Apresentação do PowerPoint

Transcrição

Apresentação do PowerPoint
São Carlos – SP, 05 a 08/02/2015
Colaboração
E o contexto de plataformas sociais para aprendizagem
Sean W. M. Siqueira - [email protected]
Prof. Associado do Departamento de Informática Aplicada (DIA/CCET)
Programa de Pós-graduação em Informática (Área: Sistemas de Informação) (PPGI/UNIRIO)
Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO)
Editor-chefe da iSys: Revista Brasileira de Sistemas de Informação
Coordenador de Programa do Simpósio Brasileiro de Sistemas de Informação (SBSI 2015)
Membro da Comissão Especial de Informática na Educação (CEIE/SBC)
A escolha do tema
A escolha do tema
• Jogos e gamificação estimulam a competição
–
–
–
–
Sim, podem ter algo (e em geral incluem) colaboração
Mas há um estímulo maior à competição... (?)
O mundo dos negócios é competitivo...
A formação é voltada para ser bem sucedido nos
negócios...
Mas o mundo das pessoas deveria ser mais
colaborativo, comunitário, altruísta...
Exemplo de incentivo à colaboração
http://expresso.sapo.pt/o-colegio-que-aposta-nas-24-forcas-de-caracter=f884233
• “Exercício da gratidão":
– Cada aluno corrige o trabalho do colega
– No final, o aluno que corrige diz, em alto e bom som, que
pontuação é que o colega teve no exercício.
– Caso o colega tenha a pontuação máxima a turma aplaude e
diz "Parabéns! Conseguiste".
– Se, por outro lado, o colega teve uma nota mais baixa, nem
por isso deve ficar triste ou envergonhado, já que a turma
diz em uníssono "não te preocupes! Amanhã fazes melhor,
vais conseguir e nós vamos ajudar-te!".
– Depois de avaliarem os trabalhos uns dos outros, as crianças
explicam, por sua vez, porque é que se sentem gratos.
Colaboração
Dotta, Pimentel e Braga, 2012
“Parte do princípio de que dois ou mais
indivíduos trabalhando conjuntamente
possam chegar a uma situação de
equilíbrio, onde ideias possam ser trocadas,
distribuídas entre os participantes do grupo,
gerando assim, novas idéias, novos
conhecimentos, frutos do trabalho
coletivo.”
(Dillenbourg et al. 1994)
Sistemas Colaborativos
[Nicolaci-da-Costa e Pimentel, 2012]
• Tradução adotada no Brasil para
– Groupware
• Sistemas computacionais usados para apoiar o trabalho
em grupo
– CSCW - Computer Supported Cooperative Work
• Sistemas computacionais e os efeitos psicológicos,
sociais e organizacionais do trabalho em grupo
Teorias e modelos de colaboração
[Fuks et al, 2012]
• Teoria dos Jogos
Teorias e modelos de colaboração
[Fuks et al, 2012]
• Teoria da evolução da colaboração (tit for tat)
• Teoria da atividade 1) Contribua. Nunca seja o
primeiro a trair;
2) Se for traído, retalie;
3) Esteja preparado para perdoar a
traição após uma retaliação.
Teorias e modelos de colaboração
• Teoria da atividade (cont.)
[Fuks et al, 2012]
Teorias e modelos de colaboração
• Teoria da atividade (cont.)
[Fuks et al, 2012]
Teorias e modelos de colaboração
• Modelo 3C [Ellis et al., 1991]
[Fuks et al, 2012]
Teorias e modelos de colaboração
[Fuks et al, 2012]
• Sistemas colaborativos no espaço 3C [Borghoff e Schlichter, 2000]
Ferramentas de ambientes colaborativos
Dotta, Pimentel e Braga, 2012
Comunicação
• Avisos
• Fórum
• Chat
• Messenger
• E-mail
• Webconferência
Compartilhamento
•
•
•
•
•
•
Documentos
Quadro branco
Navegação
Wikis
Blogs
Aplicativos
Gestão
• Avaliação
• Quadro de
notas
• Calendário
• Organização de
turmas e grupos
• Atividades e
questionários
[Calvão, Pimentel e Fuks, 2014]
[Calvão, Pimentel e Fuks, 2014]
Teorias e modelos de colaboração
[Fuks et al, 2012]
• Padrões de colaboração
–
–
–
–
–
–
Geração
Redução
Esclarecimento
Organização
Avaliação
Comprometimento
• Modelo de Tuckman
sobre o desenvolvimento
de grupo
–
–
–
–
–
Formação
Confrontação
Normatização
Atuação
Dissolução
Atividades colaborativas
[Dotta, Pimentel e Braga, 2012]
• Em atividades colaborativas, negocia-se e orienta-se
a interação, exige-se interação entre os membros,
pois são atividades coordenadas e sincronizadas. A
realização de uma tarefa articula-se mais em
envolvimento pessoal, em um ambiente de
interação que possibilite a ajuda mútua e a
compartilhar o fruto do trabalho, valorizando a
partilha de ideias e recursos.
