Projeto Pedagógico - Faculdade de Ciências Farmacêuticas

Transcrição

Projeto Pedagógico - Faculdade de Ciências Farmacêuticas
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS
(UNICAMP)
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE FARMÁCIA
2010
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS
ADMINISTRAÇÃO SUPERIOR
GOVERNADOR DO ESTADO DE SÃO PAULO
ALBERTO GOLDMAN
REITOR DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS
PROF. DR. FERNANDO FERREIRA COSTA
COORDENADOR GERAL DA UNIVERSIDADE
PROF. DR. EDGAR SALVADORI de DECCA
PRÓ-REITOR DE EXTENSÃO E ASSUNTOS COMUNITÁRIOS
PROF. DR. MOHAMED EZZ EL DIN MOSTAFA HABIB
PRÓ-REITOR DE DESENVOLVIMENTO UNIVERSITÁRIO
PROF. DR. PAULO EDUARDO MOREIRA RODRIGUES DA SILVA
PRÓ-REITOR DE PESQUISAS
PROF. DR. RONALDO ALOISE PILLI
PRÓ-REITOR DE GRADUAÇÃO
PROF. DR. MARCELO KNOBEL
PRÓ-REITOR DE PÓS-GRADUAÇÃO
PROF. DR. EUCLIDES DE MESQUITA NETO
DIRETOR ACADÊMICO
ANTONIO FAGGIANI
2
ADMINISTRAÇÃO DO CURSO DE FARMÁCIA
FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS
DIRETOR
DIRETORA ASSOCIADA
Prof. Dr. Mario José Abdalla Saad
Profa. Dra. Rosa Inês Costa Pereira
INSTITUTO DE QUÍMICA
DIRETOR
DIRETOR ASSOCIADO
Prof. Dr.Watson Loh
Prof. Dr. Antonio Claudio Herrera Braga
INSTITUTO DE BIOLOGIA
DIRETORA
DIRETOR ASSOCIADO
Profa. Dra. Shirlei Maria Recco Pimentel
Prof. Dr. Flavio Antonio Maës dos
Santos
CENTRO DE PESQUISAS QUÍMICA, BIOLÓGICA E AGRÍCOLA
DIRETOR
DIRETOR ASSOCIADO
Prof. Dr. Ivo Milton Raimundo Júnior
Prof. Dr. Sergio Persio Ravagnani
3
COMISSÃO DE GRADUAÇÃO DO CURSO DE FARMÁCIA1
REPRESENTANTES DO IQ
REPRESENTANTES DO IB
Prof. Dr. Carlos Roque Duarte Correia
(Coordenador)
Profa. Dra. Elaine Minatel
(Coordenadora Associada)
Suplente: Prof. Dr. Francisco Benedito
Teixeira Pessine
Suplente: Prof. Dr. Marcelo Lancellotti
REPRESENTANTES DA FCM
REPRESENTANTES DO CPQBA
Titular: Prof. Dr. Stephen Hyslop
Titular: Dra. Mary Ann Foglio
Suplente: Prof. Dr. Rodrigo Ramos
Suplente: Prof. Dr. Sergio Persio
Catharino
Ravagnani
REPRESENTANTES DISCENTES
Titular: Jarbas Bernardino
Suplente: Juliana de Almeira Vespoli
SECRETARIA DE GRADUAÇÃO - FARMÁCIA
Responsável: Luis Fernando Teixeira. E-mail: [email protected];
Tel. (19)-3521-9043
Endereço:
Faculdade de Ciências Médicas, Rua Tessália Vieira de Camargo, 126, Cidade
Universitária “Prof. Zeferino Vaz”, Caixa Postal 6111, 13083-887, Campinas, São
Paulo.
Site: http://www.fcm.unicamp.br/ensino/graduacao/farmacia/index.php
1
Para contactar a Comissão de Graduação, ou qualquer de seus membros, consultar o
Anexo 1.
4
SUMÁRIO
LISTA DE FIGURAS................................................................................
Página
8
LISTA DE TABELAS................................................................................
9
LISTA DE ANEXOS.................................................................................
10
ABREVIATURAS E SIGLAS....................................................................
11
RESUMO..................................................................................................
12
1. INTRODUÇÃO......................................................................................
13
1.1. HISTÓRICO DO CURSO DE FARMÁCIA.....................................................
14
1.2. ORGANIZAÇÃO DO CURSO DE FARMÁCIA................................................
16
1.2.1. Localização.............................................................................
16
1.2.2. Infra-estrutura atual.................................................................
17
1.2.2.1. Laboratórios...............................................................
17
1.2.2.2. Salas de aula.............................................................
18
1.2.2.3. Bibliotecas..................................................................
18
1.2.2.4. Laboratório de informática.........................................
20
1.2.3. Formas de ingresso................................................................
20
1.2.3.1. Vestibular nacional.....................................................
20
1.2.3.2. Vagas remanescentes...............................................
20
1.2.4. Turno de funcionamento.........................................................
21
1.2.5. Tutoria.....................................................................................
21
1.3. PERFIL DO PROFISSIONAL.....................................................................
22
1.4. ADMINISTRAÇÃO DO CURSO..................................................................
24
1.4.1. Faculdade de Ciências Médicas (FCM)...................................
24
1.4.2. Instituto de Química (IQ)..........................................................
26
1.4.3. Instituto de Biologia (IB)...........................................................
29
5
1.4.4. Centro Pluridisciplinar de Pesquisas Químicas, Biológicas e
Agrícolas (CPQBA)...................................................................
31
2. OBJETIVOS.........................................................................................
33
2.1. OBJETIVOS GERAIS........................................................................
33
2.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS................................................................
34
3. ESTRUTURA CURRICULAR...............................................................
35
3.1. MATRIZ CURRICULAR......................................................................
37
3.1.1. Disciplinas obrigatórias......................................................
38
3.1.2. Disciplinas eletivas.............................................................
46
3.1.3. Estágios supervisionados (FR900, FR901 e FR902)........
51
3.1.3.1. FR900...................................................................
52
3.1.3.2. FR901 e FR902....................................................
53
3.1.4. Trabalho de Conclusão de Curso (FR903)........................
54
3.1.5. Atividades complementares (FR904).................................
54
3.2. INICIAÇÃO CIENTÍFICA (IC)...............................................................
56
3.3. ESTÁGIOS/INTERCÂMBIOS NO EXTERIOR..........................................
56
3.4. MONITORIA....................................................................................
58
4. ATIVIDADES DISCENTES...................................................................
59
4.1. CENTRO ACADÊMICO DO CURSO DE FARMÁCIA (CAFARMA)...........
59
4.2. SEMANA ACADÊMICA DA FARMÁCIA (SAF).......................................
59
4.3. EMPRESA JÚNIOR (pHarmaceutica Jr.)..........................................
60
4.4. ASSOCIAÇÃO ATLÉTICA...................................................................
61
5. AVALIAÇÃO DO CURSO....................................................................
61
5.1. AVALIAÇÃO EXTERNA......................................................................
61
5.1.1. Exame Nacional de Avaliação de Desempenho de
Estudantes (ENADE).........................................................
61
5.1.2. Conselho de Educação Estadual (CEE)............................
61
5.2. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL..............................................................
61
5.3. AVALIAÇÃO SEMESTRAL..................................................................
62
6. PRÊMIOS E DISTINÇÕES DO CURSO...............................................
64
6
7. EX-ALUNOS.........................................................................................
65
8. CONSIDERAÇÕES FINAIS E METAS................................................
66
9. ANEXOS...............................................................................................
70
7
LISTA DE FIGURAS
Página
Figura 1
O crescimento de cursos de Farmácia no Brasil...........................
15
Figura 2
Relação candidatos-vaga nos vestibulares da Unicamp de 2004
a 2010............................................................................................
16
Mapa parcial da Unicamp, mostrando as Unidades de Ensino (IB
e IQ) e Biblioteca Central, onde se encontram os acervos
necessários às disciplinas dos dois primeiros anos do curso de
Farmácia........................................................................................
19
Distribuição das disciplinas do núcleo comum por área de
conhecimento.................................................................................
45
Figura 3
Figura 4
8
LISTA DE TABELAS
Página
Tabela 1
Integração de conteúdo em sub-módulos de disciplina
integrada. Exemplo do Sub-módulo III da disciplina FR154
(Estudo Integrada da Fisiopatologia II)................................
36
Tabela 2
Nova matriz curricular (catálogo 2010)................................
38
Tabela 3
Distribuição geral de créditos e horas-aula entre as
disciplinas e atividades do curso de Farmácia da
Unicamp...............................................................................
41
Relação entre o núcleo de formação geral e a matriz
curricular do curso de Farmácia da Unicamp.......................
43
Relação entre o núcleo de concentração e a matriz
curricular do curso de Farmácia da Unicamp.......................
44
Relação entre o núcleo de especialização e a matriz
curricular do curso de Farmácia da Unicamp.......................
44
Tabela 7
Disciplinas eletivas efetivamente oferecidas pela FCM.......
47
Tabela 8
Disciplinas eletivas efetivamente oferecidas pelo IQ...........
48
Tabela 9
Disciplinas eletivas efetivamente oferecidas pelo IB............
49
Tabela 10
Disciplinas eletivas efetivamente oferecidas pelo CPQBA..
50
Tabela 11
Estágios profissionalizantes do curso de Farmácia da
Unicamp...............................................................................
51
Composição da Comissão de Estágios do curso de
Farmácia da Unicamp..........................................................
52
Cronograma para contratação de docentes para o curso
de Farmácia da Unicamp.....................................................
67
Tabela 4
Tabela 5
Tabela 6
Tabela 12
Tabela 13
9
LISTA DE ANEXOS
Anexo 1
Anexo 2
Anexo 3
Anexo 4
Anexo 5
Anexo 6
Anexo 7
Anexo 8
Anexo 9
Anexo 10
Anexo 11
Anexo 12
Anexo 13
Anexo 14
Anexo 15
Anexo 16
Contatos dos membros da Comissão de Graduação..........
Dados da Unicamp extraídos do anuário estatístico de
2009......................................................................................
Planta do futuro prédio do curso de Farmácia da
Unicamp................................................................................
Títulos das obras disponíveis para as disciplinas
obrigatórias
do
curso
de
Farmácia
da
Unicamp................................................................................
Docentes e pesquisadores que efetivamente participam do
curso de Farmácia da Unicamp............................................
Matriz curricular antiga (2008)...............................................
Ementas, conteúdos programáticos e bibliografias das
disciplinas obrigatórias do curso de Farmácia da
Unicamp................................................................................
Regulamento de Estágios do curso de Farmácia da
Unicamp................................................................................
Empresas conveniadas ao SAE onde alunos do curso de
Farmácia
da
Unicamp
têm
realizado
estágios
curriculares............................................................................
Regimento do TCC do curso de Farmácia da
Unicamp................................................................................
Página
70
71
72
77
98
103
115
214
237
243
Manual do TCC do curso de Farmácia da
Unicamp................................................................................
249
Resolução GR-49/2007 que rege o Programa de Apoio
Didático (PAD).......................................................................
290
Histórico, criação, organização e missão da pHarmaceutica
Jr...........................................................................................
292
Prêmios e distinções recebidos por alunos do curso de
Farmácia da Unicamp...........................................................
299
Ofício FRA059-10 – Carta Resposta ao Parecer dos
Especialistas ........................................................................
302
Relatório Sínteses.................................................................
313
10
ABREVIATURAS E SIGLAS
AAAFARMA – Associação Atlética Acadêmica do Curso de Farmácia da Unicamp
AME
– Ambulatórios Médicos de Especialidades
Bx
– Disciplinas oferecidas pelo IB (Exemplos: BB, BG, BI, BM, BP)
CAFARMA – Centro Acadêmico de Farmácia
CAISM
– Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher
CBMAI
– Coleção Brasileira de Micro-organismos de Ambiente e Indústria
CCG
– Comissão Central de Graduação
CCI
– Centro de Controle de Intoxicações do HC/FCM
CE
– Comissão de Estágios do curso de Farmácia
CEE
– Conselho de Educação Estadual
CEG
– Câmara de Ensino de Graduação (FCM)
CGU
– Coordenadoria Geral da Universidade
COCEN
– Coordenadoria de Centros e Núcleos Interdisciplinares de Pesquisa
COMVEST – Comissão de Vestibular da Unicamp
CONSU
– Conselho Universitário
CORI
– Coordenadoria de Relações Institucionais e Internacionais
Cotil
– Colégio Técnico de Limeira
Cotuca
– Colégio Técnico de Campinas
CPQBA
– Centro Pluridisciplinar de Pesquisas Químicas, Biológicas e
Agrícolas
CPMA
– Coleção de Plantas Medicinais e Aromáticas
DAC
– Diretoria Acadêmica
FCA
– Faculdade de Ciências Aplicadas (Limeira)
FCM
– Faculdade de Ciências Médicas
FEA
– Faculdade de Engenharia de Alimentos
FOP
– Faculdade de Odontologia de Piracicaba
FR
– Disciplinas específicas do Curso de Farmácia
FT
– Faculdade de Tecnologia (Limeira)
HC
– Hospital das Clínicas
HES
– Hospital Estadual de Sumaré
IB
– Instituto de Biologia
IC
– Iniciação Científica
IES
– Instituição de Ensino Superior
IFGW
– Instituto de Física “Gleb Wataghin”
IMECC
– Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica
IQ
– Instituto de Química
MD
– Disciplinas oferecidas pela FCM
PAD
– Programa de Apoio Didático
PED
– Programa de Estágio Docente
Qx
– Disciplinas oferecidas pelo IQ (Exemplos: QA, QF, QI, QO)
RMC
– Região Metropolitana de Campinas
PRG
– Pró-Reitoria de Graduação
SAE
– Serviço de Apoio ao Estudante
SAF
– Semana Acadêmica de Farmácia
TCC
– Trabalho de Conclusão de Curso
11
RESUMO
O presente documento apresenta o projeto pedagógico do curso de
Farmácia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) reformulado e
atualizado baseado nas críticas e sugestões contidas no parecer técnico referente
ao processo de reconhecimento deste curso pelo Conselho Estadual de Educação
(Processo CEE 057/2008), e também numa séria de melhorias incorporadas ao
curso nos últimos dois anos. O documento começa fornecendo um breve histórico
do curso de Farmácia da Unicamp e explica sua estrutura administrativa. Em
seguida, delineia a estrutura da matriz curricular atual, mostrando como ela está
agora mais alinhada com o Modelo Referencial de Ensino Farmacêutico proposto
pelo Conselho Federal de Farmácia em 2008. As modificações e melhorias pelas
quais o curso passou nos últimos dois anos resultaram de extensas discussões na
Comissão de Graduação em Farmácia, nas Comissões de Estágio e de Trabalho
de Conclusão de Curso (ambas subordinadas à Comissão de Graduação) e com
os Diretores das três unidades de ensino e pesquisa que administram o curso
(Faculdade de Ciências Médicas, Instituto de Biologia e Instituto de Química),
junto com a participação do Centro Pluridisciplinar de Pesquisas Químicas,
Biológicas e Agrícolas.
12
1. INTRODUÇÃO
A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) é uma autarquia, autônoma
em política educacional, mas subordinada ao Governo Estadual no que se refere a
subsídios para a sua operação. Assim, os recursos financeiros são obtidos
principalmente do Governo do Estado de São Paulo e de instituições nacionais e
internacionais de fomento. O campus tem o nome do seu fundador, Zeferino Vaz,
que foi quem a idealizou e a viu nascer, em 5 de outubro de 1966, data de sua
instalação oficial. A Cidade Universitária "Zeferino Vaz" se localiza no distrito de
Barão Geraldo, região noroeste de Campinas. Fica a 12 km do centro da cidade. A
Rodovia Dom Pedro I, que interliga a Via Anhanguera à Via Dutra, fornece dois
acessos ao campus, um no trevo com a SP-332 (rodovia que liga Campinas à
Paulínia) e outro próximo da PUC-Campinas, no Parque Universitário. A Unicamp
não se limita ao campus de Barão Geraldo, onde estão 19 de seus institutos e
faculdades. O complexo se estende pelas cidades de Piracicaba, sede da
Faculdade de Odontologia de Piracicaba (FOP), por Limeira, onde funcionam a
Faculdade de Ciências Aplicadas (FCA), a Faculdade de Tecnologia (FT) e o
Colégio Técnico de Limeira (Cotil), e por Paulínia, onde fica o Centro
Pluridisciplinar de Pesquisas Químicas, Biológicas e Agrícolas (CPQBA). O
CPQBA, localizado no bairro Betel, em Paulínia, existe desde 1986, quando a
Unicamp comprou da Monsanto um completo centro de pesquisas. Em Campinas
está ainda, na região central, o Colégio Técnico de Campinas (Cotuca).
A Unicamp, nos seus vários campi, é composta por 22 unidades de ensino
e pesquisa, que são divididas em 10 Institutos e 12 Faculdades (para maiores
informações sobre cada unidade, consultar www.unicamp.br/unicamp/faculdadese-institutos). Nelas são ministrados cursos de nível superior de graduação e de
pós-graduação. A Unicamp conta também com uma estrutura de 49 centros e
núcleos, que constituem autênticos braços da instituição. São unidades de
referência internacional e alguns formulam políticas adotadas no país. A FOP é
mais velha que a Unicamp. Foi incorporada à Universidade no ano seguinte à
criação do campus de Barão Geraldo, em Campinas.
13
O Anexo 2 apresenta os dados extraídos do anuário estatístico da Unicamp
de 2010, base de dados 2009. Os dados completos estão disponíveis em:
http://www.aeplan.unicamp.br/anuario_estatistico_2010/index_arquivos/anuario20
10.pdf
1.1. HISTÓRICO DO CURSO DE FARMÁCIA
No Brasil, como nas demais partes do mundo, a Farmácia iniciou-se nas
Faculdades de Medicina. Por muito tempo, foi facultado ao médico o exercício da
Farmácia, bastando para isto uma prova de qualificação na matéria de
manipulação galênica. A evolução das Ciências Farmacêuticas se deu
gradativamente, e o profissional farmacêutico é hoje reconhecido no mundo todo
como um profissional de renomado saber, detentor de conhecimentos técnicos e
científicos e ao qual se atribui um papel fundamental na promoção de saúde. No
Brasil, a valorização deste profissional diferenciado vem se fortalecendo através
de diversas medidas.
Várias resoluções assinadas pelo Conselho de Classe vêm contribuindo
para o aprimoramento das atividades do farmacêutico,2 e o exercício da profissão
farmacêutica é regulamentada pela Lei Federal nº 003820, de 11/11/1960, e pelo
Decreto Federal nº 085878, de 07/04/1981, que regulamenta a referida Lei.
O número de cursos de Farmácia no Brasil cresceu significativamente a partir do
ano 2000 (Figura 1). Embora São Paulo seja o estado com maior número de
cursos de Farmácia no país, e a cidade de Campinas seja a segunda maior do
Estado de São Paulo, nesta cidade e região metropolitana só havia cursos em
Instituições de Ensino Superior (IES) particulares. Aliando este fato e o programa
de expansão de vagas promovido pelo então Governador do Estado Geraldo
Alckmin, o Reitor da Unicamp (Prof. Dr. Carlos Henrique de Brito Cruz) e o
Conselho Universitário (CONSU) da Unicamp aprovaram a criação do curso de
Farmácia desta Universidade, em 17/12/2002 (D.O.E. 18/12/2002).
2
Conselho Federal de Farmácia (http:www.cff.org.br)
14
Número de cursos de Farmácia
350
306
300
243
250
274
213
183
200
150
88
100
50
264
52
21
0
1960
1990
1996
2001
2003
2004
2005
2006
2008
Figura 1. O crescimento de cursos de Farmácia no Brasil.
(Fonte: Cadastro Nacional de Educação Superior, INEP/MEC)
O curso de Farmácia é administrado conjuntamente por três Unidades de
Ensino e Pesquisa da Unicamp (a Faculdade de Ciências Médicas - FCM, o
Instituto de Biologia - IB e o Instituto de Química - IQ), com a participação do
CPQBA, o que tem contribuído para a expansão das atividades da Unicamp na
formação de profissionais da área da Saúde. A natureza tripartite da administração
permite oferecer aos alunos uma sólida formação interdisciplinar nas áreas de
biologia, farmácia, química e saúde, com excelente integração ao sistema de
pesquisa e desenvolvimento e de delineamento de políticas públicas, aspectos
estes que são fundamentais para a formação generalista destes profissionais.
O sucesso na implantação do curso e a importância de sua instalação na
Região Metropolitana de Campinas (RMC) podem ser verificados pela alta
concorrência no exame vestibular. A concorrência variou de 33 a 46 candidatos
por vaga nos ingressos realizados de 2004 a 2009. Neste período, o curso de
Farmácia ficou entre os cinco mais procurados em toda a Universidade, e entre os
três mais concorridos nas áreas Biológicas e da Saúde, seguindo os cursos de
Medicina e de Ciências Biológicas (integral). No vestibular 2010, a relação
candidato-vaga para Farmácia foi 30,6/1, sendo o sexto curso mais procurado,
15
considerando todas as áreas. Na área de Saúde foi o segundo mais procurado. A
Figura 2 mostra a relação candidato-vaga dos vestibulares dos anos 2004-2010.3
1.2. ORGANIZAÇÃO DO CURSO DE FARMÁCIA
1.2.1. Localização
O curso de Farmácia ainda não tem uma sede própria. Entretanto, no
segundo semestre de 2009, o Magnífico Reitor da Universidade Estadual de
Campinas, Prof. Dr. Fernando Ferreira Costa, autorizou a construção de uma
sede, que será erguida num terreno localizado ao lado do futuro prédio de
Medicina Translacional e um Centro de Convenções do complexo da FCM,
próximo aos Departamentos de Enfermagem e Fonoaudiologia, Centro de
Pesquisa Clínica (CPC) e Centro de Investigação em Pediatria (CIPED).
100
90
80
70
Arquitetura
60
Ciências Biológicas
Com. Social
50
Eng. Química
40
Farmácia
30
Medicina
20
10
0
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
Figura 2. Relação candidatos-vaga nos vestibulares da UNICAMP de 2004 a 2010.
3
http://www.comvest.unicamp.br/vest_anteriores/vest_ant.html.
16
O início das obras está previsto para o primeiro semestre de 2011 (ver
Anexo 3 para planta do prédio). O estilo da construção será modular (préfabricado) o que acelerará o processo de construção, quando comparado com as
construções tradicionais. A área construída será em torno de 1300 m2, com a
possibilidade de expansão no futuro (facilitada pela estrutura modular), e será
dividida em quatro pavimentos (~325 m2/pavimento), incluindo o térreo. Os
espaços serão assim destinados:
Pavimento térreo: espaço de convivência, Laboratório Semi-Industrial e a
futura Farmácia-Escola, além de área de serviço.
1º. Pavimento: um laboratório para disciplina profissionalizante, duas salas
de aula.
2º. Pavimento: um laboratório para disciplina profissionalizante, uma sala de
informática, um sala de aula.
3º. Pavimento: um laboratório para disciplina profissionalizante, uma sala de
reuniões, administração (coordenação e secretaria), e salas de docentes.
Além da sede do curso, por determinação da Direção da Faculdade de
Ciências Médicas, será construído um espaço para as atividades discentes
(Centro Acadêmica de Farmácia – CAFARMA, Empresa Junior e Atlética) junto às
sedes dos outros Centros Acadêmicos dos cursos de Enfermagem, Medicina e
Fonoaudiologia, visando melhor entrosamento entre os alunos da área de saúde.
(Atualmente, estas atividades do curso de Farmácia dividem espaço com o curso
de Fonoaudiologia.)
1.2.2. Infra-estrutura atual
1.2.2.1. Laboratórios
a) Disciplinas do núcleo comum
As aulas experimentais das disciplinas básicas são realizadas nos
laboratórios das Unidades responsáveis pelas disciplinas (ver Projeto Pedagógico
original). Nas seções correspondentes à descrição das Unidades de Ensino
envolvidas no curso de Farmácia, descrevemos os laboratórios, sua capacidade e
17
o parque de equipamentos. Outros detalhes sobre a infra-estrutura destas
Unidades
podem
ser
encontrados
nas
respectivas
homepages
(FCM:
www.fcm.unicamp.br; IB: www.ib.unicamp.br; IQ: www.iqm.unicamp.br).
b) Disciplinas profissionalizantes
Enquanto a sede do curso de Farmácia não ficar pronta, contamos com
dois laboratórios para o desenvolvimento de aulas práticas de disciplinas
específicas do curso de Farmacia, ambos situados na FCM. Em um destes
laboratórios são ministradas as disciplinas de Farmacotécnica, Cosmetologia e
Controle de Qualidade, enquanto no outro é ministrada a disciplina de Toxicologia
e, futuramente, disciplinas eletivas de Bioquímica Clínica, Fisiologia Clínica,
Hematologia Clínica e Líquidos Biológicos. Além destes espaços, para a disciplina
de Bromatologia contamos com um laboratório de ensino da Faculdade de
Engenharia de Alimentos (FEA).
1.2.2.2. Salas de aula
As aulas teóricas para o curso de Farmácia são ministradas nas salas de
aula das Unidades responsáveis pelas disciplinas (ver Projeto Pedagógico
original). Na maioria das vezes, estas mesmas salas são usadas para outros
cursos oferecidos pelas Unidades. Além disso, contamos com as salas de aula
dos Ciclos Básicos I e II, destinadas a disciplinas gerais, tais como, Física,
Matemática e Estatística, entre outras.
As aulas teóricas das Disciplinas Profissionalizantes são ministradas em
espaços específicos na FCM, onde contamos com 02 salas de aula com
capacidade para 40 alunos, e dois anfiteatros. Estas salas são equipadas com
multimídia, lousa branca, ar condicionado e computadores com acesso à Internet.
1.2.2.3. Bibliotecas
O sistema bibliotecário da Unicamp é composto da Biblioteca Central e uma
séria de bibliotecas setoriais (uma por unidade), onde se encontram os acervos
18
relativos às disciplinas fundamentais e profissionalizantes. Além das bibliotecas
setoriais, a Biblioteca Central da Unicamp reúne vários livros que fazem parte da
bibliografia básica, de referência e complementar para o curso de Farmácia.
Embora, à primeira vista, a distribuição de livros entre as setoriais pareça
desorganizada, na verdade ela reflete a freqüência dos alunos em determinada
Unidade. A Figura 3 mostra a localização das duas unidades (IB - 22 e IQ - 33) e
o Ciclo Básico (35) onde são concentradas as aulas nos dois primeiros anos do
curso. Para estas aulas os alunos contam com as bibliotecas setoriais do IB e do
IQ, além da Biblioteca Central (25).
Já no terceiro e quarto anos do curso, as aulas se concentram na FCM,
onde se encontra o acervo referente às disciplinas que ali são ministradas,
minimizando assim o deslocamento do aluno.
O Anexo 4 apresenta uma relação dos títulos das obras referentes ao curso
de Farmácia e sua localização.
Figura 3. Mapa parcial da UNICAMP, mostrando as Unidades de Ensino (IB – 22; IQ –
33) e Biblioteca Central (25), onde se encontram os acervos necessários às disciplinas
dos dois primeiros anos do curso de Farmácia. Nestes dois primeiros anos, as aulas
ocorrem no IB, IQ e Ciclo Básico (35 – dois prédios).
19
1.2.2.4. Laboratórios de informática
Os alunos do curso de Farmácia têm acesso aos laboratórios de informática
das Unidades de Ensino envolvidas na sua administração (ver Projeto Pedagógico
original), e na futura sede está previsto um novo laboratório de informática
especificamente para o curso de Farmácia.
1.2.3. Formas de ingresso
1.2.3.1. Vestibular nacional
A principal forma de ingresso no curso de Farmácia da Unicamp é por
concurso vestibular aplicado pela Comissão de Vestibular da Unicamp
(COMVEST; www.comvest.unicamp.br), no qual são oferecidas 40 vagas
anualmente. Conforme indicado acima (página 14 e Figura 2), desde a sua
criação o curso de Farmácia tem sido um dos mais procurados da Unicamp e da
área de Saúde.
1.2.3.2. Vagas remanescentes
A segunda maneira para ingressar no curso de Farmácia, embora bem
menos usada que o vestibular, é através do sistema de vagas remanescentes. A
cada ano, a universidade disponibiliza as vagas remanescentes de seus cursos,
inicialmente de uma forma interna (aos alunos da própria Unicamp) e,
posteriormente, de forma externa, para alunos de outras IES públicas e
particulares. O ingresso via vagas remanescentes é organizado pela COMVEST e
envolve várias etapas, sendo que a primeira é a análise de compatibilidade de
currículo entre o curso do solicitante e o da Unicamp; esta análise é realizada pela
Comissão de Graduação do curso de Farmácia. O aluno com currículo compatível
passa para a segunda fase, na qual realiza provas específicas de disciplinas
anteriores ao semestre ao qual se candidata. O candidato que obtiver nota maior
ou igual a 5,0 (cinco) em cada prova (e não na média das notas de todas as
provas) passa para a terceira fase, na qual é convocado para uma entrevista com
uma banca examinadora formada por membros da Comissão de Graduação. No
20
caso do curso de Farmácia da Unicamp, o primeiro exame de vagas
remanescentes ocorreu em 2009, e foram convocados 7 (sete) candidatos, dos
quais 6 (seis) estão freqüentando o curso como alunos regulares. Em 2010, foram
oferecidas 3 (três) vagas remanescentes. Ao final do processo, uma aluna vinda
da Universidade Federal do Paraná (UFPR) foi selecionada, mas desistiu da
transferência por problemas particulares.
1.2.4. Turno de funcionamento
O curso funciona em período integral: segunda à sexta das 8 às 18 h,
podendo se estender aos sábados das 8 às 12 h.
A estrutura curricular está organizada na forma de créditos em disciplinas.
Contribuem para o oferecimento das disciplinas do curso de Farmácia o IB, o
Instituto de Física “Gleb Wataghin” (IFGW), a FCM, o IQ, a FEA e o Instituto de
Matemática, Estatística e Computação Científica (IMECC). Além destes, o CPQBA
contribui com o oferecimento de disciplinas eletivas.
As disciplinas são oferecidas no sistema semestral, com os conhecimentos
distribuídos e intercalados ao longo dos quatro anos iniciais, resguardando o
quinto ano para a realização dos estágios profissionalizantes e um Trabalho de
Conclusão de Curso (TCC), embora ainda seja necessário cumprir 4 (quatro)
créditos em eletivas. O curso soma 324 créditos ou 4860 horas-aula, sendo que 1
crédito corresponde a 15 horas-aula.
De acordo com a proposta para currículo pleno, o curso deverá ser
integralizado em 10 semestres no tempo normal, ou em 15 semestres, levando em
consideração possíveis trancamentos.
1.2.5. Tutoria
A partir do primeiro semestre de 2010, os ingressantes contam com o
Programa de Tutoria Acadêmica, elaborado pela Comissão de Graduação do
Curso de Farmácia. Este programa proporciona o acompanhamento próximo e
sistematizado de grupos de estudantes por professores tutores, selecionados pela
21
Comissão de Graduação. O programa tem como principais objetivos: a) introduzir
o aluno de graduação na vida acadêmica e no funcionamento das Unidades de
Ensino envolvidas na administração do curso, fazendo com que conheça as suas
características. O tutor deverá acompanhar o aluno nas dificuldades que possam
surgir, ajudando-o a conduzir o curso da melhor maneira possível; b) ampliar as
perspectivas de formação profissional, orientando o estudante para as atividades
complementares, disciplinas eletivas e estágios, sempre respeitando sua liberdade
de escolha e afinidades.
Acreditamos que este programa minimizará o impacto do estudante diante
dos desafios da vida universitária, possibilitando um melhor aproveitamento das
oportunidades oferecidas pelo curso e pela universidade.
1.3. PERFIL DO PROFISSIONAL
As Diretrizes Curriculares Nacionais para o ensino de Farmácia definiram o
seguinte perfil geral do farmacêutico:
“Farmacêutico com formação generalista, humanista, crítica e reflexiva,
para atuar em todos os níveis de atenção à saúde, com base no rigor
científico e
intelectual,
capacitado ao exercício
de atividades
referentes aos fármacos e aos medicamentos, às análises clínicas e
toxicológicas e ao controle, produção e análise de alimentos, pautado
em princípios éticos e na compreensão da realidade social, cultural e
econômica do seu meio, dirigindo sua atuação para a transformação da
realidade em benefício da sociedade” (Resolução CNE/CNS 2, de 19 de
fevereiro de 2002, Art. 3º).
Estas Diretrizes Curriculares alteraram significativamente o perfil do
profissional a ser formado. As habilitações foram extintas, dando lugar a uma
preocupação com uma formação que abrangesse todas as áreas das ciências
farmacêuticas. O caráter puramente tecnicista foi substituído pela formação de um
profissional com conhecimentos técnico-científicos, permeados por atividades
humanísticas com capacidade de criticar, refletir e ser um agente de mudanças.
22
O farmacêutico formado pela Unicamp é um profissional com uma formação
sólida, que possibilite não só a compreensão de questões relacionadas à atividade
farmacêutica, mas também a capacidade de tomar decisões e resolver problemas,
além de ter condições de adquirir novos conhecimentos neste mundo em
constante transformação.
Possuem também conhecimentos científicos, capacitação técnica e
habilidades para definição, promoção e aplicação de políticas de saúde,
participação no avanço da ciência e tecnologia, atuando em benefício da
sociedade, com bases em princípios éticos inerentes ao exercício da sua
profissão, incluindo a relação com os demais profissionais, principalmente na área
da saúde.
Além disto, o profissional formado tem consciência da velocidade das
mudanças relacionadas ao desenvolvimento tecnológico e científico das áreas
biológicas e da saúde, das suas influências diretas sobre o ser humano, alvo de
sua atuação, e apresenta preocupação com a melhoria da realidade sócio-cultural
e econômica do seu país e com seu aprimoramento pessoal.
Com base nas Diretrizes Curriculares e na legislação federal que
regulamentam as estruturas dos cursos e a profissão do Farmacêutico,
respectivamente, o curso de Farmácia da Unicamp apresenta em sua estrutura um
programa de disciplinas e atividades divididas nas grandes áreas de Exatas,
Biológicas, Saúde, Humanas e Farmacêuticas, centradas na participação conjunta
de diferentes unidades de ensino e pesquisa, que desenvolvem pesquisas e
oferecem cursos de graduação e de pós-graduação em suas respectivas áreas.
Com a contratação de novos docentes para o curso de Fármacia, que estão
lotados nas Unidades de Ensino que administram o curso, teve início o
desenvolvimento da pesquisa e extensão na área farmacêutica, envolvendo os
estudantes de Farmácia na pesquisa científica, através de estágios de Iniciação
Cientifica (IC), TCC e na pós-graduação (há três alunos egressos do curso
realizando mestrado com dois dos seis docentes contratados). Desta forma,
acreditamos na formação de um profissional diferenciado e perfeitamente apto a
ingressar no mercado de trabalho.
23
1.4. ADMINISTRAÇÃO DO CURSO
Desde sua criação, o curso de Farmácia tem sido administrado por três
unidades de Ensino e Pesquisa – a FCM, o IB e o IQ, apoiadas pelo CPQBA. Esta
administração tripartite oferece aos alunos do curso uma formação multidisciplinar
impar na Unicamp, dando lhes inúmeras oportunidades de expandir seus
horizontes e campos de conhecimento.
A seguir, apresentamos cada uma das Unidades e o Centro, a sua
estrutura, as disciplinas oferecidas para o curso de Farmácia, os docentes
envolvidos e a infra-estrutura, além dos indicadores de produtividade. Uma
listagem completa dos docentes e pesquisadores e respectivas titulações, de cada
uma das Unidades encontra-se no Anexo 5.
1.4.1. Faculdade de Ciências Médicas (FCM)
A FCM (www.fcm.unicamp.br) teve início em 1963, quando era conhecida
como a Faculdade de Medicina de Campinas instalada na Maternidade de
Campinas e posteriormente na Santa Casa de Campinas.
Em 1967, com a
inauguração da Unicamp, integrou as primeiras unidades criadas para formar a
Unicamp. Transferiu-se definitivamente para o campus da Unicamp em 1986.
Atualmente, a FCM é responsável pelos cursos de Medicina (desde 1963, ~110
alunos/ano, integral), Enfermagem (desde 1978, ~40 alunos/ano, integral),
Fonoaudiologia (desde 2002, ~40 alunos/ano, integral) e Farmácia (este último em
conjunto com o IB e o IQ). No âmbito da FCM, estes quatro cursos fazem parte da
Câmara de Ensino de Graduação (CEG), responsável pela coordenação geral de
atividades relacionadas à graduação na Faculdade, como a distribuição de bolsas
do Programa de Apoio Didática (PAD) para alunos de graduação e Programa de
Estágio Docente (PED) para alunos de pós-graduação. Também é atribuição
desta Câmara indicar eventuais candidatos dos quatro cursos para concorrer a
bolsas de intercâmbio com instituições estrangeiras através da Coordenadoria de
Relações Institucionais e Internacionais (CORI) da Unicamp.
24
A FCM está organizada em 16 departamentos, dos quais quatro (os
Departamentos de Farmacologia, Patologia Clínica, Anatomia Patológica,
Medicina Preventiva e Social, e Genética Médica) têm uma participação bastante
ativa no curso de Farmácia, considerando-se a oferta de disciplinas e a orientação
de IC. A infra-estrutura oferecida pela FCM ao curso de Farmácia consiste de
duas salas de aula e dois anfiteatros voltados para o curso, além de dois
laboratórios para aulas práticas em disciplinas profissionalizantes e eletivas.
Quando necessário, os alunos do curso também têm acesso às salas de aula
usadas por outros cursos.
Os programas de assistência médica, ensino e pesquisa da FCM se
desenvolvem em um complexo docente-assistencial que inclui o Hospital das
Clínicas (HC), o Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher (CAISM), o
Hemocentro, o Gastrocentro, o Hospital Estadual de Sumaré (HES), o Hospital
Municipal “Dr. Mario Gatti”, e vários Centros de Saúde da rede pública do
Município
de
Campinas,
além
de
gerenciar
Ambulatórios
Médicos
de
Especialidades (AME) em diversas cidades da RMC (Americana, Limeira, MogiGuaçu, Piracicaba, Rio Claro, etc.). A FCM também oferece programas de
aprimoramento e especialização, e vários programas de extensão à comunidade.
Este conjunto de atividades oferece aos alunos de Farmácia excelentes
oportunidades para interação com estudantes e profissionais de outras áreas de
saúde, e também permite estágios em Farmácia Hospitalar nas Farmácias do
CAISM, HC e HES.
No âmbito da pós-graduação, os programas da FCM situam-se, em sua
maioria, dentre os melhores do país, sendo considerados bons ou muito bons pela
CAPES. Os nove programas de pós-graduação da FCM (Ciências Médicas,
Cirurgia, Clínica Médica, Enfermagem, Farmacologia, Fisiopatologia Médica,
Saúde Coletiva, Saúde da Criança e do Adolescente e Tocoginecologia) atendem
atualmente cerca de 1.022 alunos regulares, oferecendo disciplinas que também
são frequentadas por um grande número de alunos especiais. Os laboratórios de
pesquisa e a existência de mais de trezentos projetos com financiamento,
vinculados a mais de 224 linhas de pesquisa, aliados a uma das mais completas
25
infra-estruturas de ensino e atendimento médico no país, garantem a qualidade da
formação de alunos de pós-graduação e IC. O quadro a seguir mostra a
produtividade da FCM nos últimos anos.
PRODUÇÃO CIENTÍFICA DA FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS
Indicadores
200220074
20085 20096
2006
Artigos publicados
3737
783
989
794
Livros e capítulos de livros
645
93
172
326
publicados
Patentes
8
4
8
7
Dissertações de Mestrado
878
182
169
187
Teses de Doutorado
498
102
101
100
A biblioteca da FCM conta com um acervo de cerca de 16.000 livros e 660
assinaturas de periódicos correntes. Atende a toda comunidade universitária da
Unicamp e pesquisadores de outras instituições públicas e particulares através de
sistema de comutação bibliográfica, Projeto LigDoc (Interligação de Bibliotecas
para trocas de documentos - âmbito nacional e internacional) e serviços de
empréstimos entre bibliotecas. Possui também área administrativa, sala de leitura
geral, sala de estudo e exposição de periódicos e teses, salas de estudo em grupo
(03), um anfiteatro de ~40 lugares, áreas com computadores para pesquisas
online (catálogos e bases de dados como PubMed) e serviço de xerox.
1.4.2. Instituto de Química (IQ)
O IQ (www.iqm.unicamp.br) foi criado em 1967 e iniciou suas atividades na
graduação em 1968. O Instituto conta hoje com 86 docentes, sendo 08
colaboradores voluntários, em regime de tempo integral e dedicação exclusiva e
com, no mínimo, o grau de Doutor em Ciência. O primeiro laboratório de pesquisa
do IQ foi montado em 1969 e a instalação do Instituto, em um dos prédios
atualmente
ocupados,
ocorreu
em
1971.
Ocupa
hoje
uma
área
de
4
http://www.unicamp.br/anuario/2007/IB/IB.html.
http://www.unicamp.br/anuario/2008//FCM/FCM-quadrogeral.html.
6
http://www.unicamp.br/anuario/2009/FCM/FCM-quadrogeral.html
5
26
aproximadamente 32.000 m² (área de prédios 18.150 m²), abrangendo cerca de
2.100 m² de laboratórios de ensino para aulas práticas (com diversos
equipamentos:
espectrofotômetro
de
infravermelho,
espectrofotômetro
de
ultravioleta/visível, espectrômetro de absorção atômica, espectrofluorímetro,
cromatógrafo gasoso, cromatógrafo gasoso acoplado a espectrômetro de massas,
cromatógrafo, líquido de alta eficiência, viscosímetro, balanças, máquina universal
de ensaios, muflas e estufas, chapas de aquecimento, mantas de aquecimento,
pH-metros, condutivímetros, aparelho para ponto de fusão, fotômetro de chama,
polarógrafo,
refratômetro,
rotaevaporadores,
banhos
termostatizados
e
microcomputadores), 7.100 m² de laboratórios de pesquisa, 2.000 m² de salas de
instrumentos, 1.500 m² de oficinas e almoxarifado e 1.320 m² para a biblioteca,
além de laboratório de informática, salas de aulas, salas de professores, área
administrativa e outras dependências. A biblioteca do IQ possui cerca de 15.000
livros, 2.700 publicações seriadas, 270 assinaturas correntes de títulos de
periódicos científicos internacionais, 1.388 teses e 15 materiais em formatos
eletrônicos.
O IQ oferece dois cursos de Química: a) O curso de Química – período
integral, forma profissionais nas modalidades Bacharelado, Bacharelado em
Química Tecnológica e Licenciatura. O Bacharelado em Química é cursado por
alunos que querem preparar-se para carreiras no ensino superior, em pesquisa e
desenvolvimento (em universidades, institutos de pesquisa e empresas) e em
atividades de análise química e controle ambiental. O Bacharel em Química
Tecnológica tem habilitação profissional para diversas atividades de pesquisa e
desenvolvimento, assistência técnica e produção industrial. O Licenciado pode
exercer o magistério nos níveis médio e superior. b) O Curso de Química
Tecnológica – período noturno, é cursado por alunos que desejam exercer,
primordialmente, atividade industrial. Nestes diferentes cursos, já foram graduados
mais de 1.300 bacharéis.
A intensa participação do corpo docente do Instituto em convênios e
assessorias técnicas a indústrias reflete-se no ensino oferecido, desenvolvendo
nos alunos sensibilidade para as necessidades da indústria nacional. A meta
27
básica das atividades de ensino é formar profissionais com sólidos conhecimentos
científicos e tecnológicos fundamentais e com tendência à criatividade e ao autodesenvolvimento, capazes de agir e pensar de modo independente, de forma a
assimilar e promover o desenvolvimento da Química no país e no mundo.
Ingressam anualmente no curso de graduação cerca de 110 alunos, dos quais 70
no período diurno e 40 no período noturno. Além das disciplinas lecionadas para
os cursos de Química, o Instituto leciona disciplinas de Química para
aproximadamente outros 2.000 alunos dos cursos diurnos de Biologia, Física,
Farmácia, Geociências, e Engenharias Química, Mecânica, Elétrica, Agrícola,
Alimentos e de Computação, além dos cursos noturnos de Biologia, Física,
Licenciatura Integrada em Química e Física e Engenharias Química, Elétrica e de
Alimentos.
O programa de pós-graduação em Química oferece a possibilidade de
obtenção de títulos de Mestrado e de Doutorado nas áreas de Química Analítica,
Química Inorgânica, Química Orgânica e Físico-Química, em aproximadamente 40
linhas de pesquisa específicas que têm gerado 3.500 artigos em revistas
científicas nacionais e internacionais. Nas avaliações da CAPES, o programa está
entre os melhores do país na área da Química. Ingressam anualmente cerca de
110 novos alunos, havendo cerca de 450 alunos matriculados no programa. Pelas
dimensões e pela qualidade da pós-graduação, o IQ constitui-se num dos grandes
centros brasileiros de pesquisa e formação de pesquisadores e bons professores
universitários nas principais áreas da Química, com alcance nacional. Já foram
defendidas mais de 1.200 teses, entre Mestrados e Doutorados. O quadro a seguir
mostra a produtividade do IQ nos últimos anos.
PRODUÇÃO CIENTÍFICA DO INSTITUTO DE QUÍMICA
Itens
Artigos publicados
Livros e capítulos de livros
publicados
Patentes
7
20022006
1633
26
2007
2008
20097
325
2
358
7
299
3
87
20
18
16
http://www.unicamp.br/anuario/2009/IQ/IQ-quadrogeral.html.
28
Dissertações de Mestrado
Teses de Doutorado
206
241
48
36
48
27
38
53
1.4.3. Instituto de Biologia (IB)
O IB (www.ib.unicamp.br) foi criado em 1967 e ocupa posição de destaque
no cenário nacional, nas suas áreas de atuação. Conta atualmente com 6 (seis)
Departamentos onde estão alocados 122 docentes desenvolvendo atividades de
ensino (graduação e pós-graduação), pesquisa e extensão. O Instituto é
responsável pelos
cursos
de
Ciências Biológicas,
nos períodos diurno
(Bacharelado e Licenciatura) e noturno (Licenciatura) e possui seis programas de
pós-graduação, a maioria dos quais possuem nota 6 ou 7, segundo a avaliação da
CAPES. O quadro a seguir mostra a produtividade do IB nos últimos anos.
PRODUÇÃO CIENTÍFICA DO INSTITUTO DE BIOLOGIA
2000-2006
2007
2008
20098
Itens
Artigos publicados
974
352
343
351
Livros e capítulos de
68
36
36
22
livros publicados
Patentes
20
2
7
2
Dissertações de
525
92
88
86
Mestrado
Teses de Doutorado
503
77
72
79
Além dos departamentos, o IB conta ainda com
quatro órgãos
complementares: o Museu de Zoologia, o Herbário (possuindo a maior coleção de
plantas da flora nacional, paulista em particular), o laboratório de Microscopia
Eletrônica e a Biblioteca do IB (a maior biblioteca setorial da Unicamp). Esta última
conta com um acervo de 20.774 monografias (livros e teses) e 732 títulos de
periódicos (sendo 662 deles, assinaturas on line).
O IB possui nove auditórios, onze laboratórios e três salas de informática.
As principais já contam com computadores e projetores multi-mídia instalados,
8
http://www.unicamp.br/anuario/2009/IB/IB-quadrogeral.html.
29
havendo disponíveis uma série de equipamentos (projetores de slides,
retroprojetores, televisores 29”, vídeos-cassete, câmara filmadora, câmara
fotográfica digital e DVD) e pontos de rede de informática. Os cinco laboratórios de
microscopia têm capacidade para 20 a 60 alunos e contam com microscópios,
estereomicroscópios, monitores de TV 20” e 29”, microscópio equipado com
câmara digital e equipamento áudio-visual.
Há também cinco laboratórios para aulas práticas, dos quais quatro com
capacidade para 60 alunos e um para 45 alunos, equipados com equipamentos de
laboratório e que permitem a realização de vários tipos de experimentos, de cultivo
bacteriano a análises moleculares, de análises espectrofotométricas a processos
extrativos e analíticos; contam com equipamentos do tipo espectrofotômetros, pHmetros, banho fervente, banho-maria, balança de precisão, estufas, agitadores,
destiladores,
freezers,
geladeiras,
forno
Pasteur,
microondas,
autoclave,
microscópio, quimógrafo, balança de torção, balança de órgão, banho de
perfusão,
eletrocardiógrafo,
desfibrilador,
osmômetro,
aparelho
metabólico
Benedict-Roth, cama hospitalar, estimulador elétrico didático, esfignomanômetro,
estetoscópio etc.
Dentre os laboratórios mencionados acima estão os de Farmacognosia e de
Biotecnologia/Biologia Molecular, ambos os quais são compartilhados com outros
cursos e disciplinas. O laboratório para Farmacognosia tem capacidade para 60
alunos e é equipado com balança eletrônica, balança eletrônica semi-analítica,
cronometro digital, banho maria até 100oC, capela, rota-evaporador e pH-metro de
bancada, entre outros equipamentos. Já o laboratório utilizado para as aulas de
Biotecnologia e Biologia Molecular tem capacidade para 60 alunos e é equipado
com centrífuga de mesa, banho maria até 100°C, estufa, centrífuga refrigerada,
balança analítica, estufa bacteriológica, termociclador para PCR, micropipetas de
diversas capacidades (2-
l), cubas horizontais de eletroforese e fonte de
eletroforese.
O laboratório de Anatomia tem capacidade para 100 alunos e é dotado de
28 mesas de dissecção, negastoscópios de quatro corpos, e tem suas atividades
apoiadas num amplo acervo de peças secas e úmidas para estudo.
30
Os três laboratórios de informática (dois destinados a aulas e um para os
alunos estudarem) acomodam 48 computadores interligados em rede e
conectados à Internet, permitindo exercícios comuns e individuais, assim como a
coordenação de atividades de ensino à distância.
1.4.4. Centro Pluridisciplinar de Pesquisas Químicas, Biológicas e Agrícolas
(CPQBA)9
O CPQBA (www.cpqba.unicamp.br) foi criado em 1986 com o objetivo
primordial de ser um centro interdisciplinar de interação universidade-empresa.
Este Centro é um órgão vinculado à Coordenadoria de Centros e Núcleos
Interdisciplinares de Pesquisa (COCEN). A Unicamp foi uma das universidades
brasileiras pioneiras em possuir um Centro destinado a apoiar e dar suporte à
realização de projetos de pesquisa e desenvolvimento tecnológico e industrial, e
de prestação de serviços especializados nas áreas de Química, Biologia e
Agrícola,
procurando
atender
a
demanda
da
indústria
e
de
órgãos
governamentais. Em suas atividades, o CPQBA conta ainda com o apoio de
outras unidades da Unicamp. O estudo de plantas medicinais tem sido uma de
suas principais linhas de pesquisa, se valendo da característica pluridisciplinar de
suas equipes.
O CPQBA possui uma área construída de 8.000 m2, além de uma Estação
Experimental Agrícola de 40 hectares, e se compõe das seguintes divisões que
formam o contexto pluridisciplinar:
9

