Companhia de Saneamento de Minas Gerais
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Companhia de Saneamento de Minas Gerais
Companhia de Saneamento de Minas Gerais Governador do Estado de Minas Gerais Aécio Neves da Cunha Secretária de Estado de Desenvolvimento Regional e Política Urbana Maria Emília Rocha Mello Presidente da Copasa Mauro Ricardo Machado Costa Diretor Técnico e de Meio Ambiente Carlos Gonçalves de Oliveira Sobrinho Diretor Financeiro, Administrativo e de Relações com Investidores George Hermann Rodolfo Tormin Diretor de Operação Centro-Norte Geraldo David Alcântara Diretor de Operação Leste Carlos Megale Filho Diretor de Operação Metropolitana Juarez Amorim Diretor de Operação Sudoeste Cássio Drummond de Paula Lemos 2004. Companhia de Saneamento de Minas Gerais. É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte. Editor COPASA/Superintendência de Comunicação - SPCA Diagramação, revisão ortográfica e capa: Consórcio Espontânea/MPM COPASA COPASA Distribuição e Informação: Superintendência de Comunicação - SPCA Rua Mar de Espanha, 525 / 2º andar Belo Horizonte - MG - CEP 30330-270 Fone: (31) 3250-2003 - Email: [email protected] COMPANHIA DE SANEAMENTO DE MINAS GERAIS - COPASA PROGRAMA DE PROTEÇÃO DE MANANCIAIS Programa de proteção de mananciais. Aprovado pela Diretoria Colegiada em 16/12/03. Belo Horizonte, 2003. Belo Horizonte, 2004. 74p. 1 - COPASA - Programa de proteção de mananciais. 2 - Proteção de mananciais - COPASA. 3 - Mananciais Proteção - COPASA. 4 - Proteção ambiental - COPASA. I. Titúlo CDU: 504.062.4 : 504.064.3 Catalogação por publicação: Biblioteca Prof. Ysnard Machado Ennes - Copasa Belo Horizonte março / 2004 Tiragem: 4.000 exemplares. Impresso no Brasil/Printed in Brazil. SUMÁRIO APRESENTAÇÃO 1. INTRODUÇÃO 2. METODOLOGIA PARA DESENVOLVIMENTO DOS TRABALHOS 3. PROGRAMA DE PROTEÇÃO DE MANANCIAIS 3.1 SISTEMA INTEGRADO DE PROTEÇÃO DE MANANCIAIS - SIPAM 3.1.1 Conceito 3.1.2 Objetivo 3.1.3 Etapas Básicas do SIPAM 3.1.4 Público-Alvo 3.1.5 Parcerias 3.1.6 Critérios de Priorização do SIPAM Tabela 1 - Critérios de Priorização do SIPAM 3.1.7 Priorização das Demandas de Inclusão no SIPAM 2004 a 2006 Tabela 2 - Estimativa de Custos das Ações a serem Desenvolvidas por Bacias 3.1.8 SIPAMs a serem Implantados Tabela 3 - Cronograma Físico de Implantação do SIPAM 3.2 ESTABELECER AÇÕES INCREMENTAIS PARA CONSOLIDAR E AMPLIAR A PROTEÇÃO DOS MANANCIAIS 3.2.1 Gestão Interna 3.2.2 Gestão Externa - Fortalecimento das Parcerias com Órgãos Externos 3.2.3 Elaborar e Implementar Projetos 3.3 SISTEMA DE MONITORAMENTO E CONTROLE DA QUANTIDADE E QUALIDADE DAS ÁGUAS DOS MANANCIAIS 3.3.1 Conceito 3.3.2 Objetivo Tabela 4 - Rede de Estações de Monitoramento 4. DIRETRIZES PARA A IMPLANTAÇÃO DO PROGRAMA DE PROTEÇÃO DE MANANCIAIS 4.1 SISTEMA INTEGRADO DE PROTEÇÃO DE MANANCIAIS - SIPAM 4.1.1 Sob a Responsabilidade da SPAM/DVML e Unidades Operacionais 4.1.2 Sob a Responsabilidade da DRTM/SPAM/DVML SUMÁRIO 06 07 09 11 11 11 11 11 12 12 12 13 13 4.1.3 Sob a Responsabilidade da SPAM/SPPP 22 Tabela 5 - Acréscimo de Pessoal para a Implantação do SIPAM 4.1.4 Sob a Responsabilidade da SPPC 22 23 4.2 SISTEMA DE MONITORAMENTO E CONTROLE DA QUANTIDADE E QUALIDADE DAS ÁGUAS DOS MANANCIAIS 23 4.2.1 Sob a Responsabilidade da DRTM/SPAM/DVML 23 Tabela 6 - Programação da Aquisição de Equipamentos de Monitoramento 24 Tabela 7 - Programação para Contratação de Serviços para Instalação das Redes de Estações 24 Tabela 8 - Programação da Instalação de Equipamentos 25 14 15 15 4.2.2 Sob a Responsabilidade da SPPP 17 17 4.2.3 Sob a Responsabilidade da SPPC 26 4.2.4 Sob a Responsabilidade da SPIN 26 Tabela 9 - Acréscimo de Pessoal da SPAM/DVHD para a Expansão da Rede de Monitoramento ANEXOS 17 19 25 25 27 Anexo I - Demandas e Priorização dos Sistemas a serem Trabalhados no SIPAM 28 Anexo II - Mananciais Demandados para Implantação do SIPAM, 19 19 20 20 22 22 22 22 com Áreas Superiores a 150km2 34 Anexo II - Diagrama do Processo do SIPAM 35 Anexo IV- Descrição do Processo do SIPAM 37 Anexo V - Diagrama do Processo de Monitoramento e Controle da Quantidade e Qualidade das Águas dos Mananciais 63 Anexo VI - Descrição do processo de Monitoramento e Controle de Quantidade e Qualidade das Águas dos Mananciais 65 APRESENTAÇÃO A COPASA apresenta o seu Programa de Proteção de Mananciais. Para sua elaboração, partimos de dois processos existentes na empresa: o Sistema Integrado de Proteção de Mananciais - SIPAM e o Sistema de Monitoramento e Controle da Quantidade e Qualidade das Águas dos Mananciais. Os dois projetos foram analisados internamente por um grupo de trabalho – GT –, criado para estruturar e sistematizar a ação 2.3 – “ Consolidar e Intensificar as Atividades Voltadas à Proteção dos Mananciais”, do Plano de Ação 2003, que se insere dentro das diretrizes com aspectos operacionais. O GT foi composto pelos representantes das Diretorias de Operação, da Diretoria Técnica e de Meio Ambiente e da Presidência, nomeados nos termos da CP n.º 053/03 de 22.05.03, cuja composição é a seguinte: Valter Vilela Cunha – Coordenador – DRTM Ronaldo De Luca Ferraz Gonçalves – Secretário/DRTM Célia Regina Alves Rennó – DRTM Gladstone Fassy Tameirão – DRCN Manoel Afonso C. Cruz Filho – DRLE Fábio Lopes de Oliveira – DRSO Valéria Caldas Barbosa – DRMT Fernando Antônio Jardim – DRMT Teófilo Antônio Ferreira Siqueira – PRES. Também contou com a colaboração de diversos técnicos da empresa, entre eles: Elizabeth Lamêgo Noce – DRTM Leonídio José Antônio da Cruz – DRSO Luís Roberto Camargos d’Ávila – DRTM Valentim Calenzani – DRSO. 6 1. INTRODUÇÃO A COPASA, como empresa pública e em conformidade com o Planejamento Estratégico, deverá consolidar e intensificar as atividades voltadas para a proteção dos mananciais. Para isso, reconhece que a crise da água no mundo é séria e não deve ser minimizada. A água é um bem precioso que, quando falta, atinge a todos. Por isso, deverá ser feito um grande esforço pela maioria das nações e cidadãos para começar a implementar as políticas e práticas que poderão construir um futuro que garanta o abastecimento público. A ferramenta mais importante para um mundo com água disponível em quantidade e qualidade é a conservação dos suprimentos de água doce do planeta e a recuperação dos sistemas com água poluída. Isso requer uma mudança de atitude em relação à água, o que é um desafio para todos. Essa mudança passa pela questão crucial das políticas públicas e da garantia de investimentos em setores como de saneamento, recursos hídricos e meio ambiente, propulsores do desenvolvimento e da geração de condições de saúde e bem-estar das populações. Temos que abandonar a ilusão de que se pode abusar negligentemente das preciosas fontes de água do mundo porque, de alguma maneira, a tecnologia virá nos salvar no futuro. É preciso adotar o modelo de desenvolvimento sustentável, que pode ser entendido como aquele que se dá com o uso sustentável dos recursos naturais, que devem atender às necessidades do presente sem comprometer a possibilidade de as gerações futuras satisfazerem suas próprias necessidades (Comissão Brundtland, 1987). Nesse processo é fundamental reconhecer que os melhores defensores da água são as comunidades e os cidadãos, que deverão participar do estabelecimento das ações, para garantir o seu uso sustentável e a preservação do meio ambiente. Para que isso ocorra, é importante atuar na implementação de programas de educação, que incentivem o uso racional e a preservação da quantidade e qualidade das águas. 7 A COPASA, como uma das maiores usuárias de águas em Minas Gerais, está inserida neste movimento global pela preservação das águas e propõe-se a ampliar, significativamente, a implementação de trabalhos para a recuperação e preservação dos mananciais, fontes indispensáveis para o abastecimento público. O Programa de Proteção de Mananciais apresenta uma proposta de ampliação gradativa dos trabalhos de preservação nas bacias hidrográficas, que acontecerá junto com a implantação de um Sistema de Monitoramento e Controle da Quantidade e Qualidade das Águas dos Mananciais. Assim, espera-se que, a partir de 2006, a implementação de novos programas de preservação da água nas bacias passe a ser planejada e realizada pela COPASA de forma pró-ativa. Isto é, a partir dos resultados do monitoramento será identificada a necessidade de atuação da COPASA na bacia. Realizar-se-à, então, um diagnóstico conjunto entre as áreas de meio ambiente e operacional sobre os problemas ambientais existentes e serão implementados os SIPAMs naqueles mananciais onde o programa for avaliado como mais efetivo. Os recursos previstos para serem investidos no programa de preservação das bacias não são suficientes, contudo, para a sua recuperação total. Trata-se de um aporte financeiro para o incentivo das ações de preservação, que pretende, então, subsidiar a deflagração do processo de envolvimento e conscientização coletiva, necessário para o desenvolvimento sustentável. As diretrizes estabelecidas contribuirão para a implantação gradual e efetiva de ações de preservação em todos os mananciais onde existem captações de água da COPASA, inaugurando um novo tempo e uma nova imagem para a empresa. 8 9 Viabilizar Estruturas de Recursos Humanos Capacitar e Desenvolver os Recursos Humanos Avaliar Trabalhos Desenvolvidos desde 1989 Viabilizar Recursos Financeiros, Tecnológicos e Materiais Gestão Interna Estabelecer Metodologia para Inclusão de Demandas Desenvolver o GERHA - Sistema de Gerenciamento de Recursos Hídricos e Ambientais Ampliar as Redes de Estações Retro-Alimentação Segue Diagrama Específico Elaborar Diagnóstico Incentivar a Formação e Participar dos Comitês de Bacias Sistema de Monitoramento de Mananciais Fortalecer as Parcerias com Órgãos Externos Gestão Externa Segue Diagrama Específico Melhorar o Monitoramento e o Controle da Quantidade e Qualidade das Águas dos Mananciais Elaborar e Implementar Projetos Fortalecer as Parcerias com as Unidades Operacionais Gestão da SPAM Estabelecer Ações Incrementais para Consolidar e Ampliar o SIPAM Priorizar Demandas de Inclusão no SIPAM Sistema de Proteção de Mananciais SIPAM Estabelecer Critérios de Priorização de Demandas SIPAMs a Serem Implantados Apresentar Propostas de Inclusão de Demandas de Mananciais Identificar e Avaliar Situação Atual do SIPAM Criação Grupo de Trabalho CP nº 053/03 Consolidar e Intensificar as Atividades Voltadas à Proteção de Mananciais Diagrama PLANO DE AÇÃO DA COPASA 2003/2006 - item 2.3 Em função das diretrizes previstas no Plano de Ação 2003 e das sugestões do GT, foram desenvolvidas as atividades mostradas no diagrama a seguir, que visaram ao cumprimento da ação 2.3 – Consolidar e Intensificar as Atividades Voltadas para a Proteção dos Mananciais. 2. METODOLOGIA PARA DESENVOLVIMENTO DOS TRABALHOS 10 3. PROGRAMA DE PROTEÇÃO DE MANANCIAIS O Programa de Proteção de Mananciais da COPASA está apoiado em dois grandes pilares: o primeiro é o Sistema Integrado de Proteção de Mananciais - SIPAM, e o segundo, o Sistema de Monitoramento e Controle da Quantidade e Qualidade das Águas dos Mananciais, descritos a seguir: 3.1 SISTEMA INTEGRADO DE PROTEÇÃO DE MANANCIAIS - SIPAM 3.1.1 Conceito O SIPAM é um programa que visa a melhoria da gestão ambiental em bacias hidrográficas e os usos múltiplos dos recursos naturais. O programa utiliza a comunicação, a sensibilização e a mobilização ambiental dos usuários da bacia como forma de envolvimento dos diversos agentes sociais em seu desenvolvimento. 