Relatório de actividades de 2008
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Relatório de actividades de 2008
Actividade Científica no Museu Nacional de História Natural - Relatório Anual 2008 - Conselho Científico Dezembro de 2008 Índice Sumário Executivo ....................................................................................................... 3 Introdução ..................................................................................................................... 5 Actividade Científica no MNHN ................................................................................... 7 Investigadores .............................................................................................................. 8 Linhas de Investigação ................................................................................................ 9 Biomonitorização..............................................................................................................................10 Biodiversidade e Conservação in situ e ex situ da Flora .......................................................11 Educação Ambiental, Educação para a Sustentabilidade .....................................................15 Biodiversidade e Conservação de Ecossistemas Aquáticos, Estuarinos e Marinhos...16 Biologia Comportamental e Comunicação Animal..................................................................18 Biologia Evolutiva e Biossistemática em Organismos Aquáticos.......................................20 Métodos e Técnicas em Antropologia Forense e Bioarqueologia.......................................21 Processos e Padrões de Diversidade em Populações de Mamíferos Terrestres ............23 Paleobiologia dos Vertebrados: Estudo de Vertebrados do Jurássico Médio ao Cretácico Superior de Portugal.....................................................................................................25 Laboratórios de Investigação.................................................................................... 29 Laboratório de Análises e Biomonitorização Ambiental (LABA) .........................................29 Laboratório de Antropologia .........................................................................................................30 Laboratório de Citogenética e Identificação de espécies ......................................................30 Laboratório de Ecologia e Conservação ....................................................................................31 Laboratório de Ecologia Molecular ..............................................................................................31 Laboratório de Icnologia de Vertebrados...................................................................................32 Laboratório de Microvertebrados do Mesozóico Português.................................................32 Laboratório de Morfometria Geométrica ....................................................................................32 Laboratório de Sedimentologia.....................................................................................................33 Projectos de Investigação ......................................................................................... 34 Participação em Redes Internacionais e Comités Científicos ............................... 43 Formação Avançada................................................................................................... 45 Orientação de Teses de Doutoramento ......................................................................................45 Orientação de Teses de Mestrado................................................................................................47 Conselho Científico 1 2008 Relatório da Actividade Científica no MNHN Orientação de Estágios Profissionalizantes..............................................................................49 Participação em Júris de Teses....................................................................................................50 Participação em Cursos de Formação Avançada ....................................................................51 Organização de Cursos de Formação Avançada .....................................................................51 Trabalhos Publicados ................................................................................................ 52 Revistas Científicas..........................................................................................................................52 Actas de Encontros Científicos ....................................................................................................56 Livros ou Capítulos de Livro .........................................................................................................57 Comunicações em Encontros Científicos................................................................ 60 Organização de Encontros Científicos..................................................................... 64 Revisão de Trabalhos Científicos ............................................................................. 64 Consultoria.................................................................................................................. 65 Visitas Institucionais de Cientistas Estrangeiros.................................................... 66 Expedições Científicas............................................................................................... 67 Colecções.................................................................................................................... 70 Banco de Sementes António Luís Belo Correia .......................................................................70 Herbário - LISU ..................................................................................................................................71 Colecções Zoológicas e Antropológicas....................................................................................74 Divulgação Científica ................................................................................................. 77 Projectos de Divulgação Científica ..............................................................................................77 Obras de Divulgação........................................................................................................................77 Semana da Ciência e Tecnologia .................................................................................................78 Ciência Viva........................................................................................................................................79 Colaboração com Escolas..............................................................................................................80 Exposições .........................................................................................................................................81 O Museu e a Comunicação Social................................................................................................81 Conselho Cientifico 2 2008 Sumário Executivo A investigação no MNHN A investigação no MNHN está estruturada em 10 linhas de trabalho, centradas nas temáticas de biodiversidade e sistemática biológica, na geologia sedimentar dos sistemas costeiros actuais, na paleontologia de vertebrados e na Antropologia. Em 2008, o MNHN contou com o desempenho de 22 doutores dos quais apenas 28% pertencem ao quadro. Os investigadores que desenvolveram a sua actividade de investigação no museu integram centros de investigação da Universidade de Lisboa, especificamente o Centro de Biologia Ambiental (CBA), o Centro de Geologia da Universidade de Lisboa (CGUL) e o Centro de Recursos Minerais, Mineralogia e Cristalografia (CREMINER). Durante o ano de 2008, decorreram no MNHN 42 projectos de investigação científica, dos quais 15 coordenados por investigadores do museu. Estes projectos constituíram uma importante mais valia para a instituição permitindo a aquisição de equipamento, contratação de recursos humanos, e financiamento de missões, despesas correntes e serviços. A principal instituição financiadora foi a Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT), que financiou 22 projectos de investigação. O MNHN tem laços de cooperação com 25 instituições nacionais e 46 internacionais, vocacionadas para a investigação e ensino superior. O MNHN participa, ainda, em 7 redes internacionais de investigação e em 10 comités científicos. Os investigadores do MNHN colaboraram na leccionação de cursos de mestrado, bem como na formação de 49 estudantes, sendo 19 alunos de doutoramento, 18 de Mestrado e 12 estagiários. Os investigadores do MNHN e respectivas equipas publicaram, em 2008, um total de 75 trabalhos, incluindo 53 artigos em revistas científicas, 8 artigos em actas de encontros científicos e 14 capítulos de livros. Em média, foram publicados, por doutor, 2.4 artigos em revistas internacionais. Em 2008, os investigadores do MNHN e colaboradores, apresentaram um total de 26 comunicações científicas, das quais 15 ocorreram em encontros internacionais e 11 em encontros nacionais. Em 2008 foram efectuadas 9 expedições científicas no âmbito de projectos de investigação, que contribuíram para o enriquecimento das colecções do MNHN através da incorporação de material biológico e geológico proveniente dessas missões. Conselho Científico 3 2008 Relatório da Actividade Científica no MNHN Colecções No MNHN, as colecções estão intimamente ligadas ao desenvolvimento da actividade de investigação, sendo que a gestão da maior parte das colecções é assegurada por investigadores. No Departamento de Botânica, está implementado o Sistema de Informação para a gestão do Herbário LISU, composto pela aplicação Brotero, desenvolvida no MNHN. As colecções informatizadas servem de base à contribuição do MNHN para a rede GBIF (Global Biodiversity Information Facility), através da instalação de um serviço de provedor de dados para aquela rede em http://brotero.politecnica.ul.pt:8080/digir/, e estão disponíveis mais de 24000 registos correspondentes às colecções de Briófitos e Líquenes. No herbário de vasculares, grande parte dos exemplares tipo foram digitalizados ao abrigo de uma parceria com o Centro de Botânica do IICT, financiados pela “Mellon Foundation” (EUA). No Departamento de Zoologia e Antropologia foi elaborado e disponibilizado “on-line” um documento que estabelece a política para as colecções zoológicas, nomeadamente, âmbito e política de aquisições, regras e formulários de empréstimo e de consulta, métodos e registo das acções de conservação efectuadas ao longo do ano. Divulgação científica Investigadores do MNHN coordenaram 3 projectos de divulgação científica e publicaram 10 trabalhos de divulgação, dos quais 4 no Expresso on-line. Os investigadores do MNHN participaram activamente em várias acções de divulgação, nomeadamente nos programas Semana da Ciência e Tecnologia 2008 e Biologia e Geologia no Verão 2008, promovidos pela Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica – Ciência Viva, exposições e diversos programas de comunicação social. Conselho Cientifico 4 2008 Introdução Este relatório insere-se no âmbito da actividade científica desenvolvida no Museu Nacional de História Natural (MNHN) referindo-se apenas à investigação, formação, conservação de colecções e divulgação científica levadas a cabo pelos seus investigadores. Não se pretende por isso, de forma alguma, substituir o relatório anual da instituição referente a toda a actividade que se desenvolve no museu por um leque de recursos humanos que actua no cômputo das outras missões do MNHN. A elaboração de um relatório abrangente não incide, portanto, nas competências do Conselho Científico (CC) do MNHN. Para o ano de 2008, o CC tinha como objectivos principais: 1. Redefinir as grandes áreas de investigação 2. Aumentar a capacidade/potencial científico 3. Promover a contratação de Doutorados para integrarem as equipas de investigação do MNHN 4. Aumentar o envolvimento em acções de formação avançada 5. Divulgar a investigação científica realizada no MHNH 6. Promover a avaliação regular da investigação em curso Foram cumpridos na íntegra três objectivos gerais (1, 3 e 4) e iniciou-se em média 50% das actividades incluídas nos restantes objectivos. Foram definidas, em 2008, grandes áreas de investigação e áreas afins (anexo 1) que foram submetidas à apreciação do Sr. Reitor da Universidade de Lisboa, não tendo ainda sido homologadas. No que se refere ao segundo ponto, foram iniciadas todas as actividades previstas. Concretamente, foi constituído um grupo de trabalho de forma a potenciar a utilização dos laboratórios e optimizar os recursos existentes. Foram desenvolvidos esforços no que se refere à submissão de novas candidaturas a projectos de I&D, nomeadamente a instituições privadas, bem com a participação e coordenação de projectos por investigadores do MNHN em projectos nacionais e internacionais. Foram ainda reforçadas parcerias com instituições I&D similares e entre investigadores do MNHN. Quanto ao terceiro ponto, foram estabelecidos novos contratos com doutores no âmbito do programa “Ciência 2007”, tendo entrado 2 novos investigadores. No contexto do programa “Ciência 2008” foram identificadas carências e divulgadas oportunidades de concursos, tendo sido foi aberta uma vaga para as colecções botânicas. Foi ainda conseguida uma bolsa de gestão em ciência e tecnologia para o banco de sementes. Promoveram-se também candidaturas Conselho Científico 5 2008 Relatório da Actividade Científica no MNHN de doutores a bolsas de pós-doutoramento financiadas pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia, que originaram a contratação de doutores para o ano de 2009, por ex. um para a nova área linha de investigação – Educação Ambiental, Educação para a Sustentabilidade. Relativamente ao quarto ponto, os investigadores procuraram atrair para as suas equipas de investigação novos alunos de mestrado e de doutoramento, o que resultou no ingresso de novos alunos a desenvolver actividade de investigação no MNHN em 2008. Os investigadores organizaram ainda acções de formação (ex. cursos, “workshops”) que decorreram no MNHN e participaram em cursos de formação avançada (ex. mestrados) ministrados por universidades portuguesas. Para a concretização do quinto ponto, os investigadores empenharam-se no sentido de publicar artigos científicos em revistas com arbitragem científica e de participar em encontros científicos nacionais e internacionais. O número de publicações em 2008 é da mesma ordem de grandeza do conseguido em 2007, tendo sido publicados, em média, 2.4 artigos em revistas internacionais por doutor. A avaliação da evolução do número de publicações científicas constitui uma preocupação do CC, mas apenas terá significado numa escala temporal mais alargada. Foi dinamizada a organização, no museu, de encontros científicos (ex. debate sobre o “Papel dos Museus de História Natural na Sociedade Contemporânea” e encontro sobre “O Papel dos Jardins Botânicos) onde participaram diferentes investigadores internacionais e nacionais. Os investigadores colaboraram com a comunicação social e com escolas do ensino básico e secundário, e na materialização de exposições, divulgando, para o público em geral, o produto das suas descobertas científicas. Toda a informação sobre a actividade de investigação desenvolvida no museu está actualmente disponibilizada “on-line” na página da Internet do MNHN (em www.mnhn.ul.pt). Por fim, para a efectivação do sexto ponto, o CC reuniu frequentemente ao longo do ano, tendo sido debatidas ideias e actividades desenvolvidas ou a desenvolver. Estas actividades resultaram da consolidação do CC. O relatório de actividade científica de 2007 e o plano para 2008 constam da página da Internet do MNHN (“link” do Conselho Científico) foram distribuídos às entidades/personalidades competentes, incluindo o Sr. Reitor da Universidade de Lisboa e o Sr. Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior. O presente relatório evidencia a necessidade de implementar iniciativas que permitam atingir plenamente os objectivos 2, 5 e 6, nomeadamente as actividades relacionadas com a produção científica e a constituição de uma comissão de acompanhamento externa para assegurar a avaliação regular da investigação em curso no MNHN. Conselho Cientifico 6 2008 Actividade Científica no MNHN A actividade científica levada a cabo no Museu Nacional de História Natural (MNHN) suporta e é um garante de todas as acções desenvolvidas no âmbito das outras missões, na medida em que valoriza as colecções e fundamenta a informação divulgada através de exposições e da acção educativa. É através da investigação no MNHN que se fazem novas descobertas e que se fomenta a cultura científica, a promoção do indivíduo e o desenvolvimento sustentado da sociedade. O MNHN tem um papel de destaque como repositório nacional de amostras científicas naturais, que são testemunhos inestimáveis da geo e biodiversidade a nível mundial, e a actividade científica contribui sobejamente para o enriquecimento e diversidade das colecções do museu. Por outro lado, ao incidir sobre o estudo sistemático destas colecções a investigação no MNHN promove a preservação e divulgação do património biológico, geológico e paleontológico e é essencial para o sucesso das estratégias de conservação desenvolvidas pelo museu para proteger e preservar o património natural do país. O MNHN tem estreitos laços de cooperação com outras instituições, nacionais e internacionais, vocacionadas para a investigação e ensino superior, reforçando assim a qualidade da sua actividade de investigação. Esta cooperação aumenta a participação do MNHN na formação avançada de recursos humanos e em iniciativas de I&D integradas numa perspectiva global, que potenciam o seu papel numa sociedade de informação como a actual. O MNHN estimula a internacionalização e divulgação da sua actividade de investigação para a comunidade científica através da publicação de trabalhos em revistas, na maioria, indexadas e sua divulgação em encontros científicos. Conselho Científico 7 2008 Relatório da Actividade Científica no MNHN Investigadores A investigação no MNHN é levada a cabo por investigadores que desenvolvem a sua actividade com objectivos científicos e educativos, no âmbito da missão do Museu. Os investigadores do MNHN procuram materializar ideias através da recolha, interpretação e divulgação sistemática de dados sobre a diversidade Natural de forma a participar na promoção da literacia e na valorização científica da sociedade. Os investigadores do MNHN têm como princípio a difusão alargada e intercâmbio de conhecimentos, a nível nacional e internacional, constituindo elementos indispensáveis no domínio da fruição e criação cultural científica do Museu. Actualmente, os investigadores do MNHN incluem doutores do quadro (6), destacados da FCUL (5), contratados através do Ciência 2007 (2) e de bolsas de pós-doutoramento (8) e um voluntário. Estes investigadores desenvolvem a sua actividade científica no âmbito do Centro de Biologia Ambiental (CBA), do Centro de Geologia da Universidade de Lisboa (CGUL) e do CREMINER. Investigadores Habilitações Literárias Adelaide Clemente Alexandra Marçal Correia Ana Isabel Correia Cecília Sérgio César Garcia Cristiane Bastos-Silveira Cristina Tauleigne Gomes Fernando Barriga Graça Ramalhinho Helena Cotrim Hugo Cardoso Ireneia Melo João Pedro Cascalho João Vilhena José Pedro Granadeiro Manuel António Malaquias Manuela Sim-Sim Maria Amélia Martins-Loução Maria Judite Alves Natacha Mesquita Paulo Jorge Paulo Marques Vanda Faria Santos Doutoramento Doutoramento Doutoramento Habilitação a Coordenador