Erupções de Novembro de 1999

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Erupções de Novembro de 1999
Erup�es de Novembro de 1999
Escrito por Gerson Caravaca
Seg, 31 de Agosto de 2009 19:13 -
<h1>Etna, Sic�ia, It�ia</h1> 2 de novembro de 1999<br /> <br /> Desde o dia 27 de
outubro, a cratera Bocca Nuova tem continuado com elevado n�el de atividade, ainda que
nenhum epis�io paroxismal tenha ocorrido novamente desde aquele dia. Diferentemente das
pr�ias semanas, a atividade tem sido cont�ua, e concentrada essencialmente no conduto
mais ao norte da cratera, onde um grande cone pirocl�tico est�rapidamente crescendo. A lava
continua a fluir sobre a margem oeste da cratera, correndo posteriormente sobre o flanco oeste
do vulc� sobre o topo dos fluxos mais iniciais. No dia 31 de outubro, a atividade nos hornitos
na base leste-sudeste do cone intracratera Sudeste voltou a intensificar-se, produzindo novos
eventos vulc�icos.<br /> <br /> 15 de novembro de 1999<br /> <br /> Ap� outro epis�io de
forma�o de vigorosas fontes e fluxos de lava sobre o flanco oeste no in�io da noite do dia 3 de
novembro, a atividade na cratera Bocca Nuova aparentemente diminuiu consideravelmente.<br
/> <br /> Fonte: Italy’s Volcanoes: The Cradle of Volcanology <h1><br /> Fuego de Colima,
M�ico</h1> <br /> 8 de novembro de 1999<br /> <br /> No dia 4 de novembro, houve outra
erup�o de cinzas no vulc� Fuego de Colima, com a coluna de cinzas alcan�ndo ~ 5 km acima
do n�el do mar.<br /> <br /> Fonte: Volcano World<br /> <h1>Guagua Pichincha,
Equador</h1> <br /> 2 de novembro de 1999<br /> <br /> Durante os dias 30 e 31 de
outubro e o dia 1 de novembro a atividade s�mica continuou elevada, com a gera�o de 6.940
sismos de longo per�do, 1.774 tremores h�ridos, 1 vulcano-tect�ico e 77 sinais de queda de
rochas. O domo de rochas no 2 que emergiu na superf�ie da cratera no dia 19 de outubro
(veja informe do dia 21 de outubro) continua a crescer, gerando em alguns momentos, eventos
de quedas de rochas na dire�o oeste. A atividade fumar�ica continua a n�eis normais,
ocasionalmente formando colunas de gases e cinzas com at�800 m de altura, assim como o
odor de enxofre e o n�el de ru�os.<br /> <br /> 3 de novembro de 1999<br /> <br /> O
Instituto Geof�ico da Escola Polit�nica equatoriana informou que n� t� havido explos�s
fre�icas nos �ltimos dois dias (2 e 3 de novembro) no vulc� Guagua Pichincha. Entretanto,
registraram-se 4.906 sismos de longo per�do, 860 tremores h�ridos e 60 sinais de quedas de
rochas neste per�do. As colunas de vapores foram inferiores a 1.000 m de altura. Uma c�ara
infravermelha confirmou a presen� de uma fonte de calor muito intensa na zona do domo no 2
e seus arredores.<br /> <br /> 6 de novembro de 1999<br /> <br /> Os informes do Instituto
Geof�ico equatoriano nos �ltimos dias indicaram que a sismicidade no vulc� Guagua
Pichincha foi a seguinte: no dia 4 de novembro ocorreram 3.424 sismos de longo per�do, 436
tremores h�ridos e 42 sinais de queda de rochas; no dia 5 de novembro houveram 3.115
tremores de longo per�do, 266 sismos h�ridos e 49 sinais de queda de rocha; no dia 6 de
novembro registraram-se 2.954 sismos de longo per�do, 509 tremores h�ridos e 42 sinais de
queda de rochas. N� houve explos�s fre�icas neste per�do, entretanto o domo no 2 continua
gerando desprendimentos de rochas, o que provoca a forma�o de pequenos fluxos
pirocl�ticos que movem-se da caldeira at�a regi� da cabeceira do rio Cristal.<br /> <br />
