Jornal Forluz 139
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139_JF:125back.qxd 16/3/2012 12:43 Page 1 Ano 31 • Fevereiro de 2012 • Nº 139 Custeio lá embaixo Comparado com outros fundos de pensão do mesmo porte, custo administrativo da Forluz está entre os menores. Página 7 Página 3 Taesa recebe visita para explicação sobre novo plano para seus empregados Página 5 Grupo discute redução da RMA visando adequação às taxas de juros do mercado 139_JF:125back.qxd 16/3/2012 12:43 Page 2 2 • Fevereiro de 2012 • Jornal Forluz DRP PRESTA CONTAS Decisões para toda a vida Em um ano e meio à frente da Diretoria de Relações com Participantes – DRP tenho percebido que muitos dos nossos participantes ativos e aposentados não conhecem muito bem seus direitos e deveres. Isso é um problema sério, pois, normalmente, as pessoas não conhecem o estatuto ou o regulamento do plano ou de empréstimo e quando precisam utilizar esses documentos podem enfrentar dificuldades. Começo falando da atualização cadastral. É com base nos documentos enviados à Forluz, que serão pagos os benefícios às famílias dos participantes que venham a falecer. Portanto, não deixem de atualizar o cadastro sempre que houver um nascimento, novo casamento, falecimento, inclusão ou exclusão de dependente. Recentemente, nos deparamos com uma situação na qual um participante aposentado retirou a ex-esposa da relação de beneficiários, se casou novamente e teve uma filha com a nova companheira. No entanto, ele não as inscreveu como suas beneficiárias. O participante faleceu e não deixou benefício para nenhuma delas, pois o regulamento do plano é muito claro e exige que o participante relacione seus possíveis beneficiários. Outro ponto importante diz respeito ao momento da aposentadoria do participante ou a saída dele de uma das patrocinadoras. Esses são os únicos momentos onde o participante poderá fazer opção por algum tipo de resgate de valores da sua conta de aposentadoria. É nessa hora que ele vai fazer a opção por uma das modalidades de benefício oferecidas pelo seu plano e definirá se quer receber à vista um percentual que pode chegar até a 50% ou mesmo resgatar o valor total da conta. Devemos lembrar que, para qualquer tipo de saque, o participante arcará com o imposto de renda. “Aproveito para chamar a atenção daqueles participantes que estão prestes a se aposentar. Não deixem de procurar a Forluz com antecedência e de estudar todas as possibilidades antes de se decidirem sobre o que fazer”. Destaco essa situação, pois ainda temos participantes que fazem a opção de receber o benefício e depois procuram a Forluz com o intuito de sacar uma parcela ou a totalidade de sua conta. Isso não é possível por uma imposição legal e por contrariar o propósito da previdência complementar. Aproveito para chamar a atenção daqueles participantes que estão prestes a se aposentar. Não deixem de procurar a Forluz com antecedência e de estudar todas as possibilidades antes de se decidirem sobre o que fazer. É importante que todos venham à Forluz e tenham um atendimento personalizado. Para isso, basta ligar e agendar um horário. Com relação ao empréstimo especial, o principal questionamento é sobre a necessidade de prestação de contas e a impossibilidade de retirar um novo empréstimo especial sem a quitação do anterior. Como o próprio nome diz, estamos falando de uma modalidade de empréstimo que foi criada para ocasiões especiais, em que participantes ativos, aposentados ou pensionistas estão passando por dificuldades financeiras e não conseguem honrar os compromissos assumidos. Para a concessão desse tipo de empréstimo, o participante precisa agendar uma entrevista com a assistente social da Forluz, que irá analisar se o participante se enquadra no regulamento e irá ajudá-lo a elencar