Remuneração dos Administradores e do Conselho Fiscal
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Remuneração dos Administradores e do Conselho Fiscal
LIGHT S.A. PROPOSTA DA ADMINISTRAÇÃO ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA E EXTRAORDINÁRIA DE 28/04/2011 Assunto Página Proposta da Administração 2 I – Destinação dos Resultados 3 II - Remuneração dos Administradores e Conselheiros 10 III – Comentário dos administradores 41 IV – Eleição de membros dos Conselhos de Administração e Fiscal 106 V – Reforma Estatutária 127 1 LIGHT S.A. Proposta da Administração Prezados Senhores, A administração da Light S.A. (“Companhia”) vem submeter as seguintes propostas à apreciação de seus acionistas reunidos em: Assembleia Geral Ordinária: 1) Tomar as contas dos administradores, examinar, discutir e votar as Demonstrações Financeiras referentes ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2010 (conforme documento disponível no IPE – Categoria: DFP); 2) Deliberar sobre a destinação do resultado do exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2010 (conforme documento disponível no IPE – Categoria: Assembléia, Espécie: Proposta da Administração e Assunto: Destinação dos Resultados); 3) Fixar a remuneração anual global dos administradores (conforme documento disponível no IPE – Categoria: Assembléia, Espécie: Proposta da Administração e Assunto: Remuneração dos Administradores e Conselheiros); 4) Instalar e eleger o Conselho Fiscal (conforme documento disponível no IPE – Categoria: Assembléia, Espécie: Proposta da Administração e Assunto: Eleição de Membros dos Conselhos de Administração e Fiscal); e 5) Fixar a remuneração anual global dos membros do Conselho Fiscal (conforme documento disponível no IPE – Categoria: Assembleia, Espécie: Proposta da Administração e Assunto: Remuneração dos Administradores e Conselheiros). Assembleia Geral Extraordinária: 1) Alterar a redação do artigo 12, bem como incluir o inciso VIII do artigo 15 do Estatuto Social da Companhia, para criar uma Diretoria Jurídica e reorganizar suas atribuições e responsabilidades (conforme documento disponível no IPE – Categoria: Assembléia, Espécie: Proposta da Administração e Assunto: Reforma Estatutária); 2) Eleger 1 membro efetivo e 2 membros suplentes do Conselho de Administração, em substituição aos conselheiros renunciantes, pelo prazo restante dos mandatos dos conselheiros a serem substituídos, a encerrar-se na Assembleia Geral Ordinária que deliberar sobre as demonstrações financeiras referentes ao exercício social que se encerra em 31 de dezembro de 2011 (conforme documento disponível no IPE – Categoria: Assembléia, Espécie: Proposta da Administração e Assunto: Eleição de Membros dos Conselhos de Administração e Fiscal). Rio de Janeiro, 12 de abril de 2011 A Administração 2 I - Instrução 481 (ANEXO 9-1-II – Destinação dos Resultados) DESTINAÇÃO DO LUCRO LÍQUIDO 1. Informar o lucro líquido do exercício O Lucro líquido do exercício de 2010 foi de R$575.149.012,55 (quinhentos e setenta e cinco milhões, cento e quarenta e nove mil, doze reais e cinqüenta e cinco centavos). 2. Informar o montante global e o valor por ação dos dividendos, incluindo dividendos antecipados e juros sobre capital próprio já declarados A proposta da administração é de distribuir R$350.979.306,36 (trezentos e cinqüenta milhões, novecentos e setenta e nove mil, trezentos e seis reais e trinta e seis centavos) do lucro líquido do exercício de 2010. O valor por ação dos dividendos é de R$ 1,72. 3. Informar o percentual do lucro líquido do exercício distribuído A proposta da administração é de distribuir R$ 350.979.306,36, que equivale a 61,03% do lucro ajustado (após a destinação da reserva legal) do exercício de 2010. 4. Informar o montante global e o valor por ação de dividendos distribuídos com base em lucro de exercícios anteriores Não aplicável 5. Informar, deduzidos os dividendos antecipados e juros sobre capital próprio já declarados: a. O valor bruto de dividendo e juros sobre capital próprio, de forma segregada, por ação de cada espécie e classe O valor bruto de dividendos por ação (light S/A on) é de R$ 1,72. b. A forma e o prazo de pagamento dos dividendos e juros sobre capital próprio 3 A forma e o prazo de pagamento dos dividendos serão definidos em Assembleia Geral Ordinária. c. Eventual incidência de atualização e juros sobre os dividendos e juros sobre capital próprio Não haverá incidência de atualização e juros sobre dividendos. d. Data da declaração de pagamento dos dividendos e juros sobre capital próprio considerada para identificação dos acionistas que terão direito ao seu recebimento A ser definida na Assembléia Geral Ordinária 6. Caso tenha havido declaração de dividendos ou juros sobre capital próprio com base em lucros apurados em balanços semestrais ou em períodos menores Não aplicável a. Informar o montante dos dividendos ou juros sobre capital próprio já declarados b. Informar a data dos respectivos pagamentos 7. Fornecer tabela comparativa indicando os seguintes valores por ação de cada espécie e classe: a. Lucro líquido do exercício e dos 3 (três) exercícios anteriores b. Dividendo e juro sobre capital próprio distribuído nos 3 (três) exercícios anteriores Nº ações ordinárias Lucro Líquido por ação Dividendo por ação 2008 203.933.778 4,78 2,45 2009 203.934.060 2,89 2,12 2010 (1) 203.934.060 2,82 1,72 (1) Proposta da Administração, ainda a ser objeto de deliberação em Assembléia Geral Ordinária 4 8. Havendo destinação de lucros à reserva legal a. Identificar o montante destinado à reserva legal A esta reserva são destinados 5% do lucro líquido do exercício até o limite de 20% (vinte por cento) do Capital Social, por força do disposto no artigo 193 da Lei 6.404, ou seja, R$28.757.450,63 (vinte e oito milhões, setecentos e cinqüenta e sete mil, quatrocentos e cinqüenta reais e sessenta e três centavos). b. Detalhar a forma de cálculo da reserva legal 5% do lucro líquido do exercício 9. Caso a companhia possua ações preferenciais com direito a dividendos fixos ou mínimos Não aplicável a. Descrever a forma de cálculos dos dividendos fixos ou mínimos b. Informar se o lucro do exercício é suficiente para o pagamento integral dos dividendos fixos ou mínimos c. Identificar se eventual parcela não paga é cumulativa d. Identificar o valor global dos dividendos fixos ou mínimos a serem pagos a cada classe de ações preferenciais e. Identificar os dividendos fixos ou mínimos a serem pagos por ação preferencial de cada classe 10. Em relação ao dividendo obrigatório a. Descrever a forma de cálculo prevista no estatuto Conforme artigo 202, da Lei 6.404 e no artigo 25 do Estatuto Social, em cada exercício social, os acionistas farão jus a um dividendo mínimo obrigatório de 25% (vinte e cinco por cento) do lucro líquido da Companhia. b. Informar se ele está sendo pago integralmente O dividendo integralmente mínimo obrigatório vem sendo pago 5 c. Informar o montante eventualmente retido Não aplicável 11. Havendo retenção do dividendo obrigatório devido à situação financeira da companhia Não aplicável a. Informar o montante da retenção b. Descrever, pormenorizadamente, a situação financeira da companhia, abordando, inclusive, aspectos relacionados à análise de liquidez, ao capital de giro e fluxos de caixa positivos c. Justificar a retenção dos dividendos 12. Havendo destinação de resultado para reserva de contingências Não aplicável a. Identificar o montante destinado à reserva b. Identificar a perda considerada provável e sua causa c. Explicar porque a perda foi considerada provável d. Justificar a constituição da reserva 13. Havendo destinação de resultado para reserva de lucros a realizar Não aplicável a. Informar o montante destinado à reserva de lucros a realizar b. Informar a natureza dos lucros não-realizados que deram origem à reserva 14. Havendo destinação de resultado para reservas estatutárias 6 Não aplicável a. Descrever as cláusulas estatutárias que estabelecem a reserva b. Identificar o montante destinado à reserva c. Descrever como o montante foi calculado 15. Havendo retenção de lucros prevista em orçamento de capital a. Identificar o montante da retenção A proposta da Companhia de retenção de lucro do exercício de 2010 é de R$ 195.412.255,56 (cento e noventa e cinco milhões, quatrocentos e doze mil, duzentos e cinqüenta e cinco reais e cinqüenta e seis centavos). b. Fornecer cópia do orçamento de capital O orçamento de capital em anexo incluiu o saldo de Lucros retidos de exercícios anteriores que totalizam R$233.081.605,42 (duzentos e trinta e três milhões, oitenta e um mil, seiscentos e cinco reais e quarenta e dois centavos), sendo R$37.669.349,86 (trinta e sete milhões, seiscentos e sessenta e nove mil, trezentos e quarenta e nove reais e oitenta e seis centavos) de exercícios anteriores a 2010 e R$195.412.255,56 (cento e noventa e cinco milhões, quatrocentos e doze mil, duzentos e cinqüenta e cinco reais e cinqüenta e seis centavos) do exercício de 2010. 16. Havendo destinação de resultado para a reserva de incentivos fiscais Não aplicável a. Informar o montante destinado à reserva b. Explicar a natureza da destinação 7 Orçamento de Capital para o exercício de 2011 da Light S.A. Com relação aos projetos constantes no Orçamento de Capital para o exercício findo em 2010, foram realizados 99% dos valores previstos, conforme demonstrado na tabela abaixo: Aplicações - 2010 - R$ MIL Distribuição Expansão Recuperação de Energia Melhoria da Qualidade Gerenciamento do Sistema Redes de Transmissão Diversos Geração Modernização de Usinas Automação Diversos Light Esco Apoio TI Patrimônio Diversos Projetos de Geração PCH Lajes PCH Paracambi UHE Itaocara Total Previsto Realizado A Realizar 481.084 513.293 32.209 137.826 186.564 87.082 10.218 54.717 4.677 169.810 134.868 98.943 7.612 88.820 13.240 31.984 (51.696) 11.861 (2.606) 34.103 8.563 76.427 42.685 (33.742) 30.111 37.650 8.666 26.499 14.988 1.198 (3.612) (22.662) (7.468) 6.125 1.292 (4.833) 58.306 50.268 (8.038) 36.906 14.800 6.600 38.936 8.115 3.217 2.030 (6.685) (3.383) 84.303 93.161 8.858 34.022 35.356 14.925 22.258 72.844 (1.941) (11.764) 37.488 (16.866) 706.245 700.699 (5.546) 8 Atendendo ao previsto no parágrafo 2º, do artigo 196, da Lei nº 6.404/76, foi submetido à Assembléia e aprovado por unanimidade dos acionistas presentes, o Orçamento de Capital consolidado do Grupo Light, para o exercício de 2011, no valor de R$960.474 mil, conforme fontes de financiamento abaixo: Fontes de Recursos - R$ MIL 2011 Reserva de Retenção de Lucros de Exercícios Passados Retenção de Lucro Exercício 2010 Aumento do Endividamento 37.669 195.414 727.391 Total das Fontes de Recursos 960.474 A seguir é apresentado o resumo das aplicações do Orçamento de Capital para o exercício de 2011 (incluídos os valores não realizados em 2010 e transferidos para este exercício): Aplicações - R$ MIL Distribuição Expansão Recuperação de Energia Melhoria da Qualidade Gerenciamento do Sistema Redes de Transmissão Diversos 2011 706.014 152.875 255.860 120.529 43.790 121.443 11.517 Geração Melhoria da Qualidade Modernização de Usinas Diversos 31.359 1.244 28.800 1.315 Light Esco 12.000 Apoio TI Patrimônio Diversos 78.901 41.404 33.173 4.324 Projetos de Geração PCH Lajes PCH Paracambi UHE Itaocara Total 132.200 18.335 51.544 62.321 960.474 9 II - Instrução 481 (Art.12: Remuneração dos Administradores e Conselheiros) Proposta de Remuneração dos Administradores e do Conselho Fiscal Remuneração dos Administradores e Conselho Fiscal Para o exercício de 2011, a Companhia apresentou em Reunião do Conselho de Administração de 25/03/2011, a proposta de remuneração anual global dos administradores, no valor de R$ 2.072.018,00 (dois milhões, setenta e dois mil e dezoito reais), e de remuneração individual dos membros do Conselho Fiscal, quando em efetivo exercício do cargo, no valor de R$ 6.152,00 (seis mil, cento e cinquenta e dois reais) por mês. Item 13 – Formulário de Referência - Remuneração dos Administradores e do Conselho Fiscal 13.1 - Descrever a política ou prática de remuneração do conselho de administração, da diretoria estatutária e não estatutária, do conselho fiscal, dos comitês estatutários e dos comitês de auditoria, de risco, financeiro e de remuneração, abordando os seguintes aspectos1 a. objetivos da política ou prática de remuneração A política de remuneração da Companhia segue as melhores práticas de governança corporativa, estabelecida com base em pesquisas de mercado e visa a atrair e reter profissionais competentes e qualificados. A estratégia da Companhia é manter uma política transparente e sustentável voltada para a Cultura de Resultados. Dentro desse contexto, a remuneração variável tem papel importante, pois os acionistas compartilham com os executivos o sucesso e criação de valor, criando uma visão de longo prazo e sustentabilidade, e alinhando os interesses de ambos. Na estrutura organizacional da Companhia, há um Comitê específico para tratar das questões de remuneração dos administradores estatutários, o Comitê de Recursos Humanos. Este Comitê possui caráter permanente e tem por objetivo revisar e propor ao Conselho de Administração as políticas e diretrizes de remuneração dos diretores 1 As informações sobre a política de remuneração devem abranger comitês de auditoria, de risco, financeiro e de remuneração, bem como estruturas organizacionais assemelhadas, ainda que tais comitês ou estruturas não sejam estatutários, desde que tais comitês ou estruturas participem do processo de decisão dos órgãos de administração ou de gestão do emissor como consultores ou fiscais. 10 estatutários da Companhia, bem como dos membros do Conselho de Administração e membros do Conselho Fiscal, tendo por base as metas de desempenho estabelecidas pelo Conselho. O Conselho de Administração avalia as recomendações do Comitê de Recursos Humanos e aprova o valor da remuneração fixa e variável, respeitando os limites determinados na Assembleia Geral Ordinária. b. composição da remuneração, indicando: i. descrição dos elementos da remuneração e os objetivos de cada um deles: A Companhia adota um modelo de remuneração composto por remuneração fixa mensal e remuneração variável, de acordo com o resultado de indicadores de performance individual e da Companhia, além de benefícios. 1 – Conselho de administração Os membros do Conselho de Administração fazem jus a apenas uma remuneração fixa. Todos os membros recebem a mesma remuneração, baseado no cargo que ocupam: membro efetivo ou membro suplente. 2 – Diretoria Os membros da Diretoria estatutária fazem jus à remuneração fixa e variável, incluindo incentivo de longo prazo. Cabe ressaltar que a partir de março de 2010 não há mais diretoria não estatutária na Companhia. Os valores pagos a titulo de remuneração fixa estão baseados na média de mercado, possuindo uma parcela mais agressiva na remuneração variável, baseada no desempenho do executivo, bem como indicadores globais da Companhia, o que permite compartilhar os riscos e os resultados, alinhando os interesses da estratégia da Companhia aos executivos. Ressalta-se que a Light Companhia possui um Comitê de Recursos Humanos que analisa a estratégia da remuneração a ser adotada, bem como seus beneficiários, para serem aprovados posteriormente pelo Conselho de Administração. 3 – Conselho Fiscal A remuneração desse grupo é fixada pela assembléia geral que os elege e não pode ser inferior a 10% da média da remuneração atribuída a cada Diretor, excluindo benefícios, verbas de representação e incentivo de longo prazo. Os membros desse 11 grupo fazem jus apenas a remuneração fixa, além dos reembolsos legais de despesas de locomoção e estadias necessários ao desempenho da função. 4 – Comitês Todos os membros dos Comitês são administradores e não recebem remuneração específica pelo fato de participarem desses comitês. ii.qual a proporção de cada elemento na remuneração total No caso do Conselho de Administração e do Conselho fiscal a remuneração fixa representa 100% da remuneração total dos seus membros. No caso da Diretoria, em 2010, a parcela fixa representou 41% da remuneração total, enquanto que a parcela variável representou 59%. Os percentuais podem variar em decorrência do resultado obtido e o respectivo alcance das metas estabelecidas em cada exercício. iii. metodologia de cálculo e de reajuste de cada um dos elementos da remuneração Os Diretores têm sua remuneração fixa e variável baseadas na evolução do mercado, por meio de pesquisas realizadas por consultorias externas especializadas, de forma que se possa aferir a competitividade e avaliar a necessidade de se realizar algum reajuste. A remuneração fixa é definida considerando-se empresas de porte similar, bem como as atribuições, a complexidade e o nível de conhecimento exigido pelo cargo. A remuneração variável depende do alcance de metas de resultados financeiros e operacionais que são comuns para todos os membros da Diretoria. O Conselho de Administração e o Conselho Fiscal têm a sua remuneração reajustada anualmente pela inflação. iv. razões que justificam a composição da remuneração A Companhia adota uma Política de remuneração que concentra uma parcela agressiva na remuneração variável, alinhada a sua estratégia de compartilhar com os executivos o sucesso e criação de valor, além de criar uma visão de longo prazo e sustentabilidade. 12 c. principais indicadores de desempenho que são levados em consideração na determinação de cada elemento da remuneração: Para a determinação da remuneração, são levados em consideração os indicadores globais da Companhia, aprovados pelo Conselho de Administração e que contém as metas definidas para o exercício (como por exemplo os indicadores Ebitda, Lucro Líquido, dividendos, qualidade dos serviços prestados, segurança, perdas, arrecadação, inadimplência dentre outros). d. como a remuneração é estruturada para refletir a evolução dos indicadores de desempenho A remuneração variável está diretamente atrelada à performance global da Companhia e ao alcance das metas estabelecidas para o período em questão. e. como a política ou prática de remuneração se alinha aos interesses do emissor de curto, médio e longo prazo A política de remuneração da Companhia tem como objetivo principal alinhar os interesses dos Administradores com os dos Acionistas, atribuindo uma remuneração total e respectivos componentes compatíveis com as melhores práticas observadas nos mercados de atuação da Companhia e com seus objetivos de curto, médio e longo prazos, bem como de geração de valor para os acionistas, compartilhando os riscos e os resultados entre os executivos da Companhia. f. Existência de remuneração suportada por subsidiárias, controladas ou controladores diretos ou indiretos As subsidiárias Light SESA e Light Energia suportam parcialmente a remuneração dos Administradores da Companhia. Não há qualquer outra remuneração ou benefício suportado por controladores diretos ou indiretos. g . existência de qualquer remuneração ou benefício vinculado à ocorrência de determinado evento societário, tal como a alienação do controle societário do emissor 13 Não há qualquer remuneração ou benefício vinculado à ocorrência de determinado evento societário, tal como a alienação do controle societário da Companhia. 14 13.2 – Remuneração total por órgão2: 2011 Nº de membros Remuneração fixa anual (R$) Salário/prólabore Benefícios diretos e indiretos (1) Conselho de Diretoria Conselho Administração Estatutária Fiscal Total 21,66 7,66 5 34,32 534.804 682.827 442.944 1.660.576 439.837 429.040 369.120 1.237.997 94.967 253.787 73.824 422.579 Participação em comitês - Outros Remuneração variável Bônus - 507.005 - 507.005 - 316.059 - 316.059 Participação nos resultados - - - - Participação em reuniões - - - - - Comissões Outros 190.946 190.946 (ILP)(2) Benefícios pós-emprego Benefícios pela cessação do exercício do cargo Remuneração baseada em ações Total Geral 534.804 1.189.832 442.944 2.167.581 (1) Inclui R$ 205.433,00 de Encargos da Previdência Oficial. (2) Somente há ILP baseado em opções fantasmas, cujas 2 As informações sobre a política de remuneração devem abranger comitês de auditoria, de risco, financeiro e de remuneração, bem como estruturas organizacionais assemelhadas, ainda que tais comitês ou estruturas não sejam estatutários, desde que tais comitês ou estruturas participem do processo de decisão dos órgãos de administração ou de gestão do emissor como consultores ou fiscais. 15 opções foram outorgadas na AGE de 03 de março de 2008, mencionada no item 13.4. 2010 Nº de membros Remuneração fixa anual (R$) Salário/prólabore Benefícios diretos e indiretos Conselho de Diretoria Conselho Administração Estatutária Fiscal Total 22,00 7,17 5,00 34,17 235.156 512.096 369.120 1.116.372 235.156 421.431 369.120 1.025.707 90.665 90.665 Participação em comitês - Outros Remuneração variável Bônus - 505.426 - 505.426 - 486.441 - 486.441 Participação nos resultados - - - Participação em reuniões - - - Comissões - - - - Outros (ILP) - 18.985 - 18.985 - - - - - 218.343 - 218.343 - - - - 235.156 1.235.865 369.120 1.840.141 Benefícios pós-emprego Benefícios pela cessação do exercício do cargo Remuneração baseada em ações Total Geral - 16 2009 Nº de membros Remuneração fixa anual (R$) Salário/prólabore Benefícios diretos e indiretos Conselho de Diretoria Conselho Administração Estatutária Fiscal Total 22,00 7,42 5,00 34,42 234.000 655.759 369.120 1.258.879 234.000 508.122 369.120 1.111.242 - 147.637 - 147.637 - - - - - - - - - 457.206 - 457.206 - 457.206 - 457.206 Participação nos resultados - - - - Participação em reuniões - - - - Comissões - - - - Outros (ILP) - - - - - - - - - - - - - - - - 234.000 1.112.965 369.120 1.716.085 Participação em comitês Outros Remuneração variável Bônus Benefícios pós-emprego Benefícios pela cessação do exercício do cargo Remuneração baseada em ações Total Geral 17 2008 Nº de membros Remuneração fixa anual (R$) Salário/prólabore Benefícios diretos e indiretos Participação em comitês Outros Remuneração variável Bônus Participação nos resultados Participação em reuniões Comissões Outros (ILP) Benefícios pós-emprego Benefícios pela cessação do exercício do cargo Remuneração baseada em ações Total Geral Conselho de Diretoria Conselho Administração Estatutária Fiscal Total 22 7 5 34 224.525 625.209 324.335 1.174.069 224.525 474.128 324.335 1.022.988 - 151.081 - 151.081 - - - - - - - - - 452.786 - 452.786 - 452.786 - 452.786 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 224.525 1.077.995 324.335 1.626.855 18 13.3 – Remuneração Variável: Remuneração variável prevista para o exercício social corrente de 2011 Conselho de Diretoria Conselho Total Administração Estatutária Fiscal Nº de membros Bônus Valor mínimo previsto no plano de remuneração Valor máximo previsto no plano de remuneração Valor previsto no plano de remuneração, caso as metas fossem atingidas Valor efetivamente reconhecido no resultado do exercício social Participação nos resultados Valor mínimo previsto no plano de remuneração Valor máximo previsto no plano de remuneração Valor previsto no plano de remuneração, caso as metas fossem atingidas Valor efetivamente reconhecido no resultado do exercício social 21,66 7,66 - 29,32 - zero - zero - 140% de 9 salários - 140% de 9 salários - Média de 7,32 salários - Média de 7,32 salários - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 19 Remuneração variável - exercício social encerrado em 31/12/2010 Conselho de Diretoria Conselho Total Administração Estatutária Fiscal Nº de membros 22 7,17 5 34,17 Bônus Valor mínimo previsto no plano de remuneração Valor máximo previsto no plano de remuneração Valor previsto no plano de remuneração, caso as metas fossem atingidas Valor efetivamente reconhecido no resultado do exercício social Participação nos resultados Valor mínimo previsto no plano de remuneração Valor máximo previsto no plano de remuneração Valor previsto no plano de remuneração, caso as metas fossem atingidas Valor efetivamente reconhecido no resultado do exercício social 486.441 - - 486.441 140% de 12,92 salários 140% de 12,92 salários - média de 10,60 salários média de 10,60 salários - 486.441 - - - - - - - - - - - - - - - - - - 486.441 20 Remuneração variável - exercício social encerrado em 31/12/2009 Conselho de Diretoria Conselho Total Administração Estatutária Fiscal Nº de membros Bônus Valor mínimo previsto no plano de remuneração Valor máximo previsto no plano de remuneração Valor previsto no plano de remuneração, caso as metas fossem atingidas Valor efetivamente reconhecido no resultado do exercício social Participação nos resultados Valor mínimo previsto no plano de remuneração Valor máximo previsto no plano de remuneração Valor previsto no plano de remuneração, caso as metas fossem atingidas Valor efetivamente reconhecido no resultado do exercício social 22 - 7,42 457.205 5 - 34,42 457.205 - - - - - 140% de 12,92 salários - 140% de 12,92 salários - média de 11,29 salários - média de 11,29 salários - 457.205 - 457.205 - - - - - - - - - - - - - - - - 21 Remuneração variável - exercício social encerrado em 31/12/2008 Conselho de Diretoria Conselho Total Administração Estatutária Fiscal Nº de membros Bônus Valor mínimo previsto no plano de remuneração Valor máximo previsto no plano de remuneração Valor previsto no plano de remuneração, caso as metas fossem atingidas Valor efetivamente reconhecido no resultado do exercício social Participação nos resultados Valor mínimo previsto no plano de remuneração Valor máximo previsto no plano de remuneração Valor previsto no plano de remuneração, caso as metas fossem atingidas Valor efetivamente reconhecido no resultado do exercício social 22 7 452.786 5 - 34 452.786 - - - - - 140% de 12,92 salários - 140% de 12,92 salários - - média de 11,37 salários - 452.786 média de 11,37 salários - 452.786 - - - - - - - - - - - - - - - - 22 13.4 – Em relação ao plano de remuneração baseado em ações do conselho de administração e da diretoria estatutária, em vigor no último exercício social e previsto para o exercício social corrente, descrever: No último exercício social, o plano de remuneração baseado em ações esteve em vigor até o dia 26 de janeiro, quando as últimas opções outorgadas foram exercidas. Não está previsto o plano de remuneração baseado em ações para o exercício social corrente. a. termos e condições gerais: Em Assembléia Geral Extraordinária, realizada em 3 de março de 2008, foram aprovados o Plano de Incentivo de Longo Prazo da Companhia, na modalidade de Opção de Compra de Ações, e o Plano de Incentivo de Longo Prazo da Companhia, na modalidade de Opções Fantasma (Phantom Stock), conforme proposta de deliberação previamente aprovada pelo Conselho de Administração da Companhia, em reunião realizada no dia 13 de fevereiro de 2008. Os beneficiários elegíveis da Modalidade de Opção de Compra de Ações (“Beneficiários”) foram os diretores executivos da Companhia, desde que não indicados pelo Conselho de Administração para participarem do Plano de incentivo de Longo Prazo na modalidade de Opções Fantasmas. O total de Opções outorgadas foi de 6.917.733, equivalentes a 3,4% do total de ações de emissão da Companhia, sendo o preço de exercício a ser pago pelos titulares de R$21,49 por Opção, deduzido de eventuais valores pagos por ação aos acionistas a título de dividendos, juros sobre capital próprio ou redução de capital. Essas Opções poderiam ser exercidas integralmente, em uma única oportunidade, a partir de 10 de agosto de 2010 e até no máximo 10 de agosto de 2011. Caso o contrato de trabalho ou o mandato dos Beneficiários das Opções viesse a cessar, por iniciativa do Conselho de Administração, antes do término do prazo de carência, o Beneficiário poderia exercer, em até 5 (cinco) dias úteis após seu desligamento: ● 50% (cinqüenta por cento) das Opções que lhe foram outorgadas, caso o desligamento ocorresse entre 12 e 24 meses contados de 10 de agosto de 2006; ● 70% (setenta por cento) das Opções que lhe foram outorgadas, caso o desligamento ocorresse entre 24 e 36 meses contados de 10 de agosto de 2006; 23 ● 95% (noventa e cinco por cento) das Opções que lhe foram outorgadas, caso o desligamento ocorresse entre 36 e 48 meses contados de 10 de agosto de 2006. Tendo em vista que do total de opções outorgadas (6.917.733 ações) os executivos tiveram direito a 95%, correspondente a 6.571.846 ações, as demais Opções foram automaticamente extintas. b . principais objetivos do plano: Este Plano de Opção de Compra de Ações (“Plano”) teve por objeto a outorga de opções de compra de ações de emissão da Light S.A. (“Light” ou “Companhia”) a diretores estatutários elegíveis, tendo os seguintes objetivos, (i) Retenção dos executivos; (ii) Alinhamento dos interesses dos executivos aos objetivos e interesses de acionistas; (iii) Compartilhamento do sucesso e criação de valor com os executivos; e (iv) Criação de uma visão de longo prazo e sustentabilidade. c. forma como o plano contribui para esses objetivos: O Plano contribuiu para os objetivos na medida que a criação de valor para o acionista reflete na valorização das ações da Companhia. Dessa forma, o aumento do valor de mercado da ação da Companhia gerou um aumento do ganho do executivo, já que o valor de compra das ações é fixo e, ainda, dedutível dos dividendos pagos. Além disso, quanto mais tempo o executivo permanecesse na Companhia, maior o percentual apropriado desta valorização. d. como o plano se insere na política de remuneração do emissor: O plano se inseria na política de remuneração da Companhia na medida em que seu objetivo principal era alinhar também os interesses dos Administradores com os dos Acionistas, atribuindo uma remuneração compatível com seus objetivos de curto, médio e longo prazos, bem como de geração de valor para os acionistas, compartilhando os riscos e os resultados entre os executivos da Companhia. e. como o plano alinha os interesses dos administradores e do emissor a curto, médio e longo prazo: O ganho dos administradores foi diretamente proporcional ao sucesso na criação de valor e ao prazo de sua permanência na Companhia. 