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Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO Etec “JORGE STREET” TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO TÉCNICO EM MECATRÔNICA Isaura – Máquina de Solda André Wada Gromann, Fabio Martins Peres, Guilherme Carvalhaes Ayala, Lucas Malheiro Verginassi, Renan de Andrade Gimenez, Tiago Bugan Debs, Vitor Fonseca de Souza, Vitor Mateus dos Reis Martins Duarte Professor(es) Orientador(es): Eduardo Cesar e Nubas Custódio São Caetano do Sul / SP 2011 [Isaura – Máquina de Solda] Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como pré-requisito para obtenção do Diploma de Técnico em mecatrônica. São Caetano do Sul / SP 2011 Dedicatória: Ao longo desses três anos, enfrentamos diversas dificuldades, por muitas vezes pensamos em desistir, mas sempre eles estavam do nosso lado. Por isso dedicamos esse trabalho á nossos familiares que tanto nos apoiaram, e que deram forças para continuar e concluir o curso de técnico em mecatrônica. AGRADECIMENTOS Inicialmente agradecemos a Deus, sem ele não estaríamos aqui. Em especial aos professores Nubas e Eduardo que nos orientaram para realização do nosso projeto, e a todos os outros membros da ETEC Jorge Street que colaboraram conosco. RESUMO A máquina de solda Isaura tem como objetivo revolucionar o mercado de soldas em placas de circuito impresso (PCI). Aumentando a segurança, produtividade e qualidade desse tipo trabalho. Palavras-chave: Segurança, Produtividade e Qualidade. LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Barra de estanho dentro do cadinho de solda...........................................10 Figura 2 - Pinagem do microcontrolador....................................................................19 Figura 3 - Croqui vista três dimensões.......................................................................28 Figura 4 - Croqui vista lateral.....................................................................................28 Figura 5 - Croqui vista frontal.....................................................................................29 Figura 6 - Croqui vista superior..................................................................................29 Figura 7 - Mesa antes da reforma..............................................................................39 Figura 8 - Projeto de acabamento da mesa...............................................................40 Figura 9 - Chapas dobradas na forma de trilhos........................................................41 Figura 10 - Furação dos trilhos...................................................................................41 Figura 11 - Trilhos instalados na mesa......................................................................42 Figura 12 - Trava de fixação dos atuadores...............................................................43 Figura 13 - Atuadores fixados a trave........................................................................44 Figura 14 - Estrutura dos atuadores fixada a mesa...................................................44 Figura 15 - Cremalheira..............................................................................................45 Figura 16 - Caixa dos disjuntores utilizados na máquina...........................................46 Figura 17 - Montagem da caixa de comandos...........................................................47 Figura 18 - Circuitos eletrônicos.................................................................................47 Figura 19 - Microcontolador........................................................................................48 Figura 20 - Motor DC..................................................................................................49 Figura 21 - Válvula pneumática..................................................................................50 Figura 22 - Atuador pneumático.................................................................................51 Figura 23 - Cadinho de solda ....................................................................................52 Figura 24 - Caixa de comandos.................................................................................53 Sumário INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 9 CAPÍTULO 1 – DESCRIÇÃO DO PROJETO .......................................................... 11 1.1 - Tema e delimitação.................................................................................11 1.2 - Objetivos..................................................................................................11 1.3 - Justificativa..............................................................................................11 1.4 - Descrição da operação............................................................................12 1.4.1 - Processo Antigo.........................................................................12 1.4.2 - Processo Futuro.........................................................................12 1.5 - Descrição do funcionamento...................................................................13 CAPÍTULO 2 – PLANEJAMENTO DO PROJETO ................................................... 