Divisão de Agrotecnologia

Divisão de Biotecnologia e Processos

Divisão de Farmacologia e Toxicologia

Divisão de Fitoquímica

Divisão de Microbiologia

Divisão de Química Orgânica e Farmacêutica

Divisão de Recursos Microbianos
http://www.cpqba.unicamp.br/index.htm
31

Divisão de Resíduos
Todas as Divisões são dotadas de equipe científica e infra-estrutura
adequada que permitem atender projetos e prestação de serviços nas áreas de
Química, Biologia e Agrotecnologia, dentro de padrões de qualidade. Conta
atualmente com 15 pesquisadores e 38 funcionários conveniados.
Fazem parte do CPQBA duas coleções importantes: 1) a Coleção de
Plantas Medicinais e Aromáticas (CPMA), cuja finalidade é a constituição de um
banco de germoplasma vegetal (sementes, culturas in vitro, plantas cultivadas in
vivo em herbário e banco de DNA) para preservação, pesquisa, programas
educacionais e disseminação de coleções. Atividades relacionadas a esta coleção
incluem a confecção de exsicatas e envio para a identificação botânica, coleta e
beneficiamento de sementes, testes de germinação, placas de identificação,
organização de dados e documentação em fotos; 2) a Coleção Brasileira de Microorganismos de Ambiente e Indústria (CBMAI), que oferece à comunidade científica
e industrial um acervo diversificado de linhagens microbianas (bactérias, fungos
filamentosos e leveduras) para aplicações em pesquisa, testes, ensaios e
produção de enzimas e outros metabólitos.
Embora não seja uma Unidade de Ensino, o CPQBA tem participado
ativamente do curso de Farmácia da Unicamp desde sua idealização. Os seus
pesquisadores participam como docentes em algumas disciplinas obrigatórias e
em várias eletivas. Além disso, recebem regularmente alunos do curso para
estágios de Iniciação Científica e de TCC, o que de fato, traz um diferencial para a
formação do aluno, considerando as principais metas deste Centro. O quadro a
seguir mostra a produtividade do CPQBA nos últimos anos.
PRODUÇÃO CIENTÍFICA DO CPQBA10
Itens
2002-2006 2007 2008
Artigos Publicados
143
38
63
Livros e capítulos de livros
1
02
01
publicados
2009
42
02
10
http://www.prp.unicamp.br/portal/modules.php?name=Content&pa=showpage&pid=21, Avaliação Institucional CPQBA 2004 a 2008, Lista de publicações do CPQBA 2009 e Curriculum Lattes dos pesquisadores.
32
Patentes
Dissertações de Mestrado*
Teses de Doutorado
02
07
09
01
04
01
01
07
-
04
01
01
*O CPQBA não tem cursos de pós-graduação, porém vários dos seus pesquisadores
estão credenciados em cursos de pós-graduação em outras unidades da Unicamp,
e.g., FCM, FOP, IB e IQ.
2. OBJETIVOS
A capacidade do profissional em integrar a complexidade dos atributos de
conhecimentos, habilidades e atitudes a serem aplicados na sua vida profissional
corresponde
às
competências.
Estas foram
elaboradas
com
base
nas
competências e habilidades definidas nas Diretrizes Curriculares para o curso de
Graduação em Farmácia, considerando o caráter interdisciplinar da profissão
farmacêutica, integrando as ciências exatas, biológicas e da saúde, humanas,
sociais e farmacêuticas.
2.1. OBJETIVOS GERAIS
Os objetivos gerais do curso de Graduação em Farmácia da Unicamp
podem ser resumidos como uma proposta na qual os profissionais formados
estejam aptos a se inserir no mercado de trabalho, tendo uma participação ativa
no desenvolvimento da sociedade, particularmente nas decisões que envolvem o
conhecimento do desenvolvimento, produção, distribuição e administração de
medicamentos, assim como a gestão dos processos inerentes. Além de suprir um
mercado cada vez mais exigente, há um conjunto de metas a serem atingidas, que
dizem respeito à formação técnica e humanística do profissional, despertando, já
nos primeiros semestres do
curso, o interesse do estudante
para o
desenvolvimento de competências e habilidades gerais, recebendo informações
sobre os princípios e fundamentos da profissão, ressaltando a responsabilidade do
papel social e o compromisso de cidadania. Podem ser destacados os seguintes
objetivos gerais do curso:
33
 Oferecer uma sólida base de conhecimentos ao aluno, de maneira a
capacitá-lo
para
resolver
problemas
relacionados
à
área
farmacêutica;
 Estimular o desenvolvimento do espírito científico, reflexivo e ético;
 Fornecer conhecimentos gerais de problemas regionais, nacionais e
mundiais, relacionados à atividade profissional;
 Criar mecanismos para desenvolver o senso crítico do estudante;
 Conscientizar os alunos dos problemas mundiais referentes à saúde;
 Desenvolver a capacidade de elaborar e divulgar o conhecimento
científico para diferentes públicos e com diferentes mídias;
 Estimular o aluno a desenvolver projetos acadêmicos ou sociais,
contando com o apoio do corpo docente.
 ter um curso direcionado para a formação de profissionais altamente
qualificados na área de pesquisa, produção e controle de qualidade
de medicamentos, suprindo as carências do mercado
2.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Tendo em vista as colocações acima, o currículo do curso está centrado no
farmacêutico profissional de saúde que trabalha com fármacos e medicamentos,
cosméticos, análises clínicas, toxicológicas e de alimentos. Assim, o profissional
deverá ser capaz de:
 Atuar
na
pesquisa,
desenvolvimento,
seleção,
manipulação
produção, armazenamento e controle de qualidade de insumos,
fármacos sintéticos, recombinantes, naturais, biotecnológicos, além
de cosméticos, saneantes, domissaneantes e correlatos;
 Atuar em órgãos de regulamentação e fiscalização do exercício
profissional e de aprovação, registro e controle de medicamentos,
cosméticos, saneantes, domissaneantes e correlatos, e de alimentos;
34
 Avaliar
as
interações
medicamento-medicamento
e
alimento-
medicamento, bem como a interferência destes em exames
laboratoriais;
 Interpretar e avaliar prescrições;
 Atuar na dispensação de medicamentos e correlatos;
 Participar na formulação de políticas de medicamentos e de
assistência farmacêutica;
 Formular e produzir medicamentos e cosméticos em qualquer
escala;
 Realizar, interpretar, emitir laudos e pareceres e se responsabilizarse tecnicamente por análises clínico-laboratoriais, incluindo os
exames hematológicos, citológicos, citopatológicos e histoquímicos,
bioquímicos, bem como análises toxicológicas, dentro dos padrões
de qualidade e normas de segurança;
 Gerenciar laboratórios de análises clínicas e toxicológicas;
 Atuar na promoção e gerenciamento de uso correto e racional de
medicamentos, em todos os níveis do sistema de saúde, tanto no
âmbito do setor público como no privado;
 Atuar na seleção, desenvolvimento e controle de qualidade de
metodologias, de reativos, reagentes e equipamentos;
 Exercer atenção farmacêutica individual e coletiva;
 Atuar em todos os níveis de atenção à saúde, integrando-se em
programas de promoção, manutenção, prevenção, proteção e
recuperação da saúde
3. ESTRUTURA CURRICULAR
A estrutura curricular do curso está organizada na forma de créditos em
disciplinas. Contribuem para o oferecimento das disciplinas obrigatórias do curso
de Farmácia duas Faculdades (FCM e FEA) e quatro Institutos (IB, IFGW, IQ,
IMECC), com a participação de pesquisadores do CPQBA em algumas disciplinas
profissionalizantes e diversas disciplinas eletivas.
35
As disciplinas são oferecidas no sistema semestral, com o limite de 40
(quarenta) créditos por semestre (1 crédito = 15 horas aula), procurando-se
distribuir os conhecimentos ao longo dos quatro anos iniciais, resguardando o
quinto ano para a realização dos estágios profissionalizantes e o TCC. O conjunto
de disciplinas obrigatórias e eletivas permite ao aluno adquirir a fundamentação
teórica e as habilidades específicas necessárias para o exercício da sua profissão.
Vários conteúdos são desenvolvidos no formato integrado e interdisciplinar.
A experiência anterior da Unicamp em organizar conteúdos modulares permite
atestar que a aplicação integrada de conteúdos, desde que devidamente
administrados, garante ao aluno mais oportunidades de estabelecimento de
correlações entre os conteúdos do que a aplicação de disciplinas isoladas e
aplicadas em diferentes momentos ao longo do curso. Por exemplo, a disciplina
FR 154 – Estudo Integrado da Fisiopatologia II (anteriormente FR152) é dividida
em sub-módulos. O Sub-módulo III – Quimioterápicos e Antivirais (Tabela 1),
caracteriza perfeitamente a concepção da disciplina, conforme pode ser
observado pela distribuição do conteúdo, do qual participam a Farmacologia, a
Patologia Clínica, a Química Farmacêutica e a Genética Médica.
Tabela 1. Integração de conteúdo em sub-módulos de disciplina integrada. Exemplo do
Sub-módulo III da disciplina FR154 (Estudo Integrada da Fisiopatologia II).
Sub-Módulo III – Quimioterápicos e Antivirais.
Coordenadores: Profs. Drs. Wanda Almeida e Roger Castilho
ASSUNTO
PROFs.
Aula 1: Infecção por HIV: historia natural, Heloísa Blotta (Patologia Clínica)
diagnóstico, monitoramento laboratorial
Aula 2: Farmacologia em AIDS e doenças Gilberto de Nucci (Farmacologia)
virais
Aula 3: Base molecular de ação e
desenvolvimento de antivirais
Wanda Almeida (Quim. Farm.)
Aula 4: Farmacologia oncológica
Gabriel Anhê (Farmacologia)
Aula 5: Quimioterápicos em oncologia:
classificação, base molecular de ação e
desenvolvimento
Wanda Almeida (Quim. Farm.)
36
Aula 6: Marcadores tumorais séricos
Roger
Aula 7: Marcadores tumorais moleculares
Clínica)
Carmen
Castilho
Bertuzzo
(Patologia
(Genética
Médica)
Outras disciplinas integradas são: FR 153 - Estudo Integrado da
Fisiopatologia I (Patologia Clínica, Farmacologia, Química Farmacêutica), BS 115
– Estrutura e Função de Células e Tecidos (Citologia, Histologia, Biologia do
Desenvolvimento) e BS 215 – Estrutura e Função de Órgãos e Sistemas
(Anatomia e Fisiologia).
3.1. MATRIZ CURRICULAR
A introdução de novas disciplinas, tanto obrigatórias quanto eletivas, e a
reestruturação de alguns conteúdos programáticos de algumas, vem evoluindo
desde a criação do curso de Farmácia da Unicamp. Algumas disciplinas migraram
de semestre para permitir uma melhor interação com outras correlatas, e em
alguns casos, dar uma sequência mais lógica de pré-requisitos. Outras foram
desmembradas. Estas alterações vão de encontro à constante preocupação da
Comissão de Graduação de que o curso permita a formação de profissionais
competentes, reflexivos, éticos e atualizados, buscando contribuir para a inserção
do egresso no mercado de trabalho, conquistando bons lugares para sua atuação
profissional.
A verificação de aprendizagem é realizada através de provas, exercícios,
relatórios, apresentação de seminários, exposições orais, e exposição de painéis
dentre outros. A definição da forma de avaliação fica a critério do professor
responsável pela disciplina, com aprovação pela Coordenação de Curso, devendo
ser divulgadas ao início de cada período letivo e no início de cada disciplina. A
freqüência mínima exigida para aprovação nas disciplinas é de 75% (conforme
Artigo 13, inciso VII do Regimento Geral dos Cursos de Graduação da Unicamp:
http://www.dac.unicamp.br/portal/grad/regimento/index.html).
37
3.1.1. Disciplinas obrigatórias
A sequência das disciplinas obedece uma proposta de grade curricular para
a integralização em 10 semestres e uma sequência de pré-requisitos definidos
pelas Unidades responsáveis. A nova matriz curricular (catálogo 2010) do curso
de Farmácia da Unicamp11 está apresentada na Tabela 2, onde estão listados os
códigos e os respectivos nomes das disciplinas, créditos e a(s) Unidade(s)
responsável(is). A proposta é de conclusão em 10 semestres.
Tabela 2. Nova matriz curricular (catálogo 2010).
1º. Semestre
Códigos Disciplinas
Créditos Unidade
BS115
Estrutura e função de células e tecidos
10
IB
F107
Física
4
IFGW
FR103
Introdução à profissão farmacêutica
2
FCM12
MS380
Matemática aplicada para biologia
4
IMECC
QG362
Química com segurança
2
IQ
QG108
Química geral teórica
4
IQ
QG109
Química geral experimental
4
IQ
Total de créditos
30
2º. Semestre
Códigos Disciplinas
Créditos Unidade
BS215
Estrutura e função de órgãos e sistemas
16
IB
FR204
Ética e bioética
2
FCM13
ME480
Estatística para biologistas
5
IMECC
QI246
Química inorgânica
4
IQ
QO321
Química orgânica I
4
IQ
Total de créditos
31
11
A matriz antiga está disponibilizada no Anexo 6, para eventual consulta e comparação.
Esta é uma disciplina privativa do curso de Farmácia, e está vinculada a esta Unidade, devido ao
fato de que o docente farmacêutico responsável está lotado nesta Unidade.
12
38
3º. Semestre
Códigos Disciplinas
Créditos Unidade
BG515
Genética básica e molecular
4
IB
BI315
Imunologia
4
IB
BT315
Farmacobotânica
4
IB
FR304
Políticas de saúde
2
FCM13
QF331
Físico-química
4
IQ
QO421
Química orgânica II
4
IQ
QO623
Química orgânica experimental
8
IQ
Total de créditos
30
4º. Semestre
Códigos Disciplinas
Créditos Unidade
BB315
Bioquímica
8
IB
BM415
Microbiologia
6
IB
FR406
Deontologia e legislação farmacêutica
2
FCM13
FR407
Genética médica
2
FCM
QA282
Química clássica
8
IQ
QO721
Química orgânica III
4
IQ
Total de créditos
30
5º. Semestre
Códigos Disciplinas
Créditos Unidade
BP515
Parasitologia
6
IB
FR415
Farmacognosia
6
IB
FR504
Gestão farmacêutica
2
FCM
FR505
Anatomia patológica
3
FCM
FR506
Farmacologia básica
5
FCM
FR507
Introdução à química farmacêutica
4
IQ13
FR508
Análise instrumental
6
FCM
-----
Eletivas
2
FCM/IB/IQ/
CPQBA
Total de créditos
34
13
Esta é uma disciplina privativa do curso de Farmácia, e está vinculada a esta Unidade, devido ao
fato de que o docente farmacêutico responsável está lotado nesta Unidade.
39
6º. Semestre
Códigos Disciplinas
Créditos Unidade
FR153
12
FCM/IQ
FR602
Estudo integrado da fisiopatologia e farmacologia
terapêutica I
Farmacotécnica
8
FR603
Assistência e atenção farmacêutica
2
FCM13/
CPQBA
FCM13
FR605
Biologia molecular
4
IB
FR606
Bromatologia
4
FCM13
-----
Eletivas
4
FCM/IB/IQ/
CPQBA
Total de créditos
34
7º. Semestre
Códigos Disciplinas
Créditos Unidade
FR154
8
FCM/IQ
FR701
Estudo integrado da fisiopatologia e farmacologia
terapêutica II
Farmacotécnica industrial e cosmetologia
4
FCM13
FR705
Controle de qualidade de produtos I
4
FCM13
FR725
Biotecnologia
4
IB
MD151
Epidemiologia para ciências farmacêuticas
8
FCM
-----
Eletivas
4
FCM/IB/IQ/
CPQBA
Total de créditos
32
8º. Semestre
Códigos Disciplinas
Créditos Unidade
FR804
Toxicologia geral
6
CCI14
FR805
Controle de qualidade de produtos II
4
FCM13
FR806
Farmacoterapia e interações medicamentosas
2
FCM13
FR807
Tecnologia farmacêutica
4
FCM/IB13
FR900
Estágio supervisionado em Farmácia
14
FCM
MD191
Saúde pública nas ciências farmacêuticas
4
FCM
-----
Eletivas
4
FCM/IB/IQ/
CPQBA
Total de créditos
14
38
Centro de Controle de Intoxicações
40
9º. Semestre
Códigos Disciplinas
Créditos
Unidade
FR901
26
FCM
Estágio supervisionado profissionalizante I
Total de créditos
26
10º. Semestre
Códigos Disciplinas
Créditos
Unidade
FR902
Estágio supervisionado profissionalizante II
25
FCM/IB/IQ
FR903
Trabalho de conclusão de curso
4
FCM/IB/IQ
FR904
Atividades complementares
10
-----
Total de créditos
39
Total de créditos do curso: 324 = 4860 horas-aula
A Tabela 3 resume a distribuição destes créditos e horas-aula entre as
modalidades de disciplinas e estágios. Com esta distribuição, os estágios
perfazem 20% da carga horária total do curso.
Tabela 3. Distribuição geral de créditos e horas-aula entre as disciplinas e
atividades do curso de Farmácia da Unicamp.
Tipo
de
disciplina
e Créditos
atividade
Obrigatórias
Eletivas
Atividades complementares
Estágios
TCC
Total
Horasaula
231
14
10
65
4
324
3465
210
150
975
60
4860
Para atingir os objetivos propostos e desenvolver o trabalho, torna-se
indispensável citar os conhecimentos-âncora que são os conceitos gerais e
inclusivos (núcleo de formação geral), os conceitos intermediários (núcleo de
concentração) e os conceitos específicos (núcleo especializado). As definições e
41
matérias relacionadas a cada um destes conceitos seguem a publicação editada
pelo CFF15, e indicam a adequação de nossa matriz curricular a estas orientações:
a) Conceitos gerais e inclusivos (núcleo de formação geral): são de
base comum para várias áreas do conhecimento. Estes conceitos
devem ser contemplados nas disciplinas de Anatomia, Bioestatística,
Biossegurança, Botânica, Citologia Básica, Embriologia, Física, FísicoQuímica,
Fisiologia,
Genética,
Histologia,
Matemática,
Química
Analítica, Química Geral e Inorgânica e Química Orgânica.
b) Conceitos intermediários (núcleo de concentração): são também
chamados de subordinados e, de acordo com a profundidade de
aplicação, caracterizam transdisciplinaridade. Relacionam direta ou
indiretamente os conceitos gerais e os específicos. Estes conceitos
devem ser contemplados nas disciplinas de Análise Instrumental,
Bioética,
Biologia
Molecular,
Bioquímica
Básica,
Deontologia
e
Legislação Farmacêutica, Enzimologia, Epidemiologia, Farmacognosia,
Farmacologia, Gestão Social, Imunologia Básica, Microbiologia Básica,
Operações
Unitárias,
Parasitologia
Básica,
Patologia,
Química
Farmacêutica e Toxicologia Geral.
c) Conceitos
específicos
(núcleo
especializado):
representam
a
resultante de uma sequência lógica e hierárquica de conteúdos para
aplicação
em
área
especializada.
Estes
conceitos
devem
ser
contemplados nas disciplinas de Cosmetologia, Farmácia Hospitalar,
Farmacotécnica, Fitoterapia, Garantia e Controle de Qualidade de
Insumos, de Medicamentos e de Cosméticos, Gestão Farmacêutica,
Homeopatia, Saúde Pública e Tecnologia Farmacêutica.
A matriz curricular apresentado aqui está de acordo com a formação
generalista estipulada para cursos de Farmácia pela Resolução CNE/CNS 2, de
19 de fevereiro de 2002, e com o mapa conceitual de um curso de Farmácia
15
Modelo Referencial de Ensino para uma Formação Farmacêutica com Qualidade. CFF, Brasília,
DF, 2008.
42
delineado no Modelo Referencial proposto pela CFF, e indica que o eixo principal
do curso de Farmácia da Unicamp é o de Medicamentos. Embora o curso ofereça
poucas disciplinas obrigatórias nos eixos Análises Clínicas e Toxicológicas, e
Alimentos, ele disponibiliza ao aluno um elenco de disciplinas eletivas (Bioquímica
Clínica, Fisiologia Clínica, Hematologia Clínica, Imunologia e Parasitologia
Clínicas, Líquidos Biológicos, Microbiologia Clínica; ver item 3.1.2.) que podem
completar sua formação na área de Análises Clínicas e Toxicológicas. Já no eixo
Alimentos, o aluno, dependendo do seu tempo e a disponibilidade das disciplinas,
pode cursar matérias na FEA que é reconhecidamente uma das melhores
faculdades de ensino e pesquisa na área de Alimentos no país.
As Tabelas 4 a 6 relacionam os conhecimentos-âncora propostos com as
disciplinas de atual matriz curricular do curso de Farmácia.
Tabela 4. Relação entre o núcleo de formação geral e a matriz curricular do curso
de Farmácia da Unicamp.
Conhecimentos-âncora
Códigos das Disciplinas
Anatomia
BS215
Bioestatística
ME480
Botânica
BT315
Citologia básica
BS115
Embriologia
BS115
Física
F107
Físico-química
QF331
Fisiologia
BS215
Genética
BG515, FR407
Histologia
BS215
Matemática
MS380
Química analítica
QA282
Química geral e inorgânica
QG108, QG109, QI246
Química orgânica
QO321,
QO721
QO421,
QO623,
43
Tabela 5. Relação entre o núcleo de concentração e a matriz curricular do curso
de Farmácia da Unicamp.
Conhecimentos-âncora
Códigos das Disciplinas
Análise instrumental
FR508
Bioética
FR103, FR204
Biologia molecular
FR605
Bioquímica básica
BB315
Deontologia e legislação farmacêutica
FR406
Epidemiologia
MD151
Enzimologia
BB315, FR752
Farmacognosia
FR415
Farmacologia
FR506, FR153, FR154
Gestão social
FR504
Imunologia básica
BI315
Microbiologia básica
BM415
Operações unitárias
FR508, FR807
Parasitologia básica
BP515
Patologia
FR505
Química farmacêutica
FR507, FR153, FR154
Toxicologia geral
FR804
Tabela 6. Relação entre o núcleo de especialização e a matriz curricular do curso
de Farmácia da Unicamp.
Conhecimentos-âncora
Códigos das Disciplinas
Cosmetologia
FR701
Farmácia hospitalar
FR016 (Eletiva)
Farmacotécnica
FR602, FR701
Fitoterapia
FR001 (Eletiva)
Garantia e controle de qualidade de FR705, FR805
insumos, medicamentos e cosméticos
Gestão farmacêutica
FR603, FR806
Homeopatia
FR013 (Eletiva)
Saúde pública
FR304, MD191
Tecnologia farmacêutica
FR807
44
As disciplinas que integram a nova matriz curricular estão distribuídas pelas
áreas das Ciências Exatas, Biológicas e da Saúde, e das Ciências Farmacêuticas,
conforme indicado na Figura 4.
A maior parte das disciplinas apresenta atividades práticas ou de
laboratório. Essas atividades permitem ao aluno o contato contínuo com técnicas e
metodologia atualizadas, fundamentais para o desenvolvimento de habilidades
associadas ao exercício da profissão.
As ementas e bibliografia sugerida para
cada uma destas disciplinas estão detalhadas no Anexo 7 (Parte A), e são
apresentadas por ordem alfabética dos códigos para facilitar a consulta.
Ciências
Ciências
Exatas
Exatas
F 107 (4)
F107
FR
508(4)
(6)
FR508
ME 480(6)
(5)
ME480
MS 380(4)
(4)
MS380
QA 282 (4)
(8)
QA282
QF 331(8)
(4)
QG 108QF331
(4), 109(4)
(4), 362 (2)
QG108 (4),109
(4),362 (2)
QI 246 (4)
QI246
QO 321 (4), 421
(4),(4)
623 (8), 721 (4)
QO321 (4), 421 (4), 623 (8), 721 (4)
Total: 65
64 créditos
Ciências
Ciências
Farmacêuticas
Farmacêuticas
BT 315 (4)
BT 204
315 (2),
(4) 304 (2)
FR 103 (2),
FR103 (2),
FR 304
406 (2), 406
603 (2),
(2) 603 (2)
FR507
FR
507(4),
(4),504
504(2),
(2),415
415(6)
(6)
FR 153 (12), 154 (8)
FR 602 (6),
(4)
(8), F606
606 (4)
FR 701 (4), 705 (4), 805 (4)
FR 804 (6), 806 (2), 807 (4)
MD 151 (8), 191 (4)
Total: 92 créditos
Total: 94 créditos
Ciências e da Saúde
Ciências Biológicas
Biológicas e da Saúde
BB(10),
315215
(8) (16)
BS115
BG
315(4)
(4)
BI 315
BI 315
515 (4)
BG
BM
415 (2)
(6)
FR 407
BP
BB 515
315 (6)
(8)
BS 115
BP(10),
515 215
(8) (16)
FR 407 (2),
505
(3),
BM 415 (6) 506 (5)
FR
605
(4), 725
(4) (4)
FR 505 (3), 506
(5), 605
FR 725 (4)
Total: 72 créditos
Total: 72 créditos
Estágios,
TCC,
Eletivas
Estágios,
TCC,
e Atividades
Complementares
Eletivas
e Atividades
Complementares
FR 900 (14)
FR 901 (26)
FR 902 (25)
FR
FR903
903(4)
(4)
FR 904 (10)
Eletivas (14)
(32)
Total: 93
111 créditos
Figura 4. Distribuição das disciplinas do núcleo comum por área de conhecimento.
45
3.1.2. Disciplinas eletivas
As disciplinas eletivas garantem duas características fundamentais ao
aluno. Primeiro, elas permitem o trabalho em grupos pequenos, muitas vezes
associado às atividades de pesquisa ou de rotina analítica e favorecido pela
proximidade com os profissionais/docentes responsáveis. Segundo, o conjunto de
disciplinas eletivas permite ao aluno direcionar e individualizar sua formação tendo
como base suas aspirações profissionais que podem estar voltadas para uma das
áreas de atuação do Farmacêutico, além do aprimoramento em áreas do
conhecimento.
Há 14 créditos que devem ser cumpridos pelos alunos em disciplinas
eletivas. As Tabelas 7 a 10 apresentam as eletivas oferecidas pela FCM, IQ, IB e
CPQBA, bem como os docentes responsáveis e sua respectiva formação. As
ementas destas disciplinas encontram-se no Anexo 7 (Parte B). Todos os
docentes, em todas as Unidades, têm a titulação mínima de Doutor, assim como
os pesquisadores do CPQBA.
Além das disciplinas indicadas nas Tabelas 7 a 10, há também as
disciplinas FR325 e FR326, que correspondem à Iniciação Científica em Ciências
Farmacêuticas I e II, respectivamente, com 4 créditos cada, das quais participam
vários docentes e pesquisadores das Unidades e do Centro envolvidos no curso.
Estas disciplinas contam como eletivas e os alunos que se matriculam nelas
podem aproveitar os créditos como parte do total exigido para as eletivas.
46
Tabela 7. Disciplinas eletivas efetivamente oferecidas pela FCM.
(Ver Anexo 7-Parte B para as ementas das disciplinas eletivas)
Disciplinas
Estudo de Biodisponibilidade e Bioequivalência de
Medicamentos
Código
FR006
Créditos
4
Responsáveis
Gilberto de Nucci
Gabriel Anhê
Formação
Médico
Farmacêutico
Farmácia Hospitalar
FR016
4
Patrícia Moriel
Rosiane Ambrósio
Farmacêutica
Farmacêutica
Ensaios Biológicos em Farmacologia
FR020
4
Edson Antunes
Sisi Marcondes Paschoal
Biólogo
Farmacêutico
Farmacologia Quantitativa
FR021
4
Stephen Hyslop
Bioquímico
Imunocosmetologia
FR023
4
Mary Luci de Souza
Queiroz
Bióloga
Hematopoese e Atividade Funcional de Células Maduras
FR024
4
Mary Luci de Souza
Queiroz
Bióloga
Imunomodulação da Reversão do Processo Infeccioso e
Tumoral
FR025
4
Mary Luci de Souza
Queiroz
Bióloga
Farmácia Clínica, Farmacoterapia e Atenção Farmacêutica
na Prática Clínica
FR029
2
Patricia Moriel
Priscila Gava Mazzola
Farmacêutica
Farmacêutica
Líquidos Biológicos
MD182
4
Célia Garlipp
Farmacêutica
Bioquímica Clínica
MD183
4
Eliana Cotta de Faria
Nelci Fealti Höehr
Médica
Farmacêutica
Fisiologia Clínica
MD187
4
Roger Frigério Castilho
Médico
Hematologia Clínica
MD188
4
Helena Zerlotti Wolf Grotto Médica
Maria de Fátima Sonati
Bióloga
Microbiologia Clínica
MD189
4
Carlos Emílio Levy
Médico
Imunologia e Parasitologia Clínica
MD190
4
Cláudio Lúcio Rossi
Biólogo
Genética Humana
MD680
4
Iscia Lopes Cendes
Médica
47
Tabela 8. Disciplinas eletivas efetivamente oferecidas pelo IQ.
(Ver Anexo 7-Parte B para as ementas destas disciplinas eletivas)
Disciplinas
Métodos Espectroscópicos em Análise de Medicamentos
Empreendedorismo
Projetos de Pesquisa em Ciências Farmacêuticas
Introdução à Espectroscopia Vibracional
Fundamentos em Espectrometria de Massas
Código
FR012
FR018
QG863
QI455
QO423
Créditos
4
4
8
2
2
Responsáveis
Roberto Rittner Neto
Wanda Pereira Almeida
Wanda Pereira Almeida
Fernando Aparecido Sígoli
Marcos Nogueira Eberlin
Formação
Químico
Farmacêutica
Farmacêutica
Químico
Químico
Fundamentos em Espectroscopia de Ressonância
Magnética Nuclear
QO424
2
Claudio Francisco
Tormena
Químico
Além das disciplinas indicadas acima, há uma série de eletivas de tópicos especiais relacionadas à Química Analítica
(QA910-QA919), Físico-Química (QF930-QF939), Química Inorgânica (QI940-QI949) e Química Orgânica (QO920QO929), todos de 02 créditos, oferecidas pelos Departamentos de Química Analítica, Físico-Química, Química Inorgânica
e Química Orgânica do IQ, respectivamente. O oferecimento destas disciplinas é esporádica, e a ementa e conteúdo
programático são divulgados somente por ocasião do oferecimento das mesmas. Os professores responsáveis pelas
mesmas têm formação química ou farmacêutica.
48
Disciplinas
Tabela 9. Disciplinas eletivas efetivamente oferecidas pelo IB.
(Ver Anexo 7-Parte B para as ementas destas disciplinas eletivas)
Código Créditos Responsáveis
Formação
Bioquímica Farmacêutica
BB415
4
Fernanda Gadelha
Carmen Veríssima Ferreira
Marcelo Lancellotti
Farmacêutica
Farmacêutica
Biólogo
Citotécnicas e Histotécnicas em Ciências Farmacêuticas
BH515
4
Áureo Tatsumi Yamada
Farmacêutico
Metabólitos e Proteínas de Origem Microbiana: Identificação, Obtenção
e Purificação
BM915
4
Tomomasa Yano
Agrônomo
Identificação e Caracterização de Microorganismos
BM925
4
Tomomasa Yano
Agrônomo
Animais de Laboratório
BP584
4
Ana Maria Aparecida Guaraldo
Bióloga
Qualidade de Água, Saúde e Saneamento
BP915
4
Regina Maura Bueno Franco
Bióloga
Estruturas Secretoras de Plantas de Interesse Farmacológico
BT935
4
Marília de Moraes Castro
Bióloga
Metabolismo Vegetal e Produção de Fitofármacos
BV915
2
Paulo Mazzafera
Claudia Regina Baptista
Haddad
Jorge Vega
Marcelo Carnier Dornelas
Marlene Aparecida Schiavinato
Marcos Salvador
Eng. Agrônomo
Bióloga
Agrônomo
Eng. Agrônomo
Bióloga
Farmacêutico
Biotecnologia Microbiana na Indústria Farmacêutica
FR009
4
Marcelo Lancellotti
Biólogo
Seminários Gerais
FR026
2
Hernandes Faustino de
Carvalho
Biólogo
Métodos de Extração e Separação Aplicados às Ciências
Farmacêuticas
FR028
4
Paulo Mazzafera
Eng. Agrônomo
49
Tabela 10. Disciplinas eletivas efetivamente oferecidas pelo CPQBA.
(Ver Anexo 7-Parte B para as ementas destas disciplinas eletivas)
Disciplinas
Bases Farmacológicas e Fitoquímicas da Fitoterapia
Código
FR001
Créditos
4
Responsáveis
Ana Lucia Tasca Ruiz
Goes
João Ernesto de Carvalho
Mary Ann Foglio
Formação
Farmacêutica
Biomédico
Química
Etnobiologia
FR003
4
Glyn Mara Figueira
Eng. Agrônoma
Óleos Essenciais em Cosmetologia
FR004
4
Carmen Lucia Queiroga
Química
Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (HPLC)
FR005
4
Marili Villa Nova
Rodrigues
Farmacêutica
Bioprospecção de Compostos Antimicrobianos de Origem
Vegetal
FR010
4
Marta Cristina Teixeira
Duarte
Bióloga
Química
Vera Lucia Garcia Rehder
Tecnologia de Produção de Plantas Medicinais
FR014
2
Pedro Melillo Magalhães
Eng. Agrônomo
50
3.1.3. Estágios supervisionados (FR900, FR901 e FR902)
Os estágios supervisionados somam 975 horas (65 créditos), que
correspondem a 20% do total da carga didática em disciplinas. Eles são na
verdade três disciplinas (Tabela 11), a serem realizadas no 8º, 9º e 10º semestres.
O aluno deverá seguir o Regulamento de Estágio (Anexo 8), o qual foi aprovado
pelas Congregações das três unidades que administram o curso. Segundo a Lei
no. 11.788 de 25 de setembro de 2008, o estágio visa o aprendizado e o exercício
de competências próprias da atividade profissional e à contextualização curricular,
objetivando o desenvolvimento do educando para a vida cidadã e para o trabalho
(art 1, §2). Todos os alunos do curso de Farmácia, desde o primeiro ano, possuem
seguro contra acidentes pessoais feito pela FCM.
Tabela 11. Estágios profissionalizantes do curso de Farmácia da Unicamp.
Disciplina
Código
Créditos
FR900
FR901
Carga
horária
210
390
Estágio supervisionado em Farmácia
Estágio supervisionado
profissionalizante I
Estágio supervisionado
profissionalizante II
Total
FR902
375
25
975
65
14
26
Para otimizar a interação entre as empresas, alunos e a administração da
Universidade (Serviço de Apoio ao Estudante - SAE e a Diretoria Acadêmica DAC), e facilitar o acompanhamento de estágios via supervisores, foi criada uma
Comissão de Estágios (CE) do Curso de Farmácia, com representação docente e
discente (Tabela 12). A Comissão é presidida pela Profa. Dra. Patrícia Moriel (da
FCM). A composição desta, à exceção do representante discente, é fixa, pois
reune os seis docentes contratados (concursados) especificamente para o curso
de Farmácia, além de representante do CPQBA. A composição da Comissão foi
aprovada na Congregação das três Unidades, que respaldam as suas decisões.
51
Tabela 12. Composição da Comissão de Estágios do curso de Farmácia da Unicamp.
Nome do docente
Profa. Dra. Patrícia Moriel
Formação
Farmacêutica
Função
Presidente
Prof. Dr. Marcelo Lancelotti
Biólogo
Membro
Prof. Dr. Marcos José Salvador
Farmacêutico
Membro
Profa. Dra. Priscila Gava Mazzola
Farmacêutica
Membro
Prof. Dr. Rodrigo Ramos Catharino
Farmacêutico
Membro
Alexandre Farmacêutico
Membro
Prof.
Dr.
Rodrigues
Rodney
Profa. Dra. Wanda Pereira Almeida
Farmacêutica
Membro
Acadêmica Luana Baleeiro
Graduanda
Rep.
Discente
3.1.3.1. FR900
O estágio correspondente à disciplina FR900 deve ser realizado em área
privativa do profissional farmacêutico: drogaria, farmácia magistral, farmácia
homeopática, posto de saúde e farmácia hospitalar.
Tal estágio pode ser
realizado em empresas públicas ou privadas. Neste último caso as empresas
devem ser cadastradas junto ao SAE, e aprovadas pela CE do curso de Farmácia.
Os estágios internos (realizados em hospitais do complexo Unicamp) podem ser
cadastrados junto ao SAE pelo próprio aluno, mas tal cadastro não é obrigatório
para início das atividades.
No complexo hospitalar da Unicamp há disponibilidade de vagas de
estágios no CAISM, no HC-Unicamp e no HES. As vagas de estágio são
distribuídas ao longo do ano em diversas combinações de dias e horários para
atender as necessidades dos alunos. Cada um dos campos de estágio conta com
supervisão docente, a saber: Prof. Dra. Patricia Moriel (HC), Prof. Dra. Priscila
Gava Mazzola (CAISM) e Prof. Dr. Rodrigo Ramos Catharino (HES). Por se tratar
de estágio em âmbito privativo, o supervisor externo é Farmacêutico registrado no
Conselho Regional.
Ao final do estágio o aluno deve entregar relatório das atividades
desenvolvidas no período de estágio e avaliação sobre o estágio (incluindo
52
atividades, supervisor e possíveis críticas e sugestões), além de avaliação do
supervisor do local (em envelope lacrado).
3.1.3.2. FR901 e FR902
Além do estágio em FR900, os alunos do curso de Farmácia da Unicamp
têm a oportunidade de realizar seus estágios profissionalizantes (FR901 e 902)
em empresas conveniadas com o SAE (Anexo 9). As empresas não conveniadas
podem solicitar seu cadastramento junto ao SAE. A busca pelos estágios deve ser
voluntária, baseada em interesses pessoais, assessorada pela CE e pelo SAE. A
oficialização do estágio, incluindo os aspectos legais, é feita pelo SAE, que tem
convênio com 69 empresas, da área farmacêutica, de comésticos e higiene. Vale
ressaltar que os alunos têm liberdade de escolher empresas não conveniadas,
desde que sigam as normas do SAE e da CE do curso de Farmácia.
Uma vez escolhida a empresa, o aluno deverá encaminhar um pedido de
autorização à CE, enviando o plano de trabalho devidamente assinado pelo
orientador externo, entendido como profissional farmacêutico da empresa, e
comprovante de matrícula na disciplina. Uma vez que estes documentos estejam
em mãos da CE, esta indicará um supervisor interno, em geral um membro da
própria CE, para acompanhamento do estágio. Durante a realização do estágio o
aluno
poderá
tirar
suas
dúvidas
e
buscar
orientação
pelo
e-mail
[email protected], ou diretamente com o supervisor indicado pela CE. Ao
final do mesmo, o aluno deve encaminhar o seu relatório final de atividades para a
CE, assim como um questionário de avaliação do estágio. O relatório é então
enviado ao seu supervisor interno. Neste momento, o supervisor externo
encaminha em envelope lacrado a nota atribuída ao aluno pelo seu desempenho.
A nota final do aluno para o estágio será a média ponderada entre estas
avaliações (interna e externa). Para maiores detalhes, consultar o regulamento em
Anexo 8.
O curso de Farmácia também fornece vagas de estágio nos serviços
internos da Unicamp para a FR901 e FR902. Estas vagas estão caracterizadas
53
como vagas no CPQBA, e nas áreas de Farmácia Oncologica, Farmacovigilância
e Farmácia Clínica nos três hospitais do complexo Unicamp.
3.1.4. Trabalho de Conclusão de Curso (FR903)
O TCC visa envolver o aluno na concepção, planejamento, execução,
análise e redação de monografia, em conjunto com os orientadores, que verse
sobre trabalho de pesquisa ou consideração teórica sobre dados existentes de
interesse às ciências farmacêuticas. Há a possibilidade de que o assunto
corresponda ao trabalho desenvolvido pelo aluno durante seu estágio de IC. O
TCC corresponde a uma disciplina obrigatória não-presencial com carga horária
de 60 h, correspondendo a 04 créditos. A elaboração do TCC deverá seguir as
normas apresentadas no Regimento (Anexo 10) e Manual (Anexo 11) do TCC. O
trabalho é apresentado de forma escrita e oral, sendo avaliado por uma banca
composta por três docentes/pesquisadores, assim distribuídos: orientador, um
representante da Comissão do TCC (que tem a mesma composição que a CE), e
um docente/pesquisador convidado pelo aluno ou orientador.
3.1.5. Atividades complementares (FR 904)16
As atividades complementares são uma disciplina no curso de Farmácia
(FR904), que corresponde a 10 créditos (ver Anexo 7 – Parte A para a ementa da
disciplina). Por ser uma disciplina introduzida recentemente no currículo, ainda
não possui regulamento própio. Entretanto, na apresentação introdutória do curso
feita aos ingressantes no início do primeiro semestre, é enfatizada a importância
destas atividades e a necessidade de participar desta disciplina desde o ingresso
do aluno no curso.
As atividades complementares podem iniciar-se a partir do primeiro
semestre do primeiro ano, porém a documentação das atividades complementares
realizadas pelo aluno só é exigida no último semestre do curso. Os alunos são
estimulados a participar destas atividades complementares, como monitorias,
16
Resolução CNE/CES 2, de 19 de fevereiro de 2002, Art. 8º
54
estágios, iniciação científica, participação e organização de reuniões científicas,
esportivas e político-acadêmicas, assim como de prestação de serviços
profissionais, além da inserção antecipada na rede de saúde da região
metropolitana de Campinas e participação em programas de intercâmbio, ao longo
de todo o curso. As atividades contempladas incluem:
 Aproveitamento de conhecimento através de estudos e práticas presenciais
e/ou à distância
 Programa de iniciação científica
 Atividades em laboratório
 Atividades sociais
 Palestras de educação para comunidade interna/externa
 Recepção aos ingressantes
 Participação em feiras de saúde
 Visitação técnica e em eventos da área (feira de exposição)
 Monitoria
 Participação na organização de eventos dentro da universidade
 Participação em congressos, jornadas e cursos de extensão internos ou
externos
 Cursos extra-curriculares para a melhoria da qualificação profissional
 Participação em palestras, seminários e workshops
A participação em qualquer atividade complementar deve ser comprovada
por certificado no qual conste a descrição da atividade, a entidade organizadora, o
local e a data de sua realização, e a carga horária efetivamente cumprida pelo
aluno (se o evento for na Unicamp, pode ser apresentada uma lista de presença
ou de participação). No final do curso, o aluno deverá apresentar ao Coordenador
de Curso documentos comprobatórios da realização destas atividades para que os
créditos correspondentes possam ser validados. Por se tratar de uma atividade e
não uma disciplina presencial obrigatória, o conceito atribuído à mesma é sob a
forma de satisfatório (10) ou insatisfatório (0).
55
3.2. INICIAÇÃO CIENTÍFICA (IC)
As atividades de IC são fortemente estimuladas, dado o grande
envolvimento dos docentes da Unicamp em diversas linhas de pesquisa e o
ambiente em que são desenvolvidas as atividades de ensino-aprendizagem. A
apresentação dos resultados dos experimentos é feita na forma de relatórios ou
apresentações orais. Seminários são utilizados para a discussão de trabalhos
pertinentes da literatura recente, muitas vezes de conteúdo não existente nos
livros didáticos. Com isso, os alunos entram em contato com as principais revistas
científicas e de divulgação científica, o que é favorecido tanto pela qualidade das
coleções das bibliotecas setoriais, como pelo acesso ao acervo eletrônico e às
bases de dados e ao Portal de Periódicos da CAPES. Há também suporte
significativo da Biblioteca Central da Unicamp que, além de concentrar os livros
selecionados como bibliografia básica para os diferentes cursos e disponibilizar
excelente espaço para estudos, mantém uma forte política de atualização e
ampliação do acervo, de integração entre as bibliotecas setoriais e das bibliotecas
da Unicamp com outras do País e do Exterior, através de comutação bibliográfica,
informatização e digitalização do acervo.
A grande maioria (cerca de 85%) dos alunos do curso de Farmácia da
Unicamp fazem estágios de IC, que podem contar como créditos em disciplinas
eletivas quando regularmente matriculadas nas disciplinas correspondentes
(FR325 e FR326, de 60 h ou 4 créditos cada). Estes estágios são realizados sob a
supervisão de docentes e pesquisadores lotados na FCM, IB, IQ, CPQBA e FEA.
A maioria dos alunos que realizam IC são bolsistas PIBIC/CNPq ou FAPESP.
3.3. ESTÁGIOS/INTERCÂMBIOS NO EXTERIOR
Além das oportunidades de estágio indicadas acima (estágios curriculares e
IC),
os
alunos
do
curso
de
Farmácia
também
podem
concorrer
a
estágios/intercâmbios extracurriculares no exterior. A CORI da Unicamp é o órgão
responsável pelos contatos com instituições de ensino e pesquisa que são
56
parceiras da Unicamp no exterior. Uma lista das instituições conveniadas pode ser
encontrada no site da CORI.17
Os alunos do curso de Farmácia da UNICAMP são estimulados a realizar
estágios no exterior, nas seguintes modalidades:
Bolsa Santander: neste caso, os alunos são selecionados por uma banca
avaliadora para cursar disciplinas de cursos de graduação em Farmácia em
universidades localizadas em países de língua espanhola ou portuguesa. Até o
momento, quatro alunas do curso já participaram desta modalidade, sendo que
todas foram para universidades na Espanha (três para a Universidade de Granada
– 1º e 2º semestres de 2009 e 1º semestre de 2010, e uma para a Universidade
Complutense de Madri – 2º semestre de 2009).
Programa
FAPESP–NSF
(National
Science
Foundation):
nesta
modalidade, alunos de IC, bolsistas FAPESP, podem se candidatar para realizar
um estágio de IC em universidades americanas, tais como a Universidade da
Flórida, Universidade da Virginia, Universidade da Los Angeles, etc.
Asociación
de
Universidades
Grupo
Montevideo
(AUGM)
(www.grupomontevideo.edu.uy): neste programa, os alunos são selecionados
para cursar um semestre em uma universidade na Argentina, Chile, Paraguai ou
Uruguai. Até o momento, um aluno já esteve na Universidade de La República no
Uruguai (2º semestre de 2008), e uma na Universidade de Buenos Aires na
Argentina (2º semestre de 2010).
Convênios
com
universidades
individuais:
a
Unicamp
mantém
convênios com universidades individuais através dos quais os alunos podem
concorrer a uma vaga de intercâmbio. Exemplos disso incluem a Universidade de
Novo México nos EUA, a Universidade de Copenhagen na Dinamarca, e algumas
universidades alemãs. Através destes intercâmbios, um aluno já esteve na
Universidade de Novo México (2º semestre de 2008), e uma irá no primeiro
semestre de 2011, e um já esteve no Hospital Metodista de Nova York e outro irá
em 2011.
17
http://www.cori.unicamp.br
57
Vale lembrar que na maioria dos estágios e intercâmbios internacionais
oferecidos pela Unicamp, o aluno do curso concorre às vagas limitadas junto com
alunos de graduação de outros cursos da Universidade, o que aumenta
consideravelmente a competitividade no processo seletivo – não há vagas
reservadas especificamente para o curso de Farmácia. Deve se lembrar também
que, ao realizar um intercâmbio em uma das modalidades acima, o aluno acaba
ficando um semestre defasado em relação à conclusão do seu curso. Entretanto,
consideramos que este atraso isso não é prejudicial ao aluno tendo em vista as
possibilidades de aprendizagem e ampliação dos horizontes acadêmicos que o
aluno terá durante o intercâmbio.
3.4. MONITORIA
A atividade de Monitoria envolvendo os alunos é realizada através do
Programa de Apoio Didático (PAD), um programa destinado exclusivamente a
alunos de graduação regularmente matriculados na Unicamp. O PAD é regido
pela Resolução GR-49/2007 (Anexo 12) promulgada pela reitoria da universidade
e é coordenado pela Pró-Reitoria de Graduação (PRG), através da Comissão de
Apoio Didático. O aluno pode ou não ser contemplado com uma remuneração em
forma de bolsa cujo valor corresponde a 80% do salário do docente MS1 em RTP
por pelo menos 12 horas semanais de atividades; o aluno sem bolsa participa do
programa como voluntário. A bolsa tem duração de, no máximo, cinco meses, a
vigorar sempre a partir do início de cada semestre letivo.
As atividades do PAD visam auxiliar determinada(s) disciplina(s) de
graduação, dentro ou fora de sala de aula, e tem a supervisão do professor
responsável pela disciplina. Compreendem atividades do PAD: auxílio na
preparação de aulas e de material didático, aulas de reforço (teóricas e de
laboratórios) e correção de listas de exercícios, entre outras, o que possibilita um
melhor
aproveitamento
da(s)
disciplina(s)
envolvida(s),
bem
como
o
aprimoramento acadêmico do bolsista, no seu curso de graduação. Entretanto, em
hipótese nenhuma a participação neste programa deve prejudicar o desempenho
acadêmico do aluno.
58
A demanda para alunos PAD é atendida semestralmente, de acordo com a
cota de bolsas distribuídas pela PRG à cada unidade. Neste caso, o responsável
pela disciplina faz a solicitação diretamente à unidade onde a disciplina é
oferecida.
De modo geral, os alunos PAD têm sido um grande auxílio na boa
administração e desenvolvimento de diversas disciplinas, especialmente as de
carga didática maior, como a FR153 e FR154 (Estudo Integrado de Fisiopatologia
I e II), por exemplo.
4. ATIVIDADES DISCENTES
Além das atividades acadêmicas propriamente ditas, os alunos se envolvem
desde o início de seu curso em atividades que contribuem para o seu
aperfeiçoamento profissional e integração acadêmica e social.
4.1. CENTRO ACADÊMICO DO CURSO DE FARMÁCIA (CAFARMA)
O CAFARMA é a organização estudantil que formalmente representa os
alunos do curso perante as instâncias superiores da universidade. Possui relação
direta com os representantes discentes na Comissão de Graduação do curso de
Farmácia e nas Comissões de Estágio e de TCC, sendo, portanto, o principal elo
entre a Comissão e o corpo estudantil. É responsável pela recepção dos calouros
e pela organização da participação do curso na atividade Universidade Portas
Abertas (UPA) realizada anualmente em setembro. Também é responsável pela
organização e condução das avaliações semestrais do curso de Farmácia. Edita
regularmente um boletim contendo informações sobre o curso, a profissão
farmacêutica e assuntos de interesse geral dos alunos.
4.2. SEMANA ACADÊMICA DA FARMÁCIA (SAF)
A SAF é um evento de caráter anual, realizado no mês de agosto. A
comissão organizadora do evento é formada exclusivamente por alunos de
graduação do curso de Farmácia da Unicamp e conta com representantes do
59
CAFARMA, da Associação Atlética do curso de Farmácia e da Empresa Júnior
(pHarmaceutica Jr.), que juntos trabalham para o sucesso da SAF. O evento
geralmente conta com: 1) palestras e mini-cursos, cujos temas são relacionados
às diversas áreas de atuação do profissional farmacêutico, 2) a apresentação de
trabalhos científicos como forma de incentivo à pesquisa e 3) visitas a empresas,
dando a oportunidade aos participantes de conhecer um possível local de trabalho
e se informar sobre programas trainee e de estágio. Em 2010, foi realizada a
quinta edição do evento, com a participação de alunos do próprio curso, como de
vários outros cursos de Farmácia na RMC.
4.3. EMPRESA JÚNIOR (pHarmaceutica Jr.)
Sabendo que o mundo empreendedor distancia-se cada vez mais dos
cursos de gestão e que ‘criar’, ‘empreender’, ‘vender’, ‘negócios’, ‘serviços’ e
‘qualidade’, são palavras cada vez mais recorrentes no mercado de trabalho, os
alunos do curso de Farmácia resolveram ingressar também neste mundo do
mercado através da criação de uma empresa júnior. Sendo assim, no final de
2007 iniciou-se a estruturação da empresa em atividades que envolviam a criação
de um estatuto e um regimento interno que pudessem normatizar a melhor
estrutura interna para os fins desejados pelos estudantes envolvidos. No primeiro
semestre de 2009, a empresa foi regulamentada e regularizada com a obtenção
do CNPJ, o que permitiu entrar definitivamente no mundo de Empresas Júnior,
permitindo assim a execução de projetos.
A pHarmaceutica Jr. disponibiliza serviços de qualidade com custos abaixo
do mercado na área de Ciências Farmacêuticas, visando fomentar o espírito
empreendedor e a capacitação dos membros, desempenhando assim um papel de
conexão entre a universidade e o mercado de trabalho. A pHarmaceutica Jr. tem
como visão ser a melhor empresa júnior da área da Saúde, oferecendo serviços
de excelência em âmbito nacional, que tragam reconhecimento para os membros,
universidade e profissão.
Os detalhes sobre o histórico, criação, organização e missão da
pHarmaceutica Jr., bem como os dados para contato, estão no Anexo 13.
60
4.4. ASSOCIAÇÃO ATLÉTICA
A Associação Atlética Acadêmica do Curso de Farmácia da Unicamp
(AAAFARMA) é a entidade do curso de Farmácia que organiza os eventos
esportivos, tais como treinos, olimpíadas e competições dentro e fora da Unicamp,
além de ser também responsável pelas festas da Farmácia.
5. AVALIAÇÃO DO CURSO
5.1. AVALIAÇÃO EXTERNA
5.1.1. Exame Nacional de Avaliação de Desempenho de Estudantes (ENADE)
Historicamente, a Unicamp não tem participado do ENADE. Entretanto,
recentemente (segundo semestre de 2010), a Universidade decidiu aderir ao
Exame, de modo que a partir deste ano, os alunos da Unicamp participarão desta
avaliação externa. Como o ENADE de 2010 inclui a área de Saúde, os alunos do
curso de Farmácia fizeram o Exame no dia 21 de novembro de 2010.
5.1.2. Conselho Estadual de Educação (CEE)
Eventualmente,
caso
considere
necessário,
o
CEE
pode
indicar
especialistas para visitar o curso e aferir a situação e condições reais do mesmo.
5.2. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
Periodicamente (a cada cinco anos), a Unicamp realiza uma avaliação
institucional (a mais recente foi em 2009/2010) para aferir, entre outras coisas, o
andamento e qualidade dos seus cursos de graduação e pós-graduação. Esta
avaliação tem duas partes principais: uma análise interna feita por uma comissão
composta de membros da própria Unidade ou Centro e uma análise externa feita
por uma comissão composta de membros de outras IES do país ou fora dele.
Esta avaliação leva em consideração aspectos relacionados ao ensino, pesquisa,
extensão e administração, usando como base os critérios e instrumentos
propostos por uma Comissão de Avaliação Institucional, específica para cada
61
Unidade e nomeada pelo Diretor da Unidade. Esta Comissão Interna geralmente
conta com representação docente, discente e técnico-administrativa. Na avaliação
interna, são levados em consideração os relatórios das avaliações de curso
realizadas semestralmente, conforme descrito no item 5.3 abaixo. A Comissão
Interna também tem a responsabilidade de redigir o relatório de avaliação interna
e acompanhar a avaliação externa.
A Comissão Externa consiste de 3 a 5 indivíduos de reconhecida
capacidade na área de ensino superior, tendo sido, em muitos casos, membros de
comissões de avaliação em nível estadual, federal e, às vezes, internacional. Esta
Comissão também avalia a Unidade pelos mesmos critérios aplicados pela
Comissão Interna, porém com o olhar de quem é “de fora” da instituição.
Terminada a avaliação pela Comissão Externa também é elaborado um relatório
final contendo os principais achados e considerações.
Os relatórios produzidos pelas duas comissões são disponibilizados
posteriormente às respectivas Comissões de Graduação, e servem para apontar
áreas fortes e fracas de cada curso, identificando assim aspectos que precisam
ser melhorados, tanto do ponto de vista da estrutura pedagógica e matriz
curricular do curso quanto da infra-estrutura.
5.3. AVALIAÇÃO SEMESTRAL
Semestralmente, em datas pré-estabelecidas no calendário escolar da
Universidade, é realizada uma avaliação interna do curso pelos alunos em
conjunto com a Comissão de Graduação do curso de Farmácia e outros docentes
que eventualmente tiverem interesse de participar. Esta avaliação é coordenada
pelo CAFARMA que faz um levantamento prévio junto a cada turma do curso e
com os professores responsáveis pelas disciplinas para identificar eventuais
dificuldades e apontar aspectos que precisam ser melhorados (desde o conteúdo
das disciplinas e grade horária até questões de infra-estrutura). Os problemas
mais frequentemente identificados nestas avaliações têm sido conflitos de horários
no oferecimento de disciplinas (especialmente as eletivas), pré-requisitos
excessivos ou incompatíveis, carga horária excessiva ou abaixo do ideal para
62
algumas disciplinas, e o oferecimento de eletivas, que varia de semestre em
semestre, de acordo com a disponibilidade dos docentes.
No dia da avaliação, os problemas identificados anteriormente são
discutidos com os alunos e a Comissão de Graduação. Para facilitar a discussão,
são tratados os problemas relacionados ao primeiro e segundo ano na parte da
manhã, e à tarde os do terceiro e quarto ano. De modo geral, há pouca ou
nenhuma participação dos alunos do quinto ano uma vez que a grande maioria
deles encontra-se realizando estágios obrigatórios externos à Unicamp; além
disso, no último ano do curso, os alunos não têm disciplinas teóricas presenciais,
sendo realizados apenas o TCC e Atividades Complementares, que são
disciplinas não-presenciais (ver matriz curricular apresentada anteriormente).
Nas discussões, tenta-se resolver o problema naquele momento, mas se
não for possível, a Comissão se compromete a procurar o docente responsável
pela disciplina para discutir o que pode ser feito para contornar a situação. Após
cada avaliação semestral, o CAFARMA redige um relatório que trata de todos os
aspectos abordados na avaliação. Este relatório dá subsídios à Comissão que
posteriormente tentará solucionar os problemas levantados. Por ocasião da
avaliação no semestre seguinte, a Comissão então apresenta os avanços obtidos
em relação às dificuldades apontadas no semestre anterior. Tem-se percebido ao
longo destas avaliações que o número de problemas e dificuldades apontados
vem se reduzindo progressivamente, indicando que este procedimento tem sido
bastante produtivo em solucionar uma série de dificuldades relacionadas ao curso.
Vale salientar que toda a avaliação é organizada e conduzida pelos próprios
alunos, com a presença do coordenador do curso e pelo menos um representante
de cada unidade/centro que participa do curso (FCM, IB, IQ, CPQBA). Esta
abordagem tem ajudado a melhorar consideravelmente a relação entre o corpo
discente e a Comissão de Graduação e também tem permitido maior
transparência em relação ao funcionamento do curso e os avanços conseguidos
junto às instâncias superiores da Universidade.
Com a exceção do sistema de avaliação semestral indicado acima, o curso
ainda não tem um modelo de avaliação formal aplicável a todas as disciplinas
63
ministradas ao longo do curso. De fato, existe muita heterogeneidade na maneira
em que as disciplinas são avaliadas tanto pelos alunos como pelo próprio docente.
Em algumas disciplinas, no final da disciplina os alunos respondem um
questionário sobre a qualidade das aulas, o conteúdo da disciplina e modo em que
a disciplina é administrada. Em outros casos, a avaliação é informal, resumindose em uma conversa entre o(s) professor(es) e os alunos no final da disciplina, e
em ainda outros casos, não há avaliação nenhuma. Esta heterogeneidade reflete
em parte a diversidade nas formas de avaliação adotadas entre as Unidades de
Ensino da Unicamp e também o fato de que a Unicamp ainda não possui um
modelo de avaliação discente e docente padronizado ou geral que possa ser
adaptado às necessidades de cada curso; a discussão desta questão está em
andamento na CCG sob a coordenação da PRG.
A implantação de um modelo padrão de avaliação poderia facilitar a revisão
e/ou aperfeiçoamento do projeto pedagógico e suas metas, e a elaboração de
propostas para o seu desenvolvimento.
Também permitiria a cada professor
perceber o papel do conteúdo sob sua responsabilidade na formação do aluno, e
proporcionaria aos alunos a compreensão de seu processo de formação como um
todo, permitindo-lhe trazer suas contribuições e participar ativamente do processo.
6. PRÊMIOS E DISTINÇÕES DO CURSO
Como fruto do grande estímulo e ênfase que o curso dá à IC, nos últimos
anos os alunos do curso têm recebido diversos prêmios e distinções em
reconhecimento à excelente qualidade do seu trabalho.
Estes prêmios e
distinções têm sido obtidos em eventos institucionais (como o Congresso Interno
de Iniciação Científica da UNICAMP e a SAF), municipais, estaduais e nacionais,
com destaque para o primeiro lugar no 2º Prêmio Bayer Jovem Farmacêutico,
concedido em 2010, conforme mostrado no Anexo 14. Estas premiações
comprovam novamente a alta qualidade dos alunos que o curso tem formado.
64
7. EX-ALUNOS
Dos 40 ingressantes da primeira turma (2004) do curso de Farmácia da
Unicamp, 27 alunos (67%) concluíram o curso em fase, ou seja, no segundo
semestre de 2008, totalizando 5 anos. Houve apenas 01 (uma) desistência. Sete
alunos (17%) concluíram em julho de 2009, ou seja, com um semestre de atraso,
e 5 (13%) se formaram no final de 2009/início de 2010. É importante ressaltar que
destes cinco, três optaram por adiar a formatura em função de estágio no exterior
(Argentina, Espanha e Estados Unidos), por um período que variou de 3 a 6
meses.
Com relação à colocação destes ex-alunos no mercado de trabalho, 18
estão trabalhando em Indústria Farmacêutica, 6 estão em programas de pósgraduação da USP e da Unicamp e 1 está em Farmácia de Manipulação. Seis
alunos não responderam à tentativa de contato. Dos sete alunos que colaram grau
fora de fase (um semestre depois), 5 já se colocaram no mercado (3 na indústria,
1 em hospital particular e 1 em farmácia de manipulação) e 2 ainda não haviam
conseguido inserção no mercado.
Com relação à segunda turma (2005), que terminou o curso em dezembro
de 2009 e se formou no início de 2010, dos 40 ingressantes, não houve nenhuma
desistência. Trinta e três alunos (82,5%) concluíram o curso no período normal de
integralização e o restante (7, 17,5%) conclui no 1º semestre de 2010.
Um
levantamento parcial da colocação destes ex-alunos mostra que aproximadamente
85% conseguiram colocação na Indústria Farmacêutica ou em outra área da
profissão, e 15% ingressaram na pós-graduação.
Estes dados mostram que os graduados formados pelo curso de Farmácia
da Unicamp são de alto nível e boa competitividade no mercado, com a maioria
deles tendo uma boa inserção no mercado de trabalho.
Propomos continuar este trabalho de acompanhamento de inserção no
mercado de trabalho para os futuros formandos, uma vez que ao longo dos anos
isso pode ser um bom indicador de qualidade do curso.
65
8. CONSIDERAÇÕES FINAIS E METAS
O curso de Farmácia da UNICAMP melhorou bastante nos últimos dois
anos, devido a uma combinação de fatores, entre eles: (1) o bom entrosamento
entre os membros da Comissão de Graduação (que permitiu um trabalho mais
tranqüilo e eficaz), (2) o bom relacionamento estabelecido entre os alunos e esta
Comissão (especialmente através das avaliações semestrais do curso e maior
transparência da Comissão perante os alunos em relação ao andamento do curso)
e (3) o empenho e interesse dos diretores das três Unidades e do CPQBA em
ajudar a melhorar o curso no que for necessário. Entre os principais avanços
alcançados nos últimos dois anos podemos citar:
1. A criação das Comissões de Estágio e de Trabalho de Conclusão de
Curso, com suas respectivas normas, que têm permitido o desenvolvimento e
acompanhamento destas atividades de forma mais organizada e sistemática;
2. A reformulação e adequação da matriz curricular ao Modelo Referencial
de Ensino para uma Formação Farmacêutica com Qualidade do CFF;
3. Melhorias nos laboratórios e salas de aula dedicadas ao curso de
Farmácia;
4. A concessão pela reitoria da Unicamp de um projeto para a construção
de um prédio para o curso de Farmácia que terá início no primeiro semestre de
2011;
5. A realização de avaliações semestrais do curso junto com os alunos para
identificar áreas problemáticas e aspectos que precisam ser melhorados.
6. A elaboração de uma proposta de expansão do quadro docente ao longo
dos próximos seis anos, especificamente no que diz respeito às disciplinas
profissionalizantes.
7. A obtenção de verba para a aquisição de livros especificamente para as
disciplinas profissionalizantes.
8. A obtenção de verba através de editais internos para a aquisição de
equipamentos para os laboratórios das disciplinas profissionalizantes.
Concluímos que os avanços recentes e as ações tomadas indicam que hoje
o curso se encontra em uma situação muito melhor do que dois anos atrás, com
66
boas perspectivas para consolidação e ampliação a partir de 2011. Entretanto,
ainda existem aspectos importantes para solucionar, especialmente em relação
aos três últimos itens na lista acima (ampliação do quadro docente, aquisição de
livros para as disciplinas profissionalizantes, e expansão do parque de
equipamentos para aulas práticas nas disciplinas profissionalizantes), conforme
delineado abaixo.
Quadro docente:
Desde 2008, o curso conta com seis docentes contratados exclusivamente
para o curso de Farmácia, conforme indicado no quadro abaixo. Atualmente, estes
docentes têm uma carga didática semanal que varia de 10 h a 21 h, que inclui
aulas em disciplinas obrigatórias e eletivas, orientação de alunos de IC e de TCC,
e supervisão de estágios curriculares. Com o intuito de ampliar este quadro
docente e atender melhor as necessidades das disciplinas profissionalizantes do
curso, recentemente, com o apoio dos Diretores das três Unidades e do Pró-Reitor
de Graduação, propusemos à Reitoria um cronograma de contração de docentes
ao longo dos próximos seis anos de modo que, até 2016, o curso deverá ter um
quadro total de cerca de 20 docentes contratados (em regimes RTC, RTP ou
RDIDP) especificamente para as disciplinas profissionalizantes (ver Tabela 13
abaixo).
Docente
Formação
Lotação
Disciplinas
Marcelo Lancellotti
Biólogo
IB
Marcos J. Salvador
Farmacêutico
IB
Patricia Moriel
Farmacêutica
FCM
Priscila Mazzola
Farmacêutica
FCM
Rodrigo R. Catharino
Farmacêutico
FCM
Wanda P. Almeida
Farmacêutica
IQ
Biologia Molecular,
Biotecnologia
Farmacognosia
Farmacobotânica (participação)
Disciplinas relacionadas à profissão
farmacêutica*
Farmacotécnica, Farmacotécnica Industrial
e Cosmetologia
Análise Instrumental,
Bromatologia,
Controle de Qualidade de Produtos I e II
Química Farmacêutica
*Introdução à Profissão, Ética e Bioética, Políticas de Saúde, Deontologia e Legislação, Gestão
Farmacêutica, Assistência e Atenção Farmacêutica
67
Com este cronograma de contratações, esperamos nos próximos anos aumentar
consideravelmente a proporção de docentes farmacêuticos atuando nas
disciplinas profissionalizantes, e atender disciplinas que atualmente não têm um
docente específico associado a elas, como é o caso da Toxicologia, Tecnologia
Farmacêutica e os Controles de Qualidade. Atualmente, está em curso a
elaboração de um edital para a contração de um docente farmacêutico (nível
titular, em RDIDP) para as disciplinas profissionalizantes.
Acervo de livros:
O curso adquiriu alguns títulos nos últimos dois anos (ver Anexo 4 para
lista de livros disponíveis aos alunos), e recentemente (segundo semestre de
2010) conseguimos, através de um edital interno da Unicamp (modalidade
FAEPEX-Ensino voltada para cursos de graduação), uma verba para adquirir
livros especificamente para as disciplinas profissionalizantes.
Os títulos serão
adquiridos até meados de 2011, e com isso esperamos atender boa parte da
demanda destas disciplinas. Ainda neste contexto, deve-se lembrar de que para
algumas áreas como a Química Farmacêutica e Cosmetologia a disponibilidade de
livros apropriados (em português) no mercado nacional é bastante limitada.
Tabela 13. Cronograma para contratação de docentes para o curso de Farmácia
da Unicamp.
Disciplina
Biotecnologia
Sigla
FR725
Bromatologia
FR606
Controle de Qualidade I
FR705
Controle de Qualidade II
FR805
Disciplinas “Integrações
Farmacêuticas”
FR103
FR204
FR404
FR406
FR504
FR603
FR415
Farmacognosia e
2010
2011
Ano de contratação
2012
2013 2014
01
RDIDP
01
RTP
01
RTC
2015
2016
Já tem
01
Total
02
01
02
01*
01
RTC
01*
01
RTC
01
01
02
01
02
68
Farmacobotânica
BT315
Farmacotécnica
FR602
Farmacotécnica
Industrial e Cosmetologia
FR701
Química Farmacêutica
FR153
FR154
FR507
Tecnologia Farmacêutica
FR807
Toxicologia
FR804
RDI
DP
01
RTC
01
RDIDP
Titular
(FCM)
01
RDID
P
Titula
r (IQ)
01
RDIDP
Titular
(IB)
01
RDI
DP
01
02*
01
01*
01
02
01
RDID
P
02
01
RTP
02
19
Total
Em negrito = vagas para disciplinas que não têm docente específico da área; sem negrito
= duplicação de vagas. *O quadro de docentes será complementado pela participação de
pesquisadores do CPQBA.
Equipamentos para laboratórios das disciplinas profissionalizantes:
Recentemente o curso foi contemplado com verba através de dois editais
internos da Unicamp (um na modalidade FAEPEX-Ensino e outra diretamente na
Pró-Reitoria de Graduação – PRG, ambos direcionados para necessidades na
graduação), para aquisição de alguns equipamentos especificamente para estas
disciplinas. Além disso, estamos tentando, junto às Indústrias Farmacêuticas,
conseguir
patrocínio
ou
doação
de
equipamentos
para
as
disciplinas
profissionalizantes que possuem forte componente prático. Em todas estas
solicitações tivemos o apoio total dos diretores das três Unidades que administram
o curso.
69
9. ANEXOS
ANEXO 1. CONTATOS DOS MEMBROS DA COMISSÃO DE GRADUAÇÃO EM FARMÁCIA
(Mandato: 01/12/2010 – 30/11/2012)
Nome
Função
Unidade
Telefone*
E-mail
Prof. Dr. Carlos Roque Duarte
Correia
Coordenador
IQ
3521-3086
[email protected]
Prof. Dr. Francisco Benedito
Teixeira Pessine
Membro
suplente
IQ
3521-3077
[email protected]
Profa. Dra. Elaine Minatel
Coordenadora
Associada
IB
3521-6660
[email protected]
Prof. Dr. Marcelo Lancellotti
Membro
suplente
IB
3521-6150
[email protected]
Prof. Dr. Stephen Hyslop
Membro
titular
FCM
3521-9536
[email protected]
Prof. Dr. Rodrigo Ramos
Catharino
Membro
suplente
FCM
3521-7452
[email protected]
Dra. Mary Ann Foglio
Membro
titular
CPQBA
2139-2850
[email protected]
Prof. Dr. Sergio Pérsio Ravagnani Membro
suplente
CPQBA
2139-2850
(3521-3933
[email protected]
[email protected])
Sr. Jarbas Bernardino
Membro
titular
Representante
discente**
9232-8137
[email protected]
Srta. Juliana de Almeira Vespoli
Membro
suplente
Representante
discente**
9215-2011
[email protected]
Sr. Luis Fernando Teixeira
Secretário
FCM
3521-9043
[email protected]
*(0-xx-19). **Mandato: 01/12/10-30/11/11. CPQBA – Centro Pluridisciplinar de Pesquisas Químicas, Biológicas e
Agrícolas, FCM – Faculdade de Ciências Médicas, IB – Instituto de Biologia, IQ – Instituto de Química.
70
ANEXO 2. DADOS DA UNICAMP EXTRAÍDOS DO ANUÁRIOS ESTATÍSTICO DE 2009
71
ANEXO 3. PLANTA DO FUTURO PRÉDIO DO CURSO DE FARMÁCIA DA UNICAMP
72
73
74
75
76
ANEXO 4. TÍTULOS DAS OBRAS DISPONÍVEIS PARA AS DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS DO CURSO DE FARMÁCIA DA UNICAMP.
(Em ordem alfabética por título)
I. TÍTULOS EM PORTUGUÊS
No. Autor
Título
A Arte da Guerra. Record, Rio de Janeiro, 1983-2002 (várias
edições)
A Célula. Manole, Barueri, 2007.
1
Tzu S.
2
3
Carvalho HF, ReccoPimentel SM (eds)
Thompson JE
4
Giovanni G.
5
6
7
Ansoff HI.
Wright P, Kroll MJ,
Parnell J
Chiavenato I.
8
Harris DC.
9
Dangelo JG, Fattini CA.
10
Appezzato da Gloria B,
Carmello-Guerreiro SM.
Animais Peçonhentos no Brasil: Biologia, Clínica e Terapêutica
Cardoso JLC, França
dos Acidentes. Sarvier/FAPESP: São Paulo, 2003.
FOS, Wen FH,
Málaque CMS, Hadad
Jr. V.
Atlas Colorido de Citologia, Histologia e Anatomia
Sobotta J.
Microscópica Humana, 5ª. ed. Guanabara Koogan, Rio de
Janeiro, 1999.
11
12
A Prática Farmacêutica na Manipulação de Medicamentos.
Artmed, Porto Alegre, 2006.
A Questão dos Remédios no Brasil: Produção e Consumo.
Editora Polis, São Paulo, 1980. (vol. 1 na coleção
Sociologia e Saúde)
Administração Estratégica. Atlas, São Paulo, 1983.
Administração Estratégica: Conceitos. Atlas, São Paulo, 2000.
Administração Teoria, Processo e Prática. 3ª ed. Makron
Books, São Paulo, 2000.
Análise Química Quantitativa. 6ª ed. LTC Editora, Rio de
Janeiro, 2005. (7ª ed., 2008, 12 exemplares no IQ)
Anatomia Humana Sistêmica e Segmentar. 3ª ed. Atheneu,
São Paulo, 2007.
Anatomia Vegetal. 2ª ed., Editora UFV, Viçosa, 2006.
BCCL
01
Biblioteca
FCM
IB
IQ
03
Outras
03
41
09
02
05
01
07
03
02
01
19
01
01
19
12
60
01
02
35
77
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
Atlas de Anatomia Humana. 22ª ed. Guanabara Koogan, Rio
de Janeiro, 2006.
Atlas de Histologia. 3ª ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro,
Gartner LP, Hyatt JL.
2002.
Atlas de Histologia. 4ª ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro,
2005.
Atlas de Histologia. 5ª ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro,
2010.
Atlas de Histologia, Médica Panamericana, São Paulo, 1987.
Geneser F.
Bases da Parasitologia Médica. 2ª ed. Guanabara Koogan, Rio
Rey L.
de Janeiro, 2002. (3ª ed., 2010, 01 livro, 1 CD no IB)
Bioestatística. Editora Pedagógica e Universitária, São Paulo,
Berquó ES, Souza
JMP, Gotlieb SLD.
1981.
Biofísica. Sarvier, São Paulo, 1998 e 2002.
Garcia EAC.
Biofísica. Fundamentos e Aplicações. Pearson, São Paulo,
Durán JER.
2003.
Bioquímica. 4a ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 1996.
Stryer L.
Marzzoco A, Torres BB. Bioquímica Básica. 3ª ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro,
2007.
Brasileiro Filho G (Ed.). Bogliolo Patologia Geral. 2ª ed e 3a ed. Guanabara Koogan,
Rio de Janeiro, 1998 e 2004.
Biologia Molecular da Célula, 3ª ed. Editora Artes Médicas,
Alberts B, Bray D,
Lewis J, Raff M,
São Paulo, 1994.
Roberts K, Watson JD. Biologia Molecular da Célula, 4ª ed. Editora Artes Médicas,
São Paulo, 2004.
Biologia Molecular da Célula, 5ª ed. Editora Artes Médicas,
São Paulo, 2010.
Biologia Vegetal. 6ª ed., Guanabara Koogan, Rio de Janeiro,
Raven RH, Evert RF,
Eichhorn SE
2001.
Biologia Vegetal. 7ª ed., Guanabara Koogan, Rio de Janeiro,
2007.
Biological Standardization. Oxford University Press, Oxford,
Burn H et al.
1952.
Sobotta J, Becher H.
13
21
57
32
02
03
01
05
05
06
04
10
26
03
08
01
20
02
04
12
03
53
06
23
01
02
01
20
04
10
14
21
13
16
02
01
01
08
20
24
02
10
01
04
01
78
26
27
28
29
30
31
32
33
34
Schmidell W. (autor do
volume); Borzani W
(org. da série)
Joly AB.
Biotecnologia Industrial. Engenharia Bioquímica. Vol. 2. 1a ed.
Edgard Blücher, São Paulo, 2001.
Botânica: Introdução à Taxonomia Vegetal. Editora Nacional,
São Paulo. (várias edições)
Botânica Sistemática. Guia Ilustrado para Identificação das
Souza VC, Lorenzi H.
Famílias de Angiospermas da Flora Brasileira, Baseado
em APG II. Instituto Plantarum, Nova Odessa, SP, 2005.
Botânica Sistemática. Guia Ilustrado para Identificação das
Famílias de Angiospermas da Flora Brasileira, Baseado
em APG II. 2ª ed. Instituto Plantarum, Nova Odessa, SP,
2008.
Minneman KP, Wecker Brody Farmacologia Humana. 4ª ed. Mosby, Rio de Janeiro,
L.
2006.
Chaves de Identificação das Famílias de Plantas Vasculares
Joly AB.
que Ocorrem no Brasil. 2ª ed. EDUSP, São Paulo, 1975.
Chaves de Identificação das Famílias de Plantas Vasculares
que Ocorrem no Brasil. 3ª ed. EDUSP, São Paulo, 1977.
Hamel G, Prahalad CK. Competindo pelo Futuro: Estratégias Inovadoras para Obter o
Controle do seu Setor e Criar os Mercados de Amanhã. 9ª.
ed. Campus, São Paulo, 1995.
Competindo pelo Futuro: Estratégias Inovadoras para Obter o
Controle do seu Setor e Criar os Mercados de Amanhã.
11ª. ed. Campus, São Paulo, 1995.
Competindo pelo Futuro: Estratégias Inovadoras para Obter o
Controle do seu Setor e Criar os Mercados de Amanhã.
12ª. ed. Campus, São Paulo, 1995.
Controle Físico-Químico de Qualidade de Medicamentos.
Gil ES.
UNIDERP, Campo Grande; Atheneu, São Paulo, 2005.
Andrei CC, Ferreira DT, Da Química Medicinal à Química Combinatória e Modelagem
Molecular - um Curso Prático. Manole, São Paulo, 2003.
Faccione M, Faria TJ
Delineamento de Formas Farmacêuticas. Artmed, São Paulo,
Aulton ME.
2005.
03
13
06
10
03
02
07
01
02
05
03
06
01
01
01
01
01
01
79
35
Ferreira AW, Ávila SLM
36
-----
37
Watson JD, Myers RM,
Caudy AA, Witkowski
JA.
Marcondes CB.
Medronho RA, Bloch
KV, Luiz RR, Werneck
GL (Org.).
Matta GC, Lima JCF.
(Orgs.)
38
39
40
41
dos Santos Filho PF.
42
Gil ES, Brandão ALA
43
Storpirtis; Mori; Yochiy;
Ribeiro; Porta (orgs)
44
45
46
Costa AF
Oliveira F, Akisue G,
Akisue MK.
Simões CMO, Guerra
MP, Schenkel EP,
Diagnóstico Laboratorial das Principais Doenças Infecciosas e
Auto-Imunes. 2ª ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro,
2001
Dicionário de Especialidades Farmacêuticas 2006-2007.
Publicações Científicas, Rio de Janeiro, 2007.
DNA Recombinante: Genes e Genomas. Artmed, Porto Alegre,
2009.
Entomologia Médica e Veterinária. Atheneu, São Paulo, 2001.
Epidemiologia. Atheneu, Rio de Janeiro: 2005.
Epidemiologia. 2ª. ed. Atheneu, Rio de Janeiro: 2009.
Estado, Sociedade e Formação Profissional em Saúde.
Contradições e Desafios em 20 anos de SUS.
Fiocruz/EPSJV, Rio de Janeiro, 2008.
Estrutura Atômica e Ligação Química - um Texto para a
Primeira Disciplina de Química (QG-108). Editora
Unicamp, Campinas, 2000. (2ª ed., 2007, 20 exemplares,
todos no IQ)
Excipientes: suas Aplicações e Controle Físico-Químico. 2ª ed.
Pharmabooks, São Paulo, 2007.
Farmácia Clínica e Atenção Farmacêutica. Guanabara
Koogan, Rio de Janeiro, 2008.
Farmácia Clínica e Atenção Farmacêutica. 2ª. ed. Guanabara
Koogan, Rio de Janeiro, 2009.
Farmacognosia. Fundação Calouste Gulbekian, Lisboa.
Volume 01 (6ª ed., 2002)
Volume 02 (5ª ed., 2002)
Volume 03 (3ª ed., 2002)
Farmacognosia. Atheneu, São Paulo, 2005.
Farmacognosia: da Planta ao Medicamento. 6ª ed. Porto
Alegre/Florianópolis: Editora da UFSC, 2007.
01
01
01
02
01
01
20
76
01
20
03
01
02
01
01
02
01
02
01
01
01
05
80
47
48
49
50
51
52
53
54
55
Gosmann G, Mello
JCP, Mentz LA,
Petrovick PR.
Rang HP, Dale MM,
Ritter JM, Flower RJ.
Silva P.
Katzung BG.
Howland RD, Mycek
MJ.
Lüllmann H, Mohr K,
Hein L, Bieger D.
----
Helou JH, Cimino JS,
Dafre C
Ansel HC, Popovich
NG, Allen LV.
56
Okuno E, Caldas IL,
Chow C.
Moore WJ.
57
Costanzo LS.
Farmacognosia: da Planta ao Medicamento. 5ª ed. rev. ampl.,
primeira reimpressão – Porto Alegre/Florianópolis: Editora
da UFSC, 2004.
Farmacologia. 6ª ed. Elsevier, Rio de Janeiro, 2008.
Farmacologia. 5ª ed. Elsevier, Rio de Janeiro, 2004.
Farmacologia. 6ª ed. Guanabara-Koogan, Rio de Janeiro,
2002.
Farmacologia. 7ª ed. Guanabara-Koogan, Rio de Janeiro,
2006.
Farmacologia Básica e Clínica. 9ª ed. McGraw-Hill, Rio de
Janeiro, 2005.
Farmacologia Básica e Clínica. 5ª ed. McGraw-Hill, Rio de
Janeiro, 1994.
Farmacologia Ilustrada. 3a ed. Artmed, Porto Alegre, 2006.
01
01
02
06
06
05
02
01
01
01
03
03
Farmacologia: Texto e Atlas. 5a ed. Artmed, Porto Alegre,
2008.
01
Farmacopéia Brasileira. 4ª ed. Atheneu, São Paulo, 2005.
Farmacopéia Brasileira. 4ª ed. Atheneu, São Paulo, 19962003, Pt II
Farmacopéia Brasileira. Parte I. 4ª ed. Atheneu, São Paulo,
1988.
Farmacotécnica. Artpress, São Paulo, 1975.
01
01
01
Farmacotécnica: Formas Farmacêuticas & Sistemas de
Liberação de Fármacos. 6ª ed. Editorial Premier, São
Paulo, 2000.
Física para Ciências Biológicas e Biomédicas. Harper & Row,
São Paulo, 1982. (1986, Harbra, 03 cópias na BCCL)
Físico-Química (tradução da 4a. edição americana). Edgard
Blücher, São Paulo, 1976.
Fisiologia. 3ª ed. Elsevier, Rio de Janeiro, 2005.
02
01
04
46
03
01
01
01
10
39
16
12
81
58
59
60
61
Allen Jr LV, Popovich
NG, Ansel HC
Alberts B, Bray D,
Johnson A, Lewis J,
Raff M, Roberts K,
Walter P.
Rosenfeld S (org.)
62
Halliday D, Resnick R,
Walker J.
Netz PA, Ortega GG.
63
Berne RM, Levy MN.
64
Graeff FG, Guimarães
FS.
Skoog DA, West DM,
Holler FJ, Crouch SR.
Cecchi H.
65
66
67
Oga S (ed.)
68
Jorde LB, Carey JC,
Bamshaw MJ, White
RC.
Fisiologia. 3ª ed. Elsevier, Rio de Janeiro, 2007 (reimp.).
Fisiologia. 4ª ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2008.
Formas Farmacêuticas e Sistemas de Liberação de Fármacos.
Artmed, Porto Alegre, 2007.
Fundamentos de Biologia Celular. 2ª. ed. Artes Médicas, Porto
Alegre, 2006.
Fundamentos de Vigilância Sanitária. Fiocruz, Rio de Janeiro,
2000.
Fundamentos de Física. Vols. I, II, III e IV. 8a ed. LTC, Rio de
Janeiro, 2008.
Fundamentos de Físico-Química: uma Abordagem Conceitual
para as Ciências Farmacêuticas. Artmed, Porto Alegre,
2002.
Fundamentos de Fisiologia, 4ª. ed. Guanabara Koogan, Rio de
Janeiro, 2006.
Fundamentos de Psicofarmacologia. Atheneu, São Paulo,
2005.
Fundamentos de Química Analítica. (tradução da 8ª ed. norteamericana). Thomson Learning, São Paulo, 2006.
Fundamentos Teóricos e Práticos em Análise de Alimentos.
Editora Unicamp, Campinas, 1999.
Fundamentos Teóricos e Práticos em Análise de Alimentos. 2ª
ed. Editora Unicamp, Campinas, 2003.
Fundamentos de Toxicologia. 2ª ed. Atheneu, São Paulo,
2003.
Fundamentos de Toxicologia. 3ª ed. Atheneu, São Paulo,
2008.
Genética Médica. 2a ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro,
2000.
Genética Médica. 3a ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro,
2004.
05
05
01
16
01
06
36
38
02
>200
(IFGW)
31
05
01
01
25
01
10
03
08
05
10
03
05
10
06
82
69
70
71
Nusbaum RL,
McInnnes RR, Willard
HF
Ferreira AA, Reis ACF,
Pereira MI.
Brunton LL, Lazo JS,
Parker KL.
72
Finkel R, Pray W.S.
73
Junqueira LC, Carneiro
J.
Abbas AK, Lichtman,
AH.
74
75
76
77
78
79
Abbas AK, Lichtman
AH
Goldsby RA, Kindt TJ,
Osborne BA.
Shreve RN, Brink JA.
Bachmann KA.
Griffiths AJF, Miller JH,
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83
80
Batschelet E.
81
Collins CH, Braga GL,
Bonato PS.
82
83
84
Baccan N, Godinho
OES, Aleixo LM, Stein
E.
Chiavenato I.
85
Santos NSO, Romanos
MTV, Wigg MD.
Sadler TW.
86
Nelson DL, Cox MM.
87
88
Fiedler FE.
Devlin TM.
89
Accetturi C, Lewi DS,
Lousana GB.
90
Ansel HC, Prince SJ
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Fakir FT
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Interciência/EDUSP, São Paulo, 1978. (28)
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Introdução a Métodos Cromatográficos. 7ª ed. Editora
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Introdução à Semimicroanálise Qualitativa. 7ª ed. Editora
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Introdução à Teoria Geral da Administração. 4ª ed. Makron
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Introdução à Teoria Geral da Administração. 6ª ed. Makron
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Introdução à Teoria Geral da Administração. 7ª ed. Makron
Books, São Paulo, 2003.
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Langman - Embriologia Médica. 9ª. ed., Guanabara Koogan,
Rio de Janeiro, 2005. (10ª ed., 2010, 01 cópia, IB)
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Liderança e Administração Eficaz. Pioneira, São Paulo, 1981.
Manual de Bioquímica com Correlações Clínicas. 6a ed. Edgar
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2005.
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Injetáveis. Reichmann & Affonso, Rio de Janeiro, 2000.
02
02
07
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20
01
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92
Lima DR
93
Wells BG et al.
94
95
D. A. Blackadder, R. M.
Nedderman
Baccan N, Barata LES.
96
Fonseca A, Prista LN
97
98
Oga S, Basile AC.
Ewing GW.
99
Funke BR, Case CL,
Tortora GJ.
Trabulsi LR, Alterthum
F.
100
101
Brooks GF, Carroll KC, Butel JS,
Morse SA.
102
Murray PR, Rosenthal
KS, Pfaller MA.
Jawetz E, Levinson W.
103
104
Gonçalves EG, Lorenzi
H.
105
Machado A.
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Le Hir A.
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Conselho Federal de
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Microbiologia. 4a ed. Ateneu, São Paulo, 2005.
Microbiologia. 5a ed. Ateneu, São Paulo, 2008.
Microbiologia Médica. 24ª ed. McGraw-Hill Interamericana, São
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Microbiologia Médica. 4ª ed. Elsevier, Rio de Janeiro, 2004.
Microbiologia Médica. 5ª ed. Elsevier, Rio de Janeiro, 2006.
Microbiologia Médica e Imunologia. 7ª ed. Artmed, Porto
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Morfologia Vegetal: Organografia e Dicionário Ilustrado de
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110
111
112
113
114
115
116
117
Farmácia.
Rey L.
Amato Neto V, Amato
VS, Gryschek RCB,
Tuon FF.
De Carli GA.
Neves DP, Melo AL,
Vitor RWA, Linardi PM.
Cimerman B,
Cimerman S
Markell EK, Vogue M.
Leventhal R, Cheadle
RF.
Lopes de Faria J (Ed.).
Hostettmann K,
Queiroz EF, Vieira PC.
Laporte JR, Tognoni G,
Rozenfeld S
118
119
Zubioli A.
Atkins P, Jones L.
120
Ohlweiler OA.
121
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Baccan N, de Andrade
JC, Godinho OES,
Barone JS.
Korolkovas A,
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123
124
Mingoia Q.
Mahan BM, Myers RJ.
125
Barreiro EJ, Fraga
CAM.
126
Thomas G.
127
128
Solomons TWG, Fryhle
CD
Paim JS.
129
Ministério da Saúde
130
131
132
Costa P, Pilli R,
Pinheiro S,
Vasconcellos M.
Associação Paulista de
Medicina.
Carvalho GI et al.
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Prista LN, Alves AC.
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135
Chiavenato I.
136
Nussbaum RL,
McInnes RR, Willard
HF.
137
138
139
Larini L.
Grahame-Smith DG,
Aronson JK
Guyton AC, Hall JE.
140
Gartner LP, Hyatt JL.
141
Veronesi (R. Focaccia)
142
Campos GWS et. al.
(orgs).
Strasinger SK
143
144
145
146
Leite F.
Purves WK, Sadava D,
Orians GH, Heller HG.
Mendham J, Denney
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Thomas MJK
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1993.
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Tratado de Farmacologia Clínica e Farmacoterapia. 3ª ed.
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Tratado de Histologia. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro,
1999
Tratado de Histologia. 2ª ed. Guanabara Koogan, Rio de
Janeiro, 2003
Tratado de Infectologia. Volumes 1 e 2. 3ª ed. Atheneu, São
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Tratado de Saúde Coletiva. 2ª ed. São Paulo: HUCITEC; Rio
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Uroanálise e Fluídos Biológicos. 3ª ed. Premier, São Paulo,
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Validação em Análise Química. 4ª ed. Átomo, Campinas, 2002.
Vida. A Ciência da Biologia. 6ª ed. Artmed, Porto Alegre, 2002.
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Científicos, Rio de Janeiro, 2002
Vogel Análise Química Quantitativa. 7ª ed. Livro Técnicos e
Científicos, Rio de Janeiro, 2008
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11
05
88
II. TÍTULOS EM INGLÊS
No. Autor
Título
BCCL
1
2
Griffiths AJF, Miller JH,
Suzuki DT, Lewontin
RC, Gelbart WM.
Patrick GL.
3
Esau K.
4
Voet D, Voet JG
5
Klaassen CD
6
Goldman L, Ausiello
DA.
Clark EGC, Moffatt AC
et al.
7
8
Weast RC (editor).
9
10
Lewin B.
D.A. Williams, T.L.
Lemke
11
Heinrich M et al.
12
Lewin B.
8th
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New York, 2005.
An Introduction to Genetic Analysis. 5th ed. W.H. Freeman Co.
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Genes VI. Oxford University Press, New York, 1997.
Biblioteca
FCM
IB
IQ
01
Outras
04
01
06
05
04
09
01
04
10
(5 CD)
01
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01
01
01
01
01
01
04
01
02
01
89
13
Hoffman RS (org)
14
Goldrank LR
15
Analytical Laboratory
Accreditation Criteria
Committee of AOAC
International
Machlin LJ
Janeway C, Travers P,
Walport M, Sholomchik
M.
Roitt IM, Broistoff J,
Male DK.
Shriver DF, Atkins PW,
Langford CH.
16
17
18
19
20
21
22
23
24
Huheey JE, Keiter EA,
Keiter RL.
Streitwieser H,
Heathcock C, Kosower
EM.
Pavia DL, Lampman
GM, Kriz GS, Engel
RG.
Pavia DL, Lampman
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Approach. 2nd ed. CBS College Publishing, New York,
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02
03
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34
15
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Engel RG.
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
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36
1996.
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10
01
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01
16
03
01
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01
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03
08
04
05
08
06
20
01
91
37
Gibson M
38
Dipiro JT et al.
39
Harborne JB
40
Dacie JV, Lewis SM
41
Mandell GL, Bennett
JE, Dolin R
42
Gadamasetti KG
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Atkins PW, Paula J.
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Foust AS, Wenzel LA,
Clump CWM, Andersen
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Natural Sciences. Vol. 1. McGraw-Hill, New York, 1967.
Statistics in the Pharmaceutical Industry. 3rd ed. Chapman &
Hall/CRC Press, Boca Raton, 2006.
Textbook of Practical Organic Chemistry. 5th ed. Longman,
01
01
02
01
02
01
02
02
(1
CD)
01
02
01
01
08
01
02
03
04
02
01
92
49
50
51
52
