“Evolution” Luminárias

Transcrição

“Evolution” Luminárias
IOM – EVOLUTION - FLOODLIGHT (CEPEL)
PORTUGUESE
Edição
04
INSTRUÇÕES DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
“Evolution” Luminárias
Importante:
I-EVOD-04.doc
Leia cuidadosamente as instruções antes da instalação ou manutenção deste
equipamento. Siga sempre as normas operacionais ao lidar com eletricidade e utilize
estas informações somente como uma orientação.
Edição 04
Abril 11
1
IOM – EVOLUTION - FLOODLIGHT (CEPEL)
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0.0
Especificações
Tipo de proteção
Ex de
Padrões de proteção
IEC 50014, IEC 50018, IEC 50019
Classificação de
áreas
Áreas das zonas 1 e 2 para ABNT NBR IEC 60079-10 e instalação para NBNT NBR
IEC 60079-14
Certificado
CEPEL-EX-068/2001
Codificação do
equipamento
Proteção de
infiltração
BR-Ex de IIC T3/T4
IP66
1.0
Introdução - Holofotes Evolution
O "Evolution" tem um design completamente novo. A lâmpada está em um invólucro com a tampa de vidro
acoplada de modo permanente. Os parafusos que prendem a tampa têm cabeça sem entalhes e não devem
ser removidos. (Isso invalidaria o certificado).
Os terminais de alimentação e o lastro protegido pelas normas Ex e estão em uma câmara Ex e na extremidade
da luminária. Essa câmara pode ser acessada por uma tampa articulada presa por um único parafuso. Dentro
dela está um invólucro Ex d incorporado ao compartimento da carcaça principal que contém o capacitor de
correção.
O ignitor está junto com o soquete da lâmpada em um conjunto Ex d, preso à parede extrema do invólucro da
lâmpada com o uso de um sistema de baionetas travado pelo parafuso de fixação da câmara. A alimentação
para esse invólucro ocorre por meio de um cabo, que também pode ser usado para selecionar a derivação. Os
tipos de lâmpadas que podem passar por manutenção são as de 150, 250 e 400W SON/T e MBI/T, 600W
SON/T com lastro remoto e 500W T/HAL com soquetes de lâmpada E40 e R7. Refletores de feixe luminoso
amplo (difuso), médio (semi-especular) e estreito (especular) estão disponíveis. Isso deve ser especificado no
pedido.
Além disso, há uma versão de baixa voltagem com um transformador montado em um soquete de extremidade
ampliada. Isto permite o uso de fontes de alimentação na faixa de 110 - 120V, a 50/60 Hz.
Observação:
Os tipos de lâmpadas disponíveis estão indicados na TABELA 0.
Uma variedade de acessórios de montagem também está disponível.
1.1
Precauções especiais para uso seguro
A versão de 120 V deste produto somente deve ser montada de forma que os pontos de fixação fiquem na
mesma altura entre si, ou seja, deve ser montada na horizontal e não pela lateral. Consulte o certificado do
produto para obter mais informações.
2.0
Armazenamento
As luminárias e os reatores devem ser guardados em local seco e ventilado, livres de umidade e condensação.
Quaisquer instruções específicas referentes a luminárias de emergência devem ser seguidas.
3.0
Instalação e segurança
3.1
Informações gerais
Não há riscos à saúde associados ao uso deste produto sob condições normais. No entanto, deve-se ter
cuidado durante as operações a seguir. A instalação deve ser feita de acordo com a norma IEC 60079-14 ou
com o código de procedimentos da área de risco da sua região, o que for mais apropriado, e o uso dos
materiais de isolamento especificados deve ser seguido em locais onde é necessária uma classificação
específica de resistência a incêndio.
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Abril 11
2
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As luminárias são de Classe 1 e devem ser devidamente aterradas.
As luminárias são muito pesadas e devem ser manuseadas de forma adequada durante a instalação.
Antes da instalação, deve-se verificar os detalhes de certificação na placa de classificação em relação às
exigências da aplicação.
As informações neste folheto são as corretas no momento da publicação. A empresa reserva-se o direito de
fazer alterações na especificação, se necessário.
3.2
Ferramentas
Chaves de soquete A/F de 8, 6 e 5mm.
Chaves de fenda de ponta achatada de 3 mm e 5 mm.
Chaves inglesas A/F de 19mm e 17mm.
