Fique por dentro dos debates no universo da EAD
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Fique por dentro dos debates no universo da EAD
Fique por dentro dos debates no universo da EAD Coordenador faz balanço das ações do seminário << página 2 >> Em foco, o uso de blogs e redes sociais no evento << páginas 8 e 9 >> As tecnologias no ensino fundamental e médio << páginas 14 e 15 >> << página 2 >> BALANÇO João Mattar Um balanço do 7º Seminário Nacional ABED de Educação a Distância Tive a honra de coordenar o 7º SENAED - Seminário Nacional ABED de Educação a Distância, que ocorreu de 23 a 31 de Maio de 2009. Da comissão organizadora, participaram também os professores Marco Silva (Estácio/UERJ) e Eliane Schlemmer (Unisinos). Um grupo fantástico de voluntários completou a equipe organizadora. Três comitês foram formados, bilhantemente coordenados por Antônia Alves (Comitê de Comunicação e Marketing), Breno Trautwein (Comitê do Programa) e Maria Elza Miranda Ataíde (Comitê Social). Participaram ativamente desses comitês Bertha Garcez, Fernanda Vilarim, Gentil Gonçalves Filho, Ieda Espírito Santo e Raquel Resende. Os comitês contaram ainda com a colaboração de André Genesini, Giancarlo Colombo e José Bueno França. E por trás de todo o evento, esteve trabalhando em silêncio o super-time da ABED: Alessandra, Beatriz, Rafael e Sérgio. Uma das novidades deste 7º SENAED foi que ele aconteceu, pela primeira vez, totalmente a distância. Além disso, a participação no evento foi gratuita e aberta para todos os interessados. Isso permitiu que pessoas que talvez nunca tivessem estado presentes em um evento da ABED pudessem acompanhar as atividades, inclusive de fora do Brasil. Foram 1.721 inscritos, mas como a inscrição formal não era exigência para participar das atividades, não é exagero calcular que tivemos a participação de pelos menos 2.500 pessoas nas diversas atividades do evento. Apenas no Moodle, utilizado para várias atividades durante o SENAED, tivemos 643 inscritos. O tema geral do Seminário foi “Polifonia na Docência e Aprendizagem Online”, envolvendo os diversos canais e as diversas vozes que participam da educação online. Assim, o conceito de polifonia foi o eixo central do evento, e as atividades foram realizadas tendo sempre como referência a interatividade e a bidirecionalidade. Vários temas foram debatidos durante a semana de 23 a 31 de Maio de 2009. Um interesse especial foi dedicado à formação para a docência online e ao personagem “tutor”, incluindo sua contratação, remuneração, formação e qualificação. Outros temas discutidos no evento foram: o papel do MEC na regulação da EaD e a situação da UAB – Universidade Aberta do Brasil; pós-graduação stricto sensu a distância; a introdução da EaD no ensino médio; direitos autorais e plágio em EaD; educação a distância corporativa e design instrucional. O Seminário envolveu mais de 100 atividades síncronas e assíncronas distribuídas por diversas plataformas, e você pode conferir o programa neste número da Galáxia. Foram utilizadas, dentre outras ferramentas: Aprex, AulaVox, Blogs, Eduverse (Active World), FlashMeeting, Flickr, Lista de Discussão por email (Yahoo), LMS webAula, Mindomo (mapas mentais), Moodle, Netvibes, Ning, Orkut, Life, Survey Monkey, Teleduc, Televisão a Cabo, TOM Conference, Tríade, Videoconferência pela Infovia SENAI, Web Rádio UERJ, Web TV UERJ, webAula Conference, WebCast ISAT, Webcast Portal Educação, WebConferência Wemídia, Wikis e YouTube. Cada participante teve a liberdade de montar o seu cardápio em função do seu interesse e do seu estilo de aprendizagem. Um dos objetivos do evento, plenamente cum- prido, foi demonstrar, na prática, como essas diferentes ferramentas podem ser adequadamente utilizadas em EaD. Foi também possível avaliar o grau de proximidade que é possível alcançar com essas tecnologias entre os diversos personagens que participam da EaD. As atividades envolveram treinamentos, cursos, palestras com streaming para a web, pôsteres, fóruns e listas de discussão, chats, visitas guiadas, pesquisas, videoconferências, programas de rádio e televisão, games e ARG, concurso, construção de mapas mentais etc., sempre com um espaço garantido para a interatividade. A proposta do evento foi de que, muito mais do que absorver passivamente conhecimento, os participantes pudessem construir colaborativamente conhecimento, que está agora disponível na web para todos os interessados. Mais de 160 pessoas, que se destacam na prática e reflexão sobre EaD no Brasil, participaram do 7º SENAED como palestrantes, moderadores, coordenadores de atividades ou de ferramentas, dentre outras funções, e a lista com os participantes pode ser acessada em: <http://www.joaomattar.com/7senaed/index. php?title=Convidados>. Neste número do boletim Galáxia, você terá a oportunidade de ler os relatos e as reflexões de alguns desses participantes. É importante ressaltar que o 7º SENAED não teve keynote speakers ou convidados especiais. Tanto no programa quanto na lista de convidados, os participantes aparecem classificados por critérios como ordem cronológica das apresentações ou ordem alfabética. Cada convidado teve, automaticamente, uma página aberta no wiki do evento, com a liberdade de preenchê-la. As atividades do 7º SENAED contaram com o apoio físico de dezenas de postos distribuídos pelo país, que gentilmente ofereceram seus espaços e recursos para o acompanhamento do 7º SENAED pelos interessados. A lista com esses postos e seus coordenadores pode ser acessada em: <http://www.joaomattar. com/7senaed/index.php?title=Postos_de_Apoio>. A abertura e a mesa seguinte contaram com a presença dos professores José Manuel Moran, Fredric Michael Litto (presidente da ABED) e Hélio Chaves Filho (Secretaria de Educação a Distância do MEC), foram transmitidas para a web pelo webCast ISAT e estão disponíveis em: <http://www.isat-video.com.br/seminarioabed2009>. Para finalizar o evento, produzi um curto podcast que pode ser acessado em: <http://www. joaomattar.com/7senaed/Encerramento.mp3>. Vários links para as gravações e os materiais utilizados nas palestras estão disponíveis na página de discussão de cada atividade no programa do evento, disponível em: <http://www.joaomattar.com/7senaed/ index.php?title=Programa>. Vale destacar que o programa começou a ser construído colaborativamente – e a distância – em um arquivo do Google Docs, mas logo foi transferido para um wiki baseado no MediaWiki, o mesmo software que suporta a wikipédia. Até hoje, houve 27.526 acessos à página do programa. Importantíssimo lembrar da importância dos parceiros da ABED: ISAT, Pearson Education e Sebrae, e do SESI, que patrocinaram o evento. O 7º SENAED gerou aproximadamente 4.600 páginas na web, que de alguma maneira o mencionaram. Inúmeras notícias foram veiculadas na web antes, durante e depois sobre o 7º SENAED. Procuramos agrupálas em: <http://www.joaomattar.com/7senaed/index. php?title=Not%C3%ADcias>, mas com certeza não conseguimos registrar todas – então essa página do wiki continua aberta para edição. Para terminar, gostaria de compartilhar algumas das mensagens que recebi, após o evento, ou que foram sendo deixadas pelas diversas ferramentas utilizadas, que exprimem melhor o que aconteceu nessa semana do que se eu continuasse a escrever por aqui. Leia algumas dessas mensagens na página ao lado: “Parabéns pelo evento, acompanhei algumas sessões e gostei muito.” “Coisa de gente grande o 7º SENAED!” a Eduardo Conde Tega Araci Hack Catapan “É só uma simples mensagem devolutiva em reconhecimento ao grande feito que vocês nos propiciaram. Extensivo a todos os moderadores participantes.” Marcelo Cabeda Ana Lúcia “Foi um marco para a ABED. Quem ganhou e ganha com tudo isso foi a educação.” Giancarlo Colombo “Parabéns a todos da organização do 7º SENAED por este evento tão interativo e democrático.” Simone Lucena Maurício Garcia “Gostaria de parabenizá-lo pelo grande sucesso do evento e, principalmente, por seu dinamismo quanto à presença em todas as interfaces. O evento foi de uma riqueza sem fim e como você mesmo havia proferido no discurso de encerramento: dá uma tristeza chegar ao término.” Nelly Kazan Sancho Cruz “Parabéns pelo sucesso absoluto do 7º SENAED!” André Genesini “O SENAED foi um sucesso grande. Foi uma interatividade perfeita.” Prof. Milton JB Sobreiro “As pessoas não cansam de elogiar o 7º SENAED.” Andrea Filatro “Ouvi muitos elogios ao evento 7º SENAED; parabéns!” Marcos Telless “Eu fiquei muito satisfeita com o evento e acredito que o saldo foi bastantee positivo.” Lourdes Martinss “O evento teve muito sucesso e recebeu muitos elogios.” Fernanda Pavanii “Obrigada pelo convite e pelo maravilhoso trabalho que realizaram.” Patricia Beharr “Os meus parabéns pela iniciativa do 7º SENAED. Certamente que foi um sucesso! Foi uma experiência interessante e muito gratificante.” Maria João Gomess “Estimado João gostaria de escrever o que vejo aqui de fora sobre o 7º SENAED. Destaco que em criatividade e inovação somos o top e excelência na área, aqui na Europa já vi acontecimentos na mesma linha, mas como este não, é a primeira vez! Fantástico o evento para provar que, como sempre digo nas minhas reflexões, o virtual é um outro espaço e tempo que deve ser entendido em outra dimensão para a educação, e este evento acaba de provar isso!! Foi possível desenvolver um trabalho como o este, online, com muito mais interatividade do que qualquer outro evento presencial. Parabéns pela iniciativa!” Daniela Melaréé COM A PALAVRA... “Fantástico! O 7º SENAED como um todo foi um sucesso, criou algo completamente novo que vai mudar o paradigma de vários eventos. Gastamos fortunas com eventos presenciais e não conseguimos atingir tantas pessoas.” Vani Kenski ki << página 3 >> “Parabéns pela ótima organização.” Veja algumas das mensagens recebidas via internet pelos organizadores do 7º Senaed. Na maioria delas, os participantes destacam ineditismo da iniciativa, e parabenizam a ABED pela inovação na realização do evento “Inovador, divertido, animado e educativo! Aprendemos e nos divertimos bastante. O tema central do Seminário: ‘Polifonia na Docência e Aprendizagem Online’ foi perfeito! Sentimos essa movimentação distribuída a todo o momento.” Atividades e vivências pelo Pólo ABED de Belo Horizonte no 7º Seminário ABED de EaD Introdução Fomos surpreendidos com a notícia e o convite para participar do seminário na modalidade totalmente a distância. Muitas dúvidas e expectativas sobre o método que iríamos utilizar nas quatro atividades oferecidas pelo Pólo de BH. Há muito tempo, esse era o desejo de muitos pesquisadores e profissionais da EaD no Brasil. Faltavam iniciativas e planejamento para que esse evento se realizasse com qualidade, de forma democrática, sem as amarras dos seminários presenciais em que se discutiam as questões da EaD no campo das pesquisas e teorias acadêmicas dificultando as atividades e simulações práticas. O professor, principal interessado, mais escutava do que experimentava ou vivenciava a complexidade das práticas na educação a distância. Para nós, do Pólo de Belo Horizonte, foram muitas as vivências e trocas de experiências, graças ao público que recebemos em nossas oficinas e palestras durante o Seminário, e a possibilidade de interação e colaboração utilizando-se do mix de tecnologias educacionais disponibilizadas no Ambiente Moodle da weMídia. No período de 24 a 28 de maio realizamos quatro atividades: 1. Por que o Plano de Carreira é uma questão crucial na EaD? 2. Possibilidades de interação e colaboração no Moodle; << página 4 >> 3. O uso da Linguagem Gráfica em Materiais Didáticos; 4. Oficina: Preparação de Aulas em Vídeo. 1. Por que o plano de Carreira é uma questão crucial na EaD? 1.1. A Gestão de Pessoas na EaD Do ponto de vista dos resultados na Gestão da EaD, a Gestão de Pessoas nesse novo seguimento é fundamental para colher bons resultados, oferecendo educação com qualidade e vencendo a concorrência desleal na oferta de cursos na modalidade a distância. A situação atual dos profissionais da EaD, em especial a do professor, apresenta-se de forma precária na maioria das instituições que oferecem cursos a distância. Durante a discussão sobre esse tema na palestra que coordenei no ambiente Moodle, integrado à Webconferência, da weMídia, foram muitas as queixas dos profissionais e professores presentes, sobretudo, quanto à ignorância da maioria das instituições por eles representadas, acerca dessa questão. Infelizmente não encontramos, ainda, na literatura brasileira, definições e regulamentações sobre a gestão de pessoas na EaD. São várias as propostas de Gestão da EaD, em cursos de pós-graduação, mas sem a referência sistêmica do Plano de Carreira, incluindo PDI – Plano Desenvolvimento Individual, Descrição das Atividades e Competências, Promoção, Progressão e Remuneração para os profissionais desse novo modelo educacional. 