2_Informativo_ Agosto_1 final
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Informativo da D Mat Edição 08, 2010 INSPEÇÕES EM MEM / MEA As inspeções são ferramentas de controle que podem ser utilizadas em qualquer atividade ou setor. Elas crescem de vulto na verificação do desempenho das atividades de manutenção, em função de se revestirem de um caráter eminentemente técnico. Recentemente, a 4ª Bda C Mec (Dourados MS) expediu suas Diretrizes de Manutenção, focando as inspeções como instrumento de avaliação para a melhoria da qualidade e desempenho do Material de Emprego Militar (MEM) Material de Emprego Administrativo (MEA) de suas OMDS. O Diretor de Material, reconhecendo a importância do assunto, determinou a revisão do manual técnico T 9-1100 (Inspeções do Material Bélico distribuído à Tropa) e determinou a constituição de um GT para a elaboração de fichas de inspeção de MEM / MEA . Quaisquer que sejam as atividades a serem desenvolvidas, como cumprimento de ordens ou de normas ou, ainda, a execução de trabalhos de manutenção, torna-se imprescindível a fiscalização exercida por meio de verificações sistemáticas e periódicas, ou seja, a necessidade de inspeções. As inspeções devem, como foco, localizar deficiências, sejam burocráticas ou mecânicas, DESTAQUES NESTA EDIÇÃO 1 Inspeções de MEM / MEA 2 Cuidados com equipamento de visão noturna 3 Kits para manutenção de redes de camuflagem 4 Manual de manutenção e operações de viaturas UNIMOG 5 Emplacamentos de viaturas oficiais 6 Orientação sobre apuração de acidentes envolvendo viaturas militares 7 Desgaste das almofadas amovíveis e dos frisos dos patins das lagartas da VBTP M113 B 8 Dúvidas mais frequentes na implantação do SLIM 36 Agosto 2010 antes que se elas se agravem e possam dificultar ainda mais os trabalhos de manutenção. As vantagens das inspeções não são auferidas de modo gratuito e imediato. É mister que se adote um rigoroso, persistente e inteligente sistema de inspeções, voltada para verificar, sugerir e padronizar procedimentos. É certo que, quando cai o padrão das inspeções, cai, paralelamente, o padrão da manutenção. Descuidos na manutenção resultam no mal funcionamento do material. São causados, em geral, pela deficiência de conhecimentos técnicos, pela falta da necessária prática ou por pouca disciplina do pessoal responsável. CUIDADOS COM EQUIPAMENTO DE VISÃO NOTURNA O equipamento de visão noturna (EVN) é um Material de Emprego Militar bastante sensível requerendo cuidados especiais por parte de seu operador. A operação do EVN deve ser restrita ao pessoal devidamente habilitado. Os seguintes cuidados deverão ser observados: 1. não alinhar as objetivas diretamente contra o sol ou fontes intensas de luz. Esta ação poderá causar a perda definitiva dos tubos intensificadores de imagem; 2. não expor o equipamento a temperaturas muito altas ou muito baixas; 3. retirar os protetores das lentes e emissores apenas para a operação; 4. retirar as baterias após a utilização do aparelho; 5. evitar impactos que pode causar desalinhamento óptico. ATENÇÃO! O circuito de proteção contra luminosidade excessiva não impede a queima do tubo intensificador de imagem quando este é ativado à luz do dia. Portanto, antes de ativar o equipamento, o operador deve certificar-se que a cobertura da objetiva esteja instalada. Página 2 Informativo da D Mat MANUAL DE MANUTENÇÃO E OPERAÇÕES DE VIATURAS UNIMOG RADAR KITS PARA MANUTENÇÃO DE REDES DE CAMUFLAGEM A Dire t oria d e M a t eria l informa para todas as Regiões Militares que estarão recebendo por intermédio de sua OM de manutençã o, os kits par a m a nuten ç ão de Redes d e Camuflagem. O kit para manuten ç ão de Rede s d e Camufl ag em é um pr ojet o desenvolvido pela D Mat e está sendo executado pelo Arsenal de Guerra de São Paulo. Cada Kit de manutenção tem condições de fazer a reparação de aproximadamente 100 (cem) redes de camuflagem, a um baixo