Wedgwood arminho prata

Transcrição

Wedgwood arminho prata
ORGÃO DE DIVULGAÇÃO INTERNA DA DROGASIL S/ A .
~n~
~ ~,Y'
ORO~ ~
N~55 - JANEIRO/FEVEREIR0 -1 982
DIRETOR RESPONSAVEL BRAZ PIMENTEL
*******************
gravura gent ilmente ced rda pe los Labs. Par ke Davis
SEMMELWEIS: O DEFENSOR DA MATERNIDADE
Por volta do ano de 1.840, as mulheres pobres de Viena, quando grãvidas, temiam dar ã luz no Hospital Geral de Viena. Era uma instituição
de caridade e, segundo as suas regras, em retribuição ao tratamento oferecido eao cuidado do bebê, a parturiente deveria permitir, durante
o trabalho de parto e convalescença, instrução a estudantes de medicina.
O pavor existia não pela falta de privacidade ou pela simplicidade, mas sim pela nuvem preta da morte que envolvia o hospital, principa l
mente quanto ã Primeira Clinica de Obstetricia. Todos sabiam que a chance de sobreviver era de uma para cinco, ou, namelhor das hipõteses:
de 1 para 10. Foi justamente nessa Primeira Clinica que um jovem medico Hungaro, de nome Philipp Semmelweis, iniciou sua bril ha nte, porêm
curta, carreira cheia de trabalho com resultados positivos, mas marcada por frustrações, oposição e "dor de cabeça". Formado pela Universida
de de Viena, em 1.844, Semmelweis especializou-se em obstetricia. Na qualidade de aspirante a Assistente do Hospital Maternidade, elepõde
praticar sem responsabi !idade do oficio, quando ligou-se a um grupo de jovens professores da universidade - o clinico, Josef Skoda; oderma
tologista Ferdinand Von Hebra; o patologista Carl Von Rokitansky; e Jacob K. Kolletschka, professor de medicina legal. Com o trabalho desen
volvido no laboratôrio desses homens, ele aprendeu muito mais sobre ginecologia e obstetricia do que na prôpria universidade.
Como assistente, desde logo, a maior preocupaçao de Semmelweis foi a assustadora mortalidade pela febre puerperal, principalmente na pri
meira clinica, onde os estudantes eram treinados, enquanto na segunda apenas as parteiras o eram. Examinou exaustivamente as teorias tradí
cionais sobre as causas da febre puerperal - influências sazonais; miasmas (contaminação do ar), medo, constipação, lactação atrasada; mas
para a sua mente inquisitiva, nenhuma dessas causas explicou satisfatoriamente a febre mortal, nem porque as mortes eram maiores na la. cli
nica do que na seg unda ou em casa . As autôpsias apontavam sistematicamente envenenamento sanguineo, inclusive nos recem-nascidos, que ãs ve
zes pereciam em virtude de partos dificeis. Dia apôs dia, nesse interim, professores e estudantes de medicina, habitualmente, realizavamau
tôpsias, bem cedo pela manhã, prosseguindo diretamente para a clinica de obstetricia, para o exame de rotina ãs parturientes.
Porem, a exemp lo de outros registros histôricos, foi um fato ocasional que contribuiu para mais uma importante descoberta: Kolletschka,seu
amigo e colega, faleceu em consequência de um pequeno ferimento durante uma autôpsia, o qual gerou uma fulminante infecção, constatando-se
pela necropsia, mod i ficação patolôgica idêntica ãs vitimas da febre puerperal.
Para Semmelweis, a explicação era clara: seus alunos, e centenas de outros professores e estudantes, carregavam o"venenocadaverico", di
retamente aos pacientes, pelas mãos que não eram lavadas apôs as autôpsias.
Sua descoberta para prevenir a febre era: medi cos e estudantes devem I avar as mãos em so 1ução anti ssepti ca, antes de entrarem nas enferma
rias de obstetricia e repetir essa higiene antes de examinarem cada paciente. Essa regra foi contestada e contrariada, mas salvou a vida de
centenas de mães. Mesmo sendo a sua do utrina compro vada repetidamente, tanto em Viena como em Budapest, muitos dos seus contemporãneos se
opuseram a ela, causando-lhe grande depressão e preocupação, partindo seu coração pelo desapontamento. Semmelweis, pela ironia do destino,
faleceu com 47 anos, vitima de envenenamento do sangue, justamente aquela infecção contra a qual ele corajosamente tanto lutou e combateu.
l
rnffil rnTiffi~
O
"Sou cliente dE voaes há muito tempo, e sou
também ao lecionadora de assuntos ligados à Far
maaologia, pois sou Enfermeira, e ficarei mu?:
to grata se pudessem me enviar os números áíi.
Revista DROGAZETA, de 01 a 44, pois só soube
da existência, quando obtive o n9 45, através
de uma amiga .
Peço que atendam meu _pedido assim que pude
rem e agradeço a atençao desde já dispensada a
mim.
Obrigada, Rosângela Corrêa da Silva
São
Paulo - SP . "
•
"Prezados senhores desta maravilhosa revis
ta Drogazeta.
