GRANDES ACONTECIMENTOS DA HISTÓRIA DA TERRA
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GRANDES ACONTECIMENTOS DA HISTÓRIA DA TERRA
GEOLOGIA GRANDES ACONTECIMENTOS DA HISTÓRIA DA TERRA 1 2 Eon Era Perí Período Ediacarian Neoproterozóico Pré-câmbrico Proterozóico Mesoproterozóico Cryogenian Tonian Stenian Ectasian Calymmian Statherian Paleoproterozóico Orosirian Rhyacian Saderian Idade (M.a) 542 630 Tabela Cronoestratigráfica 850 1000 1200 1400 1600 1800 2050 2300 2500 Neoarcaico 2800 Arcaico Mesoarcaico 3200 Paleoarcaico 3600 Eoarcaico Paleozóico O Limite Inferior é desconhecido 3 Pré-Câmbrico O Pré-Câmbrico, que decorreu entre os 4600 aos 570 M.a., e que se divide em 2 períodos, o Arcaico (4600 aos 3800 M.a.) e o Proterozóico (2500 aos 570 M.a.), no que teve origem a formação dos mares primitivos e a formação de várias cadeias montanhosas. Na fauna e flora edicariana surgiram os primeiros sinais de vida, os seres unicelulares e depois aparecem os organismos fotossintéticos e os seres pluricelulares marinhos. 4 A fauna de Ediacara Ediacara é o nome de uma região da Austrália onde ocorrem os mais antigos fósseis de metazoários, aqueles com células organizadas em tecidos e órgãos. Por isso, esta ocorrência fóssil está entre as mais importantes do mundo. Por tratar-se apenas de impressões nas rochas, pois estes animais não tinham partes duras tais como conchas ou placas mineralizadas, o estudo da sua morfologia é bastante difícil e, mesmo nos tempos actuais, os paleontólogos não conseguem determinar as afinidades biológicas de alguns destes fósseis. Para ilustrar esta dificuldade, há o caso de um pesquisador estudioso desta fauna que acredita que alguns destes fósseis foram produzidos por restos de líquenes. Estes fósseis são encontrados em rochas formadas em ambiente marinho, preservados sob arenitos relacionadas a eventos catastróficos como tempestades e precipitação de cinzas vulcânicas. 5 FAUNA DE EDIACARA 6 Amostra nº 01 Filo Cnidaria Nome: Cyclomedusa radiata Idade: Pré-câmbrico (aprox. 600 M.a.) Procedência: Morros de Ediacara, Austrália Amostra nº 02 Nome: Parvancorina minchami Idade: Pré-câmbrico (aprox. 600 M.a.) impressão de um crustáceo? primitivo. Procedência: Morros de Ediacara, Austrália Amostra nº 03 Nome: Spriggina floundersi, Idade: Pré-câmbrico (aprox. 600 M.a.) molde externo de um poliqueta (anelídeo) Procedência: Morros de Ediacara, Austrália Amostra n° 4 Nome: Dickinsonia costata Idade: Pré-câmbrico (aprox. 600 M.a.) impressão de um anelídeo, Procedência: Morros de Ediacara, Austrália 7 A fauna de Ediacara 8 9 Estromatólitos (algas azuis) 10 Estromatólito 11 ACRITARCOS (Austrália) 12 Eon Era Perí Período Época Lopingiano Pérmico Guadalupiano Cisuraliano Pensilvaniano Mississipiano Carbónico Superior Médio Inferior Superior Médio Inferior Paleozóico Fanerozóico Superior Devónico Médio Inferior Pridoliano Silúrico Ludlowiano Wenlockviano Llandoveriano Superior Ordovícico Médio Inferior Furongiano Câmbrico Médio Inferior Idade (M.a) 251.0 ± 0.4 260.4 ± 0.7 270.6 ± 0.7 299.0 ± 0.8 306.5 ± 1.0 Tabela Cronoestratigráfica 311.7 ± 1.1 318.1 ± 1.3 326.4 ± 1.6 345.3 ± 2.1 359.2 ± 2.5 385.3 ± 2.7 397.5 ± 2.7 416.0 ± 2.8 418.7 ± 2.8 429.9 ± 2.5 428.2 ± 2.3 443.7 ± 1.5 460.9 ± 1.6 Mesozóico 471.8 ± 1.6 488.3 ± 1.7 501.0 ± 2.0 513.0 ± 2.0 13 CÂMBRICO O período Câmbrico é o posterior ao Pré-câmbrico. Ocupa dos 570 até 505 milhões de anos. Foram estudados os terrenos do Câmbrico pela primeira vez numa região de Gales, denominada de Cambria, daí o nome dado a este período. No período Câmbrico aconteceu algo muito estranho. De repente, todos os tipos de animais desenvolveram conchas duras. Talvez porque os sais da água do mar lhes permitiram absorver substâncias químicas e acumular camadas duras na pele. As conchas duras fossilizam-se melhor que os corpos macios, pelo que as rochas deste tempo estão cheias com fósseis. Este evento de há 570 milhões de anos atrás marca o começo deste período. Anomalocaris canadensis (proto-artropede) 14 Dados do Artrópode: Nome: Anomalocaris Nome Científico: Anomalocaris canadensis, Anomalocaris saron, Laggania cambria, Amplectobelua symbrachiata Época: Câmbrico Local onde viveu: Oceanos Tamanho: 70 centímetros de comprimento Peso: Cerca de 5 quilos Alimentação: Carnívora O Anomalocaris cujo o significado do nome é "camarão anómalo", porque os primeiros achados fósseis desse animal foram apêndices de seu corpo em 1892, e foi descrito por Whiteaves como camarões, pois os mesmos seriam "muito parecidos". Mas em 1979 Dennis Briggs reconheceu que aquele achado não era um corpo de camarão e sim uma parte do corpo de um enorme artrópode, que seria achado nas mesmas rochas de onde viera o primeiro. Actualmente são conhecidas três espécies de Anomalocaridae: Anomalocaris, Laggania, e Amplectobelua, porém recentes descobertas sugerem a criação de novos grupos e classes para agrupar novas espécies encontradas. Esses enormes artrópodes viveram em quase todo planeta, foram um dos maiores e mais temíveis predadores de sua época e continuaram a aterrorizar os mares por milhões anos, comendo todos os outros seres pequenos que pudesse agarrar, porém alguns Anomalocarídeos apresentavam características de alimentação a base de plâncton, alguns desses incríveis seres podiam atingir 70 centímetros, sendo considerados gigantes para sua época. 15 1 16 17 Gogia spiralis 18 Wiwaxia Hallucigenia 19 Marrella Marrella Splendens 20 Marrella 21 Sidneyia inexpectans 22 A fauna de Burgess Canadá 23 24 ORDOVÍCICO O período Ordovícico, Ordovícico ou Ordovicense durou dos 504 M.a. até aos 438 M.a.. Durante este tempo não havia nenhuma vida no continente, mas nos mares foram-se desenvolvendo seres de todo o tipo. Os grupos animais mais importantes no período Câmbrico continuaram a evoluir no Ordovícico. As trilobites e os moluscos tiveram um sucesso especial, existindo formas muito variadas. O nautilídeos apareceram neste período. Eles assemelham-se a lulas embrulhadas numa concha espiral ou em forma de chifre. Eles tiveram muito êxito e continuam a existir na actualidade. O calcicordados são outros fósseis fascinantes. Eles estavam relacionados com as estrelas do mar e as “íris” do mar actual. As “íris” do mar assemelham-se a uma estrela do mar mas com caule. Usam as ventosas dos tentáculos para apanhar a comida que passa flutuando. Alguns cientistas acreditam que os calcicordados se tornaram os primeiros animais com espinha dorsal. Os calcicordados consistem num corpo com uma boca pequena e tentáculos no fim, e uma cauda no outro extremo que o animal usava para se impulsionar pelo leito marinho. Se nós pensamos que a cauda é a espinha dorsal, estes minúsculos animais assemelhavam-se aos peixes primitivos que não tinham nem mandíbulas nem barbatanas. Fósseis chamados graptólitos são usados para datar as rochas do Ordovícico. As rochas que contam a história deste período foram estudadas pela primeira vez em Gales. Este período deve seu nome a uma tribo que morava antigamente nesta região de Gales, os ordóvices. Naturalmente, esta tribo viveu milhões de anos depois do período que a que deu o nome. 25 26 27 Hudsonaster matutinus 28 29 30 31 SILÚRICO Foi neste período que apareceram as primeiras plantas terrestres. Foram, também, muito importantes os invertebrados marinhos como os graptólitos, trilobites, braquiópodes, corais e moluscos. Essas primeiras plantas emersas seriam desprovidas de folhas e estariam equipadas com sistemas de bombeamento de água antecessores a raízes e proliferariam sobretudo nas margens dos lagos. A Cooksonia é provavelmente a primeira planta terrestre Logo depois que as primeiras plantas terrestres apareceram, o primeiro evento principal de extinção eliminou muitos tipos de trilobites e outras formas de vida invertebrada marinha. Apareceram os primeiros vertebrados (peixes couraçados) protegidos por grossas placas e escudos ósseos. Aumentaram os recifes calcários de corais onde surgiram, também, esponjas chamadas estromatoporóides que se fixavam em águas pouco profundas. Apareceram, ainda, animais marinhos com patas articuladas e de respiração aérea, artrópodes, entre os quais se encontrava o escorpião do mar do qual foram encontrados fósseis na Escandinávia e na Grã-bretanha. Começou a colonização das regiões continentais pelos peixes, aracnídeos, miriópodes e gigantostráceos. 32 Eurypterus remipes (Escorpião do mar) Halysites catenulatus (Coral) 33 Nautilus 34 35 36 DEVÓNICO O período do Devónico deve o seu nome ao condado de Devonshire, na Inglaterra, onde foi reconhecido pela primeira vez em 1830. O Devónico teve o seu inicio à cerca de 408 M.a. e terminou à 360 M.a. Nesta altura existiam apenas duas massas importantes de terra. Uma era a Euro-Americana, aquela que foi composta pela presente América do Norte, Europa e quase toda a Ásia e a outra era a Gondwana, composta por América do sul, África, Austrália, Índia e pela Antártida. Durante este período, ambos os continentes aproximaram-se até dar forma ao super continente chamado Pangea. 37 Os fosseis indicam que as águas do Devónico se encontravam repletas de vida, como os peixes couraçados ou os cartilaginosos (antepassados dos actuais tubarões e raias), por oposição aos peixes ósseos, mais tardios e dominantes nos dias de hoje. Mas não eram só os peixes que habitavam os fundos oceânicos, também existiam diversas plantas aquáticas. Um dos eventos chave da evolução vegetal terá sido, sem dúvida, o surgimento de vasos condutores, uma característica que permitiu a conquista do meio terrestre. Plantas vasculares já estavam presentes no Silúrico mas tornaram-se numerosas e diversificadas no período Devónico. Protopteridium. Feto fóssil do Devónico, aproximadamente 390 milhões de anos. 38 Com o intuito de explorar esta nova e intacta fonte de alimento, apareceram também os primeiros animais terrestres. Os artrópodes, incluindo insectos sem asas e, mais destacadamente, miriápodes (centopeias), foram os pioneiros desta exploração, tendo alguns deles atingido tamanhos enormes (até 2 metros de comprimento) devido à ausência de predadores. Hoje em dia, os artrópodes terrestres são pequenos devido aos seus pesados esqueletos externos, sendo preferível passarem despercebidos perante os seus predadores. Pouco depois dos artrópodes, surgiram os primeiros vertebrados terrestres, os anfíbios (1º é o Ichthyostega). O Ichtyostega era um anfíbio primitivo que viveu há aproximadamente 360 milhões de anos atrás. Alimentava-se de pequenos crustáceos, moluscos, peixes e insectos, vivia em Nome: Ichtyostega pântanos e em lagos pobremente oxigenados. Seus membros eram bem desenvolvidos e Época: Devónico Local onde viveu: Gronelândia acredita-se que este anfíbio foi um dos primeiros tetrapodes, ou seja, os que possuíam 4 Tamanho: 1 metro de comprimento membros. Possuía 5 dedos nas patas dianteiras e 7 nas traseiras, as quais eram posicionadas mais para nadar por entre vegetação aquática dos pântanos onde viviam, do Peso: Cerca de 20 kg Alimentação: Carnívora que para andar em terra, o que os tornavam inaptos ao ambiente terrestre e possuindo um estilo de vida parecido com o das actuais salamandras. 