Chaves inglesas para instalação de gaxetas.
Alicate, estilete e descascadores/cortadores de fio.
3.3
Fornecimento de energia
A voltagem e a freqüência de alimentação devem ser especificadas no pedido. Espera-se uma variação de
voltagem nominal máxima de +6%/-6%. (O limite de segurança para a classificação T é de +10%). As
luminárias não devem funcionar continuamente a uma voltagem de alimentação nominal superior a +6%/-10%
do reator ou da derivação. O usuário deve determinar a alimentação básica real do local e fazer a devida
aquisição ou ajuste. Nesse caso, as luminárias possuem reatores com várias derivações que podem ser
ajustadas para uma faixa de voltagens entre 50 e 60 Hz. Diferentes lastros são usados para 50 e 60 Hz. As
derivações são mostradas no reator e os limites são mostrados na placa de classificação. Elas são
selecionadas pela mudança na posição do fio que alimenta o lastro. A versão de baixa voltagem alimenta o
lastro via transformador e, para simplificar, as derivações de seleção do lastro são mostradas como
110/115/120 V, o que representa a voltagem de alimentação de entrada, não as tensões para o lastro.
Se o equipamento estiver localizado em seções do sistema em que a voltagem é mais alta ou mais baixa do
que a nominal, uma derivação apropriada deverá ser selecionada. Porém, deve-se ter o cuidado de registrar e
marcar o equipamento de forma que a derivação seja reajustada, caso o equipamento seja levado para outro
local. Em caso de dúvida, as derivações devem ser ajustadas para mais altas. Uma queda máxima de 10 V
abaixo da nominal é desejável para HPS e indicada para MBI. A saída de luz será reduzida. Os números
fornecidos estão na luminária. Em locais onde lâmpadas MBI/Metal Haleto são usadas, a derivação deve ser
ajustada com precisão para obter melhor desempenho.
Quando for usada energia de regiões litorâneas ou de canteiros de obra diferente da energia fornecidas pelas
operadoras padrãol, as derivações deverão ser reajustadas. Caso contrário, solicite orientação ao
Departamento Técnico sobre o efeito desse tipo de fornecimento de energia temporário.
3.4
Lâmpadas
Todas as lâmpadas HPS usadas nessa faixa são de um tipo padronizado e não há preferência de marcas, ou
no caso de HPS, de cores. O soquete é do tipo E40. O Evolution usa lâmpadas tubulares. Se forem usadas
instalações mistas, deve-se ter o cuidado de garantir que a lâmpada correta seja utilizada quando da instalação
e da substituição. A lâmpada MBI de 250 W é do tipo 3.A com operação em um lastro SON. O reator fornecido
para a lâmpada MBI de 400 W foi projetado para operar a lâmpada OSRAM "compatível com SON" padrão, que
possui uma classificação de corrente de 4,2 A. Podem ser utilizadas outras lâmpadas compatíveis com SON.
A obsoleta lâmpada de Metal haleto de 400 W e 3,5 A não deve ser usada nesta luminária. As lâmpadas
HPS mantêm substancialmente a saída de luz até o final da metade de sua vida útil elétrica, que pode chegar a
24.000 horas. No entanto, a substituição da lâmpada após cerca de 16.000 horas de uso é aconselhável para
evitar substituições gradativas em grande escala. As lâmpadas MBI têm vida mais curta e maior depreciação
de lúmen; as lâmpadas HPS e MBI devem ser substituídas logo após não acenderem mais. Uma
indicação do fim da vida útil das lâmpadas HPS é um "ciclo" no qual ela apaga e acende novamente em
intervalos de aproximadamente um minuto. Essas informações são atuais no momento da publicação. O
desenvolvimento de lâmpadas e reatores é constante e informações detalhadas sobre o desempenho de
lâmpadas podem ser obtidas no Departamento técnico ou nos fornecedores de lâmpadas.
Lâmpadas incandescentes e alógenas de tungstênio devem ser selecionadas de acordo com a tensão de
alimentação. A operação acima da tensão de alimentação reduzirá a vida útil e, acima de +10%, comprometerá
a classificação T.
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Importante:
1. Os circuitos HPS e MBI não devem ser energizados sem uma lâmpada presente.
2. Lâmpadas HPS e MBI com ignitores internos não devem ser utilizadas.
3. Se as lâmpadas de descargas ficarem acesas continuamente, deverão ser desligadas
ocasionalmente para permitir que as lâmpadas antigas queimem, em vez de, possivelmente,
tornarem-se diodos com efeitos prejudiciais ao reator. Consulte também a seção 4.0.
