plano municipal de redução de risco de ribeirão das neves
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plano municipal de redução de risco de ribeirão das neves
PLANO MUNICIPAL DE REDUÇÃO DE RISCO DE RIBEIRÃO DAS NEVES Produto 2 – Mapeamento de Risco Volume I Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional e Política Urbana Belo Horizonte, junho de 2009. PLANO MUNICIPAL DE REDUÇÃO DE RISCO DE RIBEIRÃO DAS NEVES Produto 2 – Mapeamento de Risco Volume I Contrato 027/2008 Relatório apresentado à Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional e Política Urbana pela Fundação Israel Pinheiro (FIP), contendo o mapeamento das áreas de risco do Município. Belo Horizonte , junho de 2009 FIP – Fundação Israel Pinheiro CNPJ: 00.204.293/0001-29 Endereço: Avenida Getúlio Vargas, 1710 / 8º andar, Bairro Funcionários CEP: 30.112-021 Belo Horizonte – MG i PLANO MUNICIPAL DE REDUÇÃO DE RISCO DE RIBEIRÃO DAS NEVES Ficha Técnica Secretaria Estado de Desenvolvimento Regional e Política Urbana - SEDRU Dilzon Luiz de Melo – Secretário Estadual de Desenvolvimento Regional e Política Urbana Maria Madalena Franco Garcia – Subsecretária de Desenvolvimento Metropolitano Cecília Maria Rabelo – Superintendente de Gestão do Solo Metropolitano Liliana Gomes Rocha Sousa – Diretora de Integração do Ordenamento Territorial Juliana Chequer Chammas – Assessora Técnica Fundação Israel Pinheiro - FIP Magda Pires de Oliveira e Silva - Superintendente Executiva Vinícius Eduardo Resende de Barros – Coordenador de Projetos Péricles Matta de Oliveira - Coordenador de Projetos Equipe do projeto Mônica Maria Cadaval Bedê (CREA 79907/D) - Arquiteta (coordenação geral) Luciane de Castro Campos (CREA 74943/D) – Geóloga Cristina Heloísa da Silva Malheiros (CREA 107237/D) - Engenheira Civil Viviane Cristina Alves Pereira (CREA 79390/D) - Geóloga Fernanda Cristina Soares Ferreira (CREA 107416/D) - Arquiteta Cláudia de Sanctis Viana (CREA 58.059/D) - Geóloga Claudius Vinícius Leite Pereira (CREA 78.792/D) - Engenheiro Civil Cristiane Borda Pinheiro – Estagiária De Arquitetura Marco Aurélio Bonotto Cherobin - Estagiário De Arquitetura ii P02 – MAPEAMENTO DE RISCO PLANO MUNICIPAL DE REDUÇÃO DE RISCO DE RIBEIRÃO DAS NEVES Apresentação Este documento apresenta o Volume I do Produto 2 – Mapeamento de Risco do Plano Municipal de Redução de Risco – PMRR de Ribeirão das Neves / MG, conforme previsto no contrato n° 027/2008 celebrado entre a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional e Política Urbana e a Fundação Israel Pinheiro. O conteúdo deste documento constitui-se de: uma introdução contextualizando o produto no âmbito do Plano Municipal de Redução de Risco; a descrição da metodologia e dos conceitos adotados para realização do mapeamento de risco; a apresentação dos resultados do mapeamento de risco, por meio de uma caracterização geral do universo dos assentamentos com áreas de risco bem como as informações levantadas por assentamento, apresentadas através de imagens de satélite, fichas e fotos; as principais conclusões extraídas do diagnóstico. As informações obtidas a partir dos levantamentos realizados estão apresentadas nos Volumes II e III do Mapeamento de Risco deste PMRR, organizadas por assentamento. iii P02 – MAPEAMENTO DE RISCO PLANO MUNICIPAL DE REDUÇÃO DE RISCO DE RIBEIRÃO DAS NEVES Sumário 1. Introdução .................................................................................................... 8 2. Metodologia ................................................................................................. 9 2.1 Levantamento de dados ........................................................................................ 9 2.2 Identificação e mapeamento de riscos .................................................................. 9 2.3 Registro das informações de campo ................................................................... 14 3. Resultados ................................................................................................. 22 4. Conclusões ................................................................................................ 54 Referências ........................................................................................................ 56 iv P02 – MAPEAMENTO DE RISCO PLANO MUNICIPAL DE REDUÇÃO DE RISCO DE RIBEIRÃO DAS NEVES Lista de Figuras Figura 1. Modelo de ficha de campo utilizada para o registro das informações do presente mapeamento. ............................................................ 15 Figura 2. Modelo de ficha de campo indicada como referencial pelo Ministério das Cidades para o registro de informações de setores de risco. .... 16 Figura 3. Modelo de ficha de campo indicada como referencial pelo Ministério das Cidades para o registro de informações de setores de risco e utilização em sistemas de geoinformação. ........................................................ 17 Figura 4. Cabeçalho da ficha de campo adotoda, indicando os dados locacionais do setor e apresentando a equipe e data do mapeamento. ........... 18 Figura 5. Parte da ficha de campo adotada que indica as características do setor relevantes para a análise de risco. ........................................................... 19 Figura 6. Parte da ficha de campo que descreve o processo de instabilização presente no setor......................................................................... 20 Figura 7. Trecho da ficha de campo no qual se registra o nível de risco e o número de moradias expostas no setor. ............................................................ 20 Figura 8. Quinta parte da ficha de campo, na qual se registra as intervenções necessárias para a redução do risco no setor. ............................ 21 Figura 9. Última parte da ficha de campo, reservada para a indicação das fotos e observações pertinentes. ....................................................................... 21 Figura 10. Percentual de setores de risco geológico classificados de acordo com os níveis muito alto, alto, médio e baixo. ....................................... 26 Figura 11. Comparação, entre as áreas mapeadas, dos números de moradias expostas ao risco geológico muito alto e alto. ................................... 41 Figura 12. Comparação do número de moradias com risco muito alto, alto e médio, somados, entre as áreas mapeadas com mais de 100 edificações expostas. ...................................................................................................... 42 Figura 13. Comparação do número de moradias com risco muito alto, alto e médio, somados, entre as áreas mapeadas com menos de 100 edificações expostas. ......................................................................................... 44 Figura 14. Comparação, entre as áreas mapeadas, dos números de indicações de remoção de edificações. ............................................................. 45 Figura 15. Número de setores com ocorrência de cada tipo de processo geodinâmico identificado no município de Ribeirão das Neves. ....................... 52 v P02 – MAPEAMENTO DE RISCO PLANO MUNICIPAL DE REDUÇÃO DE RISCO DE RIBEIRÃO DAS NEVES Lista de Quadros Quadro 1. Fatores condicionantes, agentes deflagradores e indícios de movimentação observados durante a atividade de campo/mapeamento de risco geológico. ...................................................................................................... 11 Quadro 2. Grau de probabilidade para riscos de escorregamento (BRASIL, 2006). ............................................................................................................ 12 Quadro 3. Relação das áreas de Ribeirão das Neves mapeadas no PMRR ..... 23 vi P02 – MAPEAMENTO DE RISCO PLANO MUNICIPAL DE REDUÇÃO DE RISCO DE RIBEIRÃO DAS NEVES Lista de Tabelas Tabela 1. Tipos de processo geodinâmico, número de edificações expostas e número de edificações indicadas para remoção em cada setor de risco geológico, nas áreas mapeadas. ........................................................................... 27 Tabela 2. Tipos de processo geodinâmico, número de edificações expostas e número de edificações indicadas para remoção em cada assentamento de Ribeirão das Neves. ............................................................................................... 37 Tabela 3 Listagem dos setores com indicação de remoção. ............................... 47 vii P02 – MAPEAMENTO DE RISCO PLANO MUNICIPAL DE REDUÇÃO DE RISCO DE RIBEIRÃO DAS NEVES 1. Introdução A elaboração do diagnóstico incluiu atividades de campo para mapeamento dos setores de risco em 115 assentamentos do Município de Ribeirão das Neves. Os procedimentos adotados seguiram aqueles descritos no Produto 1 - Metodologia, correspondente à primeira etapa de elaboração do PMRR. O diagnóstico de risco geológico contemplou a identificação dos processos geodinâmicos com potencial destrutivo no Município, avaliando sua magnitude e contabilizando o número de moradias envolvidas. Foram indicadas também as intervenções para eliminação/redução das situações de risco diagnosticadas. Entretanto, ainda não é apresentada uma análise desta informação nem o orçamento das ações e obras indicadas, que serão objeto da próxima etapa de elaboração deste PMRR. Conforme citado anteriormente, as informações obtidas a partir dos levantamentos realizados estão apresentadas nos Volumes II e III deste PMRR, organizados por assentamento. Os Volumes II e III contem para cada assentamento dados levantados em campo e dados secundários obtidos do Plano Municipal de Regularização Fundiária Sustentável de Ribeirão das Neves, estruturados pelos setores de risco existentes. Estes dados estão apresentados por meio de imagens de satélite com delimitação dos setores de risco, fichas gerais de cada assentamento, fichas de campo de cada setor e fotos representativas do risco geológico de cada setor. P02 – MAPEAMENTO DE RISCO 8 PLANO MUNICIPAL DE REDUÇÃO DE RISCO DE RIBEIRÃO DAS NEVES 2. Metodologia A elaboração do diagnóstico de risco geológico do município de Ribeirão das Neves compreendeu atividades de levantamento de dados, identificação e mapeamento do risco em campo bem como tabulação e tratamento dos resultados obtidos. 2.1 Levantamento de dados Esta atividade correspondeu ao levantamento de informações e materiais necessários à execução do trabalho, permitindo um melhor planejamento das demais etapas deste plano. A definição do universo de mapeamento de risco geológico para este PMRR baseou-se nos estudos realizados no âmbito do Plano Municipal de Regularização Fundiária Sustentável de Ribeirão das Neves1 tendo sido elencados 115 assentamentos para mapeamento. Nestes assentamentos foram mapeadas, através de vistorias técnicas, as áreas de encostas sujeitas aos riscos de escorregamento e as baixadas ou fundos de vale propensos a processos de inundação e solapamento de margens de córregos. Os setores de risco identificados em campo foram delimitados em imagens de satélite e fotografados para facilitar a localização da área e representar as situações descritas nas fichas de campo. 