Força e agilidade salvando vidas Força e agilidade salvando vidas
Transcrição
Força e agilidade salvando vidas Força e agilidade salvando vidas
NOTÍCIAS T TECNOLOGIA T PRODUTOS E SERVIÇOS T REVISTA BIMESTRAL DA CASE BRASIL WWW.CASECE.COM 03 Abr/ Mai ano1 T 2002 Força e agilidade salvando vidas Mini-carregadeira 95XT ajuda bombeiros de São Paulo Ex-operadores viraram frotistas e espalham a marca por Santa Catarina Páginas 10 e 11 Página 3 Case leva esportes novamente à Represa Billings Página 13 02 comunidade case Nóbrega e sua equipe. O gerente do CNH Capital prevê resultados ainda melhores em 2002 www.casece.com abril · maio · 2002 CNH Capital atinge R$ 1 bilhão em financiamentos Parceiro de todas as hora dos clientes Case, o Banco CNH Capital comemora mais um feito: em dezembro, chegou à marca histórica de R$ 1 bilhão em financiamentos. Com este valor, o banco registrou um crescimento de 63% durante o ano de 2001. Se analisados apenas os financiamentos de máquinas de construção, o aumento chegou a 89%. A flexibilidade conseguida pelo banco na negociação com os clientes é apontada pelo gerente comercial, Carlos Nóbrega, como um dos fatores principais desse sucesso. "Fomos nos desenvolvendo juntamente com o setor, levando cada vez mais comodidade aos compradores", explica ele. Para conseguir isso, Nóbrega destaca o contato regular com os dealers, que dá a ele uma visão ampliada do atendimento a ser feito. "O histórico de anos que os concessionários possuem é muito importante para que conheçamos o cliente e levemos a ele serviços que se adeqüem às suas necessidades", elogia ele. A agilidade na resposta ao pedido de financiamento - máximo de 48 horas - também é uma grande vanta- gem do CNH Capital em relação à concorrência, já que, após o fechamento de um contrato, a necessidade de se ter a máquina trabalhando é quase imediata. Tantas facilidades resultam em uma maciça preferência dos clientes CNH pela instituição na hora de procurar um financiamento. Do total de financiamentos de máquinas CNH em bancos entre janeiro e dezembro de 2001, 59,2% foram feitos nos escritórios do CNH Capital. O Finame foi a opção escolhida por 63% dos financiadores, seguido pelo CDC (22%) e o leasing (14%). Nóbrega não esconde o otimismo com que ele e sua equipe encaram 2002. A intenção é manter a operação ascendente na mesma proporção do ano passado. E, para isso, já preparam novidades. Um exemplo são parcerias com fabricantes de implementos, para que eles sejam incluídos nos financiamentos das máquinas. A primeira, em fase final de negociação, é com o fabricante italiano de rompedores hidráulicos Indeco. "O objetivo é buscar soluções para o atendimento global dos clientes", conclui Nóbrega. "O histórico de anos que os concessionários possuem é muito importante para que conheçamos o cliente e levemos a ele serviços que se adeqüem às suas necessidades" janeiro a dezembro de 2001 63% 22% 14% Finame CDC Leasing 03 mínio é ainda maior, com a Case alcançando 46% de participação em um mercado aproximado de 130 máquinas. Em uma das fatias de mercado onde a briga é das mais acirradas, a de pás-carregadeiras, também deu Case na liderança entre janeiro e dezembro de 2001. Com 31% das vendas de 1,5 mil máquinas a concorrência não teve como competir. E este ano, a Case não deixa por menos e já começa a mostrar sua força. A marca fechou o primeiro bimestre com quase 20% de participação no mercado brasileiro. 44% 46% 31% Retroescavadeiras Mini-carregadeiras Pás-carregadeiras Retros já saem de Contagem O presidente mundial de construções da CNH fala aos funcionários da nova unidade da holding em Contagem Com o corte da fita inaugural Fausto Lanfranco deu a partida oficial à nova linha de produção das retroescavadeiras Case Com a presença do presidente mundial do setor de equipamentos de construção da CNH, Fausto Lanfranco, foi inaugurada em grande estilo a linha de montagem da Case na nova fábrica da CNH, em Contagem. De lá já estão saindo as retroescavadeiras 580 L, líderes de mercado e com o padrão de qualidade ao qual os clientes Case estão acostumados. Para que o espaço físico fosse adequado à nova linha de produção, algumas áreas da antiga fábrica, como corte e parte da usinagem, foram