N.º 39 - 3º Trimestre de 2011

Transcrição

N.º 39 - 3º Trimestre de 2011
GOVERNO DA REPÚBLICA PORTUGUESA
Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social
UNIÃO EUROPEIA
Fundo Social Europeu
N.º 39 - 3.º Trimestre de 2011
2
Programa de Formação-Acção - Academia PME Convite à Pré-inscrição
3
Os Melhores de Portugal competem com os Melhores do Mundo
4
Avaliação Após-Venda e Impacto da Formação
5
MG RACERS - Projecto F1 in Schools
9
Empresas Participantes - Programa de
Formação-Acção - Academia PME
As Tecnologias de Informação e Comunicação - TIC são,
reconhecidamente, uma das áreas do saber humano que
mais se tem desenvolvido nas últimas décadas e que têm
vindo a ser crescentemente utilizadas pelos organismos da
administração pública, empresas, famílias e indivíduos, no
que este fenómeno revela de actual indispensabilidade em
todos os sectores da sociedade.
No actual contexto de mercado a informação tornou-se um
recurso estratégico para qualquer empresa. Esta, para ser
competitiva, é obrigada a saber utilizar e gerir a informação de
forma a criar valor acrescentado e promover o desenvolvimento do seu negócio.
10
Projecto ISO QUAM - Porque as populações profissionais
menos qualificadas do Sector merecem também o
reconhecimento das suas competências
11
Iniciativa Formação / Aconselhamento para Empresários(as)
PROJECTO PRESOUT Preventing School Dropouts - 2010-1-TR1-LEO04-15871 6
Todas as empresas podem usufruir das TIC para controlar o
fabrico, as acções, a gestão, entre muitas outras actividades.
12
Ulex, um disco de corte inovador para limpeza florestal
de Marco Portocarrero
As TIC promovem não só a globalização, mas também a
criação de novos empregos e empresas, bem como novas
formas de trabalho e organização.
13
Projecto de uma faca de Paula Almeida
Visitas de Estudo - Um Complemento à Formação
14
Gestão dos Fatores de Risco Psicossocial
15
Acção de Sensibilização para a Saúde
16
Educação, Formação e Território breve reflexão sobre o caso português
17
Entrega de 60 Diplomas CNO - CENFIM de Torres Vedras
Entrega de Certificados e Diplomas / CENFIM CNO-RVCC Equipa da Marinha Grande
18
Formação de Adultos pouco escolarizados
19
Terminei Curso e agora?
20
O contributo de uma “sardinhada” para uma breve Reflexão
sobre os Cursos EFA
21
A Defesa do Ambiente e a Economia
Relatório de Sustentabilidade do CENFIM - 2010
22
Declaração Ambiental do CENFIM - Ano 2010
23
As Boas Práticas na Segurança de Informação e a Análise do Risco
24
Núcleo de Caldas da Rainha visita os monumentos históricos
Visita de Estudo ao Forte de Peniche
O Núcleo de Caldas da Rainha promove Dádiva de Sangue
I Campeonato de Ping-Pong do Núcleo de Caldas da Rainha
25
Acção de Divulgação CONFORIS, Lda - RIGSUN - Solar Systems
Feira de Divulgação em Santa Catarina
Plano de Formação, Outubro, Novembro e Dezembro de 2011
Actualmente todas as empresas suportam as suas
ferramentas de trabalho, sejam de âmbito administrativo ou
tecnológico, em computadores cada vez mais eficazes e
interligados, integrando todos os seus fluxos internos, e
racionalizando cada vez mais de forma competitiva os seus
rácios do trabalho, não apenas nas áreas comerciais e de
gestão, mas também, e particularmente, nas suas áreas
técnicas e de fabrico.
Contudo a detenção da tecnologia, não representa, em si
mesma, uma vantagem competitiva para a empresa, se não
se conseguir aproveitar as funcionalidades disponibilizadas
para que se crie uma maior eficácia e eficiência na realização
das tarefas inerentes à gestão da empresa, tão mais
complexas, quanto as oportunidades e possibilidades que
essas mesmas tecnologias acabam por desvendar ao
propósito da gestão.
É esse carácter estratégico e diferenciador que hoje as
tecnologias de informação comportam que tornaria redutor
pensar que estas deverão ser apenas matéria do
conhecimento dos técnicos, mantendo-se os gestores das
empresas distanciados da sua realidade. Elas cumprem um
papel vital que todo o empresário deverá reconhecer para
uma gestão mais eficaz da empresa; compreender a
necessidade e as vantagens da utilização de um programa de
gestão e saber escolher criteriosamente dentro do mercado,
ou se o souber e puder desenvolver internamente, o que
melhor se coordena com os objectivos da empresa, a sua
dimensão e até com a sua cultura de trabalho.
continua na pág. 2
Hoje as tecnologias de Informação e Comunicação já não se
resumem a processamentos administrativos ou operações
de apoio a actividades técnicas. A gestão da produção, de
clientes, fornecedores e produtos que nos tempos recentes
eram realizadas de forma isolada, estão hoje interligadas no
sistema de informação da empresa, permitindo uma visão
global do andamento do negócio ou até, a partilha de áreas de
informação com os seus clientes e fornecedores (por via da
internet) encurtando as cadeias de resposta e potenciando as
acções de marketing de uma forma mais viva e directa.
Segundo os dados da UMIC - Agência para a Sociedade do
Conhecimento - Ministério da Educação e Ciência
http://www.umic.pt que passo a transcrever:
“De acordo com dados do 1º trimestre de 2010, 97% das
empresas com 10 ou mais pessoas ao serviço usam
computador e 94% dispõem de acesso à Internet. Para
médias empresas (50 a 249 empregados) e grandes
empresas (250 ou mais empregados) estes indicadores são
ambos 100%. A percentagem das empresas com 10 ou mais
pessoas com ligação em banda larga à Internet é 83%, valor
que sobe para 90% nas médias empresas e para 98% nas
grandes empresas. Nas empresas do sector financeiro o
acesso à Internet é de 100% e em banda larga 93%.
75% do conjunto das pequenas, médias e grandes empresas
utiliza a Internet para interagir com o Estado. No sector
financeiro, a utilização da Internet para interacção com o
Estado sobe para 98%.
68% do conjunto das pequenas, médias e grandes empresas
de todos os sectores (não incluiu o sector financeiro)
preenchem e enviam formulários online para o Estado, o que
põe Portugal no 8º lugar da EU27 neste indicador, acima da
média da EU27 que é 60%.”
Quem opera ou conhece o Sector da Metalurgia,
Metalomecânica e Electromecânica, poderá ser tentado a
pôr em causa a veracidade destes números tão
generosos para com o uso das TIC. Admitamos então que
o Sector que servimos ainda está longe, de ser tão
permeabilizado pelas vantagens que estas tecnologias
trazem às operações do dia-a-dia e à integração do
trabalho e dos parceiros da Empresa. Se assim for, não
será então essa uma razão justificável para que as
Empresas e os seus Empresários invistam de vez nas
vantagens que esta tecnologia, cada vez mais acessível e
económica, acaba por trazer? A nossa Oferta Formativa é
disso resposta: O CENFIM - disponibiliza uma série de
Acções para Empresários, Adultos e Jovens nas áreas de
gestão, produção, marketing, entre outras, algumas das
quais reflectidas neste nº do CINFormando, onde o estudo e
a utilização das TIC's é no âmbito do seu currículo,
matéria incontornável.
Luísa Perdigão - Coordenadora da Assessoria de
Comunicação e Marketing do CENFIM
Programa de Formação-Acção - Academia PME
Convite à Pré-inscrição
Na sequência do sucesso que as anteriores ed ições registaram
junto das Empresas participantes (num total de 43 até à presente data
- ver pág 9), com excelentes resultados, é com orgul ho que o CENFIM
anuncia com a AIMMAP - Associação dos Industriais Metalúrgicos,
Metalomecânicos e Afins de Portugal, a abertura de um período de
pré-inscrição para um novo programa de Formação-Acção com
início previsto para o próximo mês de Janeiro.
O programa em causa decorre da candidatura apresentada junto
do IAPMEI ao projecto financiado pelo POPH, Eixo 3 Tipologia de
intervenção 3.1.1 - Programa de Formação - Acção para PME's. Este
programa dirige-se a Empresas que tenham até 100 trabalhadores, e um volume de facturação até 50 milhões de Euros,
destinando-se, prioritariamente, a Empresários.
Tem por objectivos centrais promover o apoio, em cada empresa,
na implementação de um plano operacional de mudança no sentido
de, resolver ou minimizar os problemas, reforçar os pontos fortes;
aproveitar as oportunidades. Este processo de mudança será
concretizado através do desenvolvimento de med idas planeadas
pela Empresa, com vista à concretização dos object ivos definidos
em diagnóst ico inicial.
Cada intervenção na Empresa terá uma duração aproximada de 9
meses, durante a qual o participante frequentará sete Seminários
de Formação, com a duração de dois dias cada, em regime não
residencial, contando ainda com o apoio individual izado de um
2
Consultor na Empresa para, em
conjunto com o participante,
efectuar um diagnóst ico e acompanhar a implementação de um
Plano de Acção / Melhoria, que
será real izado entre as diversas
fases do projecto, num total de 56
horas de formação individual izada.
As Empresas interessadas poderão entretanto formalizar a sua
pré-candidatura por e-mail, dirigido a Departamento de Gestão de
Projectos (DGP) ([email protected]) manifestando o seu interesse.
Para mais informações poderá ser contactado o DGP,
tlf: 218.610.153
GOVERNO DA REPÚBLICA PORTUGUESA
Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social
UNIÃO EUROPEIA
Fundo Social Europeu
Os Melhores de Portugal competem com os Melhores do Mundo
É já de 5 a 8 do próximo mês de
Outubro, em Londres, que se vai
real izar o Worldskills 2011, as 41ª
“Ol impíadas da Formação Profissional” onde a selecção Nacional vai
confrontar os melhores do Mundo numa
competição onde as Qual ificações
Profissionais são a rainha das provas.
O espectacular pavilhão Excel, em Londres, espera receber
cerca de 150.000 visitantes que pretendem apoiar “in loco” os perto
de 1.000 concorrentes, em 46 profissões que al i estarão a
representar 53 países do mundo inteiro.
Neste 4 intensos dias de prova, cuja preparação já começou
contudo há cerca de 2 anos, Portugal tem uma selecção com 17
profissões, das quais 4, serão condignamente representadas pela
brilhante equipa do CENFIM, o que significa que o CENFIM carrega
nos ombros 25% da selecção Nacional. A responsabilidade é
grande, mas só os grandes desafios nos movem!
Esta é a equipa que condignamente irá representar o Sector
Metalúrgico, Metalomecânico e Electromecânico nestas
Ol impíadas aqui apresentada por ordem alfabética das Prof issões:
RUBEN CARVALHO Desenho Industrial CAD
CLÁUDIO COSTA Fresagem CNC
MARCO SOARES Manutenção Industrial
JOÃO COSTA Mecatrónica Industrial
HUGO GONÇALVES Mecatrónica Industrial
A última part icipação do CENFIM em Calgary, traz-nos boas
recordações com 3 medalhas, sendo 1 de Bronze e outra de melhor
concorrente Nacional arrecadadas pelo Ricardo Nogueira em
Desenho Industrial CAD e uma medalha de excelência obtida pelo
Bruno Pinto em Fresagem CNC, o que fez da representação do
nosso Centro de Formação Profissional Protocolar, não só como a
melhor representação nacional, como foi também a melhor
participação de sempre do CENFIM no cômputo das Olimpíadas da
Formação Profissional a nível Mund ial, o que faz subir a fasquia
sobre as nossas expectativas para Londres 2011.
Acresce que para além das 3 profissões que tem levado o nosso
nome aos 4 cantos do Mundo; Desenho Industrial CAD, Fresagem
CNC e Manutenção Industrial este ano conseguimos finalmente
enriquecer a equipa agora com Mecatrónica Industrial com a
particularidade desta ser uma prof issão de equipa com 2
elementos, o que faz desta a maior participação de sempre do
CENFIM nos campeonatos Mundiais com 5 concorrentes no total.
Sabemos que só com muita preparação é que todos estes
concorrentes podem ambicionar bons resultados e essa preparação
tem por trás os formadores e técnicos que trabalham de forma
intensa estes jovens.
Assim fica também uma palavra de apreço a essa equipa, assim
constituída:
Desenho Industrial CAD - Dário Pinto, que estará em
Londres, pela 3ª vez a nível do Worldskills como ChiefExpert* desta profissão.
Fresagem CNC Jorge Maurício que irá estar em Londres
também como Chief-Expert*.
Joaquim Rocha - Formador do CENFIM e
Preparador do Jovem Cláudio Costa
Manutenção Industrial - Sérgio Caetano, que irá
também estar em Londres como Expert, depois da sua 1ª
experiência em Calgary.
Mecatrónica Industrial - Mário Silva que
acompanhará a equipa de 2 jovens a Londres como
Expert da profissão iniciando-se nas l ides do mundial.
*Chief-Expert - O representante máximo da profissão a nível
mundial, eleito pelos seus pares e com a responsabil idade global de
todo o que se passa na profissão, antes e durante todo o evento e
ainda com responsabil idade de deixar traçadas as linhas mestras do
próximo evento.
Antes de concluirmos e considerando que alguns destes
concorrentes são hoje ex-formandos do CENFIM e como é desejável
já integrados no mercado a trabalhar, pelo que a sua participação
também só é possível pela compreensão e disponibil idade que as
Empresas aonde estão colocados revelaram neste processo, pelo
que fica aqui expresso o nosso muito obrigado à:
+ HENUTAL - Actividades Metalomecânicas, S.A.
+ LACTOGAL - Produtos Alimentares, S.A.
+ TRIPERU - Sociedade de Produção e Comercialização de
Aves, S.A.
A todos desejamos que representem condignamente Portugal
com dedicação e abnegação apl icando todas as competências
profissionais obt idas na formação profissional do CENFIM.
Desejamos-vos Boa Sorte!
3
Avaliação Após-Venda e Impacto da Formação
O CENFIM - Centro de Formação Profissional da Industria
Metalúrgica e Metalomecânica procede à elaboração de
Relatórios de Avaliação Após-Venda analisando a aval iação da
qual idade da formação recebida pelos seus cl ientes e o impacto
da formação. Estes Relatórios versam, também, sobre a
empregabil idade dos Formandos jovens, em cursos de formação de
longa duração.
O último Relatório de Aval iação Após Venda foi elaborado em
Abril de 2011 e obteve 35% de respostas num universo de 3861
inquéritos enviados, e o Relatório de Aval iação do Impacto da
Formação respeitante aos cursos de formação terminados, no ano
de 2009, foi elaborado em Junho de 2011, obtendo 35% de
respostas, num universo de 8791 inquéritos enviados.
A aval iação dos nossos serviços obteve as seguintes
classificações, por parte dos formandos:
Por parte das Empresas
os resultados foram:
Gráfico 4 Acompanhamento e
colaboração prestados
O CENFIM continua a prestar Muito Bom ou Bom Serviço, no
âmbito da formação profissional, cont inuando a merecer a
preferência dos seus principais cl ientes (Formandos e Empresas).
Relativamente ao Relatório de Avaliação do Impacto da
Formação, foram obtidos os seguintes resultados:
+ Os Formandos aplicam no seu contexto de trabal ho os
conhecimentos, as competências, os comportamentos e as
atitudes que apreenderam dos Cursos de Formação Profissional
no CENFIM, obtendo melhorias das suas competências
profissionais e auto-conf iança no posto de trabalho (98% dos
formandos classificam essas melhorias, com Muito Bom ou
Bom).
+ Os Formandos melhoraram consideravelmente o seu
desempenho, na resolução de problemas concretos
relacionados com os postos de trabalho (96% dos formandos
classificam essas melhorias com Muito Bom ou Bom).
Gráfico 1 - Acompanhamento e colaboração prestados
+ As empresas (92%) consideram Muito Bom, ou Bom, a melhoria
das competências profissionais e auto confiança no posto de
trabalho dos seus colaboradores, assim como as melhorias na
resolução de problemas concretos relacionadas com os postos
de trabalho.
+ 89% das empresas consideraram que a aplicação da formação
às práticas prof issionais da empresa e a transferência dos
conhecimentos adquiridos para outros colaboradores, foi Muito
Bom ou Bom, para a melhoria do desempenho organizacional,
existindo, assim, um retorno do invest imento real izado.
Gráfico 2 - Instalações e equipamentos
A percentagem de empregabil idade dos Jovens dos Cursos de
Aprendizagem e Qual ificação (incluiu os Cursos de Especial ização
Tecnológica e Educação e Formação de Jovens), vem reproduzida
na Tabela 1:
Tabela 1 - Percentagem de Empregabili dade
Assistindo-se, assim, a um aumento gradual da empregabil idade, ano após ano.
Gráfico 3 - Instrumentos Pedagógicos / Didácticos utiliza dos
O desempenho dos Formadores é considerado Muito Bom para
84%, Bom para 15%, dos Formandos. Verifica-se, neste relatório,
tal como já tinha acontecido em relatórios anteriores, uma maior
satisfação, por parte dos Formandos, com o desempenho dos
Formadores.
