Boletim Informativo Mar

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Boletim Informativo Mar
Ouro Vermelho busca respostas na Administração do JB
Visita ao Administrador Luiz Carlos Guimarães, do Jardim Botânico elucida inúmeras dúvidas dos condôminos quanto à CEB, CAESB, pavimentação e regularização
Reivindicações
A
síndica Rose
Yani, do Ouro
Vermelho, tomou a iniciativa de marcar uma reunião com o
Administrador do Jardim
Botânico em busca de
respostas para as principais demandas dos moradores do condomínio.
No dia 12 de abril último, acompanhada pela
equipe do informativo
do Ouro Vermelho e pelo
morador do Vetor 1 Edivaldo Ferreira da Silva
Filho, a síndica Rose levou ao Administrador as
dúvidas quanto aos apagões da CEB, a pavimentação da Avenida do Sol,
o tratamento das águas
pluviais e do esgoto pela
CAESB e as últimas notícias sobre a regularização dos condomínios.
Em resposta quanto à Avenida do Sol, o
Lula, administrador da Região Administrativa Jardim
Botânico, em encontro com a síndica do Ouro Vermelho
Administrador garantiu
que a pavimentação está
garantida e que irá cobrir toda a extensão da
estrada de acesso dos
condomínios. Informou
ainda que deverão ser
implantados novos pardais para auxiliar a diminuição de velocidade
em locais pré-estabelecidos pelo DETRAN e
que os quebra-molas deverão diminuir em quantidade e passar por uma
revisão na dimensão e
altura, para que possam
se adequar às normas vigentes. “A Administração já diminui o número
de quebra-molas nas entradas dos condomínios,
que eram antigamente
dois para cada entrada
e hoje é somente um. Só
na Avenida do Sol, no
trecho do Jardim Botânico V, já foram retirados
quatro quebra-molas”,
afirmou Luiz Carlos.
Segundo Luiz Carlos,
o tratamento das águas
pluviais deverá demorar
mais, pois faz parte do
projeto geral do Distrito
Federal e depende da regularização dos condomínios. Já o esgoto, segundo Lula, faz parte de
planos para um breve futuro. “A CAESB dividiu
em três fazes o esgoto.
A primeira etapa já terminou e abrangeu até o
Quintas do Sol. A segunda etapa atinge todos os
condomínios e vai até o
final da Avenida do Sol,
inclusive o de vocês” garantiu o Administrador.
Quanto aos postos abandonados da CAESB, ficou combinado que a
síndica Rose deverá dirigir-se oficialmente à
Administração, que irá
verificar o mesmo problema junto aos outros
condomínios e marcar
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Editorial
Assembleia aprova
planos para 2010
N
o dia 6 de março,
no Salão de Festas
da Área de Lazer,
aconteceu a 37ª Assembleia
Ordinária do Ouro Vermelho.
A reunião deu continuidade aos
assuntos tratados na última reunião ordinária, que aconteceu
no dia 12 de dezembro de 2009.
Além da apresentação da
previsão orçamentária para
o ano de 2010, a Administração propôs o plano de obras
para este ano, que inclui pavimentação das ruas e das áreas
comuns que ainda não foram
contempladas, realização de
projeto para a construção de
novas portarias, substituição
dos veículos do condomínio,
automação das portarias (cartões eletrônicos), instalação de
concertinas nos muros do Ouro
Vermelho e de alarme no salão
de jogos, complementação das
calçadas das vias principais,
construção de uma quadra
poliesportiva e pista de skate,
iluminação das vias contorno
e das áreas de lazer com sensores de presença, instalação
de câmeras em lugares estratégicos, criação e aquisição de
equipamentos para academia
de ginástica, impermeabilização do lago e adequação do
projeto urbanístico (elétrico,
hidráulico, viário e prediais).
Cada obra do plano, embora integralmente aceita pelos
moradores, deverá ser revista antes da sua implantação
e aprovada pela Assembleia.