53
Martindale WH.
Wermuth CG
Burtis CA, Ashwood
ER, Bruns DE
Gerhartz W (exec.
editor)
Yamamoto (senior
editor) Campbell FT,
Pfefferkorn R,
Rounsaville JF
(editors)
-----
London, 1989.
The Extra Pharmacopoeia. 30th ed. The Pharmaceutical Press,
London, 1993.
The Extra Pharmacopoeia. 31st ed. The Pharmaceutical Press,
London, 1996.
The Practice of Medicinal Chemistry. 2nd ed. Academic Press/
Elsevier, London, 2003.
The Practice of Medicinal Chemistry. 3rd ed. Academic
Press/Elsevier, London, 2008.
Tietz Textbook of Clinical Chemistry and Molecular Diagnostics.
4th ed. W.B.Saunders/Elsevier, London, 2006.
Ullmann´s. Encyclopedia of Industrial Chemistry. Vol. 1-28. 5th
ed. Wiley-VCH, Berlin.
United States Pharmacopeia. US Pharmacopeial Convention,
Washington DC, 2005 e 2006
01
03
01
02
01
01
44
vol
07
BCCL: Biblioteca Central “Cesar Lattes”: FCM, IB e IQ: Bibliotecas da FCM, do IB e do IQ, respectivamente. Outras: outras
bibliotecas setoriais em institutos ou faculdades do campus de Campinas, Limeira (CTL – Colégio Técnico de Limeira, FCA –
Faculdade de Ciências Aplicadas, FT – Faculdade Tecnológica) ou Piracicaba (FOP – Faculdade de Odontologia de
Piracicaba). Os livros em outras bibliotecas (fora as da BCCL, FCM, IB e IQ) estão disponíveis para empréstimo pelos alunos
de Farmácia.
E-BOOKS:
Além dos livros impressos indicados acima, os alunos têm acesso a diversos bancos de dados de livros eletrônicos que
podem ser acessados livremente (inclusive para download) de qualquer terminal de computador da Unicamp conectado ao
Sistema de Bibliotecas da Unicamp (SBU). Este acesso é possível através do Programa de Acesso à Informação Eletrônica
(PAI-e) mantido por meio de convênio com a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).
93
Os bancos de dados incluem os textos completos de mais de 300 títulos na
área de Farmácia e Ciências Farmacêuticas, além de livros relacionados às áreas
de biologia, física, farmacologia, genética e medicina (e saúde em geral) entre
outras. Os bancos de livros eletrônicos disponíveis incluem (os mais relevantes
para Farmácia e Ciências Farmacêuticas):
Books@Ovid: Acesso ao texto completo de 225 títulos de livros eletrônicos da
coleção da editora Lippincott Williams & Wilkins através da plataforma OVID. Os eBooks cobrem as areas de: Clinical Medicine; Behavioral & Social Sciences;
Health Professions; Life & Biomedical Sciences; Nursing; Patient Education; Public
Health.
CRCnetBase: A CRCnetBase provê acesso as coleções de livros eletrônicos da
editora Taylor & Francis presentes nas coleções: AGRICULTUREnetBASE,
BIOSCIENCEnetBASE,
BUSINESSnetBASE,
CHEMLIBnettBASE,
CHEMnetBASE, ECONOMICSnetBASE, ENGnetBASE, ENVIROnetBASE,
FOODnetBASE,
FORENSICnetBASE,
InfoSECURITYnetBASE,
ITKNOWLEDGEnetBASE,
MATERIALSnetBASE,
MATHnetBASE,
MILITARYnetBASE,
NANOnetBASE,
NEUROSCIENCEnetBASE,
NUTRITIONnetBASE e PHARMACEUTICALnetBASE.
Esta última, a PHARMACEUTICALnetBASE é uma coleção de livros
eletrônicos que cobre a área de ciências farmacêuticas da Base CRCnetBase. Os
títulos incluídos tratam de diversos assuntos, tais como: biotecnologia/produtos
biofarmacêuticos, descobrimento e desenvolvimento da droga, ensaisos clínicos,
limpeza e esterilização, tecnologia de bioprocessos, toxicologia, metodologia,
formas de aplicação, e industrialização e qualidade de desenvolvimento.
e-Livro: Base de dados multidisciplinar, com livros em espanhol que utiliza a
plataforma de acesso Ebrary. A coleção de livros eletrônicos disponíveis é por
volta de 10.000 títulos de inúmeras editoras, entre elas: Biblioteca Contemporánea
Latinoamericana, Biblioteca Virtual Miguel de Cervantes, BID, Cambio Cultural,
Centro de Estudios Legales y Sociales, CLACSO, Colegio Oficial de Psicólogos de
Madrid, Dykinson, Ediciones Deusto - Planeta de Agostini Profesional y Formación
S.L., Ediciones Díaz de Santos, Ediciones Macchi, Editorial Amnistía Internacional
S. L., Editorial Ariel, Editorial de la Universidad Politécnica de Valencia, Editorial
Hélice, Editorial Sudamericana Miño y Dávila, ESEADE, EUNSA, Ilustrados.com,
Universidad Complutense Madrid, Universidad de Oviedo, Universidad Rey Juan
Carlos.
Principais áreas: Agriculture; Auxiliary Sciences of History; Bibliography,
Library Science, Information Resources (General); Education; Fine Arts; General
Works; Geography, Anthropology, Recreation; History (General) and History of
Europe; History: America; Language and Literature; Law; Medicine; Military
Science; Music and Books on Music; Naval Science; Philosophy, Psychology,
Religion; Political Science; Science;Social Sciences; Technology.
Ebrary: Estão disponíveis através da plataforma e-brary o acesso a livros
eletrônicos de importantes editoras internacionais, entre elas: Academic Press,
94
Cambridge University Press, Elsevier, Mit Press, Springer Publishing, Taylor &
Francis, Yale University Press. A coleção é por volta de 23.000 títulos com
cobertura para diversas áreas do conhecimento.
Principais áreas: Agriculture; Auxiliary Sciences of History; Bibliography,
Library Science, Information Resources (General); Education; Fine Arts; General
Works; Geography, Anthropology, Recreation; History (General) and History of
Europe; History: America; Language and Literature; Law; Medicine; Military
Science; Music and Books on Music; Naval Science; Philosophy, Psychology,
Religion; Political Science; Science; Social Sciences; Technology.
Eighteenth Century Collection Online (ECCO): É uma base de dados composta
por volta de 140.000 títulos publicados no Século XVIII, digitalizados pela
Thomson Gale. Essas obras, antes disponíveis apenas nas estantes da British
Library, agora se encontram on-line, totalizando 33 milhões de páginas em texto
completo. O conteúdo indexado abrange todas as áreas do conhecimento:
História, Literatura, Religião, Filosofia, Direito, Ciências, Artes, etc. Inclue
manuscritos e mapas.
Principais áreas: History and Geography; Fine Arts and Social Science;
Medicine, Science and Technology; Literature and Language; Religion and
Philosophy; Law; General Reference.
Springer Medicine: Coleção de medicina de e-books da editora Springer, com
acesso ao texto completo. Contém 292 títulos publicados em 2007 e 586
publicados de 2005 a 2006. A coleção inclui proceedings, monograph, reference
works entre outros.
95
A seguir, uma seleção destes títulos (em ordem alfabética por título) da área de Ciências Farmacêuticas:
E-BOOKS
No. Autor
1
Nusim SH (ed.)
2
3
4
5
6
Crowder TM
Rodriguez-Diaz R,
Wehr T, Tuck S
Ogg GD
7
8
Reddy IK, Mehvar R
Chen ML, Lee BR,
Lee CJ, Wu CL, Lee
LH(eds)
---Rescigno A
9
Shar J
10
Kwon Y
11
Chang Ho Oh (ed.)
12
Burgess DJ
13
Jiminez L (ed.)
14
15
Benita S.
Banker GS, Rhodes
CT
Schoenwald RD (ed.)
Martin YC
Easter MC (ed.)
16
17
18
Título
Active Pharmaceutical Ingredients: Development, Manufacturing, and Regulation. 2nd ed.
Informa Healthcare 2005
A Guide to Pharmaceutical Particulate Science. InterpharmPress/ CRC, Boca Raton, 2003.
Analytical Techniques for Biopharmaceutical Development. Informa Healthcare, 2005.
A Practical Guide to Quality Management in Clinical Trial Research. Informa Healthcare,
2006.
Chirality in Drug Design and Development. CRC Press, Boca Raton, 2004.
Clinical Trials of Drugs and Biopharmaceuticals. CRC Press, Boca Raton, 2006.
CRC Handbook of Chemistry and Physics. CRC, Cleveland, OH. Anual
Foundations of Pharmacokinetics. Kluwer Academic/Plenum, New York, 2003.
Good Pharmaceutical Manufacturing Practice: Rationale and Compliance. CRC Press, Boca
Raton, 2005.
Handbook of Essential Pharmacokinetics, Pharmacodynamics, and Drug Metabolism for
Industrial Scientists. Kluwer Academic/Plenum, New York, 2001.
Hazardous and Radioactive Waste Treatment Technologies Handbook. CRC Press, Boca
Raton, 2001.
Injectable Dispersed Systems: Formulation, Processing and Performance. Informa
Healthcare, 2005.
Microbial Contamination Control in the Pharmaceutical Industry. Marcel Dekker, New York,
2004.
Microencapsulation: Methods and Industrial Applications. Marcel Dekker, New York, 1996.
Modern Pharmaceutics. 4th ed. Marcel Dekker, New York, 2002.
Pharmacokinetics in Drug Discovery and Development. CRC Books, Boca Raton, 2002
Quantitative Drug Design - A Critical Introduction. 2nd ed. CRC Press, Boca Raton, 2010.
Rapid Microbiological Methods in the Pharmaceutical Industry. Interpharm/CRC Press, Boca
Raton, 2003.
96
No. Autor
19 WHO
20
21
Jasti BR, Ghosh TK
(eds.)
Walter A Korfmacher
22
23
Srodin S (ed.)
Andrews J (ed.)
24
Haider SI
25
26
Liu R
Buera MP, WeltiChanes J, Lillford PJ,
Corti HR
WHO
27
Título
Tests and General Requirements for Dosage Forms: Quality Specifications for
Pharmaceutical Substances and Tablets. 3rd ed. WHO, Geneva, 2003.
Theory and Practice of Contemporary Pharmaceutics. CRC Press, Boca Raton, 2005.
Using Mass Spectrometry for Drug Metabolism Studies. 2nd ed. CRC Press, Boca Raton,
2010.
Using the Pharmaceutical Literature. Informa Healthcare, 2006.
Validating Pharmaceutical Systems: Good Computer Practice in Life Science Manufacturing.
Taylor & Francis/Horwood Publ., Storrington, 2005
Validation Standard Operating Procedures: a Step-By-Step Guide for Achieving Compliance
in the Pharmaceutical, Medical Device, and Biotech Industry. St. Lucie Press, Boca Raton,
2002.
Water-Insoluble Drug Formulation. 2nd ed. CRC Press, Boca Raton, 2008.
Water Properties of Food, Pharmaceutical, and Biological Materials. CRC Press, 2006.
WHO Expert Committee on Biological Standardization. 52nd report. WHO, Geneva, 2004.
97
ANEXO 5
DOCENTES E PESQUISADORES QUE EFETIVAMENTE PARTICIPAM DO CURSO DE FARMÁCIA
DA UNICAMP
Observações:
1) PD = Professor Doutor (MS3); LD = Livre Docente (MS5); PT = Professor Titular (MS6)
2) O regime de trabalho diz respeito ao enquadramento do professor perante a instituição
e sua
unidade, mas não necessariamente reflete sua dedicação ao curso de Farmácia. A
grande maioria
dos docentes também participa de outros cursos de graduação oferecidos nas suas
respectivas
unidades. Apenas seis (06) têm dedicação integral ao curso; Patrícia Moriel, Priscila
Gazzola e
Rodrigo R. Catharino da FCM, Marcelo Lancellotti e Marcos J. Salvador do IB, e Wanda
P.
Almeida do IQ. I = tempo integral (40 h); P = tempo parcial (12 h ou 20 h)
3) A carga didática foi expressa em H/a semestrais onde um semestre = 15 semanas
letivas
I. Faculdade de Ciências Médicas (FCM)
No.
Nome
Formação
Titulação
Doutor (LD)
Doutor (PD)
Doutor (PD)
Doutor (PD)
Doutor (LD)
Doutor (PT)
Doutor (PD)
Doutor (PD)
PósDoutorado
Não
Não
Não
Sim
Não
Não
Não
Sim
Regime de
trabalho
I
I
I
I
I
I
I
I
1
2
3
4
5
6
7
8
Albetiza Lôbo de Araújo
André Almeida Schenka
Angélica Zaninelli Schreiber
Anibal Vercesi
Aparecida Mari Iguti
Athanase Billis
Carlos Roberto Silveira Correa
Carlos Emílio Levy
Farmacêutica
Médico
Farmacêutica
Médico
Médica
Médico
Médico
Médico
9
10
11
Carlos Eduardo Steiner
Carmen Sílvia Bertuzzo
Célia Regina Garlipp
Médico
Bióloga
Farmacêutica
Doutor (PD)
Doutor (LD)
Doutor (LD)
Não
Não
Não
I
I
I
12
Cláudio Lúcio Rossi
Biólogo
Doutor (LD)
Sim
I
13
Edson Antunes
Biólogo
Doutor (PT)
Sim
I
14
15
16
Eduardo Mello De Capitani
Eliane Maria Ingrid Amstalden
Eliana Cotta de Faria
Médico
Médica
Médica
Doutor (LD)
Doutor (PD)
Doutor (LD)
Não
Não
Sim
I
I
I
17
18
Fábio Bucaretchi
Gabriel Forato Anhê
Médico
Farmacêutico
Doutor (PD)
Doutor (PD)
Não
Sim
I
I
19
Gilberto de Nucci
Médico
Doutor (LD)
Sim
P
20
Heitor Moreno Jr.
Médico
Doutor (PT)
Sim
I
21
Helena Zerlotti Wolf Grotto
Médica
Doutor (LD)
Não
I
Disciplina(s)
em que atua
FR153
FR506
FR153
FR153
MD191
FR505
MD151
FR153, FR154
MD189 (Eletiva)
FR407
FR154, FR407
FR153, FR154
MD182 (Eletiva)
FR154,
MD190 (Eletiva)
FR153, FR506,
FR020 (Eletiva)
FR153, FR804
FR153
FR153, FR154
MD183 (Eletiva)
FR804
FR154, FR506
FR006 (Eletiva)
FR506
FR006 (Eletiva)
FR027 (Eletiva)
FR506
FR022 (Eletiva)
FR153
MD188 (Eletiva)
98
H/a
semestrais
04
09
08
04
10
02
60
36,5
05
07
40,5
32
25,5
5,5
0,5
18
15,5
54
45
05
25,5
No.
Nome
Formação
Titulação
Doutor (PT)
Doutor (PT)
Doutor (PD)
Doutor (PD)
Doutor (PD)
Doutor (LD)
PósDoutorado
Sim
Sim
Sim
Não
Não
Sim
Regime de
trabalho
I
P
I
I
I
I
22
23
24
25
26
27
Iscia Lopes Cendes
José Vassallo
Konradin Metze
Luciana Rodrigues de Meirelles
Manuel B. Bértolo
Maria de Fátima Sonati
Médica
Médico
Médico
Médica
Médico
Bióloga
28
29
30
31
32
Maria da Graça Garcia Andrade
Maria Helena Strangler Kraemer
Maria Heloisa Souza Lima
Blotta
Maria Letícia Cintra
Mary Luci de Souza Queiroz
Médica
Médica
Bióloga
Doutor (PD)
Doutor (PD)
Doutor (LD)
Não
Não
Sim
I
I
I
Médica
Bióloga
Doutor (LD)
Doutor (PT)
Sim
Sim
I
I
33
Nelci Fenalti Höehr
Farmacêutica
Doutor (PD)
Sim
I
34
Patricia Moriel
Farmacêutica
Doutor (PD)
Não
I
35
Médico
Doutor (PD)
Não
I
36
37
Paulo Eduardo Neves Ferreira
Velho
Paula Christiane Soubhia
Priscila Gava Mazzola
Farmacêutica
Farmacêutica
Mestre
Doutor (PD)
Não
Sim
I
I
38
39
Rafael Lanaro
Rodrigo Ramos Catharino
Farmacêutico
Farmacêutico
Mestre
Doutor (PD)
Não
Sim
I
I
40
Roger Frigério Castilho
Médico
Doutor (PD)
Sim
I
41
Sisi Marcondes Paschoal
Farmacêutica
Doutor (PD)
Sim
I
42
43
44
Silvia de Barros Mazon
Silvia Maria Santiago
Stephen Hyslop
Bióloga
Médica
Bioquímico
Doutor (PD)
Doutor (PD)
Doutor (PD)
Sim
Sim
Sim
I
45
46
Sueli Moreira de Mello
Vera Lúcia Gil da Silva Lopes
Farmacêutica
Médica
Mestre
Doutor (LD)
Não
Não
I
I
I
Disciplina(s)
em que atua
MD680 (Eletiva)
FR153
FR505
FR505
FR153
FR153,
MD188 (Eletiva)
MD191
FR153
FR153
H/a
semestrais
FR505
FR023 (Eletiva)
FR024 (Eletiva)
FR025 (Eletiva)
FR153,
MD183 (Eletiva)
FR103, FR204,
FR304, FR406,
FR504, FR603,
FR900, FR901,
FR902, FR903
FR016 (Eletiva)
FR029 (Eletiva)
FR153
03
90
FR804
FR602, FR701,
FR807, FR900,
FR901, FR902,
FR903
FR029 (Eletiva)
FR804
FR508, FR606,
FR705, FR805,
FR900, FR901,
FR902, FR903
FR154,
MD187 (Eletiva)
FR154, FR506
FR020 (Eletiva)
FR153, FR154
MD191
FR153, FR506
FR021 (Eletiva)
FR027 (Eletiva)
FR804
FR407
99
30
1,5
07
09
01
24
10
01
7,5
19
286
01
12
316
09
249
45
31
02
10
36
12
05
II. Instituto de Biologia (IB)
No.
Nome
Formação
Titulação
1
Bióloga
3
Alba Regina Monteiro de Souza
Brito
Alexandre Leite Rodrigues de
Oliveira
Ana Maria Aparecida Guaraldo
Doutor (PT)
Regime de
trabalho
I
Biólogo
Doutor (LD)
Sim
I
BS215
3,6
Bióloga
Doutor (PD)
Sim
I
34,5
Ângelo Pires do Prado
Antônio Carlos Boschero
Áureo Tatsumi Yamada
Veterinário
Biólogo
Farmacêutico
Doutor (LD)
Doutor (PT)
Doutor (LD)
Não
Sim
Sim
I
I
I
7
8
Carlos Almícar Parada
Carmen Veríssima Ferreira
Biólogo
Farmacêutica
Doutor (LD)
Doutor (PD)
Sim
Sim
I
I
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
Claudia Regina Baptista Haddad
Cláudio Chrysostomo Werneck
Cristina Pontes Vicente
Dagmar Ruth Stach-Machado
Dora Maria Grassi-Kassisse
Edson Delattre
Edson Rosa Pimentel
Elaine Minatel
Elenice Ap. de Moraes Ferrari
Eliana Maria Zanotti-Magalhães
Eliana Regina Forni Martins
Evanisi Teresa Palomari
Fernanda Ramos Gadelha
Bióloga
Nutricionista
Bióloga
Bióloga
Farmacêutica
Biólogo
Biólogo
Farmacêutica
Pedagoga
Bióloga
Bióloga
Bióloga
Farmacêutica
Doutor (PD)
Doutor (PD)
Doutor (PD)
Doutor (PD)
Doutor (PD)
Doutor (PD)
Doutor (PD)
Doutor (PD)
Doutor (LD)
Doutor (PD)
Doutor (LD)
Doutor (PD)
Doutor (LD)
Sim
Sim
Sim
Não
Sim
Não
Sim
Não
Sim
Não
Sim
Não
Sim
I
I
I
I
I
P
I
I
I
I
I
I
I
22
Gonçalo Amarante Guimarães
Pereira
Helena Coutinho Franco de
Oliveira
Hernandes Faustino de Carvalho
Humberto Santo Neto
Jorge Vega
Jorge Yoshio Tamashiro
Engenheiro
Agrônomo
Bióloga
Doutor (PT)
Sim
I
BP515,
BP584 (Eletiva)
BP515
BS115, BS215
BH515 (Eletiva)
BS115, BS215
BS215
BB315,
BB415 (Eletiva)
BS615 (Eletiva)
BV915 (Eletiva)
BS115
BS115
BI315
BS215
BS215
BS115
BS215
BS215
BP515
BT315
BS215
BB315,
BB415 (Eletiva)
BS615 (Eletiva)
BG515
4
5
6
Doutor (LD)
Sim
I
BS215
4,5
Biólogo
Biólogo
Agrônomo
Biólogo
Doutor (PT)
Doutor (PT)
Doutor (LD)
Doutor (PD)
Sim
Sim
Sim
Não
I
I
I
I
15
8,4
2,5
10
Laurecir Gomes
Leonilda Maria Barbosa dos
Santos
Liana Maria Cardoso Verinaud
Biomédica
Bióloga
Doutor (PD)
Doutor (LD)
Sim
Sim
I
I
FR026 (Eletiva)
BS215
BV915 (Eletiva)
BT315
BT925 (Eletiva)
BS115
BI315
Fisioterapeut
a
Bióloga
Bióloga
Doutor (LD)
Sim
I
BI315
06
Doutor (PD)
Doutor (PD)
Sim
Sim
I
I
BS115
BS115
14,6
5,4
Bióloga
Engenheiro
Agrônomo
Doutor (PD)
Doutor (PD)
Não
Sim
I
I
BP515
BV915 (Eletiva)
4,5
2,5
2
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
Lúcia Elvira Álvares
Luciana Bolsoni Lourenço
Morandini
Luiz Augusto Magalhães
Marcelo Carnier Dornelas
Disciplina(s)
em que atua
BS215
H/a
semestrais
PósDoutorado
Sim
100
1,8
01
10,4
53,3
4,1
52,5
2,5
2,7
3,6
06
4,5
06
2,7
17,7
4,5
1,5
10
2,5
52,5
30
1,8
06
No.
Nome
Formação
Titulação
Doutor (PD)
PósDoutorado
Sim
Regime de
trabalho
I
35
Marcelo Lancellotti
Biólogo
36
Marcos José Salvador
Farmacêutico
Doutor (PD)
Não
I
37
Bióloga
Doutor (LD)
Sim
I
38
39
40
41
Maria Cristina Cintra Gomes
Marcondes
Maria Júlia Marques
Maria Luiza Silveira Mello
Maria Silvia Viccari Gatti
Marília de Moraes Castro
Bióloga
Bióloga
Biomédica
Bióloga
Doutor (LD)
Doutor (PT)
Doutor (PD)
Doutor (LD)
Sim
Sim
Não
Sim
I
I
I
I
42
43
44
45
46
47
48
Marlene Aparecida Schiavinato
Marlene Tiduko Ueta
Marta Helena Krieger
Mary Anne Heidi Dolder
Miguel Arcanjo Áreas
Paulo Maria Ferreira Araújo
Paulo Mazzafera
Doutor (PD)
Doutor (PD)
Doutor (LD)
Doutor (LD)
Doutor (PD)
Doutor (LD)
Doutor (PT)
Sim
Não
Sim
Sim
Não
Sim
Sim
I
I
I
I
I
I
I
49
Regina Maura Bueno Franco
Bióloga
Bióloga
Bióloga
Bióloga
Biólogo
Biólogo
Engenheiro
Agrônomo
Bióloga
Doutor (PD)
Não
I
50
51
52
53
Sarah Arana
Selma Giorgio
Silmara Marques Allegretti
Tomomasa Yano
Bióloga
Bióloga
Bióloga
Agrônomo
Doutor (PD)
Doutor (LD)
Doutor (PD)
Doutor (PT)
Não
Não
Sim
Sim
I
I
I
I
54
55
56
Urara Kawazoe
Valéria Helena A. C. Quitete
Wirla Maria da Silva Cunha
Tamashiro
Biomédico
Bióloga
Bióloga
Doutor (LD)
Doutor (LD)
Doutor (LD)
Sim
Não
Sim
I
I
I
Disciplina(s)
em que atua
BB415 (Eletiva)
FR007 (Eletiva)
FR009 (Eletiva)
FR605, FR725,
FR807, FR901,
FR902, FR903
BT315,
BV915 (Eletiva)
FR002 (Eletiva)
FR415, FR901,
FR902, FR903
BS215
H/a
semestrais
BS215
BS115
BM315
BT915 (Eletiva)
BT935 (Eletiva)
BV915 (Eletiva)
BP515
BS215
BS115
BS215
BI315
BV915 (Eletiva)
FR028 (Eletiva)
BP515,
BP915 (Eletiva)
BS115, BS215
BP515
BP515
BM415
BM915 (Eletiva)
BM925 (Eletiva)
BP515
BS215
BI315
3,1
11,3
45
30
101
162
274
06
2,5
3,8
06
3,6
4,5
06
32,5
32,1
15,8
4,0
09
66,5
1,7
3,6
06
III. Instituto de Química (IQ)
Regime de
trabalho
I
I
I
I
I
I
I
Disciplina(s)
em que atua
QA282
QG109
QG362
QO721
QO424 (Eletiva)
QO321
QO421
H/a
semestrais
Doutor (PD)
Doutor (PD)
Doutor (PD)
Doutor (PT)
Doutor (PD)
Doutor (PD)
Doutor (PT)
PósDoutorado
Sim
Não
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Químico
Farmacêutico
Doutor (PD)
Doutor (PT)
Sim
Não
I
I
QI445 (Eletiva)
QO623
15
30
Químico
Químico
Químico
Químico
Químico
Doutor (LD)
Doutor (LD)
Doutor (PT)
Doutor (LD)
Doutor (PT)
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
I
I
I
I
P
36
06
15
30
30
Paulo Mitsuo Imamura
Pedro Faria dos Santos Filho
Pedro Paulo Corbi
Susanne Rath
Wanda Pereira Almeida
Químico
Químico
Químico
Química
Farmacêutica
Doutor (LD)
Doutor (LD)
Doutor (PD)
Doutor (LD)
Doutor (PD)
Sim
Não
Sim
Sim
Sim
I
I
I
I
I
20
Wilson de Figueiredo Jardim
Químico
Doutor (PT)
Sim
I
QA282, QG109
QG109
QO423 (Eletiva)
QF331
FR012 (Eletiva)
FR508
QO623
QG108
QG109, QI246
QG362
FR018 (Eletiva)
FR153, FR154,
FR507, FR901,
FR902, FR903,
QG863 (Eletiva)
QG109
No.
Nome
Formação
Titulação
1
Ana Lucia Tasca Ruiz Goes
Farmacêutica
2
Carmen Lucia Queiroga
Química
3
Glyn Mara Figueira
4
João Ernesto de Carvalho
Engenheira
Agrônoma
Biomédico
5
Marili Villa Nova Rodrigues
Farmacêutica
6
Marta Cristina Teixeira Duarte
Bióloga
7
Mary Ann Foglio
Química
8
Pedro Melillo Magalhães
9
Rodney Alexandre Rodrigues
Engenheiro
Agrônomo
Farmacêutico
10
Vera Lucia Garcia Rehder
Química
Doutor
(Pesq. C)
Doutor
(Pesq. C)
Doutor
(Pesq. C)
Doutor
(Pesq. A)
Doutor
(Pesq C)
Doutor
(Pesq B)
Doutor
(Pesq B)
Doutor
(Pesq B)
Doutor
(Pesq C)
Doutor
(Pesq B)
No.
Nome
Formação
Titulação
1
2
3
4
5
6
7
Química
Químico
Oceanógrafa
Farmacêutico
Químico
Químico
Farmacêutico
10
11
12
13
14
Adriana Vitorino Rossi
Alviclér Magalhães
Anne Hélène Fostier
Carlos Roque Duarte Correia
Cláudio Francisco Tormena
Fábio César Gozzo
Fernando Antonio Santos
Coelho
Fernando Aparecido Sígoli
Francisco de Assis Machado
Reis
Ivo Milton Raimundo Júnior
José de Alencar Simoni
Marcos Nogueira Eberlin
Nelson Henrique Morgon
Roberto Rittner Neto
15
16
17
18
19
8
9
30
06
7,5
30
15
30
30
30
30
36
7,5
199
06
IV. Centro Pluridisciplinar de Pesquisas Químicas, Biológicas e Agrícolas (CPQBA)
PósDoutorado
Sim
Regime de
trabalho
I
H/a
semestrais
10
I
Disciplina(s)
em que atua
FR001 (Eletiva)
FR013 (Eletiva)
FR004 (Eletiva)
Sim
Sim
I
FR003 (Eletiva)
30
Não
I
10
Não
I
FR001 (Eletiva)
FR013 (Eletiva)
FR005 (Eletiva)
Não
I
FR010 (Eletiva)
15
Sim
I
FR001 (Eletiva)
10
Sim
I
FR014 (Eletiva)
15
Não
I
FR602
10
Não
I
FR010 (Eletiva)
15
102
30
30
OBS: Por ser um Centro de Pesquisa e não uma Unidade de Ensino, a carreira funcional do
CPQBA é diferente da FCM, IB e IQ (onde há MS3, MS5 e MS6). Os níveis são:
Pesquisador C (doutor ingressante), B e A (mais alto).
V. DISCIPLINAS OFERECIDAS PELO INSTITUO DE MATEMÁTICA, ESTATÍSTICA E CIÊNCIAS
DE COMPUTAÇÃO (IMECC) E PELO INSTITUTO DE FÍSICA “GLEB WATAGHIN” (IFGW)
No.
Nome
Formação
Titulação
1
Edmilson José Tonelli
Manganote
Físico
2
Antonino Carlos Moretti
3
Laércio Luís Vendite
Ciência
Computacional
Matemático
Doutor
(Pesquisador
colaborador)
Doutor (PD)
Doutor (LD)
PósDoutorado
Não
Regime de
trabalho
P
Não
I
Não
I
Disciplina(s)
em que atua
F107 (IFGW)
ME480
(IMECC)
MS380
(IMECC)
30
1º. Semestre (30 créditos)
BS115
FR101
QG108
QG109
QG362
MS380
F107
Nome
Estrutura e Função de Células e Tecidos
Introdução à profissão farmacêutica
Química Geral Teórica
Química Geral Experimental
Química com Segurança
Matemática Aplicada para Biologia
Física (Biologia)
Número Número
de
de horas/
horas/ semestre
semana
10
150
2
30
4
60
4
60
2
30
4
60
4
60
Total
450
2º. Semestre (30 créditos)
Código
BS215
FR201
QI246
QO321
ME 480
Nome
Estrutura e Função de Órgãos e Sistemas
Política Nacional de Medicamentos
Química Inorgânica
Química Orgânica I
Estatística para Biologistas
30
37,5
ANEXO 6. MATRIZ CURRICULAR ANTIGA (2008)
Código
H/a
semestrais
Número Número
de
de horas/
horas/ semestre
semana
16
240
2
30
4
60
4
60
4
60
Total
450
103
3º. Semestre (34 créditos)
Código
BB315
BS315
BT315
FR301
QF337
QO421
QO623
Nome
Bioquímica
Microbiologia, Imunologia e Parasitologia I
Farmacobotânica
Introdução aos conceitos básicos de ética
Físico-Química (Farmácia)
Química Orgânica II
Química Orgânica Experimental
Número Número
de
de horas/
horas/ semestre
semana
6
90
6
90
4
60
2
30
4
60
4
60
8
120
Total
510
4º. Semestre (34 créditos)
Código
BS415
FR401
FR415
QA282
QO721
QO752
Nome
Microbiologia, Imunologia e Parasitologia II
Deontologia
Farmacognosia
Química Clássica
Química Orgânica III
Bioquímica Molecular
Número Número
de
de horas/
horas/ semestre
semana
10
150
2
30
6
90
8
120
4
60
4
60
Total
510
5º. Semestre (28 créditos)
Código
BG515
FR501
FR150
Nome
Genética Básica e Molecular
Organização Farmacêutica
Estudo Integrado da Fisiopatologia I
Eletivas
Número Número
de
de horas/
horas/ semestre
semana
4
60
2
30
14
210
8
120
Total
420
6º. Semestre (28 créditos)
Código
FR151
FR601
Nome
Estudo Integrado da Fisiopatologia II
Assistência e Atenção Farmacêutica
Número
de
horas/
semana
12
2
Número
de horas/
semestre
180
30
104
FR602
Farmacotécnica
Eletivas
8
8
Total
120
120
420
7º. Semestre (28 créditos)
Código
FR152
MD191
FR701
FR702
FR725
Nome
Estudo Integrado da Fisiopatologia III
Saúde Pública nas Ciências
Farmacêuticas
Farmacotécnica Industrial e Cosmetologia
Análise Bromatológica e Controle de
Qualidade de Alimentos
Biotecnologia
Eletivas
Número
de
horas/
semana
8
4
Número
de horas/
semestre
4
4
60
60
4
4
Total
60
60
420
120
60
8º. Semestre (28 créditos)
Código
MD151
FR801
FR802
FR803
Nome
Epidemiologia para Ciências
Farmacêuticas
Toxicologia e Interação Medicamentosa
Controle de Qualidade Físico e Químico de
Medicamentos e Cosméticos
Controle de Qualidade Biológico de
Medicamentos e de Cosméticos
Eletivas
Número
de
horas/
semana
8
Número
de horas/
semestre
8
6
120
90
4
60
8
Total
120
420
120
9º. Semestre (28 créditos)
Código
FR900
FR901
Nome
Estágio Supervisionado em Farmácia
Estágio Supervisionado Profissionalizante I
Eletivas
Número Número
de
de horas/
horas/ semestre
semana
12
180
12
180
4
60
Total
420
105
10º. Semestre (27 créditos)
Código
FR902
FR903
Nome
Estágio Supervisionado Profissionalizante II
Trabalho de Conclusão de Curso
Número Número
de
de horas/
horas/ semestre
semana
23
345
4
60
Total
405
EMENTAS DAS DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS
(Catálogo 2008)
Legendas dos códigos:
OF Período de oferecimento da disciplina, de acordo com a convenção
S-1, 1º. período letivo;
S-2, 2º. período letivo e
S-5, qualquer dos períodos letivos.
S-6, a critério da unidade
T Horas–aula semanias de teoria
P Horas–aula semanais de atividades práticas
L Horas–aula semanais de atividades em laboratório
O Atividades semanais orientadas
D Atividades semanais à distância
E Atividades semanais de estudos
HS Horas–aula semanais totais
SL Horas–aula em sala de aula
C total de créditos da disciplina, relativos a um período letivo de quinze semanas.
EX – Exame: é o item que indica se a disciplina exige ou não a realização de um
exame final.
BB315 Bioquímica
OF:S-1 T:02 P:02 L:02 O:00 D:00 E:00 HS:06 SL:06 C:06 EX:S
Pré-Req.: QO321
Ementa: Estrutura e função de proteínas. Cinética e regulação enzimática.
Metabolismo de carboidratos, lipídios e proteínas. Regulação hormonal.
Integração do metabolismo.
BG515 Genética Básica e Molecular
OF:S-1 T:02 P:02 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04 EX:S
Ementa: O gene como unidade de herança. Interações gênicas. Natureza
molecular do gene. Mecanismo de regulação da expressão gênica. Engenharia
genética e suas aplicações.
BS115 Estrutura e Função de Células e Tecidos
OF:S-1 T:06 P:04 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:10 SL:10 C:10 EX:S
106
Ementa: Aspectos estruturais e funcionais de moléculas, células e tecidos
fundamentais. Métodos de estudo. Organização de prócariotos e de eucariotos.
Organelas celulares.
Interações celulares e transporte. Principais tecidos
humanos. Biologia do desenvolvimento.
BS215 Estrutura e Função de Órgãos e Sistemas
OF:S-2 T:08 P:08 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:16 SL:16 C:16 EX:S
Pré-Req.: *BS115
Ementa: Estudo integrado da estrutura e função de órgãos e sistemas em
humanos.
BS315 Microbiologia, Imunologia e Parasitologia I
OF:S-1 T:02 P:02 L:02 O:00 D:00 E:00 HS:06 SL:06 C:06 EX:S
Pré-Req.: *BS115
Ementa: Classificação, crescimento e morte dos microorganismos. Genética
bacteriana. Microbiota. Mecanismos de patogenicidade. Epidemiologia das
infecções microbianas. Helmintos: ciclo de vida, diagnóstico, patogenia,
epidemiologia, tratamento e profilaxia. Funcionalidade do sistema imunológico nas
relações com parasitos, com ênfase em: resposta imune inata, função dos
anticorpos, reconhecimento antigênico, ativação linfocitária e mecanismos de
tolerância.
BS415 Microbiologia, Imunologia e Parasitologia II
OF:S-2 T:04 P:06 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:10 SL:10 C:10 EX:S
Pré-Req.: *BS315
Ementa: Principais infecções bacterianas, fúngicas e virais em humanos.
Protozoários de interesse humano: ciclo de vida, diagnóstico, patogenia,
epidemiologia, tratamento e profilaxia. Principais vetores de doenças transmitidas
ao homem. Mecanismos imunológicos associados com patologias causadas por
microorganismos e parasitos, decorrentes da infecção ou como conseqüência dela
(alergias, imunodeficiências, doenças autoimunes, aloimunizaçào). Vacinas e
vacinações.
BT315 Farmacobotânica
OF:S-1 T:02 P:02 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04 EX:S
Ementa: Morfologia externa de plantas vasulares. Fundamentos de taxonomia e
sistemática vegetal. Estudos biossistemáticos para identificação de táxons.
Principais grupos taxonômicos, com enfoque em plantas medicinais. Importância
de estudos botânicos para a pesquisa de produtos naturais.
F 107 Física (Biologia)
OF:S-1 T:04 P:00 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04 EX:S
Ementa: Forças e máquinas simples, locomoção, dinâmica, fluidos, sólidos e
materiais biológicos. Ondas e fenômenos de interface, polarização, lentes e
instrumentos óticos. Corrente elétrica, eletromagnetismo. Átomo de Bohr, núcleo e
radio-atividade.
107
FR101 Introdução à profissão farmacêutica
OF:S-1 T:02 P:00 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:02 SL:02 C:02 EX:S
Ementa: Integração Farmacêutica I. Resumo histórico da farmácia no Brasil. As
diretrizes curriculares dos cursos de Graduação em Farmácia e o perfil profissional
do farmacêutico. Campos de atuação do farmacêutico. Novas perspectivas
profissionais.
FR150 Estudo Integrado da Fisiopatologia I
OF:S-1 T:06 P:08 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:14 SL:14 C:14 EX:S
Pré-Req.: *BS215
Ementa: Introdução à patologia: inflamação, distúrbios circulatórios, morte celular,
auto-imunidade e imunodeficiências, neoplasias. Padrões de herança de doenças
genéticas, erros inatos do metabolismo, anomalias cromossômicas, testes
diagnósticos, fármacos recombinantes, câncer e terapia gênica. Farmacologia
geral, do processo inflamatório e dos sistemas nervoso autônomo e cardiovascular. Química farmacêutica: fármacos e medicamentos, bases moleculares da
ação dos fármacos e metabolismo, descoberta e planejamento racional,
esteroquímica e análise conformacional, noções de QSAR e modelagem
molecular.
FR151 Estudo Integrado da Fisiopatologia II
OF:S-2 T:06 P:06 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:12 SL:12 C:12 EX:S
Pré-Req.: FR150
Ementa: Fisiopatologia, diagnóstico laboratorial, farmacologia, química
farmacêutica e planejamento de fármacos aplicados à quimioterapia
antimicrobiana, à pele e ao tecido subcutâneo, ao sangue e tecidos
hematopoiéticos, assim como aos sistemas ósteo-articular, cardiovascular,
respiratório, digestório e urinário.
FR152 Estudo Integrado da Fisiopatologia III
OF:S-1 T:04 P:04 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:08 SL:08 C:08 EX:S
Pré-Req.: FR150
Ementa: Fisiopatologia, diagnóstico laboratorial, farmacologia, farmacogenética,
química farmacêutica e planejamento de fármacos aplicados ao sistema
endócrino, ao reprodutor, às afecções do sistema nervoso central e aos distúrbios
psiquiátricos, à oncologia, às doenças sexualmente transmissíveis e às doenças
virais.
FR201 Política Nacional de Medicamentos
OF:S-2 T:02 P:00 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:02 SL:02 C:02 EX:S
Ementa: Integração Farmacêutica II. Diretrizes, justificativas, prioridades e
estratégias. Programa de medicamentos essenciais. Relação nacional de
medicamentos (RENAME). A política de genéricos. A produção de medicamentos
no Brasil.
108
FR301 Introdução aos Conceitos Básicos de Ética
OF:S-1 T:02 P:00 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:02 SL:02 C:02 EX:S
Ementa: Integração Farmacêutica III. Conceitos e suas articulações na sociedade
a partir da análise de situações que coloquem em foco os direitos humanos, a
sociedade brasileira e o contexto internacional. Bioética. Pesquisa envolvendo
seres humanos. Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEPE) e Comitês
de Ética em Pesquisa.
FR401 Deontologia
OF:S-2 T:02 P:00 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:02 SL:02 C:02 EX:S
Ementa:. Integração Farmacêutica IV. O Código de Ética da profissão
farmacêutica. Legislação farmacêutica. Leis que regulamentam o exercício
profissional do farmacêutico. Conselho Federal e Conselhos Regionais de
Farmácia. As responsabilidades do profissional farmacêutico . Exemplos de má
prática. Simulação de julgamento pelo CRF. Agência Nacional de Vigilância
Sanitária (ANVISA) e Centros de Vigilância Sanitária Estaduais e Municipais.
FR415 Farmacognosia
OF:S-2 T:02 P:04 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:06 SL:06 C:06 EX:S
Pré-Req.: *BB315 *BT315 *QO623
Ementa: Noções sobre tipos celulares e tecidos vegetais. Extração, identificação e
doseamento dos principais grupos funcionais de pricípios ativos naturais (óleos
essenciais e fixos, resinas, alcalóides, heterosídeos, taninos, saponinas,
flavonóides). Conceituação e identificação de fitoterápicos. Estudo prospectivo de
princípios ativos de origem vegetal e sua utilização como matéria prima de
medicamentos e cosméticos.
FR501 Organização Farmacêutica
OF:S-1 T:02 P:00 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:02 SL:02 C:02 EX:S
Ementa: Integração Farmacêutica V. Organização de farmácias públicas,
hospitalares e de manipulação. Organização da farmácia na atenção primária à
saúde. Aspectos administrativos nas áreas operacional, financeira, mercadológica
e de recursos humanos de indústrias de medicamentos, de alimentos e de
cosméticos, assim como de laboratórios de análises clínicas.
FR601 Assistência e Atenção Farmacêutica
OF:S-2 T:02 P:00 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:02 SL:02 C:02 EX:S
Ementa: Integração Farmacêutica VI. Objetivos, organização e estratégias para a
promoção do uso racional de medicamentos. Seleção, programação, aquisição,
armazenamento, distribuição, dispensação e orientação quanto ao uso de
medicamentos. Propaganda de medicamentos e sua influência sobre a atuação
dos profissionais de saúde.
FR602 Farmacotécnica
OF:S-2 T:04 P:04 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:08 SL:08 C:08 EX:S
Pré-Req.: QF337 QO623
109
Ementa: Estudo das fórmulas e dos componentes dos medicamentos, enfocando
as relações entre composição e biodisponibilidade, acondicionamento,
embalagem, conservação, estabilização, incompatibilidades, vias de administração
e dispensação. Fórmulas farmacêuticas obtidas por dispersão molecular,
destilação, maceração, difusão, digestão, infusão, decocção e percolação.
Estudos das formas farmacêuticas relacionadas à peparação de fórmulas
magistrais.
FR701 Farmacotécnica Industrial e Cosmetologia
OF:S-1 T:02 P:02 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04 EX:S
Pré-Req.: FR602 QA282
Ementa: Histórico; bibliografia; farmácia magistral. Definições fundamentais:
operações farmacêuticas; veículos; corantes e flavoxizantes, conservantes e
antioxidantes. Acondicionamento. Formas farmacêuticas sólidas, semi-sólidas e
líquidas. Formas farmacêuticas da ação prolongada. Incompatibilidade
medicamentosa e estabilidade. Formas cosméticas higiênicas, preventivas e
estéticas.
FR702 Análise Bromatológica e Controle de Qualidade de Alimentos
OF:S-1 T:02 P:02 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04 EX:S
Pré-Req.: BB315 QA282 *BS315
Ementa: Constituintes, composição centensimal e valor nutritivo dos alimentos.
Tecnologia dos alimentos ricos em carboidratos, substâncias pécticas, alimentos
gordurosos, alimentos protéicos. Minerais em alimentos de origem animal e
vegetal. Alteração dos alimentos. Legislação bromatológica.
FR725 Biotecnologia
OF:S-1 T:02 P:02 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04 EX:S
Pré-Req.: *BG515 *BS415
Ementa: Princípios e aplicações da biotecnologia. Ferramentas para obtenção de
DNA recombinante e construção de vetores. Fermentação: enzimas e
microrganismos na obtenção de produtos biotecnológicos. Biorreatores:
imobilização, otimização e escalas. Biossensores. Legistlação de Biossegurança.
Noções de empreendedorismo e de propriedade intetectual.
FR801 Toxicologia e Interação Medicamentosa
OF:S-2 T:05 P:03 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:08 SL:08 C:08 EX:S
Pré-Req.: QO321 *FR150 *QA282 *QF337
Ementa: História da toxicologia, epidemiologia das intoxicações, conceitos gerais
em toxicologia, toxicocinética, toxicodinâmica, avaliação de toxicidade, avaliação
de risco, toxicologia de medicamentos, interações medicamentosas, toxicologia de
alimentos, toxicologia ocupacional, toxicologia ambiental, toxicologia social,
toxinologia (animais peçonhentos) e análises toxicológicas.
FR802 Controle de Qualidade Físico e Químico de Medicamentos e
Cosméticos
110
OF:S-2 T:04 P:02 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:06 SL:06 C:06 EX:S
Pré-Req.: QA282 QF337 QO321 *FR415/ AA200
Ementa: Amostragem, padrões e substâncias químicas de referência. Controle da
matéria-prima. Análise quantitativa, volumetria, cromatografia gasosa e líquida.
Controle físico, teste farmacológico. Validação de plantas medicinais. Controle de
produção: dureza, friabilidade, dissolução, desintração entre outras. Boas práticas
da fabricação. ISO2002.
FR803 Controle de Qualidade Biológico de Medicamentos e de Cosméticos
OF:S-2 T:02 P:02 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04 EX:S
Pré-Req.: BS415 *QO752
Ementa: Avaliação de matérias primas e medicamentos. Contagem de
microorganismos aeróbios totais e específicos. Testes de esterilidade: fertilidade,
efeito bacteriostático e fungistático. Método de inoculação direta do produto,
técnica de membrana filtrante. Doseamento de antibióticos: método do cilindroplaca e turbidimétrico. Efetividade de preservantes antimicrobianos.
FR900 Estágio Supervisionado em Farmácia
OF:S-1 T:00 P:12 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:12 SL:00 C:12 EX:S
Pré-Req.: AA200 AA470
Ementa: Estágio supervisionado por docente do Curso de Farmácia em atividade
profissional nas modalidades: farmácia pública e/ou hospitalar, assistência
farmacêutica, controle de qualidade de medicamentos, administração e economia,
legislação, deontologia, dispensação e atendimento ao público. Seleção,
aquisição, distribuição e uso de medicamentos em farmácias públicas.
FR901 Estágio Supervisionado Profissionalizante I
OF:S-1 T:00 P:12 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:12 SL:00 C:12 EX:S
Pré-Req.: AA200 AA470
Ementa: Estágio Supervisionado por docente do Curso de Farmácia desenvolvido
em estabelecimentos públicos ou privados, legalmente constituídos em atividades
regulamentadas para o profissional farmacêutico.
FR902 Estágio Supervisionado Profissionalizante II
OF:S-2 T:00 P:23 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:23 SL:00 C:23 EX:S
Pré-Req.: AA200 AA470
Ementa: Estágio Supervisionado por docente do Curso de Farmácia desenvolvido
em estabelecimentos públicos ou privados legalmente constituídos em atividades
complementares ou em continuidade às do Estágio Supervisionado
Profissionalizante I.
FR903 Trabalho de Conclusão de Curso
OF:S-2 T:04 P:00 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04 EX:S
Pré-Req.: AA200
Ementa: Acompanhamento, discussão e avaliação, em conjunto com respectivos
orientadores, da concepção, planejamento, execução, análise e redação de
monografia que será apresentada como trabalho de conclusão de curso.
111
MD151 Epidemiologia para Ciências Farmacêuticas
OF:S-2 T:06 P:02 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:08 SL:08 C:08 EX:S
Pré-Req.: ME480
Ementa: Epidemiologia: definições, histórico, usos. População e saúde. Medidas
de freqüência de doenças. Indicadores de saúde. Vigilância epidemiológica e
sanitária. O laboratório de saúde pública e seu papel na vigilância sanitária e
epidemiológica. Investigação epidemiológica. Validação e validade de estudos
epidemiológicos. Medidas de risco e causalidade. Estudos epidemiológicos
experimentais e observacionais. Farmaco-epidemiologia. Estudos sobre a
utilização de medicamentos: conceito, métodos e aplicações. Farmacovigilância:
conceito, métodos, aplicações. Farmacovigilância no Brasil e no mundo.
MD191 Saúde Pública nas Ciências Farmacêuticas
OF:S-1 T:02 P:02 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04 EX:S
Ementa: Introdução ao estudo do sistema de saúde brasileiro. Programas e
políticas de saúde pública e seus condicionantes sócio-políticos, históricos e
econômicos. Visão crítica dos papéis desempenhados por instituições e
profissionais da área no planejamento de saúde no Brasil. Assistência
farmacêutica no âmbito do SUS. Noções de Farmacoeconomia.
ME480 Estatística para Biologistas
OF:S-5 T:04 P:00 L:00 O:00 D:00 E:04 HS:08 SL:04 C:04 EX:S
Pré-Req.: MS380/ MS220/ AU222
Ementa: Conceitos básicos de probabilidade e estatística descritiva. variáveis
aleatórias. Principais distribuições discretas e contínuas: Binomial, Poisson,
Normal, t, F, chi 2. Amostragem. Estimação, teste de hipótese e intervalos de
confiança para médias, proporções e variâncias. Regressão e correlação. Análise
de variância.
MS380 Matemática Aplicada para Biologia
OF:S-5 T:03 P:01 L:00 O:00 D:00 E:04 HS:08 SL:04 C:04 EX:S
Ementa: Elementos de matemática discreta: recursão, probabilidade e
combinatória. Sistemas lineares. Conceitos básicos do cálculo elementar: estudo
gráfico e computacional. Aplicações à biologia.
QA282 Química Clássica
OF:S-5 T:04 P:00 L:04 O:00 D:00 E:06 HS:14 SL:08 C:08 EX:S
Pré-Req.: QG109
Ementa: Técnicas de Análise qualitativa envolvendo a separação e
reconhecimento de cátions e ânions. Análise quantitativa. Volumetria. Gravimetria.
Equilíbrios iônicos, ácido-base, de íons complexos e de óxido-redução.
Solubilidade e produto de solubilidade. Tratamento de dados.
QF337 Físico-Química (Farmácia)
OF:S-1 T:04 P:00 L:00 O:00 D:00 E:04 HS:08 SL:04 C:04 EX:S
Pré-Req.: MS380 QG101/ QG108
Ementa: Gases, termodinâmica, equilíbrios químicos, cinética química e soluções.
112
QG108 Química Geral Teórica
OF:S-1 T:04 P:00 L:00 O:00 D:00 E:04 HS:08 SL:04 C:04 EX:S
Ementa: O objetivo desta disciplina é desenvolver conceitos de estrutura
molecular e de ligação química. Tópicos incluídos são: modelos de orbital atômico;
tabela periódica; compostos iônicos e covalentes; teoria de ligação de valência;
hibridização e ressonância; teoria de orbitais moleculares; diagramas de orbitais
para moléculas diatômicas.
QG109 Química Geral Experimental
OF:S-5 T:01 P:00 L:03 O:00 D:00 E:02 HS:06 SL:04 C:04 EX:S
Ementa: Experiências que ilustram conceitos básicos em química.
QG362 Química com Segurança
OF:S-1 T:02 P:00 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:02 SL:02 C:02 EX:S
Ementa: Segurança em Laboratório Químico, Identificação e Usos de
Equipamentos de Segurança, Manuseio de Substâncias com Segurança,
Estocagem e Descarte de Resíduos de Laboratórios, Treinamento para
Atendimento em Situações de Emergência, Contaminação Química, Técnicas de
Primeiros Socorros, Legislação sobre Segurança no Trabalho.
QI246 Química Inorgânica
OF:S-2 T:04 P:00 L:00 O:00 D:00 E:04 HS:08 SL:04 C:04 EX:S
Pré-Req.: QG108 QG109
Ementa: Acidez e basicidade de Lewis: conceitos de dureza e moleza; química
de coordenação e de organometálicos de metais de transição.
QO321 Química Orgânica I
OF:S-5 T:04 P:00 L:00 O:00 D:00 E:04 HS:08 SL:04 C:04 EX:S
Pré-Req.: QG101 QG102/ QG108 QG109
Ementa: Introdução da disciplina: alguns aspectos históricos e de teoria estrutural.
Estrutura Eletrônica e Ligação Química. Estruturas Orgânicas. Reações
Orgânicas. Alcanos. Reações de alcanos. Estereoquímica. Haletos de alquila e
organometálicos. Estrutura e propriedades físicas de haletos de alquila. Uso de
hidrocarbonetos halogenados, nomenclatura e estrutura de substâncias
organometálicas, propriedades físicas e preparação de organometálicos, reações
de organometálicos. Substituição nucleofílica e eliminações. Álcoois e éteres.
Alcenos (alquenos). Alcinos (alquinos) e nitrilas.
QO421 Química Orgânica II
OF:S-5 T:04 P:00 L:00 O:00 D:00 E:04 HS:08 SL:04 C:04 EX:S
Pré-Req.: QO321/ QO325
Ementa: Aldeídos e cetonas. Ácidos carboxílicos. Derivados dos ácidos
carboxílicos. Conjugação, sistemas alílicos, dienos e polienos, compostos
carbonílicos insaturados, reações do tipo Diels-Alder. Benzeno e o anel aromático.
Substituição eletrofílica aromática. Haletos de arila e substituição nucleofílica
aromática. Fenóis. Aminas. Outras funções nitrogenadas.
113
QO623 Química Orgânica Experimental
OF:S-1 T:04 P:04 L:00 O:00 D:00 E:06 HS:14 SL:08 C:08 EX:S
Pré-Req.: QO321
Ementa: Experimentos englobando extração ácido-base, isolamento de produtos
naturais, preparação de compostos orgânicos e fármacos, conhecimentos básicos
de isolamento, purificação e caracterização de produtos de síntese por meios
espectroscópicos tais como infra-vermelho, ultravioleta, ressônancia magnética
nuclear e espectrometria de massas. Métodos cromatográficos. Princípios de
análise orgânica. Projetos de síntese orgânica e de produtos naturais.
QO721 Química Orgânica III
OF:S-2 T:04 P:00 L:00 O:00 D:00 E:04 HS:08 SL:04 C:04 EX:S
Pré-Req.: QO421
Ementa: Orbitais moleculares de fronteira. Introdução e revisão de aromaticidade.
Diferenças entre heteroaromáticos e heterociclos. Principais reações envolvendo
heteroaromáticos de 5 e 6 membros contendo um ou dois heteroátomos (N,O,S).
Síntese de heteroaromáticos de 5 e 6 membros contendo um ou dois
heteroátomos. Síntese de heteroaromáticos fundidos. Exemplos de sínteses de
fármacos contendo anéis heterocíclicos.
QO752 Bioquímica Molecular
OF:S-2 T:04 P:00 L:00 O:00 D:00 E:04 HS:08 SL:04 C:04 EX:S
Ementa: Introdução e conceitos básicos. A interação receptor-ligante. Tipos de
receptores. Transdução de sinal. Bases moleculares do metabolismo envolvendo
processos fisiológicos, tais como metabolismo oxidativo, processo inflamatório,
transmissão sináptica etc. O conceito de análogos do estado de transição e
aplicações no desenvolvimento de fármacos e medicamentos. Biologia Química de
alcalóides, carboidratos e outros compostos naturais. Química combinatória e
suas aplicações. Espectrometria em Biologia Química.
114
ANEXO 7 (Parte A)
EMENTAS, CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS E BIBLIOGRAFIAS DAS DISCIPLINAS
OBRIGATÓRIAS DO CURSO DE FARMÁCIA DA UNICAMP
I. DISCIPLINAS OFERECIDAS PELA FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS
MD151: EPIDEMIOLOGIA APLICADA ÀS CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS
Ementa:
Epidemiologia: definições, histórico, usos. População e saúde. Medidas de
freqüência de doenças. Indicadores de saúde. Vigilância epidemiológica.
Vigilância Sanitária. O laboratório de saúde pública e seu papel na vigilância
sanitária e epidemiológica. Investigação epidemiológica. Validade em estudos
epidemiológicos. Medidas de risco. Causalidade em Epidemiologia. Estudos
epidemiológicos experimentais e observacionais. Farmacoepidemiologia. Estudos
de utilização de medicamentos: conceito, métodos, aplicações. Farmacovigilância:
conceito, métodos, aplicações. Farmacovigilância no Brasil e no mundo.
Objetivos:
A disciplina tem como meta apresentar e discutir vigilância farmacológica;
possibilitar aos alunos a análise e a compreensão de pesquisas sobre a
distribuição da doença na coletividade, incluindo as reações adversas a
medicamentos; dos determinantes da saúde, de exposições e de doenças, tanto
sob a perspectiva coletiva quanto a individual.
Procedimentos:
A disciplina é oferecida a alunos do oitavo semestre do curso de farmácia.
Nas aulas teóricas são apresentados os modelos de estudos epidemiológicos e
nas aulas práticas, os alunos acompanharão ações de vigilância farmacológica.
Conteúdo programático:
Aula
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
Assunto
Medidas de frequencia
Medidas de associação
Medidas de associação
Indicadores epidemiológicos
Estudos transversais
Validação
Estudos caso controle
Caso controle - coorte
Aleatorizado
Meta analise bem
Estudo de caso
Estudo de caso
Uso racional de medicamentos
115
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
Farmacovigilancia i
Revisão
Prova
Farmacovigilancia ii
Indicadores
Laboratório
Laboratório
Laboratório
Laboratório
Laboratório
Laboratório
Laboratório
Laboratório
Laboratório
Laboratório
Prova
Avaliação:
Os critérios de freqüência exigem o comparecimento a pelo menos 75% da
carga horária programada. Os alunos são avaliados por meio de duas provas
parciais. As provas têm igual peso e o aluno que obtiver média 7 estará
dispensado do EXAME FINAL. O exame final e as duas provas terão o mesmo
peso e para a aprovação o aluno deverá obter a média 5 com a soma das notas
das duas provas com a do exame final.
Bibliografia:
Laporte JR, Tognoni G. Principios de Epidemiologia del Medicamento. 2ª ed.
Salvat. URL: http://www.icf.uab.es/pem/llibre.htm
Medronho RA, Bloch KV, Luiz RR, Werneck GL (Org.). Epidemiologia. 2ª. ed.
Atheneu, Rio de Janeiro: 2009.
MD191: SAÚDE PÚBLICA NAS CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS
Ementa:
Introdução ao estudo do sistema de saúde brasileiro. Programas e políticas de
saúde pública e seus condicionantes sócio-políticos, históricos e econômicos.
Visão crítica dos papéis desempenhados por instituições e profissionais da área,
seja pela produção do planejamento de saúde no Brasil. Assistência farmacêutica
no âmbito do SUS. Noções de Farmacoeconomia.
Objetivos:
Permitir ao aluno apreender os conceitos e práticas da área de Saúde Pública
necessários à formação do profissional de Farmácia, envolvendo:
- Conceito de saúde. Modelos explicativos do processo saúde-doença. Níveis de
prevenção.
- Atenção à saúde. Modelos assistenciais. Princípios, estrutura e gestão do
116
Sistema Único de Saúde.
- Atenção Básica e Estratégia Saúde da Família. Atuação do farmacêutico na ESF.
- Política de Medicamentos no Brasil.
- Assistência Farmacêutica.
- Atenção Farmacêutica na rede de serviços.
Desenvolvimento das atividades:
O desenvolvimento da disciplina realiza-se através de aulas, seminários em
pequenos grupos e visitas orientadas a serviços de saúde. Os alunos comporão 3
grupos para o desenvolvimento dos seminários e 4 grupos para as atividades em
serviços de saúde. As visitas incluem serviços básicos e especializados,
ambulatoriais ou hospitalares, da rede pública de saúde de Campinas, envolvendo
conhecimento geral do serviço e especialmente das atividades da farmácia.
Conteúdo programático:
Aulas
1. Conferência de abertura: Os desafios da profissão farmacêutica: evoluindo do
foco no produto para o foco no paciente.
2. Apresentação e discussão do Programa da disciplina, das atividades teóricas e
práticas e dos critérios de avaliação.
3. Seminário: Conceito de saúde, modelos explicativos do processo saúdedoença e História Natural da Doença. Níveis de prevenção.
TEXTOS PARA LEITURA:
a. WESTPHAL, M.F. Promoção da Saúde e Prevenção de Doenças. In:
Tratado de Saúde Coletiva (orgs. Campos et. al.). São Paulo: HUCITEC;
Rio
de Janeiro: Ed. Fiocruz, 2006, pp. 635-647.
b. LEAVELL, H & CLARK, E. Medicina Preventiva. Ed. McGraw-Hill do
Brasil, 1976, pp. 14-23.
4. Seminário: Atenção à saúde no Brasil. Sistema Único de Saúde.
TEXTOS PARA LEITURA:
a. VASCONCELOS, C.M. & PASCHE, D.F. O Sistema Único de Saúde. In:
Tratado de Saúde Coletiva (orgs. Campos et. al.). São Paulo: HUCITEC;
Rio
de Janeiro: Ed. Fiocruz, 2006, pp. 531-548.
b. ANDRADE, L.O.M.; BARRETO, I.C.H.C.; BEZERRA, R.C. O SUS e a
Estratégia Saúde da Família. In: Tratado de Saúde Coletiva (orgs.
Campos
et. al.). São Paulo: HUCITEC; Rio de Janeiro: Ed. Fiocruz, 2006, pp. 802805.
5. Seminário (grupos A/B/C): Sistema Único de Saúde.
TEXTOS PARA LEITURA:
a. VEBER, A.P. Atuação do Farmacêutico na Saúde da Família. In:
CORDEIRO, B.C. & LEITE, S.N. (orgs) O Farmacêutico na Atenção à
Saúde. Itajaí: Univali Editora, 2005, pp. 41-49.
117
b. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Portaria nº 154, de 24 de janeiro de 2008. Cria
os
Núcleos de Apoio à Saúde da Família – NASF.
6. Assistência Farmacêutica no Município de Campinas. Apresentação do Sistema
de Dispensação Individualizada de Medicamentos (DIM).
7. Saúde Coletiva/Saúde Pública e a Vigilância Sanitária
8. Modelos de Assistência à Saúde, a Atenção Básica e a Estratégia da Saúde da
Família. Preparação da primeira visita à Unidade Básica de Saúde (UBS).
9. Primeira visita à UBS.
10. Discussão da 1ª visita à UBS. Preparação das próximas visitas. Síntese da
primeira etapa.
11. Primeira prova
12. Segunda Visita à UBS - atividades na farmácia/paciente
13. Tereira Visita à UBS - atividades na farmácia/paciente
14. Discussão das visitas
15. Atenção Farmacêutica.
TEXTOS PARA LEITURA:
a. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Assistência Farmacêutica na Atenção Básica.
Brasília, 2006, pp. 31-79.
b. MARQUES, D.C. & JEREMIAS, S.A. Uma carência do Sistema Único
de Saúde (SUS): A Assistência Farmacêutica Íntegra. In: Storpirtis; Mori;
Yochiy; Ribeiro; Porta (orgs) Farmácia Clínica e Atenção Farmacêutica.
Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008, pp. 15-24.
16. Política de medicamentos
TEXTOS PARA LEITURA:
a. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Assistência Farmacêutica na Atenção
Básica.
Brasília, 2006, pp. 9-14.
b. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Portaria GM n° 3.916, de 30 de outubro de
1998.
Política Nacional de Medicamentos. Brasília: DOU de 10/11/1998,
pp.1822.
c. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Resolução CNS nº 338, de 6 de maio de 2004.
Política Nacional de Assistência Farmacêutica. Brasília: DOU de
20/05/2004
17. Visita a serviço de saúde especializado I.
18. Apresentação e discussão das visitas aos serviços especializados.
19. Assistência Farmacêutica II.
TEXTO PARA LEITURA:
ARAUJO, A. et al. Perfil da assistência farmacêutica na atenção
primária do Sistema Único de Saúde. Ciência &. Saúde Coletiva, 13
(Sup):611-617, 2008.
20. Gestão e Planejamento em Saúde
21. Discussão geral dos temas abordados.
TEXTOS PARA LEITURA:
118
a. CORRER, C.J. Os problemas relacionados aos medicamentos no
contexto
da atenção farmacêutica: uma avaliação de conceitos. Infarma, v. 14,
nº
5/6:73-78, 2002.
b. MEROLA, Y.L.; EL-KHATIB, S.; GRANJEIRO, P.A. Atenção
farmacêutica como instrumento de ensino. Infarma, v. 17, nº 7/9:7072,
2005.
22. Avaliação final da disciplina; Segunda prova
Critérios de avaliação:
Cada aluno será avaliado considerando-se o grau de participação em todas
as atividades realizadas. Os critérios de avaliação incluem assiduidade,
pontualidade, interesse, leitura dos textos e desempenho na discussão em aulas e
seminários, grau de participação nas visitas aos serviços de saúde e apresentação
de relatórios, além de provas escritas versando sobre os conteúdos e práticas
desenvolvidos. A nota final será calculada a partir da ponderação de três itens, as
provas I e II (peso 5, média aritmética), a participação e a entrega de relatórios
(peso 3) e o número de faltas, onde as atividades extra-muros serão considerados
com maior peso (peso2).
Bibliografia complementar:
ACURCIO, F.A. Medicamentos e Assistência Farmacêutica. Belo Horizonte:
COOPMED, 2003.
FOPPE VAN MIL, SCHULZ & TROMP
Pharmaceutical care, European
developments in concepts, implementation, teaching and research: a review.
Pharm World Sci, 26:303-311, 2004.
IVAMA, A.M. et al. Atenção Farmacêutica no Brasil: Trilhando Caminhos.
Brasília, OPAS, 2002.
IVAMA, M.A. A Educação Farmacêutica no contexto de mudança do modelo de
atenção à saúde e reorientação da prática farmacêutica. In: Storpirtis; Mori.
Yochiy; Ribeiro; Porta (orgs) Farmácia Clínica e Atenção Farmacêutica. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Relação Nacional de Medicamentos Essenciais –
RENAME. Brasília, 6ª edição, 2008.
NELLY MARIN, V.L.L.; OSÓRIO de CASTRO, C.G.S.; MACHADO dos SANTOS,
S. (orgs). Assistência Farmacêutica para gerentes municipais.
OPAS/OMS, 2003, capítulos 4 a 10.
OLIVEIRA, M.A.; BERMUDEZ, J.A.A.; OSÓRIO-DE-CASTRO, C.G.S. Assistência
Farmacêutica e Acesso a Medicamentos. Rio de Janeiro: Editora
FIOCRUZ, 2007.
SOLER, O.; GOMES, C.A.P. G. A assistência farmacêutica na atenção à
saúde. Belo Horizonte: Ed. FUNED, 2007.
Sites de interesse:
119
ANVISA - www.anvisa.org.br
CEBRIM - www.cff.org.br/
Legislação da Saúde - www.portal.saude.gov.br/saudelegis/
Ministério da Saúde – Departamento de Assistência Farmacêutica
http://portal.saude.gov.br/portal/saude/profissional/area.cfm?id_area=1000
Secretaria Municipal da Saúde de Campinas - www.campinas.sp.gov.br/saude
OPAS - http://www.opas.org.br/medicamentos/
SOBRAVIME - www.sobravime.org.br
II. DISCIPLINAS OFERECIDAS PELO INSTITUTO DE BIOLOGIA
BB315: BIOQUÍMICA
Ementa:
Estrutura e função de proteínas. Cinética e regulação enzimática. Metabolismo de
carboidratos, lipídios e proteínas. Regulação hormonal do metabolismo. Aspectos
farmacológicos do metabolismo de lipidios, carboidratos e proteínas. Integração do
metabolismo.
Objetivo:
Desenvolver o raciocínio, o senso de observação e a capacidade associativa do
aluno durante o processo de resolução de problemas aplicados à Farmácia
utilizando os conceitos de Bioquímica.
Conteúdo programático:
Teórico:
01. Introdução ao curso
02. Estrutura, composição e função das organelas intracelulares e membranas.
03. Estrutura e função de proteínas I
04. Estrutura e função de proteínas II
05. Cinética enzimática
06. Inibição e Regulação da atividade enzimática I
07. Inibição e Regulação da atividade enzimática II
08. Digestão e absorção de carboidratos
09. Metabolismo anaeróbico
10. Destinos do piruvato
11. Via das pentoses
12. Ciclo de Krebs
13. Cadeia de transporte de elétrons e Fosforilação oxidativa
14. Radicais livres
15. Gliconeogênese
16. Regulação da via glicolítica e da gliconeogenese
17. Síntese e degradação de glicogênio
18. Gincana (metabolismo de carboidratos)
19. Digestão e absorção de proteínas
20. Degradação de aminoácidos I
120
21. Degradação de aminoácidos II
22. Ciclo da uréia
23. Síntese de lipídios
24. Aspectos farmacológicos do metabolismo de lipídios
25. Degradação de lipidios
26. Regulação hormonal
27. Metabolismo de colesterol
28. Discussão do caso de Integração
29. Integração Metabólica I
30. Integração Metabólica II
Prático:
01. Apresentação do caso de Integração
02. Princípios de Identificação e Separação de Proteínas
03. Fermentação
04. Determinação da atividade da G6PD
05. Dosagem da atividade da succinato desidrogenase
06. Dosagem de vitamina C em frutas
07. Glicogenólise hepática
Critérios de avaliação:
A avaliação será constituída de questões de revisão, caso de integração, prova e
gincana conceituados de acordo com o descrito no programa. O aluno será
aprovado se obtiver média final igual ou superior a cinco e apresentar freqüência
superior a 75% do total de aulas. Caso o aluno não obtenha essa média, e se tiver
alcançado a freqüência mínima, poderá submeter-se a exame onde deverá obter
nota complementar a média final para totalizar nota 5,0.
Bibliografia:
Devlin TM. Bioquímica com Correlações Clínicas. 6a ed. Edgar Blucher, São
Paulo, 2007.
Marzzoco A, Torres BB. Bioquímica Básica. 3ª ed. Guanabara Koogan, Rio de
Janeiro, 2007.
Nelson DL, Cox MM. Lehninger - Princípios de Bioquímica. 4a ed. Sarvier, São
Paulo, 2008.
Stryer L. Bioquímica. 5a ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2005.
BP515: PARASITOLOGIA
Ementa:
Estudo de helmintos e protozoários de interesse humano: ciclo de vida,
transmissão, epidemiologia, diagnóstico, patogenia, atuação dos principais
fármacos contra parasitos, tratamento e profilaxia. Estudo dos principais vetores
de doenças parasitárias humanas.
Objetivos:
121
Conhecimentos básicos da morfologia e biologia dos principais protozoários,
helmintos e artrópodes de interesse em Saúde Pública. Estudo das principais
doenças parasitárias do homem: patogenia, epidemiologia, diagnóstico e
profilaxia.
Conteúdo programático:
Teórico:
01. Parasitismo. Doença parasitária. Ações e reações parasita-hospedeiro.
02. Introdução ao estudo dos protozoários de interesse em Saúde Pública.
03. Ordem Amoebida. Amebas. Entamoeba histolytica. Amebíase. Outras
amebas de interesse em Saúde Pública.
04. Ordem Trichomonadida. Trichomonas vaginalis . Tricomoníase urogenital.
05. Ordem Diplomonadida. Giardia duodenalis. Giardíase.
06. Ordem Kinetoplastida. Leishmania braziliense, L. tropica e L. donovani.
Leishmanioses.
07. Ordem Kinetoplastida. Trypanosoma cruzi . Doença de Chagas.
08. Ordem Eucoccidiida: Plasmodium falciparum, P. vivax, P. malariae.
Malária.
09. Ordem Eucoccidiida. Toxoplasma gondii . Toxoplasmose.
10. Ordem Eucoccidiida. Cryptosporidium sp. Isospora belli. Sarcocystis
hominis.Cyclospora cayetanensis.
11. Ordem Trichostomatida. Balantidium coli.
12. Blastocystis hominis, Microsporídeos.
13. Pneumocystis carinii .
14. Introdução ao estudo dos helmintos de importância em Saúde Pública.
15. Classe Trematoda - Schistosoma mansoni . Esquistossomose mansônica.
16. Fasciola hepática.
17. Classe Cestoda. Taenia solium e T. saginata . Teníase. Cisticercose
humana.
18. Classe Cestoda. Echinococcus granulosus. Equinococose.
19. Classe Cestoda. Hymenolepis nana . Himenolepidose.
20. Classe Nematoda - Enterobius vermicularis . Enterobiose.
21. Classe Nematoda - Trichuris trichiura . Tricocefalose.
22. Classe Nematoda - Ascaris lumbricoides . Ascaridíase.
23. Classe Nematoda - Lagochilascaris minor . Trichuris trichiura . Tricuríase.
24. Classe Nematoda- Strongyloides stercoralis . Estrongiloidose.
25. Classe Nematoda - Ancilostomideos. Ancilostomose. Larva migrans cutânea e
visceral.
26. Classe Nematoda - Wuchereria bancroft . Filariose.
27. Introdução ao estudo dos artrópodes de interesse em Saúde Pública.
28. Classe Insecta - Phlebotominae.
29. Classe Insecta - Culicidae de importância em Saúde Pública.
30. Classe Insecta - Muscidae, Calliphoridae, Sarcophagidae, Oestridae.
31. Classe Insecta - Triatominae.
32. Classe Insecta - Anoplura. Importância em Saúde Pública.
33. Classe Insecta - Siphonaptera. Importância em Saúde Pública.
34. Ixodidae e Argasidae. Importância em Saúde Pública.
122
35. Classe Arachnida - Sarcoptes scabiei. Sarna humana. Outros ácaros de
importância em Saúde Pública.
Prático:
01. Técnicas de microscopia aplicadas à Parasitologia.
02. Identificação de protozoários e helmintos de interesse em Saúde Pública.
03. Demonstração de exemplares da classe Insecta e demais artrópodes de
interesse em
Saúde Pública.
04. Realização de técnicas simplificadas em Parasitologia.
Critérios de avaliação:
A avaliação do desempenho dos alunos na disciplina inclui duas provas práticas e
duas provas teóricas, de peso idêntico. A nota mínima da média das quatro
provas para aprovação dos alunos é cinco. O aluno reprovado faz um exame,
com nota mínima de aprovação de cinco.
Bibliografia:
Amato Neto V, Amato VS, Gryschek RCB, Tuon FF. Parasitologia – uma
Abordagem Clínica. Elsevier, Rio de Janeiro, 2008.
De Carli GA. Parasitologia Clínica. 2ª ed. Atheneu, São Paulo, 2008.
Marcondes CB. Entomologia Médica e Veterinária. Atheneu, São Paulo, 2001.
Markell EK, Vogue M. Parasitologia Médica. 8ª ed. Guanabara Koogan, Rio de
Janeiro, 2003.
Leventhal R, Cheadle RF. Parasitologia Médica Texto e Atlas. 4ª ed. Premier, São
Paulo, 2000.
Neves DP, Melo AL, Vitor RWA, Linardi PM. Parasitologia Humana. 11ª ed.
Atheneu, São Paulo, 2005.
Rey L. Bases da Parasitologia Médica. 2ª ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro,
2002.
Rey L. Parasitologia. 4ª ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2008.
BG515: GENÉTICA BÁSICA E MOLECULAR
Ementa:
O gene como unidade de herança. Interações gênicas. Natureza molecular do
gene. Mecanismo de regulação da expressão gênica. Engenharia genética e suas
aplicações.
Conteúdo programático:
01. Introdução do curso e distribuição dos grupos
02. Evolução das Idéias da Genética
03. Ácidos Nucléicos – Evolução das idéias e detalhes da estrutura.
04. Natureza Molecular do Gene/ Código Genético
05. Técnicas básicas de biologia molecular
06. Regulação gênica em Procariotos
123
07. Regulação gênica em Eucariotos
08. RNA de Interferência
09. Epigenética
10. Princípios de Genômica
11. Bioinformática
12. Genética de Populações
13. Apresentação de seminários I
14. Apresentação de Seminários II
15. Elementos de Biotecnologia
Critérios de avaliação:
AVALIAÇÕES
Primeira Prova (P1)
Segunda Prova (P2)
Seminários
PESO
3,5
3,5
3.0
Critério para aprovação sem exame:
 A média das avaliações (P1 e P2) deverá ser igual ou superior a cinco.
 A nota do seminário deverá ser igual ou superior a cinco.
Bibliografia:
Alberts B, Bray D, Lewis J, Raff M, Roberts K, Watson JD. Biologia Molecular da
Célula, 3ª ed. Editora Artes Médicas, São Paulo, 1994.
Brown TA. Genome. 3rd ed. BIOS Scientific Publishers Ltd., UK, 2007.
Brown TA. Genome. 2nd ed. BIOS Scientific Publishers Ltd., UK, 2003.
Gregory TR. The Evolution of the Genome. Elsevier, New York, 2005.
Griffiths AJF, Miller JH, Suzuki DT, Lewontin RC, Gelbart WM. An Introduction to
Genetic Analysis. 8th ed. W.H. Freeman Co. New York, 2005.
Griffiths AJF, Miller JH, Suzuki DT, Lewontin RC, Gelbart WM. Introdução à
Genética. 7a ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2002.
Lewin B. Genes VI. Oxford University Press, New York, 2003.
Lewin B. Genes IX. Oxford University Press, New York, 2007.
Lewin B. Essential Gene. Pearson Education Inc., USA, 2006.
BI315: IMUNOLOGIA
Ementa:
Resposta imune inata e adaptativa. Órgãos e células envolvidas na resposta
imune. Imunopatologias. Imunoprofilaxia. Diagnóstico.
Objetivos:
No final desta disciplina, os alunos deverão conhecer a constituição do Sistema
Imune e a Resposta Imunológica, quer como mecanismo de defesa quer como
indutora de patologia, seja por deficiência, excesso ou desvio. Deverão conhecer a
124
forma como a Resposta Imunológica pode ser modulada para terapêutica das
doenças por hipersensibilidade, da auto-imunidade, das deficiências imunológicas,
das doenças infecciosas e tumorais. Os alunos deverão ter noções sobre
transfusão de sangue e as patologias que lhes podem estar associadas, bem
como
conhecimentos
de
Transplantação,
seja
nas
vertentes
de
histocompatibilidade e sensibilização alogeneica e os respectivos métodos de
estudo, seja no impacto social e médico destas atividades.
Ao final do semestre, os alunos deverão ter conhecimentos que lhes permitam
integrar a Imunologia às demais disciplinas da sua grade curricular.
Método de ensino:
O conteúdo teórico será abordado na forma de preleções, utilizando os recursos
audiovisuais disponíveis na instituição, e terá duração de 60 min, com os últimos
10 min reservados à discussão e esclarecimentos de dúvidas. As aulas práticas
serão realizadas nos Laboratórios de Ensino e/ou nas Salas de Microscopia, em
grupos (5 estudantes/grupo) ou individualmente.
Conteúdo programático:
Órgãos e Células do Sistema Imunológico. O Complexo Principal de
Histocompatibilidade. A Resposta Imune Inata: moléculas e células. A resposta
imune adaptativa: células B e T e seus produtos. Os Anticorpos: diversidade,
estrutura e funções. A Inflamação. O Sistema do Complemento. A regulação da
Resposta Imune: a tolerância Imunológica. As Neoplasias do Sistema
Imunológico: linfomas e mielomas. Doenças por hipersensibilidade de tipo I, II, III e
IV. Auto-imunidade: Conceito de auto-imunidade e exemplos de doenças autoimunes específicas e não específicas de órgão. A Resposta Imune aos agentes
infecciosos. A transplantação: os antígenos de histocompatibilidade e a
imunossupressão. Imunodeficiências primárias: humorais, combinadas graves, do
complemento,
da
fagocitose.
Imunodeficiências
e
auto-imunidade.
Imunodeficiências secundárias: a AIDS. Resposta imune aos Tumores. Vacinas e
perspectivas futuras da imunoterapia. O laboratório de Imunologia: principais
técnicas utilizadas para avaliar as funções do Sistema Imune.
Teórico:
01. As células imunocompetentes e os tecidos linfóides
02. Antígenos e o reconhecimento no sistema imune
03. O complexo principal de histocompatibilidade (MHC) e o processamento de
antígenos
04. O desenvolvimento dos linfócitos: Maturação e geração da diversidade dos
receptores de Ag de linfócitos T e B
05. Ativação de linfócitos T e B
06. Anticorpos: Estrutura e função
07. O Sistema Complemento
08. A imunidade inata
09. A inflamação
10. A imunidade aos patógenos extracelulares
11. A imunidade aos patógenos intracelulares
125
12. As reações de hipersensibilidade (tipos I-III; mediadas por anticorpos)
13. As reações de hipersensibilidade (tipo IV; mediadas por células)
14. As neoplasias do Sistema Imunológico: linfomas e mielomas
15. Imunodeficiências: primárias e secundárias
16. Regulação da resposta imune: a Tolerância imunológica
17. Auto-imunidades: doenças auto-imunes específicas e não específicas de
órgão
18. Transplantes: os antígenos de histocompatibilidade e a imunossupressão
19. Resposta imune aos tumores
20. As vacinas e perspectivas futuras da imunoterapia
Prático:
01. Aula Prática I: Reações de Precipitação
02. Aula Prática II: Reações de Aglutinação
03. Aula Prática III: Reações de Hemólise
04. Aula Prática IV: Reações do tipo ELISA
05. Aula Prática IV: Reações do tipo Western-blot
06. Aula Prática V: Migração de leucócitos in vivo
07. Aula Prática VI: Fagocitose
08. Aula Prática VII: Produção de NO / Dosagem de nitrito
09. Aula Prática VIII: Proliferação de linfócitos ativados com mitógeno
10. Aula Teórico-Prática I: Vídeo sobre anafilaxia
11. Aula Teórico-Prática III: Citometria de Fluxo
Critérios de avaliação:
A avaliação será realizada pela aplicação de três provas escritas, constituídas por
10 questões dissertativas com graus variados de dificuldade e por relatórios de
aulas práticas (seis relatórios). As provas dissertativas representarão 80% e os
relatórios 20% da média final. Os alunos que obtiverem média final inferior a 5,0,
farão um exame em data a ser marcada de acordo com o calendário oficial da
Universidade.
Bibliografia:
Abbas AK, Lichtman, AH. Imunologia Básica. Funções e Distúrbios do Sistema
Imunológico. 2ª ed. W.B. Saunders/Elsevier, Rio de Janeiro, 2007.
Janeway C, Travers P, Walport M, Sholomchik M. Immunobiology. 6th ed. Churchill
Livingston, London, 2007.
Goldsby RA, Kindt TJ, Osborne BA. Imunologia de Kuby. 5a ed. Revinter, São
Paulo, 2007.
Roitt IM, Broistoff J, Male DK. Immunology. 6th ed. CV Mosby, New York, 2007.
BM415: MICROBIOLOGIA
Ementa:
Classificação, crescimento e morte dos microrganismos. Genética bacteriana.
Microbiota. Mecanismos de patogenicidade. Principais infecções bacterianas,
fúngicas e virais em humanos.
126
Objetivos:
A disciplina foi planejada de modo a contemplar as três áreas básicas da
Microbiologia: Bacteriologia, Micologia e Virologia. O programa prevê a divisão dos
alunos em turmas A e B para a realização de aulas teóricas e de aulas práticas
simultaneamente. Aulas com ambas as turma também estão previstas.
As aulas teóricas expositivas serão realizadas em auditório, utilizando projetor
multimídia.As aulas práticas prevista serão desenvolvidas nos Laboratórios de
ensino e, para tanto, serão preparados materiais para 10 grupos o que permitirá
que grupos de 2 alunos realizem os experimentos.
Freqüência de no mínimo 75%.
Conteúdo programático:
Teórico:
01. Introdução Geral
02. Bacteriologia - Organização e Estrutura dos Procariotos
03. Bacteriologia - Metabolismo Celular - Geração de
energia/Biossíntese/Fermentações
04. Bacteriologia - Crescimento e morte de bactérias
05. Bacteriologia - Meios de cultura
06. Bacteriologia - Genética bacteriana
07. Bacteriologia - Cocos Gram positivos
08. Bacteriologia - Neissérias
09. Bacteriologia - Clostrídios
10. Bacteriologia - Micobactérias
11. Bacteriologia - Enterobactérias
12. Bacteriologia - Bacilos não fermentadores
13. Bacteriologia - Bactérias associadas a Zoonoses
14. Micologia - Conceitos gerais
15. Micoses Superficiais e Cutâneas
16. Micoses Subcutâneas e Profundas
17. Micoses Oportunistas
18. Diagnóstico das principais micoses
19. Virologia - Histórico / Introdução
20. Virologia - Estrutura Viral
21. Virologia - Multiplicação viral
22. Virologia - Introdução às infecções virais
23. Virologia - Principais viroses associadas ao homem
24. Virologia - Diagnóstico de doenças virais
25. Controle dos Microrganismos- Agentes físicos, químicos e antibióticos
Prático:
01. Observação macro e micro de microrganismos
02. Cultivo de Microrganismos
03. Isolamento e coloração de Bactérias
04. Identificação de bactérias Gram positivas
05. Identificação de bactérias Gram negativas
06. Antibiograma
07. Cultivo de fungos filamentosos em lâmina/placa.
127
08. Controle por Agentes Físicos e Químicos.
Critérios de avaliação:
Três avaliações (provas dissertativas) serão realizadas para a formação do
conceito final do aluno. Será considerado aprovado o aluno que obtiver média final
igual ou superior a 5,0. O aluno que não alcançar média fará exame e neste
deverá obter nota complementar para a média final 5,0.
Bibliografia:
Brooks GF, Carroll KC, Butel JS, Morse SA. Microbiologia
Médica. 24ª ed. McGraw-Hill
Interamericana, São Paulo, 2008.
Funke BR, Case CL, Tortora GJ. Microbiologia. Artmed, Porto Alegre, 2004.
Jawetz E, Levinson W. Microbiologia Médica e Imunologia. Artmed, Porto Alegre,
2005.
Murray PR, Rosenthal KS, Pfaller MA. Microbiologia Médica. Elsevier, Rio de
Janeiro, 2006.
Santos NSO, Romanos MTV, Wigg MD. Introdução à Virologia Humana. Guanabara Koogan, Rio de
Janeiro, 2002.
Trabulsi LR. Microbiologia. 5a ed. Ateneu, São Paulo, 2008.
BS115: ESTRUTURA E FUNÇÃO DE CÉLULAS E TECIDOS
Ementa:
Aspectos estruturais e funcionais de moléculas, células e tecidos fundamentais.
Métodos de estudo. Organização de procariotos e de eucariotos. Organelas
celulares. Interações celulares e transporte. Principais tecidos humanos. Biologia
do desenvolvimento.
Objetivos:
Permitir que haja um domínio integrado dos conteúdos abordados de maneira que
os futuros profissionais farmacêuticos possam exercer suas atividades de forma
embasada e continuar, se assim o desejarem, suas atividades ligadas ao estudo
de células e tecidos dos seres vivos em geral. Instrumentar e despertar para os
aspectos modernos e práticos ligados às áreas abordadas, preparando e
possibilitando o estudo das disciplinas que se seguirão, entre as quais a que prevê
o estudo dos sistemas e órgãos (BS-215, no segundo semestre), além de muitas
outras, entre as quais Botânica, Genética, Microbiologia e Bioquímica.
Forma de desenvolvimento:
Aulas expositivas, práticas, demonstrações, dinâmicas de grupo, estudos dirigidos
etc., que possibilitem o acompanhamento por parte dos matriculados.
Conteúdo programático:
Teóricas:
01. Apresentação da disciplina
128
02. Hierarquia molecular dos seres vivos
03. Carboidratos e lipídios
04. Aminoácidos e proteínas
05. Ácidos nucleicos
06. Métodos de preparo de material biológico para análise microscópica
07. Métodos topoquímicos e citoquímicos
08. Imunocitoquímica, centrifugações, cromatografias e outros métodos de análise
laboratorial
09. Biomembranas
10. Cloroplastos e fotossíntese
11. Mitocôndrias
12. Cromatina e cromossomos
13. Envoltório nuclear
14. Nucléolo
15. Ribossomos e síntese protéica
16. Retículo endoplasmático liso e rugoso
17. Complexo de Golgi e sistema endossomo-lisossomo
18. Citoesqueleto: motilidade celular e de organelas citosólicas
19. Matriz extracelular
20. Mecanismo de ação hormonal I – interação ligante-receptor
21. Mecanismo de ação hormonal II
22. Difusão e osmose
23. Transporte através de membranas
24. Características das células excitáveis
25. Potencial de membrana. Potencial de ação
26. Sinapse
27. Ciclo celular
28. Mitose
29. Meiose
30. Morte celular
31. Tecido epitelial I
32. Tecido epitelial II
33. Tecido conjuntivo I. Generalidades e células.
34. Tecido conjuntivo II. Matriz e variedades
35. Tecido conjuntivo III. Cartilagem e osso
36. Biologia do Tecido Sanguíneo e Hemocitopoiético
37. Tecido muscular
38. Tecido neural I
39. Tecido neural II
40. Introdução à Biologia do Desenvolvimento
41. Fecundação
42. Clivagem e implantação
43. Gastrulação
44. Dobramentos embrionários
45. Organogênese de derivados ectodérmicos
46. Organogênese de derivados mesodérmicos I
47. Organogênese de derivados mesodérmicos II
129
48. Organogênese de derivados endodérmicos
49. Teratógenos e malformações embrionárias
Práticas:
01. Planos de corte: interpretação a partir de materiais diversos
02. Tipos celulares
03. Detecções topoquímicas e citoquímicas
04. Biomembranas
05. Cloroplastos e mitocôndrias
06. Cromatina e cromossomos
07. Nucléolo e Envoltório Nuclear
08. Ribossomos e síntese proteica
09. Complexo de Golgi e sistema endossomo-lisossomo
10. Citoesqueleto
11. Matriz extracelular
12. Ciclo celular e mitose
13. Meiose
14. Morte celular
15. Identificação de planos de corte em tecidos
16. Epitélio de revestimento I
17. Epitélio de revestimento II
18. Tecido conjuntivo I
19. Tecido conjuntivo II
20. Tecido muscular
21. Tecido neural
22. Sangue
23. Integração funcional entre os tecidos
24. Teratógenos e malformações embrionárias
Critérios de avaliação:
Utilizarão diversas estratégias: teóricas, práticas ou mistas. O Programa prevê
quatro avaliações parciais, uma delas dividida em teórica e prática, que serão
realizadas presencialmente.
A média aritmética das notas obtidas será considerada a média final. Se o
seu valor for igual ou superior a 5,0 (cinco), o aluno será considerado aprovado.
Se for inferior a esse valor, deverá prestar exame (no dia 13/07/2009), de tal sorte
que obtenha nota que somada à sua média final e dividida por dois, origine um
valor igual ou superior a cinco.
Segundo
o
Manual
do
Aluno
da
Unicamp
(http://www.prg.unicamp.br/manual-do-aluno), a freqüência às aulas é obrigatória
e, para que o aluno possa ser aprovado nos termos indicados acima, não pode ser
inferior a 75% das atividades programadas.
Não há abono de faltas, inclusive nos dias de avaliação, exceto nas
situações previstas no Manual do Aluno.
130
Bibliografia:
Alberts B, Bray D, Johnson A, Lewis J, Raff M, Roberts K, Walter P. Fundamentos
de Biologia Celular. 2ª. ed. Artes Médicas, Porto Alegre, 2006.
Berne RM, Levy MN. Fundamentos de Fisiologia, 4ª. ed. Guanabara Koogan, Rio
de Janeiro, 2006.
Carvalho HF, Recco-Pimentel SM (eds) A Célula. Manole, Barueri, 2007.
Gartner LP, Hyatt JL. Tratado de Histologia. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro,
1999
Gartner LP, Hyatt JL. Atlas de Histologia, 3ª. ed. Guanabara Koogan, Rio de
Janeiro, 2002.
Geneser F. Atlas de Histologia, Médica Panamericana, São Paulo, 1987.
Guyton AC, Hall JE. Tratado de Fisiologia Médica, 10ª. ed. Guanabara Koogan,
Rio de Janeiro, 2002.
Junqueira LC, Carneiro J. Histologia Básica, 11ª. ed. Guanabara Koogan, Rio de
Janeiro, 2004.
Sadler TW. Langman - Embriologia Médica. 9ª. ed., Guanabara Koogan, Rio de
Janeiro, 2005.
Sobotta J. Atlas Colorido de Citologia, Histologia e Anatomia Microscópica
Humana, 5ª. ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 1999.
BS215: ESTRUTURA E FUNÇÃO DE ÓRGÃOS E SISTEMAS
Ementa:
Estudo integrado da estrutura e função de órgãos e sistemas em humanos.
Objetivos:
A disciplina Estrutura e Função de Órgãos e Sistemas tem por finalidade ministrar
aos estudantes os conceitos básicos de Anatomia, Fisiologia, Histologia, de forma
integrada, enfocando os aspectos estruturais e funcionais de órgãos e sistemas
visando a compreensão integrada da morfo-arquitetura e processos funcionais do
organismo humano. Entendemos por integração o processo de construção do
conhecimento que é realizado através da interligação do conteúdo de cada área e
sua ampliação face as interações que cada uma possa oferecer. Desta forma
entendemos que o aluno será preparado não apenas para compreender os
mecanismos de funcionamento normal das células, tecidos, órgãos e sistemas do
corpo, como também para reconhecer as estreitas correlações entre morfologia e
função, ficando com elementos para entender corretamente os processos normais
ou anormais que ocorrem no organismo humano. O conteúdo deste módulo está
estreitamente relacionado com aqueleministado anteriormente.
Desenvolvimento da disciplina:
As atividades estarão divididas em aulas teóricas expositivas, aulas práticas em
laboratório (de anatomia, de microscopia de luz, de fisiologia e de informática) e
estudos em grupo, de acordo com as particularidades de cada área. Essas
atividades distribuem-se em dois períodos: manhã (das 08:00 às 12:00 hs - às
131
segundas, terças e quintas) e tarde (das 14:00 às 18:00 hs - às quartas-feiras),
conforme cronograma fornecido.
Conteúdo programático:
Anatomia
Téórico e Prático:
01. Introdução à Anatomia
02. Sistema Muscular
03. Sistema Nervoso Periférico
04. Sistema Nervoso Central
05. Sistema Respiratório
06. Sistemas Cardiovascular
07. Sistema Digestório
08. Sistema Urinário
09. Sistema Genital Feminino
10. Sistema Genital Masculino
Fisiologia
Teórico:
01. Fisiologia do Músculo Esquelético
02. Fisiologia do Músculo Liso
03. Sinapse I: Junção Neuromuscular
04. Organização Funcional do Sistema Nervoso
05. Princípios básicos de processamento neuronal
06. Sinapse II: Interação neuronal e sistemas de neurotransmissores
07. Integração Neurovegetativa: Sistema Neurovegetativo e Hipotálamo
08. Ritmicidade biológica e o ciclo Sono-Vigíla
09. Controle Neural do Movimento: Reflexos Motores e Motricidade Vol.
10. Processamento neural da dor
11. Dependência de Drogas de Abuso
12. Regulação da Respiração
13. Transporte e Trocas Gasosas
14. Adaptações Respiratórias
15. Excitabilidade e contratilidade cardíaca
16. Hemodinâmica
17. ECG e arritmias cardíacas
18. Fisiologia do Sistema Digestório I
19. Fisiologia do Sistema Digestório II
20. Fisiologia do Sistema Digestório III
21. Hemodinâmica Renal, Reflexo da Micção
22. Mecanismos envolvidos na formação de urina concentrada e diluída
23. Equilíbrio ácido-báscio
24. Fisiologia do Sistema Reprodutor Masculino
25. Fisiologia do Sistema Reprodutor Feminino I
26. Fisiologia do Sistema Reprodutor Feminino II (Gravidez e Lactação)
27. Fisiologia do Sistema Reprodutor Anticoncepção
28. Mecanismo de Ação Hormonal I
132
29. Mecanismo de Ação Hormonal II
30. Fisiologia da Glândula Tireóide
31. Eixo Hipotálamo-Hipofisário
32. Glândula Pineal
33. Metabolismo de Ca++ (Paratioreoides)
34. Fisiologia do Pâncreas
35. Regulação Glicêmica
36. Fisiologia das Glândulas Adrenais
Prático:
01. Prática de Músculo Esquelético
02. Prática de Músculo Liso
03. Sistema Límbico e Comportamento
04. Aprendizagem e Memória
05. Reflexos Medulares
06. Motricidade Voluntária
07. Mecânica Respiratória
08. Excitabilidade e contratilidade cardíaca/Interactive Physiology
09. Regulação da Pressão Arterial
10. Prática de ECG
11. Prática sobre Disgetório (úlceras gástricas)
12. Prática sobre Filtração Renal no Homem
13. Prática Castração
14. Prática Regulação e Função das Glândulas Adrenais
Histologia
Teórico-Prático:
01. Sistema Circulatório
02. Órgãos Linfóides
03. Sistema Respiratório
04. Sistema Urinário
05. Sistema Digestório I
06. Sistema Digestório II
07. Sistema Digestório III
08. Tegumento
09. Sistema Reprodutor Feminino
10. Sistema Reprodutor Masculino (AT)
Critérios de avaliação do aproveitamento do aluno:
Os processos avaliativos tanto teóricos como práticos, são entendidos como
elementos de grande importância no processo de formação. A avaliação deve ter
um caráter processual e contínuo procurando espelhar de forma real o alcance
dos objetivos estabelecidos em cada conteúdo e no bloco como um todo. É
portanto de suma importância que os objetivos determinados sejam acordados
133
entre discentes e docentes, estabelecendo-se um trabalho pedagógico pautado na
construção de uma formação detentora de qualidade técnica e humana.
No decorrer do semestre serão realizadas Avaliações Parciais, que
compreenderão provas téoricas e práticas, abrangendo os tópicos ministrados. As
provas não terão caráter cumulativo. As questões poderão ter caráter dissertativo
ou ser eleaboradas sob a forma de múltipla escolha. As provas teóricas e práticas
de Histologia terão peso de 50% cada, as provas teórico-prática de Anatomia
terão peso de 100% e as provas teóricas de Fisiologia terão peso de 100% do
conteúdo referente a essas áreas, na avaliação parcial correspondente. O
conteúdo das mesmas também não é cumulativo.
No sentido de melhor observar o aproveitamento dos alunos e a critério dos
docentes, poderão ocorrer formas extra de avaliação em cada tópico; as notas
obtidas nessas avaliações serão computadas na avaliação parcial correspondente.
Critérios de aprovação:
Serão aprovados os alunos que:
