Lucia Mardini | DVAS - Abes-RS
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Lucia Mardini | DVAS PERSPECTIVAS DA VIGILÂNCIA EM SAÚDE FRENTE ÀS MUDANÇAS CLIMÁTICAS NO RIO GRANDE DO SUL Saneamento Ambiental em Foco / ABES Porto Alegre, 15 de outubro de 2010 Francisco A.Z.Paz | CEVS | [email protected] IPCC • “Mudança climática é uma variação a longo prazo estatisticamente significante em um parâmetro climático (como temperatura, precipitação ou ventos) médio ou na sua variabilidade, durante um período extenso (que pode durar de décadas a milhões de anos).” MUDANÇAS CLIMÁTICAS • AQUECIMENTO GLOBAL • EVENTOS METEOROLÓGICOS EXTREMOS • ALTERAÇÕES DO REGIME DE CHUVAS Anomalias de temperatura do ar global (em relação a 1961-90) desde o período industrial. A linha azul representa a média móvel de 10 anos. (Fonte: Climate Research Unit, 2006, em Marengo ( 2007), “Mudanças Climáticas Globais e seus Efeitos sobre a Biodiversidade” Previsão do aumento da temperatura média da superfície Global durante o século 21 Frequência, persistência e magnitude dos eventos do “ElNino” aumentaram nos últimos 20 anos El Niño years La Niña years Diagrama esquemático dos mecanismos através dos quais a mudança climática afeta a saúde Condições ambientais Condições sociais Exposições diretas Sistema de saúde * (ex. desastres) Mudança climática Exposições indiretas (ecologia de vetores; produção de alimentos, etc.) Rupturas socioeconômicas Impactos na saúde * Fonte:CONFALONIERI, 2007 Influência modificadora Mudanças climáticas:influências • • Biodiversidade • Adaptação das espécies • Migrações • Extinções Agricultura • Mudança do regime de chuvas • Modificações do solo • Produtividade • Regimes hídricos • Modificações pluviométricas • Modificações dos regimes hídricos • Enchentes • Mudanças ambientais • Derretimento das calotas polares • Aumento dos níveis dos oceanos • Perda de regiões costeiras • Condições de saúde • Aumento e migração de vetores • Epidemias/aumento de morbidade • Redução da produtividade • Aumento de gastos com atenção Efeitos (diretos)sobre doenças • Intensificação de doenças endêmicas na zona tropical e equatorial • Expansão das áreas das doenças tropicais • Aumento da morbi-mortalidade por doenças cardiovasculares, cerebrovasculares e respiratórias • Catarata e câncer de pele (camada de ozônio) • Alergias Riscos Adicionais Excessiva demanda pelos serviços de saúde Situações de insegurança (por exemplo, violência social) determinadas por migrantes Problemas de abastecimento de água, devido à salinização de depósitos naturais no subsolo (conseqüência do aumento do nível do mar). Possível aumento de distúrbios respiratórios pela maior concentração de poluentes atmosféricos, principalmente o ozônio Brasil, impactos adicionais em relação aos seguintes agravos: 1. Doenças infecciosas endêmicas como malária, leishmaniose, leptospirose e dengue. 2. Acidentes por eventos climáticos extremos (tempestades e inundações), incluindo o estresse pós-traumático. 3. Agravamento da desnutrição em áreas já afetadas por insegurança alimentar, em função da queda na produção da agricultura de subsistência. Fonte:CONFALONIERI Plano de Ação de Saúde e Mudança do Clima - MS Prioridades: Doenças transmitidas por vetores Diarréia Acidentes e lesões decorrentes de “desastres naturais” Doenças respiratórias e cardiovasculares Má nutrição Fonte: Lab. Agrometeorologia da Embrapa Clima Temperado (2007) Situação Situação Atual Atual Horas de frio (<7,2ºC) - 0 horas - 0 – 50 - 50 – 100 - 100 – 150 - 150 – 200 - 200 – 250 - 250 – 300 - 300 – 350 - 350 – 400 - 400 – 450 - 450 – 500 +1ºC Horas de frio 101 - 150 351 - 400 601 - 650 Valores 151 - 200 401 - 450 651 - 700 0 201 - 250 451 - 500 701 - 750 0,001 - 50 251 - 300 501 - 550 751 - 800 50,1 - 100 301 - 350 551 - 600 801 - 836 ¯ 101 - 150 Valores ¯ +3ºC Horas de frio + 3ºC 0,001 - 50 Valores 50,1 - 100 0 Horas de frio +1ºC 101 - 150 151 - 200 301 - 350 201 - 250 351 - 400 251 - 300 401 - 450 451 - 836 351 - 400 601 - 650 151 - 200 401 - 450 651 - 700 0 201 - 250 451 - 500 701 - 750 0,001 - 50 251 - 300 501 - 550 751 - 800 50,1 - 100 301 - 350 551 - 600 801 - 836 ¯ Daqui a 20 anos? +5,8ºC Fonte: Lab. Agrometeorologia da Embrapa Clima Temperado (2007) Horas de frio + 5,8ºC 0,001 - 50 151 - 200 301 - 350 Valores 50,1 - 100 201 - 250 351 - 836 101 - 