Doutoramento Doutoramento Doutoramento Agregação Doutoramento Doutoramento Doutoramento Doutoramento Doutoramento Doutoramento Doutoramento Doutoramento Agregação Agregação Doutoramento Doutoramento Doutoramento Doutoramento Doutoramento Conselho Cientifico 8 2008 Linhas de Investigação A investigação no MNHN está estruturada em 10 linhas de trabalho, centradas nas temáticas de biodiversidade e sistemática biológica, na geologia sedimentar dos sistemas costeiros actuais e na paleontologia de vertebrados, em consonância com a sua missão e objectivos, tirando partido dos laboratórios instalados: • Biomonitorização • Biodiversidade e Conservação in situ e ex situ da flora • Educação Ambiental, Educação para a Sustentabilidade • Biodiversidade e Conservação de Ecossistemas Aquáticos, Estuarinos e Marinhos • Biologia Comportamental e Comunicação Animal • Biologia Evolutiva e Biossistemática em Organismos Aquáticos • Processos e Padrões de Diversidade em Populações de Mamíferos Terrestres • Métodos e Técnicas em Antropologia Forense e Bioarqueologia • Paleobiologia de vertebrados do Jurássico Médio ao Cretácico Superior de Portugal. • Dinâmica Sedimentar Actual dos Domínios Litoral e de Plataforma de Portugal (continental e insular) São abordados nestas áreas os diferentes níveis de integração biológica, incluindo os aspectos de diversidade genética, populacional e das comunidades e ecossistemas. No que concerne à geologia, as linhas de investigação abrangem quer o estudo das formações sedimentares actuais da margem continental portuguesa, quer estudos paleontológicos de vários grupos de vertebrados. O estudo e conservação do património geológico e paleontológico é um outro aspecto decorrente da investigação no MNHN. Conselho Científico 9 2008 Relatório da Actividade Científica no MNHN Os trabalhos de investigação baseiam-se quer nos exemplares existentes nas colecções biológicas e geológicas, quer em material e informação recolhidos através de trabalho de campo, que tem vindo a enriquecer progressivamente as colecções, quer em jazidas preservadas in situ, algumas das quais consideradas monumentos naturais. Biomonitorização Esta linha de investigação contribui para projectos nacionais e internacionais de monitorização ambiental, com estudos de avaliação da contaminação atmosférica, aquática e dos solos. A utilização de líquenes e briófitos nas monitorizações ambientais conta já com quase quatro décadas de investigação, tendo demonstrado grande capacidade na avaliação de fontes locais de contaminação (tráfego rodoviário, industrias e outras actividades antropogénicas), ou de contaminação de fundo, determinada por redes de monitorização de larga escala. Um grupo de estudos de biomonitorização incide sobre a avaliação da biodiversidade de líquenes e briófitos, e os efeitos da contaminação atmosférica nas comunidades destes organismos. Outro grupo tem incidido na contaminação por metais, em particular metais pesados, elementos salinos, em particular os iões Na+ e Cl-, outros poluentes atmosféricos como o SO2. São desenvolvidas campanhas de amostragem de biomonitores seleccionados para a quantificação dos contaminantes acumulados por aqueles organismos. São também desenvolvidos ensaios de laboratório para verificação dos efeitos fisiológicos causados pelos contaminantes, e das propriedades de acumulação dos organismos. As orientações estratégicas para esta área visam desenvolver o potencial de interligação da monitorização ambiental com a biomonitorização humana, para a determinação de índices de risco para a saúde. Conselho Cientifico 10 2008 Equipa Cecília Sérgio Manuela Sim-Sim César Garcia João Vilhena Palmira Carvalho (Técnica Superior) Paula Matos (Bolseira) Lurdes Aires (Técnica de Laboratório) Laboratórios de apoio Laboratório de Análises e Biomonitorização Ambiental (LABA) Herbário Parceiros nacionais Departamento de Biologia Vegetal, FCUL Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa Instituto Superior Técnico Universidade de Aveiro Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro Parceiros internacionais UNECE ICP – Vegetation Biodiversidade e Conservação in situ e ex situ da Flora Esta é uma linha multidisciplinar que engloba estudos em sistemática e filogeografia, ecologia das comunidades vegetais, fitogeografia e modelação e conservação in situ e ex situ. A actividade científica nesta linha, debruça-se sobre a biodiversidade vegetal dos ecossistemas mediterrâneos, atlânticos e tropicais de Portugal e Ilhas Atlânticas, tendo presente os aspectos da conservação vs exploração numa perspectiva de sustentabilidade. Tem particular incidência o estudo da ecologia, dinâmica populacional e sistemática molecular de espécies raras ou ameaçadas que necessitam de constante monitorização temporal e espacial e avaliação da variabilidade genética. Estas diferentes e multidisciplinares abordagens são usadas na modelação da distribuição das espécies e/ou comunidades, e da caracterização do seu grau de ameaça perante mudanças globais sendo posteriormente usadas para o Conselho Científico 11 2008 Relatório da Actividade Científica no MNHN desenvolvimento de medidas de conservação tanto in situ como ex situ. Integra investigadores de diferentes especialidades. A flora de Portugal incluindo as Ilhas Atlânticas (Madeira e Açores), é extremamente rica e diversificada, representando uma unidade relevante no contexto Europeu. De facto, a posição geográfica do país, aliada aos diferentes processos evolutivos que condicionaram a composição da sua flora ao longo de diferentes épocas geológicas, reforçam a importância do seu conhecimento num enquadramento Europeu e Mundial. A par desta riqueza a nossa flora tem ainda importantes endemismos que se encontram ameaçados para além de terem já o estatuto de plantas raras. A biologia e evolução dessas espécies é um tema prioritário, abordado de forma multidisciplinar que nos poderá permitir desenvolver estratégias de conservação mais adequadas. As estratégias de conservação deverão ser priorizadas e para tal têm vindo a ser testados métodos de priorização de espécies, baseados em análises multivariadas e geoestatistica e confirmadas por análises de variação genética. A aposta na conservação ex situ, nomeadamente através do desenvolvimento e optimização de um banco de sementes activo, dedicado a plantas autóctones, não cultivares, tem sido uma prioridade. O Banco de Sementes do Jardim Botânico é o único banco de sementes nacional parceiro da Rede Europeia de Bancos de Sementes (ENSCONET), cujo principal objectivo é o desenvolvimento de técnicas de conservação ex situ comuns na Europa, contribuindo assim para alcançar os objectivos da Estratégia Global para a Conservação das Plantas. Está em construção uma espermateca que ficará ao serviço da botânica forense, da medicina, da arqueologia, entre outros. Os mais importantes centros de investigação em Portugal, em que se estuda a biodiversidade e taxonomia dos macrofungos, líquenes e briófitos, estão integrados no Herbário do Museu Nacional de História Natural - Jardim Conselho Cientifico 12 2008 Botânico da Universidade de Lisboa (Herbário LISU). São de salientar a preparação de Novas Floras Ibéricas (Fungos, Líquenes e Briófitos) em que o material de herbário é o suporte mais efectivo. Por outro lado, a elaboração deste tipo de publicações devem integrar tanto quanto possível estudos de revisão actualizados especialmente de grupos críticos com apoio de diferentes metodologias de ponta (análises moleculares, fitoquímicas, entre outras). É de salientar que a fiabilidade de muitos projectos Europeus sobre biodiversidade passa necessariamente pelo recurso das colecções armazenadas em LISU. Pode-se ainda referir a preparação de Listas e Livros Vermelhos, tanto de criptogâmicas (fungos, briófitos) como de fanerogâmicas (plantas vasculares), ferramentas fundamentais para a conservação da biodiversidade. A utilização da Informática, estatística e geoestatística nos estudos de Biodiversidade desenvolveram-se desde a inclusão dos registos de herbário em sistemas de informação suportados por bases de dados e aplicações de gestão de grande capacidade. São desenvolvidos modelos de distribuição potencial de espécies, com base na distribuição conhecida e no nicho ecológico. Estes trabalhos permitem a identificação de novas áreas de distribuição potencial das espécies, assim como a modelação dos efeitos das alterações climáticas na distribuição das espécies. Conselho Científico 13 2008 Relatório da Actividade Científica no MNHN Equipa • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • Maria Amélia Martins-Loução Ireneia Melo Cecília Sérgio Manuela Sim-Sim Ana Isabel Correia César Garcia Cristina Tauleigne Gomes Adelaide Clemente Helena Cotrim Manuel João Pinto (Estudante de doutoramento, Univ. Lisboa) Palmira Carvalho (Estudante de doutoramento, Univ. Lisboa) Joana Brehm (Estudante de doutoramento, Univ de Birmingham) Isabel Marques (Estudante de doutoramento, Univ de Lisboa e Real Jardín Botánico, Madrid)) Helena Serrano (Estudante de doutoramento, Univ. Lisboa) Cristiana Vieira (Estudante de doutoramento, Univ. do Porto) Helena Espanhol (Estudante de doutoramento, Univ. do Porto) Leena Luis (Estudante de doutoramento, Univ. Lisboa) Soraia Martins (Bolseira de Investigação) David Claro (Estudante de Mestrado, Univ. Lisboa) Inês Silva (Estudante de Mestrado, Univ. de Coimbra) José Cardoso (Técnico) Iracema Lucas (Técnico) Domitila Brocas (Técnica auxiliar) Laboratórios de apoio Herbário LISU • Herbário de Vasculares • Herbário de Criptogâmicas • Banco de Sementes António Luís Belo Correia Parceiros Nacionais • • • • • • • • • Departamento de Biologia Vegetal, FCUL CERENA – Centro de Recursos Naturais e Ambiente, IST CIBIO/Departamento de Botânica, FCUP, Universidade do Porto Jardim Botânico da Univ. Coimbra ISA, Dep. Engenharia Florestal, Tapada da Ajuda Parque Natural da Madeira, Funchal Departamento de Geologia, Univ. Aveiro Departamento de Biologia, Univ. Açores IICT, Jardim Tropical Conselho Cientifico 14 2008 • ICNB Parceiros Internacionais • • • • • • • • • • • • • • • • • Real Jardin Botanico de Madrid Universidade de Birmingham Departamento de Biologia Universidade de Murcia Departamento de Botánica. Facultad de Ciencias. Universidad Autónoma de Barcelona. Departamento de Biología Vegetal y Ecología, Facultad de Ciencias, Universidad del País Basco Departamento de Biología e Ciencias do Solo, Universidad de Vigo Departamento de Biología Vegetal, Facultad de Farmacia, Universidad de La Laguna Departamento de Biología (Botánica), Universidad Autónoma de Madrid Swedish Museum of Natural History Museum National d’Histoire Natural Paris Institut für Biologie - Systematische Botanik und Pflanzengeographie -, Freie Universität Berlin, Germany. Nationaal Herbarium Nederland, Universiteit Leiden branch, Leide, The Netherlands ENSCONET – European Seed Conservation Network AIMJB – Associação Iberomacaronésica de Jardins Botânicos BGCI – Botanical Garden Conservation International Direcção de Conservação da Natureza, Saneamento e Qualidade do Ambiente. São Tomé e Príncipe Jardim Botânico do Bom Sucesso. São Tomé e Príncipe Educação Ambiental, Educação para a Sustentabilidade Esta nova linha de investigação pretende contribuir para o desenvolvimento da educação ambiental através do estudo de modelos conceptuais, no âmbito da psicologia social e do desenvolvimento artístico, que permitam melhorar a compreensão de como se podem promover comportamentos pró-ambientais, para o desenvolvimento de medidas de sustentabilidade por parte da população. Esta linha de trabalho é desenvolvida em parceria com comunidades escolares por forma a testar a relação entre a educação ambiental, a escolaridade formal e o sucesso escolar e ainda ao nível das populações presentes na envolvente do estuário do Sado por forma a promover a literacia científica e a sua mobilização em acções de fruição sustentável daquela área protegida. É também ao nível desta área que se abordam os conceitos de sustentabilidade e ética ambiental. Conselho Científico 15 2008 Relatório da Actividade Científica no MNHN Equipa • • • • Maria Amélia Martins-Loução Ana Raquel Barata (Estudante de doutoramento, Univ. Lisboa) Susana Tereso Miguel António Abrantes (Estudante de Mestrado, Univ. Porto) Parceiros Nacionais • • ISCTE ICNB Biodiversidade e Conservação de Ecossistemas Aquáticos, Estuarinos e Marinhos Os projectos de investigação desta linha centram-se essencialmente sobre a problemática da conservação da biodiversidade de ecossistemas aquáticos, estuarinos e marinhos, usando dois grupos taxonómicos como modelos de estudo: os invertebrados e as aves. No âmbito desta linha tem-se desenvolvido o estudo integrado de processos ecológicos e genéticos de populações de espécies invasoras (usando invertebrados como modelo biológico) e a avaliação do seu impacto na biodiversidade da fauna autóctone de zonas húmidas. Outro aspecto deste trabalho prende-se com a análise da estrutura das comunidades de invertebrados aquáticos e com o seu uso em programas de monitorização da qualidade da água. Um outro projecto diz respeito à avaliação dos factores ambientais que afectam os efectivos e a distribuição das aves aquáticas nos grandes estuários do País. Este trabalho tem-se centrado no estuário do Tejo, a maior zona húmida da Península Ibérica e entre as três mais importantes da Europa. Conselho Cientifico 16 2008 A linha compreende ainda estudos sobre a conservação de ecossistemas marinhos envolvendo aves e crustáceos. Mais especificamente têm sido realizados projectos focando a conservação de aves marinhas pelágicas e sua utilização como bioindicadores, bem como a determinação de padrões geográficos de dispersão e de diferenciação em crustáceos ao longo da costa portuguesa. Equipa • Alexandra Marçal Correia • José Pedro Granadeiro • Maria Alexandra Cartaxana (Estudante de Doutoramento, Univ. Lisboa) • Carlos D. Santos (Estudante de doutoramento, Univ. Lisboa) • Maria P. Dias (Estudante de Doutoramento, Univ. Lisboa) • Ricardo Martins (Estudante de Doutoramento, Univ. Lisboa) • Susana L. Rosa (Estudante de Doutoramento, Univ. Lisboa) • Diana Carvalho (Estudante de Mestrado, Univ. Lisboa) • Emília P. Leite (Estudante de Mestrado, Univ. Lisboa) • Ana S. Leitão (Estudante de Mestrado, Univ. Lisboa) • Ricardo Correia (Estudante de Mestrado, Univ. Lisboa) Laboratórios de apoio • Laboratório de Ecologia e Conservação (MNHN/Dept. Zool. Antropol.) Parceiros Nacionais • • • • • • • • • • Instituto Superior de Psicologia Aplicada, Lisboa Estação Agronómica Nacional, Santarém Parque Natural da Madeira, Funchal Departamento de Biologia, Univ. de Aveiro Departamento de Biologia, Univ. dos Açores Departamento de Biologia, Univ. de Coimbra Departamento de Biologia, Univ. de Évora Departamento de Ecologia; Univ. de Évora Departamento Biologia Animal, Univ. de Lisboa Instituto do Mar-IMAR, Coimbra Parceiros Internacionais • British Antarctic Survey, Reino Unido • Universidade de Gröningen, Holanda • Universidade de Hull, Reino Unido Conselho Científico 17 2008 Relatório da Actividade Científica no MNHN Biologia Comportamental e Comunicação Animal Esta linha tem como objectivo o estudo do comportamento animal do ponto de vista do indivíduo e das populações, integrando o meio como factor essencial para a compreensão do seu desenvolvimento e evolução. Este conhecimento é importante para a compreensão da biodiversidade em todos os seus níveis, desde os genes aos biomas e da íntima relação dos comportamentos animais com o ambiente onde evoluíram. A abordagem a esta área do conhecimento é feita a múltiplas escalas, utilizando diferentes taxa e recorrendo à experimentação e à modelação ecológica. Em concordância, desenvolvem-se actualmente trabalhos de investigação no âmbito da migração das aves e da orientação de aves, estudos da relação entre a estrutura do habitat e a composição das comunidades de aves e análises dos efeitos do ambiente na comunicação animal. Os estudos em desenvolvimento sobre migração e orientação debruçam-se sobre os efeitos da ontogenia no desenvolvimento da orientação de pombos, a utilização de informação magnética e olfactiva na orientação de pombos correio. Outro aspecto actualmente a ser estudado é a migração diferencial nas aves usando como modelo as Gaivotas. Investigação da relação entre a estrutura do habitat e a composição das comunidades de aves; o estudo das estratégias e técnicas de alimentação de Conselho Cientifico 18 2008 aves estuarinas nos grandes estuários do País; a investigação do efeito do habitat de nidificação na estrutura das colónias de pardal espanhol e o impacto no sucesso reprodutor. Estudos sobre a comunicação entre progenitores e crias em pardais e pegas azuis, honestidade dos sinais de solicitação de alimentação, ontogenia das vocalizações das crias de pardais, e efeito do ambiente acústico na eficácia da comunicação e evolução de respostas adaptativas. Equipa • José Pedro Granadeiro • Paulo A. M. Marques • Paulo E. Jorge Laboratórios de apoio • Laboratório de Ecologia e Conservação (MNHN, Dept. Zool. Antopol.) • Estação de campo do Centro de Biologia Ambiental, Grândola (Univ. Lisboa, CBA) Parceiros Nacionais • INESC Inovação, Instituto de Novas Tecnologias (INOV/INESC/IST/UTL) Univ. Técnica de Lisboa • Departamento Biologia Animal, Univ. Lisboa • Instituto do Mar-IMAR, Coimbra Parceiros Internacionais • • • • • • • • Department of Biology, Dalhousie University, Canadá Department of Biology, Univ. Gröningen, Holanda Departement de Biologie, Faculté des Sciences Semlalia, Marrocos European Network of Bioacoustic Collections for Taxonomy, Systematics and Conservation Fachbereich Biologie und Informatik der J. W. Goethe-Universitat, Alemanha Museo Nacional de Ciencias Naturales, Espanha Universidade Estadual de Campinas, Brasil Virginia Tech Institute, Virginia, Estados Unidos da América Conselho Científico 19 2008 Relatório da Actividade Científica no MNHN Biologia Evolutiva e Biossistemática em Organismos Aquáticos Os actuais interesses de investigação centram-se no estudo dos processos evolutivos envolvidos na origem da diversidade animal, utilizando como modelos de estudo diferentes organismos aquáticos. Assim, tem-se procurado analisar os processos históricos e recentes que determinam os padrões de diversidade genética ao longo do tempo e no espaço, e que promovem a subdivisão das populações animais e a especiação. Em particular, os projectos em curso procuram investigar o papel evolutivo dos fenómenos de hibridação e poliploidia, as consequências evolutivas dos efeitos de gargalo e efeito fundador em populações naturais, e o papel de factores intrínsecos aos vários organismos (ex. comportamento reprodutor, capacidade de dispersão, especificidade do habitat) e de factores ambientais (ex. ciclos glaciares, alterações da paisagem induzidas pelo homem) na estruturação das populações animais. A metodologia de estudo envolve a análise de marcadores moleculares e morfológicos. Os organismos aquáticos em foco nos diferentes projectos de investigação desta linha incluem peixes marinhos, dulciaquícolas e migradores, e invertebrados estuarinos e marinhos. Equipa • Maria Judite Alves • Natacha Mesquita • Hugo Miguel Gante (Estudante de Doutoramento, Arizona State Univ.) • Joana Micael (Estudante de Doutoramento, Univ. Açores) • Catarina Mateus (Bolseira de Investigação) • Filipa Filipe (Bolseira de Investigação) Conselho Cientifico 20 2008 • Maria Drago (Bolseira de Investigação) Laboratórios de apoio • Laboratório de Ecologia e Conservação (MNHN, Dept. Zool. Antopol.) • Laboratório de Ecologia Molecular (MNHN, Dept. Zool. Antopol.) Parceiros Nacionais • • • • • • • • • Departamento de Biologia, Univ. Açores Departamento de Biologia, Univ. Aveiro