1º) apresentarem freqüência mínima de 75% às atividades do bloco;
2º) alcançarem nota maior ou igual a 5,0 (cinco), em cada uma das Avaliações
parciais.
Aqueles alunos que não obtiverem nota igual ou superior a 5,0 (cinco), em
cada uma das avaliações parciais, deverão se submeter a um Exame. O exame
terá conteúdo equivalente aquele(s) da(s) avaliação(ções) parcial(is) na(s) qual(is)
o aluno não obteve nota 5,0.
A nota final da disciplina será calculada da média das notas obtidas em
cada avaliação parcial. No caso de exame, a nota do mesmo será computada no
lugar daquela da avaliação parcial correspondente, para composição da média da
disciplina.
No caso de reprovação, a menor nota do exame (equivalente as avaliações
parciais) será considerada a nota final da disciplina.
Bibliografia:
Costanzo LS. Fisiologia. Elsevier, Rio de Janeiro, 2004.
Dangelo JG, Fattini CA. Anatomia Humana Sistêmica e Segmentar. 3ª ed.
Atheneu, São Paulo, 2007.
Gartner LP, Hyatt JL. Atlas de Histologia. 3ª ed. Guanabara Koogan, Rio de
Janeiro, 2002.
Guyton AC, Hall JE. Tratado de Fisiologia Médica. 10ª ed. Guanabara Koogan, Rio
de Janeiro, 2002.
Junqueira LC, Carneiro J. Histologia Básica. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro,
2004.
Machado A. Neuroanatomia Funcional. 2a. ed. Atheneu, São Paulo, 1993.
Sobotta J, Becher H. Atlas de Anatomia Humana. 22ª ed. Guanabara Koogan, Rio
de Janeiro, 2006.
134
BT315: FARMACOBOTÂNICA
Ementa:
Morfologia externa de plantas vasculares. Fundamentos de taxonomia e
sistemática vegetal. Estudos biossistemáticos para identificação de táxons.
Principais grupos taxonômicos, com enfoque em plantas medicinais. Importância
de estudos botânicos para a pesquisa de produtos naturais.
Conteúdo programático:
01. Reconhecimento e descrição das formas e estruturas vegetais superiores,
02. Estudo morfológico de tipos de raízes e caules;
03. Estudos morfológicos da folha, inflorescência e da flor;
04. Estudos morfológicos do fruto e semente;
05. Atividade de campo. Reconhecimento das estruturas examinadas em aula e
diversidade. Processos de herborização (material testemunho);
06. Aplicação do conhecimento de morfologia e nomenclatura científica;
07. Aplicação do conhecimento de morfologia e caracteres taxonômicos;
08. Noções básicas de sistemas de classificação e nomenclatura botânica;
09. Noções básicas da aplicação de estudos biossistemáticos na classificação de
plantas;
10. Famílias de interesse farmacêutico.
Critérios de avaliação:
São realizadas duas provas teóricas e duas provas práticas, todas com o mesmo
peso. A média final é a média aritmética das quatro avaliações. A nota mínima
para aprovação é 5,0, tanto para as provas quanto para o exame.
Bibliografia:
Gonçalves EG, Lorenzi H. Morfologia Vegetal: Organografia e Dicionário Ilustrado
de Morfologia de Plantas Vasculares. Instituto Plantarum, Nova Odessa, SP,
2007.
International Code of Botanical Nomenclature. 50th International Botanical
Congress - 1994. Tokyo.
Joly AB. Chaves de Identificação das Famílias de Plantas Vasculares que
Ocorrem no Brasil. EDUSP, São Paulo, 1975.
Joly AB. Botânica: Introdução à Taxonomia Vegetal. Editora Nacional, São Paulo.
Souza VC, Lorenzi H. Botânica Sistemática. Guia Ilustrado para Identificação das
Famílias de Angiospermas da Flora Brasileira, Baseado em APG II. Instituto
Plantarum, Nova Odessa, SP, 2005.
III. DISCIPLINAS OFERECIDAS PELO INSTITUTO DE QUÍMICA
QA282: QUÍMICA CLÁSSICA
Ementa:
Técnicas de Análise qualitativa envolvendo a separação e reconhecimento de
135
cátions e ânions. Análise quantitativa. Volumetria. Gravimetria. Equilíbrios iônicos,
ácido-base, de íons complexos e de óxido-redução. Solubilidade e produto de
solubilidade. Tratamento de dados.
Conteúdo programático:
Teoria
Aspectos gerais de análise qualitativa e análise quantitativa. Estatística em
química analítica: algarismos significativos, erros, propagação de erros, tratamento
de dados, rejeição de resultados e testes de significância. Equilíbrios químicos.
Solução tampão. Análise volumétrica. Princípios gerais, aplicações, reações.
Volumetria de neutralização. Indicadores. Titulações de ácidos e bases. Ácidos
polipróticos. Curvas de titulação. Reações de oxidação-redução. Balanceamento.
Pilhas ou celas galvânicas. Ponte salina. Potencial de eletrodo. Equação de
Nernst. Aplicações e reações mais utilizadas em volumetria oxi-redução.
Volumetria de oxi-redução. Indicadores. Titulações diretas e indiretas. Curvas de
titulação. Permanganometria. Iodometria. Dicromatometria. Equilíbrios de
complexação. EDTA. Aplicações. Volumetria de complexação. Indicadores. Efeitos
do pH, uso de tampões. Interferências em titulações com EDTA. Agentes
mascarantes. Curvas de titulação. Produtos de solubilidade. Precipitação
fracionada. Volumetria de precipitação. Indicadores. Método de Mohr. Método de
Volhard. Método de Fajans. Curvas de titulação. Natureza física dos precipitados.
Contaminação dos precipitados. Análise gravimétrica: precipitação convencional e
em solução homogênea.
Experimental
Reações de identificação e separação de cátions do grupo I.
Reações de identificação e separação de cátions do grupo II.
Reações de identificação de ânions Cl-, SO42-, NO3-, NO2- , CO32-.
Separação e Identificação de Cátions do Grupo I e II e Ânions. (Extrato com Soda)
Calibração de pipeta volumétrica.
Volumetria de neutralização: preparo e padronização de solução de NaOH. Teste
de indicadores. Determinação de HCl e de ácido acético.
Volumetria de neutralização: preparo e padronização de solução de HCl. Teste de
indicadores. Determinação de NaOH e NH3.
Volumetria de oxi-redução: permanganometria. Preparo e padronização de
solução de KMnO4. Análise de água oxigenada comercial.
Volumetria de oxi-redução: iodometria. Preparação e padronização de solução de
Na2S2O3. Determinação de cloro livre em água sanitária.
Volumetria de oxi-redução: dicromatometria. Preparação de solução de K 2Cr2O7.
Determinação de ferro em medicamento.
Volumetria de complexação: preparo de solução de EDTA. Determinação de Ca 2+.
Estudo de interferentes. Volumetria de precipitação: métodos de Mohr e Volhard.
Determinação de cloreto.
Determinação gravimétrica de chumbo por PSH.
Determinação gravimétrica de níquel com dimetilglioxima.
136
Critérios de avaliação:
A avaliação consiste de duas partes: teoria e laboratório. Na parte teórica, a
avaliação é baseada em duas provas, com a média das duas (MT, média teórica)
sendo a nota desta parte. Na parte laboratorial, a note é composta da média dos
relatórios (MR, duas notas) e as notas de duas provas (PL1 e PL2), onde: ML
(média laboratório) = (2 x MR + PL1 + PL2)/4. A nota final do aluno é a média
entre as notas MT e ML [(MT+ML)/2]. Nota mínima para aprovação = 5,0.
Bibliografia:
Baccan N, Godinho OES, Aleixo LM, Stein E. Introdução à Semimicroanálise
Qualitativa. 7ª ed. Editora UNICAMP, Campinas, 1997.
Baccan N, de Andrade JC, Godinho OES, Barone JS. Química Analítica
Quantitativa Elementar 3ª ed. (3ª reimpressão). Edgard Blücher, São Paulo,
2005.
Skoog DA, West DM, Holler FJ, Crouch SR. Fundamentos de Química Analítica.
(tradução da 8ª ed. norte-americana). Thomson Learning, São Paulo, 2006.
Harris DC. Análise Química Quantitativa. 6ª ed. LTC Editora, Rio de Janeiro, 2005.
QF331: FÍSICO-QUÍMICA
Ementa:
Gases, termodinâmica, equilíbrios químicos, cinética química e soluções.
Conteúdo programático:
I. As propriedades dos gases.
Equação de estado para um gás perfeito e as relações entre pressão, volume e
temperatura. Mistura de gases; pressões parciais. Gases reais: fator de
compressão; constantes críticas; Equação de Van der Waals.
II. Princípios da Termodinâmica.
Conceitos básicos: calor, trabalho, energia. Funções de estado. A 1ª Lei da
Termodinâmica; energia interna. Processos adiabáticos e isotérmicos.
Capacidades caloríficas. Termoquímica. Entalpia de reação, de formação, de
mudança de estado e de solução. Influência da temperatura na entalpia da reação.
A 2a Lei. Escala termodinâmica de temperatura. Entropia. Variação da entropia
em sistemas isolados e nas vizinhanças. Variações de entropia para um gás ideal
e em transições de fase.
A 3a Lei da Termodinâmica. Funções de Gibbs e de Helmholtz. Critério para
espontaneidade. Trabalho máximo. Combinação das Leis da Termodinâmica:
relações de Maxwell. Influência da temperatura e da pressão na energia de Gibbs.
III. Soluções.
Mudanças de estado de substâncias puras, misturas e diagramas de fase.
Potencial químico. Sistemas abertos e variações na composição. Fases e
componentes. Diagrama de fases para um componente. Misturas simples;
quantidades molares parciais. Solução ideal. O potencial químico de líquidos.
137
Solubilidade de gases em líquidos. Propriedades coligativas. Sistemas com 2
componentes. Diagramas pressão-composição e temperatura-composição.
Destilação. Variação da pressão de vapor com temp. e pressão. Diagramas L-L, LS; eutéticos. Soluções sólidas.
IV. Equilíbrio químico
Equilíbrio químico e a energia de Gibbs. Equilíbrio para um gás ideal. Equilíbrio
em sistemas não ideais; gases reais; fugacidade, atividade.Relação entre as
constantes de equilíbrio. Influência da temperatura e pressão. Equilíbrios químicos
envolvendo fases condensadas.
V. Cinética química
Velocidade das reações químicas. Ordem de reação. Equações integradas;
reações de 1a e 2a ordem; constantes de velocidade; tempo de meia-vida.
Influência da temperatura na velocidade de reação.
Mecanismos. Reações elementares. Reações consecutivas. Etapa determinante
da velocidade. Aproximação do estado estacionário. Pré-equilíbrio. Energia de
ativação. Teoria das colisões; requisitos de energia e estéricos. Teoria do
complexo ativado. Catálise; mecanismos. Enzimas. Cinética de reações
enzimáticas. Mecanismo de Michaelis Menten.
Critérios de avaliação:
A avaliação da disciplina é feitas através de duas provas, sendo que a média
aritmética é a nota final. Nota mínima para aprovação = 5,0.
Bibliografia:
Atkins PW, Paula J. Physical-Chemistry. 7th ed. Oxford University Press, Oxford,
2002. (As edições anteriores também são indicadas).
Moore WJ. Físico-Química (tradução da 4a. edição americana). Edgard Blücher,
São Paulo, 1976.
Netz PA, Ortega GG. Fundamentos de Físico-Química: uma Abordagem
Conceitual para as Ciências Farmacêuticas. Artmed, Porto Alegre, 2002.
QG108: QUÍMICA GERAL TEÓRICA
Ementa:
O objetivo desta disciplina é desenvolver conceitos de estrutura molecular e de
ligação química. Tópicos incluídos são: modelos de orbital atômico; tabela
periódica; compostos iônicos e covalentes; teoria de ligação de valência;
hibridização e ressonância; teoria de orbitais moleculares; diagramas de orbitais
para moléculas diatômicas.
Conteúdo programático:
1. Estrutura atômica: o átomo visto pela mecânica ondulatória:
-Função de onda
-Números quânticos e orbitais atômicos
138
-A forma dos orbitais atômicos
2. Configuração eletrônica do átomo e periodicidade
- Spin do elétron; magnetismo; paramagnetismo
- Princípio de Exclusão de Pauli
- Energia dos orbitais atômicos e preenchimento dos orbitais
- Configuração eletrônica do átomo (elementos do grupo principal e elementos de
transição)
- Energia dos orbitais em íons e configuração eletrônica
- Propriedades atômica e tendências periódicas (tamanho do átomo e do íon,
energia de ionização, afinidade eletrônica, eletronegatividade)
- Energia necessária para a formação de íons monoatômicos comuns e suas
conseqüências químicas
3. Conceitos básicos de ligação química e estrutura molecular
- Elétrons de valência
- Formação da ligação química
- Ligação iônica
- Ligação covalente (pares ligantes, regra do octeto, estruturas de Lewis,
estruturas de ressonância)
- Propriedades da ligação (ordem de ligação, comprimento e energia de ligação,
polaridade da ligação, número de oxidação e carga formal do átomo)
- Forma molecular (correlação entre estrutura e pares de elétrons de valência:
modelo VSEPR)
- Polaridade molecular
4. Teoria da ligação de valência
- Orbitais híbridos e estruturas de ressonância
5. Teoria do orbital molecular
- Princípios da teoria do orbital molecular
- Orbitais moleculares para moléculas diatômica homonucleares
- Orbitais moleculares para moléculas diatômica heteronucleares
6. Interações intermoleculares
Força íon-dipolo; Interações dipolo permanente-dipolo permanente; Ligações de
hidrogênio; Interações dipolo permanente-dipolo induzido; Interações entre dipolo
induzido-dipolo instantâneo; Forças repulsivas.
Efeitos destas interações em pontos de fusão, de ebulição e na solubilidade.
7. Ligação iônica
- Propriedades das substâncias iônicas
- Ocorrência da ligação iônica
- Estrutura das redes cristalinas
- Energia de rede
- Ciclo de Born-Haber
- Efeitos do tamanho: raio iônico, eficiência do empacotamento e redes cristalinas
- O caráter covalente em ligações predominantemente iônicas
139
8. Metais de transição
- Introdução à teoria do campo cristalino (desdobramento dos orbitais d)
Critérios de avaliação:
Serão efetuadas duas provas com o mesmo peso; a nota final será calculada
através da média aritmética das notas obtidas nas duas provas. Se a nota final for
maior ou igual a 5,0 o aluno estará aprovado. Se a nota final for menor que 5,0 o
aluno deverá se submeter a um exame final. A média final do aluno será, então,
calculada a partir da média aritmética entre a nota final, obtida a partir das provas,
e a nota do exame. O aluno será considerado aprovado se a média final for maior
ou igual a 5,0. Caso contrário, ele será reprovado.
Não existe prova substitutiva. O aluno que, por qualquer motivo, não se
submeter a qualquer uma das avaliações, deve, obrigatoriamente, fazer o exame.
Neste caso, a nota do exame substituirá a nota da avaliação não efetuada e
servirá, caso necessário, também como nota do exame.
Bibliografia:
Atkins P, Jones L. Princípios de Química - Questionando a Vida Moderna e o
Meio-Ambiente. Bookman, Porto Alegre, 2001.
dos Santos Filho PF. Estrutura Atômica e Ligação Química - um Texto para o
Curso de QG-108. 1998.
Mahan BM, Myers RJ. Química - um Curso Universitário. (Tradução da 4ª edição
americana). Edgard Blücher, São Paulo, 2003.
QG109: QUÍMICA GERAL EXPERIMENTAL
Ementa:
Experiências que ilustram conceitos básicos em química.
Conteúdo programático:
1. Estequiometria de Reação
2. Reação Relógio-Cinética Química
3. Absorção de luz por íons e moléculas em solução
4. Emissão de luz por íons e moléculas em solução
5. O mundo dos Aromas e Fragrâncias
6. Construção de um Bafômero
7. Manipulação de vidro
8. Aulas de demonstração de Equipamentos de Análise
9. Biblioteca - Aula sobre procedimentos de consulta ao acervo bibliográfico
10. Preparação do Alumen de Cromo
Critérios de avaliação:
A avaliação do desempenho na disciplina será baseada em: (a) testinhos
realizados no início da cada experimento (valendo de 0 a 3), (b) relatórios
completos de cada experimento (valendo de 0 a 7) e (c) provas escritas (duas
durante a disciplina). Estas provas constarão de questões relacionadas ao
140
conteúdo dos experimentos que as antecederem (valendo de 0 a 10). A matéria
não é cumulativa.
Avaliação final: a média final de cada aluno será calculada de duas formas:
1º Caso: Se a média das notas de provas for igual ou superior a 5  MF = 0,7 MP +
0,3 (MR). Resultado: MF  5,0 aprovado, MF <5,0 exame
2º Caso - Se a média das notas de provas for menor que 5  MF = MP e,
conseqüentemente, o aluno estará de exame.
Quando o aluno for para exame, sua nota final será calculada por:
MFE = (MF + NE) / 2;
MFE  5,0  aprovado
MFE < 5,0 
reprovado
Onde: MF = média final; MP = média de provas (de 0 a 10); MR = média dos
relatórios mais testinhos (de 0 a 10); NE = nota de exame; MFE = média final após o
exame.
Bibliografia:
Alexéev V. Análise Qualitativa. Edições Lopes da Silva, Porto, 1982.
Baccan N. Introdução à Semi-Microanálise Qualitativa. Editora da UNICAMP,
Campinas, 1990.
Baccan N, Andrade JC, Godinho OES, Barone JS. Química Analítica Quantitativa
Elementar. 2a ed. Editora Edgard Blücher, Campinas, 1985.
Kotz JC, Purcell KF. Chemistry and Chemical Reactivity. 2nd ed. Saunders College
Publishing, Philadelphia, 1991.
Kotz JC, Treichel Jr. P. Chemistry and Chemical Reactivity. 3rd ed. Saunders College
Publishing, London, 1996.
Mahan BH. Química - Um Curso Universitário. Editora Edgard Blücher, São Paulo,
1972.
Swift EH, Schaefer WP. Qualitative Elemental Analysis. WH Freeman & Co, São
Francisco, 1982.
Vogel AI. Química Analítica Qualitativa. Editora Mestre Jou, São Paulo, 1981.
QG362: QUÍMICA COM SEGURANÇA
Ementa:
Segurança em Laboratório Químico, Identificação e Usos de Equipamentos de
Segurança, Manuseio de Substâncias com Segurança, Estocagem e Descarte de
Resíduos de Laboratórios, Treinamento para Atendimento em Situações de
Emergência, Contaminação Química, Técnicas de Primeiros Socorros, Legislação
sobre Segurança no Trabalho.
Conteúdo programático:
1. A Segurança no Laboratório Químico
1.1.Uso de Equipamentos de Segurança
1.2. Sinalização de Segurança
1.2.1. significado das cores
1.2.2. significado dos códigos
1.2.3. significado dos símbolos
141
2. Utilização dos manuais Especializados em Segurança
2.1. Sigma Aldrich Safety Data Book
2.2. Diamante de Hommel
2.3. MSDS (Material Safety Data Sheets)
3. A Química do Fogo : o Triangulo: Calor, O2 , comburente
3.1. A propagação do Fogo
3.2. O combate ao Fogo
4. Estocagem e Descarte de Resíduos de Laboratório Químico com Segurança
4.1. Incompatibilidade
4.2. Produtos de decomposição
4.3. Forma de estocagem de cada produto. O NaCN
5. A Contaminação Química
5.1. Efeitos de solventes, metais pesados, gases, produtos radioativos etc., na
saúde
humana e meio ambiente
5.2. Formas de Contaminação (pele, ingestão, inalação, etc.)
5.3. Grau de contaminação
6. Responsabilidade do químico com o ambiente de trabalho e com o meio
ambiente
6.1. Formas de monitoramento dos poluentes
6.2. O trabalho com segurança
7. Como agir em Situações de Emergência
7.1. Avaliação da emergência
7.2. Técnicas de 1o socorros
8. Radioisótopos, Órgãos Responsáveis e Normas
9. Análises de compostos orgânicos e Inorgânicos no Organismo Humano
9.1. Limites de exposição
9.2. Graus de Contaminação
9.3. Mutações
10. Acidente de Trabalho. Legislação sobre Segurança do Trabalho
10.1. Transporte e Condicionamento de Produtos Químicos
10.2. A Constituição Brasileira
10.3. Organização Mundial da Saúde
Critérios de avaliação:
Prova única de múltipla escolha com nota mínima de 5,0 para aprovação. O aluno
não aprovado faz um exame, com nota 5,0 para aprovação.
142
Bibliografia:
Sem bibliografia específica. As palestras ministradas durante a disciplina
são disponibilizadas aos alunos através do site da Graduação do IQ.
QI246: QUÍMICA INORGÂNICA
Ementa:
Acidez e basicidade de Lewis: conceitos de dureza e moleza; química de
coordenação e de organometálicos de metais de transição.
Conteúdo programático:
Ácidos e Bases
- Ácidos e bases de Lewis: tendências periódicas; tipos fundamentais (formação
de aduto, correlacionando com OM; reações de deslocamento; metátese;
solventes como ácidos ou bases; força de ácidos e bases);
- Considerações estruturais e fatores estéreos na força de ácidos e bases;
- Ácidos duros e moles;
- A interpretação de dureza e a utilidade deste conceito;
- Ácidos de Lewis de elementos representativos (haletos de B, de Al, e de Si e
Sn);
- Hidretos como base: tendências periódicas
- Conceito generalizado de ácidos e bases (acidez e basicidade de óxidos
metálicos e não-metálicos; reações de hidratação/hidrólise; acidez de oxi-ácidos);
Química de Coordenação
- Compostos de coordenação: número de coordenação, estrutura, nomenclatura,
isomeria.
- Teorias de ligação: campo ligante e orbitais moleculares para geometrias
octaédrica, tetraédrica e quadrada.
- Efeito Jahn-Teller. Série espectroquímica. Efeito nefelauxético.
- Interpretação de espectros eletrônicos e determinação dos parâmetros do campo
ligante (10 Dq e B); espectros de transferência de carga (M®L e L®M);
- Efeito quelato (aspectos termodinâmicos). Ligantes macrocíclicos.
- Mecanismos de reações de substituição em complexos octaédricos e quadrados.
Compostos lábeis e compostos inertes
-Efeito e influência trans.
-Reações de oxidação-redução: mecanismos de esfera externa e de esfera
interna.
Organometálicos do Bloco D
- A regra dos 18 elétrons;
- Principais ligantes (s doadores; p aceptores; s e p doadores);
- As ligações M-CO, M-PR3, M-alceno e M-alcino (o modelo sinérgico);
- Compostos contendo os ligantes hidreto, alquil, acil, ciclopentadienil (incluindo
metalocenos), carbenos e alquilidenos: preparação; reatividade; estabilidade;
143
características da ligação;
- Principais reações que ocorrem na esfera de coordenação de organometálicos,
analisando seus mecanismos e os fatores que as afetam:
Substituição de ligante
- Adição oxidativa/eliminação redutiva; Inserção/migração e reação reversa;
- Ataque nucleofílico a ligante coordenado.
Introdução à catálise por organometálicos
- Definições, influência do metal, exemplos de ciclos catalíticos que incluam as
reações mencionadas acima (hidrogenação com o catalisador de Wilkinson,
hidroformilação e processo Wacker)
Critérios de avaliação:
São aplicadas duas provas, sendo que a nota final para a disciplina é a média das
notas destas duas provas. Com média acima ou igual a 5,0 o aluno está aprovado.
Abaixo deste valor, o aluno submete-se ao exame, cuja nota mínima para
aprovação é 5,0.
Bibliografia:
Huheey JE, Keiter EA, Keiter RL. Inorganic Chemistry: Principles of Structure and
Reactivity. 4th ed. Harper Collins, London, 1993.
Shriver DF, Atkins PW, Langford CH. Inorganic Chemistry. 2nd ed. Oxford
University Press, Oxford, 1995. Capítulo 5.
QO321: QUÍMICA ORGÂNICA I
Ementa:
Introdução da disciplina: alguns aspectos históricos e de teoria estrutural.
Estrutura Eletrônica e Ligação Química. Estruturas Orgânicas. Reações
Orgânicas. Alcanos. Reações de alcanos. Estereoquímica. Haletos de alquila e
organometálicos. Estrutura e propriedades físicas de haletos de alquila. Uso de
hidrocarbonetos halogenados, nomenclatura e estrutura de substâncias
organometálicas, propriedades físicas e preparação de organometálicos, reações
de organometálicos. Substituição nucleofílica e eliminações. Álcoois e éteres.
Alcenos (alquenos). Alcinos (alquinos) e nitrilas.
Conteúdo programático:
1. Introdução da disciplina: alguns aspectos históricos e de teoria estrutural.
2. Estrutura Eletrônica e Ligação Química:
a) Tabela Periódica
b) Estruturas de Lewis
c) Estruturas de Ressonância
d) Orbitais Atômicos
e) Estrutura Eletrônica dos Átomos
144
f) Ligação Química
g) Orbitais Híbridos e suas ligações
3. Estruturas Orgânicas
a) Introdução
b) Grupos Funcionais
c) A Forma das Moléculas
d) Determinação da Estrutura das Substâncias Orgânicas
e) N-Alcanos, as substâncias orgânicas mais simples.
f) Nomenclatura sistemática
4. Reações Orgânicas
a) Exemplo de uma reação Orgânica: Equilíbrio.
b) Cinética de Reação
c) Perfis de Reação e Mecanismo de Reação
d) Acidez e Basicidade
5. Alcanos
a) n-alcanos: propriedades físicas
b) n-alcanos: barreiras a rotação ao longo das ligações C-C
c) alcanos ramificados
d) cicloalcanos
e) calores de formação
f) cicloalcanos: tensão anelar (neste tópico, recomendamos também a introdução
dos conceitos de tensão torcional e temsão estérica, e suas aplicações em
sistemas cíclicos e acíclicos)
g) Ocorrência de alcanos
6. Reações de Alcanos
a) Energia de Dissociação das Ligações
b) Pirólise de Alcanos
c) Halogenação de alcanos
d) Combustão
e) Energia média de ligação
7. Estereoquímica
a) Quiralidade e Enantiômeros
b) Propriedades Físicas de Enantiômeros: Atividade Óptica
c) Nomenclatura de Enantiômeros: A convenção R e S
d) Racematos
e) Substâncias contendo mais do que estereocentro: Diasteroisômeros.
f) Estereoquímica em sistemas cíclicos
g) Conformação de sistemas cicloexânicos
h) Reações químicas e estereoisomerismo.
8. Haletos de Alquila e Organometálicos
a) Estrutura e propriedades físicas de haletos de alquila
145
b) Uso de hidrocarbonetos halogenados
c) Nomenclatura e estrutura das substâncias organometálicas
d) Propriedades físicas e preparação de organometálicos
e) Reações de organometálicos
9. Substituição, Nucleofílica e Eliminações
a) A reação de deslocamento e seu mecanismo
b) O efeito da estrutura do haleto de alquila no processo de deslocamento
c) O efeito da estrutura do nucleófilo no processo de deslocamento
d) Nucleofilicidade e o efeito do solvente
e) Grupos de saída
f) Reações de eliminação
g) Reações do tipo SN1: os carbocátions
h) Sistemas cíclicos em reações de substituição e eliminação
10. Álcoois e Éteres
a) Estrutura, nomenclatura e propriedades físicas dos álcoois
b) Acidez dos álcoois
c) Preparação de álcoois
d) Reações de álcoois
e) Nomenclatura e propriedades físicas de éteres
f) Preparação de éteres
g) Reações de éteres
h) Éteres cíclicos
11. Alcenos (Alquenos)
a) Estrutura eletrônica (recomendamos também a apresentação dos respectivos
orbitais moleculares de fronteira do sistema), Nomenclatura e Propriedades
físicas
b) Estabilidade relativa dos alcenos: calores de hidrogenação
c) Estereoquímica dos alcenos: estereoisomeria geométrica, os conceitos de E e Z
d) Preparação de alcenos
e) Reações de adição eletrofílica
12. Alcinos (Alquinos) e Nitrilas
a) Estrutura eletrônica e orbitalar da ligação tríplice
b) Nomenclatura e propriedades físicas dos alcinos e nitrilas
c) Acidez de alcinos (recomendamos o uso intensivo das escalas de pKas para a
comparação da acidez das diversas substâncias orgânicas apresentadas até
aquele momento)
d) Preparação de alcinos e nitrilas
e) Reações de alcinos e nitrilas
f) Haletos de vinila
Critérios de avaliação:
146
São ministradas duas provas durante a disciplina, sendo que a média das duas é
a nota final (mínima de 5,0 para aprovação). O aluno com média abaixo de 5,0
fará exame, que também tem nota mínima de 5,0 para aprovação.
Bibliografia:
Carey FA. Organic Chemistry. 2nd ed. McGraw-Hill, New York, 1992.
Morrison RT, Boyd RN. Organic Chemistry. 5th ed. Allyn & Bacon, Boston, 1987.
Streitweiser A, Heathcook CH, Kosower EM. Introduction to Organic Chemistry. 4th
ed. MacMillan, New York, 1992.
QO421: QUÍMICA ORGÂNICA II
Ementa:
Aldeídos e cetonas. Ácidos carboxílicos. Derivados dos ácidos carboxílicos.
Conjugação, sistemas alílicos, dienos e polienos, compostos carbonílicos
insaturados, reações do tipo Diels-Alder. Benzeno e o anel aromático. Substituição
eletrofílica aromática. Haletos de arila e substituição nucleofílica aromática.
Fenóis. Aminas. Outras funções nitrogenadas.
Conteúdo programático:
1. Aldeídos e Cetonas.
a) Estrutura e Propriedades.
b) Ocorrência e uso.
c) Descrição do grupo carbonila pela teoria de valência e teoria de orbitais
moleculares.
d) Métodos gerais de preparação de aldeídos e cetonas.
e) Adição de nucléofilos de oxigênio e nitrogênio à aldeídos e cetonas.: formação
de hidratos, cetais e hemicetais, iminas, enaminas e compostos relacionados.
f) Adição de nucleófilos de carbono: ácido cianídrico, reagentes organometálicos
(reação de Grignard), ilídeos de fósforo (reação de Wittig) e fosfonatos.
g) A influência de substituintes sobre a reatividade de aldeídos e cetonas.
h) Aspectos estereoquímicos da adição de nucleófilos a aldeídos e cetonas.
i) Métodos de redução e oxidação de aldeídos e cetonas: oxidação de BaeyerVilliger, oxidação por compostos de Cr(VI), redução por hidretos metálicos,
hidrogenação catalítica, reação de Clemmensen, reação de Wolff-Kischner.
2. Enolização de aldeídos e cetonas.
a) A basicidade do grupo carbonílico e a acidez do hidrogênio na posição alfa.
b) Descrição pela teoria de ligação de valência e teoria dos orbitais moleculares.
c) Adição nucleofílica vs. formação de enolatos.
d) Racemizações.
e) Reação de halogenação de aldeídos e cetonas.
f) A reação aldólica: catálise ácida ou básica.
g) Reação aldólica cruzada e intramolecular.
h) Reação aldólica com enolatos pré-formados.
147
3. Ácidos carboxílicos.
a) Estrutura e propriedades.
b) Ocorrência e uso.
c) Acidez.
d) Efeitos indutivo e eletrônico sobre a acidez de ácidos carboxílicos.
e) Fomação de sais, sabões, detergentes e tensoativos.
f) Reações de esterificação.
g) Formação de haletos de acila e amidas.
h) Redução do grupo carboxílico.
4. Derivados de ácidos carboxílicos: ésteres, amidas, haletos de acila, anidridos
de ácidos carboxílicos e tioésteres.
a) Estrutura e propriedades.
b) Ocorrência e uso.
c) Descrição pela teoria de ligação de valência e pela teoria de orbitais
moleculares.
d) O caráter básico do grupo carbonila.
e) Mecanismo geral da adição de nucleófilos a ácidos carboxílicos e derivados.
f) A reação de hidrólise.
g) Adição de heteronucléofilos: formação de ésteres, amidas, tioésteres e
anidridos de ácidos carboxílicos.
h) A acidez do hidrogênio alfa em ácidos carboxílicos e derivados.
i) A formação de enolatos, reação de alquilação e reação aldólica.
j) A adição de organometálicos a ácidos carboxílicos e derivados.
k) A reação de Reformatzky.
5. A conjugação de elétrons e a reatividade.
a) O sistema alílico.
b) Descriçao pela teoria de ligação de valência e teoria de orbitais moleculares.
c) Dienos.
d) Estrutura e reatividade.
e) Compostos carbonílicos alfa,beta-insaturados.
f) Estrutura e propriedades.
g) A adição conjugada.
h) A reação de Diels-Alder.
6. Benzeno e aromaticidade.
a) Aspectos históricos.
b) Estrutura, nomenclatura e propriedades.
c) A energia de ressonância.
d) Descrição pela teoria de ligação de valência e pela teoria dos orbitais
moleculares.
e) A regra de Hückel.
f) Reações na cadeia lateral: SN2, SN1, hidrogenólise, oxidação.
g) Redução de Birch.
h) O fenômeno da hiperconjugação.
148
i) A espectroscopia ultravioleta e reações fotoquímicas.
7. Reações de substituição eletrofílica aromática.
a) Reações de protonação, halogenação, e nitração. reação de Friedel-Crafts.
b) Efeitos de orientação em SEAr.
c) Efeitos de múltiplos substituintes.
8. Amines.
a) Estrutura e propriedades.
b) Fontes e uso.
c) Basicidade e formação de sais.
d) Formação de iminas e enaminas.
e) Métodos de preparação: alquilação, redução de nitrocompostos, nitrilas, azidas,
iminas e oximas.
f) A aminação redutiva.
g) Os rearranjos de Hofmann, Curtius e de Schmidt.
h) Formação de sais de diazônio.
i) A eliminação de Cope e Hofmann.
9. Outras furnções orgânicas nitrogenadas.
a) Nitrocompostos.
b) Estrutura e propriedades.
c) Isocianatos, carbamatos e uréias.
d) Diazocompostos.
e) A reação de Sandmeyer.
f) Azocompostos.
Critérios de avaliação:
São aplicadas três provas, sendo que a média das provas deve ser maior ou igual
a 5,0 para que o aluno seja aprovado. Se não conseguir aprovação, o aluno vai
para exame. Se o aluno tirar uma nota menor que três em qualquer prova parcial
ele está automaticamente de exame. A nota mínima que o aluno deve tirar no
exame para ser aprovado corresponde à diferença entre 10 e a média (que é
menor que 5) que o aluno obteve nas três provas durante a disciplina.
Bibliografia:
Costa P, Pilli R, Pinheiro S, Vasconcellos M. Substâncias Carboniladas e
Derivados. Artmed, Proto Alegre, 2003.
Solomons G, Fryhle C. Organic Chemistry. 7th ed. John Wiley & Sons, New York,
2000.
Streitwieser A, Heathcock CH, Kosower EM. Introduction to Organic Chemistry. 4th
ed., McMillan, New York, 1992.
QO623: QUÍMICA ORGÂNICA EXPERIMENTAL
Ementa:
149
Experimentos englobando extração ácido-base, isolamento de produtos naturais,
preparação de compostos orgânicos e fármacos, conhecimentos básicos de
isolamento, purificação e caracterização de produtos de síntese por meios
espectroscópicos tais como infra-vermelho, ultravioleta, ressônancia magnética
nuclear e espectrometria de massas. Métodos cromatográficos. Princípios de
análise orgânica. Projetos de síntese orgânica e de produtos naturais.
Objetivos e importância da disciplina:
QO-623 é uma das disciplinas importantes para a formação de um profissional
da área farmacêutica. Nela ocorre o primeiro contato com o laboratório de Química
Orgânica, onde o aluno aprende as técnicas de preparação, purificação e
caracterização de substâncias orgânicas, a manipular substâncias tóxicas e
inflamáveis e a montar aparelhagens necessárias para diversas finalidades.
A disciplina envolve, por exemplo, a extração e caracterização de substâncias
naturais por métodos químicos, abordando também uma introdução à análise e à
caracterização de substâncias por métodos espectroscópicos. Outro aspecto
importante da disciplina é o desenvolvimento de projetos de síntese de fármacos,
envolvendo de duas a quatro etapas sintéticas.
Com essas características, a disciplina QO-623 oferece condições para o aluno
aprimorar e ampliar seus conhecimentos básicos de Química Orgânica, pois
precisa correlacionar estruturas, propriedades, transformações de grupos
funcionais e características espectroscópicas das substâncias estudadas, muitas
das quais são fármacos ou possuem atividade biológica.
Conteúdo programático:
1. Apresentação da disciplina: avaliação, calendário de atividades, segurança no
laboratório, equipes e material de vidro.
2. Separação de uma mistura complexa (extração e cromatografia em camada
delgada – CCD).
3. Síntese de um analgésico (paracetamol), cristalização e cromatografia em
camada delgada (CCD).
4. Extração de um óleo essencial (limoneno) por arraste de vapor, cromatografia
em fase gasosa e espectroscopia de infravermelho.
5. Análise orgânica: pontos de fusão e ebulição, testes de fusão com sódio e de
caracterização de grupos funcionais e análise de uma amostra desconhecida.
6. Substituição eletrofílica aromática (nitração): separação dos produtos por
cromatografia em coluna.
7. Síntese de uma lactona, purificação e análises cromatográfica e
espectroscópica.
8. Extração e síntese medicamentos (analgésico e antitussígeno) e análises
cromatográfica e espectroscópica.
9. Separação de enantiômeros por resolução química e análise cromatográfica.
10. Introdução às espectroscopias de infravermelho e de ressonância magnética
nuclear (RMN).
Critérios de avaliação:
150
Antes do início das atividades de laboratório é realizado um teste (~15
minutos) que aborda aspectos do experimento que será desenvolvido no dia e
envolve a bibliografia recomendada. Posterior a cada aula prática, o aluno deve
elaborar um relatório que será objeto de avaliação.
Na avaliação do desempenho do aluno na disciplina são considerados as
notas dos relatórios, testes e provas. No cálculo da nota final são levadas em
consideração as médias dos relatórios (MR), médias dos testes (MT) e médias das
provas (MP), onde:
Média dos Testes = MT (x2)
Média dos relatórios = MR(x3)
Média das provas = MP(x5)
Média final (MF) = [(MTx2) + (MRx3) + (MPx5)] / 10
MF ≥ 5  Aprovado
MF < 5  Exame (com nota mínima de 5,0 para aprovação)
Bibliografia:
Baccan N, Barata LES. Manual de Segurança para o Laboratório Químico, IQ UNICAMP, 1982.
Carey FA. Organic Chemistry. 3rd ed. McGraw-Hill, New York , 1996.
Nuir GD. Hazards in the Chemical Laboratory. 3rd ed. The Royal Chemical Society,
London, 1988.
Pavia DL, Kriz GS, Engel RG. Introduction to Spectroscopy. 2nd ed. Saunders,
Philadelphia, 1996.
Pavia DL, Lampman GM, Kriz GS. Organic Laboratory Techniques. 2nd ed.
Saunders C. Publishing, Philadelphia, 1982.
Pávia DL, Lampman GM, Kriz GS. Introduction to Organic Laboratory Technique A Contemporary Approach. 2nd ed. CBS College Publishing, New York, 1982.
Pavia DL, Lampman GM, Kriz GS, Engel RG. Introduction to Organic Laboratory
Techniques. 3rd ed. Saunders, Philadelphia, 1999.
Solomons TWG, Fryhle CB. Organic Chemistry. 7th ed. John Wiley & Sons, New
York, 2000.
Vogel AI. Textbook of Practical Organic Chemistry. 5th ed. Longman, London,
1989.
Weast RC (editor). CRC Handbook of Chemistry and Physics. CRC Press, Florida,
1974.
QO721: QUÍMICA ORGÂNICA III
Ementa:
Orbitais moleculares de fronteira. Introdução e revisão de aromaticidade.
Diferenças entre heteroaromáticos e heterociclos. Principais reações envolvendo
heteroaromáticos de 5 e 6 membros contendo um ou dois heteroátomos (N,O,S).
Síntese de heteroaromáticos de 5 e 6 membros contendo um ou dois
heteroátomos. Síntese de heteroaromáticos fundidos. Exemplos de sínteses de
fármacos contendo anéis heterocíclicos.
151
Conteúdo programático:
1. Introdução a disciplina;
2. A importância da formação de ligações Carbono-Carbono na construção de
moléculas orgânicas
- Orbitais moleculares de fronteira. Definição e importância em Química
Orgânica.
- Orbitais moleculares de butadienos, sistemas alílicos e do benzeno. O uso de
orbitais moleculares de fronteira em aspectos de reatividade química.
3. Compostos heterocíclicos, introdução, heterociclos não aromáticos.
4. Compostos heterocíclicos aromáticos de 5 membros: furano, pirrol e tiofeno;
5. Compostos heterocíclicos aromáticos de 6 membros: piridina, aminopiridinas e
piridonas;
6. Compostos heterocíclicos aromáticos condensados: benzofurano, indóis,
carbazol,quinolinas, isoquinolinas, etc. Reatividade e síntese;
7. Compostos heterocíclicos aromáticos de 5 e 6 membros com mais do que um
heteroátomo: oxazóis, imidazóis, pirrazóis, pirimidinas, purinas, etc;
8. Substâncias naturais contendo sistemas heterocíclicos de importância médica
farmacêutica
- Exemplos de sínteses de fármacos contendo anéis heterocíclicos.
Critérios de avaliação:
São aplicadas três provas durante a disciplina. O aluno que não obtiver 15 pontos
nessas três provas vai para o exame onde a média para aprovação é 5,0.
Bibliografia:
Solomons TWG, Fryhle CB. Organic Chemistry. 7th ed. John Wiley & Sons, New
York, 2000.
Clayden J, Greeves N, Warren S, Wothers P. Organic Chemistry. Oxford
University Press, Oxford University, 2001.
Streitwieser H, Heathcock C, Kosower EM. Introduction to Organic Chemistry. 4th
ed. MacMillan, New York, 1992.
Smith MB. Organic Synthesis. 2nd ed. McGraw Hill Inc., New York, 2002.
IV. DISCIPLINAS OFERECIDAS PELO IN STITUO DE MATEMÁTICA, ESTATÍSTICA E CIÊNCIAS
DE COMPUTAÇÃO (IMECC) E PELO INSTITUTO DE FÍSICA “GLEB WATAGHIN” (IFGW)
F 107: FÍSICA PARA BIOLOGIA [oferecida pelo IFGW]
Ementa:
Forças e máquinas simples, locomoção, dinâmica, fluidos, sólidos e materiais
biológicos. Ondas e fenômenos de interface, polarização, lentes e instrumentos
óticos. Corrente elétrica, eletromagnetismo. Átomo de Bohr, núcleo e radioatividade.
Conteúdo programático:
152
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35
Apresentação da Disciplina
Revisão
Forças
Trabalho e Energia
Exercícios
Energia e Seres Vivos
Fluídos - Estática
Fluídos - Dinâmica
Exercícios
Temperatura e Calor
Termodinâmica
1a. Prova
Ondas
Ondas Sonoras
Ondas Luminosas
Exercícios
Cargas e Campos
Ondas
Corrente Elétrica
Exercícios
Campos Magnéticos
2a. Prova
Forças Magnéticas
Conceitos Básicos de Radiação
Exercícios
Aplicação das Radiações
Proteção Radiológica
Modelos Atômicos
Exercícios
Desintegração Nuclear
Raios X
3a. Prova
Aplicações em Biologia e Medicina
Tópicos Especiais
Exame
Critérios de avaliação:
Os conceitos apresentados durante a disciplina são reforçados através de
exercícios. São aplicadas três provas durante a disciplina, sendo que o aluno é
aprovado se obtiver uma média final igual ou maior que 5,0.
Bibliografia:
Oliveira JR, Wachter PH, Azambuja AA. Biofísica para Ciências Biomédicas.
EDIPUCRS, Porto Alegre, 2002.
Garcia EAC. Biofísica. Sarvier, São Paulo, 1998.
Durán JER. Biofísica. Fundamentos e Aplicações. Pearson, São Paulo, 2003.
153
Halliday D, Resnick R, Walker J. Fundamentos de Física. Vols. I, II, III e IV. 8a ed.
LTC, Rio de Janeiro, 2008.
Okuno E, Caldas IL, Chow C. Física para Ciências Biológicas e Biomédicas.
Harper & Row, São Paulo, 1982.
Purves WK, Sadava D, Orians GH, Heller HG. Vida. A Ciência da Biologia. 6ª ed.
Artmed, Porto Alegre, 2002.
MS380: MATEMÁTICA APLICADA PARA BIOLOGIA [oferecida pelo IMECC]
Ementa:
Elementos de matemática discreta: recursão, probabilidade e combinatória.
Sistemas lineares. Conceitos básicos do cálculo elementar: estudo gráfico e
computacional. Aplicações à biologia.
Objetivo:
O propósito desta disciplina é o de revisar anteriores de matemática e introduzir
conceitos elementares de Cálculo Diferencial e Integral sob o ponto de vista das
suas Aplicações a Fenômenos Biológicos. São apresentados os conceitos de:
Funções, Gráficos, Estudo de Comportamentos e seu uso em Biologia; Derivadas,
suas aplicações, além de Equações Diferenciais Elementares; Integrais, técnicas
de Integração e aplicações, e finalmente regressões. São vistos alguns softwares
específicos.
Conteúdo programático:
1. Funções de Variáveis Inteiras.
2. Recursão.
3. Modelos Discretos em Biologia.
4. Simulação.
5. Funções elementares: trigonométricas, exponencial, logaritmo.
6. Derivação: definição, aplicação, técnicas.
7. Funções Derivadas.
8. Velocidade.
9. Taxa de Variação.
10. Integração.
Critérios de avaliação:
Durante o trimestre serão dadas 3 provas (P1, P2 e P3). A média final M será
dada pela relação: M = (P1 +2.P2 +2.P3 )/5. Se M ≤ 3,0, o aluno está reprovado;
se M
5,0 , aprovado sem exame; se M
5,0 , o aluno deverá fazer o exame
final e a média final será MF = (E + MF)/2 e se MF 5,0 APROVADO e se MF
5,0 REPROVADO
Bibliografia:
Batschelet E. Introdução à Matemática para Biocientistas. Interciência/EDUSP,
São Paulo, 1978.
Edelstein-Keshet L. Mathematical Models in Biology. Random House, London,
1988.
154
ME480: ESTATÍSTICA PARA BIOLOGISTAS [oferecida pelo IMECC]
Ementa:
Conceitos básicos de probabilidade e estatística descritiva. variáveis aleatórias.
Principais distribuições discretas e contínuas: Binomial, Poisson, Normal, t, F, chi
2. Amostragem. Estimação, teste de hipótese e intervalos de confiança para
médias, proporções e variâncias. Regressão e correlação. Análise de variância.
Objetivo:
Este curso visa a formação básica em estatística dos alunos do curso Ciências
Biológicas. Com maior precisão, os objetivos são os de munir os alunos de uma
linguagem estatística mínima que possibilite a leitura consciente de trabalhos que
utilizem metodologia estatística, e a comunicação com o estatístico; bem como
capacitar os alunos na aplicação de algumas técnicas estatísticas elementares.
Conteúdo programático:
I. Estatística Descritiva
1. O conceito de população e amostra
2. Características de interesse: as variáveis. Classificação das variáveis:
qualitativas (nominais e ordinais) e quantitativas (contínuas e discretas)
3. Representação gráfica de variáveis qualitativas: diagramas de ordenadas, de
barras, de círculos, de setores circulares. Equivalência entre as diferentes
representações
4. Representação gráfica de variáveis quantitativas: tabelas de frequência e sua
relação com histogramas e polígonos de frequências. Relações entre
frequências, frequências relativas e percentagens. As estruturas acumuladas
5. Parâmetros de posição ou locação ou de tendência central: média, mediana,
moda, média geométrica. Quartis, decis e percentis
6. Medidas de assimetria e de achatamento
II. Noções de Probabilidade.
1. Fenômenos e experimentos aleatórios: definições de espaço dos resultados e
evento
2. Contagem, frequência, percentagem e probabilidade: semelhanças e diferenças
3. Probabilidade condicional e independência
4. Variáveis aleatórias discretas e contínuas.
III. Modelos Probabilísticos: Binomial e Gaussiano
1. O modelo binomial e os seus parâmetros. Média e variância. O número de
sucessos em ensaios de Bernoulli tem distribuição binomial. Uso de tabelas. A
proporção de sucessos
2. O modelo gaussiano e os seus parâmetros. Média e variância. Uso de tabelas.
As motivações de Gauss na concepção do modelo, as posteriores aplicações no
âmbito das ciências naturais e a impropriedade do nome "normal"
155
IV. Noções de Inferência
1. População e amostra. Os problemas da inferência
2. As características amostrais como variáveis aleatórias. Distribuição de algumas
características importantes, entre elas média e variância amostral
3. Intervalos de confiança
4. Introdução à teoria de teste de hipóteses. Testes para médias e proporções,
testes X² para associação
V. Regressão e Correlação
1. Ajuste de curvas em geral. O princípio dos quadrados mínimos
2. Estimação dos parâmetros da reta M.Q.
3. Avaliação do modelo
4. Coeficiente de correlação. Relações com os parâmetros da regressão
VI. Introdução ao Planejamento de Experimentos
Critérios de avaliação:
São aplicadas várias provas durante a disciplina, sendo que o aluno deve obter
uma média final igual ou maior que cinco para não ficar de exame. A nota mínima
para aprovação no exame é 5,0.
Bibliografia:
Berquó ES, Souza JMP, Gotlieb SLD. Bioestatística. Editora Pedagógica e
Universitária, São Paulo, 1981.
Bliss C. Statistics in Biology: Statistical Methods for Research in the Natural
Sciences. Vol. 1. McGraw-Hill, New York, 1967.
V. DISCIPLINAS ESPECÍFICAS DO CURSO DE FARMÁCIA (MINISTRADOS POR DOCENTES
DA FCM, DO IB E DO IQ)
FR103: INTRODUÇÃO À PROFISSÃO FARMACÊUTICA
Ementa:
Resumo histórico da Farmácia no Brasil. As diretrizes curriculares dos cursos de
Graduação em Farmácia e o perfil profissional do farmacêutico. Âmbito
profissional. Novas perspectivas profissionais.
Objetivos:
Cognitivos
Proporcionar ao aluno subsídios básicos do conhecimento e
atuação do profissional farmacêutico nas várias áreas do mercado
de trabalho. Fornecer ao aluno subsídios para compreensão e
adesão ao projeto pedagógico do curso, compreendendo a relação
entre as disciplinas e a posição e o papel do profissional
farmacêutico na saúde.
Habilidades Reconhecer o curso de farmácia como um todo, associando o
conteúdo pedagógico com a prática do profissional farmacêutico.
156
Atitudes
Aplicar desde o início do curso o que é a profissão farmacêutica,
sua área de atuação e sua relação com a saúde.
Método:
Os assuntos serão abordados em aulas discursivas com apoio de equipamentos
audiovisuais dando ênfase sempre aos aspectos éticos, técnicos da profissão
farmacêutica. Quando possível serão convidados profissionais especializados nos
assuntos abordados, para que possam transmitir aos alunos suas experiências
profissionais. A avaliação será realizada através de estudos de caso que serão
discutidos em sala de aula em grupos formados por alunos, atividades realizadas
em aula, trabalhos de pesquisa, avaliações dissertativas.
Conteúdo programático:
Aula Assunto
1
Apresentação
Apresentação da estrutura acadêmica do curso de farmácia da
UNICAMP e da matriz curricular o curso.
2
Histórico
Datas da farmácia no Brasil.
3
Introdução à profissão farmacêutica
Conceito de profissão. A farmácia como profissão sanitária. A
natureza da profissão farmacêutica.
4
Âmbito profissional
O farmacêutico e: os fármacos; o laboratório de analises clínicas
e toxicológicas; as análises químicas; demorfarmácia e
cosméticos;os alimentos; a genética e a biotecnologia;a saúde
pública; a saude ambiente; as forças armadas; a polícia científica;
o magistério superior; a mercadologia e a informação; a
acupuntura; outras atividades.
5
Estrutura organizadora da profissão farmacêutica
Conselhos federal e regionais; sindicatos e associações
profissionais
6
Perspectivas profissionais
Cursos de pós-graduação; Residência em saúde
7
Interdisciplinariedade
Relação dos diferentes aprendizados.
8
Equipe multiprofissional
Profissionais da área de saúde; Relacionamento interprofissional.
9
Conceitos básicos
Conceito básico sobre fármacos e medicamentos
Critérios de avaliação:
Uma prova dissertativa (5 pontos); trabalho (4 pontos); participação em sala das
discussões e presença (1 ponto).
157
Bibliografia:
Acurcio FA. Medicamentos e Assistência Farmacêutica. Coopmed Editora/Health C.R.,
Belo Horizonte, 2003.
Emim JAS. Humanismo e prática. Revista do Farmacêutico 67:26, 2006.
FEBRAFARMA. Origens e Trajetórias da Indústria Farmacêutica no Brasil. Editora
Novo Século, São Paulo, 2008.
Gennaro AR. Remington: a Ciência e a Pratica da Farmácia. 2ª ed. Guanabara Koogan,
Rio de Janeiro, 2004.
O Espetacular Crescimento da Farmácia no Brasil. Revista Pharmacia Brasileira.
Brasília, n. 45, 2005. Disponível em:
http://www.cff.org.br/revistas/45/corporevista.html. Acesso em: 25 jan. 2006.
Santos MRC. Profissão Farmacêutica no Brasil. Editora Holos, Ribeirão Preto,
1999.
Zubioli A. Profissão: Farmacêutico, e Agora? Lovise, Curitiba, 1992.
Zubioli A. Ética Farmacêutica. EdiPUCRS, São Paulo, 2004.
Sites de interesse:
Anfarmag - Associação Nacional de Farmacêuticos Magistrais:
http://www.anfarmag.com.br/home.php
Conselho Federal de Farmácia : www.cff.org.br
Conselho Regional do Estado de São Paulo : www.crfsp.org.br
FIP - International Pharmaceutical Federation: http://www.fip.nl/www/
Formulário Modelo da Organização Mundial da Saúde (OMS) 2008:
http://www.who.int/selection_medicines/list/en/
OPAS - Organização Pan-Americana da Saúde: http://www.opas.org.br/
OMS - Organização Mundial da Saúde:
http://www.who.int/selection_medicines/list/en/
PharmWeb - Pharmacy Information on the Internet:http://www.pharmweb.net/
SBAC - Sociedade Brasileira de Análises Clínicas: www.sbac.org.br
SBRAFH - Sociedade Brasileira de Farmácia Hospitalar:
http://www.sbrafh.org.br/novo/
Sobravime - Sociedade Brasileira de Vigilância de Medicamentos:
http://www.sobravime.org.br/
FR153: ESTUDO INTEGRADO DA FISIOPATOLOGIA E FARMACOLOGIA TERAPÊUTICA I
Ementa:
Fisiopatologia, diagnóstico laboratorial, farmacologia, química farmacêutica e
planejamento de fármacos aplicados à quimioterapia antimicrobiana, à pele e ao
tecido subcutâneo, ao sangue e tecidos hematopoiéticos, assim como aos
sistemas ósteo-articular, cardiovascular, respiratório, digestório e urinário.
158
Conteúdo programático:
Aula
Assunto
Sub-Módulo I: Sangue e Tecidos Hematopoiéticos
SISTEMA HEMATOPOIÉTICO
1
Medula óssea: estrutura e organização celular. Hematopoiese:
diferenciação e proliferação das diversas linhagens celulares:
citocinas e fatores de crescimento.
2
O sistema linfóide: timo, baço e linfonodos. Estrutura, função e
principais alterações.
3
A série vermelha: proliferação e diferenciação, fatores envolvidos.
A hemácia madura: estrutura e função; metabolismo do ferro e
avaliação do estado do ferro
O Hemograma
4
5
6
7
8
9
10
11
13
14
15
Principais alterações da eritropoiese: Anemias da fase de
proliferação; Anemias da fase de diferenciação
Séries branca e megacariocítica:
Séries granulocítica, linfocitária; monocítica; megacariocítica
Hemoglobina: síntese, estrutura e função
Anemias hemolíticas adquiridas e hereditárias
Principais alterações hematológicas benignas e malignas
Principais alterações qualitativas e quantitativas benignas da série
leucocitária.
Leucemias agudas e crônicas
Linfomas
Aula prática: Hemograma
Fisiologia da Coagulação
Principais coagulopatias hereditárias e adquiridas
Avaliação laboratorial da hemostasia
Monitoramento de anticoagulação oral
Fibrinólise
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17
18
19
20
21
Avaliação laboratorial dos estados fibrinolíticos;
Coagulação Intravascular Disseminada (CIVD)
Aula prática: Coagulação
Química Farmacêutica/ Hemoterapia
Drogas envolvidas na reposição das anemias carenciais (ferro,
ácido fólico e Vitamina B); Anticoagulantes orais: histórico e
desenvolvimento
Hemoterapia: produção de hemocomponentes e hemoderivados:
grupos sanguíneos
Hemoterapia
Caso clínico: Prevenção de DHPN (doença hemolítica perinatal) por
imunoglobulina Rh
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45
46
47
48
Indicações de hemocomponentes e hemoderivados;
Reações adversas a transfusão;
Caso Clínico: Solução coloidosmótica X albumina
Prova Sub Módulo I
Sub-Módulo II: Aspectos Farmacológicos da Inflamação e
Sistema Ósteo Articular e Doenças Reumatológicas
Introdução à inflamação: Histamina e antihistamínicos
Metabolismo do ácido araquidônico; Antiinflamatórios não-esteroidais
Glicocorticóides
Doenças Inflamatórias Articulares: diagnósticos clínico, laboratorial e
tratamento (ácido úrico, FA, líquido sinovial)
Mecanismos inflamatórios e imunológicos nas doenças articulares Alvos para Terapia biológica
Avaliação Laboratorial nas Doenças Reumatológicas: autoanticorpos,
complemento, proteínas de fase aguda VHS, crioglobulinas
Relação estrutura-atividade de antiinflamatórios esteroidais e
desenvolvimento de AINES seletivos
Prova Sub Módulo II
Sub-Módulo III: Sistema Cardio-Respiratório
Considerações gerais e avaliação laboratorial das doenças
cardiovasculares
Avaliação laboratorial das dislipidemias e da síndrome
plurimetabólica
Derrames cavitários – aula teórico-prática
Mecanismo imunológico/ inflamatório das doenças respiratórias
Diagnóstico laboratorial das infecções fúngicas, pneumonias e
tuberculose
Aspectos clínicos da asma brônquica, doença pulmonar obstrutiva
crônica e tuberculose
Farmacologia da asma brônquica
Diagnóstico laboratorial das infecções fúngicas, pneumonias e
tuberculose
Diagnóstico
laboratorial das infecções fúngicas, pneumonias e
tuberculose – aula prática
Prova Sub Módulo III
Sub-Módulo IV: Antibioticoterapia
Quimioterapia antimicrobiana
Quimioterapia antimicrobiana
Uso racional de antimicrobianos/antifúngicos
Desenvolvimento de tuberculostáticos
Desenvolvimento de antibióticos - Relação estrutura atividade de
penicilinas e cefalosporinas
Bases moleculares da resistência bacteriana; Relação estrutura
atividade e desenvolvimento de antimicrobianos
Sub-Módulo V: Pele Anexos e Tecido Subcutâneo
160
49
50
51
Aspectos epidemiológicos e clínicos das infecções bacterianas e
fúngicas
Diagnóstico laboratorial microbiológico e histológico
Prova Sub Módulos IV e V
65
Sub-Módulo VI: Sistema Digestório
Parasitoses e Infecções bacterianas intestinais
Diagnóstico Laboratorial diferencial/ Fármacos anti-parasitários
Aspectos imunológicos das doenças intestinais
Função hepática (hepatites, icterícias, colestase )
Função pancreática
Aula prática – função hepática
Hepatites - diagnóstico imunológico
Hepatites - aula prática
Tratamento da úlcera péptica
Desenvolvimento de inibidores da bomba de H+ e Antagonistas H2
Aula prática - função pancreática
Antieméticos, laxantes e antidiarreicos / Alimento como
medicamento/ Interação fármaco nutriente
Prova Sub Módulo VI
65
66
67
68
69
70
71
72
73
74
75
76
77
Sub-Módulo VII: Sistema Urinário
Urina I
Marcadores de doença renal (proteinúria, hematúria)
Urocultura
Marcadores de doença renal (função renal)
Aula prática urina I
Aula prática urocultura
Equilíbrio ácido- básico (renal e respiratório)
Equilíbrio hidroeletrolítico (renal e respiratório)
Monitorização terapêutica de imunossupressores
Farmacoimunogenética para doenças autoimunes
Base molecular da ação de diuréticos
Prova Sub Módulo VII
Exame Final
52
53
54
55
56
57
58
59
60
61
63
64
Critérios de avaliação:
As avaliações consistirão de 6 (seis) provas distribuídas entre os SubMódulos:
Prova 1: Sangue e Tecido Hematopoiético (peso 2)
Prova 2: Aspectos Farmacológicos da Inflamação/ Sistema Ósteo Articular
e Doenças Reumatológicas (peso 1)
Prova 3: Sistema Cárdio -Rrespiratório (peso 1)
Prova 4: Antibioticoterapia, Pele, Anexos e Tecido Subcutâneo (peso 1)
Prova 5: Sistema Digestório (peso 1)
Prova 6: Sistema Urinário (peso 1)
161
A nota final de cada conteúdo será composta pelo valor da prova escrita e,
quando for o caso, pelos valores das notas atribuídas às aulas teórico-práticas, e
às discussões de Casos Clínicos. A nota final da Disciplina será obtida por média
ponderada das avaliações dos Sub-Módulos e deverá ser igual ou superior a cinco
(5). Caso não seja obtida média cinco (5) final para um ou mais dos conteúdos, o
aluno terá que fazer exame desses conteúdos cuja média final para aprovação
também será cinco (5).
Provas substitutivas somente serão permitidas nas seguintes
circunstâncias: doença justificada com atestado médico, participação em
congresso com apresentação de trabalho, falecimento de membros da família,
casamento do solicitante ou nascimento de filho.
Se o aluno for reprovado em um ou mais conteúdos fará exame relativo aos
conteúdos em que não foi aprovado. A nota do Exame Final deverá ser igual ou
superior a 5 (cinco) para aprovação na Disciplina.
Composição da Média Final
- a nota do exame substitui a nota do sub-módulo
- todos os sub-módulos passam a ter peso 1
- a nota do exame terá peso 3 para aquele(s) sub-módulo(s) em que o
aluno fizer o exame
- a nota final será a média ponderada obtida entre a(s) nota(s) do exame
(peso 3 para cada sub-módulo) e as notas obtidas nos demais módulos da
disciplina.
Bibliografia:
Barreiro EJ, Fraga CAM. Química Medicinal. As Bases Moleculares da Ação dos
Fármacos. Artmed, Porto Alegre, 2001.
Brunton LL, Lazo JS, Parker KL. Goodman e Gilman - As Bases Farmacológicas
da Terapêutica. 11ª ed. McGraw-Hill, Rio de Janeiro, 2007.
Calich V, Vaz C. Imunologia. Revinter, São Paulo, 2001.
Cimerman B, Cimerman S. Parasitologia Humana. Atheneu, Saõ Paulo, 1999.
Grahame-Smith DG, Aronson JK. Tratado de Farmacologia Clínica e
Farmacoterapia. 3ª ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2002.
Henry JB. Diagnósticos Clínicos e Conduta Terapêutica por Exames Laboratoriais.
Manole, São Paulo, 1982.
Hoffbrand AV, Moss PAH, Pettit JE. Fundamentos em Hematologia. 4ª ed. Artmed,
Porto Alegre, 2004.
Katzung BG. Farmacologia Básica e Clínica. 10ª ed. McGraw-Hill, Rio de Janeiro,
2007.
Lacaz CS, Porto E, Martins JEC, Heins-Vaccari EM, Melo NT. Tratado de
Micologia Médica. Sarvier, São Paulo, 2002.
Lewis SM, Bain BJ, Bates I. Hematologia Prática de Dacie e Lewis. 9ª ed. Artmed,
Porto Alegre, 2006.
Oplustil CP, Zoccoli CM, Tobouti NR, Sinto SI. Procedimentos Básicos em
Microbiologia Clínica. 2ª ed. Sarvier, São Paulo, 2004.
162
Patrick GL. An Introduction to Medicinal Chemistry. Oxford University Press,
Oxford, 2001.
Rang HP, Dale MM, Ritter JM, Flower RJ. Farmacologia. 6ª ed. Elsevier, Rio de
Janeiro, 2007.
Silva P. Farmacologia. 6ª ed. Guanabara-Koogan, Rio de Janeiro, 2002.
Strasinger SK. Uroanálise e Fluidos Biológicos. 3ª ed. Editora Premier, São Paulo,
1998.
Thomas G. Química Medicinal: uma Introdução. Guanabara Koogan, Rio de
Janeiro, 2003.
FR154: ESTUDO INTEGRADO DA FISIOPATOLOGIA E FARMACOLOGIA TERAPÊUTICA
II
Ementa:
Fisiopatologia, diagnóstico laboratorial, farmacologia, farmacogenética, química
farmacêutica e planejamento de fármacos aplicados ao sistema endócrino, ao
sistema reprodutor, às afecções do sistema nervoso central e aos distúrbios
psiquiátricos, à oncologia, às doenças sexualmente transmissíveis e às doenças
virais.
Objetivos gerais:
Ao final do curso o aluno deverá ser capaz de compreender os conceitos
fundamentais sobre fisiopatologia, diagnóstico laboratorial, química farmacêutica e
farmacologia aplicados ao sistema endócrino, sistema reprodutor, sistema nervoso
central, distúrbios psiquiátricos, doenças sexualmente transmissíveis e oncologia,
assim como aplicá-los em outras disciplinas do curso de Farmácia.
Objetivos específicos:
Com os conhecimentos adquiridos, o aluno deverá estar preparado para a
discussão integrada de temas relacionados aos sistemas endócrino, reprodutor e
nervoso central, doenças sexualmente transmissíveis e oncologia, do ponto de
vista da fisiopatologia de doenças e distúrbios, avaliação laboratorial e
planejamento racional de fármacos, incluindo as bases moleculares e
farmacológicas de sua ação. Adquirir noções básicas de funcionamento de
laboratório de análises clínicas.
Conteúdo programático:
Sistema Endócrino e Reprodutor (32 h)
Princípios de avaliação funcional de glândulas endócrinas. Doenças e avaliação
funcional da tiróide. Fármacos tiroidianos e antitiroidianos. Distúrbios e avaliação
funcional da adenohipófise. Doenças e avaliação funcional da glândula supra
renal. Distúrbios e avaliação funcional das gônadas. Farmacologia de estrogênios,
progestogênios e androgênios. Farmacologia da disfunção erétil. Diabetes:
fisiopatologia e acompanhamento laboratorial. Farmacologia de insulina e
163
hipoglicemiantes orais. Relação estrutura-atividade e desenvolvimento (R.E.A. e
D.) de hipoglicemiantes orais.
Sistema Nervoso Central e Distúrbios Psiquiátricos (52 h)
Princípios de neuropatologia. Avaliação laboratorial do líquido cefalorraquidiano.
Infecções bacterianas e fúngicas do SNC. Aspectos imunológicos das
neuroinfecções. Neurocisticercose: fisiopatologia, diagnóstico e estratégias de
prevenção. Ansiolíticos e hipnóticos. Antidepressivos. R.E.A. e D. de barbitúricos,
benzodiazepínicos e antidepressivos tricíclicos. Neurotoxicidade de glutamato.
Doenças neurodegenerativas. Fármacos em neurodegeneração (doenças de
Parkinson e Alzheimer). R.E.A. e D. de fármacos antiparkinsonianos e para a
doença de Alzheimer. Antipsicóticos. R.E.A. e D. de butirofenonas e fenotiazinas.
A importância da restrição conformacional. Anticonvulsivantes. Dor e opiáceos.
Propriedades físico-químicas de anestésicos gerais. R.E.A. e D. de hiponoanalgésicos. Inibidores de apetite de ação central. Abuso de drogas.
Doenças transmissíveis e infecção por HIV (12 h)
Doenças sexualmente transmissíveis. Importância dos testes sorológicos para o
diagnóstico das infecções adquiridas e congênitas. Infecção por HIV: história
natural, diagnóstico e monitoramento laboratorial. Farmacologia em AIDS e
doenças virais. Desenvolvimento de antivirais.
Oncologia (14 h)
Farmacologia Oncológica: Quimioterápicos e outras drogas. R. E. A. e D. de
quimioterápicos em oncologia. Marcadores tumorais séricos. Marcadores tumorais
moleculares.
Outros temas (12 h)
Projeto em Química Farmacêutica. Farmacogenética. Princípios do funcionamento
de um laboratório de análises clínicas.
Critérios de avaliação:
As avaliações consistirão de 3 (três) provas parciais e análise de 1 (um) projeto,
assim distribuídos entre os conteúdos:
Prova Parcial 1: sub-Módulo I (Sistema Endócrino e Reprodutor) (peso 2)
Prova Parcial 2 (divide-se igualmente em 2A e 2B): sub-Módulo II (Sistema
Nervoso Central) (peso 4)
Prova Parcial 3: sub-Módulo III (peso 2)
Análise de Projeto: projeto em Química Farmacêutica (peso 1)
Caso o aluno não obtenha nota igual ou superior a 5,0 (cinco) em uma das
Avaliações (Provas Parciais dos sub-Módulos e Análise de Projeto), terá que fazer
o Exame Final do(s) conteúdo(s) correspondente(s). Ficará dispensado do Exame
Final, o aluno que obtiver nota igual ou superior a 5,0 (cinco) em todas as
Avaliações. A nota do Exame Final deverá ser igual ou superior a 5,0 (cinco) para
aprovação na Disciplina e esta será a nota a ser creditada na mesma.
164
Para a avaliação do sub-Módulo II serão consideradas as provas 2A e 2B.
Caso o aluno não obtenha nota igual ou superior a 5,0 (cinco) neste sub-Módulo,
deverá fazer o Exame Final de todo o conteúdo do sub-módulo.
Caso o aluno fique dispensado de fazer o Exame Final, a nota final será
obtida pela média ponderada das quatro avaliações acima mencionadas, e deverá
ser igual ou superior a 5,0 (cinco) para aprovação na Disciplina.
Provas substitutivas somente serão permitidas nas seguintes circunstâncias:
- Casamento do solicitante, falecimento de membros da família, doença
justificada com atestado médico ou participação em congresso com
apresentação de trabalho com o aluno como primeiro autor.
Bibliografia:
Barreiro EJ, Fraga CAM. Química Medicinal. As Bases Moleculares da Ação dos
Fármacos. Artmed, Porto Alegre, 2001.
Brunton LL, Lazo JS, Parker KL. Goodman e Gilman´s - As Bases Farmacológicas
da Terapêutica. 11ª ed. McGraw-Hill, Rio de Janeiro, 2007.
Goldman L, Ausiello DA. Cecil Textbook of Medicine. 22nd ed. Saunders, New
York, 2003.
Graeff FG, Guimarães FS. Fundamentos de Psicofarmacologia. Atheneu, São
Paulo, 2005.
Korolkovas A, Burckhalter JH. Química Farmacêutica. 1ª ed. Guanabara Koogan,
Rio de Janeiro, 1988.
McPherson RA, Pincus MR. Henry´s Clinical Diagnosis and Management by
Laboratory Methods. 21st ed. Saunders, New York, 2001.
Rang HP, Dale MM, Ritter JM, Flower RJ. Farmacologia. 6ª ed. Elsevier, Rio de
Janeiro, 2007.
Silva P. Farmacologia. 6ª ed. Guanabara-Koogan, Rio de Janeiro, 2002.
Thomas G. Química Medicinal: uma Introdução. Guanabara Koogan, Rio de
Janeiro, 2003.
FR204: ÉTICA E BIOÉTICA
Ementa:
Conceitos e suas articulações na sociedade a partir da análise de situações que
coloquem em foco os direitos humanos, a sociedade brasileira e o contexto
internacional. Bioética. Pesquisa envolvendo seres humanos. Comissão Nacional
de Ética em Pesquisa (CONEPE) e Comitês de Ética em Pesquisa.
Objetivos:
Fornecer aos alunos meios e subsídios que remetam a uma visão clara dos
conteúdos programáticos, bem como orientar os futuros farmacêuticos nas
relações profissionais mediante o conhecimento e a reflexão das diretrizes,
códigos, leis, declarações e recomendações nacionais e internacionais, referentes
à prática da bioética e ao âmbito da saúde.
165
Método:
Os assuntos serão abordados em aulas discursivas com apoio de equipamentos
audiovisuais dando ênfase sempre aos aspectos éticos, técnicos da profissão
farmacêutica. Quando possível serão convidados profissionais especializados nos
assuntos abordados, para que possam transmitir aos alunos suas experiências
profissionais. A avaliação será realizada através de estudos de caso que serão
discutidos em sala de aula em grupos formados por alunos, atividades realizadas
em aula, trabalhos de pesquisa, avaliações dissertativas.
Conteúdo programático:
Aula Assunto
1.
Ética, moral e direito
2.
Bioética e ética em pesquisa
3.
Fundamentos éticos na prática de pesquisa
4.
Avaliação ética e processo de tomada de decisão na prática de
pesquisa
5.
Documentos internacionais sobre ética em pesquisa
6.
Comissão Nacional de Ética em pesquisa – CONEPE
7.
Comitês de Ética em Pesquisa – CEP / Comitê de Ética no Uso de
Animais – CEUA
8.
Consentimento livre esclarecido
9.
Bioética clínica
10.
Conflitos de interesse
11.
Avaliação entre Riscos e Benefícios em pesquisas
12.
Privacidade, vulnerabilidade e confidencialidade
13.
Conduta imprópria em pesquisa
Critérios de avaliação:
Provas dissertativas (5 pontos) e estudo dirigido (discussão de uma matéria
jornalística (2 pontos) e trabalhos em sala (2); participação em sala das
discussões e presença (1).
Bibliografia:
Accetturi C, Lewi DS, Lousana GB. Manual de Boas Práticas em Ensaios Clínicos.
Jouli, São Paulo, 1997.
Aguiar CM et al. Pesquisa em Seres Humanos: Normatização para Apresentação
de Protocolos. Editora Universidade de Pernambuco (EDUPE), Recife, 1998.
Almeida AM. Bioética e Biodireito. Lumen Juris, Rio de Janeiro, 2000.
Angerami-Camon VA, Feijoo AML. A Ética na Saúde. São Paulo: Pioneira, São
Paulo, 1997.
Arantes OMN, Siqueira JE, Prota L et al. Ética, Ciência e Responsabilidade.
Loyola, São Paulo, 2005.
Câmara Técnica sobre Bioética em Pesquisa Experimental em Seres Humanos:
Resultado da Sistematização dos Trabalhos. Brasília: Ministério da Justiça,
1996.
Ética e Ciência. Instituto Municipal Philippe Pinel, Rio de Janeiro, 2004.
166
Sites de interesse:
Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA: http://www.anvisa.gov.br
Anis: Instituto de Bioética, Direitos Humanos e Gênero: http://www.anis.org.br
Comissão Nacional de Ética em Pesquisa – Documentos, Legislação:
http://conselho.saude.gov.br/comissao/eticapesq.htm
Comissão Técnica Nacional de Biosseguranca – CTNBio: http://www.ctnbio.gov.br
Escola Nacional de Saúde Pública – Comitê de Ética:
http://www.ensp.fiocruz.br/etica
Revista Bioética:
http://www.portalmedico.org.br/index.asp?opcao=bibliotecaRevistaBioetica&portal
=
Revista Cadernos de Ética em Pesquisa
Revista da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa – CONEP/MS/Brasil
http://conselho.saude.gov.br/comissao/conep/publicacoes_cep.html
Sociedade Brasileira de Profissionais em Pesquisa Clínica – SBPPC:
www.sbppc.org.br
Universidade de Brasília – Faculdade de Ciências da Saúde
Grupo de Estudos Ética em Pesquisa: www.unb.br/fs/eticaempesquisa
Universidade de Brasília – Centro de Estudos Avançados Multidisciplinares
Núcleo de Estudos e Pesquisas em Bioética – NEPeB/UnB
www.unb.br/ceam/nucleodebioetica
Universidade Federal do Rio Grande do Sul: www.bioetica.ufrgs.br
FR304: POLÍTICAS DE SAÚDE
Ementa:
Diretrizes, justificativas, prioridades e estratégias. Programa de medicamentos
essenciais. Relação Nacional de Medicamentos (RENAME). A política de
genéricos. A produção de medicamentos no Brasil.
Objetivos:
Fornecer aos alunos meios e subsídios que remetam a uma visão clara dos
conteúdos programáticos, bem como orientar os futuros farmacêuticos nas
relações profissionais mediante o conhecimento e a reflexão das Políticas
Nacionais de Saúde.
Método:
Os assuntos serão abordados em aulas discursivas com apoio de equipamentos
audiovisuais dando ênfase sempre aos aspectos éticos, técnicos da profissão
farmacêutica. Quando possível serão convidados profissionais especializados nos
assuntos abordados, para que possam transmitir aos alunos suas experiências
profissionais. A avaliação será realizada através de estudos de caso que serão
discutidos em sala de aula em grupos formados por alunos, atividades realizadas
em aula, trabalhos de pesquisa, avaliações dissertativas.
Critérios de avaliação:
Prova: 7,0 pontos
167
Presença: 1,0
Trabalhos (propaganda de medicamento): 2,0
Para o exame o aluno deverá ter no mínimo média maior que 3,0 e freqüência
mínima.
Bibliografia:
Acurcio FA. Medicamentos e Assistência Farmacêutica. COOPMED, São Paulo,
2003.
Antunes A. Oportunidades em Medicamentos Genéricos - A Indústria
Farmacêutica Brasileira. Interciência, São Paulo, 2008.
Associação Paulista de Medicina. SUS - O Que Você Precisa Saber Sobre o
Sistema Único de Saúde. Atheneu, São Paulo, 2006.
Carvalho PL. Patentes Farmacêuticas e Acesso a Medicamentos. Atlas, São
Paulo, 2007.
Cordeiro BC, Leite SN. O Farmacêutico na Atenção Básica à Saude. Editora
UNIVALI, Itajaí, 2008.
Lobato LVC, Escorel S, Giovanella L. Políticas e Sistema de Saúde no Brasil.
Fiocruz, Rio de Janeiro, 2008.
Matta GC, Lima JCF. (Orgs.) Estado, Sociedade e Formação Profissional em
Saúde. Contradições e Desafios em 20 anos de SUS. Fiocruz/EPSJV, Rio de
Janeiro, 2008.
Paim JS. Reforma Sanitária Brasileira: Contribuição para a Compreensão e
Crítica. Fiocruz, Rio de Janeiro, 2008.
Sites de interesse:
ANVISA:
http:/www.anvisa.gov.br
Conselho Federal de Farmácia: http:/www.cff.org.br
Conselho Regional de Farmácia-SP: http:/www.crfsp.org.br
Ministério da Saúdo:
http:/www.saude.gov.br
FR406: DEONTOLOGIA E LEGISLAÇÃO FARMACÊUTICA
Ementa:
O Código de Ética da profissão farmacêutica. Legislação farmacêutica. Leis que
regulamentam o exercício profissional do farmacêutico. Conselho Federal e
Conselhos Regionais de Farmácia. As responsabilidades do profissional
farmacêutico. Exemplos de má prática. Simulação de julgamento pelo CRF.
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e Centros de Vigilância
Sanitárias Estaduais e Municipais.
Objetivos:
Fornecer aos alunos meios e subsídios que remetam a uma visão clara dos
conteúdos programáticos, bem como orientar os futuros farmacêuticos nas
relações profissionais como: comunidade, ressaltando valores éticos e morais. O
estudo de legislação permitirá aos novos farmacêuticos, que tenham condições de
exigir seus direitos e também avaliar os direitos da sociedade com consciência.
Método:
168
Os assuntos serão abordados em aulas discursivas com apoio de equipamentos
audiovisuais dando ênfase sempre aos aspectos éticos, técnicos da profissão
farmacêutica. Quando possível serão convidados profissionais especializados nos
assuntos abordados, para que possam transmitir aos alunos suas experiências
profissionais. A avaliação será realizada através de estudos de caso que serão
discutidos em sala de aula em grupos formados por alunos, atividades realizadas
em aula, trabalhos de pesquisa, avaliações dissertativas.
Conteúdo programático:
Aula Assunto
1
Introdução a disciplina Legislação farmacêutica. Conceito; Importância
2
SAF
3
Hierarquia das leis; Deontologia: Conceito. Objetivos. Importância.
Âmbito profissional farmacêutico.
4
Código de ética da profissão farmacêutica.
5
Código de ética da profissão farmacêutica.
6
Código de processo ético
7
Controle sanitário do comércio de drogas (lei 5991) Agência Nacional
de Vigilância Sanitária. Instituição. Competências
8
Prova 1
9
Fabricação e registro de medicam.
10
Regulamentação da fabricação de med.
11
Armazenamento de medicamentos
12
Dispensação de medicamentos e boas práticas
13
Dispensação de medicamentos e boas práticas
14
Dispensação de medicamentos e boas práticas
15
Prova 2
Critérios de avaliação:
Prova: 7,0 pontos
Trabalhos: 2,0 pontos
Presença: 1,0 ponto
Para o exame o aluno deverá ter no mínimo média maior que 3,0 e freqüência
mínima.
Bibliografia:
Conselho Federal de Farmácia. Código da Ética de Profissão Farmacêutica. 6ª ed.
CFF, Brasília, 2004.
Conselho Federal de Farmácia. Organização Jurídica da Profissão Farmacêutica.
5a ed. CFF, Brasília, 2007.
Dicionário de Especialidades Farmacêuticas 2006-2007. Publicações Científicas,
Rio de Janeiro, 2007.
Legislação Farmacêutica- CRF-SP
169
Revista do Farmacêutico (bimestral) – CRF-SP
Sites de interesse:
ANVISA:
http:/www.anvisa.gov.br
Conselho Federal de Farmácia (CFF):
http:/www.cff.org.br
Conselho Regional de Farmácia-SP (CRFSP): http:/www.crfsp.org.br
FR407: GENÉTICA MÉDICA
Ementa:
Estudo do cariótipo humano. Agentes teratogênicos. Erros Inatos do metabolismo.
Hemoglobinopatias. Câncer. Terapia Gênica. Genética Molecular e
Aconselhamento Genético.
Conteúdo programático:
Aula
1
2
3
Assunto
Mitose, Meiose e Estudo do Cariótipo Humano
Aberrações Cromossômicas Numéricas e Estruturais
Genética: Teratogênese e Mutagênese
4
Erros Inatos do Metabolismo I
5
6
7
8
Erros Inatos do Metabolismo II
Genética e Hemoglobinopatias
Genética e Cancer
Genética - Terapia Gênica
9
10
Genética: Aconselhamento Genético e Ética
Prova
Critérios de avaliação:
A avaliação do desempenho na disciplina será feita mediante uma prova realizada
no final da disciplina. Para ser aprovado na disciplina, o aluno terá que obter uma
nota ≥5,0. O aluno que não obtiver nota ≥5,0 fará exame da disciplina. Se a nota
deste exame for <5,0 o aluno será reprovado na disciplina.
Provas substitutivas:
Somente serão permitidas provas substitutivas nas seguintes circunstâncias:
casamento do solicitante, nascimento de filho, falecimento de membros da família,
doença justificada com atestado médico ou participação em congresso com
apresentação de trabalho. Todas essas situações deverão ser comprovadas.
Bibliografia:
Jorde LB, Carey JC, Bamshao MJ, White RC. Genética Médica. 2a ed. Guanabara
Koogan, Rio de Janeiro, 2000.
170
Nussbaum RL, McInnes RR, Willard HF. Thompson e Thompson - Genética
Médica. 6ª ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2002.
FR415: FARMACOGNOSIA
Ementa:
Conceitos gerais em Farmacognosia. Extração, identificação e doseamento dos
principais grupos de princípios ativos naturais (óleos essenciais e fixos, resinas,
alcalóides, terpenóides, esteróides, heterosídeos cardiotônicos, saponinas,
flavonóides, taninos, antraderivados). Estudo de drogas vegetais de interesse
farmacêutico. Conceituação, identificação e análise de fitoterápicos. Estudo
prospectivo de princípios ativos de origem vegetal e sua utilização como matéria
prima de medicamentos e cosméticos.
Objetivos:
Propiciar aos alunos conhecimento dos produtos oriundos do metabolismo animal,
vegetal e de microrganismos, bem como os de origem mineral, que são utilizados
no tratamento de enfermidades, destacando-se aqueles de origem vegetal; Enfocar aspectos históricos, da origem, cultura, coleta, conservação,
transformações e identificação dos fármacos; -Analisar caracteres macroscópicos,
microscópicos e composição química, bem como pesquisa de falsificações,
atividades farmacológicas e usos diversos, além de aspectos relacionados com a
origem biossintética das principais classes de micromoléculas, envolvendo suas
interações ecológicas; -Destacar as plantas tóxicas, em especial aquelas
medicinais e/ou ornamentais, tendo em vista a saúde pública; -Conceituar os
aspectos específicos da legislação para o setor, como também o da obtenção,
controle de qualidade e mercado de medicamentos fitoterápicos e de produtos
naturais no Brasil e em outros países.
Conteúdo programático:
Teórico:
01. Análise macroscópica de droga vegetal.
02. Farmacopéia: monografias de matérias primas contendo produtos naturais e
drogas vegetais
03. Cultura e coleta de plantas medicinais. Analise farmacognostica e preparo de
extratos (métodos de extração e separação de princípios ativos)
04. Avaliação e qualidade de matéria prima vegetal, tecnologia e legislação de
05. Fitoterápicos e Alimentos Funcionais. Legislação de Fitoterápicos
06. Óleos essenciais e drogas contendo óleos essenciais
07. Esteroides e terpenoides
08. Saponinas e drogas contendo saponinas
09. Heterosideos cardiotonicos e drogas contendo glicosideos cardiotonicos.
10. Alcalóides e drogas contendo alcalóides, metilxantinas
11. Flavonoides e drogas contendo flavonóides
12. Taninos e drogas contendo teninos
13. Antraderivados e drogas contendo antraderivados
171
Prático:
01. Análise macroscópica de droga vegetal
02. Revisão de literatura
03. Métodos de extração e de separação
04. Óleos essenciais
05. Esteroides, terpenoides e saponinas
06. Heterosideos cardiotonicos
07. Alcalóides
08. Flavonoides
09. Taninos
10. Antraderivados
Critérios de avaliação:
Os alunos terão o desempenho avaliado através de: 3 provas teórico-práticas,
valendo peso 3, e relatórios de aulas praticas (a media aritmética deles valendo
peso 1). Os relatórios de aula pratica serão um (1) relatório por grupo (constituído
por até quatro alunos), manuscritos e deverão ser entregues na aula pratica
subseqüente.
Calculo da nota final: Media = [3X (Média das provas) + 1X (Media dos
relatórios)]/4
Serão considerados aprovados os alunos que obtiverem media maior ou igual a
5,0 e freqüência igual ou superior a 75%. A nota mínima para aprovação no
exame é 5,0.
Bibliografia:
Appezzato da Gloria B, Carmello-Guerreiro SM. Anatomia Vegetal. 2ª ed., Editora
UFV, Viçosa, 2006.
Esau K. Anatomy of Seed Plants. 2nd ed. John Wiley & Sons, New York, 1977.
Farmacopéia Brasileira. 4ª ed. Atheneu, São Paulo.
Hostettmann K, Queiroz EF, Vieira PC. Princípios Ativos de Plantas Superiores.
Editora UFSCAR, São Carlos, 2003.
Oliveira F, Akisue G, Akisue MK. Farmacognosia. Atheneu, São Paulo, 2005.
Simões CMO, Guerra MP, Schenkel EP, Gosmann G, Mello JCP, Mentz LA,
Petrovick PR. Farmacognosia: da Planta ao Medicamento. 5ª ed. rev. ampl.,
primeira reimpressão – Porto Alegre/Florianópolis: Editora da UFSC, 2004.
FR504: GESTÃO FARMACÊUTICA
Ementa:
Princípios de economia e administração na área da saúde. Liderança e
criatividade no ramo farmacêutico. Organização de empresas farmacêuticas.
Aspectos administrativos nas áreas operacional, financeira, mercadológica e de
recursos humanos de empresas farmacêuticas. Leis trabalhistas e finanças
pessoais.
172
Métodos:
Os assuntos serão abordados em aulas discursivas com apoio de equipamentos
audiovisuais. Quando possível serão convidados profissionais especializados nos
assuntos abordados, para que possam transmitir aos alunos suas experiências
profissionais. A avaliação será realizada através de estudos de caso que serão
discutidos em sala de aula em grupos formados por alunos, atividades realizadas
em aula, trabalhos de pesquisa, avaliações dissertativas.
Conteúdo programático:
1. Princípios básicos de administração e economia
2. Finanças pessoais
3. Gestão de pessoas
4. Competitividade e criatividade
5. Organização e gestão de empresas farmacêuticas [drogarias, farmácias
(manipulação e hospitalar), laboratórios de análises clínicas e indústrias].
Critérios de avaliação:
Prova dissertativa (5 pontos); estudo dirigido (projeto de implantação de uma
organização farmacêutica, com perspectiva de lucro/gastos) (3 pontos);
participação em sala das discussões, trabalhos em sala e presença (2 pontos).
Bibliografia:
Ansoff HI. Administração Estratégica. Atlas, São Paulo, 1990.
Chiavenato I. Administração Teoria, Processo e Prática. Makron Books, São
Paulo, 1994.
Chiavenato I. Introdução à Teoria Geral da Administração. Makron Books, São
Paulo, 1993.
Chiavenato I. Teoria geral da Administração. 3ª ed. McGraw-Hill, São Paulo, 1994.
Dunnigan J, Masterson D. A Sabedoria dos Maiores Estrategistas: Táticas e
Técnicas de Guerra em Administração. Futura, São Paulo, 2001.
Ferreira AA, Reis ACF, Pereira MI. Gestão Empresarial: de Taylor aos Nossos
Dias: Evolução e Tendências da Moderna Administração de Empresas.
Pioneira, São Paulo, 2002.
Fiedler FE. Liderança e Administração Eficaz. Pioneira, São Paulo, 1981.
Hamel G, Prahalad CK. Competindo pelo Futuro: Estratégias Inovadoras para
Obter o Controle do seu Setor e Criar os Mercados de Amanhã. Campus,
São Paulo, 1995.
Kroll MJ, Wright PL. Administração Estratégica: Conceitos. Atlas, São Paulo, 2000.
Silva ATS. Economia e Negócios – Introdução à Economia. Atlas, São Paulo,
1996.
Tzu S. A Arte da Guerra. Record, Rio de Janeiro, 1994.
FR505: ANATOMIA PATOLÓGICA
Ementa: Introdução à Patologia: inflamação, distúrbios circulatórios, morte celular,
neoplasias, auto-imunidade e imunodeficiência.
173
Conteúdo programático:
Assunto
Aula
Introdução à Anatomia Patológica; Neoplasias I
1
2
3
4
Neoplasias II
Neoplasias III
5
6
7
Inflamações agudas e crônicas inespecíficas
Inflamações granulomatosas
Alteração do metabolismo dos carboidratos:
glicogenoses; Alteração do metabolismo das proteínas;
alteração vacuolar. Degenerações hialinas: Alteração
hialina de Mallory no alcoolismo; Hialinose arteriolar e
hialinização glomerular na hipertensão arterial
Alteração do metabolismo lipídico: esteatose,
aterosclerose. Pigmentos
Necrose, apoptose
Trombose, embolia, infarto, choque
Isquemia, hiperemia, edema, hemorragia
Imunopatologia
Prova de Anatomia Patológica
8
9
10
11
12
13
Neoplasias IV e V
Critérios de avaliação:
A avaliação do desempenho na disciplina será feita mediante uma prova realizada
no final da disciplina. Para ser aprovado na disciplina, o aluno terá que obter uma
nota ≥5,0. O aluno que não obtiver nota ≥5,0 fará exame da disciplina. Se a nota
deste exame for <5,0 o aluno será reprovado na disciplina.
Provas substitutivas:
Somente serão permitidas provas substitutivas nas seguintes circunstâncias:
casamento do solicitante, nascimento de filho, falecimento de membros da família,
doença justificada com atestado médico ou participação em congresso com
apresentação de trabalho. Todas essas situações deverão ser comprovadas.
Bibliografia:
Brasileiro Filho G (Ed.). Bogliolo Patologia. 6a ed. Guanabara Koogan, Rio de
Janeiro, 2000.
Cotran RS, Kumar V & Collins T (Eds.). Robbins Pathologic Basis of Disease. 7th
ed. W. B. Saunders, Philadelphia, 2005.
Lopes de Faria J (Ed.). Patologia Geral – Fundamentos das Doenças com
Aplicações Clínicas. 3a ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 1988.
Site na Internet: http://anatpat.unicamp.br – Aulas para textos de apoio e imagens
da macro e microscopia das peças anatômicas vistas nas aulas práticas.
174
FR506: FARMACOLOGIA BÁSICA
Ementa:
Farmacologia geral (farmacocinética, farmacodinâmica), Farmacologia do sistema
nervoso autônomo (neurotransmissão adrenérgica e colinérgica), junção
neuromuscular
(neurotransmissão,
bloqueadores
neuromusculares,
anticolinesterásicos), Farmacologia cardiovascular e drogas anti-hipertensivas.
Conteúdo programático:
Aula
Assunto
1
Apresentação do bloco: Introdução geral
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
Farmacologia Geral e Farmacocinética
Administração por via endovenosa I: injeção em
Administração
por via endovenosa II: infusão
“bolus”
Administração por via oral: clearance (depuração)
Exercícios I
Metabolização I
Metabolização II
Biodisponibilidade
Eliminação
Bioequivalência
Formas farmacêuticas
Fatores que afetam a farmacocinética
Farmacocinética de ordem zero
14
Exercícios II
15
16
Relação entre farmacocinética e farmacodinâmica
Farmacodinâmica
Farmacologia Cardiovascular/
Sistema Nervoso Autônomo
17
18
19
20
Neurotransmissão adrenérgica
Farmacologia das catecolaminas
Farmacologia dos agonistas adrenérgicos
Neurotransmissão colinérgica: agonistas colinérgicos e
antimuscarínicos
Prova I – Farmacologia Geral e Farmacocinética