4
A empregabil idade atinge valores superiores em empresas do
sector metalúrgico e electromecânico (Em 2010, 47% no final do
curso, 56%, 6 meses a conclusão do curso e 69% um ano após a
conclusão dos Cursos de Aprendizagem).
Constata-se, pois, pelos resultados descritos, que o CENFIM
evidencia uma melhoria sustentável, prestando um serviço de
qual idade e obtendo números notáveis na empregabil idade, que se
situam no intervalo [85%, 95%].
Lurdes Gomes - Técnica Especial ista do Departamento da
Qual idade, Ambiente e Segurança e Saúde Ocupacional
MG RACERS - Projecto F1 in Schools
PROJECTO F1 IN SCHOOLS
O CENFIM - Núcleo da Marinha Grande foi convidado a
participar numa compet ição interescolas, designado Projecto F1 in
Schools, que tem como base a criatividade e a inovação.
O Projecto F1 in Schools
consiste no desenvolvimento, por
parte dos alunos e com recurso a
um software de CAD 3D, de carros
de Fórmula 1 em miniatura
movidos a cápsulas de CO2, tendo
em conta conceitos como a
aerodinâmica e o design. Os carros são construídos em balsa
(fornecida pela organização), uma madeira muito leve util izada no
aeromodel ismo e que provém principal-mente de árvores tropicais
da América Central.
Na Prova Regional, o stand foi constituído por um placard feito e
impresso por nós, um pneu de camião e um depósito de combustível
de 700 l também de camião.
O stand foi considerado pelo júri regional como sendo original, o
que nos motivou a manter a mesma ideia para a prova nacional.
Retirámos o placard e acrescentámos uma lona impressa com o
logótipo da equipa, uma imagem do carro e os logot ipos dos
patrocinadores.
Este campeonato dividiu-se em três compet ições. A primeira foi
uma Prova Regional (24 de Maio), em que foi apenas apurada a
nossa equipa para concorrer na Prova Nacional (Junho). O vencedor
desta prova irá representar Portugal na Final Mundial (Setembro).
O evento conta com um
grande prestígio e visibil idade
a nível mundial, estando
envolvidas marcas como a
Ferrari, MacLaren Mercedes,
BMW Sauber F1, Red Bull
Racing, Vodafone, entre
outras.
Imagens do Stand util izado na Prova Nacional
http://www.f1inschools.ie/blog/archive/2006_05_01_f1inschools_archive.html
Para além da competição propriamente d ita, houve outros
aspectos muitos importantes com os quais os alunos tiveram de se
preocupar:
+
+
+
+
Logótipo - imagem de marca da equipa;
Stand - representa a equipa durante a competição;
Patrocínios - devem ajudar a cobrir as despesas da equipa;
Portefólio - apresentação do desenvolvimento do carro,
estratégias e soluções técnicas.
+ LOGOTIPO - Foi criado juntando as chamas para simular a
velocidade e o rasto dos pneus em contacto com o asfalto. As iniciais
'MG' significam Marinha Grande por este Núcleo do CENFIM se
situar nesta cidade e 'Racers' porque se trata de uma corrida.
+ STAND - É o espaço que representa a equipa durante a
competição, funcionando como 'boxe' da equipa, zona de
'merchandising' e de representação dos patrocinadores.
Depois de várias ideias e estudos para a concepção do stand,
optou-se por se dar destaque ao camião que foi maquinado pelos
formandos e que supostamente serve de transporte aos nossos
carros, à semelhança do que se passa na Fórmula 1.
+ PATROCÍNIOS - Os patrocínios foram uma das partes mais
importantes e também mais difíceis de conseguir. Faz parte do
Projecto F1 conseguir patrocínios que paguem as despesas da
equipa e são um dos tópicos de aval iação por parte do júri, sendo
relevante a quantidade e a qual idade dos patrocinadores.
Para a prova regional, todos os nossos patrocinadores
participaram com a ajuda na concepção e desenvolvimento do
carro. Tivemos desde o início o apoio da Planitec - Moldes Técnicos,
Lda na concepção e maquinação das várias rodas que fomos
experimentando, o CENTIMFE - Centro Tecnológico da Indústria
de Moldes, Ferramentas Especiais para a maquinação dos carros e,
como não podia deixar de ser, o CENFIM - Centro de Formação
Profissional da Indústria Metalúrgica e Metalomecânica na
maquinação do 1º protótipo, ajuda f inanceira na compra de alguns
materiais (tintas, primários, betumes, colas, plastificações,
impressões, equipamento, etc.) e fabrico do camião.
A participação na Prova Nacional já exigiu a angariação de
dinheiro para cobrir as despesas com melhor vestuário, a impressão
de uma lona e a compra de uma televisão.
Apresentamos em seguida um quadro com as despesas que
tivemos para a Prova Nacional e o apoio dos respect ivos
patrocinadores.
5
COMPONENTES
EQUIPAMENTOS
Calças
Camisas
Estampagem
STAND
Acríl ico
Depósito de combustível
Pneu
Televisor
Lona
TRANSPORTE
Transporte do equipamento
Deslocação da equipa
CARRO
Maquinação
Pintura
Autocolantes
CAMIÃO
Chassi
Rodas
Cabine
Acessórios
Tinta
Acríl ico
ORÇAMENTO TOTAL
PATROCINADOR
Media Seguros, AM Tools
Media Seguros, AM Tools
Media Seguros, AM Tools
CENFIM
CENFIM
Gandypneus
Valsteam
AMTools, Famolde
O carro foi criado com base na aerodinâmica dos aviões. O
objectivo era conseguir que, durante a sua deslocação, o ar fluísse
em regime laminar. Isto foi conseguido substituindo as superfícies
rectas por curvas evitando, assim, a turbulência que daí poderia
advir. O propósito era dirigir melhor o fluxo de ar e aumentar a
estabil idade direccional. Em baixo podemos ver imagens da anál ise
aerodinâmica, feita em túnel de vento virtual, recorrendo ao
software CosmosFlow.
Envial ia
CENTIMFE
CENTIMFE
CENFIM
CENFIM
CENFIM
CENFIM
CENFIM
CENFIM
CENFIM
CENFIM
Para que o carro obtivesse resultados posit ivos em termos de
velocidade, a equipa teve de ponderar o peso final de todo o
conjunto.
1.100 €
+ PORTEFÓLIO - A equipa teve de produzir um portefólio que
incluísse as ideias iniciais do carro, o desenvolvimento do design e
provas de testes dos carros, as parcerias com empresas,
universidades ou centros de investigação, desenhos CAD do carro, a
pintura dos carros, etc.
Neste caso estavam presentes dois tipos de grandezas: as
vectoriais compostas pela velocidade, arrasto e aceleração e a
escalar constituída pela massa do corpo.
A força de arrasto é uma força aerodinâmica provocada pelo
deslocamento do ar. Sendo, Peso = massa x aceleração gravítica,
constata-se que o peso e a massa são grandezas directamente
proporcionais.
Para a Prova Regional, a equipa fez um portefólio em português.
Para a Prova Nacional, o portefól io foi completado com mais
informação, traduzido para inglês e, durante a prova, defendido em
inglês pelo nosso 'Team Director' perante um júri.
+ CARRO - Para projectar o modelo CAD do carro foi util izado o
programa SolidWorks. Foram criadas várias versões do carro, com
estética e aerod inâmica dist intas, para comparar as suas
performances. Ao fim de umas 50h de trabalho foram desenhados 4
carros, entre os quais foi escolhido um para ser maquinado.
Apesar de o carro ser construído com um material de baixa
densidade, o seu conjunto com as rodas e os eixos ultrapassavam,
l igeiramente, o peso mínimo estipulado pelo regulamento (55 g).
Assim, foram efectuados testes para diminuir o peso do carro,
respeitando o Regulamento F1. Verificou-se que tal era
possibil itado pela alteração da sua geometria (cortando material) e
pela modif icação do processo da pintura. Estas etapas exigiram
diversas pesagens até ao ajuste final.
No fim, o carro com que corremos para a Prova Regional ficou
com a geometria representada nas figuras anteriores.
Para a Prova Nacional optou-se por redesenhar o carro de novo,
de forma a conseguir um modelo mais leve e mais aerodinâmico.
6
+ CÁLCULOS - Com base nas propriedades da cápsula de CO2 e
o peso do carro, efectuámos alguns cálculos matemáticos por
forma a determinar uma velocidade máxima teórica que o nosso
carro poderia atingir.
Dados disponíveis:
Massa do gás de escape (mge) 0,008 kg/s
Velocidade de escape (Ve) 560 m/s
Massa do veículo (Mv)
0,086kg
O trabalho real izado pelo carro é a quantidade de energia
transformada durante o seu deslocamento.
Como a força F é responsável pela transformação da energia
temos: W = F x d
Força de impulsão (Fi)
Fi = mge x Ve
Fi = 0,008 x 560 = 4,48 N
Trabalho do carro na pista (Wpi)
Wpi = Fi x Cp (comp. Pista)
Wpi = 4,48 x 20 = 89,6 J
Trabalho de atrito do carro na pista (Wat)
Wat = Fa (força de atrito) x Cp (comprimento da pista)
Fa = µ x Mv x g
Fa = 0,07 x 0,086x 9,81 = 0,0590562
Wat = 0,0590562 x 20 = 1,1811124 J
W =Wpi - Wat
89,6 - 1,181 = 88,42 J
Velocidade do carro (V)
v^(2)=W/4Mv (4 = coeficiente de segurança para
aeronaves mil itares)
V = 16,032 m/s = 57,7 Km/h
Tempo previsto sem piloto
d/V = t
20/16,032 = 1,248 s
jantes porque aumentavam consideravelmente o peso e dif icultava
o al inhamento perfeito entre a jante e o pneu.
A segunda opção foi construir a roda toda em grafite.
Um dos factores que determinou o interesse pela grafite
foi o facto de esta ser autolubrificante possibil itando a
redução do atrito que a roda
cria quando está em contacto
com a superfície da pista.
No início existiu um pouco de cept icismo em relação à resistência
destas rodas mas, ao testá-las, foi verificado que não se
danificavam. Assim, diminui-se o peso em relação às outras rodas e,
como a grafite é um material com pouca densidade, conseguiu-se
reduzir o atrito.
Os eixos util izados no carro foram feitos a partir de varão de aço
cal ibrado que rodava dentro de um tubo de carbono, para não
comprometer o peso final.
Finalmente, depois de efetuada alguma pesquisa e troca
de impressões, ficou decidido
que as rodas seriam maquinadas em teflon (pol itetrafluoretileno). A escolha deveuse ao facto do teflon ser uma
substância praticamente inerte que não reage com outras
substâncias químicas e, acima de tudo, ser o material com mais
baixo coeficiente de atrito.
+ TESTES - Foram realizados vários testes com os vários
modelos de rodas (plástico, graf ite e Teflon), eixos e design do
carro. Os testes foram realizados na pista do CENFTIMFE, montada
no edifício do Projecto OPEN.
Para uma tolerância = 0,1 s
Os tempos previstos sem piloto variam entre 1,148 s a 1,348 s
Se o tempo de reacção do piloto for de 0,18 s, os valores variam
entre 1,328 s a 1,528 s com uma média de 1,428 s.
+ RODAS - Inicialmente a
equipa optou por fabricar as
suas próprias rodas tendo
util izado o alumínio nas jantes
e a grafite nos pneus. A escolha recaiu sobre este material porque a grafite possui um
baixo atrito em relação à superfície da pista e o alumínio devido ao
seu baixo peso. Com estas rodas esperávamos aumentar o peso do
conjunto, mas em contrapartida, conseguirmos reduzir o atrito do
carro face em pista.
O alumínio tem uma densidade de 2,7 g/cm3 e a grafite tem uma
densidade variável entre 2,09-2,23 g/cm3, ficando as rodas com o
peso total de, aproximadamente, 10 gramas.
+ CAMIÃO - A equipa resolveu maquinar um camião para servir
de transporte aos carros F1. Os materiais util izados para a sua
concepção foram o alumínio, aço, acríl ico necuron e PVC.
A maquinação foi feita com as máquinas convencionais, com
excepção das jantes e da cabine, que foram feitas por programação
CNC.
Face aos testes efectuados a equipa abdicou do alumínio nas
7
Rodas em Grafite vs teflon vs plástico - Uma das áreas em que
podíamos apresentar alguma inovação foi a da concepção das
rodas. Entrámos em contacto com a Planitec que se disponibil izou
em maquinar umas rodas em grafite que seriam ut il izadas
juntamente com os rolamentos. Infelizmente, e pela razão atrás
descrita, estas rodas tiveram que ser postas de parte e a falta de
tempo não nos permitiu fabricar e testar umas novas rodas em
grafite mais leves e sem caixa para rolamentos.
Por fim, a Planitec fez-nos umas rodas em Teflon com um novo
design. No entanto, a vantagem do baixo atrito do Teflon col idiu
com o seu maior peso (8 g) face às rodas de plástico, fornecidas pelo
kit F1 (5 g).
Apesar de não termos atingido o object ivo de fazer umas rodas
leves, eficientes e rápidas, os vários testes que fizemos deram-nos
alguma experiência no design das rodas.
+ MEDIA - Apresentamos alguma informação que podemos
recolher sobre a divulgação do evento nos meios de comunicação
nacionais.
+
Vídeos da divulgação da Prova Nacional em vários canais de
televisão e rádio: http://www.f1inschools.com.pt/videos.php
https://sites.google.com/a/catim.pt/f1inschools-cat im
/videos-imagens
+
Artigo publ icado na Revista AutoSport (edição nº 1782, 21 a 27
de Julho 2011): http://www.f1inschools.com.pt/pdf
/AUTOSPORT_F1nas_Escolas_2011_2.pdf
+
Vídeo feito na Prova Nacional com uma máquina de f ilmar de alta
velocidade: http://www.youtube.com/watch?v=uRKSlFgEFqA
+ DIFICULDADES
Patrocínios - Contactadas algumas empresas, sentimos
dif iculdade em angariar os patrocínios necessários à execução
deste projecto. O facto de ser a nossa primeira participação e a falta
de experiência nesta área de marketing tão importante fez com que
deixássemos para o fim a etapa de angariação dos patrocinadores.
Maquinação - Foi para nós uma surpresa a maquinação dos
carros. O regulamento obriga que a maquinação seja feita a partir
de um bloco de balsa fornecida pela organização. Os problemas que
tivemos com a balsa foram a sua grande fragil idade e falta de rigor
dimensional após a maquinação.
O tempo que despendíamos com a programação/maquinação e a
dif iculdade em l idar com este material, levou-nos a recorrer ao
CENTIMFE para a maquinação dos protótipos.
Aerodinâmica - O estudo aerodinâmico de um carro revelou-se
algo completamente novo para nós. Uma coisa é desenhar um carro
que nos parece aerodinâmico, com curvas fluidas e modernas, outra
coisa é comprovar a sua eficácia. Nesta área t ivemos a ajuda de um
formando do CENFIM, com experiência profissional na concepção
de aeronaves mil itares e a frequentar o Curso de Engenharia
Aeronáutica na Universidade da Beira Interior. Com a sua ajuda,
alterámos o desenho do carro que usámos na Prova Regional e
desenhámos um modelo mais leve e mais aerodinâmico. O
CosmosFlow permitiu-nos simular o comportamento d inâmico do
carro, mas com alguma l imitação da nossa parte no entendimento
dos valores debitados pelo software.
Agradecemos a todas as empresas que colaboraram connosco
neste projecto, quer através da oferta de dinheiro, quer sob a forma
de prestação de serviços. Sem elas, a nossa participação na Prova
Nacional não teria sido possível.
Pintura - A pintura do carro foi outra das áreas em que nunca
esperámos vir a ter os problemas encontrados. O facto de estarmos
a l idar com um material completamente novo para nós (balsa)
levantou-nos alguma dificuldade. Seguimos o conselho de algumas
pessoas com mais experiência na pintura e experimentámos desde
tapa-poros, betume, tintas acríl icas e celulósicas, etc.
Rolamentos - Um dos objectivos estabelecido por nós desde o
início foi a util ização de rolamentos nas rodas. Os rolamentos por
nós comprados numa loja de model ismo e, supostamente, com
esferas cerâmicas, revelaram-se ineficientes nos testes, tornando o
carro mais lento do que estando a correr com rodas em plástico e
eixos em aço.
Apendemos muito nesta área mas penso que ainda estamos
longe de saber pintar de forma perfeita um carro de balsa. As
dif iculdades sentidas com a pintura levaram-nos a optar por uma
cor só (branco) e os aerofól ios traseiro e dianteiro de outra cor
(preto). O carro usado na prova nacional foi depois decorado com
uns autocolantes.
Fizemos contactos com várias empresas fornecedoras de
rolamentos, mas a nossa busca não obteve resultados, não sendo
possível obter rolamentos de alta velocidade com um diâmetro tão
pequeno.
