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Artur Menezes - #2 ! A r t u r M e n e z e s e s t u d o u m ú s i c a n a Universidade Estadual do Ceará. Morou em Chicago, onde participou de jam sessions com John Primer, Linsey Alexander e Phil Guy, entre outros. Tocou em bares como Kingston Mines, Smokey Daddy e Katherina’s. Gravou dois discos com a banda norte-americana The Shakes, que prima pela tradição do blues elétrico. Já no Brasil, integrou o projeto Harmônicas Mercoblues com os gaitistas Nico Smoljan e Gonzalo Arraya, abriu o show de Peter Mad Cat e participou de todas as edições dos Festivais de Jazz e Blues de Guaramiranga e Oi Blues By Night, além de tocar no Canoa Blues (CE), Ceará Music, Lençóis Jazz & Blues (MA), Ibitipoca Blues (MG), Sesc’n Blues, entre outros. Em 2012, abriu os shows de Buddy Guy no Brasil e levantou uma plateia de centenas de pessoas, na chuva, no Rio das Ostras Jazz e Blues Festival, o maior festival do gênero na América Latina. Em 2013, Artur reuniu cerca de 800 pessoas para o lançamento de #2 (Número Dois) no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura. Dias depois, tocou mais uma vez no Garanhuns Jazz Festival, para cerca de 6 mil pessoas, ao lado de Kiko Loureiro (Angra) e Andreas Kisser (Sepultura). Também apresentou o novo CD na Fnac Morumbi, em SP. Em março, esteve no Festival de Jazz e Blues de Manguinhos, onde cerca de 5 mil pessoas vibraram aos som do músico. No mesmo mês, fez o show principal da festa de aniversário da revista Blues’n’Jazz, no Bourbon Street, em São Paulo. Neste período, Artur liderava a disputa – empatado com uma banda de Los Angeles -, entre mais de 2 mil artistas de todo o mundo, por uma vaga para tocar com Eric Clapton no Crossroads Guitar Festival, um dos maiores e mais concorridos festivais de guitarristas do mundo, que acontece no Madison Square Garden, em NY. Além disso, seu segundo disco, #2, na mesma época, foi préselecionado para o Prêmio da Música Brasileira na categoria de melhor disco de música estrangeira. A comemoração do sucesso aconteceu na Argentina, onde Artur fez shows no mês de abril a convite do organizador do “Blues Guitar Experience”, Ricky Muñoz, que teve acesso ao material do Artur pelo Youtube. Além dos shows que aconteceram em Buenos Aires e em Ramos Mejía, os músicos cumpriram uma longa agenda de entrevistas nas principais rádios e TVs locais, como a C5N, a de maior audiência. No início de junho, Artur foi a primeira atração nacional da terceira noite do Festival de Inverno de Pedro 2, no Piauí, antecedendo a cantora Zélia Duncan. Segundo a imprensa local, o músico deu uma verdadeira aula de presença de palco, com expressões fortes e boa interação. Em agosto, foi um dos palestrantes do TEDx Fortaleza, um encontro anual licenciado pelo TED (Technology, Entertainment, Design), onde personalidades partilham suas experiências e conhecimentos em apresentações transmitidas ao vivo pela internet e depois disponibilizadas em vídeos, os TEDTalks, acessíveis a bilhões de pessoas no mundo inteiro. Ainda em 2013, participou dos festivais Ilha Blues (SP) e Fest Bossa & Jazz Pipa (RN) – neste último subiu ao palco após Stanley Jordan -, e tocou em casas tradicionais de São Paulo e Fortaleza, como o Bourbon Street, o Ao Vivo Music, o O’Malleys, o Villa Blues (Botucatu), entre outros. Mesmo residindo atualmente em São Paulo, o músico faz questão de disseminar a cultura de sua cidade Natal, além do blues: “Tenho orgulho de ser cearense e de poder levar a música da minha região, misturada ao meu blues, para o mundo”, afirma. Para 2014, Artur Menezes dedica-se à turnê de #2, dá