artur menezes - #2 - erika breno.pages

Transcrição

artur menezes - #2 - erika breno.pages
Artur Menezes - #2
!
A r t u r M e n e z e s e s t u d o u m ú s i c a n a
Universidade Estadual do Ceará. Morou
em Chicago, onde participou de jam
sessions com John Primer, Linsey
Alexander e Phil Guy, entre outros.
Tocou em bares como Kingston Mines,
Smokey Daddy e Katherina’s. Gravou dois
discos com a banda norte-americana The
Shakes, que prima pela tradição do blues
elétrico. Já no Brasil, integrou o projeto
Harmônicas Mercoblues com os gaitistas
Nico Smoljan e Gonzalo Arraya, abriu o
show de Peter Mad Cat e participou de
todas as edições dos Festivais de Jazz e
Blues de Guaramiranga e Oi Blues By
Night, além de tocar no Canoa Blues (CE),
Ceará Music, Lençóis Jazz & Blues (MA),
Ibitipoca Blues (MG), Sesc’n Blues, entre
outros.
Em 2012, abriu os shows de Buddy Guy no
Brasil e levantou uma plateia de centenas
de pessoas, na chuva, no Rio das Ostras
Jazz e Blues Festival, o maior festival do
gênero na América Latina.
Em 2013, Artur reuniu cerca de 800 pessoas para o lançamento de #2 (Número Dois)
no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura. Dias depois, tocou mais uma vez no
Garanhuns Jazz Festival, para cerca de 6 mil pessoas, ao lado de Kiko Loureiro
(Angra) e Andreas Kisser (Sepultura). Também apresentou o novo CD na Fnac
Morumbi, em SP. Em março, esteve no Festival de Jazz e Blues de Manguinhos, onde
cerca de 5 mil pessoas vibraram aos som do músico. No mesmo mês, fez o show
principal da festa de aniversário da revista Blues’n’Jazz, no Bourbon Street, em
São Paulo. Neste período, Artur liderava a disputa – empatado com uma banda de
Los Angeles -, entre mais de 2 mil artistas de todo o mundo, por uma vaga para
tocar com Eric Clapton no Crossroads Guitar Festival, um dos maiores e mais
concorridos festivais de guitarristas do mundo, que acontece no Madison Square
Garden, em NY. Além disso, seu segundo disco, #2, na mesma época, foi préselecionado para o Prêmio da Música Brasileira na categoria de melhor disco de
música estrangeira. A comemoração do sucesso aconteceu na Argentina, onde
Artur fez shows no mês de abril a convite do organizador do “Blues Guitar
Experience”, Ricky Muñoz, que teve acesso ao material do Artur pelo Youtube.
Além dos shows que aconteceram em Buenos Aires e em Ramos Mejía, os músicos
cumpriram uma longa agenda de entrevistas nas principais rádios e TVs locais,
como a C5N, a de maior audiência.
No início de junho, Artur foi a primeira atração nacional da terceira noite do
Festival de Inverno de Pedro 2, no Piauí, antecedendo a cantora Zélia Duncan.
Segundo a imprensa local, o músico deu uma verdadeira aula de presença de palco,
com expressões fortes e boa interação.
Em agosto, foi um dos palestrantes do TEDx Fortaleza, um encontro anual
licenciado pelo TED (Technology, Entertainment, Design), onde personalidades
partilham suas experiências e conhecimentos em apresentações transmitidas ao
vivo pela internet e depois disponibilizadas em vídeos, os TEDTalks, acessíveis a
bilhões de pessoas no mundo inteiro. Ainda em 2013, participou dos festivais Ilha
Blues (SP) e Fest Bossa & Jazz Pipa (RN) – neste último subiu ao palco após Stanley
Jordan -, e tocou em casas tradicionais de São Paulo e Fortaleza, como o Bourbon
Street, o Ao Vivo Music, o O’Malleys, o Villa Blues (Botucatu), entre outros.
Mesmo residindo atualmente em São Paulo, o músico faz questão de disseminar a
cultura de sua cidade Natal, além do blues: “Tenho orgulho de ser cearense e de
poder levar a música da minha região, misturada ao meu blues, para o mundo”,
afirma.
