guaracy silveira em pinheiros são paulo-sp
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guaracy silveira em pinheiros são paulo-sp
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO TECNOLOGICA PAULA SOUZA ESCOLA TECNICA ESTADUAL DE SÃO PAULO - SP EDUCAÇÃO AMBIENTAL PREVENTIVA SOBRE LEPTOSPIROSE NA ETEC- GUARACY SILVEIRA EM PINHEIROS SÃO PAULO-SP DIEGO DAMIÃO ALEXANDRE SPINHA FERNANDO SOUZA DA SILVA PATRÍCIA FRAZZATTO SOARES STEPHANIE CHRISTINE COTES FONSECA São Paulo – SP Dezembro/2011 CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO TECNOLOGICA PAULA SOUZA ESCOLA TECNICA ESTADUAL DE SÃO PAULO-SP EDUCAÇÃO AMBIENTAL PREVENTIVA SOBRE LEPTOSPIROSE NA ETEC- GUARACY SILVEIRA EM PINHEIROS SÃO PAULO-SP DIEGO DAMIÃO ALEXANDRE SPINHA FERNANDO SOUZA DA SILVA PATRÍCIA FRAZZATTO SOARES STEPHANIE CHRISTINE COTES FONSECA Prof.ª M.a REGIANE DE NADAI Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Escola Técnica Estadual Guaracy Silveira - ETEC, do Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza - CEETPS como parte dos requisitos para obtenção do título de Técnico em Meio Ambiente. São Paulo-SP Dezembro/2011 2 Folha de aprovação Professora orientadora: Mestra Regiane De Nadai. Professora coordenadora: Regiane dos Santos Brás Professor convidado: Mestre Washington Ramos 3 Dedicatória Dedicamos este trabalho a familiares que nos incentivaram e nos apoiaram em todos os momentos e a amigos achegados e aos que conhecemos durante o tempo decorrente ao curso, pela dedicação e compreensão em todos os momentos fáceis e difíceis que enfrentamos. 4 Agradecimentos Agradecemos a Deus primeiramente, por nos ter dado saúde e sabedoria para a realização deste trabalho. Também somos gratos aos nossos familiares e amigos que nos acompanharam durante toda esta dura jornada e a professores que nos ajudaram direta e indiretamente na realização deste trabalho de conclusão de curso. 5 Índice de Figuras: Figura 1: Adolf Weil .......................................................................................... 10 Figura 2: Leptospira interrogans....................................................................... 11 Figura 3: Regiões Tropicais.............................................................................. 13 Figura 4: Rattus norvegicus.............................................................................. 15 Figura 5: Rattus rattus ...................................................................................... 16 Figura 6: Mus musculus ................................................................................... 17 Figura 7: Questionário 1. .................................................................................. 23 Figura 8: Questionário 2 ................................................................................... 24 Figura 9: 1° Q. Você sabe o que é Leptospirose? ............................................ 25 Figura 10: 1° Q. Quais são os sintomas característicos da Leptospirose? ...... 25 Figura 11: 1° Q. Você já teve Leptospirose? .................................................... 26 Figura 12: 1° Q. Conhece alguém que já teve Leptospirose? .......................... 26 Figura 13: 1° Q. Sabe qual o transmissor da Leptospirose? ............................ 27 Figura 14: 1° Q. O que fazer em suspeita de leptospirose? ............................. 27 Figura 15: 1° Q. Como que você pode proteger sua casa dos ratos? .............. 28 Figura 16: 1° Q. Para você a nossa visita trouxe informações úteis? .............. 30 Figura 17: 1° Q. Para você a informação que mais lhe chamou a atenção foi: 30 Figura 18: 1° Q. São úteis as informações para seu cotidiano e bem estar? ... 31 Figura 19: 1° Q. Você irá contribuir para a preservação desta doença? .......... 31 6 Resumo Este trabalho de conclusão de curso teve como objetivo aplicar a educação ambiental sobre a Leptospirose (segunda maior zoonose de preocupação no Estado de São Paulo segundo à COVISA). Para isto foram entrevistados alunos do curso técnico de Meio Ambiente da ETEC Guaracy Silveira em Pinheiros, São Paulo. A avaliação destes resultados foi coletada através de dois questionários, sendo um para verificar a concepção previa que os alunos tinham sobre a Leptospirose, e outro para verificar a aprendizagem após as palestras realizadas. Os resultados obtidos demonstram que a maioria dos alunos não tinha conhecimento prévio sobre a zoonose. Os dados coletados após a educação ambiental preventiva mostram que as informações transmitidas foram produtivas; bem assimiladas pelos ouvintes. Palavras chaves: Leptospirose, Leptospira ssp , Saneamento Básico. Abstract This aim of this final paper (conclusion of course work) had as objective (aimed) to apply the environmental education of Leptospirosis (second zoonosis of greatest concern in the State of São Paulo according to COVISA). For this, were interviewed studentes of the techinician of environment of ETEC Guaracy Silveira in Pinheiros, SP. The evaluation os these results were collect trought two questionnaires, one for verifying the concepção previa that the students had about Leptospirosis, and another to verify the learning after the lectures. The results show that most students had no pior knowledge about this zoonosis. The data collected after the preventive environmental education show that the information provided were productive; well assimilated by the listeners. Keywords: Leptospirosis, Leptospira spp, Sanitation. 