Jornal Forluz 139

Transcrição

Jornal Forluz 139
139_JF:125back.qxd 16/3/2012 12:43 Page 1
Ano 31 • Fevereiro de 2012 • Nº 139
Custeio lá embaixo
Comparado com outros fundos de pensão do mesmo porte, custo
administrativo da Forluz está entre os menores. Página 7
Página 3
Taesa recebe visita para explicação
sobre novo plano para seus empregados
Página 5
Grupo discute redução da RMA visando
adequação às taxas de juros do mercado
139_JF:125back.qxd 16/3/2012 12:43 Page 2
2 • Fevereiro de 2012 • Jornal Forluz
DRP PRESTA CONTAS
Decisões para toda a vida
Em um ano e meio à frente da Diretoria de Relações com Participantes – DRP
tenho percebido que muitos dos nossos
participantes ativos e aposentados não
conhecem muito bem seus direitos e deveres. Isso é um problema sério, pois,
normalmente, as pessoas não conhecem
o estatuto ou o regulamento do plano ou
de empréstimo e quando precisam utilizar esses documentos podem enfrentar
dificuldades.
Começo falando da atualização cadastral. É com base nos documentos enviados à Forluz, que serão pagos os benefícios às famílias dos participantes
que venham a falecer. Portanto, não deixem de atualizar o cadastro sempre que
houver um nascimento, novo casamento,
falecimento, inclusão ou exclusão de dependente.
Recentemente, nos deparamos com
uma situação na qual um participante
aposentado retirou a ex-esposa da relação de beneficiários, se casou novamente e teve uma filha com a nova companheira. No entanto, ele não as inscreveu
como suas beneficiárias. O participante
faleceu e não deixou benefício para nenhuma delas, pois o regulamento do
plano é muito claro e exige que o participante relacione seus possíveis beneficiários.
Outro ponto importante diz respeito ao
momento da aposentadoria do participante ou a saída dele de uma das patrocinadoras. Esses são os únicos momentos onde o participante poderá fazer opção por algum tipo de resgate de valores
da sua conta de aposentadoria. É nessa
hora que ele vai fazer a opção por uma
das modalidades de benefício oferecidas
pelo seu plano e definirá se quer receber
à vista um percentual que pode chegar
até a 50% ou mesmo resgatar o valor total da conta. Devemos lembrar que, para
qualquer tipo de saque, o participante arcará com o imposto de renda.
“Aproveito para chamar
a atenção daqueles
participantes que estão
prestes a se aposentar.
Não deixem de procurar
a Forluz com antecedência
e de estudar todas as
possibilidades antes de se
decidirem sobre o que fazer”.
Destaco essa situação, pois ainda temos participantes que fazem a opção de
receber o benefício e depois procuram a
Forluz com o intuito de sacar uma parcela ou a totalidade de sua conta. Isso
não é possível por uma imposição legal e
por contrariar o propósito da previdência
complementar.
Aproveito para chamar a atenção daqueles participantes que estão prestes a
se aposentar. Não deixem de procurar a
Forluz com antecedência e de estudar
todas as possibilidades antes de se decidirem sobre o que fazer. É importante
que todos venham à Forluz e tenham um
atendimento personalizado. Para isso,
basta ligar e agendar um horário.
Com relação ao empréstimo especial,
o principal questionamento é sobre a necessidade de prestação de contas e a impossibilidade de retirar um novo empréstimo especial sem a quitação do anterior. Como o próprio nome diz, estamos
falando de uma modalidade de empréstimo que foi criada para ocasiões especiais, em que participantes ativos, aposentados ou pensionistas estão passando por dificuldades financeiras e não
conseguem honrar os compromissos assumidos.
Para a concessão desse tipo de empréstimo, o participante precisa agendar
uma entrevista com a assistente social
da Forluz, que irá analisar se o participante se enquadra no regulamento e irá
ajudá-lo a elencar as prioridades de pagamento. Uma vez concedido o empréstimo, o participante deverá retornar à
Forluz para prestação de contas. Cada
