Política de Investimentos do Plano CELOS Saúde

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Política de Investimentos do Plano CELOS Saúde
POLÍTICA DE INVESTIMENTOS 2010
CELOS SAÚDE
POLÍTICA DE INVESTIMENTOS
2010
CELOS SAÚDE
Fundação Celesc de Seguridade Social
Av. Hercílio Luz, 639 | Ed. Alpha Centauri | 6º e 7º andares
CEP 88020-000 | Florianópolis | Santa Catarina
Fone: (48) 3221 95 00 | Fax: (48) 3221 96 96
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POLÍTICA DE INVESTIMENTOS 2010
CELOS SAÚDE
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ...................................................................................................................... 4
A CELOS............................................................................................................................... 5
CELOS SAÚDE..................................................................................................................... 5
BENCHMARK DE RENTABILIDADE ................................................................................... 5
POLÍTICA DE INVESTIMENTOS 2010 ................................................................................. 6
OBJETIVOS DA POLÍTICA DE INVESTIMENTOS ............................................................... 6
FILOSOFIA DE INVESTIMENTOS........................................................................................ 7
OBJETIVO DOS INVESTIMENTOS ...................................................................................... 7
DIRETRIZES GERAIS........................................................................................................... 7
ALOCAÇÃO DE RECURSOS ............................................................................................... 8
DESCRIÇÃO DO PROCESSO DE ESCOLHA DOS INVESTIMENTOS ............................ 8
CRITÉRIOS NA ALOCAÇÃO DOS RECURSOS .................................................................. 8
RESTRIÇÕES LEGAIS ...................................................................................................... 8
ATIVOS.............................................................................................................................. 8
PERSPECTIVAS COM RELAÇÃO AOS MERCADOS....................................................... 8
FLUXO DO PROCESSO DE ALOCAÇÃO DE RECURSOS ............................................ 12
SEGMENTOS DE APLICAÇÕES........................................................................................ 12
DIRETRIZES PARA OS SEGMENTOS DE APLICAÇÕES................................................. 14
DISPOSIÇÕES GERAIS .................................................................................................. 14
SEGMENTO DE RENDA FIXA............................................................................................ 14
NÍVEL DE RISCO ADMITIDO .......................................................................................... 15
LIMITES DE ALOCAÇÃO................................................................................................. 15
ATIVOS AUTORIZADOS ................................................................................................. 15
OPERAÇÕES COM DERIVATIVOS ................................................................................ 15
SEGMENTO DE RENDA VARIÁVEL .................................................................................. 16
NÍVEL DE RISCO ADMITIDO .......................................................................................... 16
LIMITES DE ALOCAÇÃO................................................................................................. 16
ATIVOS AUTORIZADOS ................................................................................................. 16
OPERAÇÕES COM DERIVATIVOS ................................................................................ 17
SEGMENTO DE INVESTIMENTOS ESTRUTURADOS ...................................................... 17
NÍVEL DE RISCO ADMITIDO .......................................................................................... 17
LIMITES DE ALOCAÇÃO................................................................................................. 17
ATIVOS AUTORIZADOS ................................................................................................. 18
OPERAÇÕES COM DERIVATIVOS ................................................................................ 18
SEGMENTO DE INVESTIMENTOS NO EXTERIOR ........................................................... 18
NÍVEL DE RISCO ADMITIDO .......................................................................................... 18
LIMITES DE ALOCAÇÃO................................................................................................. 18
ATIVOS AUTORIZADOS ................................................................................................. 19
DERIVATIVOS ................................................................................................................. 19
DESCRIÇÃO DE ESTRATÉGIA DE FORMAÇÃO DO PREÇO ÓTIMO –........................... 19
INVESTIMENTOS E DESINVESTIMENTOS ....................................................................... 19
DESCRIÇÃO DO CONTROLE DE RISCO DE CRÉDITO ................................................... 20
INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS ....................................................................................... 20
ATUALIZAÇÃO DE LIMITES DE RISCO DE CRÉDITO ................................................... 20
INSTITUIÇÃO NÃO-FINANCEIRA ................................................................................... 20
CONTROLE DE RISCO DE MERCADO .......................................................................... 21
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POLÍTICA DE INVESTIMENTOS 2010
CELOS SAÚDE
CONTROLE DE RISCO DE LIQUIDEZ ............................................................................ 21
CONTROLE DE RISCO DE LEGAL................................................................................. 22
CONTROLE DE RISCO DE OPERACIONAL................................................................... 22
CONTROLE DE RISCO SISTÊMICO............................................................................... 22
AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DOS INVESTIMENTOS ................................................. 22
•
Índice de Sharpe ...................................................................................................... 23
•
Índice de Sortino ...................................................................................................... 23
•
Índice de Treynor ..................................................................................................... 23
•
Índice de Modigliani.................................................................................................. 23
•
Índice de Jensen ...................................................................................................... 23
DESCRIÇÃO DO PROCESSO DE ESCOLHA DE INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS ........... 24
SELEÇÃO GESTORES EXTERNOS ............................................................................... 24
Etapa 1: Pré-Seleção De Gestores ............................................................................... 24
Etapa 2: Análise de Performance, Due Diligence e Critérios Qualitativos. .................... 24
Etapa 2.1: Processo de Due Diligence.......................................................................... 24
Etapa 2.2: Análise Comparativa da Performance dos Gestores.................................... 24
Etapa 2.3: Critérios Qualitativos.................................................................................... 25
ATUALIZAÇÃO DOS LIMITES DE GESTÃO................................................................ 25
DESCRIÇÃO DO PROCESSO DE ESCOLHA DE CORRETORAS.............................. 25
SELEÇÃO CUSTODIANTE, CONTROLADOR E CONSOLIDADOR.................................. 26
AUDITORIAS E CONSULTORIAS INDEPENDENTES....................................................... 26
PRINCÍPIOS DE RESPONSABILIDADE SÓCIO AMBIENTAL .......................................... 26
Anexo nº 1 .......................................................................................................................... 27
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POLÍTICA DE INVESTIMENTOS 2010
CELOS SAÚDE
INTRODUÇÃO
CELOS SAÚDE é a união a partir de 1º de Janeiro de 2010 dos planos assistenciais médico
e odontológico da CELOS. O objetivo da unificação é a adequação administrativa e legal
dos planos ás normas atuais.
