Ácido Úrico
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Ácido Úrico
Código: PROBIO-0008-1 Procedimentos Técnicos Versão: 1 Pág: 1/3 TÍTULO: Ácido Úrico ELABORADO POR NOME FUNÇÃO Dr. Ivo Fernandes Gerente da Qualidade ASSINATURA 20/09/2009 Dr. Renato de Diretor Técnico Lacerda Dr. Jose Carlos APROVADO POR Diretor Executivo dos Santos HISTÓRICO DAS REVISÕES Versão Revisado por Data Assinatura Aprovado por DE ACORDO Versão 1 Responsável Ivo REVALIDAÇÃO ANUAL Data Versão 10/10/2013 DATA Responsável 20/09/2009 20/09/2009 Data Assinatura Data 1. NOME E SINONÍMIAS ÁCIDO ÚRICO SÉRICO UA/AUURM/AUUR 2. PRINCÍPIO DO TESTE O ácido úrico é determinado de acordo com as seguintes reações: Uricase Ácido úrico + O2 + 2H2O Alantoína + CO2 + H2O2 Peroxidase 2H2O2 + TOOS* + 4-amino-fenazona Corante de diimino-quinona + 4H2O A intensidade da cor vermelha formada é diretamente proporcional à concentração do ácido úrico na amostra. *TOOS = N- etil-N-(2- hidroxi- 3 sulfopropril) 3- metilanilina. Reação Ponto final 545 nm. 3. SIGNIFICADO CLÍNICO Entre as etiologias mais comuns da hiperuricemia, estão a falência renal, a cetoacidose, o excesso de lactato e o uso de diuréticos. A hiperuricemia também tem uma relação positiva na hiperlipidemia, obesidade, arteriosclerose, diabete mellitus, hipertensão e exercício. A ingestão de alimentos ricos em purinas, i.e., carnes, vísceras, vegetais, leguminosas e trigo, causam uma hiperuricemia média bem como um aumento significativo da excreção urinária de urato. A gota é uma desordem do metabolismo das purinas ou da excreção renal do ácido úrico caracterizada por: hiperuricemia; precipitação do urato imunossódico com uma predisposição especial para as articulações e cartilagens periarticulares, ossos, bursa e tecidos subcutâneos; ataques clínicos recorrentes de artrite que respondem tipicamente à colchicina ou agentes antiinflamatórios não esteróides; nefropatia e freqüentemente nefrolitíase. A hiperuricemia ocorre também em pacientes com leucemia, linfoma, macroglobulinemia, policitemia, mieloma múltiplos e vários outros neoplasmas disseminados devido à produção e catabolismo aumentado das nucleoproteínas. As causas de hipouricemia são poucas: nos defeitos de reabsorção tubular congênito como na Síndrome de Fanconi, na Doença de Wilson; em associação com distúrbios malignos como na Doença de Hodgkin e carcinoma broncogênico. Código: PROBIO-0008-1 Procedimentos Técnicos Versão: 1 Pág: 2/3 TÍTULO: Ácido Úrico 4. COLETA E TRATAMENTO DA AMOSTRA 4.1. Tipos de amostra: soro, urina (colhida em intervalo de 24 horas), plasma heparinizado ou tratado com EDTA; 4.2. Volume mínimo para análise: 1 mL; 4.3. Rejeição de amostras: soro: amostras lipêmicas e intensamente hemolisadas; 4.4. Condições de acondicionamento: o analito é estável 3 dias entre 2 – 8º C e 6 meses a 20º C negativos; 4.5. Tratamento e pré-tratamento da amostra: soro: centrifugar a amostra colhida em tubo seco a 3000rpm por 10 min. Urina: Proceder ao ensaio o mais rápido possível evitando assim a refrigeração da amostra. Amostras que apresentam precipitados devem ser centrifugadas antes da realização do ensaio. Homogeneizar, diluir 1:10 com água destilada. Multiplicar o resultado obtido por 10; 4.6. Preparo do paciente: recomenda-se jejum mínimo de 4 horas. 5. MATERIAL REQUERIDO - Analisador bioquímico Advia 1650; - Centrífuga; - Pipetas. 6. REAGENTES R1 e R2 - Estabilidade: até a data indicada no rótulo a 2-8ºC, depois de aberto 22 dias no compartimento refrigerado do equipamento. Pronto para o uso. 7. PROCEDIMENTO DETALHADO Seguir as instruções específicas para o Advia. 8. CÁLCULO/LIBERAÇÃO DOS RESULTADOS O Equipamento já emite a concentração na unidade programada (mg/dl). - Ácido úrico (mg/dl) x volume urinário (ml); - Urina (mg/24 horas) = 100. 9. CONTROLE DE QUALIDADE Vide plano do setor. 10. INTERVALO DE REFERÊNCIA Homens: 3,4 – 7,0 mg/dl; Mulheres: 2,4 – 5,7mg/dl. Urina da manhã: 37 - 92 mg/dl; Urina de 24horas: 200-1000 mg/24h. 11. INTERVALO CRÍTICO Soro: > mg/dl. 12. CONFIABILIDADE ANALÍTICA Código: PROBIO-0008-1 Procedimentos Técnicos Versão: 1 Pág: 3/3 TÍTULO: Ácido Úrico A reação é linear de 0 a 20 mg/dl (urina 0 a 180 mg/dl). 13. INTERFERENTES Observa-se elevação na concentração sérica de ácido úrico secundária à interferência do ácido ascórbico, cafeína e teofilina. Várias drogas afetam a excreção de ácido úrico, incluindo aspirina e outros antinflamatórios, contrastes empregados em radiologia, vitamina C e warfarin. O uso de diuréticos reduz a excreção de ácido úrico. 14. INTERVENÇÕES N/A. 15. BIBLIOGRAFIA rd 1. Greiling H, Gressner AM, eds. Lehrbuch der Klinischen Chemie und Pathobiochemie,3 ed. Stuttgart/ New York: Schauttauer Verlag; 2. Burtis CA, Ashwood ER. Tietz Textbook of Clinical Chemistry, Philadelphia: Saunders Company,2111; 3. Duncan PH, Gochman N, Cooper T, Smith E, Sayse D. Clin Chem 1982; 28: 284-290; 4. Kabasakatian P, Kaliney S, Westcott A. Clin Chem; 19: 522; 5. Trinder P. Ann Clin Biochem 1969; 6: 2; 6. Trivedi RC, Rebar L, Berta E, Stong L. Clin Chem 24: 1908; 7. Westgard JO, Barry PL, Hunt MR. Clin Chem 27: 493-501; 8. Kaplan A. Lawrence, Pesce J. Amadeo, eds. Editorial Médica Panamericana S.A., 1990.
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