Relatório de actividades de 2008

Transcrição

Relatório de actividades de 2008
Actividade Científica no
Museu Nacional de História
Natural
- Relatório Anual 2008 -
Conselho Científico
Dezembro de 2008
Índice
Sumário Executivo ....................................................................................................... 3
Introdução ..................................................................................................................... 5
Actividade Científica no MNHN ................................................................................... 7
Investigadores .............................................................................................................. 8
Linhas de Investigação ................................................................................................ 9
Biomonitorização..............................................................................................................................10
Biodiversidade e Conservação in situ e ex situ da Flora .......................................................11
Educação Ambiental, Educação para a Sustentabilidade .....................................................15
Biodiversidade e Conservação de Ecossistemas Aquáticos, Estuarinos e Marinhos...16
Biologia Comportamental e Comunicação Animal..................................................................18
Biologia Evolutiva e Biossistemática em Organismos Aquáticos.......................................20
Métodos e Técnicas em Antropologia Forense e Bioarqueologia.......................................21
Processos e Padrões de Diversidade em Populações de Mamíferos Terrestres ............23
Paleobiologia dos Vertebrados: Estudo de Vertebrados do Jurássico Médio ao
Cretácico Superior de Portugal.....................................................................................................25
Laboratórios de Investigação.................................................................................... 29
Laboratório de Análises e Biomonitorização Ambiental (LABA) .........................................29
Laboratório de Antropologia .........................................................................................................30
Laboratório de Citogenética e Identificação de espécies ......................................................30
Laboratório de Ecologia e Conservação ....................................................................................31
Laboratório de Ecologia Molecular ..............................................................................................31
Laboratório de Icnologia de Vertebrados...................................................................................32
Laboratório de Microvertebrados do Mesozóico Português.................................................32
Laboratório de Morfometria Geométrica ....................................................................................32
Laboratório de Sedimentologia.....................................................................................................33
Projectos de Investigação ......................................................................................... 34
Participação em Redes Internacionais e Comités Científicos ............................... 43
Formação Avançada................................................................................................... 45
Orientação de Teses de Doutoramento ......................................................................................45
Orientação de Teses de Mestrado................................................................................................47
Conselho Científico
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2008
Relatório da Actividade Científica no MNHN
Orientação de Estágios Profissionalizantes..............................................................................49
Participação em Júris de Teses....................................................................................................50
Participação em Cursos de Formação Avançada ....................................................................51
Organização de Cursos de Formação Avançada .....................................................................51
Trabalhos Publicados ................................................................................................ 52
Revistas Científicas..........................................................................................................................52
Actas de Encontros Científicos ....................................................................................................56
Livros ou Capítulos de Livro .........................................................................................................57
Comunicações em Encontros Científicos................................................................ 60
Organização de Encontros Científicos..................................................................... 64
Revisão de Trabalhos Científicos ............................................................................. 64
Consultoria.................................................................................................................. 65
Visitas Institucionais de Cientistas Estrangeiros.................................................... 66
Expedições Científicas............................................................................................... 67
Colecções.................................................................................................................... 70
Banco de Sementes António Luís Belo Correia .......................................................................70
Herbário - LISU ..................................................................................................................................71
Colecções Zoológicas e Antropológicas....................................................................................74
Divulgação Científica ................................................................................................. 77
Projectos de Divulgação Científica ..............................................................................................77
Obras de Divulgação........................................................................................................................77
Semana da Ciência e Tecnologia .................................................................................................78
Ciência Viva........................................................................................................................................79
Colaboração com Escolas..............................................................................................................80
Exposições .........................................................................................................................................81
O Museu e a Comunicação Social................................................................................................81
Conselho Cientifico
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Sumário Executivo
A investigação no MNHN
A investigação no MNHN está estruturada em 10 linhas de trabalho, centradas
nas temáticas de biodiversidade e sistemática biológica, na geologia
sedimentar dos sistemas costeiros actuais, na paleontologia de vertebrados e
na Antropologia.
Em 2008, o MNHN contou com o desempenho de 22 doutores dos quais
apenas 28% pertencem ao quadro. Os investigadores que desenvolveram a
sua actividade de investigação no museu integram centros de investigação da
Universidade de Lisboa, especificamente o Centro de Biologia Ambiental
(CBA), o Centro de Geologia da Universidade de Lisboa (CGUL) e o Centro de
Recursos Minerais, Mineralogia e Cristalografia (CREMINER).
Durante o ano de 2008, decorreram no MNHN 42 projectos de investigação
científica, dos quais 15 coordenados por investigadores do museu. Estes
projectos constituíram uma importante mais valia para a instituição permitindo a
aquisição de equipamento, contratação de recursos humanos, e financiamento
de missões, despesas correntes e serviços. A principal instituição financiadora
foi a Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT), que financiou 22 projectos
de investigação.
O MNHN tem laços de cooperação com 25 instituições nacionais e 46
internacionais, vocacionadas para a investigação e ensino superior. O MNHN
participa, ainda, em 7 redes internacionais de investigação e em 10 comités
científicos.
Os investigadores do MNHN colaboraram na leccionação de cursos de
mestrado, bem como na formação de 49 estudantes, sendo 19 alunos de
doutoramento, 18 de Mestrado e 12 estagiários.
Os investigadores do MNHN e respectivas equipas publicaram, em 2008, um
total de 75 trabalhos, incluindo 53 artigos em revistas científicas, 8 artigos em
actas de encontros científicos e 14 capítulos de livros. Em média, foram
publicados, por doutor, 2.4 artigos em revistas internacionais.
Em 2008, os investigadores do MNHN e colaboradores, apresentaram um total
de 26 comunicações científicas, das quais 15 ocorreram em encontros
internacionais e 11 em encontros nacionais.
Em 2008 foram efectuadas 9 expedições científicas no âmbito de projectos de
investigação, que contribuíram para o enriquecimento das colecções do MNHN
através da incorporação de material biológico e geológico proveniente dessas
missões.
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Relatório da Actividade Científica no MNHN
Colecções
No MNHN, as colecções estão intimamente ligadas ao desenvolvimento da
actividade de investigação, sendo que a gestão da maior parte das colecções é
assegurada por investigadores.
No Departamento de Botânica, está implementado o Sistema de Informação
para a gestão do Herbário LISU, composto pela aplicação Brotero,
desenvolvida no MNHN. As colecções informatizadas servem de base à
contribuição do MNHN para a rede GBIF (Global Biodiversity Information
Facility), através da instalação de um serviço de provedor de dados para
aquela rede em http://brotero.politecnica.ul.pt:8080/digir/, e estão disponíveis
mais de 24000 registos correspondentes às colecções de Briófitos e Líquenes.
No herbário de vasculares, grande parte dos exemplares tipo foram
digitalizados ao abrigo de uma parceria com o Centro de Botânica do IICT,
financiados pela “Mellon Foundation” (EUA).
No Departamento de Zoologia e Antropologia foi elaborado e disponibilizado
“on-line” um documento que estabelece a política para as colecções
zoológicas, nomeadamente, âmbito e política de aquisições, regras e
formulários de empréstimo e de consulta, métodos e registo das acções de
conservação efectuadas ao longo do ano.
Divulgação científica
Investigadores do MNHN coordenaram 3 projectos de divulgação científica e
publicaram 10 trabalhos de divulgação, dos quais 4 no Expresso on-line.
Os investigadores do MNHN participaram activamente em várias acções de
divulgação, nomeadamente nos programas Semana da Ciência e Tecnologia
2008 e Biologia e Geologia no Verão 2008, promovidos pela Agência Nacional
para a Cultura Científica e Tecnológica – Ciência Viva, exposições e diversos
programas de comunicação social.
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Introdução
Este relatório insere-se no âmbito da actividade científica desenvolvida no
Museu Nacional de História Natural (MNHN) referindo-se apenas à
investigação, formação, conservação de colecções e divulgação científica
levadas a cabo pelos seus investigadores.
Não se pretende por isso, de forma alguma, substituir o relatório anual da
instituição referente a toda a actividade que se desenvolve no museu por um
leque de recursos humanos que actua no cômputo das outras missões do
MNHN. A elaboração de um relatório abrangente não incide, portanto, nas
competências do Conselho Científico (CC) do MNHN.
Para o ano de 2008, o CC tinha como objectivos principais:
1. Redefinir as grandes áreas de investigação
2. Aumentar a capacidade/potencial científico
3. Promover a contratação de Doutorados para integrarem as equipas de
investigação do MNHN
4. Aumentar o envolvimento em acções de formação avançada
5. Divulgar a investigação científica realizada no MHNH
6. Promover a avaliação regular da investigação em curso
Foram cumpridos na íntegra três objectivos gerais (1, 3 e 4) e iniciou-se em
média 50% das actividades incluídas nos restantes objectivos.
Foram definidas, em 2008, grandes áreas de investigação e áreas afins (anexo
1) que foram submetidas à apreciação do Sr. Reitor da Universidade de Lisboa,
não tendo ainda sido homologadas.
No que se refere ao segundo ponto, foram iniciadas todas as actividades
previstas. Concretamente, foi constituído um grupo de trabalho de forma a
potenciar a utilização dos laboratórios e optimizar os recursos existentes.
Foram desenvolvidos esforços no que se refere à submissão de novas
candidaturas a projectos de I&D, nomeadamente a instituições privadas, bem
com a participação e coordenação de projectos por investigadores do MNHN
em projectos nacionais e internacionais. Foram ainda reforçadas parcerias com
instituições I&D similares e entre investigadores do MNHN.
Quanto ao terceiro ponto, foram estabelecidos novos contratos com doutores
no âmbito do programa “Ciência 2007”, tendo entrado 2 novos investigadores.
No contexto do programa “Ciência 2008” foram identificadas carências e
divulgadas oportunidades de concursos, tendo sido foi aberta uma vaga para
as colecções botânicas. Foi ainda conseguida uma bolsa de gestão em ciência
e tecnologia para o banco de sementes. Promoveram-se também candidaturas
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Relatório da Actividade Científica no MNHN
de doutores a bolsas de pós-doutoramento financiadas pela Fundação para a
Ciência e a Tecnologia, que originaram a contratação de doutores para o ano
de 2009, por ex. um para a nova área linha de investigação – Educação
Ambiental, Educação para a Sustentabilidade.
Relativamente ao quarto ponto, os investigadores procuraram atrair para as
suas equipas de investigação novos alunos de mestrado e de doutoramento, o
que resultou no ingresso de novos alunos a desenvolver actividade de
investigação no MNHN em 2008. Os investigadores organizaram ainda acções
de formação (ex. cursos, “workshops”) que decorreram no MNHN e
participaram em cursos de formação avançada (ex. mestrados) ministrados por
universidades portuguesas.
Para a concretização do quinto ponto, os investigadores empenharam-se no
sentido de publicar artigos científicos em revistas com arbitragem científica e
de participar em encontros científicos nacionais e internacionais. O número de
publicações em 2008 é da mesma ordem de grandeza do conseguido em 2007,
tendo sido publicados, em média, 2.4 artigos em revistas internacionais por
doutor. A avaliação da evolução do número de publicações científicas constitui
uma preocupação do CC, mas apenas terá significado numa escala temporal
mais alargada. Foi dinamizada a organização, no museu, de encontros
científicos (ex. debate sobre o “Papel dos Museus de História Natural na
Sociedade Contemporânea” e encontro sobre “O Papel dos Jardins Botânicos)
onde participaram diferentes investigadores internacionais e nacionais. Os
investigadores colaboraram com a comunicação social e com escolas do
ensino básico e secundário, e na materialização de exposições, divulgando,
para o público em geral, o produto das suas descobertas científicas. Toda a
informação sobre a actividade de investigação desenvolvida no museu está
actualmente disponibilizada “on-line” na página da Internet do MNHN (em
www.mnhn.ul.pt).
Por fim, para a efectivação do sexto ponto, o CC reuniu frequentemente ao
longo do ano, tendo sido debatidas ideias e actividades desenvolvidas ou a
desenvolver. Estas actividades resultaram da consolidação do CC. O relatório
de actividade científica de 2007 e o plano para 2008 constam da página da
Internet do MNHN (“link” do Conselho Científico) foram distribuídos às
entidades/personalidades competentes, incluindo o Sr. Reitor da Universidade
de Lisboa e o Sr. Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.
O presente relatório evidencia a necessidade de implementar iniciativas que
permitam atingir plenamente os objectivos 2, 5 e 6, nomeadamente as
actividades relacionadas com a produção científica e a constituição de uma
comissão de acompanhamento externa para assegurar a avaliação regular da
investigação em curso no MNHN.
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Actividade Científica no MNHN
A actividade científica levada a cabo no Museu Nacional de
História Natural (MNHN) suporta e é um garante de
todas as acções desenvolvidas no âmbito das
outras missões, na medida em que valoriza
as colecções e fundamenta a informação
divulgada através de exposições e da acção
educativa. É através da investigação no MNHN que se fazem
novas descobertas e que se fomenta a cultura científica, a
promoção do indivíduo e o desenvolvimento sustentado da sociedade.
O MNHN tem um papel de destaque como repositório nacional de amostras
científicas naturais, que são testemunhos inestimáveis da geo e biodiversidade
a nível mundial, e a actividade científica contribui sobejamente para o
enriquecimento e diversidade das colecções do museu. Por outro lado, ao
incidir sobre o estudo sistemático destas colecções a investigação no MNHN
promove a preservação e divulgação do património biológico, geológico e
paleontológico e é essencial para o sucesso das estratégias de conservação
desenvolvidas pelo museu para proteger e preservar o património natural do
país.
O MNHN tem estreitos laços de cooperação com outras
instituições, nacionais e internacionais, vocacionadas para a
investigação e ensino superior, reforçando assim a
qualidade da sua actividade de investigação. Esta
cooperação aumenta a participação do MNHN na
formação avançada de recursos humanos e em
iniciativas de I&D integradas numa perspectiva global, que
potenciam o seu papel numa sociedade de informação
como a actual.
O MNHN estimula a internacionalização e divulgação da sua actividade de
investigação para a comunidade científica através da publicação de trabalhos
em revistas, na maioria, indexadas e sua divulgação em encontros científicos.
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Relatório da Actividade Científica no MNHN
Investigadores
A investigação no MNHN é levada a cabo por investigadores que desenvolvem
a sua actividade com objectivos científicos e educativos, no âmbito da missão
do Museu.
Os investigadores do MNHN procuram materializar ideias através da recolha,
interpretação e divulgação sistemática de dados sobre a diversidade Natural de
forma a participar na promoção da literacia e na valorização científica da
sociedade.
Os investigadores do MNHN têm como princípio a difusão alargada e
intercâmbio de conhecimentos, a nível nacional e internacional, constituindo
elementos indispensáveis no domínio da fruição e criação cultural científica do
Museu.
Actualmente, os investigadores do MNHN incluem doutores do quadro (6),
destacados da FCUL (5), contratados através do Ciência 2007 (2) e de bolsas
de pós-doutoramento (8) e um voluntário. Estes investigadores desenvolvem a
sua actividade científica no âmbito do Centro de Biologia Ambiental (CBA), do
Centro de Geologia da Universidade de Lisboa (CGUL) e do CREMINER.
Investigadores
Habilitações Literárias
Adelaide Clemente
Alexandra Marçal Correia
Ana Isabel Correia
Cecília Sérgio
César Garcia
Cristiane Bastos-Silveira
Cristina Tauleigne Gomes
Fernando Barriga
Graça Ramalhinho
Helena Cotrim
Hugo Cardoso
Ireneia Melo
João Pedro Cascalho
João Vilhena
José Pedro Granadeiro
Manuel António Malaquias
Manuela Sim-Sim
Maria Amélia Martins-Loução
Maria Judite Alves
Natacha Mesquita
Paulo Jorge
Paulo Marques
Vanda Faria Santos
Doutoramento
Doutoramento
Doutoramento
Habilitação a Coordenador
Doutoramento
Doutoramento
Doutoramento
Agregação
Doutoramento
Doutoramento
Doutoramento
Doutoramento
Doutoramento
Doutoramento
Doutoramento
Doutoramento
Agregação
Agregação
Doutoramento
Doutoramento
Doutoramento
Doutoramento
Doutoramento
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Linhas de Investigação
A investigação no MNHN está estruturada em 10 linhas de trabalho, centradas
nas temáticas de biodiversidade e sistemática biológica, na geologia
sedimentar dos sistemas costeiros actuais e na paleontologia de vertebrados,
em consonância com a sua missão e objectivos, tirando partido dos
laboratórios instalados:
• Biomonitorização
• Biodiversidade e Conservação in situ e ex situ da flora
• Educação Ambiental, Educação para a Sustentabilidade
• Biodiversidade e Conservação de Ecossistemas Aquáticos, Estuarinos e
Marinhos
• Biologia Comportamental e
Comunicação Animal
• Biologia Evolutiva e
Biossistemática em
Organismos Aquáticos
• Processos e Padrões de
Diversidade em Populações
de Mamíferos Terrestres
• Métodos e Técnicas em
Antropologia Forense e
Bioarqueologia
• Paleobiologia de
vertebrados do Jurássico
Médio ao Cretácico
Superior de Portugal.
• Dinâmica Sedimentar Actual dos Domínios Litoral e de Plataforma de
Portugal (continental e insular)
São abordados nestas áreas os diferentes níveis de integração biológica,
incluindo os aspectos de diversidade genética, populacional e das
comunidades e ecossistemas. No que concerne à geologia, as linhas de
investigação abrangem quer o estudo das formações sedimentares actuais da
margem continental portuguesa, quer estudos paleontológicos de vários grupos
de vertebrados. O estudo e conservação do património geológico e
paleontológico é um outro aspecto decorrente da investigação no MNHN.
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Relatório da Actividade Científica no MNHN
Os trabalhos de investigação baseiam-se quer nos exemplares existentes nas
colecções biológicas e geológicas, quer em material e informação recolhidos
através de trabalho de campo, que tem vindo a enriquecer progressivamente
as colecções, quer em jazidas preservadas in situ, algumas das quais
consideradas monumentos naturais.
Biomonitorização
Esta linha de investigação contribui para projectos nacionais e internacionais
de monitorização ambiental, com estudos de avaliação da contaminação
atmosférica, aquática e dos solos. A utilização de líquenes e briófitos nas
monitorizações ambientais conta já com quase quatro décadas de
investigação, tendo
demonstrado grande
capacidade na avaliação de
fontes locais de contaminação
(tráfego rodoviário, industrias
e outras actividades
antropogénicas), ou de
contaminação de fundo,
determinada por redes de
monitorização de larga escala.
Um grupo de estudos de biomonitorização incide sobre a avaliação da
biodiversidade de líquenes e briófitos, e os efeitos da contaminação
atmosférica nas comunidades destes organismos. Outro grupo tem incidido na
contaminação por metais, em particular metais pesados, elementos salinos, em
particular os iões Na+ e Cl-, outros poluentes atmosféricos como o SO2.
São desenvolvidas campanhas de amostragem de biomonitores seleccionados
para a quantificação dos contaminantes acumulados por aqueles organismos.