participante só poderá ter um empréstimo dessa modalidade.
Wilian Vagner Moreira
Diretor de Relações com Participantes da Forluz
E-mail: [email protected] - Tel: (31) 3215-6701
Os conceitos e opiniões emitidos nesta
coluna representam a posição do diretor
de Relações com Participantes.
E X P E D I E N T E
Conselho Deliberativo: Efetivos: Sérgio Roberto Belisário (Presidente), Denys Cláudio Cruz de Souza, Helder Godinho da Fonseca, Luciano Lopes Amaral, Guilherme de Andrade Ferreira, Carlos Alberto de Almeida. Suplentes: Gilberto Gomes de Lacerda, João Batista Pezzini, João Carlos Zamagna Bouhid, Vanderlei Toledo, Rogério Mota Furtado, José Carlos Filho. Conselho Fiscal: Efetivos: Marcos Túlio Silva (Presidente), João Victor Marçal, Maura Galuppo Botelho Martins, Helton Diniz Ferreira. Suplentes: Ângela Maria de Oliveira Souza, Paula Sylvia Ridolfi Aguiar Carrara, Mário Lúcio Braga, Jarbas Discacciati. Diretoria: Fernando Alves Pimenta (Presidente), Helmer Lima de Paula, José Ribeiro Pena Neto e
Wilian Vagner Moreira. JORNAL FORLUZ: Publicação Bimestral. Editado pela Assessoria de Comunicação. Tiragem: 20.250. Editor e Jornalista Responsável: Victor Correia (MG
03519JP). Redação: Victor Correia, Cinara Rabello, Viviane Primo e Patrícia Ferreira (estagiária). Projeto gráfico e diagramação: Cláudia Tartaglia. Impressão: EGL Editores. Correspondências: Avenida do Contorno, 6594 - 7º andar - Fone: (31) 3215-6701 - CEP: 30110-044 - Belo Horizonte - MG. E-mail: [email protected]. Portal Corporativo:
www.forluz.org.br. Obs: as matérias publicadas neste jornal são exclusivamente de caráter informativo, não gerando qualquer espécie de direito ou obrigação por parte da Forluz.
Sustentabilidade: a Forluz é signatária dos Principles for Responsible Investment – PRI, da ONU, e apoiadora do Carbon Disclosure
Project – CDP, organização que visa minimizar emissão de gases de efeito estufa (GEE).
139_JF:125back.qxd 16/3/2012 12:43 Page 3
EXTRATO SANTANDER
VIA CORREIOS PASSA
A SER TARIFADO
Cerca de 100 empregados compareceram à reunião com a Forluz, ouvindo atentamente e tirando dúvidas
Plano é detalhado aos
empregados da Taesa
A primeira visita da equipe da Forluz
aos empregados da nova patrocinadora
Transmissora Aliança de Energia Elétrica
– Taesa aconteceu em 9 de fevereiro, no
Rio de Janeiro, onde se situa a sede da
companhia. Na ocasião, foi apresentado o
novo plano de benefícios da Taesa, o Taesaprev, criado especificamente para seus
empregados, e que se encontra em fase
de aprovação pela Previc.
A reunião foi prestigiada pela diretoria
da Cemig, por meio do presidente Djalma
Bastos de Morais e do diretor de Finanças, Luiz Fernando Rolla. A abertura do
evento foi feita pelo presidente da Taesa,
José Aloise Ragone. Ele informou que várias opções de planos previdenciários fo-
ram analisadas e que a proposta da Forluz reuniu o menor custo e a melhor solução, avaliados pelo conselho da empresa.
O Conselho Deliberativo da Forluz
aprovou, em novembro de 2011, a Taesa,
como a décima patrocinadora da Fundação. A companhia possui cerca de 300
empregados e é uma das maiores do segmento de transmissão de energia elétrica
do país, atuando na implementação, operação e manutenção de instalações de
transmissão de energia elétrica.
Seus principais acionistas são a Cemig, com 56,69% de participação em
seu capital total, e o Fundo de Investimentos em Participações Coliseu, com
um montante de 38,59%.
Conforme divulgado no portal
Forluz, desde o início de fevereiro o envio do extrato mensal consolidado passou a ser tarifado por
todos os bancos, de acordo com
a resolução 3919 do Banco Central. Em razão disso, o Santander
cancelou seu envio para todos os
correntistas da Fundação.
Os extratos podem ser conferidos na íntegra no Internet Banking do Santander. Essa iniciativa
visa incentivar a preservação ambiental e a redução das emissões
de carbono. Além disso, o fato do
