Relatório de Actividades 2013 - Inegi
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Relatório de Actividades 2013 - Inegi
RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS Instituto de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial | Relatório de Atividades e Contas 2013 MENSAGEM DA DIREÇÃO Apesar de o ano de 2013 ter continuado a apresentar um contexto fortemente condicionado pela conjuntura adversa da economia, o ano foi muito positivo para o INEGI a vários níveis, desde logo porque atingiu o maior Volume de Negócios da sua história. Este objetivo foi alcançado, também, porque após um período de focalização na racionalização de custos e meios, foi possível adotar em 2013 uma política menos restritiva em termos de crescimento e de investimento. Enquanto instituição de Investigação, Desenvolvimento e Inovação (IDI), o INEGI cumpriu claramente a sua missão, contribuindo para o desenvolvimento da indústria nacional. Houve um crescimento dos serviços de Investigação, Desenvolvimento, Transferência de Tecnologia e de Consultoria e Serviços, que conduziu a uma transferência significativa de valor para os clientes do INEGI. Este reforço de atividade traduziu-se num volume de negócios de 6.4 MEUR (um aumento de 9% em relação a 2012) e num cash-flow de 566 kEUR, embora o Resultado Líquido tenha sido apenas de 101 kEUR (1.6%). A Direção agradece a todos os parceiros, clientes e associados a confiança depositada na nossa Instituição, sem a qual não seria possível trilhar este caminho de crescimento e afirmação, e manifesta o seu empenho em continuar a trabalhar para que o INEGI seja cada vez mais relevante para o sucesso das nossas empresas. Em 2013, o INEGI concluiu com sucesso o projeto de atualização e reforço da sua infraestrutura tecnológica (projeto de investimento cofinanciado QREN-ON.2), com um investimento total de cerca de 2,8 MEUR (480 kEUR parte não financiada), e que permite ao instituto manter a liderança tecnológica de forma a transferir cada vez mais valor para as empresas. Foi ainda um ano decisivo no processo de integração do INEGI e do polo FEUP do IDMEC, tendo ambas as Direções subscrito um Memorando de Entendimento que estabelece um conjunto de princípios fundamentais que vão guiar tal integração. Em resultado, foram também preparados vários acordos necessários para concretizar tal objetivo em 2014, estando em curso o processo de aprovação dos mesmos nos órgãos competentes dos vários parceiros, nomeadamente, a Universidade do Porto e Faculdade de Engenharia, o Instituto Superior Técnico e o IDMEC nacional. A nível dos Recurso Humanos, e dada a aprovação em 2013 de uma parte significativa do Programa Integrado de Investigação Científica e Desenvolvimento Tecnológico no âmbito do QREN-ON.2, foi possível reforçar a contratação de quadros altamente qualificados, nomeadamente doutorados, essenciais para responder aos desafios tecnológicos cada vez mais complexos e interdisciplinares que são colocados pelos clientes do INEGI. O empenho e esforço de todos os colaboradores do INEGI neste caminho de crescimento e sustentabilidade do instituto, num contexto de contenção salarial, merece o reconhecimento da Direção. O INEGI deve continuar a consolidar o seu posicionamento como Instituto de Interface entre o mundo académico e o meio económico, conciliar crescimento com equilíbrio financeiro, sendo necessário que cada área de negócio se foque nas oportunidades de maior valor acrescentado e se abandonem áreas de menor rentabilidade ou de tecnologia obsoleta. A Direção continua a contar com todos os que têm contribuído para fazer do INEGI uma instituição de excelência no domínio da Engenharia Mecânica e da Gestão Industrial. Jorge Humberto Oliveira Seabra Presidente da Direção ÍNDICE 01 | CARACTERIZAÇÃO DO INEGI 6 02 | ATIVIDADES ESTRUTURANTES 22 03 | RESUMO DA ATIVIDADE DE IDI, CONSULTORIA E SERVIÇOS 32 04 | OUTRA ATIVIDADE 64 05 | CONTAS 72 01. 6 CARACTERIZAÇÃO DO INEGI 7 8 NATUREZA E OBJETIVO O INEGI é um Instituto de novas tecnologias vocacionado para a realização de atividade de inovação de base tecnológica e transferência de tecnologia. Nasceu em 1986 no seio do Departamento de Engenharia Mecânica da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP). Mantém ainda hoje essa ligação privilegiada à FEUP, em particular com os Departamentos de Engenharia Mecânica e de Engenharia Industrial e Gestão, que constituem uma relevante fonte de conhecimento e competências científicas. Ao longo dos seus 28 anos de existência desenvolveu e consolidou uma posição de parceiro da indústria em projetos de Investigação, Desenvolvimento, Inovação e Consultoria, sendo que presentemente cerca de 54% da sua atividade resulta de projetos contratados por empresas. Com a figura jurídica de Associação Privada Sem Fins Lucrativos e com o estatuto de “Utilidade Pública” assume-se como um agente com responsabilidade no desenvolvimento do tecido económico e social nacional, contribuindo para o desenvolvimento e consolidação de um modelo competitivo baseado no conhecimento, densidade tecnológica dos produtos e processos e na inovação de base tecnológica. MISSÃO O INEGI participa ativamente no desenvolvimento da indústria nacional contribuindo com conhecimento e competências distintas na área da Engenharia Mecânica e Gestão Industrial, assumindo a missão de: “Contribuir para o aumento da competitividade da indústria nacional através da investigação e desenvolvimento, demonstração, transferência de tecnologia e formação nas áreas de conceção e projeto, materiais, produção, energia, manutenção, gestão industrial e ambiente”. VISÃO Ser uma Instituição de referência, a nível nacional, e um elemento relevante do Sistema Científico e Tecnológico Europeu, com mérito e excelência na Inovação de base Tecnológica e Transferência de Conhecimento e Tecnologia. 9 EIXOS DE INTERVENÇÃO O INEGI consubstancia a sua missão através do desenvolvimento de atividade nas seguintes vertentes: ▪▪ Projetos de investigação que visam a criação de conhecimento e desenvolvimento tecnológico a montante da aplicação industrial, tipicamente financiados por programas de apoio à investigação científica e tecnológica como os promovidos pela Fundação para a Ciência e Tecnologia e pela Comissão Europeia; ▪▪ Projetos de IDI em parceria com empresas utilizando os programas de incentivo ao desenvolvimento da economia, nomeadamente o QREN, Programas Quadro da UE e os programas regionais; ▪▪ Projetos de IDI financiados pelas empresas, numa lógica de parceria, através da qual o Instituto se constitui como parceiro das empresas nas atividades de IDI, promovendo a transferência de conhecimento e tecnologia para o tecido económico e contribuindo para o desenvolvimento de novos produtos, processos e modelos de negócio; ▪▪ Consultoria científica e tecnológica nas áreas de engenharia e desenvolvimento de produtos, processos tecnológicos, energia, ambiente e gestão industrial; ▪▪ Prestação de serviços de elevado valor tecnológico, com recurso a laboratórios próprios acreditados; ▪▪ Realização de ações de formação especializada desenhadas à medida das necessidades das empresas; ▪▪ Participação em redes de cooperação no âmbito do Sistema Nacional e Europeu de Inovação que visem a promoção do desenvolvimento científico e tecnológico e a promoção da inovação; ▪▪ Participação em Polos de Competitividade e Clusters, no âmbito das Estratégias de Eficiência Coletiva que visam inovação, qualificação e modernização de vários setores, estimulando a cooperação e o funcionamento em rede entre as empresas e entre estas e os centros de conhecimento e formação; ▪▪ Colaboração com organismos públicos, nacionais e regionais, de promoção da investigação, do desenvolvimento tecnológico e da inovação; ▪▪ Participação em Comissões Técnicas de Normalização em domínios adstritos à atividade da Instituição; ▪▪ Apoio à criação de empresas para exploração e desenvolvimento comercial de tecnologias desenvolvidas ou em desenvolvimento no Instituto. 10 MODELO DE GOVERNO E ÓRGÃOS SOCIAIS O INEGI é governado por uma Direção constituída por cinco elementos, a maioria dos quais são representantes dos Associados privados, garantindo assim, um modelo de governo consistente com o seu posicionamento de Instituição vocacionada para a valorização económica e social do conhecimento e da tecnologia. A Direção reporta a uma Assembleia Geral constituída pelos Associados. 1 2 3 ASSEMBLEIA GERAL 1. Professor Doutor José Marques dos Santos | UP [Presidente] 2. Professor Doutor Sebastião José Cabral Feyo de Azevedo | FEUP [1º Secretário] 3. Eng. António Lobo Gonçalves | EDP Renováveis [2º Secretário] 1 2 3 4 5 DIREÇÃO 1. Professor Doutor Jorge Oliveira Seabra | UP [Presidente] 2. Professor Doutor Alcibíades Paulo Soares Guedes | UP [Vogal] 3. Eng. Rui Manuel Macedo Ferreira Marques | AIMMAP [Vogal] 4. Eng. Jorge Vasco Cerqueira Pinto | CAETANOBUS [Vogal] 5. Eng. Manuel Pedro Quintas | TEGOPI [Vogal] 1 2 3 CONSELHO FISCAL 1. Dr. António Manuel Paranhos Ferreira da Silva | BPI [Presidente] 2. Eng.º Mário Emanuel Hermann Pais de Sousa | APGEI [Vogal] 3. Eng.º João Paulo Oliveira | BOSCH Termotecnologia [Vogal] 11 ASSOCIADOS O Instituto conta com 62 Associados nos quais estão representadas todas as partes interessadas, Universidade, Associações Empresariais de sectores afins com a atividade do INEGI, entidades públicas e empresas privadas sendo que estas detêm a maioria do Património Associativo. ASSOCIADOS FUNDADORES 1 2 3 4 UNIVERSIDADE DO PORTO ADEMEC – Associação dos Antigos Alunos do Departamento de Engenharia Mecânica APGEI – Associação Portuguesa de Gestão e Engenharia Industrial AIMMAP – Associação dos Industriais Metalúrgicos, Metalomecânicos e Afins de Portugal ASSOCIADOS EFECTIVOS 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 12 SONAE INDÚSTRIA, SGPS, SA FACULDADE DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE DO PORTO EDP RENOVÁVEIS PORTUGAL, S.A. BANCO BIC PORTUGUÊS, S.A. APDL – Administração dos Portos do Douro e Leixões, SA BANCO BPI, SA CORTICEIRA AMORIM, SGPS, SA PORTCAST – Fundição Nodular, SA AMTROL-ALFA – Metalomecânica, SA SOCITREL – Sociedade Industrial de Trefilaria, SA EDF EN Portugal, Lda CMP - Câmara Municipal do Porto BOSCH TERMOTECNOLOGIA, SA CIFIAL – Centro Industrial de Ferragens, SA FAMO – Indústria de Mobiliário de Escritório, Lda TOYOTA CAETANO PORTUGAL, S.A QUOTA 33,00% 16,23% 2,50% 2,37% QUOTA 7,44% 6,76% 4,23% 3,38% 1,69% 1,69% 1,69% 1,69% 1,35% 1,35% 1,01% 0,80% 0,68% 0,68% 0,68% 0,68% 21 ZOLLERN & COMANDITA 22 CITEVE – Centro Tecnológico do Têxtil e do Vestuário 23 IAPMEI - Agência para a Competetividade e Inovação I.P. 0,68% 0,44% 0,41% 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 ADIRA, SA ALSTOM PORTUGAL, SA ANTÓNIO MEIRELES, SA CAETANO BUS – Fabricação de Carroçarias, SA CIN – Corporação Industrial do Norte, SA FERPINTA – Indústrias de Tubos de Aço de Fernando Pinho Teixeira, SA FICOSA Internacional, Lda FLUPOL – Aplicações Técnicas de Polímeros Fluorados, Lda FREZITE – Ferramentas de Corte, SA F. RAMADA - Aços e Indústrias, SA LÚCIO DA SILVA AZEVEDO & FILHOS, SA METRO DO PORTO, SA SILAMPOS – Sociedade Industrial de Louça Metálica Campos, SA STCP – Sociedade de Transportes Colectivos do Porto, SA 0,34% 0,34% 0,34% 0,34% 0,34% 0,34% 0,34% 0,34% 0,34% 0,34% 0,34% 0,34% 0,34% 0,34% 38 39 40 