Departamento de Biologia, Univ. Évora Departamento de Biologia Animal, Univ. Lisboa Departamento de Geologia, Univ. Lisboa Instituto de Oceanografia, FFCUL/Univ. Lisboa Instituto do Mar-IMAR/Univ. Nova de Lisboa Departamento de Biologia, Universidade do Minho Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos, Univ. Porto Parceiros Internacionais • Arizona State University, Estados Unidos da América Métodos e Técnicas em Antropologia Forense e Bioarqueologia Esta linha de investigação tem como objectivo o desenvolvimento e teste de métodos e técnicas baseadas no esqueleto e dentição humanas, com aplicação na prática forense e em estudos bioarqueológicos. A colecção de esqueletos identificados oferece a extraordinária oportunidade para comparar directamente a informação que se retira do material osteológico (morfológica, morfométrica, patológica, histológica, auxológica) com atributos biológicos como o sexo, a idade ou a causa de morte, que constam na ficha biográfica de cada esqueleto. Nesta linha de investigação têm sido testados métodos de estimativa da idade à morte em não-adultos, procurando identificar-se o efeito dos factores que limitam a sua aplicabilidade entre diferentes populações. Têm sido igualmente desenvolvidos metodologias inovadoras que se podem aplicar tanto à população portuguesa como a outras. Outro parâmetro biológico objecto de estudo, consiste na diagnose sexual tanto em adultos como não-adultos. A colecção antropológica do Museu Bocage é única porque é constituída por mais de 100 esqueletos infantis, permitindo assim o desenvolvimento de métodos para a determinação do sexo específicos para os não-adultos. Conselho Científico 21 2008 Relatório da Actividade Científica no MNHN As séries arqueológicas que o Museu possui representam um importante laboratório para o teste da aplicação das diversas metodologias desenvolvidas na colecção de esqueletos identificados. Estas séries constituem ainda uma fonte importante de informação sobre as condições de vida e do estado de saúde das populações históricas e pré-históricas que representam. Dado que estas séries arqueológicas foram apenas parcialmente estudadas, elas encerram ainda um enorme potencial de investigação antropológica e histórica. Equipa • • • • • • • Hugo Cardoso Susana Garcia (Colaboradora, Prof. Auxiliar ISCSP) José Gomes (Estudante de Mestrado, Univ. Coimbra) Vanessa Campanacho (Estudante de Mestrado, Univ. Coimbra) Fernando Faria (Estudante de Mestrado, Univ. Lisboa) Eunice Conceição (Estudante de Mestrado, Univ. Lisboa) Rita Severino (Estudante de Licenciatura, Univ. Évora) Laboratórios de apoio • Laboratório de Antropologia (MNHN, Dept. Zool. Antropol.) • Grupo de Investigação em Antropologia Biológica (Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas, Univ. Técnica de Lisboa) Parceiros Nacionais • • • • Delegação do Norte do Instituto Nacional de Medicina Legal Departamento de Biologia Animal, Universidade de Lisboa Departamento de Antropologia, Universidade de Coimbra Departamento de Antropologia, Universidade Nova de Lisboa Conselho Cientifico 22 2008 • Unidade Científico-Pedagógica de Antropologia, Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas, Universidade Técnica de Lisboa Parceiros Internacionais • Department of Anthropology, University of Windsor, Canadá • Departamento de Biologia, Universidade Autónoma de Madrid, Espanha • Department of Paleontology, Natural History Museum, London Processos e Padrões de Diversidade em Populações de Mamíferos Terrestres Os projectos de investigação desta linha centram-se no estudo dos padrões de diversidade encontrados nas populações de mamíferos terrestres, os processos envolvidos na origem desta diversidade e a avaliação do seu declínio. Dois grupos taxonómicos são utilizados como modelo: os micromamíferos e os ungulados. As abordagens metodológicas envolvem técnicas de morfometria, citogenética e genética molecular. Nesta linha são desenvolvidos estudos filogeográficos de espécies de micromamíferos com o objectivo de compreender os efeitos das alterações climáticas, do Quaternário, na diversidade intraespecífica. Espécies confinadas às zonas temperadas sofreram regressões e expansões na sua área de distribuição durante as eras interglaciares. Dado que a especiação está muitas vezes associada a variações cromossómicas intraespecíficas, são analisados polimorfismos cromossómicos, que permitem comparar e verificar a possível sincronia entre a evolução cromossómica e genética. A linha compreende ainda o estudo de pequenas populações, uma característica típica das espécies ameaçadas. Estas populações requerem cuidados especiais na gestão genética e demográfica do seu efectivo. Várias abordagens metodológicas são utilizadas para identificar e definir unidades taxonómicas de gestão com o objectivo de contribuir para a conservação in-situ e ex-situ de espécies de ungulados. Dado o declínio acelerado da biodiversidade, os investigadores desta linha têm desenvolvido actividades na área da identificação de espécies recorrendo a técnicas de genética molecular forense, com o objectivo de detectar tráfico ilegal de partes ou produtos de espécies animais ameaçadas. Dados deste projecto contribuem para a iniciativa “DNA Barcode of Life” http://www.barcodingbirds.org/people/participants. Conselho Científico 23 2008 Relatório da Actividade Científica no MNHN Equipa • • • • Maria da Graça Ramalhinho Cristiane Bastos-Silveira Joaquim Tapisso (Estudante de Doutoramento, Univ. Lisboa) Rosana Peixoto (Estudante de Doutoramento, Univ. Évora) Laboratório de apoio • Laboratório de Citogenética e Identificação de espécies (MNHN, Dept. Zool. Antropol.) Parceiros Nacionais • • • • • • Jardim Zoológico, Lisboa Estação Agronómica Nacional, Santarém Rede Nacional de Parques Naturais Instituto Superior de Agronomia, Univ. Técnica de Lisboa Departamento de Ecologia, Univ. Évora Departamento de Biologia Animal, Univ. Lisboa Parceiros Internacionais • • • • • • Universidade de Montpellier, França Polish Academy of Science, Polónia Universidade de York, Reino Unido Universidade de Cardiff, Reino Unido Wildlife DNA Services, Reino Unido European Association of Zoo and Aquaria, Holanda Conselho Cientifico 24 2008 Paleobiologia dos Vertebrados: Estudo de Vertebrados do Jurássico Médio ao Cretácico Superior de Portugal Esta linha de investigação visa o estudo de vestígios directos e indirectos de dinossáurios e de outros grupos de vertebrados do Mesozóico, bem como do conteúdo microfossílifero das jazidas onde estes se encontram inseridos. Estas jazidas paleontológicas que se situam em terrenos de fácies continental e de transição do Jurássico e do Cretácico, caracterizam-se por conterem uma enorme riqueza nestes vestígios, e o seu estudo tem um enorme potencial para ampliar os conhecimentos que temos acerca da paleobiologia e paleoecologia de vários grupos biológicos do passado, bem como para permitir estabelecer relações filogenéticas entre a fauna estudada e as conhecidas no registo mundial. Esta linha de investigação engloba estudos em icnologia de vertebrados morfometria geométrica (MG) e em microvertebrados do Mesozóico Português. No âmbito da icnologia de vertebrados são efectuados os estudos relativos a pegadas de dinossáurios, na sua maioria preservadas in situ e integradas no seu contexto geológico. Nesta área de investigação tem-se dado prioridade ao registo icnológico dos dinossáurios no Jurássico médio por corresponder a uma fase inicial da evolução deste grupo biológico e, igualmente, à prospecção e estudo de vestígios directos e indirectos, quer de dinossáurios quer de outros grupos de vertebrados, nas formações do Cretácico. É de notar que a fauna de dinossáurios no Cretácico superior é mal conhecida na Europa, pelo que este projecto procurará obter uma melhor caracterização desta fauna na fase final do seu processo evolutivo. Tem sido efectuada uma análise detalhada da morfologia, da variabilidade e da distribuição temporal e espacial das pegadas de saurópodes, de terópodes e de ornitópodes, abundantes no registo Jurássico-Cretácico. Com o objectivo de incrementar o número de jazidas com pegadas de dinossáurios no Jurássico e Cretácico são realizadas campanhas de prospecção em áreas promissoras, em especial em pedreiras abandonadas e com boas superfícies de exposição. A prospecção de vestígios directos e indirectos de dinossáurios e de outros vertebrados é igualmente tida em consideração, sobretudo porque se pretende aumentar as oportunidades de trabalho em outras linhas de investigação. A MG tem como objectivo o estudo e quantificação das variações da forma biológica e a sua covariação com factores ambientais, biomecânicos e outros. A MG consiste numa série de técnicas que visam descrever, quantificar e representar a geometria das formas estudadas. A quantificação da variação de forma é feita através da aplicação de diversas metodologias estatísticas multivariantes. Um aspecto importante destes métodos é a possibilidade de Conselho Científico 25 2008 Relatório da Actividade Científica no MNHN visualizar os resultados de vários métodos estatísticos ao gerar formas de organismos hipotéticos. As técnicas de MG têm sido utilizadas, até ao momento, no estudo do registo icnológico de Dinosauria (2D), osteológico de Dinosauria:Sauropodomorpha (3D) e osteológico de humanos (2D), num projecto conjunto com a Faculdade de Motricidade Humana. Na área de investigação de microvertebrados do Mesozóico Português referese ao estudo dos vestígios de microvertebrados das sequências sedimentares do Jurássico superior e do Cretácico das bacias sedimentares portuguesas, bem como a sua comparação com o registo fóssil mundial, nomeadamente com o registo de bacias sedimentares em Espanha. Estes estudos pretendem contribuir para o conhecimento da paleobiodiversidade e paleoecologia de ecossistemas continentais e de transição. As actividades científicas desta linha de investigação são também fundamentais para o sucesso das estratégias de geoconservação de modo a proteger e valorizar os locais com interesse geológico e paleontológico. Equipa • • • • Vanda Faria dos Santos Carlos Marques da Silva (Colaborador, Prof. Auxiliar da FCUL) Luís de Azevedo Rodrigues (Estudante de Doutoramento) Carlos Neto de Carvalho (Técnico, Câmara Municipal de Idanha-aNova) • Nuno Rodrigues (Bolsa de Técnico de Investigação) Conselho Cientifico 26 2008 Laboratórios de apoio Nesta linha não existem infra-estruturas que se possam considerar verdadeiros laboratórios, existem espaços que são, temporariamente, adaptados de forma a apoiar e viabilizar o trabalho de investigação a desenvolver e que designamos por: • Laboratório de Icnologia de Vertebrados • Laboratório de Microvertebrados do Mesozóico Português • Laboratório de Morfometria Geométrica Parceiros nacionais • • • • Departamento de Geologia e Centro de Geologia, FCUL Faculdade de Motricidade Humana, Universidade Técnica de Lisboa PNSAC – Parque Natural das serras d’Aire e Candeeiros Monumento Natural das Pegadas de Dinossáurios da Serra d’Aire Parceiros internacionais • • • • • • • Universidade Autónoma de Madrid Universidade Complutense de Madrid IGME – Instituto Geológico y Minero de España (Museo Geominero). Instituto de Paleontología Miquel Crusafont. Barcelona. Fundação Conjunto Paleontológico de Teruel – DINOPOLIS. University of Michigan, EUA Universidade de Girona, França Dinâmica Sedimentar Actual dos Domínios Litoral e de Plataforma de Portugal (Continental e Insular) A investigação sobre a dinâmica sedimentar desenvolvida no âmbito de vários projectos de investigação tem permitido aumentar o conhecimento científico numa área fundamental ao desenvolvimento do país. Neste âmbito destaca-se: o conhecimento do transporte sedimentar de partículas desde a sua origem até aos locais de deposição em domínio da plataforma continental; a avaliação de recursos em inertes existentes na plataforma continental; o estudo da dinâmica dos sistemas litorais através de traçadores sedimentares; o estudo de importantes estruturas submarinas como condutas sedimentares profundas de sedimentos, como é o caso dos canhões submarinos do Porto, de Aveiro e da Nazaré. Equipa • João Cascalho • Rui Taborda (Colaborador, FCUL) • Aurora Rodrigues (Colaboradora, Instituto Hidrográfico) Conselho Científico 27 2008 Relatório da Actividade Científica no MNHN • • • • • • Anabela Oliveira (Colaboradora, Instituto Hidrográfico) João Duarte (Colaborador, Instituto Hidrográfico) Catarina Fradique (Colaboradora, Instituto Hidrográfico) Joaquim Pombo (Colaborador, Instituto Hidrográfico) Maria João Balsinha (Colaboradora, Instituto Hidrográfico) Catarina Guerreiro (Colaboradora, Instituto Hidrográfico) Laboratórios de apoio • Laboratório de Sedimentologia (MNHN, Dept. Mineral. Geol.) • Laboratório de Sedimentologia do Departamento de Geologia da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa • Laboratório de Sedimentologia do Instituto Hidrográfico Parceiros Nacionais • • • • • Departamento de Geologia e Centro de Geologia, FCUL Instituto Hidrográfico Instituto Tecnológico e Nuclear Universidade do Algarve Universidade de Aveiro Conselho Cientifico 28 2008 Laboratórios de Investigação O MNHN possui 9 laboratórios vocacionados para a investigação cientifica, e que servem de apoio às linhas de investigação desenvolvidas: • Laboratório de Análises e Biomonitorização Ambiental (LABA) • Laboratório de Antropologia • Laboratório de Citogenética e Identificação de espécies • Laboratório de Ecologia e Conservação • Laboratório de Ecologia Molecular • Laboratório de Icnologia de Vertebrados • Laboratório de Microvertebrados do Mesozóico Português • Laboratório de Morfometria Geométrica • Laboratório de Sedimentologia Laboratório de Análises e Biomonitorização Ambiental (LABA) Este é um laboratório de apoio a actividades ligadas a Ecotoxicologia e Biomonitorização e especializado na análise de elementos por espectrometria de absorção atómica. Este laboratório dá apoio a projectos de biomonitorização da contaminação do ar, água e solo, preparando amostras, desenvolvendo sistemas de exposição de transplantes e ajustando protocolos de análise química. Realizam-se também ensaios de teste das capacidades biomonitoras dos organismos e dos efeitos toxicológicos ao nível do balanço iónico e sistemas fotossintéticos. Possui equipamento de cultura e de fumigação com ozono para ensaios dos efeitos deste poluente na vegetação autóctone. Conselho Científico 29 2008 Relatório da Actividade Científica no MNHN Laboratório de Antropologia As actividades do laboratório de antropologia centram-se sobretudo em torno da colecção de esqueletos identificados e, também em torno de colecções arqueológicas de esqueletos humanos. Neste laboratório procede-se à conservação de todo o material, incluindo a limpeza, arquivo, catalogação e documentação das ossadas humanas, assim como a gestão do espólio, de modo a permitir uma correcta preservação do mesmo e auxiliar os diversos estudos que neste laboratório têm sido desenvolvidos com base nesta colecção. A segunda vertente está relacionada com a investigação, com ênfase especial na análise macroscópica e osteométrica, para desenvolvimento de métodos e modelos demográficos (estimativa da idade à morte e de determinação do sexo) e paleopatológicos (lesões associadas a determinadas doenças e epidemiologia), tanto em indivíduos adultos como não adultos, para posterior aplicação nas áreas das ciências forenses e bioarqueologia. Laboratório de Citogenética e Identificação de espécies O laboratório de citogenética e identificação de espécies possui o equipamento necessário à execução de técnicas de citogenética e de genética molecular. Neste laboratório são desenvolvidas as actividades da linha de investigação “Processos e padrões de diversidade em populações mamíferos terrestres”. Entre as técnicas desenvolvidas neste laboratório, especial foco é dado à utilização de exemplares do Museu Bocage como fonte de ADN (“ADN antigo”). Conselho Cientifico 30 2008 O laboratório também possui equipamento para a realização de estudos de morfometria, nomeadamente a morfometria geométrica Laboratório de Ecologia e Conservação O laboratório de ecologia e conservação é constituído por duas valências, uma experimental e outra analítica. Na unidade experimental realizam-se estudos de comportamento animal e de interacções tróficas interespecíficas. Na unidade analítica efectua-se o processamento de amostras obtidas no campo e análise de imagem de forma a dar resposta a trabalhos de investigação em dinâmica populacional, morfometria geométrica e identificação de especímenes. Laboratório de Ecologia Molecular O laboratório de ecologia molecular possui o equipamento necessário para a realização de diferentes técnicas de genética molecular, incluindo a extracção e amplificação de ADN, e a análise de aloenzimas, de microssatélites e de sequências de ADN. Neste laboratório realizam-se os vários projectos de investigação da linha “Biologia evolutiva e biossistemática em organismos aquáticos”. Conselho Científico 31 2008 Relatório da Actividade Científica no MNHN Laboratório de Icnologia de Vertebrados Esta estrutura, ainda em fase de implementação, funciona em espaços alternativos para a produção de moldes e de réplicas de fósseis, nomeadamente, de pegadas de dinossáurios. Laboratório de Microvertebrados do Mesozóico Português Esta estrutura tem funcionado desde Outubro de 2007 no espaço do antigo laboratório de Palinologia, situado na cave do MNHN, para permitir realizar os trabalhos necessários à lavagem e triagem de sedimento. Laboratório de Morfometria Geométrica Esta estrutura é constituída apenas por um equipamento, um digitalizador 3D Microscribes 004, e conta sobretudo com o know-how do Luís Azevedo Rodrigues. Têm sido prestados serviços informais de consultadoria no âmbito da Morfometria Geométrica quer a diversos investigadores do MNHN quer a colegas estrangeiros. Conselho Cientifico 32 2008 Laboratório de Sedimentologia Este laboratório tem funcionado desde Março de 1988 como espaço de tratamento de amostras de sedimentos arenosos marinhos e costeiros. Os trabalhos realizados incluíram o tratamento de largas centenas de amostras de sedimentos arenosos com o objectivo de estudar o seu conteúdo mineralógico. Estas tarefas têm sido desenroladas no âmbito de múltiplos projectos desenvolvidos na área da Geologia Marinha em estreita colaboração com outras entidades, nomeadamente, Departamento de Geologia FCUL, Instituto Hidrográfico, Instituto Tecnológico e Nuclear, Universidade do Algarve e Universidade de Aveiro. Conselho Científico 33 2008 Relatório da Actividade Científica no MNHN Projectos de Investigação Durante o ano de 2008, decorreram no MNHN 42 projectos de investigação científica e 3 de divulgação científica. O financiamento destes projectos é efectuado através da FFCUL ou da FUL que cobram 20% e 4% de “Overheads”, respectivamente. Embora alguns projectos não tenham verba atribuída directamente ao MNHN, constituem uma mais valia para a instituição através da aquisição equipamento, contratação de recursos humanos, financiamento de missões, despesas correntes e serviços. 