as prioridades de pagamento. Uma vez concedido o empréstimo, o participante deverá retornar à Forluz para prestação de contas. Cada participante só poderá ter um empréstimo dessa modalidade. Wilian Vagner Moreira Diretor de Relações com Participantes da Forluz E-mail: [email protected] - Tel: (31) 3215-6701 Os conceitos e opiniões emitidos nesta coluna representam a posição do diretor de Relações com Participantes. E X P E D I E N T E Conselho Deliberativo: Efetivos: Sérgio Roberto Belisário (Presidente), Denys Cláudio Cruz de Souza, Helder Godinho da Fonseca, Luciano Lopes Amaral, Guilherme de Andrade Ferreira, Carlos Alberto de Almeida. Suplentes: Gilberto Gomes de Lacerda, João Batista Pezzini, João Carlos Zamagna Bouhid, Vanderlei Toledo, Rogério Mota Furtado, José Carlos Filho. Conselho Fiscal: Efetivos: Marcos Túlio Silva (Presidente), João Victor Marçal, Maura Galuppo Botelho Martins, Helton Diniz Ferreira. Suplentes: Ângela Maria de Oliveira Souza, Paula Sylvia Ridolfi Aguiar Carrara, Mário Lúcio Braga, Jarbas Discacciati. Diretoria: Fernando Alves Pimenta (Presidente), Helmer Lima de Paula, José Ribeiro Pena Neto e Wilian Vagner Moreira. JORNAL FORLUZ: Publicação Bimestral. Editado pela Assessoria de Comunicação. Tiragem: 20.250. Editor e Jornalista Responsável: Victor Correia (MG 03519JP). Redação: Victor Correia, Cinara Rabello, Viviane Primo e Patrícia Ferreira (estagiária). Projeto gráfico e diagramação: Cláudia Tartaglia. Impressão: EGL Editores. Correspondências: Avenida do Contorno, 6594 - 7º andar - Fone: (31) 3215-6701 - CEP: 30110-044 - Belo Horizonte - MG. E-mail: [email protected]. Portal Corporativo: www.forluz.org.br. Obs: as matérias publicadas neste jornal são exclusivamente de caráter informativo, não gerando qualquer espécie de direito ou obrigação por parte da Forluz. Sustentabilidade: a Forluz é signatária dos Principles for Responsible Investment – PRI, da ONU, e apoiadora do Carbon Disclosure Project – CDP, organização que visa minimizar emissão de gases de efeito estufa (GEE). 139_JF:125back.qxd 16/3/2012 12:43 Page 3 EXTRATO SANTANDER VIA CORREIOS PASSA A SER TARIFADO Cerca de 100 empregados compareceram à reunião com a Forluz, ouvindo atentamente e tirando dúvidas Plano é detalhado aos empregados da Taesa A primeira visita da equipe da Forluz aos empregados da nova patrocinadora Transmissora Aliança de Energia Elétrica – Taesa aconteceu em 9 de fevereiro, no Rio de Janeiro, onde se situa a sede da companhia. Na ocasião, foi apresentado o novo plano de benefícios da Taesa, o Taesaprev, criado especificamente para seus empregados, e que se encontra em fase de aprovação pela Previc. A reunião foi prestigiada pela diretoria da Cemig, por meio do presidente Djalma Bastos de Morais e do diretor de Finanças, Luiz Fernando Rolla. A abertura do evento foi feita pelo presidente da Taesa, José Aloise Ragone. Ele informou que várias opções de planos previdenciários fo- ram analisadas e que a proposta da Forluz reuniu o menor custo e a melhor solução, avaliados pelo conselho da empresa. O Conselho Deliberativo da Forluz aprovou, em novembro de 2011, a Taesa, como a décima patrocinadora da Fundação. A companhia possui cerca de 300 empregados e é uma das maiores do segmento de transmissão de energia elétrica do país, atuando na implementação, operação e manutenção de instalações de transmissão de energia elétrica. Seus principais acionistas são a Cemig, com 56,69% de participação em seu capital total, e o Fundo de Investimentos em Participações Coliseu, com um montante de 38,59%. Conforme divulgado no portal Forluz, desde o início de fevereiro o envio do extrato mensal consolidado passou a ser tarifado por todos os bancos, de acordo com a resolução 3919 do Banco Central. Em razão disso, o Santander