14 2.1 - Parte elétrica/eletrônica/eletropneumática..............................................14 2.1.1 - Entradas e Saídas.....................................................................14 2.1.2 - Diagrama em Blocos..................................................................15 2.1.3 - Esquemas Eletrônicos...............................................................15 2.1.3 - Previsão de Componentes/Tecnologias....................................18 2.1.4 - Previsão de Custos ...................................................................20 2.2 - Parte lógica..............................................................................................20 2.2.1 - Fluxograma do Processo...........................................................20 2.2.2 - Programação do Microcontrolador 8051....................................24 2.3 - Parte Mecânica........................................................................................28 2.3.1 - Croqui........................................................................................28 2.3.2 - FMEA.........................................................................................29 2.3.3 - Gráfico de Produtividade...........................................................31 2.3.2 - Previsão de Custos....................................................................33 CAPÍTULO 3 – DESENVOLVIMENTO DO PROJETO ............................................. 34 3.1 - Diário de bordo.........................................................................................34 3.2 - Montagem da máquina............................................................................39 3.2.1 - Montagem da mesa...................................................................39 3.2.2 - Montagem dos trilhos.................................................................40 3.2.3 - Montagem do suporte do cadinho.............................................42 3.2.4 - Instalação dos atuadores...........................................................43 3.2.5 - Instalação da cremalheira..........................................................45 3.3 - Desenvolvimento eletrônico....................................................................46 3.3.1 - Descrição do funcionamento eletrônico.....................................46 3.3.2 - Característica do motor..............................................................48 3.3.3 - Característica da válvula pneumática........................................49 3.3.5 - Característica dos atuadores.....................................................50 3.3.6 - Característica do cadinho..........................................................51 3.3.7 - Montagem da caixa de comandos.............................................52 CAPÍTULO 4 – ANÁLISE DOS CUSTOS ................................................................ 54 6.1 - Análise de custos da máquina.................................................................54 6.1.1 - Análise de custos das matérias primas.....................................54 6.1.2 - Análise de custos da mão de obra.............................................55 6.1.3 - Análise de custos geral..............................................................55 CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................................... 56 REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 57 ANEXOS ................................................................................................................... 59 9 Introdução Primeiramente iremos nos apresentar: Somos do 3º FI, primeiro integrado de mecatrônica na volta do sistema de ensino a ETEC. Nosso projeto é a máquina de solda Isaura. André Wada, Fabio Martins, Guilherme Ayala, Lucas Malheiro, Renan de Andrade, Tiago Bugan, Vitor Souza e Vitor Mateus Duarte. Ao longo do ano conseguimos firmar algumas parcerias importantes, iremos citá-las a seguir: Marcio Auto Vidros RSA Service Dialsat Kaeser E Serralheria Gob. Obedecendo as regras do Brainstorming chegamos na parte final de escolha do projeto a três opções: Controlador de acesso: Iria controlar o acesso das pessoas a cadeiras em locais onde é necessário pagar ingresso. Motivo de não ser escolhido: Dificuldade de implantação. Camiseta de led: Seria uma camiseta de proteção ao ciclista, tentando reduzir o número de mortes dos mesmos no trânsito. Motivo de não ser escolhido: Simplicidade de realização. Máquina de solda: 10 Máquina para soldar placas de circuito impresso, com mais facilidade, produtividade e segurança. Motivo de ser escolhido: Ser o projeto que melhor se encaixa na habilitação de técnico em mecatrônica. Para pode optar com certeza por essa opção, fizemos algumas pesquisas sobre o possível sucesso do projeto. Visitamos uma empresa que realiza diariamente e manualmente a solda de placas de circuito impresso, e descobrimos que esse tipo de processo é perigoso por conta da alta temperatura do estanho, além da baixa produtividade e qualidade. Figura 1 - Barra de estanho dentro do cadinho de solda. 