39 Hemicylaspis, Groenlandaspis Bothriolepis Pteraspis 40 Nome: Dunkleosteus Época: Devónico Local onde viveu: Oceanos Tamanho: 3,5 metros de comprimento Peso: Cerca de 300 kg Alimentação: Carnívora O Dunkleosteus era um peixe placodermo que viveu há aproximadamente 400 milhões de anos atrás atacando ferozmente suas presas, na sua época era um dos maiores predadores dos oceanos, pois os tubarões ainda estavam em processo de formação, possuía placas ósseas nos ombros e na cabeça, os "dentes" eram em forma de placas ósseas muito afiadas, como um serrote, com os quais dilacerava as presas, quando não era possível engolir elas inteiras. 41 42 CARBÓNICO Período carbónico ocorreu aproximadamente entre 360 e 286 M.a. durante o paleozóico. O Termo “carbónico“ vem da Inglaterra, em referência aos depósitos ricos de carvão que ocorrem lá. O período carbónico proporcionou condições ideais para a formação de carvão, eventos biológicos diversos, geológicos, e climáticos marcaram este período. Uma das inovações evolucionárias carboníferas foram os ovos amnióticos, que permitiu a exploração do meio terrestre por determinados tetrápodes. O ovo amniótico permitiu que os antepassados dos pássaros, mamíferos e dos répteis se reproduzissem em terra impedindo dissecação do embrião. Havia também uma tendência para temperaturas suaves durante o carbonífero, que evidenciou a existência das licófitas e insectos grandes. Annularia Aranha Fóssil 43 O Arthropleura era um gigantesco artrópode que viveu há Dados do Artrópode: aproximadamente 330 milhões de anos atrás na América do Norte e na Nome: Arthropleura Europa, é o maior artrópode terrestre que já existiu, podia ultrapassar Época: Carbonífero dois metros de comprimento, preferia os ambientes com vegetações Local onde viveu: América do Norte e Europa abertas e aluviais em planícies inundadas como também rios aterrados Peso: Cerca de 50 quilos e deltas e não a vegetação densa dos pântanos como se pensava Tamanho: 2,2 metros de comprimento anteriormente, esses dados foram retirados com bases em rastros Alimentação: Carnívora fósseis encontrados nos EUA e na Europa. 44 Dados do Insecto: Nome: Meganeura Época: Carbonífero Local onde viveu: América do Norte Peso: Cerca de 1 quilo Tamanho: 80 centímetros de envergadura 40 centímetros de comprimento Alimentação: Carnívora O Meganeura era um insecto gigantesco muito semelhante as actuais libélulas (do inglês Dragonfly), foi um dos maiores insectos que já existiu e com certeza o maior que já voou, sua envergadura poderia atingir 80 centímetros e possuía boas habilidades de voo, seu corpo atingia quase meio metro de comprimento. Era um predador extremamente voraz, podia agarrar suas presas com seus 3 pares de pernas e guiá-lo até suas poderosas mandíbulas. 45 Foi no CARBÓNICO que a se deu a grande evolução a nível de plantas, com enormes florestas de plantas vasculares dando origem a grandes jazidas de carvão; 46 47 48 49 PÉRMICO O período Pérmico é o último da Era Paleozóico e ocorreu entre os 289 a 246 milhões de anos O Período Pérmico deve o seu nome a Perm, zona da Rússia onde se encontraram muitos fósseis. Durante o Pérmico os desertos e as montanhas substituíram os húmidos bosques e pântanos do hemisfério norte. Os répteis deste período foram de dois tipos: répteis semelhantes aos lagartos, completamente terrestres, e répteis semi-aquáticos lentos. De entre todos os répteis, foram um pequeno grupo, os Theriodontia, os que deram lugar aos mamíferos. Estes répteis com aspecto semelhante a mamíferos (mamalianos) proliferaram durante este período. Tipicamente tinham uma estrutura óssea e dentição parecidas com as dos mamíferos e por vezes tinham o corpo coberto de pelos Theriodontia Dimetrodón Cotilosaurio 50 Apesar do seu êxito, muitos destes animais desapareceram para sempre. Não se sabe que catástrofe acabou com tantas espécies, quanto tempo durou a extinção. Os cientistas dizem que 50% dos animais e plantas terrestres e mais de 80% dos animais marinhos se extinguiram nos finais do período Pérmico. Entre estes haviam grupos importantes: como os trilobites, anfíbios gigantes, e a maioria dos repteis mamíferos. Cena pérmica. Em primeiro plano: dois répteis mamalianos 51 52 Dados do Anfíbio: Nome: Cacops Época: Pérmico Peso: Cerca de 10 quilos Tamanho: 50 centímetros de comprimento Alimentação: Carnívora O Cacops era um anfíbio primitivo que viveu há aproximadamente 290 milhões de anos atrás durante o período Pérmico no sul dos Estados Unidos. Foi uns dos amfíbios mais adaptados a vida terrestre, pois se parecia muito com os répteis, seu corpo era protegido por um revestimento de placas ósseas que cobriam a coluna vertebral e formavam uma protuberância robusta e pertencia a ordem dos temnospondilos. 53 Dados do réptil: Nome: Araeoscelis Época: Pérmico Local onde viveu: América do Norte Peso: Cerca de 3 quilos Tamanho: 60 centímetros de comprimento Alimentação: Carnívora O Araeoscelis era um réptil primitivo que viveu há aproximadamente 270 milhões de anos atrás nos Estados Unidos, na região do Texas. Era muito parecido com os lagartos de hoje no que se refere ao modo de vida, alimentação, modo de locomoção, porém seu habitat era outro mais agressivo e este pequeno animal teria de ser mais adaptável para sobreviver. 54 Dados do Réptil: Nome: Scutossauro Época: Pérmico Local onde viveu: Europa Tamanho: 2,5 m de comprimento e 1,5 m de altura Peso: Cerca de 500 quilos Alimentação: Herbívora O Scutossauro viveu há aproximadamente 250 milhões de anos atrás durante o Pérmico na Europa, era um réptil da ordem dos captorrinídeos, podendo ser considerado grande para os padrões da época, que é anterior ao surgimento dos dinossauros. Era um pacato herbívoro que passava o dia pastando. 55 Plesiosaurios Répteis aquáticos Diplocaulus 56 Helicoprion 57 Os principais grupos de gimnospérmicas são as cicas (as primeiras gimnospérmicas, sobreviventes do tempo dos dinossauros), o Ginkgo (única árvore do seu género sobrevivente e que parece ter mudado muito pouco em 80 milhões de anos) e as coníferas (pinheiros, cedros, ciprestes, sequóias, etc.). Ginkgo cicas 58 Tempo Geológico Era Período Vida Terrestre extinção dos trilobites e peixes placodermes répteis abundantes, cicas, coníferas e Ginkgo amonites, peixes ósseos répteis radiação adaptativa dos tubarões extensas florestas de licofitinas, sfenofitinas e fetos arbóreos, anfíbios abundantes, caracóis terrestres Devónico amonites, peixes ósseos, peixes cartilagíneos fetos, licofitinas, sfenofitinas, gimnospérmicas, insectos, aracnídeos Silúrico Nautilus e outros moluscos Ordovícico vertebrados agnatos (peixes), domínio dos trilobites diplópodes (?), briófitas, fungos Câmbrico tunicados, anelídeos, crustáceos, moluscos, cnidários, esponjas não há fósseis Pérmico Carbónico Paleozóico Vida Aquática Eventos geológicos clima árido alternando com glaciações clima quente e húmido alternando com aridez periódica, formam-se depósitos de carvão e petróleo Cronologia (M.a.) 286 320 360 clima ameno, mares interiores 408 clima ameno, mares interiores 438 clima ameno, mares interiores 505 590 59 Tabela Cronoestratigráfica Eon Era Perí Período Cretá Cretácico Época Superior Inferior Mesozóico Mesozó Fanerozóico Fanerozó Superior Jurá Jurássico Médio Inferior Superior Triá Triásico Médio Idade (M.a) 65.5 ± 0.3 99.6 ± 0.9 145.5 ± 4.0 161.2 ± 4.0 175.6 ± 2.0 199.6 ± 0.6 228.0 ± 2.0 245.0 ± 1.5 Inferior Cenozóico 60 TRIÁSICO É o período mais antigo da era Mesozóica, 230 a 196 M.a atrás, caracterizado pelo aparecimento dos primeiros dinossauros. No período anterior ao triássico (Pérmico) ocorreu a maior extinção de que há memória, causada por motivos pouco claros. Provavelmente causada por vulcanismo em larga escala, libertação de enxofre e chuvas ácidas ou então causada por uma colisão de um meteorito com o planeta Terra. Após esta catástrofe as florestas de fetos deram lugar a florestas gimnospémicas, e os répteis deram lugar aos dinossauros, surgindo mais tarde os primeiros vertebrados voadores (pterossários). No início do período triássico, praticamente todos os continentes estavam aglomerados num só continente chamado Pangea (do grego pan=toda + geia=terra), onde já se conseguiam distinguir algumas partes do planeta na actualidade, tais como a Europa, África, América, etc. Este grande continente era circundado por um vasto oceano chamado Pantalassa (corresponde ao actual Oceano Pacifico), por um pequeno mar chamado Tétis (corresponde ao actual Mar Mediterrâneo). 61 Após a catástrofe, as florestas de fetos (que se reproduzem através de esporos) deram lugar às florestas de gimnospérmicas (plantas que se reproduzem através de sementes), predominavam as plantas coníferas. Os répteis do período Pérmico deram lugar aos dinossauros (também repteis), ou seja, deu-se uma evolução. Os verdadeiros mamíferos (semelhantes a pequenos musaranhos), descendentes dos répteis mamalianos, aparecem pela primeira vez durante este período. Surgiram também os primeiros vertebrados voadores (repteis pterossáurios), que se terão desenvolvido a partir de répteis arborícolas que se planavam entre árvores. Placerias Postosuchus 62 Coelophisis ("osso ocos", deve-se ao facto de seus ossos serem assim), era pequeno, aerodinâmico e leve, mas cada grama de seu peso era puro terror. Era um animal incrivelmente veloz para o seu tamanho, podia locomover-se a uma velocidade de até 60 quilómetros horários. O surgimento deste animal originou uma jornada evolutiva que culminou nada menos que o grande Tiranossauro Rex. Foram identificadas duas formas distintas de Coelophysis, a robusta e a esbelta, as quais os paleontologistas acreditam terem sido macho e fêmea. Poderia abater presas muito maiores do que ele trabalhando em equipe. Além disso, achados paleontológicos revelam que também poderiam ser canibais. Dados do Dinossauro: Nome Científico: Coelophysis bauri Época em que Viveu: Fim do Triásico, na América do Norte Peso: Cerca de 30 quilos Tamanho: 180 cm de comprimento e 91 cm de altura Alimentação: Carnívora 63 O Estauricossauro cujo nome significa "Lagarto Cruzeiro do Sul " teve seus restos encontrados em Santa Maria, no Rio Grande do Sul e hoje estão expostos num museu nos EUA. Acreditase que o Estauricossauro é o mais antigo dinossauro existente. Como só foram encontradas partes isoladas do esqueleto do Estauricossauro, sua reconstituição foi difícil. Era pequeno, tinha a cabeça relativamente grande, os dentes pontudos e afiados, e a cauda comprida e fina. Talvez os braços fossem fortes e as pernas longas como as de um corredor. Dados do Dinossauro: Nome Científico: Staurikosaurus pricei Época: Triásico Local onde viveu: Brasil Peso: Cerca de 30 kg Tamanho: 1,8 metros de comprimento Alimentação: Carnívora 64 Nome: Liliensternus (Lagarto de Hugo Von Rüle Lilienstern Nome Científico: Liliensternus liliensterni Época: Triásico Local onde viveu: Europa Peso: Cerca de 400 quilos Tamanho: 7 metros de comprimento e 4 metros de altura Alimentação: Carnívora O Liliensternus , viveu na França e na Alemanha durante o período Triásico. Tinha as patas traseiras compridas e o crânio pontiagudo repleto de dentes afiados; tinha garras desenvolvidas para fechar quando eram flexionadas, agarrando a presa. Era um dinossauro bípede, projectado para correr. Deveria ter um faro muito bom; os olhos também eram grandes, o que possibilitava uma vista lateral ampla e poderiam localizar facilmente suas presas. Graças a sua cauda poderia se mover erecto e manter o equilíbrio. 