41 42 43 44 45 SUNVIAUTO – Indústria de Componentes de Automóveis, SA FERREIRA MARQUES & IRMÃO, Lda PALVIDRO – Plásticos Reforçados da Bairrada, Lda QUINTAS & QUINTAS - Condutores Eléctricos, SA AEP – Associação Empresarial de Portugal CLEVER REINFORCEMENT IBÉRICA EMEF – Empresa de Manutenção de Equipamento Ferroviário, SA EMÍLIO DE AZEVEDO CAMPOS, SA 0,34% 0,34% 0,30% 0,24% 0,17% 0,17% 0,17% 0,17% 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 FELINO – Fundição e Construções Mecânicas, SA FUCHS Lubrificantes, Unipessoal, Lda GENERG – Sociedade Gestora de Participações Sociais, SA M. J. AMARAL – Equipamentos Industriais, Lda PLASTICUM – Tecnologia de Plásticos, Lda FERESPE – Fundição de Ferro e Aço, Lda A. BRITO – Indústria de Engrenagens, Lda FASE – Estudos e Projetos, SA OPT – Optimização e Planeamento de Transportes, SA PLASTIDOM – Plásticos Industriais e Domésticos, SA VIDROPOL – Estratificados de Fibra de Vidro, SA A. SILVA MATOS – Metalomecânica, SA ENERVENTO – Energias Renováveis, SA TEGOPI – Indústria Metalomecânica, SA TOMORROW OPTIONS – Microelectronics, SA 61 ALCO – Indústria de Óleos Alimentares, SA 62 ARTAME - Indústria Metalúrgica, SA 0,17% 0,17% 0,17% 0,17% 0,17% 0,15% 0,14% 0,14% 0,14% 0,10% 0,10% 0,07% 0,07% 0,07% 0,07% 0,03% 0,03% SÓCIOS HONORÁRIOS Professor Doutor Albertino Santana Professor Doutor Luís Valente de Oliveira Dr. Jorge Sampaio Professor Doutor Rui Guimarães PARTICIPAÇÃO EM INSTITUIÇÕES, REDES DE COOPERAÇÃO, PÓLOS DE COMPETITIVIDADE E CLUSTERS O Instituto mantém uma intensa atividade de cooperação com outras entidades do Sistema Nacional e Europeu de Inovação com vista a potenciar o seu impacto. Apresenta-se de seguida a lista das principais entidades com as quais o INEGI colabora no âmbito do exercício da sua missão. INSTITUIÇÕES INTERNACIONAIS EARTO – European Association of Research and Technology Organizations EWEA – The European Wind Energy Association VTI – Virtual Tribology Institute 13 INSTITUIÇÕES NACIONAIS AdEPorto – Agência de Energia do Porto APGEI – Associação Portuguesa de Gestão e Engenharia Industrial CATIM – Centro de Apoio Tecnológico à Indústria Metalomecânica CITEVE – Centro Tecnológico da Indústria Têxtil e do Vestuário de Portugal DANOTEC – Associação das Empresas de Defesa, Armamento e Novas Tecnologias IDCEM – Instituto para o Desenvolvimento do Conhecimento e Economia do Mar NET – Novas Empresas e Tecnologias, SA PeMA – Associação de PMEs para a Área Aeroespacial APREN – Associação Portuguesa de Energias Renováveis RELACRE – Associação de Laboratórios Acreditados de Portugal PRIA - Portuguese Railway Industry Association IPES - Instituto Português de Energia Solar LABIOMEP - Laboratório de Biomecânica do Porto RELACRE - Associação de Laboratórios Acreditados de Portugal REDES DE COOPERAÇÃO INTERNACIONAIS HARMONAC – Rede Temática de Auditorias Energéticas MIT PORTUGAL MNAA – Networked Centre of Excellence in Materials for the Development of the Atlantic Area RICAI – Rede Ibérica de Centros de Apoio à Inovação COST - European Cooperation in Science and Technology IBM CAS PORTUGAL - O Centro de Estudos Avançados (CAS) em Engenharia e Gestão de Empresas (EEM) da IBM em Portugal PARTICIPAÇÃO EM PÓLOS DE COMPETITIVIDADE, CLUSTERS E REDES DE COOPERAÇÃO PRODUTECH – Associação para as Tecnologias de Produção Sustentáveis Pool-net – Pólo de Competitividade Engineering & Tooling OCEANO XXI - Cluster do Conhecimento e da Economia do Mar Health Cluster Portugal - Pólo de Competitividade da Saúde ENERGYIN – Pólo da Competitividade e Tecnologia da Energia AIFF – Associação para a Competitividade da Indústria da Fileira Florestal TICE.PT – Pólo das Tecnologias de Informação, Comunicação e Electrónica FORUM MANUFUTURE PORTUGAL 14 ESTRUTURA ORGANIZATIVA A estrutura organizativa está assente em três pilares de especialização da atividade: Investigação, Inovação e Transferência de Tecnologia e Consultoria e Serviços. A gestão é assegurada por uma Comissão Executiva constituída por quatro elementos. Uma Comissão Científica dá o suporte necessário na vertente de gestão da atividade de investigação. A estrutura organizativa possui um forte pendor matricial. Tem na sua base um conjunto de unidades especializadas por área científica e tecnológica, suportando a atividade de investigação. Transversalmente a estas funcionam as atividades de IDI, Consultoria e Serviços direcionadas ao desenvolvimento de soluções para as empresas. Esta estrutura organizacional revela-se particularmente ajustada a projetos de desenvolvimento e Inovação cuja complexidade tecnológica requer a integração de conhecimentos e competências multidisciplinares. A atividade de investigação científica abrange as áreas de novas tecnologias e processos avançados de produção, a mecânica experimental, a mecânica aplicada, a energia e os novos materiais e está enquadrada no LAETA – Laboratório Associado de Energia, Transportes e Aeronáutica. Este Laboratório Associado integra também o Instituto de Engenharia Mecânica - Polo IST, o Instituto de Engenharia Mecânica - Polo FEUP, o Centro de Ciência e Tecnologia em Aeronáutica e Espaciais do IST, o Laboratório de Aeronáutica Industrial da Universidade de Coimbra e a Universidade da Beira Interior. Assembleia Geral Conselho Fiscal Direcção Comissão Científica Comissão Executiva JS + APG JCS + RS JCS Recursos Humanos (JCS) Serviços Informáticos e Sistemas (AA) Comunicação (NP) Serviços Administrativos e Financeiros (SC) INVESTIGAÇÃO LAETA JS (JR) APG APG APG CETECOFF CETECOP JS JCS Projetos MAR (TM) Projeto SAIECT CONSULTORIA E SERVIÇOS JCS (SG) RS Energia Eólica EXPMAT (JL) (RP) Qualidade Projectos Especiais INOVAÇÃO E TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA JS Gestão de Instalações JS UMEC NOTEPAP Saúde, Higiene e Segurança no Trabalho JCS (NC) (MV) DPS MATCOMP (MM) (RN) LOME (MV) CETRIB (JS) (AR) NOTEGE (JPP) Ambiente CETECOFF (JCM) LAC (RN) (RB) (EV) LCA CETECOP (AR) Lab. Ensaios FF (JR) UAI (FF) Gestão e Engenharia Industrial (HN) Formação (EB) Organograma do INEGI 15 RECURSOS HUMANOS O quadro do INEGI é constituído por 148 colaboradores dos quais cerca de 68% possuem um contrato de trabalho e os restantes 32% desenvolvem a sua atividade em projetos de I&D ao abrigo de contratos de Bolsas de Investigação atribuídas pelo INEGI, pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) ou no âmbito de projetos de I&D cofinanciados pelo QREN ou pela União Europeia. No final de 2013 o quadro próprio regista uma diminuição de cerca de 3,9% em relação a dezembro de 2012, com mais dois contratados mas menos oito bolseiros. Olhando para a composição do quadro do INEGI, verificamos que o corpo de doutorados representa 11% do seu total, cerca de 59% dos colaboradores possuem formação pós-graduada, Especializações ou Mestrados, cerca de 14% possuem o grau de licenciatura ou bacharelato, e os restantes 16%, têm habilitações académicas ao nível da especialização profissional, ensino secundário ou outro. A média etária dos colaboradores do quadro da Instituição encontra-se nos 34 anos. Na faixa etária dos colaboradores com menos de 30 anos regista-se uma elevada rotação, fruto de um número significativo de jovens graduados que, iniciando a sua vida profissional no INEGI, decidem, enveredar por uma carreira profissional nas empresas. O INEGI funciona também como plataforma de formação e lançamento de técnicos superiores para a indústria, sendo esta mais uma forma de consubstanciar a sua missão. QUADRO DE PESSOAL Contratados DO Bolseiros deQUALIFICAÇÕES Investigação QUADRO DO INEGI TOTAL DO QUADRO 100 48 148 (EXCLUINDO OS COLABORADORES UNIVERSITÁRIOS E OUTROS) 5% 11% 11% gação QUALIFICAÇÕES DO QUADRO DO INEGI (EXCLUINDO OS COLABORADORES UNIVERSITÁRIOS E OUTROS) 5% 11% 14% 59% 11% 14% 59% QUALIFICAÇÕES DO QUADRO Doutoramento PRÓPRIO Mestrado/Pós-Graduação/MBA Licenciatura 12º Ano Inferior ao 12º Ano Doutoramento Mestrado/Pós-Graduação/MBA Licenciatura 12º Ano Inferior ao 12º Ano 16 8% 2% 8% 2% Doutoramento Bolseiros 63 60 52 56 48 Colaboradores Universitários 70 74 77 78 79 2009 2010 2011 2012 2013 Contratados 92 93 90 98 100 Bolseiros 63 60 52 56 48 Colaboradores Universitários 70 74 77 78 79 100 92 98 93 63 50 92 93 98 90 75 50 60 48 25 63 70 60 Contratados 74 56 74 77 78 79 56 52 52 77 Bolseiros 78 79 28% 2012 2013 36% Contratados Bolseiros de Colaborador Outros (mes 28% 2009 2010 2011 2012 2013 20% Q (excl un Colaboradores Universitários 48 QUADRO PRÓPRI (excluindo os colaborad 36% e Outro Colaboram ainda com o INEGI um conjunto alargado de investigadores protocolares,universitários cerca 25 0 70 100 0 CONJUNTO DOS COLABORADORES 2009 EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE 16% 2010 COLABORADORES 2011 100 90 75 100 CO COL Contratados de 80 em 2013. A Bolseiros colaboração destes investigadores é feita em regime de tempo parcial ao Colaboradores Universitários abrigo de protocolos estabelecidos entre o INEGI e a respetiva Instituição de origem. Os colaboradores protocolares são, na sua maioria, investigadores do Departamento de Engenharia Mecânica e do Departamento de Engenharia e Gestão Industrial da FEUP. Contudo, o36% INEGI conta também com a colaboração de investigadores de outros departamentos da FEUP, outras faculdades da Universidade do Porto e de outras Universidades e Institutos Politécnicos. O Instituto acolhe ainda estudantes finalistas de cursos universitários ou cursos tecnológicos, para a realização de estágios curriculares ou profissionais, e estudantes que estão a frequentar o ensino superior, quer do primeiro quer do segundo ciclo, que pretendem iniciar-se na atividade científica e tecnológica. Um número significativo destes estudantes encontra-se a realizar tese de Mestrado no INEGI. Outras colaborações Colaboradores Protocolares (tempo parcial) 79 Outros (estágios, avenças e acolhimentos) 66 17 COMPETÊNCIAS, SETORES, OFERTA DE IDI E SERVIÇOS A capacidade de resposta do INEGI, no desenvolvimento de soluções para as empresas, está suportada num conjunto alargado de competências ligadas à área da Engenharia Mecânica e Gestão Industrial e à inovação de produto e processo. Sempre que necessário, incorpora competências externas, numa lógica de complementaridade, por via da participação de quadros de outros departamentos da FEUP, de outras Faculdades da UP ou de outras Instituições de investigação e ensino superior. Frequentemente realiza parcerias com outras Instituições de I&D complementares em termos de competências. Na sua relação com as empresas, normalmente são criadas equipas de projeto com participação de quadros das empresas de modo a maximizar a partilha de conhecimento. COMPETÊNCIAS .Análise de Vibrações e Ruído .Análise Experimental de Tensões e Ensaios não Destrutivos .Combustão .Desenho Técnico .Energia e Térmica Industrial .Energias Renováveis .Gestão de Energia .Gestão e Engenharia Industrial .Integridade e Simulação Estrutural .Materiais e Estruturas Compósitas .Medição e Tratamento de Efluentes Industriais .Metodologias e Ferramentas de Desenvolvimento de Produto .Novas Tecnologias de Fundição .Prototipagem Rápida e Fabrico Rápido de Ferramentas .Reação dos Materiais ao Fumo e Fogo .Simulação Processos de Fabrico .Tribologia e Manutenção Industrial Para além das capacidades científicas e tecnológicas, o Instituto possui outras capacidades igualmente importantes para ser bem-sucedido na sua missão, nomeadamente no domínio das auditorias tecnológicas e gestão da inovação, quer ao nível das empresas, quer ao nível de agregados de maior dimensão, como o setorial ou regional. O INEGI é ainda Organismo de Normalização Setorial (ONS) para a área do Desenho Técnico (CT1) e Elementos de Ligação (CT9). Como ONS, realiza atividade em duas vertentes principais: elaboração de versões portuguesas de normas europeias e internacionais e colaboração na criação de novas normas. 