A fonte de custeio desse plano é a taxa de contribuição que 5,35% do salário-base dos
participantes. Essa fonte é usada para cobrir as despesas assistenciais, as despesas
administrativas e para a formação de reservas e garantias financeiras, conforme exigido
legalmente pela ANS – Agência Nacional de Saúde.
O superávit/déficit mensal das receitas menos as despesas, compõem e afetam o saldo do
Fundo Administrativo Assistencial que tem seus recursos aplicados de acordo com a
presente Política de Investimentos.
O processo de investimento desses recursos se dá de igual forma aos planos
previdenciários da CELOS, ou seja, o processo de investimento é basicamente relacionado
ao tempo que o recurso poderá ser aplicado e que tipo de aplicação poderá ser realizada.
Este processo denomina-se alocação e diversificação de ativos.
A importância do processo de alocação de ativos através da diversificação de carteiras é
que determina a melhor composição da carteira a partir dos vários tipos de ativos
disponíveis, como os do segmento de renda fixa, renda variável, investimentos estruturados.
A decisão sobre alocação de ativos está relacionada principalmente com o nível de risco e
retorno desejado pelo investidor e suportado pelo plano CELOS SAÚDE.
A Política de Investimentos do plano CELOS SAÚDE tem por objetivo definir as
responsabilidades, objetivos, metodologia de gestão dos investimentos, limites de alocação,
níveis de risco, entre outros.
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CELOS SAÚDE
Os critérios, procedimentos e limites estabelecidos para aplicação dos ativos da CELOS,
buscam assegurar e garantir a continuidade do gerenciamento prudente e eficiente desses.
Os investimentos deverão obedecer os critérios e definições da Política de Investimentos e
das legislações em vigor para os planos assistenciais regidos pela ANS.
A CELOS
A CELOS foi criada em 19 de setembro de 1973, quando uma Assembléia de Acionistas da
CELESC, deliberou sobre a criação da Fundação.
Desde a sua criação o objetivo da entidade é o de realizar a gestão de recursos para o
pagamento de complementação de aposentadoria aos seus participantes.
No decorrer desses anos os participantes também contam com benefícios assistenciais à
saúde médico e odontológica.
CELOS SAÚDE
CELOS SAÚDE é a união a partir de 1º de Janeiro de 2010 dos planos assistenciais médico
e odontológico da CELOS. O objetivo da unificação é a adequação administrativa e legal
dos planos ás normas atuais.
A fonte de custeio desse plano é a taxa de contribuição que 5,35% do salário-base dos
participantes. Essa fonte é usada para cobrir as despesas assistenciais, as despesas
administrativas e para a formação de reservas e garantias financeiras, conforme exigido
legalmente pela ANS – Agência Nacional de Saúde.
BENCHMARK DE RENTABILIDADE
O benchmark do CELOS SAÚDE será IGP-M +6% a.a..
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CELOS SAÚDE
A CELOS monitora e acompanha o mercado e as expectativas futuras das taxas dos ativos
em relação ao benchmark estipulado para o plano. No momento em que este
monitoramento demonstrar o descompasso o Conselho Deliberativo poderá deliberar sobre
a sua alteração.
POLÍTICA DE INVESTIMENTOS 2010
A política de investimentos para o ano de 2010 foi estabelecida baseada num horizonte
temporal de 5 anos, e tem como objetivo determinar e descrever tanto as diretrizes gerais
para a gestão de investimentos quanto disciplinar os métodos e ações dos procedimentos
correspondentes aos processos decisório e operacional na gestão dos ativos da CELOS.
OBJETIVOS DA POLÍTICA DE INVESTIMENTOS
1) Dar claro entendimento ao Conselho Deliberativo, Conselho Fiscal, Diretores,
Funcionários,
Gestores,
Custodiante,
Administrador
Fiduciário,
Participantes,
provedores externos de serviços e órgão(s) regulador(es) quanto aos objetivos e
restrições relativas aos investimentos da CELOS;
2) Formalizar um instrumento de planejamento que defina claramente as necessidades
da CELOS e seus requisitos, por meio de objetivos de retorno, tolerâncias a risco e
restrições de investimento;
3) Externar critérios objetivos e racionais para a avaliação de classes de ativos, de
gestores e de estratégias de investimentos empregados no processo de investimento
dos recursos garantidores da CELOS;
4) Estabelecer diretrizes aos gestores para que eles conduzam o processo de
investimento em conformidade com os objetivos e restrições de investimento da
CELOS;
5) Criar independência do processo de investimento com relação a um gestor
específico, de forma que qualquer gestor que venha a conduzir o processo de
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investimento possa se guiar por diretrizes bem definidas, que devem ser seguidas na
construção e no gerenciamento das Carteiras; e
6) Atender ao que determina a legislação em vigor.