Design e Grafismo - Esta foi outra das áreas totalmente nova
para nós, uma vez que tínhamos que conceber um logótipo e criar
um grafismo que ident ificasse a equipa, desde o carro, ao
equipamento, passando pelo stand. Aqui, tivemos a ajuda de um
profissional na área.
Infel izmente, tivemos que pôr de parte a ut il ização dos nossos
rolamentos e correr apenas com um eixo dentro de um veio.
8
+ CONCLUSÃO - A nossa primeira participação nos
Campeonatos F1 in Schools foi positiva, uma vez que
atingimos os object ivos iniciais de conseguir passar à fase
nacional e cumprir com uma prestação que não deixasse mal
visto o CENFIM.
Infel izmente, bons resultados não trouxemos, fruto da
nossa inexperiência e do elevado nível de qual idade das
equipas que concorrem no campeonato nacional.
O nosso carro cumpriu exactamente com os tempos teóricos
previstos pelos nossos cálculos. Infelizmente, quase todos os
outros foram mais rápidos. Basta dizer que fomos das poucas
equipas a correr sem rolamentos e com rodas em plástico.
Este projecto envolveu uma série de áreas de trabalho
completamente novas para nós.
Pensamos que a participação em futuras competições deste
género é de considerar se estiverem asseguradas certas
condições: formandos mot ivados e conscientes do trabalho
que terão de desenvolver, começo atempado com horas
semanais estabelecidas, forte aposta no marketing e
patrocínios desde o início, por forma a se conseguir algum
orçamento que permita o investimento em componentes de
qual idade e uma maior preocupação em outras áreas para
além da engenharia do carro (marketing, stand, vestuário e
portefól io)
De qualquer forma, pensamos que o Projecto F1 in Schools
enquadra-se dentro na nossa área de actuação e que o CENFIM
tem condições para que, no futuro, possa vir a destacar-se
entre as escolas concorrentes.
+ AGRADECIMENTOS
Empresas
+ Planitec pelo apoio prestado na maquinação das rodas;
+ Valsteam pela oferta da televisão;
+ Enviál ia por nos ter assegurado o transporte do stand para
Espinho;
+ Famolde pelo apoio monetário;
+ MC Tools pelo apoio monetário;
+ Media Seguros pelo apoio monetário;
+ CENTIMFE pela informação e apoio prestado na maquinação
dos carros.
Pessoas Envolvidas: À Formadora Daniela Sousa pela ajuda na
criação no logotipo e graf ismo da tela; Ao Formando António
Pereira pela ajuda na área da aerodinâmica e desenvolvimento do
carro; Ao Formando Daniel Vieira pela ajuda no fabrico do suporte
do pneu usado no stand; Ao Formando Nuno Simões pela ajuda na
modelação do carro; A Joel Filipe e Rui Soares - Engenheiros, pelo
apoio prestado nos testes e desenvolvimento do carro; A Carlos
Silva da Planitec pela sua disponibil idade e ajuda na maquinação
das rodas; Aos Formadores do CENFIM António Constâncio, Carlos
Coimbra, Jorge Rodrigues, Jorge Agostinho, Fátima Vieira, Rosário
Guerreiro, Luís Soeima, Sónia Cardeira e Vítor Cruz por todo o apoio
prestado.
Team MG Racers: Team Director - Miguel Brito; Design Engineer
and Graphical Designer - Marcelo Silva; Production Engineer Renato Pinheiro
Nuno Boavida - Engenheiro de Materiais - Formador do Núcleo do
CENFIM da Marinha Grande
Empresas Participantes - Programa de Formação-Acção - Academia PME
È com enorme satisfação que nos é reconhecido o êxito deste
Programa de Formação - Acção - Academia PME real ização
conjunta CENFIM e AIMMAP - Associação dos Industriais
Metalúrgicos, Metalomecânicos e Afins de Portugal.
+
+
+
+
+
Foram 43 as Empresas que participaram nas edições deste
Programa:
EMPRESAS - ACÇÃO 1 - 2011
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
A. Pacheco Filhos, Lda.
Antebólicas, Unipessoal, Lda.
FernandiGondi, Unipessoal Lda.
FIXUP - Engenharia Lda.
J. Domingues dos Santos, Lda.
J. Silva & Cª., Lda.
Metalomarão, Lda.
Ormia, Lda.
Oxisol, Lda.
Pinho & Timóteo, Lda.
Reinaldo Cruz, Lda.
Vale & Quintão, Lda.
Venescape, Lda.
EMPRESAS - ACÇÃO 2 - 2009
+
+
+
+
Diviplan, Lda.
Fabriscape, Lda.
Flexbor - Sociedade Técnica de Equipamentos, Lda.
J. Prudêncio, Lda.
+
+
+
+
+
Jimo - Mobil iário do Frio, Lda.
Joartemaq, Lda.
Luís Domingos & Irmão, Lda.
Metalagreste, Lda.
Novazê, Lda.
Paulo Jorge Azevedo, Unipessoal, Lda.
Repoven, Lda.
Serralharia Fonte da Moura, Lda.
Sociedade Metalúrgica António Fonseca &Flora, Lda.
Vidromecânica
EMPRESAS - ACÇÃO 1 - 2009
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
3DTECH - Produção, Optimização e Reengenharia, Lda.
ANR - Armindo Ruivo & Filhos, Lda.
AVEL - Electrónica, Lda.
Diamantino Perpétua & Filhos, Lda.
INDUZIR - Indústria e Comércio de Equipamentos, Lda.
IPPM - Indústria Portuguesa para Moldes, Lda.
MECALTEX - Mecânica Geral de Precisão, Lda.
METALIMUR - Metalúrgica, Lda.
METALONICHO, SA.
MOLDETIPO II, Lda.
MOLIPOREX - Moldes Portugueses, Importação e Exportação,SA.
PRODUTIVA - Fábrica de Redes, Lda.
USIMECA, Lda.
VERCOR - Soluções com Energia, Lda.
As Pré-Inscrições estão abertas para uma nova Acção a realizar
em Janeiro de 2012 - ver pagina 2.
9
Projecto ISO QUAM - Porque as populações profissionais menos qualificadas do
Sector merecem também o reconhecimento das suas competências
Irá concluir-se no presente mês de Setembro mais um projecto
transnacional, designado por ISO QUAM (LLP-LDV-TOI-09-AT0004), patrocinado pelo Programa Leonardo da Vinci, no qual o
CENFIM participou através do seu Núcleo da Trofa. É inegável o
valor da participação que o CENFIM vem mantendo ao longo dos
anos nos projectos comunitários e o seu impacto na actual ização
dos seus quadros e das suas respostas formativas. Mais uma vez, e
anal isando os resultados alcançados, não poderemos deixar de nos
congratular com esta participação muito sat isfatória.
- Certificação para trabal hadores qual ificados do sector da metalomecânica baseada na Norma ISO
17024:2003 - teve por base a situação actual e provavelmente futura
no sector Metalúrgico na Europa, que devido à crise económica induz a um risco mais elevado de trabalhadores pouco qual ificados
ou não qual ificados. Actualmente não nos é possível certif icar as
competências deste grupo alvo, que tenham sido adquiridas
maioritariamente através de meios não formais ou informais. O
Quadro Europeu de Qualif icações, ainda não providencia uma
estratégia clara de como certif icar e reconhecer competências
inferiores aquelas que possa reter um trabalhador qual ificado
normal (nível de aprendizagem), o que leva a uma forte necessidade
de uma abordagem de certif icação para os níveis mais baixos do
Quadro Europeu de Qualif icações (QEQ 1 e 2).
O projecto ISOQUAM fornece uma abordagem para certif icação
de competências para um trabalhador qual ificado do sector
metalomecânico (QEQ 1 e 2), através da transferência de um
modelo existente para sistemas de certif icação de competências
com base na norma ISO 17024:2003. Este projecto transferiu assim
esta norma, que já é util izada com sucesso noutros sectores, para o
sector da metalomecânica providenciando a primeira abordagem
fiável e internacionalmente reconhecida de cert ificação de
competências para trabalhadores pouco qual ificados ou não
qual ificados. Uma abordagem reconhecida ao nível da Europa para
a certif icação das suas competências, providenciar-lhes-ia um
certif icado de aval iação de competências ISO 17024:2003, válido
em todos os países europeus (e além), o que melhorará
significat ivamente as suas oportunidades de trabalho e as suas
possibil idades de mobil idade profissional. Isto proporcionará uma
contribuição val iosa na transparência e reconhecimento de
competências e resultados de aprendizagem para uma grupo alvo
muito desfavorecido.
Participaram neste projecto, para além do CENFIM instituições
de certif icação e formação de 5 países dist intos:
Systemcert Zertif izierungsges.m.b.H - Áustria
Chamber of Commerce and Industry - Bulgaria
+ Fondo Formacion EUSKADI S.L.L. - Espanha
+ WinNova - Finlândia
+ Development Association of Aetoloakarnania - Grécia
+ Fondazione Aldini Valeriani per lo sviluppo della cultura
tecnica - Itál ia
+
+
internacional, que lhes confere e reconhece as suas competências
no sector da metalomecânica.
O desenvolvimento das actividades por parte da parceria, tendo
em vista este modelo de certif icação levou a:
+
+
+
+
+
+
Adopção de uma matriz de competência para trabalhadores
pouco qual ificados e não qual ificados do sector metalurgico e
metalomecânico;
Adaptação dos requisitos da norma ISO 17024:2003 às
necessidades do sector da metalomecânica;
Adopção dos documentos de certif icação na base da ISO
17024:2003 (catalogo de competências, abordagem de
exames, materiais para exame, etc.);
Pilotagem da abordagem de certif icação em todos os países
participantes;
Modif icação dos documentos e produções com base nos
resultados da fase piloto;
Reflexão permanente e integração das abordagens do
projecto nas discussões e desenvolvimentos á volta do QEQ e
Sistema Europeu de Créditos para a Educação e Formação
Profissional a nível nacional dos países parceiros.
Sendo de destacar a concretização de um kit de aval iação e
reconhecimento de competências, contituido por um exame
teórico (baseado em bateria de questões) e um exame prático
(fabricação de peças em contexto oficinal), através do qual é
possível aferir as competências no sector e proporcionar a obtenção
de um certif icado internacional. De forma piloto o projecto
propunha-se, na sua fase final, a cert ificação de 100 trabal hadores
ou formandos da metalomecânica, dos quais 17 foram certif icados
pelo CENFIM no Núcleo daTrofa.
Importará agora tentar rentabil izar o sucesso deste projecto e
proceder à transferência e apl icação dos seus resultados da forma
mais alargada possível. Neste contexto, para além da sua apl icação
directa no contexto do CENFIM junto de:
+
Formandos candidatos, com pouca ou nenhuma Qual ificação
Profissional;
Procuraremos dar a conhecer as vantagens desta certif icação e
disponibil izar a apl icação da mesma a:
Associações e Empresas do sector da Metalomecânica
Entidades de Emprego e Formação Profissional
+ Organismos associados à certif icação e homologação de
competências
+ Organizações da área dos Recursos Humanos
+
+
Para mais informações, o CENFIM convida a visitar o website do
projecto www.isoquam.eu
Este previa, no final do projecto, a cert ificação de 100
trabalhadores ou formandos da metalomecânica, nos quais 17
foram certif icados no CENFIM Trofa.
Estes formandos foram sujeitos a um exame teórico e um exame
prático que l hes proporcionou a obtenção de um certif icado
10
Director do Núcleo, Formadores e os
Formandos que obtiveram o cert ificado
Iniciativa Formação / Aconselhamento para Empresários(as)
O Núcleo de Lisboa do CENFIM vem real izando um projecto
formativo, no âmbito da consultoria empresarial, a qual object iva
apoiar o aprofundamento de conhecimentos e competências de
gestão por parte de Empresários, Quadros Superiores e Chefias
Intermédias de micro e pequenas e médias empresas (MPME),
isto é, empresas com dimensão não superior a 100 trabalhadores.
Esta Iniciativa tem como object ivo reforçar e desenvolver
competências individuais nos domínios estratégicos da gestão de
empresas, passando a sua consecução pela realização de acções de
formação que respondam às necessidades dos responsáveis,
visando a sua melhor capacitação em vista de um mercado mais
concorrencial e complexo o qual exige atenção permanente a
questões como a competit ividade, designadamente por via da
inovação nos processos, de gestão, de fabrico e mesmo de
abordagem do mercado.
O projecto estrutura-se em torno de duas componentes chave,
uma fase inicial de carácter formativo, com a duração de 75 horas
em sala e dirigido a grupos de cerca de 20 formandos, onde são
introduzidas e de alguma forma debatidas as temát icas de
referência, seguindo-se um processo de aconselhamento
individual, com a duração de 50 horas.
A Componente Formativa com a duração de 75 horas, abrange
três módulos formativos de 25 horas cada, nas seguintes áreas:
Liderança e organização do trabalho
Estratégia
+ Instrumentos de apoio á gestão
+
+
Quanto à Componente de Aconselhamento/Consultoria com a
duração de 50 horas, esta é real izada é real izada na empresa e é de
natureza individual e personal izada, objectivando-se no f inal no
estabelecimento de um Plano Estratégico de Desenvolvimento
Individual, o qual pretende orientar os beneficiários deste processo
em matéria de saberes e competências a adquirir.
No que respeita a dados de
execução física, a Iniciativa
Formação para Empresários /
CENFIM, conta com 69 participantes, correspondendo a
cerca de 50 empresas, distribuídos em 3 grupos de trabalho, para o desenvolvimento da componente formativa, tendo o volume de formação desenvolvido rondado as 4075
horas e volume de horas de aconselhamento, até ao momento,
atingidas as 2.300 horas.
Quanto a recursos humanos envolvidos no projecto, para além de
recursos internos do CENFIM, ligados ao Núcleo de Lisboa do
CENFIM, foram envolvidos uma equipa de 9 Formadores e 15
Consultores.
Destaque-se ainda o desenvolvimento, no âmbito da Iniciativa
Formação de Empresários, de uma ferramenta informática de
apoio, plataforma onl ine, com tecnologia de código aberto
MOODLE, para suporte aos momentos de Formação bem como ao
Acompanhamento individual izado e á aval iação de todo o
projecto. Esta facil idade foi desenvolvida e implementada pelo
Departamento de Gestão de Projectos - DGP do CENFIM, tendo-se
revelado um instrumento fundamental na potenciação das
interacções Formando/Formador, Formando/Consultor,
CENFIM/Empresa, no decurso das actividades real izadas.
No próximo número do CINFORMANDO, abordaremos
novamente este trabalho, nos aspectos l igados à concepção,
desenvolvimento e operacional ização da plataforma de apoio à
Iniciativa Formação de Empresários, bem como a sua aval iação.
PROJECTO PRESOUT - Preventing School Dropouts - 2010-1-TR1-LEO04-15871 6
Nos dias 16 e 17 de Junho de 2011
real izou-se em Viena, a terceira reunião do
projecto “PRESOUT - Preventing School
Dropouts”, no âmbito das Parcerias
LEONARDO DA VINCI.
objectivo de fazer um planeamento detal hado das acções futuras
do projecto e, em particular, para organizar as act ividades
relacionadas com o manual e com o portal do projecto para os
professores nos países europeus.
Participaram nesta reunião os Parceiros da Turquia - “Mersin
Akdeniz Girls Technical and Vocational High School” e “Gazi Osman
Paþa Girls Technical and Vocational High School”, da Roménia “Colegiul Economic Calarasi” e da Alemanha - “Nicolaus-AugustOtto Berufskolleg”´ e o parceiro anfitrião INMAD - Internat ional
Institute for Managing Diversity.
Esta reunião teve ainda espaço para uma visita a uma Escola
Profissional em Viena.
O CENFIM esteve representado pela Técnica responsável pelo
Acompanhamento Psico-Pedagógico do Núcleo de Lisboa e uma
Técnica do Departamento de Gestão de Projectos.
Os principais objectivos da reunião centraram-se na comparação
de amostras, discussão de metodologias e ferramentas para
prevenção do abandono escolar. A reunião também teve o
O objectivo geral do projecto, enquadra-se nos object ivos
primordiais do CENFIM, isto é, apoiar os jovens no sistema de
formação profissional na real ização de seus planos educacional e
profissional; este t ipo de
parcerias dará acesso /
conhecimento a diferentes especificidades, abordagens e medidas de
orientação que impeçam
os jovens abandonarem a
educação e formação.
11
Ulex, um disco de corte inovador para limpeza florestal de Marco Portocarrero
Depois de estudos em silvicultura na Bélgica, iniciei a minha vida
profissional em trabal hos de manutenção florestal. Durante este
período verifiquei que os acessórios existentes para as motoroçadoras não são suficientemente pol ivalentes, para as diversas
situações de corte e também estes, rapidamente, deixavam de ser
eficazes ao embater nas pedras habitualmente presentes, nos
terrenos agrestes das matas, o que causava uma perda de eficácia,
de rendimento de trabalho e de frequentes paragens, para
substituição das lâminas que t inham de ser afiadas posteriormente.
Desde aquela altura quis encontrar soluções para melhorar o
problema.
