Lição 7 - A sabedoria de Abigail e a justiça de Deus

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Lição 7 - A sabedoria de Abigail e a justiça de Deus
Lição 7 - A sabedoria de Abigail e a justiça de Deus
Comentarista: Pastor Dr. Abner de Cássio Ferreira
TEXTO AUREO
“Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem”. Rm 12.21
VERDADE APLICADA
O poder contagiante da gentileza aliado a força de um coração bondoso pode
desarmar o mais perverso dos homens.
OBJETIVOS DA LIÇÃO
► Ensinar que a ira pode nos tornar insanos, e nos levar a uma ação descontrolada e
covarde;
► Explicar que fazer justiça com as próprias mãos é uma atitude anticristã;
► Mostrar que Deus ainda usa pessoas cheias de Sua graça para nos falar ao coração.
TEXTOS DE REFERÊNCIA
ISm 25.10 - E Nabal respondeu aos criados de Davi, e disse: Quem é Davi, e quem é
o filho de Jessé? Muitos servos há hoje, que fogem ao seu senhor.
ISm 25.11 - Tornaria eu, pois, o meu pão, e a minha água, e a carne das minhas
reses que degolei para os meus tosquiadores, e o daria a homens que eu não sei
donde vêm?
ISm 25.12 - Então os moços de Davi puseram-se a caminho e voltaram, e chegando,
lhe anunciaram tudo conforme a todas estas palavras.
ISm 25.13 - Por isso disse Davi aos seus homens: Cada um cinja a sua espada. E
cada um cingiu a sua espada, e cingiu também Davi a sua; e subiram após Davi uns
quatrocentos homens, e duzentos ficaram com a bagagem.
Durante a estadia anterior de Davi em Maom (23:24ss), região adjacente ao Carmelo,
seus homens haviam servido de muro de proteção para os rebanhos de Nabal e para
os que cuidavam de seus animais. Nabal era um homem muito rico, porém nada
generoso. Quando Davi retornou às cercanias das terras de Nabal, era tempo da
tosquia, um acontecimento festivo (2Sm 13:23) que ocorria toda primavera e no
começo do outono. Davi tinha esperanças de que Nabal o recompensasse e a seus
homens por seus serviços, pois certamente mereceriam alguma coisa por terem
protegido as ovelhas e cabras de Nabal dos ladrões que costumavam aparecer no
tempo de tosquia.
A expectativa de Davi era lógica. Qualquer homem com três mil ovelhas e mil cabras
poderia dar alguns animais para alimentar seiscentos homens que havia arriscado a
própria vida para guardar parte de sua riqueza. Sem dúvida, por um a simples
questão de cortesia, Nabal deveria convidar Davi e seus homens a partilhar de sua
comida numa ocasião festiva em que a hospitalidade era a ordem do dia. Alimentar
seiscentos homens no deserto não seria um a tarefa simples, de modo que Davi
enviou dez de seus rapazes para explicar a situação e pedir que fossem convidados
para a festa. Nabal recusou-se a ouvir.
Nabal é descrito como um homem de caráter "duro e maligno" (1Sm 25:3). Era da
tribo de Judá e da família de Calebe, um dos dois espias que haviam insistido para
que Israel entrasse na terra prometida (Nm 13-14; Js 14:6, 7). No entanto, o nome
Calebe também significa "um cão", de modo que talvez o escritor desejasse, ainda,
transmitir esse sentido. Esse homem era como um animal obstinado e maldoso do
qual ninguém poderia aproximar-se com segurança (1Sm 25:17). Um de seus servos,
bem como a própria esposa, o chamaram de "filho de Belial", dizendo que "a loucura
[estava] com ele" (vv. 17, 25). O termo hebraico beliyaal significa "indignidade" e, no
Antigo Testamento, refere-se a pessoas que transgrediam a lei deliberadamente e que
desprezavam aqueles que eram bons (ver Dt 13:13; Jz 19:22; 20:13; 1Sm 2:12). No
Novo Testamento, o termo refere-se a Satanás (2Co 6:15).