150 251 - 300 0 INFLUÊNCIA DO AQUECIMENTO GLOBAL SOBRE A FAUNA DE VETORES Atualmente, no Brasil, as principais doenças vetoriais (doenças metaxênicas) sujeitas a controle são: dengue, malária, leishmanioses, doença de Chagas, febre amarela, esquistossomose, filarioses (bancroftose e oncocercose), peste e febre do Oeste do Nilo. Tauil DOENÇAS TRANSMITIDAS POR VETORES PERSPECTIVAS PARA RS • RISCO DE DOENÇAS EMERGENTES: LEISHMANIOSE VISCERAL FEBRE DO NILO OCIDENTAL ENCEFALITES SILVESTRES • RE-EMERGÊNCIA: MALÁRIA FILARIOSE FEBRE AMARELA URBANA • AUMENTO DA INCIDÊNCIA: DENGUE LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA FATORES QUE INFLUENCIAM A FAUNA DE VETORES E POSSIBILIDADE DE AGRAVOS CLIMÁTICOS: variações térmicas pluviosidade HUMANOS: oferta de criadouros construção de barragens (abast. água e energia) modelo de produção e consumo (lixo) contato com populações vetoras crescimento urbano para áreas de mata desmatamento aumento da fronteira agrícola LEISHMANIOSES Lutzomyia spp. FLEBOTOMÍNEO •Ampla distribuição •Criadouros: terrestres, úmidos e escuros • 700 espécies http://cienciahoje.uol.com.br/3441 • Vetores de várias espécies de Leishmania spp. Tegumentar (L. brasiliensis) e visceral (L. chagasi) • Anualmente: 400.000 novos casos no mundo VETOR DA LEISHMANIOSE VISCERAL Lutzomyia longipalpis • vetor noturno; • se reproduz no solo com matéria orgânica em decomposição; • não havia sido registrado sua presença na Região Sul do Brasil; • se adapta muito bem ao ambiente urbano. DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA DE 90 % DOS CASOS DE LEISHMANIOSE VISCERAL Lucia Mardini | DVAS Add.1) (WHO/CID/Leish/98.9 2010 : 63 casos de Leishmaniose visceral Vigilância da Leishmaniose Visceral Canina no RS Municípios: Barra do Quarai Uruguaiana Itaqui Maçambará São Borja Itacurubi Pirapó Porto Xavier Santo Cristo São Luiz Gonzaga Santo Ângelo Santa Maria Santa Cruz do Sul Viamão Porto Alegre Vigilância do Vetor da Leishmaniose Visceral no RS Municípios: Barra do Quaraí Garruchos Pirapó São Borja Uruguaiana Itaqui Municípios com vetor (Lutzomyia longipalpis) Municípios sem vetor (Lutzomyia longipalpis) Fonte: Programa de Vigilância das Leishmanioses/DVAS/CEVS/SES - RS Porto Xavier Municípios com Casos Suspeitos Humanos ou Caninos - Santa Cruz do Sul - Viamão - Cachoeira do Sul - Santa Maria - São Luiz Gonzaga - Santo Ângelo - Santo Cristo - Porto Alegre LEISHMANIOSE VISCERAL SITUAÇÃO ATUAL RS SÃO BORJA CASOS HUMANOS CONFIRMADOS 08 CASOS CANINOS CONFIRMADOS PREVALÊNCIA CANINA 18 % EUTANÁSIA 411 CÃES ÓBITOS NATURAIS EM CÃES 338 844 (ATÉ AGOSTO 2010) FORMA VISCERAL Maior incidência: crianças menores de 10 anos, sexo masculino FORMAS GRAVES FORMAS ASSINTOMÁTICAS Em áreas endêmicas a proporção é de 1 caso sintomático para cada 6 assintomáticos QUADRO CLÍNICO - LV • Evolução gradual e arrastada • Febre recorrente moderada – 100% • Astenia, apetite irregular • Emagrecimento – >90% • Esplenomegalia – 100% • Linfadenomegalia discreta • Anemia, leucopenia e plaquetopenia – >90% • hipergamaglobulinemia Universidade Federal do Rio de Janeiro – Protozoologia – Profa. Marise S. Mattos LEISHMANIOSE VISCERAL CANINA Lucia Mardini | DVAS Leishmaniose Visceral MEDIDAS PREVENTIVAS Leishmaniose Visceral Dirigidas à população humana Medidas de proteção individual Dirigidas ao vetor Saneamento ambiental ações de limpeza e destino adequado da matéria orgânica. Dirigidas à população canina Controle população canina errante Doação de animais Uso de telas em canis individuais ou coletivos Coleiras impregnadas com Deltametrina a 4% Leishmaniose Visceral MEDIDAS CONTROLE MEDIDAS DE CONTROLE Diagnóstico e tratamento precoce dos casos humanos Redução da população flebotomínica Eliminação dos reservatórios domésticos em áreas transmissão Atividades educação em saúde ATIVIDADES INTEGRADAS Leishmaniose Visceral Tratamento Humano DROGA DE PRIMEIRA ESCOLHA: Antimoniato de N-metil glucamina LV GRAVE: < 6 meses e > 65 anos; icterícia, sinais hemorrágicos, desnutrição grave, edema generalizado, co-morbidades Droga de primeira escolha: Anfotericina B Anfotericina B Lipossomal MALÁRIA • 40% pop. mundial exposta em 90 países • 500 milhões infectadas por plasmódios • 2,5 milhões morrem anualmente Bromélia-Malária no litoral norte do RS; Casos no RS: anos 20 aos anos 60; Espécie vetora: Anopheles