Teresa Maria Teigão Peres Martins Almeida Toscano Curriculum

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Teresa Maria Teigão Peres Martins Almeida Toscano Curriculum
Teresa Maria Teigão Peres Martins Almeida
Toscano
Curriculum Vitæ
2009/2010
0. INDICE
1. IDENTIFICAÇÃO ........................................................................................ 3
2. FORMAÇÃO ACADÉMICA E PROFISSIONAL ................................................. 4
3. ACTIVIDADE PROFISSIONAL ..................................................................... 5
4. ACTIVIDADE DE PESQUISA E INOVAÇÃO (I&D) ......................................... 6
5. PARTICIPAÇÃO EM REUNIÕES CIENTÍFICAS ............................................. 7
6. REALIZAÇÃO DE CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO E DE ESPECIALIZAÇÃO .... 10
7. PUBLICAÇÕES CIENTÍFICAS E PEDAGÓGICAS ........................................... 14
8. SOCIEDADES CIENTÍFICAS ....................................................................... 27
9. ORGANIZAÇÃO DE REUNIÕES CIENTÍFICAS ............................................. 28
10. OUTRAS .................................................................................................. 28
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1. IDENTIFICAÇÃO
Nome completo: Teresa Maria Teigão Peres Martins
Nacionalidade: Portuguesa
Naturalidade: Freguesia de S. Jorge de Arroios, Lisboa
Data de nascimento: 20 de Junho de 1972
Filiação: António Martins Peres e Ilda Maria Teigão Martins Peres
Estado civil: casada
Residência: Av. Dr. Eliseo de Moura 367 13º A
3030 183 Coimbra
Telefone residência: +351239714354
Telemóvel: +964069040
Correio electrónico: [email protected]; [email protected].
Bilhete de Identidade: 9791732 emitido pelo arquivo de identificação de Coimbra a
16 de Agosto de 2007
Cédula profissional: Ordem dos Médicos Veterinários n.º 1936
3
2. FORMAÇÃO ACADÉMICA E PROFISSIONAL
Frequentou o ensino primário de 1978 a 1982 na Escola Primária Nº 1 de Tomar.
Ingressou no ensino preparatório na Escola Preparatória Gualdim Pais e, dois anos mais
tarde, no ensino secundário na Escola Secundária Jacome Ratton, que frequentou até
1986. Transitou então para a Escola Secundária Santa Maria do Olival para frequentar o
9º ano da opção de Saúde e o 10º e 11º da área de Quimicotecnia. Concluiu o 12º ano
em 1990 com a classificação final de dezoito valores.
Ingressou no Curso de Medicina Veterinária em Outubro de 1990, na Universidade de
Trás-os-Montes e Alto Douro. Terminou a componente curricular em 16 de Novembro
de 1995. Em Janeiro de 1996 ingressou como estagiária no Serviço de Ecografia da
Faculdade de Veterinária da Universidade Complutense de Madrid, tendo como
orientadora científica a Professora Doutora Natália Diez Bru e como orientador
académico o Professor Doutor José Alberto Caeiro Potes. A duração do estágio foi de
seis meses. A classificação final do relatório de estágio foi de dezoito valores.
Licenciou-se em Medicina Veterinária no dia 18 de Dezembro de 1996.
A 27 de Fevereiro de 1997 inscreveu-se no III Mestrado em Experimentação Animal da
Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra tendo concluido a parte escolar do
mesmo em 1998 com média de 16 valores.
Desenvolveu uma tese intitulada “Estudo da Acção de um Extracto de Carne e de um
Extracto de Vinho Desalcoolizado sobre o Intestino Grosso”. Prestou provas de
mestrado no dia 22 Julho de 2002 tendo-lhe sido concedida a classificação de “bom
com distinção” e assim auferido o grau de mestre pela Faculdade de Medicina da
Universidade de Coimbra.
