Gestão Sócio-patrimonial e Ambiental de Reservatórios
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Gestão Sócio-patrimonial e Ambiental de Reservatórios
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS EMPRESAS GERADORAS DE ENERGIA ELÉTRICA – ABRAGE GRUPO DE TRABALHO DE MEIO AMBIENTE – GTMA FORÇA TAREFA GESTÃO SÓCIO-PATRIMONIAL E AMBIENTAL DE RESERVATÓRIOS - FTGSPAR GESTÃO SÓCIO-PATRIMONIAL E AMBIENTAL DE RESERVATÓRIOS DIRETRIZES APRESENTAÇÃO ABRAGE Novembro/2007 ESTRUTURA DA APRESENTAÇÃO 9 FORÇA TAREFA - FTGSPAR 9 Estrutura do Trabalho 9 Considerações Iniciais 9 Diretrizes para Elaboração e Implantação do Plano de Gestão Sócio-patrimonial – PGSP 9 Diretrizes para Elaboração do Plano Ambiental de Conservação e Uso do Entorno de Reservatório Artificial PACUERA 9 Diretrizes para Elaboração de Normas de Uso e Ocupação do Entorno e das Águas do Reservatório 9 Diretrizes para Gestão de APP 9 Encaminhamentos FORÇA TAREFA - FTGSPAR CRIADA EM MARÇO 2006 MOTIVAÇÃO Necessidade da definição de procedimentos e critérios uniformes para tratamento das questões envolvendo os usos e ocupações da água e do entorno dos reservatórios OBJETIVO Elaborar diretrizes para a Gestão Sócio-patrimonial e Ambiental de reservatórios FORÇA TAREFA - FTGSPAR PARTICIPANTES Representantes das 12 maiores geradoras do país: Um representante do Comitê Jurídico da ABRAGE Dois representantes do GTRH da ABRAGE FORÇA TAREFA - FTGSPAR COMPOSIÇÃO: Áreas envolvidas: meio ambiente, patrimônio, jurídica e prevenção de riscos Formação profissional: engenheiros, advogados, administradores e especialistas em meio ambiente FORÇA TAREFA - FTGSPAR ATIVIDADES ¾ Nivelamento conceitual e conhecimento de práticas das empresas com relação às normas sobre usos múltiplos da água e ocupação do entorno de reservatórios, PACUERA, PGSP – abril a junho 2006 ¾ Elaboração e consolidação do Plano de Trabalho – junho 2006 ¾ Elaboração de documento consolidando a experiência das empresas denominado Gestão Sócio-Patrimonial e Ambiental dos Reservatórios das Usinas Hidrelétricas - Práticas das Empresas julho 2006 a dezembro de 2006 FORÇA TAREFA - FTGSPAR ATIVIDADES ¾ Análise crítica das práticas existentes buscando identificar aquelas que podiam ser referendadas para todas as empresas do setor – novembro 2006 a julho 2007 Diretrizes ¾ Elaboração e Implantação do PGSP Elaboração do PACUERA Elaboração de Normas de Uso e Ocupação do Entorno e das Águas do reservatório Gestão de APP Elaboração do documento Gestão Sócio-Patrimonial e Ambiental de Reservatórios – Diretrizes - julho 2007 a outubro de 2007 ESTRUTURA DO TRABALHO 9 Introdução 9 Apresentação 9 Considerações Iniciais 9 Diretrizes para Elaboração e Implantação do Plano de Gestão Sócio-patrimonial – PGSP 9 Diretrizes para Elaboração do Plano Ambiental de Conservação e Uso do Entorno de Reservatório Artificial PACUERA ESTRUTURA DO TRABALHO 9 Diretrizes para Elaboração de Normas de Uso e Ocupação do Entorno e das Águas do Reservatório 9 Diretrizes para Gestão de APP 9 Siglas 9 Glossário 9 Anexos CONSIDERAÇÕES INICIAIS – AGENTES ENVOLVIDOS ANEEL Órgãos ONS Órgãos Ambientais Ministério Público Regulatórios Normativos Fiscalização ANA GERADORAS DE ENERGIA ELÉTRICA Conflitos de uso e ocupação e a geração de energia elétrica Entidades Formadoras de Opinião Atividades de Interesse Público Propriedades da Concessão ou da Autorização ONGs Imprensa População