Junto com o projeto, a Administração deverá apresentar
aos moradores três orçamentos no momento de cada exame das futuras obras. A medida visa um maior controle,
por parte dos moradores, das
obras que serão realizadas no
condomínio, além da divisão
de responsabilidades quanto
aos rumos do Ouro Vermelho.
A Administração solicita
aos moradores uma participação mais efetiva no sentido
de captar dados para os projetos e orçamentos que deverão
ser examinados. Será bemvinda a indicação de lojas e
prestadores de serviço, assim
como sugestões para a implementação das obras, visando
melhores preços e qualidade.
Assim que a etapa de
orçamentos estiver pronta,
a Administração convocará nova Assembléia para
que a comunidade possa
escolher as obras prioritárias e a ordem de execução.
Expediente
Síndica: Rose Yani
Sub-síndicos: Hugo Balzani e Ana Lúcia
Conselho Fiscal: Adriano,
Beatriz e Rogério (titulares); Beatriz Bacci, Gerson e Rodrigo (suplentes)
Conselho
Consultivo: Humberto, Marcello Antunes, Maria Sineirde (titulares) Conceição,
Franciele,
Hanni, Jane, Marcio Coelho, Marta e Vítor (suplentes)
Secretários: Léo, Ricardo e Rosana
Digramação, textos e imagens: HB Comunicação Ltda.
E-mail: [email protected]
Esse Boletim Informativo do condomínio Ouro Vermelho é de responsabilidade
da administração condominial e está aberto a todos proprietários, residentes e
inquilinos para sugestões, contribuições e colaborações
Opinião
Ideia
A Cara do Brasil
(*) Delis Ortiz
O
utro dia, ao chegar ao
Rio de Janeiro, tomei
um táxi. O motorista,
jeito carioca, extrovertido, foi logo
puxando papo, de olho no retrovisor.
“A senhora é de Brasília, não é?”.
Sim, respondi. “É, eu a reconheci”.
“E como é que a senhora aguenta conviver com aqueles ladrões lá
do Planalto Central?”, continuou.
“Não deve ser moleza”, afirmou.
O sujeito disparou a falar de políticos, do tanto que eles são asquerosos e corruptos. Desfiou um rosário
de adjetivos comuns à politicagem
nacional. Brasília é o palco mais visível dessas mazelas e nem poderia
deixar de ser. Afinal, o País inteiro
olha para lá. O taxista era só mais um
crítico, aparentemente atento. O carro
seguia em alta velocidade; a distância
parecia esticada. Vi uma bandeira três
disparada. Lá pelas tantas, quando
já estávamos dentro de um segundo túnel escuro, o condutor falante
sugeriu um “dia sem corrupção”.
“Já pensou”, disse ele: “Se uma
vez por ano esses homens não roubassem?”, alfinetou. Interessante, a
exclamação me escapou aos lábios.
“Sim”, continuou entusiasmado. “Seria uma economia e tanto”, lembrou.
Nessa hora me dei conta de que estávamos percorrendo o caminho mais
longo para o meu destino. Chegava
a ser irracional, a quantia de voltas
para acertar o rumo. Porém, deixei.
“Os economistas comentam”,
tagarelava ele: “Que somos um país
rico, não deveria existir déficit da
previdência, os impostos nem precisariam ser tão altos, o serviço público poderia ser de primeira”, completou. “O problema é que quanto
mais se arrecada, mais escorre pelo
ralo, tamanha a roubalheira”, dizia.
Caímos num engarrafamento, cenário perfeito para aquele juiz
de plantão tecer mais comentários
sobre o malfeito. “Veja como são
as coisas”, pontuou. “Os riquinhos
ociosos da Zona Sul acham que são
donos do pedaço e vão embicando
seus carros, furando fila, costurando
de uma faixa a outra, querendo levar vantagem.”, assinalou. “A gente,
que é motorista de táxi, tem que ficar
atento, porque os guardas estão de
olho. Mas eles fazem vista grossa
para as vans que transportam pessoas ilegalmente”, prosseguiu: “Elas
param onde querem, estão tomando
os nossos passageiros”, exclamou.