1.2. O Diálogo O diálogo sobre o Plano de Carreira na EaD aconteceu de forma muito interessante permitindo a colaboração e interação dos participantes com o palestrante e convidados, pela Webconferência Integrada ao Moodle com os recursos de áudio e vídeo on-line, além da colaboração pelo chat e fórum disponibilizados. Nesse contexto, recebemos dos participantes inscritos, da Profa. Maria Alice Soares Guardieiro, representando os professores da EaD e da Profa. Maria das Graças Oliveira, representando o Sindicato dos Professores de Minas Gerais, várias contribuições e críticas sobre o momento atual dos profissionais da EaD no Brasil. As ponderações e angústias foram muitas durante o nosso encontro virtual: > Desinteresse para a docência a distância diante do quadro de gestão de pessoas que se apresenta; > Descrédito em relação à regulamentação do cargo e funções dos profissionais da educação a distância, tendo em vista o descaso como a maioria das Instituições de Ensino Superior - IES gerencia essa questão na EaD; > Durante o nosso diálogo, perguntei aos participantes como era a Gestão Integrada da EaD em suas Instituições de Ensino. E a resposta não podia ser pior: 90% dos participantes responderam que não há essa gestão em suas Instituições. > Quanto tempo ainda teremos que esperar para finalmente termos o papel e o cargo do professor da docência virtual definidos com clareza e justiça na EaD? Durante a nossa reunião, a discussão centrouse em vários pontos críticos e que têm impacto direto sobre os resultados da Gestão da EaD: > Mais de 800 mil alunos matriculados em cursos superiores de graduação e de pós-graduação credenciados pelo MEC (Fonte: ABED) ; > falta modelo de Gestão Integrada da EaD; > na maioria dos casos, falta infraestrutura tecnológica de mediação da aprendizagem a distância e de gestão; > pouco investimento em novas tecnologias educacionais; > ambientes virtuais de aprendizagem com pouca possibilidade de interação e colaboração - informativos; > divisão do trabalho do professor; > falta plano de carreira e perspectiva de crescimento; > avanço tecnológico x desconforto tecnológico; > a UAB dando mau exemplo na contratação de professores; > “pedagogia da transferência”: muito utilizada atualmente nas IES. Outro ponto de destaque foi a apresentação e discussão de algumas planilhas integrantes de uma proposta de Plano de Carreira do Professor da EaD, desenvolvidas pela WR3 EaD Consultoria (www.wr3ead.com. br) e apresentadas a algumas IES de Minas Gerais. Nesse modelo a questão central é a possibilidade de crescimento do Professor, dando-lhe a visão de progressão horizontal e vertical na instituição onde trabalha, além de possibilitar o seu crescimento intelectual pela sua participação no PDI – Plano de Desenvolvimento Individual. 1.3. A Metodologia A atividade foi desenvolvida em três etapas, no dia 24 de maio, das 16h às 18h, totalizando duas horas de trabalho: 1. Apresentação do ambiente Moodle e suas funcionalidades (30 minutos); 2. Discussão sobre o conteúdo apresentado, em PowerPoint, com intervenções durante a palestra (1h30); 3. Continuidade do debate e considerações finais pelo fórum virtual. Foram realizados testes de áudio e vídeo e das funcionalidades do ambiente, para que todos os participantes pudessem colaborar e interagir durante a palestra. Utilizou-se de vários recursos tecnológicos oferecidos pelo Moodle da weMídia: webconferência, chat, fórum, vídeos, PowerPoint e textos, permitindo e incentivando a participação de todos os presentes de forma síncrona. O diálogo foi mediado pelo sistema da Webconferência, da weMídia, e contou com a participação do Professor Flávio Navarro da weMídia, como Suporte Técnico. Autor: Professor Enilton Ferreira Rocha Coordenador do Pólo ABED de Belo Horizonte Homepage: www.wr3ead.com.br Contatos: [email protected], [email protected] Msn e Skipe: [email protected] Lattes: http://lattes.cnpq.br/1682585826032961 2. Possibilidades de Interação e Colaboração Online no Ambiente Moodle 2.1. O Moodle O Moodle é um ambiente de criação e gestão de cursos online. Esse ambiente foi criado por Martin Dougiamas na década de 1990, na Universidade de Tecnologia de Curtin, Austrália, a partir de deficiências en- 2.2.O Diálogo Os participantes contribuíram com várias dúvidas e observações a respeito de Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVA). Em específico, estes foram os principais comentários e dúvidas durante a palestra, com a intermediação da Webconferência on-line, e do chat : > Licença de uso do Moodle: foram colocados questionamentos a respeito da licença de Software Livre aplicada ao Moodle, e qual a liberdade de utilização e personalização do software. > Direitos autorais dos materiais disponibilizados através da plataforma: os materiais e conteúdos disponibilizados em uma plataforma livre também devem necessariamente ser livres? > Utilização de recursos multimídia (áudio, vídeo e animações): como utilizar áudio, vídeo e animações para adicionar interatividade em aulas assíncronas. > Aplicabilidade: houve grande interesse sobre a possibilidade de se utilizar o Moodle além da graduação e pós-graduação. Foram citados exemplos de empresas e escolas de ensino médio, e colégios técnicos, que utilizam o ambiente como ferramenta de apoio. > Possibilidade/facilidade para o professor em utilizar o Moodle para criar e ministrar seus próprios cursos de forma independente. 2.2.A Metodologia A palestra foi transmitida de forma síncrona, através de um sistema de webconferência incorporado ao Moodle. A apresentação desenvolveu-se em quatro momentos: introdução às funcionalidades do ambiente Moodle, pausa para navegação e experimentação no ambiente, apresentação de características avançadas e um momento final para discussão e dúvidas. Autor: Professor Flávio Navarro Responsável pela plataforma de gestão de Ensino a Distância da FAP, Faculdade de Apucarana e-mail: [email protected] Homepage: www.wemidia.com Lattes: 0569608095122683 3. O uso da Linguagem Gráfica em Materiais Didáticos em EaD 3.1.Introdução A palestra sobre O uso da Linguagem Gráfica em Materiais Didáticos em EAD, realizada durante o 7º SENAED, obteve 28 inscrições e contou com a participação efetiva de 11 pessoas, além da palestrante, da assistente e do responsável pelo suporte tecnológico. Antes do início da atividade, foi realizado um breve treinamento com os participantes para o uso da ferramenta, os quais testaram o áudio e o vídeo (recepção e emissão) de seus computadores e as opções interativas do sistema. 3.2.O Diálogo Após os testes e a recepção dos participantes no ambiente, iniciou-se a palestra e o diálogo com uma descrição das atividades exercidas pela palestrante no campo do Design, da Educação e da Educação a Distância na PUC Minas, seguida de um resumo dos objetivos da palestra. Como principais objetivos, foram destacados o uso da linguagem gráfica como um recurso para o professor na sua atuação didática e a importância desse recurso para o processo de aprendizagem do aluno. Para isso, apresentou-se um paralelo entre as linguagens utilizadas pelos professores em sala de aula na modalidade de educação presencial, tais como oral, escrita, gestual e gráfica e as possíveis linguagens a serem utilizadas em materiais didáticos, impressos e eletrônicos, na modalidade de educação a distância. Na sequência, foram mostrados para os participantes exemplos de estratégias didáticas utilizadas pelos professores ao apresentar um conteúdo para seus alunos, tais como definir, argumentar, referenciar, exemplificar, comparar, sensibilizar etc., e as aplicações dessas, representadas graficamente, em alguns materiais didáticos elaborados pelos professores da PUC Minas Virtual. Para encerrar, foi utilizada a afirmação de que preparar materiais didáticos voltados para a educação a distância é um desafio, mas, ao mesmo tempo, um processo instigante. Entender os recursos disponíveis e os meios para tornar o material adequado para esta modalidade de ensino é fundamental para o processo de aprendizagem do aluno e permite ao professor uma maior abrangência em sua atuação. 3.3. A Metodologia A atividade foi realizada em uma hora, das 11h30 às 12h30, do dia 28 de maio de 2009. O diálogo foi mediado pelo sistema da Webconferência, da weMídia, e contou com a participação da Assistente Juliana Almeida da Puc Minas Virtual e do Suporte Técnico do Professor Flávio Navarro da weMídia. Autora: Professora Simone Alves Nogueira Coordenadora do Setor de Design da Puc Minas Virtual e-mail: [email protected] Homepage: www.pucminasvirtual.br Lattes: http://lattes.cnpq.br/8405271153505880 4. Oficina: Preparação de Aulas em Vídeo 4.1.Introdução A Oficina Preparação de Aulas em Vídeo iniciou-se com uma breve apresentação da professora e da assistente, seguida de uma apresentação sobre a PUC Minas Virtual, onde se procurou enfatizar aspectos relacionados ao uso de material didático audiovisual como a videoaula, o vídeo educativo e a videoconferência. Na sequência, apresentou-se a definição de videoaula e as possibilidades de abordagem com a apresentação do professor e da disciplina, introdução aos principais conceitos, síntese do conteúdo abordado no semestre, etc. 4.2.O Diálogo Depois dessa breve introdução conceitual, discutimos aspectos práticos destacando elementos ne- cessários na preparação de uma videoaula, como a elaboração prévia de PowerPoint, utilização de imagens, sons, filmes e de roteiro. Nesse momento, destacou-se a importância da observância em relação aos direitos autorais, mesmo para materiais que aparentemente não são contemplados pela lei como os disponíveis na web. Aspectos importantes na gravação como cenário, iluminação, enquadramento, captação do áudio, apresentação do professor – postura diante da câmera, locução, clareza, rítmo – edição, animação/finalização e vinhetas de abertura também foram abordados na oficina. A segunda parte que deveria ser dedicada à gravação de trechos de videoaulas dos participantes não aconteceu como previsto. O tempo foi, então, ocupado com a apresentação de outros exemplos de aspectos abordados na parte da manhã, seguida do encerramento da atividade com as considerações finais por parte da equipe que conduziu a oficina (Iara, Juliana, Enilton e Flávio) e dos participantes. 