1984_Convênios da Fundação Roberto Marinho para
Transcrição
1984_Convênios da Fundação Roberto Marinho para
CONFIDENCIAL • CAPA DE ACE SIGILO TOTAL F LS 103 (144430 3 4 DATA FLUXO DO PROCESSO ENTRADA NA SE ISM PSO ARO VALIDADE INICIAL r 1, SE ISSI RESPONS • VEL c kriv cc, iolloof REMESSA AO Dl CH SE ISSI ou ANALISTA RUBRICA 3 RUBRICA NOME LEGIVEL ACE PROCESSADO ACESSO INICIAL a D O C U E N 1 1 N!) .ii /1//,ic / g.7'6 „-,;' / ';59 , j'N/ G' z/v0 02 03 /1-,i É A o iet0 7,f_ZE-- .- o. ... .., . NE C .L 05 PRG /ANO TIPO/NP/ORGÀO/ANO ORD -L .15,8/ffr , Ze5-27T/ ifr , 06 O M 07 13 08 O N E N T E S 09 10 11 12 OBSERVAÇÕES E INSTRUÇÕES ADICIONAIS Es?:\ o". Nr\oZu.. GL , CONFIDENCIAL D1 FM 14H 044430 34 VIDE LANÇAMENTOS N9 VErtS0 DESTA( FfiIrx ' L. --_,#- I?II1ENCIALJ SERVIÇO NACIONAL DE INFORM AÇOES AGENCIA CEN TRAI. INFORMAÇÃO N9 114/17/AC/84 DATA : 28 AGO 84. AS SUNTO : CONVÊNIO ENTRE A FUNDAÇÃO ROBERTO MARINHO E A SECRETARIA DE ENSINO DE 14 E 29 GRAUS. REFERENCIA : MEMO N9 963/02/CH/GAB/SNI/84, DE 27 JUN. ORIGEM : AC/SNI (PRG N9 013528/84), DIFUSÃO : Ch SNI. ANEXO : C6PIA XEROX DA CARTA DO REITOR DA UnB 1 A0 EXMO. SR. MINISTRO-CHEFE DO SNI. 1. No dia 15 Jun 84, o Reitor da Universidade de arasilid tUnB), JOSE CARLOS DE ALMEIDA AZEVDO, dirigiu carta (Anexo), ao Ministro-Chefe do Serviço Nacional de Informações (SNI), da qual se destacam os seguintes aspectos: a. Hã cerca de trés anos, a Secretaria de Planejamento da Presidencia da RePíbliça I_UPLAN/PR) destinou ã Fundação Universidade de Brasilia (FUB) a quantia de Cr$ 250 mi lhes, para associar-se ã Fundação Roberto Marinho (FRM) e colo car em funcionamento o "Telecukao 19 Gkau". A ,partir dai, custeio do programa correria por conta das duas Fundações, o com recursos a serem obtidos no meio empresarial; b. O Ministério da Educação e Cultura (MEC), na gestão do Ministro EDUARDO PORTELLA, decidiu não repassar os recursos ã FUB, mas entregã-los, com concordância desta, a fundo perdido, diretamente ã FRM; c. O MEC, embora não pretenda, por razões des conhecidas, repassar ã FRM a parcela correspondente ã sua con tribuição relativa a 1984, estaria interessado em que a Fundação Centro Brasileiro de Televisão Educativa (FUNTEVE) passe a produ zir um programa semelhante ao atual "Tetectot4o 19 GActun; e d. ExIstem, também, pessoas da prOpria FRM in teressadas em que o repasse não seja efetuado e cie o programa (CONFIDEN I A Mod.248 :s ONFI 1.) E IN C I A (Continuação da INFORMAÇA0 N9 114/17/AC/84 02/06) saia do ar. Caso isso ocorra, deixará sem aulas cerca de 4 mi lhões de ouvintes, dos quais 65% comparecem aos exames supleti vos oficiais, obtendo elevado indice de aprovação. 2. A análise da carta evidencia que: a. O missivista afirma que a FUB executa uma a valiação pedagõgica. Entretanto, não tece maiores comentários a respeito do assunto; b. Há dificuldades, realmente, para que FUNTEVE assuma os encargos da FRM na elaboração das aulas, pois o õrgão, no momento, não tem condições técnicas para desenvol ver o projeto; e c. Consigna que há pessoac da própria FRM in teressadas em retirar o programa do ar, mas nao as nomeia. Essa afirmação não pOde ser comprovada. 3. Foram obtidos no NEC os seguintes dados: a. Em Jun 80, foi firmado o primeiro convênio entre a FRM e a Secretaria de Ensino de 19 e 29 Graus (SEPS), do MEC, objetivando a difusão de aulas, referentes ao 19 Grau, por meio da televisão.  FUB coube a avaliação da metodologia, teGdo e o processo de emissão do "Te/ecumAo 14 Gkau", con decorren te de acordo com a Subsecretaria de Educação Supletiva da SEPS. Segundo o convênio, cabe ao MEC fornecer o apoio financeiro á FRM para a gravação da programação, sua divul gação e o uso dos horários que, por lei, são destinados a esse fim; b. Segundo documento oficial do próprio MEC, e a FUNTEVE, no seu or, :amento de 1983, gastou 91,68% com a adminis tração, 7,36'4, com a produção de televisão e 0,96% com a produção de rádio; c. A Secretaria de Controle Interno/CISFT con sidera que o projeto esta enquadrado como prestação de ao Ministério, portanto, segundo o setor, sujeita ã serviço licitação, de acordo com as exigências do Decreto-Lei 200/67. Esta, enten de, ainda, que a dispensa de concorHencia pública ocorre quando --(CONFIDENCIAL) Mod,245 CONFIDENCIAL) (Continuação da INFORMAÇA0 N9 114 /17/AC/84 03/06) hã uma única firma capaz de executar o serviço e, similares TV Globo, existem outras; d. Julgando, também, o elevado custo do pro jeto, previsto para 1984, a FUNTEVE posicionou-se contrária ao repasse dos reLursos ã FRM. Essa posição é do conhecimento da FRM, pois os titulares dessas Fundações jã discutiram, em outras oportu nidades, as debilidades técnicas e o custo apresentado pela TV Globo. e. As autoridades do MEC têm a pretensão de pas sar toda a programação educativa para a FUNTEVE, 6rgio criado com esta finalidade; f. Baseando-se em parecer do Consultor-Geral da República, que discorreu sobre os raros casos em que a licita ção é dispensável, a FUNTEVE, órgão técnico de teleducação do MEC, concorda com a CISET,quanto ao aspecto legal; e g. No momento, o MEC está preocupado com o cumprimento da lei, com referência ã licitação, e em fazer redu zir o custo do convênio. Para tanto, as negociações entre o Mi • nistério e a TV Globo têm chegado a bom termo, pois esta empre sa está propensa a atender a reivindicação do Ministério. 4. Do exame do convênio,firmado em 09 Abr 84,ex traem-se os seguintes pontos principais: - "O aco4do tem pot objetivo aóaegukak, de cono4mídade com o plano elabokado pela Fundacao pa4a atendímen to de novaa ickeaa ca4ente4 pan4ão do Pujeto Supletivo de e ap4ovado pe/a SEPS, contímLálade a ex Glau-SPG, mediante wtii.412ação de mattimeioa de comunicação, tai4 como televi4a), &Julio e matexaiimpneaao". - "A SEPS, díketamente ou po4 ~médio de en tidade4 a ela vincu/ada4, obniga4-4e-a: phomovek com medida4 e eatímu/oó a óeu alcance a utilização do SPG pe/o4 4í4tema4 de en4íno 4up/etivo; na p4odueão do4 texto4 bí4íco4 que aekvikão paka a coope4a4, mediante acekto doa p4o94ama4-aula4 de televiao, e do matetial kec:pkoco, elabotacão impkmo da4 kéid4.o-aula4, bem como na phoducao doa p4ogkama4 de televiaão e na edítokacao do matekial impkeaao; pattícípax -\* do p4oce44o de acom -(CONFIDENCIAL) Yed.24 • (CONFIDENCIAL) (Continuação da INFORMAÇÃO N9 114 /17/AC/84 04/06) panhamento, ava/iação e contkote das divettas gases dc lecuçn,, do SPG"; - "A pok si ou pok tetceitos, o bniga-se.G: executan. o Pkojeto de Expansão do SPG pato Atendi mento de Novas Ãteas Catentes - Ano III, obedecendo ao seu deta Fundação, ehamento e ekonogkama de atividades e ações comp/ementakes pite vistas; ptoduzit e ttansmitik os pkogtamas-au/as e ptogtamas et peciais 'meu-cistos no SPG; coopetat, quando ge/t conveniente e se gundo modalidade4 a setem deginidaó pacta pattes, com a pkodução da4 kãdio-aula4; ptoduzit, divulgak e dietkibuik o matekial •Lm pkesso inótkucional e do4 ptognamaó-au/a, kegetentes ao SPG; man tet e apetgeicoat o contkole jã exatente da4 unidade4 do mate tia/ impnesso, mantendo a SEPS ingotmada a keJ,peito; desenvo/ vet .todo 4 04 e46okco4 no sentido de obtek da 'exie de emissão, ho compatZveis com a diéponibi/idade e 04 intetesses da c/i ente/a, pata a ttansmissão dos ptogtamas-au/a de televi4ão, quan do as pesquisas a setem tea/izadas ass'm o kecomendakem; ptocu kat gotmas de viabilizak a inc/uso ou conjugacão de engoques negionais aos ptognamas, vi4ando a entiquecet a mensagem e 04 conteados do SPG, 4egundo as conveniências e sem pkejuizo da me todología da seqUência do utx4o em tns gases; de4tina/1. 04 in gxessos ginanceinos otiurdos da cometcía/ização dos matexiais do SPG ckiacão de um Fundo com a na/idade de apetgeicoat e am p/iat seus pkojetos de Te/educacão, de comum acokdo com a pollti ca e as pkiotidades da - "A SEPS"; SEPS patticipatã da expansão do SPG, ptevista neste Acokdo, pkovendo-3 com hecuksos ginanceikos, con Okme P/ano de Ap/icacão apkevado, no valok. de Cx$ 1.505.316.000,00 (um bilhão, quinhentos e cinco mi/hões, ttezentos e etenta seis mi/ ctuzeítos), os quais setão kepassados ã Fundacão duas pakce/as, sendo a pkimeita »tevista pata o mês de no montante de Ck$ 750.000.000,00 (4etecento4 e em abkil, ci.ncoenta mi lhãe4 de c)azeikos) e a segunda pkevista pana 0 mês de junho, no montante de Ct$ 755.376.000,00 (setecentos e cincoenta e cinco mithões, ttezentos e setenta e seis mil ckuzeitos)"; - "Os diteitos autotais Re/ativos ao matekae (CONFIDENCIAL) AP (11INFIIIENC1111) (Continuação da INFORMAÇÃO N9 114 /17/AC/84 impReeeo, aoó phogkamae-auta de te/evíeão e ao ó textoó do SPG pektencentee 05/06) bãóicoó Fundação, du4ante e apõe a vigêncía dee-te ínet4umento"; - "A Fundação acouta com o MEC, dunante e a põe a vígência deóte inótnumento, a utilização dcó etementoó com ponenteó do SPG, pelo ietema paticoe e ghatuitoe de educa ção, no TeAkitõkio Nacional, com contnapantida ao ;meço de cuó to da nep4odução Ignavação doa pnognamaó de vIdeo e impkeeeão do matekial gnãgicol". 5. A respeito do convênio, cabe ressaltar o se guinte: a. Apesar de o MEC pagar pelos servos e ser o material didático de uso especifico, os tapes e programas são de propriedade da FRM. Em assim sendo, não hã direitos autorais, mas serviço prestado, porquanto houve encomenda prévia de cada dula. Não se trata, portanto, de "auton" no sentido lato, e mui to menos de obra artistica ou programa comercial, mas trabalho didãtico-pedagOgico, pré-encomendado e dentro de caracteristicas previamente estipuladas e submetidas á avaliação didática. Dife re de programas comerciais ou de entretenimento, sendo sua fina lidade única o ensino. r cláusula prejudicial ao MEC. que o priva de dispor de material didático elaborado e de alta qualidade pa ra o ensino; b. A última clãusula citada é, também, sa ao Ministério, pois o MEC pagará,a preço de custo, a produção do material didático do SPG ã FRM, que seria dano re indi retamente de sua propriedade. 6. A posição da CISET, no caso de licitação, fir nada no entendimento de que há outras TVs capazes de realizar programas idênticos, não procede, porquanto: as outras emissoras ainda não demonstram tal capacitação técnico-pedagógica, visto que não se interessaram em realizar qualquer programa desse tipo; - as aulas pelo rádio ou televisão, embora si _9 W,s241, (CONFIM': N II AL) (Continuação da INFORMAÇÃO N9 114/17/AC/84 06/06) gam os mesmos preceitos ecs programas comerciais de entietenimen to, diferem destes, fundameJtalmente, e são regidos por metodolo gia especifica.Assim, tais prcgramas são "motivado.les", de forma a despertar o interesse do ouvinte ou espectador, e "condícíonan te",para fixar os pGntos capitais da aula - o que tem de saber. Diante desses aspectos, hã dois momentos distintos para cada au la, o da preparação intelectual e o da sua execução. O primeiro é feito por professores, técnicos em pedagogia e psic6logos espe cializados em didãtica, enquanto que o segundo é feito por artis tas da emissora, que são os expositores e repetem o que foi fixa do nos "óckipte n da aula. Desse moo, somente a FRM é que dispõe, no momento, dessa experiência. As demais ainda não as têm. Por ser a única, tornou-se detentora de not6ria e:pecialização, comprova da publicamente, ficando, nesse caso, dispensada a licitação. 7. Caso a FUNTEVE pretenda realizar uma programa ção nos meldes da que a TV Globo vem levando ao ar, para todo o Pais, necessitarã de algum tempo para que isso se concretize,uma vez que serã imprescindivel a obtenção de "know how" dessa empre sa. 8. O retardamento pelo MEC do pagamento das par celas ã TV Globo, firmado em convênio, poderã levar ã ,uspensão do "To/ecuito 19 Ghau", com conseqüências danosas aos alunos ou vintes e descrédito ao Governo. 9. Embora o Ministério da Educação esteja empe nhado no sentido de que a programação educativa fique sob a res ponsabilidade da FUNTEVE - Orgão criado com essa finalidade - o problema requer uma definição a curto prazo, para impedir que o referido programa venha a sofrer solução de continuidade. (11INFIDEN I A 14) W,W UNIVERSIDADE DE 1314 ASILIA OADINIR TE DO RIIITUM Brasília, 15 de junho de 1984. Excelentíssimo Set.hor Gen. OCTÁVIO AGUIAR DE MEDRIRCS MD. Ministro-Chefe SERVIÇO NACIONAL DE INFORMAÇUS Palácio do Planalto BRAS1LIA - DF Caro amigo: Graças ao seu apoio e do ex-Ministro Golbery, a SEPLAN destinou à Fundação Universidade de Brasília - FUB há trõs anos, a quantia de 250 milhões de cru?eiros para que ela se associasse à Fundação roberto Marinho - FRM e colocasse em funcionamento o Tele, :.urso de 1 9 Grau; a partir daí, cor rena por conta das duas Fundações do custeio do programa, a ser obtido no meio empresarial, pois se esperava, cemo de fato ocorreu, que ele fosse bem sucedido. Motivos que nao vem ao caso relembrar, levaram o ex-Ministro Portella, da Educação, a não repassar os recur aos a FUB, como decidido pela PR, mas entrega-los, a fundo per dido, diretamente à FRM que não os quis receber, o que veio a fazer meses depois com a concordância da FUB; assim, o MEC, que se recusara a apoiar esse empreendimento, passou a fazer parte dele: a FUB faz a avaliaçao pedagógica e o MEC da o di nheiro diretamente à FRM, que produz o programa. O curso tem hoje cerca de 4 milhões de ouvintes, 65% dos quais comparecem aos exames supletivud oficiais obtnndo elevado índice de aprovnção; ele á também oferecido em prisões e favelas e há entendWentos, junto acre ministérios militares, para oferece-lo em quartis; houve, ha tempos, -,anifestações de interesse do I Exercito mas nÃo sei ainda qual o resultado. O MEC pretende agora não rer.assar à FRM a parcela correspondente à lua contribuição relativa a 1984. Não discuto -- até porque desconheço -- méritos ou razões para tal ~METI DO MIIDTOR procedimento; não tenho interesse pessoal qualquer no ausunto e a FUB limita-se a urnas o tão somente a fazer a avaliação pedagógica, aula a aula. Os programas são bons, obviamente devem ser aprimorados constantemente, mas jA foram objeto de consideração elogiosa do Ministro da Educação dou EUA. Há, no MEC, quem pretenda que a FUNTEVE assuma (TVG: tal ineumbõncia; esse Orgão, entretanto, segundo o documento oficial, gasta 91,68% de seu orçamento em adm1nistração;0,96% em produção de rádio e 7,36% de TV. Je pretender produzir um programa semelhante ao que está no ar, levará vários e vários anos; se pretender cobrir todo o Brasil, como hoje ocorre, te ra de pagar uma fortuna incalculavel as TVs particulares, ou construir um sistema paralelo o que será mais custoso. Mas não é esse o problema que me preocupa. Se o programa sair do ar -- e ele e reconhecido como curso suple tivo oficial por 20 estados da federação -- haverá dificuldades, e em âmbito nacional, pois milhões de pessoas ficarão sem aulas e o fato deverá ser explorado. Não me cabe analisar o merito da questão, não conheço as razões do MEC nem os argumentos da FRM; mas causoume Murpresa que haja também pessoas da própria FRM interessa das em que o repasse não seja feito e que o programa saia do ar. Fico assim com as barbas de molho. Julguei pois ser 'deu dever dar-lhe conhecimen to desse fato pois me parece que se trata de decisão que pode rá ter repercussão desfavorável ao Governo. É o velho problema: o MEC cria seus proprios fantasmas; resolveu descumprir o art. 19 da Lei ng 6.182/74 e passou a pagar às fundações universitárias alem do teto das autarquias universitárias, em desacordo com a lei; agora quer equiparar os salários das autarquias aos das fundações mas vai colocar estas em greve sob a alegação -- obviamente improcedente mas politicamente expio ravel -- de que isso sera feito a custa do achatamento salarial das fundações. Se se concretizar agora a decisão em rola ção ao supletivo, novas dificuldades surgirão; entretanto, se tivesse cumprido a decisão inicial do PR nada disso estaria acontecendo... Se me levei a escrever-. este relato não foi tambi,m apenas em função dos fatos ate aqui men. Jnados mas v. 10 UNIVERSIDADE DE DR ASILIA -3- CABINE:, TE DO IIEITOli porque a Secretaria de Ensino de 1 2 e 29 Graus do MEC emitiu parecer técnico favorável ao repasse. Desculpe-me a informalidade desta carta. Reno vendo expressões de estima e consideração e os mJlhores votos de saUde e de bem-estar extensivos à digníssima família, subs crevo-me, atenciosamente, O AGENCIA CENTRAL FICHA DE DISTRIBUIÇÃO DE DOCUMENTOS : ° P444:ifl 84 ) r) ,)à 1 CARACTERIZAÇÃO DO DnCUMENTo o. • ' f DOCUMENT --ASSUNTO mi:mo ng 963 cli/GAB/SNI , de 27 JUN 84 CONVÊNIO ENTRE A FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE DE BRASIL IA E A FUNDA ÇÃO ROBERTO MARINHO PARA O FUNCIONAMENTO DO TELECURSO DE 1 9 —REFERENCIA GRAU. ANf XOS CÓPIA DE ('ARTA 2. DISTRIBUI "...0141GINAL O INICIAL ~CÓPIAS PRECE UNGI/ .9e• , I CHEFE OAB/SNI [l,.., [ CHEFE AC/SNI []CHEFE (,AR/AC r ri 'CHEFE SNI E {~3TC VICE CHEFE AC { ]Assaisoia 0E04 0SE-07 []SC .2 El soa ri [ EIDIV ADIA []SE 09 ]8C3 SE 08 ~RUBRICA DO RE3PONSÁVIR. PELA DISTRIBUIÇÃO INICIAL 3. ORDENg PA.RTtalLAHES RUBRICÁ DO RESPONSA VE L PIAS ORDENS PARTICULARES 4 PROVIDeNCIAS O17, r•<.k[i FAG i..):00505e10 e x.cx.