São também desenvolvidos ensaios de laboratório para verificação dos efeitos
fisiológicos causados pelos contaminantes, e das propriedades de acumulação
dos organismos.
As orientações estratégicas para esta área visam desenvolver o potencial de
interligação da monitorização ambiental com a biomonitorização humana, para
a determinação de índices de risco para a saúde.
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Equipa
Cecília Sérgio
Manuela Sim-Sim
César Garcia
João Vilhena
Palmira Carvalho (Técnica Superior)
Paula Matos (Bolseira)
Lurdes Aires (Técnica de Laboratório)
Laboratórios de apoio
Laboratório de Análises e Biomonitorização Ambiental (LABA)
Herbário
Parceiros nacionais
Departamento de Biologia Vegetal, FCUL
Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa
Instituto Superior Técnico
Universidade de Aveiro
Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro
Parceiros internacionais
UNECE ICP – Vegetation
Biodiversidade e Conservação in situ e ex situ da Flora
Esta é uma linha multidisciplinar que engloba estudos em sistemática e
filogeografia, ecologia das comunidades vegetais, fitogeografia e modelação e
conservação in situ e ex situ.
A actividade científica nesta linha, debruça-se sobre
a biodiversidade vegetal dos ecossistemas
mediterrâneos, atlânticos e tropicais de Portugal e
Ilhas Atlânticas, tendo presente os aspectos da
conservação vs exploração numa perspectiva de
sustentabilidade. Tem particular incidência o estudo
da ecologia, dinâmica populacional e sistemática
molecular de espécies raras ou ameaçadas que
necessitam de constante monitorização temporal e
espacial e avaliação da variabilidade genética.
Estas diferentes e multidisciplinares abordagens
são usadas na modelação da distribuição das
espécies e/ou comunidades, e da caracterização do
seu grau de ameaça perante mudanças globais
sendo posteriormente usadas para o
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Relatório da Actividade Científica no MNHN
desenvolvimento de medidas de conservação tanto in situ como ex situ. Integra
investigadores de diferentes especialidades.
A flora de Portugal incluindo as Ilhas Atlânticas (Madeira e Açores), é
extremamente rica e diversificada, representando uma unidade relevante no
contexto Europeu. De facto, a posição geográfica do país, aliada aos diferentes
processos evolutivos que condicionaram a composição da sua flora ao longo
de diferentes épocas geológicas, reforçam a importância do seu conhecimento
num enquadramento Europeu e Mundial.
A par desta riqueza a nossa flora
tem ainda importantes
endemismos que se encontram
ameaçados para além de terem
já o estatuto de plantas raras. A
biologia e evolução dessas
espécies é um tema prioritário,
abordado de forma
multidisciplinar que nos poderá
permitir desenvolver estratégias
de conservação mais
adequadas.
As estratégias de conservação
deverão ser priorizadas e para tal têm vindo a ser testados métodos de
priorização de espécies, baseados em análises multivariadas e geoestatistica e
confirmadas por análises de variação genética.
A aposta na conservação ex situ, nomeadamente
através do desenvolvimento e optimização de um
banco de sementes activo, dedicado a plantas
autóctones, não cultivares, tem sido uma prioridade.
O Banco de Sementes do Jardim Botânico é o único
banco de sementes nacional parceiro da Rede
Europeia de Bancos de Sementes (ENSCONET),
cujo principal objectivo é o desenvolvimento de
técnicas de conservação ex situ comuns na Europa,
contribuindo assim para alcançar os objectivos da
Estratégia Global para a Conservação das Plantas.
Está em construção uma espermateca que ficará ao serviço da botânica
forense, da medicina, da arqueologia, entre outros.
Os mais importantes centros de
investigação em Portugal, em que se
estuda a biodiversidade e taxonomia dos
macrofungos, líquenes e briófitos, estão
integrados no Herbário do Museu
Nacional de História Natural - Jardim
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Botânico da Universidade de Lisboa
(Herbário LISU). São de salientar a
preparação de Novas Floras Ibéricas
(Fungos, Líquenes e Briófitos) em que o
material de herbário é o suporte mais
efectivo. Por outro lado, a elaboração deste
tipo de publicações devem integrar tanto
quanto possível estudos de revisão
actualizados especialmente de grupos
críticos com apoio de diferentes
metodologias de ponta (análises
moleculares, fitoquímicas, entre outras). É de
salientar que a fiabilidade de muitos
projectos Europeus sobre biodiversidade passa necessariamente pelo recurso
das colecções armazenadas em LISU. Pode-se ainda referir a preparação de
Listas e Livros Vermelhos, tanto de criptogâmicas (fungos, briófitos) como de
fanerogâmicas (plantas vasculares), ferramentas fundamentais para a
conservação da biodiversidade.
A utilização da Informática, estatística e geoestatística nos estudos de
Biodiversidade desenvolveram-se desde a inclusão dos registos de herbário
em sistemas de informação suportados por bases de dados e aplicações de
gestão de grande capacidade. São desenvolvidos modelos de distribuição
potencial de espécies, com base na distribuição conhecida e no nicho
ecológico. Estes trabalhos permitem a identificação de novas áreas de
distribuição potencial das espécies, assim como a modelação dos efeitos das
alterações climáticas na distribuição das espécies.
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Equipa
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Maria Amélia Martins-Loução
Ireneia Melo
Cecília Sérgio
Manuela Sim-Sim
Ana Isabel Correia
César Garcia
Cristina Tauleigne Gomes
Adelaide Clemente
Helena Cotrim
Manuel João Pinto (Estudante de doutoramento, Univ. Lisboa)
Palmira Carvalho (Estudante de doutoramento, Univ. Lisboa)
Joana Brehm (Estudante de doutoramento, Univ de Birmingham)
Isabel Marques (Estudante de doutoramento, Univ de Lisboa e Real
Jardín Botánico, Madrid))
Helena Serrano (Estudante de doutoramento, Univ. Lisboa)
Cristiana Vieira (Estudante de doutoramento, Univ. do Porto)
Helena Espanhol (Estudante de doutoramento, Univ. do Porto)
Leena Luis (Estudante de doutoramento, Univ. Lisboa)
Soraia Martins (Bolseira de Investigação)
David Claro (Estudante de Mestrado, Univ. Lisboa)
Inês Silva (Estudante de Mestrado, Univ. de Coimbra)
José Cardoso (Técnico)
Iracema Lucas (Técnico)
Domitila Brocas (Técnica auxiliar)
Laboratórios de apoio
Herbário LISU
• Herbário de Vasculares
• Herbário de Criptogâmicas
• Banco de Sementes António Luís Belo Correia
Parceiros Nacionais
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Departamento de Biologia Vegetal, FCUL
CERENA – Centro de Recursos Naturais e Ambiente, IST
CIBIO/Departamento de Botânica, FCUP, Universidade do Porto
Jardim Botânico da Univ. Coimbra
ISA, Dep. Engenharia Florestal, Tapada da Ajuda
Parque Natural da Madeira, Funchal
Departamento de Geologia, Univ. Aveiro
Departamento de Biologia, Univ. Açores
IICT, Jardim Tropical
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ICNB
Parceiros Internacionais
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Real Jardin Botanico de Madrid
Universidade de Birmingham
Departamento de Biologia Universidade de Murcia
Departamento de Botánica. Facultad de Ciencias. Universidad
Autónoma de Barcelona.
Departamento de Biología Vegetal y Ecología, Facultad de Ciencias,
Universidad del País Basco
Departamento de Biología e Ciencias do Solo, Universidad de Vigo
Departamento de Biología Vegetal, Facultad de Farmacia, Universidad
de La Laguna
Departamento de Biología (Botánica), Universidad Autónoma de Madrid
Swedish Museum of Natural History
Museum National d’Histoire Natural Paris
Institut für Biologie - Systematische Botanik und Pflanzengeographie -,
Freie Universität Berlin, Germany.
Nationaal Herbarium Nederland, Universiteit Leiden branch, Leide, The
Netherlands
ENSCONET – European Seed Conservation Network
AIMJB – Associação Iberomacaronésica de Jardins Botânicos
BGCI – Botanical Garden Conservation International
Direcção de Conservação da Natureza, Saneamento e Qualidade do
Ambiente. São Tomé e Príncipe
Jardim Botânico do Bom Sucesso. São Tomé e Príncipe
Educação Ambiental, Educação para a Sustentabilidade
Esta nova linha de investigação pretende contribuir para o desenvolvimento da
educação ambiental através do estudo de modelos conceptuais, no âmbito da
psicologia social e do desenvolvimento artístico, que permitam melhorar a
compreensão de como se podem promover comportamentos pró-ambientais,
para o desenvolvimento de medidas de sustentabilidade por parte da
população. Esta linha de trabalho é desenvolvida em parceria com
comunidades escolares por forma a testar a relação entre a educação
ambiental, a escolaridade formal e o sucesso escolar e ainda ao nível das
populações presentes na envolvente do estuário do Sado por forma a promover
a literacia científica e a sua mobilização em acções de fruição sustentável
daquela área protegida. É também ao nível desta área que se abordam os
conceitos de sustentabilidade e ética ambiental.
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Equipa
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Maria Amélia Martins-Loução
Ana Raquel Barata (Estudante de
doutoramento, Univ. Lisboa)
Susana Tereso
Miguel António Abrantes
(Estudante de Mestrado, Univ.
Porto)
Parceiros Nacionais
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ISCTE
ICNB
Biodiversidade e Conservação de Ecossistemas Aquáticos,
Estuarinos e Marinhos
Os projectos de investigação desta
linha centram-se essencialmente
sobre a problemática da conservação
da biodiversidade de ecossistemas
aquáticos, estuarinos e marinhos,
usando dois grupos taxonómicos
como modelos de estudo: os
invertebrados e as aves.
No âmbito desta linha tem-se
desenvolvido o estudo integrado de
processos ecológicos e genéticos de
populações de espécies invasoras (usando invertebrados como modelo
biológico) e a avaliação do seu impacto na biodiversidade da fauna autóctone
de zonas húmidas. Outro aspecto deste trabalho prende-se com a análise da
estrutura das comunidades de invertebrados aquáticos e com o seu uso em
programas de monitorização da qualidade da água.
Um outro projecto diz respeito à avaliação dos factores ambientais que afectam
os efectivos e a distribuição das aves aquáticas nos grandes estuários do País.
Este trabalho tem-se centrado no estuário do Tejo, a maior zona húmida da
Península Ibérica e entre as três mais importantes da Europa.
Conselho Cientifico
16
2008
A linha compreende ainda estudos sobre a conservação de ecossistemas
marinhos envolvendo aves e crustáceos. Mais especificamente têm sido
realizados projectos focando a conservação de aves marinhas pelágicas e sua
utilização como bioindicadores, bem como a determinação de padrões
geográficos de dispersão e de diferenciação em crustáceos ao longo da costa
portuguesa.
Equipa
• Alexandra Marçal Correia
• José Pedro Granadeiro
• Maria Alexandra Cartaxana (Estudante de Doutoramento, Univ.
Lisboa)
• Carlos D. Santos (Estudante de doutoramento, Univ. Lisboa)
• Maria P. Dias (Estudante de Doutoramento, Univ. Lisboa)
• Ricardo Martins (Estudante de Doutoramento, Univ. Lisboa)
• Susana L. Rosa (Estudante de Doutoramento, Univ. Lisboa)
• Diana Carvalho (Estudante de Mestrado, Univ. Lisboa)
• Emília P. Leite (Estudante de Mestrado, Univ. Lisboa)
• Ana S. Leitão (Estudante de Mestrado, Univ. Lisboa)
• Ricardo Correia (Estudante de Mestrado, Univ. Lisboa)
Laboratórios de apoio
• Laboratório de Ecologia e Conservação (MNHN/Dept. Zool.
Antropol.)
Parceiros Nacionais
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Instituto Superior de Psicologia Aplicada, Lisboa
Estação Agronómica Nacional, Santarém
Parque Natural da Madeira, Funchal
Departamento de Biologia, Univ. de Aveiro
Departamento de Biologia, Univ. dos Açores
Departamento de Biologia, Univ. de Coimbra
Departamento de Biologia, Univ. de Évora
Departamento de Ecologia; Univ. de Évora
Departamento Biologia Animal, Univ. de Lisboa
Instituto do Mar-IMAR, Coimbra
Parceiros Internacionais
• British Antarctic Survey, Reino Unido
• Universidade de Gröningen, Holanda
• Universidade de Hull, Reino Unido
Conselho Científico
17
2008
Relatório da Actividade Científica no MNHN
Biologia Comportamental e Comunicação Animal
Esta linha tem como objectivo o estudo do comportamento animal do ponto de
vista do indivíduo e das populações, integrando o
meio como factor essencial para a compreensão
do seu desenvolvimento e evolução. Este
conhecimento é importante para a compreensão
da biodiversidade em todos os seus níveis, desde
os genes aos biomas e da íntima relação dos
comportamentos animais com o ambiente onde
evoluíram. A abordagem a esta área do
conhecimento é feita a múltiplas escalas,
utilizando diferentes taxa e recorrendo à
experimentação e à modelação ecológica. Em
concordância, desenvolvem-se actualmente
trabalhos de investigação no âmbito da migração
das aves e da orientação de aves, estudos da relação entre a estrutura do
habitat e a composição das comunidades de aves e análises dos efeitos do
ambiente na comunicação animal.
Os estudos em desenvolvimento sobre migração e orientação debruçam-se
sobre os efeitos da ontogenia no desenvolvimento da orientação de pombos, a
utilização de informação magnética e olfactiva na orientação de pombos
correio. Outro aspecto actualmente a ser estudado é a migração diferencial nas
aves usando como modelo as Gaivotas.
Investigação da relação entre a estrutura do habitat e a composição das
comunidades de aves; o estudo das estratégias e técnicas de alimentação de
Conselho Cientifico
18
2008
aves estuarinas nos grandes estuários do País; a investigação do efeito do
habitat de nidificação na estrutura das colónias de pardal espanhol e o impacto
no sucesso reprodutor.
Estudos sobre a comunicação entre progenitores e crias em pardais e pegas
azuis, honestidade dos sinais de
solicitação de alimentação,
ontogenia das vocalizações das
crias de pardais, e efeito do
ambiente acústico na eficácia da
comunicação e evolução de
respostas adaptativas.
Equipa
• José Pedro Granadeiro
• Paulo A. M. Marques
• Paulo E. Jorge
Laboratórios de apoio
• Laboratório de Ecologia e Conservação (MNHN, Dept. Zool. Antopol.)
• Estação de campo do Centro de Biologia Ambiental, Grândola (Univ.
Lisboa, CBA)
Parceiros Nacionais
• INESC Inovação, Instituto de Novas Tecnologias
(INOV/INESC/IST/UTL) Univ. Técnica de Lisboa
• Departamento Biologia Animal, Univ. Lisboa
• Instituto do Mar-IMAR, Coimbra
Parceiros Internacionais
•
•
•
•
•
•
•
•
Department of Biology, Dalhousie University, Canadá
Department of Biology, Univ. Gröningen, Holanda
Departement de Biologie, Faculté des Sciences Semlalia, Marrocos
European Network of Bioacoustic Collections for Taxonomy,
Systematics and Conservation
Fachbereich Biologie und Informatik der J. W. Goethe-Universitat,
Alemanha
Museo Nacional de Ciencias Naturales, Espanha
Universidade Estadual de Campinas, Brasil
Virginia Tech Institute, Virginia, Estados Unidos da América
Conselho Científico
19
2008
Relatório da Actividade Científica no MNHN
Biologia Evolutiva e Biossistemática em Organismos Aquáticos
Os actuais interesses de investigação centram-se no estudo dos processos
evolutivos envolvidos na origem da diversidade animal, utilizando como
modelos de estudo diferentes organismos aquáticos. Assim, tem-se procurado
analisar os processos históricos e recentes que determinam os padrões de
diversidade genética ao longo do tempo e no espaço, e que promovem a
subdivisão das populações animais e a especiação.
Em particular, os projectos em curso procuram investigar o papel evolutivo dos
fenómenos de hibridação e poliploidia, as consequências evolutivas dos efeitos
de gargalo e efeito fundador em populações naturais, e o papel de factores
intrínsecos aos vários organismos (ex. comportamento reprodutor, capacidade
de dispersão, especificidade do habitat) e de factores ambientais (ex. ciclos
glaciares, alterações da paisagem induzidas pelo homem) na estruturação das
populações animais.
A metodologia de estudo envolve a análise de marcadores moleculares e
morfológicos. Os organismos aquáticos em foco nos diferentes projectos de
investigação desta linha incluem peixes marinhos, dulciaquícolas e migradores,
e invertebrados estuarinos e marinhos.
Equipa
• Maria Judite Alves
• Natacha Mesquita
• Hugo Miguel Gante (Estudante de Doutoramento, Arizona State
Univ.)
• Joana Micael (Estudante de Doutoramento, Univ. Açores)
• Catarina Mateus (Bolseira de Investigação)
• Filipa Filipe (Bolseira de Investigação)
Conselho Cientifico
20
2008
• Maria Drago (Bolseira de Investigação)
Laboratórios de apoio
• Laboratório de Ecologia e Conservação (MNHN, Dept. Zool.
Antopol.)
• Laboratório de Ecologia Molecular (MNHN, Dept. Zool. Antopol.)
Parceiros Nacionais
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Departamento de Biologia, Univ. Açores
Departamento de Biologia, Univ. Aveiro
Departamento de Biologia, Univ. Évora
Departamento de Biologia Animal, Univ. Lisboa
Departamento de Geologia, Univ. Lisboa
Instituto de Oceanografia, FFCUL/Univ. Lisboa
Instituto do Mar-IMAR/Univ. Nova de Lisboa
Departamento de Biologia, Universidade do Minho
Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos,
Univ. Porto
Parceiros Internacionais
• Arizona State University, Estados Unidos da América
Métodos e Técnicas em Antropologia Forense e Bioarqueologia
Esta linha de investigação tem como objectivo o desenvolvimento e teste de
métodos e técnicas baseadas no esqueleto e dentição humanas, com
aplicação na prática forense e em estudos bioarqueológicos. A colecção de
esqueletos identificados oferece a extraordinária oportunidade para comparar
directamente a informação que se retira do material osteológico (morfológica,
morfométrica, patológica, histológica, auxológica) com atributos biológicos
como o sexo, a idade ou a causa de morte, que constam na ficha biográfica de
cada esqueleto.
Nesta linha de investigação têm sido testados métodos de estimativa da idade
à morte em não-adultos, procurando identificar-se o efeito dos factores que
limitam a sua aplicabilidade entre diferentes populações. Têm sido igualmente
desenvolvidos metodologias inovadoras que se podem aplicar tanto à
população portuguesa como a outras.
Outro parâmetro biológico objecto de estudo, consiste na diagnose sexual tanto
em adultos como não-adultos. A colecção antropológica do Museu Bocage é
única porque é constituída por mais de 100 esqueletos infantis, permitindo
assim o desenvolvimento de métodos para a determinação do sexo específicos
para os não-adultos.