continuidade ao projeto de música instrumental que vem trabalhando desde 2013¸ além de incluir em seu repertório, clássicos do blues e novos arranjos para músicas brasileiras, como as de Gilberto Gil, Caetano Veloso, Luiz Gonzaga, Cazuza e Belchior, vai duas vezes ao México - onde seu nome vem ganhando destaque - e, faz sua primeira turnê na Europa. ! Artur é endorser de três grandes marcas: Washburn Guitars, Targino Custom Pedals e a SG Strings cordas. PRODUÇÃO MUSICAL - O disco foi todo produzido por Artur Menezes e gravado em Fortaleza, no Magnólia Produções. A mixagem e masterização foram feitas no Cia. Dos Técnicos (antiga RCA Victor - primeiro selo fonográfico da América), no Rio de Janeiro. Neste processo, foram usados equipamentos analógicos de compressão e não plugins dos softwares de gravação modernos. O que dá uma característica e originalidade no timbre do disco. O som soa moderno, por conta da mistura de ritmos, mas também vintage, por conta da sonoridade. ! Faixa a faixa de “#2 “I Ain’t Got You” - balada “soul” Pop. Fala de como a fortaleza de um homem é facilmente abalada pela paixão. Destacam-se a linha de baixo, o refrão pegajoso e os solos de guitarra final, com timbre que remete ao psicodelismo de Jimi Hendrix. ! “Damn! You Know I’m A Man” é um country bem construído e de fácil ingestão. Embora não possua refrão, prende a atenção do ouvinte pelo ritmo frenético seguido de algumas pausas pra retomar o ar. Destaque para o solo-conversa entre guitarra e piano, com cromatismos que remetem ao bebop. “Damn!...” tem uma temática de humor ao mesmo tempo que critica a sociedade machista, onde o homem tem por obrigação que ser mulherengo. ! “Dangerous Mood” – junto com Everybody Says That I’m Done” são as únicas músicas que não são composições do Artur Menezes. “Dangerous...” é uma composição de Candy Parton e Keb Mo’, gravada por este e por B.B. King. Sempre que Artur executa um cover, ele interpreta. Nessa gravação não poderia ser diferente. Respeitando a estrutura e a harmonia da música, as interpretações da voz e da guitarra são bem próprias e peculiares. O piano dá um molho nas harmonias e a bateria é bem constante e tradicional, embora em alguns momentos com belas viradas que fogem ao comum. Destaca-se aqui para os solos de guitarra, voz e linhas de baixo, com lindos intervalos e cheia de cromatismos. A letra fala de um homem que está “naquele clima” e que vai deixar tudo de lado pra encontrar com o seu amor e dar tudo o que ela tem direito. ! “Room 821” é uma balada romântica. Fala de saudade e reencontro. Destaque para o lirismo da voz, verdadeira, crua e cheia de sentimentos. O piano faz uma belíssima cama que traz bastantes referências a Ray Charles. A simplicidade na execução de baixo e bateria dão beleza à música e deixam espaço para solos de guitarra, com bends cheios de sentimentos, que duelam com o arranjo de cordas e hammond. ! “Good Times” fala sobre saudade. Sobre a época em que as coisas eram mais simples e mais confortáveis. Por outro lado fala do presente, dando importância ao “hoje”, ao “aqui” e ao “agora”. É um reggae de levada mais moderna. Aqui destaca-se a bateria que foge do tradicional. Destaca-se também o solo de guitarra, uma vez que o fraseado é bem nordestino e country dentro de uma levada de reggae. ! “Lord Have Mercy” é daquelas músicas de difícil encaixe em apenas um estilo. Ela é rock, fusion, blues, psicodélica e moderna. Aqui o destaque é sem sombra de dúvidas a letra e a voz, cheias de lirismo e raiva. Fala de como a contemporaneidade pode mudar as pessoas ao ponto de elas não se reconhecerem mais. É agressiva e