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nº 69 - 17 de Setembro de 2010
Tunísia
Por um mundo repleto
de exóticas
e extraordinárias sensações
Deliziosa
A nova jóia
da Costa Cruzeiros
Uruguai
Um caleidoscópio de cores, história e natureza pura
África do Sul
Um sonho concretizado
PUB
II
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EsPecial viagens
17 de Setembro 2010
Uruguai
existentes de tartarugas marinhas, da Baleia
Franca Austral e de mais de 320.000 lobosmarinhos, de grandes extensões de pradarias, de diversos bosques ribeirinhos e serranos, detentor de uma riquíssima rede fluvial
e de lagoas rasas no litoral atlântico que
fervilham de vida… compondo um enorme
e delicado mosaico natural.
Um mosaico que estaria incompleto se o Uruguai não fosse um país que também oferece
praias desertas ou animadas por milhares de
pessoas que se estendem por uma costa de
850 quilómetros ao longo do Rio da Prata e do
Oceano Atlântico, com ou sem ondas, de água
doce ou salgada, de areias douradas, finas ou
grossas, mas todas cheias de glamour, envolvidas por um raro encanto natural e maravilhosos pores-do-sol, entre a observação de baleias
e de exuberantes aves.
Mas este também é um país de centros históricos que são Património da Humanidade e de
cidades como a cosmopolita e histórica Montevideu, a veraneante Punta del Este ou a patrimonial e ambiental Colonia del Sacramento.
A Montevideo destino perfeito para viajantes
que buscam passeios relaxantes entre prédios
da era colonial junto a douradas e repousantes
praias, do portão Ciudadela, a única parte restante do muro que circundava a cidade inteira, servindo agora como entrada para a Ciudad
Vieja, lar de igrejas, museus e teatros, e que à
noite ressurge como centro de diversão quando portas se abrem para que saiam os sons do
tango e outros ritmos sul-americanos.
O bairro mais tradicional e ponto de encontro
de turistas marcado pelo Mercado del Puerto,
um enorme casarão onde antigamente se vendiam comestíveis frescos, hoje ocupado por
numerosos restaurantes que servem parrilladas e o tradicional churrasco uruguaio acompanhado pelo sempre muito apreciado Medio
Um caleidoscópio de cores,
história e natureza pura
Por Fernando Borges
Ainda é um país fora dos circuitos turísticos
mais comuns e expostos nas montras das
agências de viagens. Mas não se enganem. Se
isto acontece, é apenas porque ainda existe
um grande desconhecimento relativo aos encantos deste país sul-americano. Na realidade,
o Uruguai é um país encantador, repleto de belezas naturais, culturais e históricas. Um país
de gente simpática, gente que espera de braços
abertos e com um sorriso sincero quem lhe
bate à porta. Visitá-lo é descobrir um país que
aposta sobretudo no turismo de Natureza e no
agro-turismo, tirando partido das suas tão distintas paisagens, mas também é uma viagem
no tempo.
Uma viagem que percorre os caminhos que
vão de um glorioso passado representado pela
centenária Colonia del Sacramento, fundada
por portugueses em 1680, ao futuro luminoso
de Punta del Este, passando pelo presente da
charmosa Montevideu.
Bem-vindo ao Uruguai Natural!
Também poderia bem ser este o título deste artigo, numa reportagem que lhe propõe
mostrar um Uruguai que oferece inesgotáveis
paisagens naturais e centenários testemunhos
históricas, fazendo com que este seja um daqueles países com tudo para que seja naturalmente um destino por excelência.
Um “Uruguai Natural” com mais de 450
espécies de aves, quatro das sete espécies
y Medio, uma mistura de vinho e espumante.
O bairro que recebe a principal e mais animada movida de uma cidade que tem na Escollera Sarandí, um pequeno porto de pesca, na
Puerta de la Ciudadela, na Catedral de Montevideo, na Plaza Independencia, onde há um
mausoléu onde estão guardadas as cinzas de
Gervásio Artigas, fundador do país, e no belo
Teatro Solís, inaugurado em 1856, outros pontos de atracção.
Mas não poderemos deixar Montevideo sem
deixar de visitar a Fortaleza General Artigas,
localizada no Cerro de Montevideo, uma construção que se destaca pelo seu farol e museu,
de onde se tem uma das mais belas vistas da
belíssima baía da cidade, a Feira Tristán Narvaja, uma tradicional feira que acontece todos
os domingos no centro da cidade e onde se encontra de tudo, embora a sua fama esteja na
exposição e venda de antiguidades.
Assim como é obrigatório passear-se pela Rambla, a orla marítima por onde se pode caminhar ao longo de belas praias e assistir ao pôr
do sol, num passeio imperdível e, claro, visitar
o Estádio Centenário, aquele que foi o palco da
final do primeiro Campeonato do Mundo de
Futebol, em 1930, um estádio declarado “Monumento Histórico do Futebol Mundial” pela
FIFA, em 1983.
