straumann® sla evidências científicas primeira edição

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straumann® sla evidências científicas primeira edição
Straumann ® SlA
EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS
PRIMEIRA EDIÇÃO (2011)
Straumann® Dental Implant System
ITI (International Team for Implantology) é o parceiro académico da Institut Straumann AG nas áreas
de investigação e formação.
Índice
2Introdução
3
Descrição geral dos estudos
4
Estudos pré-clínicos
12 Estudos clínicos
26 Estudos adicionais
30Referências
1
Introdução
Straumann® SLA – fiável e cientificamente bem documentado
O emprego de superfícies rugosas em implantes dentários tem demonstrado, de forma consistente, várias
vantagens comparativamente com as antigas superfícies de titânio do tipo maquinado. Em comparação
com as superfícies mais lisas1, os implantes de superfície rugosa têm revelado taxas de sucesso significativamente maiores, melhor contacto osso-implante (BIC - bone-to-implant contact) e maior estabilidade biomecânica e funcional. A superfície tratada com jacto de areia de grão grosso e tratada com ácido SLA®
(Sandblasted, Large-grit, Acid-etched) patenteada pela Straumann, tornou-se numa das superfícies rugosas
melhor documentadas na implantologia, tendo demonstrado várias vantagens relativamente a outras superfícies de implante rugosas1. Em particular, análises pré-clínicas comprovaram a superioridade da SLA® relativamente à superfície rugosa anteriormente mais comum, de titânio pulverizado com plasma (TPS - titanium
plasma-sprayed), com melhor manutenção da altura vertical do osso2 e um BIC3 significativamente maior.
Em estudos pré-clínicos, a resistência ao cisalhamento da interface osso-implante revelou ser maior com a
superfície SLA® do que com as superfícies de TPS e maquinadas4, bem como relativamente a uma superfície
maquinada e tratada com ácido5; uma comparação biomecânica, empregando implantes com o mesmo
desenho, revelou que a melhor fixação óssea era resultado da topografia da superfície, não do desenho
do implante.6
Superfície tratada com jacto de areia de grão grosso e tratada com ácido (SLA®)
Aparentemente, a extensão da interface osso-implante é maior quando se aumenta a rugosidade da superfície7,8, mas verificaram-se alguns problemas com superfícies demasiado rugosas, o que sugere que pode
existir um “intervalo ideal” de rugosidade moderada da superfície9. A superfície SLA® é tratada com jacto
de areia de grão grosso (250 a 500 μm), o que resulta numa macro-rugosidade entre picos de, aproximadamente, 20 a 40 μm, seguida por uma micro-rugosidade de aproximadamente 2 a 4 μm após o tratamento com ácido. As superfícies micro-rugosas aumentam a taxa de disseminação celular e o número de
células ligadas à superfície, aumentando também a velocidade a que essas células produzem factores
reguladores da diferenciação de células de formação óssea (osteoblastos) e diminuindo a actividade de
células de destruição óssea (osteoclastos).10,11
Os benefícios clínicos
O advento da superfície SLA®, com as suas comprovadas propriedades de osseointegração, revolucionou,
por conseguinte, o período de tempo convencional necessário à provisionalização, permitindo reduzir o
mesmo para metade, das 12 semanas verificadas com a anterior superfície de TPS para apenas 6 semanas*12,13,14; subsequentemente, até mesmo a aplicação de carga precoce (p. ex., inicial e imediata), demonstrou ser bem sucedida e previsível.14,15,16,17,18,19 A longevidade dos implantes a nível dos tecidos moles Straumann® dotados da superfície SLA® também foi demonstrada, através do sucesso obtido em numerosas investigações a longo prazo (p. ex., 5 anos e mais).20,21,22,23,24 O substancial nível de evidências relacionadas
com a SLA® também constitui um alicerce sólido para a superfície SLActive®, a qual se baseia na tecnologia
SLA®.
A superfície SLA® está disponível e demonstrou ser bem sucedida em implantes Straumann de diferentes
desenhos: implantes de colar estreito25, implantes de colar largo26, implantes cónicos27 e implantes curtos28.
A superfície SLA® também está disponível nos implantes BL.
Os 20 anos de investigação e 10 anos de evidências clínicas relativas à SLA®24 proporcionaram um
manancial de informações, tendo-se observado consistentemente taxas de sobrevivência do implante
> 98 %12,14,15,20,21,22,29,30. As informações seguintes apresentam dados obtidos em estudos pré-clínicos e clínicos importantes seleccionados†, realizados com implantes Straumann com superfície SLA®, representando
uma variedade de indicações, protocolos de aplicação de carga e tipos de implante. Os excelentes dados
apresentados demonstram as vantagens e versatilidade da superfície SLA®.
* Com boa qualidade óssea, quantidade óssea adequada e implantes de Ø 4,1 mm ou Ø 4,8 mm, com mais de 8,0 mm de comprimento.
†
Note que este documento de Estudos Científicos da Straumann contém uma selecção de estudos, não tendo por finalidade constituir uma lista de estudos completa.
Os artigos foram seleccionados com base nos resultados de uma pesquisa da literatura, efectuada empregando as seguintes palavras-chave: tratado com jacto de
areia e tratado com jacto de grão, tratado com jacto de areia e tratado com jacto de partículas, cónico, implante padrão, Standard Plus, implante de colar estreito,
tratado com jacto de areia e tratado com jacto de grão e implante de colar estreito, tratado com jacto de areia e tratado com jacto de grão e tratado com ácido,
implante de colar largo, implante ITI, tratado com jacto de areia e tratado com ácido, Straumann, superfícies rugosas, SLA® tratada com jacto, topografia da superfície, implante dentário, composição química da superfície, modificação da superfície, rugosidade da superfície, tratamento com ácido, titânio, synOcta®, Locator®,
IPS e.max®, pilar pré-moldado
2
Descrição geral dos estudos
ESTUDOS PRÉ-CLÍNICOS
#
ASSUNTO
AUTORES
REFERÊNCIA
1
Resistência ao cisalhamento da interface
Wilke HJ et al.
Clinical Implant Materials (Heimke G, Soltész U, Lee AJC,
eds). Advances in Biomaterials; 9, 1990: 309–314.
04
2
Características da superfície e reacções ósseas
Buser D et al.
J Biomed Mater Res 1991;25(7):889–902.
05
3
Superfície do implante sob condições de carga/
ausência de carga
Cochran DL et al.
Clin Oral Implants Res 1996;7(3):240–252.
06
4
Análise histométrica da SLA®
Cochran DL et al.
J Biomed Mater Res 1998;40(1):1–11.
07
5
Avaliação comparativa do binário de remoção
Buser D et al.
Int J Oral Maxillofac Implants 1998;13(5):611–619.
08
6
Resistência ao cisalhamento da interface
Buser D et al.
J Biomed Mater Res 1999;45(2):75–83.
09
7
Carga imediata e precoce
Quinlan P et al.
Int J Oral Maxillofac Implants 2005;20(3):360–370.
10
8
Estudo comparativo para investigar a
cicatrização óssea em torno de 4 diferentes
­sistemas de ­implante
de Sanctis M et al.
J Clin Periodontol 2009;36(8):705–711.
11
PÁG.
ESTUDOS CLÍNICOS
#
ASSUNTO
AUTORES
REFERÊNCIA
PÁG.
9
Cicatrização inicial (6 semanas)
Cochran DL et al.
Clin Oral Implants Res 2002;13(2):144–153.
12
10
Carga precoce em pacientes parcialmente edêntulos
(6 semanas)
Bornstein MM et al.
Int J Oral Maxillofac Implants 2003;18(5):659–666.
13
11
Carga precoce na região posterior do maxilar
inferior (2 ou 6 semanas)
Salvi GE et al.
Clin Oral Implants Res 2004;15(2):142–149.
14
12
Carga precoce na região posterior do maxilar
superior maxilar inferior – acompanhamento de
12 meses
Nordin T et al.
Int J Oral Maxillofac Implants 2004;19(6):880–886.
15
13
Carga imediata com dentaduras parciais fixas de
3 unidades
Cornelini R et al.
Int J Oral Maxilliofac Implants 2006;21(6):914–918.
16
14
Análise de 5 anos da tabela de sobrevivência de
implantes WN SLA®
Bischof M et al.
Clin Oral Implants Res 2006;17(5):512–520.
17
15
Ensaio clínico de campo com implantes SLA® a nível
dos tecidos moles
Cochran D et al.
J Periodontol 2007;78(56):974–982.
18
16
Desempenho clínico de implantes WN SLA® –
acompanhamento de 3 anos
Bornstein MM et al.
Int J Oral Maxillofac Implants 2007;22(4):631–638.
19
17
Ensaio controlado e aleatório, com acompanhamento de 5 anos, sobre o maxilar superior edêntulo
Fischer K et al.
Clin Oral Implants Res 2008;19(5):433–441
20
18
Elevação faseada do pavimento nasal em
­pacientes parcialmente edêntulos
Bornstein MM et al.
Clin Oral Implants Res 2008;19(10):1034–1043.
21
19
Curva de Kaplan-Meier de implantes TPS e SLA®
De Boever AL et al.
Clin Oral Implants Res 2009 ;20(12) :1341–1350.
22
20
Sobredentaduras no maxilar inferior suportadas
por 2 implantes: um ensaio controlado e
aleatório de 5 anos
Cehreli MC et al.
Clin Implant Dent Relat Res 2010;12(2):114–121.
23
21
10 anos de dados sobre os implantes SLA® a nível
dos tecidos moles no maxilar superior edentulo
Fischer K
ITI World Symposium, Genebra, Suíça,
15–17 abril 2010.
24
3
1
The influence of various titanium surfaces on the interface shear strength
­between implants and bone
Wilke HJ, Claes L, Steinemann S.
Clinical Implant Materials (Heimke G, Soltész U, Lee AJC, eds). Advances in Biomaterials; 9, 1990: 309–314.
Resumo: os efeitos mecânicos da cicatrização óssea foram avaliados em implantes com diferentes tratamentos da superfície. A superfície
SLA® apresentou o binário de remoção mais elevado.
Introdução
Resultados
A cicatrização óssea em torno dos implantes de titânio pode ser
influenciada pela superfície de titânio. Como tal, esta investigação
examinou os efeitos mecânicos da cicatrização óssea, em resposta
a implantes de titânio com diferentes morfologias da superfície, em
termos de duração do implante.
Os implantes SLA® apresentaram o binário de remoção máximo,
tendo-se verificado que, nos implantes SLA® e TPS, o binário de remoção máximo aumentou ao longo do tempo (Figura 1); em contraste, não se observaram alterações significativas do binário de remoção nos restantes implantes.
Estudos pré-clínicos
Métodos
Foram colocados parafusos de titânio com diferentes tratamentos da
superfície (electropolimento, tratamento com jacto de areia de grão
fino/decapagem com ácido (HF/HNO3)/anodização, titânio pulverizado com plasma (TPS), tratamento com jacto de areia de grão
médio/decapagem com ácido (HF/HNO3), tratamento com jacto
de areia de grão grosso/decapagem com ácido (HF/HNO3) e tratamento com jacto de areia de grão grosso/tratamento com ácido
(HCL/H2SO4) (SLA®)) na tibia de 10 ovelhas. O binário de remoção
foi avaliado ao fim de 2, 9, 12, 24 e 52 semanas, sendo a análise
histológica efectuada ao fim de 9, 24 e 52 semanas.
8
SLA®
V
IV
6
III
Nm
II
4
SLA®
III
I
2
V
IV
II
I
0
2 sem.
8 sem.
9 sem.
12 sem.
18 sem.
24 sem.
52 sem.
Figura 1: binário de remoção (Nm) de parafusos de titânio, de acordo com o tratamento da superfície e o tempo de aplicação
no local.
I: electropolimento
II: tratado com jacto de areia de grão fino, decapado com ácido HF/HNO3 e
anodizado
III: titânio pulverizado com plasma
IV: tratado com jacto de areia de grão médio e decapado com ácido HF/
HNO3
V: tratado com jacto de areia de grão grosso e decapado com ácido HF/
HNO3
SLA®: tratado com jacto de areia de grão grosso e tratado com ácido HCl/
H2SO4
4
Conclusões
•A resistência ao cisalhamento da interface dos implantes
pode ser aumentada através da alteração da morfologia
da estrutura da superfície.
