elevador de carga

Transcrição

elevador de carga
SISTEMAS DE SEGURANÇA NOS
ELEVADORES DE OBRAS
Antonio Pereira do Nascimento
Elevador de obras
•
•
•
•
•
Elevadores a cabo
A introdução
dos de cremalheira
Elevador para canteiro de obras :
instalação
de elevação temporária
Revisão da
NR-18
para canteiro de obras :
Introdução
da NBR
16200temporária
instalação
de elevação
atendendo
níveis de pavimentos
Adequação
à NR-12
em locais de engenharia e
construção com cabina
do níveis de pavimentos em locais
de engenharia e construção com
cabina
Acidente em
Vitória – Julho/09
SC-2010
Acidente
grave(A
Acidente
grave
– A ––SP)
11/04 11-05
Abaixo na cabina do elevador mostra a alavanca de frenagem manual do elevador, note que em seu formato é retilínea e quando
acionada esta fica em direção ao teto da cabina, movimento vertical para baixo,.
Esta figura mostra o freio acionado através de sua alavanca e note que a alavanca colide com o teto do elevador, esta situação
pode inibir o fechamento do excêntrico no momento do esmagamento do cabo de freio, Esta posição impede que o excêntrico
gire até esmagar o cabo parando totalmente o elevador no momento de frenagem de emergência.
Freio com alavanca em ângulo, impedindo que a ponta da mesma se choque com o teto diminuindo o ângulo
de giro do excêntrico. Esta correção foi feita logo após o acidente na cidade de salvador em agosto 2011.
A situação abaixo mostra o freio acionado manualmente e a posição do canal do excêntrico 90º em relação ao
cabo de aço, este detalhe mostra que ocorrendo variação mínima nas peças do freio não ocorrerá a
frenagem.
Os Eixos dos guinchos sempre partem em ponto próximo a coroa de bronze por fadiga
EVOLUÇÃO E PROBLEMAS NO USO DOS
ELEVADORES DE OBRAS
INTRODUÇÃO
DO ELEVADOR
DE
CREMALHEIRA
INTRODUÇÃO
DE FREIO DE
EMERGÊNCIA
DO TIPO
CUNHA
PROIBIÇÃO DE
VIGA
FLUTUANTE
NR-18
(REVISÃO DE
1995 E OUTRAS
ATÉ 2006)
CHAMADAS
NOS
PAVIMENTOS
PROIBIÇÃO DA
BANGUELA
USO DE
CANCELAS DE
PAVIMENTO
Manual de
Operação
e Manutenção
dos Elevadores
Acesso
frontal e
lateral
ao elevador
Inspeção
inicial e
periódica
Aspectos
básicos no
uso de
elevadores
Profissional
Legalmente
Habilitado na
inspeção,
montagem,
desmontagem,
e manutenção
Termo de
Entrega
Técnica
Treinamento
e
Capacitação
dos
Operadores
e
Montadores
Ensaios não
destrutivos
nos eixos do
carretel e
do redutor
C.L.T
(1/05/1943)
RTP:2001
MOVIMENTAÇÃO
E TRANSPORTE
DE PESSOAS E
MATERIAIS
ANSI A 10.4:
2004
(ELEVADORES
DE CREMALHEIRA
Lei 6.514
(22/12/1977)
Portaria 3214
(08/06/1978)
NR-18
NR-12
NBR 16200
NB:233:1975
(CANCELADA EM
28.10.2009)
CONSULTA
PÚBLICA NO
CB-04 DA
ABNT DE
JULHO 2012
DA NBR EN
12159
ELEVADORES DE CREMALHEIRA
Definição - São máquinas de ação periódica destinadas ao
transporte vertical de cargas e/ou pessoas
O sistema de redução e transmissão de movimento por
pinhão e cremalheira, foi inventado por LEONARDO DA
VINCI(1452-1519)
SIEMENS (1880) usou o sistema de segurança em pinhão e
cremalheira em seu 1.º Elevador elétrico.