[Henri e Lundgren-Cayrol, 2001, apud Barkley, 2005]
Ambientes virtuais colaborativos
[Dotta, Pimentel e Braga, 2012]
• Conjunto de usuários e um sistema composto por
diversos subsistemas, aplicativos ou ferramentas.
– Possibilita a atuação de um grupo de usuários sobre
uma coleção de objetos digitais (documentos
existentes ou em criação).
– Provê ferramentas que atuem sobre os diferentes
objetos.
– Oferece personalização e otimização de sua interface
[Brito e Pereira, 2004 ; Palazzo, 2000].
Ambiente Educacional Colaborativo
• O que deve ter?
– Antes de responder, vamos voltar...
Teorias e modelos de colaboração
[Fuks et al, 2012]
• Sistemas colaborativos no espaço 3C [Borghoff e Schlichter, 2000]
Ferramentas de ambientes colaborativos
Dotta, Pimentel e Braga, 2012
Comunicação
• Avisos
• Fórum
• Chat
• Messenger
• E-mail
• Webconferência
Compartilhamento
•
•
•
•
•
•
Documentos
Quadro branco
Navegação
Wikis
Blogs
Aplicativos
Gestão
• Avaliação
• Quadro de
notas
• Calendário
• Organização de
turmas e grupos
• Atividades e
questionários
Ambiente Educacional Colaborativo
• O que deve ter?
Teorias e modelos de colaboração
• Modelo 3C [Ellis et al., 1991]
[Fuks et al, 2012]
Fenômeno de percepção em
[Rodrigues, 2012]
groupware
• Desde a década de 90, o suporte à percepção (ou
awareness) em sistemas colaborativos vem
recebendo uma considerável atenção
• É o conhecimento de elementos, como papéis e
responsabilidades das pessoas, suas posições dentro
de uma situação e seus status no processo do grupo
[Souza, 2001].
• Os sistemas podem propiciar aos usuários
informações úteis que estimulem e favoreçam a sua
percepção.
Fenômeno de percepção em
[Rodrigues, 2012]
groupware
• Percepção social
– Percepção que os alunos devem ter
sobre o próprio grupo de
aprendizagem e sobre as conexões
sociais existentes dentro deste grupo;
– Conhecimento sobre quem é o grupo,
qual o seu objetivo, qual a sua
estrutura, quem do grupo está
presente, qual o papel de cada
participante, responsabilidades, entre
outras informações.
Fenômeno de percepção em
[Rodrigues, 2012]
groupware
• Percepção de tarefas
– Percepção sobre as tarefas a serem
realizadas pelo grupo de
aprendizagem em uma sessão de
trabalho;
– Envolve saber informações tais como
qual o objetivo da tarefa, sua
descrição, estrutura, regras, passos
necessários para completá-la, entre
outras informações;
Fenômeno de percepção em
[Rodrigues, 2012]
groupware
• Percepção do espaço de trabalho compartilhado
– Conhecimento que o aluno (ou usuário) de um
sistema detém sobre as interações dos demais alunos
com o espaço de trabalho compartilhado (Gutwin et
al. 1995);
•
•
•
•
•
Quais alunos estão participando da atividade;
O que estão fazendo;
Com quais objetos estão interagindo;
Quem é o responsável por uma ação;
Entre outras informações.
Atividades colaborativas
[Dotta, Pimentel e Braga, 2012]
• Estrutura intencional:
– planejamento da atividade (objetivos e trajetórias).
• Engajamento ativo do estudante para a ação
colaborativa
– Estratégias para fomentar o engajamento e a
colaboração:
• docente, ambiente, recursos didáticos etc.
[Barkley. 2005]
A Realidade Atual
[Calvão, Pimentel e Fuks, 2014]
Mudanças tecnológicas nas formas de
pensar
• Pessoas estão acostumadas a receber informação
de forma muito rápida.
• Gostam de processar em paralelo e multi-tarefa.
• Preferem seus gráficos antes de texto.
• Preferem acesso aleatório (como hipertexto).
• Funcionam melhor quando em rede. Prosperam
com gratificação instantânea e recompensas
frequentes.