“Como não tem ônibus para todo
mundo e táxi fica caro, muita gente
prefere ir de van”, sentenciou. Por falar em caro, a interminável corrida já
estava me saindo um absurdo. Resolvi pontuar algumas coisas: Por que o
senhor escolheu o caminho mais longo? Ele tentou justificar: “É que eu
estava fugindo do congestionamento”, disse. Mas acabamos caindo no
pior deles, retruquei. E por que o senhor está usando bandeira três se não
tenho bagagem no porta-malas nem é
feriado hoje? Continuei questionando.
Ele disse que estava na três para
compensar a provável falta de passageiro na volta. Claro que não, eu
sabia. Finalmente, consegui chegar
ao endereço pretendido. Paguei com
uma nota mais alta e pedi nota fiscal.
Ele me devolveu o troco a menos e
disse que o seu talão de notas havia
acabado. Aí disse, veja como são
as coisas, seu moço, emendei: O
senhor veio de lá aqui destilando a
ira de um trabalhador honesto. No
entanto, se aproveitou do fato de eu
não saber andar na cidade, empurrou uma bandeirada, andou acima
da velocidade permitida, furou sinal,
deu voltas, fingiu que me deu o troco
certo e diz que não tem nota fiscal!
O brasileiro esperto quis interromper, mas era a minha vez de falar.
O senhor acha mesmo que os ladrões
são aqueles que estão em Brasília?
Que diferença há entre o senhor e
eles? Os homens do Planalto Central
são o extrato fiel da nossa sociedade.
Quantos taxistas desse porte, vemos
dirigindo instituições? Bons de discurso, mas na prática. Quantas vezes,
como fez esse taxista, usamos espelhos apenas com retrovisor para reter
histórias alheias? Nossas caras, tão
deformadas, tão retocadas, tão disfarçadas, onde estão? Onde as escondemos que não aparecem no espelho?
Sem a verdade que liberta, jamais estaremos livres de nós mesmos. Ainda
sonho com um Brasil de cara nova.
A começar por minha própria cara.
(*) Delis Ortiz é jornalista, repórter
da TV Globo, em Brasília e o texto
foi subscrito pela moradora Claudia
Spessatto, do Vt2Qd15Cs17
Administração
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Continuação da capa
uma reunião conjunta
com a CAESB para buscar uma rápida solução.
Os apagões de eletricidade, que tanto vem
incomodando os moradores deste setor de Brasília, deverão continuar
enquanto a rede não receber um maciço investimento na construção
de subestações. Segundo o Administrador, nos
últimos três anos, a CEB
investiu a totalidade dos
seus recursos no projeto
Corumbá 4 e deixou de
promover quaisquer manutenções na rede, que
ficou sucateada. Para
ele, o problema deverá
continuar enquanto não
tivermos em funcionamento a subestação do
Jardim Botânico, que deveria ter sido inaugurada
em outubro do ano pas-
A síndica Rose, do Ouro Vermelho, acompanhada de
um morador na reunião co m o administrador do JB
sado, mas continua parada por falta de recursos.
Quando questionado
sobre a legislação que
rege a criação de calçadas
na Avenida do Sol, Luiz
Carlos declarou que a lei
é igual para todos e que
se deve respeitar o limite
de dois metros para o uso
comum. “O problema na
nossa região é que todo
o planejamento ficou
fora das normas. Agora
nós temos que, na medida do possível, garantir
o mínimo”, ponderou.
Como último assunto,
foi abordado o andamento atual da regularização
dos condomínios. Segundo o Administrador
do Jardim Botânico, se a
eleição indireta para Go-
vernador do DF confirmar o atual governante,
Deputado Distrital Wilson Lima, todos os condomínios que estão com
a documentação exigida
pronta serão regularizados até o final deste ano.
