Força e agilidade salvando vidas Força e agilidade salvando vidas

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Força e agilidade salvando vidas Força e agilidade salvando vidas
NOTÍCIAS T TECNOLOGIA T PRODUTOS E SERVIÇOS T REVISTA BIMESTRAL DA CASE BRASIL WWW.CASECE.COM
03
Abr/ Mai
ano1 T 2002
Força e agilidade salvando vidas
Mini-carregadeira 95XT ajuda bombeiros de São Paulo
Ex-operadores viraram frotistas e espalham
a marca por Santa Catarina Páginas 10 e 11
Página 3
Case leva esportes novamente à
Represa Billings Página 13
02
comunidade case
Nóbrega e sua equipe. O gerente do CNH Capital prevê resultados ainda melhores em 2002
www.casece.com abril · maio · 2002
CNH Capital atinge R$ 1 bilhão em financiamentos
Parceiro de todas as hora dos
clientes Case, o Banco CNH Capital
comemora mais um feito: em dezembro, chegou à marca histórica de
R$ 1 bilhão em financiamentos. Com
este valor, o banco registrou um crescimento de 63% durante o ano de
2001. Se analisados apenas os financiamentos de máquinas de construção, o aumento chegou a 89%.
A flexibilidade conseguida pelo
banco na negociação com os clientes é apontada pelo gerente comercial, Carlos Nóbrega, como um dos
fatores principais desse sucesso.
"Fomos nos desenvolvendo juntamente com o setor, levando cada vez
mais comodidade aos compradores", explica ele.
Para conseguir isso, Nóbrega destaca o contato regular com os dealers, que dá a ele uma visão ampliada do atendimento a ser feito. "O histórico de anos que os concessionários possuem é muito importante para que conheçamos o cliente e levemos a ele serviços que se adeqüem
às suas necessidades", elogia ele.
A agilidade na resposta ao pedido
de financiamento - máximo de 48
horas - também é uma grande vanta-
gem do CNH Capital em relação à
concorrência, já que, após o fechamento de um contrato, a necessidade de se ter a máquina trabalhando
é quase imediata.
Tantas facilidades resultam em
uma maciça preferência dos clientes
CNH pela instituição na hora de procurar um financiamento. Do total de
financiamentos de máquinas CNH
em bancos entre janeiro e dezembro
de 2001, 59,2% foram feitos nos escritórios do CNH Capital. O Finame foi
a opção escolhida por 63% dos financiadores, seguido pelo CDC (22%) e o
leasing (14%).
Nóbrega não esconde o otimismo
com que ele e sua equipe encaram
2002. A intenção é manter a operação ascendente na mesma proporção do ano passado. E, para isso, já
preparam novidades. Um exemplo
são parcerias com fabricantes de implementos, para que eles sejam incluídos nos financiamentos das máquinas. A primeira, em fase final de
negociação, é com o fabricante italiano de rompedores hidráulicos Indeco. "O objetivo é buscar soluções
para o atendimento global dos clientes", conclui Nóbrega.
"O histórico de anos que
os concessionários
possuem é muito
importante para que
conheçamos o cliente e
levemos a ele serviços
que se adeqüem às
suas necessidades"
janeiro a
dezembro
de 2001
63%
22%
14%
Finame
CDC
Leasing
03
mínio é ainda maior, com a Case alcançando 46% de participação em
um mercado aproximado de 130 máquinas.
Em uma das fatias de mercado onde a briga é das mais acirradas, a de
pás-carregadeiras, também deu Case
na liderança entre janeiro e dezembro de 2001. Com 31% das vendas de
1,5 mil máquinas a concorrência não
teve como competir.
E este ano, a Case não deixa por
menos e já começa a mostrar sua força. A marca fechou o primeiro bimestre com quase 20% de participação
no mercado brasileiro.
