metodo racional
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CESET - UNICAMP - LIMEIRA HIDROLOGIA E DRENAGEM ST-306 A e B - 2008 Prof. Hiroshi P. Yoshizane e_mail : [email protected] webdidat: www.ceset.unicamp.br/~hiroshiy MÉTODO RACIONAL “ É para determinação de vazões de projetos em bacias com área de até 50 hectares – 50.000,00 m² ”. “Vale também para aplicação em cálculos de vazão em áreas residenciais “. “Trata-se de uma forma mais simples e rápida para determinação de vazões por sua simplicidade e os parâmetros aplicativos “. MÉTODO RACIONAL Q = C . i .A . D Com : Q = vazão C = coeficiente de deflúvio “ Run–Off ” i = intensidade da chuva A = área da bacia D = coeficiente de distribuição da chuva D=1 ( pressupõe chuvas de igual intensidade em toda a bacia hidrográfica ) MÉTODO RACIONAL -O MÉTODO RACIONAL PRESSUPÕE HIPÓTESES: a) - Distribuição uniforme da chuva em na bacia hidrográfica, isto é: ( D=1 ) ¨chuva uniforme em toda a bacia hidrográfica¨, o que pode levar a erros significantes se aplicarmos em bacia com áreas extensas. Por isso é que a área é limitada no máximo em 50 hectares; b) - O tempo de concentração tc, igual a duração da chuva; c) - O coeficiente de ¨runoff¨ constante para a bacia toda. CONCEITOS BÁSICOS a) Período de retorno T em anos onde: 5 < T < 10 anos, para projetos de galerias de águas pluviais. T=25 anos, para macro drenagem urbana como canais, pontes e bueiros. L = extensão do curso d´água em km. H = Desnível entre a cabeceira do talvegue principal até o local da obra “ponto de projeto ou exutório” em metros ( m ). b) Duração da chuva ( t ) : Equivale ao tempo de concentração ( tc ) da bacia e para avaliar, no caso de macro drenagem utiliza-se a fórmula de “ Kirpch ”, válida para bacias com áreas de drenagem de até 100 ha, o tempo de concentração será calculado pela fórmula de Kirpich, publicada no “Califórnia Culverts Practice” (1956) – fonte DNIT - com tc em minutos 3 L 0 , 385 ) tc = 57 ( H onde : EQUAÇÃO BÁSICA 1 ¨ tc ¨ Kirpich 3 L 0 , 385 tc = 57 ( ) H onde L = extensão do curso d´água em km. km H = Desnível entre a cabeceira do talvegue principal até o local da obra “ponto de projeto ou exutório” rio em metros ( m ). : EQUAÇÃO BÁSICA 2 ¨tc ¨ Kirpich Ou calcula-se por: 2 L 0 , 385 tc = 57 ( ) I onde : tc = tempo de concentração em minutos ( min. ). L = Extensão do curso d´água em ( km ). I = Declividade do curso d´água em metro ( m ) por mil metros ( º/00 ). EQUAÇÃO BÁSICA 2 ¨tc ¨ Para bacias com áreas de drenagem acima de 100 hectares, o tempo de concentração ( tc ) será calculado pela fórmula de Kirpich modificada, e que é expressa por: tc = 85,2 ( L³/H ) 0,385 onde: tc = Tempo de concentração, em minutos; L = Comprimento do talvegue, em kilômetros; H = Desnível médio do talvegue, em metros. Influência do run-off no Tempo de concentração O quanto a área é importante num estudo hidrológico todos nós sabemos, o quanto também é importante a forma da bacia todos também. Mas, será que é só isso? Sabemos que: Q=SxV Q= Vazão S = Área V = Velocidade -Será que não é interessante e importante saber como é, e o que tem na superfície e na sub-superfície? -Será que não é também necessário saber se a superfície é