ãént OPIMECinc r 1a4e, -r)( NP-3141 y.Liv4 )X21" m£C1"."--- COMI MI NCIA — I SERVIÇO NACIONAL DE INFORMAÇÕES GARINL tí 00 MINISTRO ML MOI1ANDO " ( /01/LH/GAU/SNI 27 JUN 84. I CONVPNIO ENTRE A FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE DE BRASiLIA E A FUNDAÇÃO ROBERTO MARINHO PARA O FUNCIONAMENTO PO TELECURSO DE IV GRAU. H11 VIU' \I I \ . olt h V UnB (1267/06/84). ?" $ .• • ‘;‘i ft) DIII AC/SN1. \NT\o Caipia da Carta datada de IS Jon 84, do Reitor da UnIS X0 EXMO Sr MI ii tro-Chefe do SN1, enemminhdndo diversos documentos sobre o assunto CP eprgrafe. 1 2. DESPACHO: 1i \IP \ xpit• PADA USO DO DESTINATAHIU mi II \mu( I'lli 1 II•IN 111 611 [—] PH41111)1 \a PIH,Ol / \I \I \ \o \\II '.111 1111 1 \DD( t NIn LJ CONFIDENCIAL f A in140 ..1~4( 0444è e.4 , () d" C:7^ 4' • 4 / 3444 Lu _ Á .Afeefo; "Ab. • die (fs.( re444o dit e:-.4.1 • deP4 "4" Tc) fC 44. . en.4 ‘46.. 4111 ce e•-• it /i1 UNIVERSIDAtiE DE BRASILIA GAOINE TE DO REI TOF4 Brasília, 15 de junho de 1984. Excelentíssimo Senhor Gen. OCTÁvIO AGUIAR DE MEDEIROS MD. Ministro-Chefe SERVIÇO NACIONAL DE INFORMAÇÕES Palácio do Planalto LRA'íLIA - DF Caro amigo: Graças ao seu apoio e do ex-Ministro Golbery, a SEPLAN destinou à Fundação Universidade de Brasília - FUB , há tres anos, a quantia de 250 milhões de cruzeiros para que ela se associasse à Fundação Ro'Perto Marinho - FRM e colocasse em funcionamento o Telecurso de 1Q Grau; a partir daí, cor rena por conta das duas Fundações do custeio do programa, a ser obtido no meio empresarial, pois se esperava, como de fato ocorreu, que ele fosse bem sucedido. Motivos que não vem ao caso relembrar, levaram o ex-Ministro Portella, da Edwação, a não repassar os recur sos à FUB, como decidido pela PR, mas entregá-los, a fundo per veio dido, diretamente à FRM que não os quis receber, o que a fazer meses depois com a concordância da FUB; assim, o MEC, que se recusara a apoiar esse empreendimento, passou a fazer parte dele: a FUB faz a avalia;ão pedagOgica e o NEC dá o di nheiro diretamente à rRm, que produz o programa. O curso tem hoje cerca de 4 milhões de ouvintes, 65% dos quais comparecem aos exames supletivos oficiais oferecido obtendo elevado índice de aprovação; ele e tambem ministeem prisões e favelas e há entendimentos, junto aos rios militares, para oferece-lo em quartis; houve, há tempos, ainda manifestações de interesse do t Exercito mas não sei qual o resultado. O MEC pretende agora não repassar à FRM a parNão cela correspondente à sua contribuição relativa a 1984. ate porque desconheço -- méritos ou razões para tal discuto GABINETE DO RE,TOR procedimento; não tenho interesse pessoal qualquer no assunto e a FUB limita-se a apenas e tão somente a fazer a avaliação pedagOgica, aula a aula. Os progrvas são bons, obviamente devem ser aprimorados constantemente, mas já foram objeto de consideração elogiosa do Ministro da Educação dos EUA. Há, no NEC, quem pretenda que a FUNTEVE á:;suma tal incumbõncia; esse órgão, entretanto, segundo o docunento oficial, gasta 91,68% de seu orçamento em administração;0,26% em produção de rádio e 7,36% de TV. Se pretender produzir um programa semelhante ao que está no ar, levará vários e vários anos; se pretender cobrir todo o Brasil, como hoje ocorre, te rá de pagar uma fortuna incalculável às TVs particulares, ou construir um sistema paralelo o que será mais custoso. Mas não e esse o problema que me preocupa. Se o programa sair do ar -- e ele e reconhecido como curso suple tivo oficial por 20 estados da federação -- haverá dificuldades, e em âmbito nacional, pois milhões de pessoas ficarão sem aulas e o fato deverá ser explorado. Não me cabe analisar o merito da questão, não conheço as razões do MEC nem os argumentos da FRM; mas causoume surpresa que haja também pessoas da própria FRM interessa das em que o repasse não seja feito e que o programa saia do ar. Fico assim com as barbas de molho. Julguei pois ser meu dever dar-lhe conhecimen to desse fato pois me parece que se trata de decisão que pode rá ter repercussão desfavorável ao Governo. É o velho problema: o MEC cria seus próprios fantasmas; resolveu descumprir o art. 19 da Lei n2 6.182/74 e passou a pagar às fundações universitárias alem do teto das autarquias universitárias, em desacordo com a lei; agora quer equiparar os salários das autarquias aos das fundações mas vai colocar estas em greve sob a alegação -- obviamente improcedente mas politicamente explo , ravel -- de que isso será feito a custa do achatamento salarial das fundações. Se se concretizar agora a decisão em rela ção ao supletivo, novas dificuldades surgirão; entretanto, se estaria tivesse cumprido a decisão inicial do PR nada disso acontecendo... Se me levei a escrever-lhe este relato não foi tamb(., m apenas em função dos fatos ate aqui mencionados mas • UNIVERSIDADE DE BRASILIA GABINETE DO HEITOR -3- porque a Secretaria de Ensino de 1 2 e 22 Graus do MEC eAitiu parecer técnico favorável ao repasse. Desculpe-me a informalidade desta Reno vando expressões de estima e consideração e os melho.,-1 votos de saiAde e de bem-estar extensivos digníssima família, subs crevo-me, atenciosamente, dPv 7x. •," SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL OF./MEC,SEPS./GAB/LEGISLAÇO/N9 MI/ Em Secretária de Ensino de 19 e 29 Graus Ao m~, Presidente da Fundação Roberto Marinho Encaminhamento (faz) Senhor Presidente Encaminhamos, em anexo, a V.Sa. cOpia do Acordo n9 01/84, firmado entre esta Secretaria e a Fundação Roberto Marinho. Renovamos a V.Sa. protestos de estima e consideração. , iSitt.LL ANNA BE R NA ' DA SILVEIRA ROCHA Secretaria da "SEPS" limo. Sr. Dr. ROBERTO MARINHO MD. Presidente da Fundação Roberto Marinho Rio de Janeiro - RJ • SERVIÇO PÚBLICO MEDERAL MINISTÈRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA SECRETARIA DE ENSINO DE 19 E 29 GRAUS hSSESSORIA DE LEGISLAÇÃO E NORMAS DE ENSINO ACORDO N9 01/84 QUE ENTRE SI CELEBRAM A SECRETARIA DE ENSINO DE 19 E 29 GRAUS DO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA E A FUNDAÇÃO ROBERTO MARINHO, PARA EXPANSÃO DO CURSO SUPLETIVO DE 19 GRAU-SPG A NO VAS ÁREAS CARENTES. abril Aos 9 dias do mês de do ano de 1984, a Secretaria de Ensino de 19 e 29 Graus do Ministério da Educação e Cultura, situada na Esplanada dos Ministérios, Bloco "L", 59 e 69 andares, Brasília-DF, daqui por diante "SEP", neste ate repre sentada pela Secreta-ria de Ensino de 19 e 29 Graus, Professora ANNA BERNARDES DA SILVEIRA ROCHA, nos termos da delegação de com peténcia constante da Portaria Ministerial n9 50, de 31 de janei ro de 1983, publicada no Diário Oficial da União do dia 2 de feve reiro, subseqüente, de um lado, e, de outro lado, a Fundação Ro berto Marinho, fundação de direito privado, CGC 295274413/0001000, com sede na cidade do Rio de Janeiro, Rua Vis( nde Silva, n9 9, doravante denominada "FUNDAÇÃO", neste ato representada pelo seu Presidente, Doutor ROBERTO MARINHO, resolvem celebrar o presente Acordo, mediante a adoção das cláusulas e condições que se segucm, de acordo com o que consta do Processo n9 23000.0001685/84-5-MM CLÁUSULA PRIMEIRA - DO OBJETO O presente Acordo tem por cbjetivo assegurar, de conformidade com o plano elaborado pela "FUNDAÇÃO" para a.t.endiwn, to de novas arcas carentes, c aprovado pela "SEPS", continuidade /1 IIIRVIÇO PÚDUCO PBOKRAL MINISTCRIO DA ECYJ(ÇÃO E CULTURA SECRETARIA DE ENSINO DE 19 E 29 GRAUS ASSESSORIA DE LEGISLAÇÃO E NORMAS DE ENSINO a expnasao do Projeto Supletivo de 19 grau-SPG, cuja finalidade Lásica se constitui em oferecer Educação Supletiva de 19 Grau pa ra a c'lentela não teve acesso ao sistema escolar regular ou dele evad!u-se, rndiante utilização de multimeios de comunicação, tais como televisãu, rádio e material impresso. CLÁUSULA SEGUNDA - DAS OBRIGAÇÕES DA "SEM" A SvPS, diretamente ou por intermédio de entide de: a ela vinculadas, obriga-se a: a) promover com medidas e estímulos a seu alcance a utilização do SPG pelos sistemas de ensino supletivo; h) cooperar, mediante acerto recíproco, na produ ção dos textos basicos que servirão para a elaboração dos progra mas-aula de televisão e do material impresso das radio-aulas, bem como na produção dos programas de televisão e na editoração do ma terial impresso; c) participar do processo de acompanhamento, ava liação e controle das •Atversas 'ases da execução do SPG. CLÁUSULA TERCEIRA - DAS OBRIGAÇÕES DA“FUNIYi03" ' A "FUMW4D", por si ou por terceiros, obriga-se a: a) executar o "Projeto de Expansão do SPG para A tendimento de Nov-- Áreas Carentes - Ano III". obedecendo ao seu detiAlhamento e crorograma de atividades e ações complementares pre -.antas; • weRviço ~eco peoeRAL MINISTCRIO DA EDUCAÇ70 E CULTURA SECRETARIA DE ENSINO DE 19 E 29 GRAUS ASSESSORIA DE LEGISLAÇÀO E NORMAS DE ENSINO - 3 - b) produzir e transmitir os programas-aula e pro gramas especiais previstos no SPG; c) cooperar, quando for conveniente e segundo mo dalidades a serem definidas pelas partes, com a produção das ra dio-aulas; d) produzir, divulgar e distribuir o material im presso instrucional e os programas-aula, referentes ao SPG; e) manter e aperfeiçoar o controle já existente das unidades do material impresso, mantendo a "SEPS" informada a respeito; f)desenvolver todos os esforços no sentido de obter da rede de emissão, horários compatíveis com a disppnibili dade e os interesses da clientela, para a transmissão dos progra mas-aula de televisão, quando as pesquisas a serem realizadas as sim o recomendarem; g) procurar formas de viabilizar a inclusão ou conjugação de enfoques regionais aos programas, visando a enrique cer a‘ mensagem e os conteúdos do SPG, secundo as conveniências e sem prejuízo da metodologia da seqüEncia do curso em três fases; h) destinar os ingressos financeiros oriundos da comercialização dos materiais do SPG à criação de um Fundo com a finalidade de aperfeiçoar e ampliar seus projetos de Teleducação, de comum acordo com a política e as prioridades da "SEPS". • eiwnwC0 eúnuco MHDERAL MINISTÊRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA SECRETARIA DE ENSINO DE 19 E 29 GRAUS ASSESSORIA DE LEGISLAÇÃO E NORMAS DE ENSINO 4- CLÁUSULA QUARTA - DA CoOPERAÇÃO FINANCEIRA A "SEPS" participará da expansão do SPG, prevista neste Acordo, provendo-o com recursos financeiros conforme Plano de Aplicação aprovado, no valor de Cr$ 1.505.376.000,00(humbilhão quinhentos e cinco milhões, trezentos e setenta e seis mil cru zeiros),os quais serão repassados à "FUNDAÇÃO" em duas parcelas, sendo a primeira pievista para o més de abril no montante de Cr$ 750.000.000,00 (setecentos e cinqüenta milhões de cruzeiros ) e a segunda prevista para o mês de junho no montante de Cr$ 755.376.000,00 (setecentos e cinqüenta e cinco milhões, trezentos e setenta e seis mil cruzeiros). Paragrãfo único - Os recursos previstos nesta Cláusula correrão à conta da Atividade/Projeto 08421886.327.007.40, elemento de despesa 3233-01, tendo sido comprometidos conforme emitido e:11 09 de empenho n9 000797 abril de 1984, no valor de Cr$ 1.505.376.000,00 (hum bilhão, quinhentos e' cinco mi. 1115es, trezentos e setenta e seis mil cruzeircs). CLÁUSULA QUINTA - DA PRESTAÇÃO DE comws A "FUNDAÇÃO" prestará contas dos recursos recebi dos à "SEPS" por intermédio da Delegacia do Ministério da Educação e Cultura, sediada na cidade do Rio de Janeiro-RJ, observando o que estabelecem a legislação vigente e as normas pertinentes a dotados pelo MEC. CLÁUSULA SEXTA - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Os direitos autorais relativos ao material impres so, aos programas-aula de televisão e aos textos básicos do SPG pertenuerão à "FUNDAÇÃO", durante e após a vigér:da deste instru mento. 22 • IIIIRVIÇO PCJMUCO ~URAL MINIST1RI0 DA EDUCAÇÃO E CULTURA SECRETARIA DE ENSINO DE 19 E 29 GRAUS ASSESSORIA DF LEGISLAÇÃO E NORMAS DE ENSINO -5 Parágrafo Primeire - A "FUNDAÇÃO" acorda com o MEC, durante e após a vigência deste instrumento, a utilização dos elementos componentes do SPG, pelos sistemas públicos e gra tuitos de educação, no Território Nacional, com contrapartida ao preço de custo da reprodução (gravação dos programas de vídeo e impressão do material gráfico). Parágrafo Segundo - Para que os elementos compn nentes do SPG venham a ser utilizados na forma estabelecida nesta cláusula a "SEPS" e a "FUNDAÇÃO", de comum acordo, adotarão .áeguintes providências técnicas: a) definição e mapeamento dos pontos de entrega dos elementos, segundo as necessidades a serem identificadas pre viamente; b) seleção dos meios de transporte e embalagens adequadas; c) cuidados para evitar estocagem excessiva, Bando à utilização adequada do material; d) manutenção da sintonia, quando em aberto, com ac emissões de TV e Rádio do Projeto SPG; vi circuito e) estabelecer o preço de capa dos materiais . im pressos por ela comercializados, levando em conta o poder aquisitivo limitado da clientela do SPG; f) conceder, por si só ou em conjunto com a"SCPS", ça para. a emissão do SPG por emissoras privadas e estranhas às partes. CLÃUSULA SÉTIMA - DA VIGCNCIA E PUBLICAÇÃO Este Acordo vigorarã o a partir de sua assinatura, até 30 de dezembro de 1984 e será publicado no Diário Oficial da União, em extrato o.na forma da legislação em vigor. fib .22 ieseriv§ço peinuco reorrem. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA SECRETARIA DE ENSINO DE 19 E 29 GRAUS ASSESSORIA DE LEGISLAÇÃO E NORMAS DE ENSINO - 6 - CLAUSULA OITAVA - DA RESCISÃO O presente Acordo poderã ser rescindido por ina . dimplOncia das obrigações assumidas pelas partes, para o que deve rã ser formulada a competente denúncia, unn antecedência mínima de trinta dias. CLAUSULA NONA - ir) PORO Fica eleito o Foro de Brasilia-DF para dirimir . quaisquer dúvidas orlundau da execução do presente instrumento. E, por estarem de pleno acordo, depois de lido e achado co,Ãorme, firmam o presente Termo de Acordo em cinco vias de ignal tel,r e forma, para todos os efeitos legais na presença das testemunhas abaixa. BrasIlia-DF, 9 de abril de 1984. k _...„,~5~ • Or,ilárrill 01.-• . ANNA BERNARDES DA) VEIRA NHO .Secretária de Ensino de 19 e 29 Graus Presidente da Fundação Roberto Marinho • TESTEMUNHAS: 1) Roir:a /eglm da Afala Zeoaree thi mim SEP NEC J 04' tIL.WW#ÇO / . , '11.11:0 I 1 , Noinneht t re,0 rIA I IJUC s. ç AC) e ff IL I LM", CONS -v.i..110 1 1.-,C)t i4Al. Ui. riuençA0 • • • r. •• • " • ri • t: u Prezado Colega: Encaminho-lhe g em anexo,cOpia da versão definitiva do Relatório do nosso Grupo de Trabalho ,obre d TV. Consulto-lhe tambini sobre a possibilidade c r aliiarmos a nossa intima reunião para aprovação final do Relat' ,:io,no dia .9 de abril,ls 15 horas na sede do Conselho Federal de Educaçjn. • Para esta reunião, peço-lhe o obsquio de trazer,jã escritas, as suas sugestóes de alteração do Relatório,visando facilitar os trabalhos conclusivos da secretaria. Caso o prezado colega não passa comparecer ã reunião, encareço-lhe enviar-me,antes do dia 4 (quatro) de abril,o seu voto em relação ao Pelatório,para lue seja lido durante a ieunião. Muito Cordialmente L. Luiz Navarro de Britto Presidente do Grupo de Trabalho SI . • a; y 5 , , %'V .-,?'"ri... li'/ ..... (;)• 2i•2 s -.... .-- • • • • ,• : • b• : i ,• .. • •••. ..... u MINISTÉRIO MA 1-.DUCAÇÃO E C'-l. M\ CrttNitSt_t t t(,) i 1 t i; ;xixi.. tu: 1 DUC Aç AO . I -, I 1 .1 ri.DORA o a • ' 10 INDICAÇÃO 773 TE' EV I Sn) i R! IA! GR !.R ( PAR rerr; r.^ (educativa e comercial) e LUIZ NAVArM0 DE E'ZIITO I CM.IA11^ ()1.1 C(.):,11,À( 1 IDIRAÇÁO APItOVA DO Eht -- .--- - -----PlIOCVSSO r: n Desde 1960, a Conferencia Coval da UNESCO reeonhrue.a o o c a "impossibilidade evidente do suprimir o analfabetismo das sas com o emprego apenas de meios tradicionais". Vinte anos mais tarde, essa evidncia no envelhiteu i enquanto as dificuldades quantitativas e qualitativas se acumu !aram em vàrios setores e anpecton educacionais, sobretudo nos em processo de desenvolvimento. Mdf., vinte anos depois tambCm crwscerom a confiabili- dado bem assim o' numero de consumidores e sobressai de-alternativas teen .'r'. E.' •, , muito, um aparato suntuoso e nupert itto para se integr.ir na .ipt lgicas. Entre elas a TelevisSo que deixou de are de tencia cotidiana de milhares e m ithn . r individuus perteiu- e, ten aos diversos estratos sociais. fmbora com vwnor rapidez e intenNidade, a e›.ercit ando trn papel cre!mcente na rdocavo. ConfIPM:( (ddj YeZ li9 PAPECr.