cancelou seu envio para todos os correntistas da Fundação. Os extratos podem ser conferidos na íntegra no Internet Banking do Santander. Essa iniciativa visa incentivar a preservação ambiental e a redução das emissões de carbono. Além disso, o fato do extrato ser visualizado online contribui para resguardar a segurança das informações pessoais, pois deixam de ser impressas e descartadas no lixo doméstico. O cliente que desejar receber a versão impressa, cujo custo mensal varia de R$ 3,10 a R$ 4,90, dependendo de sua cesta de serviços, poderá solicitá-la ao banco por meio dos canais disponíveis: Internet Banking, Central de Atendimento ou agências. SAIBA COMO SÃO CALCULADOS OS BENEFÍCIOS POR INVALIDEZ OU MORTE Os benefícios por invalidez ou morte na ativa são calculados sobre a média dos 12 últimos salários de contribuição, imediatamente anteriores ao mês do afastamento do trabalho. O participante que reduz sua contribuição abaixo de 100% do valor básico terá, também, re- dução no benefício de invalidez ou morte. No momento da inscrição no plano, indique os beneficiários, ou seja, as pessoas que vão receber a chamada Renda Continuada por Morte – RCM após o seu falecimento. Poderão ser inscritas somente as pessoas previstas no artigo 11 do regulamento do Plano B, documento que está disponível para consultas no site da Forluz. 3 • Fevereiro de 2012 • Jornal Forluz TAESAPREV 139_JF:125back.qxd 16/3/2012 12:43 Page 4 PARA VIVER MELHOR 4 • Fevereiro de 2012 • Jornal Forluz CAÇA PALAVRAS Que tal aprender um pouco mais sobre a Forluz, previdência e finanças e ainda concorrer a brindes? Veja como é fácil: responda ao “Caça Palavras”, preencha seus dados, recorte e envie para a Assessoria de Comunicação da Forluz. Participante ativo encaminha por malote ao setor FPR/AC-AM/5º andar. Os assistidos devem enviar correspondência para av. Contorno, 6594/5º andar – Lourdes, Belo Horizonte/MG – CEP: 30.110-044, aos cuidados da FPR/AC. O sorteio referente às edições do primeiro semestre será realizado em julho. 1 Opção dada ao participante que se desliga da patrocinadora de retirar o valor acumulado de suas contribuições e parte daquelas feitas pela patrocinadora. 2 Investimentos são as aplicações em terrenos, edificações, participações em shoppings ou em complexos hoteleiros, por exemplo. Os ganhos com esse tipo de investimento são obtidos com aluguel ou venda dos ativos. 3 é a 13ª prestação paga ao participante ou bene- ficiário que recebe o benefício do plano (duas palavras). 4 Mercado é aquele voltado para a intermediação da transferência de recursos entre os poupadores (quem tem o dinheiro) e os investidores (aqueles que vão transformar o dinheiro em capital produtivo, como as empresas). 5 Conselho é o órgão colegiado responsável pela definição das políticas gerais de administração dos planos de benefícios geridos pela Forluz. Nome: Matrícula: Telefone: Confira os ganhadores do sorteio dos jogos Os participantes que enviaram as respostas corretas dos jogos publicados durante o segundo semestre de 2011 concorreram a três bolsas de viagem, acompanhada de um kit de Educação Previdenciária e Financeira da Forluz, com calculadora de bolso, caneta, cofrinho e bloco de controle de gastos personalizados. O sorteio foi realizado dia 15 de fevereiro. Foram recebidas cerca de 200 respostas, sendo contemplados os seguintes participantes: Rômulo Ferreira Pimenta – PE/RD (Belo Horizonte) – Mat: 46460-2 (Edição de agosto). Alexandre Ângelo Pires Martins – SL/PA (Alfenas) – Mat: 53080-8 (Edição de outubro). Pitágoras Ferreira e Souza Júnior – RC/SR (Varginha) – Mat: 53222 (Edição de dezembro). 