•Eventualmente, é possível desenvolver superfícies ideais
para várias situações biomecânicas, p. ex., para fixação
forte no caso de implantes permanentes, ou para fixação
mais fraca no caso de implantes temporários/removíveis.
Influence of surface characteristics on bone integration of titanium implants.
A histomorphometric study in miniature pigs
2
Buser D, Schenk RK, Steinemann S, Fiorellini JP, Fox CH, Stich H.
J Biomed Mater Res 1991;25(7):889–902.
Resumo: a cicatrização óssea foi avaliada em vários implantes com superfícies de diferentes características. A superfície rugosa promoveu
uma maior aposição óssea, tendo a superfície SLA® apresentado um efeito adicional.
Introdução
Resultados
Com o objectivo de melhorar a fixação óssea dos implantes de titânio, têm sido empregues diversas técnicas de modificação da superfície ou do revestimento dos implantes. A finalidade deste estudo
consistia em investigar a influência exercida por superfícies de diferentes características sobre as reacções ósseas em torno de implantes de titânio.
As análises histológicas revelaram um contacto osso-implante directo em todos os implantes, mas com diferenças significativas em termos das percentagens obtidas. O valor mais baixo de contacto
osso-implante foi observado nos implantes HF/HNO3 (25,1 % ±
7,4 % e 21,6 % ± 9,3 %, respectivamente, ao fim de 6 semanas), ao
passo que o valor mais elevado foi apresentado pelos implantes
SLA® e HA (57,.7 % ± 9,5 % e 69,5 % ± 6,5 %, respectivamente,
ao fim de 6 semanas). Os resultados revelaram um aumento do contacto osso-implante com o aumento da rugosidade da superfície
(Fig. 2).
*
*
n.s.
80
3 sem.
6 sem.
Estudos pré-clínicos
Foram colocados implantes em forma de cilindro oco, com seis tratamentos da superfície diferentes (electropolimento (e), tratamento
com jacto de areia de grão médio/decapagem com ácido (HF/
HNO3) (SMP), tratamento com jacto de areia de grão grosso (SL),
tratamento com jacto de areia de grão grosso/tratamento com ácido (HCL/H2SO4) (SLA®), titânio pulverizado com plasma (TPS) e hidroxilapatita pulverizada com plasma (HA)) (Fig. 1), nas metáfises
da tibia e do femur de seis porcos anões. Ao todo, foram colocados
doze implantes de cada tipo. A análise histomorfométrica foi efectuada ao fim de 3 e 6 semanas.
% de contacto ósseo
Métodos
60
40
20
0
*
*
*
Figura 1: micrografias electrónicas de varrimento das diferentes superfícies de
implante (a barra corresponde a 20 µm; ampliação original x 1.700). (A) SMP,
(B) SL, (C) SLA, (D) TPS, (E) HA
* Imagem reproduzida com permissão da John Wiley & Sons, Inc.
E
SMP
SL
TPS
SLA®
HA
Figura 2: valor médio de contacto osso-implante directo (%) de implantes com
diferentes superfícies, ao fim de 3 e 6 semanas; E = electropolimento; SMP =
tratamento com jacto de areia de grão médio (0,12 a 0,25 µm) e decapagem
com ácido HF/HNO3; SL = tratamento com jacto de areia de grão grosso (0,25
a 0,50 µm)
Observou-se com frequência a existência de uma estreita faixa de
osso em torno dos implantes SLA® e HA, sendo uma extensão de
trabéculas ósseas orientadas perpendicularmente; contudo, o revestimento HA revelou consistentemente sinais de reabsorção, predominantemente em áreas sem cobertura óssea.
Conclusões
•Observou-se uma maior aposição óssea nas superfícies
rugosas, comparativamente com as superfícies polidas
ou de estrutura fina.
•A superfície SLA® revelou um efeito adicional sobre a
aposição óssea, comparativamente com a superfície tratada com jacto de areia.
•O nível mais elevado de contacto osso-implante foi obtido com as superfícies SLA® e HA.
•O revestimento HA apresentou consistentemente sinais de
reabsorção.
5
Evaluation of an endosseous titanium implant with a sandblasted and
­acid-etched surface in the canine mandible: radiographic results
3
Cochran DL, Nummikoski PV, Higginbottom FL, Hermann JS, Makins SR, Buser D.
Clin Oral Implants Res 1996;7(3):240–252.
Resumo: os implantes SLA® e TPS foram comparados, in vivo, sob condições de carga e de ausência de carga. Os implantes SLA® revelaram
vantagens ao nível da cicatrização inicial e apresentaram uma menor perda de osso crestal.
Introdução
Resultados
As características da superfície dos implantes de titânio exerce uma
influência directa sobre a integração com os tecidos rígidos e moles,
e a radiografia constitui o único método não invasivo de avaliação
das reacções ósseas. O objectivo deste estudo consistiu em comparar implantes de titânio dotados de superfícies TPS e SLA® num modelo da mandíbula canina, sob condições de carga e de ausência
de carga, por um período de 15 meses.
Observou-se em todos os implantes uma excelente integração dos
tecidos, com estabilidade a nível da anquilose, e sem sinais de infecção peri-implante, não tendo as radiografias revelado quaisquer
sinais de radiolucência contínua peri-implante em torno dos implantes. A estabilidade manteve-se após a aplicação de carga, não
tendo sido observadas quaisquer complicações.
Estudos pré-clínicos
Foram colocados implantes cilíndricos, com superfície TPS ou SLA®
(Fig. 1), nas mandíbulas de seis cães, ao fim de 3 meses de cicatrização no seguimento da extracção de um dente. Foi colocado um
total de 69 implantes. Em quatro cães (grupos B e C), foram obtidas
impressões 2 meses após a colocação dos implantes, destinadas
ao fabrico de coroas de ouro fixas por parafusos, e os implantes
(48 implantes) foram submetidos a carga 3 meses após a respectiva
colocação. Efectuaram-se exames radiológicos para avaliação do
contacto osso-implante, medindo-se a distância desde o ombro do
implante até ao ponto de contacto osso-implante mais coronal, tendo-se também avaliado a densidade óssea através do emprego de
análise de imagens densitométricas assistida por computador (CADIA). Foram efectuadas medições 3 meses após a colocação dos
implantes, no caso dos implantes não submetidos a carga (grupo A,
2 cães), 3 e 6 meses após a colocação no grupo B (2 cães), e 3,
6, 9, 12 e 15 meses após a colocação dos implantes (12 meses de
carga) no grupo C (2 cães).
*
O valor médio de perda de osso crestal determinado nas medições
efectuadas na situação de pré-carga e ao fim de 3 meses, foi de
0,52 mm e 0,73 mm, respectivamente, no caso dos implantes SLA®,
e de 0,69 mm e 1,06 mm, respectivamente, nos implantes TPS. A
totalidade da perda de osso crestal ocorreu durante os primeiros 6
meses após a colocação dos implantes, 65 % antes da aplicação
de carga e 35 % nos primeiros 3 meses após a aplicação de carga,
independentemente do tipo de superfície. A perda óssea foi significativamente menor nos implantes SLA®, quer na situação de précarga quer 3 meses após a aplicação da mesma, e esta tendência
manteve-se durante o período de acompanhamento de 1 ano
(Fig. 2).
SLA®
1,4
TPS
1,2
% de contacto ósseo
Métodos
*
1,0
0,8
*
0,6
0,4
*p<0,05
0,2
0
Pré-carga
3 m. de
carga
6 m. de
carga
9 m. de
carga
12 m. de
carga
Figura 2: gráfico da linha de interacção da média de perda de osso crestal em
implantes SLA® versus implantes TPS, desde a pré-carga até 12 meses após a
aplicação de carga
Os valores de densidade óssea também foram significativamente
maiores nos implantes SLA® do que nos implantes TPS, comparando
os dados obtidos na pré-carga e aos 3 meses com a situação de
referência, mas nas áreas apicais não se verificaram alterações detectáveis em termos de densidade óssea entre os implantes SLA® e
os implantes TPS.
*
Figura 1: micrografias electrónicas de varrimento de superfícies SLA® (em cima) e TPS (em baixo); ampliação original x
1.700; barra = 10 µm (imagens gentilmente cedidas por D
Buser)
* Imagem reproduzida com permissão da Clinical Oral Implants Research.
6
Conclusões
•Os implantes SLA® apresentaram uma nítida vantagem
em períodos de consolidação inicial, comparativamente
com os implantes TPS, devido a uma reduzida perda de
osso crestal.
•Os implantes SLA® demonstraram ser superiores aos implantes TPS, conforme o comprova a medição radiológica da perda óssea quer em condições de carga, quer
em condições de ausência de carga.
Bone response to unloaded and loaded titanium implants with a sandblasted
and acid-etched surface: a histometric study in the canine mandible
4
Cochran DL, Schenk RK, Lussi A, Higginbottom FL, Buser D.
J Biomed Mater Res 1998;40(1):1–11.
Resumo: os implantes SLA® e TPS foram avaliados, in vivo, sob condições de carga e de ausência de carga. Foi observado um maior contacto osso-implante com os implantes SLA®.
Introdução
Resultados
Muitas investigações dos implantes de titânio focam as características da superfície, tendo sido demonstrado que o BIC é maior com
a superfície SLA® do que com a superfície TPS. Este estudo foi concebido para avaliar a superfície de implante SLA®, através de análise histométrica, na mandíbula canina, comparativamente com implantes dotados da superfície TPS.
Todos os implantes se revelaram estáveis ao fim de 3 meses, com
tecidos peri-implante saudáveis e sem inflamação peri-implante significativa. O contacto osso-implante foi significativamente maior nos
implantes SLA® não submetidos a carga ver¬sus os implantes TPS
não submetidos a carga, ao fim de 3 e de 12 meses de carga, mas
não se observou uma diferença significativa ao fim de 3 meses de
carga (Fig. 2). Não se observaram diferenças qualitativas do tecido
ósseo entre os implantes SLA® e TPS.
Superf.
Grupo A
Superf.
Grupo C
0
3
6
TPS
*p<0,01
n.s.
80
*
*
60
40
20
Ausência de carga
3 m. de carga
12 m. de carga
Figura 2: contacto osso-implante (%) dos implantes SLA® e TPS, em implantes
não submetidos a carga e submetidos a carga, ao fim de 3 e 12 meses de
carga
Extr.
-3
100
0
Superf.
Grupo B
Implantes
SLA®
Estudos pré-clínicos
Foram colocados implantes cilíndricos, com superfície TPS ou SLA®,
nas mandíbulas de seis cães, ao fim de 3 meses de cicatrização
após a extracção de um dente. Foi colocado um total de 69 implantes. Os implantes foram deixados sem carga em dois cães (grupo
A), ao passo que os implantes colocados nos restantes quatro cães
foram submetidos a carga com coroas de ouro fixas por parafusos,
ao fim de 3 meses (grupos B e C). A análise histométrica do contacto osso-implante foi efectuada 3 meses após a colocação dos implantes no grupo não submetido a carga, e 6 e 15 meses após a
colocação dos implantes (3 e 12 meses de carga, respectivamente)
nos grupos submetidos a carga (Fig. 1).
Contacto ósseo total (%)
Métodos
15 (m.)
Figura 1: plano do estudo, indicando os pontos temporais de colocação dos
implantes e de avaliação dos vários grupos
Conclusões
•A superfície SLA® promoveu um contacto osso-implante
mais elevado ao fim de 3 meses sem carga e de 12 meses com carga, comparativamente com a superfície TPS.
•A superfície SLA® revelou o potencial de permitir obter resultados superiores a nível da osseointegração, comparativamente com a superfície TPS.
7
Removal torque values of titanium implants in the maxilla of miniature pigs
5
Buser D, Nydegger T, Hirt HP, Cochran DL, Nolte NP.