sombria, embora cheia de fé. A bateria é de um estranhamento lindo, somando-se ao groove do baixo e teclado, dando uma idéia de “control C / control V”, gerando uma repetição que remete ao dia-a-dia da modernidade, somados aos sintetizadores cheios de efeito. O solo com timbre estranho também traz esse caráter moderno ao mesmo tempo que resgata a psicodelia dos anos 60. A voz dobrada com a guitarra dá impressão de que existe alguém falando por trás do cantor, como se fosse uma segunda voz, uma assombração falando ao ouvido do personagem. ! “Bad, Mean, Evil City” - slow blues com harmonias que fogem do tradicional I, IV, V. Piano e órgão fazem a cama para a voz sofrida e cheia de raiva que fala de como os grandes centros urbanos podem acabar com o sonho e o talento, ao mesmo tempo que mostra um lado belo e acolhedor dessas cidades, quando se tem a chance de se mostrar do que realmente somos capazes. Esta é a música que possui o mais longos solo de guitarra do disco, num misto de explosão e alívio. ! “I Don’t Wanna Lose You” é um country pop, uma vez que tem refrão e que é de fácil entendimento e melodia. A letra tem a temática de humor e fala de um homem que tem que ter bastante cuidado com os seus relacionamentos, pois o coração dele já tem dona e ela está prestes a retornar. Sem contar que ele não quer magoar os seus amores passageiros. Mostra o lado mulherengo dos homens. O solo de guitarra merece bastante atenção, pois é todo construído no bebop e no cromatismo. Destaque também para a bateria firme e com bastante autoridade nas levadas de “caixa”. ! “Everybody Says That I’m Done” é composição de Claudio Mendes, tecladista da banda. A música fala sobre relacionamento. Sobre o medo e a precaução em dar o próximo passo em direção a um compromisso mais sério. Destaque para o inusitado “ukulele” (instrumento hawaiano) dentro do blues. A música é simples e toda acústica. Foram usados além do ukulele, violões, cavaco, kazoo, baixo e caixa (percussão). ! Sobre Artur Menezes. ! ! ! Aos 28 anos de idade e onze de carreira, Artur Menezes não só toca guitarra, mas compõe e interpreta de uma forma tão peculiar que impressiona até os grandes mestres. Talvez por isso tenha ficado conhecido como “o garoto prodígio do blues”. O interesse pela música começou por influência da mãe – a cantora de MPB Lúcia Menezes -, e também por influência do irmão, fã de rock’n’roll. Passou a infância ouvindo de Jimi Hendrix ao rei do baião, Luiz Gonzaga. Porém, foi pelo blues de Albert Collins, Albert King, B.B. King, Stevie Ray Vaughan, Buddy Guy e Johnny Winter, além do funk de James Brown, que se apaixonou muito antes de iniciar o curso de música na Universidade Estadual do Ceará (UECE), sua terra natal. Em 2002, com apenas 17 anos, participou da IV edição do Dragão Jazz Festival, em Fortaleza (CE). Apesar da insistência da mãe por seguir a carreira musical e prestar vestibular para a faculdade de música, o período de 2003 a 2005 foi de tentativas frustradas em outras áreas. Incentivado pelo pai, Artur cursou dois semestres de direito e quatro de administração, mas nunca deixou de lado a música. Obviamente, a vida de “gente normal” não deu certo. E, aos 21 anos, sem falar quase nada de inglês, o garoto resolveu ir embora sozinho para Chicago, nos Estados Unidos, tentar a vida de músico no reduto do blues. Tudo estrategicamente pensado, afinal com menos idade ele não entraria nos PUBs. E foi festa forma, pela linguagem universal da música que, entre 2006 e 2007, teve a possibilidade de tocar em jam sessions com John Primer, Charlie Love and The Silky Smooth Band, Linsey Alexander, Phil Guy, Brother