Leia mais… - terapias complementares e integrativas

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CENTRO UNIVERSITÁRIO RADIAL
LUCI ESTELA DE FREITAS FERREIRA CAPELOZZA
A APLICAÇÃO DA TERAPIA HOLÍSTICA NOS ATLETAS DE
ESPORTE INDIVIDUAL DE PATINAÇÃO ARTÍSTICA COM O
AUXÍLIO DA MESA RADIÔNICA COMO FERRAMENTA CHAVE
São Paulo
2011
LUCI ESTELA DE FREITAS FERREIRA CAPELOZZA
A APLICAÇÃO DA TERAPIA HOLÍSTICA NOS ATLETAS DE
ESPORTE INDIVIDUAL DE PATINAÇÃO ARTÍSTICA COM O
AUXÍLIO DA MESA RADIÔNICA COMO FERRAMENTA CHAVE
Trabalho de conclusão de Pós-graduação
apresentado
à
Estácio
UniRadial
para
obtenção do título de especialista no curso de
Gestão e Aplicação de Terapias Holísticas
Vibracionais
ORIENTADOR: Prof. Dr. José Luiz Camacho
São Paulo
2011
Ao meu marido e filhos com todo meu amor.
Ao Universo pela sua simplicidade.
Gratidão.
AGRADECIMENTOS
Ao Prof. Dr. José Luiz Camacho pelo incentivo.
Aos atletas de patinação artística que fizeram parte deste estudo, pois sem eles
nada disto seria possível.
Aos pais dos atletas que confiaram na proposta.
Aos técnicos de patinação artística pela participação neste trabalho.
A minha família por existir.
Ao Universo por colaborar comigo todas as vezes que minhas ideias estavam claras
o suficiente para que ele as entendesse.
A Deus por estar sempre presente em minha vida.
Muito obrigada de coração.
A inteligência humana só será totalmente compreendida
quando aceitarmos os conceitos de espírito (“energia”)
ou aquilo a que os psicólogos mais atualizados
chamam de mente “superconsciente”.
Bruce H. Lipton
RESUMO
CAPELOZZA, Luci Estela Ferreira. A aplicação da terapia holística em atletas de
esporte individual de patinação artística com o auxílio da mesa radiônica como
ferramenta chave. 2011. 89 f. Monografia (Especialização em Gestão e Aplicação de
Terapias Vibracionais) – Centro Universitário Estácio / UniRadial, São Paulo, 2011.
Este trabalho realizado com atletas de Patinação Artística, um esporte individual,
apresenta um estudo que avalia o desempenho dos mesmos nos treinos e nas
competições, por meio de um acompanhamento holístico que procurou entender
cada atleta individualmente como um ser integral. A metodologia adotada tem como
foco o restabelecimento do equilíbrio energético da pessoa. Para isto foi utilizada a
mesa radiônica como ferramenta para análise e tratamento, que permitiu a conexão
com a essência dos patinadores possibilitando a transmutação de seus padrões,
restabelecendo o equilíbrio e a harmonia interior. Mesmo com acontecimentos
diários que desestabilizam e refletem negativamente na vida dos atletas, com o
trabalho constante na busca do equilíbrio enérgico, houve não apenas melhorias
evidentes como atletas, mas também como indivíduos.
Palavras chave: Esporte. Patinação Artística. Terapia Holística. Mesa
Radiônica. Radiestesia. Supraconsciência.
ABSTRCT
CAPELOZZA, Luci Estela Ferreira. The application of holistic therapy in individual
sports athletes of figure skating with the support of the radionics table as a key tool.
2011. 89 f. Monograph (Specialization in Management and Application of Vibrational
Therapies) – Centro Universitário Estácio / UniRadial, São Paulo, 2011.
This work with athletes from Figure Skating, an individual sport, presents a study that
evaluates their performance during practices and competitions through a holistic care
that sought to understand each athlete individually as a whole being. The
methodology focuses on restoring the energy balance of the person. For this the
radionics table was used as a tool for analysis and treatment, which allowed the
connection with the essence of the skaters making possible the transmutation of their
patterns, restoring balance and inner harmony. Even with daily events that
destabilize and reflect negatively on the athletes lives, with constant working search
of the energetic balance, there were clear improvements not only as athletes but also
as individuals.
Keywords: Sports. Figure Skating. Holistic Therapy. Radionics Table.
Dowsing. Superconscious.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura 1 – O Diagrama do Ovo (TABONE (2009, p.78) ....................................... 21
Figura 2 – O Homem e seus Corpos (GOSWAMI, 2009, p.124) ......................... 23
Figura 3 – Níveis de Consciência (ZELL-RAVENHEART, 2008, p.409) .............. 24
Figura 4 – Planos, Corpos e Consciência (HARTMAN, 2006, p.35) .................... 25
Figura 5 – Mesa Radiônica (SILVA, 2009)........................................................... 30
SUMÁRIO
1
INTRODUÇÃO ............................................................................................. 11
2
REVISÃO DE BIBLIOGRAFIA ..................................................................... 13
3
2.1
Patinação Artística ................................................................................. 13
2.2
Terapia Holística .................................................................................... 15
2.3
Mesa Radiônica: Radiestesia e Radiônica ............................................ 16
2.4
Mesa Radiônica utilizada neste Trabalho .............................................. 30
METODOLOGIA .......................................................................................... 35
3.1
Material Utilizado ................................................................................... 35
3.1.1
Ficha de Acompanhamento ............................................................ 35
3.1.2
Mesa Radiônica .............................................................................. 35
3.2
Procedimento......................................................................................... 35
3.2.1
Seleção ........................................................................................... 35
3.2.2
Acompanhamento ........................................................................... 35
3.2.3
Local e Data .................................................................................... 35
3.2.4
Reunião ........................................................................................... 36
3.2.5
Primeira Consulta ............................................................................ 36
3.2.6
Consultas ........................................................................................ 37
3.2.7
Avaliação Energética ...................................................................... 37
3.2.8
Demais Consultas ........................................................................... 38
3.3
Vivências com Atletas e Técnicos ......................................................... 38
3.3.1
Primeira Vivência com os Atletas .................................................... 38
3.3.2
Segunda Vivência com os atletas ................................................... 41
3.3.3
Primeira Vivência com os Técnicos ................................................ 42
3.3.4
Segunda Vivência com os Técnicos ............................................... 47
3.3.5
Terceira Vivência com os Técnicos ................................................. 54
3.3.6
3.4
4
Análise dos Dados ................................................................................. 55
RESULTADOS E DISCUSSÃO ................................................................... 56
4.1
Resultados ............................................................................................. 56
4.1.1
Atleta 1 ............................................................................................ 56
4.1.2
Atleta 2 ............................................................................................ 59
4.1.3
Atleta 3 ............................................................................................ 63
4.1.4
Atleta 4 ............................................................................................ 68
4.1.5
Atleta 5 ............................................................................................ 71
4.1.6
Atleta 6 ............................................................................................ 75
4.1.7
Atleta 7 ............................................................................................ 76
4.1.8
Resultado da Vivência com os Técnicos e com os Atletas. ............ 77
4.2
5
Vivência Conjunta com os Técnicos e com os Atletas .................... 55
Discussão .............................................................................................. 79
CONCLUSÃO .............................................................................................. 83
REFERÊNCIAS ................................................................................................... 86
11
1 INTRODUÇÃO
Atualmente a Terapia Holística é um recurso utilizado para o restabelecimento do
equilíbrio de pessoas. Normalmente as pessoas só pensam em algum tipo de
tratamento quando consideram que exista um fator problemático, ou seja, uma
doença ou um distúrbio.
Somos máquinas humanas e, como tais, fadadas a acontecimentos que possam
nos tirar do nosso eixo, como um equipamento que, trabalhando de forma incorreta,
terá algum tipo de problema ou falha, sendo apenas uma questão de tempo
dependendo apenas do que e de quanto estará fora deste eixo.
Tomemos como exemplo algo com que estamos familiarizados, como um
automóvel. Quando compramos um carro, recebemos um manual de instruções
onde são recomendadas as revisões periódicas que dependem da quilometragem
ou do tempo passado desde a compra do mesmo.
Como sabemos do valor do nosso carro, sempre prestamos atenção para que os
intervalos entre as revisões não seja excedido de forma a não perder a garantia, o
que nos traria um grande transtorno em termos de custo. Uma pequena peça
desalinhada pode ocasionar um sério dano, caso não tenha sido trocada logo
quando detectado o problema.
Quando fazemos as revisões periódicas, estamos fazendo uma manutenção
preventiva, ou seja, verificando o que deve ser trocado antes que ocorra uma falha.
Quando se chega ao ponto de existir um dano, já estaremos fazendo uma
manutenção corretiva, trocando algo que está quebrado por outro, para corrigir o
problema.
Existe ainda outro tipo de manutenção denominada preditiva, a qual a análise
correta das informações disponibilizadas ao longo do tempo pelo equipamento
informa se existe algo que está pré-disponível a falha, antes mesmo da data prevista
da revisão planejada.
Bom, somos máquinas também e como o carro, precisamos de manutenção. O
ideal é realizarmos a manutenção preditiva e preventiva, pois a nossa manutenção
corretiva pode ser traumática, como a realização de cirurgia ou mesmo chegar ao
ponto de necessitar de troca de peças, como o transplante de órgãos.
O que eu quero abordar neste trabalho é a manutenção preditiva, aquela em que
12
é possível analisar, por meio de informações coletadas, o que pode estar
ocasionando algo não satisfatório com a pessoa, mesmo que não necessariamente
seja considerado um problema. Isto ajuda a restabelecer o equilíbrio, permitindo que
ela viva melhor. Contudo, a manutenção preventiva, aquela em que se vai ao
médico para fazer um acompanhamento periódico, deve continuar a fazer parte da
vida da pessoa.
O universo aqui estudado são os atletas de competição individual do esporte
patinação artística.
O esporte de competição exige do atleta muito treino, disciplina e seriedade no
trabalho, mesmo sendo num esporte amador. Existem dificuldades diferentes entre
os esportes coletivos e individuais, mas todos necessariamente dependem do
empenho do atleta.
O técnico exige do atleta seu melhor resultado, tanto nos treinos como nas
competições, afinal esta é a função dele. Contudo, nem todos os atletas têm o
mesmo desempenho, apesar do esforço do técnico que desenvolve seu trabalho da
mesma maneira com seus atletas.
A ideia deste trabalho é conhecer as situações adversas que atrapalham o
desempenho dos atletas de patinação artística nos treinos e nas competições e
como a terapia holística pode ajudar na performance destes atletas.
Até que ponto os aspectos físico, emocional, mental e espiritual de um atleta
influenciam o equilíbrio energético que, por sua vez, acarreta a não evolução ou a
queda no desempenho da atuação na patinação artística?
O que causa a oscilação do rendimento dos atletas de patinação artística nos
treinos e nas competições?
Para responder estas perguntas, este estudo adota o conceito da manutenção
preditiva com os atletas. E, como ferramenta para a execução da manutenção
preditiva, utiliza-se a mesa radiônica, que auxilia no levantamento e verificação das
informações e na execução de procedimentos que contribuem para o reequilíbrio do
atleta.
Apresentar estudos que demonstrem que o desequilíbrio energético de um atleta
causa queda de desempenho nos treinos e nas competições e avaliar como a
terapia holística com o auxílio da mesa radiônica pode melhorar esta situação é o
que se deseja neste trabalho.
13
2 REVISÃO DE BIBLIOGRAFIA
Neste capítulo são apresentados alguns aspectos sobre a patinação artística,
esporte foco deste trabalho, o que vem a ser a terapia holística e uma abordagem
sobre o mecanismo de funcionamento da mesa radiônica, por meio de um estudo
que tem como base a consciência. Também são mostrados os comandos quânticos
e a terapia floral, utilizados como instrumentos na mesa radiônica.
2.1
Patinação Artística
A Patinação Artística sobre rodas teve suas origens na Patinação no Gelo,
contudo os patins utilizados diferem uns dos outros. A patinação artística no gelo faz
parte dos Jogos Olímpicos de Inverno desde 1.908, em Londres. O primeiro patim
de rodas surgiu em 1.863, criado por James Plimptom (Estados Unidos). Foi ele
também quem estimulou a prática de patinação artística sobre rodas, ao inaugurar a
primeira pista pública para esse esporte, em Rhode Island. A invenção de patins
com rolimãs revolucionou a prática esportiva em 1.884.
No fim do século XIX, graças ao professor de balé, Jakson Haines, começou-se a
usar a música nos espetáculos de patinação artística, o que revolucionou as
exibições, tornando-as mais emocionantes. (DUARTE, 2003, p.393)
No Brasil (em São Paulo), no início de 1900, a Patinação era uma atividade
exclusivamente recreativa. Em meados de 1916, José Erotides Marcondes Machado
(Tidoca) foi o primeiro brasileiro a participar de um concurso de patinação artística
na França. Em 1920, Tidoca sagrou-se, de forma invicta, campeão brasileiro da
modalidade ao vencer todos os concursos de que participou.
Entre 1936 e 1943, a patinação artística passou por período de estagnação no
Brasil. Só em 1944, com a inauguração de alguns rinques de patinação, a
modalidade voltou a ser praticada com regularidade.
Em 1955, o Comendador Hiada Torlay passou a fabricar patins de rodas no
Brasil. Na década de 1970, com seus próprios recursos, Torlay convidou técnicos e
patinadores do Chile, Argentina, Uruguai e Colômbia, para realizarem cursos de
patinação. Iniciou-se a implantação da patinação artística competitiva na América do
Sul.
14
Em 1971, foi realizado o I Campeonato Sul-Americano de Patinação Artística no
Ginásio do Ibirapuera, com a participação de Brasil, Uruguai, Argentina e Colômbia.
A brasileira Cecília D'Andrea sagrou-se a primeira campeã sul-americana da
modalidade e conquistou o bicampeonato em 1973.
Em 1972, o Brasil participou pela primeira vez de um Campeonato Mundial de
Patinação Artística em Bremen (Alemanha). Nos dias 7 e 8 de maio de 1975 foi
realizado o I Campeonato Brasileiro de Patinação Artística no Clube Militar do Rio de
Janeiro. Desde então, a Confederação Brasileira de Hóquei e Patinação tem
realizado regularmente campeonatos brasileiros e participado de todos os
campeonatos
Sul-americanos,
Pan-americanos
e
mundiais.
(PATINAÇÃO
ARTÍSTICA– CORPO EM MOVIMENTO, 2010)
Os campeonatos geralmente são divididos em modalidades, como: Livre
Individual (solo), Figuras Obrigatórias, „Solo Dance‟, „Free Dance‟, Dupla Livre e
Dupla de Dança. Dentro de cada modalidade existe uma divisão por categoria, de
acordo com o grau de dificuldade.
No campeonato de Livre individual, utilizando uma coreografia, o atleta deve
executar saltos, corrupios e trabalho de pés, obrigatórios durante a sua
apresentação que deve ter um tempo determinado para cada categoria. E, de
acordo com o seu desempenho, recebe uma nota, dada por árbitros.
Componentes de uma apresentação de patinação:

Trabalho de pés (‘Footwork’): O trabalho de pés consiste de uma sequência
de movimentos que podem ser trocas de pés, voltas com dois pés e voltas em um
pé. As sequências podem ser feitas em linha reta, em círculos ou em „S‟.

Currupios (Piruetas, ‘Spins’): A pirueta é o movimento que o patinador
executa fazendo seu corpo girar em seu próprio eixo, sem se deslocar pela pista.
Podem ser executadas sobre um ou dois pés, sendo o último mais comum para
iniciantes. Durante uma pirueta, os pés desenham círculos bem pequenos sobre a
pista. Os diversos tipos de piruetas são diferenciados pela posição do corpo, pelo pé
que é utilizado como apoio na pista e pela direção do movimento dos pés.

Saltos: Estes são os movimentos mais emocionantes e vistosos da patinação
e, por isso mesmo, os preferidos do público. Um patinador realiza um salto quando
ele deixa o solo, se deslocando horizontalmente e realizando um giro sobre o seu
eixo. Os saltos são diferenciados pelas posições dos pés no início e no final da
15
execução. Outra característica importante dos saltos é o número de voltas, podendo
ter de meia a até quatro voltas, que é o máximo conseguido atualmente.

Levantamentos: Os levantamentos são movimentos executados pelas
duplas, nos quais o homem levanta a mulher acima de sua cabeça.
Modalidades da patinação artística:

Figuras (‘Figures’): Esta é uma modalidade que vem da própria origem da
patinação artística, quando se faziam desenhos no gelo com os patins. Ela consiste
na realização de uma série de exercícios que são feitos sobre círculos desenhados
na superfície em que se patina.

Solo (‘Singles’): Esta é a modalidade em que os patinadores se apresentam
sozinhos. As apresentações são sempre acompanhadas de músicas e combinam a
dança com os elementos técnicos da patinação.

Duplas (‘Pairs’): A modalidade se divide em Dupla de Dança e Dupla Livre.
Nesta, os patinadores se apresentam em duplas formadas por um homem e uma
mulher. Juntos, eles realizam levantamentos, piruetas em dupla, em que o casal gira
simultaneamente, saltos lançados, nos quais o homem lança a mulher para a
execução do salto, entre outros passos e movimentos.

Dança (‘Dancing’): Nesta modalidade o patinador deve mostrar expressão
corporal e graça aliadas a ritmos musicais além do domínio dos patins. Nesta
modalidade não são permitidos saltos ou corrupios. No „Solo Dance‟ propriamente
dito, o atleta deve executar um diagrama pré-definido para o ritmo musical
regulamentado. Já na sua variação, o „Free Dance‟, o atleta deve usar a sua
criatividade para montar um ritmo musical para a competição.

Precisão (‘Precision’): Nesta modalidade os patinadores patinam em grupos
contendo de 8 a 24 participantes.
(ESCOLA DE PATINAÇÃO ARTÍSTICA CORPO EM MOVIMENTO, 2010 atualizada para as regras atuais).
2.2
Terapia Holística
Terapia = harmonizar, equilibrar; Holística = do grego holus: totalidade é
mais qualidade e bem-estar na vida de um indivíduo, utilizando uma
somatória de técnicas milenares e modernas, sempre suaves e naturais,
proporcionando harmonia, autoconhecimento e incrementando a
capacidade da pessoa de ser bem-sucedida.