plana, inclinada ou ondulada? Resposta : É tão quanto a área e a forma! COEFICIENTES DE ESCOAMENTO run-off - ¨ C ¨ Volume escoado C= Volume precipitado Obs.: Os valores de “ C ” encontram-se tabelados ou pré estipulados. Para uma melhor eficiência analítica e resultados, o ideal é adotar sempre conforme características fisiográficas da bacia hidrográfica. Veja e siga na sequência os valores válidos para bacias não urbanas COEFICIENTE DE RELEVO ¨ Cr ¨ Terreno íngreme, com declividade média superior a 30% Cr = 0,40 Terreno montanhoso, com declividade média de 10% a 30% Cr = 0,30 Terreno ondulado, com declividade média de 5% a 10 % Cr = 0,20 Terreno relativamente plano, com declividade média de 0,1% a 5% Cr = 0,10 COEFICIENTE DE INFILTRAÇÃO NO SOLO ¨ C IS ¨ Sem cobertura ou sem efeito, com presença de pedras, ou ainda com uma fina camada de solo, com baixa capacidade de infiltração : C IS = 0,20 Infiltração lente, solo argiloso, com baixa capacidade de absorção, tipicamente considerado como barro : C IS= 0,15 Infiltração normal, com camada argilosa profunda, típicas de região de planícies : C IS= 0,10 Infiltração elevada, com camada arenosa profunda ou espessa, ou mesmo quando se nota que o solo possui grande capacidade de infiltração (seca rápidamente), solo poroso : C IS= 0,05 COEFICIENTE DE COBERTURA VEGETAL ¨ C cv ¨ Cobertura vegetal esparsa ou mesmo ausente, escassa ou rala C cv = 0,20. Cobertura vegetal de esparsa a moderada, com cultura agrícola nas áreas limpas de cobertura baixa, e com menos de 10% de área drenante C cv = 0,15. Cobertura vegetal moderada a boa, com 50% em média da área de drenagem com boas pastagens, arvoredos, com culturas agrícolas nas áreas limpas em quantidade inferior a 50% da área drenante C cv = 0,10. Cobertura vegetal de boa a excelente, com cerca de 90% da área drenante de pastagens, arvoredos ou cobertura equivalente COEFICIENTE DE ACUMULAÇÃO SUPERFICIAL ¨ C AS ¨ Acumulação precária ou desconsiderável, com depressões superficiais raras, com escoadouro íngreme e estreito, sem lagos ou piscinas naturais e sem áreas pantanosas : C as = 0,20 Acumulação baixa, com pequenos escoadouros mas bem definidos, mas sem a presença de lagos ou piscinas naturais e sem áreas pantanosas: C as = 0,15 Acumulações consideráveis nas depressões superficiais, com sistemas drenantes típicos de solos de planícies e também com a presença de lagos naturais e de áreas pantanosas ocupando porções inferiores a 2% da área de drenagem : C as = 0,10 Acumulações elevadas nas depressões superficiais, com planícies alagadas e grande quantidade de lagos naturais : C as = 0,05. CLASSIFICAÇÃO DA BACIA Bacia extrema: Quando a soma dos coeficientes, quanto ao relevo + infiltração no solo + cobertura vegetal + acumulação superficial resultar = 1,00 Bacia elevada: Quando a soma dos coeficientes, quanto ao relevo + infiltração no solo + cobertura vegetal + acumulação superficial resultar = 0,75 Bacia normal: Quando a soma dos coeficientes, quanto ao relevo + infiltração no solo + cobertura vegetal + acumulação superficial resultar = 0,50 Bacia baixa: Quando a soma dos coeficientes, quanto ao relevo + infiltração no solo + cobertura vegetal + acumulação superficial