4
3. ACTIVIDADE PROFISSIONAL
Em Julho de 1997 assinou o contrato de 23/97 com a Direcção Regional de Agricultura
da Beira Litoral para exercer funções de Inspectora Sanitária de Carnes em
estabelecimentos industriais de abate e transformação de carne do Distrito de Coimbra
as quais manteve até 31 de Março de 2003.
Desde o segundo semestre lectivo de 2001 exerce funções de Assistente na
Licenciatura em Medicina Dentária do Pólo de Viseu do Centro Regional das Beiras da
Universidade Católica Portuguesa. Passou à qualidade de contratada a 1 de Setembro
de 2003. Nestas funções leccionou as seguintes disciplinas: Higiene Alimentar (2001 a
2006); Histologia e Embriologia I (2002 a 2006); Histologia e Embriologia II (2002 a
2006), Introdução à Investigação (2003 a 2006) e Parasitologia Médica (2005 a 2006).
Colaborou
ainda
nas
seguintes
disciplinas
leccionando
apenas
alguns
temas:
Biomatemática e Informática onde leccionou alguns programas multimédia, Anatomia
onde leccionou um módulo de histologia do dente e da cavidade oral e Medicina
Regenerativa (UCLXXVIII). Actualmente lecciona nas unidades de UBM I (módulos de
Histologia e Embriologia), UBM II (módulos de Histologia, Embriologia e Fisiologia),
UBM IV (módulo de Histologia da Cavidade Oral).
Exerceu clínica de pequenos animais, particularmente na área da ecografia em algumas
clínicas veterinárias de renome na zona Centro. É sócia fundadora de um Hospital
Veterinário na Figueira da Foz no qual exerce funções clínicas. Leccionou algumas aulas
das disciplinas de Histopatologia Geral e Oncologia Experimental no ano lectivo de
1999/2000 e de Bioteria no ano lectivo de 2006/2007 ao Mestrado em Patologia
Experimental da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra.
Leccionou por convite uma aula de Histologia Oral (2 horas) ao 5º ano do curso de
medicina veterinária da UTAD na cadeira optativa de Odontologia Veterinária e
contribuiu com uma aula sobre cultura celular (2 horas) na cadeira de Engenharia de
Tecidos dos Mestrados Integrados de Engenharia Biomédica e Engenharia de Tecidos da
Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra.
5
4. ACTIVIDADE DE PESQUISA E INOVAÇÃO (I&D)
Encontra-se inserida num projecto de I&D encabeçado pelo Professor Doutor Carlos
Alberto Antunes Viegas e co-coordenado pelo Professor Doutor Rui Reis. Este projecto
decorre na UTAD e na Universidade do Minho. No âmbito deste trabalho ambiciona
obter o grau de Doutor em Ciências Veterinárias. O seu projecto de Doutoramento foi
aprovado em conselho científico da UTAD em Junho de 2008.
6
5. PARTICIPAÇÃO EM REUNIÕES CIENTÍFICAS
5.1. COMUNICAÇÕES ORAIS POR CONVITE
•
Engenharia de tecidos na regeneração periodontal: células e
factores de crescimento e diferenciação. Teigão, T. Martins, A.
Neves, N. M. Reis, R. Viegas C.A.A. Comunicação apresentada no
VI Congresso Anual da SEOVE/I Congresso da Sociedade Portuguesa de
Medicina Estomatológico-dentária Veterinária realizado na Universidade
de Trás-os-Montes e Alto Douro, Vila Real, Portugal de 04 a 06 de
Dezembro 2010
•
The Nearest Future in the periodontal Regeneration Field. Teigão,
T. Martins, A. Neves, N. M. Reis, R. Viegas C.A.A. Comunicação
apresentada no 17th European Congress of Veterinary Dentistry
realizado em Uppsala em Setembro de 2008.
•
Platelet Rich Plasma: a useful, economic and safe add-in in
dentistry. Martins, T.T., Viegas, C.A.A, Dias, M.I.R., Cabrita,
A.M.S.
