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Relatório de Gestão
do Exercício de 2011
Unidade Nacional
Brasília, DF - Maio de 2012
Relatório de Gestão do exercício 2011 apresentado aos órgãos de controle interno e externo como prestação de contas anual a que
esta Unidade está obrigada nos termos do
art.70 da Constituição Federal, elaborado
de acordo com as disposições da IN TCU
nº 63/2010, da DN TCU nº 108/2010, Portaria TCU 123/2011 e das orientações da
Controladoria Geral da União Portaria CGU
nº 2.546, de 27/12/2010.
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2011
Serviço Nacional de Aprendizagem
do Cooperativismo (Sescoop)
Conselho Nacional
Presidente
Márcio Lopes de Freitas
Conselheiros indicados
pelos ministérios
Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento
Erikson Camargo Chandoha – Titular
Alfredo Souza de Moraes Júnior – Suplente
Ministério da Fazenda
Gilson Alceu Bittencourt – Titular
Lucas Vieira Matias – Suplente
Ministério da Previdência Social
Rose Mary Oliveira – Titular
Aécio Pereira Júnior – Suplente
Ministério do Planejamento,
Orçamento e Gestão
João Batista Ferri de Oliveira – Titular
Deuseles Rosa da Silva – Suplente
Ministério do Trabalho e Emprego
Ismael Silva Lisboa – Titular
Alex Sandro Gonçalves Pereira – Suplente
Conselheiros indicados pela OCB
Região Centro-Oeste
Roberto Marazi – Titular
Remy Gorga Neto – Suplente
Região Norte e Nordeste
Ruiter Luiz Andrade Pádua – Titular
Agamenon Leite Coutinho – Suplente
Região Sudeste
Edivaldo Del Grande – Titular
Wagner Guerra da Fonseca – Suplente
Região Sul
Guntolf Van Kaick – Titular
Geci Pungan – Suplente
Conselheiros representantes
dos empregados de cooperativas
Raimundo Sérgio Campos – Titular
Antonino Falchetti – Suplente
Conselho Fiscal
Conselheiros indicados
pelos ministérios
Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento
Antônio Carrijo Primo – Titular
Hélcio Campos Botelho – Suplente
Ministério da Fazenda
Vilmar Amaral de Oliveira – Titular
Luiz Fernando Alves – Suplente
Ministério da Previdência Social
Joseilton Gonçalves dos Santos – Titular
Dênio Aparecido Ramos – Suplente
Conselheiros indicados pela OCB
Malaquias Ancelmo de Oliveira – Titular
Carlos Fabiano Braga – Suplente
Valéria Mendes da Silva – Titular
Lílian Busche Almeida – Suplente
Conselheiros representantes
dos empregados de cooperativas
Ana Cristina Maia Penido – Titular
Francisca Régia Dias de Morais – Suplente
Diretoria Executiva
Presidente
Márcio Lopes de Freitas
Superintendente
Luís Tadeu Prudente Santos
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2011
Relatório de Gestão do Exercício de 2011 – Unidade Nacional
Elaboração
Grupo de Trabalho
Coordenação
Ryan Carlo Rodrigues dos Santos – Gerente Geral
Colaboração técnica
Antonio Luiz Feitosa
Dênis Lúcio de Paula
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2011
Sumário
Mensagem do Presidente9
Sobre este Relatório11
Identificação da Unidade13
Introdução 15
Sumário Executivo17
Capítulo 1
Perfil Institucional
23
Capítulo 2
Governança Corporativa31
Capítulo 3
Cooperando com o Futuro43
Capítulo 4
Prestação de Contas49
Capítulo 5
Execução Orçamentária107
Considerações Finais
113
Anexos114
Anexo I
Distribuição das cooperativas, associados e empregados
por região e estado117
Anexo II
Ramos do Cooperativismo119
Anexo III
Caracterização dos instrumentos de transferências vigentes no
exercício de referência121
Anexo IV
Histórico da composição e das despesas com recursos humanos
2008 a 2011127
5
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Anexo V
Informações sobre a gestão de Tecnologia da Informação da UJ
129
Anexo VI
Reconhecimento de passivos por insuficiência de créditos ou recursos
131
Anexo VII
Informações sobre cumprimento da Lei 8.730/93
131
Anexo VIII Informações sobre gestão do patrimônio imobiliário de propriedade
da união131
Anexo IX
Cumprimento das deliberações do TCU atendidas no exercício
131
Anexo X
Relatório de cumprimento das recomendações do órgão de
controle interno133
Anexo XI
Informações sobre estrutura de controles internos da UJ
137
Anexo XII
Gestão ambiental e licitações sustentáveis
139
Anexo XIII Outras informações consideradas relevantes para demonstrar a
conformidade e o desempenho da unidade141
Anexo XIV
Indicadores por objetivos estratégicos151
Anexo XV Demonstrações financeiras acompanhadas do
relatório dos auditores independentes161
Anexo XVI
Parecer da Unidade de Auditoria Interna
185
Anexo XVII
Parecer do Conselho Fiscal189
Anexo XVIII
Parecer do Conselho Nacional191
Anexo XIX
Atendimento ao TCU quanto ao conteúdo mínimo do Relatório de
Gestão (DN TCU nº 108, de 27 /10/ 2010)
193
Anexo XX
Índice remissivo de indicadores GRI (G3)
197
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Lista de Tabelas e Ilustrações
Tabela I Diretrizes GRI – Níveis de aplicação
12
Tabela II Distribuição da contribuição social nos últimos três exercícios
27
Tabela III Orçamento por área de atuação49
Tabela IV
Investimentos em formação e capacitação profissional
50
Tabela V Investimento em promoção social64
Tabela VI Investimentos em monitoramento e desenvolvimento
de cooperativas71
Tabela VII Investimento em gestão do Sistema
76
Tabela VIII Encontros de alinhamento 80
Tabela IX Dimensionamento do quadro de pessoal ideal para 2011
81
Tabela X Movimentação do quadro funcional – exercício 2011
82
Tabela XI Orçamento recrutamento e seleção de pessoas
82
Tabela XII Quadro de pessoal 2011 83
Tabela XIII Salários, encargos e benefícios 88
Tabela XIV Transferências regulamentares 97
Tabela XV Transferência repasse suplementar 98
Tabela XVI Transferências projetos especiais 99
Tabela XVII Quadro resumo da distribuição dos recursos das unidades
estaduais em 2011, incluindo receita própria
101
Tabela XVIII Receitas da Unidade Nacional107
Tabela XIX Despesas da Unidade Nacional108
Gráfico I
O Sescoop e os desafios do Cooperativismo
25
Gráfico II Distribuição orçamentária da Contribuição Social
26
7
8
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2011
Gráfico III
Árvore Estratégica do Sescoop 2010 – 2013
33
Gráfico IV Estrutura Organizacional – Unidade Nacional do Sescoop
39
Gráfico V IDH e municípios com sedes de cooperativas
43
Gráfico VI Sistema de Gestão de Pessoas por Competências
SGPC/Sescoop Unidade Nacional78
Gráfico VII Colaboradores por faixa salarial83
Gráfico VIII Percentual de colaboradores por sexo
84
Gráfico IX Percentual de colaboradores por tempo de casa
85
Gráfico X Percentual de colaboradores por faixa etária
85
Gráfico XI Salários, encargos sociais patronais e benefícios – Orçado
89
Gráfico XII Salários, encargos sociais patronais e benefícios – Realizado
89
Gráfico XIII Comparativo previsto x Realizado – Grupo de despesas
90
Gráfico XIV Salários, encargos e benefícios – Realizado por mês
90
Gráfico XV Quantitativo de projetos especiais aprovados
entre 2006 e 2011 (por ano)100
Gráfico XVI Distribuição de projetos aprovados em 2011
(por objetivo estratégico)100
Gráfico XVII Distribuição das despesas108
Gráfico XVIII Investimentos109
LISTA DE ABREVIAÇÕES E SIGLAS
Abreviações e Siglas
Descrição
CGU
Controladoria-Geral da União
DN
Decisão Normativa
IN
Instrução Normativa
TCU
Tribunal de Contas da União
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2011
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Mensagem do Presidente
A prática cooperativista desperta o espírito empreendedor e tem capacidade ímpar de integrar
pessoas ao mercado de trabalho e à própria sociedade. Assim, falar em cooperativismo é tratar de
inclusão social, já que este é, na verdade, seu grande diferencial e porque não dizer vocação.
No universo do cooperativismo estão homens e mulheres de todas as idades, raças e credos e,
com certeza, as novas gerações, que se unem em grupos de no mínimo 20 pessoas para formar uma
cooperativa que, com recursos individuais, constituirão um capital coletivo que dará condições para
o desenvolvimento de suas atividades.
Importante destacar que “cooperativa” é uma associação autônoma de pessoas que se unem
voluntariamente, para satisfazer aspirações econômicas, sociais e culturais comuns, por meio da
criação de uma sociedade democrática e coletiva. Baseia-se em valores de ajuda mútua, solidariedade,
democracia e participação. Tradicionalmente, os cooperados acreditam nos valores éticos de
honestidade, responsabilidade social e preocupação pelo seu semelhante.
Por tudo isso, com o objetivo de cumprir seu papel social e ajudar o desenvolvimento do país, o
Sescoop, além de disseminar a cultura do cooperativismo e da cooperação e de apoiar as cooperativas
no seu processo de alcance da sustentabilidade, desenvolve ações específicas para o público jovem,
principalmente com os programas Cooperjovem, Jovens Lideranças e Aprendiz Cooperativo.
Este Relatório de Gestão contempla os conteúdos de resultados financeiros e de sustentabilidade
realizados pelo Sescoop integrados em um único documento e representa uma evolução em relação
ao modelo anterior, ao observar as diretrizes GRI (Global Reporting Iniciative).
Além de estar previsto no Plano Estratégico do Sescoop, o padrão GRI segue tendência observada
nas organizações de incluir em seus modelos de gestão o equilíbrio entre os aspectos econômicos,
ambientais e sociais, aspectos relevantes da atuação cooperativista.
O Relatório deve ser lido como uma representação da mudança que o Sescoop vem promovendo no
sentido da construção de uma atuação sistêmica e integrada, com observância do respeito à autonomia
nas unidades estaduais e também como a afirmação do compromisso de capitanear ações atreladas ao
desenvolvimento sustentável como forma de buscar a solidez e a perenidade do desenvolvimento do
cooperativismo.
É com satisfação que convidamos todos a lerem este Relatório, elaborado com dedicação
e transparência, ao tempo que esperamos que as pessoas envolvidas no sistema cooperativista
reconheçam neste documento o inventário da atuação de uma entidade integralmente voltada ao
incremento do cooperativismo.
A intenção maior é a de que todos tenham acesso a informações de qualidade acerca dos principais
resultados da gestão realizada ao longo do ano de 2011, com a transparência que todos merecem e
devem exigir da nossa instituição.
Saudações cooperativistas!
Márcio Lopes de Freitas
Presidente
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Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2011
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2011
11
Sobre este Relatório
Este relatório de gestão do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) Unidade Nacional traz de forma conjunta os conteúdos do Relatório Anual de Prestação de Contas e
de Sustentabilidade, apresentando o desempenho e resultados das atividades e ações da instituição no
apoio ao cooperativismo.
Para orientar a elaboração deste Relatório, com informações que abrangem o período de 1º de
janeiro a 31 de dezembro de 2011, e divulgar de maneira transparente seu modelo de gestão, o Sescoop
adotou as diretrizes internacionais da Global Reporting Initiative (GRI). O último relatório publicado
pelo Sescoop com base nessas diretrizes foi em 2010, em referência ao ano de 2009. Tanto aquela
quanto esta publicação segue o nível C de aplicação das diretrizes.
Além de estar previsto no Plano Estratégico do Sescoop o padrão GRI segue tendência observada
nas organizações de incluir em seus modelos de gestão o equilíbrio entre os aspectos:
• Econômico: busca do resultado econômico positivo da organização. Abrange as interações
econômicas que podem existir entre a organização e suas partes interessadas (stakeholders). Incorpora
aspectos como riscos socioambientais, gerenciamento do relacionamento com o público-alvo para a
otimização operacional de suas atividades econômicas;
• Social: cuida do tratamento do capital humano da organização e da sociedade. Além da
remuneração consideram-se aspectos como o bem estar dos seus funcionários e partes interessadas,
propiciando, por exemplo, um ambiente de trabalho agradável, pensando na saúde e segurança do
trabalhador e da sua família;
• Ambiental: trata o capital natural da organização e da sociedade. A princípio toda atividade
econômica gera algum impacto ambiental. Nesse aspecto, a organização deve estabelecer ações
capazes de tratar esses impactos e compensar aqueles cuja redução é impossível ou inviável.
O Sescoop adota a terceira (e mais recente) versão das diretrizes previstas pelo Global Report
Iniciative (GRI)*, a G3. Com base nas informações publicadas e nos indicadores de desempenho
consolidados nesta edição, a instituição acredita estar em condições de declarar o presente documento
como integrante do nível C da estrutura GRI.
Os indicadores GRI utilizados, bem como as respostas e a indicação do capítulo nos quais seus
conteúdos podem ser encontrados, aparecem descritos nas páginas a seguir. Para melhor identificação,
consultar o Anexo XIX “Índice Remissivo de Indicadores GRI (G3)”.
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Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2011
Global Report Initiative (GRI): Organização internacional multistakeholder detentora de um modelo de referência mundial para a elaboração de
relatórios de sustentabilidade.
As informações contábeis são relativas ao período compreendido entre os dias 1º de janeiro e 31
de dezembro de 2011, destacando que neste período o Sescoop passou a adotar, para a realização
de suas demonstrações contábeis, a lei 6.404/76, e demais atualizações e normas específicas para
entidadessemfinslucrativos,aoinvésdalei4.320/64.Odocumentoapresentatambémosprincípios
e os valores que conduzem a atuação do Sescoop, bem como suas estratégias e compromissos perante
seus diversos públicos de relacionamento.
Opúblico-alvodesterelatóriosãoosprincipaisparceirosidentificadospeloSescoop:cooperados,
empregados de cooperativas, gestores, órgãos de controle, conselhos superiores e a sociedade em geral.
Mesmo tendo seus parceiros previamente mapeados, a instituição ainda não dispõe de um processo
estruturadodeengajamentodessespúblicosparaefeitosdeidentificaçãodetemaseabordagenspara
o Balanço Social.
Todos os dados contidos neste Relatório mantêm as mesmas fontes e métodos de cálculo utilizados
na edição imediatamente anterior a este documento (Relatório de Gestão de 2010), disponível ao
público no formato eletrônico (pela Internet), no endereço www.brasilcooperativo.coop.br.
As informações para a elaboração deste documento foram prestadas por diversas áreas da
instituição, sob a coordenação da Gerência Geral de Operações – GGOP.
A íntegra deste documento está disponível no portal do Sescoop na Internet. Caso tenha interesse
em obter esclarecimentos adicionais ou apresentar críticas e sugestões, entre em contato com o
senhor Ryan Carlo pelo telefone (61) 3217-1508. Se preferir, envie um e-mail para a caixa postal
[email protected].
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2011
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Identificação da Unidade
Identificação da unidade
Poder e Órgão de Vinculação
Poder: Executivo
Código SIORG:
002844
Órgão de Vinculação: Ministério do Trabalho e Emprego
Identificação da Unidade Jurisdicionada
Denominação completa: Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo
Denominação abreviada: Sescoop
Código SIORG:
Não se aplica
Código LOA:
Não se aplica
Código SIAFI:
Não se aplica
Situação: Ativa
Natureza Jurídica: Serviço Social Autônomo
Principal Atividade: Formação Profissional, Promoção Social e
Monitoramento/Desenvolvimento das Cooperativas Brasileiras
Código CNAE:
85.99.6-99
Telefones/Fax de contato: (61) 3217-1501 / (61) 3217-1502 / (61) 3217-2121
E-mail: [email protected]
Página na Internet: http://www.brasilcooperativo.coop.br
Endereço Postal: SAUS Quadra 4, Bloco I, Lote 3-A, Brasília-DF − CEP 70070-936
Normas relacionadas com a Unidade Jurisdicionada
Normas de criação e alteração da Unidade Jurisdicionada
Medida Provisória 1.715, de 3 de setembro de 1998, publicada no DOU em 28/11/1998 e suas reedições e Decreto
3.017, de 7 de abril de 1999, publicado no Diário Oficial da União em 7/4/1999; Lei 11.524/2007, de 23/11/2007,
publicada no Diário Oficial da União em 23/11/2007
Outras normas infralegais relacionadas com a gestão e estrutura da Unidade Jurisdicionada
Regimento Interno do Sescoop, aprovado na 31ª reunião ordinária do Conselho Nacional do Sescoop, realizada em
29 de agosto de 2005
Manuais e publicações relacionadas com as atividades da Unidade Jurisdicionada
Regulamento de Licitações e Contratos − Resolução 43/2006, Norma de Pessoal – Resolução 300/2008
Unidades Gestoras relacionadas com a Unidade Jurisdicionada
Código SIAFI
Nome
Não se Aplica
Não se Aplica
Gestões relacionadas com a Unidade Jurisdicionada
Código SIAFI
Nome
Não se Aplica
Não se Aplica
Relacionamento entre Unidades Gestoras e Gestões
Código SIAFI da Unidade Gestora
Código SIAFI da Gestão
Não se Aplica
Não se Aplica
Código da UJ titular do relatório: 380085
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2011
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Introdução
O presente Relatório de Gestão foi elaborado com base na compreensão dos normativos pertinentes
publicados pelo TCU, quais sejam a DN TCU n° 108/2010, a IN TCU n° 63/2010 e as orientações da
Portaria CGU nº 2546/2010.
Inicialmente consta o item Identificação, que apresenta os elementos identificadores desta Unidade,
na modalidade individual. Na sequência, o Sumário Executivo apresenta considerações resumidas a
respeito do contexto da economia, do cooperativismo e sobre as principais realizações do Sescoop.
Os capítulos 1 e 2 apresentam o perfil institucional e a Governança Corporativa da entidade. Já o
capítulo 3 trata da contribuição do Sescoop para o desenvolvimento e evolução do cooperativismo
para garantir a sua sustentabilidade no futuro.
O capítulo 4 apresenta as realizações do Sescoop, considerando sua atuação finalística e na gestão
do Sistema, além de apresentar os indicadores do desempenho operacional.
Finalmente o capítulo 5 analisa a gestão orçamentária do Sescoop.
Como suporte às informações prestadas no relatório, constam 19 anexos, sendo que, entre outras
informações, contemplam as demonstrações contábeis, Notas Explicativas às Demonstrações
Contábeis, parecer da auditoria interna, parecer de auditoria externa e parecer dos conselhos superiores.
Ressalta-se que conforme consta no anexo II, Quadro A1, da DN TCU nº 108/2010, não se aplicam
à realidade da Unidade as informações contidas nos itens da Parte A relativa a:
a. Movimentação e saldo de Restos a Pagar de Exercícios Anteriores;
b. Declaração da área responsável, atestando que os conteúdos sobre contratos e convênios ou
outros instrumentos congêneres estão disponíveis e atualizados, respectivamente, no Sistema
Integrado de Administração de Serviços Gerais (Siasg) e no Sistema de Gestão de Convênios,
Contratos de Repasse e Termos de Parceria (Siconv), conforme estabelece o art.19 da Lei
12.309, de 9 de agosto de 2010;
c. Utilização de cartões de pagamento do governo federal, observando-se as disposições dos
Decretos nºs 5.355/2005 e 6.370/2008;
d. Renúncia Tributária, contendo declaração do gestor de que os beneficiários diretos da renúncia,
bem como da contrapartida, comprovaram, no exercício, que estavam em situação regular em
relação aos pagamentos dos tributos perante a Secretaria da Receita Federal do Brasil (SFRB),
o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e a Seguridade Social.
Com relação aos itens contidos na Parte B da Portaria 108/2010 – Informações Contábeis da
Gestão, somente se aplicam os itens:
a. Demonstrações contábeis previstas na Lei 6.404/76, incluindo notas explicativas.
b. Parecer da auditoria independente sobre as demonstrações contábeis, quando a legislação
dispuser a respeito.
Destaque-se que as Demonstrações Contábeis foram elaboradas em conformidade com a lei
6.404/76, 11.638/2007, 11.941/2009 e demais atualizações e normas específicas para entidades sem
fins lucrativos como as NBC T 10.19, NBC T 6 e com as normas e princípios contábeis adaptados às
atividades da Organização.
Ainda considerando o conteúdo da referida DN TCU n° 108, destacam-se os itens que, apesar de
se aplicarem ao Sescoop, não tiveram ocorrência no exercício de 2011:
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Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2011
• Reconhecimento de Passivos por Insuficiência de Créditos ou Recursos;
• Cumprimento das deliberações do TCU atendidas no exercício;
• Informações sobre Gestão do patrimônio imobiliário de propriedade da União;
• Quadro “Despesas Correntes e Despesas de Capital por Grupo e Elemento de Despesa” –
Créditos Recebidos pela UJ;
• Quadro “Despesa por Modalidade de Contratação” – Crédito Recebidos pela UJ:
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2011
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Sumário Executivo
Conjuntura Econômica
No ano 2011, o rumo dos negócios ficou dividido entre os Estados Unidos da América – EUA e a
Europa, o que ampliou os temores com a recuperação da economia mundial.
Do lado dos Estados Unidos observou-se indícios de afastamento do risco de recessão.
Indicadores relativos ao desempenho do mercado de trabalho, da indústria e da demanda doméstica
mostraram sinais de recuperação, porém sem que isso represente ainda uma significativa retomada
da economia americana.
Já na Europa, verificou-se a continuidade da crise fiscal e restrição da oferta de crédito por parte
dos bancos. As ações conjuntas adotadas pelos governos locais não se mostraram capazes de reverter
a desconfiança dos investidores, dificultando as condições de financiamento das dívidas públicas.
Medidas coordenadas dos governos, como a proposta de uma união fiscal, com a imposição de
penalidades mais severas aos países que descumprirem as metas fiscais definidas para o bloco, são
uma boa sinalização para os investidores e, em certa medida, afastam, por ora, os riscos de um
colapso na Zona do Euro.
No âmbito doméstico, o setor externo da economia brasileira continuou apresentando, em 2011,
déficit em transações correntes, principalmente em decorrência do elevado nível das remessas de
rendas e dos pagamentos por serviços ao exterior. No câmbio, o dólar continuou mostrando volatilidade
conforme o desenvolvimento da crise no cenário externo, porém o real se manteve apreciado frente à
divisa norte-americana em função da continuidade do ingresso de recursos externos no Brasil.
Os indicadores da atividade econômica brasileira mostraram desaceleração e o crescimento do
PIB, em 2011, ficou em 2,7%, totalizando R$ 4,143 trilhões. Embora a taxa de desemprego registrada
ao final do ano tenha ficado em 6%, os efeitos da perda de ritmo da atividade começam a ser sentidos
no mercado de trabalho. A criação de novos empregos formais foi menor de que em 2010 e emite
sinais de arrefecimento. Na média o número de empregados cresceu 2,1% em relação a 2010.
Para 2012, em razão de os fatores propulsores da demanda, como a renda e o crédito, seguirem
robustos e das medidas que vem sendo adotadas pelo governo para estimular a economia, espera-se
que o PIB supere o do ano passado.
Contexto Cooperativista
O cooperativismo é um movimento voltado para formas associativas e democráticas de organização
da produção, do trabalho e do consumo, com o foco no atendimento às necessidades comuns dos seus
associados e não apenas no lucro, no que se diferencia dos demais empreendimentos.
Segundo estudos da ACI - Aliança Cooperativa Internacional, as cooperativas somam
aproximadamente 1 bilhão de membros em 90 países do mundo, o que equivale a 1/7 da população
da Terra. De cada 7 pessoas no mundo, 1 está associada a uma cooperativa. No Brasil, estima-se em
30 milhões o número de pessoas envolvidas com o cooperativismo.
O referido estudo aponta que as 300 maiores cooperativas do mundo faturam mais de US$ 1,6
trilhão, valor que se aproxima ao PIB da nona maior economia do mundo, o Canadá. Além de riqueza
monetária, as cooperativas geram muitos postos de trabalho. Em todo o mundo, são mais de 100
milhões de empregos.
A importância do cooperativismo pode ser avaliada em razão de recente decisão da ONU –
Organização das Nações Unidas que definiu 2012 como o Ano Internacional das Cooperativas,
colocando o cooperativismo em evidência no mundo.
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Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2011
“As cooperativas demonstram para a comunidade internacional
que é possível perseguir tanto a viabilidade econômica quanto a
responsabilidade social”
Secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon.
A pujança do cooperativismo brasileiro pode ser verificada pelos números apresentados a seguir,
considerando o ano de 2011.
Segundo dados da OCB – Organização das Cooperativas Brasileiras1, o cooperativismo brasileiro
contava com cerca de 6.600 cooperativas e 296 mil2 empregados e com mais de 10 milhões de
cooperados. O número de associados às cooperativas apresentou crescimento de 11%, em relação a
2010, e o nível de ocupação dos trabalhadores em cooperativas cresceu em 9,3%, no mesmo período,
enquanto o crescimento do nível de empregos no país se situou em 2,1%, conforme dados do IBGE.
Segundo o MDIC, as exportações de cooperativas apresentaram crescimento de 39,8% sobre igual
período de 2010, alcançando um total de US$ 6,175 bilhões. Considerando a série desde 2005, para
o período em análise, este foi o maior resultado alcançado.
Do lado da importação, houve, também, expansão de 29,6% nas compras externas efetuadas por
cooperativas, que passaram de US$ 274,0 milhões, em 2010, para US$ 355,2 milhões.
No que diz respeito à participação na pauta de exportações brasileiras, considerando os doze meses
do ano, as exportações das cooperativas passaram de 1,9%, em 2005, para o patamar de 2,4% em
2011. Sob a ótica das importações, a participação é bem menos significativa, tendo alcançado o
patamar de 0,2%.
Historicamente, a balança comercial das cooperativas apresenta saldo positivo, tendo alcançado
US$ 5,819 bilhões em 2011, resultado recorde para o período, superando em 40,4% o de 2010, quando
atingiu US$ 4,144 bilhões. Segundo OCB- Organização das Cooperativas Brasileiras, as cooperativas
representam 6% do PIB brasileiro.
Embora sejam sociedades sem fins lucrativos, as cooperativas atuam numa economia de mercado
e em concorrência com empresas essencialmente privadas. Apesar das diferenças na propriedade do
capital, na destinação dos resultados, e na relação com as comunidades, as cooperativas agem em um
ambiente competitivo em que predominam o mercado e as empresas capitalistas e, portanto, devem
estar bem preparadas.
Diante disso, o sistema cooperativista depara-se com o desafio de atender às demandas sociais
de seus cooperados e de seu entorno e, ao mesmo tempo, desenvolver-se em conformidade com um
mercado altamente competitivo.
Os avanços do Sescoop
O Sescoop, criado em 1998, faz parte do denominado Sistema S e tem como objetivo integrar o
Sistema Cooperativista Nacional e auxiliá-lo a vencer seus desafios, por intermédio de:
• ensino de formação profissional cooperativista para cooperados, empregados de cooperativas
e familiares;
1 Panorama do Cooperativismo Brasileiro – OCB/GEMDC 2012.
2 O número de 298.182 empregados em cooperativas, no ano de 2010, informado no Relatório de Gestão 2010 continha equívoco na metodologia de
apuração de empregados em cooperativas de crédito no Estado de São Paulo. Após a constatação, o número foi ratificado para 271.134 empregados em
cooperativas brasileiras (Mem.154/2012- GEMDC).
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2011
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• promoção social de cooperados, empregados de cooperativas e familiares; e
• monitoramento das cooperativas em todo o território nacional.
Na construção de um processo contínuo de educação cooperativista e de profissionalização,
o Sescoop se faz presente em todo o território nacional, a partir de um trabalho alinhado entre
suas unidades.
O grande desafio é apoiar de modo efetivo cooperativas de 13 (treze) diferentes ramos (da
agricultura aos serviços)-Anexo II, com portes distintos e distribuídas espacialmente por todo o País
(nos 26 estados e no Distrito Federal)-Anexo I.
Além disso, é sabido que a carência de mão-de-obra qualificada é fato no Brasil. Os impactos
negativos dessa carrência se mostram presentes, sobretudo nas áreas de produção restringindo o
aumento da competitividade. Para contornar esse problema, as empresas oferecem programas de
capacitação e incentivos para atrair e reter mão-de-obra qualificada. No entanto, o processo de
capacitação da mão-de-obra enfrenta uma variedade de dificuldades que vão desde a baixa qualidade
da educação básica no país, à falta de cursos de capacitação adequados às necessidades da indústria.
Com todas essas atribuições e uma abrangência nacional, o Sescoop atua em um ambiente de
elevada complexidade. Dessa forma, vem nos últimos anos, com destaque para 2010 e 2011, envidando
esforços no sentido de se organizar e criar as condições necessárias ao enfretamento do desafio de
promover o desenvolvimento do cooperativismo de forma integrada e sustentável, contribuindo para
a competitividade das cooperativas e melhorando a qualidade de vida dos cooperados, empregados e
familiares.
Nesse sentido, o Plano Estratégico do Sescoop 2010-2013, aprovado pelo Conselho Nacional em
agosto de 2010, passou a ser o grande balizador das ações em caráter sistêmico, buscando alavancar a
atuação do Sescoop em prol do desenvolvimento das cooperativas brasileiras, dando maior visibilidade
aos resultados gerados em favor do público-alvo.
Ressalte-se que o Sescoop preocupado com a questão da qualidade da mão de obra envolvida no
segmento cooperativista incluiu, no referido plano estratégico, entre os oito objetivos estratégicos
finalísticos, quatro voltados diretamente para a profisionalização e sustentabilidade das cooperativas.
Esse fato propiciou que 480.749 pessoas fossem beneficiadas em ações de formação profissional.
No que se refere à Unidade Nacional, observa-se o direcionamento de esforços para a construção
de programas e projetos, tanto na atuação finalística quanto na gestão do sistema, em atendimento
direto à concretização do Plano:
• Na atuação finalística, destaca-se a construção do Programa de Orientação Cooperativista –
POC e do Programa de Acompanhamento da Gestão Cooperativista – PAGC, ambos derivados
da Diretriz de Monitoramento, elaborada a partir de um trabalho alinhado com as unidades
estaduais. A construção do Programa Aprendiz Cooperativo e do Programa Nacional de
Educação para o Crédito Cooperativo – Educred, igualmente, demonstram importantes avanços
da atuação do Sescoop em 2011.
• No que concerne à gestão do sistema merece destaque o avanço no modelo de gestão de
pessoas, com a aplicação de teste piloto do ciclo de Avaliação de Competências e Desempenho.
A partir deste trabalho, em 2012 a Unidade Nacional implantará de forma efetiva o referido
ciclo, o que representará importante marco no aprimoramento da gestão do Sescoop. Cabe
registrar, também, a aprovação do Plano Estratégico de Comunicação, bem como a execução
de importantes projetos decorrentes do Plano Diretor de Tecnologia da Informação – PDTI.
Estas e outras iniciativas detalhadas no capítulo 4 tiveram o propósito de criar condições para alçar
a instituição a patamares superiores de atuação e resultados.
20
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2011
Quanto às demais unidades do sistema, destaca-se a construção dos Planos Estratégicos Estaduais
à luz do Plano Corporativo aprovado em 2010. Assim, em 2011 o Sescoop empreendeu importante
passo para o fortalecimento de sua identidade sistêmica.
A partir da construção dos planos estaduais, as unidades do Sescoop passaram a definir suas
propostas de trabalho observando direcionadores comuns a todo o sistema, sem, contudo, deixar
de respeitar as diversidades regionais. Dessa forma, em 2012 será possível avançar na consolidação
sistêmica das metas do Sescoop.
Todo este esforço conjunto de alinhamento tem o propósito de aprimorar a atuação nacional da
entidade em prol do desenvolvimento do cooperativismo.
O resultado dessa atuação do Sescoop junto ao segmento cooperativista e à sociedade em geral, por
intermédiodasaçõesdeformaçãoecapacitaçãoprofissional,depromoçãosocialemonitoramento
das cooperativas, pode se observado, principalmente pelo excelente desempenho do segmento
no comércio exterior, com crescimento de 40,4%, pelo crescimento do número de associados às
cooperativas(11%)epelocrescimentodoníveldeocupaçãodostrabalhadoresemcooperativas
(9,3%),enquantoocrescimentodoníveldeempregosnopaíssesituouem2,1%,nomesmoperíodo.
Capítulo 1
Perfil Institucional
Capítulo 1 • Perfil Institucional
23
Capítulo 1
Perfil Institucional
O Sescoop integra o Sistema Cooperativista Brasileiro, fornecendo-lhe suporte em formação
profissional - técnica e gerencial. A entidade atua também na promoção social dos cooperados,
empregados e familiares, bem como no monitoramento e desenvolvimento das cooperativas.
Do ponto de vista formal, o Sescoop é uma entidade civil de direito privado, sem fins lucrativos,
constituída sob o regimento de serviço social autônomo. A Instituição é mantida por recursos de
natureza parafiscal. Os valores das contribuições, feitas pelas cooperativas, são definidos a partir de
um percentual sobre as folhas de pagamento.
Composto por uma Unidade Nacional e por 27 unidades estaduais é considerado uma entidade
“paraestatal”, pois desempenha serviços não exclusivos do Estado, em colaboração com ele, recebendo
incentivos do poder público. Por essa razão, está sujeito a controle pela Administração Pública e pelo
Tribunal de Contas da União.
Em linhas gerais, a Unidade Nacional do Sescoop é responsável pela normatização de procedimentos
e pela definição das linhas de atuação a serem adotadas pelas unidades estaduais, não atuando
diretamente junto ao público alvo.
As unidades estaduais, por sua vez, devem seguir as diretrizes definidas sem, contudo, deixar de
atender aos desafios e às demandas específicas de sua região, atuando junto ao público-alvo.
Cada unidade estadual realiza suas ações e atividades de forma descentralizada, de acordo com seu
potencial de arrecadação, bem como em conformidade com sua capacidade operativa relacionada ao
seu contingente humano e recursos materiais disponíveis. Às unidades estaduais cabe a organização e
a realização das atividades no âmbito das cooperativas beneficiárias de seus Estados.
1.1 Constituição e natureza da entidade
A criação do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo foi oficializada pela Medida
Provisória 1.715, de 3 de setembro de 1998. O Decreto 3.017, de 06 de abril do ano seguinte,
complementou a medida provisória, instituindo regulamentos e dispositivos que disciplinam a atuação
do Sescoop.
Obedecendo essa legislação, o Sescoop instituiu seu regimento interno, com os seguintes objetivos:
I. organizar, administrar e executar o ensino de formação profissional, a promoção social
dos empregados de cooperativas, cooperados e de seus familiares, e o monitoramento das
cooperativas em todo o território nacional;
II. operacionalizar o monitoramento, a supervisão, a auditoria e o controle em cooperativas,
conforme aprovado em Assembleia Geral da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB);
III.assistir às sociedades cooperativas empregadoras na elaboração e execução de programas de
treinamento e na realização da aprendizagem metódica e contínua;
IV.estabelecer e difundir metodologias adequadas à formação profissional e à promoção social
do empregado de cooperativa, do dirigente de cooperativa, do cooperado e de seus familiares;
V. exercer a coordenação, a supervisão e a realização de programas e de projetos de formação
profissional e de gestão em cooperativas, para empregados, cooperados e seus familiares;
VI.colaborar com o poder público em assuntos relacionados com a formação profissional e a
gestão cooperativista e em outras atividades correlatas;
24
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2011
VII.I divulgar a doutrina e a filosofia cooperativistas como forma de desenvolvimento integral
das pessoas;
VIII. promover e realizar estudos, pesquisas e projetos relacionados com o desenvolvimento
humano, o monitoramento e a promoção social, de acordo com os interesses das sociedades
cooperativas e de seus integrantes.
1.2 Responsabilidade Institucional
Os alvos da atuação do Sescoop são as cooperativas, seus associados e empregados, bem como os
respectivos familiares. O trabalho da entidade organiza-se a partir de quatro áreas de atuação. São elas:
• Formação e capacitação profissional;
• Promoção social;
• Monitoramento e desenvolvimento de cooperativas e;
• Gestão do sistema.
As ações do Sescoop para fortalecimento das cooperativas englobam capacitação, valorização
e melhor aproveitamento dos cooperados e empregados. Desse modo, a entidade busca viabilizar
patamares mais elevados de inovação e excelência, favorecendo a competitividade dos produtos e
serviços disponibilizados pelas organizações cooperativas.
1.3 Missão e Visão
O Sescoop concluiu em 2010 a construção do Plano Estratégico que definiu direcionadores para o
horizonte 2013. Na oportunidade foram estabelecidas a missão e visão, que passam a ser os grandes
norteadores da atuação do Sescoop, conforme a seguir.
Missão:
Promover o desenvolvimento do cooperativismo de forma integrada e sustentável, por meio
da formação profissional, da promoção social e do monitoramento das cooperativas, respeitando
sua diversidade, contribuindo para sua competitividade e melhorando a qualidade de vida dos
cooperados, empregados e familiares.