44%
46%
31%
Retroescavadeiras
Mini-carregadeiras
Pás-carregadeiras
Retros já saem
de Contagem
O presidente mundial de construções da CNH fala aos funcionários da nova
unidade da holding em Contagem
Com o corte da fita inaugural Fausto Lanfranco deu a partida oficial à nova
linha de produção das retroescavadeiras Case
Com a presença do presidente
mundial do setor de equipamentos de
construção da CNH, Fausto Lanfranco, foi inaugurada em grande estilo a
linha de montagem da Case na nova
fábrica da CNH, em Contagem. De lá
já estão saindo as retroescavadeiras
580 L, líderes de mercado e com o padrão de qualidade ao qual os clientes
Case estão acostumados.
Para que o espaço físico fosse adequado à nova linha de produção, algumas áreas da antiga fábrica, como
corte e parte da usinagem, foram terceirizadas para empresas do pólo industrial existente na região.
Além disso, toda a planta da unidade passou por uma reestruturação,
com investimentos que chegaram a
US$ 60 milhões. Um novo sistema de
pintura, dará, pela maior velocidade
de secagem da tinta, mais agilidade
e qualidade ao processo de montagem das máquinas.
Na festa de descerramento da fita
simbólica também estiveram presentes os funcionários da nova unidade e diretores da empresa.
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Os números divulgados pela Abimaq (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos) ao final de 2001 não deixam dúvidas e consolidam a Case como líder de mercado em segmentos em
que ela já se firmava como referência de qualidade, potência e confiabilidade.
Se falarmos em retroescavadeiras,
por exemplo, os índices demonstram
que de todas as vendidas no país, cerca de 2 mil máquinas, quase a metade leva a marca Case, que domina
44% do mercado. Nas mini-carregadeiras, as chamadas skid steers, o do-
comunidade case
Números de 2001 põem Case no topo da lista
04
canal aberto
“A intenção é crescer ainda mais e a
confiança de que daqui a um ano
estaremos comemorando números
ainda mais satisfatórios é total”
Relação de Dealers CASE
Brasif S/A Exportação e Importação
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Certeza do sucesso
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Começamos 2002 com grande
otimismo! E são vários os fatores que
nos levam a este sentimento. Primeiramente, o encerramento de 2001,
que nos trouxe a confirmação da
Case na liderança em importantes
seguimentos no mercado de equipamentos de infra-estrutura e construção, como vocês podem acompanhar na matéria que abre essa edição da Case Clube.
Acomodação com o lugar conquistado, porém, não passa nem
perto de nossos planos, principalmente por termos a exata consciência da acirrada competitividade à
qual estamos submetidos. A intenção é crescer ainda mais e a confiança de que daqui a um ano estaremos
comemorando números ainda mais
satisfatórios é total.
Para isso, vamos contar com a
nova linha de produção na fábrica
CNH de Contagem operando a todo
Brasif ES - Av. João Pálaco, 280 - Eurico Sales Serra - Tel.: (27)3328-1955
Extra Equipamentos e Exportação Ltda.
vapor e novos lançamentos preparados pela Case ainda para ainda este
ano. É só aguardar.
A certeza do sucesso é reforçada
ainda pelo empenho que nos foi demonstrado pelos dealers em encontros realizados em dezembro, no escritório comercial da Case em ITU.
Nesta ocasião, todos puderam expor
seus pontos de vista, preocupações
e apresentar suas previsões de vendas no ano seguinte, apostando no
crescimento de mercado e da participação da Case.
E tudo isso, mais do que nos trazer um merecido orgulho de dever
cumprido, significa chegarmos cada
vez mais perto daquilo que realmente permeia nossa atividade: a satisfação de nossos clientes e parceiros.
Av. Miguel Sutil, 4001 - Cuiabá
Tel.: (65)617-4000
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km 0,5 Nº 425 - Curitiba - Tel.: (41)373-1100
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Roque Reis
Diretor Comercial da Case
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05
produto
95XT
Situações extremas de socorro, que
envolvam risco de vida, requerem equipamentos que garantam total segurança e eficiência. Pensando nisso o Corpo de Bombeiros de São Paulo adquiriu, no final do ano passado, uma mini-carregadeira Case XT 95. "Por ser o
cliente que é foi uma venda muito complexa, que envolveu diversos fatores",
lembra Raffaele Lucifero, vendedor da
Lark, de Campinas.
No entanto, a prova da qualidade
da máquina e a utilidade dela para as
operações dos bombeiros falou mais
alto e, em novembro, a XT chegava ao
Comando da Capital, principal quartel da corporação no estado, localizado na Praça da Sé.