Comunicação
livre
apresentada
nas
II
Jornadas
de
Medicina Dentária de Viseu realizadas em Viseu a 11 e 12 de Maio
2007.
•
“Convivência
animal
e
sua
importância
para
o
equilíbrio
emocional” Comunicação livre apresentada nas V Jornadas sobre
Comportamentos
Suicidários
patrocinadas
pela
Sociedade
Portuguesa de Suicidologia e realizadas no Luso de 3º de
Setembro a 2 de Outubro de 2004.
•
“Os
animais
suicidam-se?
Perspectiva
etológica
de
uma
problemática Humana” Comunicação livre apresentada nas IV
Jornadas sobre Comportamentos Suicidários patrocinadas pela
Sociedade Portuguesa de Suicidologia e realizadas no Luso de 3 a
5 de Outubro de 2002.
•
“Necropsy in Animal Research” comunicação em co-autoria com o
Sr. Professor António Manuel Silvério Cabrita apresentada no 1 st
International Symposium on Laboratory Animals organizado pela
Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra realizado em
Coimbra de 27 a 29 de Novembro de 2000.
7
•
“Ecografia
Abdominal em
Pequenos Animais”, Seminário de
Pesquisa da Casa do Brasil realizado na Casa do Brasil em Madrid,
de 5 a 7 de Junho de 1996.
5.2. COMUNICAÇÕES EM PAINEL
•
“Pine processionary poisoning – a 5-years retrospective study”.
Autores: Sousa C, Albuquerque C, Requicha J, Teigão T, Dias I,
Viegas C. European Congress of Veterinary Internal Medicine –
Companion Animals (Porto, Portugal; 8-10 de Setembro de 2009)
•
“Pine processionary - more than a pest of pine trees.” Autores:
Viegas CA, Albuquerque CM, Requicha JF, Sousa CM, Teigão TM,
Dias
MI.
XVIII
European
Congress
of
Veterinary
Dentistry
(Zurique, Suiça; 10-12 Setembro de 2009)
•
“Dogs Oral Cavity Neoplasias – an eleven years descriptive study”
Requicha, J.L., Teigão, T., Dias, M. I., Pires, M. A. and Viegas, C.
A. 17th European congress of veterinary dentistry, Uppsala 2008
•
“Alterações Morfológicas do Intestino Grosso na Administração de
um extracto de carne e de um extracto de vinho desalcoolizado”
T.T. Martins, Miguel carvalho, E. Cabecinhas, E. Ferreira e A.M.
Silvério Cabrita. II Congresso de Investigação em Medicina,
Auditório da Reitoria da Universidade de Coimbra, FMUC de 9 a 11
de Novembro de 2000
•
”Bowel Morphologic Changes in Experimental Administration of a
Meat
Extract
plus
a
De-alcoholised
Red
Wine
Extract”
Experimental Biology 2000 que se realizou em San Diego de 15 a
18 de Abril de 2000.
•
Evaluation of a Chemoprevention Model Using a Dealcoholized
Wine Extract at Low Doses” Experimental Biology 99 realizado em
Washington, D.C. de 17 a 21 de Abril de 1999;
•
“Morphologic Changes in Experimental Administration of a Meat
Extract plus an Extract of Dealcoholized Red Wine” IV Simpósio
Internacional Sobre Técnicas Experimentais realizado em Aveiro a
29 e 30 de Janeiro de 1999;
8
9
6. REALIZAÇÃO DE CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO E DE ESPECIALIZAÇÃO
6.1. CURSOS
•
Curso do ICVS: “Stem Cells: Pitfalls and Successes”, Braga,
Portugal, Outubro 2006
•
Curso Teórico-Prático de Ecografia e Ecocardiografia em Pequenos
Animais, promovido pela Escola Veterinária Vasco da Gama e
realizado em Coimbra a 5 e 6 de Fevereiro de 2005.
