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Tome nota
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SEBRAE
Goles internacionais
Certificação do Inmetro melhora o
acesso da cachaça ao mercado externo
mercado externo está mais
INFORMAÇÕES:
acessível para oito marcas de MAIS
www.fenaca.org.br
cachaça. É que elas já contam com
selo do Instituto Nacional de Metrologia, Normatização e Qualidade Industrial (Inmetro), por meio de convênio com o Sebrae. O atestado é reconhecido em 80 países.
Até o final deste ano, mais 150 produtores devem obter a certificação. “Não há possibilidade de conquistar o mercado nesse mundo competitivo, se não houver esforço contínuo em busca da qualidade”, pontua o
presidente da Federação Nacional das Associações dos Produtores de
Cachaça de Alambique (Fenaca), Murilo Albernaz.
As marcas já certificadas são: Triumpho (CE), Terra de Minas (MG),
Engenho Tamanduá (SP), Prosa e Viola (MG), Bento Albino-Prata (RS), Casa
Bucco-Envelhecida (RS), Weberhaus-Ouro (RS) e Weberhaus-Prata (RS).
Artesanato com
peles de caprinos
MÁRCIA GOUTHIER/ASN
Couro de bode usado em diversos
produtos, como peças de decoração
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Marcas ganham selo reconhecido em 80 países
FERTILIZANTE DA
ÁGUA DE MANDIOCA
MAIS INFORMAÇÕES:
Epagri - SC (48) 3624-9004
Sebrae - SC - 0800-483300
A água gerada a partir da manipulação da mandioca pode ser usada como fertilizante na irrigação, baixando o custo
do plantio. A prática foi implantada em Santa Catarina e já
mostra resultados positivos. "Com a água da mandioca, o
rendimento da minha colheita aumentou e a área de pastagem também ficou melhor", relata o empresário Salésio
Delfino, da Fariman.
O processo vem sendo acompanhado por Enilto de Oliveira
Neubert, da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão
Rural (Epagri), que coordena o projeto de mandiocultura. "Os
pequenos produtores podem se beneficiar bastante ao utilizar esses resíduos", afirma a pesquisadora Marney Cereda,
da Universidade Católica Dom Bosco (MS), que estuda o
aproveitamento da água de mandioca
MARCOS VERGUEIRO
A
rtesãos de Quixadá,
MAIS INFORMAÇÕES:
no Ceará, já expor- Sebrae - Quixeramobim (CE)
(88) 3441-1265
taram peças feitas com Tel.:
http//pegntv.globo.com
peles de caprinos para
Portugal, Fortaleza, São Paulo, Roraima e Amapá. O resultado é fruto de parceria firmada há cinco anos com produtores
de ovinos e caprinos do município. Dessa união resultou na criação da Associação Pé da Serra e a
geração de negócios, emprego e renda
para os moradores do local.
O Sebrae-CE disponibilizou uma
designer para criar novas peças de
decoração e treinar o grupo de artesãos. Atualmente, eles produzem tapetes, pufes, caminhos de mesa, almofadas e sandálias e comemoram a conquista de novos mercados. No dia 22
de abril, a parceria foi abordada em
reportagem do programa “Pequenas
Empresas & Grandes Negócios”.
ELIAS EBERHARDT/SEBRAE-RS
O
Novo produto com resíduo da produção de farinha
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MAIS INFORMAÇÕES:
0800-940-8110
Caixa Postal 9902, Brasília-DF
[email protected]
Programa de rádio tira
dúvidas de produtores
Telefone 0800, carta e e-mail garantem a participação dos ouvintes
Boldrin: histórias de agricultores familiares bem-sucedidos
“
Exposição de flores cresce 25%
Esse programa nos dará
a oportunidade de estimular o
agricultor familiar a se reconhecer
como empreendedor
B
AGÊNCIA SEBRAE
oa notícia para o segINFORMAÇÕES:
mento de flores e MAIS
[email protected]
plantas ornamentais do Hórtica: (11) 3887 7306
Brasil. De acordo com a
Hórtica Consultoria e Treinamento,
de São Paulo, em janeiro e fevereiro de 2007, o país exportou 5,5
milhões de dólares. Foi um aumento de 24,95% em relação ao
mesmo período do ano passado.