4.3.A Metodologia A atividade foi realizada no dia 27, em duas etapas (manhã e tarde), com o diálogo mediado pelo sistema da Webconferência, da weMídia, e contou com a participação da Assistente Juliana Almeida, da Puc Minas Virtual, e do Suporte Técnico do Professor Flávio Navarro, da weMídia. Autora: Iara Cordeiro de Melo Franco Coordenadora da Área de TV e Vídeo, da Puc Minas Virtual [email protected] Homepage: www.pucminasvirtual.br Lattes: http://lattes.cnpq.br/8717184254842445 5. Considerações finais O interesse pelas atividades do Pólo de Belo Horizonte no 7º SENAED foi bastante significativo. Recebemos 258 inscrições para 100 vagas, inicialmente oferecidas. Foram várias as solicitações de uma segunda chance para as noventa e duas solicitações não atendidas devido às restrições técnicas do número máximo de vagas por atividade. No total, foram 166 inscrições para as 258 solicitações recebidas. Recebemos participantes de vários estados brasileiros, com a seguinte distribuição: > Por que o Plano de Carreira é uma questão crucial na EaD?: 48 participantes de 10 estados brasileiros, sendo 40% de Minas Gerais, 22% de São Paulo, 17% do Estado do Rio de Janeiro e 21% dos sete estados restantes. > Possibilidades de interação e colaboração: 63 participantes de 13 Estados brasileiros, sendo 31% de Minas Gerais, 22% de São Paulo, 20% do Estado do Rio de Janeiro e 27% dos oito estados restantes. > O uso da Linguagem Gráfica em Materiais Didáticos: 28 participantes de 10 estados brasileiros, sendo 25% de Minas Gerais, 25% de São Paulo, 11% do Pará e 39% dos sete estados restantes. > Oficina: Preparação de Aulas em Vídeo: 27 participantes de 10 estados brasileiros, sendo 30% de Minas Gerais, 26% de São Paulo, 11% do Pará e 33% dos sete estados restantes. Para nós, professores, foi uma excelente oportunidade participar dessa virada de página na Educação a Distância brasileira, em que descobrimos as inúmeras possibilidade de interação e colaboração, mediadas pelas tecnologias educacionais e a riqueza da convergência digital na preparação de materiais e vídeos para a docência virtual. Esperamos que essa iniciativa não seja a última e que as próximas sejam a descoberta de novas formas e desafios para ensinar e reaprender pela diversidade de mídias e tecnologias disponíveis para a EaD. << página 5 >> contradas em sistemas mais famosos, como Blackboard e WebCT. Este sistema já foi traduzido para 78 idiomas e, atualmente, é usado em 210 países. Há mais de 55.000 Homepages em todo o mundo que utilizam o ambiente Moodle, sendo mais de 3.500 apenas no Brasil. Uma série de universidades, escolas e empresas têm utilizado o Moodle na criação e gerenciamento de cursos a distância ou semi-presenciais, treinamentos, complemento de estudos presenciais, entre outros. Desenvolvido sob a forma de uma plataforma web, o Moodle permite disponibilizar, rápida e facilmente, conteúdos on-line em vários formatos: textos, imagens, sons, vídeos, animações. O software permite ainda o gerenciamento das atividades desenvolvidas pelos usuários, o controle dos acessos ao ambiente, desenvolvimento de trabalhos colaborativos e aplicação de questionários e simulados, com a possibilidade de correção automática pelo sistema. Oferece, ainda, recursos colaborativos, como wikis e fóruns de discussão. Por tratar-se de software livre, seu código-fonte pode ser totalmente personalizado para atender demandas internas de qualquer tipo de organização, agregando recursos como integração com sistemas de controle acadêmico e comunicação através de VoIP ou Webconferência. Blogs e Redes Sociais Cristiane Lourdes Zamara Durante o 7° SENAED (Seminário Nacional ABED de Educação a Distância), foram discutidos vários assuntos relacionados à educação a distância e apresentados em múltiplas plataformas da Web, sendo que alguns temas foram apresentados em blogs e rede social (Ning). Os temas apresentados nos blogs foram: > Direitos Autorais e Plágio em EAD; > Podcast na Educação; > Graduação em Pedagogia para Formação de Professores em Serviço na Modalidade a Distância: desafios, currículos, estratégias e conquistas; > O Professor no Contexto da Educação a Distância. > Direitos Autorais e Plágio em EAD Esse blog contou com a mediação de Jaime Balbino, Eduardo Ribeiro Augusto, Alexandre Oliva, Jane Resina F. de Oliveira, e Leandro Bottazzo Guimarães. Movimentado, o blog teve mais de 40 posts, 130 comentários, e mais de 1.700 visitas durante os 8 dias do evento. A intenção desse blog foi debater questões cruciais sobre um tema polêmico e pouco disseminado. Apresentado em linguagem clara e de fácil compreensão, os debatedores inseriram vídeos, cartilhas, cases, opiniões e experiências próprias. Apresentaram, ainda, de forma muito didática, os aspectos legais e ensinamentos sobre como utilizar os recursos disponíveis na internet de forma a não infringir os direitos autorais e proteger-se contra os plágios. << página 6 >> Podcast na Educação Carolina Franco coordenou as atividades do blog, apresentando formas de inovação didática através da utilização de podcasts na educação. Através dos convidados especiais: Mayrton Bahia, Rodrigo Vieira Ribeiro, Leonardo Florencio da Silva, Ubiratan Carlos Machado, Livia Lima, Michel Goulart, Ezequiel Menta, Maria de Fátima Franco e Marli Fiorentin, foram relatados casos de utilização das mídias para produção de conteúdos didáticos e aproximação dos educandos através do uso das tecnologias disponíveis. Graduação em Pedagogia para Formação de Professores em Serviço na Modalidade a Distância: desafios, currículos, estratégias e conquistas As autoras do blog: Rosane Aragón de Nevado, Marie Jane Soares Carvalho, e Crediné Silva de Menezes, apresentaram estratégias utilizadas na formação docente seguindo as novas Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Pedagogia. Trataram temas como: Organização de Currículo, Equipes Pedagógicas, O Uso de Recursos Computacionais, Avaliação das Aprendizagens e Arquiteturas Pedagógicas. Os relatos apresentados nos deram uma visão da importância da construção de currículos que atendam ao novo cenário educacional e a capacitação dos novos docentes na integração de práticas pedagógicas alinhadas com o desenvolvimento tecnológico. gico. Essas temáticas apresentaram comentários pertinentes à dificuldade encontrada pelos docentes em produzir materiais didáticos adequados à EAD, e a forma de conduzir os alunos, por meios tecnológicos, nos processos de aprendizagem efetiva. Rede Social NING: EAD e WEB 2.0 – Experiências de Portugal e outros países de língua portuguesa O Ning é uma plataforma da Web que permite a formação de redes sociais com temáticas exclusivas. Durante o 7° SENAED, o utilizamos para criar aproximação entre a comunidade EAD do Brasil e os convidados de outros países de língua portuguesa para refletirem sobre a educação a distância e a utilização da Web como recursos pedagógicos. Os dados apontados pelo Google Analytics resultaram em 1.722 visitas, 13.518 exibições de páginas; e média de exibições de páginas de 7,85. Uma semana antes do início do evento, já apresentava 40 membros e no dia do encerramento, contava com 351 membros. O objetivo inicial da utilização da plataforma seria de postarmos as experiências de nossos convidados no blog, mas durante o evento percebemos a necessidade de maior interação dos participantes do evento, então criamos grupos de discussão específicos e regionais, estruturados da seguinte forma: > Educação a Distância em Portugal; > Educação a Distância em Angola; > Educação a Distância em Moçambique; > O Second Life no EAD. Outro recurso utilizado foi o Fórum, que permitiu a socialização dos participantes através da apresentação pessoal, inclusão de temas e reflexões. A integração de recursos audiovisuais na plataforma tornou possível enriquecer o ambiente com vídeos e fotos apresentados durante o evento. Outros recursos utilizados também impulsionaram os participantes a interagirem durante o evento, tais como: a inclusão dos eventos (com data, horário, link e local); Notas, que permitiam a comunicação rápida com os participantes; Aviso Geral, que possibilitou encaminhar e-mails com notícias urgentes; Página Pessoal, um canal onde os participantes puderam configurar seu perfil, divulgar blogs e projetos; Caixa de e-mail; Membros, que permitiu visualizar as pessoas que faziam parte do evento, e convidar novas pessoas; Chat, que possibilitou comunicar-se com os participantes que estavam on-line. As temáticas abordadas durante o evento, seja nos blogs ou Ning, oportunizaram aos participantes aprender mais sobre o universo EAD, discutir práticas, trocar experiências, divulgar projetos, e colaborar efetivamente para a construção de novas soluções para o sistema educacional do país. PRESIDENTE: Fredric Michael Litto – Pearson Education – SP VICE-PRESIDENTE: Manuel Marcos Maciel Formiga – CNI - DF DIRETORES: Ana Claudia Freire - CVRD - Companhia Vale do Rio Doce - RJ - Fernando José Spanhol - UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina - SC - Hermelina das Graças Pastor Romiszowski - TTS - Tecnologia, Treinamento e Sistemas - RJ - João Roberto Moreira Alves - IPAE Instituto de Pesquisas Avançadas Educação - RJ - Marcos Rezende Vieira - WebAula - MG - Regina Helena Silva Ribeiro - Senac SP - Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial - São Paulo - SP - Regina Maria da Fátima Torres - Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - Departamento Nacional - SENAI DN - DF - Robson Santos da Silva - CMM - Colégio Militar de Manaus - AM - Vani Moreira Kenski - Site Educacional - SP - EQUIPE ABED: Alessandra Ferreira dos Santos Pio Beatriz Roma Marthos Rafael Zomer Rogati Sérgio Luiz Krambeck Thaís Cristina Moreira Vilela JORNALISTA RESPONSÁVEL: Rafael Zomer Rogati – Mtb. 46.305 DIAGRAMAÇÃO: Gilmar Medeiros [email protected] FOTOLITO E IMPRESSÃO: FOLHA DIRIGIDA Rua do Riachuelo, 114, Centro, Rio de Janeiro (21)3233-62000 www.folhadirigida.com.br [email protected] O Professor no Contexto da Educação a Distância Com apenas dois posts no blog, as professoras Rita Maria Lino Tarcia e Silvia Maria Coelho Costa, incentivaram a reflexão sobre o papel do professor como produtor de conteúdos veiculados por tecnologias e responsável pelas situações de aprendizagem no contexto tecnoló- Galáxia da Educação a Distância é uma publicação da Associação Brasileira de Educação a Distância, que tem como objetivo estimular o desenvolvimento de ações e debates sobre a educação a distância no Brasil. Como sociedade científica, a ABED é integrante da SBPC. SEDE DA ABED: Rua Vergueiro, 875, 12º andar, Bairro da Liberdade, São Paulo – SP CEP: 01504-000 Tel.: (11) 3275-3561 Fax.: (11) 3275-3724 A webAula no 7º SENAED A webAula S/A, empresa focada no fornecimento de soluções e-learning para o mercado corporativo, governo e acadêmico, possui certificação ISO 9001:2000 em processos e-learning e também é habilitada pelo consór- cio americano ADL no mais alto grau de compatibilidade com o padrão SCORM. Possui três escritórios de operação em Brasília e Belo Horizonte, 180 colaboradores, mais de 1,5 milhões de alunos e suas soluções e-learning são ven- cedoras de todas edições do prêmio e-learning Brasil que tem mais de 7 anos. Participou ativamente do 7º SENAED promovido pela ABED através de duas ações: SÍNCRONA E ASSÍNCRONA. ATIVIDADE SÍNCRONA – webAula Conference << página 7 >> A conferência virtual promovida pela webAula, usando sua tecnologia webAula Conference, teve o intuito de abordar os principais e essenciais pilares para implementação de um projeto e-Learning nas organizações. Houve participação simultânea de 47 pessoas, formando uma turma bastante interativa e disciplinada, com perguntas de todos os gêneros e informações de cada participante, como local de origem e nome das organizações e/ou de pessoas físicas, gerando satisfação na interatividade entre os envolvidos e interesse tanto na ferramenta quanto no conteúdo que foi discutido frisando os pilares para a boa implantação do e-Learning em empresas/organizações/universi- dades/estabelecimentos/instituições: Tecnologia, Conteúdo, Consultoria, Gestão. Durante toda a sessão os participantes interagiram através do microfone, vídeo, desenhos, Power Point e chat. As perguntas colocadas eram sanadas imediatamente e as reflexões sobre determinadas informações eram discutidas através de desenho livre simultâneo. Os participantes estavam geograficamente separados, advindos de vários estados diferentes. Ficou claro que a tecnologia hoje disponível dispensa cerca de 90% dos casos necessários para encontros presenciais visando reuniões, aulas e discussões de projetos. Tela: webAula Conference ATIVIDADE ASSÍNCRONA – LMS webAula A atividade assíncrona proposta pela webAula visou a disponibilização do curso de REFORMA ORTOGRÁFICA para os alunos poderem experimentar e vivenciar o aprendizado a distância. O curso “Reforma Ortográfica” de criação da própria webAula, aborda, de maneira objetiva, as principais alterações incorporadas na ortografia da língua portuguesa pelo acordo ortográfico. Ele tem como objetivo servir como orientação básica àqueles que desejam resolver suas dúvidas de forma interativa, auxiliando-os em seu dia a dia. Houve 39 inscritos, com início no dia 23/05 e finalização em 02/06. Porém, a webAula decidiu estender as inscrições até o dia 05/06 devido ao sucesso da atividade. Foram registrados 11 alunos acima da média pelos quais conseguiram emissão de certificado do curso. dual, tira-dúvidas, etc., acarretando em uma grande satisfação por parte dos inscritos. Seguem abaixo alguns depoimentos: “A contribuição do curso para a aquisição de novos conhecimentos foi: ÓTIMO Justificativa: O conteúdo é de excelente qualidade.” DANIELA GONÇALVES DE OLIVEIRA “A contribuição do curso para a aquisição de novos conhecimentos foi: ÓTIMO Os conteúdos e as interações são de excelente qualidade e isso me motivou a continuar os estudos e aprimorar meus conhecimentos.” JULIANA CRISTINA PEREIRA “A disposição e o relacionamento da equipe de gestão com os alunos do curso foram: BOM. Tive todas as facilidades possíveis e fui bem recebida por toda a equipe.” “A contribuição do curso para a aquisição de novos conhecimentos foi: ÓTIMO Através deste curso pude aprender coisas que ainda não tinha compreendido muito bem.” JULIANA SANTOS FERREIRA “A contribuição do curso para a aquisição de novos conhecimentos foi: ÓTIMO Adorei o curso. Foi muito bom, pois trabalho com EAD e o material deste curso será de grande valor para mim e à minha equipe, uma vez que trabalhamos com a parte visual principalmente.