2008-11 GENESTREAM. Genética da paisagem em peixes de água doce: a dimensão geográfica da diversidade genética. Ref. PTDC/BIA-BDE/66519/2006 Instituição Proponente: FFCUL (MNHN/CBA) Outras Instituições Participantes: FCUL/CG Coordenação: MJ Alves Equipa do MNHN: MJ Alves, N Mesquita, F Filipe, M Drago 2008-11 Análise dos processos evolutivos que terão estado na origem de “hotspots” de biodiversidade. Estudo da região sul de Portugal baseado na análise de novas abordagens multi-locus em peixes e anfíbios. Ref. PTDC/BIA-BDE/69769/2006 Instituição proponente: FFCUL (FCUL/CBA) Outras Instituições Participantes: MNHN/CBA, CiBio/Univ. Porto Coordenação: MM Coelho (FCUL/CBA) Equipa do MNHN: MJ Alves, N Mesquita 2008-11 Estrutura genética e filogeografia das lampreias (Petromyzontidae): definição de unidades de conservação e gestão Ref. PTDC/BIA-BDE/71826/2006 Instituição proponente: Universidade de Évora Outras Instituições Participantes: FFCUL (MNHN/CBA) Coordenação: PR Almeida (UE, Instituto de Oceanografia) Equipa do MNHN: MJ Alves 2008-11 Recuperar o passado, registar o presente e preparar o futuro das colecções zoológicas em Portugal. Ref. PTDC/BIA-QOR/71492/2006 Instituição proponente: FFCUL (MNHN/CBA) Outras Instituições Participantes: IICT, Univ Minho, CiBio/Univ Porto Coordenação: C Bastos-Silveira Conselho Cientifico 34 2008 Equipa do MNHN: C Bastos-Silveira, JP Granadeiro, G Ramalhinho. 2008-11 Variações da temperatura superficial do mar no Atlântico e tendências no sucesso alimentar, migração e dinâmica populacional de cagarras Calonectris diomedea Ref: PTDC/MAR/71927/2006 Instituição proponente: Instituto Superior Psicologia Aplicada - ISPA Outras Instituições Participantes: FFCUL (MNHN/CBA) Coordenação: P Catry (ISPA) Equipa MNHN: JP Granadeiro 2008-11 Aves limícolas migradoras e invernantes como indicadoras da qualidade de ambientes estuarinos Ref: PTDC/MAR/66319/2006 Instituição proponente: FFCUL (MNHN/CBA) Outras Instituições Participantes: Instituto Oceanografia Coordenação: JP Granadeiro Equipa MNHN: JP Granadeiro 2008-11 Especializações individuais em albatrozes: os efeitos da idade, da morfologia e de traços comportamentais. Ref: Ano Polar Internacional/FCT Instituição proponente: Instituto Superior Psicologia Aplicada - ISPA Outras Instituições Participantes: FFCUL (MNHN/CBA) Coordenação: P Catry (ISPA) Equipa MNHN: JP Granadeiro 2008-11 BrioAtlas-Portugal (Atlas dos briófitos ameaçados de Portugal) Programa: Fundo EDP para a Biodiversidade 2008 Financiamento: EDP Instituição Proponente: FUL (MNHN/CBA) Outras Instituições participantes: CEBIO Coordenação: C Sérgio Equipa do MNHN: M Sim-Sim, C Garcia, L Luis 2008-10 Gestão Ecológica de Áreas Revegetadas em Pedreiras Calcárias. Instituição proponente: FFCUL (FCUL/CBA) Outras instituições participantes: MNHN Coordenação: O Correia (FCUL/CBA) Equipa do MNHN: A Clemente, AI Correia Conselho Científico 35 2008 Relatório da Actividade Científica no MNHN 2008-10 Phylogeography of the Atlantic and Eastern Pacific oceans: the bulloidean gastropods Ref. FCT/BPD/26209/2006) Instituição Proponente: FFCUL (MNHN/CBA) Outras Instituições Participantes: Coordenação: MAE Malaquias Equipa do MNHN: MAE Malaquias 2008-10 URBSOIL-LISBON_Geochemical survey of Lisbon urban soils: a baseline for future human health studies Ref. PTDC/CTE-GEX/68523/2006 Instituição Proponente: Universidade de Aveiro (UA) Outras instituições participantes: Instituto Nacional de Engenharia, Tecnologia e Inovação (INETI), Instituto Superior Técnico (IST/UTL) Coordenação: AP Reis Equipa MNHN: C Sérgio 2008-09 Biogeographic and evolutionary patterns in isolated vertebrates from Mauritania. Ref. National Geographic, grant nr 8412-08 Instituição Proponente: CiBio Outras Instituições Participantes: MNHN, Parc National du Banc d'Arguin (Mauritania), Coordenação: JC Brito (CiBio) Equipa MNHN: MJ Alves 2008-09 Sauropodomorpha (Archosauria: Dinosauria) appendicular skeleton evolution – disparity, theoretical morphology and covariation patterns in a Compositional Data Analysis framework. Ref. Acção Integrada Luso-Espanhola (Acção Nº E-12/08) Instituição proponente: FUL (MNHN) Coordenação: VF Santos Equipa do MNHN: VF Santos, LA Rodrigues 2008-09 Monitoring Program of the Terrestrial and Estuarine Ecosystems in the surroundings of the CTRSU in S. João da Talha Instituição Proponente: FFCUL (FCUL/CBA) Outras instituições participantes: FCUL/IO, MNHN/CBA Coordenação: Vanda Brotas (FCUL/IO), M Sim-Sim, L Gordo (FCUL/CBA) Equipa MNHN: M Sim-Sim, C Garcia Conselho Cientifico 36 2008 2008 Electronic microscopy, DNA extraction and sequence of fhe world haminoidean gastropods. Ref. SYNTHESYS GB-TAF-3932/2008 Instituição Proponente: Consortium of European Taxonomic Facilities Outras instituições participantes: MNHN, NHM (British Museum, London, GB) Coordenação: MAE Malaquias Equipa do MNHN: MAE Malaquias 2008 Electronic microscopy, DNA extraction and sequence of fhe European haminoidean gastropods. Ref. SYNTHESYS ES-TAF-3983/2008 Instituição Proponente: Consortium of European Taxonomic Facilities Outras instituições participantes: MNHN, MNCN (CSIC, Madrid, Espanha) Coordenação: MAE Malaquias Equipa do MNHN: MAE Malaquias 2008 History of the scientific expeditions in S. Tomé Islands. Biodiversity inventory based on the bryophytic collections of British Museum of Natural History Ref.: SYNTHESYS Funding Projects Financiamento MNHN: Viagens e estadias (Janeiro de 2008) Instituição Proponente: Protocolo Parceria MNHN/BMNH Outras instituições participantes: British Museum of Natural History Coordenação: C Sérgio Equipa do MNHN: C Sérgio 2007-10 IMBAMBA - Implementar o Acesso à Informação sobre Biodiversidade e a Gestão de Colecções Botânicas em Angola. Ref. PTDC/BIA-QOR/66702/2006 Instituição Proponente: Instituto de investigação Científica Tropical Outras Instituições Participantes: FFCUL (MNHN/CBA) Coordenação: Luís Catarino (IICT) Equipa MNHN: AI Correia 2007-10 Análisis de la biodiversidad del Cretácico inferior de la cuenca de Cameros: biofacies y litofacies de los grupos Urbión y Enciso Ref. CGL 2006-10380 Instituição Proponente: IGME – Instituto Geológico y Minero de España (Museo Geominero) Outras Instituições Participantes: MNHN Coordenação: J Moratalla (IGME) Equipa do MNHN: VF Santos Conselho Científico 37 2008 Relatório da Actividade Científica no MNHN 2007-09 Sauvegarde et valorisation de la biodiversité marocaine: connaissance et préservation des peuplements d’amphibiens en milieux arides et prédesertiques”. Ref. A/5888/06. Instituição Proponente: Museo Nacional Ciencias Naturales, CSIC, Madrid Outras Instituições Participantes: MNHN/CBA, Faculté Des Sciences, Université Semlalia, Marrakech, Maroc Coordenador: R Márquez (MNCN) Equipa do MNHN: P Marques 2007-08 Livro da Fauna e Flora Terrestres do arquipélago da Madeira - Projecto BIONATURA- Cooperação e Sinergias para o Desenvolvimento da Rede Natura 2000 e a Preservação da Biodiversidade da Região da Macaronésia Ref. Protocolo com a Universidade dos Açores e Direcção Regional do Ambiente da Madeira Instituição Proponente: CITA-A (Univ. dos Açores) Outras instituições participantes: MNHN, Jardim Botânico da Madeira, Parque Natural da Madeira, FCUL, Univ. Évora, CEM-Univ. Madeira, Lab. Agrícola da Madeira, Univ. Coimbra, IICT, SPEN, Univ. Copenhagen, Forschungsinstitut Senckenberg- Alemanha, EAN, Uni. Complutense Madrid, Univ. La Laguna, National Natuurhistorisch Museum-Holanda, Museo Nacional de Ciencias Naturales (CSIC, Madrid), Univ. Autónoma Barcelona. Coordenador: P Borges (CITA-A, Univ. Açores) Equipa do MNHN: P Carvalho, I Melo, C Sérgio, M Sim-Sim 2007-08. Natural hybridisation between two coastal endemic species of Armeria (Plumbaginaceae) from Portugal. Genetic variation and population structure. Ref.: SYNTHESYS Funding Projects. Application ES-TAF-2758. Instituição Proponente: Consortium of European Taxonomic Facilities Outras instituições participantes: MNHN/CBA, Real Jardín Botânico (CSIC, Madrid) Coordenação: G Nieto Feliner, A Fuertes (Real Jardín Botânico) Equipa do MNHN: C Tauleigne Gomes 2007-08. History of the scientific expeditions in S. Tomé Islands. Biodiversity inventory based on the bryophytic collections of British Museum of Natural History Ref.: SYNTHESYS Funding Projects Instituição Proponente: Protocolo Parceria MNHN/BMNH Outras instituições participantes: British Museum of Natural History Coordenação: C Sérgio Equipa do MNHN: C Sérgio Conselho Cientifico 38 2008 2006-09 Flora Briofitica Ibérica. Fase 3. Ref. DGICYT. CGL2006-02340/BOS Instituição Proponente: Universidade Autónoma de Barcelona e a Sociedade Española de Briologia Outras Instituições participantes: MNHN/CEBV Coordenação: M Brugués (Univ. Autonoma de Barcelona) Equipa do MNHN: C Sérgio 2006-09 Flora Micológica ibérica VI. Ref.: CGL2006-12732-C02-01 Instituição proponente: Real Jardín Botánico de Madrid (CSIC), Espanha Outras instituições participantes: MNHN (CEBV), Departamento de Biología Vegetal y Ecología (Universidade do País Basco), Universidade de Vigo Coordenação: M Dueñas (Real Jardín Botánico de Madrid) Equipa MNHN: I Melo, J Cardoso 2006-09 ENSCONET – European Native Seed Conservation Network. Ref. EU Instituição Proponente: Não se aplica Outras Instituições Participantes: MNHN/CBA, Kew Garden (Reino Unido) Coordenação: S Linington (Kew Garden) Equipa MNHN: D Brocas, A Clemente, I Marques, MA Martins-Loução, C Tauleigne Gomes 2006-09 Medidas urgentes para a recuperação da Freira do Bugio - Pterodroma feae - e do seu habitat (SOS Freira do Bugio) Ref. LIFE06 NAT/P/000184 Instituição Proponente: ICNB Outras Instituições Participantes: MNHN/CBA Coordenação: P Oliveira (Parque Natural da Madeira) Equipa MNHN: JP Granadeiro 2006-09 Estudio integrado del Patrimonio icnologico (Dinosaurios) del levante iberico: paleobiologia y paleoecologia Ref. CGL2005-07878-C02-02/BTE Instituição Proponente: Instituto de Paleontología Miquel Crusafont. Barcelona. Outras Instituições Participantes: MNHN/CBA Coordenação: A Galobart (IPMC) Equipa MNHN: VF Santos Conselho Científico 39 2008 Relatório da Actividade Científica no MNHN 2006-08 Condutas sedimentares profundas da margem oeste portuguesa - DEEPCO Ref. POCTI/CTA/46367/2002 Instituição Proponente: Instituto Hidrográfico Outras instituições Participantes: MNHN/CGUL), FFCUL, IPIMAR Coordenação: AR Bizarro (IH) Equipa MNHN: JP Cascalho 2005-09 Caracterização de genótipos das populações portuguesas de Cynara cardunculus L. var. altilis DC usadas como cardo na produção de queijos DOP Portugueses. Ref: POCTI/BIA-BDE/55681/2004 Instituição proponente: ICAT Outras Instituições Participantes: MNHN/CBA, FFCUL, LPN Coordenação: H Cotrim Equipa MNHN: H Cotrim 2005-09 História das expedições científicas à ilha de S.Tomé e Príncipe. Caracterização da biodiversidade de briófitos com base no inventário das colecções de herbário. Ref. POCTI/AFR/58699/2004 Instituição Proponente: FUL (MNHN/CEBV) Outras Instituições Participantes: Univ. Coimbra (IAV), IICT Coordenação: C Sérgio Equipa MNHN: C Garcia, C Sérgio 2005 -09. Biomonitoring of tropospheric ozone and assessment of the ozone sensitivity of Medterranean vegetation. Ref. POCI/AMB/57228/2004 Instituição Proponente: CVRM-IST Outras instituições participantes: MNHN/CBA, FCUL/CEBV Coordenação: J Vilhena Equipa MNHN: P Matos, C Sérgio, J Vilhena 2005 -09. Exposição fetal a chumbo determinada por biomarcadores humanos e ambientais - investigação da influência na reprodução humana e sistema nervoso autónomo de ratos. Ref. FEXHE-BIO. POCTI/SAU-ESP/62115/2004 (FCT/FEDER) Instituição Proponente: Associação para a Investigação e DesenvolvimentoFMUL) Outras Instituições Participantes: MNHN/CEBV, Univ. Aveiro, CERENA-IST Coordenação: F Reis (AID/FMUL) Conselho Cientifico 40 2008 Equipa de MNHN: C Sérgio 2005-09 Diversidade de briófitos epifíticos na Laurissilva da Madeira. Abordagem molecular, biogeográfica e conservacionista Ref. POCI/AGR/57487/2004 Instituição proponente: FFCUL (MNHN/CEBV) Outras Instituições Participantes: Serviço do Parque Natural da Madeira (SRARN-SPNM) Coordenação: M Sim-Sim Equipa MNHN: M Sim-Sim 2005-08 Interconexiones biogeográficas de los Corticiáceos (Aphyllophorales, Basidiomycota) macaronésicos. Ref. CGL2005-01192/BOS (Ministerio de Educación y Ciencia, Programa CGL BOS, Espanha) Instituição proponente: Real Jardín Botánico de Madrid (CSIC), Espanha Outras instituições participantes: MNHN/CEBV, Departamento de Biología Vegetal y Ecología (Univ. País Basco), Univ. Laguna Coordenação: MT Tellería (Real Jardín Botànico de Madrid) Equipa MNHN: J Cardoso, I Melo 2005-08 Gestão da intensidade das actividades antropogénicas pela qualidade da água num contexto de sustentabilidade económica e ecológica: o caso de estudo de Monfurado. Ref POCI/AMB/63160/2004 Instituição proponente: FFCUL (FCUL/CBA) Outras instituições participantes: MNHN/CBA, FCT-UNL, Câmara Municipal de Montemor-o-Novo. Coordenação: C Branquinho Equipa MNHN: A Clemente, MA Martins-Loução 2005-08 Valor aditivo de fragmentos de habitat não-matriz para a biodiversidade da paisagem de montado de sobro: implicações conservacionistas e de gestão. Ref. POCTI/BIA-BDE/61122/2004 Financiamento MNHN: Estadias e viagens Instituição Proponente: FFCUL (FCUL/CBA) Outras Instituições Participantes: MNHN/CBA Coordenação: MM Santos-Reis (FCUL). Equipa MNHN: AI Correia, JP Granadeiro Conselho Científico 41 2008 Relatório da Actividade Científica no MNHN 2005-08 O efeito da idade, do sexo e do tamanho corporal nas estratégias de vida de aves de grande longevidade. Ref: POCTI/MAR/58778/2004 Instituição Proponente: Instituto Superior Psicologia Aplicada - ISPA Outras Instituições Participantes: FFCUL (MNHN/CBA) Coordenação: P Catry (ISPA) Equipa MNHN: JP Granadeiro 2005-08 ECODILEMA – Novas abordagens à compreensão das causas da existência de plantas raras Ref. POCI/BIA-BDE/60664/2004 Instituição proponente: FFCUL (MNHN/CEBV) Outras instituições participantes: FCUL, Univ. Coimbra, Univ. Algarve. Coordenação: MA Martins-Loução Equipa MNHN: I Marques, MA Martins-Loução, MJ Pinto, H Serrano 2005-08 Effects of impact loading physical activity on bone development in girls according pubertal maturation: an observational analysis toward menarche.” Ref. POCI/DES/58762/2004 Instituição Proponente: Faculdade de Motricidade Humana, UTL Outras instituições participantes: MNHN Coordenação: F Baptista (FMH/UTL) Equipa do MNHN: LA Rodrigues 2005-08 Biodiversity, Earth Science and Global change - Southwestern European subtropical wealden wetlands, a biotic response to late Jurassic-Lower Cretaceous global changes: a multidisciplinary approach to complex geobiological system. Ref. Não se aplica Instituição Proponente: Universidad Autónoma de Madrid, Espanha. Outras instituições participantes: MNHN Coordenação: AD Buscalioni (UAM) Equipa do MNHN: LA Rodrigues 2005-08 Prospecção e Estudo de Vertebrados do Jurássico Médio ao Cretácico Superior de Portugal – implicações na paleobiologia, paleoecologia, evolução e estratigrafia Ref. PPCDT/CTE-GEX/58415/2004 Instituição Proponente: FUL (MNHN) Outras Instituições Participantes: FCUL Coordenação: VF Santos Conselho Cientifico 42 2008 Equipa do MNHN: LA Rodrigues, N Rodrigues 2004-08 Adaptive energy metabolism in fossorial pine voles (Microtus duodecimcostatus and M. lusitanicus). A comparative study. Ref. POCTI/BIA-BDE/57053/2004 Instituição Proponente: FFCUL (FCUL/CBA) Outras Instituições Participantes: MNHN/CBA Coordenação: ML Mathias Equipa do MNHN: G Ramalhinho Participação em Redes Internacionais e Comités Científicos O MNHN participa em 5 redes internacionais e em 7 comités científicos: COST 729 - Assessing and Managing Nitrogen Fluxes in the AtmosphereBiosphere System in Europe. Delegada portuguesa: MA Martins-Loução. Esta Acção em rede permite o intercâmbio de conhecimentos sobre os fluxos de N ao nível do sistema solo-planta-atmosfera e procura desenvolver conhecimentos aplicados à minimização de efeitos negativos sobre os ecossistemas. http://www.cost729.org ENSCONET – European Native Seed Conservation Network, coordenada em Portugal por MA Martins-Loução e conta também com a participação de D Brocas, A Clemente, I Marques, C Tauleigne Gomes. Esta rede tem como objectivo desenvolver protocolos metodológicos de colheita, preparação e armazenamento de sementes de plantas autóctones presentes em 6 regiões biogeográficas na Europa e é coordenada internacionalmente por Simon Linington (GardenRoyal Botanic Gardens, Kew). http://www.ensconet.eu “European Network of Bioacoustic Collections for Taxonomy, Systematics and Conservation”, com a participação de P Marques. Esta rede envolve 15 instituições de 9 países. O objectivo é a incentivar a cooperação entre instituições, investigadores e amadores de modo a prover o conhecimento e a utilização da bioacústica na investigação e na conservação da natureza. http://www.ibac.info/bioac_collections.html. FISHBOL EUROPE -- European Regional Working Group of the Fish Barcode of Life Initiative, e All Birds Barcoding Initiative (ABBI), com a participação de MJ Alves e C Bastos-Silveira. Estas redes são membros do Consortium for the Barcode of Life – CBOL, que envolve mais de 40 países num esforço integrado para catalogar a imensa biodiversidade do nosso planeta. Global Biodiversity Information Facility (GBIF), com a participação de C BastosSilveira, P Carvalho, JP Granadeiro, MA Martins-Loução, I Melo, C Sérgio. Esta Conselho Científico 43 2008 Relatório da Actividade Científica no MNHN rede proporciona o acesso livre e gratuito para todos, através da Internet, a dados primários de Biodiversidade. É constituída por 209 provedores de dados de 42 países, com 1009 colecções e disponibilizando mais de 136 milhões de registos. O MNHN é um dos provedores registados através de http://data.gbif.org/datasets/provider/212, onde são disponibilizados mais de 24000 registos, correspondentes a duas colecções: Briófitos e Líquenes. IUCN SSC Bryophyte Specialist Grouphttp://www.artdata.slu.se/guest/SSCBryo/SSCBryo.html, através do Jardim Botânico. ECCB- European Committee for Conservation of Bryophyteshttp://www.bio.ntnu.no/ECCB/ através do Jardim Botânico. Commission on Bryophytes (2007-2013) - Organization for the PhytoTaxonomic Investigation of the Mediterranean Area (OPTIMA) através do Jardim Botânico. Direcção da AIMJB (2004 – 2009) através do Jardim Botânico. Membro do “Editorial Council of Flora Ibérica (Musgos) of the Sociedade Espanhola de Briologia” (http://www.uam.es/informacion/asociaciones/SEB/), através do Jardim Botânico. Membro do Grupo Consolidad de Recerca per la Generalitat de Catalunya (SGR), através do Jardim Botânico (desde 2008) Membro do “IUCN/NSSC Bryophyte specialist group”, tendo colaborado no desenvolvimento do projecto “The 2000 IUCN World Red List of Bryophytes” http://www.artdata.slu.se/guest/SSCBryo/SSCBryo.html, através do Jardm Botânico. Membro de “OPTIMA, Bryophyte Commission”, através do Jardim Botânico (desde 2001). Membro da Comissão Editorial da Flora Micológica Ibérica (Real Jardín Botânico, CSIC, Espanha) através de I Melo. Membro da Comissão de Coordenação Científica da Candidatura Ibérica de um conjunto de jazidas com pegadas de dinossáurios, designada IDPI (Icnitas de Dinossáurios da Península Ibérica) a Património Mundial da UNESCO, através de VF Santos (Representante português) Membro do Conselho Científico do Monumento Natural das Pegadas de Dinossáurio da Serra de Aire, através de VF Santos (Paleontologia) Membro do Conselho Científico da revista National Geographic-Portugal, através de VF Santos (Paleontologia) Conselho Cientifico 44 2008 Formação Avançada O MNHN tem reforçado nos últimos anos a sua participação em acções de formação avançada. Neste sentido, tem colaborado activamente em cursos de mestrado, licenciatura e outros de formação avançada, bem como na supervisão de alunos de doutoramento, mestrado, pós-graduação e licenciatura. Especificamente em 2008, os investigadores do MNHN participaram na formação de 49 estudantes, sendo 19 alunos de doutoramento, 18 de Mestrado e 12 estagiários. Orientação de Teses de Doutoramento 2008-12. Ricardo Martins. Ecology and behaviour of wintering and migratory waders in the Tagus estuary. Orientadores: JP Granadeiro, JM Palmeirim (FCUL). Tese a apresentar na Universidade de Lisboa. 