LAUDO PERICIAL 2011 MURO DE TAIPA DE PILÃO EXSA

Transcrição

LAUDO PERICIAL 2011 MURO DE TAIPA DE PILÃO EXSA
EXSA INCORPORAÇÕES
Indaiatuba - SP
MURO DE TAIPA DE PILÃO
LAUDO PERICIAL 2011
1 – 26
IPR: 45/2011
2 – 26
IPR: 45/2011
MURO DE TAIPA DE PILÃO
Indaiatuba - SP
Laudo Pericial
Intervenções para Preservação
I. P. R.
inovação e pesquisa para o restauro
3 – 26
IPR: 45/2011
MURO DE TAIPA DE PILÃO
Indaiatuba - SP
Laudo Pericial
Intervenções para Prevenção
I. P. R.
inovação e pesquisa para o restauro
Prof.Dr. Marcos Tognon
Coordenação Científica
Arquiteto e Urbanista CREA-SP
Prof. Msc. Eduardo Salmar
Pesquisador Especialista em Taipa
Arquiteto e Urbanista CREA-SP
IPR: 45/2011
31/05/2011
4 – 26
IPR: 45/2011
1. Inovação e Pesquisa para o Restauro.
Reunindo profissionais da área do restauro e da conservação dos
Bens Culturais que atuam na UNICAMP como professores,
pesquisadores e estudantes de pós-graduação, o I.P.R. – Inovação e
Pesquisa para o Restauro, é um grupo promovido dentro das
atividades de assessoria e consultoria e projetos tanto para as políticas
públicas nos municípios brasileiros, como também nas iniciativas de
entidades e empresas.
Considerando que as tecnologias e metodologias de gestão e projeto
para os Bens Culturais são pouco aplicadas no Brasil, o IPR tem
como meta principal o estabelecimento de uma cultura de pesquisa,
de desenvolvimento de projetos e de gestão avançada e inovadora
para as intervenções no nosso patrimônio cultural edificado e urbano.
2. Objetivo do Documento Técnico.
O objetivo desse Laudo Pericial é apontar todas as características e
patologias exemplares do muro de taipa em área urbana de
Indaiatuba, com indicações técnicas para intervenções necessárias
bem como de materiais necessários para posterior desenvolvimento
das ações de restauro pela Empresa EXSA-Incorporações.
3. Metodologia
Esse Laudo é baseado na metodologia consagrada pela Literatura
Técnica da área de Patrimônio Cultural Edificado.
Entre os documentos normativos apresentamos aqueles consagrados
pelo IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico
Nacional do Ministério da Cultura, e pelo IBAPE - Instituto
Brasileiro de Avaliações e Perícias, a saber:
a) “Recomendações para Análise, Conservação e Restauração
Estrutural do Patrimônio Arquitetônico”, documento promovido
pelo Comitê Científico Internacional para Análise e Restauração de
Estruturas do Patrimônio Arquitetônico, e traduzido pelo IPHAN
[ICOMOS 2001];
b) “Manual de Conservação Preventiva para Edificações”, produzido
pelo GT-IPHAN/Programa Monumenta, com apoio da UNESCO,
para subsidiar programas de manutenção do Patrimônio
Arquitetônico [KLÜPPEL-SANTANA];
c) Norma Básica para Perícias de Engenharia do IBAPE/SP [IBAPE
2002];
d) Norma de Inspeção Predial [IBAPE 2007];
e) Norma Brasileira “Avaliação de bens – Parte 7: Bens de
patrimônios históricos e artísticos” [ABNT NBR 14653-7];
f) Manuais e Artigos sobre caracterização de estruturas murárias em
5 – 26
IPR: 45/2011
Taipa de Pilão [CRATERRE-UNESCO 20005; MANIATIDISWALKER 2003; MINKE 2001; TOGNON-SALMAR 2006];
g) Referências da engenharia diagnóstica [COIAS 2006;
MILITITSKY-CONSOLI-SCHNAID 2008; GOMIDEFAGUNDES NETO-GULLO 2009-A; GOMIDE-FAGUNDES
NETO-GULLO 2009-B; OLIVEIRA 2002];
h) Manuais de Restauro Arquitetônico [CARBONARA 2003, ZEVI
2003].