cruzii 14 espécies de Anophelinae Anopheles cruzii e An. bellator (vetores primários) An. albitarsis, An. argyritarsis, An. fluminensis, An. strodei e An. triannulatus (vetores auxiliares) Jáder da Cruz Cardoso. Vigilância entomológica de mosquitos (Diptera, Culicidae) como estratégia de Vigilância Ambiental em Saúde no Rio Grande do Sul, Brasil. São Paulo; 2010. [Tese de doutorado – Faculdade de Saúde Pública da USP] Anopheles spp. MALÁRIA http://www.cdc.gov/malaria/images/graphs/geodistribution.gif ITAIPÚ - BINACIONAL Fechamento da barragem (outubro/1982) Densidade (média horária) de Anopheles darlingi, na região do médio Paraná (Foz do Iguaçu – Guaíra) entre 1978 a 1989. Ocorrência de malária (autóctone), nas áreas próximas à hidrelétrica de Itaipu, entre 1984 e 1989. Consolim J e cols. Arq Biol Tecnol 34(2): 263-86, 1991. FILARIOSE Doença infecciosa causada pelo helminto Wuchereria bancrofti. • BR: Áreas endêmicas: Região Amazônica - Roraima ; Rio Grande do Norte até a Bahia. www.ocvcd.org/images/vectors/wnv/Cquinq.jpg • Culex quinquefasciatus Ocorre em todas as áreas com adensamento humano no RS FEBRE AMARELA Doença febril aguda Curta duração – máximo 12 dias Período incubação – 03 a 06 dias Gravidade variável – alta letalidade nas formas graves Agente etiológico: Arbovírus do gênero Flavivírus Família Flaviviridae Vírus RNA www.wikipedia.com.br FEBRE AMARELA FEBRE AMARELA Ciclos epidemiológicos da FA * Hospedeiros Cebus sp Foto: Rodrigo del Valle Alouatta sp (guariba, bugio) (macaco prego) Callithrix sp (mico, soim) Vetores / Reservatórios Vetores Reservatórios Disseminadores Detecção do vírus em Haemagogus leucocelaenus, vetor silvestre da Febre Amarela no Rio Grande do Sul Vasconcelos PFC et al. Isolations of yellow fever vírus from Haemagogus leucocelaenus in Rio Grande do Sul State, Brazil. Transactions of the Royal Society of Tropical Medicine and Hygiene. 97, 60-62. 2003. Febre Amarela Silvestre no RS 1966 – últimos casos humanos no século XX- Irai (2) Passo Fundo (1) São Luiz Gonzaga(3) - Campanha Vacinação na região 2001 - Epizootias - Garruchos, Santo Antônio das Missões e 2002 - Epizootia - Jaguari e Mata: Definição da área de transição para FA (52 municípios incluídos como área de vacinação) Epizootia em 2001 Epizootia no Noroeste do Rio Grande do Sul – 2001 Municípios de Garruchos e Sto. Antônio das Missões Epizootia em 2002 Epizootia no Centro do Rio Grande do Sul – 2002 Município de Jaguari Área de risco – ocorrência de epizootias – de 2002 em diante Municípios: 52 População: 532.251* *(IBGE 2007) Febre Amarela Monitoramento de Febre Amarela e outras arboviroses em primatas de vida livre Avanço Epizootias/Vacinação (2008/2009) Out – 2008 Jul – 2009 52 municípios (10,5%) 293 municípios (59%) 532.251 habitantes (5%) 6.937.818 habitantes (66%) Área de Vacinação Epizootia por FA em área de Vacinação Avanço Epizootias/Vacinação (2008/2009) 67 Municípios com Epizootias por Febre Amarela confirmadas 293 Municípios com vacinação contra Febre Amarela Epizootia 2008/2009 OUT. 2008 6 meses Morte de Bugios Positivo Febre Amarela LPI de caso humano confirma LPI de óbito humano confirmado Distribuição dos casos confirmados de febre amarela silvestre e município provável de infecção. RS, dezembro/08 a abril/09 Município provável de infecção* Augusto Pestana Bossoroca Espumoso Ijuí Jóia Pirapó Santa Cruz do Sul Santo Ângelo Vera Cruz TOTAL Confirmados Casos Óbitos 1 1 1 0 1 0 1 1 1 1 2 1 7 0 3 3 4 2 21 9 Obs.: * Local provável de infecção TODOS OS CASOS DE FAS NÃO VACINADOS CONTRA FEBRE AMARELA Letalidade 43% Local Provável de Infecção: área rural ou silvestre Distribuição dos casos confirmados de febre amarela silvestre por semana epidemiológica da data do início dos sintomas, RS, dezembro/08 a abril/09 6 5 4 3 2 1 2008 2009 Fonte: SES/RS 71% M 29% F Idade variou de 14 a 73 anos mediana 33 anos sem 17 sem 16 sem 15 sem 14 sem 13 sem 12 sem 11 sem 10 sem 09 sem 08 sem 07 sem 06 sem 05 sem 04 sem 03 sem 02 sem 01 sem 53 sem 52 sem 51 0 sem 50 Nº Casos POP EM ÁREA DE RISCO:8.779.975 Epizootias notificadas 966 957 Bugios mortos 2.025 Com Coleta coleta 297 (14,7%) 267 (28%) Positivos 204 10,1% do total 68,7% das amostras Possíveis causas a esclarecer Alterações climáticas Desmatamento Práticas agrícolas Diminuição de predadores Agrotóxicos Mudanças na