2008-12. Helena Serrano. Caracterização dos constrangimentos ecológicos para a conservação de espécies endémicas e raras do género Plantago”. (SFRH/BD/38289/2007) Orientadores: MA Martins-Loução, C Branquinho (CBA). 2008-09. Alexandra Cartaxana. Biologia e ecologia do camarão Palaemon lonngirostris, H. Milne Edwards, 1837 (Crustacea, Decapoda, Palaemonidae) no rio Mira, Portugal. Orientadores: AM Correia, H Cabral (FCUL). Tese a apresentar na Universidade de Lisboa. 2007-11. Ana Raquel Barata. A educação ambiental no contexto da sociedade: como promover comportamentos pró-ambientais? Orientadoras: P Castro (ISCTE) e MA Martins-Loução. Tese a apresentar no ISCTE. 2007-11. Filipa Monteiro. Isolation and expression analysis of genes related to odour changes in Ophrys (Orchidaceae) pollination syndromes: unravelling the bouquet Dynamics. Orientadores: F Schiestl (Institute of Systematic Botany, Zurich), M Fay (Royal Botanic Gardens Kew, UK), M Mota (U Évora), H Cotrim. Tese a apresentar na Universidade de Évora. 2007-11. Joaquim Tapisso. How historical and present climate conditions affected the distribution of the Mediterranean Water Shrew? A Phylogeographical and Ecological Approach. Orientadoras: ML Mathias (FCUL), MG Ramalhinho. Tese a apresentar na Universidade de Lisboa. 2007-10. Joana Micael. Biological aspects of Ophidiaster ophidianus (Echinodermata, Asteridae): perspectives for its conservation. Orientadoras: AC Conselho Científico 45 2008 Relatório da Actividade Científica no MNHN Costa (Univ. dos Açores), MJ Alves. Tese a apresentar na Universidade dos Açores. 2006-10. Ana Leal. Compatibilizando gestão e conservação: aves como indicadores de biodiversidade em montados de sobro. Orientadores: JM Palmeirim (FCUL), JP Granadeiro. Tese a apresentar na Universidade de Lisboa. 2006-10. Carlos Alberto Lobo. O género Fissidens (Musci) na Macaronésia. Sistemática molecular, ecologia e afinidades biogeográficas. Orientadores: M Sequeira (Univ. Madeira), M Sim-Sim. Tese a apresentar na Universidade da Madeira. 2004-08. Carlos David Santos. Percepção e stress como elementos estruturantes do uso dos estuários por aves limícolas. Orientadores: JM Palmeirim (FCUL), JP Granadeiro. Tese a apresentar na Universidade de Lisboa. 2004-08. Hugo Miguel Fernandes Gante. A role for introgressive hybridization in the evolution of freshwater fishes. The case-study of Iberian Barbus (Teleostei, Cyprinidae). Orientadores: TE. Dowling (Arizona State University), MJ Alves. Tese a apresentar na Arizona State University, EUA. 2004-08. Isabel Lourenço Marques. A hibridação natural como um mecanismo evolutivo: O Exemplo de Narcissus x perezlarae Font Quer” Orientadores: MA Martins-Loução, G Nieto, J Fontes (CSIC, Madrid, Espanha). Tese a apresentar na Universidade de Lisboa. 2004-08. Joana Brehm. In situ Conservation of Crop Wild Relatives in Portugal. Orientadores: N Maxted (Univ. Birmingham), Brian Ford-Loyd (Univ. Birmingham), MA Martins-Loução. Tese a apresentar na Universidade de Birmingham. 2004-08. Leena Margarida Xavier Luís. Briófitos ripícolas de ecossistemas aquáticos da Ilha da Madeira. Biodiversidade, bioindicação e conservação. Orientadores: M Sim-Sim, R Figueira (IICT). Tese a apresentar na Universidade de Lisboa. 2004-08. Maria Peixe Dias. Factores que afectam a utilização espaciotemporal dos estuários pelas aves limícolas e implicações para a sua conservação. Orientadores: JM Palmeirim (FCUL), JP Granadeiro. Tese a apresentar na Universidade de Lisboa. 2003-08. Helena Canha Pinto Hespanhol. Comunidades briofíticas em ambientes rochosos do Noroeste de Portugal Continental: Delimitação, caracterização ecológica, aplicação de métodos estatísticos e modelos de Conselho Cientifico 46 2008 gestão e exploração do território. Orientadoras: A Séneca (Univ. Porto), C Sérgio. Tese a apresentar na Universidade do Porto. 2002-08. Cristiana Vieira. Briófitas reófilas saxícolas dos cursos de água de montanha do Noroeste de Portugal Continental. Orientadoras: A Séneca (Univ. Porto), C Sérgio. Tese apresentada na Universidade do Porto. 2002-08. Susana L. Rosa. Factores que influenciam a disponibilidade de invertebrados bentónicos como presas de aves limícolas: implicações para a modelação da sua distribuição nas zonas de alimentação entre-marés Orientadores: JM Palmeirim (FCUL), JP Granadeiro. Tese apresentada na Universidade de Lisboa. 2000-08. David Draper Munt. Avaliação dos factores ambientais e antropogénicos que condicionam a distribuição actual das espécies vegetais endémicas na Península Ibérica. Orientadora: C Sérgio. Tese a apresentar na Universidade de Madrid. Orientação de Teses de Mestrado 2008-9. Eunice Conceição. Maturação óssea do joelho e a sua utilidade para a estimativa da idade partindo do método radiográfico de Pyle e Hoerr. Mestrado em Biologia Humana e Ambiente (DBA, Univ. Lisboa). Orientadores: H Cardoso, MA Gama (FCUL). 2007-09. Fernando Faria. Determinação da Idade à morte através das Alterações Morfológicas na Clavícula – Da Adolescência à Idade Adulta – e Impacto de Factores Ambientais. Mestrado em Biologia Humana e Ambiente (DBA, Univ. Lisboa). Orientadores: H Cardoso, MA Gama (FCUL). 2007-08. Cristina Antunes - Estudo de factores condicionantes da distribuição da planta rara Plantago almogravensis Franco Perspectiva de conservação. Mestrado em Biologia da Conservação. Orientadores: MA Martins-Loução, C Branquinho (FCUL). 2007-08. Ricardo Correia. A gestão do montado de sobro e a sua influência na avifauna: o caso da cortiça. Mestrado em Biologia da Conservação. Orientadores: JP Granadeiro, JM Palmeirim (FCUL). 2007-08. Alice Estrela. Os odores como fonte de informação na construção do mapa de navegação em Columba livia. Mestrado em Biologia do Desenvolvimento. Orientadores: PE Jorge, LM Vicente (FCUL) 2007-08. Sara Saraiva. Escalas espaciais de percepção das presas e alterações do comportamento alimentar do Pilrito-comum (Calidris alpina) em diferentes cenários de disponibilidade alimentar. Mestrado em Biologia da Conselho Científico 47 2008 Relatório da Actividade Científica no MNHN Conservação, Universidade de Lisboa. Orientadores: JP Granadeiro, JM Palmeirim (FCUL). 2006 -08. Catarina Fradique. Estudo comparativo do conteúdo em minerais pesados dos sedimentos arenosos dos estuários do Douro e do Minho. Mestrado em Geologia. Orientadores: JP Cascalho, C Freitas (FCUL) 2006-08. Catarina Miranda. Modelação da distribuição de maré baixa de limícolas em áreas vasosas do estuário do Tejo. Mestrado em Estatística Aplicada às Ciências Biológicas. Orientadores: JP Granadeiro, J Cadima (Instituto Superior de Agronomia), JM Palmeirim (FCUL). 2006-08. David Claro. Briófitos da Ilha de S. Jorge, Açores. Conservação e caracterização biogeográfica. Mestrado de Biologia da Conservação. Orientadora: C Sérgio. 2006-08. Maria Inês Ferrão Ribeiro da Silva. Caracterização ecológica e conservação da biodiversidade de briófitos na região do Baixo Mondego a partir das colecções de herbários. Mestrado da Universidade de Coimbra – Ecologia. Orientadora: C Sérgio 2006-08. Miguel Abrantes - As Vast as Nature. Ecology, Ecophysiology and Ethics. Mestrado de Ecologia da Paisagem. Orientadores: MA Martins-Loução, MT Andresen (Univ. Porto) 2005-08. Emília Leite. Diferenciação populacional e variação morfológica de Palaemon longirostris, Palaemon elegans e Palaemonetes varians ao longo da costa portuguesa. Mestrado em Biologia e Gestão dos Recursos Marinhos. Orientadores: AM Correia, J Paula (FCUL). 2004-08. Filipa P. Peste. Impacto da actividade de apanha manual de bivalves nas aves limícolas invernantes no Estuário do Tejo. Mestrado Gestão e Conservação dos Recursos Naturais. Orientadores: JP Granadeiro, J Rabaça (Univ. Évora). 2004-08. Inês Cardoso. Padrões de distribuição espacial de invertebrados bentóicos em plataformas intertidais vasosas no estuário do Tejo: relevância para a teia trófica estuarina. Mestrado em Biologia da Conservação. Orientadores: JP Granadeiro, H Cabral (FCUL). 2004-08. Francisco Reis Sacramento Gutierres. Estudo da diversidade de briófitos epífitos. Abordagem fitogeográfica com ênfase na conservação de locais seleccionados na Laurissilva da Madeira. Mestrado em “Biologia da Conservação. Orientadora: M Sim-Sim. 2004-08. Nuno Miguel P.T. Lecoq. Conservação de Aves Marinhas no Arquipélago das Berlengas. Universidade de Évora. Mestrado em Gestão e Conselho Cientifico 48 2008 Conservação dos Recursos Naturais. Orientadores: JP Granadeiro, A Mira (Univ. Évora), P Catry (Instituto Superior de Psicologia Aplicada). 2004-08. Ana Sofia Leitão. “Biology of the invasive crayfish species in two freshwater marshes”. Mestrado em Biologia da Conservação. Orientadoras: AM Correia, MJ Boavida (FCUL). 2004-08. Tânia Pratas Mariano. Dinâmica de comunidades criptogâmicas epifíticas na envolvente à CTRSU da Valorsul S.A., durante cinco anos de monitorização. Mestrado em “Georrecursos”. Orientadores: R Figueira (IICT), M Sim-Sim. Orientação de Estágios Profissionalizantes 2008-09. Anabela Santos Martins. Taxonomia e distribuição de briófitos em Portugal com base em material de herbário de áreas inexploradas. Estágio IEFP com FUL (Jardim Botânico de Lisboa. Museu de História Natural). Orientador: C Sérgio. 2008. Marisa Alexandra Martins Alminhas. Marketing e Publicidade no Jardim Botânico. Escola Superior de Educação de Setúbal. Orientador: MA Martins-Loução, A Escudeiro. 2008. Anabela Santos Martins. Maio a Julho. Escola Superior Agrária de Coimbra. Estágio final de licenciatura. Orientador: C Sérgio. 2008. Maria do Rosário Alves Rodrigues Arouca de Oliveira. Levantamento cartográfico do Jardim Botânico Cooptecnica Gustavao Eiffel. Orientador: MA Martins-Loução & MT Antunes. 2008. José Eduardo de Oliveira Rocha Tavares. Cooptecnica Gustavo Eiffel. Levantamento cartográfico do Jardim Botânico Orientador: MA Martins-Loução, MT Antunes 2007-08. Carlos Araújo. Ontogenia das vocalizações das crias de Pardal espanhol. Estágio de pós-graduação. estudante de doutoramento em biologia da Universidade Estadual de Campinas, Brasil. Orientadores: P Marques, Jacques Marie Edme Vielliard. 2007-08. Adrienne Contasti. Vocal interaction between tree swallow nestlings. Honour thesis. Licenciatura em Biologia (Dalhousie University, Nova Scotia, Canadá). Orientadores: P Marques, M Leonard (Dalhousie University). Conselho Científico 49 2008 Relatório da Actividade Científica no MNHN 2007-08. Alexandra Dorland. Nestlings begging and the parents feeding behaviour. Honour thesis. Licenciatura em Biologia (Dalhousie University, Nova Scotia, Canadá). Orientadores: P Marques, M Leonard (Dalhousie University). 2007-08. José Eduardo de Abreu Gomes. Tendência Milenar da Estatura em Portugal. Licenciatura em Antropologia (Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa). Orientador: H Cardoso. 2007-08. Alba Gonzalez Nieto. Trabalho prático e de desenvolvimento científico no Banco de Sementes. Orientadores: MA Martins-Loução, A Clemente. 2007-08 – Mónica Ribeiro. Estudo da dinâmica sedimentar associada à cabeceira do canhão submarino da Nazaré”. Licenciatura em Geologia. Orientadores: JP Cascalho, R Taborda (FCUL). 2007-08. Rita Severino. Cronologia da fusão das epífises dos ossos das mãos e dos pés. Licenciatura em Biologia (Departamento de Biologia, Universidade de Évora). Orientador: H Cardoso. Participação em Júris de Teses MJ Alves – Arguência da tese de mestrado em Biologia e Gestão dos Recursos Marinhos de Tatiana Fonseca de Araújo Teixeira intitulada “Genetic diversity and population genetic structure of Solea solea and Solea senegalensis and its relationships with life history patterns”, apresentada na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa. AM Correia – Participação como orientadora da tese de mestrado em Biologia da Conservação de Ana Sofia Leitão intitulada “Biology of the invasive crayfish species in two freshwater marshes”, apresentada na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa. P Marques - Arguência da tese de mestrado em Biologia da Conservação de Alice Estrela Marques intitulada “Os odores como fonte de informação na construção do mapa de navegação em Columba livia”, apresentada na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa. P Marques - Arguência da tese de mestrado em Biologia da Conservação de Ricardo Aleixo Henriques Correia intitulada “Aves do montado de sobro: influência da prática do descortiçamento”, apresentada na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa. I Melo - Deu parecer sobre a tese intitulada "Contribución al estudio taxonómico, corológico e ecológico de los hongos Aphyllophorales s. l. y Gasterales s. l. presentes en los ecosistemas del Parque Natural y Reserva de Conselho Cientifico 50 2008 la Biosfera de «Las Batuecas-Sierra de Francia»", apresentada por Sergio Pérez Gorjón para obtenção do grau de "Doutorado Europeu" pela Universidade de Salamanca. Participação em Cursos de Formação Avançada Clemente A. 2008. Leccionou aulas práticas e uma aula teórica na 5ª edição do curso ‘Flora e Vegetação Mediterrânica’. Faculdade de Ciências, Universidade de Lisboa. Granadeiro JP. 2008. Leccionou aulas da disciplina de “Estudos Avançados de Biologia da Conservação: Ornitologia”, do Mestrado em Biologia da Conservação. Faculdade de Ciências, Universidade de Lisboa. Mesquita, N. 2008. Leccionou aulas da disciplina de “Introdução à Genética da Conservação”, do Mestrado em Biologia da Conservação. Faculdade de Ciências, Universidade de Lisboa. Tauleigne Gomes, C. 2008. Leccionou aulas práticas da 5ª edição do curso ‘Flora e Vegetação Mediterrânica’. Faculdade de Ciências, Universidade de Lisboa. Organização de Cursos de Formação Avançada Mini-course on Landscape Genetics 8 e 9 de Maio 2008, MNHN Organizado por MJ Alves e NM Mesquita. Leccionado por G Guillot, CEES Department of Biology, University of Oslo e Applied Mathematics Department, INRA, Paris. Este curso pretendeu apresentar métodos utilizados para estudar como o ambiente influencia os processos genéticos. Este curso foi frequentado por 21 investigadores e estudantes de pós-graduação do MNHN e de outras instituições universitárias nacionais e estrangeiras. Millenium Seed Bank Project (Royal Botanic Gardens, Kew) Training for Trainers - a course designed to inform and educate collection and curation staff about the issues of seed drying, seed storage, seed moisture issues and germination testing. 23-26 Junho de 2008, MNHN Organizado por A Clemente. Leccionado por L Sweedman, Seed Conservation & Technology Centre, Kings Park & Botanic Gardens, Perth, Austrália. Conselho Científico 51 2008 Relatório da Actividade Científica no MNHN Este curso promoveu a demonstração e troca de conhecimentos sobre técnicas de colheita e conservação de sementes e foi frequentado por 6 investigadores do Jardim Botânico, MNHN. Trabalhos Publicados Os investigadores do MNHN e respectivas equipas publicaram, em 2008, um total de 75 trabalhos, incluindo 53 artigos em revistas científicas, 8 artigos em actas de encontros científicos e 14 capítulos de livros. Revistas Científicas Alonso H, Matias R, Granadeiro JP & Catry P. in press. Moult strategies of Cory’s shearwaters Calonectris diomedea borealis: the influence of colony location, sex and individual breeding status. Journal of Ornithology. Bastos-Silveira C, Luís C, Ginja C, Gama LT & Oom MM in press. Genetic variation in BoLA microsatellite loci in Portuguese cattle breeds. Animal Genetics. Brehm JM, Maxted N, Ford-Lloyd V & Martins-Loução MA. 2008. National inventories of crop wild relatives and wild harvested plants: case-study for Portugal. Genetic Resources and Crop Evolution 55: 779-796. Cardoso HFV. 2008. Sample-specific (universal) metric approaches for determining the sex of immature human skeletal remains using permanent tooth dimensions. Journal of Archaeological Science 35: 158-168. Cardoso I, Granadeiro JP & Cabral H. 2008. Benthic prey quantity and quality in the main mudflat feeding areas of the Tagus Estuary: Implications for birds and fish populations. Ciencias Marinas 34: 283-296. Catry P, Matias R, Vicente L & Granadeiro JP. in press. Brood-guarding behaviour in Cory’s Shearwaters (Calonectris diomedea). Journal of Ornithology. Claro D & Sérgio C. 2008. Briófitos da Ilha de S. Jorge (Açores, Portugal). Conservação e caracterização biogeográfica. Portugaliae Acta Biologica, 23 (in press). Corrêa A, Strasser R & Martins-Loução MA. 2008. Response of plants to ectomycorrhizae in N-limited conditions: which factors determine its variation ? Mycorrhiza 18: 413-427. Conselho Cientifico 52 2008 Correia AM & Anastácio PM. 2008. Shifts in aquatic macroinvertebrate biodiversity associated with the presence and size of an alien crayfish. Ecological Research 23:729-734. Correia PJ, Pestana M, Domingos I & Martins-Loução MA. 2008. Nutritional evaluation of nitrogen and potassium fertilization of carob tree under dryfarming conditions. Comm. Soil Science and Plant Analysis 39: 652–666. Cotrim H, Monteiro F, Sousa E, Fay M, Chase M, Pais M. 2008. Isolation and characterization of novel polymorphic nuclear microsatellite markers from Ophrys fusca (Orchidaceae) and cross-species amplification. Conservation genetics (On-line first June 08). Cruz C, Bio A, Julioti A, Tavares A. Dias T, Martins-Loução MA. 2008. Heterogeneity of soil surface ammonium concentration and other characteristics, related to plant specific variability in a Mediterranean-type ecosystem. Environmental Pollution 154: 414-423. Dias MP, Peste F, Granadeiro JP & Palmeirim JM. 2008. Does traditional shellfishing affect foraging by waders? The case of the Tagus estuary,(Portugal). Acta Oecologica 33: 188-196 (doi:10.1016/j.actao.2007.10.005). Domínguez-Valdivia MD, Aparicio-Tejo PM, Lamsfus C, Cruz C, MartinsLoução MA & Moran JF. 2008. Nitrogen nutrition and antioxidant metabolism in ammonium tolerant and sensitive plants. Physiologia Plant. 