CONTEÚDO DE EDUCAÇÃO FÍSICA REFERENTE AO 3º

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CONTEÚDO DE EDUCAÇÃO FÍSICA REFERENTE AO 3º
CONTEÚDO DE EDUCAÇÃO FÍSICA REFERENTE AO 3º BIMESTRE 2015
7º Anos: A, B, C e D
HISTORICO DO BASQUETEBOL
Em 1891, professores do Springfield College, em Massachusetts, nos Estados Unidos da
América, colégio que formava os professores a serviço da associação cristã da juventude,
durante a reunião anual, estudaram diversos problemas. a grande preocupação desse ano era
o panorama da educação física. Os professores responsáveis por tal área salientaram a
necessidade urgente de uma modificação nas atividades, particularmente durante os meses de
inverno, extremamente rigoroso. Assistia-se a um desinteresse acentuado, crescente e
ostensivo, pelas classes de educação física ministradas em ginásio, dado que os rigores do
inverno impediam qualquer tipo de atividade ao ar livre. Em muitos casos esse desinteresse
dava origem a problemas disciplinares dos alunos, que urgia resolver.
O dr. James Naismith foi então nomeado para professor de educação física da “classe
rebelde”. Tentou adaptar jogos conhecidos de ar livre, às condições materiais do ginásio, sem
resultado, já que os alunos não aceitavam as experiências e rejeitavam as modificações que
forçosamente teriam que ser impostas. Depois de várias tentativas, sem sucesso, Naismith foi
obrigado a desistir da adaptação de um jogo ou desporto conhecido e dedicou-se ao estudo de
uma solução diferente.
Como surge a ideia de novo jogo
Após analisar todos os jogos e experiências tentadas, concluiu que não era solução tentar
convencer os jogadores, arraigados às tradições e aos hábitos de jogo, a aceitar uma expressão
diferente em jogos que conheciam e praticavam com razoável sucesso. Decidiu fazer um
estudo analítico de todos os jogos conhecidos, com a preocupação de identificar os elementos
comuns, de comparar processos de jogo e de classificar as ações dominantes.
A finalidade do jogo
Passadas todas estas fazes, mandou chamar o superintendente do colégio e perguntou-lhe se
tinha duas caixas de madeira, quadradas, com 18 polegadas de lado, respondendo este que
dispunha de dois cestos de pêssegos. Eram mais largos em cima do que em baixo. Naismith p
regou-os no balcão, em cada uma das extremidades do ginásio do Springfield College. Antes de
fazer a primeira experiência com os “alunos rebeldes”, elaborou as primeiras regras - 13 – o
nome do jogo - basquete -, foi sugerido por um aluno, já que era jogado com cestos e bola,
tendo obtido a concordância do dr. Naismith. Não se supunha, nem se imaginava, sequer, que
o novo jogo iria, em 50 anos, transformar-se num dos desportos mais praticados no universo
do desporto.
CHEGADA DO BASQUETE NO BRASIL
O Brasil foi um dos primeiros países a conhecer a novidade. Augusto Shaw, um norteamericano nascido na cidade de Clayville, região de Nova York, completou seus estudos na
Universidade de Yale, onde em 1892 graduou-se como bacharel em artes e onde Shaw tomou
contato pela primeira vez com o basquete.
Dois anos depois, recebeu um convite para lecionar no tradicional Mackenzie College, em
São Paulo. Na bagagem, trouxe mais do que livros sobre história da arte. Havia também uma
bola de basquete. Mas demorou um pouco até que o professor pudesse concretizar o desejo de
ver o esporte criado por James Naismith adotado no Brasil. A nova modalidade foi
apresentada e aprovada imediatamente pelas mulheres. Isso atrapalhou a difusão do basquete
entre os rapazes, movidos pelo forte machismo da época. Para piorar, havia a forte
concorrência do futebol, trazido em 1894 por Charles Miller, e que se tornou a grande
coqueluche da época entre os homens.
Aos poucos o persistente Augusto Shaw foi convencendo seus alunos de que o basquete não
era um jogo de mulheres. Quebrada a resistência, ele conseguiu montar a primeira equipe do
Mackenzie College, ainda em 1896. Uma foto enviada ao Instituto Mackenzie nos Estados
Unidos, mostra o que seria a primeira equipe organizada no Brasil, justamente por Shaw.
