Sábado 25 de Junho a Quarta 29 de Junho

Transcrição

Sábado 25 de Junho a Quarta 29 de Junho
Coro Gulbenkian
17 de Outubro. 21h | Igreja de São Roque
Programa
Johann Sebastian Bach (1685-1750)

Ária das Variations Goldberg, BWV 988
Lobet den Herrn, alle Heiden, motete BWV 230

Prelúdio coral Erbarm'dich mein, o Herre Gott, BWV 721
Ich lasse dich nicht, motete BWV Anh.III 159

Préludio coral Ich ruf'zu dir, Herr Jesu Christ, BWV 639
Jauchtzet den Herrn alle Welt, motete BWV Anh.III 160

Prelúdio coral Wer nur den lieben Gott lässt walten, BWV 691
Jesu, meine Freude, motete BWV 227

Prelúdio coral Liebster Jesu, wir sind hier, BWV 730-1
Komm, Jesu komm, motete BWV 229
Coro Gulbenkian
Michel Corboz, maestro
Fernando Miguel Jalôto, órgão
Raquel Reis, violoncelo
Marc Ramirez, contrabaixo
Coro Gulbenkian | Biografia
Fundado em 1964, e celebrando este ano o seu 50º Aniversário, o Coro Gulbenkian
conta presentemente com uma formação sinfónica de cerca de cem cantores,
actuando igualmente em grupos vocais mais reduzidos, conforme a natureza das obras
a executar. Assim, o Coro Gulbenkian apresenta-se tanto como grupo a cappella,
interpretando a polifonia dos séculos XVI e XVII, como em colaboração com a
Orquestra Gulbenkian ou outros agrupamentos, para a execução de obras
coral-sinfónicas do repertório clássico, romântico ou contemporâneo. Tem sido
igualmente convidado para colaborar com muitas das mais prestigiadas orquestras
mundiais, entre as quais a Philharmonia de Londres, a Freiburg Barockorchester, a
Filarmónica de Berlim, a Sinfónica de Baden-Baden, a Sinfónica de Viena, a Sinfónica
do Norte-Vestefália na Alemanha, a Filarmónica Checa, a Orquestra do Século XVIII, a
Orquestra do Concertgebouw de Amesterdão, a Orquestra Nacional de Lyon e a
Orquestra de Paris, ao lado das quais foi dirigido por figuras como Claudio Abbado,
Colin Davis, Emmanuel Krivine, Esa-Pekka Salonen, Frans Brüggen, Franz Welser-Möst,
Gerd Albrecht, Michael Gielen, Michael Tilson Thomas, Rafael Frübeck de Burgos,
Theodor GuschIbauer, René Jacobs ou Leonard Slatkin.
Para além da sua apresentação regular na temporada Gulbenkian Música, em Lisboa, e
das digressões em Portugal, o Coro Gulbenkian tem actuado em numerosos países em
todo o mundo e participado em importantes festivais internacionais, salientando-se as
atuações no Festival Eurotop (Amsterdão), Festival Veneto (Pádua e Verona), City of
London Festival, Hong Kong Arts Festival e Festival de Aix-en-Provence, entre outros.
Em temporadas recentes o Coro Gulbenkian realizou uma digressão internacional com
a Orquestra Barroca de Freiburgo, sob a direção de René Jacobs (Così fan tutte),
apresentou-se em Londres, no Royal Festival Hall, com a London Philharmonia, dirigida
por Esa-Pekka Salonen, atuou no Auditório Nacional de Madrid, sob a direção de
Michel Corboz, e realizou uma série de concertos com a Orchestre National de Lyon,
sob a direção de Leonard Slatkin, no Auditorium ONL em Lyon. Já em 2013,
apresentou-se com a Real Orquestra Filarmónica de Galicia, sob a direção de Antoni
Ros Marbà, em Santiago de Compostela (Missa em Si menor de Bach) e, no âmbito do
Festival de Aix-en-Provence, em França, participou numa nova produção da ópera
Elektra, de Richard Strauss, com a Orquestra de Paris, dirigida por Esa-Pekka Salonen,
que teve a assinatura do encenador Patrice Chéreau.
A discografia do Coro Gulbenkian está representada nas editoras Philips, Archiv /
Deutsche Grammophon, Erato, Cascavelle, Musifrance, FNAC-Music e Aria-Music,
tendo ao longo dos anos registado um repertório diversificado, com particular
incidência na música portuguesa dos séculos XVI a XX. Algumas destas gravações
