EM TORNO DE JOÃO RODRIGUES ESTEVES,

Transcrição

EM TORNO DE JOÃO RODRIGUES ESTEVES,
EM TORNO DE
JOÃO RODRIGUES ESTEVES,
COMPOSITOR PORTUGUÊS
DO TEMPO DE D. JOÃO V
Igreja Matriz de Baião 19Jan2008
Capela das Pereiras, Ponte de Lima 26Jan2008
anima mea
I. PROGRAMA
1ª PARTE
II. Textos cantados e respectiva tradução
2ª PARTE
Regina Coeli
REGINA COELI
Salve Regina
Regina coeli laetare, Alleluia,
D. PEDRO DE CRISTO (C.1550-1618)
Diogo Dias Melgás (1638-1700)
Quia quem meruisti portare, Alleluia,
REGINA COELI
Stabat Mater
Resurrexit sicut dixit, Alleluia.
JOÃO RODRIGUES ESTEVES (C.1690-C.1755)
João Rodrigues Esteves (c.1690-c.1755)
Ora pro nobis Deum. Alleluia.
TANTUM ERGO SACRAMENTUM
(para 4 Vozes Solistas, Coro a 4 vozes e Baixo
CARLOS SEIXAS (1704-1742)
Contínuo)
Tantum ergo sacramentum
PINGUIS EST PANIS
- Stabat Mater
João Rodrigues Esteves (c.1690-c.1755)
- O quam tristis et aflicta – soprano, alto e
(para 2 vozes e Órgão)
baixo
Tantum ergo sacramentum
Exultate Deo, adjutori nostri
- Quae maerebat et dolebat
Veneremur cernui,
Alessandro Scarlatti (1665-1725)
- Qui est homo – soprano e alto
Et antiquum documentum
Magnificat
- Quis non posset contristari - tenor
Novo cedat ritui;
João Rodrigues Esteves (c.1690-c.1755)
- Pro peccatis suae gentis – 4 solistas e coro
Praestet fides supplementum
(para 4 Vozes Solistas, Coro a 4 vozes e Baixo
- Eia Mater fons amoris - soprano
Sensuum defectui.
Contínuo)
- Magnificat
- Fac, ut ardeat cor meum - baixo
- Sancta Mater, istud agas – soprano, alto e
Genitori Genitoque
- Et exultavit - soprano
baixo
Laus et jubilatio,
- Quia respexit
- Fac me vere tecum flere - tenor
Salus, honor, virtus quoque
- Quia fecit - alto
- Justa crucem tecum stare – soprano e baixo
Sit et benedictio;
- Et misericordia
- Virgo virginum praeclara – alto
Procedenti ab utroque
- Fecit potentiam - tenor
- Fac ut portem Christi mortem - 4 solistas e
Compar sit laudatio.
- Deposuit potentes
coro
Amen.
- Esurientes - baixo
- Quando corpus morietur
- Suscepit Israel
- Ámen
- Gloria Patri
Rainha do Céu, rejubila, Aleluia,
Porque Aquele que mereceste trazer [no ventre],
Aleluia,
Ressuscitou, como Ele disse, Aleluia.
Ora por nós a Deus, Aleluia.
Adoremos, pois, inclinados,
este tão grande Sacramento.
Que o antigo exemplo ceda o lugar ao novo rito;
E que a fé suplemente a fraqueza dos sentidos.
Ao Pai e ao Filho sejam dados glória, honra,
louvor, poder, acção de graças e bênçãos.
E [dêem-se] iguais louvores ao que procede de
um e de outro.
Ámen.
Pinguis est panis
- Sicut erat in principio – trio S, T e B
- Et in secula saeculorum. Amen
Pinguis est panis Christi,
O pão de Cristo é fecundo.
Et praehebit delitias regibus.
Alleluia
Exultate Deo, adjutori nostri
CORO ANIMA MEA músicos convidados Maria Guimarães soprano, Joana Guimarães alto, Vítor Sousa tenor, Job
Exultate Deo, adjutori nostro, Alleluia.
Tomé barítono, Tiago Santos órgão e Ana Isabel Correia violoncelo direcção musical Francisco Melo
Jubilate Deo Jacob. Alleluia.
Exultai em Deus, nosso Salvador. Aleluia.
Rejubilai pelo Deus de Jacob. Aleluia.
Magnificat [Lc. 1, 45-54]
Magnificat anima mea Dominum.
Et exultavit spiritus meus in Deo salutari meo.
Quia respexit humilitatem ancillae suae: ecce
enim ex hoc beatam me dicent omnes generationes.