-.R 129 MEC /CrE . • ndiS, a elasticidade ecoar...fica de suas mensaoens , ifICluindo d perspectiva de alcançar uma clientela poteocial • %a escola talvez seja caja frequenda improdutiva e ate• contra produconte. O conteudo Cl forma dessas mensagens, por sua • . tr,ansmissjio da aulas para lodos os nivels variam desda , dr educaçao formal aos programas de alfaletizaçao do adullon,cur. sos de aperfeiçoamento ou . (3 iclauens, treinameato em var • ias profissges, discuss,-)o de diago:tsticos mildieos OU simples.:tente a transmissjo do do to.pet'iculos artísticos ou des portivos. . . A essa orando abrangendo, horizontal e Vertical, deve-se acrescentar o alto nivel de qualidade de que u tivel a teleducatjeo, notédamente sob controle pravo. Com a gravaçao em video_tapes, certos elementos da apresentava po ocra() sor retificados, enriquecidos e regravadon. Os proora. . . man poderan ser nubaetidos a auto-avallaçgto-, bem assim a ana , r lise crit ica da outros especialistas e ato a uma amostragem r , pre,aottativa antes da largamento divulgados. N. --io SIO esqUeça • linda que toda gravaçao pode ser montada com o proposito dr 0 m cofo duzir o tern o. "O tempo, n rm e jd as inalei em outra_Ae (tortunidadc, pote ser adiantado para que possamos assistir,em poucos minutos, a gestoçao ae uma criança, como elo tambCm p51 do - ser atrasado e mesmo imobilizado. O passado a o futuro coo .erem-se em presente. E, muitas vezes, a televis:io proporei, lia ilnd9CM em close-uo que as demonstraço ▪ es no vivo dificilmen 1 e. permitiri on" t ( Teleduracao - O e.-.o dr_ , oue , direito. I r: 1 en PdUIO, T.A. Oueiroz Filho, 1981 p. 13) Por oulro lado, ningui:m desconhe.e. que a acumetoçao fantastica de conhecimentos e as in,anstantes metodolo41 o i.s de abordagens das professores. t'M Uld to dificultam, cada dia mais, a atualiacj. A "vido media" dos conheeimrntos redu... se • progressao nuaca Imag i nada. i,nriAte .1,1 (".• fm biologia, tu do "lsto equivale a sr • 4,11..EC/CFE PARECER N9 que metade PROC. N9 do que o aluno aprende em seus cursos, inclui.ndo o eszagto de treinamento profissional, perde sua atualizaçao nesse período" ( Elaboracao da PCZOUIFa e Cintifica tora de Publicaçges MCdicas Ltda. 1979, p. 19). i Ro,Edi Essas difi - cuidadas prevalecem tonto para os mais generalistas como os doccntes altamente especializados, sem que o ensino conven cional libere tempo nem meios para uma recicragem permanente. Ora, com a ajuda do v í deo o professor dispora • por certo m aiores o da oportunidades no so • para a sua atuati.rasSo (Amo pdro ajudar, discutir ou acompanhar cada um dos seus interlocutores na sala de aula. Os alunos de assimilaçao mais lenta ou os mais hem dotados provavelmente merecerao maiores cuidados. A eduLu(,'jo individuali=ada se tornar.; assim• mais vi.Svel. . De outra parte, o fascinio da teievisJo se impgr de forma irresistivel. O entusiasmo das crianças e dos adul tos pelo v í deo facilita assim a promoçao de programas que inci tem a clientela a pensar de modo ar-ri:ia°, ora colocando probt mas e questocs, ora apontando pontos de vista diferentes. A televis7lo, obserVa GEORGE N.GORDON, "tem uma enorme capacidod.de. climbater a inercia do espectador", sugerindo-lhe extrair dos.depoimentos transmitidos "as suas propreas conctusoes c estímulos para pesquisas e estudos posteriores Ir Educativa, Rio de Janeiro, Stock, 1967 p. SO). ( TelevisRo Alam disso, o atitudes e vivencias formativos poder des imagem tanto difunde• , de valores humanos como reflexos co • ntra o que- se deve evitar, "Uma película de meia hora sobre Suchanwald ou sobre os efeitos da droga, escreve JACQUES TORFS, formara muito na ir. dc que meses de discursos sobre Os inconvenientes do rdcH.no ou da heroina" (Scmrador-Informe Final, Proyecto RLA-223, UNESCO 1973, cap. 2. p. 23). De sorte que o p.apel educacional da oltrapasso os limites do'cosino chav,ado , onvencion,II d1,-..ituer todo o conjunto chis .:it;;)rs pedauCigit.J'.. • mE.cycrE PARECER N9 . . /...t/ ' PROC. U9 , A descrisJo desses atributos n'i'm comporta , por certo, a ingenuidade de que .a TV "possa, por. si so, • solucionar os problemas da educasao. RICH:kW BURKE j advertila que "a" menos que a mudança do meio seja acompanLada de uma mu dança de mensagem, estamos iludindo a nes mesmos esperando de mais do meio visual da televiso" ( TelevisNo rducativa, S. Paulo, Cultrix 1974, p. 143). Os atributos referidos constt tuem de fato potencialidades, de que podem resultar utiliza • mesmo altamente danosas para toda a comunidz.io nacio çoes ate flO • Certos programas artesanais podem veicular erros gros seiros de natureza didetico-pedagc:gica, do mesmo modo que iN vulgar as preleçges de uma portentosa ' ,_!ccracia", j anun ciada e temida por muitos dos futurelogos que o ocupe.m da ma teria. Ha alguns meses, em dimensocs obviamente menos dantes cos, vareos dos orgaos mais importantes da imprensa brasilei ra publicaram e discutam preocupaçoes eticas de associaçoes comunitarias envolvendo emissoes da TV comerciai em todo o pais.• Ora, a televisao comercial ja at.cançou nn Brasil um elevado e invejevel padrSo de qualidade Genica alem de dispor de uma mmd~ra(extraordineSria em todo o terri. torto nacional. Por outro lado, tambem ja e segnertcativo o numero de televises educativos c de centros especiali.zados de produçao. Com a implantaçao do sistema Brasileiro de Tele • comunicaçSo por Satelite, noticiada pelos jornais para o • ano de 1983, e de se prever possibilidades ainda mais auspicie ..as para a educaçSo distancia. Creio entretanto 'que os governos, os edu, . .cadorcs, os emprcsarlos c a opima° pt:blica em geral na -o tem reconhecido o efetivo valor pedagegico da tefevisSo. De outra .. i o as competencias parte parecem n ao bem definidos os papes das autoridades educacionais, a nfvel nacional c do, rt.tados, . em relasSo aos cursos "convencionais" c a açao pedagog i ca ,ais ampla da TV. •-' •• - . M.Eè/CFE . PROC. 139 IV5RECER N9 Sendo assim, decidi dar a esSas refleNges a forma de uma INDICAÇÃO a este Conselho, sugerindo a criasgo de um Grupo do Trabalho, para que estude, com a'profundidode c rapidez desejaveis, as questges relacionadas com a tetevis (educativa e comercial) c a educasao no pass. Este Grupo. so( a presidencia do CFE, podara • ser constituida de diversos re presentantes de Orggos Interessados do MEC, de representantes do MinistCrio de Comunicasges, de televisges educativos, de il4;;Sirc• CiL4 cadeias e C-.7.+6.5 comerciais e, eventualmente, de outros especialistas: O RelatOrio final desse Grupo de Trabalho resul tara, • tenho certeza, cm uma contribuiçSo decisiva para a formulaçgo de uma política sobre o assunto. r., Brasil ia, • _ LÁ-ar- _ • LUIZ NAVARRO DE BRITTO 8444 ANOTAÇõES SOBRE: A - Indicação n9 01/82, do Relator-Conselheiro Luiz Vavarro de Aritto,- ao CFE. 43"-,- -Relatiiii6 final. do Grupo de Trablho designado pelo CFE. C - Parecer do Membro do GT, João Batista Araújo e Oliveira. 1 - O Relator-Conselheiro reconhece a impossibilidade de suprimir o analfabetismo das massas com o emprego de meios i.radicionais, tese essa jã defendida 20 anos atrãs pela UNESCO, em 1960,quan do da realização de sua Conferéncia Geral. Reconhece que a Televisão vem exercitando um papel crescente na Educação; apontando, todavia, o altn nível de qualidade de que é suscetível, notadamente sob controle prévio. P2conhece, por outro lado, a importãncia dos trabalhos realiza dos pela TV's Educativos e pelos centros especializados de pro dução,"bem assim da televisão comercial que já alcançou no Bra sil um elevado e invejável padrão de qualidade tecnica, além de dispor de uma audiência extraordinária em todo o território nacional. Acha, nc Itanto, não haver reconhecimento do efetivo valor pedag&gic da televisão. Considera, finalmente, inexistir uma definição precisa dos papéis e das competências das autoridades educacionais, em to dos os níveis, relativamente aos processos educacionais. Aqui se colocam as questões chaves sobre as quais se desenvolvem os documentos A e B inicialmente referidos,como sejam: ela a. impossibilidade de se resolver os problemas educacionais do Pais com o c.;:norego de meios convencionais; b. reconhecimento da importância crescente da televisão no pro cesso educacional; • • • fls. 2 c. conveni3ncia de que a televisão esteja subordinada a contro le prévio, como forma, inclusive, de aprimorar sua gualidade; d. reconhecimento dos trabalhos desenvolvidos pela televisão e ducativa e pela televiEão comercial; e. necessidade de melhor diefinição dos papéis e das competón cias das autoriddes educacionais. • 2 - O Relatório do GT, em sua primeira parte, ao analisar os orçamentos da TV's para o exercício financeiro de 1983, 'tece seveas criticas â atuação da FUNTEVE, concluindo.que 91,68% 'do seu orçamento é consr.mido com a administração, 7,36% com a pro dução de TV e 6,96% com a produção de rãdio. Referindo-se ao desempenhc orçamentãrio das televisões educati vas, tamb&m conclui ser baxo o seu padrão de eficãcias pois me nos de 10% são aplicados na produção. -• 3 - Elenca inúmeras dificuldades enfrentadas pelas TV's, entre as quais destacamos ccmc mais comuns: a. ausência ou insuficiéncia de recursos financeiros para a re alização das atividades de teleducação; b. ausência de pessoel especializado: cp equipamentos obsoletos; d. dificuldades de aquisição, reposição e manutençao de equipa mentos; e. falta de assistência técnica; f.processos deficientes de avaliação da produção pedagógica e ,cultural e acompanhamento das atividades das TVE's. 4 Ao analisar a atuação da TVE no cenãrio educacional brasilei ro, reconhece sua contribuição positiva e vê nela uma alternativa viãvel para suprir as deficiências do setcr, ápontando,in clusive, uma srie de sugestões para o aperfeiçoamento do "Sis tema brasileiro de Televisão Educativa", entre as quais destaceamos: a. maior rigor nos critérios de liberação de recursos federais, 32 • fls. 3 dando-se ênfase ao pcio a projetos e não em transferências para a compra de equipamento; b. daracterizar o organismo do MEC ,responsável pe/a área de te réducação como prestador de serviços (informação, treinamen fO, programas), do que como repassador_de_recursos financei •ros: c. t adequar.as estruturas administrativas das entidades ás ca racterísticas do serviços que devem prestar; d. dar maior atenção a programas destinados a treinamento de prpfessores e aos que posan complementar o currículo do 19 e 29 Graus; e.(procurar atender ao adolescente e adulto que estejam .ora da escola, com programas não necessariamente vinculados a . currículos do Supletivo; f.' estimular a co—produção de progrzumas pelas emissoras educaitivas e entre essas e as comercais; g. codéentrar maior esforço no uso conjugado dos meios de ensi no (multimeios); à. estimular maior participação dos E)rg-ãos de ensino, da comutnidade e do usuário. ••• ellrb A segunda parte do Relatório tenta propor alguns caminhos para o uso mais intensivo da televisão no processo educacional brasileiro, merecendo registro os seguintes pontos: a. estima como importante a contribuição da televisão para a educação no Brasil, mas destaca o seu papel pedagógico as sistemático, ou seja, carece de organicidade; b. considera, como consequência, que a população escolarizável ou escolarizada, em idade escolar, constitui uma imensa par cela vulnerável; c. reputa que o significado da TVE na educação nacional é ruito pequeno e que os resultados apurados revelam uma situa ção critica insuportável, reconhecendo o papel extremamente secundjaijo que elas desempenham no processo de escolariza o nacional; d. admite que,em razão das ineficincias apontadas, as en.re • fls. 4 sus privadas assumem, em realidade, o grande papel pedagOgi co da TV e o exercem como sucedáneo da escola ou o exercem como seus parceiros hegemônicos; e. justifica, por essa razão,a necessiC,ade d( controle externo, embora reconheça as dificuldades de o axe: :el.; f. conclui, enfim, pela necessidade de, uma utilização muito mais intensiva da TV brasileira para. a educação, sugerindo três ações políticas iuprescindiveis: . fortalecer as TVE's existentes; . criar novas TVE's; . alertar e ajudar as televisões comerciais no sentido de que exerçam a responsabilidade educacional e cultural que a lei lhes impõe. 6 - Ao apreciar o papel decisivo .lue o Estado deve assumir neste (contexto, renova as criticas ã atuação da FUNTEVE e das TVE's, .iessalvando, contudo, a dependência total desta Ultima do Po der Pablico, e aponta a nece.isidade de maior envolvimento e apoio dos órgãos piát:licos voltados para a Educação.em ação conjunta cum as empresas privadas e as TVE's. .71crescenta, ainda, entre outras sugestões: a. a necessidade de uma pcditica coletiva de planejamento e execução nacionais, apontando o SINRED corno a entidade que poderá desempenhar uma atividade de articulação muito impor tante; Z). a implantação de agencias regionais e nacionais, no corpo das TVE's, encarregadas de investigação, formação de pes soai e avaliaçãc; c. a criação de conselhos locais para vigiar e responsabilizar se pela "finalidade edLcativa e cultural" da programação ge ral de cada TV; d. a exigência de camprimento das disposições da Portaria 568/ 80, relativamente ás cinco horas de transmissão semanal o brigatória. ••• oysstivo5.; • lYNLI 0,1201V1g85) 4r • a i. Através da Indicação n 9 01/82, sugeri ao COD do e u selho Federal de Educação "a criação de um Grupo de Trabalho para que estude, com a profundidade e rapidez deseja vais, as questões relacionadas com a televisão (educativa e comercial) e a educação no país". Conquistado pelas po tencialidades e pelo fascínio desse instrumento de comunÀcação de massas, 'também estou convencido eo grande pnel que a TV deve desempenhar no processo ed!:caeional brasilei Mas, ao contrário, enquanto as /.e. r• distorsões escolares se acumulam, em uma s deficiéncias e população submeti da . c enormes Ndices de crescimento demograiico, os csfor» i ços para o uso frequente e efetivo de tecnologias multinli i cadoras.na educação muito pouco.têm-sido estimulados. Claro • os seu.,-- atributos e sua capacidade la- tente não comportam a ingenuidade de se 'pensar que a TV possa, por si s6, esgotar as expectativas . e solucionar todos os problemas. A Indicação n9 01/82 não aplaude essa fantasia: "R1CHARD nunn j5 advertira que "a menos que a mudança do meio seja accunpanhada de uma uma mu dança de mensancm, estamos iludindo a nas mesmos esperando demais do meio visual da televj1 são" (Te)evião Educativa, S.Paulo,CultriN,197.. p. 143). Os atributos referidos constituem de J) faio potencialidades, de que podem res.ultar uti Jizaçõe!: meme altamente danonJ. - s para toda a comunidade nacional. Certos proramas artesa nais podem veicular erros grosseiros de natureza didático-pedagógica, do mesmo modo que Civul gar as preleções de uma portentosa "telecracia", J5 anunciada c temida por muitos dos futurólopos que se ocupam da materia. Há alguns meses, rm dimensões obviamente.menos dantescas, viirios dos orgãos mais importantes da imprelsa brasileira publicaram e dszutiram preocupvções éticas de associações comunitárias envolvendo emissões de TV comercial em todo o pais. • Ora, a televisão comercial ji alcançou no Brasil um elevado e invejãvel padrão de qualidade tecnica, alem de dispor de umd audi énLia extraordinãria em todo o território nacio nal. Por outro lado, tambem jã é significativo o numero de televisões educativas e de centros especializados de produção. Com 2 implantação • do Sistema nrasilciro de Telecomunicação por Sa telite, noticiada pelos jornais para o ano dr 1983, é de se prever possibilidades ainda mais auspiciosas para a educação ã distância. Creio entretanto que os governos, os educadores, os empresários e a opinião pCblica em geral não tem reconhecido o efetivo valor pe ,dagógico da televisão. Dd outra parte, parecem não bem definidos os:papeis e as competencias das autoridades educacionais, a nível nacional c dos Estados, em relação aos cursos "convencionais" e â ação pedagOgica mais ampla da TV ", *Acolhendo essas considerações, o Conselho Fede ral de Educação decidiu constituir o sugerido Grupo de Trn balho e a Portaria n° 1/82 designou-o com a composição de treze membros. Esse niimero inicial, sob a minha presidencia, foi ar4- escido c, do t.:';:ballio que se finda agora,pnr ticiparam os sepiintes especialistas: At.