Tosse - Adriana Schmidt
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Tosse - Adriana Schmidt
ASMA HOJE E SEMPRE Doutor: Minha Filha não pára de Tossir Dra. Adriana Vidal Schmidt CRM 12.975 Especialista e Mestre em Alergia e Imunologia Presidente do Departamento Científico de Alergia da SPP Membro da American Academy of Allergy - AAAAI Membro da European Academy of Dermathology - EADV “Doutor, minha filha não para de tossir!" • • • • • • • • • • Tosse Queixa comum Um dos principais causas para consultas Causas? Diferentes dos adultos Infecção viral – tosse “normal” Acima de 4-8 semanas – crônica Avaliar causas pneumológicas específicas Tratamento baseado na etiologia 80% diagnóstico etiológico Tosse “inespecífica”- tratamento sintomático Sem eviddências científicas para o uso de antitussígenos e mucolíticos, antihistamínicos LamasA, Ruiz de ValbuenaM, Máiz L. Arch Bronconeumol. 2014;50:294–300. Tosse na infância Tosse • Tosse – complexo reflexo fisiológico • Expiração violenta • Liberar secreções, corpos estranhos, • Aliviar broncoespasmo, doenças de vias aéreas • Proteger o sistema respiratório • Receptores da tosse – da laringe aos brônquios segmentares • Estimulados por irritação química, tátil e mecânica • Reflexo de tosse – via aferente ,ramos dos nervos vagal e laríngeo • modulados pelo córtex , seguidos por reflexo eferente motor que inclui mm respiratório Infecções virais de de VAS, HRB, asma, RGE, estimulam dos receptores de tosse Arch Bronconeumol. 2014; 50(7):294-300 Tosse Receptor Efetor Nervo Nariz e seios da face Nervo Trigêmeo Músculos Expiratórios Faringe Posterior Pericárdio Diafragma Traqueia Bronquis Esofago Pleura Conduto auditivo Ouvido Estômago Frênico Motor espinhal Diafragma Centro da tosse medula Frênico Glossfaríngeo Vago Vago Laringe Traquéia Bronquio Tosse Tosse RECEPTORES Laringe, traqueobrônquica, diafragma, pleura e esôfago Glândulas submucosas Nervo vago, frênico, glossofaríngeo CENTRO DA TOSSE Integração de fibras aferentes na medula Separado de centros que controlam a respiração Nervo frênico, laringeo recorrente Vias eferentes do vago para brônquios MUSCULATURA EFETORA Músculos expiratórios, diafragma, musculatura brônquica Arch Bronconeumol. 2014; 50(7):294-300 Tosse é frequente! Tosse • • • • • Number of children ‘Normal’ 1-34 x / dia Pre escolares > escolares Varia no dia Sem correlação entre frequencia e doença Um escolar sem Hx de IVAS nas 4 semanas anteriores pode tossir até 34 x ao dia 6 5 • tosse se torna preocupante 4 • persiste por período prolongado, 3 • impacta negativamente no sono 2 1 • atenção diária 0 1 4 7 10 13 16 19 22 25 28 31 34 Number of coughs/day 1. Munyard & Bush. Arch Dis Child. 1996;74:531-34. Tosse Efeitos nocivos da tosse Físicos Psicológicos Sociais Síncope Depressão Medo de Lugares públicos Vômito Ansiedade Interferência na escola Dor torácica Medo de doença grave Interrompe refeições Rouquidão Frustração Isolamento social Cefaleia Privação do Sono Hérnia Brignall K et al, Lung 2008 Dicpinigaitis PV, Cough 2009 Tosse – o que perguntar 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. Duração Idade de início Periodicidade Natureza, qualidade Desencadeantes Melhora com, piora com… Associação Tosse Tosse- Aguda, Recorrente, Persistete ? Shields MD, Everard ML, McKenzie S, Primhal, R Thorax 2008, 63, 1-5 Tosse Etiologia da tosse em crianças • • • • • Exposição a tabaco e contaminantes ambientais Pode haver doença subjacente – fazer abordagem integral Infecções virais Mais de uma causa