Mas deixemos Montevideo, a cidade fundada em 1726 por espanhóis, o grande centro
da vida cultural, comercial e económica do
Uruguai, a cidade moderna e animada, dos
belos, surpreendentes e interessantes exemplos arquitecturais, e sigamos em direcção de
Punta del Este. Um dos lugares de veraneio
mais procurados por gente famosa de todo o
mundo, desde estrelas do cinema e da música
a políticos, de desportistas a milionários, mas
também por gente mais comum.
Essa cidade sempre iluminada por um sol
Publicado Semanalmente à Sexta-Feira
Redacção Fernando Borges
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Arte Francisco Brigham
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III
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que aquece e se espraia por uma península na
fronteira entre o Atlântico e o Rio de La Plata,
dando cor e mais encanto a uma cidade que
não perde o charme durante o ano inteiro,
convidando a longos e tranquilos passeios de
final de tarde pela orla marítima e que termina sempre num espectacular pôr-do-sol.
A cidade dos luxuosos chalés à beira da praia,
da Ilha dos Lobos, uma pequena ilha habitada
pela maior colónia de lobos-marinhos da América do Sul, da Playa Barra, uma antiga vila de
pescadores que se tornou moda nos últimos
verões, onde as noites fazem concorrência
com as vividas no porto de Punta del Este, com
muitos deliciosos e pequenos bares, restaurantes, lojas de decoração e ateliês de artistas que
dão um clima original e charme a este lugar de
onde se tem uma das mais belas vistas sobre
a cidade.
Mas esta também é a cidade que nos convida
a partir ao encontro de José Ignácio, das suas
casas voltadas para o mar e plantadas sobre
uma praia, das ruas que têm nomes de pássaros e que se tornou num reduto hippy-chic
ocupado por endinheirados que gostam da
simplicidade.
A Punta del Este que também se tornou famosa porque tem ali ao lado um outro lugar encantador e de visita obrigatória, a Casapueblo.
Uma criação arquitectónica nascida do génio
do artista uruguaio Carlos Páez Vilaró, uma
construção espontânea feita durante 36 anos
com as próprias mãos do maior artista uruguaio vivo transformada num exclusivo hotel
onde, assistir ao pôr-do-sol, nos seus brancos
terraços pendurados sobre o oceano, é sem
dúvida um exercício transformado numa cerimónia de grandeza e de encanto mágico.
Uma casa que também é um museu, que serve
de refúgio e atelier a Vilaró e aos seus frescos
87 anos, um homem que se aventurou numa
expedição de busca e salvamento, na tentativa de encontrar possíveis sobreviventes do
célebre mas triste episódio do avião que se
despenhou em 1972 na cordilheira andina e
que vitimou quase a totalidade da equipa de
rugbi do Colégio Old Christians, de que fazia
parte um dos seus filhos, um dos afortunados
sobreviventes.
Um homem que se define como uma “fazedor
de coisas”, que já fez tapeçaria, pintura mural,
cerâmica, arquitectura, pintura e escultura,
que tem uma ligação muito forte com África
e que já expos em Portugal.
Uma parte da história e do perfume de Punta
del Este e do Uruguai, um país que soube manter ancestrais tradições culturais e históricas,
como a que encontramos em Colonia del Sacramento.
Uma cidade fundada em 1680 por portugueses que soube preservar o sabor colonial,
bastando percorrer a Rua dos Suspiros, cujas
paredes seculares contam lendas e as esquinas
sussurram gemidos de prisioneiros e suspiros
de amor de encontros dissimulados e apaixonados de amantes, iluminada por grandes
candeeiros de ferro e vidros amarelos, dando
um toque mais sugestivo e intemporal, para se
entender porque a UNESCO a declarou Património Cultural da Humanidade.
Mas este é um país que ama e vive a água como
poucos, um país que tem um cuidado e um
carinho muito especial pala conservação do
meio ambiente, posicionando o Uruguai dentro dos países com melhores indicadores de
sustentabilidade, reconhecido pelos múltiplos
organismos internacionais.
E assim aparecem os parques naturais de flora
e fauna, como aparecem as regiões termais,
como as de Salto e Paysandú, na região noroeste do Uruguai, onde encontramos amplas e
diferentes opções para recuperar o seu bemestar e a qualidade de vida desfrutando ao máximo das suas características.
Daí essa aposta feita pelo Uruguai no turismo
de saúde, entre o rio e as pradarias, um destino que oferece águas com propriedades únicas
para o cuidado da saúde, convidando quem o
visita, num cenário natural privilegiado, ao
descanso e ao relax através de tratamentos
terapeuticos, anti-stress, de rejuvenescimento
e beleza, mas que também aposta no ecoturismo, agro-turismo, turismo de natureza e
turismo de aventura.
Tipos de turismo que encontram no Uruguai
condições muito particulares, em grande parte
devido à sua enorme rede hidrográfica e morfología.
São os inúmeros rios, ora de águas tranquilas,
ora de água turbulentas, como as que encontramos no rio Yí, no Tacuarembó, Cebollatí,
Queguay ou no Arapey, a possibilitarem a navegação desportiva ou de laser, o rio Uruguai
ou o rio Negro a convidarem a passeios de canoa entre ilhas tornadas em habitat de uma
flora nativa e uma fauna variada, mas também
são as áreas montanhosas de Panela Azucar e
de Sierra de las Animas a convidarem a longos
passeios a pé ou a cavalo.