Formação continua - Como para além da minha paixão para a
natureza tenho desde sempre um gosto para desenvolver coisas
novas e um certo jeito para mecânica, aproveitei diversos Cursos de
Formação existentes para adquirir novas competências na área do
Desenho Técnico, em particular nos programas de CAD. Foi assim
que ao longo do tempo passei do AutoCAD 13 para o Mechanical
Desktop, até às mais recentes versões do Sol idWorks e Autodesk
Inventor.
Neste caminho encontrei Instituições e Pessoas fundamentais,
como os Professores do Ensino Superior de Engenharia do Porto e
Investigadores no INEGI - João Francisco Silva e Torres Marques,
pessoas fora do comum.
Empenharam-se de forma desinteressada e estão sistematicamente motivados em ajudar-me no desenvolvimento de soluções
do tal disco de corte para l impar o mato, que tanta falta faz na luta
contra os incêndios.
Outro encontro importante é o de Américo Costa - Engenheiro
Mecânico e Formador no CENFIM, conhecido especialista de Programas de CAD e daquelas pessoas que proporciona aos Formandos mais do que se está a espera num simples curso de formação,
sempre de forma espontânea disposto a ajudar no que puder.
Os conhecimentos que adquiri no CENFIM, assim como a
colaboradores da área da mecanização, permitiu a evolução do
projecto, de diversos protót ipos, até à criação dos moldes
destinados à produção dos componentes que dentro em breve irão
ser comercial izados.
Um principio de base simples sem soluções até a data - É
conhecido desde há muito a eficácia das lâminas metál icas que
trabalham pela força centrífuga, pelo menos em equipamentos
pesados. Recordo-me de aplicações, já ant igas, deste princípio, em
ceifeiras agrícolas rotativas, que funcionam com muita sat isfação e
mais recentemente em máquinas para l impeza florestal ou das
bermas nas estradas.
Assim, há mais de dez anos, após verificar que não existia nada no
mercado semelhante, pelo menos com lâminas metál icas, comecei
a desenvolver os primeiros discos para roçadoras de costa, que
12
demonstraram a eficácia do sistema, mas também a dif iculdade
de conseguir um nível de segurança
aceitável. À medida do desenvolvimento, esta questão de segurança revelou ser o motivo pelo
qual não se tinha conseguido criar
um disco com estas lâminas
centrífugas, como pude então
verificar, existiram na real idade
numerosos intentos pelo mundo fora, que falharam todos por este
motivo. A primeira inovação que introduzimos e que está hoje
patenteado, foi a colocação de um casquilho sintético entre o veio
da lâmina e do suporte, que resolveu o problema de desgaste destes
componentes fundamentais. As investigações neste domínio
levou-me conseguir, com a colaboração da Igus®, empresa alemã,
líder do sector para determinar as medidas e qual idade de
polímeros ideais para este uso específico. Depois de ter solucionado
este problema, faltava-me encontrar um material com a resistência,
leveza e custo produtivo adequado a este produto específ ico. Após
inúmeros ensaios com diversos materiais, verifico que este material
não existe. Como tinha efectuado protót ipos em materiais
compósitos com a colaboração do Instituto Pol itécnico de Leiria
com algumas perspectivas interessantes, embora sem serem
totalmente conclusivas, decidi investigar neste sent ido. Os meus
Parceiros, Professores e Colaboradores no INEGI tinham desenvolvido as botijas de gás da GALP, com fibras bobinadas que
demonstravam as características excepcionais das fibras quando
orientadas e custos de produção aceitáveis, por vir directamente da
bobine, matéria-prima não manufacturada. Uni então os eixos das
lâminas entre eles com fibras contínuas e os resultados foram
espectaculares, a tal ponto que os ensaios de tracção dos discos,
feito no laboratório do INEGI, rebentaram com as lâminas de aço e o
disco f icou intacto. Já que estava lançado consegui mais aplicações
de fibras contínuas orientadas para o enchimento de superfícies, até
chegar a criar uma protecção anti-projecções complementar do
disco de corte, feito em fibras de vidro e Kevlar® a custo
perfeitamente aceitável.
A produção, o mais difícil - Sem querer desanimar ninguém,
devo confessar que muito mais difícil do que resolver questões
técnicas, a concretização deste programa de invest igação para a
fase industrial, tem sido um verdadeiro percurso de obstáculos. Não
houve industriais nacionais ou estrangeiros a interessarem-se pelo
projecto. Participei em d iversas eventos de promoção de
empreendedorismos inovador, onde encontrei pessoas ligadas ao
sector empresarial e resolvi criar uma empresa para o efeito, mas
logo, verifiquei que as med idas de apoios são totalmente
desadequadas para este tipo de situação de produtos inovadores.
Apesar de prémios internacionais ganhos, não houve nenhuma
instituição nacional, bancos, capital de risco, business Angel ou
outra em querer apoiar-me, e não foi por não tentar ou de não
oferecer garantias. Obtive o apoio de um grupo de part iculares,
essencialmente no estrangeiro, que se juntaram para
complementar as verbas necessárias ao QREN - Quadro de Referência Estratégico Nacional, entretanto, finalmente, conseguido.
A aventura vai agora poder continuar para a via industrial,
sabendo que posso contar com o apoio e a competência de algumas
pessoas e instituições de qual idade como até agora.
Marco Portocarrero - Silvicultor - Inventor - Ex-Formando do CENFIM
Projecto de uma faca de Paula Almeida
A minha l igação com o Núcleo do CENFIM da Marinha Grande
começou em 1987, com o 12º. Ano concluído fui seleccionada por
uma empresa para frequentar um curso de desenho de moldes,
neste centro. Após a conclusão deste estive sempre l igada ao
desenho e projecto de moldes, em várias empresas.
No ano de 2000, iniciei a actividade como Formadora no CENFIM
da Marinha Grande nos domínios de Desenho e Projecto de Moldes,
Regras de Projecto, Desenho Técnico e Leitura e Interpretação de
Desenho Técnico em acções de formação dirigidas a jovens à
procura do 1º emprego, activos de empresas em horário póslaboral, formação EFA e formação-acção em empresas fabricantes
de moldes metál icos de injecção de materiais plásticos.
de acordo com a configuração da peça e das característ icas do
material a ser maquinado, prevendo uma maquinação de desbaste
e outra de acabamento. O pós-processamento para a maquinação
da peça foi feita em FANUC.
A maquinação e a gravação da faca foram efectuadas no centro
de maquinação CINCINNATI LAMB.
Em 2009, iniciei a Licenciatura em Engenharia de Produção
Industrial no ISDOM - Instituto Superior D.º Dinis. No segundo ano,
no âmbito da cadeira de projecto de peças foi-me pedido que
elaborasse o projecto de uma faca e sua subsequente maquinação.
Apesar da maquinação de acabamento
deixar a faca praticamente com o aspecto
final, foi dado um acabamento manual
com a colaboração do aluno José Pedro,
onde foram util izadas l imas e l ixas finas
para o efeito escovado do cabo e algodão
“duragl it” para o efeito de espelho da
lâmina.
O desenvolvimento da faca foi feito através do SOFTWARE
SOLIDWORKS 2010, de modo a que a lâmina apresenta várias
incl inações, no sentido da funcional idade e o cabo apresenta
formas com sustentação ergonómica e preocupações estéticas.
O projecto foi um sucesso, como se desvendou no produto final.
A partir deste momento, a colaboração do CENFIM Núcleo da
Marinha Grande foi determinante para o desenvolvimento e
conclusão do meu projecto.
O passo seguinte foi a escolha do material, que culminou no
alumínio AA6082, uma vez que este material apresenta boas
características para ser maquinado.
Mais uma vez o Núcleo do CENFIM da Marinha Grande teve um
papel determinante na minha vida, não só contribuindo para o
sucesso do meu projecto, como também para o aumento dos meus
conhecimentos e competências, que adquiri com o
desenvolvimento e construção do mesmo.
Carlos Coimbra - Engenheiro Mecânico e Formador do CENFIM,
elaborou a programação do modelo, no SOFTWARE MASTERCAM
Paula Almeira - Formadora noCENFIM da Marinha Grande
Visitas de Estudo - Um Complemento à Formação
As visitas de estudo são
uma complementaridade
à Formação pois permitem
que os Formandos visualizem e experimentem novas situações e materiais
que não terão oportunidade de o fazer nos vários
Núcleos onde decorre a
Formação.
No âmbito da Formação Tecnológica do Curso EFA de
Instalação de Sistemas Solares Térmicos, os Formandos do
Núcleo do CENFIM de Caldas da Rainha real izaram várias visitas
de estudo, nomeadamente a uma Instituição Part icular de
Sol idariedade Social em Alpedriz na qual tiveram a oportunidade
de observar uma instalação de um sistema solar térmico de 9 painéis
e um termossifão de 300L, também numa moradia part icular
observaram um termossifão mas apl icado no interior da mesma
moradia, sendo que a instalação do depósito de acumulação
encontra-se separado dos painéis térmicos.
Para além das visitas acima descritas, os Formandos também
foram a dois locais, um na Escola Superior de Tecnologia e Gestão
em Leiria onde tiveram a oportunidade de assistir a uma palestra
relativa às energias sustentáveis e uma à Feira Internacional de Lisboa
- FIL, cuja temática era a Feira Portuguesa de Construção e Obras
Públ icas, proporcionando o contacto directo com as novidades do
mercado tendo em conta os sistemas solares térmicos e
fotovoltaicos.
13
Gestão dos Fatores de Risco Psicossocial
Inquérito Europeu às empresas sobre riscos novos e emergentes
Cada vez mais, aumenta a preocupação com os riscos
psicossociais, nomeadamente o stresse, a violência e o assédio nas
organizações europeias, segundo as primeiras conclusões do maior
inquérito europeu sobre saúde e segurança no local de trabalho.
Com a crise financeira bem presente, 79% dos gestores europeus
dão voz à sua preocupação com o stresse no trabalho, que já é
reconhecido como um encargo importante para a produtividade
europeia, afirmou o Director da EU-OSHA, Jukka Takala, numa
conferência em Barcelona. Contudo, apesar dos elevados níveis de
preocupação, é claramente inquietante que apenas 26% das
organizações da UE disponham de procedimentos para
enfrentar o stresse. O inquérito ESENER realça a importância de
prestar apoio eficaz às empresas para fazerem face ao stresse, o que
será crucial para assegurar a força de trabalho saudável e produt iva
de que necessitamos para impulsionar o desempenho e a
competit ividade económica da Europa.
(1)
Figura 2 - Procedimentos para l idar com os riscos psicossociais no
trabalho, por país (% de empresas)
(2)
Irlanda
Reino Unido
Suécia
Bélgica
Funlândia
Noruega
Países Baixos
Croácia
Dinamarca
TOTAL 31
UE-27
Suiça
No inquérito ESENER, real izado pela EU-OSHA, relativamente à
gestão do risco psicossocial, é mencionado que as principais
preocupações dos empregadores são a “pressão do tempo” (52%) e
“ter de l idar com cl ientes difíceis, doentes, crianças,…” (50%),
sendo que, a primeira preocupação é referida pelas grandes
empresas e setor imobil iário (61%).
Figura 1 - Preocupações dos empregadores relativamente aos
factores que contribuem para os riscos psicossociais no trabalho (%
(2)
Turquia
França
Polónia
Repúblic a Checa
Alemanha
Espanha
Roménia
Malta
Luxemburgo
de empresas, UE-27)
Letónia
Eslováquia
Pressão do tempo
Eslovénia
Ter de lid ar com clie ntes difíceis,
doentes, crianças, etc.
Itália
Má comunicação entre
a direcção e os trabalhadores
Bulgária
Insegurança no trabalho
Portugal
Chipre
Áustria
Fraca cooperação entre colegas
Lituânia
Horários de trabalho longos
ou irregulares
Grécia
Hungria
Problemas na relações entre
chefias e trabalhadores
Estónia
Falta de controlo dos trabalhadores
na organização do seu trabalho
0
Intimidação ou assédio
Uma política de
recursos humanos pouco clara
20
30
40
50
Violência relacionada
com o trabalho
60
70
80
90
100
Stresse relacionado
com o trabalho
Base: todas as Empreas
Discriminação (por exemplo,
devido ao sexo, idade ou etnia)
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90 100
Base: todas as Empreas
Gestão dos riscos psicossociais
No inquérito ESENER é explorada a gestão dos riscos
psicossociais de duas maneiras: se existem procedimentos
implementados para l idar formalmente com o stresse relacionado
com o trabalho, a violência e a int imidação e, se foram tomadas as
medidas para controlar os riscos psicossociais específicos.
14
10
Relativamente aosresultados obtidos, retiram-se asseguintes conclusões:
+ Existe uma maior prevalência nas empresas de maior dimensão,
sendo que, menos de 1/3 das empresas da UE-27 declara que tem
procedimentos implementados para l idar com a int imidação ou
assédio (30%), violência relacionada com o trabalho (26%) ou
stresse relacionado com o trabalho (26%);
+ Apenas alguns países como a Irlanda, Reino Unido, Bélgica e
Países Escandinavos, possuem estes procedimentos
formal izados, sendo mais frequente nos setores da saúde,
ação social, educação e setor financeiro;
+ As medidas tomadas com maior frequência, sendo a
percentagem mais elevada nas empresas de maior dimensão,
são as “ações de formação” (58%) e as “alterações na forma
como o trabalho é organizado” (40%). O setor da saúde e ação
social apresentam de forma consistente, em todas as
categorias, as percentagens maiores;
psicossociais relacionados com o trabalho é, com maior
frequência, nos setores da saúde e da ação social (83%) e da
educação (73%).
Figura 4 - Informação dada aos trabalhadores sobre riscos
psicossociais, por setor (% de empresas, UE-27)
Figura 3 - Medidas tomadas para l idar com os riscos psicossociais
no trabalho (% de empresas, UE-27)
(2)
Saúde e acção social
(2)
Educação
100
90
Hotelaria e restauração
80
70
Actividades imobiliá rias, alugueres e
serviços prestados às empresas
Transportes, armazenagem e comunicações
60
50
Financeiro
40
Outras actividades de serviços colectivos,
sociais e pessoais
30
20
UE - 27
10
0
Acções de
formação
Alterações na
forma como
o trabalho é
organizado
Remodelação Aconselhamento Alterações às Implementação
da área de
confidencial
de um
disposições
trabalho
para
procedimento
do horário
trabalhadores
de trabalho de resolução de
conflit os
Comércio por grosso e a retalho,
reparação automóvel e sector dos serviços
Administração públic a e defesa;
segurança social
Construção
Indústria transformadora
Base: todas as Empreas
Indústria extractiva
+ São tomadas menos medidas psicossociais nos países do sul
da Europa, no setor da indústria transformadora e nas
empresas de menor dimensão, referindo-se mais uma vez,
que as medidas para l idar com esta matéria acontecem mais
frequentemente nos países como a Irlanda, Países Baixos,
Reino Unido e Países Escandinavos;
+ No que respeita à informação aos trabalhadores sobre os
riscos psicossociais e respetivos efeitos na segurança e saúde,
apenas 53% das empresas refere que o faz, enquanto 69% das
empresas inquiridas expressa que informa os seus
trabalhadores sobre quem contatar no caso de exist irem
problemas psicossociais relacionados com o trabalho. Mais
uma vez, em ambos os casos, são as empresas de maior
dimensão que declaram fazê-lo com maior frequência;
Fornecimento de electricidade,
gás e água
0
Informa trabalhadores sobre os riscos psicossociais e
respectivos efeitos na segurança e na saúde
Base: todas as Empreas
Nas próximas edições do CINFormando, abordaremos ainda
quais os resultados do inquérito supra-mencionado no que respeita
aos “Impulsionadores e Obstáculos” e “Participação dos
Trabalhadores” relativamente aos riscos psicossociais.
Bibl iografia:
(1)
+ O esclarecimento aos trabalhadores sobre os riscos
psicossociais e respetivos efeitos na SST, é referido com maior
frequência na indústria extrativa (71%), na saúde e na ação
social (39%). Quanto à informação que é fornecida aos
trabalhadores sobre quem contatar em caso de problemas
10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Informa trabalhadores sobre quem contactar em caso de
problemas psicossociais relacionados com o trabalho
(2)
- http://www.workingonsafety.net
- Agência Europeia para a Segurança e
a Saúde no Trabalho - http://osha.europa.eu
Sílvia Soares - Coordenadora da Área da Segurança e Saúde
Acção de Sensibilização para a Saúde: Mais vale prevenir do que remediar!
Falar de Saúde é falar em vida, em futuro e nunca é de mais alertar
para este facto. Numa perspectiva de consciencial ização e
conhecimento das possibil idades para a promoção da saúde nos
Jovens adolescentes real izaram-se Sessões de Sensibilização para
a Saúde no Núcleo de Caldas da Rainha e de Peniche. As Sessões
foram conduzidas por Artur Goulart - Médico do Trabalho que
colabora com os dois Núcleos.
Artur Goulart sublinhou vários aspectos a ter em conta durante o
período da adolescência que promovem o equilíbrio do estado
físico, psicológico e social. Várias foram as temáticas apresentadas,
designadamente a Higiene Corporal, a Higiene Oral e a Al imentação Equil ibrada.