Classificar aguda – subaguda – crônica (> 4-8 semanas) Tosse Tosse recorrente em crianças - Causas • • • • • • • • • Tosse 35-4% escolares mantem tosse 10 dias após resfriados comuns 10% dos pré-escolares continuam tossindo 25 dias após IVAS Bronquite viral recorrente – associados a IVAS, Tosse pós viral – 2- 3 meses Pertussis ou pertussis – like - tosse espasmódica após IVAS resolve 3-6 meses. Vomitos, dispnéia Tosse variante da asma – antecedentes de atopia, pronta resposta aos BD, Budesonida 400mg/dia e reavaliar em 3 – 4 semanas Rinite alérgica, GPN, rinossinusite – atopia, pigarro Tosse psicogênica – por stress, tosse escandalosa, desaparece no sono ou quando concentrada Bronquite bacteriana protraída – tosse produtiva crônica, BAL + (Streptococo pneumoniae, H Infuenzae, Moraxela catarralis), tratada com amoxa + clavulanato por 2-4 semanas Alsubaie H, Sharani A, Alharbi AS, Int J Pediatr Adolesc Med 2015 2, 38-43 Causas Frequentes de Tosse na Infância • Até 1 ano • Aspiração • Defeitos congênitos • Cardiopatias • Lactente, pré escolar • HRB • Infecção, • CE • Escolar e adolescente • HRB, • Infecções • Funcional Tosse Tosse Aguda Tosse História e Exame físico Febre + Coriza Infecção Respiratória Aguda Início Súbito + História de Engasgos Aspiração de Corpo Estranho Exposição a alérgenos + Sintomas nasais Baqueteamento, deformidades torácicas Rinite Alérgica Sazonal Início de Doença Crônica BTS Guidelines, 2008 Tosse crônica • • • • • Tosse Acima de 4-8 semanas Atinge 7 a 10% das crianças Etiologia (em muitos casos) - história e exame físico. Em outros - o diagnóstico permanece desafiador. A maioria das crianças tem uma tosse inespecífica; em alguns casos há recuperação espontânea Associated Factors in Children With Chronic Cough; Vikram Khoshoo, Dean Edell, Sopan Mohnot, Robert Haydel, Jr, Emilio Saturno and Aaron Kobernick Chest 2009;136;811-815 Evaluation of Chronic Cough in Children Suna Asilsoy, Erhan Bayram, Hasan Agin, Hursit Apa, Demet Can, Saniye Gulle and Serdar Altinoz; Chest 2008;134;1122-1128 Tosse Crônica História e Exame Imagem Espirometria Tosse Tosse produ=va Infecção Endobrônquica Sibilos + Atopia Asma Desconforto nas refeições Aspiração Crônica Ausente no sono ou distração Psicogênica Progressiva, emagrecimento e febre Tuberculose BTS Guidelines, 2008 Tosse crônica Tosse Secundária a IVA, HRB, secreções. etc Tosse “normal” Tosse seca como sintoma isolado Tosse inespecífica Tosse específica Secundária a etiologia determinada Arch Bronconeumol. 2014; 50(7):294-300 Alsubaie H, Sharani A, Alharbi AS, Int J Pediatr Adolesc Med 2015 2, 38-43 Tosse crônica – diferenças na criança • • • • • • • Fisiologia do sistema respiratório em crianças Diferenças nas vias aéreas Músculos respiratórios Estrutura torácica, Características relacionadas ao sono, Doenças respiratórias, Reflexos e controle respiratório • Em crianças, a sensibilidade da tosse é influenciado pelo calibre das vias aéreas (FEV1) e idade. Tosse Tosse Shields MD, Everard ML, McKenzie S, Primhal, R Thorax 2008, 63, 1-5 Marchant J M et al. Chest 2006;129:1132-1141 Royal Children’s Hospital, Brisbane, Australia. * = treatment trial for 2-‐week period; if no improvement, then further Protocol of investigation for children with chronic cough (3 weeks), Tosse Tosse CARACTERÍSTICAS DA TOSSE POSSÍVEL ETIOLOGIA Relaxada (desconAnua), produEva Asma, Fibrose Cís=ca (FC), Bronquiectasias Estridente Traqueíte Com estridor Laringite ParoxísEca (c/ ou s/ náuseas e vômitos FC, Corpo estranho