Quando indicar os enxertos ósseos autógenos ou dos

Transcrição

Quando indicar os enxertos ósseos autógenos ou dos
pergunte ao expert
Quando indicar os enxertos ósseos
autógenos ou dos substitutos ósseos em
Implantodontia? Parte I
Paulo Sérgio Perri de Carvalho*
Introdução
A Implantodontia moderna impulsionou as técnicas de
mente, classificados quanto ao seu modo de ação — o
cirurgia reconstrutivas e o desenvolvimento dos substitu-
qual é, predominantemente, osteocondutor1.
tos ósseos em todo o mundo e, para responder à pergunta
do título desse artigo, torna-se imprescindível conhecer
Esses procedimentos cirúrgicos com enxerto ósseo autó-
o mecanismo de ação de cada um deles e analisar sua
geno ou biomateriais deverão ser utilizados como terapia
demanda biológica para que, tanto o enxerto ósseo autó-
preparatória ou complementar à instalação dos implantes.
geno quanto os substitutos ósseos, possam ser aplicados
em Implantodontia com diminuto risco de insucesso.
Para melhor explorar o assunto, esse artigo será dividido
em duas partes: substitutos ósseos (Parte I) e enxertos
Dentre as cirurgias reconstrutivas com alto grau de pre-
ósseos autógenos (Parte II).
visibilidade, encontram-se aquelas que se utilizam dos
enxertos autógenos, os quais apresentam apenas uma
O conceito de biocompatibilidade
desvantagem, que é a morbidade cirúrgica; no entanto, os
Em 2008, o professor D. F. Willians2, com o objetivo
seus resultados são inquestionáveis.
de unificar e ampliar os conceitos de biocompatibilidade, propôs o seguinte conceito: biocompatibilidade é a
Com relação aos substitutos ósseos, existe no mercado
habilidade de um biomaterial desempenhar sua função
uma grande variedade de biomateriais, sintéticos ou bio-
desejada, em relação a uma terapia médica, sem in-
lógicos, com tamanho variável de partículas e, principal-
duzir qualquer efeito local ou sistêmico indesejável ao
Como citar este artigo: Carvalho PSP. Quando indicar os enxertos ósseos autógenos ou dos substitutos ósseos em Implantodontia? Parte I. Dental Press Implantol. 2011 Oct-Dec;5(4):24-9.
Enviado em: 21/11/2011
Revisado e aceito: 26/11/2011
» Os autores declaram não ter interesses associativos, comerciais, de propriedade ou financeiros que representem conflito de interesse, nos produtos e companhias descritos nesse artigo.
*Professor Titular do Departamento de Estomatologia da Faculdade de
Odontologia de Bauru/USP. Professor Titular do Departamento de Cirurgia e
Clínica Integrada da Faculdade de Odontologia de Araçatuba/UNESP.
Endereço para correspondência
Paulo Sérgio Perri de Carvalho
Unesp - Departamento de Cirurgia e Clínica Integrada
Rua José Bonifácio, 1193, Vila Mendonça
CEP: 16.015-050 - Araçatuba/SP
E-mail: [email protected]
© 2011 Dental Press Implantology
- 24 -
Dental Press Implantol. 2011 Oct-Dec;5(4):24-9
Carvalho PSP
beneficiário da terapia, mas gerando as respostas celu-
Classificação dos biomateriais quanto à
lares e teciduais benéficas na situação específica e oti-
propriedade biológica
mizando as respostas clinicamente relevantes daquela
Segundo Carvalho et al.1, os biomateriais podem ser clas-
terapia. Portanto, os biomateriais não devem provocar
sificados, quanto às suas propriedades biológicas, em:
reações adversas e nem impedir a diferenciação tecidual
característica do local da implantação.
Osteocondutor: refere-se à capacidade do biomaterial de
conduzir o desenvolvimento de novo tecido ósseo através
Biomateriais
de sua matriz de suporte (arcabouço).