FILOSOFIA DE INVESTIMENTOS
A filosofia de investimentos da CELOS está pautada na teoria de finanças disponível no
presente momento, que corresponde a uma estratégia de investimento fundamentada em
um modelo apropriado de alocação diversificada de ativos e uma estratégia de investimento
com uma alocação prudente, que venha a maximizar a probabilidade de atingimento dos
seus objetivos.
OBJETIVO DOS INVESTIMENTOS
Os objetivos dos investimentos da CELOS são:
1) Produzir uma rentabilidade que seja igual ou superior ao benchmark, definido como a
variação do IGP-M+6% a.a., dentro de limites de risco conservadores;
2) Gerar uma liquidez compatível com o crescimento e a proteção do capital, visando
garantir o equilíbrio de longo prazo entre os ativos e as necessidades ditadas pelos
fluxos administrativos e assistenciais.
DIRETRIZES GERAIS
Anualmente, ou sempre que necessário, o Conselho Deliberativo deliberará sobre
alterações e/ou manutenção da Política de Investimentos.
Semestralmente, ou a critério da entidade, serão divulgados aos participantes os resultados
da aplicação dos recursos da CELOS, expressos pelo ICP – Índice de Correção do
Patrimônio, além de um relatório resumo – Demonstrativo de Investimentos.
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ALOCAÇÃO DE RECURSOS
DESCRIÇÃO DO PROCESSO DE ESCOLHA DOS INVESTIMENTOS
A definição tática da alocação de recursos nos segmentos de investimento é feita com base
nas expectativas de valorização de cada segmento de ativos, baseados no cenário
macroeconômico de curto, médio e longo prazos, e ainda levando-se em consideração a
carteira de ativos efetivamente disponível e as restrições legais.
A alocação ideal é definida em reunião periódica do Comitê de Investimentos, com base na
evolução do cenário macroeconômico.
CRITÉRIOS NA ALOCAÇÃO DOS RECURSOS
RESTRIÇÕES LEGAIS
Na definição do portfólio de ativos são consideradas todas as determinações trazidas pela
legislação vigente para as Entidades Fechadas de Previdência Complementar bem como
aos veículos de investimento dos recursos terceirizados.
ATIVOS
Ao avaliar novas alternativas de composição dos seus recursos, a CELOS considera os
ativos que já fazem parte da sua carteira de investimentos para selecionar novos ativos que
agreguem valor ao portfólio existente.
PERSPECTIVAS COM RELAÇÃO AOS MERCADOS
Através do estabelecimento de cenários de curto, médio e longo prazos a CELOS estima as
perspectivas de rentabilidades para as principais variáveis macroeconômicas utilizadas no
processo de alocação de recursos. Tais cenários e estimativas são pré-estabelecidos pela
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Diretoria Financeira e pela Gerência Financeira através das informações obtidas no
mercado.
De acordo com a Resolução CGPC n° 7, de 4 de dezembro de 2003, o horizonte de vigência
dessa Política de Investimentos é de, no mínimo, 60 meses, com revisões anuais.
Segundo o Estudo Econômico e Financeiro do Fundo Monetário Internacional –
Perspectivas Econômicas – Outubro/2009, “o impacto da crise sobre os países da América
Latina foi significativo, mas para a maioria dos países o pior já passou. A crise produziu um
choque que causou a elevação dos custos de financiamento externo e o declínio das
exportações, das remessas de emigrantes e das receitas do turismo na região. Uma onda
de incerteza abalou a confiança e o setor privado reduziu os gastos. Contudo, após sofrer
uma contração substancial no primeiro semestre deste ano, a América Latina está se
recuperando e a expectativa para 2010 é de crescimento moderado.
Mesmo assim, o panorama na região é altamente heterogêneo. As perspectivas de
recuperação são melhores nos países que contavam com maior margem de manobra na
política econômica, e que também se beneficiaram da melhoria significativa das condições
financeiras e dos preços de exportação das commodities este ano.
As políticas terão de buscar um equilíbrio delicado, de acordo com as circunstâncias de
cada país. Nos países mais bem preparados, que foram capazes de aplicar medidas de
estímulo monetário e fiscal, a questão será quando começar a remover essas medidas e em
que velocidade. O mais apropriado, de modo geral, será começar pela política fiscal, antes
da política monetária. A remoção precipitada do estímulo traz riscos, pois a recuperação
mundial ainda não se firmou, mas a demora em agir também é arriscada. É possível que,
em breve, alguns países comecem a registrar fortes entradas de capitais e que em algum
momento tenham de lidar com uma moeda mais forte ou até com o superaquecimento — o
que aceleraria a necessidade de retirar o estímulo e seria mais uma razão para reverter o
relaxamento da política fiscal antes de apertar a política monetária. Em outros onde a
margem de manobra para novos estímulos encontra-se praticamente esgotada, o mais
prudente seria reservar novas medidas caso os riscos de deterioração da conjuntura
econômica se materializem. Os países com menor espaço fiscal terão de redobrar os
esforços para reequilibrar as despesas a fim de proteger os grupos vulneráveis.
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No médio prazo, as políticas terão de se ajustar a um novo cenário mundial de crescimento
mais baixo. É pouco provável que a taxa de crescimento do PIB e os preços de exportação
das commodities retornem aos níveis pré-crise. Assim, uma vez que a receita pública
crescerá mais lentamente, os planos de gastos públicos terão de ser mais focalizados,
especialmente nos países com dívida mais elevada. Em geral, o período pós-crise
demandará um maior esforço na adoção de políticas propícias ao crescimento e ao alívio da
pobreza. Finalmente, as políticas de supervisão e regulação financeira terão de evoluir
continuamente para garantir a estabilidade, com ampla cobertura de riscos e das instituições
financeiras de importância sistêmica.