Os produtos mais exportados
foram mudas e plantas. No primeiro bimestre, o grupo respondeu por
61,01% do total de vendas para
o exterior. Em segundo lugar, aparece o grupo de flores e botões
frescos para buquês e ornamentações. Os principais destinos foram
Holanda (32,69%), EUA(30,44%)
e Itália (25,14%), abastecidos por
SP (72,69%), RS (25,97%) e MG O grupo mais exportado foi o de
(1,34%).
mudas e plantas
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●
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“
rodutores rurais podem participar do programa “A Gente
Sabe, A Gente Faz – Rural” , produzido pelo Sebrae, que
será veiculado, até o fim deste mês, em 500 emissoras do
país. Em cada edição, há 40 segundos para participação do
público, que pode enviar mensagens pelo telefone 0800-9408110, por carta (Caixa Postal 9902, Brasília-DF) ou por email ([email protected]). Cada pessoa que entrar em contato receberá um certificado de participação do Sebrae, concorrerá a prêmios e poderá tirar dúvidas.
Lançado no dia 7 de maio, o programa é comandado
pelo ator, comunicador, cantor, compositor e escritor Rolando
Boldrin. Contém experiências bem-sucedidas de agricultores familiares. "Esse programa nos dará a oportunidade
de estimular o agricultor familiar a se reconhecer como
empreendedor, para que ele se conscientize de que sua propriedade é uma empresa, que tem de ser gerenciada", observa Juarez de Paula, gerente de Agronegócios do Sebrae.
VINICIUS FONSECA
P
Juarez de Paula, gerente de Agronegócios
do Sebrae, sobre o programa de rádio
EVENTOS EM JUNHO:
Confira os principais eventos incluídos na agenda da Unidade de Agronegócios do Sebrae por apresentarem
participação de agricultores familiares
e micro e pequenas empresas:
●
Flor Pará – 20 a 23/6 –
Belém (PA)
● Fenacam/Aqua & Pesca –
2 a 15/6 – Natal (RN)
● Hortitec – Exposições de
Aqüicultura tem
Técnicas de Horticultura –
evento em Natal
13 a 16/6 – Holambra (SP)
● Feicorte (Feira Intern. Cad. Prod. da Carne Bovina) –
19 a 23/6 – São Paulo (SP)
● Frutal Amazônia 2007 – 20 a 23/06 – Belém (PA)
● PecNordeste – 26 a 28/6 – Fortaleza (CE)
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Lei Geral
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SEBRAE
MAIS INFORMAÇÕES:
www.swbrae.com.br/br/parasua
empresa/comprasgovernamentais.asp
www.leigeral.com.br
Mais de R$ 34 bilhões
em negócios
MÁRCIA GOUTHIER/ASN
Um milhão de novos empregos serão gerado nas cidades e
no campo, com a Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas
Eventos discutem a preferência das micro e pequenas empresas nas aquisições públicas
A
s micro e pequenas empresas
(MPEs) de todos os municípios brasileiros terão mais 34 bilhões de reais em
negócios por ano com a implantação da
Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas. O valor corresponde ao total de
recursos movimentado em 2006 para
o pagamento do 13º salário. É dinheiro suficiente para gerar quase 1 milhão
de novos empregos nas cidades e nas
zonas rurais.
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Tudo depende da agilidade dos
governos federal, estaduais e municipais para a efetivação dos novos dispositivos no que se refere à preferência
das MPEs nas compras governamentais de bens e serviços. Estima-se que
por ano essas aquisições movimentem
260 bilhões de reais.
De fato, apoiar as pequenas empresas é a principal opção de desenvolvimento em 71,1% dos municípios bra-
sileiros, cuja população reúne menos
de 20 mil habitantes. Em vários pontos
do país, o Sebrae e parceiros têm promovido eventos sobre a necessidade de
implementação da Lei Geral para gerar
mais negócios e empregos. Em abril,
promoveu seminário internacional a
respeito das compras governamentais
e a Lei Geral.