139_JF:125back.qxd 16/3/2012 12:43 Page 5 Grupo de trabalho é criado para avaliar a redução da RMA O Comitê de Investimentos da Forluz propôs a redução na taxa de desconto usada no cálculo dos benefícios do Plano B, hoje de 6% ao ano. O motivo é adequar a taxa de juros utilizada à realidade do mercado financeiro, que vem projetando rentabilidades cada vez menores para as aplicações financeiras. Para que o assunto seja analisado com cautela, foi formado um grupo de trabalho que apresentará suas avaliações ao Conselho Deliberativo para uma definição. A primeira reunião aconteceu em fevereiro na sede da Forluz. A Fundação pratica a taxa anual de 6%, que deve corresponder à rentabilidade futura do valor acumulado pelo participante no momento da sua aposentadoria. No entanto, o cenário eco- nômico de hoje, que vem trabalhando com a expectativa de queda nas taxas de juros, torna essa meta difícil de ser alcançada no longo prazo. Essa nova situação levou a maioria dos planos a reduzirem a taxa abaixo de 6%, sendo que 45% deles usam taxas de 5% a.a. ou menos. Isso traz maior segurança financeira aos planos de benefícios. Segundo analistas de investimentos, até algum tempo atrás era fácil garantir um retorno dos investimentos acima do referencial (IPCA + 6% ao ano), pois havia rentabilidade alta nos títulos públicos. Atualmente, um título do governo federal para 2017 paga IPCA + 5,42% e para 2050 paga IPCA + 5,70%. O grupo de trabalho criado para discutir a questão conta com a participa- ção dos seguintes membros: u Ricardo Luiz Diniz Gomes – superintendente de RH da Cemig; u Denys Cláudio Cruz de Souza – conselheiro Deliberativo da Forluz; u Guilherme Andrade Ferreira – conselheiro Deliberativo da Forluz; u Luciano Lopes Amaral – conselheiro Deliberativo da Forluz; u Helton Diniz Ferreira – conselheiro Fiscal da Forluz; u Marcos Túlio Silva – conselheiro Fiscal da Forluz; u Vanderlei Toledo – suplente de conselheiro Deliberativo da Forluz; Torre do edifício Forluz começa a ser erguida As obras do edifício Aureliano Chaves estão em nova fase. Com o começo da concretagem da primeira laje e do piso das lojas, inicia-se a subida da torre. De acordo com o cronograma da obra, a expectativa é que, a cada mês, sejam erguidos dois pavimentos. Em paralelo, a Via Engenharia, responsável pela construção do edifício, está providenciando a compra da fachada do prédio, também conhecida como “pele de vidro”. Desde o início da construção, o edifício Forluz tem sido referência no Brasil e no mundo, graças à ousadia de seu projeto e o compromisso da Fundação em erguer um prédio com características sustentáveis. O engenheiro Charles Boeira Roos, gerente da Furukawa, uma das maiores empresas de cabeamento estruturado do mundo, contratada pela Via Engenharia para fazer o cabeamento de transmissão de dados, encaminhou e-mail ressaltando a relevância do projeto: “O edifício Aureliano Chaves é um marco na engenharia de telecomunicações brasileira e, arrisco dizer, mundial. Isso porque o projeto, apesar de ter sido elaborado há cerca de cinco anos, especifica tecnologias que farão com que a infraestrutura de cabeamento instalada esteja preparada para aplicações futuras. É um projeto à frente do nosso tempo e posso afirmar que antes de cinco anos, talvez dez, não veremos projetos similares em nosso país”. Certificação A qualidade do edifício vai além de seu projeto e revela todo o arrojo da equipe responsável por sua constru- ção. No mês passado, a arquiteta Marisa Lanna recebeu o certificado LEED Green Associate, que distingue o profissional como líder e fonte de conhecimento especializado dos princípios de construção sustentável, bem como o critério LEED de certificação, auxiliando aqueles que pretendem alcançar suas metas em sustentabilidade. 