2.2 Identificação e mapeamento de riscos A metodologia utilizada para a identificação e mapeamento das áreas de risco geológico de Ribeirão das Neves cumpriu os seguintes procedimentos: (1) identificação de evidências de movimentação do terreno, (2) análise dos condicionantes geológico-geotécnicos e das características da ocupação dos assentamentos, (3) avaliação da probabilidade de ocorrência de processos 1 Trabalho em desenvolvimento pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional e Política Urbana – SEDRU de Minas Gerais. P02 – MAPEAMENTO DE RISCO 9 PLANO MUNICIPAL DE REDUÇÃO DE RISCO DE RIBEIRÃO DAS NEVES associados a escorregamentos de encostas, erosão, queda de blocos rochosos, solapamento de margens de córregos e inundação com potencial para afetar a segurança de moradias, (4) delimitação dos setores com probabilidade de sediar os processos destrutivos identificados e (5) estimativa do número de moradias de cada setor de risco. Os trabalhos de campo para elaboração do diagnóstico de áreas de risco constituíram-se basicamente em investigações geológico-geotécnicas de superfície, buscando identificar condicionantes dos processos de instabilização, existência de agentes potencializadores e evidências de instabilidade ou indícios do desenvolvimento de processos destrutivos (ver Quadro 1). Os resultados das investigações geológico-geotécnicas, de suas interpretações e das proposições realizadas foram registrados nas fichas de campo, que detalham as características e processos presentes em cada setor. Além da observação e identificação dos aspectos descritos no Quadro 1, a atividade de campo seguiu os procedimentos indicados a seguir: identificação de pontos de referência para localização das áreas de risco (ruas, córregos, feições marcantes); delimitação dos setores de risco com atribuição do grau de probabilidade de ocorrência de processo de instabilização, com base nos critérios descritos no Quadro 2 (BRASIL, 2006); estimativa das conseqüências potenciais do processo destrutivo, por meio da avaliação das possíveis formas de desenvolvimento do processo geodinâmico atuante, definindo e registrando o número de moradias ameaçadas (total ou parcialmente), em cada setor de risco muito alto, alto e médio; indicação de ações emergenciais necessárias para o enfrentamento do período chuvoso 2009/2010, incluindo a remoção de moradias. P02 – MAPEAMENTO DE RISCO 10 PLANO MUNICIPAL DE REDUÇÃO DE RISCO DE RIBEIRÃO DAS NEVES Quadro 1. Fatores condicionantes, agentes deflagradores e indícios de movimentação observados durante a atividade de campo/mapeamento de risco geológico. Fatores condicionantes do risco geológico Geologia declividade; litotipo presente; altura do corte / encosta; perfil de alteração; presença de formações superficiais; presença de estruturas planares / descontinuidades; permeabilidade dos materiais. Relevo forma e extensão da encosta; perfil transversal do talvegue; posição da área no perfil da vertente; posição da moradia em relação ao curso d’água (distância do leito e forma dos meandros); regime do escoamento do curso d’água e posição na bacia hidrográfica; distância da base e da crista da encosta; relação altura x afastamento. Vegetação presença de vegetação; porte (árvores ou vegetação rasteira, por exemplo); extensão da cobertura vegetal. “Formações antrópicas” presença e espessura de aterros / bota-foras; presença e espessura de camadas de lixo; extensão das camadas. Agentes Potencializadores lançamento de água servida / esgoto; lixo / entulhos; fossas; bananeiras; tubulações rompidas; infiltrações; inexistência ou insuficiência de infra-estrutura urbana (esgoto, drenagem, pavimentação); cortes; aterros (bota-foras); lançamento inadequado proveniente de redes de drenagem (concentração de água pluvial). Indícios de Movimentação trincas no terreno; postes, árvores, cercas inclinados; trincas na moradia; degraus de abatimento; estruturas deformadas (muros embarrigados, tombados). cicatriz de escorregamento; P02 – MAPEAMENTO DE RISCO 11 PLANO MUNICIPAL DE REDUÇÃO DE RISCO DE RIBEIRÃO DAS NEVES Quadro 2. Grau de probabilidade para riscos de escorregamento (BRASIL, 2006). Grau de Descrição Probabilidade Os condicionantes geológico-geotécnicos predisponentes (declividade, tipo de terreno, etc.) e o nível de intervenção no setor R1 Baixo a inexistente são de baixa potencialidade para o desenvolvimento de processos de escorregamentos e solapamentos. Não se observa(m) evidência(s) de instabilidade. Não há indícios de desenvolvimento de processos de instabilização de encostas e de margens de drenagens. É a condição menos crítica. Mantidas as condições existentes, não se espera a ocorrência de eventos destrutivos no período de 1 ano. Os condicionantes geológico-geotécnicos predisponentes (declividade, tipo de terreno, etc.) e o nível de intervenção no setor são de média potencialidade para o desenvolvimento de processos R2 Médio de escorregamentos e solapamentos. Observa-se a presença de alguma(s) evidência(s) de instabilidade (encostas e margens de drenagens), porém incipiente(s). Processo de instabilização em estágio inicial de desenvolvimento. Mantidas as condições existentes, é reduzida a possibilidade de ocorrência de eventos destrutivos durante episódios de chuvas intensas e prolongadas, no período de 1 ano. Os condicionantes geológico-geotécnicos predisponentes (declividade, tipo de terreno, etc.) e o nível de intervenção no setor são de alta potencialidade para o desenvolvimento de processos de R3 Alto escorregamentos e solapamentos. Observa-se a presença de significativa(s) evidência(s) de instabilidade (trincas no solo, degraus de abatimento em taludes, etc.). Processo de instabilização em pleno desenvolvimento, ainda sendo possível monitorar a evolução do processo. Mantidas as condições existentes, é perfeitamente possível a ocorrência de eventos destrutivos durante episódios de chuvas intensas e prolongadas, no período de 1 ano. P02 – MAPEAMENTO DE RISCO 12 PLANO MUNICIPAL DE REDUÇÃO DE RISCO DE RIBEIRÃO DAS NEVES Os condicionantes geológico-geotécnicos predisponentes R4 (declividade, tipo de terreno, etc.) e o nível de intervenção no setor Muito Alto são de muito alta potencialidade para o desenvolvimento de processos de escorregamentos e solapamentos. As evidências de instabilidade (trincas no solo, degraus de abatimento em taludes, trincas em moradias ou em muros de contenção, árvores ou postes inclinados, cicatrizes de escorregamento, feições erosivas, proximidade da moradia em relação à margem de córregos, etc.) são expressivas e estão presentes em grande número ou magnitude. Processo de instabilização em avançado estágio de desenvolvimento. É a condição mais crítica, sendo impossível monitorar a evolução do processo, dado seu elevado estágio de desenvolvimento. Mantidas as condições existentes, é muito provável a ocorrência de eventos destrutivos durante episódios de chuvas intensas e prolongadas, no período de 1 ano. A contabilização de moradias em risco e a proposição de intervenções de redução de risco foram realizadas para todos os setores de risco muito alto, alto e médio. Assentamentos que apresentaram apenas situações de risco geológico baixo a inexistente foram considerados como áreas sem risco e não foram detalhados neste mapeamento. Em alguns assentamentos, identificaram-se áreas desocupadas dentro do limite de mapeamento. Estas áreas foram definidas como setores visando ressaltar sua predisposição ao desenvolvimento de processos geodinâmicos e à geração de situações de risco geológico, no caso de sua ocupação. A quantificação do risco teve como referência as edificações atualmente existentes, que foram contabilizadas em campo, sempre que possível. Quando o setor mapeado apresentou grande extensão ou elevado número de edificações a contagem foi realizada na imagem de satélite disponível. Esta contabilização não considerou o uso dessa edificação, ou seja, residencial ou comercial, nem o número de famílias existentes por edificação. P02 – MAPEAMENTO DE RISCO 13 PLANO MUNICIPAL DE REDUÇÃO DE RISCO DE RIBEIRÃO DAS NEVES Ressalta-se que os setores mapeados foram considerados como unidades homogêneas e todas as casas contidas em seu interior foram consideradas como expostas ao mesmo nível de risco. 2.3 Registro das Informações de Campo As informações de campo foram registradas em dois tipos de fichas: a “ficha de campo”, elaborada a partir das informações obtidas na vistoria, para a descrição do setor (ver Figura 1), incluindo fotografias de chão que ilustram os principais processos geodinâmicos presentes e as características físicas de cada setor; a “ficha geral do assentamento”, que sintetiza as informações de campo e apresenta dados secundários sobre o assentamento como um todo incluindo os setores de risco. A ficha de campo utilizada foi elaborada a partir de exemplos das fichas preconizadas pelo Ministério das Cidades em diversos links disponibilizados em sua página na Internet (www.cidades.gov.br). Percorrendo o endereço eletrônico www.cidades.gov.br/secretarias-nacionais/programas-urbanos/ biblioteca/prevencao-de-risco e acessando os documentos disponibilizados nos itens “Materiais de capacitação”, “Planos Municipais de Redução de RiscoPMRR” e “Publicações institucionais”, percebe-se dois modelos principais de sugestão de fichas de campo a serem adotados em mapeamentos de risco geológico. A Figura 2 mostra o modelo de ficha de campo utilizado para a descrição dos setores de risco que foi adotado em grande parte dos mapeamentos realizados no Estado de São Paulo. Este modelo também é apontado em diversos materiais do Ministério das Cidades como na apostila do curso de capacitação a distância ou no “Livro Guia” (BRASIL, Ministério das Cidades, Cities Alliance, 2006) elaborado pelo Ministério das Cidades e pela Cities Alliance. Outro modelo de ficha para caracterização de setores de risco (ver Figura 3), indicado pelo Ministério das Cidades em suas publicações, pode ser encontrado no material destinado à capacitação de equipes municipais, P02 – MAPEAMENTO DE RISCO 14 PLANO MUNICIPAL DE REDUÇÃO DE RISCO DE RIBEIRÃO DAS NEVES intitulado “Gestão e Mapeamento de Riscos Socioambientais – Curso de Capacitação”. No “Livro Guia” (BRASIL, Ministério das Cidades, Cities Alliance, 2006) esta mesma ficha é apresentada no Anexo III como “ficha codificada para uso em sistemas de geoinformação”. FICHA DE CAMPO Vila: Denominação do setor: Referências: Equipe: Data da vistoria: Caracterização do setor : Litologia: Grau de alteração: Estruturas: Formações superficiais: Inclinação: 1 2 3 Ambiente morfológico: Agentes potencializadores: 1 2 3 4 1 2 3 4 predominante secundário 1 2 Indicativos de movimentação: Abastecimento de água: Drenagem: predominante secundário predominante secundário Esgotamento sanitário: Descrição complementar: Descrição do processo de instabilização: Materiais envolvidos: Tipo: predominante Dimensões previstas: secundário m3 m (nível de cheia) Última cheia significativa: ano Descrição complementar: Nível de risco: No de moradias expostas: Há necessidade de ações emergenciais? ( ) NÃO ( ) SIM (especificar) Remoções: unidades Indicação de intervenção para o setor, detalhando dimensões e outras informações: Fotos do setor: Observações: Figura 1: Modelo de ficha de campo utilizada para o registro das informações do presente mapeamento. P02 – MAPEAMENTO DE RISCO 15 PLANO MUNICIPAL DE REDUÇÃO DE RISCO DE RIBEIRÃO DAS NEVES MAPEAMENTO DE RISCO Ficha de Campo: ÁREA: Encosta Margem de Córrego SETOR N: Equipe: Data: Diagnóstico do setor (condicionantes e indicadores do processo de instabilização): Descrição do Processo de Instabilização: (escorregamento de solo / rocha / aterro; naturais / induzidos; materiais mobilizados; solapamento; ação direta da água, etc): Observações (incluindo descrição de fotos obtidas no local e coordenadas): Grau de Probabilidade: Intervenção indicada: Custo aproximado da intervenção sugerida: Estimativa de no de edificações no setor: Figura 2: Modelo de ficha de campo indicada como referencial pelo Ministério das Cidades para o registro de informações de setores de risco. P02 – MAPEAMENTO DE RISCO 16 PLANO MUNICIPAL DE REDUÇÃO DE RISCO DE RIBEIRÃO DAS NEVES Figura 3: Modelo de ficha de campo indicada como referencial pelo Ministério