11 CAPÍTULO 1 – DESCRIÇÃO DO PROJETO 1.1 - Tema e delimitação. Nosso trabalho de conclusão de curso enquadra-se na área de mecatrônica, no subgrupo máquinas automatizadas. O que pretendemos projetar é uma máquina que ira realizar todo o processo de solda em placas de circuito impresso, restando ao operador só colocar as placas com os componentes, apertar um botão e depois retirar as placas no final do processo. 1.2 - Objetivos Pretendemos realizar esse projeto para melhorar a soldagem de placas de circuito impresso. Conforme demonstrado nas pesquisas, o processo manual de soldagem dessas placas é pouco prático, não prezando a segurança e qualidade. Por modo de que a automação desse tipo de processo iria revolucionar completamente o mesmo. Além dos objetivos pessoais de aprimoramento das técnicas mecatrônicas aprendidas em sala de aula, esse projeto talvez seja a melhor chance de fixar as matérias que precisaremos para podermos pertencer ao seleto grupo de bons profissionais da área. 1.3 - Justificativa O projeto que escolhemos consegue integrar todas as áreas da mecatrônica, contendo parte elétrica, parte eletrônica, parte pneumática, parte mecânica e parte de programação. Assim temos a oportunidade de rever conceitos importantes do curso de técnico em mecatrônica. O projeto por ser complexo e envolver todas as partes da mecatrônica vem nos obrigar a aprender a trabalhar em grupo e dividir tarefas, e por seus custos serem altos, temos que aprender a lidar com as finanças. Nossas maiores motivações são a complexidade e a utilidade do projeto, complexidade porque quanto mais difícil mais motivação precisa para realizar o projeto e utilidade por vermos o quanto esse projeto pode melhorar o processo de soldagem de PCI nas empresas. 12 1.4 – Descrição da operação 1.4.1 – Processo Antigo Antigamente na empresa Buzinas Araponga, as soldas de placas de circuito impresso, eram realizadas manualmente. Eram destinados dois funcionários só para soldar as placas, era um processo extremamente demorado, caro, inseguro e com pouca qualidade. Primeiramente colocava-se os componentes em seus devidos lugares, em seguida lubrificava-se as trilhas e ligava-se o cadinho de solda. Depois pegava-se um pinça especial e mergulhava-se um placa por vez no cadinho de solda. Tudo isso feito em uma linha de produção. 1.4.2 – Processo Futuro Com a máquina que projetamos, o processo que antes era feito manualmente agora será automatizado. Com essa medida esse processo ficará muito mais barato, seguro, qualificado e produtivo, dobrando o número de placas soldadas por vez. Precisará de apenas um funcionário, para colocar os componentes no seu devido lugar, lubrificar as trilhas, apertar um botão e por final retirar as placas. Pode se perceber que ficará muito mais ágil a linha de produção da empresa, aumentando lucros financeiros. 1.5 – Descrição do funcionamento O processo se inicia com o acionamento do botão, após seu acionamento é enviado um pulso para o microcontrolador que irá acionar o motor ligado á uma cremalheira. A cremalheira irá deslocar uma haste movendo as placas a serem soldadas até o acionamento da primeira barreira ótica. Depois do pulso gerado pela barreira ótica o motor irá parar, e os dois atuadores serão acionados movendo o elevador com as placas para baixo, dentro do cadinho de solda, um temporizador depois de 5 segundos irá trazer de volta os dois atuadores que no final irão bater em uma chave fim de curso e desligando os atuadores e ligando o motor novamente. 13 O motor irá levar as placas soldadas até o fim da mesa para serem retiradas, batendo em uma barreira ótica que ira acionar a volta do mesmo, no final irá bater em uma chave fim de curso que desligará o sistema. 14 CAPÍTULO 2 – PLANEJAMENTO DO PROJETO 2.1 - Parte elétrica/eletrônica/eletropneumática: 2.1.1 - Entradas e Saídas Entradas: P3.1 – Botão iniciar P3.2 - Barreira ótica 1 P3.3 – Chave fim de curso/ atuadores P3.4 - Chave fim de curso/ motor P3.5 - Barreira ótica 2 Saídas: P0.0 – Motor/ ida P0.1 – Motor/ volta P0.2 – Atuador 1/ ida P0.3 – Atuador 1/ volta P0.4 - Atuador 2/ ida P0.5 – Atuador 2/ volta P1.2 – Led verde P1.3 – Led amarelo P1.4 – Led vermelho 15 2.1.2 - Diagrama em Blocos 2.1.3 – Esquemas Eletrônicos Bloco 1 – Microcontrolador 8051 Ident. C1 C2 C3 e C4 CI1 R1 R2 TP1 X1 CN1 CN2 Descrição Capacitor eletrolítico - 10 uF x 16 V Capacitor cerâmico - 100 nF Capacitor cerâmico - 33 pF Microcontrolador - AT 89C52 Resistor de carbono - 8k2 ohms x 1/4 W Resistor de carbono - 1k ohms x 1/4 W Terminal para ponto de teste - 1 via - macho Cristal - 12 MHz Conector molex - grande - 2 vias - macho Conector molex - pequeno - 2 vias - macho 16 Bloco 2 – Interface de potência com relé Ident. D1 LED RELÉ Q1 R1 a R3 CN1 CN2 CN3 Descrição Diodo retificador - 1N 4004 ou 1N4007 3mm - vermelho, verde ou amarelo Relé - 12 VDC - 1 contato reversível Transistor de sinal - BC 547 ou BC 548 - NPN Resistor de carbono - 4k7 ohms x 1/4 W Conector molex - grande - 2 vias - macho Conector molex - pequeno - 2 vias - macho Conector KRE - 3 vias 17 Bloco 3 – Barreira ótica Ident. LED R1 R2 R3, R4 R5 Q1 CN1 CN2 a CN4 RX TX Descrição 3 mm - vermelho Resistor de carbono - 180 ohms x 1/4 W Resistor de carbono - 1k5 ohms x 1/4 W Resistor de carbono - 10k ohms x 1/4 W Resistor de carbono - 4k7 ohms x 1/4 W Transistor de sinal - BC 547 ou BC 548 - NPN Conector molex - grande - 2 vias - macho Conector molex - pequeno - 2 vias - macho Fototransistor infravermelho - PHFT 580 transp. - 5mm LED infravermelho - PHIV 590 azul - 5 mm 18 2.1.4 - Pesquisa de Componentes/Tecnologias O Intel 8051 faz parte de uma popular família de microcontroladores de 8 bits lançada pela Intel em 1977. É conhecido por sua facilidade de programação, em linguagem assembly graças ao seu poderoso conjunto de instruções. É tido como o microcontrolador mais popular do mundo, pois existem milhares de aplicações para o mesmo, e existem pelo menos dois mil fabricantes produzindo variantes e clones do modelo. Atualmente possui diversos modelos clones sendo produzidos por empresas diversas à Intel. Por ser um microcontrolador CISC, oferece um conjunto de instruções muito vasto que permite executar desde um simples programa que faz piscar um LED até um programa de controle de acesso controlado por rede O 8051 possui uma memória ROM que faz parte da arquitetura interna do chip, na qual será armazenado exclusivamente o programa que a CPU executará, não os dados, pois esses serão gravados em outra memória (RAM), que pode ser interna ou externa. A memória ROM tem a característica de poder ser gravada apenas uma vez, em geral, na fábrica. Este fato inviabiliza que os projetistas utilizem o8051 em sua bancada. Para realizar projetos, normalmente utiliza-se o 8031 que não possui esta memória interna de programa (ROM), somente a de dados (RAM). Neste caso o programa é gravado numa memória externa muito conhecida e barata chamada EPROM e a gravação é feita por um equipamento também popular, chamado gravador de EPROM. Além disso, pode-se utilizar, uma RAM estática com excelente resultado, pois com ela, é possível criar o programa num computador pessoal e enviá-lo ao microcontrolador através de um cabo serial, sem a necessidade de qualquer outro equipamento auxiliar. Uma outra versão (8751) também pode ser utilizada para desenvolvimento de projetos por apresentar uma EPROM como memória de programa integrada ao chip. Atualmente esta versão ja está praticamente preterida por versões que apresentam memória FLASH, por exemplo o 8252. Mas enfim, se o leitor compreender o funcionamento básico do 8031, estará formando conhecimento didático para operar todos os membros desta família, sejam do fabricante original ou dos clones. 8051 O 8051 é o microcontrolador mais usado atualmente. É um dispositivo simples, mas de grande aplicação. Podemos encontrá-lo em circuitos lógicos que atuam na área da automação industrial, rádios, telefones celulares, microondas e etc. Fabricado pela Intel, o 8051 mostra-se como uma solução de baixo custo e facilidade de uso. Sua programação é feita em Assembly, e tem dois modos de funcionamento: 1) Modo Mínimo: onde são usados somente os recursos internos, 19 não havendo a necessidade de outros componentes externos, possibilitando o uso das quatro portas para controle de I/O. 2) Modo Expandido: onde as memórias ROM e RAM são expandidas usando-se CIs externos. Mas tem a desvantagem de perder duas de suas portas para comunicação com as memórias externas. Figura 2 - Pinagem do microcontrolador Características 20 Portas de I/O bidirecionais endereçáveis por bit 1 Canal serial UART com interrupção e 3 modos de operação 2 Timers/Contadores de 8/16 bit com 4 modos de operação cada um 5 Entradas de interrupção com arquitetura nesting 128+128 bytes de memória RAM interna, sendo apenas 128 bytes de uso geral 8 Kbytes de memória PROM interna (desabilitáveis) Até 64Kbytes de memória RAM externa (não compartilhada) Até 64Kbytes de memória ROM externa (não compartilhada) Pino de saída de oscilador de meia onda (1/4 do clock) 20 Clock de 1 a 120Mhz 8 bancos de registradores Arquitetura CISC 2.1.4 - Previsão de Custos Quantidade 1 2 3 1 2 1 1 1 4 6m Produto Micro controlador Barreira ótica Led Fonte de alimentação Atuador pneumático Compressor de ar Botão NA Botão NF Interface de Potência Fios de Alimentação Preço R$ 59,00 R$ 12,00 R$ 1,00 R$ 70,00 R$ 60,00 R$ 175,00 R$ 1,00 R$ 1,00 R$ 10,00 R$ 1,00 2.2 - Parte Lógica: 2.2.1 - Fluxograma do Processo Preço Total R$ 59,00 R$ 24,00 R$ 3,00 R$ 70,00 R$ 120,00 R$ 175,00 R$ 1,00 R$ 1,00 R$ 40,00 R$ 6,00 R$ 499,00 21 inicio B N Botão on S Ida do motor