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O Oriente Médio
na Profecia Bíblica
POM/1112/1.0
ESTA PUBLICAÇÃO NÃO É PARA SER VENDIDA.
É um serviço educacional de interesse público, publicada
pela Igreja de Deus Unida, uma Associação Internacional.
© 2011, Igreja de Deus Unida, uma Associação Internacional
Todos os direitos reservados. Impresso nos E. U. A.
As Escrituras aqui citadas, salvo referido em contrário, são extraídas
da versão da Bíblia Portuguesa por João Ferreira de Almeida,
Revista e Corrigida (ARC), SBB 1998.
2
O Oriente Médio na Profecia Bíblica
Índice
3
Introdução: Mundos em Turbulência
6
Oriente Médio: Mundos em Colisão
8
Os Filhos de Abraão
13
A Ascensão e Queda da Antiga Israel
19
Os Quatro Impérios das Profecias de Daniel
29
A Chegada do Islamismo
38
40
48
51
Os Judeus: Da dispersão ao Moderno Estado de Israel
A Criação do atual Oriente Médio
Uma Crescente Onda de Nacionalismo Árabe
O Ressurgimento do Fundamentalismo Islâmico
59
O Ódio Crescente Após a Guerra do Golfo
62
Nem Sempre Inimigos
63
“Por Que as Pessoas Nos Odeiam Tanto?”
66
Guerra e Paz no Oriente Médio
80
O Que é a “Abominação Desoladora”?
86
A Profecia de uma Confederação Árabe
87
O Que Você Deve Fazer?
Versões Bíblicas
As escrituras citadas são extraídas da versão da Bíblia Portuguesa
por João Ferreira de Almeida, Revista e Corrigida (ARC).
Quando outra versão é usada, a versão bíblica é referenciada com
as seguintes abreviações:
ARA – Almeida Revista e Atualizada
ACF – Almeida Corrigida Fiel
BLH – Bíblia na Linguagem de Hoje
NVI – Nova Versão Internacional
3
Introdução:
Mundos em Turbulência
Aprenda a história surpreendente do passado, presente
e futuro do Oriente Médio exposta ao longo de milhares
de anos na profecia bíblica.
O
nde você estava em 11 de setembro de 2001? Se você for como a
maioria das pessoas, as horríveis imagens e as emoções daquele
GLD¿FDUmRSDUDVHPSUHJUDYDGDVHPVXDPHQWH4XHPSRGHHVTXHFHUD
YLVmRGHXPLPHQVRDYLmRFKRFDQGRVHFRQWUDR:RUOG7UDGH&HQWHURV
homens e as mulheres acuados e mergulhando para a morte, o colapso
das torres e a nuvem de concreto pulverizado e os detritos que cobriram
0DQKDWWDQ
Os terríveis acontecimen
tos daquele dia mudaram o
QRVVR PXQGR SDUD VHPSUH
Ao início de um novo século,
anunciou uma nova era de
terrorismo dirigido a cida
GmRV $ VHQVDomR GH VHJX
UDQoD GR QRUWHDPHULFDQR²
de que isso nunca poderia
DFRQWHFHU HP VXDV WHUUDV²
IRL GHVWUXtGD SDUD VHPSUH
Outras nações rapidamente
perceberam que catástrofes
semelhantes poderiam ocor
UHU HP VXDV FLGDGHV 'HVGH
HQWmRRWHUURULVPRVHWRUQRX
uma ameaça muito real para
incontáveis milhões de pes
AFP Photo
VRDVDRUHGRUGRJORER
Os terríveis ataques suicidas de 11 de setembro de
2001, mostraram que os eventos do Oriente Médio
impactam o mundo inteiro.
O horror daquele dia também fez o Oriente Médio saltar para as
PDQFKHWHV GRV SURJUDPDV GH QRWtFLDV DR UHGRU GR PXQGR 'H UHSHQWH
o que estava acontecendo a milhares de quilômetros poderia afetar as
SHVVRDVLQGHSHQGHQWHGHRQGHYLYHVVHP8PDUHJLmRTXHSDUDPXLWRV
4
SDUHFLD LUUHOHYDQWH DJRUD VH WRUQRX R IRFR GD DWHQomR H DV QDo}HV HP
todo lugar despertaram para a realidade de como o Oriente Médio pode
LPSDFWDUDWRGRVQyV
5DSLGDPHQWH FDSWDPRV D UHDOLGDGH GH TXH RV SUREOHPDV TXH HVWmR
a milhares de quilômetros de distância pode ter maior impacto em
nossa vida do que as decisões tomadas pelos nossos governos locais ou
QDFLRQDLV$TXHGDGDV7RUUHV*rPHDVWHYHXPHIHLWRLPHGLDWRVREUHD
HFRQRPLDQRUWHDPHULFDQDPXLWRPDLRUGRTXHTXDOTXHUGHFLVmRWRPDGD
QDYL]LQKD:DOO6WUHHWTXHWHYHSHUGDVGLUHWDVHVWLPDGDVHPELOK}HV
GHGyODUHVHGRLVWULOK}HVHPSHUGDVDFXUWRSUD]RQRPHUFDGRGHDo}HV
O Oriente Médio afeta todo mundo
0DV RQ]H GH VHWHPEUR QmR IRL R LQtFLR GR WHUURULVPR RX GR
IXQGDPHQWDOLVPRLVOkPLFRRXGRFRQÀLWRQR2ULHQWH0pGLR&RPRSDUWH
de uma continuidade histórica, esta foi simplesmente a data em que os
SUREOHPDVDFXPXODGRVGHPLOKDUHVGHDQRV¿QDOPHQWHFKHJDUDPjFRVWD
QRUWHDPHULFDQD
&RQVLGHUDQGR R TXDQWR R 2ULHQWH 0pGLR DJRUD GRPLQD R QRWLFLiULR
é difícil acreditar que no início do século passado ele “era apenas uma
SUHRFXSDomRSHULIpULFD´SDUDRPXQGRRFLGHQWDO³$UHJLmRVHWRUQRXXP
A economia global é movida a petróleo, e a maior
parte dele se encontra sob a areia dos desertos do
Oriente Médio. O petróleo é o sangue vital e a riqueza
das economias ocidentais, e uma fonte abundante e
barata que é essencial para a contínua prosperidade
do Ocidente.
UHPDQVRSROtWLFR´VHJXQGRRKLVWRULDGRU'DYLG)URPNLQDXWRUGHUma
Paz para Acabar com Toda Paz (A Peace to End All PeaceSiJ
XPOLYURVREUHRQDVFLPHQWRGRPRGHUQR2ULHQWH0pGLR³3RXFRV
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DFRQWHFLDQRVLPSpULRVGHELOLWDGRVGRVXOWmRRWRPDQRRXGR[iGD3pU
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DIHWDGDV SHOR TXH DFRQWHFH QHVWD UHJLmR LQVWiYHO $ HFRQRPLD JOREDO
é movida a petróleo, e a maior parte dele se encontra sob a areia dos
GHVHUWRVGR2ULHQWH0pGLR2SHWUyOHRpRVDQJXHYLWDOHDULTXH]DGDV
economias ocidentais, e uma fonte abundante e barata que é essencial
SDUDDFRQWtQXDSURVSHULGDGHGR2FLGHQWH(VWDGHSHQGrQFLDGRSHWUyOHR
DOWHURXIXQGDPHQWDOPHQWHDUHODomRGDVQDo}HVRFLGHQWDLVFRPDUHJLmR
WUDQVIRUPDQGRDHPXPDSDUWHHVWUDWHJLFDPHQWHYLWDOGRPXQGR
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5
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SOLFDGRLPHQVDPHQWHDSROtWLFDQDUHJLmR2HVWDEHOHFLPHQWRGHXPSDtV
em particular gerou um ciclo de violência e revolta aparentemente sem
¿P 1R HQWDQWR VXUSUHHQGHQWHPHQWH D %tEOLD Mi KDYLD SURIHWL]DGR D
FULDomR GHVWD QDomR Ki PLOKDUHV GH DQRV H SUHYLX R FUHVFHQWH FRQÀLWR
TXHVHVHJXLULDDRVHXUHQDVFLPHQWR
Uma paz para acabar com toda paz
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$QWHV GD 3ULPHLUD *XHUUD 0XQGLDO R 2ULHQWH 0pGLR HUD GRPLQDGR
pelo Império Otomano, o império dos turcos, que governou sobre todas
DV WHUUDV FXMRV QRPHV VmR DJRUD PXLWR IDPLOLDUHV SDUD QyV 2V DWXDLV
SDtVHV FRPR D 7XUTXLD /tEDQR 6tULD ,UDTXH .XZDLW -RUGkQLD ,VUDHO
e outros eram todos governados por um império decadente que outrora
também controlava um vasto território ao norte da África e no sudeste
GD (XURSD 'HQWUR GHVVH LPSpULR GLIHUHQWHV SRYRV YLYLDP HP UHODWLYD
KDUPRQLD $SUR[LPDGDPHQWH TXDUHQWD SRU FHQWR GR SRYR HUD WXUFR H
quarenta por cento árabes e o restante era uma mistura de diferentes
JUXSRVpWQLFRVʊPDVSULQFLSDOPHQWHDUPrQLRVHMXGHXV
( SRGHULD WHU FRQWLQXDGR DVVLP VH QmR IRVVH SHOD 3ULPHLUD *XHUUD
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ULDSDUDFXPSULUDVDQWLJDVSURIHFLDVHQFRQWUDGDVQD%tEOLD(VWDUHJLmR
TXHWLQKDVLGRXP³UHPDQVRSROtWLFR´FRPSRXFRRXQHQKXPLQWHUHVVHjV
potências ocidentais, está destinada a se tornar o centro da última crise
JOREDOTXHGDUiLQtFLRDHYHQWRVFDWDFOtVPLFRVTXHOHYDUmRDKXPDQLGDGH
jEHLUDGDH[WLQomRʊH¿QDOPHQWHPXGDUiQRVVRPXQGRSDUDVHPSUH
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UHVGHDQRVDWUiVʊDKLVWyULDGR2ULHQWH0pGLRQDSURIHFLDEtEOLFD
6
Oriente Médio:
Mundos em Colisão
V
ocê precisa entender o que
ainda está profetizado para
acontecer no Oriente Médio.
Quer você perceba-os ou
não, compreenda-os ou não, o
fato é que esses eventos estão
destinados a afetar a vida de
cada pessoa na Terra.
Por que o Oriente Médio
domina as manchetes com
tanta frequência? Uma resposta
óbvia é o petróleo, a força vital
das economias modernas. Sem
o óleo para as fábricas, para
a calefação da casas, para o
transporte e energia e para a
matérias-prima de milhares de
bens de consumo, as econoPLDV GH PXLWDV QDo}HV ¿FDriam paralisadas. A importância
crucial do petróleo por si só
garante que o Oriente Médio
continuará nas manchetes por
muitos anos.
Mas há mais coisas que mantêm o Oriente Médio no noticiário. A região é o berço das
três maiores religiões monoWHtVWDV GR PXQGRʊ-XGDtVPR
Cristianismo e Islamismo. Muitas vezes não tem sido apenas
esse berço, mas também seu
campo de batalha, com seus
adeptos em guerra uns contra os outros tentando controlar
esse território que eles consideram sagrado.
Em nenhum outro lugar esses
FRQÀLWRVVmRWmRHYLGHQWHVFRPR
HP,VUDHOHHVSHFL¿FDPHQWHHP
Jerusalém. Se você nunca foi
a Jerusalém, é difícil imaginar
como a história, a religião e
a cultura podem chocar-se e
amontoar-se, literalmente. Em
parte alguma isto é tão visível
como no Monte do Templo,
XP SRQWR GH FRQÀLWR GH PXLWRV
séculos.
Inicialmente esse local chamou atenção de Davi, rei de
Israel, onde ele acabou comprando uma eira e construindo
um altar, e ali pretendeu erguer
o templo (1 Crônicas 21-22).
O Monte do Templo é assim
chamado porque é o local do
WHPSOR FRQVWUXtGR SHOR ¿OKR
de Davi, Salomão (destruído
pelos babilônios em 586 a.C.)
e depois reconstruído por Zorobabel, posteriormente ampliado
por Herodes, o Grande (e por
¿P DUUDVDGR SHOR JHQHUDO
romano Tito em 70 d.C.).
Nesse lugar, Jesus de Nazaré
adorou, ensinou e confrontou
cambistas, escribas, fariseus
e outras autoridades religiosas. Depois de Sua morte e
ressurreição, o Cristianismo
nasceu à sombra do templo.
Seus seguidores continuaram
a adorar e ensinar ali por várias
décadas até que as legiões de
Roma esmagaram uma rebelião judaica e desterraram a
maioria da população que não
Oriente Médio: Mundos em Colisão
tinha sido assassinada. Depois
disso, outra rebelião judaica,
em 132-135 d.C., levou a um
decreto romano que impedia
qualquer judeu de pisar em
Jerusalém, sob pena de morte.
Séculos mais tarde, em 638,
os árabes muçulmanos tomaram a cidade. E em 691 os
muçulmanos construíram o
Domo da Rocha no mesmo
7
perdeu sua força na I Guerra
0XQGLDO H D FLGDGH ¿FRX VRE
administração britânica.
Em 1948, o moderno Estado
de Israel nasceu, e na guerra
de 1967 os israelenses tomaram o controle de toda a Jerusalém, embora tenham deixado o Monte do Templo sob a
administração da autoridade
islâmica.
Quem vai escrever o próximo capítulo na história
desta cidade conturbada? Acredite ou não, os
FDStWXORV ILQDLV Mi HVWmR HVFULWRVʊSURIHWL]DGRV
séculos atrás nas páginas da Bíblia.
Monte do Templo, colocando-o
no ponto onde os muçulmanos
acreditam que Maomé ascendeu ao céu. Hoje os muçulmanos o consideram como o
terceiro lugar mais sagrado do
,VODPLVPRʊGHSRLV GH 0HFD
onde Maomé nasceu, e Medina,
onde ele encontrou refúgio e
morreu.
Alguns séculos se passaram
antes que os cruzados conquistassem Jerusalém, massacrando tanto muçulmanos
quanto judeus e convertendo
o Domo da Rocha em uma
igreja. Porém, seu domínio
sobre a cidade durou menos
de um século até os muçulmanos a reconquistarem. Jerusalém mudou de mãos três vezes
antes de os muçulmanos a
dominarem, e eles mantiveram
a cidade de 1244 até 1917,
quando o Império Otomano
Hoje podemos assistir a
muçulmanos rezando no Domo
da Rocha, no topo do Monte
do Templo, judeus rezando
no Muro das Lamentações a
poucos passos abaixo, e cristãos orando ao longo da Via
Dolorosa e na Igreja do Santo
Sepulcro a algumas centenas
de metros ao norte e oeste. E
ao redor podem ser vistos os
escombros de séculos de conÀLWRSRUHVWHVDQWROXJDU
Quem vai escrever o próximo capítulo na história desta
cidade conturbada? Acredite ou
QmRRVFDStWXORV¿QDLVMiHVWmR
HVFULWRVʊSURIHWL]DGRV VpFXORV
atrás nas páginas da Bíblia. E
assustadoramente, eles se articulam muito bem para com as
manchetes de hoje. Nas páginas seguintes entregaremos
uma visão geral do passado e
das futuras manchetes.
8
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H(XURSDHVWDiUHDHUDLGHDOSDUDRSRYRHVFROKLGRGH'HXVTXHGHYHULD
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banda do norte, e do sul, e do oriente, e do ocidente; porque toda esta terra
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'HXV DFUHVFHQWRX ³( IDUHL D WXD VHPHQWH FRPR R Sy GD WHUUD GH
maneira que, se alguém puder contar o pó da terra, também a tua semente
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³SDLGHXPDPXOWLGmR´GL]HQGR³(WHIDUHLIUXWL¿FDUJUDQGLVVLPDPHQWH
É impossível entender o presente Oriente Médio sem um
conhecimento das três grandes religiões que se originaram
GHVVDiUHDʊR-XGDtVPRR&ULVWLDQLVPRHR,VODPLVPR
(
Shaun Venish
stas três religiões têm suas raízes espirituais originadas no mesmo
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WUrVUHOLJL}HVʊ0RLVpV-HVXV&ULVWRH0DRPpʊIRUDPGHVFHQGHQWHVGLUH
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SRYRVHPLWD(P*rQHVLV
11 vemos que o bisneto
de Sem, Éber (versículo
IRL XP DQFHVWUDO
GLUHWR GH $EUDmR H p D
SDUWLU GH (EHU TXH VXUJH
o termo hebreu
&KDPDGR GH ³SDL GH
WRGRV RV TXH FUrHP´
5RPDQRV $EUDmR
REHGHFHX j LQVWUXomR GH
'HXVSDUDGHL[DUVXDWHUUD
Scott Ashley
QDWDO8UHPXGDUVHSDUD
,PDJHQV QXPD ILQD FDL[D HQJDVWDGD +DUm &RPR (VWrYmR R
escavada em Ur, no sul da Mesopotâ- primeiro mártir devoto
mia retratam a vida cotidiana do tempo GD HUD FULVWm GLVVH ³2
'HXV GD JOyULD DSDUHFHX
de Abraão.
D $EUDmR QRVVR SDL
HVWDQGRQD0HVRSRWkPLDDQWHVGHKDELWDUHP+DUmHGLVVHOKH6DLGD
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HQWUHRVULRV7LJUHH(XIUDWHV+DUmHUDXPSRQWRGHSDUDGDQRUPDOSDUD
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GH $EUDmR 7HUD 1RYDPHQWH REVHUYH R VHX LQTXHVWLRQiYHO H[HPSOR GH
obediência: “Ora, o SENHORGLVVHD$EUmR>VHXQRPHRULJLQDOPDLVWDUGH
H[SDQGLGRSDUD$EUDmR@6DLWHGDWXDWHUUDHGDWXDSDUHQWHODHGDFDVD
9
Deus chamou Abraão para deixar Ur e viajar para uma nova
terra. E prometeu-lhe o território entre o Egito e o rio Eufrates.
10
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¿FDWLYDSDUDRGHVHQYROYLPHQWRGRPRGHUQR2ULHQWH0pGLR
'HXV SURPHWHX D $EUDmR HP *rQHVLV TXH HOH WHULD XP KHUGHLUR
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,VDTXHSRUVXDYH]IRLSDLGH-DFyWDPEpPFKDPDGR,VUDHORSDL
GRVLVUDHOLWDV,VPDHOHRVGHVFHQGHQWHVGH,VDTXHVmRSRUWDQWRSULPRV
³(FUHVFHXRPHQLQR>,VDTXH@HIRLGHVPDPDGRHQWmR$EUDmRIH]XP
JUDQGHEDQTXHWHQRGLDHPTXH,VDTXHIRLGHVPDPDGR(YLX6DUDTXHR
¿OKRGH$JDUDHJtSFLDTXHHVWDWLQKDGDGRD$EUDmR]RPEDYD(GLVVH
D$EUDmR'HLWDIRUDHVWDVHUYDHRVHX¿OKRSRUTXHR¿OKRGHVWDVHUYD
QmRKHUGDUiFRPPHX¿OKRFRP,VDTXH´*rQHVLV
( $EUDmR HVWDYD GHVJRVWRVR SRUTXH WLQKD SDVVDGR D DPDU ,VPDHO
³3RUpP 'HXV GLVVH D $EUDmR R TXH 6DUD WH GL] RXYH D VXD YR]
SRUTXHHP,VDTXHVHUiFKDPDGDDWXDVHPHQWHÝHUVtFXOR'HXVWDP
EpP DVVHJXURX D $EUDmR ³0DV WDPEpP GR ¿OKR GHVWD VHUYD >,VPDHO@
SRUTXDQWRpWXDVHPHQWHÝHUVtFXOR³(HUD'HXVFRPRPRoRTXH
FUHVFHXHKDELWRXQRGHVHUWRÝHUVtFXOR
1mRpSRVVLYHOGL]HUVH,VPDHORGLDYDD,VDTXH0DVGHSRLVGHFDWRU]H
Jacó e sua
família se
Mudança de
Nascimento de Nascimento estabelecem
Abraão para Nascimento de Jacó e Esaú
de José
no Egito
Abraham moves
Nascimento
de Abraão
(cerca
de born Joseph
(cerca de
(cercaand
de family settle
& Esau
born Jacob
Isaac(cerca
born Jacob
Abraham
born Canaã
to (cerca
Canaan Isaque
(cerca de(ca.
1975
a.C.)
a.C.)B.C.)de
1815
a.C.)
1875
1815
B.C.) (ca.
1724
B.C.) 1685
(ca.
1875a.C.)
B.C.) (ca.
in Egypt
(ca. 1685 B.C.)
1975 B.C.) de 1900
1724
a.C.)
a.C.)
(ca. 1900
2100
2000
1900
1800
1700
Morte de Morte de
Nascimento de Abraão oferece Morte de
Isaac dies JacóJacob dies
Abraham offers Abraham dies Isaque
Ishmael
Ismael
(cercaborn
de Isaque
(cerca
de
Abraão
(ca.
(ca. 1695
(ca.
1850
B.C.)
Isaac
(ca.
1800
B.C.)
(ca.
1889
B.C.)
(cerca
de1668 B.C.)
(cerca
de B.C.)
1889 a.C.)
1850 a.C.)
(cerca de
1695 a.C.) 1668 a.C.)
1800 a.C.)
11
Nascimento
de Moisés
Moses born
(cerca
de 1526
(ca. 1526
B.C.) a.C.)
1600
Mortedies
de José
Joseph
(cerca
1614 a.C.)
(ca.
1614deB.C.)
1500
Moisés morre e Israel entra
Mosesna
dies,
Israel
enters (cerca
terra
prometida
Promised Landde
(ca.
1406a.C.)
B.C.)
1406
1400
O Êxodo:
Os israelitas
The Exodus:
Israelites
o Egito
(ca. 1446
B.C.)
leave Egyptdeixam
(cerca de 1446 a.C.)
1300
1200
12
DQRVFRPR¿OKR~QLFRDFKHJDGDGH,VDTXHPXGRXPXLWtVVLPRDUHODomR
GH,VPDHOFRPVHXSDL$EUDmR'HSRLV,VPDHOVHQWLXLQYHMDHULYDOLGDGH
SDUDFRPRVHXPHLRLUPmRVHQWLPHQWRVTXHSHODVWULERVVREUHYLYHUDP
DWUDYpVGRVVpFXORVHTXHDWXDOPHQWHDIHWDPDSROtWLFDGR2ULHQWH0pGLR
2VGRLV¿OKRVGH,VDTXH
$VFRPSOLFDo}HVIDPLOLDUHVDLQGDHVWDYDPSRUYLU,VDTXHSRUVXDYH]
WHYHGRLV¿OKRV(VD~H-DFyRVJrPHRVGHVXDHVSRVD5HEHFD0HVPR
DQWHVGHQDVFHUHP³RV¿OKRVOXWDYDPGHQWURGHOD´*rQHVLV'HXV
H[SOLFRX³'XDVQDo}HVKiQRWHXYHQWUHHGRLVSRYRVVHGLYLGLUmRGDV
tuas entranhas: um povo será mais forte do que o outro povo, e o maior
VHUYLUiDRPHQRUÝHUVtFXOR$PERVRVLUPmRVIRUDPSDLVGHJUDQGHV
QDo}HVXPDErQomRGH'HXVSDUDRVQHWRVGH$EUDmR
“Duas nações há no teu ventre, e dois povos se dividirão das tuas entranhas: um povo será mais forte do
que o outro povo, e o maior servirá ao menor”
1RUPDOPHQWHRSULPRJrQLWRUHFHEHULDDSULPRJHQLWXUDPDVDTXLVHULD
GLIHUHQWH$%tEOLDUHJLVWUDTXH(VD~YHQGHXVHXGLUHLWRGHSULPRJHQLWXUD
D-DFySRUXPSUDWRGHOHQWLOKDVYHUVtFXORVPRVWUDQGRTXHQmR
OKH GDYD PXLWR YDORU $OJXP WHPSR GHSRLV -DFy HQJDQRX VHX SDL SDUD
FRQVHJXLUDErQomRGDSULPRJHQLWXUDFDStWXOR3RULVVR³DERUUHFHX
(VD~D-DFyÝHUVtFXOR
0DLVXPDYH]DVFRQVHTrQFLDVGLVVRVHUHÀHWHPKRMHHPGLD
2VGHVFHQGHQWHVGH(VD~WDPEpPFKDPDGRGH(GRP*rQHVLV
se casaram com os descendentes de Ismael, e sua amargura e ressenti
PHQWRFRQWUDRVGHVFHQGHQWHVGH-DFyDXPHQWRXPDLVDLQGDDRORQJRGRV
VpFXORV2QHWRGH(VD~$PDOHTXH*rQHVLVHUDRSDLGRVDPDOH
TXLWDVTXHVHWRUQDUDPLQLPLJRVIHUUHQKRVGRVGHVFHQGHQWHVGH-DFyDV
GR]HWULERVGH,VUDHO$SURIHFLDVREUH$PDOHTXHDQXQFLDXPDJXHUUDVHP
¿PHQWUHHOHV³GHJHUDomRHPJHUDomR´Ç[RGR$OJXQVHVWXGLRVRV
DFUHGLWDPTXHPXLWRVGRVSDOHVWLQRVGHKRMHVmRSDUWHGRVGHVFHQGHQWHV
GRVDPDOHTXLWDV
9DPRV DJRUD SDUD D H[WUDRUGLQiULD KLVWyULD GDV WULERV GH ,VUDHOʊVXD
DVFHQVmRHTXHGDSURIHWL]DGD
13
A Ascensão e Queda
da Antiga Israel
Deus pode revelar o futuro. Em nenhum lugar isso é mais evidente
do que nas notáveis profecias sobre o que aconteceria aos
GHVFHQGHQWHVGH$EUDmRDWUDYpVGRVGHVFHQGHQWHVGH-DFyDV
GR]HWULERVGH,VUDHO
8
PDGDVD¿UPDo}HVPDLVVLQJXODUHVGH'HXVpHQFRQWUDGDHP,VDtDV
³(XVRX'HXVHQmRKiRXWUR'HXVQmRKiRXWURVHPHOKDQWH
a mim; TXH DQXQFLR R ¿P GHVGH R SULQFtSLR e, desde a antiguidade, as
FRLVDV TXH DLQGD QmR VXFHGHUDP TXH GLJR µR PHX FRQVHOKR VHUi ¿UPH
¶´JULIRDGLFLRQDGR
$TXL 'HXV QmR DSHQDV GL] TXH SRGH revelar o futuro como também
alega ter o poder para fazê-lo acontecer!
$VSURPHVVDVGH'HXVD$EUDmRHPERUDVXUSUHHQGHQWHVHPVXDPDJ
QLWXGH HQWUHWDQWR FRPHoDUDP SHTXHQDVʊFRP D SURPHVVD GH XP ¿OKR
,VDTXHTXHQDVFHULDGHOHHGH6DUD*rQHVLV,VDTXHSRU
VXDYH]WHYHGRLV¿OKRV(VD~H-DFy*rQHVLV(-DFyWHYHGR]H
¿OKRVGRVTXDLVGHVFHQGHUDPDVGR]HWULERVGH,VUDHO
Profetizado o nascimento de uma nação
0DVPXLWRDQWHVGLVVRDQWHVGH$EUDmRWHUXP¿OKRVRETXDOTXHUFRQ
GLomR 'HXV UHYHORXOKH TXH VHXV GHVFHQGHQWHV LULDP SDVVDU SRUXP GRV
PDLV LPSUHVVLRQDQWHV ³SURFHVVRV GH QDVFLPHQWR´ TXH SRGHULD RFRUUHU D
XPSRYRʊVHULDPHVFUDYL]DGRVHPXPDWHUUDHVWUDQJHLUDDQWHVGHVXUJLU
FRPRQDomR
(QFRQWUDPRVLVVRSURIHWL]DGRHP*rQHVLV³6DLEDTXHRVVHXV
GHVFHQGHQWHVVHUmRHVWUDQJHLURVQXPDWHUUDTXHQmROKHVSHUWHQFHUiRQGH
WDPEpP VHUmR HVFUDYL]DGRV H RSULPLGRV SRU TXDWURFHQWRV DQRV 0DV HX
FDVWLJDUHLDQDomRDTXHPVHUYLUmRFRPRHVFUDYRVHGHSRLVGHWXGRVDLUmR
FRPPXLWRVEHQV´19,
,VWRHVWiVHUHIHULQGRpFODURDRr[RGR$LQFUtYHOFDGHLDGHFLUFXQVWkQ
FLDVTXHOHYDUDPDRFXPSULPHQWRGHVWDSURIHFLDpGHWDOKDGDHP*rQHVLV
DHÇ[RGRD
(QTXDQWR R Ç[RGR p XPD GDV PDLV FRQKHFLGDV KLVWyULDV GD %tEOLD RV
HYHQWRVTXHOHYDUDPDHOHQmRVmRWmREHPFRPSUHHQGLGRV(PUHVXPR
-RVpRIDYRULWRGRVGR]H¿OKRVGH-DFyIRLYHQGLGRFRPRHVFUDYRSRUVHXV
LUPmRVLQYHMRVRVHDFDERXQR(JLWR*rQHVLV(OiSRUPHLRGHXPD
VpULHGHHYHQWRVHErQomRVGH'HXV-RVpSURVSHURXHVXUSUHHQGHQWHPHQWH
VXELXDRPDLVDOWRFDUJRQRJRYHUQRHJtSFLRVREIDUDyFDStWXORV
4XDQGR XPD IRPH DVVRORX D UHJLmR D IDPtOLD GH -RVp PLJURX SDUD R
14
(JLWR TXH JUDoDV j SUHYLVmR GH -RVp HVWRFRX JUmRV R VX¿FLHQWH SDUD
VREUHYLYHUjIRPHFDStWXORV-RVpUHFRQKHFHXTXH'HXVHVWDYDSRU
WUiV GH WRGRV HVVHV HYHQWRV H TXH DV FRLVDV WLQKDP RFRUULGR GHVVH MHLWR
SDUDTXHVXDIDPtOLDIRVVHSRXSDGDHSDUDTXHDVSURIHFLDVGH'HXVIRVVHP
FXPSULGDV*rQHVLV
2VGR]H¿OKRVGH-DFyʊSURJHQLWRUHVGDVWULERVGH,VUDHOʊSURVSHUDUDP
QR (JLWR Ç[RGR 0DV HQWmR ³OHYDQWRXVH XP QRYR UHL VREUH R
(JLWRTXHQmRFRQKHFHUDD-RVpÝHUVtFXOR2QRYRIDUDyVHQWLQGRVH
DPHDoDGRSHORFUHVFHQWHQ~PHURGHLVUDHOLWDVRVHVFUDYL]RXH³OKHV¿]H
UDPDPDUJDUDYLGDFRPGXUDVHUYLGmRÝHUVtFXOR
'HXVFKDPRXR¿OKRGHXPFDVDOGHVVHVHVFUDYRVKHEUHXV0RLVpVTXH
SRU FLUFXQVWkQFLDV PLODJURVDV WRUQRXVH XP SUtQFLSH GR (JLWR H GHSRLV
XPIXJLWLYRSDUDWLUDU,VUDHOGDHVFUDYLGmR³(XVRXR'HXVGHWHXSDLR
'HXVGH$EUDmRR'HXVGH,VDTXHHR'HXVGH-DFy´DQXQFLRXD0RLVpV
Ç[RGR
'HXV HQWmR SURVVH
guiu com uma notável
SURIHFLDH[SOLFDQGRRTXH
pretendia fazer com Moi
sés e seus compatriotas:
³7HQKRYLVWRDWHQWDPHQWH
D DÀLomR GR PHX SRYR
TXHHVWiQR(JLWRHWHQKR
ouvido o seu clamor por
FDXVD GRV VHXV H[DWRUHV
porque conheci as suas
GRUHV 3RUWDQWR GHVFL
3KRWRGLVF,QF
SDUD OLYUiOR GD PmR GRV
15
WHVʊTXHDEUDQJHPDVGH]SUDJDVHSURGLJLRVDVHSDUDomRGR0DU9HUPH
OKRʊPRVWUDPFRPR'HXVPLODJURVDPHQWHVDOYRXRVLVUDHOLWDVHFXPSULX
6XDSURPHVVDD$EUDmRDWpPHVPRQRGHWDOKHTXH³GHSRLVGHWXGRVDLUmR
FRPPXLWRVEHQV´*rQHVLV19,FRPSDUHDÇ[RGR
Os israelitas na Terra Prometida
$SyVDPLUDFXORVDOLEHUWDomRGH,VUDHOGR(JLWRYHLRRSHUtRGRGHTXD
UHQWDDQRVQRGHVHUWRDFRQTXLVWDGD7HUUD3URPHWLGDHRWHPSRGRVMXt]HV
GH,VUDHO0XLWDVSHTXHQDVSURIHFLDVHVSHFt¿FDVIRUDPGDGDVHFXPSULGDV
GXUDQWHHVWHWHPSRFRPRUHJLVWUDGRQRVOLYURVEtEOLFRVGHÇ[RGR1~PH
URV'HXWHURQ{PLR-RVXpH-Xt]HV
4XDQGR FKHJDPRV DR HVWDEHOHFLPHQWR GD PRQDUTXLD LVUDHOLWD GHVFR
EULPRVTXHDGLQDVWLDGRUHLPDLVIDPRVRGH,VUDHO'DYLKDYLDVLGRSUR
IHWL]DGDSDUDVXUJLUGDWULERGH-XGiVpFXORVDQWHVHQTXDQWRRVLVUDHOLWDV
DLQGDHVWDYDPQR(JLWR*rQHVLV&RPRPXLWDVSURIHFLDVHVWDHUD
Scott Ashley
Scott Ashley
Deus disse a Abraão que várias gerações de seus descendentes viveriam no Egito, muitos deles servindo
forçosamente como escravos. Deus também predisse
que iria livrá-los—e assim Ele fez, como está registrado na história bíblica de Êxodo.
2UHLQRGH,VUDHOUDSLGDPHQWHVHGHJHQHURXHPLGRODWULDVRER
FRPDQGRGRUHL-HURERmRTXHLQVWLWXLXXPDQRYDUHOLJLmR(VWDtuetas da fertilidade, à esquerda, eram facilmente encontradas
durante as escavações nas cidades israelitas. Em Dã, acima,
um grande altar reconstruído a partir da época romana, provaYHOPHQWHORFDOL]DGRQRPHVPROXJDURQGH-HURERmRFRQVWUXLX
um altar pagão séculos antes.
HJtSFLRVHSDUDID]rORVXELUGDTXHODWHUUDDXPDWHUUDERDHODUJDDXPD
terra que mana leite e mel; ao lugar do cananeu, e do heteu, e do amorreu,
HGRIHUH]HXHGRKHYHXHGRMHEXVHX(DJRUDHLVTXHRFODPRUGRV¿OKRV
GH,VUDHOFKHJRXDPLPHWDPEpPWHQKRYLVWRDRSUHVVmRFRPTXHRVHJtS
FLRVRVRSULPHP9HPDJRUDSRLVHHXWHHQYLDUHLD)DUDySDUDTXHWLUHV
RPHXSRYRRV¿OKRVGH,VUDHOGR(JLWRÝHUVtFXORV
2 TXH 'HXV SURS{V D ID]HU IRL LPSUHVVLRQDQWHʊUHVJDWDU XP SRYR
HVFUDYRGDVPmRVGDPDLRUVXSHUSRWrQFLDGDpSRFD2VFDStWXORVVHJXLQ
GXDOʊTXHKDYLDPDLVGHXPVLJQL¿FDGRRXFXPSULPHQWRʊQDPHGLGDHP
TXHWDPEpPIRLSUHGLWRTXHRIXWXUR0HVVLDV-HVXV&ULVWRYLULDGDWULER
GH-XGiFRPSDUHD+HEUHXV
'HYLGR D OLPLWDo}HV GHHVSDoRQmRDERUGDUHPRVDVGH]HQDVGHSURIH
FLDVHVSHFt¿FDVTXHIRUDPGDGDVHFXPSULGDVGXUDQWHRVVpFXORVHPTXH
RVUHLQRVGH,VUDHOH-XGiH[LVWLUDPPDVYDPRVWUDWDUVRPHQWHGRPDLV
VLJQL¿FDWLYR
'HSRLVGDPRUWHGRMXVWRUHL'DYLVHX¿OKR6DORPmRDVFHQGHXDRWURQR
16
6DORPmR WLQKD WXGRʊHOH KHUGRX GH VHX SDL XP SRGHURVR UHLQR H SHOD
KXPLOGDGH'HXVOKHFRQFHGHXVDEHGRULDHULTXH]D5HLV6REVHX
governo, o reino das tribos unidas de Israel cresceu ainda mais poderoso
HGRPLQRXDUHJLmR
0DVODPHQWDYHOPHQWHDSHVDUGH6DORPmRVDEHURTXHGHYHULDID]HUHOH
QmRWLQKDFDUiWHUSUySULRHFRQYLFomRSDUDUHDOL]iOR6HXFRUDomRGHL[RX
GHVHUYLUDR'HXV~QLFRHYHUGDGHLURHSDVVRXDVHUYLUDRVGHXVHVHtGRORV
SDJmRVGDVWHUUDVDRVHXUHGRU5HLV
A divisão do reino
2 FDPLQKR PDO HVFROKLGR SRU 6DORPmR FRQGX]LULD R UHLQR SDUD XPD
HVWUDGDVHPYROWD3RUFDXVDGRVSHFDGRVGH6DORPmR'HXVDQXQFLRXTXH
UDVJDULDRUHLQRGHOHHGDULDDXPGHVHXVV~GLWRVYHUVtFXORV'H
fato, a maior parte do reino se separaria para seguir a um rival e apenas
XPDPLQRULDVHJXLULDR¿OKRGH6DORPmRHRVUHLVGDOLQKDJHPGH'DYL
(VWD SURIHFLD IRL FXPSULGD DOJXQV DQRV PDLV WDUGH FRP D PRUWH GH
6DORPmRTXDQGRDPDLRULDGDVWULERVVHVHSDURXSDUDVHJXLUD-HURERmR
OtGHU GR UHLQR GR QRUWH ,VUDHO 2 UHVWDQWH SHUPDQHFHX FRP R VXFHVVRU
GH 6DORPmR 5RERmR OtGHU GR UHLQR GR VXO -XGi 5HLV &U{QLFDV
2VGRLVUHLQRVVHWRUQDULDPULYDLVʊHjVYH]HVLQLPLJRVʊQRVGRLV
VpFXORVVHJXLQWHV
$PDLRULDGDVSHVVRDVVXS}HTXHMXGHXVHLVUDHOLWDVVmRDPHVPDFRLVD
Mas isto certamente
QmR p YHUGDGH 4XDOTXHU
LQYHVWLJDomRGDKLVWyULDH
destes importantes capí
WXORV GD %tEOLD GHPRQV
trará que eram dois reinos separados, o reino de
,VUDHOHRUHLQRGH-XGiD
SDUWLUGDTXDOGHULYDVHR
termo judeu&RPRXPD
interessante nota histó
Scott Ashley
rica, a primeira vez que
A Assíria era um império rude e cruel. Seus reis registravam
suas conquistas em relevos de pedra talhada, como esses alinhados nas paredes do palácio. As tropas assírias atacam pela
muralha de uma cidade (acima), enquanto seus habitantes derrotados começam a sua longa marcha para o exílio. Em outra
cena, à direita, os escribas registram a pilhagem a medida que
os animais de criação são conduzidos e os exilados são levados
em carros de bois para um futuro incerto.