Biomaterial é qualquer substância construída de tal forma que, sozinha ou como parte de um sistema com-
Assim, os materiais osteocondutores são biocompatíveis
plexo, é usada para dirigir, pelo controle de interações
e formam um arcabouço para deposição e proliferação
com componentes de um sistema vivo, o curso de um
celular com atividade osteoblástica. Se um material os-
procedimento diagnóstico ou terapêutico, quer seja em
teocondutor for inserido em um local ectópico (não ós-
humanos ou em animais .
seo), ele não estimula neoformação óssea; pelo contrário,
2
os materiais permanecem relativamente inalterados, enEm Implantodontia, o termo substituto ósseo é utilizado
capsulados ou são reabsorvidos. Os materiais osteocon-
rotineiramente para nominar biomateriais que são utili-
dutores mais comuns usados na Implantodontia são os
zados em diversas situações, tais como: para o preen-
aloplásticos e os heterógenos.
chimento de defeitos ósseos, de alvéolos pós-exodontia,
de espaços “vazios” entre os implantes osseointegráveis
Osteoindutor: a osteoindução é o processo pelo qual a
instalados imediatamente, e as paredes alveolares do
osteogênese é induzida, e envolve a formação de novo
terço cervical, para preenchimento do seio maxilar. No
osso a partir do recrutamento de células imaturas e sua
entanto, deve-se ressaltar que esses biomateriais devem
diferenciação em células osteoprogenitoras. Os ma-
ter indicações precisas e não se deve exigir deles uma
teriais homógenos e os autógenos são os agentes os-
demanda biológica irreal como, por exemplo, a neofor-
teoindutores mais usados em Implantodontia. O osso
mação óssea a partir deles1.
liofilizado desmineralizado apresenta diferenças no potencial de osteoindução conforme o método de obten-
Entre as propriedades que um biomaterial deve ter, Car-
ção, tempo de retirada do osso após a morte do doador,
valho et al. destacam:
temperatura de armazenamento, tamanho da partícula
1
e idade do doador3,4. No entanto, recentemente tem
1. Não induzir a formação de trombos, como resultado do contato entre o sangue e o biomaterial.
sido questionada a função osteoindutora da maioria dos
2. Não induzir resposta imunológica adversa.
substitutos ósseos5.
3. Não ser tóxico.
4. Não ser carcinogênico.
Oliveira6 estudou a ação osteoindutora do osso autóge-
5. Não perturbar o fluxo sanguíneo.
no na forma de partícula e em bloco. Implantou as duas
6. Não produzir resposta inflamatória aguda ou crô-
formas de material subcutaneamente em ratos e obteve
nica que impeça a diferenciação própria dos teci-
a osteoindução nas duas apresentações (partícula e em
dos adjacentes.
bloco) no tempo de 45 dias.
© 2011 Dental Press Implantology
- 25 -
Dental Press Implantol. 2011 Oct-Dec;5(4):24-9
pergunte ao expert
Quando indicar os enxertos ósseos autógenos ou dos substitutos ósseos em Implantodontia? Parte I
Osteogênico: a osteogênese é o processo pelo qual as cé-
plante, para ter previsibilidade de sucesso, deve ter estabili-
lulas ósseas vivas e remanescentes no enxerto mantêm a
dade inicial — que é conferida pela quantidade e qualidade
capacidade de formar matriz óssea.
óssea na região, associadas ao desenho do implante.
O enxerto ósseo autógeno apresenta as atividades de os-
Quando não é possível instalar implantes imediatamen-
teogênese, osteoindução, osteocondução e osteopromo-
te após a exodontia, o processo alveolar, dependendo da
ção. Misch sugere que a atividade osteogenética dessas
espessura da tábua óssea vestibular ao final da remo-
células tem a duração de 4 semanas.
delação óssea, pode apresentar depressão na superfície
7
vestibular, o que implicaria na necessidade de enxertos
Osteopromotor: é caracterizado pelo uso de meios físicos
ósseos autógenos em bloco. Carlsson et al.9 afirmam que,
(membranas ou barreiras) que promovem o isolamento
na maxila anterior, há perda de 25% de volume ósseo no
anatômico de um local, permitindo a seleção e prolifera-
primeiro ano pós-exodontia e de 40 a 60% de espessura
ção de um grupo de células — predominantemente os-
até o terceiro ano. Já na região posterior, segundo Misch7,
teoblastos, nos casos de leito ósseo — a partir do leito
há perda óssea alveolar de 50% no mesmo período; no
receptor e, simultaneamente, impedem a ação de fato-
entanto, deve-se considerar que o volume inicial da maxi-
res concorrentes inibitórios ao processo de regeneração.
la posterior é duas vezes maior do que da maxila anterior.