24 f. número máximo de ações abrangidas: O Plano de Incentivo de Longo Prazo na modalidade de Opção de Compras de Ações estava limitado à concessão de opções de compra de 6.917.733 ações, que representavam na data da aprovação do plano, em 3 de março de 2008, um total de 3,4% do total de ações da Light S.A. Cada opção atribuía a seu titular o direito à aquisição de 1 (uma) ação ordinária de emissão da Light, estritamente os termos e condições estabelecidas neste plano. g. número máximo de opções a serem outorgadas: O Plano de Incentivo de Longo Prazo na modalidade de Opção de Compras de Ações estava limitado à concessão de opções de compra de 6.917.733 ações, que representavam na data da aprovação do plano, um total de 3,4% do total de ações da Light S.A. h. condições de aquisição de ações: O preço de exercício foi de R$21,49 por opção de compra de uma ação ordinária, deduzido os eventuais valores pagos por ação aos acionistas a título de dividendos, juros sobre capital próprio ou redução de capital, entre a data de aprovação do plano e o exercício da opção, o que levou a um preço de exercício de R$ 15,86 quando do exercício da opção. i . critérios para fixação do preço de aquisição ou exercício: O critério para fixação do preço de aquisição foi um deságio de 20% sobre a cotação média da ação da Companhia verificada nos 60 dias anteriores à Reunião de Conselho de Administração que deliberou encaminhar do Plano de Stock Options a Assembléia Geral Extraordinária para aprovação. j. critérios para fixação do prazo de exercício: As opções poderiam ser exercidas, em uma única oportunidade, a partir de 10 de agosto de 2010 até no máximo 10 de agosto de 2011, salvo no caso de venda secundária de ações de emissão da Companhia pelos seus atuais controladores, hipótese na qual os beneficiários poderiam exercer sua opção de compra antes de agosto de 2010. 25 k. forma de liquidação: O pagamento poderia ser feito à vista, no ato da aquisição, salvo na hipótese de o Beneficiário notificar a Companhia sua opção por vender imediatamente, em bolsa de valores, parte ou todas as ações adquiridas, caso em que o pagamento referente à parte a ser imediatamente vendida poderia ser feito mediante a emissão pelo Beneficiário de nota promissória pro-soluto (em pagamento) com vencimento no primeiro dia útil após a liquidação financeira da transação de venda. l. restrições à transferência das ações: O número de ações a serem transferidas não poderia ser superior a 30% da média de ações negociadas nos últimos 5 pregões. m. critérios e eventos que, quando verificados, ocasionarão a suspensão, alteração ou extinção do plano: Em caso de (i) cancelamento do registro de companhia aberta, (ii) saída da Companhia do Novo Mercado; ou (iii) operação de reorganização societária na qual a Companhia resultante dessa organização não fosse admitida para negociação no Novo Mercado, as opções seriam liberadas para serem exercidas em todo ou em parte pelos Beneficiários. O Conselho de Administração deveria estabelecer regras especiais que permitissem que as ações objeto das Opções pudessem ser vendidas na oferta pública de aquisição a ser efetivada nos termos do Regulamento do Novo Mercado da Bovespa e do Estatuto Social em vigor. Nas hipóteses dos acionistas da RME, daquela época, deixassem de deter, direta ou indiretamente, pelo menos 50% do bloco de controle da Companhia, haveria antecipação do prazo de carência para o exercício das opções de compra, respeitados, com relação ao ano em que se verificasse a transferência de controle, os mesmos percentuais correspondentes ao ano de eventual desligamento do executivo, desde que renunciasse ao seu cargo como diretor da Light. Caso a Companhia fosse parte de: (i) fusão, incorporação resultante da extinção da Light S.A., cisão com versão de todos ou substancialmente todos os ativos operacionais da Light S.A. para outra Companhia; ou (ii) venda de todos ou substancialmente todos os ativos operacionais da Light; ou (iii) outra forma de reorganização societária que produzisse efeito similar, o Conselho de Administração deveria ajustar, de comum acordo com os Beneficiários contemplados nos Programas já havidos e de forma equitativa o Plano e os demais termos e condições das opções às 26 modificações ocorridas nas ações da Light, de forma a preservar o equilíbrio econômicofinanceiro dos direitos atribuídos aos titulares das Opções. n. efeitos da saída do administrador dos órgãos do emissor sobre seus direitos previstos no plano de remuneração baseado em ações: Caso o contrato de trabalho ou mandato dos Beneficiários viesse a cessar, por iniciativa do Conselho de Administração, antes do término do prazo de carência, o Beneficiário poderia exercer, em até 5 (cinco) dias úteis após seu desligamento * 50% das opções que lhe foram outorgadas, caso o desligamento ocorresse entre 12 e 24 meses contados de 10 de agosto de 2006; * 70% das opções que lhe foram outorgadas, caso o desligamento ocorresse entre 24 e 36 meses contados de 10 de agosto de 2006; * 95% das opções que lhe foram outorgadas, caso o desligamento ocorresse entre 36 e 48 meses contados de 10 de agosto de 2006. O exercício antecipado das opções não se aplicaria às hipóteses de término do contrato de trabalho e/ou do mandato por "justa causa" (conforme tal termo é definido pela legislação trabalhista em vigor), bem como pelo descumprimento do Estatuto Social da Light e/ou das demais disposições societárias previstas na Lei 6.404/76. Caso o Beneficiário tivesse o contrato de trabalho e/ou mandato terminado com a Light em função de Aposentadoria, invalidez permanente ou morte, durante a vigência do Plano, o prazo de carência seria antecipado e todas as opções seriam automaticamente exercidas 27 13.5. Informar a quantidade de ações ou cotas direta ou indiretamente detidas, no Brasil ou no exterior, e outros valores mobiliários conversíveis em ações ou cotas, emitidos pelo emissor, seus controladores diretos ou indiretos, sociedades controladas ou sob controle comum, por membros do conselho de administração, da diretoria estatutária ou do conselho fiscal, agrupados por órgão, na data de encerramento do último exercício social3: Light S.A. 31/12/2010 Ações Ordinárias Conselho de Administração Conselho Fiscal Diretoria Total de Ações Total de ações 70.023 0% 70.023 0% 0 0% 0 0% 2.000 203.934.060 0% 100% 2.000 203.934.060 0% 100% Light SESA (sociedade controlada) 31/12/2010 Ações Ordinárias Total de ações Conselho de 18 0% 18 0% Administração Diretoria 0 0% 0 0% Total de 203.934.060.011 100% 203.934.060.011 100% Ações 13.6. Em relação à remuneração baseada em ações reconhecida no resultado dos 3 últimos exercícios sociais e à prevista para o exercício social corrente, do conselho de administração e da diretoria estatutária, elaborar tabela com o seguinte conteúdo4: 2008: Não houve. 2011: Não há remuneração baseada em ações prevista para o exercício social corrente. 3 Para evitar a duplicidade, quando uma mesma pessoa for membro do conselho de administração e da diretoria, os valores mobiliários por ela detidos devem ser divulgados exclusivamente no montante de valores mobiliários detidos pelos membros do conselho de administração. 4 Para evitar a duplicidade, os valores computados como remuneração dos membros do conselho de administração devem ser descontados da remuneração dos diretores que também façam parte daquele órgão. 28 Remuneração baseada em ações – exercício social encerrado em 31/12/2010 Nº de membros Conselho de Administração Diretoria Estatutária 0 2 Outorga de opções de compras de ações Data de outorga Quantidade de opções outorgadas Prazo para que as opções se tornem exercíveis Prazo máximo para exercício das opções Prazo de restrição à transferência das ações Preço médio ponderado de exercício: (a) Das opções em aberto no início do exercício social (b) Das opções perdidas durante o exercício social 14/3/2008 6.917.733* 10 de agosto de 2010 10 de agosto de 2011 - - - (c) Das opções exercidas durante o exercício social (R$) 15,86** (d) Das opções expiradas durante o exercício social Nulo Valor justo das opções na data da outorga O valor justo na data de outorga é de R$ 11,28 Diluição potencial no caso do exercício de Nulo todas as opções outorgadas * Do total de opções outorgadas (6.917.733 ações) os executivos tiveram direito a 95%, correspondente a 6.571.846 ações. ** Foram exercidas 1.725.346 ações até 26 de janeiro 2010. 29 Remuneração baseada em ações - exercício social encerrado em 31/12/2009 Nº de membros Conselho de Administração Diretoria Estatutária 0 2 Outorga de opções de compras de ações Data de outorga Quantidade de opções outorgadas Prazo para que as opções se tornem exercíveis Prazo máximo para exercício das opções Prazo de restrição à transferência das ações 14/3/2008 6.917.733* 10 de agosto de 2010 10 de agosto de 2010 Preço médio ponderado de exercício: (a) Das opções em aberto no início do exercício social (b) Das opções perdidas durante o exercício social (c) Das opções exercidas durante o exercício social (R$) 15,86** (d) Das opções expiradas durante o exercício social Nulo Valor justo das opções na data da outorga O valor justo na data de outorga é de R$ 11,28 Diluição potencial no caso do exercício Nulo de todas as opções outorgadas * Do total de opções outorgadas (6.917.733 ações) os executivos tiveram direito a 95%, correspondente a 6.571.846 ações. ** Foram exercidas 4.846.500 ações até 31 de dezembro 2009. 13.7 - Em relação às opções em aberto do conselho de administração e da diretoria estatutária ao final do último exercício social, elaborar tabela com o seguinte conteúdo5: Não há opções em aberto. 5 Para evitar a duplicidade, os valores computados como remuneração dos membros do conselho de administração devem ser descontados da remuneração dos diretores que também façam parte daquele órgão. 30 13.8. Em relação às opções exercidas e ações entregues relativas à remuneração baseada em ações do conselho de administração e da diretoria estatutária, nos 3 últimos exercícios sociais, elaborar tabela com o seguinte conteúdo: 2011: Não houve 2008: Não houve Opções exercidas - exercício social encerrado em 31/12/2010 Nº de membros Opções exercidas Número de ações Preço médio ponderado de exercício Diferença entre o valor de exercício e o valor de mercado das ações relativas às opções exercidas (R$) Ações entregues Número de ações entregues Preço médio ponderado de aquisição (R$) Diferença entre o valor de aquisição e o valor de mercado das ações adquiridas (R$) Opções exercidas - exercício social encerrado em 31/12/2009 Nº de membros Opções exercidas Número de ações Preço médio ponderado de exercício Diferença entre o valor de exercício e o valor de mercado das ações relativas às opções exercidas (R$) Ações entregues Número de ações entregues Preço médio ponderado de aquisição (R$) Diferença entre o valor de aquisição e o valor de mercado das ações adquiridas (R$) Conselho de Diretoria Administração Estatutária 0 2 1.725.346 15,86 15.107.300 1.725.346 15,86 15.107.300 Conselho de Diretoria Administração Estatutária 0 2 4.483.900 15,86 40.486.295 4.483.900 15,86 40.486.295 31 13.9 - Descrição sumária das informações necessárias para a compreensão dos dados divulgados nos itens 13.6 a 13.8, tal como a explicação do método de precificação do valor das ações e das opções, indicando, no mínimo: a . modelo de precificação Modelo Black & Scholes b. dados e premissas utilizadas no modelo de precificação, incluindo o preço médio ponderado das ações, preço de exercício, volatilidade esperada, prazo de vida da opção, dividendos esperados e a taxa de juros livre de risco Premissas de cálculo utilizadas no modelo: - Preço médio ponderado das ações: Não Aplicável. - Preço de exercício: R$21,49 - Volatilidade esperada: 44% - Prazo de vida da opção: 890 dias - Dividendos esperados: Não aplicável. - Taxa de juros livre de risco: 8% c. método utilizado e as premissas assumidas para incorporar os efeitos esperados de exercício antecipado A melhor estimativa da Companhia à época era de que não haveria exercício antecipado, portanto essa premissa não foi considerada no modelo de precificação utilizado. d . forma de determinação da volatilidade esperada Foi utilizada a volatilidade histórica tomando como base o retorno das ações. Foram consideradas as últimas 247 observações, a partir da data de outorga. e. se alguma outra característica da opção foi incorporada na mensuração de seu valor justo Não aplicável. 32 13.10 - Em relação aos planos de previdência em vigor conferidos aos membros do conselho de administração e aos diretores estatutários, fornecer as seguintes informações em forma de tabela: Nº de membros Nome do plano Quantidade de administradores que reúnem condições para se aposentar Condições para se aposentar antecipadamente no Plano C Condições para se aposentar antecipadamente no Plano D Valor acumulado atualizado das contribuições acumuladas até o encerramento do último exercício social, descontada a parcela relativa às contribuições feitas diretamente pelos administradores Valor total acumulado das contribuições realizadas durante o último exercício social, descontada a parcela relativa a contribuições feitas diretamente pelos administradores Conselho de Diretoria Estatutária Administração 7 (4 são participantes da Braslight, 1 no 0 Plano C e 3 no Plano D) Plano C e Plano D 1 (sendo aposentadoria antecipada reduzida no Plano C) Mínimo de 45 anos de idade e de 36 meses de serviço creditado (tempo de serviço ininterrupto na patrocinadora). Ter pelo menos 50 anos completos e sua inscrição no Plano ou contrato de trabalho com sua patrocinadora contar com, pelo menos, 3 anos completos de vigência R$ 1.094.226,97 (ou R$ 1.033.100,97, se consideradas apenas as contribuições relativas ao período de 2007 a 2010)(*) 'R$ 219.441,60(*) 33 O resgate é sempre possível. Seu valor corresponde a: [100% do saldo da conta individual do participante (resultante das contribuições feitas pelo participante)] + [um parcentual da conta individual da patrocinadora (resultante das contribuições feitas pela patrocinadora) dado por 50% mais 0,5% por cada mês de vinculação ao Plano, limitado a 80%] + [100% dos recursos portados de entidades abertas]. Possibilidade de resgate antecipado e condições (*) Valor calculado com base no valor da cota do Plano C de 31/12/2010. 13.11 - Em forma de tabela, indicar, para os 3 últimos exercícios sociais, em relação ao conselho de administração, à diretoria estatutária e ao conselho fiscal6: 6 2008 Diretoria b - número de membros c - valor da maior remuneração individual (R$) d - valor da menor remuneração individual (R$) e - valor médio de remuneração individual (R$) 7 Conselho de Administração 22 248.837 84.000 66.864 19.379 4.200 66.864 153.999 10.206 64.867 Conselho Fiscal 5 2009 Diretoria b - número de membros c - valor da maior remuneração individual (R$) d - valor da menor remuneração individual (R$) e - valor médio de 7,42 Conselho de Administração 22 252.836 90.000 73.824 17.875 4.500 73.824 149.995 10.636 73.824 Conselho Fiscal 5 Para averiguação dos valores a serem inseridos neste item, utilizar os critérios estabelecidos no item 13.2. 34 remuneração (R$) individual 2010 Diretoria b - número de membros c - valor da maior remuneração individual (R$) d - valor da menor remuneração individual (R$) e - valor médio de remuneração individual (R$) 7,17 Conselho de Administração 22 96.726 94.500 73.824 45.500 47.250 73.824 172.366 10.689 73.824 Conselho Fiscal 5 13.12. Descrever arranjos contratuais, apólices de seguros ou outros instrumentos que estruturem mecanismos de remuneração ou indenização para os administradores em caso de destituição do cargo ou de aposentadoria, indicando quais as consequências financeiras para o emissor Não há. 13.13. Em relação aos 3 últimos exercícios sociais, indicar o percentual da remuneração total de cada órgão reconhecida no resultado do emissor referente a membros do conselho de administração, da diretoria estatutária ou do conselho fiscal que sejam partes relacionadas aos controladores, diretos ou indiretos, conforme definido pelas regras contábeis que tratam desse assunto Não há. 13.14. Em relação aos 3 últimos exercícios sociais, indicar os valores reconhecidos no resultado do emissor como remuneração de membros do conselho de administração, da diretoria estatutária ou do conselho fiscal, agrupados por órgão, por qualquer razão que não a função que ocupam, como por exemplo, comissões e serviços de consultoria ou assessoria prestados. Não há. 13.15. Em relação aos 3 últimos exercícios sociais, indicar os valores reconhecidos no resultado de controladores, diretos ou indiretos, de sociedades sob controle comum e de controladas do emissor, como remuneração de membros do conselho de administração, da diretoria estatutária ou do conselho fiscal do emissor, agrupados por órgão, especificando a que título tais valores foram atribuídos a tais indivíduos 35 Light SESA: 2010 Nº de membros Remuneração fixa anual (R$) Salário/pró-labore Conselho de Administração Diretoria Estatutária Conselho Fiscal Total 18 7,17 - 25,17 854.663 4.871.903 - 854.663 Benefícios diretos e indiretos - Participação em comitês - Outros - Remuneração variável - Bônus - Participação nos resultados - Participação em reuniões - Comissões - Outros (ILP) - Benefícios pós-emprego Benefícios pela cessação exercício do cargo do Remuneração baseada em ações Total Geral - - 854.663 3.449.222 1.422.681 5.221.886 5.051.024 170.862 - 1.853.878 11.947.667 - - - - 5.726.566 4.303.885 1.422.681 5.221.886 5.051.024 170.862 - 1.853.878 12.802.330 36 Conselho de Diretoria Conselho Total (R$) Administração Estatutária Fiscal 2009 Nº de membros 18 7,42 - 25,42 891.000 4.843.267 - 5.734.267 891.000 4.386.646 - 5.277.646 - 456.621 - 456.621 - - - - - - - - - 3.801.665 - 3.801.665 - 3.801.665 - 3.801.665 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - Benefícios pela cessação do exercício do cargo - 1.613.042 - 1.613.042 Remuneração ações - - - - 891.000 10.257.974 - 11.148.974 Remuneração fixa anual (R$) Salário/pró-labore Benefícios diretos e indiretos Participação em comitês Outros Remuneração variável Bônus Participação nos resultados Participação em reuniões Comissões Outros (ILP) Benefícios pós-emprego Total Geral (R$) baseada em 37 2008 Nº de membros Remuneração fixa anual (R$) Salário/pró-labore Benefícios diretos e indiretos Participação em comitês Outros Remuneração variável Bônus Participação nos resultados Participação em reuniões Comissões Outros (ILP) Benefícios pós-emprego Benefícios pela cessação do exercício do cargo Remuneração baseada em ações Total Geral Conselho de Diretoria Conselh Administraçã Estatutária o Fiscal o Total 25 18 7 - 808.104 4.264.392 - 5.072.496 808.104 3.895.409 - 4.703.513 - 368.983 - 368.983 - - - - - - - - - 3.820.362 - 3.820.362 - 3.759.452 - 3.759.452 - - - - - - - - - - 60.910 - 60.910 - - - - - 126.920 - 126.920 - - - - 808.104 8.211.674 - 9.019.778 - 38 Light Energia: 2010 Nº de membros Remuneração fixa anual (R$) Salário/pró-labore Diretoria Estatutária 5 Participação em comitês Outros Remuneração variável Bônus Participação nos resultados Participação em reuniões Comissões Outros (ILP) Benefícios pós-emprego Conselho Fiscal 15.406 - 363.260 - - - - - - 346.403 346.403 - Total 5 363.260 347.854 Benefícios diretos e indiretos Conselho de Administração 347.854 15.406 346.403 - - - - 346.403 - Benefícios pela cessação do exercício do cargo 111.209 - - 111.209 Remuneração baseada em ações Total Geral 820.872 - - 820.872 2009 Nº de membros Remuneração fixa anual (R$) Salário/pró-labore Benefícios diretos e indiretos Participação em comitês Outros Remuneração variável Bônus Participação nos resultados Participação em reuniões Comissões Outros (ILP) Benefícios pós-emprego Conselho de Diretoria Conselho Administraçã Estatutária Fiscal o 5 Total 5 377.132 15.077 - - - 377.132 15.077 - 313.185 - - - 313.185 - Benefícios pela cessação do exercício do cargo - - - - Remuneração baseada em ações Total Geral 705.394 - - 705.394 39 2008 Nº de membros Remuneração fixa anual (R$) Salário/pró-labore Benefícios diretos e indiretos Participação em comitês Outros Remuneração variável Bônus Participação nos resultados Participação em reuniões Comissões Outros (ILP) Benefícios pós-emprego Benefícios pela cessação do exercício do cargo Remuneração baseada em ações Total Geral Diretoria Estatutária 5 Conselho de Administração Conselho Fiscal 377.266 9.449 - - - 377.266 9.449 - 310.403 3.451 - - - 310.403 3.451 - 15.865 - - 15.865 716.434 - - 716.434 Total 5 40 III - Comentários dos Administradores sobre a Situação Financeira da Companhia nos Termos do Item 10 do Formulário de Referência 10. Comentários dos diretores: 10.1. Os diretores devem comentar sobre7 8: a. condições financeiras e patrimoniais gerais As receitas da Companhia provêm dos seguintes segmentos de energia: distribuição, geração, transmissão, comercialização e serviços. O segmento de distribuição é responsável por 93,3% da receita consolidada e os segmentos de geração e comercialização respondem por 3,6% e 3,1% respectivamente. O patrimônio líquido da Companhia, em 31 de dezembro de 2010, era de R$ 3,3 bilhões, um decréscimo de 6,3%, ou R$ (223,5) milhões, em relação a 31 de dezembro de 2009. Este resultado pode ser explicado, pela diferença a maior em 2009, no montante de R$ 266,1 milhões na conta de retenção de lucros, reflexo da maior distribuição de dividendos em 2010. Em 31 de dezembro de 2010, a Companhia tinha uma posição de caixa de R$ 525,2 milhões. O atual capital de giro da Companhia é suficiente para as atuais exigências e os seus recursos de caixa, inclusive empréstimos de terceiros, são suficientes para atender o financiamento de suas atividades e cobrir sua necessidade de recursos. Na mesma data, a dívida líquida totalizava R$ 1.947,4 bilhões. A relação dívida líquida/patrimônio líquido em 2010 ficou em 0,58x, ao passo que atingiu 0,46 em 2009. A Diretoria entende que a Companhia apresenta condições financeiras e patrimoniais suficientes para implementar seu plano de negócios e cumprir suas obrigações de curto e médio prazo. 7 Quando da apresentação anual do formulário de referência, as informações devem se referir às 3 últimas demonstrações financeiras de encerramento do exercício social. Quando da apresentação do formulário de referência por conta do pedido de registro de distribuição pública de valores mobiliários, as informações devem se referir às 3 últimas demonstrações financeiras de encerramento do exercício social e às últimas informações contábeis divulgadas pelo emissor. 8 Sempre que possível, os diretores devem comentar também neste campo sobre as principais tendências conhecidas, incertezas, compromissos ou eventos que possam ter um efeito relevante nas condições financeiras e patrimoniais do emissor, e em especial, em seu resultado, sua receita, sua lucratividade, e nas condições e disponibilidade de fontes de financiamento. 41 b. Estrutura de capital e possibilidade de resgate de ações ou quotas, indicando: A diretoria entende que a atual estrutura de capital, mensurada principalmente pela relação dívida financeira liquida sobre patrimônio líquido, apresenta hoje níveis conservadores de alavancagem. Estrutura de Capital i. 2009 2010 Dívida Líquida/(Dívida Líquida+Patrimônio Líquido) 31,5% 36,9% Patrimônio Líquido/(Dívida Líquida+Patrimônio Líquido) 68,5% 63,1% hipóteses de resgate ii. fórmula de cálculo do valor de resgate Não há possibilidade de resgates de ações de emissão da companhia além das legalmente previstas. c. capacidade de pagamento em relação aos compromissos financeiros assumidos Observando o endividamento, o fluxo de caixa e a posição de liquidez, a Companhia acredita ter liquidez e recursos de capital suficientes, que poderão eventualmente ser adicionados a obtenção de recursos junto a instituições financeiras públicas e privadas, caso necessário,para cobrir os investimentos, despesas, dívidas e outros valores a serem pagos nos próximos anos, embora não possa garantir que tal situação permanecerá igual. d. fontes de financiamento para capital de giro e para investimentos em ativos não-circulantes utilizados: Além da utilização em parte de sua geração própria de caixa, a principal fonte de financiamento para os projetos de investimento da Companhia é o BNDES, que usualmente oferece taxas de juros menores que o mercado privado, além de prazos de pagamento compatíveis com o tempo de retorno do projeto de investimento. 