(INSTITUTO GUIDA DE TERAPIAS ORIENTAIS PERNAMBUCO, 2010)
16
Dentro do campo da terapia holística, o trabalho vibracional é uma forma
diferente de encarar o tratamento das doenças que se manifestam no organismo,
provocadas por desequilíbrios energéticos, influindo diretamente no processo de
autocura. Para tanto, é necessário ver a matéria como uma manifestação da
energia. Essa modalidade de tratamento, baseada na física quântica, é chamada de
vibracional que procura compreender a energia, as vibrações e o modo como elas
interagem com a estrutura molecular e o equilíbrio orgânico. Na verdade, a medicina
vibracional é a medicina einsteiniana, uma vez que é a equação de Einstein que
proporciona a informação fundamental para a compreensão de que energia e
matéria são uma coisa só. (GERBER, 2007, p.54)
Na perspectiva holística, a preocupação é promover o restabelecimento do
equilíbrio energético e, consequentemente, o homeostático do indivíduo.
De acordo com Gerber:
A terapia vibracional é uma maneira de encarar a saúde e a doença,
estando estes em processo de evolução, e que leva em conta as diversas
formas e frequências de energia vibratórias existentes que contribuem para
formar o sistema de energia humana multidimensional.(GERBER, 2000,
p.17)
A medicina vibracional tem por base as modernas descobertas científicas a
respeito da natureza energética dos átomos e moléculas que constituem o
nosso corpo combinado com as antigas observações místicas sobre os
singulares sistemas de energia vital do corpo, os quais são aspectos
críticos, porém, pouco compreendidos da função humana. (GERBER, 2000,
p.15)
A medicina vibracional proporciona uma teoria científica das diversas
maneiras pelas quais a saúde e a doença podem estar relacionadas
energeticamente com o mundo a nossa volta e com as energias do universo
espiritual que residem dentro de nós. (GERBER, 2000, p.248)
[...] a doença não é causada apenas por germes, substâncias químicas
tóxicas ou por traumas físicos, mas também por padrões de disfunção
crônica de energia emocional e por maneiras pouco saudáveis de nos
relacionarmos com nós mesmos e com outras pessoas. (GERBER, 2000,
p.16)
2.3
Mesa Radiônica: Radiestesia e Radiônica
A radiestesia surgiu como estudo da rabdomancia, que é o nome dado a prática
de achar coisas perdidas ou ocultas graças ao movimento de um objeto inanimado
qualquer seguro pela mão do operador. A rabdomancia é uma ciência milenar,
conhecida e utilizada no antigo Egito e na China. (REYNER, 2005, p.125)
A palavra radiestesia foi cunhada pelo padre francês Alexis Bouly (1865-1958)
pela junção de duas palavras: uma de origem latina, RADIUS (radio) que significa
17
radiação e outra de origem grega, AISTHESIS que significa sensibilidade, surgindo o
termo Radiestesia, substituindo as expressões zaori (praticante) e rabdomancia
(adivinhação por meio de vara). Utilizando instrumento específico, como o pêndulo,
a Radiestesia capta as vibrações do campo energético de uma pessoa.
O padre Alexis Mermet (1866-1937) era chamado o Príncipe dos Radiestesistas
e criador da teleradiestesia, ou seja, a radiestesia agindo à distância. (LUCAS, 1997,
p.123)
De acordo com Reyner (2005, p.127), no campo da saúde, destaca-se o nome
do Dr. Albert Abrams (1863–1924):
Talvez se possa considerá-lo o verdadeiro pai da radiestesia e da disciplina
afim da radiônica ou eletrônica. O Dr. Abrams utilizava ao mesmo tempo o
pêndulo e um aparelho elétrico para diagnosticar problemas de saúde à
distância.
Conforme descrição dos sistemas radiônicos no livro de Medicina Vibracional de
Gerber (2007, p.183), os sistemas radiônicos raramente fazem uso da eletricidade,
embora muitos contenham circuitos elétricos e elementos magnéticos. O uso bemsucedido de aparelhos radiônicos depende das habilidades psíquicas do operador
do sistema. Estes sistemas exigem uma singular sensibilidade energética que tem
sido chamada radiestesia. A radiestesia pode ser definida como a sensibilidade
psíquica a radiações sutis de diversas frequências vibracionais.
Os sistemas radiônicos são construídos para proporcionar uma ponte entre a
consciência humana e as energias sutis específicas de uma pessoa, para que o
problema seja diagnosticado e tratado de um ponto de vista puramente vibracional.
A Radiônica é uma das poucas especializações na medicina vibracional que permite
a um profissional treinado, a medição e quantificação dos dados energéticos do
corpo físico, dos órgãos, dos chakras, do corpo etérico e dos corpos espirituais
superiores (GERBER, 2000, p.354)
Para Gerber (2007, p.186) a consciência do operador desempenha papel
fundamental na obtenção de informações através do aparelho radiônico. O elo
psicoenergético entre o paciente e o terapeuta é uma testemunha que permite que a
consciência do operador sintonize a pessoa à distância.
Para testemunha vibracional pode ser utilizada amostra de material biológico do
paciente, como um cacho de cabelo ou uma mancha de sangue, alguns conseguem
sintonizar as energias do paciente com a ajuda de uma fotografia ou de um pedaço
18
de papel contendo a assinatura original da pessoa. A teoria holística de que „cada
pedaço contém o todo‟ consegue explicar apenas parcialmente o uso destes
testemunhos. Em vez de sintonizar o pequeno holograma representativo do paciente
(por exemplo, cabelo), é possível que a consciência do terapeuta radiônico consiga
sintonizar o holograma cósmico a fim de obter, à distância, informações de natureza
psíquica a respeito do paciente. (GERBER, 2007, p.188)
A testemunha é, na verdade, um ponto bidirecional de sintonização, pois permite
o fluxo energético de informações não só do paciente para o terapeuta como
também proporciona uma ligação energética sutil com o paciente, tornando possível
a terapia à distância.
Para Gerber (2007, p.189):
A capacidade de diagnosticar corretamente disfunções energéticas em
vários níveis de frequência é um reflexo da sensibilidade energética dos
sistemas de percepção dos chakras de cada terapeuta radiônico. Portanto,
os
sistemas
radiônicos
somente
proporcionam
diagnósticos
consistentemente precisos se o operador tiver alcançado um determinado
nível funcional de consciência e os seus chakras principais estiverem
atuando de forma adequada.
Após detectar os desequilíbrios de frequências energéticas na pessoa através do
diagnóstico radiônico, os aparelhos permitem que o terapeuta transmita ao paciente
as energias vibracionais com as características de frequências necessárias.
(GERBER, 2007, p.193)
Na página 392 do seu livro, Guia de Medicina Vibracional, Gerber faz uma
observação interessante a respeito da radiônica:
Não há dúvida de que a radiônica é o ramo mais estranho da medicina
vibracional, mas é também o que pode, em última análise, mais nos ensinar
acerca da natureza vibracional da cura e da própria consciência humana.
Para os não iniciados, ela há de assemelhar-se sempre a pura e simples
magia. Para os de mente aberta, por outro lado, as tecnologias radiônicas
poderão constituir uma opção de cura quando as outras modalidades
terapêuticas tiverem fracassado.
A mesa radiônica é a junção de elementos provindos da radiestesia e da
radiônica, a qual a radiestesia é responsável pela medição e diagnóstico e a
radiônica pela correção e tratamento, usando o conceito da psicotrônica, uma
ciência que estuda a relação entre a mente e o ambiente e as interações que
ocorrem entre eles.
19
A mesa radiônica foi criada e desenvolvida pelo professor Manoel Mattos,
arquiteto e radiestesista que, desde a adolescência, inquietava-se com a condição
de o homem usar tão pouco de seu poder mental. Manoel queria expandir os
recursos de sua mente, conceituá-la a partir de diversas visões e tornar-se um
pesquisador ativo do potencial inteligente. A princípio, queria definir o campo e o
limite de atuação de cada área, mas o fio condutor já era a motivação para
compreender a mente do ponto de vista energético.
A convergência realmente significativa, porém, deu-se quando entrou em contato
com a radiestesia e a radiônica. Um novo universo abriu-se para ele ao ter acesso à
dimensão vibracional. Criou sua própria mesa radiônica a partir de averiguações
feitas com o instrumental e as técnicas que aprendera.
(http://www.zym.com.br/radionica_curriculomano.html, 2010)
De acordo com o artigo Mesa Radiônica, escrito por Cristina Dias no site Somos
Todos Um (http://somostodosum.ig.com.br):
A mesa atua em altíssima frequência vibratória, gerando um campo
energético capaz de concretizar grandes mudanças. Devido às suas
características, a mesa radiônica é na verdade um portal radiônico e atua
fora do tempo e do espaço, portanto pode ser utilizada também à distância.
Funciona como uma extensão da mente humana, com total conexão com as
energias Divinas. É importante que tudo seja feito sempre dentro do que é
divino para que as soluções e resultados sejam o melhor para todos os
envolvidos dentro de uma situação.
A descrição da forma de atuação da mesa radiônica feita por Cristina Dias é
semelhante à definição dada por Silva (2010), criadora da mesa utilizada para este
trabalho:
A Mesa Radiônica é uma prancha que reúne num só instrumento símbolos
das energias do Homem, da Terra (Gaia) e do Cosmos (Divino). Em
conexão com o supraconsciente, ativamos através de um portal
interdimensional comandos que, baseados no amor incondicional e na total
confiança, se materializam na nossa realidade, tendo como limite de
atuação a nossa mente.
A lógica do funcionamento desse instrumento é explicada através da Física
Quântica. A mesa radiônica é um ilimitado instrumento de cura quântica,
possibilitando a atuação no nível físico, emocional, mental e espiritual.
Para o esclarecimento do funcionamento da mesa radiônica, de acordo com as
definições acima citadas, é necessária uma busca de conceitos em outras áreas,
iniciando pela Psicologia Transpessoal, passando pela Metafísica, Hinduísmo,
20
Magia, Psicologia Jungiana, Física Quântica, terminando com a Teoria Integral do
Tudo.
Segundo Durel (2006), a teoria da Psicologia Transpessoal se alicerça na
aceitação de que o ser humano é um ser holístico (físico, emocional e espiritual) que
busca transcender os aspectos pessoais do ser, elevando-o a uma condição
totalmente espiritual.
(http://www.terapiadamulher.sagept.com/PsicologiaTranspessoal.htm, 2010)
O termo Transpessoal foi referendado, pela primeira vez na área da Psicologia,
por Carl Gustav Jung, utilizando as palavras „überpersön‟ e „überpersönlich‟, em
1917, que significam suprapessoa e suprapessoal, respectivamente (SALDANHA,
2009).
Jung não imaginava o ser humano como se fosse uma máquina biológica.
Reconhecia que o processo de individuação (maturação integral) dos humanos pode
transcender os estreitos limites do ego e do inconsciente pessoal e ligar-se ao Self,
que é proporcional à humanidade toda e ao cosmos inteiro. “Jung pode ser, então,
considerado o primeiro representante da orientação transpessoal em Psicologia”.
(GROF, 1988, apud GUIMARÃES, 2010, p.139).
A Psicologia Transcendental considera a consciência, em seu aspecto físico e
metafísico, subjetivo e neurológico, ponto de intersecção entre o pessoal e o
transpessoal. Quando se fala de consciência é necessário ter em mente que se está
incluindo nesse campo epistemológico também o inconsciente e a supraconsciência.
Inconsciente aqui pensado como um repositório de nossas lembranças, repressões,
memórias arcaicas, forças instintivas, a casa de máquinas com todo seu poder e
força. E supraconsciência, como tudo aquilo que condensa os valores universais da
humanidade, a espiritualidade, a transcendência, e que alguns chamam de alma.
Existem teorias que afirmam que as consciências individualizadas estão em
constante mudança e evolução a um estado de autoconsciência absoluta. Este é o
estado chamado de supraconsciência. Outras vertentes dão outro nome. Se a
consciência é transpessoal por essência, então existe um movimento contínuo de
transcendência da individualidade e de todo e qualquer limite.
Existe um paradoxo sobre a consciência, se por um lado ela se manifesta como
um processo cognitivo, funcional, complexo e enraizado na mente e na realidade,
por outro, vai além de todas as formas e medidas, deslocando-se não linearmente
21
através dos sonhos e da fantasia, da imaginação e da criatividade, para além do
tempo e do espaço, e até dos limites da razão. (ALVAREZ, 2006, p.12).
De acordo com o Diagrama do Ovo, explicado por Tabone (2009, p.78), o
inconsciente inferior representa basicamente o passado psicológico pessoal na
forma de complexos reprimidos e de memórias esquecidas. O Inconsciente Médio é
o lugar onde se localizam todas as habilidades e os estados da mente que podem
ser trazidos livremente para o nosso campo da consciência. O superconsciente é a
região de nosso futuro evolucionário, o qual compreende os estados de ser, de
conhecer e de sentir. É a fonte dos sentimentos superiores, tais como o amor
altruísta, a genialidade e os estados de contemplação, iluminação e êxtase.
O Diagrama do Ovo
1. O Inconsciente Inferior
2. O Inconsciente Médio
3. O Inconsciente Superior ou Supraconsciente
4. O Campo da Consciência
5. O „Eu‟ Consciente ou Self Pessoal
6. O „Eu‟ Superior ou Self Transpessoal
7. O Inconsciente Coletivo
Figura 1 – O Diagrama do Ovo (TABONE (2009, p.78)
„Eu‟ consciente, ou Self pessoal, é um reflexo ou uma projeção do self
transpessoal, suficiente para dar o senso de identidade no campo da consciência. O
„Eu‟ Superior ou Self Transpessoal ocorre para alguns indivíduos como culminação
de anos de disciplina, para outros como uma extraordinária experiência espontânea.
(TABONE, 2009, p.81)
Então, para Mani:
[...] ousamos ir além e afirmar que a consciência tem a mesma natureza do
Ser. O Ser autocriador em permanente mutação, autotransformação,
evolução. Vem daí a familiaridade da [Psicologia] Transpessoal com a
metafísica e filosofia. (ALVAREZ, 2006, p.12)
Abordando os conceitos sob o ponto de vista da metafísica, embasada na física
quântica:
22
A consciência é a base do ser; é a primeira e única, o absoluto. As
definições só são possíveis em termos de outros conceitos, mas todos os
conceitos são secundários em relação à consciência. [...] Os místicos de
todo o mundo se recusam a definir a consciência, mas nos dizem como
investigá-la, como conhecê-la em si mesma. (GOSWAMI, 2006, p.79)
De acordo com Goswami no livro a Janela Visionária (2006, p.63):
O conceito de consciência leva a crer que consciência é individual, que a
consciência é algo que as pessoas possuem como um cérebro. Mas, em vez disso,
é a consciência que tem a pessoa.
Quando um estímulo é encontrado pela primeira vez, não há memória prévia
dele; a consciência seleciona livremente entre as possibilidades quânticas
disponíveis permitidas pela dinâmica quântica do cérebro. Esse evento é chamado
de percepção primária. Os atos subsequentes de observação quântica de estímulos
semelhantes serão refletidos no espelho da memória anterior, da escolha anterior.
Retomar uma lembrança a reforça, e o resultado do reforço repetido é o
condicionamento.
A memória produz um estímulo interno, o cérebro responde com uma
superposição quântica de possibilidades e a consciência transforma uma das
possibilidades em ato, proporcionando uma experiência de percepção secundária.
Agora a escolha entre essas possibilidades não é livre, mas condicionada em favor
da resposta prévia (MITCHELL e GOSWAMI, 1992). A matemática da probabilidade
das ondas de possibilidades dos sistemas quânticos condicionados é modificada
dessa
maneira
–
modificação
denominada
memória
quântica.
É
esse
condicionamento que produz a confluência específica de tendências que molda a
identidade pessoal – isso é a história pessoal que a memória carrega. A consciência,
ao
sucumbir
num
resultado
condicionado,
se
identifica
com
os
hábitos
condicionados, produzindo a falsa impressão de individualidade.
Portanto, os místicos e mestres espirituais sempre tiveram razão durante todo
esse tempo. As pessoas escolhem, mas não no estado comum de consciência
enquanto ego; ao contrário, no estado incomum de consciência uma. É o que as
tradições espirituais querem dizer ao afirmar que tudo é vontade de Deus, e não
vontade individual. (GOSWAMI, 2006, p.63)
Para explicar que o homem não é apenas um corpo físico, Goswami foi buscar
nos Vedas, que são as escrituras sagradas do hinduísmo, especificamente na última
23
parte, nos Upanishads, que contêm a sabedoria divina, o conhecimento a cerca dos
corpos sutis do homem.
Nos Upanishads, há uma descrição dos cinco corpos do ser humano. O mais
grosseiro é o corpo físico, renovado constantemente por moléculas de alimentos e,
por isso, chamado em sânscrito de annamaya (feito de anna, comida). O próximo
corpo sutil é chamado de pranamaya (feito de energia vital, prana); refere-se ao
corpo vital associado aos movimentos da vida, expressados como reprodução,
manutenção etc. O próximo corpo, ainda mais sutil, é manomaya (feito de mana,
substância mental), ou seja, o corpo do movimento da mente, do pensamento). O
seguinte é chamado devijananamaya (feito de vijanana, inteligência), é o intelecto
supramental ou corpo de temas, o repositório dos contextos de todos os três corpos
inferiores.
Finalmente, o corpo anandamaya (feito de anada, não substancial, a alegria
espiritual ou sublime) corresponde ao Brahman – a base de toda a existência, a
consciência em sua qualidade última (GOSWAMI, 2009, p.123). Os corpos vital,
mental e supramental (chamado de mônada quântica) são possibilidades quânticas
da consciência, que as usa para compor sua própria experiência de cada momento.
Para Goswami, o corpo supramental descrito nos Upanishads, é muito sutil para
ser mapeado diretamente no plano físico, mas têm-se evidências de sua nãolocalidade. (GOSWAMI, 2009, p.135)
Figura 2 – O Homem e seus Corpos (GOSWAMI, 2009, p.124)
24
Outro segmento que fala sobre a consciência, apesar de ser um assunto
controverso, porém totalmente alinhado com o que a ciência moderna estuda
atualmente, é a magia.
Baseia-se inteiramente na capacidade de exercer a influência sobre o nosso
meio. Enquanto a magia está, de forma inerente, voltada ao crescimento
espiritual e a transformação psicológica, a vida espiritual também deve estar
firmemente solidificada em bases materiais. [...] Com a Magia aumentamos
o fluxo do Divino em nossas vidas e no mundo a nossa volta. Nós somos a
beleza de tudo, pois para trabalhar a magia precisamos estar em harmonia
com as leis da natureza e da psique. A magia é o florescer do potencial
humano. (BUCKLAND, 2003, p.9)
A mente tem camadas e, quanto mais se aprofunda, mais se entra na mente até
que o lugar mais profundo se una ao espírito universal. É semelhante a uma onda do
mar: a mente consciente individual é como a ponta de uma onda. Mas a base se
alarga conforme se afunda, até que a base da onda seja o oceano inteiro.