resultar = 0,25 CLASSIFICAÇÃO DA BACIA ATENÇÃO ! Esta classificação é muito importante nos projetos de barragens e essas informações devem ser obtidas e no local, por meio de investigações do subsolo, análise do solo, e em paralelo com as foto-interpretações ou cartográficamente. Notem também que numa bacia hidrográfica, principalmente nas macro bacias, apresentam variações ou diversificações nos ítens citados, e assim tornam-se necessário fazer uma média ponderada diretamente proporcional a área predominante de cada uma das características. Exemplo Uma bacia hidrográfica apresenta cobertura vegetal com setores ou áreas com cobertura boa, outro setor considerado moderado, e outro considerado fraco: Qual o procedimento técnico ? Deve-se medir parcialmente a área predominante de cada tipo e relacionar com a área total. Dados: Área total da bacia hidrográfica = 75 ha Área com cobertura vegetal boa = 34 ha - Ccv1 = 0,05 ⇒ 45,33%⇒ 0,0227 Área com cobertura moderada = 23,5 ha - Ccv2 = 0,10 ⇒ 31,33%⇒ 0,0313 Área com cobertura fraca = 17,5 ha - Ccv3 = 0,20 ⇒ 23,33%⇒ 0,0467 Σ= 0,1007 ∴ C cv = 0,1 COEFICIENTES DE ¨ run-off ¨ - Literários usuais Obs. : Os valores acima estão mais indicados para dimensionamento de canais e para sistematização de terrenos TIPOS DE SOLO Declividades (%) Barro Arenoso Barro Argilo-Arenoso Argiloso Florestas: 0–5 5 – 10 0,10 0,25 0,30 0,35 0,40 0,50 Pastagens: 0–5 5 – 10 10 – 30 0,10 0,15 0,20 0,30 0,35 0,40 0,40 0,55 0,60 Terra cultivada: 0–5 5 – 10 10 – 30 0,30 0,40 0,50 0,50 0,60 0,70 0,60 0,70 0,80 Tabela I (Drenagem na Agricultura) – Prof. Dr. Décio Crucciani Tabela II Método racional Descrição da Área Coef. De Run-Off Área comercial: Central Bairros 0,70 – 0,95 0,50 – 0,70 Área residencial: Residência isolada Unidades múltiplas (separadas) Unidades múltiplas (conjuntos) Lotes acima de 2000 m2 0,35 – 050 0,40 – 060 0,60 – 0,75 0,30 – 0,45 Áreas com prédios de apartamentos 0,50 – 0,70 Área industrial: Industriais leves (pequenas) Industriais pesadas (grandes) 0,50 – 0,80 0,60 – 0,90 Parque e cemitérios 0,10 – 0,25 Área de recreação “play-grounds” 0,20 – 0,35 Pátios ferroviários 0,20 – 0,40 Área sem melhoramentos 0,10 – 0,30 Fonte: A Drenagem na Agricultura – 1986. Prof. Dr. Décio Crucciani Parâmetros de velocidade de escoamento superficial ( V = m/s ) em função do tipo da superfície e da declividade do terreno ( i = % ), para determinação do Tempo de concentração ( Tc ). 1- Floresta ou mata natural com grande depósito vegetal na superfície do solo como as plantas forrageiras fechadas que se desenvolvem por estolhões ( raizes de fixação em cada contato com o solo que permitem sua expansão pelo solo, como certas trapadeiras, ervas, gramíneas e cipós rasteiros ) como exemplo o capim Braquiária, grama seda, grama mineira, grama Batatais. 1/2 V = 0,08 x (i%) 2 - Solo não cultivado. Solo com cultivo mínimo, e em faixas. Área reflorestada. 1/2 V = 0,15 x (i%) 3. Pastagens de baixo porte em touceiras. 1/2 V = 0,21 x ( i % ) 4. Terreno com manejo e culturas agrícolas. 1/2 V = 0,27 x ( i % ) 5. Solo nu e com formações aluvionares em forma de leque com direção favorável ao vale. 1/2 V = 0,30 x ( i % ) 6. Canais vegetados, terraços ou camalhões, depressões ou canais naturais com cobertura vegetal e talvegue efêmero. 