15
Educação, Formação e Território - breve reflexão sobre o caso português
necessidades concretas e no verdadeiro interesse das populações,
criando sinergias de acção que contemplem o bem comum, a
partil ha social e o respeito pela diversidade cultural) e não apenas por ser mais provável de acontecer - nas suas fragilidades, torna-se
uma estratégia de acção, fundamental, e decisiva, para o
desenvolvimento positivo e resposta adequada a dar (e a
concretizar) a projectos tendo em conta as real idades locais e
territoriais.
O modelo económico instituído influência em muito a Educação,
a Formação e o Local (território), que tem origem em decisões
políticas e que resulta em d iversas (e contraditórias) condições
sociais de todos os indivíduos. Torna-se, por isso, importante ter
presente que antes de “aprender/ler as palavras” é importante
“perceber/ler o mundo”.
As assimetrias de poder são, por norma, castradoras do
desenvolvimento social e local, onde também existe a imposição de
legados culturais e de formas de apropriação cultural (na maior
parte das vezes - quase sempre - impostas pelas culturas e poderes
dominantes, e onde, por isso mesmo, o questionamento ao modelo
constituído de desenvolvimento tem de exist ir e estar sempre
presente).
Quando estamos a tratar de um processo de educação e/ou
formação as coisas vão mudando, se adaptando, e os indivíduos
têm aqui uma oportunidade de contribuir fortemente para essa
mudança, ou seja, serem sujeitos activos e que podem influenciar as
decisões.
São as próprias pessoas (é isso que já acontece no seio familiar)
que, regra geral, procuram as respostas e encontram as soluções de
determinados problemas quando interagem socialmente e
predomina o interesse local e o modelo societário, e neste sentido
pode-se afirmar, conscientemente, que só há educação e formação
do individuo quando acontece um processo de transformação,
vencendo as resistências, alavancando oportunidades e
fomentando a esperança.
Num Projecto Local, sempre mais integrador, participativo e de
encontro com as necessidades locais, tem-se de ter sempre
presente, ainda, da possibil idade de "encapsulamento" e de "fecho
sobre si mesmo", criando (ou podendo criar) inércias de poder e de
acção, que dificul tam os objectivos centrais do mesmo e que são o
desenvolvimento local e as condições de vida das populações. Já um
Projecto Global, central izador, economicista e alicerçado numa
postura capital ista e de mercado, corre o risco (na maioria das
vezes) de massificação e, por isso, inerte e pouco promotor do
desenvolvimento equitativo das comunidades e fomentador de
desigualdades sociais.
Com esta abordagem, aprofundamento e anál ise do problema
(ou problemas), da formulação criteriosa de objectivos (críticos e
prioritários), do conhecimento real (da realidade) - na indústria
dizemos que só conhece verdadeiramente a empresa quem pisa o
“chão-de-fábrica”, neste caso, e fazendo um paralelismo, poder-seá dizer que só conhecem as populações quem com elas contacta
diariamente e pisa o “terreno por onde passam” - sem pré-conceitos
e valorizando as dimensões positivas pré-existentes, procuramos
então em tentativa permanente e sistemát ica encontrar "uma
qualquer coerência" em relação a um projecto de sociedade, mais
justo, socialmente mais democrático, onde todos tenham as
mesmas oportunidades e onde possa efectivamente haver
equidade e acontecer uma verdadeira transformação social.
Compete depois a cada um de nós, individualmente, ou em
comunidade, e mais ainda num tempo de crise muito difícil, assumir
a sua participação act iva e responsável numa sociedade em
permanente mudança, e cada vez mais complexa e incerta.
Por fim, ter presente que estamos perante um conjunto de
"forças de poder", em que as dificuldades comunitárias (e das
comunidades) estão na maioria das vezes correlacionadas com os
problemas nacionais e globais. A criação de dispositivos de
emancipação que "combatam e façam frente" à conformação do
instituído torna-se, assim, um imperat ivo das populações que
devem, claramente, lutar pelos seus direitos (de território, de
cultura, de história, de tradições... de trabalho), mas também,
paralelamente, cumprir escrupulosamente e responsavelmente
com os seus deveres.
Para isso, a capacidade das l ideranças locais como factor
mobil izador das populações para a participação e acção, é
imperativo e decisivo.
As gerações mais novas, e as que estão aí por vir, agradecerão no
futuro o esforço e empenho que agora todos temos
obrigatoriamente de fazer, com o risco de termos (como já outros o
afirmaram com pert inência e noutras circunstâncias),
eventualmente pela primeira vez, gerações futuras que viverão pior
que as que lhes antecederam.
E esses serão os nossos fil hos e netos!
Atender "com outro olhar" (como agora modernamente se diz),
mas acrescentaria, “olhar autênt ico”, às potencial idades de
participação em projectos comunitários (focados no território, nas
16
Carlos Manuel Silva - Director do Núcleo do CENFIM daMarinha Grande
Entrega de 60 Diplomas CNO - CENFIM - Núcleo de Torres Vedras
Aconteceu no dia 22 de Julho de 2011 no Auditório do CAERO em
Torres Vedras, mais uma entrega de 60 Diplomas pela conclusão de
Processos de Reconhecimento, Validação e Certif icação de
Competências a Adultos que culminaram os seus processos de
qual ificação, part ilhando em conjunto a missão e desaf io que
envergaram durante o período de tempo que comparticiparam com
o CENFIM, desafio que elevará as suas vidas e transformará o seu e o
nosso futuro.
Com o inicio das Novas Oportunidades, foi possível ao CENFIM, e
a tantos outros Centros de Formação, que têm lutado para que a
Aprendizagem ao longo da vida seja uma premissa presente na
vida de jovens e profissionais nas áreas em que actuam, juntar
adultos nesta recepção honrosa de Diplomas que enceta um
processo de qual ificação, que se quer cont inuo e que aperfeiçoa
competências em todas as faixas etárias e em todos os adultos e
formandos, que assumem este compromisso consigo, e connosco.
Hoje não podemos ser apenas aquilo que fazemos, e o CENFIM
alarga assim a sua intervenção, contribuindo para o aumento do
profissional ismo e competit ividade do país, com a promoção e
acompanhamento de diversos percursos de formação e
qual ificação que, depois de concluídos, introduzem no mercado de
trabalho e na sociedade indivíduos de valor e prof issional ismo
inigualável.
É sempre um momento de grande emoção e de orgulho, que o
CENFIM prima por poder partil há-lo juntamente com as famíl ias
dos adultos certif icados e com algumas das personal idade
importantes do Concelho com quem o Núcleo de TorresVedras tem
tido o prazer de colaborar e trabal har desde 1989, nesta missão de
qual ificar um concel ho, que deve ser exemplo de uma missiva que
se quer nacional.
A entrega contou com a presença do Director do CENFIM Manuel Grilo, da Directora dos Núcleos de Torres Vedras, Caldas da
Rainha e Peniche - Cristina Botas, do Presidente da Câmara de
Torres Vedras - Carlos Miguel, do nosso querido Mestre da área de
Electricidade Professor Américo Quintão dosSantos, de João Elias Administrador do Conselho de Administração do CENFIM, e do
Engenheiro José Guia Presidente da ANEMM -Associação Nacional
das Empresas Metalúrgicas e Electromecânicas, que orgulhosamente entregaram aos nossos adultos do CNO - Centro Novas
Oportunidades os diplomas alcançados com o esforço e empenho
de todos os que, ao longo de meses de trabalho, arregaçaram as
mangas para partil har com eles este desafio.
A alegria de ver terminados com sucesso os processos de cada um
dos adultos que iniciou o seu PRVCC no CNO do CENFIM - Núcleo
de Torres Vedras, foi ainda partil hada pela equipa Técnicopedagógica, composta por Técnicos e Formadores que foram
vivendo o dia-a-dia de quem, no revisitar das suas memórias, obteve
o reconhecimento e certif icação merecidos das suas competências,
concedendo-lhes um nível de escolaridade acima daquele que f icou
para trás, em prol de uma vida que não lhe deu espaço nem tempo
para o terminar. A dedicação e o esforço implicados por todos traz o
saborear sentido de cada uma destas conquistas, que em conjunto
são festejadas e reconhecidas em famíl ia e com a sociedade.
TorresVedras e Portugal ficaram assim mais ricos!
Entrega de Certificados e Diplomas / CENFIM CNO-RVCC - Equipa da Marinha Grande
No passado dia 26 de Julho, procedeu-se, no
Núcleo do CENFIM da Marinha Grande, a
mais uma cerimónia de entrega de 10
certif icados e diplomas referentes ao RVCCNB2 - Reconhecimento, Validação e Certif icação de Competências - Nível Básico (2º.
Ciclo).
Durante a sessão, destacou-se o testemunho do adulto Daniel Rosa Vieira que frequenta o curso de EFA
- NB - Educação e Formação de Adultos - Nível Básico de
Serralharia Mecânica de Manutenção.
Perante o orgulho e a satisfação de todos aqueles que viam
naquele momento a confirmação da conclusão do 2º ciclo do Ensino
Básico, ergueu-se a voz emocionada do Daniel que tal como os
restantes, tinha t ido oportunidade de frequentar o processo RVCCNB2 e que, actualmente, frequenta um curso EFA-NB.
O discurso deste adulto fez com que todos aqueles, que
acabavam de receber em mãos a confirmação e o resultado do seu
empenho, tivessem noção que aquilo era apenas o início de tantas
outras possibil idades de formação, no âmbito do Programa das
Novas Oportunidades.
Através do seu relato, Daniel demonstrou que não pode haver
barreiras ao conhecimento e à inovação, uma vez que ele, sem
qualquer experiência na área de serralharia, via-se agora
totalmente satisfeito com as competências que adquirira nesta área
e que, diariamente, coloca em prát ica, através das peças artesanais
que vai fazendo. E esta satisfação traduz-se, indubitavelmente,
num enorme sorriso de satisfação e determinação que não deixa
ninguém indiferente.
Serviu, portanto, o presente testemunho para elucidar e
incentivar todos os presentes que acabavam de terminar um ciclo,
que vale a pena apostarem nas suas capacidades e investir na sua
auto-formação. Afinal, aprender compensa sempre!
17
Formação de Adultos pouco escolarizados
Surgiu-me a oportunidade de
formar adultos, ou ajudar a formar
adultos. Fui convidada para dar
Formação num Curso EFA há 10
anos atrás. Receei, interroguei-me
mas pensei que todos temos direito
à formação e que este seria um
novo desafio.
Depois de me deparar com esta
real idade comecei por reflectir
acerca desta modal idade de Formação para adultos. Seria uma
mais val ia? Pensei desde logo que sim. É uma mais valia pois é dar
uma oportunidade àqueles que foram obrigados a deixar a escola, a
completarem a sua escolaridade e devolver-lhes o sonho de
continuar o seu percurso format ivo, desenvolver as suas
capacidades cognitivas e fazê-los sent irem-se valorizados. Os
adultos não escolarizados são portadores de saberes, que
adquiriram ao longo do seu percurso de vida e lhes garant iram a
inserção no contexto famil iar, profissional e social, por isso há que
dar oportunidade a esses adultos em mostrarem o que aprenderam
e o que ensinaram.
Dedicada à Formação Profissional e sempre com vontade de
novas aprendizagens, fui convidada para o Projecto das Novas
Oportunidades, por Crist ina Botas, a desempenhar as funções de
Profissional de RVCC, no CENFIM de Caldas da Rainha.
Era importante agir, ir ao encontro de adultos pouco
escolarizados, incutir-lhes o gosto pela formação e a necessidade
de aumentar as suas habil itações l iterárias. Era preciso chegar às
pequenas aldeias, contactar empresas, juntas de freguesia,
paróquias, levar o conhecimento e as oportunidades a lugares dos
subúrbios do Oeste ou Santarém.
Vi muitas vezes nos olhos de jovens mulheres mães, pais, t ios e
tias, primos e irmãos, olharem para mim desconf iados mas com
tantos sonhos por real izar.
Não foi difícil fazê-los acreditar que t inham valores, que eram
homens e mulheres com uma vida rica não só de amarguras e
desejos mas também de muitos saberes aprendidos na grande
“escola da vida”.
Transmitir-lhes que a experiência era um factor importante para
frequentarem o Processo RVCC. A experiência “é o que é
constituído, ao longo do tempo, ind ividual e colectivamente, na
intimidade das pessoas, no seu corpo, na sua intel igência, no seu
imaginário, na sua sensibil idade, na sua confrontação quotid iana
com a real idade e com a necessidade de resolver problemas de toda
a natureza” (Jobert,) servindo para agir no futuro.
RVCC não é mais que uma campanha de certif icação para elevar o
número de pessoas qual ificadas, no entanto, se o estado se
preocupa com a estatística de alfabet ização em Portugal, estes
adultos que nos procuram, preocupam-se consigo mesmo, com a
sua formação e com o seu futuro, preocupam-se com aquilo que
cabia ao estado preocupar-se, encontrar um posto de trabalho
condigno onde possam facultar aos f ilhos uma vida condigna e
equil ibrada. O RVCC dá “prioridade à aprendizagem em detrimento
18
do ensino, à procura educativa em detrimento da oferta, às potencial idades
de aprendizagem em detrimento das
deficiências do ensino e consagra-se,
definit ivamente, o participante como
o verdadeiro protagonista do processo
de aprendizagem.”
O RVCC não era um processo por mim desconhecido, no entanto
não era de todo esclarecedor. Precisei de estudar, de me integrar na
metodologia. Também eu tive de aprender este Processo e como
diz Florentino Fernandez “e uma vez estando a exercer uma
actividade vemo-nos impel idos a aprender”.
Foi um percurso de aprendizagem, pois cada sessão RVCC com os
meus adultos era um degrau que eu subia no conhecimento prático
do processo. Apenas quando levei o meu primeiro grupo a júri, segui
todos os passos deste Processo RVCC e só aí me senti tranquila, pois
apesar de tudo o que l i e da pouca formação que tive, apenas na
apl icação desses conhecimentos eu me senti uma verdadeira
Profissional RVCC.
Enquanto técnica e profissional de RVCC, cabia-me desocultar
competências, muitas delas nem os próprios adultos achavam que
poderiam ser importantes. Cabe-me a mim levar os adultos a
reflectir nos seus saberes e nas suas aprendizagens. O acto de
aprender é natural, aprendemos desde que nascemos, sem darmos
conta. Estamos todos os dias a aprender e esta aprendizagem nem
sempre é valorizada. Esta é uma aprendizagem não - formal que não
tem a intervenção da escola. Nenhum professor/formador
consegue ensinar aquilo que o adulto/formando já sabe.
Este projecto foi pensado para diminuir a analfabet ização, para
diminuir o número de cidadãos com a escolaridade mínima. Eram
muitas as pessoas que não tinham passado da 4ª classe ou do 6º
ano, alguns frequentado o 3º ciclo, mas não concluído. Eram tempos
difíceis, como constam dos testemunhos de tantos adultos que me
têm confiado a sua história de vida. Ou porque as dif iculdades
económicas eram grandes, ou porque a escola para onde teria de ir
estudar, ficava a alguns quilómetros e teriam de ir a pé, pois não
existiam os transportes escolares e os transportes públ icos não
passavam na sua aldeia, ou porque teriam de ficar com o irmão mais
novo que entretanto nascera e a mãe tinha de trabalhar, ou
simplesmente porque não existia mot ivação.
Leio muitas vezes testemunhos de adultos que viam o professor
como uma pessoa muito má, que batia por chegarem atrasados,
depois de terem percorrido, por vezes à chuva, alguns quilómetros
para chegar à escola. Seguramente que estas são aprendizagens
que estes adultos fizeram quando eram crianças e jovens e que não
esqueceram, por isso partil ham esses momentos, os mais
significat ivos, na sua História de Vida.
Anos mais tarde chegam aos Centros de Novas Oportunidades
com preconceitos de apenas terem a 4ª classe ou o 6º ano. São
pessoas que “ interiorizam o estigma social associado ao
analfabetismo e desvalorizam os seus saberes e a sua cultura, ou
seja, tudo aquilo que tem sido fundamental na construção do seu
projecto de vida”. Sentem-se excluídos e discriminados pois vêem
portas a fecharem-se por não terem a escolaridade obrigatória,
quando procuram emprego.
Chegam, muitas das vezes, sem saber que tudo parte da sua
História de Vida, que o processo dá valor àquilo que o adulto
experienciou e pratica no seu d ia a dia desde que nasceu.
Não calculavam que o facto de saberem usar uma máquina de
costura ou o facto de saberem dar a si próprios a dose diária de
insul ina, são competências que são valorizadas no Processo. Em
conversa de partil ha com os meus adultos, ficam emocionados
quando percebem que apesar de não terem escolaridade, têm ricas
experiências que lhes permit iram evoluir e vencer na vida.