terceirizadas para empresas do pólo industrial existente na região. Além disso, toda a planta da unidade passou por uma reestruturação, com investimentos que chegaram a US$ 60 milhões. Um novo sistema de pintura, dará, pela maior velocidade de secagem da tinta, mais agilidade e qualidade ao processo de montagem das máquinas. Na festa de descerramento da fita simbólica também estiveram presentes os funcionários da nova unidade e diretores da empresa. www.casece.com abril · maio · 2002 Os números divulgados pela Abimaq (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos) ao final de 2001 não deixam dúvidas e consolidam a Case como líder de mercado em segmentos em que ela já se firmava como referência de qualidade, potência e confiabilidade. Se falarmos em retroescavadeiras, por exemplo, os índices demonstram que de todas as vendidas no país, cerca de 2 mil máquinas, quase a metade leva a marca Case, que domina 44% do mercado. Nas mini-carregadeiras, as chamadas skid steers, o do- comunidade case Números de 2001 põem Case no topo da lista 04 canal aberto “A intenção é crescer ainda mais e a confiança de que daqui a um ano estaremos comemorando números ainda mais satisfatórios é total” Relação de Dealers CASE Brasif S/A Exportação e Importação Rua Margarida Assis Fonseca, 171 - Califórnia Belo Horizonte - Tel.: (31)3329-7655 Brasif GO - Av. Vereador José Monteiro, 2206 Vila Negrão de Lima - Goiânia - Tel.: (62)261-1621 Brasif RJ - Rua da Regeneração, 853 - Bonsucesso Rio de Janeiro - Tel.: (21)3865-8662 Certeza do sucesso www.casece.com abril · maio · 2002 Começamos 2002 com grande otimismo! E são vários os fatores que nos levam a este sentimento. Primeiramente, o encerramento de 2001, que nos trouxe a confirmação da Case na liderança em importantes seguimentos no mercado de equipamentos de infra-estrutura e construção, como vocês podem acompanhar na matéria que abre essa edição da Case Clube. Acomodação com o lugar conquistado, porém, não passa nem perto de nossos planos, principalmente por termos a exata consciência da acirrada competitividade à qual estamos submetidos. A intenção é crescer ainda mais e a confiança de que daqui a um ano estaremos comemorando números ainda mais satisfatórios é total. Para isso, vamos contar com a nova linha de produção na fábrica CNH de Contagem operando a todo Brasif ES - Av. João Pálaco, 280 - Eurico Sales Serra - Tel.: (27)3328-1955 Extra Equipamentos e Exportação Ltda. vapor e novos lançamentos preparados pela Case ainda para ainda este ano. É só aguardar. A certeza do sucesso é reforçada ainda pelo empenho que nos foi demonstrado pelos dealers em encontros realizados em dezembro, no escritório comercial da Case em ITU. Nesta ocasião, todos puderam expor seus pontos de vista, preocupações e apresentar suas previsões de vendas no ano seguinte, apostando no crescimento de mercado e da participação da Case. E tudo isso, mais do que nos trazer um merecido orgulho de dever cumprido, significa chegarmos cada vez mais perto daquilo que realmente permeia nossa atividade: a satisfação de nossos clientes e parceiros. Av. Miguel Sutil, 4001 - Cuiabá Tel.: (65)617-4000 Extra RO - Rodovia BR 364 - km 3,5 Bairro da Lagoa - Porto Velho - Tel.: (69)222-1560 Extra AM - Av. Max Teixeira, 123 - Colônia Santo Antônio - Manaus - Tel.: (92)228-4300 Fornecedora Máquinas e Equipamentos Av. Frei Cirilo, 2524 (BR 116 - km 06) Cajazeiras - Fortaleza - Tel.: (85)274-1222 Fornecedora PI - Av. Barão de Gurgueia, 2715 Vermelha - Teresina - Tel.: (86) 229-2255 J. Malucelli Equipamentos Ltda. - Rodovia do café, km 0,5 Nº 425 - Curitiba - Tel.: (41)373-1100 J. Malucelli RS - Av. Flores da Cunha, 4527 Borghetti - Carazinho - Tel.: (54)330-3000 J. Malucelli Porto Alegre Rua Voluntários da Pátria, 4455 Tel.: (51) 3374-4488 Lark S/A Máquinas e Equipamentos Av. Guarapiranga, 881 - Socorro - São Paulo Tel.: (11) 5681-3500 Lark Campinas Rua José Felipe Alaite, 145 - Campinas Tel.: (19) 3256-0688 Lark Ribeirão Preto Roque Reis Diretor Comercial da Case Av. Presidente Castelo Branco, 930 - Lagoinha Ribeirão Preto - Tel.: (16) 618-3434 Lark São José dos Campos - Rua Araguaia, 70 Vila São Bento - São José dos Campos Tel.: (12) 322-9211 Motormac SC - Rodovia