Int J Oral Maxillofac Implants 1998;13(5):611–619.
Resumo: o binário de remoção foi avaliado em implantes SLA® e Osseotite® in vivo ao longo de 12 semanas, tendo-se verificado ser significativamente mais elevado nos implantes SLA®.
Introdução
Resultados
Após a introdução da SLA®, outra superfície de implante tratada
com ácido, Osseotite®, foi introduzida no mercado, mas não existiam dados disponíveis que comparassem estas e outras superfícies
de titânio rugosas. Por conseguinte, o objectivo desta investigação
consistiu em comparar um implante dotado com esta superfície tratada com ácido (Osseotite®) com a superfície tratada com jacto de
areia e ácido (SLA®), através da medição dos valores dos binários
de remoção.
Quando analisadas sob microscopia electrónica de varrimento (ou
seja, pequenos pontos microscópicos de 1 a 2 μm de diâmetro), as
duas superfícies apresentaram características semelhantes, embora
a superfície Osseotite® aparentasse exibir um perfil mais liso. A rugosidade média (Ra) revelou-se maior na superfície SLA® (Ra =
2,0 μm versus 1,3 μm). O binário de remoção médio foi significativamente mais elevado nos implantes SLA® comparativamente com
os implantes Osseotite®, em todos os pontos temporais (Fig. 3).
Métodos
Estudos pré-clínicos
Foi colocado nos maxilares superiores de porcos anões adultos um
total de 70 implantes (seis a oito implantes por animal), no mínimo
6 meses após a extracção dos dentes. Foram efectuados ensaios
biomecânicos em 54 implantes, através da avaliação do binário de
remoção ao fim de 4, 8 ou 12 semanas. Os implantes dispunham
de uma superfície tratada com jacto de areia e ácido (SLA®) ou uma
superfície maquinada e tratada com ácido (Osseotite®) (Fig. 1, Fig.
2). Para remover os implantes Osseotite® foi utilizado um dispositivo
sextavado padrão, comercialmente disponível, tendo sido utilizado
um adaptador especialmente fabricado para remover os implantes
SLA®. Dado que a ligação sextavada dos implantes Osseotite® era
demasiado curta e incapaz de suportar as tensões durante o ensaio
do binário de remoção, o binário de ruptura destes implantes também foi avaliado. As curvas de rotação do binário foram registadas
em cada teste e o binário de remoção foi definido como o binário
máximo presente na curva.
*
Figura 2: os dois implantes avaliados: o implante SLA®
de 8 mm de comprimento sem saliências apicais
(esquerda) e o implante Osseotite® de 10 mm de
comprimento com quatro saliências apicais (direita)
SLA®
240
Osseotite ®
*
210
*
*
Binário (Ncm)
180
150
120
*
90
60
* *p<0,01
30
0
*
4 sem.
8 sem.
12 sem.
Figura 3: valores do binário de remoção médio dos implantes SLA® e Osseotite®
ao fim de 4,8 e 12 semanas
A curva do binário de remoção dos implantes SLA® apresentou uma
subida mais acentuada até ao nível máximo de 10° a 12°, e uma
subsequente e nítida redução após fractura na interface osso-implante; em contraste, os implantes Osseotite® apresentaram uma
curva do binário de remoção mais plana, sem diminuição clara
após o binário de ruptura ao fim de 12° a 18°.
Figura 1: micrografias electrónicas de varrimento das superfícies Osseotite® (em cima) e SLA® (em baixo)
Osseotite® é uma marca comercial registada da Biomet 3i, EUA.
8
* Imagem reproduzida com permissão da Quintessence Publishing Co Inc.,
Chicago.
Conclusões
•O binário de remoção médio foi 75 a 125 % mais elevado nos implantes SLA® versus os implantes Osseotite®.
•A avaliação in vitro e in vivo de novas superfícies de implante é, por conseguinte, essencial, antes da aplicação
clínica em pacientes.
Interface shear strength of titanium implants with a sandblasted and
­acid-­etched surface: a biomechanical study in the maxilla of miniature pigs
6
Buser D, Nydegger T, Hirt HP, Cochran DL, Nolte NP.
J Biomed Mater Res 1999;45(2):75–83.
Resumo: a resistência ao cisalhamento da interface foi avaliada, in vivo, em implantes SLA®, TPS e maquinados. O binário de remoção foi
significativamente mais elevado nos implantes SLA® e TPS, tendo sido mais elevado nos implantes SLA® versus os implantes TPS ao fim de
4 semanas.
2,0
A superfície de titânio SLA® demonstrou uma melhor aposição óssea
do que a superfície TPS. Este estudo foi concebido para avaliar a
resistência ao cisalhamento da interface da superfície SLA® versus a
superfície TPS e superfícies maquinadas, no maxilar superior de porcos anões.
1,5
Métodos
0
4
8
Períodos de cicatrização (sem.)
12
Figura 2: valores do binário de remoção das superfícies de implante SLA®, TPS
e maquinada, ao fim de 4, 8 e 12 semanas
Binário de remoção (Nm)
O binário de remoção médio dos implantes de superfície maquinada variou de 0,13 a 0,26 nm, ao passo que os valores médios dos
implantes com superfícies rugosas se situaram entre os 1,14 e os
1,56 nm. Ao fim de 4 semanas, o binário de remoção médio foi
mais elevado na superfície SLA® do que na superfície TPS, embora
os valores médios tenham sido similares em ambas as superfícies ao
fim de 8 e de 12 semanas (Fig. 2). A posição do implante exerceu
uma influência significativa sobre o binário de remoção – verificaram-se valores mais baixos do binário de remoção nas localizações
mais posteriores (Fig. 3), o que se correlaciona significativamente
com a diminuição de densidade óssea verificada da região anterior
até à região posterior. A análise histológica revelou uma separação
entre o osso e a superfície do implante no caso dos implantes de
superfície maquinada. Observaram-se muitas fracturas das trabéculas ósseas no caso dos implantes TPS e SLA®, mas a interface ossoimplante foi mantida.
M
0,5
2,0
Resultados
TPS
1,0
*
Figura 1: os três implantes testados, os quais apresentavam o mesmo desenho
mas superfícies diferentes: SLA® (esquerda), TPS (centro) e maquinado (direita)
SLA®
anterior
médio
posterior
1,5
Estudos pré-clínicos
Foi colocado um total de 54 implantes, dotados de superfície SLA®,
TPS ou maquinada (Fig. 1), no maxilar superior (três implantes de
cada lado) de nove porcos anões adultos, pelo menos 6 meses
após a extracção dos dentes. A posição anterior-posterior de cada
tipo de implante foi variada, de modo a não ser dada preferência
a nenhum dos tipos de implante. A resistência ao cisalhamento foi
avaliada, através do ensaio do binário de remoção, ao fim de 4, 8
e 12 semanas; as curvas de rotação do binário foram registadas em
cada teste e o binário de remoção foi definido como o binário máximo presente na curva. Também foram efectuadas análises histológicas e histomorfométricas.
Binário de remoção (Nm)
Introdução
1,0
0,5
0
SLA®
TPS
M
Figura 3: valores do binário de remoção das superfícies de implante SLA®, TPS
e maquinada, de acordo com a posição do implante
Conclusões
•A resistência ao cisalhamento da interface de implantes
de titânio é significativamente influenciada pelas características da superfície.
•As superfícies SLA® e TPS revelaram valores do binário
de remoção significativamente mais elevados do que os
valores apresentados pelos implantes de superfície maquinada.
•Ao fim de 4 semanas, o binário de remoção médio foi
mais elevado nos implantes SLA® do que nos implantes
TPS.
* Imagem reproduzida com permissão da John Wiley & Sons, Inc.
9
7
Immediate and early loading of SLA® ITI single-tooth implants: an in vivo study.
Quinlan P, Nummikoski P, Schenk R, Cagna D, Mellonig J, Higginbottom F, Lang K, Buser D, Cochran D.
Int J Oral Maxillofac Implants 2005;20(3):360–370.
Resumo: implantes SLA® foram submetidos a carga imediatamente ou precocemente, in vivo; não se verificaram diferenças significativas
entre os protocolos de carga.
Introdução
Resultados
Foi sugerido um período de cicatrização de 6 semanas para os implantes com superfície SLA®, o que indica a possibilidade dos implantes poderem ser submetidos a carga imediata ou precocemente. O objectivo deste estudo consistiu em determinar se a carga
imediata ou precoce dos implantes SLA® apresenta ou não efeitos
adversos, comparativamente com a aplicação convencional de carga, efectuando-se esta avaliação através de exames clínicos, radiológicos e histológicos.
Todos os implantes revelaram uma boa osseointegração; a taxa de
sobrevivência dos implantes foi de 100 %. Observaram-se tecidos
peri-implante clinicamente normais, sem sinais de inflamação ou supuração. As alterações a nível da altura do osso crestal (faces mesial e distal combinadas) nos implantes submetidos a carga ao fim
de 2, 10 e 21 dias e 3 meses, foram de 0,35 ± 0,18 mm, 0,15 ±
0,08 mm, 0,30 ± 0,08 mm e 0,02 ± 0,07 mm, respectivamente.
As diferenças não foram estatisticamente significativas, sugerindo
que a altura em que a carga é aplicada não afecta adversamente
o osso crestal peri-implante. Também não se verificaram diferenças
significativas em termos do BIC primário, secundário e total (Fig. 1),
nem no contacto tecido conjuntivo-implante total. No caso do contacto medula óssea-implante, o valor foi significativamente e marginalmente maior nos implantes colocados 2 dias antes da aplicação
de carga (19,16 ± 35 %), comparativamente com os implantes colocados 3 meses antes da aplicação de carga (13,98 ± 2,02 %),
mas sem outras diferenças observáveis.
Estudos pré-clínicos
Métodos
Foram removidos os pré-molares e primeiros molares mandibulares
de quatro cães, sendo colocado um total de 48 implantes com superfície SLA® (12 por cão) 4 meses depois. Os implantes foram submetidos a carga com coroas de ouro fixas por um único parafuso,
2, 10 ou 21 dias ou 3 meses após a colocação dos implantes, e
colocados em oclusão funcional. Obtiveram-se secções de blocos
para exame histológico, sendo registadas as alterações a nível da
altura do osso crestal mesialmente e distalmente em relação a cada
implante, bem como a alteração da densidade óssea nos 3 mm
coronais relativamente ao osso crestal. A avaliação histológica incluiu o BIC primário, secundário e total, bem como o contacto medula óssea-implante e o contacto tecido conjuntivo-implante.
Osso primário
100
Osso secundário
90
Contacto osso-implante (%)
80
70
60
50
40
30
20
10
0
A
B
C
D
Figura 1: BIC total dos implantes colocados 3 meses (grupo A), 21 dias (grupo
B),10 dias (grupo C) e 2 dias (grupo D) antes da aplicação de carga
Conclusões
•Não se observaram diferenças significativas entre os
quatro protocolos de carga.
•A carga imediata e precoce dos implantes SLA® é, por
conseguinte, possível, sem que ocorram efeitos adversos
sobre os tecidos peri-implante.
10
Immediate implants at fresh extraction sockets: bone healing in four different
implant systems.
8
de Sanctis M, Vignoletti F, Discepoli N, Zucchelli G, Sanz M.
J Clin Periodontol 2009;36(8):705–711.
Resumo: a cicatrização óssea em cavidades de extracção foi avaliada com implantes SLA®, OsseoSpeed™, Osseotite® e SPI® ELEMENT.
Os padrões de cicatrização foram similares em todos os grupos, mas o contacto osso-implante foi maior nos implantes SLA®.
Introdução
Resultados
A colocação de um implante imediatamente após a extracção do
dente tem vindo a tornar-se num procedimento comum, mas os resultados podem depender do desenho e/ou superfície do implante.
Por conseguinte, o objectivo deste estudo consistiu em investigar as
diferenças, em termos de cicatrização óssea, em torno de quatro
diferentes sistemas de implante, colocados em cavidades de extracção recentes em cães, e em observar a influência sobre a modelação da placa bucal.