N BO1 on S N 0,5s S Motor off Volta do motor 22 N 1s S Motor off Atuador desce N 5s S Atuador sobe N FC1 on S Ida do motor 23 N BO2 on S Inc r0 Motor off Volta do motor N FC2 on S Motor off S R0 > 5 S R0 > 10 N N 24 LED1 on LED2 on LED3 on O O B 2.2.2 – Programação do Microcontrolador 8051 INICIO: MOV P0, #00001000B ; APAGAR SAIDAS MOV P1, #11011011B; APAGAR ENTRADAS INICIO1: JB P1.1, $ ; VERIFICAR CHAVE JNB P1.1, $ SETB P0.0 ; LIGAR IDA DO MOTOR JNB P1.2,$ ; VERIFICAR A BO1 MOV TMOD, #10H ; CONTA TEMPO 1 TEMPO1: MOV TH1, #HIGH(15535) MOV TL1, #LOW(15535) SETB TR1; JNB TF1,$ CLR TR1 CLR TF1 INC R2 CJNE R2, #20, TEMPO1 ; COMPARAR PARA CONTAR 1 S MOV R2, #00H ; ZERAR O CONTADOR CLR P0.0 ; DESLIGAR MOTOR 25 SETB P0.2 MOV TMOD, #10H ; CONTA TEMPO 2 TEMPO2: MOV TH1, #HIGH(15535) MOV TL1, #LOW(15535) SETB TR1; JNB TF1,$ CLR TR1 CLR TF1 INC R2 CJNE R2, #30, TEMPO2 ; COMPARAR PARA CONTAR 1,5 S MOV R2, #00H ; ZERAR O CONTADOR CLR P0.2 ; DESLIGAR VOLTA DO MOTOR CLR P0.3 SETB P0.1 ;IDA DO ATUADOR MOV TMOD, #10H VOLTA: MOV TH1, #HIGH(15535) MOV TL1, #LOW(15535) SETB TR1; JNB TF1,$ CLR TR1 CLR TF1 INC R0 CJNE R0, #100, VOLTA MOV R0, #00H CLR P0.1 SETB P0.3 ; VOLTA DO ATUADOR JB P1.3,$ ; VERIFICA CHAVE FIM DE CURSO SETB P0.0 ; LIGA A IDA DO MOTOR JNB P1.5, $ ; VERIFICA BO2 CLR P0.0 ; PARA IDA DO MOTOR SETB P0.2 ; ACIONA VOLTA DO MOTOR INC R3 CJNE R3, #3, ACENDER JB P1.4,$ ; VERICAR CHAVE FIM DE CURSO 2 26 CLR P0.2 SJMP INICIO2 INICIO2:JB P1.1, $ JNB P1.1, $ SETB P0.0 JNB P1.2,$ MOV TMOD, #10H ; CONTA TEMPO 1 TEMPO3: MOV TH1, #HIGH(15535) MOV TL1, #LOW(15535) SETB TR1; JNB TF1,$ CLR TR1 CLR TF1 INC R2 CJNE R2, #20, TEMPO3 ; COMPARAR PARA CONTAR 1 S MOV R2, #00H ; ZERAR O CONTADOR CLR P0.0 SETB P0.2 TEMPO4: MOV TH1, #HIGH(15535) MOV TL1, #LOW(15535) SETB TR1; JNB TF1,$ CLR TR1 CLR TF1 INC R2 CJNE R2, #30, TEMPO4 ; COMPARAR PARA CONTAR 1,5 S MOV R2, #00H ; ZERAR O CONTADOR CLR P0.2 ; DESLIGAR VOLTA DO MOTOR SETB P0.1 ;IDA DO ATUADOR MOV TMOD, #10H VOLTA2: MOV TH1, #HIGH(15536) MOV TL1, #LOW(15536) SETB TR1; JNB TF1,$ 27 CLR TR1 CLR TF1 INC R0 CJNE R0, #100, VOLTA2 MOV R0, #00H ; ZERA PORTE P0 CLR P0.1 ; APAGA IDA ATUADOR SETB P0.3 ; LIGA VOLTA ATUADOR JB P1.3,$ ; VERIFICA CHAVE FIM DE CURSO SETB P0.0 ; LIGA MOTOR JNB P1.5, $ ; VERIFICA BARREIRA OTICA CLR P0.0 ; APAGA IDA DO MOTOR SETB P0.2 ; LIGA VOLTA DO MOTOR INC R4 ; INCREMENTA REGISTRADOR CJNE R4, #5,ACENDER1 ; COMPARA REGISTRADOR MOV R4, #00H ; APAGA REGISTRADOR SETB P0.5 ; LIGA LED SETB P0.7 ; LIGA LED SJMP REVOLTA1 ACENDER: SETB P0.4 SJMP REVOLTA ACENDER1: SETB P0.6 SJMP REVOLTA1 REVOLTA: JB P1.4,$ CLR P0.2 LJMP INICIO1 REVOLTA1: JB P1.4,$ CLR P0.2 LJMP INICIO2 REVOLTA2: JB P1.4,$ CLR P0.2 LJMP INICIO END 28 2.3 - Parte Mecânica: 2.3.1 – Croqui Figura 3 - Croqui vista três dimensões. Figura 4 - Croqui vista lateral. 29 Figura 5 - Croqui vista frontal. Figura 6 - Croqui vista superior. 2.3.2 – FMEA 30 31 2.3.3 – Gráfico de Produtividade 32 33 2.3.4 - Previsão de Custos Quantidade Produto Preço Preço Total 2 Rolamentos R$ 12,00 R$ 24,00 1 Caixa Disjuntores R$ 9,00 1 Motor DC R$ 24,00 R$ 24,00 3 Barras de alumínio R$ 7,00 6 Chapas de inox R$ 11,50 R$ 70,00 2 Chapas para suporte R$ 25,00 R$ 50,00 50 Parafusos R$ 0,50 R$ 25,00 1 Caixa de comando R$ 9,00 R$ 9,00 8 Apoio dos trilhos R$ 4,00 R$ 32,00 R$ 9,00 R$ 21,00 R$ 264 34 CAPÍTULO 3 – DESENVOLVIMENTO DO PROJETO 3.1 – Diário de bordo 5 de março - Brainstorming (Escolha de três projetos). Autores: Todo Grupo. 12 de março – Brainstorming (Escolha do projeto que desenvolveremos). Autores: Todo o Grupo. 16 de março – Pesquisa de tecnologias para realização do projeto. Autores: Guilherme Ayala, Vitor Souza e Vitor Mateus. 19 de março – Início do escopo do projeto (Diagrama em blocos e fluxograma do processo). Autores: André Wada e Lucas Malheiro. 26 de março: Início da realização da monografia. Autor: Fabio Martins. 2 de abril: Início da realização da apresentação de slides. Autores: André Wada e Vitor Souza. 4 de abril: Realização da monografia. Autor: Fabio Martins. 4 de abril: Pesquisa de tecnologias mecânicas ( Parafusos de fixação). Autores: Guilherme Ayala e Renan Andrade. 16 de abril: Pesquisa de preço nas ruas. Autores: Vitor Mateus e Vitor Souza. 16 de abril: Pesquisa sobre o sucesso do projeto. Autores: Guilherme Ayala e Vitor Souza. 26 de abril: Pesquisa dos componentes eletrônicos. Autores: André Wada, Lucas Malheiro e Tiago Bugan. 5 de maio: Compra de matérias eletrônicos e mecânicos. Autores: Vitor Souza e Vitor Mateus. 6 de maio: Realização dos croquis e desenhos mecânicos. Autores: Guilherme Ayala, Renan de Andrade e Vitor Souza. 7 de maio: Realização da monografia. Autor: Fabio Martins. 35 21 de maio: Início da realização da parte eletrônica (solda de alguns componentes). Autores: André Wada e Lucas Malheiro. 26 de maio: Início da parte mecânica (corte da mesa). Autores: Guilherme Ayala, Renan Andrade e Vitor Souza. 16 de junho: Realização da monografia. Autor: Fabio Martins. 