Conselho Científico
21
2008
Relatório da Actividade Científica no MNHN
As séries arqueológicas que o Museu possui representam um importante
laboratório para o teste da aplicação das diversas metodologias desenvolvidas
na colecção de esqueletos identificados. Estas séries constituem ainda uma
fonte importante de informação sobre as condições de vida e do estado de
saúde das populações históricas e pré-históricas que representam. Dado que
estas séries arqueológicas foram apenas parcialmente estudadas, elas
encerram ainda um enorme potencial de investigação antropológica e histórica.
Equipa
•
•
•
•
•
•
•
Hugo Cardoso
Susana Garcia (Colaboradora, Prof. Auxiliar ISCSP)
José Gomes (Estudante de Mestrado, Univ. Coimbra)
Vanessa Campanacho (Estudante de Mestrado, Univ. Coimbra)
Fernando Faria (Estudante de Mestrado, Univ. Lisboa)
Eunice Conceição (Estudante de Mestrado, Univ. Lisboa)
Rita Severino (Estudante de Licenciatura, Univ. Évora)
Laboratórios de apoio
• Laboratório de Antropologia (MNHN, Dept. Zool. Antropol.)
• Grupo de Investigação em Antropologia Biológica (Instituto Superior
de Ciências Sociais e Políticas, Univ. Técnica de Lisboa)
Parceiros Nacionais
•
•
•
•
Delegação do Norte do Instituto Nacional de Medicina Legal
Departamento de Biologia Animal, Universidade de Lisboa
Departamento de Antropologia, Universidade de Coimbra
Departamento de Antropologia, Universidade Nova de Lisboa
Conselho Cientifico
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2008
• Unidade Científico-Pedagógica de Antropologia, Instituto Superior de
Ciências Sociais e Políticas, Universidade Técnica de Lisboa
Parceiros Internacionais
• Department of Anthropology, University of Windsor, Canadá
• Departamento de Biologia, Universidade Autónoma de Madrid,
Espanha
• Department of Paleontology, Natural History Museum, London
Processos e Padrões de Diversidade em Populações de
Mamíferos Terrestres
Os projectos de investigação desta linha centram-se no estudo dos padrões de
diversidade encontrados nas populações de mamíferos terrestres, os
processos envolvidos na origem desta diversidade e a avaliação do seu
declínio. Dois grupos taxonómicos são utilizados como modelo: os
micromamíferos e os ungulados. As abordagens metodológicas envolvem
técnicas de morfometria, citogenética e genética molecular.
Nesta linha são desenvolvidos estudos filogeográficos de espécies de
micromamíferos com o objectivo de compreender os efeitos das alterações
climáticas, do Quaternário, na diversidade intraespecífica. Espécies confinadas
às zonas temperadas sofreram regressões e expansões na sua área de
distribuição durante as eras interglaciares. Dado que a especiação está muitas
vezes associada a variações cromossómicas intraespecíficas, são analisados
polimorfismos cromossómicos, que permitem comparar e verificar a possível
sincronia entre a evolução cromossómica e genética.
A linha compreende ainda o estudo de pequenas populações, uma
característica típica das espécies ameaçadas. Estas populações requerem
cuidados especiais na gestão genética e demográfica do seu efectivo. Várias
abordagens metodológicas são utilizadas para identificar e definir unidades
taxonómicas de gestão com o objectivo de contribuir para a conservação in-situ
e ex-situ de espécies de ungulados.
Dado o declínio acelerado da biodiversidade, os investigadores desta linha têm
desenvolvido actividades na área da identificação de espécies recorrendo a
técnicas de genética molecular forense, com o objectivo de detectar tráfico
ilegal de partes ou produtos de espécies animais ameaçadas. Dados deste
projecto contribuem para a iniciativa “DNA Barcode of Life”
http://www.barcodingbirds.org/people/participants.
Conselho Científico
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2008
Relatório da Actividade Científica no MNHN
Equipa
•
•
•
•
Maria da Graça Ramalhinho
Cristiane Bastos-Silveira
Joaquim Tapisso (Estudante de Doutoramento, Univ. Lisboa)
Rosana Peixoto (Estudante de Doutoramento, Univ. Évora)
Laboratório de apoio
• Laboratório de Citogenética e Identificação de espécies (MNHN,
Dept. Zool. Antropol.)
Parceiros Nacionais
•
•
•
•
•
•
Jardim Zoológico, Lisboa
Estação Agronómica Nacional, Santarém
Rede Nacional de Parques Naturais
Instituto Superior de Agronomia, Univ. Técnica de Lisboa
Departamento de Ecologia, Univ. Évora
Departamento de Biologia Animal, Univ. Lisboa
Parceiros Internacionais
•
•
•
•
•
•
Universidade de Montpellier, França
Polish Academy of Science, Polónia
Universidade de York, Reino Unido
Universidade de Cardiff, Reino Unido
Wildlife DNA Services, Reino Unido
European Association of Zoo and Aquaria, Holanda
Conselho Cientifico
24
2008
Paleobiologia dos Vertebrados: Estudo de Vertebrados do
Jurássico Médio ao Cretácico Superior de Portugal
Esta linha de investigação visa o estudo de vestígios directos e indirectos de
dinossáurios e de outros grupos de vertebrados do Mesozóico, bem como do
conteúdo microfossílifero das jazidas onde estes se encontram inseridos. Estas
jazidas paleontológicas que se situam em terrenos de fácies continental e de
transição do Jurássico e do Cretácico, caracterizam-se por conterem uma
enorme riqueza nestes vestígios, e o seu estudo tem um enorme potencial para
ampliar os conhecimentos que temos acerca da paleobiologia e paleoecologia
de vários grupos biológicos do passado, bem como para permitir estabelecer
relações filogenéticas entre a fauna estudada e as conhecidas no registo
mundial.
Esta linha de investigação engloba estudos em icnologia de vertebrados
morfometria geométrica (MG) e em microvertebrados do Mesozóico Português.
No âmbito da icnologia de vertebrados são efectuados os estudos relativos a
pegadas de dinossáurios, na sua maioria preservadas in situ e integradas no
seu contexto geológico. Nesta área de investigação tem-se dado prioridade ao
registo icnológico dos dinossáurios no Jurássico médio por corresponder a uma
fase inicial da evolução deste grupo biológico e, igualmente, à prospecção e
estudo de vestígios directos e indirectos, quer de dinossáurios quer de outros
grupos de vertebrados, nas formações do Cretácico. É de notar que a fauna de
dinossáurios no Cretácico superior é mal conhecida na Europa, pelo que este
projecto procurará obter uma melhor caracterização desta fauna na fase final
do seu processo evolutivo. Tem sido efectuada uma análise detalhada da
morfologia, da variabilidade e da distribuição temporal e espacial das pegadas
de saurópodes, de terópodes e de ornitópodes, abundantes no registo
Jurássico-Cretácico. Com o objectivo de incrementar o número de jazidas com
pegadas de dinossáurios no Jurássico e Cretácico são realizadas campanhas
de prospecção em áreas promissoras, em especial em pedreiras abandonadas
e com boas superfícies de exposição. A prospecção de vestígios directos e
indirectos de dinossáurios e de outros vertebrados é igualmente tida em
consideração, sobretudo porque se pretende aumentar as oportunidades de
trabalho em outras linhas de investigação.
A MG tem como objectivo o estudo e quantificação das variações da forma
biológica e a sua covariação com factores ambientais, biomecânicos e outros.
A MG consiste numa série de técnicas que visam descrever, quantificar e
representar a geometria das formas estudadas. A quantificação da variação de
forma é feita através da aplicação de diversas metodologias estatísticas
multivariantes. Um aspecto importante destes métodos é a possibilidade de
Conselho Científico
25
2008
Relatório da Actividade Científica no MNHN
visualizar os resultados de vários métodos estatísticos ao gerar formas de
organismos hipotéticos.
As técnicas de MG têm sido utilizadas, até ao momento, no estudo do registo
icnológico de Dinosauria (2D), osteológico de Dinosauria:Sauropodomorpha
(3D) e osteológico de humanos (2D), num projecto conjunto com a Faculdade
de Motricidade Humana.
Na área de investigação de microvertebrados do Mesozóico Português referese ao estudo dos vestígios de microvertebrados das sequências sedimentares
do Jurássico superior e do Cretácico das bacias sedimentares portuguesas,
bem como a sua comparação com o registo fóssil mundial, nomeadamente
com o registo de bacias sedimentares em Espanha. Estes estudos pretendem
contribuir para o conhecimento da paleobiodiversidade e paleoecologia de
ecossistemas continentais e de transição.
As actividades científicas desta linha de investigação são também
fundamentais para o sucesso das estratégias de geoconservação de modo a
proteger e valorizar os locais com interesse geológico e paleontológico.
Equipa
•
•
•
•
Vanda Faria dos Santos
Carlos Marques da Silva (Colaborador, Prof. Auxiliar da FCUL)
Luís de Azevedo Rodrigues (Estudante de Doutoramento)
Carlos Neto de Carvalho (Técnico, Câmara Municipal de Idanha-aNova)
• Nuno Rodrigues (Bolsa de Técnico de Investigação)
Conselho Cientifico
26
2008
Laboratórios de apoio
Nesta linha não existem infra-estruturas que se possam considerar verdadeiros
laboratórios, existem espaços que são, temporariamente, adaptados de forma
a apoiar e viabilizar o trabalho de investigação a desenvolver e que
designamos por:
• Laboratório de Icnologia de Vertebrados
• Laboratório de Microvertebrados do Mesozóico Português
• Laboratório de Morfometria Geométrica
Parceiros nacionais
•
•
•
•
Departamento de Geologia e Centro de Geologia, FCUL
Faculdade de Motricidade Humana, Universidade Técnica de Lisboa
PNSAC – Parque Natural das serras d’Aire e Candeeiros
Monumento Natural das Pegadas de Dinossáurios da Serra d’Aire
Parceiros internacionais
•
•
•
•
•
•
•
Universidade Autónoma de Madrid
Universidade Complutense de Madrid
IGME – Instituto Geológico y Minero de España (Museo Geominero).
Instituto de Paleontología Miquel Crusafont. Barcelona.
Fundação Conjunto Paleontológico de Teruel – DINOPOLIS.
University of Michigan, EUA
Universidade de Girona, França
Dinâmica Sedimentar Actual dos Domínios Litoral e de
Plataforma de Portugal (Continental e Insular)
A investigação sobre a dinâmica sedimentar desenvolvida no âmbito de
vários projectos de investigação tem permitido aumentar o conhecimento
científico numa área fundamental ao desenvolvimento do país.
Neste âmbito destaca-se: o conhecimento do transporte sedimentar de
partículas desde a sua origem até aos locais de deposição em domínio da
plataforma continental; a avaliação de recursos em inertes existentes na
plataforma continental; o estudo da dinâmica dos sistemas litorais através de
traçadores sedimentares; o estudo de importantes estruturas submarinas
como condutas sedimentares profundas de sedimentos, como é o caso dos
canhões submarinos do Porto, de Aveiro e da Nazaré.
Equipa
• João Cascalho
• Rui Taborda (Colaborador, FCUL)
• Aurora Rodrigues (Colaboradora, Instituto Hidrográfico)
Conselho Científico
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2008
Relatório da Actividade Científica no MNHN
•
•
•
•
•
•
Anabela Oliveira (Colaboradora, Instituto Hidrográfico)
João Duarte (Colaborador, Instituto Hidrográfico)
Catarina Fradique (Colaboradora, Instituto Hidrográfico)
Joaquim Pombo (Colaborador, Instituto Hidrográfico)
Maria João Balsinha (Colaboradora, Instituto Hidrográfico)
Catarina Guerreiro (Colaboradora, Instituto Hidrográfico)
Laboratórios de apoio
• Laboratório de Sedimentologia (MNHN, Dept. Mineral. Geol.)
• Laboratório de Sedimentologia do Departamento de Geologia da
Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa
• Laboratório de Sedimentologia do Instituto Hidrográfico
Parceiros Nacionais
•
•
•
•
•
Departamento de Geologia e Centro de Geologia, FCUL
Instituto Hidrográfico
Instituto Tecnológico e Nuclear
Universidade do Algarve
Universidade de Aveiro
Conselho Cientifico
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2008
Laboratórios de Investigação
O MNHN possui 9 laboratórios vocacionados para a investigação cientifica, e
que servem de apoio às linhas de investigação desenvolvidas:
• Laboratório de Análises e Biomonitorização Ambiental (LABA)
• Laboratório de Antropologia
• Laboratório de Citogenética e Identificação de espécies
• Laboratório de Ecologia e Conservação
• Laboratório de Ecologia Molecular
• Laboratório de Icnologia de Vertebrados
• Laboratório de Microvertebrados do Mesozóico Português
• Laboratório de Morfometria Geométrica
• Laboratório de Sedimentologia
Laboratório de Análises e Biomonitorização Ambiental (LABA)
Este é um laboratório de apoio a
actividades ligadas a Ecotoxicologia e
Biomonitorização e especializado na
análise de elementos por
espectrometria de absorção atómica.
Este laboratório dá apoio a projectos
de biomonitorização da contaminação
do ar, água e solo, preparando
amostras, desenvolvendo sistemas de
exposição de transplantes e ajustando
protocolos de análise química.
Realizam-se também ensaios de teste das capacidades biomonitoras dos
organismos e dos efeitos toxicológicos ao nível do balanço iónico e sistemas
fotossintéticos.
Possui equipamento de cultura e de fumigação com ozono para ensaios dos
efeitos deste poluente na vegetação autóctone.
Conselho Científico
29
2008
Relatório da Actividade Científica no MNHN
Laboratório de Antropologia
As actividades do laboratório de antropologia centram-se sobretudo em torno
da colecção de esqueletos identificados e, também em torno de colecções
arqueológicas de esqueletos humanos.
Neste laboratório procede-se à
conservação de todo o material,
incluindo a limpeza, arquivo,
catalogação e documentação das
ossadas humanas, assim como a
gestão do espólio, de modo a
permitir uma correcta preservação
do mesmo e auxiliar os diversos
estudos que neste laboratório têm
sido desenvolvidos com base
nesta colecção.
A segunda vertente está
relacionada com a investigação,
com ênfase especial na análise
macroscópica e osteométrica, para
desenvolvimento de métodos e
modelos demográficos (estimativa
da idade à morte e de
determinação do sexo) e paleopatológicos (lesões associadas a determinadas
doenças e epidemiologia), tanto em indivíduos adultos como não adultos, para
posterior aplicação nas áreas das ciências forenses e bioarqueologia.
Laboratório de Citogenética e Identificação de espécies
O laboratório de citogenética e identificação de espécies possui o equipamento
necessário à execução de técnicas de citogenética e de genética molecular.
Neste laboratório são desenvolvidas as
actividades da linha de investigação
“Processos e padrões de diversidade em
populações mamíferos terrestres”.
Entre as técnicas desenvolvidas neste
laboratório, especial foco é dado à utilização
de exemplares do Museu Bocage como fonte
de ADN (“ADN antigo”).
Conselho Cientifico
30
2008
O laboratório também possui equipamento para a realização de estudos de
morfometria, nomeadamente a morfometria geométrica
Laboratório de Ecologia e Conservação
O laboratório de ecologia e conservação é constituído por duas valências, uma
experimental e outra analítica.
Na unidade experimental realizam-se estudos de comportamento animal e de
interacções tróficas interespecíficas.
Na unidade analítica efectua-se o processamento de amostras obtidas no
campo e análise de imagem de forma a dar resposta a trabalhos de
investigação em dinâmica populacional, morfometria geométrica e identificação
de especímenes.
Laboratório de Ecologia Molecular
O laboratório de ecologia molecular possui o equipamento necessário para a
realização de diferentes técnicas de genética molecular, incluindo a extracção e
amplificação de ADN, e a análise de aloenzimas, de microssatélites e de
sequências de ADN.
Neste laboratório realizam-se os vários projectos de investigação da linha
“Biologia evolutiva e biossistemática em organismos aquáticos”.
Conselho Científico
31
2008
Relatório da Actividade Científica no MNHN
Laboratório de Icnologia de Vertebrados
Esta estrutura, ainda em fase de implementação, funciona em espaços
alternativos para a produção de moldes e de réplicas de fósseis,
nomeadamente, de pegadas de dinossáurios.
Laboratório de Microvertebrados do Mesozóico Português
Esta estrutura tem funcionado desde Outubro de 2007 no espaço do antigo
laboratório de Palinologia, situado na cave do MNHN, para permitir realizar os
trabalhos necessários à lavagem e triagem de sedimento.
Laboratório de Morfometria Geométrica
Esta estrutura é constituída apenas por um equipamento, um digitalizador 3D
Microscribes 004, e conta sobretudo com o know-how do Luís Azevedo
Rodrigues. Têm sido prestados serviços informais de consultadoria no âmbito
da Morfometria Geométrica quer a diversos investigadores do MNHN quer a
colegas estrangeiros.
Conselho Cientifico
32
2008
Laboratório de Sedimentologia
Este laboratório tem funcionado desde Março de 1988 como espaço de
tratamento de amostras de sedimentos arenosos marinhos e costeiros.
Os trabalhos realizados incluíram o tratamento de largas centenas de amostras
de sedimentos arenosos com o objectivo de estudar o seu conteúdo
mineralógico.
Estas tarefas têm sido desenroladas no âmbito de múltiplos projectos
desenvolvidos na área da Geologia Marinha em estreita colaboração com
outras entidades, nomeadamente, Departamento de Geologia FCUL, Instituto
Hidrográfico, Instituto Tecnológico e Nuclear, Universidade do Algarve
e Universidade de Aveiro.
Conselho Científico
33
2008
Relatório da Actividade Científica no MNHN
Projectos de Investigação
Durante o ano de 2008, decorreram no MNHN 42 projectos de investigação
científica e 3 de divulgação científica. O financiamento destes projectos é
efectuado através da FFCUL ou da FUL que cobram 20% e 4% de
“Overheads”, respectivamente. Embora alguns projectos não tenham verba
atribuída directamente ao MNHN, constituem uma mais valia para a instituição
através da aquisição equipamento, contratação de recursos humanos,
financiamento de missões, despesas correntes e serviços.
2008-11
GENESTREAM. Genética da paisagem em peixes de água doce: a dimensão
geográfica da diversidade genética.
Ref. PTDC/BIA-BDE/66519/2006
Instituição Proponente: FFCUL (MNHN/CBA)
Outras Instituições Participantes: FCUL/CG
Coordenação: MJ Alves
Equipa do MNHN: MJ Alves, N Mesquita, F Filipe, M Drago
2008-11
Análise dos processos evolutivos que terão estado na origem de “hotspots” de
biodiversidade. Estudo da região sul de Portugal baseado na análise de novas
abordagens multi-locus em peixes e anfíbios.