“ “O auxílio à solução de problemas técnicos foi: ÓTIMO Logo no e-mail, a equipe já informa a respeito de possíveis problemas com relação à pop-ups e já dá a informação afim de solucionar dúvidas de acesso ao curso.” Várias perguntas, sugestões e informações foram expostas na atividade e a maioria se sentiu satisfeita na realização do curso. Algumas pessoas se sentiram bastante seguras ao realizar tal atividade dispensando até qualquer auxílio que estava sendo oferecido pela webAula. O objetivo maior foi a transmissão de conhecimento de qualidade através de ferramentas que possibilitaram a interatividade, sociabilização, ludicidade, profissionalismo e eficiência no acesso. Houve atuação importante da equipe de Gestão do Conhecimento webAula com cadastramentos, e-mails de boas-vindas, tutoria motivacional, acompanhamento indivi- KÁTIA CILENE OLIVEIRA DOS REIS Além disso, a webAula se destacou nos noticiários da ABED: http://webradioabed.blogspot.com/2009/05/aconteceu-nas-assincronas-curso-reforma.html Tudo foi um grande sucesso e a webAula conseguiu manter sua premissa de garantir transmissão de conhecimento com qualidade a qualquer indivíduo através das mídias tecnológicas disponíveis em qualquer lugar do planeta!!! Webconferência Web Currí Integração de Tecnologias de Informação e Comunicação ao Currículo Maria Elizabeth Bianconcini de Almeida – PUC-SP [email protected] Maria da Graça Moreira da Silva [email protected] Renata Aquino Ribeiro [email protected] << página 8 >> A PUC-SP esteve presente no 7º SENAED em dois eventos síncronos e um assíncrono debatendo o tema Web Currículo por meio da realização de uma webconferência, uma palestra no Second Life e um blog. A atividade “Web Currículo - Integração de Tecnologias de Informação e Comunicação ao Currículo”, durante o 7º Seminário Nacional ABED de Educação a Distância – SENAED, objetivou promover o diálogo sobre questões relacionadas ao desenvolvimento do currículo com a integração de mídias e tecnologias digitais, a utilização de recursos disponíveis na web (wiki, blog, sites participativos etc.) e de trazer para o debate, elementos, as potencialidades e limites das novas formas de ensinar, aprender e produzir conhecimento. A atividade contou com a articulação de uma atividade síncrona, realizada por meio da ferramenta de videocolaboração FlashMeeting, da Open University, e uma atividade assíncrona, utilizando o Blog WebCurrículo. A webconferência teve inscrições prévias por meio de um formulário disponível online e também abriu vagas remanescentes no momento da transmissão. A atividade síncrona foi realizada no dia 27 de maio de 2009, de 9h às 10h30. O formulário de inscrição incluiu questões sobre o perfil e a motivação na participação da atividade. A análise dessas questões se mostrou importante para a identificação das áreas de atuação e dos interesses dos participantes sobre o tema. As respostas apontaram como temas de interesse para investigação sobre Web Currículo: ambientes virtuais de aprendizagem, inovações tecnológicas para educação, interatividade, formação docente, EAD e web 2.0. Entre as profissões dos participantes inscritos estavam: pós-graduandos, professores de instituições de ensino superior, tutores de cursos online, desenvolvedores de cursos online, profissionais de TI, pedagogos, educadores, alunos de cursos a distância e jornalistas. A diversidade de perfis dos interessados no debate sobre a integração das tecnologias da informação e comunicação ao currículo evidencia a pertinência e a emergência do aprofundamento sobre o tema. Foram realizadas 34 inscrições até o fechamento do formulário e 25 participantes na conferência, acima das 20 vagas previstas e no limite máximo da sala. Participaram efetivamente do evento 24 pessoas, um número considerado excelente conforme média das outras webconferências do evento, e tendo em vista que nesta data ocorreram problemas de acesso à internet no Estado de São Paulo, o que prejudicou sobremaneira a transmissão e manutenção da webconferência, provocando, inclusive, interrupções e atrasos na atividade. Uma reprise da apresentação pode ser vista online e discutida no blog Web Currículo. O blog Web Currículo objetivou ampliar o debate sobre os temas abordados no 7º SENAED e expandi-lo para além do tempo da web conferência, oportunizando aos participantes o acesso e troca de idéias ou comentários sobre a integração das tecnologias ao currículo. O blog esteve disponível aos participantes antes do início das atividades do SENAED e permanece ativo para pesquisas e comentários, sendo atualizado continuamente com notícias ou debates. A concepção de currículo que norteou este debate entende que o currículo é “afetado pelas mudanças sócioculturais e políticas da sociedade e pela demanda de perfis profissionais que também se modificam. Assim, o currículo será, necessariamente, reformulado em função de tempos, lugares e contextos culturais em que se desenvolve, pelas ações dos atores que nele estão envolvidos”. [ ] deve valorizar, incorporar e desenvolver reflexões críticas, além de propor e realizar experimentações sobre os meios e ambientes tecnológicos da Informação e da Comunicação, os quais se constituem como novas linguagens de representação do pensamento, novos modos de ser, estar e se relacionar com o mundo, aprender e ensinar, o que amplia e ressignifica os espaços e tempos educacionais, uma vez que os ambientes do Currículo vêm sendo cada vez mais mediados indispensavelmente por essas tecnologias, englobando os meios e as mensagens (conteúdo) em múltiplos contextos” (CED-PUC/SP, 2007, p. 7). No que se refere aos estudos sobre a integração entre tecnologias e o currículo, o campo de investigação se constitui nos ambientes de aprendizagem estruturados na internet - web currículo, nos quais convergem diferentes mídias e tecnologias, mas não se restringem a eles, pois é importante manter uma visão crítica sobre o uso das TIC no currículo, fundamentada em pressupostos epistemológicos e na análise das estruturas educativas, por meio de uma abordagem mais global da sociedade, das condições de vida e trabalho, de suas características e instrumentos culturais. Para tanto, é necessário investigar as complexas relações entre cultura, política, poder, mídia, tecnologia, conhecimento e currículo. As TIC não são vistas apenas como recursos, mas, sobretudo, como instrumentos da cultura, novas linguagens e criadoras de um ambiente curricular em uma sociedade que requer novas formas de pensar e agir com a informação e o conhecimento. Os ambientes de aprendizagem estruturados na internet, acessados por dispositivos fixos ou móveis, podem criar condições para o desenvolvimento da capacidade de expressar o pensamento por meio de múltiplas linguagens. Podem propiciar a construção de currículos peculiares, a produção colaborativa de conhecimento, o atendimento às necessidades individuais e o desenvolvimento da autonomia, da criatividade e da criticidade. Para isso, seja o currículo em si, sejam suas manifestaçoes paralelas, exigirão a flexibilidade e abertura dos espaços e tempos de ensinar e aprender para uma grande diversidade de situações. Considerando o currículo como uma prática social complexa, onde se cruzam interesses diversos, supõe-se que a inserção das TIC nesse âmbito não se dê de forma linear e apenas por meio de consensos sócioculturais, mas por meio de um salutar debate que necessita ser desvendado em seus meandros por meio da investigação rigorosa. Buscou-se, desta forma, nesta atividade, um debate considerando os eixos: presença das TIC no currículo; consciência crítico-reflexiva; a atitude de compromisso com a transformação social e construção de currículos dialógicos. A troca entre os participantes mostrou a preocupação dos mesmos na articulação do uso das tecnologias da informação e comunicação ao currículo e evidenciou que esta prática se dá em todos os níveis de ensino, seja presencial ou a distância. ículo Integração de Tecnologias de Informação e Comunicação ao Currículo em webconferência, blog e Second Life Blog Second Life Perspectivas em rede e institucionais O Web Currículo participou da atividade de apresentação do projeto ECODI (Espaço de Convivência Digital Virtual) na Ilha RICESU (Rede de Instituições Católicas de Ensino Superior), um evento promovido pelo Grupo de Pesquisa em Construindo o Projeto O início da trajetória da PUC SP no metaverso Second Life teve origem quando ocorreu a participação no primeiro processo formativo Educação digital: a construção de MDV3D no Metaverso Second Lifeministrado pelo Gp-Edu da Unisinos. Essa atividade contou com a participação de outras instituições católicas de ensino superior brasileiras. Durante o processo formativo foi incentivada a construção do planejamento técnico-didático-pedagógico bem como do planejamento urbano e arquitetônico dos espaços das instituições participantes, o que envolveu componentes pedagógicos e de design gráfico e programação, tendo mobilizado uma pequena equipe multidisciplinar de cada instituição para tal. A construção do projeto do espaço da PUC SP teve como conceitos norteadores as próprias possibilidades de construção de espaços nos metaversos, privilegiando: > Espaços abertos e fluidos, sem fronteiras delimitadas, preferencialmente sem a delimitação de paredes, com possibilidade de acesso livre aos participantes e voltados ao desenvolvimento de atividades didáticas, como reuniões, aulas, debates, seminários ou outras atividades que envolvam a interação entre os participantes. > Convivência e interação por meio da construção de áreas de convivência e espaços voltados à socialização dos usuários, contando com passeios públicos, paisagismo e áreas de lazer. > Referências conceituais que remetam à cultura da comunidade universitária, sem, no entanto, configurar-se como uma réplica das edificações reais. > Construção de áreas voltadas à divulgação das atividades de Graduação, Pós-graduação e de Extensão bem como Vestibular, dentre outras informações ou comunicações. > Formação de docentes para apropriação e proposição de projetos envolvendo ensino-pesquisa e construção sob demanda de espaços temáticos pelas diferentes Faculdades voltadas às atividades de ensino e pesquisa, como por exemplo: Museu da Matemática, simulações de Física, dentro outros. A área para realização de eventos foi concebida pela edificação de uma arena, com um palco central e arquibancadas a seu redor. O conceito de arena remete o usuário ao local onde ocorrem debates, espetáculos, congressos e todo tipo de evento, dando ênfase à participação dos presentes. Assim, o Web Currículo firma-se como um espaço de discussão sobre a integração das tecnologias de informação e comunicação ao currículo também no metaverso, com a participação cada vez maior dos interessados no tema. Endereço para acesso: Blog Web Currículo http://webcurriculo.wordpress.com/ Webconferência http://fm-openlearn.open.ac.uk/fm/4d6545-6792 << página 9 >> O blog Web Currículo, disponível no endereço http://webcurriculo.wordpress.com, objetivou ampliar o debate sobre os temas abordados no 7º. SENAED oportunizando aos participantes o acesso, a troca de idéias e a inserção de comentários sobre a integração das tecnologias ao currículo. O Blog esteve disponível aos participantes antes do início das atividades do SENAED e permanece ativo para pesquisas e comentários sendo atualizado continuamente com notícias ou debates. O blog originou-se no I Seminário Web Currículo, ocorrido em setembro de 2008 na PUC SP. Além de ter se tornado uma referência para os participantes presenciais e remotos do evento, com informações logísticas e relatoria do evento, o blog veio documentar as práticas inovadoras em tecnologias na educação. A longo prazo, o blog vem se constituindo como um espaço privilegiado para debates e documentação sobre tecnologias na educação, em especial, uso da web numa perspectiva de inovação no currículo que integra o conhecimento científico sistematizado com as experiências que os alunos trazem da sua vida e contexto (GOODSON, 2001, p. 28). Através de relatos dos educadores que desenvolvem experiências na área, o blog examina os indícios que apontam alguma inovação na prática desenvolvida ou nas teorias que