42 Caso o projeto de investimento não seja elegível para financiamento via BNDES, a Companhia normalmente recorre ao mercado de capitais (debêntures), agências multilaterais de fomento ou demais fontes do mercado bancário. e. fontes de financiamento para capital de giro e para investimentos em ativos não-circulantes que pretende utilizar para cobertura de deficiências de liquidez Atualmente, a Companhia possui linhas de capital de giro contratadas e/ou aprovadas perante instituições financeiras de primeira linha no montante de R$400,0 milhões. No entanto, em 31 de dezembro de 2010 nenhuma delas havia sido sacada. f. níveis de endividamento e as características de tais dívidas, descrevendo ainda: i. contratos de empréstimo e financiamento relevantes ii. outras relações de longo prazo com instituições financeiras iii. grau de subordinação entre as dívidas iv. eventuais restrições impostas ao emissor, em especial, em relação a limites de endividamento e contratação de novas dívidas, à distribuição de dividendos, à alienação de ativos, à emissão de novos valores mobiliários e à alienação de controle societário Em 31 de dezembro de 2010, o endividamento total consolidado em aberto da Companhia era de R$2.472,6 milhões, dos quais 3,22% (R$79,7 milhões) eram em moeda estrangeira. Aquele valor, deduzido do caixa e disponibilidades da Companhia, no montante de R$525,2 milhões, atinge R$1.947,4 milhões. Do valor total do endividamento acima, 22,1% (R$547,2 milhões) tinha vencimento no curto prazo e 77,9% (R$1.925,4 milhões) tinha vencimento no longo prazo. Em conformidade com sua política de derivativos cambiais, em 31 de dezembro de 2010, a Companhia possuía operações com derivativos (swaps) em moeda estrangeira, cujo valor nocional era US$19,2 milhões, representando 43,7% do saldo da dívida em moeda estrangeira (sem considerar os encargos). Além desses derivativos cambiais, em agosto de 2010, foram contratadas com o Banco HSBC operações de swap a termo de taxa de juros, no montante de R$150.000, cujos vencimentos estavam atrelados ao fluxo de amortizações das CCBs do Bradesco. 43 A tabela abaixo descreve a evolução do endividamento total consolidado em aberto da Companhia nos períodos em referência: Dívidas (R$ milhões) Curto Prazo Moeda Estrangeira Moeda Nacional Longo Prazo Moeda Estrangeira Moeda Nacional Swap Total Geral 2008 2009 2010 178,3 293,8 29,9 15,9 543,1 13,2 148,4 1.992,1 277,9 2.171,8 140,5 84,2 1.851,6 0,0 2.170,40 2.085,9 1,7 2.465,50 529,9 1.924,2 61,3 1.862,9 5,3 2.472,60 Em adição ao endividamento acima descrito, a Companhia também possui um passivo atuarial com a Braslight (plano de previdência da Companhia), cujo montante em 31 de dezembro de 2010 era de R$1.016,2 milhões. Financiamentos Relevantes Ao longo de 2008, 2009 e 2010, foram contraídas algumas dívidas, entre as principais estão: Contrato de Abertura de Crédito para Financiamento mediante Repasse de recursos do BNDES - FINEM, celebrados entre Light SESA com: Unibanco, Bradesco, CEF, Itaú BBA, Banco Santander S.A., Banco Alfa de Investimentos S.A. e Banco Safra S.A., em 5 de novembro de 2007, no valor de R$522 milhões, dos quais foram desembolsados R$438 milhões até 31 de dezembro de 2010. Sobre o valor de principal incidem juros equivalentes à taxa TJLP acrescida de spread de 4,3% ao ano. A data final de vencimento é 15 de setembro de 2014; Contrato de Abertura de Crédito para Financiamento mediante Repasse de recursos do BNDES - FINEM, celebrados entre Light Energia com Unibanco, Itaú BBA e Banco Santander S.A., em 5 de novembro de 2007, no valor de R$28 milhões, dos quais foram desembolsados R$15 milhões até 31 de dezembro de 2009. Sobre o valor de principal incidem juros equivalentes à taxa TJLP acrescida de spread de 4,3% ao ano. A data final de vencimento é 15 de setembro de 2014. A carência de amortização foi até 31 de março de 2009; 44 CCB emitida em favor do Banco ABN Amro Real S.A. em 27 de agosto de 2008, no montante de R$80 milhões. Esta venceu em agosto de 2010 e foi renovada com o Banco Santander (novo controlador do Banco Real) mantendo-se o mesmo valor e custo de CDI + 1,4% a.a. com vencimento em 03 de setembro de 2014. 6ª emissão de debêntures da Light SESA de 01 de junho de 2009, no montante total de R$300 milhões. A data de vencimento é 01 de junho de 2011. Sobre o valor do principal incidem juros de 115% da variação do CDI. Contratos de Abertura de Crédito para Financiamento dos programas de investimentos da Light SESA e da Light Energia para o biênio 2009-2010, firmados com o BNDES, em 30 de novembro de 2009, na modalidade FINEM direto, cujos valores financiados, desembolsados e as respectivas remunerações estão descriminados abaixo: Light SESA: o FINEM TJLP+2,58% a.a.: R$ 205 milhões – vencimento em 15 de abril de 2017 dos quais foram desembolsados R$146 milhões até dezembro de 2010. o FINEM TJLP+3,58% a.a.: R$ 205 milhões – vencimento em 15 de abril de 2017 dos quais foram desembolsados R$146 milhões até dezembro de 2010. o FINEM PSI 4,5% a.a.: R$101 milhões – vencimento em 15 de setembro de 2019 dos quais foram desembolsados R$101 milhões até dezembro de 2010. Light Energia: o FINEM TJLP+2,58% a.a.: R$ 7,4 milhões – vencimento em 15 de abril de 2017 dos quais foram desembolsados R$7 milhões até dezembro de 2010. o FINEM TJLP+3,58% a.a.: R$ 7,4 milhões – vencimento em 15 de abril de 2017 dos quais foram desembolsados R$7 milhões até dezembro de 2010. o FINEM PSI 4,5% a.a: R$16 milhões – vencimento em 15 de setembro de 2019 dos quais foram desembolsados R$5 milhões até dezembro de 2010. A Companhia e suas subsidiárias utilizam diversos instrumentos financeiros, que exigem, dentre outras, obrigações de manutenção de índices financeiros específicos e/ou o cumprimento de diversas obrigações de fazer ou não fazer restritivas às suas operações. Destacam-se: Relação total da dívida sênior e EBITDA, entre eles: CCB do Bradesco, 5ª Emissão de Debêntures, FINEM BNDES 2006-2008, CCB do Santander: menor ou igual a 2,5. 45 6ª Emissão de Debêntures: menor ou igual a 3,1, podendo ser superior a 2,6, desde que o índice de endividamento que supera 2,6 corresponda exclusivamente a operações de financiamento de investimentos pela Emissora e/ou Garantidora. Relação EBITDA e Despesa Ajustada e Consolidada de Juros Brutos: maior ou igual a 2,5. Pagamento de dividendos: a empresa só pode distribuir dividendos acima do mínimo obrigatório por lei se todas as obrigações contratuais estiverem sendo cumpridas. Por fim, os financiamentos acima contratados têm por objetivo financiamento dos planos de investimentos da Companhia e reforço de capital de giro. g. limites de utilização dos financiamentos já contratados Especificamente para os Contratos de Abertura de Crédito para Financiamento dos programas de investimentos da Light SESA e da Light Energia para o biênio 2009-2010, firmados com o BNDES na modalidade FINEM direto, o prazo-limite para utilização do volume total disponibilizados nessas duas linhas é até 31 de março de 2011. h. alterações significativas em cada item das demonstrações financeiras 46 Demonstração de Resultados Anuais Exercícios findos em 31 de dezembro de % da % da Receita Receita 2009 Líquida 2010 Líquida Em milhares de reais, exceto percentuais ou quando indicado forma diversa RECEITA OPERACIONAL Fornecimento de energia elétrica Suprimento de energia elétrica Receita de Construção Outras receitas Total Deduções à Receita Operacional ICMS Encargos do consumidor PIS/COFINS Outras Total RECEITA LÍQUIDA CUSTO DA OPERAÇÃO Energia Elétrica comprada para reveda Pessoal Material Serviço de terceiros Depreciação e amortização Custo de Construção Outras LUCRO BRUTO DESPESAS OPERACIONAIS Despesas gerais e administrativas Despesas com vendas Outras Receitas/ Despesas LUCRO OPERACIONAL RESULTADO FINANCEIRO Receitas Despesas LUCRO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA E DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL Imposto de renda e contribuição social Corrente Imposto de renda e contribuição social Diferido LUCRO ANTES DAS PARTICIPAÇÕES Participações 2010/2009 7.681.486 361.602 526.986 684.556 9.254.630 123,8% 5,8% 8,5% 11,0% 149,1% 7.919.155 513.704 552.831 851.301 9.836.991 121,7% 7,9% 8,5% 13,1% 151,1% 3,1% 42,1% 4,9% 24,4% 6,3% (2.080.591) (515.464) (449.125) (2.553) (3.047.733) (33,5)% (8,3)% (7,2)% (0,0)% (49,1)% (2.219.444) (569.975) (535.303) (3.685) (3.328.407) (34,1)% (8,8)% (8,2)% (0,1)% (51,1)% 6,7% 10,6% 19,2% 44,3% 9,2% 6.206.897 100,0% 6.508.584 100,0% 4,9% (4.419.050) (3.322.637) (132.711) (21.239) (119.373) (285.980) (526.986) (10.124) (53,5)% (2,1)% (0,3)% (1,9)% (4,6)% (8,5)% (0,2)% (4.633.841) (3.392.464) (168.302) (27.452) (156.965) (311.224) (552.831) (24.603) (71,2)% (52,1)% (2,6)% (0,4)% (2,4)% (4,8)% (8,5)% (0,4)% 4,9% 2,1% 26,8% 29,3% 31,5% 8,8% 4,9% 143,0% 1.787.847 28,8% 1.874.743 28,8% 4,9% (9,7)% (4,4)% (5,5)% 0,2% (14,7)% (11,6)% (16,5)% 18,6% 19,1% 18,8% (742.006) (322.389) (427.904) 8.287 1.045.841 (12,0)% (5,2)% (6,9)% 0,1% 16,8% (632.730) (285.066) (357.492) 9.828 1.242.013 (84.929) 186.745 (271.674) (1,4)% 3,0% (4,4)% (319.394) 173.223 (492.617) (4,9)% 2,7% (7,6)% 276,1% (7,2)% 81,3% 960.912 15,5% 922.619 14,2% (4,0)% (168.994) (203.114) (2,7)% (3,3)% (103.482) (243.987) (1,6)% (3,7)% (38,8)% 20,1% 8,8% (2,3)% - LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 588.804 Lucro básico e diluído por ação 2,89090 QUANTIDADE DE AÇÕES AO FINAL DO EXERCÍCIO Variação 203.675.160 9,5% 575.150 2,82027 203.934.060 Análise da Demonstração do Resultado para o Exercício Social Encerrado em 31 de Dezembro de 2010 Comparado ao Exercício Social Encerrado em 31 de Dezembro de 2009 47 Receita Operacional Líquida A receita operacional líquida do exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2010 foi de R$6.206,9 milhões, representando um aumento de 4,9% comparado à receita operacional líquida de R$6.508,6 milhões registrada em 2009, em função do crescimento na receita de todos os segmentos: distribuição em 3,2%, geração em 8,5% e comercialização em 100,7%. No segmento de distribuição esse crescimento pode ser atribuído ao maior consumo na área de concessão, com aumento de 2,0% e 21,5% dos mercados cativo livre no ano. No segmento de comercialização, o resultado foi fortemente impactado pela maior atividade de compra e venda de energia. No Segmento de geração, o aumento na receita líquida pode ser explicado, principalmente, pelos reajustes dos contratos de venda de energia no Ambiente de Contratação Regulado, e pelo aumento na venda de energia no Ambiente de Contratação Livre, associado ao maior preço médio no mercado spot em 81,3%, em 2010, se comparado ao ano de 2009. Custo do Serviço de Energia Elétrica Energia Elétrica Comprada para Revenda: O custo com energia elétrica comprada para revenda foi de R$3.392,5 milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2010, apresentando aumento de 2,1% na comparação com os custos de R$3.322,6 milhões em 2009. Esse aumento é reflexo, principalmente, do maior custo com encargos e transmissão, que apresentaram crescimento de 16,1%, em função, primordialmente, dos Encargos de Serviços do Sistema (ESS), devido ao aumento no despacho de térmicas durante o ano de 2010, em comparação a 2009. Já os custos de compra de energia reduziram 2,6% em relação a 2009, impactado pela apreciação cambial de 13,0% entre os períodos, que reduziu a tarifa em reais de Itaipu e da UTE Norte Fluminense, apesar do aumento no volume de compra de energia de 27.456 GWh em 2009 para 28.054 GWh em 2010, representando um crescimento de 2,2%. Custo de Operação No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2010, os custos de bens e serviços vendidos pela Companhia foram de R$ 1.241,4 milhões, significando um aumento de 13,2% quando comparados aos R$ 1.096,4 milhões verificados em 2009. 48 Tal variação foi causada, essencialmente, pelo aumento em pessoal e serviços de terceiros do segmento de distribuição. Pessoal: No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2010, o custo de pessoal foi de R$ 168,3 milhões, representando um aumento de 26,8%, comparado ao custo de R$ 132,7 milhões em 2009, resultado, principalmente, do provisionamento de R$ 23,1 milhões no 4T10, para o programa de desligamento voluntário, abrangendo 146 funcionários e pelo reajuste salarial de 5,3% em maio de 2010. Material: No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2010, o custo de material foi de R$ 27,5 milhões, representando um aumento de 29,3%, comparado ao custo de R$ 21,2 milhões em 2009. Tal crescimento pode ser explicado pelo aumento das atividades de serviços de emergência e pelo aumento das ações de manutenção e melhoria da qualidade, que levou a um maior consumo de material técnico. Serviços de Terceiros: No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2010, o custo de serviços de terceiros foi de R$ 157,0 milhões, representando um aumento de 31,5%, se comparado ao custo de R$ 119,4 milhões do ano de 2009. Este resultado foi decorrente principalmente do aumento com ações de manutenção e melhoria da qualidade, em função principalmente dos problemas ocorridos durante o verão, representadas por serviços de emergência, de linha viva, inspeção de câmaras subterrâneas e de podas de árvores no montante de R$ 27,7 milhões. Depreciações e Amortizações: No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2010, o valor desta linha somou R$ 311,2 milhões, um aumento de 8,8% quando comparado aos R$ 286,0 milhões em 2009. Tal resultado deve-se, principalmente, ao maior investimento em 2010 no montante de R$ 700,6 milhões, em comparação a R$ 563,8 milhões no ano de 2009, um crescimento de 24,3% entre os períodos. Outras: No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2010, outros custos de operação totalizaram R$ 24,6 milhões, representando um aumento de 143,0% quando comparado ao custo de R$ 10,1 milhões em 2009. Lucro Operacional Bruto No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2010, o lucro operacional bruto da Companhia foi de R$ 1.874,7 milhões, apresentando um aumento de 4,9% em 49 relação ao lucro de R$1.787,8 milhões registrado em 2009, em decorrência principalmente do crescimento de 4,9% da receita líquida. Despesas Operacionais Com Vendas: Estão incluídas nesta linha as provisões com devedores duvidosos. No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2010, as despesas com vendas da Companhia somaram R$ 357,5 milhões, apresentando queda de 16,5% quando comparado aos R$ 427,9 milhões verificados em 2009. A constituição de PDD totalizou R$ 254,8 milhões em 2010, em comparação aos R$ 246,1 milhões de 2009. Gerais e Administrativas: No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2010, as despesas gerais e administrativas da Companhia foram de R$ 285,1 milhões, representando uma queda de 11,6% em comparação com o valor de R$ 322,4 milhões apurado em 2009. Receitas (Despesas) Financeiras O resultado financeiro do exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2010 foi negativo em R$ 319,4 milhões, em comparação à R$ 84,9 milhões, registrada em 2009. Receitas: A receita financeira do ano, de R$ 173,2 milhões, foi 7,2% menor que a do ano anterior, uma vez que o ano de 2009 estava impactado positivamente pelo reconhecimento de R$ 11,6 milhões referente a ganho de causa judicial. Despesas: A despesa financeira somou R$ 492,6 milhões, com aumento de 81,3% em relação ao ano de 2009, principalmente: (i) pela variação da Braslight, cujos principais impactos decorreram do déficit de R$ 49,3 milhões, bem como da atualização monetária e juros do passivo da Light com aquela fundação (IPCA + 6% a.a.), no valor de R$ 109,6 milhões, totalizando R$ 158,9 milhões negativos. No ano anterior, houve um superávit de R$ 48,6 milhões e uma atualização monetária e juros de R$ 66,8 milhões, totalizando R$ 18,2 milhões negativos; (ii) pelo aumento no montante de encargos dos financiamentos do BNDES em R$ 52,4 milhões no ano; (iii) por contabilização de multa por violação de indicadores de continuidade no valor total de R$ 10,8 milhões em 2010, sendo que em 2009, tal penalidade não era aplicada. Outras Receitas (Despesas) Operacionais 50 No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2010, o saldo de outras receitas/despesas operacionais da Companhia foram de R$ 9,8 milhões, 18,6 % acima do ano de 2009. Resultado Operacional No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2010, o resultado operacional da Companhia foi de R$ 1.242,0 milhões, em face de R$1.045,8 milhões em 2009, representando um aumento de 18,8%. Os fatores que contribuíram para tal variação foram o aumento na receita líquida de 4,9%, combinado com a queda nas despesas operacionais em 14,7%. Resultado Antes dos Tributos e Participação Minoritária No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2010, o resultado antes dos tributos e participação minoritária da Companhia foi de R$ 922,6 milhões, em face de R$ 960,9 milhões em 2009, representando uma redução de 4,0%. O fator que mais contribuiu para tal variação foi o aumento nas despesas financeiras de 81,3%, uma diferença de R$ 220,9 entre os períodos. Imposto de Renda e Contribuição Social No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2010, a Companhia registrou despesas de IRPJ e CSLL no valor de R$ 347,5 milhões, em comparação com uma despesa de R$ 372,1 milhões em 2009. 51 Lucro do Período A Light registrou lucro líquido de R$ 575,2 milhões em 2010, 2,3% menor que o lucro registrado em 2009 no montante de R$ 588,8 milhões. Tal resultado é decorrente principalmente da variação no resultado financeiro, com uma despesa financeira líquida de R$ 319,4 milhões em 2010, 276,1% acima da apurada no ano passado. A despesa financeira foi impactada, principalmente, pelo déficit atuarial e atualização monetária do passivo da Braslight, que somam o montante de R$ 158,9 milhões. Desconsiderando a parte não recorrente do efeito causado pelo déficit atuarial da Braslight de R$ 49,3 milhões, o lucro líquido de 2010 teria sido de R$ 607,7 milhões, 3,2% acima do realizado em 2009. ANÁLISE DAS PRINCIPAIS CONTAS PATRIMONIAIS Balanço Patrim onial Ativo Exercícios findos em 31 de dezem bro de % do % do ativo ativo 2009 total 2010 total Variação 2010/2009 Ativo Circulante Caixa e equivalentes de caixa Títulos e valores mobiliários Consumidores, concessionárias e permissionárias Tributos e contribuições Estoques Serviços prestados Rendas a receber sw ap Despesas pagas antecipadamente Outros créditos Total do Circulante 760.313 68.059 1.355.854 442.668 14.369 46.015 4 2.381 97.250 2.786.913 7,7% 0,7% 13,8% 4,5% 0,1% 0,5% 0,0% 0,0% 1,0% 28,3% 514.109 11.122 1.338.704 278.885 20.537 59.724 2.114 152.973 2.378.168 5,4% 0,1% 14,0% 2,9% 0,2% 0,6% 0,0% 0,0% 1,6% 24,8% (32,4)% (83,7)% (1,3)% (37,0)% 42,9% 29,8% (100,0)% (11,2)% 57,3% (14,7)% Ativo Não Circulante Consumidores, concessionárias e permissionárias Tributos e contribuições Tributos diferidos Ativo financeiro de concessão Rendas a receber sw ap Depósitos vinculados a litígios Despesas pagas antecipadamente Outros créditos Investimentos Imobilizado Intangível Total do não circulante 297.798 40.767 1.115.546 354.784 200.520 1.658 8.725 20.388 1.600.568 3.422.980 7.063.734 3,0% 0,4% 11,3% 3,6% 0,0% 2,0% 0,0% 0,1% 0,2% 16,2% 34,7% 71,7% 296.261 57.908 899.265 469.030 211 225.251 714 7.865 17.586 1.628.893 3.613.772 7.216.756 3,1% 0,6% 9,4% 4,9% 0,0% 2,3% 0,0% 0,1% 0,2% 17,0% 37,7% 75,2% (0,5)% 42,0% (19,4)% 32,2% 0,0% 12,3% (56,9)% (9,9)% (13,7)% 1,8% 5,6% 2,2% Ativo Total 9.850.647 100,0% 9.594.924 100,0% (2,6)% 52 Balanço Patrim onial Passivo Exercícios findos em 31 de dezem bro de % do % do passivo passivo 2009 total 2010 total Variação 2010/2009 Passivo Circulante Fornecedores Tributos e contribuições Empréstimos, financiamentos e encargos financeiros Debêntures e encargos financeiros Dividendos a pagar Obrigações estimadas Encargos regulatórios - Contribuições do Consumidor Contingências Benefício pós-emprego Outros débitos Total do Circulante 564.181 285.180 197.150 96.412 143.647 52.374 110.791 95.044 236.028 1.780.807 5,7% 2,9% 2,0% 1,0% 1,5% 0,5% 1,1% 0,0% 1,0% 2,4% 18,1% 658.421 350.169 165.878 381.332 136.598 45.264 117.218 95.555 236.318 2.186.753 6,9% 3,6% 1,7% 4,0% 1,4% 0,5% 1,2% 0,0% 1,0% 2,5% 22,8% 16,7% 22,8% (15,9)% 295,5% (4,9)% (13,6)% 5,8% 0,0% 0,5% 0,1% 22,8% Passivo Não Circulante Empréstimos, financiamentos e encargos financeiros Debêntures e encargos financeiros Tributos e contribuições Tributos diferidos Contingências Benefício pós-emprego Outros débitos Total do não Circulante 1.006.204 1.165.759 303.585 301.230 669.353 861.386 208.695 4.516.212 10,2% 11,8% 3,1% 3,1% 6,8% 8,7% 2,1% 45,8% 1.197.500 727.891 177.699 275.755 551.897 920.630 226.655 4.078.027 12,5% 7,6% 1,9% 2,9% 5,8% 9,6% 2,4% 42,5% 19,0% (37,6)% (41,5)% (8,5)% (17,5)% 6,9% 8,6% (9,7)% Patrim ônio Líquido Capital Social Reservas de Capital Ajuste de avaliação patrimonial Reservas de Lucro Proposta de Dividendos Adicionais Ações em Tesouraria Lucros/Prejuízos acumulados - IFRS Total do Patrim ônio Líquido 2.225.822 34.406 518.761 633.187 288.693 (6.361) (140.880) 3.553.628 22,6% 0,3% 5,3% 6,4% 2,9% -0,1% -1,4% 36,1% 2.225.822 494.102 395.839 214.381 3.330.144 23,2% 0,0% 5,1% 4,1% 2,2% 0,0% 0,0% 34,7% 0,0% (100,0)% (4,8)% (37,5)% (25,7)% (100,0)% 0,0% (6,7)% Total do Passivo 9.850.647 100,0% 9.594.924 100,0% (2,6)% Análise do Balanço Patrimonial em 31 de dezembro de 2010 comparado a 31 de dezembro de 2009. Nas contas do ativo, as principais variações observadas foram: Caixa e equivalentes de caixa: Em 31 de dezembro de 2010, o montante era de R$514,1 milhões, representando uma redução de 32,4% em relação ao valor de R$760,3 milhões apurado em 31 de dezembro de 2009, principalmente em função das aplicações no ativo imobilizado e do pagamento de dividendos, parcialmente compensados pelo caixa proveniente das operações da Companhia. Títulos e valores mobiliários: Em 31 de dezembro de 2010, o montante era de R$11,1 milhões, representando uma redução de 83,7% em relação ao valor de R$68,0 milhões apurado em 31 de dezembro de 2009, principalmente em função das garantias 53 referentes ao contrato com o BNDES existente em 2009 e que foi substituída por fianças bancárias em 2010, além dos recursos recebidos por venda de ativos, que só podem ser aplicados na rede elétrica, estarem significativamente superiores em 2009 se comparado a 2010. Consumidores, concessionárias e permissionárias (circulante e não circulante): Em 31 de dezembro de 2010, o saldo de consumidores, concessionárias e permissionárias era de R$1.635,0 milhões, representando uma redução de 1,1%, quando comparado ao saldo de R$1.653,7 milhões verificado em 31 de dezembro de 2009. Essa variação pode ser explicada pelo aumento do fornecimento faturado em relação ao ano anterior, compensado pelo aumento da provisão para créditos de liquidação duvidosa no mesmo período. Tributos e contribuições (circulante e não circulante): Em 31 de dezembro de 2010, o valor de tributos e contribuições era de R$336,8 milhões, representando uma redução de 30,3% quando comparado ao valor de R$483,4 milhões apurado em 31 de dezembro de 2009. Essa redução ocorreu principalmente em função da compensação créditos fiscais de IRPJ/CSLL no exercício, além da redução no saldo de ICMS a compensar provenientes das renegociações da dívida da CEDAE ocorridas em 2006 e da menor necessidade de antecipação de IR/CS durante o exercício. Tributos diferidos: Em 31 de dezembro de 2010, o valor de tributos diferidos era de R$899,3 milhões, representando uma redução de 19,4% quando comparado ao valor de R$1.115,5 milhões apurado em 31 de dezembro de 2009. Essa redução se deu principalmente devido a compensação de prejuízos fiscais e base negativa provenientes do recálculo do lucro no exterior da empresa LIR (extinta em janeiro/2010), pelo método da equivalência patrimonial desde 2002 até 2007 (período do REFIS), pelo regime de competência. Ativo financeiro de concessões: Em 31 de dezembro de 2010, o valor do ativo financeiro de concessões era de R$469,0 milhões, representando um aumento de 32,2%, quando comparado aos R$354,8 milhões em 31 de dezembro de 2009. Esse incremento originou-se do valor residual dos ativos fixos adquiridos durante o ano de 2010. De acordo com o ICPC 01, a ativo imobilizado das distribuidoras de energia elétrica deve 54 ser bifurcado entre ativo financeiro, cujo montante corresponde à indenização (valor residual contábil dos ativos elétricos) a ser recebida no final da concessão, e um ativo intangível, que reflete o direito de exploração da infra-estrutura (depreciação projetada dos ativos elétricos até o vencimento da concessão) e é recebido via tarifa ao longo do prazo da concessão. Outros créditos (circulante e não circulante): Em 31 de dezembro de 2010, o saldo de outros créditos era de R$160,8 milhões, significando um aumento de 51,7% em comparação ao saldo de R$106,0 milhões em 31 de dezembro de 2009, principalmente em função do registro de contas a receber referente a alienação de imóvel, além de aumento do saldo a receber de contribuição de iluminação Pública e adiantamento a fornecedores. Nas contas do passivo, as principais variações observadas foram: Fornecedores: Em 31 de dezembro de 2010, o saldo total de fornecedores era de R$658,4 milhões apresentando um aumento de 16,7%, em comparação com o valor de R$564,2 milhões em 31 de dezembro de 2009. Esse acréscimo se deve principalmente ao aumento na compra de energia elétrica. Além disso, houve significativo aumento na compra de materiais e serviços no final do ano de 2010 devido aos investimentos na rede. Empréstimos, Financiamentos e Debêntures (circulante e não circulante): Em 31 de dezembro de 2010, o saldo total de empréstimos, financiamentos e debêntures (incluindo encargos financeiros) era de R$2.472,6 milhões, permanecendo em linha em comparação ao valor de R$2.465,5 milhões verificado em 31 de dezembro de 2009. Cabe ressaltar que durante o exercício a Companhia efetuou novas captações no montante de R$1.094,8 milhões e amortizou R$1.086,5 milhões. Contingências: Em 31 de dezembro de 2010, o valor das provisões para contingências era de R$551,9 milhões, representando redução de 17,5%, quando comparado ao valor de R$669,4 milhões em 31 de dezembro de 2009. A redução pode ser explicada principalmente pela reversão de duas causas cujo desfecho foi favorável à Companhia, nos montantes de R$61,7 e R$53,4 milhões referentes ao processo movido pela CSN e 55 ao processo administrativo no âmbito da Aneel relativo ao enquadramento de consumidores de baixa renda. Benefícios pós-emprego: Em 31 de dezembro de 2010, o valor devido a esse título era de R$1.016,2 milhões, um aumento de 6,3% frente aos R$956,4 milhões em 31 de dezembro de 2009, resultado principalmente da mudança do índice de atualização da dívida com a Braslight, anteriormente atualizada pelo IGP-DI e juros atuariais de 6% ao ano, e substituído em maio de 2010 pelo IPCA mais juros de 6% ao ano. Adicionalmente, o resultado da Fundação em 2009 foi superavitário, ao passo que em 2010 foi deficitário, resultado este que afeta diretamente a dívida da Companhia via contrato de equalização do déficit/superávit. Outros débitos (circulante e não circulante): Em 31 de dezembro de 2010, o valor de outros débitos registrava R$463, 0 milhões, significando um aumento de 4,1%, face aos R$444,7 milhões em 31 de dezembro de 2009, principalmente devido ao registro de R$23,3 milhões a título de provisão para o plano de demissão voluntária ocorrido no final de 2010 na Companhia. Fluxo de Caixa A Companhia apresenta geração de caixa substancial em decorrência de suas operações nos segmentos de distribuição e geração, embora o fluxo de caixa possa variar de período a período conforme os reajustes tarifários vis-à-vis as variações de custos. Em 31 de dezembro de 2010, o caixa e aplicações da Companhia somaram R$525,2 milhões, frente aos R$828,4 milhões verificados em 31 de dezembro de 2009. Essa redução é explicada pelo caixa usado nas atividades de financiamento e investimento terem superado o caixa gerado pelas atividades operacionais da Companhia. O quadro a seguir mostra certos componentes dos nossos fluxos de caixa em 31 de dezembro de 2010 e 2009: 56 Em 31 de dezembro de 2009 2010 Caixa no Início do Período (1) Caixa Gerado pelas Operações (2) Atividade de Financiamento (3) Atividade de Investimento (4) Caixa no Final do Período (1+2+3+4) Variação no caixa 549,0 1.054,5 (242,8) (600,4) 760,3 211,3 760,3 1.232,5 (787,0) (691,7) 514,1 (246,2) Fluxos de Caixa de Atividades Operacionais O caixa gerado nas atividades operacionais apresentou um aumento de 4,0%, variando de R$1.054,5 milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2009 para R$1.232,5 milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2010. Essa variação deve-se principalmente a uma arrecadação no ano de 2010 superior a ocorrida no ano de 2009, parcialmente compensada por uma despesa operacional maior naquele exercício. Fluxos de Caixa Usados em Atividades de Investimento O fluxo de caixa usado em atividades de investimento apresentou aumento de 15,2%, variando de R$600,4 milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2009 para R$ 691,7 milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2010. Essa variação pode ser explicada pelo aumento dos investimentos na rede elétrica da Companhia. Fluxos de Caixa utilizados nas Atividades de Financiamentos O fluxo de caixa despendido em atividades de financiamento apresentou um aumento de 224%, variando de R$242,8 milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2009 para R$787,0 milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2010. Essa variação ocorreu principalmente pelo pagamento de dividendos em 2010 em montante superior ao ano de 2009, além de captações de empréstimos e financiamentos, líquido das respectivas amortizações, maiores em 2009. 