Competitividade do Brasil em TI é 39ª global, diz estudo

Transcrição

Competitividade do Brasil em TI é 39ª global, diz estudo
Publicação com embargo para 27/09, terça-feira
Brasil sobe para 39º em ranking de competitividade em TI
Estudo do Economist Intelligence Unit e da Business Software Alliance
avalia competitividade dos setores de TI de 66 países segundo. Brasil sobe
uma posição puxado pelo bom ambiente de negócios, número de
estudantes e empregos em TI e melhoras no ambiente jurídico, mas perde
pontos por tributação excessiva e baixa penetração de PCs e banda-larga.
O Estudo BSA/EIU de Competitividade do Setor de Tecnologia da
Informação aponta subida de uma posição pelo Brasil em 2011. Em 39º no
índice geral, o País fica atrás apenas do Chile (34º) na América Latina, e à
frente de México (44º), Argentina (45º), Colômbia (49º) e Peru (55º).
O estudo faz parte de um programa desenvolvido pelo Economist
Intelligence Unit – EIU e pela Business Software Alliance – BSA que avalia as
condições de 66 países em seis fatores fundamentais para a competitividade
do setor: ambiente de negócios; infraestrutura de TI; capital humano;
ambiente de P&D (pesquisa e desenvolvimento); ambiente jurídico; e
suporte ao desenvolvimento do setor de TI.
Desde a primeira edição do ranking, em 2007, o Brasil subiu quatro
posições e sua nota geral saltou de 31 pontos para 39,5. Em relação à
última edição do estudo, 2009 (em 2010 o estudo não foi publicado), sua
nota subiu 2,9 pontos. Na comparação com parceiros do BRIC, Índia (34º) e
China (38º) estão ligeiramente à frente, e Rússia (46º), sete posições atrás.
“De forma geral, as superpotências de TI já estabelecidas em nível global
estão mantendo sua força, mesmo diante da crise econômica, devido a uma
base sólida de muitos anos de grandes investimentos em inovação
tecnológica. No entanto, novos concorrentes avançam sobre esse domínio,
principalmente as economias emergentes”, aponta Caramuru.
Entre os países que mais posições subiram, destacam-se a Índia (10
posições), Malásia, Cingapura, Alemanha, México e Polônia. Já China e
Canadá tiveram seu desempenho prejudicado por problemas relativos à
proteção da propriedade intelectual; enquanto EUA e Reino Unido, apesar
de se manterem no Top 5, estão perdendo vantagem no quesito capital
humano, devido a políticas de trabalho e imigração problemáticas. Os
primeiros cinco países do índice são EUA, Finlândia, Cingapura, Suécia e
Reino Unido.
Contribuindo de forma positiva sobre a avaliação do Brasil estão um setor
de negócios inovador e sofisticado; grande número de matrículas e
formandos em ciências e engenharia (8ª posição global) junto a grande
número de empregos em TI, 750 mil (6ª posição global); aumento no
pedido de patentes de TI; melhora no ambiente jurídico, apesar de estar
atrás de outros países latinos; e uma boa política de suporte ao setor de TI,
mantendo uma neutralidade no apoio, em vez de concentrar recursos em
empresas ou tecnologias específicas.
Impactando os resultados do País de forma negativa estão a tributação
excessiva; uma penetração ainda baixa de PCs e banda larga, apesar de
crescente; qualidade de formação tecnológica e perspectiva de escassez de
profissionais para acompanhar a demanda; probabilidade de grandes cortes
do governo no orçamento de P&D para a área de ciências, anunciado no
começo de 2011; e possível impacto de novas barreiras à importação.
Metodologia
O Economist Intelligence Unit mantém um modelo de benchmarking que
classifica os países avaliando os principais atributos de um setor de TI
competitivo. Existem seis categorias de indicadores usados no Índice para as
quais são definidos pesos no Índice e o peso de cada indicador na categoria.
Além de avaliações qualitativas feitas por analistas do EIU e por meio de
entrevistas com executivos do mercado, também são considerados dados
quantitativos de fontes como UNESCO, Banco Mundial, OCDE, FMI, e fontes
nacionais, entre outros.
Acesse o estudo completo em www.bsa.org/globalindex
Sobre a BSA
A Business Software Alliance (www.bsa.org) é a principal defensora da
indústria de software em nível global. Trata-se de uma associação de quase
100 companhias mundiais que investem bilhões de dólares anualmente na
criação de soluções de software, que movimentam a economia e melhoram
a vida moderna. Por meio de relações governamentais internacionais,
aplicação das leis de propriedade intelectual e atividades educacionais, a
BSA expande os horizontes do mundo digital, promove maior confiança em
novas tecnologias e estimula seu desenvolvimento.
Sobre o Economist Intelligence Unit
O Economist Intelligence Unit é o setor de informações sobre negócios do
Economist Group, que publica The Economist. Por meio de nossa rede
global de mais de 650 analistas, continuamente elaborados avaliações e
prognósticos de condições políticas, econômicas e de negócios em 200
países. Como líder mundial na produção de inteligência sobre nações,
auxiliamos executivos a tomarem melhores decisões de negócios ao
fornecermos análises oportunas, confiáveis e imparciais sobre tendências de
mercado e estratégias de negócio.
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