as embasam e indica o que pode ser feito de modo a potencializar as características inovadoras do currículo. A finalidade de um projeto de documentação em tecnologia é ter um histórico e, ao mesmo tempo, um guia de referência atualizável. Um roadmap, ou mapa de desenvolvimento, que possa ser dinamicamente atualizado com contribuições que podem ser anexadas por educadores a qualquer momento. Assim, o blog Web Currículo contou com a colaboração dos participantes do 7oSENAED e terá continuidade com debates cujo foco estará na atual geração de internet, a Web 2.0, wikis, podcasts e outras tecnologias emergentes para integração ao contexto educacional e sua articulação ao currículo. Tecnologias na Educação (Gp-Edu) da Universidade do Vale dos Sinos (Unisinos), coordenado por Eliane Schlemmer. A participação da PUC-SP foi intitulada “Perspectivas em rede e institucionais” e contou com a mediação das professoras Maria Elizabeth Almeida (BethAlmeida Ametza); Maria da Graça Moreira (Grace Sigal) e Renata Aquino (Renata Rivera). Esta sessão objetivou relatar a experiência da PUC SP na construção de seu espaço digital virtual na Ilha RICESU no metaverso Second Life e também relatar a atividade realizada durante o I Seminário Web Currículo, também no metaverso. A PUC SP apresentou a experiência articulando atividades presenciais e virtuais por meio do metaverso Second Life realizada durante o “I Seminário Web Currículo: integração das tecnologias da informação e comunicação ao currículo” realizado em setembro de 2008, sob responsabilidade do Programa de Pós-Graduação em Educação: Currículo. Durante o Seminário as conferências realizadas presencialmente foram transmitidas por áudio no metaverso Second Life, desta forma essas conferências podiam contar com participantes no mundo físico e no mundo virtual e a interação entre os mesmos. Ao final das conferências os participantes dos dois ambientes podiam interagir com os palestrantes. Para viabilizar essas interações foi realizada a projeção em telão e mediação por meio de Chat com os palestrantes. Essa atividade contou com a parceria da UNISINOS, que contribuiu com a confecção de avatares e no suporte à criação da implementação do projeto arquitetônico do espaço da PUC SP no âmbito da ilha da RICESU. Foi também apresentada uma palestra a distância, a qual foi projetada e com interação por voz e chat com os participantes no local. Essa atividade envolveu as pessoas presentes ao evento e despertou-lhes o interesse em aprofundar os estudos sobre os metaversos e suas contribuições à educação. Atividades coordenadas pela FAAP A Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP) coordenou duas sessões no 7º SENAED – Seminário Nacional de Educação a Distância. Estas sessões foram transmitidas via streaming de vídeo, nos dias 26 e 27 de maio. Quem participou teve a possibilidade de, em tempo real assistir à transmissão de vídeo, participar de um CHAT, usando a ferramenta do ADOBE CONNECT para colocar questões ao vivo aos palestrantes e, igualmente, interagir com os participantes da sala e o moderador do chat. As atividades foram coordenadas pela Profª Drª Marta de Campos Maia e o chat moderado pelo Prof. Dr. Luciano Gamez, Coordenadora Geral e Coordenador Pedagógico da Coordenadoria de Tecnologia Aplicada à Educação da FAAP. Mais de trinta professores participaram do bate-papo e responderam às enquetes específicas que eram disponibilizadas durante o evento. Na primeira videoconferência, realizada no dia 26/05, sob o tema “Potencializando processos de ensino e aprendizagem com o uso de tecnologias educacionais”, a Profa. Marta apresentou as oportunidades de uso de tecnologia de educação a distância, o estado da arte em EAD e as aplicações das tecnologias educacionais no ensino presencial. Apresentou números que refletem o cenário da EAD no Brasil e no mundo hoje, baseado em dados do Anuário Brasileiro Estatístico de Educação Aberta e a Distância – ABRAEAD, 2008: a geografia da EAD, o perfil dos alunos, como se faz EAD no Brasil e dados de evasão nesta modalidade. << página 10 >> no que reúne competências de cidadão crítico e atuante, comprometido com uma nova dinâmica social, autônomo e capaz de solucionar problemas, de visão multidisciplinar, e capacidade de gerar resultados por meio de equipes virtuais. Neste cenário, a potencialidade de utilização de aplicações pedagógicas de ferramentas como wikis, blogs, fóruns, podcast, second life e LMS (learning management system) para gerenciar processos de ensino e aprendizagem tornam-se fundamentais. Maia destacou ainda os principais mitos relacionados às tecnologias aplicadas à educação, mostrando os desafios atuais que os educadores deverão enfrentar. Trata-se das resistências em relação ao modelo pedagógico da EAD. A principal mensagem que pode-se abstrair de sua palestra é a de que o foco no projeto pedagógico deve ser forte o suficiente para que o desenvolvimento de novas tecnologias e metodologias seja por ele permeado. Para Maia, “as salas de aula e as escolas, assim como as conhecemos hoje, terão que mudar a maneira de se fazer educação, em todos os seus tempos e espaços, seja na modalidade presencial ou a distância”. A segunda videoconferência coordenada pela FAAP, realizada no dia 27/05, abordou o processo de Certificação Profissional em Educação a Distância, uma iniciativa da ABED (Associação Brasileira de Educação a Distância) em parceria com a EDEXCEL, empresa do grupo Pearson, especializada em avaliações e certificação internacional de competências, com mais de 150 anos de experiência. Participaram da mesa os professores FredeEvolução Evolução ric Litto, Marta Maia, Lucia2004 2005 2006 2007 em 2007 04-07 no Gamez, Arlette Guilbert, Número de Rita Tarcia e Mavi Polo, todos instituições membros da ABED. 166 217 225 257 14,20% 54,80% credenciadas ou com Os palestrantes escursos autorizados clareceram sobre o processo Número de alunos de certificação, destinada 309.957 504.204 778.458 972.826 24,90% 213,80% nas instituições nesta primeira fase ao gestor, Fonte: ABRAED 2008 ou interessado em tornar-se gestor de programas de educação flexível e a distância, tanto de uma instituição de enForam debatidos temas como o perfil do Brasino, uma universidade corporativa, uma entidade cultural sil como líder em tecnologias digitais, demonstrando ou órgão do governo. O grupo debateu também sobre os os avanços da tecnologia e os objetivos de aplicação de objetivos e etapas do programa e a intenção da ABED com tecnologias na educação. O perfil do novo aluno exige este projeto, de permitir a identificação de profissionais que o fornecimento de alternativas para utilização de novas dominam as competências consideradas necessárias para ferramentas da web 2.0, tendo como perspectiva um alu- a t u a r com êxito na área, e com isso manter alta a qualidade da prática da Educação a Distância no país. A Educação a Distância movimenta cerca de 1 bilhão de reais por ano, compreende mais de 2,5 milhões de consumidores e vem crescendo cerca de 20% ao ano, precisa de algum tipo de certificação para os profissionais que nele atuam. Nesta sessão, foi esclarecido que a parceria internacional ABED/EDEXCEL, no programa de certificação, permitirá o reconhecimento, pela comunidade de profissionais de educação à distância, da demonstração de aptidão para executar satisfatoriamente atividades como gestor em programas de educação à distância. Para o professor Litto, presidente da ABED, “a chancela da Edexcel garante portabilidade e reconhecimento internacional das competências certificadas no mercado de trabalho de diversos países, por se tratar do maior e mais importante órgão certificador de competências da atualidade, certificando mais de quatro milhões de pessoas anualmente no mundo todo”. O processo de certificação foi explicado detalhadamente, e compreenderá as seguintes etapas: análise do curriculum vitae, apresentação de portfólios e avaliação presencial. Sendo bem sucedido nas três etapas, o candidato receberá o certificado ABED/EDEXCEL de Gestor de Educação Flexível e a Distância. Mais informações sobre o programa de Certificação profissional em EAD estão disponíveis no site www2. abed.org.br. Após o encerramento do evento, ambas videoconferências foram disponibilizadas no portal do 7º SENAED, permitindo, ao público em geral, ver ou rever, em acesso remoto, as palestras proferidas pela equipe de professores. Para os interessados, uma linha de discussão foi aberta para continuidade do debate a partir do link do evento, que pode ser acessado a partir do portal da ABED. Uso do Flashmeeting na educação Daniela Melaré Vieira Barros e Alexandra Okada O flashmeeting é um aplicativo on-line fruto do projeto OpenLearn que é desenvolvido pela Open University, cujo objjetivo é propiciar aprendizagem aberta através do acesso de recursos educacionais abertos e tecnologias gratuitas para formação de redes de aprendizagem. O OpenLearn foi construído na plataforma Moodle e é composto por dois ambientes virtuais de aprendizagem: LearningSpace e o LabSpace. O Learningspace <http://openlearn.open.ac.uk/> é um espaço de aprendizagem com materiais de acesso gratuito para alunos, professores e instituições. Junto com o Projeto OpenLearn, surge a Comunidade Aberta de Pesquisa sobre Aprendizagem Colaborativa e Tecnologias (COLEARN) com o lançamento em outubro de 2006. Atualmente possui mais de uma centena de participantes ativos de vários países, principalmente do Brasil, Portugal, Espanha, França, Reino Unido e Japão e milhares de usuários visitantes. Os participantes são de várias áreas do conhecimento e interessados em aprofundar conhecimentos nas tecnologias do conhecimento oferecidas no OpenLearn. O objetivo do COLEARN é discutir sobre o uso das tecnologias do conhecimento e na aprendizagem aberta on-line. Atualmente um dos aplicativos centrais da comunidade é o Flashmeeting (FM) aplicativo para videoconferências que pode ser utilizado de inúmeras formas. Seu objetivo é organizar webconferências temáticas que integram apresentação e recursos interativos. A característica principal desse aplicativo é possibilitar um espaço gratuito e on-line de divulgação de trabalhos, aulas seminários, eventos, propiciando assim material audiovisual que pode ser reutilizado por qualquer professor acadêmico interessado no tema com seus alunos. Existem inúmeras possibilidades de uso do FM para a educação. Destacamos aqui, em linhas gerais, algumas das pos- sibilidades e os estudo que estão sendo realizados na área. Uso para videoconferências, para seminários e eventos no geral em que seja necessário reunir pessoas de diversas partes do mundo com distâncias e horários diferentes. O FM reúne multimídia em tempo real e isso é um grande potencial para a educação. Suas possibilidades de interatividade são grandes. Tem uma interface amigável e fácil acesso. É totalmente on-line, não é necessária instalação de nenhuma aplicativo. Aulas com até quatro aulas de duração. Atende a diversidade de necessidades de assimilação de informações e dados, contempla os diversos estilos de aprendizagem (investigação atual sobre o aplicativo). O trabalho docente tem facilidades como as opções de escrita e de apresentação de conteúdos. Pode ser gravado e se torna um rico material para ser revisto e acessado por outros. Referências: Site do Colearn: http://colearn.open.ac.uk Ensino e Aprendizagem em Metaverso Daiana Trein [email protected] << página 11 >> O Grupo de Pesquisa Educação Digital - GP e-du UNISINOS/CNPq, vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS, coordenado pela Professora Dra. Eliane Schlemmer, foi criado em 2004, realiza projetos de pesquisa e desenvolvimento na área da Educação Digital e tem como principal característica a interdisciplinaridade, pois é constituído por professores pesquisadores, doutorandos, mestrandos, egressos do mestrado em Educação, bolsistas de iniciação cientifica oriundos de diferentes áreas do conhecimento e, ainda, alguns professores pesquisadores de outras universidades, o que resulta num enriquecimento do grupo, devido a natureza das trocas que acontecem. Dentre as pesquisas do grupo estão a formação de professores saberes docentes , mediações pedagógicas, processos cognitivos e sócio-cognitivos no uso de Tecnologias Digitais Virtuais (AVAs, Agentes Comunicativos, Metaversos, Realidade Virtual, Avatares, ECODI), na modalidade presencial física e na modalidade online (e-Learning, b-Learning, m-Learning, p-Learning e u-Learning), comunidades virtuais