1/2 V = 0,45 x ( i % ) 7. Superfícies pavimentadas, canais com erosão. 1/2 V = 0,60 x ( i %) EXEMPLO: O escoamento superficial de uma bacia hidrográfica com área de 50 ha, antes de se concentrar no exutório, percorre um trecho com comprimento de 200 metros e com cobertura do tipo ( 1 ) e declivvidade de 20 %, daí percorre 1,4 km., por um talvegue em condições do tipo ( 6 ) e com declividade de 0,35 %. O tempo de percurso em cada trecho é: - Para o trecho 1 : 1/2 V1 = 0,08 x ( 20% ) = 0,358 m/s. Tempo de percurso ¨ Tp1 ¨ = 200m. x 0,358m/s = 71,55 segundos - Para o trecho 2 : 1/2 V1 = 0,45 x ( 0,35% ) = 0,266 m/s. Tempo de percurso ¨ Tp2 ¨ = 1400m. x 0,266m/s = 372,71 segundos Influência do run-off no Tempo de concentração O cálculo do Tempo de Concentração da bacia será: Tc = Tp1 + Tp2 71,55s + 372,71s 444,26s = 7,40minutos COEFICIENTES DE ¨ run-off ¨ - Literários e usuais Valores de Coef. Run-oof Uso do solo ou grau de urbanização Área com urbanização “Totalmente Urbanizada” futura (projeção) Areas com urbanização “Parcialmente urbanizada” Futura (projeção) Área com predomínio de plantação, pasto e urbanização recente Tabela III Método Racional (complementar) Mínimos Máximas 0,50 0,70 0,35 0,50 0,20 0,35 COEFICIENTES DE ¨ run-off ¨ - Literários e usuais Características da Superfície Ruas: - Com pavimentação asfaltica - Com pavimentação de concreto Passeios ( calçadas ) Telhados Terrenos com capim (solo arenoso): - Pequena declividade (2%) - Declividade média (2% a 7%) - Declividade acentuada (7% ou mais) Coef. De Run-Off 0,70 – 0,95 0,80 – 0,95 0,75 – 0,85 0,75 – 0,95 0,05 – 0,10 0,10 – 0,15 0,15 – 0,20 Terrenos com capim (solo silte arenoso): 0,15 – 0,20 - Pequena declividade (2%) 0,20 – 0,25 - Media declividade (2% a 7%) 0,25 – 0,30 - Acentuada declividade (acima de 7%) Tabela IV – Método Racional - Composição MÉTODO RACIONAL – Exemplo 1 Dados: C = 0,5 ( coeficiente de run-off ou de escoamento superficial ) tc = ( tempo de concentração ) h = 15,08 mm ( altura da precipitação ) A = 0,073 km² ( área da bacia ) L = 1420 m I=64m = 0,045 m/m = 45m/km Q = C . i .A . D ( equação básica ) Q = vazão C = coeficiente de deflúvio “ run-off ” i = intensidade da chuva A = área da bacia D= 1 ( coeficiente de precipitação ) AJUSTE DOS DADOS Dados: C = 0,5 (coef. de run-off) terreno barro argilo-arenoso tc = 20,08 minutos (tempo de concentr.) h = 15,08 mm (altura da precipitação) ⇔ i = tc = 44,94mm porque o método preceitua que a intensidade da chuva é o mesmo do tempo de concentração. Se choveu 15,08mm em 20,08 minutos, a projeção é de 44,94mm em uma hora. A = 0,073 km2 (área da bacia) Terra cultivada: Q = C . i .A . D ( EQUAÇAO BÁSICA ) Q = vazão ( m³/s ) C = coeficiente de deflúvio “ Run–Off ” = ( 0,60 ) i = intensidade da chuva ( m/s ) A = área da bacia ( km² ) D=1 Vamos resolver ! Declividade 0 a 5% Declividade 5 a 10% Declividade 10 a 30% 0,30 Terreno barro arenoso 0,40 0,50 0,50 Terreno barro argilo-arenoso 0,60 0,70 0,60 0,70 Terreno argiloso 0,80 Tabela I (Drenagem na Agricultura) RESOLUÇÃO Q ( m³/s ) = C . i (m/s) . A (m²) . D onde: C = 0,60 - ( terreno argiloso com declividade de 5 à 10% ) i = 44,94 mm/hora = 0,4494 m/hora = 0,000125 m/ seg. A = 0,073km² = ( 1km² = 1.000.000,00 m² ) = 73.000,00 m² D = 1 ( coeficiente de deflúvio ) Q ( m³/s ) = C . i (m/s) . A (m²) . D Q ( m³/s ) = 0,60 . 