Monossilábica Pneumonite Noturna Asma, Sinusite Pior quando acorda pela manhã FC, Bronquite crônica Desencadeada por exercícios Qsicos Asma, FC Desaparece com o sono Tosse habitual, psicossomá=ca Com sibilos persistentes Asma BEHRMAN,Richard E.;KLIEGMAN,Robert;JENSON,HAL B.:Nelson Tratado de Pediatria.18°ed.Editora Elsevier.2009 Tosse Tosse crônica - lactentes • • • • • • • Doença de VAS Anomalias brônquicas congênitas Compressão brônquica Doença endobrônquica Problemas esôfago, deglutição Doença pulmonar Miscelânea Bush A. Pulmonary Pharmacol Therapeutics 2002;15:309-15 Tosse crônica - crianças • • • • • • • • • • • • Tosse Asma Doença do refluxo gastroesofágico Rinite alérgica / Sinusopatias Doença pós viral Bronquiectasias Corpo estranho Síndrome pertussis Compressão extrínseca traqueobrônquica (anel vascular, neoplasias, linfonodos, cisto) Tabagismo passivo / Inalação de irritantes Traqueomalacia, broncomalacia Tuberculose Infecções fúngicas Guidelines for Evaluating Chronic Cough in Pediatrics : ACCP Evidence-Based Clinical Practice Guidelines. Chest, 2006 Tosse crônica – adolescentes/adultos Harding SM et al. Chest 1997; 111: 1389-1402 Tosse crônica - dicas • • • • • • Tosse Tosse "Normal" em crianças (tosse esperada) Efeito placebo do tratamento: 85% Em crianças mais velhas pode ter influências psicológicas. Tosse específica: sinais e sintomas de uma doença respiratória subjacente ou doença sistêmica Tosse produtiva crônica com expectoração purulenta é sempre patológica, e deve ser investigada: TAC tórax, broncoscopia, videofluoroscopia, ecocardiografia Guidelines for Evaluating Chronic Cough in Pediatrics : ACCP Evidence-Based Clinical Practice Guidelines. Chest, 2006 Tosse crônica - dicas Tosse • A ausência de febre, taquipnéia e alterações no tórax, parece ser a melhor forma de excluir futuras complicações em crianças com tosse • Criança com tosse inespecífica, BEG, tratamento empírico para asma, rinite e RGE provavelmente não será benéfico e não deve ser realizado Arch Bronconeumol. 2014; 50(7):294-300 Shields MD, Everard ML, McKenzie S, Primhal, R Thorax 2008, 63, 1-5 Recomendações – Tosse crônica Tosse Avaliação sistemática para indicadores específicos de diagnóstico No mínimo: RX tórax e espirometria Crianças com tosse específicas devem ser investigadas Crianças com tosse produtiva purulenta crônica devem sempre ser investigadas. Guidelines for Evaluating Chronic Cough in Pediatrics : ACCP Evidence-Based Clinical Practice Guidelines. Chest, 2006 Recomendações – Tosse crônica Tosse Inibidores da tosse não devem ser utilizados, pois pode apresentar significativa morbidade e mortalidade A expectativa dos pais -‐ preocupações específicas devem ser procuradas e tratadas Fatores de exacerbação – aconselhamento Estudos e diretrizes para as crianças Em crianças <14 anos as recomendações não estão disponíveis, e as recomendações para adultos deve ser usadas com Chronic cautela Guidelines for Evaluating Cough in Pediatrics : ACCP Evidence-Based Clinical Practice Guidelines. Chest, 2006 Recomendações – Tosse crônica Tosse O tratamento deve ser com base na etiologia As crianças devem ser reavaliadas para o surgimento de determinadas etiologias Em crianças com tosse não específica e fatores de risco para a asma, um curso de curta duração (ex, 2-‐4 semanas) de budesonida 400 mcg / d, pode ser realizada Se a tosse não se resolver dentro do tempo de resposta, a medicação deve ser retirada e outros diagnósticos considerados Guidelines for Evaluating Chronic Cough in