Políticas futuras também devem se voltar ao fortalecimento adicional da resistência da
região a choques externos. A experiência recente mostrou o valor das medidas tomadas
nesse sentido por muitos países ao longo desta década. A região enfrentou os graves
choques mundiais sem cair em uma crise financeira e de balanço de pagamentos. De fato,
em termos de manutenção da atividade econômica, a região saiu-se tão bem, ou melhor,
quanto muitos outros países, com uma atuação muito melhor do que no passado. Os países
com políticas mais sólidas antes da crise tiveram melhores condições de amortecer o
choque. Outros países tiveram dificuldades em reagir à crise e terão muito a ganhar com o
desenvolvimento de marcos de política econômica para aumentar a previsibilidade e limitar
os atuais vieses próciclicos.”
Alguns gestores de fundos da CELOS também falam da sua perspectiva para o ano de
2010.
“A projeção para o ano de 2010 é de que os Estados Unidos, a Comunidade Européia e o
Japão tenham uma lenta recuperação da economia. Para o primeiro semestre de 2010 há
uma perspectiva de aumento na taxa de juros. O cenário brasileiro terá um debate de
crescimento acelerado x uma alta de juros, inclusive, a eleição presidencial poderá
influenciar no preço dos ativos, a partir do final do segundo trimestre. Há uma perspectiva de
aumento na taxa Selic média.”
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“A economia brasileira em 2010 deve ter um crescimento de pelo menos 5%; a taxa de juros
deve ser ajustada para cima, em função dos riscos de aquecimento excessivo da atividade
econômica; as contas externas devem ter uma deterioração gradual; e a deterioração fiscal
é o principal risco doméstico. Com relação ao cenário americano, observa-se que
historicamente o FED sobe os juros apenas quando a taxa de desemprego cai de forma
consistente. O atual patamar em torno de 10%, o maior das últimas décadas, garante a
manutenção das taxas excepcionalmente baixas por um período prolongado.”
“O destaque é para a retomada do crescimento da economia global, a partir do terceiro
trimestre do ano. Há alguns sinais de recuperação da economia dos EUA e rápida retomada
dos países asiáticos. Além disso, a convergência das projeções para um crescimento
mundial acima de 3% entre o biênio de 2010 e 2011. O grande tema do momento hoje é
como os principais Bancos Centrais promoverão suas estratégias de saída de toda a
expansão efetuada durante a crise. Os governos asiáticos adotaram medidas mais
restritivas para evitar o surgimento de bolha no setor imobiliário. Outro destaque é a
considerável deterioração dos resultados fiscais dos países desenvolvidos. Para o cenário
doméstico, a atividade continua crescendo de maneira robusta, tanto pela oferta quanto pela
demanda. Há expectativa de crescimento em 2010 de 5,5%. A inflação corrente segue
tranqüila, mas se espera uma elevação para o próximo ano. A política fiscal continua bem
expansionista. O último resultado surpreendeu pela baixa arrecadação, dada a recuperação
da atividade e pela forte aceleração das despesas. A balança comercial vem surpreendendo
pela retomada das importações. Intensificou-se bastante o debate sobre a valorização do
câmbio que revelou uma divergência grande entre o Ministério da Fazenda e o Banco
Central. Foi destacado que o nível de ociosidade na indústria tem diminuído, além de
apresentar bastante heterogeneidade entre os setores. Quanto ao emprego, os indicadores
continuam firmes, dando suporte à demanda doméstica. Além desse fator, a alta observada
na confiança da indústria foi puxada pelo aumento da confiança em relação às condições
futuras, que apresentou alta de 4,2% frente ao mês anterior. No lado da demanda, as
vendas de automóveis recuam modestamente e os indicadores de consumo permanecem
robustos. O crédito permanece crescente e a sinalização para 2010 é bastante positiva. A
balança comercial surpreende pela recuperação inicial das importações que deve retomar o
segundo semestre com mais força”.
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CELOS SAÚDE
Embasado nas perspectivas de cenário macroeconômico para 2010 a CELOS buscará
diminuir a exposição no segmento de renda variável, com o objetivo principal de redução de
risco, reforçando ainda mais a característica conservadora dos investimentos dos planos de
benefícios. Os recursos advindos da renda variável serão direcionados para o segmento de
renda fixa, principalmente para fundos de alta liquidez e outra parte será utilizada para
integralizar o capital nos fundos de participação anteriormente subscritos. Porém, novos
aportes no segmento de renda variável poderão ocorrer, à medida que haja mudança no
cenário que contemplem fortes expectativas de crescimento.
FLUXO DO PROCESSO DE ALOCAÇÃO DE RECURSOS
Passivo
Atuarial
Ativo
Disponível
Avaliação do
Risco de Não
Atingir o
Benchmark
Política de
Investimentos:
Alocação
Instrumentos
Processo Decisório
Restrições
Restrições
Legais
Perspectivas
Mercado
Avaliação de
Performance e Risco
Execução da Política
de Investimentos
SEGMENTOS DE APLICAÇÕES
A alocação dos recursos da entidade será composta por ativos entre e em cada um dos
seguintes segmentos de aplicação:
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CELOS SAÚDE
•
Renda Fixa.
•
Renda Variável.
•
Investimentos Estruturados.
•
Investimentos no Exterior.
A alocação estratégica para o ano de 2010 deverá ser perseguida dentro das seguintes
faixas:
Quadro 1: Alocação Geral e Limites dos Recursos da Entidade
SEGMENTO
RENDA FIXA
RENDA VARIÁVEL
INVESTIMENTOS ESTRUTURADOS
INVESTIMENTO NO EXTERIOR
LIMITE
INFERIOR
50,00%
0,00%
0,00%
0,00%
PONTO
LIMITE
LIMITE RES.