“Estamos juntos na difusão dessa
lei, para que todos possam compreen-
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der seus benefícios e a revolução que
representa para o país”, afirmou o presidente do Conselho Deliberativo Nacional do Sebrae, senador Adelmir
Santana, referindo-se à caravana organizada com a Frente Parlamentar Mista
das Micro e Pequenas Empresas para
difundir a nova legislação.
“Não há grande empresa para todos”, afirma André Spínola, consultor
de Políticas Públicas do Sebrae. “Por
isso, principalmente as cidades menores têm de fomentar as pequenas empresas”, acrescenta. A orientação do consultor foi dada durante o Congresso
Mineiro de Municípios, realizado em
maio, em Belo Horizonte.
PARTICIPAÇÃO EM ALTA
Desde junho do ano passado, o
Sebrae e o Ministério do Planejamento
desenvolvem programa para aumentar a participação das MPEs nas aquisições públicas. Aidéia é aumentar em 13
pontos percentuais a participação das
MPEs num prazo de cinco anos. Estima-se que atualmente o segmento forneça 17% do total comprado anualmente, inclusive por meio de estatais.
O aumento do índice significa um
aporte a mais de 34 bilhões de reais por
ano para as MPEs. Com a elevação, o
percentual passará para 30%, que é o
índice fornecido pelas empresas menores nos Estados Unidos.
“Se essa meta (30%) se concretizar,
poderá gerar 1 milhão de novos postos de trabalho diretos e 2 milhões de
indiretos”, destaca o gerente de Políticas
Públicas do Sebrae. “A lei já deve ser
colocada em prática, sob pena de o
município, o estado e a União não estarem cumprindo a legislação”, destaca.
A preferência das MPEs nas aquisições públicas está virando pauta em
reuniões dos produtores rurais. No início de maio, o tema foi incluído em uma
reunião realizada na sede do Sebrae em
Floriano, no Piauí, para discutir a abertura de mercado para os segmentos de
ovinocaprinocultura, apicultura e avicultura. Inclusive nas aquisições públicas.
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O
PP U
DIVULGAÇÃO
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Em 2006, o apoio à piscicultura rendeu a Itamar Borges, de Santa Fé do Sul (SP),
o Prêmio Prefeito Empreendedor da região Sudeste
Concurso estimula compras
Sebrae premia prefeitos que apóiam os pequenos negócios
C
omeçam a ser abertas nos estados e
vão até setembro as inscrições ao 5º MAIS INFORMAÇÕES:
Prêmio Sebrae Prefeito Empreendedor.
Serão escolhidos vencedores estaduais e 10 vencedores nacionais – um em
cada região do país e cinco em destaques temáticos; quatro deles são novos e estão
relacionados com a implantação da Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas.
Um das novas categoria é justamente Compras governamentais. As outras são
Desburocratização e desoneração tributária, Crédito e Formalização de pequenos
negócios. Foi mantida a categoria Utilização de royalties e compensações financeiras para o desenvolvimento municipal.
Segundo Irani Cavagnoli, professor de Empreendedorismo da Trevisan Escola
de Negócios, de São Paulo, o apoio aos pequenos negócios deve ser prioridade
na agenda dos prefeitos. "As áreas que devem ser mais bem estruturadas são capacitação, obtenção de informações e atualização com o mercado", completa.
TRATAMENTO FAVORECIDO PARA AS MPES
O endereço eletrônico da Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas (www.leigeral.com.br) dispõe de farto material para esclarecer empresários e gestores públicos a respeito do tratamento diferenciado e favorecido ao segmento previstos nas
compras governamentais pela nova legislação.
Uma das publicações disponibilizadas é o Guia do Prefeito Empreendedor, que
traz uma minuta da Lei Geral Municipal para a implantação dos novos dispositivos.
Confira os principais benefícios assegurados às MPEs nas aquisições públicas, conforme prevê o Capítulo 5 - Acesso a Mercados.
I - Preferência nas contratações cujo valor seja de até R$ 80 mil;
II -Subcontratação desde que não exceda a 30% do total licitado;
III -Cota de até 25% do objeto em certames para a aquisição de bens e serviços de natureza divisível.