Recordo uma adulta que apenas tinha a 4ª classe apesar dos seus
26 anos. Cedo foi obrigada a sair da escola porque a sua infância
tinha sido a acompanhar o avô nas l ides do campo e não gostava da
escola. A mãe, senhora pouco escolarizada não a incentivou a
continuar e l imitou-se a aceitar a escolha de uma menina de dez
anos de idade. Passados poucos anos arrependera-se da sua
decisão, mas era tarde demais e o ensino nocturno não a fascinava,
pois trabalhava durante o dia e à noite teria de cuidar da avó
entretanto doente. Trabalhou desde sempre, tornou-se numa
jovem responsável e com grande experiência, não só profissional
mas também social e humana. Chegou ao CNO do CENFIM de
Caldas da Rainha com sonhos mas com vergonha da sua
escolaridade.
Tracei o seu perfil e encaminhei-a para o Processo RVC,
mostrando-lhe que era uma jovem com grande experiência de vida
e uma capacidade de reflexão fantástica. Não queria acred itar que
estava al i a solução para o inicio da concretização de um sonho.
Este processo é, sem dúvida, e independentemente do intuito do
Governo, uma mais val ia para aqueles que não tiveram
oportunidade de prosseguir os seus estudos e, mais ainda, para
aqueles cujo percurso de vida tem sido uma longa estrada de novas
aprendizagens. Aprendizagens que foram adquiridas através de
saberes populares, transmitido dentro de espaços da pequena
tradição como a taberna, a praça, o mercado, o adro da igreja ou o
moinho.
Perante a minha experiência profissional num Centro de Novas
Oportunidades, o RVCC faz evoluir o adulto por uma simples razão:
se o processo foi bem encaminhado, se o adulto o terminou com
motivação, esse mesmo adulto não vai querer parar, vai querer
evoluir. Quantos adultos que terminaram o processo RVCC de nível
Básico ou de Nível Secundário e me pedem conselhos sobre que
formação poderão tirar, pois ficara-l hes o gosto por novas
aprendizagens. Seguem formações de TIC, Inglês, entre outras. Vejo
o adulto evoluir e querer cada vez mais fazer parte da sociedade
activa. Passam a encarar a formação como uma mais val ia para a
sua vida pessoal e profissional.
Recordo-me quando era criança e gostava de ouvir as histórias
das pessoas mais velhas. Como era difícil e dura a vida, como
tiveram de sobreviver às catástrofes e à guerra. Como foram
obrigadas a trabalhar desde muito cedo no campo, na criação de
gado e como era difícil percorrerem quilómetros a pé para
chegarem à fazenda do patrão. Como viviam sem água potável, sem
luz e sem conforto nas noites de inverno. Ouvia tantas vezes falar da
sua juventude, como se sentia triste por nunca ter frequentado a
escola.
Como é que aquelas pessoas analfabetas sabem tantas coisas.
Como diz Alberto de Melo “A educação dos adultos será obra dos
próprios adultos”, no entanto há quem tenha que dar valor a essa
obra.
Dina Bernardo - Técnica RVCC no Núcleo de Caldas da Rainha
Terminei Curso e agora?
Um dos aspectos fundamentais no trajecto de um Formando
relaciona-se com o delinear da sua vida prof issional no futuro. A
chegada à última fase do percurso dos Curso de Aprendizagem e de
Educação e Formação de Adultos - EFA remete para um novo abrir
de portas para uma vida activa, prof issional e/ou ascender a outro
nível de Formação.
Tendo em conta estas necessidades sentidas pelos Formandos
que se encontram nesta fase do seu percurso formativo, o Núcleo de
Caldas da Rainha organizou sessões de esclarecimento relativas ao
Início da Actividade Profissional d inamizado por Susana Santos Formadora de Cidadania e Profissional ização dos Cursos EFA e
sessões de esclarecimento sobre as condições dos Estágios
Profissionais que contou com a colaboração de Carla Leitão Coordenadora do Gabinete de Inserção Profissional da AIRO Associação Industrial da Região do Oeste, para os adultos e jovens
respectivamente.
Durante as sessões foram visíveis as dúvidas, os erros ou até
mesmo o desconhecimento dos procedimentos e possibil idades de
actuação na inserção no mercado de trabalho, por parte dos Jovens
e Adultos. Neste sentido, é importante subl inhar que um melhor
conhecimento das oportunidades disponíveis permite melhorar a
escolha das opções de forma mais lúcida e consciente.
19
O contributo de uma “sardinhada” para uma breve Reflexão sobre os Cursos EFA
No dia 29 de Julho 2011, por iniciat iva dos Formandos de uma
acção EFA - Educação e Formação de Adultos, juntamo-nos,
funcionários do Núcleo da Marinha Grande, do CNO, alguns
Formadores e Formandos, numa “sardinhada” que resultou num
convívio gastronómico muito agradável. Desta forma pretendeuse, também, assinalar o fim deste período format ivo e que antecede
as férias, para convivermos e reflectirmos um pouco sobre aquilo
que hoje nos apresenta como crítico aos ol hos de todos - O
Desemprego (ou a falta de Emprego), o Trabalho (ou a falta de
Trabalho), as Qualif icações (ou a falta de Qualif icação)...
Muito se tem dito e escrito, bem numas vezes, noutras nem tanto,
sobre os cursos EFA e a sua verdadeira util idade para as pessoas e
apl icabil idade no mercado de trabalho (leia-se, empresas).
Efectivamente, e no caso concreto do CENFIM, este tipo de acção
resulta, e bem, de um diagnóst ico das necessidades (problemas)
das empresas, pois um posto de trabalho que não se consegue
preencher por não haver resposta consistente e qual ificada à sua
concretização é de facto, e sem qualquer dúvida - um Problema,
mas também resulta de um encaminhamento feito em tempo
oportuno e logo no início do processo real izado pela equipa de
reconhecimento e val idação de competências que despista os
Adultos e os motiva para a aprend izagem.
Em todos os processos educativos e/ou format ivos, sejam eles
Formais ou Não Formais, a aceitação do individuo que o frequenta é
sempre maior e mais benéfica quando está associada uma
aprendizagem. Só o Saber (mais) nos impele para continuarmos a
procurar o conhecimento e desenvolver o saber-fazer e,
consequentemente, adquirir competências (sociais e profissionais).
No entanto, deve-se ter em conta, como afirma Rui Canário (2000)1,
que a maior percentagem da nossa competência é desenvolvida
através da aprendizagem não formal e informal - ou, por outras
palavras, não se aprende unicamente a partir de um programa de
estudo de uma escola, universidade ou centro de formação.
A turma que agora falamos, na sua maioria (quase totalidade)
constituída por desempregados encontrou nesta acção de
formação e no CENFIM, um caminho estimulante e certo para a sua
posterior e desejável reintegração no mercado de trabalho, e isto
porque, não só aumentou a sua auto-estima (que por si só não
chega, mas ajuda e contribui para a motivação), mas, mais
preponderante ainda, recuperou rotinas, integrou processos,
adquiriu conhecimentos, praticou e apl icou realmente esses
conhecimentos adquiridos e, acima de tudo, voltou a acreditar que
é capaz e de ir “à luta” pelo trabalho e por uma função.
É verdade que são acções que requerem de investimentos
avultados, por levarem ao pagamento ao formando - quando
apl icável - de um conjunto de apoios (subsídios), mas também por
necessidades de recursos (humanos e materiais) vastos e exigentes.
Há que repensar, admite-se, este processo, mas, por outro lado,
reconheça-se quem o faz bem e com resultados práticos concretos.
E o caso da turma que agora se apresenta, essa é a real idade. Uma
real idade que passa e que pode ser retratada pela assiduidade (dos
que ficaram, pois os que não f icaram levar-nos-ia a outra mas mais
detalhada anál ise), pela intervenção e envolvência nas actividades
formativas e, principalmente, pelo processo de transformação
pessoal (fundamentalmente ao nível dos conhecimentos técnicos e
do saber-fazer).
20
O nosso Formando Daniel Vieira (da turma EFA que estamos a
retratar) afirmou recentemente numa das act ividades promovidas
que “isto - Formação e o CENFIM - foi o melhor que me podia
acontecer, pois cheguei a pensar que já não servia para coisa
nenhuma”. Esta simples, mas relevante afirmação deve levar-nos a
pensar (e agir) como podemos todos contrariar este pensamento
que neste momento avassala a mente de milhares de pessoas que se
encontram desempregadas.
A questão central da formação - e também dos cursos de
Educação e Formação de Adultos - está em compreender a sua
natureza, pois esta deve ser um veículo estratégico também para a
transferência de conhecimento e saber-fazer e que garanta a
sobrevivência com sucesso de uma organização e o desenvolvimento social e profissional dos trabalhadores. A Formação
Contínua dos trabalhadores, por exemplo, insere-se nesta lógica e
reveste-se de um carácter estratégico no desenvolvimento dos
mesmos para que obtenham um bom desempenho na sua
actividade prof issional e assim alcancem bons resultados.
Não se pretendendo aqui, não seria possível nem o contexto
próprio, apresentar soluções para um problema tão grave e
complexo como o desemprego vs qual ificação, mas a part ir de uma
simples “sardinhada” apontar um possível caminho para a reflexão,
e que passa por uma verdadeira e bem apl icada aposta na
reconversão e adaptação profissional de muitas destas pessoas. E
isto, só poderá acontecer com uma intervenção de todos os actores
interessados, mas também das empresas, que podem e devem
apostar mais nos adultos e trabalhadores seniores (agora que tanto
se discute de novo a ausência de mão-de-obra jovem para a
indústria e particularmente para o sector metalúrgico, metalomecânico e electromecânico), pois com um adequado e bem
construído PPQ - Plano Pessoal de Qualif icações muitos poderão
ainda ser úteis e dar um forte contributo às empresas do sector e em
profissões que estão def icitárias de profissionais devidamente
habil itados.
Assim as empresas e seus responsáveis o entendam, e os
trabalhadores act ivos ou desempregados se mental izem finalmente que num contexto económico difícil e de emprego instável,
possuir um leque de competências tornou-se um trunfo. O capital
de competências torna-se necessário para gerir melhor a mobil idade profissional e a empregabil idade de qualquer trabalhador.
Mas também é obrigatório deixar definit ivamente de lado hábitos
antigos cristal izados (muitos deles completamente desajustados
ao novo paradigma) e agarrar com interesse, empenho e
responsabil idade, todas as oportunidades que possam surgir e que
possibil item a sua reintegração no mercado de trabalho.
A Defesa do Ambiente e a Economia
Normalmente nas empresas entende-se a defesa do Ambiente
como um gasto, retirando-a, assim, como um cumprimento
legislativo e/ou normat ivo, e conferindo uma perspetiva, não
prospetivante, al iada da economia saudável. Este entendimento
envia a defesa da criação para as calendas, dos gastos inócuos e
adjet ivantes dos desperdícios que devem ser contidos, para mais
numa situação de crise grave. A laia do texto, leia-se que a “crise”,
não provém unicamente, duma situação relativa à d icotomia
proveitos/gastos, mas à latitude consequencial da própria retórica
que enferma a leitura vocabular entre crescimento e
desenvolvimento, intrinsecamente contrários. É mais que
necessário discut ir de forma rude se não será uma crise da ética e da
cultura, antes mesmo de quaisquer milhões de euros, e assim ser a
defesa da Criação, e, necessariamente do ambiente, não
esquecendo a coesão social, as verdadeiras bases das causas
substantivas.
1
No excelente l ivro “A empresa sustentável” , é referido pelo CEO
duma empresa que “…o principal desígnio do negócio seria criar
para os accionistas e os parceiros sociais em conjunto, valor
sustentável - por outras palavras, valores duradouros baseados no
desempenho económico, social e ambiental”. Este Diretor foca a
questão do negócio numa base mais profícua e alargada, não o valor
acrescentado, mas o valor sustentável, o que daria certamente uma
outra reflexão. Este caso concreto coloca claramente a questão de
que qualquer valor sustentável, só é conseguido pela simbiose entre
a economia, o ambiente, a coesão social e cultural, caso contrário,
estaremos imersos em inconsequentes responsabil idades
produtoras.
Al iás já Saldanha Sanches, no livrinho escrito, antes da sua
2
morte, “Justiça Fiscal” , o refere à legitimidade do imposto sobre os
combustíveis, ao afirmar que “Ao internalizar as external idades
negativas l igadas ao uso dos combustíveis fósseis, o imposto sobre
combustíveis ampl ifica um sinal que o mercado transmite de forma
insuficiente: a necessidade de poupar energia por, nesta área, as
flutuações do preço não conduzirem a uma situação de equilíbrio.
Não conduzem, porque a curto e médio prazo, os combustíveis
fósseis são o método mais económico de produzir energia, como é
sabido. Mas apenas a curto e médio prazo, e porque não se
contabil izam os custos ambientais”. Embora sendo um argumento
geopolítico, não deixa de ser verdade, pois o crude é uma matériaprima finita.
A dependência do equilíbrio económico, do ambiental, é, pois,
inevitável, é um facto, ou melhor, sempre o foi, embora a cegueira
indutiva de muitos, tenha deixado a situação chegar a um estado
muito preocupante. Só conseguiremos desenvolvimento da
economia, com as traves mestras da defesa ambiental, o ambiente
está ao serviço duma economia saudável, e se não for assim, então
nunca as contas dos economistas estarão certas, é, ou não é, que a
subida do preço do petróleo controla decisivamente qualquer
desenvolvimento? A analogia com o preço do petróleo, para outras
agressões real izadas à natureza, mercê de conjunturas de mero
serviço financeiro, é um desastre planetário, uma guerril ha
trepidante entre a Economia e o Ambiente, aquela pagará sempre a
usurpação ambiental, e este não perdoará, porque o fere de morte.
O Valor Sustentável tem na defesaAmbiental o maior parceiro, para
uma economia ajustada à real idade da vida, por isso não poderá
existir progresso sem a signif icância ambiental ser positiva, o que se
prova à saciedade. Os gastos na defesa ambiental, são a sintonia
entre o homem e a natureza, são o benefício da economia sol idária,
sem isso não teremos qualquer forma de desenvolvimento das
empresas, das cidades, dos países e dos povos, por mais impostos
colocados, mesmo que sejam de sol idariedade, porque esta pactua
tão somente na real idade fecunda capacitadora do Bem Comum, e
sem este não existe forma de vida.
Aqui fica esta humilde reflexão, que pretende contribuir para uma
não agressão ao Ambiente, e não tenhamos dúvidas do
cumprimento do ditado popular, “Deus perdoa tudo, os Homens às
vezes, a Natureza nunca”.
1
. Laszlo, Chris, “A empresa Sustentável”, Edições Instituto Piaget, 2003, pág. 37
2
.Sanches,Saldanha,“JustiçaF iscal”,FundaçãoFrancisco ManueldosSantos,
2010, pág. 70
Joaquim Armindo - Diretor do Departamento da Qualidade,
Ambiente e Segurança e Saúde doCEMFIM
Relatório de Sustentabilidade do CENFIM - 2010
No passado mês de Julho, o CENFIM divulgou o seu Relatório de
Sustentabil idade, relativo a 2010, sendo o primeiro Centro de
Formação Profissional, em Portugal, a fazê-lo. Este relatório
baseia-se nas regras do GRI -Global Reporting Init iative, não sendo,
contudo, auditado, com a referência B.
Um passo importante para a divulgação de toda a informação,
tendo em consideração o Desenvolvimento Sustentável. Pode ser
consultado, em todas as nossas Unidades Orgânicas, ou através de
www.cenfim.pt
21
Declaração Ambiental do CENFIM - Ano 2010
No seguimento do último art igo no
CINFORMANDO sobre a “A Declaração Ambiental no CENFIM”, chegou o
momento, como em anos anteriores,
de comunicar o trabalho desenvolvido
e demonstrar de forma clara os
objectivos assumidos na protecção do
ambiente e o desempenho ambiental
do CENFIM durante o ano de 2010
(ult ima Declaração Ambiental do
CENFIM).
O CENFIM para além do cumprimento normativo e legislativo, a
que está obrigado, o que se pode verificar pela Aval iação da
Conformidade Legal do Ambiente, assinala como pontos fortes a
sal ientar: a elaboração das Plantas de Segregação de Resíduos para
todas as Unidades Orgânicas, embora ainda em desenvolvimento,
diminuição dos gastos com a recolha de resíduos, aumento
considerável do consumo de papel reciclado (94%) comparativamente ao período homólogo (50%), util ização de bebedouros
al imentados através da rede públ ica e real ização de controlo
semestral de fugas de água. Iniciou, também, a certif icação
energética e qual idade do ar interior.
A última declaração ambiental no CENFIM, pretende, uma vez
mais, de forma transparente, comunicar a todas as partes
interessadas os aspectos ambientais mais significativos da nossa
actividade, a estrutura do nosso Sistema de Gestão Ambiental e os
resultados de desempenho ambiental alcançados. Existe uma
crescente preocupação para a necessidade de preservar o meio
ambiente e prevenir situações que ponham em causa o habitat
natural da fauna e flora e em última anál ise, a própria saúde das
populações.
O CENFIM, possui pessoal competente, para implementar em
cada empresa ou organismo desta mais que boa prática, e de um
instrumento que serve a competit ividade das empresas, no sonho
comum de trabalhar para uma humanidade onde sejamos capazes
de uma vida melhor.