Ref. PTDC/BIA-BDE/69769/2006
Instituição proponente: FFCUL (FCUL/CBA)
Outras Instituições Participantes: MNHN/CBA, CiBio/Univ. Porto
Coordenação: MM Coelho (FCUL/CBA)
Equipa do MNHN: MJ Alves, N Mesquita
2008-11
Estrutura genética e filogeografia das lampreias (Petromyzontidae): definição
de unidades de conservação e gestão
Ref. PTDC/BIA-BDE/71826/2006
Instituição proponente: Universidade de Évora
Outras Instituições Participantes: FFCUL (MNHN/CBA)
Coordenação: PR Almeida (UE, Instituto de Oceanografia)
Equipa do MNHN: MJ Alves
2008-11
Recuperar o passado, registar o presente e preparar o futuro das colecções
zoológicas em Portugal.
Ref. PTDC/BIA-QOR/71492/2006
Instituição proponente: FFCUL (MNHN/CBA)
Outras Instituições Participantes: IICT, Univ Minho, CiBio/Univ Porto
Coordenação: C Bastos-Silveira
Conselho Cientifico
34
2008
Equipa do MNHN: C Bastos-Silveira, JP Granadeiro, G Ramalhinho.
2008-11
Variações da temperatura superficial do mar no Atlântico e tendências no
sucesso alimentar, migração e dinâmica populacional de cagarras
Calonectris diomedea
Ref: PTDC/MAR/71927/2006
Instituição proponente: Instituto Superior Psicologia Aplicada - ISPA
Outras Instituições Participantes: FFCUL (MNHN/CBA)
Coordenação: P Catry (ISPA)
Equipa MNHN: JP Granadeiro
2008-11
Aves limícolas migradoras e invernantes como indicadoras da qualidade de
ambientes estuarinos
Ref: PTDC/MAR/66319/2006
Instituição proponente: FFCUL (MNHN/CBA)
Outras Instituições Participantes: Instituto Oceanografia
Coordenação: JP Granadeiro
Equipa MNHN: JP Granadeiro
2008-11
Especializações individuais em albatrozes: os efeitos da idade, da
morfologia e de traços comportamentais.
Ref: Ano Polar Internacional/FCT
Instituição proponente: Instituto Superior Psicologia Aplicada - ISPA
Outras Instituições Participantes: FFCUL (MNHN/CBA)
Coordenação: P Catry (ISPA)
Equipa MNHN: JP Granadeiro
2008-11
BrioAtlas-Portugal (Atlas dos briófitos ameaçados de Portugal)
Programa: Fundo EDP para a Biodiversidade 2008
Financiamento: EDP
Instituição Proponente: FUL (MNHN/CBA)
Outras Instituições participantes: CEBIO
Coordenação: C Sérgio
Equipa do MNHN: M Sim-Sim, C Garcia, L Luis
2008-10
Gestão Ecológica de Áreas Revegetadas em Pedreiras Calcárias.
Instituição proponente: FFCUL (FCUL/CBA)
Outras instituições participantes: MNHN
Coordenação: O Correia (FCUL/CBA)
Equipa do MNHN: A Clemente, AI Correia
Conselho Científico
35
2008
Relatório da Actividade Científica no MNHN
2008-10
Phylogeography of the Atlantic and Eastern Pacific oceans: the bulloidean
gastropods
Ref. FCT/BPD/26209/2006)
Instituição Proponente: FFCUL (MNHN/CBA)
Outras Instituições Participantes:
Coordenação: MAE Malaquias
Equipa do MNHN: MAE Malaquias
2008-10
URBSOIL-LISBON_Geochemical survey of Lisbon urban soils: a baseline for
future human health studies
Ref. PTDC/CTE-GEX/68523/2006
Instituição Proponente: Universidade de Aveiro (UA)
Outras instituições participantes: Instituto Nacional de Engenharia, Tecnologia
e Inovação (INETI), Instituto Superior Técnico (IST/UTL)
Coordenação: AP Reis
Equipa MNHN: C Sérgio
2008-09
Biogeographic and evolutionary patterns in isolated vertebrates from
Mauritania.
Ref. National Geographic, grant nr 8412-08
Instituição Proponente: CiBio
Outras Instituições Participantes: MNHN, Parc National du Banc d'Arguin
(Mauritania),
Coordenação: JC Brito (CiBio)
Equipa MNHN: MJ Alves
2008-09
Sauropodomorpha (Archosauria: Dinosauria) appendicular skeleton evolution –
disparity, theoretical morphology and covariation patterns in a Compositional
Data Analysis framework.
Ref. Acção Integrada Luso-Espanhola (Acção Nº E-12/08)
Instituição proponente: FUL (MNHN)
Coordenação: VF Santos
Equipa do MNHN: VF Santos, LA Rodrigues
2008-09
Monitoring Program of the Terrestrial and Estuarine Ecosystems in the
surroundings of the CTRSU in S. João da Talha
Instituição Proponente: FFCUL (FCUL/CBA)
Outras instituições participantes: FCUL/IO, MNHN/CBA
Coordenação: Vanda Brotas (FCUL/IO), M Sim-Sim, L Gordo (FCUL/CBA)
Equipa MNHN: M Sim-Sim, C Garcia
Conselho Cientifico
36
2008
2008
Electronic microscopy, DNA extraction and sequence of fhe world haminoidean
gastropods.
Ref. SYNTHESYS GB-TAF-3932/2008
Instituição Proponente: Consortium of European Taxonomic Facilities
Outras instituições participantes: MNHN, NHM (British Museum, London, GB)
Coordenação: MAE Malaquias
Equipa do MNHN: MAE Malaquias
2008
Electronic microscopy, DNA extraction and sequence of fhe European
haminoidean gastropods.
Ref. SYNTHESYS ES-TAF-3983/2008
Instituição Proponente: Consortium of European Taxonomic Facilities
Outras instituições participantes: MNHN, MNCN (CSIC, Madrid, Espanha)
Coordenação: MAE Malaquias
Equipa do MNHN: MAE Malaquias
2008
History of the scientific expeditions in S. Tomé Islands. Biodiversity inventory
based on the bryophytic collections of British Museum of Natural History
Ref.: SYNTHESYS Funding Projects
Financiamento MNHN: Viagens e estadias (Janeiro de 2008)
Instituição Proponente: Protocolo Parceria MNHN/BMNH
Outras instituições participantes: British Museum of Natural History
Coordenação: C Sérgio
Equipa do MNHN: C Sérgio
2007-10
IMBAMBA - Implementar o Acesso à Informação sobre Biodiversidade e a
Gestão de Colecções Botânicas em Angola.
Ref. PTDC/BIA-QOR/66702/2006
Instituição Proponente: Instituto de investigação Científica Tropical
Outras Instituições Participantes: FFCUL (MNHN/CBA)
Coordenação: Luís Catarino (IICT)
Equipa MNHN: AI Correia
2007-10
Análisis de la biodiversidad del Cretácico inferior de la cuenca de Cameros:
biofacies y litofacies de los grupos Urbión y Enciso
Ref. CGL 2006-10380
Instituição Proponente: IGME – Instituto Geológico y Minero de España (Museo
Geominero)
Outras Instituições Participantes: MNHN
Coordenação: J Moratalla (IGME)
Equipa do MNHN: VF Santos
Conselho Científico
37
2008
Relatório da Actividade Científica no MNHN
2007-09
Sauvegarde et valorisation de la biodiversité marocaine: connaissance et
préservation des peuplements d’amphibiens en milieux arides et
prédesertiques”.
Ref. A/5888/06.
Instituição Proponente: Museo Nacional Ciencias Naturales, CSIC, Madrid
Outras Instituições Participantes: MNHN/CBA, Faculté Des Sciences,
Université Semlalia, Marrakech, Maroc
Coordenador: R Márquez (MNCN)
Equipa do MNHN: P Marques
2007-08
Livro da Fauna e Flora Terrestres do arquipélago da Madeira - Projecto
BIONATURA- Cooperação e Sinergias para o Desenvolvimento da Rede
Natura 2000 e a Preservação da Biodiversidade da Região da Macaronésia
Ref. Protocolo com a Universidade dos Açores e Direcção Regional do
Ambiente da Madeira
Instituição Proponente: CITA-A (Univ. dos Açores)
Outras instituições participantes: MNHN, Jardim Botânico da Madeira, Parque
Natural da Madeira, FCUL, Univ. Évora, CEM-Univ. Madeira, Lab. Agrícola da
Madeira, Univ. Coimbra, IICT, SPEN, Univ. Copenhagen, Forschungsinstitut
Senckenberg- Alemanha, EAN, Uni. Complutense Madrid, Univ. La Laguna,
National Natuurhistorisch Museum-Holanda, Museo Nacional de Ciencias
Naturales (CSIC, Madrid), Univ. Autónoma Barcelona.
Coordenador: P Borges (CITA-A, Univ. Açores)
Equipa do MNHN: P Carvalho, I Melo, C Sérgio, M Sim-Sim
2007-08.
Natural hybridisation between two coastal endemic species of Armeria
(Plumbaginaceae) from Portugal. Genetic variation and population structure.
Ref.: SYNTHESYS Funding Projects. Application ES-TAF-2758.
Instituição Proponente: Consortium of European Taxonomic Facilities
Outras instituições participantes: MNHN/CBA, Real Jardín Botânico (CSIC,
Madrid)
Coordenação: G Nieto Feliner, A Fuertes (Real Jardín Botânico)
Equipa do MNHN: C Tauleigne Gomes
2007-08.
History of the scientific expeditions in S. Tomé Islands. Biodiversity inventory
based on the bryophytic collections of British Museum of Natural History
Ref.: SYNTHESYS Funding Projects
Instituição Proponente: Protocolo Parceria MNHN/BMNH
Outras instituições participantes: British Museum of Natural History
Coordenação: C Sérgio
Equipa do MNHN: C Sérgio
Conselho Cientifico
38
2008
2006-09
Flora Briofitica Ibérica. Fase 3.
Ref. DGICYT. CGL2006-02340/BOS
Instituição Proponente: Universidade Autónoma de Barcelona e a Sociedade
Española de Briologia
Outras Instituições participantes: MNHN/CEBV
Coordenação: M Brugués (Univ. Autonoma de Barcelona)
Equipa do MNHN: C Sérgio
2006-09
Flora Micológica ibérica VI.
Ref.: CGL2006-12732-C02-01
Instituição proponente: Real Jardín Botánico de Madrid (CSIC), Espanha
Outras instituições participantes: MNHN (CEBV), Departamento de Biología
Vegetal y Ecología (Universidade do País Basco), Universidade de Vigo
Coordenação: M Dueñas (Real Jardín Botánico de Madrid)
Equipa MNHN: I Melo, J Cardoso
2006-09
ENSCONET – European Native Seed Conservation Network.
Ref. EU
Instituição Proponente: Não se aplica
Outras Instituições Participantes: MNHN/CBA, Kew Garden (Reino Unido)
Coordenação: S Linington (Kew Garden)
Equipa MNHN: D Brocas, A Clemente, I Marques, MA Martins-Loução, C
Tauleigne Gomes
2006-09
Medidas urgentes para a recuperação da Freira do Bugio - Pterodroma feae - e
do seu habitat (SOS Freira do Bugio)
Ref. LIFE06 NAT/P/000184
Instituição Proponente: ICNB
Outras Instituições Participantes: MNHN/CBA
Coordenação: P Oliveira (Parque Natural da Madeira)
Equipa MNHN: JP Granadeiro
2006-09
Estudio integrado del Patrimonio icnologico (Dinosaurios) del levante iberico:
paleobiologia y paleoecologia
Ref. CGL2005-07878-C02-02/BTE
Instituição Proponente: Instituto de Paleontología Miquel Crusafont. Barcelona.
Outras Instituições Participantes: MNHN/CBA
Coordenação: A Galobart (IPMC)
Equipa MNHN: VF Santos
Conselho Científico
39
2008
Relatório da Actividade Científica no MNHN
2006-08
Condutas sedimentares profundas da margem oeste portuguesa - DEEPCO
Ref. POCTI/CTA/46367/2002
Instituição Proponente: Instituto Hidrográfico
Outras instituições Participantes: MNHN/CGUL), FFCUL, IPIMAR
Coordenação: AR Bizarro (IH)
Equipa MNHN: JP Cascalho
2005-09
Caracterização de genótipos das populações portuguesas de Cynara
cardunculus L. var. altilis DC usadas como cardo na produção de queijos DOP
Portugueses.
Ref: POCTI/BIA-BDE/55681/2004
Instituição proponente: ICAT
Outras Instituições Participantes: MNHN/CBA, FFCUL, LPN
Coordenação: H Cotrim
Equipa MNHN: H Cotrim
2005-09
História das expedições científicas à ilha de S.Tomé e Príncipe. Caracterização
da biodiversidade de briófitos com base no inventário das colecções de
herbário.
Ref. POCTI/AFR/58699/2004
Instituição Proponente: FUL (MNHN/CEBV)
Outras Instituições Participantes: Univ. Coimbra (IAV), IICT
Coordenação: C Sérgio
Equipa MNHN: C Garcia, C Sérgio
2005 -09.
Biomonitoring of tropospheric ozone and assessment of the ozone sensitivity of
Medterranean vegetation.
Ref. POCI/AMB/57228/2004
Instituição Proponente: CVRM-IST
Outras instituições participantes: MNHN/CBA, FCUL/CEBV
Coordenação: J Vilhena
Equipa MNHN: P Matos, C Sérgio, J Vilhena
2005 -09.
Exposição fetal a chumbo determinada por biomarcadores humanos e
ambientais - investigação da influência na reprodução humana e sistema
nervoso autónomo de ratos.
Ref. FEXHE-BIO. POCTI/SAU-ESP/62115/2004 (FCT/FEDER)
Instituição Proponente: Associação para a Investigação e DesenvolvimentoFMUL)
Outras Instituições Participantes: MNHN/CEBV, Univ. Aveiro, CERENA-IST
Coordenação: F Reis (AID/FMUL)
Conselho Cientifico
40
2008
Equipa de MNHN: C Sérgio
2005-09
Diversidade de briófitos epifíticos na Laurissilva da Madeira. Abordagem
molecular, biogeográfica e conservacionista
Ref. POCI/AGR/57487/2004
Instituição proponente: FFCUL (MNHN/CEBV)
Outras Instituições Participantes: Serviço do Parque Natural da Madeira
(SRARN-SPNM)
Coordenação: M Sim-Sim
Equipa MNHN: M Sim-Sim
2005-08
Interconexiones biogeográficas de los Corticiáceos (Aphyllophorales,
Basidiomycota) macaronésicos.
Ref. CGL2005-01192/BOS (Ministerio de Educación y Ciencia, Programa CGL BOS, Espanha)
Instituição proponente: Real Jardín Botánico de Madrid (CSIC), Espanha
Outras instituições participantes: MNHN/CEBV, Departamento de Biología
Vegetal y Ecología (Univ. País Basco), Univ. Laguna
Coordenação: MT Tellería (Real Jardín Botànico de Madrid)
Equipa MNHN: J Cardoso, I Melo
2005-08
Gestão da intensidade das actividades antropogénicas pela qualidade da água
num contexto de sustentabilidade económica e ecológica: o caso de estudo de
Monfurado.
Ref POCI/AMB/63160/2004
Instituição proponente: FFCUL (FCUL/CBA)
Outras instituições participantes: MNHN/CBA, FCT-UNL, Câmara Municipal de
Montemor-o-Novo.
Coordenação: C Branquinho
Equipa MNHN: A Clemente, MA Martins-Loução
2005-08
Valor aditivo de fragmentos de habitat não-matriz para a biodiversidade da
paisagem de montado de sobro: implicações conservacionistas e de gestão.
Ref. POCTI/BIA-BDE/61122/2004
Financiamento MNHN: Estadias e viagens
Instituição Proponente: FFCUL (FCUL/CBA)
Outras Instituições Participantes: MNHN/CBA
Coordenação: MM Santos-Reis (FCUL).
Equipa MNHN: AI Correia, JP Granadeiro
Conselho Científico
41
2008
Relatório da Actividade Científica no MNHN
2005-08
O efeito da idade, do sexo e do tamanho corporal nas estratégias de vida de
aves de grande longevidade.
Ref: POCTI/MAR/58778/2004
Instituição Proponente: Instituto Superior Psicologia Aplicada - ISPA
Outras Instituições Participantes: FFCUL (MNHN/CBA)
Coordenação: P Catry (ISPA)
Equipa MNHN: JP Granadeiro
2005-08
ECODILEMA – Novas abordagens à compreensão das causas da existência de
plantas raras
Ref. POCI/BIA-BDE/60664/2004
Instituição proponente: FFCUL (MNHN/CEBV)
Outras instituições participantes: FCUL, Univ. Coimbra, Univ. Algarve.
Coordenação: MA Martins-Loução
Equipa MNHN: I Marques, MA Martins-Loução, MJ Pinto, H Serrano
2005-08
Effects of impact loading physical activity on bone development in girls
according pubertal maturation: an observational analysis toward menarche.”
Ref. POCI/DES/58762/2004
Instituição Proponente: Faculdade de Motricidade Humana, UTL
Outras instituições participantes: MNHN
Coordenação: F Baptista (FMH/UTL)
Equipa do MNHN: LA Rodrigues
2005-08
Biodiversity, Earth Science and Global change - Southwestern European
subtropical wealden wetlands, a biotic response to late Jurassic-Lower
Cretaceous global changes: a multidisciplinary approach to complex
geobiological system.
Ref. Não se aplica
Instituição Proponente: Universidad Autónoma de Madrid, Espanha.
Outras instituições participantes: MNHN
Coordenação: AD Buscalioni (UAM)
Equipa do MNHN: LA Rodrigues
2005-08
Prospecção e Estudo de Vertebrados do Jurássico Médio ao Cretácico
Superior de Portugal – implicações na paleobiologia, paleoecologia, evolução e
estratigrafia
Ref. PPCDT/CTE-GEX/58415/2004
Instituição Proponente: FUL (MNHN)
Outras Instituições Participantes: FCUL
Coordenação: VF Santos
Conselho Cientifico
42
2008
Equipa do MNHN: LA Rodrigues, N Rodrigues
2004-08
Adaptive energy metabolism in fossorial pine voles (Microtus duodecimcostatus
and M. lusitanicus). A comparative study.
Ref. POCTI/BIA-BDE/57053/2004
Instituição Proponente: FFCUL (FCUL/CBA)
Outras Instituições Participantes: MNHN/CBA
Coordenação: ML Mathias
Equipa do MNHN: G Ramalhinho
Participação em Redes Internacionais e Comités Científicos
O MNHN participa em 5 redes internacionais e em 7 comités científicos:
COST 729 - Assessing and Managing Nitrogen Fluxes in the AtmosphereBiosphere System in Europe. Delegada portuguesa: MA Martins-Loução. Esta
Acção em rede permite o intercâmbio de conhecimentos sobre os fluxos de N ao
nível do sistema solo-planta-atmosfera e procura desenvolver conhecimentos
aplicados à minimização de efeitos negativos sobre os ecossistemas.
http://www.cost729.org
ENSCONET – European Native Seed Conservation Network, coordenada em
Portugal por MA Martins-Loução e conta também com a participação de D
Brocas, A Clemente, I Marques, C Tauleigne Gomes. Esta rede tem como
objectivo desenvolver protocolos metodológicos de colheita, preparação e
armazenamento de sementes de plantas autóctones presentes em 6 regiões
biogeográficas na Europa e é coordenada internacionalmente por Simon
Linington (GardenRoyal Botanic Gardens, Kew). http://www.ensconet.eu
“European Network of Bioacoustic Collections for Taxonomy, Systematics and
Conservation”, com a participação de P Marques. Esta rede envolve 15
instituições de 9 países. O objectivo é a incentivar a cooperação entre
instituições, investigadores e amadores de modo a prover o conhecimento e a
utilização da bioacústica na investigação e na conservação da natureza.
http://www.ibac.info/bioac_collections.html.