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Orgânicos
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SEBRAE
Nas prateleiras dos supermercados
70% da produção sem agrotóxicos é exportada, mas aumenta
no país a demanda por alimentos mais saudáveis
MAIS INFORMAÇÕES:
www.pspe.sebrae.com
O
Brasil ocupa o segundo lugar no
ranking mundial de área cultivada com alimentos orgânicos, que não
têm agrotóxicos. São 6,5 milhões de
hectares, quase o tamanho do estado
da Paraíba. Mas apenas 30% da produção nacional é destinada para o consumo interno.
Porém, há expectativa de mudança. Aumenta o interesse dos brasileiros por alimentos mais saudáveis. De
acordo com a Associação Brasileira
de Supermercados, a comercialização
de orgânicos cresceu este ano 25% em
relação a 2006.
Presente em 14 países e com 300
unidades só no Brasil, a rede Wal-Mart
comercializa 1.000 produtos orgânicos, segundo a assessoria da Bio
Brazil Fair - 3ª Feira Internacional de
Produtos Orgânicos e Agroecologia,
realizada em maio, em São Paulo.
“Wal-Mart é o maior vendedor de
leite orgânico do mundo e o maior
comprador de algodão orgânico”, afir-
Na feira, a empreendedora negociou com 25 empresas, inclusive com
uma rede de supermercados para fornecer 2.000 unidades por mês. Após
sete anos como fornecedora de matéria-prima, desde fevereiro passado ela
produz sachês de 21 tipos de chás
orgânicos, como camomila, hortelã,
carqueja e cidreira. A produção é certificada, o que assegura a ausência de
produtos químicos. E é também biodinâmica. Ou seja, as plantas são cultivadas de acordo com energias da
natureza, como as fases da lua.
Também presente no estande do
Sebrae, o casal paranaense Leonardo
Florêncio e Gisele Bianchini manteve encontros com 17 empresas para
comercializar por mês 40 caixas de
geléia de banana, morango e caqui.
Eles são donos da Artesanu Produtos
Orgânicos, de Marilândia do Sul,
Paraná. Ainda este ano vão lançar
novos produtos, como conserva e
antepastos. “Teremos tomates secos
em conserva, pepino, cenoura e beterraba”, anuncia Leonardo. Ele sente
que é o momento para investir mais.
ma Fábio Cyrillo, diretor Comercial
da empresa. “O Pão de Açúcar faturou em 2006 mais de 20 milhões de
reais com produtos orgânicos”, informa Leonardo Miyao, diretor de Frutas
e Legumes da rede.
DA MATÉRIA-PRIMA AOS
SACHÊS
Durante a Bio Brazil Fair, o aumento do interesse interno foi vivenciado
pela empresária Débora Lima, da
Namasté Indústria e Comércio Ltda.,
da cidade de Paprió, em Sergipe. Ela
é um dos produtores de 21 projetos em
16 estados desenvolvidos em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio
às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae)
“O Pão de Açúcar
faturou em 2006
mais de R$ 20
milhões com
orgânicos”
Leonardo Miyao, diretor do Pão de Açúcar
Chás despertaram interesse em evento internacional realizado em São Paulo
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DIVULGAÇÃO
RUMO À
AGROINDÚSTRIA
O Sebrae também já iniciou articulações para incentivar o surgimento de
pequenas agroindústrias de produtos
orgânicos para atender ao aumento da
demanda. “O interesse está aumentando, o que gera a necessidade de buscar a criação de agroindústrias”, explica Maria Maurício, coordenadora nacional de Agricultura Orgânica e Hortaliças da Unidade de Agronegócios do
Sebrae.
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Caso de sucesso SEBRAE
Família e parceiros dão resultados
Livros narram seis histórias de dekasseguis
bem-sucedidos no retorno ao Brasil
MAIS INFORMAÇÕES:
Portal Dekassegui Empreendedor
www.dekassegui.sebrae.com.br
postar nos negócios da família
em Belém do Pará e atrair parceiros foi o caminho percorrido pelo
empresário Eduardo Seko, para alcançar o sucesso depois de ter vivido,
de 1999 a 2001, no Japão. Lá trabalhou como dekassegui, como são chamados os nipodescendentes que viajam para a terra natal dos pais em
busca de trabalho e dinheiro.