�importante destacar que a energia s�mica acumulada pelos tremores do tipo longo per�do,
que come�u no dia 21 de outubro com o crescimento do novo domo, mais que duplica a
energia acumulada antes da erup�o do dia 5 de outubro. Portanto, �muito poss�el que a
pr�ima erup�o provoque uma emiss� maior de cinzas e gases que aquelas geradas durante a
primeira semana de outubro. Esta erup�o espera-se que aconte� em uns poucos dias ou
semanas.<br /> <br /> 15 de novembro de 1999<br /> <br /> No dia 8 de novembro
constatou-se no interior da cratera do vulc� Guagua Pichincha a presen� de um novo domo
de rochas no setor ocidental do antigo domo (denominado de 1660). No dia seguinte, foi
observado na regi� do conduto do novo domo um grande bloco de rocha com forma alongada
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(&quot;espinha&quot;), cuja altura estimada alcan�u em torno de 75 m. Ap� a extrus� do
domo a atividade s�mica diminuiu consideravelmente (quando a lava do domo alcan� a sa�a
do conduto, a resist�cia que imp�m as rochas a esta sa�a de novo material fica menor, e em
conseq��cia disso, os tremores, que s� a evid�cia desta resist�cia decrescem em n�mero e
magnitude), entretanto, o n�mero destas continua importante. No dia 13 de novembro, durante
um sobrev� sobre a caldeira constatou-se que o di�etro da mesma, de cujo centro emergiu o
novo domo, aumentou e que o domo e a &quot;espinha&quot; diminu�am de tamanho devido
aos deslizamentos de rochas. As explos�s e emiss�s de cinzas podem repetir-se a qualquer
momento devido ao conte�do de gases no magma ou a novos colapsos do domo. Continua
em vigor o alerta amarelo.<br /> <br /> 28 de novembro de 1999<br /> <br /> Durante os
�ltimos dias o vulc� Guagua Pichincha tem mantido uma alta atividade s�mica e alguns fortes
eventos explosivos. No dia 17 de novembro houve 16 sinais s�micos de explos�s e as
colunas de vapor ascenderam at�uma altura de 2 km. Observa�es visuais realizadas no dia
18 de novembro, constataram que uma parte do domo formado no dia 8 de novembro deslizou
para oeste depois das explos�s do dia anterior, entretanto, o domo continuou seu crescimento.
Na noite do dia 19 de novembro, ocorreu uma forte explos� que emitiu uma coluna de vapores
e cinzas que alcan�u uma altura de 9 km. No dia 23 de novembro, foi observado o
crescimento de um novo domo (denominado de domo no 4) na regi� oeste da caldeira, no qual
colapsos laterais de blocos geram a forma�o de colunas de cinzas com variadas alturas. No
dia 24 de novembro, ocorreram duas fortes explos�s, sendo que uma destas gerou uma
coluna de cinzas com 10 km de altura e queda de material vulc�ico em v�ios setores da
cidade de Quito. Inspe�es realizadas na zona do rio Cristal constataram a presen� de grandes
dep�itos de fluxos de lama (lahares) formados durante a semana anterior, com 400 m de
largura e 10 m de espessura, que ainda continuam emitindo gases devido ao calor que
conservam. Na manh�do dia 25 de novembro, ocorreu novamente uma erup�o do vulc�
Guagua Pichincha acompanhada por emiss� de cinzas, provocando uma queda de material
vulc�ico de pequeno tamanho na capital do Equador. Esta erup�o, junto com a do dia anterior,
formaram uma pequena cratera na parte superior do domo no 4 e o cobriram com um espesso
manto de rochas pequenas e de material pulverizado, contudo, o domo ainda mantinha sua
estrutura quase intacta e continuava com seu processo de crescimento. Entretanto, na noite do
dia 26 de novembro ocorreu uma forte explos� que acarretou a destrui�o do quarto domo.