Quia fecit mihi magna qui potens est: et sanctum
nomen ejus.
Et misericordia ejus a progenie in progenies:
timentibus eum.
Fecit potentiam de brachio suo: dispersit superbos mente cordis sui.
Deposuit potentes de sede, et exaltavit humiles.
Esurientes implevit bonis: et divites dimisit
inanes.
Suscepit Israel puerum suum: recordatus misericordiae suae.
Sicut locutus est ad patres nostros, Abraham et
semini ejus in saecula.
Gloria Patri et Filio et Spiritui Sancto.
Sicut erat in principio et nunc et semper et in
saecula saeculorum. Ámen.
Salve Regina
A minha alma glorifica o Senhor.
E o meu espírito se alegra em Deus meu salvador.
Porque pôs os olhos na humildade da sua serva:
de hoje em diante me chamarão bem-aventurada
todas as gerações.
Porque o todo-poderoso fez em mim maravilhas:
Santo é o seu nome.
E a sua misericórdia se estende de geração em
geração sobre aqueles que O temem.
Manifestou o poder do seu braço: afastou do
Seu coração os que têm pensamentos soberbos.
Derrubou os poderosos do seu trono, e exaltou
os humildes.
Encheu de bens os que tinham fome: e despediu
os ricos de mãos vazias.
Acolheu a Israel, seu servo, lembrado da sua
misericórdia.
Assim como tinha dito aos nossos pais, a
Abraão e à sua descendência para sempre.
Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo.
Assim como era no princípio, [seja] agora e
sempre, e pelos séculos dos séculos. Ámen.
Salve, Regina, Mater misericordia, Vita, dulcedo,
Spes nostra, salve.
Ad Te clamamus, exules filii Hevae.
Ad Te suspiramus, gementes et flentes, in hac
lacrimarum valle.
Eia, ergo, Advocata nostra, illos tuos misericordes oculos ad nos converte,
Et Jesum, benedictum fructum ventris tui, nobis
post hoc exilium ostende.
O clemens, O pia, O dulcis Virgo Maria.
Salvé, Rainha, Mãe de misericórdia, vida, doçura, esperança nossa, salvé.
A Vós clamamos, os degredados filhos de Eva.
A Vós suspiramos, gemendo e chorando, neste
vale de lágrimas.
Eia, pois, Advogada nossa, esses vossos olhos
misericordiosos a nós volvei,
E depois deste desterro, nos mostrai Jesus,
bendito fruto do vosso ventre.
Ó clemente, ó piedosa, ó doce Virgem Maria.
Stabat Mater
Tradução de Inês Marques e André Marques
[a. coro]
1. Stabat Mater dolorosa
Juxta crucem lacrimosa
Dum pendebat Filius.
2. Cuius animam gementem
Contristatam et dolentem
Pertransivit gladius.
1. Estava a mãe dolorosa
junto da cruz, lacrimosa,
Enquanto o Filho pendia.
2. Ele cuja alma agoniada,
contristada e sofrida
a espada atravessou
[b. soprano, alto e baixo]
3. O quam tristis et afflicta
Fuit illa benedicta
Mater Unigeniti.
3. Oh, quão triste e aflita
estava a bendita
Mãe do Unigénito
[c. coro]
4. Quae maerebat et dolebat,
Et tremebat dum videbat
Nati poenas incliti.
4. Afligia-se, sofria
e horrorizava-se ao ver
as penas do Filho ínclito
[l. alto]
[d. soprano e alto]
5. Quis est homo qui non fleret,
Matrem Christi si videret
In tanto supplicio?
5. Quem não choraria
se visse a Mãe de Cristo
em tão grande suplício?
Christi Matrem contemplari
Dolentem cum Filio?
6. Quem poderia não se contristar
ao contemplar a Mãe de Cristo
padecendo junto do Filho?
[f. 4 solistas e coro]
7. Pro peccatis suae gentis
Vidit Iesum in tormentis,
Et flagellis subditum.
8. Vidit suum dulcem natum
Moriendo desolatum
Dum emisit spiritum.
Me sentire vim doloris
Fac, ut tecum lugeam.
7. Viu Jesus atormentado
e supliciado pelos pecados
do Seu Povo.
8. Viu o seu doce Filho
morrendo, desamparado,
até que entregou o espírito.
In amando Christum Deum
Ut sibi complaceam.
Crucifixi fige plagas
Cordi meo valide.
12. Tui nati vulnerati,
Tam dignati pro me pati,
Poenas mecum divide.
10. Faz com que o meu coração arda
no amor ao Cristo Deus
de tal modo que eu O possa agradar
11. Santa Mãe, faze isto:
grava as chagas do Crucificado
a fundo no meu coração.