7 Sumário: Introdução .......................................................................................................... 9 1.2 Epidemiologia e Transmissão ............................................................. 12 1.2.1 Ocorrências ......................................................................................... 12 1.2.2.a Rattus norvegicus.......................................................................... 15 1.2.2.b Rattus rattus .................................................................................. 15 1.2.2.c Mus musculus................................................................................ 16 1.3 Sintomas ................................................................................................. 18 1.4 Tratamento ............................................................................................. 19 1.5 Prevenção ............................................................................................... 19 1.5.1 Relativas às Vias de Transmissão ................................................... 20 2. Materiais e Métodos .................................................................................. 22 3. Resultados e Discussões .......................................................................... 25 3.1 Resultados em gráfico do primeiro questionário ..................................... 25 3.1.2 Resultados analisados do primeiro questionário .............................. 28 3.2 Resultados em gráfico do segundo questionário .................................... 30 3.2.1 Resultados analisados do segundo questionário ............................. 32 Conclusão ........................................................................................................ 33 Referências Bibliográficas ................................................................................ 33 8 Introdução O presente trabalho diz respeito a uma das principais Zoonoses de maior importância no mundo, a leptospirose. Trata-se de um tema de grande relevância, pois dados anuais mostram que São Paulo é a cidade com a maior quantidade de casos confirmados da doença, devido à alta densidade demográfica que contribuem com a falta de saneamento básico, causando impactos ao meio ambiente, relacionados com a água e solos contaminados pela urina de animais portadores da Leptospira, além do acúmulo de lixo nas ruas que atrai os principais vetores da doença. Teve-se como objetivo para a realização deste trabalho, primeiramente, um levantamento bibliográfico sobre a doença Leptospirose; consultando arquivos científicos e sites governamentais, para estudo das principais formas de transmissão, prevenção e dos tratamentos utilizados. Após a aplicação de um questionário prévio, para melhor conhecimento e obtenção do perfil dos alunos da unidade de ensino relacionado ao tema abordado, teve-se como objetivo, ministrar palestras de teor educativo e preventivo para avaliar sua eficiência; tendo como auxilio a aplicação de um segundo questionário pós-palestra. Em suma, é de grande importância trazer o tema em questão ao cotidiano das pessoas, visto que ao serem ensinadas, estarão aptos a eliminar os focos da doença, testando principalmente, cientes dos cuidados e da urgência que a doença exige, protegendo assim mesmos, seus familiares e a comunidade. 1. Leptospirose As Zoonoses são doenças de animais transmissíveis ao homem, bem como aquelas transmitidas do homem aos animais. Os agentes que causam essas afecções podem ser micro-organismos diversos, como bactérias, fungos, vírus, helmintos e rickettsias (KRAUSS, 2003). Uma das zoonoses mais conhecida é a leptospirose, que ocorre mundialmente, mas predominante nos países tropicais e subtropicais de forma endêmica. Sua ocorrência está vinculada aos fatores ambientais que podem 9 dar lugar a um foco de infecção, cuja amplitude está na dependência de condições favoráveis para manutenção da origem de Leptospira ssp (ALVES ET AL, 1996; GENOVEZ ET AL, 2006). O médico alemão Adolf Weil identificou a leptospirose em 1886, através de necrópsias realizadas em rins contaminados. Na figura 1, abaixo, exibimos sua foto: Figura 1: Adolf Weil1 1.1 Leptospiras A doença é causada pela bactéria helicoidal (espiroqueta) aeróbica obrigatória do gênero Leptospira, do qual se conhecem atualmente 14 espécies patogênicas, sendo a mais importante a L. interrogans (MINISTÉRIO DA SAÚDE 2010). Abaixo, na figura 2, vê-se esta bactéria: 1 Fonte: http://medischcontact.artsennet.nl/Nieuws-1/archief-6/Tijdschriftartikel/88895/Dezoonosenquiz-antwoorden.htm 10 Figura 2: Leptospira interrogans2 As Leptospiras são bactérias espiraladas, muito finas, apresentando 0,1 μm (micrômetro) de diâmetro e comprimento variando de 6 a 20 μm, tendo uma ou as duas extremidades em forma de gancho. São aeróbicas estritas, de multiplicação e crescimento lentos, com divisão celular em torno de sete a doze horas. Uma cultura em meio líquido leva cinco a sete dias para atingir crescimento ideal para ser utilizada. Além disso, são muito sensíveis ao pH ácido e à dissecação (FAINE ET AL, 1999). Vale ressaltar, que a bactéria também é sensível ao hipoclorito de sódio (PREFEITURA DE SÃO PAULO, 2011). O período de sobrevida das Leptospiras patogênicas na água varia com a temperatura, o pH, a salinidade e o grau de poluição. Sua multiplicação é ótima em pH compreendido entre 7,2 a 7,4. Já foi constatada, por meio de ensaios experimentais, a persistência de Leptospiras viáveis em água por até 180 dias (LANGONI, 1999). As bactérias Leptospiras, quando no meio ambiente sobrevivem bem em terrenos úmidos, pântanos, córregos, lagos e estábulos com excesso de umidade e de detritos (FAINE ET AL, 1999). Além do que, a quantidade e deposição inadequada de detritos proporcionam um ambiente propício ao desenvolvimento de animais sinantrópicos. Em todas as espécies, após um intervalo de incubação, os microorganismos parasitam os rins, e são excretados na urina, em que consiste o principal meio de transmissão, causando nefrite aguda ou crônica (CORREA ET AL, 1992). 2 Fonte:http://www.ceropath.org/rdbsea/parasite/leptospira%20interrogans?species=bandicota% 20savilei 11 1.2 Epidemiologia e Transmissão 1.2.1 Ocorrências A ocorrência e a transmissão da Leptospirose são influenciadas pelas características do agente infeccioso, à suscetibilidade de hospedeiros, concentração demográfica, movimentação, interação entre espécies e populações, e, sobretudo, pelas condições ambientais que permitem sua manutenção e multiplicação (HERHOLZ ET AL, 2006). Segundo Filgueira et. al. (2007), verificou-se grande incidência de casos da doença nos perímetros rurais e na periferia das grandes cidades, atingindo assim a população de mais baixo nível sócio-econômico. Para FILHO (2006), a leptospirose nos países em desenvolvimento trata-se de uma doença endêmica, com o surgimento constante em alguns pontos do país. Surtos de leptospirose por atividades de lazer praticadas em áreas próximas a zonas rurais também já foram descritos (COCKBURN, ET AL., 1954; AZEVEDO, CORREA, 1968 apud. GLÓRIA REGINA DE GÓIS MONTEIRO, 2003). Acredita-se que países de elevado nível sócio-econômico, não estejam tão vulneráveis a doença, devido à melhor sanidade e administração de recursos relacionados ao saneamento básico de sua população. Nestes países a doença esta relacionada à prática de esportes radicais. Dentre as atividades recreacionais que podem constituir em fonte de aquisição da doença estão: natação, pescaria e as caçadas onde haja água e solo contaminado. Casos estão aumentando entre participantes de competições que envolvem esportes radicais (HAAKE, ET AL, 2002 apud. GLÓRIA REGINA DE GÓIS MONTEIRO). 12 Figura 3: Regiões Tropicais3 São Paulo é o município do Estado que anualmente tem o maior número de casos confirmados dessa doença, por ser o mais populoso e ter todas as condições estruturais para ocorrência da leptospirose. (PREFEITURA DE SÃO PAULO, 2011). Alguns dos fatores são: a alta densidade demográfica que contribuem com a falta de saneamento básico, causando impactos ao meio ambiente; áreas desestruturadas ocasionando enchentes; fatores relacionados com a água e solos contaminados pela urina de animais portadores da Leptospira, além do acúmulo de lixo nas ruas que atrai os principais vetores da doença. Para o médico sanitarista da Fundação Nacional de Saúde (FUNASA, 2009), Humberto Barreto, a Leptospirose, é doença originária principalmente da transição demográfica, de pessoas da zona rural para habitantes nas periferias das grandes cidades, sem saneamento básico, sem coleta de lixo e sem higiene e educação. Em relação ao coeficiente de incidência entre os distritos administrativos do município de São Paulo, em 2004, Barra Funda apresentou o maior número (16,52/100 mil habitantes) seguido por Sé (10,92/100 mil habitantes), Vila Andrade (8,21/100 mil habitantes), Tremembé (7,99/100 mil habitantes), Campo Limpo (7,01/100 mil habitantes), Perus (6,33/100 mil habitantes), Parelheiros (5,77/100 mil habitantes), Vila Sônia (5,69/100 mil habitantes), Ermelino Matarazzo (5,49/100 mil habitantes), Socorro (5,31/100 mil 3 Fonte: tropicaishttp://metanoverde.blogspot.com/2008/01/mudanas-climticas-e-expanso-dazona.html 13 habitantes), Vila Jacuí (5,17/100 mil habitantes), Penha (4,92/100 mil habitantes) e Cidade Ademar (4,90/100 mil habitantes), entre outros, o que caracteriza a ocorrência da doença em todas as regiões do Município (PREFEITURA DE SÃO PAULO, 2011). 