ÓTIMO
SUPERIOR
Nº 3.792
70,00%
100,00%
100,00%
15,00%
30,00%
70,00%
10,00%
15,00%
20,00%
0,00%
10,00%
10,00%
Quadro 2: Meta de rentabilidade por segmento
SEGMENTO
RENDA FIXA
RENDA VARIÁVEL
INVESTIMENTOS ESTRUTURADOS
INVESTIMENTO NO EXTERIOR
META DE RENTABILIDADE
IGP-M + 6% a.a.
IBOVESPA
IGP-M + 6% a.a.
IGP-M + 6% a.a.
As estimativas de retorno e risco estão calculadas com base no critério de tracking error, ou
seja, desvio padrão de retornos ao redor de um benchmark ou meta, e foram obtidas a partir
de modelo estatístico que leva em consideração as covariâncias entre os fatores de risco
analisados. Os cenários econômicos que serviram de base para tais projeções mostram os
seguintes valores esperados.
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CELOS SAÚDE
Quadro 3: Projeções para os Principais Indicadores do Mercado.
2010
2011
2012
2013
2014
Cenário TOP 5 Banco Central - 27/11/2009
IGP-M
IPCA
Selic
INPC
Bolsa
4,27%
4,70%
9,24%
4,50%
17,24%
4,50%
4,50%
10,65%
4,50%
18,65%
4,50%
4,50%
10,70%
4,50%
18,70%
4,50%
4,25%
10,13%
4,50%
18,13%
4,50%
4,25%
10,13%
4,50%
18,13%
Pré
9,74%
11,15%
11,20%
10,63%
10,63%
DIRETRIZES PARA OS SEGMENTOS DE APLICAÇÕES
DISPOSIÇÕES GERAIS
A avaliação dos Administradores/Gestores de Investimentos se dará mensalmente ou a
qualquer momento em que a CELOS entender necessário. Serão realizadas reuniões para o
acompanhamento de Gestão e Performance dos Investimentos, de acordo com o
estabelecido pela Diretoria de Investimentos da CELOS.
O monitoramento de Performance será acompanhado através de relatórios mensais por
segmento e por Gestor /Administrador.
SEGMENTO DE RENDA FIXA
Os instrumentos utilizados são títulos pós-fixados ou pré-fixados, indexados ao IGP-M, CDI,
IPCA ou a outros índices de inflação. A carteira de Renda Fixa é dividida em duas
categorias: Gestão Própria e Gestão Terceirizada. A Gestão Própria busca a aplicação em
títulos públicos ou privados pré-selecionados, de forma a aproveitar o diferencial entre a
remuneração do ativo e o benchmark.
A Gestão Terceirizada deverá ser ativa, incluindo, conforme o caso, operacionalização dos
mercados futuros.
Para o segmento de renda fixa são considerados elegíveis todos os títulos e valores
mobiliários, bem como cotas de fundos de investimentos cuja aquisição está prevista na
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legislação em vigor para os planos assistenciais regidos pela ANS observando-se os limites
e restrições estabelecidos.
NÍVEL DE RISCO ADMITIDO
A metodologia de risco utilizada é o cálculo da divergência negativa não planejada entre
uma carteira de ativos e valor projetado desta carteira, neste modelo será utilizado o
benchmark.
LIMITES DE ALOCAÇÃO
A alocação nos ativos desse segmento segue as restrições da legislação em vigor para os
planos assistenciais regidos pela ANS, bem como os limites estabelecidos na presente
política de investimentos, conforme demonstrado no Quadro 1: Alocação Geral e Limites
dos Recursos da Entidade.
ATIVOS AUTORIZADOS
No segmento de renda fixa, para a carteira própria e para os fundos terceirizados, estão
autorizados investimentos em todos os ativos permitidos pela legislação vigente devendo
ser analisados e recomendados à Diretoria Executiva, pelo Comitê de Investimentos.
OPERAÇÕES COM DERIVATIVOS
As operações com derivativos devem ser realizadas com o único propósito de promover o
crescimento e proteção do patrimônio visando atingir o benchmark proposto para renda fixa.
Para tanto, deve-se obedecer os limites estipulados pela legislação em vigor para os planos
assistenciais regidos pela ANS.
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SEGMENTO DE RENDA VARIÁVEL
Para o segmento de renda variável a CELOS utiliza como benchmark o índice IBOVESPA.
São praticados dois tipos de gestão, ativa e passiva, na gestão ativa o objetivo é gerar valor
adicionado através da seleção de ativos e também do market timing.
NÍVEL DE RISCO ADMITIDO
O controle de risco é feito através da aferição do risco de descolamento do retorno do fundo
em relação ao seu índice comparativo de rentabilidade de cada fundo, medida chamada de
tracking error. O tracking error é projetado por modelo estatístico e consiste na aferição do
risco de descolamento do retorno em relação ao benchmark, ou seja, o desvio-padrão do
risco ativo.
Como controle de risco consolidado para o segmento de renda variável a metodologia de
risco utilizada é o cálculo da divergência negativa não planejada entre o segmento de renda
variável e o valor projetado deste segmento utilizando o benchmark.
LIMITES DE ALOCAÇÃO
A alocação nos ativos desse segmento segue as restrições da legislação em vigor para os
planos assistenciais regidos pela ANS, bem como os limites estabelecidos na presente
política de investimentos, conforme demonstrado no Quadro 1: Alocação Geral e Limites
dos Recursos da Entidade.