12. Divide comigo as penas
do teu Filho ferido
e de tal forma digno que morre por mim.
[j. tenor]
13. Fac me tecum, pie, flere,
Crucifixo condolere,
Donec ego vixero.
13. Faz com que eu chore e
sofra [piamente] contigo pelo Crucificado
enquanto viva.
[k. soprano e baixo]
14. Juxta crucem tecum stare,
Te libenter sociare
In planctu desidero.
Passionis fac consortem,
Et plagas recolere.
Cruce hac inebriari,
Ob amorem Filii.
18. Inflamatus et accentus
Per Te, Virgo, sim defensus
In die judicii.
19. Fac me cruce custodiri
Confoveri gratia
15. Virgem eleita entre as virgens,
não sejas dura comigo,
deixa-me chorar contigo.
14. Quero ficar contigo junto da cruz
e partilhar de bom grado
o teu pranto.
16. Faz com que eu carregue a morte de Cristo,
participe da Paixão
e recorde as suas chagas.
17. Que, por causa amor do [teu] Filho,
seja por Suas feridas ferido e
por esta cruz inebriado.
18. Inflamado e abrasado,
defende-me, ó Virgem,
no dia do Juízo.
19. Faz com que eu seja acolhido pela cruz,
fortalecido pela morte de Cristo
e confortado pela graça.
[n. coro]
20. Quando corpus morietur,
Fac, ut animae donetur
[i. soprano, alto e baixo]
11. Sancta Mater, istud agas,
16. Fac, ut portem Christi mortem
Morte Christi praemuniri
9. Ó Mãe, fonte de amor,
faz com que eu sinta a força da dor
para contigo chorar.
[h. baixo]
10. Fac, ut ardeat cor meum
Fac me tecum plangere.
17. Fac me plagis vulnerari,
[g. soprano]
9. Eia Mater, fons amoris
Mihi iam non sis amara
[m. 4 solistas e coro]
[e. tenor]
6. Quis non posset contristari,
15. Virgo virginum praeclara,
Paradisi gloria.
20. Quando o meu corpo morrer,
faz com que seja dada à minha alma
a glória do Paraíso
[o. coro]
Amen.
Ámen.
III. Apresentação do programa
O século XVIII português é marcado de modo indelével pela figura do rei D. João V (1707-1750), dito
O Magnânimo, que inicia um processo de mudança profunda na sociedade e na cultura portuguesas
logo após a subida ao trono em 1707. Como afirma o musicólogo Rui Nery, essa profunda mudança é
“moldada directamente pela personalidade lúcida, enérgica, interveniente, autoritária, idiossincrática
e, em última análise, contraditória do próprio monarca” (Rui Nery, História da Música, 1991, p. 84).
Na sua acção musical destaca-se a contratação do músico mais famoso da Itália, Domenico Scarlatti
(1685-175), Mestre da Capela Papal, que chegou a Portugal em 1719 para ensinar a princesa Maria
Bárbara, e que com ela seguiu para Espanha aquando do seu casamento com o herdeiro do trono, em
1729.
D. João V criou ainda o Seminário da Patriarcal, uma escola de música sacra dirigida por músicos estrangeiros do mais alto nível, e promoveu a ida dos seus melhores alunos para Itália, como bolseiros. De entre estes músicos, numa primeira fase, destacam-se as figuras de António Teixeira, Francisco
António de Almeida e João Rodrigues Esteves.
É em torno da figura de João Rodrigues Esteves (c.1690-c.1755) que se organiza o programa deste
concerto, que se estrutura em vários vectores:
- Por um lado, apresenta obras-primas deste músico e coloca-as em contraponto com obras de compositores do seu tempo.
- Por outro lado, o programa relaciona-se intensamente com a figura sacra de Santa Maria. A 1ª parte culmina com o Magnificat, o cântico em que aceita ser Mãe do Salvador, e a 2ª parte encerra com
o Stabat Mater, a sequência medieval que evoca o seu sofrimento contemplando a figura do próprio
filho, Jesus, jazendo morto na cruz. Ambas as obras são para um exigente conjunto de meios: 4 vozes solistas, coro e baixo contínuo.
- Finalmente, o programa evoca o contraste entre os modelos polifónicos da música portuguesa no século XVII - vindos do Renascimento e transformados pela estética maneirista que realça de modo intenso o significado do texto - e os modelos do século XVIII, vindos do barroco italiano e que privilegiam a teatralidade, o contraste e o estilo concertante.