Quando os jovens explicaram-lhe educadamente a situação, Nabal insultou-os. O
termo hebraico descreve o guincho de uma ave de rapina ao atacar a presa. E usado
para retratar os homens famintos de Saul ao atacar os despojos e abater os animais
(1Sm 14:32; 15:19). Suas palavras são registradas em 1 Samuel 25:10, 11 e, sem
dúvida, revelam o coração de um homem egoísta, arrogante e rebelde. Abigail
reconheceu Davi como rei (vv. 28 e 30) e o chamou de "meu senhor", mas Nabal
comparou Davi a um servo rebelde que abandonou seu senhor (v. 10)! Por certo,
Nabal era um simpatizante de Saul e não de Davi, outra evidência de que, ao
contrário de sua esposa, seu coração não tinha lugar para as coisas espirituais. Ao
observar os pronomes pessoais no versículo 11, pode-se reconhecer de imediato seu
orgulho e presunção. Nabal sequer deu crédito a Deus por enriquecê-lo.
Os jovens relataram a resposta de Nabal a Davi que, no mesmo instante, se irou e
jurou vingança contra ele. Davi foi capaz de perdoar Saul, que desejava matá-lo, mas
não pôde perdoar Nabal, que se recusou a alimentá-lo e a seus homens. Nabal era
ingrato e egoísta, mas esses não eram crimes capitais; Saul era invejoso e estava
obcecado com o desejo de matar um homem inocente. Davi deixou-se controlar por
sua ira e não parou a fim de consultar o Senhor, mas se apressou em satisfazer sua
sede de vingança. Se Davi tivesse levado a cabo o que intentava, teria cometido um
pecado terrível e causado grande estrago em seu caráter e em sua carreira, mas, em
sua misericórdia, o Senhor o deteve.
Os servos do Senhor devem manter-se vigilantes em todo o tempo, para que o
inimigo não os ataque de surpresa nem os domine. "Sede sóbrios e vigilantes. O
diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém
para devorar" (1Pe 5:8). Davi era um homem piedoso e um líder competente, mas
até os melhores homens são, na melhor das hipóteses, apenas seres humanos.
Fonte: Comentário Warren W. Wiersbe
Introdução
Davi é informado que Nabal estava tosquiando as ovelhas, isso significava que uma
parte do lucro seria dividida entre aqueles que protegiam seu campo. Ele envia dez de
seus moços a falar em seu nome com Nabal, que o ignora e se omite em
recompensá-lo. Davi é informado e vem para matá-lo, mas é contido por Abigail,
mulher de Nabal. Nesta lição, analisaremos essa nova fase da vida de Davi, e como
ele é impedido de sujar as mãos de sangue inocente pela sabedoria de Abigail.
OBJETIVO
► Ensinar que a ira pode nos tornar insanos, e nos levar a uma ação descontrolada e
covarde;
1. Davi, o protetor de Nabal
Ainda fugitivo, todavia, já com um exército de proscritos treinados em uma caverna,
Davi se torna uma espécie de segurança patrimonial juntamente com seus homens.
Saul ainda era rei, e Davi junto a seus homens lutavam contra as várias tribos no
deserto de Parã. Nesse tempo, Davi estava por trás das cenas, e, em troca de
alimento, ele e seu bando protegia os pastores dos ataques selvagens contra seus
rebanhos e suas aldeias. Veiamos como era naquele tempo.
1.1. Protegendo rebanhos
“Aqueles homens têm-nos sido muito bons, e nunca fomos agravados por eles, e nada
nos faltou em todos os dias que convivemos com eles quando estavam no campo. De
muro em ledor nos serviram, assim de dia como de noite, todos os dias que andamos
com eles apascentando as ovelhas” (ISm 25. 15.16). Segundo o costume da época,
quando havia uma tosquia de ovelhas, era comum que o proprietário dos animais
separasse uma parte do lucro e repassasse para os protetores de seu rebanho. Era
um modo de mostrar gratidão e reconhecimento, embora não houvesse nada
formalizado que obrigasse o pagamento. Davi e seus homens davam proteção aos
pastores de Nabal, homem muito rico, contudo a mesquinhez de Nabal não o deixava
pagar pela proteção. Ele era avaro e a avareza é considerada uma idolatria, é o
desejo demasiado de adquirir e acumular riquezas (Cl 3.5; Ef 5.3-5).