BR 364, km 12 Distrito Industrial - São José Tel.: (48) 257-1212 Movibrás Ltda. - Av. Recife, 4983 - Imbiribeira Recife - Tel.: (81)3471-4131 Protec - Produtos e Serviços Técnicos Ltda. Diretoria Comercial: Roque Reis Comunicações: Milton Rego e Claudete Farion Case Clube é uma publicação bimestral da Case CE. As matérias e artigos aqui publicados não representam necessariamente a opinião da empresa sobre o assunto. A reprodução das matérias é permitida, desde que identificada a fonte. Conselho Editorial - Roque Reis, Carlo Sighicelli, Irineu Mota, Francisco Andrade, Reinaldo Remião, Ricardo Navarro e Milton Rego. Produção e coordenação - Idéia Comunicação Empresarial Ltda. Jornalista responsável: José Guilherme Araújo - Mtb 2.814/MG Reportagem: Théo Filipe Fotografias: Marcos Guião, Giselle Rocha e arquivo Case Projeto Gráfico: Junius Helenus Diagramação: Cláudia Tartaglia e Janette Sá Alves Case Brasil - www.casece.com.br - Rod. Itu-Sorocaba, SP 79 Km 55, Bairro Cruz das Almas - Itu - São Paulo - Brasil CEP: 13307-000 Escreva para a Case Clube dando suas sugestões, solicitando informações e contando sobre sua região e atividade. Case Clube - A/C Idéia Comunicação: Rua Marília de Dirceu, 226 - 8º andar - Lourdes - Belo Horizonte - Minas Gerais CEP: 30.170-090 - E-mail: [email protected] Rodovia BR 316, km 3 - Atalaia - Ananindeua Tel.: (91) 245-0233 Protec MA - Rodovia BR 135, km 3 Tirirical nº 2 - São Luiz - Tel.: (98) 244-4846 Technico Comercial de Equipamentos S/A Rua Antônio de Andrade, 489 Porto Seco de Pirajá - Salvador Tel.: (71) 246-2400 Tork Comércio de Máquinas, Peças e Serviços Rua Caiova, 1.000 - Campo Grande Tel.: (67) 341-4300 05 produto 95XT Situações extremas de socorro, que envolvam risco de vida, requerem equipamentos que garantam total segurança e eficiência. Pensando nisso o Corpo de Bombeiros de São Paulo adquiriu, no final do ano passado, uma mini-carregadeira Case XT 95. "Por ser o cliente que é foi uma venda muito complexa, que envolveu diversos fatores", lembra Raffaele Lucifero, vendedor da Lark, de Campinas. No entanto, a prova da qualidade da máquina e a utilidade dela para as operações dos bombeiros falou mais alto e, em novembro, a XT chegava ao Comando da Capital, principal quartel da corporação no estado, localizado na Praça da Sé. O chefe da divisão administrativa do Corpo de Bombeiros e responsável pela aquisição da máquina, Major Valdeir, aponta as vantagens do equipamento. Segundo ele, a característica das XT que mais chamou sua atenção é o formato compacto do equipamento sem, no entanto, ter a força de levantamento prejudicada. "Poderemos utilizá-la em operações onde máquinas maiores têm dificuldade de chegar até os pontos críticos e, em alguns casos, representam até um risco para o desenrolar da ação", explica ele. As aplicações da 95 XT Case nas operações dos Bombeiros ou da Defesa Civil vão variar desde rescaldos de incêndios, tirando o que estiver queimado ou derrubando as partes condenadas, até o rompimento de lajes em desabamentos. Para cada área, o Corpo de Bombeiros vai dispor de um acessório próprio, já que na entrega da máquina foram incluídos marteletes, garfos, guincho, uma caçamba 4 em 1 própria para recolhimento de entulhos, além de um conjunto de retroescavadeira que pode ser instalado na traseira da mini-carregadeira. Outro ponto positivo da presença da máquina no Comando da Capital é a rapidez com que os atendimentos, sempre urgentes, poderão ser feitos. Até hoje, em situações de necessidade, os bombeiros eram obrigados a requisitar máquinas da prefeitura, que, muitas vezes demoravam a chegar ao local da ocorrência e, em outros casos, eram entregues com algum tipo de defeito. "Agora temos mais condições de cumprir à risca nosso conceito de excelência: rapidez com eficiência", afirma o Major Valdeir. Motor Força de desagregação Capacidade de carga Largura x Comprimento Altura de descarga Caçamba Altura de descarga Caçamba 4 toneladas 4 cilindros, turbo alimentado com 63,4 kW (85hp) 2.800 Kg 1.360 Kg 2,08 m x 3,64 m 2,41 m a 40 graus 0,54 m³ 2,71 m a 45 graus 1,53 m³ XT teriam facilitado trabalho em tragédias recentes A primeira vez em que o Major Valdeir sentiu a necessidade de uma máquina