3.1.2 Objetivo O objetivo principal do SIPAM é o de promover a compatibilidade entre as atividades desenvolvidas na bacia hidrográfica com a demanda do abastecimento público de água e a preservação do meio ambiente. Isso ocorrerá por meio da contribuição técnica da COPASA, usuários, produtores rurais e os órgãos públicos em níveis federal, estadual e municipal, além de entidades engajadas nas questões ambientais. 3.1.3 Etapas Básicas do SIPAM As etapas básicas do SIPAM estão assim definidas: • Priorização de sistemas a serem beneficiados. • Viabilização de recursos financeiros. • Criação da Comissão de Proteção de Manancial. • Coleta de informações e definição do Plano de Ação. • Formação de facilitadores. 11 • Implantação do Plano de Ação. • Estabelecimento do sistema de informações para acompanhamento e controle. • Gerenciamento de resultados. 3.1.4 Público-Alvo O público-alvo são os moradores e usuários da bacia hidrográfica. Como se trata de um programa participativo, e que envolve interesses das comunidades urbanas usuárias da água do manancial após seu tratamento e distribuição, é necessário sua divulgação para a comunidade que reside no município onde o SIPAM será implantado. 3.1.5 Parcerias • Prefeituras. • Ibama. • Emater. • Associações Comunitárias. • IEF. • Ministério Público. • Outros. • Entidades não Governamentais - ONGs. • IMA. • Ruralminas. • Secretarias Municipais. • Sindicatos Rurais. • Comitês de Bacia. 3.1.6 Critérios de Priorização do SIPAM A priorização de um manancial para trabalhos do SIPAM ocorre somente se a bacia hidrográfica possuir área inferior a 150 km2, tendo em vista a dificuldade de serem traballhadas aquelas com maiores extensões, devido à abrangência dos problemas ambientais. Portanto, as demandas de bacias mais extensas deverão ser encaminhadas aos comitês de bacia hidrográficas e, para as demais, serão aplicados os critérios a seguir. 12 Tabela 1 Critérios de Priorização do SIPAM financeiros disponibilizados e aplicados pela COPASA no período. Foi estimada uma disponibilização de, aproximadamente, R$40.200,00 (quarenta mil e duzentos reais) por manancial, para realização das ações, conforme Tabela 2, a seguir. CRITÉRIOS Pesos Manancial está outorgado 2 Manancial não outorgado. Possui solicitação de outorga na DVML 1 Manancial não outorgado e sem pedido de outorga na DVML 0 Tabela 2 Pertencer a uma bacia com área menor ou igual a 100 km 2 2 Estimativa de Custos das Ações a serem Pertencer a uma bacia com área maior que 100 km 2 e menor 1 Desenvolvidas por Bacia - Em Valores R$1.000,00 ou igual a 150 km 2 Ser o único manancial disponível para abastecimento da cidade 2 Possuir dois mananciais para abastecimento da cidade 1 Possuir mais de dois mananciais para abastecimento da cidade 0 Manancial responsável por 100 por cento de contribuição da vazão 2 total de abastecimento do município 1 UNID. QUANTIDADE VALOR TOTAL Recuperação de nascente 3,6 Km 3 10,8 Recuperação de erosão 3,4 ha 2 6,8 3,9 ha 2 7,8 Captação de águas pluviais 1,2 un 4 4,8 Mobilização, sensibilização 10,0 vb 1 10,0 TOTAL 40,2 Recuperação de vegetação nativa Manancial responsável por até 39 por cento de contribuição da vazão total de abastecimento do município VALOR UNITÁRIO laminar e áreas degradadas Manancial responsável por 40 a 99 por cento de contribuição da vazão total de abastecimento do município TIPOS DE SERVIÇOS 0 e educação ambiental 3.1.7 Priorização das Demandas de Inclusão no SIPAM – 2004 a 2006 O processo de priorização para inclusão dos mananciais no SIPAM 2004-2006 foi realizado com base no resultado da soma de pontos recebidos pelos mananciais com demanda de trabalhos, buscando definir a sua maior necessidade e aplicabilidade do seu atendimento. Para as 215 demandas de inclusão de mananciais no SIPAM, relatadas nos Anexos I e II, foi efetuada a priorização, de acordo com os critérios acima descritos. Entre eles, foram priorizados os cinqüenta primeiros mananciais com maior pontuação, para serem atendidos no período de 2004 a 2006, a fim de tornar os trabalhos compatíveis com os recursos 13 14 3.1.8 SIPAMs a serem Implantados Os mananciais, que serão trabalhados no período de 2004 a 2006, são apresentados na Tabela 3, a seguir. Tabela 3 Cronograma Físico de Implantação do SIPAM CIDADE SP DT MANANCIAL A SER TRABALHADO Período 2004 2005 2006 Ouro Branco SPCT DTCL Córrego do Veríssimo X X João Pinheiro SPCT DTPR Ribeirão Veredas/Órfãos X X Igarapé SPMT DTIB Córrego Estiva X X Jequitinhonha SPND DTAL Córrego Labirinto X X Mato Verde SPNT DTJB Barragem de Rio Viamão X X Prata SPOE DTFL Córrego Sidney X X Campos Altos SPOE DTAX Córrego Engenho da Serra X X Perdizes SPOE DTAX Ribeirão São Francisco do Borja X X Serra do Salitre SPOE DTPM Ribeirão Grande/Moitinha X X Leopoldina SPSD DTLP Rio Pirapetinga X X Maria da Fé SPSL DTIJ Ribeirão Cambuí X X Ponte Segura SPSL DTPA Córrego Caxambu X X X Antônio Carlos MANANCIAL A SER TRABALHADO Período 2004 2005 2006 SP DT SPCT DTCL Córrego Bandeirinhas X X – Sede Ibertioga SPCT DTCL Córrego do Leme Cedro do Abaeté SPCT DTCV Córrego Caretinha X Novo Cruzeiro SPND DTTO Ribeirão Gravatá X São João SPND DTSA Rio São João X Iturama SPOE DTFL Córrego Tronqueiras X Canápolis SPOE DTFL Córrego Serrado X São Gonçalo SPOE DTPM Córrego da Fazenda/do Lenço X Tiros SPOE DTAX Córrego dos Tiros X Teixeiras SPSD DTPN Ribeirão Teixeiras X Guaranésia SPSL DTSP Ribeirão Santa Bárbara X Ipuiuna SPSL DTAF Rio Pardo X Varginha SPSL DTVG Ribeirão Santana X do Paraíso do Abaeté Periquito SPVA DTGV Córrego Tavares X Marilac SPVA DTGV Ribeirão São Matias X Nº de Manancias = 15 TOTAL DE MANANCIAIS = 50 Congonhal SPSL DTPA Riberião das Almas (São José) X Bom Repouso SPSL DTPA Ribeirão Espraiado X X Sobrália SPVA DTGV Córrego das Pedras X X SPCT SPCT SPCT SPCT SPMT SPND SPND SPND DTDV DTCL DTDV DTCL DTIB DTDT DTTO DTDT Ribeirão Guandu Córrego do Vau Córrego Barretos Córrego Tejuco Ribeirão Camarão Ribeirão dos Franciscos Córrego Setúbal/Setubinha Córrego Lajeado X X X X X X X X X X X X X X X X SPNT SPOE SPOE SPOE SPOE SPSD SPSD SPSL SPSL SPSL SPVA SPVA DTJB DTFL DTAX DTPM DTAX DTCA DTUA DTAF DTLV DTAF DTVN DTVN Barragem Tremedal Ribeirão Frutal Córrego Confusão Córrego Buritis Córrego Lajeado/Conquista Córrego Entre Folhas Córrego do Grama Ribeirão dos Bugres Ribeirão Sujo Ribeirão Caracol Córrego Santo Estêvão Córrego Santo Estêvão X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X Nº de MANANCIAIS = 15 S. A. Monte Carandaí – Sede Nova Serrana Resende Costa Florestal Capelinha Malacacheta Santa Maria do Suaçuí Monte Azul Frutal São Gotardo Coromandel Conquista Entre Folhas Coimbra Caldas São Tiago Andradas Iapu São João do Oriente CIDADE Obs.: Os mananciais da SPSL foram priorizados por critérios próprios, estabelecidos pela Superintendência. Os trabalhos de recuperação da bacia hidrográfica serão desenvolvidos em dois anos. No primeiro ano, serão investidos 70% dos recursos e, no segundo, os outros 30%. Todos os mananciais a serem trabalhados se encontram regularizados quanto ao licenciamento ambiental, possuindo outorga concedida pelo Órgão Gestor e estão sendo considerados prioritários, por serem os únicos mananciais captados nos respectivos sistemas, contribuindo em cem por cento da vazão total do sistema de abastecimento público do município. Nº de Mananciais = 20 15 16 A implantação dos SIPAMs será executada seguindo o padrão estabelecido no Diagrama e Descrição do Processo SIPAM - Anexos III e IV. 3.2 ESTABELECER AÇÕES INCREMENTAIS PARA CONSOLIDAR E AMPLIAR A PROTEÇÃO DOS MANANCIAIS Um dos fatores de sucesso para se ter um manancial protegido, além da implantação de um programa de recuperação e preservação com recursos financeiros assegurados, é o desenvolvimento de ação que mantenha o envolvimento permanente dos diversos parceiros. Além disso, é fundamental desenvolver uma gestão interna permanente na empresa, em prol de todos os mananciais a serem preservados, bem como uma gestão externa, com ações que envolvam também, para este fim, as entidades e órgãos interessados na preservação ambiental. 3.2.1 Gestão Interna • viabilização da estrutura de recursos humanos. • capacitação e desenvolvimento dos recursos humanos. • viabilização de recursos financeiros, humanos, tecnológicos e materiais. • fortalecimento das parcerias com as unidades operacionais. 3.2.2 Gestão Externa – Fortalecimento das Parcerias com Órgãos Externos De modo geral, pensar em parceria é pensar em um conjunto de várias e diferenciadas ações, realizadas por meio da cooperação mútua. A construção de uma intervenção comum em uma localidade significa o atendimento a interesses de entidades diferentes. Também é um encontro de diferentes pessoas, que buscam construir um referencial comum de intervenção no social e ambiental e que se propõem a fazer isso juntas. 17 Construir relações de parceria é ter interesses comuns, transparência nas relações, circulação de informações e colaboração na construção de concepções. Essa forma de relacionamento, em que os parceiros se articulam e andam ombro a ombro visando uma ação conjunta, é a mais efetiva, quando se busca construir a sustentabilidade ambiental de uma bacia, e o seu progresso e sucesso dependem da qualidade da contribuição dos parceiros. Para se obter a melhoria da proteção dos mananciais, que depende basicamente da ação de toda a população residente e vizinha a uma bacia hidrográfica, não se pode desenvolver um trabalho de forma solitária e isolada. Todo o trabalho deve ser implementado, respeitando o interesse comum e o limite do outro. Um dos maiores desafios para o sucesso do SIPAM é buscar construir essa relação com os órgãos públicos locais e regionais. Para isso, a COPASA conta hoje com um Convênio de Cooperação Técnica, firmado com a EMATER, IEF e IMA. Esse convênio prevê a disponibilização, pelas entidades, de técnicos e recursos materiais para investimentos no desenvolvimento e na proteção ambiental de bacias hidrográficas. Outros instrumentos de cooperação local terão também que ser estabelecidos, notadamente com prefeituras e órgãos públicos municipais, além de entidades não-governamentais, para se obter as parcerias necessárias à consolidação dos trabalhos das comissões de proteção dos mananciais. 18 3.2.3 Elaborar e Implementar Projetos A proposta para implementação do SIPAM será consolidada em cinqüenta mananciais no período de 2004 a 2006, embora já tenham sido realizadas demandas em mais de cento e cinqüenta mananciais. Para atender a toda essa demanda, seriam necessárias a ampliação, em três vezes, dos recursos financeiros a serem aportados para esse fim, e as equipes responsáveis por esse programa nas áreas de meio ambiente e operacionais. Isso, porém, deverá ser viabilizado para o próximo plano quadrienal. 3.3 SISTEMA DE MONITORAMENTO E CONTROLE DE QUANTIDADE E QUALIDADE DAS ÁGUAS DOS MANANCIAIS Não há como falar em resultados ou desempenho em qualquer atividade, sem estabelecer um critério de medição ou avaliação. Desde a implantação de uma ação, a mais simples ou mais complexa, até a sua conclusão, deverá haver um processo contínuo e permanente de acompanhamento. O monitoramento e o controle da quantidade e da qualidade dos mananciais superficiais e subterrâneos são um dos vetores componentes do gerenciamento dos recursos hídricos e ambiental e se tornarão, quando implantados integralmente, ferramentas imprescindíveis para subsidiar o processo de definição de fonte de produção de sistemas de abastecimento de água e também para o desenvolvimento e avaliação do SIPAM. 3.3.1 Conceito O Sistema de Monitoramento e Controle da Quantidade e Qualidade das Águas dos Mananciais Superficiais e Subterrâneos é um programa setorial de gerenciamento de informações de recursos hídricos e ambiental. É composto por estações pluviométricas, fluviométricas, sedimentométricas, controle sazonal de poços e de qualidade de água bruta de mananciais. 