Para 2014, Artur Menezes dedica-se à turnê de #2, dá continuidade ao projeto de
música instrumental que vem trabalhando desde 2013¸ além de incluir em seu
repertório, clássicos do blues e novos arranjos para músicas brasileiras, como
as de Gilberto Gil, Caetano Veloso, Luiz Gonzaga, Cazuza e Belchior, vai duas vezes
ao México - onde seu nome vem ganhando destaque - e, faz sua primeira turnê na
Europa. !
Artur é endorser de três grandes marcas: Washburn Guitars, Targino Custom
Pedals e a SG Strings cordas.
PRODUÇÃO MUSICAL -
O disco foi todo produzido por Artur Menezes
e gravado em Fortaleza, no Magnólia Produções. A mixagem e masterização foram
feitas no Cia. Dos Técnicos (antiga RCA Victor - primeiro selo fonográfico da
América), no Rio de Janeiro. Neste processo, foram usados equipamentos
analógicos de compressão e não plugins dos softwares de gravação modernos. O
que dá uma característica e originalidade no timbre do disco. O som soa moderno,
por conta da mistura de ritmos, mas também vintage, por conta da sonoridade.
!
Faixa a faixa de “#2
“I Ain’t Got You” - balada “soul” Pop. Fala de como a fortaleza de um homem é
facilmente abalada pela paixão. Destacam-se a linha de baixo, o refrão pegajoso e
os solos de guitarra final, com timbre que remete ao psicodelismo de Jimi Hendrix.
!
“Damn! You Know I’m A Man” é um country bem construído e de fácil ingestão.
Embora não possua refrão, prende a atenção do ouvinte pelo ritmo frenético
seguido de algumas pausas pra retomar o ar. Destaque para o solo-conversa
entre guitarra e piano, com cromatismos que remetem ao bebop. “Damn!...” tem uma
temática de humor ao mesmo tempo que critica a sociedade machista, onde o homem
tem por obrigação que ser mulherengo.
!
“Dangerous Mood” – junto com Everybody Says That I’m Done” são as únicas
músicas que não são composições do Artur Menezes. “Dangerous...” é uma
composição de Candy Parton e Keb Mo’, gravada por este e por B.B. King. Sempre
que Artur executa um cover, ele interpreta. Nessa gravação não poderia ser
diferente. Respeitando a estrutura e a harmonia da música, as interpretações da
voz e da guitarra são bem próprias e peculiares. O piano dá um molho nas
harmonias e a bateria é bem constante e tradicional, embora em alguns momentos
com belas viradas que fogem ao comum. Destaca-se aqui para os solos de guitarra,
voz e linhas de baixo, com lindos intervalos e cheia de cromatismos. A letra fala de
um homem que está “naquele clima” e que vai deixar tudo de lado pra encontrar
com o seu amor e dar tudo o que ela tem direito.
!
“Room 821” é uma balada romântica. Fala de saudade e reencontro. Destaque para o
lirismo da voz, verdadeira, crua e cheia de sentimentos. O piano faz uma belíssima
cama que traz bastantes referências a Ray Charles. A simplicidade na execução de
baixo e bateria dão beleza à música e deixam espaço para solos de guitarra, com
bends cheios de sentimentos, que duelam com o arranjo de cordas e hammond.
!
“Good Times” fala sobre saudade. Sobre a época em que as coisas eram mais simples
e mais confortáveis. Por outro lado fala do presente, dando importância ao “hoje”,
ao “aqui” e ao “agora”. É um reggae de levada mais moderna. Aqui destaca-se a
bateria que foge do tradicional. Destaca-se também o solo de guitarra, uma vez
que o fraseado é bem nordestino e country dentro de uma levada de reggae.
!