compacta que auxiliasse seus homens em operações de resgate foi no acidente ocorrido, em 1999, com um Fokker-100 da TAM que acabara de decolar do Aeroporto de Congonhas. "Precisávamos entrar nos escombros para retirar os destroços e não tínhamos equipamentos que realizassem essa operação com completa segurança", lembra ele. Segundo o major, em outras ocorrências, a presença da XT teria facilitado o trabalho de salvamento, como no desabamento do telhado de um shopping center em Osasco. E as XT não decepcionaram. Tanto que já está assegurada no orçamento da corporação para este ano a verba para a aquisição de mais duas máquinas do mesmo modelo. www.casece.com abril · maio · 2002 Eficiência garantida Peso Operacional 06 pós-vendas Logística integrada traz agilidade www.casece.com abril · maio · 2002 Em outubro de 2001, entrou em operação o Centro de Distribuição e Logística da CNH - holding à qual pertence a Case. Instalado em Itu, estado de São Paulo, o novo espaço trouxe para a companhia uma integração completa na reposição de peças para todas as empresas do grupo, resultando em maior rapidez e qualidade no suporte aos clientes brasileiros e latino-americanos. Para o diretor de Pós-Vendas da CNH para a América Latina, Cleivson Moura Vieira, a eficiência virá da localização estratégica do centro e do know-how da TNT Logistics, empre- sa contratada para cuidar de toda a cadeia logística do grupo. "Estamos ao lado dos principais fornecedores, do aeroporto de Campinas, do porto de Santos e das principais rodovias que interligam os estados brasileiros e alguns países da América Latina. Obviamente, essa posição nos permite atender o mercado com a qualidade que nos comprometemos", diz o diretor. A TNT será a responsável desde a recepção das peças até a entrega dos pedidos na rede concessionária. O grupo holandês é um dos maiores operadores mundiais nesse setor e “Os pedidos são disponibilizados para faturamento e envio posterior à rede de acordo com as necessidades de cada dealer” Cleivson Moura Vieira TEMPO EXATO É PRIORIDADE Diretor de Pós-Vendas da CNH para a América Latina Manaus Salvador Brasília La Paz Belo Horizonte ITÚ São Paulo Curitiba Florianópolis Córdoba Porto Alegre Montevideo Santiago Buenos Aires Rio de Janeiro Na implantação do Centro de Distribuição, a CNH investiu mais de US$ 10 milhões. Inicialmente, o setor de peças utilizará cerca de 17 mil metros quadrados, dos 130 mil metros totais de área do armazém. As peças de reposição continuam chegando dos pontos de fabricação própria, fornecedores locais e estrangeiros. No local, elas passam por um rigoroso controle de qualidade e, logo após, são embaladas de acordo com as necessidades da rede de concessionários, acompanhadas de códigos referentes a cada equipamento. O armazenamento seguirá critérios como espécie peso e volume. No entanto, de acordo com o diretor de Pós-Vendas da CNH, a grande vantagem do processo será o controle de retiradas, no qual as peças serão embaladas e separadas nas prateleiras conforme a urgência dos pedidos. "Dessa forma, os pedidos são disponibilizados para faturamento e envio posterior à rede de acordo com as necessidades de cada dealer e sempre dentro dos limites e prazos contratados com a transportadora", explica. possui vários anos de experiência em logística industrial de grandes montadoras. No caso da CNH, ela irá disponibilizar, de forma inédita e exclusiva no Brasil, um novo serviço de transporte aéreo, que reduz a entrega do pedido (lead time) para até 18 horas. "Iremos usufruir dessa agilidade da TNT para buscar uma satisfação cada vez maior de nossos clientes. Sabemos que ninguém quer sua máquina indisponível e estamos correndo para evitar isso todos os dias, buscando soluções e caminhos para o nosso pós-vendas", afirma Cleivson. 