O BIC demonstrou ser altamente variável, variando de 39,84 % a
78,63 % nos implantes 3i (3i Osseotite® Certain Straight Miniplant),
35,78 % a 76,58 % nos implantes Astra Tech (Astra Tech Microthread OsseoSpeed™ Ø 3,5 mm), 50,13 % a 86,88 % nos implantes
Thommen (Thommen SPI® ELEMENT Ø 3,5 mm) e 58,14 % a
83,40 % nos implantes Straumann (Straumann® Standard Plus
Ø 3,3 mm); por conseguinte, o BIC foi mais consistente em torno dos
implantes Straumann. O BIC médio também foi mais elevado nos
implantes Straumann (Fig. 2), embora a diferença não tenha sido
estatisticamente significativa. Foi observada uma marcada remodelação óssea da placa bucal, de aproximadamente 2,5 mm, independentemente do sistema de implante. Observaram-se percentagens de área óssea e quantidades de osso novo semelhantes em
todos os sistemas de implante.
Métodos
Estudos pré-clínicos
Foram removidos trinta e quatro pré-molares em oito cães, sendo em
seguida colocados, aleatoriamente, quatro diferentes tipos de implantes nas cavidades de extracção distais: Thommen SPI® ­ELEMENT
Ø 3,5 mm; Straumann® Standard Plus Ø 3,3 mm; Astra Tech MicroThread OsseoSpeed™ Ø 3,5 mm; 3i Osseotite® Certain Straight
Miniplant (Fig. 1). Efectuaram-se análises histológicas, histométricas
e histomorfométricas ao fim de 6 semanas de cicatrização, de modo a avaliar o BIC, a área óssea, a formação de osso novo e as
alterações do rebordo.
90,0
Contacto osso-implante (%)
*
67,5
45,0
22,5
0
Figura 1: os quatro sistemas de implante avaliados: (da esquerda para a direita)
Thommen SPI® ELEMENT; Straumann® Standard Plus; Astra Tech MicroThread
OsseoSpeed™; 3i Osseotite® Certain
3i
Astra Tech
Straumann
Thommen
Figura 2: BIC médio (± DP) dos quatro sistemas de implante: 3i Osseotite®
Certain; Astra Tech MicroThread OsseoSpeed™; Straumann® Standard Plus;
Thommen SPI® ELEMENT
Conclusões
•Decorridas 6 semanas, os padrões de cicatrização de
implantes colocados em cavidades de extracção recentes foram semelhantes nos quatro sistemas de implante.
•O BIC mais elevado foi observado nos implantes SLA®.
SPI® é uma marca comercial registada da Thommen Medical AG, Suíça.
­OsseoSpeed™ é uma marca comercial da Astra Tech AB, Suécia.
Osseotite® é uma marca comercial registada da Biomet 3i, EUA.
* Imagem reproduzida com permissão da John Wiley & Sons, Inc.
11
9
The use of reduced healing times on ITI implants with a sandblasted and
­acid-etched (SLA®) surface: early results from clinical trials with ITI SLA® implants
Cochran DL, Buser D, ten Bruggenkate CM, Weingart D, Taylor TM, Bernard JP, Peters F, Simpson JP.
Clin Oral Implants Res 2002;13(2):144–153.
Resumo: foram colocados implantes SLA® em 133 pacientes, sendo restaurados ao fim de 6 semanas (12 semanas em osso de classe IV).
A taxa de sobrevivência cumulativa ao fim de 2 anos foi de 99,3 %.
Introdução
Resultados
Dado a superfície SLA® ter apresentado vantagens a nível da cicatrização inicial após a colocação do implante, o objectivo desta
investigação consistiu em determinar se os implantes SLA® poderiam
ser previsivelmente restaurados, em segurança, decorridas 6 semanas após a colocação em osso de classe I a III, e decorridas 12
semanas após a colocação em osso de classe IV.
Os grupos A, B e C integraram 80 pacientes (198 implantes), 21
pacientes (46 implantes) e 32 pacientes (139 implantes), respectivamente. À data das publicações, 110 pacientes com 326 implantes
tinham concluído o período de avaliação e acompanhamento de 1
ano, e 47 pacientes com 138 implantes tinham concluído o exame
efectuado aos 2 anos. Foram perdidos três implantes antes da ligação dos pilares, o que resulta numa taxa de sucesso de 99,3 %
para um tempo médio de carga do implante de 49 dias. Não se
registaram falhas de implantes nem eventos adversos relacionados
com o implante após a ligação do pilar. A taxa de sucesso cumulative (TSC) dos implantes, determinada através da análise da tabela
de sobrevivência, foi de 99,1 %, tanto para a avaliação de 1 ano
como para a avaliação de 2 anos (Tabela 1).
Estudos clínicos
Métodos
Este foi um ensaio multicêntrico e prospectivo, destinado a avaliar o
sucesso da ligação do pilar através de uma análise descritiva, bem
como o sucesso do implante através da análise da tabela de sobrevivência do mesmo. Foram integrados no ensaio 133 pacientes,
sendo colocados 383 implantes. Os pilares foram colocados e
apertados com um binário de 35 Ncm, 42 a 63 dias após a colocação do implante no caso dos implantes em osso de classe I, II e
III, e 84 a 105 dias no caso dos implantes em osso de classe IV.
Os grupos de pacientes foram constituídos da seguinte forma: ausência de um dente, pelo menos, na região posterior do maxilar
inferior e uma restauração implante-implante fixa em, pelo menos,
dois implantes (grupo A); ausência de um dente, pelo menos, na
região posterior do maxilar superior e uma restauração implante-implante fixa em, pelo menos, dois implantes (grupo B); ausência
de um dente, pelo menos, na região posterior do maxilar inferior e
uma restauração fixa em, pelo menos, quatro implantes, ou uma
dentadura removível em, pelo menos, quatro implantes (grupo C).
Os implantes foram colocados empregando uma técnica não submersa e as restaurações eram cimentadas ou fixas por parafusos.
Foram avaliadas a mobilidade do implante, a perda de osso radiológica, a saúde gengival e a acumulação de placa.
GRUPO
A, B, C
A
B
C
Intervalo
(m.)
Nº de implantes
Nº de desistências
no intervalo inicial durante intervalos
Nº de implantes perdidos
durante o inter val
TSC (%)
0–12
383
6
3
99,1
12–24
326
0
0
99,1
0–12
198
2
1
99,4
12–24
165
0
0
99,4
0–12
46
0
0
100
12–24
35
0
0
100
0–12
139
4
2
98,4
12–24
126
0
0
98,4
Tabela 1: análise da tabela de sobrevivência
12
Conclusões
•Os implantes com uma superfície SLA® podem ser restaurados ao fim de 6 semanas, apresentando altos níveis de
previsibilidade e sucesso.
•Observaram-se taxas de sucesso do implante muito elevadas ao fim de 1 e de 2 anos.
•Os resultados confirmam o conceito de melhoria da formação óssea em torno dos implantes com superfície
SLA®, e confirmam a possibilidade de tempos de cicatrização reduzidos antes da restauração.
Early loading on nonsubmerged titanium implants with a sandblasted and
­acid-etched (SLA®) surface: 3-year results of a prospective study in partially
edentulous patients
10
Bornstein MM, Lussi A, Schmid B, Belser UC, Buser D.
Int J Oral Maxillofac Implants 2003;18(5):659–666.
Resumo: foram avaliados implantes SLA® não submersos em 51 pacientes parcialmente edêntulos ao fim de 3 anos; a taxa de sucesso foi
de 99 %.
Introdução
Resultados
Este estudo teve por objectivo avaliar a taxa de sucesso de implantes SLA® submetidos a carga ao fim de 6 semanas de cicatrização,
em locais posteriores em pacientes parcialmente edêntulos, bem
como determinar se a taxa de sucesso é ou não comparável com
estudos anteriores envolvendo implantes com superfície TPS.
Um implante não atingiu a integração óssea e tornou-se instável durante a cicatrização e, consequentemente, foi removido; 3 meses
mais tarde foi colocado um segundo implante, que atingiu a integração óssea sem complicações. Um paciente foi perdido durante o
acompanhamento e considerado como uma desistência do estudo.
Os restantes 102 implantes atingiram com sucesso a osseointegração ao fim de 3 anos, resultando numa taxa de sucesso de 99,03 %.
Métodos
*
Após 3 meses de acompanhamento, observou-se em dois implantes
uma infecção peri-implante local, resultante do excesso de cimento;
o cimento foi removido e a infecção foi tratada com sucesso (Fig. 1).
Todos os outros implantes revelaram uma osseointegração firma,
sem sinais de infecção ou radiolucência peri-implante. Os valores
médios dos exames clínicos e radiológicos são apresentados na
Tabela 1. O PLI médio diminuiu significativamente ao fim de 1, 2 e
3 anos, comparativamente com o valor registado ao fim de 3 meses, e a redução média do mSBI a partir dos 3 meses também foi
significativa. Os valores dos parâmetros PD, DIM, CAL e DIB permaneceram estáveis ao longo do perído do estudo, embora se tenha
verificado uma tendência de diminuição do valor da PTV.
Conclusões
•A carga precoce de implantes SLA® ao fim de 6 semanas, conduz a uma integração dos tecidos altamente
bem sucedida e previsível em pacientes parcialmente
edêntulos.
•A bem sucedida integração dos tecidos é mantida até
aos 3 anos de acompanhamento.
•Foi observada uma excelente taxa de sucesso de
99,03 % ao fim de 3 anos.
Estudos clínicos
Em 51 pacientes parcialmente edêntulos, foram colocados 104 implantes (89 no maxilar inferior, 15 no maxilar superior), em locais na
região posterior com densidades ósseas de classe I, II ou III. Foram
ligados pilares sólidos, sendo apertados com um binário de 35
Ncm, e os implantes foram submetidos a carga funcional com coroas simples cimentadas (39 implantes), coroas simples ferulizadas
(43 implantes) ou dentaduras parciais fixas (21 implantes) ao fim de
6 semanas. Foram realizados exames clínicos e radiológicos 3, 12,
24 e 36 meses depois – os parâmetros avaliados foram o índice de
placa modificado (mPLI), o índice de hemorragia no sulco modificado (mSBI), a profundidade da sonda (PD), a distância desde o ombro do implante até à margem da mucosa (DIM), o nível de ligação
clínica (CAL), a mobilidade (avaliada através de Periotest (PTV)) e a
distância desde o ombro do implante até à posição mais coronal
do BIC visível (DIB).
Figura 1: os dois implantes com peri-implantite prévia,
após o tratamento bem sucedido – no exame efectuado
ao fim de 3 anos, ambos os implantes cumpriram os
critérios de sucesso (imagem gentilmente cedida por M
Bornstein).
P. temporal
mPLI
mSBI
PD (mm)
DIM (mm)
CAL (mm)
PTV
DIB (mm)
3 m.
10,49
0,65
4,29
-1,12
3,18
-2,08
2,64
1 a.
0,28
0,49
4,47
-1,24
3,22
-3,57
2,76
2 a.
0,24
0,33
4,32
-1,12
3,19
-4,08
2,82
3 a.
0,28
0,26
4,23
-1,09
3,15
-3,17
2,72
TTabela 1: valores médios dos parâmetros clínicos e radiológicos, avaliados aos 3, 12, 24 e 36 meses
* Imagem reproduzida com permissão da Quintessence Publishing Co Inc.,
Chicago.
13
11
Early loading (2 or 6 weeks) of sandblasted and acid-etched (SLA®) ITI implants
in the posterior mandible. A 1-year randomized controlled clinical trial
Salvi GE, Gallini G, Lang NP.
Clin Oral Implants Res 2004;15(2):142–149.
Resumo: foram colocados implantes SLA® em 27 pacientes, sendo submetidos a carga ao fim de 2 ou 6 semanas. Não foram perdidos
quaisquer implantes decorrido 1 ano, revelando que a aplicação de carga ao fim de 2 semanas não põe em risco a integração óssea.