ATIVOS AUTORIZADOS
No segmento de renda variável, estão autorizados investimentos em todos os ativos
permitidos pela legislação vigente.
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OPERAÇÕES COM DERIVATIVOS
As operações com derivativos serão efetuadas tanto para hedge, como para arbitragens ou
para apostas direcionais. Para tanto, deve-se obedecer os limites estipulados pela
legislação em vigor para os planos assistenciais regidos pela ANS.
Em adicional, cada fundo de investimento deverá também observar a permissibilidade, os
limites quantitativos e as metodologias estabelecidas no regulamento/contrato do produto.
Obedecendo a essas diretrizes, está autorizada a utilização de contratos derivativos de
taxas de juros, de câmbio e de ações.
SEGMENTO DE INVESTIMENTOS ESTRUTURADOS
Para o segmento de investimentos estruturados a CELOS utiliza como benchmark o IGP-M
+ 6%. São praticados dois tipos de gestão, ativa e passiva, na gestão ativa o objetivo é gerar
valor adicionado através da seleção de ativos.
NÍVEL DE RISCO ADMITIDO
A metodologia de risco utilizada é o cálculo da divergência negativa não planejada entre
uma carteira de ativos e valor projetado desta carteira, neste modelo será utilizado
benchmark.
LIMITES DE ALOCAÇÃO
A alocação nos ativos desse segmento segue as restrições da legislação em vigor para os
planos assistenciais regidos pela ANS, bem como os limites estabelecidos na presente
política de investimentos, conforme demonstrado no Quadro 1: Alocação Geral e Limites
dos Recursos da Entidade.
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ATIVOS AUTORIZADOS
No segmento de Investimentos Estruturados, estão autorizados investimentos em todos os
ativos permitidos pela legislação vigente.
OPERAÇÕES COM DERIVATIVOS
As operações com derivativos devem ser realizadas com o único propósito de promover o
crescimento e proteção do patrimônio visando atingir o benchmark proposto para o
segmento.
Para tanto, deve-se obedecer os limites estipulados pela legislação em vigor para os planos
assistenciais regidos pela ANS.
SEGMENTO DE INVESTIMENTOS NO EXTERIOR
Para o segmento de investimentos no exterior a CELOS utiliza como benchmark o IGP-M +
6% a.a..
NÍVEL DE RISCO ADMITIDO
A metodologia de risco utilizada é o cálculo da divergência negativa não planejada entre
uma carteira de ativos e valor projetado desta carteira, neste modelo será utilizada a taxa
mínima atuarial.
LIMITES DE ALOCAÇÃO
A alocação nos ativos desse segmento segue as restrições legislação em vigor para os
planos assistenciais regidos pela ANS ou por legislações que vierem a substituí-las ou
complementá-las, bem como os limites estabelecidos na presente política de investimentos,
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conforme demonstrado no Quadro 1: Alocação Geral e Limites dos Recursos da
Entidade.
ATIVOS AUTORIZADOS
No segmento de Investimentos no Exterior, estão autorizados investimentos em todos os
ativos permitidos pela legislação vigente.
DERIVATIVOS
As operações com derivativos devem ser realizadas com o propósito de promover o
crescimento e proteção do patrimônio visando atingir o benchmark proposto para renda fixa.
Para tanto, deve-se obedecer os limites estipulados pela legislação em vigor para os planos
assistenciais regidos pela ANS ou por legislações que vierem a substituí-las ou
complementá-las.
DESCRIÇÃO DE ESTRATÉGIA DE FORMAÇÃO DO PREÇO ÓTIMO –
INVESTIMENTOS E DESINVESTIMENTOS
A seleção dos ativos deverá sempre relacionar o risco de crédito, a duração e o prêmio de
risco do spread contra o benchmark (IGP-M+6%) objetivando incorporar o diferencial
positivo (superávit) pelo período contratado Maturidade.
O desinvestimento tanto pode ocorrer na maturação limite dos ativos investidos, ou
antecipadamente, se as condições se alterarem, ampliando o ganho estimado ou de outra
forma, quando colocar em risco a expectativa de valorização.
A partir da utilização de critérios para precificação dos ativos em renda variável (fluxo de
caixa descontado, risco país, taxa livre de risco, ambiente político e macroeconômico),
considera-se o upside esperado para os diversos ativos de renda variável, buscando uma
seleção ótima. Esses ativos poderão fazer parte estrita de um índice de referência
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(Ibovespa), com um tracking error esperado para sua trajetória, de tal forma que os
investimentos e desinvestimentos dentro da carteira serão realizados com o objetivo de
acompanhar o índice relacionado dentro do intervalo contratado.
DESCRIÇÃO DO CONTROLE DE RISCO DE CRÉDITO
INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS
A CELOS baseia sua metodologia de seleção de crédito para carteira própria e para
carteiras terceirizadas no seguinte critério:
As instituições deverão ser classificadas como investment grade (categoria de investimento)
por pelo menos uma agência de rating, entre S&P, Moody`s, Austin Assis, Fitch Atlantic
Ratings, SR Rating e LF Rating e não ser classificado como not investment grade (categoria
especulativa – alto risco de crédito) por nenhuma dessas agências.
Após aprovadas pelo Comitê de Investimentos, estas instituições serão passíveis de
inclusão na carteira própria ou nos fundos terceirizados.
ATUALIZAÇÃO DE LIMITES DE RISCO DE CRÉDITO
O prazo de vigência dos limites de riscos propostos será trimestral. Os limites poderão ser
reduzidos (ou até cancelados) a qualquer momento.