65 Os Plateossauros possuíam um enorme pescoço que os possibilitavam alimentar-se de árvores e locais altos onde outros animais não alcançavam, pois acredita-se que apesar de andar nas quatros patas, eles poderiam se erguem apenas em duas para alcançar lugares ainda mais altos. Dados do Dinossauro: Nome: Plateossauro Nome Científico: Plateosaurus sp Época: Triásico Local onde Viveu: Europa Peso: Cerca de 4 toneladas Tamanho: 9 metros de comprimento Alimentação: Herbívora 66 Dados do Réptil: O Tanystropheus tinha um pescoço longo que continha doze vértebras e Nome: Tanystropheus era usado para "pescar" juntamente com seus pequenos dentes de três Nome Científico: Tanystropheus longobardicusvértices, bastante adequado para a alimentação à base de peixes. Os Época: Triásico jovens não possuíam pescoços longos (o mesmo só se tornaria enorme Local onde viveu: Europa quando adultos), se mantinham em terra e se alimentavam de insectos. Os Peso: Cerca de 300 quilos indivíduos mais velhos iam para o mar e comiam peixes e mariscos . Tamanho: 7 metros de comprimento Fósseis deste réptil extraordinário são agora conhecidos através de Alimentação: Carnívora pedras do Triásico expostas nas montanhas da parte meridional da Suíça. Na época em que viveu lá, a região era um mar próximo da costa 67 Dados do Dinossauro: Nome: Procompsognato Nome Científico: Procompsognathus triassicus Época: Triásico Local onde viveu: Europa Peso: Cerca de 10kg O Procompsognato cujo nome significa "pré queixo bonito " foi o animal Tamanho: 1,2 metros de comprimento que, como o próprio nome já diz, antecedeu o Compsognato. É um animal Alimentação: Carnívora muito primitivo e um dos animais que desmente aquela ideia antiga de que os dinossauros eram "lagartos grandes e lentos". Foi encontrado na Alemanha em 1913 e caçava insectos nas florestas do período Triásico. 68 No oceano as goniatites dão lugar às ceratites. Mais tarde as ceratites são substituídas pelas amonites. Ceratite Belemnite Amonite Goniatite 69 Amonite 70 JURÁSSICO 71 O nome Jurássico vem das Montanhas de Jura da França e Suíça, onde esta idade foi estudada pela primeira vez. As épocas do Jurássico são divididas em: Lias, Dogger e Malm. Baseadas em sedimentos ingleses. O Período Jurássico situa-se na Era Mesozóica que durou aproximadamente entre os 67 a 230 milhões de anos. Nesta Era existia um único continente que se denominava por Pangea, este viu o seu fim no Período do Triásico onde se começou a fragmentar dando origem a dois continentes, o continente Norte Americano e o Gondwana. Já no Período do Jurássico o continente Gondwana acaba também por se fragmentar iniciando a abertura entre o oceano Atlântico e o Índico. Os mares tropicais mornos viram uma explosão de fitoplâncton. Os Foraminíferos também floresceram com espécies e famílias novas. Foraminíferos 72 Nos mares havia uma grande diversidade de invertebrados. Esponjas, corais, briozoários, gastrópodes, bivalves, e amonóides. As belemnites apresentaram um grande desenvolvimento. Grupos de tubarões modernos começaram a aparecer. Nos oceanos os ictiossauros substituíram os antecessores do Triásico. Belemnites Em terra, numerosos grupos herbívoros de insectos estavam presentes, inclusive as ordens Orthoptera, Hemoptera, Pentatomoidea, Cimicoidea, Thysanoptera, Coleoptera e Hymenoptera primitivo Pentatomoidea Orthoptera Coleoptera 73 Quanto aos dinossáurios herbívoros os pertencentes às famílias Euhelopidae, Cetiosauridae, Brachiosauridae, Camarasauridae, Diplodociidae entre outros, tinham muitas toneladas de peso. Destacam-se também os Scelidosauridae, Stegosauridae, Camptosaurideos e Iguanodontes Cetiosaurus Brachiosaurus Havia também uma grande variedade de dinossauros carnívoros que incluíam pequenas formas, como os; compsognathideos e ornitholestideos e grandes formas como Dilophosaurideos, Ceratosaurideos, Torvosaurideos, e Allosaurideos. Compsognathus Dilophosaurus 74 Nome: Diplodoco Nome Científico: Diplodocus longus Época: Jurássico Local onde viveu: América do Norte Peso: Cerca de 38 toneladas Tamanho: 45 metros de comprimento e 5 metros na altura dos quadris. Alimentação: Herbívora O Diplodoco cujo nome significa "dupla viga" era um enorme saurópode, que viveu na América do Norte e chegava a medir 45 metros de comprimento. O Diplodoco tinha dentes próprios para desfolhar vegetação leve, como samambaias e que não serviam para mastigar. O pescoço do Diplodocos possuía 15 vértebras enormes, que sustentavam sua pequena cabeça, o dorso possuía 10 vértebras maiores ainda e a cauda 70 vértebras que iam afunilando até a sua ponta, que servia como um chicote 75 Dados do Dinossauro: Nome: Amphicoelias Época: Jurássico Peso: Cerca de 95 toneladas Alimentação: Herbívora Nome Científico: Amphicoelias fragillimus, Local onde viveu: América do Norte Tamanho: 45 metros de comprimento 20 de altura O Amphicoelias cujo nome significa " Dupla cavidade " viveu nos Estados Unidos, é sem dúvida um dos maiores animais que já viveram no planeta, sendo menor apenas que Argentinossauro, especuladores norte-americanos com mania de grandeza, dizem que esse animal é maior que o Argentinossauro, porém pela quantidade de fósseis encontrados desse animal não é possível afirmar tal teoria. Este enorme dinossauro saurópode era da família dos diplodócios, quando adultos não tinham predadores naturais, deveriam andar em enormes manadas, migrando de região em região assim que esgotavam as reservas alimentícias do local. 76 Argentinosaurus huenculensis perseguido por alguns Giganotosaurus carolinii 77 Dados do Dinossauro: Nome: Apatossauro (réptil bobo) Nome Científico: Apatosaurus marsh Época: Jurássico Local onde viveu: América do Norte e do Sul e Ásia Peso: Cerca de 40 toneladas Tamanho: 28 metros de comprimento e 13 de altura Alimentação: Herbívora O Apatossauro cujo nome significa " réptil bobo ", caracterizava-se por um corpo maciço, pescoço longo, cabeça pequena, pés amplos e a cauda muito comprida ( uma das mais compridas caudas do reino animal ). O longo pescoço, com cerca de 15 ossos grandes, era sustentado por músculos fortes. Tinha focinho longo, narinas no alto da cabeça e dentes em forma de cavilha Com 90cm de comprimento, sua cabeça era minúscula em relação ao corpo. Isso fez com que ele ficasse conhecido como "réptil bobo" de cérebro pequeno. Sabe-se que o Apatossauro podia erguer-se sobre as patas traseiras devido a estas serem maiores e quando ele o fazia, sua cauda móvel lhe servia de apoio 78 Dados do Dinossauro: Nome: Camarassauro Nome Científico: Camarasaurus supremos, Época: Jurássico Local onde viveu: América do Norte Peso: Cerca de 20 toneladas Tamanho: 15 metros de comprimento Alimentação: Herbívora O Camarassauro cujo nome significa "lagarto câmara", pois possuía câmaras nas vértebras para reduzir seu peso Os Camarassauros podiam erguer-se sobre as pernas traseiras para comer no topo das árvores, atingindo assim alturas de quase 10 metros e para se defenderem usavam as patas dianteiras dotadas de garras para atacar o inimigo e utilizavam o longo rabo como chicote. 79 Dados do Dinossauro: Nome: Coritossauro Nome Científico: Corythosaurus casuarius Época: Jurássico Local onde viveu: América do Norte Peso: Cerca de 5 toneladas Tamanho: 9 à 10 metros de comprimento Alimentação: Herbívora O Coritossauro cujo nome significa "lagarto de elmo (ou capacete)", viveu na América do Norte, era um herbívoro “Ornitópode” do tipo Hadrossauro ou "bico de pato". Vivia em rebanhos enormes que migravam por toda a América do Norte. A forma do crânio variava conforme a idade, sendo que seu "capacete" só ficaria totalmente formado quando o animal atingisse a maturidade. 80 Dados do Dinossauro: Nome: Dilofossauro Época: Jurássico Local onde viveu: América do Norte Peso: Cerca de 600 kg Tamanho: 6 metros de comprimento Alimentação: Carnívora O Dilofossauro cujo o nome significa “lagarto de duas cristas”. Foi um dos primeiros grandes terópodes, com fortes pernas, braços e longa cauda. A boca com dentes finos e afiados, um pouco parecida com a do crocodilo, identificou-o logo como um carnívoro. Com os maxilares bastante estreitos e fracos, ele talvez usasse as mãos para rasgar a presa. Sua principal característica era a crista dupla, que ia mais ou menos da altura do crânio até o nariz, desenhando um "V" na cabeça desse animal. Não se sabe ao certo para que serviam as cristas. Alguns cientistas acreditam que eram enfeites para impressionar as fêmeas 81 Dados do Dinossauro: Nome: Estegossauro Nome Científico: Stegosaurus armatus Época: Jurássico Local onde viveu: América do Norte Peso: Cerca de 6 toneladas Tamanho: 12 metros x 4 de altura Alimentação: Herbívora O Estegossauro cujo nome significa "lagarto telhado" recebeu esse nome porque pensava-se que suas placas ósseas protectoras eram dispostas como as telhas de um telhado. Hoje sabe-se que elas ficavam em pé ao longo da coluna vertebral, fixadas na pele duríssima e não no esqueleto. Há diversas teorias sobre a utilização dessas placas: como armadura ou talvez como reguladores térmicos, aquecendo ou arrefecendo o corpo conforme sua posição ao sol ou ao vento. Há também a possibilidade de estas placas terem sido usadas para a exibição, assim, quando um predador atacava ou um parceiro era encontrado, bombeava sangue para as placas e elas tornavam-se mais vivas e vermelhas o que seduzia o parceiro ou amedrontava o atacante. 