OTIS(1890) aplicou o conceito de pinhão e cremalheira à
segurança de elevadores verticais e inclinados de
caráter provisório (Torre Eiffel)
A partir de 1950 seu uso se tornou comum na Construção
Civil e em instalações industriais nos USA e na Europa
HISTÓRICO DE ACIDENTES COM ELEVADOR DE CREMALHEIRA
A) FRATURA DO EIXO DO MOTO REDUTOR;
B) FALHAS DOS DISPOSITIVOS ELETRICO-MECÂNICOS DOS LIMITES SUPERIORES
DA TORRE E QUEDA DA CABINA;
C) QUEDA DE TRABALHADOR NA RAMPA OU NAS LATERAIS NO ACESSO A
CABINA;
D) QUEDA DE CABINE POR FALHA DO LIMITE INFERIOR DA CABINA;
E) ROMPIMENTO DO CABO DE ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA DOS MOTORES DA
CABINA E POSSIBILIDADE DE CHOQUE ELÉTRICO POR FALTA DE
ENROLAMENTO ADEQUADO DO CABO E ATERRAMENTO ELÉTRICO NÃO
EFICAZ.
Recentes revisões da NR 18.14
Portaria n.º 244 de 06 de maio de 2011
Portaria n.º 644 de 09 de maio de 2013
Portaria n.º 597 de 07 de maio de 2015
Elevador de Passageiros
18.14 MOVIMENTAÇÃO E TRANSPORTE DE MATERIAIS E
PESSOAS
18.14.23 Elevadores de Passageiros
18.14.23.1 Nos edifícios em construção com oito ou mais pavimentos a partir do
térreo ou altura equivalente é obrigatória a instalação de pelo menos um
elevador de passageiros devendo seu percurso alcançar toda a extensão
vertical da obra.
18.14.23.1.1 O elevador de passageiros deve ser instalado a partir da conclusão
da laje de piso do quinto pavimento ou altura equivalente.
Componentes do Elevador
Elevador Cremalheira Metax
Cabine
É o principal componente do equipamento.
Consiste em uma armação de aço no qual
são montados os componentes mecânicos
elétricos e sistema de segurança.
Elementos
Cremalheira: Instalada no modulo da torre, trata-se de
uma peça fundamental na estrutura do elevador,
responsável pelo tracionamento da cabine junto com a
motorização.
CREMALHEIRA
PINHÃO
Torre do
Elevador
Elementos
Guarda
Corpo
GUARDA CORPO
 Confeccionados em tubos de aço
 Garantem a segurança na instalação da
torre e manutenção do elevador
Obs. Norma: guarda corpo deve ser telado
COMPONENTES BASICOS DO ELEVADOR
Botoeira de Comando
Botoeira da Cabine
Toda operação de movimentação da cabine do elevador, seja para subida, descida,
nivelamento de andar e em caso de emergência a paralisação total da cabine, é
feito por meio da botoeira de comando.
Botões de Comando:
 Botão Sobe Elevador
 Botão Desce Elevador
 Botão Luminoso Abre Porta
 Reset
 Botão Emergência: bloqueia a
entrada de energia no quadro de
comando, é com sistema de trava
para permitir o bloqueio da máquina

Botão Nivela Cabine
Painel de Controle
Interface externa:
 Chave geral
 Campainha de Chamada
 Reset (Só para comando, não é para programação)
 Iluminação
 Chave liga/desliga
 Horímetro
 Excesso de Carga
 Tomada 220V para manutenção
Itens Internos do Painel:
 Inversor de Frequência de 22KW
 Fonte de 220V para 24Vcc
 Contator de Freio
 Disjuntores
 Relê de Segurança
 Trafo de 3KVa (440V para 220V)
Funcionamento Básico
O operador utiliza da
Botoeira onde executa os
comandos gerais
Todo sistema do
Elevador é controlado
através do Painel
O painel manda sinal aos
motores para executar os
movimentos
Grupo Moto redutor
O conjunto motor redutor, é que determina o deslocamento vertical do
elevador, sendo constituído por moto-freio acoplado ao redutor de velocidade,
que transmite o movimento por intermédio pinhão em contato com a
cremalheira.
O freio do motor elétrico é do tipo
negativo, isto é, freia mesmo sem
energia elétrica. Isto é feito por um
disco com 2 molas de fricção entre
as quais é intercalado um disco
intermediário.