1.2.2 Vetores Os animais sinantrópicos4 domésticos e selvagens são os reservatórios essenciais para a persistência dos focos da infecção. Os humanos são apenas hospedeiros acidentais dentro da cadeia de transmissão (MINISTÉRIO DA SAÚDE 2010). Sendo assim, todos os animais doentes ou infectados podem ser fontes de infecção, pois eliminam a bactéria no meio ambiente por via urinária (PREFEITURA DE SÃO PAULO 2011). Do ponto de vista epidemiológico, é importante destacar o papel dos roedores como reservatórios naturais e importantes vetores da Leptospira em meios urbanos (VASCONCELLOS ET AL, 1997). Para o centro de controle de zoonoses de São Paulo (2011), o rato se torna o maior hospedeiro universal da bactéria, devido o pH alcalino de sua urina. Pois, nos ratos, sua infecção é benigna albergando as leptospiras nos rins que são eliminadas vivas no meio ambiente por toda a vida contaminando água, solo e alimentos (PREFEITURA DE SÃO PAULO, 2011). Considerados onívoros, isto é, alimenta-se de tudo o que serve de alimento ao homem, os ratos são animais de hábitos noturnos por ser mais seguro saírem de seus abrigos à noite, à procura de alimento que é encontrado principalmente, no lixo doméstico. Escolhem aqueles alimentos que estão em condições de serem ingeridos, pois, por meio do seu olfato e paladar apurados separam os alimentos de sua preferência e ainda não estragados (COVISA, 2011). Nas áreas urbanas são encontradas três espécies de ratos: Rattus norvegicus (FIGURA 4); Rattus rattus (FIGURA 5); e Mus musculus (FIGURA 6). Apresentadas a seguir. 4 Animais sinantropicos; são aqueles que se adaptaram a viver junto ao homem, a despeito da vontade deste. (PREFEITUTRA DE SÃO PAULO controle de zoonoses, 2011). 14 1.2.2.a Rattus norvegicus Nas grandes cidades perdem parcialmente algumas características de comportamento como a neofobia, ou seja, desconfiança a objetos e alimentos estranhos, pela próxima convivência com o homem e à dinâmica da cidade. Na abundância de alimentos, como os provenientes do lixo orgânico inadequadamente disposto ou tratado, a proliferação desses roedores tem se acentuado. É, portanto, a espécie de roedor mais favorecida pelo ambiente urbano degradado por ocupações clandestinas, adensamento de locais carentes de infra-estrutura básica de habitação e saneamento, sendo responsável por surtos de leptospirose, mordeduras e agravos causados por alimentos contaminados por suas fezes e urina, é o principal transmissor da leptospirose ao homem (COVISA, 2011). Figura 4: Rattus norvegicus5 1.2.2.b Rattus rattus Conhecido como rato de telhado, rato de forro, rato de paiol ou rato preto, caracteriza-se por possuir grandes orelhas e cauda longa. Como o próprio nome já diz, costuma habitar locais altos como sótãos, forros e armazéns, descendo ao solo em busca do alimento e raramente escava tocas. Está presente e em dispersão na cidade de São Paulo, possuindo grandes habilidades, como caminhar sobre fios elétricos e subir em galhos de árvores, 5 Fonte: COVISA, 2011 15 além de escalar superfícies verticais, adaptando-se perfeitamente à arquitetura urbana, locais onde encontram grande facilidade para se abrigar e obter alimentos, propiciando a expansão e dispersão da espécie (COVISA, 2011). Figura 5: Rattus rattus6 1.2.2.c Mus musculus Popularmente chamado de camundongo, é o de menor tamanho entre as três espécies urbanas. De hábito preferencialmente intradomiciliar, costuma fazer seus ninhos dentro de armários, fogões e despensas. Tem comportamento curioso, sendo de presa fácil nas ratoeiras. É facilmente transportado em caixas de alimentos e outros materiais, possibilitando sua fácil dispersão na área urbana, podendo trazer sérios riscos à saúde humana (COVISA, 2011). 6 Fonte: COVISA, 2011 16 Figura 6: Mus musculus7 Nestes roedores, as Leptospiras permanecem por toda a vida, sendo eliminadas através da urina. As Leptospiras penetram no organismo através da pele lesionada, por meio da mucosa nasal, ocular e genital e pela permanência prolongada em meios líquidos. A bactéria também pode ser adquirida pelo contato com a urina, sangue, tecidos ou órgãos de animais infectados (GUIMARÃES ET AL, 1982). A vida média da ratazana é de dois anos, do rato de telhado um ano e meio e o camundongo vive cerca de um ano. A partir do terceiro mês de vida já podem procriar, sendo que o tempo de gestação é, em média, de dezenove a vinte e dois dias e o número de filhotes por cria é de cinco a doze, na dependência da oferta de alimento e abrigo (PREFEITURA DE SÃO PAULO, 2011). Além disso, o ministério da saúde (2011) informa que existem outros reservatórios de importância, dentre eles os caninos, suínos, bovinos, eqüinos, ovinos e caprinos. O homem é sempre um hospedeiro acidental. A transmissão interhumana é raríssima, apesar de a Leptospira ser eliminada na urina por meses a fio, após a infecção. O pH ácido da urina humana limita a sua sobrevivência. Entretanto, já se descreveu a transmissão inter-humana por via sexual, durante 7 Fonte: COVISA, 2011 17 a convalescença. Também pode ocorrer a transmissão por via transplacentária ou durante o aleitamento, mas estas modalidades de transmissão são raríssimas e desprovidas de importância epidemiológica (SETÚBAL E SILVA, 2004). No homem, geralmente a bactéria é eliminada da segunda a quinta semana da doença (PREFEITURA DE SÃO PAULO, 2011). 