A camada superior da consciência desperta é a mente consciente. É a parte da
mente que está ativa, desperta, preocupada com a vida cotidiana e o bem-estar
físico. O nível seguinte é a mente subconsciente que contém os bancos e arquivos
de memória, incluindo pensamentos que já foram jogados no lixo.
Entretanto o subconsciente também é a passagem para o próximo nível, a mente
superconsciente, muitas vezes denominada „Eu mais elevado‟. Ela se preocupa
como bem-estar espiritual da pessoa e contém a memória universal, experiências de
vidas passadas e lições aprendidas ao longo de toda a história evolucionária da
pessoa.
Em seguida, abaixo de todos esses níveis de consciência individual, acessíveis
apenas no sono profundo, está o reino denominado Sonho. É um lugar
compartilhado entre as pessoas. O Sonho é a rede mundial da consciência
planetária. Abaixo do nível da consciência planetária estão as consciências cósmica
e universal (ZELL-RAVENHEART, 2008, p.409).
Figura 3 – Níveis de Consciência (ZELL-RAVENHEART, 2008, p.409)
25
A explicação sobre a consciência apresentada pela Dra. Hartman em seu livro
Radiônica e Radiestesia (2006, p.34), ilustra e reune, de certa forma, o que foi
apresentado sobre a consciência.
O nível de personalidade da consciência é, em geral, o único que as pessoas
têm da consciência. À medida que evoluem e abrem-se para níveis mais elevados
da consciência, porém, adquirem a capacidade de intensificar a consciência nos
planos espirituais mais sutis e transpessoais. Estes são, na ordem ascendente, a
intuição ou alma, também chamado de „eu superior‟; o espírito ou essência íntima do
indivíduo; a mônada, que reflete a ordem universal e a própria divindade.
Figura 4 – Planos, Corpos e Consciência (HARTMAN, 2006, p.35)
Na sequência de estudo, abordando agora a área da Psicologia, Jung em 1930,
utiliza publicamente a palavra sincronicidade. Etimologicamente a palavra tem a ver
com o tempo, com uma espécie de simultaneidade. Foi definido como um conceito
de coincidência significativa de dois ou mais acontecimentos, em que se trata de
algo mais do que uma probabilidade de acasos. (JUNG, 2007, p.84)
Um conteúdo inesperado, que está ligado direta ou indiretamente a um
acontecimento objetivo exterior, coincide com o estado psíquico ordinário:
isto é o que chamo de sincronicidade, e sou de opinião que se trata
exatamente da mesma categoria de eventos, não importando que sua
objetividade apareça separada da minha consciência no espaço ou no
26
tempo [...] nem o espaço nem o tempo - pelo menos em princípio –
influenciam a sincronicidade. O espaço e o tempo são as coordenadas
conceituais do corpo em movimento; no fundo constituem uma só e mesma
coisa. (JUNG, 2007, p.23)
Para uma compreensão sobre a sincronicidade torna-se necessário abordar dois
pontos importantes, o primeiro é o que influencia a sincronicidade e o segundo é
como a sincronicidade é possível.
Carl Jung, em sua obra Sincronicidade, um princípio de conexões acausais,
enfoca que "As disposições iniciais de um sujeito crente e otimista ocasionam bons
resultados. O ceticismo e a resistência produzem o contrário, isto é, criam
disposições desfavoráveis no sujeito". (JUNG, 2007, p.87)
O que isso quer dizer? Que o fator emocional influencia no resultado dos
acontecimentos síncronos. O estado emocional opera uma mudança na consciência,
mudança que P. Janet chamou de baixa do nível mental, isto é, há um certo
estreitamento da consciência, acompanhado de um fortalecimento simultâneo do
inconsciente. O tônus do inconsciente como que se eleva, criando facilmente um
declive em que o inconsciente pode fluir para a consciência.
Para Jung, a ideia do papel que os afetos desempenham no aparecimento de
acontecimentos sincronísticos não é absolutamente nova, já era conhecida de
Avicena e de Alberto Magno: no livro sexto dos Naturalia de Avicena, há uma
exposição muito instrutiva (sobre a magia), segundo a qual habita na alma humana
um certo poder capaz de mudar a natureza das coisas e de subordinar a ela outras
coisas, particularmente quando ela se acha arrebatada num grande excesso de
amor ou de ódio. Portanto quando a alma de uma pessoa cai num grande excesso
de uma paixão, pode-se provar experimentalmente que ele (o excesso) liga
(magicamente) as coisas e as modifica no sentido que ele quiser. (JUNG, 2007,
p.24)
Entendendo o quanto o fator emocional é importante para ocorrência da
sincronicidade, pode-se passar para o segundo ponto: como ela é possível.
Em 1982, Alain Aspect e seus colaboradores da Universidade de Paris-Sud
realizaram um experimento que demonstrou conclusivamente a não-localidade
quântica, termo este criado para definir situações que implicam a possibilidade da
transmissão de sinais com velocidade maior do que a da luz.
27
O psicólogo Carl Jung cunhou a palavra sincronicidade para descrever
coincidências
expressivas
experimentadas
ocasionalmente
por
indivíduos,
consciências que ocorrem sem uma causa, exceto talvez uma causa comum no
domínio transcendente. A não-localidade do experimento de Aspect ajusta-se
perfeitamente à descrição de sincronicidade dada por Jung:
Fenômenos síncronos provam a ocorrência simultânea de equivalências
expressivas em processos heterogêneos, sem relações causais; em outras
palavras, provam que um conteúdo percebido por um observador pode, na
mesma ocasião, ser representado por um evento externo, sem qualquer
conexão causal. Disso se segue que a psique não pode ser localizada no
tempo ou que o espaço é relativo à psique. (GOSWAMI, 2007, apud JUNG,
1971, p.518)
Jung tinha um termo para o domínio transcendente da consciência, na qual
reside a causa comum de todos os eventos síncronos – o inconsciente coletivo. Foi
denominado inconsciente porque, normalmente, as pessoas não estão cientes da
natureza não local desses eventos. Empiricamente, Jung descobriu que, além do
inconsciente pessoal freudiano, há um aspecto coletivo transpessoal do inconsciente
que tem de operar fora do espaço-tempo, tem de ser não-local, uma vez que parece
ser independente de origem geográfica, cultura ou tempo. (GOSWAMI, 2007, p.156)
O que Jung chamava de inconsciente coletivo é o que Aurobindo e Goswami
chamam de supramental. (GOSWAMI, 2004, p.281)
Para interligar estes conhecimentos faz-se necessário buscar na Teoria Integral
de Tudo alguns estudos que elucidam o fenômeno da sincronicidade e como a
consciência está diretamente relacionada.
De acordo com os filósofos da Índia, todo universo é composto de dois
materiais, um dos quais eles chamam de Akasha. Ele é a existência
onipresente, que em tudo penetra e tudo permeia. Todas as coisas que têm
forma, todas as coisas que resultam de combinação, evoluíram desse
Akasha. É o Akasha que se torna o ar, que se tornam os líquidos, que se
tornam os sólidos; é o Akasha que se torna o Sol, a Terra, a Lua, as
Estrelas, os Cometas; é o Akasha que se torna o corpo humano, o corpo
animal, as plantas, cada forma que vemos, tudo que pode ser sentido, tudo
que existe. Ele não pode ser percebido; é tão sutil que está além de toda a
percepção ordinária. Ele só pode ser visto quando se tornou espesso,
quando tomou uma forma. No princípio da criação, há somente esse
Akasha. No final do ciclo, o sólido, os líquidos e os gases fundem-se todos
novamente em Akasha, e a criação seguinte procede de maneira
semelhante. (LASZLO, 2008, p.81)
É possível entender quais processos estão subjacentes à coerência não-local do
corpo humano, de toda a vida, do quantum e do universo inteiro. É a presença da in-
28
formação por todo o Cosmos, transportada e transmitida pelo campo Universal da informação chamada de Campo Akáshico.
A ação desse campo sutil, mas real, explica a não-localidade das menores
unidades mensuráveis do Universo, assim como de suas maiores estruturas
observáveis. Explica a coerência do cérebro humano e da coerência associada a
ele, com relação ao cérebro e a consciência de outros seres humanos, e até mesmo
do mundo em seu todo. Os fenômenos transpessoais e transculturais não estão
limitados ao contato e à comunicação entre a consciência e povos diferentes; os
efeitos repetíveis e mensuráveis também podem ser transmitidos da consciência de
uma pessoa para o corpo da outra.
Isto acontece através de uma conexão sutil, quase instantânea, chamada informação, não evanescente e não energética entre coisas em diferentes locais do
espaço e eventos em diferentes instantes do tempo. Tais conexões são
denominadas não-locais nas ciências naturais e transpessoais nas pesquisas sobre
a consciência. A in-formação liga coisas (partículas, átomos, moléculas, organismos,
ecologias, sistemas solares, galáxias inteiras, assim como a mente e a consciência
associadas com algumas dessas coisas) independentemente de quão longe estejam
umas das outras e de quanto tempo se passou desde que se criaram conexões
entre elas. (LASZLO, 2008, p.73)
No universo in-formado, o campo akáshico é um elemento fundamental. Hoje
para a física quântica, o campo akáshico seria um campo holográfico ou holocampo,
onde uma parte contém a informação do todo, baseado no vácuo quântico, conceito
de vácuo onde não existe o vazio total.
Graças à in-formação conservada e transmitida pelo campo Akáshico, o universo
tem uma coerência surpreendente. Tudo o que acontece em um lugar também
acontece em outros lugares; tudo o que acontece num determinado momento
acontece também em todos os momentos depois dele. Nada é local, limitado aonde
e quando está acontecendo. Todas as coisas são globais, cósmicas na verdade,
pois todas as coisas estão conectadas, e a memória de todas as coisas se estende
a todos os lugares e a todos os tempos.(LASZLO, 2008, p.85)
Para Goswami, dizer que todas as coisas, na mecânica quântica, são
interconectadas é um exagero. Se isso fosse verdade, de algum modo substancial,
não seria possível fazer, na mecânica quântica, nenhum cálculo sem envolver todos
29
os objetos do Universo. A afirmação correta seria dizer que todas as coisas são
potencialmente interconectadas. A interconexão ocorre por meio da consciência, que
via intenção, pode correlacionar dois objetos, dois cérebros, e causar o colapso de
estado de atualidades semelhantes nos dois. (GOSWAMI, 2006, p.76)
A intenção consciente e a concordância dos dois sujeitos são cruciais para o
sucesso de qualquer comunicação não-local. No entanto, a intenção não é egóica; o
mero ato de pensar e desejar não basta. Trata-se da entrega a um estado de
consciência situado além do ego, no qual a consciência é uma coisa só. O ceticismo
e a mente fechada podem interferir na intenção consciente e, por isso, nem
provoque o colapso de possibilidades em seus cérebros. (GOSWAMI, 2009, p.55)
Para Di Biasi em seu estudo sobre Consciência - Fundamentos QuânticoHolográficos (2010):
O cosmos é constituído por matéria, vida e consciência, que são atividades
significativas, isto é, processos informacionais com significados, ordem
transmitida através da evolução cósmica. Um universo autoorganizado
como um campo quântico-holográfico, pleno de informação significativa
local e não-local (holoinformacional), é um universo inteligente que funciona
como uma mente, como o astrônomo inglês Sir James Jeans já tinha
observado: "O universo começa a se parecer cada vez mais com uma
grande mente, do que com uma grande máquina".
Já dizia Hermes Trismegisto no primeiro dos Sete Princípios Herméticos, o
princípio de Mentalismo, cujo axioma é "O TODO é Mente; o Universo é Mental":
Se o Universo é mental, a mente será o poder mais elevado e pode ocasionar
mudanças nas condições e fenômenos do Universo. Se isto for compreendido, tudo
o que é chamado milagre será considerado pelo que realmente é.
"A verdadeira Transmutação Hermética é uma Arte Mental." - O CAIBALION
30
2.4
Mesa Radiônica utilizada neste Trabalho
Figura 5 – Mesa Radiônica (SILVA, 2009)
Informações sobre alguns símbolos e cores utilizados na mesa radiônica (SILVA,
2009):
Rosa – atua na frequência do amor incondicional – energia emocional.
Amarelo – atua na frequência da alegria, da sabedoria, do discernimento e da
consciência – energia mental.
Azul – atua na frequência de poder, força, vontade, proteção e limpeza. Corta o
negativo em várias esferas e inverte o que é negativo em positivo – energia
espiritual.
Decágono – transfere aos objetos expostos dentro de sua figura uma
potencialização, sintonização e ativação da energia de limpeza, pois tem a
capacidade de desimpregnar um testemunho que será usado em uma pesquisa
radiônica, afastando todo tipo de interferência deixando apenas o que vai medir,
equilibrar ou enviar.
Vésica Piscis (bexiga de peixes) – conhecida como Olho de Deus – símbolo
básico da Geometria Sagrada. Dois mundos se encontrando, o magnetismo destas
duas energias conectadas cria o Vesica Piscis e esta conexão não é rompida. Serve
para integrar as polaridades das energias homem-mulher. No centro dessas duas
circunferências ocorre o equilíbrio pleno simbolizando a união das polaridades. Com
gráficos sobrepostos têm-se portais interdimencionais.
Selo de Salomão (hexagrama) – proteção. Representa o equilíbrio dos corpos
superiores e inferiores e a Chama Trina, representa o amor, o poder e a sabedoria.
31
Relógio radiestésico - com caracteres em hebraico que significam Deus. A cor
amarela sugestiona o poder mental e a sabedoria.
Pentagrama – símbolo da escola pitagórica, a geometria do pentagrama e suas
associações metafísicas foram exploradas por Pitágoras e posteriormente por seus
seguidores, que o considerava como um emblema de perfeição.
Disco Solar – representa as doze emanações de Deus para o universo, cada
uma com suas virtudes divinas.
Flor da Vida – é o padrão da criação e da vida.
Yoshua – nome místico de Jesus. O símbolo significa generosidade, caridade e
companheirismo, trazendo a Consciência Crística.
Pantáculo – gráfico de proteção com o nome de Jesus.
Descrição da técnica
Para a abertura da mesa é necessário ter um objetivo específico, o ponto que vai
ser tratado naquele momento. O primeiro passo é o preparo e conexão consigo
mesmo, trazendo a consciência para o que está sendo realizado naquele momento.
O segundo passo é a conexão com a pessoa que receberá o tratamento. O terceiro
passo é o questionamento para saber se é Divino tratar o que está sendo colocado
na mesa.
A partir deste momento o tratamento é iniciado. O pêndulo deve ser levado para
o círculo com uma estrela de cinco pontas no centro, onde será verificado o que
deve ser tratado. Fazem parte deste círculo:
Alegria Divina – para pessoas que precisam da fé e alegria divina em suas
manifestações.
Egrégoras Pessoais – representa todas as crenças, religiões e egrégoras que a
pessoa confia que podem ser acessadas através da mesa.
Código 21 – para limpeza de registros deformados de toda a nossa existência.
Materialização / Desmaterialização – de qualquer coisa, partindo do princípio
que tudo é energia e vibra. Solicita o colapso de onda que transforma em realidade a
intenção trabalhada.
Chama Trina – para o fortalecimento do chakra cardíaco, trazendo a certeza que
permite a cada pessoa reconhecer, com absoluta convicção, de que é parte de um
único Ser. Permite a integração das partes intuitiva e lógica.
32
Matriz Cromática – permite o envio a todos os corpos de um bálsamo em
frequências cromáticas em várias oitavas de escala.
Salto Quântico Passado e Futuro – permite interagir no passado e no futuro,
não mais com uma visão linear, ativando no futuro, um ganho de consciência e
sabedoria necessária e no passado, resgatando e corrigindo bloqueios gerados.
Consciências Divinas – permite a conexão do Eu Divino da pessoa com todas
suas consciências em diversas dimensões e/ou conexão do Eu Divino com o TODO.
Arcanjo Miguel – representa nas esferas sutis o elemento de defesa e proteção.
12 Raios – são energias fundamentais do cosmos e têm qualidades definidas, as
quais transferem ao âmbito onde atuam.
Chave – representa um código que aciona um portal específico para tratamento
em outra dimensão.
Medição de Frequência de DNA ou de Magia Ancestral – frequência que está
na memória da célula ou frequência de magia trazida pela ancestralidade.
Medição energética - facilitam a medição do percentual de energia dos chakras,
dos corpos: físico, energético, emocional e mental, dos órgãos, dos sistemas e das
glândulas.
Medição dos tipos de energia que promoveram o desequilíbrio:
Equilíbrio Interno – Padrões de energia manifestados pela maneira de ser,
pensar, agir e se relacionar: influência interna (padrões de emoção), energia vital,
corpos, chakras, alimentação, miasmas, distúrbios orgânicos, glândulas, órgãos e
sistemas.
Equilíbrio Externo – Padrões de energia manifestados através do ambiente
externo nos padrões: verde elétrico negativo, vermelho elétrico e preta.
Ambiente – Mostra qual ambiente está ocasionando o desequilíbrio de energia:
profissional, familiar ou de relacionamento.
Floral – Bach, Califórnia, Minas, Saint Germain, Austrália e Pacífico.
Vibracionais – pode-se considerar qualquer intervenção energética: reiki,
cromoterapia, moduladores e indutores frequenciais.
A base de tratamento da mesa radiônica são os comandos, nomeados quânticos,
dados durante o tratamento para um objetivo específico.
Segundo Marcos Antonio Brenelli do Centro de Tecnologia Quântica, os
comandos quânticos são procedimentos contendo instruções precisas que quando
33
ativadas produzem frequências vibracionais que efetuam reorganizações nos
campos energéticos do ser, atuando nas emoções, sentimentos, traumas e crenças
fazendo com que a cura ocorra de forma precisa. Geram frequências vibracionais
através da voz e da intenção, afetando não somente as células e o próprio corpo,
mas todos os campos de energia. Os comandos quânticos são ativados por meio de
comandos verbais, por exemplo:
EU SOU ativar desbloqueio de meridianos.
Este comando atua em todo o sistema de meridianos desbloqueando, religando
os meridianos e acima de tudo harmonizando todo o fluxo energético do corpo. Deve
ser repetido várias vezes.
Manoel Mattos, criador da mesa radiônica, utiliza comandos específicos em sua
mesa, criados por ele. Regia Prado, a idealizadora da mesa utilizada neste trabalho,
utiliza comandos estruturados de forma diferente, por exemplo:
Eu sou a ressurreição e a vida da entrega divina na ordem tera azul azulzíssima
enviando através da supraconsciência a alegria divina para [Nome].
Na mesa radiônica utilizada para este trabalho, os comandos possuem uma
estrutura de frases parecida com as descritas acima, mas formulada pela autora do
trabalho e medidas radiestesicamente, de forma a alcançar um melhor resultado.