Alavanca de freio manual libera a
abertura do freio motor.
Aspectos organizacionais na locação, compra,
manutenção e uso dos elevadores de obras
Item 18.14.1 As disposições deste item
aplicam-se
à
instalação,
montagem,
desmontagem, operação, teste, manutenção e
reparos em elevadores de transporte de
material ou de pessoas em canteiros de obras
ou frentes de trabalho;
Item 18.14.1.1 – Os equipamentos de transporte
vertical de materiais e de pessoas devem ser
dimensionados por profissional legalmente
habilitado.
Implantação
Item 18.14.1.2 – Os elevadores de transporte
vertical de materiais ou de pessoas devem
atender às normas técnicas vigentes no país e,
na sua falta, às normas técnicas internacionais
vigentes;
Item 18.14.1.3 - Os serviços de instalação,
montagem, desmontagem e manutenção
devem ser executados por profissionais
qualificados e sob a supervisão de profissional
legalmente habilitado.
Item 18.14.1.4 - Toda empresa fabricante,
locadora e prestadora de serviços (instalação,
montagem, desmontagem e manutenção), seja
do equipamento em seu conjunto ou de parte
dele, deve ser registrada no Conselho Regional
de Engenharia e Arquitetura -CREA, e estar
sob
responsabilidade
de
profissional
legalmente habilitado
Placas
18.14.25.3 Dentre os requisitos para entrega técnica, devem ser verificados e ou
testados os seguintes itens quando couber:
a) o equipamento deve
estar de acordo com o
contratado.
b) o equipamento deve
estar identificado com
placas de forma indelével
no interior da cabine.
Item 18.14.25.1 Os elevadores de cremalheira para transporte de
pessoas e materiais deverão obedecer às especificações do
fabricante
para
montagem,
operação,
manutenção
e
desmontagem, e estar sob responsabilidade de profissional
legalmente habilitado.
Item 18.14.25.2 Os manuais de orientação do fabricante deverão
estar à disposição no canteiro de obras.
Item 18.14.25.3 Dentre os requisitos para entrega técnica, devem
ser verificados e ou testados os seguintes itens, quando couber:
a) O equipamento deve estar de acordo com o contratado;
b) O equipamento deve estar identificado com placa de forma
indelével no interior da cabina;
Especificações Técnicas
Dados Técnicos:
ECM 240
ECM 300
12 Passageiros
14 Passageiros
12 Passageiros
18 Passageiros
Capacidade
1000 Kg
1500 - 2000 Kg
1000 Kg
1500-2000 Kg
Comprimento = 2,43 m
Comprimento = 3,06 m
Dimensões Externas da Cabine
Altura = 2,60 m
Largura = 1,55 m
Comprimento = 2,35 m
Comprimento = 3,00 m
Altura = 2,20 m
Dimensões Internas da Cabine
Largura = 1,40 m
Abertura Porta = 1,40 x 2,00 m
Velocidade Nominal
Motorização
2 x 7,5 Kw
33 m/ min
2 x 9,2 Kw (1500
Kg)
2 x 7,5 Kw
2 x 11 Kw (2000 Kg)
220 / 380 / 440 V
60 hz
0,73 x 0,73 m
2 x 9,2 Kw (1500 Kg)
2 x 11 Kw (2000 Kg)
Voltagem
Frequência
Dimensões da Torre
Diametro Externo do
76,2 mm x 4,25 mm (espessura)
Tubo (Torre)
Área da Base
3,00 m x 3,00 m
3,00 m x 3,50 m
Área da Poço (cabine Simples)
3,00 m x 3,50 m
3,50 m x 3,65 m
Área da Poço (cabine Dupla)
3,00 m x 5,40 m
3,50 m x 5,70 m
Obs. Valores diferentes do catálogo comercial.
Especificações Elétricas
Dados Elétricos
Alimentação
Motores
Potência
Consumo
Inversor de Frequencia
Corrente de Partida 220 V
Corrente de Partida 380 V
Corrente de Partida 440 V
Potência Autotrafo
1000 Kg
2
2 x 7,5 Kw
15,6 Kw
Com Inversor
68 A
42 A
37 A
30 kVA
Obs. Valores diferentes do catálogo comercial.
