QUEM 1 lobos, raposai

OJ(
ORGÃO DE DIVULGAÇÃO INTERNA DA DROGASIL S/A .
•
~
N: 23-MAI0 - 1979
99, -
EDITOR RESPONSÁVEL BRAZ PIM ENTEL
**********************
O TOXICÓLOGO REAL - MITHRIDATES VI -
100
A,(,
gravura gontilmente cedida pelos Labs. Parke Davis
O avanço da ciência as vezes tem sua origem no trabalho de investigadores cujos motivos foram nebulõ
sos. No caso da farmãcia e da medicina, consideradas innãs, esse f=üo e muito comum e foi o que suce-=deu com Mithridates VI, Rei do Ponto (120 a 63 a.C.), que foi chamado "o Grande" por ter enfrentado,
por longo periodo, os temiveis romanos e possuir forte personalidade. Apesar de sua educação grega,ele
encarnava toda a obstinação,superstição e intransigência oriental daquela epoca.
Especializou-se em matar por envenenamento, muito em moda através dos tempos. Possivelmente foi opri
mei ro a desenvo 1ver não sõ a arte do envenenamento como tambem do contra envenenamento. Promoveu exten-=sos estudos auxiliado por um corpo de cientistas chamado "rhizotonistas". Com certa justiça Mithridates foi o precursor da toxicologia.
A gravura descreve o rei, vestindo manto real de côr purpura, comandando a administração de veneno a
um prisioneiro, para em seguida testar uma fõrmula de antidoto. Atrãs dele estão os rhizotonistas. Na
mesa algumas substâncias, inclusive, aconito em flôr, gengibre, genciana e alguns utensílios da epoca,
como o precursor do balde de champagne, recipiente térmico. E no canto abaixo- ã direita um grande vaso
de boca larga, contendo ãgua gelada ou neve para manter frio o conteúdo de outro vaso menor.
Os segredos medicinais atribuídos a Mithridates tornaram-se verdadeiras lendas na imaginação dos romanos. Pompeo o derrotou definitivamente, apossou-se dos papeis contendo fõrmulas secretas carregandoas ã Roma, inclusive a famosa fÕrmula chamada inicialmente de mithridatum e posterionnente teriaga, ca
paz de anular os efeitos dos venenos das cobras. Essa fÕrmul a permaneceu na literatura farmacêutica por
mais de l .000 anos, entretanto sob a luz do conhecimento de hoje ela não possue os imaginãveis efeitos
antidotos. Hã referências quanto a imunidade adquirida por Mithridates, que ao longo de seus ensaios in
geria sistematicamente doses de veneno, e sua execução sõ foi possível pela lança de um soldado.
LANCAMENTOS
MÊS, DE ABRIL
PERFUMARIA
"Vimos recebendo, mensa'Lmente, sua
atrativa DROGAZETA, rea'Lments interes
sante não só à grande equipe internã
de funcionários co'Laboradores, como a
todos os fornecedores dessa conceitua
da Organização.
Pelo exito e expansão que vem obten
do, felicitamos eeu editor reeponeá=
ve'L, Sr. Braa Pimentel, e tomamos a
liberdade de so'Licitar seja divulgada
na co'Luna eseecia'Lizada Promoção Rádio B Promoçao TV, a pub'Licidade que
vimos presentemente propagando
aqui
em são Pau'Lo:
1. Rádio Record: Comerciais diários do
RF.GULADOR XAVIER, nos
2. Rádio
programas Barros de
A'Lencar, Silvio Santos e outros.
G'Lobo: Comerciais diários do
REGULA DDR XAVIER, nos
"Aceitem os nossos cumprimentos pela magnifica apresentação e conteúdo
do seu "house-organ" de Janeiro/Fevereiro ?9.
Valemo-nos do ensejo para informar
a V.Sas. que, noe Estados onde a Droga
sil S.A . possue sua rede, estamos di=
v~lgando através do Rádio,oe produtos
F~matosan - Sanguenol - Elixir 914-do
nqss~ cliente Farmavy Indústria Farma
ceut~ca Ltda.
Esse veicu'Lo foi escolhido,
dentro
do nosso projeto ?9, como resultante
de pesquisas elaboradas a
fim de que
p~d~ssemos atingir~com resu'Ltados pos~t~vos, o nosso publico alvo
obede
cendo a dotação de verba do p;riodo.Com os nossos cumprimentos, subscre
vemo-nos com estima e consideraçãocordiatmente,
LTDA."