FISHBOL EUROPE -- European Regional Working Group of the Fish Barcode
of Life Initiative, e All Birds Barcoding Initiative (ABBI), com a participação de
MJ Alves e C Bastos-Silveira. Estas redes são membros do Consortium for the
Barcode of Life – CBOL, que envolve mais de 40 países num esforço integrado
para catalogar a imensa biodiversidade do nosso planeta.
Global Biodiversity Information Facility (GBIF), com a participação de C BastosSilveira, P Carvalho, JP Granadeiro, MA Martins-Loução, I Melo, C Sérgio. Esta
Conselho Científico
43
2008
Relatório da Actividade Científica no MNHN
rede proporciona o acesso livre e gratuito para todos, através da Internet, a
dados primários de Biodiversidade. É constituída por 209 provedores de dados
de 42 países, com 1009 colecções e disponibilizando mais de 136 milhões de
registos. O MNHN é um dos provedores registados através de
http://data.gbif.org/datasets/provider/212, onde são disponibilizados mais de
24000 registos, correspondentes a duas colecções: Briófitos e Líquenes.
IUCN SSC Bryophyte Specialist Grouphttp://www.artdata.slu.se/guest/SSCBryo/SSCBryo.html, através do Jardim
Botânico.
ECCB- European Committee for Conservation of Bryophyteshttp://www.bio.ntnu.no/ECCB/ através do Jardim Botânico.
Commission on Bryophytes (2007-2013) - Organization for the PhytoTaxonomic Investigation of the Mediterranean Area (OPTIMA) através do
Jardim Botânico.
Direcção da AIMJB (2004 – 2009) através do Jardim Botânico.
Membro do “Editorial Council of Flora Ibérica (Musgos) of the Sociedade
Espanhola de Briologia” (http://www.uam.es/informacion/asociaciones/SEB/),
através do Jardim Botânico.
Membro do Grupo Consolidad de Recerca per la Generalitat de Catalunya
(SGR), através do Jardim Botânico (desde 2008)
Membro do “IUCN/NSSC Bryophyte specialist group”, tendo colaborado no
desenvolvimento do projecto “The 2000 IUCN World Red List of Bryophytes”
http://www.artdata.slu.se/guest/SSCBryo/SSCBryo.html, através do Jardm
Botânico.
Membro de “OPTIMA, Bryophyte Commission”, através do Jardim Botânico
(desde 2001).
Membro da Comissão Editorial da Flora Micológica Ibérica (Real Jardín
Botânico, CSIC, Espanha) através de I Melo.
Membro da Comissão de Coordenação Científica da Candidatura Ibérica de um
conjunto de jazidas com pegadas de dinossáurios, designada IDPI (Icnitas de
Dinossáurios da Península Ibérica) a Património Mundial da UNESCO, através
de VF Santos (Representante português)
Membro do Conselho Científico do Monumento Natural das Pegadas de
Dinossáurio da Serra de Aire, através de VF Santos (Paleontologia)
Membro do Conselho Científico da revista National Geographic-Portugal,
através de VF Santos (Paleontologia)
Conselho Cientifico
44
2008
Formação Avançada
O MNHN tem reforçado nos últimos anos a sua participação em acções de
formação avançada. Neste sentido, tem colaborado activamente em cursos de
mestrado, licenciatura e outros de formação avançada, bem como na
supervisão de alunos de doutoramento, mestrado, pós-graduação e
licenciatura.
Especificamente em 2008, os investigadores do MNHN participaram na
formação de 49 estudantes, sendo 19 alunos de doutoramento, 18 de Mestrado
e 12 estagiários.
Orientação de Teses de Doutoramento
2008-12. Ricardo Martins. Ecology and behaviour of wintering and migratory
waders in the Tagus estuary. Orientadores: JP Granadeiro, JM Palmeirim
(FCUL). Tese a apresentar na Universidade de Lisboa.
2008-12. Helena Serrano. Caracterização dos constrangimentos ecológicos
para a conservação de espécies endémicas e raras do género Plantago”.
(SFRH/BD/38289/2007) Orientadores: MA Martins-Loução, C Branquinho
(CBA).
2008-09. Alexandra Cartaxana. Biologia e ecologia do camarão Palaemon
lonngirostris, H. Milne Edwards, 1837 (Crustacea, Decapoda, Palaemonidae)
no rio Mira, Portugal. Orientadores: AM Correia, H Cabral (FCUL). Tese a
apresentar na Universidade de Lisboa.
2007-11. Ana Raquel Barata. A educação ambiental no contexto da
sociedade: como promover comportamentos pró-ambientais? Orientadoras: P
Castro (ISCTE) e MA Martins-Loução. Tese a apresentar no ISCTE.
2007-11. Filipa Monteiro. Isolation and expression analysis of genes related to
odour changes in Ophrys (Orchidaceae) pollination syndromes: unravelling the
bouquet Dynamics. Orientadores: F Schiestl (Institute of Systematic Botany,
Zurich), M Fay (Royal Botanic Gardens Kew, UK), M Mota (U Évora), H Cotrim.
Tese a apresentar na Universidade de Évora.
2007-11. Joaquim Tapisso. How historical and present climate conditions
affected the distribution of the Mediterranean Water Shrew? A
Phylogeographical and Ecological Approach. Orientadoras: ML Mathias
(FCUL), MG Ramalhinho. Tese a apresentar na Universidade de Lisboa.
2007-10. Joana Micael. Biological aspects of Ophidiaster ophidianus
(Echinodermata, Asteridae): perspectives for its conservation. Orientadoras: AC
Conselho Científico
45
2008
Relatório da Actividade Científica no MNHN
Costa (Univ. dos Açores), MJ Alves. Tese a apresentar na Universidade dos
Açores.
2006-10. Ana Leal. Compatibilizando gestão e conservação: aves como
indicadores de biodiversidade em montados de sobro. Orientadores: JM
Palmeirim (FCUL), JP Granadeiro. Tese a apresentar na Universidade de
Lisboa.
2006-10. Carlos Alberto Lobo. O género Fissidens (Musci) na Macaronésia.
Sistemática molecular, ecologia e afinidades biogeográficas. Orientadores: M
Sequeira (Univ. Madeira), M Sim-Sim. Tese a apresentar na Universidade da
Madeira.
2004-08. Carlos David Santos. Percepção e stress como elementos
estruturantes do uso dos estuários por aves limícolas. Orientadores: JM
Palmeirim (FCUL), JP Granadeiro. Tese a apresentar na Universidade de
Lisboa.
2004-08. Hugo Miguel Fernandes Gante. A role for introgressive hybridization
in the evolution of freshwater fishes. The case-study of Iberian Barbus
(Teleostei, Cyprinidae). Orientadores: TE. Dowling (Arizona State University),
MJ Alves. Tese a apresentar na Arizona State University, EUA.
2004-08. Isabel Lourenço Marques. A hibridação natural como um
mecanismo evolutivo: O Exemplo de Narcissus x perezlarae Font Quer”
Orientadores: MA Martins-Loução, G Nieto, J Fontes (CSIC, Madrid, Espanha).
Tese a apresentar na Universidade de Lisboa.
2004-08. Joana Brehm. In situ Conservation of Crop Wild Relatives in
Portugal. Orientadores: N Maxted (Univ. Birmingham), Brian Ford-Loyd (Univ.
Birmingham), MA Martins-Loução. Tese a apresentar na Universidade de
Birmingham.
2004-08. Leena Margarida Xavier Luís. Briófitos ripícolas de ecossistemas
aquáticos da Ilha da Madeira. Biodiversidade, bioindicação e conservação.
Orientadores: M Sim-Sim, R Figueira (IICT). Tese a apresentar na Universidade
de Lisboa.
2004-08. Maria Peixe Dias. Factores que afectam a utilização espaciotemporal dos estuários pelas aves limícolas e implicações para a sua
conservação. Orientadores: JM Palmeirim (FCUL), JP Granadeiro. Tese a
apresentar na Universidade de Lisboa.
2003-08. Helena Canha Pinto Hespanhol. Comunidades briofíticas em
ambientes rochosos do Noroeste de Portugal Continental: Delimitação,
caracterização ecológica, aplicação de métodos estatísticos e modelos de
Conselho Cientifico
46
2008
gestão e exploração do território. Orientadoras: A Séneca (Univ. Porto), C
Sérgio. Tese a apresentar na Universidade do Porto.
2002-08. Cristiana Vieira. Briófitas reófilas saxícolas dos cursos de água de
montanha do Noroeste de Portugal Continental. Orientadoras: A Séneca (Univ.
Porto), C Sérgio. Tese apresentada na Universidade do Porto.
2002-08. Susana L. Rosa. Factores que influenciam a disponibilidade de
invertebrados bentónicos como presas de aves limícolas: implicações para a
modelação da sua distribuição nas zonas de alimentação entre-marés
Orientadores: JM Palmeirim (FCUL), JP Granadeiro. Tese apresentada na
Universidade de Lisboa.
2000-08. David Draper Munt. Avaliação dos factores ambientais e
antropogénicos que condicionam a distribuição actual das espécies vegetais
endémicas na Península Ibérica. Orientadora: C Sérgio. Tese a apresentar na
Universidade de Madrid.
Orientação de Teses de Mestrado
2008-9. Eunice Conceição. Maturação óssea do joelho e a sua utilidade para
a estimativa da idade partindo do método radiográfico de Pyle e Hoerr.
Mestrado em Biologia Humana e Ambiente (DBA, Univ. Lisboa). Orientadores:
H Cardoso, MA Gama (FCUL).
2007-09. Fernando Faria. Determinação da Idade à morte através das
Alterações Morfológicas na Clavícula – Da Adolescência à Idade Adulta – e
Impacto de Factores Ambientais. Mestrado em Biologia Humana e Ambiente
(DBA, Univ. Lisboa). Orientadores: H Cardoso, MA Gama (FCUL).
2007-08. Cristina Antunes - Estudo de factores condicionantes da distribuição
da planta rara Plantago almogravensis Franco Perspectiva de conservação.
Mestrado em Biologia da Conservação. Orientadores: MA Martins-Loução, C
Branquinho (FCUL).
2007-08. Ricardo Correia. A gestão do montado de sobro e a sua influência na
avifauna: o caso da cortiça. Mestrado em Biologia da Conservação.
Orientadores: JP Granadeiro, JM Palmeirim (FCUL).
2007-08. Alice Estrela. Os odores como fonte de informação na construção do
mapa de navegação em Columba livia. Mestrado em Biologia do
Desenvolvimento. Orientadores: PE Jorge, LM Vicente (FCUL)
2007-08. Sara Saraiva. Escalas espaciais de percepção das presas e
alterações do comportamento alimentar do Pilrito-comum (Calidris alpina) em
diferentes cenários de disponibilidade alimentar. Mestrado em Biologia da
Conselho Científico
47
2008
Relatório da Actividade Científica no MNHN
Conservação, Universidade de Lisboa. Orientadores: JP Granadeiro, JM
Palmeirim (FCUL).
2006 -08. Catarina Fradique. Estudo comparativo do conteúdo em minerais
pesados dos sedimentos arenosos dos estuários do Douro e do Minho.
Mestrado em Geologia. Orientadores: JP Cascalho, C Freitas (FCUL)
2006-08. Catarina Miranda. Modelação da distribuição de maré baixa de
limícolas em áreas vasosas do estuário do Tejo. Mestrado em Estatística
Aplicada às Ciências Biológicas. Orientadores: JP Granadeiro, J Cadima
(Instituto Superior de Agronomia), JM Palmeirim (FCUL).
2006-08. David Claro. Briófitos da Ilha de S. Jorge, Açores. Conservação e
caracterização biogeográfica. Mestrado de Biologia da Conservação.
Orientadora: C Sérgio.
2006-08. Maria Inês Ferrão Ribeiro da Silva. Caracterização ecológica e
conservação da biodiversidade de briófitos na região do Baixo Mondego a partir
das colecções de herbários. Mestrado da Universidade de Coimbra – Ecologia.
Orientadora: C Sérgio
2006-08. Miguel Abrantes - As Vast as Nature. Ecology, Ecophysiology and
Ethics. Mestrado de Ecologia da Paisagem. Orientadores: MA Martins-Loução,
MT Andresen (Univ. Porto)
2005-08. Emília Leite. Diferenciação populacional e variação morfológica de
Palaemon longirostris, Palaemon elegans e Palaemonetes varians ao longo da
costa portuguesa. Mestrado em Biologia e Gestão dos Recursos Marinhos.
Orientadores: AM Correia, J Paula (FCUL).
2004-08. Filipa P. Peste. Impacto da actividade de apanha manual de bivalves
nas aves limícolas invernantes no Estuário do Tejo. Mestrado Gestão e
Conservação dos Recursos Naturais. Orientadores: JP Granadeiro, J Rabaça
(Univ. Évora).
2004-08. Inês Cardoso. Padrões de distribuição espacial de invertebrados
bentóicos em plataformas intertidais vasosas no estuário do Tejo: relevância
para a teia trófica estuarina. Mestrado em Biologia da Conservação.
Orientadores: JP Granadeiro, H Cabral (FCUL).
2004-08. Francisco Reis Sacramento Gutierres. Estudo da diversidade de
briófitos epífitos. Abordagem fitogeográfica com ênfase na conservação de
locais seleccionados na Laurissilva da Madeira. Mestrado em “Biologia da
Conservação. Orientadora: M Sim-Sim.
2004-08. Nuno Miguel P.T. Lecoq. Conservação de Aves Marinhas no
Arquipélago das Berlengas. Universidade de Évora. Mestrado em Gestão e
Conselho Cientifico
48
2008
Conservação dos Recursos Naturais. Orientadores: JP Granadeiro, A Mira
(Univ. Évora), P Catry (Instituto Superior de Psicologia Aplicada).
2004-08. Ana Sofia Leitão. “Biology of the invasive crayfish species in two
freshwater marshes”. Mestrado em Biologia da Conservação. Orientadoras: AM
Correia, MJ Boavida (FCUL).
2004-08. Tânia Pratas Mariano. Dinâmica de comunidades criptogâmicas
epifíticas na envolvente à CTRSU da Valorsul S.A., durante cinco anos de
monitorização. Mestrado em “Georrecursos”. Orientadores: R Figueira (IICT),
M Sim-Sim.
Orientação de Estágios Profissionalizantes
2008-09. Anabela Santos Martins. Taxonomia e distribuição de briófitos em
Portugal com base em material de herbário de áreas inexploradas. Estágio
IEFP com FUL (Jardim Botânico de Lisboa. Museu de História Natural).
Orientador: C Sérgio.
2008. Marisa Alexandra Martins Alminhas. Marketing e Publicidade no
Jardim Botânico. Escola Superior de Educação de Setúbal. Orientador: MA
Martins-Loução, A Escudeiro.
2008. Anabela Santos Martins. Maio a Julho. Escola Superior Agrária de
Coimbra. Estágio final de licenciatura. Orientador: C Sérgio.
2008. Maria do Rosário Alves Rodrigues Arouca de Oliveira. Levantamento
cartográfico do Jardim Botânico Cooptecnica Gustavao Eiffel. Orientador: MA
Martins-Loução & MT Antunes.
2008. José Eduardo de Oliveira Rocha Tavares. Cooptecnica Gustavo Eiffel.
Levantamento cartográfico do Jardim Botânico Orientador: MA Martins-Loução,
MT Antunes
2007-08. Carlos Araújo. Ontogenia das vocalizações das crias de Pardal
espanhol. Estágio de pós-graduação. estudante de doutoramento em biologia
da Universidade Estadual de Campinas, Brasil. Orientadores: P Marques,
Jacques Marie Edme Vielliard.
2007-08. Adrienne Contasti. Vocal interaction between tree swallow nestlings.
Honour thesis. Licenciatura em Biologia (Dalhousie University, Nova Scotia,
Canadá). Orientadores: P Marques, M Leonard (Dalhousie University).
Conselho Científico
49
2008
Relatório da Actividade Científica no MNHN
2007-08. Alexandra Dorland. Nestlings begging and the parents feeding
behaviour. Honour thesis. Licenciatura em Biologia (Dalhousie University, Nova
Scotia, Canadá). Orientadores: P Marques, M Leonard (Dalhousie University).
2007-08. José Eduardo de Abreu Gomes. Tendência Milenar da Estatura em
Portugal. Licenciatura em Antropologia (Faculdade de Ciências Sociais e
Humanas da Universidade Nova de Lisboa). Orientador: H Cardoso.
2007-08. Alba Gonzalez Nieto. Trabalho prático e de desenvolvimento
científico no Banco de Sementes. Orientadores: MA Martins-Loução, A
Clemente.
2007-08 – Mónica Ribeiro. Estudo da dinâmica sedimentar associada à
cabeceira do canhão submarino da Nazaré”. Licenciatura em Geologia.
Orientadores: JP Cascalho, R Taborda (FCUL).
2007-08. Rita Severino. Cronologia da fusão das epífises dos ossos das mãos
e dos pés. Licenciatura em Biologia (Departamento de Biologia, Universidade
de Évora). Orientador: H Cardoso.
Participação em Júris de Teses
MJ Alves – Arguência da tese de mestrado em Biologia e Gestão dos Recursos
Marinhos de Tatiana Fonseca de Araújo Teixeira intitulada “Genetic diversity
and population genetic structure of Solea solea and Solea senegalensis and its
relationships with life history patterns”, apresentada na Faculdade de Ciências
da Universidade de Lisboa.
AM Correia – Participação como orientadora da tese de mestrado em Biologia
da Conservação de Ana Sofia Leitão intitulada “Biology of the invasive crayfish
species in two freshwater marshes”, apresentada na Faculdade de Ciências da
Universidade de Lisboa.
P Marques - Arguência da tese de mestrado em Biologia da Conservação de
Alice Estrela Marques intitulada “Os odores como fonte de informação na
construção do mapa de navegação em Columba livia”, apresentada na
Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.
P Marques - Arguência da tese de mestrado em Biologia da Conservação de
Ricardo Aleixo Henriques Correia intitulada “Aves do montado de sobro:
influência da prática do descortiçamento”, apresentada na Faculdade de
Ciências da Universidade de Lisboa.
I Melo - Deu parecer sobre a tese intitulada "Contribución al estudio
taxonómico, corológico e ecológico de los hongos Aphyllophorales s. l. y
Gasterales s. l. presentes en los ecosistemas del Parque Natural y Reserva de
Conselho Cientifico
50
2008
la Biosfera de «Las Batuecas-Sierra de Francia»", apresentada por Sergio
Pérez Gorjón para obtenção do grau de "Doutorado Europeu" pela
Universidade de Salamanca.