O chefe da divisão administrativa
do Corpo de Bombeiros e responsável pela aquisição da máquina, Major Valdeir, aponta as vantagens do
equipamento. Segundo ele, a característica das XT que mais chamou
sua atenção é o formato compacto
do equipamento sem, no entanto, ter
a força de levantamento prejudicada.
"Poderemos utilizá-la em operações
onde máquinas maiores têm dificuldade de chegar até os pontos críticos
e, em alguns casos, representam até
um risco para o desenrolar da ação",
explica ele.
As aplicações da 95 XT Case nas
operações dos Bombeiros ou da Defesa Civil vão variar desde rescaldos de
incêndios, tirando o que estiver queimado ou derrubando as partes condenadas, até o rompimento de lajes
em desabamentos. Para cada área, o
Corpo de Bombeiros vai dispor de um
acessório próprio, já que na entrega
da máquina foram incluídos marteletes, garfos, guincho, uma caçamba 4
em 1 própria para recolhimento de
entulhos, além de um conjunto de retroescavadeira que pode ser instalado
na traseira da mini-carregadeira.
Outro ponto positivo da presença
da máquina no Comando da Capital
é a rapidez com que os atendimentos,
sempre urgentes, poderão ser feitos.
Até hoje, em situações de necessidade, os bombeiros eram obrigados a requisitar máquinas da prefeitura, que,
muitas vezes demoravam a chegar ao
local da ocorrência e, em outros casos, eram entregues com algum tipo
de defeito. "Agora temos mais condições de cumprir à risca nosso conceito de excelência: rapidez com eficiência", afirma o Major Valdeir.
Motor
Força de
desagregação
Capacidade de carga
Largura x Comprimento
Altura de descarga
Caçamba
Altura de descarga
Caçamba
4 toneladas
4 cilindros, turbo
alimentado com
63,4 kW (85hp)
2.800 Kg
1.360 Kg
2,08 m x 3,64 m
2,41 m a 40 graus
0,54 m³
2,71 m a 45 graus
1,53 m³
XT teriam facilitado trabalho
em tragédias recentes
A primeira vez em que o Major Valdeir sentiu a necessidade de uma máquina compacta que auxiliasse seus
homens em operações de resgate foi
no acidente ocorrido, em 1999, com
um Fokker-100 da TAM que acabara
de decolar do Aeroporto de Congonhas. "Precisávamos entrar nos escombros para retirar os destroços e
não tínhamos equipamentos que realizassem essa operação com completa segurança", lembra ele.
Segundo o major, em outras ocorrências, a presença da XT teria facilitado o trabalho de salvamento, como
no desabamento do telhado de um
shopping center em Osasco.
E as XT não decepcionaram. Tanto que já está assegurada no orçamento da corporação para este ano a
verba para a aquisição de mais duas
máquinas do mesmo modelo.
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Eficiência garantida
Peso Operacional
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pós-vendas
Logística integrada traz agilidade
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Em outubro de 2001, entrou em
operação o Centro de Distribuição e
Logística da CNH - holding à qual
pertence a Case. Instalado em Itu,
estado de São Paulo, o novo espaço
trouxe para a companhia uma integração completa na reposição de peças para todas as empresas do grupo, resultando em maior rapidez e
qualidade no suporte aos clientes
brasileiros e latino-americanos.
Para o diretor de Pós-Vendas da
CNH para a América Latina, Cleivson
Moura Vieira, a eficiência virá da localização estratégica do centro e do
know-how da TNT Logistics, empre-
sa contratada para cuidar de toda a
cadeia logística do grupo.
"Estamos ao lado dos principais
fornecedores, do aeroporto de Campinas, do porto de Santos e das principais rodovias que interligam os estados brasileiros e alguns países da
América Latina. Obviamente, essa
posição nos permite atender o mercado com a qualidade que nos comprometemos", diz o diretor.