3.5
Montagem
As luminárias devem ser instaladas onde haja acesso fácil para manutenção e de acordo com as informações
do projeto de iluminação. Normalmente, esse projeto consiste em pontos e ângulos específicos. Os suportes
para montagem devem ser fixados com arruelas de pressão ou parafusos e porcas de travamento automático.
A luminária deve ser montada com a lâmpada no eixo horizontal ou com a lâmpada na vertical e a tampa do
terminal voltada para baixo.
As luminárias são fornecidas com um mecanismo para ajustar e travar o holofote a intervalos de 5 graus. O
anel externo dos orifícios no disco de ajuste fornece incrementos de 30 graus, que é o ajuste bruto secundário.
O anel interno contém 6 orifícios e fornece deslocamentos de mais 0,5, 10, 15, 20 ou 25 graus nos incrementos
de 30 graus. Esse ajuste é usado primeiro. Os números indicam os graus, mas os orifícios não estão em
ordem. Eles podem ser vistos pelo orifício no suporte de montagem. A unidade é implantada com a
extremidade da tampa do terminal, apertada o suficiente para permitir que seja movida com facilidade. O ajuste
fino é feito selecionando-se o orifício correto e fixando-o com folga no suporte de montagem. O parafuso da
articulação é apertado, possibilitando um movimento controlado. O parafuso que fixa o disco no compartimento
será desparafusado e reinserido quando o ajuste secundário fornecer o ângulo correto necessário. Quando
tudo estiver correto, todos os parafusos serão completamente apertados: a articulação principal 30Nm, o
parafuso do compartimento 16Nm, o parafuso do suporte 20Nm. Exemplo 1: o anel interno ajustado a '0' e, ao
mover o anel externo são obtidos ângulos de 0º, 30º e 60º. Exemplo 2: o anel interno ajustado a '5' e, ao mover
o anel externo são obtidos ângulos de 5º, 35º e 65º.
Quando a luminária é montada utilizando-se o conjunto do suporte de montagem de suspensão, os suportes
devem ser montados em uma superfície horizontal com o vidro da luminária voltado para baixo. A distância
mínima entre a luminária e a superfície iluminada, diretamente à frente da luminária, é de 1 metro.
A versão de 110-120 V somente deve ser montada com o suporte na horizontal.
3.6
Cabeamento e prensa - cabos
3.6.1 Cabos
As temperaturas de entrada do cabo são medidas de acordo com a temperatura máxima do ambiente (Tamb).
Isso permite que o usuário ajuste a especificação do cabo de acordo com a temperatura máxima real do local.
O tamanho máximo do condutor é de 6 mm². Os pontos de aterramento interno e externo são fornecidos. As
classificações do cabo de 300/500 V são adequadas e não é necessária uma construção interna especial já que
as terminações são Ex e. O tamanho padrão do cabo de loop é de 6 mm². A seleção do tamanho do cabo deve
ser apropriada para a classificação de fusível. Algumas orientações sobre esse assunto são fornecidas abaixo.
As classificações de fusíveis se aplicam aos circuitos no lado de alimentação do reator.
3.6.2 Prensa - cabos
As gaxetas de entrada dos invólucros Ex e, quando instaladas com qualquer prensa – cabos ?????, devem
manter, de forma confiável, a classificação IP do invólucro com um valor mínimo de IP54. A gaxeta deve
suportar um valor de impacto de 7Nm ou 4Nm em que o risco de danos mecânicos é baixo.
Os plugues de vedação devem ser classificados de forma semelhante e uma ferramenta deve ser usada para a
sua remoção. Nos locais em que o cabo não esteja fixo de maneira confiável na parte externa do aparelho, a
gaxeta deve fixá-lo para uma tração em Newtons de 20 x o diâmetro externo do cabo em mm para cabos nãoblindados e 80 x o diâmetro externo do cabo para cabos blindados. Gaxetas industriais de metal especiais
podem atender a esse requisito.
As prensa - cabos plástics devem ter a certificação Ex. As gaxetas com isolamento mineral e revestimento de
metal devem ter a certificação Ex e.
