NÔS ENERGIA

Transcrição

NÔS ENERGIA
NÔS ENERGIA
Revista ENACOL • SÉRIE II • N.º 6 • ABRIL 2008
Nesta hora “Di Bai” levo na bagagem, além do aprendizado adquirido, as boas
vivências compartilhadas neste País acolhedor e a morabeza do povo destas ilhas.
Seis anos de desafios
para uma ENACOL renovada
Termina no próximo dia 30 de
Abril o meu segundo mandato
como Director Geral da ENACOL.
• Dotar a empresa com as ferramentas básicas para a continuidade do seu sucesso
Foram seis anos de grandes desafios, durante os quais muitas
barreiras foram ultrapassadas e
importantes projectos desenvolvidos, tendo sempre contado com
a colaboração e a envolvência dos
diversos parceiros.
• Conseguimos, acima de tudo,
acrescentar algo especial
e intangível: conseguimos
acrescentar valor à MARCA
ENACOL
Porque nunca será demais recordar o que conseguimos:
• Modernizar a empresa
• Assinar os contratos de compropriedade com a
concorrência
• Valorizar os activos da ENACOL, com novas instalações, nova frota, novos equipamentos, etc.
Acreditem que foi uma experiência bastante enriquecedora, tanto a nível pessoal como
profissional, e, é compensador ver que fica
uma ENACOL com a imagem renovada, mais
engajada em projectos sociais, respeitada e
acarinhada por todos.
Podem crer que nesta hora “Di Bai” levo
na bagagem, além do aprendizado adquirido, as boas vivências compartilhadas
neste País acolhedor e a morabeza do
povo destas ilhas.
Mantenhas
• Mais do que duplicar os Resultados Líquidos
Luís Pitorro Soares
• Atingir a Liderança do Mercado
Director Geral da ENACOL
Editorial
Quero aqui expressar o meu profundo reconhecimento pelo apoio
e atenção que me dispensaram ao longo destes anos,
pois acredito que o cumprimento das tarefas que me
foram cometidas e a concretização dos objectivos
delineados se deveram ao facto de ter podido contar
com o engajamento e a colaboração de toda a minha
Equipa, dos Accionistas, dos Membros do Governo,
das diversas Instituições Públicas e Privadas, dos
Clientes, Fornecedores e dos demais parceiros nacionais e estrangeiros com quem trabalhei durante o
período que estive à frente desta Empresa.
É certo que há muito ainda por
fazer, mas estou convicto que
o meu sucessor continuará a
contar com o vosso apoio para
a construção de uma ENACOL cada vez mais sólida, competitiva e solidária, alcançando assim, o
patamar traçado pelo Conselho de Administração
e pelos accionistas, e para um maior desenvolvimento do sector energético do País.
2
Acção ENACOL, S.A.
As acções da ENACOL valorizaram-se 59% em 2007.
Efectivamente, com a entrada em Bolsa, no mês de Maio 2007, após a OPV, a cotação situava-se em
4.400 ECV, tendo atingido um máximo de 7.000 ECV, em Novembro.
Durante o ano foram transaccionadas 123.998 acções.
A 31 de Dezembro, a ENACOL tinha uma capitalização bolsista de 7.000.000.000 ECV.
Evolução da Cotação ENACOL
Ano de
Evolução das Cotações
da2007
Enacol (ECV)
7.000
Evolução das Cotações da Enacol (ECV)
7.000
6.094
5.060
4.700
5.060
4.700
4.400 4.400
4.550
3-Mai
22-Mai
4.400 4.400
10-Jun
22-Mai
10-Jun
29-Jun
4.400 4.600
4.400
18-Jul
29-Jun
18-Jul
6-Ago
6-Ago
4.620
4.500
4.427
13-Set
25-Ago
4.500
4.500
4.427
25-Ago
4.620
2-Out
13-Set
2-Out
21-Out
9-Nov
21-Out
9-Nov
28-Nov
28-Nov
1º Trimestre de 2008
Evolução das Cotações da Enacol (ECV)
6.990
6.990
Evolução das Cotações da Enacol (ECV)
6.799
6.800
6.990
6.000
6.000
14-Jan 22-Jan 30-Jan
6.980 6.979
6.799
6.800
6.000
14-Jan 22-Jan 30-Jan
6.980 6.979
6.990
6.000
7-Fev
7-Fev
15-Fev 23-Fev
15-Fev 23-Fev
2-Mar 10-Mar 18-Mar 26-Mar
2-Mar 10-Mar 18-Mar 26-Mar
Em foco
3-Mai
4.600
4.550
6.094
5.350
5.300
5.200
5.000
5.350
5.300
5.100
5.200
5.000
4.500
5.100
3
Parceria ENACOL / Águas de Porto Novo
Um desejo realizado
Quando a parceria
público-privada
funciona
Entrevista com Jailton Cabral,
Encarregado Geral da IDAM - Instalação Dessalinizadora
de Água do Mar – Águas do Porto Novo
De uma forma resumida, em que consiste a
actividade de Águas de Porto Novo?
A Águas de Porto Novo é uma sociedade
anónima, constituída a 1 de Julho de 2005.
Trata-se de um produtor independente de água
dessalinizada. Águas de Ponta Preta, com 80%
das acções, Governo de Cabo Verde, com 10%
e Município do Porto Novo com outros 10%
são os accionistas da sociedade.
É uma parceria original que envolve
o poder central, o poder local e uma
empresa privada. Está a resultar?
Este projecto representa a primeira
Parceria Público-Privada (PPP)
de Cabo Verde. Trata-se de
uma fórmula muito utilizada
em outros países para
desenvolver infra-estruturas para serviços
Nôs cliente
A água dessalinizada no Porto Novo é (quase)
uma realidade. Falta de facto, pouco, para
que os portonovenses comecem a consumir
água potável. Ninguém consegue esconder a
ansiedade.
A central de dessalinização foi inaugurada
nos primeiros dias de Dezembro passado e
nessa altura ficou o compromisso de que até
ao Natal, a água estaria disponível na rede.
No entanto, tal ainda não foi possível, esperando ser para breve a concretização dessa
realidade.
Com efeito, Porto Novo está prestes a ter um
novo recurso hídrico de qualidade, através
das mais avançadas técnicas de dessalinização - osmose inversa.
O projecto representa um investimento na ordem dos 240 mil contos, beneficia cerca de
dez mil pessoas e resultou de uma parceria
público-privada, envolvendo Águas de Ponta
Preta, Governo de Cabo Verde e Câmara Municipal do Porto Novo.
As instalações compõem-se de dois grupos
sincronizados de motor diesel-alternador e
tem uma potência de 400 KW. Tem uma
capacidade de produção de mil metros cúbicos por dia e a capacidade de bombagem
é de 128 metros cúbicos por hora. Consegue
armazenar dois mil metros cúbicos do líquido
precioso.
Praticamente desde o desaparecimento da
nascente de Mesa, nos princípios dos anos
80, os portonovenses vêm consumindo uma
água sem qualidade, para além do facto da
quantidade ser insuficiente para a satisfação
de todos. De facto, a quantidade de água
que os três furos conseguem fornecer (400
metros cúbicos por dia), já não satisfaz as
necessidades da Cidade do Porto Novo.