das Cidades para o registro de informações de setores de risco e utilização em sistemas de geoinformação. Observa-se que os campos das fichas apresentadas nas Figuras 1, 2 e 3 são similares e visam caracterizar os aspectos locacionais do setor, as P02 – MAPEAMENTO DE RISCO 17 PLANO MUNICIPAL DE REDUÇÃO DE RISCO DE RIBEIRÃO DAS NEVES características físicas da área (geologia e morfologia), os principais indícios e agentes condicionantes/deflagradores dos processos geodinâmicos atuantes, o grau ou nível de risco, o número de edificações expostas e indicadas para remoção. O principal diferencial entre essas fichas está na forma de apresentação dos resultados. A ficha da Figura 2 apresenta os dados de forma descritiva, enquanto a ficha da Figura 3 os apresenta de forma tabulada, visando uma análise estatística dos dados. O modelo de ficha adotado para o presente mapeamento (ver Figura 1) buscou um equilíbrio entre os dois modelos indicados pelo Ministério das Cidades visando tornar acessível, aos agentes municipais, a leitura da ficha, mas também possibilitar a análise estatística futura das principais informações nela contidas. A primeira parte da ficha de campo (ver Figura 4) registra informações relativas à localização do setor mapeado e à sua denominação, além de apontar a equipe e data de mapeamento. FICHA DE CAMPO Vila: Denominação do setor: Referências: Equipe: Data da vistoria: Figura 4: Cabeçalho da ficha de campo adotada, indicando os dados locacionais do setor e apresentando a equipe e data do mapeamento. Na segunda parte da ficha (ver Figura 5) estão descritas todas as características do setor que possuem interesse para a análise de risco. Esta parte permite tabular as informações que apresentam relevância para a formatação de um banco de dados digital que, porventura, o Município queira adotar como ferramenta de gestão do risco geológico. A geologia presente no setor pode ser identificada nos campos “litologia”, “grau de alteração”, “estruturas” e “formações superficiais”. O campo “litologia” representa o tipo de rocha predominante no setor. O substrato rochoso pode se apresentar “são”, ou seja, como rocha fresca, ou alterado, o que é apontado no campo “grau de alteração”. Estruturas da rocha, como P02 – MAPEAMENTO DE RISCO 18 PLANO MUNICIPAL DE REDUÇÃO DE RISCO DE RIBEIRÃO DAS NEVES foliações e fraturas, podem ser indicadas no campo “estruturas”. No campo “formações superficiais” aponta-se a presença de pacotes de materiais sotopostos à rocha ou ao solo residual, tais como colúvio, alúvio ou até mesmo camadas de aterro. Caracterização do setor : Litologia: Estruturas: Grau de alteração: Inclinação: Formações superficiais: 1 2 3 Ambiente morfológico: Agentes potencializadores: 1 2 3 4 1 2 3 4 predominante secundário Indicativos de movimentação: Abastecimento de água: Drenagem: predominante secundário predominante secundário Esgotamento sanitário: Descrição complementar: Figura 5: Parte da ficha de campo adotada que indica as características do setor relevantes para a análise de risco. O tipo de relevo do setor é expresso no campo “ambiente morfológico”, onde aponta-se o compartimento geomorfológico da área (encosta ou baixada, predominantemente), e no campo “inclinação”, que expressa a declividade preponderante das encostas do setor. Ainda nesta parte da ficha, registram-se os principais agentes potencializadores ou deflagradores de risco e os indícios de movimentação do terreno, observados durante o mapeamento. Para enriquecer a análise do risco, os aspectos de infraestrutura urbana de maior relevância, quais sejam, “abastecimento de água”, “drenagem” e “esgotamento sanitário”, estão tabulados neste trecho da ficha. Visando complementar as informações ou apontar outros dados importantes para a análise de risco ou para a descrição das características do setor, esta parte da ficha se encerra com o campo “descrição complementar”. P02 – MAPEAMENTO DE RISCO 19 PLANO MUNICIPAL DE REDUÇÃO DE RISCO DE RIBEIRÃO DAS NEVES A próxima parte da ficha de campo (ver Figura 6) apresenta a descrição do(s) processo(s) geodinâmico(s) presente(s) no setor mapeado. Este trecho mostra o “tipo” de processo presente e os “materiais envolvidos”, ou seja, os materiais que estão sujeitos ao processo presente no setor (solo, aterro, blocos rochosos etc.). Esta parte da ficha possui campos para estimar as “dimensões previstas” de volume de materiais envolvidos nos processos de escorregamento (em metros cúbicos) ou de altura do “nível de cheia” (em metros), indicando-se, ainda, o ano de ocorrência da “última cheia significativa”. Este trecho também possui um campo de “descrição complementar” para se indicar outros aspectos relevantes para a caracterização do tipo de risco presente no setor. Descrição do processo de instabilização: Materiais envolvidos: Tipo: predominante Dimensões previstas: 1 secundário m3 m (nível de cheia) 2 Última cheia significativa: ano Descrição complementar: Figura 6: Parte da ficha de campo que descreve o processo de instabilização presente no setor. O quarto trecho da ficha de campo registra o “nível de risco” do setor e o “no de moradias expostas” a este nível de risco (ver Figura 7). Ressalta-se que o setor mapeado é considerado homogêneo e, portanto, todas as edificações que se encontram dentro do setor são contabilizadas como expostas àquele nível de risco. Nível de risco: o N de moradias expostas: Figura 7: Trecho da ficha de campo no qual se registra o nível de risco e o número de moradias expostas no setor. A quinta parte da ficha de campo foi reservada para o registro das intervenções necessárias para a redução do risco no setor (ver Figura 8). O campo “há necessidade de ações emergenciais?” apenas é preenchido quando a ação proposta deve ser executada preferencialmente de forma imediata ou P02 – MAPEAMENTO DE RISCO 20 PLANO MUNICIPAL DE REDUÇÃO DE RISCO DE RIBEIRÃO DAS NEVES antes do próximo período chuvoso. O número de “remoções” propostas também é indicado neste trecho da ficha. As intervenções propostas para a redução do risco no setor que não têm necessidade de adoção imediata são indicadas no campo “indicação de intervenção para o setor, detalhando dimensões e outras informações”. Há necessidade de ações emergenciais? ( ) NÃO ( ) SIM (especificar) Remoções: unidades Indicação de intervenção para o setor, detalhando dimensões e outras informações: Figura 8: Quinta parte da ficha de campo, na qual se registra as intervenções necessárias para a redução do risco no setor. O último trecho da ficha adotada foi reservado para a anotação do número de fotos ilustrativas registradas no setor, e de alguma outra observação que se faça relevante (ver Figura 9). Fotos do setor: Observações: Figura 9: Última parte da ficha de campo, reservada para a indicação das fotos e observações pertinentes. Já a ficha geral do assentamento visa principalmente sintetizar as informações sobre o assentamento de forma a facilitar o processo de captação de recursos externos por parte dos gestores municipais para execução das intervenções propostas. Esta ficha apresenta basicamente 5 partes, quais sejam: dados gerais como nome e localização do assentamento, bem como a data de vistoria; caracterização da ocupação, apresentando dados secundários extraídos do Plano Municipal de Regularização Fundiária de Ribeirão das Neves; caracterização geológica; caracterização geomorfológica; síntese da situação de risco por setor, indicando tipo de processo, número de moradias em cada nível de risco e número de moradias indicadas para remoção. P02 – MAPEAMENTO DE RISCO 21 PLANO MUNICIPAL DE REDUÇÃO DE RISCO DE RIBEIRÃO DAS NEVES 3. Resultados Este item apresenta uma caracterização geral do universo de áreas de risco identificadas a partir dos resultados do mapeamento de risco realizado no Município. As informações levantadas sobre cada assentamento e seus respectivos setores de risco, representadas através de imagens de satélite, fichas e fotos, estão nos Volumes II e III deste PMRR. O Diagnóstico de Risco Geológico do Município de Ribeirão das Neves foi realizado em 115 áreas, identificadas na etapa de levantamento de dados, correspondentes a assentamentos precários – vilas, loteamentos ou conjuntos habitacionais - onde se julgou haver situações de risco geológico. Destas 115 áreas, 16 não apresentaram situações de risco geológico ou possuíam apenas setores de risco baixo a inexistente. Mapeou-se, então, 99 assentamentos (ver Quadro 3) nos quais delimitou-se e descreveu-se 442 setores, sendo 11 setores de risco muito alto, 109 setores de risco alto e 189 setores de risco médio, além de 133 setores mapeados como risco geológico baixo ou áreas não ocupadas predispostas ao risco geológico (ver Figura 10). As áreas identificadas como áreas predispostas ao risco correspondem a áreas onde se deve evitar a ocupação, uma vez que são áreas com características que propiciam o rápido desenvolvimento de processos geodinâmico com potencial destrutivo. Foram mapeadas 13.811 edificações entre os três níveis de risco geológico quantificados no diagnóstico, quais sejam, muito alto, alto e médio. Entretanto, em situação de risco muito alto e alto existem 4.447 edificações, que correspondem às situações prioritárias para intervenção. A Tabela 1 mostra a distribuição das edificações expostas a cada nível de risco, por setor, em cada assentamento, especificando o(s) tipo(s) de processo(s) geodinâmico(s) presente(s) em cada um dos setores mapeados. Observando-se a situação de risco geológico do município de Ribeirão das Neves por área, percebe-se que a distribuição não é homogênea na cidade. A P02 – MAPEAMENTO DE RISCO 22 PLANO MUNICIPAL DE REDUÇÃO DE RISCO DE RIBEIRÃO DAS NEVES Tabela 2 mostra o número de edificações em risco e o número de indicações de remoção por assentamento, tanto em números absolutos quanto em termos percentuais. Esta tabela apresenta, ainda, o número de setores nos quais se desenvolve os processos geodinâmicos de escorregamento, queda de blocos, erosão e solapamento e também o número de setores que sofrem processos de inundação. Ressalta-se que em um mesmo setor pode ocorrer mais uma tipologia de risco geológico. Quadro 3. Relação das áreas de Ribeirão das Neves mapeadas no PMRR Nome do assentamento ALICANTE E BARCELONA ATALAIA BELO VALE BISPO DE MAURA BOM JESUS (FLORENÇA) BOM SOSSEGO BOTAFOGO BOTAFOGO II BRAÚNA CANOAS CENTRO INDUSTRIAL (CIRIN) CÉU ANIL CÉU ANIL I CÉU ANIL II CHÁCARAS BOM RETIRO CIDADE NEVIANA I CIDADE NEVIANA II CIDADE NEVIANA III CONJUNTO ARCO-IRIS CONJUNTO HENRIQUE SAPORI CRISTAIS CRUZEIRO I DONA CLARICE ELIANE ELIZABETH ESPERANÇA FELIXLÂNDIA FLORENÇA E VENEZA FLORENÇA II FLORENÇA V Tabela continua na próxima página P02 – MAPEAMENTO DE RISCO 23 PLANO MUNICIPAL DE REDUÇÃO DE RISCO DE RIBEIRÃO DAS NEVES FORTALEZA FRANCISCADRIÂNGELA GRANJAS PRIMAVERA HAVAI HORTINHA JARDIM CANTO DA ALVORADA I JARDIM CANTO DA ALVORADA II JARDIM COLONIAL I JARDIM COLONIAL II JARDIM DE ALÁ 1ª SEÇÃO JARDIM DE ALÁ 3ª SEÇÃO JARDIM PRIMAVERA JARDIM SÃO JUDAS TADEU JARDIM SÃO JUDAS TADEU I KÁTIA LANDI LANDI 1a SEÇÃO LANDI 2a SEÇÃO LAREDO LUAR DA PAMPULHA MARIA HELENA II MENA MENEZES MIZONGUE MONTE VERDE NONIMATO NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO NOSSA SENHORA DA PIEDADE NOSSA SENHORA DE SANTANA PAPINE PARAÍSO DAS PIABAS PEDRA BRANCA I PEDRA BRANCA II PEDRA BRANCA III PEDREIRA PORTO SEGURO ROGÉRIO MIRANDA Tabela continua na próxima página P02 – MAPEAMENTO DE RISCO 24 PLANO MUNICIPAL DE REDUÇÃO DE RISCO DE RIBEIRÃO DAS NEVES ROSANA ROSANEVES ROSIMAIRE SAN GENARO SAN MARINO SANTA FÉ SANTA ISABEL SANTA MARGARIDA SANTA MARGARIDA I SANTA MARGARIDA II SANTA MARTA SANTA MARTINHA SANTA MATILDE SANTINHO SÃO JOÃO DE DEUS SÃO