1.3 Sintomas Existem duas fases da doença, a fase precoce ou leptospirêmica e a fase tardia ou imune. A fase precoce é caracterizada pela instalação abrupta de febre, normalmente acompanhada de cefaléia, mialgia, anorexia, náuseas e vômitos. Podem ocorrer diarréia, artralgia, hiperemia ou hemorragia conjuntival, fotofobia, dor ocular e tosse. Pode ser acompanhada de exantema e frequentemente, não pode ser diferenciada de outras causas de doenças febris agudas. Esta fase tende a ser auto-limitada e regride em três a sete dias, sem deixar sequelas (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2010). Na fase tardia, aproximadamente 15% dos infectados evoluem para manifestações clínicas graves iniciando-se, em geral, após a primeira semana de doença. A manifestação clássica da Leptospirose grave é a síndrome de Weil, caracterizada pela tríade de icterícia, insuficiência renal e hemorragias, mais comumente pulmonar. A síndrome de hemorragia pulmonar é caracterizada por lesão pulmonar aguda e sangramento pulmonar maciço e vem sendo cada vez mais reconhecida no Brasil como manifestação distinta e importante da leptospirose na fase tardia. Esta apresentação clínica cursa com letalidade superior de 50% (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2010). O Ministério da Saúde (2010) informa que a icterícia é um sinal característico, possuindo uma tonalidade alaranjada muito intensa e geralmente aparece entre o terceiro e sétimo dia da doença. É um preditor de pior prognóstico, devido à sua associação com a síndrome de Weil. Apesar disso, os médicos não devem se basear unicamente na presença de icterícia para identificar pacientes com leptospirose ou com risco de complicações graves da doença. Basicamente, o diagnóstico específico é feito pela cultura em meios apropriados, com amostra de sangue colhida na fase precoce, e sorologia, com 18 amostra sanguínea colhida a partir do sétimo dia de doença (PREFEITURA DE SÃO PAULO, 2011). 1.4 Tratamento Para a Secretaria de Vigilância em Saúde (2011), estudos mais recentes sugerem a Antibioticoterapia devido a sua eficácia, mesmo quando iniciada mais tarde, no curso dos casos graves. A droga de escolha é a penicilina G cristalina (adultos: de 6 a 12 milhões de unidades/dia, divididas em quatro a seis tomadas diárias, durante sete a dez dias; crianças: 50 mil a 100 mil unidades/kg/dia pelo mesmo período). Como alternativas podem ser utilizadas a ampicilina (4 g/dia para adultos e 50 a 100 mg/kg/dia para crianças), a tetraciclina (2 g/dia) ou a doxiciclina (100mg de 12/12horas) por igual período. Para os pacientes alérgicos à penicilina ou que apresentem lesão renal e icterícia, é sugerido o uso do cloranfenicol (2g/dia para adultos e 50 a 100 mg/kg/dia para crianças). A tetraciclina e a doxiciclina são contra-indicadas em gestantes, crianças com menos de nove anos e pacientes com insuficiência renal aguda ou insuficiência hepática. 1.5 Prevenção Através de medidas de antirratização, que consiste na modificação das características ambientais que favorecem a penetração, a instalação e a livre proliferação de roedores, por meio da eliminação dos fatores que propiciem o acesso desses animais a alimento, água e abrigo e desratização. Outra alternativa é a desrratização, que visa à eliminação direta dos roedores através de métodos mecânicos (ratoeiras) e químicos (raticidas)8. (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2011). Outras ações que podem ser realizadas em situações especiais são listadas a seguir: segregação e tratamento de animais domésticos infectados e/ou doentes e proteção de áreas humanas de moradia, trabalho e lazer da contaminação pela urina desses animais, imunização de animais domésticos e 8 Para maiores informações, consultar o “Manual de Controle de Roedores” do Ministério da Saúde, 2002, disponível em www.saúde.gov.br/svs. 19 de produção (caninos, bovinos e suínos), através do uso de vacinas preparadas com os sorovares prevalentes na região, cuidados com a higiene, remoção e destino adequado de excretas de animais e desinfecção permanente dos canis ou locais de criação. Vigilância epidemiológica dos doadores de sêmen animal e dos comunicantes, controle sanitário da inseminação artificial. Cuidados com a higiene animal: remoção e destino adequado de resíduos alimentares, excretas, cadáveres e restos de animais; limpeza e desinfecção permanente dos canis ou locais de criação. Coleta, acondicionamento e destino adequado do lixo, principal fonte de alimento para roedores. Manutenção de terrenos baldios, públicos ou privados, murados e livres de mato e entulhos, evitando condições à instalação de roedores. Eliminação de entulho, materiais de construção ou objetos em desuso, que possam oferecer abrigo a roedores. 