57 10.2. Os diretores devem comentar a) resultados das operações do emissor, em especial: i. descrição de quaisquer componentes importantes da receita A Companhia gera suas receitas principalmente a partir da distribuição de energia em sua área de concessão. Em menor escala, a Companhia também gera receitas a partir dos segmentos de geração, transmissão, comercialização e serviços. A seguir receita líquida dos últimos 3 anos: Receita Líquida (R$ MM) Distribuição e Transmissão Geração Comercialização e Serviços ii. 2010 6.097,1 319,9 185,4 2009 5.907,8 294,9 92,3 2008 5.101,1 304,5 78,4 Fatores que afetaram materialmente os resultados operacionais Fornecimento de energia elétrica A tabela abaixo descreve o fornecimento de energia pela Companhia, a cada classe de clientes, residencial, industrial, comercial e outras, mostrando a evolução do consumo e faturamento dessas classes desde 2008 e suas participações no faturamento total: 40,4 7.880,0 2.569,7 41,3 8.243,0 2.746,0 42,4 Industrial 1.875,0 405,7 10,3 1.857,0 9,7 1.717,3 335,3 8,8 Comercial 5.852,0 1.803,8 32,0 6.074,0 1.853,0 31,8 6.156,7 1.866,8 31,6 Outros 3.177,0 682,8 17,4 3.274,0 749,0 17,2 3.342,3 775,8 17,2 ICMS - 1.935,3 - - 2.069,1 - - 2.194,0 - Fornecimento Não Faturado - -12,8 - - 25,8 - - -8,8 - 100,0 19.084, 0 100,0 19.459,3 Total 18.292,0 7.214,3 405,6 7.681,5 7.919,2 % fornecimento de energia elétrica Consumo (GWh) 2.399,5 R$ milhões % fornecimento de energia elétrica 7.388,0 R$ milhões Residencial Classe de Clientes Consumo (GWh) % fornecimento de energia elétrica 2010 R$ milhões 2009 Consumo (GWh) 2008 100,0 Migração de Consumidores Livres O número de Consumidores Potencialmente Livres é relativamente pequeno. No entanto, representam percentual relevante da receita da Companhia e da quantidade de energia elétrica distribuída. Em 2010, aproximadamente 12,1% (2.300 GWh) da 58 quantidade de energia elétrica distribuída pela Companhia ao Mercado Cativo foi destinada a Consumidores Potencialmente Livres. Mesmo que um consumidor decida migrar do sistema de tarifas reguladas para se tornar um Consumidor Livre, a Companhia ainda fará jus ao recebimento de TUSD pelo uso do sistema de distribuição (o que não afeta de modo relevante a rentabilidade da Companhia), podendo a Companhia devolver a energia às Geradoras de onde à energia foi adquirida. Inadimplência Historicamente, percentual significativo do faturamento de distribuição de energia da Companhia não é pago na data de vencimento e dá origem ao provisionamento na conta de devedores duvidosos, observadas as práticas contábeis regulatórias do setor. A Companhia celebrou acordos com integrantes do Poder Público que, em 2007, representavam 16,8% (3.072 GWh) do consumo de energia vendida e 10,8% da receita bruta de fornecimento de energia elétrica. Como resultado desses acordos, foi possível à Companhia reverter provisões para devedores duvidosos, em 2007, no valor de R$86,9 milhões, que dentre outras ações para redução da inadimplência, fizeram com que a PDD registrada em 2007 fosse de 2,8% do faturamento de distribuição de energia. Em 2008, a PDD representou 3,3% do faturamento de distribuição de energia, devendose parte do aumento (no valor de R$42,1 milhões, equivalente a 0,3%) a ajustes não recorrentes feitos durante o ano no cálculo da provisão sobre saldos vencidos de parcelamentos. Nos anos de 2009 e 2010, a PDD permaneceu estável, representando 3,2% da receita de faturamento de distribuição de energia. A inadimplência da Light SESA, contudo, ainda é superior ao nível de 0,9% da receita bruta de faturamento reconhecido na empresa de referência das Distribuidoras de energia no 2º ciclo de Revisões Tarifárias. Tal nível foi adotado pela Aneel através de metodologia que agrupou as Distribuidoras de energia de todo o país em clusters, definidos em função do índice de complexidade social desenvolvido pelo órgão regulador. Perdas de Energia A Companhia se sujeita a dois tipos de perda de eletricidade: perdas técnicas e perdas comerciais. Perdas técnicas ocorrem no curso ordinário da distribuição de energia elétrica, enquanto perdas comerciais resultam do furto de energia, bem como de fraude, medição errada e erros de emissão de contas. As perdas de energia acarretam a 59 necessidade de a Companhia adquirir mais energia para fazer face às suas necessidades de distribuição, ocasionando um aumento dos custos de compra de energia para revenda. Com a conclusão da Audiência Pública nº 052/2007, em 25 de novembro de 2008, a Aneel modificou a metodologia de cálculo da taxa de perdas de energia regulatória, que é repassada aos consumidores. A nova metodologia adotada pela Aneel leva em consideração o índice de complexidade social, que permite diferenciar as áreas de concessão quanto a determinadas características sócio-econômicas. Com base nessa nova metodologia, as perdas não técnicas, calculadas anteriormente sobre a carga fio, passam a ser calculadas sobre o mercado de baixa tensão, considerando-se uma trajetória declinante até o fim do ciclo tarifário. O ponto inicial das perdas não técnicas passa a ser 38,98%, e o ponto final 31,82% do mercado de baixa tensão. No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2010, as perdas nãotécnicas, que totalizaram 5.278 GWh e representaram 15,00% sobre a carga fio, totalizaram 41,8% sobre o mercado de baixa tensão. No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2009, o nível de perdas não técnicas foi de 42,4% do mercado de baixa tensão e de 41,7% no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2008. Créditos Fiscais Diferidos No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2007, com atendimento cumulativo de todas as condições exigidas na referida Instrução, a Companhia registrou uma receita de créditos fiscais (de IRPJ e CSLL) diferidos, não-recorrentes, no montante de R$851,2 milhões (que representaram 79,0% do lucro do exercício). Para suportar esses créditos fiscais diferidos, foram realizados estudos técnicos de viabilidade, que foram aprovados pelo Conselho de Administração e apreciados pelo Conselho Fiscal. Tal registro representa um dos fatores que afetam a comparação dos resultados da Companhia nos períodos em análise. No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2008, a Companhia atualizou os referidos estudos, já contemplando as movimentações ocorridas no próprio exercício, os quais indicaram a recuperação dos créditos em até 11 anos. Conforme definido na mesma Instrução CVM nº 371/02, a constituição do crédito fiscal contempla o montante recuperável em até 10 anos, e no pressuposto da não prescrição pelo 60 Regulamento do IRPJ, de modo que a Companhia manteve a provisão para não recuperação no montante de R$118,5 milhões. No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2009, a provisão no montante de R$118,5 milhões foi revertida, tendo em vista a movimentação do período, que gerou maior utilização dos créditos tributários. Reversão de Provisões de PIS/ COFINS Dentre os processos judiciais que a Light SESA possuía discutindo a incidência das contribuições de PIS/COFINS nos moldes preconizados pela Lei nº 9.718/98, um deles questionava as alterações impostas por esta Lei no que se refere (i) ao alargamento da base de cálculo dos referidos tributos e (ii) à majoração de alíquota da COFINS de 2% para 3%. Quanto ao questionamento da expansão da base de cálculo, decisão do STF favorável à Companhia, já transitada em julgado, declarou a inconstitucionalidade do art. 3º, §1º, da Lei 9.718/98. Face a esta decisão do STF e considerando os reiterados precedentes existentes, a Companhia efetuou, no segundo trimestre de 2008, a reversão dos valores provisionados no montante de R$432,3 milhões, em contrapartida à rubrica “despesa financeira”. Resultado na Venda de Ativos Não Operacionais A Companhia tem alienado ativos não operacionais (essencialmente bens imóveis). O resultado auferido a na linha de outras receitas/custos operacionais foi de R$ 9,8 milhões no exercício social findo em 31 de dezembro de 2010 (representando 1,0% do resultado antes de tributos/participações) e R$ 13,3 milhões no exercício social findo em 31 de dezembro de 2009 (representando 1,4% do resultado antes de tributos/participações). A partir da introdução da Lei nº 11.638/07, os montantes registrados na rubrica “Resultado Não Operacional”, que foi extinta pela referida Lei, estão agora classificados em “Outras Receitas (Despesas) Operacionais”. Tal reclassificação foi implementada a partir de 2008. Novo Refis Em 06 de novembro de 2009, o Conselho de Administração da Companhia aprovou sua adesão ao programa de redução e parcelamento de tributos conforme Lei nº 11.941/09. O valor bruto das causas provisionadas, antes dos benefícios da nova Lei, 61 totalizava aproximadamente R$ 713 milhões, sendo o valor líquido a pagar de R$ 323 milhões, parcelado em 180 meses. Entre os principais casos incluídos no programa estão: (i) aumento da alíquota de COFINS de 2% para 3% e (ii) IRPJ e CSLL sobre os lucros auferidos no exterior. O impacto no resultado do exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2009 foi de aproximadamente R$ 152,1 milhões, através do incentivo da redução de multa e juros. b) variações das receitas atribuíveis a modificações de preços, taxas de câmbio, inflação, alterações de volumes e introdução de novos produtos e serviços A receita líquida operacional da Companhia no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2010 foi de R$6.508,6 milhões, com aumento de 4,9%, se comparado com a receita operacional de R$6.206,9 milhões do exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2009, principalmente devido ao aumento da receita no segmento de distribuição de energia. O crescimento de 4,2% no volume de energia distribuída para o mercado da área de concessão foi preponderante para essa variação na receita. O crescimento de 100,7% na receita do segmento de comercialização de energia e serviços, também foi importante para o aumento da receita consolidada. Tal aumento se deu em função principalmente em função do crescimento na receita proveniente da atividade de trading, que apresentou acréscimo de 62,4% no volume de energia vendida. c) impacto da inflação, da variação de preços dos principais insumos e produtos, do câmbio e da taxa de juros no resultado operacional e no resultado financeiro do emissor Os principais indexadores presentes no plano de negócios da Companhia são o IGP-M, IPCA, CDI e taxa de câmbio (Dólar): IGP-M: parte da tarifa de distribuição de energia pertinente à Light Serviços de Eletricidade S/A está atrelada ao IGP-M. IPCA: a tarifa de boa parte dos contratos de geração de energia pertinente à Light Energia S/A está atrelada ao IPCA. CDI: Todas as aplicações financeiras da Companhia e aproximadamente 66,8% do seu endividamento total estão atrelados ao CDI. 62 Taxas de câmbio: Aproximadamente 3,2% do endividamento com terceiros da Companhia está denominado em dólares. No entanto, a política para utilização de instrumentos de derivativos cambiais aprovada pelo Conselho de Administração determina a proteção do serviço da dívida (principal mais juros e comissões) denominado em moeda estrangeira a vencer em até 24 meses. Assim, descontando-se do percentual de dívidas denominadas em moeda estrangeira o valor da posição de derivativos cambiais contratados em 31 de dezembro de 2010 (US$19,2 milhões), chega-se a uma exposição cambial efetiva de 1,7% Adicionalmente, a tarifa de compra de energia de Itaipu também é denominada em dólares, mas cujas variações são repassadas para a tarifa através do mecanismo da CVA. 10.3. Os diretores devem comentar os efeitos relevantes que os eventos abaixo tenham causado ou se espera que venham a causar nas demonstrações financeiras do emissor e em seus resultados: a) introdução ou alienação de segmento operacional Não há no presente momento, expectativa de introdução ou alienação futura de segmento operacional. b) constituição, aquisição ou alienação de participação societária eventos ou operações não usuais Em cumprimento ao disposto no item 9.1 do seu Acordo de Acionistas (firmado em 23 de março de 2006), em 17 de novembro de 2009, a RME – Rio Minas Energia Participações S.A. (RME), promoveu a incorporação da Lidil Comercial Ltda. (Lidil), e, em 31 de dezembro de 2009, a RME foi cindida em três partes. As parcelas foram incorporadas pela Andrade Gutierrez Concessões S.A. (AGC), Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), e por Luce Empreendimentos e Participações S.A. (LEPSA), sociedade constituída e controlada pelo Luce Brasil Fundo de Investimento em Participações. A Equatorial Energia S.A. (Equatorial) permaneceu como única acionista da RME. A reorganização societária da RME por seus acionistas simplificou a estrutura societária mediante a eliminação da holding RME, passando as quatro acionistas AGC, CEMIG, LEPSA e RME a serem detentoras, cada uma, de 26.576.149 de ações ordinárias de emissão da Companhia, representando uma participação direta de aproximadamente 13,03% no capital social.. O Acordo de Acionistas da RME deu lugar a um novo acordo entre os quatro acionistas da Companhia, reproduzindo os direitos e obrigações previstos no Acordo de Acionistas da RME. 63 Em 30 de dezembro de 2009, CEMIG e AGC celebraram Contrato de Compra e Venda de Ações (“Contrato AGC”), e em 25 de março de 2010 foi realizado o pagamento referente à aquisição pela CEMIG de 25.494.500 (vinte e cinco milhões, quatrocentos e noventa e quatro mil e quinhentas) ações ordinárias de emissão da Companhia, de titularidade da AGC, representando 12,50% do capital total e votante da Companhia. Além disso, foi realizado, em 17 de novembro de 2010, o pagamento e a transferência de 1.081.649 (um milhão, oitenta e uma mil, seiscentas e quarenta e nove) ações ordinárias de emissão da Companhia, de titularidade da AGC, representando 0,53% do capital total e votante da Companhia, para a CEMIG, correspondente à parcela remanescente da aquisição. Em 30 de dezembro de 2009, o Fundo de Investimento em Participações PCP (“FIP PCP”), controlador indireto da Equatorial e a CEMIG, celebraram Contrato de Compra e Venda de Ações e Outras Avenças (“Contrato Equatorial”), tendo a Equatorial como parte interveniente e anuente, e visando à alienação da participação indireta do FIP PCP na Companhia, correspondente a 55,41% de um montante de 26.576.149 (vinte e seis milhões, quinhentos e setenta e seis mil, cento e quarenta e nove) ações ordinárias de emissão da Companhia ou de uma à sociedade de cujo capital a CEMIG participe em proporção não inferior a 20% (vinte por cento). Em 29 de abril de 2010, as assembléias gerais ordinária e extraordinária da Equatorial aprovaram a sua cisão parcial, mediante versão da parcela de seu patrimônio líquido correspondente à sua participação no capital social da RME, para uma nova sociedade anônima denominada Redentor Energia S.A. (“Redentor”), constituída especificamente para este fim no momento da Cisão Parcial. O fechamento do Contrato Equatorial está sujeito a determinadas condições previstas no mesmo, ao registro da Redentor na CVM e outras aprovações regulatórias e de órgãos governamentais, conforme aplicável. Em 24 de março de 2010, a CEMIG celebrou com a Enlighted Partners Venture Capital LLC (“ENLIGHTED”), sociedade de responsabilidade limitada de Delaware, Estados Unidos da América, Contrato de Opção de Venda de Quotas e Outras Avenças (“Opção”). A referida operação teve como objeto a outorga de opção de venda das quotas do Luce Investment Fund (“LUCE Fund”), com sede em Newark, DE, Estados Unidos da América, que detém 75% (setenta e cinco por cento) das quotas do 64 Luce Brasil Fundo de Investimento em Participações (“FIP Luce”), que, por sua vez, é detentor indireto, através da LEPSA, de 26.576.149 (vinte e seis milhões, quinhentos e setenta e seis mil, cento e quarenta e nove) ações ordinárias de emissão da Companhia, representando, aproximadamente, 13,03% do seu capital total e votante. Em 6 de outubro de 2010, a ENLIGHTED exerceu a opção de venda de suas quotas no LUCE Fund à Cemig ou a terceiro indicado por ela, condicionado ao atendimento de determinados requisitos contratualmente estabelecidos, bem como à aprovação da Aneel, Conselho Administrativo de Defesa Econômica – CADE, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES e demais agentes financeiros e debenturistas da Companhia e de suas controladoras, quando necessário. Em 28 de outubro de 2010, a Companhia recebeu correspondência de sua acionista BNDES Participações S.A. – BNDESPAR, informando que havia alienado, em pregões operados pela BM&FBOVESPA, no período de 19/03/2010 a 27/10/2010, a totalidade de 10.347.200 ações ordinárias de emissão da Companhia, reduzindo a participação no seu capital social em 5,07%. Após esta alienação, a participação remanescente da BNDESPAR ficou em 39.429.583 ações ordinárias, equivalentes a 19,33% do capital social da Companhia. Em 31 de dezembro de 2010, a posição do BNDESPAR era de 30.631.782 ações ordinárias, equivalentes a 15,02% do capital social da Companhia. Até o presente momento não houve qualquer efeito relevante nas demonstrações financeiras ou resultado da Companhia decorrente das operações acima descrita. c) Eventos ou operações não usuais. Não se aplica 10.4. Os diretores devem comentar a) Mudanças significativas nas práticas contábeis As políticas contábeis descritas em detalhes abaixo têm sido aplicadas de maneira consistente a todos os períodos apresentados nessas demonstrações financeiras e na preparação do balanço patrimonial de abertura apurado em 1º de janeiro de 2009 com a finalidade da transição para as normas IFRS e normas CPC. 65 a. Instrumentos financeiros: Todos os instrumentos financeiros foram reconhecidos no balanço da Companhia, tanto no ativo quanto no passivo, e são mensurados inicialmente pelo valor justo quando aplicável e após o reconhecimento inicial de acordo com sua classificação. Ativos financeiros não derivativos - Incluem aplicações financeiras, caixa e equivalentes de caixa, títulos e valores mobiliários, concessionárias e permissionárias, ativo financeiro da concessão e outros créditos. Os recebíveis e o ativo financeiro de concessões são mensurados pelo custo amortizado utilizando o método de taxa de juros efetiva, reduzidos por eventuais perdas no valor recuperável, quando aplicável, e acrescidos pelos custos de transação diretamente atribuíveis. As aplicações financeiras são mensuradas ao valor justo por meio de resultado. A Companhia deixa de reconhecer um ativo financeiro quando os direitos contratuais aos fluxos de caixa do ativo expiram, ou quando a Companhia transfere os direitos ao recebimento dos fluxos de caixa contratuais sobre um ativo financeiro em uma transação no qual essencialmente todos os riscos e benefícios da titularidade do ativo financeiro são transferidos. Eventual participação que seja criada ou retida pela Companhia nos ativos financeiros são reconhecidas como um ativo ou passivo individual. Ativos financeiros registrados pelo valor justo por meio do resultado - Um ativo financeiro é classificado pelo valor justo por meio do resultado caso seja classificado como mantido para negociação ou seja designado como tal no momento do reconhecimento inicial. Os instrumentos financeiros são designados pelo valor justo por meio do resultado se a Companhia gerencia tais investimentos e toma decisões de compra e venda baseadas em seus valores justos, de acordo com a sua gestão de riscos e sua estratégia de investimentos. Os custos da transação são reconhecidos no resultado como incorridos. Os instrumentos financeiros registrados pelo valor justo por meio do resultado são 66 medidos pelo valor justo, e mudanças no valor justo desses ativos são reconhecidas no resultado do exercício. Empréstimos e recebíveis - São ativos financeiros com pagamentos fixos ou calculáveis que não são cotados no mercado ativo. Tais ativos são reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis. Após o reconhecimento inicial, os empréstimos e recebíveis são medidos pelo custo amortizado através do método dos juros efetivos, decrescidos de qualquer perda por redução ao valor recuperável. Caixa e equivalentes de caixa - Incluem saldos de caixa, depósitos bancários à vista e as aplicações financeiras com liquidez imediata, vencíveis até 3 meses da data da aplicação e sujeitos a um insignificante risco de mudança de valor. Passivos financeiros não derivativos – A Companhia reconhece passivos inicialmente na data em que são originados. A Companhia baixa um passivo financeiro quando tem suas obrigações contratuais retirada, cancelada ou vencida. Os ativos e passivos financeiros são compensados e o valor líquido é apresentado no balanço patrimonial quando, e somente quando, a Companhia tenha o direito legal de compensar os valores e tenha a intenção de liquidar em uma base líquida ou de realizar o ativo e quitar o passivo simultaneamente. A Companhia tem os seguintes empréstimos, financiamentos, passivos debêntures e financeiros fornecedores. não derivativos: Tais passivos financeiros são reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis. Após o reconhecimento inicial, esses passivos financeiros são medidos pelo custo amortizado através do método dos juros efetivos. Instrumentos financeiros derivativos - A Companhia opera com instrumentos financeiros derivativos para proteger riscos relativos a moedas estrangeiras. Os derivativos são reconhecidos inicialmente pelo seu valor justo e custos de transação atribuíveis são reconhecidos no resultado quando incorridos. 67 Posteriormente ao reconhecimento inicial, os derivativos são mensurados pelo valor justo e as alterações são contabilizadas no resultado. ii. Concessionárias e permissionárias (Clientes) – Incluem o suprimento da energia elétrica, faturado e a faturar, acréscimos moratórios, juros oriundos de atraso no pagamento e energia comercializada a outras concessionárias pelo suprimento de energia elétrica conforme montantes disponibilizados no âmbito da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). iii. Estoques (inclusive do ativo imobilizado) - Os materiais em estoques, classificados no Ativo Circulante (almoxarifado de manutenção e administrativo) e aqueles destinados a investimentos, classificados no Ativo Não Circulante – Imobilizado (depósito de obras), estão registrados ao custo médio de aquisição e não excedem os seus custos de reposição ou valores de realização, deduzidos de provisões para perdas, quando aplicável. iv. Ativo Financeiro de Concessões - A controlada Light SESA registrou um ativo financeiro a receber do Poder Concedente devido ao direito incondicional de receber caixa ao final da concessão, conforme previsto em contrato, a título de indenização pelos serviços de construção efetuados e não recebidos por meio da prestação de serviços relacionados à concessão. Estes ativos financeiros estão registrados pelo valor presente do direito e são calculados com base no valor dos ativos em serviços pertencentes à concessão, mensurados ao custo histórico, e que serão reversíveis no final da concessão. Estes ativos são mantidos ao custo amortizado e são remunerados, via tarifa, pela taxa média de remuneração do investimento, representado pelo custo de capital (WACC regulatório), estipulado pela ANEEL, sendo o valor mensalmente reconhecido como receita financeira no grupo de receitas operacionais, em linha com o OCPC 05. v. Investimentos - As demonstrações financeiras de controladas e controladas em conjunto são incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas a partir da data em que o controle se inicia até a data em que o controle deixa de existir. As políticas contábeis de controladas e controladas em conjunto estão alinhadas com as políticas adotadas pela Companhia. 68 Nas demonstrações financeiras individuais da controladora as informações financeiras de controladas e controladas em conjunto são reconhecidas através do método de equivalência patrimonial. Combinação de Negócios Aquisições efetuadas em 1º de janeiro de 2009 ou após essa data Para aquisições efetuadas em 1º de janeiro de 2009 ou após essa data, a Companhia mensura o ágio como o valor justo da contraprestação transferida, incluindo o valor reconhecido de qualquer participação não-controladora na companhia adquirida, deduzindo o valor reconhecido líquido (geralmente o valor justo) dos ativos e passivos assumidos identificáveis, todos mensurados na data da aquisição. Quando o excedente é negativo, um ganho decorrente do acordo da compra é reconhecido imediatamente na demonstração de resultados. Para cada combinação de negócios a Companhia escolhe se irá mensurar a participação não-controladora pelo seu valor justo, ou pela participação proporcional da participação não-controladora sobre os ativos líquidos identificáveis, apurados na data de aquisição. Os custos de transação, que não sejam aqueles associados com a emissão de títulos de dívida ou de participação acionária, os quais a Companhia incorre com relação a uma combinação de negócios, são reconhecidos como despesas à medida que são incorridos. Aquisições anteriores a 1º de janeiro de 2008 Como parte da transição para o IFRS e CPCs, a Companhia optou por não reapresentar as combinações de negócio anteriores a 1º de janeiro de 2008. Com relação a aquisições anteriores a 1º de janeiro de 2009 o ágio representa o montante reconhecido sob as práticas contábeis anteriormente adotadas. 