Introdução
Resultados
Os implantes colocados segundo um protocolo cirúrgico composto
por duas etapas, são restaurados, normalmente, após um período
de cicatrização e de ausência de carga de 3 a 6 meses, mas as
evidências sugerem que a superfície SLA® pode promover uma osseointegração mais rápida. O objectivo desta investigação consistiu, por conseguinte, em avaliar os resultados clínicos e radiológicos
de implantes com superfície SLA®, colocados na região posterior do
maxilar inferior e submetidos a carga ao fim de 2 ou 6 semanas.
A taxa de sobrevivência dos implantes ao fim de 1 ano foi de
100 %. Em três implantes (dois no grupo de teste e um no grupo de
controlo), ocorreu rotação do pilar na ligação do mesmo, pelo que
a impressão final não foi obtida e os pilares foram reapertados com
sucesso, com um binário de 35 Ncm, 12 semanas mais tarde. Não
se verificaram diferenças significativas entre os grupos de teste e de
controlo em nenhum dos parâmetros clínicos ou radiológicos avaliados (Tabela 1).
Estudos clínicos
Métodos
O estudo envolveu 27 pacientes com áreas edêntulas na região
posterior bilateral do maxilar inferior, requerendo reconstrução protética. Foi colocado um total de 67 implantes, 31 num dos lados do
maxilar inferior (teste) e 36 no lado oposto (controlo). No grupo de
controlo, a colocação dos pilares foi efectuada ao fim de 35 dias,
sendo colocadas coroas de um único dente após 42 ± 2 dias. No
grupo de teste, os pilares foram colocados ao fim de 7 dias e as
coroas de um único dente foram colocadas após 14 ± 1 dias. Todos os pilares foram apertados com um binário de 35 Ncm e as
coroas eram de porcelana fundida com metal, tendo sido cimentadas. Os dados clínicos (CAL, PD, hemorragia na sonda (BOP), estabilidade do implante (avaliada através de Periotest (PTV)), foram
avaliados 2, 6, 12, 24 e 52 semanas após a colocação dos implantes; a largura da mucosa queratinizada (KM) foi avaliada
aquando da colocação dos implantes e ao fim de 1 ano. A distância desde o ombro do implante até ao BIC mais coronal foi avaliada radiologicamente na situação de referência, ao fim de 6 semanas e ao fim de 1 ano, de modo a avaliar a perda óssea (BL).
Locais de teste
Locais de
(N=31)
controlo (N=36)
Estatística
PPD (mm±SD)
2,6±0,5
2,7±0,5
ns
CAL (mm±SD)
3,1±0,4
3,2±0,5
ns
9,7
8,3
ns
BOP (%)
Largura da KM (mm±SD)
1,8±0,4
1,9±0,5
ns
PTV (±SD)
-1,4±0,9
-1,6±0,8
ns
0,57±0,49
0,72±0,5
ns
BL (mm±SD)
Tabela 1: parâmetros clínicos e radiológicos, nos locais de teste e de controlo,
avaliados ao fim de 12 meses de acompanhamento
14
Conclusões
•A aplicação de carga a implantes com superfície SLA®
logo às 2 semanas não põe em risco o processo de integração óssea.
•A manipulação adequada da rotação do pilar do implante não afecta adversamente a integração dos tecidos
nem a estabilidade do implante.
•Os resultados clínicos e radiológicos são similares em implantes colocados na região posterior do maxilar inferior
e submetidos a carga ao fim de 2 semanas e nos implantes submetidos a carga ao fim de 6 semanas.
A 3-arm study of early loading of rough-surface implants in the completely
edentulous maxilla and in the edentulous posterior maxilla and mandible:
­results after 1 year of loading
12
Nordin T, Nilsson R, Frykholm A, Hallman M.
Int J Oral Maxillofac Implants 2004;19(6):880–886.
Resumo: foi colocado um total de 234 implantes SLA® em pacientes com maxilar superior ou inferior edêntulo. A taxa de sobrevivência
cumulativa ao fim de 1 ano foi de 99,1 %, com resultados favoráveis tanto para a carga imediata como para a carga precoce.
Introdução
Resultados
Estudos anteriores indicaram que a carga precoce dos implantes
SLA® pode ser efectuada. O objectivo deste estudo consistiu em
investigar a carga precoce de implantes SLA®, colocados no maxilar superior edêntulo e na região posterior dos maxilares superior e
inferior edêntulos de pacientes, envolvendo uma população de pacientes maior do que as anteriormente estudadas.
Perderam-se dois dos 234 implantes, o que resultou numa taxa de
sobrevivência cumulativa geral de 99,1 %; as taxas de sobrevivência dos grupos A, B e C foram de 99,2 %, 98,3 % e 100 %, respectivamente. O binário de colocação dos implantes variou de 29
a 35 Ncm entre os grupos, não tendo sido observadas diferenças
significativas entre os binários de colocação dos implantes (Fig. 1).
A redução média em termos do nível ósseo marginal, desde a situação de referência até à colocação dos implantes, foi de -0,75 ±
0,13 mm (variando entre 0 e 3,5 mm); as alterações médias do nível
ósseo marginal foram de -0,63 mm, -1,03 mm e -0,96 mm no grupo
A, B e C, respectivamente. Não se verificaram diferenças significativas entre grupos, nem entre os implantes colocados em cavidades
de extracções e os implantes colocados em osso cicatrizado.
Métodos
Imediata
43
Conclusões
•Nesta população de pacientes, obtiveram-se resultados
favoráveis nos implantes SLA® submetidos a carga imediata e precoce.
•A carga precoce com implantes SLA® pode apresentar
resultados previsíveis para a reabilitação do maxilar superior edêntulo e da região posterior edêntula dos maxilares superior e inferior.
Estudos clínicos
O estudo envolveu 54 pacientes, divididos em três grupos: pacientes com maxilar superior completamente edêntulo (20 pacientes,
grupo A); pacientes com a região posterior esquerda e/ou direita
do maxilar superior edêntula (19 pacientes, grupo B); e pacientes
com a região posterior esquerda e/ou direita do maxilar inferior
edêntula (15 pacientes, grupo C). Cada paciente recebeu entre 2
a 7 implantes - sendo colocados ao todo 234 implantes (122 implantes no grupo A, 59 no grupo B e 53 no grupo C); 58 dos implantes foram colocados imediatamente após a extracção dos dentes. Foram montados pilares Straumann® synOcta antes da sutura
dos retalhos, sendo obtidas impressões imediatamente após a cirurgia. O binário de colocação foi medido em todos os locais de implante aquando da montagem dos pilares. Foram utilizadas dezasseis restaurações protéticas fixas por parafusos para restaurar 2 a
12 dentes, sendo submetidas a carga após um período médio de
9 dias (este intervalo variou de 4 a 22 dias). Obtiveram-se radiografias intraorais na situação de referência e ao fim de 1 ano de carga
funcional, de modo a avaliar a alteração do nível ósseo marginal,
medida pela alteração da distância desde o ombro do implante até
ao primeiro ponto de aposição óssea.
Cicatrizado
Binário (Ncm)
36
30
23
17
10
A
B
Group
C
Figura 1: binário de colocação dos implantes colocados em cavidades de
extracção e em osso cicatrizado, nos três grupos (A – maxilar superior edêntulo;
B – região posterior esquerda e/ou direita do maxilar superior edêntula; C – região posterior esquerda e/ou direita do maxilar inferior edêntula)
15
13
Immediate loading of implants with 3-unit fixed partial dentures: a 12-month
clinical study
Cornelini R, Cangini F, Covani U, Barone A, Buser D.
Int J Oral Maxillofac Implants 2006;21(6):914–918.
Resumo: em 20 pacientes, implantes SLA® foram imediatamente submetidos a carga com dentaduras parciais fixas de 3 unidades. A taxa
de sobrevivência ao fim de 1 ano foi de 97,5 %.
Introdução
Resultados
Estudos têm demonstrado que os períodos de tratamento mais reduzidos (p. ex., aplicação de carga ao fim de 6 semanas) com implantes SLA®, podem ser previsíveis e apresentam vantagens para os
pacientes e médicos. O objectivo desta investigação consistiu em
avaliar o sucesso de implantes, ao fim de 12 meses, de implantes
SLA® colocados na região posterior do maxilar inferior e submetidos
a carga imediata, suportando dentaduras parcias fixas de 3 unidades (FPDs).
Um implante foi removido 2 meses após a colocação, devido a infecção aguda no local de implante – foi colocado um novo implante, o qual foi bem sucedido. Os restantes 39 implantes obtiveram
sucesso, resultando numa taxa de sucesso ao fim de 1 ano de
97,5 %. No que respeita aos parâmetros DIB, KM ou ISQ, não se
observaram diferenças significativas entre os valores obtidos aquando da colocação dos implantes e 12 meses depois (Tabela 1). Não
se observaram complicações técnicas (p. ex., desaperto de parafusos, fractura de resina, dor ao mastigar).
Estudos clínicos
Métodos
Este estudo abrangeu vinte pacientes, com falta de molares ou prémolares no maxilar inferior, sendo colocado um total de 40 implantes. As coifas foram ligadas aos implantes, foi realizado o encerramento das feridas e obtidas impressões. Em seguida, foram colocadas tampas de cicatrização e ligaram-se, em oclusão funcional,
FPDs de 3 unidades de resina acrílica, fixas temporariamente por
parafusos, no prazo de 24 horas, ou seja, constituindo uma carga
imediata. Os pilares definitivos e as restaurações de metal-cerâmica
foram colocados 6 meses depois. A estabilidade do implante (ISQ),
a largura da mucosa queratinizada (KM) e a distância desde o ombro do implante até ao ponto do primeiro BIC (DIB), foram avaliados
aquando da colocação dos implantes e 12 meses depois. Os implantes eram incluídos no estudo apenas quando a estabilidade
primária excedia uma ISQ de 62.
Sit. de refª
DIB
Mesial
12 meses
Média
SD
Média
SD
Valor P
2,4
0,4
2,5
0,4
ns
2,6
0,6
3,1
0,6
ns
2,0
0,5
2,0
0,5
ns
Distal
Largura de mucosa queratinizada
Bucal média
Lingual média
ISQ
2,4
0,5
2,2
0,6
ns
72,0
5,7
74,5
7,3
ns
Tabela 1: alterações nos parâmetros clínicos e radiológicos entre a situação de referência (colocação do implante) e a visita
de acompanhamento aos 12 meses
Conclusões
•A carga funcional imediata de implantes SLA® resultou
numa excelente taxa de sobrevivência.
•Neste estudo, a colocação de implantes SLA® no maxilar
inferior e a aplicação de carga imediata com FPDs de 3
unidades, demonstrou constituir um procedimento bem sucedido.
16
A five-year life table analysis on wide neck ITI implants with prosthetic
­evaluation and radiographic analysis: results from a private practice
14
Bischof M, Nedir R, Abi Najm S, Szmukler-Moncler S, Samson J.
Clin Oral Implants Res 2006;17(5):512–520.
Resumo: foi realizada uma análise da tabela de sobrevivência a 5 anos de 263 implantes SLA® de colar largo, colocados em 212 pacientes. A taxa de sobrevivência cumulativa ao fim de 5 anos foi de 97,9 %, e o valor médio de perda óssea ao fim de 2 anos foi comparável
ao verificado em implantes SLA® padrão.
Resultados
Os implantes com diâmetros entre os 3,75 e os 4,1 mm têm sido
amplamente utilizados e investigados, mas no caso de implantes de
diâmetros maiores (p. ex., de 5 a 6 mm), têm-se registado dados
clínicos contraditórios. O objectivo desta investigação consistiu em
registar informações sobre o acompanhamento de implantes SLA®
de colar largo (4,8 mm), numa análise da tabela de sobrevivência
a 5 anos, incluindo os resultados protéticos.
As taxas de sobrevivência ao fim de 1 e 2 anos, baseadas em 259
e em 174 implantes, respectivamente, foram de 98,8 % e de 97,7 %;
a taxa de sobrevivência cumulativa ao fim de 5 anos foi de 97,89 %.