extrato ser visualizado online contribui para resguardar a segurança das informações pessoais, pois
deixam de ser impressas e descartadas no lixo doméstico.
O cliente que desejar receber a
versão impressa, cujo custo mensal varia de R$ 3,10 a R$ 4,90,
dependendo de sua cesta de serviços, poderá solicitá-la ao banco
por meio dos canais disponíveis:
Internet Banking, Central de
Atendimento ou agências.
SAIBA COMO SÃO CALCULADOS OS BENEFÍCIOS POR INVALIDEZ OU MORTE
Os benefícios por invalidez ou morte
na ativa são calculados sobre a média
dos 12 últimos salários de contribuição,
imediatamente anteriores ao mês do
afastamento do trabalho. O participante
que reduz sua contribuição abaixo de
100% do valor básico terá, também, re-
dução no benefício de invalidez ou morte.
No momento da inscrição no plano, indique os beneficiários, ou seja, as pessoas que vão receber a chamada
Renda Continuada por Morte – RCM após o seu falecimento. Poderão ser inscritas somente as pessoas previstas no
artigo 11 do regulamento do Plano B, documento que está
disponível para consultas no site da Forluz.
3 • Fevereiro de 2012 • Jornal Forluz
TAESAPREV
139_JF:125back.qxd 16/3/2012 12:43 Page 4
PARA VIVER MELHOR
4 • Fevereiro de 2012 • Jornal Forluz
CAÇA PALAVRAS
Que tal aprender um pouco mais sobre a Forluz, previdência e finanças e ainda concorrer a brindes? Veja como é fácil: responda ao “Caça Palavras”, preencha seus dados, recorte e envie para a Assessoria de Comunicação da Forluz.
Participante ativo encaminha por malote ao setor FPR/AC-AM/5º andar. Os assistidos devem enviar correspondência para av. Contorno, 6594/5º andar – Lourdes,
Belo Horizonte/MG – CEP: 30.110-044, aos cuidados da FPR/AC. O sorteio referente às edições do primeiro semestre será realizado em julho.
1 Opção dada ao participante que se
desliga da patrocinadora de retirar o valor
acumulado de suas contribuições e parte
daquelas feitas pela patrocinadora.
2 Investimentos
são as aplicações em terrenos, edificações, participações em shoppings ou em
complexos hoteleiros, por exemplo. Os
ganhos com esse tipo de investimento são
obtidos com aluguel ou venda dos ativos.
3
é a 13ª
prestação paga ao participante ou bene-
ficiário que recebe o benefício do plano
(duas palavras).
4 Mercado
é aquele voltado para a intermediação da transferência de recursos entre os poupadores
(quem tem o dinheiro) e os investidores
(aqueles que vão transformar o dinheiro
em capital produtivo, como as empresas).
5 Conselho
é o órgão colegiado responsável pela definição
das políticas gerais de administração dos
planos de benefícios geridos pela Forluz.
Nome:
Matrícula:
Telefone:
Confira os ganhadores do sorteio dos jogos
Os participantes que enviaram as
respostas corretas dos jogos publicados durante o segundo semestre de
2011 concorreram a três bolsas de
viagem, acompanhada de um kit de
Educação Previdenciária e Financeira
da Forluz, com calculadora de bolso,
caneta, cofrinho e bloco de controle
de gastos personalizados. O sorteio foi
realizado dia 15 de fevereiro. Foram
recebidas cerca de 200 respostas,
sendo contemplados os seguintes participantes:
Rômulo Ferreira Pimenta – PE/RD (Belo
Horizonte) – Mat: 46460-2 (Edição de
agosto).
Alexandre Ângelo Pires Martins – SL/PA
(Alfenas) – Mat: 53080-8 (Edição de
outubro).
Pitágoras Ferreira e Souza Júnior –
RC/SR (Varginha) – Mat: 53222 (Edição de dezembro).
139_JF:125back.qxd 16/3/2012 12:43 Page 5
Grupo de trabalho é criado
para avaliar a redução da RMA
O Comitê de Investimentos da Forluz
propôs a redução na taxa de desconto
usada no cálculo dos benefícios do Plano B, hoje de 6% ao ano. O motivo é
adequar a taxa de juros utilizada à realidade do mercado financeiro, que vem
projetando rentabilidades cada vez menores para as aplicações financeiras.
Para que o assunto seja analisado
com cautela, foi formado um grupo de
trabalho que apresentará suas avaliações ao Conselho Deliberativo para uma