Actividades a que se poderão juntar os voos
em asa delta, como o que se pratica em Punta
Ballena, ou sentir as emoções vividas em expedições 4X4 que nos levam através de lugares
que nunca imaginámos poderem existir, num
certo espírito de aventura, atravessando pântanos, rios, montanhas, colinas, pradarias… os
lugares que fazem parte da natureza selvagem
e rural de um Uruguai deliciosamente fantástico.
Tão fantástico como o é a sua cultura, uma cultura herdeira de um sólido mesclado entre diversas culturas europeias, africanas e nativas.
E assim aparece o mate, uma espécie de chá
de origem indígena transformada em bebida
nacional, o carnaval, aqui marcado por raízes
hispânicas porém com uma notória influência
de ritmos e expressões folclóricas africanas, o
tango, nascido da fusão de tradições musicais
dos negros africanos e dos ritmos e instrumentos europeus e crioulos, ou o gaúcho, uma
personagem que atesta com sua forma de vida
uma singular amálgama da cultura hispânica
com a indígena.
Alguns dos exemplos que nos falam do encontro de muitas e diferentes tradições e que, ao
juntarem-se a uma beleza natural ímpar, fazem com que sejamos obrigados a dizer que
chegou a hora de partirmos à descoberta de
um país diferente, um país chamado Uruguai,
um país que é um verdadeiro passaporte para
uma férias inesquecíveis.
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IV
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17 de Setembro 2010
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Notícias
Festival
Colombo
Porto Santo
De 16 a 18 de Setembro
Baseado na figura histórica de Cristóvão Colombo, intimamente relacionada com a Madeira enquanto comerciante de açúcar durante a época
áurea do produto na ilha, bem como
pelo seu casamento com Filipa de Moniz, filha de Isabel Moniz e de Bartolomeu Perestrelo, primeiro Capitão
Donatário do Porto Santo, este evento
não é mais do que um tributo àquele
que se viria a tornar num ilustre navegador do século XV.
Nos últimos anos optou-se por um
formato de festival que tem por
base a recriação histórica do quotidiano quinhentista, concretamente da época marcada pela passagem de Colombo por aquela ilha,
encantando turistas e residentes.
O programa do certame inclui uma feira e ceia quinhentistas, o desembarque
de Cristóvão Colombo, uma guarnição
militar, um espaço infantil com jogos
renascentistas, artes circenses, cenas
teatrais, actuações de bandeirantes e
animação diversa e constante, que inclui música variada e danças europeias
e orientais.
É reivindicada a participação e inclusão da população local e turistas na
figuração do festival, sendo, para o
efeito, disponibilizados trajes da época
devidamente enquadrados no espírito
do evento.
Simultaneamente decorrem acções
variadas, que incluem gastronomia,
artesanato e outras actividades, gerando-se uma animação permanente e um
alvoroço constante por entre as várias
figuras características da época.
easyJet
abre rota entre Lisboa e Toulouse
Quinze anos passados desde a sua fundação, a easyJet converteu-se em líder do
sector “low cost” e na terceira companhia
aérea de toda a Europa, conta actualmente com uma frota de 187 aviões e oferece
538 rotas entre 122 dos mais importantes
aeroportos europeus, efectuando 35 rotas
a partir de Faro, Porto, Funchal e Lisboa,
cidade que passou a contar com uma
nova rota, a que liga a capital portuguesa
e Toulouse, com saídas às segundas, quartas, sextas e domingos e uma tarifa base
de 19.99 euros por trajecto, já com taxas
incluídas.
Uma viagem de 1h 45m entre a Portela
e o moderníssimo e funcional ToulouseBlagnac Airport, a escassos 20 minutos
de automóvel do centro da bela, jovem e
tranquila “Cidade Rosa”, como é conhecida Toulouse, a cidade berço da indústria
aeronáutica europeia e sede da Airbus.
Uma nova rota que vem juntar-se a dois
outros destinos da easyJet para França
- Paris e Lyon, abrindo uma nova porta
para os portugueses partirem à descoberta da quarta maior cidade de França e
capital do departamento francês da Alta
Garona, mas que também contribui para
trazer novos turistas a Lisboa.
Tunísia
Por um mundo repleto de exóticas e extraordinárias sensações
A Tunísia tornou-se independente em 1956,
acabando com o seu estatuto de protectorado
francês que durava desde 1881. Antes desta
data, a população berbere (primeiro povo a
instalar-se no território) assistiu à ocupação
por parte dos fenícios, romanos, bizantinos,
árabes e otomanos. Actualmente o regime
político da Tunísia é presidencial, com um
chefe de Estado eleito a cada 5 anos.
Principais cidades - Tunis, Sfax, Sousse, Bizerte, Gabés, Kairouan, Gafsa e Beja.
Principais centros turísticos - Cartago, Djerba, Hammamet, Kebili, Nabeul, Matmata,
Monastir, Nefta, Sousse, Sidi Bou Said, Tozeur e Tabarka.