18 O Instituto tem uma intervenção transversal abrangendo um grande leque de setores industriais. Há, contudo, alguns setores em relação aos quais o INEGI tem tido uma ação mais expressiva e que são considerados estratégicos para o desenvolvimento do tecido económico. Estão neste grupo os setores da ENERGIA, METALOMECÂNICA, BENS DE EQUIPAMENTO, TRANSPORTES, AERONÁUTICA, ESPACIAL E DEFESA, ECONOMIA DO MAR, AMBIENTE, SETOR PÚBLICO, SETOR DOS SERVIÇOS e SAÚDE. OFERTA INVESTIGAÇÃO ▪▪Projetos de Investigação (europeus e nacionais) ▪▪Investigação Contratualizada para Clientes MERCADOS / SETORES INOVAÇÃO E TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA CONSULTORIA CIENTÍFICA E TÉCNICA & SERVIÇOS ▪▪Desenvolvimento de Produtos e Sistemas ▪▪Estruturas em Compósitos ▪▪Processos de Fabrico de Materiais Compósitos ▪▪Novos Materiais ▪▪Desenvolvimento de Equipamentos ▪▪Processos de Fabrico de Metais e Cerâmicos ▪▪Sistemas de Energia ▪▪Construção de Protótipos e Pré-Séries CONSULTORIA ▪▪Energias Renováveis ▪▪Gestão e Engenharia Industrial ▪▪Formação à Medida ▪▪Auditorias Ambientais e Eficiência Energética ▪▪Auditorias Tecnológicas SERVIÇOS ▪▪Prototipagem rápida ▪▪Caracterização dos Materiais e Estruturas ▪▪Análise de Vibrações e Ruído ▪▪Caraterização Ambiental ▪▪Análise de Lubrificantes ▪▪Sala Limpa (10K – ISO7) ▪▪Comportamento dos Materiais ao Fumo e Fogo AERONÁUTICA ESPACIAL E DEFESA AUTOMÓVEL E TRANSPORTES AMBIENTE BENS DE EQUIPAMENTO ECONOMIA DO MAR ENERGIA METALOMECÂNICA SAÚDE SETOR PÚBLICO SETOR DOS SERVIÇOS OUTROS Quadro de Oferta e Setores de Atividade 19 MEIOS DE SUPORTE À ATIVIDADE O INEGI possui um conjunto muito completo de meios para suportar a sua atividade, nomeadamente laboratórios, destinados à realização de trabalho experimental, oficinas para desenvolvimento de componentes e pré-séries e um vasto conjunto de ferramentas informáticas para suportar o trabalho de engenharia como sejam CAD 3D (Computer Aided Design), CAE (Computer Aided Engineering), ferramentas de simulação estrutural, COSMOS e ABACUS, simulação de processos de fundição, conformação plástica, injeção de polímeros, CAM (Computer Aided Manufacturing) e ferramentas de suporte ao trabalho do Instituto na área da energia eólica, simulação de escoamentos atmosféricos, WAsP e WindFarmer, sistemas de informação geográfica, ArcGIS, e energia solar PolySun, Meteonorm e Trnsys. LABORATÓRIOS •Aerodinâmica e Calibração •Automação Industrial •Metrologia •Ensaios Mecânicos de Metais, Cerâmicos, Polímeros e Compósitos •Sala Limpa •Prototipagem Rápida e Fabrico Rápido de Ferramentas •Tribologia e Vibrações •Materialografia •Ótica e Mecânica Experimental •Combustão •Pilhas de Combustível •Polímeros •Energia Eólica •Caracterização Ambiental (acreditação IPAC) •Reação ao Fumo e Fogo (acreditação IPAC) FERRAMENTAS INFORMÁTICAS •Modelização em sólidos e superfícies avançadas (Computer Adide Design), Solidworks e Catia. •Simulação estrutural linear e não linear,(Computer Aided Engineering), Cosmos e Abaqus. •Simulação de processos de produção: fundição, injeção de Polímeros, conformação plástica e maquinagem. •Simulação de escoamentos atmosféricos WAsP e WindFarmer. •SIG (Sistema de Informação Geográfica): ArcGIS •Energia Solar: PolySun, Trnsys e Meteonorm. MEIOS OFICINAIS PARA O DESENVOLVIMENTO E FABRICO DE PRÉ-SÉRIES 20 •Processos avançados de fundição •Trabalho de metais em chapa •Maquinagem CNC por arranque de apara •Produção de materiais compósitos 02. 22 ATIVIDADES ESTRUTURANTES 23 24 INTEGRAÇÃO DO POLO FEUP DO IDMEC COM O INEGI Decorreram durante 2013 as negociações com vista à integração do polo FEUP do IDMEC – Instituto de Engenharia Mecânica com o INEGI. As negociações chegaram a bom porto no final do ano, tendo as respetivas Direções assinado um Memorando de Entendimento para a integração das duas instituições que deverá agora ser submetido à ratificação pelos respetivos órgãos superiores. Nos termos do acordo, a integração entre as duas instituições deverá estar concretizada até final de 2014. Em resultado deste entendimento, e antecipando o acordo final, os investigadores doutorados do polo FEUP do IDMEC e do INEGI submeteram em 2013 uma candidatura conjunta, no âmbito do Laboratório Associado de Energia Transportes e Aeronáutica (LAETA), para o financiamento das Unidades de Investigação para o período 2015-2020, sendo que o INEGI será a instituição de acolhimento das respetivas unidades de I&D, o que por si só representa um passo muito significativo para a integração dos dois institutos. 25 PROJETO DE INVESTIMENTO NA ATUALIZAÇÃO DA INFRAESTRUTURA TECNOLÓGICA Concluiu-se o projeto de investimento cofinanciado pelo Sistema de Apoio às Infraestruturas Científicas e Tecnológicas (SAIECT), no âmbito do ON.2, que contemplou a atualização e expansão dos meios técnicos de suporte à atividade de investigação e desenvolvimento. Este investimento que ascendeu a cerca de 2,8 milhões de euros, realizado ao longo dos últimos quatro anos, permitiu a criação de novos laboratórios nas seguintes áreas: • Energia solar; • Aerodinâmica e calibração; • Novos processos tecnológicos de trabalho em chapa; • Prototipagem rápida e fabrico de protótipos. Por outro lado foram atualizados ou complementados os meios noutras áreas tecnológicas nucleares do Instituto das quais se destacam as seguintes: • Caracterização ambiental; • Desenvolvimento de produto e sistemas; • Eficiência energética; • Materiais poliméricos e materiais compósitos; • Mecânica experimental; • Sistemas e tecnologias de informação transversais e de suporte aos processos de negócio. 26 PROGRAMA INTEGRADO DE INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA E DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO Arrancou em janeiro de 2013 a execução do Programa Integrado em Investigação Científica e Desenvolvimento Tecnológico (PI IC&DT), no âmbito do ON.2, que envolve um investimento de cerca de dois milhões de euros, a executar até ao final de junho de 2015. Contempla investimento num conjunto de linhas de investigação e desenvolvimento em áreas centrais do Instituto designadamente: • Energia, • Processamento de materiais avançados, • Materiais compósitos, • Mecânica aplicada, desenvolvimento de produto e sistemas, e, • Biomecânica. Este programa é direcionado, essencialmente, para o financiamento de recursos humanos altamente qualificados, preferencialmente com doutoramento, no desenvolvimento de atividade de investigação científica e de desenvolvimento tecnológico. Com este projeto pretendem-se criar ativos científicos e tecnológicos com elevado potencial de valorização económica e social que permitam reforçar a qualidade da oferta e a capacidade competitiva da Instituição, quer no mercado nacional quer no mercado internacional. POLOS DE COMPETITIVIDADE E TECNOLOGIA Os Polos de Competitividade e Tecnologia (PCT) são elementos principais na estrutura de gestão e promoção dos investimentos em IDI nos setores considerados estratégicos para o desenvolvimento da economia nacional. O INEGI tem estado fortemente envolvido na atividade dos PCT que se enquadram na sua esfera de ação, com particular destaque para o PRODUTECH, Pool_net, Cluster do Mar - OCEANOS XXI e ENERGYIN - PCT da Energia. O envolvimento ativo nos PCT requer um investimento muito significativo em termos de meios humanos e materiais mas tem um impacto estruturante no sentido em que envolve todas as áreas tecnológicas da Instituição e proporciona a participação em redes de criação de valor, envolvendo as empresas, que são essenciais para a sustentabilidade do Instituto e para a definição da sua oferta. 27 Estão em fase de conclusão os projetos mobilizadores desenvolvidos no âmbito dos PCT, cofinanciados pelo QREN, sendo que, provavelmente, iremos ter um período de espera até que o próximo quadro nacional de apoio à IDI arranque. Embora ainda não tenhamos informação concreta sobre a forma como estas atividades irão ser apoiadas no âmbito do próximo programa quadro cremos que, pela sua importância e impacto na economia, o apoio a estas atividades irá continuar. PROJETOS EUROPEUS Prosseguiu o investimento na melhoria da capacidade do Instituto na captação de projetos financiados pelos programas europeus de incentivo à investigação, desenvolvimento e inovação (IDI). Esta ação consubstancia-se num conjunto de atividades que visam reforçar o conhecimento e o domínio dos programas europeus de apoio à IDI, aumentar a participação ativa do Instituto em redes de inovação a nível europeu e melhorar as competências específicas na realização de candidaturas a projetos europeus. Outra das atividades fundamentais consiste em motivar as empresas portuguesas para se candidatarem a esta fonte de apoio à IDI sendo que esta participação deve também ser vista como um instrumento ao serviço da internacionalização dos seus negócios. É um esforço que tem vindo a ser cada vez mais estruturado no sentido de tirar o melhor partido do programa quadro europeu Horizon 2020. 28 INTERNACIONALIZAÇÃO O processo de internacionalização do INEGI, cuja face mais visível se consubstanciou na abertura de uma sucursal na Turquia, no final de 2012, o İNEGİ Turkey, veio a revelar-se uma aposta estimulante com o decorrer do ano 2013. Essencialmente focado no mercado das energias renováveis, apesar de introduzir novos e naturais desafios ao INEGI, particularmente na área da energia eólica, o trajeto do İNEGİ Turkey permitiu a consolidação da sua posição no mercado abrindo perspetivas muito promissoras para o curto e médio prazo da empresa. A participação na mais popular conferência do mercado turco de energia, a ICCI, decorrida em abril, foi um passo significativo no processo de divulgação da marca İNEGİ Turkey, reafirmando o compromisso do INEGI com o promissor mercado turco. A Turquia não foi, contudo, o único mercado em foco em 2013. No âmbito do esforço que vem sendo feito para expandir a presença na América do Sul, o INEGI participou, em março, no evento All About Energy, um dos mais proeminentes da América do Sul no tema da energia e o mais relevante do Nordeste brasileiro. Ainda em 2013, o INEGI participou, em setembro, na Brazil Wind Power, no Rio de Janeiro, o evento mais significativo na indústria eólica no Brasil. A aposta no crescimento noutras geografias continua nomeadamente na Europa de Leste e em África. MELHORIA DOS PROCESSOS E FERRAMENTAS DE GESTÃO DA ATIVIDADE DE IDI Prosseguiu o investimento no desenvolvimento de ferramentas informáticas específicas de suporte aos processos de gestão da atividade de IDI com o objetivo de, por um lado, aumentar a eficiência da organização e, por outro lado, melhorar a eficácia dos processos de promoção e gestão de projetos com as empresas. 