de aprendizagem e de prática na sociedade em rede, gestão da informação e da interação, entre outras. As atividades desenvolvidas pelo GP e-du UNISINOS/CNPq no 7º SENAED, as quais estavam orientadas a utilização de Tecnologias de Metaverso (Active Worlds e Second Life), buscou contemplar as sugestões enviadas pelos participantes do evento, bem como a diversidade de pesquisas e temáticas que o grupo vem discutindo ao longo destes cinco anos. Para isto, foi organizado um cronograma de encontros que possibilitou a discussão em diferentes momentos, durante os dias 23 e 29 de maio de 2009, dentro do período de realização do 7º SENAED. Percebemos que existe uma grande curiosidade dos educadores em torno da utilização da tecnologia de Metaverso em processos de ensino e de aprendizagem. Por ser uma tecnologia nova, muitos anseiam em descobrir suas potencialidades e em conhecer o “que realmente está sendo desenvolvido com esta tecnologia no contexto da Educação, tanto formal quanto corporativa”. Assim, buscamos em diferentes momentos socializar o conhecimento que temos produzido em nossas pesquisas, provocando os participantes a refletir sobre conceitos e práticas, trocar informações, discutir e compartilhar experiências e idéias. Enfim, constituímos durante o evento do 7º SENAED uma comunidade com os participantes que se disponibilizaram a estar conosco de forma digital virtual na Ilha UNISINOS e na Ilha RICESU. No dia 23 de maio 2009 iniciamos as nossas atividades com uma “Abertura Oficial” do evento, uma confraternização no Espaço do GP e-du na Ilha UNISINOS/ Second Life, onde foi apresentada a proposta da atividade e também o espaço para o recebimento de sugestões de temáticas para ampliar as discussões durante a semana. Este primeiro momento foi repleto de vários questionamentos. Muitos participantes estavam entrando pela primeira vez em um Mundo Digital Virtual em 3D (MDV3D) e ainda estavam aprendendo a movimentar os seus avatares e a configurar as ferramentas de áudio. O processo de adaptação à utilização de uma nova tecnologia, muitas vezes é permeado por um sentimento de resistência. Esse foi um dos tópicos discutidos com os participantes. Alguns relataram uma felicidade imensa em “estar lá”, outros revelaram um sentimento de medo e angústia, que foi minimizado no viver e conviver nestes espaços. “Creio que por mais que tenha sido difícil para alguns se acostumarem com a experiência, foi muito proveitosa para aqueles que se esforçaram, seja tendo sucesso ou não, pois dessa forma, muitos preconceitos relativos às novas tecnologias foram quebrados e estes com certeza saíram de lá não só tendo um conhecimento maior sobre os assuntos tratados em cada um dos eventos, mas também com uma experiência nova e que lhes poderá ser muito útil no futuro.” Guilhermo Heldt – integrante da equipe do GP e-du A elaboração do projeto da “Ilha UNISINOS”, incluindo os aspectos técnicos, didáticos e pedagógicos, foi apresentada pela bolsista de iniciação científica Helena "Sayien" Soares e pela profa. Dra. Eliane Schlemmer, no dia 25 de maio de 2009. Uma das questões fundantes quando pensamos na utilização de MDV3D nos processos de ensinar e de aprender, é pensar nos professores que utilizam estes espaços, na formação destes professores. Esta foi a temática abordada por Eliane Schlemmer durante a atividade “A formação do educador na interação com o AVA em Mundos Virtuais: Percepções e Representações”, onde foram trazidos alguns dados da pesquisa de mesmo nome, realizada de 03/ 2005 a 03/2007. O principal resultado obtido por esta pesquisa diz respeito à criação e teorização sobre o conceito de Espaço de Convivência Digital Virtual – ECODI (ver publicações GP e-du). O dia 25 também foi dia de atividades no Metaverso Eduverse (versão educacional do Active Worlds), onde Luciana Backes desenvolveu a atividade intitulada "Os processos de autonomia e de autoria na construção de mundos virtuais", por meio do mundo AWSINOS. Os participantes acessaram a Vila Aprendizagem em Mundos Virtuais, localizada numa das dimensões do AWSINOS, representados por avatares, a fim de interagir com os demais participantes para uma reflexão sobre o processo de ensino e de aprendizagem em mundos digitais virtuais em 3D. As pesquisas e atuais atividades do GP e-du UNISINOS/CNPq foram pauta de discussão no dia 26 de maio de 2009, com a apresentação da profa. Dra. Eliane Schlemmer, da doutoranda Suzana Nicolodi, da mestranda Priscila Severino, dos bolsistas de iniciação científica Guilmermo Heldt e Helena "Sayien" Soares do “ECODI STRICTO”, ambiente que faz parte da pesquisa “ECODI-PPGs UNISINOS: uma proposta para a formação de pesquisadores”, relacionada aos processos de ensino e de aprendizagem em ambientes computacionais via Web, tendo como objeto a relação Programas de Pós Graduação - PPGs e as Tecnologias Digitais Virtuais e, como foco, a criação de um espaço de informação, de interação e de pesquisa, para o desenvolvimento de práticas pedagógicas e processos de formação de professores, no contexto dos PPGs da UNISINOS, utilizando a tecnologia de ECODI. Em seguida, a profa. Dra. Suzane Garrido, coordenadora atual da UNISINOS VIRTUAL, juntou-se a equipe do GP e-du para falar do projeto “ECODI UNISINOS VIRTUAL”, projeto de pesquisa e desenvolvimento que se refere a criação de um ECODI para a oferta de Educação Online no contexto da UNISINOS VIRTUAL; dentre os objetivos do projeto está a possibilidade de, a partir da representação 3D e do seu desenho, refletir uma proposta metodológica que promova processos educativos fundamentados em uma concepção construtivista-interacionista-sistêmica. “Durante minha participação no 7º SENAED apresentei o projeto que eu e a Suzana estamos elaborando para a disciplina de Leitura Dirigida. Nós estamos construindo, dentro do Second Life, nossas representação referentes a Educação na Cibercultura. Durante nossa apresentação recebemos críticas, elogios e muito incentivo para continuar o nosso trabalho. Isto foi muito gratificante e fez com que analisássemos nosso trabalho e se estamos representando nossas interpretações de uma forma clara. Participei também das apresentações do Projeto ECODI UNISNOS e do Grupo de Pesquisa GPe-du onde percebi a intensa troca de experiências, o interesse pelo uso do Second Life no processo educacional e, principalmente, como usar esta ferramenta no processo, pois parece que ainda não estão claras todas as suas potencialidades. O Second Life permitiu uma interação com pessoas de qualquer parte do Brasil, sem sair do aconchego de casa, durante o evento. Priscila Severino – integrante da equipe do GP e-du Durante a “Roda de conversa”, no dia 27 de maio de 2009, no espaço do GP e-du, na Ilha UNISINOS, foram realizadas uma reflexão e a discussão sobre as atividades desenvolvidas até aquele momento. Essa “Roda de conversa”, se constituiu num importante espaço também para questionamentos, discussão de conceitos, compartilhamento de vivências e sentimentos ocorridos durante o evento. Este momento de descontração e de aprendizagem foi um dos mais movimentados do 7º SENAED. O espaço ficou pequeno para tantos avatares! A cada dia, percebíamos que um número maior de avatares assistia e participava das atividades, muitos as acompanhavam diariamente nos momentos síncronos e também assíncronos no blog e twitter do GP e-du, possibilidade criada pelo formato do 7º SENAED: totalmente online! “O 7º Senaed, a meu ver, foi um momento de conhecer o que tem de mais atuall em tecnologia e educação, além de ter a possibilidade de escolher na programação o que mais interessava para poder participar. As atividades aconteciam e quem não tinha condições de participar sincronamente, poderia acompanhar pela WebRadio ABED. Assim, quem acompanhava o blog tinha condições de estar porr dentro do que estava acontecendo. Quem acompanhava sincronamente, experienciava as várias tecnologias, como por exemplo, o Second Life ou audioconferência, webconferência, etc...” Ederson Locatelli – integrante da equipe do GP e-du Um dos momentos igualmente marcantes do 7º SENAED, no que se refere às atividades realizadas pelo GP e-du UNISINOS/CNPq, mais especificamente no contexto do Metaverso Second Life, ocorreu no dia 28 de maio de 2009, na Ilha RICESU/ Second Life, onde foi apresentado o projeto de desenvolvimento realizado pelo GP e-du em 2008 para a Rede de Instituições Católicas de Ensino Superior – RICESU. A atividade iniciou pela apresentação da profa. Dra. Eliane Schlemmer do Projeto ECODI-RICESU, incluindo a construção da própria Ilha (planejamento e desenvolvimento urbano-arquitetônico e técnico-didático-pedagógico,). Em seguida, foi a vez do prof. Jeferson Pistori, da Universidade Católica Dom Bosco (UCDB de Campo Grande- MS). Atual coordenador da RICESU, falou sobre as perspectivas da Rede em relação à ação realizada no contexto do Metaverso Second Life e também dos projetos futuros. Na sequência, a mestranda Daiana Trein abordou os processos formativos realizados com 45 integrantes das treze diferentes instituições de ensino superior católico, que atualmente compõe a RICESU, no contexto do projeto ECODI-RICESU. Durante a realização destes processos formativos, os participantes estiveram juntos de forma digital virtual, exploraram as potencialidades do Second Life e construíram os seus projetos, a partir da concepção pedagógica de cada instituição. Esta foi a deixa para as atividades seguintes, onde os avatares participantes do 7º SENAED puderam participar de uma visita guiada e explicativa dos espaços construídos por algumas das equipes que participaram dos processos formativos no contexto do projeto ECODI-RICESU, tais como: PUC-RS (apresentado por Luciano Kercher Greis), Centro Universitário Claretiano (apresentado por Raphael Fantacini), PUC-SP (apresentado por Maria Elizabeth Almeida, Maria da Graça Moreira e Renata Aquino) e UNILASALLE (apresentada por Patrícia Kayser, Ana Margô Mantovani e Fábio Zappas). O último dia de atividades do GP e-du no 7º SENAED foi composto por dois momentos: a apresentação da pesquisa atual da mestranda Daiana Trein, intitulada “Educação Online em Metaverso: A mediação Pedagógica por meio da Telepresença via Avatar em Mundos Digitais Virtuais em 3D” e do “Encerramento” das atividades. “Apresentar a minha pesquisa no 7º SENAED foi realmente gratificante. Discutir a questão da “presença” e “telepresença” em ambientes digitais virtuais com avatares que estavam vivenciando este sentimento naquele momento trouxe elementos importantíssimos no que se refere a identidade digital virtual dos sujeitos e o “sentir-se representado” por um avatar. Além de ter sido um espaço de socialização da pesquisa e de seus resultados até o momento, foi também uma oportunidade de aprendizagem inesquecível.” Daiana Trein - integrante da equipe do GP e-du ESPECIAL ARTIGOS << página 12 >> O uso das tecnologias e a influência da EaD na prática do Ensino Superior: uma experiência com os professores da FACED/UFJF Adriana Rocha Bruno (FACED-UFJF) Maria Teresa de Assunção Freitas (FACED-UFJF) Há aproximadamente uma década, a Faculdade de Educação – FACED, da Universidade Federal de Juiz de Fora/MG, investiga e desenvolve ações ligadas ao uso das tecnologias na área de educação e, mais recentemente, na área de Educação a distância. Nestes anos todos, alguns grupos de pesquisa da FACED dedicaram especial atenção às questões relacionadas às tecnologias da informação e comunicação e suas implicações na educação, dentre eles o LIC (Linguagem, informação e conhecimento). A partir do referencial teórico histórico-cultural, o LIC desenvolve pesquisas enfocando a formação inicial e continuada de professores frente aos desafios postos pela inserção do computador/internet na escola, integrando questões relacionadas ao letramento digital e aprendizagem. Analisar como o envolvimento de professores de ensino superior com a Educação a Distância e as TIC, representa um passo importante para a compreensão do computador e da internet como instrumentos de aprendizagem e para o trabalho com o ensino presencial. Nessa direção, apresentamos no 7º SENAED os resultados de algumas das investigações desenvolvidas e também os encaminhamentos do Curso de Pedagogia a distância (Sistema UAB) realizado pela UFJF, cujo foco central da discussão versou sobre a relação professor e tutor no Curso de Pedagogia-UAB. Partindo de algumas das investigações realizadas no LIC, nessa apresentação foram focalizadas especificamente três pesquisas direcionadas para