cadeia de transmissão (novo hospedeiro?) Maior trânsito de veículos e pessoas ... ??? DENGUE •Mais importante arbovirose urbana, periurbana e rural dengue Lucia Mardini | DVAS Johns Hopkins University School of Public Health Course: Global Environment and Health Lucia Mardini | DVAS DENGUE Fatores da dispersão do vetor : •urbanização desordenada •rápido crescimento populacional nas áreas metropolitanas •falta de saneamento básico •falta de água canalizada (que leva ao armazenamento inadequado da água de uso doméstico) •coleta de lixo inadequada ou ausente (multiplicando o número de potenciais criadouros) •aumento da produção de recipientes descartáveis industrializados (embalagens) •mudanças climáticas Temperatura e precipitação média anual e municípios infestados por Aedes aegypti, RS, 01de junho de 2007 Municípios infestados por Aedes aegypti Lucia Mardini | DVAS SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DA DENGUE NO BRASIL E RIO GRANDE DO SUL Setembro de 2010 Dengue como problema de saúde pública Magnitude do problema Principal doença de transmissão vetorial Grande impacto na morbi-mortalidade Letalidade média: 10% (20% sem tratamento e <1% com tratamento) Brasil 2008: 800.000 casos notificados de dengue 4.232 casos de Febre Hemorrágica da Dengue 17.961 casos de Dengue com complicações 491 óbitos (letalidadee 2,2%) Fonte: MS Dengue como problema de saúde pública Magnitude do problema Brasil 2009: 592.237 casos notificados de dengue 8.223 casos graves 298 óbitos (letalidade 3,6%) Brasil 2010 (até junho): 788.809 casos notificados de dengue 9.688 casos graves 367 óbitos (letalidade 3,8%) Fonte: PNCD/SVS/MS Dengue 2010 no Brasil (até junho) AC, MS, GO, RO, RR, MT, SP e MG com maior notificação de casos (75% dos casos) Somente SC sem registro de casos autóctones Circulação de 3 sorotipos com ligeiro predomínio do Den 1 (risco de epidemias) Reintrodução do sorotipo Den 4 em Boa Vista/Roraima (3 casos confirmados) após 28 anos sem circulação no Brasil, originado da Venezuela – RISCO DE EPIDEMIA PARA O BRASIL Fonte: PNCD/SVS/MS Municípios infestados por Aedes aegypti nos últimos 12 meses, RS, 02/09/2010 Fonte: SIS-FAD/CEVS/SES-RS N=66 municípios 79 Casos Notificados e Confirmados de Dengue no RS, 1995 - 2010* Fonte: SINAN/CEVS/SES-RS * dados preliminares até 10/09/2010 DENGUE RS 2010* 4.495 casos notificados 110 casos importados 2.808 casos autóctones Municípios com circulação viral: Ijuí (17ªCRS), Santa Rosa (14ªCRS), Santo Ângelo (12ªCRS), Crissiumal (17ªCRS), Cândido Godói (14ª CRS), Três de Maio (14ªCRS) Isolado o sorotipo Den 2 em pacientes de Ijuí e Santo Ângelo e Den 1 em Santa Rosa Porto Alegre com 17 casos autóctones em 8 bairros (Jd. Carvalho, Protásio Alves, Sarandi, Arquipélago, Santa Tereza, Aparício Borges, Navegantes e Rubem Berta) a partir de maio/10 Sem registro de óbitos Fonte: SINAN/CEVS/SES-RS * dados preliminares até 10/09/2010 Dengue: casos notificados segundo classificação final, RS, 2010* CLASSIFICAÇÃO Notificados Dengue clássico DCC FHD Descartados Inconclusivos Pendentes Fonte: SINAN/CEVS/SES-RS * dados preliminares até 10/09/2010 Nº 4495 2876 17 32 642 867 61 Fonte: SINAN/CEVS/SES-RS * dados preliminares até 10/09/2010 % Fonte: SINAN/CEVS/SES-RS * dados preliminares até 10/09/2010 Fonte: SINAN/CEVS/SES-RS * dados preliminares até 10/09/2010 Dengue em Ijuí* 3.291 casos notificados 04 casos importados 385 casos autóctones por laboratório e 2811 por critério clínico/epidemiológico e 91 descartados 903 casos com necessidade de hidratação (27,4%) 208 casos internados (6,3%) 09 casos de Dengue com complicações 28 casos de Dengue Hemorrágico graus I e II Coeficiente Incidência 3.134/100.000 hab. Fonte: SINAN/CEVS/SES-RS * dados preliminares até 10/09/2010 Dengue em Santa Rosa* 246 casos notificados 2 casos importados 164 casos autóctones 78 casos descartados 31 casos com necessidade de hidratação 12 casos internados 02 casos de Dengue com complicação 03 casos Dengue Hemorrágico Fonte: SINAN/CEVS/SES-RS * dados preliminares até 10/09/2010 Dengue em Santo Angelo* 192 casos notificados 01 caso importado 91 casos autóctones 79 casos descartados 20 casos com necessidade de hidratação 08 casos internados Fonte: SES/RS *até 10/09/10 Vigilância da dengue Grandes desafios Produzir informação precisa e oportuna, de forma sistemática e contínua