29 A evolução em 2013 deu-se essencialmente na implementação das ferramentas de suporte à gestão operacional de projetos e à gestão da relação com os clientes O Instituto dispõe agora de um conjunto de ferramentas informáticas de suporte à gestão, quer no plano estratégico quer no plano operacional que cobrem todos os processos nucleares da sua atividade. Em simultâneo com o investimento no desenvolvimento e implementação das ferramentas procedeu-se a uma ação de formação abrangente com vista ao desenvolvimento e implementação de boas práticas de gestão de projetos. APOIO À CRIAÇÃO DE EMPRESAS O INEGI tem, sempre que a oportunidade se revela, apoiado a criação e desenvolvimento de novas empresas. Apresentamos alguns exemplos de colaborações bem sucedidas na criação e desenvolvimento de empresas que se estabeleceram para fomentar negócios a partir de tecnologias dominadas ou desenvolvidas no Instituto. APOIO COM PARTICIPAÇÃO NO CAPITAL SOCIAL OPT – Optimização e Planeamento de Transportes, SA Negócio: Informática, Investigação Operacional, Sistemas de Informação HPS (Portugal) – High Performance Structures, Gestão e Engenharia, Lda Negócio: Soluções estruturais de para aplicações aeroespaciais PETsys – Medical PET Imaging Systems, SA Negócio: Sistemas de diagnóstico por emissão de positrões PREWIND, Lda Negócio: Serviços de previsão de produção de electricidade baseada em fontes renováveis de energia PETsys Electronics - Medical PET Detectors, SA Negócio: Desenvolvimento e comercialização de módulos de deteção de positrões para tomografia Helios Evosol, Lda(*) Negócio: Exploração de Parques Solares com uma componente de inovação e demonstração (*)Participação alienada no final de 2013 APOIO SEM PARTICIPAÇÃO NO CAPITAL SOCIAL MERCATURA – Tecnologia de Informação, Lda | Negócio: Informática e Sistemas de Informação Clever Reinforcements Iberica | Negócio: Produção de perfis em fibra de carbono ALTO – Perfis Pultrudidos | Negócio: Estruturas em perfis pultrudidos 30 31 03. 32 RESUMO DA ATIVIDADE DE IDI, CONSULTORIA E SERVIÇOS 33 3.1 INVESTIGAÇÃO, DESENVOLVIMENTO E INOVAÇÃO 34 Apresenta-se de seguida uma visão sintética da atividade de IDI desenvolvida pelo Instituto no período em apreço. Tentamos transmitir uma visão tão completa quanto possível sobre a atividade desenvolvida, através da apresentação dos projetos mais representativos das capacidades do Instituto. Contudo, a divulgação dos projetos que estão em curso está limitada por compromissos de confidencialidade, particularmente no que respeita a projetos com empresas, que nos impede de divulgar alguns dos projetos que seriam bons exemplos das capacidades da Instituição. 35 AERONÁUTICA, ESPACIAL E DEFESA A participação do INEGI em projetos de investigação e desenvolvimento no setor da Aeronáutica, Espacial e Defesa tem tido um crescimento consistente nos últimos anos, encontrando-se alicerçada essencialmente nas competências da área dos Materiais Compósitos, Mecânica Experimental e Desenvolvimento de Produto. Apresenta-se de seguida uma descrição de alguns dos projetos mais representativos da intervenção do Instituto neste setor. “NEWFACE” FUTURE AIRCRAFT CONFIGURATIONS FOR ECO-EFFICIENCY Consórcio: INEGI, AlmaDesign, Embraer, SET Iberomoldes Cofinanciamento: Agência de Inovação, S.A. O projeto newFACE tem como objetivo desenvolver novos conceitos e soluções que permitam integrar dois dos principais fatores que irão influenciar a aviação civil do futuro: a procura de maiores eficiências, principalmente a nível ambiental e energético e a necessidade de desenvolver aeronaves e a respetiva operacionalidade cada vez mais centradas no passageiro. O consórcio identificou a dificuldade na conciliação entre estes dois fatores como um fator inibidor da inovação no sector, conclusão em linha com o que tem sido identificado pelos principais construtores aeronáuticos mundiais. Assim, o newFACE procura desenvolver uma nova metodologia de projeto aeronáutico, conciliando a perspetiva tecnológica, económica e humana, para gerar, desenvolver e testar novos conceitos integrados relacionados com as configurações exterior e interior das aeronaves do futuro, com os materiais, tecnologias e processos que podem ser integrados no seu desenvolvimento e com novos sistemas, equipamentos e serviços de suporte ao passageiro. 36 No âmbito do newFACE o INEGI contribui com a sua experiencia e meios no desenvolvimento e análise de soluções ao nível dos materiais, estruturas e processos para compósitos que permitam viabilizar os conceitos desenvolvidos. Na perspetiva holística do projeto, os especialistas do INEGI contribuem também na geração de conceitos de aeronave com a sua visão científica, técnica e experiência na realização de projetos internacionais nos domínios do Espaço, Defesa e Aeronáutica sempre nos materiais e estruturas compósitas e seus processos de fabrico, integração e teste. Finalmente, o INEGI será responsável pela construção de um dos demonstradores do projeto – um protótipo à escala de uma fuselagem com reforços do tipo isogrid. PAIC PORTUGUESE AEROSPACE INDUSTRY CONSORTIUM Parceiros: Active Space Technologies, AlmaDesign, CENTI, Critical Software, Critical Materials, EDISOFT, ETI, SET-Iberomoldes,GMV, PIEP, Spin.Works, TEKEVER, PEMAS Financiamento: Comissão Permanente de Contrapartidas e a Lockheed-Martin MS2 Tactical Systems O projeto PAIC foi criado ao abrigo do Contrato de Contrapartidas entre a Comissão Permanente de Contrapartidas, em representação do Estado Português, e a Lockheed-Martin MS2 Tactical Systems e tem como principal objetivo capacitar a indústria nacional com as competências necessárias ao projeto, desenvolvimento, fabricação e operação de sistemas aéreos não tripulados (UAS). Foram ainda estabelecidos os seguintes objetivos internos: • O desenvolvimento de um sistema aéreo não tripulado (UAS) demonstrador de capacidades para utilização civil e a certificação do mesmo como produto aeronáutico civil; • O estabelecimento de uma plataforma tecnológica e industrial que permita o desenvolvimento de uma cadeia de fornecimento de sistemas para Aeronaves Não Tripuladas (UAV); • O estabelecimento de uma sólida plataforma de colaboração entre a Lockheed-Martin e a Indústria Portuguesa. No decurso do projeto o consórcio PAIC atingiu todos os objetivos a que se propôs. As duas aeronaves, PAIC SP-01 IMPERIO e SP-00 TRAINER, somam já várias horas de voo em teste em condições diversas e com características operacionais distintas, o que permitiu dotar o consórcio de um conhecimento transversal e alargado sobre o desenvolvimento e operação destes sistemas. O papel do INEGI incluiu o projeto e construção de componentes para a fuselagem da plataforma SP01, atividades de integração e apoio ao teste e voo das plataformas. Para além destas atividades o INEGI participa também na coordenação do projeto e é o líder do grupo de aeroestruturas. 37 HYPERTURB DESENVOLVIMENTO DO PROCESSO DE FUNDIÇÃO EM ATMOSFERA CONTROLADA PELO PROCESSO DE CERA PERDIDA Cliente: Zollern & Comandita Cofinanciamento: QREN O INEGI em parceria com a ZOLLERN está a desenvolver e implementar um processo de fundição em vácuo /atmosfera controlada de turbinas para turbocompressores em aluminetos de titânio, usando a tecnologia de moldação por cera perdida. O objetivo final é a criação de uma nova unidade de produção, para iniciar a atividade durante o projeto. A produção estimada para a fase inicial da fábrica é de 200.000 turbinas por ano. No âmbito desta colaboração decorreu entre 2011 e 2013 um outro projeto para o desenvolvimento e implementação do processo de fabrico de escudos térmicos para turborreatores em super ligas de níquel. Este projeto consistiu em desenvolver tecnologias de moldação por cera perdida e de fusão e vazamento em vácuo, para a obtenção de peças para isolar termicamente as camaras de combustão de turborreatores para a indústria aeronáutica. 38 AUTOMÓVEL E TRANSPORTES O impacto do Instituto no setor dos transportes tem crescido de forma sustentada nos últimos anos. Estão em curso projetos de desenvolvimento de novas soluções para o setor dos transportes púbicos (autocarros e comboios) e para o setor automóvel. A intervenção do Instituto é alicerçada nas suas competências no desenvolvimento de novas soluções estruturais, de base metálica, materiais compósitos ou híbridas, procurando melhorar o desempenho estrutural e funcional reduzindo ao mesmo tempo a massa das referidas estruturas. As competências no desenvolvimento de novos materiais e novas soluções estruturais de elevado desempeno, bem como as capacidades de engenharia avançada, ao nível do dimensionamento estático, do dimensionamento dinâmico e dos processos de fabrico, estão na base desta oferta. A capacidade de efetuar testes, validações e ensaios não destrutivos permitem ao Instituto cubrir todo o ciclo de desenvolvimento das novas soluções. “LIGHTRAIN” - CONCEÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE UM ESTRADO INOVADOR EM ALUMÍNIO PARA CARRUAGENS DE PASSAGEIROS Consórcio: INEGI, ALSTOM, EMEF, QUANTAL, IST, ISQ Cofinanciamento: QREN O projeto visa a melhoria do custo relativo ao ciclo de vida de comboios de passageiros através da redução de peso e de um aumento da durabilidade. A redução de peso do material circulante ajuda no aumento da velocidade e na redução no consumo de energia, mas é fundamental atingir este objetivo sem comprometer a segurança ou o desempenho. O projeto tem como foco principal as conexões estruturais, que estão a ser testadas e melhoradas num protótipo virtual. A solução em ligas de alumínio foi adotada devido à sua resistência elevada, baixo peso e alta reciclabilidade. O papel do INEGI inclui as seguintes atividades: •Projeto construtivo, •Dimensionamento estrutural, •Validação através do ensaio de provetes, e, •Validação através de protótipos da estrutura final. 39 CAETANO SC01 DESENVOLVIMENTO DE UM CHASSIS SOLDADO PARA AUTOCARRO Cliente: Caetanobus SA Cofinanciamento: QREN O projeto CAETANO SC01 da CAETANOBUS SA está inserido num projeto I&DT Individual do programa QREN, no qual o INEGI é um dos parceiros chave no desenvolvimento de um chassis soldado para aplicação em autocarro de aeroporto, mas capaz de cumprir a homologação para circular na via pública. Durante o ano de 2013 as equipas multidisciplinares do INEGI (análises Estática, Dinâmica, Instrumentação e Sensorização, Fadiga e Análise de Vibrações) estiveram envolvidos em testes de avaliação de desempenho em pista e conclusão do projeto mecânico do novo chassis. Foi construído um chassis protótipo que depois foi integrado numa carroçaria COBUS 2500. O chassis foi instrumentado (extensometria e acelerómetros) com vista à sua validação física em testes de pista. Um dos objetivos das metodologias implementadas é avaliar o desempenho do sistema de chassis desenvolvido, com recurso a ferramentas de cálculo por elementos finitos, de modo a que o mesmo supere os testes de homologação e especificações relativas a autocarros que circulem na via-pública, do tipo “URBANO”. Foi ainda desenvolvida uma metodologia de projeto assistido por computador deste tipo de sistemas. 