custo. Os kits de manutenção das redes de camuflagem tem a seguinte distribuição: OM Qnt Distribuídas Pq. R. Mnt / 1 3 Pq. R. Mnt / 3 6 Pq. R. Mnt / 5 3 Pq. R. Mnt / 6 3 Pq. R. Mnt / 7 3 Pq. R. Mnt / 8 4 Pq. R. Mnt / 9 6 Pq. R. Mnt / 10 3 Pq. R. Mnt / 12 5 16º B Log 3 17° B Log 3 22º B Log 3 AMAN 2 ESA 1 Foi enviado às OM detentoras de viaturas UNIMOG Modelos U 100, U 100L Turbo e U 1300 L, um manual de manutenção e operações, em mídia. Este manual deverá ser impresso e colocado em cada uma das viaturas, de forma que os motoristas possam consultá-lo com facilidade. De maneira idêntica, as frações de manutenção deverão receber um ou mais destes manuais. Ressalta-se, também, a importância de ser lançado o EB da Vtr na capa de seu respectivo manual, haja vista a existência de fichas de manutenção a serem preenchidas. EMPLACAMENTO DE VIATURAS OFICIAIS A Diretoria de Material recomenda que, por ocasião do emplacamento de viaturas, seja observado o constante dos § 1° e § 2° do Art 1° da Resolução n° 231, de 15 março de 2007 do CONTRAN, que estabelece que as placas dianteira e traseira dos veículos oficiais e de representação pertencentes ao governo federal deverão conter, gravados em tarjetas removíveis a elas afixadas, a palavra “BRASIL”. ORIENTAÇÃO SOBRE APURAÇÃO DE ACIDENTES ENVOLVENDO VIATURAS MILITARES A fim de serem dirimidas possíveis dúvidas quanto aos procedimentos para a apuração de acidentes envolvendo viaturas militares, bem como reduzir a incidência de incorreções nos processos, a Diretoria de Material informa que a Portaria Ministerial Nr 1250, de 26 de novembro de 1981, foi revogada. Esta Portaria citava o Inquérito Técnico como instrumento de apuração de acidentes envolvendo viaturas militares. Em substituição à Portaria Ministerial Nr 1250 foi editada a Portaria do Comandante do Exército Nr 039 de 28 de janeiro de 2010, que estabelece para os casos de acidentes envolvendo veículos militares, a instauração de uma sindicância para apurar o ocorrido, juntamente com o parecer técnico para averiguar as causas do acidente. Por último, um processo administrativo para o ressarcimento do erário. Se houver vítimas, deverá ser instaurado um IPM. Agosto 2010 DESGASTE DAS ALMOFADAS AMOVÍVEIS E DOS FRISOS DOS PATINS DAS LAGARTAS DA VBTP M113 B A manutenção preventiva de 1º escalão é de responsabilidade das OM usuárias. A guarnição das viaturas pode estender a vida útil dos componentes da lagarta realizando inspeções periódicas criteriosas. Para evitar que peças do trem de rolamento sejam utilizadas além dos limites de usura, é necessário que se realizem inspeções rotineiras nos patins, sobretudo em situações de emprego continuado. Deve-se executar, também, uma inspeção visual ao final de cada deslocamento da viatura. A seguir são apresentados os procedimentos para se determinar o nível de desgaste das almofadas amovíveis e dos frisos dos patins das lagartas da VBTP M113 B. a. Desgaste da almofada amovível Mede-se a espessura de borracha aparente, ou seja, aquela que ultrapassa a moldura metálica do patim. Enquadra-se o valor encontrado na TAB 1 para classificação do desgaste das almofadas amovíveis de origem norte- americana. TAB 1:Classificação da almofada amovível norteamericana da VBTP M113 B A TAB 2: Valores para classificação do desgaste das almofadas amovíveis de fabricação nacional (Novatração), com o aumento de 7 mm na espessura em relação a original Página 3 b. Desgaste do friso Medir a dimensão mostrada na FIG 1 e enquadrá-la na TAB 3 para efeito de classificação de seu estado. FIG 1 Limite de desgaste dos frisos da VBTP M113 B TAB 3 : Classificação dos frisos da VBTP M113 B c. Considerações finais Qualquer lagarta somente poderá ser considerada disponível quando todos os seus patins puderem ser classificados de acordo com os códigos A, B ou C. Por se tratarem de operações de manutenção de 1º escalão, a responsabilidade pela verificação do desgaste das almofadas amovíveis e dos frisos dos patins é da própria guarnição que utiliza a viatura. Informativo da D Mat Página 4 DÚVIDAS MAIS FREQUENTES NA IMPLANTAÇÃO DO SLIM 1. O que a OM deverá cadastrar no SLIM? Todos os materiais de emprego militar e administrativo (MEM/MEA) das Classes V (Armamento), Classe VI, Classe IX (Moto e Blindados) que estejam em sua carga. 