John, Jimmi Burns, Big Ray, dentre outros, e em bares de grande importância para o blues, como o Kingston Mines, Smokey Daddy, Rosa’s, Vine Tastings e Katherina’s. Durante esse período, foi integrante da banda norteamericana The Shakes, que prima pela tradição do blues elétrico, gravando com ela dois discos ao vivo. Artur aprendeu inglês, aprendeu a lidar com a sensação maravilhosa de dividir o palco com grandes nomes do blues, assimilou toda a informação e continuou sendo o Artur Menezes, de Fortaleza, CE. Assim que retornou, em 2007, participou do BNB Instrumental, em Fortaleza e Juazeiro do Norte, (CE). Em 2008, participou do Maranhão Blues Festival e gravou CD/ DVD com a banda Blues Label, além de um EP “Artur Menezes e os Caras”, ambos em Fortaleza (CE). Tocou inúmeras vezes e em diferentes oportunidades no Centro Cultural Banco do Nordeste, em Fortaleza e Juazeiro do Norte (CE), e Sousa (PB); no Centro Cultural Dragão do Mar de Arte e Cultura, em Fortaleza (CE); e no Centro Cultural Oboé, em Fortaleza (CE). Em 2009, o guitarrista participou da gravação do disco “Pintando e Bordando”, de Lúcia Menezes, lançado pela Som Livre, e entrou em turnê com a cantora se apresentando no Teatro Rival (RJ), no Tom Jazz (SP), no Teatro José de Alencar (CE) e no Clube do Choro (DF). Porém, durante esse período, não deixou de participar do I Schin Blues Festival em Quixadá (CE); do Festival Artes de Março (PI); da I e da II Mostra BNB do Blues, em (CE), 2008 e 2009; e do Fórum Harmônicas Brasil, em 2006 e 2009. Em 2010, Artur subiu ao palco do The Blues Kitchen, em Londres. No Brasil, no mesmo ano, integrou o projeto Harmônicas Mercoblues, ao lado de Jefferson Gonçalves, acompanhando os gaitistas Nico Smoljan e Gonzalo Arraya. Abriu o show de Peter Mad Cat e apresentou-se no Festival de Jazz e Blues de Guaramiranga (CE), no qual participou de todas as edições de 2004 até 2010. Tocou também na Livraria Cultura (CE e SP); na Livraria da Esquina (SP), na Livraria Saraiva (CE e RJ), no Néctar, Lapa Café e no Conversa Afinada (RJ), e no SESC Juazeiro do Norte (CE). Ao longo de sua carreira, Artur participou de todas as edições do Oi Blues By Night Fortaleza, desde 2007, em diferentes situações, algumas com banda e outras com trabalho autoral/ solo. Nas últimas edições, 2011 e 2012, atuou também como produtor. Participou do Festival Canoa Blues (CE) em 2008, 2009 e 2011; Também participou do Ceará Music em 2007 e 2008; do Festival BNB Rock & Cordel, de 2006 a 2011; do II e III Lençóis Jazz & Blues Festival (MA), em 2010 e 2011; do Ibitipoca Blues (MG), em 2011 e 2012; do Garanhuns Jazz Festival (PE), em 2011 e 2013. Preocupado em difundir e ampliar o acesso ao blues no estado do Ceará, Artur Menezes foi um dos fundadores do projeto ”Casa do Blues”, que promove shows semanais com entrada gratuita, permanecendo no conselho do projeto até o início de 2013. Após cursar três semestres de música na Universidade Estadual do Ceará (UECE), Artur resolveu tentar mais um voo alto. Destino: São Paulo. Em 2011 montou o seu cantinho e partiu para uma temporada de dois meses em Chicago, parte da estratégia de divulgação de seu então recente trabalho, “Early to Marry”, lançado pela Blues Time Records. O disco traz em nove faixas a sintonia do blues com o baião, além do soul, rock e funk, e foi muito bem recebido pela crítica no Brasil e no mundo, rendendo ao artista shows, participações especiais e mídia espontânea. Nessa passagem por Chicago, o músico fez com que ninguém menos do que Buddy Guy subisse ao palco por livre e espontânea vontade para tocar ao seu lado, no Buddy Guy’s Legends. No show de Jimi