19 3.3.2 Objetivo Coletar e tratar os dados observados nas estações componentes do Sistema de Monitoramento e Controle da Quantidade e Qualidade das Águas dos Mananciais. Também subsidiará o gerenciamento das disponibilidades hídricas, no sentido de garantir o abastecimento público de água e a preservação do meio ambiente e dos recursos hídricos das diferentes regiões do Estado. O monitoramento e o controle da quantidade e qualidade da água dos mananciais superficiais e subterrâneos são realizados atualmente por meio da rede de estações descrita na Tabela 4, a seguir. Tabela 4 Rede de Estações de Monitoramento TIPO DE ESTAÇÃO Pluviometria Fluviometria Sedimentometria Controle de Poços OBJETIVO Índice de precipitação diária de chuva PRODUTO ESTAÇÕES INSTALADAS Estudos hidrológicos; identificar e alertar períodos de estiagem (secas) 270 Nível de água e de vazão Estudos hidrológicos; em mananciais superficiais implementação/avaliação do de pequeno e médio SIPAM e processos de outorga portes e em barragens Levantamentos batimétricos Estudos de balanço hídrico, para monitorar o s otimização e determinação s e d i mentos depositados da vida útil do reservatório nos lagos (*) Sazonal Nível dinâmico, vazão, Estudos hidrogeológicos e tempo de funcionamento, processos de outorga profundidade de crivo de bomba submersível e ocorrências Qualidade de Água Estudos limnológicos Bruta 270 4 550 Estudos limnológicos 200 (*) Os levantamentos batimétricos por reservatório serão contratados a cada dez anos. 20 4. DIRETRIZES PARA A IMPLANTAÇÃO DO PROGRAMA DE PROTEÇÃO DE MANANCIAIS Em um futuro próximo, será com base nos indicadores de quantidade e qualidade das águas dos mananciais monitorados que se planejará de forma pró-ativa a atuação da COPASA em programas conservacionistas nas bacias hidrográficas. Para isso, será necessária, além de outras ações, a ampliação da rede de estações. Dadas a complexidade e a amplitude do monitoramento, torna-se necessário mostrar o processo de forma detalhada e estabelecer o seu relacionamento com o SIPAM. Esse processo está estabelecido e detalhado no Diagrama e Descrição do Processo de Monitoramento e Controle da Quantidade e Qualidade das Águas dos Mananciais, apresentados nos Anexos V e VI. 4.1 SISTEMA INTEGRADO DE PROTEÇÃO DE MANANCIAIS - SIPAM Para a implantação do SIPAM, foram estabelecidos as seguintes diretrizes: 4.1.1 Sob a responsabilidade da SPAM/DVML e Unidades Operacionais: • Implantação do Sistema Integrado de Proteção de Mananciais – SIPAM em 50 mananciais, no período de 2004 a 2006, conforme a Tabela 3. • Estabelecimento de convênios de cooperação técnica e/ou contratos com os órgãos públicos, instituições privadas e ONGs, parceiros, para o desenvolvimento e implantação do SIPAM. 4.1.2 Sob a responsabilidade da DRTM/SPAM/DVML: • Viabilização de recursos financeiros para a implantação do programa no período de 2004 a 2006. • Promoção da participação das unidades da COPASA responsáveis pelas ações ambientais nos Comitês de Bacia. 4.1.3 Sob a responsabilidade da SPAM/SPPP: • Redimensionamento do quadro de pessoal da SPAM/DVML e das Unidades Operacionais do Interior, conforme estabelecido na Tabela 5, abaixo: Tabela 5 Acréscimo de Pessoal para a Ampliação de Implantação do SIPAM Quantidade de Pessoal Proposta Acréscimo Situação Atual Cargos DVML Interior DVML Interior 21 Analistas de Meio Ambiente 1 - 2 4 Técnicos de Meio Ambiente 1 - 2 - 22 • Desenvolvimento e implantação dos programas de capacitação de recursos humanos para os empregados da SPAM/DVML e Unidades Operacionais do Interior, com base no processo de implantação do SIPAM descritos nos Anexos III e IV. 4.1.4 Sob a responsabilidade da SPPC: • Elaboração dos manuais de procedimentos necessários à implantação do SIPAM e à padronização dos respectivos formulários. • Reestruturação das Unidades Operacionais, incorporando as atividades de coordenação, gerenciamento e implantação de ações de conservação e recuperação de mananciais em suas atuais atribuições. 4.2 SISTEMA DE MONITORAMENTO E CONTROLE DA QUANTIDADE E QUALIDADE DAS ÁGUAS DOS MANANCIAIS Para a implantação do Sistema de Monitoramento e Controle da Quantidade e Qualidade das Águas dos Mananciais, foram estabelecidas as seguintes diretrizes: • Implantação e expansão da rede de estações de monitoramento para todos os mananciais superficiais e subterrâneos captados. • Viabilização de investimento necessário à aquisição, contratação e instalação de equipamentos, conforme Tabela 6 e 7, a seguir. Tabela 6 Programação da Aquisição de Equipamentos de Monitoramento Tipo Estação Equipamento Programação 2004 23 2006 Total Pluviometria Pluviômetros 140 140 - Fluviometria Linígrafos Digitais 25 25 - 50 Micromolinetes 02 02 - 04 200 100 - 300 Controle Sazonal de Poços Medidores de ND 280 Tabela 7 Programação para Contratação de Serviços Para Instalação das Redes de Estações Tipo 4.2.1 Sob a responsabilidade da DRTM/SPAM/DVHD: • Implantação do Sistema de Informações Geográficas - GERHA aplicado às questões de recursos hídricos e ambientais. • Viabilização de recursos financeiros necessários aos investimentos para a implantação do sistema “GERHA” no ano de 2004. • Estabelecimento de procedimentos junto aos laboratórios para o atendimento da legislação vigente quanto aos aspectos de qualidade de água bruta de mananciais, relativas às recomendações estabelecidas pela Portaria 518/GM, do Ministério da Saúde, e pelas Resoluções CONAMA 20/86 e COPAM 10/86. 2005 Estação Equipamento Fluviometria Vertedores Linígrafos Controle Programação 2004 2005 2006 Total 50 100 50 200 - 25 25 100 Sensores de Pressão / UTR 30 40 30 100 Levantamento Batimétrico 02 02 01 05 Sazonal de Poços Sedimentometria 24 • Instalação dos equipamentos para a expansão das redes de estações de monitoramento, conforme Tabela 8, a seguir : Tabela 8 Programação da Instalação de Equipamentos Tipo de Estação Programação de Instalação 2006 Total 2004 2005 Pluviometria 100 100 80 280 Controle Sazonal de Poços 100 100 100 300 TOTAL 580 4.2.2 Sob a responsabilidade da SPPP: • Redimensionamento do quadro de pessoal da SPAM/DVHD, 4.2.3 Sob a responsabilidade da SPPC: • Elaboração do manual de procedimentos necessário à implantação do Sistema de Monitoramento e Controle da Quantidade e Qualidade das Águas dos Mananciais e padronização dos respectivos formulários. 4.2.4 Sob a responsabilidade da SPIN: • Aquisição do conjunto de hardwares e softwares e desenvolvimento e implantação do “GERHA” - Sistema de Gerenciamento de Recursos Hídricos e Ambientais. efetuando os acréscimos e adequações necessários, conforme a Tabela 9, a seguir: Tabela 9 Acréscimo de Pessoal da SPAM/DVHD para a Expansão da Rede de Monitoramento Equipes de Trabalho Cargos Situação Atual Proposta Pluviometria Analista de Saneamento Oficial Operacional 01 - 01 Hidrogeologia e de controle Analista de Saneamento 02 - sazonal de poços Técnico Operacional 01 - Auxiliar Administrativo 01 - Analista de Saneamento 04 01 Hidrologia e de fluviometria Qualidade de água Auxiliar Administrativo 01 - Analista de Saneamento 01 02 bruta de mananciais Técnicos Operacionais 02 - Hidrometria Oficiais Operacionais 07 02 TOTAL 20 06 • Desenvolvimento e implantação dos programas de capacitação de recursos humanos para os empregados da SPAM/DVHD e Unidades do Interior, com base no diagrama, e à descrição do processo de Monitoramento e Controle da Quantidade e Qualidade das Águas dos Mananciais, conforme descrito nos Anexos V e VI. 25 26 27 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 ITEM Ouro Branco João Pinheiro S. A. Monte Carandaí – Sede Nova Serrana Resende Costa Antônio Carlos – Sede Ibertioga Cedro do Abaeté Igarapé Florestal Jequitinhonha Capelinha Malacacheta Novo Cruzeiro Santa Maria do Suaçuí São João do Paraíso Mato Verde Monte Azul Frutal Iturama São Gotardo Coromandel Prata Canápolis Campos Altos Perdizes São Gonçalo do Abaeté Conquista Tiros Serra do Salitre CIDADE SPCT SPCT SPCT SPCT SPCT SPCT SPCT SPCT SPCT SPMT SPMT SPND SPND SPND SPND SPND SPND SPNT SPNT SPOE SPOE SPOE SPOE SPOE SPOE SPOE SPOE SPOE SPOE SPOE SPOE SUPER. DTCL DTPR DTDV DTCL DTDV DTCL DTCL DTCL DTCV DTIB DTIB DTAL DTDT DTTO DTTO DTDT DTSA DTJB DTJB DTFL DTFL DTAX DTPM DTFL DTFL DTAX DTAX DTPM DTAX DTAX DTPM DISTR. Córrego do Veríssimo Ribeirão Veredas/Órfãos Ribeirão Guandu Córrego do Vau Córrego Barretos Córrego Tejuco Córrego Bandeirinhas Córrego do Leme Córrego Caretinha Córrego Estiva Ribeirão Camarão Córrego Labirinto Ribeirão dos Franciscos Córrego Setúbal/Setubinha Ribeirão Gravatá Córrego Lajeado Rio São João Barragem de Rio Viamão Barragem Tremedal Ribeirão Frutal Córrego Tronqueiras Córrego Confusão Córrego Buritis Córrego Sidney Córrego Serrado Córrego Engenho da Serra Ribeirão São Francisco do Borja Córrego da Fazenda/do Lenço Córrego Lajeado/Conquista Córrego dos Tiros Ribeirão Grande/Moitinha MANANCIAL 18 29 29 14 24 6 34 26 6 32 61 46 54 32 45 44 48 42 50 38 91 19 81 57 59 11 52 19 45 24 9 ÁREA BACIA (km2) ANEXO I - Demandas e Priorização dos Sistemas a serem Trabalhados no SIPAM ANEXOS 28 29 30 SPSD SPSD SPSD SPSD SPSL SPSL SPSL SPSL SPSL SPSL SPSL SPSL SPSL SPSL SPVA SPVA SPVA SPVA SPVA SPCT SPCT SPCT SPND SPND SPOE SPOE SPOE SPOE SPOE SPOE SPOE SUPER. DTLP DTCA DTPN DTUA DTSP DTAF DTAF DTIJ DTSP DTAF DTVG DTAF DTVG DTLV DTVN DTVN DTGV DTGV DTGV DTCT DTCT DTCL DTSA DTAL DTAX DTPM DTAX DTFL DTAX DTPM DTPM DISTR. Rio Pirapetinga Córrego Entre Folhas Ribeirão Teixeiras Córrego do Grama Ribeirão Santa Bárbara Ribeirão Santo Antônio Rio Pardo Ribeirão Cambuí Rio Muzambinho Ribeirão dos Bugres Ribeirão Vargem Grande Ribeirão Santo Antônio Ribeirão Santana Ribeirão Sujo Córrego Santo Estêvão Córrego Santo Estêvão Córrego Tavares Córrego das Pedras Ribeirão São Matias Ribeirão do Cedro Ribeirão Contendas Córrego Vassouras Rio Contendas Córrego Biquinhas/da Areia Córrego dos Macacos Córrego São José Córrego Monjolinho Córrego da Reserva Rio Bambuí Rio Areado Córrego Bauzinho MANANCIAL 56 11 15 13 59 16 26 19 66 25 32 11 75 11 36 87 13 6 91 88 60 2 14 9 8 10 5 38 49 10 12 ÁREA BACIA (km2) Barão de Monte Alto Toledo Munhoz Cachoeira de Minas São Francisco de Paula Itabirinha de Mantena Virgolândia São Gonçalo do Pará Passa Tempo Pedra do Indaiá Itamarandiba Leliveldia/Berilo Rubim Porteirinha Verdelândia Luz Guarda dos Ferreiros/São Gotardo Rio Paranaíba Palma Pequeri Brazópolis Cana Verde Cássia Gonçalves Ponte Segura Sapucaí Mirim Ipaba São Domingos do Prata Itanhomi São José da Safira Santa Efigênia de Minas 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 CIDADE SPOE SPOE SPOE SPSD SPSD SPSL SPSL SPSL SPSL SPSL SPSL SPVA SPVA SPVA SPVA SPVA SPSD SPSL SPSL SPSL SPSL SPVA SPVA SPCT SPCT SPCT SPND SPND SPND SPNT SPNT SUPER. DTAX DTAX DTAX DTLP DTLP DTIJ DTLV DTSP DTIJ DTPA DTIJ DTVN DTVS DTGV DTGV DTGV DTLP DTPA DTPA DTIJ DTLV DTGV DTGV DTDV DTCT DTDV DTDT DTSA DTAL DTJB DTJB DISTR. Córrego São Lourenço Córrego Campestre Ribeirão Pedra Vermelha Ribeirão do Barreiro Ribeirão do Anzol Córrego Itabirinha Córrego Taquaral Ribeirão Morais Córrego Bangüês Ribeirão Taperas Córrego São João Córrego Mussambé Córrego Cilindro Rio Mosquito (Barragem da CEMIG) Barragem de Nível - Rio Verde Grande Córrego da Velha Córrego dos Ferreiros Córrego da Rita Córrego Água Limpa Córrego Bela Itália Ribeirão Vargem Grande Córrego Dantas Ribeirão da Onça Rio Capivari Córrego Caxambu Ribeirão dos Pires Córrego Água Limpa Rio do Prata Córrego Queiroga Córrego Esmeralda Córrego da Serra MANANCIAL 139 0 0 15 3 