• Preferem jogos a trabalho “sério”.
Prensky, M. (2001). Digital Natives, Digital Immigrants. On the Horizon, 9(5), 1-6.
O local onde as maiores mudanças educacionais
têm surgido não é em nossas escolas; é em
qualquer outro local diferente de nossas escolas.
Prensky, M. (2010). Teaching Digital Natives: Partnering for
Real Learning. London: Sage Publishers.
Ambiente Educacional Colaborativo
• O que deve ter?
Uma nova era de colaboração
• Colaborações para compartilhar alunos
• Colaborações para compartilhar cursos
• Colaborações para servir a clientes
mutuamente
• Colaborações para compartilhar materiais
Miller, G. E. (2010). Collaboration versus competition: trends in
online learning for workforce development.
http://trace.tennessee.edu/utk_IACE-browseall/321/
Informação, Conhecimento, Educação
Gary E. Miller (Pennsylvania State University)
em “Collaboration versus Competition: Trends In Online Learning For Workforce Development” (2010)
Revolução da Informação se refere a juntar pessoas e ideias de várias formas.
Sociedade do conhecimento, na verdade é uma “Sociedade de habilidades”.
Educação está centrada na necessidade de criar comunidades funcionais em um novo
ambiente de trabalho e social, para educar trabalhadores que podem inovar e moldar
mudanças no ambiente de trabalho e na sociedade como um todo, e desenvolver novas
habilidades críticas de investigação, validação de informação, criação de conhecimento,
solução de problemas e colaboração no ambiente de trabalho, através de equipes virtuais.
Como podemos ajudar indivíduos a aprender a construir e sustentar novas
comunidades criadas com foco em colaboração e compartilhamento de
conhecimento para resolver problemas locais e globais?
Uma nova pedagogia reconhece que o modo como aprendemos deve refletir
como nós vivemos e a aprendizagem deve ser um processo ativo que é
centrado no recurso e baseado na investigação e que desenvolve as habilidades
dos alunos na solução colaborativa de problemas.
The Community of Inquiry (COI)
Rourke, L., Anderson, T. Garrison, D.
R., & Archer, W. (2001). Assessing
social presence in asynchronous,
text-based computer conferencing.
Journal of Distance Education,
14(3), 51-70.
Anderson, T., Rourke, L., Garrison, D. R.,
Archer, W. (2001). Assessing Teaching
presence in a Computer Conference
Environment. Journal of asynchronous
learning networks, 5(2), 1-17.
Garrison, D. R., Anderson, T., &
Archer, W. (2001). Critical Thinking,
Cognitive Presence, and Computer
Conferencing in Distance Education.
American Journal of Distance
Education.
https://coi.athabascau.ca/
The Community of Inquiry (COI)
Rourke, L., Anderson, T. Garrison, D.
R., & Archer, W. (2001). Assessing
social presence in asynchronous,
text-based computer conferencing.
Journal of Distance Education,
14(3), 51-70.
Aplicações de redes
sociais online são
essenciais para ajudar
instituições usarem a
“pedagogia” de
Comunidade de
Investigação na escala
necessária para servir às
necessidades de força de
trabalho na Educação.
Anderson, T., Rourke, L., Garrison, D. R.,
Archer, W. (2001). Assessing Teaching
presence in a Computer Conference
Environment. Journal of asynchronous
learning networks, 5(2), 1-17.
Garrison, D. R., Anderson, T., &
Archer, W. (2001). Critical Thinking,
Cognitive Presence, and Computer
Conferencing in Distance Education.
American Journal of Distance
Education.
https://coi.athabascau.ca/
Presença Docente
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
12.