Burns, na mesma casa, onde faria apenas uma participação na jam session, foi mantido no palco durante todo o show. O mesmo aconteceu no B.L.U.E.S, com Carlos Johnson e Big Time Sarah, com quem já havia tocado no importante Teatro José de Alencar, em Fortaleza, CE, no ano de 2008. Em agosto, recém-chegado de Chicago, apresentou-se no projeto Sesc’n Blues – Bluseiros do Brasil, que reuniu grandes nomes do gênero na maior jam session do país. A turnê percorreu os SESCs de São José do Rio Preto, Ribeirão Preto e Sorocaba. No mesmo mês, tocou em importantes espaços de São Paulo, como o Ao Vivo Music, casa de shows intimistas de renome, em Moema, a convite de Fábio Cadore e Diogo Poças; e o Centro Cultural de São Paulo, abrindo o Projeto Blues na Faixa, que apresentou artistas brasileiros que fazem blues desde releituras até novas misturas, destrinchando as origens do rock’n'roll. Ainda em 2011, participou de uma jam session com o Quarteto Tempo, formado por Fabio Torres, Paulo Paulelli, Marcus Teixeira e Celso de Almeida, no SESC Pompéia; e da gravação do CD de sua antiga banda, “De Blues em Quando”; além de ter sido convidado pela Revista Blues’n'Jazz para tocar no Bourbon Street, um dos melhores e mais importantes palcos do blues do Brasil, onde já havia tocado no ano anterior a convite de André Christóvam. Apresentou-se na Livraria Cultura, no Fulana e no Syndikat Jazz Club – onde já havia estado em 2010 -, nos dois últimos, ao lado do cantor e saxofonista norte-americano Atiba Taylor, músico que tocou com Wynton Marsalis, Webster Young, Archie Shepp e Bobby McFerrin, entre outros. Já em 2012, Artur lotou o auditório do SESC Vila Mariana e bateu recorde de público no II Blues do Nordeste, evento que reuniu mais de vinte bandas do Ceará, Piauí, Rio Grande do Norte e RJ. Esteve mais uma vez noFestival de Jazz e Blues de Guaramiranga, CE, Garanhuns Jazz Festival (PE), tocou no Sesc Ipiranga, abriu os shows de Buddy Guy no Rio de Janeiro e em São Paulo, tocou no Rio das Ostras Jazz & Blues, no Sesc Ribeirão Preto, no O’Malleys Pub, em São Paulo, além de acompanhar a mãe, Lúcia Menezes em sua turnê. Participou da gravação do DVD “Casa do Blues”, em Fortaleza, e da Feira Expomuisc 2012, tocando todos os dias nos estandes da SG Strings e da Condor Guitars. Em 2013, reuniu cerca de 800 pessoas para o lançamento de seu segundo trabalho intitulado #2 (Número Dois) no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, com participações de Lúcia Menezes, Jefferson Gonçalves, Pantico Rocha e Bateria da Unidos da Cachorra. Dias depois, tocou mais uma vez no Garanhuns Jazz Festival, para cerca de 6 mil pessoas, ao lado de Kiko Loureiro (Angra) e Andreas Kisser (Sepultura). Também apresentou o novo CD na Fnac Morumbi, em SP. Em março, esteve no Festival de Jazz e Blues de Manguinhos, onde cerca de 5 mil pessoas vibraram aos som do músico. No mesmo mês, fez o show principal da festa de aniversário da revista Blues’n’Jazz, no Bourbon Street, em São Paulo. Neste período, Artur liderava a disputa – empatado com uma banda de Los Angeles -, entre mais de 2 mil artistas de todo o mundo, por uma vaga para tocar com Eric Clapton no Crossroads Guitar Festival, um dos maiores e mais concorridos festivais de guitarristas do mundo, que acontece no Madison Square Garden, em NY. Além disso, seu segundo disco, #2, na mesma época, foi pré-selecionado para o Prêmio da Música Brasileira na categoria de melhor disco de música estrangeira. A comemoração do sucesso aconteceu na Argentina, onde Artur fez shows no mês de abril. “Foi tudo perfeito! Shows lotados, excelente aceitação do público e a possibilidade