5º DOMINGO DA QUARESMA ANO C Vai e não peque mais
Transcrição
5º DOMINGO DA QUARESMA ANO C Vai e não peque mais
MISSAL DOS PEQUENINOS 5dtqc - 01 Tempo da Quaresma Quaresma é o tempo para preparar a celebração da Páscoa. Inicia-se na quarta-feira de Cinzas e vai até a quartafeira antes da Missa da Ceia do Senhor (Diretório da Liturgia). A Igreja se une a cada ano, mediante os quarenta dias da Grande Quaresma, ao mistério de Jesus no deserto (CIC 540). Tempo de penitência como o jejum e a esmola, e também as obras de caridade e missionárias (CIC 1438). 5º DOMINGO DA QUARESMA ANO C 1ª Leitura: Is 43, 16-21 Salmo 125 2ª Leitura: Fl 3, 8-14 Evangelho: Jo 8, 1-11 (Mulher adúltera) “QUEM DENTRE VÓS NÃO TIVER PECADO, SEJA O PRIMEIRO A ATIRAR-LHE UMA PEDRA.” Cor roxa Vai e não peque mais Roda/Música: Momento de Acolhimento e Canto Enfoque Catequético: Não julgar o próximo. Evangelho Naquele tempo, Jesus foi para o monte das Oliveiras. De madrugada, voltou de novo ao Templo. Todo o povo se reuniu em volta dele. Sentando-se, começou a ensiná-los. Entretanto, os mestres da Lei e os fariseus trouxeram uma mulher surpreendida em adultério. Colocando-a no meio deles, disseram a Jesus: "Mestre, esta mulher foi surpreendida em flagrante adultério. Moisés na Lei mandou apedrejar tais mulheres. Que dizes tu?" Perguntavam isso para experimentar Jesus e para terem motivo de o acusar. Mas Jesus, inclinando-se, começou a escrever com o dedo no chão. Como persistissem m interrogá-lo, Jesus ergueu-se e disse: "quem dentre vós não tiver pecado, seja o primeiro a atirar-lhe uma pedra". E tornando a inclinar-se, continuou a escrever no chão. E eles, ouvindo o que Jesus falou, foram saindo um a um, a começar pelos mais velhos; e Jesus ficou sozinho com a mulher que estava lá, no meio do povo. Então Jesus se levantou e disse: "Mulher, onde estão eles? Ninguém te condenou?" Ela respondeu: "Ninguém, Senhor". Então Jesus lhe disse: "Eu também não te condeno. Podes ir, e de agora em diante não peques mais". MISSAL DOS PEQUENINOS 5dtqc - 02 Formação para o Catequista No domingo passado, o evangelho falou de perdão, perdão de um Pai a um filho que retorna à sua casa arrependido de seus erros. Hoje, Jesus novamente ensina o perdão e a misericórdia nas suas atitudes, e com muita intensidade, mostrando que observar a Lei não é o que faz o homem ser justo diante de Deus, e sim que Deus está acima de qualquer pecado; e que basta um arrependimento verdadeiro para que, como as palavras escritas na areia, também os pecados sejam apagados. O povo, como sempre, cerca Jesus no Templo para ouvir suas Palavras, e os fariseus continuam perseguindo-O, tentando encontrar Nele alguma falta ou contradição. Ele não se acanha, ao contrário, demonstra desprezo àquela atitude deles ao abaixar-se e escrever no chão, possivelmente, o texto de Jeremias (17,13): “...todos os que vos abandonam são cobertos de vergonha... pois abandonam a fonte de água viva, o Senhor”, referindo-se à mulher envergonhada e àqueles que não O reconhecem como o Filho de Deus. O abaixar-se, ou o curvar-se de Jesus significa estar sustentando o peso dos pecados de todos. Ele os instiga a atirar a primeira pedra, mas nenhum deles condena a mulher porque sabem, perante Jesus, que não podem condenar ninguém por serem também pecadores. Jesus não julga e não condena a mulher e nem os fariseus, apenas pede que eles ouçam seus corações, vejam suas próprias atitudes e os incentiva a agir segundo suas respostas interiores. Nenhum deles permanece no local, todos se afastam. Ninguém condenou a mulher e muito menos Jesus, que sabe o que vai na alma e no coração arrependido daqueles que se convertem ao conhecêLo. Ele não aprova o pecado, porém não condena o pecador, mas oferece-lhe condições de uma nova vida. De uma mulher adúltera que já havia perdido tudo, e só lhe restava a vida que estava naquele momento ameaçada, Ele a transforma em uma mulher que crê e se torna livre, porque a palavra ‘não peques mais’ é sinal de libertação e de novidade. Mas este perdão só é recebido com o arrependimento verdadeiro. E esse é o propósito da Quaresma, o verdadeiro arrependimento, seguido da mudança de atitude, procurando perceber e corrigir as próprias falhas e não apontar as falhas do próximo. Falando para os pequeninos Jesus costumava ir rezar, no final do dia, em um lugar chamado Monte das Oliveiras. Pela