17
a palavra judeusDSDUHFHQD%tEOLDHVWiHP5HLVRQGH,VUDHOp
aliado de outro rei e entra em guerraFRQWUDRVMXGHXV
2SULPHLURUHLGH,VUDHO-HURERmRHVWDEHOHFHXUDSLGDPHQWHXPSDGUmR
de idolatria e de sincretismo (mescla de elementos do culto verdadeiro e
IDOVRGRTXDORUHLQRGRQRUWHQXQFDVHDIDVWRX5HLV'HXV
HQYLRX PXLWRV SURIHWDV SDUD DYLVDU DRV UHLV LVUDHOLWDV GD GHVWUXLomR TXH
YLULDVHQmRDEDQGRQDVVHPHVVHFDPLQKRHYROWDVVHPSDUD(OH
2SULPHLURGHOHVIRL$tDVTXHDGYHUWLXDPXOKHUGH-HURERmR³7DPEpP
o SENHOR ferirá a Israel, como se move a cana nas águas, e arrancará a
Israel desta boa terra que tinha dado a seus pais, e o espalhará para além
GRULR´5HLV
(VWHIRLXPSURQXQFLDPHQWRFODURVREUHRGHVWLQRGRUHLQRGRQRUWHVH
QmR VH DUUHSHQGHVVHPʊHOHV VHULDP OHYDGRV FDWLYRV ³SDUD DOpP GR ULR´
R(XIUDWHVSHODVPmRVGRIXWXUR,PSpULR$VVtULR
0XLWRV RXWURV SURIHWDV FRQWLQXDUDP UHSHWLQGR RV DYLVRV GH 'HXV DRV
LVUDHOLWDV H VHXV UHLV VXSOLFDQGROKHV TXH VH DUUHSHQGHVVHP SDUD TXH
QmR VRIUHVVHP HVVH WHUUtYHOGHVWLQR(QWUHHVWHVSURIHWDVHVWDYDP $PyV
2VpLDV,VDtDVH0LTXpLDVFXMDVPHQVDJHQVHVWmRUHJLVWUDGDVSDUDQyVQRV
OLYURVEtEOLFRVTXHOHYDPVHXVQRPHV
0DV DV PHQVDJHQV GHVWHV SURIHWDV IRUDP LJQRUDGDV )LQDOPHQWH HP
D& DSyV XPD VpULH GH DWDTXHV LQYDV}HV H GHSRUWDo}HV R UHLQR
GR QRUWH IRL VXEMXJDGR H VHX SRYR OHYDGR DR FDWLYHLUR SHODV PmRV GRV
DVVtULRVʊ´DOpP GR ULR´
FRPR 'HXV KDYLD DGYHU
tido ao seu primeiro rei
GRLVVpFXORVDQWHV
Judá segue os passos
de Israel
$ KLVWyULD GH -XGi R
reino do sul, é um pouco
diferente, embora igual
PHQWH WUiJLFD $PERV RV
Scott Ashley
reinos rapidamente aban
GRQDUDP DR 'HXV YHUGD
GHLURHPHUJXOKDUDPQDGHSUDYDomRPRUDOHHVSLULWXDO(QTXDQWRRUHLQR
GR QRUWH QXQFD WHYH XPD YH] XP UHL MXVWR -XGi SHOR PHQRV WHYH XP
SXQKDGRTXHVHYROWRXSDUD'HXVHLQVWLWXLXUHIRUPDVUHOLJLRVDVTXHYLVD
YDPID]HURSRYRYROWDUSDUDDDGRUDomRFRUUHWDGRYHUGDGHLUR'HXV
(VWHVUHLVMXVWRVWLYHUDPDOJXPVXFHVVRPDVSRUSRXFRWHPSR&RPR
UHVXOWDGRRUHLQRGH-XGiVREUHYLYHXDVHXYL]LQKRGRQRUWHSRUPDLVGH
XPVpFXOR1RHQWDQWR-XGiWDPEpPSDJDULDXPDOWRSUHoRSRUUHMHLWDUR
VHX&ULDGRU
(OHVGHYHULDPWHUDSUHQGLGRDOLomRGRFDWLYHLURGDVGH]WULERVGRQRUWH
18
especialmente porque algumas das invasões assírias devastaram grande
SDUWHGH-XGi1RVGLDVGH(]HTXLDVSUDWLFDPHQWHWRGDD-XGiH[FHWRVXD
FDSLWDO-HUXVDOpPIRLFRQTXLVWDGDSHORVDVVtULRVʊH-HUXVDOpPWDPEpP
WHULDFDtGRVH'HXVQmRWLYHVVHOLYUDGRVREUHQDWXUDOPHQWHDFLGDGH5HLV
2 SURIHWD ,VDtDV IDODQGR D (]HTXLDV IRL R SULPHLUR D UHYHODU R H[DWR
LQLPLJR TXH VXEMXJDULD -XGi FDVR FRQWLQXDVVH VH UHFXVDQGR D PXGDU
³(LVTXHYrPGLDVHPTXHWXGRTXDQWRKRXYHUHPWXDFDVDFRPTXH
HQWHVRXUDUDPWHXVSDLVDWpDRGLDGHKRMHVHUiOHYDGRpara BabilôniaQmR
¿FDUiFRLVDDOJXPDGLVVHR6ENHOR(DLQGDDWpGHWHXV¿OKRVTXHSURFH
GHUHPGHWLHTXHWXJHUDUHVWRPDUmRSDUDTXHVHMDPHXQXFRVQRSDoRGR
UHLGH%DELO{QLD´5HLV
'HXVHQYLRXPXLWRVRXWURVSURIHWDVʊFRPR0LTXpLDV6RIRQLDV+DED
FXTXH H -HUHPLDVʊSDUD DGYHUWLU D-XGi PDV QmR DGLDQWRX $VVLP RV
assírios conquistaram os israelitas após várias ondas de invasões e depor
WDo}HVGHPRGRTXHRVEDELO{QLRVGHSRUWDUDPMXGHXVDQWHVHGHSRLVGD
TXHGDGH-HUXVDOpPHPD&0XLWRVGHWDOKHVGRVUHODWRVEtEOLFRVGD
TXHGD GH ,VUDHO H GH -XGi IRUDP FRQ¿UPDGRV SHORV UHJLVWURV DVVtULRV H
EDELO{QLFRVGDpSRFDGHPRQVWUDQGRPDLVXPDYH]DSUHFLVmRGRUHJLVWUR
EtEOLFR
O Exílio e retorno de Judá
$ FRQVHTXrQFLD GR H[tOLR GH -XGi QR HQWDQWR IRL PXLWR GLIHUHQWH GR
UHLQR GR QRUWH ,VUDHO IRL GHSRUWDGD SDUD RV FRQ¿QV GR ,PSpULR $VVtULR
e seu povo perdeu a identidade étnica e nacional (para mais detalhes e
FRPSUHHQVmRVREUHTXHPHOHVVmRKRMHVROLFLWHRXEDL[HQRVVROLYURJUiWLV
2V (VWDGRV 8QLGRV H D *Um%UHWDQKD HP 3URIHFLD %tEOLFD 0DV 'HXV
GHX XPD SURPHVVD GH HQFRUDMDPHQWR D -XGi DWUDYpV GHVWD SURIHFLD GH
-HUHPLDV
³3RUTXH DVVLP GL] R 6ENHOR &HUWDPHQWH TXH SDVVDGRV VHWHQWD DQRV
QD %DELO{QLD YRV YLVLWDUHL H FXPSULUHL VREUH YyV D PLQKD ERD SDODYUD
WRUQDQGRYRVDWUD]HUDHVWHOXJDU3RUTXHHXEHPVHLRVSHQVDPHQWRVTXH
penso de vós, diz o SENHORSHQVDPHQWRVGHSD]HQmRGHPDOSDUDYRV
GDUR¿PTXHHVSHUDLV(QWmRPHLQYRFDUHLVHLUHLVHRUDUHLVDPLPHHX
YRVRXYLUHL(EXVFDUPHHLVHPHDFKDUHLVTXDQGRPHEXVFDUGHVGHWRGR
R YRVVR FRUDomR ( VHUHL DFKDGR GH YyV GL] R 6ENHOR, e farei voltar os
YRVVRVFDWLYRV´-HUHPLDV
Aqui, também, encontramos uma notável profecia que foi cumprida
j ULVFD (VWH SHUtRGR GH VHWHQWD DQRV SDUHFH WHU FRPHoDGR FRP D TXHGD
GH -HUXVDOpP H D GHVWUXLomR GR WHPSOR GH 6DORPmRʊR FHQWUR GR FXOWR
MXGDLFRʊHPD&HFRQFOXLVHFRPRWpUPLQRGHXPQRYRWHPSORHP
-HUXVDOpPHPD&2VOLYURVEtEOLFRVGH(VGUDVH1HHPLDVUHJLVWUDPR
UHWRUQRGHPXLWRVGHVVHVH[LODGRVMXGHXVGD%DELO{QLD
19
Os Quatro Impérios das
Profecias de Daniel
O livro de Daniel profetizou eventos que se cumpriram há muitos
séculos, bem como grandes eventos que ainda serão cumpridos. E
revela uma história da região, escrita com antecipação, da época de
'DQLHODWpRUHWRUQRGH-HVXV&ULVWR
(
QWUHRVMXGHXVFDWLYRVFDSWXUDGRVHP-XGiHH[LODGRVSHOD%DELO{QLD
KDYLDXPMRYHPFXMRQRPHKHEUDLFRHUD'DQLHOUHQRPHDGR%HOWHV
VD]DUSHORVEDELO{QLRV'DQLHO'DQLHOYLYHXQRVWHPSRVPDUFDQ
WHV GD TXHGD GH DPERV RV UHLQRV GH -XGi H %DELO{QLD (OH VHUYLX FRPR
XP DOWR IXQFLRQiULR WDQWR QR JRYHUQR GD %DELO{QLD FRPR QR ,PSpULR
0HGR3HUVDVHXVXFHVVRU
1R HQWDQWR DR ¿QDO GR OLYUR 'HXV LQVWUXLX D 'DQLHO ³)HFKD HVWDV
SDODYUDVHVHODHVWHOLYURDWpDR¿PGRWHPSRPXLWRVFRUUHUmRGHXPD
SDUWH SDUD RXWUD H D FLrQFLD VH PXOWLSOLFDUi´ 'DQLHO ,VWR LQGLFD
TXH FHUWDV SURIHFLDV LPSRUWDQWHV TXH DQWHV QmR WLQKDP VHQWLGR serão
FRPSUHHQVtYHLVTXDQGRVHDSUR[LPDUR¿P
$VSURIHFLDVGH'DQLHOIRUQHFHDSURYDGDSUHFLVmRGD%tEOLD0XLWDVGH
VXDVSURIHFLDVVmRWmRGHWDOKDGDVHHVSHFt¿FDVTXHKiPXLWRWHPSRWrP
FRQIXQGLGRRVFUtWLFRVGD%tEOLD
'H IDWR DOJXQV FpWLFRV QmR FRQWHVWDUDP R conteúdo GD SUHFLVmR SUR
IpWLFD GH 'DQLHO $R LQYpV GH DGPLWLU TXH VXDV SDODYUDV VmR UHDOPHQWH
LQVSLUDGDVHOHVVLPSOHVPHQWHFODVVL¿FDUDPVHXOLYURcomo fraude(OHV
DOHJDPTXHQmRIRLHVFULWRSRU'DQLHOQRVH[WRVpFXORD&ʊWHPSRTXHp
HYLGHQWHSHORVDFRQWHFLPHQWRVHVFULWRVQROLYURʊPDVTXHIRLHVFULWRSRU
XPDXWRUGHVFRQKHFLGRQRDQRD&PXLWRdepois de vários eventos
SURIHWL]DGRVQROLYURWHUHPDFRQWHFLGR(VWDDOHJDPRVFUtWLFRVpDverdadeiraUD]mRGDH[DWLGmRVXUSUHHQGHQWHGROLYURSURIpWLFR
2WHVWHPXQKRGH'DQLHOGHVD¿DRVFUtWLFRV0DVSULPHLURYDPRVFRQ
VLGHUDU D QDWXUH]D GD DERUGDJHP GRV FUtWLFRV (OHV FRQWHVWDP D DXWRULD
GH 'DQLHO SRUTXH HOH VH UHIHUH D VL PHVPR QRV SULPHLURV FDStWXORV QD
WHUFHLUD SHVVRD FRPR VH HVFUHYHVVH VREUH DOJXpP 1R HQWDQWR FRPR
2 &RPHQWiULR %tEOLFR ([SRVLWLYR >7KH ([SRVLWRU¶V %LEOH &RPPHQWDU\@
indica, este “era o costume entre os antigos autores de memórias históri
FDVÝROSiJ$RUHODFLRQDUDOJXPDVGHVXDVH[SHULrQFLDV
'DQLHOUHVROYHXHVFUHYHUQDSULPHLUDSHVVRD'DQLHO
$LGHQWLGDGHGRVFUtWLFRVGH'DQLHOWDPEpPpVLJQL¿FDWLYD$SULPHLUD
SHVVRDDTXHVWLRQDUDDXWHQWLFLGDGHGDDXWRULDGH'DQLHOIRLRHUXGLWRH
KLVWRULDGRUJUHJR3RUItULRTXHYLYHXHQWUHRVDQRVGHHG&(OH
p YLVWR SHORV KLVWRULDGRUHV FRPR XP QHRSODW{QLFR R TXH VLJQL¿FD TXH
20
HOHFRPSURPHWHXVHFRPDVGRXWULQDVGR¿OyVRIRJUHJR3ODWmRHPYH]GD
%tEOLD³3RUItULRpEHPFRQKHFLGRFRPRXPRSRQHQWHYLROHQWRGR&ULVWLD
QLVPRHGHIHQVRUGRSDJDQLVPRÉnciclopédia Britânica >(QF\FORSDHGLD
Britannica@HGLomRYROSiJ³3RUItULR´
9LVWRTXH3RUItULRHUDXPLQLPLJRGRFULVWLDQLVPRDVXDREMHWLYLGDGH
p TXHVWLRQiYHO (OH QmR WLQKD EDVH IDWXDO SDUD VXD RSLQLmR H VHX SRQWR
GHYLVWDFRQWUDGL]RWHVWHPXQKRGH-HVXV&ULVWRTXHVHUHIHULXD'DQLHO
FRPRRDXWRUGROLYUR0DWHXV
2HVWXGLRVREtEOLFR-HU{QLPRG&UHIXWRXDDOHJDomRGH3RU
ItULR'HSRLVGLVVRQLQJXpPOHYRXDVpULRQRYDPHQWHRVFRPHQWiULRVGH
3RUItULRDWpPXLWRVVpFXORVGHSRLV³(OHHUDPDLVRXPHQRVUHMHLWDGR
SHODHUXGLomRFULVWmFRPRXPPHURGHWUDWRUSDJmRTXHWLQKDSHUPLWLGRXPD
LQÀXrQFLDQDWXUDOLVWDGHVYLUWXDUVHXMXOJDPHQWR0DVGXUDQWHRWHPSRGR
,OXPLQLVPRQRVpFXOR;9,,,WRGRVRVHOHPHQWRVVREUHQDWXUDLVQD%tEOLDIRL
SRVWRVREVXVSHLWD´
(2&RPHQWiULR%tEOLFR
([SRVLWLYRSiJ
Alguns dos estudio
VRV GH KRMH FRP WHQ
dências liberais têm
reciclado esses argu
PHQWRV VHFXODUHV 2
historiador do Antigo
7HVWDPHQWR (XJHQH
Merrill, diz que suas
crenças foram cons
truídas sobre evidên
&RUELV
FLDV IUiJHLV ³$ UHWy
Daniel predisse a ascensão de impérios, rica e a linguagem
>GH 'DQLHO@ HVWmR FHU
como a Grécia e Roma, centenas de anos tamente na casa do
antes que esses eventos acontecessem. VpFXOR 9, >D&@ O Partenon, em Atenas se destaca como (pVRPHQWHQDVOLQKDV
PDLV VXEMHWLYDV H FLU
uma lembrança do poder da Grécia.
culares das evidências
TXHRKRPHP>'DQLHO@HVXDHVFULWDOKHWHPVLGRQHJDGRDKLVWRULFLGDGH´
(Reino de SacerdotesSiJ
A extraordinária profecia e seu cumprimento
$SUHFLVmRGDVSURIHFLDVGH'DQLHOHPHYHQWRVUHPRWDPHQWHGLVWDQWHV
pHVSHWDFXODU3RUH[HPSORQDSURIHFLDGDV³VHWHQWDVHPDQDVÚHJLVWUDGD
HP'DQLHO³'DQLHOSUHGL]RDQRH[DWRGRDSDUHFLPHQWRGH&ULVWR
H R LQtFLR GR VHX PLQLVWpULR QR DQR G&´ 2 &RPHQWiULR %tEOLFR
([SRVLWLYRSiJ
21
2XWUDSURIHFLDLQFUtYHOUHJLVWUDGDSRU'DQLHOpDVXDLQWHUSUHWDomRGR
VRQKRGH1DEXFRGRQRVRUQRFDStWXOR1RVHJXQGRDQRGRVHXUHLQDGR
RUHLGD%DELO{QLDWHYHXPVRQKRSHUWXUEDGRUTXHQHQKXPGRVVHXVFRQ
VHOKHLURVFRQVHJXLUDPH[SOLFDU$FXOWXUDEDELO{QLFDHVWDEHOHFHXVHFRP
JUDQGHrQIDVHVREUHRVVRQKRVH1DEXFRGRQRVRUHVWDYDFRQYHQFLGRGH
TXHHVWHHUDGHJUDQGHLPSRUWkQFLD'DQLHO
2VHXVRQKRGiQRVXPD³GLYXOJDomRGRSODQRGH'HXVVREUHDVHUDV
DWp R WULXQIR ¿QDO GH &ULVWR´ H ³DSUHVHQWD D VXFHVVmR SUHRUGHQDGD GDV
potências mundiais que dominam o Oriente
0pGLR DWp D YLWyULD ¿QDO GR 0HVVLDV QRV ~OWL
PRV GLDV´ 2 &RPHQWiULR %tEOLFR ([SRVLWLYR,
SiJV
(VHPRFRQKHFLPHQWRSUpYLRGHVHXFRQWH
~GR 'DQLHO H[SOLFRX RV GHWDOKHV GR VRQKR D
1DEXFRGRQRVRU³7XyUHLHVWDYDVYHQGRHHLV
aqui uma grande estátua; essa estátua, que era
JUDQGH H FXMR HVSOHQGRU HUD H[FHOHQWH HVWDYD
HPSpGLDQWHGHWLHDVXDYLVWDHUDWHUUtYHO$
FDEHoDGDTXHODHVWiWXDHUDGHRXUR¿QRRVHX
peito e os seus braços, de prata; o seu ventre e
DVVXDVFR[DVGHFREUHDVSHUQDVGHIHUURRV
VHXVSpVHPSDUWHGHIHUURHHPSDUWHGHEDUUR´
'DQLHO
'DQLHOGLVVHD1DEXFRGRQRVRUTXHVHX,PSp
ULR %DELO{QLFR HUD UHSUHVHQWDGR SHOD FDEHoD
GHRXURYHUVtFXORV$VSDUWHVGHSUDWD
bronze e ferro da imagem, ou estátua, represen
WDYDWUrVLPSpULRVSRGHURVRVTXHVHVHJXLULDPj
Pablo Loayza
SRGHURVD%DELO{QLDYHUVtFXORV
A imagem que Nabucodonosor viu em seu sonho era composta
por quatro tipos de metais, que correspondiam a quatro grandes
impérios.
(VWD LQWHUSUHWDomR WUDQVPLWH XPD SUHYLVmR VXUSUHHQGHQWH GD KLVWyULD
2VRQKRGH1DEXFRGRQRVRUDFRQWHFHXHIRLLQWHUSUHWDGRSRU'DQLHOFHUFD
GRDQRD&$LPDJHPUHSUHVHQWDYDGHIRUPDVLPEyOLFDDVHTXrQFLD
GHJUDQGHVLPSpULRVTXHGRPLQDULDPRFHQiULRSROtWLFRGDUHJLmRGXUDQWH
VpFXORV
³2 LPSpULR GH SUDWD IRL R 0HGR3HUVD TXH FRPHoRX FRP &LUR R
*UDQGHHFRQTXLVWRXD%DELO{QLDHPD&(VWHLPSpULRGHSUDWD
IRL VXSUHPR QR 2ULHQWH 3Uy[LPR H 0pGLR Ki FHUFD GH GRLV VpFXORV´
(2&RPHQWiULR%tEOLFR([SRVLWLYRSiJ
³2LPSpULRGHEURQ]HIRLR,PSpULR*UHFR0DFHG{QLRHVWDEHOHFLGRSRU
22
$OH[DQGUHR*UDQGH2UHLQRGHEURQ]HGXURXFHUFDGHRX
DQRVDWpVHUVXSODQWDGRSHORTXDUWRUHLQR´LELGHP
“O ferro conota dureza e crueldade e descreve o Império Romano, que
DWLQJLXVXDPDLRUH[WHQVmRVRERUHLQDGRGH7UDMDQR´LELGHP7UDMDQR
UHLQRXFRPRLPSHUDGRUGRDQRDG&HRSUySULR,PSpULR5RPDQR
SHUPDQHFHXJRYHUQDQGRSRUPXLWRVVpFXORV
2TXDUWRLPSpULRIRLGHVFULWRFRPRWHQGRGH]GHGRVQRVSpV2VGHGRV
dos pés eram compostos em parte de ferro e em parte de barro, como o
YHUVtFXORH[SOLFD³2YHUVtFXORWUDWDGHXPDIDVHSRVWHULRURXFRQ
VHTXrQFLDGHVWHTXDUWRLPSpULRVLPEROL]DGRSHORVSpVHRVGH]GHGRVʊ
composto de ferro e de barro, uma base frágil para um monumento
HQRUPH2WH[WRLQGLFDFODUDPHQWHTXHHVWDIDVH¿QDOVHUiPDUFDGDSRU
XPWLSRGHIHGHUDomRDRLQYpVGHXPVyUHLQRSRGHURVR´LELGHP3DUD
PDLVGHWDOKHVVROLFLWHRXEDL[HQRVVROLYURJUDWXLWRO livro de Apocalipse
Revelado
O outro sonho acrescenta detalhes importantes
2V DVSHFWRV DGLFLRQDLV GHVVD VXFHVVmR GH LPSpULRV PXQGLDLV IRUDP
UHYHODGRVD'DQLHOHPXPVRQKRSRVWHULRU'HVWDYH]RVTXDWURLPSpULRV
IRUDPUHSUHVHQWDGRVSRUTXDWURDQLPDLVXPOHmR,PSpULR%DELO{QLFR
XP XUVR ,PSpULR 0HGR3HUVD XP OHRSDUGR ,PSpULR *UHFR0DFHG{
QLRHXPTXDUWRDQLPDOGHVFULWRFRPR³WHUUtYHO´HGLIHUHQWHGRVRXWURV
WUrV'DQLHO
2EVHUYHRTXHYHUVtFXORGL]VREUHHVWDTXDUWDFULDWXUD³'HSRLVGLVWR
eu continuava olhando nas visões da noite, e eis aqui o quarto animal, ter
rível, espantoso e sobremodo forte, o qual tinha grandes dentes de ferro
>SDUDOHORFRPDVSHUQDVGHIHUURGRVRQKRDQWHULRU@HOHGHYRUDYDHID]LD
HPSHGDoRVHSLVDYDDRVSpVRTXHVREHMDYDHUDGLIHUHQWHGHWRGRVRV
DQLPDLVTXHDSDUHFHUDPDQWHVGHOHHWLQKDGH]FKLIUHV´$5$
2TXHVLJQL¿FDHVVDGHVFULomR"(ODWDPEpPpXPDUHIHUrQFLDDRJUDQGH
SRGHUGH5RPDTXHHVPDJRXWRGRVRVTXHVHOKHRSXVHUDP³$VVLPR
SRGHUVXSHULRUGRFRORVVRGH5RPDpHQIDWL]DGRQRVLPEROLVPRGHVWD
TXDUWDWHUUtYHOEHVWD´2&RPHQWiULR%tEOLFR([SRVLWLYRSiJ
2 YHUVtFXOR GH 'DQLHO LQIRUPD VREUH RV GH] FKLIUHV ³(VWDQGR HX
a observar os chifres, eis que entre eles subiu outro pequeno, diante do
TXDO WUrV GRV SULPHLURV FKLIUHV IRUDP DUUDQFDGRV´ 0DLV DGLDQWH QHVWH
FDStWXORYHPRVTXHHVWHFKLIUHSHTXHQRH[DOWDVHDVLPHVPRjSRVLomRGH
XPOtGHUUHOLJLRVRLQWHUQDFLRQDOPHQWHSRGHURVRYHUVtFXORVHDWp
que comandará um falso sistema religioso que persegue os verdadeiros
GLVFtSXORVGH'HXV
'DQLHOQRVOHYDGLUHWRDRHVWDEHOHFLPHQWRGR5HLQRGH'HXVQD
WHUUDSRUPHLRGH&ULVWR³(IRLOKHGDGRRGRPtQLRHDKRQUDHRUHLQR
para que todos os povos, nações e línguas o servissem; o seu domínio é
XPGRPtQLRHWHUQRTXHQmRSDVVDUiHRVHXUHLQRR~QLFRTXHQmRVHUi
23
GHVWUXtGR´ 3RUWDQWR HVWH VLVWHPD URPDQR DWUDYpV GH VHXV SHULyGLFRV
UHQDVFLPHQWRVDRORQJRGDKLVWyULDFRQWLQXDDWpDRWHPSRGR¿PTXDQGR
-HVXV&ULVWRUHWRUQDUSDUDJRYHUQDUDWHUUD
$SRFDOLSVHWDPEpPQRVDMXGDDFRPSUHHQGHUHVVHSRGHUGR¿PGRV
WHPSRV1HVWHFDStWXORHOHpQRYDPHQWHUHWUDWDGRFRPRXPDQLPDOPDV
DJRUD YHPRV TXH D VXD PDQLIHVWDomR ¿QDO LQFOXL GH] ³UHLV´ʊOtGHUHV GH
QDo}HVRXJUXSRVGHQDo}HVʊTXH³UHFHEHUmRRSRGHUFRPRUHLVSRUXPD
KRUD´FRPRJRYHUQDQWHGHVVDVXSHUSRWrQFLDGR¿PGRVWHPSRVXPLQGL
YtGXRTXHD%tEOLDVHUHIHUHFRPR³DEHVWD´$SRFDOLSVH(VVH
UHQDVFLPHQWR¿QDOGR,PSpULR5RPDQROHYDDRUHWRUQRGH&ULVWRHHOHV
³FRPEDWHUmRFRQWUDR&RUGHLURÝHUVtFXOR
7XGR LVWR FRQFRUGD FRP 'DQLHO R TXH REYLDPHQWH LQGLFD TXH D
VHJXQGDYLQGDGH&ULVWRRFRUUHUiHPXPWHPSRGXUDQWHRTXDOYHVWtJLRV
GRTXDUWRDQLPDORXUHLQR,PSpULR5RPDQRDLQGDH[LVWHP³0DVQRV
GLDVGHVVHVUHLVR'HXVGRFpXOHYDQWDUiXPUHLQRTXHQmRVHUiMDPDLV
GHVWUXtGRHHVVHUHLQRQmRSDVVDUiDRXWURSRYRHVPLXoDUiHFRQVXPLUi
WRGRVHVVHVUHLQRVHVHUiHVWDEHOHFLGRSDUDVHPSUH´
$PDLRUSDUWHGHVWHVHYHQWRVSURIpWLFRVGHWDOKDGRQRVGRLVVRQKRVMi
IRLFXPSULGD6HXFXPSULPHQWRGHWDOKDGRFRQ¿UPDDLQVSLUDomRGLYLQD
GD%tEOLD$VFKDQFHVGHTXDOTXHUSHVVRDSUHYHULVVRSRUFRQWDSUySULD
GHVD¿D D FUHGLELOLGDGH ³0DV Ki XP 'HXV QRV FpXV R TXDO UHYHOD RV
VHJUHGRVHOHSRLVIH]VDEHUDRUHL1DEXFRGRQRVRURTXHKiGHVHUQR¿P
GRVGLDV´'DQLHO
A profecia mais detalhada da Bíblia
'DQLHO UHJLVWUD RXWUD SURIHFLD H[WUDRUGLQiULD $ GH¿QLomR FURQROy
JLFDpGDGDHP'DQLHOFRPRR³WHUFHLURDQRGH&LURUHLGD3pUVLD´
8P³KRPHPÝHUVtFXORVHPG~YLGDXPDQMRFRPSDUHD'DQLHO
YHLR GL]HU D 'DQLHO R TXH DFRQWHFHULD ³QRV GHUUDGHLURV GLDV´ 'DQLHO
$ SURIHFLD TXH VH VHJXH p D PDLV SRUPHQRUL]DGD GH WRGD D %tEOLD 2
WHUFHLURDQRGH&LURIRLKiPDLVGHTXLQKHQWRVDQRVDQWHVGRQDVFLPHQWR
GH &ULVWR 1R HQWDQWR HVWD SURIHFLD SUHYr TXH RV HYHQWRV FRPHoDUDP D
RFRUUHU TXDVH LPHGLDWDPHQWH H YmR FRQWLQXDU DWp R UHWRUQR GH &ULVWR
2VHVWiJLRVLQLFLDLVGDSURIHFLDFRQ¿UPDPD%tEOLDSRUTXHHOHVMiIRUDP
FXPSULGRVFRPRSRGHVHUYHUL¿FDGRDRHVWXGDUVREUHRVLPSpULRVSHUVD
HJUHJR1LQJXpPSRGHULDSUHYHUVHPHOKDQWHVGHWDOKHVKLVWyULFRV
$OJXQV HOHPHQWRV GR TXH VH VHJXH VmR LQWULQFDGRV H[LJLQGR PXLWD
DWHQomR 0DV XPD FRPSDUDomR GDV SDODYUDV SURIpWLFDV FRP R UHJLVWUR
KLVWyULFRWRUQDRVFODURV
Uma prolongada intriga política
2V SULPHLURV WULQWD H FLQFR YHUVtFXORV GH 'DQLHO UHODWDP RV DFRQ
tecimentos, escritos com anos de antecedência, da intriga entre duas
24
HQWLGDGHVSROtWLFDVʊR³UHLGRVXO´HR³UHLGRQRUWH´1DKLVWyULDVHFXODU
RUHLGRVXOPXLWDVYH]HVVHUHIHUHD3WRORPHX$GLQDVWLDGH3WRORPHX
JRYHUQRX GH $OH[DQGULD QR (JLWR 2 UHL GR QRUWH JRYHUQRX D SDUWLU GH
$QWLRTXLDQD6tULDVRERQRPH6HOHXFRRX$QWtRFR
&RPLVWRHPPHQWHYDPRVH[DPLQDUDOJXQVGRVGHWDOKHVGDSURIHFLD
É importante porque revela o clima político e as tensões no Oriente
Médio que precedem tanto o primeiro quanto o segundo aparecimento
GH-HVXV&ULVWRFRPRR0HVVLDV(PDPERVRVFDVRV-HUXVDOpPHVWiQR
FHQWURGRVFRQÀLWRVSROtWLFRVGDpSRFD
9RFrSRGHHQFRQWUDUPDLVLQIRUPDo}HVVREUHRFXPSULPHQWRKLVWyULFR
de grande parte desta profecia em
fontes como 2 &RPHQWiULR %tEOLFR
([SRVLWLYR TXH FLWDPRV DEDL[R RX
RXWUDVREUDVGHUHIHUrQFLDFRQ¿iYHO
$R LQYpV GH QRVVD FLWDomR FRPSOHWD
desta passagem bíblica, recomen
GDPRV TXH YRFr OHLD HP VXD %tEOLD
os versículos que mencionamos, e
OHPEUHVH TXH HVVHV GHWDOKHV IRUDP
SUHGLWRVPXLWRDQWHVGHDFRQWHFHU
Daniel 11:2: 2V ³WUrV UHLV´ IRUDP
&DPELVHV¿OKRPDLVYHOKRGH&LUR
SVHXGR6PHUGLV XP LPSRVWRU TXH
VH ID]LD SDVVDU SRU ¿OKR PDLV QRYR
GH &LUR TXH IRL DVVDVVLQDGR GLVFUH
WDPHQWH H 'DULR R SHUVD ³2 UHL
SHUVD TXH LQYDGLX D *UpFLD IRL Daniel previu a vinda de Ale- ;HU[HVTXHUHLQRXGHDD&´
xandre, o Grande, por duas (2 &RPHQWiULR %tEOLFR ([SRVLWLYR,
SiJ
vezes em seu livro profético.