Sou professora primária, residindo em Apuaa
rana e só agora tomei conhecimento de tão im
portante documento, editado pelos senhores. Gosto muito de colecionar coisas desse tipo
e estou bastante interessada em seus assuntos.
Por isso, vou colecioná-las se os senhores
fizerem a gentileza de me m:zndar pela caixa
postal n9 663.
Hoje em dia a gente não encontra nada bara
to e como suas revistas são mandadas gratuita
mente, seria mais um:z ao lecionadora delas e me
serã.o muito úteis.
Se for atendida desde já agradeço. SÓ tenho
o n9 43 . - Celmira de Jesus Fragoso - Apuaar~
na - PR. 11
•
"Sr. Editor da revista Drogazeta gostaria de
"Gostaria de receber mensalmente as "Droga
zetas". Se fosse possivel mandar-me os números receber a revista mensalmente; vi a revista
e me interessei muito e gostaria de ser aten
an terioros.
Achei muito interessante, fiaaroi muito gra dido . - Leonel Berto da Silva - Maringá - PR.,,ta.
"Foi por intermédio dE um funcionário ckssa
Atenciosamente - Hilda Maria Fernandes - I
grande empresa que tive o prazer de ler um dos
tuiutaba - MG. "
exemplares da Drogazeta .
Era o exemplar n9 42, fiquei interessado e
"Eu, Maria Viatória Paris e Lemos, tive a opor gostaria de possui-ia desde o n9 1.
tun-idade de ler um dos exemplares da "Drogaze
Tenho em mãos os n9s 40 e 42 outubro e deta" e gostei muito, porém não consegui cole zembro. Sendo assim, não será necessário
en
cioná-la cksck o início.
viar-me os n9s que já possuo .
Se não for mui to incômodo, gostaria mui to de
Ficaria imensamente agradecido se voaes me
que V. Sas . me enviassem as "Drogazetas" n9 O1 enviassem os n9s já publicados e os que seroo
ao n9 43.
futuromente publicados.
Antecipando os melhores agradecimentos pela
Agradeço a atenção dispensada.
atenção que for dispensada à presente, subsAtenciosamente - Luiz Carl,os Rodrigues - ~
arovo-me. Atenciosamente. - Maria Viatória Pa
aroma - Ph."
rise Lemos - Itápolis - SP ."
•
•
•
"Sou estudante do último ano do aol,egial, na
área de Biológicas .
Tendo tomado conhecimento da publicação da
revista Drogazeta por intermédio dE uma amiga,
eu me interessei muito por seu excelente aonteúdo, muito útil no colégio. Por isso, estou
escrevendo para pedir a gentileza dE me envia
rem a revista mensalmente e também todos os e
xemplares anteriores ao de n9 46 (o único que
eu tenho), a fim de poder lê-los e encadel'l'UÍ
l,o/j .
Ficarei extromamente feliz se meu pedido for
atendido. Antecipadamente agradeço a todos vo
aês . - Luaimar Reahe - são Paulo - SP."
•
"Através da presente, dirijo-me a V. Sas . no
sentido de desde que isso seja possivel, reme
tererrrme uma coleção da tão Útil e interessan
te "Drogazeta" .
O motivo dessa solicitação se prende ao fa
to de ter _lido um dos exemplares de um ao lega-;
e confesso que apesar de possuir uma pequena
e selecionada biblioteca, achei muito
bonitos e bem redigidos os exemplaros editados por
V.Sas.
Na certeza de ser atendido, desck já subsare
vo-me com elevada estim:z e consideração. - Jad
son José da Silva - São Paulo - SP ."
•
"Fiquei muito feliz, por ter recebido os exem
plares "Drogazeta " que gentilmente me enviaram-;
e gostaria de continuar recebendo mensal.mente .
Mostrando esses maravilhosos exemplares a
meu namorado, ele achou fascinante pois adora
tudo que diz rospeito à arte .
Peço que, por obséquio, me enviem os exempla
ros atrasados e continuem me enviando a Droga
zeta, pois gostaria de fazer um prosente sur
presa a meu namorado.
Tenho certeza de que , assim como eu, ele tam
bém fiq_ará feliz em receber este prosentão em
suas maos.
Subscrevo-me atenciosamente - Eunice Aparoaida Dognani - Taquarituba - SP ."
•
"Sou funcionário da Drogasil dE São Carlos e
gostaria imensamente d.e receber os números que
me faltam dessa maravilhosa revis ta, que é a
Drogazeta .
Desejo receber do n9 01 ao 45, pois só, ro
aentemente, tomei conhecimento dessa admirável
coleção .
Já com a certeza de que serei atendido, pois
conheço o estágio dE organização em que a fir
ma está, manifesto meus sinceros agradecimen
tos, subscrevendo-me.
Atenciosamente. - Roberto de Souza Almeida
- Farmasi l de são Carlos. "
•
"Tive o privilégio de ler um dos exemplares
da "Drogazeta" e muito me interessei, por>ém,
não consegui colecioná- la desde o início .
Gostaria imensamente de que V. Sas. me envi~
sem os n9s 1 ao 39 .