A Tunísia está normalmente associada a
praias ou a deserto, mas possui também regiões muito verdejantes com vastas planícies
de oliveiras e grandes florestas. No geral, é
um país de praias, oásis, lagos salgados, montanhas, dunas, vales e aldeias trogloditas. O
seu ponto mais elevado fica em Jebel Châambi e o ponto mais baixo em Chott-el-Gharsa.
HAMMAMET
Nos grandes espaços naturais que se estendem ao Sul de Hammamet, ao longo de um
mar de safira debruado de uma longa faixa
de areia dourada, Yasmine Hammamet - “O
jasmim de Hammamet” - é a zona mais luxuosa, moderna e animada de Hammamet,.
Oferece um ambiente excepcional para se
descobrir a Tunísia.
A antiga Medina oferece um surpreendente contraste em relação à zona de Yasmine
Hammamet. As ruelas minúsculas, as casas
modestas com bonitas portas de pregos e as
muralhas douradas que se enterram na areia
da praia, têm um charme envolvente. Os
souks pitorescos estão repletos de tesouros,
e inúmeras boutiques e galerias propõem
objectos de arte originais. Podemos saborear
um chá de menta no café mouro de Sidi Bou
Said, sentarmo-nos à mesa de um restaurante para provar os pratos tradicionais tunisinos ou deliciosos peixes grelhados, calcorrear os bairros mais modernos de Hammamet
e aproveitar a animação vibrante do centro
da cidade.
Estendendo-se ciosamente ao longo de
uma extensa praia de areia fina, Yasmine
Hammamet parece ser uma cidade erguida
da terra como um todo com as suas largas
avenidas e os seus hotéis que rivalizam de
sumptuosidade, os seus inúmeros locais de
animação e, ainda, uma majestosa “Medina”
inteiramente reconstruída. Tudo aqui foi
concebido em grandiosidade. A esplanada
em frente ao mar, com 1,500 metros de comprimento, alinha cafés e beach-clubs a perder de vista, face ao azul do mar. No centro
desta nova zona de Hammamet, a marina,
de nível internacional, rodeada de hotéis,
proporciona um vasto espaço aquático onde
podem atracar mais de 700 barcos.
Verdadeiro paraíso de férias, Yasmine Hammamet é composta por hotéis de qualidade,
todos eles com as suas diferentes características. Centros de balneoterapia e de cuidados
de estética, piscinas, bares de luxo e restaurantes de cozinha exótica são alguns dos serviços prestados por estes estabelecimentos.
Se estiver cansado dos prazeres da praia,
poderá escolher entre as inúmeras possibilidades oferecidas - actividades náuticas de
todo o género, patinagem, discotecas, casino,
campo de golfe de 18 buracos, etc.
DJERBA
No coração do Mediterrâneo, a Ilha de Djerba encanta pela sua atmosfera única num
local feito de uma simplicidade luminosa e
de uma serenidade subjugante. Às portas do
Sahara, a ilha oferece praias de sonho bordejadas de palmeiras selvagens. Um destino
que se tornou cómodo graças a um aeroporto internacional activo, estradas arranjadas
e numerosos hotéis de categoria superior.
Com uma especialidade, a talassoterapia, a
ilha conta com mais de 10 centros, estando
alguns entre os melhores do País.
Situada no Golfo de Gabès, a ilha de Djerba é
um dos destinos turísticos mais conhecidos
da Tunísia. Diz a lenda, que Ulisses visitou
a ilha durante a sua viagem e que a sua tripulação ficou tão encantada com o lugar,
recusando-se a embarcar de novo. Hoje, é
você que não vai querer deixar esta bela ilha
rodeada de palmeiras e salpicada de casas
brancas.
O artesanato da região tem as suas raízes
na civilização da bacia mediterrânica. Em
Guellala, o oleiro, inclinado sobre a sua obra,
repete com os seus dedos as formas do tempo
de Minos. As fábricas de azeite subterrâneas,
os ateliers dos cesteiros em Fatou, Mellita e
Ajim conservam também um precioso savoir-faire ancestral. Não deixe de visitar os
ourives da Ilha de Djerba. Ao trabalhar os
seus artigos em filigrana, exprimem o imaginário íntimo e a ambição criadora dos habitantes de Djerba.
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Inspirados nos Menzels tradicionais, os hotéis de Djerba rivalizam em matéria de luxo e
autenticidade. Do hotel de 5 estrelas ao clube
de férias, passando pelos hotéis de charme,
a região oferece uma vasta escolha de alojamento de qualidade. Todos oferecem os seus
serviços com o intuito de responderem às
exigências dos viajantes de hoje. Do golfe ao
ténis, da equitação ao mergulho, do bowling
ao casino, dos festivais culturais à descoberta
dos palmeirais, esta Ilha oferece um leque de
actividades múltiplas e variadas.
Se o prato nacional é naturalmente o cuscuz, a cozinha tunisina inclui muitas outras
iguarias e pratos: o brik (uma espécie de
crepe folhado e estaladiço com vários ingredientes), a chorba biddjej (sopa de frango), a kammounia (ensopado de carne com
cominho), a chakchouka (preparado à base
de ovos, cebola, tomate e pimentão), o tajine (semelhante a um quiche, servido com
batatas e salada fria), e muitos outros incalculáveis e saborosos pratos. Os frutos são
soberbos. Existem em abundância laranjas,
tâmaras, cerejas, damascos, uvas, melancias
e pêras. A bebida nacional é o chá, cozido
com menta e açúcar.