Estão identificados Horácio Nogueira e Edgar de Barros (em cima), Pedro Saturnino, Augusto
Marques Guerra, Theodoro Joyce, José Almeida e Mário Eppinghauss (em baixo). Primeira
equipe de basquete no Brasil, formada por Augusto Shaw no Colégio Mackenzie (SP), em
1896.
Shaw viveu no Brasil até 1914 e teve a chance de acompanhar a difusão do basquete no país.
Faleceu em 1939, nos Estados Unidos.
Em 1933 houve uma cisão no esporte nacional, quando os clubes que adotaram o
profissionalismo do futebol criaram entidades especializadas dos vários desportos. Nasceu
assim a Federação Brasileira de Basquete, fundada a 25 de dezembro de 1933, no Rio de
Janeiro. Em assembleia aprovada dia 26 de dezembro de 1941, passou ao nome atual,
Confederação Brasileira de Basquete.
Regras Básicas
Campo de jogo O campo de jogo deve ter uma superfície plana, dura e livre de obstáculos, com
as dimensões de 28 m de comprimento por 15 m de largura. E a altura do cesto deve estar a
3,05 cm de altura a partir do solo.
O objetivo do jogo é introduzir a bola no cesto da equipe adversária (marcando pontos) e,
simultaneamente, evitar que esta seja introduzida no próprio cesto, respeitando as regras do
jogo. A equipe que obtiver mais pontos no fim do jogo, vence.
A competição é dirigida por: Três árbitros – que têm com função assegurarem o
cumprimento das regras do jogo.
Um marcador e o seu auxiliar – têm como funções o preenchimento do boletim de jogo, onde
registam os pontos marcados, as faltas pessoais e técnicas, etc.
O cronometrista – verifica o tempo de jogo e os descontos de tempo
Um operador de vinte e quatro segundos – controla os 24 segundos que cada equipe dispõe
para a posse ininterrupta da bola.
EQUIPES:
Cada equipe é constituída por:
Um máximo de 12 elementos da equipa autorizados a jogar, incluindo o capitão.
Equipamentos:
O equipamento dos elementos de uma equipe é constituído por: Camisas da mesma cor
dominante, frente e costas. As equipes deverão utilizar números 1 a 99.
POSIÇÕES
São usadas, geralmente, no basquetebol, 1 Armador central, 2 Alas (direito e esquerdo) e 2
Pivôs. O armador central é como o cérebro da equipe, forma as jogadas e geralmente começa
com a bola.
REGULARMENTO
Início do jogo – O Jogo começa com o lançamento da bola ao ar, pelo árbitro, entre dois
jogadores adversários no círculo central, esta só pode ser tocada quando atingir o ponto mais
alto.
Duração do jogo – Quatro períodos de 10 minutos de tempo útil cada, com um intervalo de
meio tempo entre o segundo e o terceiro período com a duração os 15 minutos, e com
intervalos de dois minutos entre o primeiro e o segundo período e entre o terceiro e o quarto
período. O cronômetro só avança quando a bola se encontra em jogo, isto é, sempre que o
árbitro interrompe o jogo, o tempo é parado de imediato.
Bola pode estar viva ou morta.
A bola fica viva quando: Durante a bola ao ar, a bola deixa a(s) mão(s) do árbitro principal
quando a lança ao ar. Durante um lance livre, quando a bola é colocada à disposição do
executante. Durante a reposição de bola de fora do campo, quando é colocada à disposição do
jogador que a executará.
A bola fica morta quando: Um cesto de campo ou um lance livre é convertido. Um árbitro
apita quando a bola está viva.
Reposição da bola em jogo - Depois da marcação de uma falta, o jogo recomeça por um
lançamento fora das linhas laterais, exceto no caso de lances livres. Após a marcação de ponto,
o jogo prossegue com um passe realizado atrás da linha do campo da equipe que defende.
Como jogar a bola - A bola é sempre jogada com as mãos. Não é permitido andar com a bola
nas mãos ou provocar o contato da bola com os pés ou pernas.