O instrutor claramente comunicou objetivos importantes do curso
O instrutor claramente comunicou os tópicos importantes do curso
O instrutor claramente comunicou as datas/horários importantes relativos
às atividades de aprendizagem
O instrutor foi útil na identificação de áreas de concordância ou discordância dos tópicos do
curso que me ajudaram a aprender
O instrutor foi útil em guiar a turma no entendimento dos tópicos do curso de modo a me ajudar
a esclarecer meu pensamento
O instrutor ajudou a manter os participantes do curso engajados e participando em diálogos
produtivos
O instrutor ajudou a manter os participantes do curso em tarefas de modo que me ajudaram a
aprender
O instrutor encorajou participantes do curso a explorar novos conceitos neste curso
As ações do instrutor reforçaram o desenvolvimento de um senso de comunidade entre os
participantes do curso
O instrutor ajudou a focar a discussão em questões importantes de modo que me ajudaram a
aprender
O instrutor proveu feedback que me ajudaram a entender meus pontos fortes e fracos
O instrutor proveu feedback em tempo hábil
Presença Social
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
Conhecer outros participantes do curso me deu um senso de pertencer ao
curso
Fui capaz de formar impressões distintas de alguns participantes do curso
Comunicação online ou baseada na web é uma mídia excelente para
interação social
Me senti confortável conversando através de mídia online
Me senti confortável participando das discussões do curso
Me senti confortável interagindo com outros participantes do curso
Me senti confortável discordando de outros participantes do curso
enquanto ainda mantive um senso de confiança
Senti que meu ponto de vista foi reconhecido pelos outros participantes
do curso
Discussões online me ajudaram a desenvolver um senso de colaboração
Presença social está relacionada com a satisfação do aluno e notas mais altas nos
resultados de aprendizagem (Richardson & Swan, 2003)
Richardson, J.C. & Swan, K. (2003). Examining social presence in online
courses in relation to students' perceived learning and satisfaction.
Journal of Asynchronous Learning Networks, 7 (1), pp.68-88.
Presença Cognitiva
1.
2.
Problemas postados aumentaram meu interesse nas questões do curso
Atividades do curso despertaram minha curiosidade. Me senti motivado a explorar
conteúdo relativo às questões
3. Utilizei uma variedade de fontes de informação para explorar problemas postados neste
curso
4. Brainstorming e encontrar informação relevante me ajudaram a resolver conteúdos
relacionados às questões
5. Discussões online foram valiosas em me ajudar apreciar diferentes perspectivas
6. Combinar nova informação me ajudou a responder questões levantadas em atividades do
curso
7. Atividades de aprendizagem me ajudaram a construir explicações/soluções. Reflexão sobre
o conteúdo e discussões do curso me ajudaram a entender conceitos fundamentais nesta
turma
8. Posso descrever meios de testar e aplicar o conhecimento criado neste curso
9. Tenho desenvolvido soluções para os problemas do curso que posso aplicar na prática
10. Posso aplicar o conhecimento criado neste curso em meu trabalho e outras atividades fora
de aula
“Redes permitem meios de custo efetivo para que
movamos a aprendizagem além do campus ou sala
virtual… Redes são diversas, tem uma forma livre e os
recursos fluem livremente. A participação de alunos
nestas redes, em uma educação formal, não apenas
desenvolve habilidades de aprendizagem contínua,
mas provê custo efetivo e ferramentas escaláveis para
não apenas extrair informação, mas para contribuir e
construir conhecimento."
Terry Anderson, 28/03/2007
Software Social
• Suporta a eficácia da interação social , aliviando os desafios do
funcionamento do grupo tais como tomadas de decisão,
manutenção da memória do grupo, processos de documentação
etc. [Coates, 2002].
• Tem capacidade de realizar buscas direcionadas a pessoas
específicas ou aquelas com interesses ou habilidades específicos
em redes sociais complexas [Cervini, 2003].
• Em sistemas educacionais caracterizados pelos altos níveis de
liberdade, se torna mais difícil encontrar estudantes amigos e iniciar
e desenvolver interações de aprendizagem [Cervini, 2003].
• Software social educacional como ferramentas de redes que
suportam e encorajam indivíduos a aprenderem conjuntamente
enquanto retêm controle individual sobre seu tempo, espaço,
presença, identidade e relacionamento [Anderson, 2006].
Software social
Liga pessoas aos trabalhos internos de
pensamentos, sentimentos e opiniões
uns dos outros [Lefever, 2003].
Can we afford CSCL? ... and do we have the TIME? - Paul A. Kirschner, CSCL 2010
A Pedagogia Cognitiva-Comportamentalista
•
•
Novos comportamentos ou mudanças em comportamentos que são
adquiridas como o resultado de uma resposta individual a estímulo
Os eventos de Gagné (1965) de instrução procedem através de fases lineares e
estruturadas, incluindo:
–
–
–
–
–
–
–
–
–
•
1. obter a atenção dos alunos,
2. informar os objetivos ao aluno,
3. estimular a lembrança de informação anterior,
4. apresentar estímulo material,
5. prover acompanhamento ao aluno,
6. elicitar performance,
7. prover feedback,
8. avaliar performance,
9. avançar a transferência de oportunidades.
Muita pesquisa usando este modelo proveem de teste empírico de efeitos
multimídia, sobrecarga cognitiva, redundância, particionamento, memória de
curto e longo prazo, e outros processos cognitivos ou mentais relacionados a
aprendizagem (Mayer, 2001), spaced learning (Fields, 2005), teorias de estilos
de aprendizagem (Coffield, Moseley, Hall, & Ecclestone, 2004)…
Anderson, T., & Dron, J. (2010). Three generations of distance education pedagogy. The
International Review of Research in Open and Distributed Learning, 12(3), 80-97.