CONSIDERAÇÕES INICIAIS GERADORAS DE ENERGIA ELÉTRICA Demandas envolvendo a gestão sóciopatrimonial e ambiental dos reservatórios das UHEs Elaboração de Plano Ambiental de Conservação e Uso do entorno do reservatório (PACUERA) Atendimento a Demandas de diversos usuários Elaboração de Plano de Gestão Sócio-patrimonial e Ambiental (PGSPAR) Implantação, Recuperação e Manutenção de APP no entorno dos reservatórios CONSIDERAÇÕES INICIAIS – LIMITES DE COMPETÊNCIA CONTRIBUIÇÃO DAS GERADORAS Plano de Gestão SócioPatrimonial e Ambiental Plano de Uso e Ocupação das Águas e do Entorno de Reservatório GERADORAS DE ENERGIA ELÉTRICA Projetos, Estudos, Ações, Patrocínios ou Publicações Específicas Vigilância Ambiental e Sócio-Patrimonial Elaborar e disponibilizar instrumentos de gestão nas áreas que possam influenciar o bem público em questão Base Cartográfica Monitoramentos DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO E IMPLANTAÇÃO DO PLANO DE GESTÃO SÓCIO-PATRIMONIAL – PGSP DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO E IMPLANTAÇÃO DO PLANO DE GESTÃO SÓCIO-PATRIMONIAL – PGSP CONSIDERAÇÕES GERAIS ANEEL - Ofício nº 206/2001 - determinou às empresas concessionárias, a execução de um PGSP dos reservatórios de suas usinas hidrelétricas, com a preocupação central de implantar um efetivo domínio sobre o patrimônio imobiliário constituído DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO E IMPLANTAÇÃO DO PLANO DE GESTÃO SÓCIO-PATRIMONIAL – PGSP CONSIDERAÇÕES GERAIS PGSP Procedimentos Diretrizes Gestão dos reservatórios e das áreas que os circundam Diretrizes contidas em outros planos Bom relacionamento com a sociedade local e regional Conceitos DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO E IMPLANTAÇÃO DO PLANO DE GESTÃO SÓCIO-PATRIMONIAL – PGSP CONSIDERAÇÕES GERAIS FRAGILIDADES Não identifica áreas críticas do ponto de vista ambiental Não faz menção às APPs PGSPAR PRINCIPAIS BENEFÍCIOS DO PGSPAR Melhoria da imagem da empresa fortalecendo aceitação local e regional Otimização no relacionamento externo e interno Postura empresarial Uniformidade de linguagem e de procedimentos PGSPAR MGSPAR Minimização de riscos de responsabilização legal Atuação preventiva em vez de corretiva PRINCIPAIS OBJETIVOS DO PGSPAR Documento de referência para a gestão ambiental e sócio-patrimonial Dispor sobre o disciplinamento do uso do reservatório, margens e ilhas PGSPAR Descrever as atividades de gestão ambiental e sócio-patrimonial referentes ao monitoramento, controle e vigilância Orientar o uso múltiplo envolvendo unidades organizacionais ORGANOGRAMA ESTRUTURAL DO PGSPAR PGSPAR Considerações preliminares Diretrizes conceituais Gestão ambiental Gestão do uso do reservatório e do entorno MANUAL (MGSPAR) Diagnóstico do reservatório e do seu entorno Gestão patrimonial Bibliografia Anexos Relacionamento com a sociedade DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO DO PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO E USO DO ENTORNO DE RESERVATÓRIO ARTIFICIAL - PACUERA DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO DO PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO E USO DO ENTORNO DE RESERVATÓRIO ARTIFICIAL - PACUERA CONSIDERAÇÕES GERAIS RESOLUÇÃO DO CONAMA Nº 302/02 Art. 4º - O empreendedor, no âmbito do procedimento de licenciamento ambiental, DEVE ELABORAR O PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO E USO DO