40 SP-PORSCHE - DESENVOLVIMENTO DE UM COMPONENTE HÍBRIDO ALUMÍNIO/PLÁSTICO Cliente: Simoldes Plásticos | Consórcio: INEGI; MegaDies O projeto SP-Porsche surgiu em resposta à solicitação da Simoldes Plásticos para apoio no projeto de um componente para a marca alemã Porsche. Este componente era constituído por uma peça em plástico injetado combinado com uma peça em alumínio estampado, com grande impacto visual dentro do habitáculo do modelo de 2013 Cayman da Porsche. O INEGI esteve sobretudo envolvido no apoio aos processos para obtenção do componente estampado, apoiando o Ferramenteiro e Estampador que produziu a peça para a Simoldes, a MegaDies. O projeto envolveu competências ao nível da simulação numérica do processo, conceção da ferramenta de estampagem, seleção de materiais, processos de tratamento e acabamento superficial, análise dimensional e processos de ligação. Durante o projeto foi possível afinar os processos que compõem o fabrico das peças chegando a um resultado final com apreciação positiva por parte do cliente, fazendo o componente parte da linha atual de produção do modelo da marca alemã. OTIMIZAÇÃO DO AUTOCARRO ELÉTRICO C5EL Consórcio: INEGI; FEUP; EFACEC; CAETANO BUS Cofinanciamento: QREN Este projeto teve como objetivo o aumento da eficiência do autocarro elétrico, tendo em vista o aumento da sua autonomia, através da otimização do desempenho energético dos sistemas auxiliares que são fortemente consumidores de energia - sistemas auxiliares de climatização, sistema hidráulico e sistema pneumático. A cargo do INEGI esteve o estudo do desempenho energético dos sistemas utilizados e de alternativas, bem como a realização de propostas de para a diminuição das necessidades de refrigeração. 41 ENERGIA O INEGI tem procurado, desde a sua criação, fomentar e empenhar-se no estudo da utilização das fontes de energia não convencionais, e na poupança e utilização racional da energia. Pretende-se apoiar o desenvolvimento das energias renováveis, contribuindo para a diversificação dos recursos primários usados na geração de eletricidade e para a preservação do meio ambiente. ENTIC – GESTÃO INTELIGENTE E SUSTENTÁVEL DE ENERGIA COMO FATOR DE COMPETITIVIDADE PARA AS PMES DA EUROREGIÃO Consórcio: : INEGI(Pt); INEGA(Es); ITG(Es); CEO(Es); CEP(Es); AEVC(Pt); AEdoAve(Pt); UERN(Pt) Financiamento: POCTEP O objetivo deste projeto é o de promover a incorporação nas empresas de medidas de eficiência e diversificação energética e a implementação de sistemas e ferramentas TIC que permitam reduzir as emissões de gases com efeito de estufa e aumentar a eficiência do uso dos recursos. O contributo do INEGI onsiste na realização de auditorias energéticas e geração de especificações e boas práticas para serem incorporadas nas ferramentas informáticas de monitorização e controlo da eficiência energética de unidades industriais. AMIC - A TRANSIÇÃO CLIMÁTICA NO SÉC. XXI: CONTRIBUIÇÃO PARA UM ENSEMBLE DE SIMULAÇÕES DECADAIS GLOBAIS E REGIONAIS Consórcio: INEGI, Fundação da Faculdade de Ciências da U. Lisboa, Instituto de Meteorologia, U. Açores Financiamento: FCT Tem como objetivo gerar um ensemble de simulações regionais ibéricas, utilizando modelos numéricos avançados considerando diferentes cenários de concentração de gases com efeito de estufa. Os resultados são posteriormente utilizados para efeitos de avaliação do impacto destes diferentes cenários na produção futura de eletricidade proveniente de fontes renováveis de energia, mais precisamente a eólica e a hídrica. 42 METALOMECÂNICA E BENS DE EQUIPAMENTO O INEGI dispõe de competências em Engenharia Mecânica, quer na vertente de Desenvolvimento de Produto e sua abordagem metodológica, quer no domínio das ferramentas e competências para a execução técnica do Desenvolvimento de Produto. Tem como um dos seus pontos fortes a capacidade para reunir um conjunto alargado de competências tecnológicas no domínio da engenharia. Essa característica permite-lhe constituir equipas multidisciplinares de projeto à medida das necessidades dos clientes e possibilita o desenvolvimento de produtos que integram várias especialidades tecnológicas de engenharia e de produção. Assim, o INEGI encontra-se qualificado para o desenvolvimento de produtos, desde a especificação até ao lançamento em produção e para prestar serviços de consultoria especializada na área do Desenvolvimento de Produto. Nesta área, as competências do INEGI vão desde a conceção e projeto de sistemas mecânicos, eletromecânicos, pneumáticos e hidráulicos, dimensionamento utilizando ferramentas de cálculo por elementos finitos, simulação estrutural e de processos, análise de mecanismos, até ao fabrico e teste de protótipos. ECO-EVOLUTION - DESENVOLVIMENTO DE CURVADORAS ELÉTRICAS Cliente: Amob, Máquinas Ferramenta SA Cofinanciamento: QREN O projeto EcoEvolution tem por objetivo principal a conversão tecnológica da gama de curvadoras AMOB CH-CNC-R, do atual acionamento do tipo hidráulico para um sistema de acionamento totalmente elétrico. 43 Numa primeira fase foi desenvolvido, com o apoio do INEGI, um primeiro conceito modular do subsistema principal e identificadas soluções alternativas para os componentes a integrar nos principais eixos móveis do equipamento elétrico. Esta reestruturação permitiu estimar o posicionamento da futura curvadora elétrica AMOB face a produtos similares da concorrência internacional e, por conseguinte, apoiar e orientar a gestão de risco do projeto. A execução destas tarefas permitiu antecipar a materialização de um equipamento simulador e explorar o seu potencial para apoiar o desenvolvimento do projeto de detalhe do novo conceito. Neste sentido, foi reforçado todo o trabalho de especificação e projeto mecânico, o qual se consubstanciou num processo iterativo com vista à otimização de conceitos, desenhos e especificações técnicas, assim como da própria análise de viabilidade da solução integral. O projeto do referido simulador físico foi orientado para aproximar a solução à de um protótipo demonstrador, de forma a permitir à AMOB apresentar publicamente o novo conceito de curvadora elétrica durante a sua participação na feira TUBE, que irá decorrer em Dusseldorf (DE) em abril 2014. E-LOCK – DESENVOLVIMENTO DE FECHADURA ELETRÓNICA Cliente: Marques SA | Consórcio: INEGI; INOV O projeto E-lock surgiu em resposta à solicitação da Marques S.A. para desenvolver um produto para entrada no mercado das fechaduras eletrónicas. O contributo do INEGI centrou-se nas competências de desenvolvimento eletromecânico e de design do equipamento. A fechadura desenvolvida baseou-se num conceito modular que permitiu a montagem de três tipos de autenticação: Keypad, RFID e biométrico. Importante ainda foi garantir que o produto seria o mais universal possível, permitindo a sua aplicação numa gama alargada de portas.. O trabalho iniciou-se com uma avaliação das tecnologias de interface, benchmarking e levantamento e análise de normas e patentes. Foram avaliados produtos da concorrência, definidas as especificações do produto e criados conceitos dos módulos de acionamento, estrutura base e interface visual. Procedeu-se ao desenho de detalhe da solução final, incluíndo as definições necessárias à montagem e ao fabrico. Produziram-se os e protótipos destes módulos que foram avaliados e testados, ao nível da montagem, impacto visual e funcionalidade. No seguimento deste projeto arrancou um novo em que se pretende evoluir para uma solução capaz de integrar estas mesmas soluções mas com a capacidade de funcionar em rede com o intuito de atingir os mercados hoteleiro e empresarial. 44 SYSMAP – DESENVOLVIMENTO DE UMA NOVA GERAÇÃO DE MÁQUINAS RECONFIGURÁVEIS E INTELIGENTES Cliente: ADIRA MFS SA | Consórcio: INEGI; ADIRA MFS SA; INESC TEC Cofinanciamento: QREN O projeto SysMAP visou a conceção e desenvolvimento de uma nova geração de máquinas ferramenta reconfiguráveis e inteligentes emfunção das necessidades de cada cliente da ADIRA SA, com custos competitivos relativamente à concorrência. Os equipamentos alvo, nomeadamente guilhotinas, quinadoras e sistemas de corte por laser, foram repensados com base na aplicação de conceitos como a modularidade, normalização e adaptabilidade dos sistemas e eficiência dos sistemas produtivos para o seu fabrico inclui: • a conceção de novos equipamentos que possibilitem a evolução para diferentes configurações entre modelos, • a aplicação de metodologias de normalização e modularização que permitam a definição de arquiteturas abertas e a redução da variedade de componentes utilizados, e, • a introdução de funcionalidades inovadoras nos equipamentos. O projeto SysMAP incluiu ainda o desenvolvimento e aplicação de capacidades ao nível dos sistemas inteligentes, ,realizado pelo INESC TEC. 45 PRODUTECH - EFICIÊNCIA ENERGÉTICA E AMBIENTAL DOS SISTEMAS DE PRODUÇÃO Parceiros: ISQ, IST, CITEVE, CTIC, CENI, CATIM, CEVALOR, CENTIMFE (SCTN), SISTRADE, TEGOPI, MICROPROCESSADOR, IDEPA, SONAE INDÚSTRIA Cofinanciamento: QREN, I&DT Mobilizador No âmbito deste projeto está em fase de conclusão o desenvolvimento de ferramentas inovadoras para a avaliação da ecoeficiência dos sistemas de produção. Estas ferramentas incluem a instrumentação e a definição de indicadores para caracterização dos sistemas de produção em termos de: • Eficiência energética; • Otimização de matérias-primas; • Redução de desperdícios; • Gestão ecológica de resíduos. A metodologia desenvolvida foi utilizada para avaliar as unidades funcionais das empresas demonstradoras do projeto, permitindo-lhes identificar, de forma estruturada, as suas ineficiências e áreas de oportunidade com vista à implementação de melhorias nos seus sistemas. Na última fase do projeto serão implementadas e avaliadas as melhorias desenhadas para aumentar a eficiência dos sistemas produtivos selecionados para a demonstração, de modo a validar os algoritmos e metodologias desenvolvidas. Como resultado do projeto, surgirão em 2014 dois novos softwares de ecoeficiência que irão ser disponibilizados pelas empresas Sistrade SA e Microprocessador SA. Além da nova metodologia integrada de ecoeficiência, que inclui as análises LCA (Life Cycle Assesment) e LCC (Life Cycle Cost) foi ainda desenvolvido um método inovador para analisar de modo agregado a eficiência de um sistema produtivo. O método foi designado por MSM® Multi-Layer Stream Mapping e foi apresentado na última conferência LCE 2013, tendo acolhido interesse pelo modo simplificado, mas estruturado, com que permite analisar a eficiência de sistemas, seguindo uma abordagem baseada nos princípios lean, centrada na análise do valor/desperdício de processos unitários. 