1500 Kg
220/380/440 V
2
2 x 9,2 Kw
19 Kw
Com Inversor
82 A
51 A
45 A
37 KVA
2000 Kg
2
2 x 11 Kw
22,6 Kw
Com Inversor
98 A
60 A
54 A
44 KVA
Placa
18.14 MOVIMENTAÇÃO E TRANSPORTE DE MATERIAIS E
PESSOAS
18.14.22.2 Deve ser fixada uma placa no interior do elevador de material,
contendo a indicação de carga máxima e a proibição de transporte de
pessoas.
Item 18.14.1.3.1 – A qualificação do montador e
do responsável pela manutenção deve ser
atualizada anualmente e os mesmos devem
estar devidamente identificados.
Item 18.14.1.6 - Toda empresa usuária de
equipamentos de movimentação e transporte
de materiais e ou pessoas deve possuir o seu
“Programa
de
Manutenção
Preventiva”
conforme
recomendação
do
locador,
importador ou fabricante;
Item 18.14.1.6.1 – O Programa de Manutenção
Preventiva deve ser mantido junto ao Livro de
Inspeção do Equipamento.
Normas
18.14 MOVIMENTAÇÃO E
TRANSPORTE DE MATERIAIS
E PESSOAS
18.14.1.7 O uso dos elevadores após sua
montagem ou manutenções sucessivas
deve ser precedido de Termo de
Entrega
Técnica,
profissional
elaborado
legalmente
por
habilitado,
prevendo a verificação operacional e
de
segurança,
respeitando
os
parâmetros indicados pelo fabricante,
que deverá ser anexado ao Livro de
Inspeção Equipamento.
Atividades
mensais( exemplos do Manual da Rack Elevadores)
Manutenção
Ações que evitam acidentes em obras
 Deslocamento da cabine na torre;
 Funcionamento e estado físico das portas da
cabine e pisos;
 Funcionamento e estado físico das intertravas
mecânicas e elétricas;
 Funcionamento e estado físico da estação de
operação (botoeira da cabine);
 Funcionamento e estado físico do botão de
parada de emergência e alarme (se aplicável);
 Leitura das voltagens principais e secundárias,
no circuito de potência e comando;
 Nível do óleo e vazamentos nas caixas redutoras;
 Estado físico e leitura do desgaste das pastilhas
de freio;
www.rackelevadores.com.br
Atividades Mensais
(Ex. do Manual da Rack Elevadores)
 Estado físico do contra-peso (se aplicável);
 Estado físico e ajuste das portas e segurança;
 Funcionamento e ajustes das rampas de fim de curso e
aberturas;
 Funcionamento das chamadas dos andares e luzes (se
aplicável);
 Funcionamento da chave de parada do alçapão (se
aplicável);
 Estado físico do cesto de cabo de energia (se aplicável);
 Estado físico do trolley (se aplicável);
 Lubrificação dos pinhões e das cremalheiras;
 Estado físico, ajuste e lubrificação do dispositivo de proteção
do percurso (se aplicável).
www.rackelevadores.com.br
Atividades Bimestrais
(Ex. do Manual da Rack Elevadores)
 Funcionamento e duração do dispositivo de
segurança;
 Estado físico e leitura do desgaste dos
pinhões e cremalheiras;
 Estado físico, colocação e funcionamento das
molas;
 Lubrificação dos roletes guias;
 Lubrificação das portas da cabine e do piso;
 Lubrificação das portas e dispositivos de
segurança.
www.rackelevadores.com.br
Atividades Trimestrais(Ex. do Manual de
manutenção da Rack Elevadores)
 Funcionamento, ajuste e limpeza dos
contatores;
 Ajuste da distância entre o trolley e a base;
 Lubrificação das transmissões;
 Prova de queda livre pela botoeira de
comando;
 Estado físico e ajuste dos sensores de torre e
içamento.