COI em Modelos CognitivosComportamentalistas
• Presença cognitiva
– É criada através de processos estruturados nos quais o
interesse dos alunos é estimulado, informado para casos
gerais e específicos de princípios de sobrescrita e então
testados e reforçados para a aquisição deste
conhecimento.
– Objetivos de aprendizagem são claramente identificados e
declarados e existem independente do aluno e o contexto
de estudo.
– Projeta-se materiais de aprendizagem de modo a
maximizar a eficiência e eficácia do cérebro de acordo com
os tipos, ordem, tempo, e natureza dos estímulos de
aprendizagem
Anderson, T., & Dron, J. (2010). Three generations of distance education pedagogy. The
International Review of Research in Open and Distributed Learning, 12(3), 80-97.
COI em Modelos CognitivosComportamentalistas
• Presença social
– Quase total ausência de presença social
• Presença docente
– Também reduzida
– Geralmente requer apenas interação professoraluno para marcação de atividades e avaliação
Anderson, T., & Dron, J. (2010). Three generations of distance education pedagogy. The
International Review of Research in Open and Distributed Learning, 12(3), 80-97.
COI em Pedagogia Social-Construtivista
•
•
•
Construção pessoal do conhecimento – cada aluno constrói meios pelos quais
novo conhecimento é tanto criado e integrado com conhecimento existente
Tecnologia se torna amplamente usada para criar oportunidades para
interações síncronas e assíncronas entre alunos e professores
Todos os modelos tem mais ou menos temas comuns, incluindo (Kanuka &
Anderson, 1999):
–
–
–
–
–
Novo conhecimento ao construir sobre a base de aprendizagem anterior,
Contexto na formação do desenvolvimento do conhecimento do aluno,
Aprendizagem como um processo ativo ao invés de passivo,
Linguagem e outras ferramentas sociais na construção do conhecimento,
Metacognição e avaliação como um meio de desenvolver a capacidade dos alunos
de avaliarem sua própria aprendizagem,
– Ambiente de aprendizagem centrado no aluno e enfatizando a importância de
múltiplas perspectivas,
– Conhecimento sendo sujeito a discussão, validação e aplicação social em contextos
do mundo real (from Honebein, 1996; Jonassen, 1991; Kanuka & Anderson, 1999).
•
Aprendizagem está localizada em contextos e relacionamentos ao invés de
meramente em mentes de indivíduos (Greenhow, Robelia, and Hughes, 2009)
COI em Pedagogia Social-Construtivista
• Presença cognitiva
– Contextos do mundo real, for a de salas de aulas formais
– Alunos estão engajados ativamente e interação com pares é talvez o modo
mais efetivo em termos de custos para dar suporte à presença cognitiva
– Explora a capacidade humana para modelar o papel (role) (Bandura, 1977),
imitação (Warnick, 2008), e investigação dialógica (Wegerif, 2007)
• Presença social
– Interação de qualidade e subsequente presença social podem ser
suportadas por modelos síncronos e assíncronos
– Desenvolvimentos em tecnologias imersivas permitem gestos, vestuário,
entonação de voz e outras formas de linguagem corporal que podem
prover melhorias na presença social além daquelas experienciadas face-aface (McKerlich & Anderson, 2007)
– Comunicações móveis e tecnologias embutidas e ubíquas reduzem a falta
de presença social
COI em Pedagogia Social-Construtivista
• Presença docente
– “o educador é um guia, auxiliador e parceiro onde
o conteúdo é secundário ao processo de
aprendizagem; a fonte de conhecimento reside
primariamente nas experiências.” - (Kanuka and
Anderson, 1999)
– Escolher e construir intervenções educacionais e
prover instrução direta quando necessário
– Foco em guiar e avaliar tarefas autênticas
realizadas em contextos realísticos
COI na Pedagogia Conectivista
• A aprendizagem é o processo de construir redes de
informação, contatos e recursos que são aplicados a
problemas reais (Siemens, 2005a, 2005b, 2007;
Downes, 2007)
• Conectivismo também assume que a informação é
abundante e que o papel do aluno é não memorizar e
entender tudo, mas ter a capacidade de encontrar e
aplicar conhecimento quando e onde for necessário.