Em dois anos e meio, ele conseguiu
juntar 50 mil dólares. Teve a determinação de gastar apenas 500
dólares por mês. Comprou
somente o essencial para
viver. Além de economizar, o
empreendedor usou o tempo
em que esteve fora para
aprender conceitos básicos
para o bom funcionamento
de uma empresa, como organização, limpeza, disciplina e pontualidade.
Eduardo havia deixado o
país em conflito familiar,
porque decidira se casar com uma brasileira. Por isso, pensava em montar o
próprio negócio quando regressasse.
Mas, no retorno, procurou reatar com
a família. Ele se ofereceu para trabalhar de graça na empresa do pai, Seko
Sam, que já era empresário desde 1994
numa representação de fertilizantes
e comercialização de chá e frutas asiáticas exóticas, como o mangostão e
o rambutã.
DIVERSIFICAÇÃO
Até 2002, quando Eduardo entrou
no negócio, a empresa Seko Comércio
e Exportação de Produtos Naturais Ltda.
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DIVULGAÇÃO
A
Eduardo Seko: faturamento aumentou 230% em quatro anos
produzia e comercializava 15 produtos. Atualmente a empresa faz negócios com 45 produtos. Também oferece
brindes institucionais
produzidos com pequenos objetos de madeira,
como moedores de pimenta-do-reino.
A estratégia foi firmar parcerias
com outros produtores japoneses para
ampliar a produção das frutas asiáticas. Isso contribuiu para que, nesse
período de quatro anos, o faturamen-
to da empresa saltasse de 60 mil para
200 mil reais.
Com o título “Seko: o sonho da
Amazônia”, a trajetória do empresário é um dos casos de sucesso que
foram incluídos em seis livros lançados, no início de maio, em feira realizada em Nagoya, Japão. A iniciativa
é do programa Dekassegui Empreendedor, mantido pelo Sebrae e pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento.
“Todo mundo gosta de ouvir uma história de sucesso”, testemunha Eduardo,
segundo relato de Daniel Berg Marinho,
do Sebrae no Pará.
PLANEJAR PARA VENCER
Um novo programa de capacitação foi montado pelo Sebrae para atender nipodescendentes dos estados de Mato Grosso do Sul, Pará, Paraná e São Paulo. Trata-se do curso Planejar
para Vencer: Dekassegui Empreendedor, que deverá começar na segunda quinzena de julho.
Com 24 horas de aulas presenciais, a solução educacional irá orientar o dekassegui a planejar sua estada no Japão e a abrir seu empreendimento no retorno ao Brasil. Atualmente existem no Japão 300 mil dekasseguis, que remetem anualmente para o Brasil cerca de 2,5 bilhões
de dólares.
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SEBRAE
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Todas as perguntas serão respondidas por consultores especializados.
Além das respostas, os autores das perguntas publicadas recebem publicações sobre pequenos
negócios. Envie nome, endereço e a revista da qual é leitor. Para melhor orientação,
acesse www.sebrae.com.br e procure o Sebrae mais próximo.
LEI GERAL
Na Lei Geral das Micro e Pequenas
Empresas, em vigor desde dezembro
passado, existe previsão de incentivos
para as empresas agropecuárias?
RESPOSTA
Não especificamente, por já existir um
tratamento diferenciado e favorecido ao
segmento rural para tributação e crédito
agrícola, entre outros. No entanto, as
empresas agropecuárias poderão se
beneficiar das demais vantagens da Lei
Geral, tais como: abertura, alteração e
encerramento de empresas, apoio
tecnológico, acesso ao crédito, incentivo
às compras governamentais das micro
e pequenas empresas etc.
Cartilha da Lei Geral das Micro
e Pequenas Empresas
Sebrae-SP
REGULAMENTAÇÃO
As prefeituras precisam regulamentar
a Lei Geral?