RIMTO PUBLICIDADE S /
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programas Haroldo de
Andrade, Atdeia Gto-
3.
ba'L e outros.
Rádio Mu'Lher: Comerciais
diários
gravados e ao viwdo
REGULADOR XAVIER.
4. Rádio Jovem Pan 2-FM:
Comerciais
d,ar,os do CREME DEN
TAL ANTI-CÂRIE XAVIER
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Bandeirante, Canal 13:
Fi'Lmes
color~dos e comerciais ao vivo do SHAMPOO IRACEMA, REGULADOR XAVIER e do
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ME DENTAL ANTI-CÂRIE
XAVIER.
Nosso antecipado agradBcimento pe'La
gentileza, subscrevemo-nos com elevada consideração, Laboratório Hepacholan S/A"
"Mantendo intenso intBrcâmbio cult~
ral com organizações nacionais e internacionais, receb~ regularmen~e p~
blicações de todo genero quB s~o me
oferecidas em carater de cortea~a, a
fim de aprimorar tal passatsmpo.
,
Tendo conhecimento de vossa public~
ção, venho por meio desta solicitar a
remessa regular e graciosa da mesma.
Agradecendo
antecipadamente pela
atenção que me dispensarem, subscre~~
me atenciosamente,
Armando Anton~o
Thimmig - SP."
"Mais uma vez acabamos de ser obsequiados com o envio do magnifico exe~
plar da "DROGAZETA", de Janeiro p. pas
sado, no qual, deparamos
agradave!
mente surpreendidos - com o anúncio
do "SANATIVO", gen ti le za que
mui to
nos sensibi liaou e que nos leva a agra
decer-lhe efusivamente.
Como sempre, o seleto e substancioso conteúdo da "DROGAZETA" foi alvo
de nossa leitura, o mesmo acontecendo
com o já elevado número de nossos ami
gos que mensalmente se deliciam com
sua apreciada publicação .
Receba, Sr . Pimentel, nossas caloro
sas congratulações, pela carta que lh"e
dirigiu o Sr. A . Falabela de Castro,
da Ciba-Geigy que, com rara felicidade tão bem retratou a imagem da "DROGAZETA" que, sob sua superior direção,
vem se constituindo n'um praaer para
a vista e n'uma rica fonte de enrique
cimemto do espiri to. Essa opinião, Sn'
Pimentsl, não é apenas nossa, mas de
todos oe nossos amigos que a manuseiam.
Repetimos nosso agradecimento e sau
damo-lo, cordialmente,
CARLOS GUIMA=
RlES - Dir. Gerente - Laboratório Per
nambucano Ltda.
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de Maio a 20 de Junho
Gêmeos ê o terceiro signo do Zo
dÍaco. As pessoas nascidas neste'
período são governadas pelo plane
ta Mercúrio. A versatilidade ê suã
principal característica.
Nunca
estão inteiramente satisfeitos com
a situação em que se encontram e raramente
conseguem aprofundar-se em qualquer questão,
mas quando argumentam, o fazem com a eloquên
eia de quem domina o assunto. são pessoas ifi
quiêtas E:rocurando sempre novas amizades e nÕ
vas emoçoes. Sua habilidade e inteligência
sempre aplicada na conquista dos triunfos pro
fissionaie e materiais, porém temem as ema=
çÕes do coração, sendo instáveis o que ê uma
necessidade constante de troca e movimentos.
Gostam de mudar de ambientes e de amores.
Os geminianos têm grande intuição, decisões
rápidas e nítidas, senso estético apurado e
inclinação para a leitura e a escrita. Amam
o luxo, procurando sempre obter o melhor para si.
Tendo ~s geminianos _ a dual!dade em seu si.a,
no, possivelmente terao tambem uma personali
dade visivelmente dúbia. Possuem muita facT
lidade para conquistar amizades, mas cansam=
se facilmente das mesmas. São joviais e afáveis, mas tim pouca confiança nas
pessoas
que as rodeiam. Conseguem uma
estabilidade
emocional na maturidade que para os geminianos ê mais tardia.
Número de sorte; 5
Cor: violeta
Dia da semana: quarta-feira
Pedra preciosa: água marinha
Astro regente: Mercúrio
e
MEDICAMENTOS
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*Canesten C/Apl TB. 50 gr. creme
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Vinert- 2 ml. ex. C/3 amps.