• Modelos conectivistas dependem explicitamente de
uma ubiquidade de conexões de rede entre pessoas,
artefatos digitais e conteúdo
COI na Pedagogia Conectivista
•
Presença cognitiva
– Aprendizes têm acesso a redes poderosas e são alfabetizados e confiantes o suficiente para explorar
estas redes em tarefas de aprendizagem, em completar tarefas de aprendizagem.
– A primeira tarefa da educação conectivista envolve expor alunos a redes e prover oportunidades para
eles ganharem um senso de auto-eficácia em habilidades cognitivas baseadas em redes e o processo
de desenvolver sua própria presença na rede
– Membros participam à medida que definem necessidades reais de aprendizagem, as filtram por
relevância, e contribuem para afiar suas habilidades de criação e recuperação de conhecimento.
– Eles desenvolvem redes por si próprios e aumentam seu desenvolvimento de capital social (Davies,
2003; Phillips, 2002).
– Os artefatos da aprendizagem conectivista são geralmente abertos, acessíveis e persistentes.
– Presença cognitiva é enriquecida pelas interações emergentes e periféricas nas redes, nas quais exalunos, profissionais de mercado e outros professores são capazes de observar, comentar e contribuir
para a aprendizagem conectivista.
– Aprendizagem conectivista é baseada tanto na produção quanto no consumo de conteúdo
educacional (produsage - Bruns, 2008). Os resultados disto são arquivos, objetos de aprendizagem,
transcrições de discussão, e recursos produzidos por alunos no processo de documentar e
demonstrar sua aprendizagem. Estes encontros dialógicos se tornam os conteúdos que alunos e
professores usam e colaborativamente criam e recriam.
– Presença cognitiva conectivista é melhorada pelo foco em reflexão e distribuição destas reflexões.
COI na Pedagogia Conectivista
•
Presença social
– Pedagogia conectivista enfatiza o desenvolvimento da presença social e capital
social através da criação e manutenção de redes de alunos atuais e antigos, e
daqueles com conhecimento relevante para os objetivos de aprendizagem.
– Presença social em redes tendem a ser movimentadas à medida que os
tópicos surgem e chamam a atenção.
– Presença social é retida e promovida através de comentários, contribuições, e
percepções de alunos que se engajaram anteriormente no curso e que
persistem como arquivos aumentados para enriquecer as interações na rede
de alunos atuais
– Avançada pelo conhecimento dos outros e signos que eles deixam à medida
que navegam através das atividades de aprendizagem.
– As atividades, escolhas e artefatos deixados por usuários anteriores são
minerados através de análises da rede e apresentados como postagens
guiadas e caminhos ao conhecimento que novos usuários podem seguir (Dron,
2006).
COI na Pedagogia Conectivista
• Presença docente
– Professor e alunos colaboram para criar o conteúdo do estudo e no
processo recriam o conteúdo para uso futuro por outros.
– Avaliação combina auto-reflexão com avaliação docente das
contribuições de cursos atuais e futuros.
– Contribuições devem ser reflexões, comentários críticos, objetos de
aprendizagem e recursos, e outros artefatos digitais da criação,
disseminação de conhecimento, e solução de problemas.
– Presença docente também foca no ensino pelo exemplo. A construção
de artefatos de aprendizagem pelos professores, contribuições críticas
para a turma e discussão externa, capacidade de fazer conexões
através da disciplina e contexto, e a soma destes na presença na rede
serve para modelar a presença conectivista e aprendizagem.
– Aprendizagem conectivista inclui alunos ensinando professores e uns
aos outros, de modo que junto com professores provejam a
aprendizagem conectivista.