82 O Kentrossauro cujo nome significa "lagarto de espigas", viveu no Jurássico Superior, na Tanzânia, África. É um estegossaurídeo, e como todos os da sua família possui placas ósseas nas costas. Mas esse possuí algo diferente: Na metade das costas acabam-se as placas e começam espinhas. Como o Estegossauro, ele também tinha um cérebro muito pequeno Dados do Dinossauro: Nome: Kentrossauro Época: Fim do Jurássico Peso Cerca de 500 quilos Alimentação: Herbívora Nome Científico: Kentrosaurus aethiopicus Local onde viveu: Na Tanzânia, sul da África Tamanho: Cerca de 5 metros de comprimento 83 Dados do Dinossauro: Nome: Ornitolestes Peso: Cerca de 12 quilos Época: Jurássico de 155 à 145 M.a. Local onde Viveu: América do Norte. Tamanho: 2,5 metros de comprimento Alimentação: Carnívora O Ornitolestes era um dinossauro teropode com ossos ocos. Era um predador de duas pernas ágil e rabo longo que lhe proporcionava grande manobrabilidade e equilíbrio para caçar. Sua cabeça era relativamente pequena e com dentes afiados. Era pequeno o bastante para morar dentro das florestas densas onde se alimentava de lagartos, ovos, pequenos mamíferos e carne putrefacta. Poderia agarrar estes com as mãos fortes que tinham 2 dedos longos e um pequeno. O Ornitolestes que significa "pássaro ladrão" era um parente próximo do Coelophysis. Também era muito próximo relacionado à linha evolutiva que produziu os pássaros. 84 Dados do Réptil: Nome: Teleossauro (último dos répteis) Época: Jurássico Peso: Cerca de 300 quilos Tamanho: 4 metros de comprimento Alimentação: Carnívora O Teleossauro cujo o nome significa "último dos répteis", era muito parecido com os actuais gaviais, pois possuía o mesmo focinho fino próprio para pegar peixes e lulas nas encostas marítimas as quais habitavam. As placas ósseas da couraça ficaram menores e mais leves, que consiste numa adaptação ao ambiente marinho 85 Archaeopteryx 86 CRETÁCICO Crocodilo Cretácico Mantelliceras Trinacromerum bentonianum 87 CRETÁCICO O Cretácico durou desde os 145 milhões de anos até aos 66 milhões de anos. Este período divide-se em duas partes, o Cretácico inferior e o Cretácico superior, embora haja autores que consideram ainda o Cretácico médio. O Cretácico inferior estende-se dos 145 milhões de anos até aos 98 milhões de anos e o superior dos 98 até aos 66 milhões de anos. No Cretácico inferior os herbívoros chegaram a ser os dinossauros mais importantes e os mais abundantes, visto que os carnívoros eram muito poucos. Neste período viveu aquele que sem duvida é o mais conhecido de todos: o Tyrannosaurus rex, (carnívoro) rei dos dinossauros. 88 As serpentes apareceram no final deste período, tendo evoluído a partir de um animal do Cretácico médio chamado pachyrhachis, que tinha cabeça de serpente e corpo de lagartixa. No final do Cretácico os dinossauros extinguiram-se com surpreendente rapidez, pensando-se que um meteorito terá embatido sobre a terra, de forma tão violenta que se volatilizou, formando nuvens de pó e vapor ao ponto de tapar o céu por vários anos, acabando assim os dinossauros por morrer. Os mamíferos, protegidos pelas suas peles, sobreviveram e acabaram por dominar o planeta. Nos mares do alto Cretácico, havia uma variedade de grandes repteis, que correspondem a certos mamíferos de hoje como as baleias, os golfinhos e os leões marinhos. Assim o ictiossauro tinha um aspecto muito parecido com o golfinho actual. ictiossauro pachyrhachis Os Plesiossauros eram parecidos com leões marinhos, embora o seu pescoço fosse bastante mais longo. O Pliossauro teria sido semelhante à baleia por ter crânio e mandíbula alongada, chegava aos 4 metros de comprimento Pliossauro 89 O Tiranossauro cujo nome significa lagarto tirano rei, foi um dos maiores carnívoros terrestres encontrados até hoje, Os seus dentes afiados eram ligeiramente curvos, de forma a agarrar melhor suas presas. Como o tubarão, uma vez que o Tiranossauro abocanhava sua vítima, para escapar de seus dentes curvos era necessário entrar mais fundo na sua boca. Possuía cerca de cinquenta desses dentes afiadíssimos de 20 cm, uma perfeita máquina de fatiar carne. Dados do Dinossauro: O Tiranossauro andava sobre duas pernas, que eram fortes o Nome: Tiranossauro Rex suficiente para sustentar o grande corpo e movimentá-lo à uma Nome científico: Tyrannosaurus rex velocidade de até 48km/h. Cada pé possuía garras fortíssimas. Época: Cretácico Três desses dedos eram de apoio e um nem tocava o chão. Os Local onde viveu: América do Norte e Ásia braços minúsculos, com apenas dois dedos cada chegavam a ser Peso: Cerca do 8 toneladas até meio ridículos se comparados ao tamanho desse animal. Não se Tamanho: 14 metros de comprimento e 5,60 metros de altura sabe ao certo para que o Tiranossauro usava esses braços; se Alimentação: Carnívoro para se apoiar ou para agarrar a presas. 90 Dados do Dinossauro: Nome: Sarcosuchos Nome científico: Época: Cretácico Local onde viveu: África Peso: Cerca do 8 toneladas Tamanho: 13 metros de comprimento Alimentação: Carnívoro O Sarcosuchus imperator cujo nome significa " Crocodilo imperador " era um gigantesco crocodilo que viveu no norte da África, chegava a medir 12 metros e pesava 1, 5 toneladas, sendo muito forte e robusto provavelmente capturava enormes peixes e dinossauros com uma mordida que podia ultrapassar 3 toneladas de força. Era muito parecido com os actuais gaviais com as mandíbulas um pouco finas e muitos dentes pontiagudos, porém era muito maior do que seus parentes recentes que atingem no máximo de 4 à 5 metros de comprimento 91 O Psitacossauro recebeu esse nome, que significa "réptil papagaio", Dados do Dinossauro: porque tinha um bico duro e afiado, para retalhar plantas. As pernas Nome: Psitacossauro, "réptil papagaio" Nome Científico: Psittacosaurus mongoliensis traseiras eram longas e as dianteiras, curtas e providas de quatro dedos. Tamanho: Cerca de 2 metros de comprimento É possível que andasse com as quatro patas de vez em quando. Era um Alimentação: Herbívora animal pequeno. 92 Dados do Dinossauro: Nome: Velociraptor Época: Fim do Cretácico Local onde viveu: Ásia Peso: Cerca de 80 quilos Tamanho: 2 metros de comprimento Alimentação: Carnívora O Velociraptor cujo nome significa " ladrão veloz " vivia em grandes bandos, de 5 a 20 animais, era feroz e agressivo , alcançava altas velocidades, era uma das menores espécies de raptores. Esse predador percorria as florestas do período Cretácico caçando mamíferos ou pequenos dinossauros herbívoros. As vítimas ficavam aterrorizadas e tinham pouca hipótese de escapar. A longa e afiada garra existente em cada pata traseira chegava a 11 cm e era voltada para dentro e usada para ferir e dilacerar sua presa. 93 94 Oviraptor philoceratops 95 Dados do Dinossauro: Nome: Edmontonia Época: Cretácico Local onde viveu: América do Norte Peso: Cerca de 3.5 toneladas Tamanho: 7 metros de comprimento Alimentação: Herbívora As Edmontonias possuíam armaduras corporais quase intransponível. A única parte de seu corpo vulnerável era a barriga, por isso só seria morto por predadores quando estivesse de barriga para cima. Era adaptado para pastar, não para alcançar vegetação mais alta, foi ancestral dos anquilossaurídeos que possuíam uma armadura mais evoluída. 96 Dados do Dinossauro: Nome: Anquilossauro Época: Cretácico O Anquilossauro cujo nome significa "lagarto fundido", por causa de sua Local onde viveu: América do Norte excepcional armadura corporal, viveu há aproximadamente 65 milhões de anos Peso: Cerca de 7 toneladas Tamanho: 10 metros de comprimento atrás durante o fim do período Cretácico nos EUA Alimentação: Herbívora 97 O Saichania pertencia ao grupo dos anquilossauros ou dinossauros couraçados. Dados do Dinossauro: Possuía placas ósseas com espetos que lhe cobriam a cabeça , o pescoço , o Nome: Saichania Nome Científico: Saichania chulsanensis dorso e a cauda, como também na parte ventral. As placas ósseas eram porosas e o seu interior era oco, portanto , bastante leves , o que permitia que Época: Cretácico o animal move-se com uma certa desenvoltura. Sua cauda terminava num Local onde viveu: Ásia grande volume ósseo , todavia era leve e flexível. O Saichania conseguia Peso: Cerca de 4 toneladas movimentá-la com rapidez de um lado para outro e a utilizava como uma Tamanho: 7 metros de comprimento temível arma de defesa, que poderia derrubar até um Tiranossauro. Alimentação: Herbívoro 98 O Ouranossauro cujo nome significa “Lagarto valente” era um iguanodontídeo e como todos eles, possuía mandíbulas que apresentavam dentes queixais e podiam andar com 2 ou 4 pernas, eram aparentados aos hadrossauros mas possuíam diferenças, este possuía uma espécie de vela nas costas que poderia servir para se aquecer e/ou demonstrar vigor físico para prováveis inimigos e fêmeas para acasalamento. Dados do Dinossauro: Nome: Ouranossauro Nome Científico: Ouranosaurus nigeriensis Época: Cretácico Local onde viveu: Norte da África Peso: Cerca de 3 toneladas Tamanho: 7 metros de comprimento Alimentação: Herbívora 99 Styracosaurus 100 Dados do Dinossauro: Nome: Torossauro Nome Científico: Torosaurus latus Época: Cretácico, de 67 a 65 M.a. Local onde viveu: América do Norte Peso: Cerca de 5 toneladas Tamanho: 8 metros de comprimento Alimentação: Herbívora O Torossauro cujo nome significa "lagarto touro" podia atingir 8 metros de comprimento, dos quais quase 3 eram só da cabeça, a qual é o maior crânio dentre os animais terrestres conhecidos. O escudo e os chifres eram óptimas armas de defesa contra predadores porém eram também utilizadas em batalhas entre machos na disputa de fêmeas, escudo o qual acredita-se que fosse ornamentado e que serviria para seduzir fêmeas e aterrorizar possíveis adversários. 101 Dados do Dinossauro: Nome: Tricerátops Época: Cretácico Local : América do Norte Peso: Cerca de 6 toneladas Tamanho: 10 m de comprimento Alimentação: Herbívora O Triceratops era um dinossauro do grupo dos ceratopsídeos que viveu na América do Norte (EUA e Canadá), possuía a cabeça grande e extremamente forte, as maxilas laterais tinham bochechas musculosas, muitos dentes bastante afiados, um bico córneo curvado com o qual provavelmente arrancava as plantas duras, um prolongamento do crânio maciço que servia como escudo para protecção de eventuais ataques de predadores e combates entre machos e três chifres, sendo dois grandes por cima dos olhos e um pequeno na ponta do nariz.. 