a formação inicial de professores na Faculdade de Educação da UFJF, que abarcaram a inserção do computador e da internet no Curso de Pedagogia e nas licenciaturas da FACED/UFJF, e se constituíram em dissertações de mestrado. A primeira delas, intitulada “O computador/internet nas vozes de futuros pedagogos: uma relação em formação” (FERNANDES, 2005), buscou compreender o uso do computador/internet no seu processo de formação inicial, bem como o que estes alunos pensam a respeito da presença dessa tecnologia em ambiente escolar. Os resultados desta investigação destacaram que: os docentes ainda não haviam se integrado de fato à cibercultura; não vinculavam atividades à sua prática pedagógica; o computador e a Internet estavam presentes no referido Curso de Pedagogia levados pelas mãos dos alunos, mas seu uso era apenas instrucional; havia dificuldade de acesso a computadores e internet, na própria Faculdade de Educação. A pesquisa “Práticas discursivas no Fórum de Discussões do Projeto Veredas: uma alternativa de aprendizagem?” (RAMOS, 2004), se pautou nas práticas discursivas presentes no Fórum, para compreender como o uso da internet pode possibilitar uma efetiva interação entre os atores envolvidos. Os resultados indicaram que este recurso (fórum) é uma interessante alternativa para a interação e para a mediação no processo de aprendizagem; facilita contatos e contribui para a aprendizagem coletiva, oferece possibilidades para a constituição de um grupo cooperativo/colaborativo. Em “O infocentro na UFJF e o curso de pedagogia: construindo novos sentidos para a formação inicial de professores?” (PEROTTA,2008), a pesquisadora investigou como alunos do curso de Pedagogia faziam uso do infocentro e como este uso se refletia em sua formação inicial. Os dados revelaram que havia pouca utilização dos alunos de Pedagogia em relação ao Infocentro; falta de divulgação do Infocentro entre os alunos e professores; os problemas estruturais do próprio Infocentro, como: o horário de funcionamento, a não manutenção constante do maquinário, a ausência de um drive de cd em todos os computadores e as dificuldade no uso do Software Livre: Linux, eram obstáculos para sua utilização. Os alunos da Pedagogia, por sua vez, não sentiam necessidade para utilizar o infocentro , os professores não envolviam o uso das TIC em suas propostas pedagógicas. De acordo com Coêlho (2006, p. 48), mais importante que a preocupação com a operação das máquinas, é “a compreensão do mundo tecnológico, de seus problemas, importância e beleza”, o que pode acontecer através de discussões que abarquem os limites, possibilidades, pressupostos e implicações das TIC, seja na esfera individual ou social, seja em relação ao poder, à manipulação, à privacidade, à informação ou à liberdade de expressão. O ano de 2008 começou marcando importantes mudanças na FACED quanto a uma nova organização administrativa, uma expansão do trabalho docente além do presencial e uma reforma curricular implantada. Seu quadro docente estava se ampliando com a contração de novos professores. Alguns professores contratados já traziam uma experiência no trabalho com as tecnologias digitais relacionas à Educação. Outros continuavam a experiência com a educação a distância iniciada com o Projeto Veredas em novos cursos como o de Gestão Educacional e o Curso online de Pedagogia oferecido pelo Núcleo de Educação a Distância da UFJF (NEAD). Foi quando surgiu uma nova demanda de EAD com a Universidade Aberta do Brasil (UAB) envolvendo vários professores da FACED. Na reformulação curricular do Curso de Pedagogia, foram criadas duas novas disciplinas que envolviam as tecnologias da informação e comunicação na educação e também a educação online. Diante deste cenário, notou-se a aproximação dos professores do uso pedagógico do computador e internet e também que as preocupações com essas tecnologias passaram a ser contempladas pela própria estrutura organizacional da FACED e pelo novo currículo do curso de Pedagogia. A demanda do Curso de Pedagogia a distância (UAB), na FACED, favoreceu ainda mais a imersão de alguns dos professores nos ambientes virtuais e, neste momento, notamos um crescimento significativo de ações docentes com o uso das tecnologias em sala de aula. No início de setembro de 2007, demos início ao Curso de Pedagogia a distância (UAB). Não foi o primeiro curso, pois outros projetos foram desenvolvidos como mencionamos anteriormente. Este Curso de Pedagogia apresenta diferenciais em relação às propostas de cursos realizadas em outras instituições pelo sistema UAB. O curso atende a dez pólos, distribuídos pelo estado de Minas Gerais. Possui, atualmente, 12 professores, 98 tutores a distância, 30 tutores presenciais e 680 alunos. Os alunos são, em sua maioria, do sexo feminino, tiveram entre 11 a 12 anos de estudos na Educação Básica em escola pública, e têm, em média, uma renda mensal de até três salários mínimos. O projeto pedagógico do curso foi construído a partir da reformulação curricular desenvolvida para o Curso de Pedagogia (presencial) da UFJF, o que veio ao encontro do objetivo da FACED de não dividir em dois os cursos de Pedagogia: um distância e um presencial, mas de buscar a mesma qualidade nos dois formatos. O trabalho é desenvolvido por equipes colegiadas e os professores e equipe de coordenação são docentes e pesquisadores da UFJF (ativos ou aposentados). Os tutores (professor tutor) a distância são mediadores pedagógicos nas disciplinas específicas, devem ter aderência à área de conhecimento em que irão atuar e domínio tecnológico dos recursos disponíveis, especialmente a Plataforma Moodle. Os materiais didáticos são selecionados e produzidos pela equipe técnico-pedagógica, composta por todos os profissionais que atuam no curso. A opção foi pela hipermodalidade e não pela fixação em materiais impressos. A formação continuada de professores e de tutores é marca do Projeto Pedagógico e por isso reuniões (semanais, quinzenais, mensais) ocorrem ao longo dos semestres. Estas ações desenvolvidas na FACED, foco de pesquisas e intervenções nas práticas pedagógicas, estão representando mudanças na cultura e prática docentes, abarcando tanto a modalidade presencial quanto a distância. É notória a influência que as experiências e referências do presencial exercem nas práticas a distância. Porém, evidencia-se, claramente, mudanças relevantes nas práticas docentes desenvolvidas no presencial, fruto das vivências dos professores com os ambientes online. Desse modo, a questão que tem norteado nossas investigações atuais e que compartilhamos aqui na busca de diálogo é: Quais os reflexos que esse trabalho dos professores com a EAD podem ter na relação destes docentes com o ensino presencial no Curso de Pedagogia e Licenciaturas da FACED/UFJF? Lucila Pesce e Ana Hessel (PUC/SP) ESPECIAL ARTIGOS Na análise da temporalidade dos programas de formação online de professores da educação básica, o presente texto discute a construção social do tempo. Em contraposição ao primado da dimensão temporal objetiva na Educação a Distância (EAD), o estudo, com base na vertente dialógica de formação de educadores, aponta a necessidade de se buscar uma orquestração mais harmoniosa entre o tempo objetivo e o tempo vivencial, para que tais programas de formação de fato ecoem na subjetividade dos educadores. Para tanto, apóia-se em um marco teórico sobre a construção social do tempo, mediante incursão aos estudos de Abbagnano (1998), Pineau (2003), Aguiar (2000), Glezer (2001), Woodcock (1998) e Piazze (2007). Com Asmann (1998) – que traz as dimensões cronológica e kairológica / vivencial do tempo – e Tardif & Lessard (2007), o presente estudo pensa a problemática da temporalidade no contexto da formação online de educadores. A transposição dos conceitos dos teóricos acima anunciados para o objeto de análise do presente estudo conduz à seguinte questão: em que medida programas de formação online de educadores em que formadores e formandos não dispõem de autonomia sobre o tempo de aprendizagem podem promover uma aprendizagem significativa? Apostando na complexidade dos processos sociais, a formação docente dialógica defendida neste estudo sabe que não há receitas a seguir; do mesmo modo, não há o que justifique o imediatismo, o presentismo, a hegemonia cronológica. Ao contrário, a formação docente dialógica, por atentar à temporalidade inerente à constituição dos profissionais da educação, milita na tênue linha entre as duas dimensões: cronológica e kairológica. A atenção ao tempo kairológico, nos programas de formação online de educadores, pode se desdobrar na noção prospectiva de tempo como estrutura de possibilidades. Nessa linha de raciocínio, a vertente dialógica de formação, ao atentar para a dimensão kairológica nos processos de aprendizagem, busca trabalhar em prol da construção significativa de saberes, pelos educadores. Isso pode trazer consequências positivas à construção coletiva dos enfrentamentos aos desafios que se lhes apresentam no cotidiano escolar. Por isso, milita em prol da autonomia, na condução do tempo inerente aos processos de formação, por ambos os sujeitos sociais que participam desse processo: formador e professor em formação. Tal entendimento invita à seguinte proposição: os programas de formação online de educadores com certificação em nível superior devem manter o tempo original da graduação, em consideração às circunstâncias históricas desses profissionais. Se, por um lado, os professores em formação já têm significativa experiência na docência, por outro, não é raro demonstrarem frágil competência leitora e escritora, tênue repertório conceitual e dificuldade em aprender no ritmo proposto por tais programas, em face das múltiplas tarefas cotidianas assumidas. Do mesmo modo, os programas de formação continuada devem se preocupar com a adequada equação do tempo inerente aos processos de formação, para que o tempo vivencial dos educadores não seja solapado. O propósito de refundamentar os programas de formação docente online a partir da vertente dialógica materializa-se, neste texto, no painel histórico da construção social do tempo, no alerta para a hegemonia cronológica da temporalidade em boa parte desses programas e na proposta de novos modos de objetivação do tempo em tais espaços de formação, em que se busque um equilíbrio mais harmonioso entre as dimensões temporais cronológica e kairológica / vivencial. A discussão dos resultados da pesquisa anuncia que a racionalidade instrumental voltada à consolidação dos interesses do capitalismo tardio, quando presente nos programas de formação online de educadores, solapa a possibilidade de se promover um processo de formação respeitoso e significativo para o formando. Por essa razão, a perspectiva dialógica de formação de educadores, advogada neste estudo, embasa o entendimento de que os programas de formação online de educadores devem dar especial atenção ao mundo da vida do educador, às circunstâncias históricas que constituem sua identidade, dentre as quais a singular dimensão vivencial do tempo, para que os processos de formação possam de fato ecoar nas subjetividades desses sujeitos sociais << página 13 >> Formação online de professores da educação básica: o delicado equilíbrio entre as dimensões temporais cronológica e kairológica. ESPECIAL ARTIGOS << página 14 >> Tecnologias e Ea Ensino Fundam A homologação da deliberação nº 77/08, pelo CEE- Conselho Estadual de Educação, que dispõe sobre a autorização da modalidade Educação a Distância - EaD - para escolas de Ensino Médio do Estado de São Paulo, e a proposta do Ministério da Educação - MEC , que pretende apoiar currículos inovadores para o Ensino Médio, fomentando nas escolas a discussão do currículo sem a divisão por disciplinas e o uso ampliado de ferramentas das TICs no Ensino Fundamental, vieram acrescentar mais um tempero às discussões que já ocorrem sobre como incorporar novas tecnologias às práticas educacionais. Estas ações denotam a intenção de estimular diferentes formas de organizar e garantir o saber, entretanto, para que realmente sejam um marco, é necessário observar todos os aspectos envolvidos, de forma que possamos sair do papel para a prática. Isto equivale a dizer que, para utilizar estes recursos com qualidade é preciso pensar nos alunos, no currículo, na formação de professores, na organização das escolas, nos espaços físicos e na população como um todo, incluindo os aspectos pedagógicos, filosóficos e psicológicos que envolvem a