07 corpo a corpo SOLUÇÃO RÁPIDA "Máquina é máquina e alguns problemas às vezes são inevitáveis. O importante é o modo como eles são solucionados". Essa frase, dita pelo cliente Edmundo Rosset Filho, da Soemeg Terraplenagem, Pavimentação e Construção, de Guarulhos, resume bem a disposição da Case quando se trata de socorrer máquinas com defeito. E, por mais grave que o problema pareça ser, a solução sempre aparece. A velocidade para essas soluções é também fator fundamental para a satisfação do cliente. Muitas vezes, uma demora pode significar para empreiteiros o não cumprimento de um contrato acertado ou a perda de obras pela falta de disponibilidade de equipamentos. Pronto atendimento evita parada e prejuízo No final de 2001, Edmundo Rosset Filho, proprietário da Soemeg Terraplanagem, Pavimentação e Construção, localizada em Guarulhos, fechara um contrato para o qual necessitaria comprar uma nova máquina. Como um dos primeiros compradores da pá-carregadeira W20, Rosset não hesitou na hora de adquirir outra para sua frota. "O rendimento que consegui com ela em mais de 20 anos de trabalho avalizaram a compra", disse ele. Diferentemente da primeira máquina, algumas semanas após o iní- cio da obra, Rosset percebeu que a nova W20 não apresentava a mesma potência. À primeira vista, o problema não foi identificado pelos mecânicos: defeitos na mangueira da turbina levaram elementos estranhos para dentro do motor que acabaram por fundi-lo. O procedimento padrão do fabricante do motor seria levá-lo para testes, impossibilitando a Soemeg de cumprir o contrato. "Solicitei à Case uma solução para o problema que evitasse os prejuízos que fatalmente eu teria", explica Rosset. Ricardo Navarro, coordenador comercial da região que inclui o estado de São Paulo, lembra que a solução foi tomada rapidamente. "Verificamos que o cliente estava com a razão e prontamente oferecemos um novo motor em substituição àquele defeituoso." Para o empresário, o resultado foi a máquina de volta ao trabalho em três dias. "Confesso que me irritei no começo, mas após o pronto atendimento e atenção que tive da equipe da Case, o problema não me preocupou mais", disse Rosset. www.casece.com abril · maio · 2002 Edmundo Rosset teve o motor de sua W20 prontamente substituído 10 SE NÃO FOR CASE, NÃO DÁ PÉ A fidelidade de Jair Muller pelas máquinas Case pode ser medida pela afirmação em tom de ameaça feita a um ex-patrão que estava prestes a comprar uma retroescavadeira de outra marca. "Tudo bem, se quiser pode comprar, mas pode também procurar outro operador", disse ele. Isso foi em 1993 e Jair, conhecido como Jaco, convenceu o chefe a adquirir uma retro Case 580. Morando em Maravilha, oeste do estado, até então ele só havia trabalhado como empregado. O primeiro passo para a transformação em frotista foi assumir a construção da tubulação de um aterro que o patrão deixara inacabada. Ele conseguiu uma retro emprestada da prefeitura e realizou o serviço, que lhe rendeu R$ 20 mil. Buscando nova vida, Jaco pediu demissão. Com os R$ 20 mil e o dinheiro do acerto, Jaco comprou uma retro antiga. Com sua conhecida competência, as demandas não demoraram a aparecer. Em 96, ele se mudou para Florianópolis, onde está até hoje. Sua empresa, a Locadora Irmãos Muller, conta com 3 retros e duas mini-escavadeiras, e ele já planeja, para breve, a compra de uma escavadeira de 20 toneladas. Todas Case, claro. Instalação de tubulações, fibra ótica e cascalhamento de estradas em vários estados são rotina para Jaco e seus operadores. E foi, na Universidade Federal de Viçosa (MG), que o empresário confirmou sua preferência. "Havia, entre as dez máquinas, duas Case e, se não fossem elas, as obras não teriam terminado no prazo", garante ele. Jaco ressalta o apoio da Motormac como um diferencial. Carlos Neto, vendedor do dealer catarinense, confirma a importância da proximidade com os clientes. "Ajudamos em tudo o que for preciso, desde a manutenção dos equipamentos até uma assessoria na hora da compra ". Jaco com duas de suas retros. A prefrência pela Case vem desde os tempos de operador De operador Com suas escavadeiras, Ferronato encara qualquer serviço 11 paixão case Pai, irmãos e filhos de Minervino (1º à esquerda) também são Case e não abrem a frotista HABILIDADE E ESFORÇO SÃO A RECEITA Em Videira, no meio-oeste catarinense, a história de Domingos Ferronato repete a de Jaco. Desde 1994, ele está à frente da Terrafer Terraplenagem, depois de quatorze anos como operador. Naquela época, o trabalho em cima de máquinas das mais variadas marcas, o levou à escolha da Case. "Não dá prá comparar. A Case está muito à frente dos outros equipamentos", elogia