Participação em Cursos de Formação Avançada
Clemente A. 2008. Leccionou aulas práticas e uma aula teórica na 5ª edição do
curso ‘Flora e Vegetação Mediterrânica’. Faculdade de Ciências, Universidade
de Lisboa.
Granadeiro JP. 2008. Leccionou aulas da disciplina de “Estudos Avançados de
Biologia da Conservação: Ornitologia”, do Mestrado em Biologia da
Conservação. Faculdade de Ciências, Universidade de Lisboa.
Mesquita, N. 2008. Leccionou aulas da disciplina de “Introdução à Genética da
Conservação”, do Mestrado em Biologia da Conservação. Faculdade de
Ciências, Universidade de Lisboa.
Tauleigne Gomes, C. 2008. Leccionou aulas práticas da 5ª edição do curso
‘Flora e Vegetação Mediterrânica’. Faculdade de Ciências, Universidade de
Lisboa.
Organização de Cursos de Formação Avançada
Mini-course on Landscape Genetics
8 e 9 de Maio 2008, MNHN
Organizado por MJ Alves e NM Mesquita. Leccionado por G Guillot, CEES
Department of Biology, University of Oslo e Applied Mathematics Department,
INRA, Paris.
Este curso pretendeu apresentar métodos utilizados para estudar como o
ambiente influencia os processos genéticos. Este curso foi frequentado por 21
investigadores e estudantes de pós-graduação do MNHN e de outras
instituições universitárias nacionais e estrangeiras.
Millenium Seed Bank Project (Royal Botanic Gardens, Kew) Training for
Trainers - a course designed to inform and educate collection and curation staff
about the issues of seed drying, seed storage, seed moisture issues and
germination testing.
23-26 Junho de 2008, MNHN
Organizado por A Clemente. Leccionado por L Sweedman, Seed Conservation
& Technology Centre, Kings Park & Botanic Gardens, Perth, Austrália.
Conselho Científico
51
2008
Relatório da Actividade Científica no MNHN
Este curso promoveu a demonstração e troca de conhecimentos sobre técnicas
de colheita e conservação de sementes e foi frequentado por 6 investigadores
do Jardim Botânico, MNHN.
Trabalhos Publicados
Os investigadores do MNHN e respectivas equipas publicaram, em 2008, um
total de 75 trabalhos, incluindo 53 artigos em revistas científicas, 8 artigos em
actas de encontros científicos e 14 capítulos de livros.
Revistas Científicas
Alonso H, Matias R, Granadeiro JP & Catry P. in press. Moult strategies of
Cory’s shearwaters Calonectris diomedea borealis: the influence of colony
location, sex and individual breeding status. Journal of Ornithology.
Bastos-Silveira C, Luís C, Ginja C, Gama LT & Oom MM in press. Genetic
variation in BoLA microsatellite loci in Portuguese cattle breeds. Animal
Genetics.
Brehm JM, Maxted N, Ford-Lloyd V & Martins-Loução MA. 2008. National
inventories of crop wild relatives and wild harvested plants: case-study for
Portugal. Genetic Resources and Crop Evolution 55: 779-796.
Cardoso HFV. 2008. Sample-specific (universal) metric approaches for
determining the sex of immature human skeletal remains using permanent tooth
dimensions. Journal of Archaeological Science 35: 158-168.
Cardoso I, Granadeiro JP & Cabral H. 2008. Benthic prey quantity and quality in
the main mudflat feeding areas of the Tagus Estuary: Implications for birds and
fish populations. Ciencias Marinas 34: 283-296.
Catry P, Matias R, Vicente L & Granadeiro JP. in press. Brood-guarding
behaviour in Cory’s Shearwaters (Calonectris diomedea). Journal of
Ornithology.
Claro D & Sérgio C. 2008. Briófitos da Ilha de S. Jorge (Açores, Portugal).
Conservação e caracterização biogeográfica. Portugaliae Acta Biologica, 23 (in
press).
Corrêa A, Strasser R & Martins-Loução MA. 2008. Response of plants to
ectomycorrhizae in N-limited conditions: which factors determine its variation ?
Mycorrhiza 18: 413-427.
Conselho Cientifico
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Correia AM & Anastácio PM. 2008. Shifts in aquatic macroinvertebrate
biodiversity associated with the presence and size of an alien crayfish.
Ecological Research 23:729-734.
Correia PJ, Pestana M, Domingos I & Martins-Loução MA. 2008. Nutritional
evaluation of nitrogen and potassium fertilization of carob tree under dryfarming conditions. Comm. Soil Science and Plant Analysis 39: 652–666.
Cotrim H, Monteiro F, Sousa E, Fay M, Chase M, Pais M. 2008. Isolation and
characterization of novel polymorphic nuclear microsatellite markers from
Ophrys fusca (Orchidaceae) and cross-species amplification. Conservation
genetics (On-line first June 08).
Cruz C, Bio A, Julioti A, Tavares A. Dias T, Martins-Loução MA. 2008.
Heterogeneity of soil surface ammonium concentration and other
characteristics, related to plant specific variability in a Mediterranean-type
ecosystem. Environmental Pollution 154: 414-423.
Dias MP, Peste F, Granadeiro JP & Palmeirim JM. 2008. Does traditional
shellfishing affect foraging by waders? The case of the Tagus
estuary,(Portugal). Acta Oecologica 33: 188-196
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Dueñas M, Telleria MT, Melo I, Rodriguez-Armas JL & Beltrán-Tejera E. 2008.
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103: 299-305.
Figueira R, Tavares PC, Palma L, Beja P & Sérgio C. 2008. Application of
indicator kriging to the complementary use of bioindicators at three trophic
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for mitotyping of barbels (Barbus spp.). Molecular Ecology Resources 8: 786789.
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Garcia C, Sérgio C & Jansen J. 2008. The bryophyte Flora of Natural Park of
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Conselho Científico
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2008
Relatório da Actividade Científica no MNHN
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from Lavandula luisieri, L. stoechas ssp. lusitanica, L. stoechas ssp. lusitanica x
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Livros ou Capítulos de Livro
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Borges PAV, Abreu C, Aguiar AMF, Carvalho P, Fontinha S, Jardim R, Melo I,
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Editorial and Project Teams, revising editor and responsible for spatial
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I, Oliveira P, Sérgio C, Serrano ARM & Vieira P (eds.). A list of the terrestrial
fungi, flora and fauna of Madeira and Selvagens archipelagos. pp. 143-156,
Direcção Regional do Ambiente da Madeira and Universidade dos Açores,
Funchal and Angra do Heroísmo.
Conselho Científico
59
2008
Relatório da Actividade Científica no MNHN
Comunicações em Encontros Científicos
Em 2008 foram apresentadas, por investigadores e outros membros das
respectivas equipas de investigação do MNHN, um total de 26 comunicações
científicas, das quais 15 ocorreram em encontros internacionais e 11 em
encontros nacionais.
2º Workshop Barcoding Aquatic Life Portugal
Lisboa, Portugal, 26 Junho, 2008
Organização de colecções biológicas
Alves MJ, Cartaxana MA, Carvalho D (C Oral)
11º Encontro Nacional de Ecologia-Sustentabilidade do Planeta Terra
Vila Real, Portugal, 20-22 Novembro 2008
Comparação dos métodos de estimação da densidade de uma planta rara.
Antunes C, Pinto MJ, Branquinho C, Serrano HC & Martins-Loução MA (C
Painel)
11º Encontro Nacional de Ecologia-Sustentabilidade do Planeta Terra
Vila Real, Portugal, 20-22 Novembro 2008
Factores condicionantes da densidade populacional da planta rara Plantago
almogravensis Franco.
Antunes C, Pinto MJ, Branquinho C, Serrano HC & Martins-Loução MA (C Oral)
8 Congresso Nacional de Etologia
Lisboa, Portugal, Janeiro 2008.
Os odores como fonte de informação na construção de mapas de navegação
em Columba livia.
Estrela A, Jorge P, Vicente L (C Oral)
39th International Symposium on Essential Oils – ISEO 2008
Quedlinburg, Germany, 7-10 Setembro 2008
Portuguese bryophyte Radula species: chemosystematic evaluation of volatiles
composition
Figueiredo AC, Sim-Sim M, Barroso JG, Pedro LG, Esquível MG, Lobo C, Luís
L, Fontinha S (C Oral)
Annual Meeting of the Society of Molecular Biology and Evolution (SMBE)
Barcelona, Espanha, 5-8 Junho 2008.
Tempo and mode of speciation in a polytypic species
Gante HF, Micael J, Oliva-Paterna FJ, Doadrio I, Dowling TE, Alves MJ (C Painel)
6th conference. RIN08 Orientation & Navigation, Birds, Humans & Other
Animals.
Reading, UK, 2-4 Abril 2008.
Conselho Cientifico
60
2008
Do olfactory cues contribute to a mosaic map of familiar reference sites in the
loft’s vicinity?
Jorge P, Estrela A & Philips J (C. Oral)
EURECO-GFOE
Leipzig, Germany, 15-19 Setembro 2008
Additive partitioning and biodiversity patterns on Madeira Island: the case of
bryophyte communities from streams
Luís L, Sim-Sim M, Figueira R & Bergamini A (C Oral)
5th Congress of the European Malacological Societies
Ponta Delgada (São Miguel, Azores), Portugal, Setembro 2008.
Systematics and speciation of Haminoea gastropods (Opisthobranchia:
Cephalaspidea) in the Atlantic and Eastern Pacific oceans”.
Malaquias MAE (C Oral)
Systematics 2008
Göttingen, Germany, 7-10 Abril 2008
Molecular characterisation of Macaronesian pleurocarpous mosses
Stech M, Sim-Sim M, Werner O, Ros RM, Esquível MG, Fontinha S, GonzalezMancebo JM, Patiño J (C Oral)
12th Congress of the International Society for Behavioral Ecology
Ithaca, New York (USA), 23-29 Agosto 2008
Vocal Interactions in nestling Tree Swallows
Marques PA., M Leonard, A Horn (C Painel)
Jornadas – “BIONATURA – Gestão e Conservação da Biodiversidade da
Macaronésia”
Angra do Heroísmo, Açores, Portugal, 13 Junho 2008.
A biodiversidade do arquipélago da Madeira. Análise e discussão da Listagem
da Madeira. Os Fungos da Madeira
Melo I & Cardoso J (C Oral)
Annual Meeting of the Society of Molecular Biology and Evolution (SMBE)
Barcelona, Espanha, 5-8 Junho 2008.
Microsatellite analysis of introduced populations of red swamp crayfish,
Procambarus clarkii (Crustacea, Cambaridae)
Mesquita N, Correia AM & Alves MJ (C Painel)
11º Encontro Nacional de Ecologia-Sustentabilidade do Planeta Terra
Vila Real, Portugal, 20-22 Novembro 2008
Indicadores ecológicos de recuperação após perturbação: fogo e pedreiras
calcárias
Mexia T, Oliveira A, Miralto O, Galantinho A, Mira A, Nunes A, Correia AID
Serrano ARM & Correia O (C. Painel)
Conselho Científico
61
2008
Relatório da Actividade Científica no MNHN
11º Encontro Nacional de Ecologia-Sustentabilidade do Planeta Terra
Vila Real, Portugal, 20-22 Novembro 2008
Recuperação ecológica de uma pedreira calcária – Monitorização da
recuperação da vegetação.
Nunes A, Mexia T, Clemente MA, Oliveira G, Correia AID & Correia O (C.
Painel)
EURECO-GFOE
Leipzig, Germany, 15-19 Setembro 2008
The effect of shifting disturbance mosaic on a patchy Mediterranean
shrubland
Pinto MJ & Catarino F
11º Encontro Nacional de Ecologia-Sustentabilidade do Planeta Terra
Vila Real, Portugal, 20-22 Novembro 2008
Regional dynamics in Ononis hackelli (FABACEAE) - A long term ecological
study.
Pinto MJ & Martins-Loução MA (C Oral)
17th International Symposium of Astacology,
Kuopio, Finlândia, Agosto 2008
Learning time and successful prey capture by red swamp crayfish
(Procambarus clarkii, Girard) under laboratory conditions
Ramalho RO, Correia AM, Anastácio PM (C Painel)
11º Encontro Nacional de Ecologia-Sustentabilidade do Planeta Terra
Vila Real, Portugal, 20-22 Novembro 2008
Valor aditivo dos habitats não-matriz para a biodiversidade do montado de
sobro.
Santos-Reis M, Correia AI, Serrano A, Aguiar C, Silva PM, Pires A, Magalhães
MF, Faria S, Rebelo R, Granadeiro JP, Palmeirim JP, Leal A, Martins R,
Rosalino LM, Rosário J, Loureiro F, Ascenção F, Vicente M, Calçada C (C Oral)
11º Encontro Nacional de Ecologia-Sustentabilidade do Planeta Terra
Vila Real, Portugal, 20-22 Novembro 2008
Aluminium and iron accumulation profiles in an Al-hyperacumulator.
Serrano H, Branquinho C, Pinto MJ & Martins-Loução MA (C Oral)
11º Encontro Nacional de Ecologia-Sustentabilidade do Planeta Terra
Vila Real, Portugal, 20-22 Novembro 2008
How can rhizospheric microorganisms modulate the survival of rare plant
species?
Serrano H, Branquinho C., Pinto MJ, Marques I, Cruz C, Gonçalves MT,
Gonçalves SC & Martins-Loução MA (C Oral)
Conselho Cientifico
62
2008
Colecções de História Natural: Janela para o passado reserva para o futuro
Lisboa, Portugal, 25 Junho 2008.
Importância dos Herbários nos Museus de História Natural. Exemplos para uma
visão para o século 21
Sérgio C (C Oral)
Cidades e Alterações Climáticas. Que Futuro? Conferência Internacional
Lisboa, Portugal, 15-16 Maio 2008.
Será possível avaliar alterações climáticas locais e temporais a nível Europeu,
com base em briófitos?
Sérgio C, Figueira R & Sousa AJ (C Oral)
Jornadas – “BIONATURA – Gestão e Conservação da Biodiversidade da
Macaronésia”
Angra do Heroísmo, Açores, Portugal, 13 Junho 2008.
A biodiversidade do arquipélago da Madeira. Análise e discussão da Listagem
da Madeira. Os Briófitos da Madeira.
Sérgio C, Sim-Sim M, Fontinha S & Figueira R (C Oral)
5th Congress of the European Malacological Societies
Ponta Delgada (São Miguel, Azores), Portugal, Setembro 2008.
Opisthobranchs from Morocco: unravelling a largely unknown fauna”.
Tamsouri MN, Cervera JL, Megina C, González Duarte MM, Malaquías MAE,
Moukrim A (C Oral)
5th Congress of the European Malacological Societies
Ponta Delgada (São Miguel, Azores), Portugal, Setembro 2008.
Chemo-ecological studies on opisthobranchs from the Azores
Villani G, Ciavatta ML, Carbone M, Gavagnin M, Manzo E, Castelluccio F,
Cervera JL, Malaquias MAE, Calado GP, Padula V (C Oral)
Conselho Científico
63
2008
Relatório da Actividade Científica no MNHN
Organização de Encontros Científicos
Debate sobre a importância dos museus de história natural na sociedade
contemporânea (conclusões em anexo)
16 de Outubro 2008, MNHN, Lisboa
Conselho Científico do MNHN
5th Congresso of the European Malacological Societies
Setembro 2008, Universidade do Açores, Ponta Delgada (São Miguel, Açores)
Comité Organizador e Comissão Científica.
MAE Malaquias
Workshop Conservação da Biodiversidade: o papel dos Jardins Botânicos
130 anos do Jardim Botânico da Universidade de Lisboa
11 de Novembro de 2008, MNHN, Lisboa
A Clemente, H Cotrim, MA Martins Loução
(http://www.jb.ul.pt)
Revisão de Trabalhos Científicos
Os investigadores do MNHN efectuaram revisão científica de manuscritos
submetidos às seguintes revistas:
Acta Zoologica (AM Correia)
Acta Zoologica Sinica (N Mesquita)
Applied Soil Ecology (MA Martins Loução)
Aquatic Ecology (AM Correia)
Biological Conservation (N Mesquita)
Boletin de la Sociedade Española de Briologia (C Sérgio)
Canadian Journal of Fisheries and Aquatic Sciences (MJ Alves)
Canadian Journal of Zoology (MJ Alves)
Environmental Biology of Fishes (N Mesquita)
Environmental Monitoring and Assessment (C Sérgio)
European Journal of Soil Biology (MA Martins Loução)
Experimental Environmental Biology (MA Martins Loução)
Conselho Cientifico
64
2008
Genetica (MJ Alves)
International Journal of Sustainable Development and Planning (MA Martins
Loução)
Journal of Bryology (C Sérgio)
Journal of Fish Biology (MJ Alves)
Journal of Natural History (MA Martins Loução)
Marine and Freshwater Research (AM Correia)
Molecular Ecology (N Mesquita)
Molecular Phylogenetics and Evolution (MJ Alves)
Mycorrhiza (MA Martins Loução)
Plant Physiology and Biochemistry (MA Martins Loução)
Restoration Ecology (MA Martins Loução)
The Bryologist (C Sérgio)
Trees (MA Martins Loução)
Consultoria
Colaboração na preparação das fichas sobre Briófitos - Relatório Nacional
(colaboração na actualização de fichas).
Colaboração na preparação do Manual para a avaliação biológica da qualidade
da água em sistemas fluviais segundo a Directiva. Quadro da Água. Protocolo
de amostragem e análise para os macrófitos. INAG, I.P.2008. Ministério do
Ambiente, do Ordenamento do Território d do Desenvolvimento.
Colaboração com Gibraltar Botanic Garden e Royal Botanic Gardens Kew, no
sentido do esclarecimento da posição filogenética de Silene tomentosa e outros
taxa congéneres ameaçados em Gibraltar e Marrocos.
Estudo de Impacte Ambiental (EIA) do Aproveitamento Hidroeléctrico de Foz
Tua. Componentes da biodiversidade da Flora Briofítica e Liquénica.
Estudo de Impacte Ambiental (EIA) do projecto do novo aeroporto em
Alcochete. Componentes da biodiversidade da Flora.
Conselho Científico
65
2008
Relatório da Actividade Científica no MNHN
Implementação da Directiva Habitats. NATURA2000 – ICNB
Visitas Institucionais de Cientistas Estrangeiros
Alfonso Navas (Museo Nacional de Ciencias Naturales, Madrid, Espanha)
Arsenio Térron (Universidad Léon, Espanha)
Barbara Crandall-Stotler (Carbondale, EUA)
Gilles Guillot (CEES Department of Biology, University of Oslo, Noruega;
Applied Mathematics Department INRA, Paris, França)
Luc Sweedman (Seed Conservation & Technology Centre, Kings Park &
Botanic Gardens, Perth, Austrália)
Jonas Mueller (Royal Botanic Gardens, Kew, Reino Unido)
Michael Stech (National Herbarium Leiden, Holanda)
Richard Lane (Natural History Museum, London, Reino Unido)
Stephane Rivière (Trinity College, Dublin, Irlanda)
Suzanne Sharrock (Botanic Gardens Conservation International, London, Reino
Unido)
Tomas Munilla Leon (Universidad Autónoma de Barcelona, Espanha)
Paola Nicolosi (Zoology Museum of University of Padua, Itália)
Conselho Cientifico
66
2008
Expedições Científicas
Em 2008 foram efectuadas 9 expedições científicas no âmbito de projectos de
investigação e que contribuíram para o enriquecimento das colecções do
MNHN através da incorporação de material biológico e geológico proveniente
dessas missões.