JOSÉ SÃO JUDAS TADEU SÃO LUIZ SÃO MIGUEL ARCANJO SAVASSI SEVERINA SEVILHA SOARES I SÔNIA I TANCREDO NEVES TOCANTINS TONY VALE DAS ACÁCIAS VENEZA VERA LÚCIA VEREDA VILA PAZ A Figura 11 compara a distribuição dos níveis de risco geológico muito alto e alto entre as áreas mapeadas. Observa-se que os assentamentos Rosaneves, Menezes, Bispo de Maura, Landi 1ª seção e Barcelona são os que apresentam o maior número de situações de risco geológico alto e muito alto do município de Ribeirão das Neves, representando, cada um, em torno de 9 a 7% dos casos de risco do Município. Os assentamentos Rosaneves, Bispo de Maura e Hortinha possuem mais de cem edificações em situação de risco geológico muito alto e os assentamentos Menezes, Sevilha e Cristais possuem número de edificações expostas ao risco muito alto em torno de cinqüenta. P02 – MAPEAMENTO DE RISCO 25 PLANO MUNICIPAL DE REDUÇÃO DE RISCO DE RIBEIRÃO DAS NEVES Percentuais de setores mapeados em cada classe de risco 2% 24% 33% 41% Muito Alto Alto Médio Baixo Figura 10: Percentual de setores de risco geológico classificados de acordo com os níveis muito alto, alto, médio e baixo. Observando-se a Figura 12, que apresenta o número total de edificações em risco em cada vila que possui mais de 100 edificações expostas aos níveis de risco muito alto, alto e médio, percebe-se que os assentamentos Menezes, Bispo de Maura, Rosaneves e Luar da Pampulha 1ª seção apresentam mais de 600 edificações em risco cada um. Entretanto, se observarmos apenas as situações de risco muito alto e alto (ver Figura 11), o assentamento Luar da Pampulha já não apresenta posição de destaque (não possui situações de risco muito alto). Dessa forma, pode-se observar que em muitos assentamentos do Município, embora atualmente não existam situações de risco extremamente críticas (risco muito alto e alto), é possível a evolução do nível de risco para um número muito grande de edificações, caso não sejam tomadas medidas que visem à redução do risco geológico e a eliminação de agentes potencializadores de situações de risco nestes assentamentos. P02 – MAPEAMENTO DE RISCO 26 PLANO MUNICIPAL DE REDUÇÃO DE RISCO DE RIBEIRÃO DAS NEVES Tabela 1. Tipos de processo geodinâmico, número de edificações expostas e número de edificações indicadas para remoção em cada setor de risco geológico, nas áreas mapeadas. PMRR Ribeirão das Neves Nome do assentamento Setor Tipo de processo ALBC-1 Escorregamento, erosão ALBC-2 Escorregamento, erosão ALBC-3 Solapamento, inundação Total AT-1 Inundação, solapamento AT-2 Escorregamento, erosão ATALAIA AT-3 Escorregamento Total BV-1 Escorregamento BV-2 Escorregamento BELO VALE BV-3 Escorregamento, erosão Total BM-1 Escorregamento, erosão BM-2 Escorregamento BM-3 Escorreg., inund., solapamento BISPO DE BM-4 Escorregamento, erosão MAURA BM-5 Escorregamento, erosão BM-6 Inundação Total BJ-1 Erosão BJ-2 Escorregamento, erosão BJ-3 Escorregamento, erosão BJ-4 Solapamento, inundação BOM JESUS BJ-5 Solapamento, inundação (FLORENÇA) BJ-6 Solapamento, inundação BJ-7 Erosão, escorregamento Total BS-1 Erosão, escorregamento BS-2 Solapamento, escorregamento BS-3 Solapamento, escorregamento BOM SOSSEGO BS-4 Erosão, escorregamento BS-5 Erosão, escorregamento Total BT-1 Escorregamento, erosão BT-2 Inundação BOTAFOGO Total BTII-1 Escorregamento, erosão BOTAFOGO II Total BR-1 Escorregamento, queda de bloco BR-2 Escorregamento BRAÚNA Total CO-1 Escorregamento, erosão CO-2 Inundação, solapamento CANOAS CO-3 Erosão Total IC-1 Erosão, escorregamento CENTRO IC-2 Escorregamento, erosão INDUSTRIAL (CIRIN) Total ALICANTE E BARCELONA Moradias em risco Muito alto Alto Médio Baixo 200 15 25 0 40 200 28 45 0 0 73 80 50 0 0 130 265 106 100 194 50 106 244 365 375 16 28 34 26 14 0 50 68 30 6 52 0 6 82 25 0 0 25 16 0 0 16 0 12 0 0 12 22 0 0 22 7 0 0 7 Indicações de Remoção 0 15 0 15 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 87 0 0 0 87 0 0 0 2 0 0 0 2 0 0 1 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Tabela continua na próxima página P02 – MAPEAMENTO DE RISCO 27 PLANO MUNICIPAL DE REDUÇÃO DE RISCO DE RIBEIRÃO DAS NEVES PMRR Ribeirão das Neves Nome do assentamento CÉU ANIL CÉU ANIL I CÉU ANIL II Setor CA-1 CA-2 CA-3 CA-4 CA-5 CAI-1 CAI-2 CAI-3 CAII-1 CBR-1 CHÁCARAS BOM CBR-2 RETIRO CIDADE NEVIANA I CIDADE NEVIANA II CIDADE NEVIANA III CONJUNTO ARCO-IRIS CONJUNTO HENRIQUE SAPORI CRISTAIS CRUZEIRO I DONA CLARICE ELIANE CNI-1 CNII-1 CNII-2 CNIII-1 CNIII-2 CNIII-3 CNIII-4 CNIII-5 CNIII-6 CNIII-8 CNIII-9 CNIII-10 CNIII-11 CAI-1 CAI-2 CS-1 CS-2 CR-1 CR-2 CR-3 CR-4 CZI-1 CZI-2 CZI-3 DCL-1 DCL-2 DCL-3 EL-1 EL-2 EL-3 EL-4 Tipo de processo Inundação, solapamento Escorregamento, erosão, queda Escorregamento, queda de bloco Escorregamento, erosão Escorregamento Total Escorregamento, erosão Escorregamento, erosão Escorregamento, erosão Total Inundação, solapamento Total Escorregamento, erosão Escorregamento, erosão Total Inundação, escorregamento Total Escorregamento, erosão Escorregamento, erosão Total Escorregamento Escorregamento Escorregamento Escorregamento, erosão Escorregamento Inundação, escorregamento Escorregamento Escorregamento, erosão Escorregamento, erosão Erosão, escorregamento Total Escorregamento, erosão Escorregamento, queda de bloco Total Inundação, solapamento Escorregamento Total Escorregamento, erosão Escorregamento Escorregamento Inundação, solapamento Total Escorregamento, erosão Escorregamento, erosão Erosão Total Escorregamento, erosão Escorregamento, erosão Escorregamento, erosão Total Escorregamento, inundação Escorregamento Escorregamento, erosão Escorregamento, erosão Total Moradias em risco Muito alto Alto Médio Baixo 30 52 35 10 0 92 35 12 1 15 0 0 28 10 0 10 0 1 32 0 0 33 55 0 55 0 183 41 0 41 183 7 31 5 172 24 25 55 0 91 228 120 60 0 60 120 35 130 0 35 130 23 44 3 37 44 37 26 4 115 0 0 119 70 0 0 70 47 60 50 0 60 97 Indicações de Remoção 30 0 2 10 0 42 0 0 0 0 10 10 0 0 0 35 35 0 41 41 7 0 0 0 0 0 0 0 55 0 62 0 60 60 0 0 0 0 4 0 37 41 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Tabela continua na próxima página P02 – MAPEAMENTO DE RISCO 28 PLANO MUNICIPAL DE REDUÇÃO DE RISCO DE RIBEIRÃO DAS NEVES PMRR Ribeirão das Neves Nome do assentamento ELIZABETH ESPERANÇA FELIXLÂNDIA FLORENÇA E VENEZA FLORENÇA II FLORENÇA V FORTALEZA FRANCISCADRIÂNGELA GRANJAS PRIMAVERA HAVAI HORTINHA JARDIM CANTO DA ALVORADA I Setor EZ-1 EZ-2 EP-1 EP-2 EP-3 Total FX-1 FX-2 FX-3 FX-4 FX-5 FX-6 FV-1 FV-2 FV-3 FV-4 FV-5 FII-1 FII-2 FV-1 FT-1 FT-2 FT-3 FT-4 FR-1 FR-2 FR-3 FR-4 GP-1 GP-2 GP-3 GP-4 GP-5 GP-6 GP-7 HV-1 HV-2 HV-3 VH-1 VH-2 JCAI-1 JCAI-2 JCAII-1 JARDIM CANTO JCAII-2 DA ALVORADA II Tipo de pr ocesso Escorregamento, erosão Erosão Total Solapamento, inundação Escorregamento, erosão Escorregamento, erosão Escorregamento, erosão Escorregamento, erosão Escorregamento, erosão Escorregamento, erosão Escorregamento Inundação Total Erosão, rolamento de blocos Escorregamento, erosão Escorregamento, erosão Escorregamento, erosão Rolamento de blocos Total Solapamento, inundação Erosão, escorregamento Total Escorregamento, erosão Total Escorregamento, erosão Escorregamento, erosão Escorregamento, erosão Inundação Total Erosão Escorregamento Inundação, erosão Erosão, escorregamento Total Inundação, solapamento Escorregamento Escorregamento, erosão Escorregamento, erosão Escorregamento, erosão Escorregamento, erosão Escorregamento, erosão Total Escorregamento, erosão Escorregamento Escorregamento Total Inundação Inundação, solapamento Total Escorregamento, queda de bloco Escorregamento, queda de bloco Total Solapamento, inundação Erosão, escorregamento Total Moradias em risco Muito alto Alto Médio Baixo 14 0 0 14 13 50 0 0 63 12 35 66 0 35 78 157 64 35 11 0 35 232 6 0 0 6 24 0 24 0 215 24 18 0 24 233 70 0 0 70 57 270 28 12 0 12 355 39 12 290 0 51 290 12 100 100 12 0 100 0 0 100 60 0 60 0 Indicações de Remoção 0 1 1 4 0 0 4 0 0 0 9 0 0 9 0 0 0 35 0 35 0 0 0 24 24 0 0 0 4 4 0 0 0 0 0 37 0 0 0 0 0 0 37 39 12 0 51 0 100 100 0 6 6 50 0 50 Tabela continua na próxima página P02 – MAPEAMENTO DE RISCO 29 PLANO MUNICIPAL DE REDUÇÃO DE RISCO DE RIBEIRÃO DAS NEVES PMRR Ribeirão das Neves Nome do assentamento JARDIM COLONIAL I JARDIM COLONIAL II JARDIM DE ALÁ 1ª SEÇÃO JARDIM DE ALÁ 3ª SEÇÃO JARDIM PRIMAVERA JARDIM SÃO JUDAS TADEU JARDIM SÃO JUDAS TADEU I Setor JCI-1 JCI-2 JCI-3 JCI-4 JCI-5 JCI-6 JCI-7 JCI-8 JCI-9 JCI-10 JCI-11 JCI-12 JCI-13 JCI-14 JCI-15 JCI-16 JCI-17 JCI-18 JCI-19 JCI-20 JCI-21 JCI-22 JCI-23 JCI-24 JCI-25 JCI-26 JCI-27 JCI-28 JCII-1 JCII-2 JA1-1 JA1-2 JA1-3 JA1-4 JA1-5 JA1-6 JA1-7 JA3-1 JP-1 JP-2 JP-3 JP-4 JSJ-1 JSJ-2 JSJ-3 JSJ-4 JSJ-5 JSJ-6 JSJ-7 JSJI-1 JSJI-2 Tipo de processo Alagamento Alagamento Erosão, escorregamento Escorregamento, erosão Escorregamento, erosão Escorregamento, alagamento Escorregamento Escorregamento Escorregamento, erosão Escorregamento Inundação Escorregamento, erosão Escorregamento, erosão Erosão, escorregamento Escorregamento, inundação Escorregamento, erosão Escorregamento Escorregamento Erosão, escorregamento Erosão, escorregamento Erosão, solapamento Erosão, escorregamento Erosão Erosão, escorregamento Escorregamento, solapamento Escorregamento, erosão Escorregamento, erosão Erosão, escorregamento Total Inundação, escorregamento Escorregamento Total Escorregamento, erosão Escorregamento, erosão Escorregamento, erosão Escorregamento, erosão Inundação, solapamento Escorregamento Escorregamento, erosão Total Inundação, solapamento Total Escorregamento, erosão Escorregamento, solapamento Escorregamento, erosão Inundação, solapamento Total Inundação Escorregamento, erosão Escorregamento, erosão Escorregamento Escorregamento Escorregamento, erosão Escorregamento, erosão Total Escorregamento Escorregamento, erosão Total Moradias em risco Muito alto Alto Médio Baixo 1 9 2 20 18 1 9 5 40 1 16 22 18 31 32 13 13 10 58 4 34 73 2 258 170 1 20 0 21 0 38 140 15 27 35 0 73 182 65 0 65 0 22 3 34 0 0 59 32 16 22 4 6 16 0 0 96 25 8 0 8 25 Indicações de Remoção 0 1 0 1 2 0 0 0 1 0 1 0 0 0 1 0 0 18 0 0 13 3 0 0 58 4 34 73 210 1 20 21 0 3 0 0 1 0 10 14 45 45 0 0 0 1 1 2 0 0 0 0 0 0 2 0 8 8 Tabela continua na próxima página P02 – MAPEAMENTO DE RISCO 30 PLANO MUNICIPAL DE REDUÇÃO DE RISCO DE RIBEIRÃO DAS NEVES PMRR Ribeirão das Neves Nome do assentamento KÁTIA LANDI LANDI 1a SEÇÃO LANDI 2a SEÇÃO LAREDO LUAR DA PAMPULHA MARIA HELENA II MENA Setor KT-1 KT-2 KT-3 KT-4 KT-5 KT-6 KT-7 KT-8 KT-9 LN-1 LN-2 LN-3 LN-4 LN-5 LN-6 LN-7 LN-8 LN-9 LN1-1 LN1-2 LN1-3 LN1-4 LN1-5 LN1-6 LN1-7 LN2-1 LN2-2 LN2-3 LR-1 LR-2 LP-1 LP-2 LP-3 LP-4 LP-5 LP-6 LP-7 LP-8 LP-9 MH-1 MH-2 MH-3 MH-4 MN-1 MN-2 MN-3 MN-4 Tipo de processo Escorregamento Escorregamento Escorregamento, queda de bloco Escorregamento Escorregamento Escorregamento Escorregamento, erosão Escorregamento, erosão Solapamento, escorregamento Total Escorregamento, erosão Solapamento, erosão Solapamento, inundação Escorregamento, erosão Escorregamento, erosão Escorregamento Escorregamento, erosão Escorregamento Escorregamento Total Escorregamento, erosão Escorregamento Escorregamento, alagamento Escorregamento, erosão Escorregamento, erosão Escorregamento, erosão Escorregamento, erosão Total Erosão, inundação Escorregamento, erosão Escorregamento, erosão Total Escorregamento, inundação Escorregamento Total Escorregamento, erosão Escorregamento, erosão Escorregamento, erosão Escorregamento Escorregamento, erosão Escorregamento Escorregamento, erosão Escorregamento, erosão Escorregamento, erosão Total Escorregamento, erosão Escorregamento, erosão Escorregamento, erosão Escorregamento, erosão Total Escorregamento Escorregamento Escorregamento, erosão Escorregamento Total Moradias em risco Muito alto Alto Médio Baixo 95 6 15 9 68 40 48 0 137 144 0 43 12 15 