22
Angela Diogo - Coordenadora da Área do Ambiente e Melhoria
Contínua
As Boas Práticas na Segurança de Informação e a Análise do Risco
ambiental, e outros, assim sem dúvida, como o risco da Informação
que é crucial para a manutenção de uma organização.
Todas as organizações mantêm, em qualquer tipo de suporte,
informação essencial para o seu negócio. Dados de cl ientes, de
fornecedores, estratégias de funcionamento, dados financeiros e
até os Sistemas de Gestão, estão assentes em dados e informações
vitais para o funcionamento de uma organização. Assim, é essencial
que as organizações tomem consciência que a Segurança da
Informação que suporta a empresa necessita de tanta atenção e
planeamento como qualquer outro tipo de Segurança apl icada nas
organizações.
Considerando estes aspetos, o CENFIM desenvolveu uma matriz
que, tendo em conta as 133 Boas Práticas da Segurança da
Informação, as aval ia e prioriza segundo uma matriz de risco que
tem como base a Norma ISO 31000 - Gestão de Riscos. Esta matriz
tem como objetivo primário aval iar a qual idade da Segurança da
Informação, que já existe dentro da organização. Nesta fase, deve
aval iar-se quais as Boas Práticas que estão a ser apl icadas e se,
estando elas ao abrigo de um cumprimento legislativo, estão a ser
cumpridas ou não, se estas obrigarem a um cumprimento
legislativo são determinadas como prioritárias para a
implementação de medidas e são assinaladas a vermelho.
A Segurança da Informação está relacionada com a proteção de
dados, no sentido de preservar o valor que possuem para uma
organização. Este conceito apl ica-se a todos os aspetos da proteção
da informação, não só os dados de sistemas computacionais,
eletrónicos ou de armazenamento de dados, mas também a toda a
informação em papel ou outro suporte que possa estar disponível
ou armazenado em edifícios da organização que necessitam estar
seguros. As caraterísticas básicas da Segurança da Informação são:
a Confidencial idade que garante, que a informação, não é
acessível ou divulgada a pessoas, entidades ou processos não
autorizados; a Disponibil idade é a propriedade de a informação
estar acessível e util izável por pedido de uma ent idade autorizada;
a Autenticidade é a certeza de que a informação provém de fontes
confiáveis e que não sofreu alterações ao longo do processo; e a
Integridade é a propriedade da informação ser confiável, correta e
disposta em formato compatível com o de ut il ização.
Em seguida, determina os pontos críticos do não cumprimento
das Boas Práticas, através de uma quant ificação numérica de
diversos aspetos do risco sendo os mais importantes a
Vulnerabil idade do Controlo e o Risco Inerente, cujo seu produto irá
real izar o Risco associado a uma determinada Boa Prática de
Segurança da Informação. Após esta avaliação, são planeadas
medidas de mit igação ou minimização do risco, e é de novo
aval iado o risco associado àquela prática de modo a que a
organização possa decidir se as medidas propostas diminuem
significat ivamente o risco e por isso devem ser postas em prática
tendo em conta o seu custo e apl icabil idade.
Neste contexto surge a Norma ISO/IEC 27002:2007, que fornece
um conjunto de Boas Práticas que, apl icadas à informação mais
importantes para uma empresa, reforçam a segurança dessa
informação, não só em relação ao exterior da organização, mas
também à necessidade de segregação da informação, e à
preservação de informação para apenas alguns colaboradores. Por
outro lado, tendo a Informação um sistema próprio tende também a
torna-la mais fiável e adequada à ut il ização a que se destina. Um
modo eficaz de verif icar a sistematização da Informação é regulá-la
em concordância com a Norma ISO 31000:2009 - Gestão de Riscos.
Ora, o risco é algo que está sempre inerente a uma transação, os
riscos económico, financeiro, concorrencial, segurança e saúde,
Requisito da
Norma
Boas-práticas
S N
Esta é uma das primeiras medidas para se poder certif icar
qualquer Sistema de Informação, de acordo com a ISO 27001.
O CENFIM está capacitado que a Segurança da Informação é
demasiado importante para as organizações, para que seja deixada
ao acaso. Por isso desenvolveu esta ferramenta para ser usada a
nível interno, mas que terá grande empenho em partilhar com
outras organizações que se preocupem com o Risco e Segurança do
seu Sistema de Informação.
Daniela Alves - Colaboradora Externa do Departamento da
Qual idade, Ambiente e Segurança eSaúde do CENFIM
Cumprimento
N/ da Legislação Grau de
Risco
Impacto Vulnerabili dade Probabilid ade Velocidade
A
controlo
do controlo
do risco Inerente
Sim Não
0
0
Política de Segurança (11)
Política de Segurança da Informação
Documento da polític a
de Segurança da
Informação
Revisão da política de
Segurança da
Informação
Existe um documento aprovado pela gestão, publ icado e
comunicado a todos os colaboradores e às partes externas relevantes?
0
0
X
A política é revista em intervalos planeados ou caso ocorram
alterações significat ivas, para se assegurar a sua relevância,
adequação e efetividade (Deve exist ir um Gestor)?
0
0
0
0
0
0
RISCO
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Figura 1 - Exemplo, meramente ilustrativo, do funcionamento da matriz dos Riscos da Segurança da Informação, ideal izada pelo CENFIM.
Exemplo do cálculo do Risco Inicial.
Requisito da Norma
Boas-práticas
Política de Segurança (T1)
Política de Segurança da Informação
Documento da política de Existe um documento aprovado pela gestão, publ icado e comunicado
Segurança da Informação a todos os colaboradores e às partes externas relevantes?
em intervalos planeados ou caso ocorram alterações
Revisão da política de A política é revista
para se assegurar a sua relevância, adequação e
Segurança da Informação significativas,
efetividade (Deve existir um Gestor)?
Organização da Segurança da Informação (T2)
Organização Interna
Comprometimento da
Gestão com a
Segurança
da Informação
A Gestão suporta ativamente a Segurança da Informação demonstrando
comprometimento, tomando uma clara direç ão, definindo atribuições
de forma explícita e conhecendo as responsabil idades pela Segurança
da Informação
Legislação Grau de
Impacto Vulnerabilidade Probabilidade Velocidade Risco
S N N/
A S
do controlo
do Risco Inerente
N controlo
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
RISCO
0
0
0
0
0
0
0
Acção Correctiva / Grau de Impacto Vulnerabilidade
Velocidade Risco
Acção Preventiva controlo
do controlo Probabilidade do Risco Inerente
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
RISCO
0
0
0
0
0
0
0
Figura 2 - Exemplo, meramente ilustrativo, da matriz dos Riscos da Segurança da Informação, ideal izada pelo CENFIM evidenciando os dois níveis de
cálculo do risco, antes e após as ações corretivas e/ou prevent ivas.
23
Núcleo de Caldas da Rainha visita os monumentos históricos da Cidade
Um grupo de Formandos do Curso de Manutenção Industrial /
Mecatrónica I - Acção 69814 visitou o centro histórico da cidade,
no âmbito do módulo “Influências Estrangeiras”, do domínio Viver
em Português.
Esta visita englobava vários objectivos tais como: conhecer o
património local; compreender as várias influências estrangeiras
que passaram ao longo dos anos pela região e no fundo sensibil izar
a geração mais nova para a importância da preservação do
património, não só local, mas também nacional e mundial.
Os Formandos visitaram o histórico Hospital Termal, sendo este o
primeiro hospital termal do mundo, fundado pela rainha D. Leonor,
no século XV. Aqui compreenderam como se forma a água termal e
qual o seu percurso até ser captada nas Caldas e como funcionava e
funciona o hospital. A cidade deve o seu nome a este fenómeno
natural e à fundadora do hospital.
Visitaram também o Museu do
Hospital e o de Caldas, que funcionam num edifício que noutros
tempos serviu de habitação ao rei
D. João V, quando este monarca
vinha tratar-se no HospitalTermal.
Outro local visitado foi a Igreja
de Nossa Senhora do Pópulo, situada entre o museu e o Hospital
Termal, que se destinava ao acompanhamento espiritual dos
doentes do hospital, e é a construção mais primitiva da Cidade de
Caldas da Rainha, remonta ao século XV. Por fim, visitaram a Capela
de São Sebastião, cujo destaque são os painéis de azulejos barrocos
que relatam a vida do mártir. Neste local decorria uma exposição
temporária da famíl ia El ias - artistas miniaturistas cerâmicos.
Visita de Estudo ao Forte de Peniche
No âmbito do módulo de Mundo Actual, sobre o tema “Portugal,
do Autoritarismo à Democracia”, os Formandos do Curso de
Maquinação e Programação I, do Núcleo de Caldas da Rainha do
CENFIM, efectuou uma visita de estudo ao Forte de Peniche.
\Pretendia-se que os formandos, tivessem contacto d irecto
sobre uma das real idades mais conhecidas do aparelho repressivo
do Estado Novo: a Prisão Política do Forte de Peniche.
Desde a década de 1930, até ao fim do regime, em 1974, que esta
fortif icação estava destinada a receber alguns dos detractores mais
temidos por Oliveira Salazar. Todavia, também foi daqui que se
real izaram duas fugas, espectaculares à época, e que são símbolo
da resistência antifascista.
Segundo o Formando João
Monteiro, que curiosamente
reside em Peniche, a saída «valeu a
pena, e o grupo esteve à altura».
Lamentou, apenas, que a guia não
tivesse «aprofundado alguns
temas, principalmente na descrição das celas». Já por sua vez, os
Formandos Hugo Santos e Marco Martins referiam que é sempre
«bom sair», para quebrar a rotina das sessões de formação em
contexto de sala. Este último ad iantou ainda que foi possível «ver
mais ao pormenor» alguns aspectos falados e analisados em
sessão. No rescaldo da ida a Peniche, e na opinião geral do grupo,
sal ientou-se que esta correspondeu às expectativas iniciais.
O Núcleo de Caldas da Rainha promove Dádiva de Sangue
Como é do conhecimento de
todos, o sangue só pode ser usado
se for doado, desta forma o sangue
disponível nos hospitais, que ajuda
a salvar vidas, depende de todos os
que decidem ajudar.
À semelhança do que tem vindo
a ser prática no Núcleo de Caldas da Rainha, abrimos uma vez
mais as portas ao Instituto Português do Sangue. Foi com muito
orgulho e sat isfação que contamos com a presença de cerca de 30
pessoas (Formandos, Formadores, Colaboradores e população do
Concelho de Caldas) que revelaram o seu espírito humanitário e
contribuíram para esta boa causa.
O Núcleo de Caldas da Rainha, agradece a todos os que participaram
e em especial à equipa do Inst ituto Português do Sangue - Centro
Regional de Lisboa, que acol heram simpaticamente todos voluntários.
I Campeonato de Ping-Pong do Núcleo de Caldas da Rainha
No início do Ano de 2011 o Núcleo de Caldas da Rainha retomou a
Associação de Formandos que se encontrava adormecida desde
2009. O novo grupo de trabalho composto por 2 a 3 elementos de
cada Acção dos Cursos de Aprendizagem, real iza pelo menos uma
reunião por mês para dar voz aos problemas dos Formandos, bem
como à apresentação de sugestões de melhoria. Vários projectos
têm sido colocados em prática, como torneios desport ivos e
actividades complementares, encontrando-se vários projectos e
actividades ainda em fase de construção como por exemplo um
Blogue.
24
Enquadrado nesta nova dinâmica do Núcleo, a Associação de Formandos organizou um Torneio de Ping-Pong,
aberto a todos os Formandos e
Formadores, que decorreu
entre os dias 1 a 8 de Junho. A final foi disputada no d ia 8 de Junho
onde o Formando João Monteiro saiu vitorioso. Em seguida
procedeu-se à entrega dos Diplomas de Participação e dos prémios
aos primeiros lugares (1º, 2º e 3º Lugar).
Acção de Divulgação CONFORIS, Lda - RIGSUN - Solar Systems
O CENFIM - Núcleo de Santarém levou a cabo no passado mês de
Julho uma Acção de Formação na área dos Sistemas Solares, com
a participação da Empresa CONFORIS, Lda - RIGSUN - Solar
Systems, dirigida a Empresários e Técnicos Instaladores.
Esta Acção teve a participação de mais de 25 Formandos de
outras tantas Empresas.
Dado o sucesso deste acontecimento o Núcleo do CENFIM de
Santarém, irá real izar uma nova Acção em Setembro/Outubro
próximo.
Feira de Divulgação em Santa Catarina
A Escola EB-2.3 de Santa
Catarina abriu as portas a
uma iniciativa que reuniu
todas as condições para a
real ização de uma “Feira
de Ofertas de Formação e
de Educação”. Esta actividade foi organizada e coordenada pela Psicóloga
do Agrupamento de Escolas de Santa Catarina que concentrou e encaminhou, durante todo o
período da manhã, grupos de Jovens que estão a terminar o 9º Ano e
que tiveram oportunidade de circular por vários “Stands” das
diversas inst ituições da Região de Caldas da Rainha.
Este tipo de actividades são momentos importantes para a
orientação dos Jovens, pois face às exigências do mercado de trabalho,
a certif icação profissional assume-se com um papel relevante para a
qual ificação de futuros profissionais. Tendo em conta que o aumento
do nível de qual ificação influencia posit ivamente o sector empresarial,
sendo que enriquece a compet itividade e torna trabalhadores mais
capazes de fazer frente aos desaf ios.