#1.vivio Aheiln (ABERT):Alexandre Iradi.in(IHNIT.VE);Calarans Yernandes (1. :()&ao-SP),C.Illos Augusto L)ra Mdrtins(TVE-ENI,Ci:sar C:impelo(TVL-('eai:4); Stenzel(TVE-)S);Panilo Marcondes (Mihj.,têrio das Comunivatões); ,tos(TVF-Cearã);Gettilio Pereira de Cal— Francisco de Assis Vernanden B;L: valho(MLC);Gi)herto Bezerra Cavaltanti Soairs(FUNTEVE),Ivo Anselmo HUhn (TVE-Maranhão);Josê Vieira Madeira (TVE Bandeirantes-S1'),3os7 . Raimundo Dualibe Mendonça(TVE-.Maranhão);João Batista AraCjo e Olivuira(ABT):Lii:.ge Santos(TVE-RS); Lucy Noschang Breyer(TVE-RS); Luiz Antonio Souza Lima dr Macedo(CNPH/IPLAN);Luiz Victor D'Arinos Silva(TVE-MEC);Luiz Navarro de Britto(CFE);Milton Tavares (TV Aratu-Ba.) ;Paulo Nathanael Pereira de ação Padre Anchieta);Pedro Jorge de Castro(CAPES/MEC). Souza(Fund. As condições oferecidas para o desenvolvimento desse trabalho tninaram-no pouco ãgil e as distãncias geogrãficas dificultaram o acesso a muitas informações:Não posso entretanto deixar de destacar o interesse e as contribuições de muitos dos membros do Grupo,portadores de responsabilidade t.j.cni..a e profissional do maior respeito.Este fato não somente deu ao Griyo de Trabalho um alto nive de desempenho intelectual como sublinhou,ainda uma vez, a rica disponibilidade em todo pais de homens preocupados e se ocupando com a teleducação. Por isso,tanto o material recolhido como a troca de ex..periéncias e os debates t.:. avados constituem um rico acervo, em grande parte conservado no Conselho F.... .dera'. de Educação. Mas, as informações cole'adas nao esgotam o universo em anãlise.Faltam inclusive muitos dados sobre algumas das TVEs. O anexo "02" do› documentos enviados a esta comissão paela FUNTEVE revela que de 1969 a 1974 entraram 'no ar' nove emissoras de televisão educativa a seguir discriminadas: TV EDUCATIVA DO AMAZONAS TV EDUCATIVA DO MARANHÃO TV EMCATIVA DO CEARÁ TV UNIVERSITÁRIA DO R.G. do NORTE TV UNIVERSITÁRIA DE PEPNAMBUCO TV EDUCATIVA DO ESPTRITO SANTO TV EDUCATIVA GILSON AMADO (RJ) TV CULTURA DE SÃO PAULO (FUNDAÇÃO PADRE AN(:HIETA) TV EDUCATIVA DO R.G.do Sul Pc!.1 as iadividuali:atios ••!. , v a: Ç J j)( () CM' ia a ii) (1V Vduca',1va do Cearj, TV Yibi- d‘i Md rd nkon , TV Uni ver C ai pç' 1 r$ 1 a do ii . . do No r , Cultura de São Paulo c TV Pducativa do R.C.do Sul), serviram de sub;idios pa ra a el aboraç nal. TV que ti',ie relaório fi- I,•ém JCSSCS documentos citados, a Comissão também re çebeu relatório da Fundaçao Roberto W)rinho (Rede Globo .; , que produz e veicula programas educativos, teLleativos culturais. De todo modo, porém, o acervo recolhido é importante e contem uma variedade satisfatória de elementos de estudo. Neste Relatório Final, o uso desses elenal tos acha se distribuido e'm duas grandes partes. Ya primeira, intitulada "An51ise dos Relatórios e outros Documentos . Comissão", pretende-se divulgar de forma sinté submetidos h tica informaçOes que permitem traçar um perfil do processo educacional trabalhado na televisão brasileira. A segunda parte, por sua vez, apresenta "Considerações Adicionáis um Esboço de Pollticas Prioritiirias". e A partir de tentaliv; do avaliação das informações descritas na ia. parte, indic:.; se. providencias consideradas necess5rias para uma reformulação do papel da TV na educação nacional. Agradeço ai Professor Permes Teixeira Meile a ajuda que me deu na elaboração da primeira parte deste Re latório Professora Silda Silva Nunes secretariou o Grupo de Trabalho. IP. que I a . PARTE ANUI SE DOS RE LATU I OS E OUTROS DOCUMENTOS SUBMETIDOS 11* COMI SSA0 • • 1-RELATrilOS E OUTROS DOCUMENT0S • cum hd ,a, 113!, infuimm,èe, A presente anãlise foi realizada contidas nos Relatórios e Documnetos a seguir velat tonados. 1.0s Rela t ór iUs: 1.l r.elatório do Grupo (ic Trabalho da Regia() Norte/Nordeste compu.. to de quatro documentos: sos educacionai.N a)A função da televi',ao educativa nos ptoce, Brasil-Fundação de Tele(1ucaao do Estado do Cearã-julho dr • 1982; b)Fundação de Teleducação do Estado do Cearã-FUNTELC e Televi dID 550 Educativa do Estado do Ceavã na1 ",julho de 198?; c)Instituto Maranhense de Tecnologia 1doua(iona1 (MEC) e Teleolnão Educativa do Estado do Maranhao ; julho de 1W; OTelevinão Univeritilria do Estado do Pio Cimide do NoiteTV-11, julho de 1982. 1.2 Relatório da Fundação Televisão Educativa do Estado do Rio Grande do Sul - canal 7,julho de 1982. 1.3 Relatório da Fundação Padre Anchieta-Centro Paulista e TV 1.,111... cativa!, RTC - kã(1io e Televisão Cultura,junho de 19:;':. 1.4 (Relatório da Associação Brastleila de Rãdio e Televisão' AMAZT- 1982. a) Rede Bandeirantes b)'Sintema Brasileiro de Televisão c),netle Brasil Sul de ('ombpicaçõe-PS SC d) TV Cunibm (S). 1 . 'Itr1 ai ("ri' i v1e i • lev I , ( iv L' omer( iai) e Educaço",!.lo 3.6 Relatório das. Atividades da Fundação de 'lrleducação do Estado do Cearã;YUNTELC 19R1. 2.ÚOTROS DOCUMENTOS 2.1 Situação da Televisão Educativa-síntese dos Relatórios du Grupo de Trabalho "Televisão e Educação"-Fundação Centro Brasileiro de Televisão Educativa - 1982 2.2 Relação de Documentos e informações sobre Televisão Educativa e o Sistema Nacional dc Televisão Educativa (S1NTED) - 1982 . a) Teleducação:lntenções e Realidade b) A Televisão Educativa no Brasil (antecedentes históricos) c) Sistema. Naciona] de Televisão - S1NTED d) Documento para reunião da Comissão de Coordenação Geral do MEC c) A Rãdio difusão educativa c a legislação brasileira. 2.3 Atividades em Desenvolvimento - 1982 - FCBTVE 2.4 A TV Universitãria en função do sistema de Teleducação do Rio Grande do Norte-198l 2.5 A Supervisão Pedagógica no Sistema de.Teleducação do 1981 2.6 Programa de Ações Sócio-educativas e Culturais para as Populações Carentes do Meio Urbano-TV Educativa Canal 5 Cear-l982. .2.7 Plano de Trabalho para a aplicação dos Recursos da FUNTEY:.Exercicio de 1982-Fundação de Teleducação do Estado do Cr..rã - FUNTELC - 1982. 2.8 Resolução n 9 22/82 da Fundaço Televisão Educativa do Estado do Rio Grande do Sul- orça a receita c fixa a despesa da Fundação Televisão Educativa do Rio Grande tu Sul para O CXCYCíCio cconõmico-financriro de 19L3. 2.9. Oficio MEC/PE/38S/83 e PR-059/23 da. Fundação Padre Anchirta-Orçan:ento do Estado de São Paulo para Fundaç:".e Padre Anchicta e Previsão dr rrceilas 2.10 (;;cio nV )11/83 dr) instituto Maranhenne de Tecnologia Educacii)nal 3MTEC-TVE demonstrativo dos recursos federain,previstos para o exerelciu de 1983. 211 Plano anual de atividades - FUNTEVE - 1983 2.12 Seis documentos da Televisão Universitãria de Pernambuco, cnviadgs pelo núcleo de televisão e rãdio da UrPE. 11- CONTEODO DOS RELATÓRIOS E DOS OUTROS DOCUMENTOS O material enviado pelas diferentes instituições responsãveis.por estações de TS.is educativas não obedeceu a nenhuma norma que regulasse suas composições ou dimensões. Os relatórios variam de três pi:ginas (vide relatório da ABERT) a mais de duas centenas de pãuinaS COMO & o caso do Relatório da Fundação- Roberto Marinho. Os conteúdos distinguem-se da simples listagem de programas (relatório da ABERT) 5s apresentações das programações acompanhadas por suas respectivas ementas e atê a relatórios detalhados como aqueles apresentados pelos Grupos de Trabulhos da Região Norte/ Nordese e Fundação Roberto Marinho. .Entre os de maior detalhamento verifica-se uma grande disparidade nos seus enfogues,conforme pode ser constatado na descrição sucinta dos seus conteúdos específicos em forma de "Sumãrio", elaborado por este Relator ou apresentado no "index" de cada relatório. '1- Fundação Televisão Educativa do Estado de Rio poio Grande do Sul - TVE Canal 7/RS SUMARIO Objetivos,linhas dc ação, abrangência e re- COY!iU:: !:ucintamente em uma ligina datil~df,ida c mai!. rui!, pJlginas :in nubdividida em duas contendo rua programar; clanscu, instrucional e cultural. 2 - Fundação Padre Anchieta - Centro Paulirta de Rãdio e TV Edueativas - RTC 1x5dio c Televin:ío Cultura. SUMARIO A semelhança do relatório citado anteriormen te contem objetivos, polnica de ação, abran gència e recursos tecnológicos descritos sv: cintamçnte em uma pãgina datilografada se guidos por 26 pãginas de. Programação sumaria mente descritas e classificadas em Educac5o Infantil, EducaçSo Supletiva, Apoio é-Js las, Treinamento e Atualização de j'rofesse L res, Línguas, Comunicaçao Cientifica e Cultu ral e SaUde. . 3 - Relatório do 'Grupo de Trabalho da Pegi5o Norte/No:deste intitulado "A Função da Televisão Educativa nos Processos Educacionais do Brasil"- Responsãvel:=2£. 3.1 - Dados históricos da Teleducação no Brasil • .a) b) c) d) e) f) Pundam, 2ntação Radiodifusão 1. oneira' Recepção Controlada PioneiriSmo na TVE Cronologia do surgimento das TVes. Integração do sistema aleducativo Brasileiro. 3.2 - A Proposta da TeleducaçSo do Norte e Nordeste Sub-Pelatõrio - Fundaçjío da Teleducnç5o do Es tado do Cearã FUNTELC Televiso Educativa do Estado do Ccar5 Canal 5. A Fundação de Teleducação do Estado do Ceará' UUNTELC - após uma breve apresentação do seu relatório , seguida de uma sinopse da sua evolução histórica, descreveu os objetivos, politica de açã.), diretrizes metodológi cas de conteúdo e funcionamento daquela Fundação detalhan do as sus propostas pedagógicas para o ensino regular , supletivo , ações informativas e culturais concluindo com uma análise critica subdividida em vantagens das TVes e *dificuldades encontradas pela FUNTELC para seu funciona mento. 3.3. Sub-Relatório - Instituto Maranhense de Tecnologia Educacional - IMTEC - Televisão Educativa do Estado do Maranhão. O Instituto Maranhense de Tecnologia Educacional - IMTEC - por seu turno, relata a história de sua criação, descreve a sua organização e funci.inamento e por fim lista algumas vantagens do emprego da televisão com fins educa cionais e as dificuldades encontradas no seu funcionamento. 3.4. Sub-Relatório - Televisão Universitãria do Estado do Rio Grande do Norte - TV U sumAnio a) Apresentação bi Histórico c) Considerações d) Bibliografia 4 . - Relatório da Associação Brasileira de Emissoras 'de R5dio e Televisão - ABERT 4.1. Programas da Rede Bandeirante A Prograrnaç5o do Si stean 13n:15i lei lu de s7v..) 4.3. l'iograiviz.5o di Jcd Brasil Sul de Cr.r..1.-kic.:Jr:5,2s 16- 4.1 Plo:»Jula k.,..) d“ TV C.J..L1 4.!, TV Gihijba (SP) (ns) 5.( Relatõrio da Yundaçao Roheilo - Rede Globo A Yunddço Roberto Marinho aprrsentou o mais exten- so dos RvJaliirlus,subdividido em tri * parteh. Na primeira pane ,O Ensino Bãnico:Problrmas e PCYS- pectivas",a FRM preocupou-se cm definir a educação básica,descre,,ev O papel do Supletivo a serviço da educação básica c propor uma política de recursos para a educação básica através de cursos supletiviu— Na segunda parte,intitulada " A Fundação Roberto Marinho e .as tarefas educacionais no Brasil de hoje", o enfoque foi e dado ã programação educativa da Rede Globo,especialmente ã experiéncia dos telccursos. Na terceira parte ,Perspectivas da Teleducação no Braa FRM apresenta os projetos ainda em fase de elaboração, que pretende veicular. 6. Quanto aos "Outros Documentos" referidos,eles contêm informaçs:.-as mais variadas, conforme pode ser verificado cm sua listagem c foram elaborados com fins cspecificos amplamente distintos. lll- OBJETIVOS DAS l:111SSORAS (DE TVE) Com o pl.opiSsito de melhor traçar o papel da TV Educati. va na educação brasileira e com base na documentação disponivel,veri. ficou-se que as emissoras de TVE podem ser subdivididas em duas gr;iu. deS categorias ,segundo suas naturezas jurídicas: Fundações Piiblicas Ásuberdinadas as Secretarias de Educação ou Univesidades) e Funda cães privadas que n5o são diretamente vinculadas a nenhuma insti;u iço pGblica ainda que, por contratos ou conv&nios,produzam e/ou transmitam programoçiies educativas (cano especifico das TVs Comerciais). A clasrifleaçãe acima ilsoncionada permite uma melhor apreciação dos objetivos da:i TVLs.L:nt.re elas nota-se uma preocupuOo maior das fundoçEJer4 pnhlicas em explicitarem os seus objetiv(u.. • 11 Objetivos das emis::oras ch- TV classificadas como pi)blical: 1.) Objetivos da rundaçjlo do Telecomunicações do Estado do Cear- FUNTELC: a) Executar o Serviço de Radiodifusão sem finalidade comercial com fins exclusivamente educacionais e culturais; b) Programar e executar,pela Televisão e/ou rãdio, ensino sistemãtico ao nivel de 19 e 29 graus; c) Programar e executar cursos supletivos de alfabetização, de 19 e 29 graus e profissinnalizantes de nivel m&dio; d) Patrocinar atividades exigidas pela politica de desenvolvimento econômico cio-cultural do Estado do Cearã; e) Executar outras atividades correlatas incluidas na politica educacional,cultural e de comunicação social do governo. 1 2 Objetivos do Instituto Permanente de Tecnologia Educacional - IMTEC -TVE: a) Aumentar a taxa de escolarização de nivel m&dio com aprimoramento da qualidade de ensino; b) Manter uma programação estruturada como TV didãtica; c) Suprir a falta de pessoal qualificado para ensino médio; (3) Dar ao Estado condições, alongo e a médio prazo, de implantar o processo de desenvolvimento peia preparação de mão-de-obra qualificada e a criaç5o de aspirações sócio-culturais na população capazes de impulsionar o processo dcsenvolvimentista. e) Desenvolver processos culturais e educacionnis atr.— vCs da televisão c outros meios de comunicaç5o competindo-lhe especialmente: -Ministrar o ensino c promover outras iwões edxleacleIlajs de intereww da ccumnidade; -Desenvolver a y.2squi!:a no carpo da tecnol ujia • 4 1-3 0i)jetivw; da Televilo Univvy!;iLjlria do L:::t.ado do Rio CaanJe do Norte - TV -U Atender ás prioridades da educação no Esv.le como sejam: -qualificação e aperfeiçoamento de pro;e;sores e correção do fluxo escolar nas las. séries do 19 grau. 1.4 Objetivos da televisão educativa do Estado do Rio Grande db Sul -TVE Canal 7 RS a) Promover aulas e outros programas educativos culturais e artísticos para a televisão distribuindo-os,quando for o O caso através de outras emissoras; b) Operar estação emissora de televisão educativa. 1.5 Objetivos da Fundação Padre Anchieta -Centro Paulista de Rádio e TVE Canal 2: Atender ás prioridades educativas brasileiras,atraves dg realização de projetos de teleducação (comunicação de massas),atuando nas áreas de escolarização regular, educação infantil,suplência, suprimento e de qualificação profissional, dentro dos propósitos da educa0o permanente. 2. ( OBJETIVOS DAS'EMISSORAS PRIVAbÁS 2.1 A Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão, em seu sucinto relatório,citou apenas as programaçóes da Rede Bandeirantes,Sistema Brasilei:o eke Televisão,TV Gazeta e TV Guaira sem nomear, em nenhum instante, os objetivos educacionais que norteiam a sua programação. 2.2 ,A Fundação Roberto Marinho,TV Globo, na pagina 49 do seu relatório,ind ica que esta rundação "...Tem por objetivo contribuir pata- O desenvolvimento social através dc ações educacionais, culturais c de apoio a atividades comunitarias,conduzidas através da criação de modelos ou de prograw,s sistémicos de caráter permanente".Na r,gina 51, os Estatutos da propoN coro seus objeti-..os: • arManter cursos educarionais de qualquer nivel..."; brrirmar convénios com estabelecimentos de ensino ou (Srgãos do Ministério da Educação e Cultura com. e finalidade de realizar cursos de car5ter educativo e cultural..."; crProduzir programas educativos em conjunto com emissoras de*R5dio e Televisão,ou a elas destinalos:.."; dr:dstribuir bolsas de estudo no Pais e nu Exterior..."; e)"Publicar livros,cadernos,revistas,monogramas e teses que versem sobre a educação e a cultura..."; f)"Promover intercãmbio com Universidades do Pais e do exterior,visando a realização de seus fins...". 3. CONSIDERAÇÕES COMPLEMEN ARES • Emissoras públicas,subordinadas ãs Secretarias de Educação Estaduais ou a Universidades,apresentam as seguintes particularidades quanto aos seus objetivos: 1) Cada emissora se propg:e a desenvolver uma politica educacional consoante com a política educacional do Estado onde se situam. 2) A educação formal,a nível de 19 e 29 graus, se caracteriza como prioridade. 3) A ação sistemãtica formal com carcteristicas de -;11plència se estende da alfabetilação ã formação profissionalizante de nível médio. 4) As ações educativas e culturais se limitam as fronteiras de cada Estado onde se situam. As fundações de direito pUblico que n5o se subordinam 5s Secretarias de Educação ou a Universidades n5o explicitam nenhum compromisso com nerámma instituiç5o estadual especi- Elas se pi cipE., em 11 ;I tell(le J . pr 01. 