definição. A primeira reunião aconteceu
em fevereiro na sede da Forluz.
A Fundação pratica a taxa anual de
6%, que deve corresponder à rentabilidade futura do valor acumulado pelo
participante no momento da sua aposentadoria. No entanto, o cenário eco-
nômico de hoje, que vem trabalhando
com a expectativa de queda nas taxas
de juros, torna essa meta difícil de ser
alcançada no longo prazo. Essa nova situação levou a maioria dos planos a reduzirem a taxa abaixo de 6%, sendo
que 45% deles usam taxas de 5% a.a.
ou menos. Isso traz maior segurança financeira aos planos de benefícios.
Segundo analistas de investimentos,
até algum tempo atrás era fácil garantir
um retorno dos investimentos acima do
referencial (IPCA + 6% ao ano), pois havia rentabilidade alta nos títulos públicos. Atualmente, um título do governo
federal para 2017 paga IPCA + 5,42%
e para 2050 paga IPCA + 5,70%.
O grupo de trabalho criado para discutir a questão conta com a participa-
ção dos seguintes membros:
u Ricardo Luiz Diniz Gomes – superintendente de RH da Cemig;
u Denys Cláudio Cruz de Souza –
conselheiro Deliberativo da Forluz;
u Guilherme Andrade Ferreira – conselheiro Deliberativo da Forluz;
u Luciano Lopes Amaral – conselheiro Deliberativo da Forluz;
u Helton Diniz Ferreira – conselheiro Fiscal da Forluz;
u Marcos Túlio Silva – conselheiro
Fiscal da Forluz;
u Vanderlei Toledo – suplente de
conselheiro Deliberativo da Forluz;
Torre do edifício Forluz começa a ser erguida
As obras do edifício Aureliano Chaves estão em nova fase. Com o começo da concretagem da primeira laje e
do piso das lojas, inicia-se a subida da
torre. De acordo com o cronograma da
obra, a expectativa é que, a cada mês,
sejam erguidos dois pavimentos.
Em paralelo, a Via Engenharia, responsável pela construção do edifício,
está providenciando a compra da fachada do prédio, também conhecida
como “pele de vidro”.
Desde o início da construção, o edifício Forluz tem sido referência no
Brasil e no mundo, graças à ousadia
de seu projeto e o compromisso da
Fundação em erguer um prédio com
características sustentáveis.
O engenheiro Charles Boeira Roos,
gerente da Furukawa, uma das maiores empresas de cabeamento estruturado do mundo, contratada pela Via
Engenharia para fazer o cabeamento
de transmissão de dados, encaminhou
e-mail ressaltando a relevância do projeto: “O edifício Aureliano Chaves é
um marco na engenharia de telecomunicações brasileira e, arrisco dizer,
mundial. Isso porque o projeto, apesar
de ter sido elaborado há cerca de cinco anos, especifica tecnologias que farão com que a infraestrutura de cabeamento instalada esteja preparada
para aplicações futuras. É um projeto
à frente do nosso tempo e posso afirmar que antes de cinco anos, talvez
dez, não veremos projetos similares
em nosso país”.
Certificação
A qualidade do edifício vai além de
seu projeto e revela todo o arrojo da
equipe responsável por sua constru-
ção. No mês passado, a arquiteta Marisa Lanna recebeu o certificado LEED
Green Associate, que distingue o profissional como líder e fonte de conhecimento especializado dos princípios
de construção sustentável, bem como
o critério LEED de certificação, auxiliando aqueles que pretendem alcançar suas metas em sustentabilidade.
5 • Fevereiro de 2012 • Jornal Forluz
RENTABILIDADE
139_JF:125back.qxd 16/3/2012 12:43 Page 6
6 • Fevereiro de 2012 • Jornal Forluz
GESTÃO FINANCEIRA
Fundação é referência no
controle de investimentos
Administrar as contas e investimentos de um fundo de pensão não é tarefa fácil. Nesta edição, você vai conferir como a Forluz realiza esse trabalho complexo e saberá por que a Fundação tem se tornado referência entre as entidades do país também nesse quesito.
De acordo com Sandro Garcia, gerente de Controladoria e Finanças, o fluxo
de entrada e saída de capitais em um
fundo de pensão é intenso e demanda
uma série de cuidados e de sistemas
apropriados para garantir a segurança e