5 • Fevereiro de 2012 • Jornal Forluz RENTABILIDADE 139_JF:125back.qxd 16/3/2012 12:43 Page 6 6 • Fevereiro de 2012 • Jornal Forluz GESTÃO FINANCEIRA Fundação é referência no controle de investimentos Administrar as contas e investimentos de um fundo de pensão não é tarefa fácil. Nesta edição, você vai conferir como a Forluz realiza esse trabalho complexo e saberá por que a Fundação tem se tornado referência entre as entidades do país também nesse quesito. De acordo com Sandro Garcia, gerente de Controladoria e Finanças, o fluxo de entrada e saída de capitais em um fundo de pensão é intenso e demanda uma série de cuidados e de sistemas apropriados para garantir a segurança e a adequada administração dos recursos. Por esse motivo, a Forluz vem, ao longo dos anos, adotando medidas inovadoras para garantir a fluidez e segurança do capital de seus participantes. Dentre essas medidas está a segregação dos investimentos dos Planos A e B, que passaram a ser administrados separadamente desde dezembro de 2005. Em seguida, foram criadas carteiras de investimentos para os segmentos de renda fixa, renda variável, investimentos estruturados, imóveis e empréstimos a participantes. “Segregar os investimentos permite a apuração da rentabilidade dessas carteiras uma a uma, auxiliando os gestores nas tomadas de decisão de curto e longo prazo, além de um melhor controle de cada plano e perfil de investimento”, esclarece Sandro. Outra decisão importante foi passar a administrar os perfis de investimento na própria Forluz. A medida diluiu os custos, minimizando as despesas adminis- trativas, uma vez que as taxas bancárias para essa operação sobrecarregavam a gestão. Além disso, as carteiras de investimentos passaram a ser selecionadas por profissionais da Fundação, possibilitando maior fiscalização e controle nos investimentos, com reflexos positivos nos resultados financeiros. A utilização de serviços de um custodiante, que tem a função de guardar, controlar e movimentar os investimentos, foi outra medida de controle adotada pela Fundação. Para Sandro Garcia, a contratação de uma única instituição com essa finalidade, a partir de 2005, foi bastante acertada: proporcionou maior agilidade e segurança na precificação dos ativos, liquidação financeira das aplicações e resgates de seus investimentos, bem como na apuração da rentabilidade das carteiras de investimentos que, juntas, representam a posição e a rentabilidade de cada um dos planos e dos perfis de investimento. Rentabilidade dos planos Acompanhe a rentabilidade dos Planos Saldado (“A”) e Misto (“B”) da Forluz. PLANO A Janeiro de 2012: 1,9317% (RMA = 1,0495%) PLANO B PLANO B Ativos/Perfis de investimento Janeiro 2012 Assistidos/MAT Temporária em Valor Variável Ultraconservador: 1,1088% Moderado: 2,6296% Janeiro 2012: 2,5545% Conservador: 1,7208% Agressivo: 4,1397% RMA (Rentabilidade Mínima Atuarial) É a rentabilidade mínima que os ativos de um plano de benefícios devem ter para que este plano possa cumprir seus compromissos futuros. No caso dos planos Misto (benefícios concedidos) e Saldado da Forluz, atualmente a rentabilidade mínima esperada equivale ao IPCA-IBGE + 6% a.a. 139_JF:125back.qxd 16/3/2012 12:43 Page 7 Custeio administrativo está entre os menores do país Comparada a outros fundos de pensão do mesmo porte, a Forluz, com 0,21% a.a. do ativo total, é uma das entidades que apresenta menor custo administrativo. Dados distintos da Previc, Abrapp e Banco Mundial demonstram que a Fundação possui custo abaixo da média praticada tanto no Brasil quanto em outros países. O custo administrativo representa as despesas para gerir os planos de benefí- cios, tais como pagamento de salários, informática, telefonia, aluguel, produtos de escritório, taxas, impostos, dentre outras. De acordo com o gerente de Controladoria e Finanças, Sandro Garcia, a Forluz realizou o orçamento de 2011 estritamente dentro dos limites estabelecidos pelo Conselho Deliberativo. Segundo