Imagens de sat�ites revelaram que a coluna de cinzas formada se dividiu em duas partes:
uma em dire�o a leste, alcan�ndo menor altura, enquanto que a de maior altura, ultrapassou
os 15 km de altura e dirigiu-se principalmente para oeste. Ambas as frentes de avan� de
cinzas cobriram um segmento de 130 km. Inspe�es no rio Cristal, encontraram rochas ainda
quentes remanescentes da destrui�o do �ltimo domo e noticiaram uma temperatura de 40 oC
nas �uas do rio. Observa�es posteriores identificaram uma cratera de explos� com forma de
ferradura onde ficava o domo no 4, no qual deste local saem colunas de gases de at�200 m de
altura. O comportamento do vulc� Guagua Pichincha nos �ltimos meses est�caracterizado
pela ascens�, crescimento e destrui�o de domos na parte ocidental da caldeira. Logo depois
da destrui�o do domo, ocorre uma diminui�o temporal da atividade at�a ascens� de um novo
domo. A destrui�o dos domos se produzem com erup�es de tamanho moderado que geram
colunas de cinzas, que em alguns momentos depositam-se em pequenas espessuras na
cidade de Quito.<br /> <br /> 30 de novembro de 1999<br /> <br /> Na manh�do dia 29 de
novembro, � 11 h e 34 min, ocorreu uma forte erup�o no vulc� Guagua Pichincha, gerando
uma coluna de cinzas com 8 km de altura e grande extens� no sentido horizontal, que se
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dirigiu para sudeste do vulc�. Esta erup�o provavelmente significou a destrui�o de um
poss�el novo domo (n� mencionado pelo Instituto Geof�ico Equatoriano) ou do restante do
domo no 4. Depois desta explos�, a atividade das fumarolas no interior da caldeira aumentou.
No dia 30 de novembro, a atividade s�mica tamb� aumentou (11 sismos vulcano-tect�icos,
477 eventos de longo per�do, 37 sismos do tipo h�rido e 15 sinais de queda de rochas), o que
provavelmente reflete o processo de crescimento de um novo domo (no 5) no setor ocidental
da caldeira vulc�ica. Investiga�es de campo mostraram a presen� nas margens do rio Cristal
de um fluxo pirocl�tico de blocos e cinzas que se locomoveu por este rio devido a explos� do
dia 29 de novembro. O material depositado se encontra acima dos fluxos de lama que se
depositaram anteriormente e sua temperatura ainda �alta. Se recomenda evitar o ingresso na
�ea do rio Cristal devido ao alto perigo que representa este tipo de fluxo.<br /> <br /> Fonte:
Escuela Politecnica Nacional - Instituto Geof�ico (Equador)<br /> <h1>Iwate, Jap�</h1>
<br /> 28 de novembro de 1999<br /> <br /> Um tremor com magnitude de 2,1 graus na
escala Richter e dura�o de quatro minutos ocorreu na noite do dia 12 de novembro. Logo ap�
este evento ocorreu um enxame de terremotos vulc�icos que se prolongou por duas horas. O
hipocentro destes tremores s�micos foi localizado entre 2 e 3 km abaixo da regi� oeste do
vulc�. A atividade fumar�ica nesta �ea tem aumentado desde Maio, junto com um incremento
na quantidade de terremotos rasos, sugerindo a possibilidade de ocorrer uma explos� fre�ica
na regi� oeste do vulc� Iwate.<br /> <br /> Fonte: Volcano Research Center - Universidad of
Tokyo<br /> <h1>Katla, Isl�dia</h1> <br /> 28 de novembro de 1999<br /> <br /> O vulc�
subglacial Katla, localizado abaixo da capa de gelo &quot;Myrdalsj�ull&quot; no sul da Isl�dia,
est�mostrando sinais de atividade vulc�ica. No dia 18 de julho, ocorreu uma pequena
inunda�o repentina, provocada por aquecimento da capa de gelo acima do vulc�, que durou
menos de 24 horas. Este evento foi precedido no dia 17 de julho por 20 minutos de tremores
vulc�icos, que possivelmente est� associados a uma intrus� rasa de magma ou mesmo a
uma pequena erup�o subglacial. Desde o m� de agosto diversos abatimentos da por�o
superior da calota de gelo foram identificados na margem da caldeira Myrdalsj�ull.<br /> <br