Um exemplo de comando:
Meu Eu Divino ativa a expansão da alegria divina de [Nome].
Neste trabalho foi utilizada, além dos comandos, a terapia floral como suporte e
complemento do tratamento, sempre que solicitado como tratamento na mesa
radiônica. As essências são levantadas radiestesicamente para os diferentes
sistemas florais adotados.
A saúde é nossa herança, nosso direito. É a completa e total união entre
alma, mente e corpo, isto não é um ideal longínquo e difícil de alcançar,
mas tão simples e natural que muitos de nós o negligenciamos. Dr. Edward
Bach, 1930 (SCHEFFER, 1997, p.99)
É uma terapia criada pelo Dr. Edward Bach, bacharel em medicina, bacharel em
cirurgia, ciências, diplomado em saúde pública, era bacteriologista e médico
homeopata. Ele observou que a índole do paciente tinha mais importância que seu
corpo físico no tratamento das doenças. Após ter passado por um mal considerado
incurável, ele vivenciou a importância do equilíbrio emocional na cura das
34
enfermidades. Entre 1930 e 1934 descobriu os 38 remédios florais e escreveu os
fundamentos da sua nova medicina na Inglaterra. (BACH, 1995).
Em essência, a doença é o resultado do conflito entre a Alma e a Mente, e
ela jamais será erradicada exceto por meio de esforços mentais e
espirituais. (BACH, 1995, p.16)
Sendo parte do grande plano da criação, todo ser humano tem uma Alma
imortal – seu Eu verdadeiro – e uma Personalidade mortal – que ele
representa aqui na Terra. Existe um Eu Superior intimamente ligado à Alma,
e que, pode-se dizer, funciona como mediador entre a Alma e a
Personalidade. (SCHEFFER, 1997, p.14)
Quando surge um conflito entre as intenções da Alma e as da
Personalidade, dentro de certa qualidade da alma ou potencial de energia, o
comprimento de onda no campo de energia, deformado, se desarmoniza e
desacelera. Tal deformação terá efeito negativo sobre toda a psique da
pessoa, e, como diz Edward Bach, a partir daí, se desenvolve um estado
psíquico negativo da mente e da alma.
Como atua um remédio floral numa situação dessas? O remédio floral tem a
mesma frequência de energia harmoniosa da qualidade correspondente a
alma humana, mas, nesse caso, sem deformação e em ritmo normal. Tem,
portanto, afinidade com a qualidade da alma humana, pode estabelecer
contato com ela, e, com suas próprias ondas harmoniosas de frequência,
restabelecer a harmonia da alma. Para dizê-lo de outra maneira: o remédio
floral do Dr. Bach atua como uma forma de catalisador, restabelecendo o
contato entre a Alma e a Personalidade no ponto em que este se
interrompeu. A Alma é de novo capaz de comunicar suas intenções à
Personalidade. (SCHEFFER, 1997, p.17)
Atualmente, além dos florais do Dr. Bach, existem muitos outros sistemas,
desenvolvidos a partir das flores nativas das regiões ou a partir de conceitos
específicos. Neste trabalho foram utilizados os florais dos sistemas da Califórnia,
Austrália, Minas, Deserto, Pacífico e Saint Germain.
35
3 METODOLOGIA
3.1
Material Utilizado
Para a pesquisa foi utilizado o material abaixo descrito como ferramentas de
auxílio de diagnóstico e tratamento:
3.1.1 Ficha de Acompanhamento
Esta ficha contém o cadastro, a anamnese, levantamento de informações feitas
via levantamento radiestésico e de todos os tratamentos feitos durante o período de
acompanhamento, separados por data.
3.1.2 Mesa Radiônica
Mesa radiônica utilizada como tratamento, para transmutar as energias
detectadas radiestesicamente.
3.2
Procedimento
3.2.1 Seleção
Foi realizada uma seleção de sete atletas de patinação artística que participaram
da pesquisa.
3.2.2 Acompanhamento
Durante o período foram realizadas consultas individuais, utilizando ferramentas
para análise e tratamento.
No final do período de acompanhamento foi efetuada uma consulta para avaliar o
estado geral do atleta.
3.2.3 Local e Data
A reunião e as consultas foram marcadas de comum acordo com os envolvidos e
agendadas previamente.
36
3.2.4 Reunião
Foi realizada uma reunião inicial em que participaram os atletas, pais dos atletas
e técnicos, e foi explicada a dinâmica do acompanhamento dos atletas, incluindo os
procedimentos que seriam efetuados e a forma como os atletas, os pais e os
técnicos iriam colaborar no processo.
Os atletas foram conscientizados do trabalho que seria feito, explicando que o
intuito do mesmo é ajudar no processo, lembrando-os de que o treino e o empenho
dos atletas são fundamentais.
Os pais dos atletas deveriam colaborar com informações de alterações
psicológicas e comportamentais que auxiliassem no acompanhamento de seus
filhos. Para isso os pais poderiam comunicar o que foi detectado, sempre que
achasse necessário, ou nas consultas dos filhos.
Os técnicos avaliariam a parte comportamental e rendimento dos atletas durante
os treinos e competições que ocorreriam no período.
3.2.5 Primeira Consulta
1ª fase - foi feita uma ficha de cadastro/anamnese do atleta com seguintes
informações:
Dados Cadastrais: (nome completo, data de nascimento, endereço, telefone e
e-mail).
Anamnese: só foi anotado na ficha o que era relevante para o tratamento.
 Doenças que exigem cuidados (quanto tempo e tratamento)
 Alergia (tipo, quanto tempo e tratamento)
 Intestino (funcionamento)
 Alimentação (qualidade e problema digestivo)
 Sono (se dorme bem e se o sono é contínuo, calmo ou agitado,
sonambulismo, bruxismo e se sonha ou se tem pesadelo)
 Menstruação (regular, sintomas de TPM)
 Convivência (ambiente familiar, escola, trabalho e se tem dificuldade em
aceitar as pessoas)
 Concentração / aprendizado
37
 Ansiedade (cobra muito das pessoas, critica as pessoas e se tem tensão no
corpo)
 Medo (escuro, sobrenatural, altura, falar em público)
 Timidez
 Paciência / Tolerância
 Otimista / bem humorada / irritada
 Aparência física / vergonha
 Aceita mudanças
 Stress / depressão
2ª fase – foi realizado um encontro com o pai ou a mãe ou ambos para uma
conversa a respeito do filho, visando complementar a anamnese.
3.2.6 Consultas
Foram agendadas consultas conforme determinado pelo terapeuta dependendo
do diagnóstico. As consultas foram feitas com os atletas e, conforme a idade, foi
realizado um encontro com o pai ou a mãe ou ambos.
3.2.7 Avaliação Energética
Quando foi considerado de relevância, foi feito pelo terapeuta, num outro
momento após a consulta, uma avaliação geral da parte energética do atleta, via
mesa radiônica, com as seguintes informações:
 Corpo físico – porcentagem de energia geral e relativo aos sistemas, órgãos,
glândulas, minerais e vitaminas.
 Corpo energético – porcentagem de energia geral e nos chakras: coronário,
frontal, laríngeo, cardíaco, plexo (ou umbilical), sexual e básico.
 Corpo emocional – porcentagem de energia geral e verificação dos estados
psíquicos (tristeza, raiva, autocondenação, ciúmes, solidão, medo, desesperança,
preocupação, angústia, irritação, ansiedade, nervosismo, autopiedade, desespero,
baixa autoestima etc.).
 Corpo mental - porcentagem de energia geral
Com a análise da anamnese e do levantamento da parte energética do atleta foi
levantado o primeiro ponto a ser tratado e levado para a mesa radiônica para
38
tratamento a distância e para a escolha de um floral, sempre que indicado na mesa.
Este floral serviu de sustentação para o que foi tratado na mesa até a consulta
seguinte.
As informações do floral foram passadas para o atleta, via e-mail, com a
dosagem e frequência a ser tomado.
Os dados quanto à análise e prescrição foram anotados na ficha do atleta.
3.2.8 Demais Consultas
Nas consultas foram levantados o(s) ponto(s) tratados e verificado como a
pessoa estava se sentindo. O resultado do diálogo com atleta serviu como subsídio
para análise do(s) próximo(s) ponto(s) a serem tratados.
Foram levadas em conta também para o tratamento, além dos dados fornecidos
pelo atleta, as informações obtidas dos pais e dos técnicos.
Com a análise da consulta, foi efetuado pelo terapeuta, num outro momento, o
tratamento através da mesa radiônica.
Caso tenha sido necessário floral, o mesmo foi passado para o atleta, via e-mail
e os dados quanto à análise e prescrição foram anotados na ficha do atleta.
As demais consultas seguiram o padrão da primeira consulta. Periodicamente os
atletas foram consultados para saber como estavam se sentindo e para agendar a
data da nova consulta.
3.3
Vivências com Atletas e Técnicos
No decorrer do processo foram efetuadas vivências com os atletas e com os
técnicos para conscientização do processo. Além do grupo que faz parte deste
estudo, participaram também os atletas de patinação que iriam competir no
campeonato brasileiro.
3.3.1 Primeira Vivência com os Atletas
A finalidade desta vivência foi conscientizar os atletas de que eles possuíam tudo
o que precisavam para alcançar o que desejavam. Para isso foi marcado o encontro
num local tranquilo para que todos pudessem realmente interiorizar o que estava
sendo proposto. A descrição da vivência está descrita a seguir.
39
Sentem-se confortavelmente e fechem os olhos. Esqueçam o que está
acontecendo ao seu redor e preste atenção apenas no que eu estou falando.
Permita neste momento relaxar cada parte do seu corpo. Sinta sua respiração.
Inspire e expire profundamente. Ao inspirar deixe entrar em você a tranquilidade, a
paz, o amor e a alegria. E ao exalar elimine todo o cansaço, toda tensão e toda
preocupação e mais uma vez respire profundamente. Imagine uma luz branca
azulada que vai envolvendo seu corpo da cabeça aos pés. Sinta-se dentro desta luz,
ela irá ajudá-lo a relaxar.
Perceba seu corpo, preste atenção nele.
Perceba seus pés, solte-os bem e os sinta leves e soltos. Agora perceba as
pernas e sinta como se elas estivessem derretendo sobre o chão. Elas estão leves e
relaxadas.
Agora relaxe os ombros, o tórax e toda a região do peito. Sinta os ombros moles,
soltos, completamente relaxados.
Solte agora o braço direito e a mão direita. Sinta como eles estão leves. Solte o
braço e a mão esquerda. Sinta-os soltos. Perceba agora o seu pescoço e relaxe,
solte a musculatura.
Agora imagine....
Imagine uma tela de cinema bem grande na sua mente.
Nesta tela você vai visualizar uma pista de patinação. Você está do lado de fora
dela. Não tem ninguém no local, apenas você.
Olhe em volta veja como é este local. Pode ser um lugar que você conheça, que
você já tenha patinado, ou pode ser outro lugar qualquer. Preste atenção na pista e
veja como ela é. Ela pode ser grande, pode ser pequena, o piso pode ser claro e
brilhante, como pode ser mais escuro, de madeira. O que importa é que você se
sinta bem neste local.
Imagine esta pista... Não tem ninguém nela, apenas você.
Agora quero que você imagine uma caixa com tampa. Pode ser grande, pode ser
pequena, pode ser uma caixa simples ou toda enfeitada. A caixa é sua, você
escolhe como ela vai ser.
Gostaria neste momento que você se preparasse para patinar....
Ponha a roupa de patinação que você mais gosta, pode ser uma roupa que você
usa para treinar ou uma roupa de competição, ou mesmo outra roupa que você
40
gostaria de ter. Veja seu cabelo como está bonito, bem arrumado. Veja, você já está
com os patins no pé.
Agora pense num salto que você está treinando e que gostaria que saísse
perfeito. Não importa qual seja o salto que você escolheu, o importante é que você
escolha o salto que você realmente quer fazer completo, sem erro, limpo.
Pense, apenas pense qual é esse salto.
Agora pegue a sua caixa e abra-a. Dentro dela você irá por tudo aquilo que
atrapalha você para que seu salto saia perfeito.
Imagine você puxando de sua mente, como se fosse uma „geleca‟ vermelha, a
dúvida, a dúvida de que você é capaz de fazer este salto. Puxe essa „geleca‟ de
dúvida e coloque no interior da caixa. Puxe com vontade e não deixe ficar nada de
dúvida em sua mente. Agora puxe a insegurança, puxe firme. Ela vai esticar, mas
não pare, puxe até a insegurança sair e coloque na caixa.
Pegue também a incerteza, não a deixe escapar. Puxe com firmeza e ponha
dentro da caixa. E agora, o que mais podemos jogar fora? Quem sabe o medo,
aquele medo que trava a perna e paralisa a mente. De que cor é este medo? Talvez
marrom... Imagine então uma „geleca‟ marron de medo e puxe-a também, não
hesite. Coloque-a dentro da caixa.
Agora feche a caixa e ponha-a no chão.
Entre na pista e comece a patinar. Apenas patine, vá de um lado para o outro.
Patine e sinta o vento no seu rosto, sinta o prazer de patinar. Patine por toda a
extensão da pista.
Continue patinando e prepare-se para saltar. Quando você estiver pronto faça
aquele salto que você escolheu. Concentre-se apenas no salto, esqueça tudo que
está em volta e no momento certo, salte.
Veja o salto sair limpo, perfeito. Veja você finalizando o salto em pé com um
sorriso no rosto. Sinta seu contentamento, sua alegria, sua sensação de vitória.
Apenas sinta.
Agora pare de patinar e saia da pista.
Vá à direção da caixa que você havia deixado do lado de fora da quadra e
pegue-a.
Imagine neste momento que você está sozinho no topo de uma montanha.
Pegue a caixa com a dúvida, a incerteza, a insegurança e o medo que você colocou
41
dentro e coloque-a na sua frente. Imagine ela se derretendo, derretendo, derretendo
até a caixa desaparecer completamente.
Agora vire para o outro lado e vá embora com muita alegria e com a certeza da
sua capacidade e do seu sucesso.
Abra os olhos.
Foi solicitado que cada um dos atletas desse seu depoimento. Após
apresentação de cada um, foi pedido que eles usassem o que foi proposto na
vivência sempre que algum sentimento inadequado surgisse nos treinos ou nas
competições.
3.3.2 Segunda Vivência com os atletas
Para esta vivência, foi solicitado aos atletas para assistirem o filme Poder além
da Vida para discussão.
Foi solicitado para cada atleta que apresentasse o que mais chamou a atenção
no filme e quais as mensagens que eles consideraram importantes.
Após a explanação de cada um, foram lidas e discutidas algumas frases retiradas
do filme, que foram consideradas importantes para o crescimento dos atletas, e
discutidas com eles. São as seguintes:
„Diga que quer ser alguém que usa a mente e o corpo como a maioria das
pessoas nunca teria coragem de usar e então, poderá ser treinado para ser um
grande guerreiro‟.
„Ser guerreiro não exige perfeição. Ou vitória. Ou invulnerabilidade. Ele é a
vulnerabilidade absoluta. Essa é a única coragem de verdade‟.
„Um guerreiro não desiste do que ele ama. Ele encontra amor no que faz‟.
„Um guerreiro age. Um tolo reage‟.
„Não há começar e parar. Apenas fazer‟.
„Conhecimento não é o mesmo que sabedoria. A sabedoria está em agir‟.
„Todos lhe dizem o que fazer e o que é bom pra você. Não querem que você
encontre suas próprias respostas. Querem que você acredite nas respostas deles.
Pare de escutar os outros e ouça o que tem no seu interior‟.
„As pessoas temem o que há por dentro. Mas é o único lugar onde encontrarão
respostas‟.
42
„O hábito é um problema. Só precisa estar consciente de suas escolhas e ser
responsável por seus atos‟.
„A vida é uma escolha. Você pode escolher ser uma vítima ou qualquer outra
coisa que deseje. Você deve ter consciência das suas escolhas‟.
„A jornada é o que nos traz felicidade. Não o destino. Ouça seu coração, tenha fé
e aproveite a paisagem. O resto virá por acréscimo‟.
„A mente só serve pra dar reflexo, reage a tudo, enche sua cabeça com milhões
de pensamentos todos os dias, nenhum deles revela mais sobre você do que uma
pinta no seu nariz‟.
„Jogue fora seu lixo mental. Ele atrapalha o que realmente importa: o aqui e
agora‟.
„Você deve estar 100% envolvido na experiência...
Onde você está? Aqui.
Que horas são? Agora.
O que é você? Este momento‟.
3.3.3 Primeira Vivência com os Técnicos
Da mesma forma que foi feito com os atletas, os técnicos foram convidados a
participar de uma vivência com o intuito de entender como eles viam a relação
técnico-atleta e apresentar pontos considerados importantes para a evolução e
fortalecimento do relacionamento. A vivência foi a seguinte:
Sentem-se confortavelmente e fechem os olhos. Esqueçam o que está
acontecendo ao seu redor e prestem atenção apenas no que eu estou falando.
Permita neste momento relaxar cada parte do seu corpo. Sinta sua respiração.
Inspire e expire profundamente. Ao inspirar deixe entrar em você a tranquilidade, a
paz, o amor e a alegria. E ao exalar elimine todo o cansaço, toda tensão e toda
preocupação e mais uma vez respire profundamente. Imagine uma luz branca
azulada que vai envolvendo seu corpo da cabeça aos pés. Sinta-se dentro desta luz,
ela irá ajudá-lo a relaxar.
Perceba seu corpo, preste atenção nele.
Perceba seus pés, solte-os bem e sintam eles leves e soltos. Agora perceba as
pernas e sinta como se elas estivessem derretendo sobre o chão. Elas estão leves e
relaxadas.
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Agora relaxe os ombros, o tórax e toda a região do peito. Sinta os ombros moles,
soltos, completamente relaxados.
Solte agora o braço direito e a mão direita. Sinta como eles estão leves. Solte o
braço e a mão esquerda. Sinta-os soltos. Perceba agora o seu pescoço e relaxe,
solte a musculatura.
Agora imagine....
Imagine uma tela de cinema bem grande na sua mente.
Lembre-se de um fato que tenha ocorrido, quando você fez alguma coisa que
deixou você muito feliz, realizado, algo que você estava tentando conseguir há muito
tempo e finalmente conseguiu.
Só que a pessoa que fazia parte da sua experiência, de quem você esperava um
retorno, uma palavra de incentivo, não falou nada, ou falou alguma coisa como: não
fez mais nada do que a sua obrigação, você fez isso, mas poderia ter feito melhor,
grande coisa o que você fez.