MONASTIR
No extremo sul do golfo de Hammamet,
Monastir é uma terra de sonho, onde a suavidade do clima, a pureza do céu e o brilho
do mar se juntam ao saber receber dos habitantes, sempre caloroso e espontâneo, para
garantir umas férias descontraídas e ricas em
experiências e emoções.
Não ficaremos indiferentes à força da herança histórica e à permanência tranquila das
tradições nesta cidade de aspecto moderno,
que vive sob a protecção da sua fortaleza, o
Ribat – um dos mais impressionantes monumentos da Tunísia. Descobriremos com
prazer o campo que a circunda, um mundo
alegre e colorido, e regozijaremo-nos do conforto e da animação dos hotéis, idealmente
concebidos para férias tranquilas.
Pequena cidade com um rico passado histórico, onde magníficos monumentos antigos
se integram hoje num urbanismo definitivamente moderno. A alguns minutos das longas praias de areia fina e dos seus magníficos
hotéis vocacionados para férias, o pitoresco
porto de pesca anima-se todos os dias com
o regresso dos barcos multicores, ainda munidos da antiga vela romana, carregados de
peixe prateado. Ao passear pelas pitorescas
ruelas dos bairros antigos de Monastir, de
passagens esguias, descobrirá um mundo de
luzes, de impressões, sorrisos e serenidade.
A cidade inteira é um burburinho de actividades, desde a loja do cinzelador de cobre até
ao grande bazar de tapetes, e o mercado que
o acolhe por entre gritos e uma multitude
de cores.
Monastir recebe os veraneantes essencialmente em Skanes e Dkhila, duas praias de
areia fina que estão entre as mais belas do litoral tunisino. A estação está dotada de uma
infra-estrutura hoteleira de nível superior;
os hotéis de luxo convivem lado a lado com
os clubes familiares, onde uma animação
moderna e espectáculos folclóricos são regularmente propostos aos convidados. Um vasto leque de actividades espera por si graças
aos hotéis e às bases náuticas bem equipados
para a vela, o windsurf, o jetski, entre outros.
Pode ainda praticar mergulho, equitação,
ténis, tiro ao arco e beach-volley. Soberbos
barcos de passeio dar-lhe-ão a conhecer um
litoral azul semeado de ilhas e ilhotas. Poderá ainda passear pelo cais da bonita Marina e
prolongar o passeio à beira mar até ao porto
de pesca e às curiosas grutas d’El Kahlia.
SOUSSE / PORT EL KANTAOUI
Sousse, terra de contrastes, é uma moderna
cidade de história antiga e animada. A sua
medina intacta, de frente para o mar, causa
uma forte impressão com as suas altas muralhas de pedra dourada, os seus souks e as
suas ruelas. Os bairros modernos exultam
dinamismo, com as suas avenidas bordejadas
de palmeiras, o seu porto e as suas numerosas lojas e lugares animados.
Perto de Sousse, a estação integrada de Port
El Kantaoui responde com orgulho pelo título de “Primeiro porto-jardim do Mediterrâneo”. Inteiramente construída num estilo
tunisino de inspiração arabo-andaluz, Port
El Kantaoui é um conjunto homogéneo e
verdejante de hotíis, lojas e zonas de lazer,
cujo centro é constituído por um porto de
recreio de 340 embarcações e um soberbo
campo de golfe.
A Medina é o mais importante dos centros
de interesse da cidade. Em perfeito estado de
conservação, no interior das suas muralhas,
encontram-se monumentos extremamente importantes tais como o Ribat, a Grande
Mesquita, os Souks, a Kasgah, o Museu dos
Mosaicos, a Koubba, o Museu das Artes e
Tradições Populares e as catacumbas.
Em Sousse e em Port El Kantaoui irá encontrar inúmeras actividades (golfe, vela, ténis,
equitação, etc). A grande maioria dos hotéis
está bem apetrechada com equipamentos
desportivos para pequenos e graúdos. Se,
pelo contrário, procurar o descanso, vários
centros de bem-estar e de talassoterapia esperam por si. E nunca se cansará de passear pela cornija ou pelo porto de recreio, de
admirar a grande Medina e os seus monumentos históricos, enquanto que as aldeias
beduínas das redondezas o vão encantar.
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Deliziosa
A nova jóia da Costa Cruzeiros
Por Fernando Borges
Representa a oferta topo de gama da Costa
Cruzeiros e é o mais recente, exclusivo e
inovador membro da frota da companhia
italiana, a companhia europeia líder de
cruzeiros, reunindo todas as características
e combinações para que um cruzeiro nesta verdadeira jóia dos mares se transforme
numa experiência inesquecível, numa fonte de prazeres que durará e sentirá durante
todo o tempo que estiver a bordo. Chama-se
Costa Deliziosa, custou 450 milhões de euros, é o primeiro navio de cruzeiros baptizado num país árabe, no Dubai, e tem como
principais atractivos o design, as obras de
arte, o divertimento aliado às novas tecnologias, os materiais utilizados na decoração, o
bem-estar e o conforto.