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Em termos de custos, quais os prazos para o investimento se tornar rentável?
Em serviços básicos a rentabilidade é sempre a longo
prazo. O contrato de concessão da APN, na modalidade,
também pioneira em Cabo Verde, denominada BOT
(Build, Operate & Transfer), tem um prazo de 30 anos.
Quanto investiram?
O valor do investimento é de 240 milhões de escudos.
Pensa-se que o preço de produção da água em Cabo
Verde é cara. É assim? Consegue-se ter lucro e praticar um preço social de modo que as populações
possam pagar esses custos?
Em Cabo Verde, o recurso hídrico natural é limitado,
e portanto para dar continuidade ao desenvolvimento
é preciso recorrer à dessalinização, que pela sua vez
precisa do consumo de energia. Na actualidade,
a produção de energia em Cabo Verde depende
nomeadamente dos combustíveis. Esta realidade faz com
que a água em Cabo Verde seja cara. Partindo da base
que o preço de qualquer serviço básico deve sustentar
a totalidade dos seus custos de produção, transporte,
distribuição e financiamento do investimento, deve
existir um margem de lucro para que a sua exploração
se torne atraente para os parceiros privados assumir
a sua gestão. Mas é precisamente por esta razão que
apareceram as Parcerias Público-Privadas, onde na
sua gestão também participa o poder público, cujo
alvo principal é garantir um determinado serviço básico
a um preço justo para os utentes. Na determinação
do preço também intervém a Agência de Regulação
Económica (ARE).
O desempenho da
ENACOL tem sido
excelente
Quanto à parceria com ENACOL, porque escolheram
este parceiro?
Foi lançado um concurso e o Conselho de Administração
da APN escolheu a ENACOL.
Em que consiste a parceria com a ENACOL?
Foi assinado um contrato, no qual a ENACOL é o
fornecedor exclusivo de combustíveis e lubrificantes da
APN por um período de 5 anos.
Estão satisfeitos com o serviço prestado pela ENACOL?
O desempenho da ENACOL na montagem e instalação
dos tanques de gasóleo e das condutas de alimentação
e retorno de combustível foi excelente e desde o
passado mês de Novembro estamos a receber
combustíveis e lubrificantes de modo eficiente. A
ENACOL também forneceu equipamentos para
o manuseamento dos lubrificantes que estão a
facilitar o trabalho dos nossos operadores de
máquinas. De destacar também, o compromisso
assumido pela ENACOL em fazer a recolha do
óleo usado nas nossas instalações.
Nôs cliente
básicos, nomeadamente nos domínios da energia,
água, saneamento, transportes e telecomunicações.
Neste caso, participam no projecto, o Estado de Cabo
Verde através do Ministério da Economia, Crescimento
e Competitividade, a Câmara Municipal do Porto Novo e
a Águas de Ponta Preta Lda, empresa sedeada na Ilha
do Sal. O período de desenvolvimento do projecto correu
muito bem e a actividade apenas começou no mês de
Dezembro, mas estamos convencidos que a fórmula
resultará e poderá ser repetida em outros lugares de
Cabo Verde.
Uma das expectativas do empreendimento é conseguir resolver o problema de abastecimento de água
à cidade do Porto Novo. Em que fase se encontra o
projecto?
A totalidade do volume da água produzido será fornecida
aos Serviços Autónomos da Câmara Municipal do
Porto Novo, que se encarregará da sua distribuição. A
produção de água dessalinizada iniciou-se no dia 15
de Dezembro e no dia 9 de Fevereiro foi feita a ligação
à rede pública. Entre estas duas datas, o fornecimento
de água foi feito através de autotanques e de diversas
torneiras instaladas no exterior da instalação para os
cidadãos poderem encher bóias. Esperamos que esta
instalação venha a contribuir de maneira decisiva para
o crescimento da cidade do Porto Novo.
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Parceria ENACOL / Stand Moderno
“Utilizamos os óleos da
ENACOL porque são de uma
qualidade elevada”
De nada vale vender bons carros se não se tiver lubrificantes capazes de
garantir uma lubrificação à altura das viaturas
Mas não foi fácil visto que o mercado não estava liberalizado…
Trabalhávamos com os célebres plafonds para a importação. Na altura tinha a autorização para importar até
aos 10 mil contos. Com o tempo, foi aumentando até
chegar aos 50 mil contos e depois foi a liberalização.
Então o negócio da venda de automóveis nessa altura já era rentável…
Sim, o negócio de venda de carros sempre foi um bom
negócio. A nível mundial é considerado o segundo negócio mais rentável.
Apesar do dito fraco poder de compra dos cabo-verdianos, a venda de automóveis é um bom negócio?
Sim, e nós sempre acreditámos que iria melhorar. Porque o automóvel faz parte da forma de viver das sociedades modernas e a nossa não fugiu a essa realidade.
Tanto mais, que o carro deixou de ser um bem de luxo
ou supérfluo para passar a ser uma necessidade.
O grande salto do Stand Moderno acontece com a
parceria com a Cabo Verde Motor’s…
Isso aconteceu no ano 2000, quando o Eng. Adelino passou a ser o Director Geral da Cabo Verde
Motor’s. Como trabalhávamos com ele na Ford, ele
convidou-me para ser concessionário e aceitei. E
sem dúvidas demos um grande salto. Passámos
a vender uma quantidade maior de carros. Nestes seis anos vendemos cerca de 2 milhões de
contos em viaturas.
Que tipo de carros as pessoas compram
mais?
Os carros comerciais são os mais procurados. Em particular, o Toyota Hiace e
Hilux. São modelos que têm uma grande procura. Mas, vendemos também
outros modelos. O Toyota é um
carro que vende muito bem. É
das marcas que mais vende
no Mundo. Por exemplo, o
novo modelo da Hilux,
Nôs cliente
Quando é que nasceu o Stand Moderno?
A empresa foi criada em 1989 e fomos motivados pelo
facto de não existir no mercado de então, nenhuma empresa que importava carros e também pela experiência
que tínhamos na compra e venda de carros. Como sabe,
no tempo do partido único só os emigrantes podiam importar carros. E nós íamos buscar carros à Europa para
esses emigrantes. E como vi que era um negócio com
futuro solicitamos, uma licença para a importação de
carros.
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cabine dupla ou simples, é o carro de maior sucesso da
Toyota. Embora tenha sido lançado só no ano passado,
no mercado, as vendas a nível mundial deste modelo
são astronómicas. E no momento é, sem dúvida, o carro
mais vendido em Cabo Verde. É um sucesso de vendas
e as pessoas estão satisfeitas.
Mas é um carro caro…
Não. Tem um preço acessível e a prova disso é que tínhamos pessoas em lista de espera para comprar esse modelo. O Hilux foi considerado o melhor carro do Mundo
na sua gama. É um carro misto que tem o conforto de um
automóvel e a robustez de um carro de trabalho.