Pense, lembre, por exemplo, de um momento quando você chegou com uma
nota boa, mas não 10 e, esperando um comentário que te deixasse feliz, você
escutou, poderia ter tirado 10. Lembre...
Ou pense numa situação que você fez um trabalho escolar onde pesquisou
muito, estudou muito, fez um trabalho impecável e o professor simplesmente disse:
poderia ser melhor. Que frustração..... Talvez ele, o professor, soubesse fazer algo
mais elaborado, mas você tinha feito o seu melhor.
Ou então, vocês que foram sempre atletas. Lembre-se daquele salto, de uma
sequência de saltos, sejam simples, duplo ou triplo, não importa, lembre-se do
orgulho que sentiu de você mesmo, a sensação de vitória, de conquista. Pense
agora no incentivo que você esperava receber e não veio. Lembre....
Seja lá qual a situação que você resolveu se lembrar, pense nela. Lembre-se da
sua idade, como você estava vestido naquele dia. Lembre-se das pessoas que
estavam no local, como você chegou lá. Você foi sozinho ou estava com alguém.
Pense. Você sabia que ia conseguir o que conseguiu? Provavelmente não. Lembrese da sensação que teve quando recebeu a nota, ou quando entregou o trabalho ou
quando conseguiu fazer aquele salto tão desejado.
Sinta..... Sinta o prazer da realização. Sinta cada segundo da sua vitória.
Agora mude seu foco.
44
Veja a pessoa que participou do fato e que era importante para você. Seus pais,
seu professor, seu instrutor.
Lembre-se do sentimento, da emoção que você sentiu quando a pessoa não
falou aquilo que você gostaria de ouvir. Você apostou tudo, deu o melhor de você
e.....
Que vazio, que sensação de que o mundo parou naquele momento.
Pense...
Pense na emoção que você viveu naquele momento. Qual foi?
Pode ter sido de tristeza, ou quem sabe de frustração. Pode ter sido medo, pois
além de não ter vindo um incentivo, pode ter vindo uma cobrança dura, fria, sem
sentimento. Nossa... que medo você pode ter sentido pela bronca tão inesperada
que você levou.
Ou quem sabe foi um sentimento forte como a raiva. A raiva que leva à vingança,
à vontade de pular na pessoa e dizer tudo que estava engasgado, que você tinha
feito o seu melhor.
Pensem e sintam.... Escutem seus corações.
Agora eu quero que você crie outro final para o acontecimento. Pense no que
você gostaria de ter ouvido do seu pai ou da sua mãe, do seu professor ou do seu
instrutor.
Pense e visualize esta pessoa dizendo tudo aquilo que você esperava receber
deles. As palavras, o tom de voz de incentivo, de garra, vibrando alegria,
contentamento, solidariedade e companheirismo.
Sinta o prazer, a alegria, a sensação de vitória por ter recebido as palavras de
incentivo.
Sinta e veja na sua mente o seu rosto. Veja seu sorriso, a sua vibração.
Sinta tudo isso...
Memorize este momento, guarde-o no seu coração. Toda vez que você precisar
de energia, volte a este momento, sinta-o novamente e encha seu tanque com esta
maravilhosa energia.
Isso é o combustível da vida.
Agora abram os olhos.
45
Foi solicitado que cada um dos técnicos desse seu depoimento. Após a
declaração de cada um, foi apresentado o livro A Semente da Vitória do Nuno
Cobra.
Proposta de Estudo
Livro: A Semente da Vitória - Nuno Cobra (2005)
Nuno Cobra é graduado e pós-graduado em educação física. Foi preparador
físico de atletas famosos, entre eles Airton Senna (por mais de 10 anos), Rubens
Barrichelo, Chirstian Fitipaldi e de empresários como Abílio Dinis e Sergio Machiline.
Num primeiro momento foram discutidos alguns pontos considerados importantes
para a conscientização dos técnicos e solicitada a leitura do livro para ser debatido
num segundo encontro.
1- Física
A ser discutido num outro momento.
2- Emocional
Pais, professores/instrutores e religião – tripé da anulação.
Pais
Cansados, não tem tempo, brigam com a criança o tempo todo.
Quando a criança está feliz – bronca
Quando a criança está doente – carinho
Criança precisa de limites e ela tem que saber quais são, mas deve-se incentivar
a criança a florescer. Incentivar, desenvolver suas potencialidades, com limites e
regras.
Incentivar não quer dizer que ela pode fazer o que quer, nem quando bem
entende.
Falta coerência na educação dos pais.
Deixam muito e brigam por tão pouco....
Professores / Instrutores
Quando o professor vê que um aluno tem outro ponto de vista, uma nova ideia,
um jeito diferente de fazer, o verdadeiro mestre deveria ouvi-lo, elogiá-lo e até
pensar na possibilidade de fazer o que o aluno está sugerindo.
Só que muitos professores não dão este espaço e vem o autoritarismo, sou eu
que dou as regras aqui. Este é o jeito que eu quero.
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“O verdadeiro mestre é aquele que exalta o discípulo e não aquele que o
reprime. É o que trabalha no desenvolvimento da autoestima do jovem.” (Nuno
Cobra)
Religião
Quando se aplica de forma equilibrada é ponto a favor do crescimento pessoal,
porém existem muitas crenças que paralisam as pessoas.
Elas não crescem porque criam barreiras para si mesmas em função das crenças
que são tomadas como verdadeiras.
Estas anulações criam raízes no espírito. Elas ameaçam com efeito contraditório,
é um verdadeiro boicote de que as pessoas não se dão conta.
Pode aparecer de uma forma camuflada como algo no organismo físico, uma
diarreia, uma enfermidade, suficiente para impedir o atleta de participar, porque aí
ele venceria, contrariando uma programação interior. E, quando alcançam vitórias,
continuam a dar mais valor aos erros cometidos.
Teoria dos Sacos
A pessoa nasce com dois recipientes, um onde coloca as alegrias, as conquistas
e os acertos – todas as positividades. No outro, colocam-se as falhas, os erros e os
fracassos – todas as negatividades.
Chamaremos os recipientes de sacos.
Desde pequeno, ainda na primeira infância, os pais utilizam muitos nãos,
repressões, repreensões e críticas. Já os acertos, os esforços e as vitórias não
recebem a mesma importância.
Os pais têm uma boa intenção – tentam ajudar, mas nem sempre isso acontece,
muitas vezes atrapalham.
Um exemplo típico é a entrega do boletim escolar. A maioria das notas é boa,
mas uma delas, apenas uma nota é baixa. O pai /a mãe se aborrece, fica só falando
desta nota. E o elogio... Não vem. E os parabéns... Não vem. E o saco de
negatividades vai enchendo.
Ninguém dá o que não tem. Quem tem o saco de positividades vazio é incapaz
de fazer elogios.
Não é fácil elogiar, precisa ter coragem, pois o elogio eleva a pessoa e corre o
risco de você ficar num nível mais baixo que ela.
O elogio é um ato de desprendimento e de confiança em si mesmo.
47
O elogio deve ser feito de coração.
Quando recebemos elogios, enchemos nosso saco de positividades. Desta
forma, podemos dar coisas boas. Assim conseguimos crescer cada dia mais.
Explicação sobre os sentimentos base:
POSITIVO
NEGATIVO
Potencial
Gera
Intensifica
Potencial
Gera
Intensifica
Amor
Amizade
Relacionamento
Amor
Paixão
Escravidão
Raiva
Força
Realização
Raiva
Ódio
Violência
Medo
Prudência
Segurança
Medo
Pânico
Insegurança
Preocupação
Prevenção
Organização
Preocupação
Ansiedade
Compulsão
Tristeza
Humildade
Gratidão
Tristeza
Angústia
Depressão
Alegria
Diversão
Brincadeira
Alegria
Euforia
Loucura
(MAKIYAMA, 2010)
Por exemplo:
Raiva quando gera Força, o atleta vai ter vontade de fazer melhor, mas por ela
mesma. Quando gera Violência, pode se tornar uma Vingança, desta forma ele vai
realizar para mostrar para outra pessoa (não para ela mesma).
Tristeza quando gera Gratidão, o atleta vai pensar que pode melhorar da próxima
vez. Quando gera Depressão, causa baixa autoestima: Não sei fazer nada, sou uma
porcaria, não sei fazer nada bem.
Medo quando gera Prudência, o atleta vai pensar em tomar cuidado para não se
machucar fazendo deste jeito. Quando gera Insegurança, faz com que o atleta
pense que não vai conseguir, que vai cair.
Frustração quando gera Força, vai fazer melhor para ela mesma. Quando gera
Desânimo vai pensar que não adianta, pois tudo que ele faz não está bom. Sempre
tenta o melhor, mas nunca agrada: Estou perdido, não sei o que fazer. E agora?
3.3.4 Segunda Vivência com os Técnicos
No início da vivência foi pedido para os técnicos escolherem algumas virtudes
que se esperam de um mestre e de um aprendiz, lembrando que um técnico é um
mestre e um atleta é um aprendiz. Estas virtudes foram anotadas num papel.
Primeiro foi solicitado a cada técnico que fizesse uma explanação dos pontos
que acharam importantes no livro e aqueles que não gostaram.
48
Num segundo momento, foi feita uma explanação geral dos pontos considerados
importantes, todos retirados do livro:
a. Desenvolvimento de uma Intelectualidade Emocional que proporciona o
controle da própria vida e o domínio sobre ela.
b. Ligação corpo – mente – espírito – emoção:
O homem global é formado por corpo, mente, espírito e emoção. Parece até
coisa sabida, praticada, mas não é! Vive-se parcialmente. Alguns esquecem do
corpo e vivem no templo da mente e por ela buscam aproximar-se do espírito. Mas o
corpo esquecido cobra-lhes sustentação, o bem-estar, a disposição, o ar fresco
pleno nos pulmões. Falta-lhes o sangue forte e vivo correndo nas veias. Então suas
mentes agonizam e seus espíritos se apagam como luz noturna do farol da vida.
c.
O corpo é o nosso maior patrimônio. É ele que nos possibilita a ação e a
adequação ao mundo que nos circunda. Só que o corpo não pode ser visto
como um fim em si mesmo, mas como o meio pelo qual penetramos em nossos
outros corpos, o espiritual, o emocional e o mental.
d. 1. Sono 2. Alimentação 3. Movimento. – apesar de importantes, não foram
discutidos naquele encontro, pois não eram o foco do momento.
e. O cérebro é burro, ele pode somatizar o que não existe como pode curar o que
existe. O cérebro sabe somente aquilo que sentimos ou pensamos que
sentimos. Contudo, seu poder é inigualável.
f.
O cérebro é uma grande força à nossa disposição. As coisas acontecem quando
se leva ao cérebro uma certeza com emoção.
g. Você é o que você pensa.
h. Tripé da anulação (aNÃOlação) – Pais – Escola – Religião (já discutido na
vivência anterior).
i.
Teoria dos sacos - positividades (alegrias, acertos, conquistas, vitórias) e
negatividades (erros, falhas, fracassos, perdas). O elogio talvez seja o ato de
maior força na sociedade e deveria ser mais usado. O elogio é um ato de
desprendimento e de confiança em si mesmo. Ninguém dá o que não tem, mas
não podemos dar por aí o que não nos deram (já discutido na vivência anterior).
j.
Quanto mais crescerem nossa segurança, autoestima e o poder de acreditar,
maior será o desenvolvimento emocional.
49
k.
O verdadeiro mestre é aquele que exalta o discípulo e não aquele que o
reprime. É o que trabalha no desenvolvimento da autoestima da pessoa.
l.
A felicidade está na nota que se dá a cada coisa do seu dia-a-dia. Enfatize as
coisas boas. A alegria fortalece o sistema imunológico.
m. A conscientização é o alicerce do pensamento. É ela que delineia as
perspectivas e dá rumo aos objetivos e conquistas.
n. Sócrates dizia: ”Conheça a si mesmo e conseguirá dominar suas emoções”.
o. As pessoas não param, não querem encontrar-se com elas mesmas e vivem
num total desequilíbrio e desrespeito por elas próprias. Fique um pouco com
você, pare, sinta, pense, tente se conhecer, porque aí é que vai florescer,
desenvolver e prosperar um ser humano. Encontre o Deus dormente que vive
em você e faça-o desabrochar para a vida.
p. Meditação e respiração – apesar de importante, não foi discutido naquele
encontro, pois não era o foco do momento.
q. Exija sempre que sua cabeça esteja exatamente onde está seu corpo.
r.
Contato com a natureza. Quando o homem começa a se interiorizar, passa a se
perceber como parte da natureza que o rodeia. A mágica que o criador fez
começa por essa liga do ser humano com a mãe natureza.
s.
Faz parte da energia do universo a sincronicidade. O acreditar faz a diferença
e o sincronismo da vida dá conta do resto. Basta a pessoa traçar com seu
pensamento determinadas metas, que o Universo conspira a seu favor e logo as
coisas começam a se encaixar e a acontecer.
t.
A verdade não existe, nós é que fazemos a nossa verdade.
u. A vida conspira a nosso favor, nós é que conspiramos contra a vida.
v.
Todos temos todas as possibilidades.
w. O universo é mental. Tudo que mentalizamos acaba por acontecer. Nosso
pensamento é energia pura, que age em nós e também se espalha por todo
globo. Precisamos ter equilíbrio entres os corpos físico, mental, espiritual e
emocional.
x.
Espiritualidade é agir, doando-se para as pessoas, percebendo que as outras
pessoas existem também e são exatamente como você. Partilhar sua vida é
realmente se interessar pelos outros, sendo mais solidário e partilhando a alegria
de viver, essa energia de sua alma, com seu semelhante.
50
y.
Quanto maior a elevação espiritual, maior o desenvolvimento emocional.
Num terceiro momento, dentro do conceito de Inteligências Múltiplas, foram
apresentados alguns pontos sobre as inteligências consideradas importantes neste
processo: “Não somos seres humanos que estão passando por uma experiência
espiritual; somos seres espirituais que estão passando por uma experiência
humana”. (Teilhard de Chardin)
a. O instrutor não deve só ensinar, deve despertar a paixão contida dentro de cada
um por aquilo que está sendo ensinado.
b. A Inteligência Interpessoal é a capacidade de compreender outras pessoas: o
que as motiva, como trabalham, como trabalhar cooperativamente com elas. A
Inteligência Intrapessoal é uma aptidão similar, voltada para dentro. É uma
capacidade de formar um modelo preciso, verídico de si mesmo e poder usá-lo
para agir eficazmente na vida.
Estas inteligências são importantes tanto para o técnico como para o atleta,
porém a Interpessoal se torna mais importante no técnico para estabelecer o
relacionamento com o atleta.
c.
A Inteligência Emocional nos faz perceber as emoções envolvidas numa
situação, em que medida elas são causa ou efeito do problema e se as estamos
utilizando de maneira adequada.
Esta inteligência é importante tanto no técnico como no atleta. Para o
técnico, controlar suas emoções faz com que ele não tome atitudes extremas e
desagradáveis quando algo não sai conforme desejado e para o atleta é
fundamental, pois sem esta inteligência ele pode perder uma competição por
não conseguir controlar suas emoções.
É esta inteligência que está sendo tratada por meio de acompanhamento
individual com cada atleta.
d. O que seria a Inteligência Espiritual? Segundo Danah Zohar:
É a terceira inteligência, que coloca nossos atos e experiências num
contexto mais amplo de sentido e valor, tomando-os mais efetivos. Ter alto
quociente espiritual (QS) implica ser capaz de usar o espiritual para ter uma
vida mais rica e mais cheia de sentido, adequando senso de finalidade e
direção pessoal. O QS aumenta nossos horizontes e nos torna mais
criativos. É uma inteligência que nos impulsiona. É com ela que abordamos
e solucionamos problemas de sentido e valor. O QS está ligado à
necessidade humana de ter propósito na vida. É ele que usamos para
desenvolver valores éticos e crenças que vão nortear nossas ações.
(PANINI, 2010)
51
A Inteligência Intelectual trata do que pensamos. A Inteligência Emocional trata
do que sentimos. A Inteligência Espiritual trata de quem somos.
Zohar tem 12 princípios para ajudar nesse aprimoramento da inteligência
espiritual e do seu alinhamento com os valores das pessoas:
• Autoconhecimento: no que acredita? Quais são seus reais valores? O que
realmente o (a) motiva?
• Ação baseada em visão e valores: agir conforme seus princípios, respeitar
suas crenças mais profundas e viver de acordo com isto, em todos os sentidos.
• Uso positivo da adversidade: habilidade de aprender com os erros. Crescer e
aprender com a adversidade e o sofrimento.
• Holístico: habilidade de reconhecer padrões, relacionamentos, conexões
maiores. Analisar e procurar compreender o todo e não apenas as pequenas partes.
Sentir que pertence a algo maior.
• Compaixão: empatia com tudo e com todos. Procurar entender e analisar os
ângulos antes de decidir.
• Celebrar a diversidade: respeitar e estimular as pessoas pelas suas
diferenças, não apesar delas.
• Independência: capacidade de resistir à maioria e ter ideias e opiniões
próprias.
• Curiosidade: fazer muitas perguntas para aprender, descobrir, chegar ao fundo
das questões mais importantes.
• Reposicionar: habilidade de dar um passo para trás e reposicionar um
problema ou desafio. Procurar a resposta certa, não a mais fácil. Analisar o contexto
do desafio da forma mais ampla possível.
• Espontaneidade: viver o hoje, aproveitar o agora.
• Vocação para servir: ouvir o chamado para respeitar o próximo, dar de volta,
deixar melhor do que quando chegou.
• Humildade: entender sua posição no mundo, suas próprias limitações e como
trabalhar em equipe para obter resultados através da sinergia com outras pessoas.
(CANDELÇORO, 2010)
Esta inteligência é muito importante tanto no técnico como no atleta.
52
A inteligência tem a ver com o que algo significa para a pessoa, e não apenas
como as coisas afetam a emoção e como a pessoa reage a isso.
Para o técnico, saber qual seu papel, o que realmente pretende na função,
entender que faz parte do processo de aprendizagem, interagindo constantemente
com o atleta entendendo que, do mesmo modo que ensina, ele também aprende.
Saber rever quando toma alguma atitude que, analisada melhor, pode não ter sido a
mais correta.
Estar sempre disposto a ajudar os atletas a dar o seu melhor, respeitando os
limites de cada um. Lembrar que fazemos parte de um todo, portanto o
relacionamento e a conexão técnico-atleta são importantíssimos para o crescimento
do atleta.
Para o atleta, ter claro qual é o seu objetivo praticando o esporte, onde quer
chegar, o que é realmente importante para ele. Importante saber aprender com os
erros para crescimento constante. Não se deixar levar por opiniões que não
permitam sua evolução, procurando sempre questionar e tirar dúvidas para
aprender. Estar disposto a escutar o que o técnico tem a dizer com a possibilidade
de colocar seu ponto de vista, intensificando desta forma o relacionamento técnicoatleta.