Antecipando os melhores agradecimentos pela
atenção que fÔr dispensada à presente,subsc~
vo-me ·
Benedito Teodoro da Silva Atenciosamente
São Paulo - SP. "
•
Drogasil , de mil perigos
salva a família inquieta,
também sÕa remédios, amigos,
as trovas, para o poeta.
''Por 7'.ntermédio de um funcionário da Droga
sil, r•eaebi um folhetim da Drogazeta n9 45, de
janeiro/81 .
Ao ler o exemplar da revista (lJrrogazeta), fi'
quei encantado com o seu conteúdo e pelo ma"u,_
nifiao acabamento .
Eu sempre procurei coisas como essa revista
que, além de educar, diverte o leitor . são be
las as suas trovas e as pinturas servem para
fazer bonitos quadros .
Por isso me dirijo a V. Sas ., para lhes pe
dir um obséquio; que façam o possivel para ã
tender-me . Remetam-me o mais breve possível os
exemplares de n9 01 a 43, para completar a a.e_
leção que pretendo formar .
Antecipando meus agradecimentos, e certo de
ser atendido subscrevo-me . - Carlos
Alberto
Bastos - Taguatinga - D!. "
"Recebi de um dos representantes dessa aon
aeituada empresa um exemplar da "Drogazeta " e
achei muito interessante .
Gostaria, se fosse possivel, de continuar re
aebendo mensalmente a referida rovista.
Certo de ser atendida, ckspeço-me .
Atenciosamente - Shirley Sebastiana da Sil
va - Ituiutaba - MG . "
•
"Venho através desta dizer-lhes que sou lei:_
tor assiduo da sua revista.
E venho pedir-lhes que me remetam do n9 01
ao n9 45 equivalente ao mês de março.
Muito agradecido - Vagner Simões - São Pau
l,o - SP . "
•
"Trabalho como bafoonista em uma Drogaria e,
ao ler um exemplar da Drogazeta, fiquei muito
interessada por ler todas . t por este motivo
que mando esta carta, solicitando, se fÔr pos
sivel, todos os números anteriores com exae=
ção dos números 35, 36, 39, 40, 43 e 45 .
Desde já agradeço, certa de ser atendida por
essa maravilhosa gente da Drogasil, que faz o
máximo por seus clientes .
Loide Balarin - Cosmó~olis - SP ."
"Eu Sí.ivia Aguiar Peixoto, funcionária
da
Drogasil, muito apreciei o trobalho de vocês
e peço a gentileza de me darem os n9s da Dro
gazeta até aqui editados .
Certa de sua atenção, subsa-revo-me atencio
sarnente - Sí.lvia Aguiar Peixoto - Araguari
MG."
•
"Com a quadra setissôniaa que epigrafa esta
minha carta, acuso roaebidos os exemplares de
"Drogazeta" que os senhoros bondosamente vem
remetendo, em atendimento ao meu pedido .
Tenho em mãos o n9 45, março/81, no qual le
mos belas e inspiradas trovas sob o tem:z PRE
CE, destacando-se, nesse maravilhoso
porta=
jóias, as trovas de JACY PACHECO e P. DE PE
TRUS, que cintilam, que fulguram em nossa aT
ma, como brilhantes raros.
Mais uma vez quero externar minhas felicita
ções pelo excelente e carinhoso trabalho que
vocês realizam em prol da Trova - a poesia bro
si leira para o século dos teleguiados.
Finalizando, quero autorizá- los a usar, da
m:zneira que lhes convier, a trovinha que está
encimando minha carta.
Atenciosa e cordialmente - Carlos Ribeiro Ro
aha - Xique-Xique - BA. "
•
"Tive, por intermédio de um amigo, a oportu
nidade de ler um exemplar de DROGAZETA, aon
fessando ter gostado muito .
Por ter-me interossado tanto , pediria a Vos
sas Senhorias para enviar-me os números atro
sados e, se possível, continuar recebendo os
próximos exemplares .
Sem mais, agradeço pela atenção .
Atenciosamente. - Ivan Carlos de Moraes - A
puaarona - PR. "
•
"Recebi, por intermédio do viajante oo Dro
gasil deste setor, um exemplar da Drogazeta.
Achando um assunto muito importante para ambos
os sentidos, gostaria de receber todos os exem
plares anteriores, e se possivel continuar
cebendo os outros a serem publicados .
Na esperança de ser atendido desde já agra
deço. - Alcides de P. Cavalheiro Netto - Apu
aarana - PR."
re
"Recebi de um dos representantes dessa aon
aeituada empresa um exemplar da "Drogazeta " e
achei muito interessante .
Gostaria de, se fosse possivel, continuar re
aebendo mensalmente a referida revista .
Certa de ser atendida, despeço- me .
Atenciosamente - Heloisa Helena Fonseca Ituiutaba - MG."
•
"Fiquei muitíssimo feliz e agradecida ao re
aeber os maravilhosos folhetos ecti tados pelos
senhores; só senti que a coleção esteja desfalcada, o que é uma pena.
Para mim trorá grandes beneficias, pois é
uma fonte de pesquisa muito rica.
Agradeço dE coração a gentileza dos senhoros
e gostaria de continuar recebendo tais folhe
tos pelo correio .