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Atividades Anuais
(Ex. do Manual da Rack Elevadores)
 Estado físico e ajuste do acoplamento
do motor sem-fim;
 Estado físico dos rolamentos;
 Estado físico e ajuste dos sensores de
torre e içamento.
www.rackelevadores.com.br
Normas
18.14 MOVIMENTAÇÃO E TRANSPORTE DE MATERIAIS E PESSOAS
18.14.2 Todos os equipamentos de movimentação e transporte de materiais
e pessoas só devem ser operados por trabalhador qualificado, o qual terá
sua função anotada em carteira de trabalho.
18.14.2.1 Os operadores devem ter
ensino fundamental completo e devem
receber qualificação e treinamento
específico no equipamento, com carga
horária mínima de dezesseis horas e
atualização anual com carga horária
mínima de quatro horas.
Atribuição do Operador
18.14.2.2 São atribuições do operador:
•
Manter o posto de trabalho limpo e organizado;
•
Instruir e verificar a carga e descarga de material e
pessoas dentro da cabine;
•
Comunicar e registrar ao engenheiro responsável da
obra qualquer anomalia no equipamento;
•
Acompanhar todos os serviços de manutenção
enquanto executados no equipamento.
•
Manter o poço do elevador sempre seco sem acumulo
de água.
Atribuição do Operador
18.14.3 Devem ser observados os seguintes requisitos de segurança durante a
execução dos serviços de montagem, desmontagem, ascensão e
manutenção do elevador:
a)
Isolamento da área de trabalho;
b)
Proibição da execução de outras atividades nas
periferias das fachadas onde estão sendo executados
os serviços;
c)
proibição de execução deste tipo de serviço em dias de
condições meteorológicas não favoráveis como chuva,
relâmpagos, ventanias, etc.
Atribuição do Operador
18.14.7 Os equipamentos de guindar e transportar materiais e pessoas devem
ser vistoriados diariamente, antes do inicio dos serviços, pelo operador,
conforme orientação dada pelo responsável técnico do equipamento, atendidas
as recomendações do manual do fabricante, devendo ser registrada a vistoria
no livro de inspeção do equipamento.
Sistemas de segurança nos elevadores de
obras
Proteção de Base
A proteção de base é constituída por painéis tubulares e telas de aço galvanizado.
Sua fixação é feita na base de concreto onde para a cabine.
Recinto
18.14.21.14 A torre do elevador deve ser dotada de proteção e sinalização,
de forma a proibir a circulação de trabalhadores através da mesma.
Item 18.14.21.9 – Para elevadores tracionados
a cabo ou do tipo cremalheira a quantidade e
tipo de amarração deve ser especificada pelo
fabricante ou pelo profissional legalmente
habilitado responsável pelo equipamento
Normas
18.14 MOVIMENTAÇÃO E TRANSPORTE DE MATERIAIS E PESSOAS
18.14.1.9 Os elevadores tracionados
a cabo ou cremalheira devem possuir
chave de partida e bloqueio que
impeça seu acionamento por pessoas
não autorizadas.
Quadro Elétrico de Comando
É a parte pensante do elevador, pois no
interior do quadro possui um Inversor de
Frequência que interpreta e realiza todos
os comandos solicitados pelo usuário.
Item 18.14.16 – O guincho do elevador deve ser
dotado de chave de partida e bloqueio que
impeça o seu acionamento por pessoa não
autorizada;
Sistema de movimentação da cabina
Torres de elevadores
18.14.21.4 As torres dos elevadores devem ser montadas de maneira que a
distância entre a face das cabine e a face da edificação seja de, no máximo,
sessenta centímetros.
18.14.21.4.1 Para distâncias maiores, as cargas e os esforços solicitantes
originados pelas rampas deverão ser considerados no dimensionamento e
especificação da torre do elevador.
Amortecedores
18.14.25.5 Os elevadores do tipo cremalheira
devem ser dotados de amortecedores de
impacto de velocidade nominal na base
caso o mesmo ultrapasse os limites de
parada final.
Os elevadores do tipo cremalheira devem ser
dotados de amortecedores de impacto de
velocidade nominal na base caso o mesmo
ultrapasse os limites de parada final.