a adequada administração dos recursos.
Por esse motivo, a Forluz vem, ao longo
dos anos, adotando medidas inovadoras
para garantir a fluidez e segurança do
capital de seus participantes.
Dentre essas medidas está a segregação dos investimentos dos Planos A e B,
que passaram a ser administrados separadamente desde dezembro de 2005.
Em seguida, foram criadas carteiras de
investimentos para os segmentos de renda fixa, renda variável, investimentos estruturados, imóveis e empréstimos a participantes. “Segregar os investimentos
permite a apuração da rentabilidade dessas carteiras uma a uma, auxiliando os
gestores nas tomadas de decisão de curto e longo prazo, além de um melhor
controle de cada plano e perfil de investimento”, esclarece Sandro.
Outra decisão importante foi passar a
administrar os perfis de investimento na
própria Forluz. A medida diluiu os custos, minimizando as despesas adminis-
trativas, uma vez que as taxas bancárias
para essa operação sobrecarregavam a
gestão. Além disso, as carteiras de investimentos passaram a ser selecionadas
por profissionais da Fundação, possibilitando maior fiscalização e controle nos
investimentos, com reflexos positivos
nos resultados financeiros.
A utilização de serviços de um custodiante, que tem a função de guardar,
controlar e movimentar os investimentos, foi outra medida de controle adotada pela Fundação. Para Sandro Garcia, a
contratação de uma única instituição
com essa finalidade, a partir de 2005,
foi bastante acertada: proporcionou
maior agilidade e segurança na precificação dos ativos, liquidação financeira
das aplicações e resgates de seus investimentos, bem como na apuração da rentabilidade das carteiras de investimentos
que, juntas, representam a posição e a
rentabilidade de cada um dos planos e
dos perfis de investimento.
Rentabilidade dos planos
Acompanhe a rentabilidade dos Planos Saldado (“A”) e Misto (“B”) da Forluz.
PLANO A
Janeiro de 2012: 1,9317% (RMA = 1,0495%)
PLANO B
PLANO B
Ativos/Perfis de investimento
Janeiro 2012
Assistidos/MAT Temporária em Valor Variável
Ultraconservador: 1,1088% Moderado: 2,6296%
Janeiro 2012: 2,5545%
Conservador: 1,7208%
Agressivo: 4,1397%
RMA (Rentabilidade Mínima Atuarial)
É a rentabilidade mínima que os ativos de um plano de benefícios devem ter para que este plano possa cumprir
seus compromissos futuros. No caso dos planos Misto (benefícios concedidos) e Saldado da Forluz, atualmente a
rentabilidade mínima esperada equivale ao IPCA-IBGE + 6% a.a.
139_JF:125back.qxd 16/3/2012 12:43 Page 7
Custeio administrativo está
entre os menores do país
Comparada a outros fundos de pensão
do mesmo porte, a Forluz, com 0,21%
a.a. do ativo total, é uma das entidades
que apresenta menor custo administrativo. Dados distintos da Previc, Abrapp e
Banco Mundial demonstram que a Fundação possui custo abaixo da média praticada tanto no Brasil quanto em outros países. O custo administrativo representa as
despesas para gerir os planos de benefí-
cios, tais como pagamento de salários, informática, telefonia, aluguel, produtos de
escritório, taxas, impostos, dentre outras.
De acordo com o gerente de Controladoria e Finanças, Sandro Garcia, a Forluz
realizou o orçamento de 2011 estritamente dentro dos limites estabelecidos
pelo Conselho Deliberativo. Segundo dados da Abrapp, a Forluz vem apresentando excelentes indicadores de gestão
quando comparada a outros fundos de
pensão do grupo com patrimônio acima
de R$ 2 bilhões. E em relação aos demais
fundos de pensão brasileiros, levantamento da Previc aponta que a Forluz está entre as entidades que administram de R$
2 a R$ 15 bilhões, mas suas despesas assemelham-se às de entidades com patrimônio acima de R$ 15 bilhões. Confira
no quadro abaixo.
Grupos
de EFPC
Classificação por Ativo
Total (R$)
Quantidade
de EFPC
Quantidade
de Planos
Volume de Ativo
Total Acumulado
% Despesas sobre
o Ativo Total
Grupo C