1.5.1 Relativas às Vias de Transmissão Utilização de água potável, filtrada, fervida ou clorada para consumo humano, pois durante as enchentes é comum ocorrerem rompimentos na canalização. Limpeza da lama residual das enchentes, utilizando-se luvas e botas de borracha, lavando e desinfetando o local, com uma solução de hipoclorito de sódio a 2,5%, na seguinte proporção: para 20 litros de água: adicionar um copo (200 ml) de hipoclorito de sódio a 2,5%. Limpeza de reservatórios domésticos de água (caixas d’água) – Para limpar e desinfetar o reservatório (caixa d’água), principalmente em situações de enchentes, recomenda-se: Esvaziar a caixa d’água e lavá-la, esfregando bem as paredes e o fundo, utilizando botas e luvas de borracha; Esvaziá-la completamente, retirando toda a sujeira, utilizando pá, balde e panos; 20 Após concluir a limpeza, colocar 1 litro de hipoclorito de sódio a 2,5% para cada 1.000 litros de água do reservatório; Abrir a entrada (registro ou torneira) para encher a caixa com água limpa; Após 30 minutos, abrir as torneiras da casa por alguns segundos, com vistas à entrada da água clorada na tubulação doméstica; Aguardar 1 hora e 30 minutos para que ocorra a desinfecção do reservatório e das canalizações; Abrir as torneiras, podendo aproveitar a água para limpeza em geral de chão e paredes. Cuidados com os alimentos - é fundamental que as ações de vigilância sanitária relativas à produção, armazenamento, transporte e conservação dos alimentos sejam continuadas e que esses locais sejam inacessíveis a roedores. No caso de enchentes, os alimentos que entraram em contato com as águas de enchentes deverão ser descartados, pois é perigosa qualquer tentativa de reaproveitamento. O ideal, como prevenção, é armazená-los em locais elevados, acima do nível das águas, antes do início das chuvas. Águas superficiais e esgotos: Desassoreamento, limpeza e canalização de córregos. Emprego de técnicas de drenagem de águas livres supostamente contaminadas. Construção e manutenção permanente das galerias de águas pluviais e esgoto em áreas urbanas. Relativas ao Suscetível: Medidas de proteção individual para trabalhadores ou indivíduos expostos a risco, através do uso de equipamentos de proteção individual como luvas e botas; Redução do risco de exposição de ferimentos às águas/lama de enchentes ou outra situação de risco; 21 Imunização de animais domésticos (cães, bovinos e suínos) com vacinas de uso veterinário. 2. Materiais e Métodos Para a elaboração deste trabalho, foram consultados artigos científicos e sites governamentais para realizar o levantamento bibliográfico, o qual também fora utilizado na administração das palestras, onde se encontram nas referências bibliográficas. Ministraram-se seis palestras nos dias 12, 15, 16 e 22 de Setembro de 2011 e no dia 17 de Outubro de 2011, respectivamente na ETEC Guaracy Silveira, localizada à Rua Ferreira de Araújo nº 527, São Paulo/SP (ANEXO 2). As palestras foram ministradas aos cursos técnicos de meio ambiente e contabilidade, somando um total de 159 alunos. Também foram aplicados, dois questionários de múltipla escolha. O primeiro questionário (figura 7) trata-se de questões para observar a percepção prévia dos alunos sobre o assunto abordado e fora respondido antes da palestra, o segundo questionário (figura 8), foi planejado para avaliar os efeitos da conscientização dos alunos através das palestras, respondidos após a mesma. 22 1º questionário: Figura 7: Questionário 1. 23 2° Questionário: Figura 8: Questionário 2 24 3. Resultados e Discussões 3.1 Resultados em gráfico do primeiro questionário Em relação ao primeiro questionário obtiveram-se os seguintes resultados: Figura 9: 1° Q. Você sabe o que é Leptospirose? Figura 10: 1° Q. Quais são os sintomas característicos da Leptospirose? 25 Figura 11: 1° Q. Você já teve Leptospirose? Figura 12: 1° Q. Conhece alguém que já teve Leptospirose? 26 Figura 13: 1° Q. Sabe qual o transmissor da Leptospirose? Figura 14: 1° Q. O que fazer em suspeita de leptospirose? 27 Figura 15: 1° Q. Como que você pode proteger sua casa dos ratos? 