Pediatrics : ACCP Evidence-Based Clinical Practice Guidelines. Chest, 2006 Tosse associada a IVAS Tosse • • • • • Medidas suportivas Antitérmicos Hidratação Higiene nasal – sol salina Afastar irritantes (cigarro) Alsubaie H, Sharani A, Alharbi AS, Int J Pediatr Adolesc Med 2015 2, 38-43 Tratamentos “caseiros" • Umidificar o quarto • Vapor de chuveiro • Suco de Abacaxi: bromelina, enzima no suco de abacaxi é eficaz na dissolução de secreções Água: o melhor expectorante. Mel, gengibre e limão Calda: misture 2 colheres de sopa de suco de limão e 2 colheres de sopa de mel. Mexer em 1 / 8 colher de chá de gengibre em pó. Chás de ervas: hortelã-pimenta, gengibre, ou chá de camomila. (Certifique-se que o chá não é muito quente) sopa de galinha Tosse Tosse crônica - Investigação • • • • • • • • Rx e TAC tórax alta resolução Espirometria, Testes alérgicos Broncoscopia Radiografia de tórax SEED Teste do suor Teste da sacarina Imunoglobulinas Tosse Rx tórax- Quando solicitar? • • • • Sinais de infecção de vias aéreas inferiores Tosse com piora progressiva além de 2-3 semanas Hemoptise Suspeita de doença pulmonar crônica não diagnosticada Shields MD, Everard ML, McKenzie S, Primhal, R Thorax 2008, 63, 1-5 Tosse TAC e Espirometria Tosse • Tomografias de seios da face e tórax: • A TAC do tórax é o "padrão ouro" para avaliar a integridade • estrutural das pequenas vias aéreas e é mais sensível que valores espirométricos. Às vezes, têm um papel definitivo na avaliação de uma criança com tosse • Espirometria • É valiosa no diagnóstico de obstrução das vias aéreas, em • crianças com doenças crônica se a tosse é uma anormalidade presente Algumas limitações: parâmetros de referência, idade, validade. Guidelines for Evaluating Chronic Cough in Pediatrics ACCP Evidence-Based Clinical Practice Guidelines. Chest, 2006 Broncoscopia Tosse • Indicações: • Suspeita de anormalidade anatômica das vias aéreas, alterações radiológicas localizadas, suspeita de um corpo estranho, avaliação de doença pulmonar, estudos microbiológicos e lavagem Guidelines for Evaluating Chronic Cough in Pediatrics ACCP Evidence-Based Clinical Practice Guidelines. Chest, 2006 Tosse Tosse – Tratamento baseado em evidências TOSSE TRATAMENTO EVIDÊNCIA Todos os tipos de tosse Cessar tabagismo dos pais. Forte Bronquite protraída Terapia com antibiótico Forte Crônica não específica Educar e diminuir as preocupações dos pais. Forte Crônica não específica Corticóide inalado Sem recomendação específica GK Isbister et al, Journal of Paediatrics and Child Health; 2010 CICADA, 2010 Sintomáticos na tosse Tosse • Antitussígeno = placebo • Broncodilatadores não tem efeito na criança não asmática • Anti-histamínico no caso de tosse relacionada a rinite • Medicamentos “naturais” necessitam de mais estudos controlados e tendem a ocasionar menos eventos adversos Efeitos adversos das medicações sintomáticas Tosse Classe Eventos Adversos Anti-histamínicos Sonolência, tontura, cefaleia, boca e olhos secos, agitação, depressão respiratória, alterações cardíacas Antitussígenos Constipação, tontura, náuseas, vômitos, apneia, palpitação, sonolência Mucolíticos e Expectorantes Náusea, diarreia, tontura, cefaleia Descongestionantes Taquicardia, insônia, tremores, hipertensão, irritabilidade, cefaleia, letargia, alucinação, distonia, convulsões Gillian Dolansky BSc, Michael Rieder MD PhD Paediatr Child Health Vol 13 No 2 February 2008 Tosse Estudo Medicação Desfecho Taylor et al. ( n=49) Pb x Dm x Co Sem diferença significativa Paul et