Ocorreram duas falhas precoces antes da aplicação de carga e três
falhas tardias após a aplicação de carga. Foram colocadas 157
coroas simples e 80 FPDs; a maioria das restaurações protéticas
foram cimentadas. Ao longo dos 5 anos, 93 % das coroas simples
e 95 % das FPDs não apresentaram complicações. Verificou-se a
fractura da procelana em 11 próteses suportadas por 11 implantes
em 11 pacientes; todas eram cimentadas. Destes 11 casos, cinco
consistiam em fracturas graves, tendo ocorrido todos em coroas
simples, e seis correspondiam a fracturas menores, quatro em coroas simples e duas em FPDs. Ao fim de 2 anos, o valor médio de
perda de osso crestal, mesialmente e distalmente, foi de 0,71 ±
0,62 mm e 0,60 ± 0,64 mm, respectivamente Observou-se uma
perda de osso crestal > 1 mm em 21,3 % dos lados mesial e distal,
e apenas 2,5 % revelaram uma perda de osso crestal > 2 mm
(­Tabela 1).
Métodos
Ao longo de um período de 5 anos, foram colocados 263 implantes SLA® de colar largo em 212 pacientes; 61,2 % foram colocados
no maxilar superior e 38,8 % no maxilar inferior. A maioria (97 %)
dos implantes foi colocada na região molar, com apenas 3 % na
região pré-molar. Os comprimentos médios dos implantes utilizados
foram de 8,9 mm e 9,7 mm, no maxilar superior e no maxilar inferior,
respectivamente. Utilizaram-se coroas simples para substituir molares
isolados em falta, sendo empregues pontes (duas coroas ferulizadas, FPDs com pônticos e/ou extensões de unidade) nos espaços
edêntulos de maiores dimensões. A largura das lamelas vestibular e
bucal era ≥ 1 mm em 89 % dos casos (234 locais de implante), ao
passo que 9,1 % dos casos (24 locais de implante) apresentava uma
lamela < 1 mm e, em 1,9 % dos casos (cinco locais de implante),
ambas as lamelas eram < 1 mm. A perfuração do seio, numa profundidade de 1 a 2 mm, foi tolerada e ocorreu em 52 % dos implantes colocados no maxilar superior. Foram efectuados procedimentos
simultâneos de aumento ósseo em 37 locais, 28 dos quais foram
verticais e 9 foram laterais. Observou-se uma ligeira mobilidade detectável em 20 implantes (7,6 %); os restantes 92,4 % revelaram-se
estáveis.
CBL
Lado mesial
Lado distal
Soma
6 (6 %)
11 (10,8 %)
17 (8,4 %)
0–0,5
33 (33 %)
41 (40,2 %)
74 (36,6 %)
0,5–1
30 (30 %)
21 (40,6 %)
51 (25,2 %)
1–1,5
22 (22 %)
21 (40,6 %)
43 (21,3 %)
1,5–2
6 (6 %)
6 (5,9 %)
12 (5,9 %)
Ganho (mm)
0–1
Perda (mm)
>2
3 (3 %)
2 (2,0 %)
5 (2,5 %)
Soma
100 (100 %)
102 (100 %)
202 (100 %)
Estudos clínicos
Introdução
Conclusões
•Os implantes SLA® de colar largo, suportando coroas
simples e FPDs em regiões molares, são altamente
­previsíveis.
•O valor médio de perda óssea ao fim de 2 anos foi
comparável com o verificado em implantes SLA® padrão.
•A utilização segura e previsível de implantes de colar
­largo simplificou o tratamento.
•As complicações protéticas observadas foram muito
­poucas.
Tabela 1: distribuição da perda de osso crestal ao fim de 2 anos
17
15
Clinical field trial examining an implant with a sand-blasted, acid-etched
­surface
Cochran D, Oates T, Morton D, Jones A, Buser D, Peters F.
J Periodontol 2007;78(6):974–982.
Resumo: foi realizado um ensaio clínico de campo com 990 implantes, colocados em 509 pacientes. As taxas de sobrevivência e de sucesso ao fim de 5 anos foram de 99,3 % e 97,4 %, respectivamente, comparáveis às obtidas em ensaios clínicos formais.
Introdução
Resultados
Tradicionalmente, os implantes dentários requerem 3 a 6 meses de
cicatrização isenta de perturbações antes da restauração protética
poder ter lugar. Ensaios clínicos formais demonstraram que os implantes com a superfície SLA® podem ser restaurados com sucesso
ao fim de 6 semanas. O objectivo deste estudo consistiu, por conseguinte, em avaliar a utilização de implantes com a superfície SLA®
em conjunto com um período de cicatrização reduzido (6 a 8 semanas), num grande número de pacientes, tratados predominantemente em ambientes de prática privada.
Ao todo, 509 pacientes com 990 implantes (270 no maxilar superior e 720 no maxilar inferior) foram tratados de acordo com o protocolo. Verificaram-se quatro falhas dos implantes prematuras (ou
seja, antes ou aquando da ligação dos pilares), e outro implante
falhou 3 meses após a colocação do pilar; destes cinco implantes,
um continuava em funcionamento ao fim de 3 anos, sendo classificado como bem sucedido pelo investigador. Ocorreu a falha tardia
de um implante, ao fim de 49 meses de funcionamento. As taxas de
sobrevivência cumulativas ao fim de 3 e de 5 anos foram de 99,56
% e 99,26 %, respectivamente, ao passo que as correspondentes
taxas de sucesso foram de 99,12 % e 97,38 % (Tabela 1). As complicações registadas incluiram gengivite em dois pacientes (quatro e
dois implantes), uma infecção peri-implante recorrente em dois pacientes (um implante em cada) e dor/desconforto num paciente (um
implante). As complicações tratadas com sucesso incluíram rotação
do implante aquando da colocação do pilar (12 pacientes/15 implantes), dor/desconforto aquando da colocação do pilar (22 pacientes/34 implantes), recessão gengival (um paciente), parestesia
do lábio inferior (dois pacientes) e hiperplasia gengival (um paciente).
Estudos clínicos
Métodos
O estudo foi concebido de modo a incluir mais de 500 pacientes
e mais de 800 implantes. Os pacientes deveriam de ser tratados
exactamente da mesma forma que outros pacientes tratados com
implantes em ambientes de prática privada. Os requisitos para tratamento incluiam boa saúde geral e osso suficiente no local de implante (largura da crista > 6 mm e altura da crista > 10 mm). Os
implantes foram colocados empregando uma técnica não submersa, sendo os pilares colocados e restaurados em oclusão total ao
fim de 63 dias. Os exames de acompanhamento foram realizados
ao fim de 3 anos e anualmente daí em diante. Um total de 86 investigadores a nível mundial colocou 1.406 implantes em 706 pacientes; 27 pacientes (79 implantes) foram excluídos dado que seis
investigadores não devolveram a documentação necessária, e outros 170 pacientes (337 implantes) foram excluídos devido ao facto
da restauração dos implantes ocorrer mais de 63 dias depois da
colocação (Fig. 1).
Intervalo
(meses)
Implantes
na sit.
refª
Falhas
Taxa de
sobrev.
cumulativa (%)
Sucesso do implante
Falhas
Taxa de
sucesso
cumulativa (%)
0–12
990
4
99,56
4
99,56
12–24
809
0
99,56
1
99,42
1.406 implantes
706 pacientes
92 investigadores
24–36
686
0
99,56
2
99,12
36–48
603
0
99,56
3
98,56
48–60
462
1
99,26
4
97,38
Conformidade com protocolo do estudo?
60–72
202
0
99,26
0
97,38
> 72
11
0
99,26
0
97,38
Sim
Não
1.327 implantes
679 pacientes
86 investigadores
79 implantes
27 pacientes
6 investigadores
Implantes restaurados no prazo de 63 dias?
Sim
Não
990 implantes
509 pacientes
337 implantes
170 pacientes
De acordo com
o ambiente do
protocolo
fora do
protocolo
Figura 1: plano do estudo
18
Sobrev. do implante
Tabela 1: taxas de sobrevivência e sucesso cumulativas dos implantes – análise
da tabela de sobrevivência
Conclusões
•Os implantes SLA® podem ser restaurados com sucesso
ao fim de 6 a 8 semanas num ambiente de prática privada.
•Foram documentadas taxas de sobrevivência e de sucesso bastante elevadas (99,26 % e 97,38 % ao fim de
5 anos).
•As taxas de sobrevivência cumulativas foram comparáveis com as obtidas em ensaios clínicos formais com critérios de inclusão restritos.
•O elevado número de investigadores e pacientes envolvidos sugere que as características da superfície SLA® são
de tal ordem, que os aspectos críticos da cicatrização
são tidos em consideração.
Clinical performance of wide-body implants with a sandblasted and
­acid-etched (SLA®) surface: results of a 3-year follow-up study in a referral clinic
16
Bornstein MM, Harnisch H, Lussi A, Buser D.
Int J Oral Maxillofac Implants 2007;22(4):631–638.
Resumo: um total de 116 pacientes recebeu implantes SLA® de corpo largo, numa clínica especializada. Foram obtidas taxas de sobrevivência e de sucesso de 99,3 % ao fim de 3 anos.
Resultados
O objectivo desta investigação consistiu em avaliar o desempenho
clínico de implantes SLA® de corpo largo, dotados de colar normal
ou largo, numa clínica de referência, de modo a verificar se as taxas
de sucesso eram semelhantes às obtidas sob condições estritas e
bem definidas.
Um implante, colocado do lado esquerdo do maxilar superior, ficou
instável durante o período de cicatrização devido a uma infecção
peri-implante, pelo que foi removido; não se observaram sinais de
infecção peri-implante ou mobilidade nos restantes 150 implantes.
Seis pacientes com 11 implantes não se apresentaram para realização do exame dos 36 meses e, consequentemente, foram perdidos
para o acompanhamento. Como tal, as análises clínicas e radiológicas incluiram 109 pacientes com 139 implantes, revelando todos
uma integração bem sucedida. A taxa de sobrevivência e de sucesso ao fim de 3 anos foi de 99,3 %. Todos os 139 implantes apresentaram achados clínicos e radiológicos favoráveis – os valores
médios do mPI e do mSBI foram de 0,26 e 0,6, respectivamente.
Os valores médios da PD e do CAL foram de 3,87 mm e 2,79 mm,
respectivamente. Ao fim de 3 anos, a DIM média foi de -1,13 mm e
a DIB aumentou dos 2,52 mm, verificados aquando da inserção
dos implantes, para 2,85 mm; a diferença foi significativa, mas não
se detectou perda óssea progressiva em nenhum implante ao longo
dos 3 anos do período de avaliação (Fig. 1). As análises da frequência revelaram que a maioria dos implantes apresentavam uma
DIB entre -0,5 e +0,5 mm (Fig. 2), correspondendo a um valor
< 0,2 mm de ganho ou perda óssea por ano.
Métodos
Esta foi uma investigação prospectiva que abrangeu pacientes encaminhados pelos seus dentistas privados para uma clínica especializada, de modo a realizarem terapia de implante. O estudo envolveu 116 pacientes parcialmente edêntulos, incluindo fumadores e
pacientes com defeitos que requeriam aumento ósseo. Foram colocados ao todo 151 implantes de corpo largo, com a configuração
de colar normal ou largo (75 em situações de extensão distal, 56
em espaços isolados de dentes em falta e 20 em espaços edêntulos
alargados). A reabilitação protética teve lugar ao fim de 6 a 8 semanas, no caso dos implantes colocados sem aumento ósseo, e ao
fim de 10 a 14 semanas no caso dos implantes com aumento ósseo
local. Utilizaram-se coroas simples em 95 implantes, 29 foram restaurados com coroas simples ferulizadas e 20 foram utilizados como pilares para FPDs implanto-suportadas. O acompanhamento clínico e radiológico foi efectuado ao fim de 36 meses, sendo avaliados os seguintes parâmetros: índice de placa modificado (mPI),
índice de hemorragia no sulco modificado (mSBI), profundidade da
sonda (PD), distância desde o ombro do implante até à margem da
mucosa (DIM), nível de ligação clínica (CAL), mobilidade (avaliada
através de Periotest (PTV)) e distância desde o ombro do implante
até ao primeiro ponto visível de BIC.
