alb$o-o-
Transcrição
alb$o-o-
La generctzione di "Presenga" O cetro, a pena raravilhoirgindade só existe, ara que r cc a teqì- - 1t7 a lanEadeira cega Do seu tear de versos. O manto, a pele - arminho onde se Qega A lama dos caminhos mais diversos. Y(,t Um grande soberano No seu triste destino De ser um monstro humano For direito divino. aJ EL alb$o-o- rontempla , contidas I e mudo. )o de uma falou? qit'-' : invisívei ulino com definir ara Ja Portttgal) \a I'lihil sibi) (da Nihil sihi) (da Nihil sibi) CanEào do semeador \i^ .^--î .- -...,1 .^ , , .la. pousio do desespero, é que o Poeta semeia poemrs de eonfiarrgu. O Poeta é uma ci"ianga que devaneia. Mas todo o semeador semeia contra o presente. Semeia como vidente a seara do futuro, sem saber se o chào é duro e ihe recebe a semente. Como ondulada capa de miséria A cobrir de negrura a cor das chagas, Assim es tu, crosta de velhas fragas Sobre o corpo da Iberia. (dalla sezione Hìsióría tràgico-ielíLriaa dei PoemcLs ibéricos) Fado N1arào sr irova Ivlontes. Segna Tem cada povo seu fado Jó talhado No livro da natureza. fIm desíino reservado. l)e riqueza Ou de pobreza, Consoante o chào iavrado. 718 L' t'/ ò cort ie r nL)lra t tc(L E nada 1lode mrÌdar n fatai condenacào. l'lo soio que lhe calirar, A humana vegetaqào r em de vtver, vegetar, A cantar Orfeu iebe canto com que na ca[ Ou a chorar As glades dessa prisào. canto' a gravasse a v{ a eternida (da1la sezione Ílisíuria frdgico-telúrica dei poemes ibericos 1 Outros, fe Eu ergo a que o céu Nào passarào * do moinir saibam qr violèncias l\ào desesperes, Màe! O úlrimo rriurrfb e interdito aos iieróis quc o nào sào. Lembra-le do teu grilo: Bicho ins' no col'po canto cOn A'do pss5a1.j6l OS VCTSCS Nào passaràol Canto, se se o cant( Só mesmo se parasse o coragào que te bate no peito. so mesmo se pudesse haver sentido ellrre o sangue vertido e o sonho desfeito. Só mesmo se a raiz ìrebesse em lodo de traiEào e de crime. Só mesmo se nào fosse o mundo todo que na sua tragédia se redime. Aproximr E tenho Em vez r Ruína hi 1 Nào passaràol Invélii1o Arde a seara, mas cl.rim rirnilles gràil nasce o trigal de novo. l,4orrem fithos e filhas da nagào, nào rnorre um povo! -E Os sonhr Mas ninl Contra a E o dest Que eu r E caísse Rio feilz Desagua E, em la O seu e: (da Poentas ibericos) if elig: di guerra degti anrifranctristi di Spagna. Questa posrzione er Longo fc Nào passarào! Seja qual for a fúria da agressào, as forcas que 1e querem jugular nao poderào passar sobre a dor infinita desse nào que a lerra inieira ouviu e repetiu: nào passarào! lli civile guerra tQlhidi Morto durante la così netta vaìse a Torga la perlrnace ostilità del governo salazari- sta. La generaz.ione di "Presenga' 7\9 Orfeu rebelde Orfeu rebelde, canto como sou: canto corno um possesso oue na casca do tempo, a canivete,' nruuass" a fúria de cada momento; óanto, a ver se o meu canto compromete a eternidade no meu sofrimento. ibéricos) Outros, felizes. sejam rouxinóis... Eu ergo a voz assim, num desafio: oue o ceu e a terra, pedras conjugadas do moinho cruel que me iritura, saibam que hi gritos como hó nortadas, vioièncias famintas de ternura' Bicho instintivo que adivinha a morte no corpo de um Poeta que a recusa,. canto como quem usa os versos em legítima'defesa. canto, sem perguntar à N, ,sa se o canto é de terror ou de beleza. (da Orfeu rebelde) Requiem Por Inim Aproxima-se o fim. E tenho pena de acabar assim, Em vez de natureza consumada, Ruína humana. Invólido do corpo E tolhido da alma. MOrto em todOs.pe ór,"ìoq e sentirlOs. I-ongo foi o caminho c iesmedidcs Os sonhos que nele tive. Mas ninguem vive Contra as leis do destino. E o destino nào quis Que eu me cumprisse como Porfiei, E caísse de pé, num desafio Rio feliz a ir de encontro ao mar Desaguar. E, em ìargo oceano. eternizar O seu esplendor torrencial de rio. (da Anrologia Poéticai ibéricos) salazart-