102 Daspletosaurus 103 Daspletosaurus 104 Psittacosaurus mongoliensis 105 106 Tempo Geológico Era Mesozóico (era dos répteis) Período Vida Aquática Vida Terrestre Eventos geológicos Cronologia (M.a.) Cretácico peixes ósseos modernos, extinção dos répteis marinhos extinção dos dinossauros, angiospérmicas lenhosas, cobras, mamíferos placentários América do norte e Europa, bem como Austrália e Antárctica, permanecem unidas 144 répteis marinhos, raias, tubarões, peixes ósseos angiospérmicas, mamíferos, Archeopterix, radiação adaptativa dos dinossauros África e América começam a separar-se 213 répteis marinhos, peixes ósseos, amonites radiação adaptativa dos répteis, crocodilianos (primeiros dinossauros) Pangea separa-se em Laurásia e Gondwana 248 Jurássico Triásico 107 Tabela Cronoestratigráfica Eon Era Perí Período Época Holocé Holocénico Cenozóico Cenozó Fanerozóico Fanerozó Neogé Neogénico Plistocé Plistocénico Pliocé Pliocénico Miocé Miocénico Oligocé Oligocénico Paleogé Paleogénico Eocé Eocénico Paleocé Paleocénico Idade (M.a) 0.0115 1.806 5.332 23.03 33.9 ± 0.1 55.8 ± 0.2 108 A Era Cenozóica é a actual era geológica da Terra. Iniciou-se há 65 milhões de anos. O nome significa "vida recente" e foi durante esta era que a maioria das espécies de mamíferos evoluiu. O início da era é marcado por um evento catastrófico que causou uma extinção global em massa. Este evento foi em parte consequência da queda de um meteorito e combinação com grandes erupções vulcânicas. Embora tenham provocado a extinção dos dinossauros e de muitas outras espécies marinhas, novas espécies acabaram por evoluir e repovoar o planeta. Foi por volta do início da Era Cenozóica que surgiram os primeiros primatas e outros mamíferos, daí o apelido de, A Era dos Mamíferos. 109 PALEOCÉNICO O Paleocénico é o primeiro período da Era Cenozóica. Começou a cerca de 65 milhões de anos e durou cerca de 10 milhões de anos. Durante este período, surgiram espécies primitivas de primatas e seus aparentados Os ancestrais dos primatas que viveram durante o Cretácico eram pequenos omnívoros (comiam tanto plantas, quanto alimentos de origem animal) e estavam suficientemente adaptados para sobreviver à extinção em massa e durante o Paleocénico. Estes ancestrais deram origem aos primeiros primatas e a alguns de seus parentes, como tree shrews (micos), lémures voadores e morcegos, cujos primeiros representantes aparecem nos registros fósseis desta época. Os Plesiadapiformes, uma ordem de mamíferos que se parece muito com os primatas, floresceu no Paleocénico. Pensa-se há muito tempo que os plesiadapiformes eram arcaicos ancestrais dos primatas. Seu status de ancestral foi revogado, o que tornou a definição da origem dos primatas difícil e especulativa. Os pesquisadores esperam ter um quadro mais claro de como a ordem biológica dos Primatas, à qual pertencemos, surgiu, à medida que mais material fóssil da época for sendo encontrado. Além dos primatas, espécies de muitas outras novas ordens surgiram. Os primeiros carnívoros surgiram no Paleocénico, muito embora a ordem Carnívora não se tenha originado antes do Oligocénico. As florestas abrigaram uma grande variedade de insectos, resultando em um grande trunfo para os insectívoros deste período. Animais vagantes (comedores de folhagens) também prevaleceram no Paleocénico, muitos descendentes destes podem ser encontrados nos ambientes tropicais e subtropicais modernos. No final do Paleocénico as temperaturas começaram a subir, o que causam alterações na vegetação. As florestas que abrigavam numerosas espécies de parentes dos primatas foram sendo substituídas por densas florestas, geralmente tropicais. Espécies ou se adaptaram ao clima e ambientes ou desapareceram. As espécies plesiadapiformes que vicejaram durante a maior parte do período, definharam e se reduziram a um punhado de espécies no Eocénico. É no Eocénico que encontramos as primeiras ocorrências de espécies aparentadas com os modernos primatas. 110 O nível do mar caiu e expôs terra secas em muitos locais da América do Norte, África, e Austrália. A América do Sul estava isolada evoluindo separadamente do resto do mundo. No mar, gastrópodes e bivalves eram semelhantes ás formas modernas. Lulas substituíram as amonites. Espécies novas de vida marinha e foraminíferos substituíram os tipos Mesozóicos que tinham sido exterminados na grande extinção do fim do Cretácico. 111 No Paleocénico mamíferos carnívoros da Laurásia tiveram que compartilhar o mundo com pássaros não voadores gigantescos de 2m, como Diatryma que viveram até o Eocénico Médio. Na América do Sul pássaros predatórios gigantescos semelhantes, os Phorusrhacideos, são conhecidos do Eocénico, mas provavelmente igualmente evoluíram durante o Paleocénico. Diatryma Phorusrhacideos No chão está Chriacus, um animal omnívoro. Nas árvores Ptilodus, um sobrevivente dos multituberculados, mamíferos primitivos comuns do Mesozóico. Mais acima nas árvores está Peradectes um marsupial primitivo semelhante às actuais doninhas. Ptilodus Chriacus 112 O Palaeotrionyx foi uma tartaruga primitiva que viveu há aproximadamente 60 milhões de anos atrás durante o Paleocénico na América do Norte, acredita-se ser está uma espécie sobrevivente da grande extinção do final do Cretácico, caçando pequenos animais aquáticos como camarões, peixes e caramujos. Dados do Quelônio: Nome: Palaeotrionyx Nome Científico: Palaeotrionyx Época: Paleocénico Local onde Viveu: América do Norte Peso: Cerca de 8 quilos Tamanho: 45 centímetros de comprimento Alimentação: Carnívora 113 Dados do Mamífero: Nome: Planetetherium Época: Paleocénico Local onde viveu: América do Norte Peso: Cerca de 2 quilos Tamanho: 40 centímetros de comprimento Alimentação: Omnívora O Planetetherium é um ancestral dos actuais lémures voadores, viveu em Montana Estados Unidos, surgiu logo após a grande extinção dos dinossauros e deu inicio ao actual reinado dos mamíferos. Alimentava-se de insectos, frutas e sementes, acredita-se que podia planar de uma árvore para outra como fazem hoje os lémures voadores. 114 Dados do Mamífero: Nome: Utaetus Nome Científico: Utaetus buccatus Época: Paleocénico Local em que viveu: América do Sul Peso: Cerca de 4 quilos Tamanho: 41 centímetros de comprimento Alimentação: Omnívora O Utaetus é um dos mais antigos ancestrais dos actuais Tatus, viveu na Argentina, Uruguai e sul do Brasil, era pertencente Ordem Edentata, porém possuía dentes com esmaltes, o que não ocorre com seus descendentes, dentes os quais utilizava para comer pequenos insectos, raízes e carniça. 115 EOCÉNICO Originalmente o Eocénico foi a primeira época do Cenozóico. A vida era muito semelhante a vida do Paleocénico, um mundo tropical morno, com o nível do mar alto e continentes ilhas. Os invertebrados e plantas eram actuais, enquanto os mamíferos continuavam evoluindo O Eocénico viu o aparecimento de vários antepassados evolutivos directos dos animais modernos. Os mamíferos modernos, da Europa, Ásia e América do Norte incluíam formas primitivas de cavalos, rinocerontes e camelos, como também grupos extintos como anthracotherios, chalicotherios e Titanotérios. Eram todos pequenos e tinham o tamanho de um gato doméstico moderno, mas alguns grupos, especialmente os Titanotérios, cresceram depressa ficaram enormes, antes do desaparecimento repentino numa extinção em massa de formas arcaicas no término do Eocénico. Os Roedores substituíram os multituberculados como herbívoros de pequeno porte. Morcegos primitivos apareceram. Primatas primitivos, incluindo os antepassados dos lemures actuais floresceram nas árvores. Os primeiros mamíferos aquáticos, baleias e focas apareceram nos oceanos. O Eocénico viu o aparecimento de pássaros modernos como águias, pelicanos e abutres, como também os grandes não voadores Diatriymiformes. Tais pássaros, curiosamente pareciam com os grandes dinossauros terópodes do Mesozóico, desenvolveram-se porque os mamíferos carnívoros permaneciam primitivos e não muito eficientes. A África estava separada através de oceanos em todos os lados que permitiram o desenvolvimento de uma fauna de total isolamento da Europa, Ásia e América. Lá não só evoluíram os antepassados de elefantes, mas também o hyrax, macacos e formas extintas estranhas como o rinoceronte Embrithotherios. A América do Sul era outro continente ilha isolado. Tornou-se casa para um jardim zoológico sem igual de mamíferos ungulados, desdentados, marsupiais e pássaros não voadores (Phorushacideos). Na Austrália deveria ser povoada por marsupiais indígenas e lagartos. 116 Dados do Mamífero: Nome: Basilossauro Nome Científico: Basilosaurus Época: Eocénico Local onde viveu: América do norte e África Peso: Cerca de 35 a 40 toneladas Tamanho: 19 metros de comprimento Alimentação: Carnívora O Basilossauro cujo nome significa " Lagarto rei " é uma baleia primitiva que viveu nos mares próximos da América do Norte e África, era um predador delgado e hidrodinâmico, foi assim nomeado por se achar inicialmente que se tratava de um réptil marinho. Durante rápidas mudanças evolutivas, os seus membros traseiros atrofiaram e só restaram estruturas vestigiais. As narinas já se aproximavam dos olhos no alto da cabeça e as mandíbulas eram bem alongadas. A alimentação era baseada em peixes, tubarões, moluscos e outras baleias. 