“Lord Have Mercy” é daquelas músicas de difícil encaixe em apenas um estilo. Ela é
rock, fusion, blues, psicodélica e moderna. Aqui o destaque é sem sombra de
dúvidas a letra e a voz, cheias de lirismo e raiva. Fala de como a contemporaneidade
pode mudar as pessoas ao ponto de elas não se reconhecerem mais. É agressiva e
sombria, embora cheia de fé. A bateria é de um estranhamento lindo, somando-se ao
groove do baixo e teclado, dando uma idéia de “control C / control V”, gerando
uma repetição que remete ao dia-a-dia da modernidade, somados aos sintetizadores
cheios de efeito. O solo com timbre estranho também traz esse caráter moderno
ao mesmo tempo que resgata a psicodelia dos anos 60. A voz dobrada com a
guitarra dá impressão de que existe alguém falando por trás do cantor, como se
fosse uma segunda voz, uma assombração falando ao ouvido do personagem.
!
“Bad, Mean, Evil City” - slow blues com harmonias que fogem do tradicional I, IV, V.
Piano e órgão fazem a cama para a voz sofrida e cheia de raiva que fala de como os
grandes centros urbanos podem acabar com o sonho e o talento, ao mesmo tempo
que mostra um lado belo e acolhedor dessas cidades, quando se tem a chance de
se mostrar do que realmente somos capazes. Esta é a música que possui o mais
longos solo de guitarra do disco, num misto de explosão e alívio.
!
“I Don’t Wanna Lose You” é um country pop, uma vez que tem refrão e que é de fácil
entendimento e melodia. A letra tem a temática de humor e fala de um homem que
tem que ter bastante cuidado com os seus relacionamentos, pois o coração dele já
tem dona e ela está prestes a retornar. Sem contar que ele não quer magoar os
seus amores passageiros. Mostra o lado mulherengo dos homens. O solo de
guitarra merece bastante atenção, pois é todo construído no bebop e no
cromatismo. Destaque também para a bateria firme e com bastante autoridade nas
levadas de “caixa”.
!
“Everybody Says That I’m Done” é composição de Claudio Mendes, tecladista da
banda. A música fala sobre relacionamento. Sobre o medo e a precaução em dar o
próximo passo em direção a um compromisso mais sério. Destaque para o inusitado
“ukulele” (instrumento hawaiano) dentro do blues. A música é simples e toda
acústica. Foram usados além do ukulele, violões, cavaco, kazoo, baixo e caixa
(percussão).
!
Sobre Artur Menezes.
!
!
!
Aos 28 anos de idade e onze de carreira, Artur Menezes
não só toca guitarra, mas compõe e interpreta de uma
forma tão peculiar que impressiona até os grandes
mestres. Talvez por isso tenha ficado conhecido
como “o garoto prodígio do blues”.
O interesse pela música começou por influência
da mãe – a cantora de MPB Lúcia Menezes -, e
também por influência do irmão, fã de
rock’n’roll. Passou a infância ouvindo de Jimi
Hendrix ao rei do baião, Luiz Gonzaga. Porém, foi
pelo blues de Albert Collins, Albert King, B.B.
King, Stevie Ray Vaughan, Buddy Guy e Johnny
Winter, além do funk de James Brown, que se
apaixonou muito antes de iniciar o curso de música
na Universidade Estadual do Ceará (UECE), sua
terra natal. Em 2002, com apenas 17 anos, participou
da IV edição do Dragão Jazz Festival, em
Fortaleza (CE).
Apesar da insistência da mãe por seguir a
carreira musical e prestar vestibular
para a faculdade de música, o período de
2003 a 2005 foi de tentativas frustradas
em outras áreas. Incentivado pelo pai, Artur cursou dois semestres de direito e
quatro de administração, mas nunca deixou de lado a música. Obviamente, a vida de
“gente normal” não deu certo. E, aos 21 anos, sem falar quase nada de inglês, o
garoto resolveu ir embora sozinho para Chicago, nos Estados Unidos, tentar a
vida de músico no reduto do blues. Tudo estrategicamente pensado, afinal com
menos idade ele não entraria nos PUBs. E foi festa forma, pela linguagem
universal da música que, entre 2006 e 2007, teve a possibilidade de tocar em jam
sessions com John Primer, Charlie Love and The Silky Smooth Band, Linsey
Alexander, Phil Guy, Brother John, Jimmi Burns, Big Ray, dentre outros, e em bares
de grande importância para o blues, como o Kingston Mines, Smokey Daddy, Rosa’s,
Vine Tastings e Katherina’s. Durante esse período, foi integrante da banda norteamericana The Shakes, que prima pela tradição do blues elétrico, gravando com
ela dois discos ao vivo. Artur aprendeu inglês, aprendeu a lidar com a sensação
maravilhosa de dividir o palco com grandes nomes do blues, assimilou toda a
informação e continuou sendo o Artur Menezes, de Fortaleza, CE. Assim que
retornou, em 2007, participou do BNB Instrumental, em Fortaleza e Juazeiro do
Norte, (CE).