Visão:
Ser reconhecido por sua excelência em formação profissional cooperativista, como promotor da
sustentabilidade e da autogestão das cooperativas e como indutor da melhoria da qualidade de vida
e bem-estar social de cooperados, empregados e familiares.
Neste contexto, a atuação do Sescoop busca o desenvolvimento sustentado do cooperativismo, de
forma a produzir a melhoria dos resultados obtidos pelas cooperativas e o fortalecimento de seu papel
econômico e social.
No cumprimento da sua missão o Sescoop atua visando criar condições favoráveis ao
desenvolvimento do cooperativismo e propiciar a superação dos desafios encontrados pelas entidades
cooperativistas em seus ambientes de atuação.
No diagrama a seguir e nos comentários abaixo se destacam os principais desafios encontrados e
o contorno das ações do Sescoop para superá-los:
Capítulo 1 • Perfil Institucional
25
1. Disseminação de Doutrina e Princípios: realiza ações no sentido de tornar a doutrina e princípios
do cooperativismo conhecidos e praticados;
2. Aplicação Adequada da Legislação: atua em parceria com entidades, principalmente OCB,
buscando tornar a legislação, sua interpretação e aplicação pelos órgãos julgadores e
fiscalizadores,adequadaaospreceitoscooperativistas;
3. Disseminação da Cultura da cooperação: realiza atividades visando sensibilizar a sociedade
sobre a importância da cultura da cooperação, como forma de propiciar desenvolvimento
econômico e social;
4. Sustentabilidade das Cooperativas: propicia condições para a implantação de governança e
gestãoprofissionalizadasdascooperativas,possibilitandoatuaçãoemambientescompetitivos,
por intermédio da capacitação dos dirigentes, cooperados e empregados. Assim, trabalha no
sentido da sustentabilidade dos empreendimentos cooperativos.
5. Alcance de Resultados Adequados: realiza ações de monitoramento do desempenho das
cooperativas, propondo as medidas adequadas à obtenção de resultados econômicos e sociais
positivos. Cuida, em parceria com a OCB, da transparência e divulgação dos resultados do
sistema cooperativista.
6. Posicionamento da Imagem: atua, em parceria com a OCB, no sentido de divulgar, zelar e
fortalecer a imagem do cooperativismo junto à sociedade.
Fonte: Planejamento Estratégico Sescoop 2010-2013
26
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2011
1.4 Fonte de Recursos
AprincipalfontederecursosdoSescoopéacontribuiçãosocialempercentualde2,5%,incidente
sobre as folhas de pagamento das cooperativas.
A distribuição orçamentária da contribuição social está prevista em Regimento Interno e obedece
a seguinte diretriz:
• 10%(dezporcento)sãodestinadosaocusteioeàaplicaçãonaUnidadeNacionaldoSescoop;
• 2%(doisporcento)doorçamentoéenviadoàOrganizaçãodasCooperativasBrasileiras(OCB)
a título de taxa de administração pela utilização de sua estrutura institucional, de representação,
de informação e de logística disponível no Sistema OCB/OCEs.
• 20% (vinte por cento) irão compor o Fundo Solidário de Desenvolvimento Cooperativo
(FUNDECOOP), administrado pela Unidade Nacional, conforme resolução do Conselho
Nacional do Sescoop.
• 68%(sessentaeoitoporcento)sãoaplicadosdiretamentepelasunidadesestaduaisouregionais,
nasatividadesrelativasaosobjetivosfins,despesasdecarátergeraleinvestimentosnecessários
paraatingirseusobjetivos,conformenormasdefinidaspeloConselhoNacionaldoSescoop.
Destaque-se que a distribuição da contribuição social se baseia nas receitas líquidas repassadas
pelaReceitaFederal,queretem,nafonte,ataxadearrecadaçãonopercentualde3,5%.
Fonte: Regimento Interno do Sescoop
Capítulo 1 • Perfil Institucional
27
A tabela a seguir apresenta os valores da distribuição dos recurso nos três últimos exercícios, sendo
que para o exercício 2011 contam a previsão e a realização das receitas da contribuição social.
TABELA II • Distribuição da Contribuição Social nos últimos três exercícios
2011
Contribuição Social
Realizado
2009
realizado
2010
previsto
Arrecadação GPS
120.413.968,23
142.526.489,20
162.201.604,00
167.771.988,75
4.214.488,89
4.988.427,12
5.676.466,91
5.872.019,61
116.199.479,34
137.538.062,08
156.524.547,86
161.899.969,14
98.196,72
54.266,67
-
50.827,23
3.436,89
1.899,33
-
1.778,95
94.759,83
52.367,34
-
49.048,28
-
-
-
1.433,36
116.294.239,17
137.590.429,42
156.524.547,86
161.950.450,78
10% - Receita da Unidade Nacional
11.629.423,91
13.759.042,94
15.652.454,79
16.195.045,06
20% - Receita do FUNDECOOP
23.258.847,84
27.518.085,88
31.304.909,57
32.390.090,17
68% - Receita das unidades estaduais
79.080.082,64
93.561.492,01
106.436.692,54
110.126.306,53
2.325.884,78
2.751.808,59
3.130.481,00
3.239.009,02
116.294.239,17
137.590.429,42
156.524.547,86
161.950.450,78
Taxa de arrecadação INSS (3,5%)
Valor líquido
Arrecadação REFIS
Taxa de arrecadação INSS (3,5%)
Valor líquido
Arrecadação por ofício
Distribuição
2% - Taxa de administração OCB
Total Líquido
realizado
Fonte: Gerência Financeira (Gefin)
Obs.: Valores líquidos repassados pela Receita Federal do Brasil, apurados em regime de caixa.
O crescimento da receita de Contribuição Social em 2011 foi de 17,7%, em relação a 2010,
refletindo além do índice inflacionário brasileiro, o crescimento no número de empregados em
cooperativas e a melhoria no processo de gestão das receitas.
Capítulo 2
Governança Corporativa
Capítulo 2 • Governança Corporativa
31
Capítulo 2
Governança Corporativa
O Sescoop adota em seu processo de gestão as melhores práticas de governança corporativa,
respeitando os quatro princípios básicos desse modelo de administração:
a. Transparência – em relação aos dados contábeis e a todos os assuntos que possam gerar
conflitos de interesses internos ou externos.
b. Equidade - igualdade de tratamento a todos os grupos de interesse (stakeholders), sejam eles
conselheiros, governo, cooperados, empregados etc.
c. Prestação de contas – à sociedade, ao sistema cooperativista e ao governo sobre todos os atos
praticados no exercício de seu mandato.
d. Responsabilidade – conjunto de ações que garantam a sustentabilidade do negócio, o
desenvolvimento da comunidade e a preservação do meio ambiente.
A Unidade Nacional é administrada de forma colegiada e conta com um Conselho Nacional,
um Conselho Fiscal e uma Diretoria Executiva, composta por um presidente e um superintendente,
conforme consta no quadro da página 7.
A Presidência da entidade é cargo privativo do presidente da Organização das Cooperativas
Brasileiras (OCB).
Esse modelo de gestão é reproduzido nas unidades estaduais, onde as atividades são definidas e
fiscalizadas pelos respectivos conselhos deliberativos e fiscais, em consonância com as diretrizes
nacionais da instituição.
Papel dos órgãos
Conselho Nacional
É o órgão detentor do poder originário e soberano. Tem composição tripartite (governo federal,
organizações representativas do setor produtivo e dos trabalhadores).
Sua composição integra 11 conselheiros que representam: a Organização das Cooperativas
Brasileiras – por seu presidente - e mais quatro representantes das regiões brasileiras (norte/nordeste,
sul, sudeste e centro-oeste); o Ministério do Trabalho e Emprego; o Ministério da Previdência
Social; o Ministério da Fazenda; o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão; o Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento e os trabalhadores em sociedades cooperativas.
Conselho Fiscal
Órgão de controle da gestão orçamentária, patrimonial e financeira. Também possui composição
tripartite. É composto por seis Conselheiros, representantes das seguintes entidades: Organização das
Cooperativas Brasileiras (dois representantes); Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento;
Ministério da Previdência Social; Ministério da Fazenda; representante dos trabalhadores em
sociedades cooperativas.
Diretoria Executiva
É o órgão de gestão e administração central. Entre outras funções deve zelar pelo cumprimento
do Regimento Interno, fazer cumprir as deliberações do Conselho Nacional, respeitando sempre as
normas e as diretrizes da instituição. Também deve trabalhar pela implementação das políticas e
diretrizes estratégicas estabelecidas para o Sistema. Cabe ainda à Diretoria Executiva propor planos
de trabalho ao Conselho Nacional e atuar por sua execução, além de estabelecer normas internas de
funcionamento da entidade.
32
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2011
Objetivos Estratégicos
O Planejamento Estratégico do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo 2010-2013,
aprovado pelo Conselho Nacional em agosto de 2010, apresenta como desafio impulsionar a atuação
do Sescoop em prol do desenvolvimento das cooperativas brasileiras, dando maior visibilidade aos
resultados gerados em favor do público-alvo.
Por ser um plano corporativo, as macroestratégias nele definidas representam um esforço conjunto
entre as unidades estaduais e a unidade nacional para a concretização de resultados.
A consolidação deste trabalho está representada na forma da árvore estratégica apresentada na
página seguinte.
Capítulo 2 • Governança Corporativa
33
34
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2011
A seguir, apresentam-se breves descritivos sobre os objetivos Estratégicos do Sescoop:
Objetivos Estratégicos Finalísticos
Objetivo Estratégico 1
Promover a cultura da cooperação e disseminar a doutrina, os princípios e os valores do
cooperativismo em todo o Brasil.
O desenvolvimento sustentável do cooperativismo somente será possível se apoiado em sólidos
conhecimentos a respeito da doutrina, dos princípios e valores do cooperativismo. É preciso garantir
que todos os cooperativistas os conheçam e os pratiquem, desde o momento da criação da cooperativa.
Além disso, o adequado suporte ao cooperativismo requer maior aproximação com a sociedade.
Desse modo, faz-se importante a difusão da doutrina, dos princípios e dos valores do cooperativismo
em todo o Brasil como elementos integradores de uma organização social competitiva, mas que
produz frutos sociais aos seus associados e demais atores relacionados.
Objetivo Estratégico 2
Ampliar o acesso das cooperativas à formação em gestão cooperativista, alinhada às suas reais
necessidades, com foco na eficiência e na competitividade.
Em um ambiente cada vez maior competitivo, a eficiência da gestão é instrumento central para a
sustentabilidade das organizações. A formação em gestão cooperativista se volta para a governança e
para a gestão profissional das cooperativas além da formação de lideranças cooperativistas. Difere das
abordagens empresariais à medida que se alinha à doutrina, aos princípios e valores do cooperativismo.
Objetivo Estratégico 3
Contribuir para viabilizar soluções para as principais demandas das cooperativas na formação profissional.
Além da formação em gestão cooperativista, as cooperativas necessitam de cooperados e
empregados em outras áreas administrativas e em suas áreas de atuação específicas.
Tendo em vista a grande diversidade de ramos de negócio no sistema cooperativista, dispersos
em todo o País, não é possível nem adequado que o Sescoop desenvolva programas de formação
profissional para todas as necessidades de todas as cooperativas. O Sescoop focará seus esforços na
identificação das diversas demandas, formação de parcerias e viabilização de soluções de formação
profissional para as cooperativas.
Objetivo Estratégico 4
Promover a adoção de boas práticas de governança e gestão nas cooperativas.
As cooperativas são organizações democráticas, controladas por seus membros, que participam
ativamente na formulação de suas políticas e nas tomadas de decisão. Como a cooperativa é uma
entidade que agrega no mínimo 20 associados, tendo cada um o mesmo poder de voto nas decisões
estratégicas, uma boa governança é fundamental para sua sustentabilidade e seu crescimento.
O Sescoop irá contribuir para a governança e a gestão das cooperativas, por meio da disseminação
de conhecimento sobre o tema, da identificação, disseminação e incentivo à adoção de boas práticas,
tudo atrelado à doutrina, aos princípios e aos valores do cooperativismo.
Objetivo Estratégico 5
Monitorar desempenhos e resultados com foco na sustentabilidade das cooperativas.
O cooperativismo constitui-se em uma excelente opção para empreender negócios, gerar e distribuir
riqueza e apoiar o desenvolvimento da sociedade. Contudo, para que ele consiga alcançar esses
resultados, é fundamental que as cooperativas sejam sustentáveis, bem gerenciadas e competitivas.
Capítulo 2 • Governança Corporativa
35
Como forma de aumentar as chances de sucesso, é importante que as cooperativas contem com
mecanismos de monitoramento externo que as auxiliem na identificação de pontos de melhoria,
oportunidades e boas práticas em gestão e governança.
Sendo assim, o Sescoop desenvolveu modelo de monitoramento que analisa as cooperativas e
fornece informações sobre boas práticas e padrões de qualidade em gestão e governança, contribuindo
de maneira pró-ativa para a minimização de riscos, a profissionalização da gestão e a sustentabilidade
das cooperativas.
Objetivo Estratégico 6
Incentivar as cooperativas na promoção da segurança no trabalho.
Para reduzir os riscos de acidentes, as cooperativas precisam concentrar esforços na promoção
de ações e medidas de segurança no trabalho cooperativista, seja ele realizado dentro ou fora das
cooperativas e por cooperados ou empregados das cooperativas.
A atuação do Sescoop nesse âmbito se propõe a desenvolver programas e competências para
a disseminação de informações e conceitos de segurança no trabalho e para apoio e incentivos à
prevenção de acidentes e à melhoria das condições de trabalho.
Objetivo Estratégico 7
Promover um estilo de vida saudável entre cooperados, empregados e familiares.
A promoção social tem por finalidade desenvolver ações que favoreçam um estilo de vida saudável
e possibilitem o alcance da melhoria da qualidade de vida dos empregados de cooperativas, associados
e seus familiares.
A atuação do Sescoop se dará por meio da articulação de parcerias para campanhas e do
desenvolvimento de programas orientados para apoiar as cooperativas na promoção da saúde dos
cooperados, empregados e familiares.
Objetivo Estratégico 8
Intensificar a adoção da responsabilidade socioambiental na gestão das cooperativas brasileiras.
Com a preocupação cada vez maior da sociedade com o impacto das organizações nas questões
sociais e do meio ambiente, é fundamental que o cooperativismo desempenhe ações para mitigar
possíveis efeitos negativos, promovendo a responsabilidade socioambiental das cooperativas.
Por isso, o Sescoop atuará com foco não só na melhoria do desempenho interno das cooperativas,
mas também na adoção por estas de conceitos e boas práticas de responsabilidade socioambiental.
Essa atuação é convergente com o princípio cooperativista do interesse pela comunidade, que orienta
o trabalho das cooperativas também para o desenvolvimento sustentado de suas comunidades, por
meio de políticas aprovadas pelos membros.
Objetivos Estratégicos de Administração e Apoio
Objetivo Estratégico 9
Intensificar o desenvolvimento de competências alinhadas à estratégia do Sescoop.
O Sescoop possui um quadro de funcionários qualificado. No entanto, para que os objetivos
finalísticos estabelecidos sejam alcançados, o Sescoop precisa desenvolver competências aderentes
aos novos desafios propostos. A ampliação das competências deverá ser viabilizada também pela
ampliação quantitativa das redes de colaboradores, internos e externos, visando ao aumento da
capacidade de realização orientada para resultados para o público-alvo.
Deve ainda aprimorar seu sistema de gestão de pessoas, com o aperfeiçoamento dos processos
de seleção, desenvolvimento e avaliação do corpo funcional, além de promover a integração de seus
funcionários, visando valorizar e elevar o desempenho profissional de seus quadros.
36
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2011
Objetivo Estratégico 10
Desenvolver e implementar a gestão do conhecimento no Sescoop.
O aumento da eficiência, da inovação e da capacidade de gerar resultados abrange uma gestão
do conhecimento. Gerir conhecimento requer processos bem definidos e eficazes de identificação,
seleção, armazenamento e disponibilização de dados, informações e boas práticas. Essas práticas são
ainda mais necessárias em organizações com elevado grau de descentralização das ações e atuação
distribuída por regiões e setores com elevada heterogeneidade.
Com o objetivo de gerir os ativos de conhecimento da organização, melhorar a fluidez de
informações e de promover inovações e boas práticas no Sistema, o Sescoop precisa desenvolver
um modelo de gestão do conhecimento, com processos e ferramentas adequados, em que participem
parceiros internos e externos à instituição.
Objetivo Estratégico 11
Gerar sinergias e integração do Sistema Sescoop.
Para se ter de fato um sistema é necessário que as diversas unidades e áreas do Sescoop
estejam alinhadas em seus objetivos e ações. É preciso que haja integração e busca de sinergia no
Sistema Sescoop.
Mantendo a autonomia das partes, trata-se de garantir a integração no sentido estratégico
e o alinhamento de grandes iniciativas e das estratégias de comunicação, para dentro e para fora
do Sistema.
Objetivo Estratégico 12
Assegurar adequada utilização da tecnologia de informação e comunicação.
O fluxo crescente de informações, as demandas por informações e a velocidade cada vez maior dos
processos de tomada de decisão ampliaram radicalmente a relevância das tecnologias de informação
e comunicação. A tecnologia de informação e comunicação passou a ser elemento estratégico para o
bom desempenho de qualquer organização nos dias atuais. Ela deve ser orientada para o alinhamento
e integração do Sistema, assim como para o melhor atendimento do público-alvo.
Caberá ao Sescoop estabelecer e garantir padrões mínimos de tecnologia de informação e
comunicação, com processos e sistemas bem definidos, integrados e que permitam a boa atuação
finalística do Sistema.
Objetivo Estratégico 13
Assegurar qualidade e transparência na divulgação das ações e na comunicação dos resultados.
Assim como as organizações públicas e privadas, o cooperativismo vem evoluindo significativamente
para se adequar a uma mudança no comportamento da sociedade. A cobrança cada vez maior por
resultados concretos, decorrentes das contribuições, tem impulsionado a promoção da qualidade dos
serviços, a modernização da gestão e a transparência das ações.
A resposta a essa cobrança tem exigido uma mudança profunda na forma de gerir as organizações
que devem estar mais focadas na melhoria da qualidade da prestação dos serviços e na produção de
benefícios concretos ao público-alvo.
Diante disso, é fundamental que o Sescoop estabeleça e implante política adequada de transparência
e relacionamento com o público de interesse e com a sociedade em geral.
Capítulo 2 • Governança Corporativa
37
2.1 Estrutura Organizacional
A estrutura organizacional contempla todos os processos de trabalho identificados na cadeia de
valor da Unidade Nacional, distribuídos pelas diversas áreas, com a definição de suas respectivas
atribuições e seus limites de atuação. Além disso, valoriza e destaca os processos críticos inerentes
à missão organizacional: formação e qualificação profissional; promoção social; monitoramento e
desenvolvimento de cooperativas.
Órgãos de Assessoramento
Assessoria de Auditoria e Controle (Audit)
Atuar no acompanhamento preventivo e corretivo das ações desenvolvidas pelas unidades estaduais
e nacional, relativas ao cumprimento de dispositivos legais e normativos internos, objetivando o
fortalecimento da gestão do Sescoop.
Assessoria em Gestão Estratégica (Agest)
Coordenar a formulação e implantação do planejamento estratégico em âmbito nacional, em
consonância com os direcionadores estratégicos e orientações emanadas do Conselho Nacional, no
sentido de fortalecer a identidade sistêmica do Sescoop.
Assessoria Jurídica (Asjur)
Oferecer respaldo legal à atuação institucional no que se refere à elaboração dos instrumentos
jurídicos, normativos, manifestações de ordem legal e acompanhamento processual nas questões em
que a instituição é parte.
Gerências
Gerência-Geral de Desenvolvimento de Cooperativas (GGDC)
Organizar, administrar e coordenar programas, projetos, atividades e ações de formação e
qualificação profissional, promoção social e monitoramento e desenvolvimento de cooperativas.
Gerência de Formação e Qualificação Profissional (Gefor)
Coordenar as ações relacionadas com a formação e qualificação profissional, bem como a
divulgação da doutrina e filosofia cooperativistas, para o público-alvo, apoiando as unidades estaduais
no desenvolvimento das cooperativas, em consonância com o Planejamento Estratégico.
Gerência de Promoção Social (Geprom)
Coordenar programas de promoção social voltadas para o público-alvo do Sescoop, apoiando
as unidades estaduais na implementação perante as cooperativas, em consonância com o Planejamento Estratégico.
Gerência de Monitoramento e Desenvolvimento de Cooperativas (Gemdc)
Promover estudos e pesquisas, estruturar análises e cenários socioeconômicos, bem como
desenvolver soluções e ferramentas, apoiando a atuação das unidades estaduais na melhoria da gestão
das cooperativas, em consonância com o Planejamento Estratégico.
Gerência-Geral de Operações (Ggop)
Definir diretrizes e coordenar a implementação dos programas, projetos e atividades relacionados
com as ações de apoio do Sescoop, com as pessoas, a logística, as finanças, a comunicação e a
tecnologia da informação.
Gerência de Pessoas (Gepes)
Coordenar as diretrizes, políticas e procedimentos de gestão de pessoas, englobando as ações
relacionadas com administração de pessoal, bem como movimentação, desenvolvimento e
reconhecimento de recursos humanos.
38
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2011
Gerência de Logística (Gelog)
oferecer o suporte operacional e administrativo necessário ao funcionamento da instituição, por
meio de gestão documental, controle patrimonial, aquisição de bens e serviços, apoio à realização de
eventos, apoio administrativo e serviços gerais.
Gerência de Tecnologia da Informação (Getin)
oferecer estrutura tecnológica, de suporte e segurança da informação, criando condições para a
execução das atividades institucionais.
Gerência Financeira (Gefin)
garantir a correta administração dos recursos financeiros, abrangendo o processo de recebimento,
repasse e movimentação, bem como cumprir as obrigações contábeis e financeiras da instituição.
Gerência de Comunicação (Gecom)
zelar pela imagem e fortalecimento da identidade institucional por meio de informações divulgadas
nos veículos internos e externos de comunicação, bem como assessorar a instância diretiva em seus
processos de comunicação perante os diferentes públicos formadores de opinião.
Capítulo 2 • Governança Corporativa
39
Capítulo 3
Cooperando com o Futuro
Capítulo 3 • Cooperando com o Futuro
43
Capítulo 3
Cooperando com o Futuro
O cooperativismo amplia cada vez mais sua contribuição ao desenvolvimento econômico e social
do país, constituindo oportunidade real de trabalho e renda para um número cada vez mais crescente
de pessoas.
As cooperativas brasileiras marcam presença em 1.407 municípios brasileiros – mais de 25% do
total do País, contribuindo de forma relevante para o desenvolvimento regional, conforme ratificado
no Índice de Desenvolvimento Humano – IDH. Nos municípios onde há pelo menos uma cooperativa,
o IDH tem sido, em média, 10% superior aos demais.
gráfico V • IDH e Municípios com sedes de Cooperativas
CO
Cooperativas
NE
N
SE
S
Brasil
650
1.718
772
2.285
1.227
6.652
29,37
30,99
36,30
32,19
31,31
31,71
1,44
0,97
1,59
1,76
1,20
1,35
IDH dos municípios sem cooperativas
0,727
0,600
0,647
0,730
0,763
0,666
IDH dos municípios com cooperativas
0,757
0,633
0,694
0,760
0,789
0,701
% municípios com cooperativas
Cooperativas por município
O IDH é a síntese de quatro indicadores: Produto Interno Bruto (PIB) per capita, expectativa de vida, taxa de alfabetização de pessoas com 15 anos de
idade ou mais e taxa de matrícula bruta nos três níveis de ensino (relação entre a população em idade escolar e o número de pessoas matriculadas no ensino
fundamental, médio e superior). Estes índices são divulgados a cada 10 anos pelo PNUD. Anualmente é divulgado o Relatório de Desenvolvimento
Humano (RDH), que sinaliza o ranking do Brasil com relação aos outros países. Posição em 2005: 68º em uma lista de 177 países e territórios.
Fonte: Gerência de Apoio ao Desenvolvimento em Mercados (Gemerc/OCB)
O Sescoop entende que o cooperativismo é uma ferramenta eficiente e eficaz que oferece
oportunidades para que cada ser humano possa mudar a própria vida e em consequência, o cenário
econômico e social do mundo.
De forma particular, a prática cooperativista desperta o espírito empreendedor e tem capacidade
impar de integrar pessoas ao mercado de trabalho e à própria sociedade.
No universo do cooperativismo estão homens e mulheres de todas as idades, raças e credos e,
com certeza, as novas gerações, que se unem em grupos de no mínimo 20 pessoas para formar uma
cooperativa que, com recursos individuais, constituirão um capital coletivo, que dará condições para
o desenvolvimento de suas atividades.
Por tudo isso, com o objetivo de cumprir seu papel social e ajudar o desenvolvimento do país, o
Sescoop desenvolveu e desenvolve ações no sentido de apoiar as cooperativas no seu processo de
alcance da sustentabilidade, em prol do desenvolvimento e crescimento do cooperativismo brasileiro.
Nesse sentido, destaca-se um conjunto de atividades desenvolvidas pelo Sescoop, em 2011,
voltadas para apoiar a evolução do cooperativismo rumo ao futuro, envolvendo, além da disseminação
da cultura do cooperativismo e da cooperação, ações de monitoramento, de capacitação e formação
profissional e do desenvolvimento de ações específicas para o público jovem, principalmente com
os programas Cooperjovem, Jovens Lideranças e Aprendiz Cooperativo.
44
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2011
Responsabilidade socioambiental
A equipe do Sescoop enxerga a responsabilidade socioambiental como uma oportunidade de
ultrapassar os objetivos da instituição, participando efetivamente da transformação da sociedade.
Afinal, a cultura solidária que sustenta o cooperativismo não se limita a aspectos técnicos de gestão.
Ela afeta positivamente a vida das pessoas em seus relacionamentos sociais e as leva a adotar uma
postura mais positiva em relação ao outro e ao meio ambiente.
Atuação junto ao público jovem
O Sescoop acredita e defende que o caminho para o futuro está na juventude, pois serão os
jovens os propagadores dos ideais de solidariedade e valorização do capital humano, valores do
cooperativismo.
Neste contexto, reconhecendo e apoiando a força da juventude investe, por intermédio dos programas
Cooperjovem, Jovens Lideranças e Aprendiz Cooperativo, na formação das novas gerações, visando
à sustentabilidade do cooperativismo.
O Programa Cooperjovem é uma ação estratégica de iniciativa da OCB e do Sescoop que visa
à inserção da temática do cooperativismo e da prática da cooperação nas escolas de ensino fundamental brasileiras.
O Cooperjovem visa incluir o cooperativismo como
temática transversal nas escolas.
Desde 2000, o Sescoop investe no aperfeiçoamento metodológico, na produção de novos materiais
didáticos e paradidáticos e na valorização de alunos e professores, por meio da realização de prêmios
de redação e professores. Entre as ações de gestão e monitoramento do Programa, constam os
encontros técnicos que visam propiciar ao Sescoop, às cooperativas e às escolas avaliação, proposição
de melhorias e reconhecimento dos méritos pelo desempenho do Programa Cooperjovem nos estados.
Em 2011, o Programa Cooperjovem contou com a adesão efetiva de 13 unidades estaduais e
abrange o seguinte público com suas ações:
Programa Cooperjovem
Escolas
participantes
Professores
Envolvidos
Cooperativas
envolvidas
Alunos
Beneficiados
Municípios
Abrangidos
337
2.744
94
60.940
128
Fonte: Gerência de Promoção Social (Geprom)
O contingente de pessoas participantes direta ou indiretamente do Programa Cooperjovem denota
a responsabilidade da Unidade Nacional com o aperfeiçoamento contínuo das suas ações e com a
valorização de seus participantes.
Capítulo 3 • Cooperando com o Futuro
45
O Programa Jovens Lideranças Cooperativistas (JLC), lançado em 2007 com adesão de 4
unidades estaduais, atingiu, no ano de 2011, o total de oito unidades estaduais. (AL, AM, BA, ES,
PE, RJ, SC e SP).
O Programa tem como foco estratégico o processo sucessório das cooperativas, garantindo a
longevidade das organizações cooperativistas.
O programa Jovens Lideranças busca preparar os jovens
para assumirem a gestão das cooperativas e dessa forma garantir
a longevidade das organizações cooperativistas.
Durante os anos de atividade, as unidades estaduais do Sescoop, por meio do Programa JLC,
vem protagonizando iniciativas diversas como a implantação de projetos aplicativos que inserem
concretamente o jovem na prática cooperativa ou incentivam a constituição de novos empreendimentos
cooperativos que atendam aos anseios de um determinado grupo.
Seu público até o ano de 2010 abrangia cooperados, empregados e seus filhos, desde que dentro
da faixa etária de 16 a 24 anos de idade. Em 2011, considerando as linhas orientadoras do Plano
Estratégico do Sescoop 2010–2013, o Programa passou a atender aos cooperados e filhos de
cooperados compreendidos na faixa etária de 16 a 30 anos de idade.
A seguir apresentamos os dados resultantes da atuação do Programa,em 2011:
Programa jovens lideranças
Turmas
Instrutores
Envolvidos
Cooperativas
envolvidas
Jovens
Envolvidos
Municípios
Abrangidos
36
72
29
572
18
Fonte: Gerência de Formação e Qualificação Profissional (Gefor)
O programa Aprendiz Cooperativo teve seu desenvolvimento motivado pela lei 10.097/2000 que
determina a contratação de aprendizes na faixa dos 14 aos 24 anos de idade.
O programa oferece a oportunidade de
inserção dos jovens no mundo do trabalho, aliada aos
princípios doutrinários do cooperativismo.
Visando atender os princípios norteadores dessa legislação, a Unidade Nacional, desenvolveu o
Programa Aprendiz Cooperativo em 2011. O Programa oferece oportunidade de inserção dos jovens
no mundo do trabalho e formação de profissionais qualificados para as cooperativas, tanto sob a
perspectiva técnica quanto humana e cidadã, aliada aos princípios doutrinários do cooperativismo.
Além disso, o Programa está alicerçado no quinto princípio do cooperativismo “educação,
formação e informação” e no 2º objetivo estratégico finalístico do Sescoop de “Ampliar o acesso
das cooperativas à formação em gestão de cooperativas, alinhada as suas reais necessidades, com
foco na eficiência e na competitividade”, sendo esses os principais direcionadores institucionais
para o Sescoop.
46
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2011
O fato das cooperativas terem sua atuação baseada em treze ramos de atividade econômica,
representa ambiente propício à inserção de aprendizes no mercado de trabalho.
O programa de aprendizagem do Sescoop tem como premissa criar oportunidades para o aprendiz
e para as cooperativas contratantes, preparando o jovem para desenvolver atividades pertinentes
as áreas administrativas da cooperativa, permitindo a capacidade de discernimento para lidar com
diferentes situações do mundo do trabalho e das competências necessárias ao desempenho de suas
atividadescomoaprendizeposteriormente,comoprofissional.
Para participar do programa o jovem deverá estar na faixa etária de 14 a 24 anos, matriculado e
frequentando a escola – caso não tenha concluído o ensino médio, caso o aprendiz seja pessoa com
deficiêncianãohaverálimitemáximodeidadeparaacontratação.
Em 2011, o programa apresentou os seguintes resultados:
PROGRAMA JOVEM APRENDIz COOPERATIVO
núMero De turMAs
Alunos beneFiciÁrios
677
12.377
Fonte:GerênciadeFormaçãoeQualificaçãoProfissional(Gefor)
Adicionalmente, o Sescoop vem investindo na busca de referenciais e boas práticas para a
formataçãodeprogramasqueintensifiquemaadoçãodaresponsabilidadesocioambientalnagestão
das cooperativas brasileiras e promovam um estilo de vida saudável entre cooperados, empregados
e familiares.
Internamente, a Unidade Nacional do Sescoop também trabalha para reduzir o impacto de suas
atividades no meio ambiente, com medidas de caráter prático do dia-a-dia, e com ações continuadas
de conscientização do corpo funcional:
• Luz natural no ambiente de trabalho;
• Uso de lâmpadas frias;
• Manutenção preventiva das instalações elétricas, com substituição/reposição de peças visando
a economia de energia;
• Ar condicionado ligado, janelas fechadas;
• Revisão preventiva nas instalações hidráulicas para evitar o desperdício de água;
• Torneiras com temporizadores;
• Coleta seletiva;
• Preferênciaparamaterialgráficoempapelreciclado.
A Unidade Nacional está atenta também às causas sociais e procura colaborar ativamente com
a erradicação do trabalho infantil. Por isso, em todas suas licitações, exige que os interessados
apresentem declaração onde afirmem não possuir ou não utilizar, sob qualquer pretexto, em seu
quadro de pessoal empregados que possam ser enquadrados nessa condição.
Todos os investimentos realizados pelo Sescoop nos programas mencionados neste capítulo e
outras iniciativas serão detalhadas no próximo capítulo. O tema também está abordado no Anexo XII
– Gestão Ambiental e Licitação Sustentável.
Capítulo 4
Prestação de Contas
Capítulo 4 • Prestação de Contas
49
Capítulo 4
Prestação de Contas
A ação do Sescoop engloba quatro linhas prioritárias de atuação, sendo três delas relacionadas à
missão da entidade, por isso são classificadas como áreas finalísticas.
São elas Formação e Capacitação Profissional, Promoção Social, e Monitoramento e
Desenvolvimento de Cooperativas. A quarta e última área de atuação trata da “organização e gestão
do sistema”, ou seja, dos processos que dão suporte às áreas finalísticas, visando atingir os objetivos
institucionais do Sescoop.
Cumpre destacar que cabe à Unidade Nacional do Sescoop, por não atuar diretamente com o
público alvo do Sescoop (cooperados, cooperativas e funcionários das cooperativas e familiares) a
responsabilidade por desenvolver produtos e serviço para possibilitar a ação das unidades estaduais
junto àquele público de forma a promover o desenvolvimento do segmento cooperativista.
Desta forma, o plano de trabalho da Unidade Nacional para o exercício 2011, se pautou pelos
objetivos estratégicos contemplados no Plano Estratégico Sescoop 2010-2013, e se fundamentou no
desenvolvimento de projetos que permitissem, além da estruturação de condições para a sua atuação,
o desenvolvimento dos produtos e serviços alavancadores da atuação das unidades estaduais.
Confira, a seguir, o orçamento previsto e o efetivamente realizado pelo Sescoop Unidade Nacional,
no ano de 2011, por área de atuação.
tabela IiI • Orçamento por área de atuação
ÁREAS DE ATUAÇÃO
2010
2011
Previsto
Realizado
% Exec.
I - Atuação Finalística
2.548.696,01
7.478.327,00
3.892.657,05
52,05%
a) Formação/capacitação profissional
2.080.946,22
4.207.108,00
2.294.761,24
54,54%
b) Promoção Social
191.126,05
1.149.633,00
536.901,67
46,70%
c) Monitoramento/desenvolvimento
de cooperativas
276.623,74
2.121.586,00
1.060.994,14
50,01%
II - Gestão do Sistema
Atividade Meio
13.599.950,01
22.633.576,09
17.923.828,19
79,19%
III - Transferências
18.176.362,28
25.255.356,00
19.971.399,52
79,08%
4.990.325,50
5.676.466,91
5.873.798,56
103,48%
39.315.333,80
61.043.726,00
47.661.683,32
78,08%
IV - Taxa de Administração (3,5%)
Rec. Federal
TOTAL
Fonte: Sistema Zeus
4.1 Atuação Finalística
As iniciativas finalísticas estão compreendidas no âmbito do macroprocesso “Gestão de
Desenvolvimento e Modernização das Cooperativas” e são executadas sob a responsabilidade da
Gerência de Qualificação e Formação Profissional (Gefor), Gerência de Promoção Social (Geprom) e
da Gerência de Monitoramento e Desenvolvimento de Cooperativas (Gemdc).
50
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2011
As atividades de formação profissional e promoção social aglutinavam-se, até 2010, na Gerência
de Apoio ao Desenvolvimento em Gestão (Geadg), desmembrada em duas gerências – Gefor e
Geprom – a partir da análise das iniciativas previstas para cada área de atuação finalística e visando o
alinhamento com os direcionadores contidos no plano estratégico, aprovado em agosto daquele ano.
Durante o exercício de 2011 as gerências finalísticas avançaram no desenvolvimento e implantação
de projetos e atividades, devidamente enquadrados ao plano estratégico e fortemente orientados para
a consolidação do Sescoop perante o Sistema Cooperativo Brasileiro e a sociedade em geral.
As ações de Formação Profissional materializam o quinto dos sete princípios cooperativistas –
Educação, Formação e Informação, sendo seu objetivo precípuo organizar, administrar e executar o
ensino para qualificação profissional para seu público-alvo: trabalhadores, cooperados e dirigentes
de cooperativas, bem como assistir essas sociedades empregadoras na elaboração e na execução de
programas de treinamento e na realização de aprendizagem metódica e contínua.
Decorre dessa concepção que o fortalecimento das cooperativas é também um objetivo em si
mesmo, dada à relação biunívoca e sinérgica que se estabelece no processo: o desenvolvimento de
conhecimentos, habilidades e atitudes favoráveis dos cooperados e empregados permite-lhes fortalecer
as cooperativas que, robustecidas, adquirem melhores condições de responder às necessidades e
aspirações de seus membros e funcionários e, ao mesmo tempo, se posicionem de forma estratégica
e diferenciada frente ao mercado.