RESPOSTA
Os 5.564 municípios brasileiros têm de
aplicar as normas gerais de tratamento
diferenciado e favorecido a ser dispensado
às micro e pequenas empresas (MPEs).
É o que estabelece o artigo 1º da Lei Geral.
Inclusive para os estados e para a União.
O artigo 77, parágrafo 1º, impõe que todos
os órgãos envolvidos deverão editar, em até
um ano, os atos necessários para assegurar
as novidades em favor do segmento.
Nos municípios, cinco medidas precisam
ser publicadas pelo prefeito para
transformar a Lei Geral em realidade:
1. Decreto que defina as atividades de
alto risco. Isso servirá para conceder às
demais atividades o Alvará de
Funcionamento Provisório e dispensa de
vistoria prévia, com a finalidade
de funcionamento imediato;
2. Decreto que regulamente o critério da
fiscalização orientadora por meio de dupla
visita. Em todas as constatações de irregularidades que não sejam de alto risco para
os consumidores e para os trabalhadores,
os fiscais da prefeitura, antes de multar,
92
vão orientar e acertar prazo para a solução
do problema;
3. Convênio com a Secretaria Estadual
da Fazenda e a Junta Comercial, visando
estabelecer que a empresa instalada no
município trabalhe com um único número
de identificação fiscal e um único local
para dar entrada em documentos;
4. Legislação ou decreto que estimule
as compras públicas junto às MPEs locais;
5. Lei Geral Municipal, aprovada pela
Câmara dos Vereadores e sancionada pelo
prefeito, deverá regulamentar os vários
dispositivos da Lei Geral. Vale destacar que
o município poderá manter os incentivos
fiscais já concedidos na área do ISSQN,
(Imposto sobre Serviços de Qualquer
Natureza) incluído na lista de oito tributos
que compõe o Simples Nacional.
Guia do Prefeito Empreendedor
Sebrae Nacional
ARTESÃOS
Olá!
Meu nome é Mariana, sou estudante
de marketing da Universidade Anhembi
Morumbi. Atualmente estou escrevendo
a minha monografia que fala sobre
cooperativas de artesãos.
Estou encontrando dificuldades para
encontrar informações. Gostaria de
receber indicações de sites, livros
sobre o assunto.
Mariana Aparecida da Silva
[email protected]
ENVIE PERGUNTAS PARA
[email protected]
RESPOSTA
Prezada Mariana,
O artesanato é uma das maiores
carteiras de projeto apoiadas pelo Sebrae,
com 80 projetos voltados para artesãos em
comunidades e Arranjos Produtivos Locais
(APLs) em todo o país. Boa parte dos projetos atende associações e cooperativas.
Presente em 18 estados brasileiros, o programa presta ações de capacitação e consultorias para cerca de 30 mil artesãos. A
maioria deles vive em comunidades rurais
e periferias dos grandes centros urbanos.
Além disso, o Sebrae promoveu em
2006 a primeira versão do prêmio bianual
Top 100 de Artesanato com a escolha
das 100 unidades produtivas mais
competitivas do Brasil. A lista contém
diversas entidades coletivas, como a
Cooperativa de Trabalho de Artesãos de
São Sebastião (Cooperartes), em
São Paulo, e está disponível no site
www.top100artesanato.com.br.
Vários projetos são monitorados pela
metodologia Gestão Estratégica Orientada
para Resultados (Geor), adotada pelo
Sebrae e parceiros, e podem ser
consultados pelo site
www.sigeor.sebrae.com.br.
Artesanatos produzidos por cooperativas
também podem ser encontrados no site
www.artesanatobrasil.com.br.
No portal do Sebrae-SP
(www.sebraesp.com.br) e na Biblioteca
On Line (www.biblioteca.sebrae.com.br),
está disponível o guia "Comece Certo",
de Cooperativa, que poderá ajudá-la.
Sugerimos também que acesse os
seguintes sites www.ocesp.org.br e
www.brasilcooperativo.com.br ou pelo
e-mail [email protected].
Ou entre em contato com a Cooperativa
de Artesanato pelo e-mail
[email protected]
Redação do Boletim do Empreendedor Rural
Magda Calegari
Orientação Empresarial Sebrae-SP

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