dados da Abrapp, a Forluz vem apresentando excelentes indicadores de gestão quando comparada a outros fundos de pensão do grupo com patrimônio acima de R$ 2 bilhões. E em relação aos demais fundos de pensão brasileiros, levantamento da Previc aponta que a Forluz está entre as entidades que administram de R$ 2 a R$ 15 bilhões, mas suas despesas assemelham-se às de entidades com patrimônio acima de R$ 15 bilhões. Confira no quadro abaixo. Grupos de EFPC Classificação por Ativo Total (R$) Quantidade de EFPC Quantidade de Planos Volume de Ativo Total Acumulado % Despesas sobre o Ativo Total Grupo C 500 milhões a 2 bilhões 78 318 76.631.422.910,96 0,56 Grupo B 2 bilhões a 15 bilhões 35 336 181.991.894.116,70 0,41 Grupo A acima de 15 bilhões 4 65 277.623.440.335,15 0,20 TOTAL – 292 986 564.155.413.813,05 1,10 Fonte: Previc Previsão para 2012 Sandro Garcia informa que em 2012 haverá um aumento orçamentário de 7,5% em relação a 2011, o que reflete a inflação prevista e os reajustes aplicados aos salários de empregados em virtude do acordo coletivo de trabalho. O custo estimado para 2012 é de 0,22% do ativo administrado, o mesmo patamar de 2011. Para o gerente de Recursos Humanos e Administração, Wuederson Ferreira, iniciativas conjuntas estão permitindo à administração da Forluz reduzir ainda mais os gastos. Confira algumas delas: u Pagamento da folha: a Forluz passou a centralizar o pagamento da folha de assistidos numa instituição financeira escolhida em processo de concorrência, o Santander. O contrato proporciona mais segurança nos pagamentos de benefícios e isenção de tarifas para os participantes, produz uma receita financeira adicional relevante e reduz os custos para patrocinadoras e participantes. u Correspondências: utilização de envio de contracheque por e-mail, reduzindo a quantidade de correspondências envia- das. Adesão a uma nova forma de envio de correspondência, a “Chancela Especial” dos Correios, passando cada postagem de R$ 1,22 para R$ 0,73. u Aluguel: a Forluz, após a cisão da Cemig Saúde, ocupava três andares do edifício Amadeus e, em 2011, passou a ocupar dois andares, diminuindo as despesas com aluguel. Em meados de 2012, a sede será transferida para o edifício Bontempo, muito próximo da atual. A medida representará uma redução dos custos com aluguel em 46%. u Telefonia: nova operadora de telefonia móvel reduziu em 31% as ligações de fixo para celular, baixando de R$ 0,79 para R$ 0,17 o minuto. u Energia: para a nova sede da Forluz está sendo elaborado projeto para economia de energia com sensores de presença, redução da intensidade de luz nas áreas de trânsito e utilização de novas máquinas de ar condicionado mais modernas e eficientes. u Compras: criação de uma área de compras e pagamentos centralizada para conseguir preços melhores de produtos no mercado e utilização do sistema de pregão eletrônico para fazer cotações. “A Forluz é a nona entidade no ranking brasileiro e administra cerca de R$ 10,5 bilhões. Em 2010, o percentual de suas despesas administrativas sobre o ativo total ficou em 0,21%”, esclarece Sandro. Dados do Banco Mundial mostram que o custo administrativo médio de gestores americanos dos planos 401K (contribuição definida), com patrimônio acima de US$ 500 milhões, é de 0,40% ao ano, conforme gráfico abaixo. Comparativo de Custo Administrativo Despesas anuais sobre o ativo total (%) **Brasil 2 a 15 bi 0,41% ***USA 0,40% *Forluz 0,21% * Custo administrativo da Forluz apurado em 2011. ** Dados Previc para fundos com patrimônio entre R$ 2 e R$ 15 bilhões. *** Dados do Banco Mundial para planos 401K com ativos acima de US$ 500 milhões. 7 • Fevereiro de 2012 • Jornal Forluz ADMINISTRAÇÃO 139_JF:125back.qxd 16/3/2012 12:43 Page 8
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