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tudantes de medicina, l'stê
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Redação · Co mpos içã o · Arte e.Diagrama çã o
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PESQUISA E QUALIDADE
QUEM 1
lobos, raposai
Diferentes, porém sempre amigos do homem
JB. Oudry (1743) - Hyena atacada por caes
Benvenuto Cellini (1500-1571)
Determinar a origem da árvore geneológica do cão será tarefa bastante
controvertid~ e balançará entre duas opiniões: da mescla das raças selvagens a traves dos tempos, aparecendo a figura principal do lobo 1 teria
surgido o nosso cão doméstico que o naturalista Jaitteles chamou de "ca
nis familiaris", ou então admitir o nome "Tomaretus" como sendo o rcs=ponsãvel pelo- nosso cão. O "Tomaretus" que viveu hã 15 milhões de anos
se assemelhava ao gato da Algalia, encontrado nos zoos dos nossos dias.
Da extinta criatura ao lobo o certo é que hã milhares de anos o cão
já era~d~mesticado e imortalizado nas pinturas das cavernas do período
paleol1. t1.co.
Os indícios vindos da idade do bronze (6.000 A.C.) permitem estabelecer que um descendente direto do cão selvagem daquela época é o atual
lobo da India.
A pinEura e a escultura fornecem valiosas informações quanto a presen
ça do c~o n~s mais antigas civilizações. Esse interesse artístico prevã
lece ate hoJe sendo frequente o seu aparecimento nas obras de arte.
Pinturas pré históricas encontradas na Espanha confirmam que os cães
hã cêrca de 7.000 anos já eram empregados na caça. Cêrca de 600 A.C. os
assírios caçavam com a ajuda de cães, conforme constatado nos seus anti_
gos monumentos .
O ponto de vista firmado pelos naturalistas ê de que o cão não é nenhuma espécie dentro do senso zoológico e nem descendente de alguma es
pec1.e modificada pela domestificação, mas acreditam que vêm das diferen
tes partes do mundo, correspondendo a vários ancestrais de diversas espe'
cies selvagens do gens canis como os lobos, as rapôsas e os chacais, maS
as suas características diferem daqueles pela cauda não pendente e a pu
pila redonda, apresentando quatro dedos nas patas posteriores e cincÕ
nas-anteriores, dois molares no maxilar superior e três no inferior. Es
te angul~ ê defendido não apenas pela diferença enorme entre os cães:
mas tambem pela possibilidade com que quase todos os cães têm em cruzar
com seus selvagens ancestrais.
"Canis familiar~s" é uma designação mais convencional do que zoológica. A classificaçao sobre as diferentes espécies de cães não são satis
fatórias. Uma antiga classificava os cães em três espécies: celeres, s~
gazes e pugnazes.
O Coronel Hamilton Smith classificou o cão doméstico em seis seções
1. cachorr~s lobos, incluindo o da Sibéria, o esquimó, o Newfoundland ,
o grande Sao Bernardo, o sheep-dog, etc.
2. Watch e cattle-dogs, incluindo o alemão boar-hound, Danish dog, dog
of North Americam Indians, etc.
3. Os greyhounds e s\las diferentes espécies com Irish
hound, L1rcher
Egiptian street dog, etc.
4. Hounds, tais como blood hound, staghound, foxhound, harrier, beagle,
pointer, setter, spaniel, springer, cocker, Blenheim dog, poodle etc.
5. Os curs, incluindo os terrier e seus aliados.
6. Os mastiffs, incluindo as diferentes espécies de mastiffs, bulldogs,
pug-dogs, etc.
Dos tempos remotos aos nossos dias podemos registrar
quatro grupos
principais:
1. Os Lupoides que têm o aspecto do lobo com focinho afilado, as orelhas levantadas e peludas, como por exemplo cães dos esquimós, cao pa~
ter, pormerania, terrier, dingo, etc.
2. Os bracoides, compreendendo os cães de caça caracterizados por um fo
cinho quadrado, beiços pendentes e orelhas levantadas: setter, pointer,
King-Charles, griffon, basset, etc.
3. Os molossoides, grande corpulência, membros fortes,
cahC'ça redonda
ou quadrada, focinho curto com fortes maxilas e orelhas pequenas e pendentes: cães do Tibet, São Bernardo, Terra Nova, dinamarques, Bordeaux,
etc.