Estudos clínicos
Introdução
< 1,0 mm
+0,5 mm a
1,0 mm
0 mm a
+0,5 mm
0 mm a
-0,5 mm
-0,5 mm a
-1,0 mm
*
-1,0 mm
0
10
20
30
40
50
Implantes
60
70
80
Figura 2: análises da frequência de ganho ou perda óssea em torno de 134
implantes, utilizando valores ΔDIB
Figura 1: radiografia periapical realizada aos 36 meses, revelando estruturas ósseas normais em torno dos implantes, sem sinais de radiolucências
peri-implante
* Imagem reproduzida com permissão da Quintessence Publishing Co Inc.,
Chicago.
Conclusões
•Os implantes SLA® de corpo largo, nas configurações de
colar normal ou largo, alcançaram uma integração bem
sucedida e altamente previsível em pacientes encaminhados para terapia de implante.
•Foram observados resultados clínicos e radiológicos favoráveis.
•As taxas de sobrevivência e de sucesso ao fim de 3
anos foram de 99,3 %.
•A sobrevivência dos implantes é comparável com a obtida em estudos clínicos realizados com implantes SLA® de
diâmetros padrão em populações de pacientes seleccionadas.
19
17
Five-year results from a randomized, controlled trial on early and delayed
loading of implant supporting full-arch prosthesis in the edentulous maxilla
Fischer K, Stenberg T, Hedin M, Sennerby L.
Clin Oral Implants Res 2008;19(5):433–441.
Resumo: foram colocados implantes SLA® no maxilar superior edêntulo de 24 pacientes, sendo submetidos a carga com próteses de arco
completo, de uma forma precoce ou convencional. A taxa de sobrevivência cumulativa ao fim de 5 anos foi de 95,1 %, indicando que a
aplicação de carga precoce no maxilar superior constitui uma opção de tratamento viável.
Introdução
Resultados
Os estudos realizados com implantes SLA® têm apresentado dados
radiológicos estáveis no que respeita aos níveis ósseos, mas poucos
estudos apresentaram dados radiológicos a longo prazo. Como tal,
o objectivo desta investigação consistiu em comparar os resultados
clínicos e a nível de estabilidade de implantes de uma fase com superfície SLA®, colocados no maxilar superior edêntulo e submetidos
a carga precoce e retardada.
Durante o período de 5 anos do estudo, foram perdidos sete implantes (cinco no grupo de teste e dois no grupo de controlo); três consistiram em falhas precoces (antes da aplicação de carga) e quatro
foram falhas tardias. Além disso, um paciente com seis implantes
não compareceu à visita de avaliação dos 5 anos. A taxa de sobrevivência cumulativa ao fim de 5 anos foi de 95,1 % (94,7 % e
95,7 % nos grupos de teste e de controlo, respectivamente). Não se
verificaram diferenças significativas entre os grupos no que respeita
aos valores da RFA. Os valores do índice de placa e de hemorragia
na sonda foram maiores nos pacientes de controlo, tendo sido
maior o número dos implantes de controlo que apresentaram profundidades da sonda > 3 mm. O valor do nível ósseo marginal ao fim
de 5 anos foi de 2,9 ± 1,1 mm no grupo de teste e de 3,7 ± 1,2 mm
no grupo de controlo (Fig. 1); a perda óssea média foi de 0,8 ±
1,2 mm e de 0,3 ± 1,0 mm nos implantes de teste e de controlo,
respectivamente – a diferença foi significativa. Observou-se, no entanto, que os implantes submetidos a carga precoce estavam, no
geral, introduzidos mais profundamente no osso. O número de pacientes com perda óssea > 2 mm foi semelhante em ambos os grupos, mais foi mais elevado o número de pacientes do grupo de
teste que apresentaram uma perda óssea > 3 mm. As complicações
técnicas relacionadas com a resina também foram mais prevalentes
no grupo de teste (18 versus 12 no grupo de controlo), mas não
ocorreram fracturas do implante, pilar, parafuso do pilar ou parafuso
de montagem em nenhum dos grupos.
Estudos clínicos
Métodos
O estudo incluiu 24 pacientes com maxilar superior totalmente edêntulo, requerendo tratamento por implante. Cada paciente recebeu
cinco ou seis implantes (4,1 mm de diâmetro e 8 a 12 mm de comprimento). Os pacientes foram atribuídos ao grupo de carga precoce dos implantes (16 pacientes com 95 implantes, submetidos a
carga ao fim de 9 a 18 dias) ou ao grupo de carga retardada (oito
pacientes com 47 implantes, submetidos a carga ao fim de 2,5 a
5,1 meses). Foram fabricadas próteses de liga de titânio fundida,
com coroas de resina acrílica. As avaliações clínicas e radiológicas
(índice de hemorragia no sulco, índice de placa, profundidade da
sonda, distância desde o ombro do implante até ao nível do osso
crestal) foram efectuadas 1, 3 e 5 anos após a aplicação de carga;
em cada uma das ocasiões, as próteses foram removidas. A estabilidade de cada implante também foi registada nas direcções mesial-distal e bucal-palatal, empregando análise da frequência de ressonância (RFA).
Conclusões
•As taxas de sobrevivência dos implantes SLA®, colocados
no maxilar superior edêntulo e submetidos a carga precoce e retardada, não foram significativamente diferentes
ao fim de 5 anos.
•A reabsorção óssea mínima indicou uma resposta favorável a longo prazo do osso marginal à superfície SLA®.
•A carga precoce de implantes SLA® para suportar próteses de arco completo no maxilar superior edêntulo, constitui, por conseguinte, uma opção de tratamento viável.
•As complicações técnicas observadas estavam relacionadas, sobretudo, com a resina, o que pode ser melhorado
através da utilização de um onlay lingual em ouro.
4,5
Controlo
Teste
Nível ósseo (mm)
4,0
3,5
3,0
2,5
2,0
1,5
Sit. de refª
1 ano
2 anos
3 anos
5 anos
Figura 1: níveis ósseos marginais em relação à parte superior do ombro dos
implantes de teste e de controlo, desde a situação de referência até aos 5 anos
20
Performance of dental implants after staged sinus floor elevation procedures:
5-year results of a prospective study in partially edentulous patients
18
Bornstein MM, Chappuis V, von Arx T, Buser D.
Clin Oral Implants Res 2008;19(10):1034–1043.
Resumo: foram colocados implantes SLA® e TPS em 56 pacientes, após elevação do pavimento nasal. Ao fim de 5 anos, a taxa de sobrevivência foi de 100 % nos implantes SLA® e de 89 % nos implantes TPS.
Introdução
Resultados
A elevação do pavimento nasal, empregando material de enxerto,
constitui a solução mais comum para ultrapassar a insuficiência de
volume ósseo na região posterior do maxilar superior. O objectivo
deste estudo consistiu em avaliar, ao fim de 5 anos, os resultados
clínicos e radiológicos obtidos com implantes dotados de superfície
de TPS ou SLA® e colocados, através de um procedimento de elevação do pavimento nasal de duas etapas, na região posterior do
maxilar superior.
Na avaliação efectuada ao fim de 5 anos foi possível verificar 100
implantes; seis pacientes com 11 implantes desistiram do estudo
aquando da realização dos exames correspondentes aos 12 e 60
meses. Verificaram-se duas falhas de implantes, sendo ambos implantes TPS, o que resultou numa taxa de sobrevivência ao fim de 5
anos de 98 % (100 % nos implantes SLA® e 88,98 % no caso dos
implantes TPS). Ao fim de 12 meses, ocorreu uma infecção peri-implante local em dois dos implantes – ambos os casos foram tratados
com sucesso. Não se observou radiolucência peri-implante ou mobilidade em nenhum dos implantes em qualquer um dos pontos temporais. Em termos de parâmetros gengivais, não se registaram diferenças significativas entre os 12 e os 60 meses, excepto no caso da
PD, que revelou uma diminuição significativa (Tabela 1).
Métodos
Estudos clínicos
Foram efectuados no total 59 procedimentos de elevação do pavimento nasal em 56 pacientes parcialmente edêntulos. Foi utilizado
um enxerto composto, consistindo de fragmentos de osso autógeno,
combinados com mineral ósseo bovino desproteinizado ou fosfato
de cálcio ß-tricálcio sintético. Após um período de cicatrização de
4 a 12 meses, foi colocado um total de 111 implantes (90 SLA® e
21 TPS) (93 em situações de extensão distal, quatro em espaços
isolados de dentes em falta e 14 em espaços edêntulos alargados).
Foram colocados pilares após um período de cicatrização de 8 a
14 semanas, sendo colocadas próteses (41 coroas simples e 71
coroas simples ferulizadas). Os pacientes foram observados novamente 12 e 60 meses após a ligação dos pilares, a fim de serem
efectuados exames clínicos e radiológicos, que consistem na determinação do índice de placa modificado (mPI), do índice de hemorragia no sulco modificado (mSBI), da profundidade da sonda (PD),
do nível de ligação clínica (CAL), da mobilidade (avaliada através
de Periotest (PTV)), da distância entre o ombro do implante e a margem da mucosa (DIM) e da distância desde o ombro do implante
até ao primeiro ponto de BIC visível (DIB).
Exame
mPI
mSBI
PD (mm)
DIM (mm)
CAL (mm)
PTV
1 ano (n=103)
0,34 (± 0,03)
0,35 (± 0,04)
4,43 (± 0,11)
-1,35 (± 0,11)
3,04 (± 0,06)
-2,71 (± 0,31)
5 anos (n=98)
0,27 (± 0,03)
0,29 (± 0,03)
4,14 (± 0,11)
-1,22 (± 0,11)
2,89 (± 0,08)
-3,00 (± 0,28)
Tabela 1: parâmetros gengivais e mobilidade ao fim de 1 e de 5 anos (média ± EP)
Conclusões
•Os implantes com superfície SLA® colocados após a elevação do pavimento nasal com enxerto composto, alcançaram uma integração dos tecidos bem sucedida, com
elevada previsibilidade, ao longo de um período de 5
anos de acompanhamento.
•As taxas de sobrevivência e de sucesso dos implantes
SLA® foram de 100 %.
•A colocação de implantes, após elevação do pavimento
nasal, para coroas simples ou FPDs, pode ser considerada o padrão de cuidados, desde que o paciente não tenha nenhuma doença periodontal activa, não seja fumador e não apresente complicações de ordem médica.
21
19
Clinical and radiographic study of implant treatment outcome in periodontally
susceptible and non-susceptible patients: a prospective long-term study
De Boever AL, Quirynen M, Coucke W, Theuniers G, De Boever JA.
Clin Oral Implants Res 2009;20(12):1341–1350.
Resumo: foram colocados implantes SLA® e TPS em pacientes com e sem susceptibilidade periodontal. A superfície do implante e o estado
periodontal influenciaram significativamente a sobrevivência dos implantes, a qual foi notoriamente maior nos implantes SLA®.
Introdução
Resultados
A colocação de implantes dentários tornou-se num procedimento de
rotina para a substituição de dentes, mas os resultados clínicos em
pacientes com susceptibilidade ou complicações de ordem periondontal permanecem contorversos. O objectivo desta investigação
consistiu em comparar a sobrevivência e os parâmetros periondontais e radiológicos de implantes não submersos, dotados com uma
superfície de TPS ou SLA® e colocados em pacientes susceptíveis à
periodontite e em pacientes saudáveis não susceptíveis a nível periodontal.