4. Condições de Inspeção
Realizamos a visita técnica ao Muro de Taipa em 09 de maio de 2011,
no período das 10:00 às 16:00.
O Muro de Taipa já estava com uma estrutura protetiva de madeira
instalada em suas duas elevações e as escavações do terreno interno já
tinham sido iniciadas.
[Ver Pranchas 01-02-03-04]
Fizemos uma prospecção em 4 áreas distintas, com a retirada
provisória dos tapumes de proteção. As áreas podem ser distintas
pela cota longitudinal contida na Prancha 01.
[Ver Pranchas 05-06-07-08-09-10]
Soma-se a esta visita técnica uma inspeção realizada por nossa equipe
em 20 de fevereiro de 2006, cujo laudo foi apresentado para a
Fundação Pró-Memória de Indaiatuba. Temos assim um total de 235
fotos realizadas nas duas visitas.
5. Caracterização e Diagnóstico
O Muro de Taipa de pilão se localiza na Rua Padre Luiz Soriano s.n.,
Vila Ruiz Peres, ao lado da Matriz da Candelária, entre as ruas Pedro
Gonçalves e a Rua XV de Novembro na cidade de Indaiatuba (ponto
central da estrutura se localiza na posição S 23° 05’ 26.73” - W47°
13’ 00.41”).
a) Dimensões gerais:
O Muro de Taipa possui a extensão de aproximadamente 47,20 m,
tem como altura média de 2,00 m. e largura média de 0,55 m.
[Ver Prancha 11]
b) Proteção patrimonial:
O Muro de Taipa é patrimônio tombado pelo município de
Indaiatuba desde 08/03/1999 (Agencamp).
c) Condições de Implantação Urbana:
A estrutura murária de taipa é um antigo muro que hoje configura a
divisa nordeste de um terreno com a rua Padre Luiz Soriano,
delimitado externamente por uma calçada de concreto e,
internamente, pelo piso original do terreno. Nessa área interna
iniciou-se recentemente as escavações para a construção de um
6 – 26
IPR: 45/2011
condomínio vertical denominado Casarão Residence.
[Ver Prancha 12]
d) Caracterização construtiva original:
d.1) Fundação: realizada em taipa de pilão, com largura total de
aproximadamente 0,70 m., sendo que tem uma projeção de até 0,10
além da prumada do muro; há áreas com aplicação de
encamisamento de tijolos de até 5 fiadas;
d.2) Estrutura murária: taipa de pilão com terra, com dois
revestimentos argilosos sobrepostos em algumas áreas, com camadas
apiloadas de aproximadamente 0,07 m. de altura; temos áreas com
revestimentos modernos cimentícios. Em outras áreas temos
estrutura de tijolos maciços, sobretudo da cota longitudinal 0,00 a
6,50 m.;
d.3) Proteção superior no topo: camada de tijolos dispostos em duas
fiadas, no sentido transversal, assentados com argamassa cimentícia.
[Ver Prancha 13]
e) Diagnóstico do Estado de Conservação:
e.1) Estabilidade estrutural: muro se encontra com uma estabilidade
estrutural boa, dentro dos limites das prospecções que tivemos para
avaliar todo o conjunto; os vazios existentes na área tangente ao
calçamento externo se apresentam com riscos elevados de erosão,
devido ao possível acúmulo de água pluvial; há três áreas com
significativa perda da prumada vertical exata;
e.2) Revestimento: os revestimentos do Muro de Taipa se encontram
em estado precário de conservação, com inúmeras lacunas e presença
de argamassas cimentícias, altamente danosas para o equilíbrio
mineral dos substratos superficiais da estrutura;
e.3) Proteção superior: a situação do revestimento superior em tijolos
é crítica e certamente não é a melhor solução, tanto histórica quanto
técnica, para esse tipo de função protetiva; várias peças de tijolos
estão fraturadas ou sem qualquer engaste; a camada superficial dos
tijolos possui uma alta densidade de bolores e manchas negras de
umidade; toda a argamassa de assentamento e de rejuntes está com
alto grau de porosidade, não conseguindo, assim, evitar que a
umidade ascendente atinja a estrutura murária.