Conhecer a distribuição dos casos Identificar sorotipos circulantes Vincular a vigilância epidemiológica, laboratorial e entomológica Capacidade preditora Plano de contingência para emergências PREVISÃO PARA O PRÓXIMO VERÃO 2010-2011 66 municípios infestados 430 municípios não infestados 6 municípios infestados com circulação viral Autoctonia em Porto Alegre História recente de epidemias (2007 / 2010) Possibilidade de transmissão viral sustentada na região noroeste Risco de ocorrência de casos graves da doença ALTO RISCO DE OCORRÊNCIA DE EPIDEMIA DE DENGUE NO RS PLANO ESTADUAL DE CONTINGÊNCIA DE DENGUE DO RS ÊNFASE NA ÁREA DA ASSISTÊNCIA SETEMBRO 2010 Plano de Contingência da Dengue OBJETIVOS Manter o status sanitário de ausência de circulação de vírus da Dengue no RS, através do controle vetorial e vigilância epidemiológica permanentes MINIMIZAR O IMPACTO NA MORBIMORTALIDADE DO RS Garantir o apoio à organização da Rede Ambulatorial de Saúde dos Municípios para o atendimento dos casos suspeitos de Dengue Garantir o apoio aos municípios nos quais a epidemia ultrapasse a sua capacidade operacional na área de assistência aos pacientes e no controle do vetor Plano de Contingência da Dengue OBJETIVOS Apoiar a estruturação da Rede Hospitalar de Referência Municipal e Regional Capacitar profissionais de saúde no diagnóstico precoce e tratamento adequado dos casos suspeitos de Dengue Envolver os demais setores públicos nas ações programadas Realizar ações de mobilização da sociedade para o envolvimento na busca das soluções Plano de Contingência da Dengue ESTRATÉGIAS Quatro componentes das diretrizes nacionais para a prevenção e controle de epidemias de dengue: Assistência Vigilância Epidemiológica Controle Vetorial Mobilização Social Plano de Contingência da Dengue ESTRATÉGIAS 1. Assistência aos pacientes Nível primário – primeiro atendimento aos casos suspeitos, com fluxo de atendimento definido – GRUPO A Nível secundário – hidratação venosa e monitoramento laboratorial. Definir a URA (Unidade de Referência Ambulatorial) – GRUPO B Nível terciário – hospitais capacitados para atender casos de Dengue com complicações e FHD (referências) – GRUPOS C e D Rede hierarquizada Plano de Contingência da Dengue ESTRATÉGIAS 1. Assistência aos pacientes URA – critérios: Garantia de funcionamento 24h/7 dias/sem Distribuição estratégica na área geográfica Preferencialmente ter laboratório próprio para análises clínicas Garantia de transporte para serviços de maior complexidade Plano de Contingência da Dengue ESTRATÉGIAS 1. Assistência aos pacientes Recursos extras estaduais: Unidades Intermediárias de atendimento: Quando ultrapassada capacidade operacional do município Módulos com capacidade de atendimento de até 900 pacientes/dia Capacidade de hidratação venosa/monitoramento de 90 pacientes/dia Equipe e laboratório próprio Localização definida de acordo com demandas do município Transporte garantido para referências hospitalares Plano de Contingência da Dengue Características Estrutura autônoma Tamanho campo de futebol/cabe num ginásio Com sanitários ecológicos, pias, garantia do tratamento de lixo/lixo seletivo Fluxo de pacientes/sala de coleta/laboratório Plano de Contingência da Dengue ESTRATÉGIAS Assistência aos pacientes Recursos extras estaduais 2010 Aumento do número de AIHs para os municípios de referência Aumento em 20% dos exames laboratoriais (hemograma com plaquetas) Repasse de R$ 6 mil para os municípios manterem US abertas até às 22 hs Encaminhamento da compra da “Tenda” Plano de Contingência da Dengue ESTRATÉGIAS Vigilância Epidemiológica Implantação de unidades sentinela para doença febril aguda Acompanhamento da situação epidemiológica para detectar mudanças e orientar as medidas de controle Descentralização do diagnóstico sorológico da dengue para laboratórios públicos e privados Em implantação na região noroeste (Laboratório Regional da 17ª CRS) Plano de Contingência da Dengue ESTRATÉGIAS Vigilância Epidemiológica 2009/2010: realização de sorologia para dengue em amostras descartadas para sarampo e rubéola oriundas de municípios infestados Aumento da capacidade dos laboratórios de entomologia Acompanhamento dos índices de infestação pelo vetor pelo FAD Vigilância de fronteiras: 31 municípios Plano de Contingência da Dengue ESTRATÉGIAS 3. Controle vetorial Construção