•
Curso de Dermatologia em Pequenos Animais, promovido pela
revista “O Médico Veterinário” e realizado na Faculdade de
Medicina Veterinária da Universidade Técnica de Lisboa de 19 a 21
de Março de 2004.
•
III Curso Teórico-Prático de Citologia, promovido pela UTAD e pela
Telecárdio e realizado na Universidade de Trás-os-Montes e Alto
Douro a 18 e 19 de Maio de 2003.
•
Curso de Formação Profissional de HACCP Aplicado à Indústria de
Transformação de Carnes, financiado pelo Fundo Social Europeu e
pelo Ministério da Agricultura do Desenvolvimento Rural e das
Pescas que decorreu no Centro de Formação da Venda Nova de 08
a 12 de Abril de 2002, com a duração total de 35 horas.
•
Curso Teórico-Prático de Ecografia e Ecocardiografia, promovido
pela revista “O Médico Veterinário” e realizado em Lisboa a 1, 2 e
3 de Fevereiro de 2002.
•
Curso Teórico e Prático de Radiologia em Pequenos Animais,
promovido pela revista “O Médico Veterinário”e realizado em
Lisboa a 27 e 28 de Fevereiro de 1999.
•
Curso de Actualização de Inspectores Sanitários de Carnes,
realizado no Centro de Estágio da Venda-nova de 06 a 24 de
Outubro de 1997.
•
Curso Teórico-Prático de Odontologia Veterinária em Pequenos
Animais, promovido pela revista “O Médico Veterinário” e realizado
em Lisboa de 18 a 19 de Fevereiro de 1995.
10
6.2. SEMINÁRIOS
•
Seminário sobre Bem-estar Animal, realizado no centro de Estágio
da Venda-nova a 28e 29 de Outubro de 1998.
6.3. ENCONTROS
•
II Encontro da Secção Regional Norte da Associação Portuguesa
de Médicos Veterinários Especialistas em Animais de Companhia
sobre Neurologia e Neurocirurgia, que se realizou em Vila Real a 5
de Março de.
•
1º Encontro de Educação Contínua FECAVA/APMVEAC e 10º
Encontro de Educação Contínua da APMVEAC subordinado ao tema
“Reprodução”, realizado em Lisboa a 27 e 28 de Novembro de
1999.
6.4. JORNADAS
•
VI Jornadas Veterinárias do Norte, promovidas pelo Hospital
Veterinário do Porto e pela revista “O Médico Veterinário” e
realizadas no Porto de 17 a 19 de Novembro de 2000.
•
IV Jornadas Internacionais de Clínica de Pequenos Animais,
promovidas pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro e
pelo IVSA e realizadas em Vila Real de 27 a 29 de Outubro de
2000.
•
V Jornadas Veterinárias do Norte - Curso de Exóticos, Selvagens e
de Zoo, promovidas pela revista “O Médico Veterinário” e
realizadas no Porto a 5, 6 e 7 de Novembro de 1999.
•
Jornadas de Actualização em Medicina Veterinária subordinadas ao
tema “Acupunctura Veterinária”, promovidas pela revista “O
Médico Veterinário” e realizadas em Lisboa a 7 de Dezembro de
1997.
•
Jornadas Internacionais de Medicina Veterinária subordinadas ao
tema
“Cirurgia
de
Tecidos
Moles
em
Pequenos
Animais,
Dermatologia e Endocrinologia, promovidas pela revista “O Médico
Veterinário” e realizadas em Lisboa em Novembro de 1997.
•
VII Jornadas Ibéricas de Medicina Veterinária subordinadas ao
tema “Geriatria em Animais de Companhia”, promovidas pela
11
revista “O Médico Veterinário” e realizadas em Lisboa nos dias 26
e 27 de Abril de 1997.
•
Jornadas Internacionais de Medicina Veterinária subordinadas ao
tema “Homeopatia Veterinária”, promovidas pela revista “O
Médico Veterinário” e realizadas em Lisboa a 30 de Novembro de
1996.