[Ver Prancha 14]
6. Intervenções de Conservação e Restauro do Muro de Taipa
a) Fundação:
Com a retirada de todo calçamento externo feito em concreto
será possível abrir uma vala em todo comprimento do muro, essa
vala deverá ter 30 cm de largura por 100 cm de profundidade.
Essa vala será preenchida com solo-cimento no traço 6:1 (terra
7 – 26
IPR: 45/2011
arenosa e cimento) compactado manualmente com pilões de
madeira em camadas de 20cm. Com esse procedimento teremos
construído uma estrutura subterrânea que funcionará como um
contraforte às estruturas de fundação originais do muro, devendo
também em alguns pontos fazer um preenchimento dos vazios
existentes abaixo do muro devido ao carreamento de partículas
por ocorrência de infiltração de água. Este procedimento deverá
ser executado nos 2 lados do muro em todo seu comprimento.
Materiais: 25 m3 de solo arenoso e 45 sacos de cimento
b) Estabilidade estrutural murária:
Com a eliminação dos espaços vazios abaixo do muro e com o
reforço da capacidade mecânica de resistência à compressão do
terreno através do procedimento de compactação, teremos
atingido a primeira condição ideal para a estabilidade do muro. A
segunda condição, trata-se da substituição das alvenarias de tijolos
feitas recentemente para preenchimento de trechos do muro que
caíram, por alvenarias de taipa de pilão com o material solocimento no traço 9:1 (terra arenosa e cimento), repondo dessa
forma as condições de empuxo no sentido longitudinal do muro,
o que gera também condições de estabilidade do mesmo. E por
último, em pequenos trechos de excessiva falta de prumada,
deverá ser feito um corte no muro para retirada do desse trecho
com a imediata reconstrução do mesmo com solo cimento
apiloado entre formas de madeira no traço 9:1 (terra arenosa e
cimento).
Materiais: 15 m3 de solo arenoso e 25 sacos de cimento
c) Argamassas de Revestimento - Rebocos
Neste item deveremos fazer a retirada completa das argamassas
ricas em cimento atualmente aplicadas até atingir a prumada
original do muro nas 2 faces, se possível. O reboco de
acabamento que será aplicado não deverá exceder a espessura de
20mm com uma argamassa plástica de solo cimento no traço :
6:2:1:1,5 ( terra arenosa – cal – cimento – água).
Materiais : 6m3 de solo arenoso – 35 sacos de cal – 10 sacos de
cimento
d) Proteção na área superior do Muro
A proteção de topo nas estruturas de terra são de extrema
importância para sua durabilidade. Assim, indicamos a
substituição completa da inadequada camada de tijolos maciços
por assentamento direto de telhas capa-canal, em duas fileiras,
segundo a tradição de revestimentos superiores de muros
(ANDRADE 1984; VASCONCELLOS 1978); tais telhas deverão
ser assentadas com argamassa de solo cimento no traço 6:1:1,5
(solo arenoso – cimento - água).
Materiais: 3m3 de solo arenoso e 9 sacos de cimento; 800 telhas
tipo colonial (capa-canal) de comprimento mínimo de 48 cm.
8 – 26
IPR: 45/2011
8. Intervenções Emergenciais
Para o Muro de Taipa de Indaiatuba, que se encontra protegido
para as obras de construção no terreno até ser restaurado no
próximo ano, recomendamos as seguintes intervenções em
caráter emergencial:
f) REGULAR – Fazer perfurações no rodapé do tapume externo
para a calcada, com o objetivo de escoamento rápido de água da área
próxima ao muro:
[Prancha 15]
g) REGULAR – recompor o concreto da calçada retirado para as
prospecções assim como recompor os rebocos das áreas de
prospecção (topo e base do Muro), reassentando os tijolos e
completando os rebocos para aplicar novamente a vedação em
madeira protetiva:
g.1) Traço do reboco: 6:1 (solo arenoso e cimento)
g.2) Traço da argamassa de assentamento dos tijolos: 3:1 (solo
arenoso e cimento)
h) REGULAR – desinfestação de formigas existentes na estrutura e
no entorno do Muro de Taipa.