ele. A frota de Ferronato começou com retroescavadeiras. Desde 98, ele começou a troca por escavadeiras hidráulicas. Foi quando teve início também uma parceria que vem dando muito certo. Ao adquirir os novos equipamentos, Ferronato vendeu os mais antigos, com condições facilitadas, para um ex-funcionário. "Hoje, quando o serviço é de retro, eu passo para ele e, na exigência de escavadeiras, ele me avisa do trabalho", explica Ferronato. Sempre com máquinas Case, que, segundo ele, graças à resistência da caçamba, é a única capaz de trabalhar nos pedregosos terrenos encontrados no sul do país. Telmo Pelegrino, vendedor na região, destaca o trabalho e a capacidade de Ferronato como fatores indispensáveis ao sucesso obtido por ele. Ele lembra que outros, ao saberem do sucesso do ex-operador, acharam que era só comprar máquinas e esperar que o dinheiro viria. Deram com os burros n'água. Ferronato despista e não credita os méritos somente a seu esforço. "O problema maior é a falta de habilidade para operar as máquinas", aponta ele, do alto do posto de recordista de pontos na pescaria promovida pela Case com mini-escavadeiras, durante a M&T Expo do ano passado. Outro catarinense que tem a vida diretamente ligada à Case é Minervino Zacarias da Rosa. Ele também começou como operador e, com força de trabalho e o apoio sempre presente da Motormac, hoje aluga sua frota Case em trabalhos por todo o estado. São duas escavadeiras hidráulicas 9020B, uma 9030B e uma retro 580L. Carlos Neto lembra que a primeira delas, hoje já aposentada, foi uma retro, comprada em 1986, em parceria com um primo. "Ele trabalhava como operador e não largava a máquina por nada", elogia o vendedor. Até hoje é assim. Há um mês, um operador contratado por Minervino passou mal e não pode trabalhar. Minervino nem perdeu tempo procurando outro operador. Subiu na máquina ele mesmo e finalizou o trabalho. Na compra da última escavadeira, ano passado, ele deu mais uma prova de que não marca bobeira na hora de trabalhar. Ao retirá-la da Motormac, Minervino levou-a direto para o trabalho em um terrreno próximo. De lá, foi para outras obras e só agora, depois de sete mil horas trabalhadas, a máquina pode ficar um pouco parada em sua casa. www.casece.com abril · maio · 2002 NA FALTA DO OPERADOR, QUEM ASSUME É O DONO 12 pela rede Mais crescimento em 2002 No Rio Grande do Sul Nelson e Adolfo comemoram a liderança www.casece.com abril · maio · 2002 Por baixo no mapa, por cima nas vendas Não é só a Seleção Brasileira que pode tornar-se penta campeã esse ano. Uma forte equipe no sul do país também está atrás do título e, se depender da vontade e competência de seus "atletas", não vai deixar barato para os demais competidores. É o que manda avisar João Farley Piantini, diretor da J. Malucelli, dealer Case em Curitiba. Junto com as duas filiais do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre e Carazinho, a J. Malucelli, comercializou em 2001, 323 máquinas Case, ficando pela quarta vez no topo da lista de revendedores que mais venderam máquinas Case no Brasil. As outras foram em 97, 98 e 99, seguidas por um segundo lugar em 2000. "Isso até nos estimulou a batalharmos ainda mais e recuperar a liderança", aponta Farley. Entre os estados, o Rio Grande do Sul foi onde a Case teve a maior participação, com 44% de um mercado de quase 500 máquinas, na grande maioria retroescavadeiras. Nelson Kunzler, gerente da filial de Porto Alegre, destaca a atenção pe- la venda, a dedicação de sua equipe e a qualidade dos equipamentos como os principais propulsores das vendas, mas não nega que o conhecido bairrismo gaúcho traga uma vantagem nas vendas da Case frente à concorrência. O histórico é confirmado por Farley que aproveita para provocar os amigos do Rio Grande ."