144 25 47 27 24 20 116 139 42 1 0 4 39 6 7 50 47 7 109 0 0 8 18 12 74 75 ÁREA BACIA (km2) ANEXO I - Demandas e Priorização dos Sistemas a serem Trabalhados no SIPAM Leopoldina Entre Folhas Teixeiras Coimbra Guaranésia Areado Ipuiuna Maria da Fé Muzambinho Caldas Monselhor Paulo Botelhos Santana da Vargem São Tiago Iapu São João do Oriente Periquito Sobrália Marilac Paraopeba Moeda Itaverava Cristália Comercinho Matutina Varjão de Minas Santa Rosa da Serra Limeira do Oeste Medeiros Areado/Patos de Minas Pindaíbas/Patos de Minas CIDADE 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 ITEM 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 ITEM ANEXO I - Demandas e Priorização dos Sistemas a serem Trabalhados no SIPAM 31 32 125 126 127 128 129 130 131 132 133 134 135 136 137 138 139 140 141 142 143 144 145 146 147 148 149 150 151 152 153 154 155 ITEM 94 95 96 97 98 99 100 101 102 103 104 105 106 107 108 109 110 111 112 113 114 115 116 117 118 119 120 121 122 123 124 ITEM SPCT SPCT SPCT SPCT SPCT SPCT SPCT SPCT SPCT SPCT SPCT SPCT SPCT SPCT SPCT SPCT SPCT SPCT SPCT SPMT SPNT SPNT SPNT SPNT SPNT SPNT SPNT SPNT SPOE SPOE SPOE SUPER. DTCL DTCT DTDV DTCT DTDV DTCL DTCL DTCT DTCV DTCL DTCT DTDV DTCT DTCT DTDV DTCL DTCL DTCT DTCL DTSZ DTJA DTJA DTJA DTSF DTSF DTSF DTSF DTSF DTFL DTPM DTFL DISTR. Ribeirão Almeidas Ribeirão Paciência Córrego Vargem dos Britos Ribeirão Bom Sucesso Córrego das Almas Rio Fundo Córrego da Invejosa Ribeirão Águas Claras Córrego Riachão Córrego Cana do Reino Córrego Água Limpa Ribeirão Gamas Ribeirão Veloso Córrego Lopes Ribeirão Vargem Córrego Boa Esperança Córrego Espraiado Córrego Vermelho Córrego da Fazenda Ribeirão Vermelho Rio Carinhanha Logoa Minada Rio São Francisco Rio São Francisco Ribeirão Confins Barragem da Jibóia Rio São Francisco Rio Urucuia Córrego Capim Córrego Bom Sucesso Córrego da Areia MANANCIAL 99 61 30 39 25 0 0 0 38 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 23 0 0 0 0 0 0 0 0 21 0 0 ÁREA BACIA (km2) Ubá - Peixoto Filho Visconde do Rio Branco Bicas Espera Feliz Ubaporanga Piedade de Ponte Nova Caparaó Caratinga/São Cândido Martins Soares Pingo D`Àgua Santa Bárbara do Leste Bueno Brandão Congonhal Santa Rita de Caldas Bom Repouso Engenheiro Caldas Divino das Laranjeiras Nova Módica São Geraldo de Tumiritinga Aldeia/Cuparaque Conselheiro Lafaiete Cláudio Pavão Itamarandiba Brasília de Minas Carmo Paranaíba Presidente Olegário Indianópolis São Francisco de Sales Ubá – Miragaia São Pedro dos Ferros CIDADE SPSD SPSD SPSD SPSD SPSD SPSD SPSD SPSD SPSD SPSD SPSD SPSL SPSL SPSL SPSL SPVA SPVA SPVA SPVA SPVA SPCT SPCT SPND SPND SPNT SPOE SPOE SPOE SPOE SPSD SPSD SUPER. DTUA DTUA DTLP DTPN DTCA DTPN DTPN DTCA DTCA DTCA DTCA DTPA DTPA DTAF DTPA DTGV DTGV DTGV DTGV DTGV DTCL DTDV DTTO DTDT DTSF DTPM DTPM DTPM DTFL DTUA DTPN DISTR. Rio Ubá Pequeno Córrego da Piedade Ribeirão São Manoel Córrego Espera Feliz Rio Caratinga Córrego dos Vieiras Córrego da Grama Córrego São Cândido Córrego Acabei de Crer Rio Sacramento Córrego do Pião Rio das Antas Riberião das Almas (São José) Rio Claro Ribeirão Espraiado Córrego das Pedras Córrego das Laranjeiras Ribeirão São Jorge Córrego Volta Grande Córrego do Ema Ribeirão das Bananeiras Ribeirão Gentios Córrego Mumbuca Córrego Santo Antônio Ribeirão Paracatu Ribeirão Brejo do Paraíso Ribeirão Três Barras Córrego Lava-Pés Córrego São Francisco Ribeirão Ubá Córrego Boa Vista MANANCIAL 88 38 35 4 0 2 0 0 0 0 0 48 32 37 22 50 72 92 21 0 50 35 59 40 133 55 82 8 12 64 3 ÁREA BACIA (km2) ANEXO I - Demandas e Priorização dos Sistemas a serem Trabalhados no SIPAM Conselheiro Lafaiete Pará de Minas Arcos Pará de Minas Arcos Antônio Carlos – S. S. Campolide Barroso Bonfim Buenópolis Carandaí – Pedra do Sino Crucilândia Itapecerica Itatiaiuçu Nova União Perdigão Ressaquinha Ritápolis Santa Terezinha/Itatiaiuçu São Brás do Suaçuí Ravena/Sabará Juvenília Lontra Matias Cardoso Retiro/São Francisco Riachinho Santana de Minas/São Francisco São Romão Urucuia Capinópolis Bom Sucesso Comendador Gomes CIDADE ANEXO I - Demandas e Priorização dos Sistemas a serem Trabalhados no SIPAM 33 34 Congonhal Itanhomi Barão de Cocais Tarumirim Tarumirim Rio Piracicaba Barroso Cláudio Montes Claros Montes Claros Montes Claros Brasília de Minas Araxá Araxá Araxá Cruzeiro da Fortaleza Bicas Piedade de Ponte Nova Urucânia Lavras Andradas Rio Manso Urucânia Varginha Divino de Virgolândia Ferros São José da Safira Passa Tempo Resplendor/Independência CIDADE SPSL SPVA SPVA SPVA SPVA SPVA SPCT SPCT SPNT SPNT SPNT SPNT SPOE SPOE SPOE SPOE SPSD SPSD SPSD SPSL SPSL SPMT SPSD SPSL SPVA SPVA SPVA SPCT SPVA SUPER. DTPA DTGV DTVS DTGV DTGV DTVS DTCL DTDV DTMC DTMC DTMC DTSF DTAX DTAX DTAX DTPM DTLP DTPN DTPN DTLV DTAF DTIB DTPN DTVG DTGV DTVS DTGV DTCT DTGV DISTR. Ribeirão São Domingos (Barretos) Córrego Moinho Córrego Três Moinhos (Água Fria) Córrego São João Córrego Serrinha Córrego Seara Córrego de Boa Vista Ribeirão Matias Córrego dos Bois (Pai João) Rebentão dos Ferros Rio Pacuí/Córrego Porcos Ribeirão São José Córrego Fundo Córrego Areia Corrégo Feio Ribeirão Fortaleza Ribeirão Três Morros Córrego dos Martins Córrego São José Ribeirão Água Limpa Ribeirão Caracol Ribeirão Pinguela/Paiva Córrego Contendas Ribeirão Santana Córrego Quarenta e Nove Córrego São José Córrego Safrinha Córrego Passa Tempo Rio Visicutório MANANCIAL 7 58 4 64 8 2 0 0 41 54 83 0 100 35 35 131 4 0 0 20 12 0 0 36 0 0 0 0 0 ÁREA BACIA (km2) Três Marias São João Del Rei – Colônia do Marçal Manga Januária São Francisco Pompéu Montalvânia Divinópolis Divinópolis Corinto Janaúba Santa Fé de Minas Estrela do Sul Tiradentes Santa Maria de Itabira Martinho Campos Taquaraçu de Minas Curvelo Jaboticatubas Espinosa Abaeté Paracatu Caputira Itapagipe Dores do Indaiá Espera Feliz Jaíba Brumadinho Além Paraíba Felixlândia Santa Vitória 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 CIDADE 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 ITEM SPMT SPSD SPCT SPOE SPCT SPCT SPSD SPOE SPOE SPSD SPNT SPCT SPCT SPNT SPNT SPNT SPCT SPNT SPCT SPCT SPCT SPNT SPNT SPOE SPCT SPVA SPCT SPCT SPCT SPCT SPNT SUPER. DTIB DTLP DTCV DTFL DTCV DTPR DTCA DTFL DTAX DTPN DTJB DTCV DTCL DTJA DTJA DTSF DTCV DTJA DTDV DTDV DTCV DTJB DTSF DTPM DTCL DTVS DTCV DTCT DTCV DTCT DTJB DISTR. Barragem Três Marias Rio Carandaí Rio São Francisco Rio São Francisco Rio São Francisco Rio Pará Rio Cochá Rio Pará Rio Itapecerica Rio Bicudo Barragem Bico da Pedra Rio Santa Fé Rio Bagagem Rio Elvas Rio Tanque Rio Picão Rio Taquaraçu Ribeirão Santo Antônio Rio Jaboticatubas Barragem do Estreito/Barragem Cova da Mandioca Ribeirão Marmelada Ribeirão Santa Isabel Rio da Cabeluda Córrego Cachoeira de Cima Ribeirão dos Porcos Rio São João Barragem de Nível no Rio Verde Grande Ribeirão Águas Claras Rio Aventureiro Ribeirão do Bagre Córrego Invernada MANANCIAL 168 162 159 157 370 319 250 211 207 192 176 >150 >150 200364 193224 181936 10637 2770 2375 1975 1703 1600 1287 853 828 753 733 603 587 453 400 ÁREA BACIA (km2) Anexo II : Mananciais Demandados para Implantação do SIPAM, com Áreas Superiores a 150 km2 156 157 158 159 160 161 162 163 164 165 166 167 168 169 170 171 172 173 174 175 176 177 178 179 180 181 182 183 184 ITEM ANEXO I - Demandas e Priorização dos Sistemas a serem Trabalhados no SIPAM ANEXO III - Diagrama do Processo do SIPAM Iniciar 1. Identificação dos problemas ambientais na captação e na bacia 2. Sistemas priorizados pelas diversas Superintendências de Planejamento 12. Elaboração do relatório e proposta preliminar do plano de ação 3. Elabora minuta de proposta e viabiliza recursos do orçamento para o SIPAM 13. Reunião com a unidade operacional e parceiros 4. Analise da viabilização de implantação dos sistemas a serem atendidos pelo SIPAM 1ª Parte COPASA 4.1 Recursos financeiros 4.2 Aceitação na comunidade 4.3 Conflitos legais de uso da água 13.1 Reunião prévia com a unidade operacional sobre conteúdo da reunião a ser realizada com os parceiros 5. Pré-qualificação do sistema a ser trabalhado 13.2 Convites às entidades e usuários significativos a participarem da 1ª reunião 6. Levantamento de dados técnicos e operacionais do sistema 2ª Parte parceiros e COPASA 3ª Parte parceiros e COPASA 13.3 Apresentação do modelo conceitual aos parceiros 13.5 Escolha dos membros da comissão técnica 13.4 Discussão sobre o perfil dos componentes da comissão técnica do SIPAM 4ª Parte 13.6 Apresentação aos participantes do conteúdo da próxima reunião 14. Formação da comissão técnica para trabalhar no SIPAM 7. Composição do dossiê preliminar sobre o manancial 15. Convocação e realização da 1ª reunião da comissão técnica 8. Consolida os sistemas a serem atendidos anualmente pelo SIPAM 9. Convoca e realiza reunião introdutória com a Unidade Operacional 1ª Parte Copasa 1ª Parte - Repasse de informações 9.2 Apresentação programa capacitação da equipe técnica 3ª Parte parceiros e Copasa 2ª Parte - Coleta informações complementares 15.1 Modelo conceitual resumo 9.1 Apresentação modelo SIPAM 2ª Parte parceiros e Copasa 9.3 Identificação entidades parceiras na localidade 9.4 Número e características das propriedades da bacia 9.5 Principais variações água bruta 15.3 Apresentação da proposta/plano de ação do SIPAM 15.5 Visita a campo da comissão técnica 9.6 Principais focos degradação da bacia 15.2 Definição da forma de funcionamento da comissão técnica 9.3.1 Apresentação do perfil para seleção dos componentes 10. Consolida diagnóstico e escolha da bacia 15.4 Discusão da proposta/plano de ação SIPAM 16. Aprovação da proposta do plano de ação e definição do cronograma de implantação do SIPAM 11. Visita técnica para avaliação macro da bacia 17. Implantação das ações do SIPAM 18. Orientações para atendimento das necessidades na implantação das ações do SIPAM 35 19. Estabelecimento do sistemas de informações 20. Acompanhamento e controle do SIPAM mensal/bimensal 21. Reunião de avaliação de resultados 22. Reunião com a comunidade 23. Realimentação do processo FIM 36 ANEXO IV - DESCRIÇÃO DO PROCESSO DO SIPAM A seguir, serão descritos os procedimentos operacionais referentes ao detalhamento do processo do Sistema Integrado de Proteção de Mananciais. 