Os investimentos realizados pelo Sescoop na área corroboram o reconhecimento institucional
da importância do processo formativo e qualificador para o desenvolvimento e fortalecimento do
cooperativismo brasileiro, sendo, assim, retratado nos itens que se seguem.
4.1.1 Investimentos em Formação e Capacitação Profissional
A tabela a seguir apresenta o orçamento previsto e efetivamente realizado nas ações de formação
e capacitação profissional.
Tabela iV • Investimentos em formação e capacitação profissional
Públicoalvo
Projetos/atividades
Formação Profissional
Orçado
2011
Realizado
2011
Execução
I - Aprendiz Cooperativo
553.418,00
204.986,65
37,04%
II - Programa Educredi
110.130,00
58.117,70
52,77%
III - Tecnologias p/Cooperativas Agro
144.663,00
70.935,71
49,04%
241.690,00
112.004,31
46,34%
987.523,00
25.326,41
2,56%
VI - Fomento a Estudos e Pesquisas
87.973,00
25.700,20
29,21%
VII - Política de Formação Profissional
16.955,00
1.138.767,00
871.701,26
76,55%
IV - Reestruturação Jovens Lideranças
V - EAD
Unidades
Estaduais
VIII - Suporte Técnico Formação
IX - Transferências por convênios
Cooperativas
925.989,00
925.989,00
100,00%
Total
1.486.016,22
4.207.108,00
2.294.761,24
54,54%
Fonte: Sistema Zeus
Capítulo 4 • Prestação de Contas
51
Principais realizações, resultados e desafios do período
I. Programa Aprendiz Cooperativo
Além do cumprimento da Lei do Aprendiz (Lei 10.097/2000), que trata da formação e contratação
de jovens de 14 a 24 anos por empresas, inclusive cooperativas, visando sua inserção no mundo
do trabalho, o Programa objetiva proporcionar uma formação técnico-profissional metódica, com
conteúdos teóricos de qualidade, alinhados com a prática do trabalho e alicerçados nos preceitos da
doutrina cooperativista, na ética e na cidadania.
Durante o desenvolvimento do Programa, realizado pelo Comitê de Sistematização da
Aprendizagem – CSA, composto por representantes da unidade nacional e das cinco regiões, foram
elaborados conteúdos para nove disciplinas, manuais de apoio ao professor e ao aluno, manuais para
orientação às unidades estaduais, para avaliação da aprendizagem e de pesquisa de egressos.
Os conteúdos inicialmente ofertados foram direcionados à ocupação “Auxiliar Administrativo”
ou “Assistente Administrativo”, prevista na Classificação Brasileira de Ocupações – CBO, por
ser esse o cargo que tende a estar presente em todas as cooperativas, independente do ramo ou
segmento econômico.
Para o desenvolvimento e disseminação do Programa, durante o exercício de 2011, foram
realizadas reuniões do CSA e Encontros de Coordenadores Estaduais da Aprendizagem com o
objetivo de apresentar o Programa, a legislação referente à formação de aprendizes e as estratégias de
sensibilização e convencimento das cooperativas para adesão ao programa, além de aspectos práticos
da operacionalização pelas unidades estaduais, à luz das suas realidades.
Para o exercício de 2012, alguns desafios precisam ser superados:
• Mensurar, com base no número de vagas de aprendizagem, mapeado junto às unidades estaduais
e cooperativas, o número de instrutores, materiais e demais recursos necessários para garantir
o atendimento às demandas de forma adequada;
• Formar educadores que, para além do domínio teórico da sua disciplina, tornem-se
disseminadores fidedignos dos princípios, valores e comportamentos cooperativistas, sendo
esse o diferencial que se espera imprimir no Programa Aprendiz Cooperativo;
• Garantir acessibilidade aos conteúdos para os deficientes visuais, estando prevista a transposição
dos conteúdos do curso para audiobook;
• Monitorar os egressos visando mensurar os benefícios socioeconômicos gerados para o jovem,
a cooperativa e a sociedade propiciados a partir dos investimentos do Sescoop nesse Programa.
Metas físicas e financeiras
METAS
PREVISTAS
REALIZADAS
% DE REALIZAÇÃO
Físicas
01 Programa
01 Programa
98
Financeiras
553.418,00
204.986,65
37,04
Fonte: Sistema Zeus
Destaque-se que o programa está integralmente desenvolvido e disponibilizado para aplicação
pelas unidades estaduais, estando pendente, para 2012, apenas o serviço de diagramação do material
de suporte, por esta razão registrou-se percentual de 98% de realização física.
52
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2011
Sobre a execução financeira realizada (37,04%) ressalta-se que os recursos para a diagramação
dos materiais estava previsto para 2011, no entanto o processo de contratação da empresa só será
concluído em 2012, portanto o trabalho será custeado com recursos deste exercício. Destaque-se
também, a redução de despesas com passagens e diárias.
Realizações por elemento de despesa
Elemento de Despesa
R$ 1,00
Contextualização
Reuniões do Comitê
Passagens e Locomoções
77.210,65
Participação de membros da unidade nacional em reuniões
dos Fóruns de Aprendizagem
Locomoção dos participantes do I e II encontros de
coordenadores da aprendizagem
Reuniões do Comitê
Diárias e hospedagens
81.211,00
Participação de membros da unidade nacional em reuniões
dos Fóruns de Aprendizagem
Participação dos participantes do I e II encontros de
coordenadores da aprendizagem
Auditoria e Consultoria
Serviços de divulgação institucional
Total
46.500,00
65,00
Pagamento da prestação de serviços realizados pela Empresa
LD Nunes no desenvolvimento do mapa de competências,
do material didático e paradidático, dos instrumentos e
metodologias de avaliação e acompanhamento de egressos e
repasse metodológico para as unidades estaduais
Confecção de banner para os dois encontros de aprendizagem
204.986,65
Fonte: Sistema Zeus
As realizações aqui previstas estão vinculadas à Subfunção 333 “Empregabilidade”, Programa
5200 “Profissionalização e Sustentabilidade”, ação 5203 “Elaborar programas nacionais de formação
em gestão cooperativista considerando as especificidades regionais” e concorreram, prioritariamente,
para o alcance do objetivo estratégico 2 – Ampliar o acesso das cooperativas à formação em gestão
cooperativista, alinhada as suas reais necessidades, com foco na eficiência e na competitividade.
II. Programa de Educação do Crédito Cooperativo – Educred
Em razão da necessidade de qualificação dos dirigentes, gestores e empregados das cooperativas
de crédito, apontada em cobranças do Banco Central do Brasil junto ao sistema de crédito cooperativo
brasileiro, o Sescoop iniciou, em 2010, o desenvolvimento do Programa de Educação do Crédito
Cooperativo – Educred.
O alinhamento do Programa às necessidades reais e expectativas do seu público-alvo é garantido
com a colaboração do Comitê de Educação do Ramo Crédito – CERC, de caráter consultivo, instituído
e coordenado pelo Sescoop, e composto por representantes das unidades nacional e estaduais do
Sescoop, Gerência de Crédito Cooperativo da OCB e representantes das confederações de crédito
cooperativo – Sicoob, Sicredi, Unicredi, Confebrás e Cecred.
Capítulo 4 • Prestação de Contas
53
O Programa Educredi é composto por dois projetos: o curso de Formação de Conselheiros de
Cooperativas de Crédito – Formacred e o curso de Qualificação de Empregados de Cooperativas
de Crédito – Qualicred.
O plano de trabalho para realização do Programa Educred teve início em 2011, no entanto só será
concluído em 2012, uma vez que o processo de contratação de empresa especializada para a realização
do curso Formacredi se estendeu por mais tempo do que o inicialmente previsto. A culminância do
projeto será a realização da turma piloto do curso para a formação de 44 conselheiros de cooperativas
de todos os estados brasileiros.
Importante destacar que os cursos Formacred e Qualicred, após testados na modalidade presencial
e realizados os ajustes necessários, serão transpostos para a plataforma de educação à distância
(detalhamentos dessa iniciativa no item Educação a Distância desse documento) visando o acesso
para cooperativas dispersas em todo o território nacional.
Também está prevista a transposição do curso para audiobook e libras, visando garantir
acessibilidade aos deficientes visuais e auditivos.
Metas físicas e financeiras
METAS
Físicas
Financeiras
PREVISTAS
REALIZADAS
%
DE REALIZAÇÃO
03 (três) reuniões do Cerc
01 (uma) reunião do Cerc
e Consultoria
33,33
Desenvolvimento de
conteúdos técnicos / didáticos
para o FORMACREDI
Desenvolvimento de
conteúdos técnicos / didáticos
para o FORMACREDI
100
Realização do curso
FORMACREDI em
turma piloto
-
0
Contratação de consultoria
especializada - QUALICREDI
-
0
110.130,00
58.117,70
52,77
Fonte: Sistema Zeus
As demais reuniões previstas para o ano de 2011 foram suspensas até que o conteúdo didático do
curso FORMACREDI estivesse pronto para fins de análise e contribuições pelos membros do CERC.
Em dezembro de 2011, o material foi concluído e encaminhado por meio eletrônico para esse grupo,
ficando o prazo de até 30 de janeiro de 2012 para encaminhamento das observações e agendamento
de reunião.
A realização dessas atividades envolveu recursos no montante de cinquenta e oito mil cento e
dezessete reais e setenta centavos (R$ 58.117,70), representando 52,77% do previsto para o exercício.
54
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2011
Realizações por elemento de despesa
Elemento de Despesa
Passagens e Locomoções
R$ 1,00
12.712,70
Diárias e Hospedagens
3.885,00
Auditoria e Consultoria
41.520,00
Total
58.117,70
Contextualização
Passagens adquiridas para os membros dos membros do
CERC e consultores para participação de reunião de trabalho
Valores depositados ou reembolsados membros do CERC e
consultores para participação de reunião de trabalho
Pagamento dos Produtos 1, 2 e 3 do Contrato referente ao
Processo Administrativo 059/2011 – Convite 013/11
Fonte: Sistema Zeus
As realizações aqui previstas estão vinculadas à Subfunção 333 “Empregabilidade”, Programa 5200
“Profissionalização e Sustentabilidade”, ação 5208 ”Estabelecer rede de parceiros para a viabilização
das demandas das cooperativas na formação profissional” e concorreram para o alcance do objetivo
estratégico 3 – Contribuir para viabilizar soluções para as principais demandas das cooperativas na
formação profissional.
III. Formação em Cooperativismo e Tecnológica para Cooperativas Agropecuárias
No contexto do Protocolo de Intenções firmado em dezembro de 2010, entre o Sescoop e a Empresa
Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) que tem por finalidade a conjugação de esforços para
difusão de tecnologia e conhecimentos ligados ao âmbito do cooperativismo, em outubro de 2011, foi
realizado, em parceria, o curso “Cooperativismo, mercado para o segmento de leite e tecnologia em
exame andrológico de bovinos.”
O curso foi realizado no período de 24 a 28 de outubro, no Centro de Treinamento do Campo
Experimental Sucupira/Brasília – DF, tendo carga horária de 40 horas, com o objetivo de capacitar
médicos veterinários de cooperativas agropecuárias de várias regiões do Brasil para multiplicar o
conhecimento em cooperativismo e utilização de biotécnicas de reprodução animal, com foco na
avaliação andrológica do reprodutor e da coleta do sêmen.
O pagamento das inscrições foi realizado pelo Sescoop, bem como as despesas de transporte aéreo/
rodoviário e deslocamentos. O valor da inscrição por participante foi de R$ 600,00 (seiscentos reais).
Os resultados do curso foram positivos e teve grande repercussão nas instituições participantes
bem como na mídia. A realização deste curso estreitou a parceria entre Sescoop e Embrapa, surgindo
ideias de novos projetos.
Capítulo 4 • Prestação de Contas
55
Metas físicas e financeiras
PREVISTAS
REALIZADAS
%
DE REALIZAÇÃO
Acordo de Cooperação
assinado entre o Sescoop e
a Embrapa para realização
do Curso “Cooperativismo,
mercado para o segmento de
leite e tecnologia em exame
andrológico de bovinos”
Acordo de Cooperação
assinado entre o Sescoop e
a Embrapa para realização
do Curso “Cooperativismo,
mercado para o segmento de
leite e tecnologia em exame
andrológico de bovino.”
100
Capacitação de 16
médicos veterinários em
Cooperativismo e andrologia
de bovinos
Capacitação de 37
médicos veterinários em
Cooperativismo e andrologia
de bovinos.
231
144.663,00
70.935,71
49,04
METAS
Físicas
Financeiras
Fonte: Sistema Zeus
O interesse pelo curso superou as expectativas do Sescoop e da Embrapa. Dessa forma, o curso foi
reformulado contemplando a formação de 21 multiplicadores além do número previsto.
A realização dessas atividades envolveu recursos no montante de setenta mil, novecentos e trinta
e cinco reais e setenta e um centavos (R$ 70.935,71), representando 49,04% do previsto para o
exercício. A diferença percentual na execução financeira justifica-se pela renegociação dos valores
de inscrição de R$ 2.000,00 / aluno para R$ 600,00 / aluno. Além disso, a utilização do espaço físico
do Centro Experimental da Embrapa – Fazenda Sucupira desonerou o Sescoop do pagamento de
despesas de hospedagem, alimentação e material de apoio para as aulas.
Realizações por elemento de despesa
Elemento de Despesa
R$ 1,00
Contextualização
Auxílios Educacionais
24.000,00
Diárias e Hospedagens
-
Outras despesas de viagem
Passagens e Locomoções
Serviços especializados
Total
2.342,51
40.593,20
4.000,00
Pagamento das inscrições dos participantes
Não houve despesas, pois as diárias e hospedagens foram
inseridas no valor da inscrição
Reembolso para os participantes e palestrante
Pagamento das passagens e locomoções dos participantes
e palestrante
Contratação de empresa para ministrar palestra sobre
Mercado de Leite
70.935,71
Fonte: Sistema Zeus
As realizações aqui previstas estão vinculadas à Subfunção 333 “Empregabilidade”, Programa 5200
“Profissionalização e Sustentabilidade”, ação 5208 ”Estabelecer rede de parceiros para a viabilização
das demandas das cooperativas na formação profissional” e concorreram para o alcance do objetivo
estratégico 3 – Contribuir para viabilizar soluções para as principais demandas das cooperativas na
formação profissional.
56
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2011
IV. Programa Formação de Jovens Lideranças Cooperativistas
Implementado pelo Sescoop em 2008, o Programa Formação de Jovens Lideranças Cooperativistas
- JLC está presente em 08 unidades estaduais que, ao longo desses anos, vêm demandando revisão
na sua metodologia e conteúdos, a fim de melhor atender às necessidades de seus beneficiários e
viabilizar sua operacionalização com maior efetividade nos resultados.
O Programa é voltado para jovens com idade entre 16 e 30 anos, com ensino médio em curso ou
completo e que sejam cooperados e filhos de cooperados e seus objetivos atuais são:
• Fomentar estratégias de gestão de cooperativa e viabilizar alternativas de sucessão nessas
organizações, garantindo a continuidade e o fortalecimento do sistema;
• Desenvolver nos alunos habilidades e competências que os conscientizem a respeito da
importância de se organizar por meio do cooperativismo;
• Despertar o interesse pelo negócio cooperativo, bem como capacitar os jovens para gerir esse
negócio de forma competitiva, exercendo o seu papel de liderança no processo;
• Espera-se que ao final do Programa os jovens líderes tenham clareza a respeito da importância
de seu papel na organização cooperativa, habilitando-os a integrar, inspirar e desenvolver
pessoas e equipes.
A Unidade Nacional do Sescoop concluiu, em dezembro de 2011, novo desenho metodológico a
ser proposto às unidades estaduais. O novo desenho levou em consideração os aspectos de melhoria
presentes em relatórios de eventos anteriores e discussões com unidades estaduais.
Dentre os referenciais adotados, destaca-se a proposição de um itinerário juvenil que deverá
congregar programas diversos e abranger faixas etárias e públicos distintos (família, mulheres, jovens
e cooperados) e, para cada um deles haverá resultados específicos a serem mensurados e avaliados.
Outro resultado obtido foi a reformulação da orientação estratégica do Programa: “promover a
longevidade das cooperativas, por meio do fortalecimento do quadro social e renovação dos órgãos
sociais das cooperativas e contribuir para a profissionalização da gestão e melhoria dos processos
decisórios das cooperativas”.
As ações originalmente previstas para o desenvolvimento de conteúdo em Organização do Quadro
Social e revisão do conteúdo do material didático atualmente utilizado, foram suspensas, considerandose que, nesse caso, é necessário, antes, realizar ações práticas para que seja possível analisar quais
conteúdos e em qual nível de profundidade, devem ser adotados, visando ao alinhamento teóricovivencial do jovem junto à sua cooperativa.
A reestruturação do Programa continuará em 2012, envolvendo os coordenadores estaduais do
JLC nos estados atualmente adeptos (AL, AM, BA, ES, PE, RJ, SC e SP), bem como participantes de
outras 04 unidades estaduais (AP, CE, DF e MT) que apontaram em seus planos anuais de trabalho a
intenção de aderirem ao JLC, além do Paraná.
As etapas seguintes serão concentradas na elaboração de um guia metodológico dos Programas que
poderão compor o itinerário juvenil e como inseri-los nesse contexto, na formação de multiplicadores
e no desenvolvimento de modelos de gestão de resultados, baseados em indicadores de efetividade.
Estão previstas ainda ações de disseminação e validação da nova metodologia e do modelo de
gestão do programa, formação de multiplicadores em OQS e a realização do 4° Intercâmbio de Jovens
do Programa JLC.
O processo de reestruturação não se encerra apenas neste Programa, pois a sua reformulação
implica em criação de referencias nacionais adequadas ao público infanto-juvenil, bem como a
criação de novos Programas voltados para os outros tipos de público.
Capítulo 4 • Prestação de Contas
57
Principais realizações, resultados e desafios do período
A principal ação foi o 3° Intercâmbio de Jovens do Programa JLC, realizado no período de 06 a 08
de julho, em Brasília/DF sob a coordenação da Unidade Nacional do Sescoop. Participaram do evento
os jovens, coordenadores locais, dirigentes de cooperativas, instrutores, coordenadores estaduais e
coordenação nacional, totalizando 72 pessoas.
O trabalho teve o objetivo de convergir esforços para o aprimoramento do Programa Formação de
Jovens Lideranças Cooperativistas, a partir da criação de um espaço de discussão sobre o papel do
jovem no ambiente cooperativista; da apresentação e do debate sobre a nova proposta do Programa e
do intercâmbio de experiências exitosas.
Neste evento, os trabalhos seguiram os princípios do enfoque participativo com ênfase no
intercâmbio de experiências e conhecimentos, tendo como ferramentas metodológicas a visualização,
a problematização, trabalhos em grupo, sessões plenárias, documentação, contando com o apoio de
moderadores/facilitadores encarregados de garantir a objetividade e foco no produto que se queria
atingir. Os resultados obtidos no evento estão sendo utilizados na reestruturação do Programa.
Metas físicas e financeiras
METAS
Físicas
Financeiras
PREVISTAS
REALIZADAS
%
DE REALIZAÇÃO
Reestruturação do Programa
Foi revista a metodologia
do Programa. Os conteúdos
atuais do Programa e material
de treinamento sobre OQS
serão revisados em 2012
70
Ampliação do
Programa Formação
de Jovens Lideranças
Cooperativistas para mais
08 unidades estaduais
Houve manifestação de
interesse de adesão ao
programa a partir de 2012
das unidades estaduais do
AP, CE, DF, MT e PR
62,5
Implantação de duas
turmas piloto da
nova metodologia
-
0*
Realização do 3º Intercâmbio
do Programa JLC
Realização do 3º Intercâmbio
do Programa JLC
100
241.690,00
112.004,31
46,34
Fonte: Sistema Zeus
A realização dessas atividades envolveu recursos no montante de cento e doze mil quatro reais
e trinta e um centavos (R$ 112.004,31), representando 46,34% do previsto para o exercício. Foi
negociada a implantação da metodologia reformulada, a partir de 2012, junto às unidades estaduais
do CE e RJ, sendo três (03) cooperativas na primeira e uma (01) na segunda.
As discussões iniciais para reformulação da metodologia e conteúdo do Programa JLC demonstraram
a necessidade de solucionar pontos críticos, apresentados pelos atores do Programa, apontados
em relatórios de eventos realizados anteriormente. Decidiu-se, portanto, suspender as reuniões de
comitê e a revisão/elaboração de conteúdos didáticos, até que as sugestões de melhoria tivessem
sido concluídas e validadas pelos coordenadores estaduais. A revisão metodológica foi concluída em
58
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2011
dezembro/2011, ficando para 2012 a revisão/ elaboração de conteúdos apropriados aos objetivos do
Programa, bem como a oficina sobre OQS.
Realizações por elemento de despesa
Elemento de Despesa
R$ 1,00
Contextualização
Auditoria e Consultoria
12.000,00
Contratação de 2 moderadores para o 3° Intercâmbio
Diárias e Hospedagens
38.425,00
Pagamento de diárias e hospedagens dos participantes,
palestrante e moderadores do 3° Intercâmbio, bem como dos
técnicos da unidade nacional em visitas técnicas realizadas
6.730,00
Contratação de empresa para fornecer os equipamentos no
3° Intercâmbio
Material de Consumo
24.912,00
Confecção de material de consumo para o 3° Intercâmbio
Passagens e Locomoções
25.333,31
Passagens e Locomoções dos participantes, palestrante e
moderadores do 3° Intercâmbio e de técnicos da unidade
nacional em visitas técnicas realizadas
Locações
Serv. e Divulgação Institucionais
1.604,00
Confecção de camisetas para o 3° Intercâmbio
Serviços Especializados
3.000,00
Contratação de palestrante para o 3° Intercâmbio
Total
112.004,31
Fonte: Sistema Zeus
As realizações aqui previstas estão vinculadas à Subfunção 333 “Empregabilidade”, Programa
5200 “Profissionalização e Sustentabilidade”, ação 5203 ”Elaborar programas nacionais de formação
em gestão cooperativista, considerando as especificidades regionais” e concorreram para o alcance
do objetivo estratégico 2 - Ampliar o acesso das cooperativas à formação em gestão cooperativista,
alinhada às suas reais necessidades, com foco na eficiência e na competitividade.
V. Educação a Distância - EAD
Em 2010, a Unidade Nacional do Sescoop identificou junto às unidades estaduais demanda
específica para implantação de educação a distancia com o objetivo de garantir a sustentabilidade do
sistema e do negócio cooperativista, por meio da formação profissional dos gestores de cooperativas
e do Sistema e da formação de cooperados e empregados de cooperativas na doutrina, princípios e no
negócio cooperativo.
Em razão da dispersão de cooperativas pelos estados brasileiros e do fato de que 17 unidades
estaduais manifestaram interesse e desejo de receber apoio para tal, a Unidade Nacional entendeu
importante desencadear um processo de disseminação e implantação de um projeto unificado para o
Sistema Cooperativista, inserido no objetivo estratégico nº 2 “Ampliar o acesso das cooperativas à
formação em gestão cooperativista, alinhada as suas reais necessidades, com foco na eficiência e na
competitividade”, na temática Profissionalização e Sustentabilidade do Sistema.
Em 2011, a Unidade Nacional, buscou referências de modelo de educação à distância em experiências
bem sucedidas no Sistema S, especialmente SENAR, SEBRAE e SENAI e em instituições do meio
acadêmico, culminando com a elaboração de documento que subsidiará o processo licitatório para
desenvolvimento de modelo que viabilize a educação a distância no Sescoop.
Além disso, foi constituído o Comitê Técnico de Educação a Distância do Sescoop, cuja primeira
reunião aconteceu em novembro de 2011, propiciando capacitação sobre o tema para colaboradores
do Sescoop e OCB.
Capítulo 4 • Prestação de Contas
59
Principais atividades desenvolvidas
Metas físicas e financeiras
PREVISTAS
REALIZADAS
%
DE REALIZAÇÃO
Desenvolvimento de
Plataforma hospedagem e
gestão, com aulas, palestras,
Chats, fóruns de discussão,
para 222 conselheiros e 50
empregados e cooperados
(setembro/2011)
Não realizada
0%
Constituição e nivelamento
de dois comitês para
discussão e validação de
diretrizes da EAD e dos
conteúdos dos cursos
Constituição de 01 comitê
técnico de Educação
a Distância
50%
Capacitação de 2 técnicos, da
Unidade Nacional, gestores na
plataforma e ferramentas de
EAD- julho/2011
Não realizada
0%
06 (seis) cursos elaborados
e aprovados, pelo comitê,
e disponibilizados na
plataforma, até agosto/2011
Não realizada
0%
R$ 987.523,00
R$ 25.326,41
2,56%
METAS
Físicas
Financeiras
Fonte: Sistema Zeus
Ressalte-se que, o trabalho de benchmarking junto a entidades do Sistema S propiciou o redesenho
do escopo e da abrangência do projeto, o que levou o Conselho Nacional do Sescoop a deferir, porém,
postergar sua execução para 2012.
Realizações por elemento de despesa
Elemento de Despesa
R$ 1,00
Contextualização
11.402,41
Passagens adquiridas para técnicos da unidade nacional e/
ou membros do Comitê de EAD para participação em visitas
técnicas, reuniões e workshops
Diárias e Hospedagens
9.924,00
Valores depositados ou reembolsados aos técnicos da unidade
nacional e/ou membros do Comitê de EAD e consultores para
participação em visitas técnicas, reuniões e workshops
Auxílios Educacionais
4.000,00
Contratação de consultoria para apoiar a unidade nacional
na organização e realização do workshop de nivelamento de
EAD para colaboradores da OCB e Sescoop
Passagens e Locomoções
Total
Fonte: Sistema Zeus
25.326,41
60
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2011
As realizações aqui previstas estão vinculadas à Subfunção 333 “Empregabilidade”, Programa
5200 “Profissionalização e Sustentabilidade”, ação 5201 “Implantar ensino a distância” e concorreram
para o alcance do objetivo estratégico 2 - Ampliar o acesso das cooperativas à formação em gestão
cooperativista, alinhada às suas reais necessidades, com foco na eficiência e na competitividade.
VI. Fomento a estudos e pesquisas
A Organização das Cooperativas Brasileiras - OCB e a Universidade de São Paulo - USP, por
intermédio da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto - FEARP, constituíram, mediante convênio assinado em 2008, o Observatório Econômico e Social do
Cooperativismo, visando ao fortalecimento do cooperativismo brasileiro, por meio do desenvolvimento
de pesquisas e a formação e manutenção de banco de dados.
Considerando-se a importância do processo de geração de conhecimentos aplicáveis às suas áreas
de atuação, representantes do Sescoop participaram, em setembro de 2010, do Primeiro Encontro de
Pesquisadores do Cooperativismo - I EBPC, iniciativa conjunta entre as duas entidades parceiras e o
próprio Sescoop.
Do I EBPC resultou o lançamento da Rede Brasileira de Pesquisadores do Cooperativismo que
atuará como mobilizadora, incentivadora e fomentadora da produção de trabalhos técnico-científicos
por centros acadêmicos.
No decorrer do ano de 2011 foram realizadas cinco (05) reuniões em torno do Observatório do
Cooperativismo, sendo elas:
• 31/01/2011 – instituiu o Conselho do Observatório do Cooperativismo e tratou de assuntos
referentes aos resultados do Observatório;
• 07/02/2011 – primeira reunião da Rede Brasileira de Pesquisadores em Cooperativismo.
Apresentaram-se as expectativas da diretoria do Sistema OCB/Sescoop e dos coordenadores
do Observatório do Cooperativismo (USP) e levaram-nas ao conhecimento dos pesquisadores
visando à identificação de possibilidades de projetos de pesquisa de interesse do Sistema
Cooperativista Brasileiro;
• 11/02/2011 – reunião com coordenadores do Observatório (USP) para iniciar a elaboração do
projeto do II Encontro Brasileiro de Pesquisadores em Cooperativismo a ser realizado em 2012;
• 08/04/2011 – reunião com pesquisadores da RBPC para apresentação dos primeiros
mapeamentos feitos acerca das instituições de ensino superior que desenvolvem pesquisas
ou dispõem de cursos ou disciplinas voltadas ao Cooperativismo e apresentação de proposta
preliminar para o desenvolvimento de curso de mestrado acadêmico interinstitucional;
• 20/05/2011 – apresentação do Observatório do Cooperativismo na Esalq visando sua adesão
ao mesmo e à RBPC.
Capítulo 4 • Prestação de Contas
61
Metas físicas e financeiras
PREVISTAS
REALIZADAS
%
DE REALIZAÇÃO
Inserção do Sescoop no
convênio do Observatório
do Cooperativismo
Não realizada
0*
Realização de 5 (cinco)
reuniões: Conselho do
Observatório (01), gestão
do Observatório (02) e
pesquisadores da RBPC (02)
Realização de 5 (cinco)
reuniões: Conselho do
Observatório (01), gestão
do Observatório (02) e
pesquisadores da RBPC (02)
100
Modelagem de estrutura
para a realização do EBPC
conforme critérios da CAPES
Modelagem de estrutura
para a realização do EBPC
conforme critérios da CAPES
100
R$ 87.973,00
R$ 25.700,20
29,21
METAS
Físicas
Financeiras
Fonte: Sistema Zeus
A realização dessas atividades envolveu recursos no montante de vinte e cinco mil setecentos reais
e vinte centavos (R$ 25.700,20), representando 29,21% do previsto para o exercício.
Ficou definido a manutenção do Observatório do Cooperativismo centralizada somente na
Organização das Cooperativas Brasileiras – OCB.
Realizações por elemento de despesa
Elemento de Despesa
Passagens e Locomoções
Diárias e Hospedagens
R$ 1,00
Contextualização
20.799,03
Passagens adquiridas para técnicos da unidade nacional e/ou
membros do Observatório e RBPC
4.029,87
Valores depositados ou reembolsados aos técnicos da unidade
nacional e/ou membros do Observatório e RBPC
Outras despesas de viagem
202,95
Reembolso de despesas de viagens para os membros do
Observatório e da RBPC
Serviços de transporte
113,00
Reembolso de serviços de transporte
Total
25.700,20
Fonte: Sistema Zeus
As realizações aqui previstas estão vinculadas à subfunção 333 “Empregabilidade”, Programa 5200 “Profissionalização e Sustentabilidade”, ação
5210 “Implantar Programa de Identificação e Disseminação de Boas Práticas de Gestão e Governança em Cooperativas” e concorrem para o alcance
do Objetivo Estratégico 4 (Promover a adoção de boas práticas de governança e gestão de cooperativas).
62
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2011
VII. Política de formação profissional
O ano de 2011 foi dedicado a construção de programas e a busca de referenciais para embasamento
da Politica de Formação Profissional, que por este motivo, será realizada em 2012, não ocorrendo o
desembolso previsto de R$ 16.955,00.
VIII. Suporte técnico
O suporte técnico abrangeu realizações inerentes aos salários e encargos do pessoal responsável
pelas atividades de Formação Profissional da instituição, utilizando recursos no montante de R$
871.701,26, representando 76,55% do previsto para o exercício.
IX. Transferências por convênios
Em 2011 o Sescoop apresentou ao seu Conselho Nacional, em sua 67ª Reunião Ordinária, projetos
decorrentes de demandas das cooperativas, federações, confederações e fundações representantes
do ramo Saúde, os quais foram aprovadas considerando o alinhamento e aderência ao Objetivo
Estratégico nº 2 – Ampliar acesso das cooperativas à formação em gestão cooperativista, alinhada as
suas reais necessidades, com foco na eficiência e na competitividade e nº 4, o de “Promover a adoção
de boas práticas de governança e gestão nas cooperativas”, a saber:
a. Patrocínio da 41ª Convenção Nacional da Unimed
Considerada um dos maiores eventos cooperativista e do sistema Unimed, a Convenção teve
como objetivo disseminar práticas cooperativistas e refletir sobre cenários e tendências do setor de
saúde que influenciam os negócios das cooperativas, teve como tema “Governança Cooperativa –
Transformando o modelo”.
O encontro, que reuniu cerca de 2.000 pessoas e envolveu representantes das 371 Cooperativas
Unimed, promoveu debates sobre questões políticas, econômicas, sociais e outras que afetam o
Sistema Cooperativista Unimed e também propiciou a integração, intercooperação e negociações
que favorecem o fortalecimento das cooperativas singulares e do Sistema Unimed como um todo.
O Sescoop aportou recursos financeiros no montante de R$ 260.000,00 (duzentos e sessenta mil
reais) e como contrapartida a Fundação Unimed atuou na divulgação da marca do Sescoop, através
de boletins, newsletters e hot site da Convenção, além de impressão da logomarca do Sescoop nos
materiais e brindes distribuídos no evento. O evento foi transmitido às cooperativas por meio de link
na internet.
b. Convênio para realização do Curso Métodos de Custeio e Planejamento Orçamentário
Aplicável as Cooperativas da área de Saúde
O projeto apoiado pelo Sescoop fez parte de um programa de capacitação para cooperativas de
saúde, que focou os aspectos normativos internacionais em contabilidade, conceitos relacionados
a custos, estrutura administrativa, plano orçamentário e técnicas para elaboração de orçamentos.
A capacitação permitiu ainda debates e trocas de experiências sobre questões administrativas e
financeiras das cooperativas de saúde.
A demanda em questão estava alinhada ao objetivo estratégico finalístico do Sescoop nº 2 - Ampliar
o acesso das cooperativas à formação em gestão cooperativista, alinhada as suas reais necessidades,
com foco na eficiência e na competitividade.
O Sescoop aportou recursos financeiros no montante de R$ 239.489,00 (duzentos e trinta e nove mil
quatrocentos e oitenta e nove reais) e como contrapartida a Fundação Unimed aportou R$ 59.872,00
Capítulo 4 • Prestação de Contas
63
(cinquenta e oito mil oitocentos e setenta e dois reais), bem como, a inclusão da marca do Sescoop
em todo o material didático disponibilizado pelo Convenente.
Em função de algumas alterações de datas ficou prorrogada, por mútuo consentimento das partes,
a vigência do instrumento originário até o dia 29 de fevereiro de 2012.
c. Patrocínio da 21ª Convenção Nacional da Uniodonto
A Convenção Nacional da Uniodonto, evento realizado anualmente, teve como tema em 2011
“Crescer com Excelência, Valorizando o Cooperado” reunindo cerca de 500 participantes entre
dirigentes, cooperados, autoridades do ramo saúde, além de empresas do setor.
O Sescoop identificou nessa iniciativa um importante meio de atender a sua missão de promover
o desenvolvimento do cooperativismo de forma integrada e sustentada, por meio da formação
profissional e aportou recursos no montante de R$ 100.000,00 (cem mil reais). O Sescoop participou
da programação do evento com palestra de 40 minutos(tema relacionado ao cooperativismo), além
das contrapartidas abaixo:
1. Impressão da logomarca em destaque em todo o material impresso;
2. Chamada na programação do evento;
3. Logomarca nos e-cards enviados;
4. Logomarca nos banners e sinalizadores do evento;
5. Logomarca em destaque no local do evento;
6. Inserção da logomarca na pasta do convencional, nos materiais oferecidos: blocos de anotações,
caderno de Convenção, programação etc;
7. Espaço para estande, em destaque, na Feira de Negócios (com montagem básica);
8. Mailing list de participantes;
9. Exibição de vídeo de 30 segundos duas vezes ao dia durante a programação, via Web TV
10.Uniodonto (material fornecido pelo patrocinador);
11.Inclusão da marca no site da Uniodonto (até 30 dias após a convenção);
12.Encarte do material promocional nas pastas do convencional (material fornecido pelo
patrocinador);
13.Mensagem de agradecimento e reconhecimento como Patrocinador Oficial na abertura e
encerramento do evento.
d. Convênio para capacitação de profissionais da Confederação das Cooperativas Centrais de
Crédito Rural (Confesol)
O projeto baseia-se na proposta de capacitar as cooperativas de crédito da Confederação das
Cooperativas Centrais de Crédito Rural com Interação Solidária – CONFESOL na implantação e
atualização de programas operacionais de software de gestão de base livre, objetivando ampliar a
capacidade e a confiabilidade dos sistemas de Tecnologia de Informação (TI) do sistema CONFESOL.
O projeto teve início em 2010 e deverá se estender até 2012. Para a execução das atividades, em
2011 o Sescoop aportou recursos na ordem de R$ 326.500,00.
64
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2011
4.1.2 Investimento em Promoção Social
Promoção Social é o processo de desenvolvimento da cidadania e a busca da igualdade social e
econômica, por meio da informação, educação e realização de ações que contribuam para a melhoria
da qualidade de vida dos indivíduos.
As ações de promoção social estão compreendidas nos objetivos finalísticos 1, 6, 7 e 8 do Plano
Estratégico do Sescoop 2010-2013 e estão sob a responsabilidade da Gerência de Promoção Social Geprom, integrante da Gerência Geral de Desenvolvimento de Cooperativas - GGDC.