118 52 61 65 0 113 253 267 98 26 35 19 39 26 306 152 27 0 0 27 57 0 0 57 84 20 206 178 100 110 0 130 568 11 33 90 0 0 134 34 11 105 17 0 0 156 Indicações de Remoção 0 0 0 0 0 0 60 0 48 108 0 3 0 0 2 28 0 0 0 33 137 0 0 26 0 0 0 163 0 0 0 0 32 0 32 0 0 0 0 4 0 9 0 70 83 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Tabela continua na próxima página P02 – MAPEAMENTO DE RISCO 31 PLANO MUNICIPAL DE REDUÇÃO DE RISCO DE RIBEIRÃO DAS NEVES PMRR Ribeirão das Neves Nome do assentamento MENEZES MIZONGUE MONTE VERDE NONIMATO NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO NOSSA SENHORA DA PIEDADE NOSSA SENHORA DE SANTANA PAPINE PARAÍSO DAS PIABAS PEDRA BRANCA I PEDRA BRANCA II Setor MZ-1 MZ-2 MZ-3 MZ-4 MZ-5 MZ-6 MZ-7 MI-1 MI-2 MI-3 MI-4 MV-1 MV-2 MV-3 MV-4 MV-5 MV-6 NA-1 NA-2 NA-3 NSC-1 NSC-2 NSC-3 NSC-4 NSC-5 NSC-6 NSP-1 NSP-2 NSP-3 NSS-1 NSS-2 PN-1 PN-2 PN-3 PP-1 PP-2 PBI-1 PBI-2 Tipo de processo Escorregamento, erosão Escorreg., erosão, queda de bloco Escorregamento, erosão Escorregamento Escorregamento, erosão Escorregamento Escorregamento Total Solapamento, inundação Inundação Escorregamento Escorregamento Total Escorregamento, erosão Escorregamento, erosão Escorregamento Erosão, inundação Escorregamento Área predisposta (sem ocupação) Total Escorregamento, erosão Erosão Solapamento Total Inundação Escorregamento Inundação Escorregamento Escorregamento Escorregamento Total Inundação Erosão, escorregamento Escorregamento, erosão Total Escorregamento, erosão Escorregamento Total Escorregamento Escorregamento Escorregamento Total Escorregamento Inundação Total Escorregamento, erosão Escorregamento Total PBII-1 Escorregamento, erosão Total Moradias em risco Muito alto Alto Médio Baixo 42 649 266 56 28 1 9 56 336 659 1 8 3 1 3 8 15 6 22 15 0 21 37 22 6 0 0 28 11 22 12 19 33 92 0 56 133 35 55 0 0 90 24 0 0 24 27 45 0 45 27 48 0 48 0 13 5 0 5 13 0 0 14 14 Indicações de Remoção 0 2 162 56 7 0 0 227 1 0 0 1 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 11 2 12 0 0 0 25 11 0 0 11 0 0 0 0 0 0 0 0 41 41 0 0 0 0 0 Tabela continua na próxima página P02 – MAPEAMENTO DE RISCO 32 PLANO MUNICIPAL DE REDUÇÃO DE RISCO DE RIBEIRÃO DAS NEVES PMRR Ribeirão das Neves Nome do assentamento Setor PBIII-1 PBIII-2 PBIII-3 PBIII-4 PBIII-5 PEDRA BRANCA PBIII-6 III PBIII-7 PBIII-8 PBIII-9 PBIII-10 PBIII-11 PEDREIRA PORTO SEGURO PD-1 PD-2 PD-3 PD-4 PD-5 PS-1 PS-2 ROGÉRIO MIRANDA RM-1 RM-2 RM-3 ROSANA RN-1 RN-2 ROSANEVES ROSIMAIRE RSN-1 RSN-2 RSN-3 RSN-4 RSN-5 RSN-6 RSN-7 RSN-8 RSN-9 RSN-10 RSN-11 RSN-12 RSN-13 RSN-14 RSN-15 RSN-16 RSN-17 RS-1 RS-2 RS-3 RS-4 RS-5 RS-6 RS-7 Tipo de processo Inundação Escorregamento, erosão Escorregamento, erosão Escorregamento, erosão Inundação Escorregamento, erosão Escorregamento, erosão Solapamento, inundação Escorregamento, erosão Escorregamento, erosão Erosão Total Escorregamento Escorregamento, queda de bloco Queda de bloco, escorregamento Escorregamento Erosão, escorregamento Total Erosão, escorregamento Erosão, escorregamento Total Erosão Escorregamento, erosão Escorregamento Total Inundação Erosão, escorregamento Total Inundação, solapamento Escorregamento, erosão Escorregamento, solapamento Escorregamento, erosão Escorregamento, erosão Escorregamento, erosão Erosão, escorregamento Escorregamento, erosão Inundação, escorregamento Escorregamento Escorregamento, erosão Área predisposta (sem ocupação) Escorregamento, erosão Queda de bloco, escorregamento Solapamento, inundação Escorregamento, erosão Inundação, escorregamento Total Escorregamento Escorregamento, erosão Escorregamento, erosão Escorregamento Erosão Escorregamento, erosão Escorregamento, erosão Total Moradias em risco Muito alto Alto Médio Baixo 26 10 14 31 15 7 8 20 50 9 50 0 19 221 26 4 100 50 7 4 126 7 4 0 0 4 53 27 0 27 53 49 0 49 0 120 156 30 82 9 2 19 110 21 25 77 65 185 216 315 0 130 17 20 36 0 17 186 Indicações de Remoção 6 0 0 0 0 0 0 0 0 2 0 8 0 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 49 0 49 120 0 30 0 0 0 1 2 1 0 0 0 0 0 25 0 65 244 0 0 0 0 0 0 0 0 Tabela continua na próxima página P02 – MAPEAMENTO DE RISCO 33 PLANO MUNICIPAL DE REDUÇÃO DE RISCO DE RIBEIRÃO DAS NEVES PMRR Ribeirão das Neves Nome do assentamento SAN GENARO SAN MARINO SANTA FÉ SANTA ISABEL SANTA MARGARIDA SANTA MARGARIDA I SANTA MARGARIDA II SANTA MARTA SANTA MARTINHA Setor SG-1 SG-2 SG-3 SG-4 SM-1 SM-2 SM-3 SF-1 SF-2 SF-3 SI-1 SI-2 SMG-1 SMG-2 SMG-3 SMG-4 SMG-5 SMGI-1 SMGI-2 SMGII-1 SMT-1 SMT-2 SMT-3 SMT-4 SMH-1 SMH-2 SMH-3 SMTL-1 SMTL-2 SANTA MATILDE SMTL-3 SMTL-4 SANTINHO ST-1 ST-2 ST-3 ST-4 ST-5 ST-6 ST-7 ST-8 ST-9 ST-10 ST-11 ST-12 Tipo de processo Erosão Solapamento Inundação Inundação Total Erosão Inundação Escorregamento, erosão Total Escorregamento Escorregamento Erosão Total Inundação, solapamento Escorregamento Total Escorregamento, erosão Escorregamento, erosão Inundação Inundação Escorregamento, inundação Total Inundação Inundação Total Inundação, escorregamento Total Solapamento, inundação Inundação, erosão Inundação, solapamento Erosão Total Escorregamento, erosão Escorregamento, erosão Inundação, solapamento Total Escorregamento, erosão Escorregamento, erosão Escorregamento, erosão Escorregamento, erosão Total Erosão, escorregamento Solapamento, escorregamento Erosão, escorregamento Solapamento, escorregamento Escorregamento, erosão Escorregamento, erosão Escorregamento, erosão Erosão, escorregamento Área predisposta (sem ocupação) Escorregamento, erosão Inundação, escorregamento Escorregamento, erosão Total Moradias em risco Muito alto Alto Médio Baixo 12 0 0 12 4 0 0 4 16 0 0 16 12 67 0 0 79 77 39 0 0 116 35 0 0 35 12 0 0 12 25 63 0 0 88 20 11 0 20 11 15 27 0 27 15 27 21 63 36 0 21 126 Indicações de Remoção 0 2 0 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 0 0 2 Tabela continua na próxima página P02 – MAPEAMENTO DE RISCO 34 PLANO MUNICIPAL DE REDUÇÃO DE RISCO DE RIBEIRÃO DAS NEVES PMRR Ribeirão das Neves Nome do assentamento SÃO JOÃO DE DEUS SÃO JOSÉ SÃO JUDAS TADEU SÃO LUIZ SÃO MIGUEL ARCANJO SAVASSI SEVERINA SEVILHA Setor SJD-1 SJD-2 SJD-3 SJD-4 SJD-5 SJ-1 SJ-2 SJ-3 SJ-4 SJ-5 SJ-6 SJ-7 SJT-1 SJT-2 SL-1 SL-2 SL-3 SL-4 SL-5 SL-6 SMA-1 SMA-2 SAV-1 SAV-2 SAV-3 SAV-4 SAV-5 SAV-6 SAV-7 SV-1 SV-2 SV-3 SV-4 SV-5 SV-6 SV-7 SEV-1 SEV-2 SEV-3 SEV-4 SEV-5 SEV-6 SEV-7 SEV-8 SEV-9 SEV-10 SEV-11 SEV-12 SEV-13 SEV-14 SEV-15 SEV-16 Tipo de processo Escorregamento Escorregamento Escorregamento, erosão Escorregamento, erosão Inundação Total Escorregamento Inundação Inundação Escorregamento Inundação, solapamento Escorregamento, erosão Escorregamento, solapamento Total Escorregamento, erosão Erosão, escorregamento Total Escorregamento Erosão, escorregamento Escorregamento, solapamento Erosão, escorregamento Área predisposta (sem ocupação) Área predisposta (sem ocupação) Total Escorregamento Escorregamento Total Erosão, escorregamento Escorregamento Escorregamento, queda de bloco Escorregamento Escorregamento Escorregamento Escorregamento Total Escorregamento, queda de bloco Escorregamento, erosão Escorregamento, erosão Escorregamento Escorregamento, erosão Escorregamento, erosão Escorregamento Total Solapamento, escorregamento Solapamento, escorregamento Erosão, escorregamento Solapamento, inundação Escorregamento, erosão Escorregamento, erosão Escorregamento, erosão Erosão, escorregamento Escorregamento, erosão Escorregamento, erosão Escorregamento, erosão Escorregamento, erosão Escorregamento, erosão Escorregamento, erosão Solapamento, escorregamento Solapamento, inundação Total Moradias em risco Muito alto Alto Médio Baixo 18 52 14 0 32 52 20 65 50 40 65 0 115 125 35 0 0 35 10 32 15 0 0 57 55 0 0 55 65 38 33 87 10 0 48 185 30 6 25 7 108 21 0 13 184 15 17 40 52 36 45 28 13 16 50 16 31 45 124 190 Indicações de Remoção 0 0 0 0 14 14 0 0 12 0 50 0 50 112 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 8 0 0 0 10 18 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 45 0 0 13 0 0 0 3 0 61 Tabela continua na próxima página P02 – MAPEAMENTO DE RISCO 35 PLANO MUNICIPAL DE REDUÇÃO DE RISCO DE RIBEIRÃO DAS NEVES PMRR Ribeirão das Neves Nome do assentamento SOARES I SÔNIA I TANCREDO NEVES TOCANTINS TONY VALE DAS ACÁCIAS VENEZA VERA LÚCIA VEREDA VILA PAZ Setor SRI-1 SRI-2 SNI-1 SNI-2 SNI-3 SNI-4 SNI-5 TN-1 TN-2 TN-3 TC-1 TC-2 TC-3 TC-4 TC-5 TY-1 TY-2 VA-1 VA-2 VA-3 VA-4 VE-1 VE-2 VE-3 VE-4 VE-5 VE-6 VE-7 VE-8 VE-9 VL-1 VL-2 VL-3 VL-4 VL-5 VR-1 VR-2 VR-3 PA-1 PA-2 Tipo de processo Erosão, escorregamento Erosão, escorregamento Total Escorregamento Escorregamento, erosão Escorregamento Escorregamento Escorregamento Total Escorregamento, erosão Escorregamento, erosão Escorregamento, erosão Total Escorregamento Escorregamento, erosão Escorregamento Escorregamento, erosão Escorregamento, erosão Total Escorregamento Escorregamento, erosão Total Erosão, alagamento Inundação Escorregamento, erosão Inundação, solapamento Total Erosão, alagamento Inundação Erosão Inundação, solapamento Inundação Escorregamento, erosão Inundação Escorregamento Escorregamento Total Escorregamento Solapamento, inundação Inundação, solapamento Inundação, solapamento Inundação Total Erosão, escorregamento Erosão, escorregamento Alagamento Total Inundação, solapamento Inundação Total Total Geral P02 – MAPEAMENTO DE RISCO Moradias em risco Muito alto Alto Médio Baixo 72 0 0 72 48 98 6 35 0 181 6 14 39 0 0 53 1 3 11 5 10 0 5 25 1 9 0 0 10 79 55 0 0 134 94 7 7 98 68 0 75 199 9 42 19 22 0 64 28 34 0 0 34 54 0 0 54 569 3.878 9.364 0 Indicações de Remoção 0 7 7 48 0 0 0 0 48 0 0 0 0 0 0 0 5 0 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 68 68 0 42 0 22 0 64 0 0 0 0 54 0 54 2.500 36 PLANO MUNICIPAL DE REDUÇÃO DE RISCO DE RIBEIRÃO DAS NEVES Tabela 2. Tipos de processo geodinâmico, número de edificações expostas e número de edificações indicadas para remoção em cada assentamento de Ribeirão das Neves. Nome do assentamento ALICANTE E BARCELONA ATALAIA BELO VALE BISPO DE MAURA BOM JESUS (FLORENÇA) BOM SOSSEGO BOTAFOGO BOTAFOGO II BRAÚNA CANOAS CENTRO INDUSTRIAL (CIRIN) CÉU ANIL CÉU ANIL I CÉU ANIL II CHÁCARAS BOM RETIRO CIDADE NEVIANA I CIDADE NEVIANA II CIDADE NEVIANA III CONJUNTO ARCO-IRIS CONJUNTO HENRIQUE SAPORI CRISTAIS CRUZEIRO I DONA CLARICE ELIANE ELIZABETH ESPERANÇA FELIXLÂNDIA PMRR Ribeirão das Neves No de setores Moradias em risco Escor. Qued. bl. Eros. Solap. Inund. Muito alto Alto Médio 2 0 2 1 1 0 40 200 2 0 1 1 1 0 0 73 3 0 1 0 0 0 0 130 5 0 3 1 2 106 244 365 3 0 4 3 3 0 50 68 5 0 3 2 0 0 6 82 1 0 1 0 1 0 0 25 1 0 1 0 0 0 0 16 2 1 0 0 0 0 0 12 1 0 2 1 1 0 0 22 Total Muito Alto e Alto 40 0 0 350 50 6 0 0 0 0 0,9 0,0 0,0 7,9 1,1 0,1 0,0 0,0 0,0 0,0 Tot. muit. alto, alt. e méd. 240 73 130 715 118 88 25 16 12 22 % 1,7 0,5 0,9 5,2 0,9 0,6 0,2 0,1 0,1 0,2 Indic. Remoç. 15 0 0 87 2 1 0 0 0 0 0,60 0,0 0,0 3,5 0,1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 % % 2 0 2 0 0 0 0 7 0 0,0 7 0,1 0 0,0 4 3 0 2 1 2 10 2 2 0 0 0 0 0 0 1 2 3 0 2 0 2 4 1 1 0 1 0 0 0 0 0 1 0 1 0 1 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 92 0 10 0 55 41 91 60 35 28 0 33 0 183 228 120 92 0 10 0 55 41 91 60 2,1 0,0 0,2 0,0 1,2 0,9 2,0 1,3 127 28 10 33 55 224 319 180 0,9 0,2 0,1 0,2 0,4 1,6 2,3 1,3 42 0 10 0 35 41 62 60 1,7 0,0 0,4 0,0 1,4 1,6 2,5 2,4 1 0 0 1 1 0 35 130 35 0,8 165 1,2 0 0,0 3 2 3 4 1 2 5 0 0 0 0 0 0 0 1 3 3 2 2 2 4 1 0 0 0 0 1 0 1 0 0 1 0 1 1 44 0 0 0 0 0 0 37 0 0 60 0 0 35 26 119 70 97 14 63 78 81 0 0 60 0 0 35 1,8 0,0 0,0 1,3 0,0 0,0 0,8 107 119 70 157 14 63 113 0,8 0,9 0,5 1,1 0,1 0,5 0,8 41 0 0 0 1 4 9 1,6 0,0 0,0 0,0 0,0 0,2 0,4 Tabela continua na próxima página P02 – MAPEAMENTO DE RISCO 37 PLANO MUNICIPAL DE REDUÇÃO DE RISCO DE RIBEIRÃO DAS NEVES Nome do assentamento FLORENÇA E VENEZA FLORENÇA II FLORENÇA V FORTALEZA FRANCISCADRIÂNGELA GRANJAS PRIMAVERA HAVAI HORTINHA JARDIM CANTO DA ALVORADA I JARDIM CANTO DA ALVORADA II JARDIM COLONIAL I JARDIM COLONIAL II JARDIM DE ALÁ 1ª SEÇÃO JARDIM DE ALÁ 3ª SEÇÃO JARDIM PRIMAVERA JARDIM SÃO JUDAS TADEU No de setores Escor. Qued. bl. Eros. Solap. 