Versículos 3-4:³2YHUVtFXORQRV
(VWXGLRVRVLGHQWL¿FDUDP$OH- LQWURGX]jDVFHQVmRGH$OH[DQGUH
xandre como o “chifre notá- R*UDQGH´LELGHP$OLQJXDJHPQR
vel” de Daniel 8:5-8 e como versículo 4 “sugere claramente que
o “rei poderoso” de Daniel este poderoso conquistador teria um
UHLQDGRUHODWLYDPHQWHFXUWR(P
11:3-4.
sete ou oito anos, ele realizou a con
TXLVWDPLOLWDUPDLVEULOKDQWHQDKLVWyULDGDKXPDQLGDGH0DVHOHVyYLYHX
PDLVTXDWURDQRVHPRUUHXGHIHEUHHPD&´LELGHP
2UHLQRGH$OH[DQGUHIRLGLYLGLGR³HQWUHRVTXDWURLPSpULRVPHQRUHVH
PDLVIUDFRV´2&RPHQWiULR%tEOLFR([SRVLWLYRSiJ2¿OKRLQIDQWH
GH $OH[DQGUH WLQKD VLGR DVVDVVLQDGR HP D& H XP LUPmR LOHJtWLPR
HPD&³$VVLPQmRKDYLDGHVFHQGHQWHVRXSDUHQWHVGHVDQJXHSDUD
VXFHGHU$OH[DQGUH´LELGHP(QWmRVHXUHLQRQmRIRLGLYLGLGRHQWUHDVXD
25
SRVWHULGDGHYHUVtFXOR
2VJHQHUDLVGH$OH[DQGUHOXWDUDPHQWUHVLSHORFRQWUROHGHVHXLPSp
ULR$VOXWDVTXHVHVHJXLUDPSHORGRPtQLRDFDERXGHVFDUWDQGRWRGRVRV
JHQHUDLVH[FHWRTXDWURTXHHQWmRVHWRUQDUDPFKHIHVGDVTXDWURGLYLV}HV
GRLPSpULR2VTXDWURIRUDP&DVVDQGURTXHUHLQRXQD*UpFLDHQR2FL
GHQWH/LVtPDFRQD7UiFLDHÈVLD0HQRU3WRORPHXQR(JLWRH6HOHXFRQD
6tULD'HVWHVTXDWURVyGRLVʊ3WRORPHXH6HOHXFRʊpTXHH[SDQGLUDPR
VHXGRPtQLRHRWHUULWyULR(VWHVIRUDPRVUHLVGR(JLWRHGD6tULDUHV
SHFWLYDPHQWH
$VPDTXLQDo}HVTXHVHVHJXHPVmRUHODWLYDVDHVWHVGRLV(OHVVmRUHIH
ULGRVFRPRRUHLGRVXO3WRORPHXHRUHLGRQRUWH6HOHXFRSRUFDXVDGH
VXDORFDOL]DomRHPUHODomRD-HUXVDOpP
Versículo 5: ³2 UHL GR VXO VHULD 3WRORPHX ,´ 2 &RPHQWiULR %tEOLFR
([SRVLWLYRSiJ$H[SUHVVmREtEOLFD³XPGHVHXVSUtQFLSHVÚHIHUH
VHD6HOHXFR(OHWLQKDRULJLQDOPHQWHVHUYLGRVRE3WRORPHX1DLQWULJD
DSyVDPRUWHGH$OH[DQGUH6HOHXFR¿QDOPHQWHWRPRXRFRQWUROHGD6tULD
HWRUQRXVHRUHLGRQRUWH6HOHXFRHYHQWXDOPHQWHH[HUFLDPDLVSRGHUGR
TXH3WRORPHX$GLQDVWLDVHOrXFLGDSHUPDQHFHULDDWpD&
A guerra laodiceana
Versículo 6:8PHVWDGRGHWHQVmRHKRVWLOLGDGHSDVVRXDH[LVWLUHQWUHR
UHLGRVXOHRUHLGRQRUWH3WRORPHX,PRUUHXHPD&(PD&DV
GXDVSRWrQFLDVWHQWDUDPXPWUDWDGRQRTXDO%HUHQLFH¿OKDGH3WRORPHX
,,VHFDVDULDFRP$QWtRFR,,RUHLGRQRUWH/DRGLFHDSULPHLUDHVSRVD
GH $QWtRFR ,, HVWDYD IXULRVD SRUTXH HOH KDYLD VH GLYRUFLDGR GHOD (P
UHWDOLDomRHODDUTXLWHWRXXPDFRQVSLUDomRGRVHXOXJDUGHEDQLPHQWR(OD
TXHULD%HUHQLFHHVHX¿OKRDVVDVVLQDGRV³3RXFRWHPSRGHSRLVRSUySULR
UHL>$QWtRFR,,@IRLHQYHQHQDGR´LELGHP
(QWmR/DRGLFHIRLFRQVWLWXtGDFRPRUDLQKDSRUTXHVHX¿OKR6HOHXFR
,,HUDPXLWRMRYHPSDUDJRYHUQDU$SURIHFLDGL]TXH³HOD>%HUHQLFH@VHUi
HQWUHJXH´ UHIHULQGRVH DR JROSH TXH /DRGLFH HQJHQKRVDPHQWH SODQHMRX
SDUD H[HFXWDU %HUHQLFH $OJXQV QREUHV TXH WLQKDP DSRLDGR %HUHQLFH
FRPRUDLQKDWDPEpPFDtUDP
Versículos 7-9:6HJXLXVHXPDUHWDOLDomR(WXGRLVVRUHVXOWRXHPXPD
VpULH GH Do}HV PLOLWDUHV TXH YLHUDP D VHU FRQKHFLGDV FRPR D *XHUUD
/DRGLFHDQD3WRORPHX,,PRUUHXORJRDSyV/DRGLFHPDWDUVXD¿OKD%HUH
QLFH3WRORPHX,,,WHQWRXYLQJDUDPRUWHGHVXDLUPm(OHDWDFRXRUHLGR
1RUWHHFRQTXLVWRXDFDSLWDOVtULDGH$QWLRTXLD2YHUVtFXORGHVFUHYHD
UHFRQTXLVWDGH3WRORPHXGH³tGRORVHWHVRXURVVDJUDGRVKiPXLWRWHPSR
SHUGLGRV´2&RPHQWiULR%tEOLFR([SRVLWLYRSiJTXHKDYLDPVLGR
URXEDGRVGR(JLWRSRU&DPELVHVHPD&
$SD]IRLFHOHEUDGDHQWUH3WRORPHX,,,H6HOHXFR,,HPD&HDV
KRVWLOLGDGHVFHVVDUDPDWpD&TXDQGR3WRORPHX,,,PRUUHX
Versículos 10-12:2V¿OKRVGH6HOHXFR,,DWDFDUDPRUHLGRVXOGHSRLV
26
TXHVHXSDLPRUUHX8PGHVVHV¿OKRV6HOHXFR,,,UHLQRXSRUDSHQDVWUrV
DQRV6XDHPSUHLWDGDPLOLWDUIRLUHODWLYDPHQWHSHTXHQD(OHPRUUHXSRU
HQYHQHQDPHQWR 2XWUR ¿OKR $QWtRFR ,,, R *UDQGH ³LQXQGDUi H SDV
VDUi´>³DUUDVDUiWXGRHSDVVDUiDGLDQWH´ʊ$5$@$VVLPHOHFRQTXLVWRX
D-XGpLD
3WRORPHX ,9 R UHL GR VXO UHWDOLRX YHUVtFXOR H GHUURWRX R PDLRU
H[pUFLWRGH6HOHXFR,,,QD%DWDOKDGH5DSKLD'HSRLVGDYLWyULD3WRORPHX
YROWRXVHSDUDXPDYLGDGHGHYDVVLGmRGXUDQWHDTXDOPDVVDFURXGH]HQDV
GH PLOKDUHV GH MXGHXV QR (JLWR YHUVtFXOR 3RU WXGR LVVR VHX UHLQR
HQIUDTXHFHXVH
Versículos 13-16:$IUDVH³DRFDERGHWHPSRVÚHIHUHVHDXPLQFLGHQWH
TXDQGRDQRVGHSRLVGHVXDGHUURWD$QWtRFR,,,YHLRFRQWUD3WRORPHX
9 DLQGD XP MRYHP UDSD] 3WRORPHX ,9 PRUUHX HP D& $V SUR
YtQFLDVGR(JLWRHVWDYDPHPFULVHSRUFDXVDGRJRYHUQRGHVSUH]tYHOGH
3WRORPHX ,9 0XLWDV GHVVHV SRYRVʊLQFOXLQGR RV MXGHXV VLPSDWL]DQWHV
GRUHLGRQRUWHʊMXQWDUDPVHFRP$QWtRFRFRQWUDRUHLGRVXO$UHEHOLmR
DFDERXSRUVHQGRHVPDJDGDSHORJHQHUDOHJtSFLR6FRSXVYHUVtFXOR
6FRSXV WDPEpP UHSHOLX DV IRUoDV GH $QWtRFR QR LQYHUQR GH D&2UHLGRQRUWHUHVSRQGHXFRPRXWUDLQYDVmR(OHFRQTXLVWRXDFLGDGH
GH 6LGRQ ³XPD FLGDGH IRUWL¿FDGD´ RQGH UHQGHXVH 6FRSXV YHUVtFXOR
$QWtRFR WRPRX FRPSOHWDPHQWH R FRQWUROH GD 7HUUD 6DQWD D ³WHUUD
JORULRVDÝHUVtFXOR
Versículo 17:$%tEOLD$OPHLGD5HYLVWDH$WXDOL]DGDGL]³>2UHLGR
1RUWH@UHVROYHUiYLUFRPDIRUoDGHWRGRRVHXUHLQRHHQWUDUiHPDFRUGR
FRPHOHHOKHGDUiXPDMRYHPHPFDVDPHQWRSDUDGHVWUXLURVHXUHLQR
LVWRSRUpPQmRYLQJDUiQHPVHUiSDUDDVXDYDQWDJHP´'HSRLVGHGHU
URWDU6FRSXV$QWtRFRGHVHMDWRPDURFRQWUROHGRSUySULR(JLWR(OHGHX
VXD ¿OKD &OHySDWUD D 3WRORPHX 9 HP FDVDPHQWR $QWtRFR DFUHGLWDYD
TXHHODDJLULDDVHXIDYRUHWUDLULDRVLQWHUHVVHVGHVHXPDULGR0DVHOD
IUXVWURXVHXVSODQRVDR¿FDUGRODGRGH3WRORPHX
Versículos 18-19: )UXVWUDGR $QWtRFR DWDFRX DV LOKDV H FLGDGHV GD
UHJLmRGR0DU(JHX(OHWDPEpPGHXDVLORDRLQLPLJRGH5RPD$QtEDO
GH&DUWDJRTXHPOKHDMXGRXQRGHVHPEDUTXHQD*UpFLD5RPDUHVSRQ
GHX DWDFDQGR $QWtRFR H LPS{V XPD GHUURWD D VXDV IRUoDV 2V URPDQRV
King Saul
O(ca.
rei 1051-1011
Saul
OB.C.)
rei Salomão O rei Jeroboão
King
Solomon
King
Jeroboam
(cerca de
(cerca
de
(cerca
de
(ca. 971-931 B.C.) (ca. 931-910 B.C.)
1051-1011 a.C.) 971-931 a.C.) 931-910 a.C.)
1000
A destruição
Primeira
A Assíria
de Jerusalém e
Fall ofconquista
Samaria to Assyria,
rebelião
os judeus são
exilede(ca.
722 B.C.)
israelita contra Israel
Samária
Israel
escravizados
First a
Israelite
Destruction
of Jerusalem,
Assíriarebellion
(736 é exilada (cerca
pela Babilônia
against Assyria (ca. 736 B.C.)
Jews enslaved
by Babylon (586 B.C.)
cerca de a.C.)
de 722 a.C.)
(586 a.C.)
900
Israel Israel
se divide
nosinto kingdoms
O rei
Davi
United
divides
King
David
deand
Israel
e de(ca. 928 B.C)
(cerca
de B.C.) reinos
of Israel
Judah
(ca.
1011-971
Judá (cerca de 928 a.C.)
1011-971 a.C.)
800
700
O cativeiro
dos
Galilean
captivity
galileus
(cerca
(ca.
733-732
B.C.)de
733-732 a.C.)
600
Profecias de
Jeremiah, Ezekiel
Jeremias
prophesy
(ca.e 626-571 B.C.)
Ezequiel (cerca
de 626-571 a.C.)
27
conquistaram grande parte de seu território e tomou vários reféns para
5RPD LQFOXLQGR R ¿OKR GH $QWtRFR ( 5RPD H[LJLX XP SHVDGR WULEXWR
GHOHYHUVtFXOR
$QWtRFRUHWRUQRXHPGHVJUDoDjVXDIRUWDOH]DHP$QWLRTXLD,QFDSD]
GHSDJDUDVSHVDGDVWD[DVH[LJLGDVSHORVURPDQRVHOHWHQWRXVDTXHDUXP
WHPSORSDJmR'HPRGRTXHVXDDomRHQIXUHFHXRVKDELWDQWHVORFDLVTXH
RPDWDUDPOHYDQGRRDXP¿PLQJOyULRYHUVtFXOR
Versículo 20: (PERUD QmR VHMD XPD (VFULWXUD R OLYUR DSyFULIR GH
0DFDEHXVGL]TXHRXWUR¿OKRGH$QWtRFR6HOHXFR,9WDPEpP
IRLLQFDSD]GHSDJDURVLPSRVWRV6HOHXFRHQYLRXXPMXGHX+HOLRGRUR
SDUDVDTXHDURWHPSORGH-HUXVDOpP+HOLRGRURIRLSDUDDFLGDGHVDQWD
PDVQmRQDGDFRQVHJXLX0DLVWDUGH6HOHXFRIRLHQYHQHQDGRSRU+HOLR
GRURVHQGRDVVLPDVVDVVLQDGR³HLVVRVHPLUDHVHPEDWDOKD´
Antíoco Epifânio
Daniel 11:21-35: (VWHV YHUVtFXORV IDODP GR LQIDPH $QWtRFR ,9 WDP
EpP FRQKHFLGR FRPR (SLIkQLR R LUPmR GH 6HOHXFR ,9 TXH Mi KDYLD
VLGRWRPDGRFRPRUHIpPSRU5RPD(OHHUDXP³WLUDQRRSUHVVRUTXHIH]
GHWXGRSDUDGHVWUXLUFRPSOHWDPHQWHDUHOLJLmRMXGDLFDÓ Comentário
%tEOLFR([SRVLWLYRSiJ
$QWtRFR DSURYRX OHLV TXH SURLELDP D SUiWLFD GD UHOLJLmR MXGDLFD VRE
SHQDGHPRUWH(OHHUDXPKRPHPGHLQFUtYHOFUXHOGDGH(PVXDVRUGHQV
³XPHVFULEDLGRVR(OHD]DUIRLDoRLWDGRDWpDPRUWHSRUTXHVHUHFXVRXD
FRPHUFDUQHGHSRUFR8PDPmHHVHXVVHWH¿OKRVIRUDPVHTXHQFLDOPHQWH
assassinados, na presença do governador, por se recusar a prestar home
QDJHPDXPDLPDJHP'XDVPmHVTXHWLQKDPFLUFXQFLGDGRVHXV¿OKRV
UHFpPQDVFLGRV IRUDP DUUDVWDGDV SHOD FLGDGH H DUUHPHVVDGDV GH SRQWD
FDEHoDSHORPXUR´&KDUOHV3IHLIIHUEntre os Testamentos >Between the
Testaments@SiJV
Versículo 31:,VWRVHUHIHUHDRVHYHQWRVVLJQL¿FDWLYRVGHGHGH]HP
EURGHD&TXDQGRRLQVDQR$QWtRFRHQWURXHP-HUXVDOpPHPDWRX
RLWHQWD PLO KRPHQV PXOKHUHV H FULDQoDV 0DFDEHXV (QWmR
ele profanou o templo, oferecendo um sacrifício ao principal deus grego,
=HXV(VWHXOWUDMHIRLSUHFXUVRUGHXPHYHQWRVHPHOKDQWHTXH-HVXV&ULVWR
Babylon falls
Segundo grupo
B.C.)da
de judeus retorna
A(539
queda
Second
group
of Esdras
Jews
com
Babilônia
returns with Ezra (457 B.C.)
(457 a.C.)
(539 a.C.)
500
Alexander
invades
Alexandre
invade
a
Persia (334 B.C.)
Pérsia
(334 a.C.)
400
grupoofdeJews returns
Third group
FirstPrimeiro
group ofgrupo
Jews returnsTerceiro
withretorna
Nehemiah
with
Zerubbabel
(538 B.C.)
de judeus
retorna
judeus
com(430 B.C.)
com Zorobabel
Neemias (430 a.C.)
(538 a.C.)
300
Antíoco Epifânio
Antiochus Epiphanes
profana templo
desecrates temple (168 B.C.)
(168 a.C.)
200
100
Júlio
César
torna-se
Julius
Caesar
becomes
ditador
(63(63
a.C.)
dictator
B.C.)
28
GLVVHTXHRFRUUHULDQRV~OWLPRVGLDV0DWHXV
Versículos 32-35:(VWHVYHUVtFXORVSDUHFHPGHVFUHYHUGHPRGRIUDQFR
D GHWHUPLQDomR H D FRUDJHP LQGRPiYHO GRV 0DFDEHXV XPD IDPtOLD GH
VDFHUGRWHVTXHHQIUHQWRX$QWtRFRHVHXVVXFHVVRUHV$UHYROWDGRV0DFD
beus contra o rei da Síria foi desencadeada quando “Matatias, o sumo
VDFHUGRWHGDFLGDGHGH0RGLQGHSRLVGHPDWDURR¿FLDOGH$QWtRFRTXH
YHLRID]HUFXPSULURQRYRGHFUHWRGHDGRUDomRLGyODWUDOLGHURXXP
EDQGRGHJXHUULOKHLURVTXHIXJLXSDUDDVPRQWDQKDVÓ Comentário
%tEOLFR([SRVLWLYRSiJ
0DWDWLDVIRLDX[LOLDGRHPVXDFDXVDSRUFLQFR¿OKRVSDUWLFXODUPHQWH
SRU -XGi RX -XGDV DSHOLGDGR GH 0DTTDED SDODYUD DUDPDLFD SDUD PDU
WHORGHRQGHGHULYDRQRPH0DFDEHXV0XLWRVGHVVHVSDWULRWDVPRUUHUDP
QHVWDFDXVDPDVVHXKHURtVPRHPHQ¿PH[SXOVRXDVIRUoDVVtULDVGRSDtV
'HRXWURPRGRHVWHVYHUVtFXORVSRGHULDPDWpPHVPRUHIHULUVHj,JUHMD
GR 1RYR 7HVWDPHQWR SRU VXDV UHIHUrQFLDV D PLODJUHV SHUVHJXLomR H
DSRVWDVLD
1D YHUGDGH QHVWH PRPHQWR D SURIHFLD GH 'DQLHO GH¿QLWLYDPHQWH
DVVXPH XP WRP GLIHUHQWH UHIHULQGRVH H[SOLFLWDPHQWH DR ³WHPSR GR
¿P´ SUy[LPR DR ¿QDO GR YHUVtFXOR &LWDQGR 2 &RPHQWiULR %tEOLFR
([SRVLWLYR³&RPDFRQFOXVmRGDSHUtFRSH>H[WUDomRWH[WXDO@DQWHULRUQR
YHUVtFXORRPDWHULDOSUHGLWLYRTXHLQFRQWHVWDYHOPHQWHDSOLFDVHDRV
LPSpULRVKHOHQtVWLFRVHjGLVSXWDHQWUHRVVHOrXFLGDVHRVMXGHXVSDWULR
WDVpFRQFOXtGR(VWDSUHVHQWHVHomRYHUVtFXORVFRQWpPDOJXPDV
FDUDFWHUtVWLFDVTXHGL¿FLOPHQWHVHDSOLFDPD$QWtRFR,9HPERUDDPDLR
ria dos detalhes possa ser aplicada, bem como ao seu antítipo dos últimos
GLDV³DEHVWD´
“Ambos os estudiosos liberais e conservadores concordam que todo o
FDStWXOR DWp HVWH SRQWR FRQWpP SUHYLV}HV VXUSUHHQGHQWHPHQWHH[DWDV
HGHJUDQGHDPSOLWXGHGRVHYHQWRVDSDUWLUGRUHLQDGRGH&LURDWpR
HVIRUoRPDOVXFHGLGRGH$QWtRFR(SLIkQLRSDUDDFDEDUFRPDIpMXGDLFD´
(2&RPHQWiULR%tEOLFR([SRVLWLYRSiJ
'HVWH SRQWR HP GLDQWH SRXFR PDLV GH XP VpFXOR VH SDVVDULD DQWHV
TXHRJHQHUDOURPDQR3RPSHXFRQTXLVWDVVH-HUXVDOpP*UDQGHSDUWHGR
Oriente Médio passou para o controle do Império Romano, e muito do
VHXSRGHUSRUVXDYH]SDVVRXjVXDSHUQDRULHQWDOR,PSpULR%L]DQWLQR
QRVVpFXORVVHJXLQWHV
(QWUHWDQWR FRPR YHUHPRV QR SUy[LPR FDStWXOR XP QRWiYHO H QRYR
SRGHU H UHOLJLmR HQWUD HP FHQD SDUD GRPLQDU R 2ULHQWH 0pGLR GXUDQWH
VpFXORVʊRLPSpULRLVOkPLFR
29
O panorama religioso árabe estava para mudar drasticamente com o
SURIHWD0DRPpHVXDUHOLJLmRR,VODPLVPR
O
s descendentes de Ismael viveram em relativa obscuridade durante
WRGRRSHUtRGRGRVUHLQRVGH,VUDHOH-XGiHGRVLPSpULRVDVVtULRV
EDELO{QLFRV SHUVDV JUHJRV H URPDQRV $ PDLRULD GHOHV VH PDQWHYH QD
3HQtQVXOD$UiELFDRQGHDYLGDQRGHVHUWRHUDGLItFLOHIUHTXHQWHPHQWH
JXHUUHDYDPHQWUHVL0DVLVVRPXGRXQRLQtFLRGRVpFXOR9,,PHQRVGH
VHLVFHQWRVDQRVGHSRLVGDpSRFDGH-HVXV&ULVWRTXDQGRRPDLVIDPRVR
GRVGHVFHQGHQWHVGH,VPDHOHQWURXHPFHQD
$WpRLQtFLRGRDQRG&RViUDEHVHUDPDGRUDGRUHVGHtGRORV2
grande templo de Meca tinha trezentos e sessenta e cinco ídolos (um para
cada dia do ano) e era uma considerável fonte de receita para os comer
ciantes locais, que contavam com a visita dos peregrinos ao lugar para
REWHUHPUHQGD
(VWH SDQRUDPD UHOL
gioso mudou drastica
mente com o profeta
0DRPp H D UHOLJLmR
fundada por ele, o Isla
PLVPR
0DRPp jV YH]HV
escrito Muhammad,
Mohammed ou Maho
met) era da família
Hashemita (em árabe,
&RUELV'LJLWDO6WRFN
Beni Hashim) da pode
URVD WULER .RUHLVK RX
FRUDL[LWD TXH FRQWUR A Mesquita do Sultão Hasan do século
ODYDRWHPSORSDJmRHP ;,9 QR &DLUR j HVTXHUGD H ORFDOL]DGD
0HFD6HJXQGRDFUHQoD ao lado está a Mesquita de Al-Rifai do
islâmica, foi perto de VpFXOR ;,; 2 (JLWR WRUQRXVH SUHGRPLMeca, no Monte Hira,
QDQWHPHQWHPXoXOPDQRQRVpFXOR9,,
TXH R DUFDQMR *DEULHO
DSDUHFHXSHODSULPHLUDYH]D0DRPpHPG&UHYHODQGRDVDEHGRULD
GH'HXV(VWDVUHYHODo}HVHSRVWHULRUHVIRUPDUDPR&RUmRRXAlcorão),
as escrituras sagradas do Islamismo, um livro mais ou menos do tamanho
GR1RYR7HVWDPHQWR
0DRPpFXMRQRPHVLJQL¿FD³PXLWRHORJLDGR´VHWRUQRXXPSUHJDGRU
FRUDMRVR H GHWHUPLQDGR GR PRQRWHtVPR D FUHQoD HP XP 'HXV XPD
crença que ameaçava a prosperidade comercial de outros membros de
30
Shaun Venish
VXD WULER ( DV WHQWDWLYDV GH DVVDVVLQiOR IDOKDUDP H HP SRXFR WHPSR
0DRPpGHX¿PjLGRODWULDSROLWHtVWDQDUHJLmRVXEVWLWXLQGRDSHOR,VOD
PLVPRTXHVLJQL¿FDOLWHUDOPHQWH³UHQGLomR´RX³VXEPLVVmR´DR~QLFRH
YHUGDGHLUR'HXV$Oi
$SUHJDomRGH0DRPpDOFDQoRXDOJRTXHKDYLDHVFDSDGRDRVGHVFHQ
GHQWHVGH,VPDHOʊDXQL¿FDomRDWUDYpVGLVVRHOHVFRQVHJXLUDPVHWRUQDU
XPDJUDQGHQDomRTXHH[SDQGHULDHLQÀXHQFLDULDRXWUDVQDo}HV
'HVWHFRPHoRKXPLOGHQRGHVHUWRGD3HQtQVXOD$UiELFDR,VODPLVPR
VHHVSDOKRXSRUWRGRRPXQGR+RMHFLQTXHQWDHVHWHSDtVHVID]HPSDUWH
GD&RQIHUrQFLD,VOkPLFDFRPSUHHQGHQGRPDLVGHXPTXDUWRGHWRGDVDV
QDo}HVGDWHUUD
&RQWXGR YLQWH H GRLV GHOHV VmR SDtVHV iUDEHV PXLWRV GRV TXDLV VmR
SRYRDGRVSHORVGHVFHQGHQWHVGH,VPDHOHRXWURVWULQWDHFLQFRVmRH[FOX
VLYR RX VLJQL¿FDWLYDPHQWH LVOkPLFR (VWHV YDULDP JHRJUD¿FDPHQWH GD
ÈIULFD2FLGHQWDODWUDYHVVDQGRRFHQWURGRPXQGRHPGLUHomRD,QGRQp
VLDXPJUDQGHFLQWXUmRGHQDo}HVTXHVHLGHQWL¿FDPXQVFRPRVRXWURV
FRPRVHJXLGRUHVGR,VODPLVPR
Além disso, milhões de muçulmanos, seguidores do Islamismo,
YLYHP QD $PpULFD GR 1RUWH H (XURSD 2FLGHQWDO $ UHOLJLmR FRQWLQXD
2 ,VODPLVPR HVSDOKRXVH SRU WRGR R 2ULHQWH 0pGLR 1RUWH GD
África e Sul da Ásia em duas grandes ondas de expansão, priPHLURQRVpFXOR9,,HQRYDPHQWHQRVpFXOR;,,HVXEVHTXHQWHV
31
D H[SDQGLUVH UDSLGDPHQWH GHYLGR D XPD DOWD WD[D GH QDWDOLGDGH H
SURVHOLWLVPRDJUHVVLYR
+RMHR,VODPLVPRWHPFHUFDGHELOKmRGHVHJXLGRUHV7RGRVDGRUDP
D$OiDTXHPFRQVLGHUDPVHUR~QLFR'HXVYHUGDGHLUR(OHVDGRUDPHP
PHVTXLWDVVH[WDIHLUDpVHXGLDGHDGRUDomRHVFROKLGRHPERUDWDPEpP
VHMDSHUPLWLGRDRVDGHSWRVWUDEDOKDUHPQHVVHGLD
6HX FUHGR UHVXPHVH HP XPD VHQWHQoD FKDPDGD GH shahadah (“tes
WHPXQKR´ GH DSHQDV RLWR SDODYUDV HP iUDEHʊLa illaha ila Allah, wa
Muhammadun Rasul AllahʊVLJQL¿FD³1mRKi'HXVVHQmR$OiH0DRPp
p 6HX 3URIHWD´ $ UHFLWDomR VROHQH H VLQFHUD GHVVDV SDODYUDV p R ~QLFR
UHTXLVLWRSDUDVHUXPPXoXOPDQR$SDODYUDPXoXOPDQRRXPDRPHWDQR
VLJQL¿FD³DTXHOHTXHVHVXEPHWHD'HXV´
Os muçulmanos datam seus anos a partir da HégirajVYH]HVVROHWUDGR
hejira ou hegiraDIXJDGH0DRPpGH0HFDSDUD0HGLQDHPG&
&RPRRDQRPXoXOPDQRpGH¿QLGRGHDFRUGRFRPRFDOHQGiULROXQDUKi
RXGLDVSRUDQRRTXHVLJQL¿FDTXHVHXDQRpFHUFDGHGLDV
mais curto que um ano no mundo ocidental, que é baseado no calendário
VRODU JUHJRULDQR ,VWR VLJQL¿FD TXH RV IHVWLYDLV LVOkPLFRV FDHP HP GLDV
diferentes a cada ano de acordo com o calendário gregoriano e gradual
PHQWHID]VHXFDPLQKRGHYROWDDWpRDQRJUHJRULDQR
0DRPpPRUUHXHPGHMXQKRGHD'HQmRGHL[RXQHQKXPKHU
GHLURGRVH[RPDVFXOLQRHQHQKXPVXFHVVRUGHVLJQDGR2UHVXOWDGRIRL
FDRVHFRQIXVmRSRUWRGRR,PSpULR,VOkPLFRTXHGHSRLVGHDSHQDVXPD
GpFDGDMiWLQKDFUHVFLGRDXPWHUoRGRWDPDQKRGR%UDVLO
6RPHQWHXPDFULDQoDGHVXDDPDGDSULPHLUDHVSRVD.KDGLMDVREUHYL
YHXDEHOD)iWLPD(ODFUHVFHXDWpDLGDGHDGXOWDVHFDVRXHWHYH¿OKRV
TXHWDPEpPVREUHYLYHUDP$WXDOPHQWHpDWUDYpVGH)iWLPDTXHWRGRVRV
descendentes de Maomé, chamado [DULIHV e VD\\LGV, traçam sua ascen
GrQFLD2PDULGRGH)iWLPD$OLLEQ$EL7DOLESULPRH¿OKRDGRWLYRGH
0DRPp IRL VHX SULPHLUR FRQYHUWLGR GHSRLV GH .KDGLMD $OL H )iWLPD
WLQKDPGRLV¿OKRVQRPRPHQWRGDPRUWHGH0DRPp
&RPR R SDUHQWH GH VDQJXH PDLV SUy[LPR PXLWRV SHQVDUDP TXH $OL
GHYHULD VHU R OtGHU VXFHVVRU GH 0DRPp 'HSRLV GH PXLWD GLVFXVVmR HOH
IRL UHMHLWDGR HP IDYRU GH XP ULFR FRPHUFLDQWH GH WHFLGR GH 0HFD TXH
havia sido um dos primeiros conversos e companheiro de Maomé em
VXDIDPRVDIXJDGHFDPHORGH]DQRVDQWHV6HXQRPHHUD$EX%DNU(OH
também era o pai da esposa favorita de Maomé, Ayesha, e tinha sido
nomeado para ocupar o lugar do profeta para dirigir as principais orações
S~EOLFDVQRPRPHQWRGD~OWLPDGRHQoDGH0DRPp
$V UHYHODo}HV IRUDP SDUD 0DRPp SRUWDQWR $EX %DNU QmR SRGHULD
VXFHGrOR SOHQDPHQWH 1R HQWDQWR IRLOKH GDGD DXWRULGDGH VREUH DV
funções seculares políticas e administrativas do império, com o título
³.KDOLIDK5DVXO$OODK´VLJQL¿FD³6XFHVVRUGR0HQVDJHLURGH'HXV´(P
SRUWXJXrVRWtWXORJHUDOPHQWHpDEUHYLDGRSDUD³FDOLID´HOKHIRLHQWUH
32
JXHDFKH¿DGH(VWDGRGRVSDtVHVPXoXOPDQRV2HVFULWyULRGRFDOLIDGR
LVOkPLFRSHUPDQHFHXXPDLQVWLWXLomRLVOkPLFDDWpRPRPHQWRGDFULDomR
GD5HS~EOLFD7XUFDHPTXDQGRIRLDEROLGDSHORJRYHUQRVHFXODUGH
.HPDO$WDWXUN
(PERUD D WUDQVLomR DSyV D PRUWH GH 0DRPp WHQKD VLGR UHSHQWLQD H
LQHVSHUDGDHFKHJRXDFDXVDUXPPDOHVWDUDRVVHJXLGRUHVGH$OLPDULGR
GH)iWLPDDVWULERVSHUPDQHFHUDPXQLGDVVRE$EX%DNU
A rápida expansão do Império Islâmico
$QWHV GH PRUUHU $EX %DNU GHVLJQRX 2PDU LEQ DO.KDWWDE FRPR VHX
VXFHVVRU2FDOLID2PDURX8PDUIRLRSULPHLURFDOLIDDDVVXPLURLOXV
tre título de Amir al-MumininTXHVLJQL¿FD³FRPDQGDQWHGRV¿pLV´)RL
GXUDQWHVHXUHLQDGRGHGH]DQRVTXHDSULPHLUDJUDQGHRQGDGHH[SDQVmR
WHUULWRULDOLVOkPLFDRFRUUHXTXDQGRRV¿OKRVGH,VPDHOH[SDQGLUDPVHHP
WRGDVDVGLUHo}HVDOpPGDVXDDQWLJDSiWULDQRGHVHUWR
O califa Omar era um hábil comandante de suas tropas e provou ser um
adversário formidável para as duas grandes superpotências da época, os
,PSpULRV%L]DQWLQRH3HUVD2,PSpULR%L]DQWLQRIRLR,PSpULR5RPDQR
do Oriente, que tinha se desenvolvido a partir do antigo Império Romano
GHSRLV GH &RQVWDQWLQR QR VpFXOR ,9 H KDYLD HVWDEHOHFLGR XPD QRYD
FDSLWDO HP %L]kQFLR UHQRPHDGD &RQVWDQWLQRSOD SRU HOH PHVPRʊKRMH
,VWDPEXO7XUTXLD(VWHLPSpULRFRQWURODYDDÈVLD0HQRUDSHQtQVXODGR
(JHXJUDQGHSDUWHGRQRUWHGDÈIULFDHGR2ULHQWH3Uy[LPR
3DUDRQRUGHVWHGD3HQtQVXOD$UiELFDH[LVWLDR,PSpULR3HUVDRX6DV
VkQLGD2V,PSpULRV3HUVDH%L]DQWLQRHVWDYDPFRQVWDQWHPHQWHOXWDQGR
HQWUHVLHQIUDTXHFHQGRVHHWRUQDQGRVHYXOQHUiYHLVDRQRYRYLJRURVR
]HORVRHMRYHP,PSpULR,VOkPLFRYLQGRGD$UiELD2,PSpULR6DVVkQLGD
FDLXPDVR%L]DQWLQRPDQWHYHVHFRPRXPLPSpULRFRQWLQXDPHQWHDPH
DoDGR H HQFROKHQGR DWp ¿QDOPHQWH FDLU GLDQWH GRV PXoXOPDQRV WXUFRV
HP
Aos gritos de Allahu Akbar³'HXVp*UDQGH´DFKDPDGDLVOkPLFDjV
armas, guerreiros árabes montando camelos e cavalos eram adversários
IRUPLGiYHLV H GHUURWDYDP WRGDV DV IRUoDV TXH HUD HQYLDGDV FRQWUD HOHV
'HVGHRVWHPSRVGH$OH[DQGUHR*UDQGHQmRWLQKDKDYLGRIRUoDVHPH
O
nascimento
Birth
of
Jesus
Jesusde
Christ
Cristo
Os romanos
destroem
Romans destroy
Jerusalém
(70 (A.D. 70)
Jerusalem
d.C.)
1
$FUXFL¿FDomRGH
Jesus crucified
(A.D.
31)
Jesus
(31
d.C.)
100
Os romanos
Romans
againtornam
destroy
a destruir
Jerusalém
Jerusalem
(135)
(135 d.C.)