É certo que lá foi o primeiro lugar em que a empresa se instalou no país, mas mesmo depois da saída para outros estados, eles ainda acham que são donos da Case", brinca ele. Vista da J.Malucelli em Porto Alegre Se 2001 foi bom, as expectativas para 2002 são ainda melhores para a J. Malucelli. Farley estima que as vendas crescam 20% no Paraná e 15% no Rio Grande do Sul. O otimismo vem, principalmente pela intenção do poder público de dar maior impulso às obras. "No ano passado, ao contrário, a maior parte das vendas foi para pequenos empreiteiros e locadores", justifica o diretor da empresa. Segundo ele, os índices de crescimento foram calculados com base em conversas com prefeitos, indústrias e secretarias de obras dos municípios atendidos pela J. Malucelli. Farley cita, por exemplo, um programa do governo federal de incentivo à agricultura, através do qual, cerca de 160 prefeituras estão em processo de compra de máquinas. No Rio Grande do Sul, o panorama não é diferente. Nelson Kunzler aponta a área de saneamento, onde retroescavadeiras têm grande aplicação, como o principal nicho de obras, já que tem merecido atenção especial dos governantes. Além disso, o gerente destaca um programa incluído no Orçamento Participativo do estado, pelo qual prefeituras do interior recebem máquinas, cuja aplicação é decidida por uma comissão municipal formada por membros da comunidade. 13 case faz Nos dois dias de prova o primeiro lugar foi disputado palmo a palmo Há 30 anos, a represa Billings, em São Paulo, não era palco de uma prova de iatismo. A causa era a poluição que tomou conta das águas da represa expulsando não só os velejadores, mas também toda uma comunidade que se formara em torno dos esportes náuticos na represa. Este ciclo foi encerrado nos dias 23 e 24 de fevereiro, com a realização da Iª Taça Case de Vela - O iatismo de volta à Billings. E, como o nome já indica, um dos pilares fundamentais para que esse evento histórico se realizasse foi a presença da Case no apoio aos organizadores. "É sempre nossa intenção estar ao lado de iniciativas como essa", elogia o diretor comercial da Case, Roque Reis. À frente da organização da prova, realizada no Acampamento dos Engenheiros do Instituto de Engenharia, em São Bernardo do Campo, estavam diversas entidades ecológicas. Para Jorge Ubirajara, presidente do Núcleo Pró-Vela e nove vezes campeão de regatas na Billings, a Taça Case marca a vitória dos velejadores contra os atos que os obrigaram a abandonar a represa e procurar outros locais como a Guarapiranga. "Agradecemos à Case, a oportunidade de mostrar às novas gerações e aos mais antigos que a Billings pode voltar a ser freqüentada com segurança", comemora ele, avalizado por laudos da Cetesb que garantem a qualidade da água. Ele aponta como o primeiro passo para essa condição, a proibição do bombeamento da água do Rio Pinheiros para a represa, iniciado nos anos 70 e proibido apenas em 1992, por ordem judicial. Durante esses 20 anos foram bombeados em média 90m³ de esgoto por segundo nas águas da Billings, enquanto a capacidade das nascentes era de 16m³ por segundo. "A prova do estrago é que foram necessários dez anos para que a recuperação fosse satisfatória", acusa Virgílio Alcides de Farias, presidente do MDV. Ele considera a volta dos esportes a redenção do ABC paulista, já que, com a saída de indústrias, restam poucas alternativas de emprego para os jovens da região. www.casece.com abril · maio ·2002 Esporte náutico volta à Billings Vencedores e organizadores comemoraram a regata I taça Case de vela - Classificação final Categoria A 1º lugar Asa/Armadi (Edgar Cambiaghi e Carlo Tierno) 2º lugar Paxá VIII (Jorge Birman e Otávio Birman) 3º lugar Beluga II (Arno Burchlifinin e Celso Tierno) Categoria B 1º lugar Duck Drunk (Isabel Orselli e Graziela Tussato) 2º lugar Stragon (Fábio Miranda e Maurício Miranda) 3º lugar Serendipity (Maurício Grego e Maria Isabel Prado) 14 fique por dentro A precisão na operação é fundamental para a liberação da pista com rapidez www.casece.com abril · maio · 2002 Case é segurança no GP Brasil de Fórmula 1 Numa corrida de Fórmula 1, todas as atenções estão voltadas para as máquinas que fazem o show dentro da pista, em manobras arriscadas e ultrapassagens que, em questão de segundos, definem a prova ou mesmo o campeonato. Nos últimos quatro anos, porém, outras máquinas têm chamado a atenção de quem acompanha o Grande Prêmio Brasil, no circuito de Interlagos. São os equipamentos Case que, no último dia 31 de março, estiveram pela quarta vez consecutiva nos pontos críticos do autódromo, prontas para entrar em ação. Em caso de acidente ou de pilotos que pararam devido a problemas