Para finalizar a vivência foi lida a lista de virtudes (citadas no início da vivência)
que eles consideravam importantes para ser um bom técnico e para ser um bom
atleta e que, por meio do desenvolvimento da Inteligência Espiritual, estas e outras
virtudes poderiam ser alcançadas em toda plenitude.
Deste encontro, por sugestão dos técnicos, foram preparados dois questionários,
um para os atletas e outro para os técnicos com a finalidade de verificar se os
objetivos, metas, expectativas, motivações e comprometimentos estavam afinados
de forma a alcançar um resultado cada vez melhor.
Questionário para os atletas
NOME:___________________________________________________
Pense, reflita e seja sincero nas respostas.
Responda sozinho. Caso tenha dúvida sobre a pergunta, peça esclarecimento a
seus pais, mas lembre-se que a resposta é sua.
1) O que levou você a praticar patinação artística?
2) Qual o seu objetivo neste esporte?
53
3) Assinale com um „X‟ se você GOSTA, NÃO GOSTA ou GOSTA MÉDIO das
modalidades abaixo:
‘Solo Dance’
Figuras
‘Free Dance’
Livre
Gosto
Não gosto
Gosto Médio
4) O que você espera de um bom técnico?
5) O que você espera de um bom treino?
6) Como você acredita que deva ser o comportamento de um atleta, para um bom
aproveitamento do treino?
7) Como você avalia o seu comportamento e sua dedicação nos treinos?
8) É importante para você ser incentivado nos treinos? Como você espera este
incentivo?
9) Descreva o incentivo dado pela sua família para a prática de patinação,
apontando o lado positivo e o negativo, caso exista.
10) Dentro das modalidades que você GOSTA e do seu objetivo na patinação:
a.
Você acha que o tempo é suficiente? Quantos dias ou horas, por semana, você
acredita que precise para obter melhores resultados?
b.
O que poderia ser melhorado nos treinos?
11) Preencha a tabela informando os horários de suas atividades (colégio, horário de
estudo, aulas de línguas, patinação, outros esportes etc.) durante a semana:
C – Colégio
L – Línguas
Seg
7h
8h
9h
10 h
11 h
12 h
13 h
14 h
15 h
16 h
17 h
18 h
19 h
20 h
21 h
22 h
23 h
D – Dança
Ter
Qua
E – Outro esporte
M - Música
Qui
Sex
Sab
Dom
54
12) Avalie o seu cotidiano e reflita sobre o quanto ele favorece ou prejudica o seu
desempenho em quadra (horas de sono, alimentação, muitas atividades etc.)
13) Você já pensou em uma meta para você na patinação? Descreva qual seria esta
meta tendo como referência o final deste ano.
Questionário para os técnicos
NOME:__________________________________________________
Pense, reflita e seja sincero nas respostas para que possamos fazer um trabalho
justo, avaliando os dois lados envolvidos, técnico e atleta.
14) Qual é a sua responsabilidade como técnico?
15) O que você acredita que seja um bom técnico?
16) O que você acredita que seja de um bom treino?
17) Como você acredita que deva ser o comportamento de um atleta, para um bom
aproveitamento do treino?
18) Como você avalia o seu comportamento, como técnico, nos treinos?
19) Como você acha que os seus atletas te veem?
20) O que você acredita inspirar neles durante os treinos e na competição?
21) No nosso encontro, vocês elencaram alguns pontos, descritos abaixo, que
consideram importantes num bom técnico. Reflita se vocês estão realmente
aplicando estes pontos nos TREINOS e nas COMPETIÇÕES. São eles:
dedicação, apoio, confiança, didática, respeito ao limite de cada um, paciência
em colher fruto (esperar o amadurecimento de cada atleta).
22) O que acredita que poderia ser melhorado nos treinos, pensando no tempo que
hoje temos disponível de quadra?
23) Qual a sua meta como técnico?
Após leitura dos questionários dos técnicos e dos atletas das categorias
selecionados
para
o
campeonato
brasileiro,
foram
levantados
os
pontos
convergentes e divergentes das respostas.
3.3.5 Terceira Vivência com os Técnicos
Nesta vivência foi conversado com os técnicos sobre suas respostas, levando em
consideração o que já havia sido discutido nas vivências anteriores e foram
apresentados os resultados dos questionários dos atletas com foco principalmente
55
nos pontos divergentes, para serem avaliados conjuntamente, de forma a aprimorar
o relacionamento técnico-atleta.
3.3.6 Vivência Conjunta com os Técnicos e com os Atletas
Para esta vivência foi feita uma roda no meio da quadra onde estavam os
técnicos, atletas e a organizadora deste trabalho, sentados de forma que fosse
possível ver e ouvir todos.
Com base no questionário, foi solicitado aos atletas que eles colocassem suas
dúvidas, sentimentos e questionamentos aos técnicos para que pudessem ser
comentados, explicados e elucidados. A ideia essencial era que houvesse uma
harmonização do grupo para que o trabalho conjunto se aprimorasse, só assim o
rendimento dos treinos e competições estaria completo. Esta é a essência do uso da
Inteligência Espiritual aliada a Inteligência Emocional.
3.4
Análise dos Dados
A. Identificar se cada participante seguiu corretamente a prescrição.
B. Conversar com os técnicos para verificar se houve alguma mudança do atleta,
comparando os resultados obtidos.
C. Avaliar com o atleta os pontos levantados e já tratados. Caso necessário a
avaliação deve ser feita com a mãe ou pai.
D. Abordar sobre mais pontos que estejam afetando o atleta.
E. Registrar o rendimento dos atletas nos treinos, por meio da avaliação dos
técnicos, e o resultado nas competições.
F. Manter atualizada a ficha de dados para acompanhamento do atleta, contendo o
histórico de cada tratamento e as avaliações.
56
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Na primeira parte deste capítulo é apresentado um relatório individual do
acompanhamento de cada atleta, relatando os sintomas apresentados por ele, o
foco do tratamento, sua evolução e uma análise do resultado obtido durante este
período. A análise leva em consideração o resultado em campeonatos e o estado
geral da pessoa, tomando como base a primeira anamnese. Neste capítulo é
incluído também o resultado da vivência com os técnicos e com os atletas. Na
segunda parte é colocado em discussão o resultado do trabalho.
Na tabela de resultados dos campeonatos apresentado para cada atleta é
importante ressaltar que, as categorias são divididas por idade. Portanto atletas que
competem na mesma categoria, mas tem idades diferentes, possuem itens
obrigatórios diferentes.
4.1
Resultados
4.1.1 Atleta 1
Ano de nascimento – 1986
Anamnese – 12/01/2009
 Sono pesado e dorme bem;
 Agitado – faz muitas coisas ao mesmo tempo, mas sem estresse;
 Preocupa-se com o que os outros pensam a respeito dele;
 Balança quando alguém pede para fazer uma coisa diferente do que ele
pretendia fazer;
 Medo de se expor em público;
 Falta de confiança;
 Falta de concentração.
Mesa Radiônica
Objetivo – O que a leva a se preocupar com o que os outros pensam?
o Corpos desalinhados;
o Chakras desalinhados;
o Energia Vital baixa;
57
o Insegurança;
o Baixa autoestima.
Envio de comandos pela mesa e
Floral formulado via mesa – 2 vidros – 4 gotas 4 vezes ao dia:
Rosemary (Ca), Vervain (Ba), Oak (Ba), Nicotiana (Ca), Blackberry (Ca), Larch (Ba),
Buttercup (Ca), Yarrow Special Formula (Ca) e Pink Monkeyflower (Ca).
Anamnese – 29/05/2009
 Medo de se expor em público;
 Variação de humor devido a algo que acontece que não estava previsto;
 Roe unha;
 Mais confiante;
 Mais concentrado.
Comentários do Técnico
 Humor imprevisível, muitos altos e baixos;
 Numa análise geral ele tem progredido, porém poderia progredir muito mais,
se fosse mais constante ou controlado em relação ao seu temperamento.
Mesa Radiônica
Objetivo 1 – O que está por trás da alteração de humor sempre que acontece
algo não previsto?
o Programação de vida excessiva;
o Sentimento de posse.
Objetivo 2 – O que está causando o medo de se expor em público?
o Insegurança.
Envio de comandos pela mesa e
Floral formulado via mesa para Objetivo 1 – 2 vidros – 4 gotas 4 vezes ao dia:
Aloe Vera (Ca), Rock Water (Ba), Queensland Bottlebrush (Au), Macrozamia (Au),
Shy Blue Orchid (Au), Myrtus (SG), Hornbeam (Ba), Hybrid Pink Fairy/ Cowslip
Orchid (Au), Vitória (SG).
58
Floral formulado via mesa para Objetivo 2 – 2 vidros – 4 gotas 4 vezes ao dia:
Yerba Santa (Ca), Fringed Mantis Orchid (Au), Indica (SG).
Como não conseguiu achar o floral Shy Blue Orchid (Au), foi verificado na mesa e
substituído por Varus (SG) [ambos florais preparados em apenas uma fórmula].
Anamnese – 14/12/2009
 Alteração de humor melhorou, já consegue lidar com as mudanças;
 Medo de se apresentar em público melhorou, sendo relatadas situações em
que o atleta teve que se expor e conseguiu se superar.
Comentário do Técnico
 A variação de humor ainda se faz presente, contudo com menos intensidade.
Avaliação em 30/09/2010 com o atleta
 Todos os sintomas tratados não retornaram;
 Consegue falar em público, quando necessário;
 Quando desafiado a fazer uma coisa nova, num primeiro momento, acha que
não vai conseguir, mas luta contra isso e consegue realizar;
 Parou de roer a unha;
 Nos treinos o atleta está se sentindo bem, conseguindo executar todos os
itens que o técnico solicita como saltos, corrupios etc.;
 Nas competições fica ansioso antes de entrar na pista (apreensão), mas
quando começa a patinar, isto vai diminuindo.
Comentário do Técnico
 Não fica mais reclamando;
 O humor melhorou;
 Está mais tranquilo;
 Melhorou nas competições.
Resultado das Competições
Modalidade
Campeonato
2008
Paulista
Brasileiro
Livre
Adulto Nível 2
3° Lugar
3° Lugar
‘Free
Dance’
‘Solo
Dance’
Categoria
Figuras
Obrigatórias
‘Open
Loops’
59
Modalidade
Livre
Interseleções
Paulista
5° Lugar
2° Lugar
Campeonato
2009
Paulista
Brasileiro
Interseleções
Paulista
Adulto Nível 2
2° Lugar
5° Lugar
3° Lugar
2° Lugar
‘Free
Dance’
‘Solo
Dance’
Figuras
Obrigatórias
‘Open
Loops’
Categoria
Iniciante 17 a 24 anos
1° Lugar
2° Lugar
2° Lugar
1° Lugar
Iniciante
3° Lugar
3° Lugar
3° Lugar
4° Lugar
Categoria
Adulto –
Nível 3
Campeonato
2010
Paulista
Brasileiro
Paulista
Interseleções
4° Lugar
3° Lugar
2° Lugar
7° Lugar
Acima 19
anos
1° Lugar
1° Lugar
Silver acima
de 17 anos
2° Lugar
2° Lugar
3° Lugar
3° Lugar
Adulto Nível 1
2° Lugar
2° Lugar
4° Lugar
4° Lugar
Intermediário
acima 12
anos
6° Lugar
5° Lugar
5° Lugar
6° Lugar
A modalidade Livre categoria Adulto Nível 3 contém mais itens obrigatórios (a
categoria se torna mais difícil) do que o Adulto Nível 2 (2009) que, por sua vez, tem
mais itens obrigatórios do que o Adulto Nível 2 (2008), ano em que houve alteração
nos itens obrigatórios das categorias.
4.1.2 Atleta 2
Ano de nascimento – 2000
Anamnese – 12/01/2009
 Dificuldade em fazer os saltos mais difíceis da sua categoria.
Comentário da mãe do atleta
 Agarrado com a mãe; sente um pouco de medo em algumas situações.
Mesa Radiônica
Objetivo 1 – O que está por trás do apego com a mãe?
o Energia Vital baixa;
o Insegurança;
o Medo.
Objetivo 2 – O que está por trás da dificuldade em fazer os saltos mais difíceis?
o Preocupação;
o Falta de concentração.
60
Envio de comandos pela mesa e
Floral formulado via mesa para Objetivo 1 – 1 vidro – 4 gotas 4 vezes ao dia:
Aspen (Ba), Cherry Plum (Ba), Star of Bethelem (Ba), Angelica (Ca), Manzanita (Ca).
Floral formulado via mesa para Objetivo 2 – 1 vidro – 4 gotas 4 vezes ao dia:
Chestnut Bud (Ba), Madia (Ca) [ambos florais preparados em apenas uma fórmula].
Para ajudar no tratamento, foi sugerido para a mãe também tomar floral formulado
via mesa devido ao filho estar tão agarrada a ela – 1 vidro – 4 gotas 4 vezes ao dia:
Manzanita (Ca), Centaury (Ba), Scarlet Monkeyflower (Ca).
Anamnese – 12/03/2009
 Falta de centramento;
 Dificuldade em fazer os saltos mais difíceis da sua categoria.
Mesa Radiônica
Objetivo – O que trás falta de centramento?
o Autogerarão de verde elétrico;
o Desesperança.
Envio de comandos pela mesa e
Floral formulado via mesa para Objetivo– 1 vidro – 4 gotas 4 vezes ao dia:
Aspen (Ba), Cherry Plum (Ba), Star of Bethelem (Ba), Angelica (Ca), Manzanita (Ca),
Chestnut Bud (Ba), Madia (Ca), Allium (SG), São Miguel (SG).
Para ajudar no tratamento, foi sugerido para a mãe também tomar floral formulado
via mesa devido ao filho estar tão agarrado a ela – 1 vidro – 4 gotas 4 vezes ao dia:
Manzanita (Ca), Centaury (Ba), Scarlet Monkeyflower (Ca), Beech (Ba), Zinnia (Ca).
Anamnese – 29/05/2009
 Ainda tem um pouco de medo;
 Entende o que o técnico quer, mas seu corpo não obedece;
 Dificuldade em colocar o braço na posição correta na passagem do „Travel‟
para o „Camel‟.
Comentário do Técnico
 Falta de atenção, dispersa e se distrai com facilidade.
61
Foram criados comandos para serem ditos pela própria pessoa quantas vezes
quiser, inclusive antes do treino.
Meu querido braço esquerdo, você vai ficar do meu lado esquerdo, na horizontal
quando eu passar do ‘Travel’ para o ‘Camel’.
[Nome ou apelido ou palavra que represente a pessoa] o medo que tenho
quando eu olho no espelho e vejo alguém acabou AGORA!
Solicitada a visualização do que estava com dificuldade nos treinos, executando
com perfeição, como ele gostaria que realmente estivesse acontecendo (como foi
feito na vivência com os atletas).
Mesa Radiônica
Objetivo 1 – O que está causando a dificuldade de fazer o que o técnico explica?
o Agressividade.
Objetivo 2 – O que está causando medo de um modo geral?
o Tristeza.
Envio de comandos pela mesa e
Floral formulado via mesa para Objetivo 1– 2 vidros – 4 gotas 4 vezes ao dia
Leafless Orchid (Au), Tropaeolum (MG), Passiflora (MG).
Floral formulado via mesa para Objetivo 2 – 2 vidros – 4 gotas 4 vezes ao dia
Emilia (MG), Viola (MG) [ambos florais preparados em apenas uma fórmula].
Para ajudar no tratamento, foi sugerido para a mãe também tomar floral
formulado via mesa.
Objetivo – O que está por trás do excesso de rigidez com a filha?
o Austeridade;
o Autoritarismo;
o Hiper Responsabilidade;
o Severidade.
Floral formulado via mesa para Objetivo – 1 vidro – 4 gotas 4 vezes ao dia:
62
Impatiens (Ba), Hornbeam (Ba), Urchin Dryandra (Au), Fringed Lily Twiner (Au),
Triunfo (SG).
Anamnese 14/12/2009
 O medo acabou;
 A dificuldade com os saltos difíceis acabaram;
Comentário do Técnico
 Está mais concentrada apesar de ainda se distrair um pouco durante os
treinos
Avaliação em 17/09/2010 com o atleta
 Todos os sintomas tratados não retornaram;
 Nos treinos o atleta está se sentindo bem, conseguindo executar todos os
itens que o técnico solicita como saltos, corrupios etc.;
 Nas competições não fica ansioso e sente apenas um friozinho (apreensão)
no momento que antecede a apresentação, mas quando começa a patinar, isto
desaparece.
Comentário do Técnico
 Está mais concentrado.
Resultado das Competições
Modalidade
Livre
‘Free
Dance’
‘Solo Dance’
Figuras
Obrigatórias
‘Open
Loops’
Iniciante
Iniciante
Categoria
Campeonato
2008
1° Regional
1° Estadual
2° Regional
2° Estadual
Classe F
1° Lugar
2° Lugar
1° Lugar
1° Lugar
Categoria
Campeonato
2009
Paulista
Brasileiro
Interseleções
Paulista
Campeonato
2010
Iniciante
Brasileiro
até 11 anos
4° Lugar
8° Lugar
10° Lugar
1° Lugar
Iniciante
Brasileiro
até 11 anos
Até 11 anos
1° Lugar
Internacional
Infantil
Categoria
Avançado até
9 e 10 anos
6° Lugar
9° Lugar
Avançado9 e
10 anos
18° Lugar
10° Lugar
Iniciante
63
Modalidade
Livre
Paulista
Brasileiro
Interseleções
Paulista
1° Lugar
2° Lugar
1° Lugar
1° Lugar
‘Free
Dance’
4° Lugar
8° Lugar
4° Lugar
-
‘Solo Dance’
3° Lugar
5° Lugar
5° Lugar
3° Lugar
Figuras
Obrigatórias
4° Lugar
3° Lugar
5° Lugar
3° Lugar
‘Open
Loops’
8° Lugar
4° Lugar
10° Lugar
2° Lugar
A categoria Iniciante Brasileiro até 11 anos da modalidade Livre possui itens
obrigatórios em maior quantidade e maior dificuldade do que a categoria Classe F,
principalmente o salto „Axel‟.
O „Axel‟ é o salto simples mais difícil, ele tem rotação de uma volta e meia (nível
de dificuldade quase de um duplo). As principais diferenças do „Axel‟ para o „Double
Mapes‟ e o „Double Salchow‟ são duas: o „Axel‟ não usa o breque e o atleta salta de
frente.