A TNT será a responsável desde a
recepção das peças até a entrega dos
pedidos na rede concessionária. O
grupo holandês é um dos maiores
operadores mundiais nesse setor e
“Os pedidos são
disponibilizados para
faturamento e envio posterior à
rede de acordo com as
necessidades de cada dealer”
Cleivson Moura Vieira
TEMPO EXATO É PRIORIDADE
Diretor de Pós-Vendas da CNH
para a América Latina
Manaus
Salvador
Brasília
La Paz
Belo Horizonte
ITÚ
São Paulo
Curitiba
Florianópolis
Córdoba
Porto Alegre
Montevideo
Santiago
Buenos Aires
Rio de
Janeiro
Na implantação do Centro de Distribuição, a CNH investiu mais de
US$ 10 milhões. Inicialmente, o setor de peças utilizará cerca de 17 mil
metros quadrados, dos 130 mil metros totais de área do armazém.
As peças de reposição continuam
chegando dos pontos de fabricação
própria, fornecedores locais e estrangeiros. No local, elas passam por um rigoroso controle de qualidade e, logo
após, são embaladas de acordo com as
necessidades da rede de concessionários, acompanhadas de códigos referentes a cada equipamento.
O armazenamento seguirá critérios como espécie peso e volume. No
entanto, de acordo com o diretor de
Pós-Vendas da CNH, a grande vantagem do processo será o controle de retiradas, no qual as peças serão embaladas e separadas nas prateleiras conforme a urgência dos pedidos.
"Dessa forma, os pedidos são disponibilizados para faturamento e
envio posterior à rede de acordo
com as necessidades de cada dealer
e sempre dentro dos limites e prazos contratados com a transportadora", explica.
possui vários anos de experiência em
logística industrial de grandes montadoras.
No caso da CNH, ela irá disponibilizar, de forma inédita e exclusiva
no Brasil, um novo serviço de transporte aéreo, que reduz a entrega do
pedido (lead time) para até 18 horas.
"Iremos usufruir dessa agilidade da
TNT para buscar uma satisfação cada
vez maior de nossos clientes. Sabemos que ninguém quer sua máquina indisponível e estamos correndo
para evitar isso todos os dias, buscando soluções e caminhos para o nosso pós-vendas", afirma Cleivson.
07
corpo a corpo
SOLUÇÃO RÁPIDA
"Máquina é máquina e alguns
problemas às vezes são inevitáveis. O
importante é o modo como eles são
solucionados". Essa frase, dita pelo
cliente Edmundo Rosset Filho, da
Soemeg Terraplenagem, Pavimentação e Construção, de Guarulhos, resume bem a disposição da Case
quando se trata de socorrer máquinas com defeito. E, por mais grave
que o problema pareça ser, a solução
sempre aparece.
A velocidade para essas soluções
é também fator fundamental para a
satisfação do cliente. Muitas vezes,
uma demora pode significar para
empreiteiros o não cumprimento de
um contrato acertado ou a perda de
obras pela falta de disponibilidade de
equipamentos.
Pronto atendimento evita parada e prejuízo
No final de 2001, Edmundo Rosset Filho, proprietário da Soemeg
Terraplanagem, Pavimentação e
Construção, localizada em Guarulhos, fechara um contrato para o qual
necessitaria comprar uma nova máquina. Como um dos primeiros compradores da pá-carregadeira W20,
Rosset não hesitou na hora de adquirir outra para sua frota. "O rendimento que consegui com ela em
mais de 20 anos de trabalho avalizaram a compra", disse ele.
Diferentemente da primeira máquina, algumas semanas após o iní-
cio da obra, Rosset percebeu que a
nova W20 não apresentava a mesma
potência. À primeira vista, o problema não foi identificado pelos mecânicos: defeitos na mangueira da turbina levaram elementos estranhos
para dentro do motor que acabaram
por fundi-lo.
O procedimento padrão do fabricante do motor seria levá-lo para testes, impossibilitando a Soemeg de
cumprir o contrato. "Solicitei à Case
uma solução para o problema que
evitasse os prejuízos que fatalmente
eu teria", explica Rosset.
Ricardo Navarro, coordenador comercial da região que inclui o estado
de São Paulo, lembra que a solução
foi tomada rapidamente. "Verificamos que o cliente estava com a razão
e prontamente oferecemos um novo
motor em substituição àquele defeituoso."