OKDQWH FRQTXLVWDQGR WXGR H WmR UDSLGDPHQWH 8P VpFXOR GH FRQTXLVWD
HVWDYDGLDQWHGHOHV$6tULDHD7HUUD6DQWDIRUDPFRQTXLVWDGDVHP
DDiUHDGR,UDTXHQRDQRVHJXLQWHR(JLWRHD3pUVLDTXDWURDQRV
GHSRLV
-HUXVDOpP IRL R VHX PDLRU WURIpX FRQTXLVWDGD HP &KDPDGD
Al-Kuds HP iUDEH TXH VLJQL¿FD ³D 6DQWD´ -HUXVDOpP FRQWLQXD VHQGR D
WHUFHLUDFLGDGHVDQWDGR,VODPLVPRGHSRLVGH0HFDH0HGLQD2VPXoXO
PDQRVDFUHGLWDPTXH0DRPpVXELXDRFpXHPVHXFRUFHODODGR%XUDNGD
URFKDTXHSRGHYLVWDQRLQWHULRUGR'RPRGD5RFKDFRQVWUXtGRQR¿QDO
GRVpWLPRVpFXORHXPDGDVREUDVDUTXLWHW{QLFDVPDLVPDJQt¿FDVGDWHUUD
2V PXoXOPDQRV WDPEpP DFUHGLWDP TXH HVWH p R OXJDU RQGH $EUDmR
YHLRVDFUL¿FDUVHX¿OKRʊVHX¿OKR,VPDHOHPYH]GH,VDTXHFRPRDWHVWDD
%tEOLD*rQHVLV&RQVWUXtGRVREUHDJUDQGHSODWDIRUPDGR0RQWH
GR 7HPSOR TXH KDYLD VLG HUJXLGR VpFXORV DQWHV SRU +HURGHV R *UDQGH
R'RPRGD5RFKDHVXD]RQDFLUFXQGDQWHpKRMHRSHGDoRGHWHUUDPDLV
GLVSXWDGRGRSODQHWD
'HQWUR GH XP VpFXOR DSyV D PRUWH GH 0DRPp R ,PSpULR ÈUDEH VH
H[SDQGLX GHVGH R 2ULHQWH 0pGLR QR 1RUWH GD ÈIULFD DWp D (VSDQKD QR
RHVWH H QR OHVWH SDUD WRGD D ÈVLD &HQWUDO H ËQGLD 8P GH VHXV DYDQoRV
DLQGDDOFDQoRXDVSRUWDVGH3DULVDQWHVGHVHULQWHUFHSWDGRSRU&KDUOHV
0DUWHOQD%DWDOKDGH7RXUVSHUWRGH3RLWLHUVHPH[DWDPHQWHFHP
DQRVDSyVDPRUWHGH0DRPp
$ UiSLGD H[SDQVmR PXoXOPDQD IRL HQWmR LQWHUURPSLGD DWp DR VpFXOR
;,, TXDQGR RXWUD JUDQGH H[SDQVmR GR ,VODPLVPR RFRUUHX VRE RV 6X¿V
PtVWLFRV PXoXOPDQRV TXH HVSDOKDUDP R ,VOm SRU WRGD D ËQGLD ÈVLD
&HQWUDO 7XUTXLD H ÈIULFD 6XEVDDULDQD 2V FRPHUFLDQWHV PXoXOPDQRV
DMXGDUDP D HVSDOKDU D UHOLJLmR DLQGD PDLV SDUD D ,QGRQpVLD 3HQtQVXOD
0DODLDH&KLQD
“O igualitarismo essencial do Islamismo no seio da comunidade dos
¿pLV H VXD GLVFULPLQDomR R¿FLDO FRQWUD RV VHJXLGRUHV GH RXWUDV UHOLJL
}HV UDSLGDPHQWH JDQKRX DGHSWRV´ REVHUYD D Enciclopédia Britânica
((QF\FORSDHGLD %ULWDQQLFD ³,VODPLVPR´D HGLomR YRO SiJ (PERUDMXGHXVHFULVWmRVFRPR³SRYRGR/LYURÍRVVHPWROHUDGRVPDV
tiveram que pagar um imposto especial chamado ML]\DK1RHQWDQWR³RV
Assassinato
g Jerusalém é de Hussein, g
Hussein killed (680)
from Mecca (622) conquistada
Fuga de Jerusalem conqueredneto de
(680) Caliphs (661-750)
árabes
Maomé de pelos
O Califado
Abássida
by Arabs
(638)Maomé
Umayyad
Abbasid
Caliphs (750-1258)
O Califado Omíada (661-750)
(638)
Meca (622)
(750-1258)
Roma
é sacked by
Rome
saqueada
pelos (410)
barbarians
bárbaros (410)
200
300
Constantino
Constantine
proclaimed
proclama-se
emperor
(306)
imperador (306)
400
33
500
600
700
800
AMuslim
conquista
do of Muslim
O avanço
dos on
Nascimento
de
Morte
de
Muhammad
Muhammad
conquest
advance
Sassânida
muçulmano
Maomé born
(cerca
Maomé
(ca. 570)
dies(632)
(632) Império
Sassanid
Empire (642) France
haltedé(732)
pelos muçulmanos
interrompido na
de 570)
(642)
França (732)
900
34
SDJmRVHUDPREULJDGRVDDFHLWDULVODPLVPRRXPRUULDP´LELGHP
$SyV R DVVDVVLQDWR GR FDOLID 2PDU HP QRYHPEUR GH HQTXDQWR
dirigia orações na mesquita de Medina, um corpo de eleitores, uma vez
PDLVLJQRURX$OLQDHVFROKDGHXPVXFHVVRU2FDOLIDGRIRLFRQFHGLGRD
8WKPDQLEQ$IIDQTXHWLQKDVLGRXPGRVSULPHLURVFRQYHUWLGRVDR,VOD
PLVPRHXPFRPSDQKHLURSUy[LPRGRSURIHWD
'XUDQWHHVVHSHUtRGRGHJRYHUQRR$OFRUmRIRLFRQFOXtGRHPVXDIRUPD
DWXDO$QWHVDPDLRULDGHVHXFRQWH~GRVLPSOHVPHQWHWLQKDVLGRPHPR
UL]DGRSHORVVHJXLGRUHVGH0DRPpHOHHUDDQDOIDEHWRHVyPHPRUL]DYD
(QWmRHVVHVUHODWRVIRUDPFROHWDGRVSRUXPDHTXLSHGHKRPHQVDXWRUL
]DGRVDMXQWDURVHVFULWRVVDJUDGRVVREDOLGHUDQoDGRHVWXGLRVRLVOkPLFR
=D\GLEQ7KDELW
2V PXoXOPDQRV DFUHGLWDP TXH R $OFRUmR p D SDODYUD OLWHUDO GH 'HXV
(Kalimat AllahHQmRDVSDODYUDVGH0DRPp$VSULPHLUDVSDODYUDVGR
$OFRUmRVmR%LVP¶LOODKLU5DKPDQLU5DKLPTXHVLJQL¿FD³(PQRPHGH
$OODKR&OHPHQWHR0LVHULFRUGLRVR´
O Islamismo se divide por causa da sucessão
8WKPDQ JRYHUQRX SRU GR]H DQRV DWp VHU DVVDVVLQDGR HP
0HGLQD6HXDVVDVVLQDWRGHVHQFDGHRXFRQÀLWRVUHOLJLRVRVHSROtWLFRVGHQ
WURGDFRPXQLGDGHLVOkPLFDTXHSHUVLVWHPDWpKRMH
$SyV D PRUWH GH 8WKPDQ D OLGHUDQoD GD FRPXQLGDGH ¿QDOPHQWH
foi entregue a Ali, o
Mi LGRVR PDULGR GH
)iWLPD TXH YLYLD QD
aposentadoria como
XP HVWXGLRVR 3DUD
seus seguidores, Ali
foi o primeiro e único
FDOLID OHJtWLPR $
maioria dos muçul
PDQRV DFHLWDUDPQR
como o quarto califa,
mas muitos estavam
&RUHO3URIHVVLRQDO3KRWRV
radicalmente contra
VHXJRYHUQR
2 'RPR GD 5RFKD HP -HUXVDOpP p XP O império iria sofrer
dos mais famosos santuários religiosos. contínuas disputas
&RQVWUXtGR D SDUWLU GH G& HP políticas e religiosas,
cima da plataforma do templo erigido UHYROWDV H UHEHOL}HV
&LQFRDQRVPDLVWDUGH
séculos antes por bíblico rei Herodes, o Ali também foi assas
Grande, e ainda é um importante ponto de VLQDGR $QWHV TXH
LQÀDPDomRHQWUHLVUDHOHQVHVHiUDEHV
TXDOTXHUGHVHXV¿OKRV
35
pudesse ser apontado como sucessor, o sobrinho de Othman, o chefe do
UDPR 2PtDGD RX 2PD\\DG GD WULER .RUHLVK DVVXPLX R FRQWUROHWUD
]HQGRDGLVSXWDHQWUHDVIDFo}HVDXPDFULVH
Os seguidores de Ali acreditavam que todos os califas tinham que
GHVFHQGHU GHOH FRPR SDUHQWH GH VDQJXH SUy[LPR D 0DRPp (VWH JUXSR
IRL FKDPDGR GH ³SDUWLGR GH $OL´ HP iUDEH R Shiat AliRX;LLWDV3RU
outro lado, a maioria acreditava que qualquer um poderia ser nomeado
FDOLIDLQGHSHQGHQWHGDOLQKDJHP(VWHJUXSRIRLFKDPDGRGHPXoXOPD
nos sunitas, sunnaVLJQL¿FDQGRR³FDPLQKR´RXD³SDVVDJHP´GR3URIHWD
(PFRQWUDVWHFRPRV[LLWDVRVVXQLWDVJHUDOPHQWHWrPDFHLWRDUHJUDGRV
FDOLIDV
$VLWXDomRWRUQRXVHYLROHQWDQRDQRTXDQGR+XVVHLQ¿OKRGH$OL
HQHWRGH0DRPpIRLPRUWRMXQWRFRPVHWHQWDHGRLVSDUHQWHVHFRPSD
QKHLURV HP .DUEDOD RQGH KRMH p R ,UDTXH $JRUD RV [LLWDV WLQKDP XP
PiUWLU (OHV FUHVFHUDP HP Q~PHUR H HP GHWHUPLQDomR H HVWDYDP FDGD
YH] PDLV DPDUJXUDGRV FRP R GRPtQLR GRV PXoXOPDQRV VXQLWDV (VWD
DQLPRVLGDGHFRQWLQXDDWpRVGLDVDWXDLV
A maioria sunita compõe cerca de oitenta e cinco por cento de todos os
PXoXOPDQRVHRV[LLWDVRX6KLDFRQVWLWXHPRUHVWDQWH$SHVDUGHWHUHP
chegado a um acordo sobre os fundamentos do Islamismo, as divergên
FLDVSROtWLFDVWHROyJLFDVH¿ORVy¿FDVWrPDXPHQWDGRDLQGDPDLVRIRVVR
HQWUH RV GRLV JUXSRV 3DUD FRPSOLFDU DLQGD PDLV DV FRLVDV WHP H[LVWLGR
XPDWHQGrQFLDHQWUHRVPXoXOPDQRV[LLWDVGHGLYLGLUVHHPYiULDVVHLWDV
$WXDOPHQWH RV [LLWDV VmR D IRUoD GRPLQDQWH QR ,Um H D PDLRU FRPX
QLGDGH UHOLJLRVD GR /tEDQR H GR ,UDTXH 9LVWR TXH PXLWRV VH OHPEUDP
GRIDQDWLVPRGD5HYROXomR,UDQLDQDTXHGHUUXERXR[iHPHQWmR
SHQVDPTXHRV[LLWDVVmRLQFOLQDGRVDRWHUURULVPR1RHQWDQWRDPDLRULD
GRVWHUURULVWDVDQWLRFLGHQWDLVYrPGDVHLWD:DKKDELGRLVODPLVPRVXQLWD
TXHVHRULJLQRXQD$UiELD6DXGLWDQRVpFXOR;9,,,
8PDGDVDWUDo}HVGR,VODPLVPRpDrQIDVHQDUmmahRXFRPXQLGDGH
³(PERUDWHQKDPH[LVWLGRPXLWDVVHLWDVHPRYLPHQWRVLVOkPLFRVWRGRVRV
VHJXLGRUHVHVWmROLJDGRVSRUXPDIpFRPXPHXPVHQVRGHSHUWHQFHUD
XPD~QLFDFRPXQLGDGH´LELGHPSiJ(VWHVHQWLGRGHFRPXQLGDGH
tem sido ainda mais reforçado nos últimos duzentos anos, durante o perí
RGRGHVXSUHPDFLDRFLGHQWDO$OFDQoDUDXQL¿FDomRiUDEHHLVOkPLFDpXP
JUDQGHGHVHMRGHWRGRRPXQGRPXoXOPDQRGHKRMH
Ismael torna-se a “grande nação” profetizada
Após a morte de Ali os omíadas tornaram o califado um cargo here
GLWiULRJRYHUQDQGRGH'DPDVFRSRUTXDVHXPVpFXORDWp'XUDQWH
HVVHWHPSRDPDLRUSDUWHGD3HQtQVXOD,EpULFD(VSDQKDH3RUWXJDOIRL
FRQTXLVWDGDMXQWRFRPRUHVWRGR1RUWHGDÈIULFD$ROHVWHRVH[pUFLWRV
LVOkPLFRV WRPDUDP FRQWD GD ÈVLD &HQWUDO LQGR HP GLUHomR D ËQGLD H D
&KLQD$QWHVGR¿PGRVHXSHUtRGRGHJRYHUQRRVPXoXOPDQRVFRQVWUX
36
íram um império que era maior do que Roma, convertendo milhões ao
,VODPLVPR
2V RPtDGDV IRUDP VXEVWLWXtGRV SHOD GLQDVWLD DEiVVLGD FXMRV WULQWD
H VHWH FDOLIDV JRYHUQDUDP GH %DJGi GXUDQWH FLQFR VpFXORV 1HVWDpSRFDHQTXDQWRJUDQGHSDUWHGD(XURSDDLQGDHVWDYDQD,GDGHGDV
7UHYDV LVRODGD HP JUDQGH SDUWH SHORV PXoXOPDQRV KRVWLV DR ORQJR GH
VXDV IURQWHLUDV R PXQGR LVOkPLFR IRL XPD JUDQGH FLYLOL]DomR SUHVHU
vando a literatura e a aprendizagem do mundo antigo e liderava o mundo
HPFRQKHFLPHQWRHFRPSUHHQVmRGDPDWHPiWLFDTXtPLFDItVLFDDVWUR
QRPLDJHRJUD¿DHPHGLFLQD
&RPR WLQKD VLGR GLYLQDPHQWH SURPHWLGR D $EUDmR H $JDU VREUH VHX
¿OKR PXLWRV VpFXORV DQWHV ,VPDHO UHDOPHQWH VH WRUQRX XPD ³JUDQGH
QDomR´*rQHVLV
²XPGRVPDLR
res impérios que o
PXQGRMiFRQKHFHX
&RPRWRGDVDVFLYL
lizações, no entanto, a
dinastia abássida che
JRX D XP ¿P GHSRLV
de cair em uma lenta
GHFDGrQFLD H GHFOtQLR
'XUDQWH HVWH SHUtRGR
sua autoridade central
GLPLQXLX D XQL¿FD
Scott Ashley
omR GR ,VODPLVPR IRL
destruída, um pro
Durante o longo período de controle blema que frustra os
PXoXOPDQR VREUH -HUXVDOpP GRLV GRV PXoXOPDQRV DWp KRMH
ORFDLV PDLV VDJUDGRV GR ,VODPLVPR R O golpe mortal para o
império veio quando
dourado Domo da Rocha e a Mesquita as hordas mongóis
de Al Aqsa (a cúpula cinza menor, à GHVFHUDPVREUH%DJGi
esquerda), foram construídos em cima da HP PDWDQGR R
maciça plataforma de Herodes, o Grande, último califa, e mas
QRSULPHLURVpFXORRQGH¿FDYDRWHPSOR sacrando os habitantes
GDFLGDGHHSRQGR¿P
QRVGLDVGH&ULVWR
DRLPSpULR
As Cruzadas: A batalha pela Terra Santa
'XUDQWHRVUHLQDGRVGRVFDOLIDVDEiVVLGDVXPJUDQGHFRQIURQWRRFRU
UHXHQWUHR,VODPLVPRHD(XURSD&DWyOLFD&RPDH[SDQVmRGR,VODPLVPR
QD3HQtQVXOD,EpULFDHDWHQWDWLYDGHFRQTXLVWDUD)UDQoDMiKDYLDFRQÀLWR
HQWUHRVGRLVPDVTXDQGRDVIRUoDVLVOkPLFDVYROWDUDPVHSDUD-HUXVDOpP
37
HPGHMXOKRGHLQLFLRXVHXPORQJRSHUtRGRGHULYDOLGDGHHQWUH
DVGXDVIRUoDVUHOLJLRVDV
Os cruzados europeus saquearam, estupraram, assassinaram e escra
YL]DUDPRVKDELWDQWHVGH-HUXVDOpPHPXPIUHQHVLGHFDUQL¿FLQDTXHRV
MXGHXVHPXoXOPDQRVVHOHPEUDPDWpKRMH$&~SXODGD5RFKDVDJUDGDIRL
tomada e transformada em
XPDLJUHMDFRPDFUX]FULVWm
substituindo o crescente islâ
PLFR 2V PXoXOPDQRV VH
indignaram e prometeram
UHWRPDU D FLGDGH GRV LQ¿pLV
TXHVLJQL¿FD ³GHVFUHQWHV´²
originalmente uma palavra
latina usada por católicos
SDUDURWXODURVPXoXOPDQRV
Somente em 2 de outubro
de 1187 é que as forças islâ
micas foram capazes de reto
PDURFRQWUROHGH-HUXVDOpP
L6WRFNSKRWR
sob a liderança de Saladino
(Salah ad-Din TXH VLJQL¿FD
$ HQRUPH %DVtOLFD GH 6DQWD 6R¿D
³MXVWLoD GD Ip´ R VXOWmR GR
(JLWR H GD 6tULD 6DODGLQR +DJLD 6RSKLD GR VpFXOR 9, HP
DQXQFLRX XPD MLKDG JXHUUD ,VWDPEXO 7XUTXLD DQWLJD &RQVWDQVDQWD SDUD UHWRPDU D 3DOHV tinopla), foi um dos grandes marWLQDGRVLQLPLJRVGR,VOm
FRV GD FULVWDQGDGH DWp R ,PSpULR
A cruz dourada no topo do Bizantino cair nas mãos dos turcos
'RPR GD 5RFKD IRL VXEVWL
otomanos em 1453. Os otomanos
tuído pelo crescente muçul
PDQR PDV 6DODGLQR QmR VH transformaram-na em uma mesquiYLQJRX GH VHXV RSRQHQWHV ta, acrescentando os minaretes e
(P YH] GLVVR HOH WUDWRX RV outras estruturas.
soldados inimigos e a popu
ODomRFLYLOFRPPLVHULFyUGLDHERQGDGHʊXPIRUWHFRQWUDVWHFRPRVHXUR
SHXVTXHPDVVDFUDUDPGH]HQDVGHPLOKDUHVTXDQGRWRPDUDPDFLGDGH
+DYHULD PDLV &UX]DGDV SRU PDLV XP VpFXOR EUHYHPHQWH UHWRPDQGR
-HUXVDOpPGHDHGHDPDVDVIRUoDVGDFUX]QR
¿PWLYHUDPTXHGHL[DUD7HUUD6DQWDSDUDRVPXoXOPDQRV(QmRIRLDWp
GXUDQWH D 3ULPHLUD *XHUUD 0XQGLDO TXH RV FULVWmRV GR 2FLGHQWH
IRUDPPDLVXPDYH]FDSD]HVGHUHWRPDU-HUXVDOpPHGHSRLVPDQWLYHUDP
RFRQWUROHGDFLGDGHSRUDSHQDVWUrVGpFDGDV
A ascensão do Império Otomano
$SUy[LPDJUDQGHSRWrQFLDGDUHJLmRIRLDGRVWXUFRVRWRPDQRV TXH
38
WRPDUDPRFRQWUROHGH&RQVWDQWLQRSODHPH¿QDOPHQWHGHVWUXLUDP
RHQIUDTXHFLGR,PSpULR%L]DQWLQRIXQGDGRSRU5RPDPDLVGHXPPLOrQLR
DQWHV 2V WXUFRV XP SRYR LVOkPLFR PDV QmR iUDEH SDVVRX D FRQWURODU
-HUXVDOpPHPHGRPLQDUDPR2ULHQWH0pGLRQRVVHJXLQWHVTXDWUR
VpFXORV
2V RWRPDQRV H[SDQGLUDPVH UDSLGDPHQWH SDUD R VXGHVWH GD (XURSD
DWpjVSRUWDVGH9LHQDDQWHVGHVHUHPHPSXUUDGRVGHYROWDQR¿QDOGR
VpFXOR;9,,'HSRLVYHLRXPSHUtRGRGHGHFOtQLRQRVpFXOR;,;GXUDQWH
RTXDODVQDo}HVGRV%DOFmVH1RUWHGDÈIULFDVHVHSDUDUDPGRGRPtQLR
RWRPDQR
Os árabes se ressentiam do controle turco e esperaram pacientemente
por uma oportunidade para recuperar sua independência e a glória de dias
DQWHSDVVDGRV
2V¿OKRVGH,VPDHOVHULDPRXYLGRVQRYDPHQWH
Os Judeus: Da dispersão ao
Moderno Estado de Israel
N
a época em que o profeta
Maomé pregava os dogmas da nova religião islâmica,
os judeus não dispunham de
um Estado há cerca de cinco
séculos.
Eles se rebelaram contra o
domínio romano em 66 d.C.,
uma rebelião que levou quatro
anos para ser sufocada pelos
romanos. Depois disso, o templo de Jerusalém estava em
ruínas.
Depois, outra rebelião de
132 até 135 (a revolta de Bar
Kochba) trouxe a total destruição de Jerusalém. Os romanos
construíram uma nova cidade
sobre os escombros, renomeando-a para Aelia Capitolina.
A nenhum judeu era permitido
pisar lá, sob pena de morte.
O Estado judeu não existia
mais. E não voltaria a existir novamente até meados do
século XX.
Depois da derrota nas duas
revoltas judaicas, muitos sobreviventes judeus fugiram da
Judéia para outras partes do
Império Romano e além. De
638 a 1917 Jerusalém seguiu
sob domínio islâmico, exceto
por um curto período de tempo
durante as Cruzadas.
Espalhados por todas as
nações, o povo judeu desejava
voltar à sua pátria. Perseguidos
pelos governos e pela igreja
romana, que negou-lhes igualdade de direitos, e muitas vezes
expulsos das nações em que
tinham se estabelecido, o sofrimento do povo judeu continuou
através dos séculos.
$R ¿P GR VpFXOR ;,; RV
Os Judeus: Da dispersão ao Moderno Estado de Israel
judeus começaram a retornar
à sua terra natal com o nascimento do movimento sionista.
E sob o domínio do decadente
império Turco-Otomano, os
judeus retornaram juntando-se
a outros judeus que permaneceram na região por séculos.
Eles prosperaram e cresceram
em número.
Em 1917, após a derrota dos
WXUFRVRWRPDQRVDUHJLmR¿FRX
sob o controle britânico. No
mesmo ano, o governo britânico
anunciou a Declaração Balfour,
chamada assim por causa do
ministro do Exterior britânico
Arthur Balfour, que prometeu
aos sionistas uma terra natal
na Palestina. Enquanto isso,
39
ram muito fenquentes. A resistência judaica contra o domínio britânico e a guerra civil
incontrolável culminou em uma
retirada britânica e na divisão
da Palestina pela Organização
das Nações Unidas. A Resolução 181 aprovada pela ONU
em 1947 propôs ao governo
britânico dividir a Palestina em
um Estado judeu e um Estado
árabe, tornando Jerusalém uma
cidade internacional administrada pela ONU. A resolução foi
aceita pelos judeus na Palestina, mas rejeitada pelos árabes
de lá e por todos os Estados
árabes.
O Estado de Israel foi proclamado na noite de 14 para
A maioria do povo judeu ainda reside fora da
terra de Israel, muitos vivem nos Estados Unidos,
Europa e Rússia.
incentivando a revolta árabe
contra os turcos otomanos,
aliados da Alemanha na Primeira Guerra Mundial, os britânicos estavam prometendo
aos árabes a independência,
oferecendo-lhes suas próprias
pátrias—duas promessas que
provariam, de maneira violenta,
ser contraditórias.
Durante as três décadas de
domínio britânico, a população judaica na região continuava a crescer e passou a ser
vista cada vez mais como uma
ameaça pela população nativa
árabe. Os confrontos entre os
dois grupos étnicos se torna-
15 de maio de 1948, com uma
população de meio milhão. E foi
imediatamente atacado pelos
exércitos de cinco países árabes—Líbano, Síria, Arábia Saudita, Jordânia e Egito. Israel
venceu, mas décadas de violência se seguiram, com mais
guerras em 1956, 1967, 1973
e 1982. O ressentimento árabe
pela existência de Israel segue
sem solução, o Estado judeu
ainda está inseguro nessa
região problemática e hostil.
A maioria do povo judeu ainda
reside fora da terra de Israel,
muitos vivem nos Estados Unidos, Europa e Rússia.
40
1RLQtFLRGDJXHUUDQmRHVWDYDFODURGHTXHODGR¿FDULDPRVRWRPD
QRV)LQDOPHQWHHOHVRSWDUDPSRUDSRLDUD$OHPDQKDHÈXVWULDFRQWUDD
DOLDQoDGD*Um%UHWDQKD)UDQoDH5~VVLD,VWRSURYRXVHUXPHUURIDWDO
GH MXOJDPHQWR 'HQWUR GH SRXFRV DQRV R ,PSpULR 2WRPDQR HQWURX HP
FRODSVRHFKHJRXDR¿PDGRPLQDomRWXUFDQRPXQGRiUDEHDSyVVpFXORV
GHGRPtQLR
8PVpFXORGHSRLVDLQGDpGLItFLOFRPSUHHQGHUFRPRRDVVDVVLQDWRGH
um arquiduque europeu completamente desconhecido poderia levar a
uma turbulenta mudança e a um século de quase interminável violência,
SRLVDTXHOHWLURRXYLGRjYROWDGRPXQGRDLQGDFRQWLQXDHFRDQGR
A Criação do atual
Oriente Médio
Por centenas de anos os árabes não tiveram seu próprio governo.
'
Aspirações nacionalistas e étnicas levam a mudanças
Shaun Venish
Shaun Venish
esde a conquista das terras árabes pelos turcos otomanos no início
GR VpFXOR ;9, HOHV QmR IRUDP XP SRYR LQGHSHQGHQWH $Wp j 3UL
PHLUD *XHUUD 0XQGLDO D PDLRULD GR PXQGR iUDEH HUD SDUWH GR ,PSpULR
2WRPDQR 2XWUDV UHJL}HV iUDEHV WLQKDPVH WRUQDGR WHUULWyULRV FRORQLDLV
das potências europeias durante o século XIX com o declínio do Império
2WRPDQR
2V iUDEHV DQVLDYDP SRU XPD QDomR GH OtQJXD iUDEH OLYUH H LQGHSHQ
GHQWH 1R VpFXOR ;; HOHV WRUQDUDPVH LQGHSHQGHQWHVʊWRGDYLD QmR
Vy XPD QDomR
mas mais de
YLQWH QDo}HV
8PD JUDQGH
IUXVWUDomR SDUD
o mundo árabe
KRMH p D H[LV
tência de vinte
e dois países
árabes e pouca
perspectiva
imediata
de
XQL¿FDomR
( Q T X D Q W R
eram súditos do
VXOWmR RWRPDQR
DRLQtFLRGRVpFXOR;;RPXQGRiUDEHHVWDYDHPSD]3RUWDQWRSRXFRV
WHULDPLPDJLQDGRFRPRHVWDUHJLmRPXGDULDIXQGDPHQWDOPHQWHQDVSUy
[LPDVGpFDGDV1RDQRR2ULHQWH0pGLRHUDGHIDWRFRPRGHVFULWR
QDLQWURGXomRXP³UHPDQVRSROtWLFR´
2 FDWDOLVDGRU TXH UHDUUDQMRX R PDSD UHJLRQDO IRL D 3ULPHLUD *XHUUD
0XQGLDO 2 DVVDVVLQDWR GR DUTXLGXTXH DXVWUtDFR )UDQ] )HUGLQDQG HP
6DUDMHYRHPGHMXQKRGHIRLRHYHQWRTXHGHVHQFDGHRXDJXHUUD
'HQWUR GH VHPDQDV WRGDV DV JUDQGHV SRWrQFLDV GD (XURSD HVWDYDP
HQYROYLGDV 2V SUREOHPDV QRV %DOFmV HVWDYDP DXPHQWDQGR FDXVDGRV
SHOR GHFOtQLR GR ,PSpULR 2WRPDQR TXH VH UHWLURX GHVVHV WHUULWyULRV
O sentimento nacionalista entre os diversos grupos étnicos estava inci
tando os ânimos contra o domínio imperial estrangeiro, direcionado
FRQWUDR,PSpULR$XVWUR+~QJDURDVVLPFRPRDRVWXUFRV
41
Antes do assassinato, aspirações étnicas estavam surgindo por toda
D (XURSD H 2ULHQWH 0pGLR 1D HUD YLWRULDQD R LPSHULDOLVPR HVWDYD HP
YRJD$LGHLDGHTXHXPDQDomRJHUDOPHQWHFRQVLGHUDGDVXSHULRUSRGH
ria governar
sobre as outras
menos capazes,
era perfeita
mente aceitável
QXPD (XURSD
dominada pelos
impérios multi
pWQLFRV
Muitos des
ses impérios
foram bastante
benignos, per
mitindo que
diferentes gru
pos
étnicos
dentro de suas fronteiras usufruissem de certa liberdade, incluindo a
OLEHUGDGHGHFRPHUFLDOL]DUHSURVSHUDU0DVRGHVHMRGHXPDSiWULDQDWDO
foi tomando forma, em parte pelo resultado do aumento das oportuni
dades educacionais que incentivaram a leitura da literatura nacional,
SURPRYHQGRDVVLPXPVHQVRGHLGHQWLGDGHQDFLRQDO
(VWHDXPHQWRGDFRQVFLrQFLDpWQLFDQmRVHOLPLWRXj(XURSD22ULHQWH
Médio foi outra área onde as pessoas queriam realizar suas aspirações
QDFLRQDLV
A tendência de cada grupo étnico na busca da independência era o que
desempenharia um grande papel no século XX, cumprindo as palavras
GH-HVXV&ULVWRHP0DWHXV4XDQGRTXHVWLRQDGRSRUVHXVGLVFtSXORV
TXDOVHULDRVLQDOGH6XDYLQGDHGR¿PGRVWHPSRVXPGRVSUREOHPDV
(OH SUHYLX IRL XP DXPHQWR GD WHQVmR pWQLFD ³3RUTXDQWR VH OHYDQWDUi
42
QDomRFRQWUDQDomRHUHLQRFRQWUDUHLQR´DVVLPSURIHWL]RXYHUVtFXOR
$ SDODYUD JUHJD WUDGX]LGD FRPR ³QDomR´ p ethnosʊGD TXDO D SDODYUD
SRUWXJXHVDpWQLFDpGHULYDGD
&RPRGHVHQYROYLPHQWRGDVLQVWLWXLo}HVGHPRFUiWLFDVHPYiULRVSDt
VHVRVJUXSRVpWQLFRVWLQKDPUHSUHVHQWDomRHPFDSLWDLVHSXGHUDPSUHV
VLRQDUSRUPDLVDXWRQRPLD0XLWRVQRHQWDQWRTXHULDPDLQGHSHQGrQFLD
WRWDO (VWD WHQVmR IRL XPD GDV SULQFLSDLV FDXVDV GD 3ULPHLUD *XHUUD
0XQGLDO H XPD GHOLEHUDomR LPSRUWDQWH QD FRQIHUrQFLD GH SD] HP 3DULV
TXHYHLRORJRDVHJXLU
$FRQIHUrQFLDGH3DULVOHYRXDR7UDWDGRGH9HUVDOKHVHPRTXDO
OHYRXjFULDomRGHQRYRVSDtVHVQD(XURSDHQR2ULHQWH0pGLR2VYHOKRV
LPSpULRVVHIRUDPʊQRYDVHSHTXHQDVQDo}HVVXEVWLWXLUDPQRVFRPSOL
FDQGRDLQGDPDLVDVUHODo}HVLQWHUQDFLRQDLV$³JXHUUDSDUDDFDEDUFRP
DJXHUUD´WLQKDVLGRVXEVWLWXtGDSHOD³3D]SDUDDFDEDUFRPD3D]´FRPR
REVHUYRXRR¿FLDOEULWkQLFR$UFKLEDOG:DYHOO
DOWRFRPLVViULREULWkQLFRQR(JLWRORUGH+HQU\0F0DKRQH6KDULI+XV
VHLQHQWUHGHMXOKRGHHGHPDUFRGH(PXPDVpULHGHGH]
FDUWDVFRQ¿GHQFLDLVHQWUHRVGRLV6KDULI+XVVHLQRIHUHFHXVHSDUDDMXGDU
os britânicos nesse levante contra os turcos, em troca de uma promessa
GHLQGHSHQGrQFLDSDUDRViUDEHVDSyVDYLWyULD2VEULWkQLFRVFRQFRUGD
UDPFRPRVWHPRVFRPH[FHomRGHDOJXPDViUHDVLQFOXLQGRDTXHODVVRE
FRQWUROHEULWkQLFR
$ LQVXUUHLomRIRL EHP VXFHGLGD ( HP RXWXEUR GH DV IRUoDV DOLD
GDVFRPDQGDGDVSHORJHQHUDOEULWkQLFR$OOHQE\LQYDGLUDPD3DOHVWLQDH
WRPDUDP-HUXVDOpPHPGHGH]HPEUR3HODSULPHLUDYH]GHVGHDGHUURWD
GRFUX]DGRVHPDFLGDGHQRYDPHQWHHVWDYDQDVPmRVGHFULVWmRV
Agora, depois de quatrocentos anos de paz sob o domínio otomano,
LQLFLDVHXPVpFXORGHFRQÀLWRIRFDOL]DGRQD&LGDGHGD3D]
1RLQtFLRGRPHVPRDQRRVEULWkQLFRVWLQKDPWRPDGR%DJGi1RDQR
VHJXLQWH'DPDVFRFDLX7UrVGLDVGHSRLVGHYHQFHUDVIRUoDVGDUHYROWD
iUDEH R JHQHUDO $OOHQE\ H R SUtQFLSH )DLVDO ¿OKR GH 6KDULI +XVVHLQ
HQWUDUDPQDFLGDGH)DLVDOFRPDQGDQGRPLOFDYDOHLURVIRLVDXGDGRSHOD
SRSXODomR DOLYLDGD FRP R ¿P GR GRPtQLR RWRPDQR H H[XOWDQWH FRP D
Shaun Venish
Preparação para a revolução árabe
1D YpVSHUD GD 3ULPHLUD *XHUUD 0XQGLDO RV EULWkQLFRV Mi FRQVWLWXtDP
XPD JUDQGH SRWrQFLD QR 2ULHQWH 0pGLR $ SULQFtSLR HOHV VH HQYROYH
UDPSDUDSURWHJHUVXDOLQKDYLWDOFRPDËQGLDREHPPDLVSUHFLRVRGR
,PSpULR%ULWkQLFR%HQMDPLQ'LVUDHOLXPSULPHLURPLQLVWUREULWkQLFRGH
DVFHQGrQFLDMXGDLFDWLQKDDUUDQMDGRR¿QDQFLDPHQWRGR&DQDOGH6XH]
FRQVLGHUDGDXPDDUWpULDYLWDOGRLPSpULR
2VEULWkQLFRVFRQWURODYDPR(JLWRRORFDOGRFDQDOPDVQmRDQH[DUDP
R(JLWRFRPRXPDFRO{QLD(OHVWDPEpPJRYHUQDYDP$GHQ,pPHQQD
ponta sul da Arábia, e mantinham outros territórios estratégicos ao redor
GR*ROIR3pUVLFR
$VVLPTXDQGRD3ULPHLUD*XHUUD0XQGLDOHFORGLXRVEULWkQLFRVHVWD
YDPHPXPDSRVLomRSHUIHLWDSDUDSDWURFLQDUXPDUHYROWDiUDEHFRQWUD
RVWXUFRVDOLDGRVGHVHXLQLPLJRD$OHPDQKD(VWDUHYROWDiUDEHFRPH
oRX QR +HMD] D UHJLmR FRVWHLUD GD $UiELD DR ORQJR GR 0DU 9HUPHOKR
RQGHVLWXDPVH0HFDH0HGLQDHPGHMXQKRGHMiGRLVDQRVGH
3ULPHLUD*XHUUD0XQGLDO$UHYROWDIRLOLGHUDGDSHOR6KDULIGH0HFDH
JUDQGHOtGHUGRFOmKDFKHPLWD+XVVHLQLEQ$OLXPGHVFHQ
GHQWHGH0DRPpDWUDYpVGRQHWRGRSURIHWD+DVDQ+XVVHLQHUDXPDQWH
SDVVDGRGRDWXDOPRQDUFDMRUGDQLDQRWDPEpPXP+DFKHPLWD
Ironicamente, nesta revolta os árabes estavam lado a lado com forças
EULWkQLFDV FULVWmV FRQWUD RV WXUFRV PXoXOPDQRV PDV R GHVHMR GH XPD
QDomR iUDEH LQGHSHQGHQWH IRL VREHUDQR 'RLV GRV ¿OKRV GR VKDULI
OLGHUDUDP DV IRUoDV iUDEHV ¿QDQFLDGDV SHOD *UmEUHWDQKD H DX[LOLDGDV
HP FDPSR SHOR IDPRVR VROGDGR EULWkQLFR 7 ( /DZUHQFH /DZUHQFH
GD $UiELD 2V iUDEHV HQWHQGLDP TXH DTXHOD YLWyULD VLJQL¿FDULD XPD
QDomRiUDEH
(VVHHQWHQGLPHQWRVXUJLXFRPRUHVXOWDGRGDFRUUHVSRQGrQFLDHQWUHR
43
Enquanto a maioria dos povos da região têm raízes antigas, a
maior parte das nações do Oriente Médio têm uma existência
relativamente curta. Este mapa mostra as fronteiras modernas e
as datas em que estes países ganharam independência.