Mas o Stand Moderno tem outros serviços como as
oficinas de mecânica e de manutenção de viaturas…
Temos uma oficina especializada para as marcas que
vendemos. E fizemos um grande investimento na informatização da oficina. Só em computadores, programas
e máquinas para fazer testes, investimos cerca de 35 mil
contos. É a modernidade. Hoje todos os carros têm o seu
computador, e é a partir de um chip que se trabalha para
detectar qual o problema da viatura. Para além disso investimos na formação do nosso pessoal. Foi um investimento necessário para podermos dar garantia aos carros
que vendemos. Para além das oficinas temos a secção
de manutenção e de bate-chapas. O Stand Moderno tem
47 funcionários e vamos continuar a investir.
“As vendas de carros estão em
crescimento”.
E quanto ao futuro, encara com optimismo o sector
de venda de automóveis?
Os dados que dispomos levam-nos a estar optimistas.
Tanto que vamos fazer novos investimentos, porque
acreditamos que o sector de vendas vai-se desenvolver
com a chegada de mais gente com poder de compra.
Se o País continuar na linha que está, se os investimentos previstos nos sectores do turismo e da imobiliária se
concretizarem, não vejo porque perder o optimismo. As
pessoas vão sempre precisar de um carro para se deslocarem.
Um outro parceiro do Stand Moderno é a ENACOL. A
parceria tem funcionado?
Sim. E muito bem. Por exemplo só usamos os óleos
comercializados pela ENACOL, porque são os únicos
que nos dão garantia aos carros que vendemos. E é
sabido que a lubrificação de um carro é fundamental
para o seu bom funcionamento. Também, utilizámos
o combustível da ENACOL. É uma parceria importante e fundamental para a nossa actividade. De
nada valia vender bons carros se não se tiver lubrificantes capazes de garantir uma lubrificação à
altura das viaturas.
Mas também comercializam o combustível
ENACOL?
Sim, vendemos muitas toneladas por mês.
Então, satisfeitos com a parceria?
Sim, e não é apenas pela qualidade dos
produtos. É também pela forma como
tratam os clientes. Por exemplo, é extremamente fácil contactar com qualquer Director da ENACOL. Eles estão
sempre disponíveis para atender
as pessoas, para conversar e
encontrar soluções. Foi uma
boa escolha que fizemos.
Nôs cliente
Existe a ideia que é muito complicado, em termos financeiros, para um indivíduo da chamada classe média comprar um carro zero quilómetros, é verdade?
Não é verdade. No nosso caso temos uma parceria com
o BCA que nos permite ter uma taxa de juros atractiva
para os nossos clientes e que concede o financiamento
num espaço curto. E penso que os outros Bancos também têm linhas de crédito para a compra de automóveis. E tudo isso veio facilitar o processo de compra de
um carro novo. Antes era muito complicado, porque era
entre privados e não havia recurso ao crédito bancário.
O novo sistema, com os Bancos a promover o empréstimo bancário, fica mais atractivo e tem gerado um aumento considerável de clientes.
7
ENACOL vai abastecer aviões
no Aeroporto Internacional
da Boavista
A ENACOL vai abastecer aviões no aeroporto internacional da Boavista. O
início dos abastecimentos aos aviões nessa ilha estava previsto apenas
para 2018 o que desagradava os investidores da ilha, visto que nessas
condições não se poderia atender os voos internacionais.
Respondendo a um convite da ASA, empresa que gere os aeroportos de Cabo Verde, a ENACOL
preparou todo o processo que vai possibilitar que o sistema de abastecimento esteja pronto
ainda este ano. Com efeito foi lançado um concurso público internacional para a atribuição da
obra que orça os 100 mil contos.
A disponibilidade da ENACOL para resolver o problema de abastecimento de combustível no
mais novo aeroporto internacional de Cabo Verde foi elogiada e reconhecida pelo director da
ASA, Mário Paixão, na cerimónia de inauguração do referido aeroporto.
Destaque
Os investidores da ilha da Boavista também apreciaram e reconheceram o empenho da ENACOL em resolver a questão.
8
ENACOL abastece avião de
grande porte
Maior avião cargueiro do Mundo abastecido na Ilha do Sal
A ENACOL, Empresa Nacional de Combustíveis, fez o abastecimento do avião AN225, o maior cargueiro
do mundo. O abastecimento de 123.384 l de Jet A1 aconteceu no dia 22 de Novembro, no Aeroporto
Internacional do Sal.
Para a equipa da ENACOL que procedeu ao abastecimento do AN225, o facto é de grande importância
“porque mostra a confiança que a ENACOL vem adquirindo também no mercado internacional”. Só o
facto de abastecer o maior avião cargueiro do mundo já reflecte o reconhecimento ao trabalho da ENACOL, neste caso, pelo brocker WFS que representou “ANTONOV DESIGN BUREAU”, proprietária do
cargueiro.
O AN225 vinha do Norte da Inglaterra e seguia para a Nigéria.
A ENACOL tem investido, nos últimos meses, na melhoria das condições do seu sistema de abastecimento
em todos os aeroportos do País, em particular nos aeroportos internacionais.
Destaque
Aliada a estes investimentos está a assinatura do contrato de compropriedade com a Shell nesses aeroportos, que veio a colocar fim a um longo período negocial entre as duas empresas e veio clarificar e
estabelecer as formas de organização e gestão dessas instalações exploradas em regime de compropriedade, permitindo assim, poupanças significativas por parte da ENACOL, nas operações.
9
ENACOL contribui para a modernização do
abastecimento de gás na Boavista
A ENACOL, Empresa Nacional de Combustíveis, para além de estar a criar condições de abastecimento
de combustível no Aeroporto da Boavista, investindo num sistema que vai permitir o abastecimento dos
aviões provenientes dos voos internacionais, vai investir também numa rede de gás canalizado para a
indústria hoteleira.
Efectivamente, um acordo assinado entre a ENACOL e a CABOTEL, empresa do grupo CABOCAM
sedeada na ilha do Sal, consubstancia o fornecimento do gás butano, através de sistema subterrâneo de
gás canalizado, aos Hotéis que a CABOTEL vai construir na ilha da Boavista, entre os quais, o hotel do
Grupo RIU.
Para o fornecimento do gás butano canalizado, a ENACOL irá investir, sem custos para a CABOTEL,
numa rede subterrânea de gás, obedecendo estritamente à legislação vigente sobre as boas práticas da
indústria gasista. O sistema irá permitir um melhor abastecimento de gás butano aos referidos hotéis,
assim como melhorar de forma significativa a segurança no abastecimento.
De recordar que sistema semelhante foi instalado no Hotel Foya Branca, em S. Vicente, tendo o Hotel
optado para esse sistema, com resultados “muito positivos e compensadores financeiramente” conforme
disse recentemente, o director desse hotel.
ENACOL assina acordo com o Grupo RIU
A ENACOL, Empresa Nacional de Combustíveis e a Riusa II, SA, uma das empresas do grupo RIU
Hotels, assinaram um acordo de fornecimento de combustíveis para os diversos empreendimentos
que o Grupo RIU pretende desenvolver na ilha da Boavista.
De recordar que a preparação das infra-estruturas no aeroporto internacional da Boavista que
a ENACOL está a levar a cabo, permitindo que os aviões internacionais sejam abastecidos na
ilha, ainda este ano, contrariamente ao que se previa, ou seja, em 2018, irá sobremaneira
permitir aos Hotéis poderem programar a vinda directa dos seus clientes à ilha da Boavista
e no caso da dimensão dos empreendimentos hoteleiros do Grupo RIU, não haver voos
directos para a ilha da Boavista seria um grande constrangimento.