Os objetivos pressupõem ações que favoreçam um estilo de vida saudável e possibilitem o alcance
da melhoria da qualidade de vida dos empregados de cooperativas, cooperados, seus familiares,
adotando os valores da responsabilidade socioambiental. Além disso, atua também na difusão da
doutrina, dos princípios e dos valores do cooperativismo como elementos integradores de uma
organização social competitiva, que produz frutos sociais aos seus associados, empregados e famílias.
Em 2011, foi planejada a execução de três projetos de alcance nacional, com livre adesão das
Unidades estaduais, e atuação voltada para a responsabilidade socioempresarial, para a disseminação
da cultura da cooperação e para a promoção da saúde e qualidade de vida.
Em razão da criação da Gerência de Promoção Social ter ocorrido somente em dezembro de 2010,
o ano de 2011 foi marcado por significativas adaptações e reestruturações com objetivo de agregar e
potencializar os programas de Responsabilidade Social Empresarial e Sustentabilidade, Qualidade de
Vida (Cooperativa Saudável) e Cooperjovem. Este fato levou a Gerência a proceder alterações nos
seus programas, visando alinhá-los internamente de forma a garantir sinergia nas ações da área.
tabela v • Investimento em promoção social
públicoalvo
Ano
Promoção Social
III - Programa Responsabilidade
Socioambiental
Unidades
estaduais
IV - Suporte Técnico a Promoção
V - Transferências por patrocínios
total
Fonte: Sistema Zeus
Realizado
2011
I - Programa Cooperjovem
II - Programa Cooperativa Saudável
Orçado
2011
Cooperativas
Execução
362.477,00
140.408,23
38,74%
119.664,00
0,00
0,00%
85.580,00
12.123,17
14,17%
431.912,00
234.370,27
54,26%
150.000,00
150.000,00
100,00%
1.149.633,00
536.901,67
46,70%
Capítulo 4 • Prestação de Contas
65
Principais realizações, resultados e desafios do período
I. Programa Cooperjovem
O Programa Cooperjovem vem sendo desenvolvido, desde 2000, com o objetivo de inserir o
cooperativismo como temática transversal nas disciplinas curriculares do ensino fundamental das
escolas públicas e cooperativas educacionais.
No período 2000-2010, foram realizados vários avanços tais como: intensificação no investimento
na formação do professor, desenvolvimento de novos materiais didáticos e introdução de ações de
valorização do aluno e do professor por meio dos Prêmios de Redação Cooperjovem e do Professor.
Esses avanços, embora importantes, não foram suficientes para garantir a expansão do Programa
para outras unidades estaduais e, ainda, não impediram a evasão de unidades anteriormente a ele
adeptas. Parte dessa situação decorre da inexistência de uma sistemática efetiva de acompanhamento e
avaliação de indicadores de resultados que demonstrem o papel estratégico do Programa Cooperjovem
para o Sistema Cooperativista Brasileiro.
As ações realizadas em 2011 buscaram garantir a geração de resultados efetivos e consistentes para
o Sescoop, cooperativas parceiras, escolas, professores e alunos pelo Programa Cooperjovem.
Principais atividades desenvolvidas
Encontro Nacional sobre Educação Cooperativa - ENEC
O encontro, realizado em agosto de 2011, com a participação de 38 representantes de 24 Unidades
estaduais e da Unidade Nacional, teve como objetivo principal viabilizar a convergência entre as
diversas ações desenvolvidas pelo Sescoop referentes à inserção da Educação Cooperativa nas escolas
e propiciar um alinhamento dos indicadores de resultados, de forma a dar visibilidade das referidas
iniciativas junto ao Sistema Cooperativista Brasileiro.
O evento contou com a participação do Senador Cristóvam Buarque, que destacou a importância da
Educação Cooperativista para o sucesso da empresa, pontuando a importância desse tipo de encontro
para socializar e alinhar conhecimentos e práticas produzidas no Sistema Sescoop, considerando e
respeitando as diversidades regionais.
Reformulação da metodologia do Programa Cooperjovem
A ação foi marcada por discussões em torno do Itinerário Juvenil de formação do jovem cooperativista,
de forma a alinhar os trabalhos desenvolvidos com as crianças e os jovens cooperativistas, fazendo
com que as ações previstas no plano de trabalho tivessem sua execução adiada.
A temática da reestruturação do Programa, em âmbito nacional e estadual, também, foi objeto de
discussão quando da realização do ENEC.
Face à reestruturação da metodologia, a Unidade Nacional fará a partir de 2012 uma abordagem
direta às unidades estaduais visando novas adesões.
Elaboração de novas revistas
Essa ação foi planejada com o objetivo de ampliar os temas relacionados ao cooperativismo e
atualidades, por meio das revistinhas da Turma da Cooperação, já que as revistinhas utilizadas no
Programa não sofriam atualizações desde 2000, necessitando portanto de revisão e inovação, de
forma que contemple temas contemporâneos como: sustentabilidade ambiental; combate a violência
e drogas, educação: cooperativa e financeira.
Destaca-se que essa ação foi excluída do plano de trabalho de 2011 por questões jurídicas referentes
a direitos autorais.
66
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2011
Prêmios de Redação e do Professor Cooperjovem
As atividades do Prêmio de Redação 2011 aconteceram paralelamente às do Prêmio Professor 2011.
Em 2011, o Prêmio Nacional de Redação do Programa Cooperjovem 2011 contou com a participação
de treze unidades estaduais, a inscrição de 315 escolas e 21 cooperativas educacionais, totalizando
18.066 redações de alunos inscritas.
Foram vencedores na Categoria I – alunos matriculados no 4º e 5º ano do ensino fundamental dos
estados de Pernambuco, Mato Grosso do Sul e Paraná e na Categoria II, foram vencedores alunos
matriculados do 6º e 9º ano do ensino fundamental dos estados de Piauí (1º e 3º lugares) e Pernambuco.
No 4º Prêmio Professor Cooperjovem – edição 2011 houve a participação de treze unidades
estaduais, com a inscrição de 270 escolas e 23 cooperativas educacionais. Foram enviados à Unidade
Nacional, como finalistas, 23 projetos que foram executados no corrente ano por professores atuantes
no Programa. Os estados vencedores, em 2011, foram Santa Catarina, Goiás e Paraná.
Metas físicas e financeiras
METAS
Físicas
Financeiras
PREVISTAS
REALIZADAS
%
DE REALIZAÇÃO
Realização de 1 (um)
Encontro Nacional de
Educação Cooperativa
ENEC
Realização de 1 (um)
Encontro Nacional de
Educação Cooperativa
ENEC
100
Reestruturação do
Programa Cooperjovem
Documento descritivo do
Programa
50
50*
Elaboração de novas revistas
3 novos temas
0
0**
Premiação Cooperjovem
Redação e Professor
Premiação Cooperjovem
Redação e Professor
100
362.477,00
140.408,23
38,73%
Fonte: Sistema Zeus
* Foram realizadas participações em atividades de unidades estaduais, por meio das quais se buscaram subsídios para o processo de reestruturação
do Programa. Além disso, foram feitas análises dos relatórios dos encontros de coordenadores estaduais do Cooperjovem e provocados debates e
apresentação de pontos críticos relacionados à metodologia e conteúdos durante o ENEC. Esses elementos serão utilizados durante o ano de 2012 para
finalizar o processo de reestruturação do Programa Cooperjovem.
** Ação cancelada por orientação jurídica afeta à Lei de Direitos Autorais.
A realização dessas atividades envolveu recursos no montante de cento e quarenta mil quatrocentos
e oito reais e vinte e três centavos (R$ 140.408,23), representando 38,73% do previsto.
Capítulo 4 • Prestação de Contas
67
Realizações por elemento de despesa
Elemento de Despesa
Passagens e locomoções
Diárias e hospedagens
R$ 1,00
39.114,12
38.050,10
Outras desp. viagem
148,61
Serv. especializados
2.284,00
Outros serv. de terc. PF e PJ
Encargos s/ serv. de terceiros
Premiações
Serv. e divulg. institucionais
Total
41.465,00
49,00
11.868,00
7.429,40
Contextualização
Participação de membros das unidades estaduais no Encontro
Nacional de Educação Cooperativa
Participação dos vencedores na solenidade de entrega dos
Prêmios Cooperjovem
Participação de membros das unidades estaduais no Encontro
Nacional de Educação Cooperativa
Participação dos vencedores na solenidade de entrega dos
Prêmios Cooperjovem
Palestrante do ENEC – reembolso de traslados
Palestra Fundação Dorina Nowill
Fichas catalográficas das publicações Cooperjovem
Pagamento de profissional para serviços de moderação
do ENEC
Conclusão dos materiais didáticos do Cooperjovem e
Jovens Lideranças
Serviço de elaboração das fichas catalográficas
Aquisição dos Prêmios Cooperjovem
Material de divulgação dos Prêmios Cooperjovem
140.408,23
Fonte: Sistema Zeus
As realizações aqui previstas estão vinculadas à Subfunção 366 “Educação de Jovens e Adultos”,
Programa 5100 “Cultura da Cooperação”, ação 5102 ”Intensificar o trabalho de disseminação da
cultura da cooperação com jovens e crianças” e concorreram para o alcance do Objetivo Estratégico
nº 1 (Promover a cultura da cooperação e disseminar a doutrina, os princípios e os valores do
cooperativismo em todo o Brasil).
II. Programa Cooperativa Saudável
O tema Qualidade de Vida está representado no Plano Estratégico do Sescoop 2010-2013 por três
objetivos finalísticos, que indicam a promoção da segurança no trabalho; a promoção de um estilo de
vida saudável e a adoção da responsabilidade socioambiental na gestão das cooperativas brasileiras.
Visando atender ao objetivo que trata da promoção de um estilo de vida saudável entre cooperados,
empregados e familiares, o Sescoop Nacional desenvolveu, a partir de 2009, a campanha Cooperativa
Saudável, que contou com a adesão e participação de dez Unidades estaduais (AL, CE, DF, MT,
MG, PE, RN, SC, SP e TO) e iniciou o processo de sensibilização do público para adoção de hábitos
saudáveis como forma de prevenção a doenças e melhoria da qualidade de vida.
A campanha teve como ação principal a aplicação de um instrumento de avaliação do bem estar do
indivíduo em relação à atividade física, nutrição, comportamento preventivo, relacionamento social e
controle do estresse. Aproveitando a iniciativa da campanha, que utilizou como material informativo
68
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2011
uma cartilha sobre hábitos saudáveis, as Unidades passaram a desenvolver, na prática, algumas ações
de orientação e prevenção, por meio da realização de um circuito de saúde nas cooperativas e em
eventos comemorativos.
A partir da avaliação dos resultados obtidos até 2010, o plano de trabalho de 2011 contemplou a
reformulação do projeto Cooperativa Saudável, propondo um debate com as Unidades estaduais e a
definição de novas ações para compor o programa de Qualidade de Vida.
No entanto, face à reestruturação da área de Promoção Social, desmembrada da área de Formação
Profissional, as atividades realizadas no ano estiveram focadas em iniciativas internas de levantamento
de práticas do sistema e de busca de referenciais que pudessem apoiar o processo de reformulação do
Programa, replanejado para 2012.
Metas físicas e financeiras
METAS
Físicas
Financeiras
Fonte: Sistema Zeus
PREVISTAS
REALIZADAS
%
DE REALIZAÇÃO
Desenvolvimento de um programa
consistente, com clareza de propósitos
e de resultados a serem alcançados,
até agosto de 2011
-
0,0
Constituição de um comitê de
desenvolvimento, a ser formado
por representantes de unidades que
adotaram a Campanha Cooperativa
Saudável e outros especialistas na
temática, além de técnicos da
Gefor, Gemdc e Gepes
-
0,0
Realização de repasse conceitual
e metodológico para a
Unidades Estaduais
-
0,0
Elaboração de material informativo
para sensibilização sobre a existência
de legislação e importância a
implantação de programas de SST,
até agosto de 2011
-
0,0
Desenvolvimento de cartilha ou folder
explicativo sobre os conceitos de
QVT até outubro de 2011
-
0,0
Aperfeiçoamento do Sistema PEVI
até setembro de 2011
-
0,0
R$ 119.664,00
R$ 0,00
0,0
Capítulo 4 • Prestação de Contas
69
III. Programa de Responsabilidade Social e Sustentabilidade
O Comitê Nacional de Sustentabilidade, composto por representantes da Unidade Nacional e
unidades estaduais foi constituído com o propósito de elaborar, no exercício de 2011, estratégias para:
• Ampliar o debate sobre responsabilidade social e sustentabilidade entre os integrantes
do comitê;
• Validar a proposta da Diretriz de Sustentabilidade para o Sescoop;
• Apresentar o projeto do Comitê de Sustentabilidade (2011 – 2012) entre outros.
As já citadas reestruturações da área alteraram o foco do trabalho no exercício para iniciativas
internas de levantamento de práticas do sistema e de busca de referenciais que pudessem apoiar o
processo de reformulação do Programa, também replanejado para 2012.
Diante deste contexto foi realizada apenas uma reunião do Comitê em 2011, com o propósito de
ampliar o debate sobre responsabilidade socioambiental.
Metas físicas e financeiras
METAS
PREVISTAS
REALIZADAS
%
DE REALIZAÇÃO
Contratação de consultoria
especializada em Sustentabilidade para
elaboração de metodologia
Físicas
Realização de 02 reuniões do comitê
de sustentabilidade
0%
Realização de 01
reunião do comitê de
sustentabilidade
50%
Contratação de empresa para elaborar
produto educacional para gestão de
indicadores RSE para cooperativas
Financeiras
85.580,00
0%
12.123,17
14,17 %
Fonte: Sistema Zeus
A realização dessas atividades envolveu recursos no montante de doze mil, cento e vinte e três
reais e dezessete centavos (R$ 12.123,17), representando 14,17% do previsto para o exercício.
Realizações por elemento de despesa
Elemento de Despesa
R$ 1,00
Contextualização
Passagens e locomoções
4.527,27
Passagens para 08 membros do Comitê para a participarem
da reunião do Comitê de Sustentabilidade
Diárias e hospedagens
7.400,00
Diárias para 08 membros do Comitê para a participarem da
reunião do Comitê de Sustentabilidade
Materiais para treinamento
Total
Fonte: Sistema Zeus
195,90
R$ 12.123,17
Custos com reprodução de material de treinamento para
entrega aos membros do Comitê de Sustentabilidade
70
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2011
As realizações aqui previstas estão vinculadas à Subfunção 333 “Empregabilidade”, Programa
5300 “Qualidade de Vida”, ação 5307 ”Desenvolver diretrizes e programas de responsabilidade
socioambiental no cooperativismo” e concorreram para o alcance do objetivo estratégico 8 “Intensificar
a adoção da responsabilidade socioambiental na gestão das cooperativas brasileiras”.
IV. Suporte técnico à promoção
O suporte técnico abrangeu realizações inerentes aos salários e encargos do pessoal responsável
pelas atividades de Promoção Social da instituição, utilizando recursos no montante de R$234.370,27,
representando 54,26% do previsto para o exercício.
V. Transferência por patrocínio
Em 2011 o Sescoop apresentou ao seu Conselho Nacional proposta de Patrocínio, no valor de
R$150.000,00, solicitada pela Confederação Nacional da Agricultura, com o objetivo de discutir
e construir consensos sobre as questões das mudanças climáticas no fórum internacional de
desenvolvimento agropecuário e respeito ao clima, a qual foi aprovada considerando o alinhamento
e aderência ao Objetivo Estratégico nº 8 (Intensificar a adoção e responsabilidade socioambiental na
gestão das cooperativas brasileiras).
Foram apresentadas como contrapartida, além da participação do Sescoop no fórum, a promoção
da marca Sescoop, como patrocinadora, nos materiais alusivos ao evento.
4.1.3 Investimentos em Monitoramento de Cooperativas
As atividades de monitoramento e desenvolvimento de cooperativas têm como principal objetivo
a manutenção da qualidade da gestão das empresas cooperativas, preservando sua credibilidade
perante terceiros e a transparência ante o quadro social. Busca-se, ainda, assegurar a longevidade das
cooperativas.
A qualidade da gestão é perseguida mediante processos que envolvem a constituição, o registro,
o sistema de acompanhamento, incluindo também a análise de cenários econômicos e dos meios de
conduzir os negócios nos diversos ambientes onde atuam.
Esses processos combinam-se ao monitoramento das cooperativas, que busca proporcionar
melhores níveis de eficiência e eficácia, com maiores resultados e menos gastos financeiros. Outra
meta é garantir que as cooperativas sejam, de fato, sociedades democráticas atentas aos anseios dos
cooperados, sem, contudo, perder de vista o mercado e os condicionantes econômicos.
Capítulo 4 • Prestação de Contas
71
tabela VI • Investimentos em Monitoramento e
Desenvolvimento de Cooperativas
públicoalvo
Ano
Monitoramento e Desenvolvimento
de Cooperativas
Orçado
2011
Realizado
2011
Execução
I - Diretriz Nacional de Monitoramento
619.155,00
463.972,64
74,94%
II - Programa Metodologia de Gestão
243.776,00
5.270,06
2,16%
37.443,00
8.632,20
23,05%
77.035,00
38.877,12
50,47%
V - Programa Cadastro
561.795,00
39.987,94
7,12%
VI - Suporte Técnico ao Monitoramento
582.382,00
504.254,38
86,58%
2.121.586,00
1.060.994,14
50,01%
III - Programa Governança Corporativa
IV - Sistema de Apoio à Autogestão
SAG
total
Unidades
estaduais
Fonte: Sistema Zeus
Principais realizações, resultados e desafios da área no período:
I. Diretriz Nacional de Monitoramento
Em 2011, foi realizado o projeto de desenvolvimento e implantação de uma diretriz nacional de
monitoramento, que observou as seguintes etapas:
• Mapeamento e diagnóstico da área de monitoramento: O trabalho resultou no diagnóstico da
necessidade de alinhamento de conceitos com relação à existência do Sescoop e direcionamento
quanto às atividades de monitoramento de cooperativas.
• I Encontro Nacional de Monitoramento, onde participaram 25 técnicos de unidades estaduais,
para alinhamento dos conceitos sobre a autogestão das cooperativas e a autogestão do sistema
cooperativista, conhecer as atividades de sucesso pelas unidades estaduais, e desdobramento
de 3 comitês para o desenvolvimento das atividades, sendo uma delas para o desenvolvimento
de uma proposta da Diretriz Nacional de Monitoramento.
• Comitê de Monitoramento, responsável pela construção da proposta da Diretriz, por meio
de 05 reuniões, formada por 08 técnicos das unidades estaduais e 03 técnicos da Unidade
Nacional. Contou ainda com a contratação da Fundação para pesquisa e Desenvolvimento da
Administração e Economia – FUNDACE, para consultoria no desenvolvimento da diretriz.
• Aprovação da Diretriz de Monitoramento pelo Conselho Nacional, em setembro de 2011,
envolvendo, também, o Programa de Orientação Cooperativista – POC e o Programa de
Acompanhamento da Gestão Cooperativista – PAGC. O primeiro com foco na orientação
a grupos interessados em constituir cooperativas e o segundo com foco na oportunidade de
melhorias quanto às questões da sociedade cooperativa, dos mecanismos de governança e da
importância do acompanhamento de indicadores econômicos e financeiros.
• II Encontro Nacional de Monitoramento, com a participação de 52 técnicos de unidades
estaduais, com o objetivo de disseminar a Diretriz e seus programas a este público.
• Capacitação de 15 técnicos multiplicadores da região norte, em dezembro de 2011. No
evento estiveram presentes representantes de todos os estados da região. A continuidade das
capacitações dos multiplicadores para as demais regiões ocorrerá em 2012.
72
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2011
Metas físicas e financeiras
PREVISTAS
REALIZADAS
%
DE REALIZAÇÃO
Aprovação da diretriz nacional
e programas
Aprovação da diretriz
100
Adesão da diretriz nacional
pelos estados
Adesão da diretriz
pelos estados
93%
619.155,00
463.972,64
74,94
METAS
Físicas
Financeiras
Fonte: Sistema Zeus
Realizações por elemento de despesa
Elemento de Despesa
Material de consumo
R$ 1,00
3.650,00
Contextualização
Material de apoio
Passagens e locomoções
148.482,52
Passagens adquiridas para técnicos das unidades estaduais
e da Unidade Nacional
Diárias e hospedagens
110.482,52
Valores depositados ou reembolsados aos técnicos das
unidades estaduais e da Unidade Nacional
8.160,00
Reembolso despesas de hospedagem, refeição e transporte
dos técnicos da empresa FUNDACE
Auditoria e consultoria
199.979,69
Contratação da FUNDACE para consultoria da construção
da diretriz nacional de monitoramento
Total
463.972,64
Outras despesas de viagem
Fonte: Sistema Zeus
II. Metodologia de gestão para cooperativas
O desenvolvimento do Programa de desenvolvimento da gestão das cooperativas – PDGC teve
início a partir da aprovação da Diretriz Nacional de Monitoramento pelo Conselho Nacional, em
setembro de 2011, já que a metodologia de gestão para cooperativas faz parte da diretriz.
Sendo assim, a construção do projeto se deu por meio de reuniões com a Fundação Nacional
da Qualidade – FNQ, que é uma instituição particularmente adequada, pois se trata de um centro
brasileiro de estudo, debate e irradiação de conhecimento sobre excelência em gestão, sendo
responsável pela organização, promoção e avaliação do Prêmio Nacional da Qualidade® (PNQ), que
reconhece anualmente as melhores práticas de excelência em gestão do Brasil.
Devido a necessidade de readequação do projeto a construção da metodologia foi postergada
para 2012 por meio do Comitê de Gestão, cujos participantes são técnicos das Unidades estaduais,
representantes de regiões, escolhidos pelos próprios estados, durante o I Encontro Nacional de
Monitoramento.
O Programa, que deverá ser customizado para o empreendimento cooperativo, tem caráter
inovador, por isso traz em seu bojo o desafio de ser desenvolvido e implantado considerando os níveis
de maturidade das cooperativas, visando a excelência da gestão.
Capítulo 4 • Prestação de Contas
73
Metas físicas e financeiras
METAS
PREVISTAS
REALIZADAS
%
DE REALIZAÇÃO
Físicas
Desenvolvimento da Metodologia
em Gestão de Cooperativas
Desenvolvimento
do projeto
0
Financeiras
243.776,00
5.270,06
2,16%
Fonte: Sistema Zeus
Realizações por elemento de despesa
Elemento de Despesa
R$ 1,00
Contextualização
2.909,06
Passagens adquiridas de técnico para reunião da comissão
das cooperativas no Instituto Brasileiro de Governança
Corporativa - IBGC
Diárias e hospedagens
2.361,00
Valores depositados ou reembolsados aos técnicos
da unidade nacional para reunião da comissão das
cooperativas no Instituto Brasileiro de Governança
Corporativa - IBGC
Total
5.270,06
Passagens e locomoções
Fonte: Sistema Zeus
III. Governança corporativa para cooperativas
A demanda das cooperativas por direcionamento quanto à governança junto ao Instituto Brasileiro
de Governança Corporativa – IBGC, despertou a necessidade de criar uma comissão com o intuito de
discutir as melhores práticas de governança para cooperativas, utilizando como referência o Código
de Melhores Práticas de Governança corporativa lançado em 1999 e hoje, em sua quarta edição.
Durante o ano de 2011, o Sescoop, por meio da Gerência de Monitoramento e Desenvolvimento
de Cooperativas, participou da comissão de governança para cooperativas, criada pelo IBGC, que é
uma entidade referência em Governança Corporativa.
Em consequência, desenvolveu um projeto conjunto com o Instituto para início das atividades
em 2012.
Havia a previsão de 3 membros do Sescoop na comissão criada pelo IBGC, no entanto, só
houve a participação efetiva de um integrante, o que ocasionou a diferença entre a previsão e
execução orçamentária.
74
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2011
Metas físicas e financeiras
PREVISTAS
REALIZADAS
%
DE REALIZAÇÃO
Físicas
Desenvolvimento do guia de
governança para cooperativas
Desenvolvimento do projeto
por meio das discussões
durante as reuniões da
comissão das cooperativas
no IBGC
100
Financeiras
37.443,00
8.632,20
23,05%
METAS
Fonte: Sistema Zeus
Realizações por elemento de despesa
Elemento de Despesa
R$ 1,00
Contextualização
2.930,20
Passagens adquiridas de técnico para reunião da comissão
das cooperativas no Instituto Brasileiro de Governança
Corporativa - IBGC
Diárias e hospedagens
2.035,00
Valores depositados ou reembolsados aos técnicos
da unidade nacional para reunião da comissão das
cooperativas no Instituto Brasileiro de Governança
Corporativa - IBGC
Outros serviços
3.667,00
Associação ao IBGC - anuidade proporcional
Total
8.632,20
Passagens e locomoções
Fonte: Sistema Zeus
IV. Sistema de Apoio à Autogestão (SAG)
O projeto previa a implantação, em 2011, da ferramenta SAG, que faz parte do Programa de
Acompanhamento da Gestão Cooperativista III, aprovada na Diretriz, em três Unidades estaduais. No
entanto, em razão de limitações estruturais a implantação ocorreu em apenas 02 Unidades estaduais:
Espírito Santo e Mato Grosso do Sul.
Destaque-se que, atualmente a ferramenta é utilizada por mais dois estados (PR e GO) e a tendência
é ampliá-lo, desde que a Unidade tenha maturidade e estrutura para realizá-lo.
Metas físicas e financeiras
METAS
PREVISTAS
REALIZADAS
%
DE REALIZAÇÃO
Físicas
Implantação em 3
unidades estaduais
Implantação em 2
unidades estaduais
67%
Financeiras
77.035,00
38.877,12
50,47%
Fonte: Sistema Zeus
Capítulo 4 • Prestação de Contas
75
Realizações por elemento de despesa
Elemento de Despesa
R$ 1,00
Contextualização
Passagens e locomoções
18.562,12
Passagens adquiridas para técnicos das unidades estaduais
e da Unidade Nacional
Diárias e hospedagens
20.315,00
Valores depositados ou reembolsados aos técnicos das
unidades estaduais e da Unidade Nacional
Total
38.877,12
Fonte: Sistema Zeus
V. Cadastro
Em 2011, o ocorreu o levantamento de requisitos pelo Comitê de Cadastro, formado por técnicos
das unidades estaduais e nacional. Após esta etapa e a realização de reuniões para identificação
de necessidades criou-se condições para início dos procedimentos para contratação da fábrica de
software. Somente após a contratação, que deverá ocorrer em 2012, será dado continuidade ao projeto.
Metas físicas e financeiras
METAS
PREVISTAS
REALIZADAS
%
DE REALIZAÇÃO
Físicas
Adesão ao cadastro nacional
pelos estados
Realizado levantamento
de requisitos
0%
Financeiras
561.795,00
39.987,94
7,12%
Fonte: Sistema Zeus
Realizações por elemento de despesa
Elemento de Despesa
R$ 1,00
Contextualização
Passagens e locomoções
18.375,94
Passagens adquiridas para técnicos das unidades estaduais
e da Unidade Nacional
Diárias e hospedagens
21.612,00
Valores depositados ou reembolsados aos técnicos das
unidades estaduais e da Unidade Nacional
Total
39.987,94
Fonte: Sistema Zeus
As realizações aqui descritas são aquelas vinculadas à Subfunção “333 - Empregabilidade”,
Programa 5200 “Profissionalização e Sustentabilidade”, Ação 5213 “Estruturar cadastro consistente
e ampliado das cooperativas em cada estado” e concorreram para o alcance do Objetivo Estratégico
nº 5 (Monitorar desempenhos e resultados com foco na sustentabilidade das cooperativas).
76
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2011
VI. Suporte técnico ao monitoramento
O suporte técnico abrangeu realizações inerentes aos salários e encargos do pessoal responsável
pelas atividades de Monitoramento de Cooperativas da instituição, utilizando recursos no montante
de R$ 504.254,38, representando 86,58% do previsto para o exercício.
4.2 Gestão do Sistema
As iniciativas referentes à gestão do sistema têm o propósito de dar suporte à atuação finalística do
Sescoop. Em linhas gerais, os recursos executados foram destinados ao Aprimoramento da Gestão,
Gestão de Pessoas, Comunicação, Infraestrutura e Suporte Administrativo.
Em 2011 o Sescoop realizou 79,18% dos recursos previstos para Gestão do Sistema, correspondentes
a R$ 17.914.558,10 conforme tabela a seguir:
tabela vII • Investimento em Gestão do Sistema
Gestão do Sistema
I - Aprimoramento da Gestão
realizado
2010
Orçado
2011
Realizado
2011
% em
Execução
2.334.241,62
2.338.417,00
633.654,13
27,10%
4.385,65
0
0
-
Planejamento Estratégico
1.262.558,08
231.794,00
207.649,63
89,58%
Alinhamento Institucional
1.067.297,89
2.106.623,00
426.004,50
20,22%
II - Gestão de Pessoas
221.222,46
829.228,00
487.935,90
58,84%
Captação de Talentos
104.283,00
130.600,00
76.806,00
58,81%
Educação Corporativa
116.939,46
698.628,00
411.129,90
58,85%
III - Comunicação
387.468,14
780.085,00
249.353,06
31,96%
IV - Infraestrutura
3.399.159,83
6.077.177,00
4.855.481,84
79,90%
V - Outras Ações
1.054.730,38
1.324.441,00
1.277.769,56
96,48%
Reuniões de Conselho
185.160,42
298.781,00
259.160,21
86,74%
Intervenção nas unidades estaduais
411.443,97
251.127,00
245.038,92
97,58%
Auditoria
458.125,99
624.533,00
623.570,43
99,85%
150.000,00
150.000,00
100,00%
5.431.510,72
9.970.254,09
8.915.518,46
89,42%
764.436,88
1.313.974,00
1.504.115,24
114,47%
13.592.770,03
22.633.576,09
17.923.828,19
79,19%
Gestão por Competência
Convênios e patrocínios
VI - Suporte Administrativo
VII - IR sobre Aplicações Financeiras
Total
Fonte: Sistema Zeus
Capítulo 4 • Prestação de Contas
77
4.2.1 Aprimoramento da Gestão
Gestão por competência
O Sescoop na busca do aperfeiçoamento de sua atuação em prol do desenvolvimento do
cooperativismo brasileiro e da formação profissional cooperativista, vem reforçando a excelência de
sua gestão, que tem como características principais a valorização das pessoas e o foco em resultados.
Considerando que os colaboradores são recursos estratégicos da Instituição e que competências
organizacionais e individuais constituem a base para a efetividade organizacional, o Plano Estratégico
do Sescoop contemplou objetivo voltado para o desenvolvimento de competências profissionais
alinhadas à estratégia da Organização.
Em 2011, a Instituição prosseguiu com o desafio de estruturar a Política de Gestão de Pessoas
fundamentada nos modernos métodos de trabalho, ferramentas e práticas adotados pelo mercado.
O trabalho voltou-se para a implementação do Sistema de Gestão de Pessoas por Competências
- SGPC, escolhido por permitir a conexão entre as pessoas e a estratégia organizacional na medida
em que favorece, de um lado, a valorização e o desenvolvimento funcional, e do outro, a geração de
resultados institucionais.
O SGPC é constituído por alguns dos processos que integram o macroprocesso Gestão de Pessoas:
Atração e Seleção, Gestão do Desempenho, Educação Corporativa, Cargos e Carreiras e Remuneração,
que se articulam por meio das competências, e nos processos de apoio que tratam de Qualidade de
Vida, Clima Organizacional e Gestão do Conhecimento.
O modelo, ilustrado na figura a seguir, tem a finalidade de apoiar a implementação da estratégia institucional.
78
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2011
Fonte: Gerência de Pessoas (Gepes)
Com a priorização em 2011 do processo de Gestão do Desempenho, foi realizado teste piloto
do ciclo da Avaliação de Competências e Desempenho, com o objetivo de disseminar a cultura da
avaliação, testar a metodologia, fazer simulações das movimentações nas carreiras e dos impactos
financeiros,bemcomomapearasoportunidadesdedesenvolvimentodoscolaboradores.
Os processos Gestão do Desempenho, Cargos e Carreiras, Remuneração e Atração e Seleção foram
modeladoseimplementadosem2011,ficandoosdemais,sejadonúcleobaseoudonúcleodeapoio,
para modelagem em 2012, embora ações pontuais tenham sido realizadas em 2011.
Capítulo 4 • Prestação de Contas
79
Planejamento Estratégico
Em 2010 o Sescoop empreendeu importante passo para o fortalecimento de sua identidade
sistêmica. Evoluindo no caminho trilhado desde sua criação foram definidos direcionadores comuns,
respeitando as diversidades regionais, com o propósito de aprimorar a atuação do Sescoop em prol do
desenvolvimento do cooperativismo.
A consolidação deste trabalho está representada no Plano Estratégico do Sescoop, para o horizonte
2010-2013, construído com a participação da Unidade Nacional, das Unidades estaduais e de
especialistas, em processo de elaboração aberta e coletiva, liderado pelo Conselho Nacional.
A partir da aprovação do Plano, que ocorreu em agosto de 2010, foi construída uma metodologia
visando o desdobramento dos direcionadores para as unidades estaduais. Em fevereiro de 2011
profissionais dos estados foram capacitados e construíram seus planos estratégicos à luz do grande
plano corporativo.
Das 25 unidades que elaboraram os planos estaduais (excetuam-se MA e SE) a Unidade Nacional
esteve presente em 14 unidades da federação (AL, MS, DF, PE, PB, AM, TO, RO, AC, ES, PR,
BA, MT e SP), seja conduzindo ou apoiando as oficinas de construção, seja participando como
convidada. No segundo semestre de 2011as unidades estaduais participaram de reuniões individuais
com a Unidade Nacional para apresentação e alinhamento dos trabalhos, culminando na validação
dos Planejamentos Estratégicos Estaduais.
Na sequência, as unidades estaduais elaboraram os planos de trabalho para 2012 tomando como
referencial o Plano Estratégico, o que permitirá avançar na consolidação das metas sistêmicas para 2012.
As realizações aqui previstas e concorreram para o alcance do objetivo estratégico 11 – Gerar
sinergias e integração do Sistema Sescoop e envolveram recursos na ordem de R$ 207.649,63,
representando 89,58% do previsto no exercício.
Alinhamento Institucional
Os encontros de Alinhamento Institucional são reuniões de pessoas destinadas à apresentação de
trabalhos, estudos e trocas de experiências relativas às suas áreas em convergência com o planejamento
estratégico, de forma a permitir uma maior sinergia e atuação sistêmica das unidades, respeitando as
diversidades e particularidades de cada uma delas.
Durante o exercício de 2011, foram realizados 06 encontros, totalizando 153 participações, em
sua maioria representantes das Unidades estaduais. O número médio de horas de participação foi de
22,14 horas.
80
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2011
tabela VIII • Encontros de Alinhamento
Nº
Evento
Número
de
Paricipantes
Carga
Horária
Carga
Horária
Total
Organização
01
Encontro Comissão
Contábil e Tributária
5
12
60
GEMDC
02
Reunião do Comitê
Contábil Tributário
24
8
192
GEMDC
03
IV Encontro Nacional de
Contadores
27
20
540
GEFIN
04
IV Encontro Nacional de
Controle de Arrecadação
32
14
448
GEFIN
05
Encontro de Comunicadores
27
12
324
GECOM
06
Rede de Desenvolvimento
Integrado - RDI
38
48
1824
GEPES/ AGEST
153
114
3.388
-
total
Fonte: Gerência de Pessoas (Gepes)
O Encontro da Comissão Contábil e Tributária teve o objetivo de abordar demandas contábeis
e tributárias das cooperativas, discutir e orientar sobre os novos procedimentos contábeis, além de
disseminar conhecimento para o Comitê Contábil e Tributário e para o Sistema Cooperativista. Estas
discussões também foram úteis na construção da Diretriz de Monitoramento pela GEMDC.
A Reunião do Comitê Contábil Tributário foi realizada com o intuito de promover um alinhamento
institucional do comitê, ressaltando sua importância e atuação no sistema. Na oportunidade foi
realizado um alinhamento técnico sobre o ICPC 14, a desoneração do PIS/ Cofins, da cadeia de
suínos/ aves/ café, a norma de credenciamento da auditoria, além de informações sobre o Sped fiscal.
No IV Encontro Nacional de Contadores foram abordados temas atuais e recentes na área
contábil, tais como novas regras, demonstrações e Sped contábil, cujo alinhamento dos profissionais
que neles trabalham se faz necessário. O encontro tratou também sobre as normas internacionais de
contabilidade e seus reflexos no Sescoop, o que culminou na constituição de um grupo de contadores
que irá discutir a aplicação dessas novas normas no âmbito da instituição.
O IV Encontro Nacional de Controle de Arrecadação buscou harmonizar o entendimento sobre
a arrecadação do Sescoop para que se faça o controle adequado das contribuições previdenciárias em
âmbito nacional, além de dar conhecimento sobre os normativos legais que regem as contribuições,
divulgar as regras de apropriação das contribuições recolhidas para outras instituições, apresentar o
Sistema de Controle de Arrecadação do Sescoop e capacitar os técnicos da área de arrecadação das
unidades estaduais sobre as regras e critérios de apuração da contribuição.