132: 359-369. Dueñas M, Telleria MT, Melo I, Rodriguez-Armas JL & Beltrán-Tejera E. 2008. A new species of Candelabrochaete (Polyporales, Basidiomycota). Mycotaxon 103: 299-305. Figueira R, Tavares PC, Palma L, Beja P & Sérgio C. 2008. Application of indicator kriging to the complementary use of bioindicators at three trophic levels. Environmental Pollution (in press) Gante HF, Alves MJ & Dowling TE 2008. Development of cytochrome b primers for mitotyping of barbels (Barbus spp.). Molecular Ecology Resources 8: 786789. Gante HF, Moreira da Costa L, Micael J & Alves MJ 2008. First record of Barbonymus schwanenfeldii (Bleeker 1853) in the Iberian Peninsula. Journal of Fish Biology 72: 1089–1094. Garcia C, Sérgio C & Jansen J. 2008. The bryophyte Flora of Natural Park of Serra da Estrela (Portugal). Conservation and biogeographical approaches. Cryptogamie. Bryologie 29: 49-73. Conselho Científico 53 2008 Relatório da Actividade Científica no MNHN Gromicho M, Coelho MM, Alves MJ & Collares-Pereira MJ. in press. Cytogenetic analysis of Anaecypris hispanica and its relationship with the paternal ancestor of the diploid-polyploid Squalius alburnoides complex. Genome. Hespanhol H, Séneca A & Sérgio C. 2008. Grimmia reflexidens Müll. Hal. In: Bryological notes, New national and regional records, 19. Journal of Bryology 30: 232. Hespanhol H, Séneca A & Sérgio C. 2008. Grimmia tergestina Tomm. ex Bruch & Schimp. In: Bryological notes, New national and regional records, 19. Journal of Bryology 30: 232-233. Jorge P, Silva I & Vicente L. 2008 Loft features reveal the functioning of the young pigeons’ navigational system. Naturwissenchaften 95: 223-231. Kürschner H, Fontinha S, Sim-Sim M & Frey W. 2008. The MannioExormothecetum pustulosae ass. nov., a xerophytic bryophyte community from Madeira and the Canary Islands/Macaronesia. Nova Hedwigia 86: 445-468. Kürschner H, Frey W, Lobo C, Luís L, Fontinha S & Sim-Sim M. 2008. New data on bryophytes from the Ilhas Desertas (Madeira Archipelago). Nova Hedwigia 87: 529-543. Lourenço PM, Silva A, Santos CD, Miranda AC, Granadeiro JP & Palmeirim JP. 2008. The energetic importance of night foraging for waders wintering in a temperate estuary. Acta Oecologica 34: 122-129 Luís L & Sim-Sim M. 2008. New information on the threatened status of bryophyte taxa from Madeira streams. Portugaliae Acta Biol. 23 (in press). Luís L, Hedenäs H & Sim-Sim M. 2008. On the conservational status of Hygroamblystegium tenax on Madeira. Portugaliae Acta Biol. 23 (in press) Luís L, Vána J & Sim-Sim M. 2008 ‘2007’. New data on small liverworts from the Madeira Island Bryoflora. Portugaliae Acta Biologica 22: 157-158. Luís L, Sim-Sim M., Fontinha S. &. Holyoak D. 2008. New data on riparian bryophytes of Madeira. Cryptogamie, Bryologie 29: 393-396. Marques PA, Vicente LM & Márquez R. 2008. Iberian azure-winged magpie (Cyanopica (cyana) cooki) nestlings begging calls: call characterization and hunger signalling. Bioacoustics 18: 1-17. Matos F, Miguel MG, Venâncio F, Moiteiro C, Duarte J, Correia AID, Figueiredo AC, Barroso JG, Pedro LG. in press. Antioxidant capacity of the essential oils from Lavandula luisieri, L. stoechas ssp. lusitanica, L. stoechas ssp. lusitanica x L. luisieri and L. viridis grown in Algarve (Portugal). J. Essent. Oil Res. Conselho Cientifico 54 2008 Melo I, Dueñas M & Telleria MT. 2008. Repetobasidium azoricum (Basidiomycotina, Sistotremataceae), a new species from Azores Islands. Synopsis Fungorum 24: 6-10. Pinho P, Augusto S, Martins-Loução MA, João-Pereira M, Soares A, Máguas C, Branquinho C. 2008. Causes for change in nitrophytic and oligotrophic lichens species in Mediterranean climate: impact of land-cover and atmospheric pollutants. Environmental Pollution. (in press). Pires AM, Magalhães MF, Moreira da Costa L, Alves MJ & Coelho MM. 2008. Effects of an extreme flash flood on the native fish assemblages across a Mediterranean catchment. Fisheries Management and Ecology. 15: 49-58. Ramalho RO, Correia AM & Anastácio PM. 2008. Effects of density on growth and survival of juvenile red swamp crayfish, Procambarus clarkii (Girard), reared under laboratory conditions. Aquaculture Research 39: 577- 586 Rosa S, Granadeiro JP, Vinagre C, França S, Cabral HN & Palmeirim JM. 2008 Impact of predation on the polychaete Hediste diversicolor in estuarine intertidal flats. Estuarine Coastal and Shelf Science 78: 655-664. Santos CD, Lourenço PM, Miranda AC, Granadeiro JP & Palmeirim JM. 2008 Birds after dark: an efficient and inexpensive system for making long-range observations at night. Journal of Field Ornithology 79: 329–335. Santos VF, Silva CM & Rodrigues LA. 2008. Dinosaur track sites from Portugal: Scientific and cultural significance. Oryctos 8:77-88. Sérgio C & Garcia C. 2008. Noteworthy range extensions of two Aneura (Jungermanniopsida, Metzgeriales) species new for the Iberian Peninsula: Aneura maxima (Schiffn.) Steph. and A. pseudopinguis (Herzog) Pócs. Cryptogamie, Bryologie 30 (in press). Sérgio C, Casas C, Brugués M, Cros Rm, & Louro T. 2008. New localities for Bryum cyclophyllum (Schwägr.) Bruch & Schimp. in the Iberian Peninsula. The Bryologist (in press). Sérgio C, Sim-Sim M & Carvalho M. 2008 ‘2006’. Annotated catalogue of Madeiran Bryophytes. Bol. Mus. Mun. Funchal, Sup. 10: 5-164. Sérgio C & Claro D. 2008. Uma nova hepática para a flora da Macaronésia. Scapania paludosa (Müll.Frib.) Müll. Frib. In: Sérgio C. (eds.), Notulae Bryoflorae Macaronesicae IX. 1. Portugalie Acta Biologica 23 (in press). Sérgio C & Claro D. 2008. Grimmia hartmanii Schimp. Uma nova espécie para a brrioflora da Macaronésia. In: Sérgio C. (eds.), Notulae Bryoflorae Macaronesicae IX. 2. Portugalie Acta Biologica 23 (in press). Conselho Científico 55 2008 Relatório da Actividade Científica no MNHN Sérgio C, Brugués M, Cros RM. & Garcia C. 2008. Primeiros dados sobre a brioflora da Serra do Alvão. Silva Lusitana (in press). Silva V, Galán de Mera A, Sérgio C. 2008. Sobre as comunidades de Solenopsis laurentia (L.) C. Presl da Península Ibérica. Silva Lusitana (in press). Soares M, Cotrim H, Figueiredo E. 2008. Phylogenetic origin of Impatiens of São Tomé e Príncipe. Kew Bulletin (in press). Stech M, Sim-Sim M, Esquivel MG, Fontinha S, Tangney R, Quandt D, Lobo C & Gabriel R. 2008. Explaining the “anomalous” distribution of Echinodium Jur. (Bryopsida): independent evolution in Macaronesia and Australasia. Organisms, Diversity and Evolution 8: 282-292. Tauleigne Gomes C & Lefèbvre C. 2008. Natural hybridisation between two coastal endemic species of Armeria (Plumbaginaceae) from Portugal. 2. Ecological investigations on a hybrid zone. Plant Systematics and Evolution 273: 225-236. Telleria MT, Dueñas M & Melo I. 2008. Resinicium aculeatum, a new species of corticiaceous fungi from Equatorial Guinea. Nova Hedwigia 87: 195-200. Telleria MT, Dueñas M, Beltran-Tejera E, Rodriguez-Armas Jl & Melo I. 2008. Gloeodontia xerophila, a new species with corticioid basidioma from Canary Islands. Mycologia 100(4): 673-676. Telleria MT, Melo I, Dueñas M, Rodriguez-Armas JL, Beltran-Tejera E, Cardoso J & Salcedo I. 2008. Diversity and richness of corticioid fungi (Basidiomycetes) on Azores Islands: a preliminary survey. Nova Hedwigia (in press). Telleria MT, Melo I, Dueñas M, Salcedo I, Cardoso J, Rodriguez-Armas JL & Beltran-Tejera E. 2008. Corticioid fungi (Basidiomycota) from Madeira Island. Mycotaxon 106: 419-422. (complete catalogue available at: http://www.mycotaxon.com/resources/weblist.html) Actas de Encontros Científicos Albuquerque S & Correia AID. 2008. Welwitsch collections – Iter Angolense (1853-1870) at LISU. Proceedings of the 18th AETFAT Congress. Yaoundé, Cameroon, 26 February - 2 March 2007 (in press). Albuquerque S, Catarino L, Correia AID, Figueiredo E, Matos S & Soares M. 2008. Types of African plant names in Lisbon. Proceedings of the 18th AETFAT Congress. Yaoundé, Cameroon, 2 February - 2 March 2007 (in press). Conselho Cientifico 56 2008 Alcalá L, Cobos A, Luque L, Mampel L, Royo-Torres R & Santos VF. 2008. La evolución de los dinosaurios de la Peninsula Ibérica a traves de sus huellas. III Congreso Latinoamericano de Paleontologia de Vertebrados. Neuquén, Argentin. Carvalho CN, Viegas P, Baucon A, Rodrigues NPC & Santos VF. 2008. Crustacean trace fossils from the Lower Jurassic-Upper Cretaceous of Lusitanian Basin (Portugal). Second International Congress on Ichnology, Cracow, Poland, p. 92. Gante H, Micael J, Oliva-Paterna F, Doadrio I, Dowling T, Alves J. 2008 Tempo and mode of speciation in a polytypic species. Annual Meeting of the Society for Molecular Biology and Evolution (SMBE), Barcelona, Espanha, P584.(publicação electrónica, P=painel) Mesquita N, Correia AM, Alves MJ. 2008. Microsatellite analysis of introduced populations of red swamp crayfish, Procambarus clarkii (Crustacea, Cambaridae). Annual Meeting of the Society for Molecular Biology and Evolution (SMBE), Barcelona, Espanha, P-615. (publicação electrónica, P=painel) Santos VF, Rodrigues LA & Alho JM. 2008. Middle Jurassic dinosaur tracksites from Portugal: where science meets natural heritage. Second International Congress on Ichnology, Cracow, Poland, pp. 113-114. Rodrigues NMPC, Buscalioni AD, Santos VF & Fregenal-Martínez MA. 2008. Vertebrate microremains from the Lower Barremian at N of Cabo Espichel (Sesimbra, Portugal): historical review and preliminary results. In: J.-M. Mazin, J. Pouech, P. Hantzpergue & V. Lacombe (eds.), Mid-Mesozoic Life and Environments, Cognac, France. Documents des Laboratoires de Géologie de Lyon 164:79-82. Livros ou Capítulos de Livro Borges PAV, Abreu C, Aguiar AMF, Carvalho P, Jardim R, Melo I, Oliveira P, Sérgio C, Serrano ARM & Vieira P. (eds.) 2008. A list of the terrestrial fungi, flora and fauna of Madeira and Selvagens archipelagos. Direcção Regional do Ambiente da Madeira and Universidade dos Açores, Funchal and Angra do Heroísmo, 440 pp. Borges PAV, Abreu C, Aguiar AMF, Carvalho P, Fontinha S, Jardim R, Melo I, Oliveira P, Sequeira MM, Sérgio C, Serrano ARM, Sim-Sim M & Vieira P. 2008. Description of the Madeira and Selvagens archipelagos terrestrial and freshwater biodiversity. In: Borges PAV, Abreu C, Aguiar AMF, Carvalho P, Jardim R, Melo I, Oliveira P, Sérgio C, Serrano ARM & Vieira P (eds.). A list of the terrestrial fungi, flora and fauna of Madeira and Selvagens archipelagos. pp. Conselho Científico 57 2008 Relatório da Actividade Científica no MNHN 13-25, Direcção Regional do Ambiente da Madeira and Universidade dos Açores, Funchal and Angra do Heroísmo. Cruz C, Correia P, Ramos A, Carvalho L, Bago A, Martins-Loução MA. 2008. Arbuscular mycorrhiza in physiological and morphological adaptations of Mediterranean plants. In: Ajit Varma (eds). Mycorrhiza book. Pp. 733-752. Springer Publishers. Equipa Atlas. in press. Atlas das Aves Nidificantes em Portugal. Instituto da Conservação da Natureza e Biodiversidade, I.P. (JP Granadeiro: Member of Editorial and Project Teams, revising editor and responsible for spatial modelling of abundance and database management). Felpete JI, Draper D, Güemes J & Tauleigne-Gomes C. 2008. Babilonia v.1. Manual de Usuario. Ed. Asociación Ibero-Macaronésica de Jardines Botánicos. Granadeiro JP & Franco C. in press. Metodologia. Capítulo 2: pp 19-36. In: Equipa Atlas (Eds), Atlas das Aves Nidificantes em Portugal. Instituto da Conservação da Natureza e Biodiversidade, I.P. 172 pp. Infante M, Sérgio C, & Heras P. 2007. Ephemeraceae. In: RM Cros & M Brugués (eds) Flora Briofitica Ibérica, Sociedade Española de Briologia. Murcia, Pp. 1-19. Jiménez-Valverde A, Hortal J, Lobo JM, Borges PAV, Abreu C, Aguiar AMF, Azevedo EB, Boieiro M, Fontinha S, Jardim R, Oliveira P, Sérgio C, Serrano ARM, Sim-Sim M & Nunes D. (2008). Using predictive models of species distribution to validate biodiversity data: case studies for Madeira Island. In: Borges, P.A.V., Abreu, C., Aguiar, A.M.F., Carvalho, P., Jardim, R., Melo, I., Oliveira, P., Sérgio, C., Serrano, A.R.M. & Vieira, P. (eds.). A list of the terrestrial fungi, flora and fauna of Madeira and Selvagens archipelagos. pp. 2756, Direcção Regional do Ambiente da Madeira and Universidade dos Açores, Funchal and Angra do Heroísmo. Magos Brehm J, Mitchell M, Maxted N, Ford-Lloyd BV, Martins-Loução MA. 2008. IUCN Red Listing of Crop Wild Relatives: is a national approach as difficult as some think ? In: Maxted N, Ford-Lloyd BV, Kell SP, Iriondo J, Dullo E., Turok J. (eds). Crop Wild Relative Conservation and Use. Pp: 211-242. CAB International. Melo I & Cardoso J. 2008. The fungi (Fungi) of the Madeira and Selvagens archipelagos. In: Borges PAV, Abreu C, Aguiar AMF, Carvalho P, Jardim R, Melo I, Oliveira P, Sérgio C, Serrano ARM & Vieira P. (eds.). A list of the terrestrial fungi, flora and fauna of Madeira and Selvagens archipelagos: 57-70. Direcção Regional do Ambiente da Madeira and Universidade dos Açores, Funchal and Angra do Heroísmo. Conselho Cientifico 58 2008 Melo I & Cardoso J. 2008. List of fungi (Fungi). In: Borges PAV, Abreu C, Aguiar AMF, Carvalho P, Jardim R, Melo I, Oliveira P, Sérgio C, Serrano ARM & Vieira P. (eds.). A list of the terrestrial fungi, flora and fauna of Madeira and Selvagens archipelagos: 71-93. Direcção Regional do Ambiente da Madeira and Universidade dos Açores, Funchal and Angra do Heroísmo. Pinho P, Branquinho C, Cruz C, Tang S, Dias T, Rosa, AP, Máguas C, MartinsLoução MA, Sutton M. 2008. Assessment of critical levels of atmospherically ammonia for lichen diversity in cork-oak woodland, Portugal. Chapter: Critical Loads. In: Sutton M, Reis S & Baker S (eds). Atmospheric Ammonia - Detecting emission changes and environmental impacts - Results of an Expert Workshop under the Convention on Long-range Transboundary Air Pollution. Springer. (in press). Sérgio C, Sim-Sim M, Fontinha S & Figueira R (2008). The bryophytes (Bryophyta) of the Madeira and Selvagens archipelagos. In: Borges PAV, Abreu C, Aguiar AMF, Carvalho P, Jardim R, Melo I, Oliveira P, Sérgio C, Serrano ARM & Vieira P (eds.). A list of the terrestrial fungi, flora and fauna of Madeira and Selvagens archipelagos. pp. 123-1421 Direcção Regional do Ambiente da Madeira and Universidade dos Açores, Funchal and Angra do Heroísmo. Sérgio C, Sim-Sim M, Fontinha S & Figueira R (2008). List of bryophytes (Bryophyta). In: Borges PAV, Abreu C, Aguiar AMF, Carvalho P, Jardim R, Melo I, Oliveira P, Sérgio C, Serrano ARM & Vieira P (eds.). A list of the terrestrial fungi, flora and fauna of Madeira and Selvagens archipelagos. pp. 143-156, Direcção Regional do Ambiente da Madeira and Universidade dos Açores, Funchal and Angra do Heroísmo. Conselho Científico 59 2008 Relatório da Actividade Científica no MNHN Comunicações em Encontros Científicos Em 2008 foram apresentadas, por investigadores e outros membros das respectivas equipas de investigação do MNHN, um total de 26 comunicações científicas, das quais 15 ocorreram em encontros internacionais e 11 em encontros nacionais. 2º Workshop Barcoding Aquatic Life Portugal Lisboa, Portugal, 26 Junho, 2008 Organização de colecções biológicas Alves MJ, Cartaxana MA, Carvalho D (C Oral) 11º Encontro Nacional de Ecologia-Sustentabilidade do Planeta Terra Vila Real, Portugal, 20-22 Novembro 2008 Comparação dos métodos de estimação da densidade de uma planta rara. Antunes C, Pinto MJ, Branquinho C, Serrano HC & Martins-Loução MA (C Painel) 11º Encontro Nacional de Ecologia-Sustentabilidade do Planeta Terra Vila Real, Portugal, 20-22 Novembro 2008 Factores condicionantes da densidade populacional da planta rara Plantago almogravensis Franco. Antunes C, Pinto MJ, Branquinho C, Serrano HC & Martins-Loução MA (C Oral) 8 Congresso Nacional de Etologia Lisboa, Portugal, Janeiro 2008. Os odores como fonte de informação na construção de mapas de navegação em Columba livia. Estrela A, Jorge P, Vicente L (C Oral) 39th International Symposium on Essential Oils – ISEO 2008 Quedlinburg, Germany, 7-10 Setembro 2008 Portuguese bryophyte Radula species: chemosystematic evaluation of volatiles composition Figueiredo AC, Sim-Sim M, Barroso JG, Pedro LG, Esquível MG, Lobo C, Luís L, Fontinha S (C Oral) Annual Meeting of the Society of Molecular Biology and Evolution (SMBE) Barcelona, Espanha, 5-8 Junho 2008. Tempo and mode of speciation in a polytypic species Gante HF, Micael J, Oliva-Paterna FJ, Doadrio I, Dowling TE, Alves MJ (C Painel) 6th conference. RIN08 Orientation & Navigation, Birds, Humans & Other Animals. Reading, UK, 2-4 Abril 2008. Conselho Cientifico 60 2008 Do olfactory cues contribute to a mosaic map of familiar reference sites in the loft’s vicinity? Jorge P, Estrela A & Philips J (C. Oral) EURECO-GFOE Leipzig, Germany, 15-19 Setembro 2008 Additive partitioning and biodiversity patterns on Madeira Island: the case of bryophyte communities from streams Luís L, Sim-Sim M, Figueira R & Bergamini A (C Oral) 5th Congress of the European Malacological Societies Ponta Delgada (São Miguel, Azores), Portugal, Setembro 2008. Systematics and speciation of Haminoea gastropods (Opisthobranchia: Cephalaspidea) in the Atlantic and Eastern Pacific oceans”. Malaquias MAE (C Oral) Systematics 2008 Göttingen, Germany, 7-10 Abril 2008 Molecular characterisation of Macaronesian pleurocarpous mosses Stech M, Sim-Sim M, Werner O, Ros RM, Esquível MG, Fontinha S, GonzalezMancebo JM, Patiño J (C Oral) 12th Congress of the International Society for Behavioral Ecology Ithaca, New York (USA), 23-29 Agosto 2008 Vocal Interactions in nestling Tree Swallows Marques PA., M Leonard, A Horn (C Painel) Jornadas – “BIONATURA – Gestão e Conservação da Biodiversidade da Macaronésia” Angra do Heroísmo, Açores, Portugal, 13 Junho 2008. A biodiversidade do arquipélago da Madeira. Análise e discussão da Listagem da Madeira. Os Fungos da Madeira Melo I & Cardoso J (C Oral) Annual Meeting of the Society of Molecular Biology and Evolution (SMBE) Barcelona, Espanha, 5-8 Junho 2008. Microsatellite analysis of introduced populations of red swamp crayfish, Procambarus clarkii (Crustacea, Cambaridae) Mesquita N, Correia AM & Alves MJ (C Painel) 11º Encontro Nacional de Ecologia-Sustentabilidade do Planeta Terra Vila Real, Portugal, 20-22 Novembro 2008 Indicadores ecológicos de recuperação após perturbação: fogo e pedreiras calcárias Mexia T, Oliveira A, Miralto O, Galantinho A, Mira A, Nunes A, Correia AID Serrano ARM & Correia O (C. Painel) Conselho Científico 61 2008 Relatório da Actividade Científica no MNHN 11º Encontro Nacional de Ecologia-Sustentabilidade do Planeta Terra Vila Real, Portugal, 20-22 Novembro 2008 Recuperação ecológica de uma pedreira calcária – Monitorização da recuperação da vegetação. Nunes A, Mexia T, Clemente MA, Oliveira G, Correia AID & Correia O (C. Painel) EURECO-GFOE Leipzig, Germany, 15-19 Setembro 2008 The effect of shifting disturbance mosaic on a patchy Mediterranean shrubland Pinto MJ & Catarino F 11º Encontro Nacional de Ecologia-Sustentabilidade do Planeta Terra Vila Real, Portugal, 20-22 Novembro 2008 Regional dynamics in Ononis hackelli (FABACEAE) - A long term ecological study. Pinto MJ & Martins-Loução MA (C Oral) 17th International Symposium of Astacology, Kuopio, Finlândia, Agosto 2008 Learning time and successful prey capture by red swamp crayfish (Procambarus clarkii, Girard) under laboratory conditions Ramalho RO, Correia AM, Anastácio PM (C Painel) 11º Encontro Nacional de Ecologia-Sustentabilidade do Planeta Terra Vila Real, Portugal, 20-22 Novembro 2008 Valor aditivo dos habitats não-matriz para a biodiversidade do montado de sobro. Santos-Reis M, Correia AI, Serrano A, Aguiar C, Silva PM, Pires A, Magalhães MF, Faria S, Rebelo R, Granadeiro JP, Palmeirim JP, Leal A, Martins R, Rosalino LM, Rosário J, Loureiro F, Ascenção F, Vicente M, Calçada C (C Oral) 11º Encontro Nacional de Ecologia-Sustentabilidade do Planeta Terra Vila Real, Portugal, 20-22 Novembro 2008 Aluminium and iron accumulation profiles in an Al-hyperacumulator. Serrano H, Branquinho C, Pinto MJ & Martins-Loução MA (C Oral) 11º Encontro Nacional de Ecologia-Sustentabilidade do Planeta Terra Vila Real, Portugal, 20-22 Novembro 2008 How can rhizospheric microorganisms modulate the survival of rare plant species? Serrano H, Branquinho C., Pinto MJ, Marques I, Cruz C, Gonçalves MT, Gonçalves SC & Martins-Loução MA (C Oral) Conselho Cientifico 62 2008 Colecções de História Natural: Janela para o passado reserva para o futuro Lisboa, Portugal, 25 Junho 2008. Importância dos Herbários nos Museus de História Natural. Exemplos para uma visão para o século 21 Sérgio C (C Oral) Cidades e Alterações Climáticas. Que Futuro? Conferência Internacional Lisboa, Portugal, 15-16 Maio 2008. Será possível avaliar alterações climáticas locais e temporais a nível Europeu, com base em briófitos? Sérgio C, Figueira R & Sousa AJ (C Oral) Jornadas – “BIONATURA – Gestão e Conservação da Biodiversidade da Macaronésia” Angra do Heroísmo, Açores, Portugal, 13 Junho 2008. A biodiversidade do arquipélago da Madeira. Análise e discussão da Listagem da Madeira. Os Briófitos da Madeira. Sérgio C, Sim-Sim M, Fontinha S & Figueira R (C Oral) 5th Congress of the European Malacological Societies Ponta Delgada (São Miguel, Azores), Portugal, Setembro 2008. Opisthobranchs from Morocco: unravelling a largely unknown fauna”. Tamsouri MN, Cervera JL, Megina C, González Duarte MM, Malaquías MAE, Moukrim A (C Oral) 5th Congress of the European Malacological Societies Ponta Delgada (São Miguel, Azores), Portugal, Setembro 2008. Chemo-ecological studies on opisthobranchs from the Azores Villani G, Ciavatta ML, Carbone M, Gavagnin M, Manzo E, Castelluccio F, Cervera JL, Malaquias MAE, Calado GP, Padula V (C Oral) Conselho Científico 63 2008 Relatório da Actividade Científica no MNHN Organização de