Em 2008, participou do Maranhão Blues Festival e gravou CD/ DVD com a banda
Blues Label, além de um EP “Artur Menezes e os Caras”, ambos em Fortaleza (CE).
Tocou inúmeras vezes e em diferentes oportunidades no Centro Cultural Banco
do Nordeste, em Fortaleza e Juazeiro do Norte (CE), e Sousa (PB); no Centro
Cultural Dragão do Mar de Arte e Cultura, em Fortaleza (CE); e no Centro
Cultural Oboé, em Fortaleza (CE). Em 2009, o guitarrista participou da gravação
do disco “Pintando e Bordando”, de Lúcia Menezes, lançado pela Som Livre, e
entrou em turnê com a cantora se apresentando no Teatro Rival (RJ), no Tom Jazz
(SP), no Teatro José de Alencar (CE) e no Clube do Choro (DF). Porém, durante esse
período, não deixou de participar do I Schin Blues Festival em Quixadá (CE); do
Festival Artes de Março (PI); da I e da II Mostra BNB do Blues, em (CE), 2008 e 2009; e
do Fórum Harmônicas Brasil, em 2006 e 2009. Em 2010, Artur subiu ao palco do The
Blues Kitchen, em Londres. No Brasil, no mesmo ano, integrou o projeto
Harmônicas Mercoblues, ao lado de Jefferson Gonçalves, acompanhando os
gaitistas Nico Smoljan e Gonzalo Arraya. Abriu o show de Peter Mad Cat e
apresentou-se no Festival de Jazz e Blues de Guaramiranga (CE), no qual
participou de todas as edições de 2004 até 2010. Tocou também na Livraria Cultura
(CE e SP); na Livraria da Esquina (SP), na Livraria Saraiva (CE e RJ), no Néctar, Lapa
Café e no Conversa Afinada (RJ), e no SESC Juazeiro do Norte (CE).
Ao longo de sua carreira, Artur participou de todas as edições do Oi Blues By
Night Fortaleza, desde 2007, em diferentes situações, algumas com banda e outras
com trabalho autoral/ solo. Nas últimas edições, 2011 e 2012, atuou também como
produtor. Participou do Festival Canoa Blues (CE) em 2008, 2009 e 2011; Também
participou do Ceará Music em 2007 e 2008; do Festival BNB Rock & Cordel, de 2006
a 2011; do II e III Lençóis Jazz & Blues Festival (MA), em 2010 e 2011; do Ibitipoca Blues
(MG), em 2011 e 2012; do Garanhuns Jazz Festival (PE), em 2011 e 2013.
Preocupado em difundir e ampliar o acesso ao blues no estado do
Ceará, Artur Menezes foi um dos fundadores do projeto ”Casa do Blues”, que
promove shows semanais com entrada gratuita, permanecendo no conselho do
projeto até o início de 2013.
Após cursar três semestres de música na Universidade Estadual do Ceará
(UECE), Artur resolveu tentar mais um voo alto. Destino: São Paulo. Em 2011
montou o seu cantinho e partiu para uma temporada de dois meses em Chicago,
parte da estratégia de divulgação de seu então recente trabalho, “Early to
Marry”, lançado pela Blues Time Records. O disco traz em nove faixas a sintonia do
blues com o baião, além do soul, rock e funk, e foi muito bem recebido pela crítica
no Brasil e no mundo, rendendo ao artista shows, participações especiais e mídia
espontânea.