117 O Diatryma reinava soberano nas planícies da América do Norte. Com mais de 2 metros de altura e o crânio quase equivalente ao de um cavalo actual, essas aves de rapina gigantes não voavam, mas corriam muito velozmente Dados da Ave: Nome: Diatryma Época: Eocénico Local onde viveu: América do Norte e Europa Peso: Cerca de 280 quilos Tamanho: 2,2 metros de altura Alimentação: Carnívora 118 Dados do Réptil: Nome: Gigantophis A Gigantophis é uma das maiores cobras que já existiu, viveu no norte da África, Nome Científico: Gigantophis sp. um exemplar encontrado no Egipto media mais de 18 metros de comprimento. A Época: Eocénico Gigantophis era pertencente ao grupo das Boidae, o qual é um grupo antigo de Local onde Viveu: África Peso: Cerca de 400 quilos. cobras que não possuíam veneno, mesmo das actuais Pitons e Sucuris Tamanho: 19 metros de comprimento Alimentação: Carnívora 119 Dados do Mamífero: Nome: Rinoceronte primitivo Nome Científico: Hyrachyus Época: Eocénico Local em que Viveu: América do Norte Peso: Cerca de 20 quilos Tamanho: 30 centímetros de altura 70 centímetros de comprimento Alimentação: Herbívora O Rinoceronte primitivo viveu há aproximadamente 55 milhões de anos atrás na América do Norte, durante o Eocénico, sendo considerando um dos primeiros ancestrais directos dos rinocerontes actuais. Acredita-se que todos os rinocerontes actuais e seus ancestrais gigantescos descendem deste pequeno animalzinho, que era muito parecido com os ancestrais dos cavalos 120 O Propalaeotherium cujo nome significa " anterior ao Palaeotherium " é um dos ancestrais dos cavalos mais antigos que se conhece, possuíam quatro dedos nas patas da frente e três nas patas de trás. Viveu há 49 milhões de anos atrás comendo folhas e frutas durante o Eocénico na Europa, deveriam andar em pequenos bandos que caminhavam em filas pelo interior das florestas. Nome: Propalaeotherium (ancestral do cavalo) Época: Eocénico Local onde viveu: Europa Peso: Cerca de 60 quilos Tamanho: 70 centímetros de altura 1 metro de comprimento Alimentação: Herbívora 121 O Uintatherium possuía três pares de chifres que eram mais desenvolvidos nos machos, cobertos de pele, que se acreditava servir para combates ou exibições e até para se defender do ataque de predadores. Alimenta-se folhas e galhos de arbustos, mas na falta destes podia se alimentar de erva ou outras gramíneas. Era parecido com os actuais rinocerontes, porém não possuía um grau de parentesco próximo. Dados do Mamífero: Nome: Uintatherium Época: Eocénico. Local onde viveu: América do Norte Peso: Cerca de 2 toneladas Tamanho: 1,6 metros de altura e 3 metros de comprimento Alimentação: Herbívora 122 OLIGOCÉNICO O Oligocénico foi a época mais recente do Paleógénico, e é caracterizado por uma crescente proporção de "animais modernos" . O Oligocénico também marcou o inicio de um arrefecimento generalizado, com glaciares que se formam pela primeira vez na Antártida durante o Cenozóico. O aumento das camadas de gelo conduziram a uma queda no nível de mar. Os trópicos diminuíram dando lugar a bosques e savanas. Embora houvesse um período de aquecimento leve no Oligocénico Superior, a tendência de arrefecimento global continuou, que culminou nas Idades do Gelo Quaternárias. A vegetação das latitudes mais altas do hemisfério norte, transformaram uma floresta tropical do Eocénico num bosque temperado. Este tipo de bosque só é visto hoje em certas áreas da Ilha do Norte da Nova Zelândia e regiões de África. Os pastos e campos abertos ficaram mais comuns. Seguindo a extinção do Eocénico terminal, novos tipos de mamíferos evoluíram. Estes incluíram os antepassados pré-históricos de cães, gatos, rinocerontes e cavalos. Enquanto isso os nichos de omnívoros foram ocupados pelos entelodontes, porcos gigantescos como o Archaeotherium, que tinha pernas curtas. Os animais maiores permaneceram como no Eocénico Superior. Os rinocerontes eram enormes como o Indricotherium que tinha 15 a 25 toneladas. Desta linhagem surgiriam os maiores mamíferos terrestres da história. Estas bestas enormes continuaram durante uns 15 M.a. na Ásia, sobrevivendo até o Miocénico. Os Arsinotherios, semelhantes aos rinocerontes, tinham grande porte na África, onde os primeiros macacos antropóides apareceram. Na América do Sul, evoluíram herbívoros completamente diferentes, os Edentates e Ungulados, devido à ausência de carnívoros placentários, várias linhas de predadores marsupiais e aves não voadoras carnívoras, Pouco se conhece da vida na Austrália e Antártida nesta época. 123 Dados do Mamífero: Nome: Pseudaelurus Época: Oligocénico Local em que Viveu: Ásia, África e Europa Peso: Cerca de 25 quilos Tamanho: 1 metro de comprimento Alimentação: Carnívora O Pseudaelurus originou-se do Proailurus e devido a algumas adaptações a novos ambientes surgiram diversas espécies que deram origem aos felinos actuais e a um grande grupo que originou alguns dos maiores dentes-de-sabre, como por exemplo o Tigre-Dente-de-Sabre (Smilodon Fatalis ). Viveu há 25 milhões de anos atrás durante Oligocénico, caçando pequenos animais como roedores, lagartos e peixes, já possuía grande agilidade para subir em árvores. 124 Dados do Mamífero: Nome: Indricotherium Época: Oligocénico Local onde viveu: Ásia Peso: Cerca de 17 toneladas Tamanho: 5,5 metros de altura e 8 de compriment Alimentação Herbívora O Indricotherium cujo nome significa "Besta de Indrik " (Indrik é um animal mitológico) foi um dos maiores mamíferos terrestres que já existiu, viveu na Ásia, sendo um ancestral dos actuais rinocerontes chegava a pesar mais de 17 toneladas e medir pouco mais de 5,5 metros de altura e 6 de comprimento. Os hábitos lembrariam o da girafa, comendo folhagens a 7 metros de altura onde outros animais menores não alcançariam. 125 Dados do Mamífero: Nome: Brontotherium Época: Oligocénico. Local onde viveu: América do Norte Peso: Cerca de 3 toneladas Tamanho: 2,5 metros de altura Alimentação: Herbívora O Brontotherium cujo nome significa "Besta-trovão", tinha um chifre " bifurcado " no focinho, sendo maior nos machos que nas fêmeas, este chifre era provavelmente usado em lutas entre machos, muito parecido com o chifre dos cervos e antílopes de hoje. O Brontotherium desapareceu junto com as grandes florestas que foram substituídas por prados onde cavalos, rinocerontes e outros mamíferos ficaram mais abundantes. 126 O Arsinoitherium possuía dois pares de chifres, um par enorme apontando Dados do Mamífero: para a frente e um par pequeno apontando para trás, que deveriam ser Nome: Arsinoitherium mais desenvolvidos nos machos, ambos cobertos de pele, e se acreditava Época: Oligocénico, servir para combates ou exibições e até para se defender do ataque de Local onde viveu: Norte da África predadores. Considera-se que ele seja meio aparentado com os elefantes. Peso: Cerca de 2,5 toneladas Tamanho: 1,7 m de altura e 3 m de comprimento Alimentava-se de folhas e galhos de arbustos, mas na falta destes podia alimentar-se de ervas ou outras gramíneas. Alimentação: Herbívora 127 O Archaeotherium viveu na América do Norte, era um gigantesco parente distante dos porcos e hipopótamos e podia medir quase 2 metros de comprimento e 1,5 metros de altura no dorso, chegavam a pesar 500 quilos, sua alimentação era omnívora, podendo comer de tudo, porém acredita-se que não eram capazes de caçar enormes animais e que deviam alimentar-se mais de carniça, caçando apenas pequenos animais ou então animais que já estivessem doentes, além de folhas, frutas e sementes. Eram bem ágeis, velozes, fortes e agressivos, vários crânios de Archaeotherium encontrados possuíam marcas de dente de Archaeotherium, resultantes de possíveis batalhas na disputa de territórios, alimentos e acasalamento, provavelmente eram animais solitários Dados do Mamífero: Nome: Archaeotherium Época: Oligocénico Local onde viveu: América do Norte Tamanho: 2 m de comprimento e 1,5 m de altura Peso: Cerca de 500 quilos Alimentação: Omnívora 128 MIOCÉNICO O Miocénico durou 18 milhões de anos, sendo assim a época mais longa da era de Cenozóica. Este foi um tempo de transição entre o fim do mundo pré-histórico antigo e o nascimento de um mundo mais recente. Também foi o ponto alto da idade dos mamíferos. Durante o Miocénico Superior o continente ilha da Índia colidiu com a Ásia, formando os Himalaias e activando assim um processo global de esfriamento isso culminou nas idades do gelo do Plistocénico. Na América do Sul a Cordilheira dos Andes teve um grande levantamento. O Miocénico foi um tempo de climas globais mais mornos que os observados no Oligocénico, ou no Plioceno. Durante este tempo formaram padrões modernos atmosféricos e de circulação de correntes oceânicas. O isolamento da Antártida, da Austrália e da América do Sul significou o estabelecimento de uma circulação de correntes oceânicas no circulo polar árctico que reduziu significativamente a mistura de água tropical mais morna e água polar fria, e mais conduziu a formação do glacial Antárctico. América do Norte Eurásia África Austrália Cavalos de três dedos, rinocerontes, antilocapras, camelos, felinos, cães, ursos, … Cervos primitivos, girafas, ursos, … Elefantes, mastodontes, macacos. Apresentava uma floresta tropical húmida com uma abundância surpreendente de marsupiais América do Sul Gliptodontes, tatus, tamanduás, macacos do novo mundo, uma fauna diversificada de marsupiais, pássaros carnívoros gigantescos (Phorusrhacideos), e crocodilos terrestres estranhos (Sebecídeos). 129 O Trilofodonte também conhecido por Platybelodon é um mastodonte ancestral dos elefantes actuais encontrado na Ásia, na África e na América do Norte à 15 milhões de anos atrás durante o Miocénico médio, utilizava suas presas do maxilar inferior achatadas para arrancar vegetais e extrair raízes, sua tromba era larga e chata e a sua boca possuía enormes dentes próprios para triturar vegetais. Nome: Trilofodonte Época: Miocénico Local onde viveu: Ásia, África e América do Norte Peso: Cerca de 1,5 toneladas Tamanho: 2 metros de altura Alimentação: Herbívora 130 Dados da Ave: Nome: Titanis Época: Miocénico Local onde viveu: América do Sul Peso: Cerca de 150 quilos Tamanho: 1,5 metros de altura Alimentação: Carnívora O Titanis era uma grande ave de rapina sul-americana, provavelmente caçava pequenos mamíferos e lagartos (atacando-os com fortes bicadas e patadas) que habitavam as planícies sul-americanas, seu crânio media cerca de 60 centímetros de comprimento. O Titanis possuía garras nas pontas das asas que possivelmente serviria para agarrar suas presas e facilitar a caçada, possuía também grande agilidade e facilmente se transformou em um dos grandes predadores de sua época 131 Dados do Mamífero: Nome: Dryopithecus Nome Científico: Dryopithecus fontani Época: Miocénico Local onde viveu: Ásia e Europa Peso: Cerca de 35 quilos Tamanho: 1,2 metros de altura Alimentação: Herbívora O Dryopithecus é um ancestral dos grandes símios que viveu há aproximadamente 17 milhões de anos atrás durante o Miocénico na Ásia e Europa, no solo de florestas se alimentando de frutas. Era muito parecido com os actuais chimpanzés, porém eram bem menores e com uma capacidade cerebral reduzida, viviam em pequenos grupos familiares, comandados pelos machos mais velhos. 