3.1.2 Resultados analisados do primeiro questionário Dentre os resultados obtidos nos gráficos de acordo com a figura 9; observou-se, que a maioria dos entrevistados, cerca de 90%, acredita saber do que se trata a doença leptospirose. Porém, ao analisarmos os gráficos seguintes, notou-se que os alunos que foram avaliados, tinham um conhecimento parcial concernente aos detalhes sobre a doença apontados na palestra, como observado na figura 10. O gráfico deixa claro que a maioria dos ouvintes, acredita que os sintomas causados pela Leptospira, são apenas os semelhantes ao de outras viroses, pois, 31% responderam febre alta e dor de cabeça, 24% náuseas e vômitos e 18% dores no corpo ou nos músculos principalmente na panturrilha. Ainda outros, cerca de 7%, não sabem responder a esta pergunta, mesmo tendo dado uma resposta afirmativa na primeira pergunta. O restante, a maioria, diz que a doença causa sangramento e aumento ou diminuição do volume da urina (10%); cansaço, tosse e olhos avermelhados (9%); coriza (1%) e ninguém acredita que cause câncer (0%). A segunda questão, figura 11, foi unanime, todos os 159 entrevistados opinaram negativamente. Porém, esta resposta pode estar relacionada à falta 28 de maior conhecimento no assunto mostrando, portanto, a grande importância de nosso trabalho para os mesmos. O mesmo pode-se dizer dos 90% (figura 12) entrevistados que dizem não conhecer alguém que já teve leptospirose e do 1% que não soube responder. A figura 13 indica que a maioria 99% dos entrevistados, tem conhecimento de que o rato é o principal transmissor da doença e somente cerca de, 1% acredita que seja o gato. Como observado na figura 14, os dados que corresponde à questão levantada sobre qual a melhor forma de agir em suspeitas de leptospirose, notou-se que a maior parte dos alunos, 95%, tem conhecimento da urgência de se procurar um serviço de saúde. Alguns, porém, acreditam que se não fazer nada e esperar os sintomas passarem ou repousar por 48 horas, seria a melhor solução. E 3% não saberiam o que fazer em uma situação como esta. Os dados do gráfico representado na figura 15 mostram o parcial conhecimento dos alunos sobre a questão apresentada. Onde 30% responderam que a melhor forma seria por fechar frestas e ralos que possam servir de entrada, indicando assim, o entendimento dos mesmos sobre a importância de conservar suas moradias em bom estado. Outros 30% acreditam que seja importante amarrar bem sacos de lixo e deixá-lo em local alto, e 39% acredita que não deixar comida exposta pela casa seria algumas das melhores formas de prevenção. Porém, a importância da aplicação da palestra mostrou-se novamente necessária, visto que uma porcentagem de 1%, ainda que pequena, diz não saber o que fazer para prevenir sua casa dos ratos. Assim, os dados obtidos pelo primeiro questionário, comprovam a carência de maiores informações sobre a doença e consequentemente a importância da aplicação da palestra de foco educativo e preventivo. 29 3.2 Resultados em gráfico do segundo questionário Figura 16: 1° Q. Para você a nossa visita trouxe informações úteis? 2. Para você, a informação que mais lhe chamou a atenção foi: Figura 17: 1° Q. Para você a informação que mais lhe chamou a atenção foi: 30 Figura 18: 1° Q. São úteis as informações para seu cotidiano e bem estar? Figura 19: 1° Q. Você irá contribuir para a preservação desta doença? 31 3.2.1 Resultados analisados do segundo questionário Depois de aplicada a palestra, o segundo questionário foi entregue e respondido pelos ouvintes, obtendo-se os resultados a seguir. Referente à questão um, figura 16, acredita-se que os alunos tiraram grande proveito da palestra, pois, 96% dizem serem úteis as informações passadas. Além disso, é importante destacar que esta questão foi a de maior interesse; visto que, muitos comentários durante e pós-palestra surgiram em muitas das salas em que se palestrou. Conforme expresso no gráfico da figura 17, 52% das pessoas, acha importante saber que, os sintomas da leptospirose são semelhantes ao de uma virose, o que novamente indica que os mesmos, tinham um conhecimento parcial sobre a doença e o mesmo nota-se nos outros índices avaliados no mesmo gráfico; onde 26% dos entrevistados mostraram curiosidade sobre outros assuntos, alguns ate mesmo citaram os pontos altos da palestra que lhes chamou mais atenção. Com base no gráfico correspondente a questão três (figura 18), notou-se que, a maioria classifica as informações passadas, como sendo útil para o seu cotidiano e bem estar pessoal; o que corrobora para a prevenção da doença. Pois, sendo dada como importante para os ouvintes, acredita-se que haverá maior colaboração dos mesmos para com um dos nossos objetivos principais; o de prevenir a proliferação da doença na região, quanto a isto, resultados quase que unanimes mostrados na figura 19, são otimistas, onde 99% dos alunos, dizem que irão contribuir para a prevenção da leptospirose. É de suma importância mencionar que, não houve diferença nas respostas coletadas dos diferentes cursos, técnico em contabilidade e meio ambiente; ambos tinham o mesmo grau de conhecimento sobre a doença, perfis parecidos, não houve maiores distinções. Assim, conclui-se que, a palestra administrada fora produtiva e bem assimilada por todos os ouvintes, sendo de vital importância a conscientização da sociedade local sobre um tema preocupante, a leptospirose. 