Nessa passagem por Chicago, o músico fez com que ninguém menos do que Buddy
Guy subisse ao palco por livre e espontânea vontade para tocar ao seu lado, no
Buddy Guy’s Legends. No show de Jimi Burns, na mesma casa, onde faria apenas uma
participação na jam session, foi mantido no palco durante todo o show. O mesmo
aconteceu no B.L.U.E.S, com Carlos Johnson e Big Time Sarah, com quem já havia
tocado no importante Teatro José de Alencar, em Fortaleza, CE, no ano de
2008. Em agosto, recém-chegado de Chicago, apresentou-se no projeto Sesc’n
Blues – Bluseiros do Brasil, que reuniu grandes nomes do gênero na maior jam
session do país. A turnê percorreu os SESCs de São José do Rio Preto, Ribeirão
Preto e Sorocaba. No mesmo mês, tocou em importantes espaços de São Paulo,
como o Ao Vivo Music, casa de shows intimistas de renome, em Moema, a convite de
Fábio Cadore e Diogo Poças; e o Centro Cultural de São Paulo, abrindo o Projeto
Blues na Faixa, que apresentou artistas brasileiros que fazem blues desde
releituras até novas misturas, destrinchando as origens do rock’n'roll. Ainda em
2011, participou de uma jam session com o Quarteto Tempo, formado por Fabio
Torres, Paulo Paulelli, Marcus Teixeira e Celso de Almeida, no SESC Pompéia; e da
gravação do CD de sua antiga banda, “De Blues em Quando”; além de ter sido
convidado pela Revista Blues’n'Jazz para tocar no Bourbon Street, um dos
melhores e mais importantes palcos do blues do Brasil, onde já havia tocado no
ano anterior a convite de André Christóvam. Apresentou-se na Livraria Cultura,
no Fulana e no Syndikat Jazz Club – onde já havia estado em 2010 -, nos dois
últimos, ao lado do cantor e saxofonista norte-americano Atiba Taylor, músico
que tocou com Wynton Marsalis, Webster Young, Archie Shepp e Bobby McFerrin,
entre outros.
Já em 2012, Artur lotou o auditório do SESC Vila Mariana e bateu recorde de
público no II Blues do Nordeste, evento que reuniu mais de vinte bandas do Ceará,
Piauí, Rio Grande do Norte e RJ. Esteve mais uma vez noFestival de Jazz e Blues de
Guaramiranga, CE, Garanhuns Jazz Festival (PE), tocou no Sesc Ipiranga, abriu os
shows de Buddy Guy no Rio de Janeiro e em São Paulo, tocou no Rio das Ostras Jazz
& Blues, no Sesc Ribeirão Preto, no O’Malleys Pub, em São Paulo, além de
acompanhar a mãe, Lúcia Menezes em sua turnê. Participou da gravação do DVD
“Casa do Blues”, em Fortaleza, e da Feira Expomuisc 2012, tocando todos os dias
nos estandes da SG Strings e da Condor Guitars.
Em 2013, reuniu cerca de 800 pessoas para o lançamento de seu segundo trabalho
intitulado #2 (Número Dois) no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, com
participações de Lúcia Menezes, Jefferson Gonçalves, Pantico Rocha e Bateria da
Unidos da Cachorra. Dias depois, tocou mais uma vez no Garanhuns Jazz Festival,
para cerca de 6 mil pessoas, ao lado de Kiko Loureiro (Angra) e Andreas Kisser
(Sepultura). Também apresentou o novo CD na Fnac Morumbi, em SP. Em março,
esteve no Festival de Jazz e Blues de Manguinhos, onde cerca de 5 mil pessoas
vibraram aos som do músico. No mesmo mês, fez o show principal da festa de
aniversário da revista Blues’n’Jazz, no Bourbon Street, em São Paulo.
Neste período, Artur liderava a disputa – empatado com uma banda de Los Angeles
-, entre mais de 2 mil artistas de todo o mundo, por uma vaga para tocar com Eric
Clapton no Crossroads Guitar Festival, um dos maiores e mais concorridos
festivais de guitarristas do mundo, que acontece no Madison Square Garden, em
NY. Além disso, seu segundo disco, #2, na mesma época, foi pré-selecionado para o
Prêmio da Música Brasileira na categoria de melhor disco de música estrangeira.