Nessa técnica, é imprescindível que haja um espaço biológico entre a barreira ou membrana e o defeito ósseo. A
Assim, a consequência de uma exodontia torna-se preo-
regeneração óssea guiada é a técnica que usa a osteopro-
cupante para o implantodontista, que deve utilizar técni-
moção como princípio biológico. Está indicada para a re-
cas que possibilitem a manutenção do volume do proces-
generação óssea em alvéolos frescos, defeitos ósseos que
so alveolar e a posterior instalação do implante.
tenham paredes ósseas remanescentes, para promover a
neoformação óssea ao redor de implantes instalados ime-
Misch7 sugere que, se o defeito ósseo for de cinco pa-
diatamente após a exodontia, ou para corrigir perda óssea
redes (alvéolo com paredes íntegras), o reparo ósseo al-
(peri-implantar) que ocorreu após a osseointegração8.
veolar acontecerá naturalmente. No entanto, se a parede
alveolar, normalmente a vestibular, tiver menos de 1,5mm
Indicações para o uso dos biomateriais
de espessura ou estiver ausente, o profissional deverá
Para que as indicações dos biomateriais sejam seguras
utilizar materiais intra-alveolares (osso autógeno, osso
e os resultados tenham risco de insucesso minimizado,
mineralizado ou material aloplástico) associado a mem-
o profissional precisa estar consciente de suas proprie-
branas que melhoram a previsibilidade da restauração do
dades e potencial biológico. Carvalho et al. sugerem as
contorno ósseo original do processo alveolar. Becker et
seguintes indicações para os biomateriais:
al.10 avaliaram o osso desmineralizado em alvéolos pós-
1
-exodontia e não obtiveram neoformação óssea — muito
a) Manutenção do volume alveolar após exodontia
provavelmente, segundo Kricheldorf11, devido à alteração
Em Implantodontia, a preocupação do profissional no ato
do pH e condições metabólicas locais.
da exodontia é avaliar a possibilidade de instalar implantes
imediatos e, com isso, evitar a perda óssea em volume do
Sclar12 indica a técnica intitulada Bio-Col para a preserva-
alvéolo. No entanto, é de conhecimento corrente que o im-
ção das paredes ósseas alveolares. Nessa técnica, o autor
© 2011 Dental Press Implantology
- 26 -
Dental Press Implantol. 2011 Oct-Dec;5(4):24-9
Carvalho PSP
utiliza o Bio-Oss® (material inorgânico de origem bovina)
Por outro lado, os defeitos ósseos com duas ou três pare-
como material osteocondutor, o qual é, segundo o enten-
des exigem que o biomaterial a ser usado para reconstru-
dimento do autor, lentamente reabsorvido e substituído
ção seja o osso autógeno combinado com membranas. Já
por osso vital. Sclar considera que o defeito ósseo favo-
o defeito ósseo de uma parede requer enxerto em bloco
rável seria aquele que apresenta pelo menos 2/3 da pare-
com fixação por meio de parafusos.
12
de vestibular e que, se o defeito for superior, a reconstruEm nossa experiência clínica e com base nos trabalhos de
ção deveria ser feita com osso autógeno.
vários autores, a instalação dos implantes em áreas reRoriz et al. avaliaram, em cães, a ação de dois tipos
construídas com qualquer biomaterial deverá ser feita de
de partícula de vidro bioativo em alvéolos mandibula-
4 a 6 meses após a reconstrução alveolar.