Nosso mundo está cheio de pessoas da estirpe de Nabal. Pessoas que vive
plenamente a lei da selva, onde cada um deve se virar e lutar pelo que é seu. Pessoas
que consideram proprietárias de tudo: “minha, carreira, meus sonhos,
minhas coisas'’; pessoas que acreditam que tudo tem que ser de seu jeito, de seu
agrado e de acordo com sua agenda. Nabal em aquele tipo de pessoa que jamais
evitou que alguém se irritasse com ele, que conseguia estragar qualquer
relacionamento, que, embora, muito rico e abastado, viveu para justificar seu nome,
que em hebraico significa: “tolo”. Para Nabal a pior coisa que existia, era ter que
dividir algo com alguém, mesmo que esse alguém merecesse.
1.2. A grosseria de um homem rico
Embora fosse descendente de Calebe, Nabal nada tinha do espírito daquele herói. Ele
possuía grande riqueza, mas tinha pouco juízo. Ele simplesmente ignorou o trabalho
de Davi e seus homens, e não ficava bem que o rico criador de ovelhas obtivesse
todas as vantagens e deixasse de fazer retribuição e, pior que isso, rematasse a
injustiça com um gesto tão grosseiro. Até mesmo seus pastores foram muito claros
quanto ao benefício que Davi e seus homens lhes haviam feito (ISm 25.7,15,16). Sua
grosseria e atitudes de menosprezo justificaram a opinião que a respeito dele tinham
todos aqueles que o conheciam mais de perto. Em resposta, Davi toma a espada para
vingar o insulto, uma atitude totalmente aquém daquele que foi chamado para
empunhar a espada cm defesa dos fracos. Devemos ter o cuidado de não sermos
contagiados pela ira. Ela pode nos tomar insanos, e nos levar a uma ação
descontrolada e covarde. Por um momento, Davi esqueceu a unção e deu lugar a ira.
Cuidemos para não cair no laço da ira!(Mt 5.22).
1.3. Justiça com as próprias mãos
Davi é informado por seus mensageiros que Nabal ridiculariza seus préstimos e, ainda
por cima, ignora-o, fingindo que nunca ouviu falar dele, comparando seus homens
com escravos fugidos e vagabundos. He não precisou ouvir duas vezes. Juntou
quatrocentos homens e partiu ao encontro de Nabal dizendo: “Assim faça Deus aos
inimigos de Davi, e outro tanto, se eu deixar até amanhã de tudo o que tem, até
mesmo um menino”, (ISm 25.22). Davi perdeu o controle, ele tem quatrocentos
homens para acabar com apenas um, e ainda sentenciar todos os outros inocentes
que por lá estão. Aquele modelo magistral de paciência, que se recusava a revidar e
contra-atacar Saul, desapareceu de repente. Davi estava cego, louco e totalmente
fora de controle (Pv 14.17; 7.8,9). Amados! Não estamos falando de uma pessoa
qualquer, estamos falando de Davi. Precisamos compreender que, mesmo com unção
e um coração segundo Deus, ainda somos falíveis. Precisamos pensar antes de agir, e
jamais permitir que o ódio governe nossos corações.
OBJETIVO
► Explicar que fazer justiça com as próprias mãos é uma atitude anticristã;
2. Alimentando a ira de um rei ferido
É importante salientar como somos tão oscilantes em determinadas etapas de nossas
vidas. Aquele mesmo Davi que nos ensina a preciosa lição de não revidar ao ataque
inimigo, de deixar que Deus execute a justiça e que aprendeu a esperar no Senhor,
agora está com quatrocentos homens armados de espada para matar um homem
armado apenas com a insensatez (Pv 14.7a). Afinal, quem era realmente o insensato?