O Encontro de Comunicadores propôs uma discussão da temática “Visão Sistêmica da
Comunicação: alinhamento e integração”, com vistas a alcançar os objetivos estratégicos do Sescoop,
promovendo um alinhamento entre os comunicadores que atuam nos estados e propor uma reflexão
sobre a forma de comunicar e dar visibilidade ao sistema cooperativista brasileiro.
A Rede de Desenvolvimento Integrado - RDI foi planejada, inicialmente, com o objetivo de
desenvolver habilidades em gestão para a sustentabilidade e governança em redes de cooperação
para o Sescoop e demais unidades estaduais, com reflexos diretos para todo o sistema cooperativista.
Capítulo 4 • Prestação de Contas
81
Entretanto, ao iniciar as atividades, o grupo gestor percebeu que não havia ainda maturidade no
sistema para a proposta de atuação em rede integrada, o que resultou na revisão das atividades, e
consequentemente, do contrato, privilegiando inicialmente o alinhamento e a capacitação da Unidade
Nacional nos temas afetos à RDI, para, em um segundo momento, estendê-los às unidades estaduais.
Do valor orçado para execução das ações de alinhamento (R$2.106.623,00), o realizado de
R$426.004,50, foi equivalente a 20,22%. Esse percentual de execução justifica-se em razão da
revisão do projeto Rede de Desenvolvimento Integrado que foi cancelado, visto a necessidade de
readequação de seu formato.
4.2.2 Gestão de Pessoas
A seguir, apresenta-se o perfil do quadro funcional do Sescoop no período e os principais
resultados alcançados ao longo de 2011, considerando os processos que integram o macropocesso
de Gestão de Pessoas.
Processo de atração e seleção de pessoas
O processo envolve atividades de atração e de seleção de pessoas dotadas dos conhecimentos,
habilidades e atitudes específicas para compor a força de trabalho das áreas da instituição.
O quadro de pessoal, para 2011, foi dimensionado visando garantir a execução dos projetos
estratégicos e atividades definidas como prioritários para o exercício e considerou os processos de
trabalho, a nova estrutura organizacional e o planejamento estratégico2010-2013.
tabela ix • Dimensionamento do quadro de pessoal ideal para 2011
Cargo
Quantitativo
Superintendente
01
Gerente Geral
02
Gerente/ Assessor
09
Coordenador de Processo
02
Analista
60
Técnico
12
total
86
Ref. dezembro de 2010
Fonte: Gerência de Pessoas (Gepes)
Ao longo de 2011, observa-se a ocorrência de 40 admissões (39 efetivos e 1 para cargo de confiança)
e 15 demissões, representando uma movimentação média anual de pessoal de 5,44%, portanto, dentro
dos parâmetros adotados pelas organizações que buscam renovar e oxigenar a força de trabalho.
O aumento de 2,03 pontos percentuais na média anual de rotatividade de pessoal (de 3,41% em
2010 para 5,44% em 2011) é justificada pela diferença positiva de admissões no ano, em função da
reestruturação organizacional em andamento na instituição. Das 15 demissões 5 foram motivadas
pelo colaborador e 10 pela instituição.
82
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2011
tabela x • Movimentação do Quadro Funcional – exercício 2011
Descrição
jan/11
dez/11
Funcionários
55
81
Terceirizados
0
0
Estagiários
0
0
total
55
81
Fonte: Gerência de Pessoas (Gepes)
Os dados comparativos de 2011 (40 admissões e 15 demissões) com 2010 (16 admissões e 18
demissões) revelam um aumento de 150% nas admissões, pelos motivos já relatados, e a redução
das demissões (16,66%), o que evidencia o crescimento da instituição e a retenção dos talentos na
Casa. Em 2011, houve aumento de 85% de colaboradores no quadro, considerando o período de
janeiro a dezembro.
As seleções observaram a Resolução nº. 300, de 01/10/2008, que aprovou o regulamento de
contratação de pessoal das entidades que compõem o Sistema ”S” e que delineia os principais critérios
adotados, entre eles: transparência e publicidade nos processos seletivos; critérios objetivos para a
análise curricular, prova objetiva e entrevista técnica e ampla divulgação dos processos em todas as
suas etapas.
O processo de captação de pessoas aplicou, incluindo-se o orçamento destinado à contratação de
empresa terceirizada, o equivalente a 58,8% do valor orçado. Justifica-se esse baixo percentual de
execução pelo fato de que alguns colaboradores contratados foram convocados do processo seletivo
realizado em 2010 e ainda vigente em 2011, obtendo-se com isso a otimização de recursos.
tabela xI • Orçamento Recrutamento e Seleção de Pessoas
Despesa
Transporte (treinamento de integração)
Anúncios
Contratação de empresa terceirizada
Total
Valor Orçado
Valor Realizado
R$ 1.500,00
R$ 850,00
R$ 25.600,00
R$ 13.416,00
R$ 103.500,00
R$ 62.540,00
R$ 130.600,00
R$ 76.806,00
Fonte: Sistema Zeus
Ao final de 2011, o quadro de pessoal do Sescoop totalizou 81 colaboradores efetivos, enquanto
em 2010 o quadro contava com 57 colaboradores, sendo 56 efetivos e 1 estagiário. Observando-se
aumento de 44,6% no quadro efetivo e a não contratação de estagiários. O percentual justifica-se em
razão da revisão da estrutura organizacional e do dimensionamento do quadro realizado em 2010. Do
quadro proposto para 2011, 94,19% foi implementado, não ocorrendo em sua totalidade por limitação
de espaço físico.
Capítulo 4 • Prestação de Contas
83
TABELA xII • quADRo DE PESSoAL 2011
cArgo
quAntitAtivo
Superintendente
01
Gerente Geral
02
Gerente/Assessor
08
Coordenador de Processo
02
Analista
57
Técnico
11
totAl
81
Ref. dezembro de 2011
Fonte: Gerência de Pessoas (Gepes)
Comrelaçãoàfaixasalarial,amaiorconcentraçãodosprofissionais-49%(40)doscolaboradores
estãonafaixasalarialentreR$4.001,00eR$6.000,00,assimcomoem2010.Deve-seconsiderar
quehouveoreajustesalarialde6,3%concedidoem2011,porocasiãodadata-base.Amédiasalarial
em2011foideR$6.872,42,oqueretrataumamédiacompatívelcomoqueépraticadonomercado,
sendo uma estratégia de retenção da força de trabalho.
Fonte: Gerência de Pessoas (Gepes)
84
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2011
Osgráficosaseguirrevelamoperfildoquadrofuncionalde2011considerandoadistribuiçãodos
colaboradores conforme critérios de sexo, faixa etária e tempo de instituição.
Poucomaisdametadedoquadrofuncional-52%,pertenceaosexomasculinoe48%aosexo
feminino, diferentemente da situação encontrada em 2010, quando os colaboradores do sexo feminino
representaramamaiorianaCasa,com51%dototaldosprofissionais.
Fonte: Gerência de Pessoas (Gepes)
Dototaldecolaboradores,70%(57)ingressaramnainstituiçãohámenosdetrêsanos,retratandoa
umquadrocompoucotempodeCasaeemfasederetenção.Opercentualsignificativode43%com
menos de um ano é resultado do trabalho de reestruturação organizacional iniciado em 2011.
Capítulo 4 • Prestação de Contas
85
Fonte: Gerência de Pessoas (Gepes)
Comrelaçãoàfaixaetária,amaiorconcentração(39%)dosprofissionaisencontra-seentre31e40
anos de idade, totalizando 32 dos colaboradores, o que evidencia um quadro experiente, na condição
de sênior, seguindo a mesma tendência dos anos anteriores. Dados comparativos com o ano de 2010
apontamparaumaumentode11%noquantitativodecolaboradoresnafaixaetáriade20a30anos,
oqueretratatambémqueumapartedoquadroéjovemeemfasededesenvolvimentoprofissional.A
média de idade dos colaboradores é de 38 anos.
Fonte: Gerência de Pessoas (Gepes)
86
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2011
Capacitações
Em 2011, os colaboradores da Unidade Nacional do Sescoop participaram de 56 ações de
capacitação, entre cursos, treinamentos, palestras, seminários, fóruns, workshops, congressos e
reuniões. Essas ações, desenvolvidas em diversos campos do saber, favorecem o fortalecimento das
competências para melhor aplicá-las em prol dos resultados institucionais, o que contribui fortemente
para alcance do Objetivo Estratégico “intensificar o desenvolvimento de competências alinhadas à
estratégia do Sescoop”.
Em relação a 2010, houve um aumento expressivo nos números relacionados às ações de capacitação,
o que evidencia o investimento da instituição no desenvolvimento dos colaboradores. O número de
participações, o total de horas de capacitação, a carga horária total de treinamento e a média de horas
por colaborador aumentaram significativamente. Além disso, o investimento financeiro nessas ações
aumentou 351,57%.
Indicadores de Capacitação
Indicadores
Número de participações
2010
2011
213
616
351,50
832,50
Carga horária total
1.376
6.030
Média de horas por colaborador
24,14
74,44
Total de horas de capacitação
Fonte: Gerência de Pessoas (Gepes)
Do valor orçado para execução das ações de capacitação de pessoal, o realizado foi equivalente a
58,85%, incluindo as despesas com passagem aérea e diárias. Esse percentual de execução justificase pelo fato de que as recomendações de desenvolvimento mapeadas na avaliação de competências e
desempenho serão realizadas no próximo ano, considerando que a finalização do ciclo avaliativo se deu
ao final do ano, o que possibilitará uma melhor assertividade na proposição de ações de capacitação.
Orçamento de Capacitação Interna
Especificação
Orçado - 2011
Realizado - 2011
Investimento em ações de capacitação
R$ 284.500,00
R$ 175.518,90
Total
R$ 284.500,00
R$ 175.518,90
Fonte: Sistema Zeus
Em continuidade ao Programa de Incentivo ao Desenvolvimento Profissional, durante o ano de
2011, esteve em andamento 8 (oito) bolsas de estudos em curso de graduação e pós-graduação para
colaboradores do Sescoop e OCB, por meio do contrato de gestão, conforme tabela a seguir. Todas as
bolsas concedidas tiveram por finalidade dotar os colaboradores de conhecimentos especializados e
convergentes à estratégia e competências organizacionais.
Capítulo 4 • Prestação de Contas
87
Bolsas de estudo
Nº
curso
modalidade
01
Direito
Graduação
02
Administração
Graduação
03
Gestão Estratégica das Organizações com ênfase no Balance Scorecard (BSC)
Especialização
04
Agronegócio
Especialização
05
Direito Tributário
Especialização
06
Energias Renováveis
Especialização
07
Direito da Regulação
Especialização
08
Gestão de Empresas Cooperativas (online)
Mestrado
Fonte: Gerência de Pessoas (Gepes)
O gasto com a manutenção e concessão do auxílio educacional aos 08 colaboradores beneficiados,
o realizado foi equivalente a 68,7% do valor orçado. Com o processo de estruturação da Educação
Corporativa, bem como a sistemática para a concessão de bolsas de estudo prevista para 2012,
buscaremos aumentar a assertividade na execução dessa ação.
Orçamento bolsa de estudo
Despesa
Orçado - 2011
Realizado - 2011
Auxílio Financeiro a Estudante
R$ 50.000,00
R$ 34.385,24
Total
R$ 50.000,00
R$ 34.385,24
Fonte: Sistema Zeus
Ainda no processo de capacitação, na modalidade educação continuada, a Unidade Nacional
proporcionou a participação dos colaboradores, dirigentes e gestores da Unidade Nacional e das unidades
estaduais no curso de pós-graduação lato sensu à distância em Direito e Gestão das Entidades dos
Serviços Sociais Autônomos realizado pelo Instituto Brasiliense de Direito Público – IDP. Na condição
integral ao todo são 30 participantes, sendo 14 da Unidade Nacional e 16 das unidades estaduais.
Na condição modular, foram inscritos 14 participantes, todos da Unidade Nacional. O número médio
de horas de participação foi de 90,56 horas. O curso teve por finalidade aprofundar o conhecimento
teórico e instrumental sobre as particularidades jurídicas das entidades integrantes dos serviços sociais
autônomos, nos planos constitucional-tributário, constitucional-trabalhista e constitucional-social,
bem como aprofundar a reflexão sobre as relações jurídico-administrativas e o controle externo do
segmento. A realização dessa ação pela Unidade Nacional teve por finalidade proporcionar um maior
entendimento sobre a natureza jurídica da entidade, assim como um maior respaldo legal por parte
dos gestores, dirigentes e analistas do Sescoop no exercício das suas atividades diárias.
Ainda nesta modalidade foi realizado ainda o Encontro de Projetos que teve como objetivo orientar
e qualificar os colaboradores das unidades estaduais na elaboração de propostas de projetos alinhados
ao atual Plano Estratégico do Sescoop, com a utilização de recursos do Fundecoop. A medida se
mostrou efetiva, na prática, pelo aumento da carteira de projetos aprovados em 2011.
88
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2011
O montante investido, em 2011, nas ações de Educação Continuada foi da ordem de R$ 201.225,76,
que representa 55,26% do valor total orçado. A não utilização do total previsto deve-se ao fato que o
curso de Pós-graduação do IDP não aconteceu em sua integralidade em 2011, tendo a continuidade
prevista para o ano de 2012, bem como a Capacitação em Projetos foi planejada para acontecer em
uma dimensão maior do que foi de fato realizada, dada a dificuldade de retirar colaboradores das
unidades estaduais por um período prolongado de tempo.
Ações de Educação Continuada
Nº
Evento
Número
de
Paricipantes
Carga
Horária
Carga
Horária
Total
valor
investido
01
Pós-graduação em Direito
e Gestão dos SSA
Integral e modular
44
246,86
6.656
169.220,98
02
Encontro de Projetos
34
12
408
32.004,78
78
258,86
7.064
201.225,76
total
Fonte: Gerência de Pessoas (Gepes)
Administração de pessoal
O processo de administração de pessoal diz respeito às atividades relacionadas prioritariamente ao
cumprimento da legislação trabalhista.
A folha de pagamento, em 2011, movimentou recursos da ordem de R$ 10.031.791,37, o equivalente
a 87,20% do valor orçado para o ano. A maior aplicação desse recurso recaiu sobre o item Salários
(R$ 6.818.037,03 que representa 87,71% do valor orçado), seguido de Encargos Sociais Patronais
(R$ 2.297.530,11 que representa 86,79% do valor orçado) e por fim os Benefícios (R$ 916.224,23
que representa 84,52% do valor orçado), conforme demonstrado na tabela abaixo.
tabela xIII • Salários, Encargos e Benefícios
Detalhamento 2011
Salários
Vencimentos e remunerações, indenizações
trabalhistas, remunerações variáveis
Encargos Sociais Patronais
Benefícios
VT + VA + Planos de Saúde e Odontológico +
Seguro deVida
Total
Fonte: Sistema Zeus
total
nº
Orçado
R$ 7.773.636,00
-
Realizado
R$ 6.818.037,03
87,71%
Orçado
R$ 2.647.131,00
-
Realizado
R$ 2.297.530,11
86,79%
Orçado
R$ 1.084.054,00
-
R$ 916.224,23
84,52%
Orçado
R$ 11.504.821,00
-
Realizado
R$ 10.031.791,37
87,20%
Realizado
Capítulo 4 • Prestação de Contas
Ademonstraçãográficareferenteàsdespesascompessoalencontra-seaseguir:
Fonte: Sistema Zeus
Fonte: Sistema Zeus
89
90
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2011
Nosgráficosabaixoépossívelvisualizarocomparativodovalorprevistocomorealizado,por
grupo de despesas.
Fonte: Gerência de Planejamento e Controle (Geplan)
Fonte: Gerência de Planejamento e Controle (Geplan)
Capítulo 4 • Prestação de Contas
91
Observa-se nos meses de março e novembro uma relevante alteração nos valores de salários e
encargos. Isso se deu porque nesses dois meses houve uma maior concentração de contratações em
atendimento ao quadro definido para 2011. Já em maio, observa-se uma leve alteração na realização
de salários e encargos, que se justifica por ser o mês da data base. O item benefícios manteve-se
constante durante o ano, com uma queda no mês de outubro em razão de problemas de regularidade
para pagamento da operadora do plano de saúde o que ocasionou o pagamento de duas faturas no mês
de novembro, seguido de aumento nos meses de novembro e dezembro em função da realização de
novas contratações.
A não utilização do valor total orçado com as despesas de pessoal se deu pelo fato de que o
dimensionamento do quadro previsto para 2011 não foi concluído em sua totalidade, ficando algumas
vagas para serem preenchidas em 2012. E ainda, das que foram preenchidas em 2011, nem todas as
contratações aconteceram a partir do mês em que o valor foi efetivamente orçado.
4.2.3 Divulgação/Comunicação
A Comunicação no Sescoop assessora o público interno e externo, no que diz respeito
a informações e orientações quanto a assuntos relevantes para o Sescoop e na preparação e
divulgação de periódicos, folders, panfletos, cartazes, campanhas, eventos, atualização do portal
Brasil Cooperativo, dentre outros.
Em 2011 o Conselho Nacional do Sescoop aprovou o Planejamento Estratégico de Comunicação,
no qual foram traçados os seguintes objetivos para a comunicação do Sescoop:
• Estabelecer ações táticas de comunicação integrada entre a Unidade Nacional e as unidades estaduais;
• Comunicar o papel do Sescoop no Sistema Cooperativista Brasileiro como fomentador de
diversas ações direcionadas à formação, aprendizado e promoção social;
• Ampliar a percepção e gerar valor à marca Sescoop;
• Identificar e disseminar boas práticas de gestão, governança e responsabilidade socioambiental
do cooperativismo;
• Estabelecer padrões de registros e unidades de medida que garantam a conformidade e
consistência das informações;
• Estabelecer política de transparência com meios de divulgação de ações e resultados;
• Prever e implementar ações de marketing institucional.
Pensando na comunicação sistêmica a Unidade Nacional do Sescoop atua de forma conjunta
com as 25 unidades estaduais e mais o Distrito Federal. As atividades e projetos desenvolvidos no
âmbito dessa instituição devem refletir um pensamento sistêmico, organizado de forma a atender as
necessidades de cada uma de forma completa.
Comunicar o papel do Sescoop no Sistema Cooperativista Brasileiro como fomentador das
diversas ações direcionadas para a formação, aprendizado e promoção social cooperativista
é fundamental para que este seja de fato reconhecido pela sociedade por sua excelência no
cumprimento de seus objetivos.
Dentro de um sistema de comunicação bem estruturado, todos os públicos que têm relação, direta
ou indireta, com o Sescoop, e com o cooperativismo, deverão ter contato com os objetivos a serem
comunicados na estratégia de comunicação. Assim, se tornou necessário ao Sescoop desenvolver
estratégias de comunicação que gerem interesse pela visão sistêmica do cooperativismo brasileiro
junto à população, divulgando os 13 ramos onde atua, posicionando a imagem institucional e as
propostas de valor apresentadas no plano estratégico da organização.
92
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2011
Por isso, em 2011 o Sescoop promoveu processos que visaram potencializar a eficiência,
eficácia e sinergia em todas as ações de comunicação, desenvolvendo estratégias que ampliaram
o posicionamento da organização e reorientaram a sua percepção na sociedade. Para atender esses
objetivos, foram produzidos o vídeo e o folder institucional do Sescoop, com distribuição às
unidades estaduais.
Foram produzidas ainda três edições da Revista do Sescoop, com distribuição para 10 mil contatos,
incluindo as unidades estaduais, cooperativas e steakholders. Ainda em 2011 foi desenvolvido um
caderno institucional alusivo à comemoração do Ano Internacional, no qual também são relatados os
números do Sescoop e seus principais programas. O material será distribuído em 2012 em treinamentos
e capacitações realizadas para as unidades estaduais, bem como para os colaboradores da casa.
Também sobre o Ano Internacional das Cooperativas foi lançado o hotsite, onde constam todas as
informações sobre as comemorações alusivas ao Ano. O lançamento oficial da ferramenta ocorreu no
dia 14 de dezembro.
Para fortalecer o posicionando das marcas do Sescoop, foi iniciado em dezembro de 2011 as
discussões acerca do Manual de Identidade Visual – MIV. O documento, com término previsto para
2012, apresentará uma nova organização para o conceito institucional dos produtos do Sescoop, bem
como, uma nova arquitetura de marcas para os programas e projetos desenvolvidos pela organização.
São produtos desta ação o manual de marcas e a proposição de nova papelaria.
A reformulação do portal Brasil Cooperativo não se efetivou em 2011 por dificuldades no processo
de contratação, nas tentativas de seleção da empresa a ser contratada, não se obteve o número mínimo
de três empresas concorrentes.
O vídeo alusivo ao Ano Internacional das Cooperativas, conforme proposto na reformulação
orçamentária, não foi produzido por um redirecionamento da produção via OCB.
O folder institucional e relatório de atividades, previstos na reformulação orçamentária no segundo
semestre, não foram produzidos. A primeira tentativa de contratação dos serviços não obteve êxito,
ficando o tempo exíguo para a produção, considerando que traria para o público dados da atuação do
Sescoop em 2010.
O Prêmio Cooperativa do Ano, uma iniciativa do Sescoop/OCB e revista Globo Rural, não se
realizou devido a redirecionamento da diretoria da OCB.
Outras ações de comunicação
Dentro do âmbito da comunicação do Sescoop ainda foram desenvolvidas as seguintes atividades:
• Vitrine – veículo de comunicação interna de peridiocidade semanal;
• Informativo OCB – periodicidade diária abrangendo mais de 10.000 contatos;
• Atualização diária do sítio www.brasilcooperativo.coop.br;
• Alimentação e monitoramento diário do hotsite “Ano Internacional das Cooperativas”, com
redação e inserção de histórias de cooperativas e produção de notícias, além de acompanhamento
das redes sociais;
• E-mails marketing externos e internos;
• Infomails internos;
• Desenvolvimento de plano de comunicação e peças publicitárias para divulgação dos programas
e projetos do Sescoop;
• Desenvolvimento de plano de comunicação e peças publicitárias para campanhas de
endomarketing;
• Atendimento à imprensa.
Capítulo 4 • Prestação de Contas
93
4.2.4 Infraestrutura
Este processo tem como objetivo garantir um ambiente de trabalho adequado ao bom
funcionamento e geração de resultados institucionais para o Sescoop. O principal projeto no exercício
visou atender as novas necessidades da casa para o acolhimento dos novos colaboradores previstos
no redimensionamento de quadro do Sescoop, bem como a estruturação da área de tecnologia da
informação para oferecimento de serviços às unidades estaduais.
Para acomodação dos novos colaboradores, bem como dos que serão contratados em 2012, foram
adquiridos mobiliários para o novo layout da casa e para a área de treinamentos.
Com a missão de proporcionar serviços de Tecnologia da Informação seguros e satisfatórios aos
usuários, contribuindo para o alcance dos objetivos estratégicos do Sescoop, foi desenvolvido em
2010 o Plano Diretor de Tecnologia da Informação- PDTI, que lhe impôs os seguintes desafios:
• Estabelecer e garantir padrões mínimos de TI;
• Integrar processos e sistemas corporativos;
• Implantar infraestrutura padrão de TI;
• Demonstrar o ROI em cada investimento proposto e executado.
Em atendimento ao que foi definido no PDTI, em 2011, foram desenvolvidas as ações listadas
a seguir.
Consultoria para mapeamento de processos administrativos e financeiros
Devido ao tamanho da possibilidade de alteração processual e cultural, verificou-se que era
necessário realizar uma consultoria de mapeamento de processos para verificar o nível de aderência
dos sistemas aos processos da Unidade Nacional do Sescoop, só após esta etapa é que será tomada a
decisão de continuidade ou não do projeto.
Como resultado foi observado que o mapeamento e confronto entre processos e ferramentas
utilizadas detectaram uma média de 81,68% de aderência. O trabalho possibilita a tomada de futuras
decisões, quanto ao desenvolvimento ou aquisição de novos sistemas e/ou continuidade do projeto.
Implantação de infraestrutura como serviço (IaaS) para as unidades estaduais
Consiste na Implantação da plataforma tecnológica baseada em “nuvem” com solução para
Replicação de Data Center, incluindo armazenamento de dados, servidores e aplicações virtualizadas.
Resultados alcançados:
• Disponibilização do serviço de “computação em nuvem” às unidades estaduais, com
estabilidade e segurança;
• Construção de um sítio de redundância, para acionamento em caso de falhas físicas ou lógicas
no sítio principal;
• Criação de novo domínio lógico atualizado e totalmente virtualizado.
Investimentos em equipamentos.
Para atender às demandas acima, garantir a estabilidade dos serviços de Tecnologia da informação
bem como atender às necessidades da casa em software e hardware foram investidos recursos na
aquisição dos equipamentos relacionados na página seguinte.
94
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2011
Bens móveis
a. 1 Notebook, 3 Netbook e 1 Tablet para atender a Gerência de Apoio ao Desenvolvimento em
Gestão no Projeto Prêmio Professor Cooperjovem.
b. 11 impressoras para atender a Gerência Financeira, Gerência Geral de Desenvolvimento de
Cooperativas, Presidência, Assessoria de Auditoria e Controle.
c. 50 Desktops para renovação do parque tecnológico.
d. 5 Notebooks;
e. 20 Tablets.
Bens intangíveis
Aquisição de Software de VMWARE e XENAPP (01).
Videoconferência
O ano de 2011 foi marcado pela aquisição de equipamentos visando à expansão das funcionalidades
da videoconferência, prevista para 2012, que deverá contemplar a transmissão ao vivo, via internet,
de eventos, reuniões técnicas e de rotina, produção de vídeos para realização de treinamentos e
realização de cursos à distância.
Para concretização desta fase foram adquiridos os seguintes equipamentos:
a. Terminal de videoconferência
b. Câmera de vídeo PTZ com suporte
c. Mesa controladora de câmeras
d. Cabeamento
e. Gravador digital
f. Lousa digital com suporte
g. Projetor de imagens
As ações desenvolvidas contribuíram para o cumprimento do objetivo estratégico 12 de Assegurar
adequada utilização da Tecnologia de informação e comunicação.
4.2.5 Outras informações consideradas relevantes para demonstrar a
4.2.5 conformidade e o desempenho da unidade
Reuniões de Conselhos
Atendendo ao Regimento Interno do Sescoop o Conselho Nacional realizou seis reuniões ordinárias
onde deliberaram sobre temas inerentes às suas responsabilidades regimentais, além disso foram
realizadas reuniões extraordinárias que tiveram como objetivo aprimorar a forma de repasse dos
recursos do Fundecoop Suplementar do FUNDECOOP.
O Conselho Fiscal do Sescoop realizou seis reuniões ordinárias que tiveram como pauta a análise
de balancetes e demais demonstrativos contábeis, prestação de contas 2010, relatórios de auditorias
operacionais, dentre outros assuntos correlatos às suas responsabilidades regimentais.
Capítulo 4 • Prestação de Contas
95
Intervenção em unidades estaduais
No exercício 2011 em continuidade das ações de Intervenção na Unidade Estadual do Sescoop no
Maranhão foram realizadas 22 viagens ao Sescoop/MA, que tiveram os seguintes objetivos:
a. Acompanhar os Processos de intervenção no Maranhão, em São Luís –MA;
b. Participar de reunião e treinamento ministrado pelo Secretário da SECEX-5 do TCU;
c. Resolver problemas de documentos do veículo do Sescoop/MA;
d. Realizar diligências junto à Justiça Federal do Maranhão, Justiça Estadual do Maranhão (varas
cíveis e juizado especial), Tribunal Regional do Trabalho e em cartórios para verificar situações
pendentes da Unidade, no período entre os dias 23 e 31 de março de 2011;
e. Realizar diligências e reuniões na CGU, TCU, Tribunais, MPF, AGU, PF, e DETRAN;
f. Realizar a Abertura da sessão de licitação para contratação de escritório de advocacia e
distribuição da 2ª ação de improbidade administrativa visando o saneamento da intervenção
do Sescoop Maranhão bem como o registro das ações de improbidade no cartório de registro
de imóveis.
Auditoria
A Auditoria no Sescoop pauta suas atividades de forma a garantir a legalidade e a legitimidade dos
atos e o alcance dos resultados quanto à economicidade, à eficiência e à eficácia da gestão, propondo
ações corretivas para melhoria dos processos operacionais das Unidades estaduais.
A execução das atividades, constantes do PAAAI 2011, ao longo do exercício, proporcionou um
novo padrão de eficiência institucional, com a auditoria operacional orientada a resultados e com
a intensificação do uso da metodologia COSO aos trabalhos realizados. Foi possível atender 23
Unidades estaduais no ano de 2011, em razão do processo de reestruturação da área que culminou
com a contratação de novos colaboradores.
Foi possível ainda a manutenção da Matriz de Riscos – COSO, conforme conceitos
internacionalmente aceitos, dando continuidade à base de dados elaborada em 2009 e aperfeiçoada
em 2010, de acordo com a relevância e materialidade dos pontos observados nos testes de auditoria.
A consolidação e atualização do gerenciamento de riscos iniciado em 2009, juntamente com o
controle de follow up, aperfeiçoado em 2010 e atualizado a cada trabalho de auditoria realizado,
permitiram ao Sescoop Nacional ter um diagnóstico completo de todos os processos operacionais das
Unidades auditadas e seus controles, facilmente visualizado por meio de gráficos, contribuindo para
a melhoria da gestão de todo o sistema.
Importante mencionar que, com base na atualização periódica da matriz de riscos, foi constatado a
evolução dos processos operacionais das Unidades estaduais após as auditorias e follow ups realizados.
Objetivando auxiliar as unidades estaduais no aperfeiçoamento de seus processos operacionais e
atendendo a solicitação da diretoria do Sescoop Nacional foram realizados trabalhos de assessoramento
às unidades estaduais de Sergipe e Amazonas no que diz respeito a dificuldades pontuais sobre diversos
processos, tais como licitação, contábil, financeiro, documentação, recursos humanos e melhorias em
normas, dentre outros.
Convênios e Patrocínios
XIII Congresso Brasiliense de Direito Constitucional
A participação do Sescoop no Congresso teve como objetivo garantir a participação para atualização
e aperfeiçoamento de profissionais da área jurídica das Unidades Nacional e estaduais, promover a
divulgação do Sescoop e da doutrina cooperativista no âmbito jurídico Brasileiro.
96
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2011
O Patrocínio no valor de R$ 150.000,00, teve como contrapartida a apresentação pelo Sescoop
de dois painéis sobre o cooperativismo com os temas “Terceirização, Cooperativismo e Licitações”
e outro “Elementos de Identidade do Setor Cooperativo na Constituição Brasileira”, além das
contrapartidas abaixo:
a. inserção de banner eletrônico em 2(dois) sites especializados: Revista Consultor Jurídico
(www.conjur.com.br) e Direito do Estado (www.direitodoestado.com.br);
b. hot site do evento hospedado na página do IDP (www.idp.edu.br/congresso) e chamada na
página principal do IDP (agosto e setembro);
c. folheteria: impressão de 800 cartazes (formato A3 4x0) e impressão de 10.000 flyers (formato
10cm x 21cm – 4x0);
d. anúncio na Revista Voz do Advogado (tiragem 25 mil exemplares);
e. assessoria de Impressa do Congresso;
f. material de Conferencistas (pastas, blocos e crachás);
g. veiculação de vídeo institucional na abertura do evento (produção do vídeo a cargo do
PATROCINADOR);
h. stand no local do evento (todos os custos operacionais para montagem do stand estão a cargo
do PATROCINADOR);
i. disponibilização de 150 (cento e cinquenta) inscrições para uso institucional.
4.2.6 Suporte Administrativo
São as ações voltadas à manutenção e funcionamento das áreas e atendimento às demandas das
unidades estaduais que contribuem indiretamente para o alcance das atividades fins. Estas ações são
desenvolvidas a fim de atender ao objetivo regimental da Unidade Nacional do Sescoop de fixar
políticas e diretrizes gerais e a coordenar, no geral, as atividades a serem implementadas em todo o
território nacional.
Foram realizadas também atendimento às unidades estaduais em pontos em que estas não
estavam aptas, ou tiveram dificuldades em agir, tais como: demandas jurídicas, auxilio em sistemas
corporativos, auxílio em fechamento contábil e orçamentário etc.
Neste grupo estão incluídas também despesas com salários e encargos do pessoal envolvido nas
atividades de gestão do sistema.
4.2.7 Imposto de Renda sobre aplicações financeiras
Os impostos sobre aplicação financeira são decorrentes dos recursos aplicados da Unidade Nacional
do Sescoop e dos recursos do Fundecoop e resultaram na realização orçamentária de R$ 1.504.115,24,
representando 114,47% do previsto para o exercício. A execução acima do previsto justifica-se pelo
aumento da arrecadação da receita.
97
Capítulo 4 • Prestação de Contas
4.3 Transferência regulamentares de convênios e outros instrumentos análogos
Em 2011 as transferências realizadas pelo Sescoop totalizaram R$ 19.971.399,52, o que
representou 79,08% do previsto. Dos recursos transferidos, foram direcionados às unidades estaduais
R$ 16.732.390,50, perfazendo 75,62% do total, conforme demonstrado abaixo:
tabela XIV • TransferênciaS regulamentares
Especificação
Previsto
Transferências Regulamentares
Transferências às Unidades Estaduais
Transferências Projetos Especiais
Total
Realizado
% Realização
3.130.481,00
3.239.009,02
103,47%
12.936.000,00
12.348.000,00
95,45%
9.188.875,00
4.384.390,50
47,71%
25.255.356,00
19.971.399,52
79,08%
Fonte: Sistema Zeus
Transferências regulamentares
A Transferências Regulamentares garantem o equilíbrio financeiro ao contrato de gestão entre
à OCB e o Sescoop. Tem como objetivo evitar a duplicidade de investimentos e está prevista no
Regimento Interno do Sescoop, alem disso, promove a mobilização da capacidade instalada na OCB
e áreas afins.
QUADRO DEMONSTRATIVO DOS VALORES REPASSADOS AO CONTRATO DE GESTÃO
Natureza
Quantidade
Previsto
Realizado
% Execução
Transferências
Regulamentares
12
3.130.481,00
3.239.009,02
103,47%
3.130.481,00
3.239.009,02
103,47%
T O TAL
Fonte: Sistema Zeus
Transferências as unidades estaduais – Fundecoop
Num país de dimensões continentais e com altos níveis de desigualdade entre suas regiões, é
compreensível que o estágio de desenvolvimento do cooperativismo não seja o mesmo em todo o
seu território.
Na busca de proporcionar melhores condições de desenvolvimento das cooperativas brasileiras,
observando a diversidade regional, foi instituído regimentalmente o Fundo Solidário de Desenvolvimento
Cooperativo – Fundecoop, com o objetivo apoiar ações que visem o desenvolvimento regional das
cooperativas brasileiras e de seus integrantes. Os recursos provêm da arrecadação compulsória do
Sescoop, na proporção de 20% e são aplicados no cumprimento de seus objetivos regimentais.
Seguindo determinação do Conselho Nacional do Sescoop, existem três modalidades de
transferências de recursos para o Fundecoop. São elas:
98
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2011
Repasse Suplementar
As Transferências de recursos às Unidades estaduais por meio de repasse suplementar não estão
vinculadas diretamente à arrecadação do estado e são distribuídos de acordo com critérios estabelecidos
pelo Conselho Nacional do Sescoop. O objetivo é minimizar o desequilíbrio orçamentário das
unidades com menor estrutura, garantindo o desenvolvimento de ações que visem o cumprimento
dos objetivos regimentais do Sescoop.
Os recursos transferidos em 2011, nesta modalidade de repasse, estão especificados abaixo:
Tabela Xv • transferência Repasse suplementar
UF
Repasse Suplementar
AC
588.000,00
AL
588.000,00
AM
588.000,00
AP
588.000,00
BA
588.000,00
CE
588.000,00
DF
588.000,00
ES
588.000,00
GO
588.000,00
MS
588.000,00
MT
588.000,00
PA
588.000,00
PB
588.000,00
PE
588.000,00
PI
588.000,00
RJ
588.000,00
RN
588.000,00
RO
588.000,00
RR
588.000,00
SE
588.000,00
TO
588.000,00
TOTAL
12.348.000,00
Fonte: Sistema Zeus
Os repasses suplementares têm representado importante alavancagem na atuação das unidades
estaduais, garantindo a manutenção de um quadro mínimo de colaboradores, bem como a realização
de ações que promovam o desenvolvimento local.
Conforme já mencionado, em 2011 o Conselho Nacional empreendeu debates com o propósito de
avaliar a sistemática de repasse utilizada até o ano e definir novos critérios de distribuição de recursos,
observando indicadores que diferenciassem o desempenho das unidades e, dessa forma, indicassem o
direcionamento de recursos conforme o desempenho verificado. A nova sistemática foi aprovada no
final do exercício e passará a viger em 2012, quando as unidades beneficiárias do repasse receberão
recursos conforme resultados dos indicadores definidos pelo Conselho.
Capítulo 4 • Prestação de Contas
99
Transferências projetos especiais
As transferências de recursos do Fundecoop na modalidade Projetos Especiais custeiam atividades
e/ou demandas não contempladas inicialmente no Plano Anual de Atividades das unidades estaduais.
A liberação desse tipo de repasse depende da aprovação do Conselho Nacional.