•
Jornadas Internacionais de Medicina Veterinária subordinadas ao
tema “Animais de Companhia”, promovidas pela revista “O Médico
Veterinário” e realizadas em Lisboa de 15 a 17 de Novembro de
1996.
•
1as Jornadas de Alimentacion, Manejo Medico y Dietetico de las
Enfermidades del Perro, realizadas na Faculdade de Veterinária da
Universidade Complutense de Madrid a 11 e 12 de Maio de 1996.
•
Jornadas de Medicina e Cirurgia de Grandes Animais, promovidas
pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro e realizadas em
Vila Real de 29 a 30 de Outubro de 1994.
•
III Jornadas Veterinárias do Norte, promovidas pela revista “O
Médico Veterinário” e realizadas no Porto de 19 a 20 de Março de
1994.
•
I Jornadas de Medicina de Pequenos Animais, promovidas pela
Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro e realizadas em Vila
Real de 28 a 30 de Maio de 1993.
•
VII Jornadas Internacionais de Medicina Veterinária, promovidas
pela revista “O Médico Veterinário” e realizadas em Lisboa de 30
de Outubro a 1 de Novembro de 1993.
6.5. OUTROS
•
21st Annual Congress of the European Society of Veterinary
Dermatology and the European College of Veterinary Dermatology
realizado em Lisboa de 7 a 9 de Setembro de 2006
•
13º Congresso Nacional da APMVEAC e Workshop de Ecografia,
promovidos pela Associação Portuguesa de Médicos Veterinários
Especialistas em Animais de Companhia realizados no Estoril de 4
a 6 de Junho de 2004.
12
•
Simpósio “Medicamentos de Uso Veterinário”, promovida pela
Ordem dos Farmacêuticos e realizado no pólo Universitário do alto
da Ajuda a 4 de Junho de 2003
•
V Experimental Symposium on Experimental Techniques-Life and
Health Sciences, promovidas pela Universidade de Évora e
realizado em Évora a 7 e 8 de Outubro de 1999.
•
VI Acção de Formação Contínua sobre Radiologia e Ecografia,
promovida pela APMVEAC e realizada em Lisboa de 11 a 12 de
Novembro de 1995.
•
Colóquio
“Inspecção
e
Controlo
Sanitário
das
Carnes
-
Perspectivas Profissionais do Médico Veterinário”, promovido pela
Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro e realizado em Vila
Real a 18 de Março de 1994.
•
IV Congresso de Zootécnia, promovido pela Universidade de Trásos-Montes e Alto Douro e realizado em Vila Real de 3 a 5 de Março
de 1994.
13
7. PUBLICAÇÕES CIENTÍFICAS E PEDAGÓGICAS
7.1. Resumos
14
15
16
17
18
19
20
1st International Symposium on Laboratory Animals
SESSION V
NECROPSY IN ANIMAL RESEARCH
Prof. Doutor A.M: Silvério Cabrita
Dra. Teresa Martins
Instituto de Anatomia Patológica
Faculdade de Medicina, Universidade de Coimbra
A investigação experimental in vivo é uma actividade fundamental para o desenvolvimento do
conhecimento científico e tecnológico na área das Ciência da Saúde. Apesar do grande avanço que o nosso
conhecimento e capacidade tecnológica sofreram n o século XX, não foi ainda possível produzir alternativas
credíveis para abolir os estudos in vivo com os animais de laboratório. Tem sido possível, minimizar o uso de
animais para fins experimentais, mas não estamos ainda em posição de prescindir completamente deste
estudos.Um dos procedimentos básicos para minimizar o uso de animais para fins experimentais consiste em
reduzir ao mínimo possível a dimensão da amostra e obter de cada indivíduo a maior quantidade possível de
informação. Uma necrópsia bem programada e correctamente executada é uma necessidade em termos de
projecto e como um elemento a contribuir para a redução do uso de animais para fins experimentais.