de repetirmos o mesmo show no Brasil e no Chile”. Foi com esse entusiasmo que o guitarrista cearense retornou. O convite para esses shows veio do organizador do”Blues Guitar Experience”, o argentino Ricky Muñoz, que teve acesso ao material do Artur pelo Youtube. Além dos shows, que aconteceram em Buenos Aires e em Ramos Mejía, os músicos cumpriram uma longa agenda de entrevistas nas principais rádios e TVs locais, como a C5N, a de maior audiência. “Na Argentina, a impressão que se tem é de que todo o cenário do rock surgiu do blues. Há inclusive uma escola local voltada ao estilo, a Escuela de Blues, onde apresentamos um workshop. Apesar da Argentina não ter a organização e o apoio que o Brasil tem do governo – por exemplo, o Ceara, com o projeto “Casa do Blues” – e nem leis de incentivo à cultura, a cena do blues é bastante forte. Há muitos shows de blues. Bons shows”. No início de junho, Artur Menezes foi a primeira atração nacional da terceira noite do Festival de Inverno de Pedro 2, no Piauí, antecedendo a cantora Zélia Duncan. Segundo a imprensa local, o músico deu uma verdadeira aula de presença de palco, com expressões fortes e boa interação, proporcionando em diversos momentos a participação do público como segunda voz e até mesmo saindo do palco e indo até as pessoas, um momento exclusivo nos três dias de Festival: “Artur Menezes demonstrou que a guitarra é uma verdadeira extensão de sua linguagem emocional, deixando o público hipnotizado com sua performance e mostrando na comemoração dos 10 anos de Festival todo o seu reconhecimento como o maior talento do blues brasileiro”. No mesmo mês, esteve em Botucatu, interior de São Paulo, onde se apresentou no Villa Blues, casa tradicional do gênero na cidade. Em agosto, veio o convite para ser um dos palestrantes do TEDx Fortaleza, um encontro anual licenciado pelo TED (Technology, Entertainment, Design), onde personalidades partilham suas experiências e conhecimentos em apresentações transmitidas ao vivo pela internet e depois disponibilizadas em vídeos, os TEDTalks, acessíveis a bilhões de pessoas no mundo inteiro. Ainda em 2013, participou dos festivais Ilha Blues (SP) e Fest Bossa & Jazz Pipa (RN) – neste último subiu ao palco após Stanley Jordan – e tocou em casas tradicionais de São Paulo e Fortaleza, como o Bourbon Street, o Ao Vivo Music, o O’Malleys, entre outros. Mesmo residindo atualmente em São Paulo, o músico faz questão de disseminar a cultura de sua cidade Natal, além do blues: “Tenho orgulho de ser cearense e de poder levar a música da minha região, misturada ao meu blues, para o mundo”, afirma. Para 2014, Artur Menezes volta à vida acadêmica e se aprofunda em seus estudos de guitarra e canto, dedica-se à turnê de #2, dá continuidade ao projeto de música instrumental que vem trabalhando desde 2013¸ além de incluir em seu repertório, clássicos do blues e novos arranjos para músicas brasileiras, como as de Gilberto Gil, Caetano Veloso, Luiz Gonzaga, Cazuza e Belchior, vai duas vezes ao México - onde seu nome vem ganhando destaque - e, faz sua primeira turnê na Europa.. ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! www.arturmenezes.com.br Management & Booking: Erika Breno [email protected] 11 99 555 5579 !! ! ! ! ! INPUT LIST/ RIDER 1. KK / D112/ BETA 52 A/ PEDESTAL BABY/ BUMBO 20" 2. SN TOP / SM 57 / SM 58/ PEDESTAL BABY 3. SN BOTTOM / SM 57 / SM 58 / PEDESTAL BABY 4. HI HATS / SM 81/ PEDESTAL 5 TOM I / SM 57 / PEDESTAL 6. SD / SM 57 / PEDESTAL 7. OVER L / SM 81 / PEDESTAL Com PROLONGADOR 8. OVER R/ SM 81 / PEDESTAL Com PROLONGADOR 9. 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