46 ECONOMIA DO MAR O Mar constitui um imenso valor para o nosso futuro, repleto de oportunidades e benefícios se o soubermos explorar de forma sustentada. São os casos do aproveitamento das energias renováveis offshore, do cultivo de algas para biocombustíveis, da aquacultura offshore e da prospeção e exploração dos fundos marinhos para obtenção de novos georecursos naturais, designadamente minerais e metais. Portugal dispõe de uma das maiores zonas económicas exclusivas (ZEE) da Europa, com 1.727.408 km2 de extensão geográfica, o que corresponde a 1,25% de toda a área oceânica sob jurisdição de países. A exploração da ZEE está a ser equacionada a vários níveis, incluindo atividades tais como a conversão da energia das ondas, da energia eólica, da exploração dos recursos minerais e da aquacultura. A utilização do espaço marítimo, associado ao desconhecimento do mar profundo, torna prioritário e indispensável o desenvolvimento e a instalação de uma vasta rede de observação oceanográfica. Neste setor, o INEGI continuou em 2013 a sua ação com vista à consolidação de um núcleo de competências e capacidades especificamente direcionadas para projetos de investigação e desenvolvimento de soluções para aplicação no setor da Economia do Mar. RAIA.TEC - TECNOLOGIA MARÍTIMA E DE INFORMAÇÃO Parceiros: INEGI; U.PORTO; CETMAR; INTECMAR; METEOGALICIA Cofinanciamento: Programa Operacional de Cooperação Transfronteiriça Espanha Portugal O projeto RAIA.TEC tem como objetivos aumentar a disponibilidade e fiabilidade do equipamento destinado a monitorizar o clima marítimo e das suas estruturas de suporte, facilitar o acesso do público aos dados, aumentar a densidade espacial e temporal dos mesmos e facilitar a capacidade de intervenção remota. Pretende ainda capitalizar os resultados de projetos anteriores, nomeadamente os projetos RAIA e RAIA.co, no desenvolvimento de soluções mais acessíveis quer em termos de custo quer ao nível da sua operação. As atividades a cargo do INEGI são as seguintes: •Estudo de novos conceitos e sistemas de produção de energia integrados em boias oceânicas; •Instalação de uma boia Spar no oceano; •Desenvolvimento de módulos de cinemática; •Instrumentação para a aquisição de dados. 47 SAÚDE A oferta na área da saúde está focada no desenvolvimento de dispositivos e equipamentos médicos e na conceção e fabrico de próteses desenhadas à medida. Assenta fundamentalmente nas capacidades de desenvolvimento de produto e novas tecnologias de materialização de componentes únicos. DESENVOLVIMENTO DE TECNOLOGIAS PARA O FABRICO DE PRÓTESES À MEDIDA Cofinanciamento: ON.2 no âmbito do Programa Integrado de Investigação Científica e Desenvolvimento tecnológico Desenvolvimento de metodologias de projeto e fabrico de prótese de anca e de próteses maxilo faciais à medida do paciente usando a fundição, o forjamento e a conformação plástica de ligas de titânio associadas ao acabamento final por maquinagem convencional e por maquinagem química. a) b) c) Projeto de prótese de anca à Projeto de prótese maxilo facial à medida de anca. medida. d) Estereolitografia de prótese de anca à medida. Prótese standard de anca em titânio. Próteses maxilo faciais à medida obtidas por obtidas por: 1) “Incremental spin forming” de titânio. 48 2) Fundição e maquinagem química de titânio. 3) Conformação plástica de redes de titânio. SÍNTESE DOS PROJETOS IDI PROJETOS CONTRATUALIZADOS COM EMPRESAS* ANO Nº Projetos em curso 2009 2010 2011 2012 2013 46 42 45 58 66 (*) Orçamento anual maior que 20kEUR PROJETOS COFINANCIADOS PELO QREN ANO Nº Projetos em curso 2009 2010 2011 2012 2013 18 27 37 22 26 PROJETOS COFINANCIADOS PELA COMISSÃO EUROPEIA ANO Nº Projetos em curso 2009 2010 2011 2012 2013 3 1 2 3 4 PROJETOS COFINANCIADOS POR OUTROS PROGRAMAS ANO Nº Projetos em curso 2009 2010 2011 2012 2013 0 3 5 6 4 49 3.2 CONSULTORIA E SERVIÇOS 50 Aproveitando a sua infraestrutura laboratorial e competências tecnológicas, o INEGI disponibiliza também uma oferta alargada de serviços de consultoria e ensaios com vista a satisfazer necessidades do tecido empresarial. Apresentam-se de seguida alguns exemplos da oferta nesta área. 51 ENERGIA ENERGIA EÓLICA Desde de que iniciou atividade na área da Energia Eólica, o INEGI tem procurado, por um lado, dar uma resposta às necessidades do meio empresarial e, por outro, antecipar a capacidade de resposta a solicitações futuras. Com uma equipa dedicada exclusivamente a esta área desde 1991, o Instituto tem vindo a prestar desde então um conjunto alargado de serviços de apoio a promotores, fabricantes, entidades financiadoras e outras envolvidas em projetos de aproveitamento da energia eólica para a produção de energia elétrica. Atividade global, apoiando de forma independente e fiável, fabricantes, investidores e operadores no setor da energia eólica. Desde que iniciou as suas atividades na área, e fruto da confiança depositada pelos seus clientes, o INEGI tem vindo a construir a mais extensa rede de medições das características meteorológicas em território nacional, através das várias campanhas de medição das características do vento que efetua. Trata-se de uma fonte assinalável de experiência que permite, inclusive, que o INEGI opere estações no estrangeiro. Atualmente e para além do território nacional, o INEGI opera estações localizadas em Espanha, França, Itália, Hungria, Sérvia, Bulgária, Turquia, Brasil e África do Sul. No campo das medições, destacam-se os processos site calibration de medição da curva de potência, conduzidos de acordo com a norma IEC elaborada para esse efeito e com as indicações da rede MEASNET, que em 2013, com maior incidência do que em anos anteriores, tiveram um contributo muito significativo para o volume de atividade nesta área. Destaca-se ainda a execução de algumas campanhas desta natureza, com requisitos mais exigentes em conformidade com as indicações provenientes das Comissões Técnicas Internacionais responsáveis pela elaboração e revisão das normas aplicáveis. 52 Prosseguiu o trabalho com vista ao aumento da capacidade de intervenção na fase de operação dos parques, com o amadurecimento dos serviços de acompanhamento e avaliação do desempenho de parques eólicos que abrange cerca de 500 MW. Em matéria de processos de verificação das garantias de produção e de acompanhamento de parques eólicos, o INEGI possui uma experiência única com uma carteira de 800 MW, cerca de um quinto da potência instalada em Portugal. Dando seguimento a uma estratégia de reforço das capacidades de investigação e na sequência da aprovação de diversas candidaturas no âmbito da Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) e no âmbito do QREN, 2013 foi um ano marcado pelo arranque de uma nova dinâmica na área da energia eólica em matéria da investigação e desenvolvimento. Os projetos atualmente em curso garantem, por um lado, ainda mais visibilidade ao Instituto no tema da energia eólica e, por outro lado, permitem a aquisição de novas competências que permitirão estender atividade a outras zonas da cadeia de valor da energia eólica. O Laboratório de Aerodinâmica e Calibração (LAC), inaugurado no final de 2012 e cujo equipamento mais saliente é um túnel de vento, prosseguiu o seu percurso de execução de ensaios com vista à acreditação dos ensaios de calibração de anemómetros. Prevê-se que o processo de acreditação, pelo IPAC, venha a estar concluído em meados de 2014. 53 EFICIÊNCIA ENERGÉTICA E ECOEFICIÊNCIA O INEGI manteve uma forte aposta na área da eficiência energética, procurando reforçar a diferenciação da sua oferta através da incorporação de competências científicas e tecnológicas avançadas e de uma abordagem sistémica na procura das soluções mais eficientes. Esta oferta pretende dar resposta às necessidades das empresas e outras entidades no campo da eficiência energética, desde o cumprimento da legislação vigente até ao desenvolvimento de novas soluções tecnológicas. O INEGI conta com a colaboração de técnicos credenciados para a realização de auditorias energéticas no âmbito do Sistema de Gestão dos Consumos Intensivos de Energia (SGCIE) – condição imprescindível para a realização deste tipo de estudos. Simultaneamente conta com Peritos Qualificados pela ADENE (Agência para a Energia) que lhe permitem realizar a Certificação Energética de Edifícios habitacionais e de serviços. Apresenta-se de seguida um conjunto de projetos representativos da oferta do Instituto nesta área: •auditoria energética e elaboração do PREn – Plano de Racionalização dos Consumos de Energia, no âmbito do SGCIE – Sistema de Gestão de Consumidores Intensivos de Energia, nas instalações da Nanium, SA, •auditoria energética à frota de Veículos da Efacec Engenharia e Sistemas, S.A., •Relatórios de Execução e Progresso dos ARCE – Acordos de Racionalização de Consumos Energéticos, subscritos por empresas consumidoras intensivas de energia e pela DGEG – Direção-Geral de Energia e Geologia, •assessoria à CEI - Companhia de Equipamentos Industriais, Lda., no âmbito do projeto de linha de acabamento de placas de pedra natural, etapas de aquecimento/secagem de chapas de pedra natural e secagem a vácuo, •diagnóstico energético dos processos de produção e consumo de energia térmica da Fepsa - Feltros Portugueses, S.A. e estudo de sistemas alternativos mais eficientes de geração de calor. •avaliações do Desempenho Energético e Qualidade do Ar Interior do edifício de serviços do Hotel Moliceiro e do IPATIMUP – Instituto de Patologia e Imunologia Molecular da Universidade do Porto. Em paralelo, o INEGI tem desenvolvido uma intensa atividade na procura de soluções para melhorarem a ecoeficiência (energética e ambiental) dos Sistemas de Produção das empresas. Neste âmbito, o INEGI tem apoiado o desenvolvimento de novos métodos e processos que permitam às empresas conjugar harmoniosamente o crescimento económico, a eficiência energética e a preservação ambiental, assessorando-as na elaboração dos seus próprios planos de ação para atingirem os objetivos traçados. Em concreto, em 2013, o INEGI desenvolveu o referido trabalho nas instalações industriais da Idepa-Indústria de Passamanarias Lda; Tegopi - Indústria Metalomecânica, S.A. e Sonae Indústria, SGPS, SA - Pólos de Mangualde e Oliveira do Hospital. 54 BIOENERGIA Consciente da relevância e importância (no âmbito da sustentabilidade energética e ambiental) da existência e correta operação de sistemas de valorização energética do biogás formado em aterros sanitários e dado o conhecimento da existência, nos mesmos, de diversos problemas tecnológicos associados ao seu funcionamento (designadamente os associados à corrosão dos componentes mecânicos) que, associados a outros (composição do biogás, nomeadamente), se traduzem-se em perdas de rendimento, o INEGI tem desenvolvido competências nesse âmbito tendo colaborado, em 2013, com empresas do universo EGF – Empresa Geral de Fomento (designadamente a SULDOURO e a VALORSUL), no estudo da otimização de sistemas de aproveitamento de biogás de aterros para a produção de energia elétrica. Em concreto o trabalho que tem sido desenvolvido, nos diferentes casos, tem os seguintes objetivos comuns: •Elaboração de um diagnóstico referente ao processo atual de valorização energética do biogás de aterro, abordando fundamentalmente os seguintes aspetos principais: •Recolha do biogás no aterro; •Rede de distribuição do biogás; •Alimentação do biogás aos conversores de energia; •Características da tecnologia de conversão de energia; •Com base no diagnóstico realizado, diagnosticar causas potenciais para os problemas observados e outras ineficiências do processo; •Geração e validação de conceitos (através de análises de viabilidade técnica e económica com estimativa de relação custo-benefício) para medidas corretivas a implementar com o intuito de aumentar a eficiência do processo e diminuir os custos de manutenção; •Apoio técnico e científico às entidades gestoras na consulta ao mercado para implementação de medidas corretivas. 