Ao reflectirmos sobre a necrópsia em investigação experimental somos levados a considerar como
primeiro ponto de abordagem a sua programação. A programação da necrópsia deverá incluir no mínimo os
seguintes pontos:
1. Todos exames necrópsicos são previamente agendados, para o dia, hora e local; 2. no projecto é
estabelecido o objectivo ou objectivos do estudo necrópsico; 3. em função dos objectivos é determinado o tipo
de estudos morfológicos ou outros a efectuar, as colheitas e realizar e as condições a que devem respeitar as
colheitas e eventuais manipulações prévias; 4. deverá ser feita uma escala de investigadores e/ou técnicos para
realizar as necrópsias; 5. em cada dia só se executa a necrópsia de um grupo de animais. Cada necrópsia
deverá ter sempre um registo individualizado e ser documentada por fotografias.
O desenvolvimento do estudo necrópsico deve assentar sempre numa estrutura laboratorial
devidamente equipada e com os recursos humanos adequados.
Coimbra – Portugal
21
IV Jornadas sobre Comportamentos Suicidários
Os animais suicidam-se? Perspectiva etológica de uma problemática humana
Teresa Teigão Martins, M.V.
Os animais fascinam o homem e exercem sobre ele uma influência determinante como fonte de mitos e
parábolas sociais. Mitos cosmogónicos ancestrais baseiam-se em animais que se confundem com poderosas
divindades personificando criação e destruição, masculinidade e feminilidade, clarividência e poder, etc. Desde
sempre os comportamentos animais têm sido interpretados e inspiradores do ponto de vista humano o que
certamente poderá ter gerado insidiosos equívocos sobre as verdadeiras compulsões animais que
cumulativamente desbotaram o nosso ponto de vista. A ciência parece ter vindo colmatar alguma falta de
objectividade ao pôr o comportamento animal sob sua lente. No entanto, quando entramos na zona limiar onde
organismos altamente complexos raiam os nossos domínios psíquicos apresentando à medida que nos vamos
aproximando padrões desconcertantemente “humanos” a ciência parece vacilar.
O escorpião que se suicida quando ameaçado pelo fogo é quiçá um dos mais velhos e falsos mitos existentes
sobre o suicídio animal. Este mito resulta da observação de que o escorpião quando cercado pelo fogo
aparentemente se sacrifica com o próprio ferrão. Basta apenas um conhecimento fugaz deste animal para
concluir a inutilidade deste comportamento uma vez que o escorpião obviamente é imune ao seu próprio
veneno. O escorpião é um artrópode com um revestimento de quitina que é uma substância que se deforma
com o calor assim, o escorpião parece desferir uma ferroada a si próprio quando está próximo das chamas
porque o seu revestimento se deforma e não porque tenha intenção suicida. Este é um exemplo óbvio de uma
má interpretação de um facto que nem sequer faz parte do padrão de comportamentos deste animal mas sim de
uma característica morfológica. Os preconceitos acerca de comportamentos suicidários na era da informação
também têm sido provocados algumas vezes pelas liberdades dos media que frequentemente divulgam
situações romanticisadas de estoicismo animal ou mesmo de pretensos misteriosos suicídios em massa. Para
aumentar a aceitação por parte do público era frequente recorrer-se a alguma “condimentação” nos
documentários sobre vida selvagem. Esta situação é muito grave obviamente dado que a ciência toca a
população através dos media. O “suicida” mais mediático do reino animal é provavelmente o lemingue que é
um pequeno roedor da tundra que na década de setenta ganhou a sua estranha fama num documentário da
insuspeita Disney. Anos depois concluiu-se que como os movimentos migratórios do lemingue talvez não
tivessem a espectacularidade necessária foi decidido encenar um misterioso afogamento de proporções
faraónicas explicado como a tentativa de controlo demográfico do lemingue. É verdade que nas suas migrações
por vezes os lemingues perecem afogados; contudo isto acontece porque estes animais são incapazes de prever
a dimensão do curso de água que decidem atravessar e frequentemente não resistem à travessia. Isto
obviamente não significa que os lemingue se lancem à água com a intenção de morrer.