mecânicos, a Case cuidou do resgate e da remoção dos carros ou mesmo da varredura da pista. Não só durante o GP, mas também nos treinos livres de sexta-feira e nos classificatórios de sábado. Diferentemente dos anos anteriores, quando foram utilizadas apenas mini-carregadeiras XT95, em 2002 foram disponibilizadas três retroescavadeiras 580L e duas pás-carregadeiras 521D. Somadas às três 90XT, oito máquinas Case estiveram estrategicamente posicionadas no circuito. As retro, assim como as 90XT, foram equipadas com um garfo adaptado para facilitar o recolhimento dos carros acidentados. A inclusão de novos modelos de máquinas atendeu a uma exigência trazida pelas mudanças no regulamento da F-1 para este ano, que eliminou as famosas caixas de brita em vários pontos dos autódromos. Em Interlagos, apenas as curvas do Lago e do Pinheirinho continuaram a ter a brita, onde as XT trabalharam. Em outros pontos foi mantido o asfalto. De acordo com a organização da prova, a intenção foi dar aos pilotos a chance de controlar o carro ou mesmo tentar uma freada, no caso de uma saída da pista em alta velocidade. A alegação é de que, na brita, qualquer ação do piloto para evitar um choque forte tem seu resultado prático diminuído pela ausência de aderência. A manutenção da parceria entre a marca e a International Promotions, que promove a festa e exige precisão total em todos os aspectos do evento, confirma a confiança depositada pelos organizadores na eficiência dos produtos Case. "Em momentos críticos como o que vivemos na Fórmula 1, a agilidade no atendimento e a solução imediata de problemas são fundamentais para que o andamento do evento não seja prejudicado", explica Irineu Mota, gerente de marketing de produto da Case. Esse ano as mini-carregadeiras estiveram acompanhadas por retros e pás 15 ciclos mais rápidos e projetado para aplicações em escavações. Cada qual com suas características e utilizados corretamente eles oferecem maior conforto e agilidade na operação. O conjunto de levantamento XT, formado por dois cilindros paralelos, proporciona melhor visibilidade de operação e mantém o nivelamento da caçamba em qualquer ponto do levantamento. Nas máquinas equipadas com o braço Z-Bar, esse nivelamento algumas vezes é perdido pela formação de um círculo durante o levantamento. "Neste caso, o nivelamento tem que ser corrigido manualmente pelo operador através do comando de basculamento", explica Irineu explica as diferenças o gerente de marketing de produtos da Case, Irineu Mota. Outra diferença entre os braços é o alcance na altura de levantamento, maior no XT, o que facilita o trabalho em caso da necessidade de basculamento em partes mais altas. Por outro lado, por ser mais compacto, com um braço menor, o conjunto Z-Bar ganha em força de levantamento. No XT essa força se mantém constante durante todo o levantamento. Z-BAR XT VANTAGENS Maior força de ataque e levantamento Ciclo hidráulico do braço mais rápido· Menos componentes Maior visibilidade de operação Maior alcance com força constante Nivelamento contínuo Maior força de desagregação Rapidez na troca de acessórios CARACTERÍSTICAS Caçamba mais próxima ao centro de gravidade da máquina Durante o levantamento ocorre o fechamento simultâneo da caçamba Melhor performance com caçamba Grande resistência à torção do braço Melhor distribuição de forças no braço· Multi-função APLICAÇÃO Escavação Carregamento contínuo Ciclos em espaços reduzidos Movimentação de toras Movimentação de material paletizado Carregamento em caminhões altos www.casece.com abril · maio · 2002 O conceito principal que sempre guiou a grande maioria dos clientes no momento da compra de uma pácarregadeira é o do tamanho da caçamba mais adequado para o tipo de trabalho que será desenvolvido com a máquina. Nem sempre, porém, o acompanhamento dessa idéia traz para o usuário o melhor rendimento possível. A utilização adequada do tipo de braço da máquina pode fazer com que o aproveitamento seja ainda mais rentável. A Case oferece em seus modelos de pás-carregadeiras duas possibilidades diferentes de conjunto de levantamento, o XT, mais tradicional e utilizado em maior escala e o Z-Bar, com dicas Por que usar dois tipos de braço nas pás-carregadeiras?