A comemoração do sucesso aconteceu na Argentina, onde Artur fez shows no mês
de abril. “Foi tudo perfeito! Shows lotados, excelente aceitação do público e a
possibilidade de repetirmos o mesmo show no Brasil e no Chile”. Foi com esse
entusiasmo que o guitarrista cearense retornou. O convite para esses shows veio
do organizador do”Blues Guitar Experience”, o argentino Ricky Muñoz, que teve
acesso ao material do Artur pelo Youtube. Além dos shows, que aconteceram em
Buenos Aires e em Ramos Mejía, os músicos cumpriram uma longa agenda de
entrevistas nas principais rádios e TVs locais, como a C5N, a de maior audiência.
“Na Argentina, a impressão que se tem é de que todo o cenário do rock surgiu do
blues. Há inclusive uma escola local voltada ao estilo, a Escuela de Blues, onde
apresentamos um workshop. Apesar da Argentina não ter a organização e o apoio
que o Brasil tem do governo – por exemplo, o Ceara, com o projeto “Casa do Blues”
– e nem leis de incentivo à cultura, a cena do blues é bastante forte. Há muitos
shows de blues. Bons shows”.
No início de junho, Artur Menezes foi a primeira atração nacional da terceira noite
do Festival de Inverno de Pedro 2, no Piauí, antecedendo a cantora Zélia Duncan.
Segundo a imprensa local, o músico deu uma verdadeira aula de presença de palco,
com expressões fortes e boa interação, proporcionando em diversos momentos a
participação do público como segunda voz e até mesmo saindo do palco e indo até
as pessoas, um momento exclusivo nos três dias de Festival: “Artur Menezes
demonstrou que a guitarra é uma verdadeira extensão de sua linguagem
emocional, deixando o público hipnotizado com sua performance e mostrando na
comemoração dos 10 anos de Festival todo o seu reconhecimento como o maior
talento do blues brasileiro”. No mesmo mês, esteve em Botucatu, interior de São
Paulo, onde se apresentou no Villa Blues, casa tradicional do gênero na cidade.
Em agosto, veio o convite para ser um dos palestrantes do TEDx Fortaleza, um
encontro anual licenciado pelo TED (Technology, Entertainment, Design), onde
personalidades partilham suas experiências e conhecimentos em
apresentações transmitidas ao vivo pela internet e depois disponibilizadas em
vídeos, os TEDTalks, acessíveis a bilhões de pessoas no mundo inteiro.
Ainda em 2013, participou dos festivais Ilha Blues (SP) e Fest Bossa & Jazz Pipa (RN) –
neste último subiu ao palco após Stanley Jordan – e tocou em casas tradicionais
de São Paulo e Fortaleza, como o Bourbon Street, o Ao Vivo Music, o O’Malleys,
entre outros.
Mesmo residindo atualmente em São Paulo, o músico faz questão de disseminar a
cultura de sua cidade Natal, além do blues: “Tenho orgulho de ser cearense e de
poder levar a música da minha região, misturada ao meu blues, para o mundo”,
afirma.
Para 2014, Artur Menezes volta à vida acadêmica e se aprofunda em seus estudos
de guitarra e canto, dedica-se à turnê de #2, dá continuidade ao projeto de música
instrumental que vem trabalhando desde 2013¸ além de incluir em seu repertório,
clássicos do blues e novos arranjos para músicas brasileiras, como as de
Gilberto Gil, Caetano Veloso, Luiz Gonzaga, Cazuza e Belchior, vai duas vezes ao
México - onde seu nome vem ganhando destaque - e, faz sua primeira turnê na
Europa..
!
!
!
!
!
!
!
!
!
!
!
!
www.arturmenezes.com.br Management & Booking:
Erika Breno
[email protected]
11 99 555 5579
!!
!
!
!
!