Encontros Científicos Debate sobre a importância dos museus de história natural na sociedade contemporânea (conclusões em anexo) 16 de Outubro 2008, MNHN, Lisboa Conselho Científico do MNHN 5th Congresso of the European Malacological Societies Setembro 2008, Universidade do Açores, Ponta Delgada (São Miguel, Açores) Comité Organizador e Comissão Científica. MAE Malaquias Workshop Conservação da Biodiversidade: o papel dos Jardins Botânicos 130 anos do Jardim Botânico da Universidade de Lisboa 11 de Novembro de 2008, MNHN, Lisboa A Clemente, H Cotrim, MA Martins Loução (http://www.jb.ul.pt) Revisão de Trabalhos Científicos Os investigadores do MNHN efectuaram revisão científica de manuscritos submetidos às seguintes revistas: Acta Zoologica (AM Correia) Acta Zoologica Sinica (N Mesquita) Applied Soil Ecology (MA Martins Loução) Aquatic Ecology (AM Correia) Biological Conservation (N Mesquita) Boletin de la Sociedade Española de Briologia (C Sérgio) Canadian Journal of Fisheries and Aquatic Sciences (MJ Alves) Canadian Journal of Zoology (MJ Alves) Environmental Biology of Fishes (N Mesquita) Environmental Monitoring and Assessment (C Sérgio) European Journal of Soil Biology (MA Martins Loução) Experimental Environmental Biology (MA Martins Loução) Conselho Cientifico 64 2008 Genetica (MJ Alves) International Journal of Sustainable Development and Planning (MA Martins Loução) Journal of Bryology (C Sérgio) Journal of Fish Biology (MJ Alves) Journal of Natural History (MA Martins Loução) Marine and Freshwater Research (AM Correia) Molecular Ecology (N Mesquita) Molecular Phylogenetics and Evolution (MJ Alves) Mycorrhiza (MA Martins Loução) Plant Physiology and Biochemistry (MA Martins Loução) Restoration Ecology (MA Martins Loução) The Bryologist (C Sérgio) Trees (MA Martins Loução) Consultoria Colaboração na preparação das fichas sobre Briófitos - Relatório Nacional (colaboração na actualização de fichas). Colaboração na preparação do Manual para a avaliação biológica da qualidade da água em sistemas fluviais segundo a Directiva. Quadro da Água. Protocolo de amostragem e análise para os macrófitos. INAG, I.P.2008. Ministério do Ambiente, do Ordenamento do Território d do Desenvolvimento. Colaboração com Gibraltar Botanic Garden e Royal Botanic Gardens Kew, no sentido do esclarecimento da posição filogenética de Silene tomentosa e outros taxa congéneres ameaçados em Gibraltar e Marrocos. Estudo de Impacte Ambiental (EIA) do Aproveitamento Hidroeléctrico de Foz Tua. Componentes da biodiversidade da Flora Briofítica e Liquénica. Estudo de Impacte Ambiental (EIA) do projecto do novo aeroporto em Alcochete. Componentes da biodiversidade da Flora. Conselho Científico 65 2008 Relatório da Actividade Científica no MNHN Implementação da Directiva Habitats. NATURA2000 – ICNB Visitas Institucionais de Cientistas Estrangeiros Alfonso Navas (Museo Nacional de Ciencias Naturales, Madrid, Espanha) Arsenio Térron (Universidad Léon, Espanha) Barbara Crandall-Stotler (Carbondale, EUA) Gilles Guillot (CEES Department of Biology, University of Oslo, Noruega; Applied Mathematics Department INRA, Paris, França) Luc Sweedman (Seed Conservation & Technology Centre, Kings Park & Botanic Gardens, Perth, Austrália) Jonas Mueller (Royal Botanic Gardens, Kew, Reino Unido) Michael Stech (National Herbarium Leiden, Holanda) Richard Lane (Natural History Museum, London, Reino Unido) Stephane Rivière (Trinity College, Dublin, Irlanda) Suzanne Sharrock (Botanic Gardens Conservation International, London, Reino Unido) Tomas Munilla Leon (Universidad Autónoma de Barcelona, Espanha) Paola Nicolosi (Zoology Museum of University of Padua, Itália) Conselho Cientifico 66 2008 Expedições Científicas Em 2008 foram efectuadas 9 expedições científicas no âmbito de projectos de investigação e que contribuíram para o enriquecimento das colecções do MNHN através da incorporação de material biológico e geológico proveniente dessas missões. Janeiro de 2008 - Campanha LITOESTE, realizada no âmbito do estudo da dinâmica sedimentar da cabeceira do Canhão Submarino da Nazaré. O objectivo principal foi o de completar a amostragem disponibilizada pelo Instituto Hidrográfico na área da cabeceira do canhão submarino da Nazaré. Esta campanha envolveu a colheita de amostras de sedimentos de praia, rio e ribeira entre Pedrógão e a Praia do Salgado. Projecto: Condutas sedimentares profundas da margem oeste portuguesa – DEEPCO” Ref. POCI/CTA/46367/2002. JP Cascalho 14 a 19 de Abril de 2008 - Campanha à Estremadura e Baixo Alentejo integrada na Sring Foray, European Mycological Association. Estudo de fungos do grupo das Aphyllophorales. I Melo, J Cardoso Maio de 2008 - Campanha oceanográfica DEEPCO/2008, a bordo do navio NRP “Almirante Gago Coutinho”. O objectivo principal desta campanha consistiu na amostragem de sedimentos superficiais e verticais (cores) provenientes da vertente continental e planície abissal a jusante do Canhão Submarino de Aveiro. Projecto: Condutas sedimentares profundas da margem oeste portuguesa – DEEPCO” Ref. POCI/CTA/46367/2002. JP Cascalho Verão de 2008 – Campanha à Ilha de São Tomé e Ilha do Príncipe. Estudo de briófitos. C Garcia Conselho Científico 67 2008 Relatório da Actividade Científica no MNHN 7-11 Agosto de 2008 – Campanha ao Arquipélago da Madeira: Ilha da Madeira e Ilhas Selvagens M Sim-Sim 7-15 Setembro de 2008 - Campanha ao Arquipélago dos Açores: Ilha das Flores e Ilha de S. Jorge. M Sim-Sim Outubro de 2008 – Campanha ao Vale do Tua. Flora briológica e liquénica. C Sérgio, C Garcia, P Carvalho 20 a 24 Outubro de 2008 – Campanha à Galicia costera septentrional, La mariña lucense y las comarcas noroccidentales (Coruña y Lugo, España) Flora Micológica Ibérica. XXII Campaña Micológica. Estudo de fungos do grupo das Aphyllophorales. I Melo, J Cardoso Conselho Cientifico 68 2008 1 a 7 Novembro de 2008 – Campanha aos Pyrénées orientales, région Languedoc-Roussillon (France) 20èmes Journées francophones « AphyllosHétéros ». Estudo de fungos do grupo das Aphyllophorales. I Melo Novembro e Dezembro 2008 – Amostragem de ictiofauna dulciaquícola na bacia do Rio Tejo no âmbito do projecto GENESTREAM. MJ Alves e NP Mesquita Conselho Científico 69 2008 Relatório da Actividade Científica no MNHN Dezembro 2008 – Campanha às Ilhas Malvinas no âmbito dos projectos “Variações da temperatura superficial do mar no Atlântico e tendências sucesso alimentar, migração e dinâmica populacional de cagarras, Calonectris diomedea” e “Especializações individuais em albatrozes: os efeitos da idade, da morfologia e de traços comportamentais”. JP Granadeiro Colecções No MNHN as colecções estão intimamente ligadas ao desenvolvimento da actividade de investigação, sendo que a gestão da maior parte das colecções, nomeadamente de Botânica e de Zoologia e Antropologia, é levada a cabo por investigadores. Banco de Sementes António Luís Belo Correia O banco de sementes integra um importante espólio de diversidade genética e biológica, tendo em vista a conservação da biodiversidade ex situ. Na Europa, mais de um quinto das reservas genéticas estão ameaçadas devido à ausência de medidas de conservação adequadas e às alterações da paisagem e do clima. Neste contexto, a Estratégia Global para a Conservação das Plantas recomenda a criação de colecções ex situ para 60% das espécies ameaçadas até 2010. Do ponto de vista económico, científico e ecológico devemos desenvolver medidas de conservação dos nossos recursos genéticos, independentemente da sua utilização imediata Conselho Cientifico 70 2008 pelo homem. Esta é a função dos bancos de sementes, ou bancos de germoplasma, equipamento dedicado a conservar o património genético das plantas, sob a forma de sementes. A conservação das sementes vivas durante dezenas ou centenas de anos constitui um importante complemento da conservação in situ, proporcionando um “seguro” contra a extinção das espécies no estado selvagem. Os bancos de sementes proporcionam ainda uma fonte de material genético para investigação científica com origem conhecida. Uma das responsabilidades actuais dos Jardins Botânicos é possuir condições de conservação ex situ como os bancos de sementes, particularmente ligado à flora nativa e ameaçada, para assim manter a variabilidade genética de populações que, em condições naturais, estão ameaçadas por falta de habitat ou por erosão genética. A conservação das sementes ex situ contempla diversas fases: i) colheita; ii) secagem iii) determinação da viabilidade e das condições óptimas de germinação e iv) conservação a longo prazo. Cada elemento da colecção do Banco de Sementes possui um passaporte de identificação com toda a informação referente à colheita, características da semente e condições de armazenamento. O desenvolvimento e teste de protocolos de conservação adequados à Flora local são essenciais para garantir a conservação de sementes viáveis. Se assim não acontecer os bancos de sementes não cumprem a sua função de conservação. Para além de possuir o equipamento de conservação de sementes a longoprazo, o Banco de Sementes presente no Jardim Botânico do MNHN é um local de pesquisa e de desenvolvimento científico, particularmente direccionado para desenvolver protocolos de conservação da Flora autóctone ex situ, bem como para programas de conservação in situ, nomeadamente ensaios de repovoamento e recuperação ecológica utilizando sementes previamente conservadas em banco de sementes. Herbário - LISU Para além das colecções vivas, o Jardim Botânico tem colecções de espécimes conservadas em herbário. Os espécimes de herbário – LISU - são uma base de dados de referência reconhecida a nível mundial, por apresentarem informação geográfica e ecológica, o que permite a elaboração de mapas de distribuição Conselho Científico 71 2008 Relatório da Actividade Científica no MNHN de espécies, a selecção de áreas com importância para a conservação (parques naturais, Rede Natura 2000 e outras áreas), o estudo das alterações climáticas, estudos moleculares, determinação de espécimes a investigadores e à população em geral sempre que solicitado, prestando assim um serviço público que não pode ser fornecido por outro tipo de instituição. As colecções de criptogâmicas existentes neste herbário incluem importantes e históricas colecções de Portugal, Macaronésia e África, com mais de 150.000 espécimes. As colecções de plantas vasculares incluem, para além de colecções mais recentes, importantes herbários históricos, nomeadamente o herbário angolano de Welwitsch e os herbários de Alexandre Rodrigues Ferreira, Brotero e Vandelli. Este herbário, e muito particularmente a colecção angolana de Welwitsch, integra numerosos espécimes tipos (tipos nomenclaturais) exemplares únicos, alguns dos quais de taxa exclusivos desta região. Salienta-se a importância deste herbário, não só por constituir um repertório base da biodiversidade de organismos extremamente importantes para a caracterização dos ecossistemas terrestres, como servirem de suporte na avaliação de alterações ambientais quer no espaço quer no tempo. Assim, os dados de biodiversidade avaliados a partir de colecções biológicas de LISU, algumas com mais de 150 anos, podem revelar-se de grande acuidade. Em estudos recentes tem possibilitado a delimitação de áreas de interesse biológico, a pesquisa sobre a introdução de plantas exóticas e sua expansão ao longo do tempo e, no futuro, para a avaliação de possíveis alterações climáticas. Conselho Cientifico 72 2008 No Departamento de Botânica, e tendo como base de trabalho o Sistema de Informação para a gestão do Herbário LISU, composto pela aplicação BROTERO, desenvolvida no MNHN, foram integradas entre Outubro de 2007 a Novembro de 2008 cerca de 1500 espécimes de criptogâmicas (com georreferenciação). São mantidas nesta aplicação duas vertente de acesso, a primeira in-house, para a gestão corrente da colecção, e outra on-line (http://brotero.politecnica.ul.pt), para acesso público aos dados de herbário. C Sérgio - curadora e gestora da colecção de briófitos de LISU, sendo responsável pela sua validação em termos científicos, manutenção, conservação e acessibilidade. Como base para a elaboração da Flora Briológica e Liquénica do vale do Tua foram colhidos cerca de 600 espécimens de briófitos e 400 espécimes de líquenes. AI Correia - curadora e gestora da colecção de plantas vasculares de LISU, sendo responsável pela sua validação em termos científicos, manutenção, conservação e acessibilidade. Concluiu-se a informatização das colecções de Alexandre Rodrigues Ferreira, Vandelli e Brotero e está em curso a informatização do herbário de Valorado. P Carvalho - curadora e gestora da colecção de líquenes de LISU, sendo responsável pela sua validação em termos científicos, manutenção, conservação e acessibilidade. I Melo - curadora e gestora da colecção de fungos de LISU, sendo responsável pela sua validação em termos científicos, manutenção, conservação e acessibilidade. A colecção foi aumentada com cerca de 150 espécimes de fungos Aphyllophorales provenientes da Galiza. A Clemente - curadora e gestora da colecção de sementes, sendo responsável pela sua validação em termos científicos, manutenção, conservação e acessibilidade. Em 2008, foram adicionados 24 novos registos, correspondentes a igual número de taxa da Flora autóctone, cuja recolha foi efectuada no âmbito de projectos de investigação em curso. O Sistema de Informação para a gestão corrente da colecção do Banco de Sementes foi alterado de forma a integrar a estrutura da base de dados da European Native Seed Conservation Network (ENSCONET Seeds Database). Actualmente procede-se à preparação e adaptação dos dados existentes para integração neste sistema. O acesso público à colecção será disponibilizado através do acesso online à ENSCONET Seeds Database, que se encontra em fase de implementação. Encontra-se actualmente disponibilizada nesta rede informação relativa a 2550 registos, pertencentes a 881 taxa, conservados no Banco de Sementes A.L. Belo Correia. Foi assinado um protocolo com o ICNB destinado à colaboração no desenvolvimento de acções tendentes à conservação ex situ, orientada para a conservação in situ de taxa endémicos, raros, vulneráveis, ameaçados ou em perigo de extinção, ou legalmente Conselho Científico 73 2008 Relatório da Actividade Científica no MNHN protegidos. No âmbito deste protocolo e da rede ENSCONET, encontra-se em fase de elaboração o plano prioritário de recolha de sementes para as regiões biogeográficas Atlântica e Mediterrânica, a implementar em 2009. Foi editada uma listagem de 100 taxa em Index Seminum, disponíveis para troca com outras instituições. Foram enviadas 62 amostras de sementes, pertencentes a 39 taxa. A Investigadora Cristina Tauleigne Gomes foi ainda co-responsável pelo desenvolvimento da estrutura da Base de Dados Babilonia, ferramenta informática para a gestão conjunta das diferentes colecções botânicas albergadas pelos Jardins Botânicos (nomeadamente Herbário, Plantas Vivas e Germoplasma), no âmbito da Asociación Ibero-Macaronésica de Jardines Botánicos (AIMJB), que envolveu a participação das seguintes entidades : Jardín Botánico Atlántico, Jardí Botànic de la Universitat de Valencia, Banco de Germoplasma de la Universidad Politécnica de Madrid, Museu Nacional de História Natural - Jardim Botânico, Jardín Botánico de Córdoba, Jardí Botánic Marimurtra, Jardín Botánico de Barcelona, Real Jardín Botánico de Madrid, Jardín Botánico Juan Carlos I, Jardí Botànic de Soller, Jardín de Aclimatación de la Orotova (acessível a partir do site: http://www.jbotanicos.net/, embora a BD seja de acesso livre, neste estado de desenvolvimento da aplicação, as palavras passe de acesso deverão ser solicitadas à AIMJB). Colecções Zoológicas e Antropológicas O Departamento de Zoologia abriga uma colecção zoológica composta, na sua maioria, por exemplares da fauna ibérica e também das faunas de outras regiões do mundo. Com o objectivo de acompanhar os recentes avanços nas técnicas de recolha, armazenamento e utilização de material biológico o museu tem ampliado a sua colecção de tecidos e ADN actualmente composto por material oriundo da investigação científica realizada nesta instituição. O departamento alberga ainda uma ampla colecção antropológica, considerada a segunda mais importante da Europa. Faz também parte do acervo um importante fundo documental, relacionado com a Zoologia e a Antropologia em Portugal desde o séc. XVIII, que inclui mais de 4000 documentos. Conselho Cientifico 74 2008 Neste departamento, a maioria dos investigadores está envolvida em actividades relacionadas com as colecções: MJ Alves - curadora e gestora da colecção de peixes, sendo responsável pela sua validação em termos científicos, manutenção, conservação e acessibilidade. Em 2008, a colecção de peixes foi ampliada através de campanhas direccionadas para a captura de espécies dulciaquícolas nas águas continentais portuguesas, tendo a totalidade destas campanhas sido financiada pelos projectos de investigação em curso. Receberam-se ainda todos os exemplares amostrados no âmbito da iniciativa Códigos de barras para a vida aquática – Portugal -- BAL@pt, os quais constituem exemplares de referência que servem de suporte físico à base de dados CBOL que integra simultaneamente informação morfológica, biogeográfica, ecológica e molecular. Foram efectuadas permutas com instituições estrangeiras da especialidade. Iniciou-se a colecção de Larvas e Ovos de Peixes. C Bastos-Silveira - curadora e gestora da colecção de tecidos e ADN, sendo responsável pela sua validação em termos científicos, manutenção, conservação e acessibilidade. Conselho Científico 75 2008 Relatório da Actividade Científica no MNHN HFV Cardoso - curador e gestor das colecções de antropologia (esqueletos humanos). As colecções não têm sido alvo de ampliação, mas o actual espólio da colecção de esqueletos identificados representa uma das mais importantes e maiores extensas do género no mundo. O curador é responsável pela sua conservação, manutenção e acessibilidade. AM Correia - curadora e gestora das colecções de entomologia, aracnida e miriapoda, sendo responsável pela sua validação em termos científicos, manutenção, conservação e acessibilidade. Em 2008, a colecção de entomologia foi ampliada através de campanhas direccionadas para a captura de macroinvertebrados aquáticos, tendo a totalidade destas campanhas sido financiada pelos projectos de investigação em curso. JP Granadeiro - curador e gestor das colecções de aves, sendo responsável pela sua validação em termos científicos, manutenção, conservação e acessibilidade. Em 2008 desenvolveu-se um esforço significativo de enriquecimento das colecções científicas, tendo sido estabelecidos diversos contactos (com centros de recuperação de aves, investigadores, anilhadores de aves, etc.), com vista à obtenção de espécimens. Durante este ano foram incorporados mais de 50 espécimens à colecção científica. Por outro lado, criou-se uma colecção didáctica de aves (esqueletos, peles, exemplares naturalizados, ovos, sem qualidade/informação para incorporar a colecção cinetífica), destinada essencialmente ao ensino e à divulgação, que conta actualmente com mais de 60 espécimens. P. Marques - curador-adjunto da colecção de aves, coadjuvando o curador e gestor da respectiva colecção nas acções de validação científica, manutenção, conservação e acessibilidade. N Mesquita – curadora-adjunta da colecção de peixes, coadjuvando a curadora e gestora da respectiva colecção nas acções de validação científica, manutenção, conservação e acessibilidade. G Ramalhinho - curadora e gestora da colecção de mamíferos, sendo responsável pela sua validação em termos científicos, manutenção, conservação e acessibilidade. No Departamento de Zoologia e Antropologia foi