Aprendizagem colaborativa
Dotta, Pimentel e Braga, 2012
• Aprendizagem centrada no estudante
• Sensação de pertencimento (rede social)
• Atitude colaborativa (compartilhar informações)
• Interação e comunicação espontâneas
• Construção coletiva de conhecimento
Foco
• Representação de Conhecimento e Raciocínio
• BD+IE
Preenchimento Semi-automático de Ontologias de
Domínio a partir de Textos em Língua Portuguesa
Eduardo Motta, 2009
Selected paper from WEBIST 2009
Segmentação de OAs e Modelos de
Conteúdo
Edmar Oliveira, 2009
MPEG-7
S1
S1
S2
S3
S2
LOM
LOM
MPEG-7
MPEG-7
S3
S4
MPEG-7
S4
LOM
MPEG-7
LOM
Conceito
S1
LOM
Definição
Definição
Exemplo
Introdução
Compartilhamento e Composição
Edmar Oliveira, 2009
S1
S2
S3
Usuário 1
S1
S2
S3
Usuário 2
S4
S1
S2
S3
S4
S4
Composição
Relacionamentos (Explícitos e
Implícitos) e Recuperação
Edmar Oliveira, 2009
Complementa
S3
S2
É Base Para
S1
S2
S3
S4
S4
Raciocinador
Regras Lógicas
S3
S1
Complementa
S2
É Base Para
S1
S2
S3
S4
S4
Melhor Dissertação de Mestrado na área de
Informática na Educação (CTD-IE 2009)
Requer
Composição de Objetos de
Aprendizagem com Base em Semiótica
Herli Joaquim de Menezes, 2011
Técnicas de Segmentação e Agrupamento Aplicadas a
Recursos Predeterminados para Contextualizar Buscas
na Internet João Carlos Prates dos Santos, 2011
Técnicas de Segmentação e Agrupamento Aplicadas a
Recursos Predeterminados para Contextualizar Buscas
na Internet João Carlos Prates dos Santos, 2011
Recuperação Contextual de Informação na Web a partir da Análise de
Mensagens e Enriquecimento em Dados Abertos: Explorando o
(A) Extração de mensagens
contexto de ensino/aprendizagem
Eduardo Fritzen, 2012
Gera
CONTEXTO
Usa
query: “arquitet? corpor?”
(E) Site de busca e avaliação
(F) Relevância dos resultados
3ª Melhor Dissertação de Mestrado na área de
Informática na Educação (CTD-IE 2012)
AVALIAÇÃO
Estruturação de mensagens em Blogs
Aline de Miranda Marques, 2010
Linear Organization
List Structure
Sequential Discussion
Hierarchical Organization
Tree Structure
Divergent Discussion
Centralized Organization
Star-Graph Structure
Focused Discussion
BLOG
Net Organization
Graph Structure
Convergent Discussion
messages
YouFlow: Estruturação de Discurso e Categorização de
Mensagens para Apoiar o Acompanhamento de
Discussões em um Microblog Educacional
List
Star-graph
Cirip
X
Edmodo
X
Twiducate
X
Twitter
X
X
Plurk
X
X
Buzz
X
X
YouFlow
X
X
Tree
Graph
X
X
X
Outstanding Paper Award at the IADIS
International Conference e-Learning 2013
Rafael Krejci, 2012
Plataforma MIGNONE: Uma Arquitetura para Ambientes Virtuais
e um Modelo para Construção de Objetos de Aprendizagem
Especializados para Educação Musical
Plataforma Mignone
Modelo 3C-C(L)A(S)P
Fernando Pinhati, 2013
Auxiliado por
Recursos C(L)A(S)P colaborativos
Através de
AVA
Alunos
Objetos de
Aprendizagem
\
Constrói
Compõem
atividades C(L)A(S)P
Conteudista
Integração de recursos
Realizam
atividades
Arquitetura Mignone
Auxiliado por
disponibiliza
Importa /
Reutiliza
Melhor Dissertação de Mestrado na área de
Informática na Educação (CTD-IE 2013)
Outros trabalhos
• Cristiane Lopes Tavares, 2014 - RelEx:
Estruturação de Relatos Flexíveis de Experiências
Pedagógicas
• Vanessa Cristina Martins da Silva, 2014 Mapeamento de Perfis de Alunos em Redes
Sociais Online Utilizadas para EnsinoAprendizagem
• Thiago Baesso Procaci, 2014 - Usuários Confiáveis
em Comunidades Online: Um Estudo Empírico
Envolvendo Análise de Métricas e Aprendizado de
Máquina
Quem somos?
• Grupo de Pesquisa: SaL – Semantics and Learning
• Web Social
•
•
•
•
•
•
Discussões em blogs e microblogs
Análise de redes sociais
Plataforma de aprendizagem musical
Recomendação em redes sociais
Propagação de informação
Influência em redes sociais
• Web Semântica
•
•
•
•
Modelagem e mapeamento de ontologias
Aprendizagem e preenchimento de ontologias
Versionamento e evolução de ontologias
Inferências lógicas
• Aplicações
• Ensino e Aprendizagem
• Negócios
• Dia-a-dia das pessoas
Futuras Gerações de Educação a Distância?