Verificaram-se 24 falhas de implante em 22 pacientes, 20 das quais
ocorreram antes da aplicação de carga e quatro ocorreram após
esta. Registaram-se oito, sete e três falhas nos grupos NSP, CAP e
GAP, respectivamente, o que resultou em taxas de falha de implante
de 3,06 %, 3,62 % e 15,25 %, respectivamente. As taxas de sobrevivência cumulativas foram de 97 % no grupo NSP (ao longo de
140 meses) e de 96 % no grupo CAP (ao longo de 140 meses),
tendo sido significativamente mais baixa – 80 % – no grupo GAP
(ao longo de 100 meses). Quando analisado o total de pacientes,
um estado de saúde geral comprometido não afectou adversamente a sobrevivência, mas conduziu a uma diminuição ainda mais
acentuada (para 71 %) da taxa de sobrevivência verificada no grupo GAP. A taxa de sobrevivência dos implantes TPS foi mais baixa
do que a verificada nos implantes SLA® (93 % versus 97 %, respectivamente; Fig. 1). Em termos de sobrevivência dos implantes, não
se verificaram diferenças entre actuais e ex-fumadores, quando analisado o total de pacientes, mas o tabagismo diminuiu significativamente a sobrevivência dos implantes no grupo GAP (para 63 %).
Comparativamente com a situação de referência, o valor médio de
perda óssea marginal foi de 0,28 ± 0,7 mm e de 0,24 ± 0,6 mm
nos lados mesial e distal, respectivamente. O valor médio de perda
óssea mesial e distal por ano foi de 0,08 mm e 0,07 mm no grupo
NSP, 0,12 mm e 0,09 mm no grupo CAP e 0,17 mm e 0,17 mm no
grupo GAP, no qual a perda óssea esteve significativamente relacionada com os factores hemorragia na sonda, idade, inflamação,
placa e profundidade da sonda.
Estudos clínicos
Métodos
O estudo envolveu um total de 221 pacientes que requeriam implantes não submersos e FPDs – destes, 194 estavam disponíveis e foram
divididos em três grupos: pacientes não susceptíveis a nível periodontal (NSP; 110 pacientes, 261 implantes), cujos dentes requeriam
substituição devido a cáries ou traumatismos; pacientes com susceptibilidade periodontal (CAP; 68 pacientes, 193 implantes), cujos
dentes tinham sido perdidos devido a periodontite adulta crónica
generalizada; ou, pacientes com periodontite agressiva generalizada (GAP; 16 pacientes, 59 implantes). Na primeira fase do estudo
foram utilizados implantes TPS (259), sendo empregues implantes
SLA® (254) depois desta superfície ser introduzida no mercado. Nos
pontos temporais do acompanhamento (a cada 6 meses, no mínimo), foram avaliadas a profundidade da sonda (PD), a hemorragia
na sonda (BOP), o índice de placa, o índice ósseo, a perda óssea
e as falhas de implantes.
1,00
Conclusões
•Os pacientes com e sem susceptibilidade a nível periodontal apresentaram variáveis peri-implante e valores de
sobrevivência dos implantes semelhantes, mas os pacientes com periodontite agressiva generalizada revelaram
uma menor sobrevivência dos implantes, uma maior perda óssea marginal e mais patologias peri-implante.
•A superfície do implante e a classificação a nível periodontal exerceram uma influência significativa sobre a sobrevivência dos implantes.
•A taxa de sobrevivência foi significativamente maior nos
implantes SLA® versus os implantes TPS.
SLA®
0,95
TPS
0,9
0,85
p = 0,06
0,80
0
20
40
60
80
Acomp.,meses
100
120
140
Figura 1: curva de sobrevivência de Kaplan-Meier para implantes TPS e SLA®
22
Marginal bone level changes and prosthetic maintenance of mandibular
­overdentures supported by 2 implants: a 5-year randomized clinical trial
20
Cehreli MC, Uysal S, Akca K.
Clin Implant Dent Relat Res 2010;12(2):114–121.
Resumo: foram colocados implantes SLA® ou TiUnite® em 28 pacientes, para suportar sobredentaduras no maxilar inferior. A sobrevivência
dos implantes foi de 100 % em ambos os grupos, mas a perda óssea marginal foi significativamente menor nos implantes a nível dos tecidos
moles Straumann® dotados da superfície SLA®.
Resultados
O sucesso da carga precoce de restaurações implanto-suportadas
foi demonstrado, mas a documentação sobre a carga precoce de
sobredentaduras no maxilar inferior é escassa. Por conseguinte, o
objectivo deste estudo consistiu em comparar, ao fim de um período
de 5 anos, os resultados biológicos e protéticos obtidos com sobredentaduras aplicadas no maxilar inferior, suportadas por implantes
de uma e duas fases submetidos a carga precoce.
Seis pacientes (dois com implantes Straumann® e quatro com implantes Brånemark) foram excluídos do estudo ao fim de 5 anos; por
conseguinte, ficaram disponíveis dados de 22 pacientes (12 pacientes com 24 implantes Straumann® e 10 pacientes com 22 implantes
Brånemark). Não ocorreram falhas de implantes em nenhum dos
grupos. Os parâmetros peri-implante revelaram-se comparáveis em
ambos os sistemas de implante, mas o valor médio de perda óssea
marginal foi significativamente mais elevado nos implantes Brånemark (Fig. 1), e a alteração máxima do nível ósseo foi também mais
elevada (1,8 mm comparativamente com 1,3 mm nos implantes
Straumann®; Fig. 1). As probabilidades de sobrevivência das sobredentaduras foram similares, mas o desgaste do pilar esférico foi observado com maior frequência nos implantes Brånemark, ao passo
que as situações de ajuste oclusal, fixadores partidos/desapertados/perdidos e de reaperto dos fixadores foram mais prevalentes
no grupo dos implantes Straumann.
Métodos
Este foi um ensaio aleatório, controlado e realizado em ocultação
única em 28 pacientes, distribuídos aleatoriamente por dois grupos,
de modo a receberam implantes ao nível dos tecidos moles Straumann® não ferulizados e dotados da superfície SLA® (14 pacientes),
para suportar sobredentaduras no maxilar inferior (fixas por pilares
com âncora de retenção, com matriz de ouro coberta por aro de
PVC), ou dois implantes não ferulizados Brånemark (Mk III TiUnite®)
(14 pacientes), destinados a suportar sobredentaduras no maxilar
inferior (fixas por ligações esféricas com tampas de ouro). Os implantes Straumann® foram colocados de modo a que o rebordo
SLA®/maquinado ficasse ao nível do osso cortical, e os implantes
Brånemark foram colocados de forma a que a aresta exterior superior do colar do implante ficasse ao nível do osso cortical. Durante
o período de cicatrização de 4 a 6 semanas após a colocação, as
dentaduras existentes dos pacientes foram forradas novamente e as
próteses foram colocadas em ambos os grupos ao fim de 6 a 8
semanas. O índice de placa, o índice de cálculos, a inflamação
peri-implante e a hemorragia foram registados, e os níveis ósseos
marginais radiológicos foram examinados 1 semana e 5 anos após
a cirurgia.
1,75
Estudos clínicos
Introdução
Conclusões
•Foram observados resultados semelhantes a nível peri-implante e protético com sobredentaduras no maxilar inferior, suportadas por implantes ao nível dos tecidos moles
Straumann® SLA® ou Brånemark TiUnite®.
•Todos os implantes sobreviveram decorridos 5 anos.
•Ao fim de 5 anos, a perda óssea marginal foi significativamente menor nos implantes Straumann® SLA versus os
implantes Brånemark TiUnite®.
Perda óssea
1,5
1,25
1,0
0,75
0,5
Straumann
Implantes
Brånemark
Figura 1: perda óssea marginal (mm) em torno de implantes Straumann® e
Brånemark ao fim de 5 anos
TiUnite® é uma marca comercial registada da Nobel Biocare AB, Suécia.
23
21
10-year outcome of SLA® implants in the edentulous maxilla
Fischer K.
ITI World Symposium; Genebra, Suíça, 15–17 abril 2010.
Resumo: foram colocados implantes SLA® no maxilar superior edêntulo de 24 pacientes, sendo submetidos a carga com próteses de arco
completo, de uma forma precoce ou convencional. A taxa de sobrevivência dos implantes ao fim de 10 anos foi de 95,1 %, sem ocorrência
de perda óssea significativa entre os 5 e os 10 anos.
Introdução
Resultados
Os estudos realizados com implantes SLA® têm apresentado dados
radiológicos estáveis no que respeita aos níveis ósseos e, embora
alguns ensaios apresentem dados relativos a períodos longos (p.
ex., 5 anos), não tinham ainda sido publicados dados referentes a
um período de acompanhamento de 10 anos. Como tal, o objectivo deste estudo consistiu em avaliar e comparar os resultados a
longo prazo de dois protocolos de carga diferentes para implantes
SLA® colocados no maxilar superior edêntulo.
Os resultados do estudo obtidos ao fim de um ano31, 3 anos32 e
cinco anos17 foram previamente publicados. Foram perdidos sete
implantes entre a situação de referência e o 5º ano, não tendo ocorrido mais perdas de implantes entre o 5º e o 10º ano. Um paciente
com periodontite grave/agressiva apenas apresentava três implantes ainda no lugar na avaliação do 5º ano, tendo desistido do estudo antes da avaliação do 10º ano. Mais nenhum paciente apresentou sinais de peri-implantite. Em termos de perda de implantes, a
taxa de sobrevivência foi de 95,1 %, mas se forem também tidos em
consideração os implantes cujo estado se desconhecia (ou seja, os
três implantes colocados no paciente que desistiu do estudo), a taxa
de sobrevivência foi de 93 %. A taxa de sobrevivência das próteses
foi de 96 %, tendo-se registado um elevado nível de satisfação por
parte dos pacientes. A alteração no valor médio de perda óssea
marginal entre o 5º e o 10º ano não foi significativa; ao fim de 5 e
de 10 anos, o valor médio de perda óssea marginal no grupo de
teste foi de -0,8 ± 1,2 mm e de -1,1 ± 0,9 mm, respectivamente, e
no grupo de controlo foi de -0,3 ± 1,0 e -0,7 ± 1,3 mm, respectivamente (Fig. 1). A maioria dos implantes (67,9 %) apresentou um índice de hemorragia no sulco igual a 1 e um índice de placa igual a
1 (28,6 %) ou 2 (39,3 %). Ocorreram um total de 70 complicações
relacionadas com as próteses, 68 das quais relacionadas com a
resina e duas relacionadas com componentes metálicos. Não se
verificaram fracturas de pilares.
Este foi um estudo aleatório e controlado, que abrangeu 24 pacientes com maxilar superior completamente edêntulo. Foram colocados
no total 142 implantes com superfície SLA®*, sendo submetidos a
carga com próteses de arco completo ao fim de 9 a 18 dias (carga
precoce – grupo de teste; 16 pacientes com 95 implantes), ou ao
fim de 2,5 a 5,1 meses (carga retardada – grupo de controlo; oito
pacientes com 47 implantes). Os exames radiológicos foram efectuados aquando da colocação das próteses, 6 meses depois e 1, 2,
3, 5 e 10 mais tarde; os dados obtidos aquando da colocação das
próteses constituiram as medições na situação de referência. O índice de placa (PI), o índice de hemorragia no sulco (SBI) e a profundidade da sonda (PD) também foram medidos.
Alteração da perda óssea marginal média entre
o 5º e o 10º ano (mm)
Estudos clínicos
Métodos
0
Teste
Controlo
Conclusões
•Não ocorreram perdas de implantes entre o 5º e o 10º
ano.
•Não ocorreram perdas ósseas significativas entre o 5º e
o 10º ano.
•A sobrevivência das próteses foi elevada (96 %) e as
complicações relacionaram-se predominantemente com
componentes de resina.
•Não se observaram sinais de peri-implantite (excepto
num paciente com periodontite agressiva grave).
•O nível de satisfação dos pacientes foi elevado.
-0,1
-0,2
-0,3
-0,4
ns
Figura 1: perda óssea marginal nos grupos de teste e de controlo, ao fim de 5
e de 10 anos
*A
expressão “implantes com superfície SLA®” refere-se a implantes ao nível dos
tecidos moles Straumann® SLA®.
24
25
Estudos adicionais
As publicações seguintes contêm evidências científicas sobre a superfície SLA® da Straumann, incluindo mais de 110 estudos clínicos (consultar lista seguinte), mais de 140 investigações in vitro (p. ex., laboratoriais, cultura de células) e mais de 80 investigações pré-clínicas in vivo:
Clinical
Estudos studies:
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