44
SHUVSHFWLYDGHXPUHLQRiUDEHLQGHSHQGHQWH
$SyVDGHUURWDGDVSRWrQFLDVGR(L[RRVLPSpULRVGD$OHPDQKDÈXV
WULD H RV RWRPDQRV HQWUDUDP HP FRODSVR 2 ,PSpULR 5XVVR²DOLDGR j
*Um%UHWDQKD)UDQoDHPDLVWDUGHDRV(VWDGRV8QLGRV²MiKDYLDFHGLGR
DRFRPXQLVPR
2PXQGRQXQFDPDLVVHULDRPHVPR$3ULPHLUD*XHUUD0XQGLDOPDU
FRXR¿PGDYHOKDRUGHP
3URPHVVDVFRQWUDGLWyULDVSUHSDUDPRSDOFRSDUDRXWURFRQÀLWR
Ansiosos para ganhar a guerra, os britânicos tinham feito promessas
FRQWUDGLWyULDVDRViUDEHVDRVMXGHXVHWDPEpPDRVVHXVDOLDGRVRVIUDQ
FHVHVHUXVVRV
(PQRYHPEURGHFRPDTXHGDGD5~VVLDSHORVEROFKHYLTXHVRV
revolucionários de repente se viram em posse de documentos secretos do
UHJLPHF]DULVWDHGRH[JRYHUQRLQWHULQR
(OHV SXEOLFDUDP XP DFRUGR VHFUHWR IHLWR
HP PDLR GH FLWDGR FRPR R DFRUGR
6\NHV3LFRWSRUFDXVDGH6LU0DUN6\NHV
H *HRUJHV 3LFRW RV HQFDUUHJDGRV SULQFL
SDLV GD QHJRFLDomR DQJORIUDQFHVD (VWH
acordo mostrou que os britânicos e fran
ceses tinham planos para dividir o Impé
ULR2WRPDQRGLYLGLQGRRVGHVSRMRVHQWUH
VLVHPGDUTXDOTXHUWHUULWyULRDRViUDEHV
1RPHVPRPrVDSHQDVFLQFRGLDVDQWHV
que os bolcheviques tomaram o poder na
Rússia, os ingleses haviam publicado a
IDPRVD'HFODUDomR%DOIRXUHPKRPHQD
JHP D VHX VHFUHWiULR GH 5HODo}HV ([WH
:LNLPHGLD
ULRUHV$UWKXU-DPHV%DOIRXU(VWDGHFOD
,PLJUDQWHVMXGHXVGD(XURSDDUUDVDGDSHODJXHUUDFKHJDPQR
SRUWRGH+DLIDQRLQtFLRGHjHVTXHUGD¬GLUHLWD'DYLG
%HQ *XULRQ SULPHLURPLQLVWUR GH ,VUDHO GHFODUD D FULDomR GR
PRGHUQR(VWDGRGH,VUDHOHPGHPDLRGHSRXFRDQWHV
GHRPDQGDWREULWkQLFRFKHJDUDR¿P
UDomRSURPHWLDDSRLREULWkQLFRSDUDXPDQDomRMXGLDQD3DOHVWLQD(VWDV
promessas contraditórias causariam intermináveis problemas para os
LQJOHVHVQRVDQRVVHJXLQWHV²HSUREOHPDVDLQGDPDLRUHVSDUDRViUDEHV
HMXGHXV
Os árabes lutaram com os ingleses contra os turcos, contribuindo para
D YLWyULD GRV $OLDGRV VREUH DV SRWrQFLDV GD (XURSD &HQWUDO (P WURFD
eles esperavam o controle total de todas as terras árabes, além daquelas
45
Mi VRE R GRPtQLR FRORQLDO HXURSHX FRPR R (JLWR R $GHQ ,pPHQ H D
$UJpOLD (OHV FHUWDPHQWH HVSHUDYDP TXH D SHQtQVXOD DUiEH R ,UDTXH D
6tULD H D 3DOHVWLQD SDVVDVVHP D VHU GLUHWD H H[FOXVLYDPHQWH FRQWURODGD
SHORViUDEHV
$3DOHVWLQDQRPHPRGHUQRSDUDRVDQWLJRVWHUULWyULRVEtEOLFRVGH,VUDHO
H -XGi PXLWDV YH]HV UHIHULGD FRPR D 7HUUD 6DQWD HVWDYD VRE FRQWUROH
LVOkPLFRGHVGHRVpFXOR9,,H[FHWRSRUXPEUHYHSHUtRGRGXUDQWHDV&UX
]DGDVQRVpFXOR;,2VMXGHXVSRGLDPYLYHUQD3DOHVWLQDPDVTXDOTXHU
WHQWDWLYDGHFULDUXPDSiWULDMXGDLFDVHULDLPSHGLGD
1DFRQIHUrQFLDGHSD]HP3DULVRQGHIRLDVVLQDGRR7UDWDGRGH9HUVD
OKHVRVGHOHJDGRViUDEHVH7(/DZUHQFHIRUDPWUDtGRVTXDQGRRVDOLD
GRVYLWRULRVRVGLYLGLUDPR,PSpULR2WRPDQRHQWUHDVHVIHUDVGHLQÀXrQFLD
EULWkQLFDVHIUDQFHVDV$UHFpPIRUPDGD/LJDGDV1Do}HVGHXR¿FLDOPHQWH
D *Um%UHWDQKD SHUPLVVmR SDUD JRYHUQDU D 3DOHVWLQD D 7UDQVMRUGkQLD H
R ,UDTXH 2 )UDQoD UHFH
EHXSHUPLVVmRVHPHOKDQWH
para governar a Síria e o
/tEDQR 1HP RV MXGHXV
nem os árabes receberam
o que lhes havia sido pro
PHWLGR²SHOR PHQRV QmR
QHVVDDOWXUD
A Grã-Bretanha herda
um dilema
$ 3DOHVWLQD HUD XP
HQRUPHSUREOHPD3RUXP
tempo os ingleses permiti
UDPDLPLJUDomRLUUHVWULWD
:LNLPHGLD
GRVMXGHXVPDVLVVROHYRX
DSURWHVWRViUDEHV7HPHURVRVGHXPDWRPDGDGHSRGHUSHORVMXGHXVRV
iUDEHVH[LJLUDPTXHD*Um%UHWDQKDDFDEDVVHFRPDLPLJUDomRMXGDLFD
$VVLPHOHV¿]HUDPPDVQDYpVSHUDGD6HJXQGD*XHUUD0XQGLDOQDTXDO
VHLVPLOK}HVGHMXGHXVVHULDPFRQGHQDGRVjPRUWHQR+RORFDXVWRQD]LVWD
$URWDGHIXJDSDUDD3DOHVWLQDKDYLDVLGRFRUWDGDMXVWDPHQWHTXDQGRHUD
PDLVQHFHVViULD
1DVWUrVGpFDGDVTXHRVLQJOHVHVFRQWURODUDPD3DOHVWLQDRPDSDSROt
WLFR GD UHJLmR FRQWLQXDYD D PXGDU 2V HJtSFLRV UHFXSHUDUDP VXD VREH
UDQLDHPHR,UDTXHHPHPERUDD*Um%UHWDQKDFRQWLQXDVVH
WHQGRXPDLQÀXrQFLDFRQVLGHUiYHOHPDPEDVDVQDo}HV2/tEDQRUHFH
EHXDLQGHSHQGrQFLDGD)UDQoDHP$6tULDFLQFRDQRVGHSRLVHP
PHVPRDQRHPTXHRVLQJOHVHVFULDUDPXP(VWDGRÈUDEH3DOHVWLQR
LQGHSHQGHQWHTXDQGRVHGHXDLQGHSHQGrQFLDD7UDQVMRUGkQLDDEUHYLDGR
SDUD-RUGkQLD
46
$SyV R ¿P GD 6HJXQGD *XHUUD 0XQGLDO HP D *Um%UHWDQKD
HVWDYD H[DXVWD H FRPHoRX D VXD UHWLUDGD GR LPSpULR $R 3DTXLVWmR H j
ËQGLD IRUDP GDGDV D LQGHSHQGrQFLD HP $ UHWLUDGD GD 3DOHVWLQD
VHJXLULDPHQRVGHXPDQRGHSRLV
2VLQJOHVHVMiQmRSRGLDPPDQWHUDSD]HQWUHiUDEHVHMXGHXV7HUUR
ULVWDVMXGHXVFDXVDUDPXPDH[SORVmRQRKRWHO5HL'DYLTXDUWHOJHQHUDO
PLOLWDUEULWkQLFRHP-HUXVDOpPFRPDSHUGDGHTXDVHFHPVROGDGRVEUL
WkQLFRV(DOLFRPRQDËQGLDQmRKDYLDPDLVQHQKXPDSRLRLQWHUQRTXH
MXVWL¿FDVVHD*Um%UHWDQKDDUULVFDUDVYLGDVGHVHXVKRPHQVSDUDSUHVHU
YDUDSD]HQWUHDVIRUoDVKRVWLV2VLQJOHVHVLQIRUPDUDPDUHFpPIRUPDGD
1Do}HV8QLGDVVXFHVVRUDGDDQWLJD/LJDGDV1Do}HVTXHLULDPGHL[DUD
3DOHVWLQDGDQGRXPSUD]RGHVHLVPHVHVj218
O nascimento de Israel
$V1Do}HV8QLGDVYRWDUDPSDUDGLYLGLUD3DOHVWLQDHQWUHRViUDEHVH
MXGHXV FRP -HUXVDOpP WRUQDQGRVH XPD FLGDGH LQWHUQDFLRQDO 2V LVUD
HOHQVHV DFHLWDUDP R SODQR PDV RV iUDEHV UHMHLWDUDPQR &RP D VDtGD
EULWkQLFDRVOtGHUHVMXGHXVSURFODPDUDPRQDVFLPHQWRGDQDomRMXGDLFD
LQGHSHQGHQWHGH,VUDHOQDQRLWHGHSDUDGHPDLRGH'HQWUR
GHSRXFDVKRUDVRVH[pUFLWRVGHFLQFRQDo}HViUDEHVYL]LQKDVDWDFDUDP
D ,VUDHO GHWHUPLQDGRV D GHVWUXLU R QRYR (VWDGR FRP VXD SRSXODomR GH
DSHQDVPHLRPLOKmRGHKDELWDQWHV
A guerra durou até o início do ano seguinte, com Israel ganhando
WHUULWyULR DOpP GD WHUUD FRQFHGLGD SHOD UHVROXomR GD 218 $ PDLRULD
GRViUDEHVGDTXHODViUHDVGHL[DUDPVXDVWHUUDVHWRUQDUDPVHUHIXJLDGRV
GHVGHHQWmRFRQ¿QDGRVHPDVVHQWDPHQWRVLPSURYLVDGRVQD&LVMRUGkQLD
*D]D/tEDQR6tULD-RUGkQLDH(JLWR$RViUDEHVTXHSHUPDQHFHUDPHP
,VUDHOIRLOKHVFRQFHGLGRDFLGDGDQLDQRQRYRSDtV²HLURQLFDPHQWHKRMH
gozam de mais liberdade pessoal do que seus compatriotas que vivem em
SDtVHVJRYHUQDGRVSRUiUDEHV
0DLVJXHUUDVYLULDP(P,VUDHODOLRXVHDRVLQJOHVHVHIUDQFHVHV
FRQWUD R (JLWR QXPD WHQWDWLYD GH UHWRPDU R &DQDO GH 6XH] FRQ¿VFDGR
SHOR JRYHUQR UHYROXFLRQiULR GR (JLWR $ LQWHUYHQomR QRUWHDPHULFDQD
forçou as três nações a recuarem, assim dando um grande impulso ao
QDFLRQDOLVPR iUDEH 'HQWUR GH SRXFRV DQRV RV IUDQFHVHV SHUGHUDP D
$UJpOLDHWRUQDUDPVHLUUHOHYDQWHVQDUHJLmR2VLQJOHVHVSHUGHUDPTXDVH
WRGRRLPSpULRGHQWURGHXPDGpFDGDGHVGHDFULVHGR&DQDOGH6XH]HVH
UHWLUDUDPFRPSOHWDPHQWHGDUHJLmRHP
(IRUDPVXEVWLWXtGRVSHORVQRUWHDPHULFDQRVHVRYLpWLFRVRVGRLVSDt
VHVDQWDJRQLVWDVGD*XHUUD)ULDRVTXDLVXVDYDP(VWDGRVUHSUHVHQWDQWHV
QR2ULHQWH0pGLRSDUDIUXVWUDURVLQWHUHVVHVHDVDPELo}HVXPGRRXWUR
Os antigos impérios foram varridos do mapa
0DVRQDFLRQDOLVPRiUDEHVHJXLDLQFRQWUROiYHO2GHVHMRGHXQL¿FDomR
47
iUDEHDLQGDHVWDYDQDPHQWHGRSRYRHPWRGRR2ULHQWH0pGLR
(RViUDEHVQmRHVWDYDPVR]LQKRVQRLQWXLWRGHDFDEDUFRPRGRPtQLR
FRORQLDOHXURSHX1RYDVQDo}HVDRUHGRUGRPXQGRQDVFHUDPGRFRODSVR
GRV LPSpULRV HXURSHXV DSyV D 6HJXQGD *XHUUD 0XQGLDO $ 3ULPHLUD
*XHUUD0XQGLDOSUHVHQFLRXRFRODSVRGRVLPSpULRVHXURSHXVTXHJRYHU
QDYDPJUDQGHSDUWHGD(XURSD$JRUDHVVHVLPSpULRVTXHWLQKDPFRO{
QLDVHPWRGRRPXQGRVHJXLUDPRPHVPRH[HPSOR1XQFDDQWHVRPDSD
GRPXQGRWLQKDPXGDGRGHPDQHLUDWmRGUDPiWLFD
3DUDLOXVWUDUFRPRHVVDPXGDQoDIXQGDPHQWDODFRQWHFHXEDVWDREVHU
YDU TXH ORJR DSyV R 7UD
WDGRGH9HUVDOKHVGH
QmR KDYLD QDo}HV iUDEHV
LQGHSHQGHQWHV $OpP GD
3pUVLD ,Um H GR $IH
JDQLVWmR DPERV SDtVHV
QmRiUDEHV QmR KDYLD
nações islâmicas inde
pendentes em nenhum
OXJDUQD7HUUD
$ TXHGD GR VXOWmR
RWRPDQR OHYRX j FULD
omR GD VHFXODU 5HS~EOLFD
7XUFD²LVWRpHQTXDQWRR
L6WRFNSKRWR
seu povo permaneça em
sua maioria islâmico, o
Os países árabes possuem a maioria JRYHUQRWRUQRXVHR¿FLDO
das reservas de petróleo conhecidas mente secular e dirigido
do mundo—a força vital da economia DR 2FLGHQWH (PERUD R
(JLWR IRVVH LQGHSHQGHQWH
global. Portanto, é de se admirar que o GHVGHRVHXUHLQmR
2ULHQWH0pGLRHR,VOmUHSHQWLQDPHQWH era árabe e os ingleses
estejam em primeiro plano nos assun- ainda dominavam o país
QRV EDVWLGRUHV 7RGDV DV
tos mundiais?
outras regiões islâmicas
GRPXQGRHVWDYDPVRERFRQWUROHHXURSHX&XULRVDPHQWHRPDLRUSRGHU
LVOkPLFRQHVWHpSRFDHUDD*Um%UHWDQKDHPYLUWXGHGHJRYHUQDURVXE
FRQWLQHQWHLQGLDQRLQFOXLQGRRDWXDO3DTXLVWmR%DQJODGHVKH6UL/DQND
+RMHH[LVWHPFLQTXHQWDHVHWHQDo}HVLVOkPLFDVDPDLRULDJRYHUQDGD
SRUPXoXOPDQRV(LVWRLQFOXLRVYLQWHHGRLVSDtVHViUDEHVTXHGHWrP
DPDLRULDGDVUHVHUYDVGHSHWUyOHRFRQKHFLGDVQRPXQGR²DIRUoDYLWDO
GDHFRQRPLDPXQGLDO3RUWDQWRpGHVHDGPLUDUTXHR2ULHQWH0pGLRHR
,VOmUHSHQWLQDPHQWHHVWHMDPHPSULPHLURSODQRQRVDVVXQWRVPXQGLDLV"
48
Uma Crescente Onda
de Nacionalismo Árabe
U
m dos crescimentos mais
VLJQL¿FDWLYRV QD UHJLmR
depois do Tratado de Versalhes
encerrando a Primeira Guerra
Mundial, tem sido a ascensão
do nacionalismo árabe.
Frustrados com a traição das
potências europeias, os iraquianos se rebelaram contra seus
governantes ingleses. E os
ingleses logo se arrependeram
de se envolver com o Iraque,
pois custou-lhes uma grande
soma de dinheiro para pouco ou
nenhum retorno. Nessa altura a
Grã-bretanha já estava debiliWDGD ¿QDQFHLUDPHQWH H GHSRLV
de lutar na Primeira Guerra
Mundial por mais de quatro
anos, se viu forçada a tentar
manter a paz em uma região
hostil.
O estabelecimento de uma
pátria judaica independente
de partes do mundo árabe, mas
agora eles combatiam o que
consideravam uma colônia de
LQ¿pLVRFLGHQWDLVFRPLQWHQo}HV
de viverem permanentemente
em terra árabe.
No princípio, os árabes não
culpavam o Ocidente pela existência de Israel. Nos primeiros dias do Estado judeu, os
países comunistas da Europa
Oriental tiveram um papel vital
em assegurar que as pessoas
tivessem armas para lutar contra os exércitos árabes. Porque
muitos israelenses viviam em
fazendas comunais chamadas
NLEXW]LP, então os países do
bloco soviético pensaram que
Israel seria um ponto de apoio
para eles no Oriente Médio,
uma região ainda sob o domínio
das potências da Europa imperial na época.
Não há dúvida de que a história do Oriente
Médio após a Segunda Guerra Mundial teria sido
completamente diferente se a nação moderna de
Israel não tivesse sido criada.
também era de grande importância. Não há dúvida de que a
história do Oriente Médio após
a Segunda Guerra Mundial teria
sido completamente diferente
se Israel não fosse criado. Foi
bastante difícil para os árabes
aceitarem o domínio europeu
Mais tarde, os judeus norteamericanos tiveram um papel
essencial na obtenção de apoio
norte-americano para o que
também é a única democracia
de estilo ocidental na região.
Enquanto isso, os soviéticos
encontraram outro possível
Uma Crescente Onda de Nacionalismo Árabe
ponto de apoio na região.
Frustrados pela derrota na
guerra de 1948 para destruir
Israel e indgnado com a corrupção de seu governante ocidenWDOL]DGRRUHL)DURXNRVR¿FLDLV
do exército egípcio derrubaram
a monarquia em 1952 e estabeleceram uma república revolucionária no Egito, o que inspirou outros em toda a região. O
sonho de unidade árabe parecia
estar prestes a ser realizado.
A nova e radical liderança de
Gamal Abdel Nasser inspirava
aos egípcios e a todos os áraEHV D H[SXOVDUHP D LQÀXrQFLD
ocidental. Nasser estatizou o
Canal de Suez franco-bretão,
49
Agora, Washington e Moscou
estavam fortemente envolvidos
na região.
Depois do Egito, foi a vez do
Iraque derrubar a sua monarquia pró-ocidental. É interessante observar que os reis e
outros governantes hereditários
do mundo árabe eram normalmente educados no mundo
ocidental, principalmente na
Grã-Bretanha e nos Estados
Unidos, por isso sua tendência pró-ocidental. E ainda mais
importante, era o fato de eles
serem ocidentalizados e isso
irritava seus súditos mais religiosos.
Em 1932, os ingleses tinham
deixado o Iraque com um sistema governamental, semelhante ao estilo de governo
britânico, uma monarquia constitucional com uma assembleia
eleita. Nenhuma destas instituições sobreviveram muito tempo
depois da retirada inglesa. Os
militares, que eram importanNewscom
tes durante o domínio otomano,
levando a uma missão militar assumiram o controle em 1958
franco-britânica-israelense para em um sangrento golpe em que
recuperar o canal e derrubar o o rei Hachemita Faisal e a maiogoverno radical árabe que ame- ria dos membros da família real
açava os interesses ocidentais foram mortos. O governo constie israelenses. Mas a administra- tucional não teve muito sucesso
ção Eisenhower, com receio do no mundo árabe e menos ainda
DXPHQWRGDLQÀXrQFLDVRYLpWLFD em outros lugares muçulmanos.
na região, obrigou os aliados
E, consequentemente, o Iraa se retirarem. Mesmo assim, TXH ¿FRX VRE R FRQWUROH GD
os soviéticos continuaram ditadura de Saddam Hussein.
apoiando o Egito e outros paí- Da mesma forma, o rei Idris da
ses árabes contra Israel pelos Líbia foi derrubado em 1969
próximos vinte e cinco anos. e substituído pelo líder radical
50
anti-ocidental, o coronel MuaPDU .DGD¿ $ PHGLGD HP TXH
as monarquias eram derrubadas as repúblicas sucessoras se tornavam ditaduras. A
Síria tornou-se uma república
GLQiVWLFD FRP R ¿OKR GR ~OWLPR
presidente assumindo control
após sua morte. Isso provavelmente seria copiado em outros
países árabes. E, certamente,
era intenção do Iraque antes
da Guerra do Golfo em 2003
que levou à queda de Saddam
Hussein.
Em 1958, o Egito, Síria,
Iêmen e Emirados Árabes
Unidos formaram a República
Árabe Unida, uma tentativa de
XQL¿FDomRiUDEHTXHQmRGXURX
muito tempo, somente até 1961.
0DVRGHVHMRGHXQL¿FDomRSHUmaneceu.
Uma das razões detrás desse
objetivo persistente era o desejo
de serem efetivamente capazes
de contraporem-se militarmente
a Israel. O Estado judeu alcançou mais uma vitória militar em
1967 na Guerra dos Seis Dias.
Provocado por exércitos árabes,
Israel travou uma guerra rápida
que lhe deu o controle da Cisjordânia (retomada pela Jordânia
na guerra de 1948), das Colinas
de Golã (antes, propriedade da
Síria) e da Faixa de Gaza (conquistada pelo Egito na guerra de
1948). Além disso, pela primeira
vez desde a diáspora, os judeus
tinham o controle de Jerusalém.
Além disto, houve outra vitó-
ria na Guerra de Outubro de
1973, também conhecida como
Guerra do Yom Kippur, porque
começou com um ataque árabe
multinacional no Dia da Expiação, o dia mais sagrado do ano
para os judeus. Entre essas
guerras o terrorismo palestino
foi iniciado, e depois da guerra
de 1973 o mundo árabe passou
a usar, pela primeira vez, o
petróleo como arma para pressionar o Ocidente, quadruplicando o preço do petróleo e
desestabilizando a economia
mundial.
Todas estas derrotas serviram
apenas para convencer os áraEHVGDQHFHVVLGDGHGDXQL¿FDção, que seguia frustrada. Hoje
a maioria dos países da região é
governada por monarquias conservadoras muçulmanas ou por
despótas nacionalistas e radicais. Embora, em alguns aspectos, essas formas de governos
sejam opostas, ambas mantêm
o poder sobre seu povo com
mão de ferro. [Esta situação
está mudando-se, através de
várias revoluções e demonstrações].
Nesse caldeirão de nacionalismo, de ressentimento contra
o Ocidente, de ódio a Israel e
de frustração dos cidadãos com
seus próprios governos e líderes, uma antiga força tem ressurgido trazendo terrorismo e
preocupação para o coração do
Ocidente—o fundamentalismo
islâmico.
51
O Ressurgimento do
Fundamentalismo Islâmico
2ViUDEHVGHUDPRQRPHDO6DOLEL\\DKjV&UX]DGDV2WHUPRpPXLtíssimo sensível para eles, pois lembra as atrocidades que a Europa
cometeu durante a campanha de duzentos anos que almejava trazer
D7HUUD6DQWDSDUDRFRQWUROHFDWyOLFR
3
ara os povos do mundo árabe, essas não foram as únicas cruzadas.
Em suas mentes, houveram mais duas outras cruzadas
A seguinte cruzada
foi no período colo
nial, quando o mundo
iUDEH¿FRXVRERFRQ
WUROHGD*UmEUHWDQKD
)UDQoD H GH RXWUDV
SRWrQFLDV HXURSHLDV
(VWH VRQKR IUXVWUDGR
GH XQL¿FDomR iUDEH
WURX[H XP VHQWLPHQWR
de inferioridade por
AFP
serem incapazes de
derrotar os europeus
SRU XP WHPSR WmR Peregrinos muçulmanos se reúnem
em torno da Kaaba até ao amanheORQJR
A cruzada atual é, cer para as orações durante o Hajj, a
aos olhos dos funda peregrinação a Meca, na Arábia Saumentalistas, aquela dita, que é exigida dos muçulmaque ameaça a sua
nos. Vários milhões de seguidores do
IRUPD GH YLGD e D
que muitas vezes é ,VODPLVPRID]HPHVVDYLDJHPDFDGDDQR
chamada o imperialismo norte-americano $R FRQWUiULR GRV LQJOHVHV H
IUDQFHVHVRVQRUWHDPHULFDQRVQmR¿]HUDPQHQKXPDWHQWDWLYDGHDQH[DU
XPWHUULWyULRiUDEHFRPRFRO{QLDGRV(VWDGRV8QLGRV2VSUySULRVQRUWH
DPHULFDQRV HVWLYHUDP VRE R GRPtQLR FRORQLDO H WUDYDUDP XPD JXHUUD
UHYROXFLRQiULD SDUD VH OLYUDU GHOH H VXEVWLWXtOR SHOD PRGHUQD UHS~EOLFD
QRUWHDPHULFDQD SRU LVVR RV QRUWHDPHULFDQRV QmR HVWmR LQFOLQDGRV D
FRORQL]DUFRPR¿]HUDPRVHXURSHXVGRVpFXOR;,;
1R HQWDQWR LQDGYHUWLGDPHQWH D FXOWXUD QRUWHDPHULFDQD DPHDoD R
PRGR WUDGLFLRQDO GH YLGD GH WRGRV RV SRYRV LVOkPLFRV (VWD p XPD GDV
SULQFLSDLV FDXVDV GH UHVVHQWLPHQWR VH QmR yGLR GHFODUDGR FRQWUD RV
(VWDGRV8QLGRV
52
(PSDUWHLVVRpRUHVXOWDGRGRDYDQoRWHFQROyJLFR2UiGLRHDWHOH
YLVmRWURX[HUDPDFXOWXUDRFLGHQWDOSDUDDVFDVDVGDVSHVVRDVHPWRGRR
PXQGR2V¿OPHVQRUWHDPHULFDQRVVmRXQLYHUVDLVRQGHTXHUTXHYRFr
YiQRPXQGRSDUHFHPHVWDUGLVSRQtYHLV(DPHQVDJHPTXHHOHVHQYLDP
QmRpERD(OHVUHWUDWDPXPSDtVLPRUDOHPXLWRYLROHQWRPXLWRDTXpPGD
UHDOLGDGHGHPXLWDVIDPtOLDVHVWDGXQLGHQVHVʊPDVRS~EOLFRHVWUDQJHLUR
QmR VDEH GLVVR (OHV WDPEpP PRVWUDP PXOKHUHV OLEHUDLV H VHPLQXDV H
FULDQoDVVDELFKRQDVTXHGHPRQVWUDPGHVSUH]RSRUVHXVSDLVʊWXGRLVVRp
DJUHVVLYDPHQWHRIHQVLYRDRVYDORUHVLVOkPLFRV
$ GLIXVmR GD FXOWXUD RFLGHQWDO Vy WHP VH DJUDYDGR QRV ~OWLPRV DQRV
FRP D LQWURGXomR GD WHOHYLVmR SRU VDWpOLWH $JRUD PDLV SHVVRDV SRGHP
DVVLVWLU D ¿OPHV H SURJUDPDV GH WHOHYLVmR RFLGHQWDO UHVXOWDQGR HP XP
DXPHQWRGRVHQWLPHQWRDQWLRFLGHQWDO
Além disso, as pessoas em todo o mundo árabe agora podem ver ima
gens nos noticiários noturnos
do sofrimento palestino, e por
LVVR FXOSDP RV (VWDGRV 8QL
GRV$OyJLFDpVLPSOHVʊ,VUDHO
PDWD SDOHVWLQRV R (VWDGRV
8QLGRV DSyLD ,VUDHO SRUWDQWR
DFXOSDpGR(VWDGRV8QLGRV
( FRPR R (VWDGRV 8QLGRV p
visto como um país violento,
ele acaba sendo considerado
UHVSRQViYHO SHOD YLROrQFLD (
SDUD H[DFHUEDU PDLV DLQGD RV
3KRWRGLVF,QF
sentimentos tem havido ope
UDo}HV PLOLWDUHV QRUWHDPHUL
Mulheres muçulmanas oram, cur- canas contra os muçulmanos,
vando-se em direção a Meca. O encarado como uma postura
,VODPLVPR p XPD GDV UHOLJL}HV GH DQWLLVOkPLFD SRU SDUWH GRV
crescimento mais rápido no mun- (VWDGRV8QLGRV
2IDFWRGHRV(VWDGRV8QLGRV
do, com mais de um bilhão de
e seus aliados terem apoiado
seguidores.
os muçulmanos contra os sér
YLRVHFURDWDVQDJXHUUDGRV%iOFmVQDGpFDGDGHpQHJOLJHQFLDGR'R
SRQWRGHYLVWDGHPXLWRVQRPXQGRPXoXOPDQRDOLEHUWDomRSURPRYLGD
SHORV QRUWHDPHULFDQRV GRV DIHJmRV GR UHJLPH RSUHVVLYR GR WDOLEm QR
$IHJDQLVWmRHPHDJXHUUDGR,UDTXHSDUDGHUUXEDU6DGGDP
+XVVHLQGRSRGHUHPVLJQL¿FDUDPDSHQDVDWDTXHVDRVPXoXOPDQRV
eERPOHPEUDUTXHPXLWRVSDtVHVQmRSHUPLWHPDOLEHUGDGHGHLPSUHQVD
RXWUDQVPLVV}HVGHUiGLRHWHOHYLVmRHKiJHUDOPHQWHXPULJRURVRFRQ
WUROHGDVQRWtFLDVHGDVRSLQL}HV,VWRpDUHDOLGDGHHPWRGRRPXQGRiUDEH
HPXoXOPDQR
53
As raízes do extremismo islâmico
7DLV IDWRUHV WrP FRQWULEXtGR SDUD R FUHVFLPHQWR GR IXQGDPHQWDOLVPR
LVOkPLFR(QmRpXPIHQ{PHQRQRYR(FRPRDFRQWHFHHPRXWUDVUHOL
JL}HV IXQGDPHQWDOLVWDV YrP H YmR (VWH WHP VLGR R FDVR GR ,VODPLVPR
FRPRWDPEpPGRFULVWLDQLVPRQRPLQDO
1RVpFXOR;9,,,,EQ$EGXO:DKKDEQDVFHXRQGHKRMHVH
FRQKHFH FRPR 5LDGH QD $UiELD 6DXGLWD 6HXV VHJXLGRUHV TXH IRUPDP
XPDVHLWDVXQLWDVmRFRQKHFLGRVFRPR:DKKDELV(OHVVmRRVPDLVH[WUH
PRV GH WRGRV RV UDPRV GR ,VODPLVPRʊYLROHQWR LQWROHUDQWH H IDQiWLFR
6XDDVFHQVmRjSURHPLQrQFLDQD$UiELDQmRIRLRUHVXOWDGRGDV&UX]DGDV
(XURSHLDVPDVVLPGDGHFDGrQFLDGRVVXOW}HVRWRPDQRV,EQ$EGXO:DK
KDEHVWDEHOHFHXXPHVWDGRQD3HQtQVXOD$UiELFDTXHIRLIRUPDGRDSyVD
UmmahGRVpFXOR9,,XPDFRPXQLGDGHLVOkPLFDTXHYLYLDSHODsharia,
OHLLVOkPLFD
2:DKKDELVPRDLQGDpDUHOLJLmRGRPLQDQWHQD$UiELD6DXGLWDHWHP
PXLWRVVHJXLGRUHVQR*ROIR3pUVLFReIRLGHVWDiUHDTXHYLHUDPRVWHU
roristas que protagonizam o 11 de setembro de 2001, os ataques contra
R :RUOG 7UDGH &HQWHU HP 1RYD ,RUTXH 7HP VLGR GLWR TXH QHP WRGRV
RV PXoXOPDQRV VmR WHUURULVWDV PDV WRGRV RV WHUURULVWDV VmR :DKKDELV
(PERUDLVVRVHMDXPH[DJHURpYHUGDGHTXHDPDLRULDGDVPHVTXLWDVQRV
SDtVHVRFLGHQWDLVVmR¿QDQFLDGDVSHORVVDXGLWDVFRPRVLPmVHQVLQDQGR
VHXVDGHSWRVDLQWHUSUHWDomR:DKKDELGR$OFRUmR-iHPRVVHJXL
GRUHVGH:DKKDEHVWDYDPPDWDQGRWRGRVRVTXHVHOKHVRSXVHVVHPʊHOHV
DWDFDUDPDFLGDGH[LLWDGH.DUEDODQDTXHOHDQRHPDWDUDPGRLVPLOFLYLV
LQRFHQWHV
2 IXQGDPHQWDOLVPR QR HQWDQWR QmR VH OLPLWRX j 3HQtQVXOD $UiELFD
Mais tarde, no mesmo século, os ingleses combateram um homem que
D¿UPDYD VHU R Mahdi QR 6XGmR XP RXWUR IXQGDPHQWDOLVWD TXH TXHULD
XQLUWRGRVRViUDEHVHPXPDJXHUUDVDQWDFRQWUDRVLQ¿pLVLQYDVRUHVRFL
GHQWDLV2VLQJOHVHVGHUURWDUDPQRHFRQWLQXUDPDGRPLQDUDUHJLmRDWp
GHSRLVGD6HJXQGD*XHUUD0XQGLDO
2FRQWUDDWDTXHGRVIXQGDPHQWDOLVWDV
2 IXQGDPHQWDOLVPR LVOkPLFR DIHWRX R 2FLGHQWH QRYDPHQWH HP 'HVWDYH]R(VWDGRV8QLGRVIRLRDOYRSRLVRVHXPDLVSRGHURVRDOLDGR
QDUHJLmRIRLGHUUXEDGRSHODVPDVVDVIXQGDPHQWDOLVWDV2[iGR,UmHUD
SUyRFLGHQWHHFRPDDMXGDGRV(VWDGRV8QLGRVWLQKDIRUPDGRVXDVIRU
oDVSDUDVHWRUQDUDPDLRUSRWrQFLDPLOLWDUGR*ROIR3pUVLFRXPDUHJLmR
rica em petróleo de interesse econômico e estratégico vital para todos no
PXQGRRFLGHQWDO
2[iIRLGHUUXEDGRSRUVHJXLGRUHVGRJUXSRH[WUHPLVWD[LLWDGR$LDWROi
.KRPHLQL2VHVWXGDQWHVPLOLWDQWHVWRPDUDPDHPEDL[DGDQRUWHDPHUL
FDQDHP7HHUmH¿]HUDPGH]HQDVGHIXQFLRQiULRVUHIpQVSRUTXDWURFHQWRV
HTXDUHQWDHTXDWURGLDV22FLGHQWHWHPLDTXHRH[WUHPLVPRLVOkPLFRVH
54
HVSDOKDVVHSDUDRXWURVSDtVHVGDUHJLmR
(VWH IRL WDPEpP R DQR HP TXH RV VRYLpWLFRV LQYDGLUDP R $IHJDQLV
WmR6XDVIRUoDVWLQKDPGHUUXEDGRRUHLHPHHYHQWXDOPHQWHXP
JRYHUQRSUyFRPXQLVWDDVVXPLXRFRQWUROH3RUpPTXDQGRHVWHWDPEpP
IRLGHUUXEDGR0RVFRXLQWHUYHLR6XDLQWHUYHQomRHXPDFDUDSURORQJDGD
HGHVPRUDOL]DQWHJXHUUDWHUPLQRXQRFRODSVRGD8QLmR6RYLpWLFDSRXFR
PDLVGHXPDGpFDGDGHSRLV
2 (VWDGRV 8QLGRV SUHRFXSDGR FRP RV DYDQoRV VRYLpWLFRV HP WRGR R
PXQGR DMXGRX RV UHEHOGHV DIHJmRV FRQWUD D GRPLQDomR VRYLpWLFD (OHV
FRPHoDUDP IRUQHFHQGR DUPDV DWUDYpV GR 3DTXLVWmR PXoXOPDQR DR
mujahadinDIHJmTXHHUDPDVIRUoDVGHJXHUULOKDOLGHUDGDVSRU2VDPD
ELQ /DGHQ (YHQWXDOPHQWH RV VRYLpWLFRV IRUDP GHUURWDGRV VHX SDtV
HQWURXHPFRODSVRHR$IHJDQLVWmR¿FRXVRERFRQWUROHGRVIXQGDPHQ
talistas sunitas chamados de talibãs ³HVWXGDQWHV´ UHIHULQGRVH jTXHOHV
HQVLQDGRV QRV VHPLQiULRV LVOkPLFRV RX PDGUDVVDV &RP R FRODSVR GD
8QLmR6RYLpWLFDYDVWDVWHUUDVQDÈVLD&HQWUDOVHSDUDUDPVHGD5~VVLDH
se tornaram repúblicas islâmicas independentes, aumentando ainda mais
RQ~PHURGHQDo}HVLVOkPLFDVHPWRGRRPXQGR
Os fundamentalistas islâmicos rapidamente estavam se tornando uma
JUDQGHIRUoDHPWRGRRPXQGRLVOkPLFR(OHVDSHODYDPSULQFLSDOPHQWH
para as pessoas pobres, frustradas e revoltadas com seus governantes, que
55
YLYLDP XP HVWLOR GH YLGD OX[XRVR HQTXDQWR R VHX SRYR VRIULD HP XPD
VLWXDomRGHSREUH]DHRSUHVVmR'DPHVPDIRUPDQDVQDo}HVRFLGHQWDLV
os fundamentalistas islâmicos faziam proselitismo entre os pobres e nas
SULV}HVRQGHJDQKDUDPPXLWRVUHFUXWDV7RGRRSRYRGRPXQGRiUDEHVH
cansou de seus regimes ditatoriais que haviam substituído os reis corrup
WRV2VQRYRVSUHVLGHQWHVQmRVHPRVWUDUDPVHUGLIHUHQWHV
Os fundamentalistas logo aprenderam que o poder nem sempre pode
VHUREWLGRDWUDYpVGRSURFHVVRGHPRFUiWLFR1D$UJpOLDHOHVJDQKDUDP
DHOHLomRHPVXEVWLWXLQGRRJRYHUQRQDFLRQDOLVWDiUDEHTXHWLQKD
OHYDGRD$UJpOLDjLQGHSHQGrQFLDGD)UDQoDWULQWDDQRVDQWHVʊDSyVXPD
UHEHOLmRTXHGXURXRLWRDQRV'HSRLVGHWULQWDDQRVDVFRQGLo}HVHFRQ{
micas das pessoas só tinham piorado, e ironicamente, muitos tiveram que
SDUWLUSDUDD)UDQoDVLPSOHVPHQWHSDUDVREUHYLYHUHP
Os fundamentalistas pareciam melhor organizados e eram certamente
PDLV KRQHVWRV 0DV RV PLOLWDUHV LQWHUYLHUDP SDUD LPSHGLU XP JRYHUQR
IXQGDPHQWDOLVWD 'HVGH HQWmR D $UJpOLD WHP VLGR DOYR GH IUHTXHQWHV
ataques terroristas por parte das forças do fundamentalismo, e mais de
FHPPLODUJHOLQRVIRUDPPRUWRV2DSRLRIUDQFrVSDUDDVRSHUDo}HVPLOL
WDUHVVyDXPHQWRXRUHVVHQWLPHQWRHDGHVFRQ¿DQoDGR2FLGHQWHʊWRGD
a conversa ocidental de democracia parecia pouco importar, se é que
LPSRUWDYD
Shaun Venish
A maré muda contra os Estados Unidos
Nem todos os muçulmanos são árabes, mas quase todos os
árabes são muçulmanos. As vinte e duas nações da Liga Árabe
do Oriente Médio e do Norte da África estão entre os cinquenta
HVHWHPHPEURVGD&RQIHUrQFLD,VOkPLFD,VUDHOHPGHVWDTXH
na foto acima, é uma fração em tamanho e população comparado aos países árabes.