 Sistema de segurança fixado na base
 Tem a finalidade de amortecer o impacto
(velocidade nominal)
 Dimensionadas considerando a carga
máxima
MOLAS PATRA
AMORTECIMENTO
DE IMPACTO
Sistemas de amortecimento na base do elevador
Freio Para - Quedas
18.14.1.13 Deve ser realizado teste dos freios de emergência dos elevadores na
entrega para início de operação e, no máximo, a cada noventa dias, devendo o
laudo referente a estes testes ser devidamente assinado pelo responsável
técnico pela manutenção do equipamento e os parâmetros utilizados devem ser
anexados ao Livro de Inspeção do Equipamento existente na obra.
Atua de forma centrífuga e é acionado quando o elevador ultrapassar
a velocidade pré-estabelecida para funcionamento.
O fim de curso bloqueador do motor, é acionado quando atua o freio centrífugo,
desligando o motor. A função dele é evitar o acionamento do motor enquanto o
freio centrifugo estiver bloqueado.
Freio Para - Quedas
Freio de Emergência
 Intervenção automática no
equipamento
 Aciona independente da falha
mecânica ou elétrica
 Aciona através de intervenção
centrifuga
 Realiza a parada do elevador de
forma suave
Freio Para - Quedas
Freio de Emergência
1. Fim de Curso Freio de
Emergência com ruptura
positiva.
2. Freio de Emergência
1
2
Dispositivo de
Acionamento do Micro
Freio de Segurança
Item 18.14.21.10 – A altura livre para trabalho após amarração na
última laje concretada deve ser :
b) nos elevadores do tipo cremalheira, a altura da torre após o
último pavimento concretado será determinada pelo fabricante,
em função de torre e seus acessórios de amarração;
Item 18.14.21.11.1 – Nos elevadores do tipo cremalheira o último
elemento da torre do elevador deve ser montado com a régua de
cremalheira invertida, de modo a evitar o tracionamento da
cabina.
Obs. : Já foi aprovado no CPN de julho de 2015 no RJ, a possibilidade
da inversão da régua ou mantê-la cega, inviabilizando o
tracionamento
Torres do elevador
18.14 MOVIMENTAÇÃO E TRANSPORTE DE MATERIAIS E
PESSOAS
18.14.21.16 As torres do elevador de material e do elevador de passageiros
devem ser equipadas com dispositivo de segurança que impeça a
abertura da barreira (cancela), quando o elevador não estiver no nível do
pavimento. (Redação vigente até 10/05/2015 - Vide Portaria MTE n.º
644, 09 de maio de 2013)
“As torres do elevador de material e do elevador de passageiros devem ser
equipadas com chaves de segurança com ruptura positiva que dificulte a
burla e impeça a abertura da barreira (cancela), quando o elevador não
estiver no nível do pavimento.” (Redação vigente a partir de 10/05/2015 Vide Portaria MTE n.º 644, 09 de maio de 2013)
Sistema de Segurança
18.14.23.3 O elevador de passageiros deve dispor de:
d) intertravamento das proteções com o sistema elétrico, através de chaves
de segurança com ruptura positiva, que garantam que só se movimentem
quando as portas, painéis e cancelas estiverem fechadas;(Alterada pela
Portaria SIT n.º 224, de 06 de maio de 2011 - Vide prazo no art. 2º da Portaria
MTE n.º 644/13)
g) sistema que impeça a movimentação do equipamento quando a carga
ultrapassar a capacidade permitida.
(Alterada pela Portaria SIT n.º 224, de 06 de maio de 2011 - Vide prazo no art.
2º da Portaria MTE n.º 644/13)
Cancela de Pavimento
2
Cancela de Pavimento:
É instalada em cada pavimento
para evitar que seja acessado o
elevador sem que o mesmo esteja
devidamente parado no andar.
3
Sistema de Trava da Cancela
Cancela de Pavimento
1. Cancela de Pavimento
2. Fim de Curso com contato de
Ruptura Positiva
1
4
2
3. Trava de Segurança Mecânica
c/ Bloqueio de Abertura c/
Chave.