A ENACOL e a RIUSA II entenderam também que com esforços reunidos de ambas as
partes, serão parceiros em áreas sociais, contribuindo para uma melhor qualidade
de vida da população da Boavista.
Destaque
O grupo Riu é uma referência em Cabo Verde, não só pelo investimento já feito no País, mas também
pelos investimentos que perspectiva, visando o desenvolvimento futuro do turismo em Cabo Verde e
ainda pela qualidade que o Grupo apresenta neste sector, indo de encontro às ambições nacionais,
no sentido de ter um turismo de qualidade. Da mesma forma, a Riusa II, SA que começou como
uma pequena empresa familiar, é hoje um grupo hoteleiro de referência mundial, com mais de
100 hotéis em 15 destinos.
10
Nova área de serviço ENACOL,
no Porto Novo
Porto Novo – S. Antão, passa a dispor de uma área
de serviço ENACOL, totalmente remodelada e com
novos serviços.
De facto, para além de 2 bombas de combustível
e uma área para venda de gás em garrafas, surge
uma Estação de Serviço com novos equipamentos
que vão possibilitar um melhor atendimento a nível
de lubrificação e lavagem.
Daqui a alguns dias, os Santantonenses e todos
aqueles que procuram a ilha de S. Antão poderão
encontrar também na mesma área, um serviço de
snack-bar e venda de produtos de conveniência
numa agradável Cafetaria / Loja e Esplanada.
Tal como vem sendo prática pela Empresa
Nacional de Combustíveis, a defesa ambiental
está devidamente salvaguardada, pois a área de
serviço contempla uma unidade de tratamento
das águas residuais, mediante filtros apropriados,
evitando qualquer passagem de hidrocarbonetos
para vias públicas.
De salientar, a decoração exterior da Cafetaria /
Loja, realizada pelo artista plástico Manú Cabral,
dando ao espaço um cunho artístico peculiar de
que já nos habituou. Este é mais um contributo da
ENACOL, para a valorização dos nossos artistas.
A remodelação do Posto de Venda de combustível
que existia anteriormente no local, é feita no
âmbito da busca de um desempenho cada vez
mais à medida das necessidades dos clientes,
pela ENACOL.
ENACOL assina acordo com a
AEB – Águas e Energia de Boavista
Com o acordo assinado, a ENACOL assume a disponibilização dos combustíveis em condições que
contribuam para que a AEB possa produzir e fornecer água e energia aos vários empreendimentos
da ilha, de modo económico e em condições vantajosas.
As duas empresas consideram que os objectivos próprios de cada uma, apresentam fortes
pontos de coincidência e estão alinhados com os objectivos do Governo de Cabo Verde, que
engajado na luta pelo desenvolvimento económico do País elegeu o turismo como um dos
vectores fundamentais para alcançar os objectivos pretendidos.
A ENACOL e a AEB comprometem-se também, a serem parceiros em áreas sociais, em
prol da população da ilha da Boavista.
De referir que a AEB – Águas e Energia de Boavista tem como accionistas de
referência, o Grupo Bucan, que por sua vez tem a Cabocam e Hotéis RIU, como
accionistas.
Destaque
A ENACOL, Empresa Nacional de Combustíveis e a Empresa Águas e Energia de Boavista,
assinaram um acordo de fornecimento de combustíveis – Fuel, Gasóleo e Lubrificantes – para a
produção de água e energia.
11
Site remodelado
A ENACOL está de cara nova na internet.
Podemos testemunhar acedendo ao www.enacol.cv, um novo design, a introdução de novas
funcionalidades, o melhoramento de conteúdos e uma navegação mais fácil.
Das áreas novas introduzidas podemos destacar:
• Investidores, que se encarrega de levar informação sobre a empresa, no que diz respeito à sua
evolução, enquanto empresa cotada, na Bolsa de Valores;
• Um Centro de Informação, com uma Galeria Multimédia, Perguntas e Respostas, antecipando
respostas a questões mais frequentes sobre a ENACOL e o sector de actividade e divulgação de
links úteis;
• Uma área reservada a clientes, possibilitando-lhes a consulta das respectivas contas correntes,
de uma forma mais rápida;
• Emprego, para aqueles que gostariam de fazer parte do grupo de colaboradores e que procuram
a ENACOL para propor o curriculum vitae.
Uma outra novidade e de modo a facilitar a comunicação com os clientes internacionais, é a criação de
uma versão do site, em inglês.
A funcionalidade já existente, Fale Connosco, foi melhorada, pois um dos grandes objectivos do site é de
facto, conseguir uma interactividade com o público.
Destaque
Esperamos com a remodelação ter satisfeito a todos e acreditamos que não pararemos por aqui. Sempre
que a necessidade de uma melhor comunicação se impuser, acrescentaremos outras mais-valias ao
www.enacol.cv
12
S. NICOLAU – 16 a 18 de Agosto
Encontro de Quadros
Uma apreciação de um colaborador-participante
A concepção do
encontro conseguiu debitar nos
participantes um
elevado grau de
interactividade.
Para o grupo da
Praia (ao qual
pertenço), a confraternização teve
inicio logo de manhã, no aeroporto
internacional da
Praia. O convívio
estendeu-se no
espaço, no tempo e foi-se diversificando, passando pelo avião que
nos transportou para São Vicente, alargando-se
desta forma aos colegas da Sede. Depois, passou
pelo mar com a integração de mais colegas laranjas. A equipa só ficou completa na terra dos Dragoeiros.
É já em São Nicolau que pude perceber o elevado
grau estratégico do evento: à medida que as apresentações se sucediam pude visualizar a real dimensão da Enacol, a sua organização, as áreas de
negócios o seu processo de evolução e, sobretudo,
as nossas ambições, obstáculos e virtudes. Para
além deste débito de informação, vital para que a
Enacol alcance o uníssono, gradualmente se podia
perceber o incremento da motivação dos participantes. A cumplicidade gerada tem ainda maior
relevância tendo em conta a nossa insularidade.
Outro factor de destaque e também de satisfação
foram as visitas efectuadas às nossas instalações
locais, que realçam claramente
a excelência do
trabalho executado.
Para além dos
“ganhos” intraEnacol, fomos
também brindados com os
extra-Enacol: a
cultura da ilha,
com especial
destaque para
a música e a
gastronomia,
a grandeza
intelectual da ilha que foi, durante muitos
anos, o centro da intelectualidade Cabo-verdiana, e a interacção com a população
autóctone e a sua hospitalidade.
Em suma, o enlace da estratégia e da confraternização teve, do meu ponto de vista, um extraordinário impacto ao nível
da motivação, cumplicidade e incutiu
no grupo a cultura da família laranja, ou seja, reforçou os principais
pilares de uma gestão de Recursos Humanos profícua.
Luís Carlos Silva
Nôs empresa
Decorreu no passado mês de Agosto, de 16 a 18,
um Encontro dos Quadros da ENACOL, a que prefiro apelidar de “O Encontro da Confraternização
Estratégica” pois, a meu ver, este evento conseguiu
de uma forma sintomática enlaçar a confraternização à estratégia.