1. Identificação dos Problemas Ambientais na Captação e na Bacia As Superintendências de Planejamento e de Controle Operacional, juntamente com os respectivos Distritos, ao encaminharem a demanda dos sistemas, deverão anexar a relação dos problemas identificados que afetam a captação do sistema e da bacia. Para efetuar a identificação de problemas, sugere-se a seguinte metodologia: • selecionar um grupo de 3 a 5 pessoas que mais conhecem a bacia, podendo ser do Distrito ou do Escritório Local. • realizar com este grupo um “brainstorm” de aproximadamente 5 minutos sobre os problemas que mais afetam a captação do sistema e da bacia. • agrupar as idéias por afinidade de temas, de modo a não ultrapassar 5 grandes problemas. • registrá-los e, em seguida, priorizá-los da seguinte forma: √ cada membro deverá dar uma nota de 1 a 3 para cada problema, sendo que a nota 3 significa muito urgente; a nota 2 significa mais ou menos urgente; a nota 1 significa pouco urgente. √ efetuar a soma das notas referente a cada problema. √ ordená-los pelo alcance das notas maiores para as menores. • O resultado da priorização dos problemas deverá ser encaminhado à Superintendência de Planejamento, que os repassará à SPAM/DVML. 2. Sistemas Priorizados pelas Diversas Superintendências de Planejamento A responsabilidade da priorização dos sistemas beneficiados com a implantação do SIPAM será das Superintendências de Planejamento e Controle, a partir das demandas realizadas pelos Distritos da Metropolitana e pelas Superintendências Operacionais. Ao longo do ano, as Unidades Operacionais demandarão a inserção de sub-bacias no programa SIPAM. No início de cada ano, serão avaliados e priorizados pela SPAM/DVML os sistemas a serem trabalhados, que serão atendidos dentro da disponibilidade de recursos alocados pelos sistemas operacionais e pela Unidade de Meio Ambiente. Quando o sistema não for atendido dentro de um ano, a SPAM/DVML emitirá a Relação de Sistemas Não Atendidos e devolverá às respectivas Superintendências de Planejamento essa listagem, para análise de suas prioridades em próximos programas. A priorização de um manancial ocorrerá somente para aqueles com outorgas já publicadas, bacias hidrográficas com área inferior a 150 km2 e segundo os critérios a seguir e os respectivos pesos: CRITÉRIOS Pesos Manancial está outorgado 2 Manancial não outorgado. Possui solicitação de outorga na DVML 1 Manancial não outorgado e sem pedido de outorga na DVML 0 Pertencer a uma bacia com área menor ou igual a 100 km 2 2 Pertencer a uma bacia com área maior que 100 km 2 e menor 1 ou igual a 150 km 2 Ser o único manancial disponível para abastecimento da cidade 2 Possuir dois mananciais para abastecimento da cidade 1 Possuir mais de dois mananciais para abastecimento da cidade 0 Manancial responsável por 100 por cento de contribuição da vazão 2 total de abastecimento do município Manancial responsável por 40 a 99 por cento de contribuição da vazão total de abastecimento do município 1 Manancial responsável por até 39 por cento de contribuição da vazão total de abastecimento do município 37 0 38 3 . Elabora Minuta de Proposta e Viabiliza Recursos do Orçamento para o SIPAM A responsabilidade pela elaboração da previsão orçamentária deverá ser feita de forma compartilhada entre a SPAM/DVML e as Superintendências de Planejamento e Controle. A reunião para a realização da previsão orçamentária deverá ser agendada pela SPAM/DVML, obedecendo aos prazos estabelecidos pela SPPC/DVOR. Após a aprovação e divulgação do orçamento na Empresa, tem-se então, o início da fase de execução do SIPAM. A dotação orçamentária possibilitará às Unidades Operacionais darem andamento às suas atividades de recuperação dos mananciais priorizados pela área de meio ambiente, observando os critérios abaixo: • a liberação dos recursos será efetuada de acordo com o definido e aprovado na proposta preliminar do Plano de Ação da bacia, dentro dos custos estimados como necessários às ações programadas. Os pagamentos, entretanto, serão diretamente vinculados à disponibilidade financeira da Empresa estabelecida na previsão orçamentária. • Os convênios/contratos, convencionais e simplificados, depois de firmados, deverão ser encaminhados à SPAM/DVML para aprovação, efetivação da liberação dos recursos e controle dos valores compromissados e gastos. Para o acompanhamento orçamentário, as Unidades Operacionais deverão encaminhar mensalmente à SPAM/DVML os gastos efetuados com a implantação do SIPAM e em consonância com a liberação financeira da SPAM/DVML. 39 Compete também a cada Unidade Operacional/Escritório Local/ Distrito/Superintendência o acompanhamento de seus gastos, de forma que os mesmos permaneçam dentro da expectativa projetada nos custos estimados para o Plano de Ação e que as contratações e compromissos sejam firmados de acordo com as normas de procedimento da COPASA. A SPAM/DVML, de posse do Acompanhamento da Execução Orçamentária, compatibilizará os gastos efetuados pela Unidade Operacional, aprovará e encaminhará à SPPE/DVPA para baixa dos recursos no respectivo empreendimento aberto com fim específico. 4 - Análise da Viabilização de Implantação dos sistemas a serem Atendidos pelo SIPAM A análise da viabilização de implantação dos sistemas a serem atendidos pelo SIPAM será feita pela SPAM/DVML, em conjunto com as Unidades Operacionais envolvidas (Superintendências/Distritos/Localidades) com a análise de atendimento aos fatores a seguir, considerados inviabilizadores : 4.1 - Recursos financeiros Não existir previsão orçamentária para desenvolvimento dos trabalhos do SIPAM pela COPASA ou pelas Entidades parceiras. 4.2 - Aceitação na Comunidade Caraterizado pela falta de interesse das unidades locais ou comunidades com o programa. 4.3 - Conflitos Legais de Uso da Água Caracterizado pela existência de conflitos legais de uso da água na bacia a serem priorizados e trabalhados legalmente, bem como conflitos de interesse entre os Órgãos parceiros (IEF, EMATER etc.) na implantação. 40 5. Pré-Qualificação do Sistema a Ser Trabalhado A pré-qualificação do sistema a ser trabalhado pelo SIPAM será efetuada pela SPAM/DVML, com base nas informações fornecidas pelas Unidades Operacionais e pela previsão orçamentária, aprovada para o programa. 6. Levantamento de Dados Técnicos e Operacionais do Sistema Assim que forem definidas as bacias a serem trabalhadas no ano, a SPAM/DVML deverá efetuar um levantamento preliminar dos dados físicos da bacia, como se segue: • • • • caracterização física da bacia. confecção de mapa da área a ser trabalhada. localização no mapa dos limites da bacia a ser trabalhada. coleta na SPAM/DVML/DVHD e áreas envolvidas no programa de todos os dados/informações pertinentes sobre a bacia. A responsabilidade pelo levantamento de dados operacionais da bacia a ser trabalhada é da SPAM/DVML, com a participação imprescindível dos técnicos das áreas operacionais da COPASA. 7. Composição do Dossiê Preliminar Sobre o Manancial A montagem e a composição do dossiê preliminar sobre o manancial será feito pela SPAM/DVML e constará , no mínimo, de: • comunicação interna recebida da Unidade Operacional, contendo a demanda do manancial a ser atendido. • comunicação interna recebida das Superintendências de Planejamento e Controle, contendo a priorização do manancial a ser trabalhado no ano. • mapa de delimitação da bacia. 41 • folha resumo de dados operacionais do manancial, contendo: nome do Município, nome da bacia e sub-bacias, Unidade Operacional responsável pelo sistema, coordenadas geográficas da captação, tamanho da bacia em km2, etc. • cópia do diagnóstico elaborado por Empresa Consultora, quando houver. 8. Consolida os Sistemas a Serem Atendidos anualmente pelo SIPAM De acordo com o dossiê preliminar, que contém a priorização dos sistemas indicados pelas Superintendências de Planejamento e de Controle Operacional, os problemas listados pelos Distritos Operacionais e os dados operacionais disponíveis na SPAM/DVML, será efetuada uma análise dessas informações e consolidada a escolha dos sistemas a serem trabalhados, anualmente, pelo SIPAM. 9.Convoca e Realiza Reunião Introdutória com a Unidade Operacional A convocação da primeira reunião de trabalho, junto à Unidade Operacional onde a bacia esta inserida, deverá ser feita pela SPAM/DVML, tão logo esteja definida a prioridade do manancial a ser trabalhado no SIPAM. A realização da reunião deverá acontecer na cidade, sede do Distrito, com a participação, preferencialmente, dos seguintes membros: • • • • coordenador Geral do SIPAM - representante da SPAM/DVML. coordenador local do SIPAM - representante do Distrito. gerente do Distrito. encarregado do Sistema responsável pelo manancial. 42 Essa reunião será realizada em dois momentos específicos: • 1º Momento – Será feito o repasse de informações do conteúdo do programa, conforme descrito nos itens 9.1 a 9.3.1, a seguir. • 2º Momento – Será realizada uma coleta de informações complementares na Unidade Operacional referente ao sistema a ser atendido, em conformidade com os itens 9.4 a 9.6, descritos a seguir. 1ª Parte da Reunião - Repasse de Informações Nesta etapa, a SPAM/DVML fará o primeiro contato com os possíveis participantes dos trabalhos do SIPAM. É imprescindível, portanto, a participação dos técnicos da COPASA citados anteriormente. 9.1 Apresentação do Modelo SIPAM Nessa etapa, o representante da DVML/SPAM apresentará aos membros presentes na reunião o conteúdo do modelo conceitual do SIPAM, para que eles iniciem o processo de familiarização com o programa. Nesse momento, os membros da reunião terão oportunidade de conhecer e obter informações sobre os trabalhos propostos. O conteúdo a ser repassado deverá conter os seguintes tópicos: • introdução/conceitos do SIPAM. • objetivo do programa. • conceitos das atividades potencialmente degradantes da bacia. • descrição geral do SIPAM: a questão ambiental filosofia do programa descrição do programa 43 • público-alvo. • resultados esperados com a implantação do SIPAM. • diagrama do processo do SIPAM. 9.2 Apresentação do Programa de Capacitação da Equipe Técnica O programa de capacitação da equipe a ser envolvida no SIPAM deverá ser desenvolvido pela SPAM/DVML, em parceria com a Unidade de Treinamento e Desenvolvimento de Pessoas, com o objetivo de formar facilitadores para atuar no programa, visando sua ampliação. O Programa de Capacitação de Facilitadores deverá ser desenvolvido em cinco etapas distintas, onde serão repassados os seguintes conhecimentos: • diagrama do processo do SIPAM. • descrição do processo do SIPAM. • definição, acompanhamento e controle das ações preservacionistas. • manual e formulários a serem utilizados no SIPAM, para realização das ações e efetivação dos procedimentos necessários ao desenvolvimento e controle do programa. • metodologia de repasse do SIPAM. 9.3 Identificação das Entidades Parceiras na Localidade Nessa reunião, a Unidade Operacional beneficiária do programa deverá informar quais entidades estão presentes e atuarão na localidade, para envolvê-las no programa. Após a indicação das entidades que poderão participar na composição da Comissão Técnica do SIPAM, será marcada nova reunião 44 entre os representantes da COPASA e possíveis parceiros, para discutir o programa e a indicação de seus representantes, mediante identificação do perfil dos componentes da Comissão. 9.3.1 Apresentação do Perfil para Seleção dos Componentes O perfil ideal dos membros da Comissão Técnica deverá ser proposto pela SPAM/DVML e apresentado aos representantes da Unidade Operacional onde serão desenvolvidos os trabalhos. No momento da apresentação desse instrumento, a Unidade Operacional identificará, entre os membros das entidades que serão possíveis parceiras do programa, aqueles que se enquadrem no perfil abaixo descrito. O perfil deverá conter, preferencialmente, as informações relativas a: • formação desejável do participante. • conhecimento prático do participante relativo aos problemas ambientais da bacia a ser trabalhada. • experiência/vivência desejável em trabalhos realizados na bacia. • iniciativa. • fluência verbal. • relacionamento interpessoal. 2ª Parte da Reunião – Coleta de Informações Complementares No segundo momento da reunião deverão ser repassados aos membros da Unidade Operacional os dados levantados pela SPAM/DVML ou por outro órgão e coletados a partir de diagnóstico possivelmente já elaborados, tanto pela COPASA, como por outros órgãos. Deverá ser contemplado, se possível, o levantamento complementar dos seguintes dados referentes ao manancial: 45 • número e características das propriedades existentes na bacia. • principais variações da água bruta - dados relativos à quantidade e à qualidade da água. • principais focos de degradação da bacia. 9.4 Número e Características das Propriedades da Bacia Procurar informações/dados para a formatação dos seguintes relatórios: • “Síntese do Número de Propriedades” - identificação do número aproximado de propriedades rurais existentes na bacia, suas atividades predominantes em termos de culturas permanentes ou temporárias e tipos de criação animal pecuária, suinocultura, granjas e outras. • “Síntese das Condições Sanitárias Predominantes nas Propriedades” - população existente, fontes de abastecimento para consumo humano e de uso rural, tipo de tratamento de água , esgotamento sanitário e de disposição dos efluentes agrícolas. 