Pontuação - Um cesto é valido quando a bola entra no cesto, por cima, e passa através dele.
Um cesto de campo vale 2 pontos, a não ser que tenha sido conseguido para além da linha dos
3 pontos (valendo, portanto, 3 pontos); um cesto de lance livre vale 1 ponto.
Empate – Os jogos não podem terminar empatados. O desempate processa-se através de
períodos suplementares de 5 minutos.
Resultado – O jogo é ganho pela equipe que marcar maior número de pontos no tempo
regulamentar.
Lançamento livre – Na execução, os vários jogadores, ocupam os respectivos espaços ao
longo da linha de marcação, não podem deixar os seus lugares até que a bola saia das mãos do
executante do lance livre; não podem tocar a bola na sua trajetória para o cesto, até que esta
toque no aro.
Penalizações de faltas pessoais – Se a falta for cometida sobre um jogador que não está em
pacto de lançamento, a falta será cobrada por forma de uma reposição de bola lateral, desde
que a equipe não tenha cometido mais do que 4 faltas coletivas durante o período, caso
contrário é concedido ao jogador que sofreu a falta o direito a dois lances livres. Se a falta for
cometida sobre um jogador no ato de lançamento, o cesto conta e deve, ainda, ser concedido
um lance livre. No caso do lançamento não tiver resultado cesto, o lançador irá executar o(s)
lance(s) livre(s) correspondente às penalidades (2 ou 3 lances livres, conforme se trate de
uma tentativa de lançamento de 2 ou 3 pontos).
Regras dos Segundos:
Regra dos 3 segundos - Um jogador não pode permanecer mais de 3 segundos dentro da
área restritiva do adversário, enquanto a sua equipe esteja de posse de bola.
Regra dos 5 segundos - Cada jogador dispõe de 5 segundos para repor a bola em jogo.
Regra dos 8 segundos - Quando uma equipe ganha a posse da bola na sua zona de defesa,
deve, dentro de 8 segundos, fazer passar a bola para a zona de ataque.
Regra dos 24 segundos - Quando uma equipe está de posse da bola, dispõe de 24 segundos
para lançá-la ao cesto do adversário.
Bola presa – Considera-se bola presa quando dois ou mais adversários tiverem um ou ambas
as mãos sobre a bola, ficando esta presa. A posse de bola será da equipe que tiver a seta a seu
favor.
Transição de campo – Um jogador cuja equipe está na posse de bola, na sua zona de ataque,
não pode provocar a ida da bola para a sua zona de defesa.
Dribles - Quando se dribla pode-se executar o n.º de passos que pretender. O jogador não
pode bater a bola com as duas mãos simultaneamente, nem efetuar dois dribles consecutivos
(bater a bola agarrá-la com as duas mãos e voltar a batê-la).
Passos – O jogador não pode executar mais de dois passos com a bola na mão.
Faltas pessoais – É uma falta que envolve contato com o adversário, e que consiste nos
seguintes parâmetros: Obstrução, Carregar, Marcar pela retaguarda, Deter, Segurar, Uso ilegal
das mãos, Empurrar.
Falta antidesportiva – Falta pessoal que, no entender do árbitro, foi cometida
intencionalmente, com objetivo de prejudicar a equipe adversária.
Falta técnica – Falta cometida por um jogador sem envolver contato pessoal com o
adversário, como, por exemplo, contestação das decisões do árbitro, usando gestos ou
atitudes ofensivas, ou mesmo quando não levantar imediatamente o braço, após lhe ser
assinalada falta.
Falta da equipe – Se uma equipe cometer num período, um total de cinco faltas, para todas as
outras faltas pessoais sofrerá a penalização de dois lançamentos livres.
Número de faltas – Um jogador poderá fazer no um máximo de 5 faltas durante o jogo se
cometer a 6 falta será expulso.
FUNDAMENTOS:
PASSES: Passe de peito, passe picado, Passe de ombro, passe por cima da cabeça com as duas
mãos e Passe de gancho.
DRIBLE
•Corpo abaixado, cabeça elevada, joelhos flexionados, impulsionar a bola com a flexão do
pulso.
ARREMESSOS:
Bandeja, Jump, Gancho, Lance livre, Arremesso de 2 e 3 pontos.