INSTITUIÇÃO NÃO-FINANCEIRA
As aquisições de títulos emitidos por instituições não-financeiras serão analisadas caso a
caso baseados em estudos técnicos quando solicitadas pelo Comitê de Investimentos. E
deverão conter:
•
Estrutura de capital
•
Solidez financeira
•
Liquidez
•
Rentabilidade
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•
Fluxo de caixa
•
Capacidade de repagamento
•
Projeções
•
Grupo econômico
•
Análise do setor de atividade
•
Perspectivas
•
Histórico da companhia, reputação
dos administradores
A análise será enviada ao Comitê de Investimentos que, em caso de concordância,
recomendará proposta para aprovação da Diretoria Executiva.
CONTROLE DE RISCO DE MERCADO
O controle de risco de mercado é feito com base nos limites de tracking error, cujo principal
objetivo é avaliar e controlar a divergência não planejada (neste documento centrada na
divergência negativa) entre uma carteira de ativos e valor projetado desta carteira. Neste
modelo será calculado e controlado cada um dos segmentos de atuação utilizando o
benchmark como parâmetro.
CONTROLE DE RISCO DE LIQUIDEZ
Para o controle ao risco de liquidez a CELOS mantém parte dos investimentos em fundos de
alta liquidez para cobertura de compromissos de curto prazo. Assim como outros fundos de
pensão, a CELOS possui um compromisso de investimento de longo prazo para a coberura
dos benefícios de aposentadoria, passivo de longo prazo. Para controlar a liquidez no longo
prazo utiliza-se o estudo de ALM que aponta a necessidade de liquidez ao longo do tempo.
Para que não haja problemas de liquidez no longo prazo é necessário buscar ativos que
tenham um horizonte de desinvestimento compatível com o perfil de obrigações da CELOS.
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CONTROLE DE RISCO DE LEGAL
O risco legal está relacionado as perdas financeiras derivadas de questionamentos jurídicos,
da não execução de contratos, principalmente relacionados aos ativos adquiridos, ou do
não cumprimento das normas legais. Para melhor controle dos riscos legais a CELOS
solicita análises e pareceres jurídicos específicos.
CONTROLE DE RISCO DE OPERACIONAL
A definição de risco operacional é a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes de
falha, deficiência ou inadequação de processos internos, pessoas e sistemas, ou de eventos
externos, incluindo o risco legal associado à inadequação ou deficiência em contratos
firmados pela instituição. Para mionimizar e controlar os riscos operacionais, as atividades
na área são segregadas, as decisões são tomadas no âmbito do comitê de investimentos e
é realizada auditoria externa anualmente. Além disso, a CELOS realizou o mapeamento de
todos os processos e obteve a certificação ISO9001/2008 no ano de 2009.
CONTROLE DE RISCO SISTÊMICO
A definição de risco sistêmico trata de um colapso na economia, onde uma instituição
financeira que não tenha recursos suficientes, deixando de pagar a outra, causará um efeito
cascata, “efeito dominó”, levando ao colapso toda a estrutura de bancos e financeiras. Para
controlar este risco a CELOS realiza a diversificação nos diversos segmentos e acompanha
o mercado financeiro monitorando os investimentos e instituições.
AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DOS INVESTIMENTOS
O tipo de gestão tem referência no benchmark e a remuneração se faz através de um
percentual sobre o patrimônio da carteira e/ou um percentual sobre a performance.
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A avaliação do desempenho financeiro dos investimentos da entidade será conduzida, em
periodicidade mensal, a partir da análise das rentabilidades diárias dos investimentos
segmentados entre renda fixa e variável. Essa análise será processada e apresentada por
uma consultoria independente e deve contemplar a rentabilidade, o risco e o resultado
ajustado ao risco no período de um mês e, quando houver histórico, nos doze meses
anteriores. Essa análise deve contemplar, conforme metodologia definida pela literatura da
teoria de finanças, pelo menos os seguintes índices de desempenho:
•
Índice de Sharpe (Segmento de Renda Fixa): corresponde à razão entre o prêmio
médio de um fundo sobre um ativo livre de risco (por exemplo: a taxa do CDI OVER)
e o seu risco total. Utilizado na comparação de duas ou mais carteiras com relação a
risco e retorno quando positivo.
•
Índice de Sortino (Segmento de Renda Fixa): corresponde à razão entre o prêmio
médio de um fundo sobre um ativo livre de risco (por exemplo: o CDI OVER) e o
desvio-padrão dos prêmios quando negativos – ou downside risk, partindo do
raciocínio de que o risco ocorre quando retornos abaixo do ativo livre de risco são
obtidos, isto é, oscilações para cima são consideradas benéficas e, portanto não são
interpretadas como sinal de risco.
•
Índice de Treynor (Segmento de Renda Variável): Razão entre o prêmio médio do
fundo e o Beta do mesmo, utilizado para comparar fundos, verificando o quanto os
mesmos agregaram de valor por unidade de risco de mercado incorrido.
•
Índice de Modigliani (Segmento de Renda Variável): medida de quanto o retorno de
um fundo com gestão ativa em renda variável teria excedido a seu benchmark se
tivesse o mesmo risco que o benchmark.
•
Índice de Jensen (Segmento de Renda Variável): medida de quanto a gestão ativa
em renda variável agregou valor à carteira com relação a seu benchmark, levando o
Beta em consideração.
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Os índices apurados servirão para que se façam comparações do desempenho entre os
diversos gestores da entidade, em relação a fundos de cotas públicas de perfil semelhante e
do desempenho apurado com os objetivos de rentabilidade e limites de risco definidos pela
Política de Investimentos. Anualmente, ou a critério da Diretoria a CELOS fará uma
comparação das rentabilidades e decidirá pela necessidade, ou não, de troca(s) de
gestor(es). A PPS – Portfólio Performance é a empresa de consultoria externa responsável
por realizar o acompanhamento da performance dos gestores, apresentando relatórios
mensais de risco/retorno.