9.5 Principais Variações da Água Bruta Serão levantados os dados operacionais de qualidade da água bruta, a serem obtidos junto à área operacional. 9.6 Principais Focos de Degradação da Bacia Deverão ser levantados os principais focos/problemas que contribuem para a degradação do manancial, conforme levantamentos locais e listagem-síntese, a seguir: • “Síntese das Ocorrências por Nível de Perturbação” (nenhuma, ligeira, leve, média ou grave). 46 • • • • • • Desmatamentos. Voçoroca. Indústrias. Condições sanitárias. Alambiques. Agropecuária. • • • • • Erosão. Vegetação. Núcleos populacionais. Minerações e garimpos. Agricultura. • “Síntese das Áreas Ocupadas com Culturas Permanentes” em hectare, estimando o total de área com os tipos de cultura plantada, tais como: banana, café, cítricos, algodão, frutas, eucalipto, palmeiras etc. • “Síntese das Áreas Ocupadas com Culturas Temporárias” estimando a área total ocupada com as seguintes espécies de cultura: algodão, milho, mandioca, feijão, cana-de-açúcar, tomate, sorgo, horticultura, capineira e outras, bem como os respectivos tipos de fertilizantes, inseticidas, fungicidas e herbicidas mais utilizados. • “Síntese das Condições de Plantio e Irrigação na Agricultura” identificando a época de plantio (das águas, da seca, anual, variável) e os métodos de irrigação (aspersão, infiltração, gotejamento e outros), além das fontes de produção de água (curso d’água, subterrânea, barragem ou açude/lago) utilizadas e com consumo significativo. • “Síntese dos Plantéis”, mostrando as áreas em hectares utilizadas como pasto e as características predominantes de manejo (rotação de pasto, superpisoteio no pasto, capineiras formadas, área de solta e controle de ectoparasitas). • “Síntese das Ocorrências significativas de erosão e desmatamento”. • “Síntese dos Fatores de Degradação Hídrica nas Propriedades Rurais”. 47 10. Consolida Diagnóstico e Escolha da Bacia A consolidação da escolha da bacia a ser trabalhada com o SIPAM deverá ser feita pela SPAM/DVML, em conjunto com a Unidade Operacional responsável. A consolidação ocorrerá após o levantamento e a confrontação dos dados acima listados com a documentação de acompanhamento e monitoramento da bacia realizados pela SPAM/DVHD. Neste momento, é importante que os problemas ambientais do manancial estejam claramente identificados pela Equipe Técnica da COPASA e que se vislumbre sua possível solução num período de curto ou médio prazo, através dos recursos financeiros definidos para o período. Não sendo possível atender a orientação acima, deverá ser agendada uma nova reunião entre todas as áreas até então envolvidas para um reposicionamento da priorização. 11. Visita Técnica para Avaliação Macro da Bacia A SPAM/DVML, em conjunto com a Unidade Operacional, se necessário, efetuará uma visita técnica à bacia para fazer uma reavaliação macro dos problemas ambientais, observados dois vetores específicos: • primeiro - aspectos a serem trabalhados para a otimização da quantidade da água. • segundo – aspectos a serem trabalhados para melhoria da qualidade da água. 48 Para esse levantamento, apresentamos a tabela abaixo, que discrimina de forma sucinta os possíveis problemas relativos a quantidade e qualidade: Problemas Relativos à Quantidade de Água Problemas Relativos à Qualidade de Água Sistemas de irrigação Uso inadequado do solo Abastecimento público Atividades agrícolas e pecuárias Uso inadequado do solo Indústrias, comércio etc. Desvio através de canais Esgotamento sanitário Atividades agrícolas Ausência de matas ciliares Desmate Nessa etapa, mais uma vez a SPAM/DVML procurará consolidar os dados e ações já identificados pela Unidade Operacional e demais áreas envolvidas. 12. Elaboração do Relatório e Proposta Preliminar do Plano de Ação De posse de todos os dados e conhecido o problema, a SPAM/DVML deverá consolidar os mesmos, apontando e priorizando as ações, além de estabelecer as estratégias necessárias e significativas para a recuperação e proteção do manancial. A proposta preliminar do Plano de Ação também deverá conter a quantificação das ações necessárias, com estimativa de custos e prazos de execução, cabendo à SPAM/DVML compilá-los em um documento a ser apresentado às áreas envolvidas no SIPAM. O relatório/proposta preliminar do Plano de Ação deverá conter os seguintes itens: • Introdução • descrição da unidade a ser atendida. • identificação da bacia hidrográfica. • identificação da cidade que está sendo abastecida. • identificação dos problemas prioritários a serem atendidos. • data da visita técnica. • nomes das pessoas que efetuaram a visita técnica e a respectiva unidade. • Descrição dos problemas que afetam a bacia – esta deverá ser feita com a descrição dos problemas, segundos os vetores quantidade e qualidade da água descritos em 9, e as respectivas explanações dos mesmos. • Conclusão – Esta etapa deverá conter, entre outras, informações sobre: • a utilização do solo. • práticas adotadas. • trabalhos de conservação utilizados. • parcerias já desenvolvidas. • vazão do manancial. • dados históricos sobre a capacidade do manancial. • Recomendações – deverão ser descritas as ações prioritárias a serem desenvolvidas na bacia para melhorar a quantidade e a qualidade da água. Essas recomendações deverão constituir o Plano de Ação Preliminar a ser discutido, consolidado e implantado pela Comissão Técnica do SIPAM. 49 50 13. Reunião com a Unidade Operacional e Parceiros O Distrito deverá providenciar o preenchimento dos nomes nos A SPAM/DVML agendará uma data com os membros da Unidade convites e efetuar o encaminhamento às Entidades, observando o Operacional, que participarão da reunião da Comissão. Os convites prazo da realização da reunião com a participação, se necessária, elaborados pela SPAM/DVML serão entregues pelo representante da Unidade Operacional às entidades e usuários já identificados como possíveis parceiros. A reunião terá quatro momentos, a saber: 1ª Parte da Reunião - COPASA da SPAM/DVML. 2ª Parte da Reunião – Parceiros e COPASA A segunda parte da reunião será realizada no local a ser determinado pela Unidade Operacional, com data e horário previamente acordados com a SPAM/DVML e as Entidades/Usuários convidadas a participarem da implantação do SIPAM. 13.1 Reunião Prévia com a Unidade Operacional sobre o Conteúdo da Reunião a ser Realizada com os Parceiros Esta reunião deverá ser realizada pela SPAM/DVML com os representantes das Unidades Operacionais do sistema a ser trabalhado. Nesta reunião, a SPAM/DVML realizará uma exposição dos conteúdos (quatro momentos) das reuniões a serem realizadas, incluindo a participação dos Parceiros. Poderá ocorrer, se for o caso, alteração do que foi planejado pela SPAM/DVML, a partir de demanda específica das Unidades Operacionais. 13.2 Convites às Entidades e Usuários Significativos a Participarem da 1ª Reunião de Implantação do SIPAM A SPAM/DVML enviará aos representantes das Unidades Operacionais o modelo de convite para ser encaminhado às O conteúdo da segunda parte da reunião constará de: • Apresentação do Modelo Conceitual do SIPAM. • Discussão sobre o perfil dos membros da Comissão Técnica. 13.3 Apresentação do Modelo Conceitual do SIPAM aos Parceiros Esta reunião deverá ser conduzida pela SPAM/DVML ou representante da Unidade Operacional, no local a ser determinado pela Unidade Operacional, com a participação de, no mínimo, • Representante da Gerência do Distrito. • Gerente do Escritório Local. • Representantes das Entidades/Usuários. Nesta etapa, a SPAM/DVML, ou seu representante, apresentará, com o maior nível de detalhes possível, o programa aos convidados, procurando esclarecer todas as dúvidas dos participantes da reunião e buscando sua integração aos trabalhos. Entidades/Usuários Significativos, que participarão do Programa e da Comissão Técnica de implantação do SIPAM, com antecedência mínima de 10 dias da realização da reunião. 51 52 13.4 Discussão com a Unidade Operacional/Entidade/Usuário sobre o Perfil dos Componentes da Comissão Será apresentado também aos representantes das Entidades presentes o perfil desejável dos membros que irão compor a Comissão Técnica do Programa. Neste momento, será exposta aos participantes a importância desse membro na realização dos trabalhos. Por isso, será enfatizada a necessidade de atender, dentro do possível, o perfil descrito. No caso de solicitação por parte de algum participante da reunião de modificação de qualquer item do perfil, a SPAM/DVML, ou seu representante, deverá colocar esse item em discussão e buscar o consenso para qualquer alteração desejada. 3ª Parte da Reunião – Parceiros e COPASA 13.5 Escolha dos Membros da Comissão Técnica 4ª Parte da Reunião – Próximos Passos 13.6 – Apresentação aos Participantes do Conteúdo da Próxima Reunião Nesta etapa, deverá ser mostrado a todos os participantes o conteúdo das reuniões seguintes, a serem realizadas somente com os membros da Comissão indicada. O conteúdo a ser apresentado inclui: • reapresentação do Modelo Conceitual do SIPAM. • estabelecimento da forma de funcionamento da Comissão e designação das funções. • apresentação de Proposta Preliminar do Plano de Ação. • visita de campo da Comissão à bacia. • definição do Plano de Ação e do Cronograma de Desenvolvimento e Implantação do SIPAM, inclusive apresentação de resultados. • estabelecimento de Programa de Capacitação. A indicação e a escolha dos membros da Comissão Técnica deverão ser feitas pelos representantes das Entidades/Usuários interessados no desenvolvimento dos trabalhos de preservação propostos pelo SIPAM. Posteriormente, as Entidades, cujos membros participarão da Comissão, deverão referendar a indicação dos membros. 53 14. Formação da Comissão Técnica para Trabalhar no SIPAM A integração da equipe para trabalhar na implantação do SIPAM deverá seguir os seguintes procedimentos: • A escolha das pessoas foi realizada de acordo com os perfis desejáveis e elas pertencem a empresas/entidades atuantes na localidade. • Preferencialmente, deverá participar da Comissão do SIPAM um representante por empresa/entidade. • A Unidade Operacional onde a bacia esta localizada será responsável por indicar um representante da COPASA para o SIPAM, que irá se envolver na condução operacional do programa, controle e acompanhamento dos processos e dos trabalhos. 54 Após a reunião da Comissão e repasse das informações e manuais do SIPAM, a SPAM/DVML considerará formada e treinada a Comissão Técnica de Preservação do Manancial e cumpridos todos os pré-requisitos de condução da implantação dos trabalhos do SIPAM. A partir de então, os trabalhos desenvolvidos pela SPAM/DVML e pela Unidade Operacional serão o de repassar à Comissão Técnica subsídios para o desenvolvimento do papel a ser exercido por ela e executar o controle e acompanhamento da implantação do SIPAM. 15. Convocação da Primeira Reunião com a Comissão Técnica de Proteção de Mananciais A convocação da Primeira Reunião da Comissão Técnica de Proteção do Manancial deverá ser convocada pelo representante da COPASA na Comissão, em consonância com os técnicos da SPAM/DVML e da Unidade Operacional. 