• Web semântica
• Mobilidade, realidade aumentada, percepção de
localização (Hendler, 2009)
• Enfoques conectivistas devem se tornar mais inteligentes
em possibilitar pessoas conectarem-se e descobrirem
fontes de conhecimento (mineração e análises, e crowd)
• Mais baseadas nos objetos, contextuais, e modelos de
aprendizagem baseados em atividades
• Objetos de discurso são mais importantes do que as redes
que os possibilitam (Galley, Conole, Dalziel, & Ghiglione,
2010) -> para possibilitar estes conjuntos conversarem
conosco: nos encontrar, nos guiar, e influenciar nossas
jornadas de aprendizagem
Temas de pesquisa
Alex Sandro Gomes, 2010
•
•
•
•
•
•
Análise de redes sociais
Fluxo de conhecimento
Visualização semântica
Mineração de dados
Busca em redes sociais
Aprendizagem e
diversão em redes
sociais
• Engajamento
• Percepção
Sem notas + Sem tarefas de casa
= Melhor Aprendizagem
http://www.filmsforaction.org/watch/no_grades_plus_no_homework_equals_better_learning_2009/
• Alfie Kohn: notas e tarefas de casa não apenas
são desnecessárias, mas na realidade destroem o
interesse na aprendizagem
– Pesquisa consistentemente resulta que dar notas
(numéricas ou letras) aos alunos os levam a pensar
menos profundamente, evitar tarefas desafiadoras, e
se tornar menos entusiastas sobre qualquer coisa que
estejam aprendendo
– PUNISHED BY REWARDS (1993)
– THE SCHOOLS OUR CHILDREN DESERVE (1999)
– THE HOMEWORK MYTH (2006)
Estratégias
http://expresso.sapo.pt/o-colegio-que-aposta-nas-24-forcas-de-caracter=f884233
• Sessão diária matinal de meditação,
“Mindfulness Plus”
• “Exercício da gratidão”
• Comunicação positiva: incentivo e valorização
constantes na comunicação entre os alunos e
professores
• “Juntar conteúdos da felicidade no ensino"
Movimento da Escola Moderna (MEM)
http://expresso.sapo.pt/o-colegio-que-aposta-nas-24-forcas-de-caracter=f884233
• Valoriza o trabalho em grupo, a individualidade
da criança e a cooperação em detrimento da
competição
• Cada professor é um coach motivacional. As
turmas são pequenas, têm entre 13 e 16 alunos e
o ensino é bastante personalizado. Foco em
desenvolver as forças individuais de cada um e
evitar a competição.
• Crianças "felizes na sala de aula, estão mais
dispostas a aprender"
Algumas reflexões
• “Na Educação há uma mudança no modelo pedagógico, de uma
abordagem foco-no-professor, baseada na instrução, para um
modelo foco-no-aluno, baseado em colaboração.” [Tapscott 2009].
• Mudanças incluem aspectos de colaboração, particularmente
trabalho em grupo, aprendizagem em pares [Oblinger e Oblinger
2005].
• Individualismo em rede descrevem os meios que relações sociais
são realizadas na interação entre redes sociais online e offline e
movem de comunidades físicas para redes virtuais personalizadas e
privadas. Precisamos de uma abordagem mais crítica das teorias de
Educação e Aprendizagem que são baseadas em comunidades e
colaboração [Jones 2011, 2004].
• Aprendizagem em rede oferece uma visão alternativa de um
ambiente de aprendizagem que permite individualização, mas
enfatiza conexões ao invés do isolamento envolvido em PLEs.
Algumas reflexões
• Precisamos rever toda a ideia de comunidade
para entender como somos interdependentes
no mundo atual e desenvolver as habilidades
necessárias para juntos trabalhar em um novo
ambiente.
• Precisamos redefinir as comunidades que
servimos e rearticular nossa missão nestas
comunidades.
Miller, G. E. (2010). Collaboration versus competition: trends in
online learning for workforce development.
http://trace.tennessee.edu/utk_IACE-browseall/321/
Mensagem
• Educar para competir?
• Educar para resolver problemas locais e
globais
• Educar para ser feliz, com responsabilidade e
altruísmo
São Carlos – SP, 05 a 08/02/2015
Obrigado!
Sean W. M. Siqueira - [email protected]
Prof. Associado do Departamento de Informática Aplicada (DIA/CCET)
Programa de Pós-graduação em Informática (Área: Sistemas de Informação) (PPGI/UNIRIO)
Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO)
Editor-chefe da iSys: Revista Brasileira de Sistemas de Informação
Coordenador de Programa do Simpósio Brasileiro de Sistemas de Informação (SBSI 2015)
Membro da Comissão Especial de Informática na Educação (CEIE/SBC)

Documentos relacionados

Imprimir artigo

Imprimir artigo KANUKA; ANDERSON, 1999), todos os modelos têm mais ou menos temas comuns, incluindo a importância de: • novo conhecimento sendo construído sobre o fundamento do aprendizado anterior; • o contexto...

Leia mais