Com os mamíferos sociais surge a necessidade não de preservar e passar à posteridade os próprios genes mas
sim os de um grupo coeso a que se faz parte. Este simples conceito etológico é a base das directivas que
condicionamos na nossa prole como se fossem a essência da humanidade e que na realidade são ancestrais.
Neste sentido os comportamentos estóicos amiúde observados em mamíferos superiores os quais muitas vezes
implicam comportamentos arriscados e até mortais não são mais do que o reflexo da compulsão para defender
o seu património genético. Isto é válido inclusivamente para animais domésticos que se sacrificam pelos seus
amos uma vez que obviamente estes nos consideram como pertencentes ao seu clã. Esta perspectiva retira
algum mérito aos nossos amigos de quatro patas? Obviamente que não, apenas temos que passar a ver a
situação não como um cão que se portou como um homem mas um cão que de portou como um cão. A
humanização destas capacidades animais só pode ser vista como uma afronta aos mesmos uma vez que
pressupõe que a observação de comportamentos estóicos seja um facto anedótico e invulgar muito mais
próprio do Homem quando afinal estão bem arreigados na herança de todos os mamíferos.
Existe contudo uma pièce de resistence que consiste na impossibilidade de provar predeterminação destes
actos o que implica que estes não se considerem suicídio na verdadeira acessão da palavra. Será que de facto os
animais estão impossibilitados de prever que a consequência do seu acto será potencialmente a morte? Este
facto levanta outra dúvida que consiste em saber como é que os animais percepcionam a morte. Como pode a
ciência avaliar objectivamente um conceito tão vago como a ideia (e a ideação) da morte sem o auxílio da
linguagem? Quase todos os animais mostram um determinado grau de reconhecimento da morte e muitos
mamíferos superiores têm um conceito surpreendentemente elaborado desta que pode incluir inclusivamente
ritos fúnebres e comportamentos de luto.
Luso 2002
22
V Jornadas sobre Comportamentos Suicidários
CONVIVÊNCIA ANIMAL E SUA IMPORTÂNCIA PARA O EQUILÍBRIO
EMOCIONAL
Teresa Teigão, M.V.
“We don’t stop playing because we grow old;
we grow old because we stop playing.”
George Bernard Shaw
Abstract
Resumo
In the dawn of humankind
people looked up to animals aiming for
their strength, hoping to reach the
heights by wearing their feathers. Man
and beast were kindred and the Human
conscience was at its infancy. Like our
prehistoric forefathers also our children
believe they can turn to strong and
fierce full lions just by imitating their
growl. Throughout our lives we look
back to the soft feeling of comfort we
got from our teddy bear when we pet
our dog or our cat. We search the
innocence and the playfulness of our
infancy in the time we spend with our
pest. It’s the perfect retreat from our
solitary dehumanised lives.
In spite this we should not let
our love of animals overcome our love
for humankind for that is the subversion
of that perfect bond.
Animals intervene in some
human psychopathologies like phobic
disorders, pathologic love of animals,
zoophilie, sadism and masoquism and
phantom animals. Animals are not the
cause of any of these problems but they
do have a role in their mechanism.
Na alvorada da humanidade as
pessoas
admiravam
os
animais
almejando a sua força esperando poder
atingir as Alturas usando as penas das
aves. O homem e o animal eram iguais
e a consciência humana estava na sua
infância. Tal como os nossos
antepassados pré-históricos também as
nossas crianças crêem que se podem
transformar em poderosos e ferozes
leões através da imitação do seu rugido.
Através das nossas vidas revivemos a
sensação de suave conforto dada pelo
nosso ursinho de peluche de cada vez
que fazemos festas ao nosso cão ou ao
nosso gato. Procuramos a inocência e a
ludicidade da nossa infância no tempo
que passamos com os nossos animais de
companhia. É o retiro perfeito das
nossas vidas solitárias e desumanizadas.