Finalizando a reunião,
o Administrador falou
sobre a importância do
respeito ao trabalho de
todos que colaboram
com o desenvolvimento do condomínio. Para
Lula, este setor de moradias somente obterá
reconhecimento e representatividade quando
se unir em prol dos que
fazem um bom trabalho
a serviço de todos. “O
síndico que consegue
alguma coisa boa para
o condomínio é aquele que tem pensamento coletivo”, concluiu.
Campanha de adesão ao Ramal Virtual
Ramal Virtual aumentará a segurança no Condomínio e diminuirá gastos com chamadas
Segurança
U
ma das principais
preocupações no
Ouro Vermelho
com a segurança é a falta de
controle dos moradores sobre a entrada de pessoas estranhas, que são devidamente identificadas na portaria
sem, no entanto, a autorização expressa do condômino.
O problema ocorre porque o
condomínio não teria como
arcar com as despesas telefônicas da portaria, se fosse
necessário uma ligação para
cada casa que recebesse uma
visita. Tal problema estaria
plenamente resolvido se os
moradores adotassem unanimemente o serviço de PABX
Residencial – Ramal Virtual.
O serviço é oferecido
pela Brasil Telecom, atual
Oi, e pode ser contratado por
apenas R$ 3,99 por mês. É só
ligar para a operadora, solicitar o serviço de PABX Residencial e fornecer o seu novo
ramal à Portaria do Ouro Vermelho.Após esta providência,
todos os seus visitantes somente entrarão no condomí-
nio com a sua aquiescência.
O seu telefone irá ganhar
um número de ramal, que terá
contato direto com os outros
ramais do condomínio sem
custo algum. Para ligações
externas, será necessária a
discagem do número 0 (zero)
antes do telefone pretendido.
A Administração deu início a
uma campanha de adesão ao
Ramal Virtual visando a melhoria da segurança e alerta
que quanto maior for a aceitação deste serviço, melhor
será o resultado para todos.
Ramais Virtuais são oferecidos por várias operadoras, mas no Ouro Vermelho
a empresa escolhida foi a
Oi porque a maioria dos
moradores e a Administração já possuem números
da antiga Brasil Telecom.
Para o chefe de segurança
do Condomínio, Ênio Cursino, a providência somente funcionará a contento se
muitos aderirem ao serviço.
“O Ramal Virtual melhoraria muito o controle de
entrada dos visitantes e é
uma opção bastante barata e
funcional”, afirma Cursino.
Obras
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Aumento de funcionários melhora qualidade de serviços
Dois antigos funcionários do Ouro Vermelho assumem a coordenadoria dos
setores de Limpeza e Manutenção
Limpeza
U
m grande avanço pode ser verificado na manutenção e nas obras das
áreas comuns do Ouro Vermelho nos últimos anos.
As mudanças ocorreram
devido a vários fatores,
dentre eles, o aumento das
taxas condominiais que
permitiram a contratação
de dezenove funcionários
para cuidar das áreas de
Obras e Manutenção, que
incluem limpeza de lotes,
de ruas, pinturas de meiofios, de faixas nas pistas,
de operações contínuas
de tapas buracos e cuidados com as instalações
elétricas e hidráulicas.
Considerado como um
dos condomínios mais
limpos da Região, o Ouro
Vermelho conta hoje com
os serviços de gente especializada em seus ofícios,
que garante a execução
de diversos trabalhos e a
construção de um condomínio voltado para o bem
viver dos seus moradores.
Segundo a síndica Rose
Yani, a contratação destes funcionários é o que
possibilita o atendimento
imediato de todas as demandas da comunidade.
“Na medida do possível,
todas as reclamações são
atendidas em até 48 horas”, afirma a síndica.