13
res pós-exodônticos e concluíram que, tanto o Biogran
quanto o Biosilicato, não só preservaram a altura óssea
b) Contorno de rebordo
alveolar como possibilitaram a instalação de implantes,
Existem casos, considerados limítrofes para instalação
que se osseointegraram.
dos implantes, em que o tecido ósseo remanescente é
suficiente para estabilizar o implante. No entanto, há
Quanto à utilização da regeneração óssea guiada, Lekovic
deficiência de contorno do rebordo vestibular, o que
et al. compararam os rebordos ósseos, após exodontias,
provoca, no momento da instalação do implante, deis-
com e sem membranas. Após 6 meses, observaram, res-
cência parcial da tábua óssea vestibular. Nesses casos,
pectivamente, perda óssea na crista de 0,38mm versus
os biomateriais podem ser utilizados com o objetivo de
1,50mm e reabsorção horizontal de rebordo de 1,31mm
melhorar o contorno do rebordo e, como consequência,
versus 4,56mm. Para ter maior previsibilidade na técni-
a harmonia da prótese, considerando-se as dimensões
ca da regeneração óssea guiada, há a exigência de que a
dos dentes e o volume gengival.
14
membrana fique totalmente protegida pelo retalho mucoperiostal e que, na presença de dentes, ela fique a pelo
Os biomateriais mais indicados para melhorar o con-
menos 1mm de distância do espaço periodontal e o espa-
torno de rebordo são os inorgânicos, que mantêm o
ço biológico seja mantido pela “memória” da membrana.
volume e não são reabsorvidos. Quando esses bioma-
Ou, ainda, que a membrana fique suportada pela estrutu-
teriais forem utilizados, devem ser usadas membra-
ra óssea dos septos interdentários ou pelo remanescente
nas para proteger a área e evitar que haja desloca-
das paredes ósseas alveolares. Caso não haja essa condi-
mento do biomaterial. Nesses casos, não se espera
ção, pode-se utilizar osso autógeno particulado, biomate-
neoformação óssea na área que recebeu o material, e
rial mineralizado ou sintético.
o que se observa é a incorporação do material ao leito
receptor e a estabilização do material por fibrose ou
Nos defeitos ósseos de 4 paredes, a indicação de reconstru-
junto ao tecido mole adjacente. O importante é que
ção recai sobre o osso autógeno ou osso mineralizado com
não haja exposição do biomaterial ao meio bucal, o
membrana. Nesses casos, pode-se utilizar a técnica descri-
que provocaria a sua contaminação e, como conse-
ta por Misch , que sela o alvéolo com tecido composto de
quência, o fracasso do procedimento cirúrgico. Pode-
mucosa e osso trabecular obtido do túber da maxila, com o
-se, ainda, utilizar o osso autógeno particulado — o
auxílio de broca trefina com 6 a 10mm de diâmetro.
que seria, biologicamente, mais favorável.
15
© 2011 Dental Press Implantology
- 27 -
Dental Press Implantol. 2011 Oct-Dec;5(4):24-9
pergunte ao expert
Quando indicar os enxertos ósseos autógenos ou dos substitutos ósseos em Implantodontia? Parte I
Para evitar as complicações resultantes da exposição do
osteocondutora; (2) evitar o defeito ósseo peri-implantar,
material, a área deverá ser bem selecionada, apresentan-
que é mais preocupante na região da maxila anterior, de-
do tecido gengival espesso e queratinizado. No momento
vido à estética; e (3) preservar a altura do processo alveo-
da reabertura dos implantes, observa se parte do material
lar, inclusive os septos interdentários.
junto ao tecido gengival e parte constituindo uma massa
d) Levantamento da membrana do seio maxilar ou
aderida ao osso.
enxerto sinusal
Para esse procedimento, não está indicado o uso de bio-
Para o procedimento cirúrgico de elevação da membrana
materiais desmineralizados e vidro bioativo.
do seio maxilar (aumento em altura da região posterior da
maxila), indica-se o uso do (1) osso autógeno particulado;
c) Preenchimento de defeito ósseo peri-implantar
(2) osso autógeno particulado em associação a biomate-
Paolantonio et al.16 realizaram estudo histológico em
rial ou (3) somente biomaterial.
humanos e concluíram que a reparação espontânea do
defeito ósseo peri-implantar acontece quando o espaço
Existe evidência de que o tamanho das partículas é im-
entre o implante e a parede óssea é de até 2mm. Esse
portante para a manutenção do volume ósseo consegui-
resultado foi corroborado por Covani et al.
do no pós-operatório imediato, sendo que o tamanho
17
ideal19 seria entre 0,5 e 2,0mm3.