Para o empresário, o resultado foi
a máquina de volta ao trabalho em
três dias. "Confesso que me irritei no
começo, mas após o pronto atendimento e atenção que tive da equipe
da Case, o problema não me preocupou mais", disse Rosset.
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Edmundo Rosset teve o motor de sua W20 prontamente substituído
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SE NÃO FOR CASE,
NÃO DÁ PÉ
A fidelidade de Jair Muller pelas
máquinas Case pode ser medida pela afirmação em tom de ameaça feita a um ex-patrão que estava prestes
a comprar uma retroescavadeira de
outra marca. "Tudo bem, se quiser
pode comprar, mas pode também
procurar outro operador", disse ele.
Isso foi em 1993 e Jair, conhecido como Jaco, convenceu o chefe a adquirir uma retro Case 580.
Morando em Maravilha, oeste do
estado, até então ele só havia trabalhado como empregado. O primeiro
passo para a transformação em frotista foi assumir a construção da tubulação de um aterro que o patrão
deixara inacabada. Ele conseguiu
uma retro emprestada da prefeitura
e realizou o serviço, que lhe rendeu
R$ 20 mil. Buscando nova vida, Jaco
pediu demissão.
Com os R$ 20 mil e o dinheiro do
acerto, Jaco comprou uma retro antiga. Com sua conhecida competência, as demandas não demoraram a
aparecer. Em 96, ele se mudou para
Florianópolis, onde está até hoje.
Sua empresa, a Locadora Irmãos
Muller, conta com 3 retros e duas mini-escavadeiras, e ele já planeja, para
breve, a compra de uma escavadeira
de 20 toneladas. Todas Case, claro.
Instalação de tubulações, fibra ótica
e cascalhamento de estradas em vários estados são rotina para Jaco e
seus operadores.
E foi, na Universidade Federal de
Viçosa (MG), que o empresário confirmou sua preferência. "Havia, entre as dez máquinas, duas Case e, se
não fossem elas, as obras não teriam
terminado no prazo", garante ele.
Jaco ressalta o apoio da Motormac como um diferencial. Carlos Neto, vendedor do dealer catarinense,
confirma a importância da proximidade com os clientes. "Ajudamos em
tudo o que for preciso, desde a manutenção dos equipamentos até uma
assessoria na hora da compra ".
Jaco com duas de suas retros. A prefrência pela Case vem desde os tempos de operador
De operador
Com suas escavadeiras, Ferronato
encara qualquer serviço
11
paixão case
Pai, irmãos e filhos de Minervino (1º à esquerda) também são Case e não abrem
a frotista
HABILIDADE E ESFORÇO
SÃO A RECEITA
Em Videira, no meio-oeste catarinense, a história de Domingos
Ferronato repete a de Jaco. Desde
1994, ele está à frente da Terrafer
Terraplenagem, depois de quatorze anos como operador. Naquela
época, o trabalho em cima de máquinas das mais variadas marcas,
o levou à escolha da Case. "Não dá
prá comparar. A Case está muito à
frente dos outros equipamentos",
elogia ele.
A frota de Ferronato começou
com retroescavadeiras. Desde 98,
ele começou a troca por escavadeiras hidráulicas. Foi quando teve início também uma parceria que vem
dando muito certo. Ao adquirir os
novos equipamentos, Ferronato
vendeu os mais antigos, com condições facilitadas, para um ex-funcionário. "Hoje, quando o serviço é
de retro, eu passo para ele e, na exigência de escavadeiras, ele me avisa
do trabalho", explica Ferronato.
Sempre com máquinas Case,
que, segundo ele, graças à resistência da caçamba, é a única capaz de
trabalhar nos pedregosos terrenos
encontrados no sul do país.
Telmo Pelegrino, vendedor na
região, destaca o trabalho e a capacidade de Ferronato como fatores
indispensáveis ao sucesso obtido
por ele. Ele lembra que outros, ao
saberem do sucesso do ex-operador, acharam que era só comprar
máquinas e esperar que o dinheiro
viria. Deram com os burros n'água.