32 Conclusão De modo geral, os alunos que assistiram à palestra, careciam de maiores informação a respeito do problema abordado, pois, notando-se conhecimentos parciais e/ ou duvidosos ao analisar os resultados obtidos do primeiro questionário. Acredita-se que a maioria não saberia dissertar os sintomas da doença caso os mesmos fossem necessários. Portanto, percebe-se a falta de informação e de importância dada ao assunto mesmo estando, de certa forma, cientes dos agravantes riscos á saúde que a leptospirose pode causar. Esta observação pôde ser constatada depois de ministrada a palestra, onde houve grande repercução dos alunos ao questionarem o tema abordado, comprovando que adquiriram conhecimentos básicos e necessários do assunto, o que comprova a eficácia de nosso trabalho de foco educativo e preventivo e reforça a importância dos meios de comunicação e ações de conscientização da população para tal finalidade. Referências Bibliográficas ALVES, C.J.; VASCONCELLOS, S.A.; CAMARGO, C.R.A.; MORAIS, Z.M., São Paulo, v.63, n.2, p.11-8, 1996. Influência dos fatores ambientais sobre a proporção de caprinos soro-reatores para a leptospirose em cinco centros de criação do Estado da Paraíba, Brasil. http://www.biologico.sp.gov.br/docs/arq/v77_3/escocio.pdf Disponível Acesso em: 29 de Novembro de 2011. FAINE, S.; ADLER, B.; BOLIN, C.; PEROLAT, P.Leptospira and leptospirosis. 2.ed. Melbourne: MediSci, 1999. 272p. GENOVEZ, M.E.; DEL FAVA, C.; CASTRO, V.; GOTTI, T.B.; DIB, C.C.; POZZI, R.C.; ARCARO, J.R.P.; MIYASHIRO, C.; NASSAR, A.F.C.; CIRRILO, S.L., Leptospirosis outbreak in dairy catlle due to Leptospira spp. serovar Canicola: reproductive rates and serological profile after treatment wiht stretomycin sulfate. São Paulo, v.73, n.4, p.389-393, 2006. 33 GERALDO BRASILEIRO FILHO. Patologia das Principais Doenças Tropicais no Brasil, cap. 33. 7° ed, p. 1381 – 1386. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. GUIMARÃES, M.C. Epidemiologia e controle da leptospirose em bovinos: papel de portador e seu controle terapêutico. Revista Faculdade Medicina Veterinária Zootecnia. USP, v.6/7, p. 21-34, 1982. HERHOLZ, C.; JEMMI,T.; STARK,K.; GRIOT,C. Patterns of animal diseases and their control. Rivista Trimestrale di Sanità Pubblica Veterinaria, v.42, n.4, p.295-303, 2006. H. KRAUSS, A. WEBER, M. APPEL, B. ENDERS, A. V. GRAEVENITZ, H. D. ISENBERG, H. G. SCHIEFER, W. SLENCZKA, H. ZAHNER: Zoonoses. 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Disponível em: http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/saude/vigilancia_em_saude/d oencas_e_agravos/leptospirose/index.php?p=4950. Acessado em 29 de Maio de 2011. SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE-SP. Leptospirose. Centro de Vigilância Epidemiológica. Manual de vigilância epidemiológica. http://www.cve.saude.sp.gov.br/htm/cve_lepto.html. Acesso Disponível em 28 em: de Novembro de 2011. SETÚBAL, S., DA SILVA, João José P. Leptospirose. Fundamentação Teórica: Rio de Janeiro, 2004. VASCONCELLOS, S.A.; BARBARINI JR, O.; UMEHARA, O.; FILGUEIRA, M.C. et al. Leptospirose Bovina. Níveis de ocorrência e sorotipo predominantes em rebanhos dos estados de Minas Gerais, São Paulo, Rio de janeiro, Paraná, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul. Período de janeiro a abril de 1996. São Paulo, p. 64, jul./dez., 1997. 35 ANEXO1 Glossário Artralgia: Dor nas articulações Coeficiente: Número que caracteriza uma propriedade determinada de uma substância, p. ext., grau, nível, índice: coeficiente de absorção. Convalescença: Período de transição entre a doença e o restabelecimento das forças e da saúde. Dissecação: Ação de dissecar. Exame Endêmica: Próprio a uma região ou população específica (pop). Exantema: Erupção cutânea que acompanha certas doenças infecciosas Helicoidal: Que tem a forma de hélice. Helmintos: Nome genérico de vermes intestinais. Hiperemia: Superabundância de sangue em qualquer parte do corpo. Hipoclorito de sódio: Água sanitária ( [ ] de cloro ativo entre 5-10%). Incidência: Qualidade do que é incidente; ato de incidir. Micrômetro: Instrumento para medir pequenas dimensões. Necropsias: Cortar ou dividir com instrumentos cirúrgicos (cadáveres) para estudos anatômicos. Patogênicas: Que provoca doenças. Preditor: Aquele que prediz. Prognóstico: Sinal, indício de acontecimento futuro. Medicina Parecer do médico a respeito da evolução provável de uma doença. Rickettsias: Bactéria intracelular, agente de certas doenças contagiosas, como o tifo. Suscetibilidade: Disposição especial para sofrer influências e contrair enfermidades; exaltação da sensibilidade nervosa. Tríade: Conjunto de três pessoas ou coisas; trindade; trilogia. FONTE: http://www.dicio.com.br/ 30 de setembro de 2011 36 ANEXO2 Localização da ETEC Guaracy Silveira Fonte: http://maps.google.com.br/ Fonte: http://maps.google.com.br/ 37