da Unidade de Armazenagem Distribuição e Processamento de Praguicidas (Central de UBV) Projeto na Região Metropolitana em andamento, com área definida e projeto elaborado Proposta de construção na Região Noroeste, ainda sem definição de local Plano de Contingência da Dengue Área Prevista para Central de UBV – Região Metropolitana Plano de Contingência da Dengue ESTRATÉGIAS 3. Controle vetorial Aquisição de 07 equipamentos de UBV pesado e processo de compra de outras 03 Aquisição de 30 bombas costais para apoio aos municípios Elaboração e aplicação de Instrumento de Supervisão às CRS e Municípios Montagem de processo para terceirização da equipe de manutenção e calibragem dos equipamentos de UBV Plano de Contingência da Dengue ESTRATÉGIAS 4. Mobilização social Campanhas anuais de mídia, na entrada do verão (trabalho conjunto com a SEDUC) Informações na página da SES: www.saude.rs.gov.br banner RS CONTRA DENGUE Boletim diário dos casos do RS no ano de 2010 Constituição do Gabinete de crise, sob coordenação do Secretário Disque vigilância 150 Planos de Contingência Municipais Aspectos fundamentais: Avaliação e organização da rede de atenção à saúde Suporte laboratorial Medicamentos Capacitação dos profissionais de saúde Divulgação dos protocolos clínicos Regulação de leitos Divulgação de informações aos gestores, profissionais e população Municípios infestados pelo Aedes aegypti e principais rodovias, RS, 2008* N=59 Fonte: SIS-FAD/CEVS/SES-RS * Dados até setembro/2008 Áreas de Abrangência dos Planos de Contingência da Dengue: Região Metropolitana e Noroeste Ampliada, Municípios de Erechim e Passo Fundo. RS, 2008 Fonte: SIS-FAD/CEVS/SES-RS Lucia Mardini | DVAS Dengue – Plano de Contingência: Região Metropolitana, CRS envolvidas, Municípios Infestados, Vizinhos de 1ª Grandeza Selecionados e outros Municípios. Casos Importados– RS, 2008 Fonte: IBGE, SISFAD/RS, CEVS/RS Dengue: população municípios de interesse para área de Assistência da Região Metropolitana, RS, 2008 Município 430060 Alvorada 430310 Cachoeirinha 430390 Campo Bom 430460 Canoas 430640 Dois Irmãos 430676 Eldorado do Sul 430760 Estância Velha 430770 Esteio 430920 Gravataí 431337 Nova Santa Rita 431340 Novo Hamburgo 431490 Porto Alegre 431870 São Leopoldo 431990 Sapiranga 432000 Sapucaia do Sul 432300 Viamão Total Fonte: Datasus/MS CRS População 2007 1 1 1 1 1 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 219.636 124.041 59.243 337.434 29.017 35.409 41.036 88.132 276.525 20.749 262.164 1.453.076 215.362 80.479 137.952 267.190 3.647.445 N=16 Dengue: Estimativas nº de casos, no casos com necessidade de hidratação e hospitalizações e no de casos de FHD na Região Metropolitana, RS, 2008 Município 430060 Alvorada 430310 Cachoeirinha 430390 Campo Bom 430460 Canoas 430640 Dois Irmãos 430676 Eldorado do Sul 430760 Estância Velha 430770 Esteio 430920 Gravataí 431337 Nova Santa Rita 431340 Novo Hamburgo 431490 Porto Alegre 431870 São Leopoldo 431990 Sapiranga 432000 Sapucaia do Sul 432300 Viamão Total CRS 1 1 1 1 1 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 População IBGE 2007 219.636 124.041 59.243 337.434 29.017 35.409 41.036 88.132 276.525 20.749 262.164 1.453.076 215.362 80.479 137.952 267.190 3.647.445 Estimativa nº casos Estimativa nº de casos com necessidade de hidratação Estimativa nº de casos com Estimativa nº de casos de necessidade de hospitalização Febre Hemorrágica da Dengue Cenário1 Cenário2 Cenário3 Cenário1 Cenário2 Cenário3 Cenário1 Cenário2 Cenário3 Cenário1 Cenário2 Cenário3 3.295 8.785 13.178 329 879 1.318 66 176 264 16 44 66 1.861 4.962 7.442 186 496 744 37 99 149 9 25 37 889 2.370 3.555 89 237 355 18 47 71 4 12 18 5.062 13.497 20.246 506 1.350 2.025 101 270 405 25 67 101 435 1.161 1.741 44 116 174 9 23 35 2 6 9 531 1.416 2.125 53 142 212 11 28 42 3 7 11 616 1.641 2.462 62 164 246 12 33 49 3 8 12 1.322 3.525 5.288 132 353 529 26 71 106 7 18 26 4.148 11.061 16.592 415 1.106 1.659 83 221 332 21 55 83 311 830 1.245 31 83 124 6 17 25 2 4 6 3.932 10.487 15.730 393 1.049 1.573 79 210 315 20 52 79 21.796 58.123 87.185 2.180 5.812 8.718 436 1.162 1.744 109 291 436 3.230 8.614 12.922 323 861 1.292 65 172 258 16 43 65 1.207 3.219 4.829 121 322 483 24 64 97 6 16 24 2.069 5.518 8.277 207 552 828 41 110 166 10 28 41 4.008 10.688 16.031 401 1.069 1.603 80 214 321 20 53 80 54.712 145.898 