Com a delicada Veneza como pano de fundo,
as formas bem desenhadas e vistosas de um
navio de cruzeiros, encimadas por uma chaminé amarela com um C azul desenhado,
destacavam-se no horizonte, captando as
atenções de quem circulava a pé pelas ruas
da mais romântica das cidades italianas ou
se passeava entre os seus canais numa gôndola ou num táxi-boat.
Mas se naturalmente as atenções destas gentes eram captadas pela beleza e encantos de
Veneza, também a presença desse navio de
formas elegantes não passava despercebida
a quem se passeava e se deixava enamorar
pela cidade de todas as paixões. Principalmente para quem tinha como destino as
suas 92.600 toneladas e os 294m de comprimento, pois ele era a razão desta ida até à
cidade que todos os românticos um dia desejam visitar e descobrir.
E ali estava, tranquilo, o Costa Deliziosa, o
mais novo membro da família da Costa Cruzeiros, o seu 15º elemento, o seu mais recente “diamante”, à espera dos seus primeiros
visitantes, um grupo de afortunadas gentes
convidadas para realizarem um mini-cruzeiro pré-inaugural entre Veneza e Savona.
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Uma viagem que não só serviria para revelar os seus segredos, mas também para servir de palco privilegiado à Costa Cruzeiros
para a entrega dos prémios “ Protagonistas
do Mar”, prémios com que a companhia
europeia líder de cruzeiros distingue anualmente jornalistas, operadores e agentes de
viagem de todo o mundo.
E por cada passo dado na direcção do Deliziosa, mais pormenores iam sendo dados a
descobrir sobre o seu cuidado design exterior, como que numa antevisão do que por
nós aguardava dentro daquele elegante e
belo exemplo da arquitectura naval de 12
decks.
E tudo começa logo que somos encaminhados por elegantes tripulantes calçando luvas
brancas em direcção ao coração do Costa
Deliziosa, o “el Delle Delizie Atrium”, onde,
de imediato, nos sentimos arrebatados por
um espaço marcado por uma arquitectura
imponente, por ambientes pensados ao mínimo pormenor e pela “Sfera”, uma bela
obra de arte de Arnaldo Pomodoro, o maior
escultor italiano vivo.
Era o início da descoberta das múltiplas
formas de arte, de design e de beleza que
percorrem a nova jóia da frota da Costa Cruzeiros, e que, a cada momento, mostra o cuidado colocado na sua criação para que cada
pormenor artístico se conjugue na perfeição
com outros “ingredientes”, como a gastronomia, o conforto e bem-estar, o entretenimento e o divertimento, numa aliança de
prazeres absolutos.
Prazeres que passam pelo namoro ao paladar quando somos confrontados com as
iguarias e tentações dos matinais buffets
no Muscadins, reforçados no refinamento
e na oferta quando chega a hora do almoço. Ou nos jantares à la carte no exclusivo
Restaurante Samsara, com reserva prévia,
no delicado Club Deliziosa ou no elegante Albatros, e que à noite invade todos
os sentidos, inclusive o artístico, quando
acontecem os espectáculos de culinária no
Grande Buffet da Meia-Noite, numa exaltação à excelência da gastronomia como
fonte de arte.
Mas o melhor mesmo, e antes de sentir o
tranquilo deslizar do Deliziosa sobre as ondas, é preliminar o prazer que um colorido
cocktail, um gin tónico, um martini rosato
ou um daiquiri lhe proporcionará.
Seja comodamente sentado num dos 11
lounges e bares, enquanto aprecia algumas
das muitas obras de arte que o circundam ou
contempla o jogo de luzes que realçam as formas e texturas das madeiras de Zebrano, dos
aços polidos, dos vidros de Murano, dos mármores italianos, dos granitos e dos tecidos
finos utilizados para destacar ainda mais a
elegância e requinte do Costa Deliziosa, esticado numa espreguiçadeira à beira da piscina
que domina o Lido Azurro Blu, no centro do
navio, ou na piscina localizada no Lido Acqua
Regina, na popa do Deliziosa, um luminoso
terraço de frente para a magia, grandiosidade
e tranquilidade do grande mar.
Uma magia que ganha maior fantasia
quando a noite chega e todo o Deliziosa se
transforma num constante convite para nos
deixarmos levar pelo encanto e fascínio das
luzes do Teatro Duse, que oferece todas as
noites grandes espectáculos de teatro, música e dança, pela agitação na discoteca Sharazad, pela animação no Gran Bar Mirabilis ou
pelas notas musicais que saem de um piano
no Piano Bar Excite.
Divertimento e animação para todas as idades e sentidos, e que pode ser real ou virtual,
o que acontece quando somos convidados a
sentir e viver as emoções oferecidas pelas
“C” Wonders, cinco animadas e empolgantes actividades que nos desafiam a testar as
nossas habilidades, limites e emoções.