9. Bibliografia e Referências Citadas
ABNT NBR 14653-7: 2009. Avaliação de bens. Parte 7: Bens de
patrimônios históricos e artísticos.
ANDRADE, Antonio L.D. Vale do Paraíba – Sistemas Construtivos.
(Mestrado) São Paulo: Fau-Usp, 1984.
CARBONARA, Giovanni (org.). Trattato di Restauro
Architettonico. Milão: Hoepli, 2003.
CÓIAS, Vitor. Inspecções e ensaios na reabilitação de edifícios.
Lisboa: IST Press, 2006.
CRATERRE-. Construire em terre. Grenoble:
CRATERRE-UNESCO. Conservation – Manual. Paris; Grenoble,
2005.
CURY, Isabelle (org.). Cartas Patrimoniais. Brasília: Edições do
Patrimônio – IPHAN, 2000. Disponível também em
http://www.iphan.gov.br
GOMIDE, T.L.F.; FAGUNDES NETO, J.C. P.; GULLO, M.A.
Engenharia Diagnóstica em Edificações. São Paulo: Pini,
2009-B.
GOMIDE, T.L.F.; FAGUNDES NETO, J.C. P.; GULLO, M.A.
Normas Técnicas para Engenharia Diagnóstica em
Edificações. São Paulo: Pini, 2009-A.
IBAPE. Norma Básica para Perícias de Engenharia. Coord. de
Paula Grandisk. São Paulo: IBAPE, 2007. Disponível em
9 – 26
IPR: 45/2011
http://www.ibape-sp.org.br
IBAPE. Norma de Inspeção Predial. Coord. de Milton Gomes. São
Paulo: IBAPE, 2002. Disponível em http://www.ibape-sp.org.br
ICOMOS. Recomendações para Análise, Conservação e
Restauração Estrutural do Patrimônio Arquitetônico. Trad.
de S. Puccioni e A.Albuquerque. Brasília: IPHAN, 2001.
Disponível também em http://www.iphan.gov.br .
KLÜPPEL, Griselda P. - SANTANA, Mariely Cabral de (coord.).
Manual de Conservação Preventiva para Edificações.
Brasília: Minc, IPHAN, Programa Monumenta, s.d. Disponível
em http://www.monumenta.gov.br .
MANIATIDIS, Vasilios – WALKER, Peter. A review of Rammed
Earth Construction. Bath: University of Bath, 2003.
MILITITSKY, J.; CONSOLI, N.C.; SCHNAID, F. Patologia das
Fundações. São Paulo: Oficina de Textos, 2008.
MINKE, Gernot. Manual de construcción em tierra. Madrid:
Editora fin de siglo, 2001.
OLIVEIRA, Mário M. Tecnologia da Conservação e da
Restauração – Materiais e Estruturas. Salvador: Editora da
UFBA, 2002.
RILEM. Investigative methods for the characterisation of historic
mortars- Part 1: Mineralogical characterisation. Org. de B.
Middendorf , J. J. Hughes, K. Callebaut, G. Baronio e I.
Papayianni. In Materials and Structures 38, Outubro 2005a, pp.
761-769. Disponível em http://www. rilem.net .
RILEM. Investigative methods for the characterisation of historic
mortars- Part 2: Chemical characterisation. Org. de B.
Middendorf , J. J. Hughes, K. Callebaut, G. Baronio e I.
Papayianni. In Materials and Structures 38, Outubro 2005b, pp.
771-780. Disponível em http://www. rilem.net .
TOGNON, Marcos – SALMAR, Eduardo. O restauro da
arquitetura histórica de terra com a super-taipa. Anais do
Terra Brasil 2006. Seminário Internacional de Arquitetura de
Terra no Brasil. Ouro Preto, 2006, 6 p.