218.847 5.471 14.590 21.885 1.094 2.918 4.377 274 729 1.094 Cenário 1 - utiliza o Coeficiente de Incidência de Dengue em Giruá-RS no ano de 2007 Cenário 2 - utiliza o Coeficiente de Incidência de Dengue em Belo Horizonte-MG no ano de 1998 Cenário 3 - utiliza o Coeficiente de Incidência de Dengue em Campo Grande-MS no ano de 2007 Dengue – Plano de Contingência: Região Noroeste, CRS envolvidas, Municípios Infestados, Vizinhos de 1ª Grandeza e outros Municípios Selecionados. Casos Autóctones /07 e Importados / 08 – RS Fonte: IBGE, SISFAD/RS, CEVS/RS Área de Abrangência do Plano de Contingência da Dengue para a Assistência da Região Noroeste Ampliada, RS, 2008 Estimativas do nº de casos de Dengue, nº de casos com necessidade de hidratação e hospitalização e nº de casos de Febre Hemorrágica da Dengue na Região Noroeste Ampliada, RS, 2008 Região Noroeste Ampliada População IBGE 2007 Estimativa nº casos Estimativa nº de casos com necessidade de hidratação (10% dos casos estimados) Estimativa nº de casos com necessidade de hospitalização (2% dos casos estimados) Estimativa nº de casos de Febre Hemorrágica da Dengue (0,5% dos casos estimados) 1.332.866 habitantes Cenário1 Cenário2 Cenário3 Cenário1 Cenário2 Cenário3 Cenário1 Cenário2 Cenário3 Cenário1 Cenário2 Cenário3 19.993 53.315 79.972 1.999 5.331 7.997 400 1.066 1.599 100 267 400 Cenário 1 - Epidemia de Giruá-RS em 2007 - 1,5% da população Cenário 2 - Epidemia de Belo Horizonte-MG em 1998 - 4% da população Cenário 3 - Epidemia de Campo Grande-MS em 2007 - 6% da população 8 CRS: 4ª / 9ª / 10ª / 12ª / 14ª / 15ª / 17ª / 19ª 103 municípios AQUECIMENTO GLOBAL X DENGUE • CAPACIDADE DE EXPRESSÃO VETORIAL: (número potencial de contatos da população de mosquitos com pessoas infectadas pelo vírus, na unidade de tempo) AUMENTA COM A ELEVAÇÃO DA TEMPERATURA • DIMINUIÇÃO DA DURAÇÃO DO CICLO GONOTRÓFICO • DIMINUIÇÃO DO PERÍODO DE INCUBAÇÃO EXTRÍNSECA DO VÍRUS NO VETOR • AUMENTO DO TAMANHO DO VETOR • AUMENTO DO Nº DE PICADAS EM HUMANOS AQUECIMENTO GLOBAL X DENGUE AUMENTO DE 2ºC NA TEMP MUNDIAL EXPANSÃO EM LATITUDE E ALTIDUDE AUMENTO DO PERÍODO DE TRANSMISSÃO EM CLIMA TEMPERADO DESLOCAMENTO DOS LIMITES DA DOENÇA NORTE SUL AUMENTO DA VELOCIDADE DE METAMORFOSE MAIOR DISSEMINAÇÃO OUTROS FATORES AUMENTO POPULACIONAL "BOLSÕES DE POBREZA" INFRA ESTRUTURA DE SAÚDE PÚBLICA FEBRE DO NILO OCIDENTAL Zoonose viral transmitida por vetores, que infecta aves, mosquitos e mamíferos, inclusive o homem. Etiologia Flavivírus de genoma RNA Família Flaviviridae Nova variante vírica com duas linhagens: VNO 1:encefalite humana clínica VNO 2:focos enzoóticos na África Forma parte do complexo dos vírus das encefalites: St. Louis Rocio Ilhéus Nilo Ocidental Encefalite japonesa Valle de Murray Ciclo de Transmissão Ciclo enzoótico Hospedeiro terminal (normalmente) Virus Hospedeiros amplificadores Histórico 1937 – Uganda – vírus isolado Anos 50 – epidemia em Israel 1974 – maior epidemia – África do Sul Registro de casos – África, Europa,Ásia, e Oceania 1998 – Congo 1999 – Rússia 1999 a 2004 - EUA 2002 – Canadá e México 2003 - América Central 2005 – América do Sul (Colômbia) Febre do Nilo Ocidental - 2003 e 2004 Rotas Migratórias Rota Costa Atlântica: Guianas Salgado paraense Reentrâncias maranhenses Amapá Lagoa do Peixe Bahia Lona (Argentina) Patagônia Rota Cisandina: Falcão Peregrino Rota Brasil Central Outras Encefalites St. Louis Rocio Ilhéus Nilo Ocidental Encefalite japonesa Valle de Murray Cardoso, J. C e cols. Novos registros e potencial epidemiológico de algumas espécies de mosquitos (Diptera, Culicidae), no Estado do Rio Grande do Sul. Rev Soc Bras Med Trop VETORES POTENCIAIS DE ARBOVIRUS COLETADOS NO RS ESPÉCIE VÍRUS RELACIONADOS Aedes serratus Saint Louis,Oropouche,Aura Aedes scapularis Rocio Culex coronator Saint Louis, Febre do Nilo Culex declarator Saint Louis Culex nigripalpus Saint Louis,Encefalite equina,Febre do Nilo Culex quinquefasciatus Febre do Nilo Mansonia titillans Febre do Nilo Mansonia pseudotitillans Saint Louis Psorophora ciliata Febre do Nilo Psorophota ferox Febre do Nilo,Ilhéus,Rocio,Una Cardoso e Cardoso e colaboradores colaboradores, 2010 EVENTOS AMBIENTAIS ADVERSOS ESTIAGEM CHUVAS INTENSAS, ENXURRADAS INUNDAÇÕES , ENCHENTES VENDAVAIS, TORNADOS, FURACÕES GRANIZO GEADA DESLIZAMENTOS CENTRO ESTADUAL DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE DIVISÃO DE VIGILÂNCIA AMBIENTAL EM SAÚDE NÚCLEO DE EVENTOS AMBIENTAIS ADVERSOS À SAÚDE VIGIDESASTRES Vigilância em Saúde nos Desastres CAMPOS DE ATUAÇÃO 1) • Na PREVENÇÃO redução do número e magnitude dos eventos, redução da vulnerabilidade das populações 2) Na PREPARAÇÃO • capacitação de equipes de resposta e de populações para o enfrentamento do evento adverso; promover a estruturação da rede assistencial de saúde 3) No apoio a RESPOSTA • apoiar os órgãos de Defesa Civil para o manejo das populações atingidas; avaliar os riscos à saúde devido à contaminação ambiental e desencadear a atuação dos demais programas da Vigilância em Saúde, como qualidade da água, alimentos, epidemiologia, VIGISOLO 4) No MONITORAMENTO • acompanhamento da saúde das populações afetadas 5) Na PRECAUÇÃO • na restrição do emprego de substâncias nocivas à saúde ou de atividades de risco para populações vulneráveis • RS SECA INUNDAÇÕES • • • • • • • • • • • • • IMPACTOS À SAÚDE IMEDIATOS AFOGAMENTOS FERIMENTOS MÉDIO PRAZO INGESTÃO D ÁGUA CONTAMINADA (CÓLERA,HEPATITE A) CONTATO COM ÁGUA CONTAMINADA (LEPTOSPIROSE) DOENÇAS RESPIRATÓRIAS LONGO PRAZO SUICÍDIOS ALCOOLISMO SOFRIMENTO MENTAL CATARINA • CATARINA Osório/RS Osório/RS EVENTO 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 Total desastres por chuvas intensas 100 8 43 9 67 8 162 81 478 granizo 48 39 40 21 74 24 51 4 301 vendaval ou tornado 133 39 48 28 49 43 149 29 518 4 422 398 70 8 126 248 1 1277 285 508 529 128 198 201 610 115 2574 estiagem Total Oc orrênc ias de des as tres entre 2003 e 2010 450 400 Munic ípios ating idos 350 300 des as tres por c huvas intens as graniz o 250 vendaval ou tornado 200 es tiagem 150 100 50 0 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 POPULAÇÃO ATINGIDA EVENTO 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 Total desastres por chuvas intensas 52.379 13.530 14.024 364 102.294 32.616 494.732 175.230 885.169 granizo 20.034 12.868 13.317 11.465 134.797 42.686 61.829 474 297.470 vendaval ou tornado 30.584 48.071 19.919 634 63.105 118.897 229.822 259.089 770.121 estiagem 50.928 6.245.934 7.208.610 1.375.637 158.485 1.068.441 3.417.467 2.950 19.528.452 Total 153.925 6.320.403 7.255.870 1.388.100 458.681 1.262.640 4.203.850 437.743 21.481.212 P opulaç ão A ting ida no P eríodo, por T ipo de E vento - exc eto es tiag em 600.000 P opulaç ão ating ida 500.000 400.000 des as tres por c huvas intens as graniz o 300.000 vendaval ou tornado 200.000 100.000 0 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 Vigilância em Saúde nos Desastres Mapeamento de Informações em Desastres – Dados fornecidos pelo DAHA AQUECIMENTO GLOBAL O QUE FAZER? MEDIDAS GERAIS DE INTERESSE DA SAÚDE • • • • • REDUÇÃO DA EMISSÃO DE GASES DE EFEITO ESTUFA MEDIDAS PREVENTIVAS/ MITIGADORAS DESENVOLVIMENTO DE INDICADORES DE IMPACTO E MONITORAMENTO ESTUDO DE VULNERABILIDADES AÇÕES INTERSETORIAIS IMPLANTAÇÃO DE POLÍTICA PÚBLICA ESPECÍFICA PARA AQUECIMENTO GLOBAL E MUDANÇAS CLIMÁTICAS MEDIDAS NA ÁREA DA VIGILÂNCIA EM SAÚDE • Vigilância Ambiental em Saúde – – – – – Intensificar Ações de Controle de Vetores Intensificar Ações de Vigilância da Qualidade da Água Intensificar Ações de Vigilância dos Contaminantes do Ar e do Solo Rede de Atenção à Eventos Ambientais Adversos Sistema de Identificação e Análise de Riscos Relacionados aos Desastres Naturais – Comitê Estadual de Vigilância em Saúde em Eventos Ambientais Adversos à Saúde Planos de Contingência Eventos metereológicos extremos inundações estiagem ondas de calor ciclones Novos perfis de morbidade – Surtos de doenças endêmicas ou inusitadas – Doenças veiculadas pelo Ar – Doenças causadas por queimaduras solares (câncer de pele, catarata) – Problemas Nutricionais – Doenças Cardio-respiratórias OUTRAS MEDIDAS NA ÁREA DA SAÚDE • Apoio à Investigação Científica Integrada para Estudo de Cenários Futuros • Saúde Ambiental • Saneamento • Educação para Saúde e Comunicação Social • Qualificação da Rede para Diagnóstico Precoce das enfermidades relacionadas às Alterações Climáticas • Acompanhamento de Grupos com maior Vulnerabilidade • Estudo Epidemiológico dos Determinantes e Fatores de Risco de Doenças Crônico Degenerativas • Atenção à Saúde do Viajante/migrante • “Hospital Seguro” Francisco A.Z. Paz Cevs [email protected] 051.39011113 /39011107