receberam prémios internacionais, tais como o Prémio Berlioz, da Academia Nacional
Francesa do Disco Lírico, o «Grand Prix International du Disque», da Academia Charles
Cros, e o «Orphée d’Or», entre outros.
Desde 1969, Michel Corboz é o Maestro Titular do Coro, sendo as funções de Maestro
Adjunto e de Maestro Assistente desempenhadas por Jorge Matta e Paulo Lourenço
respetivamente.
Michel Corboz
Maestro
A entrada de Michel Corboz no universo da música encontra-se profundamente ligada
ao seu fascínio pela voz e pelas obras escritas no domínio da música vocal.
Consequentemente dirigiu, ao longo da sua carreira, pelo mundo inteiro, as grandes
oratórias e outras obras que incluem coro, solistas e orquestra.
Depois de fundar o Ensemble Vocal de Lausanne, em 1961, as inúmeras distinções
concedidas e o acolhimento entusiasta da imprensa às suas gravações das Vésperas e
do Orfeo de Monteverdi (1965 e 1966) marcaram o início de uma longa carreira que
evoluiu naturalmente, sem ambições particulares, enriquecendo-se todos os anos com
uma nova obra.
Em 1969, Michel Corboz foi nomeado Maestro Titular do Coro Gulbenkian, cargo que
vem exercendo com inexcedível competência há quarenta anos. À frente do Coro
Gulbenkian, realizou um grande número de concertos e gravações, tendo assim
colocado em destaque as qualidades fundamentais do agrupamento e contribuído
decisivamente para a sua projeção nacional e internacional.
A discografia de Michel Corboz conta com mais de cem títulos, muitos deles
distinguidos com prémios internacionais do disco. Neste domínio salientam-se as
grandes obras sacras de Bach e de Mozart, La Selva Morale de Monteverdi, as
oratórias de Mendelssohn e os Requiem de Brahms, Fauré, Duruflé e Verdi. Na Ópera
de Lyon recriou Ercole Amante de Cavalli, obra composta para o casamento de Luís
XIV, bem como David et Jonathas de Charpentier. No domínio da ópera, dirigiu
L’Incoronazione di Poppea, Il ritorno d’Ulisse in patria e ainda Orfeo de Monteverdi.
Em dezembro de 1999, Michel Corboz foi condecorado pelo Presidente da República
Portuguesa com a Grã Cruz da Ordem do Infante Dom Henrique.
Fernando Miguel Jalôto
Cravo
Fernando Miguel Jalôto é natural de Vila Nova de Gaia. Graduou-se com um Bachelor e
um Master Degree em Cravo no Departamento de Música Antiga e Práticas Históricas
de Interpretação do Conservatório Real de Haia (Países Baixos), com Jacques Ogg,
sendo bolseiro do Centro Nacional de Cultura. Frequentou master classes de Gustave
Leonhardt, Olivier Baumont, Ilton Wjuniski, Ketil Haugsand e Laurence Cummings e
estudou órgão barroco, pianoforte e clavicórdio. Foi membro da Académie Baroque
Européenne d'Ambronay, em 2004, sob a direção de Cristophe Rousset, e das
Academias MUSICA (Neerpelt, Bélgica), sob a direção de Dirk Snellings, e Wim Becu,
em 2006, 2008 e 2010. É Mestre em Música pela Universidade de Aveiro e doutorando
em Ciências Musicais/Musicologia Histórica na Faculdade de Ciências Sociais e
Humanas da Universidade Nova de Lisboa, como membro do INET-MD (Instituto de
Etnomusicologia – Centro de Estudos de Música e Dança). Como solista e continuísta,
apresentou-se em vários festivais e concertos em Portugal, Espanha, França, Bélgica,
Holanda, Reino Unido, Áustria, República Checa, Polónia, Bulgária e Japão.
É cofundador e diretor artístico do Ludovice Ensemble, membro da Orquestra Barroca
da Casa da Música do Porto e solista convidado da Orquestra Gulbenkian (cravo, órgão
e pianoforte). Apresenta-se internacionalmente com grupos especializados, tais como
La Galanía, Capilla Flamenca, Oltremontano, La Colombina e Bonne Corde. Foi durante
vários anos membro da Orquestra Barroca Divino Sospiro. Trabalhou sob a direção dos
maiores especialistas em Música Antiga, como Ton Koopman, Roy Goodman, Christina