Janeiro de 2008 - Campanha LITOESTE, realizada no âmbito do estudo da
dinâmica sedimentar da cabeceira do Canhão Submarino da Nazaré. O
objectivo principal foi o de completar a amostragem disponibilizada pelo
Instituto Hidrográfico na área da cabeceira do canhão submarino da Nazaré.
Esta campanha envolveu a colheita de amostras de sedimentos de praia, rio e
ribeira entre Pedrógão e a Praia do Salgado. Projecto: Condutas sedimentares
profundas da margem oeste portuguesa – DEEPCO” Ref.
POCI/CTA/46367/2002.
JP Cascalho
14 a 19 de Abril de 2008 - Campanha à Estremadura e Baixo Alentejo
integrada na Sring Foray, European Mycological Association. Estudo de fungos
do grupo das Aphyllophorales.
I Melo, J Cardoso
Maio de 2008 - Campanha oceanográfica DEEPCO/2008, a bordo do navio
NRP “Almirante Gago Coutinho”. O objectivo principal desta campanha
consistiu na amostragem de sedimentos superficiais e verticais (cores)
provenientes da vertente continental e planície abissal a jusante do Canhão
Submarino de Aveiro. Projecto: Condutas sedimentares profundas da margem
oeste portuguesa – DEEPCO” Ref. POCI/CTA/46367/2002.
JP Cascalho
Verão de 2008 – Campanha à Ilha de São Tomé e Ilha do Príncipe. Estudo de
briófitos.
C Garcia
Conselho Científico
67
2008
Relatório da Actividade Científica no MNHN
7-11 Agosto de 2008 – Campanha ao Arquipélago da Madeira: Ilha da Madeira
e Ilhas Selvagens
M Sim-Sim
7-15 Setembro de 2008 - Campanha ao Arquipélago dos Açores: Ilha das
Flores e Ilha de S. Jorge.
M Sim-Sim
Outubro de 2008 – Campanha ao Vale do Tua. Flora briológica e liquénica.
C Sérgio, C Garcia, P Carvalho
20 a 24 Outubro de 2008 – Campanha à Galicia costera septentrional, La
mariña lucense y las comarcas noroccidentales (Coruña y Lugo, España)
Flora Micológica Ibérica. XXII Campaña Micológica. Estudo de fungos do grupo
das Aphyllophorales.
I Melo, J Cardoso
Conselho Cientifico
68
2008
1 a 7 Novembro de 2008 – Campanha aos Pyrénées orientales, région
Languedoc-Roussillon (France) 20èmes Journées francophones « AphyllosHétéros ». Estudo de fungos do grupo das Aphyllophorales.
I Melo
Novembro e Dezembro 2008 – Amostragem de ictiofauna dulciaquícola na
bacia do Rio Tejo no âmbito do projecto GENESTREAM.
MJ Alves e NP Mesquita
Conselho Científico
69
2008
Relatório da Actividade Científica no MNHN
Dezembro 2008 – Campanha às Ilhas Malvinas no âmbito dos projectos
“Variações da temperatura superficial do mar no Atlântico e tendências sucesso
alimentar, migração e dinâmica populacional de cagarras, Calonectris
diomedea” e “Especializações individuais em albatrozes: os efeitos da idade,
da morfologia e de traços comportamentais”.
JP Granadeiro
Colecções
No MNHN as colecções estão intimamente ligadas ao desenvolvimento da
actividade de investigação, sendo que a gestão da maior parte das colecções,
nomeadamente de Botânica e de Zoologia e Antropologia, é levada a cabo por
investigadores.
Banco de Sementes António Luís Belo Correia
O banco de sementes integra um importante espólio de diversidade genética e
biológica, tendo em vista a conservação da biodiversidade ex situ. Na Europa,
mais de um quinto das reservas genéticas
estão ameaçadas devido à ausência de
medidas de conservação adequadas e às
alterações da paisagem e do clima. Neste
contexto, a Estratégia Global para a
Conservação das Plantas recomenda a
criação de colecções ex situ para 60% das
espécies ameaçadas até 2010. Do ponto de
vista económico, científico e ecológico
devemos desenvolver medidas de
conservação dos nossos recursos genéticos,
independentemente da sua utilização imediata
Conselho Cientifico
70
2008
pelo homem.
Esta é a função dos bancos de sementes, ou bancos de germoplasma,
equipamento dedicado a conservar o património genético das plantas, sob a
forma de sementes. A conservação das sementes vivas durante dezenas ou
centenas de anos constitui um importante complemento da conservação in situ,
proporcionando um “seguro” contra a extinção
das espécies no estado selvagem. Os bancos
de sementes proporcionam ainda uma fonte
de material genético para investigação
científica com origem conhecida.
Uma das responsabilidades actuais dos
Jardins Botânicos é possuir condições de
conservação ex situ como os bancos de
sementes, particularmente ligado à flora nativa
e ameaçada, para assim manter a
variabilidade genética de populações que, em
condições naturais, estão ameaçadas por falta
de habitat ou por erosão genética.
A conservação das sementes ex situ contempla diversas fases: i) colheita; ii)
secagem iii) determinação da viabilidade e das condições óptimas de
germinação e iv) conservação a longo prazo. Cada elemento da colecção do
Banco de Sementes possui um passaporte de identificação com toda a
informação referente à colheita, características da semente e condições de
armazenamento.
O desenvolvimento e teste de protocolos de conservação adequados à Flora
local são essenciais para garantir a conservação de sementes viáveis. Se
assim não acontecer os bancos de sementes não cumprem a sua função de
conservação.
Para além de possuir o equipamento de conservação de sementes a longoprazo, o Banco de Sementes presente no Jardim Botânico do MNHN é um local
de pesquisa e de desenvolvimento científico, particularmente direccionado para
desenvolver protocolos de conservação da Flora autóctone ex situ, bem como
para programas de conservação in situ, nomeadamente ensaios de
repovoamento e recuperação ecológica utilizando sementes previamente
conservadas em banco de sementes.
Herbário - LISU
Para além das colecções vivas, o Jardim Botânico tem colecções de espécimes
conservadas em herbário. Os espécimes de herbário – LISU - são uma base de
dados de referência reconhecida a nível mundial, por apresentarem informação
geográfica e ecológica, o que permite a elaboração de mapas de distribuição
Conselho Científico
71
2008
Relatório da Actividade Científica no MNHN
de espécies, a selecção de áreas com importância para a conservação
(parques naturais, Rede Natura 2000 e outras áreas), o estudo das alterações
climáticas, estudos moleculares, determinação de espécimes a investigadores
e à população em
geral sempre que
solicitado, prestando
assim um serviço
público que não pode
ser fornecido por
outro tipo de
instituição.
As colecções de
criptogâmicas
existentes neste
herbário incluem
importantes e
históricas colecções
de Portugal, Macaronésia e África, com mais de 150.000 espécimes. As
colecções de plantas vasculares incluem, para além de colecções mais
recentes, importantes herbários históricos, nomeadamente o herbário angolano
de Welwitsch e os herbários de Alexandre Rodrigues Ferreira, Brotero e
Vandelli. Este herbário, e muito particularmente a colecção angolana de
Welwitsch, integra numerosos espécimes tipos (tipos nomenclaturais)
exemplares únicos, alguns dos quais de taxa exclusivos desta região.
Salienta-se a importância deste
herbário, não só por constituir
um repertório base da
biodiversidade de organismos
extremamente importantes para
a caracterização dos
ecossistemas terrestres, como
servirem de suporte na avaliação
de alterações ambientais quer
no espaço quer no tempo.
Assim, os dados de
biodiversidade avaliados a partir
de colecções biológicas de LISU,
algumas com mais de 150 anos,
podem revelar-se de grande
acuidade. Em estudos recentes
tem possibilitado a delimitação
de áreas de interesse biológico, a pesquisa sobre a introdução de plantas
exóticas e sua expansão ao longo do tempo e, no futuro, para a avaliação de
possíveis alterações climáticas.
Conselho Cientifico
72
2008
No Departamento de Botânica, e tendo como base de trabalho o Sistema de
Informação para a gestão do Herbário LISU, composto pela aplicação
BROTERO, desenvolvida no MNHN, foram integradas entre Outubro de 2007 a
Novembro de 2008 cerca de 1500 espécimes de criptogâmicas (com
georreferenciação). São mantidas nesta aplicação duas vertente de acesso, a
primeira in-house, para a gestão corrente da colecção, e outra on-line
(http://brotero.politecnica.ul.pt), para acesso público aos dados de herbário.
C Sérgio - curadora e gestora da colecção de briófitos de LISU, sendo
responsável pela sua validação em termos científicos, manutenção,
conservação e acessibilidade. Como base para a elaboração da Flora
Briológica e Liquénica do vale do Tua foram colhidos cerca de 600 espécimens
de briófitos e 400 espécimes de líquenes.
AI Correia - curadora e gestora da colecção de plantas vasculares de LISU,
sendo responsável pela sua validação em termos científicos, manutenção,
conservação e acessibilidade. Concluiu-se a informatização das colecções de
Alexandre Rodrigues Ferreira, Vandelli e Brotero e está em curso a
informatização do herbário de Valorado.
P Carvalho - curadora e gestora da colecção de líquenes de LISU, sendo
responsável pela sua validação em termos científicos, manutenção,
conservação e acessibilidade.
I Melo - curadora e gestora da colecção de fungos de LISU, sendo responsável
pela sua validação em termos científicos, manutenção, conservação e
acessibilidade. A colecção foi aumentada com cerca de 150 espécimes de
fungos Aphyllophorales provenientes da Galiza.
A Clemente - curadora e gestora da colecção de sementes, sendo responsável
pela sua validação em termos científicos, manutenção, conservação e
acessibilidade. Em 2008, foram adicionados 24 novos registos,
correspondentes a igual número de taxa da Flora autóctone, cuja recolha foi
efectuada no âmbito de projectos de investigação em curso. O Sistema de
Informação para a gestão corrente da colecção do Banco de Sementes foi
alterado de forma a integrar a estrutura da base de dados da European Native
Seed Conservation Network (ENSCONET Seeds Database). Actualmente
procede-se à preparação e adaptação dos dados existentes para integração
neste sistema. O acesso público à colecção será disponibilizado através do
acesso online à ENSCONET Seeds Database, que se encontra em fase de
implementação. Encontra-se actualmente disponibilizada nesta rede
informação relativa a 2550 registos, pertencentes a 881 taxa, conservados no
Banco de Sementes A.L. Belo Correia. Foi assinado um protocolo com o ICNB
destinado à colaboração no desenvolvimento de acções tendentes à
conservação ex situ, orientada para a conservação in situ de taxa endémicos,
raros, vulneráveis, ameaçados ou em perigo de extinção, ou legalmente
Conselho Científico
73
2008
Relatório da Actividade Científica no MNHN
protegidos. No âmbito deste protocolo e da rede ENSCONET, encontra-se em
fase de elaboração o plano prioritário de recolha de sementes para as regiões
biogeográficas Atlântica e Mediterrânica, a implementar em 2009. Foi editada
uma listagem de 100 taxa em Index Seminum, disponíveis para troca com
outras instituições. Foram enviadas 62 amostras de sementes, pertencentes a
39 taxa.
A Investigadora Cristina Tauleigne Gomes foi ainda co-responsável pelo
desenvolvimento da estrutura da Base de Dados Babilonia, ferramenta
informática para a gestão conjunta das diferentes colecções botânicas
albergadas pelos Jardins Botânicos (nomeadamente Herbário, Plantas Vivas e
Germoplasma), no âmbito da Asociación Ibero-Macaronésica de Jardines
Botánicos (AIMJB), que envolveu a participação das seguintes entidades :
Jardín Botánico Atlántico, Jardí Botànic de la Universitat de Valencia, Banco de
Germoplasma de la Universidad Politécnica de Madrid, Museu Nacional de
História Natural - Jardim Botânico, Jardín Botánico de Córdoba, Jardí Botánic
Marimurtra, Jardín Botánico de Barcelona, Real Jardín Botánico de Madrid,
Jardín Botánico Juan Carlos I, Jardí Botànic de Soller, Jardín de Aclimatación
de la Orotova (acessível a partir do site: http://www.jbotanicos.net/, embora a
BD seja de acesso livre, neste estado de desenvolvimento da aplicação, as
palavras passe de acesso deverão ser solicitadas à AIMJB).
Colecções Zoológicas e Antropológicas
O Departamento de Zoologia abriga uma colecção zoológica composta, na sua
maioria, por exemplares da fauna ibérica e também das faunas de outras
regiões do mundo. Com o objectivo de acompanhar os recentes avanços nas
técnicas de recolha, armazenamento e utilização de material biológico o museu
tem ampliado a sua colecção de tecidos e ADN actualmente composto por
material oriundo da investigação científica realizada nesta instituição. O
departamento alberga ainda uma ampla colecção antropológica, considerada a
segunda mais importante da Europa. Faz também parte do acervo um
importante fundo documental, relacionado com a Zoologia e a Antropologia em
Portugal desde o séc. XVIII, que inclui mais de 4000 documentos.
Conselho Cientifico
74
2008
Neste departamento, a maioria dos investigadores está envolvida em
actividades relacionadas com as colecções:
MJ Alves - curadora e gestora da colecção de peixes, sendo responsável pela
sua validação em termos científicos, manutenção, conservação e
acessibilidade. Em 2008, a colecção de peixes foi ampliada através de
campanhas direccionadas para a captura de espécies dulciaquícolas nas
águas continentais portuguesas, tendo a totalidade destas campanhas sido
financiada pelos projectos de investigação em curso. Receberam-se ainda
todos os exemplares amostrados no âmbito da iniciativa Códigos de barras
para a vida aquática – Portugal -- BAL@pt, os quais constituem exemplares de
referência que servem de suporte físico à base de dados CBOL que integra
simultaneamente informação morfológica, biogeográfica, ecológica e molecular.
Foram efectuadas permutas com instituições estrangeiras da especialidade.
Iniciou-se a colecção de Larvas e Ovos de Peixes.
C Bastos-Silveira - curadora e gestora da colecção de tecidos e ADN, sendo
responsável pela sua validação em termos científicos, manutenção,
conservação e acessibilidade.
Conselho Científico
75
2008
Relatório da Actividade Científica no MNHN
HFV Cardoso - curador e gestor das colecções de antropologia (esqueletos
humanos). As colecções não têm sido alvo de ampliação, mas o actual espólio
da colecção de esqueletos identificados representa uma das mais importantes
e maiores extensas do género no mundo. O curador é responsável pela sua
conservação, manutenção e acessibilidade.
AM Correia - curadora e gestora das colecções de entomologia, aracnida e
miriapoda, sendo responsável pela sua validação em termos científicos,
manutenção, conservação e acessibilidade. Em 2008, a colecção de
entomologia foi ampliada através de campanhas direccionadas para a captura
de macroinvertebrados aquáticos, tendo a totalidade destas campanhas sido
financiada pelos projectos de investigação em curso.
JP Granadeiro - curador e gestor das colecções de aves, sendo responsável
pela sua validação em termos científicos, manutenção, conservação e
acessibilidade. Em 2008 desenvolveu-se um esforço significativo de
enriquecimento das colecções científicas, tendo sido estabelecidos diversos
contactos (com centros de recuperação de aves, investigadores, anilhadores
de aves, etc.), com vista à obtenção de espécimens. Durante este ano foram
incorporados mais de 50 espécimens à colecção científica. Por outro lado,
criou-se uma colecção didáctica de aves (esqueletos, peles, exemplares
naturalizados, ovos, sem qualidade/informação para incorporar a colecção
cinetífica), destinada essencialmente ao ensino e à divulgação, que conta
actualmente com mais de 60 espécimens.
P. Marques - curador-adjunto da colecção de aves, coadjuvando o curador e
gestor da respectiva colecção nas acções de validação científica, manutenção,
conservação e acessibilidade.
N Mesquita – curadora-adjunta da colecção de peixes, coadjuvando a curadora
e gestora da respectiva colecção nas acções de validação científica,
manutenção, conservação e acessibilidade.
G Ramalhinho - curadora e gestora da colecção de mamíferos, sendo
responsável pela sua validação em termos científicos, manutenção,
conservação e acessibilidade.
No Departamento de Zoologia e Antropologia foi elaborado e disponibilizado
para consulta on-line (www.mnhn.pt) um documento relativo à política de
colecções zoológicas do MNHN, nomeadamente, âmbito e política de
aquisições, regras e formulários de empréstimo e de consulta, métodos e
registo das acções de conservação efectuadas ao longo do ano.
Conselho Cientifico
76
2008
Divulgação Científica
A actividade de divulgação científica através dos investigadores do MNHN e
respectivas equipas é fundamental para a promoção do MNHN e da
Universidade de Lisboa, e é imprescindível na captação quer de novos públicos
para o Museu, quer de potenciais estudantes de ciências para a Universidade
de Lisboa.
Projectos de Divulgação Científica
2007-2008
Educação Ambiental no Jardim Botânico – MNHN
Programa Juventude em Acção – Serviço Voluntário Europeu
Coordenador: MA Martins-Loução
Equipa do MNHN: A Escudeiro, AR Barata
2006 -2008 - Um bosque perto de si. Visitas a ecossistemas florestais
Projecto Volvox.
Outras Instituições Participantes: Agência Nacional para a Cultura Científica e
Tecnológica - Ciência Viva.
Coordenador: C Garcia
Equipa do MNHN: C Sérgio; M Sim-Sim
2005-08
Estudo de Fósseis e Património Paleontológico
Ref. POCTI/DIV/2005/00124
Outras Instituições Participantes: FCUL
Coordenador: VF Santos
Equipa do MNHN: LA Rodrigues, N Rodrigues
Obras de Divulgação
Cardoso J & Melo I. 2008. Jardim Botânico. Flores (Flowers). Museu Nacional
de História Natural, Jardim Botânico, Universidade de Lisboa, 164 pp.
Conselho Científico
77
2008
Relatório da Actividade Científica no MNHN
Granadeiro JP & Marques PA. 2008. Gaivotas em terra... e a criar no Museu!
Noticias da Politécnica Outubro/Novembro: 6.
Malaquias MAE. 2008. A colecção malacológica do Museu Nacional de
Ciências Naturais de Madrid. Portugala 11: 5-6.
Marques PA. In press. A ciência das aves – ornitologia: É preciso conhecer
para conservar – História Natural. Pardela 33.