13
Formação em primeiros socorros
Dar aos trabalhadores
conhecimentos para a
prestação de primeiros
socorros
Muitas vezes, em caso de acidentes de trabalho, as consequências podem
ser minoradas se houver uma pronta e correcta assistência.
No âmbito do Plano de Emergência do Gabinete de Segurança da ENACOL foi realizada uma acção de
formação em Primeiros Socorros. O curso foi ministrado pela Escola de Enfermagem Hugo de Barros, em
S. Vicente, e contou com a presença de trabalhadores de todas as áreas dos serviços da empresa. Esta
formação teve como objectivo munir os trabalhadores de conhecimentos na área da prestação dos primeiros socorros para conseguirem, em caso de acidente, prestar de imediato a assistência a um sinistrado.
Isto porque se constatou que muitas vezes, em caso de acidentes de trabalho, as consequências podem
ser minoradas se houver uma pronta e correcta assistência.
A colaboradora Fernanda Tavares (ENACOL – S. Vicente) disse no fim do curso que “foi um curso importante e os conhecimentos que adquiri vão servir para o resto da minha vida. Estes conhecimentos
podem vir a ser aplicados tanto dentro da empresa como fora. Diz-se que mais vale prevenir do que
remediar. Se acontecer algo, estaremos preparados”.
Nôs empresa
A formação em Primeiros Socorros decorreu em S. Vicente, no mês de Julho. Estão previstas formações semelhantes a colaboradores ENACOL nas outras ilhas.
14
ENACOL continua a
sensibilizar para a
Condução Defensiva
A Segurança e a Protecção do Ambiente
são valores que fazem parte da política e
práticas da ENACOL.
Nesta perspectiva e com o intuito de
continuar a promover a Segurança dentro
e fora da Empresa, foram levadas a
cabo, Acções de Formação nas áreas de
Condução Defensiva e Manuseamento de
Produtos Perigosos, em que participaram
51 trabalhadores de todas as ilhas onde a
ENACOL tem representação e decorreram
nas Instalações de S. Vicente, Sal e Santiago.
Relativamente ao Manuseamento de Matérias Perigosas foram abordados temas sobre a
electricidade estática, regras de segurança a ter nas operações de carga e descarga de produtos e
procedimentos em situações de emergência.
Embora fossem os condutores e seus ajudantes, os alvos principais destas acções de formação,
participaram nas mesmas, responsáveis das instalações e operacionais da área de logística,
manutenção e segurança.
A formação que teve a duração de 2 semanas, no mês de Fevereiro, contemplou uma parte
teórica e outra prática, sendo que durante esta última, observou-se o comportamento
dos condutores durante a condução, assim como, a aplicação das metodologias nas
operações de carga e descarga das matérias perigosas transportadas.
Nôs empresa
As acções, ministradas pela empresa
Transuport e pelas responsáveis das áreas de
Segurança e Qualidade da ENACOL, tiveram como objectivo principal, a formação dos condutores
e ajudantes, para o Cumprimento de Normas e Procedimentos de uma Condução Segura, com
especial alerta para os perigos do consumo do álcool, das drogas e do uso do telemóvel.
15
José Luís Santos, mecânico
Oficina modernizada…
Maior satisfação dos clientes
Mais um beneficiado da parceria ENACOL / BCA, para o financiamento de remodelação de oficinas de
mecânica
José Luís Santos (Djô Lis, para os amigos) lida com
mecânica praticamente desde que se conhece por
gente. Começou com 15 anos de idade, na oficina
do Ministério das Obras Públicas e até esta data, o
seu dia-a-dia está sempre rodeado de parafusos,
ferramentas, carros de todos os tipos, enfim, a
mecânica automóvel.
“Comecei como ajudante de mecânico, na oficina
do MOP, e algum tempo depois comecei a trabalhar
como mecânico”, recorda José Luís Santos que se
manteve nos quadros daquele Ministério até 2004,
altura em que o MOP deixou de ter equipamentos que
justificassem a manutenção de uma oficina daquela
dimensão.
Ao longo da sua vida profissional, conta no seu
curriculum, com a frequência de várias formações
de curta duração no qual “um indivíduo interessado
acaba sempre por aprender alguma coisa”, garante
Santos.
“A partir de 2004 criei a minha própria oficina” adianta
aquele técnico, a quem trabalho não falta, mas que
vinha sentindo a necessidade de apetrechar a sua
oficina com alguns equipamentos e ferramentas que
lhe permitissem explorar melhor as suas capacidades
e saberes no mundo da mecânica.
E a oportunidade surgiu no quadro da parceria ENACOL
/ BCA que possibilita o financiamento à modernização
das oficinas – aquisição de equipamentos e/ou
execução de remodelações das instalações.
Com efeito, Djô Lis mostrou interesse em ser um
beneficiado, aderiu ao financiamento e adquiriu as
sonhadas ferramentas.
Santos “juntar o
É que, de acordo com José Luís Santos,
dinheiro para comprar, a pronto, todas as ferramentas
necessárias ao bom funcionamento de uma oficina,
não é fácil” pelo que essa oportunidade ENACOL /
BCA surgiu em boa altura.
Com uma oficina modernizada e melhor
apetrechada, José Luís Santos sente que tem
agora, a vida profissional mais facilitada e
maior capacidade de agradar os clientes que
procuram os seus serviços.
Perante a pergunta se já tinha notado
alguma diferença, para melhor, em termos
da prestação de serviços na oficina, após
a aquisição das novas ferramentas e
a consequente reacção positiva por
parte dos clientes, José Luís Santos,
prontamente confirma, e explica que
“com ferramentas apropriadas,
é-se capaz de fazer muito mais,
daí que a diferença seja notória
comparando o “antes” e o
“depois” desta acção
da ENACOL.
Nôs iniciativa
Contudo, Djô Lis continuou a prestar assistência ao
Ministério, nos casos em que as viaturas e máquinas
que ainda estavam sob alçada no MOP exigiam os
seus cuidados.
16
A ENACOL em parceria com o BCA financia oficinas de mecânica
Financiamento para remodelação das
oficinas e aquisição de equipamentos
A ENACOL e o BCA assinaram um acordo para a concessão de financiamento bancário a
mecânicos – donos de oficinas, devidamente licenciadas, estabelecidas na praça há mais
de 2 anos. O financiamento tem a finalidade de proporcionar às oficinas, a aquisição de
equipamentos e/ou execução de remodelações nas instalações. Com esta acção, a ENACOL vai
ajudar os mecânicos-auto que são donos de oficinas a darem uma resposta de maior qualidade
e eficiência às exigências cada vez maiores do parque automóvel nacional.
O MECÂNICO DO FUTURO
Odair Andrade, Dai, para
os mais chegados, passou a
vida nas oficinas de mecânica. Desde os 15 anos que é
mecânico. Trabalhou em várias empresas, mas incentivado pelos clientes resolveu abrir
a sua própria oficina. Mas não
quis ter uma oficina tradicional
e aproveitando uma campanha
lançada pela ENACOL, em parceria com o BCA, que possibilita
a modernização das oficinas concorreu a um financiamento que
lhe permitiu adquirir computadores. Deu o salto para o futuro.