3 2 4 0 1 0 1 1 1 0 1 0 3 0 3 0 2 0 3 0 6 0 5 1 3 0 1 0 0 0 0 1 PMRR Ribeirão das Neves Moradias em risco Inund. Muito alto Alto Médio 0 0 35 232 1 0 0 6 0 0 24 0 1 0 24 233 1 0 0 70 1 0 12 355 0 0 51 290 2 100 12 0 Total Muito Alto e Alto 35 0 24 24 0 12 51 112 0,8 0,0 0,5 0,5 0,0 0,3 1,1 2,5 Tot. muit. alto, alt. e méd. 267 6 24 257 70 367 341 112 % 1,9 0,0 0,2 1,8 0,5 2,6 2,5 0,8 Indic. Remoç. 35 0 24 4 0 37 51 100 1,4 0,0 1,0 0,2 0,0 1,5 2,0 4,0 % % 2 2 0 0 0 0 0 100 0 0,0 100 0,7 6 0,2 1 0 1 1 1 0 60 0 60 1,3 60 0,4 50 2,0 23 2 6 0 3 0 0 0 0 0 16 0 5 0 2 2 0 1 1 2 5 1 1 1 1 2 0 0 0 0 258 21 73 65 0 170 0 182 0 59 260 21 73 65 0 5,8 0,5 1,6 1,5 0,0 430 21 255 65 59 3,1 0,2 1,8 0,5 0,4 210 21 14 45 1 8,4 0,8 0,6 1,8 0,0 6 0 4 0 1 0 0 96 0 0,0 96 0,7 2 0,1 JARDIM SÃO JUDAS TADEU I 2 0 1 0 0 0 8 25 8 0,2 33 0,2 8 0,3 KÁTIA LANDI LANDI 1a SEÇÃO LANDI 2a SEÇÃO LAREDO LUAR DA PAMPULHA MARIA HELENA II MENA MENEZES MIZONGUE MONTE VERDE 9 7 7 1 0 0 2 5 5 1 2 0 0 1 1 0 0 26 137 113 306 144 253 152 137 113 332 3,1 2,5 7,5 281 366 484 2,0 2,6 3,5 108 33 163 4,3 1,3 6,5 2 2 9 4 4 7 2 4 0 0 0 0 0 1 0 0 3 0 7 4 1 4 0 3 0 0 0 0 0 0 1 0 1 1 0 0 0 0 2 1 0 0 0 0 0 56 1 0 0 0 130 0 0 336 3 21 27 57 568 134 156 659 8 37 0 0 130 0 0 392 4 21 0,0 0,0 2,9 0,0 0,0 8,8 0,1 0,5 27 57 698 134 156 1051 12 58 0,2 0,4 5,0 1,0 1,1 7,6 0,1 0,4 0 32 83 0 0 227 2 0 0,0 1,3 3,3 0,0 0,0 9,1 0,1 0,0 Tabela continua na próxima página P02 – MAPEAMENTO DE RISCO 38 PLANO MUNICIPAL DE REDUÇÃO DE RISCO DE RIBEIRÃO DAS NEVES Nome do assentamento NONIMATO NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO NOSSA SENHORA DA PIEDADE NOSSA SENHORA DE SANTANA PAPINE PARAÍSO DAS PIABAS PEDRA BRANCA I PEDRA BRANCA II PEDRA BRANCA III PEDREIRA PORTO SEGURO ROGÉRIO MIRANDA ROSANA ROSANEVES ROSIMAIRE SAN GENARO SAN MARINO SANTA FÉ SANTA ISABEL SANTA MARGARIDA SANTA MARGARIDA I SANTA MARGARIDA II SANTA MARTA SANTA MARTINHA SANTA MATILDE No de setores Escor. Qued. bl. Eros. Solap. 1 0 2 1 PMRR Ribeirão das Neves Moradias em risco Inund. Muito alto Alto Médio 0 0 0 28 Total Muito Alto e Alto 0 0,0 Tot. muit. alto, alt. e méd. 28 % 0,2 Indic. Remoç. 0 0,0 % % 4 0 0 0 2 0 56 133 56 1,3 189 1,4 25 1,0 2 0 2 0 1 0 0 90 0 0,0 90 0,6 11 0,4 2 0 1 0 0 0 0 24 0 0,0 24 0,2 0 0,0 3 1 2 1 7 5 2 2 1 14 6 0 1 2 1 3 0 1 0 2 4 0 0 0 0 0 2 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 8 1 2 2 1 9 5 1 2 1 0 2 0 0 2 2 4 0 0 0 0 1 0 0 0 0 3 0 1 0 0 1 0 0 0 2 1 0 0 1 0 0 3 0 0 0 1 4 0 2 1 0 1 3 1 1 3 1 0 0 0 0 0 0 4 0 0 0 185 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 45 48 5 0 19 126 0 27 49 216 17 0 0 0 0 0 0 0 0 20 27 27 0 13 14 221 7 4 53 0 315 186 12 4 16 79 116 35 12 88 11 15 45 48 5 0 19 130 0 27 49 401 17 0 0 0 0 0 0 0 0 20 27 1,0 1,1 0,1 0,0 0,4 2,9 0,0 0,6 1,1 9,0 0,4 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,4 0,6 72 48 18 14 240 137 4 80 49 716 203 12 4 16 79 116 35 12 88 31 42 0,5 0,3 0,1 0,1 1,7 1,0 0,0 0,6 0,4 5,1 1,5 0,1 0,0 0,1 0,6 0,8 0,3 0,1 0,6 0,2 0,3 0 41 0 0 8 1 0 0 49 244 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0,0 1,6 0,0 0,0 0,3 0,0 0,0 0,0 2,0 9,8 0,0 0,1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 Tabela continua na próxima página P02 – MAPEAMENTO DE RISCO 39 PLANO MUNICIPAL DE REDUÇÃO DE RISCO DE RIBEIRÃO DAS NEVES Nome do assentamento SANTINHO SÃO JOÃO DE DEUS SÃO JOSÉ SÃO JUDAS TADEU SÃO LUIZ SÃO MIGUEL ARCANJO SAVASSI SEVERINA SEVILHA SOARES I SÔNIA I TANCREDO NEVES TOCANTINS TONY VALE DAS ACÁCIAS VENEZA VERA LÚCIA VEREDA VILA PAZ TOTAL P02 – MAPEAMENTO DE RISCO No de setores Escor. Qued. bl. Eros. Solap. 11 0 8 2 4 0 2 0 4 0 1 2 2 0 2 0 4 0 2 1 2 0 0 0 7 1 1 0 7 1 4 0 14 0 11 5 2 0 2 0 5 0 1 0 3 0 3 0 5 0 3 0 2 0 1 0 1 0 2 1 3 0 3 1 1 0 0 3 2 0 2 0 0 0 0 1 339 15 229 54 PMRR Ribeirão das Neves Moradias em risco Inund. Muito alto Alto Médio 1 0 21 126 1 0 32 52 3 0 115 125 0 0 0 35 0 0 0 57 0 0 0 55 0 0 48 185 0 0 13 184 2 45 124 190 0 0 0 72 0 0 181 6 0 0 0 53 0 0 5 25 0 0 0 10 3 0 0 134 5 0 75 199 4 0 64 28 1 0 0 34 2 0 0 54 89 569 3.878 9.364 13.811 Total Muito Alto e Alto 21 32 115 0 0 0 48 13 169 0 181 0 5 0 0 75 64 0 0 4.447 0,5 0,7 2,6 0,0 0,0 0,0 1,1 0,3 3,8 0,0 4,1 0,0 0,1 0,0 0,0 1,7 1,4 0,0 0,0 Tot. muit. alto, alt. e méd. 147 84 240 35 57 55 233 197 359 72 187 53 30 10 134 274 92 34 54 100,0 13.811 % 1,1 0,6 1,7 0,3 0,4 0,4 1,7 1,4 2,6 0,5 1,4 0,4 0,2 0,1 1,0 2,0 0,7 0,2 0,4 Indic. Remoç. 2 14 112 0 0 0 18 0 61 7 48 0 5 0 0 68 64 0 54 0,1 0,6 4,5 0,0 0,0 0,0 0,7 0,0 2,4 0,3 1,9 0,0 0,2 0,0 0,0 2,7 2,6 0,0 2,2 100,0 2.500 100,0 % % 40 PLANO MUNICIPAL DE REDUÇÃO DE RISCO DE RIBEIRÃO DAS NEVES Número de edificações em risco muito alto e alto 400 350 300 250 200 150 100 50 0 I I III A A II III IS O R S E IA A V A II L I L II O O U I A E A A) O IL II I S A A A I I O A S E E ÃO E S A A A A S E A E O S É I O N AL UR NÇ EG N IL NA NA NA -IR AP AI AN D EZ A E Z ER V A NH DA IA IA ÇÃ ÇÃ DE TIA ND Ã LH ZE G U RD IÇ IN B A CA CA EIR ND N V E AIR NH ILD H EU S S S IN LH IA IN EZ CI EL O V MA RE SS U A A N VIA VIA VIA CO E S IST ELI LÂN V EN E NÇ AL A V HA RTI RA LON ON ª SE ª SE TA KÁ LA S EÇ PU NE O N VE NCE PA P PIA AN AN DR IRA O SA NE IM RTI AT NTIN E D O J O VA VER E VI SÔ N A NT E N LÚ C E S U E R É R T L R A E A O M E M C V RA R L DE LO SO C CÉ N N NE A Q U C S B BR PE O M R S O MA A M SA O D SÃ S SE S 1a PA M MIZ NT CO LIX E OR OR RI HOALV CO CO LÁ 1 LÁ 3 DAS I (F TO BA BE O DA RA RA VE O A RO R TA NT DI DA RI F E NÇA F L F S P DE ADE DE NTO NR IM IM A A J U P US BO M E OÃ É O D M A N D A A D D J A A N S E E E S D D A U E D D E J S L AR BI ES OG AÍ PE PE RA O J ARJ AR M D M D SÃ O CI CI CID NJ O H SA NT ÃO AN R R J OR T U O I I S O A L T R L N M C N F PA G IC NH RD RD DIM U CA BO AL SE J A J A AR M NJ J DI SA CO R S JA NO Muito Alto Alto Figura 11: Comparação, entre as áreas mapeadas, dos números de moradias expostas ao risco geológico muito alto e alto. P02 – MAPEAMENTO DE RISCO 41 PLANO MUNICIPAL DE REDUÇÃO DE RISCO DE RIBEIRÃO DAS NEVES Número de edificações em risco em assentamentos com mais de 100 edificações expostas 1000 900 800 700 600 500 400 300 200 100 0 I I I I ) I I II II I I A S NA LE RA ÇA ANI L NA NA II -IRIS OR TAIS RO I AN E DI A EZA EZ A ER AVA N H A AD A IAL ÇÃO ÁTI A NDI Ç ÃO LHA NA EN A ZES I ÇÃO A II I RA VES AI RE R ID A N HO OSÉ ASS IN A ILHA N IA CI A EZA N V H I I P S L N LO VA AU N M NE CE ANC D RE N E IM GA N TI O J AV VER EV SÔ C Á EN K A IA L A SE TI OR ON SE PU ELE EL IXLÂ VE RT A IMA C E LO E M R E C ÉU NEV EVI R CO E SA C RI U ZE V S S SE OR ALV COL Á 1ª 1a PAM IA H R ME CON BR PE OSA R OS MAR SA SA SÃ L A E FO R A N H U AR BE O D (FLO I P A E C L E A B R D F NÇ A IM S A D ADE N TO R IQ A A R P ND DA AR S JA LE E N EE NT DA M O D RD DE L A AR A D PED BIS ESU C I C ID N JU HE AN VA NT SA OR NT JA DI M J OR LU FL GR M CA ICA C O N TO NH AR M E BO J AL I U S A NJ RD JA SS CO NO Figura 12: Comparação do número de moradias com risco muito alto, alto e médio, somados, entre as áreas mapeadas com mais de 100 edificações expostas. P02 – MAPEAMENTO DE RISCO 42 PLANO MUNICIPAL DE REDUÇÃO DE RISCO DE RIBEIRÃO DAS NEVES A Figura 13 mostra os outros assentamentos do município de Ribeirão das Neves onde, somadas as situações de risco muito alto, alto e médio, o número de edificações expostas não ultrapassa 100 unidades. Algumas áreas de Ribeirão das Neves que foram objeto deste mapeamento não apresentam situação de risco geológico relevante (foram classificadas como áreas de risco baixo), tais como os assentamentos Delma, Fazenda Castro e Ivo de Abreu, entre outras. A Figura 14 mostra o número de remoções que serão necessárias em cada área. Observa-se que os assentamentos Rosaneves, Menezes e Jardim Colonial I são as áreas que demandam maior número de remoções, ultrapassando as 200 unidades cada um, seguidas pelos assentamentos Landi 1ª seção, São José e Kátia, que ultrapassam as 100 unidades. Se observarmos o número de edificações expostas ao risco alto e muito alto e o número de remoções indicadas nos assentamentos Bispo de Maura e Pedreira, por exemplo, nota-se que mesmo possuindo um número expressivo de edificações em risco, nestas áreas não houve indicação de um grande número de remoções, o que mostra que são áreas passíveis de obras de eliminação do risco e consolidação do assentamento. Por outro lado, em vários assentamentos houve a proposição de remoção de praticamente todas ou de todas as edificações dos setores de risco muito alto e até mesmo alto, dadas as condições desfavoráveis à consolidação da área, seja pela desfavorável relação custo x benefício, seja por questões ambientais. Em áreas de inundação como nos assentamentos Rosaneves, Rosana, Vila Hortinha e Vila Paz concluiu-se que não seria viável a realização de intervenção que garantisse a eliminação da situação de risco, optando-se pela remoção total dos setores em risco. Já em áreas como Cidade Neviana III, Florença e Veneza, Havaí, Jardim Colonial I e Sevilha, a presença de talvegues de encostas íngremes (vales encaixados) ou feições erosivas em avançado processo evolutivo (voçoroca) inviabiliza a consolidação de determinados setores, o que promoveu a indicação de remoção total das edificações destas áreas e transformação dos espaços em áreas de preservação permanente. P02 – MAPEAMENTO DE RISCO 43 BO A M TA SO L A I BO SS A E BO TAF GO C O T EN AF G O O TR BR G O O IN A I DU C ÚN I S AN A TR O IA AS C L H C (C ÁC ÉU IR AR A IN C A S ÉU NIL ) C ID BO A N I AD M IL E R II D N ETI O EV R NA I O A C NA L EL AR I I I ES ZA CE JA PE BE R FL RA TH D FR O IM A N C NC F L RE ÇA AN IS O N TO CA RE ÇA D N II J A JA DA RIÂ ÇA R R AL N V D D V G IM IM O E D C RA LA E JA O D R JA A LO A JA DI RD LÁ N II R M S IM 3ª IA L D IM Ã O PR SE II SÃ J IM ÇÃ O UD AV O JU AS E LA DA TA RA N S D D I TA E U 2a DE S U E I LA Ç Ã N O M R O N SS M IZ E D O A O O O SS S N N TE G A EN U SE HO N V E N O E H RA N RD O I E R DA MA A D P IE TO E PA D S R AN AD AÍ TA E SO N PE DA PA A D S PIN P R PE A IA E D BR B A R S PO A B ANC R R RA A O TO N I G ÉR S CA IO EG II M UR IR O A SA RO ND N SA A G SA E NA N N A M RO A SA S SA RIN N A N NT O SA TA TA A N MA IS FÉ TA R A B M G A EL A R S RG ID SA A N AR A I N TA ID TA M A S M A II SÃ A N AR RT O TA TI A N J SÃ OÃ MA HA O O TIL JU DE D E SÃ D AS DE O M T U I G S AD S U ÃO E EL L U AR UI TA C Z N SO AN C R AR JO ED E O S TO N I C EV A E N S TI N VE T S R ON A LÚ Y C VE I A VI RE L A DA PA Z PLANO MUNICIPAL DE REDUÇÃO DE RISCO DE RIBEIRÃO DAS NEVES 100 Número de edificações em risco nos assentamentos com menos de 100 edificações expostas 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0 Figura 13: Comparação do número de moradias com risco muito alto, alto e médio, somados, entre as áreas mapeadas com menos de 100 edificações expostas. P02 – MAPEAMENTO DE RISCO 44 PLANO MUNICIPAL DE REDUÇÃO DE RISCO DE RIBEIRÃO DAS NEVES Número de Remoções Indicadas 250 200 150 100 50 0 I I A A I I A) O IL L II A I A II A III IRIS IS TH S A IA ZA V ZA RA AI HA A I A II A L I L I ÃO ÃO RA E U E U IA DI ÃO O HA E S UE ÇÃO ADE AS A III IRA A ES O O US É SI I H E R A E S A HA ES IA IN ZA CIA A Z D D D L N N N I E I D O N UR NÇ EG N N Ç Z G IA Ç T E B N D NÇ D E E EL MA RE SS U A A N VIA VIA IA CO IST A B RA LÂN EN NÇ ALE A V HAV RTIN ORA RA LON ON SE SE AV TA TAD KÁ LA S EÇ ARE PU NE O N CE P IE PIA ANC DR SA NEV E NA TIN E D J O VAS VIL AR Ô N A NT E NE LÚ A P S C O O O L 1ª 3ª IM AS S R PE RO SA G A N D Ã O SA SE SO L AM ME IZ O N A V RA VIL a RC DE LO SO