1 (Lide!: ethit:s1 t. ± v a s i silerras enfati ...ando programas educativos, culturais, artSn ticos e recreativos de natureza não formal, e ensino supletivo. As emissoras privadas nSo explicitaram !:eus objetivos, exceção feita ã Fundação Roberto Marinho. f!lsta Fundação, em particular, tem centralizado Eila ação em programas de ensino supletivo de 19 e 29 grause ,atividades culturais. As emissoras privadas não realizam n.rnhuma atividade de educação formal de ensino de 19 e 29 graus visando a amplificaçao da rede educacional como fazcr a omissoras pUblicas que utilizam o sistema de telesalas. 1;co se encontra nenhuma referõncia sobre a atua 1, ção sistemj.,ica das TVes a nível de 39 grau a não ser citções de programas do tipo compcti:ão entre universidade e debates de alto nível (Vide Quadro I). IV - INFRAESTRUTURA Apenas duas fundações publicas 'Fundação de Tc leducação do Estado do Ceará - FUNTELC - e o Instituto Maranhense de Tecnologia Educacional - IMTEC TVE do Estado do Maranhão) o a Fundação Roberto Marinho descreveram as suas infraestruturas. A FUNTELC TVE-5 do Cearã comp8e-se de trõs sub sistemas: 1- Subsistema de planejamento, produção e reali zação pedayGgica; 2- Subsistema de transmissão; 3- Subsistema de supervisão e avaliação (do sis tema). O IMTEC - TVE do Estado do Maranhão, por vez, distribui-se em quatro subsistemas: 1- Subristema de modução 2- Subsistema de recepção organizada fA)a • A 3- Orientador da apiendiagem (elem,2nto isolado) 4- Subsistemas de avaliação (alunos e sistemas) A Fundação Roberto Marinho, de seu pos- sui um sistema operacional peculiar, assim estruturado: 1- Direção 2- Pedagogia 3- Televisão 4- Edição 5- Correspondência 6- Produção e Marketing 7- Distribuição 8- Administração 9- Casos especiais V - NATUREZA DOS PROGRAMAS Este documento ocupa-se de emissoras de TelevisSo educativa e de programações educativas veiculadas por emissoras de TV comerciais, Os programas das TVEs podem ser classificados nas seguintes categorias: 1- Programas instrucionais sistemáticos de natu reza formal - le se propõem a estender as redes. de ensino no atendimento a uma clientela em idade normal de escolarização. Programas instrucionais sistemáticos de natu reza formal que se propõem a atender a uma clientela que nSo recebeu uma escolarização regular na idade (suplência) 3- Programas instrucionais assistemáticos formais n5o 4- Programas culturais. As emissoras de TVE públicas tôm usado um largo espectro de classificação dos seus programas. A Fundação TVE Canal 7/RS por. eemplo, classi fica a nua wogramação em duas categorias búsicas: instru cional e Cultural. •. • • • . •• • 0441430 34 Como pJoux,:maçao lnst~ional, entende-se te case, aul a n de educação fir:iea; programas picvntiv oi!1" acidentes e cuidados com a pr,gramas destinados de.nenvolver p go'..ao pela leitura, imaginação, senso erítiro, criatividade e capacidade cognitivas; complementação de con teüllos de 19 e 29 graus; apoio ao ensino de riõncias; divul gação de informações sobre clubes de estudo; atualidades,co memorações, civicas c outras ativ -iclados estudantes c para a comunidade LNI ueral. interes!.:e para Como programação Cultunil_ enquadram-se a divul- gação de espetãculos artísticos, culturais, informações de utilidade pública, participação de estudantes em entrevis tas e debates, folclore e outras mensagens similare;.,. A Fundação de Teleduração do Estado do Ceara FUNTELC, por sua vez, tem a sua programação distribuída em duas ãreas: ¡Irra Pedanúgica e ãrea Informativo Cultural. A ãrea Pedagõgica inclui: a) Ensino regular de 19 grau; b) Ensino supletivo nas funções de suplõncia suplemento e qualificação. Sua ãrea de atuação geogrãfica engloba quarenta municípios do Estado do Ceará atingindo em 1982 cerca de 24.000 alunos do 19 grau. O Instituto Maranhense de Tecnologia - 1MTEC TVE do Estado do Maranhão, discrimina assim, a sua programa çao: a) Ensino Superior (em 1981 tendeu a 28 municípios do Maranhão num total de 22.060 alunos); b) Alfabetização (em 1981 atendeu a 2 município:, do Maranhão num total de 180 alunos); c) Ensino Supletivo (em 1981 atendeu a 8 muni cipios do Maranhão num total de 12.000 aio nos); d) Programação Cultural (em 1981 atingiu a 47 municípios do Marash5o totalizando 2.('00 habitantes); e) Plojetos Especiais (em 1!.JS! Jt 1Jya; municípios do Maranh:ro totali..:ando 2.600 habitantes). A Televisão Universitãria do Estado do Rio Gran de do Norte TV-U subdivide a sua programação em: a) Programas para la. e 2a. series do 19 grau Alfabetização; b) Programas para Aa. e 4a. sC, ries - Iniciação para o trabalho; c) Jornal escola "Informativo Sitern"; d) Programas culturais de apoio ao ensino das sêries iniciais do 19 grau; e) Programas de atualização para professores. Sua área de atuação geogrSfica compreende 41 municípios do RGN tendo atingido, cm 1980, cerca de 15.000 alunos da la. a 4a. série e 9.000 alunos da f5a. a 8a. sé rio em 1982. Nota-se ao longo destas eitaçaes, a ausência de uniformidade na classificação das programaçée das TVE. As emissoras privadas, através do Relatório da ABERT, não apresentaram classificaçaes de suas programações; relatram apenas os títulos de programas. Nada pode ser dito, neste Relatório em relação as iireas de abrangência dessas emissóras nem sobre as suas clientelas. A Fundação Roberto Marinho, que apresentou rela • tório independente da ABERT, classifica a sua programação de natureza educacional como educativa e cultural. Aqui, em GER particular, consideram-se os telccursos de 19 e 29 graus (eu sino supletivo) como educativos e uma vasta programação é classificada como cultural. I No caso específico da ERM infere-se que a TV 'Gloho veicula seus programas para todos os Estados do Bra .sil 2, de acordo com as projeções da pãgina 167 do seu Rcla tórY,o, atingen a 75.520.000 pessoas, sendo que os seus tela CUYUOS têm uma audiencia na faiaaa de 1.117.800 a 33.534.000 telespertadorcs, senundo a wesma fonte (p5g. 16(). ua TO t!AIA NACIONAL DA PROGRAMAÇÃO'DAS'TÉLEVISOES EDUCATIVAS nom. 0.41411 1,1(11/Ivi ;Gri] L. ; 1 1,•01 ,11 , ..;, 1,1•1 41 .1,•011 •e . 1.. P;pilale, ...e . V.I. , 1 ... . .1t.e. • eeelevIte Nomeie N.O 11 4.1.9 . 11 0 • 1 11.• ..••••• •1 1.. . 1.... • 1.1..1. 1vo reve , 1• .1 . 1..1.. , 10 II.,. . $1.1.5 10 10/..0111 e... .. 11 . $ 0 p., 1 10 II 11 1. e te sedes I ##### çle . 1.1 1 ,11 • 50 11/o(let pe.. • 1, I. a* . 1 114 Iteale 1...... it 111110 e....1..4.1 II 1 11 ttIa .11W.. e 10 ti.lo. • .v., , .41• 1 . 11 1 évre..4 . • te,r ,, 11 , .. . (1311:41 OVO e 1...4. 11 1 , .• t...4. 1.444 0.0.,..1.8 , te,t.eee er,e • )4.1 : $0.014114 1 41 11.1.N0 ti. .. P,l' i. , VI •1,,,, , lej41. I ,• 1 I. ..... 14,1.,41 1••.. . 1,1,1 •1 1. •44,, •11 .0 lo.0•1 0.0 1.i • 01 • 1,0 1 , 1 •1 • . 1.1 0141 • • 1. .. 1 .1. 41.,, 1)1.. 1 ••. 01 , • 4 1 ••••...~, , • .1 e ii•••, • 1,4 ,1 .1-2 1 1..., ..1. •4.1 5 1,0 , W.11..11.1.10 ••t.5 / 11 . , 1w. 15 ., t.v..I. . (I 1101..1• 1 11 5 1., Ir" •1.11.. 011 10•11 •14 ti.to 04 1 09 5 II II 1..11111 -11 . 1.44.11 , I •••••. 1.1 1 lio. .e. , • 1. 1 111 11 11 .4 1 1, , Iee • re. 1 1 5 110.01 111 68011 1 1411 1 • Oo41;oble, e 11. , 11, e . t • 551 1 1.00 • 111110 . 110411 101 ...rem. 111 0 11 1 . 0...1 .1 .. le 111,41 , wegle nv, ... . 10 1 , . 114,11. W 5 110111 , 0,...,,1 . .,... . 0.1 11 1I.o. o / 110111 1 .1 . 11 ,41, 1.114 4. 1 , . helhom 1.1.41 1 . 411.1 11.1455. 1 • • , 0 , e ••••e.e..v. d. 1,..1.1.! . 1 I 01 f , 01 ..1,11 .1. 11 1 1, 1. 1 11. 1 •••••,/~~•~••••• , 101.11. , 0100. 1 1 , a to MA NACIONAL DA PROGRAMAÇA0 DAS'TnEVISOES EDUCATIVAS 4woltt/t1 111(040 ,01, 10 41 Mn% N't/11 14114.44141.~1114 ...14.1ie 4.19.09 toó P;101.11.1. G 1,1t.tt o 4 4 1. 1/$10.je,*14ililti . I 1.. • 1. , 14 11 1•• t • ... • ,,,.... re 14 • II ot ..• : 1.104 ,,44 1 0, 4 4,, 10 . BI .11•.4.141 • tIZ0e1e , .0,0 0 10 4 ,44 , 4 e. 411.11 . 1.0.4 , 40.14 , 11, 0 10 $1 41,1,1 , / ,44 v400140101 bbbbbb O. N, th, 9 • 044, 4 11 G 444.15, 4 1,41.4.4 , , I , te:de beee..iiro • 14re1o4. pe.e e 1.49, eve é n.l, te.wolble 04 454,151 , e Ilee.Ot j:,1 41.! . til eeeeee te , IN) li.101.11 141144 , ti44 . • 14.1.44*• S'iiiIl 01, , tt tot,1*.ekte . 5 1.111 9N1 !I . 114.4..4 10 1 40..444 . I'40 hate.,..0 • • !'44 Imre/ • 4* P"'1;, h til, IVI It. !1• 4 . . 10.s$ 0. 1, N.... là1 ; lei.ttttt 1 , I 4'1 , 14,111 0. it.1•.• tt • . , I , 1.0.4 11.11444 , 4.1 10.14 4.0.1.1 )6 1,1.0 .4 , 1 1 1; , II • 14.01, , to. .04, ovo' ...o. . 4 ••5.I•45 . 0' • . 1.4 . 11$ IVO 10f.1,4.. 4.9.94 , 1141$ 14. 4 4 , k, . 1. 11.. O. Ire, $. tme 14 I:04I 044 414, 0.44.44 4•10 144J~ NI, 41 .111 • 441 10e , i . 1444 .1. I•1 I 5 44 4 . 0, 01.i1e. 44 ,4 .4 4 ..0 1.0. ttttt • ttttt 1, 11 pe.i4 1114011 4. 1.4,1 4.4w4 1.01 ..... I •. I 14 4 10 44,1 19”Il e 1.410 0049, . 4,I , h 1,..“ lv Ivele NoNt P...4 14w..1.iiiii. 44..444$ PeOrt4o.11 44 II. lj .t I. .e. 4'1.1 49 4 4 4 44. , I.. ,... @o 4 .1.1... é eipmeadl Ne,. 4, 10,114.1 441 •,•011.$1 404 44.0.0 . 4 -,,'.. 4 4 ,4I-4. 1 41 e,. to hii, Y.iiilhl v.11(.11131 1 :11 '14? .. ne:0' t; 'I.1!.111N,TL. 11:1', 1 ) 1 1 )r,r.:1i11,N (.,C !,1::'.1:%4 NIU.S11,1;puh 1 ‘1111-,11.11Y,IS : kl:1g 1 1111 :4 Ni 1 1 .15 I1V 111 1, 1,N, ,IL ..id, I 1 .. ....,..-,. . 1 t 11'4I 1 , ' ..111 ti: 4 1.11:4 7/ I , PATATi-PATATÁ PATAT:-PATA7,.. • ) • mootNho (Tni.uc?.:AL SlT/0 DO CICh-TAU vuxcuaso DE 19 o TELECUPSOS CE 19 o 29 CPAUS 29 GRAUS TELECURSO RURAL 1 1EOUCAÇÁO U7,0 AULAS DE INGLES • ;c cr,w .D.:A::.3 r:, 1, ISICA I: DESPOAt •I j TOS ..... . : 1 • :: i GINASTICA 1 STADIUH AULA DE GINÁSTICA GINÁSTICA VELA TV . ST)DIUM STADIUM AULA DE GINÁSTICA 1 I SCALA MUSICAL senic cmros curÃo caiou° , SCALA MUSICAL CONCERTOS PARA A JUVWME ' SOM DRASIL CONCERTOS PARA A JUVENTUDE CCL7CAAL JGA::AL DA TAPDC. tv: R:CURSO I I.LnA::3S CAIIPO E LAVOURA CLODO RURAL 1 1.03C .MOTISSCES l 'cLoao RURAL 11 101;r:1111,h 1111:.:a1,1;11fli, lirt4" 1 ,t1;11: ICV IN:111,.1 • 11 ':t iii ';1:1, 7/ ; .; ",. ; . • GLORINNO ITELEJGP,NAL PATATI-PATATÁ Pr.-Z5r)1.Jal I P.',T\T:-rAT/;7f; :) ElTIO co rIch-rku NV,A:LO w;,n:ri:Rç4oi =censo DE 10 e 9 e 29 GX,USI TELECURSOS DC 10 o 29 GRAUS 29 GRAUS TELECURSO RURAL ";cAc:so AULAS DE INGLES I C r.;;11 I i r:In I Dr5P03 5 AULA De GINASTICA GINÁSTICA STADIUM WCADIUM AULA DE GINÁSTICA .SCALA MUSICAL stnte cosmos ! STADIUM i 1 ! I _1 i i GALPÃO calouLo CONCERTOS PARA A r.T) &CALA MUSICAL GINASTICA PELA TV I CONCERTOS PARA A JUVENTUDE ' SOM DRASIL 1 JUVENTUDE PNCI:At;:,3 R:censos JCRNAL OA TARDE CAMPO E LAVOURA .N.,030-PROPISSOES r GLODO RURAL GLOBO PJRAL 4s, Observa-se, então, que prot.iramas instrucionain sistem5ticon de natureza formal que se propõem a estender as redes de ensino, no atendimento a uma clientela em ida de normal de escolari:tação, são produzidos apenas por emis sotas vinculadas 5s Secretarias de Educação ou a Universida des. As outras Instituições, ainda que públicas mas sem as vinculações acima referidas, at,lam de modo sistem5tico apenas em relação ao ensino supletivo. A fim de perW.tir uma visão panorâmica das programações educativas das emissõres de televisão .)rasileiras, foram elaborados os quadros I e II que explicitam os progra mas atualmente veiculados, classificados segundo suas,clien telas e fins educacionais. Cabe esclarecer que o Quadro 1 - Mapa Nacional da programação das TVs Educativas, foi elaborado pela Fundação Centro Brasileiro de Televisão Educativa e faz parte do texto - Sintese dos Relatórios do Gripo de Trabalho "Televisão e Educação", enquanto que o Quairo 11 - Mapa Nacional das Programações Educativas das Emissoras de Televisão Comerciais, foi elaborado por este Relator. Ambos os quadros são apresentados a seguir. 1••• • , • V1 - ONçAMENTOS DAS TVE:: RA O 1 -• HC1 C1 O FINANCEIRO DE 1903. ". • Apenas quatro instituições enviaram dados sobre os seus orçamentos para o cxercicio financeiro de 1983: a FUNTEVE, a Fundação Padre Anchieta, a Fundação Televisão Educativa do Estado do Rio Grande do Sul e o Instituto Mara nhense de Tecnologia Educacional - 'MEC - TVE. Para o exercicio financeiro de 1983 o MEC con tou no orçamento da Uni5o, com o montante de Cr$ 536.161.971.00040 (quinhentos e trinta e seis bilhões, een tc e sessenta e um bilhões e novecentos e setenta e hum mil cruzeiros) que, correspondem a 5% do montante do orçamento geral da União para o perlodo. Do orçamento do MEC COUBE ã FUNTEVE a importáncia de Cr$ 5.078.954.000,00 (cinco bilhões, setenta e oito milhões novecentos e quarenta e seis mil cruzeiros), isto é, 1% do orçamento do NEC. O "Quadro I - FUNTEVE - Recursos Financeiros por Fontes - exceção direta" apresentado na página 124 do Plano Anual de Atividades desta Fundação para o ano de 1983, revela ainda que a Fundação dispôs de Cr$ 4.464.000.000,00 (quatro bilhões e'quatrocentos e sessenta milhões de cruzei ros) provenientes do Tesouro Nacional e que deste total Cr$ 4.094.229.000,00 (quatro bilhões, noventa e.quatro milhões e duzentos e vinte e nove mil cruze.;ros) .foram alocados para despesas de administração. Portanto, 97,72%. Os restan tes, 8,28% foram divididos em 7,40% (Cr$ 330.239.000,00) pa ra produção de TV e 0,88% (Cr$ 39.532.000,00) para produção de rádio. Os recursos oriundos de outras fontes Cr$ 966.893.000,00 (novecentos e sessenta e seis milhões e oito centos e noventa e três mil cruzeiros) foram assim distribu idos: Cr$ 884.707.000,00 (oitocentos e oitenta e quatro mi lões e setecentos e sete mil cruzeiros) para administração (91,50%), Cr$ 69.774.000,00 (sessenta e nove milhões e sete centos e setenta e quatro mil cruzeiros) para produção de TV (7,22$) e Cr$ 12.412.000,00 (doze milhões e quatrocentos e doze mil cruzeiros) na produção de rádio (1,28%). O orçamento total da.FUNTEVE totalizou, segundo seu quadro demons trativo, Cr$ 5.430.893.000,00 (cinco bi)hões, quatrocentos e trinta milhões e oitocentos e noventa e très mil cruzeios) g "7 • sendo abocados Cr$ 4.978.936.1)00,00 (quatro bilhen nove centos e setenta c oito milhões e novecentos e trinta seis mil cruzeiros) para administração (91,68%), Cr$ 400.013.000,00 (quatrocentos milhões e treze mi] cruzeiros) para produção de TV (7,36) e Cr$ 51.944.000,00 (cinquenta e um milhões e novecentos e quarenta e quatro mil cruzeiros) na produção de rãdio (0,96%). A Fundação Padre Anchicta através de oficio encaminhado ã presidencia desta comissão informou que o Estado de São Paulo previu uma dotação de Cr$ 8.229.344.000,00 (oito bilhões duzentos e vinte e nove milhões e trezentos e quarenta e quatro mil cruzeiros) para o orçamento de 1983 e que esta Fundação disporia ainda do valor de Cr$ 120.000.000,00 (cento c vinte milhões de cruzeiros) oriun dos de receitas prõrpias, perfazendo um total de Cr$ 8.349.344.000,00 (oito bilhões, trezentos e quarenta e nove milhões e 'érezentos e quarenta e quatro mil cruzeiros). A Fundação Televisãc Educativa do Estado do Rio Grane do Sul teve a sua receita para o exercicio financeiro de 1983 orçado em Cr$ 750.000.000,00 (setecentos e cmn quenta milhões de cruzeiros). O Instituto Maranhense de Tecnologia Educacio nal - IMTEC - TVE contou com o montante de Cr$ 1.502.390.000,00 (um bilhão, quinhentos e dois milhões e trezentos e noventa mil cruzeiros' sendo Cr$ 1.382.000.000,00 (hum bilhão e tre zentos e oitenta e dois milhões de cruzeiros) destinados pe lo Governo do Maranhão, Cr$ 48.201.000,00 (quarenta e oito milhões e duzentos e um mil cruzeiros) provenientes da FuNTEVE e de Cr$ 79.689.000,00 (setenta e nove milhões seiscen tos e oitenta e nove mil cruzeiros) oriundos do salãrio edu cação cota federal. Como ficou demonstrado pelos dados acima trans critos, mais de 20% do orçamento das emissoras de televisão educativas são gastos com administração e r=os de 10% são aplicados em produç:'. VII-.15iFICULDADE ENCONTRADAS.PEI,AS TVEs pe3:n2. Em relação 5s .difien]dacl.es encontradas emissoras de TVE para a realização dc nuas ativicladç,s, ape- i,as fl FUNTELC e 1TEC !pl.:Jure= os subsidios a seguirtrans • • 1. In dJeaçõvs da YlWTELC - Ceará Quanto ao subsistema de planejamento: - Ausencia ou insuficiència de recursos financeiros para a realização das atividades de teleducação. 1.2. Quanto ao subsistema de produção: - Ausencia de pessoal especializado no local e/ou na instituição para o desenvolvimento de atividades ligadas ã área de teleducação. 1.3. Quanto aos susistemas de televisamento e transmis são: Aspectos legais que dificultam a implantação de equipament:os e a aplicação de recursos. - Equipamentos obsoletos - Dificuldades ce aquisição, reposição e manutenção de equipamentos. Disponibilidade de utilização do sistema ECETEL limitada às 18:00 hs. para o interior do Estado. 