ENTORNO DE RESERVATÓRIO ARTIFICIAL em conformidade com o termo de referência expedido pelo órgão ambiental competente, para os reservatórios artificiais destinados à geração de energia e abastecimento público PACUERA - CONSIDERAÇÕES GERAIS OBJETIVO GERAL Disciplinar o uso do reservatório e de seu entorno propondo mecanismos de proteção da qualidade ambiental por meio de um conjunto de normas de uso, além de um zoneamento de fácil entendimento, visando sua operacionalização pelas municipalidades e demais gestores do processo PACUERA - CONSIDERAÇÕES GERAIS PRINCIPAIS INTERESSADOS NO PACUERA ¾ Poder Público – Municipal, Estadual e Federal ¾ Comunidades do entorno ¾ Comitês de bacias ¾ Concessionárias • responsável pelo monitoramento da qualidade da água do reservatório – insumo básico de seu processo produtivo • pelo tratamento dado ao uso e ocupação das áreas da concessão • precaver-se dos riscos decorrentes da responsabilização legal consagrado pelo Ordenamento Jurídico vigente DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO DE NORMAS DE USO E OCUPAÇÃO DO ENTORNO E DAS ÁGUAS DO RESERVATÓRIO DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO DE NORMAS DE USO E OCUPAÇÃO DO ENTORNO E DAS ÁGUAS DO RESERVATÓRIO CONSIDERAÇÕES GERAIS OBJETO DO DISCIPLINAMENTO ÁREA DE CONCESSÃO DA EMPRESA DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO DE NORMAS DE USO E OCUPAÇÃO DO ENTORNO E DAS ÁGUAS DO RESERVATÓRIO ZONEAMENTO APLICÁVEL AO SETOR DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO DE NORMAS DE USO E OCUPAÇÃO DO ENTORNO E DAS ÁGUAS DO RESERVATÓRIO ¾ Procedimentos contidos nas diretrizes da ANEEL ¾ Permissões de usos em APP, contidas na Resolução CONAMA nº 369/2006 DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO DE NORMAS DE USO E OCUPAÇÃO DO ENTORNO E DAS ÁGUAS DO RESERVATÓRIO Identificação / cadastro Ações preventivas PRÁTICAS DAS EMPRESAS Ações corretivas DIRETRIZES PARA GESTÃO DE APP DIRETRIZES PARA GESTÃO DE APP PREMISSAS Prioritariamente, a gestão de APP deverá abranger a área sob responsabilidade da concessionária Nas áreas de terceiros, por não haver amparo legal, as ações deverão se restringir a recomendações, comunicação aos órgãos competentes e ações de conscientização ambiental na sociedade envolvida Ações concretas em áreas de terceiros poderão acontecer quando houver interesse mútuo, tais como implantação e/ou recuperação de vegetação e ações de prevenção, mitigação e recuperação de processos erosivos DIRETRIZES PARA GESTÃO DE APP 2 1 DIAGNÓTICO SOCIO-PATRIMONIAL E AMBIENTAL DEMARCAÇÃO DO NÍVEL MÁXIMO NORMAL 3 MAPEAMENTO DE ÁREAS CRÍTICAS 4 PROGRAMA DE IMPLANTAÇÃO OU RECUPERAÇÃO DE APP ETAPAS 8 ELABORAÇÃO OU ATUALIZAÇÃO DO CADASTRO DE CONFRONTANTES PARCERIAS INSTITUCIONAIS VIGILÂNCIA DA ÁREA 7 6 5 PROGRAMA DE COMUNICAÇÃO E EDUCAÇÃO AMBIENTAL CONSIDERAÇÕES FINAIS DESAFIOS DAS GERADORAS – PGSPAR E PACUERA 9 Validar o PGSPAR internamente nas áreas: ambiental, patrimonial, jurídica, operação e manutenção, prevenção de riscos; e nos Consórcios (com outras empresas) existentes e levá-lo à prática 9 Validar externamente o PACUERA nos OLAS, Prefeituras (Plano Diretor), Comitês de Bacia (Plano de Bacia), Ministério Público e Associações PRINCIPAIS DIFICULDADES – IMPLANTAÇÃO APPs 9 Dimensões – 76.000 km de perímetro dos reservatórios – 80% implantados até final década de 80 - usos das margens consolidados 9 Definição, a