4. Botoeira de Chamada (sinal
sonoro)
Cancela do Recinto
•
Cancela
confeccionada
em aço e com
fechamento de
tela
3
2
Sistema de Trava do Recinto
Cancela do Recinto
1
4
1. Cancela do Recinto
2. Trava de Segurança de Bobina 24V e Sensor
com contato de Ruptura Positiva (Cancela
Recinto)
3. Trinco de Fechamento
4. Botoeira de Chamada (sinal sonoro)
Fechadura de Ruptura Positiva
1
1. O trinco fica
enclausurado
impedindo acesso
Trinco projetado para
impedir a burla
Fechadura de ruptura
positiva
Após aberta, o sistema fica
acionado e impede o
funcionamento do elevador
Ruptura Positiva
Consideram-se dispositivos de segurança
Utilizados na monitoração e proteções desarmando circuitos e motores no caso
de seu acionamento. Devem possuir sistema positivo de acionamento monitoração
dos contatos em aplicações seguras. Podem ser magnéticas ou mecânicas,
possuir travamento ou simples monitoração.
Chave com Ruptura
Positiva
Chave de ruptura positiva
Fonte : Central Locadora
Sistema Cancela - Recinto
Fim de curso de liberação
da trava do recinto
Libera Funcionamento para
abertura do trinco
Botão Abre Fechadura
(trava)
Só é possível abrir o trinco
com o botão acionado
Esquema de Funcionamento
Aciona o botão de
chamada e emite o
sinal sonoro
Fechadura fechada
novamente libera o
elevador
Fim de curso é
acionado pela Cabine
Libera acionamento da
fechadura
Mantem pressionado
para liberar fechadura
O elevador é impedido
de deslocar
Fechadura liberada
Abre-se o trinco
A Fechadura fica
acionada
Painel de controle da Cancela - Recinto
1
2
3
4
5
6
Alimentação - Painel de Piso
1.
Rele de Segurança
2.
Fonte Chaveada
3.
Disjuntor 10A
4.
Rele Reversível 24V NAF
5.
Disjuntor 63ª
6.
Conectores de passagem (Bornes)
Sensor de carga
Fonte : Central Locadora
Inversor de Frequência
O inversor de frequência é um equipamento eletroeletrônico responsável pela
operação do elevador.
Inversor de Frequência Schneider
Inversor de Frequência
Vantagens na utilização do inversor de frequência
•
Alta performance na partida e parada com a lógica de freio incorporada no inversor, dispensando placas de
controles adicionais, proporcionando uma partida e parada muito suave, além do nivelamento preciso da
cabine nos andares, gerando um total conforto aos passageiros, assim como a redução de desgastes
mecânicos do equipamento.
•
Não há pico de corrente na partida, em função do sistema de partida vetorial utilizado pelo Inversor de
frequência.
•
Dispensa a utilização de contatores para a reversão do sentido de rotação, reduzindo assim a quantidade de
componentes elétricos no interior do painel.
•
Sistema de segurança “power removel” que força a parada ou impede a partida intempestiva do motor, em
casos que as cancelas (portas de pavimento) ou porta da cabine estiverem abertas.
•
Possibilita que os motores sejam acionados suavemente, sem trancos. Reduzindo a quebra de elementos de
transmissão.
•
Diagnósticos das falhas elétricas, via display interativo (IHM) incorporado ao produto, gerando assim um
ganho em tempo de manutenção, pois se saberá através do display a causa da falha.
•
Maior número de manobras entre partidas e paradas, não limitando a utilização do equipamento ou seja o
mesmo poderá ser utilizado em tempo integral e sem intervalos.
Aterramento
18.14.21.12 A torre e o guincho do elevador devem ser aterrados eletricamente.
Aterramento
O aterramento elétrico tem três funções principais:
a – Proteger o usuário do equipamento das descargas atmosféricas, através da
viabilização de um caminho alternativo para a terra, de descargas atmosféricas.
b – “Descarregar” cargas estáticas acumuladas nas carcaças das máquinas ou
equipamentos para a terra.
c – Facilitar o funcionamento dos dispositivos de proteção (fusíveis, disjuntores,
etc.), através da corrente desviada para a terra.
A haste de aterramento normalmente é feita de uma alma de aço revestida de
cobre. Seu comprimento pode variar de 1,5 a 4,0m, normalmente, quando não
conseguimos uma boa resistência de terra (menor que 10 Ω).