1.4. Quanto ao subsistemas de recepção e utilização: - Dificuldades ligadas ao processo de expansão dos sistemas de ensino regular e supletivo junto as Secretarias de Educação e Prefeituras Municipais, devido a: o Carrencia de recursos humanos habilitados para a orientação das telesalas; o Falta de disponibilidade física das escolas para abrigar o ensino de Sa. a 8a. serie do 19 grau; o Dificuldade de reconhecimento das escolas de 19 grau pelo CFE devido à falta de condtções necessárias para o seu reconhecimento; o Televisores utilizados em telesalas sem assis ter:eia tecrica; o Desconhecimento c/ou desinformação a respeiparte to do sistema de ensino pela TVE, por de seus usuários: Diretores de Escolas, pais e alunos c Comunidade de nno geral. ier • • • : • . 1.5. Quanto ao Subsistema de Avaliação Proccesus deficientes de avaliação da produção pc dagúgica c cultural e acompanhamento das atividades da TVE. 2. Indicações do IMTEC - Maranhão 2.1. Importação de equipamentos 2.2. Garantia de manutenção de rotas 2.3. Alto custo da EMBRATEL PARA Serviço Público 2.4. Deficiência de recursos de custeio 2.5. Material de apoio consequentemente deixando a desejar tanto em quantidade como nos prazos.. 2.6. Ociosidade de imagem em muitos Municípios por falta de custeio que permitisse ampliar o atendimento. 2.7. Incompatibilidade da legislação de ensino Lei n9 5.692 com a Lei dos radialistas. 2.8. Descontroles nos sistemas de radiofusão nos interio res onde são instalados transmissores pelas Prefeituras. 2.9. Restrições da SEPS em aprovar recursos para teleducação como tal. FUNTEVE não comporta mais o equipamento e recursos humanos. As demais emissoras deixaram de fornecer informações desta ordem. olus - AVALIAÇÃO DAS PROGRAMAÇÕES 1 A Fundação de Teleducação do Estado do Ceará - FUNTELC da faz duas referências bãsicas a avaliação: avaliação aprendizagem e avaliação do sistema. ••••• 1.1. Avaliação da aprendizagem - Descrição de instrumentos e gráficos de rendimento escolar. A Prática educativa no Sistema TVE é constantemente avaliada, considerando-se que na telesada, o telealu no se julga e é julgado em seu todo psicomotor, afetivo e cognitivo, atravé,Y, dos seguintes elementos: FAI - TMA e DES (A/A) - A/G - A/A0 FAI - Ficha de Avaliação Individual - ernri tida pelo ciado, de acorde° com o calend5rio da programação pedagêgica, restringe ã avaliaç5o do cont ('10progy;,m5tico disposto boa m5Ouloe e Manual de Apoio, objetivando atingir a arcai co9nitiva. TMJ - Teste do Manual de Apoio - Os tclealunos são avaliados, considerando-se as Unidades de Estudo e m5du los explorados através de: - Testes objetivos e subjetivos organizados pelo Orientador de aprendizagem, após a exploração de Unidade dc Estudo; cada - Testes perió-licos organizados pela Equipe da TVE e emitido pelo vide°. O manual de Apoio (MA) é um documento complemen tar da aprendizagem do aluno e, como tal, é o Dipario Escolar, onde são regisat.ado os resultados do seu trabalho indi vidual e em Grupo. Dispõe de cxerelcios de fixação a serem resolvidos pelos te) alunos após explorados os módulos. O orientador de aprandizagem recolhe o Manual de Apoio, após as Unidades de Estudo, para observar a organização e cumpri mento de tarefas, sendo estes dois aspectos considerados na avaliação. DES - Desempenho - Resultado da proporcionalida de do crescimento do aluno em termos de aprendizagem, parti cipação, relacionamento e criatividade, observados e avalia dos pelo Orientador de Aprendizagem. O desempenho compreende: 011. MIP AG - (Avaliação Grupal - Analise feita por to dos os seus participantes, em termos de coMpreensão, participação, criatividade e relacionamento. AA - (Auto-Avaliação) Subentende as conquis tas nos campos afetivos e intelectual, pela conscientização de sua realidade, responsabilidade e crescimenta como pes soa. AOA - (Avaliação do Orientador de Aprendizagem) - Envolve o desenvolvimento cognitivo, relacionamento e uti lização do Manual de Apoio, em termos de organização e cumprimento de tarefas. Associando-se os ti-és elertenton, cuja fOrmula é: FAX + TMA + DES, obtem-se a Avaliação Final do telcaluno , trabalho este analinado e interpretado pelo Orientador de aprendi:agem c SUW.M, e enviado poateriormenlr- ã SUCEM, ja riuo. eis resullodr)5 Sejam novamyiutt anajjzado e i nterpro _ te.don atrav'éts de gráf.icos, dando, assim, origem ao 'Icerlback" Na avalims:So de aprendizagem, duim aspectos se aproveit.nmento e w;sidvidade do aluno. »esse modo, a TN/E do Cearã ocura lugar de de; tique no conteNto da realidade eduacional Pode-rie observar no grãfico seguinte, que, neN atimas at-erie!; do 1 ,.) grau, a apiendi ....aocm alcançou um pev centual significativo, devido ao engajamrnto total do tele& luno no sistema: FONTE: : • . dek 1.2. ilvd) O dado o yr5fico percentual tela -aluno, em abaixo, de cada evidencia aprovadon ano e a eficiência reprovadcn em do sistema, relação ã rlien letivo e ;•• , .• LI .:.f.f:OW.1:10.1 •• 1(. ..-;.:5 !,... • • \.. \ \! :' 1. nrPuovArm:.• 1 .17.5 . -",.. i i " \ : \ .\ x. -• I i U.0.74f: \-,... . I —1 • Z. ...•.ç 9 r------ --\\. : • : ,e, , i ) I 1 : I I I t. -, I i I I I ':',\,,,,., • -\ ``. , . 111 I 1 ..-----"\ L\, \, r, ;,-- - I. ; j i ......2-. I I I ç h I i 1 i i l i I i , I I t ,\:•\ , ‘ \ ..- \‘ . I . ---\ ' '' - \ ' \ .... \\,/ 1' 7 , 1 . 11.* CO!: • h:. ,:74 . . . 1 CL> '74 -•• Fl./ir/177 Vale evanã' o ), / •• não e zncoL 4 (2. ressaltar reprenntativa • a receptividade don alunun, do sistena, dada cenfole7giSf5co:. a • ' I nno Lb : I. t 111., - è0j L 1 ..00 0 'PO O 1000 .0 0 r 00. 00. .... ,00. ; • •. I "",' 197 • (;TZFIC0.2 -^V1.0 7 197(1 1 1911(1 rscoLar: FONTE: 1:1.;NTEI.0 •••• Sabe-se que fatores econômicos, sociais e culturais contribuem para a permanncia ou não do aluno na escola, mas os que fazem a TVE do Cearã se sentem :'atisfeitos com os ienul tados obtidos nessa caminhada educacional. 1 • 111 l) 11( I .1 ( (.11 L.) 11 • 11 Li I liedel (-)11 I ^ n,quint h,rtod() d, ay,ili.iyao da aprendi agem. C) • II ) 1 C) kl Matanhn?,r du TV1: inovou profundamen- te o m,-, tono de aval'aç:in 01:colar, desde a sua concepção em 3969, incluindo um:. gama de outros valores importantes no conteNto bio-psignico social do aluno Par q,Je o Orientador (.1, L;,rendianom pcitatrj buir os conceitos ao t1unor em cada disciplina, doverã le var em cont;leSevaç5o Latias as tarefas realizadas na Telesala e QUU podem ser agrupadas em 3 itens com diferentes pc,-.02:: a) Trabalhos realizados (relatérios, eNploraçõen, experiCncias, pesquisan e dmais tarefas curricula1e:) a entes atrtinttos 15'. do conceito rensal a ser dado ao alun(i em cada disciplina; b) Ex('Icicios IndivIduals - sjto considerados cn; eNereicion contidos nos Textos Didéticos atribui-se , esta ativdade 25% do concoito do aluno por disciplina, (para a Sa. série os trahillhos e exercicios individuais juntos con. s tit nem 10Z do conceito mensal); 01. • e) Testes - são elaborados pelos curriculistas, que emitem os critérios de correço ao Orientador de Aprendizagcm atribuindo-se a eles 60% do conceito mensal, por disciplina. Para efeito de promoção do aluno para a série seguinte sio considerados os resultados da avaliação c a frequência a saber: - o aluno que tiver desempenho normal de 70.1 a 80% deverã ter um indico mInimo de 75% de pre sença no ano letivo; - o aluno que tiver desempenho acima de 85'4 poder ter um índice mlnimo de 5M, de presença no ano letivo; - o aluno deveré obter, no rIniro, !:cis conceitos suficientes em cada 3rea ou di!;eiplina para que alcance a suficiéncia nas ri=7.an. C important e olJr.erval que, durante t ode o ano 1. d i ecupc raço com. ¡int ,2 de!ie: radeado wr pi siri)] t :moo. ri .i do r:nt;yilo çk: Pio ("; . .m 7.. TC!) CA, !•5o Uni ver ri 3. apreentou os ic.(juintes euad!(Jt. (11 -1 N•q'te TVU il c1 IV) le:lt;Inten da P.valiaço tIa 1iu..lçn dy en!:,)no pArn o lç grau. UNI() 1 . . i\t.0 iiNTPICULA i4ATRICULA I;jICIAU la, MAL la.a n 4a.Sr,RIE 4a. Sr.RIE 11.192 19:30 16,i89 30.179 .982 , •A • QUADRO DEXONSTRATIVO DA SI1UAÇO GERAL co SITERN-W9-1932 1"-) 7? 13151 .. 1 • 27.385 10.311 EVASÀO MUNIC1PIOS ATIUGUAS ESCOLNS SALn5 LA 7,6 23 191 124:? 11.821 11,7 33 295 411 27.011 10,5 34 360 620 34 350 603 AU- I. A partir de 1981, passou-se.a atend. , :r, aliSm dos Escolas Iturais, mais 40 Escel, ria Uubana-Natal, dal, a nlevaçao do número do alunos. En 1982, dada a perda de sinal, em algumns localidades houve reduoe no número de escolas r, conseq alunos. Salienta-se, outrovJim, que, em virtude d2 rrpctiO.o das prograno75es, eritArios que limitaram a quantidade de alunos rsr;istir ae.s programas rla urbana, - UP I • • QUADRO cuoNswrIvo PÁ 5.11UAÇO GLRAL CO SITERN-19V9-1S2 At:0 i;AIPICULA iATRICULA i;“CIAL la, FINAL la.a a 4c,Sr.P,IF 4, SrAIE EVASÀO MUNIC1PICS ATINGnOS ESCOLAS Z AU- 11.192 190 16.789 1081 30.179 10,341 1 LA 1 1972 • • 7,6 23 191 2•U' 1;1,821 11,7 33 295 411 ; 27.011 10,5 34 360 62 20 34 350 603 27.885 • 70? I [ A partir de 1981, passou-so.a atondor, alám dos Escolas lurais, mais 40 Escolas da rr.:Ar.,2',1 Urbana-Natal, daí, a clovação do nnmcro de alunos. Em 1982, dada a perda no qv.11:,, dc i,na1, em algumas 1oc31idades houve 27C, 1n71C, no número de escelar r, consequntrr::1':-, alwInr,. Salienta-se, outrent;im, eine, em irt.ude d Lpctiço dan programa76es, forl lrcido critúrios que limitak.am a quantid,nd'n de alunnr r, ,nit%ttr c,:sr prDgromas, na re:- , rc ri n urbana. ' • CMPARi\l'I`..0 DO APROVEITÀ\ ENIO DOS Id,UNéS O srniRN ccm O SI51ViA CVÁL".1 ISTEMA SITERN :RIES ; J=RICULA APROVADOS 1 Ir. )j RELATIVO '1j AO TOTAL ALUNOS (14.821) A S2RIE RbLAJ:JA,U MATRICULA REAL APROVADOS 7.704 3,491 23,55 43,31 4.761 1.688 3.860 2.514 16,96 G5,13 2.1/8 1.220 2.116 1.604 10,82 75,50 1.340 735 1.141 857 5,79 75,11 790 413 COMUM ç .: - ?rLATTVD AO TOAI 1.OS (9.06T I 2a. t-3 1 4,71. I 7,12 i 14.821 8.466 44,72 I . 65,34 !'7,12 9.069 4.056 44,72 1 apresenta, cm termos dc amostragem, os reaulLados qualitativos da Teleducro no nic • .Os dcdos demonstrados, neste quadro, foram coletdos na a Escolaz. Rurais de 20 munj.cipios d :::rtcnal do Logístic.1 I, dando 10 municípios peretencentes ao SITENá e os outros 10 ao Sistema C. Enrino. çwDi CMPARAT IVO D3 APR0VEITAMEN1 O DOS Á111JNé5 L2,5111.:.R8N CCM O SISTWL:1/4 S SITERN ,TRICULA 1; RELATIVO 1 % RrLATIVO I = À SL:RIE AO TOTAL ALUNOS (14.821) '1 APROVADOS MATRICULA REAL ISTEMA APROVLDOS C C ::SLATI".3 AO TOAI ALU I OS (9.06'JT 23,55 43,31 4.761 1.668 18,62 2.514 16,96 G5,13 2. 1 78 1.220 13,45 2.116 1,604 10,62 75, ?.0 1.340 735 ?,10 1.141 857 5,79 75,11 790 413 4,56 7.704 3,491 3.660 1 57,12 14.821 8.466 57,12 U :5,45 52,27 44,72 65,34 ternos de amotrager, o 9.069 49,54 rwsultador; civalitativoo da Te1eduerçEo no Rie Os dados demonstrados, neste quadro, foram coletados na ,. Er;colac; Rurais de 20 mun 4.cípios do C, ,s.ntrc 1 do LogísLica I, dando 10 municípios peretencentes ao SITEN e os outros 10 ao Sistena Cvencio apresenta, em Enzino. Avaliação dos Programas Educativos da Fundaç5o Roberto Ift,arinho - TV Globo A Fundação Roberto Marinho, no corpo do seu ri! latório,indicou duas abordagens de avaliação para o PI-o_ jato Supletivo de 19 grau a seguir relacionadas e carac terizadas. Avaliação da aprendizagem dos alunos a) Provas mensais aplicadas aos alunos de um centro de recepção organizada piloto, que funcionara em S:io Paulo, como unidade opera cional diretamente vinculada ao Projeto. b) Provas trimestrais aplicadas a amostras da clientela dos C,ntros de Recepção Organizada, nas várias regiOes brasileiras. c) Exames simulados de todas as matarias aplica das a amostras da clientelad) Aferir oficialmente os conhecimentos e habilidades . exigidos para o reconhecimento dos estudos equivalentes ao 19 grau e para garan tir a emissão de certificados através de exa mes oficiais de suplência.. e) Captar subsídios sobre a aprendizagem, através da correspondência recebida dos estudantes. 4.2. Avaliação da eficiência dos materais e das metas a) Aprimorar os materiais e metas, através de pré-testes realizados com os alunos do Centro de Recepção Organizada. b) Levantar periodicamente as qualidades e defeito detectados em matcraiis elaborados c na utilização dos meios, através de pesquir:Is trimestrais junto aos Centros de ro.crpuo e junto a clientela de Ieccin50 livren. 1I 411 c) Colher opiniões c conceitos nobre os materiais e os meios utilizaúou pulo SPG, através de pesquisa extensiva realizada por ocasião doe exames simulados e dos exames supletivos e finais; d) Captar dados sobre a adequação dos materiais e meios, através da correspondencia recebida do estudantes. No item 2.5. "Avaliação do Projeto SPG p. 187190" do relatório da FRM revela-se apenas a intenção de se avaliar o SPG mas não hã dados ou resultados de avaliação. 4.3. Anexo ao Relatório da FRM, o documento "Os Exames Supletivos de 19 e 29 Graus no Estado de São Paulo" relaciona algumas porcentagens que representam a ação dos cursos supletivos da FRM nos exmaes oficiais do Estado (ver Anexo 4.3.1. A FRM e os Exames Supletivos do 19 Grau (SP) a) 35% (2.185) dos alunos que prestam exames no 29 semestre de 1981 (N=6.199) tiveram sua preparação atraves dos telecu b) 48% (1.048) dos candidatos que assistiram ao telecurso utilizaram sempre os fascicu los que acompanham as programações e 25% (546) o utinzam de vez em quando; c) 87% (1.900) dos candidatos que assistiram regularmente as aulas do telecurso utilizaram sempre os fascículos; d) Pessoas do sexo feminino revelam maior as siduidade de assistência aos telecursos; e) Assistência aos telecursos não é regular. 4.3.2. A FRM e os Exames Supletivos de 29 Grau (SP) a) 16% (576) dos candidatos aos e5:ames suple tivos assistiram ao telecurso do 29 grau; b) Dos candidatos assistiram ao telecurso 8,1A. (32) da capital e 8,3% (15) do interior o fizeram com assiduidade (sempre); c) 56Z (222) dos cand5datos da capital c 58,27, (105) dos candidatos do interior al.;sitiram aos telesursos de vez em noAndo; d) Os caadidatos mais velhos :;5o m: que rais asnistiram ao telecurso (3P1) incluin do candidatos da capital e do interior; e) As mulheres e OS mais jovens utilizaram mais OS fascículos; Observação: As porcentagans descritas nos itens 2 a 4 furam obtidas a partir do nUmero absoluto responsável pelo percentual de 167 dos candidatos que assistiram ao telecurso do 29 grau. 5. As outras emisroras de TV Educativa assim como as emissoras comerciais que veiculam programas educativos deixaram de apresentar informações rela'zivas ã avaliação de suas programações. IX - A NO CFNARIO EDUCACI6NAL BRASILEIRO tT • Tendo em vista as suas funções sócio-educacionais, a TVE vem ocupando espaço de atuação nas áreas pedagógicas e inlormativo-cultural, fornecendo as bases do conheci mento e informações que favorecem o desenvolvimento do Estado. 2- A TVE vem se constituindo numa alternativa vivei para as Secretarias de Educação dos Estados e dos Municípios, contribuindo para minimizar a problemática educacional , atraves da implantação do ensino de 19 grau nos distri tos e localidades rurais do interior do Estado. 3- Tendo em vista os aspectos qualitativo do ensino de 19 grau, a TVE, vem garantindo um padrão de ensino aos que utilizam o sistema, cujos resultados são assegurados pelos processos de acomuinhaMento, supervisão e avaliação do sistema de telc-ensino. 4- A TVE vem oferecendo aos que integram o seu sistema de ensino, aulas bem planejadas e elaboradas por tócnicos e especialistas nas áreas de estudo, sem possibilidade de • improvisação, dada a natureza do veículo e o tratamento do conteçJdo programStico. 5- A TVE vem favorecende a formação de um homem critico, in dependente c autôncm , atyav,Ss da concret. izaço de Eua proposta peday;;gica, que pz-:)-ini te a VA ti Cip,;(1"ãt . c o C3:2 - criatividade, proparcio aia:, uma visão ampla da realidade sócio nandu ao t . ecoaÔniico-culturaL ew que 50 encúntra. Senv.:51vir~fo • ? H ii'jd:It" Q G- A TVE atreoik;s de medidas alternativas, vem poa'Sinilitando a ampliação cie oportunidade:, educacionais ã população que deseja suprir escolarização de 16 anos ou do 19 urau. 7- De acordo com a estrutura didãtico-padag6gica adotada no sistema de telensinn, que prevê apenas um orientador de aprendizagem para cada telesala, a TVE vem se conatituin do uma alternativa viável para a prob1em5.tica de recur sos humanos habilitados no interior do Estado. 8- custo aluno tem se reduzido ã medida em que se amplia o atendimento ãs 'redes estaduais e municipais de educa O ção. 9- A TVE como instrwarnto de comunicação, tem proporciona do o desenvolvimento cultural aotõnbmo, perwitindo uma ação cultural auto suficiente, sem, contudo, prejudicar as possibilieades de unificação de programações de outras emissoras, ras evitando a uniformização de produção cultural. 