Seja no Virtual Golf, o mais evoluído simulador de golfe a bordo de um navio, no Roller
Skate, que nos leva a percorrer toda a área
exterior do deck 11, quando enfrentamos os
diversos desafios lançados pelas últimas novidades do grande mundo da PlayStation ou
quando somos convidados a entrar na quarta dimensão no Cine Etoiles 4D, um espaço
que se invade de imagens tri-dimensionais,
vibrações, cheiros e outras realidades que
saem do grande ecrã para ganharem vida.
Mas a maior atracção destes cinco “C” Wonders chama-se Scuderia Costa.
Imagina-se a conduzir um verdadeiro Fórmula1 num circuito de Grande Prémio, alimentando a sua paixão pela velocidade? É
esta a proposta mais aliciante e alucinante
que lhe é feita pelo Costa Deliziosa, subme-
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17 de Setembro 2010
IX
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tendo-o a todas as emoções vividas pelos
grandes pilotos da prova máxima do automobilismo quando entram no habitáculo
das suas máquinas e atingem os 300 quilómetros horários.
Mas sinta e delicie-se também com os suaves
prazeres, conforto e bem-estar que luxuosamente lhe são oferecidos em cada espaço
cuidadosamente pensado em si, aproveitando para renovar as suas energias.
Bastará, por exemplo, entrar no Samsara
Spa e aí sentir os suaves aromas penetrando na sua pele, os músculos descontraindose e a mente libertando-se enquanto mãos
harmoniosamente sensíveis o transportam
para ancestrais rituais de massagem e terapias ao optar por um dos vários programas
oferecidos, quer seja o Formula Regeneration, Total Wellness ou Time for Two.
Momentos de tranquilidade e conforto oferecidos a cada um dos 2,828 passageiros que
se distribuem pelos 1,130 camarotes, 718
com varanda privativa, ou pelas 50 suites,
todas igualmente com varanda privativa, e
que se tornam ainda mais exclusivos quando reserva um camarote ou suite Samsara
Cabines e suites espaçosas que oferecem elevados padrões de qualidade em conforto e
elegância, onde é notória a optimização dos
espaços e o cuidado colocado na escolha dos
tecidos e dos materiais, procurando oferecer um maior bem-estar aos seus ocupantes,
que contam com o apoio de uma tripulação
composta por 934 tripulantes.
Uma combinação de diversos prazeres que
caracterizam o Costa Deliziosa nas suas
múltiplas formas da beleza, da arte e design,
um navio dedicado ao prazer que conquista
no primeiro olhar, satisfaz todos os gostos
e relaxa o corpo e a mente, transformando
as suas férias em inesquecíveis momento de
puro divertimento, relax e bem-estar e que
durará a totalidade do itinerário escolhido.
Faça ele parte dos programas de sete dias
que levarão o Deliziosa a deixar o Dubai todos os Domingos e até dia 2 de Maio, partindo ao encontro de Muscate, Al Fujairah,
Abu-Dhabi, e Bahrein, ou o que ligará o Dubai a Savona.
Um cruzeiro especial de 18 dias com saída a
9 de Maio e que percorrerá o Mediterrâneo,
visitando lugares como Al Fujairah, Aden,
Safaga, Charm El-Cheikh, Canal do Suez,
Alexandria e Civitavecchia/Roma, ou ainda
percorrendo durante sete dias e entre 6 de
Junho e 29 de Agosto, os Fiordes Noruegueses, com saídas de Copenhaga para visitar
Flam, Hellesylt, Geiranger, Bergen, Stavanger e Oslo, para em Setembro regressar ao
Mediterrâneo.
Um regresso estudado para oferecer uma
série de programas de 10 dias com partidas
e chegadas a Savona, com o primeiro a ter
inicio a 22 de Setembro e o último a 21 de
Novembro, visitando Napoles, Messina, Alexandria, Limassol, Marmaris, Santorin e Katakolon.
Programas que, aliados ao requinte e inovações oferecidas por esta verdadeira ilha de
luxo da Costa Cruzeiros transformarão as
suas férias em verdadeiras experiências de
prazer e de diversão.
www.costacruzeiros.com
www.viagenstempo.pt
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17 de Setembro 2010
África
do Sul
Um sonho concretizado
Por Sónia Roma
Sempre ouvi dizer que este era um país repleto
de história, onde a diversidade de culturas e a
beleza das paisagens nos prendem instantânea
e misteriosamente.
Também sempre ouvi dizer que esta era uma
terra cheia de contrastes, um mundo complexo que deixa marcas em todos aqueles que tiveram a oportunidade de o visitar.
E quis a sorte que um dia, por razões profissionais, partisse à descoberta desse país que me
era também descrito como o país mais interessante e fascinante do continente africano.
E lá estava a África do Sul à minha espera para
me mostrar porque era considerado um país
caloroso e hospitaleiro, pronto para me encantar com a sua riqueza multicultural, com
a espectacularidade das suas paisagens, flora,
fauna e as suas fascinantes metrópoles.
Esta é uma terra que não deixa ninguém indiferente perante tão vibrante diversidade de povos e culturas, fazendo com que mereça, sem
dúvida alguma, o título de “Nação Arco-Íris”.