500 milhões a 2 bilhões
78
318
76.631.422.910,96
0,56
Grupo B
2 bilhões a 15 bilhões
35
336
181.991.894.116,70
0,41
Grupo A
acima de 15 bilhões
4
65
277.623.440.335,15
0,20
TOTAL
–
292
986
564.155.413.813,05
1,10
Fonte: Previc
Previsão para 2012
Sandro Garcia informa que em 2012
haverá um aumento orçamentário de
7,5% em relação a 2011, o que reflete a
inflação prevista e os reajustes aplicados
aos salários de empregados em virtude
do acordo coletivo de trabalho. O custo
estimado para 2012 é de 0,22% do ativo administrado, o mesmo patamar de
2011.
Para o gerente de Recursos Humanos
e Administração, Wuederson Ferreira, iniciativas conjuntas estão permitindo à administração da Forluz reduzir ainda mais
os gastos. Confira algumas delas:
u Pagamento da folha: a Forluz passou a
centralizar o pagamento da folha de assistidos numa instituição financeira escolhida em processo de concorrência, o
Santander. O contrato proporciona mais
segurança nos pagamentos de benefícios
e isenção de tarifas para os participantes, produz uma receita financeira adicional relevante e reduz os custos para
patrocinadoras e participantes.
u Correspondências: utilização de envio
de contracheque por e-mail, reduzindo a
quantidade de correspondências envia-
das. Adesão a uma nova forma de envio
de correspondência, a “Chancela Especial” dos Correios, passando cada postagem de R$ 1,22 para R$ 0,73.
u Aluguel: a Forluz, após a cisão da Cemig Saúde, ocupava três andares do edifício Amadeus e, em 2011, passou a
ocupar dois andares, diminuindo as despesas com aluguel. Em meados de
2012, a sede será transferida para o edifício Bontempo, muito próximo da atual.
A medida representará uma redução dos
custos com aluguel em 46%.
u Telefonia: nova operadora de telefonia
móvel reduziu em 31% as ligações de fixo para celular, baixando de R$ 0,79 para R$ 0,17 o minuto.
u Energia: para a nova sede da Forluz
está sendo elaborado projeto para economia de energia com sensores de presença, redução da intensidade de luz
nas áreas de trânsito e utilização de novas máquinas de ar condicionado mais
modernas e eficientes.
u Compras: criação de uma área de compras e pagamentos centralizada para
conseguir preços melhores de produtos
no mercado e utilização do sistema de
pregão eletrônico para fazer cotações.
“A Forluz é a nona entidade no
ranking brasileiro e administra
cerca de R$ 10,5 bilhões. Em
2010, o percentual de suas despesas administrativas sobre o ativo total ficou em 0,21%”, esclarece Sandro. Dados do Banco
Mundial mostram que o custo administrativo médio de gestores
americanos dos planos 401K
(contribuição definida), com patrimônio acima de US$ 500 milhões, é de 0,40% ao ano, conforme gráfico abaixo.
Comparativo de Custo Administrativo
Despesas anuais sobre o ativo total (%)
**Brasil
2 a 15 bi
0,41%
***USA
0,40%
*Forluz
0,21%
* Custo administrativo da Forluz apurado em
2011.
** Dados Previc para fundos com patrimônio
entre R$ 2 e R$ 15 bilhões.
*** Dados do Banco Mundial para planos
401K com ativos acima de US$ 500 milhões.
7 • Fevereiro de 2012 • Jornal Forluz
ADMINISTRAÇÃO
139_JF:125back.qxd 16/3/2012 12:43 Page 8

Documentos relacionados

Rev_JF 136_1309_A

Rev_JF 136_1309_A Conselho Deliberativo: Efetivos: Sérgio Roberto Belisário (Presidente), Denys Cláudio Cruz de Souza, Helder Godinho da Fonseca, Luciano Lopes Amaral, Guilherme de Andrade Ferreira, Carlos Alberto d...

Leia mais

entrevista vem comigo passatempo

entrevista vem comigo passatempo Geral: Victor Aluísio Silva (MTb MG03519JP) // Edição de Texto: Viviane Primo, Cinara Ribeiro e Pedro Fonseca (estagiário) // Projeto gráfico e diagramação: Link Comunicação Empresarial (www.linkco...

Leia mais

vida - Forluz

vida - Forluz Geral: Victor Aluísio Silva (MTb MG03519JP) // Edição de Texto: Viviane Primo, Cinara Ribeiro e Pedro Fonseca (estagiário) // Projeto gráfico e diagramação: Link Comunicação Empresarial (www.linkco...

Leia mais