$GpFDGDGHYLXXPDDPDUJXUDFUHVFHQWHGLULJLGDFRQWUDRV(VWDGRV
8QLGRVTXHHUDDJRUDDIRUoDGRPLQDQWHHD~QLFDVXSHUSRWrQFLDUHPD
QHVFHQWHGRPXQGRRFLGHQWDO
$JXHUUDQRUWHDPHULFDQDQR*ROIR3pUVLFRFRQWUDR,UDTXHHP
UHFHEHX XP JUDQGH DSRLR GH RXWUDV QDo}HV iUDEHV 2 OtGHU GR ,UDTXH
6DGGDP+XVVHLQHQYLRXVXDVIRUoDVFRQWUDRYL]LQKR.XZDLWDQH[DQGR
DSHTXHQDQDomRSURGXWRUDGHSHWUyOHR6XDMXVWL¿FDWLYDSDUDHVVDLQYDVmR
DSRQWDYDSDUDRVGLDVGR,PSpULR2WRPDQRTXDQGRRDWXDO.XZDLWID]LD
parte de uma zona administrativa do império que incluía grande parte do
,UDTXH
2V(VWDGRV8QLGRVHVHXVDOLDGRVGHUURWDUDPR,UDTXHPDVPDQWHYHVH
um receio de Saddam Hussein porque o Iraque era conhecido por possuir
DUPDV GH GHVWUXLomR HP PDVVD FRPR DUPDV TXtPLFDV H ELROyJLFDV H
HVWDYDGHVHQYROYHQGRDJUHVVLYDPHQWHDUPDVQXFOHDUHV1RPRPHQWRHP
TXHHVVHWHPRUYHLRjWRQDFRPD*XHUUDGR,UDTXHHPRV(VWDGRV
8QLGRVGHVFREULUDPTXHPXLWRVDOLDGRVGDSULPHLUD*XHUUDGR*ROIRQmR
RVDSRLDYDPPDLV1HVVHtQWHULPRPXQGRWLQKDPXGDGR
2SRQWRFUtWLFRIRLRGHVHWHPEURGH7DOFRPRDFRQWHFHXQR
DVVDVVLQDWR GR DUTXLGXTXH )UDQ] )HUGLQDQG QR VpFXOR DQWHULRU LVWR LULD
PXGDUWXGR2PXQGRQmRWHPVLGRRPHVPRGHVGHHQWmR
,PHGLDWDPHQWHDSyVRVDWDTXHVWHUURULVWDVHP1RYD,RUTXHH:DVKLQJ
56
WRQ'&TXDQGRRVWHUURULVWDVMRJDUDPRVDYL}HVVHTXHVWUDGRVQR:RUOG
7UDGH&HQWHUHQR3HQWiJRQRRPXQGRHPJHUDOHUDVLPSiWLFRDRV(VWD
GRV8QLGRV0DVXPDQRGHSRLVGHRV(VWDGRV8QLGRVUHVSRQGHUHPFRP
a guerra contra o terror, demonstrando seu incrível poder militar no Afe
JDQLVWmRHYLVOXPEUDQGRHYHQWXDLVFRQÀLWRVFRPDTXHOHVTXHRSUHVLGHQWH
%XVKFKDPRXGH³(L[RGR0DO´DRVROKRVGHPXLWRVRSDSHOGR(VWDGRV
8QLGRVSDVVRXGHYtWLPDDYLOmR
O ressentimento contido contra a superpotência dominante do mundo,
e o medo do isolamento e de um possível ataque terrorista por estarem
LQWLPDPHQWHDOLDGRVDRV(VWDGRV8QLGRVFRQWULEXLXSDUDDUHMHLomRLQWHU
QDFLRQDOGRSDSHOQRUWHDPHULFDQRFRPRSROtFLDGRPXQGR0XLWRVFDGD
YH] PDLV LQFOXLQGR DWp PHVPR DOJXQV QRUWHDPHULFDQRV FRPHoDUDP D
FXOSDU RV (VWDGRV 8QLGRV SHOR GH VHWHPEUR DOHJDQGR TXH HUD XPD
UHVSRVWDMXVWL¿FDGDjSROtWLFDH[WHUQDQRUWHDPHULFDQD
(P DRV ROKRV GH PXLWRV PXoXOPDQRV H VHXV OtGHUHV R (VWDGRV
8QLGRVFULDUDPXPSUHFHGHQWHDRLQYDGLUR,UDTXHSDUDGHUUXEDU6DGGDP
+XVVHLQ6HXPSUHVLGHQWHSRGHULDVHUUHPRYLGRWRGRVRVRXWURVOtGHUHV
GDUHJLmRVHQWLUDPTXHWDPEpPSRGHULDPVHUUHPRYLGRVSHODIRUoDPLOL
WDU QRUWHDPHULFDQD $OpP GLVVR D UDLYD GR S~EOLFR KDYLD DXPHQWDGR
FRP R VRIULPHQWR GRV SDOHVWLQRV SRU FDXVD GR DFHVVR j WHOHYLVmR YLD
VDWpOLWHʊHSULQFLSDOPHQWHSHODDO-D]HHUDDSULPHLUDHPLVVRUDGHOtQJXD
iUDEHYLDVDWpOLWHGR&DWDUQR*ROIR3pUVLFR
O fundamentalismo islâmico ganha terreno
Muito antes de 11 de setembro a ameaça do terrorismo islâmico con
WUD RV (VWDGRV 8QLGRV WLQKD VH WRUQDGR HYLGHQWH 8P DUWLJR QD HGLomR
GH QRYHPEURGH]HPEUR GH GD UHYLVWD )RUHLJQ $IIDLUV 5HODo}HV
([WHULRUHVFLWDXPDGHFODUDomRFRQWUDR2FLGHQWHHPLWLGDSRU2VDPDELQ
/DGHQHRXWURVPLOLWDQWHV
$H[LJrQFLDHUDDUHWLUDGDGDVWURSDVGRV(8$GD$UiELD6DXGLWD²D
WHUUD GH 0HFD H 0HGLQD DV GXDV FLGDGHV PDLV VDJUDGDV GR ,VODPLVPR
(OHV WDPEpP SHGLUDP R ¿P GRV ERPEDUGHLRV DR ,UDTXH H GDV VDQo}HV
LPSRVWDV SHOD 218 FRQWUD HVVH SDtV DSyV D *XHUUD GR *ROIR ( HP
Os cruzados
conquistam
Crusaders
conquer
Jerusalem
(1099)
Jerusalém
(1099)
1100
O Reino de
Portugal é
formado (1139)
Pedro Álvares Cabral
descobre o Brasil (1500)
Columbus discovers
America (1492)
Colombo descobre
a América (1492)
Os mongóis
destroem
Mongols
destroy
Baghdad
(1258)
Bagdá (1258)
1200
Os muçulmanos
reconquistam
Jerusalém (1187)
1300
1400
A Peste Negra
(1347-1351)
O Império
Bizantino rui
diante dos turcos
otomanos (1453)
1500
Os turcos
tomam
Jerusalém
(1517)
57
WHUFHLUROXJDUHOHVFRQGHQDUDPRDSRLRQRUWHDPHULFDQRD,VUDHOFRQWUD
RV SDOHVWLQRV $SyV D YLWyULD QD *XHUUD GR ,UDTXH RV (VWDGRV 8QLGRV
DERUGDUDPWRGDVDVWUrVTXHL[DVDQXQFLDQGRTXHLULDPUHWLUDUVXDVWURSDV
da Arábia Saudita, que suspenderiam as sanções contra o Iraque e que
EXVFDULDPXPQRYRSODQRGHSD]SDUD,VUDHOHRVSDOHVWLQRV
$SyVRGHVHWHPEURRV(VWDGRV8QLGRVVRIUHUDPRXWURUHYpVTXDQGR
RVIXQGDPHQWDOLVWDVLVOkPLFRVJDQKDUDPVLPSDWL]DQWHVHPYiULRVSDtVHV
2OtGHUGR3DTXLVWmRJHQHUDO3HUYH]0XVKDUUDIXPGHIHQVRUGDJXHUUD
GH:DVKLQJWRQFRQWUDRWHUURUYLXVHXSDtVHOHJHUXPJRYHUQRLVOkPLFR
HPERUDRJHQHUDOWHQKDUHWLGRRFRQWUROHWRWDOGRSDtV
6XUSUHHQGHQWHPHQWH TXDVH RLWHQWD DQRV DSyV D TXHGD GR VXOWmR H D
GHFODUDomRGHXPDUHS~EOLFDLVOkPLFDD7XUTXLDWDPEpPHOHJHXXPSDU
WLGRGHPDLRULDLVOkPLFDQDVHOHLo}HVGHQRYHPEURGH2XWURVSDtVHV
GDUHJLmRWDPEpPWrPH[SHULPHQWDGRRDYDQoRGRVIXQGDPHQWDOLVWDV
2SUHVLGHQWHGR(JLWR$QZDU6DGDWIRLDVVDVVLQDGRHPSRUIXQGD
mentalistas islâmicos, os quais quinze anos depois massacraram turistas
HVWUDQJHLURV TXH YLVLWDYDP DOJXQV GRV PRQXPHQWRV DQWLJRV GR (JLWR
QXPDWHQWDWLYDGHPLQDUDHFRQRPLDQDFLRQDOSRUPHLRGDGHVWUXLomRGD
LQG~VWULDGRWXULVPR
1D,QGRQpVLDRSDtVPDLVSRSXORVRGRPXQGRLVOkPLFRRVIXQGDPHQWD
OLVWDVWrPFRQWLQXDGRDPDWDURVFULVWmRVHQR¿QDOGHXPDWHQWDGR
DERPEDQDLOKDKLQGXGH%DOLPDWRXTXDVHGX]HQWRVWXULVWDVRFLGHQWDLV
FXMDPHWDGHGHOHVHUDDXVWUDOLDQD1DËQGLDHQDVXDSDUWHDGPLQLVWUDGDGD
&D[HPLUDRVIXQGDPHQWDOLVWDVPXoXOPDQRVDWDFDUDPRVKLQGXVHFULV
WmRVWHQWDQGRGHOLEHUDGDPHQWHSURYRFDUXPFRQÀLWRHQWUHR3DTXLVWmRH
DËQGLDGXDVGDVUHFHQWHVSRWrQFLDVQXFOHDUHV
1DÈIULFDWDPEpPRIXQGDPHQWDOLVPRLVOkPLFRGHL[RXDVXDPDUFD
1R6XGmRRVPXoXOPDQRVGRQRUWHSHUVHJXHPFRQVWDQWHPHQWHRVFULV
WmRVGRVXODSHVDUGHPLOKDUHVGHOHVYLYHUHPHPHVFUDYLGmR1RVHVWDGRV
PXoXOPDQRVGRQRUWHGD1LJpULDDOHLGDsharia foi introduzida, e o nome
PDLVSRSXODUGDGRDRVPHQLQRVUHFpPQDVFLGRVGHVGHGHVHWHPEURGH
2001 tem sido OsamaHPKRPHQDJHPD2VDPDELQ/DGHQ
8PIDWRUGHFUHVFLPHQWRGRIXQGDPHQWDOLVPRLVOkPLFRpDDOWDWD[DGH
A
A Segunda A Guerra Guerra
Guerra
dos Seis do Iraque
Mundial
Dias
(2003Ibn Abdul Wahhab
A
(1939-1945)
(1967)
2011)
Os ingleses
(1703-1792)
funda
Independência
Os
colonos
chegam
Settlers arrive in
Crisis A
Gulf
War
Ibn Abdul Wahhab (1703-92)
British capture Suez
Guerra
A Crise
conquistam
o
Wahhabismo
do
Brasil
(1822)
aos
Estados
Unidos
America (1620)
(1990)
founds Wahhabism
Jerusalem (1917) de(1956)
Golfo
Suez do
Jerusalém
(1620)
(1990)
(1956)
(1917)
1600
1700
1800
A Revolução
Americana (1776)
1900
A Primeira
A Primeira
Guerra Mundial
Guerra
(1914-1919)
ÁrabeIsraelense
(1948)
2000
A Guerra do
Yom Kippur
(1973)
58
QDWDOLGDGHQRVSDtVHVLVOkPLFRV1DPDLRULDGRVSDtVHVHFRQRPLFDPHQWH
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UHVWULQJHP D DWLYLGDGH HPSUHVDULDO DR LQYpV GH LQFHQWLYiOD PXLWRV
MRYHQVQmRFRQVHJXHPHPSUHJR
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PRYHURVREMHWLYRVLVOkPLFRV&RPRLQFHQWLYRDGLFLRQDODOJXQVJRYHUQRV
islâmicos têm dado milhares de dólares para os sobreviventes da família,
XPDVXQWXRVDVRPDQDVIDYHODVGRVFDPSRVGHUHIXJLDGRV
O dilema do Ocidente
1R HQWDQWR D SREUH]D QmR p D SULQFLSDO FDXVD GR SUREOHPD 4XDVH
todos os suicidas do 11 de setembro tinham origens abastadas, e Osama
ELQ/DGHQYHLRGHXPDGDVIDPtOLDVPDLVULFDVGD$UiELD6DXGLWD0XLWRV
outros fatores têm contribuído para o aumento do fundamentalismo islâ
PLFRHGRWHUURULVPRVXEVHTXHQWHLQFOXLQGRRSUREOHPD,VUDHO3DOHVWLQD
HDGRPLQDomRGDFXOWXUDQRUWHDPHULFDQD
$LQWHUYHQomRQRUWHDPHULFDQDQDUHJLmRSURYDYHOPHQWHVyDOLPHQWDUi
DLQGDPDLVDVFKDPDVGRIXQGDPHQWDOLVPRDORQJRSUD]R1HQKXPSDtV
QR PXQGR iUDEH p SROLWLFDPHQWH HVWiYHO 7RGRV HVWmR VRE R ULVFR GRV
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8PDRXWUDFRPSOLFDomRSDUDRV(VWDGRV8QLGRVHSDUDRXWURVSDtVHV
SDUWLFXODUPHQWH RV GD (XURSD 2FLGHQWDO p D SUHVHQoD GH IXQGDPHQWD
listas islâmicos dentro de suas fronteiras, em grande parte por causa de
PXGDQoDVQDVOHLVGHLPLJUDomRGHVGHD6HJXQGD*XHUUD0XQGLDO&XULR
VDPHQWHHQTXDQWRDPDLRULDGDVQDo}HVRFLGHQWDLVSHUPLWHPDLPLJUDomR
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ʊHpSUHYLVWRQDSURIHFLDEtEOLFDFRPRYHUHPRVQRSUy[LPRFDStWXOR
59
O Ódio Crescente Após
a Guerra do Golfo
E
m 23 de fevereiro de 1998, o jornal londrino de língua árabe
Al-Quds al-Arabi publicou um artigo intitulado “Declaração da
Frente Islâmica Mundial para a Jihad Contra os Judeus e os Cruzados”.
Os líderes Osama bin Laden e outros grupos militantes islâmicos
no Egito, Paquistão e Bangladesh estavam entre os signatários.
A declaração, tradução de um artigo de Bernard Lewis na edição
em novembro-dezembro 1998 da revista Foreign Affairs (Relações
Exteriores), começou com os militantes citando várias passagens
do Alcorão e ditados de Maomé, e continuava:
“Desde que Deus estabeleceu a península Arábica, criou seu
deserto e cercou-a com seus mares, nenhuma calamidade tinha
acontecido como nesta península, como a dos cruzados que
se espalharam por ela como gafanhotos, ocupando seu solo,
comendo seus frutos e destruindo a sua vegetação [folhagem]; e
esta é uma época em que as nações lutam contra os muçulmanos
como comensais que se acotovelam em torno de um prato de
comida”.
A declaração continua, condenando os Estados Unidos por três
principais razões:
“Primeiro—Por mais de sete anos, os Estados Unidos têm
ocupado as terras do Islamismo no mais sagrado dos lugares, a
península Arábica, saqueando suas riquezas, dando ordens a seus
governantes, humilhando seu povo, aterrorizando seus vizinhos, e
transformando suas bases na península em pontas de lança para
combater os povos muçulmanos vizinhos...
³6HJXQGR²$SHVDU GD JUDQGH GHYDVWDomR LQÀLJLGD DR SRYR LUDquiano pela aliança cruzado-sionista, com um número impressionante de mortos, superior a um milhão, os norte-americanos estão
mais uma vez tentando repetir os horríveis massacres...
“Terceiro—Embora os objetivos norte-americanos por trás dessas guerras são religiosos e econômicos, a intenção também é
favorecer o Estado judeu, distrair a atenção de sua ocupação de
Jerusalém e do seu assassínio de muçulmanos ali”.
Os signatários militantes concluem que esses “crimes” equivalem
a “uma declaração clara de guerra dos norte-americanos contra
Deus, contra Seu profeta, e contra os muçulmanos”. A declaração
lembra aos leitores que ao longo dos séculos, os ulemás—autoridades em teologia e lei islâmica—decidiram por unanimidade que,
60
quando terras muçulmanas são atacadas por inimigos, o dever
SHVVRDO GH FDGD PXoXOPDQR p D MLKDG XP FRQÀLWR UHOLJLRVR TXH
nenhum muçulmano pode ignorar.
A sensibilidades sobre Saudita remonta de quase mil e quatrocentos anos, desde os primórdios do Islamismo. Ao comentar a
declaração, o professor Lewis, professor emérito de Estudos do
Oriente Médio da Universidade de Princeton e destacada autoridade sobre o assunto, escreve: “Os historiadores árabes clássicos
nos dizem que no ano 20 depois da Hégira (fuga de Maomé de
Meca para Medina), corresponde ao ano 641 do calendário cristão, o Califa Umar decretou que os judeus e cristãos deveriam ser
retirados da Arábia para se cumprir uma ordem do Profeta em seu
leito de morte: ‘Não pode haver duas religiões na Arábia’. As pessoas em questão eram os judeus do oásis de Khaybar ao norte e
os cristãos de Najran no sul”.
Ele continua: “. . . A expulsão de minorias religiosas é extremamente rara na história islâmica—ao contrário da cristandade
medieval onde a expulsão de judeus e muçulmanos . . . eram
QRUPDLVHIUHTXHQWHV0DVRGHFUHWRIRLGH¿QLWLYRHLUUHYHUVtYHO
a partir dessa época até agora, a terra santa do Hijaz [a região de
Meca e Medina e, às vezes, aplicadas a toda a Arábia Saudita] tem
sido território proibido para os não-muçulmanos . . . e o fato de um
não-muçulmano pisar no solo sagrado é uma grave ofensa . . .”
“E no que diz respeito a tudo que envolve sua terra santa, muitos
PXoXOPDQRVWHQGHPDGH¿QLUDOXWD²HDOJXPDVYH]HVWDPEpPR
inimigo—em termos religiosos e veem as tropas norte-americanas
enviadas para libertar e salvar, de Saddam Hussein, o Kuwait e a
$UiELD 6DXGLWD FRPR LQYDVRUHV H RFXSDQWHV LQ¿pLV (VWD SHUFHSção é salentada pela inquestionável primazia dos Estados Unidos
HQWUHRVSRGHUHVGRPXQGRLQ¿HO´
Em seu artigo, escrito três anos antes dos ataques ao World
Trade Center e ao Pentágono, o professor Lewis conclui com estas
palavras: “. . . Alguns muçulmanos estão prontos para apoiar, e
alguns até para aplicar, a extrema interpretação da declaração de
sua religião. O terrorismo requer somente alguns. Obviamente, o
2FLGHQWH GHYH GHIHQGHUVH FRP WRGRV RV PHLRV H¿FD]HV 0DV
na elaboração de estratégias para combater os terroristas, certamente seria útil compreender as forças que os motivam”.
A escritora e historiadora de assuntos religiosos Karen Armstrong também nos ajuda a entender o fundamentalismo islâmico
em seu livro ,VODPLVPR. Ela observa que, ao terminar o século XX,
“alguns muçulmanos . . . têm feito da violência o principal dever
sagrado islâmico. Esses fundamentalistas costumam chamar o
61
colonialismo ocidental e o pós-colonialismo imperialista ocidental
de al-Salibiyyah: A Cruzada”.
Este é um termo assustador para os muçulmanos, recordando
os violentos confrontos entre as forças da cristandade medieval e
R,VODPLVPRTXDVHPLODQRVDWUiV2VH[pUFLWRVHXURSHXV¿]HUDP
uma série de cruzadas para libertar os lugares sagrados cristãos
das forças do Islamismo e, amiúde, cometeram atrocidades terríveis durante esse período. “A cruzada colonial tem sido menos
violenta, mas seu impacto tem sido mais devastador do que as
guerras santas medievais”, diz ela. Os valores culturais ocidentais
têm impactado a todos os países do mundo e são muito ressentidos por muitos povos.
Karen Armstrong continua: “Em todo o mundo, como vimos,
os povos de todas as grandes religiões têm cambaleado sob o
impacto do modernismo ocidental, e que resultou na religiosidade
combatente e habitualmente intolerante que conhecemos pelo
nome de fundamentalismo” (2000, pág. 180, grifo nosso).
Os movimentos fundamentalistas não se limitam ao Islamismo.
Nem os confrontos religiosos têm se restringido ao Cristianismo
e ao Islamismo. A India, predominantemente Hindu, tem testemuQKDGRRFRQÀLWRHQWUHRVIXQGDPHQWDOLVWDVKLQGXVHRVIXQGDPHQtalistas muçulmanos minoritários.
1RHQWDQWRRFRQÀLWRHQWUHFULVWmRVHPXoXOPDQRVWHPVLGRXP
WHPDFRQVWDQWHQDKLVWyULDSRUTXDWRU]HVpFXORV(VWHFRQÀLWRQmR
se limita ao mundo ocidental. Nos últimos anos, a Indonésia tem
testemunhado uma violência terrível de muçulmanos decapitando
cristãos. As duas religiões têm estado numa guerra civil no país
africano do Sudão por mais de três décadas. A guerra na Chechênia entre russos e chechenos nativos é uma guerra entre cristãos e
PXoXOPDQRV(FODURRV%DOFmVWrPVLGRXPSRQWRGHLQÀDPDomR
importante entre as duas religiões por gerações.
Embora, as nações islâmicas tenham graves divisões internas,
tipicamente entre fundamentalistas islâmicos e líderes nacionalistas mais moderados, nenhum país muçulmano permite o livre
trabalho de missionários cristãos nem a emigração e recebimento
de cidadania para cristãos. Isso tem garantido que as nações
islâmicas permaneçam essencialmente muçulmanas, com alguma
tolerância para as religiões minoritárias que antecederam o Islamismo. Em contraste, os países ocidentais têm permitido a imigraomRVLJQL¿FDWLYDGHSDtVHVPXoXOPDQRVGHVGHD6HJXQGD*XHUUD
Mundial, e essas minorias muçulmanas, que agora são consideráveis, estão complicando as tentativas dos governos ocidentais de
OLGDUFRPHVWHFUHVFHQWHFRQÀLWR
62
“Por Que as Pessoas Nos
Odeiam Tanto?”
Nem Sempre Inimigos
A
pesar dos melhores esforços dos negociadores
do atual processo de paz no
Oriente Médio, hoje as nações
árabes e o Estado judeu ainda
WrP GL¿FXOGDGHV HP FRQYLYHU
SDFL¿FDPHQWH
No entanto, eles nem sempre
foram inimigos. De fato, por
séculos os judeus prosperaram
numa civilização árabe.
Pouco depois da morte de
Maomé em 632 d.C., os árabes
começaram a conquistar vastas
regiões do mundo conhecido.
maometanos, pelo contrário, os
judeus na maioria das vezes
não eram de maneira alguma
maltratados. Especialmente na
Espanha mourisca, eles contribuíram com o conhecimento
. . . [Então, quando] os cristãos
reconquistaram a Espanha, foi
em sua maioria os judeus que
transmitiram a eles a ciência
dos mouros. Os judeus cultos, que conheciam o hebraico,
grego e árabe, e estavam famiOLDUL]DGRV FRP D ¿ORVR¿D GH
Aristóteles, transmitiram seus
No reino vindouro do Messias, o Cristo, os descendentes de todos os três grupos vão aprender a
prosperar em cooperação e paz.
E logo dominaram o Norte da
África, Arábia, Palestina, Pérsia, Sicília, sul da Itália e grande
parte da Turquia e da Espanha. E nos subsequentes séculos, a civilização árabe esteve
consideravelmente mais avançada do que sua contraparte
europeia.
Bertrand Russell descreveu a
forma como os judeus prosperaram sob o domínio dos árabes em seu livro História da
)LORVR¿D 2FLGHQWDO [History of
Western Philosophy]. Depois de
descrever a perseguição dos
judeus na Europa Cristã, e a
correspondente ausência de
contribuições culturais judaicas,
Russell continuou: “Nos países
conhecimentos aos estudiosos com menor conhecimento”
(1969, pág. 324).
A re-descoberta de muitos
textos gregos na Europa, por
árabes e judeus, levaram eventualmente à Renascença e à
ascensão da cultura europeia.
Atualmente, europeus, árabes
H MXGHXV SRGHULDP VH EHQH¿ciar muito com a cooperação
mútua. Infelizmente, as cruzadas, as perseguições e as
jihads têm sido muito comuns
em sua história.
No entanto, no reino vindouro
do Messias, o Cristo, os descendentes de todos os três grupos vão aprender a prosperar
em cooperação e paz.
63
O
respeito e apreço pelos Estados Unidos não são tão grandes como eram antes. A Bíblia nos ajuda a entender essa
mudança de sorte dos Estados Unidos.
No terrível Onze de Setembro de 2001, os ataques contra o
World Trade Center e o Pentágono, acompanhado pelo sequestro e posterior queda de quatro aviões de passageiros de voos
domésticos, foram universalmente condenados por quase todos
os governos, incluindo muitos que têm sido inimigos tradicionais
dos Estados Unidos.
(PPHLRDWRGDDFDUQL¿FLQDHDFRQIXVmRTXHRVQRUWHDPHULFDnos passaram, uma pergunta era recorrente: “Por que as pessoas
nos odeiam tanto?” Fotos de pessoas alegres nas ruas de outras
nações se destacaram em um forte contraste com as notícias de
expressões de simpatia e apoio de todo o mundo. Obviamente o
ódio aos Estados Unidos têm crescido intensa e profundamente
em algumas partes do mundo. E certamente, as pessoas querem
saber o por quê.
A resposta simplista para essa pergunta é que os Estados
Unidos apoiam Israel. A crescente frustração com a situação no
Oriente Médio aumentou a raiva contra os Estados Unidos. Muitos
naquela região percebem que, se o Estados Unidos exercesse
pressão, Israel faria concessões aos palestinos.
A existência de Israel é certamente um fator contributivo. Outro é
a presença de tropas norte-americanas e inglesas em solo muçulmano. Mas essas explicações ignoram o fato de que há muito ódio
e ressentimento dirigido aos Estados Unidos em todo o mundo,
não apenas no Oriente Médio.
Sem dúvida, muitos fatores contribuem para que esse sentimento anti-americano aumentou, não menos do que é inveja pela
grande riqueza dos Estados Unidos. Mas uma escritura nos ajuda
a entender por que o problema se agravou nas últimas décadas:
“A justiça exalta as nações, mas o pecado é o opróbrio dos povos”
(Provérbios 14:34, NVI).
Há bem pouco tempo os Estados Unidos eram respeitados
pelo resto do mundo. Após o fracasso de seus reis e imperadores
HP HYLWDU D FDUQL¿FLQD GD 3ULPHLUD *XHUUD 0XQGLDO RV HXURSHXV
olharam para o presidente norte-americano Woodrow Wilson
para mostrar-lhes uma nova e melhor forma. Mas a falta de apoio
64
interno fez com que o Estados Unidos não fosse capaz de permanecer envolvido. Porém, foi diferente após a Segunda Guerra
Mundial. Desta vez, os norte-americanos estavam empenhados
em ajudar o resto do mundo e assumiram a responsabilidade de
conduzir as nações livres.
Até mesmo no Oriente Médio, os combatentes esperaram que
os Estados Unidos assumissem a liderança. E foi presidente Carter que aproximou o Egito e Israel. Sucessivos presidentes têm se
envolvido na região e sempre foram capazes de convencer ambos
os lados a conversarem. Mas, no rescaldo do 11 de Setembro, os
norte-americanos viram palestinos dançando nas ruas e comemorando a agonia dos Estados Unidos.
Evidentemente que o respeito e apreço aos Estados Unidos não
são tão grandes como antes. A Bíblia nos ajuda a entender essa
mudança de sorte dos Estados Unidos.
No Antigo Testamento, o livro de Deuteronômio, capítulo 28,
SURPHWHErQomRVSDUDDREHGLrQFLDjVOHLVGH'HXVHPDOGLomRʊ
JUDYHV FRQVHTXrQFLDV QHJDWLYDVʊSDUD D GHVREHGLrQFLD 3RGH
até parecer ilógico ver isto como uma explicação para os ataques
terroristas aos Estados Unidos, mas o fato é que a este país não é
mais tão respeitado como costumava ser, e existem muitas razões
sólidas para que este declínio tenha acontecido.
Os fundamentalistas islâmicos, que estão por trás de muitos
GHVVHV DWDTXHV WrP PHGR GD LQÀXrQFLD FXOWXUDO GRV (VWDGRV
Unidos em suas sociedades. É claro, o ódio e o terrorismo são
respostas totalmente descabidas e indesculpáveis, independente
da ponderação de tais ideias. Sem dúvida, os Estados Unidos
são odiados por defenderem muitos princípios que não devem
ser mudados. Jesus Cristo foi odiado e Ele era um ser humano
perfeito. No entanto, devemos considerar que alguns sentimentos
negativos em relação aos Estados Unidos têm sido engendrados
pelo ponto de vista de que seu comportamento é imoral e nacionalmente degenerado.
2V SURJUDPDV GH WHOHYLVmR H RV ¿OPHV QRUWHDPHULFDQRV GHQLgrem a família tradicional, tanto nos Estados Unidos quanto no
resto do mundo. Os personagens são frequentemente mostrados
com poucas roupas, usando uma linguagem chula, demonstrando
desrespeito aos mais velhos e constantemente obcecados pelo
sexo. Outros programas retratam a imagem de uma sociedade
extremamente violenta. Os países ocidentais, infelizmente, têm se
desenvolvido tão acostumados a essas imagens e comportamenWRVTXHMiQmRVHLPSRUWDPFRPLVVRʊSRUpPRVSDtVHVPDLVUHOL-
65
JLRVRVVHVHQWHPFDGDYH]PDLVDPHDoDGRVSRUHVVDVLQÀXrQFLDV
depravadas. Isto só tem piorado na última década, e agora com a
televisão via satélite e a Internet amplamente disponíveis.
As notícias de depravados escândalos sexuais na cúpula do
governo e da sociedade norte-americana diminuíram o respeito
às instituições políticas nos Estados Unidos. A informação sobre
tudo isso se espalha muito rapidamente por causa dos avanços
nas comunicações durante os últimos anos.
Além disso, os Estados Unidos representam cerca de oitenta
SRUFHQWRGDSRUQRJUD¿DGRPXQGRGLVSRQtYHLVDEHUWDPHQWHHP
muitos países. Em outros países, cinemas ilegais adultos mostram
videos norte-americanos. Embora, evidentemente temos aqui dois
pesos e duas medidas, muitas das pessoas que os assistem senWHP DSHQDV GHVSUH]R SHORV (VWDGRV 8QLGRVʊH DOpP GLVVR Ki
pessoas religiosas que estão revoltadas com essas exportações
degradantes e muito lucrativas dos Estados Unidos.
Deuteronômio 28 mostra que a obediência às leis de Deus permite a um país ser elevado “sobre todas as nações da terra” (versículo 1), como eram os Estados Unidos nos anos que seguiram a
sua origem humilde até depois da Segunda Guerra Mundial. Este
FDStWXORSURPHWHErQomRVHVSHFt¿FDVSDUDDREHGLrQFLDLQFOXVLYH
o apoio de Deus contra as potências hostis (versículo 7). A história
dos Estados Unidos certamente mostra que o país foi abençoado
quando seu comportamento e suas leis eram baseadas principalmente nos mandamentos de Deus.
A começar no versículo 15 vemos as consequências negativas
da desobediência. O versículo 16 diz: “Maldito serás tu na cidade”.
Aqueles que vivem em muitas cidades dos Estados Unidos já não
se sentem seguros e protegidos.
Muitos vão ler isso e acharão que a responsabilidade pela diminuiçaõ da segurança não reside aí. No entanto, o livro de Josué,
capítulo 7, contém uma história de um homem, Acã, que cometeu
um pecado que afetou a segurança de toda a nação. O relato
bíblico mostra claramente que o próprio Acã tinha cometido o
pecado de tomar despojos de Jericó, recém-conquistada, contra
DVLQVWUXo}HVHVSHFt¿FDVGH'HXVSDUDRSRYRGH,VUDHO7RGDYLD
o julgamento de Deus era que “Israel pecou” (Josué 7:11). Josué
tinha de encontrar e punir o transgressor para que Israel pudesse
esperar outra vitória.
O relato mostra a importância que todos têm no modo de se
comportar como é agradável a Deus, se uma nação quiser colher
as bênçãos de Deus.
66
Guerra e Paz no
Oriente Médio
-HUXVDOpPFRQWLQXDVHQGRDFLGDGHPDLVGLVSXWDGDGDWHUUDHTXH
tem caído diante de forças invasoras mais de vinte vezes ao longo de
sua história.
WHUUDSDUDDTXDO'HXVHQYLRX$EUDmRFHUFDGHTXDWURPLODQRVDWUiV
VLWXDVHQDHQFUX]LOKDGDGHWUrVFRQWLQHQWHV(DOpPGLVVRpVDJUDGD
SDUDWUrVUHOLJL}HV
0DLVGHGRLVPLOHTXLQKHQWRVDQRVDWUiV'HXV
UHYHORX DR SURIHWD 'DQLHO TXH D WHUUD GH 6HX
povo seria disputada ao longo dos séculos
FRPRGHVFULWRQRFDStWXORWUrVGHVWHOLYUR
&XULRVDPHQWHYHPRVXPDODFXQDQRWHPSR
GD SURIHFLD GH 'DQLHO TXH SUHGLVVH FRP
SUHFLVmR R TXH DFRQWHFHULD QRV SUy[LPRV
VpFXORV3DUDHQWHQGHULVVRWHPRVGHYROWDU
QRYDPHQWHSDUD'DQLHO
&RPR Mi H[SOLFDGR RV SULPHLURV WULQWD H
FLQFR YHUVtFXORV GH 'DQLHO UHODWDP GHWD
O cruel governante
lhada e precisamente o que aconteceria com
Antíoco Epifânio,
R SRYR GH -XGi TXDQGR IRVVH VXUSUHHQGLGR
HP XP FRQÀLWR HQWUH D GLQDVWLD SWRORPDLFD
retratado aqui em
GR (JLWR QR VXO H RV VHOrXFLGDV GD 6tULD QR
uma moeda do
QRUWH 2V JRYHUQDQWHV GHVVHV UHLQRV HUDP
seu reinado, foi um
GHVFHQGHQWHV GRV JHQHUDLV GH $OH[DQGUH R
precursor de um
*UDQGHTXHWDPEpPIRLSURIHWL]DGRQROLYUR
perverso governante GH'DQLHO
profetizado que vai
(P XPD LQWHUHVVDQWH QRWD KLVWyULFD R
KLVWRULDGRU MXGHX GR SULPHLUR VpFXOR )OiYLR
surgir no fim dos
-RVHIRUHODWDXPHQFRQWURHQWUH$OH[DQGUHH
tempos e invadirá o
R VXPR VDFHUGRWH MXGHX HP -HUXVDOpP TXH
Oriente Médio.
lhe mostrou que sua chegada tinha sido pro
IHWL]DGDSRU'DQLHOPDLVGHGRLVVpFXORVDQWHVTXHHOHVXUJLVVHHPFHQD
9HMDAntiguidades dos Judeus >Antiquities of the Jews@/LYURFDS
VHomR
2V TXDWUR YHUVtFXORV D VHJXLU HP 'DQLHO YHUVtFXORV SDUHFHP
VDOWDU j IUHQWH QR WHPSR &RPR H[SOLFDGR DQWHULRUPHQWH RV YHUVtFXORV
SDUHFHPGL]HUUHVSHLWRDRV0DFDEHXV¿pLVTXHQmRDEDQGRQDULDP
DVOHLVGH'HXVSHORPRGRGHYLGDSDJmRJUHJR1RHQWDQWRQHVVHVPHV
mos versículos parece haver uma dualidade, visto que o grupo mencio
Scott Ashley
A
67
QDGRQRYHUVtFXORFRQWLQXDDWpDR³WHPSRGR¿P´²VLJQL¿FDQGRTXH
RSRYR¿HOGH'HXVQRVWHPSRVGR1RYR7HVWDPHQWRD6XD,JUHMDHVWmR
LQFOXtGRV
2YHUVtFXORFRQWLQXDDOLQKDGDKLVWyULD²PDVHPTXHSRQWR"9LVWR
TXHRYHUVtFXORFODUDPHQWHDYDQoDDKLVWyULDSDUDR³WHPSRGR¿P´
SRGHVHUTXHRVYHUVtFXORVVHDSOLTXHPDWRGDDKLVWyULDGRUHLQR
GR1RUWHDSDUWLUGDpSRFDGRV0DFDEHXVHGRFRPHoRGD,JUHMDGR1RYR
7HVWDPHQWRHVHJXHDWpRWHPSRGR¿PDVVLPFRPRRYHUVtFXORSDUHFH
VHHVWHQGHUGHVGHDDQWLJXLGDGHDWRGRRFDPLQKRDWpRWHPSRGR¿P
(TXHPHUDRUHLGR
1RUWH GXUDQWH QHVWH
SHUtRGR" (P D&
a Síria selêucida foi
engolida pelo Impé
ULR 5RPDQR (QWmR
o império tornou
VH R UHLQR GR 1RUWH
2V YHUVtFXORV parecem descrever as
ações dos imperado
Scott Ashley
res romanos e seus
sucessores, percor =DFDULDV UHYHOD TXH -HVXV &ULVWR
rendo todo o caminho
até o último líder do voltará para o Monte das Oliveiras, que
WHPSR GR ¿P FRPR YLVWD SDQRUkPLFD SDUD -HUXVDOpP $R
YHUHPRV (QTXDQWR D retornar Ele irá estabelecer o governo de
dualidade da profe 'HXV QD WHUUD H ¿QDOPHQWH WUD]HU D SD]
cia serve para fazer para o Oriente Médio e o mundo inteiro.