10. Como um veIculo de comunicação de massa capaz de gran - de penetração no meio popular, a TVE vem duaenvolvendo ações perifõricas, possibilitando-lhes condições paru promoção do seu desenvolvimento, a partir da identifi ação de seus problemas e dificuldades. 11. Permita uma micro-escola sem limites de prõdio, confome exigências tradicionais. 12. Facilita o atendimento em pequenos povoados onde haja as paços físicos mlnimos, p;iblicon ou comunitãrlos. 13. Viabiliza inntaiação dos cursos nas cidades do interior, periferias urbanas c zonas rurais sem ne=nitar de corde po docente, cuja t::, :igencia no reduz a mi orientador aprendizagem treinado com foraço profisionante aormalista. 34. Garante um/pa2drão de ensino e dado nível, cujos parãme troa s-ão asseguraars peio acompanhainenro e supervisão C avaliaiiÃo comuns no Sistema. • pGrMite corray3e.s rãpidas e cin./las. Sempre que o acumpanhawantn se Pevele neCCUSéirio 16- capita st. redu£ extremamente, desde que Ne amplie o atendimento em proporções de grandes nUmeros. O rusfU pOY 17- O sistema nega os tradicionais motivos alegadtn; para a evasão escol., tanto na periferia urbana como na zona rural. As aulas são forçosamente bs'in planejaas e elaboradas pe los técnicos (professoie!s, produtores e curriculistas) sem possibilidade de improvjsaçJ:es. 19- O sistema favorece a auto disciplina grupal e individual. 20- O processo ensino aprendizage:à é mais participtivo, co menos depsndéncid do aluno da aço do professor. 21- O micro sisLema consegue mud:Incos comportaïs:enta.s cm escola macro. 22- 7sumenta o di5logo do grupo cm substituiç5o ao di:Ilogo corà o professor que gera a dependàcia. ' X,- SUGESTÕES P2\R1: A MELHORIl, DO SISTEMi. BRASILEIRO DE TELEEDUCATIVA a) Realizar esforços por melhor definiç5o dos objetivos das entidades de teleducaçEo. b) Busca de maior entrosamento com os setores educacionais: Secretarias de Educação e Conselhos Estaduais. c) Maior rigor nos critérios de liberaç5o de re Cursos federais. A ênfase deve estar no apoio a projetos e no em transferan^ s para compra de equipamento. d) Idt2..tifirrtr novas fontes de financiamcnto:in centivos fiscais, doações particulares para produçe 3/ou aquisiç5o de programas, etc. e) Gestões junto a outros Ministérios setoriais (Saúde, Agricultura, Trabalhe) para co-produço Ge programas. f) Caracterizar o organismo do MEC responsãvel pela área da teleducaço, mas como prestador de serviços (in formação, treinamento, programas), do que como repassador de rerursos financeiros g) Cons;Apoar o uso do rãdJel e da. televisão en CirCuiVO aberto e com finalidades educatives, em .,antir.lo CS teite, dentro do contexto da radiofusão brasileira, que com pOrLc e1evae.0 número de emissores. Essa situação influi, obvi a men te, na escolha do espeetador, colocado diante de vãrjau opciões. Dai ser recomendãvel que a programação de carãe ter instrutivo seja plaeejadu e executada de forma a, real mente, atiegir ãquelee que delk neeeseitam. Para tanto, além, de horãriee adequadoe, G fundariental a exinténcia de uma divplgaçÃo apropriada. Importa, ai :da, acompanha o desvai vimeeto doe recurnos tencolGqicos de gravação e reprodução de progranae du TV, identificando, dentro da diversidade bra silcira, eituuções que, eventualmente, justifiquem o seu uso. h) Trabalho no sentido de que o Poder Legislati vo, nos três níveis, temb.5m pense sobre a radicfusão educati va, quando, pensar a educação. i) Adequar as estruturas administrativas das en tidades caracterleticas do serviçe que devem prestar. j) Implantar, em moldes padronizados, serviços de contabilidade eficientes e que permitam acompanha a e:-:e enç5o financeira dos orçamentes e a verieeeção dos custos o peracionais de cada projeto. 1) Dar maior atenção a programas destinados a ..eucles que poss.. ccmuleeentar treinamento dc professores e i' o currículo de 19 e 29 graus, com recepção nas salas de au )as e/ou domãstica. m) Procurar atender ao adolescente e adulto,que estnjam fora da escola, como programas não necessariamente pesos a currículos de supletivo. n) Estimular a co-produção de programas pelas emissoras educativas e entre essas e as comerciais. ce Dirigir as ações de treinamento a aspectos paaiecs: adm4 aistraçã'o, orçamento, produção, rot(iro, dire ção, filme, cenografia, artes ger:ficas, ilumineçãe. trens misso. ,p) Maior ateeçãe ar eso coejungado dos meies de eneino: TV, rãdio e ensino por correspond'ência, entre oet.os. q) Th:neer a participação das Secretarias de edu eaeo, dee Conselhos Estaduais, de eduradoree e professores da rede escolar, da comunidade, Cos usuãrics. É fundamental que essa_ participação nenrra desoe a concepção de um projeto, se estendendo pelas suas fases subsequentes. • •1 - P2 ;',REAS PNlOWE.'7x1An En OuE AS :,(lINClAS DE TEÁ,:.:DUC7,ÇA0 PODEM ATUAR MEDII,NTE UMA f.,(;710 SISTEMÃTICA . PW'OSTA PEI,A ruhrrEvn EM SUA S1NTESE PELATÔR1OS GRUPOS DE TEABALHO /TFLEV1SÁO E EDUCAçÃO" 1. EDUCAÇÃO :BÁSICA: Formação e Aperfeiçoamento. do Professor leigo. - Trata-se realmente de problema nacional, com repercussões sensíveis a nível de eficiéncia do sistema educacional; - As experiências jã desenvolvidas em termos de e teleducação evidenciam o potencial dessa es tratég,a de ensino e a capacidade das agências de teleducação de assumirem uma ação de impac to na ãrea; - A disposição da clientela torna imensamente difícil, quando não impossível, a implantação de estratégias convencionais de formação e reciclagem. Propõe-se uma ação sistemãtica das agências de teleducação, mediante a utilização, de forma articulada, dos meios: rãdio, televisão e ensino por correspondência. Tendo em vista que o "Programa de Qualificação e Habilitação de Professores não Titulados", elaborado pela SEAT, contém as diretrizes consideradas essenciais para a viabili.zação da aço sistemãtica, propõe-se que o mesmo seja t=udo como ponto de partida do processo. •• '?, At3 C uma :irra em que a teledneaejlo j.0 evidencia :;iljnificativamLnle o seu potencial. Todan an af. lneias LC!Ir plogramarCies na ãiea eul• tural, tendo ja reunido experiência e desenvolvido sensibili dade no tratamnto desas manifetações cu)turais a nivel de local ou xegional. Acurdita-::e na viabilidade e oportunidade do de senvolvimento de uma ação que não se limite ao intercambio do material produzido, mas que possibilite a irnrsmissão nacional das manifestações culturais das varias cemunidados. DESPORTO Nessa, como na ãrea do ensino superior, não se prop5euma ação siszémica nacional, mas sim ujestos em ter mus da. criação de atitudes _das aências de teleducação tratamento da questão do Desperto, a nivel local: no Nesse sentido sugere-se: 1) apoio ao esporte amador. 2) estimulo atividades desportivas a nivel dr comunidades. Esse estimulo abrangeria o deslancnamento desse tipo de iniciativa, atra vCs de prow- amas motivados e cobertura das açes realiza0as nesse sentido pela comunida de. 3) apoio as atividades desportivas de massa. 4) apoio as atividades desportivas desenvolvidas no ãmbito .das universidades. 0. EDUCAÇÃO PRn-ESCOLAR Esse é outro problema de nivel nacional, icualmonte liésico no que concerne ãc,. reix:.rcunsOes no L;istema como um todo. Vãrias agências de teledUcação apresentam inici ativas de atendimento ao prUescolar, refletindo não nO necessidade uigente de se atender a essa clientela, cor,u tam bém o potencial da teleducaçjto e a capaciCack! de t.,toduç:710 prop,j,,,,- e uma ar.,:io !istr!mica nacional ni!use ni t-ic levar um conta as prov,i e se uniati;:a a necessidade dueões c:A::tentes, e de ^st: ida.ntar cuidadosamente para o a:.peeto da utilização. 5. EDUCAÇÃO SUPERIOR ãrea, n5o se p1op5e uma ação sistémic:1 , mas sim o estabelecimento de uma politica nacional que estimure c respalde financeiramente as aç5es das agéncias de tcleducação que levam a maior integração com as universidades. 51;i4 Sugere-se: 5.1. que as agéncias se abram aos estuddntes de comunica ão para que, através de estãgios, eles se motivem e çe preparem tecnicamente para atuar na área. 5.2. que nos curriculos de graduação na arca dc Educação seja aberto um espaço para a tele ducação. 5.3. que haja maior divulgaçao e aproveitamento das pesquisas (teses) voltadas para a área. 5.4. que se realizem no meio universitãrio pa lestras elucidativas do potencial e do papel da teleducação no contexto educacional e divulgadoras daquilo que jã se faz. 6. EDUCAÇÃO NiO FORMAL Considere-se também, entre as prioridades, uma ação sistémica nacional da Educação para a Saiide. Acredita-se na viabilidade de se desenvolver programação modular que equilibre conteUos nacionais e re gionaie, envolvendo diretawente as Universidades no que din respeito As atividades de e:;tensão dessas instituiç5es, bem da comc, os recursos humanos capacitados para o tratamento mat(u-ia. Ge• •t. t r •••‘7 s 1" ( ( O I Li 1' 1) 1 1 ,, 1 . , ,•1 r,,"1' 1011'.1. Oti,into eus meros de prermraçÃo maior proparcrin aponta corno f.".1t) plittLipal mero d• prenalacãn c lelecurso (35%) s‘.-guido de "estudou %ozrnho" (25%). Gume os gut- der tio ;4: r, ler w p::!narêjd pi incipalmente através do telecurso, tanto na Grande São Paulo corno no In:. a maior propor çAd é de molhe, es Poin;;:j5sill)05 rdndidatus pirparam por cofrefàondsIncio (Hl clvt.laram nJo ter se p ,roJ• rad°. Aumentou em rcIaç3o ao:t candidmos de 1980 o número dos que prepararam alrevf. n cc. Projeto liartrw, espezialmentc no Inun ior. EABFLA 21: C.1.1rN TELA SEGUNDO SEXO E COMO SE PREPAROU 19 GRAU GRANDE SÃO PAULO 1.4,11!:CLII I NO COMO SE PREPAROU Ed".. O. F E MI NI NO TOTAL 11?1- 11. F REEI — -— C pii.p.,rm.siit) tri.,3we7a _ •••• C %Up!t. 1 et o 11 _ 1G6 'IIÇ 11% C 1,111 to: ti Ti leruiso vt() Rádio - 11,3 110 1:',4 117; 29 2.0 '.,t) 1,'..) 401 :' /,1 837 19,4 :11 6,2 147 8,7 2:38 :1111 1196 ._ 163 \tl'Ordln tr.-10 71. 1 ( )1.‘ I 1 6,5 278 :301 1(,!, 1.1 83 5.6 48 73.0 .. . 2,8 12 0 li 20 1,? 32 4 /3 11.0,11 1(.9E, 103.0 '"17 1 2,!. 131 1,0 1!'' I. ;, : 1/4 H 1. 1 •• I I I I , 1 1 ar i It ( 1 I 1.1 (.! c I, , 11,1 4441 0. (,,/j 119 111.11 • •/1 1,4 I (4 1 , "II • 1' f f.' 1111/x1 111 (1. 1111 ,,'1!) ,4 1:(: 1,1'; 1 .4 1 • 1,1 • '1, II ', ; 'ia() •4; t , 11f :11 1 131:1 10(1,0 :1 1,1; 141, I 101/0 , 11,111 I 1.4 11 ft,.,4 0 ./,( In (.0 I Ir guia houvr uma niudjriça acentuada owitio ao rfitár) peparaç;iti ji anon. Ale 19,b0.esi% apontavarn o curso madureza corno !,endo o vtfetiln principalde 5U3 pieparaç.r,o aos ern s.:ia maioria. ENte r.'Jrnestre (29 - 1982) e porevn, te- peru mais expressiva de %,iiieulo P1Cs !ir.ifl coriL bO telectirso, lama na Capital r.',:ornono Inter pat crabo:. QS SC):0,7, 11:(01i0 011i1 O dn curso ;te maduieze t rry,,r,me pie subsrJrirnentc:, tivo j0 tius ciuidido. No que diz re.spcito for riv2;...Zo rzlo retaufrà duw, qt):..stc,5% Stip!(:1111.101Wes que lenta' vim., avaliar de um lado ti 1ejulatidádode ecorry,:mharriento do matado. e cie outro, o uso dos fescicul‘..s Fica claro quo essistL•ncieou leleCU(SD não é reDuluru conslanle, dado que g'unde percentual de candidato! - quer !'m d C...rende r7e.d Paulo, quer do Interior, honwrir.. ou declaram essisti•lo -de vez ern qui!rido". Dentre os que em,%imem sempre, o rrr!r o:' mulheres percenleal é de rritilhfr os, Taivn?, isto ao1;no ciees rrulhi,ref proowç..;;-) 12,..2i1:1 r ia ri Z!!.:1111:ttr1(:113 44.:/ 11.1CCUrso. em CS PT enriaS 00rT1?.:SI;CEIS, Ç. que TASELA 23: CLIENTELA SEGUNDO SEXO E SE A5.iT111 AO Trt 19 GPI .1 GRANDE SAO PAULO _.... r ,4sr1ir r 1 I ''ir: AS111S1 1U AO TEL E CURSO 1'1 c mim e I Rijo. F O. "h NA COL. % NA COL. 1 4 Fi 24,0 r F11:0. %NA roi_ 44 1 , tmo 10,r, 0,11 F.:1211 VZ t -1 411,9 1.62 n, 1., unta r::0 11 • JI) 14 21 1,0 1' TOTAL 1" 103,0 :' 1 1 • I . - 'L _ 5'0 E:01. ( .0 VI L LO L'OL Z•,1 i; l'.; '/G lYrJri ;.) • DL O C t. 11 O tU 059 66 os itrmiat 9.t'C 6 1V'59 LI Rtnt..2.1r.'UCt:Ulit3...1iudUt 1113 J 0'1,1 cp.of»/,1 4 oL C'L 9Z I G`' I 0£ L 9.1.1 • r).%•. 1.1:t:cS cm.113 6'09 rvt, LC '7 ' IL VM•;:, . 03tirt .1GJ .0 211.1 1111• •tI 1 103 IN • W11:11:: -;\;'..1 1.01 nvuu gE .20!_!3.1.N1 03;; itEL tf13.1..y•31.1j :3i 10.,11 115 `7r.11V!.0I-I • _• O'l • •12,1 LI 1'6 t'nn 1.! .15 L' ();:,!u 1.1 — 01 • , •'',•L ,111•11. 9'51 '3.43 .• •• ••• II.;:itV•) .t: H1150,114') ol!.S.1 1111 • .11:t.V.:•••!,1•ti — • 1 - 'f, 111:1 I :••• , tê\ k`k -Vã PARTE- . cONSIDERAÇOES ADICIONAIS-E UM ESBOÇO DE POLIT/CAS PRIORITÁRIAS , Do material já descrito na la. parte deste Pela.% tõrio e das apreciações desenvolvidas no curso dos debates , durante as reuniões deste Grupo, parece necessário ainda sublinhar algumas idéias e propostas que poderão contribuir para a formulação de políticas para o uso da TV no processo educacional brasileiro. Èssas idéias e propostas partem de avalia ç6es criticas e serão agrupadas em três itens:r A- UTILIZAÇA0 ; INTENSíVA DA TV (I), O PAPEL DECISIVO DO ESTADO (II) e AS MD. DIFICAÇÕES NORMATIVAS (III).. 1 - A UTILIZAÇÃO INTENSIVA DA TV De fato, pode-se estimar como importante a contri buição da televisão para a erlucação no Brasil: Nas reei5:?s urbanas de todo o pais, as clientelas multiplicam-se, incluin do at'é parcelas expressivas das populações de baixa renda. A sedução da TV garante assim a disseminação de' suas mensagens de uma forma compe7.itiva muito privilegiada em relação aos demais agentes e fontes educativos. Op. Mas, r preciso de logo precisar e distinguir essa contribuição. Não há dUvida quanto ao seu papel pedagógico assistemático. As emissoras de todo o território transmitem informaçoes, disseminam linguagens, justificam e divulgam aná lises, vulgarizam habilidades, crenças e posturas. Sob una es pontaneidade aparente, as mensagens se acumulam e se multipli cam em horários corridos e abrangendo clÁentelas extremamente diversificadas. Crianças, jovens, adultos e anci5os comp5cm um contingente de captação e de absorçj.1 que se encarrega tam bém de reproduzir, em seu meio as imagens recebidas. Enforma-se desse modo ur amplo plocesso educacional, com matizes uniformizantes, que ocupa imlisc)iminacia'nent e a rocic.clade si leira. Certo, t,xundo os dif,-renten c culturais, an rcaçi;es invdoilis e culetiv! a c!...e 1'leicet;r.,0 • . , sk...• as mesma s • Mas não t 6r i ir jalta de dre!'SO lerritorial da TV. sen.;4) il :1 C Nessas coadiçOes, a população escolaris;rivel ou escolarizada, em idade escolar, constitue uma imensa parcela vulnerave). Conforme as emissoras ou programas assistidos, a relevancia do televisor na sua formação poderá ser mais ou menos rica, considerando-se ainda a sua forma de participação nessas audiCncias. Porém, a contribuição pedagógica da TV atinge a todos e fora da escola. Quando não a substitue, a televisão fornece a seus milhares e milhares de alunos, dados e subsídios que influenciam expressivamente os seus desempe nhos no estabelecimento de ensino regular. Ao contrario, o significado da TVE na educação sem diiviáa, muito pequeno. Malgrado a alta quali- nacional dade dos seus especialistaz, as produções e experiências com êxito ja efetivados, bem ass!m os esforços notãveis dispendidos por varios orgãos e indivíduos, os resultados apurados revelam uma situação critica insuportavel. Do ponto de vista instrucional, poucos transmitem programas diretamente para as escolas e alcançam clientelas muito modestas. Entre os Pelatõrios e outros documentos fornecidos a este Grupo de Trabalho, apenas 3 TVEs se ocupam desse tipo de emissões. A FUNTELC, no Ceará, atingia em 1952.,24.000 alunos do 19 grau em uma área de 40 municipios. floMaranhão, o IMTEC emitiu em 1981 programas de . educaçao regular para 22.060 alunos em 82 municipios , curso de alfabetização para 180 alunos em 2 municipios e curso de supletivo por 12.000 alunos em 8 municipios. Por fim, a TVE do Rio Grande do Norte.fez programas em 1980 para 15.000 alunos de la. a 4a. serie e, em 1982, para 9.000 alunos da 5a. a 8a. series em 41 municipios. Se englobarmos todos esses 'números, pode-se dizer que a TVE teria beneficiadc, 119 muni cipios em todo o pais e 82.240.000 estudantes, o que em verdade representa uma contribuição insignificante para a educação nacional. As outras seis TV17 produzem e transmitem somente ros,sem nenhuma deprogramaçi-)es educativas de apoio ou auxili:, pcndencia ao ensino formal.A.Fundação Roberto Marinho, por ;11a vez, enfatiza que os seus dois tclecursos cobrem uma faixa ! , de 1.117.E00 a 33.594.000 telespectadores. Mas ainda considerando esta "faixa" encilwe, os números resultam de psnderaç5es • au.li,".,rias de São Paulo e (3c) Pio de janeiro; projetadas para !iOrtc: admitiado o grande valor cdu Prawil. t.odo caeional, cultural e recreativo da etrema maioria das emis:;ões das TVEs, não se pude del::ar de reconhecer o papel extremamente secund5rio que elas desempenham no processo de escolnrização 1. nacional. Por outro lado, excetuados casos especificas e raros como o dos cursos regulares, cia TVE do Ceará ou certos projetos da Fundação Padre Anchieta, as programações das TVEs não são submetidas a procedimentos sistemSticos de avaliação da efctivi dade e eficácia das suas mensagens. A recepção organizada, com os elementos de supervisão e acompanhamento do "Grupo Nordeste", padece permanentemente de recursos financeiros. De outra parte, os programas culturais.