As de 2,5m são as mais utilizadas, pois diminuem o risco de atingirem dutos
subterrâneos em sua instalação.
Carro Guia do cabo Alimentação
Dispositivo que guia e tenciona o cabo elétrico
de alimentação a medida que a cabina sobe ou
desce.
Guia de cabo elétrico
Dispositivo que guia o cabo elétrico de
alimentação a medida que a cabine sobe e
desce.
Rampa de Acesso
18.14 MOVIMENTAÇÃO E TRANSPORTE DE MATERIAIS E
PESSOAS
18.14.21.17 As rampas de
acesso à torre de elevador
devem:
e.)
nos
elevadores
de
cremalheira a rampa pode
estar fixada à cabine de
forma articulada.
Itens de Segurança
18.14.25.4 Os elevadores de carga e passageiros devem dispor no mínimo dos
seguintes itens de segurança:
a) intertravamento das proteções com o sistema elétrico, através de chaves de
segurança com ruptura positiva, que impeça a movimentação da cabine
quando:
I. a(s) porta(s) de acesso da cabine
não estiver(em) devidamente fechada(s).
II. a rampa de acesso à cabine não
estiver recolhida no elevador do tipo
cremalheira.
III. a porta da cancela de qualquer
um dos pavimentos ou do recinto de
proteção da base estiver aberta.
Rampa de Acesso
•
•
•
•
•
O tamanho da rampa de acesso é de 800mm
Sistema de guarda-corpo e rodapé
Piso resistente feito em chapa antiderrapante
Possui sistema articulado
Peso balanceado para facilitar seu funcionamento
Rampa de Acesso
LEVANTADA
Rampa de Acesso
ABAIXADA
Porta Guilhotina
• A Porta Guilhotina possui vão de 2,00m
conforme exige a norma.
Trava de Segurança com
sensor:
Impede movimento do
Elevador com a porta aberta
Porta Tipo Guilhotina
FECHADA
Porta Tipo Guilhotina
ABERTA
Contra Peso para
auxiliar na abertura
Alçapão no teto da Cabine
 Sistema de Alçapão para auxilio na montagem da torre e manutenção.
 Os módulos são transportados no próprio elevador.
 A montagem é feita gradativamente já com o elevador em
funcionamento.
Escada de acesso a
parte superior
Itens de Segurança
d) nos elevadores do tipo cremalheira, de dispositivo mecânico, que impeça que
a cabine se desprenda acidentalmente da torre do elevador
Sistema de Segurança
18.14.23.3 O elevador de passageiros deve dispor de:
a) interruptor nos fins de curso superior e inferior monitorado através de interface
de segurança;
Os fins de curso de subida e descida intervém quando a cabine do elevador chega
nas rampas fim de curso fixadas no momento da montagem. É possível que, com o
uso frequente da máquina seja necessário algum ajuste na posição das rampas fim
de curso. Isto se deve ao desgaste e assentamento do dispositivo de frenagem.
Sistema de Segurança
O fim de curso de emergência tem a função de auxiliar os fim de curso de subida e
descida em caso de uma eventual falha, desligando o circuito de segurança do
inversor.
Fim de Curso de emergência
Demais Sistemas de Segurança
 Fins de curso de subida e descida interveem quando a cabine do
elevador atinge a parada superior e inferior
 O fim de curso de emergência auxilia os fins de curso de subida e
descida em caso de falha, desligando o circuito de segurança do
inversor
 O fim de curso bloqueador do motor, é acionado quando atua o freio
desligando o motor. Evita o acionamento do motor.
 O freio do motor elétrico freia executa a frenagem independente de
haver energia elétrica.
Botão de Pavimento
18.14 MOVIMENTAÇÃO E TRANSPORTE DE MATERIAIS E
PESSOAS
18.14.22.7 Os elevadores de materiais devem ser dotados de botão em cada
pavimento para acionar lâmpada ou campainha junto ao guincheiro a fim
de garantir comunicação única através de painel de controle de
identificação de chamada.
Botão de Chamada
(Sinal Sonoro)

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