Duas entradas de cabo de derivação são fornecidas, uma com um plugue e vedação apropriados para uso
permanente, a outra com um plugue móvel. As entradas M20 x 1,5 são padrão. Outros tamanhos estão
disponíveis mediante solicitação. Quando forem usadas gaxetas de latão em um ambiente corrosivo, deve-se
utilizar um revestimento de cádmio ou de níquel.
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3.7
Conexão de cabos
As conexões de cabos são feitas soltando-se o parafuso da tampa da extremidade e movendo-se a tampa para
um lado. Ela poderá ser travada ao deslizar o ponto da articulação. Os condutores devem ser desencapados
de forma que possam fazer contato com os terminais, mas o condutor desencapado não pode estar a mais de 1
mm do terminal. Os parafusos não utilizados do terminal devem ser apertados. O miolo deve ser identificado
pela polaridade e conectado de acordo com as marcações do terminal. Antes de recolocar a tampa, deve ser
feita uma verificação final quanto à exatidão das conexões. O torque do parafuso da tampa é de 10Nm.
3.7.1 Seleção da derivação
A derivação é definida no lado de alimentação do bloco de terminal do lastro, o cabo de alimentação é
direcionado à derivação apropriada e as tensões são mostrados na etiqueta do lastro. A conexão do ignitor é
direcionada aos dois terminais próximos ao invólucro do ignitor. A conexão azul é sempre direcionada ao
terminal neutro da extremidade. A conexão marrom-clara é direcionada ao segundo terminal. A luminária terá a
derivação mais alta como configuração de fábrica ou a derivação solicitada no pedido. A derivação apropriada
para a alimentação é selecionada ou confirmada na instalação. Os terminais de conexão não usados devem ser
completamente fechados para impedir a seleção incorreta durante a instalação inicial ou a troca de lâmpadas.
3.8
Instalação de lâmpadas
Isole o fornecimento de energia antes de abrir a tampa da extremidade.
Verifique se a lâmpada correta foi selecionada, conforme detalhado acima. O acesso para a instalação de
lâmpadas é obtido por meio da tampa articulada da extremidade. As conexões de cabo do ignitor são
desparafusadas e o invólucro do ignitor é girado no sentido anti-horário para sua liberação. Os parafusos de
fixação do invólucro do ignitor são travados por roscas e não foram projetados para serem removidos durante a
manutenção. A lâmpada deve ser firmemente aparafusada e o invólucro reinstalado. Reconecte os cabos, faça
uma verificação final na derivação e nos terminais de alimentação e feche a tampa articulada apertando o
parafuso de fixação. (A tampa frontal é fixada permanentemente. Os parafusos são revestidos com uma resina
resistente para impedir a remoção, o que invalidaria o certificado). Observe que a tampa da extremidade não
fechará, a menos que o invólucro do ignitor/lâmpada esteja na posição correta.
3.9
Inspeção e manutenção
Deve-se fazer uma inspeção visual em intervalos mínimos de 12 meses e aumentar essa freqüência se as
condições forem severas. Pode não haver uma freqüência regular para as trocas de lâmpadas e isso significa
um período longo demais sem que haja uma inspeção.
3.9.1 Inspeção de rotina
É preciso interromper o fornecimento de energia do equipamento antes de ele ser aberto e deve-se observar
um período de abertura nominal de 15 minutos se houver uma atmosfera de risco presente.
As organizações costumam ter seus próprios procedimentos. As diretrizes a seguir têm como base a nossa
experiência:
1
2
3
4
5
6
7
Verifique se a lâmpada acende quando energizada e se o vidro não está danificado.
Depois de a lâmpada ter sido desenergizada e resfriada, não deve haver sinal significativo de umidade
interna. Se houver sinal de infiltração de água, a luminária deverá ser aberta, seca e qualquer ponto
provável de entrada de água deverá ser eliminado com a colocação de novas vedações, reaplicação de
graxa ou, do contrário, deverá ser substituída.
Verifique a vedação da câmara do terminal quanto a danos, ajuste-a de maneira permanente ou troque-a,
se necessário. A vedação é feita com a aplicação de uma pequena quantidade de silicone RTV.
Verifique se a gaxeta está presa corretamente e aperte-a, se necessário.
Verifique o aterramento externo.
Examine o vidro frontal quanto a sinais de danos. Se achar necessário, o filete de silicone pode ser
novamente vedado com uma marca patenteada de silicone RTV transparente. Se o vidro estiver
danificado, a luminária deverá ser devolvida para manutenção.