132 Dados do Mamífero: Nome: Amebelodon Época: Miocénico Local onde viveu: América do Norte Peso: Cerca de 6 toneladas Tamanho: 3 metros de altura Alimentação: Herbívora O Amebelodon era um parente distante dos actuais elefantes, pertencia ao grupos dos Gomrhotheriidae, viveu há aproximadamente 17 milhões de anos atrás durante o Miocénico na América do Norte (Flórida - EUA), possuíam além de presas pequenas, menores que as dos actuais elefantes, presas inferiores grandes, as quais eram utilizadas para cavar e arrancar raízes, juntamente com uma tromba achatada, sendo mais larga que a dos elefantes actuais 133 PLIOCÉNICO O nome Pliocénico quer dizer "mais recente do cenozóico". Comparado com as épocas prévias este foi um período relativamente breve, com 3 milhões de anos. Durante este tempo o mundo ficou mais actual, com calotes polares similares, mamíferos modernos e uma geografia semelhante. No Pliocénico o mundo era muito semelhante ao que é hoje em dia. A placa tectónica do Caribe ergueu-se, provocando a ligação da América do Norte e América do Sul, criando uma ponte de terra. O mar Mediterrâneo (o ultimo vestígio do que uma vez foi o oceano Tethys) secou e no seu lugar surgiram planícies secas que perduraram vários milhões de anos. Durante esta época a Índia colidiu com a Ásia e deu origem aos Himalaias. A Antárctica não era, contudo, completamente gelada. Pesquisas realizadas indicaram microfósseis de pólen desse tempo. No Pliocénico houve a diversificação dos campos e savanas, que se desenvolveram no miocénico e espalharam-se através da maioria de continentes. O clima muda de tropical para um clima mais frio no Pliocénico, dá-se inicio a uma possível glaciação. As espécies do Pliocénico são na sua maioria modernas, sendo que 3/4 das espécies da Ásia, África, Europa, América do Norte e Oceania deixaram espécies viventes. 134 Dados do Mamífero: Nome: Australopithecus Nome Científico: Australopithecus africanus Época: Plioceno Local onde viveu: África Peso: Cerca de 30 à 40 quilos Tamanho: 1 metro de altura Alimentação: Omnívora O Australopithecus cujo o nome significa " macaco do sul ", apareceu há cerca de 5 milhões de anos atrás durante o Plioceno possuía diversas espécies as quais uma acredita-se ser ancestral directo dos homens. O género media uns 105 centímetros de altura e seu cérebro era mais ou menos do tamanho do de um chimpanzé. O Australopithecus já andava erecto e talvez usasse ferramentas rudimentares como paus e pedras ( sem modificálos ), mas provavelmente não falava. Durante os 2,5 milhões de anos seguintes, eles dominaram o planeta extinguindo várias espécies animais que cruzavam o seu caminho, até mesmo outras espécies de Australopithecus, que não estavam tão adaptados ao meio e acabaram se extinguindo. 135 O Thylacosmilus parecia um Tigre Dente de Sabre, mas era um marsupial carnívoro, criava os filhotes numa bolsa e viveu na América do Sul durante o final do Miocénico e o Pliocénico, quando as Américas do Norte e do Sul se juntaram, eles não sobreviveram a concorrência com os mamíferos norte americanos, como por exemplo o Tigre Dentes de Sabre vindo da América do Norte. Nome: Thylacosmilus Época: Plioceno Local em que viveu: América do Sul Peso: Cerca de 130 quilos Tamanho: 1,5 metros de comprimento Alimentação: Carnívora 136 Dados do Mamífero: Nome: Primeiro elefante Nome Científico: Primelephas Época: Plioceno O Primeiro elefante (Primelephas) é o ancestral comum dos actuais elefantes (africano Local onde viveu: África e asiático) e dos mamutes, pois os três são primos próximos, viveu há Peso: Cerca de 8 toneladas aproximadamente 5 milhões de anos atrás durante o Plioceno no centro da África, ainda Tamanho: 3 metros de altura possuía as presas inferiores na mandíbula Alimentação: Herbívora 137 Dados do Mamífero: Nome: Homo habilis Época: Plioceno Local onde viveu: África Peso: Cerca de 30 à 40 quilos Tamanho: 1 metro de altura Alimentação: Omnívora O Homo habilis cujo o nome significa "humano habilidoso", surgiu há aproximadamente 2 milhões de anos, confeccionava e utilizava ferramentas, começando talvez por uma simples pedra. De cérebro grande (pouco menos da metade do nosso) e mãos habilidosas, o Homo habilis levava uma vida nómada nas savanas do leste da África, alimentando-se de carne, obtida talvez caçando e carne de animais mortos, além de frutos e outros vegetais. Muitos estudiosos o consideram apenas um Australopithecus moderno sendo ainda a mesma espécie, a qual acredita-se que deu origem ao Homo erectus. 138 Plistocénico O Plistocénico ocorreu entre 1,8 milhões a 10.000 anos atrás. A biologia plistocénica era moderna, pois muitos géneros e espécies de coníferas plistocénicas, musgos, plantas com flores, insectos, moluscos, pássaros, mamíferos e de outros seres vivos sobrevivem até hoje. Contudo o Plistocénico foi caracterizado também pela presença de mamíferos e de pássaros gigantes. Mamutes e seus primos os mastodontes, búfalos, tigres dente de sabre e muitos outros mamíferos grandes viveram no Plistocénico . No final, todas estas criaturas foram extintas. Foi durante o Plistocénico que ocorreram os episódios mais recentes de glaciações, ou de idades de gelo. Muitas áreas de zonas temperadas do mundo foram alternadamente cobertas por glaciares durante períodos frios e descoberta durante os períodos interglaciais mais quentes em que os glaciares recuaram. O Plistocénico viu também a evolução e a expansão de nossa própria espécie, Homo Sapiens, e no fim do Plistocénico os seres humanos tinham-se espalhado por quase todo o mundo. De acordo com uma teoria controversa, proposta primeiramente nos anos 60, caçadores humanos contribuíram à extinção de muitos dos grandes mamíferos. É verdade que a extinção de animais em continentes diferentes parece estar correlacionada com a chegada dos seres humanos, mas as perguntas permanecem a respeito de se os caçadores humanos primitivos eram suficientemente numerosos e avançados tecnologicamente para extinguir uma espécie inteira. Existe uma hipótese que alguma doença extinguiu estas espécies no fim do Plistocénico. O Plistocénico não foi apenas uma época em que os climas e as temperaturas mudaram drasticamente, os fosseis são muito abundantes, bem preservados e podem ser datados com muita precisão. Alguns fósseis como; diatomáceas, foraminíferos e pólens, são muito abundantes e informativos sobre o paleoclima. 139 Nome: Tigre Dente de Sabre Época: Plistocénico à 12 mil anos atrás Local onde Viveu: América do Sul e do Norte Tamanho: 3 metros de comprimento Peso: 300kg Alimentação: Carnívora O Tigre Dente de Sabre ou Smilodon cujo o tamanho dos dentes caninos atingiam cerca de 20 centímetros é o mais famoso dos chamados dentes-de-sabre, haviam dois grupos básicos de Dentes de Sabre, um que incluí o Smilodon fatalis que tinham pernas curtas e eram mais parecidos com ursos do que com gatos, e um outro que possuía pernas longas e eram ágeis como os gatos actuais. 140 Diatomáceas 141 142 Holocénico Para observar o holocénico basta olhar simplesmente em redor! O holocénico é o nome dado aos últimos 11.000 anos da história da Terra. O holocénico começa no fim da última era glacial principal. Desde então, houve pequenas mudanças do clima. Com a excepção de alguns períodos em que ocorreram pequenas idades do gelo, o holocénico foi um período de temperaturas mornas. Um outro nome dado ao holocénico que é usado às vezes é Antropozóico ou ”idade do homem”. O holocénico testemunhou toda a historia da humanidade e ascensão e queda de todas suas civilizações. A humanidade influenciou muito o meio ambiente holocénico. Os cientistas concordam que a actividade humana é responsável pelo aquecimento global, um aumento observado em temperaturas globais médias que ocorre actualmente. A destruição dos vários habitats, a poluição e outros factores estão causando uma extinção em massa de muitas espécies de plantas e de animais. De acordo com algumas previsões, 20% de todas as espécies de plantas e de animais na terra serão extintas dentro dos próximos 25 anos. Contudo o holocénico viu também o desenvolvimento grande do conhecimento e da tecnologia humana, que podem ser usados para compreender as mudanças que nós vemos. Paleontólogos são parte deste esforço para compreender a mudança global. Os fosseis fornecem dados sobre o clima e o meio ambiente passado e os paleontólogos estão contribuindo para nossa compreensão de como a mudança ambiental futura afectará a vida da terra. 143 O Lémure Gigante era um enorme primata que viveu há 2000 anos atrás durante o Holocénico em Madagáscar na África, seus dedos eram longos, o que o tornava um bom escalador de árvores, porém não serviam para caminhar no solo tornando-o desajeitado. O Lémure Gigante era do tamanho de um gorila, sendo mais similar aos actuais Orangotangos comendo folhas no alto das árvores, seus olhos era na lateral da cabeça, seu focinho era longo, seus caninos eram grandes e sua extinção coincide com a chegada do Homem em sua ilha (Madagáscar) Nome: Lémure Gigante Nome Científico: Megaladapis edwardsi Época: Holocénico Local onde viveu: Madagáscar Peso: Cerca de 230 quilos Tamanho: 2 metros de altura Alimentação: Herbívora 144 Nome: Moa Gigante Nome Científico: Dinornis maximus Época: Holocénico Local onde viveu: Nova Zelândia Peso: Cerca de 400 quilos Tamanho: 3,7 metros de altura Alimentação: Herbívora O Moa Gigante era uma ave gigantesca, uma das maiores que já existiram, que viveu há 700 anos atrás durante o Holocénico na Nova Zelândia, sua extinção coincide com a chegada do homem na Nova Zelândia, que juntamente com provas fósseis que consistem em ossos quebrados por ferramentas humanas, carbonizados e com marcas de dentes humanos, demonstram serem os mesmos os responsáveis pela extinção de magnífica ave, a qual já não possuía mais alguns ossos das asas e nem junções das asas com o corpo. 145 Nome: Quagga Nome Científico: Equus quagga Época: Holocénico Local onde viveu: África Peso: Cerca de 350 quilos Tamanho: 1,6 metros de altura Alimentação: Herbívora O Quagga é uma espécie de zebra (cavalo) que foi extinta há 120 anos atrás durante o actual Holocénico nos prados da África do Sul, seus hábitos eram idênticos aos das zebras actuais, porém como habitava uma pequena região específica e foi caçado tanto pela sua carne como pela sua pele, a ponto não sobrar mais nenhum na natureza, fato este que ocorreu em 1872, sobrevivendo apenas alguns animais em zoológicos espalhados pelo mundo. O último representante dessa espécie morreu no Zoológico de Amesterdão em 1883 146 Nome: Tigre da Tasmânia Nome Científico: Thylacinus cynocephalus Época: Holocénico Local onde viveu: Tasmânia Peso: Cerca de 40 quilos Tamanho: 1,9 metros de comprimento Alimentação: Carnívora O Tigre da Tasmânia ou Lobo da Tasmânia ou Tilacino era um marsupial carnívoro que foi extinto há 67 anos atrás, viveu na Tasmânia, próximo a Austrália, no actua lHolocénico, era do tamanho de um "grande cachorro" com uma "cabeça de raposa" e a partir do meio do corpo até a cauda apresentava listras iguais às dos tigres, sendo os machos pouco maiores que as fêmeas, estas as quais possuíam uma bolsa, que é característica dos marsupiais. O Tigre da Tasmânia era um caçador solitário, caçando às vezes em pares, seu método era escolher um animal, como um pequeno canguru e então segui-lo até cansá-lo, pulando então sobre ele e matando-o com suas fortes maxilas, as quais podiam atingir uma abertura angular de maxilares de 120 graus. 