al. (n=100) < 6 anos Yoder et al. (n=37) > 6 anos Pb x Dm x AH Sem diferença significativa Paul et al. (n=105) Pb x Dm x Mel Mel superior Jaffe e Grimshaw (n=217) Pb x Co Sem diferença significativa. Codeína ↓ palatável e ↑ sedativa Sackchainanont et al. (n=95) Pb x AH Sem diferença significativa Hutton et al. (n=96) Pb x AH + Descong Sem diferença significativa Clemens et al. (n=59) Pb x AH + Descong Sem diferença significativa Pb:placebo, Dm:dextrometorfano, Co:codeína AH:anti-histamínico, Descog: descongestionante. GK Isbister et al, Journal of Paediatrics and Child Health; 2010 Etiologias da tosse crônica baseada na idade Tosse Haya Alsubaiea, Abdullah Al-Shamranib, Adel S. Alharbic, Sami Alhaiderd Int J Pediatr and Adol Med (2015) 2, 38 - 43 Indicadores da presença de tosse específica • • • • • • • • • • Tosse Tosse que iniciou subitamente após episódio de engasgo Tosse progressiva Dispnéia crônica ou aos exercícios Atraso no DPE, Hipoxemia, Sintomas constitucionais Baqueteamento digital, hemoptise, anormalidades da parede torácica Respiração ruidosa ou ausculta anormal Antecedentes de pneumonia recorrente Tosse desde período neonatal, alt craniofaciais / neuromusculares Disfagia Tosse produtiva que dure > 3-4 semanas Haya Alsubaiea, Abdullah Al-Shamranib, Adel S. Alharbic, Sami Alhaiderd Int J Pediatr and Adol Med (2015) 2, 38 - 43 Indicadores da presença de tosse específica Tosse • Tosse produtiva crônica é raro e merece investigação • Tosse persistente produtiva associada a Pneumonias, ou infiltrado pulmonar deveriam ser investigadas para Bronquiectasias ou doenças pulmonares supurativas que poderiam levar a bronquectasias Haya Alsubaiea, Abdullah Al-Shamranib, Adel S. Alharbic, Sami Alhaiderd Int J Pediatr and Adol Med (2015) 2, 38 - 43 Tosse na Infância – Cautela! • • • • • • • • Início no período neonatal Tosse com alimentação Início súbito Tosse produtiva com secreção purulenta Associada com sudorese e perda de peso Tosse contínua sem remissão ou com piora Sinais de doença crônica. Tosse a noite Tosse Tosse Doenças Pulmonares Graves associadas a tosse crônica Shields,1 A Bush,2 M L Everard,3 S McKenzie,4 R Primhak,3 on behalf of the British Thoracic Society Cough Guideline Group Thorax 2008;63;1-15 “Doutor, minha filha não para de tossir!" Tosse • Mais comum Infecções virais banais – tosse “normal” • Lembrar que IVAS com tosse ocorrem 7-10 x ao ano em escolares • 50% melhoram em 10 dias • 10% mantem sintomas além da 3-4 semanas Shields MD, Everard ML, McKenzie S, Primhal, R Thorax 2008, 63, 1-5 • Tosse “inespecífica”- tratamento sintomático • Tosse crônica – merece investigação • HRB pós viral/ bronquite viral recorrente • Rhinovirus 32%, Pertussis 17% VSR 11% • Micoplasma, Clamídia e Adenovíris • • • • Asma – equivalente tosse Atopia - RSP E GPN Avaliar causas pneumológicas específicas Tratamento baseado na etiologia Quando encaminhar ao Pneumologista/Alergista • • • • • • • Tosse Tosse produtiva crônica não responsiva a antibioticoterapia Suspeita de doença de base – ex FC ou discinesia ciliar primária Diagnóstico incerto “Bronquite” protraída, prolongada (acima de 3 meses) > 2x ao ano Suspeita de inalação de corpo estranho Suspeita de defeitos congênitos Tosse crônica asociada a sintomas sistêmicos, domo DPE ou hipoxemia crônica Muito obrigada! w w w. a d r i a n a s c h m i d t . c o m Clínica Dra Adriana Schmidt Agradecimento especial Dr Carlos Riedi – HC/UFPR por parte do material cedido
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