CÉ CÉU NE NE NEV AR CR LI Z PE LIX E V RE RT RIM V O S V B 1 R L O A A A S M C D D S H A AL C C LÁ LÁ P UD D O P E ES E N I T B O S (F M A ÃO VE RO SA F NÇA F L F O S P M DE DE DE T O E P U BO ND DA O RA SO DR DA DA DA RDI DIM E A E A DIM O J O J U JO E DA A A U N JA LA TE BIS ES O RA NH RAÍ PE AR CI CID CID NJ TO TO J A J AR IM D IM D J AR SÃ SÃ OR J AN SÃ AN LU HO SE PA M IM IM FL AN AN D RD CO IC GR N D O C R L C D B R A SE SA JA J A IM IM J A J AR A OS RD RD SS N JA J A NO Figura 14: Comparação, entre as áreas mapeadas, dos números de indicações de remoção de edificações. P02 – MAPEAMENTO DE RISCO 45 PLANO MUNICIPAL DE REDUÇÃO DE RISCO DE RIBEIRÃO DAS NEVES No total, indicou-se 2.500 edificações (que na maioria dos casos corresponde a moradias) a serem removidas em caráter definitivo devido à alta probabilidade de ocorrência de acidentes ou à inviabilidade técnico-financeira de execução de obra de eliminação de risco. As remoções indicadas encontram-se descritas nas fichas de campo e estão delimitadas nas imagens de satélite de cada assentamento. Algumas fotos de chão também retratam as edificações indicadas para remoção, visando facilitar tal identificação. Ressalta-se, entretanto, que como a ocupação em áreas de assentamento precário é muito dinâmica, algumas características observadas em fotografias de chão podem estar alteradas quando da disponibilização de recursos para a remoção dessas edificações (uma vez que nem todas demandam urgência). Por isso, a melhor opção encontrada foi delimitar a área na qual as moradias precisam ser removidas, o que foi registrado nas imagens de satélite (ver Volumes II e III). A Tabela 3 mostra o resumo das áreas/setores onde houve indicação de remoção, fornecendo as referências para identificação das edificações a serem removidas. O número de remoções indicadas neste PMRR corresponde tanto às remoções emergenciais quanto aos casos de remoção apontados para execução de obras ou aos casos onde a relação custo x benefício da intervenção não a justificava. Como dito anteriormente, ressalta-se que o número de remoções necessárias pode ser alterado em função da dinâmica de ocupação dessas áreas. Vários assentamentos precários do município de Ribeirão das Neves encontram-se em franco processo de adensamento ou possuem muitas áreas desocupadas em seu entorno, indicando propensão à expansão horizontal, o que pode alterar em muito o resultado deste diagnóstico caso não sejam tomadas medidas de controle urbano e de implantação adequada de infraestrutura urbana que limite a ocupação às áreas adequadas (ou menos inadequadas). Ressalta-se também que, por outro lado, algumas áreas já possuem grande adensamento, o que propicia a “expansão vertical” ou o adensamento P02 – MAPEAMENTO DE RISCO 46 PLANO MUNICIPAL DE REDUÇÃO DE RISCO DE RIBEIRÃO DAS NEVES dos lotes já existentes, exigindo a realização de cortes para promover a expansão das edificações, o que pode provocar a rápida aceleração do desenvolvimento de situações de risco hoje médio para quadros de risco geológico alto ou muito alto. Outra ponderação a se fazer corresponde à possibilidade de evolução dos processos destrutivos, que pode ser acelerada, em muito, durante o período chuvoso. Intervenções antrópicas que deflagram ou potencializam as situações de risco geológico (cortes, aterros, deposição irregular de lixo, lançamento de água servida etc.) também geram aceleração do desenvolvimento dos processos geodinâmicos, intervenções estas muito presentes nas áreas de interesse social do município de Ribeirão das Neves. Tabela 3. Listagem dos setores com indicação de remoção. PMRR Ribeirão das Neves Setor ALICANTE E BARCELONA ALC-2 REMOÇÃO DE TODAS AS CASAS DO SETOR. BISPO DE MAURA BM-3 REMOÇÃO DAS CASAS NA ENCOSTA DO TALVEGUE ENTRE AS RUAS 3 E BEIRA CAMPO, PERMANECENDO APENAS A PRIMEIRA FILEIRA DE CASAS DA RUA 3. 87 BOM JESUS (FLORENÇA) BJ-4 RUA 53, Nº 229, SR. REINALDO E RUA DAS ARAPONGAS, Nº 59. 2 BOM SOSSEGO BS-3 CÉU ANIL CA-1 CÉU ANIL CA-3 CÉU ANIL CÉU ANIL II CA-4 CAII-1 CIDADE NEVIANA I CNI-1 CIDADE NEVIANA II CNII-2 Endereço ou Referência Número de Remoções 15 Nome do assentamento MORADIA DA ESQUINA DAS RUAS HUMBERTO PALHARES E JOSÉ RAMOS GOMES. REMOÇÃO DE TODAS AS CASAS DO SETOR. 2 CASAS NA RUA EDUARDO PIERRE, Nº 85 FUNDOS E ACIMA DESTA (MORADIA NA CRISTA DA ENCOSTA). REMOÇÃO DAS CASAS DENTRO DO TALVEGUE (TODO O SETOR). REMOÇÃO DE TODAS AS CASAS DO SETOR. REMOÇÃO DE 30 CASAS AO LONGO DA AVENIDA E 5 REMOÇÕES DO ENCONTRO DA AVENIDA BANDEIRANTES COM RUA 11. REMOÇÃO DAS CASAS Nº 335 E 375 DA RUA AILTON DE OLIVEIRA DE FORMA PRIORITÁRIA E DO RESTANTE DAS CASAS DO SETOR. 1 30 2 10 10 35 41 CIDADE NEVIANA III CNIII-1 REMOÇÃO DAS CASAS NA CRISTA DE ENCOSTA (TODO O SETOR). 7 CIDADE NEVIANA III CONJUNTO ARCO IRIS CNIII-10 REMOÇÃO DE TODAS AS CASAS DO SETOR. CAI-2 REMOÇÃO DE TODAS AS CASAS DO SETOR. RUA ALFA FUNDOS DO Nº´S 125, 135 E 135A - REMOÇÃO (3 CASAS A CR-2 JUSANTE). RUA ALFA, Nº 157 - 1 REMOÇÃO. CR-4 REMOÇÃO DE TODAS AS CASAS DO SETOR. 55 60 CRISTAIS CRISTAIS 4 37 ELIZABETH EZ-2 FINAL DA RUA MARIA DAS NEVES LOPES TEIXEIRA E FILHOS, REMOÇÃO DE UMA CASA POR CAUSA DA MINA (NO LOCAL NÃO FOI OBSERVADO O Nº DA CASA - A ÚLTIMA CASA A ESQUERDA) 1 ESPERANÇA EP-1 REMOÇÕES: RUA PORTUGAL, 157 / RUA ITÁLIA, 77 / RUA ITÁLIA, 40 / RUA TANCREDO NEVES, 21 ( FUNDOS), AO LADO DA MOTO ESCOLA. 4 35 4 FELIXLÂNDIA FX-4 FLORENÇA E VENEZA FV-4 FLORENÇA V FV-1 9 CASAS EM RISCO DE INUNDAÇÃO NA AV. 1. REMOÇÃO DAS FAMÍLIAS DESDE A RUA 13 A, NÚMERO 01, ATÉ A RUA 31, NÚMERO 830, OU SEJA, DE TODAS AS CASAS DO SETOR. REMOÇÃO DE TODAS AS CASAS DO SETOR. FORTALEZA FT-4 REMOÇÃO DE 3 CASAS, NO Nº 500 DA RUA 9 E DE 1 CASA NO Nº 126. 9 24 Tabela continua na próxima página P02 – MAPEAMENTO DE RISCO 47 PLANO MUNICIPAL DE REDUÇÃO DE RISCO DE RIBEIRÃO DAS NEVES PMRR Ribeirão das Neves Setor Endereço ou Referência Número de Remoções GRANJAS PRIMAVERA GP-1 RUA ARAGUAIA DO Nº 64 ATÉ O Nº 98, 11 REMOÇÕES. RUA ARAGUAIA DO Nº 15 AO Nº 35 8 REMOÇÕES. RUA PAQUETÁ COM RUA JOÃO VIEIRA DINIZ REMOÇÃO 7 CASAS. REMOÇÃO DE 11 CASAS ( SEGUNDA FILEIRA DE CASAS NA RUA JOÃO VIEIRA DINIZ) 37 HAVAI HV-1 HAVAI HORTINHA HV-2 VH-2 Nome do assentamento JARDIM CANTO DA ALVORADA I JARDIM CANTO DA ALVORADA II JARDIM COLONIAL I JARDIM COLONIAL I JARDIM COLONIAL I JCAI-2 JCAII-1 JCI-2 JCI-4 JCI-5 JARDIM COLONIAL I JCI-9 JARDIM COLONIAL I JARDIM COLONIAL I JARDIM COLONIAL I JARDIM COLONIAL I JCI-11 JCI-15 JCI-18 JCI-21 JARDIM COLONIAL I JCI-22 REMOÇÃO DE TODAS AS CASAS DO SETOR - RUA WALDEMAR, N º 127 ATÉ O FINAL DA RUA. REMOÇÃO DE TODAS AS CASAS DO SETOR. REMOÇÃO DE TODAS AS CASAS DO SETOR. REMOÇÃ0 DE 6 CASAS NA RUA 6, ESQUINA COM MANGUEIRAS, Nº 252 ATÉ A CASA QUE FICA APÓS A CASA DE NÚMERO 262 (MESMO LADO DA RUA, DESCENDO). REMOÇÃO DAS CASAS DO TALVEGUE, DEIXANDO APENAS A PRIMEIRA FILEIRA DE CASAS DA RUA PEROBAS. REMOÇÃO DA MORADIA DO SETOR (APENAS UMA) SEM REFERÊNCIA. REMOÇÃO DE MORADIA NA ALAMEDA DOS PAVÕES, 26 - UM LOTE COM DUAS MORADIAS NA CRISTA DA VOÇOROCA. REMOÇÃO DA MORADIA Nº 185 DA RUA ALAMEDA DOS MERGULHÕES ESQUINA COM ALAMEDA DOS PAVÕES. REMOÇÃO DA MORADIA Nº 270. REMOÇÃO DA MORADIA DE MADEIRA NA ALAMEDA DOS PIRIQUITOS, S/Nº. REMOÇÃO DE TODAS AS CASAS DO SETOR. REMOÇÃO DE TODAS AS CASAS DO SETOR. 39 12 100 6 50 1 1 2 1 1 1 18 13 JARDIM COLONIAL II JCII-1 JARDIM COLONIAL II JCII-2 JARDIM COLONIAL I JARDIM COLONIAL I JARDIM COLONIAL I JARDIM COLONIAL I JCI-25 JCI-26 JCI-27 JCI-28 REMOÇÃO DE 3 MORADIAS NA ALAMEDA DOS SAGRES "I", SENTIDO ALAMEDA DO PÁSSARO PRETO (PODEM SER TEMPORÁRIAS, ATÉ A EXECUÇÃO DA RUA. ATUALMENTE ESTÃO PERDENDO O ACESSO). REMOÇÃO DO BAR EXISTENTE NO SETOR REMOÇÃO DAS MORADIAS N° 326 DA RUA ALAMEDA DAS MARITACAS / CISNES (TODO O SETOR). REMOÇÃO DE TODAS AS CASAS DO SETOR. REMOÇÃO DE TODAS AS CASAS DO SETOR. REMOÇÃO DE TODAS AS CASAS DO SETOR. REMOÇÃO DE TODAS AS CASAS DO SETOR. JARDIM DE ALÁ 1ª SEÇÃO JA1-2 RUA CASCALHEIRO, Nº 129A, Nº 129 E Nº 115 (CASAS A MEIA ENCOSTA). 3 JARDIM DE ALÁ 1ª SEÇÃO JA1-5 RUA PIRACICABA, Nº 6A. 1 JARDIM DE ALÁ 1ª SEÇÃO JA1-7 REMOVER A PRIMEIRA FILEIRA DE CASAS, NA RUA JOÃO DE DEUS GOMES DO Nº 305 ATÉ ESQUINA COM RUA MANOEL DE CARVALHO. NA RUA MONTE CARVALHO REMOVER A SEGUNDA CASA. 10 JARDIM DE ALÁ 3ª SEÇÃO JA3-1 JARDIM PRIMAVERA JP-4 REMOÇÃO DAS CASAS NO BECO U COM BECO 2, SENDO QUE NO BECO ONDE ESTÁ O CÓRREGO É INDICADO REMOÇÃO DOS 2 LADOS DO BECO (BECO U). RUA 2, Nº 28, CASA EM CIMA DA GALERIA. JARDIM SÃO JUDAS TADEU JSJ-1 REMOÇÃO DE 2 CASAS NA BEIRA DO CÓRREGO, Nº 252. JARDIM SÃO JUDAS TADEU I KÁTIA KÁTIA LANDI LANDI REMOÇÃO DA CASA DE MADEIRA NO FINAL DA RUA 32 - BECO DE ACESSO A CASA EM FRENTE AO Nº 108. REMOÇÕES DAS CASAS NA RUA JSJI-2 12 Nº´S 1, 3, 5, 11, 22, 25 E 45 (CORRESPONDENDO A TODAS AS CASAS DO SETOR). KT-7 REMOÇÃO DE TODAS AS CASAS DO TALVEGUE KT-9 REMOÇÃO DE TODAS AS CASAS DO SETOR. NO FINAL DA RUA CLARENDO ULISSES, É INDICADO A REMOÇÃO DE 3 LN-2 CASAS EM RISCO ALTO. LN-5 REMOÇÃO DE 2 CASAS NA RUA 15 S/N EM FRENTE AO Nº 182 . LANDI LN-6 LANDI 1a SEÇÃO LN1-1 LANDI 1a SEÇÃO LN1-4 LAREDO LR-1 REMOÇÃO DA 2ª LINHA DE CASAS. RUA 15 PRÓXIMO AO Nº 25 E TALVEGUE ENTRE AS RUAS 13 E 9 - CONFORME MOSTRADO NO MAPA. REMOÇÃO DE TODAS AS CASAS ENTRE AS RUAS 4 (Nº 293, Nº 291 E Nº 283), CRISTAL, 6, TOTALIZANDO 51 CASAS.REMOÇÃO ENTRE O TALVEGUE E BECO TRAVESSA - 39 CASAS. REMOÇÃO DA 2ª FILEIRA DE CASAS DA RUA 5- 9 CASAS O NUMERO DE REMOÇÃO PODE VARIAR, VISTO QUE EXISTEM ÁREAS DESOCUPADAS. É INDICADO DEIXAR APENAS A 1ª FILEIRA DE CASAS (LN 19) VOLTADOS PARA A RUA 8. JÁ NA RUA 14 É INDICADO REMOVER APENAS A ÚLTIMA FILEIRA DE CASAS VOLTADAS PARA A RUA CRISTAL, E NA RUA ESMERALDA COM CRISTAL, É INDICADO A REMOÇÃO DA 1ª LINHA DE CASAS. REMOÇÃO DAS CASAS ENTRE AS RUAS EVANGELISTA E SEVILHA (NO TALVEGUE). 3 1 20 58 4 34 73 45 1 2 8 60 48 3 2 28 137 26 32 Tabela continua na próxima página P02 – MAPEAMENTO DE RISCO 48 PLANO MUNICIPAL DE REDUÇÃO DE RISCO DE RIBEIRÃO DAS NEVES PMRR Ribeirão das Neves Nome do assentamento Setor Endereço ou Referência Número de Remoções LUAR DA PAMPULHA LP-5 RUA SÃO LUIZ FUNDOS, Nº 92 E 102 - REMOÇÃO 2 CASAS. RUA HORÁCIO TEREZA GUIMARÃES, Nº 688 E 694 FUNDOS - 2 REMOÇÕES. 4 LUAR DA PAMPULHA LP-7 REMOÇÃO DA AV. ITAÚ, Nº 474, 464 E 452 PARA IMPLANTAR A DRENAGEM 3 CASAS. REMOÇÃO DAS CASAS ENTRE A RUA SÃO JOÃO E SÃO SEBASTIÃO (REFERÊNCIA SÃO SEBASTIÃO, Nº 134). 9 LUAR DA PAMPULHA LP-9 REMOÇÃO DAS CASAS EM RISCO NA RUA NOSSA SENHORA DA PENHA, Nº 35, 35A, 45, 45A, 65, 72 E 75.(CASAS AO FUNDO = 14 REMOÇÕES). REMOÇÕES DE 3 CASAS NA AV. RADIALISTA, Nº 557, E DUAS CASAS NOS FUNDOS. E RUA RADIALISTA MARGARIDA MACIEL, Nº 1199 ATÉ O LIMITE DO SETOR RUA RADIALISTA EMÍLIO - REMOÇÕES 40 CASAS. 70 MENEZES MZ-2 RUA PEDREIRA, Nº 816- 1 REMOÇÃO. RUA DA PEDREIRA, Nº 701 - 1 REMOÇÃO. 2 MZ-3 60 REMOÇÕES NA RUA SÃO PAULO. 17 REMOÇÕES NA RUA RODRIGUES ALVES DO Nº 355 AO N º 409. 85 REMOÇÕES NA RUA MARANHÃO E GOIÁS CONFORME MARCADO NO MAPA. OBS.: A QUANTIDADE DE REMOÇÕES NESSE SETOR PODE SER MAIOR, VISTO QUE AINDA EXISTEM MUITAS ÁREAS DESOCUPADAS QUE TÊM PREDISPOSIÇÃO AO RISCO. 162 MENEZES MZ-4 TODO O TALVEGUE, NO ENTANTO ESSE NUMERO PODE AUMENTAR POIS EXISTEM MUITAS ÁREAS AINDA DESOCUPADAS. ALGUNS DETALHES: RUA PEDREIRA PRÓXIMO AO Nº 1411 - ENTRE O Nº 1411 E Nº 1355 - 6 CASAS. RUA PEDREIRA, Nº 1347 - 1 CASA - RUA PEDREIRA, Nº 1323 - 2 CASAS, PERTO DO Nº 1295. 1323 6 CASAS. RUA PEDREIRA, Nº 1195 AO Nº 1119 - 6 CASAS. VISTA DA ENCOSTA ONDE É NECESSÁRIO REMOÇÃO - 4 CASAS. 56 MENEZES MZ-5 MIZONGUE MIZONGUE NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO NOSSA SENHORA DA PIEDADE MI-1 MI-4 MENEZES REMOÇÃO DE 5 CASAS. RUA BAMBUI, Nº 440 ATÉ O ENCONTRO COM A RUA RIO DE JANEIRO - LADO DIREITO ( F 252 E 253). REMOÇÃO DE 2 CASAS A MEIA ENCOSTA (MARCADOS NO MAPA). PRIMEIRA CASA A ESQUERDA DO INÍCIO DA RUA AREIAL ÚLTIMO IMÓVEL A DIREITA, NO FINAL DA RUA AREIAL. 