Susana_Agostinho_Ficha_de_Leitura

Transcrição

Susana_Agostinho_Ficha_de_Leitura
\Mundiverso: Literatura do mundo
Ficha de catalogação e análise de obras literárias
Curso: 3º ASE
Nome do estudante: Susana Catarina Duarte Agostinho
Titulo
Siddhartha um poema Indiano
Autor
Hermann Hesse
Referência
bibliográfica
completa
HESSE, H.(2008). Siddhartha um poema indiano. (17ª
edicção).Alfragide:casa das letras.
Cota na
ESEC
D5758
Ano de
publicação do
original
1922
Editora
(Portugal)
Casa das letras
País
Índia
Cultura de
referência
Índia
Breve nota
biográfica e
obra do autor
Hermann Hesse nasceu em 1877, em Calw (Alemanha), filho de
missionários protestantes. Entra cedo em choque com os pais, que
queriam o filho pastor; não se submete à disciplina da escola e foge
para a Suíça.
Hesse trabalha, então, como livreiro. Dedica-se à poesia e publica
Poemas (1902). Dois anos depois, o romance Peter Camenzind história de um jovem que se rebela contra sua aldeia natal e foge --tem
grande aceitação de crítica e público.
O jovem escritor casa-se, mas continua revoltado contra o meio
burguês e as convenções sociais --como se lê em Gertrud (1910).
Muda-se para a Índia e conhece o budismo, que adoptaria pelo resto da
vida.
Após o início da Primeira Guerra Mundial, em 1914, engaja-se em
actividades contra o militarismo alemão. Em 1919, publica Demian,
influenciado pelas ideias do psicanalista Carl G. Jung.
Sidarta é de 1922. Sem encontrar a solução para seus problemas na
Índia, conta a história de sua vida em O Lobo da Estepe (1927). Em
1943, publica O Jogo das Contas de Vidro, romance utópico, situado
no ano de 2200.
Sinopse do
livro
Sites
Entre seus outros livros, vale citar, em especial, os romances
Rosshalde (1913), Knulp (1915) e Narciso e Goldmund (1930).
Prêmio Nobel de literatura em 1946, Hermann Hesse morreu em 1962,
na cidade de Montagnola (Suíça).
O desfilar da vida do príncipe brâmane Siddartha, enquanto criança
apenas se preocupava com deuses e sacrifícios como lhe ensinara o
pai, depois, enquanto jovem, parte na companhia do seu amigo de
infância, Govinda, para uma vida de ascese e meditação como samana,
na adolescência voltou-se para a penitência na floresta ao frio e à
chuva, antes de se confrontar com a doutrina do Buda Gotama. Depois
de toda a espiritualidade, foi conhecer os prazeres da carne com
Kamala, a luxúria, e a ambição nos negócios de Kamaswami, antes de
conhecer a desilusão pelo desdém do filho.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Sidarta_(romance)
http://pt.shvoong.com/tags/siddhartha----um----poema----indiano/
http://dosnossoslivros.blogspot.com/2011/03/siddhartha-um-poemaindiano-de-hermann.html
Galerias de
imagens
Impacto e
história do
livro
O Impacto é grande, porque existem muitas edições o escritor foi
Premio Nobel, logo foi um livro muito lido com certeza por estes dois
factores, apesar de ter sido escrito há 89 anos é uma história muito
actual e muito interessante.
Críticas
As críticas que encontrei ao longo da minha pesquisa, é que as pessoas
recomendavam a leitura desta obra.
Filmes e
guiões
adaptados da
obra
Siddhartha (1972)
Director: Conrad Rooks
Escrito: Natasha Ullman, Paul Mayersberg
Recensão
crítica
(Análise
literária,
cultural e
Intercultural)
Quem tiver a sorte que este livro lhe surja na vida, assim como eu tive,
não vai ficar indiferente com esta leitura. Quem o ler vai ter contacto
com uma cultura diferente da sua, e através desta discrição tão bem
conseguida na minha opinião, podemos imaginar como as coisas
aconteceram e perceber quais as diferenças e as semelhanças daquele
povo.
Acho um livro muito rico em todos os sentidos, uma vez que relata
tudo muito pormenorizado. Apesar desta cultura ser diferente, da
minha os desejos as preocupações daquelas pessoas são muito
parecidas com as nossas e é engraçado perceber como estamos tão
distantes, mas todos procuramos o caminho da felicidade.
Classificação
(*, **, ***,
****, *****)
*****
Observações
Comentários
do leitor
sobre a obra
Como diz o ditado, quem vê caras, não vê corações e é uma grande
verdade, quando vi o livro que tinha escolhido a primeira impressão,
que tive é que não me iria surpreender, pois, mas enganei-me
redondamente, desde o inicio que provocou em mim, sensações e
muita semelhança, com o que eu procuro um dia alcançar.
Ao ler este livro vi que o siddhartha, podia ser eu própria, porque me
identifiquei com muitas das coisas que li, principalmente aqueles
aspectos em que por vezes saímos de uma situação confortável, para
irmos para outra que não sabemos o que nos vai acontecer.
A mensagem deste livro na minha opinião, é a procura da felicidade, o
valor da amizade e que por vezes temos que ir ao encontro dos nossos
sonhos, nem que para isso tínhamos que deixar algumas pessoas tristes
com as nossas decisões, e nunca deixar de ser quem somos.
É importante de vez em quando fazer uma introspecção ao longo da
nossa vida, porque assim conseguimos perceber, do que temos, do que
gostaríamos de ter e do que ainda temos que fazer para conseguir
atingir a nossa meta, sem passar por cima dos outros e nunca nos
esquecermos dos nossos valores.
O mais extraordinário é que esta historia passou-se na índia,
Siddhartha procura o seu caminho, o que o completa, e o que o leva à
felicidade, apesar da nossa cultura ser diferente, todos nós pensamos
como o Siddhartha, temos necessidades, desejos, e sonhos e
procuramos a mesma coisa que ele.
Foi muito importante para mim esta leitura, porque me fez pensar que
podemos não ter a mesma cultura nem falar a mesma língua, nem ser
da mesma cor, mas somos iguais numa coisa, pessoas de carne e osso,
isto é que é importante, às vezes somos tão egoístas, que nem
conseguimos olhar para o umbigo dos outros e perceber a sua beleza, o
normal nas pessoas é olhar para o seu umbigo mais nada, magoamos
as pessoas por tudo e por nada, sem nos lembrar que aquela pessoa
tem sentimentos e desejos como qualquer um de nós.
Apesar de ter sido escrito em 1922, mostra que é uma obra muito
actual e que o ser humano, já há muito tempo que procura a felicidade
e que já há muito tempo que existem pessoas com muito bons
princípios e grandes homens como o Siddhartha.

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