priori, da largura da APP - diversidades de concepção, dimensão e localização geográfica 9 Diversidade de interpretação da legislação pelos OLAs e MP DESAFIOS – IMPLANTAÇÃO APPs 9 Adequar a legislação à realidade – empreendimentos antigos 9 Definir procedimentos diferenciados para pequenos, médios e grandes proprietários 9 Usar o TC e o TAC como instrumentos para firmar direitos e deveres dos parceiros 9 Negociar meios para viabilizar um sistema de fiscalização: OLAs + Prefeituras + proprietários + MP + Autoridade Policial competente ENCAMINHAMENTOS NO ÂMBITO DA ABRAGE 9 Apresentação à Diretoria da ABRAGE 9Encontro Técnico para apresentação e divulgação do documento aos gerentes e técnicos das empresas associadas da ABRAGE envolvidos com o assunto (meio ambiente, operação, patrimônio, jurídica, prevenção de riscos, entre outras áreas) EXTERNO À ABRAGE 9 Encontros Técnicos para apresentação e divulgação junto às entidades envolvidas (ANEEL, IBAMA, Órgãos Ambientais Estaduais, MP, ANA, Associações, dentre outros) Muito Obrigada ! ORGANOGRAMA ESTRUTURAL DO PGSPAR MONITORAMENTO FÍSICO-BIÓTICO GESTÃO AMBIENTAL OCORRÊNCIAS EXTRAORDINÁRIAS ORGANOGRAMA ESTRUTURAL DO PGSPAR GESTÃO DOS RESERVATÓRIOS GESTÃO DO USO E OCUPAÇÃO DAS ÁGUAS E DO ENTORNO DO RESERVATÓRIO GESTÃO DAS ÁREAS MARGINAIS DA CONCESSÃO (INCLUINDO AS APPs) GESTÃO DAS ÁREAS MARGINAIS RESTANTES ORGANOGRAMA ESTRUTURAL DO PGSPAR POLÍTICAS DE ALIENAÇÃO CADASTRO PATRIMONIAL CONSOLIDAÇÃO DA APP GESTÃO PATRIMONIAL CESSÃO GRATUITA OU ONEROSA DE USO VIGILÂNCIA PATRIMONIAL CORREÇÃO DE IRREGULARIDADES ORGANOGRAMA ESTRUTURAL DO PGSPAR COMUNICAÇÃO DE UTILIDADE PÚBLICA PARTICIPAÇÃO EM EVENTOS RELACIONAMENTO COM A SOCIEDADE PARTICIPAÇÃO EM COMITÊS E CONSÓRCIOS DE BACIAS HIDROGRÁFICAS ACERVO TÉCNICO DE USO PÚBLICO VISITAS À USINA PACUERA – ESTADO DA ARTE EMPRESAS TOTAL PACUERA UHEs EM ELABORAÇÃO ELABORADO AES TIETÊ 10 4 - CEEE--GT 16 7 - CEMIG 10 1 - 6 2 1 CHESF 12 5 - COPEL 17 - 6 DUKE ENERGY 8 - 8 ELETRONORTE 5 - - EMAE 7 - - 10 1 2 LIGHT 8 - - TRACTEBEL 6 - 6 115 20 23 CESP FURNAS TOTAL ASSUNTOS ABORDADOS Agentes envolvidos Vinculação com o licenciamento ambiental Competências e responsabilidades Conteúdo PACUERA Objetivos Dificuldades para elaboração Benefícios CONTEÚDO DO PACUERA Zoneamento dos usos Diagnóstico sócioambiental Avaliação dos usos potenciais Propostas de usos para as áreas de estudo PACUERA Normas de uso Programas ambientais DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO DE NORMAS DE USO E OCUPAÇÃO DO ENTORNO E DAS ÁGUAS DO RESERVATÓRIO Critérios claros e objetivos Criação de mecanismos para aplicação RECOMENDAÇÕES E PREMISSAS Revisões periódicas Disciplinar o Uso múltiplo Integração entre Normas e Planos Outorgas para Usos não devem comprometer o objeto da concessão DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO DE NORMAS DE USO E OCUPAÇÃO DO ENTORNO E DAS ÁGUAS DO RESERVATÓRIO Faixa entre máximo normal e máximo maximorum uso restrito Faixa entre máximo maximorum e cota desapropriação - uso com menor restrição DIRETRIZES Intervenção em APP - comprovação pelo solicitante de autorizações dos órgãos competentes Contratos de concessão de uso - Portaria 170 MME e contrato de concessão da ANEEL Normas devem incorporar políticas das empresas, práticas e procedimentos, legislação ambiental, usos múltiplos e potencialidades dos reservatórios Procedimentos orientativos para cessão de uso