Botticelli, Berglundh e Lindhe18 demonstraram que 25% dos
locais que apresentavam gaps superiores a 2mm repararam-
Schlegel et al.20 observaram que os enxertos sinusais rea-
-se, em comparação aos 78% dos gaps inferiores a 2mm.
lizados com material mineralizado (BioOss®) mantiveram
a altura óssea do enxerto, enquanto nos espécimes onde
Sumarizando esses estudos, há evidências de que os de-
utilizou-se o osso autógeno ocorria remodelação óssea
feitos ósseos peri-implantares, em implantes imediatos
mais acentuada.
após exodontia, inferiores a 2mm não necessitam ser
preenchidos porque irá ocorrer reparação espontânea.
Por outro lado, Hallman et al.21 compararam, clínica
Mas se os gaps forem superiores a 2mm, o preenchimen-
e histologicamente, a utilização de enxertos sinusais
to do espaço deve ser realizado e, se houver possibilidade,
realizados com osso autógeno (100%), osso autógeno
em associação com membranas.
(20%) e osso mineralizado (80%) e osso mineralizado
(100%). Observaram que houve osseointegração nos
Nos casos de preenchimento dos defeitos ósseos peri-
implantes instalados nas três situações, mas o contato
-implantares, os biomateriais na forma de partícula ficam
osso-implante foi maior nos espécimes que receberam
aprisionados pelas paredes ósseas e, para isso, pode-se
20% de osso autógeno e 80% de osso mineralizado.
utilizar tanto os materiais desmineralizados quanto miAssociando as informações disponíveis na literatura espe-
neralizados, vidro bioativo ou osso autógeno particulado.
cializada com nossa experiência clínica, com base na quanO que se pretende com esse procedimento é: (1) o preen-
tidade de osso calculada a partir da distância entre a crista
chimento do espaço por osso neoformado e, por essa
do alvéolo e o assoalho do seio maxilar, padronizamos o
razão, o material a ser usado deve ter a propriedade
seguinte protocolo: (1) distância maior ou igual a 10mm,
© 2011 Dental Press Implantology
- 28 -
Dental Press Implantol. 2011 Oct-Dec;5(4):24-9
Carvalho PSP
instala-se o implante sem procedimento de enxerto sinu-
ferência pelos biomateriais mineralizados ou sintéticos;
sal; (2) distância entre 7 e 10mm, utiliza-se a técnica de
(4) distância inferior a 5mm, utiliza-se enxerto ósseo au-
Summers; (3) distância entre 5 e 7mm, o enxerto sinusal
tógeno com predominância cortical e/ou associação com
poderá ser realizado com biomaterial, sendo nossa pre-
biomateriais mineralizados ou sintéticos.
Referências
1.
Carvalho PSP, Rosa AL, Bassi APF, Violin LA. Biomateriais aplicados a
13. Roriz VM, Rosa AL, Peitl O, Zanotto ED, Panzeri H, Oliveira
Implantodontia. ImplantNews. 2010;7(3a-PBA):56-65.
PT. Efficacy of bioactive glass-ceramic (Biosilicate®) in the
2. Williams DF. Revisiting the definition of biocompatibility. Med Device
maintenance of alveolar ridges and in the osseointegration of
Technol. 2003;14(8):10-3.
titanium implants. Clin Oral Dent Res. 2010;21:148-55.
3. Hardin CK. Banked bone. Otolaryngol Clin North Am. 1994;27(5):911-25.
14. Lekovic V, Kenney EB, Weinlaender M, Han T, Klokkevold P, Nedic M,
4. Schwartz Z, Mellonig JT, Carnes DL Jr, de la Fontaine J, Cochran DL,
et al. A bone regenerative approach to alveolar ridge maintenance
Dean DD, et al. Ability of commercial demineralized freeze–dried
following tooth extraction. Report of 10 cases. J Periodontol.
bone allograft to induce new bone formation. J Periodontol. 1996
1997;68(6):563-70.