23 de junho: Compra de matérias para o projeto. Autores: Vitor Souza e Vitor Mateus. 23 de junho: Busca de parcerias. Autores: Vitor Souza e Vitor Mateus. 4 de julho: Solda de componentes eletrônicos. Autores: André Wada, Lucas Malheiro e Tiago Bugan. 4 de julho: Início do projeto da parte elétrica. Autor: Vitor Mateus e Tiago Bugan. 18 de julho: Reunião para saber andamento do projeto. Autores: Todo o Grupo. 24 de julho: Início da parte de programação do projeto. Autor: Lucas Malheiro. 31 de julho: Realização da monografia. Autor: Fabio Martins. 1 de agosto: Busca de parcerias. Autores: Vitor Souza e Vitor Mateus. 6 de agosto: Realização da parte mecânica (corte da mesa). Autores: Guilherme Ayala, Renan Andrade e Vitor Souza. 11 de agosto: Realização da parte eletrônica (Solda de componentes). Autores: André Wada e Tiago Bugan. 11 de agosto: Realização da parte de programação. Autores: Lucas Malheiro e Vitor Mateus. 13 de agosto: Realização da monografia. Autor: Fabio Martins. 18 de agosto: Compra de matérias para o projeto. Autores: Vitor Souza e Vitor Mateus. 36 18 de agosto: Busca de parcerias. Autores: Vitor Souza e Vitor Mateus. 20 de agosto: Término do projeto da parte elétrica. Autor: Vitor Mateus e Tiago Bugan. 20 de agosto: Término do fluxograma do projeto. Autor: André Wada. 22 de agosto: Término da parte de programação do projeto. Autor: Lucas Malheiro. 27 de agosto: Solda de componentes eletrônicos. Autores: André Wada e Lucas Malheiro. 27 de agosto: Realização da monografia. Autor: Fabio Martins. 05 de setembro: Pintura da mesa. Autor: Renan Andrade. 8 de setembro: Realização da caixa de botões. Autor: Vitor Mateus. 10 de setembro: Solda de componentes eletrônicos. Autor André Wada e Tiago Bugan. 14 de setembro: Compra das chapas usadas nos trilhos. Autor: Vitor Souza. 14 de setembro: Compra da cremalheira. Autor: Lucas Malheiro. 17 de setembro: Realização da monografia. Autor: Fabio Martins. 26 de setembro: Início das dobras das chapas usadas nos trilhos. Autores: Guilherme Ayala e Vitor Souza. 29 de setembro: Término das dobras das chapas usadas nos trilhos. Autores: Renan Andrade e Vitor Souza. 1 de outubro: Início da furação das chapas usadas nos trilhos. Autores: Lucas Malheiro, Renan de Andrade e Vitor Souza. 8 de outubro: Furação do apoio dos atuadores. Autores: Guilherme Ayala, Renan de Andrade e Vitor Souza. 16 de outubro: Término da furação das chapas usadas nos trilhos. 37 Autor: Vitor Souza. 22 de outubro: Início do revestimento da mesa. Autores: André Wada, Lucas Malheiro, Renan de Andrade e Vitor Souza. 23 de outubro: Compra de material mecânico. Autor: Vitor Mateus. 23 de outubro: Realização da monografia. Autor: Fabio Martins. 24 de outubro: Dimensionamento do apoio dos trilhos. Autor: Vitor Souza. 25 de outubro: Início da realização do apoio dos trilhos. Autores: Guilherme Ayala e Renan de Andrade. 26 de outubro: Realização do apoio dos trilhos. Autores: Guilherme Ayala e Renan de Andrade. 27 de outubro: Término do apoio dos trilhos. Autores: Guilherme Ayala e Renan de Andrade. 28 de outubro: Dimensionamento do apoio do cadinho. Autores: Lucas Malheiro, Vitor Souza e Vitor Mateus. 29 de outubro: Início da realização do apoio do cadinho. Autores: Guilherme Ayala e Renan de Andrade. 30 de outubro: Término da realização do apoio do cadinho. Autores Guilherme Ayala e Renan de Andrade. 30 de outubro: Realização da monografia. Autores Fabio Martins. 31 de outubro: Realização da apresentação de slides. Autores: Tiago Bugan e Vitor Mateus. 01 de novembro: Realização do banner. Autores: André Wada, Tiago Bugan e Vitor Mateus. 05 de novembro: Realização da apresentação de slides. Autores: Tiago Bugan e Vitor Mateus. 06 de novembro: Dimensionamento do comprimento da cremalheira. Autores: Lucas Malheiro, Vitor Souza e Vitor Mateus. 7 de novembro: Compra de material elétrico. 38 Autores: Vitor Mateus. 8 de novembro: Instalação da cremalheira. Autores: André Wada, Guilherme Ayala, Renan de Andrade e Tiago Bugan. 8 de novembro: Realização da Monografia. Autores: Fabio Martins. 9 de novembro: Colocação do projeto no micro controlador. Autores: André Wada, Lucas Malheiro e Tiago Bugan. 10 de novembro – Início da realização da instalação elétrica da máquina. Autores: André Wada e Tiago Bugan. 11 de novembro – Término da realização da instalação elétrica da máquina. Autores: André Wada e Tiago Bugan. 12 de novembro – Realização da monografia. Autor: Fabio Martins. 12 de novembro – Compra dos materiais de acabamento para a máquina. Autor: Vitor Mateus. 13 de novembro – Realização do acabamento e conclusão da máquina. Autores: Lucas Malheiro e Vitor Souza. 23 de novembro – Compra do banner. Autor: Vitor Mateus. 24 de novembro - Término da monografia. Autor: Fabio Martins. 25 de novembro – Conclusão da apresentação de slides. Autores: Todo o grupo. 25 de novembro – Testes finais na máquina. Autores: Todo o grupo. 