A categoria Iniciante Brasileiro do ano de 2010 tinha itens obrigatórios mais
difíceis que a mesma categoria do ano de 2009 devido a uma reformulação efetuada
na categoria pela Confederação Brasileira de Patinação.
4.1.3 Atleta 3
Ano de nascimento –1996
Anamnese – 12/01/2009
 Disperso na escola, dificuldade em prestar atenção na aula;
 Medo de fazer alguma coisa e a pessoa não gostar dele;
 Dorme bem, mas não sonha;
 Timidez para falar.
Comentários da mãe do atleta
 Não luta pelo que quer;
 Falta de paciência para fazer a lição;
 Começa as coisas, mas não termina;
 Usou tampão no olho dos 4 aos 9 anos.
Mesa Radiônica
Medição do nível de dislexia – 35%. Recomendado fazer consulta com um
neurologista
Objetivo 1 – O que está por trás da dislexia?
64
o Entrada de energia – coronário;
o Desalinhamento dos chakras;
o Influenciável;
o Preguiça Mental.
Objetivo 2 – O que está por trás da falta de vontade de ler?
o Desalinhamento dos corpos;
o Baixa Energia Vital.
Envio de comandos pela mesa e
Remédio no Decágono para o Objetivo 1 com a seguinte frase: Remédio para
alinhamento dos chakras de [Nome] com o objetivo de tratar a dislexia – deixar por 8
dias.
Floral formulado via mesa para Objetivo 2 – 2 vidros – 4 gotas 4 vezes ao dia:
Centaury (Ba), Larch (Ba), Trumpet Vine (Ca), Yellow Star Tulip (Ca), Antiseptic
Bush (Au), Yellow Leschnaultia (Au).
Foi recomendado deixar o gráfico Diafragma 2 em cada chakra por 2 minutos
durante o primeiro mês e por 1 minuto no segundo mês.
Anamnese – 29/05/2009
 Dorme bem, mas continua não sonhando;
 Dorme de luz acesa;
 Roe unha – ansiedade;
 Reservado – não comenta nada;
 Tem amizades, mas superficiais;
 Sem paciência, não se concentra muito tempo na mesma atividade;
 Sente-se mais confiante nos campeonatos.
Comentários do Técnico
 Tem se demonstrado mais seguro e concentrado;
 Tem progredido bem ultimamente.
65
Mesa Radiônica
Medição do nível de dislexia – 15%. A mãe fez consulta com um especialista e o
atleta não foi diagnosticado com dislexia.
Objetivo – O que está por trás da falta de interesse pelos estudos?
o Influência de Vidas Passadas;
o Timidez.
Envio de comandos pela mesa e
Floral formulado via mesa para Objetivo – 2 vidros – 4 gotas 4 vezes ao dia:
Walnut (Ba), Larkspur (Ca), Erbum (SG), Rabbit Orchid (Au), Self Heal (Ca),
Impatiens (Ba), Saint German (SG).
Anamnese – 16/09/2009
 Falta de interesse pelos estudos;
 Não gosta de ler – pula páginas do livro;
 Melhorou a ansiedade;
 Melhorou a concentração para fazer as lições.
Mesa Radiônica
Objetivo – O que está por trás da falta de interesse pelos estudos?
o Influenciável;
o Influência de Vidas Passadas.
Feito levantamento energético e o envio de comandos pela mesa radiônica.
Foi solicitado à mãe que tomasse um complemento vitamínico devido ao resultado
do levantamento energético. (vide tabela 1)
Mesa Radiônica - 12/10/2009
Objetivo – O que está por trás da falta de interesse pelos estudos?
o Influenciável;
o Influência de Vidas Passadas;
o Crenças negativas.
66
Feito o levantamento energético e envio de comandos pela mesa radiônica.
Informações dadas pela mãe – 24/11/2009
 As notas melhoraram na escola;
 Melhorou a concentração para fazer as lições da escola;
 Termina as lições escolares;
 Consegue se posicionar quando quer algo.
Comentário do Técnico
 Está mais concentrado e melhorando tecnicamente.
Mesa Radiônica
Objetivo – O que está por trás da falta de interesse pelos estudos?
o Excesso de vaidade.
Feito o levantamento energético e envio de comandos pela mesa radiônica.
16/09/2009
12/10/2009
4/11/2009
Corpo Físico:
Data
85%
90%
95%
Corpo Energético:
Chakras:
Coronário
Frontal
Laríngeo
Cardíaco
Plexo Solar
Sexual
Básico
85%
85%
85%
85%
20%
70%
90%
90%
85%
80%
85%
80%
80%
80%
80%
80%
75%
80%
80%
80%
80%
90%
85%
90%
Corpo Emocional:
Complexo de Inferioridade
Insegurança
Preguiça Mental
Passividade
Autocondenação
Cansaço Mental
Autopiedade
65%
95%
95%
95%
90%
80%
95%
100%
80%
50%
20%
50%
40%
20%
80%
80%
90%
60%
10%
55%
Corpo Mental:
10%
50%
80%
Tabela 1
Avaliação em 14/09/2010 com o atleta
 Consegue se posicionar perante uma situação – fala o que pensa;
 Parou de roer as unhas;
67
 Não tem vontade de fazer as lições da escola, mas agora tem paciência para
fazer – antes sua paciência era nota 5 e agora é nota 9;
 Apesar de não gostar de ler, agora lê o livro inteiro e não pula mais folhas;
Gosta mais de coisas físicas e manuais como pintura, teatro e esporte do que
de leitura;
 Presta mais atenção na aula – antes sua atenção era nota 5 e agora é nota 8;
 Continua não sonhando, mas quando sonha parece real;
 Continua tímido para falar, mesmo com os amigos;
 Nos treinos de patinação está mais concentrado e está conseguindo fazer
todos os itens que o técnico solicita saltos, corrupios etc.;
 Nas competições não fica ansioso, apenas excitado pela espera do momento,
mas tranquilo e executa a coreografia com calma.
Comentário do Técnico
 Sem
comentários
desde
a
última
avaliação
em
relação
à
comportamental;
 Parte técnica – necessita maior emprenho.
Resultado das Competições
Modalidade
Campeonato
2008
Paulista
Brasileiro
Interseleções
Paulista
Livre
‘Free
Dance’
‘Solo
Dance’
Categoria
Figuras
Obrigatórias
‘Open
Loops’
Iniciante
Acima de
11 anos
Iniciante
Brasileiro
até 14 anos
6° Lugar
3° Lugar
4° Lugar
Categoria
Paulista
Brasileiro
Interseleções
Paulista
Iniciante
Brasileiro
até 14 anos
1° Lugar
5° Lugar
3° Lugar
3° Lugar
Campeonato
2010
Paulista
Brasileiro
Interseleções
Internacional
Cadete
3° Lugar
11° Lugar
-
Campeonato
2009
5° Lugar
6° Lugar
Internacional
Cadete
7° Lugar
-
Categoria
Avançado
Até 14 anos
2° Lugar
6° Lugar
-
Avançado 12 a 15 anos
5° Lugar
11° Lugar
-
6° Lugar
Acima de
12 anos
-
parte
68
A categoria Iniciante Brasileiro de 2009 tinha itens obrigatórios mais difíceis do
que o de 2008 devido a mudanças feitas pela Confederação nas diversas
modalidades.
A categoria Internacional é a última categoria que um atleta pode alcançar. A
partir daí a mudança dentro da categoria é pela idade, o que altera os itens
obrigatórios.
4.1.4 Atleta 4
Ano de nascimento – 1993
Anamnese – 10/03/2009
 Dificuldade de aceitação do técnico.
Mesa Radiônica
Objetivo – O que está por trás da dificuldade de aceitação do técnico?
o Austeridade;
o Autoritarismo;
o Criticismo.
Envio de comandos pela mesa e
Floral formulado via mesa– 2 vidros – 4 gotas 2 vezes ao dia:
Vervain (Ba), Beech (Ba), Zinnia (Ca), Garlic (Ca), Verbena (SG), Incensum (SG),
São Miguel (SG), Patiens (SG), Antiseptic Bush (Au), Leafless Orchid (Au), White
Nymph Waterlily (Miami) (Au).
Anamnese – 29/05/2009
 Sente de lua – um dia acorda bem e no outro acorda e quer ficar sozinho;
 Irrita-se facilmente, principalmente com perguntas fúteis e responde de forma
agressiva („dá patada‟) e/ou faz cara de desdém;
 Quando se irrita muito, principalmente quando é contrariado, fica agressivo e
tenta revidar provocando a pessoa que o contrariou;
 Roe as unhas, inclusive as peles em volta delas.
Comentário do Técnico
 Concentra-se até se deparar com algum problema depois se dispersa;
69
 Nem sempre atende as instruções, tenta corrigir da forma como se sente
melhor.
Mesa Radiônica
Objetivo – O que está por trás da variação do estado emocional e do humor de
um dia para outro?
o Dominação;
o Nervosismo.
Envio de comandos pela mesa e
Floral formulado via mesa– 2 vidros – 4 gotas 2 vezes ao dia:
Aloe Vera (Ca), Evening Prinrose Pea (Ca), Garlic (Ca), Brown Boronia (Au), Focum
(SG), Incensum (SG), Verbena (SG), Fuchsia Gum (Au), Ribbon Pea (Au).
Anamnese – 10/09/2009
 Irritação diminuiu.
Mesa Radiônica
Objetivo – O que está por trás do excesso de irritabilidade?
o Nervosismo;
o Possessividade;
o Criticismo;
o Influência de Vidas passadas.
Feito o levantamento energético e envio de comandos pela mesa radiônica.
Anamnese – 14/12/2009
 Não se sente mais irritado;
 Não tem mais oscilação emocional e de humor;
 Compreende que cada pessoa é de um jeito e que ele tem que aceitar as
pessoas como elas são, mesmo não gostando.
Comentário do Técnico
 Está mais tranquilo, porém ainda não atende completamente o solicitado.
70
Avaliação em 24/11/2010 com o atleta
 Parou de roer as unhas;
 Apesar de não concordar com algumas atitudes do técnico, o aceita como é;
 Sente-se tranquilo nas competições o que resultou em boas colocações no
último campeonato, sendo convocado para o campeonato mundial, o que não estava
previsto.
Comentário do Técnico
 Está mais tranquilo e responsável.
Resultado das Competições
Modalidade
Livre
‘Free
Dance’
Campeonato
2008
Paulista
Brasileiro
Sul-Americano
Interseleções
Paulista
Internacional
Cadete
1° Lugar
2° Lugar
2° Lugar
2° Lugar
1° Lugar
Internacional
Cadete
3° Lugar
8° Lugar
2° Lugar
1° Lugar
Campeonato
2009
Paulista
Brasileiro
Paulista
Internacional
Junior
1° Lugar
3° Lugar
1° Lugar
Internacional
Junior
3° Lugar
6° Lugar
1° Lugar
Campeonato
2010
Paulista
Brasileiro
Sul-Americano
Interseleções
Mundial
Internacional
Junior
2° Lugar
4° Lugar
2° Lugar
-
Internacional
Junior
2° Lugar
3° Lugar
3° Lugar
2° Lugar
-
‘Solo Dance’
Combinado
‘Free + Solo
Dance’
Figuras
Obrigatórias
Categoria
Categoria
Iniciante
9° Lugar
1° Lugar
Categoria
Internacional
Junior
7° Lugar
6° Lugar
3° Lugar
1° Lugar
-
Internacional
Junior
5° Lugar
3° Lugar
2° Lugar
16° Lugar
Avançado
15 a 17 anos
1° Lugar
2° Lugar
2° Lugar
-
Na categoria internacional o atleta tem que apresentar duas coreografias: o
programa curto e o programa longo. O programa curto é classificatório e possui itens
obrigatórios específicos. No programa longo o atleta pode executar todos os itens
que é capaz de fazer, sem limite de dificuldade.
A categoria Internacional Júnior (15 a 19 anos) tem itens obrigatórios mais
difíceis que a categoria Internacional Cadete (12 a 15 anos).
71
4.1.5 Atleta 5
Ano de nascimento – 1995
Anamnese – 19/03/2009
 Alguns dias acorda sentindo um vazio – passa o dia todo se sentindo deste
jeito, como se todos o incomodassem;
 Nervoso com provas e campeonato;
 Não dorme direito na noite anterior ao campeonato.
Mesa Radiônica
Objetivo – O que está por trás da variação de humor de um dia para outro?
o Decepção;
o Influenciável;
o Sem proteção energética;
o Baixa energia Vital.
Envio de comandos pela mesa e
Floral formulado via mesa–2 vidros – 4 gotas 4 vezes ao dia:
White Chestnut (Ba), Larch (Ba), Buttercup (Ca), Iris (Ca), Tuia (SG), Erianthum
(SG), Southern Cross (Au), Urchin Dryandra (Au).
Anamnese – 29/05/2009
 A sensação de vazio e o mau humor sumiram;
 Sente-se mais feliz e mais calmo;
 Sente dificuldade de executar o que o técnico solicita.
Comentários do Técnico
 Falta garra nos treinos e competições;
 Demonstra insegurança, talvez medo ao executar alguns elementos da
coreografia.
Mesa Radiônica
Objetivo – O que está causando a falta de garra na patinação e em outras áreas
de sua vida?
72
o Baixa autoestima;
o Influenciável;
o Influência de vidas passadas.
Envio de comandos pela mesa e
Floral formulado via mesa– 2 vidros – 4 gotas 4 vezes ao dia:
Wild Oat (Ba), Sclerantus (Ba), Pine (Ba), Willow (Ba), Violet (Ca), Quince (Ca),
Mangifera (SG), Balga Blackboy (Au), Urchin Dryandra (Au).
Anamnese – 14/12/2009
 Desiste fácil quando fica ansioso, quando não sabe se será capaz de fazer.
Comentário do Técnico
 Desiste facilmente quando erra algum elemento da coreografia.
Mesa Radiônica
Objetivo – O que está causando a falta de confiança em si mesmo?
o Crenças limitantes.
Levantamento energético e envio de comandos pela mesa radiônica. (ver Tabela 2)
Anamnese – 16/02/2010
 Desiste fácil quando acha que não será capaz de fazer.
Mesa Radiônica
Objetivo – O que está causando a falta de confiança em si mesmo?
o Crenças limitantes.
Envio de comandos pela mesa e
Floral formulado via mesa – 2 vidros – 5 gotas 2 vezes ao dia:
Deerbrush (Ca), Larch (Ca), Quince (Ca), Yarrow (Ca), Correa (Au), Illyarrie (Au),
Ursinisa (Au).
Anamnese – 03/04/2010
73
 Quando começa a errar os itens da coreografia desiste de tentar fazer o
restante e cai no restante;
 Devido à mudança nas categorias no ano de 2010, ele teve que entrar numa
categoria que acha o nível de dificuldade muito acima do que estava no ano anterior
– isso o fez desistir.
Mesa Radiônica
Objetivo – O que pode causar a falta de obtenção da melhor performance na
apresentação das coreografias de patinação artística do campeonato brasileiro de 5
a 11 de abril próximo?
o Crenças limitantes.
Levantamento energético e envio de comandos pela mesa radiônica.
Data
14/12/2009
90%
03/04/2010
95%
Corpo Energético:
Chakras:
Coronário
Frontal
Laríngeo
Cardíaco
Plexo Solar
Sexual
Básico
85%
90%
80%
80%
75%
80%
85%
85%
85%
90%
90%
80%
95%
90%
90%
95%
Corpo Emocional:
Complexo de Inferioridade
Influenciável
Angústia
Culpa
Frustração
Equilíbrio
Confiança em si
75%
100%
90%
90%
60%
30%
30%
85%
30%
30%
30%
50%
90%
65%
60%
Corpo Mental:
85%
85%
Corpo Físico:
Tabela 2
Anamnese – 13/09/2010
 Está mais confiante;
 Não desiste de fazer o que o técnico solicita, procura tentar executar;
 Vergonha com gente que não é próxima, o que atrapalha no relacionamento
com as pessoas;
 Está com dificuldade no salto „Salchow‟.
74
Comentário do Técnico
 Está mais confiante, executou a coreografia completa no campeonato sem
desistir, ou seja, mesmo após algum contratempo, fez os itens obrigatórios como se
nada tivesse acontecido.
Foram criados comandos para serem ditos pela própria pessoa quantas vezes
quisesse, inclusive antes do treino.
[Nome ou apelido ou palavra que represente a pessoa] dê o impulso na medida
certa para que o salto ‘Salchow’ saia perfeito.
Minhas pernas fiquem retas no início do salto ‘Salchow’ para que ele seja
executado de forma correta.
Solicitada a visualização do que estava com dificuldade nos treinos, executando
com perfeição, como ele gostaria que realmente estivesse acontecendo (como foi
feito na vivência).
Mesa Radiônica
Objetivo – O que pode ser feito para ser tratado o excesso de vergonha para que
ele se sinta bem?
Envio de comandos pela mesa e
Floral formulado via mesa – 2 vidros – 4 gotas 4 vezes ao dia:
Alpine lily (Ca), Mallow (Ca), Mangifera (SG), Blue China Orchid (Au), Grey Spider
Flower (Au), Nootka Rose (Pa).
Avaliação em 24/12/2010 com o atleta
 Mesmo com dificuldade, executou a coreografia completa sem demonstrar
derrota.
Comentário do Técnico
 Está mais confiante, executou a coreografia completa no campeonato sem
desistir, ou seja, mesmo após algum contratempo, fez os itens obrigatórios como se
nada tivesse acontecido.
75
Resultado das Competições
Modalidade
‘Free
Dance’
Livre
‘Solo Dance’
Figuras
Obrigatórias
‘Open
Loops’
Iniciante
Iniciante
Categoria
Campeonato
2008
1° Regional
1° Estadual
2° Regional
2° Estadual
1° Lugar
2° Lugar
Campeonato
2009
Paulista
Brasileiro
Interseleções
Paulista
Adulto
Nível1
19° Lugar
22° Lugar
-
Campeonato
2010
Paulista
Brasileiro
Interseleções
Paulista
Até 14
anos
9° Lugar
Classe F
Categoria
18° Lugar
11° Lugar
11° Lugar
20° Lugar
-
Categoria
7° Lugar
12 a 15
anos
5° lugar
11° lugar
4° lugar
8° Lugar
Iniciante
6° Lugar
8° lugar
8° lugar
7° Lugar
Avançado
7° Lugar
13° Lugar
-
Iniciante
20° Lugar
24° Lugar
-
A categoria Classe F tem itens obrigatórios que incluem saltos de uma volta e a
categoria Adulto Nível1 tem itens mais difíceis como o salto „Axel‟ que é um salto de
uma volta e meia.
4.1.6 Atleta 6
Ano de nascimento – 2000
Anamnese – 12/01/2009
 Triste pela falta da presença do pai (pais separados).