Pluhar, Christophe Rousset, Fabio Biondi, Laurence Cummings, Antonio Florio, Harry
Christophers, Andrew Parrott, Rinaldo Alessandrini, Chiara Banchini, Enrico Onofri,
Alfredo Bernardini, Jaap ter Linden, Elizabeth Wallfish, Christophe Coin, Erik van Nevel,
Marco Mencoboni, Masaaki Suzuki e Riccardo Minasi, entre outros. Gravou para as
editoras Ramée, Glossa, Dynamic, e Anima e Corpo, para as emissoras nacionais
portuguesa, francesa, belga e alemã, e para o canal francês MEZZO. O seu primeiro CD
a solo, com as seis suites para cravo de Charles Dieupart, foi lançado em 2015 pela
editora holandesa Brilliant.
Raquel Reis
Violoncelo
Raquel Reis começou a estudar música em Oliveira do Bairro e, em 1993, ingressou no
Conservatório de Música de Aveiro Calouste Gulbenkian, na classe de violoncelo de
Isabel Boiça, concluindo o Curso Complementar em 2001. Licenciou-se em 2005 na
Academia Nacional Superior de Orquestra, na classe de violoncelo de Paulo Gaio Lima.
Participou em cursos de aperfeiçoamento orientados por Josephine Knight, Lluis
Claret, Xavier Gagnepain, Márcio Carneiro, Roman Garioud, Wolfgang Boettcher,
Anner Bylsma, Miguel Rocha, Hans Jensen e Maria de Macedo.
Recebeu o 2.º Prémio no Concurso de Interpretação do Estoril e o 1.º Prémio no
Concurso de Interpretação das Caldas da Rainha, ambos em 2006. Apresentou-se a
solo com a Orquestra Académica Metropolitana e com a Orquestra Clássica de Espinho
e integrou a Orquestra Juvenil da União Europeia.
Em 2007 concluiu, com distinção, o Mestrado em String Performance na Northwestern
University School of Music, em Chicago. No mesmo ano, foi semifinalista nos concursos
Schadt String (Allentown, Pensilvânia) e Hellam (Springfield, Missouri) e venceu a
Samuel and Elinor Thaviu Endowed Scholarship Competition in String Performance
(Northwestern University) e a Winnetka Music Club Scholarship. Foi bolseira da
Fundação para a Ciência e Tecnologia e da Fundação Calouste Gulbenkian. Integra a
Orquestra Gulbenkian desde setembro de 2007.
Marc Ramirez
Contrabaixo
De ascendência filipina, Marc Ramirez nasceu em 1972 em Nova Iorque. Iniciou os seus
estudos de contrabaixo com Timothy Cobb, solista da Orquestra Filarmónica de Nova
Iorque. Concluiu a licenciatura e o mestrado na Manhattan School of Music e em 1996
foi galardoado por Marta Casals Istomin, pela sua realização artística, com o
prestigiado Prémio Pablo Casals.
Veio para Portugal em 1996, após um convite para colaborar com a Orquestra
Gulbenkian. Teve então a oportunidade de trabalhar sob a direção de maestros de
renome internacional como Gustavo Dudamel, Essa-Pekka Salonen, Daniel Barenboim,
Pinchas Zuckerman, Ton Koopman, Fabio Luisi ou David Zinman.
A música de câmara ocupa também um lugar importante na sua atividade. Participou
em vários concertos no Carnegie Hall de Nova Iorque e no Ozawa Hall de Tanglewood,
nos Estados Unidos da América, no Kitara Hall, em Sapporo, no Japão, e na Sociedade
Filarmónica de Bilbau, em Espanha. Em 2014 colaborou com o famoso Quarteto
Takács. Como solista, apresentou-se em palcos nacionais e internacionais.
Em janeiro de 2012 gravou um CD com a Orquestra Gulbenkian, sob a direção do
maestro Pedro Neves, tendo então interpretado, com o violinista Bin Chao, o Grande
Duo Concertante de Giovanni Bottesini.
Como professor de contrabaixo, orientou cursos de aperfeiçoamento nos Estados
Unidos da América, nas Filipinas e em Portugal. É professor no Instituto Universitário
Piaget, em Almada.
Marc Ramirez é 1.º Solista e Chefe de Naipe da Orquestra Gulbenkian e toca num
contrabaixo italiano, Giovanni Cavani di Spilamberto (c. 1851).

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