REBOTE
ENTERRADA.
História da Ginástica Rítmica
Modalidade atualmente praticada somente por mulheres é um esporte bastante prático, que
se destaca pela elegância e beleza dos movimentos.
A Ginástica Rítmica começou a ser praticada desde o final da Primeira Guerra Mundial, mas
não possuía regras especificas nem um nome determinado. Várias escolas inovavam os
exercícios tradicionais da Ginástica Artística, misturando-os com música. Em 1946, na Rússia,
surge o termo “rítmico”, devido à utilização da música e da dança durante a execução de
movimentos.
Em 1961, alguns países do leste Europeu organizam o primeiro campeonato internacional da
modalidade. No ano seguinte, a Federação Internacional de Ginástica (FIG) reconheceu a GRD
com um esporte. A partir de 1963 começaram a ser realizados os primeiros campeonatos
mundiais promovidos pela FIG. A maior parte dos aparelhos utilizados atualmente foram
introduzidos nesta competição, com a exceção da fita e das maças.
Em 1984, a GRD foi reconhecida pelo Comitê Olímpico Internacional e introduzida nos Jogos
Olímpicos daquele ano. No entanto, as melhores ginastas do mundo, provenientes dos países
do Leste Europeu, não participaram da competição devido ao boicote liderado pela ex-União
Soviética.
Brasil na Ginástica Rítmica.
A Ginástica Rítmica foi introduzida no Brasil pela prof. Ilona Peuker, da Hungria, que chegou à
Cidade do Rio de Janeiro na década de 1950, quando ministrou vários cursos para
profissionais da educação. Esta professora formou a primeira equipe competitiva de GR
chamado Grupo Unido de Ginastas (GUG), alcançando grande sucesso devido a experiência e
participação ativa da Prof. Ilona Peuker na ginástica internacional.
O Brasil participou pela primeira vez em um campeonato mundial de GR com uma ginasta
daquele grupo, a ginasta Daise Barros em 1971 na cidade de Copenhagen, Dinamarca.
Com a criação da Confederação Brasileira de Ginástica, no ano de 1978, esta modalidade
começou a evoluir devido ao apoio recebido, resultando na classificação de ginastas para
disputarem Jogos Olímpicos: a ginasta Rosane Favilla foi a primeira brasileira a participar dos
Jogos Olímpicos, em 1984, Los Angeles, USA, com exercícios individuais.
Aparelhos:
Corda: o aparelho Corda para GR pode ser de sisal ou sintético, com o comprimento variando
de acordo com o tamanho da ginasta. O exercício corporal predominante no aparelho corda é
o salto.
Arco: o aparelho Arco para GR mede 80 a 90 cm de diâmetro e pesa no mínimo 300 gms. Não
existe um exercício corporal predominante para o aparelho Arco. Deve haver um equilíbrio
entre os exercícios apresentados: salto, equilíbrio, pivots, flexibilidade e ondas.
Bola: o aparelho Bola para a GR deve ter de 18 a 20 cm de diâmetro externo, pesar 400 gms
no mínimo e ser de borracha. O exercício corporal predominante do aparelho Bola é a
flexibilidade e ondas.
Maças: o aparelho Maças é composto de duas maças de 40 a 50 cm e ter 150 gms, no mínimo,
cada uma. Cada maça deverá ter 3 cm, no máximo, na cabeça e poderá ser de madeira ou
material sintético. O exercício corporal predominante do aparelho maças é o equilíbrio.
Fita: o aparelho Fita para a GR deve ter 6 metros no mínimo e pesar 35 gramas. A largura da
Fita é de 4 a 6 cm e o material pode ser de cetim de qualquer qualidade. O estilete onde
prende a Fita deve ter de 50 a 60 cm e a base deste estilete deve ter no máximo 1 cm de
diâmetro. O exercício corporal predominante no aparelho Fita é o pivot.
As regras para a realização de competições de GR, em qualquer nível, estão definidas no
Código de Pontuação da Federação Internacional de Ginástica (FIG). O Código de Pontuação da
FIG pode ser adquirido através das Federações estaduais de ginástica.