2.Caso futuramente a OM venha a transferir a carga do material, qual o procedimento? A OM deverá descadastrar do sistema e, consequentemente, a nova OM detentora inserirá em seu banco de dados. 3. Só os materiais em carga deverão ser cadastrados? Sim, para evitar duplicidade, a OM somente deverá cadastrar no SLIM os materiais que estejam em sua carga. Caso alguma OM no período de cadastramento tenha procedido de modo diferente, esta deverá entrar em contato com a D Mat, por intermédio do e-mail [email protected], para solicitar a correção. 4. A OM está autorizada a inserir dados fora do período previsto no calendário? Não. Esta definição de datas visa a evitar uma sobrecarga no sistema e possibilitar um melhor acompanhamento da equipe técnica da D Mat no período de implantação. O usuário poderá acessar o sistema para tomar conhecimento de seu modus operandi sem inserir dados fora do prazo estabelecido pela D Mat. 5. O material previsto para descarga deverá ser lançado no SLIM? Sim e deverá permanecer cadastrado no sistema até a homologação de descarga pelo Esc Sp competente. Somente após deverá ser o item retirado do sistema. 6. O que fazer em caso de dificuldade de acessar o SLIM ou cadastramento de novo ou outro usuário? E n c a m i n h a r u m e - m a i l p a r a [email protected] com os seguintes dados: CODOM, nome completo da OM, nome completo do cadastrador, Posto/Graduação do cadastrador, email do cadastrador, telefone do cadastrador. Diretoria de Material QGEx - SMU - Bloco C 70630-901 Brasília-DF Tel: (61) 3415-5698 Fax: (61) 3415-4159 E-mail: [email protected] Portal na Internet: www.dmat.eb.mil.br Informativo da D Mat Veículo de Informações Técnicas Redação/ Produção: Cel Imai, Ten Wellington e Cb Brian Tiragem: 1.000 exemplares Distribuição: gratuita Circulação: nacional 7. Qual o horário de funcionamento do SLIM? O sistema está no ar 24 horas por dia e nos 7 dias da semana. 8. Qual a relação do SLIM e o SISCOFIS? O SLIM tem por objetivo acompanhar o ciclo de vida dos MEM/MEA sob gestão da Diretoria de Material. Já o SISCOFIS apenas realiza o controle físico do material. 9. Como encaminhar o Relatório de Implantação? O Relatório de Implantação, devidamente assinado pelo Comandante da OM, pode ser mandado pelo correio, por meio de fax (61-3415-4541) e pelo e-mail [email protected]. É importante ressaltar que o Relatório de Cadastramento deve vir anexo ao Relatório de Implantação. 10.Quais são os critérios usados para avaliar as OM na implantação do SLIM? Os critérios utilizados são: a . observação d o s p ra z o s e s ta belecido s n o cronograma do Ofício nr 083-SPIC / D Mat, de 30 Jun 10; b.envio dos relatórios dentro do prazo estabelecido para o cadastramento dos dados; c.rapidez e precisão no preenchimento dos dados no SLIM; d.correção das informações constantes no Relatório de Implantação; e.correção no preenchimento do cadastro de usuários. 11.Como cadastrar materiais que não estão especificados no SLIM? R e l a ci o n e e ss es materiais n o Re l a t ó ri o d e Implantação. Caso seja de interesse da Diretoria de Material, os materiais serão incluídos na atualização do SLIM. 12. Qual o procedimento da OM que não possui nenhum material citado no SLIM? Caso a OM não possua NENHUM material a ser cadastrado deverá lançar esta informação no Relatório de Implantação do SLIM. INTRANET/DMAT Biblioteca Aditamentos Informativos Calendário 2009 Organograma Missão Agenda Dir Diretório Licitações http:\\intranet.dmat.eb.mil.br
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