7 1 1 NSC-1 REMOÇÃO DE TODAS AS CASAS DO SETOR. 11 NSC-2 2 REMOÇÃO DE DUAS CASAS ATRÁS DA ESCOLA. NSC-3 REMOÇÃO DE TODAS AS CASAS DO SETOR. 12 ROSANEVES RSN-17 SAN GENARO SG-2 11 REMOÇÕES DE CASAS NA BEIRA DO CÓRREGO - RUA LÍRIOS VERMELHOS - CASAS EM RISCO ALTO MARCADAS NO MAPA. REFERÊNCIA - RUA IPÊ BRANCO, Nº 50 E IPÊ AMARELO, Nº 136 ATÉ A RUA ALFA, Nº 23 ( MARCADO NO MAPA). REMOÇÃO DA PRIMEIRA FILEIRA DE CASAS, ENTRE RUAS 23 E 22. RUA 37, Nº 218 E Nº 140. MORADIA DE Nº 120 DA RUA SANTA LUZIA . REMOÇÃO DE TODAS AS CASAS DO SETOR. REMOÇÃO DE TODAS AS CASAS DO SETOR. REMOÇÃO DE TODAS AS CASAS DO SETOR. RUA CARMEZIM, Nº 220. Nº 217 E 241 DA RUA JACARANDÁ (S/ NOME NA ÁREA) . RUA DAS JARDINEIRAS, Nº 162. REMOÇÃO DE TODAS AS CASAS DO SETOR. REMOÇÃO DE TODAS AS CASAS DO SETOR. REMOVER DE FORMA EMERGENCIAL A MORADIA DO BECO DOM SILVÉRIO, 15. REMOÇÃO DAS MORADIAS: RUA RUTH BRANDÃO, 887 E 887 A. SANTINHO ST-4 REMOÇÃO DE MORADIA NO FINAL DA RUA HUDSON DE SOUZA, Nº 116. 1 RUA HELENA VIANA, Nº 274. REMOÇÃO DE TODAS AS CASAS DO SETOR. CASAS NA BEIRA DO CÓRREGO REMOÇÃO DE TODAS AS CASAS DO SETOR. REMOVEÇÃO DE TODAS AS CASAS DO SETOR, EXCETO A PRIMEIRA LINHAS DE CASAS DA RUA DANIEL E ARLINDO GOMES. 1 14 12 50 PARAÍSO DAS PIABAS NSP-1 PP-2 PEDRA BRANCA III PEDRA BRANCA III PEDREIRA ROSANA ROSANEVES ROSANEVES ROSANEVES ROSANEVES ROSANEVES ROSANEVES PBIII-1 PBIII-10 PD-2 RN-1 RSN-1 RSN-3 RSN-7 RSN-8 RSN-9 RSN-15 SANTINHO SÃO JOÃO DE DEUS SÃO JOSÉ SÃO JOSÉ SÃO JOSÉ ST-5 SJD-5 SJ-3 SJ-5 SJ-7 11 41 6 2 1 49 120 30 1 2 1 25 65 2 50 Tabela continua na próxima página P02 – MAPEAMENTO DE RISCO 49 PLANO MUNICIPAL DE REDUÇÃO DE RISCO DE RIBEIRÃO DAS NEVES PMRR Ribeirão das Neves Setor Endereço ou Referência SAVASSI SAVASSI SEVILHA SEVILHA SEVILHA SAV-3 SAV-7 SEV-8 SEV-11 SEV-15 SOARES I SRI-2 SÔNIA I TOCANTINS VENEZA VERA LÚCIA VERA LÚCIA VILA PAZ SNI-1 TC-4 VE-9 VL-2 VL-4 PA-1 REMOÇÃO A PARTIR DO Nº 317. REMOÇÃO DE TODAS AS CASAS DO SETOR. REMOÇÃO DE TODAS AS CASAS DO SETOR. REMOÇÃO DE TODAS AS CASAS DO SETOR. REMOÇÃO DO N° 141, 139 E 138 DA AV. MINAS. 4 CASAS NO FINAL DA RUA 1, DUAS CASAS APÓS O Nº 16 ( 4 REMOÇÕES ). 3 CASAS, UMA NA RUA 10, Nº 82 E DUAS A JUSANTE DESTA ( 3 REMOÇÕES). REMOÇÃO DAS CASAS DO FUNDO DO TALVEGUE REMOÇÃO DE TODAS AS CASAS DO SETOR. REMOÇÃO DE TODAS AS CASAS DO SETOR. REMOÇÃO DE TODAS AS CASAS DO SETOR. REMOÇÃO DE TODAS AS CASAS DO SETOR. REMOÇÃO DE CASAS PRÓXIMAS AO CÓRREGO (TODO O SETOR). TOTAL Nome do assentamento Número de Remoções 8 10 45 13 3 7 48 5 68 42 22 54 2.500 Os processos de instabilização observados, embora estejam fortemente vinculados à atuação antrópica (ações do homem), apresentam tipologia intrinsecamente associada à morfo-geologia local. Nas áreas onde a geologia é constituída pelo embasamento gnáissico (onde afloram rochas do tipo gnaisse) é comum observar o perfil de alteração completo dessa rocha. Isto significa que é possível observar o gnaisse fresco (rocha dura, branco-acinzentada, caracterizada por uma alternância de bandas de coloração cinza claro e cinza escuro, comumente utilizada como material de construção na forma de pedra de mão e brita) e seu solo residual, ou seja, o material produzido pela alteração dessa rocha. O solo formado a partir do gnaisse pode apresentar coesão variada de acordo com os percentuais das frações areia/silte/argila na granulometria do material produzido. Entretanto, via de regra, quando disposto em vertentes de alta declividade e possuindo grande espessura, tende a sediar processos de escorregamentos circulares de grandes proporções. Processos erosivos também encontram ambiente propício nestas condições. Estando sotoposto ao afloramento de sua rocha matriz em “camadas” de pequena espessura, favorece a ocorrência de escorregamentos planares no contato solo/rocha. Havendo apenas a presença de rocha sã a pouco alterada, predominam os processos de queda ou rolamento de blocos rochosos, o que também acontece em áreas de afloramento de rochas básicas (rochas de coloração preta/esverdeada que se altera para um solo avermelhado e de alta coesão) ou de ocorrência de veios de quartzo (mineral que pode ocorrer em P02 – MAPEAMENTO DE RISCO 50 PLANO MUNICIPAL DE REDUÇÃO DE RISCO DE RIBEIRÃO DAS NEVES forma de veios preenchendo fraturas do gnaisse, possuindo aparência translúcida ou esbranquiçada). Os principais tipos de processos geodinâmicos identificados no município de Ribeirão das Neves foram os processos de movimentação de massa do tipo escorregamentos rasos de solo residual/rocha alterada de granito-gnaisse, escorregamentos de depósitos de aterro/bota-fora/lixo e escorregamentos circulares envolvendo volumes expressivos de solo e, secundariamente, queda de blocos rochosos. Processos erosivos em áreas de encosta e margens fluviais (solapamento) também são muito freqüentes no território municipal. Os processos inundatórios também são recorrentes no município de Ribeirão das Neves, dada a presença de muitas ocupações em margens de córregos. Foram identificados 339 setores com risco de escorregamento (dos 442 setores mapeados), 229 setores com desenvolvimento de processos erosivos, 54 setores com processos de solapamento, 15 setores sujeito a queda de blocos rochosos e 90 setores com risco de inundação (ver Figura 15). A maioria dos processos erosivos observados nestas áreas está relacionada à falta de infraestrutura urbana, principalmente à falta de pavimentação de vias, de condução adequada de águas pluviais e servidas e de esgotamento sanitário. Nota-se, ainda, que o somatório dos números de setores com risco de cada processo é muito superior ao número de setores mapeados, em função de haver, em um mesmo setor, o desenvolvimento de mais de uma tipologia de processo geodinâmico. O Mapa Geral de Assentamentos com Áreas de Risco, apresentado a seguir, mostra todos os assentamentos mapeados e seus respectivos setores. P02 – MAPEAMENTO DE RISCO 51 PLANO MUNICIPAL DE REDUÇÃO DE RISCO DE RIBEIRÃO DAS NEVES Número de setores com incidência de cada tipo de processo geodinâmico 93 Inundação 55 Solapamento 237 Erosão 17 Queda de Bloco 351 Escorregamento 0 100 200 300 400 Figura 15: Número de setores com ocorrência de cada tipo de processo geodinâmico identificado no município de Ribeirão das Neves. P02 – MAPEAMENTO DE RISCO 52 53 PLANO MUNICIPAL DE REDUÇÃO DE RISCO DE RIBEIRÃO DAS NEVES 4. Conclusões Diante dos dados apresentados, observa-se que o risco geológico em Ribeirão das Neves possui distribuição heterogênea em relação ao território municipal. Um fato de grande relevância para a compreensão e definição de estratégias para o gerenciamento das situações de risco geológico no Município refere-se ao processo de expansão da ocupação e à ausência de infraestrutura urbana nos assentamentos precários, especialmente nas vilas e favelas. Várias áreas de ocupação irregular do município de Ribeirão das Neves encontram-se instaladas em fundos de vales, muitas vezes bastante encaixados, encostas côncavas de alta declividade em cabeceiras de drenagem ou nas margens de cursos d’água, o que as tornam inadequadas para a consolidação da ocupação. Muitas delas encontram-se, ainda, em franco processo de adensamento/ocupação/expansão, o que pode acelerar em muito o desencadeamento de processos geológicos com elevado poder destrutivo, dada a grande presença de cortes, aterros, fossas, lançamentos de águas servidas e esgotos etc., agentes estes que potencializam o risco. Avalia-se que além das intervenções de obras e remoções, que serão sistematizadas neste Plano Municipal de Redução de Risco ao final dos trabalhos, ações de controle urbano serão fundamentais para que o Município consiga paralisar os processos de proliferação de situações de risco geológico nas áreas de interesse social. Aliado a esta ação, muitas destas áreas devem passar por um processo de planejamento global de intervenções urbanas e ambientais para definir as obras necessárias à complementação da urbanização, de forma a prove-las de infra-estrutura básica (sistema viário e de drenagem de águas pluviais, esgotamento sanitário e abastecimento de água etc.), o que reduziria em muito a atuação dos agentes potencializadores de risco geológico. Muitas situações de risco médio encontradas na cidade, por exemplo, poderiam ser eliminadas ou ter seu processo paralisado através de P02 – MAPEAMENTO DE RISCO 54 PLANO MUNICIPAL DE REDUÇÃO DE RISCO DE RIBEIRÃO DAS NEVES intervenções simples como limpeza de encostas ou córregos e implantação de drenagem superficial de águas pluviais. No entanto, até mesmo estas intervenções tornam-se trabalhosas em locais carentes de infra-estrutura viária. Esta falta de infra-estrutura nos assentamentos precários de Ribeirão das Neves dificulta, inclusive, a proposição de intervenções pontuais em diversos setores mapeados, como poderá ser visto no plano de obras que constará do Plano Municipal de Redução de Risco. Dessa forma, em muitas áreas será necessária a implantação de infra-estrutura básica concomitantemente à execução de obras pontuais de eliminação de risco geológico, conforme pode ser constatado em várias fichas de campo. Considerando o número de famílias residentes - domicílios particulares do município de Ribeirão das Neves como de 66.288, conforme os dados do Censo Demográfico de 2.000 (IBGE, 2.009) -, e considerando, via de regra, que a cada edificação mapeada corresponde uma moradia, chega-se a um percentual de cerca de 6,7% da população da cidade em situação de risco geológico muito alto e alto nas áreas de interesse social. Se considerarmos também as situações de risco geológico médio eleva-se para cerca de 21,0% o percentual da população exposta a situações de grande inadequação das condições de moradia e sujeitas, constantemente, a perda de bens e mesmo de vidas. A configuração deste quadro, com um considerável percentual da população em situação de risco geológico e um número absoluto de edificações em risco muito elevado (13.911 edificações com situações de risco crítica ou potencial), indica a necessidade do Município enfrentar o desafio de reduzir as situações de risco geológico encontradas e evitar que novas situações semelhantes se repitam, consolidando uma política pública específica que articule um conjunto de ações que incluam os investimentos em obras de eliminação de risco, o monitoramento e acompanhamento das situações de risco, o esclarecimento e a prevenção através da participação comunitária, assim como a fiscalização e o controle urbano. P02 – MAPEAMENTO DE RISCO 55 PLANO MUNICIPAL DE REDUÇÃO DE RISCO DE RIBEIRÃO DAS NEVES Referências BRASIL, Ministério das Cidades. Treinamentos de técnicos municipais para o mapeamento e gerenciamento de áreas urbanas com risco de escorregamentos, de enchente e de áreas contaminadas. Programa de Prevenção e Erradicação de Riscos, Secretaria de Programas Urbanos, disponível no site http:/www.cidades.gov.br, acessado em junho de 2006. BRASIL, Ministério das Cidades, Cities Alliance. Prevenção de Riscos de Deslizamento em Encostas – Guia para Elaboração de Políticas Municipais. Brasília. Ministério das Cidades. Cities Alliance. 111p. 2006. IBGE. Informações Estatísticas. População e Domicílios – Censo 2000 com Divisão Territorial 2001. Disponível no site http:/www.ibge.gov.br, acessado em janeiro de 2009. MINAS GERAIS, Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional e Política Urbana - SEDRU. Plano Municipal de Regularização Fundiária Sustentável de Ribeirão das Neves. Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional e Política Urbana – SEDRU. Belo Horizonte, 2009. P02 – MAPEAMENTO DE RISCO 56