elaborado e disponibilizado para consulta on-line (www.mnhn.pt) um documento relativo à política de colecções zoológicas do MNHN, nomeadamente, âmbito e política de aquisições, regras e formulários de empréstimo e de consulta, métodos e registo das acções de conservação efectuadas ao longo do ano. Conselho Cientifico 76 2008 Divulgação Científica A actividade de divulgação científica através dos investigadores do MNHN e respectivas equipas é fundamental para a promoção do MNHN e da Universidade de Lisboa, e é imprescindível na captação quer de novos públicos para o Museu, quer de potenciais estudantes de ciências para a Universidade de Lisboa. Projectos de Divulgação Científica 2007-2008 Educação Ambiental no Jardim Botânico – MNHN Programa Juventude em Acção – Serviço Voluntário Europeu Coordenador: MA Martins-Loução Equipa do MNHN: A Escudeiro, AR Barata 2006 -2008 - Um bosque perto de si. Visitas a ecossistemas florestais Projecto Volvox. Outras Instituições Participantes: Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica - Ciência Viva. Coordenador: C Garcia Equipa do MNHN: C Sérgio; M Sim-Sim 2005-08 Estudo de Fósseis e Património Paleontológico Ref. POCTI/DIV/2005/00124 Outras Instituições Participantes: FCUL Coordenador: VF Santos Equipa do MNHN: LA Rodrigues, N Rodrigues Obras de Divulgação Cardoso J & Melo I. 2008. Jardim Botânico. Flores (Flowers). Museu Nacional de História Natural, Jardim Botânico, Universidade de Lisboa, 164 pp. Conselho Científico 77 2008 Relatório da Actividade Científica no MNHN Granadeiro JP & Marques PA. 2008. Gaivotas em terra... e a criar no Museu! Noticias da Politécnica Outubro/Novembro: 6. Malaquias MAE. 2008. A colecção malacológica do Museu Nacional de Ciências Naturais de Madrid. Portugala 11: 5-6. Marques PA. In press. A ciência das aves – ornitologia: É preciso conhecer para conservar – História Natural. Pardela 33. Marques PA. 2008. A ciência das aves – ornitologia: É preciso conhecer para conservar – Impactos do clima e da perda de habitat nas aves. Pardela 32: 2223. Martins-Loução MA, Escudeiro A & Barata AR (2008). Voluntários europeus no Jardim Botânico: uma experiência enriquecedora. El/O Botanico 2: 17 Santos VF. 2008. Pegadas de dinossáurios em Portugal. Museu Nacional de História Natural, Universidade de Lisboa, 123 pp. Santos VF & Cascalho JP. 2008. Geologia da Praia Grande. Roteiro de Descoberta. Museu Nacional de História Natural, Universidadde de Lisboa, 23 pp. Semana da Ciência e Tecnologia O MNHN participou na semana da Ciência e Tecnologia, entre 24 e 30 de Novembro de 2008, promovida pela Agência Nacional para a Cultura Cientifica e Tecnológica – Programa Ciência Viva, através das acções: • Histórias que o Museu Conta - Porque existem tantas espécies de peixes nos nossos rios? As imagens de satélite dizem-nos onde estão as aves? Esta acção de divulgação leva o público a percorrer o caminho da investigação científica que se desenvolve no Museu Nacional de História Natural • Banco de sementes António Luís Belo Correia abre as portas ao público - Visita guiada ao Banco de Sementes do Jardim Botânico, MNHN. • Estudo da Flora Briológica do Jardim Botânico - Vão ser colhidas espécies de musgos e hepáticas em diversas ecologias no interior do Jardim Botânico. Relação da presença dessas espécies com algumas variáveis climáticas. • Visitas guiadas às exposições “Minerais, classificar e identificar” e “Jóias da Terra, o minério da Panasqueira”. Estas visitas são complementadas Conselho Cientifico 78 2008 por um atelier prático que visa a compreensão de algumas propriedades físicas e químicas dos minerais. Equipa: MJ Alves, C Bastos-Silveira, JP Cascalho, A Clemente, AM Correia, MP Dias, C Garcia, JP Granadeiro, P Jorge, P Marques, N Mesquita, MG Ramalhinho, J Tapisso. Ciência Viva Os investigadores do MNHN participaram no programa “Biologia no Verão 2008” e “Geologia no Verão” promovido pela Agência Nacional para a Cultura Cientifica e Tecnológica – Programa Ciência Viva, com as seguintes acções: • Grão a grão … Geologia no papo”, acção que decorreu na Praia Grande, Colares, Sintra (4 a 6 de Agosto) • As Hepáticas- plantas no limiar entre a água e a terra. Jardim Botânico (MNHN). Lisboa (22 Julho) • Sobreviver. Jardim Botânico (MNHN). Lisboa (29 Julho) • O cabaz de Lineu. Jardim Botânico (MNHN). Lisboa (30 Julho) • As sociedades das plantas na duna frontal: agregação, longevidade e nicho ecológico. Vila Nova de St.º André, Praia das Carretas ou de Monte Velho (26 Agosto) • Dos arrozais ao bosque de salgueiros: 60 anos de evolução dos ecossistemas húmidos. Vila Nova de Stº André, Lagoa de St.º André (26 Agosto) • Quando as ilhas se formam em terra: Aivados, um imenso património natural. Brunheiras, Vila Nova de Milfontes (27 Agosto) • As lagoas temporárias do sudoeste: um ecossistema em vias de extinção. Vila Nova de Milfontes (27 Agosto) • Plantas da Bíblia. Jardim Botânico (MNHN). Lisboa (28 Agosto) • A vegetação do Parque Florestal do Monsanto: funcionamento ecológico. Lisboa (30 Agosto) • As crostas biológicas do solo e sua importância na paisagem. Praia do Guincho, Cascais (30 Agosto) Conselho Científico 79 2008 Relatório da Actividade Científica no MNHN • Para além do nome das plantas: o papel de um Jardim Botânico no ecossistema urbano. Jardim Botânico (MNHN). Lisboa (1 Setembro) • Será possível avaliar Alterações Climáticas com base em indicadores biológicos? Um exemplo com musgos no Jardim Botânico. Jardim Botânico (MNHN). Lisboa (9 Setembro) • Líquenes – um mundo a descobrir! Jardim Botânico (MNHN). Lisboa (12 Setembro) • As comunidades de briófitos no tronco das árvores. Jardim Botânico (MNHN). Lisboa (15 Setembro) Equipa: JP Cascalho, P Carvalho, A Escudeiro, C Garcia, MA Martins-Loução, I Melo, MJ Pinto, VF Santos, C Sérgio, M Sim Sim Colaboração com Escolas • Acção de Formação a alunos do 11 “Os briófitos no Jardim Botânico”17 Novembro 2008º ano da Escola Dona Luísa de Gusmão • Acção de divulgação de Geologia no Colégio S. João de Brito: Esta acção envolveu a apresentação de uma conferência destinada aos alunos do 12.º ano, subordinada ao título: “Geologia da região de Lisboa Sintra”. Esta apresentação teve lugar no dia 2 de Junho de 2008. Esta acção foi complementada com uma saída de campo, no dia 4 de Junho de 2008, abrangendo os concelhos de Lisboa e de Sintra. • Visitas guiadas às exposições “Minerais identificar e classificar” e “Jóias da Terra, o minério da Panasqueira” com inclusão do laboratório prático destinado à observação das propriedades dos minerais. Estas visitas em Conselho Cientifico 80 2008 Equipa: C Garcia, JP Cascalho, V Santos, M Sim-Sim Exposições “O Maravilhoso Mundo dos Cogumelos» Uma exposição viva onde os cogumelos puderam ser observados integrados em 3 habitats diferentes: montado, pinhal e mata mista. A mostra foi ainda ilustrada por numerosos painéis que, de um modo acessível, introduziam o visitante no ainda mal conhecido reino dos fungos (apoios: Ecofungos Associação Micológica, e NEPA-AAUTAD – Núcleo de Estudo e Protecção do Ambiente da Associação Académica da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro) 21 a 30 de Novembro de 2008 Equipa MNHN: I Melo, J. Cardoso, J.L. Baptista-Ferreira (CMUL) O Museu e a Comunicação Social Programa PandaDoc II, canal de televisão Panda O MNHN colaborou com o canal de televisão Panda na preparação dos seguintes episódios do programa infantil PandaDoc II: • De onde vem o azeite? Porque é que o azeite não se mistura com a água? (R Barata) Conselho Científico 81 2008 Relatório da Actividade Científica no MNHN • Porque é que as folhas são verdes e no Outono ficam castanhas? (R Barata) • Os peixes podem afogar-se? (MJ Alves, N Mesquita) • Porque é que os peixes não “vão ao fundo” quando não mexem as barbatanas? (MJ Alves, N Mesquita) Programa 2010 – RTP2 O banco de sementes António Luís Belo Correia Da Terra ao Mar – SIC O Alqueva – Conservação de espécies no Banco de Sementes Bom Dia Portugal –RTP1 BrioAtlas-Portugal (Atlas dos briófitos ameaçados de Portugal) http://ww1.rtp.pt/multimedia/?tvprog=12711&idpod=20272 Imprensa O MNHN colaborou com o Expresso on-line, no âmbito de uma parceria com este jornal, os seguintes artigos: • Conservação de sementes. Receitas para minimizar a perda da diversidade biológica (http://aeiou.expresso.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=ex.stories/35 7731…) (MA Martins Loução) • MNHN estuda diminuição de populações de peixes ameaçados (http://aeiou.expresso.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=ex.stories/36 9811) (MJ Alves, N Mesquita) • No trilho científico da migração das Gaivotas (http://clix.expresso.pt/gen.pl?sid=ex.sections/24953) (PE Jorge, PA Marques) • Porque estão em risco as comunidades de briófitos? (http://aeiou.expresso.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=ex.stories/38 8687) (C Garcia) • Caldas da Rainha – Encontrada planta que se encontrava extinta (http://aeiou.expresso.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=ex.stories/47 6995) (C Garcia) Conselho Cientifico 82 2008 O MNHN contribuiu, semanalmente, com artigos de divulgação científica na área das ciências naturais para o jornal “O primeiro de Janeiro” (L Rodrigues) A actividade científica desenvolvida pelos investigadores do MNHN (C Garcia, MA Martins Loução, C Sérgio, M Sim-Sim, MJ Alves, LA Rodrigues) foi referenciada em: • Público de 06-01-08, entrevista a LA Rodrigues “Correr mundo atrás de Dinossáurios”. • Jornal de Notícias de 15-03-08, ‘Nova espécie de peixe descoberta no Rio Trancão’ • Público/ 18-03-2008. «Há fogo na Politécnica» • Jornal de Notícias da Madeira. Edição online de 06-09-2008. “O maravilhoso mundo de Liliput” (http://www.jornaldamadeira.pt/) • National Geographic. Pt/ Setembro 2008. Ambiente/ «Inspectores da qualidade do ar» • Diário de Notícias/ 29-11-2008, pág. 41. «Planta redescoberta» • Correio da Manhã/ 29-11-2008. «Descoberta planta rara» • Planta que se pensava extinta em Portugal foi (re)descoberta. Investigadores encontraram a «Fissidens exilis» nas Caldas da Rainha (http://diario.iol.pt/ambiente/fissidens-exilis-planta-cesar-garcia-quintada-boneca-caldas-da-rainha-ambiente/1018289-4070.html) • Ciência: Descoberta nas Caldas da Rainha planta que se considerava extinta (http://noticias.sapo.pt/lusa/artigo/41569648f082a863dc0a4c.html) • Ciência: Descoberta nas Caldas da Rainha planta que se considerava extinta (http://ww1.rtp.pt/noticias/?article=375323&visual=26&tema=1) • Planta considerada extinta em Portugal descoberta nas Caldas (http://www.jornaldascaldas.com/index.php/2008/12/03/plantaconsiderada-extinta-em-portugal-descoberta-nas-caldas/) • Ciência: Descoberta nas Caldas da Rainha planta que se considerava extinta (http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Interior.aspx?content_id=1051381) Criação e manutenção, do blog de divulgação científica “Ciência ao Natural”, que foi o vencedor da categoria Educação Ambiente, no concurso Super Blog Conselho Científico 83 2008 Relatório da Actividade Científica no MNHN Awards (http://www.superbock.pt/SuperBrand/Super_Blog_Awards/), passando assim a integrar os blogs convidados do jornal Público (L Rodrigues). Conselho Cientifico 84 2008 Anexo 1 Grandes áreas de investigação e áreas afins Grandes áreas e áreas afins de actividade científica do MNHN definidas nos termos do artº 65 do Decreto-Lei 124/99 de 20 de Abril e aprovadas por unanimidade em plenário do Conselho Científico. Áreas de Actividade Científica Áreas Afins Antropologia Botânica Geologia Micologia Museologia Paleontologia Zoologia Algologia Annelida Arachnida Artrópodes terrestres Biodiversidade Biogeografia Bioinformática Biologia molecular Biomonitorização Briologia Cnidaria Colecções de História Natural Comportamento Animal Conservação Crustacea Ecologia Entomologia Evolução Filogenia Fisiologia Geodiversidade Geoinformática Geologia marinha Geomonumentos Herpetologia Ictiologia Invertebrados Liquenologia Malacologia Mamalogia Myriapoda Ornitologia Paleobotânica Paleoicnologia Paleozoologia Património Natural Plantas Vasculares Recursos Geológicos Taxonomia e Sistemática Anexo 2 Conclusões - Debate Sobre o Papel dos Museus de História Natural na Sociedade Contemporânea O Papel dos Museus de História Natural na Sociedade Contemporânea O debate “Papel dos Museus de História Natural na Sociedade Contemporânea”, que decorreu em Lisboa no dia 16 de Outubro passado, no Museu Nacional de História Natural, surge num contexto internacional de reflexão sobre os actuais paradigmas (museológico, científico e cultural) dos museus de história natural e, sobre as adaptações e agentes necessários ao fortalecimento do seu papel como instituições de referência nas áreas da investigação e da divulgação do conhecimento científico. As actividades dos museus de história natural centram-se nas vastas colecções de objectos naturais, cuidadosamente catalogados, que constituem enormes bibliotecas de informação sobre o mundo natural e sistemas de referência fundamentais às áreas das ciências biológicas, geológicas e paleontológicas. Como salientado por Richard Lane, do Museu de História Natural de Londres, estas colecções representam importantes infra-estruturas científicas globais que, para além do valor intrínseco da documentação da história natural presente e passada e do contributo para a compreensão, pelo público, de “quem somos” e do “nosso lugar” no universo, as colecções também possuem um valor instrumental importante, ao permitirem abordar questões relevantes para a sociedade como o efeito das alterações climáticas, a perda de biodiversidade, a epidemiologia de doenças infecciosas ou a descoberta de novos recursos naturais. No entanto, e apesar do reconhecimento internacional da importância das colecções de história natural (Declaração de Buffon, Paris 2007), estas infra-estruturas enfrentam graves dificuldades em muitos países. Em Portugal, os espaços de história natural partilham vários dos seus problemas, como edifícios antigos, quadros de pessoal incompletos, a necessidade de mais pessoal qualificado, colecções em risco devido a limitados meios e condições de conservação e modelos de gestão e financiamento desajustados. Esta realidade, evidenciada na comunicação de Manuel Biscoito do Museu Municipal do Funchal, tem como consequência a redução da capacidade para manter ou aumentar as colecções existentes, condicionando a atracção de visitantes e consequentemente a penetração no tecido social. Neste contexto, o debate de 16 de Outubro proporcionou a troca de experiências entre as instituições presentes, salientando-se as políticas, estratégias e os modelos de gestão adoptados pelas mesmas. Concluiu-se que, muitas das dificuldades acima referidas foram ultrapassadas em países onde a educação para a ciência faz parte do programa governamental e é reconhecida como valor intrínseco para o desenvolvimento cultural da sociedade. Quanto ao modelo de gestão, o caminho para o sucesso tem passado por um Conselho Científico 1 Museus de história natural na sociedade maior envolvimento ou tutela governamental a diferentes níveis. O director do Museu Nacional de Ciências Naturais em Madrid, Alfonso Navas, falou sobre o processo de revitalização desta instituição, iniciado em 1985 quando passou a ser tutelada pelo “Consejo Superior de Investigaciones Científicas” de Espanha. Este processo recuperou a instituição de um abandono de mais de 40 anos, colocando-a entre as instituições de história natural de referência na Europa. Hoje o museu de Madrid é uma instituição dedicada à manutenção e conservação do património natural, possuindo cinco departamentos de investigação nas áreas da biologia e geologia, bem como exposições e programas públicos de divulgação científica. A nível nacional, o Museu Municipal do Funchal criado pela Câmara Municipal do Funchal, lançou-se num processo de remodelação que, segundo Manuel Biscoito, deverá ficar concluído em 2013 e que contempla um novo projecto museológico, novos serviços educativos, novos espaços para exposições temporárias e novas áreas de lazer, a par de melhores condições de investigação e de manutenção e crescimento das colecções. Foi igualmente referido o importante impacto desta instituição no turismo local. De facto, os estudos existentes indicam que a contribuição dos museus de história natural se estende muito para além da educação, formação e investigação, actuando igualmente como agentes de dinamização cultural e turística das grandes cidades. A experiência trazida por Richard Lane demonstra que, por cada libra investida pelo estado inglês no Museu de História Natural de Londres, a cidade gera 4 libras em receita turística. É inegável portanto, que este museu é uma imagem de marca e referência internacional de divulgação e investigação científica, bem como um inequívoco pólo de atracção turística. Em Portugal, existem cerca de dez museus com património relevante na área da história natural. Estas instituições estão fundamentalmente ligados às universidades, havendo ainda alguns tutelados por autarquias (dos quais o Museu Municipal do Funchal é talvez o exemplo mais conhecido) e governos regionais (como é o caso do Museu Carlos Machado, em Ponta Delgada). O debate do dia 16 de Outubro ocorre ainda num cenário de particular expectativa sobre as opções estratégicas e políticas que envolverão o futuro do Museu Nacional de História Natural (MHNH), fundado em 1858, e tutelado pela Universidade de Lisboa. As verbas claramente insuficientes para a requalificação deste importante património da cidade de Lisboa têm inviabilizado a implementação de uma gestão sustentada. No seu desafio “Uma proposta radical, utópica mas realizável, para o Edifício da Politécnica”, o Director do Jornal o Público, José Manuel Fernandes, menciona a necessidade do estabelecimento de uma parceria entre vários ministérios (Ciência, Educação e Ambiente) e um alargado conjunto de mecenas, de modo a tornar o MNHN num Conselho Científico 2 Conclusões Debate 16.10.2008 dos pólos de atracção de Lisboa e, simultaneamente, num centro capaz de interessar os jovens pela Natureza, pelo Ambiente e pelo estudo das Ciências, constituindo este museu uma das pedras basilares do projecto de recuperação urbanística actualmente em discussão para esta zona nobre da cidade. Foi consensual que, um investimento significativo naquele que é hoje o único museu de âmbito nacional (MNHN), alterará estrategicamente o actual cenário desta instituição, reforçando as suas capacidades de resposta e de intervenção. Assim o MNHN aumentará verdadeiramente a sua capacidade de funcionar como estímulo e nó dinamizador de uma futura rede nacional de museus de história natural. Tanto mais que, como sublinhado por Richard Lane, estudos de mercado demonstram claramente que a ciência e a informação produzida pelos museus de história natural possuem uma elevada credibilidade junto do público, em comparação com a produzida pelas indústrias ou mesmo pelas agências governamentais. Esse grande capital de confiança emana da correcta percepção de imparcialidade e do facto de os investigadores dos Museus se debruçarem, cada vez mais, sobre os grandes problemas da sociedade contemporânea. Um investimento sólido e concertado nos museus de história natural, pautado por um plano estratégico que visa o futuro e considera o conhecimento científico como pedra basilar do desenvolvimento de uma sociedade, tem a médio prazo todas as condições de relançar Portugal para a participação nas grandes redes de referência de biodiversidade, consideradas hoje como infra-estruturas fundamentais para responder aos desafios globais colocados à humanidade. Esperamos, portanto, que todos os agentes envolvidos neste processo sejam capazes de agir a tempo e à altura destes desafios. Conselho Científico 3