Desde já agrodeço - Selmira de Jesus Frag.e_
so - Apuaarana - PR."
•
''Recebi de um representante dessa conceitua
da empresa um folhetim da "Drogazeta " n9 37-;
de julho/80 .
Ao ler o exemplar da revista "Drogazeta'', fi
quei encantada com o seu conteúdo, que além de
ser muito útil é bastante cultural .
Por ter-me interessado tanto, é que estou es
arevendo a V. Sas ., solicitando se poss{vei,
a laro, que me enviem os números atrasados, que
são desde o número 01 ao 36, e depois, gosta
ria de receber, automatiaume~,te, 08 números
que serã.o publicados.
Grata pela atenção dispensada e certa de ser
atendida, aqui me despeço e elevando os mais
sinceros votos de aontinuidack .
Atenciosamente - Maria de Fátima da Silva Ituiutaba - MG ."
e
•
Agradecaros as cartas e as opiniões externadas. Os pedidos seroo atendidos.
Deixaremos de enviar alguns números, pois estão esgotados.
A MITOLOGIA NAS TROVAS
Teu adeus foi em verdade
Cavalo de Troia e, assim,
trouxe em seu bojo saudade
e angustias que não tem fim ...
Netuno, não fiques triste
no abismo em que te enleias,
pois no teu Império existe,
mil tesouros, mil sereias!!!
José Carlos s . Freitas
Carlos Guia.rãee
Deusa ousada e vingativa,
de Ninfas sempre cercada,
Diana, guerreira altiva,
é no Olimpo venerada.
Para um Hércules moderno,
eis um feito colossal:
- Vencer o inimigo eterno
da concórdia universal!!!
lÁ cio Gomes de Souza
Ceear Torraca
Pai das Musas e dos Poetas,
Deus da Luz, com seus fulgores,
Apolo ilumina as metas
e os sonhos dos trovadores!
Nas asas do amor levada,
Ariadne adormecida,
numa ilha abandonada,
por Teseu, foi esquecida ...
Carolina Ramos
Jandyra Mascarenhas
Ao descobrir o semblante
que lhe dera a Natureza,
Narciso tornou-se amante
da sua própria beleza.
Cipriano r. Gomu
As plantações embalando
com meiguice e com bondade,
Ceres vem simbolizando
no Mundo, a Fertilidade.
Morfeu atendei meus brados,
o meu pedido insistente:
- Fechai meus olhos cansados
e que eu durma eternamente!
A trova, embora pequena,
cultua a Mitologia
e evoca Palas Atenas,
com toda a sabedoria.
Mil too N\lleS Loureiro
Dias Monteiro
Nereu Frickmann
Aquiles, por seu mergulho
nas aguas do Rio Sagrado,
toda a vaidade e o orgulho
de jamais ser derrotado.
Por nao ver a branca vela
do navio de Teseu,
o Rei, fiel sentinela,
lançou-se no Mar de Egeu.
Celia G, Santana
Luoy Sother A. Rocha
Venus, Saturno e Minerva,
Apolo, Mercúrio e Diana,
têm a história que os preserva
porque a Glória é soberana!
Homero em toda cidade
cantava a Ilíadà em verso •..
Cego - inspirava piedade!
Gênio - era a luz do Universo!
Noel Bergam.ini
Helvecio Barros
Ao açoite de Caronte
as almas tristes se vão,
remando pelo Aqueronte,
ao rumo da escuridão ..•
à noite, pelos barranco~,
corre em busca do amanha
o rebanho de Bois Brancos
que a Lua ganhou de Pã! .•.
Octavio Venturelli
Izo Goldman
Numa estranha semelhança
com a Caix; de Pandora,
vivo apenas de Esperança
porque o Sonho foi embora •••
Filho de Venus e Marte,
Cupido é o atirador
que lança por toda parte
flechas certeiras .• • de Amor!
Edla
simõe e
Sa.ra M. Kanter
Campos
zéfiro, afagando Flora,
com alvas asas de arminho,
semeia no mundo afora
flores por todo o caminho.
Jacy Pacheco
O Olimpo em sua grandeza,
vibrou com mais esplendor,
quando a Deusa da Beleza
deu ã luz o Deus do Amor!
Idalia Krau
Pelo mais estranho meio
Minerva chegou ã vida:
- Em vez de parto, ela veio
de uma cabeça partida .. •
José M. Macha.do A.rauJo
Em torre azul meu tesouro
de amor suspirando vai ...
Quisera chover-me em ouro
qual Júpiter a Danae •••
José Venturelli Sobrinho
No amor, meus amigos, vêde,
sou um Tântalo, por certo,
pois vivo a morrer de sede,
Passa o tempo e, todavia,
ha milênios mais ou menos,
ninguém suplanta em magia
a formosura de Venus!
Pedro Col tro
com tantas fontes por perto •..
José Lourenço
A lição mais proveitosa
que a Mitologia deu,
foi a façanha gloriosa
da lenda de Prometeu.
· 4.mélia Tomas
Se Marte voltasse ã Terra,
teria a imensa ventura
de ver que, em termos de guerra
o Mundo nada em fartura ...
Waldir Neves
LANCAMENTOS
'
PERFUMARIA
*Ãgua Col. Sherlock 125 ml.