69 vi. Ativo imobilizado São registrados nesta rubrica apenas os ativos tangíveis não vinculados à infraestrutura da concessão. Reconhecimento e mensuração - São mensurados ao custo de aquisição, formação ou construção, corrigido monetariamente até 1995, deduzido da depreciação acumulada. Juros e demais encargos financeiros e efeitos inflacionários decorrentes dos financiamentos obtidos de terceiros, efetivamente aplicados nas imobilizações em curso, são computados como custo do respectivo imobilizado. As taxas médias anuais de depreciação estão demonstradas na Nota 14. Conforme a orientação prevista no CPC 27, que trata de ativo imobilizado, e a interpretação ICPC10, a controlada Light Energia adotou o valor justo como custo atribuído do ativo imobilizado das usinas que apresentavam valor contábil substancialmente inferior ao seu valor justo. Os demais bens do ativo imobilizado foram mantidos ao custo histórico, ou por estarem em construção ou por atenderem aos requisitos de imobilização previstos no CPC 27 e na opinião da Administração, estarem em linha com seus valores justos. Depreciação - É calculada pelo método linear com base nas taxas anuais estabelecidas pela ANEEL, as quais são praticadas pela indústria e aceitas pelo mercado como adequadas. vii. Ativo intangível Pesquisa e Desenvolvimento - Gastos em atividades de pesquisa, realizados com a possibilidade de ganho de conhecimento e entendimento científico ou tecnológico, são reconhecidos no resultado conforme incorridos. Atividades de desenvolvimento envolvem um plano ou projeto visando a produção de produtos novos ou substancialmente aprimorados. Os gastos de desenvolvimento são capitalizados somente se os custos de desenvolvimento puderem ser mensurados de maneira confiável, se o produto ou processo forem técnica e comercialmente viáveis, se os benefícios econômicos futuros 70 forem prováveis, e se a Companhia e suas controladas tiverem a intenção e os recursos suficientes para concluir o desenvolvimento e usar ou vender o ativo. Os gastos capitalizados incluem o custo de materiais, mão de obra direta, custos de fabricação que são diretamente atribuíveis à preparação do ativo para seu uso proposto, e custos de empréstimo nos ativos qualificáveis para os quais a data de início da capitalização é 1º de janeiro de 2009 ou posterior. Outros gastos de desenvolvimento são reconhecidos no resultado conforme incorridos. Os gastos de desenvolvimento capitalizados são mensurados pelo custo, deduzido da amortização acumulada e perdas por redução ao valor recuperável. Ativos de infraestrutura vinculados à concessão - A controlada Light SESA reconhece um ativo intangível resultante do contrato de concessão de serviços quando tem o direito de cobrar pelo uso da infraestrutura da concessão, mensurado pelo valor justo, na data de reconhecimento inicial. Após o reconhecimento inicial, o ativo intangível é mensurado pelo custo, o qual inclui os custos de empréstimos capitalizados, sendo os custos deduzidos da amortização acumulada e perdas por redução ao valor recuperável, quando aplicável. Outros ativos intangíveis - Outros ativos intangíveis que têm vidas úteis finitas são mensurados pelo custo, deduzido da amortização acumulada e das perdas por redução ao valor recuperável, quando aplicável. Gastos subsequentes - Os gastos subseqüentes são capitalizados somente quando aumentam os futuros benefícios econômicos incorporados no ativo específico aos quais se relacionam. Todos os outros gastos, incluindo gastos com ágio gerado internamente e marcas, são reconhecidos no resultado conforme incorridos. Amortização - É calculada sobre o custo de um ativo, ou outro valor substituto do custo, deduzido do valor residual. A amortização é reconhecida no resultado baseando-se no método linear com relação às vidas úteis estimadas de ativos intangíveis, que não ágio, a partir da data em que estes estão disponíveis para uso, já que esse método é o que mais perto reflete o padrão de consumo de benefícios econômicos futuros incorporados no ativo. A vida útil de um ativo intangível em um contrato de concessão de serviço é o período a partir do qual a Companhia tem a capacidade de cobrar aos 71 consumidores público pelo uso da infra-estrutura até o final do período da concessão. Métodos de amortização, vidas úteis e valores residuais são revistos a cada encerramento de exercício financeiro e ajustados caso seja adequado. viii. Redução ao valor recuperável (Impairment) Ativos financeiros (incluindo recebíveis) - Um ativo financeiro não mensurado pelo valor justo por meio do resultado é avaliado a cada data de apresentação para apurar se há evidência objetiva de que tenha ocorrido perda no seu valor recuperável. Um ativo tem perda no seu valor recuperável se uma evidência objetiva indica que um evento de perda ocorreu após o reconhecimento inicial do ativo, e que aquele evento de perda teve um efeito negativo nos fluxos de caixa futuros projetados que podem ser estimados de uma maneira confiável. A evidência objetiva de que os ativos financeiros (incluindo títulos patrimoniais) perderam valor pode incluir o não-pagamento ou atraso no pagamento por parte do devedor, a reestruturação do valor devido a Companhia sobre condições de que a Companhia não consideraria em outras transações, indicações de que o devedor ou emissor entrará em processo de falência, ou o desaparecimento de um mercado ativo para um título. Além disso, para um instrumento patrimonial, um declínio significativo ou prolongado em seu valor justo abaixo do seu custo é evidência objetiva de perda por redução ao valor recuperável. A Companhia considera evidência de perda de valor para recebíveis tanto no nível individualizado como no nível coletivo. Todos os recebíveis individualmente significativos são avaliados quanto a perda de valor específico. Todos os recebíveis individualmente significativos identificados como não tendo sofrido perda de valor individualmente são então avaliados coletivamente quanto a qualquer perda de valor que tenha ocorrido, mas que não tenha sido ainda identificada. Recebíveis que não são individualmente importantes são avaliados coletivamente quanto a perda de valor por agrupamento conjunto desses títulos com características de risco similares. 72 Ao avaliar a perda de valor recuperável de forma coletiva a Companhia utiliza tendências históricas da probabilidade de inadimplência, do prazo de recuperação e dos valores de perda incorridos, ajustados para refletir o julgamento da Administração quanto às premissas, face as condições econômicas e de crédito atuais são tais que as perdas reais provavelmente serão maiores ou menores que as sugeridas pelas tendências históricas. Uma redução do valor recuperável com relação a um ativo financeiro medido pelo custo amortizado é calculada como a diferença entre o valor contábil e o valor presente dos futuros fluxos de caixa estimados descontados à taxa de juros efetiva original do ativo. As perdas são reconhecidas no resultado e refletidas em uma conta de provisão contra recebíveis. Os juros sobre o ativo que perdeu valor continuam sendo reconhecidos através da reversão do desconto. Quando um evento subseqüente indica reversão da perda de valor, a diminuição na perda de valor é revertida e registrada no resultado. A Administração não identificou qualquer evidência que justificasse a necessidade de redução dos ativos financeiros ao valor recuperável em 31 de dezembro de 2010 e 2009, exceto pela provisão para devedores duvidosos. Ativos não financeiros - Os ativos que têm uma vida útil indefinida, como o ágio, não estão sujeitos à amortização e são testados anualmente para a verificação de impairment. Os ativos que estão sujeitos à amortização são revisados para a verificação de impairment sempre que eventos ou mudanças nas circunstâncias indicarem que o valor contábil pode não ser recuperável. Uma perda por impairment é reconhecida pelo valor ao qual o valor contábil do ativo excede seu valor recuperável. Este último é o valor mais alto entre o valor justo de um ativo menos os custos de venda e o seu valor em uso. Para fins de avaliação do impairment, os ativos são agrupados nos níveis mais baixos para os quais existam entradas de caixa identificáveis separadamente (Unidades Geradoras de Caixa - UGC). Os ativos não financeiros, exceto o ágio, que tenham sofrido impairment, são revisados subsequentemente para a análise de uma possível reversão do impairment na data de apresentação do relatório. Para fins do teste do valor recuperável do ágio, o montante do ágio apurado em uma combinação de negócios é alocado à UGC ou ao grupo de 73 UGCs para o qual o benefício das sinergias da combinação é esperado. Essa alocação reflete o menor nível no qual o ágio é monitorado para fins internos e não é maior que um segmento operacional determinado de acordo com o IFRS 8 e o CPC 22. ix. Benefícios a empregados Planos de contribuição definida - Um plano de contribuição definida é um plano de benefícios pós-emprego sob o qual uma entidade paga contribuições fixas para uma entidade separada (Fundo de previdência) e não terá nenhuma obrigação legal ou construtiva de pagar valores adicionais. As obrigações por contribuições aos planos de pensão de contribuição definida são reconhecidas como despesas de benefícios a empregados no resultado nos períodos durante os quais serviços são prestados pelos empregados. Contribuições pagas antecipadamente são reconhecidas como um ativo mediante a condição de que haja o ressarcimento de caixa ou a redução em futuros pagamentos esteja disponível. Planos de benefício definido - A obrigação líquida da Companhia quanto aos planos de pensão de benefício definido é calculada individualmente para cada plano através da estimativa do valor do benefício futuro que os empregados auferiram como retorno pelos serviços prestados no período atual e em períodos anteriores; aquele benefício é descontado ao seu valor presente. Quaisquer custos de serviços passados não reconhecidos e os valores justos de quaisquer ativos do plano são deduzidos. A taxa de desconto é o rendimento apresentado na data de apresentação das demonstrações financeiras para os títulos de dívida de primeira linha e cujas datas de vencimento se aproximem das condições das obrigações da Companhia e que sejam denominadas na mesma moeda na qual os benefícios têm expectativa de serem pagos. O cálculo é realizado anualmente por um atuário qualificado através do método de crédito unitário projetado. Quando o cálculo resulta em um benefício para a Companhia, o ativo a ser reconhecido é limitado ao total de quaisquer custos de serviços passados não reconhecidos e o valor presente dos benefícios econômicos disponíveis na forma de reembolsos 74 futuros do plano ou redução nas futuras contribuições ao plano. Para calcular o valor presente dos benefícios econômicos, consideração é dada para quaisquer exigências de custeio mínimas que se aplicam a qualquer plano. Um benefício econômico está disponível se for realizável durante a vida do plano, ou na liquidação dos passivos do plano. Os custos de patrocínio do plano de pensão e eventuais déficits do plano são reconhecidos pelo regime de competência e em conformidade à Deliberação CVM nº 600/09, baseando-se em cálculo atuarial elaborado por atuário independente. Os ganhos e perdas atuariais gerados por ajustes e alterações nas premissas atuariais dos planos de benefícios de pensão e aposentadoria são reconhecidos no resultado do exercício. Obrigações de benefícios de curto prazo a empregados - são mensuradas em uma base não descontada e são incorridas como despesas conforme o serviço relacionado seja prestado. O passivo é reconhecido pelo valor esperado a ser pago sob os planos de bonificação em dinheiro ou participação nos lucros de curto prazo se a Companhia e suas controladas tem uma obrigação legal ou construtiva de pagar esse valor em função de serviço passado prestado pelo empregado e a obrigação possa ser estimada de maneira confiável. Benefícios de término de vínculo empregatício - Os benefícios de término de vínculo empregatício são reconhecidos como uma despesa quando a Companhia está comprovadamente comprometida, sem possibilidade realista de retrocesso, com um plano formal detalhado para rescindir o contrato de trabalho antes da data de aposentadoria normal ou prover benefícios de término de vínculo empregatício em função de uma oferta feita para estimular a demissão voluntária. Os benefícios de término de vínculo empregatício por demissões voluntárias são reconhecidos como despesa caso a Companhia tenha feito uma oferta de demissão voluntária, seja provável que a oferta será aceita, e o número de funcionários que irão aderir ao programa possa ser estimado de forma confiável. 75 Participação nos Lucros e Resultados – A Companhia reconhece um passivo e uma despesa de participação nos resultados com base em uma fórmula que leva em conta o lucro atribuível aos acionistas da Companhia após certos ajustes. A Companhia reconhece uma provisão quando está contratualmente obrigado ou quando há uma prática passada que criou uma obrigação não constituída. Transações de pagamento baseado em ações - O valor justo de benefícios de pagamento baseado em ações é reconhecido na data de outorga, como despesas de pessoal, com um correspondente aumento no patrimônio líquido, pelo período em que os empregados adquirem incondicionalmente o direito aos benefícios. O valor reconhecido como despesa é ajustado para refletir o número de ações para o qual existe a expectativa de que as condições do serviço e condições de aquisição não de mercado serão atendidas, de tal forma que o valor finalmente reconhecido como despesa seja baseado no número de ações que realmente atendem às condições do serviço e condições de aquisição não de mercado na data em que os direitos ao pagamento são adquiridos (vesting date). Para benefícios de pagamento baseados em ações com condição não adquirida (non-vesting), o valor justo na data de outorga do pagamento baseado em ações é medido para refletir tais condições e não há modificação para diferenças entre os benefícios esperados e reais. O valor justo do valor a pagar aos empregados com relação aos direitos sobre valorização de ações, que são liquidáveis em caixa, é reconhecido como despesa com o correspondente aumento nos passivos, pelo período em que os empregados adquirem incondicionalmente o direito ao pagamento. O passivo é mensurado novamente a cada data de apresentação das demonstrações financeiras e na data de liquidação. Quaisquer mudanças no valor justo do passivo são reconhecidas como despesas com pessoal no resultado. x. Imposto de renda e contribuição social – O imposto de renda e a contribuição social do exercício, corrente e diferidos, são calculados com base nas alíquotas de 15%, acrescidas do adicional de 10% sobre o lucro tributável 76 excedente de R$240 para imposto de renda e 9% sobre o lucro tributável para contribuição social sobre o lucro líquido. O imposto corrente é o imposto a pagar ou a receber esperado sobre o lucro ou prejuízo tributável do exercício, a taxas de impostos decretadas ou substantivamente decretadas na data de apresentação das demonstrações financeiras e qualquer ajuste aos impostos a pagar com relação aos exercícios anteriores. O imposto diferido é reconhecido com relação às diferenças temporárias entre os valores contábeis de ativos e passivos para fins contábeis e os correspondentes valores usados para fins de tributação. Os ativos e passivos fiscais diferidos são compensados caso haja um direito legal de compensar passivos e ativos fiscais correntes, e eles se relacionam a impostos de renda lançados pela mesma autoridade tributária sobre a mesma entidade sujeita à tributação. Um ativo de imposto de renda e contribuição social diferido é reconhecido por perdas fiscais, créditos fiscais e diferenças temporárias dedutíveis, não utilizadas quando é provável que lucros futuros sujeitos à tributação estarão disponíveis e contra os quais serão utilizados. Ativos de imposto de renda e contribuição social diferidos são revisados a cada data de fechamento e são reduzidos na medida em que sua realização não seja mais provável. Conforme previsto na Lei nº 11.941/09, a Companhia adota o Regime Tributário de Transição (RTT) de apuração do lucro real, de modo que as modificações no critério de reconhecimento de receitas, custos e despesas computadas na apuração do lucro líquido do exercício não têm efeitos para fins de apuração do lucro real da pessoa jurídica sujeita ao RTT, devendo ser considerados, para fins tributários, os métodos e critérios contábeis vigentes em 31 de dezembro de 2007. xi. Fornecedores - As contas a pagar aos fornecedores são obrigações a pagar por bens ou serviços que foram adquiridos de fornecedores no curso normal 77 dos negócios, sendo classificadas como passivos circulantes se o pagamento for devido no período de até um ano. Inicialmente são reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelo custo amortizado com o uso do método de taxa efetiva de juros. Na prática, são normalmente reconhecidas ao valor da fatura correspondente. xii. Empréstimos - Os empréstimos são reconhecidos, inicialmente, pelo valor justo, líquido dos custos incorridos na transação e são, subsequentemente, demonstrados pelo custo amortizado. Qualquer diferença entre os valores captados (líquidos dos custos da transação) e o valor de liquidação é reconhecida na demonstração do resultado durante o período em que os empréstimos estejam em aberto, utilizando o método da taxa efetiva de juros. As taxas pagas no estabelecimento do empréstimo são reconhecidas como custos da transação do empréstimo, uma vez que seja provável que uma parte ou todo o empréstimo seja sacado. Nesse caso, a taxa é diferida até que o saque ocorra. Quando não houver evidências da probabilidade de saque de parte ou da totalidade do empréstimo, a taxa é capitalizada como um pagamento antecipado de serviços de liquidez e amortizada durante o período do empréstimo ao qual se relaciona. xiii. Provisões - Uma provisão é reconhecida no balanço quando a Companhia e suas controladas possuem uma obrigação legal ou constituída como resultado de um evento passado, e é provável que um recurso econômico seja requerido para saldar a obrigação. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido. Uma provisão para contingência é constituída mediante avaliação e quantificação das ações, cuja probabilidade de perda é considerada provável na opinião da Administração e de seus assessores legais. xiv. Registro das operações de compra e venda de energia na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE – O custo da energia comprada e as receitas de suprimento estão reconhecidos pelo regime de competência, com base em informações divulgadas pela CCEE, responsável pela apuração 78 dos valores e quantidades de compras e vendas realizadas no âmbito desta, ou por estimativa da Administração, quando essas informações não estão disponíveis. xv. Capital Social - Ações ordinárias - São classificadas como patrimônio líquido. Custos adicionais diretamente atribuíveis à emissão de ações são reconhecidos como dedução do patrimônio líquido, líquido de quaisquer efeitos tributários. xvi. Reconhecimento de receitas - A receita é mensurada pelo valor justo da contrapartida recebida ou a receber, deduzida dos impostos e dos eventuais descontos incidentes sobre a mesma. Receita de venda de energia - é reconhecida quando é provável que os benefícios econômicos associados às transações fluirão para a Companhia e o valor da receita pode ser mensurado com confiabilidade. O faturamento de energia comercializada é efetuado mensalmente pelo suprimento de energia elétrica, conforme montantes disponibilizados no âmbito da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Receita de serviços - A receita de serviços prestados é reconhecida no resultado com base no estágio de conclusão do serviço na data de apresentação das demonstrações financeiras. O estágio de conclusão é avaliado por referência a pesquisas de trabalhos realizados. Receita de Construção - A ICPC 01 estabelece que a concessionária de energia elétrica deve registrar e mensurar a receita dos serviços que presta de acordo com os Pronunciamentos Técnicos CPC 17 – Contratos de Construção (serviços de construção ou melhoria) e CPC 30 – Receitas (serviços de operação – fornecimento de energia elétrica), mesmo quando regidos por um único contrato de concessão. A controlada Light SESA contabiliza receitas e custos relativos a serviços de construção ou melhoria da infraestrutura utilizada na prestação dos serviços de distribuição de energia elétrica. A margem de construção adotada é estabelecida como sendo igual a zero, considerando que: (i) a atividade fim da controlada é a distribuição de energia elétrica; (ii) toda receita de construção está relacionada com a construção de infraestrutura para o alcance da sua atividade fim; e (iii) a controlada terceiriza a construção da infraestrutura com partes não relacionadas. Mensalmente, a totalidade 79 das adições efetuadas ao ativo intangível em curso é registrada no resultado, como custo de construção. xvii. Receitas e despesas financeiras – Incluem juros, variações monetárias e cambiais incidentes sobre direitos e obrigações, sujeitos à atualização monetária até a data do balanço. Os ativos e passivos em moeda estrangeira são convertidos para reais em função da taxa de câmbio reportada pelo Banco Central do Brasil, na data do balanço. xviii. Resultado por ação - O resultado por ação básico é calculado por meio do resultado do período atribuível aos acionistas controladores e não controladores da Companhia e a média ponderada das ações em circulação no respectivo período. O resultado por ação diluído é calculado por meio da referida média das ações em circulação, ajustada pelos instrumentos potencialmente conversíveis em ações, com efeito diluidor, nos períodos apresentados. xix. Demonstração por valor adicionado A Companhia elaborou demonstrações do valor adicionado (DVA) nos termos do pronunciamento técnico CPC 09 – Demonstração do Valor Adicionado, as quais são apresentadas como parte integrante das demonstrações financeiras conforme BRGAAP aplicável as companhias abertas, enquanto para IFRS representam informação financeira adicional. xx. Moeda estrangeira - Transações em moeda estrangeira são convertidas para a moeda funcional da Companhia pelas taxas de câmbio nas datas das transações. Ativos e passivos monetários denominados e apurados em moedas estrangeiras são convertidos para a moeda funcional pela taxa de câmbio da data do fechamento. Os ganhos e as perdas resultantes da atualização desses ativos e passivos verificados entre a taxa de câmbio vigente na data da transação e os encerramentos dos exercícios são reconhecidos como receitas ou despesas financeiras no resultado. xxi. Informações por segmento - Um segmento operacional é um componente da Companhia que desenvolve atividades de negócio das quais pode obter receitas e incorrer em despesas, incluindo receitas e despesas relacionadas com transações com outros componentes da Companhia. Todos os resultados dos segmentos operacionais são revistos frequentemente pela Administração para decisões sobre os recursos a serem alocados ao segmento e para 80 avaliação de seu desempenho, e para o qual informações financeiras individualizadas estão disponíveis. Os resultados de segmentos que são reportados à Administração incluem itens diretamente atribuíveis ao segmento, bem como aqueles que podem ser alocados em bases razoáveis. xxii. Distribuição de dividendos - A distribuição de dividendos para os acionistas da Companhia é reconhecida como um passivo nas demonstrações financeiras ao final do exercício, com base no estatuto social da Companhia. Qualquer valor acima do mínimo obrigatório somente é provisionado na data em que são aprovados pelos acionistas, em Assembléia Geral. xxiii. Normas e interpretações ainda não adotadas - Diversas normas, emendas a normas e interpretações IFRS emitidas pelo IASB ainda não entraram em vigor para o exercício encerrado em 31 de dezembro de 2010, sendo essas: Improvements to IFRS 2010. IFRS 9 Financial Instruments. Prepayment of a minimum fund requirement (Amendment to IFRIC 14). Amendments to IAS 32 Classification of rights issues. O CPC ainda não emitiu pronunciamentos equivalentes aos IFRSs acima citados, mas existe expectativa de que o faça antes da data requerida de sua entrada em vigor. A adoção antecipada dos pronunciamentos dos IFRSs está condicionada à aprovação prévia em ato normativo da Comissão de Valores Mobiliários. Uma vez que não adotou essas normas de forma antecipada, a Companhia ainda não avaliou os possíveis efeitos das mesmas em suas demonstrações financeiras. 81 b) Efeitos significativos das alterações em práticas contábeis A promulgação das Leis nos 11.638/07 e 11.941/09 instaurou para as companhias abertas, o processo de convergência com as normas internacionais de contabilidade com a emissão pelo CPC e aprovação dos órgãos reguladores contábeis brasileiros, de diversos pronunciamentos, interpretações e orientações contábeis em duas etapas: a primeira etapa, desenvolvida e aplicada em 2008 com a adoção dos pronunciamentos técnicos CPC 00 a 14 (este último revogado a partir de 2010) e a segunda etapa, com a emissão em 2009 dos pronunciamentos técnicos CPC15 a 43 (à exceção do CPC 34), com adoção obrigatória para 2010, com efeito retroativo para 2009 para fins comparativos. As demonstrações financeiras para o exercício findo em 31 de dezembro de 2010 serão as primeiras apresentadas de acordo com esses pronunciamentos contábeis e de acordo com IFRS. A Companhia preparou o seu balanço de abertura de transição em 1º de janeiro de 2009. (i) Isenções adotadas A Companhia optou por aplicar as seguintes isenções com relação à aplicação retrospectiva: 82 Isenção do valor justo como custo atribuído: a Light Energia optou por mensurar os itens do ativo imobilizado pelo valor justo em 1º de janeiro de 2009. Isenção de combinação de negócios: a Companhia não reapresentou as combinações de negócios que ocorreram antes de 1º de janeiro de 2009, data de transição. Isenção relativa à aplicação retroativa do ICPC 01: a Companhia considerou impraticável remensurar, individualmente, os ativos que compõem a infraestrutura utilizada na concessão do serviço público nas suas datas de aquisição, optando pelo método do valor residual para mensurar: (i) o ativo intangível, correspondente a parcela estimada dos investimentos realizados que serão amortizados até o final da concessão e (ii) o ativo financeiro, correspondente ao direito contratual incondicional de receber caixa ou outro ativo financeiro do poder concedente pelos serviços de construção efetuados e não amortizados até o final da concessão. 