Foi a concretização de um sonho muito antigo e tudo começou em Joanesburgo, também
conhecida como a Cidade do Ouro, o centro de
entretenimento e comércio da África do Sul.
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Era o início de uma aventura, e o ponto de
partida aconteceu com uma visita obrigatória
ao Museu de África, onde ficámos a conhecer
um pouco da história desta cidade, fundada
em 1886 aquando da descoberta de ouro, bem
como o aspecto das antigas casas do Soweto.
Uma visita que despertou em mim e em quem
me acompanhava uma enorme vontade de conhecer o actual Soweto.
Assim, ansiosos e maravilhados, tivémos
a nossa primeira oportunidade de contacto com as pessoas deste local, num
dos seus mercados - cheios de vida, cor e
cheiros intensos - e numa igreja repleta
de cânticos. Visitámos ainda a casa onde
Nelson Mandela viveu com a primeira
mulher, transformada no Museu Mandela, bem como o Museu e memorial a Hector Pieterson, o rapaz sul-africano de 13
anos morto durante a época do Apartheid
na África do Sul.
Quando o fim deste primeiro dia chegou,
partimos para a nossa primeira noite na Vila
Cultural Lesedi, a aproximadamente 45 minutos de Joanesburgo. Uma aldeia que reúne
no mesmo espaço cinco tribos sul-africanas Zulu, Ndebele, Basotho, Pedi e Xhosa -, cada
uma delas com uma cultura distinta e onde as
diferenças são mostradas aos turistas numa
espécie de museu aberto.
Aqui pudemos presenciar a cultura sulafricana no seu melhor através das famosas
danças de combate Zulu, assim como outras
danças étnicas tradicionais. Conhecemos
ainda as habitações típicas das aldeias e os
seus costumes, e tivemos a oportunidade de
provar a sua gastronomia. Uma experiência
a não perder.
E quando o dia seguinte mostrou os seus pri-
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XI
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meiros raios de sol, continuámos com destino
a Sun City. Um local considerado um mundo
por si só, onde encontramos de tudo, desde
casinos a restaurantes para todos os gostos,
piscinas, espaços a convidar a uns momentos
de tranquilidade e relaxamento, jardins luxuriantes e até mesmo uma praia artificial com
ondas e areia branca. Para além, claro, o The
Palace of The Lost City, considerado um dos
mais extraordinários do mundo e o Parque
Nacional de Pilanesberg, alojado num vulcão
extinto e que alberga os “Big 5” - leão, leopardo, elefante, búfalo e rinoceronte.
E foi deste lugar imponente e magnífico que
partimos em direcção a Durban, uma cidade
marcada por quilómetros de praia e condições
perfeitas para a prática de surf. E foi então que
entendi porque dizem que esta é a versão sulafricana de Miami.
Para além de poder usufruir de umas belas horas de descanso na praia, pude ainda visitar a
vida marinha no Ushaka Marine World, bem
como aproveitar o ambiente animado da noite
de Durban.
Uma cidade que é também a porta de entrada
da província de Kwazulu-Natal e um convite
para subir ao topo das montanhas de Drakensberg, para visitar famosos campos de batalha,
conhecer a cultura Zulu ou para fazer um
safari na Reserva de Hluhluwe/Umfolozi, um
paraíso perfeito para encontrar muita da vida
selvagem sul-africana.
Mas esta seria uma viagem incompleta se não
incluísse a Cidade Mãe da África do Sul, a Cidade do Cabo.
Aqui foi difícil ficar parada com tanta oferta
existente, fazendo com que os dias passassem
a um ritmo desenfreado. Nada podia ficar para
trás e por ver…
Subi no teleférico à mítica Montanha da Mesa
(Table Mountain), de onde pude avistar a Robeen Island, local em que Nelson Mandela,
juntamente com muitos outros presos políticos, passou décadas retido durante o Apartheid, visitei as terras vinícolas de Stellenbosch e Franschhoek onde provei os vinhos
destas regiões, famosos em todo o mundo e
bão pude deixar de ir ao lendário “Cabo da
Boa Esperança”, outrora baptizado pelo navegador português Bartolomeu Dias como o
“Cabo das Tormentas”.
Pelo caminho, ainda houve tempo para passear por Camps Bay, uma das praias junto à Cidade do Cabo, para um passeio de barco a Seal
Island, um habitat natural de leões marinhos
e para subir a Cape Point de onde avistamos
o local onde o Oceanos Índico e Atlântico se
encontram.
De regresso à Cidade do Cabo, passei ainda
pela colónia de pinguins e pelos explendidos
jardins botânicos de Kirstenbosch.
E quando dei por isso, o meu sonho estava
concretizado e a nostalgia começou a apoderar-se de mim.
Posso mesmo dizer que, de entre muitas viagens realizadas, tenham sido elas a bordo de
um navio de cruzeiro nas Caraíbas ou no Mediterrâneo, por outras terras de África, como
o Quénia, Tanzânia ou Zimbabué, esta foi
aquela que mais me tocou e ficou para sempre na minha memória.
Uma viagem repleta de experiências e
emoções.
Um destino, sem dúvida, inesquecível!
www.across.pt
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