20271698
21137243
*Ãgua Facial Sherlock 125 ml.
*Bico p/Namadeira Orlado Glug
23511142
Calça p/Fralda Curity Jeans 5
23903954
4 (23903962) 3 (23903970) 2 (23903989) 1 (23903997)
Calça p/Fralda Curity Rural 4
23904012
3 (23904020) 2 (23904039) 1 (2390404 7)
23991837
Caspiol 100 ml. Farmaervas
24060543
*Chupeta Ortoflex Socipla
24379698
*Copinho Glug Socipla
24888487
Cr. Estriasan 100 grs. Farmion
50 grs . (24888495)
*Cr. Barba Sherlock 65 gr.
25353145
Creme Rinse Rastro 250 ml.
25431340
Desod. Sherlock 70 ml .
26050065
Desodorizante Amb. Lotus c/24
26882575
*Esc. Dental Oral - B Sulcus
27174035
*Esc. Dental Oral -B- 35
27174043
*Esc. Dental Oral -B de Luxe
27174051
*Fio Dental Oral-B
29126445
Hair Spray Karina 250 ml.
29470596
Ionil Shampoo 120 ml.
29595097
Ionil 1 Shampoo 120 ml.
29595100
31244498
*Mamadeira Glug 100 ml. Socipla
Pasta Dentif . Oral-B c/Fluor
32887481
*Protetor p/Seio Protex Socipla
35167994
Sh. Ginseng Karina 500 ml .
37875724
Sh. Multi-Ervas Karina 500 ml.
37875732
Sh. Maçã Verde Karina 500 ml.
37875740
Sh. Rastro Anti-Caspa 250 ml.
37875759
Sh . Rastro Cabelos Oleosos 250 ml. 37875767
Cab . Normais (37875775) Cab . Secos (37875783)
MEDICAMENTOS
Ãcido FÓlico 5 ml compr. fr. c/100
*Apolon ex. 40 drágeas
Benzo Gynoestryl Ap. 5 mg . c/2 amp .
*Cobactin frasco 120 ml. xpe.
ex . 16 compr . (11894992)
Clor i d. de Morfina 0,002 granado
0,001 granado (98851690)
*Dectancil 0,5 c/20 compr.
1,5 mg. c/16 compr. (12427212)
Dobesifar Ap. ex . 12 caps .
*Droxofor 15 mg. ex. 1 amp.
5 mg. ex. 2 amp. (02969777)
Eparex - 60xl0 ml. flac.
*Epatovis Alcachofra c/20 drágeas
*Extr . Arapue 100 ml. A Natureza
*Extr. Marapuama liq. 100 ml.
*Extr. Pedra Hume Kaa 100 ml. nat.
*Extr . Selvipira 100 ml. A Natureza
*Frugal ex. 20 caps.
*Frugal ex. 20 caps.
60003254
10712025
01233327
521884!)7
98851682
12421117
12847297
02969769
03115194
13152543
43755927
43755919
43695916
43755935
13652899
92609975
Celol Aerosol 60 ml.
Glutabeina -A- vd . 200 ml.
Idaltin compr. c/16
*Int. Barbatinas 230 ml. A Nat.
*Lutogil Ap. 250 mg. ex . 1 amp.
100 mg . ex. 2 amp. (05026164)
*Memorex c/60 drágeas
Ozonyl ex. 3 amp.
*Pletil Infantil c/8 drâgeas
*Sofradex Colírio 3 ml.
Vinum Ferri Citrici A Natureza
*Xarope Espécies Peitorais
*Zanga Tempo liq . 230 ml. A Natureza
53469477
53583342
13944539
48494242
05026156
14365982
055 71790
15455349
48144241
48882269
48932274
48982271
CORRELATOS
*Bico p/madadeira Orlado Glug
*Chupeta Ortoflex Socipla
*Combihesive ex. 30 bol. des. 57 mm
38 mm (72167538)
*Combihesive Kit Flange 57 mm
38 mm (72167554)
*Copinho Glug Socipla
*Mamadeira Glug 100 ml. Socipla
*Protetor p/seio Protex Socipla
71163695
71797392
72167511
72167546
72315081
73602440
74151035
*tem distribuição
I
RADIO E TV
Acnase, Colônia Appel, Alisante Wellin, Anapyon,
Band-Aid, Bio-Chá, Baygon, Capiloton, Colírio
Vima, Coristina, Cotonetes Johnson, Creme Den
tal Colgate, Creme Dental Kolynos, Creme NÍvea-;Creme Velman, Crisan, Dermil, Doril, Depilsan,
Desodorante Avanço, Desodorante Nus, Desodoran
te Trinity Roll-On, Esmalte Risqué, Esmalte Co
lorama, Esmalte Monange, Fosfosol, Fralda Des
cartável Johnson, Fralda Descartável Linex, Ge
lol, Gilette GII, Grecin 2000, Hepatovis B-12-;Higiapele, Iofoscal , Lâmina Persona, Linha do
Sitio do Picapau Amarelo, Magrisan, Magroton,
Mas tiguinhas, Melhoral, Modess Aderente, Neu
trox, No Smoke, Pulseira Sabona, Protector Ca
sa e Jardim, Protector Elétrico, Sabonete Lux-;Sabonete Darling, Sardalina, Sarnapin, Sempre
Livre, Seda Shampoo, Shampoo Johnson, Sulphycar, Tarubelis, Tylenol, Variplastic, Vitasay,
Xarope Vick.