Ferronato despista e não credita os
méritos somente a seu esforço. "O
problema maior é a falta de habilidade para operar as máquinas",
aponta ele, do alto do posto de recordista de pontos na pescaria promovida pela Case com mini-escavadeiras, durante a M&T Expo do
ano passado.
Outro catarinense que tem a vida diretamente ligada à Case é Minervino Zacarias da Rosa. Ele também começou como operador e,
com força de trabalho e o apoio sempre presente da Motormac, hoje aluga sua frota Case em trabalhos por
todo o estado.
São duas escavadeiras hidráulicas
9020B, uma 9030B e uma retro 580L.
Carlos Neto lembra que a primeira delas, hoje já aposentada, foi uma retro,
comprada em 1986, em parceria com
um primo. "Ele trabalhava como operador e não largava a máquina por nada", elogia o vendedor.
Até hoje é assim. Há um mês, um
operador contratado por Minervino
passou mal e não pode trabalhar.
Minervino nem perdeu tempo procurando outro operador. Subiu na
máquina ele mesmo e finalizou o
trabalho.
Na compra da última escavadeira,
ano passado, ele deu mais uma prova de que não marca bobeira na hora de trabalhar. Ao retirá-la da Motormac, Minervino levou-a direto para
o trabalho em um terrreno próximo.
De lá, foi para outras obras e só agora, depois de sete mil horas trabalhadas, a máquina pode ficar um pouco
parada em sua casa.
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NA FALTA DO OPERADOR, QUEM
ASSUME É O DONO
12
pela rede
Mais crescimento
em 2002
No Rio Grande do Sul Nelson e Adolfo comemoram a liderança
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Por baixo no mapa, por
cima nas vendas
Não é só a Seleção Brasileira que
pode tornar-se penta campeã esse
ano. Uma forte equipe no sul do país
também está atrás do título e, se depender da vontade e competência de
seus "atletas", não vai deixar barato
para os demais competidores. É o
que manda avisar João Farley Piantini, diretor da J. Malucelli, dealer Case em Curitiba.
Junto com as duas filiais do Rio
Grande do Sul, em Porto Alegre e Carazinho, a J. Malucelli, comercializou
em 2001, 323 máquinas Case, ficando pela quarta vez no topo da lista de
revendedores que mais venderam
máquinas Case no Brasil. As outras
foram em 97, 98 e 99, seguidas por
um segundo lugar em 2000. "Isso até
nos estimulou a batalharmos ainda
mais e recuperar a liderança", aponta Farley.
Entre os estados, o Rio Grande
do Sul foi onde a Case teve a maior
participação, com 44% de um mercado de quase 500 máquinas, na
grande maioria retroescavadeiras.
Nelson Kunzler, gerente da filial de
Porto Alegre, destaca a atenção pe-
la venda, a dedicação de sua equipe
e a qualidade dos equipamentos como os principais propulsores das
vendas, mas não nega que o conhecido bairrismo gaúcho traga uma
vantagem nas vendas da Case frente à concorrência.
O histórico é confirmado por Farley que aproveita para provocar os
amigos do Rio Grande ."É certo que
lá foi o primeiro lugar em que a empresa se instalou no país, mas mesmo depois da saída para outros estados, eles ainda acham que são donos
da Case", brinca ele.
Vista da J.Malucelli em Porto Alegre
Se 2001 foi bom, as expectativas para 2002 são ainda melhores para a J.
Malucelli. Farley estima que as vendas
crescam 20% no Paraná e 15% no Rio
Grande do Sul. O otimismo vem, principalmente pela intenção do poder
público de dar maior impulso às obras.
"No ano passado, ao contrário, a
maior parte das vendas foi para pequenos empreiteiros e locadores", justifica o diretor da empresa.
Segundo ele, os índices de crescimento foram calculados com base em
conversas com prefeitos, indústrias e
secretarias de obras dos municípios
atendidos pela J. Malucelli. Farley cita, por exemplo, um programa do governo federal de incentivo à agricultura, através do qual, cerca de 160 prefeituras estão em processo de compra
de máquinas.