55 ENERGIA SOLAR A competitividade é um fator determinante no setor industrial e de serviços e, nesse âmbito, uma correta e eficiente gestão dos recursos é absolutamente fulcral. Como tal, visto ser de conhecimento comum que a integração de painéis solares fotovoltaicos, em áreas disponíveis das unidades fabris e/ou grandes edifícios, permite dotar as empresas de uma mais-valia económica, ambiental e de imagem, muitas empresas estão presentemente a equacionar a hipótese de proceder ao projeto e instalação de sistemas de produção de energia elétrica com base em tecnologias solares, no âmbito do regime de miniprodução. No entanto, e dada a dimensão do investimento, é sempre necessário, numa primeira fase, analisar a viabilidade técnica e económica da execução desses projetos e, após a eventual confirmação da mesma, que funcionará como ferramenta fundamental de decisão, é importante que as várias propostas de fornecedores (quer de tecnólogos quer de projetistas e instaladores) sejam alvo de uma análise cuidada, por parte de entidades especializadas e independentes para que se garanta a aquisição das tecnologias mais adequadas para cada caso concreto por forma a maximizar a produção de energia elétrica. Tão importante como dispor de condições para utilizar um recurso inesgotável, como é a energia solar, é ter um projeto capaz de maximizar o potencial desse recurso. Para além do apoio ao projeto e à decisão de investimento, é ainda necessário que a instalação respeite as disposições de projeto e que a operação e exploração da central correspondam às expectativas de retorno do investimento, que estiveram na base da decisão de aproveitar e explorar o recurso solar disponível. É por isso fundamental, para os promotores, contarem com um serviço que acompanhe as diversas fases do processo, desde o apoio à decisão à exploração da central, que acompanhe o projeto, que assegure a receção do equipamento e sua instalação, para além de ser capaz de os informar e de lhes permitir um determinado nível de controlo e funcionamento das instalações. Um serviço que acompanhe a vida útil da instalação e que permita uma atuação preventiva, capaz de corrigir eventuais desvios de produção e os consequentes prejuízos. Em suma, neste contexto, o serviço integrado e modular disponibilizado pelo INEGI, tenta responder a todos os pontos citados, atuando ao longo de toda a cadeia de valor, desde o estudo do recurso solar no local, ao acompanhamento do projeto técnico, à instalação da central e à verificação das condições da sua exploração, podendo mesmo incluir as auditorias energéticas necessárias à viabilização de projetos de mini geração. 56 Neste âmbito, em 2013, o INEGI desenvolveu estudos de análise da viabilidade técnica e económica da produção de energia elétrica, recorrendo à energia solar, nas instalações industriais da Fepsa - Feltros Portugueses, S.A. e Sanitop - Material Sanitario, Lda e iniciou a realização de um trabalho de assessoria à Administração do Porto de Sines, S. A. no processo de elaboração de caderno de encargos, seleção de propostas, monitorização do funcionamento e verificação de garantias referente à construção de uma central solar de 250 kW ao abrigo do regime de miniprodução. AMBIENTE ESTUDOS E CONSULTORIA No âmbito da atividade de consultoria na área do Ambiente realizaram-se vários trabalhos, nomeadamente: • estudos de conceção e dimensionamento de sistemas para o tratamento de efluentes gasosos para empresas industriais e do setor de reparação de veículos. • um plano de gestão de solventes numa empresa utilizadora de solventes orgânicos e cuja atividade se encontrava abrangida pelo Decreto-Lei n.º 242/2001, que tem por objetivo a redução dos efeitos diretos e indiretos das emissões de compostos orgânicos voláteis. • uma avaliação interna da qualidade aos requisitos técnicos da NP EN ISO/IEC 17025, que estabelece os requisitos gerais de competência para laboratórios de ensaio e calibração, a um laboratório acreditado para a realização ensaios a efluentes gasosos. PROJETO TOOLING EDGE Consórcio: INEGI, CENTIMFE, IST, Ceni, INEGI, A. H. Abrantes, Tecnimoplas, Tj Aços, Moldit, MOLDOPLÁSTICO, MPTOOL, PLANIMOLDE, F. RAMADA, Intermolde Cofinanciamento: QREN No âmbito deste projeto dirigido ao setor de Engineering & Tooling o INEGI teve também uma participação no domínio da gestão ambiental. Mais especificamente, a intervenção do INEGI passou pela avaliação das práticas de gestão ambiental das empresas parceiras, pela verificação da conformidade legal relativamente aos descritores ambientais, água e águas residuais, emissões atmosféricas, resíduos e ruído emitido para o exterior e cálculo de indicadores a serem usados pelas empresas na fase de monitorização e avaliação do seu desempenho ambiental. 57 LABORATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO AMBIENTAL O Laboratório de Caracterização Ambiental, laboratório acreditado pelo Instituto Português de Acreditação para a realização de ensaios nas áreas do ar ambiente laboral, efluentes gasosos, ruído ambiente e avaliação da exposição dos trabalhadores ao ruído, tem como principais clientes Empresas Industriais, Estabelecimentos de Saúde e Unidades Hospitalares, Instalações de Manutenção e Reparação de Veículos, Câmaras Municipais, Tribunais, Empresas de Valorização e Tratamento de Resíduos e Estações de Tratamento de Águas Residuais. O Laboratório de Caracterização Ambiental efetuou cerca de 3500 ensaios acreditados em 2013. Foram ainda realizados vários ensaios não acreditados como a caracterização de biogás, avaliação dos níveis de iluminância, determinação dos índices de conforto térmico, avaliação da exposição dos trabalhadores a diversos agentes químicos, avaliação das emissões difusas de partículas e a determinação da concentração de alguns poluentes atmosféricos, como dioxinas e compostos orgânicos voláteis não metânicos. FORMAÇÃO O INEGI manteve a seu posicionamento na área da formação profissional que consiste na realização de ações de formação desenhadas à medida das necessidades das empresas. A oferta do Instituto abrange as suas áreas de especialização científica e tecnológica nomeadamente nos domínios dos materiais, processo de fabrico, desenho técnico e toleranciamento, gestão de operações, logística e gestão das cadeias de abastecimento e distribuição. Colaboração no Ensino Universitário e cursos de especialização técnica Para além da colaboração regular em várias unidades curriculares dos Mestrados Integrados em Engenharia Mecânica e em Engenharia Industrial e Gestão da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, o INEGI manteve a colaboração com a Universidade Lusíada na Licenciatura em Design Industrial, nas disciplinas de Oficinas II, Prototipagem e Design. 58 59 3.3 PRODUÇÃO CIENTÍFICA 60 PRODUÇÃO CIENTÍFICA O Pilar da Investigação está integrado no Laboratório Associado de Energia, Transportes e Aeronáutica (LAETA) e abrange as áreas de novas tecnologias e processos avançados de produção, a mecânica experimental, a tribologia e vibrações, a energia e os novos materiais. É composto por 76 Membros Integrados, dos quais, 63 são Doutorados, e 58 Membros Colaboradores. São, sua maioria, investigadores do quadro do INEGI e investigadores da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto. Os restantes investigadores pertencem a outras faculdades da Universidade do Porto ou a outras instituições do ensino superior como é o caso do Instituto Politécnico do Porto e da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. O INEGI é, assim, entidade de acolhimento de uma Unidade de Investigação que integra investigadores provenientes de várias instituições. Para além do contributo que o Pilar de Investigação dá nos projetos de IDI com as empresas, tem também uma produção científica de elevado nível, quer em termos de publicações científicas, quer ao nível formação avançada de recursos humanos, nomeadamente de Mestrados e Doutoramentos. Apresenta-se de seguida uma imagem sintética da produção científica desenvolvida no âmbito do Pilar de Investigação. PROJETOS FINANCIADOS PELA FCT - FUNDAÇÃO PARA A CIÊNCIA E TECNOLOGIA - EM CURSO Ano 2009 Nº Projetos 2010 16 Valor Executado (€) 2011 34 876.174 25 897.716 928.196 2012 28 1.117.606 2013 31 1.153.117 PUBLICAÇÕES CIENTÍFICAS 2013 Livros 2 Capítulos de livros 11 Publicações Internacionais (Peer review & DOI - Digital Object Identifier) 114 Artigos em Conferências Internacionais 90 Artigos em Conferências Nacionais 13 Citações 2009 2010 2011 2012 2013 Total 42 133 159 264 437 1035 Fator de impacto nos últimos 5 anos 3,74 Fator de impacto em 2013 7,04 61 DOUTORAMENTOS E MESTRADOS EM CURSO EM 2013 Teses de Doutoramento 31 Teses de Mestrado 7 DOUTORAMENTOS E MESTRADOS CONCLUIDOS EM 2013 Teses de Doutoramento Teses de Mestrado 6 20 PARTICIPAÇÃO EM COMISSÕES EDITORIAIS E DE REVISÃO DE REVISTAS Temos ainda a registar participação em comissões editoriais e de revisão de 52 publicações científicas. ORGANIZAÇÃO DE CONFERÊNCIAS, SIMPÓSIOS E SEMINÁRIOS 4th International Conference on INTEGRITY, RELIABILITY & FAILURE (IRF 2013) Funchal, Portugal, 23-27 June 2013 ICCS17 - International Conference on Composite Structures Porto, 17-20 junho 2013. IBERTRIB 2013 - VII Iberian Conference on Tribology Porto, June 20-21, 2013. PVP2013 - ASME 2013 Pressure Vessels & Piping Division Conference Paris, 14-18 julho 2013. Simpósio “Vibration and Structural Acoustics Analysis” 4th International Conference on Integrity, Reliability and Failure (IRF’2013), 2013. JORNADA TÉCNICA DO PROJETO GE2CS “Eco-eficiência nos Setores Industrial, Serviços e Transportes”, 20 junho 2013, INEGI-Porto A2B Sessions ADVID @ U.Porto. Tema: Mecanização da vinha em encosta: Apresentação dos Principais Problemas, INEGI, 08 fevereiro 2013. A2B Sessions ADVID @ U.Porto. Tema: Mecanização da vinha em encosta: Brainstorming & Networking para criação de Focus Groups, INEGI, 13 junho 2013. Mid-Term Workshop do Projeto WASIS (FP7) 18-20 junho 2013, INEGI-Porto. Workshop OTEO 10 julho 2013, Centro de Formação do Porto de Leixões ESIS TC1 – European Structural Integrity Society workshop Spring Meeting 2013, June 6-7 Seminário de Apresentação de Resultados do Projeto EVE 25 março 2013, INEGI-Porto Seminário Técnico “Durabilidade de Materiais e Estruturas Compósitas de Matriz Polímera em Aplicações Estruturais” 6 novembro 2013, INEGI-Porto. 62 63 04. 64 OUTRA ATIVIDADE 65 66 EVENTOS, FEIRAS E EXPOSIÇÕES FÓRUM DO MAR 2013 O Instituto esteve presente na maior exposição de produtos, serviços e de tecnologias com aplicação no mar a nível nacional que decorreu de 29 a 31 de maio de 2013. O Instituto apresentou um stand conjunto com o WavEC – Offshore Renewables em representação do projeto Atlantic Power Cluster. O projeto Atlantic Power Cluster visa desenvolver uma estratégia transnacional para as energias marinhas no espaço atlântico, fomentando, deste modo, o trabalho cooperativo com vista à identificação de complementaridades e novas oportunidades neste sector. O Fórum do Mar abrange as diferentes atividades da economia do mar e apoia a realização de encontros de negócios com convidados internacionais e nacionais. Em paralelo foram organizadas conferências e workshops sobre economia do Mar. O programa contou com a participação de especialistas nacionais e internacionais e com a participação institucional da Comissão Europeia e das diferentes instituições nacionais vocacionadas para os assuntos do mar. 67 BCI AEROSPACE MEETINGS, LISBOA 2013 O INEGI marcou presença no Aerospace Meeting de Lisboa, que decorreu entre 25 e 27 de novembro de 2013, com um stand no qual expôs a sua oferta direcionada aos setores aeronáutico, espacial e defesa. O evento serviu também para a realização de reuniões bilaterais com cerca de uma dezena de empresas internacionais, da União Europeia e dos Estados Unidos da América, nas quais se apresentaram as capacidades e a oferta do INEGI e se exploraram oportunidades para projetos de cooperação. A “AeroSpace Meetings Lisboa2013” foi organizada pelo BCI Aerospace em associação com PEMAS (Associação Português para a Indústria Aeroespacial) e contou com a presença dos atores relevantes a nível internacional nestes sectores. “WORKSHOP ON CRACK CLOSURE EFFECTS IN FATIGUE CRACK PROPAGATION” Realizado no INEGI no dia 6 e 7 de junho, este workshop deu continuidade ao trabalho de uma equipa temática, multinacional, dedicada aos temas da mecânica da fratura. No encontro foram avaliados os progressos ao nível das técnicas de avaliação do efeito de “crack closure” e as limitações das metodologias atualmente utilizadas, especificou requisitos práticos, e promoveu uma discussão aberta acerca da viabilidade da modelação do efeito de “crack closure” em componentes com fendas. 