147 O Homo sapiens (a nossa espécie) surgiu há aproximadamente 150 mil anos atrás, possivelmente na África, como resultado de adaptações de Homo erectus ao meio em que eles viviam. Desde então o Homo sapiens vem evoluindo e aumentando seu número cada vez mais, extinguindo todas as espécies que se opunham a ele, se tornando o " animal " dominante do planeta. A " Invasão Humana " tem inicio há 100 mil anos atrás, com uma grande erupção de um vulcão que afectou todo o planeta, somente cerca 10 mil Homo sapiens sobrevivem e junto com isso tem -se inicio a uma nova era glacial, na qual torna difícil a vida na África e há cerca de 70 mil anos atrás o Homo sapiens chegou no Oriente Médio, há 50 mil anos atrás na Ásia e tem-se inicio o processo de extinção do Homo erectus, há 40 mil anos atrás o Homo sapiens chega na Europa e lá fica conhecido como Homem de Cro-Magnon, há 35 mil anos atrás entra em contacto com o Homem de Neandertal, tem-se inicio uma série de conflitos os quais quase sempre o Homo sapiens vence, há 28 mil anos atrás a população de Homens Neandertais diminui drasticamente e há 27 mil anos atrás os Homens Neandertais são extintos. O Homo sapiens continua sua dominação do planeta extinguindo diversas espécies e infestando o planeta. Há 20 mil anos atrás tem-se inicio uma nova Era Glacial e forma-se uma ponte de terra entre a Rússia e o Alasca e há 15 mil anos atrás o Homo sapiens chega a América do Norte, entra em contacto com novas espécies e o mesmo ocorre com elas ( entram em processo de extinção ), há 13 mil anos atrás o Homo sapiens chega a América do Sul e ocorre a extinção de diversas espécies animais americanas e entre elas está o Mamute, o Tigredentes-de-sabre, o Mastodonte, etc. Os Homo sapiens que ficaram no Oriente Médio nessa época começavam a praticar a agricultura e posteriormente tem-se inicio as construções e os grandes impérios enfim a " História começa " e essa é uma outra " Estória ". Nome: Homem Nome Científico: Homo sapiens sapiens Época: Holocénico Local onde vive: Todo o Planeta Terra e fora dele também Peso: Cerca de 70 quilos Tamanho: 1,7 metros de altura Alimentação: Omnívora 148 Tempo Geológico Era Período Época Vida Vida Terrestre Homem no Novo Mundo Holocénico Quaternário Neogénico Pliocénico Miocénico Oligocénico Paleogénico Radiação adaptativa dos mamíferos Cronologia (M.a.) glaciações periódicas Homo sapiens, Homo erectus Plistocénico Cenozóico (era dos mamíferos) Eventos geológicos 0.01 Australopithecus e pongídeos 1.8 deriva continental continua 5 23 Eocénico 35 Paleocénico 57 149 Ano 2006 a evolução continua Como será o futuro? 150 Snowstalker O ancestral do Dentes de sabre polar foi o lobo, ocupa as altas montanhas, forte, feroz e conhecido por atacar praticamente qualquer animal que cruza o seu caminho. Os seus dentes caninos crescerão até 15 centímetros, convertendo-se em facas afiadas desenhadas para cortar as artérias de suas presas com um simples golpe. É o predador mais formidável dos gelos, com apenas 28 quilos de peso, mas é só músculo, pele e dentes caninos. Sua pele branca camuflada lhe ajuda a passar despercebido na paisagem do Árctico. Devido as grandes distâncias que deve atravessar sem ver o outro par durante muito tempo, tem uma forma particular de procriação onde as fêmeas são férteis a cada 21 dias. 151 O Andador do Junco é um animal esbelto que vive nos rios e deltas capturando peixes com seus dentes, com seu focinho e pescoço longos, especializados como a de uma cegonha. Usando as longas e finas pernas para andar na água rasa, o Andador do Junco vive sempre em bandos, protegendo-se de predadores como os Falanxs. Este enorme mustelídeo com dois metros de altura, é o maior animal da Europa de 50 milhões de anos no futuro, porém não é o maior animal terrestre deste novo mundo 152 Deathgleaner 153 O Truteal é um dos muitos descendentes dos musaranhos, esta espécie em especial é completamente cega, tem que por isso usar as enormes orelhas para ouvir os insectos que vivem dentro dos troncos das árvores e os vermes em baixo da terra. O Truteal possuí um bico longo e forte que serve para abrir buracos nas árvores, tal como fazem os pica-paus do século XXI. A língua do Truteal, que pode medir mais do que o próprio corpo, possuí a função de alcançar os vermes que se escondem debaixo da terra, como um tamanduá actual. 154 Rattleback É um roedor adaptado para sobreviver nos campos amazónicos do deserto sul-americano, que se alimenta de tubérculos. Sua cobertura escamosa, do tipo armadura, serve como protecção contra os predadores (fazendo ressonar suas escamas) e como um isolamento perfeito. Os que vivem nos campos desenvolvem grandes escamas com as quais se protegem do fogo dos matagais ardentes que os cercam. Suas escamas contam com placas grandes de pelo duro que fazem com que o ar preso entre eles, sirva como isolante mantendo o calor do corpo. Sob as escamas há uma camada de pele e uma linha defensiva de pontas agudas ao longo de seus lados. Seu ancestral é a paca roedora sulamericana, que assim como o Dragão da Savana viveu em covas de forma solitária, com exceção da mãe e da cria. 155 Spink 156 Babookari 157 Carakilla 158 Esta criatura de cores vivas possui na parte dianteira, um chifre na boca em forma de bico e umas protuberâncias para captar odores. Lança um líquido através das asas e o pescoço de barbas coloridas arrasta sua parte posterior. Desenvolveu 3 pares de asas que se estendem ao longo de seu corpo invertebrado, alternando cada par para aludir seus predadores. Possui um sistema eficiente de navegação, repondo os iões pesados de sódio do seu corpo por iões de amónia, o que melhora a flutuação e lhe dá um aspecto de “inchado”. O ancestral, a babosa do mar, era um molusco sem concha com cristas coloridas e barbas para fora do seu corpo. O caracoral evoluiu destas criaturas de 2,5 centímetros de comprimento que utilizavam a cor para indicar ao seu Reefglider 159 É um peixe eléctrico facilmente confundido com um tronco de árvore deteriorado na superfície do pântano, com uma pele escamosa e bigodes que brotam de sua cara e lábios. Desenvolveu capacidades para se proteger e capturar sua vítima. Possui uma série de lâminas rígidas como armaduras sob a pele para proteger os órgãos internos e, ao longo de cada lado, blocos musculares chamado de electrólitos, que geram descarga eléctrica de 1.000 volts paralisando predadores e vítimas. Este peixe chega aos 4 metros de comprimento, possui sangue frio e só se alimenta uma vez por semana, frequentemente de polvo. Seu antepassado, a enguia eléctrica, com um 1 metro de comprimento, só era capaz de gerar descargas de 600 volts. Lurkfish 160 Toratons É a maior criatura que já habitou a terra, ultrapassando os dinossauros. Com um peso de aproximadamente 120 toneladas, pesa 24 vezes mais que um elefante e sua altura de 7 metros, é 4 vezes maior que a média do homem. Tirando proveito da vegetação abundante desta estufa enorme, se alimenta de 590 quilos de plantas durante o dia. Possui um sistema digestivo especial com um estômago muscular para triturar o alimento, e um intestino cheio de bactérias para digerir a sobra do material herbáceo. Descendente da tartaruga de galápagos do século XXI, que sobreviveu o período triásico, já não precisa da concha para se proteger dos predadores, graças ao seu tamanho. Apesar disso, possui um carcaça externa para conter seus músculos Devido ao fracos. seu tamanho emparelha costas contra costas. O macho e a fêmea esticam o pescoço descobrindo seus órgãos reprodutivos e esta é a forma com que o esperma é transferido de um para o outro. Durante o ato, ambos se centralizam um no outro e produzem movimentos brutais derrubando tudo ao seu redor, fazendo tremer o chão, colocando suas crias em 161 Esta ave enorme passa quase todo o tempo em voo, mantendo-se nas alturas utilizando suas asas estreitas e longas garantem um melhor desempenho em céu aberto, enquanto as asas menores, inclinadas sob as pernas, dão-lhe um manobra melhor entre as árvores. Além do mais possui algumas penas curtas ao lado da cabeça que oferecem um controle extra durante o voo. Windrunner 162 Swampus 163 Poggle 164 Flish 165 Rainbow squid A maior criatura do oceano é esta lula que pode mudar cores à sua vontade 166 Bumblebeetle 167 Terrabyte 168 Slickribbon 169 É o maior animal da terra no futuro de 200 milhões de anos, do tamanho aproximado de um elefante. Não possui esqueleto mas sim algumas pernas musculares enormes que suportam suas 8 toneladas de peso distribuído em 2,5 metros de altura. Seus tentáculos medem cerca de 6 pés de comprimento, e se estendem do corpo para agarrar frutas e folhas. Na transição da água para a terra, ele desenvolveu um sistema elaborado de músculos que formam membros suficientemente fortes para suportar o seu peso. Os músculos das pernas são verticais e circulares. Anda para frente com um balanço suave, alternando as pernas, que quando paradas, travam usando um tipo de músculo que proporciona uma base. A Megalula respira e emite sons territoriais através de uma cavidade bucal. Megasquid 170 171 Squibbons 172 Slithersucker 173 174 BIBLIOGRAFIA http://geocities.yahoo.com.br/avph0/ http://animal.discovery.com http://www.geocities.com/achahud/ http://ehttp://e-muitomais.com/ezine/2002/2/cenozoica.htm http://www2.conce.plaza.cl/~dinos/ http://home.tiscalinet.ch/mb45090/Cambria/gallery.html http://dinonews.net http://www.scotese.com/ http://www.damisela.com/zoo/paleon/ http://www.copernico.bo.it/subwww/lavoro%20evoluzione/ere/EraPaleozoica.htm http://www.copernico.bo.it/subwww/lavoro%20evoluzione/ere/EraPaleozoica.htm http://home.tiscalinet.ch/mb45090/html/gallery_index.html http://www.nmnh.si.edu/paleo/geotime/main/index.html http://www.neovenator.org/ http://www.nmnh.si.edu/paleo/ http://www.enchantedlearning.com/subjects/dinosaurs/glossary/indexa2.shtml http://www.enchantedlearning.com/subjects/dinosaurs/glossary/indexa2.shtml http://www.geocities.com/peforanger/triassicdinos.html http://www.velociraptor.net/ http://www.prehistory.com/ http://critters.pixelhttp://critters.pixel-shack.com http://www.marshallshttp://www.marshalls-art.com/index.htm http://mijnposter.nl http://mijnposter.nl// 175
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