Os recursos transferidos em 2011, nesta modalidade de repasse, estão especificados na tabela abaixo:
Tabela XvI • Transferências Projetos Especiais
UF
PROJETOS ESPECIAIS
AC
160.880,00
AM
69.300,00
BA
32.562,00
CE
180.201,00
DF
838.846,00
ES
1.221.811,50
GO
490.114,00
PA
65.886,00
PB
193.280,00
PI
163.995,00
PR
280.000,00
RR
61.276,00
RS
46.000,00
SP
249.270,00
TO
330.969,00
TOTAL
4.384.390,50
Fonte: Sistema Zeus
Os projetos especiais apresentam significativo crescimento tanto em relação ao quantitativo de
projetos quanto ao total de recursos aprovados, conforme gráfico apresentado na página seguinte.
100
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2011
Fonte: Assessoria em Gestão Estratégica (Agest)
Diantedestecenárioaunidadenacionaldirecionouesforçosparaaidentificaçãodeferramenta
informatizada, visando aprimorar os processos de proposição e monitoramento dos projetos especiais.
A implantação da referida ferramenta deverá ocorrer em 2012.
Outro avanço registrado em 2011 trata do alinhamento dos Projetos Especiais ao Plano Estratégico,
contribuindo, assim, para o cumprimento da missão do Sescoop.
GRáFICo xVI • DISTRIBuIção DE PRojEToS APRoVADoS Em 2011,
POR OBJETIVO ESTRATÉGICO
oBJetIvo estratéGICo
Nº ProJetos
%
objetivo 1: Promover a cultura da cooperação e disseminar a doutrina, os princípios e os
valores do cooperativismo em todo o Brasil.
13 projetos
29%
objetivo 2: Ampliar o acesso das cooperativas à formação em gestão cooperativista,
alinhadaassuasreaisnecessidades,comfoconaeficiênciaenacompetitividade.
21 projetos
46%
objetivo 3: Contribuir para viabilizar soluções para as principais demandas das
cooperativasnaformaçãoprofissional.
5 projetos
11%
objetivo 4: Promover a adoção de boas práticas de governança e gestão nas cooperativas.
2 projetos
4%
objetivo 5: Monitorar desempenhos e resultados com foco na sustentabilidade
das cooperativas.
1 projeto
2%
objetivo 7: Promover estilo de vida saudável entre cooperados, empregados e familiares.
1 projeto
2%
objetivo 9:Intensificarodesenvolvimentodecompetênciasalinhadasàestratégica
do Sescoop.
1 projetos
2%
objetivo 10: Desenvolver e implementar a gestão do conhecimento no Sescoop.
2 projetos
4%
Fonte: Assessoria em Gestão Estratégica (Agest)
Capítulo 4 • Prestação de Contas
101
Fundecoop Adicional
Cabe esclarecer que os normativos vigentes preveem uma terceira modalidade de transferência
aos estados que trata do Repasse Adicional, com o propósito de cobrir despesas e investimentos, de
caráter excepcional, não inclusos no Plano Anual de Atividades, necessários para viabilizar a atuação
das unidades estaduais. Durante o exercício de 2011 não houve repasse nessa modalidade.
tabela xvii • Quadro-resumo da distribuição dos recursos das
unidades estaduais em 2011, incluindo receita própria
Em atendimento ao artigo 45 do Regimento Interno do Sescoop, a receita liquida, arrecadada no
exercício de 2011 pela Receita Federal do Brasil, foi distribuída aos estados conforme abaixo:
UE
RECEITA PRÓPRIA
PROJETOS
ESPECIAIS
FUNDECOOP
TOTAL
AC
171.137,07
588.000,00
160.880,00
920.017,07
AL
476.978,03
588.000,00
-
1.064.978,03
AM
645.410,69
588.000,00
69.300,00
1.302.710,69
AP
145.112,27
588.000,00
-
733.112,27
BA
1.968.897,59
588.000,00
32.562,00
2.589.459,59
CE
1.531.107,77
588.000,00
180.201,00
2.299.308,77
DF
1.159.203,23
588.000,00
838.846,00
2.586.049,23
ES
2.283.572,93
588.000,00
1.221.811,50
4.093.384,43
GO
3.039.832,85
588.000,00
490.114,00
4.117.946,85
MA
244.621,45
-
-
244.621,45
MG
12.470.557,08
-
-
12.470.557,08
MS
1.677.573,60
588.000,00
-
2.265.573,60
MT
3.058.827,80
588.000,00
-
3.646.827,80
PA
844.176,13
588.000,00
65.886,00
1.498.062,13
PB
1.022.021,18
588.000,00
193.280,00
1.803.301,18
PE
1.160.498,80
588.000,00
-
1.748.498,80
PI
182.431,17
588.000,00
163.995,00
934.426,17
PR
18.269.075,58
-
280.000,00
18.549.075,58
RJ
3.893.642,39
588.000,00
-
4.481.642,39
RN
845.295,36
588.000,00
-
1.433.295,36
RO
594.743,67
588.000,00
-
1.182.743,67
RR
59.193,78
588.000,00
61.276,00
708.469,78
RS
17.975.518,14
-
46.000,00
18.021.518,14
SC
10.887.603,75
-
-
10.887.603,75
SE
250.126,99
588.000,00
-
838.126,99
SP
25.009.653,81
-
249.270,00
25.258.923,81
TO
259.493,43
588.000,00
330.969,00
1.178.462,43
110.126.306,54
12.348.000,00
4.384.390,50
126.858.697,04
TOTAL
Fonte: Sistema Zeus
102
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2011
Foram repassados às unidades estaduais em 2011 o montante de R$ 126.858.697,04. Em relação à
2010 houve um incremento nos repasses de 16,4%.
4.4 Indicadores de Desempenho Operacional
4.4.1 Indicadores de Eficácia
Nome:
Índice de Aplicação dos Recursos (IAR)
Descritivo: Calcula o percentual de investimento total realizado em relação ao previsto, excluindo
se recursos provenientes do Fundecoop
Fórmula: Investimento total realizado / Investimento total previsto
Elementos
2009
2010
2011
Investimento Total Realizado (em R$)
15.404.077,00
20.242.380,52
26.464.294,80
Investimento Total Previsto (em R$)
21.371.186,00
25.938.518,00
34.562.381,00
72,1%
78,0%
76,6%
Índice de Aplicação dos Recursos (IAR)
Fonte: Gerência de Planejamento e Controle (Geplan)
Nome:
Média de Participantes por Evento (MPE)
Descritivo:Calcula o número médio de participantes por evento
Fórmula: Total de participantes / Total de eventos
Elementos
2009
Total de Participantes
2010
2011
448
639
521
Total de Eventos
14
13
16
Média de Participantes por Evento (MPE)
32
49
32
Fonte: Gerência de Formação e Qualificação Profissional (Gefor)
Nome:
Índice de Aceitação de Apontamentos (IAA)
Descritivo:Calcula o percentual dos apontamentos que foram acatados pelas unidades
estaduais auditadas
Fórmula: Apontamentos acatados / Apontamentos realizados
Elementos
2009
2010
2011
Apontamentos Acatados
135
287
696
Apontamentos Realizados
171
359
724
78,9%
79,9%
96%
Índice de Aceitação de Apontamentos
(IAA)
Fonte: Assessoria de Auditoria e Controle (Audit)
Capítulo 4 • Prestação de Contas
103
4.4.2 Indicadores de Eficiência
Nome:
Investimento Médio por Participante (IMP)
Descritivo:Calcula o valor médio investido em eventos por participante
Fórmula: Investimento total / Total de participantes
Elementos
Investimento Total
2009
2011
455.063,20
1.233.402,73
1.206.342,34
448
639
521
R$ 1.015,77
R$ 1.930,21
R$ 2.315,43
Total de Participantes
Investimento Médio por Participante
(IMP)
2010
Fonte: Gerência de Formação e Qualificação Profissional (Gefor) / Gerência de Planejamento e Controle (Geplan)
Nome:
Investimento Médio por Evento Realizado (IME)
Descritivo:Calcula o valor médio investido por evento
Fórmula: Investimento total em eventos / Total de eventos realizados
Elementos
Investimento Total em Eventos
2009
2011
455.063,20
1.233.402,73
1.206.342,34
14
13
16
R$ 32.504,51
R$ 94.877,13
R$ 75.396,40
Total de Eventos Realizados
Investimento Médio por Evento
Realizado (IME)
2010
Fonte: Gerência de Formação e Qualificação Profissional (Gefor) / Gerência de Planejamento e Controle (Geplan)
4.4.3 Indicadores de Efetividade
Nome:
Índice de Fortalecimento do Sistema (IFS)
Descritivo:Calcula relação entre o valor investido pelo Sescoop (em ações finalísticas) e a
variação do valor arrecadado pelo Sescoop no último período, em relação ao
período anterior
Fórmula: Investimento total em eventos / Total de eventos realizados
Elementos
Variação do Valor Arrecadado
Valor Investido
Índice de Fortalecimento do Sistema *
2009
2010
2011
14.533.051,00
22.068.591,00
25.241.902,00
1.734.312,00
2.548.696,01
3.892.657,05
8,38
8,66
6,48
* Para cada R$ 1,00 investido pelo Sescoop nas ações finalísticas foi obtido um incremento de 6,48 vezes no valor arrecadado pela instituição, entre
os anos de 2011 e 2010.
Fonte: Gerência Financeira (Gefin) / Sistema Zeus
104
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2011
4. 5 Indicadores por Objetivos Estratégicos
Como comentado anteriormente, o plano de trabalho e orçamento da Unidade Nacional para o
exercício 2011 se pautou pelos objetivos estratégicos, contemplados no Plano Estratégico Sescoop
2010-2013, e se fundamentou no desenvolvimento de projetos que permitissem, além da estruturação
de condições para a sua atuação, o desenvolvimento dos produtos e serviços alavancadores da atuação
das unidades estaduais.
Desa forma, a partir dos objetivos estratégicos selecionados para o ano de 2011, a Unidade Unidade
Nacional elaborou rol de projetos contemplando orçamento e metas para o exercício.
A respeito das metas constantes dos projetos, é importante esclarecer que, para os projetos
relacionadosaosobjetivosestratégicosfinalísticos,nãoforamadotadososindicadoresconstantesno
Plano Estratégico 2010-2013, em razão de a Unidade Nacional não atuar diretamente junto ao público
alvo, e sim no desenvolvimento de produtos e ações que propiciem às unidades estaduais o adequado
atendimento do referido público.
O Anexo XIV – Indicadores por Objetivos Estratégicos contempla os projetos, os valores orçados
e realizados, percentual de execução, metas (produto/indicador por objetivo) e o referido percentual
de realização.
Cumpre destacar que os comentários as ações e os percentuais de realização se encontram descritos
ao longo do Capítulo 4 – Prestação de Contas.
Capítulo 5
Execução Orçamentária
Capítulo 5 • Execução Orçamentária
107
Capítulo 5
Execução Orçamentária
A gestão orçamentária e o planejamento institucional do Sescoop têm por finalidade contribuir
para a transparência e o aperfeiçoamento das práticas de governança corporativa.
O programa de trabalho/orçamento da Unidade Nacional do Sescoop, na forma da reformulação
aprovada pelo Conselho Nacional, envolveu recursos no total de R$ 61.043.726,00.
5.1 Receitas
O total das receitas previstas para o ano de 2011 foi de R$ 61.043.726,00 e sua execução foi de
R$ 66.250.069,20, resultando em 108,53% de realização. As receitas de contribuição ultrapassaram
em 3,47% o previsto e alavancaram as receitas financeiras, decorrente de aplicações em renda fixa
e CDB. Houve também um aumento na realização das outras receitas correntes que ocorreu pelo
ressarcimento de valores decorrentes de projetos especiais – FUNDECOOP, não executados ou
executados com sobra de recursos, conforme quadro abaixo:
tabela xviii • Receitas da unidade nacional
Previsão 2011
RUBRICAS
R$
Receitas de Contribuições
Realização 2011
%
R$
Variação
%
%
55.764.726,00
91,35
57.697.942,82
87,09
3,47
Receitas Financeiras
4.855.000,00
7,95
7.880.320,95
11,89
62,31
Receitas de Serviços
-
-
-
-
-
Transferências Correntes
-
-
-
-
-
424.000,00
0,69
671.805,43
1,01
58,44
Alienação de Bens
-
-
-
-
-
Transferências de Capital
-
-
-
-
-
Outras Receitas de Capital
-
-
-
-
-
61.043.726,00
100,00
66.250.069,20
100,00
8,53
Outras Receitas Correntes
TOTAL
Fonte: Sistema Zeus
As receitas totais, no exercício de 2011 variaram em 22,6% em relação ao ano de 2010 e em
45,53% em relação à 2009, conforme tabela abaixo:
Exercício
Contribuições
Juros e Títulos
de Renda
Outras
Receitas
Total
2009
41.516.534,61
3.402.077,70
602.756,08
45.521.368,39
2010
49.069.389,45
4.668.449,20
299.618,70
54.037.457,35
2011
57.697.942,82
7.880.320,95
671.805,43
66.250.069,20
Fonte: Sistema Zeus
108
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2011
5.2 Despesas
AsDespesasprevistaspara2011totalizaramR$61.043.726,00esuaexecuçãoorçamentáriafoide
R$47.661,683,32,representando78,08%doprevistoparaoexercício.
TABELA xIx • DESPESAS DA unIDADE nACIonAL
rubricAs
orçAMento
Previsto
r$
orçAMento
reAlizADo
%
r$
eXecução
%
%
Pessoal e Encargos Sociais
11.464.460,00
18,78
10.031.791,37
21,05
87,50
Outras Despesas Correntes
20.000.521,00
32,76
13.837.543,46
29,03
69,19
3.097.400,00
5,07
2.594.959,97
5,44
83,78
-
-
-
-
-
26.481.345,00
43,38
21.197.388,52
44,47
80,05
3.130.481,00
5,13
3.239.009,02
6,80
103,47
12.936.000,00
21,19
12.348.000,00
25,91
95,45
Transferências Projetos
Especiais
9.188.875,00
15,05
4.384.390,50
9,20
47,71
Convênios
1.225.989,00
2,01
1.225.989,00
2,57
100,00
61.043.726,00
100,00
47.661.683,32
100,00
78,08
Investimentos
Inversões Financeiras
transferências e convênios
Transferências
Regulamentares
Transferências às Unidades
Estaduais
resultADo
Fonte: Sistema Zeus
Fonte: Sistema Zeus
Capítulo 5 • Execução orçamentária
109
Frenteaestasrealizações,oresultadoorçamentáriodoexercíciofoipositivoemR$18.586.385,88
e irá compor os saldos de exercícios anteriores para aplicação futura.
No quadro abaixo apresentamos a realização das despesa por ano e natureza. Em 2010 as
despesastotalizaramR$39.315.333,80enoexercício2011R$47.661.683,32,variandoem21,22%,
demonstrandoumcrescimentonaexecuçãoentre2010e2011de3,84%.
eXercÍcio
PessoAl e
encArgos
outrAs DesP.
correntes
DesPesA
cAPitAl
totAl
2009
4.539.203,22
27.606.344,19
1.348.697,38
33.494.244,79
2010
6.126.372,86
32.255.720,24
933.240,70
39.315.333,80
2011
10.031.791,37
35.034.931,98
2.594.959,97
47.661.683,32
Fonte: Sistema Zeus
Investimentos
Paraoexercício2011,oSescoopdestinouaosinvestimentosomontantedeR$3.097.400,00,sendo
executadoovalordeR$2.594.959,97.Osprincipaisinvestimentosforamnoparquetecnológico,a
fimdeatenderaoobjetivo12doplanejamentoestratégico,bemcomoaaquisiçãodemoveispara
acomodação de novos colaboradores.
nAturezA De DesPesA
Bens Intangíveis
Bens Móveis
Fonte:
Fonte: Sistema Zeus
PrevistAs
reAlizADAs
% eXecução
847.579,00
786.178,15
92,76
2.249.821,00
1.808.781,82
80,40
Considerações Finais
Considerações Finais
113
Considerações Finais
O ano de 2011 pode ser considerado como o ano de implementação do Plano Estratégico da
Unidade Nacional, elaborado com base no plano corporativo do Sescoop 2010-2013.
Em razão do plano coporativo ter sido aprovado em agosto de 2010 não foi possível contemplálo em sua plenitude no Plano de Trabalho e Orçamento 2011, da Unidade Nacional, o que gerou
necessidade de ajuste na época da reformulação – agosto 2011.
Além disso, a implementação do quadro de pessoal dimensionada na estrutura organizacional
também aprovada em 2010, ocorreu durante o exercício de 2011, em razão de o Sescoop adotar a
seleção pública na de contratação de pessoal.
Esses fatos levaram a Unidade Nacional a, durante o exercício de 2011 a rever várias de suas ações
anteriomente planejadas.
Mesmo assim, com todas as dificuldades decorrentes dessa revisão, como por exemplo adiamento
da implementação de vários projetos, envolvendo inclusive contratação de consultorias, a Unidade
Nacional alcançou o índice de 78,08% de realização dos seus investimentos previstos.
Entre as medidas que estão sendo adotadas para melhorar o desempenho no próximo ano,
destacamos, além do aprimoramento do processo de planejamento, o desenvolvimento de projeto de
gestão de processos que deverá viabilizar melhorias no gerenciamento dos processos internos e de
negócios, além do monitoramento de indicadores de desempenho.
O resultado obtido, as medidas que estão sendo adotadas e o alinhamento dos planos estratégicos
das unidades Nacional e Estaduais, realizado sob orientação do Conselho Nacional, nos leva a crer
que, em 2012, obteremos índices superiores em nossas realizações de forma a possibilitar, cada vez
mais, o incremento e a sustentabilidade do cooperativismo brasileiro.
Anexos
117
Anexos
anexo I
DISTRIBUIÇÃO DAS COOPERATIVAS, ASSOCIADOS E EMPREGADOS
POR REGIÃO E ESTADO
Regiões e
Estados
Sudeste
Cooperativas
Associados
Empregados
2.349
4.702.109
94.343
Espírito Santo
150
196.214
6.591
Minas Gerais
785
939.631
31.364
Rio de Janeiro
482
230.307
7.883
São Paulo
932
3.335.957
48.505
1.728
550.138
20.557
Alagoas
105
20.104
2.244
Bahia
783
228.677
3.853
Ceará
135
60.544
5.457
Maranhão
130
10.920
352
Paraíba
133
46.761
2.912
Pernambuco
221
111.165
3.348
55
5.957
447
121
54.798
1.301
55
11.212
643
1.050
3.947.600
152.216
Paraná
239
679.966
64.999
Rio Grande Sul
550
1.999.766
48.755
Santa Catarina
261
1.267.868
38.462
Norte
789
164.886
7.724
Acre
72
8.837
394
Amapá
81
5.043
572
Amazonas
157
16.554
1.692
Pará
252
82.325
2.325
Rondônia
107
37.795
1.530
Roraima
63
3.228
369
Tocantins
57
11.104
842
Centro-Oeste
660
644.102
21.446
Distrito Federal
184
143.128
1.882
Goiás
221
141.064
7.349
Mato Grosso
155
253.650
7.724
Mato Grosso Sul
100
106.260
4.491
6.586
10.008.835
296.286
Nordeste
Piauí
Rio Grande Norte
Sergipe
Sul
TOTAL
Fonte: Gerência de Monitoramento e Desenvolvimento de Cooperativa (GEMDC)
Anexos
119
Anexo II
Ramos do Cooperativismo
O agrupamento do segmento cooperativista brasileiro por atividade facilita a visualização das
peculiaridades e especificidades dos diversos setores econômicos.
1. Agropecuário: composto de cooperativas
de produtores rurais ou agropastoris e de
pesca, cujos meios de produção pertençam
ao associado. Caracterizam-se pelos serviços
prestados aos associados, como recebimento
ou comercialização da produção conjunta,
armazenamento e industrialização.
2. Consumo: constituído por cooperativas
dedicadas à compra em comum de artigos
de consumo para seus associados. É o ramo
mais antigo no Brasil e no mundo.
3. Crédito: cooperativas destinadas a promover
a poupança e financiar necessidades ou
empreendimentos de seus cooperados. Atuam
no crédito rural e urbano.
4. Educacional: cooperativas de profissionais
em educação, de alunos, de pais de alunos, de
empreendedores educacionais e de atividades
afins. O papel da cooperativa de ensino é ser
mantenedora da escola.
5. Especial: cooperativas de pessoas que
precisam ser tuteladas (menores de idade
ou relativamente incapazes) ou as que se
encontram em situação de desvantagem nos
termos da Lei 9.867, de 10 de novembro de
1999. A atividade econômica mais comum
neste ramo é a produção artesanal de peças
de madeira, roupas ou artes plásticas.
6. Habitacional: compõe-se de cooperativas
destinadas à construção, manutenção e
administração de conjuntos habitacionais
para seu quadro social.
7. Infraestrutura:
atende
direta
e
prioritariamente o próprio quadro social com
serviços de infraestrutura. As cooperativas
de eletrificação rural, que são a maioria deste
ramo, aos poucos estão deixando de ser meros
repassadores de energia, para se tornarem
geradoras de energia.
8. Mineral: constituído por cooperativas com
a finalidade de pesquisar, extrair, lavrar,
industrializar, comercializar, importar e
exportar produtos minerais.
9. Produção: compõe-se de cooperativas
dedicadas à produção de um ou mais tipos
de bens e produtos, quando detêm os meios
de produção.
10.Saúde: constituído por cooperativas que se
dedicam à preservação e promoção da saúde
humana em seus variados aspectos.
11.Trabalho: engloba todas as cooperativas
constituídas por categorias profissionais
(professores, engenheiros, jornalistas e
outros), cujo objetivo é proporcionar fontes
de ocupação estáveis e apropriadas aos seus
associados, por meio da prestação de serviços
a terceiros.
12.Transporte: composto de cooperativas
que atuam no transporte de cargas e/ou
passageiros.
13.Turismo e lazer: cooperativas prestadoras
de serviços turísticos, artísticos, de
entretenimento, de esportes e de hotelaria.
Atendem direta e prioritariamente o seu
quadro social nessas áreas.
Anexos
121
anexo III
Caracterização dos instrumentos de transferências
vigentes no exercício de referência
Unidade Concedente ou Contratante
Nome: Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) – Unidade Nacional
CNPJ: 03.087.543/0001-86
UG/GESTÃO: Unidade Nacional
Informações sobre as transferências
Valores Pactuados
(R$ 1,00)
Modalid.
**
Nº do
instrum.
6
6
6
6
6
6
6
6
6
6
6
6
6
6
6
6
6
6
6
6
6
6
6
6
6
6
6
6
6
6
6
6
6
6
6
6
6
6
6
6
6
6
6
6
18
1
4
9
11
19
20
22
23
27
28
35
37
38
39
1
2
4
5
6
7
8
9
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
30
31
33
2008
2010
2010
2010
2010
2010
2010
2010
2010
2010
2010
2010
2010
2010
2010
2011
2011
2011
2011
2011
2011
2011
2011
2011
2011
2011
2011
2011
2011
2011
2011
2011
2011
2011
2011
2011
2011
2011
2011
2011
2011
2011
2011
2011
1
1
2011
1
3
2011
3
IDP
2011
Ano
Beneficiário
UE CE
UE DF
UE ES
UE PR
UE CE
UE ES
UE ES
UE ES
UE ES
UE AM
UE AM
UE ES
UE BA
UE ES
UE RR
UE DF
UE TO
UE PB
UE PI
UE DF
UE DF
UE DF
UE ES
UE ES
UE ES
UE GO
UE GO
UE PA
UE PA
UE PB
UE SP
UE TO
UE TO
UE AC
UE DF
UE DF
UE DF
UE DF
UE ES
UE ES
UE ES
UE ES
UE GO
UE RS
CV
Confesol
CV
Unimed
PAT1
Valor
Fundecoop
Valor
Contrapartida
146.078,00
153.540,00
185.657,00
700.000,00
223.545,00
361.456,00
44.000,00
175.692,00
34.400,00
268.800,00
130.660,00
207.400,00
51.864,00
96.996,00
110.556,00
309.650,00
134.615,00
108.400,00
163.995,00
164.215,00
159.000,00
406.925,00
132.864,00
69.140,00
30.500,00
298.161,00
160.548,00
17.460,00
81.600,00
167.847,00
749.150,00
73.254,00
175.715,00
160.880,00
338.408,00
41.947,00
29.100,00
179.550,00
97.101,00
66.204,00
143.376,00
242.845,00
115.566,00
46.000,00
143.099,00
16.200,00
40.160,00
36.674,00
52.680,00
19.033,00
3.040,00
12.100,00
2.000,00
16.200,00
8.340,00
28.880,00
28.790,00
24.670,00
6.600,00
30.750,00
8.720,00
22.760,00
12.864,00
55.605,00
21.600,00
35.975,00
7.008,00
9.292,00
1.920,00
16.000,00
7.150,00
2.010,00
4.600,00
51.965,00
47.055,00
4.620,00
11.150,00
8.500,00
21.600,00
3.043,00
6.360,00
9.450,00
7.920,00
36.002,00
23.374,00
14.865,00
10.880,00
6.000,00
840.400,00
61.100,00
Valores Repassados
(R$ 1,00)
Acumulado
Nº
até o
exercício
exercício
73.039,00
146.078,00
26.380,00
153.540,00
84.828,50
167.091,30
280.000,00
700.000,00
107.162,00
223.545,00
18.475,00
342.936,00
16.800,00
44.000,00
84.965,00
130.329,00
34.400,00
34.400,00
45.000,00
90.000,00
24.300,00
76.700,00
207.400,00
207.400,00
32.562,00
51.864,00
61.804,00
61.804,00
61.276,00
61.276,00
74.282,00
74.282,00
82.000,00
82.000,00
108.400,00
108.400,00
163.995,00
163.995,00
164.215,00
164.215,00
91.900,00
91.900,00
146.870,00
146.870,00
63.973,00
63.973,00
69.140,00
69.140,00
30.500,00
30.500,00
214.000,00
214.000,00
160.548,00
160.548,00
17.460,00
17.460,00
48.426,00
48.426,00
84.880,00
84.880,00
249.270,00
249.270,00
73.254,00
73.254,00
175.715,00
175.715,00
160.880,00
160.880,00
84.602,00
84.602,00
41.947,00
41.947,00
29.100,00
29.100,00
179.550,00
179.550,00
97.101,00
97.101,00
66.204,00
66.204,00
143.376,00
143.376,00
242.845,00
242.845,00
115.566,00
115.566,00
46.000,00
46.000,00
Vigência
Sit.*
Início
05/08/2008
05/04/2010
01/04/2010
27/05/2010
03/05/2010
01/07/2010
01/07/2010
01/07/2010
01/07/2010
01/09/2010
27/08/2010
01/02/2011
26/10/2010
01/02/2011
04/01/2011
10/05/2011
23/03/2011
01/10/2011
12/05/2011
21/06/2011
27/06/2011
28/06/2011
25/10/2011
20/07/2011
27/06/2011
29/06/2011
01/08/2011
08/08/2011
08/08/2011
03/10/2011
27/06/2011
29/06/2011
29/06/2011
16/08/2011
26/08/2011
10/10/2011
10/10/2011
01/09/2011
25/08/2011
01/09/2011
01/09/2011
18/10/2011
29/08/2011
30/09/2011
Fim
30/06/2011
28/02/2011
31/03/2012
30/08/2012
31/07/2012
30/06/2012
31/03/2011
31/08/2012
31/08/2011
31/10/2012
30/08/2012
31/12/2011
31/12/2011
30/06/2012
30/06/2012
31/07/2012
31/12/2012
01/12/2012
29/02/2012
08/08/2011
20/08/2012
30/04/2012
31/12/2013
31/12/2011
31/07/2011
31/10/2012
30/11/2011
16/12/2012
01/09/2012
30/09/2012
01/08/2012
30/04/2012
20/12/2012
30/09/2011
12/07/2013
28/10/2013
30/11/2012
30/12/2011
31/12/2011
31/12/2011
31/12/2011
31/10/2012
31/12/2011
25/11/2011
4
4
8
8
8
8
4
8
4
8
8
4
4
8
8
8
8
8
4
4
8
8
8
4
4
8
4
8
8
8
8
8
8
4
8
8
8
4
4
4
4
8
4
4
326.500,00
326.500,00 25/11/2010
23/11/2012
8
239.489,00
239.489,00 10/10/2011
23/02/2012
8
150.000,00
150.000,00 15/08/2011
30/11/2011
4
122
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2011
3
CNA 2011
Uni
Odonto 2011
Brasil
Fund.
2011
Unimed
3
3
PAT 2
150.000,00
150.000,00 18/08/2011
30/10/2011
4
PAT3
100.000,00
100.000,00 28/09/2011
15/12/2011
4
PAT4
260.000,00
260.000,00 10/10/2011
23/12/2011
4
Legenda
Modalidade:
1. Convênio
2. Contrato de Repasse
3. Termo de Parceria
4. Termo de Cooperação
5. Termo de Compromisso
5. Transferências de Projetos Especiais
Situação da Transferência:
1. Adimplente
2. Inadimplente
3. Inadimplência Suspensa
4. Concluído
5. Excluído
6. Rescindido
7. Arquivado
8. Vigente
Fonte: Assessoria em Gestão Estratégica (Agest)
* Inclusão da situação “Vigente”.
** Inclusão da modalidade “Transferência de Projetos Especiais”.
Informações sobre os projetos especiais estão disponíveis no Capítulo Gestão do Sistema no item “Transferências”.
Informações adicionais sobre os convênios e patrocínios estão disponíveis nos Capítulos Gestão Finalística e Gestão do Sistema nos itens
“Transferências por Convênios e Patrocínios”.
Resumo dos instrumentos celebrados pela UJ nos três últimos exercícios
Unidade Concedente ou Contratante
Nome: Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) – Unidade Nacional
CNPJ: 03.087.543/0001-86
UG/GESTÃO: Unidade Nacional
Quantidade de
instrumentos celebrados
em cada exercício
Modalidade
Convênio
Valores repassados em cada exercício
(Valores em R$ 1,00)
2011
2010
2009
2011
2010
2009
2
3
1
565.989,00
896.591,00
58.000,00
4
1
1
660.000,00
46
39
38
4.384.390,50
4.009.540,80
3.439.430,00
52
43
40
5.610.379,50
5.046.131,80
3.637.430,00
Contrato de Repasse
Termo de Parceria
Termo de Cooperação
Termo de Compromisso
Transferências de
Projetos Especiais
Totais
Fonte: Assessoria em Gestão Estratégica (Agest)
Anexos
123
Resumo dos instrumentos de transferência que vigerão
em 2012 e exercícios seguintes
Unidade Concedente ou Contratante
Nome: Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop)
CNPJ: 03.087.543/0001-86
Modalidade
Convênio
UG/GESTÃO: Unidade Nacional
Qtd. de
instrumentos
com vigência
em 2012 e
seguintes
Valores (em R$ 1,00)
Contratados
Repassados
até 2011
Previstos
para 2012
% do valor
global repassado
até o final do
exercício de
2011
2
1.079.889,00
565.989,00
513.900,00
52%
Transferências de
Projetos Especiais
34
7.015.167,00
4.762.738,30
2.098.935,70
68%
Totais
36
8.095.056,00
5.328.727,30
2.612.835,70
66%
Contrato de Repasse
Termo de Parceria
Termo de Cooperação
Termo de Compromisso
Fonte: Assessoria em Gestão Estratégica (Agest)
124
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2011
Resumo da prestação de contas sobre transferências concedidas pela UJ na
modalidade de convênio e de contratos de repasse
Unidade Concedente
Nome: Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop)
CNPJ: 03.087.543/0001-86
UG/GESTÃO: Unidade Nacional
Instrumentos
(Quantidade e Montante Repassado)
Exercício
da prestação
de contas
Quantitativos e
montante repassados
Contas
prestadas
2011
Contas NÃO
prestadas
Contas
prestadas
2010
Contas NÃO
prestadas
Contas
prestadas
2009
Contas NÃO
prestadas
Anteriores
a 2009
Contas NÃO
prestadas
Fonte: Assessoria em Gestão Estratégica (Agest)
Convênios/
Patrocínios
Quantidade
Tempo de
Cooperação
Contratos
de Repasse/
Projetos
Especiais
33
Montante
Repassado (R$)
3.977.539,00
Quantidade
Montante
Repassado (R$)
Quantidade
Montante
Repassado (R$)
02
28
306.611,00
2.565.862,20
1
38
58.000,00
3.439.430,00
Quantidade
Montante
Repassado (R$)
Quantidade
Montante
Repassado (R$)
Quantidade
Montante
Repassado (R$)
Quantidade
Montante
Repassado (R$)
Anexos
125
Visão Geral da análise das prestações de contas de Convênios
e Contratos de Repasse
Unidade Concedente
Nome: Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop)
CNPJ: 03.087.543/0001-86
UG/GESTÃO: Unidade Nacional
Instrumentos
Exercício
da prestação
de contas
Quantitativos e montantes repassados
Convênios/
Patrocínios
Quantidade de contas prestadas
Com prazo de
análise ainda
não vencido
(não se aplica)
Montante repassado (R$)
Contas
analisadas
Com prazo
de análise
vencido
(não se aplica)
Contas NÃO
analisadas
Quantidade Aprovada
Quantidade Reprovada
Quantidade de TCE
Quantidade
Montante repassado (R$)
Quantidade de contas prestadas
01
38
Quantidade de TCE
Quantidade
Montante repassado (R$)
Contas
analisadas
Contas NÃO
analisadas
Contas NÃO
analisadas
Fonte: Assessoria em Gestão Estratégica (Agest)
* A demais prestações estão em análise.
28
Quantidade Reprovada
Quantidade de contas prestadas
Exercícios
anteriores a 2009
02
Quantidade Aprovada
Contas
analisadas
Contas NÃO
analisadas
2009
33
Quantidade
2011
2010
Contratos
de Repasse/
Projetos
Especiais
Quantidade Aprovada *
Quantidade Reprovada
Quantidade de TCE
Quantidade
Montante repassado (R$)
Quantidade
Montante repassado (R$)
05
Total
estagiários
Estagiários
Descrição
Total pessoal
Funcionários
contratados
CLT em
exercício na
Unidade
Descrição
6
6
Quant.
44
44
Quant.
30.264,93
3.000,00
Bolsa
auxílio
Taxa
63
81
Pessoal envolvido
em ações de suporte
da unidade
Total Geral
Fonte: Gerência de Pessoas (Gepes)
18
Pessoal envolvido
em ações finalísticas
da unidade
-
-
Quant.
81
81
Quant.
736.118,37
Benefícios
10.031.791,37
1.836.691,12
5.509.025,47
Salários
Encargos
180.105,86
Benefícios
1.309.11,56
Valor
13.110,03
1.450,00
11.660,03
Valor
6.126.372,86
491.266,31
1.450.366,67
4.184.739,88
Valor
460.838,99
Taxa
Bolsa
auxílio
Despesa
2010
Benefícios
Encargos
Salários
Despesa
2010
Encargos
Salários
Despesa
1
1
Quant.
56
56
Quant.
Quantidade
40.367,27
3.500,00
36.867,27
Valor
4.539.203,22
408.487,10
1.019.800,91
3.110.914,21
Valor
Taxa
Bolsa
auxílio
Despesa
2009
Benefícios
Encargos
Salários
Despesa
2010
7
7
Quant.
52
52
Quant.
2009
Descrição
33.264,93
Valor
Despesa
2008
384.493,77
Benefícios
3.087.171,03
712.487,82
1.990.189,44
Salários
Encargos
Valor
Despesa
2008
ANEXO IV
Histórico da composição e das despesas com recursos humanos – 2008 a 2011
Taxa
Bolsa
auxílio
Despesa
2011
Benefícios
Encargos
Salários
Despesa
2011
Valor
-
-
-
10.031.791,37
916.224,23
2.297.530,11
6.818.037,03
Valor
Anexos
127
129
Anexos
Anexo V
Informações sobre a gestão de Tecnologia da Informação da uj
Quesitos a serem avaliados
Avaliação
1
2
3
4
5
Planejamento
1. Há planejamento institucional em vigor ou existe área que faz o planejamento da UJ
como um todo.
X
2. Há Planejamento Estratégico para a área de TI em vigor.
X
3. Há comitê que decida sobre a priorização das ações e investimentos de TI para a UJ.
X
Recursos Humanos de TI
4. Quantitativo de servidores e de terceirizados atuando na área de TI.
09
5. Há carreiras específicas para a área de TI no plano de cargos do Órgão/Entidade.
X
Segurança da Informação
6. Existe uma área específica, com responsabilidades definidas, para lidar
estrategicamente com segurança da informação.
X
7. Existe Política de Segurança da Informação (PSI) em vigor que tenha sido instituída
mediante documento específico.
X
Desenvolvimento e Produção de Sistemas
8. É efetuada avaliação para verificar se os recursos de TI são compatíveis com as
necessidades da UJ.
X
9. O desenvolvimento de sistemas quando feito na UJ segue metodologia definida.
X
10. É efetuada a gestão de acordos de níveis de serviço das soluções de TI do Órgão/
Entidade oferecidas aos seus clientes.