Lutas
Aikido
É uma arte marcial sofisticada, defensiva e de origem japonesa, desenvolvida por Morihei
Ueshiba (conhecido também por O-Sensei ou Grande Professor, nasceu em 1883 e faleceu em
1969) viveu grande parte de sua vida se dedicando à luta. Desenvolveu-se entre a final do
século XIX e começo do século XX. É uma arte que envolve chaves, torções e arremessos do
Jiu-Jitsu e os combina com os movimentos corporais das técnicas de luta com espadas e lanças
e alguns arremessos e técnicas derivados do Kenjutsu. Esta arte marcial é voltada em usar a
energia do oponente para assumir o controle sobre o mesmo e/ou arremessá-lo.
Os praticantes encontrarão no Aikido desde defesa pessoal (e melhorias na saúde) até
amplamente espiritual e maior domínio sobre o corpo e a mente. "O Caminho da Harmonia do
Espírito" é uma das maneiras que esta arte marcial, o Aikido, pode ser traduzido.
Boxe
O boxe é uma luta onde dois adversários se defrontam trocando golpes de punho usando
luvas. Ele já era praticado na Inglaterra no século XVIII, mas foi em 1867 que o Marquês de
Queensberry estabeleceu um padrão para as lutas, baseado nas regras da esgrima: cada
assalto (15 em campeonatos profissionais) era de 3 minutos e isso se mantém até hoje, com 1
minuto de descanso. Nos Estados Unidos foi difundido entre 1850 a 1920 e no resto do mundo
a parti de 1920. O ringue utilizado no boxe é um quadrado de 6,10m x 6,10m. O tablado deve
ser de lona, sobre feltro ou borracha. Podem-se utilizar também ringues de 3,96 metros como
medida mínima (para amadores) e 4,62 metros (para profissionais).
Esgrima
A luta de espada existe como esporte desde o antigo Egito. E tem sido praticada de várias
maneiras e por diferentes culturas desde então. Ainda que os torneios e combates de espada
tenham sido um esporte popular na Europa da Idade Média, a esgrima moderna teve mais aos
duelos realizados no séc. XVI sem as pesadas armaduras dos cavaleiros medievais. As espadas
eram usadas por civis para auto defesa e duelos. A lâmina dessas espadas tinha fio (cortava
em golpes dados de lado), mas o princípio básico do ataque era usar a ponta para ferir o
adversário.
Jiu jitsu
Jiu Jitsu é uma arte marcial que tem origem no Japão, tendo como principal objetivo desarmar
e desestruturar o oponente, não necessariamente envolvendo atitudes violentas, mas sim de
dominação. Esse tipo de luta possui uma origem milenar, sendo que data inclusive de técnicas
de samurais do oriente, o chamado grupo de guerreiros do Japão. A tradução ao pé da letra da
expressão significa “arte suave”, sendo que tinha como referencial de prática a questão de se
envolver numa luta sem ter uma arma.
Um destaque dado para o aluno do jiu jitsu é a agilidade e a força desenvolvidos,
principalmente quando se considera as técnicas ensinadas de alavancamento e grande
resistência do corpo, sendo que até mesmo oponentes menores que você possa desarmá-lo
sem grande dificuldade caso conheça e aplique de forma rápida em você. A pior ação na hora
de iniciar uma luta é diminuir o seu adversário. Assim como o chuan fa (técnica chinesa) e o
karatê, o jiu jitsu possui as mais variadas ramificações de luta e técnica. Além disso, a arte está
muito próxima também da filosofia oriental, que envolve técnicas de meditação, concentração,
prática repetitiva, entre outras.
O Jiu Jitsu só foi assim chamado a partir do século dezessete, sendo que o termo envolvia
necessariamente artes marciais que não envolviam armas e posteriormente acabou
identificando essa técnica especificamente. O início da arte marcial, entretanto, é muito
anterior a isso – ainda que não haja uma data específica. O próprio país de origem do jiu jitsu
foi várias vezes discutidas e ainda permanece um mistério, embora as maiorias dos
especialistas concordem pelo Japão – outras nações consideradas incluem a China, Mongólia e
também a Índia. Esses países também possuem as mais variadas práticas marciais,
envolvendo tanto armas, o intuito de matar, o intuito de se proteger, o de desarmar, força
militar, etc.