DESCRIÇÃO DO PROCESSO DE ESCOLHA DE INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS
SELEÇÃO GESTORES EXTERNOS
Etapa 1: Pré-Seleção De Gestores
As empresas gestoras a serem consideradas para a concessão de limites deverão possuir
um volume mínimo de recursos administrados para que sejam consideradas no processo de
seleção. Empresas com volume sob gestão inferior a 10% do patrimônio da CELOS, será
automaticamente excluída do processo de seleção. Este limite aplica-se igualmente a
gestores ligados ou não a instituições financeiras.
Etapa 2: Análise de Performance, Due Diligence e Critérios Qualitativos.
A seleção final será baseada em análises quantitativa e qualitativa que abordam três etapas:
Etapa 2.1: Processo de Due Diligence
Nesta etapa procura-se obter informações detalhadas sobre a empresa gestora de recursos,
incluindo os aspectos técnicos, operacionais e gerenciais relevantes.
Etapa 2.2: Análise Comparativa da Performance dos Gestores
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Ao analisar a performance dos gestores, se deverá separá-los em dois grupos: Gestor que
já administra fundos da CELOS; e Gestor que não administra fundos da CELOS.
Na primeira situação, será comparada a qualidade dos gestores com base na amostra de
fundos da CELOS. A comparação entre gestores é realizada através de histórico de
rentabilidade e risco, da composição das carteiras, dos regulamentos e perfis dos fundos.
No segundo caso, a análise de performance, deve-se comparar um grande número de
fundos no mercado para tentar obter um indicador da qualidade de gestão. Qualquer
medida, neste caso, é apenas uma aproximação da capacidade de gestão real e, portanto
os resultados desta, análise deverão ser encarados dentro de um contexto, sem
representarem um critério automático de exclusão de gestores.
Etapa 2.3: Critérios Qualitativos
Esta última etapa da análise consolida os resultados apurados nas etapas anteriores,
indicando quais instituições têm estrutura comercial, de gestão qualificada, técnica, controle
de avaliação de risco, cumprimento do gerenciamento das informações/rotinas préacordadas com a Fundação e ainda, que exibem performance considerada superior,
segundo os parâmetros definidos pela equipe da CELOS.
ATUALIZAÇÃO DOS LIMITES DE GESTÃO
O prazo de vigência dos limites propostos pela metodologia será trimestral. Os limites
poderão ser reduzidos (ou até cancelados) a qualquer momento, como decorrência de:
performance insatisfatória; aumento da percepção do risco da empresa gestora pela equipe
da CELOS; e descumprimento do mandato concedido pela CELOS para administração de
fundos.
DESCRIÇÃO DO PROCESSO DE ESCOLHA DE CORRETORAS
A CELOS delega aos gestores dos fundos/carteiras terceirizadas a função de seleção das
corretoras a serem utilizadas pelos mesmos, mas estabelece a taxa de devolução de
corretagem mínima (rebate) em 60%.
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SELEÇÃO CUSTODIANTE, CONTROLADOR E CONSOLIDADOR
A CELOS optou pela contratação do Citibank S.A. no processo completo de custódia,
compreendendo custódia, consolidação e controladoria. A centralização da Custódia atribui
maior transparência, uniformidade na precificação dos papéis e títulos e ainda facilita e
agiliza a visualização do desempenho da carteira consolidada. Em adicional, representa
maior fiscalização sobre os gestores externos no momento de cálculo dos valores de cada
ativo indiretamente detido pela Fundação.
AUDITORIAS E CONSULTORIAS INDEPENDENTES
A CELOS mantém contrato com as seguintes empresas de auditoria e consultoria: Custódia
Centralizada e Controladoria: Citibank S.A.;
Processo de análise de desempenho risco/retorno dos fundos: Consultoria Portfólio
Performance - PPS; e
São parâmetros para seleção da contratação de consultorias externas: atividades com foco
no Investidor Institucional, capacitação técnica, carteira de clientes, custo do serviço,
tradição, qualidade, ausência de conflito de interesses entre os serviços, clareza das
informações prestadas e comprometimento no cumprimento das normas e prazos dos
trabalhos exigidos de acordo com a legislação vigente.
Os trabalhos contratados são os de monitoramento dos investimentos, política de
investimentos e outros que se julgar necessários para analisar o desempenho dos
investimentos.
PRINCÍPIOS DE RESPONSABILIDADE SÓCIO AMBIENTAL
A CELOS envidará esforços para investir em projetos e empresas que primem pelo respeito
e observância das melhores práticas do ponto de vista da responsabilidade social, que
minimizem eventuais efeitos nocivos sobre o meio ambiente e a sociedade, que
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demonstrem transparência dos seus negócios, não somente no âmbito contábil, mas
também com relação a prováveis impactos sócio-ambientais e, além disso, que maximizem
o bem-estar social, gerando rentabilidade compatível com as características do
empreendimento. As empresas que a CELOS tenha participação no bloco de controle de
forma direta ou através de fundos de investimentos devem ser geridas seguindo boas
práticas de Governança Corporativa e Responsabilidade Social.
Anexo nº 1 Cópia da Resolução do Conselho, que aprova a presente Política de
Investimento, devidamente assinada pela Diretoria Executiva.
Florianópolis, 11 de Dezembro de 2009.
ADRIANO LIMA MEDEIROS
Presidente Conselho Deliberativo
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