A câmara do terminal deve ser aberta periodicamente e verificada quanto a umidade e sujeira. As
conexões de cabo devem ser verificadas quanto às condições herméticas. A vedação deve ser verificada
quanto a rachaduras ou falta de elasticidade e, se necessário, deve ser substituída.
Torque do parafuso da tampa: 10Nm.
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O caminho à prova de chamas do invólucro do ignitor é cilíndrico e não pode ser verificado imediatamente.
Ele não mudará de formato. Os parafusos do invólucro do ignitor foram projetados para permanecerem
fixados e não devem ser removidos. Ao recolocar a lâmpada, verifique se o caminho do encaixe à prova
de chamas está livre de sujeira e desliza suavemente até a posição. Um pouco de spray de molibdênio
(por exemplo, MOLYKOTE da Dow Corning) pode se usado.
9
Verifique se os encaixes estão fixos e se os parafusos do disco de ajuste estão firmemente apertados.
10 Limpe o vidro da lâmpada.
11 Se houver suspeita de danos mecânicos na luminária, será necessária uma inspeção rigorosa na oficina.
Quando houver necessidade de aquisição de peças de reposição, elas deverão ser substituídas por peças
especificadas de fábrica. Nenhuma modificação deve ser feita sem o conhecimento e a aprovação do
fabricante.
4.0
Diagnóstico de falha elétrica e substituição
Qualquer diagnóstico de falha deve ser feito por um eletricista competente com a luminária isolada e, se o
conserto for realizado com a luminária no lugar, será preciso uma permissão de manutenção.
Com lâmpadas HPS e MBI, o ignitor poderá apresentar defeitos. Se a lâmpada estiver encaixada, a reatância
tiver continuidade e as conexões estiverem boas e funcionando corretamente, elas deverão produzir um efeito
de 'tentativa de partida' e o ignitor emitirá um zumbido. Não é comum haver falta de peças disponíveis para a
realização de uma rotina de diagnóstico de falha para substituição e esse é o procedimento normal.
Normalmente, o reator não ficará com o circuito aberto, a menos que tenha antes sofrido um superaquecimento.
Os sinais de superaquecimento são óbvios, como uma forte descoloração da pintura do reator e presença de
rupturas em qualquer isolamento exposto. Da mesma forma, um mau contato no soquete da lâmpada
normalmente resulta em sinais de superaquecimento.
O lastro vem com um disjuntor térmico de ajuste automático que abrirá o circuito se a temperatura exceder um
valor seguro. Esse disjuntor se fechará quando a temperatura cair novamente.
O transformador (se presente) também vem com um disjuntor térmico. A operação desse TCO ocorre de acordo
com o disjuntor do lastro, exceto que ele não será reiniciado até que o fornecimento de energia tenha sido
interrompido.
Antes de montar novamente a luminária, verifique todas as conexões e se há cabos danificados a serem
substituídos.
5.0
Classificações de fusíveis
As classificações de fusíveis para circuitos de lâmpadas HID devem levar em conta três componentes da
corrente do circuito:
1)
2)
3)
o influxo de corrente para os capacitores PFC, que pode ser de até 25 vezes a corrente nominal do
capacitor e durar de 1 a 2 milissegundos;
a corrente de partida da lâmpada, incluindo a corrente constante do capacitor que, juntas, podem cair de
até 200% do normal em 10 segundos após o contato para normal depois de 4 minutos;
os efeitos de retificação causados pelo aquecimento do cátodo assimétrico por alguns segundos após a
partida são aleatórios e muito variáveis.
Com a disponibilidade de MCBs com uma ampla variedade de características, um engenheiro pode analisar
melhor o que será necessário. Para reduzir as classificações, use MCBs adequados para influxo de corrente.
Provavelmente, a corrente normal do capacitor será o fator determinante, 0,076 A por µF em 240 V, 50 Hz
(ajuste de outras voltagens através de multiplicação, x 6/5 para 60 Hz). Para fusíveis HBC, use 1,5 x a corrente
normal do capacitor. Todos os cálculos devem atender às regulamentações relacionadas à fiação. Para influxo
de tungstênio alógeno, use 8 x a corrente nominal.
Para a versão de baixa voltagem, o uso de fusíveis de ruptura lenta ou de MCBs é recomendado para permitir o
influxo do transformador.