68 JORNADAS TÉCNICAS DE CONFORMAÇÃO PLÁSTICA As Jornadas Técnicas de Conformação Plástica tiveram lugar no INEGI no dia 19 de julho, as quais integraram uma sessão de apresentação das potencialidades das ferramentas de simulação de estampagem, A sessão abordou temas na área da conformação plástica versando a caracterização mecânica dos materiais e a análise de formabilidade, assim como a compensação da geometria das ferramentas. Além das sessões técnicas, as Jornadas incluíram também uma visita aos laboratórios e instalações do INEGI. SEMINÁRIO TÉCNICO DURABILIDADE DE MATERIAIS COMPÓSITOS DE MATRIZ POLÍMERA EM APLICAÇÕES ESTRUTURAIS Em Portugal existem investigadores, em diferentes instituições, que têm produzido trabalho experimental e numérico muito significativo e com impacto internacional. Nesse contexto, surgiu a organização deste encontro, tendo sido convidados alguns investigadores a fazerem uma apresentação relacionada com a durabilidade de compósitos de matriz polímera. Foram também convidados representantes de empresas com interesses nesta área para participar e contribuir com os seus conhecimentos e experiência. O objetivo deste seminário foi obter uma visão mais profunda das aplicações e dos desenvolvimentos em curso e futuros, pondo em evidência as questões inerentes à durabilidade dos compósitos de matriz polímera. 69 PRÉMIOS E DISTINÇÕES TESE DE DOUTORAMENTO DE INVESTIGADOR DO INEGI PREMIADA PELA APMTAC A tese de doutoramento com o título “Ductile Damage Prediction in Sheet Metal Forming and Experimental Validation”, desenvolvida pelo investigador Pedro Teixeira, na área das tecnologias de conformação plástica foi premiada pela APMTAC (Associação Portuguesa de Mecânica Teórica Aplicada e Computacional). A entrega do prémio foi realizada no congresso CMN 2013 que decorreu em Bilbao, Espanha de 25 a 28 de junho de 2013. O CMN 2013 foi um evento organizado pelas associações portuguesa (APMTAC) e espanhola (SEMNI) para métodos numéricos em Engenharia. 70 71 05. 72 CONTAS 73 74 MAIORES CLIENTES EM 2013 No conjunto dos 30 maiores clientes de 2013 estão representadas as áreas de atividade do INEGI com maior expressão em termos de volume de atividade, a saber: ▪▪Novos processos de produção; ▪▪Novos materiais e soluções estruturais ▪▪Novos produtos; ▪▪Bens de equipamento; ▪▪Energia eólica, eficiência energética e desenvolvimento de novas tecnologias para produção de energia. Lista dos 30 maiores clientes do INEGI em 2013 por volume de faturação: Zyevolution-Investigação e Desenvolvimento SA Caetanobus-Fabricação de Carroçarias SA Amob-Máquinas Ferramentas SA Felino - Fundição Contruções Mecânicas SA Marques SA Ventominho-Energias Renováveis SA ESTEC-The European Space Research Gebo Packaging Solutions Portugal SA Eólica da Arada-Empreendimentos Eólicos da Serra EDPR PT - Promoção e Operação SA Servtec Investimentos e Participações Ltd Universidade do Porto HPS High Performance Space Structure Systems GmbH ENEOP 2 - Exploração de Parques Eólicos SA European Defence Agency Medlog-Investimentos e Participações SGPS SA Zollern Comandita Adira Metal Forming Solutions SA Timeless Landscape Unipessoal Lda Lactogal-Produtos Alimentares SA Enercon Sucursal Portugal Eólica da Cabreira SA Lankhorst Euronete Portugal SA Helios Evosol Lda Rodi-Sinks Ideias SA Europa&c Kraft Viana SA Laborial-Soluções para Laboratório SA Airbus Operations Sas (CPTE FOURN) Colep Portugal SA Eólica do Centro Empreendimentos Eólicos SA 75 RESUMO DAS CONTAS 2013 Durante o ano de 2013, e apesar da conjuntura económica negativa que ainda se atravessa, o INEGI apresentou uma evolução positiva, chegando a um Volume de Negócios de 6,42 milhões de EUR, mais 9% face a 2012 e ultrapassando largamente os 6 milhões de EUR que nunca tinham sido atingidos. EVOLUÇÃO DO VOLUME DE NEGÓCIOS Volume de Negócios Milhões de Euros Milhões de Euros 7.00 6.00 5.00 4.00 5.47 4.89 5.93 5.89 2011 2012 6.42 3.00 2.00 1.00 0.00 2009 2010 2013 Anos Os Serviços de Inovação, Transferência de Tecnologia e Consultoria subiram 9,4% para 3.44 milhões de EUR, um valor de assinalar tendo em conta a contração do mercado. Os Financiamentos a Fundo Perdido para contratos de Investigação, Desenvolvimento e Inovação atribuídos de forma concorrencial (QREN, FP7, SUDOE, etc) por organismos nacionais e internacionais subiram 8,5% para 2.98 milhões de EUR. Este valor é o maior de sempre na história do INEGI. Volume de Negócios EVOLUÇÃO DO VOLUME DE NEGÓCIOS POR TIPO DE ATIVIDADE Milhões de Euros Milhões de Euros 07 7.00 06 6.00 05 5.00 04 4.00 03 3.00 4.89 63% 5.93 5.47 60% 65% 0.00 00 53% 6.42 Serviços de Inovação, Transferência de Tecnologia e Consultoria 54% ITT, Consultoria Contratos de I&D 2.00 02 1.00 01 5.89 37% 35% 40% 2009 2009 2010 2010 2011 2011 Financiamentos para Investigação, Desenvolvimento e Inovação 47% 46% 2012 2012 2013 2013 Anos Area de Atividade - Total Receitas 2013 Ambiente 4% 29% AREA DE ATIVIDADE - TOTAL RECEITAS 2013 20% Ambiente Desenvolvimento de Produtos e Tecnologias Desenvolvimento de Produtos e Tecnologias Energia Energia 13% 10% Materiais Compósitos Materiais Compósitos Novos Processos de Fundição Outros 24% 76 Novos Processos de Fundição Outros O Resultado Líquido do Exercício foi de 101.285 EUR e o Cash-Flow do exercício foi de 565.745 EUR, apresentando ambos uma quebra em relação a 2012. Evolução do Cash Flow EVOLUÇÃO DO CASH FLOW 0.80 0.60 Milhões de Euros M EUR 0.70 0.50 0.40 Resultado do Exercicio Exercicio ResultadoLiquido Liquido do 0.30 Amort. + Provsões - Sub. Amort. + Provisões - Sub. Investimento 0.20 Investimento 0.10 0.00 -0.10 Cash Flow (s/ mais valias) 2009 2010 2011 2012 2013 -0.20 -0.30 Anos DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR NATUREZAS DO PERÍODO FINDO EM 31.12.2013 E 31.12.2012 (valores expressos em euros) CÓDIGO DE CONTAS RENDIMENTOS E GASTOS +71+72 Vendas e serviços prestados Serviços de Inovação, Transf. Tecnologia e Consultoria Financiamentos para Investigação, Desenvolvimento e Inovação Total de Vendas e serviços prestados Subsídios, doações e legados à exploração Ganhos/Perdas imputados de subsidiárias, associadas e empreendimentos conjuntos Variação nos inventários da produção Trabalhos para a própria entidade Custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas Fornecimentos e serviços externos Gastos com pessoal Ajustamentos de inventários (perdas/reversões) Imparidades de dívidas a receber (perdas/reversões) Provisões (aumentos/reduções) Provisões específicas (aumentos/reduções) Outras imparidades (perdas/reversões) -/+ -/+ -/+ -/+ -/+ Aumentos/Reduções de justo valor Outros rendimentos e ganhos +75 +785-685+792 +73 +74 -61 -62 -63 -652+7622 -651+7621 -67+763-678 -678 -653-657658+7623+7627+7628 +77-66 +78(excepto 785)+79(excepto 791) -68(excepto 685)6928-6988 -64+761 +791 -691-6928-6981 811 812 818 Outros gastos e perdas Períodos NOTAS 2013 2012 + + 8.1/8.2 3 438 644,62 3 142 798,44 + 8.1/8.2/9.1/9.2 2 979 550,11 2 744 838,88 6 418 194,73 5 887 637,32 13 000,00 (6 968,61) + +/- 11.14 +/+ 6.2/11.9 11.1 (2 193 180,63) (1 654 859,42) (3 578 015,98) (3 439 411,48) 7.1 (68 752,95) (32 444,68) +/+ 9.2/11.11 627 310,21 521 126,43 - 11.10 (63 678,37) (98 890,37) 1 154 877,01 1 176 189,19 2.1/4.1/4.2/5.1/5.2 (969 897,09) 184 979,92 (872 157,51) 304 031,68 8.1/8.2 11.12 11.15 164,44 (83 859,59) 101 284,77 180,42 (66 144,52) 238 067,58 11.15 101 284,77 238 067,58 Resultado antes de depreciações, gastos de = financiamento e impostos Gastos/reversões de depreciação e de amortização -/+ Resultado operacional (antes de gastos de = financiamento e impostos) Juros e rendimentos similares obtidos + Juros e gastos similares suportados Resultado antes de impostos = Imposto sobre rendimento do período -/+ Resultado liquido do período = 77 BALANÇO EM 31.12.2013 E 31.12.2012 (valores expressos em euros) CÓDIGO DE CONTAS RUBRICAS Notas 43+453+455-459 432 42+455+452-459 44+454+455-459 41 26 ATIVO Ativo não corrente Ativos fixos tangíveis 2.1/5.1/5.2/6.1 Bens do Património histórico e cultural Propriedades de investimento Ativos intangíveis 2.1/4.1/4.2/4.3 Investimentos Financeiros 10.1/11.2 Fundadores/beneméritos/patrocinadores/doadores/associados/membros Datas 31.12.2013 31.12.2012 7 472 899,98 6 909 599,26 574 374,92 88 050,12 549 145,00 82 550,12 8 135 325,02 7 541 294,38 32+33+34+35+36+39 211+212+213-219 228-229+2713-279 24 26 221+232+238-239+2721+278-279 281 14 11+12+13 51-261-262 52 55 56 58 59 818 29-298 298 25 237+2711+2712+275 Ativo corrente Inventários Clientes Adiantamentos a fornecedores Estado e outros entes públicos Fundadores/beneméritos/patrocinadores/doadores/associados/membros Outras contas a receber Diferimentos Outros ativos financeiros Caixa e depósitos bancários Total do ATIVO FUNDOS PATRIMONIAIS E PASSIVO FUNDOS PATRIMONIAIS Fundos Excedentes técnicos Reservas Resultados transitados Excedentes de revalorização Outras variações nos fundos patrimoniais Resultado líquido do período Total do fundo de capital PASSIVO Passivo não corrente Provisões Provisões específicas Financiamentos obtidos Outras contas a pagar 7.1/11.3 1 562 453,29 1 660 985,42 7.1/11.6 11.8 4 028 393,58 2 722 437,38 121 115,78 123 014,90 2.1/3.2 91 349,15 27 879,79 5 803 311,80 4 534 317,49 13 938 636,82 12 075 611,87 11.15 1 478 580,00 1 478 580,00 11.15 2 842 446,56 2 604 378,98 9.2/11.15 4 211 535,76 3 637 009,89 8 532 562,32 7 719 968,87 101 284,77 238 067,58 8 633 847,09 7 958 036,45 11.15 6.1/11.13 884 349,71 1 261 860,62 884 349,71 1 261 860,62 221+222+225 218+276 24 26 25 282+283 231+238+2711+2712+2722+278 1432 Passivo corrente Fornecedores Adiantamentos de clientes Estado e outros entes públicos Fundadores/beneméritos/patrocinadores/doadores/associados/membros Financiamentos obtidos Diferimentos Outras contas a pagar Outros passivos financeiros Total do Passivo Total dos Fundos Patrimoniais e do Passivo 78 11.4 427 758,56 292 538,43 11.5 131 693,29 163 393,63 6.1/11.13 9.2/11.8 11.7 1 727 785,01 796 450,44 1 336 752,72 835 609,80 901 164,99 663 007,95 4 420 440,02 2 855 714,80 5 304 789,73 4 117 575,42 13 938 636,82 12 075 611,87 © INEGI 2014 79 INEGI | Instituto de Engenharia Mecânica e Gestão industrial Rua Dr. Roberto Frias, 400 | 4200-465 PORTO | www.inegi.up.pt motor de inovação desde 1986
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