VASCONCELLOS, Sylvio. Arquitetura no Brasil – Sistemas
Construtivos. Belo Horizonte: IPHAN; UFMG, 1978
ZEVI, Luca (org.). Il Manuale del Restauro Architettonico. Roma:
Mancosu, 2003.
10. Responsabilidade Técnica
Prof. Dr. Marcos Tognon
Prof. Msc. Eduardo Salmar
Coordenação Científica do I.P.R.
Arquiteto Crea-SP n. 0682342930
Pesquisador de materiais do I.P.R.
Arquiteto Crea-SP n. 060143913
O Patrimônio é uma responsabilidade pública e um direito do cidadão
I.P.R.
10 – 26
IPR: 45/2011
MURO DE TAIPA DE PILÃO
Indaiatuba - SP
PRANCHAS
PRANCHA 01
IPR-UNICAMP: 45/2011 – Desenho Esquemático Arquivo IPR
RUA PEDRO GONÇALVES
47,20m
RUA PADRE
LUIZ SORIANO
39,60 m
19,30 m
12,20 m
6,50 m
0,00 m
MURO DE TAIPA DE PILCÃO – IMPLANTAÇÃO ESQUEMÁTICA
Planimetria geral, sem escala.
Nesta planimetria indicamos os locais das 4 prospecções realizadas na estrutura do
Muro de Taipa e das respectivas avaliações da fundação. Em cinza a casa construída
em taipa de pilão, também patrimônio da cidade de Indaiatuba.
12 – 26
IPR-UNICAMP: 45/2011
PRANCHA 02
IPR-UNICAMP: 45/2011 – Foto Arquivo 04076-2011
MURO DE TAIPA DE PILÃO – ESTRUTURA DE PROTEÇÃO
Vista geral da área externa.
13 – 26
IPR-UNICAMP: 45/2011
PRANCHA 03
IPR-UNICAMP: 45/2011 – Foto Arquivo 04238-2011
MURO DE TAIPA DE PILÃO – ESTRUTURA DE PROTEÇÃO
Vista da área superior.
A estrutura de proteção, instalada pela empresa construtora, tem como objetivo
proteger toda a estrutura do Muro de Taipa de Pilão durante as obras e promover a
sua conservação frente às intempéries e depredação humana até o restauro a ser
executado.
14 – 26
IPR-UNICAMP: 45/2011
PRANCHA 04
IPR-UNICAMP: 45/2011 – Foto Arquivo 04259-2011
MURO DE TAIPA DE PILÃO – SITUAÇÃO ATUAL
Vista da Elevação interna, com obras de escavação em curso.
A proteção do Muro de Taipa de Pilão também protege a área interna, onde foram
realizadas obras de escavação do terreno para a edificação do futuro prédio
residencial. Essas obras contaram com um reforço de solo próximo à fundação do
Muro para evitar desabamentos estruturais e foi realizada sob responsabilidade da
Empresa Construtora.
15 – 26
IPR-UNICAMP: 45/2011
PRANCHA 05
IPR-UNICAMP: 45/2011 – Foto Arquivo 4128-2011
MURO DE TAIPA DE PILÃO – ÁREA DE PROSPECÇÃO COTA 39,60 m.
Detalhe da área de prospecção murária, parte superior.
Podemos notar nessa primeira prospecção murária a presença de dois rebocos
sobrepostos (totalizando 40 mm. de espessura), com a estrutura murária em taipa de
pilão íntegra.
16 – 26
IPR-UNICAMP: 45/2011
PRANCHA 06
IPR-UNICAMP: 45/2011 – Foto Arquivo 04258-2011
MURO DE TAIPA DE PILÃO – ÁREA DE PROSPECÇÃO COTA 39,60 m
Detalhe da área de prospecção murária, parte inferior.
Nesta prospecção inferior, foi possível notar as camadas apiloadas em suas
respectivas densidades apiloadas, e a sobreposição da calçada de concreto deixando
vazios próximos à fundação.