No Rio Grande do Sul, o panorama não é diferente. Nelson Kunzler
aponta a área de saneamento, onde
retroescavadeiras têm grande aplicação, como o principal nicho de
obras, já que tem merecido atenção
especial dos governantes. Além disso, o gerente destaca um programa
incluído no Orçamento Participativo do estado, pelo qual prefeituras
do interior recebem máquinas, cuja
aplicação é decidida por uma comissão municipal formada por membros da comunidade.
13
case faz
Nos dois dias de prova o primeiro lugar foi disputado palmo a palmo
Há 30 anos, a represa Billings, em
São Paulo, não era palco de uma prova de iatismo. A causa era a poluição
que tomou conta das águas da represa expulsando não só os velejadores,
mas também toda uma comunidade
que se formara em torno dos esportes
náuticos na represa.
Este ciclo foi encerrado nos dias 23
e 24 de fevereiro, com a realização da
Iª Taça Case de Vela - O iatismo de volta à Billings. E, como o nome já indica, um dos pilares fundamentais para
que esse evento histórico se realizasse
foi a presença da Case no apoio aos
organizadores. "É sempre nossa intenção estar ao lado de iniciativas como essa", elogia o diretor comercial
da Case, Roque Reis.
À frente da organização da prova,
realizada no Acampamento dos Engenheiros do Instituto de Engenharia,
em São Bernardo do Campo, estavam
diversas entidades ecológicas.
Para Jorge Ubirajara, presidente
do Núcleo Pró-Vela e nove vezes
campeão de regatas na Billings, a Taça Case marca a vitória dos velejadores contra os atos que os obrigaram
a abandonar a represa e procurar outros locais como a Guarapiranga.
"Agradecemos à Case, a oportunidade de mostrar às novas gerações e aos
mais antigos que a Billings pode voltar a ser freqüentada com segurança", comemora ele, avalizado por laudos da Cetesb que garantem a qualidade da água.
Ele aponta como o primeiro passo para essa condição, a proibição do
bombeamento da água do Rio Pinheiros para a represa, iniciado nos
anos 70 e proibido apenas em 1992,
por ordem judicial. Durante esses 20
anos foram bombeados em média
90m³ de esgoto por segundo nas
águas da Billings, enquanto a capacidade das nascentes era de 16m³ por
segundo. "A prova do estrago é que
foram necessários dez anos para que
a recuperação fosse satisfatória",
acusa Virgílio Alcides de Farias, presidente do MDV.
Ele considera a volta dos esportes
a redenção do ABC paulista, já que,
com a saída de indústrias, restam
poucas alternativas de emprego para os jovens da região.
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Esporte náutico volta à Billings
Vencedores e organizadores comemoraram a regata
I taça Case de vela - Classificação final
Categoria A
1º lugar
Asa/Armadi (Edgar Cambiaghi e Carlo Tierno)
2º lugar
Paxá VIII (Jorge Birman e Otávio Birman)
3º lugar
Beluga II (Arno Burchlifinin e Celso Tierno)
Categoria B
1º lugar
Duck Drunk (Isabel Orselli e Graziela Tussato)
2º lugar
Stragon (Fábio Miranda e Maurício Miranda)
3º lugar
Serendipity (Maurício Grego e Maria Isabel Prado)
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fique por dentro
A precisão na operação é fundamental para a liberação da pista com rapidez
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Case é segurança no GP Brasil de Fórmula 1
Numa corrida de Fórmula 1, todas
as atenções estão voltadas para as
máquinas que fazem o show dentro
da pista, em manobras arriscadas e
ultrapassagens que, em questão de
segundos, definem a prova ou mesmo o campeonato. Nos últimos quatro anos, porém, outras máquinas
têm chamado a atenção de quem
acompanha o Grande Prêmio Brasil,
no circuito de Interlagos.
São os equipamentos Case que,
no último dia 31 de março, estiveram
pela quarta vez consecutiva nos pontos críticos do autódromo, prontas
para entrar em ação. Em caso de acidente ou de pilotos que pararam devido a problemas mecânicos, a Case
cuidou do resgate e da remoção dos
carros ou mesmo da varredura da
pista. Não só durante o GP, mas também nos treinos livres de sexta-feira
e nos classificatórios de sábado.