Observação:
TABELA 1.
Para correntes de partida e operação de 240/120 V, 50 Hz usando reatores internos, consulte a
A matriz convencional para fusíveis HBC está descrita na TABELA 2.
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6.0
Descarte de materiais
A maior parte da unidade é composta por materiais não inflamáveis. O capacitor é de um tipo de filme seco e
não contém PCBs. O reator contém partes de plástico e resina de poliéster. O ignitor contém componentes
eletrônicos e resinas sintéticas. Todos os componentes elétricos podem emitir fumaça nociva se forem
incinerados. Tenha o cuidado de tornar esses vapores inofensivos ou evite a inalação. Todos os regulamentos
locais relativos ao descarte devem ser obedecidos.
Todo descarte deve atender aos requisitos locias e não deve ser tratado como ‘lixo normal’. A unidade é feita principalmente
de material incombustivel. A caixa do reator contém plástico, resina e componentes eletrônicos. Todos os componentes
podem liberar fumaça nociva se forem incinerados.
6.1
Lâmpadas
Lâmpadas incandescentes e fluorescentes em quantidades moderadas não são consideradas "lixo especial". O
invólucro externo deve ser quebrado dentro do container para evitar ferimentos.
Essa regra se aplica ao Reino Unido Pode haver outras regulamentações em relação ao descarte em outros
países.
Instalações de reciclagem vêm sendo disponibilizadas.
Importante:
Não incinere as lâmpadas.
Para cumprimento da Waste Electrical and Electronic directiva 2002/96/CE, o aparelho
não pode ser classificado como lixo comercial e como tal devem ser eliminados ou
reciclados de forma a reduzir o impacto ambiental.
Tabelas 0/1/2
Tabela 0
Lâmpada
Classificações de temperatura ambiente máxima
Potência
Tamb ºC
Classif. da
temperatura
Classif. de temp. do
cabo ºC
Consulte a 1.0
Seção:
Elev. de temp.
do cabo ºC
T/HAL (E40)
500 W
40
T3
90
50
T/HAL (R7s)
500 W
55
T3
80
40
SON/T
150
40
T4
80
40
SON/T
150
55
T3
90
35
SON/T
250
40
T4
80
40
SON/T
250
55
T3
90
35
SON/T
400
40
T3
80
40
SON/T
400
55
T3
95 (100)
40 (45)
SON/T
600
35
T3
90
55
MBI-T
150
40
T4
80
40
MBI-T
150
55
T3
90
35
MBI-T
250
40
T4
80
40
MBI-T
250
55
T3
90
35
MBI-T
400
40
T3
80
40
MBI-T
400
55
T3
90 (100)
35 (45)
Os números entre parênteses indicam os valores para a versão de baixa voltagem quando forem diferentes dos
valores da versão de 240 V.
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Tabela 1
Correntes de partida e operação
Consulte a
5.0
Seção:
Lâmpada
Lâmpada A
Partida A
Operação A
Capacitância µF Alimentação
circuito (W)
150 W HPS
1.8
1.45 (3.1)
0.8 (1.7)
20
175
250 W HPS
3.0
2.35 (4.9)
1.3 (2.7)
30
285
400 W HPS
4.6
4.0 (7.8)
2.2 (4.3)
40
445
600 W HPS
6.8
5.6
3.1
60
645
150 W MBI
1.8
1.6 (3.1)
0.8 (1.7)
20
175
250 W MBI
3.0
2.7 (4.9)
1.35 (2.7)
30
285
400 W MBI
4.2
4.0 (7.8)
2.2 (4.3)
40
445
Os números entre parênteses indicam as correntes da versão de baixa voltagem a 120 V 50Hz.
Observações: Correção do fator de potência mínima: 0.85.
As correntes de partida e operação são corrigidas.
Tabela 2
Classificações de fusíveis
Número de lâmpadas
Potência da
lâmpada
1
2
3
4
Consulte a 5.0
Seção:
5
6
150 W
4A
6A
10 A
10 A
16 A
250 W
10 A
16 A
16 A
20 A
20 A
400 W
16 A
20 A
20 A
25 A
25 A
600 W
16 A
20 A
25 A
32 A
32 A
Para a versão de baixa voltagem aumente o tamanho do fusível por um fator de dois.
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16 A
20 A
32 A
40 A
8
do

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