17 – 26
IPR-UNICAMP: 45/2011
PRANCHA 07
IPR-UNICAMP: 45/2011 – Foto Arquivo 04178-2011
MURO DE TAIPA DE PILÃO – ÁREA DE PROSPECÇÃO COTA 39,60 m
Detalhe da área de prospecção murária e da fundação, parte inferior.
Após retirada de área da calçada foi possível avaliar os vazios e as condições da
antiga cota do terreno.
18 – 26
IPR-UNICAMP: 45/2011
PRANCHA 08
IPR-UNICAMP: 45/2011 – Foto Arquivo 04185-2011
MURO DE TAIPA DE PILÃO – ÁREA DE PROSPECÇÃO COTA 19,30 m
Detalhe da área de prospecção da fundação.
Em quase todas as áreas de prospecção da fundação do Muro de Taipa de Pilão
foram encontrados remanescentes de uma estrutura de tijolos com argamassa
cimentícia, provavelmente um trabalho feito de reforço da base desse muro quando
foi executado o calçamento em concreto.
19 – 26
IPR-UNICAMP: 45/2011
PRANCHA 09
IPR-UNICAMP: 45/2011 – Foto Arquivo 04207-2011
MURO DE TAIPA DE PILÃO – ÁREA DE PROSPECÇÃO COTA 12,20 m
Detalhe da área de prospecção da fundação.
Nesta prospecção da fundação encontramos o limite da fundação original do Muro
de Taipa com projeção de 90 mm além da prumada da estrutura murária, fundação
realizada também em taipa de pilão.
20 – 26
IPR-UNICAMP: 45/2011
PRANCHA 10
IPR-UNICAMP: 45/2011 – Foto Arquivo 4213-2011
MURO DE TAIPA DE PILÃO – ÁREA DE PROSPECÇÃO COTA 6,50 m
Detalhe da área de prospecção da fundação.
Na região do antigo portão existente entre a cota 0,00 e 6,50 encontramos uma área
com denso reforço de fundação e mesmo de vedação composta por tijolos.
21 – 26
IPR-UNICAMP: 45/2011
PRANCHA 11
IPR-UNICAMP: 45/2011 – Foto Arquivo 09524-2006
MURO DE TAIPA DE PILÃO – REGISTRO DE 2006
Vista geral do Muro na rua Padre Luiz Soriano.
22 – 26
IPR-UNICAMP: 45/2011
PRANCHA 12
IPR-UNICAMP: 45/2011 – Foto Arquivo 09529-2006
MURO DE TAIPA DE PILÃO – ELEVAÇÃO INTERNA EM 2006
Vista geral do Muro e as janelas de prospecção existentes.
23 – 26
IPR-UNICAMP: 45/2011
PRANCHA 13
IPR-UNICAMP: 45/2011 – Foto Arquivo 04089-2011
MURO DE TAIPA DE PILÃO – ACABAMENTO NA ÁREA SUPERIOR
Vista do arco ogival entre duas abóbadas com nervaturas cruzadas.
24 – 26
IPR-UNICAMP: 45/2011
PRANCHA 14
IPR-UNICAMP: 45/2011 – Foto Arquivo 09520-2006
MURO DE TAIPA DE PILÃO – ACABAMENTO NA PARTE SUPERIOR EM 2006
Detalhe do assentamento de tijolos.
Já em 2006 a camada de tijolos introduzida no topo do Muro de Taipa de Pilão se
encontrava depreciada e com acúmulo de bolor e manchas devido à porosidade
desse material, e, colocando em risco a estrurura de terra histórico sobretudo em
relação à chuva. Isso demonstra a incompatibilidade dessa solução, provavelmente .
25 – 26
IPR-UNICAMP: 45/2011
PRANCHA 015
IPR-UNICAMP: 45/2011 – Foto Arquivo 04149-2011
MURO DE TAIPA DE PILÃO – ÁREA ENTRE O TAPUME E PROTEÇÃO DO MURO
Detalhe da vedação inferior do tapume.
26 – 26
IPR-UNICAMP: 45/2011

Documentos relacionados