INPUT LIST/ RIDER
1. KK / D112/ BETA 52 A/ PEDESTAL BABY/ BUMBO 20"
2. SN TOP / SM 57 / SM 58/ PEDESTAL BABY
3. SN BOTTOM / SM 57 / SM 58 / PEDESTAL BABY
4. HI HATS / SM 81/ PEDESTAL
5 TOM I / SM 57 / PEDESTAL
6. SD / SM 57 / PEDESTAL
7. OVER L / SM 81 / PEDESTAL Com PROLONGADOR
8. OVER R/ SM 81 / PEDESTAL Com PROLONGADOR
9. BASS / DI WIRE WIND PASSIVE/ AC 110/ GALLIEN KRUEGER 4X10"/ 1X15"(SPEAKERS)
10. GTR ARTUR MIC / SM 57 / SM 58/ AC 110 / FENDER TWIN
11. GTR CLÁUDIO /SM 57/ SM58/ AC 110 / FENDER TWIN
12. KEY L DI WIRE WIND PASSIVE / AC 110
13. KEY R DI WIRE WIND PASSIVE / AC 110
14. KEY L DI WIRE WIND PASSIVE / AC 110
15. KEY R DI WIRE WIND PASSIVE / AC 110
16. VOICE ARTUR / SM 58 / PEDESTAL ARTICULÁVEL/
17. VOICE LUCAS/ SM 58 / PEDESTAL ARTICULÁVEL
18. VOICE CLÁUDIO / SM 58 / PEDESTAL ARTICULÁVEL
19. SPEAR ARTUR
!
MONITOR
. 1 LS9/ MC7 CL / DIGIDESIGN PROFILE/ SERIES FIVE / HERITAGE
. EM CASO DE EQUIPO ANÁLOGO HA UMA NECESSIDADE DE CADA VIA DE CHãO TER
SEU EQUALIZADOR DE 31 BAND
. 2 SM 400 PARA O ARTUR/ 2 SM 400 PARA O WLADIMIR / 2 SM 400 PARA LUCAS/ 2 SM
400 PARA CLÁUDIO
. 1 SIDE FILL DUPLO 3 WAY OUR 4 WAY
. INTER-COM SISTEM PARA MONI E PA
!
!
P.A.
. 1 LS9/ MC7 CL / DIGIDESIGN PROFILE/ SERIES FIVE / HERITAGE
. UM PA COMPATÍVEL AO ESPACO, COM SUAS DEVIDAS NECESSIDADES/ TORRE DE
DELAY/ FRONT FILL/ INTERCOM
EM CASO DE EQUIPO ANÁLOGO UTILIZAR UTILIZAR
FX SPX YAMAHA/ TC ELETRONIC
EQ KLARK TEKNIK DN 360
COMPS/ GATES 1CH PARA CADA INSTRUMENTO DA BATERIA / KLARK TEKNIK
COMPS/ PARA CADA INSTRUMENTO DE HARMONIA / KLARK TEKNIK
COMPS/ PARA CADA VOICE / KLARK TEKNIK
A HOUSE MIX DEVE ESTAR AJUSTADA AO CENTRO FORMANDO UM TRIÂNGULO
PERFEITO COM O PA ( DISTANCIA)
SISTEMA DE AC ATERRADO / BALANCEADO/ E LIVRE SO PRO SOM ( AC APENAS DO
SOM)
!
!
!
(NAO USAMOS ALESIS/ CICLOTRON/ STANER/BEHRINGER)
NECESSIDADES DE PALCO:
- um banco para bateria, um banco baixo ou cadeira para teclado, dois bancos
altos (teclado e baixo)
- Água para passagem de som e show
!!
www.arturmenezes.com.br !!
!
Management & Booking:
Érika Breno
[email protected]
11 99 555 5579
!
!

Documentos relacionados

biografia – Artur menezes

biografia – Artur menezes Vaughan, Buddy Guy e Johnny Winter, além do funk de James Brown,  que se apaixonou, antes mesmo de iniciar o curso de música na Universidade Estadual do Ceará (UECE), sua terra natal. Em 2002, com ...

Leia mais

artur menezes - #2 - erika breno.pages

artur menezes - #2 - erika breno.pages “gente normal” não deu certo. E, aos 21 anos, sem falar quase nada de inglês, o garoto resolveu ir embora sozinho para Chicago, nos Estados Unidos, tentar a vida de músico no reduto do blues. Tudo ...

Leia mais