avançar um período
GH WHPSR VHQGR R SUySULR $QWtRFR (SLIkQLR XP WLSR GHVVH JRYHUQDQWH
GR¿PGRVWHPSRVGHVVHPRGRSRGHPRVQRVSHUJXQWDURSRUTXrGHWmR
JUDQGHVVDOWRVSDUDRIXWXUR
O Estado de Israel teve de ser estabelecido para se cumprir a
profecia
3RU TXH R LQWHUYDOR GH WHPSR QD SURIHFLD GH 'DQLHO HQWUH R PXQGR
DQWLJRHRDWXDO²XPSHUtRGRGHSHORPHQRVGRLVPLODQRV²WHPDSHQDV
GHWDOKHVHVSDUVRVHVXSHU¿FLDLVGHHYHQWRVQRPHLR"$UHVSRVWDpVLPSOHV
3RUTXHGXUDQWHTXDVHGRLVPLODQRVQmRH[LVWLXQDomRMXGDLFDQR2ULHQWH
0pGLR$UHVWDXUDomRGR(VWDGRMXGHXHPIH]FRPTXHRVUHLVGR
1RUWHHGR6XOVHWRUQDVVHPQRYDPHQWHUHOHYDQWHVSDUDLPSDFWDURSRYR
MXGHXQD7HUUD6DQWD
$SURIHFLDGR¿PGRVWHPSRVQmRSRGHULDVHUFXPSULGDVHPDUHVWDXUD
omRGRVMXGHXVjVXDSiWULD$SHVDUGDQDomRMXGDLFDVHUFKDPDGD,VUDHO
68
OHPEUHVH TXH DV GH] WULERV GR DQWLJR UHLQR GR QRUWH FRQKHFLGDV FRPR
Israel foram levadas cativas pela Assíria mais de um século antes que o
UHLQRGH-XGiTXHLQFOXLDVWULERVLVUDHOLWDVGH-XGiH%HQMDPLQHXPD
SDUFHODFRQVLGHUiYHOGDGH/HYLIRVVHLQYDGLGRHVHXSRYROHYDGRSDUD
D%DELO{QLD
0XLWRV MXGHXV YROWDUDP GH VHX FDWLYHLUR PDV DV GH] WULERV DSDUHQWH
PHQWHGHVDSDUHFHUDP$%tEOLDPRVWUDTXHFRPRWHPSRWRGDVDVWULERV
GH,VUDHOUHWRUQDUmRSDUDD7HUUD3URPHWLGDPDVQHVWHPRPHQWRDSHQDV
DWULERGH-XGi²RXSHORPHQRVXPDSDUWHGHOD²WHPVLGRUHVWDXUDGDj
VXDFDVDKLVWyULFD
1R OLYUR SURIpWLFR
de Zacarias no Antigo
7HVWDPHQWROHPRVTXH
-HUXVDOpP H -XGi RV
MXGHXV FRQVWLWXHP R
PRGHUQR (VWDGR GH
,VUDHOHVWDUmRQRFHQ
WURGRFRQÀLWRPXQGLDO
imediatamente antes
GR UHWRUQR GH &ULVWR
Mas esse evento proL6WRFNSKRWR
fetizado não poderia acontecer sem a
3RUTXHXPD-HUXVDOpPFRQWURODGDSRUMX- UHVWDXUDomR ItVLFD GH
GHXV HVWi QR FHQWUR GR FRQÀLWR PXQGLDO Judá (agora chamada
SRXFR DQWHV GR UHWRUQR GH -HVXV &ULVWR de Israel), em parte,
YiULRV HYHQWRV SURIHWL]DGRV GR ¿P GRV na Terra Santa antes
tempos não poderiam ter ocorrido antes GR¿PGRVWHPSRV
(P =DFDULDV GDFULDomRGRPRGHUQR(VWDGRGH,VUDHO
YHPRVHVWDSURIHFLD
VREUH D VHJXQGD YLQGD GH &ULVWR ³E o SENHOR sairá e pelejará contra
estas naçõesFRPRSHOHMRXQRGLDGDEDWDOKDE, naquele dia, estarão os
seus pés sobre o monte das OliveirasTXHHVWiGHIURQWHGH-HUXVDOpPSDUD
o oriente; e o monte das Oliveiras será fendido pelo meio, para o oriente
e para o ocidente, e haverá um vale muito grande; e metade do monte se
DSDUWDUiSDUDRQRUWHHDRXWUDPHWDGHGHOHSDUDRVXO(IXJLUHLVSHOR
YDOHGRVPHXVPRQWHV´(YLGHQWHPHQWHTXHHVWDSURIHFLDpDLQGDSDUD
RIXWXUR
2VYHUVtFXORVDQWHULRUHVPRVWUDPTXHDUD]mRSHODTXDODVSHVVRDVSUH
FLVDPIXJLUpSRUTXH-HUXVDOpPVHUiQRYDPHQWHSDOFRGHJUDQGHWXUEX
lência: “Porque eu ajuntarei todas as nações para a peleja contra JerusalémHDFLGDGHVHUiWRPDGDHDVFDVDVVHUmRVDTXHDGDVHDVPXOKHUHV
forçadas; e metade da cidade sairá para o cativeiro, mas o resto do povo
QmRVHUiH[SXOVRGDFLGDGHÝHUVtFXOR
69
$QWHULRUPHQWH=DFDULDVWLQKDUHJLVWUDGRHVWDVSDODYUDVGH'HXV³(LV
TXHHXIDUHLGH-HUXVDOpPXPFiOLFHGHWRQWHDUSDUDWRGRVRVSRYRVHP
UHGRUHWDPEpPSDUD-XGiGXUDQWHRVtWLRFRQWUD-HUXVDOpP1DTXHOHGLD
IDUHLGH-HUXVDOpPXPDSHGUDSHVDGDSDUDWRGRVRVSRYRVWRGRVRVTXH
D HUJXHUHP VH IHULUmR JUDYHPHQWH H FRQWUD HOD VH DMXQWDUmR WRGDV DV
QDo}HVGDWHUUD´=DFDULDV$5$
-XGiRVLVUDHOHQVHVHPVXDPDLRULDMXGHXVH-HUXVDOpPHVWmRGHVWLQD
GRVDHVWDUQRFHQWURGRVHYHQWRVGR¿PGRVWHPSRV$VQDo}HVTXHYLH
UHPFRQWUDHODVHUmRLGHROyJLFDHHPRFLRQDOPHQWHLPSXOVLRQDGDVDSRQWR
GH QmR VHU FDSD]HV GH SHQVDU ORJLFDPHQWH ³WRQWHDGRV´ FRPR UHIHUHVH
=DFDULDV-iDOJXPDVQDo}HVHSRYRVVmRREFHFDGRVSRUGHVWUXLUDSiWULD
MXGDLFDGH,VUDHO2XWURSURIHWDIDODGDTXHGDGH,VUDHOGHVFHQGHQWHVGDV
GH]WULERVSHUGLGDVGRQRUWHH-XGiRVMXGHXVFRQMXQWDPHQWHQR¿P
dos tempos, aparentemente no mesmo mês, um evento que nunca aconte
FHXQDKLVWyULDDQWLJD/HPRVLVVRHP2VpLDV
'HXV DR FRQGHQDU ,VUDHO H -XGi SRU VXD FRQVWDQWH LGRODWULD GL] ³$
VREHUEDGH,VUDHOWHVWL¿FDUiSRLVQRVHXURVWRH,VUDHOH(IUDLPFDLUmR
SHODVXDLQMXVWLoD>SHFDGR@H-XGiFDLUiMXQWDPHQWHFRPHOHV$OHLYR
samente se houveram contra o SENHORDJRUDDOXDQRYDRVFRQVXPLUi
FRP DV VXDV SRUo}HV´ YHUVtFXORV $ /XD 1RYD TXH RV ³FRQVRPH´
SDUHFH VLJQL¿FDU TXH DPERV FDLUmR GHQWUR GH XP PrV XP SHUtRGR GH
WULQWDGLDV3DUDVDEHURQGHHVWmRDVRXWUDVGH]WULERVGH,VUDHOKRMHVROL
FLWHRXEDL[HQRVVROLYURJUDWXLWROs Estados Unidos e a Grã-Bretanha
HP3URIHFLD%tEOLFD
A luta continua
Agora podemos entender mais claramente porque a luta entre os reis do
1RUWHHGR6XOpUHWRPDGDQRYDPHQWH³QRWHPSRGR¿P´'DQLHO
O versículo continua a descrever como “o rei do Sul lutará com ele
>RUHLGR1RUWH@HRUHLGR1RUWHRDFRPHWHUiFRPFDUURVHFRPFDYDOHL
URVHFRPPXLWRVQDYLRV>WRGRVVtPERORVGHRSHUDomRPLOLWDU@HHQWUDUi
QDVWHUUDVHDVLQXQGDUiHSDVVDUi´
e HYLGHQWH TXH QR WHPSR GR ¿P PDLV XP FLFOR GH JUDQGH WXPXOWR
envolverá o Oriente Médio, só que desta vez será muito pior do que qual
TXHUFRLVDMiYLVWD
(QRYDPHQWHRFXPSULPHQWRGHVWDSURIHFLDQmRWHULDVLGRSRVVtYHODWp
GHSRLVGDTXHGDGR,PSpULR2WRPDQRHGDGLYLVmRGRVWHUULWyULRViUDEHV
IRUPDQGRYiULDVQDo}HVGRDWXDO2ULHQWH0pGLR
1R FDStWXOR GHVWH OLYURSiJLQDYLPRVTXHDH[SUHVVmR³UHLGR
1RUWH´DQWLJDPHQWHHUDDSOLFDGDjGLQDVWLDVHOrXFLGDGD6tULDHQTXDQWRR
³UHLGR6XO´VHUHIHULDjGLQDVWLDSWRORPDLFDQR(JLWR0DVDTXHPHVVHV
WHUPRVVHUHIHUHPQRQRVVRWHPSRRXQRWHPSRGR¿P"eLPSURYiYHOTXH
SRVVDP VH DSOLFDU QRYDPHQWH j 6tULD H DR (JLWR SRLV DJRUD VmR QDo}HV
LUPmViUDEHVHLVOkPLFRV$OpPGLVVRPHVPRUHODWLYDPHQWHIRUWHVSDUD
70
RVSDGU}HVUHJLRQDLVHODVQmRWrPDWXDOPHQWHRSRGHUPLOLWDUSDUDFXP
SULUHVVDSURIHFLD
&RPR Mi PHQFLRQDGR 5RPD HQJROLX D 6tULD H FRQVHTXHQWHPHQWH VH
WRUQRXRUHLQRGR1RUWH0DV5RPDQmRVXFXPELXQRVWHPSRVDQWLJRV"
3DUWH GD FKDYH SDUD D FRPSUHHQVmR GHVWD SDVVDJHP p SHUFHEHU TXH R
FHQWURGDSURIHFLDpD7HUUD6DQWDH-HUXVDOpPDWHUUDKLVWyULFDGDGDDRV
¿OKRVGH,VUDHO2V©UHLVªPHQFLRQDGRVVmROtGHUHVSRGHURVRVTXHYLUmR
GHUHJL}HVDRQRUWHHDRVXOHGLVSXWDUmRRFRQWUROHGDUHJLmRDWURSHODQGR
FRPSOHWDPHQWH-XGiQHVVHSURFHVVR
8PVpFXORDWUiVQLQJXpPSRGHULDWHUHQWHQGLGRPXLWDVGDVSURIHFLDV
relacionadas a esta parte do mundo porque o Império Otomano dominava
RV OXJDUHV DJRUD RFXSDGRV SHORV SULQFLSDLV DGYHUViULRV QR FRQÀLWR QR
2ULHQWH0pGLR(VWHIDWRQRVDMXGDDFRPSUHHQGHUDVSDODYUDVGH'HXV
D'DQLHOQR¿QDOGHVHXOLYURSURIpWLFR³9DL'DQLHOporque estas palaYUDV HVWmR IHFKDGDV H VHODGDV DWp DR WHPSR GR ¿P´ 'DQLHO 3RU
LVVRVHULDLPSRVVtYHOSDUD'DQLHOTXHYLYHXQRVpFXOR9,D&HQWHQGHU
DVPXGDQoDVVXUSUHHQGHQWHVTXHOHYDULDPjFRPSOH[DVLWXDomRGRDWXDO
2ULHQWH0pGLR
Esta ressurreição final do Império Romano, como o
império original, será centrada na Europa. E parece
que pode ser vista hoje, em sua forma embrionária,
como União Europeia.
-XVWDPHQWHSRUTXHRV(VWDGRVPRGHUQRVGH,VUDHO(JLWR,UDTXHH6tULD
QmRH[LVWLDPKiXPVpFXORDWUiVSRULVVRQHVWHWHPSRRV~OWLPRVUHLVGR
1RUWHHGR6XOQmRVXUJLUDP²DLQGD0DVD%tEOLDQRVDMXGDDHQWHQGHU
RTXHYLUi
/HPRV QRV OLYURV SURIpWLFRV GH 'DQLHO H GH $SRFDOLSVH TXH RXWUD
VXSHUSRWrQFLD JOREDO LUi VXUJLU QR ¿QDO GHVWD HUD (QFRQWUDPRV PDLV
GHWDOKHV VREUH HVVH SRGHU GR ¿P GRV WHPSRV HP $SRFDOLSVH $VVLP
FRPR'DQLHOYLXYiULRVDQLPDLVTXHUHSUHVHQWDYDPRVSUy[LPRVSRGHUHV
GRPLQDQWHVRDSyVWROR-RmRWHYHXPDYLVmRGHRXWUDEHVWDTXHGRPLQDULD
RPXQGRMXVWDPHQWHQRWHPSRGR¿PYHUVtFXOR
2VGH]FKLIUHVUHIHULGRVDTXLFRPRXPDQMRH[SOLFRXD-RmRUHSUHVHQ
WDP GH] JRYHUQDQWHV TXH UHFHEHUmR R SRGHU ³SRU XPD KRUD´²VtPEROR
GHXPFXUWRHVSDoRGHWHPSR²FRPXP~QLFRJRYHUQDQWHTXHWDPEpP
p FKDPDGR GH ³D EHVWD´ $SRFDOLSVH 2EVHUYH D GH¿QLomR QR
WHPSRGHVVHVHYHQWRV³(VWHVFRPEDWHUmRFRQWUDR&RUGHLUR>-HVXV&ULVWR
GXUDQWHR6HXUHWRUQR@HR&RUGHLURRVYHQFHUiÝHUVtFXOR(VWD
SURIHFLDHQWmRpSDUD RIXWXURH OHYDGLUHWDPHQWH DR UHWRUQR GH -HVXV
&ULVWRj7HUUD
0DV HVWHV QmR VmR RV ~QLFRV SHUVRQDJHQV VLJQL¿FDQWHV GR ¿P GRV
WHPSRV 8P OtGHU UHOLJLRVR VLPEROL]DGR SRU ³GRLV FKLIUHV VHPHOKDQWHV
71
DRVGHXPFRUGHLUR´PDVTXHIDOD³FRPRXPGUDJmR´$SRFDOLSVH
LUi GHVHPSHQKDU XP SDSHO SURHPLQHQWH QHVVD XQLmR GH QDo}HV QR ¿P
GRV WHPSRV -HVXV &ULVWR p R YHUGDGHLUR &RUGHLUR GH 'HXV -RmR $SRFDOLSVH H SRU LVVR SDUHFH TXH HVWH OtGHU UHOLJLRVR
D¿UPDUiVHUFULVWmR0DVHOHpUHDOPHQWHGDSDUWHGH6DWDQiV³RJUDQGH
GUDJmRTXHHQJDQDWRGRRPXQGR´$SRFDOLSVH
$ ³EHVWD´ UHIHULGD HP $SRFD
OLSVH p XPD FRQWLQXDomR GDV
TXDWUR EHVWDV GH 'DQLHO &RPR
YLPRV DQWHULRUPHQWH 'DQLHO
HQTXDQWRSULVLRQHLURQD%DELO{QLD
UHJLVWURX XPD YLVmR GH ³TXDWUR
DQLPDLV JUDQGHV´ YHUVtFXORV os impérios gentios que domina
riam o Oriente Médio e causa
riam um grande impacto sobre
R SRYR GH 'HXV 2V LPSpULRV
foram, em ordem cronológica, o
,PSpULR %DELO{QLFR R ,PSpULR
0HGR3HUVD R ,PSpULR *UHJR GH
$OH[DQGUHR*UDQGHHR,PSpULR
5RPDQR
As tentativas de reviver o Impé
:LQVWRQ7D\ORU
ULR 5RPDQR WHUmR XP GUDPiWLFR
Apocalipse 17 descreve a visão VXFHVVR QR WHPSR GR ¿P 1HVVD
época um império sucessor está
GH -RmR GH XPD EHVWD TXH profetizado que restaurará a uni
representa uma superpotência ¿FDomRHXURSHLDTXH5RPDREWHYH
JHRSROtWLFD GR ¿P GRV WHPSRV Ki PDLV GH GRLV PLO DQRV DWUiV
e seus dez chifres simbolizam (VWH LPSpULR FRQGX]LUi GLUHWD
os dez líderes que receberão o PHQWHSDUDRUHWRUQRGH&ULVWRHR
poder por um curto período de HVWDEHOHFLPHQWRGR5HLQRGH'HXV
QDWHUUDYHUVtFXORV
tempo pouco antes da volta de
9LVWR TXH R TXDUWR DQLPDO
-HVXV&ULVWR
GHVFULWR HP 'DQLHO H[LVWLUi QR
WHPSR GD YROWD GH -HVXV &ULVWR H R PHVPR p YHUGDGH SDUD D EHVWD TXH
-RmRYLXHP$SRFDOLSVHDPEDVSURIHFLDVIDODPGHXPDUHVVXUUHLomR
GR,PSpULR5RPDQRQR¿PGRVWHPSRV(VWDpDRXWUDFKDYHSDUDDFRP
SUHHQVmRGDSURIHFLD2VUHLQRVGR1RUWHHGR6XOUHIHUHPVHDGRPtQLRV
VXFHVVLYRV5RPDFRQTXLVWRXD6tULD3RUpP5RPDFDLX0DVR,PSpULR
5RPDQR IRL UHYLYL¿FDGR GH LQ~PHUDV PDQHLUDV DR ORQJR GRV VpFXORV
(DFRQWHFHUiXP~OWLPRUHVVXUJLPHQWR
(VWDUHVVXUUHLomR¿QDOGR,PSpULR5RPDQRFRPRRLPSpULRRULJLQDO
VHUiFHQWUDGDQD(XURSD(SDUHFHTXHSRGHVHUYLVWRKRMHHPVXDIRUPD
72
HPEULRQiULD FRPR D 8QLmR (XURSHLD ,VVR QmR TXHU GL]HU TXH WRGDV DV
QDo}HV DWXDLV GD 8QLmR (XURSHLD VHMDP SDUWH GHVWD FRQ¿JXUDomR ¿QDO
PDVDTXHODVTXHGHFLGDPSDUWLFLSDUYmRFRPELQDUSDUDIRUPDUXPDSRGH
URVDIRUoDPLOLWDUTXHVHHQYROYHUiFRPR2ULHQWH0pGLR
3RUWDQWRHVVHUHLGR1RUWHGRWHPSRGR¿PPHQFLRQDGRHP'DQLHO
SDUHFHVHUR~OWLPRJRYHUQDQWHGHVVDHUD¿QDOXPDVXSHUSRWrQFLDHXUR
SHLDFKDPDGDGH³DEHVWD´HP$SRFDOLSVH
O último rei do Sul
( R TXH GL]HU VREUH R UHL GR VXO" 3DUD HQWHQGHU TXHP SRGHULD VHU p
preciso primeiro ter algum conhecimento da história e do pensamento do
SRYRGHVWDUHJLmR
1RSHQVDPHQWRLVOkPLFRRPXQGRHVWiGLYLGLGRHPGXDVHVIHUDV'DU
DO,VODPTXHVLJQL¿FD³WHUUDGR,VOm´H'DUDO+DUETXHVLJQL¿FD³WHUUD
GRLQFUpGXOR´RX³WHUUDGHOXWD´2$OFRUmRHQVLQDTXH'HXV³HQYLRX6HX
0HQVDJHLUR>0DRPp@FRPDRULHQWDomRHFRPDYHUGDGHLUDUHOLJLmRSDUD
ID]rODSUHYDOHFHUVREUHWRGDDUHOLJLmRDLQGDTXHLVVRGHVJRVWHRVLGyOD
WUDV´6XUDWDWUDGXomR6DPLU(O+D\HN8PSRQWRIXQGDPHQWDOGR
ensinamento islâmico é que o Islamismo deve eventualmente se tornar a
UHOLJLmRGRPLQDQWHQRPXQGRLQWHLUR
/HPEUHVH WDPEpP TXH R VRQKR GRV SRYRV iUDEHV p D XQL¿FDomR
iUDEH $V WULERV JXHUUHLUDV GD $UiELD IRUDP XQLGDV SHOD SULPHLUD YH]
SRU 0DRPp DWUDYpV GH XPD QRYD UHOLJLmR R ,VODPLVPR $ Ummah, a
FRPXQLGDGHGR,VOmIRLXPVRQKRFRQVWDQWHDRORQJRGRVVpFXORV-iID]
XQVVHWHFHQWRVHFLQTXHQWDDQRVTXHRV¿OKRVGH,VPDHOHVWmRGHVXQLGRV
( VRPHQWH QRV ~OWLPRV FLQTXHQWD DQRV p TXH HOHV FRQVHJXLUDP FHUWD
LQGHSHQGrQFLD GR FRQWUROH HVWUDQJHLUR 2 VRQKR QmR UHDOL]DGR DLQGD
SHUPDQHFH
3RUXPWHPSRGHSRLVGDUHYROXomRGHQR(JLWRRSUHVLGHQWH1DV
VHUIRLDLQVSLUDomRSDUDDXQL¿FDomRiUDEHHPXLWRVSHQVDYDPTXHHOH
LULDUHDOL]iOR0DLVUHFHQWHPHQWH6DGGDP+XVVHLQGR,UDTXHSHQVRXGD
PHVPDPDQHLUDGHVHMDQGRXQLURPXQGRiUDEHFRQWUDRV(VWDGRV8QLGRV
H,VUDHO
9ROWDQGRPDLVQRWHPSRRVXGDQrV0XKDPPDG$KPHG,EQHO6D\HG
SURFODPRXVH R PHVVLDV LVOkPLFR R Mahdi (“divinamente
JXLDGR´ TXH XQLULD RV PXoXOPDQRV H GHUURWDULD RV LQ¿pLV (OH IDOKRX
HPVXDPLVVmRPDVWHYHPDLVr[LWRHPXQLURViUDEHVGRTXHWLYHUDPRV
OtGHUHV VHFXODUHV 'HYHPRV WDPEpP REVHUYDU TXH PXLWRV PXoXOPDQRV
acreditam que um outro Mahdi está profetizado para aparecer em uma
pSRFDWXUEXOHQWDSDUDUHVWDXUDUDIpLVOkPLFDHJDUDQWLUDVXDYLWyULD¿QDO
VREUHWRGDVDVRXWUDVUHOLJL}HV
(PWHPSRVPDLVUHFHQWHV2VDPDELQ/DGHQKDYLDVHWRUQDGRRVXFHVVRU
espiritual do Mahdi sudanês e obteve um considerável sucesso em unir
RV PXoXOPDQRV FRQWUD R 2FLGHQWH 2QGH TXHU TXH YRFr Yi QR PXQGR
73
LVOkPLFR DV SHVVRDV FRQVLGHUDP %LQ /DGHQ XP ³KHUyL´ TXH OKHV GHX
HVSHUDQoDGHXPWULXQIR¿QDO
7DOFRPRRVGLVFtSXORVGH0DRPpWURX[HUDPDGHUURWDGHGXDVJUDQ
GHVVXSHUSRWrQFLDVGHVXDpSRFD%L]kQFLRH3pUVLDWDPEpP2VDPDELQ
/DGHQHVHXVVHJXLGRUHVGHVHMDUDPGHUUXEDUDVGXDVVXSHUSRWrQFLDVGD
QRVVDHUD8PDGHODVD8QLmR6RYLpWLFDIRLGHVPDQWHODGDHP²R
VHXFRODSVRIRLGHYLGRHPJUDQGHSDUWHDRVUHEHOGHVDIHJmRVOLGHUDGRV
SRU%LQ/DGHQTXHGHUURWDUDPRVVRYLpWLFRVQR$IHJDQLVWmR
Reuters/Faleh Kheiber
AFP Photo/HO
5HFHQWHV ¿JXUDV PXoXOPDQDV SRSXODUHV FRPR 6DGGDP +XVVHLQGR,UDTXHjHVTXHUGDH2VDPDELQ/DGHQjGLUHLWDSURcuraram unir o mundo islâmico contra o Ocidente. A profecia
bíblica indica que outro líder surgirá no mundo muçulmano e irá
GHVHQFDGHDUXPJUDQGHFRQÀLWRFRPXPDQRYDVXSHUSRWrQFLD
centrada na Europa.
2 RQ]H GH VHWHPEUR PRVWURX TXmR YXOQHUiYHO DR WHUURULVPR p D
VHJXQGD VXSHUSRWrQFLD RV (VWDGRV 8QLGRV $V FRQWtQXDV DGYHUWrQFLDV
GH:DVKLQJWRQGHL[DPFODURTXHRSDtVFRQWLQXDVXVFHWtYHODSRWHQFLDLV
DWDTXHVWHUURULVWDVDLQGDPDLVGHYDVWDGRUHVTXHRSULPHLUR
(VWHUHLGR6XOGR¿PGRVWHPSRVVHOHYDQWDUiSDUDGHVD¿DUR2FLGHQWH
DWDFDQGR R UHL GR 1RUWH 4XHP TXHU TXH VHMD R UHL GR 6XO GR ¿P GRV
WHPSRV²VHUiXPD¿JXUDSRSXODUFRPRIRUDP2VDPDELQ/DGHQROtGHU
SROtWLFR*DPDO$EGHO1DVVHUH6DGGDP+XVVHLQRXXPD¿JXUDUHOLJLRVD
FRPRRDLDWROi.KRPHLQLRXRIXWXURMahdiSURIHWL]DGR²VHUiDOJXpP
TXHYDLVHHQJDMDUQHVVHFRQÀLWR¿QDOFRQWUDR2FLGHQWHSRVVLYHOPHQWH
HP PDLV XPD WHQWDWLYD GH DOFDQoDU D WmR HVSHUDGD XQL¿FDomR iUDEH H
LVOkPLFD(OHYDLLQYROXQWDULDPHQWHGDULQtFLRXPDVpULHGHHYHQWRVTXH
OHYDUmRDXPDFDUQL¿FLQDLQLPDJLQiYHODQWHVGH-HVXV&ULVWRLQWHUYLUSDUD
S{UXP¿PQLVVR
74
O desdobramento e o auge da guerra no Oriente Médio
5HWRUQDQGR D 'DQLHO YHPRV TXH DV IRUoDV GRV GRLV OtGHUHV GR
¿PGRVWHPSRVRVUHLVGR1RUWHHGR6XOVHFRQIURQWDUmR³1RWHPSR
GR¿PRUHLGR6XOOXWDUiFRPHOHHRUHLGR1RUWHDUUHPHWHUiFRQWUDHOH
com carros, cavaleiros e com muitos navios, e entrará nas suas terras, e
DVLQXQGDUiHSDVVDUi´$5$
$SDODYUD³OXWDUi´pWUDGX]LGDGDSDODYUDKHEUDLFDnagach, o que pode
VLJQL¿FDU WDQWR ³HPSXUUDU´ FRPR ³DWDFDU´ (OD p XVDGD SDUD GHVFUHYHU
FRPR XP WRXUR RX FDUQHLUR DWDFD FRP VHXV FKLIUHV )LJXUDWLYDPHQWH
LVVRVLJQL¿FD³JXHUUDFRQWUD´$IRUPDTXHHVWH³HPSXUUDU´RX³DWDFDU´
WRPDUiQmRpH[SOLFDGD
3RUpPpHYLGHQWHTXHHVWHOtGHUGRVXOGR¿PGRV WHPSRV YDL DWDFDU
R QRUWH SDUD MXVWL¿FDU XPD JUDQGH LQYDVmR PLOLWDU DR 2ULHQWH 0pGLR
&RQVLGHUDQGRDIRUPDFRPRH[WUHPLVWDVLVOkPLFRVDWDFDUDPDVSRWrQFLDV
ocidentais nos últimos anos, algo como uma série de ataques terroristas
contra os principais alvos europeus poderia ser a referência aqui sobre
³HPSXUUDU´ 'HVWH SRQWR HP GLDQWH R UHL GR VXO Mi QmR p PDLV HVSHFL
¿FDPHQWH PHQFLRQDGR QDV (VFULWXUDV 2 TXH DFRQWHFH FRP HOH QmR p
H[SOLFLWDGR
2PHVPRFDStWXORPRVWUDTXHRUHLGR1RUWHRSRGHUGD%HVWDVLWXDGR
QD (XURSD VHUi R YHQFHGRU H PRVWUD FRPR HOH LQYDGH D 7HUUD 6DQWD H
GHUURWD³PXLWRVSDtVHVÝHUVtFXOR(QWUHHOHVHVWmRR(JLWRRVOtELRV
e os etíopes (entenda que estes nomes bíblicos dos povos e lugares podem
QmR VHU H[DWDPHQWH LGrQWLFRV jV DWXDLV IURQWHLUDV QDFLRQDLV HPERUD DV
UHJL}HVVHMDPDVPHVPDV
O primeiro e o segundo ai
1R HQWDQWR ³UXPRUHV GR 2ULHQWH H GR 1RUWH R HVSDQWDUmR´ H ³VDLUi
FRPJUDQGHIXURUSDUDGHVWUXLUHH[WLUSDUDPXLWRVÝHUVtFXOR(VVDV
Do}HVGRUHLGR1RUWHGRWHPSRGR¿PSDUHFHPHVWDUUHODFLRQDGDVFRP
DTXLQWDWURPEHWDRX³SULPHLURDL´GH$SRFDOLSVHMiTXHDPEDVDV
IRUoDV TXH WUD]HP R SULPHLUR DL H R SRGHU GD %HVWD GR ¿P GRV WHPSRV
VmRGHVFULWDVHPHUJLQGRGRDELVPRYHUVtFXORV$SRFDOLSVH
3DUDPDLVGHWDOKHVVROLFLWHRXEDL[HJUDWXLWDPHQWHQRVVROLYURO livro de
Apocalipse Revelado
1DpSRFDHPTXHROLYURGH$SRFDOLSVHIRLHVFULWRDIURQWHLUDRULHQWDO
GR,PSpULR5RPDQRHUDRULR(XIUDWHVTXHQDVFHQD7XUTXLDHDWUDYHVVD
D6tULDHR,UDTXHDQWHVGHGHVDJXDUQR*ROIR3pUVLFR2VSDtVHVUHIHULGRV
QR ~OWLPRV YHUVtFXORV GH 'DQLHO HVWmR WRGRV EHP D RHVWH GHVWH ULR
(QWUHWDQWRQRVHYHQWRVGR¿PGRVWHPSRVSURIHWL]DGRVQROLYURGH$SR
FDOLSVHHVVHULRpXPLPSRUWDQWHPDUFDGRUJHRJUi¿FR
(QRWHP$SRFDOLSVH³(WRFRXRVH[WRDQMRDWURPEHWDHRXYL
uma voz que vinha das quatro pontas do altar de ouro que estava diante
GH'HXVDTXDOGL]LDDRVH[WRDQMRTXHWLQKDDWURPEHWD6ROWDRVTXDWUR
75
DQMRV TXH HVWmR SUHVRV MXQWR DR JUDQGH ULR (XIUDWHV ( IRUDP VROWRV RV
TXDWURDQMRVTXHHVWDYDPSUHSDUDGRVSDUDDKRUDHGLDHPrVHDQRD
¿PGHPDWDUHPDWHUoDSDUWHGRVKRPHQV(RQ~PHURGRVH[pUFLWRVGRV
FDYDOHLURVHUDGHGX]HQWRVPLOK}HVHRXYLRQ~PHURGHOHV´
$TXL WHPRV D VH[WD WURPEHWD R VHJXQGR DL LGHQWL¿FDGR FRPR XP
PDFLoR H[pUFLWR GH GX]HQWRV PLOK}HV GH KRPHQV ³D ¿P GH PDWDUHP D
WHUoD SDUWH GRV KRPHQV´ e HYLGHQWH TXH HVWDPRV IDODQGR GH JUDQGHV
confrontos entre o mundo ocidental (representado pelas forças do rei do
1RUWHHXPHQRUPHH[pUFLWRGHUHJL}HVDRORQJRRXDOpPGRULR(XIUDWHV
Ameaçados por uma grande presença militar estrangeira que invade
R 1RUWH GD ÈIULFD H D DWXDO ,VUDHO HVWD IRUoD PLOLWDU VH XQH SDUD OXWDU
FRQWUD HOD 4XDLV VmR DV QDo}HV TXH VH XQHP SDUD IRUPDU HVVH LPHQVR
H[pUFLWR" +i GXDV SURYiYHLV SRVVLELOLGDGHV QR DPELHQWH JHRSROtWLFR GH
KRMH²RXXPDFRPELQDomRGHDPEDV
$ SUHVHQoD GH IRUoDV QmRLVOkPLFDV LQ¿pLV HP VROR LVOkPLFR WHP
VLGR XPD IRQWH GH GLVFyUGLD QD UHJLmR GHVGH R WHPSR GDV &UX]DGDV Ki
TXDVHPLODQRVDWUiV$SUHVHQoDQR2ULHQWH0pGLRGHIRUoDVGR,PSp
ULR5RPDQR5HVWDXUDGR²RSRGHUGD%HVWDSURIHWL]DGDYLVWRFRPRXP
VXFHVVRUHVSLULWXDOGRVFUX]DGRV²VHPG~YLGDQRYDPHQWHLQÀDPDUiRV
VHQWLPHQWRVLVOkPLFRV
eSRUWDQWRSRVVtYHOTXHHVVHHQRUPHH[pUFLWRVHMDXPDIRUoDLVOkPLFD
multinacional formada a partir de alguns ou de todos os países islâmicos
DRORQJRRXDRQRUWHHOHVWHGR(XIUDWHV,VWRLQFOXLULDQDo}HVFRPR7XU
TXLD6tULD,UDTXH,Um3DTXLVWmR$IHJDQLVWmRHDWpPHVPRDWLYLVWDVGD
ËQGLDTXHWHPDVHJXQGDPDLRUSRSXODomRPXoXOPDQDGRPXQGRGHSRLV
GD,QGRQpVLDHPERUDDPDLRULDGRVVHXVFLGDGmRVVHMDPKLQGXV
0DLVDRQRUWHHDROHVWHGD7HUUD6DQWDHVWmRQDo}HVLVOkPLFDVUHODWLYD
PHQWHQRYDVTXHVXUJLUDPDSyVDTXHGDGD8QLmR6RYLpWLFD²$]HUEDLMmR
7XUFRPHQLVWmR7DGMLTXLVWmR&D]DTXLVWmR8]EHTXLVWmRH4XLUJXLVWmR$
SRSXODomRPXoXOPDQDGRPXQGRWRWDOL]DFHUFDGHELOKmRDPDLRULD
GRVTXDLVHVWmRJHUDOPHQWHQHVWDiUHDJHRJUi¿FD
2XWUDSRVVLELOLGDGHSDUDHVVDVIRUoDVLQFOXLD5~VVLDHD&KLQDGXDV
potências mundiais, que muitas vezes compartilham interesses comuns,
MXQWDPHQWHFRPVHXVDOLDGRVHRXWUDVQDo}HVGR([WUHPR2ULHQWH8PD
DPHDoDDRIRUQHFLPHQWRGHSHWUyOHRGR*ROIR3pUVLFRUHDORXLPDJLQiULD
SRGHULDSURYRFDUXPDUHDomRGHVWDVQDo}HV$&KLQDFRPVXDSRSXODomR
GHELOKmRFHUWDPHQWHSRGHULDS{UHPFDPSRXPDHQRUPHIRUoDPLOL
tar, e a tecnologia de armas da Rússia tornaria esta força um formidável
SRGHUPLOLWDU
$OpP GLVVR p SRVVtYHO TXH WRGDV HVVDV IRUoDV VH UHXQLUmR SRU SRXFR
tempo, com medo do crescente poderio militar e da presença do rei do
1RUWH 'H IDWR LPSRUWDQWHV ODoRV HFRQ{PLFRV H GH GHIHVD Mi H[LVWHP
HQWUHD5~VVLDHD&KLQDHDOJXQVSDtVHVPXoXOPDQRVGDÈVLD&HQWUDOH
2ULHQWH0pGLR
76
Mais tarde, como parte da cadeia de eventos que seguem ao soar da
VpWLPD WURPEHWD GH $SRFDOLSVH HQFRQWUDPRV R ULR (XIUDWHV PHQ
FLRQDGRQRYDPHQWH³(RVH[WRDQMRGHUUDPRXDVXDWDoDVREUHRJUDQGH
ULR(XIUDWHVHDVXDiJXDVHFRXVHSDUDTXHVHSUHSDUDVVHRFDPLQKRGRV
UHLVGR2ULHQWH´$SRFDOLSVH
$SHVDU GH TXH HVVHV OtGHUHV H IRUoDV QmR VHMDP H[SOLFLWDPHQWH PRV
WUDGRVVDEHPRVTXHHOHVYrPGROHVWHGR(XIUDWHV&RPRRH[pUFLWRGH
duzentos milhões de homens, parece que essa força vem principalmente
GH DOJXPD SDUWH GR PXQGR PXoXOPDQR GD &KLQD RX GD 5~VVLD H VHXV
DOLDGRV2XDLQGDSRGHULDVHUXPDFRPELQDomRGHDOJXPDVRXGHWRGDV
HVVDVQDo}HV1DYHUGDGHSRGHULDPXLWREHPVHURPHVPREORFRGHSRGHU
como aquele de Apocalipse 9, porém, sendo este um episódio diferente,
PDVQmRQHFHVVDULDPHQWH
( FRQWULEXLQGR SDUD HVWH FRQÀLWR ³HVStULWRV GH GHP{QLRV TXH
ID]HP SURGtJLRV YmR DR HQFRQWUR GRV UHLV GH WRGR R PXQGR SDUD
FRQJUHJiORVSDUDDEDWDOKDQDTXHOHJUDQGH'LDGR'HXV7RGRSRGHURVR
(RVFRQJUHJDUDPQROXJDUTXHHPKHEUHXVHFKDPD$UPDJHGRP´
YHUVtFXORV
$R¿PQmRLPSRUWDUiTXDLVSDtVHVHVSHFL¿FDPHQWHHVWDUmRHQYROYLGRV
nesta crescente guerra mundial nesta altura no tempo, pois em última
DQiOLVH$SRFDOLSVHQRVGL]TXHRVUHLV³GHWRGRRPXQGR´HVWDUmR
UHXQLGRVQR2ULHQWH0pGLRSDUDXPDEDWDOKD¿QDO$VVLPSDUHFHSURYi
YHOTXHWRGRVRVSRGHUHVGR2ULHQWHVXSUDFLWDGRVHVWDUmRHQJDMDGRVPDLV
FHGRRXPDLVWDUGH
5HDOPHQWH VHMD FRPR TXH VH GHVHQUROH p DSDUHQWH TXH SUDWLFDPHQWH
WRGDVDVIRUoDVPLOLWDUHVUHVWDQWHVVHUmRDWUDtGDVDWpXPFHUWRSRQWRSDUD
HVVHUHGHPRLQKRGHGHVWUXLomR¿QDOWDOFRPRDFRQWHFHXQDVGXDVJUDQ
GHVJXHUUDVPXQGLDLVGRVpFXOR;;,URQLFDPHQWHQRHQWDQWRWXGRLVWR
ID]SDUWHGRSODQRGH'HXVHpDEVROXWDPHQWHQHFHVViULRSDUDTXHDSD]
¿QDOPHQWHVHMDHVWDEHOHFLGDQHVWDUHJLmRGHYDVWDGDSHODJXHUUD
A intervenção de Cristo para salvar a humanidade
7RGDVHVVDVPDQREUDVGHGHVWUXLomRHGHYDVWDomRʊTXHFHLIDUiDYLGD
GHSHORPHQRVXPWHUoRGDUDoDKXPDQD$SRFDOLSVHʊpRSUH
O~GLRSDUDDVHJXQGDYLQGDGH-HVXV&ULVWR(OHtem que voltar para salvar
DKXPDQLGDGHGHVWH~OWLPRFRQÀLWRFDWDFOtVPLFRSRLVGHRXWUDPDQHLUD
QHQKXPVHUKXPDQRVREUHYLYHULD&RPR(OHGLVVHGHVVDpSRFDLPHGLD
WDPHQWH DQWHULRU DR 6HX UHWRUQR j 7HUUD ³se aqueles dias não fossem
abreviados, nenhuma carne se salvaria´0DWHXV
0DV DR 6HX UHWRUQR RV SRYRV GR PXQGR QmR 2 DFHLWDUmR LPHGLDWD
PHQWH&RPRYLPRVDQWHULRUPHQWHRVGH]UHLVDOLDGRVGD%HVWDYmROXWDU
FRQWUD(OH$SRFDOLSVH
$SRFDOLSVHQRVGL]TXHRVH[pUFLWRVVHUHXQLUmR³QROXJDUTXHHP
Shaun Venish
A preparação do palco para o Armagedom
77
KHEUHX VH FKDPD $UPDJHGRP´ Armageddon é a forma grega do nome
hebraico Har MegiddonRTXHVLJQL¿FDFROLQDRXPRQWDQKDGH0HJLGR
XPD DQWLJD FLGDGH FHUFD GH FHP TXLO{PHWURV DR QRUWH GH -HUXVDOpP H
YLQWHHVHWHTXLO{PHWURVDIDVWDGRGR0DU0HGLWHUUkQHR(TXHWHPYLVWD
SDQRUkPLFDGR9DOHGH-H]UHHORX(VGUDHORQXPDJUDQGHSODQtFLHDEHUWD
1R HQWDQWR D EDWD
OKD¿QDOQmRVHUiDTXL
(P YH] GLVVR SDUHFH
que esta será a área de
SUHSDUDomR ¿QDO SDUD
RV H[pUFLWRV TXH OXWD
UmRFRQWUD-HVXV&ULVWR
A batalha em si terá
OXJDUQR9DOHGH-RVDIi
SHUWR GH -HUXVDOpP
conforme profetizado
HP -RHO ³3RUTXDQWR
eis que, naqueles dias e
naquele tempo, em que
removerei o cativeiro
GH-XGiHGH-HUXVDOpP
congregarei todas as
nações e as farei des
FHU DR YDOH GH -RVDIi
$MXQWDLYRV H
vinde, todos os povos
SRUTXH DOL PH
DVVHQWDUHL SDUD MXO
Megido se encontrava na encruzilhada gar todas as nações
HP UHGRU´ -RHO de várias invasões da antiguidade e nas $ SUySULD SDOD
rotas de comércio (indicada na foto) da vra Jehoshaphat sig
DQWLJD ,VUDHO 0HJLGR WHP XPD YLVWD SD- QL¿FD ³-XOJDPHQWR GR
norâmica da planície de Esdrelon (a tra- 6HQKRU´
GXomRHPJUHJRNRLQpGH-H]UHHOTXHD $SRFDOLSVH profecia bíblica indica ser o ponto de en- descreve o que acon
WHFH HP VHJXLGD ³( YL
contro de enormes exércitos justamente o céu aberto, e eis um
DQWHVGDVHJXQGDYLQGDGH&ULVWR(VVHV FDYDOR EUDQFR 2 TXH
H[pUFLWRV FRPEDWHUmR -HVXV &ULVWR HP estava assentado sobre
HOHFKDPDVH)LHOH9HU
6HXUHWRUQRSUy[LPRD-HUXVDOpP
GDGHLURHMXOJDHSHOHMD
FRP MXVWLoD ( RV VHXV ROKRV HUDP FRPR FKDPD GH IRJR H VREUH D VXD
FDEHoDKDYLDPXLWRVGLDGHPDV´(VWDpXPDGHVFULomRGRUHWRUQRGH
78
-HVXV&ULVWRTXHDJRUDLUiH[HFXWDUjIRUoDRMXOJDPHQWRGH'HXVVREUH
XPPXQGRUHEHOGHHFKHLRGHSHFDGRVHVREUHDTXHOHVTXH/KHUHVLVWHP
³(HVWDYDYHVWLGRGHXPDYHVWHVDOSLFDGDGHVDQJXHHRQRPHSHORTXDO
VHFKDPDpD3DODYUDGH'HXV(VHJXLDPQRRVH[pUFLWRVTXHKiQRFpX
HPFDYDORVEUDQFRVHYHVWLGRVGHOLQKR¿QREUDQFRHSXUR(GDVXDERFD
VDtDXPDDJXGDHVSDGDSDUDIHULUFRPHODDVQDo}HV(QDYHVWHHQDVXD
FR[DWHPHVFULWRHVWHQRPH5(,'265(,6(6(1+25'266(1+25(6´
9iULRV YHUVtFXORV GHVFUHYHP R TXH DFRQWHFHUi FRP D XQLmR GH IRUoDV
TXH OXWDP FRQWUD -HVXV HP 6HX UHWRUQR YHUVtFXORV =DFDULDV
0DVWRGDDUHVLVWrQFLDKXPDQDFRQWUDRGHVtJQLRHRSURSyVLWRGH
'HXVVHPRVWUDUiLQ~WLO
Finalmente a paz
'HSRLV GH WDQWD PRUWH H GHVWUXLomR H VpFXORV GH JXHUUD H LQVWDELOL
dade no Oriente Médio, imagine que diferença fará a segunda vinda de
-HVXV&ULVWR
2VMXGHXVFULVWmRVHPXoXOPDQRVQmRDSHQDVWrPXPDQFHVWUDOHVSLUL
WXDOFRPXPHP$EUDmRFRPRWDPEpPVmRDGHSWRVGDVWUrVUHOLJL}HVTXH
HVSHUDPGHGLIHUHQWHVPDQHLUDVXP0HVVLDV
6RPHQWH GHSRLV TXH R YHUGDGHLUR 0HVVLDV YLHU WRGRV RV WUrV SRGHUmR
FRPHoDU D YLYHU HP YHUGDGHLUD KDUPRQLD 6HP TXDOTXHU GLIHUHQoD UHOL
JLRVDH¿QDOPHQWHFRPSUHHQGHQGRHDSUHFLDQGRRVODoRVGHVDQJXHTXH
RVXQHPHOHVVHUmRFDSD]HVGHWUDEDOKDUMXQWRVVRERFRPDQGRGH-HVXV
&ULVWRDR6HXUHWRUQRSDUDUHVROYHUVXDVGLIHUHQoDV
$JHXSURIHWL]DHVVHWHPSR³$LQGDXPDYH]IDUHLWUHPHURV
céus, e a terra, e o mar, e a terra seca; e farei tremer todas as nações, e
YLUiR'HVHMDGRGHWRGDVDVQDo}HV´³2'HVHMDGRGHWRGDVDVQDo}HV´
pR0HVVLDVSURPHWLGRDHVSHUDQoDGHWRGDVDVWUrVIpV
'HVFULWR FRPR R ³3UtQFLSH GD 3D]´ HP ,VDtDV -HVXV &ULVWR HVWD
EHOHFHUi6HXJRYHUQRQD7HUUDH-HUXVDOpPVHUiVXDFDSLWDO³0DVQRV
~OWLPRVGLDVDFRQWHFHUiTXHRPRQWH>VtPERORSURIpWLFRGHXPJRYHUQR@
da casa do SENHOR VHUi HVWDEHOHFLGR QR FXPH GRV PRQWHV >VREUH WRGRV
RVRXWURVJRYHUQRVGRPXQGR@HFRQFRUUHUmRDHOHRVSRYRV(LUmR
PXLWDVQDo}HVHGLUmR9LQGHHVXEDPRVDRPRQWHGR6ENHORHj&DVD
GR'HXVGH-DFySDUDTXHQRVHQVLQHRVVHXVFDPLQKRVHQyVDQGHPRV
SHODVVXDVYHUHGDVSRUTXHGH6LmRVDLUiDOHLHDSDODYUDGR6ENHOR, de
-HUXVDOpP´0LTXpLDV
7RGRVRV¿OKRVGH$EUDmRʊiUDEHVMXGHXVHWDPEpPLVUDHOLWDVʊMXQ
WDPHQWH FRP WRGRV RV KDELWDQWHV GD WHUUD WHUmR HQWmR D RSRUWXQLGDGH
GH DSUHQGHU D YHUGDGH GH 'HXV H GH UHFHEHU 6HX GRP GH VDOYDomR -i
QmRHVWDUmRPDLVHPJXHUUDPDVVHUmRDOLDGRVFRRSHUDQGRMXQWRVQXP
HVStULWRGHSD]HGHIUDWHUQLGDGHWRGRVUHFRQKHFHQGRRYHUGDGHLUR'HXV
H YLYHQGR GH DFRUGR FRP RV 6HXV FDPLQKRV H UHFHEHQGR 6XDV ErQomRV
,VDtDV 3DUD HQWHQGHU PHOKRU HVWH WHPSR H FRPR ¿QDOPHQWH
79
DFRQWHFHUiVROLFLWHRXEDL[HQRVVROLYURJUDWXLWRO Evangelho do Reino
de Deus
6DWDQiVRGLDERRLQVWLJDGRUGHWDQWDJXHUUDHVRIULPHQWRHDLQÀXrQFLD
LQYLVtYHOGHWUiVGRVEDVWLGRUHVVHUiLPHGLDWDPHQWHDSULVLRQDGRSDUDTXHQmR
SRVVDPDLVHQJDQDUHRSULPLUDVQDo}HV$SRFDOLSVH3DUDVDEHU
PDLVVREUHHVWHVHUPDOLJQRHVXDLQÀXrQFLDSHoDRXEDL[HJUiWLVQRVVROLYUR
2'LDER5HDOPHQWH([LVWH"
6RERJRYHUQRMXVWR
GH &ULVWR D paz QmR
D JXHUUD VHUi GHÀD
grada nesta terra há
tanto tempo con
WXUEDGD ³( MXOJDUi
entre muitos povos
e castigará podero
sas nações até mui
ORQJH H FRQYHUWHUmR
as suas espadas em
Scott Ashley
HQ[DGDVHDVVXDVODQ
ças em foices; uma
O antigo lugar de Megido — o “Armagedom” QDomR QmR OHYDQWDUi
da Bíblia — tem vista para o extenso Vale a espada contra outra
GH -H]UHHO SURYDYHOPHQWH R ORFDO GH QDomR QHP DSUHQ
encontro de algumas das forças militares GHUmR PDLV D JXHUUD
0DV DVVHQWDUVHi
TXH YmR OXWDU FRQWUD &ULVWR TXDQGR (OH
FDGD XP GHEDL[R GD
retornar.
