Anexo III

Transcrição

Anexo III
1206
N.o 53 — 3 de Março de 2004
DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-B
tância, por exemplo um produto de lixiviação que possua
uma das características atrás enumeradas.
H14 «Ecotóxicos» — substâncias e preparações que
apresentem ou possam apresentar riscos imediatos ou
diferidos para um ou vários sectores do ambiente.
ANEXO III
O presente anexo destina-se a enumerar as operações
de eliminação e de valorização de resíduos. Em conformidade com o Decreto-Lei n.o 239/97, de 9 de Setembro, os resíduos devem ser geridos sem pôr em perigo
a saúde humana e sem a utilização de processos ou
métodos susceptíveis de prejudicar o ambiente. Nos termos do n.o 4 do artigo 7.o do Decreto-Lei n.o 239/97,
as operações D3 e D11 são proibidas no território
nacional.
A — Operações de eliminação de resíduos
D1 — Deposição sobre o solo ou no seu interior (por
exemplo, aterro sanitário, etc.).
D2 — Tratamento no solo (por exemplo, biodegradação de efluentes líquidos ou de lamas de depuração
nos solos, etc.).
D3 — Injecção em profundidade (por exemplo, injecção de resíduos por bombagem em poços, cúpulas salinas
ou depósitos naturais, etc.).
D4 — Lagunagem (por exemplo, descarga de resíduos
líquidos ou de lamas de depuração em poços, lagos naturais ou artificiais, etc.)
D5 — Depósitos subterrâneos especialmente concebidos (por exemplo, deposição em alinhamentos de células que são seladas e isoladas umas das outras e do
ambiente, etc.).
D6 — Descarga para massas de águas, com excepção
dos mares e dos oceanos.
D7 — Descarga para os mares e ou oceanos, incluindo
inserção nos fundos marinhos.
D8 — Tratamento biológico não especificado em
qualquer outra parte do presente anexo que produz compostos ou misturas finais que são rejeitados por meio
de qualquer das operações enumeradas de D1 a D12.
D9 — Tratamento fisico-químico não especificado em
qualquer outra parte do presente anexo que produz compostos ou misturas finais rejeitados por meio de qualquer das operações enumeradas de D1 a D12 (por exemplo, evaporação, secagem, calcinação, etc.).
D10 — Incineração em terra.
D11 — Incineração no mar.
D12 — Armazenagem permanente (por exemplo,
armazenagem de contentores numa mina, etc.).
D13 — Mistura anterior à execução de uma das operações enumeradas de D1 a D12.
D14 — Reembalagem anterior a uma das operações
enumeradas de D1 a D13.
D15 — Armazenagem enquanto se aguarda a execução de uma das operações enumeradas de D1 a D14
(com exclusão do armazenamento temporário, antes da
recolha, no local onde esta é efectuada).
B — Operações de valorização de resíduos
R1 — Utilização principal como combustível ou
outros meios de produção de energia.
R2 — Recuperação/regeneração de solventes.
R3 — Reciclagem/recuperação de compostos orgânicos que não são utilizados como solventes (incluindo
as operações de compostagem e outras transformações
biológicas).
R4 — Reciclagem/recuperação de metais e de ligas.
R5 — Reciclagem/recuperação de outras matérias
inorgânicas.
R6 — Regeneração de ácidos ou de bases.
R7 — Recuperação de produtos utilizados na luta
contra a poluição.
R8 — Recuperação de componentes de catalisadores.
R9 — Refinação de óleos e outras reutilizações de
óleos.
R10 — Tratamento no solo em benefício da agricultura ou para melhorar o ambiente.
R11 — Utilização de resíduos obtidos em virtude das
operações enumeradas de R1 a R10.
R12 — Troca de resíduos com vista a, submetê-los
a uma das operações enumeradas de R1 a R11.
R13 — Acumulação de resíduos destinados a uma das
operações enumeradas de R1 a R12 (com exclusão do
armazenamento temporário, antes da recolha, no local
onde esta é efectuada).
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA,
DESENVOLVIMENTO RURAL E PESCAS
Portaria n.o 210/2004
de 3 de Março
o
Pela Portaria n. 629/94, de 15 de Julho, foi concessionada à Associação de Caçadores da Casa Branca
a zona de caça associativa da Herdade do Gradil do
Casão e outras, processo n.o 1609-DGF, englobando
vários prédios rústicos sitos no município de Montemor-o-Novo, com uma área de 516 ha, válida até 15 de
Julho de 2009.
Vem agora a Associação de Caçadores do Gradil
requerer a transmissão da concessão da zona de caça
atrás citada.
Assim:
Com fundamento no disposto no artigo 42.o do Decreto-Lei n.o 227-B/2000, de 15 de Setembro, com a redacção que lhe foi conferida pelo Decreto-Lei n.o 338/2001,
de 26 de Dezembro:
Manda o Governo, pelo Ministro da Agricultura,
Desenvolvimento Rural e Pescas, que pela presente portaria a zona de caça associativa da Herdade do Gradil
do Casão e outras, processo n.o 1609-DGF, situada na
freguesia de Cabrela, município de Montemor-o-Novo,
seja transferida para a Associação de Caçadores do Gradil, com o número de pessoa colectiva 505850036 e sede
em Belo Jardim, 2135-005 Samora Correia.
Pelo Ministro da Agricultura, Desenvolvimento Rural
e Pescas, João Manuel Alves Soares, Secretário de
Estado das Florestas, em 3 de Fevereiro de 2004.
Portaria n.o 211/2004
de 3 de Março
Pela Portaria n.o 845/2000, de 26 de Setembro, foi
concessionada ao Clube de Caçadores Os Pinéus a zona
de caça associativa Os Pinéus, processo n.o 2388-DGF,
englobando vários prédios rústicos sitos no município

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