1a parte da Reunião - COPASA 15.1 Reapresentação do Modelo Conceitual do SIPAM - Resumo 15.2 Definição da Forma de Funcionamento da Comissão Técnica A minuta do Manual de Funcionamento da Comissão será elaborada pela SPAM/DVML e servirá de ponto de partida para o funcionamento da mesma. Este Manual deverá conter as seguintes orientações: • disposições preliminares – será descrito as orientações gerais a respeito do funcionamento da Comissão de Proteção dos mananciais. • finalidade e competência – descrever o objetivo, o alvo da A pauta dessa reunião deverá conter: Comissão e as respectivas atribuições, quanto ao desenvolvimento e à implantação do SIPAM. • apresentação, discussão e consolidação da proposta de funcionamento da Comissão. • definição das atribuições da Comissão e de cada membro com as respectivas funções. • eleição do Coordenador da Comissão, Secretário e demais funções, se houver. • apresentação da Proposta Preliminar do Plano de Ação. • procedimentos de transferência do material para condução do SIPAM. • definição do cronograma de trabalho do SIPAM. 55 • composição – descrever os cargos necessários à composição da Comissão. • atribuições – descrever a forma, periodicidade e os assuntos a serem tratados. • disposições gerais e transitórias – descrever qualquer orientação em relação à Comissão de natureza diferente e que não se encaixe nos itens anteriores. 56 2a parte da Reunião – Parceiros e COPASA 15.3 Apresentação da Proposta Preliminar do Plano de Ação do SIPAM Nesta etapa, a SPAM/DVML apresentará à Comissão a Proposta Preliminar do Plano de Ação elaborado com base nos dados obtidos nas etapas anteriores. A apresentação da Proposta Preliminar do Plano de Ação deverá ser minuciosa, abordando todos os itens, como se segue: Introdução • descrição da Unidade a ser atendida. • identificação da bacia hidrográfica. Conclusão – Nesta etapa, deverão ser repassadas, entre outras, as seguintes informações: • a utilização do solo. • práticas agrícolas adotadas. • trabalhos de conservação utilizados. • parcerias já desenvolvidas. • vazão do manancial. • dados históricos sobre a capacidade do manancial. • recomendações da COPASA, descrevendo as ações prioritárias identificadas para implantação na bacia para melhorar a quantidade e qualidade da água. 15.4 Discussão da Proposta Preliminar do Plano de Ação do SIPAM A discussão da proposta preliminar do Plano de Ação, juntamente com a Comissão, deverá começar pelas ações propostas na Bacia pela COPASA. • identificação da cidade que está sendo abastecida. • identificação dos problemas prioritários a serem atendidos. • data da visita técnica. • nomes das pessoas que efetuaram a visita técnica e a respectiva unidade. Descrição dos problemas que afetam a bacia – esta descrição deverá ser feita com o detalhamento dos problemas, segundo os vetores, quantidade e qualidade da água descritos em 9, e suas respectivas explicações. 57 Caso haja alguma alteração ou nova proposta por algum membro, deverá ser discutida pela Comissão e, se priorizada, inserida no Plano de Ação. 3ª Parte – Parceiros e COPASA 15.5 Visita a Campo da Comissão Técnica A Comissão Técnica de Proteção do Manancial, antes de efetuar a consolidação do Plano de Ação, deverá efetuar uma visita a campo na área da bacia. 58 Esta visita deverá ser feita com o objetivo de analisar a bacia e consolidar ou apontar novas ações de recuperação e preservação a serem incluídas no Plano de Ação. Uma vez feito o levantamento de campo, a Comissão deverá estar preparada para a próxima etapa do trabalho. 16. Aprovação da Proposta de Plano de Ação e Definição do Cronograma de Implantação do SIPAM pela Comissão O cronograma deverá ser elaborado em três momentos específicos. 18. Orientações para Atendimento das Necessidades na Implantação das Ações do SIPAM Ao se definir e aprovar o Plano de Ação a ser implementado, deverá ser verificada a necessidade de contratações a serem efetuadas. Essas necessidades podem ser: • contratações de mão de obra. • contratações de serviços. • contratações de projetos. • capacitação de pessoal. • compra de materiais. O primeiro deverá consolidar o Plano de Ação para a bacia. O segundo momento constará da etapa de complementação do Plano de Ação, com a definição e o apontamento da responsabilidade de cada uma das entidades parceiras na implantação de cada ação do Plano, inclusive o desenvolvimento dos projetos executivos necessários, contratação de mão-de-obra e serviços e elaboração de convênios. No terceiro momento, deverão ser agendadas as reuniões de acompanhamento, controle, avaliação e apropriação de resultados do SIPAM. 17. Implantação das Ações do SIPAM Esta etapa dará início à operacionalização do SIPAM propriamente dita. Neste momento, com a equipe disponibilizada pelas entidades parceiras, contratadas para fim específico ou mesmo recém-capacitadas, serão iniciados os trabalhos de implantação das ações do SIPAM. 59 Existindo contratações, elas deverão ser efetuadas pelo membro da Comissão dentro das normas existentes nas entidades parceiras e de acordo com os recursos financeiros disponibilizados. 19. Estabelecimento do Sistema de Informações O sistema de informações será desenvolvido de forma que todos os dados e fatos, apresentados no processo de implantação das ações do SIPAM, sejam repassados a todos os membros e transformados em insumos para o processo de tomada de decisões da Comissão e das Entidades parceiras. 20. Acompanhamento e Controle do SIPAM (mensal - bimensal) O acompanhamento e o controle do andamento das ações do SIPAM serão efetuados pela SPAM/DVML, a partir do repasse sistemático das informações em formulários padronizados. Durante o processo, serão verificados o andamento das ações e a evolução dos indicadores adotados, com o objetivo de corrigir os desvios e atuar nas causas dos problemas apresentados. 60 21. Reunião com a Comissão Técnica para Avaliação de Resultados A Comissão de Proteção de Manancial deverá reunir-se, sistematicamente, conforme o cronograma estabelecido, com o objetivo de gerir os resultados provenientes da implantação do Plano de Ação e de verificar o nível dos trabalhos realizados. Deverá ser verificada a tendência de desempenho e, em caso de problema, buscar a localização das causas dos desvios e sua eliminação. 22. Reunião com a Comissão e a Comunidade para Repasse dos Resultados Esta etapa consiste em repassar periodicamente à Comunidade os resultados dos trabalhos. 23. Realimentação do Processo Essa etapa será a retroalimentação do processo de implantação do SIPAM e ocorrerá após a implementação das ações priorizadas no Plano de Ação, já avaliadas pela Comissão e resumidas em um relatório final elaborado pela SPAM/DVML. 61 63 64 12 - Retroalimentação de todos os Processos 11 - GERHA Sistema de Gerenciamento de Recursos Hídricos e Ambientais 7.3 - Definição das Equipes de Manutenção das Estações 7.2 - Definição das Equipes de Observação das Estações 7.1 - Definição das Equipes de Instalação de Redes 9 - Capacitação das Diversas Equipes 8 - Definição do Local de Instalação da Estação 4 - Priorização dos Sistemas a Serem Monitorados 3 - Definição dos Sistemas a serem Contemplados com a Implantação das Redes Balanço Hídrico e a Determinação da Vida Útil do Reservatório 7 - Definição das Equipes de Trabalho 5 - Definição Para implantação das Redes de Estações Estudos Hidrológicos, SIPAM e Outorgas PRODUTOS Monitorar Sedimentos Depositados nos Lagos 6 - Definição de Tecnologia Apropriada Para a Implantação das Estações Estudos Hidrológicos, Identifica e Alerta Períodos de Estiagem (secas) Monitorar Nível de Água e Vazão Monitorar Índice de Precipitação Diária de Chuva 2.3 SEDIMENTOMETRIA 1.2 Qualitativo OBJETIVOS 2.2 FLUVIOMETRIA 2 - Rede de Estações 2.1 PLUVIOMETRIA 1.1 Quantitativo 1 - Sistema de Monitoramento de Manancial PROTEÇÃO DE MANANCIAIS Estudos Limnológicos, SIPAM, Outorga, Controle Qualidade Água Monitorar Parâmetros 04 Portaria 518/GM, COPAM-10/86, CONAMA - 20 e limnológicos 2.5 CONTROLE DE QUALIDADE DE ÁGUA BRUTA DE MANANCIAIS 10.4 - Armazena Registros em Banco de Dados Específicos 10.3 - Registra os Dados Observados das Diversas Estações 10.2 - Envia Leitura das Diversas Estações 10.1 - Efetua Leituras das Diversas Estações 10 - Operação das Estações Estudos Hidrogeológico e Outorgas Monitorar Nível Dinâmico, Vazão, Tempo de Funcionamento, Profundidade Bomba e Ocorrências 2.4 CONTROLE SAZONAL DE POÇOS Segue Diagrama Específico Sistema de Proteção de Mananciais - SIPAM ANEXO V - Diagrama do Processo de Monitoramento e Controle da Quantidade e Qualidade das Águas dos Mananciais ANEXO VI - DESCRIÇÃO DO PROCESSO DE MONITORAMENTO E CONTROLE DA QUANTIDADE E QUALIDADE DAS ÁGUA DOS MANANCIAIS 1. Sistema de Monitoramento de Mananciais O Sistema de Monitoramento e Controle da Quantidade e Qualidade da Água dos Mananciais é um subsistema do sistema de proteção de mananciais. Está sob a coordenação da SPAM/DVHD. É responsável pelo monitoramento e controle dos recursos hídricos superficiais e subterrâneos, de forma a garantir o insumo básico para os diversos sistemas de abastecimento de água operados pela COPASA. 1.1 Quantidade de Água Os recursos hídricos, sejam superficiais ou subterrâneos, podem não estar à disposição de qualquer pessoa ou grupo que deles necessite. O direito à água é muito arraigado, especialmente em regiões onde ela é escassa. Como outros bens de valor, o direito de uso das águas é regulado por lei e antes de se poder avaliar a quantidade de água disponível é necessário saber, de antemão, quem pode, prioritariamente, fazer uso do recurso. Como empresa concessionária de água para abastecimento público em diversos municípios do Estado, a COPASA possui prioridade sobre os demais usos, conforme a legislação em vigor. O planejamento adequado e a administração cuidadosa dos recursos hídricos são essenciais para obter a eficiência que será indispensável no futuro, no que se relaciona à utilização das águas. Para isso, a COPASA possui uma divisão especializada em avaliar as fontes de produção, ou seja, a disponibilidade hídrica dos possíveis mananciais superficiais e subterrâneos para o abastecimento público. 65 1.2 Qualidade da Água Para a preservação e proteção dos mananciais, além de satisfazer a quantidade suficiente para abastecimento público, a água deve satisfazer certas condições quanto à qualidade. Cursos de água poluídos são problemas restritivos para o uso público e ambiental. O Programa de Monitoramento - a execução periódica de análises físico-químicas e biológicas das águas dos mananciais utilizados deve atender aos padrões de qualidade aceitáveis, estabelecidos pela Portaria 518/GM, de 25/03/2004, do Ministério da Saúde, e Resoluções do CONAMA – 20/86, e COPAM – 10/86. 2. Redes Setoriais de Estações A rede de monitoramento constite na distribuição estratégica de estações com equipamentos que possibilitam a obtenção de dados hidrogeológicos, pluviométricos, hidrológicos e de qualidade das águas, formando bancos de dados para a determinação das c a r a c terísticas geohidrológicas e hidroclimáticas das diversas regiões do Estado. A hidrologia, a hidrogeologia e a limnologia são ciências que dependem substancialmente de dados. Esses dados só serão válidos se forem realmente representativos e homogêneos. Representativo significa que a amostragem deve ser suficientemente longa para incluir uma gama adequada de informações a serem usadas. Homogeneidade significa que os dados devem ter um mesmo significado durante todo o período de observações. 66 Para que a COPASA possua dados relativos ao monitoramento de seus mananciais superficiais e subterrâneos ela tem se empenhado em equipar todas as suas captações, formando uma rede de estações apta a gerar dados de acordo com suas necessidades. 