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Equipados
Spinning:
o poder da
Modalidade movimenta a indústria de equipamentos
e já possui até versão em 3D
Por Eder Brito
A solução tornou-se um padrão de
treinamento indoor e hoje representa
um dos produtos mais importantes para
a indústria de equipamentos. É o caso da
Wellnes, um dos principais nomes em
território nacional quando o assunto são
bicicletas para ciclismo indoor. “Comercializamos oito modelos de bicicletas
P
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edalar, pedalar e nunca sair do
lugar. Falando assim, parece
até que a tentativa é descrever
algo inerte, ineficaz, que não
funciona e não faz diferença nenhuma
para o condicionamento físico. Mas é
exatamente esta a essência do Spinning,
exercício que une força, resistência e intensidade e certamente é sempre uma
das opções mais procuradas em qualquer academia de ginástica.
Como toda boa ideia, o conceito
nasceu da mente e da necessidade de
alguém que decidiu resolver um proble-
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ma que antes não tinha gerado preocupação. O ciclista sul-africano Johnnathan
Goldberg, que mais tarde se tornaria
conhecidíssimo no meio fitness sob a
alcunha de Johnny G., procurava uma
solução para treinos de bike que não envolvessem o risco de pedalar em estradas
cheias de automóveis. Acostumado a
provas malucas que poderiam chegar a
mais de mil quilômetros, encontrar uma
alternativa de treinamento que pudesse permitir passar mais tempo perto da
mulher também era algo extremamente
bem-vindo.
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A bicicleta mais
procurada pelos
clientes da
marca(wellness)
é a Schwinn AC
Performance
para indoor cycling, com pedais duplos,
pedal triplo, bermudas, camisetas, meias
e luvas”, explica Heloísa Di George, assessora de marketing da Wellness. “Trabalhamos diretamente com a matriz nos
Estados Unidos, portanto recebemos
produtos já desenvolvidos pela engenharia e testados para entrar no merca-
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Equipados
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foto: Bike 3d
do mundial”, descreve. A bicicleta mais
procurada pelos clientes da marca é a
Schwinn AC Performance. “Esta bike é
em alumínio, com frenagem magnética
e tem painel com informações fundamentais para a atividade indoor, como
tempo, cadência, frequência cardíaca,
calorias, carga, velocidade e distância
percorrida”, analisa Heloísa.
Outras das “grandes” do cenário nacional, a Movement também investe
forte na criação de produtos específicos
para spinning. A marca deve lançar novos modelos durante a 22ª Fitness Brasil
Internacional, em Santos. “O grande destaque do ano é a Spinning Tour S, com
um sistema de transmissão com correia,
movimento suave e silencioso”, adianta
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de produtos, incluindo o Spinning. “Nossa meta é elevar muito o percentual, não
só de bikes, mas de toda a linha fitness.
Estamos lançando um novo modelo que
deve chegar às lojas no início do segundo semestre deste ano..”, explica Paulo
Rubens Fontenelle, gerente de marketing
da Houston.
Interessante para os fabricantes de
equipamentos, lucrativo para as academias e eficaz para o aluno, que pode
perder até 800 calorias em uma aula mais
“empolgada”. “A Bike de Spinning possui
um número maior de ajustes, e se adéqua ao corpo de cada praticante. Normalmente é feita de um material mais
resistente, possibilitando manobras que
se assemelham ao ciclismo outdoor”, ex-
“A Bike de
Spinning possui
um número maior
de ajustes, e
se adéqua ao
corpo de cada
praticante”
Marco Corradi, supervisor de marketing
da Movement. O novo modelo também
oferece boas opções para treinos avançados. “A bike conta com uma roda de
inércia de 30 quilos, uma ótima relação
de carga e microregulagens de distância
de guidão”, destaca Corradi.
Em processo de reestruturação, a
Houston planeja uma nova fábrica em
Manaus, além do aumento do catálogo
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plica Aílton Moreira, coordenador de Spinning da Academia
Rio Sport, de Belo Horizonte.
“É possível pedalar em pé, por
exemplo, e fazer as movimentações que chamamos de
jump”, diz.
Segundo o profissional de educação
física, antes de praticar spinning, é preciso realizar uma avaliação física. Para a
aula, o aluno deve sempre carregar garrafa d´água, toalha, bermuda acolchoada e/ou banco de gel, uma sapatilha de
ciclismo ou tênis que tenha um solado
mais resistente, além de “prestar bastante
atenção no professor, que vai ensinar a
fazer o ajuste na bike”.
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Equipados
Modalidade já tem versão 3D
ano passado, inspirada em algo que
trouxesse movimento. Nós fizemos uma
pareceria com a Bio Ritmo, e estamos
expandindo para o Brasil inteiro”, declara Bozelli.
A novidade permite que o aluno,
utilizando um óculos em uma sala especialmente preparada para a prática, com
telão, possa escolher cenários diferentes,
variando entre cidade, campo e até
cenas “surreais”, que simulam túneis e
passagens que não devem em nada aos
jogos de vídeo game. “Nós já gravamos
no Rio de Janeiro, e demais cidades
do país. A ideia também é estimular o
turismo, pois o aluno pode pedalar pelo
calçadão de Copacabana, por exemplo”,
aponta Bozelli.
Fazer os vídeos, aliás, é um dos
diferencias e um dos maiores desafios
de quem trabalha com um produto tão
específico. “Fazer filme 3D não é nada
fácil. É preciso câmeras especiais, programas especiais, meios de transporte
especiais e, principalmente, profissionais
especializados”, analisa Michel Esquenazi, gerente comercial da marca Spinning
3D. “Pegamos as câmeras e adaptamos
em veículos com uma série de recursos
anti-trepidação”, explica.
No ramo há mais de 15 anos, a Faz
Digital projeta um crescimento significativo. Para fazer isso, a técnica será
simples: investir em novas produções e
aumentar o cardápio de opções dos alunos. “Vamos trazer novos filmes, novas
tecnologias interativas e de sensações ao
praticar a atividade. Imagine uma aula
de spinning com aromas (praia, montanha etc.), ventos com diferentes temperaturas e mais integração entre outras
tecnologias”, indaga Michel Esquenazi. É
esperar para ver. E experimentar.
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Famosa no cinema, totalmente
instituída na indústria de games e
recentemente ajudando o mercado
de TV paga a angariar novos clientes, a
tecnologia 3D também já se solidificou
como opção no mercado fitness, mais
especificamente nas aulas de Spinning.
“O Spinning 3D está apenas começando.
Estamos levando para as academias
uma nova maneira de fazer esta atividade, mais estimulante, mais agradável”, diz
Freddy Zular, idealizador e criador da Faz
Digital, uma das empresas que desenvolvem a tecnologia.
A Bike 3D, também oferece a solução
e tem conquistado inúmeras academias
por conta do “diferencial” proposto,
conforme ressalta o sócio-diretor, Eduardo Bozelli. “ Sempre fiz aulas de spnning,
mas achava um pouco monótono e
precisava de algo que ficasse só olhando
para a parede. Então criei a técnica no
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