Traça-se, assim, um percurso que vai do seiscentismo de D. Pedro de Cristo ao setecentismo de Carlos
Seixas, do maneirismo de Diogo Melgás ao barroco de A. Scarlatti, em alternância permanente com
a música de João Rodrigues Esteves. Emerge, assim, Rodrigues Esteves como um notável nome da
Música Portuguesa, que soube integrar o seu tempo e criar páginas sublimes de música.
Pouco se sabe da vida de João Rodrigues Esteves (c.1690-c.1755). Esteve em Roma entre 1719 e
1726, onde teve a influência do barroco italiano eclesiástico, na tradição de G. Carissimi (160564) ou O. Pittoni (1657-1743). Mais tarde veio a ser Mestre de Música do Seminário da Patriarcal.
Conservam-se cerca de 100 composições de sua autoria, todas manuscritas, em vários arquivos por-
tugueses: missas, motetos, hinos, lamentações, etc. As datas indicadas nesses manuscritos vão desde 1719 até 1751. Devem salientar-se em particular a Missa a 8 vozes, o Magnificat e o Stabat Mater
para 4 vozes solistas, coro a 4 vozes e Baixo Contínuo.
Esteves privilegia a escrita para vozes mistas e baixo cifrado, onde a arte contrapontística dá lugar a uma maior importância do plano harmónico. O seu estilo insere-se dentro do “stille concertato”, em que pequenas frases, de motivos imitativos, alternam com elementos em bloco, de carácter
harmónico.
Que este concerto possa contribuir para o conhecimento desta importante figura da nossa história da
música, e simultaneamente desperte a curiosidade dos ouvintes para procurar e conhecer outros nomes e obras que marcam o século XVIII em Portugal.
IV. Intérpretes
Coro Anima Mea
O Coro Anima Mea, criado em 2004, corporiza um projecto musical que pretende divulgar o património
da música vocal polifónica, em particular da música portuguesa e ibérica dos séc. XVI - XVIII.
Na sua intervenção cultural procura privilegiar públicos com menos oportunidades de contacto com a
música coral desta época, promovendo concertos comentados com uma intenção pedagógica que visa
despertar o gosto pela música e contribuir para o enriquecimento cultural dos cidadãos.
O Coro Anima Mea é constituído por 18 elementos residentes na área do Grande Porto, e integra igualmente intérpretes de órgão e flauta. Para os seus projectos, convida igualmente instrumentistas e
cantores solistas. Direcção Musical: Francisco Melo
Projectos já realizados (ano e local do concerto principal)
- “Magnificat anima mea – música centrada na figura de Maria” (2005, Igreja N. S. de Fátima,
Porto);
- “Música de Natal no Metro” (2005, 2006, 2007, Estações do Metro do Porto);
- “Música e Evangelização - Intercâmbio musical entre Europa, África e América” (2006, Capela das
Pereiras, Ponte de Lima);
- “Ó Culpa Ditosa - Música da Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus Cristo” (2007, Igreja de
Valpradinhos, Macedo de Cavaleiros);
- “Música no Parque” (2005, 2007, Parque Biológico de Gaia).
- “À Escuta do Lugar - Música polifónica dos sécs. XVI/XVII” (2007, Mosteiro de Pitões das Júnias,
Montalegre).
Elementos do coro Sopranos Argentina Nunes, Elisa Soares, Fátima Alves, Helena David, Inês Marques,
Maria Eugénia Moreira Contraltos Graça Silva, Isabel Costa, Rosário David Tenores André Marques,
José Graça Rocha, Manuel Gomes, Vítor Passos Baixos António Santos, José António Coutinho, José
Manuel Lima, José Portugal
Músicos convidados
Maria Guimarães
Concluiu a licenciatura em Canto na Escola Superior de Música do Porto (ESMAE) na classe do Prof.
Rui Taveira, e no Conservatório de Música do Porto terminou o 7º grau de piano. Actualmente,
trabalha técnica vocal e repertório com o prof. Jose Antonio Campo, do Conservatório Superior de
Vigo.
Participou em várias óperas, entre as quais: “As Bodas de Fígaro”, de Mozart (Cherubino) e “João e
Maria e a Bruxa Tostada” de Humperdinck (Maria).
No domínio da Oratória, interpretou obras de Buxtehude, Bach, Mozart, Gounod e Marcel Duprés.
Trabalha como professora de música, no 1º ciclo e na Escola de Artes (Avança).
Joana Guimarães
Concluiu o curso de Canto no Conservatório de Música do Porto na classe do Prof. Rui Taveira, e a
Licenciatura em Canto na Escola Superior de Música do Porto (ESMAE) na classe do Prof. José Oliveira Lopes. Está a concluir o Master em Musicoterapia na Universidade Lusíada de Lisboa.