educação, seja ela presencial ou a distância: Qual o tipo de cidadão que pretendemos formar? Com o intuito de interagir e contextualizar na prática, como as ferramentas de diversas plataformas podem ser adequadamente utilizadas, o 7º Seminário Nacional de Educação a Distância - SENAED -, que ocorreu entre os dias 23 e 31 de maio, com a participação de diferentes profissionais atuantes nas áreas de EaD, disponibilizou-se na programação de atividades assíncronas do evento, a temática “Tecnologias e EaD no Ensino Fundamental e Médio”, utilizando o ambiente virtual de aprendizagem Moodle. A atividade buscou desencadear e ampliar a reflexão sobre a constante mudança nos paradigmas educacionais e suas implicações que fazem emergir desta realidade novas formas de aprender, ensinar e de gerenciar o conhecimento. Discutir a introdução à EaD na Educação Básica, requer de seus atores a diferenciação do que é informação e o que é conhecimento, pois, enquanto a primeira é encontrada em vários suportes, conhecimento prescinde da ação do indivíduo sobre a informação, é um processo cognitivo. Como estratégia para fomentar os debates no ambiente Moodle, foram criadas cinco áreas com materiais para aprofundamento: Fórum de notícias, Legislação, Ensino Fundamental, Atividade Prática e Ensino Médio. Dessa experiência gratificante, elencamos os principais elementos envolvidos para uma EaD de qualidade sob o ponto de vista das Tecnologias disponíveis e adequadas para o Ensino Fundamental e Médio, a saber: Novas formas de organizar conteúdos, características dos alunos pequenos e novos desafios para o professor. Durante os debates, ficou latente o posicionamento de que a EaD deve ser planejada e moldada para cada realidade local, ou seja, aplicar um conteúdo através de uma ferramenta virtual, apenas para cumprir uma determinação, sem saber se, de fato, é o mais adequado e atende às necessidades dos alunos, não garante que estas estarão favorecendo a construção do seu conhecimento. Considerando E-learning ou AVAs - Ambientes Virtuais de Aprendizagem como foco, pensar em EaD na educação básica significa desenvolver ações para o Ensino Fundamental e Médio, onde alunos e professores possam ser protagonistas e sujeitos ativos, prontos a apropriarem-se das tecnologias educacionais como mediadoras do seu próprio processo de aprendizagem com vistas à aquisição de conhecimento. Frequentemente nas séries iniciais do Ensino Fundamental os usos de plataformas para EaD, pela web, ainda ficam restritos a cursos de capacitação de professores, fato que se justifica diante do grande potencial dos ambientes virtuais de aprendizagem e a dificuldade de lidar com tantas possibilidades num primeiro momento. Os professores precisam se apropriar e interagir para poder Texto elaborado por: Analúcia de Oliveira Morales Vilha e Rúbia Armelini Coordenadoras de Tecnologia da Informação Educacional, atuam na formação continuada de professores no uso de mídias e novas tecnologias, são docentes em cursos de Graduação e Pós-Graduação em Recursos Tecnológicos no Processo Educativo, gestoras e tutoras de cursos a distância e membros fundadores da Abequar Assessoria Educacional. Publicado originalmente na Revista Dirigida, nº 3 /Julho 2009 Contatos: [email protected] e [email protected] ESPECIAL ARTIGOS colocar-se no lugar dos alunos e expandir sua prática, seja para publicar e disponibilizar as produções da turma aos interessados, seja na intermediação da comunicação entre alunos. É importante pontuar que a utilização desses ambientes implica não só no uso de ferramentas, mas em novas formas de se comunicar e isto cria diferentes situações de aprendizagem - por causa da tecnologia - que antes seriam impossíveis ou muito difíceis de serem concebidas. Para gerenciar essas diversas possibilidades, vale ressaltar que, para os alunos do Ensino Fundamental, é importante que o professor introduza a vivência, uso e produção de materiais pelos alunos, tendo como suporte as ferramentas de comunicação, nas aulas presenciais: blogs, fóruns, podcasts, e-mail, listas, chat, vídeo conferência e outros. Nesses primeiros passos, a presença física do professor é importante, considerando que, na infância, há a necessidade do que é concreto e palpável e que estes alunos ainda passarão por um longo processo até atingirem maiores graus de abstração. Entretanto, a orientação realizada pelo professor não deve ficar restrita apenas ao uso das ferramentas, precisa envolver conteúdos atitudinais propiciando o desenvolvimento e aquisição de competências para estudar autonomamente. Este professor é o que chamamos de Professor 2.0, aquele que precisa ter um perfil de facilitador na busca e na seleção de informações, criador de estratégias e orientador de seus alunos para transformar toda informação em conhecimento. É necessário que este profissional auxilie nas relações que seus alunos venham a fazer de suas produções, com a realidade vivida, e a engendrar transformações no entorno da Instituição de Ensino à qual estão inseridos por intermédio da aplicação prática desse conhecimento, promovendo junto aos alunos a autonomia na tomada de decisões sobre seu aprendizado e a tomada de consciência quanto às consequências de suas decisões. Os alunos do Ensino Médio também precisam ser bem orientados, embora conheçam o Orkut, o MSN, o Twitter, entre outros, não significa que saibam utilizar-se destes para o estudo, busca de informações e produção de conhecimento. E eles só irão construir conhecimento se tomarem contato com situações de aprendizagem que propiciem o uso desses suportes para exercitar a atenção, a memória e o pensamento autônomo. Todo este aparato só será útil se permitir interligar as experiências individuais em redes de parcerias e comunicação, visando o aperfeiçoamento pessoal e a intervenção na realidade que o circunda. A utilização de AVAs vem gradativamente se expandindo em todos os níveis de ensino, não apenas pela capacidade de estruturar conteúdos, ampliada flexibilidade no tratamento da informação e organização de programas de aprendizagem, mas, também, por serem capazes de reduzir as barreiras do espaço e do tempo, permitindo agregar uma gama de ferramentas educacionais síncronas ou assíncronas em um único local. Por isso, é importante questionar para qual propósito pedagógico o professor utilizará determinadas ferramentas em detrimento de outras e desenvolver uma cultura digital. Lembrando que as novas tecnologias são formas de expressão e não apenas uma caixa de ferramentas a serem escolhidas para operar esse ou aquele conteúdo. Nesse caminho, novas possibilidades poderão surgir. Para atingir esse patamar, é imprescindível a formação continuada dos professores, pois não basta transpor o conteúdo da aula presencial para um ambiente AVA. Para que se faça EaD de qualidade, os professores devem planejar e elencar um conjunto de elementos didáticos, mas, para tanto, não são as ferramentas de última geração que marcarão o futuro na educação, mas os novos papéis a serem desempenhados por professores cada vez mais orientadores e alunos cada vez mais investigadores. << página 15 >> D no ental e Médio ESPECIAL ARTIGOS Atividade Aprendizagem com Mobilidade (M-LEARNING) Ms. Paulo Gaspar Graziola Junior* Programa de Pós-Graduação em Educação – UNISINOS Profa. Dra. Amarolinda Zanela Saccol** Programa de Pós-Graduação em Administração – UNISINOS Estamos vivendo um momento de profundas transformações na sociedade, a partir do uso de diferentes Tecnologias Digitais (TDs), nos mais variados domínios que envolvem o nosso cotidiano. No âmbito da Educação, teorias tradicionais de ensino e de aprendizagem se tornam insuficientes para nos ajudar a compreender como os sujeitos se desenvolvem num mundo altamente tecnológico, o que provoca o surgimento de novas teorias e metodologias que contemplam o ensino e a aprendizagem com o uso de diferentes meios tecnológicos digitais, a fim de promover o desenvolvimento humano. Aliado a isso, a crescente necessidade de mobilidade de pessoas, de acesso e troca de informações, em qualquer tempo e espaço, de compartilhamento de idéias, de experiências e de conhecimento, além da necessidade de ampliar os tradicionais espaços formais de educação, oportunizam o emprego da emergente aprendizagem com mobilidade (m-learning), apoiada pelo uso de Tecnologias de Informação Móveis Sem Fio (TIMS), tais como Personal Digital Assistant (PDAs), palmtops, smartphones, celulares, dentre outros recursos. A atividade tomou como base os resultados de uma pesquisa interdisciplinar UNISINOS-USP-CNPq denominada “Aprendizagem com Mobilidade no contexto organizacional”, desenvolvida entre Programas de Pós Graduação (PPGs) da Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS: PPG em Educação (profa. Eliane Schlemmer), em Administração (profa. Amarolinda Saccol) e em Computação Aplicada (prof. Jorge Barbosa), em parceria com o prof. Nicolau Reinhard (FEA-USP). O objetivo da pesquisa foi o de compreender os principais elementos envolvidos nos processos de m-learning, no contexto organizacional. Houve ainda o relato de experiência de outra pesquisa, que parte dessa pesquisa interdisciplinar, e que gerou uma dissertação de mestrado, que busca discutir a “Aprendizagem com mobilidade nas práticas pedagógicas: reflexões e possibilidades numa perspectiva dialógica”, de autoria do Ms. Paulo Gaspar Graziola Junior. A atividade discutiu o conceito de m-learning, as suas possibilidades no contexto organizacional e demais contextos educativos. Dessa forma, buscou-se elementos para melhor compreender (proporcionando questionamentos e reflexões) a prática do m-learning e como se dá de forma efetiva o trabalho colaborativo e cooperativo, especificamente aquele apoiado pelas TIMS, a partir da experiência dos facilitadores da atividade, no uso de um Ambiente Virtual de 1. Ver mais detalhes sobre o projeto em: http://www.inf.unisinos.br/~mobilab/ Mestre em Educação pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS; Graduação em Ciência da Computação pela Universidade de Santa Cruz do Sul – UNISC; Participante do Grupo de Pesquisa Educação Digital - GPe-du UNISINOS. Atua desde 1995 na área de Tecnologia Educacional com experiência em educação infantil, ensino fundamental, ensino médio, ensino técnico e formação de professores. Principais área de estudo: aprendizagem com mobilidade (m-learning), práticas pedagógicas, educação digital. * Possui graduação em Administração pela Universidade Federal de Santa Maria (1995), mestrado em Administração pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1999) e doutorado em Administração pela Universidade de São Paulo (2005), com estágio de doutorado no exterior no Information Systems Department da London School of Economics and Political Science (LSE) - Londres - 2004/2005. Atualmente é professora adjunta e pesquisadora da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS). Tem experiência na área de Administração, com ênfase em Sistemas de Informação, atuando principalmente nos seguintes temas: Tecnologia da Informação, Sistemas de Informação, ERP - Enterprise Resource Planning, Impacto/ Mudanças organizacionais relacionadas ao uso da TI e SIs, Negócios Eletrônicos e Mobilidade. Homepage: http://www.economicas.unisinos.br/ ~aczanela Rua Vergueiro, 875, 12º andar,Bairro da Liberdade, São Paulo – SP - CEP: 01504-000 Tel.: (11) 3275-3561 / Fax.: (11) 3275-3724 IMPRESSO Aprendizagem para dispositivos móveis denominado COMTEXT, concebido para apoiar o desenvolvimento de competências de trabalhadores utilizando dispositivos móveis. O ambiente COMTEXT é um sistema web que pode ser acessado via dispositivos móveis e via desktop, disponibilizando diversas ferramentas tais como: Youtube - para publicação e compartilhamento de vídeos; Fórum - para comunicação assíncrona; Chat - para comunicação síncrona; Skype - para comunicação instantânea; Pocket Mindmap - para a criação de mapas conceituais; Arquivos - para acesso aos arquivos disponibilizados; Email - para trocas de mensagens de forma assíncrona; Objetos de Aprendizagem – para acesso a objetos de aprendizagem por meio de páginas da web ou arquivos. A discussão provocou a reflexão de formadores/ facilitadores/orientadores sobre a necessidade de desenvolver práticas pedagógicas capazes de dar conta das especificidades relacionadas ao processo de ensino e de aprendizagem na modalidade m-learning, superando o paradigma educacional vigente e estando mais perto do contexto de aprendizagem dos sujeitos.