Brinquedoteca apresenta teatro de fantoches

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Brinquedoteca apresenta teatro de fantoches
Brinquedoteca apresenta teatro de fantoches
A garota de cabelos vermelhos que não era aceita pela turma foi tema do teatro de fantoches “Juju, uma
menina diferente”, apresentado na brinquedoteca do Centro de Educação e Apoio Social (Ceaps) do Nupad
no dia 18 de junho. Pais e crianças atendidos pelo Programa Estadual de Triagem Neonatal (PTN-MG)
assistiram à peça que abordou a importância de se respeitar as diferenças.
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s
a
ssistem ao teatro de fantoches na brinquedoteca. (Acervo Nupad)
Na história, Juju tenta mudar o visual para provar que é tão especial quanto às outras meninas e passa a
usar peruca para ter o cabelo parecido ao delas. Porém, após todos descobrirem o que Juju havia feito,
aprendem que não devem julgar pelas aparências. “O que importa é que somos especiais e cada um tem o
seu valor. Vale mesmo o amor que levamos no coração”, declara um dos personagens ao final da peça.
Segundo a estudante de psicologia e estagiária do Ceaps, Josiane Cecília, a proposta da atividade é trabalhar
a ideia de que ser diferente não é ruim: “Ninguém precisa ser igual para ser aceito”. Além de Josiane, outros
quatro estagiários, dos cursos de psicologia, pedagogia e nutrição, participaram do teatro, sob a
coordenação de profissionais do Centro de Educação.
“Aqui no Ceaps temos espaço para as diferenças”, observa a estudante. “As crianças vivem experiências
semelhantes à história na escola e no local onde moram”, acrescenta.
Para Gilmaria Jardim, mãe de Ágata, de apenas seis meses, em acompanhamento para a fenilcetonúria, o
teatro foi uma boa experiência: “Gostei, é importante ensinar as crianças sobre as diferenças”. Mesma
opinião de Roseli dos Santos, mãe de Sofia e Vitória. “Adorei o teatro, principalmente o final, quando todos
cantam e dançam. Trabalhou a ideia da igualdade entre as pessoas”, declara.
Brinquedoteca
Associa o lúdico, a educação e ações de autocuidado à promoção da saúde integral. É um espaço de
acolhimento em saúde pública, complementar ao tratamento dos pacientes e compartilhado entre crianças,
adolescentes e familiares.