2.1. Abigail, uma pérola em meio ao deserto
Nabal foi um homem que jamais se importou com o que estava a sua volta, ele vivia
para agradar a si mesmo, o que proporcionava aos seus ter de viver tapando as
brechas de sua insensatez. Porém sua esposa Abgail era o oposto. Nabal era duro e
maligno em suas atitudes, Abigail era bela e inteligente, de decisões sensatas (ISm
25.3). Eles possuíam temperamentos e comportamentos totalmente avessos. Abigail
não possuía somente beleza, tinha cérebro. A maior fortuna de Nabal não era suas
posses, mas Abigail, uma pérola rara que brilhava em meio ao lamaçal da péssima
índole do marido (Pv 18.22). Abigail não era uma pessoa governada por suas
emoções, mas por pensamentos lógicos, uma mulher que sabia a hora de agir e a
maneira correta de agir, que conhecia muito bem seu marido, e também sua posição
como mulher.
2.2. A atitude de uma mulher Sábia
Quem era o líder da casa? Nabal. Mas a quem os servos buscam para solucionar o
conflito, a quem recorrem? Abigail. E por quê? Porque Nabal era inacessível. Ela
conhece bem seu marido, sabe de suas limitações e fraquezas, porém, com muita
graça não o critica, e ainda o protege. Que mulher sábia! Ela se apressa, sabe que os
minutos são preciosos. Seu lado prático de sabedoria já lhe diz o que fazer e o que
dizer, ela toma consigo um banquete e ao chegar diante de Davi se prostra dizendo:
“Ah! Meu senhor, caia a culpa sobre mim... não vi os moços de meu senhor que
enviaste” (ISm 25.24a; 25b). Abigail, além de não omitir as atitudes de seu marido,
porque todos o conheciam, tomou sobre si o peso de sua insensatez. Em um tempo
em que as pessoas se divorciam por incompatibilidades, e por nada se desfaz um
matrimônio, eis uma lição de graça e sabedoria.
2.3. Para cada Davi, existe uma Abigail
Todo o desconforto gerado entre Nabal e Davi ocorreu por causa de alimento. Era o
dia do banquete; Davi e seus homens estão famintos, mas são tratados como pessoas
sem qualquer vínculo com o rico fazendeiro. Abigail sabe muito bem que a única coisa
que faz mais barulho que a cavalgadura dos soldados de Davi, é o estômago deles.
Então, o que ela porta consigo além de beleza? Sabedoria e humildade. Ao prostrar-se
diante de Davi ela chama a si mesma de serva seis vezes, e oito vezes chamou a Davi
de “meu senhor” (ISm 25.24-31). Davi tem uma espada desembainhada, está prestes
a sujar as mãos de sangue inocente, mas Abigail sabiamente o impede e ainda o
recorda que futuramente será o rei de Israel (ISm 25.31). Essa é uma bela revelação
sobre os instrumentos que Deus usa para nos livrar dos maus caminhos, que entram
em nossas vidas, exercendo ministérios influenciados pelo Espírito Santo para nos
frear. Falando ao nosso coração, detendo-nos da corrida louca do egoísmo.
Como Deus tem caminhos tão avessos aos nossos! De onde ninguém esperava, surge
rima mulher com uma mensagem profética exatamente na hora em que Davi
colocaria tudo a perder, manchando suas mãos com sangue inocente. Se Abigail não
estivesse ali, Davi certamente teria exterminado não somente Nabal, mas todo seu
povo. Que maravilha saber que Deus envia pessoas tão inesperadas com uma
mensagem do alto para redirecionar nossas vidas e nos impedir de errar.
OBJETIVO
► Mostrar que Deus ainda usa pessoas cheias de Sua graça para nos falar ao coração.
3. Lições que devemos aprender
Abigail defendeu bravamente seu marido, colocando-se entre ele e a morte. Resolveu
o problema sem que ele soubesse, pois o insensato estava tão bêbedo que ela não lhe
pôde contar o que aconteceu. Mas, pela manhã, quando sóbrio, ao saber do ocorrido,
teve literalmente um derrame, e aproximadamente dez dias depois, o Senhor o feriu
(ISm 25. 36-38). Vejamos algumas lições desse epsódio.