Comentário da Mãe
 Agitado na sala de aula.
Mesa Radiônica
Objetivo – O que está por falta de aceitação da ausência do pai?
o Tristeza.
Envio de comandos pela mesa e
Floral formulado via mesa – 2 vidros – 4 gotas 4 vezes ao dia:
76
Dill (Ca), Zinnia (Ca), Queen Anne‟s Lace (Ca), Scarlet Monkeyflower (Ca), Yellow
Boronia (Au), Red Leschenaultia (Au), Cape Bluebell (Au).
Anamnese – 01/06/2009
 Tristeza por ter um pai ausente
 Chorava sem motivo (a mãe suspeitou do floral a ter sensibilizado)
 Técnico - Está bem mais atenta, tem se mostrado mais concentrada, objetiva
e segura.
Mesa Radiônica
Objetivo – O que está por falta de aceitação da ausência do pai?
o Tristeza.
Envio de comandos pela mesa e
Floral formulado via mesa – 2 vidros – 4 gotas 4 vezes ao dia:
Willow (Ba), Zinnia (Ca), Queen Anne‟s Lace (Ca), Scarlet Monkeyflower (Ca), Red
Leschenaultia (Au), Wild Violet (Au), Correa (Au).
O atleta estava chorando aparentemente sem motivo e a mãe parou de dar o
floral. O fato só foi informado posteriormente. Foi conversado com o atleta mais duas
vezes, mas o tratamento deveria envolver a mãe, e naquele momento isso não foi
possível. Para este trabalho, considerou-se melhor parar o acompanhamento deste
atleta.
4.1.7 Atleta 7
Ano de nascimento – 1995
Anamnese – 19/06/2009
 Timidez;
 Excesso de cobrança de si mesma.
Mesa Radiônica
Objetivo – O que está por trás da cobrança excessiva de si mesma?
o Preocupação excessiva.
77
Envio de comandos pela mesa e
Floral formulado via mesa – 2 vidros – 4 gotas 4 vezes ao dia:
Yerba Santa (Ca), Olive (Ba), Veronica (Au), Blue China Orchid (Au), Piper (SG),
Mangífera (SG).
Não houve interesse em participar.
4.1.8 Resultado da Vivência com os Técnicos e com os Atletas.
Na segunda vivência com os técnicos, por sugestão dos próprios técnicos, foram
formuladas perguntas para os atletas e para os próprios técnicos. O resultado da
pesquisa foi longo e detalhado, por isso foi sintetizado por assunto e apresentado
aos técnicos apenas o que foi considerado relevante para o trabalho que estava
sendo proposto. Os itens abaixo serviram como pauta para a terceira vivência com
os técnicos.
A ideia foi apresentar e discutir os pontos que poderiam ser trabalhados com os
atletas, pontos estes que fariam parte da pauta da próxima vivência que seria feita
em conjunto com os técnicos e os atletas.
1- O que se espera de um bom técnico
 Mostrar interesse, entusiasmo, incentivo
 Ensinar de forma que o atleta entenda
 Ter comprometimento
 Boa aproximação técnico-atleta
 Ter liberdade para conversas francas – hoje o atleta não sabe a reação do
técnico
 Ver o atleta como ser humano com defeitos e habilidades
 Ser uma equipe dentro e fora da quadra
 Estar preocupado com o fator motivacional da equipe
 Ser bravo permitindo brincar também
 Ter flexibilidade
2- O que se acredita ser um bom comportamento de um atleta
78
 Estar motivado
 Ter concentração nos treinos
 Concentrar em suas metas
 Ter controle – sem reclamar ou fazer gestos
 Não tirar a atenção dos colegas
 Ser interessado – perguntar, tirar dúvidas
 Atender ao chamado do treinador
 Ter comprometimento e prioridade
 Ter amor e vontade de patinar
3- Avaliação do comportamento do(s) técnico(s)
 Alteração do humor, paciência e tolerância quando o atleta não atende o
que foi solicitado
 Aproximação com atleta às vezes se confunde com excesso de liberdade
 Às vezes desmotivado
 Precisa trazer o atleta para mais perto do treinador
4- Avaliação do comportamento do(s) atleta(s) durante os treinos
 Às vezes não está se sentindo bem e tem dificuldade para treinar
 Conversa durante o treino
 Às vezes não consegue conter o cansaço devido à carga escolar
 Às vezes tem dificuldade de compartilhar os treinos com a escola, gerando
faltas ao treino
5- O que os atletas pensam do Incentivo por parte do(s)técnico(s)
 Sentem- se motivados
 Se não tem incentivo, não tem progresso
 Ponderação acertos/erros no movimento leva a conscientização
6- O que se espera de um bom treino
 Relação técnico-atleta em harmonia e sintonia, com humor, paciência,
vontade, respeito e tolerância - sem estresse e irritação
79
 Programação pré-definida para cada modalidade com conhecimento
do atleta para cobrar o comprometimento nos treinos
 Empenho dos atletas
7- Avaliação do cotidiano do atleta
 Corrido
 Carga escolar alta – dorme pouco
 Prioridade aos estudos
8- Objetivos na patinação
 Superação
 Vencer medos e dificuldades
 Ser reconhecido pelo que apresenta
 Conseguir bons resultados
 Participar dos campeonatos e se divertir
9- Metas
 Melhorar a colocação no campeonato
 Acertar todos os elementos da categoria
 Conseguir boa classificação
A vivência conjunta técnico-atleta permitiu uma aproximação e uma abertura com
respeito e ponderação. Todos tiveram a oportunidade para falar, questionar e se
posicionar sobre todos os pontos levantados, inicialmente os próprios atletas, e
posteriormente os técnicos.
4.2
Discussão
Com base nos dados apresentados neste estudo, considero importante ressaltar
alguns pontos fundamentais para a avaliação do resultado deste trabalho.
O primeiro ponto é que é oportuno lembrar que os atletas são estudantes que
precisam se dedicar aos estudos do colégio em determinados períodos mais do que
em outros, o que pode afetar o rendimento técnico nos treinos. Portanto algumas
80
oscilações apresentadas no resultado podem ser fruto deste fator. Isto não foi
considerado neste trabalho.
O segundo ponto são as dificuldades técnicas que alguns atletas enfrentaram
com a inclusão de novos itens obrigatórios devido a mudanças de regras na
patinação. Isto pode ter acarretado um salto entre a categoria que o atleta estava em
um ano e na categoria em que competiu no ano seguinte.
Outro ponto muito importante para que o trabalho fosse considerado satisfatório,
foi conseguir a participação dos técnicos de forma que eles colaborassem,
interagissem e auxiliassem. Como eles não fizeram parte do estudo, foi necessária e
importante a integração deles no processo.
Por conta deste fato é que foram realizadas as vivências com os técnicos para
que eles estivessem informados da proposta do trabalho e o quanto eles influenciam
no desempenho dos atletas, visto que o relacionamento com o técnico pode
desestabilizar em muito o atleta, acarretando numa queda do rendimento nos treinos
e nas competições.
Pelo resultado da última vivência foi possível verificar que os atletas possuem
diferentes objetivos na patinação, o que leva a crer que obter uma medalha muitas
vezes não é o motivo principal da participação no esporte.
Muitos querem se superar, vencer medos e dificuldades e, apesar de almejarem
a medalha, isto nem sempre é o primordial. Acertar todos os elementos da categoria
ou mesmo melhorar a colocação no campeonato são os ideais de alguns atletas.
Contudo, este não é o desejo do técnico que quer ver o atleta no pódio, o que muitas
vezes leva a um conflito. Trazer o entendimento deste ponto faz com que o
crescimento do atleta se faça de forma mais tranquila.
O desempenho em uma competição depende do esforço e comprometimento de
cada um. Apesar da dedicação, muitos atletas com potencial, não conseguem
executar na competição o que tinham conseguido realizar durante os treinos.
Com o acompanhamento destes atletas por meio de entrevistas e com o uso da
mesa radiônica, foi possível notar a melhora passo a passo de cada um, não apenas
na patinação, mas na vida escolar e na vida familiar, o que refletia principalmente no
rendimento dos treinos.
Os dados levantados foram confirmados em alguns casos com os pais e sempre
com os técnicos, opiniões muito importantes para a análise do resultado.
81
Em relação às competições houve uma melhora, tanto nas modalidades em que
já haviam participado, como nas modalidades que passaram a competir durante o
período em que ocorreu este trabalho. Em alguns casos houve oscilações, mas de
um modo geral o resultado foi positivo.
Comentários sobre o Atleta 1:
Apesar de o atleta competir na mesma categoria na modalidade Livre no ano de
2008 e 2009, os itens obrigatórios de 2009 eram mais difíceis e o resultado no
campeonato foi melhor. Em 2010 o nível de dificuldade da categoria aumentou e sua
colocação na média foi menor do que 2009.
O atleta não pretendia competir na modalidade „Free Dance‟, mas superou seus
medos e decidiu participar da competição. No campeonato Interseleções a música
da coreografia estava com alguns minutos a mais do que o previsto (o CD fornecido
na hora da competição estava errado). Ele conseguiu improvisar a coreografia e se
saiu bem obtendo a medalha de ouro.
Comentários sobre o atleta 2:
No ano de 2009 o atleta conseguiu boas colocações, apesar da diferença entre
as categorias Iniciante Brasileiro e Classe F serem significativas. O salto „Axel‟ é
sempre um desafio na mudança de categoria. É o salto simples mais difícil, que tem
rotação de uma volta e meia (nível de dificuldade quase de um duplo). As principais
diferenças do „Axel‟ para o „Double Mapes‟ e o „Double Salchow‟ são duas: o „Axel‟
não usa o breque e o atleta salta de frente.
Além disto, passou a competir em mais modalidades o que fez com que o atleta
dividisse seu tempo de treino entre todas elas, no mesmo período que tinha
anteriormente para treinar apenas uma modalidade.
A categoria Iniciante Brasileiro da modalidade Livre do ano de 2010 tinha itens
obrigatórios mais difíceis que a mesma categoria do ano de 2009 devido a uma
reformulação efetuada na categoria. Mesmo com maior dificuldade a colocação do
atleta foi melhor que no ano anterior.
Nas demais modalidades, também apresentou bons resultados, levando em
consideração que, em alguns casos, era o primeiro ano que se apresentava para
competir.
Comentários sobre o atleta 3:
A categoria Iniciante Brasileiro de 2009 tinha itens obrigatórios mais difíceis do
82
que o de 2008 devido a mudanças feitas pela Confederação nas diversas
modalidades. O resultado nas competições em 2009 da modalidade Livre melhorou.
No ano de 2010 o atleta passou a competir em mais modalidades, contudo nas
competições as colocações não tiveram o progresso do ano anterior.
Comentários sobre o atleta 4:
A média dos resultados nos campeonatos de 2009 é similar aos resultados de
2008, contudo o nível de dificuldade da coreografia apresentada no campeonato de
2009 foi maior que em 2008.
No ano de 2010, apesar de estar na mesma categoria na modalidade Livre, o
atleta passou a executar saltos triplos com bons resultados, principalmente levando
em consideração o nível de dificuldade destes saltos.
O atleta participou em 2010 pela primeira vez na modalidade „Solo Dance‟, já na
categoria mais avançada que é a internacional com resultados que o permitiram
ocupar uma vaga para disputar o campeonato mundial.
Comentários sobre o Atleta 5:
A categoria que o atleta competia, Classe F, tem itens obrigatórios que incluem
saltos de uma volta e a categoria que passou a competir, Adulto Nível 1, tem itens
mais difíceis como o salto „Axel‟ que é um salto de uma volta e meia. O atleta não
conseguiu acompanhar a passagem de categoria, com resultados aquém do
satisfatório.
O trabalho com este atleta se iniciou depois dos demais atletas, data próxima aos
primeiros campeonatos de 2009, portanto estes não devem ser considerados nesta
análise.
A mudança de categoria de 2009 para 2010 na modalidade Livre ocorreu devido
à alteração das regras na patinação e, devido a sua idade, teve que competir na
categoria até 14 anos. Os itens obrigatórios se tornaram mais difíceis ainda, como
os saltos que na categoria anterior eram de uma volta e nesta passaram a ser
duplos.
O trabalho feito com o atleta, focando o fato de sempre querer desistir por achar
que não consegue executar o que é preciso, mostra que o comportamento do atleta
melhorou, porém não refletiu nos resultados nas competições.
83
5 CONCLUSÃO
Uma análise mais aprofundada do que foi apresentado neste trabalho permite
verificar a evolução dos atletas, não visando simplesmente o resultado das
competições, observando as mudanças em cada um deles. Isto é muito importante,
afinal atletas ‘são’ pessoas que em determinados momentos ‘estão’ atletas.
Pode ser visto o crescimento dos atletas na parte emocional, mental e pode-se
dizer também espiritual. Como diz Leonardo Boff em seu livro: Espiritualidade – Um
Caminho de Transformação (2001), “Espiritualidade é aquilo que produz no ser
humano uma mudança interior”.
Para que a mudança aconteça, primeiro a pessoa tem que querer participar do
processo, para que o terapeuta consiga estabelecer contato com ela. Não que isto
não seja possível de outra forma, mas o consentimento e a participação da pessoa
são muito importantes para sua própria conscientização.
Na terapia com a mesa radiônica, o terapeuta tem a capacidade de captar as
frequências vibratórias emanadas pela pessoa que está sendo estudada. O
terapeuta deve ter a sensibilidade para a captação das frequências de energia e
usar seu conhecimento como base para ter uma maior visão dos caminhos a
escolher.
Tudo isto é possível quando o amor está presente. O amor é o evocador, é o
princípio de todo trabalho terapêutico, sem ele nada acontece. É ele que favorece a
abertura, a comunicação, a ligação e a sincronicidade. O amor é uma energia de
cura muito poderosa e um agente catalizador muito potente para a transformação.
O amor é a sensação de saber que somos parte de tudo, um reconhecimento de
que cada um de nós é parte de uma imensa ordem universal. Essas qualidades de
união fazem do amor uma sutil e poderosa energia e é por isso que ele também se
constitui num núcleo central de cura.
O amor é um contexto, um arquétipo, em que muitos de nossos pensamentos e
sentimentos se baseiam. Está além do corpo vital, emocional e mental, ele é um
elemento do corpo supramental. Transcende ao aqui e agora, permite transformar o
profano em sagrado. É o amor que liga o homem com a espiritualidade.
Mircea Eliade em seu livro O Sagrado e o Profano (2008), explica que o homem
toma conhecimento do sagrado porque este se manifesta, se mostra como algo
84
diferente do profano, para isto ele usa o termo hierofania que, de acordo com seu
conteúdo etimológico, quer dizer „algo de sagrado se nos revela‟.
O sagrado e o profano constituem duas modalidades de ser no mundo,
duas situações existenciais assumidas pelo homem ao longo de sua
história....
Os modos de ser sagrado e profano dependem das diferentes posições que
o homem conquistou no Cosmos e, consequentemente, interessem não só
ao filósofo, mas também a todo investigador desejoso de conhecer as
dimensões possíveis da existência humana.
O ato de utilizar a mesa radiônica para o bem do outro faz com que este objeto
profano se torne sagrado e, isto é um paradoxo. A mesa continua mesa, mas ela se
torna algo sagrado para quem a usa. E porque sagrado? Para o terapeuta a mesa
radiônica o remete à espiritualidade, a união com o Todo, com o Cosmos. A
hierofania (neste caso a mesa) revela um ponto fixo absoluto, um „centro‟ que abre
uma brecha no espaço/tempo que interconecta o terapeuta com o cliente e ambos
com o Universo.
A interconexão ocorre por meio da supraconsciência, via intenção não egóica. É
uma entrega a um estado de consciência situado além do ego, que só o amor é
capaz. É o amor que age no processo de sincronicidade, ampliando a percepção
que permite a conexão consigo mesmo, com o outro e com o Todo.
Como diz Sri Aurobindo em Letters, II (1997, apud LA SALA BATA, 1997):
O supraconsciente é o verdadeiro fundamento, e não o subconsciente. Não
é analisando-se os segredos da lama de onde nasce a flor do lótus que
explicamos sua existência. O segredo da flor de lótus está no arquétipo
divino que floresce para sempre nas alturas, na luz.
O uso da mesa radiônica permite ao terapeuta auxiliar a pessoa para que ela
mesma faça uma mudança interior. A pessoa se torna capaz de expandir sua
percepção e entrar num estado de tranquilidade, de paz interior e de receptividade,
elementos
essenciais
para
perceber
sincronicidades
favoráveis
ao
seu
desenvolvimento. A pessoa, e apenas a pessoa, é responsável pela própria
mudança, o terapeuta é apenas o facilitador do processo.
O terapeuta ajuda a pessoa a perceber que possui uma Inteligência Espiritual a
ser desenvolvida, no sentido de ter uma vida mais rica e mais cheia de sentido,
adequando senso de finalidade e direção pessoal. Aumenta os horizontes, pois é
85
uma inteligência que impulsiona. A Inteligência Espiritual está ligada à necessidade
humana de ter propósito na vida.
A Inteligência Intelectual trata do que pensamos. A Inteligência Emocional trata
do que sentimos. A Inteligência Espiritual trata de quem somos.
Para Maribel Barreto (1999), a consciência é uma das faculdades inatas, capitais
do ser humano, que o favorece:
(a) Compreender a realidade como um Todo, não só com a razão;
(b) Discernir o melhor caminho que deve seguir;
(c) Discernir o bem do mal; o correto do incorreto;
(d) Integrar a natureza externa com a natureza interna;
(e) Absorver o valor significativo real das relações.
Para desenvolver a Inteligência Espiritual é necessário ampliar a consciência,
para que o ser humano possa conduzir a própria vida de forma plena e repleta. O
terapeuta é um profissional capaz de ajudar uma pessoa neste processo.
Apesar dos resultados serem mais significativos para uns do que para outros, foi
possível verificar que a melhora do atleta se deu por meio de uma maior
harmonização e um maior equilíbrio.
Neste trabalho verificou-se o quanto a terapia holística pode auxiliar no
acompanhamento de um atleta como ser humano do ponto de vista emocional,
mental e espiritual para que o crescimento se dê de forma integral. E, a mesa
radiônica foi realmente uma ferramenta chave neste processo, pois propiciou os
recursos necessários para isto acontecesse.
86
REFERÊNCIAS
ALVAREZ, Mani. Psicologia Transpessoal: a aliança entre espiritualidade e ciência:
O resgate do universo multidimensional da consciência humana no terceiro milênio.
São Paulo: All Print, 2006. (Coleção Tempo Transpessoal).
AUROBINDO, Sri. Letters II. APUD LA SALA BATA, Angela Maria. O espaço interior
do homem. 10. ed. São Paulo: Pensamento, 1997.
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