Com mais de dez anos
A equipe de funcionários que prestam seus serviços ao
condomínio e ao seus moradores
de trabalhos prestados ao
Ouro Vermelho, Vanderley Souza assumiu a direção do Setor de Limpeza
e comanda hoje doze funcionários bem treinados,
que garantem à boa manutenção dos lotes vazios
do condomínio, a limpeza
das ruas, das áreas sociais,
a retirada de lixos orgânicos provenientes dos jardins residenciais e os cuidados com a jardinagem.
Neste setor, é importante sempre contar com
a participação dos moradores, que devem evitar
o descarregamento de
lixo em lotes vizinhos,
cuidar das águas paradas e ensacar apropriadamente os restos das
podas dos seus jardins.
O caminhão que recolhe
os restos de podas de jardins passa toda sexta-fei-
ra e está orientado para
somente pegar os restos
devidamente ensacados.
O Setor de Manutenção e Obras do Ouro Vermelho, que conta agora
com treze funcionários,
garante não só a construção das áreas comuns,
como também a manutenção das redes elétricas
e hidráulicas. O senhor
José Muniz, com mais de
dezoito anos de serviços
prestados ao Ouro Vermelho, comanda o trabalho de funcionários especializados em diferentes
áreas que incluem pintores, eletricistas, pedreiros
e bombeiros hidráulicos.
Dentre as missões
desta turma está a troca
de lâmpadas das ruas e
áreas comuns, a limpeza das bocas-de-lobo, o
fechamento de buracos,
a construção de trilhas
e áreas comuns e serviços de pintura. “O nosso
condomínio já conta com
trezentos e doze lotes
construídos e configura
a manutenção de uma
pequena cidade”, informa a síndica, que garante
que a contratação destes
funcionários é essencial para a boa manutenção do Ouro Vermelho.
Manutenção
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Faixas nas ruas do condomínio
Faixas novas nas vias do Ouro Vermelho garantem segurança e melhoram
a circulação no condomínio
Segurança no trânsito
D
urante o mês
de
março
a
principal
meta dos funcionários
do Ouro Vermelho foi
pintar, em todas as vias
do condomínio, as faixas
de segurança no trânsito.
Os 241 hectares de
área do Ouro Vermelho,
que contam com mais
de trinta e oito vias, já
merecem cuidados por
parte da Administração
no sentido de promover
a melhoria da circulação e o, consequente,
aumento da segurança dos condôminos.
Segundo a síndica
Rose Yani, tal providência faz parte de um conjunto de metas futuras,
que deverão assegurar
aos moradores do Ouro
Vermelho a tranquilidade durante o tráfego
dentro do condomínio.
Alguns
moradores,
na última reunião de
Assembléia,
tiveram
a iniciativa de pedir o
acréscimo de quebramolas em locais com
elevações pronunciadas,
já que a maioria dos
condutores
costumam
aumentar a velocidade
em subidas e descidas,
esquecendo-se da possível presença de crianças e pedestres no local.
Outro grave problema que faz parte do
dia-a-dia da maioria dos
condomínios, sejam eles
verticais ou horizontais,
é o estacionamento inde-
A pintura das faixas nas vias comuns do condomínio foi uma das manutenções aplicadas pela Administração condominial no último mês
vido nas vias públicas.
A tendência de considerar a rua à frente da
sua residência como um
prolongamento da sua
propriedade não é assunto a ser considerado apenas no Ouro Vermelho e
sim tema de processos
judiciários e de jurisprudências contraditórias.
Segundo a Lei, os
condomínios
devem
observar sim as regras
de trânsito gerais, no
entanto é respeitado o
direito dos moradores
de escolherem a forma
em que serão aplicadas e quais terão validade nas suas vias internas. Desta forma,
portanto, a administração do condomínio
conta com a sensibilidade e consciência de
cada um dos condutores de automóveis.
O Regimento Interno do Ouro Vermelho
delibera, no artigo 3º,
na alínea “E”, que é
proibido “obstruir a
entrada principal, as
vias internas e as de
uso comum, ou formar
aglomerações
nesses
locais,
prejudicando
a circulação de veículos e pedestres”.