/> Fonte: Nordic Volcanological Institute<br /> <h1>Kirishima, Jap�</h1> <br /> 28 de
novembro de 1999<br /> <br /> Eventos de terremotos vulc�icos tem aumentado na regi� do
vulc� Kirishima desde o dia 6 de novembro. O n�mero variou de 12 eventos no dia 6 de
novembro para 31 no dia 15 de novembro.<br /> <br /> Fonte: Volcano Research Center Universidad of Tokyo <h1><br /> Masaya, Nicaragua</h1> <br /> 30 de novembro de
1999<br /> <br /> O vulc� Masaya aparenta ter come�do um novo evento eruptivo. Imagens
de sat�ite obtidas em 22 de novembro sugerem emiss�s de cinzas e vapores que come�ram
entre 19h e 20h com uma poss�el erup�o � 22h. Uma nuvem de cinzas muito baixa, junto
com um ponto quente (hot spot) que indica uma fonte de calor muito pr�ima a superf�ie,
aparecem continuamente nas imagens de sat�ite.<br /> <br /> Fonte: Smithsonian Institution
- Global Volcanism Program<br /> <h1>Popocat�etl, M�ico</h1> <br /> 2 de novembro de
1999<br /> <br /> A atividade no vulc� Popocat�etl tem oscilado, com per�dos onde
registram-se diversas exala�es de pequena a moderada intensidade e dura�o vari�el,
acompanhadas por emiss�s de gases e freq�entemente pequenas quantidades de cinzas, e
momentos caracterizados por uma diminui�o nos n�eis de atividade. Algumas das exala�es
maiores produziram colunas de cinzas de at�1 km de altura.<br /> <br /> 6 de novembro de
1999<br /> <br /> O CENAPRED informou que desde o dia 3 de novembro foi detectado um
incremento moderado no n�el de atividade do vulc� Popocat�etl, com epis�ios de tremores
harm�icos (movimentos de magma) registrados � 15 h e 14 min e um microssismo do tipo
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&quot;A&quot; (vulcano-tect�ico) de baixa magnitude, localizado no setor sudeste da
montanha, � 19 h e 32 min. No dia 4 de novembro, novos tremores harm�icos foram
identificados � 03 h e 35 min e � 04 h e 30 min da madrugada, sendo que � 11 h e 10 min,
ocorreu uma exala�o vulc�ica moderadamente grande, com uma dura�o de 19 minutos,
produzindo uma fumarola de gases, vapores e cinzas com 2 a 3 km de altura, que
movimentou-se primeiramente para oeste e depois para norte-noroeste. Depois deste evento
explosivo o vulc� permaneceu est�el, apresentando em geral, baixos n�eis de atividade, com
algumas exala�es de baixa intensidade e curta dura�o, gerando emiss�s de gases e
pequenas quantidades de cinzas. Foram tamb� observados alguns curtos epis�ios de
tremores harm�icos de baixa amplitude.<br /> <br /> Fonte: CENAPRED - Centro Nacional de
Prevenci� de Desastres - M�ico<br /> <h1>Sakurajima, Jap�</h1> <br /> 6 de novembro
de 1999<br /> <br /> Terremotos, em n�mero de 450, foram registrados no lado sul do vulc�
Sakurajima durante a semana passada. A Ag�cia Meteorol�ica Japonesa tem pedido para os
residentes pr�imos ao vulc� a ficarem em alerta devido ao aumento da atividade vulc�ica.<br
/> <br /> Fonte: Volcano World<br /> <h1>San Cristobal, Nicaragua</h1> <br /> 30 de
novembro de 1999<br /> <br /> O vulc� nicarag�ense San Cristobal emitiu uma erup�o de
cinzas em torno das 19 h (GMT) no dia 22 novembro. Estas cinzas ascenderam em torno de 3
km de altura acima do n�el do mar. Imagens de sat�ite tem mostrado um ponto quente (hot
spot) peri�ico neste vulc�, o que indica uma fonte de calor pr�ima a superf�ie. As emiss�s
de cinzas continuaram no dia 23 de novembro, mas estas aparentam ser de pequena
magnitude, entretanto, a queda de cinzas provocada por estes eventos se estendem por 8 km
desde o cume da montanha.<br /> <br /> Fonte: Smithsonian Institution - Global Volcanism
Program<br /> <h1>Soufriere Hills, Ilha de Montserrat, Caribe</h1> <br /> 6 de novembro
de 1999<br /> <br /> A atividade no vulc� Soufriere Hills na semana entre 29 de outubro e 5
de novembro foi elevada, com muitas explos�s fre�icas, epis�ios de emiss� de cinzas e