83 (ii) Conciliação da adoção dos CPCs emitidos em 2009 e 2010 na data de transição e reclassificações efetuadas: Balanço patrimonial de abertura em 01 de janeiro de 2009: Publicado em 31/12/2008 Consolidado ADOÇÃO INICIAL IFRS Reclassificações Ajustes Reapresentado 01/01/2009 ATIVO CIRCULANTE Caixa e Equivavalente de caixa Títulos e valores mobiliários Disponibilidades Consumidores, concessionárias e permissionárias Tributos a compensar Tributos e contribuições Estoques Rendas a receber swap Dividendos a receber Serviços prestados Despesas pagas antecipadamente Outros créditos 590.126 1.350.832 836.504 18.603 6.671 57.500 383.291 107.879 548.983 41.143 (590.126) (836.504) 566.011 (52.888) (1.210) (67.977) 13.010 (381.624) - 548.983 41.143 1.282.855 566.011 18.603 6.671 17.622 1.667 106.669 TOTAL DO CIRCULANTE 3.351.406 (324.591) (436.591) 2.590.224 NÃO CIRCULANTE Consumidores, concessionárias e permissionárias Tributos a compensar Tributos e contribuições Tributos diferidos Ativo Financeiro de Concessões Rendas a receber Depósitos vinculados a litígios Despesas pagas antecipadamente Outros créditos Investimentos Imobilizado Intangível 292.594 1.109.566 4.413 194.200 129.435 26.420 13.615 4.059.358 280.958 (1.109.566) 72.807 1.307.252 304.229 (3.290.903) 2.986.674 313.852 (125.071) 821.324 - 292.594 72.807 1.621.104 304.229 4.413 194.200 4.364 26.420 13.615 1.589.779 3.267.632 TOTAL DO NÃO CIRCULANTE 6.110.559 270.493 TOTAL DO ATIVO 9.461.965 (54.098) 1.010.105 7.391.157 573.514 9.981.381 84 Publicado em 31/12/2008 PASSIVO CIRCULANTE Fornecedores Folha de pagamento Tributos Tributos e contribuições Empréstimos, financiamentos e encargos Debêntures e encargos Dividendos a pagar Obrigações estimadas Encargos regulatórios Contingências Benefícios pós-emprego Outros débitos Consolidado ADOÇÃO INICIAL IFRS Reclassificações Ajustes Reapresentado 01/01/2009 486.204 2.791 230.461 116.799 61.523 499.638 55.052 126.733 2.237 87.744 519.757 (230.461) 230.461 (54.098) (268.205) (160.661) 486.204 2.791 230.461 116.799 61.523 231.433 55.052 126.733 2.237 87.744 304.998 TOTAL DO CIRCULANTE 2.188.939 (54.098) (428.866) 1.705.975 NÃO CIRCULANTE Empréstimos, financiamentos e encargos Debêntures e encargos Tributos Tributos e contribuições Tributos diferidos Contingências Benefícios pós-emprego Outros débitos 1.046.550 945.549 324.743 998.460 944.417 209.603 (324.743) 324.743 - 341.113 (4.577) 3.731 1.046.550 945.549 324.743 341.113 993.883 944.417 213.334 TOTAL DO NÃO CIRCULANTE 4.469.322 - 340.267 4.809.589 2.225.819 - - 2.225.819 22.459 - - 22.459 103.757 451.669 2.803.704 - 546.978 115.135 662.113 103.757 451.669 546.978 115.135 3.465.817 573.514 9.981.381 PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital Social Reservas de Capital Opções Outorgadas Reconhecidas Reserva de Lucro Reserva Legal Retenção de Lucros Ajustes de avaliação patrimonial Lucros/Prejuízos acumulados TOTAL PATRIMÔNIO LÍQUIDO TOTAL DO PASSIVO 9.461.965 (54.098) 85 Balanço patrimonial findo em 31 de dezembro de 2009: Publicado em 2009 Consolidado ADOÇÃO INICIAL IFRS Ajustes Reclassificações Reapresentado 2009 ATIVO CIRCULANTE Caixa e Equivavalente de caixa Títulos e valores mobiliários Disponibilidades Consumidores, concessionárias e permissionárias Tributos a compensar Tributos e contribuições Estoques Rendas a Receber Swap Dividendos a receber Serviços Prestados Despesas pagas antecipadamente Outros créditos 828.372 1.362.365 675.881 14.369 4 131.902 260.502 100.016 760.313 68.059 (828.372) (675.881) 442.668 (98.897) (2.766) (6.511) 13.010 (258.121) - 760.313 68.059 1.355.854 442.668 14.369 4 46.015 2.381 97.250 TOTAL DO CIRCULANTE 3.373.411 (334.876) (251.622) 2.786.913 NÃO CIRCULANTE Consumidores, concessionárias e permissionárias Tributos a compensar Tributos e contribuições Tributos diferidos Ativo Financeiro de Concessões Depósitos vinculados a litígios Despesas pagas antecipadamente Outros créditos Investimentos Imobilizado Intangível 297.798 820.843 200.520 37.779 8.725 20.388 4.319.087 281.608 (820.843) 40.767 1.013.289 354.784 (3.496.156) 3.141.372 102.257 (36.121) 777.637 - 297.798 40.767 1.115.546 354.784 200.520 1.658 8.725 20.388 1.600.568 3.422.980 TOTAL DO NÃO CIRCULANTE 5.986.748 233.213 843.773 7.063.734 TOTAL DO ATIVO 9.360.159 (101.663) 592.151 9.850.647 86 Publicado em 2009 PASSIVO CIRCULANTE Fornecedores Folha de pagamento Tributos Tributos e contribuições Empréstimos, financiamentos e encargos Debêntures e encargos Dividendos a pagar Obrigações Estimadas Encargos regulatórios Contingências Benefícios pós-emprego Outros débitos Consolidado ADOÇÃO INICIAL IFRS Reclassificações Ajustes Reapresentado 2009 564.181 3.338 285.180 197.150 96.412 432.340 49.036 110.791 95.044 377.471 (285.180) 285.180 (101.663) (288.693) (39.780) 564.181 3.338 285.180 197.150 96.412 143.647 49.036 110.791 95.044 236.028 TOTAL DO CIRCULANTE 2.210.943 (101.663) (328.473) 1.780.807 NÃO CIRCULANTE Empréstimos, financiamentos e encargos Debêntures e encargos Tributos Tributos e contribuições Tributos diferidos Dividendos a pagar Contingências Benefícios pós-emprego Outros débitos 1.006.204 1.165.759 303.585 673.930 861.386 251.298 (303.585) 303.585 - 301.230 (4.577) (42.603) 1.006.204 1.165.759 303.585 301.230 669.353 861.386 208.695 TOTAL DO NÃO CIRCULANTE 4.262.162 - 254.050 4.516.212 2.225.822 - - 2.225.822 34.406 (6.361) - - 34.406 (6.361) 133.999 499.188 - - 518.761 147.813 133.999 499.188 518.761 147.813 TOTAL PATRIMÔNIO LÍQUIDO 2.887.054 - 666.574 3.553.628 TOTAL DO PASSIVO 9.360.159 (101.663) 592.151 9.850.647 PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital Social Reservas de Capital Opções outorgadas reconhecidas Ações em Tesouraria Reservas de Lucro Reserva Legal Retenção de Lucros Ajustes de avaliação patrimonial Lucros/Prejuízos acumulados 87 Resultado do exercício findo em 31 de dezembro de 2009: Consolidado ADOÇÃO INICIAL IFRS Publicado 2009 RECEITA CUSTO DA OPERAÇÃO Reclassificação Reapresentado 2009 Ajustes 8.641.045 - 613.585 9.254.630 (3.208.739) - 161.006 (3.047.733) 5.432.306 - 774.591 6.206.897 (3.819.422) - (599.628) (4.419.050) LUCRO BRUTO 1.612.884 - 174.963 1.787.847 DESPESAS OPERACIONAIS (736.994) - (5.012) (742.006) Despesas gerais e administrativas (427.904) - - (427.904) Despesas com venda (322.389) - - (322.389) 38.144 - - 38.144 Outras despesas operacionais (24.845) - (5.012) (29.857) LUCRO OPERACIONAL 875.890 - 169.951 (70.663) - RECEITA LÍQUIDA CUSTO DA OPERAÇÃO Outras receitas operacionais RESULTADO FINANCEIRO 1.045.841 (14.266) (84.929) Receita 201.864 (15.119) 186.745 Despesa (272.527) 853 (271.674) - - - - 805.227 - 155.685 960.912 Imposto de renda e contribuição social corrente (168.994) - Imposto de renda e contribuição social diferido (31.402) - (171.712) (203.114) 604.831 - (16.027) 588.804 RESULTADO DE EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL LUCRO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA E DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO - (168.994) Quadro com efeito dos ajustes decorrentes da adoção dos CPCs emitidos, no Patrimônio Líquido de 01 de janeiro de 2009 e 31 de dezembro de 2009 e no Lucro Líquido de 2009, com notas explicativas dos mesmos: 88 Controladora 31/12/2009 Patrimônio Líquido Saldo anterior à adoção das novas práticas 2.887.054 Investimento (*) Equivalência patrimonial (*) Dividendos acima do mínimo obrigatório (6) Ativos e passivos regulatórios (1) Valor justo como custo atríbuido (4) Gastos pré operacionais (9) Outros (9) IR e CS diferidos (5) 666.574 - Total dos ajustes 666.574 Saldo após à adoção das novas práticas - 3.553.628 Lucro Líquido 604.831 Consolidado 31/12/2009 01/01/2009 Patrimônio Líquido Patrimônio Líquido 2.803.704 2.887.054 Lucro Líquido 604.831 01/01/2009 Patrimônio Líquido 2.803.704 (16.027) - 662.113 - 288.693 (205.095) 786.000 (8.364) 4.312 (198.972) 199.512 (42.754) (934) (140) (171.711) 268.205 (404.607) 828.754 (7.430) 4.452 (27.261) (16.027) 662.113 666.574 (16.027) 662.113 3.465.817 3.553.628 588.804 588.804 3.465.817 (*) Efeito reflexo das controladas na controladora Descrição dos principais ajustes decorrentes dos novos pronunciamentos contábeis que afetaram as demonstrações financeiras da Companhia: (1) Estrutura conceitual para a elaboração e apresentação das demonstrações contábeis (CPC Estrutura Conceitual ): Este pronunciamento estabelece, dentre outros conceitos, as bases para reconhecimento de ativos, passivos, receitas e despesas. As diferenças entre os valores estimados incluídos no cálculo da tarifa de energia elétrica e os efetivamente incorridos pela Companhia, reconhecidos antes da aplicação dos novos CPCs como ativos e passivos regulatórios não são, de acordo com esse pronunciamento, reconhecidos no balanço patrimonial por não atenderem à definição de ativos e/ou passivos. Como consequência, os saldos de ativos e passivos regulatórios contabilizados antes da data de adoção inicial dos novos CPC´s foram reconhecidos contra lucros acumulados e no resultado dos exercícios de 2009 e 2010, de acordo com o período de competência. 89 (2) CPC 25 – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes: O objetivo deste pronunciamento é estabelecer a aplicação de critérios de reconhecimento e base de mensuração apropriadas às provisões, aos passivos, ativos contingentes, bem como a divulgação de informações suficientes nas notas explicativas. De acordo com o pronunciamento, o valor reconhecido como provisão deve ser a melhor estimativa do desembolso exigido para liquidar a obrigação presente na data do balanço. A melhor estimativa do desembolso exigido para liquidar a obrigação presente é o valor que a Companhia racionalmente pagaria para liquidar a obrigação na data do balanço ou para transferi-la para terceiros nesse momento. Tendo em vista que os montantes reconhecidos na conta “Serviços Prestados” relativos aos gastos incorridos nos Programas de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) e de Eficiência Energética (PEE) representam valores efetivamente desembolsados pela Companhia, reduzindo, portanto, o montante total restante que a Companhia deve despender em gastos dessa natureza, tais montantes foram baixados contra a conta de provisão do passivo, de modo que os mesmos passem a representar apenas o montante total restante a ser despendido em PEE e em P&D. (3) CPC 26 - Apresentação das Demonstrações Contábeis: Este Pronunciamento tem como objetivo a definição da base para a apresentação das demonstrações contábeis e para assegurar a sua comparabilidade, tanto com as de períodos anteriores da mesma entidade quanto com as demonstrações contábeis de outras entidades. Nesse cenário, este Pronunciamento estabelece requisitos gerais para a apresentação das demonstrações contábeis, diretrizes para a sua estrutura e os requisitos mínimos para seu conteúdo. O imposto de renda e a contribuição social diferidos cujas expectativas de realização ocorrem nos doze meses seguintes à apresentação das 90 demonstrações contábeis eram registrados no ativo circulante, conforme previsto na Instrução CVM 371/2002. Em observância ao CPC 26 estes impostos diferidos passaram a ser reconhecidos integralmente no ativo/passivo não circulante. (4) CPC 27 - Ativo Imobilizado: O objetivo do Pronunciamento é estabelecer o tratamento contábil para ativos imobilizados, de forma que os usuários das demonstrações contábeis possam discernir a informação sobre o investimento da entidade em seus ativos imobilizados, bem como suas mutações. Os principais pontos a serem considerados na contabilização do ativo imobilizado são o reconhecimento dos ativos, a determinação dos seus valores contábeis e os valores de depreciação e perdas por desvalorização a serem reconhecidas em relação aos mesmos. Em atendimento à orientação prevista nos pronunciamentos relativos ao assunto, a controlada Light Energia adotou o valor justo como custo atribuído do ativo imobilizado das usinas que apresentavam valor contábil substancialmente inferior ao seu valor justo. Este procedimento foi incentivado pelo CPC, através do ICPC 10 (Esclarecimentos sobre o CPC 27 e o CPC 28) e pela CVM e a Companhia entende que representa a adoção das melhores práticas de governança corporativa na elaboração de demonstrações financeiras. O ajuste a valor justo do ativo, no montante de R$828.754 teve como contrapartida a conta do patrimônio líquido, denominada “Ajustes de avaliação patrimonial”, líquido do imposto de renda e contribuição social diferidos de R$281.776. A depreciação sobre o referido ajuste não resultará em efeitos na base de apuração do imposto de renda e da contribuição social nem na base de distribuição de dividendos. A Companhia manteve as vidas úteis de seus ativos até então adotadas, uma vez que as mesmas são estimadas e definidas pela ANEEL e são praticadas pela indústria e aceitas pelo mercado como adequadas, procedimento este suportado pela OCPC 05 (Orientação sobre Contratos de Concessão). 91 (5) CPC 32 – Tributos sobre o lucro: O objetivo do pronunciamento é prescrever o tratamento contábil para os tributos sobre o lucro. Trata dos ativos e passivos correntes e diferidos, relacionados à incidência de tributos sobre o lucro. Exige o reconhecimento de passivos fiscais diferidos para todas as diferenças temporárias tributáveis entre a base fiscal e a base contábil no balanço, exceto em alguns casos específicos. Para reconhecimento de diferenças temporárias dedutíveis entre a base fiscal e a base contábil no balanço, ou para o reconhecimento de prejuízos fiscais e créditos de tributos a compensar, o pronunciamento condiciona o reconhecimento à provável existência de lucro tributável contra o qual a diferença temporária dedutível e/ou o prejuízo a compensar possam ser realizados. Em decorrência dos ajustes de adoção das normas internacionais gerarem impactos sobre o Patrimônio Líquido e Resultado anteriormente utilizados como base de cálculo dos tributos sobre o lucro, torna-se necessário o reconhecimento de Imposto de Renda Diferido (ativo ou passivo) na alíquota de 34% sobre os ajustes de IFRS/CPCs. Para fins das práticas contábeis adotadas pela Companhia (BR GAAP), estava reconhecida uma provisão para não recuperação de imposto de renda diferido ativo, cuja reversão ocorreu ao longo do exercício findo em 31 de dezembro de 2009. No entanto, o mencionado ajuste deveria ter sido reconhecido em exercícios anteriores, motivo pelo qual houve reversão da receita contra lucros acumulados no exercício findo em 31 de dezembro de em 2009. (6) ICPC 08 - Contabilização da Proposta de Pagamento de Dividendos: O Pronunciamento prevê que o valor dos dividendos em montante acima do mínimo obrigatório estabelecido em Lei, ainda não aprovado em assembleia geral, deve ser apresentado e destacado no patrimônio líquido. Pela prática contábil anterior estes dividendos adicionais ao mínimo estatutário eram deduzidos do patrimônio líquido e reconhecidos no passivo. 92 (7) ICPC 01 – Contratos de Concessão: Essa Interpretação prevê que, uma vez que se considera que o concessionário não controla os ativos subjacentes, a infraestrutura de concessões (incluindo energia elétrica) não pode ser reconhecida como ativo imobilizado, passando a ser reconhecida de acordo com um dos modelos contábeis previstos na Interpretação, dependendo do tipo de compromisso de remuneração do concessionário assumido junto ao concedente, conforme contrato estabelecido entre as partes, que são o modelo do ativo financeiro, do ativo intangível e o modelo bifurcado. Na distribuição de energia elétrica aplica-se o modelo bifurcado em virtude das empresas do segmento serem remuneradas (i) pelo Poder Concedente, no tocante ao valor residual da infraestrutura ao final do contrato de concessão (ativo financeiro da concessão) e (ii) pelos usuários, pela parte que lhes cabe dos serviços de construção e pela prestação do serviço de fornecimento de energia elétrica (ativo intangível). (8) CPCs 38, 39 e 40 - Instrumentos Financeiros Todas as normas e interpretações que estão em vigor e são aplicáveis para a Companhia foram adotadas em 2010, conforme abaixo: Alteração ao IFRS 7 Instrumentos Financeiros: O objetivo desta alteração é basicamente melhorar os requerimentos de divulgação. Isto aumenta os requerimentos para a divulgação de mensuração de valor justo, risco de liquidez, risco de mercado, risco de crédito e qualquer outro risco significativo. 93 Alteração ao IFRS 7 referente a hierarquia de valor justo: A alteração estabelece a divisão de hierarquia para valor justo referente a instrumentos financeiros. A hierarquia fornece prioridade para preços cotados não ajustados em mercado ativo referente a ativo ou passivo financeiro classificando como Nível 1. Existem três tipos de níveis para classificação do valor justo referente ao instrumento financeiro conforme exposto abaixo: Nível 1 - Dados provenientes de mercado ativo (preço cotado não ajustado) de forma que seja possível acessar diariamente inclusive na data da mensuração do valor justo. Nível 2 - Dados diferentes dos provenientes de mercado ativo (preço cotado não ajustado) incluídos no Nível 1, extraído de modelo de precificação baseado em dados observáveis de mercado. Nível 3 - Dados extraídos de modelo de precificação baseado em dados não observáveis de mercado. Além dos pontos acima descritos, a Companhia adequou suas Demonstrações Financeiras, para fins de divulgação, e passou a apresentar as seguintes informações: Lucro por ação, conforme requerido pelo CPC 41 e IAS 33 (Earnings per share), apresentado na Nota Explicativa nº 28; 94 Informações por segmento, conforme requerido pelo CPC 22 e IFRS 8 (Operating Segments), apresentadas na Nota Explicativa nº39. (9) Adicionalmente, ajustando a demonstração financeira na data de transição e em 31 de dezembro de 2009, a Companhia reclassificou, para melhor apresentação, os saldos de disponibilidade para apresentação como caixa e equivalente de caixa e títulos e valores mobiliários e reconheceu ajuste de efeito de reversão de provisão sobre impostos diferidos no saldo de abertura. 95 c) Ressalvas e ênfases presentes no parecer do auditor 2010: Ressalvas: Não há Ênfases: “Conforme descrito na nota explicativa 2, as demonstrações financeiras individuais foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. No caso da Light S.A. essas práticas diferem do IFRS, aplicável às demonstrações financeiras separadas, somente no que se refere à avaliação dos investimentos em controladas, coligadas e controladas em conjunto pelo método de equivalência patrimonial, enquanto que para fins de IFRS seria custo ou valor justo”. 2009: Ressalvas: Não há Ênfases: “As demonstrações financeiras da Fundação de Seguridade Social Braslight, referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2009, foram auditadas por outros auditores independentes que, sobre elas, emitiram parecer, datado de 21 de janeiro de 2010, com parágrafo de ênfase sobre a existência de saldo de R$137,317 mil relativo a créditos tributários originados do processo de imunidade tributária da Entidade, já transitado em julgado, os quais, de acordo com projeções de sua Administração, poderão ser compensados, em aproximadamente nove anos, com tributos a serem recolhidos em anos posteriores. A realização futura do ativo encontra-se condicionada à continuidade do processo de compensação junto à Secretaria da Receita Federal, o qual foi suspenso em setembro de 2005. A manutenção da referida suspensão poderá levar a Entidade a, eventualmente, provisionar o ativo. Este ativo garantidor de reservas atuariais da Entidade foi deduzido no cálculo do déficit atuarial das controladas patrocinadoras, conforme requerido pela Deliberação CVM nº 371/00. Consequentemente, caso haja provisão desse valor, o passivo da Companhia poderá ser ajustado proporcionalmente.” 96 2008: Ressalvas: Não há Ênfases: “As demonstrações financeiras da Fundação de Seguridade Social Braslight, referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2008, foram auditadas por outros auditores independentes que, sobre elas, emitiram parecer, datado de 29 de janeiro de 2009, com parágrafo de ênfase sobre a existência de saldo de R$130.941 mil relativo a créditos tributários originados do processo de imunidade tributária da Entidade, já transitado em julgado, os quais, de acordo com projeções de sua Administração, poderão ser compensados, em aproximadamente nove anos, com tributos a serem recolhidos em anos posteriores. A realização futura do ativo encontra-se condicionada à continuidade do processo de compensação junto à Secretaria da Receita Federal, o qual foi suspenso em setembro de 2005. A manutenção da referida suspensão poderá levar a Entidade a, eventualmente, provisionar o ativo. Este ativo garantidor de reservas atuariais da Entidade foi deduzido no cálculo do déficit atuarial das controladas patrocinadoras, conforme requerido pela Deliberação CVM nº 371/00. Conseqüentemente, caso haja provisão desse valor, o passivo da Companhia poderá ser ajustado proporcionalmente. Conforme mencionado na Nota Explicativa nº 37, em decorrência da segunda revisão tarifária periódica da controlada Light Serviços de Eletricidade S.A., prevista no contrato de concessão, a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) homologou, em caráter provisório, o reposicionamento tarifário da controlada em 1,96%, a ser aplicado para o período a partir de 7 de novembro de 2008. Considerando os adicionais financeiros de 2,30%, o impacto na tarifa atinge 4,27%. Possíveis efeitos decorrentes da revisão definitiva, se houver, serão refletidos na posição patrimonial e financeira da Companhia e de sua controlada em períodos subseqüentes. As demonstrações financeiras da Companhia e as demonstrações financeiras consolidadas da Companhia e suas controladas referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2007, compreendendo o balanço patrimonial e as demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações de recursos daquele exercício, além das informações suplementares compreendendo a 97 demonstração dos fluxos de caixa, foram examinadas por outros auditores independentes, que, sobre elas, emitiram parecer sem ressalva, datado de 13 de fevereiro de 2008. Conforme mencionado na Nota Explicativa nº 3, as práticas contábeis adotadas no Brasil foram alteradas a partir de 1º de janeiro de 2008. As demonstrações financeiras referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2007, apresentadas de forma conjunta com as demonstrações financeiras de 2008, foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil vigentes até 31 de dezembro de 2007 e, como permitido pelo Pronunciamento Técnico CPC 13 - Adoção Inicial da Lei nº 11.638/07 e da Medida Provisória nº 449/08, não estão sendo reapresentadas com os ajustes para fins de comparação entre os exercícios”. 10.5. Os diretores devem indicar e comentar políticas contábeis críticas adotadas pelo emissor, explorando, em especial, estimativas contábeis feitas pela administração sobre questões incertas e relevantes para a descrição da situação financeira e dos resultados, que exijam julgamentos subjetivos ou complexos, tais como: provisões, contingências, reconhecimento da receita, créditos fiscais, ativos de longa duração, vida útil de ativos não-circulantes, planos de pensão, ajustes de conversão em moeda estrangeira, custos de recuperação ambiental, critérios para teste de recuperação de ativos e instrumentos financeiros A preparação das demonstrações financeiras de acordo com as normas IFRS e as normas CPCs exigem que a Administração faça julgamentos, estimativas e premissas que afetam a aplicação de políticas contábeis e os valores reportados de ativos, passivos, receitas e despesas. Os resultados reais podem divergir dessas estimativas. Estimativas e premissas são revistas de forma contínua. Revisões com relação a estimativas contábeis são reconhecidas no período em que as estimativas são revisadas e em quaisquer períodos futuros afetados. 98 As informações sobre premissas e estimativas que poderão resultar em ajustes dentro do próximo exercício financeiro estão incluídas nas seguintes Notas Explicativas: Nota nº 10 – Imposto de renda e contribuição social diferidos Nota nº 20 – Contingências Nota nº 21 – Benefícios Pós-Emprego Nota nº 28 – Composição da receita operacional líquida (receita não faturada) 10.6. Com relação aos controles internos adotados para assegurar a elaboração de demonstrações financeiras confiáveis, os diretores devem comentar: a) grau de eficiência de tais controles, indicando eventuais imperfeições e providências adotadas para corrigi-las A Companhia atende aos padrões de governança corporativa do Novo Mercado e considera seus controles internos suficientes dado o tipo de atividade e o volume de transações que opera. Adicionalmente, face à complexidade das atividades e inovações tecnológicas, a Administração está empenhada no aprofundamento, revisão e melhoria contínua de seus processos, e na implementação de novas ferramentas para revisão e controles internos. b) deficiências e recomendações sobre os controles internos presentes no relatório do auditor independente O relatório sobre procedimentos contábeis e de controles internos referente ao exercício de 2010, elaborado pelo auditor independente, não detectou deficiências e recomendações que pudessem afetar de forma significativa as Demonstrações Financeiras da Companhia. 99 10.7. Caso o emissor tenha feito oferta pública de distribuição de valores mobiliários, os diretores devem comentar: a) como os recursos resultantes da oferta foram utilizados A Companhia realizou a 6ª emissão de debêntures em junho de 2009. Além das debêntures, houve a emissão também de notas promissórias em maio de 2009 e a oferta secundária de ações realizada em julho de 2009 pelos acionistas minoritários, BNDES Participações e EDF International. Segue abaixo a forma de utilização dos recursos das últimas emissões: 6ª emissão de debêntures: R$ 300,0 milhões: Os recursos provenientes da captação foram utilizados para (i) pagamento do resgate antecipado compulsório das Notas Promissórias da 1ª Emissão, no valor de R$100 milhões; e (ii) para reforço do capital de giro da Companhia; 1ª emissão de notas promissórias: R$100,0 milhões. Os recursos provenientes da captação foram utilizados para reforço do capital de giro da Companhia; Oferta Secundária de Ações: R$ 772,1 milhões. Os recursos da operação foram captados pelos acionistas ofertantes das ações, não cabendo à Companhia; a. se houve desvios relevantes entre a aplicação efetiva dos recursos e as propostas de aplicação divulgadas nos prospectos da respectiva distribuição Não houve qualquer desvio destes propósitos. b. caso tenha havido desvios, as razões para tais desvios Não houve qualquer desvio destes propósitos. 100 10.8. Os diretores devem descrever os itens relevantes não evidenciados nas demonstrações financeiras do emissor, indicando: a) os ativos e passivos detidos pelo emissor, direta ou indiretamente, que não aparecem no seu balanço patrimonial (off-balance sheet items), tais como: i. arrendamentos mercantis operacionais, ativos e passivos ii. carteiras de recebíveis baixadas sobre as quais a entidade mantenha riscos e responsabilidades, indicando respectivos passivos iii. contratos de futura compra e venda de produtos ou serviços iv. contratos de construção não terminada v. contratos de recebimentos futuros de financiamentos A Companhia não possui ativos ou passivos que não estejam refletidos nesse Formulário de Referência e nas demonstrações financeiras e suas notas explicativas. b) outros itens não evidenciados nas demonstrações financeiras Não se aplica 10.9. Em relação a cada um dos itens não evidenciados nas demonstrações financeiras indicados no item 10.8, os diretores devem comentar: i. como tais itens alteram ou poderão vir a alterar as receitas, as despesas, o resultado operacional, as despesas financeiras ou outros itens das demonstrações financeiras do emissor Conforme mencionado no item 10.8 acima, não há itens não evidenciados nas demonstrações financeiras. 