Apesar disto não deveremos
deixar o nosso amor pelos animais
ultrapassar o nosso apreço pela
humanidade dado que esta seria a
subversão desse elo magnífico.
Os animais intervêm em
algumas psicopatologias humanas como
as desordens fóbicas, o amor
patológico, a zoofilia, o sadismo e o
masoquismo e os animais fantasma. Os
animais não são a causa de nenhum
destes problemas mas desempenham
papéis nestes mecanismos.
Luso 2004
23
Experimental Biology 99
Washington D.C. 1999
24
Experimental Biology 2000
San Diego 2000
25
II Congresso e Investigação em Medicina
Coimbra 2000
26
7.2. Livros e Capítulos de Livros
•
Neoplasias da Cavidade Oral dos Carnívoros Domésticos. João
Filipe Martins Freire Requicha, Maria Isabel R. Dias, Lisa
Alexandra Pereira Mestrinho, Teresa Maria Teigão Peres
Martins, et al. Vila Real: UTAD 2007 (Série Didáctica.
Ciências Aplicadas; 295) ISBN: 978-972-669-803-6
•
Complexo
Gengivite-Estomatite-Faringite
Felino.
Carlos
Alberto Antunes Viegas, Patrícia Gayan, Teresa Maria Teigão
Peres Martins, Maria Isabel Ribeiro Dias, e tal. Vila Real:
UTAD 2007 (Série Didáctica. Ciências Aplicadas; 295) ISBN:
978-972-669-776-X
•
Higiene da cavidade oral nos carnívoros domésticos. Parte I
Cuidados Profissionais. Carlos Alberto Antunes Viegas, Maria
Isabel R Dias, Teresa Maria Teigão Peres Martins, Filipe
Costa Silva, Fidel San Román Ascazo. Vila Real: UTAD 2006.
(Série Didáctica. Ciências Aplicadas; 295) ISBN: 972-669740-4;
•
Atlas Fotográfico de Patologia Aviária -Guia de Diagnóstico.
Armando Peguinho, Carlos Guerra. Tradução para Inglês e
Castelhano de Teresa Maria Teigão Peres Martins. Edição
de autor. ISBN: 972-95785-1-6;
•
Teresa Maria Teigão Peres Martins. Estudo da Acção de
um
Extracto
de
Carne
e
de
um
Extracto
de
Vinho
Desalcoolizado sobre o Intestino Grosso. Dissertação de
Mestrado, FMUC 2002;
•
Teresa Maria Teigão Peres Martins. Ecografia Abdominal
em Pequenos Animais. Tese de Licenciatura UTAD 1996.
8. SOCIEDADES CIENTÍFICAS
•
Membro
fundador
da
Estomatológico-dentária
Sociedade
Veterinária
Portuguesa
desempenhando
de
Medicina
actualmente
funções de Secretário da Mesa da Assembleia
•
Associação Portuguesa de Patologia Experimental
27
•
Associação Portuguesa de Médicos Veterinários Especialistas
em Animais de Companhia que é um membro da Federation of
European Companion Animal Veterinary Associations.
9. ORGANIZAÇÃO DE REUNIÕES CIENTÍFICAS
•
VI Congresso Anual da SEOVE/I Congresso da Sociedade Portuguesa
de
Medicina
Estomatológico-dentária
Veterinária
realizado
na
Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, Vila Real, Portugal de
04 a 06 de Dezembro 2010 onde participou na qualidade de
membro da comissão organizadora
•
III Simpósio
Internacional
Sobre Técnicas Experimentais
realizado em Vila Real a 22 e 23 de Novembro onde participou
na qualidade de membro da Comissão Organizadora.
10. OUTRAS
Possui domínio da língua Castelhana e Inglesa falada e escrita e compreensão
razoável da língua Francesa. Possui ainda rudimentos na língua Alemã.
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