Participou em várias óperas, entre as quais: “As Bodas de Fígaro”, de Mozart (Susanna e Cherubino)
e “João e Maria e a Bruxa Tostada” de Humperdinck (João).
No domínio da Oratória, interpretou obras de Buxtehude, Bach, Carlos Seixas, Mozart, Gounod e
Dvorak.
Colaborou com a Orquestra do Norte em Concertos Pedagógicos e com a Fundação do Gil no “Dia do
Gil” nos Hospitais.
Lecciona na Escola de Música de Santa Cecília e no Colégio do Rosário (Porto).
Vítor Sousa
Terminou a Licenciatura em Canto na Escola Superior de Música e das Artes do Espectáculo do Porto
na classe do Professor Rui Taveira, e trabalha actualmente com o Prof. Jose Antonio Campo, do
Conservatório Superior de Vigo.
Como solista, tem vindo a desenvolver a sua carreira nas áreas da Ópera, Oratória e Concerto. De entre as óperas destacam-se os seguintes papéis: Beppe em “Rita” de Donizetti; Matois em “Leçon de
Chant” e Florestan em “Un Mari à la Porte” de Offenbach; Arrivista em “Paris a Nous Doux” de Jean
Françaix; Don Basílio e Don Curzio em “As Bodas de Figaro” de Mozart; Jaffett em “A Arca de Noé” e
Clem e Alfred em “O Limpa-Chaminés” de Britten; Giuseppe em “La Traviata” e Abdalo em “Nabucco” de Verdi; Spolletta em “Tosca” de Puccini; e Enviado Japonês em “Rouxinol” de Stravinsky.
No domínio da música sacra interpretou obras de Duarte Lobo, Carissimi, Buxtehude, J. S: Bach,
Carlos Seixas, David Perez, Francisco António de Almeida, Mozart e Marcel Duprés.
Em recital já interpretou ciclos de lieder de Beethoven, Schumann, Brahms, Erik Satie, Britten,
William Walton e António Pinho Vargas.
Lecciona na Escola de Música de Lavra e na Escola de Música Santa Cecília (Porto).
Job Tomé
É aluno finalista do 4º ano da licenciatura em Canto da Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo do Porto (ESMAE) na classe do professor Rui Taveira.
Integrou o grupo dos cantores residentes do Estúdio de Ópera da Casa da Música; na componente
formativa do Estúdio, trabalhou com Jeff Cohen, Ana Ester Neves, Delia Lindon, Lorna Marshall,
Eugene Asti, Philip Langridge, Jaime Mota, Ian Bostridge, David Wilson Johnson, Charles Spencer,
William Lacey, Jill Feldman, Michèle Giès, Muriel Corradini, Lada Valesova, Malcolm Martineau, François Le Roux entre outros, e trabalha regularmente com Peter Harrison.
Participou em produções como: “Il Matrimónio Segreto” de Domenico Cimarosa“; L’Ivrogne Corrigé”
de Gluck; “Joaz” de Benedetto Marcello; a “Raposinha Matreira” de Leos Janacèk; “La Spinalba” de
Francisco António de Almeida; “Ottone” de Haendel; “Le fifre enchanté” e “La leçon de Chant” de
Offenbach; “Bastien und Bastienne”, “As Bodas de Fígaro” e “Don Giovanni” de W. A. Mozart e “The
Bells of Yale” de Charles Ives.
Estreou os Ciclos de Canções “Cherubinischer Wansdermann” de Rui Paulo Teixeira e “Poemário
Erótico, Ericsatírico e Burlesco” de Eurico Carrapatoso.
Tiago Santos
Terminou o curso de Piano na classe do Prof. Luís Filipe Sá no Conservatório Regional de Gaia. Venceu duas vezes o concurso nacional da Juventude Musical (piano). Pertenceu à Tuna Universitária de
Coimbra. Fundou e participa no grupo de fado de Coimbra “Lacrima”.
É licenciado em Medicina e realiza o Internato no Hospital de Aveiro.
Ana Isabel Correia
É aluna finalista do curso de Violoncelo no Conservatório de Música do Porto na classe do Prof. Vicente Chuaqui, e estuda Análise com o Prof. Fernando Lapa. Tem realizado projectos com a orquestra de jovens Momentum Perpetuum, dirigida pelo maestro Martin André, com a orquestra OJ.COM e
com a Orquestra do Conservatório de Música do Porto.
2008
dsgn bernardo portugal

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