Anticolinesterásicos
Farmacologia da junção neuromuscular
Regulação da pressão arterial: Bases farmacológicas
da terapêutica cardiovascular
2adrenérgicos do óxido nítrico: drogas antianginosas
Farmacologia
21
22
23
24
25
26
175
27
28
32
-adrenérgicos
Sistema renina-angiotensina: inibidores da ECA e
bloqueadores dos receptores AT1 da angiotensina II
Farmacologia dos diuréticos
Bloqueadores de cálcio
Inotrópicos: digitálicos, dobutamina, NA, inibidores da
PED3
Antitrombóticos (fibrinolíticos e antiplaquetários)
33
34
35
Farmacologia das estatinas e antilipidêmicos
Farmacologia do diabetes
Anestésicos locais
36
Farmacologia dos antiarrítmicos
37
Farmacologia da disfunção erétil
29
30
31
38
39
Prova II – Cardiovascular e Sistema Nervoso
Autônomo
Exame de Farmacologia
Critérios de avaliação:
A avaliação do desempenho na disciplina será feita mediante duas provas. Para
ser aprovado na disciplina, o aluno terá que obter uma média final das duas
provas ≥5,0. O aluno que não obtiver nota média final ≥5,0 fará exame da
disciplina toda. Se a nota deste exame for <5,0 o aluno será reprovado na
disciplina.
Provas substitutivas:
Somente serão permitidas provas substitutivas nas seguintes circunstâncias:
casamento do solicitante, nascimento de filho, falecimento de membros da família,
doença justificada com atestado médico ou participação em congresso com
apresentação de trabalho. Todas essas situações deverão ser comprovadas.
Bibliografia:
Brunton LL, Lazo JS, Parker KL. Goodman e Gilman - As Bases Farmacológicas
da Terapêutica. 11ª ed. McGraw-Hill, Rio de Janeiro, 2007.
Katzung BG. Farmacologia Básica e Clínica. 10ª ed. McGraw-Hill, Rio de Janeiro,
2007.
Rang HP, Dale MM, Ritter JM, Flower RJ. Farmacologia. 6ª ed. Elsevier, Rio de
Janeiro, 2007.
Tozer TN, Roland M. Introdução à Farmacocinética e à Farmacodinâmica. Artmed,
Porto Alegre, 2009.
Leitura complementar*:
Minneman KP, Wecker L. Brody Farmacologia Humana. 4ª ed. Mosby, Rio de
Janeiro, 2006.
176
Howland RD, Mycek MJ. Farmacologia Ilustrada. 3a ed. Artmed, Porto Alegre,
2006.
Raffa RB, Rawls SM, Beyzarov SP. Netter´s Farmacologia Ilustrada. Mosby, Rio
de Janeiro, 2006/2007.
Lüllmann H, Mohr K, Hein L, Bieger D. Farmacologia: Texto e Atlas. 5a ed. Artmed,
Porto Alegre, 2008.
Wells BG et al. Manual de Farmacoterapia. 6a ed. McGraw-Hill, Rio de Janeiro,
2007.
*Livros úteis para revisão rápida de conceitos já aprendidos; não têm
detalhes/informações suficientes para servir de livro texto para leitura fundamental,
mas muitas vezes têm figuras, esquemas e tabelas que ajudam a esclarecer o
mecanismo de ação de diversos fármacos. O Manual de Farmacoterapia é
bastante útil para informações terapêuticas sobre fármacos.
FR507: INTRODUÇÃO À QUÍMICA FARMACÊUTICA
Ementa:
Aspectos gerais sobre fármacos e medicamentos. Bases moleculares da ação dos
fármacos e biotransformação. Descoberta e planejamento racional.
Estereoquímica e análise conformacional. Noções de QSAR e modelagem
molecular.
Conteúdo programático:
Aula Assunto
1
2
3
4
Apresentação da Disciplina; Interdisciplinaridade da QF
Aspectos Gerais de Fármacos e Medicamentos
Aspectos Gerais de Fármacos e Medicamentos;
Fontes de Fármacos
Propriedades Físico-Químicas I
5
6
7
Propriedades Físico-Químicas II
Laboratório de Informática I
Laboratório de Informática II
8
9
10
11
Biotransformação I
Biotransformação II
Prova I
Pró-fármacos e Latenciação
12
13
14
15
Teoria de Ação dos Fármacos
Otimização de Protótipos
Exercícios
Desenvolvimento de Adrenérgicos
177
16
Desenvolvimento de Antiadrenérgicos
17
18
19
20
Inibidores da HMGCoA redutase; Inibidores da ECA;
Antagonistas da Angiotensina II
Bloqueadores de Canais de Cálcio; Digitálicos
Prova II
Resultados da QF: Discussão e Esclarecimento de Dúvidas
21
Exame
Critérios de avaliação:
A avaliação do desempenho na disciplina será feita mediante duas provas. Para
ser aprovado na disciplina, o aluno terá que obter uma média final das duas
provas ≥5,0. O aluno que não obtiver nota média final ≥5,0 fará exame da
disciplina toda. Se a nota deste exame for <5,0 o aluno será reprovado na
disciplina.
Provas substitutivas:
Somente serão permitidas provas substitutivas nas seguintes circunstâncias:
casamento do solicitante, nascimento de filho, falecimento de membros da família,
doença justificada com atestado médico ou participação em congresso com
apresentação de trabalho. Todas essas situações deverão ser comprovadas.
Bibliografia:
Patrick GL. An Introduction to Medicinal Chemistry. Oxford University Press,
Oxford, 2001.
Gareth T. Química Medicinal: Uma Introdução. Guanabara Koogan, Rio de
Janeiro, 2003.
Barreiro EJ, Fraga CAM. Química Medicinal. As Bases Moleculares da Ação dos
Fármacos. Artmed, Porto Alegre, 2001.
FR508 ANÁLISE INSTRUMENTAL
Ementa:
Técnicas de preparação de amostra. Princípios de cromatografia e introdução às
técnicas clássicas de cromatografia. Cromatografia líquida de alta eficiência e
cromatografia de ultra alta eficiência. Cromatografia gasosa. Eletroforese capilar.
Análise por injeção sequencial. Fundamentos de ultravioleta-visível (UV/VIS).
Fundamentos em fluorometria. Fundamentos de infravermelho (IV). Fundamentos
de ressonância magnética nuclear (RMN). Fundamentos de espectrometria de
massas (EM). Fundamentos de emissão e absorção atômica.
Objetivos:
A disciplina de Análise Instrumental tem como foco abordar as técnicas
instrumentais de análise de insumos farmacêuticos mais importantes e úteis para
o farmacêutico. O objetivo da disciplina é fornecer um maior embasamento teórico
178
e prático em preparação de amostras e técnicas analíticas, auxiliando, desta
forma, no melhor rendimento do aluno em disciplinas obrigatórias como,
Farmacognosia, Estudo Integrado da Fisiopatologia III, Controle de Qualidade I,
Bromatologia e Toxicologia, bem como, em eletivas como Estudo de
Biodisponibilidade e Bioquivalência de Medicamentos, Biotecnologia Microbiana
na Indústria Farmacêutica, Bioprospecção de Compostos Antimicrobianos de
Origem Vegetal e Quantificação de Fármacos em Amostras Biológicas, matérias
básicas para a formação do profissional Farmacêutico.
Além disso, o conteúdo do curso de Análise Instrumental visa o despertar a
análise crítica dos alunos sobre a utilização destas importantes ferramentas na
profissão farmacêutica.
Conteúdo programático:
Aula Assunto (T = teórica, P = prática)
1
Técnicas de preparação de amostra (T)
2
Extração liquido-liquido vs. extração em fase sólida (P)
3
Princípios de cromatografia: introdução às técnicas clássicas de
cromatografia (T)
4
Análise de insumos farmacêuticos (P)
5
Cromatografia liquida de alta eficiência (CLAE) e cromatografia de
ultra alta eficiência (T)
6
Análise de insumos farmacêuticos por CLAE (P)
7
Cromatografia gasosa – CG (T)
8
Análise de insumos farmacêuticos por CG (P)
9
Eletroforese capilar – EC (T)
10
Análise de insumos farmacêuticos por EC (P)
11
Análise por injeção seqüencial (T)
12
Interpretação das análises em técnicas de separação
13
Avaliação I
14
Fundamentos de ultravioleta-visível (UV/vis) (T)
15
Interpretação de espectros (T/P)
16
Fundamentos de fluorometria (T)
17
Análise de insumos farmacêuticos por FLD (P)
18
Fundamentos de infravermelho – IV (T)
19
Interpretação de espectros (T/P)
20
Ressonância magnética nuclear (RMN 1H e RMN 13C) (T)
21
Análise de espectros (P)
22
Espectrometria de massas (EM) – Fontes de ionização (T)
23
Espectrometria de massas – Analisadores (T)
24
Análise de insumos farmacêuticos por EM (P)
25
Emissão e absorção atômica (T)
26
Análise de contaminantes em insumos farmacêuticos (P)
27
Avaliação II
Critérios de avaliação:
Serão realizadas duas avaliações durante a disciplina. O peso de ambas será o
mesmo e constará do conteúdo teórico ministrado em aula. Concomitantemente,
179
serão efetuadas avaliações práticas com a entrega de relatórios de todas as aulas
práticas, num período de uma semana após a referente aula ter sido realizada.
Alunos que não estiverem presentes nas aulas práticas não poderão entregar o
relatório referente à mesma. As aulas práticas ocorrerão em grupos, mas os
relatórios deverão ser entreguem individualmente.
Média Final: A média final será efetuada pela soma da notas das duas provas e
dos relatórios/projeto conforme descrito na equação abaixo:
Média final = média de provas * 0,7 + média de relatórios e testinho * 0,3
Serão aprovados aqueles que obtiverem média final maior ou igual à 5,0.
Bibliografia:
Barbosa LCA. Espectroscopia no Infravermelho. UFV, Viçosa, 2007.
Collins CH, Braga GL, Bonato PS. Fundamentos de Cromatografia. Editora
UNICAMP, Campinas, 2006.
Farmacopéia Brasileira. 4ª ed. Atheneu, São Paulo, 1988
Günther H. NMR Spectroscopy - An Introduction. 2nd ed. Wiley, Chichester, 1995.
Harris DC. Análise Química Quantitativa. 6ª ed. LTC Editora, Rio de Janeiro, 2005.
Herbert CG, Johnstone RAW. Mass Spectrometry Basics. CRC, Boca Raton,
2002.
Hesse M, Meier H, Zeeh B. Spectroscopy Methods in Organic Chemistry. 2nd ed.
G. Thieme, New York, 2007.
Hoffmann E, Stroobant V. Mass Spectrometry: Principles and Applications. 2nd ed.
Wiley, Chichester, 2002.
Jackson KW (ed.) Electrothermal Atomization for Analytical Atomic Spectrometry.
John Wiley & Sons, Chichester, England, 1999.
Lee DC, Webb M. Pharmaceutical Analysis. Blackwell, Oxford, 2003.
Mayo DW, Miller FA, Hannah RW. Course Notes on the Interpretation of Infrared
and Raman Spectra. Wiley, Hoboken, NJ, 2004.
Pavia DL, Lampman GM, Kriz Jr. GS, Vyvyan JA. Introduction to Spectroscopy. 4th
ed. Brooks Cole, Philadelphia, 2009.
Sandor G. Ultraviolet-Visible Spectrophotometry in Pharmaceutical Analysis. CRC
Press, Boca Raton, 1995.
Silverstein RM, Webster FX, Kiemle DJ. Spectrometric Identification of Organic
Compounds. 7th ed. Wiley, Hoboken, NJ, 2005.
Skoog DA, Holler FJ, Nieman TA. Princípios de Análise Instrumental. 5ª ed.
Bookman, Porto Alegre, 2002.
Welz B, Sperling M. Atomic Absorption Spectrometry. Wiley-VCH Verlag GmbH,
Weinheim, Germany, 1999.
FR602: FARMACOTÉCNICA
Ementa:
Introdução à farmacotécnica e às formas farmacêuticas, abordando aspectos
fundamentais do planejamento, preparo, estabilidade, acondicionamento de
medicamentos
sob
diferentes
formas
farmacêuticas.
Farmácia
180
Magistral.Operações unitárias aplicadas a Farmácia. Formas farmacêuticas
líquidas, semi-sólidas, sólidas, estéreis, moldáveis e de liberação controlada.
Conteúdo programático:
Aula
Assunto
1
Apresentação/Grupos/Seminários
2
Introdução e conceitos gerais
3
FF por dispersão molecular, destilação, maceração, difusão,
digestão, etc.
4
Microencapsulação, atomização, inclusão molecular
5
Leitura crítica
6
Acondicionamento, conservação e embalagem
7
Soluções, soluções orais, xaropes e elixires
8
Suspensões
9
Emulsões e géis
10
Sistemas plásticos
11
Farmácia de manipulação
12
Farmácia de manipulação homeopática
13
Farmacotécnica hospitalar
14
Radiofarmácia
15
Isotonia
16
Sistemas transdérmicos
17
Sólidos
18
Óvulos e supositórios
19
Prova 1
20
Prática 1, turma A
21
Injetáveis
22
Injetáveis
23
Prática 1, turma B
24
Prática 2, turma A
25
Prática 2, turma B
26
Prática 3, turma A
27
Prática 3, turma B
28
Prática 4, turma A
29
Prática 4, turma B
30
Prática 5, turma A
31
Prática 5, turma B
32
Seminários
33
Seminários
34
Estudos
35
Prova final
Seminários:
a) Grupos de 3-4 alunos. Máximo de 10 grupos.
b) A ordem de apresentação será sorteada na data da apresentação.
c) O grupo pode utilizar os recursos que desejar desde que avise o professor
com antecedência.
181
d) Lembre-se de incluir exemplos para facilitar a compreensão e contextualizar
o tema.
e) A duração dos seminários será de 30-35 minutos.
f) Os assuntos do seminário serão incluídos na Prova Final.
g) Uma cópia da apresentação impressa e em arquivo (não serão aceitos
trabalhos enviados por e-mail) deve ser entregue à professora na data dos
seminários no início da manhã.
h) A presença em TODOS os seminários é obrigatória. Os alunos que saírem
durante os seminários, ou antes, do encerramento das apresentações terão
1,0 (hum ponto) descontado da sua própria nota por cada seminário que
perderem.
i) O seminário será avaliado segundo os itens:
- apresentação (postura, coerência entre título e conteúdo; qualidade
dos recursos técnicos; participação do grupo)
- material escrito entregue na data da apresentação
- pontualidade (início e fim)
Sugestão de temas dos seminários:
1) Obtenção de água purificada: Tipos, equipamentos, parâmetros, empregos
e legislação.
2) Qualidade de embalagem: Produção, tipos, controle de qualidade,
aplicações, reciclagem e meio ambiente.
3) Incompatibilidades farmacotécnicas
4) Legislação e regulamentação em Farmácias de Manipulação
5) Estabilidade de formulações
6) Tratamento de resíduos e descarte – Impacto Ambiental
7) Aspectos reológicos de formas farmacêuticas
8) Manipulação de drogas vegetais
9) Formas farmacêuticas modernas de liberação controlada
Aulas práticas:
O objetivo principal da farmacotécnica é a transformação de substâncias
medicamentosas (naturais ou sintéticas) em formas farmacêuticas, as quais
representam o produto final e acabado. Esta transformação obriga a execução de
técnicas de manipulação denominadas operações farmacêuticas. O trabalho de
laboratório exige limpeza, responsabilidade, organização e elegância.
As aulas práticas de Farmacotécnica devem ainda propiciar:
- estudo das formas farmacêuticas sob os aspectos dos constituintes da
formulação, incompatibilidades, vias de administração e usos terapêuticos;
- indicações de conservação, acondicionamento, embalagem e dispensação dos
medicamentos preparados;
- treinamento no manuseio de equipamentos e vidrarias;
- conhecimentos de GMP/GLP (Good Manufacturing Practices / Good Laboratory
Practices);
- desenvolvimento de senso crítico e econômico na preparação de medicamentos.
182
Vale lembrar que em Farmacotécnica as possibilidades e variações no
preparo de medicamentos são inúmeras e é relativamente comum encontrar
técnicas distintas para a elaboração de um mesmo produto farmacêutico.
Aos alunos que não estiverem nas aulas práticas serão propostas
atividades que deverão ser entregues, e valerão como participação e presença
para aquele período.
Notas, médias & freqüência:
1. Freqüência MÍNIMA = 75%
2. Média: (Prova 1 x 0,3) + (Prova Final x 0,3) + (Seminário x 0,2) +
(Práticas x 0,1) + (Participação x 0,1)
3. Média para recuperação  M  3,0 e M < 5,0
4. Alunos que por ventura perderem provas só poderão repô-las com
apresentação de atestado médico original e cópia (para arquivar) na data
estipulada pelo professor.
Bibliografia:
Ansel HC, Popovich NG, Allen LV. Farmacotécnica: Formas Farmacêuticas &
Sistemas de Liberação de Fármacos. Editorial Premier, São Paulo, 2000.
Aulton ME. Delineamento de Formas Farmacêuticas. Artmed, São Paulo, 2005.
Ferreira AO. Guia Prático da Farmácia Magistral. Pharmabooks, São Paulo, 2008.
Prista LN, Alves AC. Tecnologia Farmacêutica. Fundação Calouste Gulbenkian,
Lisboa, 1996.
FR603: ASSISTÊNCIA E ATENÇÃO FARMACÊUTICA
Ementa:
Atenção Farmacêutica: objetivos, organização e estratégias para a promoção do
uso racional de medicamentos. Problemas Relacionados a Medicamentos (PRM).
Dispensação com ou sem receita (medicamentos isentos de prescrição).
Habilidades de comunicação em Atenção Farmacêutica. Planejamento da Atenção
Farmacêutica. Metodologias de seguimento/acompanhamento farmacoterapêutico.
Atenção Farmacêutica na atenção básica de saúde.
Objetivos:
Fornecer aos alunos meios e subsídios que os remetam à uma visão clara dos
conteúdos programáticos e os incentivem a desenvolver ações de assistência e
atenção farmacêutica; desenvolver metodologia de estudo para obtenção das
informações necessárias ao farmacêutico, para que o mesmo possa desenvolver
seu papel na Equipe de Saúde através da valorização da relação médicofarmacêutico -paciente, fundamentais para a qualidade de vida do paciente
procurando mantê-lo inserido na comunidade a que pertence.
Método:
Aulas expositivas, discussões em grupo e atividades extra-sala de aula.
183
Conteúdo programático:
Aula Assunto
1
Apresentação da disciplina; critérios de avaliação e explicação dos
trabalhos
2
Assistência e atenção farmacêutica: Objetivos, organização e
estratégias
3
Promoção do uso racional de medicamentos
4
Política de medicamentos e atenção farmacêutica: Panorama da
saúde e da política de medicamentos no Brasil e sua relação com a
implementação de Atenção Farmacêutica.
5
Política de medicamentos e atenção farmacêutica: Política Nacional
de Medicamentos: justificativa, diretrizes, prioridades e estratégias.
Programa de medicamentos essenciais. Relação nacional de
medicamentos - RENAME
6
Ciclo da assistência Farmacêutica: Seleção, programação,
aquisição
7
Ciclo da assistência Farmacêutica: armazenamento, distribuição,
dispensação
8
MIPs/cefaléia/dor
9
Febre/hipertensão
10
Gripe/resfriado
11
Aula de injetáveis da BD
12
Rinite alérgica/tosse
13
Prova 1
14
Diarréia e constipação
15
Atenção farmacêutica: Cuidados farmacêuticos, administração
(gestão) da doença, PRMs (Problemas em Relação aos
Medicamentos)
16
Atenção farmacêutica: Intervenção farmacêutica. Propaganda de
medicamentos e sua influência sobre a atuação dos profissionais de
saúde.
17
Métodos de acompanhamentos farmacoterapêutico
18
Prova 2
19
Exame
Critérios de avaliação:
Duas provas: P1 e P2, valendo 3,0 e 4,0 pontos respectivamente.
Trabalho: 2,0 pontos (atendimento do paciente para MIF em drogaria –
atendimento, demonstração dos algoritmos de avaliação e resultado + trabalho
escrito).
Presença em sala: 1,0 ponto (para cada dia de falta perde-se 0,1 ponto)
Para o exame o aluno deverá ter no mínimo média maior que 3,0 e frequência
mínima.
Bibliografia:
Básica:
184
Acurcio FA. Medicamentos e Assistência Farmacêutica. Coopmed Editora/Health
C.R., Belo Horizonte, 2003.
Consenso Brasileiro de Atenção Farmacêutica. OPAS/OMS. Brasília, v. 1, 2002.
Disponível em:
http://www.opas.org.br/medicamentos/docs/propostaconsensoatenfar.PDF.
http://www.opas.org.br/medicamentos/docs/RelatorioAtenfar20012002.pdf
Cordeiro BC, Leite SN. O Farmacêutico na Atenção à Saúde. UNIVALI, Itajaí,
2008.
Dader MJF et al. Atenção Farmacêutica. RCN, São Paulo, 2008.
Finkel R, Pray W.S. Guia de Dispensação de Produtos Terapêuticos que não
Exigem Prescrição. Artmed, Porto Alegre, 2007.
Storpitis S et al. Farmácia Clínica e Atenção Farmacêutica. Guanabara Koogan,
Rio de Janeiro: 2008.
Zubioli A. Ética Farmacêutica. EdiPUCRS, São Paulo, 2004.
Complementar:
Bachmann KA. Interações Medicamentosas. Manole, Barueri, 2006.
Bénichou C. Guia Prático de Farmacovigilância. Andrei, São Paulo, 1999.
Brasil. Politica Nacional de Medicamentos. OPAS. Brasília, v. 1, 2001. Disponível
em: http://www.opas.org.br/medicamentos/docs/PNM.PDF.
Gennaro AR. Remington: A Ciência e a Pratica da Farmácia. 2ª ed. Guanabara
Koogan, Rio de Janeiro, 2004.
OPAS/OMS. Avaliação da Assistência Farmacêutica no Brasil: Estrutura, Processo
e Resultado. OPAS/OMS, Brasília, v. 1, 2005. Disponível em:
http://www.opas.org.br/medicamentos/docs/HSE_ASF_REM_1205.pdf.
Schenkel EP et al. Cuidados com os Medicamentos. UFRGS, Porto Alegre, 2004.
FR605: BIOLOGIA MOLECULAR
Ementa:
Características e propriedades do DNA, Base molecular da mutação e
recombinação, Código Genético (Transcrição e Tradução), Noções de Tecnologia
do DNA Recombinante, Controle da Expressão Gênica em Procariotos e
Eucariotos, Elementos de Transposição, Mecanismos de Recombinação em
Microrganimos e Noções sobre Biologia do Desenvolvimento.
Conteúdo programático:
A disciplina de Biologia Molecular, trata dos principais temas desta ferramenta de
uso corrente em vários âmbitos das áreas de Ciências Biológicas sendo neste
caso, específica para o Curso de Farmácia.
O curso de Biologia Molecular se baseia na transmissão do conteúdo
através de aulas expositivas e pela fixação do conteúdo, ministrado em aulas
teóricas e eventualmente práticas.
Além disso, e o mais importante, o conteúdo do curso de Biologia Molecular
visa o despertar críticos dos alunos do Curso de Farmácia sobre a utilização desta
importante ferramenta nas funções de farmacêutico.
185
Ainda, o curso objetiva fornecer um embasamento para a disciplina de
Biotecnologia, que também se encontra como umas das principais áreas das
Ciências Farmacêuticas em ascensão nos últimos anos.
01. Características e propriedades do DNA e RNA
02. Código Genético (Transcrição e Tradução)
03. Mecanismos de Recombinação em Microrganismos (conjugação,
transformação e transdução)
04. Base molecular da mutação e recombinação (mutações silenciosas, deleções,
translocações, inserções)
05. Controle da Expressão Gênica em Procariotos (Operon Lac e regiões de
controle de genes em bactérias)
06. Noções de Tecnologia do DNA Recombinante (Vetores e Técnicas Básicas de
Biologia Molecular)
07. Técnicas Clássicas de Biologia Molecular
08. Técnicas de Biologia Molecular Modernas (Reação da Polimerização em
Cadeia – PCR e suas aplicações).
09. Técnicas de detecção da expressão de genes
10. Técnica de RNA de interferência e suas aplicações.
11. Controle da Expressão Gênica em Eucariotos
12. Elementos de Transposição - Natureza e aplicações
13. Noções sobre Biologia do Desenvolvimento/Genes Homeóticos e expressão
de genes.
Critérios de avaliação:
Serão realizadas duas avaliações durante toda a disciplina. O peso de ambas será
o mesmo e constará do conteúdo teórico ministrado em Aula.
A média final será efetuada pela soma da notas das duas provas conforme
descrito na equação abaixo:
Média final = P1 + P2 /2
Serão aprovados aqueles que obtiverem média final maior ou igual à 5,0.
Bibliografia:
Alberts B, Bray D, Lewis J, Raff M, Roberts K, Watson JD. Biologia Molecular da
Célula. 3ª ed. Editora Artes Médicas, São Paulo, 1994.
Griffiths AJF, Miller JH, Suzuki DT, Lewontin RC, Gelbart WM. An Introduction to
Genetic Analysis. 8th ed. W.H. Freeman Co. New York, 2005.
Griffiths AJF, Miller JH, Suzuki DT, Lewontin RC, Gelbart WM. Introdução à
Genética. 7a ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2002.
Lewin B. Genes VI. Oxford University Press, New York, 2003.
Lewin B. Genes IX. Oxford University Press, New York, 2007.
Watson JD, Myers RM, Caudy AA, Witkowski JA. DNA Recombinante: Genes e
Genomas. Artmed, Porto Alegre, 2009.
FR606: BROMATOLOGIA
186
Ementa:
Introdução a bromatologia. Princípios em tecnologia de alimentos. Tecnologia dos
alimentos ricos em carboidratos, alimentos gordurosos, alimentos protéicos.
Alteração dos alimentos. Constituintes, composição centesimal e valor nutritivo
dos alimentos. Minerais em alimentos. Aditivos e contaminantes em alimentos.
Legislação bromatológica. Boas práticas higiênico-sanitárias.
Conteúdo programático:
Aula
Assunto
1 Apresentação do curso/responsáveis
2 Introduçao a Bromatologia
3 Princípios em tecnologia de alimentos
4 Alteração dos alimentos
5 Composição centesimal e Tecnologia de Alimentos
6 Umidade
7 Determinação de Umidade e Cinzas (Prática)
8 Proteínas
9 Determinação de Proteína I (Prática)
10 Determinação de Proteína II (Prática)
11 Prova 1
12 Carboidratos
13
Determinação de Carboidratos (Prática)
14 Determinação de Carboidratos (Prática)
15 Lipídeos
16 Determinação de Lipídeos (Prática)
17 Determinação de Lipídeos (Prática)
18 Apresentação de Seminários
19 Aditivos e Contaminantes
Questionário
20 Boas práticas higiênico-sanitárias
21 Prova 2
22 Exame
Critérios de avaliação:
Os alunos serão avaliados mediante avaliações escritas, apresentação de
seminários e relatórios de aulas práticas. Serão aplicadas duas avaliações com
igual peso, contudo na utima avaliação (prova 2) a nota não poderá ser menor ou
igual a 4 para q o aluno não fique de exame.
A média final será dada por:
Média de provas = (prova 1 + prova 2)/2
Média de seminários = (seminário 1 + seminário 2)/2
Média de relatórios = (R1 +R2+R3 +R4 +R5)/5
MÉDIA FINAL = média de provas * 0,5 + nota do seminário * 0,2 + média de
relatórios * 0,3
Serão considerados aprovados os alunos que obtiverem nota igual ou maior a 5,0
187
Aqueles que não atingirem nota 5,0 serão submetidos ao exame escrito e a nota
final será a média da nota obtida no exame mais a nota obtida no semestre
dividida por 2.
É obrigatória a presença de 75% das aulas, não serão aceitos relatórios de alunos
não presentes às aulas práticas, ficando esses com nota zero
Bibliografia:
Baccan NG, Andrade JC, Barone JS, Godinho OES. Química Analítica
Quantitativa Elementar. 3ª ed. Edgard Blücher, São Paulo,
Cecchi H. Fundamentos Teóricos e Práticos em Análise de Alimentos. Editora
Unicamp, Campinas, 1999.
Ewing GW. Metodos Instrumentais de Análise Química. Vol. I e II. Edgard
Blücher/USP, São Paulo, 1996.
Ohlweiler OA. Fundamentos em Análise Instrumental. Livros Técnicos e
Científicos, Rio de Janeiro, 1981.
Ohlweiler OA. Química Analítica Quantitativa. Livros Técnicos e Científicos, Rio de
Janeiro, 1981.
FR701: FARMACOTÉCNICA INDUSTRIAL E COSMETOLOGIA
Ementa:
Fornecer o conhecimento e propiciar o manuseio de técnicas, normas e
equipamentos utilizados nos processos industriais, visando a capacitação do aluno
para o planejamento, desenvolvimento, licenciamento de produtos e legalização
de instalações físicas junto à Indústria Farmacêutica e Farmácia Hospitalar.
Introdução à ciência Cosmética, através de conhecimentos teóricos e práticos da
preparação de produtos cosméticos, matérias-primas, formas cosméticas, técnicas
de preparação, material de acondicionamento e equipamentos utilizados.
Conteúdo programático:
Aula
Assunto
1
Apresentação/Introdução/Legislação/Maquilagem
2
Desodorantes/Dental Care
3
Revestimentos de comprimidos
4
Limpeza/Desinfecção/Esterilização
5
6
7
8
Serminário 1/ Prática Turma A
Seminário 2/Prática Turma B
Envelhecimento
Pellets: processo de fabricação e aplicação
9
10
11
Seminário 3/Prática Turma A
Seminário 4/Prática Turma B
Validação
Área
Cosmetologia
Cosmetologia
Farmacot.
Indust.
Farmacot.
Indust.
Cosmetologia
Cosmetologia
Cosmetologia
Farmacot.
Indust.
Cosmetologia
Cosmetologia
Farmacot.
188
12
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14
15
16
Indust.
Seminários 5 e 6/Proteção Solar
Cosmetologia
Avaliações de segurança e eficácia em produtos Cosmetologia/
cosméticos e dermocosméticos
Farmacot.
Indust.
Seminário 7/Prática Turma A/Conservação de Cosmetologia
Cosméticos Turma B
Seminário 7/Prática Turma B/Conservação de Cosmetologia
Cosméticos Turma A
Prova; Entrega do Relatório Técnico
Cosmetologia/
Farmacot.
Indust.
Método:
 Aulas teóricas e práticas
 Palestras de convidados
 Seminários
 Prova
 Trabalho (relatório técnico)
 Atividades extra sala de aula
Seminários:
1. Oito grupos de 3-5 alunos, com tema escolhido no primeiro dia de aula.
2. A ordem de apresentação está incluída no Programa do Curso.
3. Devem ser entregues uma cópia em arquivo da apresentação e uma versão
impressa da apresentação para a professora na data da apresentação.
4. As apresentações devem ser compartilhadas com os demais grupos pois os
seminários serão parte da avaliação final.
5. Lembre-se de incluir exemplos para facilitar a compreensão e contextualizar o
tema.
6. A ausência de referências cancela o trabalho, ficando o grupo com nota 0
(zero).
7. A duração dos seminários será de 50-60 minutos.
8. O seminário será avaliado segundo os itens:
- apresentação (postura, coerência entre título e conteúdo; qualidade dos
recursos
técnicos; participação do grupo)
- relevância e conteúdo
- pontualidade (início e fim)
Relatório técnico:
Nos mesmos grupos de seminários, os alunos deverão apresentar relatório técnico
de um produto cosmético manipulado ou industrializado. O RT deve ser
apresentado por escrito no dia 17 de Junho de 2010. O cosmético não deverá se
repetir entre os alunos.
O cosmético escolhido der ser composto por no mínimo 8 substâncias e não
poderá ser uma solução. Os itens abaixo devem constar do RT:
189
a) Estudo críitico de todos elementos com dados: todos os nomes
comerciais, nomes químicos, solubilidade, pH, PF, estabilidade;
b) Técnica de preparo em escala laboratorial, com justificativas e
fluxograma de preparo;
c) Indicações cosméticas ou cosmecêuticas;
d) Forma de utilização;
e) Precauções de uso;
f) Dados de estabilidade;
g) Enquadramento do produto de acordo com o grau de risco (1 ou 2,
segundo resoluções 335 e 79);
h) Verificar se o produto segue as normas de rotulagem;
i) Rótulo ou embalagem original do produto (sem conteúdo);
j) Referências
Critérios de avaliação:
1. Freqüência MÍNIMA = 75%
2. Média (M) = (Práticas x 0,2)+(Seminários x 0,25)+(RT x 0,2)+(Prova x 0,35)
3. Média para recuperação  M  3,0 e M  5,0
Bibliografia:
Agencia Nacional de Vigilancia Sanitária. Guia de Estabilidade de Produtos
Cosméticos. ANVISA, Brasília, 2004. (Disponível em: www.anvisa.gov.br)
Barata EAF. A Cosmetologia - Princípios Básicos. Tecnopress, São Paulo, 1995.
CTFA Cosmetic Ingredient Handbook. 2nd ed. CTAF – The Cosmetic, Toiletry and
Fragrance Association, Washington DC, 1988.
Farmacopéia Brasileira. Parte I. 4ª ed. Atheneu, São Paulo, 1988.
Ferreira AO. Guia Prático da Farmácia Magistral. 2 Vol. 2ª ed. Pharmabooks, Juiz
de Fora, 2002.
Garcia MT, Rubio LR, Aliaga JL. Monografías Farmacéuticas. 2ª ed. Colégio
Oficial de Farmaceuticos de La Provincia de Alicante, 2002.
Index ABC. Ingredientes para a Indústria de Produtos de Higiene Pessoal e
Cosméticos. 1996.
Heilman K. Therapeutic Systems. 2nd ed. Georg Thieme Verlag, Stuttgart, 1984.
Lachman L, Lieberman HA, Kanig JL. The Theory and Practice of Industrial
Pharmacy. 3rd ed. Lea & Febiger, Philadelphia, 1986.
Lund W. The Pharmaceutical Codex. 12th ed. The Pharmaceutical Press, London,
1994.
Magalhães J. Cosmetologia. Rubio, Rio de Janeiro.
Martindale WH. The Extra Pharmacopoeia. 30th ed. The Pharmaceutical Press,
London, 1993.
MERCK Index. 12th ed. Merck Co., Rahway, 1996.
Pons Gimier L, Parra Juez JL. Ciência Cosmética – Bases Fisiológicas e Critérios
Práticos. Consejo General de Colégios Oficiales de Farmacêuticos, Madrid,
1995.
Prista LN, Alves AC, Morgado R. Tecnologia Farmacêutica. Fundação Calouste
Gulbenkian, Lisboa, 1995.
190
Prista LN, Bahia MFG, Vilar E. Dermofarmácia e Cosmética. Vol. 1. Associação
Nacional das Farmácias, Porto, 1992.
Quiroga M, Guillot C. Cosmética Dermatológica Prática. Editora Ateneo, São
Paulo, 1981.
Remington´s Pharmaceutical Science. 23rd ed. Mack Publishing, Easton, 1996.
Vicente A. Manual e Formulário da Oficial de Farmácia. 3ª ed. Editora Andrei, São
Paulo, 1982.
Wade R. Martindale The Extra Pharmacopeia. The Pharmaceutical Press, London,
1989.
Wade A, Weller PJ. Handbook of Pharmaceutical Excipients. 2nd ed. American
Pharmaceutical Association, Washington, 1994.
Wilkinson JB, Moore RJ. Cosmetologia de Harry. Diaz de Santos, 1990.
Revistas: Cosmetics & Toiletries, Pharmaceutical Componding, Pharmacia
Brasileira, Revista ANFARMAG, Revista Racine.
FR705: CONTROLE DE QUALIDADE DE PRODUTOS I
Ementa:
Amostragem. Padrões e material de referência certificado. Controle da matériaprima. Controle de qualidade de fitoterápicos. Controle físico-químico. Validação
de métodos. Ensaios clássicos e instrumentais: cromatografia gasosa e líquida.
Requisitos e funcionamento de um sistema de qualidade. Sistemas BPL e ISO.
Objetivos:
Fornecer aos alunos meios e subsídios que os remetam à uma visão clara dos
conteúdos programáticos e os incentivem a desenvolver o controle de qualidade
físico e químico de medicamentos e cosméticos; desenvolver projetos de estudo
para obtenção das informações necessárias ao farmacêutico, para que o mesmo
possa desenvolver seu papel no controle de qualidade na indústria farmacêutica,
fundamental para o mercado.
Método:
Aulas expositivas
Atividades extra-sala de aula
Apresentação de pesquisas
Relatórios
Seminários
Testes.
Conteúdo programático:
Aula
Assunto
1
Controle: Introdução/Qualidade Profissional-Apresentação do
curso.
2
Pesquisa bibliográfica. (PB1) – Amostragem, Padrões e
substâncias químicas de referência
3
Controle: Preparação de Amostra/Qualidade Profissional
191
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Apresentação da pesquisa (PB1)/Pesquisa bibliográfica. (PB2)
– Controle da matéria-prima
Testinho 1/Marketing pessoal/Amostragem, padrões e
substâncias químicas de referência
Apresentação da pesquisa (PB2) Pesquisa bibliográfica. (PB3)
– Análise quantitativa, volumetria, cromatografia gasosa e
líquida.
Testinho 2/Perguntas Mais comuns em Entrevistas/Controle da
matéria-prima
Apresentação da pesquisa (PB3) Pesquisa bibliográfica. (PB4)
– Controle físico, teste farmacológico
Testinho 3/Análise quantitativa, volumetria, cromatografia
gasosa e líquida/ 10 principais erros no trabalho em Equipe
Apresentação da pesquisa (PB4) - Pesquisa bibliográfica.
(PB5) – Validação de plantas medicinais
Testinho4/Dinâmica de Grupo/Controle físico, teste
farmacológico.
Apresentação da pesquisa (PB5) - Pesquisa bibliográfica.
(PB6) – Controle de produção: dureza, friabilidade, dissolução,
desintegração entre outras
Testinho 5/Validação de plantas medicinais
Apresentação da pesquisa (PB6) - Pesquisa bibliográfica.
(PB7) – Boas práticas da fabricação
Testinho6 /Controle de produção: dureza, friabilidade,
dissolução, desintegração entre outras
Apresentação da pesquisa (PB7) - Pesquisa bibliográfica.
(PB8) – ISO2002 no Controle de Qualidade.
Testinho7/Boas práticas da fabricação
Apresentação da pesquisa (PB8)
Testinho 8/ISO2002 no controle de Qualidade.
Prova I
Testinho 9/Validação/Laboratório prática 1
Palestra – Controle de Qualidade na Anvisa.
Testinho10/Impurezas/Laboratório prática 2.
Palestra – 5 – Empresa de Toxicologia
Testinho
11/HPLC
aplicado
ao
controle
de
Qualidade/Laboratório 3.
Palestra – Garantia de qualidade na Jonshon.
Testinho 11/ Controle de fitoterápicos/Laboratório 4
Palestra – 6 – O mercado e a Administração Hospitalar
Testinho 12/Estudo de estabilidade/Laboratório 5
Testinho 13/Sistema de qualidade/Laboratório 6
Testinho 14/Bioequivalência e Controle de Qualidade
Palestra – O mercado de Trabalho Farmacêutico.
Testinho 15/BPL e ISO
Prova II
Exame
192
Critérios de Avaliação:
(PBs + Relatórios + Testinhos + Prova1 + Prova 2)/5 = Média Final, sendo que na
prova 2 a nota mínima é 4 para não reprovar na matéria.
Bibliografia:
Farmacopéia Brasileira. 4ª ed. Atheneu, São Paulo, 2005.
Gil ES. Controle Físico-Químico de Qualidade de Medicamentos. Ateneu, São
Paulo, 2000.
United States Pharmacopoeia. 29th ed. United States Pharmacopoeia Convention,
Rockville, 2006.
Site da ANVISA: www.anvisa.gov.br
FR725: BIOTECNOLOGIA
Ementa:
Princípios e aplicações da biotecnologia. Ferramentas para a obtenção de DNA
recombinante e construção de vetores. Fermentação: Enzimas e microrganismos
na obtenção de produtos biotecnológicos. Biorreatores: Imobilização, otimização e
escalas.
Biossensores.
Legislação
de
Biossegurança.
Noções
de
empreendedorismo e de propriedade intelectual.
Objetivos:
O curso de Biotecnologia tem o objetivo de fornecer ao aluno do Curso de
farmácia noções básicas sobre o assunto além de noções práticas de
manipulação de DNA e sua utilização sob o ponto de vista Farmacêutico. Para
isso, existe no curso um grande número de aulas práticas e seminários
apresentados por especialistas de cada tema em específico, sobre os assuntos
mais importantes da área de Biotecnologia e sua aplicação farmacêutica.
Desenvolvimento da disciplina:
Aulas interativas, ilustradas com diapositivos (“slides”) além de atividades práticas
com embasamento nos principais temas voltados para Biotecnologia do Curso de
Farmácia. Serão também realizadas atividades de seminário com
docentes/doutores da área de Biotecnologia sobre tópicos emergentes deste
tema. São estimuladas a percepção e a interpretação, bem como a capacidade de
organização e integração de fatos e idéias e de projetos de pesquisa e de
investigação Biotecnológica com uma atenção voltada à desmistificação da
Biotecnologia pelos farmacêuticos.
Contéudo programático:
Teórico:
01. Vetores de Clonagem e Expressão
02. Biotecnologia na produção de Fármacos
03. Biotecnologia de Plantas
04. Biotecnologia em Animais
05. Biossegurança e Organismos Geneticamente Modificados
193
06. Utilização de Cassetes de Resistência na Produção de OGM / Inativação de
Genes
07. Enzimas em alimentos. Enzimas em medicamentos. Insumos obtidos por
processos biotecnológicos.
08. Fermentação como processo unitário
09. Tipos de processos fermentativos.
10. Nomenclatura, biossegurança e padronização de enzimas. Biossensores e kits
enzimáticos.
11. Purificação de biomoléculas
12. Biorreatores
Prático:
01. Extração de Ácidos Nucléicos
02. Reação de PCR para obtenção de genes para clonagem
03. Clonagem de Genes I
04. Clonagem e Expressão de Genes II
05. Utilização de Cassetes de Resistência na Produção de OGM / Inativação de
Genes
Critérios de avaliação:
Serão realizadas duas avaliações durante toda a disciplina. O peso de ambas será
o mesmo e constará do conteúdo teórico ministrado em Aula. Concomitantemente,
serão efetuadas avaliações práticas com a entrega de relatórios de TODAS as
aulas práticas, num período de uma semana após a referente aula ter sido
realizada. Alunos que não estiverem presentes nas aulas práticas não poderão
entregar o relatório referente à mesma. As aulas práticas ocorrerão em grupos,
mas os relatórios deverão ser entreguem individualmente.
O projeto final constará da exposição escrita de um seminário na área de
Biotecnologia com Aplicação Farmacêutica e deverá conter informações de um
projeto de pesquisa normal a ser enviado à um órgão de fomento. Deverá ser
realizado em grupos de 3 a 5 pessoas, não podendo ser individual. Especificações
sobre os relatórios e projetos serão fornecidas no decorrer da disciplina.
A média final será efetuada pela soma da notas das duas provas e dos
relatórios/projeto conforme descrito na equação abaixo:
Média final = (Prova 1 + Prova 2 + Relatório + Seminário) ÷ 4
Serão aprovados aqueles que obtiverem média final maior ou igual à 5,0.
Bibliografia:
Griffiths AJF, Miller JH, Suzuki DT, Lewontin RC, Gelbart WM. An Introduction to
Genetic Analysis. 8th ed. W.H. Freeman Co. New York, 2005.
Griffiths AJF, Miller JH, Suzuki DT, Lewontin RC, Gelbart WM. Introdução à
Genética. 7a ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2002.
Lewin B. Genes VI. Oxford University Press, New York, 2003.
Lewin B. Genes IX. Oxford University Press, New York, 2007.
Schmidell W. Biotecnologia Industrial. Engenharia Bioquímica. Vol. 2. 1a ed.
Edgard Blücher, São Paulo.
194
FR804: TOXICOLOGIA GERAL
Ementa:
História da toxicologia, epidemiologia das intoxicações, conceitos gerais em
toxicologia, toxicocinética, toxicodinâmica, avaliação de toxicidade, avaliação de
risco, toxicologia de medicamentos, interações medicamentosas, toxicologia de
alimentos, toxicologia ocupacional, toxicologia ambiental, toxicologia social,
toxinologia (animais peçonhentos) e análises toxicológicas.
Conteúdo programático:
Aula Assunto
1
Apresentação do CCI, dos professores e da disciplina ; História da
toxicologia ; Conceitos gerais em toxicologia
2
Toxicocinética ; Toxicodinâmica
3
Avaliação de toxicidade e de risco
Análises toxicológicas: Conceitos, coleta e preparação de amostras
4
Farmacovigilância e reações adversas a medicamentos
Técnicas analíticas utilizadas em análises toxicológicas:
espectrofotométricas, imunológicas e cromatográficas.
5
Uso de medicamentos em grupos especiais: crianças, idosos e
gestantes
6
PBL – Interações medicamentosas
7
Validação de métodos analíticos ; Síndromes tóxicas
8
Tox. medicamentos: Salicilatos, paracetamol, digitálicos e
antipsicóticos (Li e haloperidol) ; Toxicovigilância ; Antídotos
9
Antidepressivos e anticonvulsivantes ; Atendimento ao paciente
intoxicado; Visita ao CCI
Toxicologia forense ; Solventes, opióides, rapedrugs
10
11
Toxicologia social – conceitos ; Alucinógenos, maconha e álcool
Entrega dos seminários de medicamentos
12
Visita ao Instituto de Criminalistica
13
Determinação de salicilatos (Laboratório – Prática)
14
Doping no esporte ; Cocaína e anfetamina
15
Apresentação dos seminários de medicamentos
16
1ª PROVA
17
Triagem de medicamentos por CCD (Laboratório – Prática)
18
Agentes metemoglobinizantes, solventes, gases e vapores
Agentes cáusticos
19
Toxicologia ocupacional: monitorização ambiental e biológica
20
Determinação de metemoglobina (Laboratório – Prática)
21
Toxicologia e saúde ambiental
22
Praguicidas; Triagem de praguicidas por CCD - Pesquisa de
paraquat (Laboratório – Prática)
23
Toxicologia de alimentos
24
Determinação da atividade das colinesterases:
lovibond/ellman/paraquat
25
Toxinologia – Composição e mecanismo de ação dos venenos de
195
26
27
28
29
animais peçonhentos
Entrega de seminário de produtos químicos
Metais de interesse toxicológico
Teste de Reinsch
Determinação de ácido delta-aminolevulínico urinário (ALAU)
(Prática)
Apresentação de seminário: produto químico
2ª PROVA
Aplicação de questionário - avaliação da disciplina (2)
Aulas práticas:
Avental ; Sapato fechado ; Cabelos presos ; Grupo de 4 alunos
Relatório (só quem participou da aula prática):
Entrega: uma semana após a aula
Conteúdo do relatório: Princípio do método, Resultado, incluindo leituras e
cálculos, Interpretação do resultado, Atividade extra-classe
Critérios de avaliação:
1ª Prova teórica
Peso 3
2ª Prova teórica
Peso 3
Relatórios de aulas práticas
Peso 2
Seminário de medicamentos
Peso 1
Seminário de produtos químicos
Peso 1
Seminário: Medicamentos
1. Descrição e uso do fármaco
Nome genérico
Nome comercial
Classificação ATC / OMS
Inclusão na RENAME
Apresentação, dose terapêutica / posologia
Indicação terapêutica
Contra-indicações
Precauções
Venda livre ou controlada – tarja vermelha ou preta
Custo - preço de mercado
2. Farmacocinética / Toxicocinética
Absorção, biotransformação (metabólitos ativos), distribuição e eliminação
Parâmetros de cinética: tempo de meia vida, ligação a proteína plasmática,
volume de distribuição.
Faixa terapêutica
3. Farmacodinâmica / Toxicodinâmica
Efeitos terapêuticos
196
Mecanismo de ação
4. Toxicidade
Dose tóxica
Níveis plasmáticos tóxicos
Efeitos colaterais, adversos, tóxicos
Avaliação de toxicidade (DL50, teratogênese, etc.)
Classificação de risco para uso na gravidez (FDA)
Dependência, tolerância e síndrome de abstinência
5. Interação com álcool, alimentos e outros medicamentos.
6. Alterações de exames laboratoriais
7. Tratamento da Intoxicação
8. Referências bibliográficas
Seminário: Produto Químico
1. Introdução: Classificação química da substância, propriedades físico-químicas,
etc.
2. Usos e fontes de exposição: Utilização da substância em indústria, agricultura,
etc.
3. Toxicocinética: Absorção, distribuição, biotransformação e eliminação.
4. Toxicodinâmica: Mecanismo de ação tóxica
5. Efeitos tóxicos: Efeitos tóxicos agudos e crônicos; Mutagênese, carcinogênese
e teratogênese.
6. Monitorização ambiental: Limite de tolerância
7. Monitorização biológica: Indicadores de exposição e de efeito
8. Tratamento nas intoxicações agudas e crônicas
9. Referências bibliográficas
Bibliografia e sites recomendados:
Leitura básica
CASARETT & DOULL'S Toxicology: The Basic Science of Poisons. 6th ed.
McGraw-Hill, New York, 2001.
Moreau Rl, Siqueira MEPB. Toxicologia Analítica. Guanabara Koogan, Rio de
Janeiro, 2008.
Larini L. Toxicologia. Manole, São Paulo, 1997.
Leite F. Validação em Análise Química. 4ª ed. Átomo, Campinas, 2002.
Oga S (ed.) Fundamentos de Toxicologia. 3ª ed. Atheneu, São Paulo, 2008.
Leitura complementar
Azevedo FA, Chasin AAM. Metais: Gerenciamento da Toxicidade. Atheneu, São
Paulo, 2003.
Bertholf R, Winecker R. Chromatographic Methods in Clinical Chemistry and
Toxicology. Wiley, New York, 2007.
Brandenberger H, Maes RAA. Analytical Toxicology for Clinical, Forensic and
Pharmaceutical Chemists (Clinical Biochemistry). Walter de Gruyter,
Amsterdam, 1997.
197
Cardoso JLC, França FOS, Wen FH, Málaque CMS, Hadad Jr. V. Animais
Peçonhentos no Brasil: Biologia, Clínica e Terapêutica dos Acidentes.
Sarvier/FAPESP: São Paulo, 2003.
Clarke’s Isolation and Identification of Drugs in Pharmaceuticals, Body Fluids, and
Post-Mortem Material. 2nd ed. Pharmaceutical Press, London, 1986.
Clarke´s Analytical Toxicology. Pharmaceutical Press, London, 2008.
Flanagan RJ. Basic Analytical Toxicology. World Health Organization, 1995,
disponível
em
http://www.who.int/ipcs/publications/training_poisons/basic_analytical_tox/en/
Flanagan RJ, Taylor AA, Watson ID, Whelpton R. Fundamentals of Analytical
Toxicology, Wiley-Interscience, New York, 2007.
Goldfrank's Toxicologic Emergencies. 8th ed. McGraw-Hill, New York, 2006.
Gupta SK, Singh U, Velpandian T. Analytical Toxicology for Poisoning
Management and Toxicovigilance, Morgan & Claypool, London, 2002.
Hayes AW. Principles and Methods of Toxicology. 5a ed. CRC Press, Boca Raton,
2007
Larini L. Toxicologia dos Praguicidas. Manole, São Paulo, 1999.
Oga S, Basile AC. Medicamentos e Suas Interações. Atheneu, São Paulo, 1994.
Sunshine I, Wong SHY. Handbook of Analytical Therapeutic Drug Monitoring and
Toxicology. CRC, Boca Raton, 1996.
Periódicos
Clinical Toxicology , Critical Review in Toxicology, Journal of Analytical Toxicology,
Journal of Chromatography, Journal of Forensic Sciences, Revista Brasileira de
Saúde Pública, Revista Brasileira de Toxicologia, Revista de Farmácia e
Bioquímica da Universidade de São Paulo, Revista de Saúde Pública, Toxicon
Sites de interesse:
Abracit:
http://www.abracit.org.br/
American Association of Poison Control Centers: http://www.aapcc.org/
Anvisa:
http://www.anvisa.gov.br
Bireme:
http://www.bireme.br
CEBRID:
http://www.unifesp.br/dpsicobio/cebrid/
Cetesb:
www.cetesb.br
Conselho federal de farmácia:
http://www.cff.org.br
Drogas de abuso:
http://www.drugabuse.gov
European Society of Teratology:
http://www.etsoc.com/
European Society of Toxicology in vitro:
http://www.xs4all.nl/~shorbach/estiv/index.html
Funcadentro:
http://www.fundacentro.gov.br/
Medlineplus:
http://medlineplus.gov
NIDA:
www.nida.nih.gov
NLM Site Index:
http://www.nlm.nih.gov/siteindex.html
Pubmed:
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/query.fcgi
SINITOX:
http://www.fiocruz.br/sinitox/
Sociedade Brasileira de Toxicologia:
http://www.sbtox.org.br/
The British Toxicology Society Homepage: http://www.bts.org/
198
Toxnet:
World Health Organization:
http://toxnet.nlm.nih.gov
http://www.whocc.no/atcddd/
http://www.who-umc.org/DynPage.aspx
http://www.emea.europa.eu/
http://www.bnf.org/bnf/
FR805: CONTROLE DE QUALIDADE DE PRODUTOS II
Ementa:
Gerenciamento da qualidade na fabriacação de insumos farmacêuticos.
Contaminação microbiana de insumos farmacêuticos. Controle do crescimento
microbiano. Controle microbiológico de matéria prima e de insumos acabados.
Controle microbiológico de embalagens. Contagem de microorganismos. Agentes
químicos conservantes. Testes
especificos de controle e identificação de microorganismos. Biotecnologia
e controle de qualidade. Biossegurança.
Objetivos:
Fornecer aos alunos meios e subsídios que os remetam à uma visão clara dos
conteúdos programáticos e os incentivem a desenvolver o controle de qualidade
biológico de medicamentos e cosméticos; desenvolver projetos de estudo para
obtenção das informações necessárias ao farmacêutico, para que o mesmo
possa desenvolver seu papel no controle de qualidade na indústria farmacêutica,
fundamental para o mercado.
Método:
Aulas expositivas
Seminários
Atividades extra sala de aula
Práticas.
Conteúdo programático:
Aula Assunto
1
Introdução/ Explicação sobre seminários
2
Contaminação Microbiana Revisão sobre microorganismos.
3
Teste 1/Controle do crescimento microbiano / Apresentação do
Semiário 1 Avaliação de matérias primas e medicamentos no
Controle Biológico.
4
Teste 2/ Avaliação de matérias primas e medicamentos no Controle
Biológico. Apresentação do Semiário 2. Contagem de
microorganismos aeróbios totais e específicos
5
Teste 3/ Contagem de microorganismos aeróbios totais e
específicos Apresentação do Semiário 3 Testes de esterilidade:
fertilidade, efeito bacteriostático e fungistático
6
Teste 4/ Testes de esterilidade: fertilidade, efeito bacteriostático e
199
7
8
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10
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18
fungistático. Apresentação do Semiário 4. Método de inoculação
direta do produto, técnica de membrana filtrante
Teste 4/ Método de inoculação direta do produto, técnica de
membrana filtrante/ Apresentação do Semiário 5 Doseamento de
antibióticos: método do cilindro-placa e turbidimétrico.
Teste 5/ Doseamento de antibióticos: método do cilindro-placa e
turbidimétrico. Apresentação do Semiário 6 Efetividade de
preservantes antimicrobianos
Teste 5/ Efetividade de preservantes antimicrobianos ; Lab 1
Teste 6/ Análise de água ; Lab 2
Prova
Pirogênio/ Lab 3
Não haverá aula-Feriado
Biossegurança I/ Lab 4
Prova 2 Acumulativa Oral
Prova 2 Acumulativa Oral
Prova 2 Acumulativa Oral
Exame.
Estrutura geral dos seminários:
Introdução: (contexto geral, o que é, quais os problemas envolvidos, qual a
utilização).
Conceitos: (conceitos básicos importantes para realização do teste ou
metodologia) Ex: o que é fertilidade
Material e Método (o que é usado como reagente, quais são os equipamentos e
etc).
Aplicações: (qual a função e quais matérias são analisados dentro da industria
Farmacêutica). De pelo menos um exemplo prático de análise.
Conclusão (quais ou qual são as maiores vantagens da técnica ou ténicas
envolvidas )
Referências
Critérios de Avaliação:
(Seminários+ Relatórios+ Testinhos+Prova1+Prova 2)/5=Média Final. Sendo que
na prova 2 a nota mínima deve ser 4 para aprovação na matéria.
Bibliografia:
Farmacopéia Brasileira. 4ª ed. Atheneu, São Paulo, 2005.
Pinto TJA, Kaneko TM, Ohara MT. Controle Biológico de Qualidade de Produtos
Farmacêuticos, Correlatos e Cosméticos. Ateneu, São Paulo, 2000.
United States Pharmacopoeia. 29th ed. United States Pharmacopoeia Convention,
Rockville, 2006.
Site da ANVISA: www.anvisa.gov.br
FR806: FARMACOTERAPIA E INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
200
Ementa:
Semiologia para o farmacêutico. Dispensação, critérios para não dispensação,
utilização correta das formas farmacêuticas, comunicação em dispensação ativa.
Conseqüências da interação medicamento-alimento. Efeitos dos fármacos sobre
os alimentos e nutrientes. Efeitos dos nutrientes sobre os fármacos. Associação
medicamentosa racional e irracional. Fatores que influenciam nas interações
medicamento-medicamento. Tipos de interações. Interações significantes em
clínica e interações potencialmente fatais.
Conteúdo programático:
1. Introdução à Farmacoterapia. Conceitos básicos. Farmacocinética farmacodinâmica, individualização de terapia, liberação de fármaco e
administração, grupos de risco, extremos de idade, reações adversas.
2. Biodisponibilidade de medicamentos e bioequivalência de formulações
3. Interação medicamentosa de relevância clínica.
4. Prescrição médica
5. Farmacoterapia
6. Doenças cardiovasculares.
7. Doenças resporatórias.
8. Doenças gastrintestinais.
9. Doenças renais.
10. Doenças neurológicas.
11. Doenças psiquiátricas.
12. Doenças endócrinas.
13. Doenças ginecológicas e obstétricas.
14. Doenças imunológicas.
15. Doenças do osso e juntas.
16. Doenças dermatológicas.
17. Doenças hematológicas.
18. Doenças de origem infecciosa.
19. Doenças oncológicas.
20. Avitaminose e desnutrição.
Critérios de avaliação:
Serão aplicadas duas provas (cada uma valendo 40% da nota final) e um
seminário (valendo 20%). A nota mínima para não ser reprovada na disciplina 5,0.
O aluno com nota menor que 5,0 fará o exame, com nota de aprovação sendo
igual ou maior que cinco.
Bibliografia
Ansel HC et al. Pharmaceutical Dosage Forms and Drug Delivery Systems.
Williams & Wilkins, Baltimore, 1995.
Brunton LL, Lazo JS, Parker KL. Goodman e Gilman - As Bases Farmacológicas
da Terapêutica. 11ª ed. McGraw-Hill, Rio de Janeiro, 2007.
201
DiPiro JT, Talbert RL, Yee GC, Matzke GR, Wells BG, Posey LM.
Pharmacotherapy: a Pathophysiologic Approach. 5th ed. McGraw-Hill, New York,
2002.
Fuchs FD, Wannmacher L. Farmacologia Médica - Abordagem de Solução de
Problemas. 4ª ed. Editora UFRGS, Porto Alegre, 1989.
Hallworth M, Capps N. Therapeutic Drug Monitoring, Clinical Biochemistry in
Medicine. ACB Venture Publications, London, 1993.
Labaune JP. Farmacocinética. Andrei Editora, São Paulo, 1993.
Ritschel WA. Handbook of Basic Pharmacokinetics. 3ª ed. Drug Intelligence
Publications, Inc. Hamilton Press, Inc., Hamilton, IL, 1986.
Tozer TN, Roland M. Introdução à Farmacocinética e à Farmacodinâmica. Artmed,
Porto Alegre, 2009.
Winter ME. Basic Clinical Pharmacokinetics. 6th ed. Applied Therapeutics Inc.,
Vancouver, 1992.
FR807: TECNOLOGIA FARMACÊUTICA
Ementa:
Permitir ao aluno a aplicação de recursos tecnológicos e conceitos
farmacocinéticos e de biodisponibilidade na idealização e elaboração de formas
farmacêuticas tradicionais e inovadoras. Fornecer o conhecimento e propiciar o
manuseio de técnicas, normas e equipamentos utilizados nos processos
industriais, visando a capacitação do aluno para o planejamento, desenvolvimento,
licenciamento de produtos e legalização de instalações físicas junto à Indústria
Farmacêutica e Farmácia Hospitalar. Processos e operações unitárias.
Conteúdo programático:
1. Planejamento e síntese de Fármacos: política e situação atual
2. Processos unitários: planejamento, desenvolvimento e controle de processos
obtenção de fármacos
3. Balanço de materiais
4. Aspectos industriais da extração e purificação de princípios ativos naturais e de
outros biomateriais
5. Propriedades físicas e químicas que influenciam a ação de fármacos.
6. Indústria químico-farmacêutica: características e política nacional
7. Equipamentos da indústria químico-farmacêutica e farmacêutica
8. Segurança e controle industrial
9. Tratamento de água e resíduos da indústria farmacêutica e químicofarmacêutica
10. Aspectos físicos e químicos da pré-formulação farmacêutica
11. Equipamentos, instalações e parque de utilidades da indústria farmoquímica
12. Reatores multipropósito
13. Localização, projetos básicos, segurança humana, patrimonial e ambiental na
Indústria Farmoquímica
202
Critérios de avaliação:
Serão aplicadas duas provas (cada uma valendo 40% da nota final) e um
seminário (valendo 20%). A nota mínima para não ser reprovada na disciplina 5,0.
O aluno com nota menor que 5,0 fará o exame, com nota de aprovação sendo
igual ou maior que cinco.
Bibliografia:
Benita S. Microencapsulation: Methods and Industrial Applications. Marcel Dekker,
New York, 1996.
Foust AS, Wenzel LA, Clump CWM, Andersen LB. Principles of Unit Operations.
2nd ed. John Wiley, New York, 1980.
Jackman M, Powell R. Hazardous Waste Treatment Technologies. Noyes
Publications, New Jersey, 1991.
Jones DG. Introdução à Química Tecnológica. Edgard Blücher, São Paulo, 1971.
Kirk-Othmer Encyclopedia of Chemical Technology. 5th ed. John Wiley, New York.
Lieberman HA, Lachman L, Schwartz JB. Pharmaceutical Dosage Forms. Tablets.
v. 1, 2, 3. Marcel Dekker, New York.
Shreve RN, Brink JA. Indústrias de Processos Químicos. 4ª ed. Guanabara Dois,
Rio de Janeiro, 1997.
Sitting M. Drug Manufacturing Encyclopedia. Noyes Data Corporation, Park Ridge,
New Jersey, 1988.
Tavares LC, Albuquerque CN, Polakiewiscz B. Tecnologia Químico-Farmacêutica.
2ª ed. FCF/USP, São Paulo, 1998.
Tiller WA. The Science of Crystallization: Macroscopic Phenomena and Defect
Generation. Cambridge University Press, Cambridge, 1997.
Ullmann´s. Encyclopedia of Industrial Chemistry. 7th ed. Wiley-VCH, Berlin.
Vainshtein BK. Fundamentals of Crystals. Symmetry and Methods of Structural
Crystallography. 2nd ed. Springer-Verlag, New York, 1996.
Wells JI. Pharmaceutical Preformulation: The Physicochemical Properties of Drug
Substances. Ellis Norwood, Chichester, 1988.
FR900: ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM FARMÁCIA
Ementa: Estágio supervisionado por docente do Curso de Farmácia em atividade
profissional nas modalidades de: farmácia pública e/ou hospitalar, assistência
farmacêutica, controle de qualidade de medicamentos, administração e economia,
legislação, deontologia, dispensação e atendimento ao público. Seleção,
aquisição, distribuição e uso de medicamentos em farmácias públicas.
Conteúdo programático: Não se aplica
Bibliografia: Não se aplica
FR901: ESTÁGIO SUPERVISIONADO PROFISSIONALIZANTE I
Ementa: Estágio Supervisionado por docente do Curso de Farmácia desenvolvido
em estabelecimentos públicos ou privados, legalmente constituídos em atividades
regulamentadas para o profissional farmacêutico.
203
Conteúdo programático: Não se aplica
Bibliografia: Não se aplica
FR902: ESTÁGIO SUPERVISIONADO PROFISSIONALIZANTE II
Ementa: Estágio supervisionado por docente do Curso de Farmácia desenvolvido
em estabelecimentos públicos ou privados, legalmente constituídos em atividades
complementares ou em continuidade ao do Estágio Supervisionado
Profissionalizante I.
Conteúdo programático: Não se aplica
Bibliografia: Não se aplica
FR903: Trabalho de Conclusão de Curso
Ementa: Acompanhamento, discussão e avaliação, em conjunto com os
respectivos orientadores, da concepção, planejamento, execução, análise e
redação de monografia que será apresentada como trabalho de conclusão de
curso.
Conteúdo programático: Não se aplica
Bibliografia: Não se aplica
FR904 Atividades Complementares
Ementa: Participação em atividades complementares ao ensino e aprendizado
(Palestras, cursos, congressos, iniciação científica, atividades de monitoria,
atividades no centro acadêmico e Empresa Júnior, organização de atividades e
eventos na Universidade, atividades sociais, visitas técnicas, e outros).
Conteúdo programático: Não se aplica
Bibliografia: Não se aplica
204
ANEXO 7 (Parte B)
EMENTAS DAS ELETIVAS OFERECIDAS NO CURSO DE FARMÁCIA DA UNICAMP
Definição das siglas:
OF – período (semestre) de oferecimento (S-1: 1º semestre; S-2: 2º
semestre;
S-6: a critério da unidade de ensino)
T – horas-aula semanais de teoria
P – horas-aula semanais de prática
L – horas-aula semanais de laboratório
O – atividades semanais orientadas
E – horas semanais de estudos
HS – horas-aula semanais
SL – horas-aula semanais em sala
C – créditos
I. DISCIPLINAS ELETIVAS SOB RESPONSABILIDADE DA FACULDADE DE CIÊNCIAS
MÉDICAS
MD182 Líquidos Biológicos
OF:S-6 T:01 P:01 L:02 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:03 C:04
Ementa: Coleta de espécimes clínicos, realização e interpretação de exames em
urinálise, derrames cavitários, líquido cefaloraquidiano, sinovial e seminal. Rotinas
de pequena, média e alta complexidade. Cumprimento das normas de controle de
qualidade e as normas da ANVISA.
MD183 Bioquímica Clínica
OF:S-6 T:01 P:01 L:02 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:03 C:04
Ementa: Coleta de espécimes clínicos, realização e interpretação de exames em
bioquímica clínica e toxicologia. Rotinas de pequena, média e alta complexidade.
Cumprimento das normas de controle de qualidade e as normas da ANVISA.
MD187 Fisiologia Clínica
OF:S-6 T:01 P:01 L:02 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:03 C:04
Ementa: Coleta de espécimes clínicos, realização e interpretação de exames para
avaliação funcional de glândulas endócrinas e para determinação de marcadores
tumoriais séricos. Rotinas de pequena, média e alta complexidade. Cumprimento
das normas de controle de qualidade e as normas da ANVISA.
MD188 Hematologia Clínica
OF:S-6 T:02 P:02 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04
Ementa: Coleta de espécimes clínicos, realização e interpretação de exames em
hematologia clínica. Rotinas de pequena, média e alta complexidade.
Cumprimento das normas de controle de qualidade e as normas da ANVISA.
MD189 Microbiologia Clínica
OF:S-6 T:02 P:02 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04
205
Ementa: Preparação de meios de cultura e reagentes. Coleta de espécimes
clínicos para exames microbiológicos. Avaliação pré-analítica, realização e
interpretação de exames de rotina de pequena, média e alta complexidades em
Microbiologia Clínica, cumpridas as normas setoriais de controle de qualidade e as
normas da ANVISA.
MD190 Imunologia e Parasitologia Clínicas
OF:S-6 T:02 P:02 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04
Ementa: Coleta de espécimes clínicos, realização e interpretação de exames em
imunologia e parasitologia clínicas. Rotinas de pequena, média e alta
complexidade. Cumprimento das normas de controle de qualidade e as normas da
ANVISA.
MD680 Genética Humana
OF:S-2 T:04 P:00 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04
Ementa: Estrutura e função dos genes e cromossomos. Estudo do cariótipo
humano normal e anômalo. Diferenciação sexual normal e anômala. Padrões de
herança de doenças gênicas. Defeitos congênitos e agentes teratogênicos. Erros
inatos do metabolismo. Hematogenética. Farmacogenética. Diagnóstico molecular.
Diagnóstico pré-natal e aconselhamento genético. Genética e Câncer.
II. DISCIPLINAS ELETIVAS SOB RESPONSABILIDADE DO INSTITUTO DE BIOLOGIA
BB415 Bioquímica Farmacêutica
OF:S-2 T:02 P:02 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:02 C:04
Ementa: Aspectos bioquímicos da interação, metabolização e da resistência
medicamentosa. Influência da nutrição na biodisponibilidade de drogas.
Monitoramento enzimático da ação medicamentosa.
BH515 Citotécnicas e Histotécnicas em Ciências Farmacêuticas
OF:S-6 T:02 P:02 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04
Ementa: Introdução às técnicas de histoprocessamento e histotécnicas de
materiais de origem animal e vegetal. Fundamentos da Citoquímica. Cultivo celular
primário e de linhagens estabelecidas de origem animal para fins de bioensaios.
Princípios de microscopia de luz e processamento de imagens.
BM915 Metabólitos e Proteínas de Origem Microbiana: Identificação,
Obtenção e Purificação
OF:S-6 T:02 P:02 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04
Ementa: Cultivo de microorganismos para produção de proteínas e metabólicos
tóxicos ou famacologicamente ativos. Meios de cultura, condições de cultivo e
diferenças na produção em pequena, média e grande escala. Estratégias de
identificação, extração, purificação e ensaios de atividades. Bioensaios.
BM925 Identificação e Caracterização de Microorganismos
OF:S-6 T:02 P:02 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04
206
Ementa: Noções de taxonomia e classificação de microorganismos: bactérias,
fungos filamentosos e leveduras e arqueas. Metologias de caracterização
taxanômica convencional: morfologia e micromorfologia, caracterização fenotípica
e bioquímica. Quimiotaxonomia. Métodos de caracterização molecular: métodos
de tipagem, sequenciamento e análise filogenética de DNA. Utilização de chaves e
esquemas de identificação. Sistemas semi-automatizados e automatizados de
caracterização e identificação para microorganismos clínicos e ambientais.
BP584 Animais de Laboratório
OF:S-6 T:01 P:02 L:00 O:01 D:01 E:00 HS:05 SL:03 C:04
Ementa: Importância dos animais de laboratório na pesquisa biomédica. Ciência e
tecnologia em animais de laboratório. Modelos animais. Infra-estrutura de biotérios
no Brasil. Caracterização de linhagens de camundongos e ratos. Classificação
sanitária e monitoramento da saúde animal. Monitoramento genético de colônias
de camundongos. Bioética e Legislação. Biossegurança em biotérios. Práticas
sobre ciclo estral, histerectomia, sangria e inoculação, obtenção de embriões
murinos e congelamento de embriões de camundongos.
BP915 Qualidade de Água, Saúde e Saneamento
OF:S-6 T:02 P:02 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04
Ementa: A água e o meio ambiente. Água e parasitos. Água de abastecimento
público: tipos de estações de tratamento de água, controles físico-químico,
microbiológico e parasitológico das águas de consumo humano incluindo
bactérias, algas, fungos, vírus e protozoários patogênicos. Água residuais:
disposição nos ambientes rural e urbano, processos de tratamento. Resíduos
sólidos: - domésticos, hospitalares e infecciosos. Destinação final. Qualidade de
água e Portaria 518.
BS615 Cultivo de Células Animais - Aplicações em Ensaios Biológicos (IB)
OF:S-6 T:02 P:02 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04
Ementa: Infra-estrutura e biossegurança em laboratório de cultura celular.
Esterilização e avaliação da eficácia. Meios de cultura e soluções
complementares. Cultivo celular primário e de linhagens estabelecidas.
Estabelecimento de inóculos e avaliação de viabilidade celular. Protocolos de
descontaminação de culturas. Medidas de crescimento populacional.
Criopreservação; imortalização. Caracterização de linhagens. Princípios,
aplicações e técnicas de bioensaiosem cultivo celular. Considerações teóricas sob
re transformação celular e neoplasias, células tronco, terapia celular e medicina
regenerativa.
Docentes responsáveis: Carmen Veríssima Ferreira (farmacêutica), Fernanda
Gadelha (farmacêutica)
BT935 Estruturas Secretoras em Plantas de Interesse Farmacológico
OF:S-6 T:02 P:02 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04
Ementa: Caracterização morfológica das estruturas secretoras presentes em
espécies de interesse farmacológico potencial. Avaliação de diferentes classes de
207
substâncias presentes no material secretado através de testes microquímicos e
histoquímicos.
BV915 Metabolismo Vegetal e Produção de Fitofármacos
OF:S-6 T:02 P:00 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:02 SL:02 C:02
Ementa: Multiplicação e domesticação de plantas. Manutenção da biodiversidade.
Fatores ambientais e crescimento das plantas. Fotossíntese. Hormônios vegetais.
Biossíntese e metabolismo secundário: fenil-propanóides, terpenóides, alcalóides.
Manipulação genética.
III. DISCIPLINAS ELETIVAS SOB RESPONSABILIDADE DO INSTITUTO DE QUÍMICA
QG863 Projetos de Pesquisa em Ciências Farmacêuticas
OF:S-5 T:00 P:08 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:08 SL:08 C:08
Ementa: Desenvolvimento de projetos científicos de interesse das Ciências
Farmacêuticas sob a supervisão de membros do corpo docente do Instituto de
Química. O docente responsável pela disciplina será o representante do Instituto
de Química na Comissão de Graduação do curso de Farmácia.
QI445 Introdução à Espectroscopia Vibracional
OF:S-2 T:02 P:00 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:02 SL:02 C:02
Ementa: Fundamentos de espectroscopia vibracional e interpretação de espectros
QO423 Fundamentos da Espectrometria de Massas
OF:S-5 T:02 P:00 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:02 SL:02 C:02
Ementa: Fundamentos experimentais, interpretação de dados e aplicações de
espectrometria de massas.
QO424 Fundamentos em Espectroscopia e Ressonância Magnética Nuclear
OF:S-5 T:02 P:00 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:02 SL:02 C:02
Ementa: Fundamentos experimentais, interpretação de dados e aplicações da
Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear.
IV. DISCIPLINAS ELETIVAS SOB RESPONSABILIDADE DO CURSO DE FARMÁCIA
(MINISTRADAS POR DOCENTES E PESQUISADORES DA FCM, DO IB, DO IQ E DO
CPQBA; VER TABELAS 7 A 10 DO PROJETO PEDAGÓGICO)
FR001 Bases Farmacológicas e Fitoquímicas da Fitoterapia
OF:S-6 T:02 P:02 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04
Ementa: Estudo dos princípios científicos que norteiam a pesquisa,
desenvolvimento, mecanismo de ação e prescrição de fitoterápicos. Formulações
e controle de qualidade. Alimentos com propriedades funcionais ou de saúde.
Farmacologia e fitoquímica de fitoterápicos que atuam no sistema nervoso central,
sistema cardiovascular, sistema respiratório, sistema digestório e trato genitourinário. Processo inflamatório e doloroso, imunoestimulantes e adaptógenos.
208
FR003 Etnobiologia
OF:S-6 T:02 P:00 L:02 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04
Ementa: Definições de etnofarmacologia, etnobotânica, etnoecologia e
etnobiologia. Histórico da etnobotânica em diferentes culturas. Metodologia de
coleta e registros das informações etnobotânicas. Identificação botânica e
depósito de material testemunha em herbário. Aspectos éticos e legais do direito
de propriedade intelectual adquirida. Contexto integrado em conservação e uso de
recursos genéticos.
FR004 Óleos Essenciais em Cosmetologia
OF:S-6 T:04 P:00 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04
Ementa: Noções de Cosmetologia. Óleos essenciais e óleos-resina em
Cosmetologia. Avaliação da cadeia de óleos essenciais para uso cosmético.
Principais óleos essenciais disponíveis e utilizados em cosmetologia: produção e
avaliação de mercado. Métodos de obtenção e de análise dos constituintes de
óleos essenciais. Constituintes alergênicos e incompatibilidade no uso de óleos
essenciais. Normas e procedimentos para o Registro de Produtos de Higiene
Pessoal, Cosméticos e Perfumes junto à ANVISA. Discussão de bibliografia
recente.
FR005 Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (HPLC)
OF:S-6 T:02 P:02 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04
Ementa: Fundamentos de cromatografia líquida. Preparo de amostras para
sistemas de HPLC. Análises cromatográficas em controle de qualidade e na
fabricação de medicamentos.
FR006 Estudo de Biodisponibilidade e Bioquivalência de Medicamentos
OF:S-6 T:02 P:02 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04
Ementa: Etapa clínico-histórica: novos medicamentos, biodisponibilidade e
bioequivalência, estudos clínicos, aspectos de segurança. Administração do
medicamento, coleta de material biológico, manuseio de amostras biológicas,
documentação, responsabilidades. Etapa analítica: fundamentação teórica e
método bioanalítico. Etapa estatística: métodos estatísticos em bioequivalência.
FR009 Biotecnologia Microbiana na Indústria Farmacêutica
OF:S-6 T:02 P:02 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04
Ementa: Compostos farmacologicamente ativos de origem microbiana e suas
aplicações em medicina humana e veterinária, assim como na agricultura.
Antibióticos, compostos antitumorais, moduladores de resposta imunológica e antiinflamatórios, entre outros. Biodiversidade microbiana e estratégias de
bioprospecção. Isolamento seletivo e caracterização preliminar de bactérias,
fungos e leveduras. Bioensaios para detecção de atividade. Preservação e
coleções de microorganismos. Utilização de microorganismos como biorreatores.
Patentes e proteção de propriedade intelectual.
FR010 Bioprospecção de Compostos Antimicrobianos de Origem Vegetal
OF:S-6 T:02 P:02 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04
209
Ementa: Biodiversidade. Princípios ativos em plantas medicinais, aromáticas e
extratos vegetais. Coleta, preparo e armazenamento de amostras. Obtenção de
extratos e de óleos essenciais em pequena e larga escala. Caracterização
química, fracionamento e purificação. Ensaios de seleção e triagem deatividade
antimicrobiana: biautografia, concentração mínima inibitória emodo de ação
antimicrobiano (bacteriostático, bactericida, esporocida).
FR012 Métodos Espectroscópicos em Análise de Medicamentos
OF:S-6 T:02 P:02 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04
Ementa: Fundamentos básicos para análise de fármacos por métodos
espectroscópicos. Princípios dos métodos espectroscópicos: Infravermelho (IV),
Ultravioleta-Visível (UV/VIS), Ressonância Magnética Nuclear (RMN 1H e RMN
13C) e Espectrometria de massas. Interpretação de espectros e aplicação de
técnicas hifenadas (CG-EM;LC-EM e CG-IV).
FR014 Tecnologia de Produção de Plantas Medicinais
OF:S-6 T:01 P:01 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:02 SL:02 C:02
Ementa: A formação da planta medicinal. Biodiversidade - trajetória, produtos e
interações. Sistemas produtivos: extrativismo, manejo, cultivo orgânico e
permacultura. Acesso legal à biodiversidade. Bancos de germoplasma. Produção
sustentável de drogas vegetais. Estudos de casos: processos de seleção e de
domesticação de espécies nativas. Meio ambiente e controle dos processos
produtivos e de pós-colheita.
FR016 Farmácia Hospitalar
OF:S-6 T:02 P:00 L:02 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04
Ementa: Elementos de assistência farmacêutica integrada ao tratamento,
reabilitação e acompanhamento dos pacientes ambulatoriais, internados e de
emergência. Subsídios para o uso seguro e racional dos medicamentos e produtos
afins. Farmacotécnica hospitalar.
FR018 Empreendedorismo
OF:S-6 T:02 P:02 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04
Ementa: O empreendedorismo será abordado com aulas dedicadas a plano de
negócios, incubadoras e propriedade intelectual.
FR020 Ensaios Biológicos em Farmacologia
OF:S-6 T:01 P:00 L:03 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04
Ementa: Introduzir o aluno às práticas de investigação científica experimental em
Farmacologia com ênfase nos ensaios farmacológicos voltados à reatividade de
musculatura lisa vascular e não-vascular, à função plaquetária e ao processo
inflamatório. Medidas de tônus muscular in vitro utilizando-se câmeras para órgãos
isolados; medidas de agregação e de adesão plaquetária in vitro; medidas de
edema inflamatório e de infiltração de leucócitos em tecidos.
FR021 Farmacologia Quantitativa
OF:S-6 T:04 P:00 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04
210
Ementa: Aspectos quantitativos da farmacologia usados no estudo e
caracterização de drogas e de novos medicamentos. Conceitos básicos de
interação droga-receptor, como curvas dose-resposta, agonistas e antagonistas,
atividade intrínseca, eficácia, reserva de receptores, sinergismo, taquifilaxia,
dessensibilização, tipos de antagonismo. Modelos teóricos. Discussão dos
métodos utilizados na determinação de parâmetros tais como DE 50, CI50, KD, pA2,
e na quantificação e classificação de receptores. Discussão dos modelos teóricos
no desenvolvimento de novos medicamentos.
FR023 Imunocosmetologia
OF:S-6 T:02 P:01 L:01 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04
Ementa: Anatomo-fisiologia da pele; principais imperfeições cutâneas:
envelhecimento, hiperpigmentação, acne, alterações na região periorbital,
lipodistrofia ginóide. Conceitos e tendências de técnicas de avaliação in vitro de
compostos para tratamento dermocosmético das imperfeições cutâneas.
FR024 Hematopoese e Atividade Funcional de Células Maduras
OF:S-6 T:02 P:01 L:01 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04
Ementa: Desenvolvimento do pensamento científico. Estudo da hematopoese,
desenvolvimento de sistemas de cultura clonal que premitem o crescimento e
diferenciação de células hematopoéticas in vitro (CFU-C), avaliação da interação
entre as células do estroma medular e as células progenitoras hematopoéticas
(“stem cells”), cultura líquida de longa duração de células da medula óssea
(LTBMC), atividade de células imunocompetentes, avaliação da citotoxidade de
células NK, linfoproliferação, produção de citocinas.
FR025 Imunomodulação da Reversão do Processo Infeccioso e Tumoral
OF:S-6 T:02 P:01 L:01 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04
Ementa: Diferentes modelos experimentais in vivo, nos quais a hematopoese tem
um papel fundamental na evolução da doença, serão empregados para investigar
os defeitos de plantas medicinais de domínio popular e outros compostos de
origem natural ou sintética sobre os mecanismos reguladores dos sistemas
imunológico e hematopoético, visando aumentar ou restabelecer as defesas do
próprio hospedeiro capazes de inibir processos malignos e infecciosos.
FR026 Seminários Gerais
OF:S-6 T:02 P:00 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:02 SL:02 C:02
Ementa: Tópicos avançados de integração entre Química, Biologia e Medicina.
FR028 Métodos de Extração e Separação Aplicados às Ciências
Farmacêuticas
OF:S-2 T:02 P:02 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:02 C:04
Ementa: Apresentar os principais métodos usados em Ciências Farmacêuticas
para a extração de compostos de interesse a partir de fluidos biológicos, matrizes
vegetais, medicamentos e outros insumos farmacêuticos bem como os principais
métodos de separação cromatográfica e detectores utilizados.
211
FR029 Farmácia Clínica, Farmacoterapia e Atenção Farmacêutica na Prática
Clínica
OF:S-2 T:02 P:00 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:02 SL:02 C:02
Ementa: Compreender o papel do farmacêutico como membro da equipe
multidisciplinar de saúde, visando o uso racional de medicamentos,
acompanhamento da condição clínica dos pacientes (internados e ambulatoriais)
por meio do registro e avaliação farmacoterapêutica. Aplicação dos conceitos de
interações medicamentosas das diferentes classes terapêuticas, incluindo
aspectos clínicos, reações adversas, correlacionando aspectos terapêuticos e
processos patológicos.
FR325 Iniciação Científica em Ciências Farmacêuticas I
OF:S-5 T:00 P:04 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:00 C:04
Ementa: Estágio supervisionado a ser cumprido por aluno do curso de Farmácia
em laboratório de pesquisa biológica, química ou médica da Unicamp.
FR326 Iniciação Científica em Ciências Farmacêuticas II
OF:S-5 T:00 P:04 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:00 C:04
Ementa: Estágio supervisionado a ser cumprido por alunos do curso de Farmácia
em laboratórios de pesquisa biológica, química ou médica da Unicamp.
EMENTAS DAS ELETIVAS QUE CONSTAM DO CATÁLOGO, MAS AINDA NÃO FORAM
OFERECIDAS NO CURSO DE FARMÁCIA DA UNICAMP
(serão oferecidas no futuro próximo)
BT915 Histologia Vegetal para Farmácia (IB)
OF:S-6 T:01 P:02 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:03 SL:01 C:03
Ementa: Identificação de tipos celulares e tecidos vegetais. Órgãos vegetativos e
reprodutivos que constituem drogas vegetais. Noções gerais sobre testes
histoquímicos convencionais. Drogas vegetais de importância medicinal.
Docente responsável: Marília de Moraes Castro (bióloga)
BT925 Etnobotânica de Plantas de Interesse Farmacêutico (IB)
OF:S-6 T:02 P:02 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04
Ementa: Conceituação, aspectos botânicos, diversidade biológica, distribuição
geográfica, importância econômica, uso popular e etnobotânica de plantas de
interesse farmacêutico. Histórico da Etnobotânica em diferentes culturas.
Metodologia de coleta e registros das informações etnobotânicas. Identificação
botânica. Aspectos éticos e legais do direito de propriedade intelectual adquirida.
Contexto integrado em conservação e usos de recursos genéticos. Valor
farmacêutico e socioeconômico de espécies nativas.
Docente responsável: Jorge Yoshio Tamashiro (biólogo)
FR002 Biotecnologia Vegetal (IB)
OF:S-6 T:02 P:02 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04
212
Ementa: Propagação de planta “in vitro”: micropropagação vegetativa,
embriogênese somática, organogênese. Cultura de células e tecidos como fonte
de compostos bioativos. Tecnologia de cultivo de plantas medicinais e aromáticas.
Pós-colheita e controle de qualidade da matéria prima vegetal. Melhoramento
genético de plantas medicinais nativas e exóticas.
Docente responsável: Marcos José Salvador (farmacêutico)
FR007 Ferramentas para Estudo de Processos Fermentativos (IB)
OF:S-6 T:02 P:02 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04
Ementa: Estudo de caso: escolha de um produto do metabolismo microbiano de
interesse para a indústria. Estudo e compreensão do processo de forma global.
Planejamento experimental para o desenvolvimento e otimização de produção.
Docente responsável: Marcelo Lancellotti (biólogo)
FR013 Terapias Alternativas (CPQBA)
OF:S-6 T:02 P:02 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04
Ementa: Instrumentos científicos para discussão dos fundamentos de diversas
práticas alternativas. Efeito placebo. Homeopatia, aromaterapia, florais, medicina
chinesa, medicina ayuvérdica, acupuntura, etc.
Docentes responsáveis: Ana Lucia Tasca Ruiz Goes (farmacêutica), João
Ernesto de Carvalho (biomédico)
FR022 Farmacologia Clínica e Terapêutica (FCM)
OF:S-6 T:04 P:00 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04
Ementa: Esta disciplina introduzirá o aluno a estudos clínicos e terapêuticos onde
serão discutidos os seguintes tópicos: o que é um estudo clínico, tipos de estudos
clínicos, delineamento de um estudo clínico, os aspectos éticos envolvidos nestes
estudos (incluindo a legislação vigente), a escolha de voluntários, conflito de
interesse e interpretação de dados dentre outros.
Docente responsável: Heitor Moreno Jr. (médico)
FR027 Quantificação de Fármacos em Amostras Biológicas (FCM)
OF:S-2 T:02 P:02 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04
Ementa: Esta disciplina abordará aspectos pertinentes à quantificação de drogas
em amostras biológicas (líquido e tecido), baseado em métodos usados
atualmente em laboratórios de pesquisa e de análise e na indústria. Serão
discutidos os princípios básicos da quantificação de substâncias em amostras
biológicas,
bem
como
os
principais
métodos
cromatográficos,
espectro(foto)métricos e imunológicos disponíveis para este fim.
Docentes responsáveis: Gilberto de Nucci (médico), Stephen Hyslop
(bioquímico)
213
ANEXO 8
REGULAMENTO DE ESTÁGIOS DO CURSO DE FARMÁCIA DA UNICAMP
APRESENTAÇÃO
O
Estágio
Curricular
Supervisionado
é
um
procedimento
didático
pedagógico que deve propiciar ao aluno vivenciar o aprender na prática,
permitindo assim o treinamento de habilidades técnicas/científicas, possibilitando o
intercâmbio entre teoria e prática, fazendo com que o aluno desenvolva uma visão
crítica, ampla, ética e global de sua atuação como profissional.
Os estágios que compõem a estrutura curricular do curso são atividades de
caráter pedagógico, que representam o momento de aplicação prática de todo o
conteúdo teórico da formação acadêmica e que têm como objetivo proporcionar ao
estagiário o desempenho de atribuições que lhe promovam a maturidade
profissional e pessoal.
O aluno deve se sentir estudante profissional de farmácia desde o início do
curso aplicando sempre o conteúdo teórico com o conteúdo prático, este será
motivado a exercer o aprender na prática. Ao decorrer do curso, o aluno estará
envolvido nas atividades de estágio, nas diversas áreas profissionais, que
evidencie o aprendizado na prática profissional.
Conforme Art. 7º da resolução CNE/CES 2/2002, a formação do
Farmacêutico deve garantir o desenvolvimento de estágios curriculares, sob
supervisão docente. A carga horária mínima do estágio curricular supervisionado
deverá atingir 20% da carga horária total do Curso de Graduação em Farmácia
proposto, com base no Parecer/Resolução específico da Câmara de Educação
Superior do Conselho Nacional de Educação.
O estágio curricular poderá ser realizado na Instituição de Ensino Superior
e/ou fora dela, em instituição/empresa credenciada, com orientação docente e
214
supervisão local, devendo apresentar programação previamente definida em razão
do processo de formação.
O aluno será treinado por um supervisor de campo do local de estágio e
contará também com o apoio dos docentes Supervisores de estágio do curso de
farmácia da UNICAMP. Ao final do estágio curricular supervisionado o aluno
apresentará um relatório das atividades desenvolvidas que será avaliado pela
supervisão de Estágio do Curso de Farmácia da UNICAMP.
215
ESTÁGIOS CURRICULARES SUPERVISIONADOS DO CURSO DE FARMÁCIA
UNICAMP
REGULAMENTO
Capítulo I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Artigo 1º. Os estágios curriculares supervisionados do Curso de Graduação em
Farmácia da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) serão regidos por
este Regulamento, respeitando a legislação vigente, bem como o Estatuto e
Regimento Geral da Instituição.
Capítulo II
DOS OBJETIVOS GERAIS
Artigo 2º. Possibilitar aos acadêmicos aplicar o conteúdo teórico com o
conteúdo prático, motivando a exercer o aprender na prática, compreendendo o
seu papel social junto à comunidade, interagindo com ela sempre embasados nos
padrões e princípios de ética profissional.
Capítulo III
DAS BASES LEGAIS DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO
Artigo 3º O estágio curricular como obrigação curricular nos Cursos Superiores de graduação são regidos com a
legislação abaixo descrita:

Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDBEN nº 9394/96
216

Lei nº 6494/77, que dispõe sobre os estágios de estudantes de ensino
superior, de ensino profissionalizante do 2° grau e supletivo e dá outras
providências;

Decreto nº 87.497/82, que regulamenta a Lei n° 6494/77.

Resolução CNE/CES nº 2, de 19 de fevereiro de 2002, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso
de Graduação em Farmácia.
Capítulo IV
DAS FINALIDADES E ORGANIZAÇÃO
Artigo 4º. A Comissão de Estágios (CE) está subordinada à Comissão de
Graduação (CG) do curso de Farmácia e será constituída por seis membros
docentes, pelo menos um de cada Instituto/Faculdade, por um representante do
Corpo Discente (Graduação) e respectivos suplentes.
§ 1º. Os membros docentes, titulares e suplentes, serão indicados à
Comissão de Graduação pelos respectivos Institutos/Faculdades.
§ 2º. O mandato dos membros docentes da CE será de três anos, renovado
anualmente pelo terço, sendo permitida a recondução.
§ 3º. Os membros discentes, titular e suplente, terão mandato anual e serão
eleitos pelos seus pares, sendo permitida a recondução.
Artigo 5º. A CE terá o seu Presidente e o respectivo Suplente eleitos pelos
seus membros.
Artigo 6º. Em caso de vacância do titular da CE assumirá o seu respectivo
suplente.
Artigo 7º. A CE reunir-se-á por convocação de seu Presidente ou, quando
necessário, por convocação de três de seus membros ou pelo Presidente da
Comissão de Graduação.
217
Capítulo V
DA CARACTERIZAÇÃO
Artigo 4º. O estágio curricular supervisionado é parte integrante da matriz
curricular do curso de Farmácia da UNICAMP, obedecendo ao que dispõe a
Resolução CNE/CES 2, de 19 de fevereiro de 2002, do Conselho Nacional de
Educação.
Artigo 5º. O Estágio Curricular Supervisionado abrange diversas áreas de
atuação do Farmacêutico, complementando a formação generalista do profissional
formado por esta Instituição de Ensino Superior. Deverá estar direcionado para
atividades que possibilitem o intercâmbio entre teoria e prática, ligando os
ensinamentos das disciplinas com a atuação na vida prática e favorecer aos
alunos do curso de Farmácia o desenvolvimento de uma visão crítica, ampla e
global de sua atuação como profissional.
Artigo 6º. O Estágio Curricular do Curso de Farmácia da UNICAMP é
subdivido em três disciplinas:
 FR900
Estágio
Supervisionado
em
Farmácia:
Estágio
supervisionado por docente do Curso de Farmácia em atividade
profissional nas modalidades de: farmácia pública e/ou hospitalar,
assistência farmacêutica, controle de qualidade de medicamentos,
administração e economia, legislação, deontologia, dispensação e
atendimento ao público. Seleção, aquisição, distribuição e uso de
medicamentos em farmácias públicas.
 FR901 Estágio Supervisionado Profissionalizante I: Estágio
Supervisionado por docente do Curso de Farmácia desenvolvido em
estabelecimentos públicos ou privados, legalmente constituídos em
atividades regulamentadas para o profissional farmacêutico.
218
 FR902 Estágio Supervisionado Profissionalizante II: Estágio
supervisionado por docente do Curso de Farmácia desenvolvido em
estabelecimentos públicos ou privados, legalmente constituídos em
atividades complementares ou em continuidade ao do Estágio
Supervisionado Profissionalizante I.
Artigo 7º. As atividades de estágio e de equivalência do estágio Estágio
Supervisionado em Farmácia poderão ser realizadas em:
 Farmácias;
 Drogarias;
 Farmácias hospitalares;
 Farmácias homeopáticas;
 Farmácias de Postos de Saúde.
Artigo 8º. As atividades de estágio e de equivalência de estágio nas demais
Áreas Farmacêuticas poderão ser realizadas em:
 Assessoria técnico-científica;*
 Assistência e atenção farmacêutica;
 Controle de qualidade de insumo e produtos de interesse farmacêutico;*
 Pesquisa e desenvolvimento de insumos e produtos de interesse
farmacêutico;*
 Farmácia Clínica;
 Farmacovigilância;
 Garantia da qualidade;
 Laboratório de Pesquisa;*
 Manipulação farmacêutica;
 Marketing;*
 Pesquisa clínica;
 Produção de insumos e produtos de interesse farmacêutico;*
 Registro de produtos de interesse farmacêutico;*
219
 Serviços de análises clínicas e toxicológicas;
 Serviço de atendimento ao cliente;*
 Serviços de análises laboratoriais de insumos e produtos de interesse
farmacêutico.*
*Alimentícios,
Diagnósticos,
Farmacêuticos,
Biotecnológicos,
Cosméticos,
Domissaneantes.
Artigo 9º. Os discentes poderão iniciar os estágios supervisionados após o
curso as disciplinas que são pré-requisitos para os mesmos.
Artigo 10º. O estágio poderá realizar-se em ambiente interno (dependências
dos laboratórios/hospitais da UNICAMP) ou externo (empresas públicas ou
privadas).
§ Único - Não será considerada a carga horária dos estágios
realizados em locais não credenciados.
Artigo 11º. A solicitação de estágio, acompanhada do Termo de
Compromisso e do Plano Individual de Estágio, deverá ser apresentada à
Secretaria do curso que a encaminhará à CE responsável para análise, antes do
início das atividades de estágio.
§ 1º - Somente será reconhecida a carga horária das atividades de
estágio, àquela realizada após a aprovação da solicitação do aluno
pela CE.
§ 2º - Os modelos do Termo de Compromisso e do Plano Individual
de Estágios serão fornecidos pela CE.
Artigo 12º. Após o término das atividades de estágio, o aluno deverá
apresentar, em até 90 dias, declaração de conclusão de estágio e relatório de
suas atividades junto à Secretaria do curso, que encaminhará à respectiva CE.
220
Artigo 13º. A divulgação das entidades concedentes de estágio e o
respectivo número de vagas serão feitos pelos professores supervisores de
estágio.
Artigo 14°. A captação de vagas de locais de Estágio externos poderá ser
realizada pelo aluno, mediante prévia aprovação do mesmo pela Comissão de
estágio Curricular, que avaliará as condições oferecidas e o teor de aprendizagem.
A Coordenação e a comissão de estágio procurarão orientar os alunos para este
objetivo.
Artigo 15°. A escolha da entidade concedente de estágio será feita pelo
aluno, no entanto, a empresa escolhida deverá estar incluída no cadastro de
conveniados à Universidade, tendo sido previamente avaliada pela CE.
Artigo 16°. Caso o número de candidatos seja superior ao número de vagas
disponíveis em determinada empresa, Instituição que irá conceder o estágio ou na
própria Universidade, CE procederá à seleção, levando em consideração o
coeficiente de rendimento do aluno. Terão prioridade para escolha do local de
estágio, os alunos que apresentarem o melhor rendimento.
Artigo 17º. O estagiário só poderá freqüentar o estágio curricular se estiver
devidamente matriculado.
Artigo 18º O estágio deverá ser realizado mediante a existência de termos
jurídicos e de convênios celebrados entre a Instituição ou Empresa concedente e
a UNICAMP nos quais estarão acordadas todas as condições de realização do
mesmo.
Artigo 19º. Poderá ser considerada equivalente ao estágio curricular, a
atividade exercida com vinculo empregatício em locais credenciados a Faculdade.
221
Artigo 20º. As solicitações de equivalência dos estágios curriculares a partir
do início das disciplinas correspondentes.
Artigo 21º. Para solicitar a equivalência de estágio curricular, o aluno deverá
apresentar a CE os documentos abaixo relacionados:
Será considerado comprovante:
§ 1º. Carteira de trabalho devidamente anotada ou contrato de
trabalho ou cópia do contrato social.
§ 2º. Declaração da empresa ou da Instituição, quanto ao período e
função exercida, carga horária de trabalho e o resumo das atividades
desenolvidas pelo aluno na mesma, assinada e carimbada pelo
supervisor de campo. A declaração estará sujeita à confirmação por
parte da Comissão do estágio curricular.
§ 3º. A CE deverá analisar os pedidos de aproveitamento de
atividade profissional como estágio e somente após análise,
conceder o deferimento, se for o caso.
§ 4º. Caso o pedido de aproveitamento de estágio seja homologado,
o aluno deverá apresentar relatório de suas atividades, no modelo
estabelecido em no máximo 90 dias corridos após homologação.
Capítulo VI
DA ORGANIZAÇÃO E ATRIBUIÇÕES
Artigo 22º. O Estágio supervisionado do Curso de Farmácia da UNICAMP
será coordenado pela CE.
Artigo 23º. A orientação dos Estágios Curriculares será de responsabilidade:
222
§ 1º. Em farmácias privativas e/ou de órgãos públicos – de seu
farmacêutico responsável;
§ 2º. Em estabelecimentos industriais – preferencialmente de
profissionais farmacêuticos, ou em casos especiais, de profissionais
designados pelo próprio estabelecimento;
§ 3º. Em instituições científicas correlatas – preferencialmente de
docentes ou pesquisadores farmacêuticos, ou em casos especiais,
de profissionais designados pela instituição;
§ 5º. Em análises clínicas em laboratórios privados e/ou de órgãos
públicos – dos profissionais farmacêuticos dos laboratórios, ou em
casos especiais, de profissionais por eles designados.
Artigo 24º - Compete aos Supervisores do Estágio Curricular:
§ 1º. Zelar firmemente pela conduta ética e moral dos estagiários sob
sua supervisão, tendo como base inequívoca o Código de Ética
Profissional do Farmacêutico.
§ 2º. Coordenar, acompanhar e orientar o desenvolvimento do
estágio Curricular.
§ 3º. Encaminhar pedido de convênio para campo de estágio.
§ 4º. Autorização para início dos Estágios supervisionados.
§ 5º. Selecionar o local de estágio e agendar visitas periódicas para
verificação das condições do estágio.
223
§ 6º. Supervisionar o estágio curricular seja este interno ou externo,
durante todo o estágio.
§ 7º. Planejar atividades mínimas que os alunos deverão desenvolver
dentro do contexto do campo de cada estágio.
§ 8º. Fazer a análise prévia do campo de estágio submetido ao
convênio e providenciar o convênio com o local.
§ 9º. Analisar as fichas de estágio, com auxílio da comissão de
Estágio com a finalidade de avaliação dos alunos e do campo.
§ 10º. Supervisionar e garantir o cumprimento integral da carga
horária determinada pela matriz curricular do curso.
§ 11º. Analisar os pedidos de aproveitamento da atividade
profissional.
§ 12º. Realizar a seleção para os estágios.
§ 13º. Divulgação das entidades concedente de estágio e o
respectivo número de vagas.
§ 14º. Proceder à avaliação final do aluno no término de cada
estágio, providenciando a transcrição de notas, informando-as aos
alunos.
§ 15º. Incumbir-se de realizar outros procedimentos Institucionais
relacionadas ao estágio.
224
§ 16º. Estar em contato permanente com o supervisor da Instituição
concedente de estágio.
§
17º.
Comunicar
a
comissão
eventuais
acontecimentos
extraordinários.
§ 18º. Participar das reuniões de Estágio e da coordenação do curso.
Artigo 25º - Compete às empresas ou instituições concedente de estágio:
§ 1º. Oferecer condições suficientes para o bom desenvolvimento
das atividades inerentes do estágio.
§ 2º. Realizar convênio com a Universidade.
§ 3º. Informar o professor responsável pelo Estágio Supervisionado,
com antecedência, quaisquer alterações na sua participação no
programa de estágio e/ou problemas ocorridos durante o período do
estágio.
§ 4º. Designar um integrante de seu quadro de funcionários com
formação e experiência relacionada direta ou indiretamente com a
área farmacêutica, para atuar como Supervisor de Campo.
Artigo 26º - Compete aos Supervisores de Campo:
§ 1º. Introduzir o aluno estagiário na empresa.
§ 2º. Orientar, acompanhar e organizar as atividades práticas do
estagiário na empresa; zelando pela ética profissional.
225
§ 3º. Oferecer os meios necessários para realização de seus
trabalhos.
§ 4º. Auxiliar o estagiário nas suas dificuldades, medos e
ansiedades.
§ 5º. Manter contato com a instituição, periodicamente.
§ 6º. Encaminhar a Avaliação de Aproveitamento das Atividades do
estágio (anexo I) exigida pela instituição.
Artigo 27º - Ao estagiário competem direitos e deveres enquanto estiver
efetuando o programa de estágio.
Artigo 28º - São direitos dos estagiários:
§ 1º. Receber orientações necessárias para a realização das
atividades do estágio.
§ 2º. Apresentar propostas que possam contribuir para o
aprimoramento das atividades do estágio.
§ 3º. Conhecer a programação das atividades a serem desenvolvidas
no estágio.
§ 4º. Caso o aluno seja reprovado no estágio cabe ao aluno o direito
a revisão, fundamentando as razões de sua inconformidade, no
prazo legal estabelecido pela Instituição.
226
Artigo 29º - São deveres do estagiários:
§ 1º. Cumprir o manual do estágio de Graduação do curso de
farmácia.
§ 2º. Efetuar o requerimento de estágio nas datas estabelecidas.
§ 3º. Acatar as decisões da Comissão de estágio quanto aos locais,
as Empresas ou Instituições concedente de estágio e aos períodos
de estágio.
§ 4º. Aceitar as formas de avaliação do estágio determinadas neste
regulamento.
§ 5º. Elaborar o relatório de estágio de acordo com as normas
estabelecidas neste regulamento.
§ 6º. Apresentar-se, no local de Estágio, com uniforme completo
devendo este ser suficientemente folgado a fim de favorecer os
movimentos do corpo e facilitar a execução do trabalho.
§ 7º. Observar sua aparência e conduta, que devem refletir ordem,
limpeza, segurança, seriedade, delicadeza e respeito às pessoas.
§ 8º. Não usar no local de estágio roupas decotadas; mini-blusas;
calças com cintura baixa; saias curtas; bermudas esportivas e outros
acessórios solicitados pelo local que o aluno esta fazendo estágio.
§ 9º. Não fumar, comer e nem usar celulares nas dependências de
realização de estágio.
227
§ 10º. Respeitar os horários dos Estágios estabelecidos pelas
Instituições conveniadas e avisar qualquer imprevisto que impeça o
cumprimento rigoroso do horário estabelecido pela Concedente.
§ 11º. Manter sigilo profissional e solicitar as informações de que
necessita, diretamente, ao Supervisor da área, no local de Estágio.
§ 12º. Nenhuma atividade pode ser executada sem o conhecimento
prévio do Supervisor do local.
§ 13º. Fica proibida a divulgação, por meio impresso ou eletrônico,
de quaisquer informações referentes às atividades desenvolvidas
pela Concedente tais como: uso de imagem, inclusão de funcionários
em sites de relacionamento, entre outros.
§ 14º. Comunicar a Comissão de estágio a existência de quaisquer
fatores que possam interferir no desempenho do estágio.
§ 15º. Justificar eventuais faltas, e quando necessário, o supervisor
de estágio poderá exigir sua reposição.