Na oficina do Odair, o computador é uma ferramenta tão utilizada como a… chave de fenda.
Há quanto tempo trabalhas como mecânico?
Tenho 27 anos e ainda miúdo já andava pelas oficinas de mecânica. Mas posso dizer que desde os 15 anos trabalho nesta
profissão.
E como te tornaste mecânico?
Trabalhando nas oficinas. Vendo, perguntando, fazendo, experimentando. Depois tive a oportunidade de trabalhar em algumas empresas onde tive acesso a várias formações. Depois iniciei a minha autoformação e nesse sentido tenho viajado para
estágios e tenho estudado muito.
Porque decidiste sair das empresas e trabalhar por conta
própria?
A verdade é que mesmo estando nessas empresas tinha muitos
clientes e não parava aos fins-de-semana devido à procura. Foram esses clientes que me incentivaram a abrir a minha oficina.
Uma das críticas que os consumidores fazem às oficinas mecânicas é que a maioria dos mecânicos não tem uma formação adequada nem os meios tecnológicos para fazer com precisão o diagnóstico de um problema num carro, concordas?
Concordo em parte. No passado foi assim, não tínhamos meios
e os carros que havia no mercado permitiam esse trabalho de
curiosos. Mas hoje com os novos carros e com a tecnologia
que utilizam já não é possível trabalhar sem conhecimento na
área das novas tecnologias e sem equipamentos informáticos.
O problema é que os mecânicos em Cabo Verde não têm tido a
possibilidade de acompanhar quer em formação quer em equipamentos e não restava outra alternativa a não ser a curiosidade
e resolver os problemas apenas com a “cabeça”. No meu caso,
resolvi dar o salto para as novas tecnologias. Investir em equipamento e na minha formação para acompanhar a modernidade.
Foi para acompanhares a modernidade e investir em equipamentos informáticos e outros que aderiste à campanha
proposta pela ENACOL?
Sim. Quanto tive conhecimento que a campanha visava dar um
crédito para a modernização das oficinas concorri para ter esse
crédito. Foi bom a ENACOL ter proposto essa parceria que veio
a ajudar as oficinas. Alinhei, já tenho os equipamentos e estou
convicto que vou ter sucesso. A oficina já está legalizada há
mais de dois anos e como tinha todos os documentos em ordem alinhei logo, porque reunia as exigências para a concessão
do crédito.
Qual o montante do empréstimo que contraíste?
Cerca de mil e duzentos contos, que foram investidos no sistema informático, computadores, elevadores e outros equipamentos.
Portanto, deste o passo para o futuro.
Sim.
Há quanto tempo estás a trabalhar com os novos equipamentos?
Há cerca de vinte dias que estou a trabalhar com eles e
posso-te dizer que é um outro mundo: o futuro. É isso.
Desde que chegou, o equipamento não tem parado porque havia muitos carros que estavam avariados, à espera de um diagnóstico com o computador para resolver
os problemas.
E os clientes estão satisfeitos?
Claro que estão. Pois quando trazem os carros começamos pelo procedimento habitual: perguntar ao
cliente o que o carro tem, observar e se não consigo
detectar a avaria, utilizo o computador e consigo
ver onde está a avaria. Portanto tenho uma nova
ferramenta na minha oficina que não é uma
chave-fenda, mas sim um computador.
Satisfeito?
Muito, porque sinto que evoluí muito. Mas
quero agradecer à ENACOL e ao BCA
por esta parceria que me permitiu adquirir os novos equipamentos que
trouxeram a modernidade à minha
oficina e permitiu chegar mais
rápido ao futuro: a utilização
das novas tecnologias na
mecânica.
Nôs iniciativa
Odair Andrade
17
Amílcar do Rosário – supervisor da frota marítima
“Há desafios diários que
têm que ser vencidos.”
Amílcar do Rosário pertence ao departamento de logística e exerce a função de supervisor da frota
marítima. Considera que trabalhar numa empresa como a ENACOL é vencer todos dias, os desafios que
surgem. Quanto ao futuro está optimista e afirma que “é um desafio exigente, porque esta empresa é
uma empresa de futuro para um quadro jovem”.
No que consiste o seu trabalho?
É um trabalho complexo e de muita responsabilidade que vai de trabalhos simples a trabalhos complexos. Passa pela manutenção, reparação, docagem
da frota, estar a par e acompanhar todas as avarias
que possam surgir nos navios. Dentro dessas funções temos de zelar e cuidar da certificação dos
navios. Em termos de segurança, também temos
de zelar para que tudo esteja conforme os nossos
manuais de segurança e de procedimentos. A supervisão tem que certificar que todos os aspectos
operacionais estão de acordo com as normas. Nada
é deixado ao acaso para ser improvisado.
Que tipo de formação, a ENACOL tem disponibilizado nessa área?
A formação na área da supervisão é constante. Temos tido as pequenas formações que chamamos
formações modulares, como primeiros socorros e
vários seminários que servem para reavivar os conhecimentos adquiridos. Também frequentei um
curso em familiarização e especialização em navios tanques.
Gostas do trabalho que fazes?
Eu sou um homem do mar. Gosto mais de estar
no mar. Mas fui convidado a desempenhar essa
função e estou a dar o meu melhor, embora sinta
saudades de estar no mar.
Estás apenas há quinze meses na empresa.
O que significa para ti trabalhar numa empresa que lidera o mercado, que está bem
cotada na Bolsa de Valores e na qual os jovens quadros gostariam de ter uma oportunidade para trabalhar?
Para mim é um desafio. Diria um desafio
exigente, porque esta empresa é uma
empresa de futuro para um quadro
jovem. Devido às boas condições de
trabalho existentes pode-se construir
uma carreira brilhante. Isto porque
há desafios diários que têm que
ser vencidos e claro que acredito na ENACOL, porque é
fruto do trabalho, das estratégias da Direcção e
do esforço dos trabalhadores.
Nôs gente
Qual é a actividade que exerce?
Sou supervisor marítimo e tenho sob a minha responsabilidade a frota marítima da ENACOL, que é
constituída por dois navios que fazem operações
inter-ilhas: um navio que transporta combustíveis embalados e o navio-tanque Dragoeiro que,
para além de transportar combustíveis a granel,
faz abastecimentos de grandes quantidades; dois
batelões que fazem o abastecimento ao largo; um
rebocador que auxilia os dois batelões durante os
abastecimentos.
18
Contribuir para salvar vidas através
da doação de sangue
Trabalhadores da ENACOL aceitam ser doadores de sangue
A ENACOL lançou junto dos seus trabalhadores uma
campanha no sentido destes aceitarem ser doadores
de sangue, iniciativa que teve origem na constatação
das dificuldades que passam os Hospitais do País, relativamente à escassez de sangue para fazer face às
necessidades dos doentes, chegando mesmo a acontecer, muitas vezes, perda de vidas humanas por este
motivo.
Dado que este problema poderia ser evitado se todos
A iniciativa foi muito bem acolhida pelos Hospitais e
estão a ser criadas as condições para que os colaboradores da ENACOL possam iniciar as doações de forma
regular e nas condições exigidas.