3.1. Davi aprendeu que a vingança pertence a Deus
Por mais que sejamos afrontados, não é uma atitude cristã tomar a espada e vingar o
insulto. Despertado pelas sábias palavras de Abigail, Davi compreende que Deus o
está livrando de ser tão insensato quanto Nabal (ISm 25. 32-34). E logo após a morte
de Nabal, pôde afirmar: “Bendito seja o Senhor, que pleiteou o pleito da minha
afronta da mão de Nabal, e deteve a seu servo do mal, fazendo o Senhor tornai' o
mal sobre a sua cabeça.” (ISm 25.39). Davi aprendeu que Deus sabe fazer justiça a
seus escolhidos, e nós aprendemos que uma decisão baseada na ira poderá manchar
para sempre a linda história que Deus está escrevendo sobre nós.
3.2. Aprendendo com Abigail
O que mais nos lastima é a ausência de atitude de algumas pessoas em relação aos
conflitos que lhes surgem. Abigail nos ensina que, antes de tomar qualquer atitude,
devemos observar o quadro da situação por inteiro. Ela examinou os dois lados,
compreendeu a insensatez de seu marido e foi capaz de conter a ira de Davi. Ela foi
direto ao alvo. Eles estavam com fome, não adiantava argumentar, chorar ou orar.
Então ela levou comida. Ela tinha que resolver, não podia esperar pelo marido, então
agiu. O que Deus espera de nós em momentos como esse? Apenas uma atitude e
nada mais (Ec 11.4).
3.3. Davi se casa com Abigail
O que parecia uma tragédia terminou de forma feliz tanto para Davi quanto para
Abigail. Nabal morreu de um ataque apoplético, provocado por sua devassidão e ira.
Desse modo, Davi manda buscar a Abigail e a toma como esposa, reconhecendo não
somente seus feitos e suas qualidades, mas acima de tudo grato a quem tanto devia.
E, ela, graciosa e humilde, aceitou, declarando-se indigna. O versículo 35 é a resposta
do Senhor a todos os que nEle se refugiam, e assim cada um se casa com Ele, depois
que o primeiro marido morre. Em um momento Abigail simboliza o Espírito Santo, que
desce até nós para nos impedir de tomar atitudes drásticas. Em outro, Abigail
representa a vida do pecador casado com insensatez.
A intercessão de Abigail por Nabal diante do rei, muito nos lembra o que fez nosso
Senhor por nós. Ele enfrentou a morte por nós, e alcançou para cada um de nós o
favor do Pai Abigail não implora por justiça, mas par perdão, aceitando uma culpa que
nunca foi sua. As palavras de Abigail derretem o gelado coração de Davi, e quem mais
teria palavras capazes de fazer o nosso coração falando conosco pelo caminho? (Lc
24.32b). Do mesmo modo que Abigail se ofereceu para ser punida pelos pecados de
Nabal, Cristo o fez por nós. Abigail desviou a ira de Davi, e Cristo não fez o mesmo
por nós, desviando a ira de Deus?
Conclusão
É muito confortante saber que, mesmo em momentos como este, o mal domina as
nossas mentes como dominou a de Davi, Deus é capaz de enviar alguém da qualidade
e sabedoria de Abigail para falar ao nosso coração como fez com seu ungido. Abigail
nos lembra muito ao Senhor a quem servimos. Pois quem seria capaz de assumir a
culpa por algo que não fez, arriscar a vida por alguém que jamais reconheceu seu
valor? Quem, senão Cristo?
QUESTIONÁRIO
1. Por que Davi resolve exterminar Nabal?
R. Por causa de sua insensatez e injustiça para com ele e seus homens.
2. O que significa o nome Nabal?
R. Insensato, tolo.
3. Como se chamava a mulher de Nabal?
R. Abigail.
4. Que tipo de lição aprendemos com Abigail?
R. Que devemos nos tomar pessoas de atitudes.
5. A quem Abigail se assemelha em suas atitudes?
R. Ao Senhor Jesus.
REFERÊCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Editora Betel 4º Trimestre de 2013, ano 23 nº 89 – Jovens e Adultos - “Dominical”
Professor - Davi, a lâmpada de Israel - A incrível história de um rei segundo o coração
de Deus