Marques PA. 2008. A ciência das aves – ornitologia: É preciso conhecer para
conservar – Impactos do clima e da perda de habitat nas aves. Pardela 32: 2223.
Martins-Loução MA, Escudeiro A & Barata AR (2008). Voluntários europeus no
Jardim Botânico: uma experiência enriquecedora. El/O Botanico 2: 17
Santos VF. 2008. Pegadas de dinossáurios em Portugal. Museu Nacional de
História Natural, Universidade de Lisboa, 123 pp.
Santos VF & Cascalho JP. 2008. Geologia da Praia Grande. Roteiro de
Descoberta. Museu Nacional de História Natural, Universidadde de Lisboa, 23
pp.
Semana da Ciência e Tecnologia
O MNHN participou na semana da Ciência e Tecnologia, entre 24 e 30 de
Novembro de 2008, promovida pela Agência Nacional para a Cultura Cientifica
e Tecnológica – Programa Ciência Viva, através das acções:
•
Histórias que o Museu Conta - Porque existem tantas espécies de
peixes nos nossos rios? As imagens de satélite dizem-nos onde estão
as aves? Esta acção de divulgação leva o público a percorrer o caminho
da investigação científica que se desenvolve no Museu Nacional de
História Natural
•
Banco de sementes António Luís Belo Correia abre as portas ao público
- Visita guiada ao Banco de Sementes do Jardim Botânico, MNHN.
•
Estudo da Flora Briológica do Jardim Botânico - Vão ser colhidas
espécies de musgos e hepáticas em diversas ecologias no interior do
Jardim Botânico. Relação da presença dessas espécies com algumas
variáveis climáticas.
•
Visitas guiadas às exposições “Minerais, classificar e identificar” e “Jóias
da Terra, o minério da Panasqueira”. Estas visitas são complementadas
Conselho Cientifico
78
2008
por um atelier prático que visa a compreensão de algumas propriedades
físicas e químicas dos minerais.
Equipa: MJ Alves, C Bastos-Silveira, JP Cascalho, A Clemente, AM Correia,
MP Dias, C Garcia, JP Granadeiro, P Jorge, P Marques, N Mesquita, MG
Ramalhinho, J Tapisso.
Ciência Viva
Os investigadores do MNHN participaram no programa “Biologia no Verão
2008” e “Geologia no Verão” promovido pela Agência Nacional para a Cultura
Cientifica e Tecnológica – Programa Ciência Viva, com as seguintes acções:
•
Grão a grão … Geologia no papo”, acção que decorreu na Praia Grande,
Colares, Sintra (4 a 6 de Agosto)
•
As Hepáticas- plantas no limiar entre a água e a terra. Jardim Botânico
(MNHN). Lisboa (22 Julho)
•
Sobreviver. Jardim Botânico (MNHN). Lisboa (29 Julho)
•
O cabaz de Lineu. Jardim Botânico (MNHN). Lisboa (30 Julho)
•
As sociedades das plantas na duna frontal: agregação, longevidade e
nicho ecológico. Vila Nova de St.º André, Praia das Carretas ou de
Monte Velho (26 Agosto)
•
Dos arrozais ao bosque de salgueiros: 60 anos de evolução dos
ecossistemas húmidos. Vila Nova de Stº André, Lagoa de St.º André (26
Agosto)
•
Quando as ilhas se formam em terra: Aivados, um imenso património
natural. Brunheiras, Vila Nova de Milfontes (27 Agosto)
•
As lagoas temporárias do sudoeste: um ecossistema em vias de
extinção. Vila Nova de Milfontes (27 Agosto)
•
Plantas da Bíblia. Jardim Botânico (MNHN). Lisboa (28 Agosto)
•
A vegetação do Parque Florestal do Monsanto: funcionamento
ecológico. Lisboa (30 Agosto)
•
As crostas biológicas do solo e sua importância na paisagem. Praia do
Guincho, Cascais (30 Agosto)
Conselho Científico
79
2008
Relatório da Actividade Científica no MNHN
•
Para além do nome das plantas: o papel de um Jardim Botânico no
ecossistema urbano. Jardim Botânico (MNHN). Lisboa (1 Setembro)
•
Será possível avaliar Alterações Climáticas com base em indicadores
biológicos? Um exemplo com musgos no Jardim Botânico. Jardim
Botânico (MNHN). Lisboa (9 Setembro)
•
Líquenes – um mundo a descobrir! Jardim Botânico (MNHN). Lisboa (12
Setembro)
•
As comunidades de briófitos no tronco das árvores. Jardim Botânico
(MNHN). Lisboa (15 Setembro)
Equipa: JP Cascalho, P Carvalho, A Escudeiro, C Garcia, MA Martins-Loução, I
Melo, MJ Pinto, VF Santos, C Sérgio, M Sim Sim
Colaboração com Escolas
•
Acção de Formação a alunos do 11 “Os briófitos no Jardim Botânico”17
Novembro 2008º ano da Escola Dona Luísa de Gusmão
•
Acção de divulgação de Geologia no Colégio S. João de Brito: Esta
acção envolveu a apresentação de uma conferência destinada aos
alunos do 12.º ano, subordinada ao título: “Geologia da região de Lisboa
Sintra”. Esta apresentação teve lugar no dia 2 de Junho de 2008. Esta
acção foi complementada com uma saída de campo, no dia 4 de Junho
de 2008, abrangendo os concelhos de Lisboa e de Sintra.
•
Visitas guiadas às exposições “Minerais identificar e classificar” e “Jóias
da Terra, o minério da Panasqueira” com inclusão do laboratório prático
destinado à observação das propriedades dos minerais. Estas visitas em
Conselho Cientifico
80
2008
Equipa: C Garcia, JP Cascalho, V Santos, M Sim-Sim
Exposições
“O Maravilhoso Mundo dos Cogumelos»
Uma exposição viva onde os cogumelos puderam ser observados integrados
em 3 habitats diferentes: montado, pinhal e mata mista. A mostra foi ainda
ilustrada por numerosos painéis que, de um modo acessível, introduziam o
visitante no ainda mal conhecido reino dos fungos (apoios: Ecofungos
Associação Micológica, e NEPA-AAUTAD – Núcleo de Estudo e Protecção do
Ambiente da Associação Académica da Universidade de Trás-os-Montes e Alto
Douro)
21 a 30 de Novembro de 2008
Equipa MNHN: I Melo, J. Cardoso, J.L. Baptista-Ferreira (CMUL)
O Museu e a Comunicação Social
Programa PandaDoc II, canal de televisão Panda
O MNHN colaborou com o canal de televisão Panda na preparação dos
seguintes episódios do programa infantil PandaDoc II:
•
De onde vem o azeite? Porque é que o azeite não se mistura com a
água? (R Barata)
Conselho Científico
81
2008
Relatório da Actividade Científica no MNHN
•
Porque é que as folhas são verdes e no Outono ficam castanhas? (R
Barata)
•
Os peixes podem afogar-se? (MJ Alves, N Mesquita)
•
Porque é que os peixes não “vão ao fundo” quando não mexem as
barbatanas? (MJ Alves, N Mesquita)
Programa 2010 – RTP2
O banco de sementes António Luís Belo Correia
Da Terra ao Mar – SIC
O Alqueva – Conservação de espécies no Banco de Sementes
Bom Dia Portugal –RTP1
BrioAtlas-Portugal (Atlas dos briófitos ameaçados de Portugal)
http://ww1.rtp.pt/multimedia/?tvprog=12711&idpod=20272
Imprensa
O MNHN colaborou com o Expresso on-line, no âmbito de uma parceria com
este jornal, os seguintes artigos:
•
Conservação de sementes. Receitas para minimizar a perda da
diversidade biológica
(http://aeiou.expresso.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=ex.stories/35
7731…) (MA Martins Loução)
•
MNHN estuda diminuição de populações de peixes ameaçados
(http://aeiou.expresso.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=ex.stories/36
9811) (MJ Alves, N Mesquita)
•
No trilho científico da migração das Gaivotas
(http://clix.expresso.pt/gen.pl?sid=ex.sections/24953) (PE Jorge, PA
Marques)
•
Porque estão em risco as comunidades de briófitos?
(http://aeiou.expresso.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=ex.stories/38
8687) (C Garcia)
•
Caldas da Rainha – Encontrada planta que se encontrava extinta
(http://aeiou.expresso.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=ex.stories/47
6995) (C Garcia)
Conselho Cientifico
82
2008
O MNHN contribuiu, semanalmente, com artigos de divulgação científica na
área das ciências naturais para o jornal “O primeiro de Janeiro” (L Rodrigues)
A actividade científica desenvolvida pelos investigadores do MNHN (C Garcia,
MA Martins Loução, C Sérgio, M Sim-Sim, MJ Alves, LA Rodrigues) foi
referenciada em:
•
Público de 06-01-08, entrevista a LA Rodrigues “Correr mundo atrás de
Dinossáurios”.
•
Jornal de Notícias de 15-03-08, ‘Nova espécie de peixe descoberta no
Rio Trancão’
•
Público/ 18-03-2008. «Há fogo na Politécnica»
•
Jornal de Notícias da Madeira. Edição online de 06-09-2008. “O
maravilhoso mundo de Liliput” (http://www.jornaldamadeira.pt/)
•
National Geographic. Pt/ Setembro 2008. Ambiente/ «Inspectores da
qualidade do ar»
•
Diário de Notícias/ 29-11-2008, pág. 41. «Planta redescoberta»
•
Correio da Manhã/ 29-11-2008. «Descoberta planta rara»
•
Planta que se pensava extinta em Portugal foi (re)descoberta.
Investigadores encontraram a «Fissidens exilis» nas Caldas da Rainha
(http://diario.iol.pt/ambiente/fissidens-exilis-planta-cesar-garcia-quintada-boneca-caldas-da-rainha-ambiente/1018289-4070.html)
•
Ciência: Descoberta nas Caldas da Rainha planta que se considerava
extinta
(http://noticias.sapo.pt/lusa/artigo/41569648f082a863dc0a4c.html)
•
Ciência: Descoberta nas Caldas da Rainha planta que se considerava
extinta (http://ww1.rtp.pt/noticias/?article=375323&visual=26&tema=1)
•
Planta considerada extinta em Portugal descoberta nas Caldas
(http://www.jornaldascaldas.com/index.php/2008/12/03/plantaconsiderada-extinta-em-portugal-descoberta-nas-caldas/)
•
Ciência: Descoberta nas Caldas da Rainha planta que se considerava
extinta (http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Interior.aspx?content_id=1051381)
Criação e manutenção, do blog de divulgação científica “Ciência ao Natural”,
que foi o vencedor da categoria Educação Ambiente, no concurso Super Blog
Conselho Científico
83
2008
Relatório da Actividade Científica no MNHN
Awards (http://www.superbock.pt/SuperBrand/Super_Blog_Awards/), passando
assim a integrar os blogs convidados do jornal Público (L Rodrigues).
Conselho Cientifico
84
2008
Anexo 1
Grandes áreas de investigação e áreas afins
Grandes áreas e áreas afins de actividade científica do MNHN definidas nos
termos do artº 65 do Decreto-Lei 124/99 de 20 de Abril e aprovadas por
unanimidade em plenário do Conselho Científico.
Áreas de Actividade Científica
Áreas Afins
Antropologia
Botânica
Geologia
Micologia
Museologia
Paleontologia
Zoologia
Algologia
Annelida
Arachnida
Artrópodes terrestres
Biodiversidade
Biogeografia
Bioinformática
Biologia molecular
Biomonitorização
Briologia
Cnidaria
Colecções de História Natural
Comportamento Animal
Conservação
Crustacea
Ecologia
Entomologia
Evolução
Filogenia
Fisiologia
Geodiversidade
Geoinformática
Geologia marinha
Geomonumentos
Herpetologia
Ictiologia
Invertebrados
Liquenologia
Malacologia
Mamalogia
Myriapoda
Ornitologia
Paleobotânica
Paleoicnologia
Paleozoologia
Património Natural
Plantas Vasculares
Recursos Geológicos
Taxonomia e Sistemática
Anexo 2
Conclusões - Debate Sobre o Papel dos Museus de História Natural na
Sociedade Contemporânea
O Papel dos Museus de História Natural na Sociedade Contemporânea
O debate “Papel dos Museus de História Natural na Sociedade Contemporânea”, que
decorreu em Lisboa no dia 16 de Outubro passado, no Museu Nacional de História Natural,
surge num contexto internacional de reflexão sobre os actuais paradigmas (museológico,
científico e cultural) dos museus de história natural e, sobre as adaptações e agentes
necessários ao fortalecimento do seu papel como instituições de referência nas áreas da
investigação e da divulgação do conhecimento científico.
As actividades dos museus de história natural centram-se nas vastas colecções de objectos
naturais, cuidadosamente catalogados, que constituem enormes bibliotecas de informação
sobre o mundo natural e sistemas de referência fundamentais às áreas das ciências
biológicas, geológicas e paleontológicas. Como salientado por Richard Lane, do Museu de
História Natural de Londres, estas colecções representam importantes infra-estruturas
científicas globais que, para além do valor intrínseco da documentação da história natural
presente e passada e do contributo para a compreensão, pelo público, de “quem somos” e
do “nosso lugar” no universo, as colecções também possuem um valor instrumental
importante, ao permitirem abordar questões relevantes para a sociedade como o efeito das
alterações climáticas, a perda de biodiversidade, a epidemiologia de doenças infecciosas ou
a descoberta de novos recursos naturais.
No entanto, e apesar do reconhecimento internacional da importância das colecções de
história natural (Declaração de Buffon, Paris 2007), estas infra-estruturas enfrentam graves
dificuldades em muitos países. Em Portugal, os espaços de história natural partilham vários
dos seus problemas, como edifícios antigos, quadros de pessoal incompletos, a necessidade
de mais pessoal qualificado, colecções em risco devido a limitados meios e condições de
conservação e modelos de gestão e financiamento desajustados. Esta realidade,
evidenciada na comunicação de Manuel Biscoito do Museu Municipal do Funchal, tem como
consequência a redução da capacidade para manter ou aumentar as colecções existentes,
condicionando a atracção de visitantes e consequentemente a penetração no tecido social.
Neste contexto, o debate de 16 de Outubro proporcionou a troca de experiências entre as
instituições presentes, salientando-se as políticas, estratégias e os modelos de gestão
adoptados pelas mesmas. Concluiu-se que, muitas das dificuldades acima referidas foram
ultrapassadas em países onde a educação para a ciência faz parte do programa
governamental e é reconhecida como valor intrínseco para o desenvolvimento cultural da
sociedade. Quanto ao modelo de gestão, o caminho para o sucesso tem passado por um
Conselho Científico
1
Museus de história natural na sociedade
maior envolvimento ou tutela governamental a diferentes níveis.
O director do Museu Nacional de Ciências Naturais em Madrid, Alfonso Navas, falou sobre o
processo de revitalização desta instituição, iniciado em 1985 quando passou a ser tutelada
pelo “Consejo Superior de Investigaciones Científicas” de Espanha. Este processo recuperou
a instituição de um abandono de mais de 40 anos, colocando-a entre as instituições de
história natural de referência na Europa. Hoje o museu de Madrid é uma instituição
dedicada
à
manutenção
e
conservação
do
património
natural,
possuindo
cinco
departamentos de investigação nas áreas da biologia e geologia, bem como exposições e
programas públicos de divulgação científica.
A nível nacional, o Museu Municipal do Funchal criado pela Câmara Municipal do Funchal,
lançou-se num processo de remodelação que, segundo Manuel Biscoito, deverá ficar
concluído em 2013 e que contempla um novo projecto museológico, novos serviços
educativos, novos espaços para exposições temporárias e novas áreas de lazer, a par de
melhores condições de investigação e de manutenção e crescimento das colecções. Foi
igualmente referido o importante impacto desta instituição no turismo local.
De facto, os estudos existentes indicam que a contribuição dos museus de história natural
se estende muito para além da educação, formação e investigação, actuando igualmente
como agentes de dinamização cultural e turística das grandes cidades. A experiência
trazida por Richard Lane demonstra que, por cada libra investida pelo estado inglês no
Museu de História Natural de Londres, a cidade gera 4 libras em receita turística. É inegável
portanto, que este museu é uma imagem de marca e referência internacional de divulgação
e investigação científica, bem como um inequívoco pólo de atracção turística.
Em Portugal, existem cerca de dez museus com património relevante na área da história
natural. Estas instituições estão fundamentalmente ligados às universidades, havendo ainda
alguns tutelados por autarquias (dos quais o Museu Municipal do Funchal é talvez o exemplo
mais conhecido) e governos regionais (como é o caso do Museu Carlos Machado, em Ponta
Delgada).
O debate do dia 16 de Outubro ocorre ainda num cenário de particular expectativa sobre as
opções estratégicas e políticas que envolverão o futuro do Museu Nacional de História
Natural (MHNH), fundado em 1858, e tutelado pela Universidade de Lisboa. As verbas
claramente insuficientes para a requalificação deste importante património da cidade de
Lisboa têm inviabilizado a implementação de uma gestão sustentada.
No seu desafio “Uma proposta radical, utópica mas realizável, para o Edifício da
Politécnica”, o Director do Jornal o Público, José Manuel Fernandes, menciona a
necessidade do estabelecimento de uma parceria entre vários ministérios (Ciência,
Educação e Ambiente) e um alargado conjunto de mecenas, de modo a tornar o MNHN num
Conselho Científico
2
Conclusões
Debate 16.10.2008
dos pólos de atracção de Lisboa e, simultaneamente, num centro capaz de interessar os
jovens pela Natureza, pelo Ambiente e pelo estudo das Ciências, constituindo este museu
uma das pedras basilares do projecto de recuperação urbanística actualmente em discussão
para esta zona nobre da cidade.
Foi consensual que, um investimento significativo naquele que é hoje o único museu de
âmbito nacional (MNHN), alterará estrategicamente o actual cenário desta instituição,
reforçando as suas capacidades de resposta e de intervenção. Assim o MNHN aumentará
verdadeiramente a sua capacidade de funcionar como estímulo e nó dinamizador de uma
futura rede nacional de museus de história natural. Tanto mais que, como sublinhado por
Richard Lane, estudos de mercado demonstram claramente que a ciência e a informação
produzida pelos museus de história natural possuem uma elevada credibilidade junto do
público, em comparação com a produzida pelas indústrias ou mesmo pelas agências
governamentais. Esse grande capital de confiança emana da correcta percepção de
imparcialidade e do facto de os investigadores dos Museus se debruçarem, cada vez mais,
sobre os grandes problemas da sociedade contemporânea.
Um investimento sólido e concertado nos museus de história natural, pautado por um plano
estratégico que visa o futuro e considera o conhecimento científico como pedra basilar do
desenvolvimento de uma sociedade, tem a médio prazo todas as condições de relançar
Portugal para a participação nas grandes redes de referência de biodiversidade,
consideradas hoje como infra-estruturas fundamentais para responder aos desafios globais
colocados à humanidade.
Esperamos, portanto, que todos os agentes envolvidos neste processo sejam capazes de agir
a tempo e à altura destes desafios.
Conselho Científico
3