Abacateirol, Acnase, Anapyon, Ascarisol, BioChá, Biotônico Fontoura, Broncofenil, Cessatos
se, Colirio Lerin, Colírio Vima, Coristina, Cre
me Aveia Dave11e, Creme Velman, Dermil, Doril-;Elixir Baicurú, Esmalte Monange, Estomazil, Fi
kisbel, Fosfosol, Fumasil, Gelol, Hepatovis-;Involve, Lavolho, Lumbriquil, Magroton, Melho
ral, Olina, Pertonico, Phyto Fucus, Regulador
Xavier, Rheumartrose, Sarnapin, Tiralcol, Tira
tosse, Vitasay, Xarope Vick.
-
(22 de dezembro a 20 de janeiro)
APR ICÓRN IO
.
.
ll: o signo dos es tud1.osos, dos pen
sadores e filósofos. Possuem cara
ter laborioso , perseverante, diplo
matice, solitário e responsável. O
capricornian~ não cos tu~a ~qui voe ar
-se porque nao toma dec1.soes apres
sadas. Vive, comumente, perto de um século, pois
a longetividade é uma característica dos capri
cornianos. f organizado e possui geralmente in
clinação para as letras. Pode vencer como pro
fessor, advogado, financista ou diretor de em
presa. Importa-se com ninharias e tem tendência
para o sarcasmo, a desconfiança e a irritação
perigosa; tendências essas que devem ser con
troladas ao mâximo pelos nativos deste signo-;
para que possam viver bem.
Pedra preciosa: sodalita
Número de sorte: 9
Cor: cinza
Dia da semana: quarta-feira.
quário
(21 de janeiro a 19 de fevereiro)
e
Este signo deriva das pesadas chu
vas e da inundação do Rio Nilo, no
Egito, que ocorriam neste período do
ano. O aquariano ê pessoa humanitá
ria e franca e por .isso se torna pÕ
pular. E independente, intelectual-;altivo, possuidor de inteligência profunda, a
mor ao próximo e ã coletividade. Sua agudeza
de raciocínio ê de tal ordem adiantada e evo
luida que mui tas vezes lhe traz problemas de
intransigência . Precisa apenas evitar a mania
de preme ter mui to e fazer pouco e também de fi
xar seus pensamentos em irrealidades. Tem in
clinação para as seguintes profissões:cientis
ta, músico, explorador ou posições de mando.
Pedra preciosa : opala
Número de sorte: 5
Cor: amarelo
Dia da semana : quinta-feira .
l])~
Reda ç i o-Co11poalçio-Arte e Ola9r&111açio
AV ENIDA.COR IFEU DE AZEVE DO M ARQUES, 3,097
FON E: PABX 2•-1233 · SÃO PAULO
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OATEC DIST. CRÃf'ICA M-OIRETA LTDA.
Rua Ml•1lonarlo1, 42 - S.nt.o "-ro
Sio Paulo • F'one 24 7 .1955
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Frank Schaeffer - Pintor, desenhista e mestre de arte, brasileiro, nascido em Belo Horizonte no ano de 1 .917.
Estudou arte no Brasil e em Paris, sendo relevante nesse último aprendizado ter estudado com o pintor francês
Fernand Leger - 1881-1955 que participou do movimento cubista e que firmou seu caráter pintando quadros inspira
dos na mecânica (engrenagens, pistões, bielas, etc.). Schaeffer tem exposto em salões nacionais e noestrangeT
ro, obtendo sucesso em ambos, sendo detentor de medalha de Prata do Salão Nacional de Belas Artes e prêmio Via
gem do Salão Nacional de Arte Moderna. Foi juri da primeira Bienal lnteramericana do México. Lecionou na Esco
la de Belas Artes de Lima, tendo pertencido a comissão nacional de Belas Artes.
Inicialmente, de tendência Figurativista, passou a um Abstracionismo inspirado na paisagem, guardandoalguma
influência com o seu mestre francês, quando pintava máquinas e engrenagens. Tem mantido a sua tendência, pin
tando na Noruega, França e Peru. Navegando no seu barco, tem pintado o mar e o casario de Parati,demonstrando
nas suas abstrações um colorido puro e de grande beleza.
PANELA DE BARRO
As panelas de barro cozido, bem como inúmeros objetos de uso doméstico, são tão anti
gos quanto o homem. Para a sua fabricação, a matéria-prima continua sendo a argila nO
seu estado natural.