enxames de tremores s�micos. A rede de monitoramento s�mico ao redor do vulc� registrou
115 sinais de queda de rochas, 40 terremotos vulcano-tect�icos, 71 h�ridos e 13 tremores de
longo per�do. Nenhuma gera�o de fluxos pirocl�ticos foi observado durante os eventos
explosivos. Observa�es visuais revelaram a presen� de uma cratera relativamente grande na
parte central do domo.<br /> <br /> 30 de novembro de 1999<br /> <br /> O domo vulc�ico
do vulc� Soufriere Hills foi vis�el pela primeira vez no dia 27 de novembro desde a atividade
de terremotos h�ridos que ocorreram entre os dias 3 e 8 de novembro. Observa�es visuais
revelaram um novo domo dentro da escarpa formada no dia 3 de Julho de 1998 no antigo
domo. Este �o primeiro crescimento de domo observado no vulc� desde mar� de 1998. O
domo possui pr�imo de 100 metros de largura e em torno de 60 metros de altura. Este novo
domo, embora pequeno e localizado sobre uma parte relativamente est�el do edif�io vulc�ico,
representa um aumento moderado do risco nas imedia�es do vulc�.<br /> <br /> Fonte:
Montserrat Volcano Observatory e Smithsonian Institution - Global Volcanism Program<br /> <h1>Tungurahua, Equador</h1> <br /> 2 de novembro de 1999<br /> <br /> Nos �ltimos
dias (30 e 31 de outubro e 1 de novembro) ocorreram no vulc� Tungurahua em torno de 80
explos�s do tipo estrombolianas, que cobriram a regi� do cume da montanha com uma
&quot;chuva&quot; de fragmentos pirocl�ticos incandescentes. Uma destas explos�s lan�u
material at�uma altura entre 600 - 800 m acima da cratera. O ru�o gerado por algumas das
explos�s foi escutado claramente nas regi�s pr�imas do vulc�. A altura m�ima das colunas
de cinzas e gases foi de 3 km, e depositou cinzas principalmente no lado ocidental da
montanha. Cientistas do Instituto Geof�ico equatoriano noticiaram que durante um sobrev� na
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cratera foi poss�el notar o crescimento de um pequeno domo de rochas, provavelmente menor
que 300 m de altura. A sismicidade tem se caracterizado por per�dos de forte atividade,
separados por momentos de pequenas manifesta�es.<br /> <br /> 3 de novembro de
1999<br /> <br /> Segundo o Instituto Geof�ico equatoriano, nos dias 2 e 3 de novembro,
houve 56 explos�s no vulc� Tungurahua, sendo que pelo menos dois destes eventos
formaram colunas de cinzas e gases de 5 km de altura e produziram um forte ru�o fazendo
vibrar as janelas dos vilarejos localizados a at�12 km da montanha. Medidas COSPEC
preliminares revelaram a presen� de 9.892 ton/dia de SO2 na atmosfera.<br /> <br /> De
acordo com o jornal equatoriano La Hora, o governador da prov�cia de Tungurahua, Ignacio
Vargas, informou que uma maior erup�o poderia ocorrer nos pr�imos dias, de acordo com o
comportamento que o vulc� est�apresentando e o n�el de explos�s registrados. O novo
domo �uma evid�cia de que a erup�o est�pr�ima, j�que pode colapsar a qualquer momento
e liberar a energia que se acumula em seu interior. De acordo com o diretor do Instituto
Geof�ico equatoriano, Hugo Y�ez, a forma�o do domo no interior da cratera produz um
tamponamento no conduto principal do vulc�, fazendo com que a energia n� seja liberada
suavemente, mas sim atrav� de explos�s que s� vistas e sentidas nos setores vizinhos ao
vulc�. O alerta laranja se mant�.<br /> <br /> 6 de novembro de 1999<br /> <br /> Os
relat�ios sobre a atividade eruptiva no vulc� Tungurahua fornecidos pelo Instituto Geof�ico
equatoriano dos dias 4, 5 e 6 de novembro mostraram que houve 20 sismos de longo per�do,
7 tremores vulcano-tect�icos, 31 sinais h�ridos e 79 eventos explosivos. Os eventos
explosivos maiores produziram colunas de cinzas de at�05 km de altura e vibra�es das
janelas das casas pr�imas a montanha. Houve um pequeno incremento das explos�s no dia 6