0,000125(m/s) . 73.000,00 (m²) . 1 Q = 5,47 m³/seg. Discussão do resultado: Choveu em 20,08 minutos uma quantidade de 15,08 litros por m², e escoou pelo exutório uma quantidade volumétrica de 5,47m³ /seg. É uma quantidade exagerada, por isso que este método resulta numa quantidade exagerada (superdimensionada), pois considera que toda essa quantidade de chuva caiu por igual em toda a bacia de contribuição! MÉTODO RACIONAL – Exemplo 2 Dados: Local da bacia : Bairro da Santa Helena – Região do Barreiro Farto – Município de Limeira - S.P. A = 0,445 km² ( área da bacia ) L = 1028 m I = 47m = 0,04572 m/m = 45,72m/km Q = C . i .A . D ( equação básica ) Q = vazão C = coeficiente de deflúvio “ run-off ” i = intensidade da chuva A = área da bacia D= 1 ( coeficiente de precipitação ) AJUSTE DOS DADOS Dados: C = 0,70 ( coef. de run-off ) terreno argiloso com declividade de 4,57% A = 0,0445 km² (área da bacia) Q = C . i .A . D ( EQUAÇAO BÁSICA ) Q = vazão ( m³/s ) C = coeficiente de deflúvio “ Run–Off ” = ( 0,70 ) i = intensidade da chuva ( m/s ) A = área da bacia ( km² ) D=1 Vamos resolver ! Aplicando Kirpich Terra cultivada: Declividade 0 a 5% Declividade 5 a 10% Declividade 10 a 30% 0,30 Terreno barro arenoso 0,40 0,50 0,50 Terreno barro argilo-arenoso 0,60 0,70 0,60 0,70 Terreno argiloso 0,80 Tabela I (Drenagem na Agricultura) Equação básica 2 EQUAÇÃO BÁSICA 2 ¨tc ¨ Kirpich 2 L 0 , 385 tc = 57 ( ) I onde : tc = tempo de concentração em minutos ( min. ) L = Extensão do curso d´água em ( km ) I = Declividade do curso d´água em ( º/00 ) EQUAÇÃO BÁSICA 2 ¨tc ¨ Kirpich 2 L 0 , 385 tc = 57 ( ) I onde : tc = tempo de concentração em minutos ( min. ) L = Extensão do curso d´água em ( 1,028km. ) I = Declividade do curso d´água ( 45,72m º/00 ) EQUAÇÃO BÁSICA 2 ¨tc ¨ Kirpich 2 L tc = 57 I 0,385 2 0,385 1,28 tc = 57 45,72 tc = 15,82 minutos Com tc = 15,82 minutos, vamos calcular ¨ i ¨ através da equação de chuva de ¨Limeira e região¨ : i= 77 ,56 x T ( tc + 25 ) 0 ,1726 1, 087 xT 0 , 0056 Vamos utilizar o período de retorno ¨ T ¨ de 10 anos 0,1726 77,56 i x T = 0,0056 1,087 x tc T + 25 i = intensidade de chuvas ? T = período de retorno em anos = 10 anos Tc = tempo de concentração = 15,82 minutos 0,1726 77,56 x 10 i= 0,0056 1,087 x 10 15,82 + 25 i = 1,025 mm. / minuto i = 61,512 mm. / hora i = 0,000017m. / seg Q = C . i .A . D ( equação básica ) Q = vazão ? C = coeficiente de deflúvio “ run-off = ( 0,70 ) ” i = intensidade da chuva ( 0,000017m. / seg ) A = área da bacia ( 0,445 km² = 445.000,00 m² ) D = 1 ( coeficiente de precipitação ) Q = 5,296 m³/seg Discussão do resultado: As equações regionais de chuva, são muito importantes na parametrização da intensidade pluviométrica. É de fundamental importância para o hidrólogo saber aplicar o período de retorno de forma coerente pois o período de retorno definirá a dimensão do sistema, tipo e material a ser aplicado. Método racional ! FIM VOLTO A FALAR : ESTE MÉTODO É VÁLIDO PARA PEQUENAS BACIAS HIDROGRÁFICAS ! !