Os exemplos acima foram criados por um ceramista que viveu na época da pedra polida,
cerca de 10.000 anos a. C.; desenvolvendo uma técnica que perdura até os nossos dias. Ela con
siste em limpar as impu,:ezas mais grosseiras da argila, amassâ-la com ãgua e modelar o obj'e
to conforme a imaginaçao e o impulso criador. Depois de bem secos, casocontrãrio, estoU
ram ao contato com o fogo, os objetos são cozidos, os fornos podem ser improvisados e quaI
A arte de modelar a terra se perde na noite dos.tempos, confor
me os mais remotos exemplares de cerâmica, que foram encontrados
no período neolítico da Idade da Pedra. Com o avançar da civili
zação e a experiência adquirida no contato diãrio com a matétia
plástica, essa manifestação rudimentar foi transformada em uma
verdadeira arte, culminando com as obras de Palissy, Luca Della
Robbia, Marcolini, Wedgwood e outros.
A arte da cerâmica tem sido classificada em oriental e ociden
tal, ou opacas sem caulim, incluindo as americanas, asiáticas, e'i:i
ropéias e africanas, e translúc~das com caulim que também incluem
as asiáticas e as européias.
A argila é encontrada em quase todos os terrenos e se constitui
na mais fácil de todas as coisas para serem manipuladas, permi
tindo a criação de inúmeros objetos, mesmo pelos menos destros. A
alvenaria pode ser considerada a mais antigas de todas as indús
triase, curiosamente, a produção mais rudimentar é ainda reali
zada nos nossos dias da mesma maneira dos primórdios da humanida
de. As vasilhas e os vasos vieram primeiro e foi preciso apenas
que o homem combinasse a sua criatividade com a argila, a ãgua
para amassá-la e o fogo para tornar mais resistente e durável a
sua modelagem.
O mecanismo é fácil, porque, por mais diferentes que sejam as es
pécies argilosas, todas contêm silicato de alumínio aquoso como
principal componente, sendo esta substância considerada verdadei
ramente a argila. A ela se associam certas propriedades peculia
res, que são, antes de tudo, a plasticidade, quandoÚmida,,e ava
liosa característica de, ao ser cozida, seus componentes se trans
formarem quimicamente, alterando consideravelmente a parte fÍsidl-:Desde os tempos mais remotos, o homem descobriu e aproveitou
essa qualidade da argila, de se deixar modelar quando úmida, con
servando a forma dada quando seca e cozida, transformando-se em
um material resistente.
São tecidas mui tas cogi taçÕes quanto ao surgimento da cerâmi
ca, quem sabe, ocasionalmente, '}uando o homem das Cavernas obser
vou que, ao pisar nas margens dos rios, seus pés deixavam marcas
que se enchiam de ãgua. Essas marcas, quando secavam ao sol, ofe
reciam certa resistência. Entao, ao amassar um pedaço de argila-;conseguia dar uma forma côncava. De qualquer maneira, de um jei
to ou de outro, seu propósito era produzir recipientes para guar
dar principalmente a ãgua e também para outros usos diversos. Es
ses utensílios, quando submetidos ã ação do fogo, se transforma
vara em panelas e vasos de cerâmica resistentes ao seu uso.
Os artigos de barro, que se cozem a baixa temperatura, são po
rosos, absorvem a ãgua e não são compactos. Aumentando a tempera
tura da cocção, a massa se vitrifica, tornando-se altamente re
sistente. Essa melhora também pode ser obtida recobrindo-se o oh
jeto, originariamente poroso, com uma camada vítrea de esmalte
ou verniz.
quer tipo serve: a lenha, a carvão, elétrico, a gás, sendo importante que os objetos, ao
serem cozidos, fiquem resguardados dos golpes de ar até o final da queima, podendo ser
desenformados sem qualquer risco, ao se resfriarem. Essa fabricação é conhecida como lou
ça de barro! cuja ... pasta é argila-arenosa,. po~endo receber ~smaltes. opaco de _diversa.se~
res ou vernizes vitreos transpar~nce ou ligeiramente colorido - Existe um tipo de v1tr1.
ficação que é obtida por meio do sal de cozinha que é jogado nos fornos quando os obj'e
tos estão sendo queimados - muito comum na fabricação de bebedouros de aves, canecas, bã"
cias e manilhas de barro, que apresentam aspecto grosseiro amarelado e amarronzado. -
Os objetos grandes requerem têcnica mais apurada para sustentar a peça Úmida e evi
taro rompimento na secagem ou na queima. Os etruscos eram exímios na fabricação de"
sarcófagos e urnas de grandes dimensões, nas quais esculpiam as figuras dos defuntos
conforme reprodução acima. No Brasil, as urnas funerãrias dos Índios eram as Igaça
bas, vasos grandes feitos de barro cozido.
-
Na composição das argilas entram mesclas de diversos minerais,
que ajudam o manuseio delas, às vezes agindo como fundentes ou di
minuindo a sua contração e a sua fragilidade.
As artes cerâmicas atingiram, a partir do Egito, um grau ex
traordinãrio de adiantamento. Os limos, extraídos das margens do
rio Nilo, ofereciam um excelente material para a produção de ar
tis ticas "terras cozidas", encontradas na época menfÍ tica, cerca
de 5.000 anos a.e. Os mais antigos monumentos, construídos de ti
j o los de barro, são também de lã, como o templo de Be lus, que te
ria a altura de 200 metros, rodeado por uma grande muralha, cal
culando-se sua idade em 12 .000 anos. Algumas pirãmides foram cons
truídas com tijolos, como a do Rei Asychin, na qual está gravada
a inscrição: "Não me deprecies ao comparar-me com as pirâmides
de pedra; eu guardo com elas a mesma relação que existeentreJÚ
pi ter e os outros deuses, porque submergindo um madeiro em um lo
daçal e recolhendo o limo que a ele se aderiu se confeccionaram
os tijolos, com os quais eu fui construída."