Diferentemente dos anos anteriores, quando foram utilizadas apenas
mini-carregadeiras XT95, em 2002 foram disponibilizadas três retroescavadeiras 580L e duas pás-carregadeiras 521D. Somadas às três 90XT, oito
máquinas Case estiveram estrategicamente posicionadas no circuito. As
retro, assim como as 90XT, foram
equipadas com um garfo adaptado
para facilitar o recolhimento dos carros acidentados.
A inclusão de novos modelos de
máquinas atendeu a uma exigência
trazida pelas mudanças no regulamento da F-1 para este ano, que eliminou as famosas caixas de brita em
vários pontos dos autódromos. Em Interlagos, apenas as curvas do Lago e
do Pinheirinho continuaram a ter a
brita, onde as XT trabalharam.
Em outros pontos foi mantido o
asfalto. De acordo com a organização
da prova, a intenção foi dar aos pilotos a chance de controlar o carro ou
mesmo tentar uma freada, no caso de
uma saída da pista em alta velocidade. A alegação é de que, na brita,
qualquer ação do piloto para evitar
um choque forte tem seu resultado
prático diminuído pela ausência de
aderência.
A manutenção da parceria entre a
marca e a International Promotions,
que promove a festa e exige precisão
total em todos os aspectos do evento, confirma a confiança depositada
pelos organizadores na eficiência dos
produtos Case. "Em momentos críticos como o que vivemos na Fórmula
1, a agilidade no atendimento e a solução imediata de problemas são
fundamentais para que o andamento do evento não seja prejudicado",
explica Irineu Mota, gerente de marketing de produto da Case.
Esse ano as mini-carregadeiras estiveram acompanhadas por retros e pás
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ciclos mais rápidos e projetado para
aplicações em escavações. Cada qual
com suas características e utilizados
corretamente eles oferecem maior
conforto e agilidade na operação.
O conjunto de levantamento XT,
formado por dois cilindros paralelos,
proporciona melhor visibilidade de
operação e mantém o nivelamento
da caçamba em qualquer ponto do
levantamento. Nas máquinas equipadas com o braço Z-Bar, esse nivelamento algumas vezes é perdido pela formação de um círculo durante o
levantamento. "Neste caso, o nivelamento tem que ser corrigido manualmente pelo operador através do
comando de basculamento", explica
Irineu explica as diferenças
o gerente de marketing de produtos
da Case, Irineu Mota.
Outra diferença entre os braços é
o alcance na altura de levantamento,
maior no XT, o que facilita o trabalho
em caso da necessidade de basculamento em partes mais altas. Por outro lado, por ser mais compacto, com
um braço menor, o conjunto Z-Bar
ganha em força de levantamento. No
XT essa força se mantém constante
durante todo o levantamento.
Z-BAR
XT
VANTAGENS
Maior força de ataque e levantamento
Ciclo hidráulico do braço mais rápido·
Menos componentes
Maior visibilidade de operação
Maior alcance com força constante
Nivelamento contínuo
Maior força de desagregação
Rapidez na troca de acessórios
CARACTERÍSTICAS
Caçamba mais próxima ao
centro de gravidade da máquina
Durante o levantamento ocorre o
fechamento simultâneo da caçamba
Melhor performance com caçamba
Grande resistência à torção do braço
Melhor distribuição de forças no braço·
Multi-função
APLICAÇÃO
Escavação
Carregamento contínuo
Ciclos em espaços reduzidos
Movimentação de toras
Movimentação de material paletizado
Carregamento em caminhões altos
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O conceito principal que sempre
guiou a grande maioria dos clientes
no momento da compra de uma pácarregadeira é o do tamanho da caçamba mais adequado para o tipo de
trabalho que será desenvolvido com
a máquina. Nem sempre, porém, o
acompanhamento dessa idéia traz
para o usuário o melhor rendimento
possível. A utilização adequada do tipo de braço da máquina pode fazer
com que o aproveitamento seja ainda mais rentável.
A Case oferece em seus modelos
de pás-carregadeiras duas possibilidades diferentes de conjunto de levantamento, o XT, mais tradicional e utilizado em maior escala e o Z-Bar, com
dicas
Por que usar dois tipos de braço
nas pás-carregadeiras?

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