Com esta acção, que se integra na sua política de Responsabilidade Social, a ENACOL e os seus colaboradores esperam poder vir a ajudar os Hospitais a fazer face
às necessidades de sangue que, infelizmente, ultrapassam as quantidades doadas pelos cidadãos.
nos consciencializássemos de que, através de um simples acto que em nada nos prejudica – a Doação de
Sangue –, poderíamos ter salvo essas vidas, a ideia foi
colaborar com os Bancos de Sangue dos Hospitais do
país, nesta luta que tanto têm travado.
O resultado da campanha foi a adesão de 30 trabalhadores ao desafio de contribuir para salvar vidas, através
desta nobre acção de doar sangue.
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19
Energias renovavéis
ENACOL co-financia
a construção de um
aerogerador
A ENACOL, co-financiou um projecto elaborado por alunos e professores do
ISECMAR, no domínio das energias renovavéis
Para enriquecer o site, haverá outros dados sobre a
energia eólica em Cabo Verde e no mundo. A página
deverá trazer um aerogerador semelhante ao construído, que girará com velocidade proporcional ao gerador
real e apresentará também os dados instantâneos provenientes do aerogerador.
O projecto foi elaborado no Instituto Superior de Engenharia e Ciências do Mar (ISECMAR), “pretendendo, o
Instituto, dar o pontapé de saída, na exploração e investigação da energia eólica.”
A coordenação geral do projecto é do Mestre Eng. Guilherme St. Aubyn Mascarenhas e nele participam:
• da área de Engenharia Eléctrica, o orientador, Eng.
Aldino Santos da Cruz (ISECMAR), o co-orientador,
Mestre Eng.º Rui Spencer Lopes dos Santos (ELECTRA, S.A., ISECMAR) e os alunos, Arikson Jorge Silva
Santana, Edmar Oliveira Coronel e Edson Roberto Pires Nascimento;
• da área de Engenharia Mecânica, o orientador, Eng.
Marco António Cruz (EFPPFPISECMAR) e o aluno,
Edivaldo Vaz Fonseca Lopes;
• da área de Engenharia Informática, o orientador
Eng. Mário Andrade (INPS, ISECMAR) e as alunas Ermilhana Pachito e Vanissa de Jesus;
• da área de Engenharia Civil, o Eng. Eoceno Cruz
Ramos (ISECMAR);
• da área de Engenharia de Telecomunicações,
o orientador Eng. José Luis Costa Neves e o
aluno Militão Correia.
Os promotores consideram que as características do vento em S. Vicente, velocidades médias elevadas (10.4m/s) e uma
direcção predominante (de NE), fazem
de S. Vicente um lugar com grande
potencial em energia eólica, justificando a ideia do projecto.
Assim, com um bom aproveitamento dos recursos
energéticos da ilha,
Nôs acção
A ENACOL co-financiou um projecto no domínio das
energias renováveis, o ISECMARWind Project, que consiste no dimensionamento e construção de um aerogerador de 1 kW, designado IWIND2800, de um sistema
eléctrico de aproveitamento da energia gerada, da estrutura de suporte da torre e do aerogerador e de uma página na internet/base de dados para armazenar, processar
e disponibilizar as informações provenientes do aerogerador IWIND2800 e do sistema eléctrico associado.
20
poder-se-iam diminuir as consequências da crise
energética mundial na sua economia, diminuindo a
importação de combustíveis e logo, a saída de divisas,
além de melhorar o equilíbrio do ecossistema da ilha.
O aerogerador e todo o sistema associado será um
protótipo que ficará a ser utilizado pelos alunos e docentes para fazer medições, testes, estudos e propostas de melhoramento, que poderão ser implementados em projectos futuros. O projecto teve início a 17
de Outubro de 2005 e espera-se concluir o sistema
descrito até Março de 2008.
Entrevista com o Eng. Guilherme Mascarenhas
“A ENACOL demonstrou o máximo interesse
em apoiar o projecto do areogerador”
Como nasceu a ideia desse projecto?
A ideia do projecto foi do Eng. Técnico Edmar Coronel. Quando ele ainda estava no 4º semestre do curso
de Bacharelato em Engenharia Eléctrica e Electrónica
(BEEE), mais ou menos em Dezembro de 2004, foi dizer-me, cheio de convicção, que queria fazer um aerogerador. Após algum diálogo, concluímos que também
era necessário ter no projecto pelo menos um aluno
do Bacharelato em Engenharia Mecânica (BEM) e,
pelo menos mais um aluno do BEEE. Passado algum
tempo, ele indicou-me mais dois colegas do BEEE,
os Engenheiros. Técnicos Arikson Santana e Edson
Nascimento e um do BEM, o Eng. Técnico Edivaldo
Lopes. Escolhidos os orientadores, o Eng. Aldino Cruz
(ISECMAR), para a parte eléctrica e o Eng. Marco Cruz
(EFPPFP, ISECMAR) para a parte mecânica, reunimonos e distribuímos as tarefas. Devemos realçar também, a presença do Mestre Eng. Rui Lopes dos Santos
(ELECTRA, ISECMAR)), como co-orientador, na parte
eléctrica do projecto, cuja experiência (realçamos o
projecto, “frigorífico eólico piloto” e o seu aperfeiçoamento posterior “Máquina eólica de gelo”, ambos
desenvolvidos e implementados por ele, que se mostrou ser de grande utilidade, principalmente nas zonas
piscatórias) e interesse, nessa área, deram mais confiança ao grupo. Posteriormente, decidiu-se construir
uma base de dados/web site com os dados do vento
do aerogerador e do sistema eléctrico associado. Essa
tarefa foi atribuída a duas alunas do Bacharelato em
Engenharia Informática e Automaçao (BEIA), Ermilhana Pachito e Vanissa de Jesus, orientadas pelo Eng.
Mário Andrade (INPS, ISECMAR). Para ter os dados
referidos disponíveis e em formato adequado para a
base de dados/web site seria necessário um sistema
de aquisição/conversão desses dados. O projecto
do sistema está a ser realizado pelo aluno do Bacharelato em Engenharia de Telecomunicaçoes
(BET), Militão Correia, orientado pelo Eng. José
Luis Neves (ISECMAR).
Quanto ao projecto da fundação de betão armado para a torre do aerogerador, foi atribuído ao
Eng. Eoceno Ramos (ISECMAR).
Foi difícil convencer as instituições a colaborar nesse projecto? Qual foi a reacção a
um projecto de investigação na área das
energias renováveis?
Não. Da parte do ISECMAR não houve
problemas, pois eu era na altura, Chefe do Departamento de Engenharia
Electrónica e Computação (DEEC),
cargo esse que coordenava os
projectos de fim de curso do
DEEC, e esse era um projecto de fim de curso.
Nôs acção
A ENACOL financiou a construção da fundação de betão armado, os materiais para a fixação da torre e o
sistema eléctrico de aproveitamento da energia gerada
pelo aerogerador. Além disso, a decapagem e pintura
da torre foram efectuadas pela ENACOL.