São toleradas faltas por motivo de doença ou impedimento de
natureza grave, mediante comprovante do fato (atestado
médico), ou por motivo de liberação pelo orientador para
realizar outra atividade (por exemplo, pesquisa sobre
determinado assunto relacionado com o programa de
estágio).

As faltas justificadas devem ser compensadas com atividades
propostas pelo orientador da respectiva área de estágio.
228
§ 16º. Respeitar a hierarquia funcional da Empresa ou da Instituição
concedente de Estágio, obedecendo as ordens de serviço e às
exigências do local de atuação.
§ 17º. Respeitar o Código de Ética Profissional do farmacêutico, que
constituem
parâmetros
para
análise
de
possíveis
condutas
consideradas inadequadas.
§ 18º. Utilizar os materiais e equipamentos do setor em que realiza o
estágio, zelando deles e deixando-os sempre em ordem. Se houver
danificação em qualquer material da Instituição, por descuido ou não,
informar imediatamente o Supervisor do local.
§ 19º. Encaminhar a Comissão de estágio a documentação do
estágio Curricular Supervisionado, devidamente assinado e nas
datas estipuladas, todos os documentos solicitados a saber:

Histórico escolar

Atestado de matricula

Copia simples dos documenstos pessoais (CIC e RG)

Requerimento de estágio (duas vias)

Cronograma e ou plano individual do estágio curricular,
assinado e carimbado pelo(s) Supervisor (es) de campo da
empresa ou instituição concedente (3 vias).

Termo de convênio celebrado pela Entidade concedente e a
UNICAMP (três vias).

Apólice de seguro.
Para envio do relatório

Avaliação do estágio Curricular (preenchido pelo Aluno).

Avaliação do estágio Curricular (preenchido pelo supervisor).
229

Relatório de estágio, conforme normas preconizadas e
publicadas aos alunos.
Capítulo VII
DA AVALIAÇÃO
Artigo 30º. Para aprovação no Estágio Curricular Supervisionado, o aluno
necessita alcançar a média final igual ou superior a 5,0 (cinco), obedecendo aos
critérios previstos no Regimento geral da UNICAMP.
Artigo 31º A Nota final será a:
§ 1º. Nota de Zero a dez, atribuída pela Comissão de Estágio,
decorrente do exame do relatório apresentado no final do período de
estágio. Caso a Comissão de Estágio considerar oportuno, poderá
encaminhar para um docente do Curso de farmácia. Esta nota terá peso
6.
§ 2º. Nota de zero a dez, atribuída pelo professor supervisor ou pelo
supervisor de Campo, decorrente do desempenho do aluno na
realização do estágio. A avaliação em questão terá peso 4
Artigo 32º. O aluno reprovado deverá efetuar nova matricula..
Capítulo VIII
DAS SANÇÕES DISCIPLINARES
Artigo 33º. Em caso de transgressão a qualquer norma deste
Regulamento, será aplicados o que estabelece o Regimento Geral da
UNICAMP, no que concerne ao Regime Disciplinar do Corpo Discente, e os
Códigos de Ética do Farmacêutico e da UNICAMP.
230
Capítulo IX
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Artigo 34º. As Instituições conveniadas, ao oferecem os campos de
Estágio, consideram as possibilidades de colaboração recíproca com a
UNICAMP representada pelos seus estagiários. Desta forma, é importante que
a atividade de Estágio seja realizada de forma satisfatória para ambas as
partes.
Artigo 35º. Casos omissos ou não contemplados neste Regulamento devem
ser resolvidos pela Coordenação do Curso em colaboração com a Direção.
Capítulo X
DO RELATÓRIO
Artigo 36º. Apresentação do relatório:
§ 1º. O trabalho deverá ser impresso em tamanho A 4, Branco, com
letra tipo “Times new Roman” ou Arial, em tamanho 12, espaçamento
1,5 cm entre linhas no texto geral e espaçamento simples apenas em
tabelas longas, notas de rodapé, notas de fim de texto, títulos com
mais de uma linha, nas referências bibliográficas e divisões
secundárias do sumário, segundo as normas da ABNT (Associação
Brasileira de Normas Técnicas), com parágrafos justificados.
§ 2º. Os títulos deverão ser escritos em letras maiúsculas no
tamanho 14 em negrito e os subtítulos em letras maiúsculas no
tamanho 12 e em negrito.
231
§ 3º. Será permitido o uso de cor com moderação, em figuras,
diagramas ou outras situações onde se faça necessária sua
utilização com finalidade explicativa ou ilustrativa.
§ 4º. O relatório final de estágio curricular deve ser obrigatoriamente
digitado e encadernado.
§ 5º. Todo parágrafo deve ser iniciado no 11º espaço a partir da
margem esquerda.
§ 6º. As margens devem ter as seguintes dimensões: Superior: 3,5
cm, Inferior: 2,5 cm, Esquerda: 3,0 cm e Direita: 2,5 cm.
§ 7º. As páginas devem ser numeradas a partir da primeira página da
introdução, alinhada a direita e abaixo.
Artigo 37º. Os relatórios de estágio deverão ser apresentados em duas
cópias encadernadas, com a Ficha de Avaliação do Supervisor de Campo
(orientador do Estágio da Empresa ou Instituição); que conterá obrigatoriamente o
local de estágio, o número de horas cumpridas e uma avaliação final de 0 a 10
relativa ao desempenho geral do estagiário, devidamente assinada e carimbada. A
ficha de Avaliação poderá ser entregue em envelope lacrado, a critério do
supervisor de campo.
Artigo 38º. Os relatórios deverão conter os seguintes itens:
§ 1º. Capa (Anexo V).
§ 2º. Folha de Rosto (Anexo VI).
§ 3º. Agradecimentos (opcional).
232
§ 4º. Identificação do aluno:

Nome;

Registro Acadêmico;

Endereço completo;

Endereço eletrônico;

Telefone fixo para contato;

Período de estágio (data de início e término);

Carga horária total.
§ 5º. Caracterização da empresa concedente do estágio:

Nome;

Razão social;

Endereço completo;

Endereço eletrônico;

Telefone / fax para contato.
§ 6º. Identificação do Supervisor de Campo, nomeado pela Empresa
concedente de estágio:

Nome.

Número de inscrição no respectivo Conselho de
Classe.

Cargo / função.

Endereço eletrônico.

Telefone comercial para contato.
§ 7º. Índice;
Lista de figuras, tabelas e quadros (se houver).
§ 8º. Introdução (considerações gerais sobre o Estágio na Empresa).
§ 9º. Descrição da empresa:
233

Identificação do Estagiário e da Empresa

Histórico
da
Empresa
(fundação,
evolução,
fusão, aquisição, separação, principais tipos de
produtos
/
serviços,
níveis
de
produção,
tendências futuras do setor da empresa, etc);

Organograma Geral da Organização.

Estrutura física, com planta reduzida ou esboço,
discriminando áreas, principais equipamentos,
mobiliários;

Fluxograma
operacional
da
empresa
ou
departamento ou setor ou laboratório onde o
estágio foi realizado.
§ 10º. Características da área:

Descrever o(s) setor(s) e detalhar materiais de
revestimento,
pisos,
paredes,
bancadas,
mobiliários;

Relatar o número de funcionários do(s) setor (es)
(cargos e hierarquia);

Estrutura básica do(s) setor(es) (equipamentos:
Identificando o tipo, o fabricante, o modelo e a
finalidade);

Identificação do organograma geral da área onde
se realizou o estágio;

Desenhar o organograma da área.
§ 11º. Atividades desenvolvidas durante o estágio:

Descrever todas as atividades desenvolvidas
durante o estágio;

Mencionar a finalidade da atividade;
234

Os equipamentos manipulados para a execução
da atividade;

A periodicidade e quantidade do serviço /
produção;

A qualidade do serviço / produção;

Descrever detalhadamente a atividade.

Número de unidades produzidas e / ou números
de unidades manipuladas e / ou serviços
oferecidos e / ou análises realizadas, etc.

Os
métodos,
técnicas,
processos,
ou
especificações poderão ser copiados somente
com a anuência do supervisor de campo.

Quando pertinente, o aluno deverá co-relacionar
as atividades desenvolvidas com a legislação
vigente. Não copiar as leis, somente citá-las.
§ 12º. Diagnóstico dos principais problemas e sugestões de
melhorias. Para cada atividade mencionada no capítulo anterior,
mencionar problemas e as respectivas sugestões de melhoria:

Problemas:

Estrutura
Organizacional
(poder,
autoridade,
delegação, burocracia, conflito entre pessoas,
conflito
entre
departamentos,
sistema
de
informações, etc);

Estrutura física (móveis, utensílios, local, arranjo
físico, etc.);

Ambiental (calor, frio, luminosidade, ruído, etc);

No processo de trabalho.

Soluções:

Sugestões para cada problema apresentado.
235
§ 13º. Conclusão: Elaboração de um texto resumindo os principais
pontos do relatório ou elabore um resumo de cada capítulo.
Procure abranger, interligar, interagir o ambiente empresa com os
conhecimentos adquiridos no curso de Farmácia. Tente demonstrar a
praticabilidade no exercício das atividades envolvidas no estágio.
Este item poderá alcançar até uma página e meia.
§ 14º. Referências Bibliográficas: (de acordo com a NBR 6023 da
ABNT).
§ 15º. A última página do relatório deverá ser assinada pelo(a)
Estagiário e pelo(s) Supervisor (es) de Campo.
236
ANEXO 9
EMPRESAS CONVENIADAS AO SAE ONDE ALUNOS DO CURSO DE FARMÁCIA TÊM
REALIZADO ESTÁGIOS CURRICULARES
Período: 02/01/2007 – 26/11/2010
01 Estagiário
Aché Laboratórios Farmacêuticos S/A
Endereço: Rodovia Presidente Dutra Km 222,2 - Porto da Igreja - Guarulhos - SP
- CEP:07034-904
Ada Tina Cosméticos Ltda.
Endereço: Rua Antonio Nunes dos Santos, 34 - Jardim Pacaembu - Campinas SP - CEP:13033-210
Anidro do Brasil Extrações Ltda
Endereço: Rodovia Eduardo Zuccari - Zona Rural - Botucatu - SP - CEP:18603970
Associação Brasileira de Tecnologia de Luz Sincrotron
Endereço: Rua Giuseppe Maximo Scolfaro, 10.000 - Guará - Campinas - SP CEP:13083-100
Casa de Saúde e Maternidade Santana S/A
Endereço: Rua Dr. Osmar Marinho Couto, 71 - Alto do Ipiranga - Mogi das Cruzes
- SP - CEP:08730-500
Contém 1g S/A
Endereço: Rua São Paulo, 500 - D.E.R. - São João da Boa Vista - SP CEP:13876-009
Drogaria Amarilis Ltda
Endereço: Rua Hungria 352 loja 1 - Jd. Europa - São Paulo - SP - CEP:01455000
Equalis Laboratório de Análises Físico-Químicas e Microbiológicas
Endereço: Rua Prof. Heitor Mayer, 45 - Guanabara - Campinas - SP CEP:13023-250
Farma Les Ltda
Endereço: R. da Várzea, 240 - Prédio 05 Setor 14 - Barra Funda - São Paulo - SP
- CEP:01140-080
Farmácia de Manipulação Biotécnica Ltda
Endereço: Av. Santa Isabel,284 - Barão Geraldo - Campinas - SP - CEP:13084471
237
IBP Inst de Bio Engenharia da Pele Evic Brasil
Endereço: Av. Indianopolis 145520 - Planalto Paulista - São Paulo - SP CEP:04063-002
In Medical Digitação Ltda Epp
Endereço: Av. Francisco Glicério, 2331 Sobreloja - Vl. Itapura - Campinas - SP CEP:13023-101
Inpharma Laboratórios Ltda
Endereço: Alameda Araguaia 3824 - Tamboré - Barueri - SP - CEP:06455-000
Instituto Inovação Ltda.
Endereço: R. Alvarenga Peixoto, 295 - 5º andar - Lourdes - Belo Horizonte - MG CEP:30180-120
Laboratório Tayuyna Ltda
Endereço: Av. Ampélio Gazzetta, 889 - Pq. Industrial Fritz Berzin - Nova Odessa SP - CEP:13460-000
Laboratório Teuto S/A
Endereço: Setor Industrial Munir Calixto - Daia - Anápolis - GO - CEP:75.133-60
Nycomed Pharma Ltda
Endereço: Rua do Estilo Barroco, 721 - Santo Amaro - São Paulo - SP CEP:04709-011
Oxiteno Indústria e Comércio SA
Endereço: Av. Brigadeiro Luís Antônio, 1343 - Bela Vista - São Paulo - SP CEP:01317-910
Paulo José Galli
Endereço: Avenida Jundiaí, 210 - Anhangabaú - Jundiaí - SP - CEP:13208-051
Phyton Fórmulas Magistrais e Oficinais Ltda
Endereço: Rua Borges Lagoa 307 - Vila Clementino - São Paulo - SP CEP:04038-030
Pleion Ind. e Com. de Plast. Ltda
Endereço: Estrada Municipal, 931 - Jd.Maria Helena - Barueri - SP - CEP:06445000
Pronep Sp Serv Especializ Domicil e Hospital Ltda
Endereço: Rua Bage 112 - Vila Mariana - São Paulo - SP - CEP:04012-140
S & S Farmácia Manipulação
Endereço: Av. Sta. Izabel, 15 - Barão Geraldo - Campinas - SP - CEP:13084-012
238
SPDM Associação Paulista Para o Desenvolvimento da Medicina
Endereço: Rua Jequitinhonha, 360 - Belenzinho - São Paulo - SP - CEP:03021040
Sweet Remedy Farmácia Ltda ME
Endereço: Av. Paes de Barros nº 1491 - Mooca - São Paulo - SP - CEP:03115001
Unilever Brasil Ltda
Endereço: Av. Pres. Juscelino Kubitschek, 1309 - 1 ao 12 Andar, Parte 13 14
Andar - Vila Nova Conceição - São Paulo - SP - CEP:04543-011
02 Estagiários
Alex Riyu Matumoto
Endereço: Avenida do Cursino, 2389 - Jd. Previdência - São Paulo - SP CEP:04133-200
Astrazeneca do Brasil Ltda
Endereço: Rodovia Raposo Tavares, km 26,9 - Moinho Velho - Cotia - SP CEP:06707-000
Boehringer Ingelheim do Brasil Química e Farmacêutica
Endereço: Av. Nações Unidas,14.171 - Torre - Vila Gertrudes - São Paulo - SP CEP:04794-000
Bristol-Myers Squibb Farmacêutica S/A
Endereço: Rua Carlos Gomes, 924 - Santo Amaro - São Paulo - SP - CEP:04743903
Cosmed Indústria e Comércio e Medicamentos S/A
Endereço: Av Fernando C C Coimbra 988 Pr 23 - Tamboré - Barueri - SP CEP:06465090
Danone Ltda
Endereço: Av. Paulista, 2300 - 5º. Andar - Cerqueira Cesar - São Paulo - SP CEP:01310-300
Fundação Para o Remédio Popular
Endereço: Rua Endres, 35 - Itapegica - Guarulhos - SP - CEP:07046-902
Fernandes e Olim Farmácia de Manipulação Ltda
Endereço: Avenida dos Autonomistas, 2802 - Centro - Osasco - SP - CEP:06090010
239
Johnson Diversey Brasil Ltda
Endereço: Rua Nossa Senhora do Socorro 125 - Capela do Socorro - São Paulo SP - CEP:04764-001
Johnson e Johnson Industrial Ltda.
Endereço: Rod Presidente Dutra KM 154 – Jd. Industrias - São José dos Campos
- SP - CEP:12240-907
Laboratório Neo Química
Endereço: Rua VPR01 Qd. 2ª, Mód. 4 - Daia - Anápolis - GO - CEP:75.133-60
Lasa Laboratório de Química Orgânica e Inorgânica Ltda.
Endereço: Av Dr Romeu Tórtima,739 - Barão Geraldo - Campinas - SP CEP:13084-520
LM Farm Ind e Com Ltda
Endereço: Rua Jaguarão, 95 - Chácaras Reunidas - São José dos Campos - SP CEP:12238-410
Naturalis Nutrição & Farm Ltda
Endereço: Rua Gustavo da Silveira, 1357 - Vila Santa Catarina - São Paulo - SP CEP:04376-000
Nestlé Brasil Ltda
Endereço: Rodovia Marechal Rondon, Km 531 - Jd. Iporã - Araçatuba - SP CEP:16065-770
Nestlé Brasil Ltda.
Endereço: Av Dr. Chucri Zaindan, 246 - Vila Cordeiro - São Paulo - SP CEP:04583-110
Planitox Plan Asses e Inf Em Toxicol Ltda
Endereço: R Dr Jose I de Campos 153 3 And - Cambui - Campinas - SP CEP:13024-230
Procter e Gamble do Brasil SA
Endereço: Rua Francisco Pereira Dutra 2405 - Estiva - Louveira - SP CEP:13290-000
Reckitt Benckiser Brasil Ltda.
Endereço: Rod. Raposo Tavares, 8015 - Km 18 - Jd. Arpoador - São Paulo - SP CEP:05577-900
União Química Farmacêutica Nacional SA
Endereço: R. Cel Luiz Tenorio Brito, 90 - Centro - Embu Guaçu - SP CEP:06900-000
240
Unilever Brasil Ltda
Endereço: Jd. das Industrias, 315 - Distrito Industrial - Vinhedo - SP - CEP:13280000
Yago e Gomes Ltda
Endereço: R. Barata Ribeiro 540 - Guanabara - Campinas - SP - CEP:13023-030
03 Estagiários
Cristália Produtos Químicos Farmacêuticos Ltda
Endereço: Rod Itapira Lindóia, Km 14 - Nova Itapira - Itapira - SP - CEP:13970000
EMS S/A
Endereço: Rodovia SP 101, Km 8 - Campinas/Monte Mor - Parque Odimar Hortolândia - SP - CEP:13186-481
Fresenius Kabi Brasil Ltda
Endereço: Rua: Francisco P. Coutinho, 347 - Taquaral - Campinas - SP CEP:13087-900
IIPF
Endereço: Rua Barão de Itapura 135 - Pq Odimar - Hortolanda - SP - CEP:13186481
Laboratorios Stiefel Ltda
Endereço: Rua Professor João Cavalheiro Salem 1081/1301 - Bonsucesso Guarulhos - SP - CEP:07243-580
04 Estagiários
Eli Lilly do Brasil Ltda
Endereço: Avenida Morumbi, 8264 - Brooklin - São Paulo - SP - CEP:04703-002
Natura Inovação e Tecnologia de Produtos
Endereço: Rodovia Anhanguera S/N Km 30,5 - Prédio B - PD - Polvilho - Cajamar
- SP - CEP:07750-000
Prefeitura Municipal de Campinas
Endereço: Anchieta, 200 - Centro - Campinas - SP - CEP:13015-904
Roche Diagnostica Brasil Ltda
Endereço: Eng. Billings, 1729 - Pred. 10 - Jaguaré - Sao Paulo - SP - CEP:05321900
241
Unilever Brasil Ltda
Endereço: Av. Invernada, 401 - Jd. Nova Suica - Valinhos - SP - CEP:13271-450
05 Estagiários
Farmabase Saúde Animal Ltda.
Endereço: Avenida Emílio Marconato Galpão A3 - Chácara Primavera Jaguariúna - SP - CEP:13820-000
Perception Pesquisa em Análise Sensorial Ltda.
Endereço: Dr. Romeu Tortima, 739 - Barão Geraldo - Campinas - SP CEP:13084-791
06 Estagiários
Fresenius Hemocare Brasil Ltda.
Endereço: Rua Roque Gonzales, 128 - Jd. Branca Flor - Itapecerica da Serra - SP
- CEP:06855-690
Galena Química e Farmacêutica Ltda
Endereço: Rua Pedro Stancato 860 - Campo dos Amarais - Campinas - SP CEP:13082-380
07 Estagiários
Superintendência da Polícia Técnico-Científica
Endereço: Rua Barão de Parnaíba, 322 - 1º Andar - Centro - Campinas - SP CEP:13013-170
10 Estagiários
Galeno Desenvolvimento de Pesquisas Ltda
Endereço: Rua Latino Coelho 1301 - Taquaral - Campinas - SP - CEP:13087-010
12 Estagiários
Medley Indústria Farmacêutica Ltda
Endereço: Rua Macedo Costa nº55 - Jd. Santa Genebra - Campinas - SP CEP:13080-180
Sanofi-Aventis Farmacêutica Ltda
Endereço: Rua Conde Domingos Papaiz, 413 - Vila Areião - São Paulo - SP CEP:08613901
17 Estagiários
Merial Saúde Animal Ltda
Endereço: Fazenda São Francisco - Paulínia - SP - CEP:13140-970
242
20 Estagiários
Fundação do Desenvolvimento Administrativo
Endereço: Rua Cristiano Viana, 428 - Cerqueira César - São Paulo - SP CEP:05411-902
31 Estagiários
ABL - Antibióticos do Brasil Ltda
Endereço: Rod. Gal. Milton Tavares de Souza, SP332 - Itapavussu - Cosmópolis SP - CEP:13150-000
ANEXO 10
REGIMENTO DO TCC DO CURSO DE FARMÁCIA DA UNICAMP
REGIMENTO
TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO (TCC) DO CURSO DE FARMÁCIA UNICAMP
Disposições preliminares
Art. 1º O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é atividade obrigatória
do Curso de Farmácia da Unicamp, de acordo com o artigo 12 da Resolução
CNE/CES nº 2, de 19-2-2002 e corresponde à disciplina FR903 – Trabalho de
Conclusão de Curso.
Parágrafo único. O TCC é obrigatório e sua aprovação é indispensável
para a conclusão do curso.
Art. 2º O TCC constitui monografia, fundamentada na literatura das
ciências farmacêuticas e áreas afins, elaborada pelo estudante sob a orientação
de um docente.
243
§ 1º Pesquisas que envolverem seres humanos ou animais devem ser,
previamente, aprovadas pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) ou pela
Comissão de Ética em Experimentação Animal (CEEA), respectivamente.
§ 2º As atividades, a elaboração e o encaminhamento do TCC devem
ser realizados individualmente, mesmo quando fizerem parte de temas coletivos.
Objetivos
Art. 3º O TCC, como atividade curricular obrigatória, tem por objetivos:
a) Contribuir para o desenvolvimento da capacidade científica, críticoreflexiva e criativa do estudante, articulando seu processo formativo;
b) Assegurar a coerência no processo formativo do estudante,
ampliando e consolidando os estágios, os estudos independentes e a
iniciação científica;
c) Propiciar experiências em pesquisa e em extensão universitária,
possibilitando condições de progressão acadêmico-profissional em
nível de pós-graduação e/ou de inserção na sociedade.
Atividades e da natureza
Art. 4º São consideradas as seguintes atividades para efeito do TCC:
a) Projetos de Iniciação Científica;
b) Projetos de Extensão;
c) Projetos de Gestão na área farmacêutica;
d) Desenvolvimento de técnicas e/ou produtos;
e) Revisão bibliográfica sobre tema previamente estabelecido.
§ 1º Atividades formais relacionadas à Iniciação Científica, projetos
de extensão e trabalhos de estágio supervisionado poderão ser
orientados e formatados para o TCC.
244
Da orientação
Art. 5° A todo aluno é garantida a orientação para o desenvolvimento de
seu TCC.
Art. 6° A orientação de que trata o artigo anterior será exercida por um
docente ou pesquisador com titulação mínima de doutorado, docente da
UNICAMP, que passará a ser designado “Orientador”.
§ 1º O Orientador pode ter a colaboração de Co-orientadores
convidados por ele e aceitos pela Comissão de TCC. A autorização para
participação do Co-orientador deve ser solicitada por escrito pelo Orientador.
Art. 7º Cada docente poderá orientar simultaneamente, no máximo, três
alunos. Casos excepcionais serão considerados pela Comissão de TCC.
Art. 8º A mudança de Orientador, Co-orientador ou aluno, deve ser
solicitada à Comissão de TCC, com a respectiva justificativa.
Art. 9º A escolha e indicação do orientador deverá ser feita 30 dias
corridos após o início do semestre letivo em que a disciplina será cursada.
Art. 10º Compete ao Orientador do TCC:
a) Dar ciência aos orientandos das normas do TCC;
b) Estabelecer a temática, o plano e o cronograma das atividades do
TCC, em conjunto com o orientando;
c) Orientar o aluno no processo de organização e elaboração do
trabalho;
d) Comunicar à Comissão de TCC se ocorrerem problemas e/ou
dúvidas relativas ao processo de orientação;
245
e) Controlar a freqüência de seus orientandos nas atividades do TCC.
Do orientando
Art. 11. Compete ao orientando:
a) Proceder à escolha de seu orientador;
b) Estabelecer, em conjunto com o orientador, a temática, o plano e o
cronograma das atividades do TCC;
c) Cumprir as Normas do TCC;
d) Desenvolver as atividades propostas;
e) Comunicar à Comissão de TCC se ocorrerem problemas com a
orientação.
Da elaboração e apresentação do TCC
Art. 12. A elaboração formal do TCC deverá seguir as normas
estabelecidas no Manual do TCC do curso de Farmácia do ano em vigor.
Art. 13. A substituição de projeto somente será permitida desde que
haja justificativa do orientador, aceita pela Comissão de TCC.
Art. 14. A entrega do TCC para avaliação escrita e posteriormente oral
deverá ser realizada no mínimo 15 dias antes da data da defesa oral para o
orientador e membros da Banca.
Art. 15. A defesa deverá acontecer no máximo 15 dias antes do término
do semestre letivo, para que o aluno tenha tempo de fazer as correções sugeridas
e fazer a versão final.
246
Art. 16. O prazo de entrega do TCC pronto (após avaliação) será o dia
do término do semestre letivo.
§ 1º A não entrega do TCC no prazo estipulado, implicará no
impedimento da colação de grau naquele ano e na obrigatoriedade de
apresentação do TCC no ano subseqüente.
§ 2º O aluno que estiver cursando o último semestre do prazo máximo
de integralização do curso, deverá, necessariamente, entregar o TCC no prazo
estabelecido no caput do artigo, sob pena de ser jubilado.
Da avaliação
Art. 17. Para avaliação do TCC será constituída uma Comissão
Examinadora, composta pelo Orientador, que presidirá a Comissão, e dois
membros sugeridos por ele e referendados pela Comissão de TCC, que emitirão
parecer sobre o trabalho e atribuirão nota entre 0 e 10.
Art. 18. A apresentação do trabalho monográfico constará de duas
partes sendo elas: escrita e oral.
Art. 19. A apresentação e defesa do TCC serão públicas, a data, horário
e membros da banca deverão ser estipulados pelo professor orientador. O aluno
terá 15 minutos (máximo) para a defesa oral do trabalho, sendo posterior e
obrigatoriamente argüido por todos os componentes da banca examinadora
(exceto o orientador), que terão 15 minutos para as respectivas sabatinas.
Art. 20. Na apresentação escrita serão considerados: cumprimento dos
prazos; linguagem clara, correta e organizada; qualidade das informações e dos
conteúdos desenvolvidos; criatividade.
247
Art. 21. Na avaliação oral, será levado em conta: ordenação lógica dos
assuntos; postura e organização das idéias a serem explanadas; segurança na
sustentação do tema; qualidade das respostas às argüições dos componentes da
banca examinadora.
Art. 22.
Cabe a Comissão de TCC elaborar e entregar para cada
orientador a ficha de avaliação escrita e oral, a qual após defesa oral deverá ser
assinada por todos os membros da banca e encaminhada a Comissão de TCC.
Art. 23. A nota do TCC será composta pela média aritmética da nota do
trabalho escrito (0-10) e a nota da argüição oral (0-10). Será considerado
aprovado o aluno que obtiver nota igual ou superior a 5,0.
Parágrafo único. Cabe ao Conselho de TCC homologar os resultados
das avaliações do TCCs.
Comissão de TCC
Art. 24. A Comissão de TCC será composta pelo(s) docente(s)
responsável(is) pela disciplina de TCC (indicado(s) pela Comissão de Graduação
em Farmácia), docentes do curso de Farmácia indicados por cada uma das
principais Unidades de Ensino (FCM, IB, IQ) e Centro de Pesquisa (CPQBA)
envolvidos no curso e um representante discente.
Parágrafo único. A comissão deverá ter pelo menos um docente de
cada Unidade participante, com número máximo de sete docentes e mais um
discente.
248
Das disposições gerais
Art. 25. Os casos omissos no presente Regulamento serão resolvidos
pela Comissão de Ensino de Graduação do Curso de Farmácia.
ANEXO 11
MANUAL DO TCC DO CURSO DE FARMÁCIA DA UNICAMP
MANUAL PARA APRESENTAÇÃO DO TCC DO CURSO DE
FARMÁCIA
1. INTRODUÇÃO
De acordo com as fontes de informação as pesquisas podem ser:
pesquisa bibliográfica, pesquisa de laboratório e pesquisa de campo.
a) Pesquisa bibliográfica
Independentemente da área ou do tipo de pesquisa, sempre se faz
necessário fazer, previamente, uma pesquisa bibliográfica. Este tipo de pesquisa é
bastante abrangente, visto
que
atende diferentes objetivos,
tais como:
levantamento na literatura de trabalhos realizados sobre o tema de interesse de
estudo; identificação e seleção de métodos e técnicas a serem utilizados em
outras pesquisas; fornecimento de subsídios para a redação da introdução e
revisão da literatura do projeto ou trabalho.
Três diferentes tipos de fontes são empregados nas pesquisas
bibliográficas. As ditas fontes primárias, dizem respeito aos trabalhos originais
249
publicados pela primeira vez pelos autores, tais como livros, relatórios técnicos e
artigos em periódicos especializados.
Trabalhos não originais, que citam, revisam e interpretam trabalhos
originais, como por exemplo, enciclopédias, artigos de revisão e tratados são
classificadas como fontes secundárias. As fontes terciárias, como índices e listas
bibliográficas, são os índices categorizados de trabalhos primários e secundários.
Para que uma pesquisa bibliográfica seja bem conduzida alguns fatores
devem ser levados em consideração, tais como a escolha e delimitação do
assunto; a disponibilidade de material para consulta; o interesse pessoal pelo
assunto a ser tratado; a relevância do tema escolhido; e finalmente, o prazo de
entrega e tempo disponível para a conclusão do trabalho.
Em seguida, faz-se o levantamento e fichamento das citações
relevantes, o aprofundamento e expansão da pesquisa (fontes terciárias). A
seguir, se procede a seleção e obtenção do material a ser utilizado. O passo
seguinte diz respeito às leituras e sumarização das referências selecionadas, para
posterior redação da pesquisa propriamente dita.
b) Pesquisa de laboratório
A pesquisa de laboratório diferencia-se da bibliográfica ou de campo por
envolver eventos passíveis de controle. Ou seja, o pesquisador pode manipular
variáveis do objeto de estudo, pode provocar o mesmo fenômeno várias vezes,
registrando todas as variações e valores obtidos.
Este tipo de pesquisa envolve diferentes etapas: a observação, a
hipótese (suposições que são utilizadas na tentativa de explicar o que se
desconhece), a experimentação (repetição do mesmo fenômeno várias vezes), e a
250
indução (infere-se uma verdade geral ou universal, a partir de dados particulares e
fidedignos – parte-se do particular para o geral).
c) Pesquisa de Campo
Este tipo de pesquisa envolve técnicas de coleta, apresentação de
dados e uma discussão qualitativa dos resultados. Para tanto, o pesquisador deve
observar atentamente o objeto de seu interesse, e diferentemente da pesquisa de
laboratório, não pode intervir nas variáveis, ou seja, não pode isolar e controlar as
variáveis supostamente relevantes para o estudo.
Dentre os instrumentos utilizados na pesquisa de campo estão o
questionário (preenchimento é feito pelo entrevistado), o formulário (semelhante
ao questionário, porém quem preenche as respostas é o entrevistador, após
consultar o entrevistado), a entrevista (conversa orientada para recolhimento de
dados e informações), e os procedimentos estatísticos.
Após a definição do problema a ser tratado, da escolha da metodologia
específica que vai orientar tanto a coleta de dados quanto a elaboração do
trabalho propriamente dito, procede-se a redação do tema motivo de estudo.
Dentre os diferentes tipos de trabalhos que se reportam a um tema
específico, alguns são exigidos para obtenção de graus, a saber: monografias,
dissertações (ou tese de mestrado) e teses (ou tese de doutorado). O que os
diferencia é o nível de investigação ou o aprofundamento dado a cada assunto
tratado.
2. TRABALHO DE CONCLUSÂO DE CURSO (TCC)
2.1. Justificativa
251
De acordo com a Resolução Nº CNE/CES 2, DE 19 DE FEVEREIRO DE
2002 instituída pelo Conselho Nacional de Educação através das Diretrizes
Curriculares do Curso de Graduação em Farmácia para a conclusão do curso de
Graduação em Farmácia o aluno deve elaborar um trabalho sob orientação
docente ou de um pesquisador Doutor.
2.2. Importância do TCC
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), NRB 14724:2002
define o TCC como sendo ‘o documento que representa o resultado de um estudo,
devendo
expressar conhecimento
do assunto
escolhido, que
deve
ser
obrigatoriamente emanado da disciplina, módulo, estudo independente, curso,
programa e outros ministrados. Deve ser feito sob orientação de um professor’.
Neste
sentido,
ensino/aprendizagem,
o
TCC
proporcionando
visa
a
melhoria
condições
de
do
processo
aprofundamento
teórico/prático, reflexão crítica, síntese e desenvolvimento de atividade de
pesquisa, finalizando, desta forma, a integração curricular em seus diferentes
aspectos.
Ao se concretizar através da execução de pesquisa monográfica
(precedida de pesquisa de laboratório, de campo ou de revisão bibliográfica),
elaborada pelo discente do último ano, orientado pelo docente responsável, o TCC
contribui para o desenvolvimento autônomo do aluno, permitindo-lhe maior
interação com a disciplina/projeto e incentivando o desenvolvimento do seu censo
crítico e capacidade argumentativa.
252
Por estar relacionado aos interesses e aptidões que o aluno
demonstrou ao longo do curso, dentro das áreas de atuação do Farmacêutico, o
trabalho proporciona ao aluno a possibilidade de otimizar o seu potencial
acadêmico, assegurando a formação de um profissional mais competente.
3. TRABALHO ESCRITO
A redação de um texto científico deve empregar a forma impessoal,
evitando-se a primeira pessoa.
O texto deve ter no máximo 50 páginas e também deve ser elegante,
preciso, objetivo e claro. Para tanto, o trabalho redigido provisoriamente sofre uma
série de emendas e correções, antes de passar para a sua redação definitiva.
O texto científico deve dizer o máximo com o mínimo possível de
palavras, ou seja, clareza é fundamental. Deve ser objetivo, evitando o uso de
ponto de vistas pessoais, tais como, ‘eu acho’, ‘eu penso’, etc.
O vocabulário muita vezes envolve terminologia técnica específica.
Assim, se necessário, tais termos devem ser definidos num glossário. Não se deve
utilizar gírias ou expressões de conotação pouco ética ou deselegante.
O correto uso de acentuação, vírgulas, ponto-e-vírgula, concordância
verbal e nominal, ortografia é fator muito importante para o entendimento do
trabalho. Assim, se necessário procure ajuda de especialista da área.
3.1. Estrutura do texto
A apresentação de trabalhos científicos em meio acadêmico, deve
obedecer a uma forma adequada e estruturada de acordo com as normas técnicas
comuns aos vários tipos de trabalhos bibliográficos.
253
O mesmo baseia-se nas normas da Associação Brasileira de Normas
Técnicas – ABNT, conforme mencionado abaixo:
- NBR 6023:2002 – Informação e documentação: referênciaselaboração;
- NBR 6027:1989 – Sumário-procedimento;
- NBR 6028:1990 – Resumos-procedimento;
- NBR 10520:2002 – Informação e documentação: apresentação de
citações em documentos;
- NBR 14724:2002 – Informação e documentação: trabalhos
acadêmicos – apresentação;
- NBR 12256:1992 – Informação e documentação: apresentação de
originais.
Além disso, serão abordadas sucintamente as diferentes partes
(elementos Pré-textuais, Textuais e Pós-textuais) que compõem um documento
científico.
3.2. Formatação do Trabalho Científico
- Tamanho do Papel (NBR 12256:1992)
O papel utilizado deve ser branco, no tamanho A4 (21,0cm x 29,7cm)
ou carta (21,59cm x 27,94cm).
A impressão deve ser em tinta preta.
O espaço empregado deve ser o 1,5 cm de entrelinhas, exceto nas
citações longas (mais de 3 linhas), notas, referências e resumos, que deverão ter
espaçamento simples entre as linhas.
254
O texto deve ser digitado em tamanho doze (12). Usa-se apenas um
padrão (Arial) do início ao fim do trabalho. Para as citações longas (mais de 3
linhas), notas, referências e resumos, usar fonte Arial tamanho 12.
Os títulos das seções devem ser separados do texto que os precedem
ou que os sucedem com um espaço duplo ou dois espaços simples. Devem ser
editados em negritos e em CAIXA ALTA, empregando-se parágrafo.
A margem de parágrafo deve ser 2,5cm considerada a partir da
margem esquerda do papel (Tabulação).
As margens inferiores e a direita devem ter 2,5cm, enquanto as
medidas das margens esquerda e superior devem ter 3,5 cm.
3.3. Elementos Pré-textuais
Partes ou elementos pré-textuais são aqueles que antecedem o texto
e contém informações que auxiliam na identificação e utilização do trabalho.
Fazem parte a capa, a folha de rosto, a página de aprovação, a dedicatória, os
agradecimentos, a biografia, o sumário, as listas, o resumo e o abstract.
Alguns desses elementos são obrigatórios e outros são opcionais.
A paginação da parte pré-textual deve ocorrer a partir da folha de
rosto, que é contada, mas não numerada, empregando-se algarismos romanos
tamanho 10, na margem inferior e centralizada.
3.3.1. Capa
Constitui um elemento obrigatório, onde os elementos obedecem à
seguinte ordem:
255
a) nome da instituição e do curso, transcrita em letras maiúsculas –
CAIXA ALTA (tamanhos de letras = 18 e 15, respectivamente);
b) autor (tamanho de letra = 12);
c) título em destaque (CAIXA ALTA); fonte maior do que a utilizada
para o nome do autor do trabalho (tamanho de letra = 15). O título deve ser claro e
preciso, contendo palavras que identifiquem o seu conteúdo e possibilitem a
indexação e recuperação de informações;
d) subtítulo (se houver) em minúsculo. Quando o subtítulo é
explicativo, utiliza-se dois-pontos (:) para separar o título do subtítulo. Quando o
subtítulo tiver função complementar, deve ser separado do título por ponto-evírgula (;), (tamanho de letra = 12)
e) local (cidade) da instituição onde deve ser apresentado (tamanho
de letra = 12);
f) ano (tamanho de letra = 12).
Os elementos impressos devem estar centralizados
Não se usa pontuação no final dos títulos.
Ver Figura 1, a seguir.
Usar encadernação comum (espiral e plástico)
256
3 cm
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS
Curso de Farmácia
3 cm
Maria Aparecida Lopes da Costa
6 cm
ALTERAÇÕES ESTRUTURAIS DOS ISÔMEROS TODOTRANS, 9-CIS E 13-CIS DO -CAROTENO, IN VIVO
9 cm
Campinas
2009
3 cm
Figura 1 – Exemplo de capa.
257
3.3.2. Folha de rosto (figura 2)
É o elemento inicial do trabalho e obrigatório. Deve conter as
informações essenciais à identificação do trabalho na seguinte ordem:
a) nome completo do autor;
b) título principal;
c) subtítulo (se houver);
d) nota descritiva (deve informar a natureza – tese, dissertação, TCC,
etc.; o objetivo – grau pretendido, ex: graduação, mestre, etc.; e nome da
instituição a que é submetido; veja exemplos abaixo;
e) titulo (mestre, doutor, etc.) e o nome do orientador
f) local (cidade) da instituição onde deve ser apresentado
g) ano (da entrega)
Todos os elementos devem estar centralizados (exceto a nota
descritiva) e as fontes devem ser semelhantes às da capa. A nota explicativa deve
ser editada em letra tamanho 12 e deve estar deslocada à direita.
Apesar de ser contada como página (i), a folha de rosto não é
paginada.
Exemplo de Nota Descritiva:
Trabalho de Conclusão de Curso de
Graduação em Farmácia da Universidade
Estadual de Campinas
Orientador: Prof. Dr. .....
258
3 cm
Maria Aparecida Lopes da Costa
6 cm
ALTERAÇÕES ESTRUTURAIS DOS ISÔMEROS TODOTRANS, 9-CIS E 13-CIS DO -CAROTENO, IN VIVO
2 cm
Trabalho de Conclusão de Curso de
Graduação em Farmácia da
Universidade Estadual de Campinas.
Orientador: Prof. Dr. .....
6 cm
Campinas
2009
3 cm
Figura 2 – Exemplo de folha de rosto.
259
3.3.3. Errata
Elemento opcional. Consta de uma lista das folhas e linhas onde
ocorreram erros, seguidos das devidas correções. Geralmente é apresentada
sempre em folha avulsa ou encartado, visto que é acrescida ao trabalho depois de
finalizada a impressão.
Exemplo:
Errata:
Folha
Onde se lê
Parágrafo
Linha
Leia-se
5
2
3
aumentou
diminuiu
17
4
5
n = 32
n = 23
96
3
3
intracelular
extracelular
3.3.4. Folha de Aprovação
Elemento obrigatório, que deve conter os seguintes elementos:
a) nome completo do autor (centralizado);
b) título e subtítulo (se houver);
c) nota descritiva (semelhante à descrita no item folha de rosto);
d) local e data de aprovação; e
e) título e nome completo dos membros da banca examinadora,
seguido da instituição à qual pertencem.
Todos os elementos devem estar centralizados, com exceção da nota
descritiva (deslocada à direita). Os tamanhos das letras seguem às já
mencionadas.
260
Ver exemplo da página de aprovação na figura 3.
3 cm
Maria Aparecida Lopes da Costa
X cm
ALTERAÇÕES ESTRUTURAIS DOS ISÔMEROS TODOTRANS, 9-CIS E 13-CIS DO -CAROTENO, IN VIVO
2 cm
Trabalho de Conclusão de Curso de Graduação
em Farmácia da Universidade Estadual de
Campinas.
Campinas, xx de xxxxxxxxxx de 2009.
_________________________________
Prof. Dr. Orientador (nome)
Universidade Estadual de Campinas
_________________________________
Prof. Dr. Examinador 1 (nome)
Instituição XXXXXXXXXXXXX
_________________________________
Prof. Dr. Examinador 2 (nome)
Instituição XXXXXXXXXXXXX
Figura 3 – Exemplo de página de aprovação.
261
3.3.5. Dedicatória e oferecimentos
Elemento opcional no qual o autor dedica sua obra ou presta uma
homenagem a alguém.
O texto deve ser curto e normalmente termina com as palavras
OFEREÇO e DEDICO, sem a utilização de ponto final (.).
Ver exemplo a seguir (figura 4).
262
Aos meus pais,
por serem o meu farol durante a vida;
Ao meu marido,
pela paciência e apoio;
Aos meus filhos,
pelo amor, amizade e carinho;
OFEREÇO
Aos meus familiares, professores e amigos de laboratório, por terem
compartilhado de tão profunda experiência;
DEDICO
Figura 4 – Exemplo de dedicatória e oferecimento.
3.3.6. Agradecimentos (figura 5)
263
Elemento opcional, que diferentemente da dedicatória, é destinada às
pessoas e/ou entidades que contribuíram de forma direta ou indireta para a
elaboração e conclusão da pesquisa.
È importante agradecer ao orientador, à banca, e se houver, a
agência de fomento ou patrocinadores.
264
AGRADECIMENTOS
Meus
agradecimentos
ao
meu
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxx
orientador,
que
incentivou
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
possibilitando
xxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxx.
meu
aperfeiçoamento
Agradeço
xxxxxxxxxxxxxxxxxxx
também
grande
valia
xxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx realização deste trabalho.
À instituição XXXXXX Betinho, tenho a agradecer, a oportunidade de
xxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxx. No que diz
respeito à instituição promotora, Secretaria da xxxxxxxxxxxxxx e à instituição
executora xxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxx agradeço a oportunidade de
compor a equipe xxxxxxxxxxxxxxxxxxxx.
Figura 5 - Exemplo de agradecimentos.
3.3.7. Epígrafe (figura 6)
265
Elemento opcional, colocado após os agradecimentos. Podem
também constar epígrafes nas folhas de abertura de capítulos, quando o texto for
dividido dessa forma.
O autor apresenta uma citação, seguida da indicação de autoria.
Geralmente, está relacionada com matéria tratada no corpo do trabalho.
266
‘...Quantos pães tendes? Responderam-lhe eles: Sete.
E mandou ao povo que se recostasse sobre a terra.
E tomando os sete pães, dando graças os partiu, e deu a seus
discípulos para que os distribuíssem...’
Marcos: 8,7-8
Figura 6 - Exemplo de epígrafes.
267
3.3.8. Resumo na língua vernácula
Elemento obrigatório, no qual o autor do trabalho apresenta de forma
concisa (não ultrapassar 500 palavras) e clara um texto que sintetiza a
abrangência do trabalho científico. Os aspectos de maior relevância e interesse
devem ser destacados, além do objetivo, o resultado e as conclusões. O mesmo
deve ser elaborado a partir de uma seqüência de frases concisas e objetivas. Não
deve ser simplesmente uma enumeração de tópicos
Deve ser redigido em um único parágrafo, em espaço simples e em
página distinta. Logo à seguir, devem constar palavras representativas do
conteúdo do trabalho, ou seja, palavras-chaves e/ou descritores, conforme a NBR
6028. Cada termo deve ser separado por ponto-e-vírgula e separar as palavraschaves do resumo, com um espaço em branco.
268
RESUMO
Com o objetivo de verificar alterações estruturais dos isômeros todo-trans, 9 e 13cis do -caroteno, foi realizado um ensaio biológico com ratos. À animais
depletados em carotenóides foram fornecidos os isômeros todo-trans, 9-cis e 13cis do -caroteno puros e verificou-se a ocorrência de re-isomerização destes
isômeros, 'in vivo'. Foi observada re-isomerização do 9-cis em todo-trans, do todotrans em 9-cis, e do 13-cis em 9-cis e todo-trans. O 13-cis -caroteno foi mais
susceptível à isomerização que o 9-cis, pois este último passou a todo-trans e não
a 13-cis; já o 13-cis -caroteno tanto pode se transformar em 9-cis quanto em
todo-trans.
Palavras-chave: Re-isomerização; -caroteno; Isômeros; Carotenóides.
viii
Figura 7 - Exemplo de resumo.
3.3.9. Resumo em língua estrangeira (figura 8)
269
Elemento obrigatório. Consiste em uma versão do resumo em idioma
de divulgação internacional (em inglês Abstract ou Summary; em castelhano
Resumen; em francês Résumé, etc.). De modo semelhante ao que ocorre com o
resumo na língua vernácula, este deve ser seguido das palavras mais
representativas do conteúdo do trabalho, ou seja, palavras-chaves e/ou
descritores, na língua escolhida.
270
ABSTRACT
With the objective of verifying the structural modification of the 9-cis, 13-cis and alltrans -carotene isomers we did an assay with rats. Different kinds of isomers carotene (all-trans -carotene, 9-cis -carotene and 13-cis -carotene) were
administered to rats formerly depleted in liver carotenoids and we verified reisomerization those isomers, in vivo. The 9-cis -carotene isomer changed into alltrans -carotene, the latter re-isomered into 9-cis -carotene, and the 13-cis carotene modified into 9-cis -carotene and all-trans -carotene. With the results
obtained we may conclude that 13-cis -carotene isomer was more susceptible
than 9-cis -carotene, because the latter changed into all-trans but not into 13-cis
-carotene; whereas 13-cis -carotene modified into 9-cis and all-trans.
Keywords: -carotene; Isomers; Re-Isomerization; Carotenoids.
ix
Figura 8 - Exemplo de abstract.
271
3.3.10. Lista de ilustrações
Elemento opcional deve ser elaborado de acordo com a ordem
apresentada no texto, com cada item, designado por seu nome específico,
acompanhado do respectivo número da página.
Para cada tipo de ilustração (tabelas, figuras, gráficos, organogramas,
quadros, lâminas, plantas, fotografias, fluxogramas, esquemas, desenhos e
outros) recomenda-se a elaboração de uma lista separada.
As listas têm apresentação similar à descrita no item sumário, figuras
9 e 10
272
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura 1 – Exemplo de folha com formatação de suas margens.........................11
Figura 2 – Exemplo de capa................................................................................14
Figura 3 – Exemplo de folha de rosto..................................................................17
Figura 4 – Exemplo de página de aprovação......................................................18
Figura 5 – Exemplo de dedicatória e oferecimento.............................................20
Figura 6 – Exemplo de agradecimentos.............................................................22
Figura 7 - Exemplo de epígrafes........................................................................24
Figura 8 - Exemplo de biografia.........................................................................26
Figura 9 - Exemplo de resumo...........................................................................28
Figura 10 - Exemplo de abstract........................................................................30
x
Figura 9 – Exemplo de lista de ilustrações.
273
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 – Produção de açúcar mascavo na região Nordeste do Brasil...............16
Tabela 2 – Destinação do resíduo de cana-de-açúcar produzido na região
Nordeste do Brasil .................................................................................................43
Tabela 3 – Estimativa dos custos da produção de açúcar mascavo......................59
Tabela 4 – Produção de resíduo de cana-de-açúcar no Brasil .............................67
xi
Figura 10 – Exemplo de lista de tabelas.
274
3.3.11. Lista de abreviaturas e siglas
Elemento opcional, que diferente das listas de ilustrações, quadros e
tabelas, relaciona em ordem alfabética as abreviaturas e siglas empregadas no
texto, seguidos das palavras ou expressões correspondentes grafadas por
extenso.
Quando forem empregadas poucas siglas ou abreviaturas e não
houver necessidade de elaboração de uma lista, deve-se grafar a sigla ou
abreviatura seguida de denominação correspondente escrita por extenso. Nas
ocorrências seguintes pode-se usar apenas a sigla ou abreviatura.
A presença da lista de siglas e abreviaturas não dispensa a
apresentação das mesmas por extenso no primeiro momento em que aparecem
no texto. (figura 11)
275
LISTA DE SIGLAS
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas
ANVISA - Agência nacional de Vigilância Sanitária
DIPOA - Divisão de Produtos de Origem Animal
IDEC - Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor
INMETRO - Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial
IPEM - Instituto de Pesos e Medidas
MAA - Ministério da Agricultura e do Abastecimento
MS - Ministério da Saúde
PROCON - Coordenadoria de Proteção e Defesa do Consumidor
SIF - Serviço de Inspeção Federal
xii
Figura 11 – Exemplo de lista de abreviaturas e siglas.
276
3.3.12. Sumário
Elemento obrigatório (NBR 6027 da ABNT), que consiste na
apresentação das principais divisões ou secções e subdivisões do trabalho na
ordem em que aparecem no mesmo, acompanhado do respectivo número da
página em que cada parte se inicia. O número da página inicial do capítulo ou
seção deve estar ligado ao título por uma linha.
Havendo mais de um volume, em cada um deve constar o sumário
completo do trabalho, conforme NBR 6027. Contudo, é desnecessário em
trabalhos pouco extensos ou pouco divididos. (figura 12)
277
SUMÁRIO
RESUMO............................................................................................................ viii
ABSTRACT........................................................................................................ ix
LISTA DE ILUSTRAÇÕES................................................................................. x
LISTA DE TABELAS......................................................................................... xi
LISTA DE SILGAS E ABREVIATURAS........................................................... xii
LISTA DE SÍMBOLOS...................................................................................... xiii
1 – INTRODUÇÃO.............................................................................................. 1
2 – REVISÃO BIBLIOGRÁFICA......................................................................... 3
2.1 – VITAMINAS DO LEITE.............................................................................. 5
2.1.1 – Classificação e composição do leite................................................... 6
2.2 – CARACTERÍSTICAS DAS VITAMINAS A e E........................................ 14
2.2.1 – Vitamina A............................................................................................ 14
2.2.2 – Vitamina E............................................................................................. 20
3 – OBJETIVOS................................................................................................. 48
4 – MATERIAL E MÉTODOS............................................................................ 49
4.1 – Material..................................................................................................... 49
4.2 – Métodos.................................................................................................... 52
5 – RESULTADOS E DISCUSSÃO................................................................... 64
6 – CONCLUSÕES............................................................................................ 78
7 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................ 80
ANEXO A – RELATÓRIO SOBRE A PRODUÇÃO DE LEITE EM 2003......... 91
APÊNDICE A – REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DA PRODUÇÃO DE LEITE..92
Figura 12 – Exemplo de sumário.
278
3.4. Elementos Textuais
3.4.1. Introdução
Elemento textual obrigatório. O texto introdutório é a parte em que o
autor fornece uma visão geral do trabalho realizado, ou seja, localiza o assunto do
projeto (ou experimento) de modo amplo e claro. Primeiramente, enfatiza sua
importância e justifica o trabalho, em seguida, menciona objetivos (geral e
específicos), perguntas ou hipóteses e delimitação do tema. Também deve
esclarecer o campo e período contemplados.
A introdução deve conter informações teóricas sobre o assunto do
projeto, explorando várias literaturas que devem ser citadas a medida em que são
usadas no texto através de número ou por nome dos autores e relacionadas no
item Referências Bibliográficas.
3.4.2. Desenvolvimento do tema e/ou Revisão bibliográfica e/ou Referencial
teórico
O segundo elemento textual, dá sustentação ao objeto do estudo,
visto ser mais específica com relação aos experimentos e métodos utilizados.
Representando, assim, a parte principal e mais extensa do trabalho.
A realização desta etapa envolve uma revisão de literatura que servirá
para corroborar a utilidade do estudo. Neste sentido, essa parte deve conter
apenas citações que estejam específica e diretamente relacionadas ao tema
abordado. Os resultados de estudos pertinentes devem ser resumidos e colocados
de forma encadeada, demonstrando o raciocínio lógico do autor do trabalho.
O texto deve ser redigido na terceira pessoa do singular, evitando-se
períodos muito longos e todos os autores citados devem constar das referências,
que deverão privilegiar os últimos cinco anos e evitar fontes extraídas na Internet.
279
3.4.3. Objetivos Geral e Específico
Deve ser descrito de modo simples e objetivo e de preferência na
forma de itens.
3.4.4. Material e Métodos e/ou Metodologia e/ou Casuística
Diz respeito aos caminhos e formas utilizados na pesquisa para se
alcançar os objetivos propostos. De acordo com a estratégia adotada durante o
estudo, a metodologia compreende os tipos e termos abaixo descritos.
a)
Material
e
Métodos
–
usado
principalmente
nas áreas
tecnológicas, e compreende o instrumental empregado e a descrição das técnicas
empregadas na realização da pesquisa.
Nessas áreas, a metodologia compreende: a) plano do experimento
(tratamentos, números de repetições, número de parcelas de delineamento
experimental); b) procedimentos de coleta e análise dos dados; e c) o tratamento
estatístico dos dados.
b) Metodologia – termo geralmente utilizado nas áreas humanísticas,
e representa o conjunto de métodos utilizado na condução da pesquisa.
c) Casuística e Métodos – empregada em pesquisas que envolvem
seres humanos, ou seja, em registro de casos clínicos e cirúrgicos. Nesse caso,
os tópicos abordados geralmente são: a) descrição da área pesquisada; b)
descrição da população e procedimento adotado; instrumentos de coleta de
dados; c) procedimentos de coleta e análise dos dados; e e) tratamento estatístico
dos dados.
3.4.5. Resultados
Essa etapa envolve a classificação e organização de forma clara e
precisa dos dados obtidos, sem envolver, contudo, interpretações pessoais.
Para que a apresentação dos resultados seja a mais adequada,
recomenda-se seguir a seqüência da abordagem usada nos objetivos e
procedimento experimental.
280
Além disso, a inclusão de ilustrações, como tabelas, gráficos, quadros
ou figuras contribuem para uma maior compreensão dos dados apresentados na
pesquisa. Tais elementos devem ser numerados seqüencialmente.
Usar o título da tabela, antes da mesma e o título para figura após sua
ilustração.
Dependendo do recurso empregado na coleta de dados, faz-se
necessário submetê-los a tratamento estatístico, para posterior análise qualitativa.
3.4.6. Discussão
Nessa fase, verificam-se os pontos de convergência, tendências e
regularidades existentes entre os resultados alcançados.
Uma boa discussão necessita de bases teóricas. Assim, os resultados
devem ser analisados, interpretados e discutidos considerando semelhanças e
diferenças (quando houver) com dados de literatura da área estudada.
Os dados, devem ainda, ser confrontados e relacionados aos
objetivos do trabalho, ao problema e às questões propostas para estudo. Além
disso, deve-se indicar as aplicações e limitações teóricas e práticas dos resultados
obtidos.
3.4.7. Conclusão
Elemento obrigatório que representa a parte final do texto. Deve ser
elaborada de modo claro e sucinto, visto que tem por finalidade apresentar
sinteticamente as conclusões da pesquisa.
As conclusões devem estar relacionadas aos objetivos propostos bem
como também com a teoria.
3.5. Elementos Pós-Textuais
São elementos que completam o trabalho. São elementos póstextuais: referências, glossário, apêndice(s), anexo(s).
281
3.5.1. Referências Bibliográficas
Elemento obrigatório, que consiste em uma relação alfabética das
fontes de informação consultada durante a elaboração do trabalho científico e que
permite sua identificação individual, conforme NBR 6023:2002, ainda que esses
elementos já estejam mencionados em notas de rodapé.
Deverão estar listadas por ordem alfabética ou numerados de forma
crescente, para facilitar a busca do autor. Caso sejam numerados, a citação no
texto deverá ser numérica.
3.5.2. Apêndices
Elemento opcional. Consiste em outros materiais elaborados pelo
próprio autor (questionários, formulários, etc.) que tem a finalidade de
complementar a argumentação do autor.
3.5.3. Anexos
Elemento opcional, não elaborado pelo autor, tais como tabelas,
gravuras, gráficos, recortes de jornal, etc. cuja finalidade é fundamentar,
corroborar e ilustrar o trabalho.
3.5.4. Glossário
Elemento opcional cuja finalidade é definir termos que são utilizados
no trabalho, facilitando a compreensão do assunto desenvolvido. Se necessário a
origem teórica do termo deve ser explicitado. As palavras são listadas em ordem
alfabética com as palavras destacadas tipograficamente, seguida por suas
definições, conforme exemplo abaixo.
282
GLOSSÁRIO
Aerossol
Sistema de partículas dispersadas em um gás, fumaça
ou névoa.
Amostragem
Procedimento normatizado de tomada de amostras.
Biotecnologia
Conjunto de conhecimentos, técnicas e métodos, de
base científica ou prática, que permite a utilização de
seres vivos como parte integrante e ativa do processo
de produção industrial de bens e serviços.
Descontaminação
Procedimento que elimina ou reduz agentes tóxicos ou
microbianos a um nível seguro com respeito à
transmissão ou infecção ou outras doenças adversas.
Diretriz
Orientação
para
direcionamento
de
atividades,
comportamentos e procedimentos gerais, visando
alcançar objetivos.
Enzimas
São
proteínas
especializadas
na
catalisação
de
reações metabólicas.
Limite de confiança
Número ou para de números que definem um intervalo
de confiança.
Limite de detecção
Capacidade de identificar a presença de um analito em
determinadas
condições
ou
de
determinar
quantitativamente a sua quantidade dentro de limites
definidos de precisão.
Figura 13 – Exemplo de Glossário.
283
4. BIBLIOGRAFIA
COSTA, Maria Aparecida Lopes. Normas Gerais e Manual para Elaboração e
Apresentação dos Trabalhos de Conclusão do Curso de Nutrição das
Faculdades Integradas de São Paulo (Fisp), 2004.
ALVES-MAZZOTTI, Alda Judith: GEWANDSZNAJDER, Fernando. Métodos nas
ciências naturais e sociais: pesquisa quantitativa e qualitativa. 2. ed. São
Paulo: Pioneira, 2001.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e
documentação: referências – elaboração. Rio de Janeiro, 2002.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6027: sumário procedimento. Rio de Janeiro, 1989.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6028: resumos procedimento. Rio de Janeiro, 1990.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520: informação e
documentação: apresentação de citações em documentos. Rio de Janeiro, 2002.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10719: apresentação
de relatórios técnicos-científicos. Rio de Janeiro, 1989.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14724: informação e
documentação: trabalhos acadêmicos – apresentação. Rio de Janeiro, 2002.
CRUZ, Carla; RIBEIRO, Uirá. Metodologia Científica: teoria e prática. Rio de
Janeiro: Axcel Books, 2003. 218p.
FRANÇA, Junia Lessa et al. Manual para normalização de publicações técnicocientíficas. 5. ed. Belo Horizonte: UFMG, 2001.
VIEIRA, Sonia, HOSSNE, William Saad. Metodologia científica para a área de
saúde. 2. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2002. 192 p.
284
REGULAMENTO PARA ELABORAÇÃO DE DEFESA DE MONOGRAFIA COMO
REQUISITO PARCIAL PARA CONCLUSÃO DO CURSO DE FARMÁCIA
FASES DA MONOGRAFIA
1) escolha do tema;
2) escolha do professor orientador;
3) entrega do requerimento constando o tema, o nome do professor orientador e
a justificativa do tema (prazo: 30 dias após o início das aulas);
4) orientação;
5) entrega da monografia escrita definitiva na data mencionada;
6) apresentação oral da monografia conforme calendário a ser elaborado
7) Entrega da monografia na versão final
A apresentação do trabalho monográfico constará de duas partes sendo elas:
escrita e oral. A monografia poderá conter parte prática, podendo esta prática ser
realizada com parte experimental ou pesquisa de campo, ou uma monografia
teórica.
Cabe ao aluno a escolha do professor orientador, sendo que este poderá ser
docente da UNICAMP.
DA PARTE ESCRITA
Quanto à parte escrita deverá ser seguida uma base metodológica com a
seguinte estrutura:
I)
Capa e folha de rosto contendo: nome da Universidade; nome da
Faculdade; nome do aluno; título do trabalho; nome do professor orientador
e ano de conclusão do trabalho;
II)
Folha de aprovação
III)
Dedicatória e agradecimentos;
IV)
Sumário;
285
V)
Introdução/revisão bibliográfica;
VI)
Objetivo;
VII)
Metodologia (para a monografia com parte prática);
VIII)
Resultados e discussão (para a monografia com parte prática);
IX)
Conclusão;
X)
Bibliografia (conforme ABNT);
XI)
Anexos.
A monografia definitiva no que tange à encadernação deverá ser entregue da
seguinte forma:
Três vias com encadernação espiral a ser destinada aos professores
examinadores e orientador.
PARTE ORAL
A apresentação e defesa da monografia serão públicas, a data, horário e os
membros da banca serão publicadas no início do semestre letivo.
Após a divulgação da data, horário e membros da banca, estes não
poderão ser mudados, caso ocorra necessidade da mudança os alunos deverão
entregar requerimento uma semana antes da data da defesa previamente
estipulada à secretaria do curso, aos cuidados do coordenador do curso para
possível aprovação.
O professor orientador e/ou o aluno deverão entrar em contato com o
convidado da banca para agendarem data/hora da defesa. O outro membro da
banca necessariamente será um membro da Comissão de TCC do Curso.
O aluno terá 20 (vinte) minutos para a defesa oral do trabalho, sendo
posterior e obrigatoriamente argüido por todos os componentes da banca
examinadora, que terão 15 minutos para as respectivas sabatinas;
286
Os alunos poderão utilizar na apresentação e defesa da monografia os
recursos audiovisuais necessários.
AVALIAÇÃO DA MONOGRAFIA
A avaliação será efetuada da seguinte forma:
a) Trabalho escrito: nota de zero a dez;
b) Avaliação oral: nota de zero a dez.
Na apresentação escrita serão considerados:
I)
Cumprimento dos prazos;
II)
Linguagem clara, correta organizada;
III)
Qualidade das informações e dos conteúdos desenvolvidos;
IV)
Criatividade.
Na avaliação oral, será levado em conta:
I)
Ordenação lógica dos assuntos;
II)
Postura e organização das idéias a serem explanadas;
III)
Segurança na sustentação do tema;
IV)
Qualidade das respostas às argüições dos componentes da banca
examinadora
DA NOTA PARA APROVAÇÃO
O aluno deverá cumprir as datas estipuladas para as entregas das diversas
fases de composição do trabalho monográfico escrito. A não entrega e a entrega
intempestiva pelo aluno, conforme cronograma abaixo estabelecido, acarretará no
desconto de nota a ser refletido na pontuação da monografia escrita final, sendo
tais descontos:
287
Um (01) ponto para cada atraso de entrega; (tema, correção do tema e
monografia provisória).
O aluno que não entregar a monografia escrita definitiva ou entregar de
forma intempestiva será considerado REPROVADO, devendo para obter a
conclusão do curso, apresentar nova monografia no próximo semestre letivo.
O aluno que não se apresentar para sua defesa oral, sem motivo justificado,
estará automaticamente reprovado.
A nota final da defesa de monografia será a média aritmética da parte
escrita, mais a nota da avaliação oral, dividida por dois, devendo o aluno obter
para a aprovação média final igual ou superior a cinco.
O aluno que não conseguir média final 5,0 (cinco) será considerado
REPROVADO, devendo apresentar a monografia no próximo semestre letivo, para
obter a conclusão do curso.
A banca examinadora, por maioria, pode sugerir ao aluno que reformule
aspectos de sua monografia no que tange à parte escrita, devendo o aluno para
ser considerado aprovado realizar as alterações pertinentes até o dia do término
do semestre letivo.
Após a reformulação do TCC o aluno deverá entregar a versão de sua
monografia definitiva nas seguintes características:
- ESTE ITEM SERÁ ENVIADO NO INÍCIO DAS AULAS (NÚMERO DE
EXMPLARES, ENCADERNAÇÃO E DEMAIS SOLICITAÇÕES, UMA VEZ QUE A
COMISSÃO ESTA EM CONVERSA COM AS BIBLIOTECAS DA UNICAMP PARA
DEIXAR ESTES NAS BIBLIOTECAS).
288
Todos os documentos deverão ser entregues para a Farmacêutica Rosiane
Ambrósio (depto de Farmacologia – FCM – 2º andar), poderá ser enviado por
sedex, desde que a data de envio seja a data máxima solicitada para as diferentes
documentações.
Fase
Documento
Data
Carta constando: tema, A ser determinada
anualmente
nome e assinatura do
Escolha do tema
aluno e do orientador*
3 copias encadernadas A ser determinada
anualmente
em espiral**
Entrega para banca
A ser determinada
anualmente
A ser determinada
anualmente
Defesa
Entrega final
A confirmar modelo
* Entregar para farmacêutica Rosiane Ambrósio, no Depto de Farmacologia, FCM,
2º andar na sala dela (esquerda - 1º porta a direita). Caso ela não esteja pode ser
colocado
embaixo
da
porta,
mas
após
enviar
e-mail
para
[email protected] pedindo confirmação do recebimento (o que servirá de
protocolo de entrega) ou via Sedex para: Departamento de Farmacologia R:
Tessália Vieira de Camargo, 126, Caixa Postal 6111, CEP 13084 -971,
Campinas, SP, Brasil.
**O aluno deverá entregar o exemplar do orientador e do convidado da banca
diretamente para estes; o último exemplar deverá ser entregue para a
Farmacêutica Rosiane*, o qual será destinado ao terceiro membro da banca que é
da Comissão do TCC.
289
ANEXO 12
RESOLUÇÃO GR 49/2007 QUE REGE O PROGRAMA DE APOIO DIDÁTICO (PAD)
RESOLUÇÃO GR Nº 49, de 05/11/2007
Reitor: JOSÉ TADEU JORGE
Institui o Programa de Apoio Didático destinado a disciplinas e alunos de
Graduação
O Reitor da Universidade Estadual de Campinas, tendo em vista a proposta
aprovada pela Comissão Central de Graduação, em reunião extraordinária
realizada em 25 de outubro de 2007,
RESOLVE:
Artigo 1o. – Fica instituído o Programa de Apoio Didático (PAD) que visa o
aprimoramento do ensino de graduação através de monitoria exercida por
estudantes regularmente matriculados em cursos de graduação da Unicamp.
Parágrafo Único – O exercício da monitoria só poderá ocorrer sob a orientação e
responsabilidade de um docente da Unicamp.
Artigo 2o. – A Reitoria definirá anualmente o montante da dotação orçamentária
para o pagamento dos monitores.
Artigo 3o. – O PAD será gerido e coordenado por uma Comissão Coordenadora
(CC) assim constituída:
I – pelo Pró-Reitor de Graduação;
II – por 5 (cinco) representantes docentes, sendo um de cada área, indicados pela
Comissão Central de Graduação.
Artigo 4o. – A Comissão Coordenadora estabelecerá critérios para definir o
montante disponível a cada Unidade de Ensino e Pesquisa, respeitando o total
estabelecido no artigo 2o. desta Resolução.
§1o. – A Comissão Coordenadora será auxiliada por uma Comissão Assessora,
composta por um representante de cada Unidade de Ensino e Pesquisa. Esta
Comissão deverá estabelecer os critérios para:
I - a aprovação dos projetos de participação no PAD, encaminhados pelas
Unidades de Ensino e Pesquisa;
II - a definição final dos candidatos;
290
III - a seleção, dentre os candidatos, daqueles com direito a receber mensalmente
uma dotação pecuniária, bem como dos que poderão atuar no programa como
voluntários, sem dotação pecuniária.
§2o. – A dotação mensal será igual a 80% do vencimento correspondente à
referência MS1 – RTP para os monitores selecionados que desenvolvam as
atividades previstas no projeto de participação elaborado pelo docente
responsável pela disciplina e aprovado pela Comissão Assessora;
§3o. – A carga horária mínima de atividades será de 12 horas semanais e as
atividades a serem desenvolvidas pelo estudante integrado ao PAD deverão ser
compatíveis com o horário de suas atividades acadêmicas, de modo a não
prejudicar, em hipótese alguma, o seu desempenho escolar;
§4o. – O aluno selecionado para receber a dotação pecuniária não poderá receber
concomitantemente outra bolsa que implique em dotação pecuniária da Unicamp.
Artigo 5o. – A relação dos candidatos definidos e selecionados pela Comissão
Assessora, acompanhada da documentação pertinente, será encaminhada à
Comissão Coordenadora, para deliberação final.
Artigo 6o. – A integração no Programa será feita, a cada vez, por um prazo de 5
(cinco) meses, podendo iniciar-se juntamente com o primeiro semestre ou
segundo semestre letivos de cada ano escolar.
Artigo 7o. – A participação no PAD não cria vínculo empregatício com a
Universidade, nem obrigação de natureza trabalhista, previdenciária ou afim;
Artigo 8o. – No final do período de integração, o monitor receberá um certificado
oficial da Universidade expedido pela DAC.
Artigo 9o. – Esta resolução entrará em vigor na data de sua publicação, devendo
suas disposições ser implantadas a partir do 1o. semestre de 2008, revogando-se
as disposições em contrário, em especial a Portaria GR-154/97 e a Deliberação
CCG No. 055/2000.
Publicada no D.O.E. de 27/10/07
291
ANEXO 13
HISTÓRICO, CRIAÇÃO, ORGANIZAÇÃO E MISSÃO DO PHARMACEUTICA JR.
pHarmaceutica Jr
292
ÍNDICE
História ................................................................................................. ...... ..283
Missão, Visão e Valores ................................................................................284
Portfólio ........................................................................................................ 285
Contatos ....................................................................................................... 286
293
História
Sabendo que o mundo empreendedor distancia-se cada vez mais dos
cursos de gestão e que criar, empreender, vencer, negócios, serviços e qualidade,
são palavras cada vez mais recorrentes no mercado de trabalho, os alunos do
curso de Farmácia resolveram ingressar também neste mundo do mercado júnior,
que de júnior só tem o nome.
Sendo assim, no final de 2007 iniciou-se a estruturação da empresa em
atividades que envolviam a criação de um Estatuto e um Regimento Interno que
pudessem normatizar a melhor estrutura interna para os fins desejados pelos
estudantes envolvidos.
No primeiro semestre de 2009, finalmente conseguiu-se regulamentar a
empresa através da aquisição do CNPJ, o qual habilitou a EJ à realizar projetos e
entrar definitivamente no MEJ. A Pharmaceutica Jr. é uma das 19 empresas que
compõe o Núcleo das empresas juniores da Unicamp, entidade que existe em prol
das EJs da Unicamp, colaborando assim com o fortalecimento do MEJ de
Campinas.
Apesar do pouco tempo de existência e da pouca experiência em realização
de projetos, a Pharmaceutica Jr. já cumpre com a sua função dentro do MEJ: a de
desenvolver os seus membros, proporcionando uma experiência precoce no
ambiente empresarial.
Pharmaceutica Jr. – Dados da Empresa
Pharmaceutica Jr. - Consultoria e Projetos em Ciências Farmacêuticas
[email protected]
CPNJ: 10.853.500/0001-20
Rua Roxo Moreira, s/n – Barão Geraldo - Campinas/SP
Caixa Postal: 6111
CEP: 13.081-970
294
Missão, Visão e Valores
Missão
Formar membros diferenciados oferecendo serviços para os pequenos
empresários de Campinas e região e proporcionando benefícios para o curso de
farmácia.
Visão
Ser empresa de referência em projetos e consultoria na área
farmacêutica, trazendo reconhecimento para os membros, universidade e
profissão.
Valores Versatilidade; Inconformismo, para fazer sempre melhor (espírito
ambicioso, desejando superar expectativas);
Sintonia (ter alinhamento do trabalho entre os membros para alcançar as metas
individuais e do grupo);
Dedicação ao cliente e parceiros (prezar pelo melhor tratamento para alcançar
relacionamentos estáveis e vantajosos para todas as partes);
295
Portfólio
Escopo: Consultoria e Projetos em Ciências Farmacêuticas.
Palestras e Cursos
Nas áreas abrangentes ao curso de Farmácia como: Metodologias de Análises e
Controle de Qualidade de Fármacos, Fitofármacos e Cosméticos e Alimentos,
Toxicologia, Análises Clínicas, Assistência e Atenção Farmacêutica, dentre outras
áreas de interesse do Mercado.
Consultoria em Farmácias e Drogarias
Consultoria em Farmácias e Drogarias às normas, leis e resoluções previstas pela
ANVISA e treinamentos relacionados.
Consultoria em Análises Clínicas
Consultoria em Análises Clínicas abrangendo as áreas de Microbiologia,
Parasitologia e Líquidos Biológicos.
Consultoria em Análises Toxicológicas
Consultoria em Análises Toxicológicas abrangendo as áreas de Toxicologia
Ocupacional, Toxinologia e Análises Toxicológicas.
Análises, Controle de Qualidade, Síntese de Produtos de Origem Vegetal
Análise, Controle de qualidade e Síntese de produtos de origem
vegetal abrangendo:
controle
de
qualidade
de
fármacos,
fitofármacos
e
cosméticos; extração, identificação e isolamento de óleos essenciais; síntese e
semi-síntese de produtos bioativos; extração de princípios ativos de origem
vegetal; destilação de óleo essencial; formação de mudas de plantas medicinais;
desenvolvimento/validação
de
métodos
cromatográficos
utilizando
como
ferramentas a cromatografia líquida de alta eficiência e cromatografia gasosa;
entre outros.
296
No momento, a pHarmaceutica Jr está com o projeto de revisão bibliográfica, o
qual a TS Pharma é a nossa cliente. Apesar deste projeto não estar entre os itens
do portfólio, o departamento de Projetos verificou a viabilidade em realizá-lo.
297
Contatos
Presidencial ([email protected])
Fernanda Yuriko Fukushima da Silva - [email protected] - 11-81196781
Administrastivo, Financeiro e Jurídico
([email protected])
Camila Manali Bortoletto - [email protected] - 19-96154029
Eventos ([email protected])
Stefania Kreitlon Carolino - [email protected] - 19-92572690
Marketing ([email protected])
Renan Peixinho Alves dos Santos - [email protected] - 19-91823319
Projetos ([email protected])
Gabriella Pitondo Reis - [email protected] - 19-92889837
Qualidade ([email protected])
Talita Cristina Ferreira - [email protected] - 16-88265966
Recursos Humanos ([email protected])
Laís Delavia Rosa - [email protected] - 19-88484880
Caritas – Equipe de Projetos Sociais ([email protected])
Cristina Maki Horimoto - [email protected]
Campinas, 22 de novembro de 2010
_________________________________________
Fernanda Yuriko Fukushima da Silva
Diretora Presidente
298
No. Evento
ANEXO 14
PRÊMIOS E DISTINÇÕES RECEBIDOS POR ALUNOS DO CURSO DE FARMÁCIA DA UNICAMP
Ano
Prêmio
Título do trabalho
Alunos
(turma/no.)*
Bolsistas IC
1.
XVIII Congresso Interno de Iniciação
Científica da Unicamp (PIBICCNPq/FAPESP)
2008
Mérito científico
– Melhor tema
livre
Intervenção da resistência de células
leucêmicas a quimioterápicos através do
silenciamento da proteína tirosina
fosfatase utilizando nanotubos de
carbono (pôster)
4ª turma (1)
PIBIC/CNPq,
FAPESP
2.
XVIII Congresso Interno de Iniciação
Científica da Unicamp (PIBICCNPq/FAPESP)
2008
Mérito científico
– Melhor tema
livre; Inovação
científica
(INOVA)
Desenvolvimento de biossensor
descartável para determinação de
salicilato em amostra de interesse clínico
(pôster)
Daiana Suelen
Machado
PIBIC/CNPq
3.
XIX Congresso Interno de Iniciação
Científica da Unicamp (PIBICCNPq/FAPESP); Semana de
Pesquisa da FCM
2009/2010
Prêmio INOVA
de Inovação
Tecnológica
(1) Formação de nanopartículas de
insulina por dupla emulsificação (pôster)
(2) Estratégias, desenvolvimento e
validação de método para dosagem de
insulina em plasma sangüíneo por HPLC
(pôster)
(3) Estratégias, desenvolvimento e
validação de método para diagnóstico
laboratorial de adrenoleucodistrofia
ligada ao X (pôster)
4ª turma (1)
PIBIC/CNPq
3.
IV Semana Acadêmica de Farmácia
da UNICAMP
2009
1o lugar dos
melhores
trabalhos
científicos
Avaliação de interações medicamentosas
potenciais nas enfermarias oncológicas
do CAISM (pôster)
2ª turma (2)
Sem bolsa
4.
IV Semana Acadêmica de Farmácia
da UNICAMP
2009
2º lugar dos
melhores
trabalhos
científicos
Atividade antioxidante e conteúdo
fenólico de extratos padronizados de
Alternanthera tenella (pôster)
2ª turma (1)
PIBIC/CNPq
299
5.
IV Semana Acadêmica de Farmácia
da UNICAMP
2009
3o lugar dos
melhores
trabalhos
científicos
Acompanhamento de interações
medicamentosas na enfermaria de
Patologia Obstétrica do Centro de
Atenção Integral de Saúde da Mulher –
CAISM (pôster)
2ª turma (2)
Sem bolsa
6.
I Simpósio Internacional de Atenção
Farmacêutica – Universidade Federal
de Alfenas (UNIFAL), Alfenas, MG
2009
4º lugar dos
melhores
trabalhos
científicos
Identificação de problemas relacionados
aos medicamentos a partir da análise de
prescrições médicas de pacientes HIV
positivos do Hospital Dia da Unicamp:
uma aplicação da Farmácia Clínica
(pôster)
2ª turma (1)
3ª turma (2)
4ª turma (2)
PIBIC/CNPq,
FAPESP
7.
I Simpósio Internacional de Atenção
Farmacêutica – Universidade Federal
de Alfenas (UNIFAL), Alfenas, MG
2009
5º lugar dos
melhores
trabalhos
científicos
Avaliação da relevância da Intervenção
Farmacêutica junto a pacientes HIV
positivos acompanhados no Hospital
Leito Dia - HC Unicamp: aplicação da
Farmácia Clínica (pôster)
2ª turma (1)
3ª turma (2)
4ª turma (2)
PIBIC/CNPq,
FAPESP
8.
2º Prêmio Bayer Jovens
Farmacêuticos
2010
Ganhador único
Estudo das interações medicamentosas
em patologia obstétrica (pôster)
PIBIC-CNPq,
FAPESP
9.
XXIV Congresso de Secretários
Municipais de Saúde do Estado de
São Paulo (Consems), Conselho de
Secretários Municipais de Saúde do
Estado de São Paulo "Dr Sebastião
de Moraes"
2010
Menção Honrosa
- Prêmio David
Capistrano de
Experiências
Exitosas dos
Municípios
Influência da farmácia clínica na
economia e na clínica de pacientes HIV
positivos atendidos no Hospital Leito Dia
do Hospital de Clínicas da UNICAMP
(pôster)
2ª turma (1)
3ª turma (1)
4ª turma (1)
2ª turma (1)
4ª turma (2)
10.
57ª Jornada Farmacêutica da UNESP,
Faculdade de Ciências
Farmacêuticas, Campus Araraquara,
SP
2010
2º lugar na área
de Ciências
Biológicas e da
Saúde
Influência do N-acetilcisteína no processo
de degeneração muscular em
camundongos mdx submetidos ao
exercício (pôster e apresentação oral)
4ª turma (1)
FAPESP
PIBIC-CNPq,
FAPESP
300
11
III Congresso Brasileiro de Toxicologia
Clínica, Florianópolis, SC
2010
2º lugar entre os
melhores
trabalhos de
temas livres;
Menção Honrosa
Exposições tóxicas ao chumbinho: um
estudo transversal
3ª turma (1)
PiBIC/CNPq
*2ª turma – 2005; 3ª turma – 2006; 4ª turma – 2007.
301
ANEXO 15
OFÍCIO FAR059-10 – Carta Resposta ao Parecer dos Especialistas
CURSO DE FARMÁCIA
Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP
CEP: 13081-970 - Campinas - São Paulo - Brasil
 0-XX-19-3521-9043
E-mail: [email protected]
Cidade Universitária “Zeferino Vaz”, 21 de dezembro de 2010
RESPOSTAS E CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE OS PARECERES DOS ESPECIALISTAS E DO
CEE
(Curso de Farmácia da UNICAMP, processo CEE 057/2008)
Do parecer dos especialistas:
O parecer dos especialistas baseou-se no projeto pedagógico enviado para
análise na época e na visita realizada pelos mesmos ao curso em 25 de março de 2008.
Nesta visita, foram analisadas as salas de aulas, os laboratórios didáticos, os auditórios,
as salas de informática, as bibliotecas setoriais e outras estruturas administrativas e
acadêmicas das unidades que administram o curso. Também foram entrevistados
docentes e discentes do curso e houve uma reunião com a Comissão de Graduação de
Farmácia. Os principais aspectos do projeto pedagógico e do curso destacados estão
elencados abaixo, onde a página correspondente do parecer está indicada entre
parênteses (seguimos a numeração escrita à mão no canto superior direito do
documento):
Aspectos positivos:
Os principais aspectos positivos apontados no parecer dos especialistas foram:
1. O perfil de aluno que se deseja formar através deste curso (p. 93, item 2.1).
Resposta: O perfil de aluno que o curso deseja formar continua o mesmo,
conforme delineado no item 1.3 do novo Projeto Pedagógico (PP).
2. A grade curricular, disciplinas e carga horária, que estão dentro das
diretrizes curriculares e adequadas a um Curso de Farmácia (p. 94, itens 2.3
e 2.4; p. 96).
Resposta: A grade curricular passou por extensa reformulação para adequá-la
mais ainda às Diretrizes Curriculares e ao Modelo Referencial de Ensino para uma
Formação Farmacêutica com Qualidade proposto pelo Conselho Federal de
Farmácia (CFF) (ver item 3.1 do PP).
3. A baixa evasão do curso (5%) (p. 92).
302
Resposta: Continua baixa a taxa de evasão do curso (~1,3%), correspondendo a
apenas uma desistência entre os 80 alunos das duas primeiras turmas que se formaram.
4. A qualidade das salas de aulas e dos laboratórios para aulas práticas e de
informática (considerada adequada, de modo geral) (p. 101, item 3.0, 2º
parágrafo; p. 103, item 3.2, 2º parágrafo; p. 105; p. 106, item 3.3; p. 107, item
3.4) [ver também o item C2 abaixo].
Resposta: A qualidade das salas de aulas e dos laboratórios continua
boa/excelente, e em vários casos tem sido melhorada. Em 2009, foram entregues
ao curso de Farmácia duas salas de aula e um anfiteatro (com capacidade para
cerca de 40 alunos cada) no prédio da Biblioteca da Faculdade de Ciências
Médicas (FCM) e um anfiteatro no Departamento de Patologia Clínica na FCM,
que também é usado para algumas disciplinas como o Estudo Integrado de
Fisiopatologia I e II (FR153 e FR154) e Toxicologia Geral (FR804). A
disponibilidade destas salas tem solucionado o problema crônico que
enfrentávamos com o agendamento de salas no âmbito da FCM. Com relação aos
laboratórios, também em 2009 foram entregues dois laboratórios novos para o
curso, um dos quais (~120 m2) é usado para aulas práticas de Toxicologia e
disciplinas eletivas relacionadas a Análises Clínicas e Toxicológicas, e outro de
~90 m2 que é usado para as disciplinas de Farmacotécnica, Cosmetologia e
Controle de Qualidade. Além disso, o Instituto de Biologia (IB) investiu na
construção/reforma de laboratórios para as disciplinas de Farmacognosia e
Biotecnologia.
5. A qualidade e serviços das bibliotecas, com ênfase nos acervos disponíveis
(em termos gerais) e o acesso que o aluno tem aos meios eletrônicos de
obter conhecimento (bancos de dados, revistas online, etc.) (p. 101-102, item
3.1).
Resposta: A qualidade e serviços das bibliotecas continuam sendo muito
bons/excelentes, com manutenção e ampliação dos acervos eletrônicos (bancos
de dados, periódicos online, etc.). Os alunos continuam tendo acesso irrestrito a
estes recursos.
6. A contratação de seis (6) profissionais para complementar o quadro docente
do curso (p. 91 e 92).
Resposta: Estas contratações, em andamento na época na avaliação, já foram
concluídas. Os seis docentes contratados são: Profs. Drs. Marcos Salvador
(farmacêutico; responsável pela disciplina de Farmacognosia, com participação na
Farmacobotânica) e Marcelo Lancellotti (biólogo; responsável pelas disciplinas de
Biologia Molecular e Biotecnologia) – ambos lotados no IB; Profa. Dra. Wanda de
Almeida (farmacêutica; responsável pela Química Farmacêutica) – lotada no
Instituto de Química (IQ); Profs. Drs. Rodrigo Ramos Catharino (farmacêutico;
responsável pela Análise Instrumental, Bromatologia, e Controle de Qualidade de
Produtos I e II), Priscila Mazzola (farmacêutica; responsável pela Farmacotécnica,
e Farmacotécnica Industrial e Cosmetologia) e Patricia Moriel (farmacêutica;
responsável pelas disciplinas Introdução à Profissão, Ética e Bioética, Políticas de
Saúde, Deontologia e Legislação, Gestão Farmacêutica e Assistência e Atenção
Farmacêutica) – estes três estão lotados na FCM.
303
7. A participação do CPQBA no curso (p. 90, 91, 96, 107 – item 3.7).
Resposta: O CPQBA continua participando ativamente do curso, tanto da parte
administrativa (com representação na Comissão de Graduação), como no
oferecimento de várias disciplinas eletivas e participação em algumas disciplinas
obrigatórias (como a Farmacotécnica); sua atuação nas disciplinas obrigatórias
será ampliada em 2011.
8. O envolvimento de outras unidades, como as Faculdades de Engenharia de
Alimentos (FEA) e Engenharia Química (FEQ) e os Institutos de Física “Gleb
Wataghin” (IFGW) e de Matemática, Estatística e Computação Científica
(IMECC) (p. 94, item 2.4, p. 98).
Resposta: Continua havendo a participação de outras unidades além das três que
administram o curso e o CPQBA. Esta participação é principalmente através do
oferecimento de disciplinas de “serviço”, como no caso do IFGW e do IMECC.
Com a possibilidade (a partir do catálogo 2010) do aluno poder cursar disciplinas
eletivas oferecidas por outros cursos que não a Farmácia, e com a introdução de
uma disciplina de Atividades Complementares, a expectativa é que haja um
aumento na participação de outros institutos e faculdades da Unicamp na
formação dos alunos do curso.
9. O forte incentivo à Iniciação Científica, que tem como base a atuação
significativa da UNICAMP em pesquisa, e o acesso dos alunos a bolsas de
Iniciação Científica de diversas agências. O vínculo da Iniciação Científica a
disciplinas específicas para este fim (p. 100, item 2.6).
Resposta: Continua forte o incentivo para que o aluno realize uma Iniciação
Científica durante o curso (cerca de 85% a fazem), sendo que a maioria deles
conta com bolsas PIBIC/CNPq ou FAPESP.
Aspectos negativos:
Os principais aspectos negativos apontados no parecer dos especialistas foram:
A. Do Projeto Pedagógico enviado para análise
Várias deficiências e lacunas foram apontadas no PP original, e a falta de
informações foi comentada várias vezes. Tais lacunas incluíram a ausência de:
1. Dados gerais sobre a UNICAMP (p. 90, item 1.1.).
Resposta: A Introdução (item 1.0) e o Anexo 2 do novo PP fornecem dados
relevantes da UNICAMP.
2. Objetivos gerais e específicos do curso (p. 93, item 2.0, 1º parágrafo; p. 94,
item 2.2).
Resposta: Os objetivos gerais e específicos do curso estão detalhados no item 2
do novo PP.
3. Nomes, formação e titulação dos docentes que efetivamente participam
diretamente do curso e da formação acadêmica dos alunos (p. 91, último
parágrafo; p. 93, item 2.0, 1º parágrafo)
Resposta: Os nomes, formação e titulação dos docentes que efetivamente
participam diretamente do curso estão indicados no Anexo 5 do novo PP.
304
4. Bibliografia usada nas diversas disciplinas (p. 93, item 2.0, 1º parágrafo).
Resposta: A bibliografia pertinente a cada disciplina obrigatória está indicada no
Anexo 7 do novo PP.
5. Conteúdo programático das disciplinas (p. 93, item 2.0, 1º parágrafo).
Resposta: O conteúdo programático pertinente a cada disciplina obrigatória está
indicado no Anexo 7 do novo PP.
6. Normas (regulamentos, etc.) e manuais que regem os Estágios
Supervisionados, o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), monitorias,
Iniciação Científica e Atividades Complementares (p. 93, item 2.0, 1º
parágrafo; p. 99, item 2.5, 3º parágrafo; p. 100, item 2.7, 2º parágrafo).
Resumo: No início de 2009, foram criadas a Comissão de Estágio e a Comissão
de TCC, conforme descrito nos itens 3.1.3 e 3.1.4 do novo PP. O regulamento dos
Estágios Supervisionados encontra-se no Anexo 8, e o regimento e manual do
TCC encontram-se nos Anexos 10 e 11 do novo PP. As atividades de monitoria
são regidas pelo Programa de Apoio Didático (PAD) da própria universidade,
conforme descrito no item 3.4 e no Anexo 12. As normas das Atividades
Complementares estão em elaboração uma vez que a disciplina correspondente
só foi incorporada à grade curricular a partir do catálogo de 2010 (ver item 3.1.5 do
PP para maiores informações sobre estas Atividades).
7. Dados sobre a participação do curso no Exame Nacional de Cursos (ENADE)
em 2007 (p. 92, item 1.2.3).
Resposta: Historicamente, a UNICAMP não tem participado do ENADE.
Entretanto, recentemente (segundo semestre de 2010), a Universidade decidiu
aderir ao Exame, de modo que a partir deste ano, os alunos da Unicamp
participarão desta avaliação externa. Como o ENADE de 2010 inclui a área de
Saúde, os alunos do curso de Farmácia fizeram o Exame no dia 21 de novembro
de 2010. Foi a primeira participação do curso nesta avaliação.
B. Do Curso
1. A necessidade de maior identidade do curso, relacionada especificamente à
(p. 91, 2º parágrafo):
a. criação de um espaço físico (prédio) próprio para o curso,
b. necessidade de uma proporção maior de docentes farmacêuticos no
curso, para evitar o problema de, às vezes, ter que fazer um rodízio de
docentes para ministrar a mesma disciplina,
c. necessidade de uma coordenação mais voltada para a área de
Farmácia.
Resposta: a) Espaço físico: Desde o ingresso da primeira turma em 2004, o curso
não tinha um espaço físico próprio. Entretanto, em meados de 2009, ficou
acertado entre os Diretores das três Unidades (FCM, IB e IQ) que administram o
curso de que a sede física do mesmo ficará nas dependências da FCM. Isso
coincidiu, logo em seguida, com a entrega de três salas de aulas e dois novos
laboratórios para o curso, e também com a proposta do Reitor da UNICAMP, Prof.
Dr. Fernando Ferreira Costa, de construir um prédio especificamente para o curso
de Farmácia (ver item 1.2.1. e Anexo 3 do novo PP). O projeto do prédio
contempla, entre outras coisas, um Laboratório Semi-Industrial, três laboratórios
305
de ensino, uma Farmácia-Escola, três salas de aula, sala de estudo/informática,
salas para os professores, uma secretaria e sala para o coordenador. Com este
prédio, cuja construção está prevista para o primeiro semestre de 2011,
esperamos atender a necessidade do curso de um espaço físico próprio.
b) Maior proporção de docentes farmacêuticos: Desde a contração dos seis
docentes (cinco farmacêuticos e um biólogo; ver item 6 dos ‘Aspectos positivos’
acima) especificamente para o curso de Farmácia em 2008, não houve mais
contratações, apesar de diversas solicitações por parte da Comissão de
Graduação e das Unidades que administram o curso para atender às
necessidades das disciplinas profissionalizantes do curso. Atualmente, estes
docentes têm uma carga didática semanal que varia de 10 a 21 h, e inclui aulas
em disciplinas obrigatórias e eletivas, orientação de alunos de iniciação científica e
de TCC, e supervisão de estágios curriculares. Como a atribuição de vagas
docente na UNICAMP é por Unidade solicitante e não por curso, o curso de
Farmácia tem tido dificuldade em expandir seu quadro docente frente à demanda
de cursos maiores, mais antigos e politicamente mais fortes nas três unidades que
o administram. Porém, recentemente, com o apoio dos Diretores das três
Unidades e do Pró-Reitor de Graduação, propusemos à Reitoria um cronograma
de contração de docentes ao longo dos próximos seis anos de modo que, até
2016, o curso deverá ter um quadro total de cerca de 20 docentes contratados (em
regimes RTC, RTP ou RDIDP) especificamente para as disciplinas
profissionalizantes (ver item 8 do PP). Com o cronograma de contratações,
esperamos nos próximos anos aumentar a proporção de docentes farmacêuticos
atuando nas disciplinas profissionalizantes e atender disciplinas que atualmente
não têm um docente específico associado a elas, como é o caso da Toxicologia,
Tecnologia Farmacêutica e os Controles de Qualidade. Além disso, em breve será
aberto um edital para a contração de mais um docente farmacêutico (nível titular,
em RDIDP) para as disciplinas profissionalizantes.
c) A necessidade de uma coordenação mais voltada para a área de
Farmácia: Por ocasião da visita dos especialistas, o coordenador era Prof. Dr.
Hernandes F. de Carvalho, biólogo (biênio 2007/2008), do IB, seguido pelo Prof.
Dr. Stephen Hyslop, bioquímico (2009/2010), da FCM. Desde o dia 01 de
dezembro de 2010, a coordenação está sob a responsabilidade do IQ (2011/2012),
sendo que o coordenador atual, Prof. Dr. Carlos Roque Duarte Correia, e a
coordenadora associada, Profa. Dr. Elaine Minatel (do IB), têm formação
farmacêutica. Com a efetivação dos docentes contratados especificamente para o
curso, e a contração de novos farmacêuticos para aumentar a massa crítica do
corpo docente, espera-se que no futuro não muito distante o curso passe a ser
coordenado definitivamente por docentes farmacêuticos.
2. A necessidade de um espaço físico para (p. 91, 3º parágrafo):
a. desenvolver aulas práticas específicas do curso em disciplinas como
a Farmacotécnica, Farmacognosia, Química Farmacêutica, etc.,
b. fornecer um atendimento permanente aos discentes (orientação
acadêmica, pedagógica, profissional, etc.), e proporcionar acesso
mais imediato ao coordenador, aos docentes e à secretaria,
c. prover um local para desenvolver ações farmacêuticas (campanhas de
saúde, grupos de estudo/discussão, etc.).
Resposta: Conforme indicado no item B1a acima e no novo PP (item 1.2.1. e
Anexo 3 do PP), em breve (primeiro semestre de 2011) será construído um prédio
especificamente para o curso de Farmácia. Este prédio contempla laboratórios
306
especificamente voltados para as disciplinas profissionalizantes do curso, além de
espaços para atendimento melhor e mais fácil aos alunos (salas para professores
e para o coordenador, secretaria, etc.). Também haverá espaço voltado aos
próprios alunos (sala de estudo/reuniões e sala de informática). No térreo, haverá
espaço de convivência e área para uma Farmácia-Escola, o que permitirá maior
interação e integração entre os alunos e professores e entre os alunos e a
comunidade da área de Saúde de modo geral. Outra atividade implantada no início
de 2010 foi um esquema de tutoria onde os alunos ingressantes são alocados a
professores do curso para ter um acompanhamento mais próximo durante seu
tempo na UNICAMP (ver item 1.2.5 do PP).
3. Bibliografia (no. de exemplares) insuficiente para muitas disciplinas
específicas para a formação do profissional farmacêutico (muitas vezes <1
exemplar/10 alunos); em alguns casos há falta de títulos. Distribuição
heterogênea das obras didáticas entre as bibliotecas da FCM, IB e IQ. (p. 102,
1º e 2º parágrafos)
Resposta: O curso adquiriu alguns títulos nos últimos dois anos (ver Anexo 4 para
lista de livros disponíveis aos alunos), e recentemente (segundo semestre de
2010) conseguimos, através de um edital interno da UNICAMP (modalidade
FAEPEX-Ensino voltada para cursos de graduação), uma verba para adquirir livros
especificamente para as disciplinas profissionalizantes. Os títulos serão adquiridos
até meados de 2011, e com isso esperamos atender boa parte da demanda destas
disciplinas. Ainda neste contexto, deve-se lembrar que para algumas áreas como a
Química Farmacêutica e Cosmetologia a disponibilidade de livros apropriados (em
português) no mercado nacional é bastante restrita.
Com relação à distribuição heterogênea dos títulos entre as bibliotecas da
FCM, IB e IQ, tal situação reflete em parte a distribuição de disciplinas entre as
três unidades, ou seja, os títulos acabam sendo tombados nas bibliotecas das
unidades onde serão mais usados. Estamos tentando contornar esta situação
através da criação de uma biblioteca “setorial” onde todos os títulos relacionados
às disciplinas profissionalizantes ficarão centralizados em apenas uma biblioteca,
facilitando assim a consulta. Considerando que a sede física do curso ficará na
FCM (ver item B1a acima), a intenção é criar esta biblioteca “setorial” na biblioteca
desta Unidade. Já conversamos com a Diretoria da FCM e com a coordenadora da
biblioteca que, a princípio, acataram a idéia. Faltam alguns acertos para viabilizar
esta proposta. Os títulos a serem adquiridos com a verba mencionada acima serão
alocados nesta biblioteca “setorial”. Tentaremos também reunir neste espaço os
títulos referentes às disciplinas profissionalizantes que atualmente estão nas
bibliotecas das outras Unidades.
C. Da Infraestrutura Geral
1. Dificuldade de acesso às salas de aula, laboratórios e bibliotecas para
pessoas com necessidades especiais (deficientes físicos) (p. 103, item 3.2, 2º
parágrafo; p. 105 e 106; p. 106, item 3.3).
Resposta: Este é um problema crônico com os prédios da UNICAMP,
especialmente os mais antigos, onde não há elevador e nem rampa. Não há
solução imediata para esta situação uma vez que na maioria dos casos não tem
como adaptar os prédios a esta exigência. Entretanto, no novo prédio projetado
para o curso de Farmácia, haverá elevadores para uso de indivíduos com
necessidades especiais (deficientes físicos). Deve-se notar neste contexto que nas
307
salas de aula e anfiteatro disponíveis para o curso na Biblioteca da FCM o acesso
principal é por uma rampa, o que facilita o acesso de pessoas com necessidades
especiais.
2. Laboratório para atividades voltadas especificamente para as áreas
farmacêuticas: espaço insuficiente para 40 alunos devido a instalações
inadequadas, material permanente (equipamentos) insuficiente ou
inexistente, especialmente para aulas práticas de Farmacotécnica (faltam
vários equipamentos necessários para esta disciplina), e o uso do mesmo
espaço para aulas práticas de disciplinas diferentes (Farmacotécnica,
Controle de Qualidade, Farmacognosia, etc.) (p. 105 e 106).
Resposta: Avançamos na questão do espaço laboratorial para as áreas
farmacêuticas. O laboratório que existia por ocasião da visita dos especialistas
(onde eram ministradas as disciplinas de Controle de Qualidade, Cosmetologia,
Farmacotécnica, Farmacognosia e Toxicologia) foi desativado e foram construídos
dois novos laboratórios no âmbito da FCM: um de ~120 m2 que é usado para aulas
práticas de Toxicologia (sob a responsabilidade do Centro de Controle de
Intoxicações - CCI) e diversas disciplinas eletivas na área de Análises Clínicas e
Toxicológicas (oferecidas pelo Departamento de Patologia Clínica), e outro de ~90
m2 que é usado para as disciplinas de Farmacotécnica, Cosmetologia e Controle
de Qualidade. Já a disciplina de Farmacognosia foi transferida para o Instituto de
Biologia (IB) que investiu na construção/reforma de laboratório para este fim e tem
um docente farmacêutico contratado especificamente para esta disciplina.
Continuamos tendo certa sobreposição com as três disciplinas que usam o
laboratório de 90 m2 e ainda é pequena para uma turma completa de 40 alunos
(atualmente, as aulas práticas são ministradas a duas turmas de 20 alunos). Para
disciplinas para as quais não temos condições laboratoriais mínimas, estamos
usando temporariamente a infra-estrutura de outras unidades, que é o caso da
Bromatologia, cujas aulas práticas são ministradas no laboratório de ensino da
Faculdade de Engenharia de Alimentos (FEA). Esperamos que com a construção
do novo prédio, onde estão contemplados três laboratórios de ensino (ver item
1.2.1. e Anexo 3 do novo PP), estes problemas sejam em breve superados.
A necessidade de equipamentos apropriados e em número suficiente para
várias disciplinas profissionalizantes do curso persiste. Entretanto, recentemente o
curso foi contemplado com verba através de dois editais internos da Unicamp (um
na modalidade FAEPEX-Ensino e outra diretamente na Pró-Reitoria de Graduação
– PRG, ambos direcionados para necessidades na graduação) para aquisição de
alguns equipamentos especificamente para estas disciplinas. Além disso, estamos
tentando, junto às Indústrias Farmacêuticas, conseguir patrocínio ou doação de
equipamentos para as disciplinas profissionalizantes que possuem forte
componente prático. Em todas estas solicitações tivemos o apoio total dos
diretores das três Unidades que administram o curso.
3. Poucas salas de estudo (encontradas apenas nas bibliotecas) (p. 107, item
3.5).
Resposta: Não é política das Unidades que administram o curso construir/fornecer
salas especificamente ou exclusivamente para estudo, a não ser aqueles já
disponibilizados através do sistema bibliotecário da universidade e de cada
unidade, ou eventualmente em departamentos individuais. O motivo principal disso
é a grande dificuldade em gerenciar e fiscalizar estes espaços, que muitas vezes
acabam sendo usados para outros fins que não o estudo. Entretanto, no novo
308
prédio proposto para o curso de Farmácia, há previsão de uma sala de
estudo/reuniões e uma de informática para os alunos do curso. Além disso, a
criação de mais três salas de aula neste novo prédio, junto com as salas já
disponíveis na Biblioteca da FCM fornecerá bastante espaço de estudo para os
alunos.
Considerações finais:
Nas suas considerações finais, os especialistas recomendaram que o Projeto
Pedagógico fosse reformulado para atender as críticas levantadas e sanar as
deficiências apontadas (p. 9, item 4, 1º parágrafo), e que o reconhecimento seja
concedido pelo prazo de 24 meses, com a renovação sujeita às alterações e
exigências constantes do seu parecer.
Resposta: Esperamos, através das respostas e explicações fornecidas acima, bem como
as alterações incorporadas à nova versão do PP, ter respondido adequadamente às
críticas e sugestões constantes do parecer dos especialistas que analisaram o PP
original.
Do parecer do CEE:
O parecer do CEE basicamente resumiu os pontos principais do PP enviado para
análise e salientou alguns aspectos do parecer dos especialistas. No final do documento
(p. 10, “Das Considerações dos Especialistas”), chamou atenção para a necessidade de
atender as recomendações dos especialistas e fazer os ajustes necessários para sanar as
deficiências apontadas. Os principais aspectos do projeto pedagógico e do curso
destacados foram (a página correspondente do parecer está indicada entre parênteses):
1. A natureza integrada e interdisciplinar das disciplinas obrigatórias (p. 6).
Resposta: Realmente, a natureza integrada e interdisciplinar das disciplinas
obrigatórias e do curso como um todo é uma das características mais fortes e
distintivas do curso de Farmácia da UNICAMP, e, cremos, tem sido responsável
pela formação de alunos de excelente qualidade com boa competitividade no
mercado de trabalho.
2. A variedade de disciplinas eletivas oferecidas, que permitem ao aluno
“individualizar” sua formação (p. 6).
Resposta: O elenco de disciplinas eletivas efetivamente permite ao aluno, a partir
do terceiro ano, “individualizar” seu perfil profissional. Embora o eixo central do
curso seja o de Medicamentos, a variedade de eletivas permite ao aluno uma
formação que extrapola os limites deste eixo.
3. O número de disciplinas que contemplam aulas práticas (p. 6)
Resposta: O número alto de disciplinas que contemplam aulas práticas,
especialmente entre as disciplinas profissionalizantes, reflete a firme convicção de
que há diversos conceitos teóricos que o aluno só consegue assimilar quando ele
se vê obrigado a por em prática aquilo que ele aprendeu na teoria. Também reflete
o fato de que a profissão farmacêutica é altamente prática, exigindo do profissional
uma variedade de conceitos e habilidades práticas para seu pleno exercício.
309
4. O forte incentivo à Iniciação Científica, que tem como base a atuação
significativa da UNICAMP em pesquisa, e o acesso dos alunos a bolsas de
Iniciação Científica de diversas agências (p. 6 e 7).
Resposta: A UNICAMP tem uma longa e sólida história no incentivo à Iniciação
Científica que reflete a ampla dedicação desta Universidade à pesquisa nas mais
diversificadas áreas de conhecimento. Considerando que o curso de Farmácia é
administrado pelas três Unidades mais produtivas da UNICAMP, é natural que os
alunos do curso de Farmácia recebam forte incentivo para investir em uma
Iniciação Científica e que participem também do congresso interno anual de
Iniciação Científica.
5. O uso de relatórios, apresentações orais e seminários como meios didáticos
(p. 6).
Resposta: O uso de relatórios, apresentações orais e seminários tem se mostrado
uma maneira bastante eficaz e produtiva para transmitir ensinamentos
fundamentais aos alunos em diversas disciplinas do curso. O resultado desta
abordagem didática é um aluno mais maduro e independente, com capacidade de
raciocínio bastante desenvolvida, e que consegue aplicar conhecimentos de
diversas áreas na resolução de problemas específicos.
6. A ênfase sobre o elo entre pesquisa e ensino (p. 7).
Resposta: Um dos aspectos mais positivos e característicos dos docentes que
participam do curso de Farmácia é que, na sua grande maioria, eles ministram
aulas sobre assuntos relacionados às suas respectivas áreas de pesquisa, ou
seja, há uma boa correlação entre aquilo que é ensinado em sala de aula e a área
de atuação do docente em pesquisa. Isso certamente é um ponto forte que
aproxima mais os alunos à pesquisa e acaba incentivando-os a ingressar em uma
Iniciação Científica.
7. A participação importante do Centro Pluridisciplinar de Pesquisas Químicas,
Biológicas e Agrícolas (CPQBA) (p. 7).
Resposta: A participação do CPQBA tem sido, e continua sendo, muito importante
para a consolidação do curso. Este Centro tem participado ativamente do curso,
tanto do ponto de vista administrativo (com representante na Comissão de
Graduação), como no oferecimento de várias disciplinas eletivas e participação em
algumas disciplinas obrigatórias (como a Farmacotécnica); sua atuação nas
disciplinas obrigatórias será ampliada em 2011.
8. Os estágios supervisionados (p. 7).
Resposta: Os estágios supervisionados são parte fundamental da formação do
aluno farmacêutico uma vez que lhe proporcionam uma vivência prática que não é
possível adquirir em sala de aula ou laboratório de ensino.
9. As atividades complementares (monitorias, estágios, participação em
eventos científicos, etc.) (p. 8).
Resposta: As Atividades Complementares tem como função principal estimular o
aluno a ampliar seus horizontes além do ambiente imediato do seu curso, e
desempenham papel importante na formação generalista prevista para alunos
farmacêuticos.
10. O sistema de avaliação discente e docente das disciplinas e do andamento
do curso (p. 8 e 9).
Resposta: A avaliação semestral do curso tem se mostrado um mecanismo muito
eficaz para identificar e sanar os problemas enfrentados pelos alunos do curso.
310
11. A natureza tripartite do curso, e a importância disso para a aproximação das
três unidades (FCM, IB, IQ) e o CPQBA, bem como a formação sólida e
multidisciplinar que esta colaboração proporciona ao aluno (p. 9).
Resposta: A estreita cooperação na administração tripartite do curso, com a
participação do CPQBA, tem sido fundamental na formação de alunos de
excelente qualidade com uma visão multidisciplinar bastante ampla. Isso tem
como reflexo a boa competitividade dos alunos do curso perante colegas de outras
instituições públicas e particulares, e boas colocações no mercado de trabalho.
12. A alta procura pelo curso nos vestibulares (33-46 candidatos/vaga),
colocando-o entre os mais procurados da UNICAMP, e a baixa evasão (5%)
(p. 10).
Resposta: De fato, desde sua implantação, o curso de Farmácia tem sido um dos
mais procurados da UNICAMP e continua atraindo alunos de bom nível. O nível
de evasão também continua baixo (~1,3%, correspondendo a apenas uma
desistência entre os 80 egressos das duas primeiras turmas).
CONSIDERAÇÕES FINAIS SOBRE O ESTADO ATUAL DO CURSO DE FARMÁCIA DA UNICAMP
O curso de Farmácia da UNICAMP melhorou bastante nos últimos dois anos,
devido em grande parte ao bom entrosamento entre os membros da Comissão de
Graduação (que permitiu um trabalho mais tranqüilo e eficaz), ao bom relacionamento
estabelecido entre os alunos e esta Comissão (especialmente através das avaliações
semestrais do curso) e ao empenho e interesse dos diretores das três Unidades e do
CPQBA em ajudar o curso a melhorar no que for necessário. Entre os principais avanços
alcançados nos últimos dois anos podemos citar:
1. A criação das Comissões de Estágio e de Trabalho de Conclusão de Curso,
com suas respectivas normas, que têm permitido o desenvolvimento e acompanhamento
destas atividades de forma mais organizada e sistemática;
2. A reformulação e adequação da matriz curricular ao Modelo Referencial de
Ensino para uma Formação Farmacêutica com Qualidade do Conselho Federal de
Farmácia;
3. Melhorias nos laboratórios e salas de aula dedicadas ao curso de Farmácia;
4. A concessão pela reitoria da UNICAMP de um projeto para a construção de um
prédio para o curso de Farmácia que terá início no primeiro semestre de 2011;
5. A realização de avaliações semestrais do curso junto com os alunos para
identificar áreas problemáticas e aspectos que precisam ser melhorados.
6. A elaboração de uma proposta de expansão do quadro docente ao longo dos
próximos 06 anos, especificamente no que diz respeito às disciplinas profissionalizantes.
7. A obtenção de verba para a aquisição de livros especificamente para as
disciplinas profissionalizantes.
8. A obtenção de verba através de editais internos para a aquisição de
equipamentos para os laboratórios das disciplinas profissionalizantes.
Concluímos que, embora existam aspectos importantes para solucionar,
especialmente em relação aos três últimos itens na lista acima (ampliação do quadro
docente, aquisição de livros para as disciplinas profissionalizantes, e expansão do parque
de equipamentos para aulas práticas nas disciplinas profissionalizantes), o conjunto de
avanços obtidos e ações tomadas indica que hoje o curso se encontra em uma situação
311
muito melhor do que dois anos atrás, com boas perspectivas para consolidação e
ampliação a partir de 2011.
Sendo estas as principais considerações sobre os pareceres emitidos, colocamonos à disposição para eventuais esclarecimentos.
Atenciosamente,
_____________________________________
Prof. Dr. Carlos Roque Duarte Correia
Coordenador
Curso de Graduação em Farmácia
UNICAMP
312
ANEXO 16
RELATÓRIO SÍNTESE
RENOVAÇÃO DE RECONHECIMENTO DE CURSOS
INSTITUIÇÃO: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)
Curso: Farmácia
Modalidade/Habilitação/Ênfase: Bacharelado
1.
Atos legais referentes ao curso (citar os atos de autorização, reconhecimento e
renovação(ões) de reconhecimento(s) e pareceres que alteraram os dados gerais do curso,
quando houver)
Reconhecimento: Portaria CEE/G-34, do 17/2/09, publicado no D.O.E. em 19/02/09
(baseado no Parecer no. 671/2008 do CEE referente ao Processo CEE 057/2008)
1.1. Responsável pelo Curso:
1.1.1. Nome: Prof. Dr. Carlos Roque Duarte Correia
1.1.2. Titulação: Doutor
1.1.3. Cargo ocupado na Instituição: Professor Titular (Instituto de Química)
2.
Dados gerais
Horários de Funcionamento (tempo integral):
Manhã –
Das 08:00 às 12:00 horas, de segunda à sexta
Tarde –
Das 14:00 às 18:00 horas, de segunda à sexta
Noite –
Não se aplica
Duração da hora/aula: 60 minutos
Carga horária total do Curso: 4860 horas
Número de vagas oferecidas, por período
Matutino/vespertino (tempo integral): 40 vagas por ano
Noite: Não se aplica
Tempo mínimo para integralização: Dez (10) semestres.
313
Tempo máximo para integralização: Quinze (15) semestres.
3.
Caracterização da infra-estrutura física da Instituição reservada para o Curso:
Instalação
Quantidade
Capacidade
Observações
Salas de aula
21
20 à 120 alunos
IB/IQ/FCM
Laboratórios de
21
20 à 81 alunos
IB/IQ/FCM/FEA
ensino
Laboratórios de
9
15 à 45 alunos
IB/IQ/FCM
informática (Apoio)
Outros (listar)
Ver Projeto Pedagógico 2008 para detalhamento desta infra-estrutura. FEA – Faculdade de
Engenharia de Alimentos; FCM – Faculdade de Ciências Médicas; IB – Instituto de Biologia; IQ –
Instituto de Química.
4.
Biblioteca
Tipo de acesso ao acervo
( X ) Livre ( ) através de funcionário
É específica para o curso
( ) sim ( X ) não ( ) específica da área
Total de livros para o curso (no)*
200 Títulos; 3473 Volumes
Periódicos
1669 (boa parte disponível também on-line)
Videoteca/Multimídia
849
Teses (de 2002 a 2009)
1889
Dissertações (de 2002 a 2009)
2547
*Para títulos, numero de exemplares e localização das obras, ver Anexo 4 do Projeto Pedagógico.
Os dados acima são referentes às bibliotecas da FCM, do IB e do IQ. Há também títulos
disponíveis na Biblioteca Central “Cesar Lattes” (BCCL). Seguem abaixo os endereços eletrônicos
para consulta:
Biblioteca Central: http://www.unicamp.br/bc/
Biblioteca do IB:
http://ib.unicamp.br/biblioteca/
Biblioteca do IQ:
http://biq.iqm.unicamp.br/site/
Biblioteca da FCM: http://fcm.unicamp.br/fcm/biblioteca
5.
Corpo Docente:
5.1. Relação nominal dos docentes
Nome
Titulação Regime
acadêmica de
Trabalho
Disciplina(s)
H/a
semanais
Acrescentar as linhas
necessárias
Titulação acadêmica: indicar apenas a maior titulação do docente (doutor, mestre, especialista ou
graduado)
Regime de Trabalho: indicar com as letras I (dedicação integral, com 40 horas), P (tempo parcial,
de 20 horas) ou H (horista); alternativamente, poderão ser colocados valores da duração dos
turnos de trabalho caso sejam diferentes daqueles especificados (por exemplo 10 horas, 30 horas,
etc.)
Todos os docentes devem ter Curriculum Lattes registrado no CNPq para possibilitar verificação
das informações prestadas, por parte dos especialistas.
314
Observações:
1) PD = Professor Doutor (MS3); LD = Livre Docente (MS5); PT = Professor Titular (MS6)
2) O regime de trabalho diz respeito ao enquadramento do professor perante a instituição
e sua unidade, mas não necessariamente reflete sua dedicação ao curso de Farmácia. A
grande maioria dos docentes também participa de outros cursos de graduação oferecidos
nas suas respectivas unidades. Apenas seis (06) têm dedicação integral ao curso; Patrícia
Moriel, Priscila Gazzola e Rodrigo R. Catharino da FCM, Marcelo Lancellotti e Marcos J.
Salvador do IB, e Wanda P. Almeida do IQ. I = tempo integral (40 h); P = tempo parcial
(20 h).
3) A carga didática foi expressa em H/a semestrais onde um semestre = 15 semanas
letivas
315
No.
Nome
Formação
Titulação
Doutor (LD)
Doutor (PD)
Doutor (PD)
Doutor (PD)
Doutor (LD)
Doutor (PT)
Doutor (PD)
PósDoutorad
o
Não
Não
Não
Sim
Não
Não
Não
Regime
de
trabalho
I
I
I
I
I
I
I
1
2
3
4
5
6
7
Farmacêutica
Médico
Farmacêutica
Médico
Médica
Médico
Médico
8
Albetiza Lôbo de Araújo
André Almeida Schenka
Angélica Zaninelli Schreiber
Anibal Vercesi
Aparecida Mari Iguti
Athanase Billis
Carlos Roberto Silveira
Correa
Carlos Emílio Levy
Médico
Doutor (PD)
Sim
I
9
10
11
Carlos Eduardo Steiner
Carmen Sílvia Bertuzzo
Célia Regina Garlipp
Médico
Bióloga
Farmacêutica
Doutor (PD)
Doutor (LD)
Doutor (LD)
Não
Não
Não
I
I
I
12
Cláudio Lúcio Rossi
Biólogo
Doutor (LD)
Sim
I
13
Edson Antunes
Biólogo
Doutor (PT)
Sim
I
14
15
Médico
Médica
Doutor (LD)
Doutor (PD)
Não
Não
I
I
16
Eduardo Mello De Capitani
Eliane Maria Ingrid
Amstalden
Eliana Cotta de Faria
Médica
Doutor (LD)
Sim
I
17
18
Fábio Bucaretchi
Gabriel Forato Anhê
Médico
Farmacêutico
Doutor (PD)
Doutor (PD)
Não
Sim
I
I
19
Gilberto de Nucci
Médico
Doutor (LD)
Sim
P
20
Heitor Moreno Jr.
Médico
Doutor (PT)
Sim
I
21
Helena Zerlotti Wolf Grotto
Médica
Doutor (LD)
Não
I
22
23
24
25
Iscia Lopes Cendes
José Vassallo
Konradin Metze
Luciana Rodrigues de
Meirelles
Manuel B. Bértolo
Maria de Fátima Sonati
Médica
Médico
Médico
Médica
Doutor (PT)
Doutor (PT)
Doutor (PD)
Doutor (PD)
Sim
Sim
Sim
Não
I
P
I
I
Médico
Bióloga
Doutor (PD)
Doutor (LD)
Não
Sim
I
I
Maria da Graça Garcia
Andrade
Maria Helena Strangler
Kraemer
Maria Heloisa Souza Lima
Blotta
Maria Letícia Cintra
Mary Luci de Souza Queiroz
Médica
Doutor (PD)
Não
Médica
Doutor (PD)
Bióloga
Médica
Bióloga
26
27
28
29
30
31
32
Disciplina(s)
em que atua
FR153
FR506
FR153
FR153
MD191
FR505
MD151
H/a
semestrai
s
04
09
08
04
10
02
60
FR153, FR154
MD189 (Eletiva)
FR407
FR154, FR407
FR153, FR154
MD182 (Eletiva)
FR154,
MD190 (Eletiva)
FR153, FR506,
FR020 (Eletiva)
FR153, FR804
FR153
36,5
FR153, FR154
MD183 (Eletiva)
FR804
FR154, FR506
FR006 (Eletiva)
FR506
FR006 (Eletiva)
FR027 (Eletiva)
FR506
FR022 (Eletiva)
FR153
MD188 (Eletiva)
MD680 (Eletiva)
FR153
FR505
FR505
18
05
07
40,5
32
25,5
5,5
0,5
15,5
54
45
05
25,5
30
1,5
07
09
01
24
I
FR153
FR153,
MD188 (Eletiva)
MD191
Não
I
FR153
01
Doutor (LD)
Sim
I
FR153
7,5
Doutor (LD)
Doutor (PT)
Sim
Sim
I
I
FR505
FR023 (Eletiva)
03
90
316
10
33
Nelci Fenalti Höehr
Farmacêutica
Doutor (PD)
Sim
I
34
Patricia Moriel
Farmacêutica
Doutor (PD)
Não
I
35
Médico
Doutor (PD)
Não
I
36
37
Paulo Eduardo Neves
Ferreira Velho
Paula Christiane Soubhia
Priscila Gava Mazzola
Farmacêutica
Farmacêutica
Mestre
Doutor (PD)
Não
Sim
I
I
38
39
Rafael Lanaro
Rodrigo Ramos Catharino
Farmacêutico
Farmacêutico
Mestre
Doutor (PD)
Não
Sim
I
I
40
Roger Frigério Castilho
Médico
Doutor (PD)
Sim
I
41
Sisi Marcondes Paschoal
Farmacêutica
Doutor (PD)
Sim
I
42
43
44
Silvia de Barros Mazon
Silvia Maria Santiago
Stephen Hyslop
Bióloga
Médica
Bioquímico
Doutor (PD)
Doutor (PD)
Doutor (PD)
Sim
Sim
Sim
I
45
46
Sueli Moreira de Mello
Vera Lúcia Gil da Silva
Lopes
Farmacêutica
Médica
Mestre
Doutor (LD)
Não
Não
I
I
I
FR024 (Eletiva)
FR025 (Eletiva)
FR153,
MD183 (Eletiva)
FR103, FR204,
FR304, FR406,
FR504, FR603,
FR900, FR901,
FR902, FR903
FR016 (Eletiva)
FR029 (Eletiva)
FR153
FR804
FR602, FR701,
FR807, FR900,
FR901, FR902,
FR903
FR029 (Eletiva)
FR804
FR508, FR606,
FR705, FR805,
FR900, FR901,
FR902, FR903
FR154,
MD187 (Eletiva)
FR154, FR506
FR020 (Eletiva)
FR153, FR154
MD191
FR153, FR506
FR021 (Eletiva)
FR027 (Eletiva)
FR804
FR407
19
286
01
12
316
09
249
45
31
02
10
36
12
05
I. Faculdade de Ciências Médicas (FCM)
II. Instituto de Biologia (IB)
No.
Nome
Formação
Titulação
1
Bióloga
4
Alba Regina Monteiro de
Souza Brito
Alexandre Leite Rodrigues de
Oliveira
Ana Maria Aparecida
Guaraldo
Ângelo Pires do Prado
5
Antônio Carlos Boschero
Biólogo
6
Áureo Tatsumi Yamada
Farmacêutic
Doutor
(PT)
Doutor
(LD)
Doutor
(PD)
Doutor
(LD)
Doutor
(PT)
Doutor
2
3
Biólogo
Bióloga
Veterinário
Disciplina(s)
em que atua
H/a
semestrai
s
PósDoutorad
o
Sim
Regime
de
trabalho
I
BS215
1,8
Sim
I
BS215
3,6
Sim
I
34,5
Não
I
BP515,
BP584 (Eletiva)
BP515
Sim
I
BS115, BS215
10,4
Sim
I
BH515 (Eletiva)
53,3
317
01
o
Biólogo
7
Carlos Almícar Parada
8
Carmen Veríssima Ferreira
Farmacêutic
a
9
Bióloga
11
Claudia Regina Baptista
Haddad
Cláudio Chrysostomo
Werneck
Cristina Pontes Vicente
12
Dagmar Ruth Stach-Machado
Bióloga
13
Dora Maria Grassi-Kassisse
14
Edson Delattre
Farmacêutic
a
Biólogo
15
Edson Rosa Pimentel
Biólogo
16
Elaine Minatel
17
Elenice Ap. de Moraes Ferrari
Farmacêutic
a
Pedagoga
18
Bióloga
19
Eliana Maria ZanottiMagalhães
Eliana Regina Forni Martins
20
Evanisi Teresa Palomari
Bióloga
21
Fernanda Ramos Gadelha
Farmacêutic
a
22
Engenheiro
Agrônomo
Bióloga
25
Gonçalo Amarante
Guimarães Pereira
Helena Coutinho Franco de
Oliveira
Hernandes Faustino de
Carvalho
Humberto Santo Neto
26
Jorge Vega
Agrônomo
27
Jorge Yoshio Tamashiro
Biólogo
28
Laurecir Gomes
Biomédica
29
Leonilda Maria Barbosa dos
Santos
Liana Maria Cardoso
Verinaud
Lúcia Elvira Álvares
Bióloga
Luciana Bolsoni Lourenço
Morandini
Luiz Augusto Magalhães
Bióloga
10
23
24
30
31
32
33
Nutricionista
Bióloga
Bióloga
Biólogo
Biólogo
Fisioterapeu
ta
Bióloga
Bióloga
(LD)
Doutor
(LD)
Doutor
(PD)
Doutor
(PD)
Doutor
(PD)
Doutor
(PD)
Doutor
(PD)
Doutor
(PD)
Doutor
(PD)
Doutor
(PD)
Doutor
(PD)
Doutor
(LD)
Doutor
(PD)
Doutor
(LD)
Doutor
(PD)
Doutor
(LD)
Doutor
(PT)
Doutor
(LD)
Doutor
(PT)
Doutor
(PT)
Doutor
(LD)
Doutor
(PD)
Doutor
(PD)
Doutor
(LD)
Doutor
(LD)
Doutor
(PD)
Doutor
(PD)
Doutor
Sim
I
Sim
I
Sim
BS115, BS215
BS215
4,1
52,5
I
BB315,
BB415 (Eletiva)
BS615 (Eletiva)
BV915 (Eletiva)
Sim
I
BS115
2,7
Sim
I
BS115
3,6
Não
I
BI315
06
Sim
I
BS215
4,5
Não
P
BS215
06
Sim
I
BS115
2,7
Não
I
BS215
17,7
Sim
I
BS215
4,5
Não
I
BP515
1,5
Sim
I
BT315
10
Não
I
BS215
2,5
Sim
I
52,5
Sim
I
BB315,
BB415 (Eletiva)
BS615 (Eletiva)
BG515
Sim
I
BS215
4,5
Sim
I
FR026 (Eletiva)
15
Sim
I
BS215
8,4
Sim
I
BV915 (Eletiva)
2,5
Não
I
10
Sim
I
BT315
BT925 (Eletiva)
BS115
1,8
Sim
I
BI315
06
Sim
I
BI315
06
Sim
I
BS115
14,6
Sim
I
BS115
5,4
Não
I
BP515
4,5
318
2,5
30
Engenheiro
Agrônomo
Biólogo
(PD)
Doutor
(PD)
Doutor
(PD)
Marcos José Salvador
Farmacêutic
o
Bióloga
38
Maria Cristina Cintra Gomes
Marcondes
Maria Júlia Marques
39
Maria Luiza Silveira Mello
Bióloga
40
Maria Silvia Viccari Gatti
Biomédica
41
Marília de Moraes Castro
Bióloga
42
Bióloga
43
Marlene Aparecida
Schiavinato
Marlene Tiduko Ueta
44
Marta Helena Krieger
Bióloga
45
Mary Anne Heidi Dolder
Bióloga
46
Miguel Arcanjo Áreas
Biólogo
47
Paulo Maria Ferreira Araújo
Biólogo
48
Paulo Mazzafera
49
Regina Maura Bueno Franco
Engenheiro
Agrônomo
Bióloga
50
Sarah Arana
Bióloga
51
Selma Giorgio
Bióloga
52
Silmara Marques Allegretti
Bióloga
53
Tomomasa Yano
Agrônomo
54
Urara Kawazoe
Biomédico
55
Valéria Helena A. C. Quitete
Bióloga
56
Wirla Maria da Silva Cunha
Tamashiro
Bióloga
34
Marcelo Carnier Dornelas
35
Marcelo Lancellotti
36
37
Bióloga
Bióloga
Sim
I
BV915 (Eletiva)
2,5
Sim
I
162
Doutor
(PD)
Não
I
Doutor
(LD)
Doutor
(LD)
Doutor
(PT)
Doutor
(PD)
Doutor
(LD)
Doutor
(PD)
Doutor
(PD)
Doutor
(LD)
Doutor
(LD)
Doutor
(PD)
Doutor
(LD)
Doutor
(PT)
Doutor
(PD)
Doutor
(PD)
Doutor
(LD)
Doutor
(PD)
Doutor
(PT)
Sim
I
BB415 (Eletiva)
FR007 (Eletiva)
FR009 (Eletiva)
FR605, FR725,
FR807, FR901,
FR902, FR903
BT315,
BV915 (Eletiva)
FR002 (Eletiva)
FR415, FR901,
FR902, FR903
BS215
Sim
I
BS215
3,1
Sim
I
BS115
11,3
Não
I
BM315
45
Sim
I
30
Sim
I
BT915 (Eletiva)
BT935 (Eletiva)
BV915 (Eletiva)
2,5
Não
I
BP515
3,8
Sim
I
BS215
06
Sim
I
BS115
3,6
Não
I
BS215
4,5
Sim
I
BI315
06
Sim
I
32,5
Não
I
Não
I
BV915 (Eletiva)
FR028 (Eletiva)
BP515,
BP915 (Eletiva)
BS115, BS215
Não
I
BP515
4,0
Sim
I
BP515
09
Sim
I
66,5
Sim
I
BM415
BM915 (Eletiva)
BM925 (Eletiva)
BP515
Não
I
BS215
3,6
Sim
I
BI315
06
Doutor
(LD)
Doutor
(LD)
Doutor
(LD)
319
274
06
32,1
15,8
1,7
III. Instituto de Química (IQ)
No.
Nome
Formação
Titulação
1
Adriana Vitorino Rossi
Química
2
Alviclér Magalhães
Químico
3
Anne Hélène Fostier
4
Carlos Roque Duarte Correia
5
Cláudio Francisco Tormena
Oceanógraf
a
Farmacêutic
o
Químico
6
Fábio César Gozzo
Químico
7
Fernando Antonio Santos
Coelho
Fernando Aparecido Sígoli
Farmacêutic
o
Químico
10
Francisco de Assis Machado
Reis
Ivo Milton Raimundo Júnior
Farmacêutic
o
Químico
11
José de Alencar Simoni
Químico
12
Marcos Nogueira Eberlin
Químico
13
Nelson Henrique Morgon
Químico
14
Roberto Rittner Neto
Químico
15
Paulo Mitsuo Imamura
Químico
16
Pedro Faria dos Santos Filho
Químico
17
Pedro Paulo Corbi
Químico
18
Susanne Rath
Química
19
Wanda Pereira Almeida
Farmacêutic
a
Doutor
(PD)
Doutor
(PD)
Doutor
(PD)
Doutor
(PT)
Doutor
(PD)
Doutor
(PD)
Doutor
(PT)
Doutor
(PD)
Doutor
(PT)
Doutor
(LD)
Doutor
(LD)
Doutor
(PT)
Doutor
(LD)
Doutor
(PT)
Doutor
(LD)
Doutor
(LD)
Doutor
(PD)
Doutor
(LD)
Doutor
(PD)
20
Wilson de Figueiredo Jardim
Químico
8
9
Doutor
(PT)
Disciplina(s)
em que atua
H/a
semestrai
s
PósDoutorad
o
Sim
Regime
de
trabalho
I
QA282
30
Não
I
QG109
06
Sim
I
QG362
7,5
Sim
I
QO721
30
Sim
I
QO424 (Eletiva)
15
Sim
I
QO321
30
Sim
I
QO421
30
Sim
I
QI445 (Eletiva)
15
Não
I
QO623
30
Sim
I
QA282, QG109
36
Sim
I
QG109
06
Sim
I
QO423 (Eletiva)
15
Sim
I
QF331
30
Sim
P
30
Sim
I
FR012 (Eletiva)
FR508
QO623
Não
I
QG108
30
Sim
I
QG109, QI246
36
Sim
I
QG362
7,5
Sim
I
199
Sim
I
FR018 (Eletiva)
FR153, FR154,
FR507, FR901,
FR902, FR903,
QG863 (Eletiva)
QG109
320
30
06
IV. Centro Pluridisciplinar de Pesquisas Químicas, Biológicas e Agrícolas
(CPQBA)
No.
Nome
Formação
Titulação
PósDoutorado
1
Farmacêutica
Sim
3
Glyn Mara Figueira
4
João Ernesto de Carvalho
Engenheira
Agrônoma
Biomédico
5
Marili Villa Nova Rodrigues
Farmacêutica
6
Bióloga
7
Marta Cristina Teixeira
Duarte
Mary Ann Foglio
8
Pedro Melillo Magalhães
9
Rodney Alexandre
Rodrigues
Vera Lucia Garcia Rehder
Engenheiro
Agrônomo
Farmacêutico
Doutor
(Pesq. C)
Doutor
(Pesq. C)
Doutor
(Pesq. C)
Doutor
(Pesq. A)
Doutor
(Pesq C)
Doutor
(Pesq B)
Doutor
(Pesq B)
Doutor
(Pesq B)
Doutor
(Pesq C)
Doutor
(Pesq B)
Sim
2
Ana Lucia Tasca Ruiz
Goes
Carmen Lucia Queiroga
Regime
de
trabalho
I
10
Química
Química
Química
Disciplina(s)
em que atua
H/a
semestrais
10
I
FR001 (Eletiva)
FR013 (Eletiva)
FR004 (Eletiva)
Sim
I
FR003 (Eletiva)
30
Não
I
10
Não
I
FR001 (Eletiva)
FR013 (Eletiva)
FR005 (Eletiva)
Não
I
FR010 (Eletiva)
15
Sim
I
FR001 (Eletiva)
10
Sim
I
FR014 (Eletiva)
15
Não
I
FR602
10
Não
I
FR010 (Eletiva)
15
30
30
OBS: Por ser um Centro de Pesquisa e não uma Unidade de Ensino, a carreira
funcional do CPQBA é diferente da FCM, IB e IQ (onde há MS3, MS5 e MS6). Os
níveis são: Pesquisador C (doutor ingressante), B e A (mais alto).
V. DISCIPLINAS OFERECIDAS PELO INSTITUO DE MATEMÁTICA, ESTATÍSTICA E CIÊNCIAS
DE COMPUTAÇÃO (IMECC) E PELO INSTITUTO DE FÍSICA “GLEB WATAGHIN” (IFGW)
No.
Nome
Formação
Titulação
1
Edmilson José Tonelli
Manganote
Físico
2
Antonino Carlos Moretti
3
Laércio Luís Vendite
Ciência
Computacional
Matemático
Doutor
(Pesquisad
or
colaborado
r)
Doutor
(PD)
Doutor
(LD)
Disciplina(s)
em que atua
H/a
semestrai
s
PósDoutorad
o
Não
Regime
de
trabalho
P
Não
I
ME480 (IMECC)
37,5
Não
I
MS380 (IMECC)
30
F107 (IFGW)
30
321
5.2. Docentes segundo a titulação para cursos de bacharelado e/ou de licenciatura
(Deliberação CEE 55/06)
TITULAÇÃO
Nº
%
Graduados
0
0
Especialistas
0
0
Mestres
03
2,2
Doutores
132
97,8
(85 com pós-doutoramento)
(63%)
135
100,0
TOTAL
OBS: 97% dos docentes do curso atuam em regime de dedicação integral (RDIDP),
conforme as tabelas acima.
explicitar quantos doutores apresentam pós-doutoramento, na mesma linha ou criar linha
específica para pós-doutorado, lembrando que, neste caso, não se trata de título.
Caso não sejam atingidos os percentuais mínimos exigidos na legislação, apresentar
tabela total dos docentes da Instituição e, caso ainda assim não sejam atingidos os valores
mínimos, propor cronograma para sanar a deficiência (Del.55/06)
OU
5.3. Classificação segundo a Deliberação CEE 50/2005 (para os cursos superiores
de tecnologia)
Disciplinas Básicas (formação geral)
Título
No
%
Graduado
Especialista
Mestre
Doutor
Total
100
Valem as observações feitas na tabela do item b
6.
Disciplinas específicas
Classificação
No
Inciso I
Inciso II
Inciso III
Total
%
100
Corpo técnico disponível para o curso
Tipo
09 Laboratórios de Ensino IQ (Química Orgânica e Inorgânica; Química
Geral; Físico-Química e Química Analítica Instrumental e Química Analítica
Clássica)
09 Laboratórios de Ensino IB (Fisiologia e Biofísica; Bioquímica, Anatomia,
Fisiologia Vegetal e Farmacognosia)
02 Laboratórios de Ensino FCM (1 Análises Clínicas; 1 Farmacotécnica,
Cosmetologia e Controle de Qualidade)
01 Laboratório de Análise de Alimentos FEA
03 Laboratórios de Informática IB (total: 45 computadores)
03 Laboratórios de Informática IQ (total: 50 computadores)
03 Laboratórios de Informática FCM (total: 63 computadores)
Quantidade de
técnicos
13
08
01
01
01
03
07
322
03 Secretarias (1 em cada unidade: FCM, IB e IQ) e 1 exclusivamente do
curso
7.
Demanda do curso nos últimos processos seletivos, desde o último reconhecimento
Período
VAGAS
CANDIDATOS
Integral*
Relação Candidato/Vaga
Integral*
Integral*
(1ªfase/2ªfase)
2008
40
1358/254
2009
40
1147/323
2010
40
1209/322
* Integral = matutino e vespertino (das 8 às 12h e das 14 às 18h).
8.
Ingressantes
Integral
1º 2008
2º 2008
1º 2009
2º 2009
1º 2010
2º 2010
(1ªfase/2ªfase)
34/6,4
28,7/8,1
30,2/8,1
Demonstrativo de alunos matriculados e formados no curso desde o último
reconhecimento, por semestre
MATRICULADOS
Período
04
1
Egressos
Demais séries
Integral
1
Total
Integral
1
Integral1
40
NA
153
193
0
153 + 40
193
18
ingressantes
do 1º
semestre
482
175
223
7
NA
216
216
33
41
183
224
7
NA
217
217
273
NA – Não se aplica uma vez que o ingresso na Unicamp via vestibular é anual e não semestral
1Integral = matutino e vespertino (8 às 12h – 14 às 18h).
2Além dos ingressantes pelo vestibular nacional (40), estão incluídos outros ingressantes (08)
previstos em legislação, tais como estudantes convênio PEC-G e transferências regulares
através de processo seletivo de vagas remanescentes.
3Concluintes 2º período letivo de 2010 (formatura será no início de fevereiro de 2011)
9.
Matriz curricular do curso, contendo distribuição de disciplinas por período (semestre
ou ano).
Citar as normas legais que regulamentam a composição curricular do curso (diretriz
curricular, carga horária, etc).
Normas legais que regulamentam o currículo do curso: (1) Resolução CNE/CES 2, de
19 de fevereiro de 2002, proposta pelo Ministério da Educação (MEC), que define a
formação do farmacêutico generalista, e (2) o documento Modelo Referencial de
Ensino para uma Formação Farmacêutica com Qualidade do Conselho Federal de
Farmácia (CFF, Brasília, 2008), que traça o perfil desejado para um curso de
Farmácia voltada à formação generalista.
Fazer constar a existência de estágios, TCC, atividades complementares ou outras
atividades necessárias para a conclusão do curso, segundo as diretrizes curriculares
pertinentes.
323
OBS: Os estágios, TCC e Atividades complementares estão indicados na Matriz
curricular e estão detalhados no Projeto Pedagógico do Curso. Segue abaixo a
matriz curricular atual. A carga horária das disciplinas está indicada em forma de
créditos, onde um (01) crédito = 15 horas/aula.
Tabela 1. Matriz curricular do curso de Farmácia da Unicamp (catálogo 2010).
1º. Semestre
Códigos Disciplinas
Créditos Unidade*
BS115
Estrutura e função de células e tecidos
10
IB
F107
Física
4
IFGW
FR103
Introdução à profissão farmacêutica
2
FCM
MS380
Matemática aplicada para biologia
4
IMECC
QG362
Química com segurança
2
IQ
QG108
Química geral teórica
4
IQ
QG109
Química geral experimental
4
IQ
Total de créditos
30
2º. Semestre
Códigos Disciplinas
Créditos Unidade*
BS215
Estrutura e função de órgãos e sistemas
16
IB
FR204
Ética e bioética
2
FCM
ME480
Estatística para biologistas
5
IMECC
QI246
Química inorgânica
4
IQ
QO321
Química orgânica I
4
IQ
Total de créditos
31
3º. Semestre
Códigos Disciplinas
Créditos Unidade*
BG515
Genética básica e molecular
4
IB
BI315
Imunologia
4
IB
BT315
Farmacobotânica
4
IB
FR304
Políticas de saúde
2
FCM
QF331
Físico-química
4
IQ
QO421
Química orgânica II
4
IQ
QO623
Química orgânica experimental
8
IQ
324
Total de créditos
30
4º. Semestre
Códigos Disciplinas
Créditos Unidade*
BB315
Bioquímica
8
IB
BM415
Microbiologia
6
IB
FR406
Deontologia e legislação farmacêutica
2
FCM
FR407
Genética médica
2
FCM
QA282
Química clássica
8
IQ
QO721
Química orgânica III
4
IQ
Total de créditos
30
5º. Semestre
Códigos Disciplinas
Créditos Unidade*
BP515
Parasitologia
6
IB
FR415
Farmacognosia
6
IB
FR504
Gestão farmacêutica
2
FCM
FR505
Anatomia patológica
3
FCM
FR506
Farmacologia básica
5
FCM
FR507
Introdução à química farmacêutica
4
IQ
FR508
Análise instrumental
6
FCM
-----
Eletivas
2
FCM/IB/IQ/
CPQBA
Total de créditos
34
6º. Semestre
Códigos Disciplinas
Créditos Unidade*
FR153
12
FCM/IQ
FR602
Estudo integrado da fisiopatologia e farmacologia
terapêutica I
Farmacotécnica
8
FR603
Assistência e atenção farmacêutica
2
FCM13/
CPQBA
FCM
FR605
Biologia molecular
4
IB
FR606
Bromatologia
4
FCM
-----
Eletivas
4
FCM/IB/IQ/
CPQBA
Total de créditos
34
7º. Semestre
325
Códigos Disciplinas
Créditos Unidade*
FR154
8
FCM/IQ
FR701
Estudo integrado da fisiopatologia e farmacologia
terapêutica II
Farmacotécnica industrial e cosmetologia
4
FCM
FR705
Controle de qualidade de produtos I
4
FCM
FR725
Biotecnologia
4
IB
MD151
Epidemiologia para ciências farmacêuticas
8
FCM
-----
Eletivas
4
FCM/IB/IQ/
CPQBA
Total de créditos
32
8º. Semestre
Códigos Disciplinas
Créditos Unidade*
FR804
Toxicologia geral
6
CCI
FR805
Controle de qualidade de produtos II
4
FCM
FR806
Farmacoterapia e interações medicamentosas
2
FCM
FR807
Tecnologia farmacêutica
4
FCM/IB
FR900
Estágio supervisionado em Farmácia
14
FCM
MD191
Saúde pública nas ciências farmacêuticas
4
FCM
-----
Eletivas
4
FCM/IB/IQ/
CPQBA
Total de créditos
38
9º. Semestre
Códigos Disciplinas
Créditos
Unidade*
FR901
26
FCM
Estágio supervisionado profissionalizante I
Total de créditos
26
10º. Semestre
Códigos Disciplinas
Créditos
Unidade*
FR902
Estágio supervisionado profissionalizante II
25
FCM/IB/IQ
FR903
Trabalho de conclusão de curso
4
FCM/IB/IQ
FR904
Atividades complementares
10
-----
Total de créditos
39
Total de créditos do curso: 324 = 4860 horas-aula
*CCI – Centro de Controle de Intoxicações (HC/FCM), CPQBA – Centro Pluridisciplinar de
Pesquisas Químicas, Biológicas e Agrícolas, FCM – Faculdade de Ciências Médicas, IB –
326
Instituto de Biologia, IFGW – Instituto de Física “Gleb Wataghin”, IMECC – Instituto de
Matemática, Estatística e Ciências de Computação, IQ – Instituto de Química.
ANEXOS
1. Projeto Pedagógico do Curso previsto no Inciso II do artigo 2o desta Deliberação:
Deve acompanhar o relatório como arquivo distinto ou constar do sítio da Instituição com
livre acesso e, neste caso, apenas a informação do endereço de sua deposição. Como
qualquer projeto pedagógico, deve contemplar os Objetivos (geral e específicos); Perfil
desejado para o egresso; Ingresso (forma, número de vagas, turnos de funcionamento,
regime de matrícula, etc); Estágio curricular (monografia, TCC) se houver – estrutura do
estágio, convênios, etc.; Matriz curricular do curso – de preferência em forma de Tabela,
contendo nome da disciplina, sigla, número de horas semanais e totais. Se julgar
pertinente, lista de pré-requisitos; Ementas das disciplinas, com a bibliografia pertinente;
outras informações relevantes.
OBS: O Projeto Pedagógico e seus Anexos seguem junto em CD (arquivos Word DOC).
Segue também uma carta-resposta aos pareceres dos Especialistas e do CEE emitidos por
ocasião do reconhecimento do curso.
2.
Relatório contendo outras atividades relevantes: Deve acompanhar o relatório como
arquivo distinto e apresentar, pelo menos, informações sobre as atividades de extensão
desenvolvidas pela comunidade acadêmica ligada ao curso, atividades docentes e
discentes em convênios, congressos e outros eventos científicos, relação da pesquisa e
publicações realizadas; resultados relativos às avaliações institucionais, relativas ao curso
e outras avaliações a que o curso ou seus alunos ou docentes se submeteram no período
abrangido pelo relatório; outras informações julgadas pertinentes.
OBS: Não há relatório específico sobre outras atividades, porém vários aspectos
(intercâmbios, iniciação científica, monitorias, participação em congressos, perfil dos
egressos, etc.) são abordados no próprio Projeto Pedagógico (item 3.2 – Iniciação
Científica, página 53, em diante).
Observações finais:
Dados sobre a Instituição: O histórico da Instituição, sua inserção local, regional ou nacional,
nome e titulação dos dirigentes deverão fazer parte das informações constantes no sítio da
Instituição na WEB.
OBS: Os dados sobre a história, perfil e inserção da Unicamp podem ser encontrados no
sítio www.unicamp.br (clicando posteriormente nos ícones “A Unicamp”, “Administração”,
“Faculdades e Institutos”, “Reitoria”, “Pró-Reitorias” e outros).
Dados sobre os docentes: Todos os docentes da Instituição ficam obrigados a manter seus
curricula vitae atualizados na plataforma Lattes do CNPq.
OBS: Os currículos dos docentes podem ser consultados através da plataforma Lattes do
CNPq.
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