A Assembléia, no
entanto, nunca examinou
especificamente
o assunto, as multas e
punições, para os casos
de descumprimento das
regras de condução no
trânsito, Segundo interpretação baseada no
principio da Convenção
do Condomínio (Artigo 3º), poderiam ser
aplicadas, pela Administração, a aplicação
de multas, previstas,
de 20% sobre o valor
da taxa atual de condomínio quando ocorrer o não cumprimento
de quaisquer normas
do Ouro Vermelho.
Assim sendo, é de
consenso geral que a
boa convivência e a segurança de todos os moradores dependem, portanto, da consciência
de cada um, que deverão trafegar pelas ruas
do Ouro Vermelho sempre buscando garantir
que este seja um lugar
de paz , tranquilidade
e que aqui as crianças e pedestres possam
andar sem o medo de
sofrerem um atropelamento ou um acidente.
“contamos, portanto, com a sensibilidade e consciência de cada
um dos nossos moradores que
conduzem seus automóveis”
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Doação de Livros
Educação
Em dia com a regularização
Doação de livros é um gesto de amizade
(*) Por Enio Cursino
A
pesar de nenhum
condomínio
ter
sido regularizado como
era a expectativa, podemos ter ficado em
situação
privilegiada
em relação a outros.
Vamos às explicações.
Porque não entregamos
o material solicitado
A biblioteca comunitária está localizada junto ao salão
comunitário na Sede Social e aguarda você
Biblioteca comunitária
A
Administração informa
que os moradores que quiserem doar
livros para a biblioteca
comunitária do Ouro
Vermelho deverão deixá-los na sala da Administração, aos cuidados
da funcionária Rosana,
que carimbará e encaminhará as publicações
para a Área de Lazer.
Para pegar emprestado qualquer um dos
livros, basta ter consciência e cuidado com
a obra. Encaminhe-se à
biblioteca, pegue o livro
que lhe agrada, cuide
dele, leia-o e devolva-o
logo que puder. Só assim
todos poderão lê-lo. A
síndica Rose Yani pede
que todos participem.
Há pouco tempo
atrás, contactamos uma
arquiteta
especializada em urbanismo que
está nos ajudando a verificar a qualidade dos
trabalhos apresentados
pelas empresas contratadas por nós, Parthenon e Água e Terra;
A profissional identificou uma diferença
significativa entre as
medidas dos lotes apresentadas pela Parthenon
em sua planta e a medida
real dos mesmos lotes,
provavelmente gerada
pela aplicação de técnicas de alguma forma
incompatíveis, por esta
razão achamos prudente
não apresentar o projeto
assim de forma açodada.
O que aconteceu com
os demais condomínios
Na
verdade
não
houve a regularização
de nenhum condomínio na data prometida,
muito pelo contrário.
Existe agora uma si-
tuação de suspeita de
erros técnicos nos projetos que seriam regularizados, o que pode
acarretar um grande
retrocesso nos processos de todos estes;
Em que situação ficamos
A solução para o
problema identificado
não é de grande complexidade e nossa arquiteta explicou que,
de posse de todos os
dados em meios digitais, isto pode ser totalmente corrigido em um
curto espaço de tempo;
Tão logo o trabalho
esteja concluído, o processo será encaminhado ao GRUPAR, desta
vez de forma definitiva
e é capaz até mesmo de
ficarmos em melhores
condições que os demais
condomínios, que poderão ter seus trabalhos
totalmente reavaliados.
Estamos
acompanhando de perto o
processo e tão logo
tenhamos outras informações divulgaremos um novo boletim.
(*) Enio Cursino é o
interlocutor eleito pela
Assembleia Geral Ordinária (AGO) para
acompanhar o processo de regularização do
Ouro Vermelho. Este
texto foi produzido com
auxílio de Hanni Faiz
Ahmad Amorim