manhã, Ele descia do monte e ia ao Templo ensinar. O Templo é como uma Igreja, a nossa por exemplo. Certo dia, quando Ele estava no Templo, alguns homens trouxeram uma mulher que tinha um comportamento errado e queriam castigá-la. Jesus disse a eles: algum de vocês aqui nunca errou? Se dentre vocês tiver alguém verdadeiramente puro, então esta pessoa pode castigá-la. Bem, nós sabemos que todas as pessoas cometem erros às vezes e, sendo assim, aqueles homens ficaram com vergonha de Jesus e entenderam o que Ele ensinava, e foram saindo, um a um, deixando Jesus sozinho com a mulher. Vendo isso, Jesus diz a ela que vá embora porque nada de mal iria lhe acontecer, e pediu que ela não voltasse a fazer o que havia feito de errado. Jesus ensina a fazer o que é certo e o que nos faz felizes, mas não podemos abusar de seu perdão; não podemos ficar sempre errando. Temos que procurar melhorar sempre o nosso comportamento. MISSAL DOS PEQUENINOS 5dtqc - 03 Atividades para o Encontro Compromisso da semana Nesta semana vamos melhorar o nosso comportamento e não ficar apontando os erros dos outros. Oração “Senhor Jesus, ensina-me a perdoar e, também a pedir perdão.” Sinal da Cruz, Pai-Nosso, Ave-Maria e uma oração espontânea da criança e do catequista sobre o tema do dia ou uma necessidade. Material de ilustração Jesus perdoa a mulher pecadora. Material para Atividade Colorir a ilustração. Preparação para a Atividade Tirar cópia dos desenhos para as crianças. Dinâmica: “A gincana sem juiz” Mensagem: “Não há problemas em errar, pois todos nós erramos. Pior que errar, é não assumir que erramos e condenar o erro do outro.” O voluntário irá propor um desafio para o grupo: uma gincana sem juiz! O objetivo é que todos possam assumir seus erros ao invés de esperar que alguém da outra equipe ou o juiz (relação com a parábola) diga quem errou e quando houve um erro. O voluntário será invisível, ou seja, ele verá tudo de todos, mas não falará uma palavra sobre quem errou ou não, somente irá falar para iniciar ou explicar as tarefas. É como se ele fizesse o papel de Deus, que olha e conhece nossos pecados sem, no entanto, dizer uma palavra, apenas esperando uma atitude honesta e nossa conversão. O voluntário irá organizar as equipes por sorteio ou pela escolha de seus integrantes (tentando fazer times bem equilibrados). O número de equipes vai depender do número de crianças no encontro, mas sugere-se que cada equipe tenha de 4 a 5 integrantes, tornando as tarefas mais dinâmicas. Como toda gincana, as equipes ficam organizadas em colunas (um atrás do outro), o coordenador dá a tarefa e o sinal de início, e o primeiro da coluna faz a tarefa, depois o segundo e assim por diante. A equipe que acabar primeiro, ou seja, que todos os membros completarem a tarefa com perfeição, vence a tarefa por equipe. A equipe que vencer mais tarefas vence a gincana. A pessoa que errar, deve recomeçar a tarefa. Tarefas: - fazer 10 saltos estendidos (pular); - correr saltando dentro do arco ou da corda (vai até um ponto determinado e volta); - correr passando a bola em volta do corpo ou de uma mão para a outra. - passar uma bola (receber por cima e entregar por baixo). Outras tarefas podem, e devem, ser criadas pelos voluntários, de acordo com a faixa etária ou perfil das crianças, assim como de acordo com os materiais que têm disponíveis. A quantidade de tarefas vai depender da faixa etária (agilidade, coordenação etc) e do tempo disponível para a dinâmica como um todo. As próprias crianças vão contar os pontos e no final determinar quem ganhou. Encerramento Fazer uma reflexão sobre a parábola e sobre a gincana. - A dinâmica teve mais ou menos brigas ou discussões sobre os pontos ou sobre a equipe vencedora? Por quê? - Quando assumimos nossos erros, ao invés de negá-los ou criticar os erros dos outros, a vida em comunidade não fica mais fácil, mais tranqüila? - ser cristão não nos ajuda a viver melhor em sociedade? - a honestidade é uma virtude rara nos dias de hoje, e que deve ser mais vivida e valorizada por nós cristãos, nas diferentes situações do dia-a-dia (na brincadeira com os amigos, em casa com os pais e irmãos etc). “Todos que foram honestos na disputa, podem se sentir vencedores!” Preparação para a Dinâmica - 5 bambolês ou cordas; - 5 bolas de borracha ou meia; - outros materiais que serão utilizados nas propostas criadas pelos voluntários.