Na Babilônia, empregavam grandes quantidades de tijolos e di
ziam os babilônios durante a construção da torre de Babel: "Va
mos construir tijolos e cozinhá-los ao fogo". A China, o Japão
e
ãs Indias Orientais também produziram a cerâmica, desde tempos
imemoriais. Na primeira, o aprimoramento atingiu os mais altos ní
veis artísticos, atê a confecção das finíssimas porcelanas, sendo
esse exemplo seguido mais tarde pelo Japão. Na Europa, os Etrus
cos se <lis tingu.Í.ram pelos grandes s;arcÕf;ar;ns i!P "tpr>";a r n,:Í rl;a"~
corcc,:;ponJendn à:; uruas funerãr.i.as de harro LOZido do t'eru , du
Brasil, da Babilônia, da Caldeia, de Roma, etc.
Na Grécia, foram famosas as "terras cozidas" de Tânagra e a im
portante indústria de vasos pretos finamente decorados; os ára
bes e os .mouros da Espanha, famosos pelo esmalte branco de esta
nho, as faianças de Barcelona, a fabricação de maiÕlica, em Flo
rença; a louça esmaltada da Alemanha; a França comPalissy e seus
assombrosos resultados; em Portugal, as faianças. Nas américas,
vários países atingiram o mais alto nível artístico e técnico,
sendo muito famosa a produção indígena no Brasil: Santarém e Ma
rajoara. No mundo inteiro, com poucas exceções, todos os povos~
em todos os tempos, produzem os mais variados objetos.
O termo cerâmica é aplicado a um grande número de produtos fei
tos com argila plástica e Úmida, a qual é posteriormente seca e
submetida a temperaturas suficientes para tornar os objetos foE_
tese permanentes.
A cerâmica pode ser considerada a base de uma indústria moder
na, cujas técnicas, em muitos casos, foram herdadas dos antigos~
que chegaram a produzir verdadeiras obras-primas.
A história da humanidade poae ser escrita pela cerâmica , des
de o ponto de vista arqueológico, porque a grande maleabilidade
da argila mereceu a preferência dos homens para as suas manifes
taçÕes de inteligência e de arte, guardando com o homem mui ta afi
nidade na sua forma rudimentar quanto ao aspecto da fragilidade.As porcelanas chinesas, ainda se destacam como exemplo do que
pode ser alcançado com habilidade e paciência. No passado, osmê
todos eram sempre manuais, e hoje a máquina se encarrega de toda
a produção, a preços relativamente baixos. Essa transformação das
espécies argilosas nos mais variados objetos, tanto decorativos
como de utilidade, permite que as nossas casas se tornem mais agra
dáveis, fornecendo a elas os tijolos, as telhas e outros produ
tos para a construção tais como aparelhos sanitãrios, pisos, azu
lejos, etc. O silicato de alumínio entra na composição de inúme
ras pastas para a fabricação de porcelanas, duras ou brandas; por
celana dental; velas de ignição, isoladores, aparatos químicos~
material refratário, etc ...
No mundo moderno, existem milhares de fábricas espalhadas pe
los 4 continentes, produzindo uma infinidade de artigos de manei
ra muito heterogênea, sempre aproveitando a plasticidade das ar
gilas, que permite a produção de objetos por meio de torno, por
meio de molde, por prensagem, por modelagem.
A ar gil a bem amassada com água e na consi s t ê ncia adequada ê estendida entre duas
g uias, sobre uma superfície plana recoberta por um pano que impedirá que ela grude . Usando - se moldes de papel , inúmeros objetos poderão ser criados.
Outra técnica ê a de justapor os rolos de argila buscando as formas ocas. Foi muito
difundida entre as civilizações primitivas que desconheciam o torno-é válida ainda
nos nossos dias, como o exemplo acima.
O torno é invençao antiga, c~nforme provam as pinturas do Egipto, cerca de 2 .000 a.e.
A técnica criada para a produçao de louça de barro não mudou. A argila ê amassada e
transformada em pelotas para serem torneados os objetos que depois de secos vão para
os fornos.
O micróbio da arte vem de longe e a beleza das formas já compunha o dia-a-dia do h~
mem da idade do Bronze.
O torneiro utiliza a força centrífuga para conseguir que as paredes sejam da mesma
espessura e se sustentem verticalmente, apesar da argila estar mole.
Os tornos antigos eram movidos pelas mãos ou pelos pés. O da ilustração é elétrico,
mas a habilidade manual ê a mesma.
BIBLIOGRAFIA:
º'
NANUAL a:JNPCE10 .!E a:111.NICA - N. Ganna Lop.. - PO'!'Jr/a
'!1IE 50vrt'HIIES11:IW raDIANS - Pl.i7ffl EctrZ.. Godda.rd - CEIWIICS HAND
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