Plano de Formação, Outubro, Novembro e Dezembro de 2011
TIPO DE ACTIVIDADE
CÓDIGO
DA
ACÇÃO
FORMAÇÃO CONTÍNUA
CÓDIGO
DO
CURSO
INÍCIO
FIM
TOTAL
PREÇO
DE
*
HORAS
59028
Língua inglesa - atendimento
Q2FG069
12-Out-11
29-Out-11
50
140 €
59030
Língua inglesa - atendimento
Q2FG069
02-Dez-11
23-Dez-11
50
140 €
59054
Língua inglesa - atendimento
Q2FG069
16-Dez-11
29-Dez-11
50
140 €
59014
Informática na óptica do utilizador - fundamentos
Q2FI036
28-Out-11
15-Nov-11
25
90 €
59015
Informática na óptica do utilizador - fundamentos
Q2FI036
09-Nov-11
26-Nov-11
25
90 €
59022
Processador de texto
Q2FI033
16-Nov-11
02-Dez-11
50
140 €
59023
Processador de texto
Q2FI033
29-Nov-11
15-Dez-11
50
140 €
69197
Preparação de soldadores para certificação
T2ED048
10-Out-11
11-Out-11
12
55 €
69198
Certificação de soldadores
T2ED39
12-Out-11
12-Out-11
12
55 €
Construções Metálicas
57215
Soldadura mag/ff -135/136 - nível 2 iiw (2)
Q2FD182
24-Out-11
05-Dez-11
50
150 €
Projecto / Desenho
57223
Cad 3d – peças e conjuntos simples
Q2FA176
14-Nov-11
05-Dez-11
25
70 €
Construções Mecânicas
63285
Execução de peças com fresadoras cnc
Q2FC231
17-Out-11
11-Nov-11
50
140 €
63272
Soldadura eam -111 – nível 1 iiw (2)
Q2FD170
10-Out-11
30-Nov-11
50
150 €
63264
Soldadura tig 141 – nível 1 iiw (2)
Q2ED180
11-Out-11
02-Nov-11
50
150 €
63276
Soldadura tig 141 – nível 1 iiw (2)
Q2ED180
11-Out-11
02-Nov-11
50
150 €
63261
Soldadura eam -111 – nível 1 iiw (3)
Q2FD171
12-Out-11
03-Nov-11
50
150 €
63267
Soldadura eam -111 – nível 1 iiw (3)
Q2FD171
19-Out-11
10-Nov-11
50
150 €
63241
Soldadura tig 141 – nível 3 iiw (2)
Q2FD158
31-Out-11
22-Nov-11
50
150 €
Administrativo, Comercial e
Marketing
Informática / Tecnologias de
Informação e Comunicação
NÚCLEOS
Arcos de Valdevez
Caldas da Rainha
Construções Metálicas
Ermesinde
Lisboa
Construções Metálicas
25
Plano de Formação, Outubro, Novembro e Dezembro de 2011
63273
Soldadura eam -111 – nível 1 iiw (3)
Q2FD171
02-Nov-11
23-Nov-11
50
150 €
63265
Soldadura tig 141 - nível 1 iiw (3)
Q2ED168
03-Nov-11
24-Nov-11
50
150 €
63277
Soldadura tig 141 - nível 1 iiw (3)
Q2ED168
03-Nov-11
24-Nov-11
50
150 €
63262
Soldadura eam -111 – nível 1 iiw (4)
Q2FD172
04-Nov-11
25-Nov-11
50
150 €
63268
Soldadura eam -111 – nível 1 iiw (4)
Q2FD172
11-Nov-11
06-Dez-11
50
150 €
63274
Soldadura eam -111 – nível 1 iiw (4)
Q2FD172
24-Nov-11
21-Dez-11
50
150 €
63388
Quadros eléctricos de distribuição
Q2FK160
20-Out-11
31-Out-11
25
70 €
63889
Circuitos electromecânicos
Q2FK167
02-Nov-11
23-Nov-11
50
140 €
63390
Máquinas eléctricas - caracterização
Q2FK156
24-Nov-11
14-Dez-11
50
140 €
63391
Motores eléctricos – c.c., c.a. e passo a passo
Q2FK158
15-Dez-11
22-Dez-11
25
70 €
63380
Módulos solares fotovoltaicos
Q2FJ080
03-Out-11
26-Out-11
50
185 €
63381
Projecto de sistema solar fotovoltaico - selecção e
dimensionamento
Q2FJ081
27-Out-11
18-Nov-11
50
185 €
Projecto / Desenho
63310
Desenho a 3 dimensões assistido por computador
Q2FA179
07-Nov-11
16-Dez-11
75
205 €
Administrativo, Comercial e
Marketing
64298
Gestão do tempo
Q2FG047
07-Nov-11
22-Nov-11
25
90 €
64339
Operação e maquinação com fresadoras CNC - fundamentos
Q2FC291
03-Out-11
02-Nov-11
50
140 €
64338
Programação de fresadoras CNC
Q2FC289
06-Out-11
05-Nov-11
50
140 €
64340
CAM 3D - maquinação assistida por computador - fundamentos
Q2FC288
07-Nov-11
07-Dez-11
50
185 €
Construções Metálicas
64289
Processos de soldadura a eléctrodo revestido
Q2FD183
10-Out-11
09-Nov-11
50
150 €
Construções Metálicas
Lisboa
Electricidade / Electrónica
Energia
Construções Mecânicas
Energia
64312
Climatização – princípios e instalação
Q2FJ071
03-Out-11
17-Nov-11
75
275 €
Informática / Tecnologias de
Informação e Comunicação
64288
Informática - folha de cálculo e base de dados
Q2FI039
10-Out-11
25-Out-11
25
90 €
Organização e Gestão Industrial
64280
Liderança e trabalho em equipa
Q2FB063
03-Out-11
18-Out-11
25
90 €
Projecto / Desenho
64355
Desenho técnico - leitura e interpretação
Q2FA220
10-Out-11
09-Nov-11
50
140 €
64282
Auditorias ao sistema de gestão da qualidade
Q2FF075
03-Out-11
02-Nov-11
50
185 €
Marinha Grande
Qualidade e Ambiente
64283
Segurança e higiene no trabalho - trabalhador designado
T2EF41
07-Nov-11
17-Dez-11
60
220 €
Construções Mecânicas
56447
Metrologia
Q2FC223
17-Out-11
16-Nov-11
25
70 €
Construções Metálicas
56444
Soldadura mag/ff -135/136 – nível 1 iiw (2)
Q2FD176
10-Out-11
16-Nov-11
50
150 €
Q2FL009
12-Out-11
17-Nov-11
50
140 €
Q2FL009
16-Nov-11
20-Dez-11
50
140 €
56446
Formação de Base
56453
Informática / Tecnologias de
Informação e Comunicação
Utilizar um programa de processamento de texto e de
apresentação de informação
Utilizar um programa de processamento de texto e de
apresentação de informação
56440
Informática - folha de cálculo e base de dados
Q2FI039
03-Out-11
04-Nov-11
25
90 €
56439
Língua estrangeira - continuação
Q2FZ039
03-Out-11
14-Nov-11
50
185 €
56445
Lingua estrangeira - iniciação
Q2FZ038
12-Out-11
17-Nov-11
50
185 €
56452
Lingua estrangeira - iniciação
Q2FZ038
16-Nov-11
20-Dez-11
50
185 €
56443
Organização e preparação do trabalho
Q2FB054
10-Out-11
25-Out-11
25
70 €
56448
Cad 3d – peças e conjuntos simples
Q2FA176
28-Out-11
22-Dez-11
25
70 €
56454
Cad – procedimentos técnicos
Q2FA193
02-Dez-11
20-Dez-11
25
70 €
56455
Cad 2d - peças e conjuntos com geometria simples
Q2FA169
02-Dez-11
20-Dez-11
25
70 €
Construções Metálicas
67049
Soldadura tig 141 - nível 1 iiw (3)
Q2ED168
19-Out-11
10-Nov-11
50
150 €
Electricidade / Electrónica
54950
Electricidade e Circuitos Electromecânicos
Q2FK155
03-Out-11
09-Dez-11
100
275 €
54917
Climatização – princípios e instalação
Q2FJ071
10-Out-11
05-Dez-11
75
275 €
Oliveira de Azeméis
Não Tipificado
Organização e Gestão Industrial
Projecto / Desenho
Energia
54924
Práticas de instalação e montagem - instalação de sistemas de
ar condicionado
Q2FJ072
17-Out-11
18-Nov-11
25
90 €
Informática / Tecnologias de
Informação e Comunicação
54915
Aplicações informáticas – folha de cálculo
Q2FI047
07-Nov-11
05-Dez-11
25
90 €
Não Tipificado
54902
Língua estrangeira - continuação
Q2FZ039
10-Out-11
18-Nov-11
50
185 €
Porto
Projecto / Desenho
54937
Desenho técnico - normas, traçados e projecções
Q2FA170
10-Out-11
11-Nov-11
50
140 €
Administrativo, Comercial e
Marketing
65129
Aplicações informáticas de gestão - área comercial
Q2FG076
12-Dez-11
22-Dez-11
25
70 €
Construções Mecânicas
65134
Metrologia
Q2FC223
17-Out-11
28-Out-11
25
70 €
65096
Soldadura tig 141 – nível 2 iiw (3)
Q2FD157
17-Out-11
15-Nov-11
50
150 €
65094
Soldadura mag/ff -135/136 – nível 1 iiw (2)
Q2FD176
02-Nov-11
24-Nov-11
50
150 €
65099
Soldadura tig 141 – nível 3 iiw (1)
Q2FD165
14-Nov-11
14-Dez-11
50
150 €
Construções Metálicas
26
Peniche
Santarém
Plano de Formação, Outubro, Novembro e Dezembro de 2011
65051
Energias Renováveis
P2EJ099
03-Out-11
31-Out-11
50
275 €
65113
Práticas de instalação e montagem - instalação de sistemas de
ar condicionado
Q2FJ072
10-Out-11
21-Out-11
25
90 €
65136
Internet - navegação
Q2FI041
14-Nov-11
30-Nov-11
25
70 €
65131
Automatismos industriais-pneumática
Q2FE139
17-Out-11
28-Out-11
25
70 €
65138
Automatismos industriais-hidráulica
Q2FE140
07-Nov-11
18-Nov-11
25
70 €
65133
Curso básico de socorrismo - "lifesuport"
P2EZ040
17-Out-11
27-Out-11
25
70 €
65072
Inglês técnico I
T2EZ12
07-Nov-11
22-Nov-11
30
85 €
Organização e Gestão Industrial
65142
Gestão de conflitos
Q2FB065
10-Out-11
20-Out-11
25
90 €
Projecto / Desenho
65049
Desenho técnico - normas, traçados e projecções
Q2FA170
02-Nov-11
25-Nov-11
50
140 €
65132
SEGURCARD - Cartão de Segurança
T2EF082
10-Out-11
20-Out-11
16
75 €
65079
Sensibilização para a higiene e segurança
T2EF18
17-Out-11
04-Nov-11
35
130 €
65140
Fundamentos gerais de higiene do trabalho
Q2FF130
17-Out-11
27-Out-11
25
90 €
65141
Segurança no trabalho - equipamentos
Q2FF085
07-Nov-11
17-Nov-11
25
90 €
65128
Ambiente, segurança, higiene e saúde no trabalho – conceitos
básicos
Q2FF123
05-Dez-11
15-Dez-11
25
70 €
68283
Soldadura tig 141 - nível 1 iiw (3)
Q2ED168
11-Out-11
24-Out-11
50
150 €
68254
Construções soldadas de estruturas metálicas em chapa fina
Q2FD204
18-Out-11
02-Nov-11
50
150 €
68284
Soldadura tig 141 – nível 2 iiw (3)
Q2FD157
25-Out-11
08-Nov-11
50
150 €
68285
Soldadura tig 141 – nível 3 iiw (2)
Q2FD158
09-Nov-11
22-Nov-11
50
150 €
68256
Estruturas metálicas em chapa fina para condutas
Q2FD203
10-Nov-11
17-Nov-11
25
70 €
66049
Gestão do tempo
Q2FG047
10-Out-11
11-Nov-11
25
90 €
66040
Metrologia
Q2FC223
10-Out-11
30-Nov-11
25
70 €
66039
Iniciação ao cnc
Q2FC192
11-Out-11
22-Nov-11
50
140 €
66036
Preparação de soldadores para certificação
T2ED048
10-Out-11
12-Out-11
12
55 €
66037
Preparação de soldadores para certificação
T2ED048
07-Nov-11
24-Nov-11
12
55 €
66074
Electricidade de edificações
Q2FK166
17-Out-11
24-Nov-11
50
140 €
66015
Máquinas eléctricas - electricidade e sistemas eléctricos de
comando
Q2FK130
17-Out-11
23-Out-11
50
185 €
Energia
66019
Sistemas solares fotovoltaicos
Q2FJ079
11-Out-11
25-Nov-11
50
185 €
Informática / Tecnologias de
Informação e Comunicação
66012
Informática - folha de cálculo e base de dados
Q2FI039
03-Nov-11
30-Nov-11
25
90 €
66045
Organização e planeamento da manutenção
Q2FE142
11-Out-11
22-Nov-11
50
185 €
66073
Autómatos programáveis – caracterização e instalação
Q2FE191
17-Out-11
24-Nov-11
50
185 €
66048
Liderança e trabalho em equipa
Q2FB063
04-Out-11
31-Out-11
25
90 €
Energia
Informática / Tecnologias de
Informação e Comunicação
Manutenção Industrial
Não Tipificado
Santarém
Qualidade e Ambiente
Construções Metálicas
Administrativo, Comercial e
Marketing
Sines
Construções Mecânicas
Construções Metálicas
Electricidade / Electrónica
Torres Vedras
Manutenção Industrial
Organização e Gestão Industrial
66050
Gestão de conflitos
Q2FB065
07-Nov-11
30-Nov-11
25
90 €
Projecto / Desenho
66024
Iniciação ao cad 2d
Q2FA164
02-Nov-11
30-Nov-11
50
140 €
Qualidade e Ambiente
66041
Metodologias de implementação de sistemas de gestão da
qualidade
Q2FF077
24-Out-11
21-Nov-11
25
90 €
58430
Soldadura mag/ff -135/136 - nível 2 iiw (2)
Q2FD182
17-Out-11
15-Dez-11
50
150 €
58484
Soldadura tig 141 – nível 3 iiw (3)
Q2FD159
22-Out-11
26-Nov-11
50
150 €
58440
Soldadura eam -111 – nível 2 iiw (5)
Q2FD185
07-Nov-11
16-Dez-11
50
150 €
58434
Soldadura mag/ff - 135/136 - nível 2 iiw (3)
Q2FD167
07-Nov-11
16-Dez-11
50
150 €
58428
Soldadura tig 141 – nível 2 iiw (3)
Q2FD157
07-Nov-11
16-Dez-11
50
A
Publicar
Projecto / Desenho
58483
Cad 2d – peças e conjuntos de média complexidade
Q2FA166
10-Out-11
23-Nov-11
50
140 €
TIPO DE ACTIVIDADE
CÓDIGO
DA
ACÇÃO
CÓDIGO
DO
CURSO
INÍCIO
FIM
Formação / Educação
66059
T3LH030
07-Nov-11
07-Dez-11
Construções Metálicas
Trofa
FORMAÇÃO DE PROFISSIONAIS DE FORMAÇÃO
Animação de grupos em formação
TOTAL PREÇO
DE
EM
HORAS EUROS
30
180 €
NÚCLEOS
Torres Vedras
27
Plano de Formação, Outubro, Novembro e Dezembro de 2011
TIPO DE ACTIVIDADE
Electricidade / Electrónica
CÓDIGO
DA
ACÇÃO
ESPECIALIZAÇÃO TECNOLÓGICA - CET
CÓDIGO
DO
CURSO
INÍCIO
FIM
TOTAL
DE
PREÇO
HORAS
NÚCLEOS
59108
TECNOLOGIA MECATRÓNICA
Q1DK144
07-Nov-11
20-Dez-13
2160
Gratuito
Arcos de Valdevez
63601
TECNOLOGIA MECATRÓNICA
Q1DK144
02-Nov-11
28-Set-12
2160
Gratuito
Lisboa
64243
TECNOLOGIA MECATRÓNICA
Q1DK144
02-Nov-11
30-Jun-13
2160
Gratuito
Marinha Grande
CÓDIGO
DO
CURSO
INÍCIO
FIM
TIPO DE ACTIVIDADE
CÓDIGO
DA
ACÇÃO
Projecto / Desenho
55036
Desenho e projecto de construções mecânicas
T1BA189
03-Out-11
30-Jun-12
3945
Gratuito
Amarante
Manutenção Industrial
69227
Técnico/a de Manutenção Industrial de Metalurgia e
Metalomecânica
Q1BE161
06-Out-11
31-Jul-12
3945
Gratuito
Caldas da Rainha
Construções Mecânicas
57050
Técnico de Maquinação e Programação CNC
Q1BC255
03-Out-11
29-Jun-12
3945
Gratuito
Manutenção Industrial
57049
Q1BE161
03-Out-11
29-Jun-12
3945
Gratuito
APRENDIZAGEM
Técnico/a de Manutenção Industrial de Metalurgia e
Metalomecânica
Técnico/a de Manutenção Industrial de Metalurgia e
Metalomecânica
TOTAL
DE
PREÇO
HORAS
NÚCLEOS
Ermesinde
Lisboa
Manutenção Industrial
63398
Q1BE161
03-Out-11
31-Jul-11
3945
Gratuito
Construções Mecânicas
64371
Técnico de Maquinação e Programação CNC
Q1BC255
03-Out-11
29-Jun-12
3945
Gratuito
Manutenção Industrial
64372
Técnico/a de Manutenção Industrial de Metalurgia e
Metalomecânica
Q1BE161
02-Nov-11
31-Jul-12
3945
Gratuito
Construções Mecânicas
56058
Técnico de Maquinação e Programação CNC
Q1BC255
02-Nov-11
31-Jul-12
3945
Gratuito
Manutenção Industrial
56057
Q1BE161
03-Out-11
30-Jun-12
3945
Gratuito
Manutenção Industrial
54417
Q1BE161
03-Out-11
27-Jul-12
3945
Gratuito
Porto
Manutenção Industrial
65144
Q1BE161
17-Out-11
21-Set-12
3945
Gratuito
Santarém
Projecto / Desenho
68286
Desenho e projecto de construções mecânicas
T1BA189
02-Nov-11
28-Set-12
3945
Gratuito
Sines
Construções Mecânicas
66083
Técnico de Maquinação e Programação CNC
Q1BC255
17-Out-11
31-Jul-12
3945
Gratuito
Q1BE161
03-Out-11
31-Jul-12
3945
Gratuito
Q1BE161
02-Nov-11
28-Set-12
3945
Gratuito
66080
Manutenção Industrial
66086
Técnico/a de Manutenção Industrial de Metalurgia e
Metalomecânica
Técnico/a de Manutenção Industrial de Metalurgia e
Metalomecânica
Técnico/a de Manutenção Industrial de Metalurgia e
Metalomecânica
Técnico/a de Manutenção Industrial de Metalurgia e
Metalomecânica
Técnico/a de Manutenção Industrial de Metalurgia e
Metalomecânica
Marinha Grande
Oliveira de Azeméis
Construções Mecânicas
58107
Técnico de Maquinação e Programação CNC
Q1BC255
10-Out-11
25-Fev-11
3945
Gratuito
Manutenção Industrial
58108
Técnico/a de Manutenção Industrial de Metalurgia e
Metalomecânica
Q1BE161
10-Out-11
15-Abr-11
3945
Gratuito
Torres Vedras
Trofa
* O preço destas acções têm desconto de 30% para as Empresas Associadas da ANEMM e AIMMAP
Propriedade: CENFIM - Centro de Formação Profissional da Indústria Metalúrgica e Metalomecânica . SEDE: Rua do Açúcar, 88 . 1950-010 LISBOA. Telef.: 21 861 01 50
Fax: 21 868 49 79 . ZONA NORTE: Rua Conde da Covilhã, Nº1400 . 4100-187 PORTO . Apartado 8006 . 4109-601 PORTO . Telef.: 22 610 39 01 . 22 618 21 64/77
Fax: 22 618 95 96 . Internet: www.cenfim.pt . E-mail: [email protected] . Concepção e Execução Gráfica: Assessoria de Comunicação e Marketing - CENFIM
Distribuição Gratuita . Periodicidade Trimestral . Depósito Legal: 178613/02 . ISSN: 1645-3905 . Impressão: Torreana - Industria e Comunicação Gráfica, SA .
Tiragem: 8 000 exemplares.
28

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