Sep;67(9):918-26.
15. Misch C. Implantes dentários contemporâneos. São Paulo: Ed.
5. Li H, Pujic Z, Xiao Y, Bartold PM. Identification of bone morphogenetic
Santos; 2000.
proteins 2 and 4 in commercial demineralized freeze-dried bone
16. Paolantonio M, Dolci M, Scarano A, d’Archivio D, di Placido G, Tumini
allograft preparations: pilot study. Clin Implant Dent Relat Res.
V, et al. Immediate implantation in fresh extraction sockets. A
2000;2(2):110-7.
controlled clinical and histological study in man. J Periodontol.
6. Oliveira NK. Avaliação da neoformação óssea após implante de osso
2001;72(11):1560-71.
autógeno com diversos tamanhos e formatos na região intramuscular
17. Covani U, Marconcini S, Galassini G, Cornelini R, Santini S, Barone
de ratos (trabalho de conclusão de curso). Bauru (SP): Universidade
A. Connective tissue graft used as a biologic barrier to cover an
de São Paulo; 2009.
7.
immediate implant. J Periodontol. 2007;78(8):1644-9.
Misch C. Implantes dentais contemporâneos. 3ª ed. St. Louis:
18. Botticelli D, Berglundh T, Lindhe J. Hard-tissue alterations following
Mosby; 2008.
immediate implant placement in extraction sites. J Clin Periodontol.
8. Novaes AB Jr, Novaes AB. Regeneração óssea guiada. In: Cirurgia
2004;31(10):820-8.
periodontal com finalidade protética. 1999, Artes Médicas, São Paulo,
19. Pallesen L, Schou S, Aaboe M, Hjørting-Hansen E, Nattestad A,
p. 118-140.
Melsen F. Influence of particle size of autogenous bone grafts on
9. Carlsson GE, Bergman B, Hedegård B. Changes in contour of the
the early stages of bone regeneration: a histologic and stereologic
maxillary alveolar process under immediate dentures. A longitudinal
study in rabbit calvarium. Int J Oral Maxillofac Implants. 2002 Jul-
clinical and x-ray cephalometric study covering 5 years. Acta Odontol
Aug;17(4):498-506.
Scand. 1967;25(1):45-75.
20. Schlegel KA, Fichtner G, Schultze-Mosgau S, Wiltfang J. Histologic
10. Becker W, Becker BE, Handelsman M, Ochsenbein C, Albrektsson
findings in sinus augmentation with autogenous bone chips
T. Guided tissue regeneration for implants placed into extraction
versus a bovine bone substitute. Int J Oral Maxillofac Implants.
sockets: a study in dogs. J Periodontol. 1991;62(11):703-9.
2003;18(1):53-8.
11. Kricheldorf F. Substitutos ósseos. Quando utilizá-los? In: Carvalho PSP.
21. Hallman M, Sennerby L, Lundgren S. A clinical and histologic
Osseointegração: visão contemporânea da implantodontia. São Paulo:
evaluation of implant integration in the posterior maxilla
Quintessence; 2009. cap. 7.
after sinus floor augmentation with autogenous bone, bovine
12. Sclar AG. Soft tissue and esthetic considerations: in implant therapy.
hydroxyapatite, or a 20:80 mixture. Int J Oral Maxillofac Implants.
St. Louis: Quintessence Books; 2003.
© 2011 Dental Press Implantology
2002;17(5):635-43.
- 29 -
Dental Press Implantol. 2011 Oct-Dec;5(4):24-9

Documentos relacionados

Untitled - Paulo Perri

Untitled - Paulo Perri Kricheldorf (2009) devido à alteração do pH e condições metabólicas locais. Sclar (2003) indica a técnica intitulada Bio-Col para a preservação das paredes ósseas alveolares. Nesta técnica o autor ...

Leia mais