VXD YLGHLUD H GHEDL[R
GDVXD¿JXHLUDHQmRKDYHUiTXHPRVHVSDQWHSRUTXHDERFDGR6ENHOR
GRV([pUFLWRVRGLVVH´0LTXpLDV
-HUXVDOpPTXHWHPVLGRGHYDVWDGDSHORWHUURUQmRHVWDUiMDPDLVFRP
WHPRU'HXVGHFUHWD³9ROWDUHLSDUD6LmRHKDELWDUHLQRPHLRGH-HUXVD
OpPH-HUXVDOpPFKDPDUVHiDFLGDGHGHYHUGDGHHRPRQWHGR6ENHOR
GRV([pUFLWRVPRQWHGHVDQWLGDGHYHOKRVHYHOKDVOHYDQGRFDGDXP
QDPmRRVHXERUGmRSRUFDXVDGDVXDPXLWDLGDGH(DVUXDVGDFLGDGH
VHHQFKHUmRGHPHQLQRVHPHQLQDVTXHQHODVEULQFDUmR´=DFDULDV
=DFDULDV FRQWULEXL SDUD D EHOD LPDJHP GH XP LPLQHQWH IXWXUR
PDUDYLOKRVRHJORULRVR³1DTXHOHGLDWDPEpPDFRQWHFHUiTXHFRUUHUmR
GH-HUXVDOpPiJXDVYLYDV(R6ENHORVHUiUHLVREUHWRGDDWHUUD´
)LQDOPHQWH DOpP GD HVFXULGmR H GD WULVWH]D GHSRLV GH PLOKDUHV GH
DQRV GH JXHUUD H GH DQJ~VWLD D KXPDQLGDGH YHUi ¿QDOPHQWH D SD] HP
-HUXVDOpP H QD WHUUD TXH 'HXV GHX D $EUDmR Ki TXDWUR PLO DQRVʊXPD
SD]TXHVHHVWHQGHUiSRUWRGRR2ULHQWH0pGLRH¿QDOPHQWHFREULUiR
PXQGRLQWHLUR
80
O Que é a
“Abominação Desoladora”?
O
que é a abominação da desolação mencionada na Bíblia no
livro de Daniel?
(P6XDSURIHFLDPDLVGHWDOKDGDGR¿PGRVWHPSRV-HVXVGLVVH
“Quando, pois, virdes que a abominação da desolação, de que
falou o profeta Daniel, está no lugar santo . . . então, os que estiverem na Judéia, que fujam para os montes” (Mateus 24:15-16).
Sobre o que Ele está falando?
A profecia mais longa e mais precisa da Bíblia, Daniel 11, registrou com antecedência o que iria acontecer com os impérios e
nações que disputam o controle da Terra Santa nos séculos vindouros. Ela descreve, em detalhes surpreendentes, os governantes e outros povos que viveram muito tempo depois da profecia
de Daniel e vários séculos antes de Cristo (como enunciados no
capítulo 3 deste livro, páginas 23 a 28).
Na maior parte da profecia estes reinos foram a Síria ao norte,
governada pelos descendentes de Seleuco, um dos generais de
Alexandre, o Grande, e o Egito no sul, governado pelos descendentes de outro general de Alexandre, Ptolomeu.
Surge um governante perverso
( SRU ¿P D SURIHFLD GHVFUHYH XP JRYHUQDQWH VHOrXFLGD FKDmado Antíoco IV, também conhecido como Antíoco Epifânio.
Daniel 11:21 diz: “Depois, se levantará em seu lugar [de Seleuco
IV] um homem vil, ao qual não tinham dado a dignidade real”. A
PDLRULD GRV R¿FLDLV VtULRV FDQVDGRV GRV H[FHVVRV GRV JRYHUnantes selêucidas, apoiaram o usurpador Heliodoro, que já tinha
envenenado o rei anterior.
“Mas”, explica a profecia sobre Antíoco, “ele virá caladamente
e tomará o reino com engano” (versículo 21). E através do que,
unanimemente, alguns historiadores chamaram de “costumes
URPDQRV´HGHPXLWDEDMXODomRHOHVHSURQWL¿FRXDDMXGDURYL]LQKR5HL(XPHQHV,,GH3pUJDPRHVHXVR¿FLDLVDH[SXOVDU+HOLRdoro e tomar o trono em 175 a.C. O versículo seguinte explica que
todos aqueles que se opusessem a Antíoco seriam arrancados e
TXHEUDQWDGRVʊHVHIRUDP
Nesta época a Síria dominava a Terra Santa. E incluso nessa
“arrancada” está alguém referido como “o príncipe do concerto”
(versículo 22). Esta é aparentemente uma referência a um judeu
81
helenista, que mudou seu nome para a forma grega Jason, nomeado por Antíoco como substituto do sumo sacerdote do sistema de
culto judaico. Mas, apenas três anos depois ele foi destituído de
seu posto por Antíoco em favor de outro helenizante (isto é, quem
promove a cultura grega), o apóstata chamado Menelau.
Como mostram os versículos 23-24, alguns indivíduos da lideUDQoDMXGDLFD¿]HUDPXP³FRQFHUWR´XPWUDWDGRRXDFRUGRVLPLODU
com Antíoco, e assim, inicialmente, ele entrou “em paz” na Terra
Santa, somente com uma pequena força militar.
Quais eram os termos desse concerto ou aliança? O livro apócrifo de 1 Macabeus, embora não sejam Escrituras, nos proporciona a história desse tempo. “Por aqueles dias, saíram de Israel
homens iníquos, que persuadiam a muitos, dizendo: “Vamos fazer
aliança com as nações que estão ao nosso redor . . .” (1 Macabeus 1:11, Bíblia da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil
[BCNBB]).
Continuando em uma versão parafraseada do relato: “. . . porque,
depois que nos afastamos delas, muitos males nos aconteceram.
Essa proposta agradou a muita gente. Alguns do povo tomaram a
iniciativa e foram até o rei, que lhes deu permissão para introduzir
os costumes pagãos. Foi assim que construíram em Jerusalém
uma praça de esportes de acordo com os usos pagãos. Disfarçaram a circuncisão e renegaram a aliança sagrada. Associaram-se
às nações pagãs e se venderam para praticar o mal” (versículos
11-15, Nova Tradução na Linguagem de Hoje – Edições Paulinas
[NTLH-EP]). Apesar disso, as facções apóstatas não abandonaUDPWRWDOPHQWHRVLVWHPDGHFXOWRMXGDLFRʊSHORPHQRVQmRDLQGD
Em qualquer caso, Antíoco logo traiu os líderes judeus e passou a tirar dos ricos para dar aos pobres, mas apenas como uma
manobra provisória para ganhar apoio entre as massas judaicas
(Daniel 11:24).
Antíoco dá vazão à sua fúria
Então, veja o que estava para acontecer em 168 a.C. depois que
ele derrotou o rei do Egito: “Então, tornará para a sua terra com
grande riqueza, e o seu coração será contra o santo concerto; e
fará o que lhe aprouver e tornará para a sua terra” (versículo 28).
Como registra 1 Macabeus, ele pôs-se contra os judeus, massacrando muitos deles e saqueando o templo em Jerusalém antes de
retornar para a Síria (1 Macabeus 1:20-28).
Antíoco, em seguida, embarcou em uma segunda empreitada no
Egito, desta vez sem sucesso, porque uma frota romana forçou-o a
desistir de sua luta e devolver a ilha de Chipre para o Egito (Daniel
82
11:30). “. . . que lhe causarão tristeza; e voltará, e se indignará contra o santo concerto, e fará como lhe apraz; e ainda voltará e atenderá aos que tiverem desamparado o santo concerto” (versículo
30). Antíoco descarregou seu furor sobre os judeus, mas concedeu
favores especiais para aqueles que rejeitaram sua religião.
Como 1 Macabeus explica: “Dois anos depois, o rei mandou às
cidades de Judá um coletor de impostos, que entrou em Jerusalém acompanhado de possante exército. Com falsa proposta de
SD]JDQKRXDFRQ¿DQoDGRVKDELWDQWHVHGHUHSHQWHFDLXVREUH
a cidade, aplicando-lhe violento golpe e provocando a morte de
muita gente em Israel. Saqueou a cidade, a incendiou e destruiu
suas casas e muralhas. Levaram prisioneiras mulheres e crianças,
e roubaram todo o gado. Em seguida construíram ao redor da
Cidade de Davi uma alta e resistente muralha, além de torres de
JXDUGDEHPUHIRUoDGDVGHPRGRTXHHOD¿FRXVHQGRDIRUWDOH]D
deles” (1:29-33, NTLH-EP).
Antíoco rejeita as leis de Deus
Então veio o pior. A profecia de Daniel alertou sobre Antíoco: “E
sairão a ele uns braços, que profanarão o santuário e a fortaleza,
e tirarão o contínuo sacrifício, estabelecendo a abominação desoladora” (Daniel 11:31).
O livro de 1 Macabeus nos dá mais detalhes: “O rei baixou um
decreto, determinando que o reino inteiro formasse um povo só, e
cada qual deixasse de lado seus costumes particulares. Todas as
nações obedeceram ao decreto do rei. Entre os israelitas, muitos
gostaram da religião do rei e passaram a oferecer sacrifícios aos
ídolos e a profanar o sábado.
“Além disso, através de mensageiros, o rei mandou a Jerusalém
e às cidades de Judá um documento com várias ordens: Tinham
que adotar a legislação estrangeira; proibia oferecer holocaustos,
sacrifícios e libações no Templo e também guardar os sábados e
festas.
“Mandava contaminar o santuário e objetos sagrados, construindo altares, templos e oratórios para os ídolos, e imolar porcos
e outros animais impuros; ordenava que não circuncidassem os
¿OKRV H TXH SURIDQDVVHP D VL SUySULRV FRP WRGR R WLSR GH LPSXrezas e abominações, esquecendo a Lei e mudando todos os
costumes. Quem não obedecia à ordem do rei, incorria em pena
de morte.
“O rei mandou documentos escritos que continham as ordens
SDUDWRGRRVHXUHLQR1RPHRX¿VFDLVVREUHWRGRRSRYRHGHWHUminou que as cidades de Judá, uma após outra, deveriam oferecer
83
sacrifícios. Muita gente do povo passou para o lado deles, todos
traidores da Lei. Começaram a praticar o mal no país, e os israelitas tiveram que se esconder em qualquer refúgio disponível” (1
Macabeus 1:41-53, NTLH-EP).
O templo profanado
Então aconteceu: “No dia quinze do mês de Casleu do ano cento
e quarenta e cinco” (versículo 54, NTLH-EP), que corresponde a
168-167 a.C., “Antíoco levantou sobre o altar dos holocaustos a
abominação da desolação” (versículo 54, BCNBB). Este parece
ter sido um altar pagão, provavelmente com uma imagem representando o principal deus grego, Zeus, como 2 Macabeus 6:2 nos
diz que Antíoco profanou o templo judeu e dedicou-o “a Júpiter
2OtPSLFR´17/+(3$¿QDOSDUDRSHQVDPHQWRJUHJRR'HXVGRV
hebreus simplesmente equiparava-se ao deus-chefe do panteão
grego.
E mais adiante diz: “Passaram a queimar incenso até nas portas
das casas e pelas praças. Rasgavam e queimavam os livros da Lei
que encontravam. Quando encontravam um livro da Aliança em
poder de alguém, ou se alguém concordasse em seguir a Lei, o
decreto do rei condenava essa pessoa à morte. Como tivessem o
poder, cada mês, faziam isso com todos os israelitas que encontravam pelas cidades. No dia vinte e cinco de cada mês, ofereciam-se sacrifícios no altar colocado sobre o altar dos holocaustos” (1
Macabeus 1:55-59, NTLH-EP). Na verdade, porcos, declarados
impuros na lei de Deus (Deuteronômio 14:8), foram oferecidos
sobre Seu próprio altar.
O relato continua em 1 Macabeus 1:60-61: “De acordo com
o decreto, matavam as mulheres que tinham circuncidado seus
¿OKRVMXQWDPHQWHFRPRV¿OKRVTXHHODVFDUUHJDYDPQRFRORFRP
os familiares e com as pessoas que tinham feito a circuncisão nas
crianças” (NTLH-EP). Apesar do horror, alguns ainda resistiam.
De fato, 1 Macabeus 1:62-64 relata: “Muitos israelitas, porém,
SHUPDQHFHUDP ¿UPHV H QmR KDYLD TXHP RV ¿]HVVH FRPHU FRLVD
nenhuma que fosse impura. Preferiam morrer a se contaminar com
esses alimentos e profanar a santa Aliança. E muitos morreram.
Assim, desencadeou-se uma grande ira sobre Israel” (NTLH-EP).
No entanto, muitos da resistência sobreviveram. O relato continua com a ascensão da família sacerdotal Hasmoneana de MataWLDV LQFOXVLYH VHX ¿OKR H VXFHVVRU -XGDV 0DFDEHX TXH QmR LULD
VH FRPSURPHWHU FRP R SDJDQLVPR 1R ¿QDO RV HVIRUoRV GHVVHV
patriotas e seus seguidores foram em grande medida responsáveis
por, eventualmente, expulsar os sírios.
84
O posterior cumprimento profético
Agora, com todo esse relato histórico, considere a advertência
de Cristo sobre a abominação desoladora. Quando Ele a entregou,
essa parte da profecia de Daniel não tinha sido cumprida há quase
duzentos anos, como vimos? Certamente. Portanto, a profecia de
Daniel, de acordo com Jesus, deve ter um cumprimento dual.
-HVXVUHYHORXQRVRWHPSRGRFXPSULPHQWR¿QDOGHVWDSURIHFLD
em Mateus 24 quando explicou o que aconteceria imediatamente
em seguida: “Porque nesse tempo haverá grande tribulação, como
desde o princípio do mundo até agora não tem havido e nem
haverá jamais. Não tivessem aqueles dias sido abreviados, ninguém seria salvo [vivo]; mas, por causa dos escolhidos, tais dias
serão abreviados” (versículos 21-22, ARA).
Isto lembra uma outra parte da profecia de Daniel, que diz que
QRWHPSRGR¿P³KDYHUiXPWHPSRGHDQJ~VWLDTXDOQXQFDKRXYH
desde que houve nação até àquele tempo; mas, naquele tempo,
livrar-se-á o teu povo... E muitos dos que dormem no pó da terra
ressuscitarão...” (Daniel 12:1-2).
3RUWDQWR HVWH SHUtRGR WHUUtYHO GH WULEXODomR RFRUUH QR ¿QDO
dessa presente era, pouco antes do retorno de Cristo, quando Ele
UHVVXVFLWDUi 6HXV ¿pLV VHJXLGRUHV 7HVVDORQLFHQVHV Na verdade, Daniel disse que “desde o tempo em que o contínuo sacrifício for tirado e posta a abominação desoladora”, mil
duzentos e noventa dias—pouco mais de três anos e meio—iriam
transcorrer até que, de fato, a ressurreição de Daniel e o resto dos
santos aconteceria (Daniel 12:11, 13).
Lições do primeiro cumprimento
3RGHPRVDSUHQGHUPXLWRVREUHHVWDSURIHFLDGR¿PGRVWHPSRV
a partir da abominação desoladora original predita por Daniel.
Antíoco Epifânio foi um precursor do rei do norte do tempo do
¿PRGLWDGRUGRPXQGRTXHROLYURGH$SRFDOLSVHVHUHIHUHFRPR
D ³EHVWD´ 6HP G~YLGD HVWH JRYHUQDQWH GR ¿P GRV WHPSRV YDL
empregar os mesmos métodos enganosos e dissimulados que
marcaram o reinado de Antíoco e muitos de seus sucessores,
como Hitler.
Além disso, pelo que temos visto e por outras indicações das
HVFULWXUDVVREUHRJRYHUQDQWHGR¿PGRVWHPSRVSDUDDWLQJLUVHXV
REMHWLYRVHOH¿QJLUiDFHLWDUDVSURSRVWDVGHSD]FRPRVMXGHXVGD
nação moderna de Israel. Isso pode ajudar a explicar por que no
¿PGRVWHPSRVR³UHLGR6XO´HYLGHQWHPHQWHXPOtGHULVOkPLFRYDL
agir contra o poder da última Besta (Daniel 11:40)
Quais os outros paralelos que vemos? Parte da “abominação”
85
de Antíoco envolvia a cessação dos sacrifícios diários no templo
(Daniel 11:31). No entanto, a profecia de Daniel deixa claro que
os sacrifícios serão novamente interrompidos em conjunto com a
abominação desoladora que virá (Daniel 12:9-13). Para esta profecia ser cumprida, parece que os sacrifícios serão novamente retomados e um altar reconstruído antes da volta de Jesus, o Messias.
Em outro paralelo, Antíoco profanou o antigo templo sagrado
TXDQGRHUHJLXXPtGRORGRGHXVSDJmR=HXVHOiVDFUL¿FRXSRUFRV$DERPLQDomRGR¿PGRVWHPSRVWDPEpPSRGHHQYROYHUXPD
imagem idólatra em um novo templo. O que sabemos com certeza
é que dentro do “templo de Deus” haverá uma pessoa real que
D¿UPDUiVHU'HXVHPFDUQH
O apóstolo Paulo, em 2 Tessalonicenses 2:1-12, prenunciou
HVVH ³¿OKR GD SHUGLomR´ 2EVHUYH RV YHUVtFXORV ³1LQJXpP
de maneira alguma, vos engane, porque não será assim sem que
antes [do retorno de Cristo] venha a apostasia e se manifeste o
KRPHPGRSHFDGRR¿OKRGDSHUGLomRRTXDOVHRS}HHVHOHYDQWD
contra tudo o que se chama Deus ou se adora; de sorte que se
assentará, como Deus, no templo de Deus, querendo parecer
Deus”.
&ULVWR YDL GHVWUXLU HVWD ¿JXUD UHOLJLRVD QD 6XD VHJXQGD YLQGD
(versículos 5-8), mas não antes de muitas pessoas terem sido
enganadas pelo “poder, e sinais, e prodígios de mentira” (versículos 9-12).
Além disso, assim como a abominação desoladora original
marcou o início de um período de horror e de miséria sem preFHGHQWHV DVVLP WDPEpP VHUi QR ¿P RQGH VH LQLFLDUi XP WHPSR
de horror indescritível sem paralelo na história, a futura Grande
Tribulação.
Devemos estar agradecidos a Deus que promete enviar o Seu
Filho de volta à Terra para salvar a humanidade da auto-aniquilação neste tempo horrível de engano e destruição em massa. Nós
também podemos agradecer a Deus pelo maravilhoso exemplo
GDTXHOHV TXH ¿FDUDP ¿UPHV²TXH QmR DEDQGRQDUDP R FDPLQKR
de Deus—e pela alentadora esperança do retorno de Cristo, da
ressurreição para a vida eterna e do estabelecimento do Seu reino
glorioso na terra.
De fato, quanto mais os eventos mundiais caminham cada vez
mais para perto do cumprimento dessas profecias mais devemos
QRV DSUR[LPDU GH 'HXV HP Ip FRQ¿DQGR 1HOH SDUD QRV JXDUGDU
GHVVH KRUUtYHO WHPSR SRLV VDEHPRV TXH QmR ¿FDPRV VHP XP
conhecimento prévio para nos ajudar a entender melhor os evenWRVGR¿PGRVWHPSRV
86
A Profecia de uma
Confederação Árabe
O
Salmo 83 contém uma profecia sobre muitas nações
do Oriente Médio que parece
estar ainda por cumprir e, possivelmente, condiz com os evenWRVGR¿PGRVWHPSRV
Se assim for, ela prediz uma
confederação de nações árabes
que estão determinadas a eliminar Israel.
“Astutamente formam conselho contra o teu povo e conspiram contra os teus protegidos.
Disseram: Vinde, e desarraiguemo-los para que não sejam
nação, nem haja mais memória
do nome de Israel. Porque à
uma se conluiaram; aliaram-se
contra ti: As tendas de Edom,
dos ismaelitas, de Moabe, dos
agarenos, de Gebal, de Amom,
de Amaleque e a Filístia com
os moradores de Tiro. Também
a Assíria se ligou a eles; foram
HOHV R EUDoR GRV ¿OKRV GH /y´
(versículos 3-8).
Esses nomes bíblicos são sigQL¿FDWLYRV TXDQGR HQWHQGHPRV
quais regiões e povos a que
esta profecia se refere. Edom
diz respeito aos palestinos e
alguns turcos. Os ismaelitas,
descendentes de Ismael, são
muitos dos povos árabes no
Oriente Médio e Norte da África.
Moabe é a região central da Jordânia. Os agarenos parece se
referir aos outros descendentes
de Agar, mãe de Ismael.
Gebal TXH VLJQL¿FD ³PRQtanha” ou “fronteira”, é comumente comparado com a cidade
fenícia de Biblos, a atual Jubail
no Líbano. Amom refere-se ao
norte da Jordânia e arredores
de Amã, a capital (que obteve
seu nome de Amom). Amaleque
parece referir-se a um ramo de
edomitas palestinos. A Filístia
é a região em torno do que
hoje é conhecida como Faixa
de Gaza. 7LUR era antigamente
uma grande cidade-estado no
sul do Líbano ao longo da costa
do Mediterrâneo. A Assíria etnicamente parece referir-se aos
habitantes da Europa Central
que migraram há muitos sécuORV DWUiV HQTXDQWR JHRJUD¿FDmente a Assíria se localiza onde
hoje é o norte do Iraque. Os
¿OKRV GH /y novamente refere-se a Moabe e Amon, as regiões
da moderna Jordânia.
$ XQL¿FDomR iUDEH FRQWLQXD
LQGH¿QLGD PDV OHQWDPHQWH XP
propósito comum está aproximando diferentes povos do
mundo árabe. Este objetivo
comum é o desejo de destruir
a nação de Israel e seu aliado
principal, os Estados Unidos da
América, juntamente com a cultura liberal do Ocidente, visto há
muito tempo como uma ameaça
ao modo de vida muçulmano.
87
Por que Deus revela o futuro? Por que Ele nos conta
o que está por vir? Uma razão fundamental é para
que possamos ver a necessidade de mudar.
O
registro bíblico das profecias é longo e incrivelmente preciso.
Nenhum ser humano poderia ter previsto precisamente a
extraordinária ascensão e queda de reinos, de líderes e dos povos
que encontramos na Bíblia.
“Eu sou Deus”, Ele declara, “e não há outro Deus, não há outro
VHPHOKDQWHDPLPTXHDQXQFLRR¿PGHVGHRSULQFtSLRHGHVGHD
antiguidade, as coisas que ainda não sucederam; que digo: o meu
FRQVHOKR VHUi ¿UPH ´ ,VDtDV 6RPHQWH 'HXV WHP R
poder de prever o futuro—e, em seguida, fazê-lo acontecer.
Mas por que Deus revela o futuro? Por que Ele nos conta o que
está por vir?
Uma razão importante é para que possamos ver a necessidade
de mudar. Deus revela o futuro para que cada um de nós, individualmente, possa arrepender-se—mudar nosso modo de vida
e começar a viver de acordo com Sua orientação—e para que
possamos evitar o sofrimento de Seu julgamento sobre o mundo
quando estes eventos proféticos se cumprirem. Ele diz-nos o que
vai acontecer para nos motivar
a realizar as mudanças neces- Mas por que Deus revela
sárias em nossas vidas, tanto o futuro? Por que Ele nos
pessoal quanto nacionalmente. conta o que está por vir?
Os pedidos de Deus para
a antiga Israel e Judá são reveladoras. Ele enviou Seu profeta
Ezequiel com um premente apelo: “Dize-lhes: Tão certo como eu
vivo, diz o SENHOR Deus, não tenho prazer na morte do perverso,
mas em que o perverso se converta do seu caminho e viva.
Convertei-vos, convertei-vos dos vossos maus caminhos; pois por
que haveis de morrer . . . ?’” (Ezequiel 33:11, ARA).
Deus não quer punir ninguém. Mas, como qualquer pai amoroso,
Ele sabe que às vezes precisamos de uma lição dolorosa como
disciplina para evitar uma dor maior ainda e sofrimento desnecessário no futuro.
Ele também nos deu leis, resumidas nos Dez Mandamentos,
que trazem grandes bênçãos quando as obedecemos, porque elas
nos ensinam um modo de vida que demonstra amor a Deus e a
nosso próximo (Mateus 22:37-40). Essas leis também trazem con-
88
sequências quando as ignoramos ou desobedecemos. Quando
nós as quebrantamos, inevitavelmente trazemos resultados muito
dolorosos e, por sua vez, também somos quebrantados. Infelizmente, poucos estão dispostos a submeter-se humildemente a
Deus e permitir-se aprender essa lição.
Por toda a Sua Palavra, Deus revela os eventos e as condições
TXHLUmRHQUHGDURPXQGRQRWHPSRGR¿P(P0DUFRV-HVXV
adverte três vezes a seus seguidores de que eles precisam estar
atentos para as tendências que precederão Seu retorno e para
não ser pegos despreparados espiritualmente: “Vigiem”, diz Ele:
³H¿TXHPDOHUWDVSRLVYRFrVQmRVDEHPTXDQGRFKHJDUiDKRUD´
(versículo 33, BLH; comparar os versículos 35, 37).
Uma das razões para termos preparado e distribuído gratuitamente este livro é para que as pessoas possam reconhecer estes
eventos assim que começarem a se desenrolar.
As profecias de Deus são de confiança. Ele previu o declínio e a queda de muitas nações por
causa de seus pecados—inclusive muitas das
principais nações e dos povos da atualidade. E
você? Você vai estar entre eles?
4XDVHQR¿PGROLYURGH'DQLHOHVWiRDYLVRGHTXHRSHUtRGR
que antecede a volta de Cristo será “um tempo de angústia como
nunca houve desde o início das nações até então” (Daniel 12:1,
NVI). O mundo inteiro vai ser atingido por desastres sem precedentes, um após o outro.
Veja como Jesus Cristo mesmo descreve o tempo que conduz
à Sua volta: “Porque nesse tempo haverá grande tribulação,
como desde o princípio do mundo até agora não tem havido e
nem haverá jamais. Não tivessem aqueles dias sido abreviados,
ninguém seria salvo; mas, por causa dos escolhidos, tais dias
serão abreviados” (Mateus 24:21-22, ARA). Essa época será tão
perigosa, Ele adverte, que a humanidade estará em perigo de
extinção. Considerando a impressionante exatidão das profecias
da Bíblia, isto seguramente deveria chamar nossa atenção.
$VSURIHFLDVGH'HXVVmRGHFRQ¿DQoD(OHSUHYLXRGHFOtQLRH
a queda de muitas nações por causa de seus pecados—inclusive
muitas das principais nações e dos povos da atualidade. E você?
Você vai estar entre eles?
Repare também no aviso de Cristo sobre a boa nova de que,
89
“por causa dos escolhidos”, a destruição total não acontecerá.
Estes são os poucos que realmente acreditam em Deus e têm
fé, coragem e vontade de agir com base nessa crença. Eles
estão realmente dispostos a se arrepender—mudar suas vidas,
entregar-se a Deus, desistir de tudo, se necessário, submeter-se
humildemente e seguir um Deus que prometeu-lhes tudo em troca.
Nesse extraordinário livro da profecia bíblica Ele assegura-lhes:
“Quem vencer herdará todas as coisas, e eu serei seu Deus, e
HOHVHUiPHX¿OKR´$SRFDOLSVH4XHSURPHVVDDPRURVDGR
Criador de todas as coisas!
O mesmo livro se encerra com um vislumbre do incrível futuro
que Deus tem guardado para todos os que estejam dispostos a
fazer essa escolha—um futuro que inclui viver eternamente com
Ele e Seu Filho, Jesus Cristo, como parte de Sua família imortal no
Reino de Deus. Ele quer que você faça parte desse maravilhoso
futuro!
Também não devemos esquecer da promessa de Deus de proteger Seu povo durante este tempo intenso de turbulência global
e catástrofes. Em Apocalipse 3:10 Ele nos assegura: “Como guardaste a palavra da minha paciência, também eu te guardarei da
hora da tentação que há de vir sobre todo o mundo, para tentar
os que habitam na terra”. Deus que sabe o que diz. E quem são
aqueles a quem Ele considera Seu povo? Apocalipse 12:14-17
LGHQWL¿FDRV FRPR DTXHOHV TXH ¿HOPHQWH ³JXDUGDP RV PDQGDmentos de Deus e têm o testemunho de Jesus Cristo”.
Se você acredita que Deus realmente existe e prenuncia o futuro
em Sua Palavra—fatos claramente comprovados neste livro para
aqueles dispostos a aceitá-los—você estaria disposto a ajustar
sua vida de acordo com a Palavra revelada? Você, como Jesus
Cristo disse em Lucas 4:4, está disposto a viver “de toda palavra
de Deus”?
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do Espírito de Deus e como
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As tensões continuam aumentando no Oriente Médio, e é só
uma questão de tempo antes destes acontecimentos, há muito
tempo profetizados, venham à tona para chocar o mundo inteiro.
Mas você pode encontrar segurança e esperança neste perigoso
e preocupante tempo—se você estiver disposto a não apenas
acreditar, mas atuar com relação a essa crença.
Como Isaías 55:6-7 aconselha: “Buscai ao SENHOR enquanto se
pode achar, invocai-o enquanto está perto. Deixe o ímpio o seu
caminho, e o homem maligno, os seus pensamentos e se converta
ao SENHOR, que se compadecerá dele; torne para o nosso Deus,
porque grandioso é em perdoar”.
91
([LVWHDOJXPDPDQHLUDGHVDEHURTXH
está por vir? Onde devemos procurar
DVUHVSRVWDV"&RPRpTXHRVHYHQWRV
futuros afetarão as nossas famílias e
RVQRVVRVHQWHVTXHULGRV"
Ataques de terroristas que chocam o mundo inteiro
fazem-nos entender o facto que, o que acontece no
Oriente Médio, afeta a todos nós, seja onde for que
vivemos. Você precisa entender o que está profetizado para acontecer ainda no Oriente Médio. Se você
reconheçe ou não, se você compreende ou não, os
eventos afetarão a vida de todas as pessoas na terra.
Os esforços humanos em predizer o futuro são particularmente imprecisos. Muitos videntes e profetas
têm estado errados frequentemente. Mas há uma
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com antecedência nas páginas da Bíblia!
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Quem somos: Esta literatura é distribuída gratuitamente pela
Igreja de Deus Unida, uma Associação Internacional, que tem
ministros e congregações em muitas partes do mundo.
Nós encontramos as nossas raízes na Igreja que Jesus fundou, no início do primeiro século. Seguimos os mesmos ensinamentos, doutrinas e práticas que então foram estabelecidas. A
nossa incumbência é a de proclamar o evangelho do vindouro
Reino de Deus por todo o mundo, como uma testemunha, e
de ensinar todas as nações a observar o que Cristo ordenou
(Mateus 24:14; 28:19-20).
Gratuito: Jesus Cristo disse: “de graça recebestes, de graça
dai” (Mateus 10:8). A Igreja de Deus Unida oferece esta e
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Autor: Melvin Rhodes
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Tom Robinson, John Ross Schroeder
Revisores editoriais: Wilbur Berg, Robert Dick, Roger Foster,
Paul Kieffer, Burk McNair, Darris McNeely, Mario Seiglie
Design: Shaun Venish
Tradutor: Giovane Macedo
Revisor da tradução: Jorge Manuel de Campos

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