2.1 Pluviometria Nas estações pluviométricas são realizadas as medições de precipitações diárias por meio de pluviômetros. Existindo pluviógrafo em operação, é medida a intensidade de chuva, atráves de r e g istradores mecânicos ou sistemas eletrônicos digitais. A localização das estações pluviométricas deve ser escolhida de modo a evitar interferências provocadas por vegetações altas, edificações, etc. 2.2 Fluviometria Nas estações fluviométricas, são observados os níveis de água, através de réguas linimétricas ou linígrafos e a determinação da vazão do curso d’água. A régua linimétrica, construída em madeira ou metal, é instalada em uma seção geomorfologicamente estável do curso d’água, se possível, isenta de perturbações hidrodinâmicas e de efeito de remanso, provocado por barramento parcial ou total do curso d’água em alguma seção jusante. O zero da régua deve estar mergulhado na água, mesmo durante os períodos de estiagem, de modo a evitar leituras negativas, geradoras tradicionais de erros de leitura. As razões são determinadas através do uso de equipamentos denominados micromolinetes. 67 2.3 Sedimentometria Nas estações sedimentométricas são realizados levantamentos batimétricos a cada dez anos, por meio da utilização de ecobatímetro, com a finalidade de subsidiar estudos hidrológicos e de balanço hídrico, operação e otimização de represa e a determinação da vida útil do reservatório. 2.4 Controle Sazonal de Poços Nas estações de controle sazonal de poços profundos são observados, sistematicamente, os níveis dinâmicos (ND), vazão de explotação, tempo de funcionamento, profundidade do crivo da bomba submersível e ocorrências (presença de ferro-bactéria, turbidez, areia, abandono de poço, etc.), por meio de medidores de nível de água, horômetros, macromedidores, sensores de pressão/UTR, com a finalidade de subsidiar estudos hidrogeológicos e o processo de outorga. 2.5 Controle de Qualidade de Água Bruta de Mananciais Nas estações de qualidade de água bruta de mananciais superficiais e subterrâneos são realizadas coletas sistemáticas de água, com a finalidade de subsidiar estudos limnológicos, implementação do SIPAM e os processos de outorga e de licenciamento ambiental e, mais recentemente, atender às determinações da Portaria-518/GM, do Ministério da Saúde, das Resoluções do CONAMA – 20/86 e o COPAM – 10/86. 3. Definição dos Sistemas a Serem Contemplados com a Implantação das Redes A responsabilidade da definição dos sistemas a serem contemplados 68 com a implantação de estações é da SPAM/DVHD. Com relação aos aspectos qualitativos das águas brutas dos mananciais superficiais e subterrâneos, todos os sistemas serão monitorados, conforme determinação da Portaria - 518/GM, do Ministério da Saúde. Quanto aos aspectos quantitativos, a SPAM/DVHD definirá os sistemas a serem contemplados em função das características geohidrológicas e hidroclimáticas das diferentes regiões do Estado. 4. Priorização dos Sistemas a serem Monitorados A priorização dos sistemas a serem monitorados será feita por tipo de estação, conforme se segue: • Pluviometria: nas sedes municipais operadas. • Fluviometria: nos sistemas de abastecimento atendidos por mananciais superficiais de pequeno e médio porte e por barragens de acumulação. • Sedimentometria: nas barragens de acumulação. • Controle sazonal de poços: nos sistemas de abastecimento atendidos por poços tubulares profundos. • Qualidade de água bruta de mananciais: nos sistemas de abastecimento atendidos por mananciais superficiais e/ou subterrâneos. 5. Definição para Implantação das Estações A implantação da rede setorial de estações de monitoramento nos mananciais de interesse da COPASA deverá ocorrer até o ano de 2006, sendo que essas implantações deverão ser feitas por meio das próprias equipes técnicas da Empresa e através de contratação de firmas especializadas. 69 6. Definição de Tecnologia Apropriada para a Implantação das Estações A SPAM/DVHD, em conjunto com a SPDT, deverá pesquisar, testar e especificar os equipamentos disponíveis nos mercados interno e externo a serem utilizados na rede de estações de monitoramento de mananciais. 7. Definição de Equipes de Trabalho Durante todo o processo de implantação das estações de monitoramento, deverão ser utilizadas as equipes técnicas da SPAM/DVHD e da própria operação e, ainda, serão contratadas firmas especializadas. 7.1 Definição das Equipes de Instalação das Estações • Pluviometria: os pluviômetros serão instalados pelas equipes técnicas da SPAM/DVHD. • Fluviometria: as réguas linimétricas serão instaladas pelas equipes técnicas da SPAM/DVHD, enquanto que os vertedores e os linígrafos serão instalados por firmas especializadas a serem contratadas. • Sedimentometria: os levantamentos batimétricos serão executados por firmas especializadas a serem contratadas. • Controle sazonal de poços: os medidores manuais de nível de água e os horômetros serão instalados pelas equipes técnicas das Unidades Operacionais, enquanto que os sensores de pressão/UTR serão instalados por firmas especializadasa serem contratadas. • Qualidade de água bruta: as estações de coleta de água serão definidas pela equipe técnica da SPAM/DVHD. 70 7.2 Definição das Equipes de Observação das Estações • Pluviometria: os pluviômetros instalados serão observados pelas próprias equipes das Unidades Operacionais. • Fluviometria: as observações das réguas linimétricas e dos linígrafos serão realizadas pelas equipes das Unidades Operacionais, enquanto as medições de vazão serão realizadas pelas equipes de hidrometria da SPAM/DVHD e do IGAM - Instituto Mineiro de Gestão das Águas. • Sedimentometria: a observação de qualquer evento excepcional de ocorrência de depósito de sedimentos nos lagos da Empresa deverá ser realizada pelas equipes das Unidades Operacionais. • Controle sazonal de poços: as observações dos níveis de água (ND), das vazões de explotação, tempo de funcionamento, profundidade do crivo da bomba submersível e todo tipo de ocorrências (presença de ferro-bactéria, turbidez, areia, abandono de poço, etc.) serão realizadas pelas equipes das Unidades Operacionais. • Qualidade de água bruta: as coletas de água bruta de mananciais superficiais e subterrâneos serão realizadas pelas equipes das Unidades Operacionais e da DVLB. 7.3 Definição das Equipes de Manutenção • Pluviometria: a manutenção dos pluviômetros instalados será realizada pelas equipes técnicas da SPAM/DVHD e das Unidades Operacionais. • Fluviometria: as equipes das Unidades de Operação realizarão os serviços de manutenção nas seções medidoras, nos vertedores e nas réguas linimétricas, enquanto as equipes de hidrometria da SPAM/DVHD realizarão os serviços de recuperação das seções medidoras, das réguas limimétricas, dos linígrafos, dos vertedores, dos micromolinetes e as equipes do 71 IGAM farão manutenção das seções medidoras e das réguas linimétricas. • Sedimentometria: não há. • Controle sazonal de poços: as equipes das Unidades Operacionais farão os serviços de manutenção nos medidores manuais de nível de água e nos horômetros, enquanto as equipes técnicas da SPAM/DVHD farão a manutenção dos medidores automáticos de nível de água. • Qualidade de água bruta: os serviços de limpeza dos locais de coleta de água serão realizadas pelas equipes das Unidades Operacionais. 8. Definição do Local de Instalação das Estações • Pluviometria: o pluviômetro deverá ser instalado dentro de unidades operacionais da Empresa, tais como: escritório local, ETA, captação etc. • Fluviometria: as réguas linimétricas e as seções medidoras de vazão deverão ser instaladas o mais próximo possível da captação e nos próprios vertedores das barragens de nível, enquanto que os linígrafos somente serão instalados em represas de acomodação da Empresa. • Sedimentometria: os levantamentos batimétricos somente serão executados em barragens de acumulação da Empresa. • Controle sazonal de poços: os medidores de nível de água (ND) e os horômetros serão instalados em todos os poços em operação, enquanto nas principais baterias de poços (Vale do Aço, Vespasiano, Lagoa Santa, Curvelo etc.) serão instalados sistemas automatizados (sensor de pressão/UTR). Quanto à instalação de macromedidores de vazão nos cavaletes dos poços, ainda não há uma definição clara a respeito do assunto. • Qualidade de água bruta: os locais das estações de coleta de água serão sempre nas próprias captações superficiais e subterrâneas e em locais pré-estabelecidos para uma investigação limnológica. 72 9. Capacitação das Diversas Equipes A capacitação das equipes técnicas da SPAM/DVHD deverá ser realizada por meio de instruções e cursos externos, enquanto a capacitação das equipes de instalação, observação e manutenção das Unidades Operacionais deverá ser realizada pelas equipes técnicas da SPAM/DVHD. 10. Operação das Estações A operação da rede de estações do monitoramento quantitativo e qualitativo dos mananciais superficiais e subterrâneos de interesse da COPASA deverá ser uma ação compartilhada, ou seja, envolvendo as diversas equipes técnicas da SPAM/DVHD, das Unidades Operacionais e das equipes terceirizadas. 10.1 Efetuar Leituras das Estações • Pluviometria: a leitura das estações será realizada todos os dias, entre 9 ou 10 horas da manhã (em horário de verão). • Fluviometria: a leitura das réguas linimétricas será realizada todos os dias, entre 7 e 9 horas, enquanto a dos linígrafos automatizados será contínua. • Sedimentometria: os levantamentos batimétricos terão uma freqüência decenal. • Controle sazonal de poços: a leitura do nível de água de poço será realizada todos os dias, entre 7 e 9 horas ou no horário de maior tempo de funcionamento do poço, enquanto que o tempo de funcionamento e as ocorrências nos poços serão diárias. • Qualidade de água bruta de manancial: as coletas de água de mananciais superficiais e subterrâneos terão uma freqüência semestral. 10.3 Registro de Dados Observados • Pluviometria: os dados observados serão registrados manualmente em formulários específicos. • Fluviometria: os dados observados serão registrados manualmente em formulários e por meio de sistemas remotos de comunicação de dados. • Sedimentometria: os dados observados serão registrados em bancos de dados. • Controle sazonal de poços: os dados observados serão registrados em formulários e por meio de sistemas remotos de comunicação de dados. • Qualidade de água bruta: os resultados das análises serão registrados manualmente em formulários e em bancos de dados. 10.4 Armazenamento de Dados Os dados observados e os resultados das análises de água serão avaliados, consolidados e armazenados em bancos de dados específicos, que farão parte do “GERHA”. 11. GERHA – Sistema de Gerenciamento de Recursos Hídricos e Ambientais. É um sistema de informações geográficas aplicado às questões de recursos hídricos e ambientais. 12. Retroalimentação de todos os Processos de Monitoramento e do SIPAM. 10.2 Enviar Leituras das Estações As observações das estações pluviométricas, fluviométricas e do controle sazonal de poços deverão ser encaminhadas à SPAM/DVHD até o décimo dia do mês subseqüente. 73 74 A Companhia de Saneamento de Minas Gerais - COPASA é uma sociedade de economia mista, vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Regional e Política Urbana do Governo do Estado de Minas Gerais. Tem como missão “ser provedora de serviços públicos de água, esgotos, resíduos sólidos e drenagem urbana, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida, das condições ambientais e do desenvolvimento econômico-social”. Em azul, 593 municípios onde a COPASA tem concessão. w w w . c o p a s a . c o m . b r Rua Mar de Espanha, 525 - Santo Antônio - Belo Horizonte - MG - CEP 30330-270