39 3.2 – Montagem da máquina 3.2.1 – Montagem da mesa A mesa que iremos usar para a construção da máquina de solda Isaura é uma mesa reciclada. Pegamos uma mesa antiga usada por uma turma de 2003, seu estado de conservação era ruim, mas ainda tinha uma boa sustentação. Figura 7 – Mesa no inicio da reforma. Primeiramente cortamos seus pés, e instalamos rodinhas para facilitar a locomoção da mesma, depois instalamos parafusos na frontal e lateral da mesa para uma melhor sustentação. 40 Figura 8 - Projeto de acabamento da mesa. A mesa possuía algumas estruturas que não iríamos utilizar por isso precisamos retirá-las, para depois fazer um furo para a introdução do cadinho de solda. E por fim para melhorar a estética da mesa, pintamos e colocamos estruturas de PVC por cima. 3.2.2 – Montagem dos trilhos Para realização dos trilhos utilizamos chapas de 1,5mm, primeiro pegamos uma chapa de largura e comprimento maior, depois cortamos em seis pedaços menores de acordo com as nossas necessidades. 41 Figura 9 - Chapas dobradas na forma de trilhos. Dois de 110x220, dois de 110x110 e o dois de 110x90. Para dar forma ao trilho precisaríamos dobrar as chapas, e esse serviço foi feito na empresa de um amigo do grupo que ajudou na realização do serviço, cedendo sua dobradeira gratuitamente. Figura 10 - Furação dos trilhos. 42 Depois unimos os trilhos que tinham o mesmo diâmetro para que eles não se separassem a hora que fosse instalada a cremalheira. Figura 11 – Trilhos instalados na mesa. Por fim instalamos apoios em formato de mão francesa nas laterais dos trilhos para que os mesmos pudessem ser fixados a mesa. 3.2.3 – Montagem do suporte do cadinho Para poder utilizar o cadinho de solda no nosso projeto necessitávamos de um suporte para o apoio do mesmo, e esse problema foi resolvido com um projeto de suporte aerodinamicamente possível para a situação da mesa. Fixado por parafusos em baixo da mesa e feito de inox, o suporte agüenta a alta temperatura do cadinho e consegue suportar o peso além de ser especialmente projetado para ficar milimetricamente entre o cadinho e o elevador. 43 3.2.4 – Instalação dos atuadores Figura 12 - Trava de fixação dos atuadores. Para instalar os atuadores no elevador, precisamos construir um suporte em forma de trava que ficasse fixado a mesa. E para a fixação dessa trave à mesa, utilizamos quatro mãos francesas. 44 Figura 13 - Atuadores fixados a trave. Por sua vez os atuadores ficariam presos entre o suporte e o elevador dos trilhos, fazendo com que o movimento do elevador seja controlado pelos atuadores. Figura 14 - Estrutura dos atuadores fixada à mesa. 45 Por fim instalamos apoios em forma de L para fixar a estrutura à mesa. 3.2.5 – Instalação da cremalheira Para poder realizar o movimento das placas dentro dos trilhos, precisamos de uma cremalheira que por sua vez é movida por um motor de 12 volts. Para poder instalar o motor conectado com a cremalheira através de um sistema elétrico de movimento de vidros automotivos. Figura 15 – Cremalheira Utilizamos esse sistema em nosso projeto, conectando uma haste de alumínio na ponta da cremalheira para que o sistema pudesse empurrar as placas e depois voltar para a forma inicial. 46 3.3 – Desenvolvimento eletrônico 3.3.1 – Descrição do funcionamento eletrônico A máquina funcionará automaticamente a partir do acionamento de um botão, esse botão gerará um pulso que acionará o sistema central de controle representado por um microcontrolador 8051. Figura 16 - Caixa dos disjuntores utilizados na máquina. Por sua vez o microcontrolador terá de acionar a ida do motor (M1) até que seja acionada a primeira barreira ótica (BO1), que gerará um pulso para que o motor (M1) seja desligado e os dois atuadores (A1) e (A2) sejam ligados. 47 Figura 17 - Montagem da caixa de comandos. Os atuadores (A1) e (A2) terão temporizadores, que depois de cinco segundos irão gerar um pulso para que os atuadores (A1) e (A2) voltem para o início. Uma chave fim de curso (FC1) ficará incumbida de mandar um sinal para que o motor (M1) seja acionado novamente para ir até a última barreira ótica (BO2). Figura 19 - Circuitos eletrônicos. 48 Os atuadores (A1) e (A2) terão temporizadores, que depois de cinco segundos irão gerar um pulso para que os atuadores (A1) e (A2) voltem para o início. Uma Chave fim de curso (FC1) ficará incumbida de mandar um sinal para que o motor (M1) seja acionado novamente para ir até a última barreira ótica (BO2). Figura 18 – Microcontolador. Esta irá acionar a volta do motor (M1), e quando chegar de novo ao início uma chave fim de curso (FC2) será acionada para decretar o final do processo. 3.3.2 – Características do motor Fabricante: Chevrolet Modelo: Máquina de vidro elétrico Tensão: 12 Volts Corrente: 3,5 A Potência: 42 Watts 49 Figura 20 – Motor DC 3.3.3 – Características da válvula pneumática Fabricante: Werk-Schott Modelo: 5/2 vias Série: N18.000 Tensão: 24 Volts Corrente: 125 mA Potência: 3 Watts 50 Figura 21 – Válvula pneumática 3.3.4 – Características dos atuadores Fabricante: Festo Modelo: Duplo Ação Série: DSNU-PPS Pressão: 5 Bar Dimensões: 16 mm por 25 mm Avanço: 25 mm 51 Figura 22 – Atuador pneumático 3.3.5 – Características do Cadinho Fabricante: Hikari Modelo: CT-52TN Série: 780 Tensão: 220 Volts Corrente: 8 A Potência: 1800 Watts 52 Figura 23 - Cadinho de solda. 