101 ii. natureza e o propósito da operação Conforme mencionado no item 10.8 acima, não há itens não evidenciados nas demonstrações financeiras. iii. natureza e montante das obrigações assumidas e dos direitos gerados em favor do emissor em decorrência da operação Conforme mencionado no item 10.8 acima, não há itens não evidenciados nas demonstrações financeiras. 10.10. Os diretores devem indicar e comentar os principais elementos do plano de negócios do emissor, explorando especificamente os seguintes tópicos: a) investimentos, incluindo: i. descrição quantitativa e qualitativa dos investimentos em andamento e dos investimentos previstos Os principais investimentos nos últimos anos têm sido destinados à manutenção e ao aprimoramento da rede de distribuição e aos projetos de geração da Companhia. A tabela a seguir apresenta os investimentos da Companhia nos exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2008, 2009 e 2010: Período Investimento (R$MM) Exercício Social Exercício Social Exercício Social encerrado em encerrado em encerrado em dezembro em 2008 dezembro em 2009 dezembro em 2010 546,7 563,8 700,6 No ano de 2010, foram aplicados R$ 700,6 milhões em projetos de investimentos, dos quais se destacam os direcionados ao desenvolvimento de redes de distribuição (novas ligações, aumento de capacidade, e manutenção corretiva) no valor de R$ 169,8 milhões, melhoria de qualidade e manutenção preventiva no valor de R$ 82,8 milhões; 102 blindagem de rede, sistema de medição eletrônica e regularização de fraudes no montante de R$ 134,9 milhões. Em geração, os investimentos somaram R$ 121,8 milhões, referentes principalmente ao desenvolvimento de novos projetos para aumento do parque gerador existente, que somaram R$ 93,1 milhões. A Companhia planeja investir aproximadamente R$960,5 milhões em 2011. Dos investimentos totais orçados para este período, R$706,0 milhões destinam-se ao segmento de distribuição, R$163,6 milhões ao segmento de geração e R$90,9 a outros segmentos. ii. fontes de financiamento dos investimentos A Companhia financia seus projetos de investimento com sua geração própria de caixa e através de linhas de financiamento do BNDES (quando elegível) e/ou demais instrumentos de captação dos mercados de capitais . iii. Desinvestimentos relevantes em andamento e desinvestimentos previstos Entre os anos de 2008 e 2010, a Companhia realizou diversos desinvestimentos. Os de maior relevância foram os seguintes:(i) a venda do terreno localizado em Botafogo, no valor de R$16,3 milhões, em março de 2008, e neste mesmo ano a venda do Lote Via Light, no valor de R$0,4 milhão;(ii) venda de parte de imóvel localizado em Copacabana, e de terreno localizado em Todos os Santos, nos montantes de R$17,6 milhões, e R$3,4 milhões, respectivamente, em novembro de 2009, e neste mesmo ano a venda do imóvel em Cascadura, no valor de R$2,3 milhões;(iii) venda do Prédio de Barra Mansa e casa Lajes nos valores R$0,7 milhão e R$1,2 milhão no 1º trimestre de 2009;(iv) venda do imóvel situado em Bonsucesso no valor de 0,7 milhão ocorrida em 2010, e no mesmo ano a venda dos imóveis constituídos pelos prédios e terrenos situados em Triagem no valor de R$ 12 milhões, e na Ilha do Governador no valor de R$3,5 milhões. Todos esses ativos são não operacionais. 103 b) Desde que já divulgada, indicar a aquisição de plantas, equipamentos, patentes ou outros ativos que devam influenciar materialmente a capacidade produtiva do emissor O conselho de administração da companhia aprovou a aquisição de 2 projetos de energia proveniente de fonte eólica, localizados no município de Aracati/CE totalizando 34 MW de potência instalada, uma vez que esta fonte de energia limpa está em consonância com os critérios de sustentabilidade praticados pela empresa. O processo de aquisição foi finalizado em 2010. c) Novos produtos e serviços, indicando: i. Descrição das pesquisas em andamento já divulgadas O programa de Pesquisa & Desenvolvimento (P&D) é elaborado de acordo com a Lei nº 9.991, de 24 de julho de 2000, que define a obrigatoriedade das concessionárias de serviços públicos de distribuição de energia elétrica em investir 0,2% da sua Receita Operacional Líquida em projetos de P&D, à Resolução Aneel nº 271 de 19 de julho de 2000, e conforme manual aprovado pela Resolução Aneel nº 316 de 13 de maio de 2008. No ano de 2010, já sob as regras da nova regulamentação da Aneel, foram contratados 12 (doze) novos projetos e, até dezembro deste ano, estavam em execução um total de 89 (oitenta e nove) projetos de P&D, sendo 77 (setenta e sete) projetos pela Light Serviços de Eletricidade S.A. e 12 (doze) da Light Energia S.A. ii. montantes totais gastos pelo emissor em pesquisas para desenvolvimento de novos produtos ou serviços Durante o ano de 2010, foi gasto um total de R$ 24,7 milhões em projetos de pesquisas para desenvolvimento de novos produtos ou serviços. 104 iii. projetos em desenvolvimento já divulgados Em continuidade aos projetos de pesquisa, e observando a mesma diretriz a eles aplicada, durante o ano de 2010 houve o desenvolvimento de 12 (doze) novos projetos. Dentre os principais projetos novos produtos e serviços que já estão na fase de desenvolvimento industrial, destaca-se o Programa de Smart Grid – Rede Inteligente de Distribuição composto de 5 projetos. iv. montantes totais gastos pelo emissor no desenvolvimento de novos produtos ou serviços Os projetos de 2010 em andamento estão no final da fase de Inovação. 10.11 Comentar sobre outros fatores que influenciaram de maneira relevante o desempenho operacional e que não tenham sido identificados ou comentados nos demais itens desta seção. Todas as informações relevantes e pertinentes a este tópico foram divulgadas nos itens acima. 105 IV – Eleição de membros do Conselho de Administração e Fiscal 12.6. Em relação a cada um dos administradores e membros do conselho fiscal do emissor, indicar, em forma de tabela: a. nome b. idade c. profissão d. CPF ou número do passaporte e. cargo eletivo ocupado f. data de eleição g. data da posse h. prazo do mandato i. outros cargos ou funções exercidos no emissor j. indicação se foi eleito pelo controlador ou não Membros do Conselho de Administração: a. nome b. idade Aldo Floris 62 anos c. profissão Economista d. CPF 038.816.107-82 e. cargo eletivo a ocupar f. data da AGO de eleição g. data Posse VicePresidente 24/03/2010 24/03/2010 da h. prazo do manda to i. outros cargos exercidos na Cia. j. indicado pelo controla dor 2 anos Não há Sim Sim Ana Marta Horta Veloso 42 anos Economista 804.818.416-87 Membro Efetivo 24/03/2010 24/03/2010 2 anos Membro dos Comitês de Auditoria, Finanças, Gestão e Recursos Humanos Carlos Roberto Teixeira Junger 55 anos Contador 378.051.267-04 Membro Efetivo 24/03/2010 24/03/2010 2 anos Membro dos Comitês de Auditoria e Gestão Sim 74 anos Engenheiro 006.633.526-49 Membro Efetivo 24/03/2010 24/03/2010 2 anos Membro do Comitê de Governança e Sustentabilidade Sim 64 anos Empresário 037.101.225-20 Membro Efetivo 24/03/2010 24/03/2010 2 anos Não há Sim 59 anos Consultor Empresarial 244.449.284-68 Membro Efetivo 28/04/2011 28/04/2011 1 ano Não há Sim Luiz Carlos Costeira Urquiza 49 anos Empresário 591.838.457-04 Membro Efetivo 24/03/2010 24/03/2010 2 anos Não há Sim Sérgio Alair Barroso 61 anos Economista 609.555.898-00 Presidente 24/3/2010 24/3/2010 2 anos Membro do Comitê de Governança e Sustentabilidade Sim Maria Silvia 54 Administrado 459.884.477-91 Membro 24/3/2010 24/3/2010 2 anos Não há Não Djalma Bastos Morais de Firmino Ferreira Sampaio Neto Raul Belens Jungmann Pinto 106 Bastos Marques anos ra de Empresas Efetivo 374.729.257-72 Membro Efetivo 24/3/2010 24/3/2010 2 anos Engenheiro Sênior de Campo da Gerência de Projetos e Construção de subestações 626.107.917-04 Membro Efetivo 24/3/2010 24/3/2010 2 anos Não há Não Economista 130.016.637-15 Membro Suplente 2 anos Membro dos Comitês de Finanças e Recursos Humanos Sim 54 anos Engenheiro Eletricista 299.529.806-04 49 anos Engenheiro Mecânico 60 anos Fernando Henrique Schuffner 51 anos Carlos Augusto Leone Piani Paulo Roberto Reckziegel Guedes Carlos Alberto Cruz da 60 anos Elvio Lima Gaspar 48 anos Lauro Alberto Luca 62 anos Cesar Vaz de Melo Fernandes Ricardo Simonsen De Wilson Borrajo Cid Luiz Fernando Rolla Almir José dos Santos Joaquim dias de Castro Carmem Lúcia Claussen Kanter Engenheiro Eletricista Engenheiro Membro Suplente 24/3/2010 24/3/2010 28/04/2011 28/04/2011 1 ano Sim Membro de Comitê Sim 2 anos Membro do Comitê de Governança e Sustentabilidade Sim 28/04/2011 1 ano Não há Sim 24/3/2010 2 anos Não há Sim 733.322.167-91 Membro Suplente 24/3/2010 24/3/2010 Jornalista 012.340.996-91 Membro Suplente 28/04/2011 Engenheiro 320.008.396-49 Membro Suplente 24/3/2010 37 anos Administrador 025.323.737-84 Membro Suplente 24/3/2010 24/3/2010 2 anos 49 anos Engenheiro 400.540.200-34 Membro Suplente 24/3/2010 24/3/2010 2 anos 62 anos Engenheiro 195.805.686-34 Membro Suplente 24/3/2010 24/3/2010 2 anos Não há Sim 76 anos Economista 059.406.807-04 Membro Suplente 24/3/2010 24/3/2010 2 anos Não há Não 32 anos Economista 909.933.140-15 Membro Suplente 24/3/2010 24/3/2010 2 anos Não há Não 60 anos Arquiteta 256.191.107-10 Membro Suplente 24/3/2010 24/3/2010 2 anos Não há Sim d. CPF ou número do passaporte e. cargo eletivo a ocupar f. data AGO eleição g. data Posse 003.753.14687 Membro Efetivo 28/04/2011 28/04/2011 Membro do Comitê de Governança e Sustentabilidade Membro dos Comitês de Auditoria, Finanças, Gestão e Recursos Humanos Sim Sim Membros do Conselho Fiscal: a. nome Marcello Lignani Siqueira b. idade 73 anos c. profissão Engenheiro da de da Aristóteles Luiz Menezes Vasconcellos Drummond 66 anos Jornalista 026.939.257-20 Membro Efetivo 28/04/2011 28/04/2011 Eduardo 73 Contador 003.702.400-06 Membro 28/04/2011 28/04/2011 h. prazo do mandat o i. outros cargos exercidos na Cia. j. indicado pelo controla dor 1 ano Não há Sim 1 ano Não há Sim 1 ano Não há Sim 107 Grande Bittencourt Isabel da Silva Ramos Kemmelmeie r Maurício Wanderley Estanislau da Costa Eduardo Gomes Santos Ari Barcelos da Silva Ricardo Genton Peixoto Ronald Gastão Andrade Reis Márcio Cunha Cavour Pereira de Almeida anos Efetivo 36 anos Engenheira 016.751.727-90 Membro Efetivo 28/04/2011 28/04/2011 51 anos Contador 721.960.507-25 Membro Efetivo 28/04/2011 67 anos Contador 091.245.197-15 Membro Suplente 69 anos Engenheiro 006.124.137-72 38 anos Economista 67 anos 63 anos 1 ano Não há Sim 28/04/2011 1 ano Não há Sim 28/04/2011 28/04/2011 1 ano Não há Sim Membro Suplente 28/04/2011 28/04/2011 1 ano Não há Sim 028.797.707-26 Membro Suplente 28/04/2011 28/04/2011 1 ano Não há Sim Administrado r de Empresas 007.237.036-04 Membro Suplente 28/04/2011 28/04/2011 1 ano Não há Sim Contador 031.541.737-49 Membro Suplente 28/04/2011 28/04/2011 1 ano Não há Sim 12.7. Fornecer as informações mencionadas no item 12.6 em relação aos membros dos comitês estatutários, bem como dos comitês de auditoria, de risco, financeiro e de remuneração, ainda que tais comitês ou estruturas não sejam estatutários9: A informação está descrita no item 12.6 acima. 12.8. Em relação a cada um dos administradores e membros do conselho fiscal, fornecer: a. currículo, contendo as seguintes informações: i. principais experiências profissionais durante os últimos 5 anos, indicando: nome da empresa cargo e funções inerentes ao cargo atividade principal da empresa na qual tais experiências ocorreram, destacando as sociedades ou organizações que integram (i) o grupo econômico do emissor, ou (ii) de sócios com participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valores mobiliários do emissor 9 As informações prestadas neste item devem abranger comitês de auditoria, de risco, financeiro e de remuneração, bem como estruturas organizacionais assemelhadas, ainda que tais comitês ou estruturas não sejam estatutários, desde que tais comitês ou estruturas participem do processo de decisão dos órgãos de administração ou de gestão do emissor como consultores ou fiscais. 108 ii. indicação de todos os cargos de administração que ocupe ou tenha ocupado em companhias abertas a. Currículos. Conselho de Administração Membros Efetivos Aldo Floris: Nascido em 14 de fevereiro de 1949. O Sr. Floris começou a trabalhar no mercado financeiro como consultor de investidores privados em 1967. Em 1973, ingressou na Liberal CCVM Ltda. como acionista. Em 1984, tornou-se seu acionista controlador. De 1983 a 1985, o Sr. Floris foi membro do conselho de administração da Companhia Técnica Monteiro Aranha S.A. Foi membro do conselho da Bolsa de Valores do Rio de Janeiro de 1982 a 1990. Foi Diretor Presidente do Bank of America – Liberal S.A. de 1989 a 2001. Foi membro do conselho de administração da VALEPAR e da Companhia Vale do Rio Doce de 1997 a 2003. Membro do conselho da Conservation International, uma organização não governamental internacional para o desenvolvimento sustentável. Membro do conselho curador da Fundação Getulio Vargas. Graduado em Economia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro em 1971. Ana Marta Horta Veloso Nascida em 29 de julho de 1968. A Sra. Veloso ingressou na Equatorial Energia em 2008 como diretora, e é membro efetivo dos Conselhos de Administração da Light S.A. e Light SESA desde 2006. Atuou anteriormente (2006/2008) no UBS Pactual, na gestão de recursos dos ex-sócios do Pactual, com foco em investimentos de longo prazo. Anteriormente, trabalhou por 12 anos no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES. No BNDES, ocupou vários cargos executivos, principalmente na área de mercado de capitais, realizando operações de renda variável e acompanhando posições da carteira da BNDESPAR. Foi também membro do Conselho de Administração de diversas empresas: Klabin S.A. (titular- 2003/04), CVRD (suplente - 2003/04), Acesita S.A. (titular - 2003/04), Valepar S.A. (titular - 2003), Net Serviços de Comunicação S.A. (titular - 1999). De agosto de 2000 a agosto de 2001, foi analista sênior dos setores elétrico, saneamento e media da área de pesquisa de renda variável do Banco Pactual. Atualmente, é conselheira da CEMAR. A Sra. Veloso é 109 graduada em Ciências Econômicas pela UFMG, com mestrado em Economia Industrial pela UFRJ. Carlos Alberto da Cruz Graduado em Engenharia Elétrica – Universidade Coimbra/Univ. Veiga de Almeida. O Sr. Cruz exerceu diversos cargos na Light Energia e na Light Serviços de Eletricidade, Atuou na área de engenharia elétrica, sendo responsável pelo acompanhamento de vários projetos de subestações e empreendimentos da Gerência de Projetos e Construção de Subestações e Linhas Transmissão, foi Auditor Líder Ambiental no processo de Certificação dos sites da Light (SGA). É representante da Light no Grupo de Trabalho do Ministério de Minas Energia que trata da regulamentação da Lei que estabelece os limites de Campos Elétricos e Magnéticos, emitidos pelos sistemas elétricos de Potência. Participou, como representante do Sindicato dos Engenheiros do Estado do Rio de Janeiro, da elaboração do Programa de Responsabilidade Social da Light. Carlos Roberto Teixeira Junger Nascido em 30 de maio de 1955. O Sr. Junger foi membro suplente e agora é membro efetivo do Conselho de Administração da Light S.A. e Light SESA desde 2008. Auditor na SRF, auditor na Superintendência de Seguros Privados (SUSEP), assessor no Departamento de Custos de Furnas, e participação em grupo especial para o acordo de não bi-tributação com a receita federal dos Estados Unidos da América (IRS). Graduação: Contador – Universidade do Estado do Rio de Janeiro e Pós Graduado em administração tributária na USP (1981). Djalma Bastos de Morais Nascido em 16 de março de 1937. O Sr. Morais é formado em engenharia pelo Instituto Militar de Engenharia, tendo concluído estudos de pós-graduação em telefonia e informática no mesmo instituto. De 1995 a 1998, foi Vice-presidente da Petrobras Distribuidora S.A. De 1993 a 1994, exerceu o cargo de Ministro das Comunicações do Brasil. Ocupou também vários outros cargos, como diretor presidente da Telecomunicações de Minas Gerais S.A.-Telemig; Gerente da Telecomunicações Brasileiras S.A. -Telebrás; Diretor de Operações da Telecomunicações de Mato Grosso -Telemat; Diretor de Operações da Telecomunicações do Amazonas -Telemazon; e, 110 Gerente da Telefônica Municipal S.A. -Telemusa. Diretor Presidente e Vice Presidente do Conselho de Administração da Companhia Energética de Minas Gerais S.A. – Cemig desde janeiro de 1999; Diretor Presidente da Cemig Geração e Transmissão S.A.. e da Cemig Distribuição S.A. desde setembro de 2004; Vice Presidente do Conselho de Administração da Cemig Distribuição S.A. e da Cemig Geração e Transmissão S.A. desde dezembro de 2004; Membro do Conselho de Administração da Light S.A. desde agosto de 2006 e da Transmissora do Atlântico de Energia Elétrica S.A. – TAESA de novembro de 2009 a dezembro de 2009. Presidente do Conselho de Administração da Transmissora Aliança de Energia Elétrica S.A. desde novembro de 2009. Elvio Lima Gaspar Nascido em 17 de junho de 1962. Subsecretário de Planejamento do Estado do Rio de Janeiro – janeiro de 1999 a abril de 2000, Secretário de Planejamento Desenvolvimento Econômico e Turismo do Estado do Rio de Janeiro – de abril a dezembro de 2002, Secretário-Executivo Adjunto do Ministério do Planejamento de 30 de janeiro de 2003 até dezembro de 2004, Secretário do Patrimônio da União (SPU) de 9 de setembro até dezembro de 2003, Chefe de Gabinete da Presidência do BNDES (20 de dezembro de 2004 até 26 de abril de 2006), Diretor das Áreas de Inclusão Social e de Crédito do BNDES (desde 27/4/06). Graduação: Engenheiro Mecânico pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro – 1983. MBA executivo pela COPPEAD – Universidade Federal do Rio de Janeiro. Firmino Ferreira Sampaio Neto Nascido em 14 de maio de 1946. Diretor-Presidente da Equatorial Energia S.A. desde abril de 2010. Atualmente membro do Conselho de Administração da Equatorial, foi seu Presidente de março de 2006 a abril de 2010 e Conselheiro da Cemar desde maio de 2004. Foi Presidente da Eletrobrás entre os anos de 1996 e 2001 e Presidente da Eletrobrás Termonuclear entre os anos de 2000 e 2001. Por 14 anos foi Presidente e Diretor Financeiro da COELBA. Membro do conselho de administração de Furnas Centrais Elétricas S.A., Itaipu Binacional, Companhia Hidro Elétrica do São Francisco – CHESF, Eletrosul Centrais Elétricas S.A., Centrais Geradoras do Sul do Brasil S.A. – Gerasul, CEMIG, Empresa Energética de Mato Grosso do Sul S.A. - ENERSUL, Centrais Elétricas Matogrossenses S.A. – CEMAT e LIGHT. Graduação: Economista pela UFBA e pós-graduado em Planejamento Industrial pela SUDENE/IPEA/FGV. 111 Luiz Carlos Costeira Urquiza Nascido em 21 de fevereiro de 1962. O Sr. Urquiza é formado em engenharia mecânica pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, MBA pela COPPEAD e PGA pela Fundação Dom Cabral / INSEAD. O Sr. Urquiza é sócio , Diretor Presidente e Presidente do Conselho de Administração da A! Body Tech Participações S/A desde 2006. Entre 2000 e 2004 foi sócio e Diretor Presidente do Banco 1.net, uma joint venture entre Unibanco, Portugal Telecom e Cia. Bozano. Entre 1995 e 2000, o Sr. Urquiza foi sócio, Diretor Superintendente e conselheiro da Quatro/A Participações S.A., empresa líder no segmento de Call Center. Trabalhou como diretor do Unibanco entre 1994 e 1995, tendo sido Diretor do Banco Nacional entre 1989 e 1994, e chefe de base na Shell Brasil S.A. entre 1984 e 1989. Maria Silvia Bastos Marques Formada em Administração Pública com mestrado e doutorado em Economia na FGV. Trabalhou no Centro de Estudos Monetários e de Economia Internacional do Instituto Brasileiro de Economia da FGV e foi professora de Economia da PUC-RJ. Atuou no Ministério da Fazenda e foi assessora especial do presidente do BNDES, para assuntos de desestatização, assumindo diretoria financeira, internacional, de planejamento e orçamento do banco. Foi Secretária Municipal da Fazenda do Rio de Janeiro e diretora superintendente do centro corporativo da Companhia Siderúrgica Nacional, assumindo também a presidência da Cia, de 1999 a 2002. Fez parte dos Conselhos de Administração da Companhia Souza Cruz S.A., 1997 a 2006, da Embratel S.A., de 2004 a 2006, da Arcelor Brasil, de 2005 a 2007, e da Companhia Brasileira de Distribuição – CDB (Grupo Pão de Açúcar), de 2003 a 2009 . Atualmente é presidente do Grupo Icatu Hartford, e é presidente do conselho da Globex Utilidades (Ponto Frio), além de curadora da Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável – FBDS, desde 7 de maio de 2004, diretora da Associação Comercial do Rio de Janeiro - ACRJ, desde 14 de junho de 2007. Raul Belens Jungmann Pinto Nascido em 03 de abril de 1952. Consultor Empresarial, Membro do Conselho de Administração da CET, São Paulo e Membro do conselho de Administração da PRODAM, São Paulo. Foi Presidente do Conselho de Administração do BNDES no 112 período de 1993 a 1994 e Vice-Presidentes do Conselho de Administração do Banco do Brasil S.A. também no período de 1993 a 1994. Atuou, no período de 2008 a 2010, como Presidente da Frente Parlamentar da Defesa Nacional. Foi Vice Presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional no período de 2009 a 2010. No período de 2003 a 2010 foi Deputado Federal pelo Estado de Pernambuco. Atuou como Presidente da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, de Fevereiro de 2008 a Fevereiro de 2009. Foi Secretário Geral da “Frente Brasil sem Armas” – referendo sobre a comercialização de armas e munições. Sérgio Alair Barroso Nascido em 9 de setembro de 1949. Economista, Secretário de Estado Extraordinário da Copa do Mundo, Governo do Estado de Minas Gerais, Ex-Secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado de Minas Gerais, ex-Presidente do Conselho de Administração da Companhia Energética de Minas Gerais, da Cemig Distribuição S.A. e da Cemig Geração e Transmissão S.A. desde 2009 e ex-Presidente do Conselho de Administração da Fosfertil, Ultrafertil e Fertifos, consultor e sócio de negócios na área de agronegócio, responsabilidade social e investimentos ambientais. Foi presidente da Cargil de 1998 a 2007. Graduação: Economia pela Universidade São Lucas – SP e mestrado em economia internacional pela Universidade de Boston, EUA. Membros Suplentes Lauro Alberto de Luca Nascido em 20 de abril de 1948. Diretor do Banco Liberal S.A. Fez estágio de aperfeiçoamento e de especialização no Brasil e exterior, destacando-se nas seguintes instituições: Merril Lynch Corporation, The First Boston Corporation, Goldman Sachs & Co., Mabon, Nugent & Co., Salomon Brothers, E. F. Hutton & Company Inc., Dean Witter & Co. Incorporated, Discount Corporation. Participou também de vários Congressos e Seminários de Economia, Política Monetária, Mercados Futuros e Mercadorias. Iniciou suas atividades profissionais na FGV em 1969. Exerceu cargo em instituições financeiras, como diretor na Open S.A. CCVM, Investcorp S.A. DTVM e Ativa S.A. CTV. Em fevereiro de 1986, foi eleito membro do conselho de administração da Bolsa Brasileira de Futuros. Em novembro de 1989 assumiu a diretoria de Operações do Banco Liberal S.A. que depois passou a ser Bank of America. Atualmente é 113 administrador da FLB Consultoria e Participações Ltda. Graduação: Economista Faculdade de Ciências Políticas e Econômicas do Rio de Janeiro. Carmen Lúcia Claussen Kanter Nascida em 05 de julho de 1950. Ocupou o cargo de Diretora Institucional Adjunta da APIMEC-RJ, Gerente de Relações com Investidores da Companhia, foi Gerente de Captação de Recursos da Nuclebrás e Gerente de Análise de Crédito Imobiliário do BANERJ. Foi membro do conselho de Curadores da Braslight, membro do conselho do IBRI – instituto Brasileiro de Relações com Investidores, membro do conselho da APIMEC - Rio, ex-Diretora e Presidente do IBRI-RIO. Graduação: Arquiteta – Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Rio de Janeiro; Administração Financeira – PLANFAP – MME; MBA Marketing 2001 – COPPEAD. Ricardo Simonsen Nascido em 10 de julho de 1961. Trabalhou no mercado financeiro entre 1990 e 1998, (i) no Banco Liberal, atuando no apoio técnico à tesouraria do banco e posteriormente no apoio à área econômica, (ii) no Banco Graphus, como responsável pela área econômica, (iii) no Bankers Trust, atuando na estruturação de operações no mercado de capitais do País e na análise econômica voltada para a alocação estratégica de recursos, e (iv) Banco Pactual, atuando na área corporate, participando de diversas operações de fusão, aquisição, venda e reestruturação de empresas, assim como na estruturação de produtos para investimentos. Em 1999, ingressou na FGV, tornando-se chefe do Centro de Estudos de Finanças do IBRE, responsável pelo desenvolvimento de projetos e estudos nesse campo. Foi professor de Finanças Corporativas do Mestrado em Finanças e Economia Empresarial da EPGE/FGV entre 2002 e 2006, entre outros cursos ministrados em MBA’s. Em 2003, tornou-se diretor técnico da FGV Projetos (cargo que ocupa até hoje), unidade de consultoria da FGV, com escritórios no Rio de Janeiro e em São Paulo, com atuação nos campos de administração, economia e finanças junto a empresas públicas e privadas, tornando-se responsável pelo conteúdo técnico de todas as consultorias da instituição e pela supervisão dos trabalhos realizados. Desde 2003, é também membro do comitê de governança e sustentabilidade da VALE. É membro do Conselho de Administração da Light S.A. e Light SESA desde 2008. Graduação: Engenheiro mecânico pela Pontifícia 114 Universidade Católica do Rio de Janeiro, mestre e doutor em economia pela Escola de Pós-Graduação em Economia da FGV (EPGE/FGV). Joaquim Dias de Castro Nascido em 1978. Gerente da Área de Mercado de Capitais do BNDES, onde trabalha desde janeiro de 2004. É membro substituto dos conselhos de administração da Telemar Participações S.A. e da Tele Norte Leste Participações S.A., efetivo da CTX Participações S.A. e da Rede Energia S.A. todos desde abril de 2008. Foi membro substituto do conselho de administração da Telemig Celular de julho a dezembro de 2003 e analista de investimento da Fundação Embratel de Seguridade Social - Telos de abril a dezembro de 2003. Graduação: Economista pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul com Mestrado em Economia pela EPGE/FGV-RJ. César Vaz de Melo Fernandes Nascido em 05 de novembro de 1957. Possui MBA em Finanças e Gestão de Negócios, ambos pelo IBMEC – 2010 e 2000, respectivamente. Formado no ano de 1981 em Engenharia Elétrica pela UFMG. Atualmente trabalha como Superintendente de Desenvolvimento de Negócios na Companhia Energética de Minas Gerais – Cemig. No período entre 2005 a 2007 atuou como Diretor de Construção em Furnas. De 2003 a 2005 atuou na Companhia Energética de Minas Gerais – Cemig como Superintendente de Distribuição da Região Metropolitana de Belo Horizonte. O Sr. César participa da Coordenação de diversos Projetos e Eventos na Distribuição da Cemig, bem como da Implantação de Novas Tecnologias na Distribuição da Cemig. Paulo Roberto Reckziegel Guedes Nascido em 25 de outubro de 1961. Trabalha no Grupo Andrade Gutierrez na empresa AG Concessões como Diretor de Desenvolvimento de Negócios desde 1999. Trabalhou na Unidade de Novos Negócios da Construtora Andrade Gutierrez S.A., como Gerente de Projetos (1993-1999). Entre os anos de 1983 a 1993 trabalhou na Construtora Sultepa S.A. como Superintendente Operacional (1991-1993), na sociedade Consórcio Conesul Ltda. e na companhia Construtora Sultepa S.A. como Engenheiro Supervisor (1987-1991), Engenheiro Chefe de Obras (1986-1987) e Engenheiro Auxiliar (1983-1986). Graduação: Engenheiro Civil - Escola de Engenharia da UFRGS de Porto Alegre, MBA em Gestão Empresarial – Fundação–Dom Cabral/MG - 1997, Arquitetura – 115 UFRGS (incompleto), e Direito – Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (incompleto). Almir José dos Santos Nascido em 29 de junho de 1934. Diretor Financeiro da Eletronorte, Presidente da Companhia Auxiliar de Empresas Elétricas Brasileiras (Caeeb), Assessor do Presidente da Eletrobrás, Consultor Sênior de empresas privatizadas, Diretor Financeiro da Nativa Engenharia, Diretor Administrativo e Financeiro da Fundação Eletronuclear de Assistência Médica e ex-Conselheiro Fiscal da Light SESA e da Excelsa. Graduação: Economista - Faculdade de Economia e Finanças do Rio de Janeiro. Carlos Augusto Leone Piani Nascido em 24 de abril de 1973. Diretor Presidente da Equatorial Energia e CEMAR desde março de 2007, e Conselheiro de Administração da Cemar desde março de 2006. O Sr. Piani é conselheiro de administração da Light S.A. e Light SESA desde 2008. Na CEMAR, também foi Vice-Presidente Administrativo Financeiro entre maio de 2004 e março de 2006. Antes, trabalhou durante 6 anos no Banco Pactual. Entre 2000 e 2004, coordenou a gestão de fundos de capital de risco administrados pela Área de Investimentos do Banco. Neste período, atuou como membro do conselho de administração da Proteus Soluções em Tecnologia da Informação S.A., Visionnaire S.A., Extracta Moléculas S.A., Padtec S.A., Pini S.A, Automatos International Ltd. e Spring Wireless Ltd. e como conselheiro fiscal suplente da Eletropaulo Metropolitana Energia Elétrica de São Paulo S.A. Entre 1998 a 2000, trabalhou na área de Finanças Corporativas em operação voltadas para os setores de infra-estrutura. Antes do Pactual, trabalhou em 1997 na Ernst & Young como analista do Departamento de Business Valuation. O Sr. Piani é graduado em Informática pela PUC-RJ e em Administração de Empresas pelo IBMEC. Além disto, obteve o título de CFA Charterholder pelo CFA Institute em 2003 e concluiu o curso Owners and President Management (OPM) Program da Harvard Business School em 2008. Fernando Henrique Schuffner Neto Nascido em 3 de janeiro de 1960. É empregado da CEMIG tendo exercido os seguintes cargos: Gerente Regional de Teófilo Otoni, Superintendente da Coordenação de Planejamento e Gestão da Distribuição, Superintendente de Coordenação, 116 Planejamento e Expansão da Distribuição, Superintendente de Planejamento da Expansão da Distribuição e Mercado. É diretor de Distribuição e Comercialização da Companhia Energética de Minas Gerais - Cemig e da Cemig Distribuição S.A. 2007 e Diretor da Cemig Geração e Transmissão S.A., desde 2007. É membro do Conselho de Administração da Cemig de 2002 a 2004, e desde 2007, do Conselho de Administração da Cemig Telecomunicações S.A. desde 2005 e da Companhia de Gás de Minas Gerais – Gasmig desde 2007. Graduado em Engenharia Elétrica em 1982 pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG). Paulo Roberto Reckziegel Guedes Nascido em 25 de outubro de 1961. Atualmente trabalha no Grupo Andrade Gutierrez na empresa AG Concessões como Diretor de Desenvolvimento de Negócios desde 1999. Trabalhou na Construtora Andrade Gutierrez S.A., unidade de Novos Negócios como Gerente de Projetos (1993-1999). Entre os anos de 1983 a 1993 trabalhou na Construtora Sultepa S.A. como Superintendente Operacional (1991-1993), na sociedade Consórcio Conesul Ltda. e na companhia Construtora Sultepa S.A. como Engenheiro Supervisor (1987-1991), Engenheiro Chefe de Obras (1986-1987) e Engenheiro Auxiliar (1983-1986). Graduação: Engenheiro Civil - Escola de Engenharia da UFRGS de Porto Alegre, MBA em Gestão Empresarial – Fundação–Dom Cabral/MG - 1997, Arquitetura – UFRGS (incompleto), e Direito – Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (incompleto). Luiz Fernando Rolla Nascido em 17 de fevereiro de 1949. Engenheiro elétrico pela Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG, iniciou sua carreira na CEMIG em 1974 e ocupou os seguintes cargos: Superintendente de Programação e Controle Financeiro, sendo responsável pela coordenação de planejamento de longo prazo, controle orçamentário, análise de custos e project financia. Superintendente de Relações com Investidores da Cemig, sendo responsável pela implantação dos programas de ADR nível I e II na New York Stock Exchange e Nível I de Governança na BOVESPA. Diretor de Finanças, Relações com Investidores e Controle de Participações da Companhia Energética de Minas Gerais – Cemig, da Cemig Distribuição S.A. e da Cemig Geração e Transmissão S.A. desde 09-01-2007. Foi eleito o Melhor Profissional de Relações com Investidores pela Associação dos Analistas por diversos anos e pela APIMEC e, ainda, pela IR 117 Magazine (2006). Graduação: Engenharia Elétrica pela Universidade Federal da Minas Gerais. Wilson Borrajo Cid Nascido em 08 de agosto de 1940. Jornalista, trabalhou no período de 2003 a 2010 na Organização Panorama de Comunicação, como redator, colunista político e editor-chefe. Na Rádio Panorama, trabalhou como Produtor e Apresentador. Atuou no Sistema Regional de Comunicação, como Redator e Editor Político (Diário Regional) e como Membro participante de programa de debates nas Tvs Tiradentes e Educativa. Foi Diretor de sucursais e redator do Jornal Estado de Minas, Hoje em Dia e O Tempo. Trabalhou por 19 anos no Jornal O Globo como Redator correspondente na Zona da Mata. Foi Diretor de promoções do Departamento de Turismo da Prefeitura de Juiz de Fora, secretário Geral da Associação do Museu Mariano Procópio em Juiz de Fora, Presidente do Instituto Histórico e Geográfico de Juiz de Fora, Presidente do Instituto Cultural Santo Tomás de Aquino de Juiz de Fora e Membro do Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico. Conselho Fiscal Membros Efetivos Aristóteles Luiz Menezes Vasconcellos Drummond Nascido em 22 de novembro de 1944. Possui segundo grau completo. É profissional nas áreas de Jornalismo, de Relações Públicas e Administrador de Empresas. Possui certificação como Conselheiro de Administração e Fiscal pelo IBGCInstituto Brasileiro de Governança Corporativa. Atuou no setor privado como Assessor da Diretoria do Banco Nacional (1963-1970) e Diretor Gerente da Irad – Assessoria e Consultoria Ltda. desde 1973. No governo do Estado da Guanabara (gestão Negrão de Lima) exerceu os cargos de presidência e diretoria da COHAB-GB, assessoria do Secretário de Estado de Governo da Guanabara e diretor de Divisão na Secretaria de Estado de Obras Públicas. No âmbito do Governo Federal atuou como assessor e chefe de Gabinete do Ministro de Estado das Minas e Energia (1980-1984). Foi diretor de Administração da LIGHT S.A. em 1985 e de novembro de 1987 a junho de 1996. Foi membro do conselho de administração do Metrô do Rio de Janeiro em 1985, Centrais Elétricas do Norte S.A. em 1996 a 2002 e Manaus Energia S.A. e Boa Vista Energia 118 S.A. em 1997 a 2002. Membro e presidente do conselho fiscal da VALE de 1986 a 1989 e membro do conselho fiscal da Petrofertil S.A. Foi ainda Juiz classista do Tribunal Regional do Trabalho – TRT-RJ de 1994 a 1997. É membro e Presidente do Conselho Fiscal da CEMIG desde 1999 e atualmente membro do Conselho de Administração da CEMAT. Eduardo Grande Bittencourt Nascido em 03 de março de 1938. Ex-Sócio–Gerente de Handel, Bittencourt & Cia. – Auditores Independentes, fundada em 1979, na qual participou até dezembro de 2008. Foi Diretor Financeiro de Adubos Pampa S.A. e Auditor de Treuhand Auditores Associados Ltda. (hoje KPMG PEAT MARWICK), de 1972 a 1974, assim como Membro do Conselho de Administração da C.P.Eletrônica S.A., e membro do Conselho de Administração da TRAFO- Equipamentos Elétricos S.A. (GRUPO WEG). Atuou como perito em litígios (dissoluções de sociedades, avaliação de patrimônio, atualização de débitos, liquidação de sentenças e outros), trabalhos de análise econômico-financeira, auditoria e assessoria técnica para organizações privadas. Atualmente participa do conselho fiscal da Light S.A., Bematech S.A., Santos Brasil S.A, Santos Brasil Participações S.A. e da WEG S.A. Graduação: Ciências Contábeis pela Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e Especialista em Administração de Empresas pela mesma Universidade. Isabel da Silva Ramos Kemmelmeier Nascida em 03 de dezembro de 1974. Ex-Chefe da Área de Análise de Empresas na Opportunitye Ex-Analista de Investimentos Pleno na Opportunity Asset Management de 1996-2006. Participou em conselhos fiscais e de administração nas sociedades: Eletropaulo, Usiminas, Comgás, CRT Celular, Eletrobrás, Bahia Sul Celulose, Telefonica, Iochpe Maxion, AES Tiete, Metalurgica Gerdau, Telemig Celular. Atualmente participa do Coselho Fiscal da Lojas Renner e do Conselho de Administração da Cesp. Graduação: Engenharia Civil (com ênfase em produção) pela PUC-RJ e pós-graduação em finanças pelo IBMEC - Rio. Marcelo Lignani Siqueira Nascido em 25 de maio de 1938. Desde 2007 é Diretor de Administração e Finanças da CODEMIG – Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais. Exerce, atualmente, atividades universitárias como professor do Colégio Euclides da Cunha; 119 Representante de Turma no Diretório Acadêmico da Faculdade de Engenharia da UFJF e Presidente do Conselho de Representantes do Diretório Acadêmico. Foi Deputado Federal por Minas Gerais no período de 2003 a 2007; Foi Presidente da COPASA – Companhia de Saneamento de Minas Gerais – 1999 a 2002; Maurício Wanderley Estanislau da Costa Nascido em 18 de agosto de 1960. Sócio fundador da MPCN Sistemas Contábeis e Auditoria S/S desde dezembro de 1987, exercendo a partir de 1991 a função de Sócio Gerente. Em 08 de maio de 1995, assumiu a representação legal da sociedade perante a CVM – Comissão de Valores Mobiliários, uma vez que já possuía registro de Auditor Independente – Pessoa Jurídica desde 23 de agosto de 1993. Membro do Instituto Brasileiro de Contadores – IBRACON e associado à ANEFAC - Associação Nacional dos Executivos Financeiros, Administração e Contabilidade, bem como é Consultor perante a FGV – Fundação Getulio Vargas. Membro do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa – IBGC, tendo concluído com aproveitamento o curso de conselheiros de administração realizado em São Paulo nos meses de agosto a novembro de 2007. Ainda é Membro do conselho fiscal da Globex S/A (Ponto Frio) desde 2005. Graduação: Ciências Contábeis pela Federação das Faculdades Celso Lisboa e Pós-Graduação em Sociedade Desenvolvimento Empresarial na PDG/EXEC, atual IBMEC. Membros Suplentes Ari Barcelos da Silva Nascido em 03 de março de 1942. Auditor Externo na Arthur Andersen & Co., Auditor Interno em Empreendimentos e Estudos Econômicos S/A, Contador Geral na Cia. Guanabara de Crédito, Financiamento e Investimento, Assistente da Diretoria Econômico-Financeira na Cia. Hidro Elétrica do São Francisco – CHESF, Presidente da Fundação Eletrobrás de Seguridade Social – ELETROS, Chefe do Departamento de Contabilidade na ELETROBRÁS, Diretor Fiscal na GEASP – Fundação de Seguridade Social, Diretor Econômico e Financeiro nas Centrais Elétricas do Maranhão S.A. – CEMAR e Auditor Chefe e Chefe de Gabinete da Presidência na Eletrobrás Termonuclear – Eletronuclear. Diretor da Ivestimentos Canadenses em Energia Ltda Incae e Companhia Canadense De Investimentos Em Energia – Coince (Grupo Brascan). Participou dos conselhos fiscal e deliberativo das seguintes sociedades: 120 ELETROSUL, CHESF, CAEEB, FURNAS, CEMAR e Fundação Eletrobrás de Seguridade Social. Graduação: Administração de Empresas (CRA/RJ nº 2027107-7) e Ciências Contábeis (CRC/RJ nº 11627-6). Atualmente é conselheiro da Light e CEMIG. Ricardo Genton Peixoto Nascido em 18 de julho de 1972. Auditor na Price Waterhouse, responsável pelo departamento de análise de investimento na Agenda Corretora, Gerente Sênior no Santander/Bozano, Simonsen Private Equity e Sócio Diretor na Voga Capital S.A. Atualmente é diretor do Grupo SGC de Portugal, com responsabilidade sob a área imobiliária – Shopping Centers e telecomunicações do Grupo. Graduação: Economia pela Faculdade Cândido Mendes – Rio de Janeiro, com MBA em Finanças pelo IBMEC e MBA em Direito Empresarial pela FGV. Ronald Gastão Andrade Reis Nascido em 17 de novembro de 1943. Formado em Administração de Empresas pela Universidade Católica de Minas Gerais – PUC, com Curso de especialização em Planejamento Econômico-Financeiro, realizado em Toronto – Canadá. Iniciou sua carreira na CEMIG em 1967, onde ocupou o cargo de Superintendente de Programação e Controle Financeiro até novembro de 1997. Responsável pela estruturação da Gerência Financeira do Operador Nacional do Sistema Elétrico – ONS, onde exerceu o cargo de Gerente até 2002; atualmente é Consultor do ONS nas áreas de Gestão de Projetos e Finanças. É membro do Conselho Fiscal da Cemig Telecomunicações S.A. e da Transmissora Aliança de Energia Elétrica S.A.. Foi membro do Conselho Fiscal da Companhia Energética de Minas Gerais – Cemig, da Cemig Geração e Transmissão S.A. e Cemig Distribuição S.A. Eduardo Gomes Santos Nascido em 06 de maio de 1944. Auditor Senior na Arthur Andersen & Co, Contador no Grupo Moreira Salles, Chefe de Divisão nas Centrais Elétrica Brasileiras S.A – ELETROBRÁS, Gerente de Informações Financeiras na S.A. White Martins, Diretor Financeiro e Controller na BACARDI – Martin do Brasil Indústria e Comércio Ltda., membro efetivo na Cia. Prada de Embalagens, Gerente de Investimentos na Fundação Eletrobrás de Seguridade Social – ELETROS, Consultor Autônomo de pequenas e médias empresas, Assistente do Diretor-Presidente e Chefe da Auditoria 121 Interna na Eletrobrás Termonuclear S.A – Eletronuclear. Graduação: Ciências Contábeis pela faculdade de Ciências Contábeis e Administrativas “Moraes Júnior” no Rio de Janeiro. Márcio Cunha Cavour Pereira de Almeida Nascido em 30 de dezembro de 1947. Foi Diretor Financeiro da Fundação Eletrobrás de Seguridade Social – Eletros de novembro de 2001 a dezembro de 2007; Assessor Financeiro de maio de 1998 a julho de 2001 da Companhia Bozano Simonsen; nas Centrais Elétricas Brasileiras S.A. Eletrobrás, exerceu os seguintes cargos: Presidente da Fundação Eletrobrás de Seguridade Social – Eletros de maio de 1992 a maio de 1998, Assistente da Diretoria Econômico-Financeira de 1991 a 1992, Chefe do Departamento de Recursos em 1991, Chefe do Departamento de Contabilidade de 1985 a 1990, Assessor da Diretoria Econômico-Financeiro em 1984 e Adjunto do Chefe do Departamento de Contabilidade de 1975 a 1983. Além disso, trabalhou na OESA – Organização e Engenharia S.A. como Consultor, sendo responsável implantação de sistema de contabilidade no Departamento Nacional de Obras Contra as Secas – DNOCS, de 1972 a 1975; Assistente do Gerente Financeiro na PUC – Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, em 1972; Auditor Senior da Arthur Young, Clarkson, Gordon (atual Ernst & Young) em 1971; e Auditor Senior da Arthur Andersen & Co. de 1966 a 1970. Graduação: Ciências Econômicas pela Faculdade de Ciências Políticas e Econômicas do Rio de Janeiro (1966/1969) e Ciências Contábeis pela Faculdade Moraes Júnior (1978/1979). Possui ainda Curso de Economia e Finanças pela Centre d'Enseignement Supérieur des Affaires – CESA, na França, pelo Institute Supérieur de Gestion, na França, pela Fundação Dom Cabral e STC Executivo pela J.L. Kellog Graduate School of Management (Northwestern University – Chicago). b. descrição de qualquer dos seguintes eventos que tenham ocorrido durante os últimos 5 anos: i. ii. qualquer condenação criminal qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas aplicadas 122 iii. qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer Membros do Conselho de Administração Os Srs. Ana Marta Horta Veloso, Carlos Roberto Teixeira Junger, Djalma Bastos de Morais, Firmino Ferreira Sampaio Neto, Fernando Henrique Schuffner Neto, Raul Belens Jungmann Pinto, Luiz Carlos Urquiza, Sérgio Alair Barroso, Maria Silvia Bastos Marques, Carlos Alberto da Cruz, Elvio Lima Gaspar, , Ricardo Simonsen, , Carlos Augusto Leone Piani, Wison Borrajo Cid, Paulo Roberto Reczkiegel Guedes, Luiz Fernando Rolla, Almir José dos Santos, Carmem Lúcia Claussen Kanter e Joaquim Dias de castro, declararam, individualmente, para todos os fins de direto que, nos últimos 5 anos, não estiveram sujeitos aos efeitos de qualquer condenação criminal, qualquer condenação ou aplicação de pena em processo administrativo perante a CVM ou qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que tivesse por efeito a suspensão ou a inabilitação para a prática de qualquer atividade profissional ou comercial. Os Srs. Aldo Floris e Lauro Alberto De Luca declararam que receberam, em decisão de 12 de junho de 2008, penas de inabilitação, para o exercício de cargos de direção na administração ou gerência em instituições na área de fiscalização do Banco Central, com fundamento no artigo 44, parágrafo segundo da Lei 4.595/64, pelo prazo de um ano nos processos nº BACEN PT 010171248 e BACEN PT 0101071131 julgados pelo Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional, que versavam sobre operações com realização sistemática de prejuízos. Ambos os processos foram objetos de pedidos de reconsideração. Processos sob recurso. Membros do Conselho Fiscal Os Srs. Ari Barcelos da Silva, Aristóteles Luiz Menezes Vasconcellos Drummond, Eduardo Grande Bittencourt, Isabel da Silva Ramos Kemmelmeier, Maurício Wanderley Estanislau da Costa, Eduardo Gomes Santos, Marcelo Lignani Siqueira, Ricardo Genton Peixoto, Ronald Gastão Andrade Reis, e Márcio Cunha Cavour Pereira de Almeida, declararam, individualmente, para todos os fins de direto que, nos últimos 5 anos, não estiveram sujeitos aos efeitos de qualquer condenação criminal, qualquer condenação ou aplicação de pena em processo administrativo perante a CVM ou qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que tivesse por efeito a suspensão ou a inabilitação para a prática de qualquer atividade profissional ou comercial. 123 12.9. Informar a existência de relação conjugal, união estável ou parentesco até o segundo grau entre: a. administradores do emissor Não há. b. (i) administradores do emissor e (ii) administradores de controladas, diretas ou indiretas, do emissor Não há. c. (i) administradores do emissor ou de suas controladas, diretas ou indiretas e (ii) controladores diretos ou indiretos do emissor Não há. d. (i) administradores do emissor e (ii) administradores das sociedades controladoras diretas e indiretas do emissor Não há. 12.10. Informar sobre relações de subordinação, prestação de serviço ou controle mantidas, nos 3 últimos exercícios sociais, entre administradores do emissor e: Com exceção das relações descritas abaixo, neste item, os membros do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal não possuem relações de subordinação, prestação de serviço ou controle mantidas, nos 3 últimos exercícios sociais, com sociedade controlada, direta ou indiretamente, pela Companhia, controlador direto ou indireto da Companhia ou com fornecedor, cliente, devedor ou credor da Companhia, de sua controlada ou controladoras, ou controladas de alguma dessas pessoas, caso relevantes. a. sociedade controlada, direta ou indiretamente, pelo emissor Os Srs. Aldo Floris, Ana Marta Horta Veloso, Carlos Roberto Teixeira Junger, Djalma Bastos de Morais, Firmino Ferreira Sampaio Neto, Fernando Henrique Schuffner Neto, Raul Belens Jungmann Pinto, Luiz Carlos Costeira Urquiza, Sérgio Alair Barroso, Ricardo Simonsen, , 124 Carlos Augusto Leone Piani, Carlos Alberto da Cruz, Paulo Roberto Reckziegel Guedes, Lauro Alberto de Luca, Wilson Cid, César Vaz de Melo Fernandes, Carmen Lúcia Claussen Kanter e Luiz Fernando Rolla, indicados para membros do Conselho de Administração da Companhia são membros do Conselho de Administração da Light – Serviços de Eletricidade S.A., controlada da Companhia. O Sr. João Batista Zolini Carneiro é Diretor de Finanças e Relações com Investidores da Light S.A. e da Light Serviços de Eletricidade S.A., controlada da Companhia, e Diretor das demais subsidiárias da Companhia. b. controlador direto ou indireto do emissor Os indicados abaixo possuem relação de subordinação com controlador direto ou indireto da Companhia, conforme descrito: O Sr. Aldo Floris é Diretor da Luce Empreedimentos e Participações S.A., controladora direta da Companhia. A Sra. Ana Marta Horta Veloso é Diretora da RME – Rio Minas Energia Participações S.A., controladora direta da Companhia, e Diretora da Equatorial Energia S.A., controladora indireta da Companhia. O Sr. Carlos Roberto Teixeira Junger é contratado da Luce Empreedimentos e Participações S.A., controladora direta da Companhia. O Sr. Djalma Bastos de Morais é membro do Conselho de Administração da Light S.A., controladora direta da Companhia, e da Companhia Energética de Minas Gerais – Cemig, controladora direta da Companhia. O Sr. Fimino Sampaio Neto é conselheiro de administração da Equatorial Energia S.A., controladora indireta da Companhia. O Sr. Sérgio Alair Barroso é conselheiro de administração da Companhia Energética de Minas Gerais – Cemig, controladora direta da Companhia, e Secretário de Desenvolvimento do Estado de Minas Gerais. O Sr. Lauro Alberto De Luca é Diretor da Luce Empreedimentos e Participações S.A., controladora direta da Companhia. 125 O Sr. Fernando Schuffner é Diretor e conselheiro de administração da Companhia Energética de Minas Gerais – Cemig, controladora direta da Companhia. O Sr. Carlos Augusto Leone Piani é Diretor da RME – Rio Minas Energia Participações S.A., controladora direta da Companhia, e Diretor da Equatorial Energia S.A., controladora indireta da Companhia. O Sr. César Vaz de Melo Fernandes é Superintendente de Desenvolvimento de Negócios da Companhia Energética de Minas Gerais – Cemig, controladora direta da Companhia. O Sr. Paulo Roberto Reckziegel Guedes é Diretor da Andrade Concessões S.A., controladora direta da Companhia. O Sr. Luiz Fernando Rolla é Diretor da Companhia Energética de Minas Gerais – Cemig, controladora direta da Companhia. O Sr. Ari Barcelos da Silva é conselheiro fiscal da Companhia Energética de Minas Gerais – Cemig, controladora direta da Companhia. O Sr. Aristóteles Luiz Menezes Vasconcellos Drummond é conselheiro fiscal da Companhia Energética de Minas Gerais – Cemig, controladora direta da Companhia. O Sr. Ronald Gastão Andrade Reis foi conselheiro fiscal da Companhia Energética de Minas Gerais – Cemig, controladora direta da Companhia. c. caso seja relevante, fornecedor, cliente, devedor ou credor do emissor, de sua controlada ou controladoras ou controladas de alguma dessas pessoas Apenas o Sr. Ricardo Simonsen, indicado para membro suplente do Conselho de Administração é diretor da Fundação Getúlio Vargas, que presta serviços de consultoria e estudos econômicos para a Companhia. 126 V – Reforma Estatutária RELATÓRIO DE ORIGEM E JUSTIFICATIVA DA PROPOSTA DE ALTERAÇÃO DOS ARTIGOS 12 E 15 DO ESTATUTO SOCIAL DA LIGHT S.A. Senhores Acionistas, Tendo em vista as Assembleias Gerais Ordinária e Extraordinária a serem realizadas, cumulativamente, no dia 28 de abril de 2011, que irão deliberar, dentre outros, sobre a proposta de alteração dos artigos 12 e 15 do Estatuto Social da Light S.A. (“Light” ou “Companhia”), colocamos à disposição o presente relatório detalhando a origem e justificativa da referida proposta de alteração estatutária e analisando os seus efeitos jurídicos e econômicos (“Relatório”), nos termos do artigo 11, inciso II, da Instrução CVM nº 481/2009. I. DAS ALTERAÇÕES PROPOSTAS Em 25 de março de 2011, foi aprovada, na Reunião do Conselho de Administração da Light S.A., a proposta de alteração dos artigos 12 e 15 do Estatuto Social da Companhia (“Proposta”). A alteração do preâmbulo do artigo 12 tem por objetivo criar uma Diretoria Jurídica, de modo a permitir uma atuação mais eficiente da Companhia, adequada à realidade da condução dos seus negócios.. O referido artigo, se aprovada a Proposta, terá a seguinte redação: “Artigo 12 - A Diretoria será constituída por até 7 (sete) 8 (oito) Diretores, composta da seguinte forma: um Diretor-Presidente; um Diretor de Finanças e de Relações com Investidores; um Diretor de Gente; um Diretor de Gestão Empresarial; um Diretor de Energia; um Diretor de Distribuição; e um Diretor de Novos Negócios e Institucional; e um Diretor Jurídico, com prazo de gestão de 3 (três) anos, permitida a reeleição. Parágrafo Primeiro – O Diretor-Presidente, em caso de ausência ou impedimento temporário, será substituído pelo Diretor de 127 Finanças e de Relações com Investidores, e na ausência ou impedimento também deste Diretor, caberá ao Diretor-Presidente escolher, dentre os demais Diretores, o seu substituto. Os demais Diretores, por sua vez, serão substituídos, em caso de ausência ou impedimento temporário, por outro Diretor especialmente designado pelo Diretor-Presidente. Parágrafo Segundo – Em caso de vacância definitiva do cargo de Diretor Presidente, o Conselho de Administração elegerá o substituto, que completará o prazo de gestão do substituído. Em caso de vacância definitiva do cargo de qualquer Diretor, o Diretor Presidente indicará o substituto, dentre os demais Diretores, até que o Conselho de Administração eleja o seu substituto definitivo pelo prazo restante de gestão.” A modificação do artigo 15 visa acrescentar o inciso VIII, a fim de definir as atribuições do Diretor Jurídico, em decorrência da criação da Diretoria Jurídica. Assim, uma vez aprovada a Proposta, o Diretor Jurídico passará a ter suas atribuições conforme a seguir transcrito: “Artigo 15 - Sem prejuízo das atribuições da Diretoria em colegiado, são atribuições próprias dos Diretores em função do respectivo cargo: (...) VIII – Diretor Jurídico: a) Coordenar, executar e controlar os assuntos da área jurídica; b) Apoiar as demais áreas da Companhia, incluindo, quando solicitado, subsidiárias integrais, coligadas e controladas, no que tange aos aspectos legais e jurídicos; c) Gerenciar todos os processos, administrativos e judiciais, em que a Companhia seja parte e, periodicamente ou quando solicitado, informar à Diretoria Executiva e ao Conselho de Administração sobre a estratégia processual e jurídica adotada, bem como o andamento e evolução de tais processos.” II. DA ORIGEM E JUSTIFICATIVA DA PROPOSTA 128 As referidas alterações no Estatuto Social foram sugeridas em virtude da necessidade de ajustes na composição da Diretoria Executiva e a definição detalhada das atribuições do novo Diretor Jurídico. As alterações propostas ao artigo 12 visam ajustar a composição da Diretoria Executiva da Companhia. Nesse sentido, o artigo 15 possibilita a implementação da nova composição da Diretoria, adequando as funções a serem exercidas e suas competências. III. DOS EFEITOS JURÍDICOS E ECONÔMICOS DA PROPOSTA Conforme referido, as alterações propostas visam a, em síntese, reestruturar a Diretoria Executiva da Companhia e, consequentemente, adequar as funções à Diretoria criada. Consideram-se como efeitos jurídicos das alterações a explicitação das responsabilidades do Diretor Jurídico e, como efeitos econômicos, os custos relacionados à nova Diretoria. As alterações propostas não alteram ou afetam quaisquer direitos dos acionistas, dizendo respeito, exclusivamente, à estrutura organizacional e à competência dos órgãos de administração da Companhia. Rio de Janeiro, 12 de abril de 2011. 129
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