4. Os graioides, de cabeça estreita e comprida, corpo e membros delgados: Lêvrier, os galgos russos e seus parentes.
Desde a antiguidade o cão tem sido para o homem um companhe~ro e um
auxiliar. Da caça passou a prestar inúmeros serviços como os caes pasto
res, os de carga como os do Tibet, os malamutes do Alaska que arrastam
os trenos na neve e o famoso São Bernardo que salva os que estão se enregelando na neve. Os Terra Nova são famosos pelo salvamento dos que es
tão se afogando.
As numerosas raças que hoje chegam a quase 200, têm sido agrupadas de
acôrdo com o formato da cabeça ou atendendo a outra característica, mas
são mais reconhecidas pela sua utilidade principal: animais de trabalho,
animais de caça seguidores, animais de caça não seguidores que apontam
e que buscam, fraudiqueiros (cães minúsculos com semelhança a outras ra
Ças) e cães de luxo, mas não existe uma classificação verdadeirament'e
rígida.
Apesar de natureza carnívora o cão doméstico, dependendo da sua educa
ção, poderá adotar a dieta vegetal, no entretanto não abdicará da carne
que consiste no seu prato predilêto. A fêmea geralmente procriará de 6
a 10 filhotes, cuja gestação durará de 63 a 65 dias.
A "inteligência", memória associativa e a fidelidade tornam o canis
familiaris o melhor amigo do homem e sempre estará presente como guarda,
na caça, na guerra, no pastoreio, como luxÕ, como companheiro ou mesmo
p~ra fins especiais no caso dos antigos gregos que criavam
pequenos
caes para aquecer o es tomago das mulheres.
ATIU PRIMEIRO?
e chacais versus tomaretus
Arte Egíp cia - cão lobo - XX~ Dinas tia
Os egí p cios colocavam o cão nos se u s monume ntos , mant i nham cemité ri o de cães sag r ados e os
domest i cavam . Os cães eram empregados na caça e
até mesmo enfrentavam os leÕC's . O chacal as ve
zes apa r ecia em seu lugar .
Na época p rê-dinás t i ca possuíam caes neg r os
semelhantes aos ga l gos. He r ó doto r l'la t ava que
q uando morria um cão o don o da casa e sua famil i a punham luto .
O Pintor Bre ughe l, o moç o (1 5 70-16 25), no quadro "O Pa r a í s o t e rres tre ", colocou o cão no centro.
O caberú que se parece com o dingo , a direita e o cão do esquimô . a esquerda se assemelhavam muito com a raposa e o lobo . Ambos pertC:"ncem ao grupo · dos
lupÔides e prestam bons serviços ao homem.
Graioides - Galgos
Lupoides - Pomeran ia e Co ll cy
Bracoides - Pointer e Griffon
Mo l ossoídes - ninamarq ues e Bordeaux
François
Desportes - Cão deitado
e seus parentes.
Seu paciente já tem
idade para enfrentar
qual~uer balconista
de farmácia...
Se seu paciente já completou 11
anos, ele já está crescidinho para saber
de certas coisas.
Por exemplo: tudo o que um balconista de farmácia pode lhe dar. E tudo o que ele não pode lhe dar.
Se seu paciente vai a ele com a receita
que o senhor lhe deu, e a farmácia está
em falta de um dos medicamentos, é claro que ele não deve pedir nem aceitar qualquer
"substituto". Ele tem de
procurar outra farmácia.
Ou lhe telefonar. Diga
isso a ele.
Agora, se um balconista, querendo ser
prestativo, sugere reforçar
sua receita,
não custa a
seu paciente
usar bom senso; não custa
a seu paciente
lembrar-se de
/
que 1) só seu médico - o senhor - é
quem sabe o que deve e o que não deve
ser receitado; 2) seu médico - o senhor
- pode ter balanceado sua receita para
observar melhor seu organismo: ao
acrescentar algo ele compromete o tramento; 3) há remédios incompatíveis: é
duro para um médico lidar com os efeitos contraproducentes de uma "falsificação" de sua receita.
Não, não custa dizer toda a verdade
a seu paciente: o prestativo profissional
que vai atendê-lo na farmácia, sempre
com um sorriso ou um gesto amigo, está
interessado em servi-lo bem. Mas profissionalmente, ele não tem obrigação
de curar. Ele tem obrigação de vender.
Assim, entre as recomendações terapêuticas que o senhor dá a seu paciente
não custa acrescentar esta importante
recomendação pessoal: a de que ele deve
continuar tratando os vendedores da farmácia com toda simpatia e consideração que eles merecem. E com todo o
realismo que sua saúde e sua responsabilidade exigem.
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