X
11. Nos contratos celebrados pela UJ é exigido acordo de nível de serviço.
X
Contratação e Gestão de Bens e Serviços de TI
12. Nível de participação de terceirização de bens e serviços de TI em relação ao
desenvolvimento interno da própria UJ.
0%
13. Na elaboração do projeto básico das contratações de TI são explicitados os benefícios
da contratação em termos de resultado para UJ e não somente em termos de TI.
X
14. O Órgão/Entidade adota processo de trabalho formalizado ou possui área específica
de gestão de contratos de bens e serviços de TI.
X
15. Há transferência de conhecimento para servidores do Órgão/Entidade referente a
produtos e serviços de TI terceirizados?
Considerações Gerais:
Respondido individualmente pelo Gestor da área (GETIN).
Legenda
Níveis de avaliação:
1. Totalmente inválida: Significa que a afirmativa é integralmente NÃO aplicada ao contexto da UJ.
2. Parcialmente inválida: Significa que a afirmativa é parcialmente aplicada ao contexto da UJ, porém,
em sua minoria.
3. Neutra: Significa que não há como afirmar a proporção de aplicação do fundamento descrito na afirmativa no
contexto da UJ.
4. Parcialmente válida: Significa que a afirmativa é parcialmente aplicada ao contexto da UJ, porém,
em sua maioria.
5. Totalmente válida: Significa que a afirmativa é integralmente aplicada ao contexto da UJ.
Fonte: Gerência de Tecnologia da Informação (Getin)
Anexos
131
ANEXO VI
Reconhecimento de Passivos por Insuficiência de Créditos ou Recursos
Não há a ocorrência deste item neste exercício.
ANEXO VII
Informações sobre Cumprimento da Lei 8.730/93
Declara-se, com a finalidade de prestação de contas junto ao Tribunal de Contas da União (TCU),
que as pessoas que integram os Conselhos Nacional e Fiscal ao longo do exercício de 2011, na
condição de titular ou suplente, do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop),
estão em dia com as obrigações previstas na Lei n.º 05, de 10 de março de 1994/TCU, exceto as
abaixo relacionadas que não apresentaram a declaração de bens e renda, mesmo tendo sido solicitadas
formalmente.
• Alfredo Souza de Moraes Junior
• Aécio Pereira Junior
• Agamenon Leite Coutinho
• Francisca Regia Dias A. Morais
• Ricardo Saud
• Rose Mary Oliveira
ANEXO VIII
Informações sobre Gestão do patrimônio imobiliário de propriedade da União
A unidade não é gestora de patrimônio imobiliário, classificado como “Bens de Uso Especial”, de
propriedade da União ou locado de terceiros
ANEXO IX
Cumprimento das deliberações do TCU atendidas no exercício
Não ocorreram deliberações do TCU para a Unidade Nacional do Sescoop em 2011 nem há
deliberações do TCU que permaneceram pendentes de atendimento no exercício.
Anexos
133
ANEXO X
Relatório de cumprimento das recomendações
do Órgão de Controle Interno
Unidade Jurisdicionada
Denominação completa
Código SIORG
Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo – Unidade Nacional
380085
Recomendações do OCI
Recomendações expedidas pelo OCI
Ordem
01
Identificação do Relatório de Auditoria
201112023
Item do RA
1.1.1.2
Comunicação Expedida
Ofício
38982/DPSES/DP/SFC/CGU-PR
Órgão/entidade objeto da recomendação
Código SIORG
Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo – Unidade Nacional
380085
Descrição da recomendação
Anexar aos processos relativos às aquisições de bens e contratações de serviços, os documentos comprobatórios das
cotações obtidas na pesquisa de preço realizada, objetivando estimar os recursos necessários à cobertura das despesas
contratuais e permitir a análise de adequabilidade das ofertas apresentadas pelas licitantes em relação aos preços
praticados no mercado.
Providências adotadas
Setor responsável pela implementação
Código SIORG
Gerência de Logística
Não se aplica
Síntese da providência adotada
Alteração nos normativos que regem os processos de aquisição de bens e serviços por dispensa e inexigibilidade de
licitação, Resolução nº 860/2012 de 10 de abril de 2012.
Síntese dos resultados obtidos
A partir deste normativo as contratações por dispensa e inexigibilidade são balizadas prioritariamente, quando
possível, por no mínimo pesquisa a 3 empresas por nós realizadas.
Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor
Dificuldade em obtermos os três orçamentos em muitos casos, o que gera prejuízo de tempo nas contratações.
Fonte: Assessoria Jurídica (Asjur) / Gerência Geral de Operações (GGOP)
134
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2011
Unidade Jurisdicionada
Denominação completa
Código SIORG
Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo – Unidade Nacional
380085
Recomendações do OCI
Recomendações expedidas pelo OCI
Ordem
01
Identificação do Relatório de Auditoria
201112023
Item do RA
1.1.1.2
Comunicação Expedida
Ofício
38982/DPSES/DP/SFC/CGU-PR
Órgão/entidade objeto da recomendação
Código SIORG
Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo – Unidade Nacional
380085
Descrição da recomendação
Abster-se de delegar à pretensa contrata a responsabilidade pela realização de pesquisa de preços, uma vez que tal
procedimento fere os princípios constitucionais a que a entidade está submetida.
Providências adotadas
Setor responsável pela implementação
Código SIORG
Gerência de Logística
Não se aplica
Síntese da providência adotada
Alteração nos normativos que regem os processos de aquisição de bens e serviços por dispensa e inexigibilidade de
licitação, Resolução nº 860/2012 de 10 de abril de 2012.
Síntese dos resultados obtidos
A partir deste normativo as contratações por dispensa são balizadas prioritariamente, quando possível, por no mínimo
pesquisa a 3 empresas por nós realizadas.
Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor
Dificuldade em obtermos os três orçamentos em muitos casos, o que gera prejuízo de tempo nas contratações.
Fonte: Assessoria Jurídica (Asjur) / Gerência Geral de Operações (GGOP)
Anexos
135
Unidade Jurisdicionada
Denominação completa
Código SIORG
Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo – Unidade Nacional
380085
Recomendações do OCI
Recomendações expedidas pelo OCI
Ordem
01
Identificação do Relatório de Auditoria
201112023
Item do RA
1.1.1.2
Comunicação Expedida
Ofício
38982/DPSES/DP/SFC/CGU-PR
Órgão/entidade objeto da recomendação
Código SIORG
Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo – Unidade Nacional
380085
Descrição da recomendação
Instruir os processos de dispensa de licitação por pesquisa de preços que dê subsidio à estimativa do custo do
objeto a ser contratado, à definição dos recursos necessários para a cobertura das despesas contratuais e à análise
de adequabilidade das propostas ofertadas de forma a respaldar a justificativa dos preços contratados de que trata o
artigo 11 do RLC da Entidade.
Providências adotadas
Setor responsável pela implementação
Código SIORG
Gerência de Logística
Não se aplica
Síntese da providência adotada
Alteração nos normativos que regem os processos de aquisição de bens e serviços por dispensa e inexigibilidade de
licitação, Resolução nº 860/2012 de 10 de abril de 2012.
Síntese dos resultados obtidos
A partir deste normativo as contratações por dispensa são balizadas prioritariamente, quando possível, por no mínimo
pesquisa a 3 empresas por nós realizadas.
Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor
Dificuldade em obtermos os três orçamentos em muitos casos, o que gera prejuízo de tempo nas contratações.
Fonte: Assessoria Jurídica (Asjur) / Gerência Geral de Operações (GGOP)
136
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2011
Unidade Jurisdicionada
Denominação completa
Código SIORG
Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo – Unidade Nacional
380085
Recomendações do OCI
Recomendações expedidas pelo OCI
Ordem
01
Identificação do Relatório de Auditoria
201112023
Item do RA
1.1.1.2
Comunicação Expedida
Ofício
38982/DPSES/DP/SFC/CGU-PR
Órgão/entidade objeto da recomendação
Código SIORG
Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo – Unidade Nacional
380085
Descrição da recomendação
Reavaliar, a partir de práticas de mercado, o melhor referencial para as avenças relativas a plano de saúde, de modo
a levar em consideração o ônus financeiro para o Sescoop, bem como a equidade dos valores cobrados de cada
beneficiário.
Providências adotadas
Setor responsável pela implementação
Código SIORG
Gerência de Logística e Gerência de Pessoas
Não se aplica
Síntese da providência adotada
De inicio cabe informar que o beneficio de plano de saúde no Sescoop é por adesão, o que não obriga o colaborador
a tê-lo. Outra observação importante é que a participação do colaborador no beneficio é cobrada por valores
escalonados por cargo institucional, assim mantem-se a equidade de valores do beneficiário. Quanto à providencia
adotada informamos que já iniciamos um novo certame licitatório para a contratação de plano de saúde, com o
intuito de garantir sempre vantagem ao Sescoop quanto aos preços contratados.
Síntese dos resultados obtidos
Em implementação.
Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor
Dificuldade em obtermos os três orçamentos para balisarmos os preços iniciais de contratação.
Fonte: Assessoria Jurídica (Asjur) / Gerência Geral de Operações (GGOP)
Situação das recomendações do OCI
que permanecem pendentes de atendimento no exercício
Não há a ocorrência deste item neste exercício.
137
Anexos
Anexo XI
Informações sobre Estrutura de controles internos da UJ
Aspectos do sistema de controle interno
Ambiente de Controle
Avaliação
1 2
3
4
1. Os altos dirigentes da UJ percebem os controles internos como essenciais à
consecução dos objetivos da unidade e dão suporte adequado ao seu funcionamento.
X
2. Os mecanismos gerais de controle instituídos pela UJ são percebidos por todos os
servidores e funcionários nos diversos níveis da estrutura da unidade.
X
3. A comunicação dentro da UJ é adequada e eficiente.
4. Existe código formalizado de ética ou de conduta.
X
X
5. Os procedimentos e as instruções operacionais são padronizados e estão postos em
documentos formais.
X
6. Há mecanismos que garantem ou incentivam a participação dos funcionários e
servidores dos diversos níveis da estrutura da UJ na elaboração dos procedimentos, das
instruções operacionais ou código de ética ou conduta.
X
7. As delegações de autoridade e competência são acompanhadas de definições claras
das responsabilidades.
X
8. Existe adequada segregação de funções nos processos da competência da UJ.
X
9. Os controles internos adotados contribuem para a consecução dos resultados
planejados pela UJ.
X
Avaliação de Risco
5 1
2
3
10. Os objetivos e metas da unidade jurisdicionada estão formalizados.
4
5
X
11. Há clara identificação dos processos críticos para a consecução dos objetivos e
metas da unidade.
X
12. É prática da unidade o diagnóstico dos riscos (de origem interna ou externa)
envolvidos nos seus processos estratégicos, bem como a identificação da probabilidade
de ocorrência desses riscos e a consequente adoção de medidas para mitigá-los.
X
13. É prática da unidade a definição de níveis de riscos operacionais, de informações e
de conformidade que podem ser assumidos pelos diversos níveis da gestão.
X
14. A avaliação de riscos é feita de forma contínua, de modo a identificar mudanças no
perfil de risco da UJ, ocasionadas por transformações nos ambientes interno e externo.
X
15. Os riscos identificados são mensurados e classificados de modo a serem tratados em
uma escala de prioridades e a gerar informações úteis à tomada de decisão.
X
16. Existe histórico de fraudes e perdas decorrentes de fragilidades nos processos
internos da unidade.
X
17. Na ocorrência de fraudes e desvios, é prática da unidade instaurar sindicância para
apurar responsabilidades e exigir eventuais ressarcimentos.
X
18. Há norma ou regulamento para as atividades de guarda, estoque e inventário de bens
e valores de responsabilidade da unidade.
Procedimentos de Controle
X
1
2
3
4
19. Existem políticas e ações, de natureza preventiva ou de detecção, para diminuir os
riscos e alcançar os objetivos da UJ, claramente estabelecidas.
X
20. As atividades de controle adotadas pela UJ são apropriadas e funcionam
consistentemente de acordo com um plano de longo prazo.
X
5
Aspectos do sistema de controle interno
Procedimentos de Controle
Avaliação
1
2
3
4
21. As atividades de controle adotadas pela UJ possuem custo apropriado ao nível de
benefícios que possam derivar de sua aplicação.
X
22. As atividades de controle adotadas pela UJ são abrangentes e razoáveis e estão
diretamente relacionados com os objetivos de controle.
X
Informação e Comunicação
1
2
23. A informação relevante para UJ é devidamente identificada, documentada,
armazenada e comunicada tempestivamente às pessoas adequadas.
3
4
5
X
24. As informações consideradas relevantes pela UJ são dotadas de qualidade suficiente
para permitir ao gestor tomar as decisões apropriadas.
X
25. A informação disponível à UJ é apropriada, tempestiva, atual, precisa e acessível.
X
26. A Informação divulgada internamente atende às expectativas dos diversos grupos e
indivíduos da UJ, contribuindo para a execução das responsabilidades de forma eficaz.
X
27. A comunicação das informações perpassa todos os níveis hierárquicos da UJ, em
todas as direções, por todos os seus componentes e por toda a sua estrutura.
Monitoramento
5
X
1
2
3
4
5
28. O sistema de controle interno da UJ é constantemente monitorado para avaliar sua
validade e qualidade ao longo do tempo.
X
29. O sistema de controle interno da UJ tem sido considerado adequado e efetivo pelas
avaliações sofridas.
X
30. O sistema de controle interno da UJ tem contribuído para a melhoria
de seu desempenho.
X
Considerações Gerais:
Dando continuidade à base de dados elaborada em 2009 e aperfeiçoada em 2010, a Audit vem atualizando a
Matriz de Riscos conforme conceitos internacionalmente aceitos do COSO, de acordo com a relevância
e materialidade dos pontos observados nos testes de auditoria.
A ferramenta permite a comparação do grau de controle dos processos operacionais auditados de um exercício
para outro, ou seja, a situação de cada auditoria realizada na UE.
Legenda
Níveis de Avaliação:
1. Totalmente inválida: Significa que o fundamento descrito na afirmativa é integralmente não aplicado
no contexto da UJ.
2. Parcialmente inválida: Significa que o fundamento descrito na afirmativa é parcialmente aplicado no contexto
da UJ, porém, em sua minoria.
3. Neutra: Significa que não há como afirmar a proporção de aplicação do fundamento descrito na afirmativa
no contexto da UJ.
4. Parcialmente válida: Significa que o fundamento descrito na afirmativa é parcialmente aplicado no contexto
da UJ, porém, em sua maioria.
5. Totalmente válido. Significa que o fundamento descrito na afirmativa é integralmente aplicado
no contexto da UJ.
Fonte: Assessoria de Auditoria e Controle (Audit)
139
Anexos
Anexo XII
Gestão Ambiental e Licitações Sustentáveis
Aspectos sobre a Gestão Ambiental
Licitações Sustentáveis
1. A UJ tem incluído critérios de sustentabilidade ambiental em suas licitações que
levem em consideração os processos de extração ou fabricação, utilização e descarte dos
produtos e matérias primas.
Avaliação
1 2
3 4
5
X
Se houver concordância com a afirmação acima, quais critérios de sustentabilidade
ambiental foram aplicados?
2. Em uma análise das aquisições dos últimos cinco anos, os produtos atualmente
adquiridos pela unidade são produzidos com menor consumo de matéria-prima e maior
quantidade de conteúdo reciclável.
X
3. A aquisição de produtos pela unidade é feita dando-se preferência àqueles fabricados
por fonte não poluidora bem como por materiais que não prejudicam a natureza (ex.
produtos de limpeza biodegradáveis).
X
4. Nos procedimentos licitatórios realizados pela unidade, tem sido considerada a
existência de certificação ambiental por parte das empresas participantes e produtoras (ex:
ISO), como critério avaliativo ou mesmo condição na aquisição de produtos e serviços.
X
Se houver concordância com a afirmação acima, qual certificação ambiental tem sido
considerada nesses procedimentos?
5. No último exercício, a unidade adquiriu bens/produtos que colaboram para o menor
consumo de energia e/ou água (ex: torneiras automáticas, lâmpadas econômicas).
Se houver concordância com a afirmação acima, qual o impacto da aquisição desses
produtos sobre o consumo de água e energia?
6. No último exercício, a unidade adquiriu bens/produtos reciclados (ex: papel reciclado).
Se houver concordância com a afirmação acima, quais foram os produtos adquiridos?
7. No último exercício, a instituição adquiriu veículos automotores mais eficientes e
menos poluentes ou que utilizam combustíveis alternativos.
Se houver concordância com a afirmação acima, este critério específico utilizado foi
incluído no procedimento licitatório?
8. Existe uma preferência pela aquisição de bens/produtos passíveis de reutilização,
reciclagem ou reabastecimento (refil e/ou recarga).
Se houver concordância com a afirmação acima, como essa preferência tem sido
manifestada nos procedimentos licitatórios?
X
X
X
X
9. Para a aquisição de bens/produtos é levada em conta os aspectos de durabilidade e
qualidade de tais bens/produtos.
10. Os projetos básicos ou executivos, na contratação de obras e serviços de engenharia,
possuem exigências que levem à economia da manutenção e operacionalização da
edificação, à redução do consumo de energia e água e à utilização de tecnologias e
materiais que reduzam o impacto ambiental.
11. Na unidade ocorre separação dos resíduos recicláveis descartados, bem como sua
destinação, como referido no Decreto nº 5.940/2006.
X
X
X
140
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2011
Aspectos sobre a Gestão Ambiental
Licitações Sustentáveis
Avaliação
1
12. Nos últimos exercícios, a UJ promoveu campanhas entre os servidores visando a
diminuir o consumo de água e energia elétrica.
Se houver concordância com a afirmação acima, como se procedeu a essa campanha
(palestras, folders, comunicações oficiais, etc.)?
13. Nos últimos exercícios, a UJ promoveu campanhas de conscientização da
necessidade de proteção do meio ambiente e preservação de recursos naturais voltadas
para os seus servidores.
2
3
4
5
X
X
Se houver concordância com a afirmação acima, como se procedeu a essa campanha
(palestras, folders, comunicações oficiais, etc.)?
Considerações Gerais: As informações foram prestadas de acordo com as licitações realizadas em 2011.
Embora estejamos sensíveis às questões socioambientais, não há em nosso regulamento de licitações e contratos
a prerrogativa de escolhermos produtos que, embora tenham um preço maior, possam ser escolhidos
por atenderem requisitos de sustentabilidade.
Legenda
Níveis de Avaliação:
1. Totalmente inválida: Significa que o fundamento descrito na afirmativa é integralmente não aplicado no contexto da UJ.
2. Parcialmente inválida: Significa que o fundamento descrito na afirmativa é parcialmente aplicado no contexto da
UJ, porém, em sua minoria.
3. Neutra: Significa que não há como afirmar a proporção de aplicação do fundamento descrito na afirmativa no
contexto da UJ.
4. Parcialmente válida: Significa que o fundamento descrito na afirmativa é parcialmente aplicado no contexto da
UJ, porém, em sua maioria.
5. Totalmente válida: Significa que o fundamento descrito na afirmativa é integralmente aplicado no contexto da UJ.
Fonte: Gerência de Logística (Gelog)
Subfunção
121
122
122
122
122
122
122
122
122
Função
11
11
11
11
11
11
11
11
11
5400
5400
5400
5200
5200
0750
0750
0106
0106
Programa
5413
5408
5401
5210
5210
8977
8901
8911
8938
Ação
Atividade
Atividade
Atividade
Atividade
Atividade
Atividade
Atividade
Atividade
Atividade
Tipo da
Ação
Execução fisica e financeira das ações realizadas pela UJ
407/26
1
100%
3
51
1
1/ 30
3
25
2
Pessoas beneficiadas /
Unidades estaduais atendidas
ERP em uso no
Sescoop Nacional
Parque tecnológico renovado
Infraestrutura adequada de
TI disponibilizada as UEs
Aumento parque tecnológico
Sistema mantido
Estúdio de gravação de
video-aula / Rede mantida
Sistemas implantados
P.E. Implantados nas UEs
Contratos firmados
1
Desenvolvimento da
metodologia de gestão
para cooperativas
86
1
Desenvolvimento do guia das
melhores práticas de governança
Pessoas beneficiadas
86
1
1
1
Meta
Prevista
Pessoas beneficiadas
Unidade mantida
Unidade mantida
Serviço mantido
Unidade
de Medida
6
25
2
0/30
1
51
0
100%
0
32/1
76
0
0
81
1
1
1
Meta
Realizada
Execução Física
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Meta
2012
1.225.989,00
231.794,00
262.450,00
359.745,00
881.122,00
380.000,00
392.675,00
2.032.225,00
166.500,00
2.106.623,00
334.500,00
243.776,00
37.443,00
10.426.186,00
11.057.584,00
256.941,00
453.430,00
Meta
Prevista
1.225.989,00
207.649,63
237.077,73
333.299,51
869.743,68
0,00
1.678.500,00
83.400,00
426.004,50
209.904,14
5.270,06
8.632,20
9.115.585,59
11.337.432,36
142.485,17
406.846,19
Meta
Realizada
Execução Financeira
Meta
2012
ANEXO XiiI
Outras Informações Consideradas Relevantes para Demonstrar a conformidade e o Desempenho da Unidade
Anexos
141
Subfunção
123
125
125
125
131
131
331
331
331
331
331
333
333
333
333
333
333
Função
11
11
11
11
11
11
11
11
11
11
11
11
11
11
11
11
11
5200
5200
5200
5200
5200
0101
5300
0750
0100
0100
0100
5100
0253
0773
0750
0106
0773
Programa
5210
5208
5206
5203
5201
8952
5305
8904
8906
8905
8903
5105
8919
8951
8990
8938
8915
Ação
Atividade
Atividade
Atividade
Atividade
Atividade
Atividade
Atividade
Atividade
Atividade
Atividade
Atividade
Atividade
Atividade
Atividade
Atividade
Atividade
Atividade
Tipo da
Ação
Execução fisica e financeira das ações realizadas pela UJ
1
1
Modelagem da
estrutura elaborada
1
Programa de formação
de conselheiros disponibilizados
Programa de formação
de empregados de cooperativas
de crédito desenvolvido
1
1
Plataforma de ensino
a distancia disponibilizada
Política de formação
profissional desenvolvido
12
Pessoas beneficiadas /
unidades
1
1
Estrutura do
programa desenvolvido
Programa disponibilizado
86
20
82
74
1
2
52
1
1
1
Meta
Prevista
Pessoas beneficiadas
Pessoas beneficiadas
Pessoas beneficiadas
Pessoas beneficiadas
Campanha institucional
Divulgação realizada
Serviços de auditoria
Serviço mantido
Planejamento instituído
Serviço mantido
Unidade
de Medida
1
1
0
0
1
0
13
0
81
7
81
68
0
1
52
1
1
1
Meta
Realizada
Execução Física
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Meta
2012
87.973,00
22.060,00
232.733,00
16.955,00
553.418,00
987.523,00
25.350,00
119.664,00
53.339,00
16.025,00
420.305,00
594.385,00
345.000,00
435.085,00
624.533,00
115.800,00
277.910,00
22.954.825,00
Meta
Prevista
25.700,20
129.053,41
0,00
204.986,65
25.326,41
22.777,28
0,00
40.966,22
4.065,51
317.170,73
594.375,64
234.093,11
15.259,95
623.570,43
115.800,00
238.289,35
17.486.388,50
Meta
Realizada
Execução Financeira
Meta
2012
142
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2011
333
333
333
366
366
11
11
11
11
11
5200
5100
5400
5300
5200
Programa
Fonte: Sistema Zeus / Gerências Sescoop
Subfunção
Função
5203
5102
5401
5307
5213
Ação
Atividade
Atividade
Atividade
Atividade
Atividade
Tipo da
Ação
Execução fisica e financeira das ações realizadas pela UJ
1
1
1
2
1
Manual metodológico
Cooperjovem desenvolvido
Edições Turma da Cooperação
Publicação dos prêmios
Manual metodológico do
programa desenvolvido
Relatório de intercâmbio
1
Projeto da estrutura
metodológica do Programa
1
1
Modelo básico de
cadastro implantado
Relatório do encontro
3
Sistema de
autogestão implantado
86
1
Política Nacional de
monitoramento desenvolvida
Pessoas Beneficiadas
Meta
Prevista
Unidade
de Medida
1
0
0
0
0
1
79
0
0
2
1
Meta
Realizada
Execução Física
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Meta
2012
182.677,00
59.013,00
50.587,00
114.000,00
70.240,00
127.650,00
364.128,00
85.580,00
561.795,00
77.035,00
619.155,00
Meta
Prevista
78.422,73
33.581,58
37.911,79
36.200,00
5.417,97
60.878,47
201.225,76
12.123,17
39.987,94
38.877,12
463.972,64
Meta
Realizada
Execução Financeira
Meta
2012
Anexos
143
144
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2011
1. Demonstrativo da programação de despesas correntes
Origem orçamentária
Exercícios
1
Pessoal e encargos
2010
2011
2
Juros e encargos
da dívida
2010
2011
3
Outras despesas
2010
2011
Dotação Proposta
6.092.891,00
11.504.840,00
-
38.305.733,00
47.333.686,00
Orçamento Aprovado
6.092.891,00
11.464.460,00
-
38.305.733,00
46.481.866,00
Orçamento Reformulado
7.263.880,00
11.464.460,00
-
-
44.248.152,00
46.481.866,00
TOTAL
7.263.880,00
11.464.460,00
0,00
0,00
44.248.152,00
46.481.866,00
Fonte: Sistema Zeus
2. Demonstrativo da programação de despesas de capital
Origem orçamentária
Exercícios
4
Investimentos
2010
2011
5
Inversões
financeiras
2010
6
Outras despesas
de capital
2011
2010
2011
Dotação Proposta
892.000,00
2.205.200,00
-
-
-
-
Orçamento Aprovado
892.000,00
3.097.400,00
-
-
-
-
Orçamento Reformulado
1.036.391,00
3.097.400,00
-
-
-
-
Total
1.863.310,00
1.036.391,00
-
-
-
-
Fonte: Sistema Zeus
Anexos
145
3. Demonstrativo das despesas correntes realizadas por grupo e elemento de despesa
Grupos de despesa
1. Despesas de Pessoal
Valores pagos
2011
2010
10.031.791,37
6.126.372,86
Vencimentos e Remunerações
6.800.669,95
4.178.493,34
Encargos Sociais Patronais
2.297.530,11
1.450.366,67
Indenizações Trabalhistas
2.006,52
Remunerações Variáveis
15.360,56
6.246,54
916.224,23
491.266,31
2. Juros e Encargos da Dívida
-
-
3. Outras Despesas Correntes
35.034.931,98
32.255.720,24
198.104,04
150.379,72
27.360,00
15.652,68
317.921,03
1.032.095,32
21.019,38
90.871,38
329,00
59,00
Passagens e Locomoções
1.056.618,31
661.474,43
Diárias e Hospedagens
1.017.526,85
708.974,93
Outras Despesas de Viagem
28.743,13
40.743,73
Locações
39.136,25
15.367,43
-
4.687,00
195,90
19.001,90
11.868,00
13.155,10
1.087.768,80
303.801,58
34.385,24
16.804,82
122.268,62
19.787,05
Auditoria e Consultoria
1.273.628,80
3.010.160,84
Serviços Especializados - PJ
1.796.962,82
1.211.802,43
Serviços de Transportes
7.376,54
29.224,95
Serviços Gerais - PJ
9.317,37
9.815,50
-
11.660,03
Outros Serviços de Terceiros - PF
56.074,58
20.785,34
Encargos s/ Serviços de Terceiros
41.265,48
31.070,71
1.504.115,24
764.436,88
1.527,16
2.359,61
42,00
769,12
409,27
320,00
5.883.068,65
4.997.505,48
19.971.399,52
18.176.362,28
Benefícios Sociais
Benefícios Assistenciais
Desp c/ Dirigentes e Conselheiros
Ocupação e Serviços Públicos
Despesas de Comunicação
Material de Consumo
Material de Consumo Durável
Materiais e Divulgação
Materiais para Treinamento
Premiações
Serviços de Divulgação Institucional
Auxílio Financeiro a Estudante
Auxílios Educacionais
Estagiários
Impostos, Taxas e Contribuições Federais
Impostos, Taxas e Contribuições Estaduais
Impostos, Taxas e Contribuições Municipais
Outras Despesas Tributárias
Despesas Financeiras
Transferências Regulamentares
146
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2011
3. Demonstrativo das despesas correntes realizadas por grupo e elemento de despesa
Grupos de despesa
Valores pagos
2011
2010
Convênios com a União
Convênios Inst. Privadas s/ Fins Lucrativos
326.500,00
896.591,00
4. Investimentos
2.594.959,97
933.240,70
Bens Intangíveis
786.178,15
193.329,00
1.808.781,82
739.911,70
Bens Imóveis
Obras e Instalações
Bens Móveis
5. Inversões Financeiras
Aquisição de Imóveis
Aquisição de Bens p/ Revenda
6. Outras Despesas de Capital
Fonte: Sistema Zeus
4. Demonstrativo da evolução dos gastos gerais
Descrição
Ano
2011
2010
2009
1. Passagens
1.056.618,31
661.474,43
509.581,03
2. Diárias e Ressarcimento de despesas em viagens
1.046.269,98
749.718,56
465.614,33
-
-
-
25.307,89
19.873,72
23.633,77
2.128.196,18
1.431.066,71
998.829,13
3. Serviços Terceirizados
3.1. Publicidade
3.2. Vigilância, Limpeza e Conservação
3.3. Tecnologia da Informação
3.4. Outras Terceirizações
4. Cartão de Pagamento do Governo Federal
5. Suprimento de Fundos
Totais
Fonte: Sistema Zeus
147
Anexos
5. Demonstrativo das despesas por natureza (em R$)
Rubricas
Realizado
2009
2010
Orçado
Realizado
%
%
2011
2011
Partic.
Realiz.
Pessoal, Encargos
e Indenizações
4.539.362,99
6.160.870,05
11.486.004,00
10.045.173,94
21,08
87,46
Despesas de Viagem
1.024.671,10
1.399.674,31
3.989.055,00
2.081.521,70
4,37
52,18
5.666,46
6.246,54
15.369,00
15.360,56
0,03
99,95
12.604,80
16.804,82
50.000,00
34.385,24
0,07
68,77
Material de Consumo
164.721,99
120.030,13
390.152,00
233.412,28
0,49
59,83
Serviços de Terceiros
8.115.994,91
10.999.886,65
15.023.220,00
10.698.300,11
22,45
71,21
Obrigações, Tributos
e Contribuições
651.139,55
798.956,32
1.358.760,00
1.547.359,15
3,25
113,88
Equipamentos e
Materiais Permanentes
886.915,79
739.911,70
2.249.821,00
1.808.781,82
3,80
80,40
Soma
15.401.077,59
20.242.380,52
34.562.381,00
26.464.294,80
55,53
76,57
Transferências
e Convênios
18.093.167,20
19.072.953,28
26.481.345,00
21.197.388,52
Total Geral
33.494.244,79
39.315.333,80
61.043.726,00
47.661.683,32
55,53
633,67
Outras Despesas Variáveis
Auxílio Financeiro
a Estudante
Fonte: Sistema Zeus
6. Resumo das programações de despesas
Origem dos Créditos
Orçamentários
Exercícios
Despesas Correntes
2010
2011
Despesas Capital
2010
2011
Dotação proposta pela UJ
44.398.624,00
58.838.526,00
958.500,00
2.205.200,00
Orçamento Aprovado
44.398.624,00
58.838.526,00
958.500,00
2.205.200,00
Orçamento Reformulado
51.512.032,00
57.946.326,00
1.036.391,00
3.097.400,00
Total
51.512.032,00
57.946.326,00
1.036.391,00
3.097.400,00
Fonte: Sistema Zeus
148
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2011
7. Movimentação orçamentária por grupo de despesa
Natureza da Movimentação
de Crédito
Movimentação
Externa
Despesas Correntes
Classificação
da Ação
Concedidos
Convênio
Recebidos
Transferências
Natureza da Movimentação
de Crédito
Movimentação
Externa
UJ
concedente
ou
recebedora
UJ
concedente
ou
recebedora
2
Juros e
Encargos
da Dívida
1
Pessoal
e Encargos
3
Outras
Despesas
Correntes
326.500,00
19.971.399,52
Despesas de Capital
Classificação
da Ação
6
Outras
Despesas
de Capital
5
Inversões
Financeiras
4
Investimentos
Concedidos
Recebidos
Fonte: Sistema Zeus
Quadro “Despesa por Modalidade de Contratação” – Créditos Originários da UJ
Modalidade de Contratação
Licitação
Convite
Concorrência
Pregão
Despesa Comprometida
Despesa Paga
2011
2010
2011
2010
654.570,40
882.500,00
652.485,55
642.143,25
0,00
1.260.000,00
5.121.164,51
4.807.866,00
4.382.121,91
3.285.924,58
2.758.576,21
1.428.708,00
2.723.138,93
1.381.151,07
598.344,78
529.487,05
895.359,00
Contratações Diretas
Dispensa
Inexigibilidade
678.979,00
Regime de Execução Especial
Suprimento de Fundos
25.307,89
19.873,72
6.818.037,03
4.184.739,88
6.818.037,03
4.184.739,88
Diárias
956.175,90
696.984,84
956.175,90
696.984,84
Outras
30.648.872,38
26.034.661,36
0,00
0,00
Pagamento de Pessoal
Pagamento em Folha
Fonte: Sistema Zeus
Anexos
149
Quadro “Despesa por Modalidade de Contratação” – Crédito Recebidos pela UJ
(convênios e Fundecoop projetos especiais)
Não aplicável para esse exercício
Quadro “Despesas Correntes e Despesas de Capital por Grupo e Elemento de Despesa”
Créditos Recebidos pela UJ (convênios e Fundecoop projetos especiais)
Não aplicável para esse exercício
Quadro “Despesa Corrente e Despesa de Capital por Grupo e Elemento de Despesa”
Créditos Originários da UJ
Grupos de despesa
Valores pagos
2011
2010
1. Despesas de Pessoal
4.539.203,22
6.126.372,86
Vencimentos e Remunerações
6.800.669,95
4.178.493,34
Encargos Sociais Patronais
2.297.530,11
1.450.366,67
Indenizações Trabalhistas
2.006,52
Remunerações Variáveis
15.360,56
6.246,54
916.224,23
491.266,31
2. Juros e Encargos da Dívida
-
-
3. Outras Despesas Correntes
35.034.931,98
32.255.720,24
198.104,04
150.379,72
27.360,00
15.652,68
Despesas de Comunicação
317.921,03
1.032.095,32
Material de Consumo
221.019,38
90.871,38
329,00
59,00
Passagens e Locomoções
1.056.618,31
661.474,43
Diárias e Hospedagens
1.017.526,85
708.974,93
Outras Despesas de Viagem
28.743,13
40.743,73
Locações
39.136,25
15.367,43
-
4.687,00
195,90
19.001,90
11.868,00
13.155,10
1.087.768,80
303.801,58
34.385,24
16.804,82
Benefícios Sociais
Benefícios Assistenciais
Despesas com Dirigentes e Conselheiros
Ocupação e Serviços Públicos
Material de Consumo Durável
Materiais e Divulgação
Materiais para Treinamento
Premiações
Serviços de Divulgação Institucional
Auxílio Financeiro a Estudante
150
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2011
Quadro “Despesa Corrente e Despesa de Capital por Grupo e Elemento de Despesa”
Créditos Originários da UJ
Grupos de despesa
Auxílios Educacionais
Valores pagos
2011
2010
122.268,62
19.787,05
Auditoria e Consultoria
1.273.628,80
3.010.160,84
Serviços Especializados - PJ
1.796.962,82
1.211.802,43
Serviços de Transportes
7.376,54
29.224,95
Serviços Gerais - PJ
9.317,37
9.815,50
-
11.660,03
Outros Serviços de Terceiros - PF
56.074,58
20.785,34
Encargos sem Serviços de Terceiros
41.265,48
31.070,71
1.504.115,24
764.436,88
1.527,16
2.359,61
42,00
769,12
409,27
320,00
5.883.068,65
4.997.505,48
19.971.399,52
18.176.362,28
326.500,00
896.591,00
4. Investimentos
2.594.959,97
933.240,70
Bens Intangíveis
786.178,15
193.329,00
1.808.781,82
739.911,70
Estagiários
Impostos, Taxas e Contribuições Federais
Impostos, Taxas e Contribuições Estaduais
Impostos, Taxas e Contribuições Municipais
Outras Despesas Tributárias
Despesas Financeiras
Transferências Regulamentares
Convênios com a União
Convênios Inst. Privadas sem Fins Lucrativos
Bens Imóveis
Obras e Instalações
Bens Móveis
5. Inversões Financeiras
Aquisição de Imóveis
Aquisição de Bens para Revenda
6. Outras Despesas de Capital
Fonte: Sistema Zeus
Total
2. Ampliar o acesso das
cooperativas à formação
em gestão cooperativista,
alinhada as suas reais
necessidades, com foco
na eficiência e na
competitividade
Total
1. Promover a cultura da
cooperação e disseminar a
doutrina, os princípios e os
valores do cooperativismo
em todo o Brasil
Objetivos Estratégicos
Finalísticos
114.000,00
50.587,00
345.000,00
175.475,00
Programa Cooperjovem /
Elaboração de Novas
Revistas
Programa Cooperjovem /
Prêmio Professor
Cooperjovem
Comunicação Sescoop
Ano Internacional
do Cooperativismo
553.418,00
987.523,00
Programa Aprendiz
Cooperativo
Implantação EAD
1.782.631,00
182.677,00
0,00
59.013,00
Jovens Lideranças /
3º Intercâmbio do JLC
Jovens Lideranças /
Ampliação do Programa
Jovens Lideranças /
Reestruturação do
Programa
70.240,00
Programa Cooperjovem /
Reformulação da
Metodologia
882.952,00
127.650,00
Previsto
Programa Cooperjovem /
Encontro Nacional
Projeto
342.317,37
25.326,41
204.986,65
78.422,73
0,00
33.581,58
389.761,29
15.259,95
234.093,11
37.911,79
36.200,00
5.417,97
60.878,47
Realizado
19,20
2,56
37,04
42,93
0,00
56,91
44,14
8,70
67,85
74,94
31,75
7,71
47,69
%
Orçamento
1
Divulgação /
Ações realizadas
1
1
Plataforma de ensino à
distância disponibilizada
2
8
Programa
disponibilizado
Relatório de intercâmbio
Turmas de adesão
1
1
Campanha
institucional realizada
Manual metodológico
do programa
2
3
2
1
Previsto
Publicações dos Prêmios
Novas edições da
Turma da Cooperação
Manual de metodologia
e avaliação do
Cooperjovem
Relatório do encontro
Produto /
Indicador do Objetivo
ANEXO XIV
INDICADORES POR OBJETIVOS ESTRATÉGICOS
0
1
1
5
0
0
0
2
0
0
1
Realizado
Metas Físicas
-
100,00
50,00
62,50
-
-
-
100,00
-
-
100,00
%
Anexos
151
Total
5. Monitorar desempenhos
e resultados com foco
na sustentabilidade
das cooperativas
Total
4. Promover a adoção
de boas práticas de
governança e gestão
nas cooperativas
Total
3. Contribuir para
viabilizar soluções para
as principais demandas
das cooperativas na
formação profissional
Objetivos Estratégicos
Finalísticos
110.130,00
Programa de Educação
do Crédito Cooperativo
(Educred)
281.219,00
Boas Práticas
1.539.204,00
561.795,00
77.035,00
Monitoramento das
Cooperativas / SAG
Monit das Cooperativas /
Diretrizes Nacionais /
Cadastro Cooperativas
619.155,00
385.026,00
259.610,00
37.443,00
87.973,00
Monitoramento das
Cooperativas / Diretrizes
Premio Cooperativa
do Ano
Boas Práticas /
Governança Cooperativa
Fomento a Estudos
144.663,00
Formação em
Cooperativismo
e Tecnológica
para Cooperativas
Agropecuárias
271.748,00
16.955,00
Previsto
Politica Formação
Profissional
Projeto
556.739,96
13.902,26
39.987,94
38.877,12
463.972,64
34.332,40
0,00
8.632,20
25.700,20
129.053,41
58.117,70
70.935,71
0,00
Realizado
36,17
4,94
7,12
50,47
74,94
8,92
0,00
23,05
29,21
47,49
52,77
49,04
0,00
%
Orçamento
27
1
Desenvolvimento de
metodologia de gestão
para cooperativas
3
Modelo básico de
cadastro implantado
Sistema de
autogestão implantado
27
1
Divulgação /
Ações realizadas
Política nacional
de monitoramento
desenvolvida
1
1
1
1
1
Previsto
Desenvolvimento de guia
de melhores práticas
de governança
Modelagem de
estutura elaborada
Comitê do ramo
crédito implantado
Programa de formação
técnica desenvolvido
Política de formação
profissional desenvolvida
Produto /
Indicador do Objetivo
0
0
2
27
0
0
1
1
1
0
Realizado
Metas Físicas
-
-
66,67
100,00
-
-
100,00
100,00
100,00
-
%
152
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2011
Fonte: Sistema Zeus / Gerências Sescoop
TOTAL FINALÍSTICOS
Total
5.066.805,00
85.580,00
85.580,00
Sustentabilidade
8. Intensificar a adoção
da responsabilidade
socioambiental na gestão
das cooperativas
119.664,00
Previsto
119.664,00
Segurança no trabalho
e Qualidae de vida
no trabalho
Projeto
Total
7. Promover um estilo
de vida saudável entre
cooperados, empregados
e familiares
6. Incentivar as
cooperativas na promoção
da segurança no trabalho
Objetivos Estratégicos
Finalísticos
1.464.327,60
12.123,17
12.123,17
0,00
0,00
Realizado
28,90
14,17
14,17
0,00
0,00
%
Orçamento
Programa desenvolvido
Programa desenvolvido
Produto /
Indicador do Objetivo
1
1
Previsto
0
0
Realizado
Metas Físicas
-
-
%
Anexos
153
Total
13. Assegurar qualidade
e transparência na
divulgação de ações e
comunicação de resultados
Total
Relatório de Gestão
0,00
0,00
4.474.717,00
4.474.717,00
Manutenção
infraestrutura tecnológica
12. Assegurar adequada
utilização da tecnologia de
informação e comunicação
231.794,00
2.338.417,00
Planejamento Estratégico
2.106.623,00
Total
11. Gerar sinergias e
integração do Sistema
Sescoop
Alinhamento
Institucional
698.628,00
364.128,00
Educação Continuada
Total
334.500,00
Capacitação Interna
9. Intensificar o
desenvolvimento de
competências alinhadas à
estratégia do Sescoop
Previsto
385.026,00
Projeto
Total
Objetivos Estratégicos
Administrataivos e
de Apoio
0,00
0,00
3.202.020,92
3.202.020,92
426.004,50
207.649,63
426.004,50
411.129,92
201.225,78
209.904,14
34.332,40
Realizado
0,00
0,00
71,56
71,56
18,22
89,58
20,22
58,85
55,26
62,75
8,92
%
Orçamento
Nível GRI (Global
Reporting Initiative)
de reporte no relatório
de sustentabilidade do
Sescoop
Número de UEs com
adoção dos padrões
estabelecidos para
registro e divulgação das
ações e dos resultados
Investimento em
infraestrutura física
e tecnológica
Índice de aderência de
projetos e atividades à
estratégia do Sescoop
Número de Unidades
Estaduais com o Plano
Estratégico elaborado
Unidades Estaduais
atendidas
Pessoas Beneficiadas
Pessoas Beneficiadas
Pessoas Beneficiadas
Produto /
Indicador do Objetivo
100
25
27
153
78
76
Realizado
C
27
C
26
Ver coluna
“Orçamento”
100
25
27
380
72
86
Previsto
Metas Físicas
100,00
96,30
71,56
100,0
100,0
100,0
40,26
108,33
88,37
%
154
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2011
1. Promover a cultura da cooperação
e disseminar a doutrina, os princípios
e os valores do cooperativismo
em todo o Brasil
Objetivo Estratégico
11012102
11012103
11012104
Promoção
Social
Promoção
Social
Promoção
Social
11012101
Promoção
Social
Cód.