21
Quanto à ENACOL, ao Centro de Energia e Ambiente
(CEA), à ELECTRA, à EFPPFP, demonstraram sempre o
máximo interesse e disponibilidade em apoiar o projecto.
Em relação à ENACOL, qual foi a reacção e o apoio
prestado?
A ENACOL financiou a construção da fundação de betão armado, os materiais para a fixação da torre e o
sistema eléctrico de aproveitamento da energia gerada
pelo aerogerador. Além disso, a decapagem e pintura
da torre foram efectuadas pela ENACOL.
Estranhou-lhe que uma empresa que comercializa
combustíveis tenha investido num projecto de energia eólica?
Sabíamos que tinha sido a ENACOL a financiar os dois
projectos do Eng. Rui Spencer, atrás referidos, daí termos decidido solicitar à ENACOL, o co-financiamento
do projecto.
Qual o custo do projecto?
Apresentamos na tabela 1 os custos reais que suportamos e os respectivos patrocinadores. Como se pode ver
os custos não contabilizam algum material oferecido, a
utilização das máquinas, o transporte da torre e a mãode-obra, apresentados na tabela 2. Após a conclusão
desta etapa do projecto será feita uma avaliação considerando também esses custos.
Quando é que o projecto deverá estar concluído?
O aerogerador, o site/base de dados, a fundação de betão armado e a montagem da torre já estão concluídos.
Falta o sistema eléctrico para aproveitamento da energia gerada e o projecto do sistema de aquisição/conversão dos dados do aerogerador e do sistema eléctrico. Se
tudo correr bem, o sistema eléctrico será montado nas
próximas semanas.
O sistema de aquisição/conversão dos dados do aerogerador e do sistema eléctrico é que demorará mais
algum tempo, pois o projecto iniciou recentemente.
Onde está instalado o aerogerador?
Está instalado junto à entrada Este do ISECMAR.
É um projecto com continuidade?
Sim. Todo o sistema é uma versão inicial cujas partes,
após testadas e avaliados os seus desempenhos, deverão ser optimizadas, em projectos futuros. Aliás, a nossa
vontade é que haja projectos para a optimização do desempenho e dos custos de todas as partes do sistema,
nomeadamente das pás, dos sistemas mecânicos, do
alternador, do rectificador, do regulador, do sistema de
baterias, do inversor, da torre e seu sistema de fixação,
da fundação, do sistema de aquisição/conversão dos
dados, do site/base de dados, etc. E em conformidade
com essa vontade, vamos propor para este semestre
lectivo que se inicia, alguns desses projectos.
Tabela 1 – Itens custeados pelos patrocinadores
Custos aproximados (ECV)
Patrocinador
Aerogerador
65.000
ELECTRA, S.A.R.L
Anemómetro e catavento
18.000
ELECTRA, S.A.R.L
Fixaçao da torre
12.500
ENACOL, SA
Fundação
40.000
ENACOL, SA
Sistema Eléctrico
99.500
ENACOL, SA
Outros
17.000
ELECTRA, S.A.R.L
Total
252.000
-
Tabela 2 – Itens oferecidos
Equipamento
Custos aproximados (ECV)
Patrocinador
Torre
Oferecida
Centro de Energia
e Ambiente
Pintura e decapagem da
torre
Oferecida
ENACOL, SA
Computador para o Site/
/Base de dados
Oferecido
ELECTRA, S.A.R.L
Utilização de máquinas
Oferecido
EFPPFP, ISECMAR
Transporte da torre
Oferecido
Sr. Manuel Avelino
Carpintaria (turbina)
Oferecido
Srs Aristides Lima e
Benvindo Monteiro
Nôs acção
Equipamento
22
KIT de refeições para
trabalhadores das
bancas marítimas
Os trabalhadores do sector da Logística que operam na Frota
Marítima, em abastecimentos a navios passaram a ter refeições quentes.
Pela natureza do trabalho de Bancas Marítimas – abastecimento de combustível a navios em alto mar – que por vezes
dura várias horas, tanto em períodos diurnos como em períodos nocturnos, a ENACOL entendeu disponibilizar refeições
quentes, em substituição de refeições mais leves que anteriormente eram servidas.
Um Kit com os pratos quentes é preparado na cantina da empresa e entregue a bordo dos navios onde os colaboradores
estão a operar, pelo rebocador.
Uma decisão que foi recebida com agrado pelos trabalhadores que operam nas Bancas Marítimas. Albertino Fortes expressa a sua satisfação dizendo que é “uma iniciativa louvável
que vem melhorar muito as condições de trabalho do pessoal
que trabalha nas bancas. Passamos muitas horas no trabalho,
muitas vezes de noite e de madrugada, e a refeição quente é
importante. Na verdade, estou muito satisfeito com a iniciativa
e com a qualidade das refeições que são servidas”.
ENACOL lança Linha do Cliente:
808 60 60 para um atendimento
personalizado
O objectivo central é um
contacto privilegiado
entre o cliente e a
ENACOL através dum
número único de
telefone – LINHA DO
CLIENTE – 808 60 60
A ENACOL acaba de criar uma linha telefónica única para um
atendimento personalizado aos seus clientes, de fácil memorização pelo público, com o objectivo de facilitar a recepção
de sugestões, reclamações e pedidos de informação sobre a
empresa, produtos e serviços.
O atendimento é assegurado por profissionais capacitados, de
modo a que as necessidades do cliente, no âmbito do propósito da chamada fiquem inteiramente satisfeitas.
A Linha do Cliente, 808 60 60, é suportada por um número
Azul – custo duma chamada local para o cliente, sendo que o
custo das chamadas interurbanas é assumido pela ENACOL.
ENACOL oferece mais
6 autocarros para
transporte escolar
A ENACOL procedeu à entrega de mais 6 autocarros
às Câmaras Municipais de Calheta S. Miguel, de Santa
Catarina, de Santa Cruz, de Tarrafal, de S. Domingos
(ilha de Santiago) e da Boavista, destinados ao
transporte escolar.
Através deste gesto de cariz social, a ENACOL vem
minimizar as dificuldades enfrentadas por grande parte
dos nossos alunos que frequentemente percorrem
grandes distâncias de e para o local de ensino,
prejudicando muitas vezes, o seu desempenho escolar.
De acordo com declarações dos Presidentes das
referidas Câmaras os autocarros chegam em óptima
altura, na medida em que vão reforçar os esforços
já iniciados no sentido de garantir o transporte de
alunos.
A título de exemplo, o edil de Santa Cruz ressaltou, que
existem no seu Concelho, alunos que não podem pagar
carrinhas particulares e por isso fazem 15-20 KM a pé
para chegarem à escola. Agora, com os Autocarros a
vida fica mais facilitada.
Com a oferta destes seis autocarros, já são dez os
Municípios a garantirem o transporte aos respectivos
alunos, com o apoio da ENACOL.
De recordar que este nobre gesto só se tornou possível
devido ao apoio incondicional da Empresa Portuguesa
de Transportes – CARRIS.
Nôs acção
Melhorando condições de trabalho
23
Empresa Nacional de Combustíveis, sa
Largo John Miller - C. P. N.º 1
S. Vicente
Tel.: (+238) 230 60 60 - Fax: (+238) 232 34 25
www.enacol.cv

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