° desportivos, mais frequentes em todo o pais, não são aferidos ou conjugados a necessidades ou demandas sociais previamente identificadas e conferidas. Assim sendo , o capitulo IX da la. PARTE deste Relatório - PAPEL DA TVE NO CENÁRIO EDUCACIONAL BRASILEIRO - deve ser entendido muito mais como um conjunto de projeções de experiências particularizadas e/ou uma percepção teórica das potencialidades elásticas da televisão. A realidade crua que subordina as TVEs revela, contudo, a preponderáncia da repetição de tarefas improvisadas, ainda que valiosas,sem o trabalho parcelado e global de seleção,de elaboração e de montagem sincronizadas. Nesses termos, tanto a pequena recepção organizada como os programas livres, de recepção concorrente com as empresas privadas, guardam dasde o seu inicio uma natureza artesanal auto-restriLiva. A sofisticação dos novos equipamentos e das têcnicas mais aprimoradas apenas simula um desenvolvimento cres cente das atividades da TVE, quando ela persiste inibida e "experimental". Em consequência, as empresas privadas assumem em . . . a'ealidade o grande papel pedagógico da TV e o exercem como suco dánee da escola ou seus parceiros hegemónicos. No desempenho dessas duas tarefas, a variedade dos temas, a rapidez das noticias, a hvbilidade dos debates, o fascinio das novelas, a sedução dos atores, a mudança dos cen5rios ou a presteza de suas facilidades reconquistam em permanencia os auditórios. Mas, pr.,polciouado 1; ihn tos Nult4..);!wir n,Amitrole d COHLY01C ,• o 1,1 ,!.: ti (dl 1 f• i1 .\ 11 h(' 111 .t j 3 111';:t .11110H(CIA 1s',UH.. pror1",.Cc,l u, o , ,,rMpYr dif:ili].:\ao 115 Je2);,s e'd 'ita 0;1 sOl» just .;;.1?. (. ;ida ‘,()Ç• i e da de t. unen!,.ualifiente aimuns valores que n50 podem SCY CjaS i con:.1 ;15 CH- ,ses e t.apriehoy, econ &m j cos 00 j "Ir atrnder intere , lectuais de minorias impositivas.Poi inso,se o controle externo di ele J 13mbjm necess5rio. Os programas de violéncia,de pornoraf i a 'barata ou dr !,ir.plen virt qualitLideYeve/am, ccri mais clatea.imaenç d ceradas.uniformismos cultui:lis ou ..iefurmaçi)e5 conformistas qur devem SCY omitidos ou eliminados das emissões.A importãncia edurati -,.a de suas imagens impõe,perisso mel.mo,as televisões comerciais uma enorme re:. - ponsabilidade que deve ser cobrada. Sendo assim c considerando a rclevFincia da TV para a vida educacional do pals,w1rece Obvio que a sua parte instrucional dr• va ser multiplicada pelas TVEs e que as empresas comerciais consk. ientizem e se ocupem das duas tarefas acima mcncionadas,com os devere!, . que lhe sao pvóprios.Lm outras palavras,hã que se decidir por um. utili . . :ação muito mais int'ensiva da TV brasileira' para a educação e, pala 'tanto, trés políticas parecem imprescindíveis: 1,:fortaleeer as TVEs cxistentes,capacitando-as para um trabalho articulado com as Secretarias de Edu- cação dos Estados e visando a multiplicação da clientela dc programas instrucionais e de apoio; 2.criar novas TVEs com seguras possibilidades operJ- cionais-c —s-eg-iit7d6-PraTiej-an -ití-O - preViamnete 3_alertar c"-ajudar-ÃS televisBcs comerciais no sentido.de. que'exerça-M—a- responsabilidade edu.0% cativa c cultural que_a Lci 11 s impõe. 11- O PAIY.1. 1):..C1SIVO D3 1:SFAJX) • . • 4 A Con:;tituiç5o da Repnblica di:,põe que caL,e ã .is telece:r.unieõ',.!: e tju,J TI ela tawUni50 lugiN1ur bt-2m,compete "e:i)Jorar, diretaudente ou mediante autoriza - i r 0o ou concw:são" os serviços dc telecomunicações (artigo 89, incisos XVI "a" e XVII, "i"). Ainda em seu artigo 174, a Lei Fundamental es tabelece as segulutes normas: • "Art.174. A propriedade c a administração dc empresas jornallsticas, do qualquer espécie, inclusive de televisão e de radiodifusão,são vedadas: I - a estrangeiros; II - a sociedades por ações ao porta dor; e III - a sociedades que tenham, como acio nistas ou sõeios, estrangeiros ou pessoas jurídicas, exceto partidos politicos. §19 - A responsabilidade e a orientação intelectual e administrativa das em presas mancionadas neste artigo ca berão somente a brasileiros natos. §29 Sem prejuizo da liberdade de pensa mento e de informação, a lei pode rã estabelecer outras condições pa ra a organização o funcionamento 8as empresas jornallsticas ou de televisão e de radiodifusão, no in teresse do regime democrãtico e do combate ã subversão e ã corrupção". disso, sob essas normas maiores, o Cõdigo Brasileiro de Telecomunicaçaes e toda uma legislação es garçada regulim as atividades das TVEs, das TVs comerciais é, em iluito menor conta, as relações da TV com outros rerur sos trenoiC;jicos afins. • • i s 1"e ,ce ed uca li. O 12ta.io mantem toda..; e fede rais de Pellaoc Ri n: (Univereidads e e do d Rio vas: a Ui;e Granov do Nee•te aseim COMO a (.minsorn Gilon Amado no Riu de .)-,..! J eiyo) e or Entadon-m.:mbree Lemazones, Maranh5o, Ceara,Espirito santo, Rio Grande do Sul e Cultura de Sio Paulo). . As TVEs universiCrias sotrem todos os desófios das preprÀas Universidades a que se acham vinculadas : desempenho did:itico-pedagógieo, perpleeidades administrati vas,e crise económico-financeira permanente. Em seu "Diagnós tico Institucional" de 1983, a TV Univervitaria de Pernambuco sublinha a "necessidade de oferecer tieieamento de forma sistema-Lica para o pessoal responsavel por chefias, bem tomo para o pessoal tecnico de um modo geral, atendendo aos dife rentes níveis". No cie se refere ao equipamento técnico , oh serva que tem-se constituido ponto de estrangulamento da Emis . sora, no só porque obsoleto, mas também, pelo fato de ser inacessível ao nosso nível, a aquisição de peças de ..eposição para o seu funcionamento". Apesar de uma emissora em funcionamento desde 1968, destacam-se ainda como "deficiências" ou "pontos negativos" , o "niSmero reduzido de produtores de TV na E:tação exercendo a função" ausencia de "equipamento para externar e ediçLio", "falta de trancporte que viabilize em tem po Jul as exigências da produção" e "Profissionais atuando como produtor sem o devido enquadramento na função". Quanto à TV Gilson Ama-do, sua maior distor são resulta de sua dependencia imediata da FUNTEVE. Este or• gão exerce, em verdade, duas funções que se entrechocam a ser viço da função menor e que deveria ser exercitada sob a administração direta de outro orgão: a da coordenação nacional da tecnologia educacional e a prestação de serviços com "canais próprios de radio e televisão educativas". Não se discute a relev5ncia priorit5ria da primeira função. Ao contrario, porém, a vida financeira da FUNTEVE deixou sempre clara a prece dencia permanente da função executiva do gerir as emisoras de r5dio e TVE no Pio de Janeiro. Em 1983, o registro de au:xilies da FUNTEVE as uai-soras radio e TVE sediadas em outros Estados alcança apenas o valor de Cr$740.000.00°,00 . • !nc.ixt,Intro itz!aj do Gryioenle total (recursos do Tesouro Naelo ,nal e outras fontes) da FUNTVE de CrA.430.1193.000,00 , a de parcela dv 9),Gto:. C, gasta exclusiv,Jmente com denpesas administração interna, excluides os custos de piodução.Crcio que este fato, por si só, ilustra o equívoco sublinhado e gue merece uma reflexão detida. Dessa reflenão, & claro poderão estar ausentes dois dados: o artigo 19 da Lei 5.198/G7 gue prevé hn gu-se 17 anos ":-.1 *:ransferéncia da sedo ee foro (cia ru NTLVE) para a cidade de r..rasilia, Dis:_r_ito Federal" e a eventual cessão dos serviços de TVE e rdio para a Universidade Federal do Rio de Janeiro ou outra eatidade páblica. No que diz respeito às emissoras geridas pelos Estados -membros, deve-se particularizar o Centro Paulis ta de Rãdio e Tv Educativos, mantido péla Fundação Padre Anchieta, do Estado de São Paulo. Esta instituição, pela variada produção já efetuada e em realização, pela disponibilidade de r.cursos humanos e pelo seu cguilibrio econamico-finauc3ixo,constitue sem dúvida um caso especial. Nem porisso entretanto o Canal 2 de São Paulo abandona o seu quebrado,apenas com a transmissão extra-esta dual de muito poucos programas. Ademais, parece tamb.C:m ela ro o seu W.m..;:nuto desempenho coordenado com as Secretars de Educação, mesmo em suas emiss5es de "Apoio ás Escolas" . Não hã, assim, reeepção organizada, embora alguns Projetos distribuam guias de 'orientação aos professores, como os telecursos euproduzidos com a Fundação Roberto Marinho: Nas demais TVEs estaduais os problemas são muito mais graves e, em alguns casos, eles ameaçam até mesO capitulo VII da lA. parte mo a sobrevivancia do serviço deste Relatiirio transcreve as dificuldades apontadas pelas TVs educativas do Ceará (FUNTELC) e do Maranho (1MTEC). Trata-se em rigor de "dificuldades" de subsisténcia, incluindo a escassez de pessoal especializado, a falta de assisténcia técnica, equipamentos velhos cem v:cios irreparãveis de manutenção e reposição, ineNistencia de material de apeio, processos deficientes de avaliação, alto custo da EMPTUiTEL c t muital. e ui ti». c.ut:a.;. A wie dipenih;lidadu Oe recursos finaHeçiro.: ~aça •,111 Twrmanencia as atu:,yi.)en de rotina,ini bindo qualquer projetivo de qnalidade emw.usarial. Nu 1 iy:Jah5o, O c>:cel,_!nte 4nstrucional do 1M1'EC co.apivdate-se no teAlpo, sem perspactivas de irradiação e de mudanças. As televisões educativas nordestinas, são, sem an mala ajustadau aos compromissos do escolarizaçïio nacional; man sjio tainbm as mais sofridas c mais cantiga das funcionalmente. EM todos os casos, as insuficiéncias das IVEs dependem do Poder ?Milico. Todas elas carecem de providencias que assegurem um desenpenho individualizado sem atrope los e voltado para as funções educativas que devem eYercitar. Essas providneias cabem às mantenedoras e, em parti- O*. cular, ao Ministério da Educação. A partiaipação deste último tcm sido e serã decisiva. No seu comando encontra-se a ruNTEvr. Mas o papel desse Orgão tem sido muito modasto. O Quadro n9 V discrimina os repasses realizados em 1983, eu jos valores tèm um significadO muito mais simbélico do que efetivamente operacional. As suas "Diretrizes Operacionais para 1984", de seu turno, não divulgam dados quantitativos. Refere-se especificamente a apoio financeiro apenas para o cinema educativo e a entidades regionais de tecnologia; para essas, as açõcs de desenvolvimento dos recursos humanos t.ém carãter especial e devem estar voltada, "prioritariamen te, para o atendimento das necessidades básicas em pleno funcionamento do ST=D". Claro que essa postura da FUNTEVE não assegura sequer um nível médio de desempenho às TVEs e deve ser modificada. Além disso, a preciso também que os de mais orOos do MEC se comprometam com o trabalho da FUNTEVE, notadamente a Secretaria de 19 e 29 graus, cujas responsabi lidadas não podem conscientemente se ater ao ensino convencional . Deveria bastar a grandeza dos "deficits" que a desafiam, para orientá-la, sem preconceitos e pruridos "caperimeatais", no sentido de foànecer suportes firanceiros para grandes programas comunicaç5o de massa . Nos dias atuais parece que a Secretaria de 19 c 29 graus apenas finan cia os trecurson Irannmitidos prla rundaç5o Poherto Mari nho. O lelecurs( de 29 grau iniciou-se um 1978 c o de 19 grau ra 1981. Essas (. - pL,1- incian, villç.;rado as emitira:. que prirnam ser apastas ã sua ia.7.iniatraça-to e avaliac51, dave v OuAlim PLAL:() APILAL, Dr. /.'1 ELE:TEVE 1 1)83 7,..12,11,uO YINANCEJI‘OS POP ELEMENTO DE DESPESA • r 1) ( :•'\ 1 ‘, 1 ,1 '11 E, O ENII0ADUS DUPUMS COPRINdS !1 1,11 SaperintendAcia de Televi.ao rdu (ativa do 1,Tazonas 34.000 Instituto flaranhf”r de Te,.nolo gia Educacional 44.000 Futiclaçc - e dc Teleducaç7.•, do Ceara - 54.000 2!).000 Televiso UniJersiCria do Rio Grande do Norte 74.000 fundação Virginius da Gama e Melo da Universidade Federal da Parai ba 20.000 f, co 35.000 ' Instituto de Eadiodifusao Lducati va da 'labia 64.Doo felevis5o Cducativa do viril° Santo 34.0n0 Fundaç:in Tclevit„o [dm-ativ a do Rio Giande do Sul '),14.( Bra:.ileira de 1erit,1( gia rdue.icional 4,i Lilo Nitcleo de Riídio e Televisão ' 35.000 da Universidade Federal de Pernambu! Iduu.icio!!..11 P,di, de1l de !loura G0.0nP 010 • ; .1 . 1 3. 1 , ; I ,i1 • ; 1 ... ,1 i I .1 .1. 11 • Lo1.: ;,111 ,, • 1 . ,1, 1,— , ."•, 7i , l''11:' I (1 .,, ,it' . rl I i ,11' :4 i 11 :. I ! '41 11- 1 .1 . I r 1. ..III) 1 i . 1i ''' i3O'1'' ; I '',1,1,/i• . iI .1 4. :3 4 ; I) i I.,, . . I'. ?', • . ,: 1 i .,I i , . 1 1 1111 j il 111.• III t' 1 $o. 11 1 ,it.1 11 4. 1, l'11)Ve1 1 i . )d c •• r V(‘11t) /1111. 111 (I pri.• 114.1,• r,i•am.3 , . , " j'o s• i 111 t•,,• ; . :0 1),r 3 - j 4.11;1 j ;1 •• irrAr1 , 0",5 1101 t f•1•1; ;1 111.11 1,11 / I I 3 s1 ; 1 3a 011:; '1''• 1 I, .: 11.;;! i (El i de 111,1r. 1),•t 1\ :.;;;e:t ahiv :+ .f:,sor e e,-.n• idéia c o e;fpitulo :v.1 da Ia. parte d,n;r (StUD) Relatõrio 1:. ,Ánra- rete su2...stõeN da EUNTEVL de "zirean prioritacias em que as ii:aeia% Oe teledueaç:io podem atuar mediane U0.i 1'o -i o fucionamruto do eoliveh;d:: !..x.un aç:t1 c a "aço 7, 1nda em San( preli - ilurr do opers. Respcjt:2:t a ;,a1 o1.0, unid:.(a, e prfit-initof prrfin locais,pe,nur :, dale do!, pro»- am;If e ai;.entar mecaninwny .;'!..D podc;i": t:Cr-r.CA;'Y e5,.mbie, o mu;lo impGrlyte.;kfleir.cria no corpo 1, t'e • de in:ri- :,tividade dr dc lo.ye discutir e imp1::!:,„: VEr.cncin rel-»olsi, is e nJciouHs,pi- eferenciel,-,e;!!;. for:1 de circeito Rio-So raule,rne,i-áre:.;adon de inier..:Scação. .:o de duçao,rer14n4, e avalia.° trabalhe incluindo o tl!.-, sas agencias,repercutirii. de modo favt,u5vel ate mesmo -,obre ;-!f disponibilidrdes fivanceiri!n das partiçiar 10i Desse Itab:..1.ho sincroni::;do as. emisoras de televi!..:;o.lsso rbo significa que ar, empresaf comerciais devam ne filiar ao siNnn uu absorver atribuições que lhes nau r..iu prrtinentcs.r. precino entretanto que o Estado pelo cumprimento da norma maior vip,ente desde 1932 e repetida em l9O2 no COdio nranileiro de TelPeomunica ,:õc-s, se!:undo a quJI • nerviçon de inrormae:Ão,div(ilimento e sas de )'r'diu11iJ"Ii5:k .. publicid:sd , i1t1 !J11)1,1 iinados IH;(• en cullurais,inerentes -d") .Do 1'.' r.;.('meo,1'er1.13 re ,ses do Kiin" O H.,:( servit. of e eu 1133r,4! deradt ,n t",;:10 :11;1 V .:" c,m •r•r:.• Ç. ;;:*.jet•l „ 1.C . 1,( 1.0 ia.,Hia ;1:tete!, f ivo e 1e..- 4 1 a I 1).-;(", ç ••• SI 41' * I i ir 1; • 1 , ,, , 1 , , • ! •• I ' • ,• ;•(' 11/11.s tit'?,,t 4 1 1, In, • •s I1 ; ,t 01, 4* ti I VI:Ici ,1 i i ;I V3 V 2 1•. a• r p titlk 1 . 1,,,t1k, 11 ,t airibuit t- omunidade que a wy..ir,le d.-, 1 rrnponnahi 1 rie 1,1 mil ti s r' ,, :IV,' 1 1:1. 1.1,1 ¡te (:1 1(:1111 Crt1t ,te 1)111 1. )• • ••ii1 • , 5•.!,01 rort".':,',1!1'1t1 .1 . . i•i. mais )1rr,pii. dr l'orrir.i.la ser:", talvt ... a t ,1 • .4 ))r) lin a prv!.,, ,,• t •• IiP "í ii..tl i41 1- cultnial" da pvemamaçáo v.eral dr cada TV. dinso c. de maneira mais es,trita, as cmpre!"Mb comeixiais paiiicipar:',o do tiahalho comum 'Ji#Ivglado coffi a ypns,H•j,,;10 C5 rr • S ‘ ,(1,1,i11 1 1. 1113 j riCli 3,1 :15 1W rr./1. 1 -• !,6W80j.nst mr:Ànu"enrinatCrio r !:raluliu . tem ?'.i3c.) ob , e do d forma Lk,itO necerio cludrei;-.10 utilidade r ïendimento educacionais ideLtificodo pela!, anierid,,Je compelrntrs.::ente C350,!: absolutamente imprrscindivrl qur o utilise dr inneira mis realista o faculdr.de eNpress,a no atino Sv da Port(m'in 5G2 / 8 n,de1egando r promovendo a ininteri. up:P ocuul. prlas SCs de todo ou do maior tcmpo "ohri.,,,atõrio c gr:,tnitis". Sc. esse previ26ncim e n apoio para que ela de falo ,e errihr, a situsção atusl prrmanrcerã com muitos rrandes prejuios para A educação hrnsilrirn.As Diretri: ..es da FUMLNE paro 191 cuila da mobilização das Secretarias "COA visto. a ampliar a deleac:io dr responsabilicWe quanto a execução r Courdennção da utili:nC,o dos hor5rios da Portaria Intern3nisteriol MLC/MIN!:,(JM nv SOS/tin - . Dos termos dessa"mobilização" dependerão as mudany:s qur fluo podem mais esperar. 00. ( ATENÇÃO ) ESTE DOCUMENTO • • • oro ••• • • • • CONTINUA NA PROXIMA MICROFICHA