de novembro em rela�o aos dias anteriores, que foi acompanhada por uma grande quantidade
de cinzas emitidas pelo vulc�.<br /> <br /> 15 de novembro de 1999<br /> <br /> O vulc�
Tungurahua continua apresentando uma importante atividade eruptiva, caracterizada por
explos�s repentinas, a intervalos de 25 a 35 por dia (erup�es pequenas dentro do processo
eruptivo que est�em curso), que lan�m material incandescente a v�ias centenas de metros
acima do cume. As explos�s est� crescendo cada vez mais em magnitude e s�
acompanhadas por fortes sons de detona�es que s� ouvidos a 20 km de dist�cia do vulc�. A
acumula�o de materiais vulc�icos nos flancos da montanha est�provocando a forma�o de
constantes fluxos de lama que destru�am alguns segmentos da rodovia, na �ea evacuada,
entre Ba�s e Penipe. O vulc� tem tamb� emitido continuamente colunas de cinzas e gases
que alcan�m at�1,5 km acima do vulc�, provocando constante queda de cinzas nas regi�s
pr�imas a montanha. O fluxo de SO2 durante os �ltimos dias alcan�u n�eis entre 8.000 e
10.000 ton/dia. O n�el de atividade s�mica continua elevado (vibra�o do conduto por onde
saem os gases e cinzas), o que requer um intenso monitoramento. O alerta laranja continua em
vigor.<br /> <br /> 28 de novembro de 1999<br /> <br /> O vulc� Tungurahua continua com
uma alta atividade, explos�s freq�entes e emiss�s de cinzas constantes. Devido a quantidade
de cinzas acumuladas nos flancos do vulc�, existe um alto risco de forma�o de fluxos de lama
devido as freq�entes chuvas fortes que caem na regi�. No dia 16 de novembro, as colunas de
cinza alcan�ram 05 km de altura e se entenderam a uma dist�cia de 100 km na dire�o
noroeste. Na madrugada do dia 22 de novembro, duas explos�s emitiram una grande
quantidade de blocos e material incandescente que se depositaram nos flancos superiores do
vulc�. Medidas COSPEC realizadas em 24 de novembro, registraram uma raz� de 3.300
toneladas de SO2 por dia. O alerta laranja continua em vigor.<br /> <br /> 30 de novembro de
1999<br /> <br /> O vulc� Tungurahua tem apresentado nos �ltimos dias uma diminui�o na
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altura, possan� e conte�do de cinzas das emiss�s vulc�icas. O vulc� tem mostrado um
comportamento caracterizado pelo fechamento tempor�io do conduto principal, devido ao
resfriamento das rochas do domo de lava localizado no interior da cratera. Isto provoca o
aumento da press� interna do edif�io vulc�ico, que �liberada por explos�s de variadas
magnitudes que formam colunas carregadas de cinzas. As explos�s mais fortes produzem
fortes ru�os e provocam a vibra�o dos vidros das janelas de moradias at�a uns 10 km de
dist�cia da montanha. Uma parte das cinzas �depositada nos flancos do vulc�, podendo ser
remobilizada rapidamente por a�o de chuvas, gerando fluxos de lama (lahares)
suficientemente destrutivos para afetar vias de comunica�o e terrenos agr�olas. O alerta
laranja continua em vigor.<br /> <br /> Fonte: Escuela Politecnica Nacional - Instituto
Geof�ico (Equador), Jornal La Hora e Smithsonian Institution - Global Volcanism Program<br
/> <h1>Villarrica, Chile</h1> <br /> 28 de novembro de 1999<br /> <br /> Durante as
ultimas duas semanas a atividade s�mica do vulc� Villarrica tem aumentado, mostrando um
incremento na energia dos tremores, emiss�s de piroclastos que caem no interior da cratera e
presen� ainda que espor�ica de eventos s�micos h�ridos. No momento se mant� o alerta
verde - n�el 2 - do sistema &quot;sem�oro&quot;, mas se a energia dos tremores aumentar e
junto ocorrerem novas explos�s com emiss�s de cinzas, se avaliar�a possibilidade de avan�r
para o alerta amarelo - n�el 3.<br /> <br /> Fonte: Smithsonian Institution - Global Volcanism
Program<br /> <br /> <br />
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