3.3.4 – Montagem da caixa de comandos Para a montagem da caixa de comando utilizamos as chapas que usualmente servem para a elaboração da fonte de alimentação. Dobramos as mesmas com as medidas utilizadas na fonte de alimentação, mas para diferenciar fizemos outros furos e encapamos com papel contact para um melhor acabamento. Por último instalamos os componentes necessários para transformá-la em uma caixa de comandos. 53 Figura 24 - Caixa de comandos. 54 CAPÍTULO 4 – ANÁLISE DE CUSTOS 6.1 – Análise de custos da máquina 6.1.1 – Análise de custos das matérias primas Quantidade Produto Preço Preço Total 1 Microcontrolador R$ 59,00 R$ 59,00 2 Barreira Ótica R$ 12,00 R$ 24,00 2 Chave Fim de Curso R$ 3,00 R$ 6,00 6m Fio de Alimentação R$ 1,00 R$ 6,00 4 Interface de Potência R$ 10,00 R$ 40,00 1 Botão NA R$ 1,00 R$ 1,00 1 Botão NF R$ 1,00 R$ 1,00 3 Led R$ 1,00 R$ 3,00 1 Fonte de Alimentação R$ 70,00 R$ 70,00 2 Atuador Pneumático R$ 60,00 R$ 120,00 2 Conexão T R$ 5,00 R$ 5,00 4m Mangueira Pneumática R$ 3,50 1 Compressor de Ar 6m Revestimentos de PVC R$ 10,00 R$ 60,00 2 Rolamentos R$ 12,00 R$ 24,00 1 Caixa de Disjuntores R$ 9,00 R$ 9,00 2 Disjuntores R$ 9,00 R$ 18,00 1 Motor DC R$ 24,00 R$ 24,00 3 Barras de Alumínio R$ 7,00 R$ 21,00 6 Chapa de Inox R$ 11,50 R$ 70,00 50 Parafusos R$ 0,50 R$ 25,00 1 Caixa de Comando R$ 9,00 R$ 9,00 1 Caixa de Circuitos R$ 9,00 R$ 9,00 8 Apoio dos Trilhos R$ 4,00 R$ 32,00 1 Cadinho R$ 980,00 R$ 980,00 1 Cremalheira R$ 75,00 R$ 14,00 R$ 175,00 R$ 175,00 R$ 75,00 R$ 1880,00 55 6.1.2 – Análise de custos da mão de obra Nome Função Horas Trabalhadas Custo da Hora Preço Total André Eletricista 38 Horas R$ 16,00 R$ 608,00 Fabio Monografista 30 Horas R$ 13,00 R$ 390,00 Guilherme Projetista 46 Horas R$ 20,00 R$ 920,00 Lucas Técnico Eletrônico 44 Horas R$ 19,00 R$ 836,00 Renan Mecânico 34 Horas R$ 16,00 R$ 544,00 Tiago Mecânico 34 Horas R$ 16,00 R$ 544,00 Vitor Projetista 50 Horas R$ 20,00 R$ 999,00 Vitor Mateus Supervisor Geral 40 Horas R$ 23,00 R$ 890,00 R$ 5732,00 6.1.3 – Análise de custos geral Matéria Prima R$ 1880,00 Mão de Obra R$ 5732,00 Preço Total R$ 7612,00 56 CONSIDERAÇÕES FINAIS O aprendizado adquirido ao longo do desenvolvimento do projeto foi muito grande, encontramos muitos obstáculos pelo caminho e quase sempre a alternativa para resolvê-los precisava ser encontrada em um breve período de tempo. Elaborar um projeto com a máquina de solda Isaura é uma tarefa muito complicada e por esse motivo precisa de um grupo. Talvez trabalhar em grupo seja a principal dificuldade encontrada no início por nós, não é muito fácil encontrar um líder que saiba delegar tarefas e que tenha postura adequada para cobrar resultados. Com tempo se aprende com os erros e fica mais fácil trabalhar, mas mesmo com as devidas delegações de tarefas, com a união do grupo e dedicação dos componentes se encontra muitos problemas a serem resolvidos. Com muito trabalho, dedicação e criativi1dade, é possível resolver os problemas enfrentados pelo grupo, e poder desfrutar do conhecimento adquirido por meses de trabalho que serão levados como bagagem para toda uma vida profissional. 57 REFERÊNCIAS Livros: ALEX Cardoso, FERNANDO Julio de Oliveira, KLEBER Pineres Moreira, MARCELO Bernades, RICARDO Lima Alves, ROBSON Angelo Benine e RODRIGO Pereira Silva, Monografia Fresa Speed, São Caetano do Sul: Técnico em Mecatrônica, 2007. ALEXANDRE Capelli, Mecatrônica industrial, Editora Saber, São Paulo, 2002 DENYS Emílio Capion Nicolosi, Microcontrolador 8051: detalhado, Editora Érica, São Paulo, 2007. EDUARDO Cesar Alves Cruz, SALOMÃO Choueri Jr, Eletrônica Aplicada, Editora Érica, São Paulo, 2011. NICHOLAS Lima Pess, RODRIGO de Almeida Schmidt e RODRIGO Veríssimo da Silva, Monografia Fishfood, São Caetano do Sul, Técnico em Automação Industrial. 2010. NOBERTO Nery, Instalações Elétricas – Princípios e Aplicações, Editora Érica, São Paulo, 2011. SARTIS Melconian, Mecânica técnica e resistência dos materiais, Editora Érica, São Paulo, 1994. Sites: www.jorgestreet.com.br\dtcc.htm http://pt.wikipedia.org/wiki/Microcontrolador http://pt.scribd.com/doc/50983920/BARREIRA-OTICA http://pt.wikipedia.org/wiki/Chave_fim_de_curso 58 http://mecatronicadegaragem.blogspot.com.br/2011/03/apostila-microcontroladores8051-em.html http://www.ltc.ufes.br/fgr/05%20%20No%C3%A7%C3%B5es%20de%20Desenho%20T%C3%A9cnico.pdf http://www.clubedaeletronica.com.br/pneumatica.htm http://mecanicomaniacos.blogspot.com.br/p/mecanica-basica.html http://nilsonmori.blogspot.com.br/2011/05/principio-basico-de-funcionamento-deum.html http://www.jeffersonvalves.com/repositorio/pdfs-portugues/general-catalog.pdf 59 ANEXOS 60 Datasheet microcontrolador 8051 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70