11013501
Área
5100
5100
5100
AÇÃO 02
Reformulação da
Metodologia
AÇÃO 03
Elaboração Novas
Revistas
AÇÃO 04
Prêmio Professor
Cooperjovem
5100
5100
AÇÃO 01
Ferramentas de
Comunicação
AÇÃO 01
Encontro Nacional
Cód.
Cultura da
Cooperação
Cultura da
Cooperação
Cultura da
Cooperação
Cultura da
Cooperação
Cultura da
Cooperação
Descrição
5102
5102
5102
5102
5105
Publicação dos
Prêmios
Edições Turma da
Cooperação
Intensificar o trabalho de
disseminação da cultura da
cooperação com jovens e crianças
Intensificar o trabalho de
disseminação da cultura da
cooperação com jovens e crianças
Manual
metodológico
Cooperjovem
desenvolvido
Relatório do
Encontro
Intensificar o trabalho de
disseminação da cultura da
cooperação com jovens e crianças
Intensificar o trabalho de
disseminação da cultura da
cooperação com jovens e crianças
Campanha
Insitucional
Unidade
de medida
Produto /
Indicador do Objetivo
Disseminar doutrina, princípios
e valores do cooperativismo em
todas as atividades do Sescoop
Descrição
Ação
43,75
53,77
%
Orçamento
Cód.
5.503.482,94
4.039.155,34
Realizado
Programa
12.578.567,00
7.511.762,00
Previsto
Descrição
Centro de
responsabilidade
(Zeus)
Projeto
Gestão do
Sistema
Fonte: Sistema Zeus / Gerências Sescoop
TOTAL
OBJETIVOS
TOTAL
ADMINISTRATIVO
Objetivos Estratégicos
Administrataivos e
de Apoio
1
1
1
1
1
Prevista
0
0
0
1
0
%
50.587,00
114.000,00
70.240,00
127.650,00
345.000,00
Prevista
37.911,79
36.200,00
5.417,97
60.878,47
234.093,11
Realizada
Meta Financeira
Realizado
Realizada
Meta Física
Previsto
Metas Físicas
Anexos
155
2. Ampliar o acesso das cooperativas
à formação em gestão cooperativista,
alinhada as suas reais necessidades,
com foco na eficiência e
na competitividade
Objetivo Estratégico
11013001
11013002
11012901
11012902
11012903
11012904
11012401
11012701
11012704
Formação
Profissional
Formação
Profissional
Formação
Profissional
Formação
Profissional
Formação
Profissional
Formação
Profissional
Formação
Profissional
Formação
Profissional
Cód.
Formação
Profissional
Área
5200
5200
5200
5200
5200
5200
5200
5200
AÇÃO 01
Programa Formação
Aprendizes
AÇÃO 02
Estratégias
Ampliação
Aprendiz
AÇÃO 03
Redução de
Notificações
AÇÃO 04
Operacionalização do Programa
AÇÃO 01
Estrut Politica F
Profissional
AÇÃO 01
Reestruturação
Programa
AÇÃO 04
3º Intercâmbio do
JLC
5200
AÇÃO 02
Comitê de Gestores
da EaD
AÇÃO 03
Implantação EaD
Cód.
Descrição
Centro de
responsabilidade
(Zeus)
Profissionalização e
Sustentabilidade
Profissionalização e
Sustentabilidade
Profissionalização e
Sustentabilidade
Profissionalização e
Sustentabilidade
Profissionalização e
Sustentabilidade
Profissionalização e
Sustentabilidade
Profissionalização e
Sustentabilidade
Profissionalização e
Sustentabilidade
Profissionalização e
Sustentabilidade
Descrição
Programa
5203
5203
5206
5203
5203
5203
5203
5201
5201
Cód.
Relatório de
Intercâmbio
Elaborar programas nacionais de
formação em gestão cooperativista,
considerando as especificidades
regionais
1
2
Manual
metodológico
do Programa
desenvolvido
Elaborar programas nacionais de
formação em gestão cooperativista,
considerando as especificidades
regionais
1
0
182.677,00
59.013,00
16.955,00
1
Política de
Formação
Profissional
desenvolvida
Elaborar programas nacionais de
formação em gestão cooperativista,
considerando as especificidades
regionais
0
286.860,00
Elaborar programas nacionais de
formação em gestão cooperativista,
considerando as especificidades
regionais
0
34.950,00
Programa
Disponibizado
157.670,00
Elaborar programas nacionais de
formação em gestão cooperativista,
considerando as especificidades
regionais
Elaborar programas nacionais de
formação em gestão cooperativista,
considerando as especificidades
regionais
1
48.493,00
Prevista
73.938,00
0
Realizada
78.422,73
33.581,58
0,00
189.160,23
0,00
4.256,92
11.569,50
11.901,86
13.424,55
Realizada
Meta Financeira
Elaborar programas nacionais de
formação em gestão cooperativista,
considerando as especificidades
regionais
1
Prevista
Meta Física
939.030,00
Plataforma de
Ensino a Distância
Unidade
de medida
Implementar ensino
a distância
Implementar ensino
a distância
Descrição
Ação
156
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2011
4. Promover a adoção
de boas práticas de governança
e gestão nas cooperativas
3. Contribuir para viabilizar
soluções para as principais
demandas das cooperativas
na formação profissional
Objetivo Estratégico
11012803
11013301
11013302
Formação
Profissional
Monitoramento
Monitoramento
11012602
11012802
Formação
Profissional
Formação
Profissional
11012801
Formação
Profissional
11012601
11012502
Formação
Profissional
Formação
Profissional
11012501
Cód.
Formação
Profissional
Área
5200
5200
AÇÃO 01
Governança
Coorporativa
AÇÃO 02
Metodologia Gestão
Cooperativa
5200
5200
AÇÃO 03
Desenvolvimento
de itinerários
AÇÃO 03
Modelagem do
EBPC
5200
AÇÃO 02
Programa de
Formação
Conselhei
5200
5200
AÇÃO 01
Comitê Ramo
Crédito
AÇÃO 02
Estabelecimento
Linha Pesquisa
5200
5200
AÇÃO 02
Formação de
Multiplicadores
AÇÃO 03
Formação Técnica
Cód.
Descrição
Centro de
responsabilidade
(Zeus)
Profissionalização e
Sustentabilidade
Profissionalização e
Sustentabilidade
Profissionalização e
Sustentabilidade
Profissionalização e
Sustentabilidade
Profissionalização e
Sustentabilidade
Profissionalização e
Sustentabilidade
Profissionalização e
Sustentabilidade
Profissionalização e
Sustentabilidade
Profissionalização e
Sustentabilidade
Descrição
Programa
5210
5210
5210
5210
5208
5208
5208
5208
5208
Cód.
Implantar programa de
identificação e disseminação
de boas práticas de gestão e
governança em cooperativas
Modelagem da
Estutura Elaborada
1
1
Desenvolvimento
da metodologia
de gestão para
cooperativas
Implantar programa de
identificação e disseminação
de boas práticas de gestão e
governança em cooperativas
Implantar programa de
identificação e disseminação
de boas práticas de gestão e
governança em cooperativas
1
Desenvolvimento
do Guia das
melhores práticas
de governança
Implantar programa de
identificação e disseminação
de boas práticas de gestão e
governança em cooperativas
1
Programa de
Formação de
Empregados de
Cooperativas
de Crédito
desenvolvido
Estabelecer rede de parceiros
para a viabilização das demandas
das cooperativas na formação
profissional
Estabelecer rede de parceiros
para a viabilização das demandas
das cooperativas na formação
profissional
Estabelecer rede de parceiros
para a viabilização das demandas
das cooperativas na formação
profissional
1
1
0
0
1
0
Prevista
53.510,00
34.463,00
243.776,00
37.443,00
22.060,00
42.197,00
45.873,00
64.496,00
Realizada
131,00
25.569,20
5.270,06
8.632,20
0,00
42.196,26
15.921,44
28.281,69
42.654,02
Realizada
Meta Financeira
Estabelecer rede de parceiros
para a viabilização das demandas
das cooperativas na formação
profissional
Prevista
Meta Física
80.167,00
Programa de
Formação de
Conselheiros
disponibilizados
Unidade
de medida
Estabelecer rede de parceiros
para a viabilização das demandas
das cooperativas na formação
profissional
Descrição
Ação
Anexos
157
11. Gerar sinergias e integração
do Sistema Sescoop
11013101
11013202
Gestão do
Sistema
Gestão do
Sistema
11013201
Gestão do
Sistema
11011801
Gestão do
Sistema
9. Intensificar o desenvolvimento
de competências alinhadas à
estratégia do Sescoop
11012301
Promoção
Social
8. Intensificar a adoção da
responsabilidade socioambiental
na gestão das cooperativas brasileiras
11012201
11013401
Monitoramento
Promoção
Social
11012002
11012001
Cód.
Monitoramento
Monitoramento
Área
7. Promover um estilo de vida saudável
entre cooperados, empregados
e familiares
5. Monitorar desempenho e resultados
com foco na sustentabilidade
das cooperativas
Objetivo Estratégico
5400
5400
AÇÃO 01
Alinhamento
Estratégico
5400
AÇÃO 01
Plano Educação
Coorporativa
AÇÃO 09
Capacitação em
Projetos
5300
AÇÃO 01
Desenvolvimento
Programa RSE
5400
5300
AÇÃO 1
Desenvolvimento
de Programa
AÇÃO 08
Pós Graduação IDP
5200
AÇÃO 02
Cadastro
5200
5200
AÇÃO 01
Diretrizes
Nacionais
AÇÃO 03
SAG
Cód.
Descrição
Centro de
responsabilidade
(Zeus)
Administração e
Apoio
Administração e
Apoio
Administração e
Apoio
Administração e
Apoio
Qualidade de Vida
Qualidade de Vida
Profissionalização e
Sustentabilidade
Profissionalização e
Sustentabilidade
Profissionalização e
Sustentabilidade
Descrição
Programa
5408
5401
5401
5401
5307
5305
5213
5213
5213
Cód.
Pessoas
Beneficiadas
Mapear e desenvolver as
competências necessárias ao
cumprimento da missão e da
estratégia do Sescoop
Desenvolver e integrar modelos de
planejamento e gestão estratégica,
incluindo monitoramento e
avaliação em todo SESCOOP
Mapear e desenvolver as
competências necessárias ao
cumprimento da missão e da
estratégia do Sescoop
Pessoas
Beneficiadas
/ Unidades
Estaduais
atendidas
Pessoas
Beneficiadas
1
Projeto de
Estrutura
Metodológica do
Programa
Desenvolver diretrizes e programas
de responsabilidade socioambiental
do cooperativismo
Mapear e desenvolver as
competências necessárias ao
cumprimento da missão e da
estratégia do Sescoop
1
Estrutura do
Programa
Desenvolvido
Desenvolver programas orientados
para apoiar as cooperativas na
promoção da saúde dos cooperados
e empregados
407/26
86
86
1
Modelo Básico
de Cadastro
implantado
Estruturar cadastro consistente e
ampliado das cooperativas em cada
Estado
1
1
32/1
79
76
0
0
0
2
1
Realizada
Meta Física
Prevista
Sistema de
Autogestão
implantado
Política Nacional
de Monitoramento
desenvolvida
Unidade
de medida
Estruturar cadastro consistente e
ampliado das cooperativas em cada
Estado
Estruturar cadastro consistente e
ampliado das cooperativas em cada
Estado
Descrição
Ação
2.106.623,00
70.128,00
294.000,00
334.500,00
85.580,00
119.664,00
561.795,00
77.035,00
619.155,00
Prevista
426.004,50
32.004,78
169.220,98
209.904,14
12.123,17
0,00
39.987,94
38.877,12
463.972,64
Realizada
Meta Financeira
158
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2011
12. Assegurar adequada utilização da
tecnologia de informação
e comunicação
Objetivo Estratégico
11011710*
11011901
11013601
11013602
Promoção
Social
Gestão do
Sistema
Gestão do
Sistema
Gestão do
Sistema
11011709
Gestão do
Sistema
11011710*
11011708
Gestão do
Sistema
Formação
Profissional
11011707
Gestão do
Sistema
11011710*
11011706
Gestão do
Sistema
Gestão do
Sistema
11011304
Cód.
Gestão do
Sistema
Área
5400
5400
5400
FDC
Manutenção Zeus
GETIN
FDC
Manutenção Zeus
GETIN
FDC
Manutenção Zeus
GETIN
5400
5400
5400
5400
AÇÃO 01
Desenvolvimento
de estudo
AÇÃO 01 Investimentos
Equipamentos
AÇÃO 02
Implantação Projeto
Piloto SAG
5400
5400
FDC - Convênios e
Patrocínios
FDC - Convênios e
Patrocínios
FDC - Convênios e
Patrocínios
5400
5400
Investimentos em
Equipamentos
FDC - Implantação
do P. E nas UE´s
Cód.
Descrição
Centro de
responsabilidade
(Zeus)
Administração e
Apoio
Administração e
Apoio
Administração e
Apoio
Promoção Social
Formação
Profissional
Administração e
Apoio
Administração e
Apoio
Administração e
Apoio
Administração e
Apoio
5413
5413
5413
5413
5413
5413
5413
5413
5413
5413
5413
Administração e
Apoio
Administração e
Apoio
Cód.
Descrição
Programa
0
Estúdio de
Gravação de
Vídeo-Aula / Rede
Mantida
Sistemas
Implantados
P.E implantados
nas UE's
Preparar e implantar a infraesturura
tecnológica de todo o SESCOOP
para atuação efetiva no alcance dos
objetivos estratégicos
Preparar e implantar a infraesturura
tecnológica de todo o SESCOOP
para atuação efetiva no alcance dos
objetivos estratégicos
Preparar e implantar a infraesturura
tecnológica de todo o SESCOOP
para atuação efetiva no alcance dos
objetivos estratégicos
3
Infraestrutura
adequada de TI
disponibilizada
as UE's
Preparar e implantar a infraesturura
tecnológica de todo o SESCOOP
para atuação efetiva no alcance dos
objetivos estratégicos
0
392.675,00
2.032.225,00
100%
Parque
Tecnológico
Renovado
Preparar e implantar a infraesturura
tecnológica de todo o SESCOOP
para atuação efetiva no alcance dos
objetivos estratégicos
100%
166.500,00
0
ERP em uso no
Sescoop Nacional
Preparar e implantar a infraesturura
tecnológica de todo o SESCOOP
para atuação efetiva no alcance dos
objetivos estratégicos
1
150.000,00
Preparar e implantar a infraesturura
tecnológica de todo o SESCOOP
para atuação efetiva no alcance dos
objetivos estratégicos
6
925.989,00
2
231.794,00
Preparar e implantar a infraesturura
tecnológica de todo o SESCOOP
para atuação efetiva no alcance dos
objetivos estratégicos
25
262.450,00
359.745,00
881.122,00
380.000,00
150.000,00
25
2
0/30
1
51
Prevista
0,00
1.678.500,00
83.400,00
150.000,00
925.989,00
150.000,00
207.649,63
237.077,73
333.299,51
869.743,68
287.441,00
Realizada
Meta Financeira
Preparar e implantar a infraesturura
tecnológica de todo o SESCOOP
para atuação efetiva no alcance dos
objetivos estratégicos
Contratos
Firmados
1
Sistema Mantido
Preparar e implantar a infraesturura
tecnológica de todo o SESCOOP
para atuação efetiva no alcance dos
objetivos estratégicos
3
51
Aumento
do Parque
Tecnológico
Preparar e implantar a infraesturura
tecnológica de todo o SESCOOP
para atuação efetiva no alcance dos
objetivos estratégicos
Realizada
Meta Física
Prevista
Unidade
de medida
Descrição
Ação
Anexos
159
Anexos
AnExo xV
DEmonSTRAçõES FInAnCEIRAS AComPAnHADAS Do
RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES
161
162
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2011
Anexos
163
164
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2011
Anexos
165
166
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2011
Anexos
167
168
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2011
Anexos
169
170
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2011
Anexos
171
172
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2011
Anexos
173
174
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2011
Anexos
175
176
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2011
Anexos
177
178
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2011
Anexos
179
180
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2011
Anexos
181
182
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2011
Anexos
183
Anexos
AnExo xVI
PARECER DA UNIDADE DE AUDITORIA INTERNA
185
186
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2011
Anexos
187
188
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2011
Anexos
AnExo xVII
PARECER Do ConSELHo FISCAL
189
Anexos
AnExo xVIII
PARECER Do ConSELHo nACIonAL
191
192
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2011
Anexos
193
anexo Xix
ATENDIMENTO AO TCU QUANTO AO CONTEÚDO MÍNIMO
DO RELATÓRIO DE GESTÃO (DN TCU Nº 108, DE 27 /10/ 2010)
Item
1
Informações gerais sobre a gestão
Informações de identificação da unidade jurisdicionada, contendo: Poder
e órgão de vinculação ou supervisão; nome completo; denominação
abreviada; código SIORG; código na LOA; situação operacional; natureza
jurídica; principal atividade econômica; telefones de contato, endereço
postal; endereço eletrônico; página na internet; normas de criação; normas
relacionadas à gestão e estrutura; manuais e publicações relacionadas às
atividades da unidade; códigos e nomes das unidades gestoras e gestões no
Sistema SIAFI.
Referência
1. Identificação
da Unidade
Informações sobre o planejamento e gestão orçamentária e financeira
da unidade, considerando o atingimento dos objetivos e metas físicas
e financeiras, bem como as ações administrativas consubstanciadas em
projetos e atividades, contemplando:
a) Responsabilidades institucionais da unidade:
I. Competência Institucional;
II. Objetivos estratégicos.
2
a) Capítulos 1 e 2
b) Estratégia de atuação frente às responsabilidades institucionais:
I. Análise do andamento do plano estratégico da unidade ou do
órgão em que a unidade esteja inserida;
II. Análise do plano de ação da unidade referente ao exercício a
que se referir o relatório de gestão.
b) Capítulo 2
c) Programas de Governo sob a responsabilidade da unidade:
I. Execução dos programas de Governo sob a responsabilidade da UJ;
II. Execução física das ações realizadas pela UJ.
c) Capítulo 4
d) Desempenho Orçamentário e Financeiro:
I. Programação Orçamentária das Despesas;
II. Execução Orçamentária das Despesas;
III. Indicadores Institucionais.
d) Capítulo 5 e 4
3
Informações sobre o reconhecimento de passivos por insuficiência de
créditos ou recursos.
4
Informações sobre a movimentação e os saldos de restos a pagar de
exercícios anteriores.
5
Informações sobre recursos humanos da unidade, contemplando as
seguintes perspectivas:
a) Composição do quadro de servidores ativos;
b) Composição do quadro de servidores inativos e pensionistas;
c) Composição do quadro de estagiários;
d) Custos associados à manutenção dos recursos humanos;
e) Locação de mão de obra mediante contratos de prestação de serviços;
f) Indicadores gerenciais sobre recursos humanos.
Capítulo 4 e
Anexo IV
6
Informação sobre as transferências mediante convênio, contrato de
repasse, termo de cooperação, termo de compromisso ou outros acordos,
ajustes ou instrumentos congêneres, vigentes no exercício de referência.
Anexo III
Anexo VI
Não se aplica ao
Quadro A1
DN TCU nº 108/2010
194
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2011
7
Declaração da área responsável atestando que as informações referentes a
contratos e convênios ou outros instrumentos congêneres estão disponíveis
e atualizadas, respectivamente, no Sistema Integrado de Administração de
Serviços Gerais – SIASG e no Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de
Repasse e Termos de Parceria – SICONV, conforme estabelece o art. 19 da Lei
nº 12.309, de 9 de agosto de 2010.
Não se aplica ao
Quadro A1
DN TCU nº 108/2010
8
Informações sobre o cumprimento das obrigações estabelecidas na Lei nº
8.730, de 10 de novembro de 1993, relacionadas à entrega e ao tratamento das
declarações de bens e rendas.
Anexo VII
9
Informações sobre o funcionamento do sistema de controle interno da UJ,
contemplando os seguintes aspectos:
a) Ambiente de controle;
b) Avaliação de risco;
c) Procedimentos de controle;
d) Informação e Comunicação;
e) Monitoramento.
10
Informações quanto à adoção de critérios de sustentabilidade ambiental na
aquisição de bens, materiais de tecnologia da informação (TI) e na contratação
de serviços ou obras, tendo como referência a Instrução Normativa nº
1/2010 e a Portaria nº 2/2010, ambas da Secretaria de Logística e Tecnologia
da Informação do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão e
informações relacionadas à separação de resíduos recicláveis descartados em
conformidade com o Decreto nº 5.940/2006.
Capítulo 4
e anexo XII
11
Informações sobre a gestão do patrimônio imobiliário de responsabilidade da
UJ, classificado como “Bens de Uso Especial”, de propriedade da União ou
locado de terceiros.
Não se aplica ao
Quadro A1
DN TCU nº 108/2010
12
Informações sobre a gestão de tecnologia da informação (TI) da UJ,
contemplando os seguintes aspectos:
a) Planejamento da área;
b) Perfil dos recursos humanos envolvidos;
c) Segurança da informação;
d) Desenvolvimento e produção de sistemas;
e) Contratação e gestão de bens e serviços de TI.
13
Informações sobre a utilização de cartões de pagamento do governo federal,
observando-se as disposições dos Decretos nºs 5.355/2005 e 6.370/2008.
Não se aplica ao
Quadro A1
DN TCU nº 108/2010
14
Informações sobre Renúncia Tributária, contendo declaração do gestor de que
os beneficiários diretos da renúncia, bem como da contrapartida, comprovaram,
no exercício, que estavam em situação regular em relação aos pagamentos dos
tributos juntos à Secretaria da Receita Federal do Brasil (SRFB), ao Fundo de
Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e à Seguridade Social.
Não se aplica ao
Quadro A1
DN TCU nº 108/2010
15
Informações sobre as providências adotadas para atender às deliberações
exaradas em acórdãos do TCU ou em relatórios de auditoria do órgão de
controle interno a que a unidade jurisdicionada se vincula ou as justificativas
para o não cumprimento.
Capítulo 4.2.5
e anexo XI
Capítulo 4.2.4
e Anexo V
Anexo IX
Anexos
16
Informações sobre o tratamento das recomendações realizadas
pela unidade de controle interno, caso exista na estrutura do órgão,
apresentando as justificativas para os casos de não acatamento.
17
Outras informações consideradas relevantes pela unidade para demonstrar
a conformidade e o desempenho da gestão no exercício.
Anexo XIII
Informações contábeis que devem compor o relatório
Referência
Item
195
Anexo X
1
Declaração do contador responsável pela unidade jurisdicionada atestando
que os demonstrativos contábeis (Balanços Orçamentário, Financeiro
e Patrimonial e a Demonstração das Variações Patrimoniais, previstas
na Lei n° 4.320, de 17 de março de 1964) e o demonstrativo levantado
por unidade gestora responsável - UGR (válido apenas para as unidades
gestoras não executoras) refletem a adequada situação orçamentária,
financeira e patrimonial da unidade jurisdicionada que apresenta relatório
de gestão.
Não se aplica ao
Quadro A1
DN TCU nº 108/2010
2
Demonstrações contábeis previstas na Lei n° 4.320/64, incluindo as
notas explicativas, conforme disposto na Resolução CFC n° 1.133/2008
(NBC T 16.6).
Não se aplica ao
Quadro A1
DN TCU nº 108/2010
3
Demonstrações contábeis previstas na Lei n° 6.404/76,incluindo as
notas explicativas.
4
Informações sobre a composição acionária do capital social, indicando os
principais acionistas e respectivos percentuais de participação, assim como
a posição da UJ como detentora de investimento permanente em outras
sociedades (investidora).
5
Parecer da auditoria independente sobre as demonstrações contábeis,
quando a legislação dispuser a respeito.
Anexo XIV
Não se aplica ao
Quadro A1
DN TCU nº 108/2010
Anexo XV
Anexos
anexo XX
Índice remissivo de indicadores GRI (G3)
1. Estratégia e Análise
Indicador
Descrição GRI
Localização
1.1
Declaração do detentor do cargo com maior poder de decisão
na organização sobre a relevância da sustentabilidade para a
organização e sua estratégia.
Página 9
1.2
Descrição dos principais impactos, risco e oportunidades.
Página 22
2. Perfil Organizacional
Indicador
Descrição GRI
Localização
2.1
Nome da Organização.
Página 13
2.2
Principais marcas, produtos e/ou serviços.
Página 21
2.3
Estrutura operacional da organização, incluindo principais divisões,
unidades operacionais, subsidiárias e joint ventures.
2.4
Localização da sede da organização.
Página 13
2.5
Número de países em que a organização opera e nome dos
países que suas principais operações estão localizadas ou são
especialmente relevantes para as questões de sustentabilidade
cobertas pelo relatório.
Página 20
2.6
Tipo e natureza jurídica da propriedade.
Página 20
2.7
Mercados atendidos (incluindo discriminação geográfica, setores
atendidos e tipos de clientes/beneficiários).
Páginas
12, 18 e 90
2.8
Porte da Organização:
a) Número de empregados;
b) Vendas líquidas;
c) Quantidade de produtos e serviços oferecidos;
d) Ativo total;
e) Participação dos acionistas;
Páginas:
66
10
126
-
2.9
Principais mudanças durante o período coberto pelo relatório
referentes a porte, estrutura ou participação acionária.
Página 65
2.10
Prêmios recebidos no período coberto pelo relatório.
Páginas
23 e 30
-
197
198
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2011
3. Parâmetros para o relatório
Indicador
Descrição GRI
Localização
3.1
Período coberto pelo relatório (como ano contábil/civil) para as
informações apresentadas.
Páginas
11 e 12
3.2
Data do relatório anterior mais recente (se houver).
Página 12
3.3
Ciclo de emissão de relatórios (anual, bienal, etc).
Página 12
3.4
Dados para contato em caso de perguntas relativas ao relatório ou
seu conteúdo.
Página 12
3.5
Processo para definição do conteúdo.
Página 12
3.6
Limite do relatório (como países, divisões, subsidiárias, instalações
arrendadas, joint venture, fornecedores).
Página 13
3.7
Declaração sobre quaisquer limitações específicas quanto ao escopo
ou ao limite do relatório.
Página 13
3.8
Base para a elaboração do relatório no que se refere a joint ventures,
subsidiárias,instalações arrendadas, operações terceirizadas
e outras organizações que possam afetar significativamente a
comparabilidade entre períodos e/ou entre organizações.
Página 13
3.9
Técnicas de medição de dados e as bases de cálculos, incluindo
hipóteses e técnicas, que sustentam as estimativas aplicadas à
compilação dos indicadores e outras informações do relatório.
3.10
Explicação das conseqüências de quaisquer reformulações de
informações fornecidas em relatórios anteriores e as razões para tais
reformulações (como fusões ou aquisições, mudança no período ou
ano-base, na natureza do negócio, em métodos de medição).
3.11
Mudanças significativas em comparação com anos anteriores no
que se refere a escopo, limite ou métodos de medição aplicados
no relatório.
Páginas
12 e 14
3.12
Tabela que identifica a localização das informações no relatório.
Página 3
3.13
Política e prática atual relativa à busca de verificação externa para
o relatório.
Página 11
-
Página 17
Anexos
4. Governança, Compromissos e Engajamento
Indicador
Descrição GRI
Localização
4.1
Estrutura de governança da organização, incluindo comitês sob o
mais alto órgão de governança responsável por tarefas específicas tais
como estabelecimento de estratégia ou supervisão da organização.
Página 25
4.2
Indicação caso a presidência do mais alto órgão de governança
também seja um diretor executivo (e, se for o caso, suas funções dentro
da administração da organização e as razões para tal composição).
Página 25
4.3
Para organizações com uma estrutura de administração unitária,
declaração do número de membros independentes ou nã0executivos do mais alto órgão de governança.
-
4.4
Mecanismos para que acionistas e empregados façam recomendações
ou dêem orientações ao mais alto órgão de governança.
-
4.5
Relação entre remuneração para membros d mais alto órgão
de governança, diretoria executiva e demais executivos e o
desempenho da organização.
-
4.6
Processos em vigor no mais alto órgão de governança para
assegurar que conflitos de interesse sejam evitados.
-
4.7
Processo para determinação das qualificações e conhecimento dos
membros do mais alto órgão de governança para definir a estratégia
da organização para questões relacionadas a temas econômicos,
ambientais e sociais.
-
4.8
Declarações de missão e valores, código de conduta e princípios
internos relevantes para o desempenho econômico, ambiental e social.
-
4.9
Procedimentos do mais alto órgão de governança para supervisionar
a identificação e gestão por parte da organização do desempenho
econômico, ambiental e social.
-
4.10
Processo para autoavaliação do desempenho do mais alto órgão
de governança. Especialmente com respeito ao desempenho
econômico, ambiental e social.
-
Compromissos com iniciativas externas
Indicador
Descrição GRI
Localização
4.11
Explicação de se e como a organização aplica o princípio da precaução.
-
4.12
Cartas, princípios ou outras iniciativas desenvolvidas externamente
de caráter econômico, ambiental e social que a organização
subscreve ou endossa.
-
4.13
Participação em associações e/ou organismo nacionais/internacionais.
-
199
200
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2011
Engajamento dos stakeholders
Indicador
Descrição GRI
Localização
4.14
Relação de grupos de stakeholders engajados pela organização:
a) comunidade;
b) sociedade civil;
c) clientes;
d) acionistas;
e) fornecedores;
f) empregados.
Página 12
4.15
Base para a identificação e seleção de stakeholders com os quais
se engajar.
-
4.16
Abordagens para o engajamento dos stakeholders, incluindo a
frequência do engajamento por tipo e por grupo de stakeholder.
-
4.17
Principais temas e preocupações que foram levantados por meio
do engajamento dos stakeholders e que medidas a organização têm
adotado para trata-los.
-
5. Indicadores Econômicos
Indicador
EC1
Descrição GRI
Valor econômico direto gerado e distribuído, incluindo receitas,
custos operacionais, remuneração de empregados, doações e outros
investimentos na comunidade, lucros acumulados e pagamentos
para provedores de capital e governos.
Localização
-
6. Indicadores de Desempenho Ambiental
Indicador
Descrição GRI
Localização
EN7
Iniciativas para reduzir o consumo de energia indireta e as
reduções obtidas.
-
EN13
Habitats protegidos ou restaurados.
-
EN18
Iniciativas para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e as
reduções obtidas.
-
EN26
EN30